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Maranduba, 01 de Setembro de 2010 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano I - Edição 14 Destaque: Concurso de fotografias no 5º Festival de Observação de Aves de Ubatuba Notícias: Prefeitura e Câmara são alvos de investigação do MP PMU lacra setor de Execução Fiscal TJ determina retorno de vereadores II 1° Festival de Música da Maranduba Criação da Federação Quilombola 1ª Balada Gospel anima o Sertão Casal comemora 50 anos de matrimônio Turismo: Praia da Raposa: pequena no tamanho, grande na beleza Um paraíso ameaçado Gente da Nossa História: Nativa Fernandes de Faria - a merendeira carinhosa Cultura: B1 -Gente apaixonada por Ubatuba Humor: Versão masculina de depilação

Jornal Maranduba News #14

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Noticias da região sul de Ubatuba

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Maranduba, 01 de Setembro de 2010 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano I - Edição 14

Destaque:

Concurso de fotografias no5º Festival de Observação de Aves de Ubatuba

Notícias:

Prefeitura e Câmara são alvos de investigação do MPPMU lacra setor de Execução FiscalTJ determina retorno de vereadoresII 1° Festival de Música da MarandubaCriação da Federação Quilombola 1ª Balada Gospel anima o SertãoCasal comemora 50 anos de matrimônio

Turismo:

Praia da Raposa: pequena no tamanho, grande na belezaUm paraíso ameaçado

Gente da Nossa História:

Nativa Fernandes de Faria - a merendeira carinhosa

Cultura:

B1 -Gente apaixonada por Ubatuba

Humor:

Versão masculina de depilação

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Página 2 Jornal MARANDUBA News 01 Setembro 2010

Cartas à Redação

Editado por:Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.

Caixa Postal 1524 - CEP 11675-970Fones: (12) 3843.1262 (12) 9714.5678 / (12) 7813.7563

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Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: quinzenal

Responsabilidade Editorial:Emilio Campi

Colaboradores:

Adelina Campi, Ezequiel dos Santos, Uesles Rodrigues, Camilo de Lellis Santos, Denis Ronaldo e Fernando Pedreira

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo

EditorialAgradecimentoCom muita satisfação, agra-

decemos a sua contribuição para a realização de mais um evento de sucesso de públi-co e de crítica. A ampla divul-gação pode ser conferida no Jornal Maranduba News, sites ubashow. com, aus.org.br, ubatubasurfcam e waves.com.br. Contem sempre conosco.

Robson Enes VirgilioMaranduba

Descaso!Ola gostaria de agradecer

a este grande meio de comu-nicação do Litoral Norte, o Maranduba News, Litoral Virtual entre outros que acompanho á distancia pela internet.

Moro em São Paulo e tenho casa em Maranduba há uns 13 anos. Nos feriados e finais de semana prolongada vou passar alguns dias em Ubatuba por ser uma cidade maravilhosa. Ado-tei ela como a minha segunda casa. Minha indignação e re-volta e como esta pedindo SO-CORRO o Pronto Atendimento da Maranduba. Tive que levar minha filha por volta das 2h manha com problema respirató-rio, chegando até a unidade fui bem atendido por todos, desde o vigia, enfermeiros e medico que me deram uma atenção le-gal, difícil de ver no SUS. Mas quando pediram para que eu levasse minha filha ate a sala de inalação, levei um susto. Me deparei com um corredor mal

iluminado, paredes sujas, lâm-padas queimadas, o consultório do medico está com infiltração na paredes, a sala de inalação esta totalmente sem condições de uso, parede suja com azule-jos quebrados e infiltrações.

Se alguém tiver algum proble-ma respiratório mais serio, será difícil de reverter devido a fal-ta de condições de uso da sala de inalação. A conclusão que tive era que estávamos em um prédio abandonado. Deu medo pois a sala fica no final do cor-redor, sem ninguém por perto e se acontecesse alguma coisa levaria alguns minutos para que me ouvisse devido a distancia. Deu vontade de denunciar para CVS do Estado de São Paulo. Pensei bem sobre a população que infelizmente depende da-quilo.

Já algum tempo neste jornal eu acompanhei uma historia de um garoto que foi a óbito ou coi-sa assim no Pronto Atendimen-to, e a reforma que iriam fazer na unidade, pois isso já era para ter começado ou terminado, pois já fazem alguns meses que lê sobre isso nos jornais e na internet. Pensei que a unidade já estava totalmente reformada e equipada devido a este tempo que passou, ou irão começar a reforma no dia 20 de dezembro?

Seu Prefeito, quando vai co-meçar a reforma quando vai terminar? O povo quer saber.

Luiz Albert ZarovskiSão Paulo, SP

Conhecido como mês do ca-chorro louco, agosto nos sur-preendeu. A bruxa esteve rondando estas paragens. Ela mexeu com “intocáveis” e tor-nou mais difícil a vida dos “to-cáveis”. Um mês quase sem ex-pressão se não fosse a garra de nosso povo, nos veríamos abai-xo da barrida da cobra. Porém surgem as “Fenix’s”, que das cinzas erguem-se imponentes. Todos nós temos parentescos com esta ave mística. Por outro lado o que aconte-

ceu na cidade, as buscas, in-vestigações desgastaram mui-to a pouca boa imagem dos poderes constituídos. É que nesta briga de pega-pega (ou pique-esconde) quem perdeu foi a cidade. Os poucos proje-tos ficaram parados. Sabemos que haverá um custo depois do vendaval. A esperança é que depois disso tudo os culpados realmente paguem e os inocen-tes possam continuar sua luta. É um período em que só os for-tes sobrevivem, os verdadeiros brasileiros e é com a mostra de nossas belezas e aptidões que poderemos manter a sobrevi-vência. Estamos num período de

mudanças e da para escolher quem tem realmente compro-misso com a cidade. Felizmente o mês de agosto está acabou e um feriado importante vem aí. Esperamos melhoras para todos.

Emilio Campi

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01 Setembro 2010 Jornal MARANDUBA News Página 3

EZEQUIEL DOS SANTOSO UbatubaBirds e a Prefeitu-

ra Municipal de Ubatuba realiza suas atividades para o Concurso de Fotografias “minhas primeiras fotos” no 5º Festival de Obser-vação de Aves de Ubatuba. O evento é dirigido aos alunos das escolas particulares e públicas de Ubatuba de até 14 anos. É o primeiro concurso UBATUBABIR-DS de fotografias com máquinas compactas e de celulares. A ativi-dade visa estimular a observação de aves no município de Ubatuba e demonstrar que é possível se fazer bons registros fotográfi-cos com equipamentos simples. O concurso será orientado pelos professores inscritos.

O evento segue a seguinte pro-gramação: 01 a 09 de setembro - preparação para a exposição, 10 de setembro a abertura da expo-sição, 04 de outubro entrega dos prêmios, 16 de outubro – sába-do - saída para observação com os premiados e os professores. Os melhores resultados (melhor fotografia e melhor registro) re-cebem uma câmera fotográfica e um livro sobre aves como prêmio. Houve prêmios para os segundos e terceiros colocados das duas categorias. Prêmios para os pro-fessores e premiação para o mais votado no voto popular.

A novidade ficou por conta da importância dada ao olhar e a ob-servação ás aves do que o pro-fissionalismo das imagens conse-guidas, o que facilitou em muito o trabalho dos participantes, que procuraram observar mais do que procurar melhores ângulos para o click. Os professores foram orien-tados a deixarem os alunos rea-lizarem as fotos da maneira que eles quisessem.

A organização do concurso e o júri avaliaram antes de tudo o es-

Concurso de fotografias no 5º Festival de Observação de Aves de Ubatuba

forço, a estratégia, a arte e sen-sibilidades contidas na imagem. Quem visita a região e quer mais informações sobre o evento bas-ta se dirigir a Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente na Rua Coronel Ernesto de Oliveira 449 – Centro - Ubatuba, ou pelo te-lefone 3833 4636, ou ainda pelo e-mail: [email protected]. A atividade já ganhou li-vros e é destaque internacional, foi ainda tema de um Globo Re-pórter.

Mais importante ainda é o re-conhecimento da população lo-cal, que apóia e participa das

atividades, já que é uma das poucas atividades de transfe-rência do etnoconhecimento da população mais experiente e dos amantes da observação de aves.

A atividade está sobre os olhares de Carlos Rizzo, um especialista no assunto. Rizzo é figura conhecida, transfor-mado em patrimônio pelas comunidades. Ë ainda muito querido pelos moradores de Ubatuba e por conta do tema todos querem conhecê-lo e participar de suas palestras e cursos. Vale a pena conferir.

