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NATURAL DA TERRA | ANO V - N o 23 ANO V - N o 23 R$ 10 Vinhos Viagem As mais radicais montanhas-russas do mundo Flores Decore, presenteie e ponha no prato a primavera Conheça detalhes da nova loja Natural da Terra Vila Madalena, como o Espaço Wine, com mais de 800 rótulos do mundo todo

Revista Natural Ed 23

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ANO V - No 23

R$ 10

Vinhos

ViagemAs mais radicais montanhas-russas do mundo

FloresDecore, presenteie e ponha no prato a primavera

Conheça detalhes da nova loja Natural da Terra Vila Madalena, como o Espaço Wine,

com mais de 800 rótulos do mundo todo

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O melhor hortifrúti de São Paulo* não para de crescer Depois do sucesso absoluto em cinco regiões da

cidade, o Natural da Terra conquista o paladar

de novos paulistanos.

Com a inauguração do Villa Natural – situado na

Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, o hortifrúti

se consolida como um espaço único em qualidade e

variedade de produtos, seja pensando na praticidade

para o dia-a-dia, ou no toque especial de uma receita

digna dos melhores chefs.

A Granja Viana também não ficou de fora e foi

escolhida para receber a Dona Padoca, localizada

no recém inaugurado The Square Open Mall. Além

da já consagrada qualidade em pães, doces e quitutes,

você também conta com o melhor da culinária do

Natural da Terra: grelhados, saladas, pratos orientais,

entre tantos outros itens deliciosos que compõem

nosso cardápio!

Venha conhecer um serviço diferenciado, com

incomparável qualidade e experiência de compra

em diversas seções: frutas, legumes, verduras, carnes

e peixes, empório, queijos, vinhos, além dos produtos

de confecção própria, da marca Gourmand.

Nova loja | Vila MadalenaAv. das Corujas, 456Continuação da Rua Natingui,próximo à Praça Panamericana

*Revista Época – edição especial ‘O Melhor de São Paulo’

Anúncio NT 410 x 275 mm.indd 1 04/10/2011 09:13:41002_005_sumario.rev.indd 2 10/14/11 5:30 PM

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O melhor hortifrúti de São Paulo* não para de crescer Depois do sucesso absoluto em cinco regiões da

cidade, o Natural da Terra conquista o paladar

de novos paulistanos.

Com a inauguração do Villa Natural – situado na

Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, o hortifrúti

se consolida como um espaço único em qualidade e

variedade de produtos, seja pensando na praticidade

para o dia-a-dia, ou no toque especial de uma receita

digna dos melhores chefs.

A Granja Viana também não ficou de fora e foi

escolhida para receber a Dona Padoca, localizada

no recém inaugurado The Square Open Mall. Além

da já consagrada qualidade em pães, doces e quitutes,

você também conta com o melhor da culinária do

Natural da Terra: grelhados, saladas, pratos orientais,

entre tantos outros itens deliciosos que compõem

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Venha conhecer um serviço diferenciado, com

incomparável qualidade e experiência de compra

em diversas seções: frutas, legumes, verduras, carnes

e peixes, empório, queijos, vinhos, além dos produtos

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sumário edição 23

Comer e beber 14 CLIENTE GOURMET

Risoto ao limone por Flavia Spielkamp

18 É PRIMAVERAReceitas leves e o vinho certo para acompanhar

24 PRODUTOS DA ESTAÇÃOIntensa e perfumada alcachofra

30 TENDÊNCIABiscoitos italianos à venda em São Paulo

34 FLORES PARA COMERReceitas e dicas para levar a primavera ao prato

Conheça

38 FLORES PARA DECORARAntes de comprá-las, entenda o que querem dizer

48 TENTAÇÕESVintage, com cara de passado e muito lindo

50 VILLA NATURALCom vocês a nova loja do Natural da Terra,

na Vila Madalena52 FRUTAS E LEGUMES – Com reposição constante,

a oferta é sempre fresca e exclusiva58 CARNES E PEIXES – Sem estoque nem câmara

fria. Na Villa Natural, a reposição é diária60 PÃES E BOLOS – O melhor pão da Vila Madalena?

Não espere mais para conhecê-lo

8 CARTASA palavra do leitor

10 VIDA SAUDÁVELDoses de bem-estar

Qualidade de Vida92 BELEZAProdutos para ajudar você a enfrentar a mudança de estação

94 ESPORTEMalhadores solitários aproveitam a hora do exercício para ficar consigo mesmos

98 PAPO EXPRESSOA xícara perfeita para tornar o cafezinho uma experiência sensorial

Natural da Terra80 MUNDO NATURAL DA TERRA

80 FUTURO CERTO – O Grupo Natural da Terra completa dez anos de sucesso. Olhando para o futuro84 DONA PADOCA – Novidade na Granja Viana: comida rápida e saudável

88 DICAS DO FREGUÊSO cliente dá seu recado

62 VINHOS – 6.000 garrafas em mais de 800 rótulos fazem a festa dos enófilos66 CERVEJA – Conheça algumas das marcas de que Villa Natural dispõe68 QUEM É QUEM – Apresentamos alguns dos personagens-chave da Villa Natural

72 VIAGEMOnde estão as mais radicais montanhas-russas do mundo

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O Villa Natural fica na Av. das Corujas, 456Vila Madalena

carta ao leitor

é uma publi ca ção do Natural da TerraDiretor Administrativo — Florisvaldo Ruiz

Gerente de Marketing — Fabiana MarinAssistente de Marketing — Adriana Ferreira

Auxiliar de Marketing — Karla Fortunato

Natural da Terra — Alto da Boa VistaAvenida Santo Amaro, 6618

Natural da Terra — BrooklinAvenida Santo Amaro, 3493

Natural da Terra — MoemaAl. dos Nhambiquaras, 1856

Espaço Gourmand — MoemaAl. dos Imarés, 478

Natural da Terra — HigienópolisRua Rosa e Silva, 163/177

Natural da Terra — ItaimRua João Cachoeira, 1351

Natural da Terra — Vila MadalenaRua das Corujas, 456

Tel. (11) 5188-8108

www.naturaldaterra.com.br

Diretora Responsável – Mariella LazarettiDiretor Executivo – Georges Schnyder

Rua Andrade Fernandes, 283, telefax (11) 3023-5509, São Paulo, SP, CEP 05421-010, e-mail: [email protected]

Projeto Editorial – 4 Capas Editora

R E D A Ç Ã O Diretor de Redação – Ricardo Castilho

Editora – Marta Barbosa Projeto Gráfico – Nina Franco

Diretora de Arte – Nina FrancoDesigner – Paula Portella

Revisão – Ruth FigueiredoTratamento de Imagens – Silvio Rogério da Silva

Colaboraram nesta edi ção: Texto – Bianca Marchetti, Carolina Esquilante,

Horst Kissmann e Leticia RochaFotos – Ricardo D'Angelo, Paulo Mercadante, Carol Gherardi,

Dulla e António RodriguesProdução – Cristina Esquilante

P U B L I C I D A D [email protected]

Jornalista Responsável – Ricardo Castilho

P R O D U Ç Ã O G R Á F I C A Doron Central e Compras Gráficas

I M P R E S S Ã OPlural Editora E Gráfica Ltda.

Av. Marcos Penteado de Ulhoa Rodrigues, 70006543-001, Santana de Parnaiba, SP

As pes soas não lis ta das no expe dien te não estão auto ri za das a falar em nome da revis ta ou a reti rarqual quer tipo de mate rial

sem pré via auto ri za ção emi ti da pela reda ção ou pelo depar ta men to de mar ke ting do Natural da Terra.

Já faz quase uma década desde que a primei-ra loja Natural da Terra foi inaugurada em São Paulo. Olhar para trás agora, quando o Grupo soma seis hortifrútis, duas unidades da Dona Padoca, uma marca própria de alimentos e 1.300 colaboradores diretos, é um imenso orgulho.

O projeto mais ousado acaba de ser inaugurado: a Villa Natural, uma superloja conceitual na Vila Madalena. Ali, além de frutas, legumes, carnes e pescados selecionados, o cliente encontra um mezanino de 100 metros quadrados com uma adega que abriga quase 800 rótulos de vinhos. Há opções para todos os gostos, uma assistência especializada para indicar a harmonização certa.

