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Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 25 de Outubro de 2011. Edição 23 [email protected] pág. 01 LIVRO DO MÊS Expediente: Alan Levasseur Rubens Saraceni Jornal Nacional da Umbanda Edição nº 23 Índice de Matérias EDITORIAL Apagaremos juntos as velinhas (Alan Levasseur) pág. 02 DOUTRINA Bugui Iugue (Simone Ribeiro Machado) pág. 03 Desmistificando e Mostrando a Umbanda (João C. Galerani Junior) pág. 04 A Umbanda do Terreiro da Vó Benedita (João C. Galerani Junior) pág. 04 Sacerdócio Vocacional Umbandista (Vinicius M. Cardoso) pág. 05 Entendendo a Umbanda (Newton C. Marcellino) pág. 06 Saudade das Entidades!? (Eliana Cristina F. Janjacomo) pág. 07 A Umbanda por detrás da Ritualística (Cristiano Janjacomo) pág. 08 PSICOGRAFIAS Oração a Mamãe Oxum (Mãe Monica Berezutchi) pág. 09 A chave da evolução (André Cozta) pág. 10 BALUARTES DA UMBANDA Alan Barbieri (Alan Barbieri) pág. 12 Seara de Luz Tupinambá (Roger Lima de Oxaguiã) pág. 14 A.P.E.U. comemora 30 anos (Sandra Santos) pág. 15 OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS DE UMBANDA. Ponto de Firmeza de Oxum (Ivandira) pág. 16 Oração ao Pai Oxumarê (Pablo Araujo) pág. 17 Trabalho na força dos Baianos (Franz Meier) pág. 18 Benefícios do Mamão para a saúde (Pai Cire D´Abaluayê) pág. 19 EVENTOS UMBANDISTAS Cursos, festival, concursos e outros (J.N.U.) pág. 21 CADERNO DO LEITOR Qual adoece primeiro: corpo ou a alma? (Ricardo) pág. 22 Bhagavad gita - o canto divino (Andrei Vinicov Kallazans) pág. 24 Declaração Universal dos direitos do animal (Barbara Boesel) pág. 25 Centro fraco ou centro forte (João C. Galerani Junior) pág. 26 Bebidas nos trabalhos (João C. Galerani Junior) pág. 26 Você acredita ou tem Fé? (Ocarlina Maria Lopes Ferreira) pág. 27 ÚLTIMA PÁGINA Desenvolvimento mediúnico (Alexandre Cumino) pág. 29 A.U.E.E.S.P. Você pode se cadastrar na A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica. Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico. Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio. Falar com Sandra Santos Fone: (11) 2954-7014 E-mail: [email protected]

Jornal Nacional da Umbada Ed. 23

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Jornal de umbanda

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Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 1

Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 25 de Outubro de 2011. Edição 23 [email protected] pág. 01

LIVRO DO MÊS

Expediente: Alan Levasseur

Rubens Saraceni

Jornal Nacional da Umbanda Edição nº 23

Índice de Matérias

EDITORIAL Apagaremos juntos as velinhas (Alan Levasseur) pág. 02

DOUTRINA Bugui Iugue (Simone Ribeiro Machado) pág. 03

Desmistificando e Mostrando a Umbanda (João C. Galerani Junior) pág. 04 A Umbanda do Terreiro da Vó Benedita (João C. Galerani Junior) pág. 04

Sacerdócio Vocacional Umbandista (Vinicius M. Cardoso) pág. 05 Entendendo a Umbanda (Newton C. Marcellino) pág. 06

Saudade das Entidades!? (Eliana Cristina F. Janjacomo) pág. 07 A Umbanda por detrás da Ritualística (Cristiano Janjacomo) pág. 08

PSICOGRAFIAS Oração a Mamãe Oxum (Mãe Monica Berezutchi) pág. 09

A chave da evolução (André Cozta) pág. 10

BALUARTES DA UMBANDA Alan Barbieri (Alan Barbieri) pág. 12

Seara de Luz Tupinambá (Roger Lima de Oxaguiã) pág. 14

A.P.E.U. comemora 30 anos (Sandra Santos) pág. 15 OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS DE UMBANDA.

Ponto de Firmeza de Oxum (Ivandira) pág. 16

Oração ao Pai Oxumarê (Pablo Araujo) pág. 17 Trabalho na força dos Baianos (Franz Meier) pág. 18

Benefícios do Mamão para a saúde (Pai Cire D´Abaluayê) pág. 19

EVENTOS UMBANDISTAS Cursos, festival, concursos e outros (J.N.U.) pág. 21

CADERNO DO LEITOR Qual adoece primeiro: corpo ou a alma? (Ricardo) pág. 22

Bhagavad gita - o canto divino (Andrei Vinicov Kallazans) pág. 24

Declaração Universal dos direitos do animal (Barbara Boesel) pág. 25

Centro fraco ou centro forte (João C. Galerani Junior) pág. 26

Bebidas nos trabalhos (João C. Galerani Junior) pág. 26

Você acredita ou tem Fé? (Ocarlina Maria Lopes Ferreira) pág. 27

ÚLTIMA PÁGINA

Desenvolvimento mediúnico (Alexandre Cumino) pág. 29

A.U.E.E.S.P.

Você pode se cadastrar na A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica. Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico.

Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio.

Falar com Sandra Santos

Fone: (11) 2954-7014 E-mail:

[email protected]

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EDITORIAL

APAGAREMOS JUNTOS AS VELINHAS.

Por Alan Levasseur

“- Vai chegar aonde o jornal impresso não chega, e com certeza será bem aceito.” Esta foi uma das frases dita no dia em que o J.N.U. (Jornal Nacional da Umbanda) foi idealizado. Como todo novo projeto, tínhamos uma meta, mas nunca em momento algum esperávamos atingir números tão gigantescos. Atualmente estamos com 2.544,006 leitores ativos cadastrados.

Aos poucos o J.N.U. foi sendo aceito em diferentes regiões do país, e temos também leitores em Portugal, Espanha, Argentina e Itália. È fato que o jornal virtual esta chegando cada vez mais longe, como também é fato que o J.N.U. é uma verdadeira obra doutrinária, onde conhecimentos são trocados e passados através dos mais variados tipos de matérias, desde textos psicografados até textos escritos e enviados por você, amigo leitor.

Em 15 de Novembro, estaremos completando um ano. Confesso que tem sido um ano com muitas surpresas, sustos, alegrias e, como não poderia faltar, tivemos também dores de cabeça, até porque não é fácil escolher as matérias a serem publicadas em meio a tantos e-mails.

Muitas vezes ficamos em um impasse: colocar mais matérias aumentando a quantidade de folhas, ou manter o número de 27 a 30 páginas deixando as matérias para edições futuras?

Realmente não é fácil escolher o que deve ser publicado e o que deve aguardar uma próxima edição, mas fazemos o possível para que o J.N.U. fique sempre com o seu conteúdo bem variado. Para a edição comemorativa, pedimos a você, amigo leitor, que nos envie suas matérias, seus textos, opiniões e sugestões. Pretendemos fazer desta edição comemorativa algo diferente, uma edição histórica. Abordando, não tudo porque não é possível, mas o máximo de informação possível sobre a Umbanda. Desde o inicio com o saudoso Pai Zélio Fernandino de Moraes, até os dias de hoje, colocaremos nesta edição todo o material resultante de nossas pesquisas a cerca dos acontecimentos pertinentes a Umbanda e teremos disponível no site para download arquivos de áudio, vídeo e textos e indicação de publicações de escritores que influenciaram direta e indiretamente para a expansão da Umbanda. Claro, não seria uma edição histórica se não comentássemos da demolição da casa que foi o marco da religião, das conquistas neste primeiro século da Umbanda. Para esta a edição de aniversário pedimos aos nossos leitores que nos enviem suas matérias até o dia 10 de Novembro, para que possamos fazer uma edição completamente diferente, e recheada de informações, que será enviada a todos no dia 15 de Novembro. Agradecemos a todos que nos escreveram até hoje e pedimos que continuem nos enviando seus textos e suas opiniões. Já faz algum tempo que estamos anunciando algumas novidades para o site www.jornalnacionaldaumbanda.com.br e elas estão prontas, a partir do dia 15 de Novembro estarão acessíveis.

Guardamos para o Aniversario do J.N.U.

E-mail: [email protected]

J.N.U.

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BUGUI IUGUE.

Enviado por Simone Ribeiro Machado. Dirigente do TEUS - Templo de Nanã Buruque e Ogum Megê.

Essa linha de trabalho é pouco conhecida aqui no Sul, segundo minha mãe de Santo, Dona Iolanda Neves, dirigente do CEU Nossa Senhora Santana, na cidade de Rio Grande, terreiro esse que existe há mais de 50 anos, sabe-se que esta linha sempre foi evocada durante os trabalhos.

Em nosso Templo também continuamos a evocar essa linha linda e aqui repasso as informações recebidas através do Senhor Ogum Megê, sobre o trabalho realizado por essa falange.

Espero assim contribuir para conhecermos as varias linhas de trabalhos de nossa Umbanda. Trata-se de uma linha de trabalho de seres naturais, erroneamente chamados de gênios. São

um mistério do Criador e assim seus manifestadores foram identificados, devido a forma assumida durante seus trabalhos.

São guardiões naturais do ar, que, por não terem uma forma definida aos olhos humanos, se mostram com a parte superior humana e a parte inferior como um rodamoinho.

São seres que, no Ritual de Umbanda tomam essa forma e “incorporam” em seus poucos médiuns, os quais têm afinidades naturais com eles.

Assumem o mental dos médiuns, girando o tempo todo, inclusive em seus deslocamentos dentro da gira assim procedem.

Havendo a necessidade de realização de limpeza astral mais profunda dentro do terreiro, induzem seus médiuns a fazerem uma firmeza, retomando rapidamente seus giros. Eles não usam comunicação verbal, apenas mental com seu médium.

São muito auxiliadores dentro dos terreiros, realizando a limpeza de energias elementares negativas.

Normalmente são evocados antes de trabalhos com a Linha de Oriente ou de Cura, e apreciam trabalhos em campo aberto sobre cumes de areia, ou a beira mar.

Suas firmezas são realizadas com velas variadas, entre elas, vermelhas, amarelas, rosa, dependendo do manifestador.

O uso de conhaque de gengibre deve-se ao magnetismo do mesmo para limpezas.

Ponto Cantado:

A lua brilhou lá céu A estrela esta cintilante

Aí vem Chegando o Bugui Iugue

Lá da Linha do oriente Seu Bugui Iugue Seu Bugui Iugue

É mais feroz que um leão Arrebenta as correntes de ferro

Estoura as correias de aço Ele é da Umbanda e da quimbanda

Mas com ele ninguém pode.

E-mail: [email protected] www.templodenana.blogspot.com

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Desmistificando e mostrando a Umbanda.

Enviado por: João Carlos Galerani Junior

Tenho comigo que hoje em dia a principal missão dos novos umbandistas, dos novos terreiros e principalmente dos novos Pais de Santo é mostrar a verdadeira Umbanda.

Uma Umbanda sem mistificações, adivinhações, oferendas com sacrifícios, etc. Uma Umbanda onde não se tem medo de ensinar, não se tem medo de aprender e

principalmente sem medo de trabalhar. Uma Umbanda onde todos são iguais, onde todos trabalham pela mesma causa e sem

esperar nada em troca. Uma Umbanda onde Senhor Tranca Ruas não é um obsessor e sim um anjo que se doa a

cada momento. Uma Umbanda onde a sabedoria indígena esta mais atualizada e forte que nunca. Uma Umbanda onde a simplicidade de um Preto Velho é vista como a mais perfeita

sabedoria. Pois bem, nos trabalhos de nosso Terreiro esta lotando de pessoas novas, que possivelmente

chegam ali por curiosidade. Fico feliz, mas não de ver nossa casa cheia, e sim por ver que essas pessoas podem ter uma pequena amostra do que é a nossa Umbanda. Não podemos esperar que voltem, mas sim esperar que uma pequena semente foi plantada nessas pessoas...