Tucano-do-bico-verde fotografado por Carlos Rizzo

valor desta publicidade: R$ 250,00

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EZEQUIEL DOS SANTOSNo último dia 22, na sede do

Quilombo Caçandoquinha, re-gião sul de Ubatuba foi aprova-da por unanimidade a criação da Federação Quilombola do Estado de São Paulo. 90 re-presentantes de quilombos do estado participaram do evento. Participou ainda convidados, moradores e simpatizantes da causa quilombola.

O evento teve seu início no sábado, 21, com atrações cul-turais, artísticas e turísticas, além de um luau que agradou os visitantes. As negociações para a criação da Federação ti-veram seu início em 2009 com as comunidades do Quilombo do Carmo, Agudos, Porcinos, Caçandoquinha, Jaó, Cafundó, Brotas e Porto dos Pilões. En-tidades de classe, movimentos sociais, representantes de par-tidos, universidades, políticos, institutos, coordenadorias e pas-torais participaram da criação.

O objetivo da federação é garantir a luta pela efetivação dos direitos constitucionais, da defesa do patrimônio material e imaterial dos quilombos do estado, além de outras coisas, explica Dr. Silvio Luiz de Almei-da, advogado do Instituto Luiz Gama. “A federação é a expres-são da auto determinação das comunidades quilombolas”, rei-tera Silvio Luiz, explicando que a federação nasceu da vonta-de própria dos quilombolas e que os parceiros são suportes importantes para a efetivação deste sonho. Reitera ainda que o mecanismo principal de sua criação foram as injusti-ças ocorridas nas comunidades quilombolas até agora e que a federação dará total abertura para discutir as ações que os quilombos venham enfrentar.

Ilustres como João Bosco do Instituto Luiz Gama e o reno-

Criação da Federação Quilombola de SP acontece na Caçandoquinha

mado professor Eduardo de Oliveira, 84, Presidente do Con-gresso Nacional Afro Brasileiro - CNAB também participaram desta empreitada. Na pratica a federação será responsável pela captação e repasse e re-cursos às comunidades qui-lombolas, além de colaborar nos movimentos, vai cobrar dos governantes agilidades na titulação, reconhecimento e im-plantação de benfeitorias aos envolvidos, romper o lacre do engessamento e do assistencia-lismo. Os temas mais comenta-dos foram sobre a morosidade nas construções de centros co-munitários, oportunidades de geração de emprego e renda, implantação de uma saúde e humanizada e de qualidade.

Houve desabafo dos re-presentantes dos quilombos. “Chega de ficar no nome das pessoas que se beneficiam das comunidades, os projetos ain-da não se reverteram em nada, as comunidades só vêm sendo

usadas por todos”, comenta Marcos representante de Cafun-dó. Para José Roberto de Bro-tas, o quilombo deve ser prota-gonista de sua própria história e não necessitar de um órgão para direcionar as suas ações.

Para muitos a federação al-cançou novos patamares, até porque é o primeiro a ser cria-do no Brasil e que o sentimen-

to é um misto de alívio, espe-rança, orgulho e emoção, pois para quem lá esteve é a hora de seus membros tomarem as rédias de todo o processo. Percebeu-se que a federação estreitou os laços profissionais e de amizade entre todos e a tendência será o de orientar o potencial de cada um dentro das comunidades. João Bosco

destaca a importância daquele momento, que segundo ele é histórico e constará nos livros de todo o Brasil. O professor Eduardo teceu comentários so-bre as questões de conquistas, lutas e sonhos com o ideal de liberdade, organização e fra-ternidade entre os povos ainda oprimidos. Falou ainda da be-leza e da importância daquele território (cacandoquina) que chegou a receber o Ministro da Igualdade Racial Edson Santos.

Mario Gabriel do Prado (vi-ce-presidente do Quilombo Caçandoquinha) foi escolhido Coordenador Geral da Federa-ção, os outros membros são: Regina Aparecida do Cafundó, Janes de Porto dos Pilões, Luiz Mariano do Quilombo do Car-mo, José Roberto de Brotas.

Os cargos na federação não serão remunerados, departa-mentos poderão ser criados para tratar de temas específi-cos. Ficou claro que serão aten-didas todas as comunidades que se sintam injustiçadas. O coordenador informa que as pri-meiras ações a serem tomadas serão a de divulgar e protocolar a existência da federação em todos os órgãos competentes, protocolar no Supremo Tribunal Federal solicitação de audiência para tratar da ADIN (Ação Di-reta de Inconstitucionalidade) contra as comunidades quilom-bolas. Após a execução do Hino da Negritude - Hino oficial das comunidades quilombolas foi encerrado o evento. O profes-sor Eduardo de Oliveira auto-grafou o livro “Quem é quem na negritude brasileira” aos participantes do evento. Foi servido ainda um delicioso al-moço de fogão a lenha regado a pirão de peixe, salada, suco e muita descontração.

Informações: Mario Gabriel [email protected]

Prof. Eduardo de Oliveira fala sobre a importância da Federação Quilombola. Abaixo, momento da votação

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Prefeitura e Câmara Municipal de Ubatubasão alvos de investigação do Ministério Público

O Ministério Público apura uma suposta fraude no pa-gamento de impostos atrasa-dos em Ubatuba. O esquema aconteceria dentro da prefei-tura, há pelo menos dois anos.

A denúncia que chegou às mãos do promotor tem como alvo a prefeitura. Há dois anos, servidores municipais estariam fazendo acordos ilí-citos com moradores que de-vem IPTU. Pelo menos 30 pa-gamentos foram registrados como outros serviços. Em um dos casos, o imposto pago consta como poda de árvore.

“O que causa maior suspei-ta é a referência a esses ou-tros procedimentos anteriores que não têm nada a ver com o acordo”, disse o promotor,

Jairo do Nascimento Junior. Na semana passada, discos

de memória de computador foram apreendidos no depar-tamento de arrecadação da prefeitura. O mesmo aconte-ceu na Câmara Municipal. A apreensão de equipamentos de informática se estendeu à casa do prefeito e também à de um vereador, que seria um intermediário dos acordos fraudulentos.

O Ministério Público de Ubatuba ainda não revelou o nome dos suspeitos de parti-cipação nessa possível fraude, mas já pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de to-dos eles. Em 30 dias, a Pro-motoria de Justiça espera ter provas suficientes para entrar

com uma ação civil pública. Os acusados vão responder por improbidade administrativa.

“Ubatuba já sofre demais com uma série de problemas conjunturais e se pessoas de má fé vão lá e surrupiam di-nheiro do povo, como é que fica?”, perguntou o promotor.

A prefeitura abriu uma sin-dicância interna para apurar o caso, mas até agora nenhum servidor foi afastado. A Câma-ra só vai comentar a denúncia quando for notificada oficial-mente sobre as acusações. Já o vereador Gérson Biguá, que é apontado como um interme-diário nas fraudes e também teve o computador apreendi-do, alegou inocência.

(Fonte: VNews)

A Prefeitura de Ubatuba de-cidiu lacrar o setor de Execu-ção Fiscal, na tarde da última terça-feira. A decisão de fe-char a seção foi tomada pelo prefeito Eduardo Cesar, com o objetivo de cooperar com as investigações que estão sendo feitas pelo Ministério Público (MP), que a prefeitura consi-dera ser sobre possíveis irre-gularidades na arrecadação de impostos.

De acordo com o prefeito, o lacre no setor de Execução Fiscal foi realizado para não haver evasão de provas. “Fi-camos sabendo que estavam sendo destruídos documen-tos justamente no setor que está sendo investigado pelo Ministério Público. O respon-sável pela destruição destes documentos já foi ouvido pela Promotoria, pois não podemos correr o risco de perder qual-quer tipo de prova.

Se existe alguma irregulari-dade, tudo terá que ser apu-rado até que os responsáveis sejam punidos de forma exem-plar”, disse Eduardo Cesar.

A suspeita da prefeitura é que as investigações tenham ligação com possíveis fraudes na arrecadação de impostos e aprovação de projetos.

Prefeitura lacra setor de Execução Fiscal“Não é justo que

em uma administra-ção na qual procura-

mos sempre trabalhar seriamente e com a maior transparência

existam ‘ratos deporão’ agindo

clandestinamente.”Eduardo Cesar

prefeito

Ubatuba possui muitas ne-cessidades, não podemos de jeito nenhum nos dar ao luxo de deixar que o dinheiro públi-co seja embolsado indevida-mente. É muito triste ser acu-sado de uma coisa que nem sabemos que está acontecen-do”, desabafou o p refeito, esclarecendo que em 18 anos de vida pública nunca teve se-quer um processo-crime em seu nome.

De acordo com o Ministério público local, a investigação que resultou na busca e apreensão de computadores na Câmara e na Prefeitura de Ubatuba não está mais sob segredo de jus-tiça. A promotoria marcou para sexta-feira, uma coletiva de im-prensa para repassar as infor-mações sobre o processo.