Mas animada mesmo eu fico quando olhamos para a frente: um futuro de projetos. A Villa Natural, mesmo, vai crescer e em breve abrigará também restaurantes no terraço, com vistas para o charmoso bairro paulistano. E ali ainda tem a Dona Padoca, flores e plantas ornamentais, o espaço das cervejas e de outras bebidas. Enfim, caprichos que você vai conhecer nas próximas páginas.

Por falar em flores, estamos na primavera! Esta edição da revista Natural da Terra foi pensada para levar a você, leitor, o clima da estação mais perfumada e colorida do ano. Flores para decorar, flores para presentear, flores para comer... Tem de tudo nas próximas páginas. Espero que você aproveite a leitura, de preferência com uma taça de bom vinho.

Um beijo.

Fabiana [email protected]

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ANO V - No 23

R$ 10

Vinhos

ViagemAs mais radicais montanhas-russas do mundo

FloresDecore, presenteie e ponha no prato a primavera

Conheça detalhes da nova loja Natural da Terra Vila Madalena, como o Espaço Wine,

com mais de 800 rótulos do mundo todo

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CAPA: RICARDO DANGELO (FOTO)

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www.gruponaturaldaterra.com.br

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A NOSSA PREOCUPAÇÃO ÉCOM QUE O VERDE NUNCA ACABE.

NÓS ESTAMOS FAZENDOA NOSSA PARTE.

Todos nós temos um compromisso, não só com o futuro, mas também com o presente.

E o Grupo Natural da Terra não é diferente. Participamos de novas e efi cientes ações sustentáveis que contribuem para um futuro melhor.

Algumas destas ações, que fazem parte das propostas para um mundo mais verde, contemplam a utilização de iluminação em led na jardinagem, captação de 35 mil litros de água para reúso, água aquecida com energia solar, piso drenante, utilização de modernos equipamentos com menos consumo de energia, carrinhos 100% reciclados feitos com garrafas PETs e sacolas retornáveis biodegradáveis.

Disseminar conceitos e práticas responsáveis, essa é a nossa maior contribuição.

Grupo Natural da Terra.

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cartas

Loja na ViLaHá algum tempo tentei um contato com vocês, mas não obtive sucesso, pois eu precisava de nome para endereçar minha mensagem e meu e-mail foi rejeitado. Na ocasião, eu ia sugerir a abertura de uma unidade na Vila Madalena, pois gostei muito da loja da João Cachoeira. Qual não foi minha surpresa quando recebi, domingo, o encarte anunciando a abertura de uma loja aqui no bairro.Yvone Biolcatti

Moro na Vila Madalena e, antes da inauguração da loja aqui no bairro, fazia minhas compras nas lojas de Moema ou Higienópolis. Tenho certeza, a Villa Natural fará muito sucesso. Aliás, adorei o blog e sempre que puder o visitarei para saber das novidades. Sucesso para todos.Cristiane Racy

Preço justoNão canso de elogiar o Natural da Terra, e todas as semanas marco presença na loja da Avenida Santo Amaro, esquina com a Avenida Vereador José Diniz. Se compro dez frutas e pago um pouco mais do que em outros lugares, eu como as dez frutas. Em outros locais, compro as mesmas dez, mas normalmente só como oito delas. Além disso, os funcionários, do manobrista aos caixas e empacotadores, são bem educados e prestativos. Lauro Antonio Zerwes

simPatia e raPidezCostumo me deliciar com as frutas e legumes da unidade de Moema, pelo menos uma vez por semana. E ainda com o expresso bem tirado trazido à mesa com educação, simpatia e rapidez. Parabéns pelo trabalho dessa equipe.Kathya Mutti

aPareceu e gostouBoa tarde! Quero agradecer minha foto na revista, edição 22. Adorei! Tenho 42 anos, moro próximo ao Natural da Terra do Campo Belo, onde faço compras toda semana. Durante o dia sou gerente administrativa na empresa do meu marido e, à noite, terapeuta holística (trabalho com florais, reiki e cromoterapia). Shirley Fonseca

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vida saudável

BEM- -VINDA, GELATINAChega de olhar atravessado para a sobremesa de gelatina, sempre relegada ao posto de opção light do cardápio. Em razão da concentração de colágeno, ela pode ser uma grande aliada contra a flacidez. Dizem que os japoneses têm uma pele incrível porque comem muita gelatina, inclusive a animal. Mas você pode ficar só com as de sabor de frutas mesmo, pois elas ainda têm propriedades que beneficiam o tratamento de unhas fracas e cabelos quebradiços.

NÃO AJUDA, E ATRAPALHAVocê quer o melhor para sua família e, por isso mesmo, investe na compra de um purificador de água. Mas eis que o equipamento que deveria ajudar, o que faz é piorar a qualidade do líquido. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) avaliou cinco modelos e desclassificou dois deles. Em um dos casos, a purificação não só não acontecia como a água saía de lá com a adição de metal pesado. O equipamento adicionava prata à água em quantidade 14 vezes maior que a permitida por lei. Um perigo, uma vez que a prata não é eliminada pelo organismo. As três marcas classificadas foram Brastemp (modelo BPA50); Europa (Noblesse Flex HF) e Latina (Sterilizer). Os resultados dos testes foram encaminhados para o Inmetro, que discute agora com as empresas Electrolux (modelo PA30G) e Ulfer (Compact Gel) a retirada do mercado dos produtos defeituosos.

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FRUTOS DO MAR Tudo o que vem do mar é uma boa fonte de proteína e ômega 3, amigo do coração. Frutos do mar também têm zinco e selênio, que agem no cérebro.

ENERGIA NA RETA FINALFim de ano, a gente já sabe, todas as demandas que se arrastaram pelos meses ganham prazo, e são para antes do Natal. Não raro você se sente literalmente na reta final de uma maratona: parece que a força vai acabar antes da chegada. Isso se chama fadiga e há várias formas de reduzir seu efeito no corpo. A mais eficaz delas, claro, é descansar. Mas como não se para em reta final, conheça cinco alimentos considerados energéticos pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição e ponha no prato a energia que está faltando no corpo.

OVOS Quem come ovo é mais feliz. Isso não é exagero. Graças à tiamina e à nicina (vitaminas do complexo B), ao ácido fólico e à acetilcolina que os ovos têm em abundância. Comer ovo duas vezes por semana é mais que suficiente para manter o pique.

LARANJA Nossas avós já diziam: laranja faz bem ao sistema nervoso. Isso porque a fruta tem boas quantidades de vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B. A laranja ainda é considerada um alimento energético: ou seja, levanta o astral. Prefira comê-la em pedaços, para não perder os benefícios das fibras.

BANANARica em carboidratos, potássio e magnésio e vitamina B6, ajuda a diminuir a ansiedade e até melhora o sono. Dormindo melhor, a energia vai voltar.

ESPINAFRE Essa verdura tem potássio e ácido fólico, ótimos na prevenção da depressão. Rico em magnésio e vitaminas A, C e do complexo B, é um aliado ao bom funcionamento do sistema nervoso.

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SEM CARA FEIA NA MESACriança que não come isso ou aquilo é um tormento. Sofrem os pais, que se veem obrigados a oferecer opções menos saudáveis para garantir que a criança fique de pé. Sofrem as crianças, que, dependendo da forma como o tema é levado na família, pode ficar irritada com o assunto “comida”. E isso, vamos combinar, é pior de resolver do que uma ou outra cara feia para um prato de beterraba. A seguir, algumas dicas colhidas com mães e especialistas em nutrição para fazer com que a refeição seja, antes de tudo, um hábito prazeroso. Desde pequena.

vida saudável

1. ROTINA – Criança precisa ter hora para comer, e isso inclui os fins de semana. Pense nisso antes de embarcar numa programação com seu pequeno. Se o churrasco do domingo só é servido depois das 3 da tarde, leve na bolsa a comidinha do filhote.

2. IDENTIFIQUE OS VILÕES – Há uma enorme diferença entre fazer bico para o espinafre ou simplesmente não gostar do sabor do dito-cujo. Claro que entre as crianças é mais comum dizerem que não gostam sem nem provar. Mas os pais precisam ser sensíveis para perceber quando há de fato uma restrição. Se o filho não gostou de fígado na primeira vez que provou, tente outra receita, outro acompanhamento, outro preparo. Não force.