E-mail: [email protected]

A Umbanda do Terreiro da Vó Benedita.

Enviado por: João Carlos Galerani Junior

Nossa Umbanda não é adivinhação e troca de coisas por conseguir objetivos mais fáceis. Mas sim a psicologia do Preto Velho e a verdadeira caridade do Umbandista... Nossa Umbanda não é a arrogância do Pai de Santo que se acha o “Santo”. Mas sim um terreiro onde todos são iguais, pois, se não fosse assim, estaríamos indo contra

uma lei básica da Umbanda: - Somos todos iguais! Nossa Umbanda não é a arrogância ou a soberba dos que “sabem tudo” e “tudo podem”. Mas sim a humildade, a amizade e o carinho que temos uns pelos outros. Nossa Umbanda não pede dinheiro para resolver nada. Mas sim a caridade e vontade que temos de ajudar. Nossa Umbanda não pede nada em troca nem mesmo um “Obrigado”. Mas sim, nos deitamos em paz em nossas camas com o sentimento de dever cumprido. Nossa Umbanda não vive de magias ou mandingas. Mas sim de pensar no melhor caminho para solucionar os problemas. Nossa Umbanda não é um terreiro onde os filhos ficam em posição de Soldados. Mas sim com alegria, pois essa é nossa maior força, nossa Alegria e União. Nossa Umbanda não demanda com ninguém. Mas sim quebramos demandas com essa Alegria de ser Umbandista. Para alguns nossa Umbanda é bagunçada e desorganizada. Para nós ela é alegria, é vida, é renovação é aprendizado a cada dia. Na nossa Umbanda todos estão em desenvolvimento, pois a vida toda é um desenvolvimento. Nossa Umbanda é Humildade e não Humilhação (Vó Benedita). Para os que acham que nosso terreiro é uma Bagunça, façam sua Umbanda... Pois a nossa é Alegria!

E-mail: [email protected]

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SACERDÓCIO VOCACIONAL UMBANDISTA

Por Vinicius M. Cardoso.

A Umbanda, ao longo de mais de cem anos tem ajudado tantas pessoas com seu meritório trabalho socorrista espiritual, que se destaca entre as várias religiões existentes no país.

É vista pelas religiões “cristãs” como mais uma seita de “pagãos”, fetichista ou animista. O que, de fato, não tem nada haver com Umbanda e se faz necessário pesquisar o significado correto da palavra seita, pois o que é contrário do bem a Umbanda não pratica.

Por mais que vejamos na mídia pessoas desequilibradas dando suas versões dos fatos sobre coisas horripilantes que acontecem e assim depositando tudo na conta da Umbanda, uma coisa é certa: - O mal sempre existiu e sempre existirá, independente das milhares religiões que se possa conceber na terra.

Até porque o ser humano pode criar as “Formas-Pensamento”, tanto com sentimentos de amor, carinho, perdão, etc, como ódio, inveja, ganância, luxúria, rancor que acaba por desenvolver essas “formas” e depois fica alimentando no seu íntimo, e isso sem precisar de religião não é mesmo?

Dentro do culto umbandista há todo um reconhecimento por parte dos fiéis e eles bem sabem que, em dado momento chegaram para serem ajudados, pois estavam sofrendo com a desorientação espiritual, perturbadas, obsedadas, desequilibradas, doentes nos corpos sutis, desempregadas, desesperançadas, etc. E ao longo dos trabalhos, que é a mesma coisa que culto, foram amparadas e assim lhes foi devolvida a paz, a harmonia e a esperança em um Deus Universalista.

Certamente, se alguém tiver o merecimento receberá da Umbanda o que veio clamar através dos Seus Divinos Orixás.

Muitas pessoas são ajudadas de alguma forma na primeira “consulta” com o guia espiritual. Já outras, às vezes demora para serem ajudadas, pois também há a necessidade de uma reforma íntima por parte da pessoa, de curar o seu interior, de se perdoar para depois começar a perdoar os outros etc. Uma coisa que aprendi ao longo dessa jornada é que: -Tudo é dado segundo seu merecimento, suas necessidades e sua compreensão.

Mas também há aqueles que não se encontram com Deus nem consigo, indo a várias tendas, templos, centros, ilês etc. Porque, é claro, a reforma íntima não está por acontecer nem mesmo querer se ajudar, achando que um Servidor de Deus, o Guia espiritual vai fazer alguma maldade somente para satisfazer o ego inflado ou ferido desse ser que está desequilibrado na sua forma de pensar.

Depois sai espalhando que a “macumba”, (que talvez nem faz ideia do que seja o significado dessa palavra) que estava tentando fazer não deu certo. Será que o problema está nos lugares onde buscava ajuda ou consigo mesmo?

Mas a Umbanda está muito bem preparada para ajudar as pessoas que vão às suas tendas para resolver seus problemas e depois se afastam, só voltando quando os problemas e aflições surgem novamente.

Mas ela não se preparou para acolher estas pessoas com níveis diferentes de mediunidade e nem com diferentes sensos de religiosidade, convertendo-as e doutrinando-as, integrando-as e fazendo com que elas se sintam verdadeiros umbandistas, sem receios e medo da felicidade no caminho de volta a morada espiritual. Ou você acha que vamos viver eternamente aqui na terra?

O fato é que, se agirmos dessa forma nesse caso, não estaremos preparados para sermos seus sacerdotes de fato, mais sim, só estamos preparados para socorrê-las e mandá-las para suas casas de novo, onde continuarão a se sentirem cristãs.

A nossa proposta, amparada pelos mentores espirituais da Umbanda é inovadora e visa criar um corpo de sacerdotes umbandistas que possam formar grupos de adeptos, convertê-los em ritos específicos e conduzi-los.

- Sabemos que muitos dirão que “isso não é Umbanda”! Mas, será que os Sagrados Orixás só se dispõem a amparar os trabalhos espirituais ou a

receberem oferendas e pedidos de ajuda por esse meio? Será que eles não têm o poder Divino de sustentarem as pessoas a partir dos sentimentos de

fé e amor que elas vibram por eles? Será que, para cultuar Deus e Seus Divinos Orixás todo mundo precisa incorporar?

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Será que a contemplação e as orações em cultos coletivos não alcançam essa classe de Divindades de Deus?

Se os Orixás não fossem capazes de fazer isso pelas pessoas que os amam e que querem trazer essa Energia Divina para próximo, não seriam Divindades de Deus e sim meros espíritos que ficam se vendendo por qualquer copo de pinga ou champanhe com charuto.

A Umbanda vai muito mais além. Daí advém a ideia de estudar a religião que se professa para conhecer os fundamentos e

mistérios que a envolvem-na. Parte do texto adaptado do livro “Tratado Geral de Umbanda” - Saraceni, Rubens.

Dirigente do T.E.U.S. Pena Branca e Ogum Megê – Ponta Grossa – PR. www.viniciuscardoso.com.br/umbandasagrada

[email protected] E-mail: [email protected]

ENTENDENDO A UMBANDA

Por: Newton C. Marcellino.

Capítulo 04 - Repassando o conhecimento Neste capítulo vemos a Sacerdotisa Sofia ministrando uma aula sobre compartilhar o conhecimento de Umbanda.

Sofia se posicionou na sala e falou a todos: - Na aula de hoje vamos explicar porquê devemos compartilhar nossos conhecimentos com

outras pessoas. Se esse conhecimento for de Umbanda, compartilhar é mais do que obrigação! Por ser uma religião relativamente nova, a Umbanda ainda passa por um processo de estruturação, onde as bases de outras religiões, das quais se serviu, aos poucos vão deixando de ter as suas formas originais, passando a adquirir valores e fundamentos ligados à própria Umbanda. Sim! A Umbanda, como todas as outras religiões existentes, nasceu baseada em outras religiões mais antigas.

Em seu berço identificamos partes do Candomblé, do Catolicismo, da Macumba carioca, do Kardecismo, da Pajelança e de outros tantos movimentos religiosos do interior do Brasil. Os precursores umbandistas teceram a colcha de retalhos que viria a ser a religião, deram forma e ordenaram o caminho. Novos nomes e grandes defensores da Umbanda, atualmente, surgem para propagar, difundir e fazer crescer o conhecimento aos seus seguidores e não seguidores religiosos. Porém, se no início da Umbanda, aqueles que sabiam de algo resolvessem não repassar aos seus sucessores seus conhecimentos, hoje à palavra Umbanda não seria nem mesmo citada na história das religiões. E não é só o conhecimento histórico que foi repassado! O conhecimento e sabedoria sobre ervas, chás, benzimentos, desenvolvimento mediúnico, ritualística, fundamentos, cânticos, danças, sonoridades, enfim, tudo o que faz a Umbanda ser o que é hoje: religião rica ritualisticamente, altamente magística, incorporada à cultura, à arte e aos costumes de cada região em que se encontra. Compartilhar um conhecimento é evoluir, é crescer e é ser respeitado no meio social onde convivemos!

Enquanto aquele que guarda para si o conhecimento, pode ser chamado de detentor e ditador do conhecimento, ou outros adjetivos pejorativos, a pessoa que compartilha é sempre respeitada e consultada pelos outros e ainda tem o desafio de buscar mais informação, aumentando ainda mais seu conhecimento, e dos outros também! O conhecimento sobre a Umbanda e seus fundamentos, quando repassado aos demais, deixa de ser algo complexo para se tornar algo corriqueiro e comum, deixando todos preparados para qualquer eventualidade e para qualquer tipo de questionamento.

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Os segredos e magias deixam de serem metas inatingíveis e passam a ser a realidade dos praticantes umbandistas, que, neste caso, atingem os reais objetivos da religião, que são: desmistificar seus fundamentos; levar o ser humano de volta ao respeito e preservação da natureza; mostrar que todos, sem exceção, estão cobertos e amparados pelos poderes e mistérios divinos; que o convívio correto e respeitoso entre humanos e animais só contribui para a evolução planetária; contribuir para a melhoria social; equilibrar e curar os desvios comportamentais de cunho espiritual; praticar o bem acima de todas as coisas; entre outros tantos. Por outro lado, além de aprender sobre suas bases, fundamentos e ritualística umbandista, várias pessoas perguntam:

- Como faço para crescer na Umbanda? - Compartilhando o conhecimento, oras!

Quanto mais você aprende, mais pode ensinar! Quanto mais você ensina, mais cresce! Esse é o segredo! O limite não é o sacerdócio, mas a busca por mais aprendizado, por mais informação!

- E saber compartilhar com os demais é o que faz qualquer pessoa alçar voos maiores dentro da religião! Aliás, os maiores sacerdotes umbandistas são aqueles que reconhecem que nada sabem sobre a religião e ainda têm muito a aprender! Compartilhe o seu conhecimento, pois você cresce e a Umbanda também!

Críticas e sugestões: [email protected] Blog: http://umbandatemfundamento.blogspot.com

SAUDADES DAS ENTIDADES. DAS ENTIDADES!?

Enviado por Eliana Cristina Ferreira Janjacomo.

“Tu serás sempre responsável pelo o que cativas”. Essa frase eu ouvi há muito tempo de Madame Gabriela. É bem verdade que ela se referia a mim e hoje recorro a essa mesma frase para falar um pouquinho sobre o papel das entidades em nossas vidas.

Como vocês vêm o fato de sentir saudades de uma entidade? Como um espírito iluminado consegue despertar em nossos íntimos um sentimento de amizade, admiração e, porque não, amor? Amor às coisas sagradas, amor pela religião, amor pela vida, amor ao Criador de tudo e de todos.