Colaboração da populaçãoO prefeito pediu também

a colaboração da população na investigação do MP: “se alguém já recebeu alguma proposta de extorsão, de aba-timento ilegal de impostos, pedimos que procure pela prefeitura ou o MP, de forma sigilosa, e denuncie o funcio-nário que fez a proposta. Des-ta forma poderemos apurar os fatos e punir quem estava agindo por debaixo dos panos.

Temos que ver esta investi-gação de forma positiva, pois agora sabemos que algo esta-va errado e será corrigido”.

“Esse dinheiro que se sus-peita ter sido desviado po-deria estar sendo usado, por exemplo, para melhorar as vias públicas, a infraestrutu-ra turística e as condições da Santa Casa.

Não podemos permitir que em plena crise financeira, pes-soas mal intencionadas utili-zem seus empregos na admi-nistração, sujem o nome de toda uma equipe comprometi-da com a verdade e em propor-cionar melhorias, atrapalhem o desenvolvimento pelo qual temos lutado há tanto tempo”, concluiu o prefeito Eduardo Cesar. (Fonte: Imprensa Livre)

No dia 15 de agosto, foi reali-zado a III ETAPA REGIONAL DE JIU-JITSU, evento do Circuito Livajj 2010, que foi sediado na cidade de Lorena-SP. O evento contou com diversas equipes vin-das de toda a região e de outros estados também, tendo em vista o interesse de equipes de pres-tigiarem os eventos promovidos fora do período de campeonatos maiores.Segundo os diretores da LIVAJJ, estão tentando melhorar a cada edição e com premiação, organização e muita disciplina, para fazer da região, um pólo de atletas de jiu-jitsu do estado.

A Equipe Mestre Wilson Ubatuba representada pelo professores Trajano Medrado “TRAME”, Francisco Theodoro “CHICO”, Alessandro de Souza “TINHO” e Felipe Moura “MA-DIMBU”, confirmou presença juntamente com as facções do Rio de Janeiro, Rezende e Minas Gerais, ganharam um kimono pela inscrição de maior núme-

ros de atletas, entregue pesso-almente ao Mestre Wilson que estava presente ao evento.Na ocasião o Prof. Trajano Medrado foi homenageado com um certi-ficado do Mestre Resende e de outros pelos serviços prestados ao esporte e principalmente ao Jiu-Jitsu em 2010.

Classificação: 1º Lugar- Tra-jano Medrado, Matheus Sou-za, Marcelo Mendonça, Willian Silvestre e Murilo Dias. 2º Lu-gar- Yago e Juliano de Souza.3º Lugar – Isaias Silva. Agradeci-mentos – LoucoMotivaTour, Ni-ppon Rações, Acquatec, Huka Bike, Comcarinho, Caldinho Co-mida Caseira, Celso Restauran-te, Supermercados Paulista, Pa-pelaria Golfinho, Casa de Carne Boi & Cia, Via Massari, Oy-Porã, Rossi Calçados, Ousadia, Pape-laria Estudante, 4Sports, Vidro Norte, Jornal Maranduba News e a Secretaria de Esporte e Edu-cação na qual não seria possível nossa participação.

Regional de Jiu-Jitsu LIVAJJ 2010

Na semana passada, discos de memória de computador foram apreendidos na prefeitura

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Página 6 Jornal MARANDUBA News 01 Setembro 2010

1ª Balada Gospel anima o Sertão

Na noite do último sába-do (21), a Igreja Assembléia de Deus Bom Retiro e a MC Eventos realizou no Bar da Ca-choeira a 1ª Balada Gospel da região. O evento, ainda consi-derado diferente por parte do grande público, teve a supervi-são dos pastores Marcos, Leila e Tatiane e agradou a todos.

Os adultos que lá estiveram se animaram e aprovaram a idéia deste embalo de sába-do a noite. Na balada tocaram músicas que falavam de amor, paz, Deus e ensinamentos bí-blicos. Os ritmos tocados pelo DJ Nenê foram os mais varia-dos: tecno, reggae, rock, psy

entre outros. O local que foi preparado para receber famí-lias mostrou a sobriedade do evento. Trata-se de um mo-mento de descontração fami-liar, sem drogas, bebidas al-coólicas ou malícias, informa a organização do evento.

Para Márcia Rosana da MC Eventos, há uma satisfação pelo resultado positivo gerado pelo evento. “Este foi um teste e frente ao sucesso alcançado teremos mais edições do even-to no futuro”, comenta Márcia. Os organizadores agradecem aos participantes e aos pais que confiaram seus filhos aos responsáveis pelo evento.

EZEQUIEL DOS SANTOSUm coco de tamanho bem

superior aos que são encon-trados na região foi encontra-do por Eliana Antunes na Praia da Lagoinha. O coco chamou a atenção pelo belo aspecto e formação. Muitos buscaram informações de onde ele teria vindo. Uns imaginaram o tal coco cheio de vodka, outros a quantidade de cocada que poderia ser produzido, alguns queriam levá-lo apenas como troféu ou suvenir.

O fato é que o coco foi le-vado para o Sertão da Quina e está na casa da orquidófila Ana Lucia, o coco virou um vaso para orquídeas e hoje serve de mostra de sua co-leção. Ana Lucia informa que infelizmente o coco não dá sementes, só brotação, e que nem em Itú será possível en-contrar um deste tamanho. Muitos apostam que as pes-soas que costumam caminhar pela manhã mudarão o itine-rário, se foi achado um coco daquele tamanho, imaginem o tamanho da garrafa de vo-dka que pode aparecer por lá, dizem que até a noite vão ca-minha pela praia da Lagoinha.

Coco gigante é encontrado na praia da Lagoinha

Ana Lucia Sá Santos exibe o coco gigante encontrado nas areias da praia da Lagoinha que hoje serve de vaso para belas orquídeas e bromélias de sua coleção.

No último dia 31 de julho, o casal Sebastião Plácido dos Santos, 74, e Helena Plácido Amorim, 70, completaram exa-tos 50 anos de vida matrimo-nial. Familiares e convidados se emocionaram no momento das bênçãos realizadas pelo Pastor Elizeu. Cerca de 100 pesso-as testemunharam esta festa. A preparação do local, assim como a mesa farta foi o reflexo do cuidado e da atenção dada ao casal que é considerado patrimônio da região.

Casal de fé como são, tive-ram 16 filhos, sendo um faleci-do. São eles: Junior, Ari, San-dra, Almir, Silvana, Elizeu, Abel, os gêmeos Suzete e Suleide, Eraldo e Aroldo, João Marcos, Esther, Cristiane e Silas. Tião Plácido como é mais conhecido ainda esbanja saúde e lucidez, é um daqueles caiçaras que ainda tem muita lenha para queimar e é por esta brecha que vamos aproveitar para descobrir um

Casal comemora 50 anos de matrimônio com muita história para contarpouco mais de sua história.

Filho de pai pescador, Tião nasceu no bairro do Rio Escu-ro em 1935, sua mãe faleceu quando tinha cinco anos. Morou na casa do Manoel Frauzino, trabalhou na roça, no engenho de pinga da Maranduba, foi ze-lador de casas e cuidou de jar-dins. Ele é da época em que a expressão “trabalhar em jornal” era para aqueles que não traba-lhavam na roça, que tinha ou-tras atividades como empreitas, jardins e zeladoria. Dona Hele-na nasceu na Caçandoca em 24 de maio de 1940, trabalhou na roça e aos 17 anos foi trabalhar como cozinheira no Hotel Pica-ré (Maranduba), Hotel Recanto Sandra (Martin de Sá) e o Pen-são Balneária (Caraguatatuba).

Foi no Hotel Picaré que o casal começou o namoro, que naque-la época era coisa séria. Quando casou com dona Helena mora-ram na Avenida Copacabana na Lagoinha. Quando da primeira

vez que o Expresso Rodoviário Atlântico veio ao litoral, realizou o reconhecimento da estrada, que era de terra. Parou em fren-te ao Hotel Picaré, nesta parada foi tirada uma foto do ônibus e Seu Tião lembra deste momen-to, pois estava lá cuidando do jardim do hotel. Com dez anos ele via sempre os barcos que faziam o transporte de pessoal até Santos, era: Valência, Apolo I e II, Ubatubinha, Sudamérica, mas grande mesmo era o barco São Paulo. Aos 16 anos ele lem-bra do movimento que foi a fuga da Ilha Anchieta. Lembra ainda das canoas de voga, remados por seis pessoas, dois em cada banco que remavam na voga do banco. Na época a previsão do tempo a estes canoeiros era o bambu fincado do lado de fora, no quintal. Na madrugada o mestre passava a mão no bam-bu e se estivesse seco não saiam pro mar, o tempo estaria ruim, poderia “virar”, se estivesse com

orvalho, o bambu dava sinal de boa viagem, bom tempo.