3. ENCONTRE OS ALIADOS – Seu filho adora milho na praia? Oba, aproveite a deixa e inclua milho na receita da carne de panela ou do arroz. Cachorro quente é o prato preferido do pequeno? Tente preparar um franguinho com o mesmo molho de tomate das salsichas, ou coloque purê como acompanhamento do almoço. A ideia é entender de que a criança realmente gosta, e usar isso a favor de uma dieta completa.

4. SEM TRAUMAS À MESA – Respire fundo, conte até dez, deixe a função de dar o almoço do seu filho para outro adulto da família. Faça qualquer coisa, mas não deixe sua frustração em ver que a criança não come transformar a refeição num momento de estresse. Se comer se tornar um momento irritante, vai ser mais difícil contorná-lo.

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CORTE A ENXAQUECA DE SUA VIDAQuem tem enxaqueca crônica, aquela dor de cabeça insistente que não obedece ocasião para aparecer, acrescenta o que for necessário à dieta e à rotina, se a promessa for livrar-se de uma vez por todas do sofrimento. Mas talvez a solução esteja justamente em tirar da mesa alguns itens. Sim, cortar alguns alimentos pode dar impressionantes resultados. Claro que os casos não são os mesmos, e nem sempre o efeito de uma restrição é o mesmo para duas pessoas. Mas, se você quiser testar, aqui está uma lista de alimentos que, para alguns organismos, são desencadeadores de enxaqueca, na certa. Tente tirar um por vez e avalie seu estado nesses dias. O corpo dará a resposta. • Frituras e alimentos muito gordurosos• Leite de vaca • Cafeína, teína, guaraná em pó • Sucos, inclusive os naturais, e refrigerantes • Açúcar, adoçantes, mel • Pães, massas, batatas, mandioca, amidos em geral e farináceos • Margarina, gordura hidrogenada vegetal • Frango, moluscos, camarões e frutos do mar, embutidos,

enlatados• Glutamato monossódico e aditivos artificiais

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cliente gourmet risoto ao limone

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POR C A RO L I N A E S Q U I L A N T E FOTOS R I C A R D O D’A N G E LO

Flavia Spielkamp, de 29 anos, é uma pessoa que não consegue ficar para-da. Sempre em busca de novos projetos e objetivos, a mãe da Gabriela, de 5 anos, é coordenadora da área de eventos do Templo da Carne Marcos Bassi, restaurante de São Paulo, e cliente do Natural da Terra Higienópolis.

A paixão pela gastronomia vem de casa. “Meus pais sempre tiveram padaria. Quando se separaram, meu pai abriu uma pizzaria e minha mãe, outra padaria”, diz. Flavia ainda tentou negar as influências e foi estudar nutrição, mas a paixão e o talento falaram mais alto. “Nas viagens com a turma da escola, que costumam ter apenas miojo, eu sempre dava um jeito de criar algo diferente. Era a cozinheira da galera”, afirma.

Antes de engravidar da Gabriela, a nutricionista foi morar na Europa para estagiar nas cozinhas de lá. “Foi naquele momento que me dei conta de como era difícil a vida e o quanto ela exigia. Muito mais que talento e esforço, exige muito suor e praticamente nenhuma vida social”, diz Flavia.

De volta ao Brasil, a cliente Natural da Terra decidiu estudar gastronomia e, mesmo tendo engravidado, continuou o curso com o barrigão. Hoje, além de coordenar eventos, promove pequenos jantares, com sua amiga Lia Coldibelli, na casa que dividem. Elas escolhem um tema e disparam flyers para conhecidos explicando o menu. São 11 vagas disponíveis por jantar. Elas também entregam sopas congeladas. “Fazemos isso, primeiro porque amamos receber e, segundo, pela oportunidade de testar as receitas.”

Confira a receita do risoto ao limone com filé de Saint Peter e crisps de banana, criada por Flavia em momento bem inusitado. “Em 2009, eu e minha família fomos para a Praia do Bonete, extremo sul de Ilhabela. Éramos dez adultos e duas crianças, minha filha e minha sobrinha, ambas com 3 anos”, diz. “Ficamos em uma casinha perto da praia, e não havíamos estocado comida. O tempo virou e, com a chuva intensa e o mar bravo, ninguém podia sair da ilha. Além disso, as lojas e os supermercados fecharam.”

Parece até história de cinema, mas Flavia e o irmão saíram com as crianças no colo pedindo ingredientes aos vizinhos. Conseguiram limão, cebola, parmesão, requeijão, alho, sal, um cacho de bananas, um peixe inteiro, doado por um pescador local, e descobriram que tinham arroz na despensa. “Disso surgiu um superjantar, que foi apreciado com a lua brilhando”, diz Flavia. “A experiência foi incrível e o prato é o preferido da Gabi.”

A cliente do Natural da Terra de Higienópolis ensina a fazer uma receita que foi criada em momento inusitado

Nutricionista e com experiência em cozinhas profissionais da Europa, Flavia promove jantares e eventos gastronômicos em São Paulo. “É a oportunidade de testar as receitas”, diz

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RISOTO AO LIMONE COM FILÉ DE SAINT PETER E CRISPS DE BANANA4 porções

1 kg de arroz arbóreo200 g de parmesão para ralar1 xícara (chá) de vinho branco ou rosé1 colher (sopa) de manteiga1 cebola picadaSal e pimenta-do-reino a gostoRaspas de 1 limão-sicilianoSuco de 1 limão-sicilianoRaspas de 1 limão-cravoSuco de 1 limão-cravoAzeite a gosto

Modo de preparo1 Refogue a cebola no azeite com um pouco de sal e pimenta-do-reino. 2 Acrescente o vinho e deixe evaporar o álcool. 3 Junte o arroz e o suco dos limões. 4 Adicione água morna aos poucos e mexa devagar. 5 Ao final, quando o arroz já estiver cozido, agregue a manteiga e o parmesão ralado. 6 Polvilhe com as raspas dos limões sobre o risoto somente na hora de servir.

PEIXE ASSADO NO VINHO400 g de filé de Saint Peter2 xícaras (chá) de vinho branco ou rosé4 bananas3 dentes de alho sem casca2 cebolas cortadas em rodelas1 pitada de açúcar mascavoSal e pimenta-do-reino a gostoAzeite a gosto

Modo de preparo1 Esfregue os dentes de alho em uma assadeira. 2 Unte com azeite e polvilhe sal e pimenta-do-reino. 3 Forme camadas com o peixe e a cebola. 4 Regue com o vinho e leve para assar a 180 °C por aproximadamente 20 minutos. 5 O vinho vai evaporar, mas o peixe deve ficar úmido; reserve. 6 Em uma assadeira, coloque as bananas em lascas com um fio de azeite, sal, pimenta-do-reino e açúcar mascavo. 7 Leve ao forno ainda quente, mas desligado. 8 Deixe até que os pratos estejam montados.

Dica de chef: sirva com salada de rúcula com vinagrete de romã

Flavia Spielkamp

cliente gourmet risoto ao limone

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Por L e t i c i a Ro c h a fotos R i c a R d o d ' a n g e Lo Produç Ão c R i St i n a e S Q U i L a n t e

A primavera colore lá fora e confirma que esta é uma época muito especial do ano. É hora de se despedir do inverno, e de todo o clima de nostalgia que o envolve.

Os dias são ensolarados, as noites ainda têm certa brisa e não há como negar a presença das estrelas da tempora-da. As flores enfeitam as ruas, os parques, o jardim de casa. Agora é tempo de abrir as janelas e (quem sabe?) levar a mesa para o quintal. Preparar longos almoços regados a produtos frescos. Pensando nisso, Luciana Bonamico, a chef do Natural da Terra, criou receitas especiais para os leitores da revista. “A ideia é levar esse clima primaveril para o prato”, diz. O brinde certo está garantido com as sugestões de harmonizações do sommelier Chico Olivi, da importadora Zahil.