Já me esqueci de quantas vezes senti falta de uma entidade, com todas as suas características e peculiaridades.

Também já testemunhei como uma entidade consegue, com o tempo, mudar hábitos e costumes. Quem nunca tomou os chás da Tia Luanda? Eu mesma nem gostava de chás, de repente minha despensa passou a estocá-los.

É muito gostoso sabermos que haverá uma nova gira e que poderemos rever as entidades. Os trabalhos desempenhados por elas não se limitam às incorporações em seus médiuns e

atendimentos aos consulentes. Na hierarquia da Umbanda, no plano astral, as entidades se agrupam em correntes de trabalhos, tais como Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Baianos e Guardiões, e conforme vão labutando, também ascendem na escala evolutiva. É então que um baiano deixa seu grau Baiano e passa a ser um Caboclo, por exemplo.

E quando uma entidade se despede, abrindo passagem para outra trabalhar, deixa em nossos corações uma alegria imensa por vê-la conquistar mais um grau, e também um vazio, cheio de saudades, e muitas recordações.

Neste sentido, sinto a falta do Caboclo Pena Verde, que incorporava em nossa Mãe de Santo, e que há alguns anos, ascendeu na escala evolutiva, cedendo passagem ao Caboclo Tupinambá, não menos atencioso e iluminado que aquele.

Nós – encarnados – temos sentimentos de “apego”, de “posse” e uma necessidade grande de “materialismo”. Ouso dizer aqui, necessidade dos cinco sentidos.

É importante, para uma maioria, “ver” a entidade incorporada no médium; “ouvir” suas palavras; “sentir” seus movimentos, suas vibrações e campo energético; ter a percepção “olfativa” de

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suas ervas aromáticas, suas bebidas e fumos; e, porque não, o “palato”, quando a entidade lhe oferta um copo d’água ou outra bebida.

Quem nunca levou um vasinho de flores para uma entidade ou corrente espiritual para ser colocado no congá? E nas giras das Crianças, um pacote de balas para somar à magia imperada por elas? Um maço de cigarros ou charutos para presentear a Esquerda?

É. Acho que esses gestos resumem esse sentimento de querer bem, de dizer-lhes indiretamente um “muito obrigado”, porque até dos agradecimentos as entidades abrem mão e, como queremos frisar nosso contentamento, agimos desse modo, em sinal de respeito e gratidão.

Penso que respeito e gratidão são os primeiros passos para conquistarmos tudo o que pedimos com amor e fé, e desde que seja do nosso merecimento alcançá-los. Por isso, para mim é um gesto importante agradecer às entidades, que durante tanto tempo nos vem acompanhando e ouvindo, é como se dissesse: - “Obrigada, meu Pai Maior. Obrigada às Sete Linhas da Umbanda. Obrigada a toda essa corrente espiritual. Obrigada por não me deixar sozinha nesses momentos de aflição”.

Somos cativos dessas entidades tão especiais e amadas. Saravá!

Casa de Passes e Caridade “Tenda de Umbanda do Pai Benedito” http://www.tendadopaibenedito.com.br

A UMBANDA POR DETRÁS DA RITUALÍSTICA.

Enviado por Cristiano Janjacomo

Muitas pessoas acreditam que a Umbanda é uma religião onde as reuniões começam com

“músicas”, depois os médiuns são tomados por espíritos, e que estes acendem velas, fumam, bebem, conversam com a assistência e depois vão embora e está tudo encerrado.

Essa é uma visão muito minimizada e desfocada da real Umbanda. É fato que o que acontece no terreiro em dias de gira não é nem 1/10 do que realmente está ocorrendo em torno dos trabalhos, e esta outra parte dos trabalhos, poucos tem o privilégio de conseguirem enxergar com os olhos da alma.

Que as entidades que militam na Umbanda são muito mais evoluídas do que nós encarnados, já estamos carecas de saber, e já vimos isso em posts anteriores. Aí você se pergunta: “Ok. Então, se são mais evoluídos, por que vêm fumar, beber, comer doces e tudo mais dentro de uma Casa de trabalho”?

Este é o objetivo deste nosso bate-papo! Vamos esclarecer o significado da bebida, do fumo, dos toques do atabaque, das velas, enfim, hoje você terá o prazer de conhecer um pouquinho de uma Umbanda que, provavelmente, você ainda não conhece. Se já conhece, vale a pena continuar lendo o post, porque vai que...

A Umbanda é uma religião onde a magia se faz muito presente e é bastante utilizada pelos médiuns e pelas entidades (por estes últimos principalmente).

Os atabaques e pontos cantados são utilizados para criar ondas vibratórias que facilitam a tarefa de tomada do mental do médium por parte das entidades.

Para alguns, uma vela pode ser apenas um pedaço de parafina com um pavio no meio, branca ou colorida, e que serve apenas para produzir luz. Para a Umbanda, não.

Na Umbanda, nós utilizamos a vela com essa mesma utilidade – produção de luz – quando queremos apenas iluminar algo. Mas durante as giras, por exemplo, as entidades e os médiuns bem instruídos utilizam a vela para abrir uma porta de comunicação entre duas realidades, e através dessa porta, poderão descarregar energias negativas ou buscar energias positivas que o consulente esteja precisando naquele exato momento.

O mesmo ocorre com os pontos riscados com a pemba consagrada. E a defumação? Quanta gente faz cara feia para a nossa “fumaça” sagrada! A defumação pode parecer apenas fumaça, mas na verdade, ali está sendo utilizada energia

concentrada dos vegetais somada à energia do fogo e ar. Através do ato de defumar uma casa ou pessoa, conseguimos mudar por completo a estrutura energética do local ou do ser humano, quebrando forças negativas e deixando um campo energético mais favorável para que a espiritualidade possa trabalhar em plenitude.

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Da mesma forma são utilizados o fumo (charuto, cachimbo e cigarros variados) e a bebida (café, vinho, chá, pinga, uísque, espumante, entre outras). Ambos são manipulados majestosamente pelas entidades para descarrego de energias mais densas ou energização. O tabaco é uma planta de poder dentro da Umbanda e possuidora de energia muito forte. O álcool da pinga, por exemplo, é feito a partir de outra planta de poder na Umbanda: a cana-de-açúcar.

E, como nosso congá fica mais vivo e belo com os vasos de flores, não é verdade? As flores no congá não são apenas para embelezá-lo. As plantas, quando têm seus poderes

ativados corretamente, são valiosos filtros sugadores de energias negativas também. E que aroma maravilhoso as frutas deixam em nossa Casa... Pois é! Até mesmo “simples” frutas, legumes, raízes e ervas têm energias muito utilizadas

dentro de uma Casa de Passes a favor de todos. Delas podemos extrair energia elemental, valiosa para promover a energização e reequilíbrio dos chacras. Basta saber qual e como usar em cada caso.

Mas a principal magia ocorre longe de nossos olhos. No astral, milhares de espíritos são socorridos, atendidos e encaminhados para o devido tratamento, de acordo com a necessidade e merecimento de cada um, sem nem mesmo os médiuns terem conhecimento.

Esta força de atuação no astral é composta por um verdadeiro exército de espíritos, que carregam a bandeira de Oxalá em um trabalho de extrema dedicação, doação e harmonia. Eles estão lá unicamente por amor aos seus semelhantes, ajudando na evolução de cada um, e não pedem nada, ABSOLUTAMENTE NADA em troca.

São médicos, cientistas, grandes mestres, sábios, especialistas em magias, mirongueiros e muito mais, cada qual com seu conhecimento e “vestido” de seu arquétipo (pretos velhos, caboclos, baianos, exus, madames, crianças, ciganos etc.), conseguindo assim uma maior proximidade de nós, mas todos dedicados e unidos para um mesmo fim: CARIDADE AO PRÓXIMO.

Esta é a verdadeira Umbanda! É o trabalho conjunto de encarnados e desencarnados, em prol de seus semelhantes, para o fortalecimento da paz, do amor e do respeito entre tudo e todos, não importando sua cor, credo, grau de instrução, sexo, preferência sexual, idade, erros e acertos.

Levante a bandeira de Oxalá você também e ajude a construir um mundo melhor para nossas famílias, amigos e claro, para as futuras gerações.

Axé a todos!

Casa de Passes e Caridade “Tenda de Umbanda do Pai Benedito” http://www.tendadopaibenedito.com.br

ORAÇÃO A MAMÃE OXUM!

Por Mãe Monica Berezutchi.

Quando eu entrar na cachoeira minhas lágrimas rolarão, deixando sair o meu pranto para que

toda a minha dor Mamãe Oxum possa levar. Leva mamãe as minhas mágoas, sofrimentos, tristezas, angústias e decepções, que estão

sufocando meu peito, me faltando o ar. Na corredeira de suas águas doces e límpidas, leva para bem longe e transforme em gotas de

ouro o meu sofrer em paz. No meu coração, mamãe Oxum cure e cicatrize todas as feridas da minha alma. Energize meu espírito imortal, traga acalanto para meu corpo, me abençoe senhora do amor! Proteja com seu manto luminoso minha coroa e os meus pensamentos. Que seu mistério vivo do amor faça com que eu me torne uma pessoa mais compreensiva,

serena, dedicada, pura, esperançosa, alegre e digna de poder receber sua misericordiosa vibração de amor todos os dias.

Peço que eu possa aprender a te contemplar em sua beleza, formosura e doce ternura!

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 10

Mamãe, mamãezinha, mãe de todas as mães renove meus pensamentos, abra os escaninhos da minha mente, purificando-a, iluminando-a e envolvendo-a com seu bálsamo sagrado.

Divina mamãe Oxum, me torne alegre e que eu tenha prazer em viver. Que eu possa compreender a dádiva da vida, aonde, por puro e esplendoroso amor, o Pai

Olorum me criou em um momento único e especial, como uma pequenina estrelinha de luz e entregou-me em seus braços supremos de amor.

E-mail: [email protected]

A CHAVE DA EVOLUÇÃO

Enviado por André Cozta

Falar em evolução é algo que sempre gera interpretações variadas. Afinal, alguém pode, imediatamente, pensar nela como o próprio progresso material, na

aquisição de bens, que geram um conforto e uma tranquilidade financeira. E, nada mais justo, do que almejar para si uma vida tranquila neste sentido, não tendo

preocupações com as necessidades básicas e podendo, tranquilamente, viver sem sobressaltos. Mas também é nesta compreensão e nesta aceitação do sentido da evolução, onde reside o

maior problema. Interpretá-la desta forma, invariavelmente, leva o ser à ilusão. E, banhado nesta sensação, afunda-se cada vez mais no materialismo. Quando uma pessoa acorda deste sonho que é a ilusão, tenha certeza, toma um enorme

susto, pois percebe que esteve “adormecida” durante todo aquele período e que a realidade, para ela, não é nada agradável.

O tempo é um fenômeno divino irrecuperável, se pensarmos que todo aquele tempo ao qual desperdiçamos ficou para trás e nada mais podemos fazer a fim de corrigir nossas falhas.

Porém, Deus, que é infinito em Sua bondade, se não nos permite que retornemos no tempo para efetuarmos essas correções, nos dá toda a eternidade para, seguindo em frente, corrigirmos e repararmos nossos equívocos.

Este acordar-se do sonho da ilusão pode ser doloroso se ocorrer com o ser ainda vivendo na carne, mas, tenha certeza, pode ser mais doloroso ainda se ocorrer após o desencarne.

Exatamente porque, por mais que seja difícil enquanto ainda vive aqui no plano material da vida humana, com certeza estará “adiantando” o processo e isto contará pontos a seu favor perante a Lei de Deus.