No final da conversa, ele se mostra orgulho como o quadro que busca em seu quarto con-tendo as fotos de todos os filhos e conta que possui 32 netos e bisnetos ainda não fez as con-tas. No final da conversa ainda

vemos as gaiolas que prepara, algumas com 1,5 metros de al-tura. Seu Tião e Dona Helena são personagens que fazem à história da região e que dá von-tade de ficar o dia inteiro con-versando. Parabéns pela reno-vação do casamento e que Deus os abençoe sempre.

O casal Helena e Sebastião Placido comemoram bodas de ouro

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01 Setembro 2010 Jornal MARANDUBA News Página 7

II 1° Festival de Música Própria da MarandubaAMILTON SOUZA

Nos dias 20 e 21 de agos-to na Praça de Eventos da Maranduba, aconteceu o “Se-gundo Primeiro Festival de Mú-sica Própria da Maranduba”. Isso porque o Primeiro acon-teceu no ano de 2009, porém, como naquela oportunidade foi realizado pensando em bandas completas, este agora foi desti-nado a projetos “voz e violão”, por isso Segundo Primeiro. O evento contou com a presen-ça de várias bandas e pessoas influentes da música em nossa região. Participaram bandas de Ubatuba e de outras cida-des como Caraguatatuba, São Sebastião e Araribá ( também conhecida com Grotham City).

Realizado pela Infinity Even-tos e BHP produções, o even-to mostrou a realidade dos músicos de nossa região, que são de ótima qualidade e que na grande maioria dos casos, sofrem pela falta de locais de trabalho, por isso, esse even-to foi imprescindível para to-dos que conhecem o trabalho desses músicos. O reconheci-mento que o evento resgatou valeu mais do que o premio oferecido aos vencedores. Apesar das dificuldades nor-mais de qualquer evento, os

idealizadores correram atrás de tudo e todos para poder torná-lo possível e levar ao povo entretenimento de qua-lidade. O evento superou as expectativas e contou com a participação de 1500 pesso-as. Pode-se dizer que trata-se de um evento de sucesso por ser realizado num mês atípico e sem a presença de turistas devido à falta de feriados.

Não poderia deixar de lem-brar que o Festival ainda con-tou com a presença ilustre do Maestro Dilsinho (Mestre Cabelo de Fogo), que abri-lhantou a equipe de Jurados, sendo dele o voto de minerva, devido ao seu conhecimento musical amplo. Não obstante, Dilsinho ainda deu sua opi-nião ao vivo e algumas dicas aos participantes, sendo que aqueles que aproveitaram, com certeza enriqueceram seu convívio musical. Também não posso deixar de citar o Ju-rado Zé Corrêa, formado em oceanografia atemporal entre outras teses doutorais.

Aqui na Maranduba foi a fase inicial, que contou com 19 bandas, destas 5 foram classi-ficadas na Sexta dia 20/08, e 5 bandas no Sábado dia 21/08.

Até o fechamento dessa edi-

ção ainda não havia ocorrido a Grande Final que aconteceu no dia 28/08 no Anchieta Café no centro de Ubatuba. Na pró-xima edição daremos os resul-tados. Aguardem!!!

Já houve milhares de pedi-dos de inscrições para o 3° Pri-meiro Festival da Maranduba, que se Deus quiser acontecerá o mais breve possível. Quero

agradecer em nome da orga-nização a todos os patroci-nadores da nossa região que acreditaram em nosso traba-lho, teve supermercado, de-pósito, fábrica de blocos, ro-ças, além de batêras, tobatas (meios de transportes tipica-mente caiçaras)... Todos aju-daram como podiam e o mais impressionante é que os em-

presários mais humildes é que deram a maior força em todos os sentidos, muito obrigado.

Amilton Souza ([email protected]) é músi-co profissional, foi jurado dos Festivais de 2009 e 2010, e já tocou no Bar do Vitorino com participação especial de Dimas Corrêa no Vocal da música Pé-talas (Djavan).

SAULO GILA Décima Câmara de Direito

Público do Tribunal de Jus-tiça de São Paulo (TJ) deci-diu, por unanimidade (3 a 0), dar provimento ao agravo de instrumento impetrado pe-los seis vereadores afastados em Ubatuba, alvos de sus-peitas de irregularidades no Conselho Tutelar (Romerson de Oliveira, Silvinho Brandão, Pastor Claudinei Xavier, Rogé-rio Frediani, Adilson Lopes e Mauro de Barros). Com a decisão, os legisla-

dores locais poderão retornar aos cargos que ocupavam na Câmara Municipal. O colegia-do de desembargadores do TJ entendeu que as inves-tigações e o desenrolar do

processo de improbidade ad-ministrativa não sofrem risco de serem prejudicados com a permanência dos vereadores na Casa de Leis. No entanto, apesar de deter-

minar o regresso dos edis às cadeiras da Câmara, a mesa julgadora e a Procuradoria Paulista destacaram que a conduta dos vereadores in-dicada na denuncia não foi adequada ao que se prevê na legislação da gestão pública. “O retorno deles foi garanti-do, pois, houve entendimen-to unânime da mesa de que, nesse momento, as funções legislativas dos acusados não causarão prejuízos ao anda-mento do processo.No entanto, foi ressalta-

do na decisão que a ação de improbidade administrativa continua”, relata o procurador de Justiça Dr. João Francisco Moreira Viegas acrescentando que os autos apontam, com provas, a conduta inadequada dos vereadores no processo eleitoral do Conselho Tutelar de Ubatuba O integrante da Décima Câ-

mara de Direito Público ain-da destaca a manutenção do afastamento dos conselheiros tutelares como sinal de que o trabalho realizado pela Pro-motoria de Ubatuba tem total fundamento.“Durante a leitura da decisão

e no meu parecer foram res-saltadas a correção e a pres-teza do Ministério Público local

TJ determina retorno dos vereadores afastados,mas mantém medida contra conselheiros tutelares

no caso. A legitimidade desse trabalho de apuração foi ainda comprovada, quando a mesa decidiu em manter os conse-lheiros tutelares afastados dos cargos para que foram eleitos, até o julgamento do mérito”, explica Dr. Viegas, ressaltando que o TJ apenas decidiu sobre os agravos de instrumento im-petrados pelos réus.“É preciso ressaltar que o

processo de improbidade se-gue na comarca local, onde o mesmo será julgado pelo juiz competente. Aqui em São Pau-lo, apenas entendemos que os vereadores podem retornar à Câmara, pois não há indícios de que eles estejam atrapa-lhando o andamento jurídico do caso. Mas, está destaca-

do na decisão que a Justiça ubatubense pode determinar novo afastamento dos verea-dores, caso surjam fatos que comprovem tal interferência”, diz o Procurador do Ministério Público Paulista.O representante do Ministé-

rio Público Paulista, Dr. João Francisco Moreira Viegas, diz que já obteve informações so-bre outra ação que resultou na apreensão de computadores na Prefeitura e na Câmara de Ubatuba, porém, ele ressalta que não teve mais detalhes do assunto e fez questão de enal-tecer novamente a seriedade das atitudes promovidas pelo Ministério Público de Ubatuba em relação aos últimos acon-tecimentos na política local.

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Praia da Raposa: pequena no tamanho, grande na belezaEZEQUIEL DOS SANTOSA praia da Raposa esta lo-

calizada dentro de uma área reconhecida como o primei-ro Quilombo do Litoral Norte Paulista. Área de rara beleza e que mantém laços estreitos com a formação civilizatória nacional, num dos municípios mais antigos das Américas.

Detentor de historias fantás-ticas e merecedor do reconhe-cimento destas populações no processo de formação do país. Essa é uma trilha históri-ca com uma beleza selvagem, ruínas da época da escravi-dão, restos de construções de casas, antigas roda d’água e pilastras, povo guerreiro.

O acesso até este peda-ço de paraíso pode ser rea-lizado de barco ou trilha. De nível médio a difícil, o visi-tante pode sair da barra da Maranduba de barco ou seguir a pé ou de carro até a Praia da Caçandoca seguindo pela praia da Caçandoquinha.

Acima da praia da Raposa é possível encontrar morado-res em casas de pau-a-pique e barro, ainda sem provimen-to de energia elétrica. A praia de tombo (peral) cercada por altos costões e tem por vezes o mar tranqüilo. Muitas lendas e histórias aconteceram no local. Uma delas é de um es-cravo que costumava fugir dos maus tratos subindo em uma pedra alta que existe no canto direito da praia, depois não se sabe o que acontecia como o escravo.