A primeira sugestão é um arroz com frutos do mar que, segundo a chef, seria a versão tropical da paella espanhola. “Leva um toque de leite de coco e tem uma consistência mais molhadinha”, diz Luciana. Para esse prato, rico em aromas e sabores, é interessante ter mais opções de harmonização para agradar qualquer tipo de paladar. “Brancos casam muito bem com frutos do mar e, por isso, os Chablis são indicados para esse tipo de prato”, afirma Chico. Bem aromáticos, estruturados e com muitas características minerais, devido a seu terroir, esses rótulos fazem uma combinação muito boa. Para os que não abrem mão dos tintos, a sugestão é a uva Pinot Noir. “Resulta sempre em vinhos complexos que, devido ao álcool elevado e à estrutura de corpo médio, suportam os ingredientes sem criar desavença.” O rosé

serve de curinga. Um intermediário entre brancos e tin-tos. Só uma ressalva do sommelier: mesmo feita com uvas tintas, a bebida pede o “serviço” de vinho branco. Ou seja, deve ser servida em temperatura mais baixa.

De olho na paixão brasileira pelas carnes, Luciana sugere um lombo suíno com chutney de abacaxi, receita que ganha um sotaque tailandês com a adição de gengi-bre, curry e açúcar mascavo. Apesar do sabor marcante, o lombo de porco, sem muita gordura, tem fibras alon-gadas que lhe dão uma textura diferente. A doçura e a acidez do abacaxi harmonizam bem com o Chardonnay argentino, um vinho que traz, da passagem em carvalho, aromas flagrantes de frutas tropicais maduras e uma untuosidade muito semelhante à textura da gordura do prato. “Carrega um pouco de complexidade que dá suporte aos temperos e às especiarias do prato”, diz Chico. Entre os tintos, a sugestão é o Merlot Salentein. Na maio-ria das vezes, essa variedade é utilizada em “cortes”, ou seja, mesclada a outras uvas, dando ao vinho aromas mais delicados, uma cor intensa e taninos macios. Na Argentina, a uva Merlot é usada como “varietal” (nome dado ao vinho feito de apenas uma casta). Resulta em vinhos aromaticamente elegantes, com muita fruta madura e mineralidade. Na boca, são sedosos e macios, com taninos bem trabalhados e boa persistência.

Docinho que confortaAos que preferem aproveitar as tardes com os amigos

compartilhando um doce com sabor que conforta, o bolo

Harmonize sua vidaÉ tempo de levar o clima da estação para a mesa

com receitas que esbanjam leveza, frescor e cor – e o vinho certo para acompanhar

especial primavera

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ARROZ DE FRUTOS DO MAR

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Para não errar na harmonização,

experimente usar no preparo o mesmo

rótulo que vai servir em taça. Não

precisa usar um vinho caríssimo, claro.

DICA DO NATURITO

LOMBO SUÍNO COM CHUTNEY DE ABACAXI

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ARROZ DE FRUTOS DO MAR4 porções

Caldo de peixe 1 kg de espinha de peixe300 g de casca de camarão2 litros de água150 ml de azeite1 colher (chá) de alho moído1 cebola1 cenoura1 tomate1/2 maço de salsão (só o talo)1/2 maço de alho-poró1/2 pimentão vermelho1/2 pimentão verde

arroz200 g de arroz Carnaroli70 g de queijo Grana padano ralado 3 g de corante alimentar amarelo em pó0,5 g de açafrão em pó50 ml de leite de coco2 colheres (sopa) de manteiga150 ml de caldo de peixe 50 ml de azeite4 colheres (sopa) de vinho branco1 colher (chá) de sal20 lulas10 camarões grandes10 mariscos sem casca4 tentáculos de polvo2 dentes de alho picados2 cebolas picadas

Modo de preparoCaldo de peixe1 Corte todos os vegetais em pedaços não muito pequenos, coloque em uma panela com o azeite, o alho e leve ao fogo. 2 refogue mexendo, adicione a espinha de peixe e as cascas de camarão. 3 acrescente a água e quando ferver, abaixe o fogo e deixe por 30 minutos ou até que os legumes estejam cozidos. 4 passe o caldo por um coador e descarte o conteúdo da peneira. 5 reserve 200 ml do caldo para usar nesta receita (congele o restante) e mantenha-o quente.

arroz1 Separe todos os frutos do mar, sendo que 4 camarões devem ser picados e as lulas abertas ao meio; reserve. 2 em uma frigideira, refogue o alho e a cebola no azeite. 3 adicione os frutos do mar e refogue por cerca de 6 minutos ou até que fiquem dourados. 4 acrescente o vinho branco e o arroz, e mexa bem. 5 em seguida, coloque o sal, o caldo

de limão (esse surpreendentemente com tomilho entre os ingredientes) acompanha a ocasião com maestria. E até com ousadia: uma taça de espumante cai muito bem, sugere Luciana. Seguindo o mesmo pensa-mento da semelhança entre a receita e o vinho, a dica do sommelier da Zahil é privilegiar os rótulos que apre-sentem intensidade aromática um pouco mais sutil, mas com corpo e estrutura marcantes para combater a gordura dos ovos e da manteiga. O ideal é fazer a associação dos aromas herbáceos encontrados no vinho com os do tomilho. “Recomendo ficar atento aos vinhos com teor alcoólico elevado na harmonização com car-boidratos, que realçam o álcool”, diz o especialista.

Para o jantar, quando normalmen-te o termômetro tende a cair um pouco, a comida pode, suavemente, ser mais encorpada. Pensando nisso, a chef criou as tostas de brandade de bacalhau com brie e mel de trufas, que podem ser servidas simples-mente com uma bela salada verde. Grandes parceiros do bacalhau são os vinhos do norte de Portugal, a região dos Vinhos Verdes, entre os rios Douro e Minho. Este nome é dado não porque são feitos com uvas verdes, mas sim por serem jovens, vívidos e frescos. De cor clara, quase esverdeados, têm aromas de frutas frescas, são herbáceos com acidez marcante. Esses aspectos combatem o excesso de sal, a gordura do creme de leite e a untuosidade do azeite. Entre os tintos, o Esteva combina tradição e qualidade em um vinho que enfatiza a fruta. “Lembre-se de que aromas, como os das trufas, são únicos e muito intensos”, diz Chico. “Se houver exagero, pode tornar a harmonização desagradável.”

de peixe, o leite de coco, o açafrão e o corante alimentar. 6 Quando ferver, junte aos poucos a manteiga e o queijo, mexendo sempre até cozinhar o arroz. Sirva em seguida.

HarmonizaçãoChablis Brocard, FrançaValle reale Vigne nuove Cerasuolo, itáliaroux père et Fils pinot noir, França

LOMBO SUÍNO COM CHUTNEY DE ABACAXI4 porções

500 g de lombo suíno3/4 de xícara (chá) de açúcar mascavo 1/2 xícara (chá) de uvas-passas 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado1/2 colher (chá) de pimenta-dedo-de-moça 1/2 colher (chá) de curry em pó1/2 cebola roxa2 maçãs do tipo Fuji1 abacaxi 1 dente de alho Suco de 1 limão grande1/2 pimentão vermelho1/2 pimentão verde1 pitada de sal

Modo de preparo1 Numa tábua, pique a cebola, o dente de alho e a pimenta-dedo-de-moça. descasque as maçãs e o abacaxi e corte-os em cubinhos. 3 Corte os pimentões ao meio, retire as sementes e pique-os em cubinhos. 4 Numa panela, coloque a manteiga e leve ao fogo médio. 5 Quando derreter, acrescente a cebola, o alho, a pimenta e o gengibre; mexa bem por 3 minutos. 6 acrescente o curry, o suco de limão, os pimentões, as maçãs, o abacaxi e o açúcar mascavo, tampe a panela e deixe cozinhar por mais 5 minutos em fogo baixo. 7 adicione as uvas-passas e o sal, deixe cozinhar mexendo de vez em quando até que todo o líquido tenha evaporado; retire do fogo e sirva em seguida ou espere esfriar, pois essa receita também pode ser servida em temperatura ambiente. 8Tempere o lombo suíno com sal e pimenta-do-reino preta, grelhe e sirva com o chutney de acompanhamento.