É um cálculo muito simples, se usarmos do recurso do tempo como conhecemos aqui no plano material. Exemplificando: -“Durante a juventude, uma pessoa que tinha em seu caminho a tarefa de, através da medicina, auxiliar aos seus semelhantes na área da saúde, optou por outro caminho, que não o do estudo e do conhecimento nesta área (leia-se: concluir o segundo grau, estudar para o vestibular e cursar a faculdade), ainda assim, poderá, já mais velho, retomar este processo e, ‘acelerando o passo’, chegar lá. Mesmo que, mais velho, sinta que não tem o ‘pique’ da juventude para o estudo, se sentirá bem, pois, estará, intimamente, em sintonia com sua essência.

Agora, se esta pessoa, mesmo sentindo em seu interior esta necessidade, persistir em não cumprir com sua missão, tenha certeza, envelhecerá amarga, frustrada e carregará isto consigo após seu desencarne. Afinal, a passagem para outro plano da vida não purifica ninguém, pois, sendo bem racional, é apenas uma troca de realidade. Vida, saiba você, é um ‘caminhar constante e eterno’.

Fatalmente, carregará este ‘atraso’ consigo, tendo de recuperá-lo. E, tenha certeza, assim o fará em algum momento de sua jornada, seja desencarnado ou em outra vida na matéria.”

Usei deste exemplo para deixar claro que, se o tempo é irrecuperável, nós temos todo o tempo do universo para nos olharmos em nosso espelho íntimo e numa auto avaliação, concluirmos o que é necessário para a nossa real evolução, que é, primeiro a espiritual, depois a material.

Tudo deve começar pelo interior, pela essência. Você, por um acaso, conhece algum projeto que obtenha sucesso, caso tenha sido externado

sem estar cristalizado em seu interior?

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 11

Busque sua evolução espiritual e a terá refletida na sua vida material como uma consequência natural.

Muitos dirão: - Ah, mas eu já faço isso! E eu provoco: - Será que realmente fazem? A vida é, entre outras coisas, um “olhar constante” para tudo o que ocorre conosco e à nossa

volta. Infelizmente, há quem passe maior parte do tempo olhando mais para o que acontece à sua

volta do que para si próprio. E é quando começam os pré-julgamentos e pré-conceitos. Quando o ser começa a se julgar mais evoluído do que os outros, mais elevado, mais culto,

mais inteligente, mais antenado, tenha certeza, ele está “menos” tudo isso que se acha. Todo este discurso neste texto que pretende falar sobre a chave da evolução, faço

exatamente para chegar até aqui e dizer que esta chave tem nove simples letrinhas. Soletrando-as: H-U-M-I-L-D-A-D-E. Parafraseando o Preto Velho Pai Thomé do Congo: “Humildade é Sabedoria”. Humildade nada tem a ver com humilhação. É exatamente esta ideia equivocada que a soberba e a vaidade, com seus recursos

enganosos tentam passar constantemente. E com muito sucesso, infelizmente, em boa parte das tentativas!

Acionar a humildade, chave mestra da evolução, dá ao ser a verdadeira sensação de elevação, de sutilização de sua alma, de seu mental, garanto-lhe!

O segredo não é, a partir de agora, dizer: - Eu sou humilde! É, diariamente, o tempo todo, olhando para seu íntimo, questionar-se e cobrar-se por atitudes

inteligentes, ou seja, direcionadas pelo bom senso, o senso da humildade. Ser humilde nada tem a ver com humilhação. Apenas é: - Caminhar tranquilo, amando a Deus, respeitando ao próximo, seja ele quem for. - Conhecer seus limites, mas, também, suas capacidades. - Conhecendo seus limites e sabendo realmente onde é seu campo de atuação na Criação de

Deus, usar das suas capacidades em benefício próprio e de seus semelhantes. Usando-as, minimamente, sempre em auxílio de alguém, este seu movimento alcançará o Universo como um todo.

- Sentir verdadeiramente a necessidade constante de aperfeiçoamento e buscá-lo incessantemente.

- Um dom, uma faculdade a nós concedida por Deus deve ser encarada como o cerne de uma árdua tarefa e não de orgulho vaidoso para se contar vantagens perante as outras pessoas. Muito mais poderia escrever, exemplificando o que pode levar a ter a senha para acionar com sucesso a chave da evolução.

Humildade não é permitir toda e qualquer coisa, nada tem a ver com deixar com que pessoas imbuídas de intenções maldosas “pisem” em você. O humilde deve saber se impor. Isto também é conhecer seus limites e seu campo de atuação.

E mais um alerta: impor-se exigindo respeito sim, nunca impor suas ideias ou o que considera o correto. Saiba que todos os movimentos totalitaristas da história, assim começaram.

Tenha fé com humildade, ame com humildade, busque o conhecimento com humildade, alcance o equilíbrio e use da razão com humildade, ordene sua vida com humildade, transmute-se constantemente no rumo da evolução com humildade e crie benesses para si e para seus semelhantes com humildade.

Use da humildade nos sete Sentidos da Vida e terá realmente encontrado a “Chave da Evolução”.

E-mail: [email protected]

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 12

ALAN BARBIERI

Nascido no dia 28/11/1985 na cidade de São Paulo. O seu nome

foi escolhido por uma promessa feita por sua mãe que depositava sua fé nas obras literárias do Kardecismo. Aos 11 anos, devido a algumas dificuldades espirituais, foi encaminhado ao Centro Espirita João Batista que através de algumas desobsessões minimizaram os seus problemas. Durante 7 anos estudou e se dedicou ao espiritismo mas nunca desenvolveu sua mediunidade, pois como dizia o dirigente da casa: “sua mediunidade não é de mesa”.

Aos 18 anos passou a frequentar um terreiro de Umbanda chamado Tenda de Umbanda Caboclo Sêo Tupiára. Foi nesta casa que

Alan Barbieri começou a praticar sua mediunidade, o qual permaneceu por 7 anos.

Aos 24 anos partiu em busca de aprender mais sobre a Umbanda e se aprofundar nos fundamentos dessa religião, que ate o momento pra ele não tinha muitas respostas.

Durante sua busca por um terreiro ou alguém que pudesse ajudar-lhe com suas duvidas, lembrou de ter conhecido Mãe Mônica Berezutchi no Curso Portal de Luz do Pai Obaluaiê no ano de 2008.

Orientado por seu Mentor Espiritual, Alan Barbieri foi visitar o Templo da Luz Dourada em 2010, qual é dirigido por Mãe Mônica Berezutchi e Pai Marcelo Berezutchi.

Foi quando encontrou aquilo que realmente buscava, dando inicio ao Curso de Sacerdócio de Umbanda Sagrada, que tem como data final dia 25/11/2012.

Além de outros cursos ministrados no Colégio Luz Dourada por Mãe Mônica Berezutchi, Alan Barbieri tem em vista se iniciar nas Magias do Colégio Tradição de Magia Divina e Estudar Teologia de Umbanda Sagrada com Alexandre Cumino.

Como costuma dizer: “Nada adianta um ser humano se dizer Sacerdote de uma religião, se ele não se esforçar para ser o reflexo daquilo que ela representa no astral”. A Umbanda tem fundamento sim, e levar essa verdade é um dos seus grandes propósitos.

RADIO TOQUES DE ARUANDA

É com imensa satisfação e alegria que hoje exibimos no Jornal Nacional da Umbanda, a convite do Mestre e Pai Rubens Saraceni, o trabalho realizado pela Rádio Toques de Aruanda.

Todos nós sabemos da necessidade de assumirmos a nossa fé, e principalmente, sabermos falar sobre ela. É muito comum vermos pessoas se dizerem umbandistas, candomblecistas, espiritas, espiritualistas e etc... Praticarem sua fé sem saberem verdadeiramente o que estão praticando.

A Rádio Toques de Aruanda, idealizada por Alan Barbieri vem de encontro com essa necessidade de expandir o conhecimento aos quatro cantos do mundo, somando assim com muitos outros veículos de divulgação comprometidos com o mesmo propósito. A ideia de poder dividir com outras pessoas através da internet as experiências vividas com a espiritualidade, os conselhos recebidos dos mentores, os saberes adquiridos nos cursos e palestras, fortalecer o combate contra a intolerância religiosa foi o que impulsionou para o desenvolvimento da Rádio Toques de Aruanda.

A importância da internet na sociedade motivou muito Alan Barbieri a dar inicio a este projeto que se mostrava necessário. Atualmente o Brasil conta com cerca de 78 milhões de usuários com acesso à internet, segundo pesquisa IBOPE (09/2011). Entre essas milhões de pessoas estão os umbandistas, candomblecistas, espíritas, espiritualistas e simpatizantes que interagem com pessoas afins de vários lugares do mundo, compartilhando tudo aquilo que e do seu interesse, criando assim uma teia infinita de informações. A

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 13

internet faz com que as pessoas sintam-se mais a vontade para se expressarem, o que faz com que qualquer informação chegue a muitos lugares rapidamente.

No dia 25/05/2010 foi fundada a Radio Toques de Aruanda. Inicialmente era apenas um site com um player que tocava pontos de umbanda e candomblé para os amigos durante as horas vagas e eram abordados alguns assuntos relacionados à umbanda.

Logo surgiram novas ideias, e dessas ideias vieram novos integrantes, sendo profissionais competentes de diversas áreas, que desde então se comprometem em alimentar o Portal da Radio com informações relacionadas à espiritualidade, compartilhando assim com o maior numero de pessoas possíveis.

Todos esses profissionais se dedicam diariamente a Radio Toques de Aruanda, cada um no seu estado, cada um dentro da sua especialidade, mas todos juntos e focados em um único proposito.

Esses profissionais são: Vannia Barbieri (Publicitaria – SP / Umbandista) Vanessa de Oya (Webdesigner – RJ / Umbandista) Leandro Motta (Sonoplasta – RJ / Candomblesista) Karen de Oxum (Locutora – BA / Candomblesista) Tony (Locutor – RJ / Espiritualista) João (Locutor – PA / Kardecista)

O grande diferencial da Radio Toques de Aruanda esta na grade de programação ao vivo, voltada exclusivamente a espiritualidade. Os programas são apresentados por Sacerdotes, Mestres, Terapeutas Holísticos, Dirigentes Espirituais, Músicos e Médiuns. A participação de um grande numero de ouvintes faz com que os programas sejam muito dinâmicos e esclarecedores. Os ouvintes interagem com os apresentadores fazendo perguntas, compartilhando experienciais e dando sugestões.

Grade de Programação ao vivo: Programa Sopapo do Padeiro Toda segunda-feira das 20h às 21h Apresentação: Babalorixá Paulo Mallet Programa Conversando com Seu Tranca Toda segunda-feira das 21h às 23h Apresentação: Mãe Gladys Camorim Programa Tenda Cigana Toda terça-feira das 16h às 17h Apresentação: Rose de Souza Programa Magia Cigana Toda terça-feira das 21h às 23h

Apresentação: Rose de Souza Programa Amigos do Seu Zé Toda quarta-feira das 19h às 20h Apresentação: Mae Monica Berezutchi Programa Transmutando Toda quarta-feira das 21h às 22h Apresentação: Fabio Muzy e Joyce Muzy Programa Raízes do Culto Toda sexta-feira das 20h às 22h Apresentação: Babalorixá Marcelo Alban

Todos os detalhes sobre os programas e os apresentadores estão disponíveis no Portal da

Radio Toques de Aruanda. A gravação dos programas pode ser ouvida através do seguinte Canal do You Tube:

www.youtube.com/toquesdearuanda Além dos programas citados, durante 24h por dia são tocadas as mais lindas melodias de Umbanda e Candomblé, além de orações e mensagens de reflexo. E aos finais de semana a Radio Toques de Aruanda exibi entrevistas exclusivas, cobertura de eventos e programas especiais preparados em datas comemorativas.

Mas para que tudo isso se mantenha, existem os Parceiros e Colaboradores que estruturam a Radio Toques de Aruanda, dando assim ferramentas para que o trabalho de continuidade.