Com um visual maravilhoso de praia intocada, o aspecto de selvagem aguça as mais variadas imaginações. Ao fun-do a bela mata atlântica que foi preservada até hoje pelos moradores tradicionais, índios e negros, que dentro do ma-nejo tradicional entende que é

necessário preservar para ser utilizada, sem destruir é claro. Ao redor lindas orquídeas, bro-mélias e heliconias dão o ar da graça e beleza ao lugar. Ë fácil ouvir pássaros e animais na localidade. Arvores frutíferas tem destaque na floresta, são elas que alimentam os pássa-ros, arvores como as jaquei-ras, goiabeiras, jabuticabeiras, bananeiras, entre outras.

Não é a toa que a região foi batizada de paraíso dos aro-mas e sabores, em vários tre-

chos da trilha é possível sentir um aroma adocicado das fru-tas maduras. O nome raposa possivelmente venha do nome de um antigo proprietário, ainda no período do império. A fazenda da raposa pertencia ao senhor Domingos Raposa que foi vendida para a família Antunes de Sá.

No seu canto esquerdo uma costeira muito conhecida por pescadores de final de sema-na, que em épocas de mar bravo proporciona um espetá-

culo a parte. O local deve ser apreciado com muito cuidado, trata-se de um trecho perigoso e como canja de galinha e pre-caução não faz mal a ninguém, é bom respeitar o espaço.

Mesmo para quem esta acostumado com o lugar, à praia é ideal para recarregar as baterias. O local possui água doce e ótimo para mer-gulhar com snorkel, porem é recomendável o acompanha-mento de um morador ou guia local. O som do mar batendo

nas pedras, a areia branca limpa e saudável do lugar nos remetem a um sabor de vida diferenciado. Importante é manter o local limpo e respei-tar as pessoas que lá vivem de dependem dos recursos natu-rais a sua sobrevivência. Mais é curtir esta beleza que Deus nos deu e que os quilombolas de lá mantiveram para nosso conhecimento e prazer. O sos-sego é garantido e a vontade de não ir embora também. Ju-ízo e bom passeio!

Uma das poucas praias de Ubatuba ainda intactas que possui integração total com a floresta a seu redor

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A Raposa possui um charme natural, que é a mata nativa encontrando-se com o mar, isto é, a presença da vegetação exuberante, pois a Mata Atlântica chega até a orla estreita que é desabi-tada, mas possível avistar ainda redes de pesca e canoas que lá são guardadas para o transporte e a pesca dos quilombolas.

Triste mesmo é ver o lixo que se deposita na praia. É que a maré traz muita “porcaria urba-na” até este paraíso e que os moradores estão cansados de retirá-los. Até uma caixa grande foi colocada para acondicionar o lixo, mas não dá conta da sujeira que aparece no local. Moradores pensam em realizar mutirões para uma limpeza minuciosa.

Um paraíso ameaçado pelo lixo jogado nas praias

O lixo jogado em outras praias é trazido pela maré a praia da Raposa e outras pequenas praias

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JOSE RONALDO DOS SANTOSNeste pedaço de chão brasi-

leiro chamado Ubatuba, mui-tas pessoas queridas já nos deixaram; delas ficaram sau-dades, exemplos edificantes e até mesmo obras. Algumas não deixaram sequer herdei-ros, embora continuem no nosso imaginário. De outras muitas delas o que não falta é uma vasta descendência. No entanto, nada é registrado de tais pessoas. Assim, dentro das minhas limitações, mas que-rendo, de certa forma, prestar uma sincera homenagem a um grande grupo de gente que vi-veu ou vive apaixonadamente por este chão, ouso me aven-turar como um aprendiz de bi-ógrafo. A primeira dessas pes-soas será a dona Silvia Pollaco Patural que, juntamente com o seu esposo Jean-Pierre Patu-ral, em 1954, iniciou um con-siderável empreendimento no Ubatumirim. A história é lon-ga; a previsão inicial é que seja publicada em seis partes. De-sejo uma boa leitura a todos os interessados nesta temática.

Franceses sonhando em terras de Ubatuba – A saga Patural (Parte I)

O tempo passa, as pesso-as morrem, as coisas se aca-bam. Somente as lembranças podem ser eternizadas. Estas ou são tristes ou são alegres, de heroísmos ou covardias, dizem respeito a muita gente ou somente a um pequeno nú-cleo. A minha função, a partir dos estudos e das conversas, é provocar reflexões, fazer a minha parte no processo civi-lizatório, fornecer pistas para que outros avancem nas pes-quisas para entender melhor a realidade próxima e a huma-nidade. Assim, cada história, cada causo dos tantos causos que continuo escutando causa inquietação, pede para se es-

B1 -Gente apaixonada por Ubatubapalhar em todas as direções, quer ser conhecido, discutido, criticado, etc. tal como o ven-to noroeste, tão constante na nossa realidade, a espalhar fo-lhas e levantar poeira em todas as direções.

A partir de agora apresento ao público a história, cujo sub-título achei por bem ser A saga Patural. Espero não ser cansa-tivo e quero apelar, principal-mente àqueles que têm uma pequena noção geográfica do município de Ubatuba, para que imaginem o nosso espaço há mais de cinquenta anos e seus desafios onde “só o de comê tinha em fartura”. O pre-sente trabalho logo completará uma década. Poucas modifica-ções e alguns comentários se fizeram necessários para tor-nar a leitura mais agradável. Espero que gostem. Sempre aguardo os comentários que possam advir. É um prazer pri-mar pelo diálogo edificante.

Devo admitir que vem de muito tempo a minha curiosi-dade pela “história do francês que caiu com um avião na serra” contada pelos caiçaras mais velhos. A oportunidade é agora; os meus “minúsculos garranchos” serão socorridos pela memória de uma conversa na casa da dona Silvia, onde, após uma rápida acolhida, me acomodei em torno de uma mesa para ouvir a entrevista-da, ou melhor, o depoimento dela, que tratará da aventura fantástica de um jovem casal de franceses. Eles sonharam com uma fazenda exemplar na Sesmaria do Ubatumirim, em 1954, quando nem se sonha-va com a abertura de estrada para a porção norte do municí-pio de Ubatuba. Para se chegar naquelas distâncias eram duas alternativas: ou se arriscava numa canoa, ou se embrenha-va pelos “caminhos de servi-

dão”, subindo morro, andando em praias, atravessando rios, como era coisa comum aos caiçaras daquela época.

Em um primeiro momento expliquei a razão desta entre-vista. A aplicabilidade de um projeto muito pessoal que res-gata as raízes caiçaras, além das diversas culturas que por aqui aportaram, visa contribuir com muitos aspectos da nossa história, inclusive o da preser-vação ambiental. Acredito que cada biografia possibilitará en-contrar uma harmonia, uma convivência e uma preservação do espaço que só passa a so-frer profundas alterações após o advento do turismo. Então, se queremos apostar num fu-turo com turismo de qualidade, pois esta é a vocação potencial do município, devemos investir numa educação que permita revisões importantes em nos-sas condutas, principalmente culturais. E isso nós sabemos que não acontece num estalar de dedos, como se fosse mági-ca. Esta entrevista já é um dos frutos deste projeto. Atente-mos às palavras da dona Sílvia.

“Nós não caímos do céu de repente. A nossa vinda para o Brasil foi bem refletida, mas não deixou de ter uma forte dose de ousadia e coragem.

Meu marido fez, na Fran-ça, um curso de Agronomia Tropícal. Era uma escola para administradores e funcionários do Estado, com a finalidade de trabalhar na África, na Ásia, enfim, nas áreas que eram colônias francesas. Aconteceu que, com a descolonização, acabou tal finalidade. Porém, ele pretendia investir naquilo que aprendeu. Havia também o risco de ser convocado para a guerra (da Indochina). A so-lução era procurar outro país, começar outra experiência de vida praticando as habilidades

adquiridas em agronomia e zootecnia. Por isso passamos a fazer uma avaliação dos países, de preferência com características tropicais, exa-minando bem todas as possi-bilidades. Pensamos no México e em outros, mas o Brasil nos pareceu mais interessante.

Passamos para outra fase, que foi de conhecer melhor o país: ouvimos palestras, assis-timos ‘slides’, etc. Só sei que fi-camos por dentro das culturas mais favoráveis (banana, café, cacau...) e das reais condições para um empreendimento agrícola no Brasil. Assim, no ano de 1948, embarcamos em Bordeaux e desembarcamos no porto de Santos.

De Santos, uma importante cidade portuária já naquela época, seguimos para a capi-tal paulista. E, modestamente, por eu falar perfeitamente o italiano, pois era italiana de nascimento e, em nossa casa, mesmo estando na França, sempre falávamos a língua italiana, me saía muito melhor que o meu marido que, além do francês, só falava inglês. O italiano é mais compreensível aos brasileiros, não é mesmo?