Harmonizaçãorutini Chardonnay, argentinasalentein merlot, argentina

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BOLO DE LIMÃO COM TOMILHO6 PORÇÕES

1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo peneirada1 1/4 xícara (chá) de açúcar 18 colheres (sopa) de manteiga sem sal e amolecida2 colheres (chá) de raspas de limão1/2 colher (chá) de extrato de baunilha1/2 colher (chá) de sal12 raminhos de tomilho 6 ovos grandes em temperatura ambiente

Modo de preparo1 Preaqueça o forno a 220 ºC com rack no terço inferior. 2 Unte 6 pequenas formas de pudim de tamanho individual, com manteiga e farinha; retire o excesso de farinha. 3 Separe 2 colheres (chá) de raminhos pequenos de tomilho e divida, igualmente, entre moldes; reserve alguns raminhos para decoração. 4 Grosseiramente, pique o restante do tomilho de modo que junte 2 colheres (sopa); e misture-os com a farinha, o sal e as raspas de limão em uma tigela pequena; reserve. 5 Coloque a manteiga na tigela da batedeira, equipada com o acessório da pá, e bata até a manteiga ficar na consistência de fofa e a coloração pálida. 6 Raspe os lados do bowl por cerca de 4 minutos e adicione o açúcar. 7 Misture até ficar claro e fofo, raspando os lados da bacia por cerca de 3 minutos. 8 Acrescente a baunilha. 9 Adicione os ovos, um de cada vez, misturando bem, até ficar homogêneo. 10 Reduza a velocidade para baixa, adicione a farinha aos poucos até que fique bem incorporada. 11 Adicione a mistura aos moldes e leve ao forno por cerca de 40 minutos ou até, ao espetar o garfo, este saia limpo. 12 Retire do forno e deixe esfriar por 10 minutos, desenforme e sirva decorado com os raminhos de tomilho.

HARMONIZAÇÃOChardonnay Salentein, Argentina Vinho branco Les Salices Viognier, França

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TOSTAS DE BRANDADE DE BACALHAU COM BRIE E MEL DE TRUFAS6 porções

500 g de batata 400 g de bacalhau desfiado100 g de queijo brie1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco 2 colheres (sopa) de azeite de oliva 2 dentes de alho 1/4 de maço de salsinha 6 fatias de pão torrado italiano (fatias grandes)Sal, noz-moscada e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo1 Se o bacalhau estiver salgado, coloque-o numa tigela com bastante água. Troque a água da tigela de 1 em 1 hora, durante 5 horas. 2 Faça um purê com as batatas: numa panela, coloque as batatas, cubra com água e leve ao fogo alto e, ao ferver, abaixe para fogo médio e deixe cozinhar por 30 minutos ou até que estejam macias; retire do fogo e escorra a água, deixe esfriar o suficiente para conseguir manusear, descasque as batatas e amasse com um garfo ou passe pelo espremedor. 3. Preaqueça o forno a 180 ºC (temperatura média). 4 Descasque os dentes de alho e no processador de alimentos, coloque o purê de batatas, o bacalhau, o alho e o creme de leite. 5 Tempere com sal, pimenta-do-reino moída na hora e noz-moscada ralada. 6 Bata em velocidade alta até obter uma massa homogênea. 7 Transfira a massa para uma travessa refratária e leve-a ao forno preaquecido; deixe assar até dourar. 8 Lave, seque e pique bem as salsinha (somente as folhas). 9 Leve ao forno as fatias de pão com uma fatia de brie grossa, deixe até derreter levemente. 10 Disponha a brandade sobre o queijo e regue com o mel de trufas; decore com ciboulette.

HarmonizaçãoQuinta de azevedo, Portugal Esteva, Portugal

receitas da chef Luciana Bonamico, do natural da Terra.

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Produto da estação alcachofra

VOCÊ SABIA?Em meados do século XVI, a alcachofra teve seu consumo proibido para as mulheres. Tudo porque Catarina de Médici era apaixonada pela flor, gerando boatos de que a iguaria seria afrodisíaca.

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POR C A RO L I N A E S Q U I L A N T E FOTOS R I C A R D O D ' A N G E LO E D I V U LGAÇ ÃO PRODUÇ ÃO C R I ST I N A E S Q U I L A N T E

Há quem diga que a alcachofra é consumida há mais de 3.000 anos. Que ela teria desaparecido e voltado para as mesas na Itália, em meados do século XV. Na França, teria aparecido graças à consorte de Henrique II, a italiana Catarina de Médici, que levou o ingrediente de sua terra natal. No Brasil, essa flor imatura, pertencente à família das flores compostas, foi trazida há cerca de 100 anos por imigrantes europeus, e desde então tem conquistado espaço entre os agricultores, principal-mente os do interior paulista, os chefs e os comensais.

Além de saborosa e versátil, a alcachofra é utilizada como planta medicinal. A ciarina, substância encontra-da em suas folhas e talos, ajuda nas funções da vesícu-la e do fígado, e é diurética, por isso sempre foi muito recomendada pelos médicos. Rica em vitaminas do complexo B, potássio, fósforo, sódio e ferro, seu sabor amargo estimula as secreções digestivas. O consumo da alcachofra reduz significativamente o excesso de gordura no sangue e ajuda a combater a anemia. Ela ainda elimina toxinas e resíduos acumulados no orga-nismo. Ótima opção para os que já estão correndo atrás do prejuízo do ano inteiro, para chegar ao verão com tudo em cima.

A época da alcachofra vai de setembro a dezembro, período em que é melhor aproveitada e vendida a pre-

ços mais justos. Seu plantio é realizado entre os meses de maio e junho, quando as temperaturas estão mais amenas. A partir do momento em que as flores come-çam a brotar, são cobertas com jornal, a fim de manter a coloração. A colheita é feita manualmente. A flor é retirada com 20 centímetros de caule.

Aproveitando todas essas vantagens e a época da flor, o chef Wagner Resende, do restaurante francês Le Marais Bistrot, em São Paulo, criou sete opções de pratos com alcachofra, que poderão ser degustados pelos clientes até o dia 15 de novembro. “Percebi que na época dos produtos os chefs não procuram usá-los. Com essa moda de cozinha moderna, frutas, legumes e flores são deixados de lado”, diz Wagner. “Pensando nisso, fui atrás de ingredientes da época e optei pela alcachofra, por ser muito versátil; na cozinha, dá para fazer com ela do simples ao sofisticado.”

Resende ressalta que é preciso cuidado na hora de limpar e escolher a flor. O talo deve estar firme e flexível e as folhas quanto mais fechadas melhor. Confira as receitas do chef Wagner e também dois pratos especiais com alcachofra, assinados por Luciana Bonamico, chef do Grupo Natural da Terra. E, na dúvida de qual delas fazer primeiro, abra uma boa conserva de alcachofra, para pensar melhor.

Elas estão de voltaSaborosa, versátil, leve e saudável – há muitos motivos para festejar a época das alcachofras

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TORTELINE DE COGUMELOS COM ALCACHOFRINHAS SALTEADAS4 PORÇÕES

150 g de shiitake fatiado150 g de shimeji150 g de Portobelo fatiado200 g de cogumelos Paris1 cebola picada200 ml de creme de leite fresco100 g de manteiga 200 g de fundo de coração cortados em 4 partesAzeite, sal e pimenta-do-reino a gostoCebolinha francesa para decorarParmesão a gosto

MASSA200 g de farinha de trigo300 g de farinha de semolina4 gemas 1 ovo1 pitada de sal

Modo de preparo1 Em uma frigideira, refogue os 3 primeiros cogumelos com a manteiga e a cebola. Tempere com sal e pimenta. Reserve. 2 Bata o cogumelo Paris no liquidificador com um pouco de água até triturá-lo e passe por peneira. 3 Misture o líquido com o creme e deixe ferver até reduzir seu volume e obter uma textura de molho. 4 Tempere com

sal e pimenta, se necessário. 5 Salteie a alcachofra no azeite até dourar.MASSA1 Misture os ingredientes em um bowl, com as mãos, ou em uma batedeira planetária com gancho até obter uma massa lisa. 2 Deixe descansar por 30 minutos. 3 Abra a massa em um cilindro para massas e em uma forma de torteline. 4 Recheie com a mistura de cogumelos. 5 Cozinhe a massa em água e sal no ponto desejado e sirva com a alcachofra e o molho batido no liquidificador. 6 Decore com a cebolinha e o parmesão.