Escola de Baralho Cigano Carmem Romani Sunacai (http://carmemromani.com)

Homenagem na Câmara Municipal. Vereador Quito Formiga

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Escola de Curimba e Jornal Aldeia de Caboclos (www.aldeiadecaboclos.com.br)

Ideal Transfer – Camisetas Personalizadas (/www.lojadaradio.com.br)

Instituto Transmutando ( www.transmutando.com.br)

Loja Mix Biju Esoterica (www.mixbijuesoterica.com.br)

Madras Editora (www.madras.com.br)

Nucleo de Estudos Anjo Bellus (www.marceloalban.com.br)

O Erveiro – Adriano Camargo (www.erveiro.com.br)

O Misticario (www.omisticario.com.br)

Templo e Colegio Luz Dourada (www.luzdourada.org.br)

Templo Escola Caboclo 7 Espadas (www.capitaodaencruzilhada.blogspot.com)

Paulo Mallet (http://sopapodopadeiro.blogspot.com)

Templo Escola Ventos de Aruanda (www.ventosdearuanda.com.br)

Atualmente a Radio Toques de Aruanda tem em seu registro de acessos, ouvintes de mais de 30 países que acompanham e interagem diariamente com a equipe e os apresentadores através das redes sociais, e-mails, telefones, entre outros meios.

Faca parte de tudo isso você também! Conheça a Radio Toques de Aruanda, participe dos programas ao vivo, inscreva-se na

promoções e fique por dentro dos principais acontecimentos relacionados a espiritualidade.

Site: www.radiotoquesdearuanda.com.br Email: [email protected]

Msn: [email protected] Skype: toquesdearuanda

Seara de Luz Tupinambá – SLT

AMOR E SIMPLICIDADE A Seara de Luz Tupinambá confirma os fundamentos da alma simples nascida dos

negros africanos e nasce sobre a condução disciplinada de um pai amoroso que ensina o amor, se assim

podemos dizer, pelo evangelho dos Orixás, através da luz emanada pelo índio, Caboclo Tupinambá.

OS FUNDAMENTOS E TRADIÇÃO Uma umbanda que como tantas outras; inova com amor e dedicação os

estudos de decodificação de uma religião regida pelos fundamentos da natureza, de forma e maneira

SAGRADA; sob este prisma estabelece estudos no campo da fenomenologia do homem e seus mecanismos de

mediunidade sejam, eles espirituais, vibracionais e/ou energéticos. É neste conceito que a união de amor entre

os seus filhos, se une ao princípio maior de OLORUM e que se revela das dimensões e reinos do encantado

sobre a família Tupinambá. Desta maneira encontramos uma forma ritualística leve e simples para que nosso

próximo, menos esclarecido, diminua os tabus e preconceitos sobre os ritos da Umbanda.

O DIRIGENTE ESPIRITUAL A casa é conduzida pelo Dirigente e Babalaô Roger Lima de Oxaguiã que

estudou a Umbanda a partir da visão cosmológica do Caboclo Guaracy, do Templo Guaracy do Brasil,

conduzido por Carlos Buby.

OS PROJETOS SOCIAIS Como Roger Lima ensina a seus filhos, “A força da Mediunidade é proporcional ao

quanto se pratica em caridade e em auxilio ao próximo”; portanto, a SLT como é conhecida a Seara de Luz

Tupinambá, lançou há 11 anos, o Projeto: “Natal Branco” de arrecadação de brinquedos para ações entre

amigos do “Caboclo Tupinambá”, entre outros descritos e vigentes no site.

O POVO DO ORIENTE A “Festa Cigana” , que além de aproximar o povo do Oriente à ritualística Afro

Brasileira da SLT, vem no próximo dia 19 de Novembro de 2011 completar a “XI Edição da Festa Cigana”, se

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você nunca participou venha a este encontro de amor e espiritualidade Cigana. Este evento representa para a

SLT a renovação do “MOVIMENTO ORIGINAL do Encarnado” tão necessário às novas escolhas para agir

com seu livre arbítrio mais potencializado em movimento espiritual. Neste ano de 2011 a XI festa contará com

a presença da “Banda Guardiões do Oriente” www.bandaguardiões.com.br).

“A terra é o chão sagrado deste povo, a dança o movimento da vida e a magia o laço de amor entre o homem e

o divino e, desta relação, fecunda-se o amor a Virgem Santa Sara Kali” Roger Lima.

INFORMAÇÕES GERAIS – S.L.T.

Site da Organização Religiosa SLT: www.searadeluztupinamba.com

Blog de pensamentos e filosofias do Babalaô Roger Lima, para quem quiser seguir:

http://www.rogermaurylima.blogspot.com/ Sustentabilidade da SLT vem da www.nacaoecultura.com.br

A.P.E.U. comemora 30 anos

por Sandra Santos

No último domingo, 16 de outubro, um grande público compareceu para prestigiar a A.P.E.U. - ASSOCIAÇÃO DE

PESQUISAS ESPIRITUAIS UBATUBA, que promoveu um evento cultural umbandista, denominado 1º. Encontro “Amigos da APEU” – 30

anos de Fé, Amor e Caridade. O presidente, Pai Silvio Mattos, recebeu lideranças e autoridades, que foram dar seus

testemunhos pessoais e lhe abraçar pelas três décadas de serviços prestados à religião de Umbanda.

O vereador Quito Formiga emocionou Pai Silvio e sua esposa Mãe Cleide, com suas palavras e com a iniciativa da entrega de um diploma a APEU: “...pelos seus 30 anos de trabalho, dedicação e amor à Umbanda, mantido galhardamente, durante este tempo, o seu lema de SERVIR AO PRÓXIMO...”.

Agradecendo Pai Silvio disse: “Hoje é um dia muito importante em minha vida. Iniciei na Umbanda há tantos anos, já trabalhei muito e fico muito feliz pela presença de todos os meus amigos aqui, pelo reconhecimento do trabalho da APEU e porque quem me confere este diploma é o vereador Quito, um grande parceiro”.

O presidente do SOUESP, Pai Varela, também homenageou o dirigente da APEU com um colar de Honra ao Mérito, falando da relevância da APEU para a valorização da religião.

Durante a solenidade, a APEU presenteou às lideranças umbandistas com um belo troféu.

Apesar da chuva, o público aproveitou a tarde com muitas emoções, sorteios e principalmente com os shows da Curimba da APEU, da Escola de Curimba Aldeia de Caboclos com Pai Engels de Xangô, T.U. Filhos de Oxum e Iyá Sandra Bispo, Cia de Dança Alegria Cigana, Sri Madana Mohana, Luci Rosa e dos ogãs Severino Sena e Élcio de Oxalá. Como sempre, o Grupo de Evangelização Infantil da APEU – Crianças de Aruanda encantou a todos com a participação das crianças.

Além dos citados acima, também estiveram

Vereador Quito Formigo homenageia Pai Silvio Mattos

Apresentação das crianças da APEU

Apresentação de Pai Engels de Xangô

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presentes: o Ogã Juvenal, Pai Edson dos Anjos, Ogã Oscar, Iyá Ekedji Ogunlade, Pai Milton Aguirre, Nélson Alves, Yara Cipriano, Marques Rebelo da Revista de Umbanda, Egbomi Eduardo do Jornal A Gaxéta, entre outros.

Mensagens de felicitações foram enviadas por Nelson Dias da Casa de Velas Santa Rita, Pai Ronaldo Linares do Santuário da Umbanda e Federação de Umbanda do Grande ABC, e Pai Rubens Saraceni, Presidente do Colégio de Umbanda Sagrada.

O evento contou com o apoio da Prefeitura de São Paulo, CEU Aricanduva, Guarda Civil Metropolitana, AUEESP, Editora Orphanake, Imagens Bahia, Casa de Velas Santa Rita, Personal Designer e Rádio Raízes de Umbanda.

Através da Ariane Aguiar e Telma Brito, parabenizo a todos os membros da APEU, pelo excelente trabalho prestado neste dia.

Que Pai Silvio, Mãe Cleide, Sandro e Sidney Mattos possam continuar unidos, com muita saúde, para continuar levando a Bandeira Branca de Pai Oxalá.

Parabéns família APEU ! E-mail: [email protected]

OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS

DE UMBANDA.

Ponto de Firmeza de Oxum.

Aula de Doutrina, Teologia e Sacerdócio, ministrada por pai Rubens Saraceni, digitada e enviada por Ivandira,

aluna do curso.

(colocar nomes ou fotos na água, dentro da quartinha). Após riscar e firmar este ponto o médium deve ajoelhar-se diante dele e com as duas mãos espalmadas para ele deve fazer seu clamor e sua prece à mãe Oxum segundo as suas necessidades.

Quartinha com agua

Vela Azul claro Vela rosa

Vela amarela

Vela Lilás Vela vermelha

Vela branca

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CLAMOR A MÃE OXUM: Amada mãe Oxum clamo-lhe em nome do Divino criador Olorum que a senhora me socorra neste momento de aflição, dor e desespero minha amada mãe! Clamo-lhe que me envies o auxilio Divino e o teu amor infinito, aplacando no meu intimo minha angústia, mágoas e remorsos, iluminando meu espírito e minha vida, inundando-me com suas vibrações balsâmicas, fortalecendo-me para que eu possa superar todos os obstáculos que estão bloqueando minha evolução e minha prosperidade.

Que suas vibrações de amor, bondade e misericórdia, dissolvam todos os obstáculos e bloqueios que vêm travando a minha evolução, que vêm trancando os meus caminhos e afetando minha saúde e meu equilíbrio emocional.

Clamo à senhora que envie suas falanges socorristas para que elas me auxiliem, cortando e anulando todas as perseguições espirituais, todas as demandas e magias negras intentadas contra mim, minha casa, minha família e nossas forças espirituais.

Que suas falanges socorristas envolvam, neutralizam e anulam todos estes malefícios removendo-os de minha vida, da minha casa e da minha família, devolvendo-nos a paz, a saúde, a alegria e a harmonia.

Clamo a senhora que nos envolva com o luminoso manto de seu amor Divino, protegendo-nos nesta nossa jornada evolutiva terrena, iluminando e aplainando os caminhos trilhados por nós.

Sagrada mãe Oxum, me ampare, com sua luz viva e me abençoes com seu amor Divino. Amém. (ficar no local de 10 a 15 minutos).

ORAÇÃO AO PAI OXUMARÊ.

Enviado por Pablo Araujo.

Amado pai Oxumarê, vós que sois a manifestação viva e divina da qualidade renovadora de Deus Pai Todo Poderoso e Glorioso Senhor Olorum. A ti, amado Pai e Senhor Oxumarê, abro as portas do meu coração, para que entres na minha

vida e dilua todos os meus pecados, amado Pai e Senhor. A ti, amado Pai, abro as portas do meu coração, para que, a partir do meu intimo realizes uma

renovação verdadeira em todos os meus sentidos, afastando de minha vida todos os conceitos errôneos que me conduziram por sendas escuras.

Amado Pai, abro a ti as portas do meu coração, para que realize em mim uma verdadeira mudança, e nessa suplica verdadeira, renove meus votos perante a vida e fortaleça minha fé no Divino e Amado Pai Olorum.

Abro a ti as comportas do meu coração, para que anule do meu intimo todas as magoas e tristezas acumuladas em toda a minha vida e no decorrer dessa minha existência humana.

Abro meu intimo a ti meu Pai Oxumarê, para que o preencha por inteiro com o teu amor renovador e rejuvenesça meu espírito, já cansado e vergado pelo peso dos meus erros e ferido pela reação infalível aos meus atos.

Dirijo a ti essa suplica amado Pai Oxumarê, para que, a partir de hoje, já renovado pelo poder imanente que Deus nosso Pai Olorum confiou a ti, eu possa conduzir-me já como um espírito renovado, cujo intimo foi transformado. E que, sob o seu amparo divino eu possa novamente dirigir-me de forma digna ao Divino Criador Olorum.