No início, para nos manter-mos, começamos a dar aulas de piano e francês. É preciso lembrar que, naquele tempo, a língua francesa tinha um ‘sta-tus’ comparável à língua ingle-sa nos dias atuais. Logo nos encontramos com um patrício

que se sensibilizou com a nos-sa situação e nos apresentou a possibilidade de irmos para a cidade de Taubaté, pois acha-va que não era uma boa alter-nativa continuarmos na cidade grande. Disse-nos ainda que nas proximidades de Taubaté e em outras cidades do Vale do Paraíba havia muitas fazendas, com possibilidades de realizar-mos o nosso sonho. Assim dei-xamos a cidade de São Paulo.

Chegamos esperançosos em Taubaté, mas as condições também não estavam tão fa-voráveis. Nesse ínterim nasceu Patrícia. Deste tempo é a ex-periência de arrendamento de um sítio em Redenção da Ser-ra, onde ensaiamos um mode-lo de produção, sobretudo de batatas. A seguir, conhecemos Ubatuba.

Através de um convite de uma família muito amiga -os Guisard- viemos, em 1953, co-nhecer Ubatuba. Eles eram os donos do Casarão, onde está atualmente a sede da Fundart. Foi em uma de suas casinhas, localizadas até hoje atrás do Casarão, que nós ficamos hos-pedados. Meu marido - Jean--Pierre - se entusiasmou pela cidade. É preciso lembrar que ele adorava o mar; era um velejador em nossa terra natal. Ainda temos a foto de seu pri-meiro veleiro na região do Ca-nal da Mancha, Bretanha, norte da França. Logo se empolgou em investir aqui.

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Classificados

TABATINGA - Casa térrea/edícula (4 anos) ( c/escritura e registro) c/ 3 dorms. suítes, sala, cozinha, varanda com toldo de 15m, churrasqueira, estacionamento amplo para muitos carros, fechada com mureta de 60cm + tela galva-nizada, portão de 4m, terreno plano de 600m, há 900m da praia Tabatinga. Principal rua de acesso ao bairro com água, esgoto, fiação subterrânea, voltagem 110 e 220, com gra-des (portas e janelas) em ferro grosso para segurança + pro-jeto completo já aprovado para construção de Pousada (pavi-mentos térreo e superior c/ 8 suítes + cozinha + sala p/ café manhã + recepção + escritório. Localização: passando o Posto Policial e ao lado do Condo-mínio Costa Verde Tabatinga, antes do Portal de Ubatuba / divisa. Contatos e maiores infor-mações [email protected] ou (19) 93456210.-------------------------------------CARAGUA/INDAIÁ - Vendo casa com 3 dorm (1 suíte), sala 2 ambientes, cozinha planejada, garagem coberta para 3 carros, edícula. Terreno de esquina. Óti-ma localização. (12) 3843.1262-----------------------------------CASA ARARIBÁ - No pé da serra, 4 dorms, 2 banh, cozinha grande, terreno de 1000m2, muito verde, bosque e água a vontade. Tratar (12) 3849.5215 9710.2050 08 (11) 7355.3465.-----------------------------------TERRENO ARARIBÁ - 286m2 Próximo a Polimix (Concrepav) (12) 9104.3936 - 9790.4764.-----------------------------------CASA LAZARO - Rua Ameixa, Sobrado c/ 250m², 3 dorms + 1 suite; 2 banh; salão; sala de jantar; cozinha c/ arms; área de serviço; saleta+varanda; churrasqueira coberta; jardim; vaga 1-2 carros. AT ca 450m² (2 lotes). Base R$260mil. Tratar: (12)9218-2151.

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IlusõesNadar pelos aresVoar pelos maresSurfar pela vidaDe ilusões a vida é feitaViver a eternidadeSonhar uma saudadeSorrir uma tristezaChorar uma alegriaVer da flor um espinhoDo amargor um caminhoDa noite a luz do diaDuma dor uma poesia

Manoel Del Valle Neto

PaiPai, se lembra de quando você me jogava para o alto? Eu me lembro, eu sentia medo. Medo de você não me segurar e cair. Mas você aos poucos me deu segurança e eu pude confiar completamente em ti. Eu sabia que iria me segurar em teus braços quando eu estivesse caindo, e que não deixaria nada acontecer comigo. Pai, o tempo passou e eu cresci.Pai, você se lembra dos momentos em que se afastou de mim aos poucos?Eu me lembro, era como se você estivesse encolhendo os braços cada vez que me jogava para cima. Pai eu caí, hoje estou ferida, já não caminho como antes, já não respiro como antes.Pai sinto sua ausência em meu viver, procurei pelos teus braços para me segurar, mas não os encontrei e hoje aqui estou com meio sorriso nos lábios, meia felicida-de e “meio pai”.

Jéssica de Oliveira Nescimento15 anos- Araribá

Cantinho da Poesia

ANUNCIE(12) 3843.1262

A estrada municipal que liga o Sertão da Quina a Maranduba (estrada Antonio Cruz de Amorim) recebeu um guard--rail em sua lateral na curva do Morro do Foge. O dispositivo é uma solicitação antiga e que por conta da falta de seguran-ça no local muitos acidentes aconteceram no trecho.

O jornal Maranduba publicou fotos e denuncias de moradores que temiam acontecer algum acidente fatal naquele local. A Secretaria Estadual de Trans-porte através do DER (Depar-tamento de Estradas de Roda-gem) instalou o tão esperado guard-rail na lateral da estrada.

O pedido havia sido solici-tado pelo vereador Rogério Frediani - PSDB, que através de um requerimento encami-nhou a secretaria estadual.

Houve a demora da instalação por conta de dotação orçamen-tária (verbas fora do orçamen-to da secretaria), mas vendo a necessidade do dispositivo no lugar, a obra ocorreu em ca-

Estrada municipal recebe guard-rail

ráter de emergência, explica Frediani. Falta agora cuidar do patrimônio instalado e garantir que os usuários da estrada res-peitem os limites de velocidade e as placas de sinalização.

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Página 12 Jornal MARANDUBA News 01 Setembro 2010

Gente da nossa história: Nativa Fernandes de Faria A merendeira carinhosaEZEQUIEL DOS SANTOSNascida em 12 de setembro

de 1926, Dona Nativa veio de Natividade da Serra para estas bandas e aqui se fixou. Sua primeira casa foi na casa que era do Cirino Antunes pelos lados do Botujuru (grotão), próximo a casa João Apolinário (casado com a Balbina, mãe da Odete do Zezinho Balio), João Antunes, José Antunes (casada com a Rosalia Cesário - irmã de Manoel Cesário) e depois a porteira que dava de frente a rodovia. Era o final do bananal, onde também tiravam palha para artesanato. Quando veio para a região estava grávida do último filho. O parto foi realizado pela comadre Tiana Luiza. A família recém - chega-da foi recebida de braços aber-tos pela comunidade.

As coisas eram difíceis a todos naquele período, que tinham de se adaptar ao que poderiam encontrar. Tudo era reaproveitado, a simplicida-de e a necessidade da época faziam gerar novas técnicas e tendências. Um exemplo foi o reaproveitamento das em-balagens de sal, que era de pano, para fazer roupas às crianças, que era normal na época. Assim como os outros moradores, o filho mais novo também recebeu as roupas da embalagem do sal. A irmanda-de e a fraternidade eram mar-cas registradas de todos, prin-cipalmente as mulheres. Havia muito serviço e sofrimento e poucos recursos.

Dona Nativa, casada com Pedro Gaspar de Faria se vi-rava como podia. Deste ma-trimonio nasceram Antonio Gaspar de Faria, Maria Apare-cida de Faria Santos, Ana Ma-ria de Faria, Benedito Santana de Faria, José Carmo de Faria (falecido), José Pedro de Faria

(falecido) e Giovani Montini de Faria. Sua paciência e sensa-tez quando aqui chegou sur-preendeu a todos.

Guerreira como era não se abateu na adaptação da épo-ca. Embora cercada de floresta por todos os lados, por vezes a comida era escassa em sua casa, mas nunca faltou o ca-rinho, o sorriso e a dignidade farta que lhe era peculiar. O marido trabalhava no bananal. Depois da adaptação, dona Nativa veio morar na proprie-dade de Hipólito Alexandre da Cruz (padaria Pão de Mel). Suas habilidades começaram a dar forma em chapéus, es-teiras de palha e taboa, chine-lo, tapetes, rede de trança de taboa, junco, palha de bana-neira, tranca de bico, tapete de imbira branca, só não tra-balhou com bambu. O mate-rial era retirado por ela e pelos meninos, sua sala era cheio de tear, uma fabrica de maravi-lhas artesanais. Todos que-riam comprar as esteiras de dona Nativa, era a mais refor-çada da região. Ela ainda tra-balhava com “imbira” (corda, barbante de casca de arvore).