PASTA DE ALCACHOFRA450 GRAMAS

240 g de espinafre fresco350 g de fundo de alcachofra170 g de cream cheese60 ml de iogurte60 ml de maionese80 g de parmesão ralado2 g de pimenta vermelha em flocos2 g de alho em póSal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo1 Em uma panela com água fervente, adicione espinafre e deixe por 30 segundos. 2 Escorra e retire o líquido espremendo as folhas. Reserve. 3 Corte o fundo da alcachofra em cubos médios. Reserve. 4 Em uma panela, esquente cream cheese até que tenha uma consistência cremosa e homogênea. 5 Adicione o resto dos ingredientes, coloque em um ramequin (pequeno pote) e, por cima, rale queijo parmesão. Leve ao forno até gratinar.

Receitas da chef Luciana Bonamico, do Natural da Terra.

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RISOTO DE CAMARÃO COM PICOLÉ DE ALCACHOFRA1 PORÇÃO

RISOTO100 g de arroz arbóreo60 g de camarão40 g de alcachofra30 g de manteiga10 g de cebola5 g de sal3 g de ciboulette2 g de pimenta-do-reino branca400 ml de caldo de legumes50 ml de vinho branco

PICOLÉ DE ALCACHOFRA130 g de alcachofra limpa30 g de salsinha15 g de sal400 ml de água10 ml de azeite extravirgem

Modo de preparoRISOTO1 Em uma panela, coloque a manteiga e refogue a cebola. 2 Acrescente o arroz e coloque o vinho branco. 3 Junte o

caldo de legumes e deixe refogar por 3 minutos. 4 Coloque as alcachofras cozidas e os camarões levemente salteados. 5 Finalize com a ciboulette, o sal, a pimenta-do-reino e um fio de azeite.

PICOLÉ DE ALCACHOFRA1 Em uma panela com água, coloque alcachofras, salsinha e sal. 2 Deixe cozinhar por 5 minutos, separe a água do cozimento e as alcachofras; reserve. 3 Bata as alcachofras com 30 ml do caldo do cozimento no Thermomix por 3 minutos (ou no liquidificador até obter um creme). 4 Tempere com azeite extravirgem, disponha em uma forma e leve para congelar.

SOPA DE ALCACHOFRA4 PORÇÕES

100 g de minialcachofras50 g de cebola picada50 g de alho picado40 g de tomate concassê30 g de manjericão verde cortado em julienne

30 g de cenoura brunoise30 g de bacon brunoise30 g de manteiga30 g de ciboulette20 g de salsinha picada15 g de sal5 g de pimenta-do-reino branca1 litro de caldo de legumes500 ml de vinho branco40 ml de azeite extravirgem

Modo de preparo1 Refogue o alho e a cebola no azeite por 4 minutos. 2 Acrescente o bacon e as minialcachofras. 3 Junte a cenoura e o tomate e deixe refogar por mais 3 minutos. 4 Adicione o vinho e deixe reduzir à metade. 5 Acrescente o caldo de legumes e finalize com a salsinha, o manjericão, a ciboulette, o sal e a pimenta-do-reino branca.

Receitas do chef Wagner Resende, do restaurante Le Marais Bistrot, R. Jerônimo da Veiga, 30, Itaim Bibi, tel. (11) 3071-4635, São Paulo, SP; lemaraisbistrot.com.br

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tendência biscoitos

Cantuccini produzido em larga escala com o mesmo sabor dos famosos feitos na cidade de Prato, na Toscana, desde 1958

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POR L E T I C I A RO C H A FOTOS R I C A R D O D ' A N G E LO

Fazer biscoitos na Itália é uma tradição secular. Remete ao século XVI, segundo a enciclopédia Larousse da Cozinha Italiana (Editora Larousse, 2006). Algumas receitas nem são difíceis, como amaretti – aquele redondi-nho que costuma acompanhar o cafezinho no Brasil leva somente amên-doas, açúcar e claras em neve. Difícil mesmo é descobrir os segredinhos de família, que passam de geração em geração e conferem personalidade a cada preparo. No caso desse biscoito, são famosos os produzidos em Saronno, na Lombardia – os mais crocantes. Já os da região de Sassello, na Ligúria, ganham notoriedade pela maciez.

Os cantucci e cantuccini também são feitos de amêndoas, mas têm o formato “achatadinho”. E os famosos do mundo são os produzidos, desde 1958, na cidade de Prato, na Toscana. O grande mérito da empresa que leva o nome de seu fundador, Antonio Mattei, é manter em grande escala o mesmo cuidado artesanal do início. A boa novidade é que essas espe-cialidades, agora, estão à venda na Villa Natural, a nova loja Natural da Terra, na Vila Madalena.

Os clientes já podem provar essa receita original, ainda hoje mantida em segredo pela família Pandolfini, que assumiu a marca em 1908. A igua-ria, além de todo o prestígio, coleciona prêmios praticamente desde sua criação: em Firenze (1861), Londres (1862) e Paris (1867).

Também conhecido como “Biscoito de Prato”, os cantucci e cantuccini fazem parte da tradição toscana e por lá representam quase um ritual. Seja em restaurantes ou nas casas, é costume comer esse biscoito na companhia de um bom Vinho Santo, outro produto típico da região. Resta só a dúvida de qual sabor escolher: os com lascas de laranja cristalizada; pistache de Bronte e nozes; os de avelã de Langhe e pasta de cacau Santo

Passado artesanalAté hoje, a Itália preserva a tradição de preparar biscoitos. Especialidades que guardam receitas seculares e que, agora, estão à venda na Villa Natural

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Domingo; e os de laranja cristaliza-da e pasta de cacau de Madagáscar. Todos esses estão à venda na Villa Natural, que também apresenta a linha “moderna” dessa empresa tão cheia de história.

A lé m de m a nte r a t rad ição "biscoiteira" da família, a Antonio Mattei também alimenta um labo-ratório de experiências artesanais. Sem deixar de lado a base italiana e usando o selo “Deseo”, o “biscoi-tifício” fabrica receitas mais criati-vas. Entre elas estão os biscoitos de rosas, de café e o que leva pinoli, uva-passa e peperoncino.

Nas prateleiras da rede Natural da Terra estão também as especia-lidades da Divella, mais uma marca italiana de tradição. Foi fundada em 1890, por Francesco Divella, para ser um pequeno pastifício, em Rutigliano, próximo a Bari, no sul da Itália. Hoje, a empresa é uma

gigante de insumos alimentícios italianos, o que inclui, com maes-tria, a produção de biscoitos. Bons exemplos são as rosquinhas de limão, de cacau e de leite. Há ainda uma linha de integrais e uma toda dedicada aos de chocolate – com gotas, amargo, e ao leite.

Toda essa oferta de biscoitos é um convite para devorar muitos, de uma só vez. Para comer mergu-lhando no café, para quebrar em pedacinhos no sorvete ou até no tiramisù – coisa que os italianos costumam fazer sempre. Eles ainda figuram como ingredientes curinga em muitas receitas: triturados ou moídos, podem aromatizar receitas e dar um gostinho especial a bolos e tortas. Basta agregá-los na hora de untar a assadeira ou polvilhar sobre a massa, antes de levar o preparo ao forno. É garantia de muito sabor e perfume.

Os da marca Divella têm diversos sabores e formatos, como as rosquinhas integrais e os recheados com chocolate light

O tradicional biscotti di Prato (acima) com assinatura da família Mattei e a embalagem azul que remete ao começo da produção, em 1858; e as modernas caixinhas brancas da marca Deseo, da Toscana: receitas que vencem o tempo e não envelhecem

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POR M A RTA BA R B O S A FOTOS R I C A R D O D ' A N G E LO PRODUÇ ÃO C R I ST I N A E S Q U I L A N T E

Se está tudo florido lá fora, por que não deixar que o colorido da primavera chegue até o prato? As flores comestíveis são bonitas – delicadas, levantam o astral apenas ao observá-las. São saudáveis – ricas em proteínas e vitaminas A, B, C, E, além de aminoácidos, amidos, e mui-tos minerais. Comer flores não é uma moda passageira. Os ingleses fazem isso desde que se entendem como povo. Servir pétalas de rosa cristalizadas era chique no tempo da rainha Vitória.