Amado Pai e Senhor Oxumarê, peço-lhe que me cubra com o teu manto divino e que de hoje em diante conduza-me em minha jornada humana, para que, amparado por ti, eu possa diluir os grilhões e amarras dos meus erros do passado e, verdadeiramente arrependido, eu possa voltar minha mente para um futuro promissor e, de forma consciente, vivenciar de forma luminosa o meu destino. Amém.

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 18

Observação: Essa prece deve ser feita com uma vela azul escura de sete dias acesa, um copo de água mineral e um pires com um punhado de Sal grosso, depositados em um lugar acima de nossa cabeça. Mas antes devem consagrar a vela, o copo com água e o pires com sal grosso a Deus, nosso Divino Pai Olorum e ao nosso Pai Oxumarê e, após o término da oração, deverão tomar um gole da água e depositar uma pedra do sal grosso na língua e permanecer com ela na boca até que se dilua.

Deve-se repetir essa oração diante da vela por sete dias e, após o término desse ciclo, o que sobrou da vela devem jogar no lixo e a água e o sal grosso devemos jogar na água corrente.

TRABALHO NA FORÇA DOS BAIANOS.

Trabalho passado por Sr. Zé Pelintra ao seu médium Franz Meier.

Itens: 07 tipos de fruta, uma unidade de cada (sendo que, 03 delas, precisam ser ácidas, tipo limão,

laranja, carambola, abacaxi, entre outras); 07 Campos da Vida (Físico, Espiritual, Intelectual, Financeiro, Social, Profissional e Familiar)

escritos a lápis, cada um em um papel, com seu pedido referente ao campo; 07 Velas Amarelas (palito); 01 Vela Branca (palito).

Procedimentos: - Colocar cada papel com o campo e o pedido dentro de uma das frutas, completando 07 papéis em 07 frutas; - Acender as velas amarelas em círculo, intercaladas com as frutas; - No centro, acender a vela branca.

Figura 01 – Demonstração do espaço mágico-religioso

Depois que acender as velas a pessoa deve fazer a seguinte oração: “Querido Pai Oxalá, Querida Mãe Iansã, peço que, com vossos poderes realizadores,

imantem esses frutos e, assim como eles trazem a Vida, gerem a Vida, o Movimento e a Benção em todos os campos da minha vida. Amém!”

Depois que as velas se queimarem, jogue o resto da parafina no lixo, pegue somente as

frutas e leve-as para um jardim. Quando chegar lá, para entrar no jardim, bata três vezes palmas e faça a seguinte oração: “Amado Senhor Deus, Sagradas Forças responsáveis por esse ponto de forças, Vos peço

licença para deixar aqui minha oferenda para que continue o trabalho já começado pelo Guia Espiritual Zé Pelintra. Amém!”

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Escolha uma árvore e dê 07 passos (começando pelo pé direito), entrando no jardim e, chegando ao local escolhido coloque as frutas em volta da árvore e diga essas palavras:

“Amados Orixás, Amadas Forças da Natureza, assim como é forte a raiz dessa árvore, peço que as raízes que me faltam em meus 07 campos nasçam e se tornem fortes, com a longevidade necessária para minha evolução. Amém!”

Depois disso feito, diga a seguinte oração: “Deus, Sagradas Forças responsáveis por esse ponto de forças, senhor. Baiano Zé Pelintra,

agradeço por todo amparo que me deram e peço licença para sair do vosso ponto de forças. Amém!” Dê 7 passos para trás e ajoelhe no último, fazendo um agradecimento a Deus com suas

próprias palavras. Quando acabar, bata três vezes 3 palmas levante-se, vire de costas e vá embora. Lembre-se: Nenhuma entidade (de Oxalá a Exu) que esteja atuando em nome de Deus poderá lhe fazer mal.

Confie sempre no poder divino!

E-mail: [email protected] http://umbandaconscienciaejuventude.blogspot.com/

PLANTE UM MAMOEIRO EM SUA CASA

E NUNCA MAIS FIQUE DOENTE.

Enviado por: Pai Cire D´Abaluayê

Como eu já tive "gastrite aguda" (posso provar por imagem de endoscopia).

Nem um copo de água eu podia ingerir, que me dava azia, o próprio médico, há uns 20 anos, recomendou-me, ao invés de Tagamed e outros remédios que vinha me receitando (por quase dois anos), que de manhã, por 30 dias, me limitasse a comer um "mamão papaya" (de que já ouvira maravilhas para curar gastrites e afins).

Nesse período, até às 10 horas, não deveria ser tomado nenhum líquido. Café, chás ou outras bebidas que contivessem pó e nesses 30 dias não poderiam ser

tomados em hipótese alguma. Pois qual não foi nossa surpresa, quando ao final dos 30 dias, em nova endoscopia, meu aparelho digestivo não apresentava mais nenhum sinal de gastrite!

Transmito isso, pois sei que muitas pessoas se abstêm de comer doces ou outras iguarias porque logo vem a dolorosa azia.

Desde que comecei a comer todo dia um "mamão papaya" de manhã nunca mais tive qualquer sintoma de azia ou mal estar. Posso comer doces, chocolates etc.!

Ah!... sem contar que naquela ocasião também sofria de hérnia hiatal, a que provoca o refluxo. Assim sendo, aproveitando o envio, por um amigo, do artigo abaixo, remeto-o, porque, talvez, um dia possa lhe ser útil, ou a algum amigo seu.

MAMÃO, UM TESOURO AO SEU ALCANCE!

O mamão (Carica papaya), originário da América Tropical, é uma das melhores frutas do

mundo, tanto pelo seu valor nutritivo, como pelo poder medicinal. Cada parte desta planta é preciosa, a começar pelo tronco! De sua parte interna, retira-se uma polpa que (depois de ralada e seca) assemelha-se ao coco ralado. É rica em propriedades nutritivas e aproveitada em alguns lugares no preparo de deliciosas rapaduras.

O cozimento das raízes dá um tônico para os nervos, e é também remédio para as hemorragias renais.

As folhas do mamoeiro, após secas à sombra, têm aplicação no preparo de agradável chá digestivo que pode ser dado livremente às crianças, pois não contém cafeína.

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O suco leitoso extraído das folhas é o vermífugo mais enérgico que se conhece. Usa-se diluído em água. Ainda é digestivo e cura feridas. Em diversos lugares, a medicina popular o utiliza para tratar eczemas, verrugas e úlceras.

Os índios preparam a carne envolvendo-a com folhas de mamoeiro por algumas horas antes de levá-la ao fogo. Este processo amacia a carne.

Com as flores do mamoeiro macho prepara-se um maravilhoso xarope que combate a rouquidão, tosse, bronquite, gripe e indisposições gástricas causadas por resfriados.

Coloca-se um punhado de flores, com um pouco de mel em vasilha resistente ao calor, mas que não seja de alumínio. Acrescenta-se um copo de água fervendo, tapando-se bem. Depois de esfriar, toma-se às colheradas, de hora em hora. Com o fruto verde faz-se um doce maravilhoso. Pode-se também prepará-lo ensopado ou ao molho branco. É uma iguaria!

O mamão maduro: é altamente digestivo (cada grama de papaína – fermento solúvel contido no fruto digere 200g de proteína); tem mais vitamina C que a laranja e o limão; contribui para o equilíbrio ácido-alcalino do organismo; é diurético, emoliente, laxante e refrescante; cura prisão de ventre crônica comido em jejum, pela manhã, faz bem ao estômago é eficaz contra a diabete, asma e icterícia; bom depurativo do sangue; não pode faltar na alimentação da criança, pois favorece o seu crescimento. Depois de comer-se o mamão, esfrega-se a parte interna da casca sobre a pele para tirar manchas, suavizar a pele áspera e eliminar rugas.

Mastigar de 10 a 15 sementes frescas elimina vermes intestinais, regenera o fígado e limpa o estômago. Comidas em quantidade, são eficazes contra câncer e tuberculose.

Faltava dizer que qualquer uso que se faça de qualquer parte desta planta, traz consigo uma ação vermífuga poderosa, o que bastaria para destacar sua importância.

Melhor que consumir frutos do supermercado (colhidos verdes e amadurecidos à força no arbureto), é colhê-los já maduros no pé, no próprio quintal, pois além disso serão livres de agrotóxicos. Num espaço bem apertado cabem vários mamoeiros. Eles gostam de terra boa, bem adubada. Por exemplo, com lixo de cozinha ou com uma "Boca da Terra".

O consumo do mamão é recomendado pelos nutricionistas por se constituir em um alimento rico em licopeno (média de 3,39 mg em 100 gr), vitamina C e minerais importantes para o organismo.

Quanto mais maduro, maior a concentração desses nutrientes.E-mail: [email protected]

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Comunicamos que a 7ª Festa do TUADS em Homenagem ao Seu Zé Pelintra será realizada no dia 18 de Dezembro na Casa Ilha da Madeira, Horto Florestal - SP.

Localizada na Rua Casa Ilha da Madeira, nº 148 - Altura do nº 2896 da Av. Parada Pinto.

Aguardem maiores informações. E-mail: [email protected]

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Cidade do Rio de Janeiro:

Magia Divina das Sete Chamas Sagradas – Formando Turmas: Endereço: Av. Dom Elder Câmara, 5027 – lj. 02 (Estacionamento da Promoinfo). Dias: 2as. e 3as. Feiras – Mago Iniciador: André Alves da Costa Telefone: (21) – 8162-3472 Sábados – Mago Iniciador: Simone Gomes Soares. Telefone: (21) 97228955/ (21) 78358069/ (21)40427344 Cidade Nova Friburgo:

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Telefone(s): (22) – 9254-1872; (21) – 9510-9919. Simone e Brito

E-mail: [email protected] Tel.: (21) 9722.8955 (Simone) ou (22) 9254.1872 (Brito)

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 22

ENTREVISTA COM O DR. JORGE CARVAJAL, MÉDICO CIRURGIÃO DA

UNIVERSIDADE DE ANDALUZIA, ESPANHA, PIONEIRO DA MEDICINA

BIOENERGÉTICA:

Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?

A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos. A Saúde e as Emoções. Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?

70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico. Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?

De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo. Como é que a raiva nos afeta?

A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto-afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico. Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?

A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância. A alegria acalma os ânimos?

Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente. E a tristeza?

A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo. Tornamo-las negativas quando as reprimimos. Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?

Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo. Como prevenir a enfermidade?

Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde. E se aparecer a doença?

Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente

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espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar.

O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida... Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta. Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?

Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico.

Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência. O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?

A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma. O que é para você a felicidade?

É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente. É importante viver no presente? Como conseguir?

Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão. Na sua opinião, estamos tão confusos assim?

Temos três ilusões enormes que nos confundem:

Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da

vida e se acaba com a morte.

Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais

felicidade, senão mais dependência... Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se

consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.

Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente

o amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é

magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si

mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há

usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te

ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia.

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 24

Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma

grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me.

O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros.

Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor. Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?

Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo.

Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

Prof. Dr. Maurício Paes Landim Professor Adjunto de Cardiologia UFPI/UESPI

Mestre em Medicina Doutor em Cardiologia

Enviado por: Ricardo E-mail: [email protected]

BHAGAVAD GITA - O CANTO DIVINO

Enviado por Andrei Vinicov Kallazans.

Por que você se preocupa sem motivo? De quem você tem medo, sem razão? Quem poderia matá-lo? A alma não nasce nem morre. Seja o que for que aconteceu, foi para o bem; o que quer que esteja acontecendo, está acontecendo para o bem; o que quer que virá a acontecer, também será somente para o bem. Não sofra pelo passado. Não se preocupe pelo futuro. É o presente que está acontecendo agora... O que é que você perdeu, que o faz chorar? O que será que você trouxe consigo, que acha que perdeu? O que será que você construiu, que acha que foi destruído? Você não trouxe nada, seja o que for que você tenha, você recebeu daqui. Seja o que for que você deu, você deu somente aqui. O que quer que você pegou, você pegou de Deus.