Por muitos anos trabalhou com artesanato, o que aju-dava em muito no orçamen-to doméstico. Nesta época as coisas iam melhorando, as crianças crescendo iam aju-dando em casa. Com a che-gada dos japoneses, Rubens Japonês convidou o esposo de Nativa a morar de caseiro na casa que tinha comprado de Anastácio Felix no Sertão da Quina. Rubens ofereceu servi-ço aos meninos e dona Nati-va continuava a realizar seus trabalhos artesanais, também realizava serviços em costura e coxinhas para serem vendi-das na praia (pensem numa coxinha gostosa!).

Com as economias juntadas compraram um terreno e lá construíram sua própria casa. A cada dia ganhavam mais respeito da população, parti-cipavam das atividades religio-sas e culturais da localidade. Já era considerada tia e coma-dre de todos.

Cida Balio era diretora da escola Tereza dos Santos e vendo a destreza e a habilida-de de Nativa a convidou para trabalhar como merendeira. Feliz da vida, prontamente foi a Ubatuba e realizou o curso, preparando a documentação para ingressar no serviço pú-blico. Sua alegria e sorriso era evidente todos os dias na hora de servir merenda, que era mais conhecida com “a sopa da Tia Nativa”. Quem não se lembra deste tempo... Quan-do não tinha ingredientes ela pegava de seu quintal e pre-parava com todo o carinho a alimentação das crianças da escola. Quando não tinham em casa ela pedia aos alunos que trouxessem de casa o que tivessem para que preparasse a merenda. De vez em quando os japoneses também colabo-ravam com verduras e legu-mes para a alimentação das crianças. Dona nativa era es-pecial, se a sopa fosse só água e sal também seria uma delí-cia, pois seu maior segredo era o carinho com que preparava a comida. Na fila todos briga-vam pela sopa da Tia Nativa. O mais gostoso era o abraço e o sorriso desta verdadeira mulher guerreira. Seu peito cabia um coração que era maior que ela.

Nativa ajudava todo mun-do, segundo fala dela mesma, “ajudo os outros porque quan-do eu precisei me ajudaram”. Talvez por isso o zelo, o cari-nho e o sorriso farto. Os alu-nos a adoravam, se tinha uma

pessoa que todos a respei-tavam era Dona Nativa, que conquistou vários filhos pelo carinho, pelo sorriso.

Infelizmente perdemos seu sorriso no dia 27 de março de 2003, mas que fique bem

claro que ela foi com o dever cumprido como filha, como mãe, como avó, como amiga, como comadre, como guerrei-ra. Só posso dizer: Saudades da senhora, Dona Nativa, mi-nha primeira merendeira.

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01 Setembro 2010 Jornal MARANDUBA News Página 13

ROBSON VIRGILIOSucesso de crítica e de públi-

co, a segunda edição do Eu Amo Ubatuba Surf Challenge 2010, ob-teve total êxito em seus objetivos.

Boas ondas, bons competi-dores, belíssimo público, bela praia, em um belo dia de in-verno. Esse o cenário do even-to que uniu esporte e solida-riedade e arrecadou 40 Kg de alimentos, através dos atletas inscritos cujas doações foram revertidas às famílias carentes da região sul do município, por intermédio da Pastoral da Criança de Ubatuba.

A presença do quadro de árbitros da Federação Paulista de Surf, especialmente esca-lada pela Associação Ubatuba de Surf, com seu know-how e profissionalismo na aplicação dos critérios de julgamento, elevou o nível da competição, atribuindo isenção e credibili-dade ao campeonato.

“Todos os envolvidos estão de parabéns”, disse o Diretor Técnico da AUS, José Carlos de Oliveira, o famoso Cação.

A Boraposurf, a AMMA e to-dos os surfistas da região sul de Ubatuba agradecem a Frediani & Frediani Ltda, Superkort Bo-ard Shop. DSA Surf, Fibrasurf, Back Side Surf Shop, Sape Surf Shop, Abelsat Praiabólicas, Pe-

Eu Amo Ubatuba Surf Challenge 2010

Felipe Carmo – Rio da Prata Boraposurf - Campeão Estreante

A história demonstra, há milê-nios, a preocupação dos homens com a manutenção de seus dentes na cavidade bucal. Antigos textos chineses mencionam provas de que os imperadores Chin Nong (3216 a.C.) e Hou Ang-Ty (2637 a.C.) já relatavam os reimplantes e transplantes. Sócrates (470-399 a.C.) fazia a devida distinção entre os mesmos. Sushruta (600 a.C.) recomendava a recolocação dos dentes traumaticamente per-didos. Os etruscos, desde o século III a.C., englobavam em suas pró-teses fixas dentes reimplantados.

Por volta da metade do século XX, o ortopedista sueco Per-Ingvar Bränemark comprovou à comuni-dade científica, em 1969, o suces-so da osseointegração. O conceito prevê a união de um cilindro de titânio ao osso vital, com a capa-cidade de receber carga funcional sem que ocorra quebra da junção.

O que são implantes dentários?Implantes dentários são suportes

ou estruturas de metal que tem a função de substituir a raiz do dente perdido, esse cilindro (implante in-tra-ósseo) servirá de suporte para a colocação de uma coroa dentária protética, posicionadas no interior do osso (da mandíbula, no caso in-ferior, e da maxila, no superior) por meio de cirurgia, o metal em ques-tão é o titânio e que por meio de pesquisas tem uma média superior há 95% de biocompatibilidade com o organismo.

Quanto tempo após a cirurgia po-demos colocar carga ou a prótese?

O implante é mantido no osso por um período de 5 a 6 meses quando for colocado na maxi-la e de 3 a 4 meses quando for colocado na mandíbula. Após esse tempo, é realizada a segun-da fase: o implante é exposto e coloca-se um pequeno cilindro sobre o implante, chamado de ci-catrizador, que vai condicionar a gengiva para receber, na terceira fase, a prótese sobre o implan-te. Podemos também realizar os chamados carga imediata no qual colocamos as próteses provisórias imediatamente após a cirurgia, mas nem sempre há possibilida-de deste procedimento cabe ao

CLASSIFICAÇÃO

Categoria Open 1º Fabio Junior/Centro 2º Rogerio Ramos/Centro3º Jefferson Guedes/Estufa Semmpre4º - Adriano Costa/Maranduba Boraposurf

Categoria Junior1º Giovane Felix/Toninhas Surf Club2º Bismark Silva/Centro Surf Club3º Julio Cesar/ Caraguatatuba RC/Breeder4º Renan Alves/Maranduba Boraposurf

Categoria Estreante1º Felipe Carmo/Rio da Prata Boraposurf2º Juan Bissoli/Caraguatatuba3º Artur Souza/Maranduba4º Kalani Tomazzi /Caraguatatuba

tit Poa Restaurante, Pizza & Cia, Hugo Churros, Quitanda Mranduba, Sorveteria Mar Vira-do, Bar D’Menor, Dr. Alexandre Odontologia, Octopus Chalés, Hotel Maranduba, Beira Rio, Blofor, Hidrel, Ubashow e, em especial ao Jornal Maranduba News. Aguarde o próximo.

Implantes Dentáriosprofissional orientar e deixar bem explicado ao paciente.

O implante pode ser rejeitado pelo organismo ?

Não existe “rejeição” ao implan-te. Existe implante dentário ruim ou mal colocado por um cirurgião não habilitado ou colocado em um paciente mal avaliado. Onde não existe osso suficiente, existem os enxertos ósseos feitos com pró-prio osso, de doador ou por bio-materiais que com muita eficiên-cia criam o ambiente ideal para a colocação do implante dentário.

Quem fuma pode fazer um im-plante dentário ?

O tabagismo dificulta tudo, mas mesmo assim é possível fazer im-plantes dentários em fumantes, com bons resultados.

Quanta dor devo sofrer ?Nenhuma! A medicação correta,

avaliação correta, planejamento na execução da cirurgia, orien-tação minuciosa ao paciente nos cuidados pós-operatórios, o uso de implantes dentários de altíssi-ma qualidade, com equipamentos de última geração para gerarem o mínimo de trauma durante a cirurgia, praticamente garantem a ausência de dor.

Quanto tempo dura um implante?Um implante dentário de ótima

procedência, colocado segundo o protocolo, com uma prótese bem ajustada ao implante dentário e à oclusão do paciente, com uma boa higiene dentária, dura muitas décadas. Existem casos documen-tados na literatura científica de implantes dentários em função por mais de 30 anos.

Qual o período para revisão do implante ?

De 6 em 6 meses é bom avaliar o implante dentário, fazendo lim-pezas e verificações, para garantir maior durabilidade do trabalho e ótima performance do mesmo.

Onde são realizadas as cirurgias para colocação dos implantes ?

No próprio consultório, em uma sala totalmente preparada para tal procedimento.

Sorria com qualidade de vida melhor procure seu Dentista.