Se ainda assim soar estranho devorar umas pétalas com a salada, saiba que você já fez isso sem nem notar. Alcaparra, brócolis, couve-flor, cravo-da-índia e alcachofra são flores ou inflorescências que fazem as vezes de horta-liças ou condimento. E ainda temos as flores de abóbora, que não chegam a ser novidade. Mas, claro, a proposta aqui é incrementar os leves pratos, que a estação pede, com capuchinhas, begônias, calêndulas, amores-perfeitos, crisântemos, flores de alfazema, cravinas, verbenas-limão, girassol, cravo, prímulas, cravo-da-índia, borragem, dente- -de-leão, camomila, petúnia, valeriana, hibiscos e ainda flores de rúcula, de sabugueiro e de laranjeira.

“Gosto muito de usar a amor-perfeito que é pequena e de gosto tão suave que não interfere na receita”, diz Luciana Bonamico, chef do Natural da Terra. Aliás, a dica de Luciana é justamente não esperar que as flores res-saltem o sabor. “Não é essa a função”, afirma. Por isso, o correto é só acrescentar as flores na finalização, pouco antes de servir.

Também não adianta acrescentar flores em todos os pratos, só porque é primavera. Carnes com molho, ensopados e frituras não combinam com flores. Primeiro, porque corre-se o risco de as pétalas grudarem e, depois, porque vai ser difícil reconhecer algum sabor ou aroma, se o prato for gorduroso e denso. “Um risoto, se prepa-rado com um queijo mais leve como o de cabra, aceita bem a finalização primaveril”, diz Luciana, que assina a seguir duas receitas com cheiro de jardim. Primeiro, um carpaccio de salmão marinado ao vinagrete de siciliano. A segunda receita é a sopa de beterraba fria. Especialidade de inspiração russa, que também pode ser servida quente. Nas duas, as flores entram só no final. Para embelezar e dar cheiro. Um presente da primavera.

Detalhes tão pequenosDe gosto suave, as f lores comestíveis não chegam a interferir no sabor dos pratos, mas acrescentam

charme, aroma e saúde

produtos da estação f lores comestíveis

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Para esta entradinha, Chico Olivi, sommelier da

importadora Zahil, sugere uma harmonização com

champanhe ou com vinhos do Novo Mundo, feitos com

a uva Sauvignon Blanc. Exemplo: Drappier Carte d`Or,

Framingham Sauvignon Blanc, Nova Zelândia.

DICA DO NATURITO

CARPACCIO DE SALMÃO MARINADO AO

VINAGRETE DE SICILIANO

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Para harmonizar, Chico Olivi lembra que a beterraba

tem um teor de açúcar natural bem marcante.

Somado a isso, há a doçura das cebolas e das

cenouras refogadas na manteiga, e a gordu

ra

do gorgonzola. A sugestão de vinho é Pinot Noir

Salentein, da Argentina; ou o Aquitania tinto, do Chile.

DICA DO NATURITO

CARPACCIO DE SALMÃO MARINADO AO VINAGRETE DE SICILIANO4 PORÇÕES

400 g de filé de salmão limpo20 ml de suco de limão-siciliano1/4 de xícara (chá) de vinagre de vinho branco 2 colheres (sopa) de alcaparras picadas 2 tomates 1/2 cebola Zest de 1 limãoFolhas de manjericão, sal e pimenta-do-reino a gostoPétalas de amor-perfeito ou capuzin

1 Numa tábua limpe bem o filé de salmão com uma faca afiada, caso o peixe não esteja limpo. 2 Lave a tábua e coloque o filé limpo. 3 Com uma pinça, puxe

as espinhas e corte o peixe em fatias bem finas com faca bem afiada e com cuidado para não manipular muito o peixe para evitar a contaminação. 4 Num prato, disponha os escalopes de filé e cubra com plástico filme; leve à geladeira, enquanto prepara o vinagrete. 5 Lave os tomates sob água corrente e, em uma tábua, corte-os ao meio, retire as sementes e corte as metades em cubinhos. 6 Descasque a cebola e pique-a. 7 Numa tigela, junte o tomate, a cebola e os ingredientes restantes; misture bem. 8 Retire o prato de salmão da geladeira, descarte o filme e cubra o salmão com o vinagrete. 9 Volte o salmão à geladeira e deixe marinar por 30 minutos. 10 Retire o salmão da geladeira, salpique pétalas de flores comestíveis e sirva em seguida.

SOPA DE BETERRABA4 PORÇÕES

100 g de queijo gorgonzola8 beterrabas 5 xícaras (chá) de caldo de carne (se for usar cubos, dissolva apenas 2)2 colheres (sopa) de manteiga 2 colheres (chá) de açúcar 2 cebolas médias2 cenouras 2 colheres (sopa) de suco de limão 1 xícara (chá) de creme de leite fresco Sal, dill e pimenta-do-reino a gostoPétalas de amor-perfeito ou capuzin

1 Preaqueça o forno a 180 °C (temperatura média). 2 Embrulhe as beterrabas em papel-alumínio, coloque-as numa assadeira e leve ao forno para assar por 1 hora ou até que elas fiquem macias. 3 Para verificar o ponto, espete-as com uma faca, estas devem ficar facilmente perfuradas. 4 Em seguida, retire as beterrabas do forno e deixe esfriar. 5 Rale as cenouras, as cebolas e as beterrabas separadamente; reserve. 6 Numa panela grande, derreta a manteiga, refogue as cebolas e as cenouras em fogo baixo, mexendo sempre, por cerca de 10 minutos. 7 Acrescente a beterraba, o açúcar, o caldo de carne e aumente o fogo até levantar fervura. 8 Em seguida, reduza o fogo e deixe cozinhar por 20 minutos ou até que todos os vegetais estejam bem macios. 9 Desligue o fogo e deixe esfriar. 10 Transfira o cozido para o liquidificador e bata com o caldo de limão e 80 gramas de queijo gorgonzola. 11 Tempere a sopa com sal e pimenta-do-reino. 12 Para servir fria, leve à geladeira por, no mínimo, 1 hora. 13 Misture o creme de leite na hora de servir. 14 Para servir quente, leve a sopa ao fogo e deixe ferver. 15 Decore com pedacinhos de queijo gorgonzola no centro, um raminho de dill e flores comestíveis.

Receitas da chef Luciana Bonamico, do Natural da Terra.

CONSUME DE PORCELANA BRANCA E SOUSPLAT AMBAR DA VILLEROY & BOCH ANDREA ARAUJO (WWW.ANDREAARAUJO.COM.BR)PRATO RETANGULAR DA CASA AMIGA (WWW.CASAMIGA.COM.BR)GUARDANAPOS E TOALHA DA ROUPA DE MESA (TEL. (11) 3811 9715)TALHERES DA ZWILLING J.A. HENCKELS (WWW.ZWILLING.COM.BR)TAÇAS AMBAR BICO DE JACA DA QUADRIFOGLIO NA KIRK'S (WWW.KIRKS.COM.BR)

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produtos da estação f lores decorativas

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Não precisa de época do ano, nem de dia especial. Comprar flores é sempre bom. Na Villa Natural, nova loja do grupo Natural da Terra na Vila Madalena, o espaço das flores é o mais colorido e perfumado. Alguns minutinhos parados ali e vimos passar a senhora apressada que queria decorar a sala para receber os amigos, o homem cansado disposto a presentear a mãe e a garota apaixonada querendo romantizar a mesa de jantar. “Estamos aqui para entender o que nossos clientes desejam e tradu-zir em flores”, diz a florista Lindalva Rodrigues de Assis, supervisora do departamento.

Além de indicar que flor levar, a equipe treinada por Lindalva dá dicas de como conservar por mais tempo a beleza do vaso. A primeira coisa que é preciso entender é que ali estão à venda plantas de

estufa, ou seja, que são induzidas a florescer mais rápido e até mais vezes ao ano. “Florescem depres-sa, mas não significa que morrerão rapidamente”, esclarece Lindalva. Replantar, oferecer água e luz do sol nas quantidades adequadas à espécie e não descuidar quando a f lor cair (isso não significa que a planta está morta) são alguns dos passos básicos de cuidado.