O que quer que você deu, você deu a Ele. Você chegou de mãos vazias, você retornará de mãos vazias. O que é seu hoje, pertenceu a alguém ontem, e pertencerá a alguém depois de amanhã. Você está desfrutando erroneamente do pensamento de que isto é seu. A causa de seus sofrimentos é esta felicidade ilusória. Mudança é a lei do Universo. O que você acha que é morte, é certamente vida. Num momento você pode ser um milionário e no outro poderá estar afundado na pobreza. Seu e meu, grande e pequeno, Apague estas ideias de sua mente. Pois tudo é seu e você pertence ao Todo. Este corpo não é seu e nem você é deste corpo. O corpo é feito de fogo, água, terra e éter e um dia desaparecerá nestes elementos. Porém a alma é eterna - então, quem é você? Dedique seu ser a Deus. Ele é o único em quem podemos confiar.

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 25

Aqueles que tem consciência de Seu amparo são eternamente livres de medo, preocupações e tristezas. Qualquer coisa que você faça, faça-o dedicado a Deus.

Pois isto lhe proporcionará, para sempre, a enorme experiência da alegria e liberdade de viver.

E-mail: [email protected]

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO ANIMAL.

Enviado por Barbara Boesel.

Art. 1º- Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência. Art. 2º- O homem, como a espécie animal, não pode exterminar outros animais ou explorá-los violando este direito; tem obrigação de colocar os seus conhecimentos a serviço dos animais. Art. 3º- 1) Todo animal tem direito a atenção, aos cuidados e a proteção dos homens. 2) Se a morte de um animal for necessária, deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia. Art. 4º- 1) Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem direito a viver livre em seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem direito a reproduzir-se. 2) Toda privação de liberdade, mesmo se tiver fins educativos, é contrária a este direito. Art. 5º- 1) Todo animal pertencente a uma espécie ambientada tradicionalmente na vizinhança do homem tem direito a viver e crescer no ritmo e nas condições de vida e liberdade que forem próprias da sua espécie; 2) Toda modificação desse ritmo ou dessas condições, que forem impostas pelo homem com fins mercantis, é contrária a este direito. Art. 6º- 1) Todo animal escolhido pelo homem para companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente á sua longevidade natural; 2) Abandonar um animal é ação cruel e degradante. Art. 7º- Todo animal utilizado em trabalho tem direito à limitação razoável da duração e da intensidade desse trabalho, alimentação reparadora e repouso. Art. 8º- 1) A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico, é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade; 2) As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas. Art. 9º- Se um animal for criado para alimentação, deve ser nutrido, abrigado, transportado e abatido sem que sofra ansiedade ou dor. Art. 10º- 1) Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem; 2) As exibições de animais e os espetáculos que os utilizam são incompatíveis com a dignidade do animal. Art. 11º- Todo ato que implique a morte desnecessária de um animal constitui biocídio, isto é, crime contra a vida. Art. 12º- 1) Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie; 2) A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio. Art. 13º- 1) O animal morto deve ser tratado com respeito; 2) As cenas de violência contra os animais devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se tiverem por finalidade evidenciar as ofensas aos direitos do animal. Art.14º- 1) Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter representação em nível governamental; 2) Os direitos do animal devem ser defendidos por lei como os direitos humanos.

04/10 - DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS A UNESCO aprovou em 1978, em Paris, a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO ANIMAL, seguindo a mesma trilha filosófica da Declaração Universal dos Direitos do Homem, votada há 30 anos pela ONU. O Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração (da qual o Brasil é signatário).

Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/animais/direitos.html E-mail: [email protected]

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 26

CENTRO FORTE OU CENTRO FRACO?

Enviado por: João Galerani Junior.

Tenho comigo que não existam Centros mais fortes ou mais fracos... Todos têm seus mentores espirituais, todos têm seus protetores e seus guias. O que acontece é que existem “pessoas de boa fé” e “pessoas de má Fé”. Quando alguém vai a um Centro precisando de auxilio espiritual, onde se encontram médiuns

com outros interesses que não os da caridade, ela será auxiliada sim, pois apesar do médium estar “mistificando”, os mentores da casa estão ali escutando , analisando e tomando as providencias para auxiliá-la dentro de seu merecimento.

O consulente não foi tão enganado quanto pensamos, e o maior enganado ali é o próprio médium que, fraquejando em sua fé e seus compromissos perante Deus, acabou nessa situação.

Situação essa que pode até mesmo se agravar, pois o consulente, conseguindo a graça de seu merecimento, irá voltar ao Centro para agradecer e isso deixara esse médium mais vaidoso ainda. Suas entidades nesse momento não estarão mais com ele, pois não podem compactuar com tal atitude, mas também não podem forçá-lo a mudar para o caminho correto, da caridade pura.

Elas tentarão no plano espiritual ajudá-lo, mas não podem interferir no livre pensamento, por mais errado que seja.

Em meu pouco tempo na Umbanda já vi muitas dessas coisas acontecerem, vi a vaidade, vi o egoísmo vi até mesmo a ignorância, a inveja e a maldade... Mas nunca interferi nem o guia que estava comigo, pois não temos também esse direito.

Deixemos que os mentores cuidem disso, afastem essas pessoas quando necessário ou deixem na corrente para, quem sabe, aprenderem outros caminhos e, como escrevi acima, descubram que o maior enganado na situação é o próprio médium.

Nossa missão como médiuns de Umbanda é trabalharmos juntos, uma corrente... A Corrente é muito forte, mesmo com médiuns assim, médiuns esses que, ao deixarem a Corrente, se achando fortes o suficiente para trabalharem e receberem glorias, sozinhos caem...pois a corrente é como um exercito, juntos são muito fortes e organizados, mas um soldado sozinho no campo de batalha , com apenas um tiro é abatido.

Não importa o nome do Guia, se é mais ou menos conhecido, se tem uma capa mais bonita ou um penacho mais colorido... Não mesmo, pois, o que escrevi acima sobre os Centros fortes ou Fracos, se encaixa também no Guia.

Todos os nossos Guias estão preparados para trabalhar, mas nem todos os médiuns estão, por isso é importante ter paciência, estudar e aprender, para podermos merecer a força de nossos Guias e podermos trabalhar nas leis da Umbanda, todos iguais, juntos, unidos por um mesmo ideal.

E-mail: [email protected]

BEBIDAS NOS TRABALHOS.

Enviado por João Galerani Junior.

Muito se comenta, se fala ou se critica o uso de bebidas alcoólicas nos trabalhos de Umbanda;

Nos hospitais não se usa o álcool para limpar as mãos antes de ter contato com algum enfermo?

Não se usa álcool para limpeza de equipamentos hospitalares? Ele serve para desinfetar nossas mãos ou materiais a serem usados de bactérias que podem

ser nocivas a nós ou ao enfermo. O mesmo se faz nos trabalhos, o álcool serve para desintegrar energias nocivas impregnadas

nas pessoas e, assim como as bactérias não são visíveis ao olho humano, no entanto estão ali. É óbvio que nossos queridos Pretos Velhos, Caboclos, Baianos, Marinheiros, Compadres e

todos os outros não bebem porque gostam, porque ainda têm algum apego a esse ato, mas sim para limparem a pessoa.

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 27

Não creio que quando algum guia abusa no uso da bebida, devamos perguntar-lhe qual o motivo, não acho que devamos lembrá-lo que ele precisa deixar seu médium limpo.

Penso que o guia nunca abusa, ele usa o que precisa. O abuso, em minha opinião, vem do médium, pois, como sabemos hoje, a maioria dos médiuns são conscientes.

Como já disse, o guia usa o necessário, mas nós podemos querer mais, mostrar que nosso guia é forte e elegante segurando uma taça de vinho ou um copo de bebida destilada.

Pura inexperiência! Com certeza no dia seguinte não passaremos um bom dia. Imaginemos que temos um carro e nele cabem cinco pessoas, mas precisamos colocar dez pessoas: - É impossível!

O mesmo acontece nos trabalhos: - Se nosso guia usou dois copos de vinho, ele ira levar os mesmos dois embora, ficando o que bebemos daí para frente sobre nossa responsabilidade.

Com o tempo, com certeza nossos médiuns mais novos vão aprendendo a controlar essa ânsia, mas o mais importante em minha opinião é não culpar o guia, dizendo que ele não levou tudo. Embora isso seja uma covardia, é fácil usar essa desculpa, o difícil é assumir nossa falha.

Isso acontece mais frequentemente do que imaginamos e o importante é tirar a lição disso e ter certeza que os trabalhos de Umbanda são sérios. Erros, todos cometemos, mas persistir no erro, aí sim o médium estará se desvirtuado.

Confesso que há uns cinco anos, após um trabalho de Marinheiros, passei por essa experiência, foi muito confusa, muito constrangedora para mim, pois sei que falhei, mas em momento algum cobrei meu querido amigo Zé do Porto por isso. Daí para a frente meu controle melhorou e graças a Oxalá não passei mais por isso.

Assumir uma falha como essa é difícil, mas é necessário para que outros não passem pela mesma situação.

E-mail: [email protected]

VOCÊ ACREDITA OU TEM FÉ?

Enviado por: Ocarlina Maria Lopes Ferreira

Há pouco tempo, fui convidada a ministrar uma palestra sobre FÉ RACIOCINADA num

Templo de Umbanda em minha cidade no estado do ES e quando comecei a pesquisar sobre o assunto já tão corriqueiro dentro do meio espiritualista, eu que agora mais madura e com um pouco mais de conhecimento tive, a primeira vista um parecer triste que me emocionou, mas logo absorvido como um doce e importante despertar.

Diante da pesquisa me deparei com abordagens que mexeram muito com meu íntimo e foi aí que constatei que não tenho Fé e isso ficou muito evidente quando li: “A Fé não é só um sentimento, é um estado mental, consciente e racional. (Rubens Saraceni).

Quando me deparei com esta frase, percebi que me relacionava com a aquilo que acreditava ser Fé em alguns momentos como sentimento e em outros momentos somente pelo lado racional, e é aí que não nos damos conta do que é a Fé no verdadeiro sentido da palavra.

Emmanuel, este espírito iluminado que acompanhou nosso querido Chico Xavier, também nos deixou importantes ensinamentos:

“Conseguir a Fé é alcançar a possibilidade de não dizer eu creio, mas afirmar eu sei, com todos os valores da razão, tocados pela luz do sentimento”.

“A Fé não é estática ou contemplativa, capaz de levar uma pessoa a imobilidade, que fica esperando as providências de Deus em seu favor”.

Percebi que caminhei até aqui, bem receptiva as Vibrações Divinas da Fé que nos são ofertadas initerruptamente pelo Criador, pois aproveitei bastante as experiências que a vida me proporcionou, estudando, procurando ser uma pessoa do bem, correndo atrás daquilo que achava importante, desenvolvendo a minha espiritualidade, mas sem ter direito a consciência disto, somente por acreditar que assim que teria que ser.

“A árvore da fé viva não cresce no coração miraculosamente, a sua conquista não é serviço de menor esforço. A maioria das pessoas admite que a Fé constitua milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor Divino”. (Emmanuel)

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 28

Não podemos olhar para Chico Xavier, Madre Tereza de Calcutá entre outros, e acreditar que não tiveram seus esforços no desenvolvimento e amadurecimento da Fé em outras experiências encarnatórias como também nessa, não são espíritos privilegiados, tiveram seus esforços.