Um forte abraço!Dr. Thiago Massami Sokabe

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Página 14 Jornal MARANDUBA News 01 Setembro 2010

No artigo “Crônica de uma perereca depilada” publicada na edição passada levantou--se uma polêmica da dor ge-rada por uma depilação, teve homem dizendo que mulher reclama de dor como essa porque nunca levou uma bo-lada no saco, outra menina retrucou perguntando se ele levava uma bolada no saco de 15 em 15 dias para agradar sua parceira… e por ai vai!

Resumindo! Me lembrei que alguns meses atrás eu recebi um e-mail de um tio meu que relatava a triste história de um homem que acabou sendo “emprenhado pelos ouvidos” por sua esposa e resolveu de-pilar os cabelos do saco!

Eu não sei a quem creditar o texto por que o recebi por e-mail e sem identificação do autor! O texto começa assim:

Estava eu assistindo TV numa tarde de domingo, na-quele horário em que não se pode inventar nada o que fa-zer, pois amanhã é segunda--feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas “par-tes”. Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovi-nhos, assim eu poderia fazer “outras coisas” com eles.

Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei ima-ginando o que seriam “outras coisas”. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu imaginando as “outras coi-sas” não tive mais como ne-gar. Concordei.

Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito.

Fiquei olhando para TV, po-rém minha mente estava va-gando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.

Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de “dona da situ-

ação” que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente. Fiquei tran-qüilo e autorizei o restante do processo.

Pediu para que eu ficasse numa posição de quase fran-go assado e liberasse o aceso a zona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação mara-vilhosa!! O Sr. Pinto já esta-va todo “pimpão” como quem diz: “sou o próximo da fila”!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as “outras coi-sas” que viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viagem. Fiquei imaginan-do onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, al-guns segundos depois ela es-ticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.

Todas as novas sensações foram trocadas por um so-noro PUUUUTA QUEEEE O PARIUUUUUUU quase falado letra por letra.

Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado. Ela disse que ainda restaram al-guns pelinhos, e que precisa-va passar de novo.

Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão fi-car aí para a eternidade!! Se-gurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o co-ração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um be-bezinho novo: faz merda atrás de merda.

Peguei meu gel pós barba com camomila “que acalma a

pele”, enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei no bidê na posição de “lava xereca” e deixei o chu-veirinho acalmar os Drs., pe-guei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round. Olhei para meu pin-to. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia irmão gêmeo de meu umbigo. Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou se eu estava passando bem. Aquela voz antes tão aveludada e se-dutora ficou igual uma gralha.

Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumen-tado que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demo-rariam voltar a nascer. “Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem pe-nugem, meus ovos vão ficar que nem os das codornas “, respondi. Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de dis-tância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na PORRADA!! Vesti a camiseta e fui dormir (somente de cami-seta). Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais cal-mos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visi-tados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei algu-ma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui traba-lhar sem cueca mesmo. Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia in-teiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer super-fície. Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pe-las mulheres.

Não adianta tentar misturar os universos masculino e fe-minino.

Versão masculina de depilaçãoMulher reclama de dor como essa porque nunca levou uma bolada no saco...

- Joãozinho, qual é o seu problema?

- Sou muito inteligente para estar no primeiro ano. Minha irmã está no terceiro ano e eu sou mais inteligente do que ela. Eu quero ir para o terceiro ano também.

A professora, vendo que não iria conseguir resolver este problema, o manda para a di-retoria.

Enquanto o Joãozinho espe-ra na ante-sala, a professora explica a situação ao diretor.

O diretor diz para a profes-sora que vai fazer um teste com o garoto. Como é certo que ele não vai conseguir res-ponder a todas as perguntas, vai mesmo ficar no primeiro ano. A professora concorda.

Chama o Joãozinho e expli-ca-lhe que ele vai ter que pas-sar por um teste; o menino aceita.

O Diretor pergunta para o Joãozinho:

- Joãozinho, quanto é 3 ve-zes 3?

- 9.- E quanto é 6 vezes 6?- 36.O diretor continua com a

bateria de perguntas que um aluno do terceiro ano deve sa-ber responder. Joãozinho não comete erro algum.

O diretor então diz à profes-sora:

- Acho que temos mesmo que colocar o Joãozinho no terceiro ano.

A professora diz:- Posso fazer algumas per-

guntas também?O diretor e o Joãozinho con-

cordam. A professora pergun-ta:

- O que é que a vaca tem quatro e eu só tenho duas?

Joãozinho pensa um instan-te e responde:

- Pernas.Ela faz outra pergunta:- O que é que há nas suas

calças que não há nas minhas?O diretor arregala os olhos,

mas não tem tempo de inter-romper...

- Bolsos. (Responde o João-zinho).

Mais uma:- O que é que entra na fren-

te na mulher e que só pode entrar atrás no homem?

Estupefato com os questio-namentos, o diretor prende a respiração...

- A letra “M”. (Responde o garoto.)

A professora continua a ar-güição:

- Onde é que a mulher tem o cabelo mais enroladinho?

- Na África. (Responde João-zinho de primeira.)

E continua:- O que que entra duro e sai

mole pingando?O diretor apavorado!.... E o Joãozinho responde:- O macarrão na panela.E a professora não para:- O que é que começa com

“b”, tem “c” no meio, termi-na com “a” e para ser usada é preciso abrir as pernas? O professor fica paralizado!!!

E o Joãozinho responde:- A bicicleta.E a professora continua:- Qual o monossílabo tônico

que começa com a letra “C” termina com a letra”U” e ora está sujo ora está limpo?

O Diretor começa a suar frio.....

- O céu, professora!- O que é que começa com

“C” tem duas letras, um bura-co no meio e eu já dei para várias pessoas?

- CD !Não mais se contendo, o

diretor interrompe, respira ali-viado e diz para a professora:

- Puta que Pariu!!!! Põe esse moleque como diretor que vou fazer minha matrícula no ter-ceiro ano. Errei todas!

Joaozinho na EscolaQuem sabe, sabe.

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Page 15: Jornal Maranduba News #14

Túnel do Tempo 01 Setembro 2010 Jornal MARANDUBA News Página 15

Não é o peixe que é grande...O pescador que é pequeno...

Coluna da

Por Adelina Campi

Um cientista coloca um rati-nho numa gaiola. No início, ele ficará passeando de um lado para outro, movido pela curio-sidade. Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pes-quisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque forte, tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer. Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato. Se pudés-semos perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não, porque a dor pro-vocada pelo choque faz com que despreze o alimento. De-pois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo choque ou pela fome.

Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho, vaga-rosamente, irá de novo em direção ao prato. Nesse meio tempo, no entanto, o pesqui-sador desligou o circuito e o prato não está mais eletrifica-do. Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque. Haverá ta-quicardia, seus pelos se eriça-rão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria: “Levei outro choque”. Esque-ceram de avisá-lo que a ener-gia elétrica estava desligada!

A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa tensão muito grande. Seu ob-jetivo, agora, é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimen-to que lhe dê uma certa tran-qüilidade. Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer

por perto, como barulho, lu-minosidade ou algo que mude o ambiente, levará o ratinho a uma reação de fuga em dire-ção ao lado oposto do prato. É importante observar que ele nunca corre em direção à comida, que é do que ele re-almente precisa para sobrevi-ver. Se o pesquisador empur-rar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conse-qüência de uma parada car-díaca, motivada pelo excesso de adrenalina, causado pelo medo de que o choque primi-tivo se repita.

É provável que você esteja se perguntando: “Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?”. Tem tudo a ver. Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato. Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de convidar alguém para sair, para con-versar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e, desse modo, acabou sentindo-se rejeitado - sem ao menos ter tentado? Quantas vezes você abando-nou alguém, com medo de ser abandonado antes? Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e fi-car “dependente” de alguém?

Quantas vezes você se afas-tou de um grande amor, com medo de se comprometer?

Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua “liberdade”? Quantas vezes você deixou de viver um gran-de amor com medo de sofrer de novo...

Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?

Medo de dizer “Te Amo”

1991 1991 1994E tinha gente que teimava em pisar em formigueiro...

A campanha do desarmamento não levou o bodoque de João Rosa...

1996Não adiantou pedir. Já colocamos a sua foto no jornal...

1994Atleta do Sertão em teste no Clube Novo Horizontino...

1996Os banquinhos do Bar do Zé esbanjavam design e estilo...

1996As especialistas em fazer pipoca nas festas da escola do Sertão...1995

A região já teve ambulância em melhor estado que as atuais...

19911994Tomaram banho, passaram até perfume para sair na foto...

O que será que essa turma estava aprontando? Boa coisa não era...

Bebe mais... Depois não quer que a mãe vem buscar na festa...

1998

1981Agua de Cheiro e roupa nova para a primeira comunhão...