A fé não pode ser doada, pois não a recebemos de nossos avôs, mãe, pai, não vem no sangue, no DNA, não, cada um constrói a sua segundo suas experiências e aproveitamento consciente. A Fé cega não nos cabe mais neste século, não podemos mais correr o risco de aceitar o errado como verdadeiro, ter Fé é quando temos ABSOLUTA CONFIANÇA e para chegarmos a este ponto, temos que usar de critérios objetivos de avaliação, provas, bom senso sentimento justo e coerente.

O fato meus irmãos é que agradeço a Deus e aos seus Mistérios Divinos pela oportunidade da construção deste estudo, pois através dele pude observar a mim mesma e perceber que tenho mais de 40 anos de vida religiosa dentro do Catolicismo, Kardecismo e Umbanda e por mais que procuro fazer o bem, tento ser justa.

Auxiliar ao próximo na medida do possível, buscar conhecimento, desenvolver minha espiritualidade para melhor servir a Deus e ao próximo, até aqui somente acreditei em Deus e em seus desígnios, pois em muitos momentos fiz muitas reclamações, tive minhas emoções desordenadas quando algo saiu diferente do que eu planejei, deixei a tristeza e apatia brotar quando meus sonhos demoraram ou não se realizaram, quantas vezes me desiludi quando algo que não fosse bom acontecia principalmente com minha família, minha desistência diante de alguns obstáculos, minhas fraquezas diante da vida, minha cobrança aos meus Guias, Amparadores e Protetores Espirituais ao me sentir especial e acreditar que merecia tratamento privilegiado por está toda semana no Templo ajudando e prestando a caridade.

“Tenha Fé do tamanho de um grão de mostarda e removerá montanhas” (Jesus)

Digo que a partir de agora é que vou começar a construir meu ‘grão de mostarda’ e, como nos disse Emmanuel, não é nada fácil, não é serviço de menor esforço, somos testados constantemente em nossa fé.

Não podemos confundir Fé com emoção, fanatismo e nem ser somente racionais, temos que mudar nosso padrão vibratório ‘conscientemente’ todos os dias, não nos permitindo somente acreditar em Deus, isso é pouco, TER FÉ primeiro é ter ABSOLUTA CONFIANÇA NO CRIADOR e nos entregar a Seus Desígnios, seja lá o que estejamos sentindo ou vivendo, seja o momento feliz ou triste, temos que desenvolver dentro de nós esta certeza de que não estamos sós, que o Criador sempre esteve e estará conosco, que como diz no evangelho: “Faça a sua parte que o Céu te ajudará”, temos que ter na Fé a força que nos impulsionará sempre para frente, temos que fazer a nossa parte sempre, saindo da inércia, buscando soluções mas com equilíbrio, com amor, com justiça, com lealdade e com a certeza que o Criador nos ajudará não da maneira que queremos e desejamos, mas da melhor maneira para nossa evolução.

Sou humana e talvez seja assim que façamos nossa evolução, por isso disse no início que foi um importante despertar, pois tenho consciência que tudo que vivi e da forma de vivi até aqui foi muito importante e válido, mas que a partir de agora venha a ser diferente, não só com sentimento e nem só com a razão, mas com o verdadeiro sentido que a Fé proporciona. E você acredita ou tem Fé?

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Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 29

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DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

Por Rubens Saraceni

Há muitos anos atrás Pai Benedito de Aruanda, em um dos livros psicografados por mim, revelou-nos isso: “De cada 100 crianças que nascem 30 delas já trazem alguma faculdade mediúnica (ou várias) já madura, e que precisarão ser orientadas corretamente para colocá-la a serviço dos seus semelhantes”. As faculdades mediúnicas mais ostensivas são as de incorporação, de clarividência, de intuição e de sensitividade, que também são as mais difíceis de dominar, porque, se não forem devidamente colocadas sob o controle consciente dos seus possuidores acabarão prejudicando-os e atrapalhando-os em vários aspectos de suas vidas, e mesmo, segregando-os do seio de suas famílias, sendo que muitos se tornam frequentadores de consultórios médicos (psicólogos, psiquiatras, neurologistas, etc) ou dependentes de drogas e bebidas ainda na juventude porque se sentem diferentes das outras crianças ou dos outros jovens.

Faculdade mediúnica fora de controle em uma criança, em um jovem ou adulto tor­na-o infeliz, perturbado espiritualmente e desequilibrando psicologicamente, atrapalhando seu desempenho no estudo e no trabalho, podendo, em muitos casos, levar a pessoa à perda da razão e da capa­cidade de separar o lado espiritual de sua vida do lado material. Não são poucos os relatos na literatura espírita de pessoas que foram internadas como “loucas” ou “desajustadas”. Não que existam casos como esse devido a desequilíbrios bioquímicos e psicológicos, esses últimos, devido a má formação e má orientação quando na mais tenra idade (de 1 a 7 anos de idade).

Sobre isso há farta literatura, tanto espírita quanto médica e só me servi do muito que já li sobre o assunto.

Pois bem, baseado no que eu já sabia e na informação de Pai Benedito de que 30% da população possui alguma facul­dade mediúnica já amadurecida em vidas passadas e no período em que o espírito viveu no astral, há cerca de 15 anos comecei a estimular os dirigentes de Umbanda a abrirem seus centros em um dia específico só para acolherem essas pessoas com faculdades mediúnicas ostensivas para orientá-las e auxiliá-las no domínio consciente delas, e também ajudá-las a incorporar a mediunidade religiosamente às suas vidas, como um dom do espírito que deve ser colocado a serviço do próximo de forma correta para, aí sim, essas pessoas estarem sendo úteis com algo que possuem ou que demorou muito tempo para adquirirem: o dom mediúnico.

Isso ensinei, ensino, sempre ensinarei e sempre lembrarei aos dirigentes dos centros de Umbanda que uma semana tem 7 dias e que podem usar um dia só para o estudo da Umbanda e do desenvolvimento mediúnico das pessoas, principalmente dos que tem a faculdade de incorporar os espí­ritos. Eu me baseei no que é feito regular­mente no espiritismo e em muitos centros de Umbanda, onde o desenvolvimento da faculdade de incorporar espíritos é feito em dias específicos, quando o centro não recebe consulentes e suas cargas espirituais, que de alguma forma perturbam os médiuns iniciantes, ainda vulneráveis à presença de espíritos trevosos ou sofredores que interferem e bloqueiam suas incorpo­rações, deixando-os mal, com tonturas, dores de cabeça ou no corpo, náuseas, etc.

Não inventei escolas de desenvolvimento mediúnico, apenas tenho estimulado os dirigentes umbandistas a darem a mediunidade o mesmo valor que sempre deram a ela os nossos irmãos espíritas com suas escolas de desenvolvimento mediúnico criadas há 150 anos pelos semeadores do espiritismo, e tendo à frente deles Allan Kardec que, para mim, é um dos maiores luminares da humanidade.

O desenvolvimento mediúnico organizado e bem conduzido tem o apoio da espiritualidade superior e tanto nos centros espíritas quanto nos de Umbanda as aulas e práticas mediúnicas são assistidas e orientadas por espíritos mentores, muitos deles ligados aos médiuns que estão começando a desenvolver um método consciente de dominar suas faculdades e colocá-las em ordem para que, posteriormente, possam participar com firmeza e segurança das sessões de atendimento espiritual aos con­su­lentes do centro que frequentam.

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Outubro de 2011. [email protected] Pág. 30

Como eu já escrevi linhas atrás, não inventei as escolas de desenvolvimento mediúnico, pois já existem no seguimento Espírita, que segue a doutrina de Allan Kardec.

Eu não inventei o desenvolvimento na Umbanda porque foi nosso querido e saudoso Pai Zelio de Morais que fundou a Umbanda e alicerçou-a na faculdade de incorporação ao incorporar o espírito mensageiro de Deus que, incorporado nele abriu o primeiro trabalho espiritual de Umbanda, oficializando no plano material mais uma religião.

Eu fui beneficiário do legado deles e os reverencio sempre pelo bem que criaram e beneficiou-me quando precisei desenvolver-me na Umbanda e fui acolhido por dirigentes que tinham um dia à parte só para o desenvolvimento mediúnico.

Mas, como já vi e já passei por centros que desenvolvem os médiuns nos dias de atendimento público e o guia chefe tem pouco tempo para eles, e muitos saem das giras piores do que quando chegaram, tenho recomendado a todos os sacerdotes umbandistas que estudaram comigo que adotem nos seus centros um dia só para o de­senvolvimento mediúnico.

Mas não tenho feito essa recomendação só aos que estudaram comigo e que abriram seus centros.

Também tenho divulgado essa iniciativa para que no futuro, a Umbanda tenha muitos médiuns, todos conscientes dos seus deveres com Deus e com a espiritualidade superior, mas também equilibrados intimamente e felizes por possuírem dons espirituais e poderem colocá-los caritativamente a serviço dos seus semelhantes.

Nos nossos centros, os médiuns iniciantes têm um dia de estudos e práticas mediúnicas só para eles e quando já dominam conscientemente suas faculdades, aí são conduzidos ao trabalho de atendimento ao público cambonando aos guias de trabalho, fazendo transportes, descarrego e des obsessões, aprendendo também de forma consciente e racional toda a dinâmica de trabalho da Umbanda.

Com o passar do tempo e após terem auxiliado os guias e aprendido o mínimo indispensável para o exercício de sua mediunidade de incorporação, ficam auxiliando até que seus próprios guias espirituais, incorporados neles comecem a pedir seus colares, confirmarem seus nomes e a solicitarem ao Guia chefe que querem trabalhar no atendimento às pessoas neces­sitadas.

Em alguns casos é o Guia chefe, que acompanhou todo o desenvolvimento do médium que o avisa de que ele já está pronto e que seus Guias querem trabalhar no atendimento, incorporados nele. Alguns, mais tímidos ou inseguros relutam. Mas quando seus Guias incorporam e passam atender as pessoas ajudando-as, todos soltam-se, se descontraem e tornam-se ótimos médiuns umbandistas.

Em todo o período de tempo que passou desenvolvendo-se, o médium submeteu-se a uma disciplina íntima, a uma doutrinação religiosa e espiritualizadora da sua mediunidade, integrando-se à Umbanda e sentindo-se de fato e de direito um umbandista, orgulhoso de ser médium.

Isso fizeram por mim, isso tenho feito desde que abri meu centro em 1983 e o Guia Chefe, devido ao grande número de pessoas na assistência com problemas devido à mediunidade, ordenou que abríssemos uma vez por semana só para que ele pudesse assisti-las e desenvolvê-las, pois não adiantava aplicar-lhes um passe, uma vez que eram médiuns e viviam em desequilíbrio por causa de suas mediunidades. Só se desenvolvendo essas pessoas recuperariam seus equilíbrios.

Desde então já desenvolvi milhares de médiuns e muitos hoje dirigem seus centros, também desenvolvendo muitos médiuns novos para a Umbanda, expandindo a nossa religião e beneficiando outras pessoas, que, como eles, chegam desequilibradas diante dos seus Guias e estes vão logo alertando-as com estas palavras: “Filho (a) o seu problema é de mediunidade e só desenvolvendo-a você melhorará”!

Quantos Guias espirituais, incorporados em seus médiuns já disseram isso a algum consulente?

Todos os Guias de Umbanda já disseram, dizem e sempre dirão isso quando se depararem com pessoas possuidoras do dom da mediunidade de incorporação, e todos tem recomendado a elas que só desenvolvendo-se poderão recuperar o seu equilíbrio. Isto não sou eu que estou afirmando aqui e sim, todos os Guias espirituais que fazem essas recomendações às pessoas com mediunidade.

Estamos Formando Nova Turma de Desenvolvimento Mediúnico Templo/Escola Pena Branca. Ministrado Por Alexandre Cumino

Os interessados devem ligar para: (11) 5072-2112 / 3441-9637