Anime-se. Com a primavera lá fora, e uma ofer-ta de beleza tão ao alcance, comprar flores pode se transformar no momento respiro da semana. Quando sua única preocupação é escolher entre hortênsias e orquídeas. Só não esqueça que as flo-res não falam, mas dizem muito. Para evitar mal entendidos, leia a seguir um pequeno guia de oca-siões, com a flor certa para cada uma.

Flores em tudoComprá-las desestressa. Ganhar faz sorrir a alma. Mas

antes de escolher entre o buquê e o vaso, aprenda a cuidar e entenda o que elas dizem, mesmo sem falar

Para durar maisPara que sua flor de corte (ou não plantada) dure mais, é preciso dar um talho no pé do caule, na diagonal. Mais que isso, apenas água limpa e natural com, no máximo, uma gotinha de cloro. Essa história de acrescentar açúcar ou até Sonrisal à água é puro mito. “Não faz a menor diferença”, esclarece a florista Lindalva de Assis.

POR M A RTA BA R B O S A FOTOS R I C A R D O D ' A N G E LO

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Para alérgicos ou sensíveis a cheiros: Orquídea Dendrobium (1) e Phaleanópsis (2). A Dendrobium vem do interior de São Paulo e tem um cheiro muito suave. Dura entre 20 e 30 dias com flor, se mantida na sombra aguando apenas uma vez por semana, e não mais do que 300 ml de água. A Phaleanópsis exige o mesmo cuidado, com uma vantagem: pode durar até 60 dias com flor.

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Para presentear com romance uma mulher, ou um homem: (sempre) rosas vermelhas Não adianta inventar moda. Se tem romance no ar, a flor é a rosa vermelha. A nacional, como a maioria das flores de corte, dura uma semana. E isso independe de estar aberta ou ser botão, o que depende da espécie e não do tempo de vida da flor. A rosa colombiana (a da foto) tem pétalas maiores e dura até 12 dias.

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Para perfumar um ambiente: os lírios Um ambiente cheirando naturalmente a flor é aconchegante. Os lírios são perfumadíssimos. “Só perdem no quesito cheiro para a angélica”, diz Lindalva de Assis. Um buquê de lírios, seja branco ou rosa, dura até duas semanas na água.

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Por amizade ou coleguismo, para homem ou mulher: um buquê de flores do campo Para quem não quer ser mal interpretado, ainda assim deseja presentear um homem ou uma mulher com flores, existe o buquê de flores do campo. Eles podem ser coloridos, alegres, espontâneos. Num clássico (como o da foto) há margaridas, folhagens como tango, rosa e gérberas. Fica perfumado e sedutor, sem conotação de romance.

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Para colocar no escritório e não ter muito trabalho: flores tropicais .Irresistivelmente belos, os arranjos com flores tropicais não precisam de muito sol. Aliás, o excesso de sol pode até mesmo ser-lhes prejudicial. A estrelizza (1) dura até duas semanas. A elicônia (2), um pouco menos: uma semana, o mesmo tempo da alpínia e do bastão-do-imperador (3), que pode ter coloração rosa ou vermelha. No vaso, só coloque quatro dedinhos de água.

Entregue-se aos prazeres do morango

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Entregue-se aos prazeres do morango

Entrerer gue-se aos pra

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Para presentear na maternidade: hortênsia plantada Mesmo hoje que é praxe nas maternidades os arranjos de flores serem colocados no corredor, é de bom tom não presentear a chegada de um bebê com flores de cheiro forte. Também desista dos vasos, que podem quebrar. A hortênsia plantada em vasinhos quase não tem perfume. Dura duas semanas com flor e, se replantada para um vaso com mais espaço, reserva uma bonita surpresa: das próximas vezes que ela florescer, a flor terá cores diferentes. “Pode ser azul, azul-claro, branco, rosa e até verde”, diz a florista do Natural da Terra.

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Que tal uma verdura fresquinha?A Graembuense tem a maior variedade, com o mais alto padrão!

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Não é moda passageira. Acessórios que unem funcionalidade e desenho são sempre boas opções de compra. Nestas páginas, você encontra uma coleção de coisinhas bonitas e úteis, com muito apelo retrô e certo clima de cinema. De almofadas com imagens de divas da grande tela a porta-guardanapo que reaproveita os vinis, é tudo um charme.

tentações

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VINTAGE, RETRÔ, CINEMA

Porta-colher de chá Lace Stand, da Quadrifoglio. • quadrifoglio.com.br • SAC (11) 3837 0044

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POR C R I ST I N A E S Q U I L A N T E FOTOS R I C A R D O D’A N G E LO

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nova loja vila madalena

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No charmoso bairro da Vila Madalena, onde estão muitos dos ateliês de arte e lojinhas descoladas de São Paulo, o Natural da Terra abre as portas do novo point gourmet da cidade. A Villa Natural é mais que um hortifrúti de luxo, modelo que o grupo consolidou na capital paulista com seis unidades em bairros como Moema, Higienópolis, Itaim, Brooklin e Chácara Santo Antônio. Além da loja nos moldes das já existentes, há o Espaço Wine (com uma ampla oferta de rótulos e pro-gramação especial voltada a enófilos), a Dona Padoca (que não é uma padaria qualquer de supermercado) e, em breve, haverá uma área de restaurantes, com direito a vista para o bairro. Nas próximas páginas, você vai conhecer em detalhes a Villa Natural. Encare como um convite e dê uma volta por lá. Difícil vai ser sair sem uma sacola cheia de delícias saudáveis.

POR M A RTA BA R B O S A FOTOS R I C A R D O D’A N G E LO

Villa NaturalDe frutas e legumes selecionados a vinhos de toda parte do planeta, a nova loja do Natural da Terra reúne o que há de melhor no mundo gourmet

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nova loja frutas e legumes

Por M A RTA BA R B O S A fotos R i c A R d O d ' A n g e lO

Menos é maisSem essa de pilhas de frutas que estragam. Na Villa Natural, a reposição é constante. Nas gôndolas, tudo fresco, exclusivo e com muito apelo gourmet

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Ali, logo na entrada, a não mais que dois passos dos caixas, já se percebe que a Villa Natural não é uma loja qualquer. Basta observar a disposição das frutas e legumes, no primeiro espaço do estabelecimento. Não se veem aquelas pilhas altas, que podem até facilitar o trabalho dos repositores, mas deixam os frutos de baixo amassados, quando não estragados, mesmo. E quem perde é o cliente. “Não exploramos a quantidade”, diz Francisco Carvalho, o Piauí, gerente operacional do Grupo Natural da Terra. “Preferimos repor mais vezes ao dia, e manter poucas unidades expostas, garantindo assim a qualidade de todas.”

A equipe do departamento é treinada para ir e voltar ao estoque quantas vezes for necessário. Um cliente pode pedir mais quantidade, ou diferentes estágios de madurez, e haverá sempre alguém disposto a procurar o produto do jeito que ele quer. Há também um treinamento especial de apresentação dos itens à venda, que nem sempre são popularmente conhecidos pelos compradores. Isso porque a Villa Natural oferece especia-lidades sazonais de diferentes cantos do mundo, a exemplo das nectarinas e romãs americanas – é a época delas e elas estão lindas nas prateleiras.

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É também objetivo do pessoal da Villa Natural oferecer o máximo de variedade nos mesmos itens, esgotando as possibilidades de uso. Um exemplo é o tomate, que pode ser encontrado nas versões sweet grape, caqui, holandês, tomate-pera, italiano, e por aí vai. “Queremos que o cliente encontre todos os tipos, e que possa fazer sua escolha com uma grande oferta”, afirma Piauí. O mesmo vale para a linha de cogumelos. Champignon de Paris, shiitake, funghi secchi, hiratake e shimeji estão sempre por lá, limpos e embalados corretamente.

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A linha de palmito também é de dar água na boca – e encher a cabeça de um gourmet de ideias. Há diversos cortes, da tradicional tora ao espa-guete ou lasanha. Se o assunto é produto com apelo gourmet, espere até ver a linha de minialfaces – lisa, crespa, roxa ou frisée – todas pequenas, limpas e embaladas, prontas para uma salada especial. Complete com brotos de alface. A refeição leve ganha visual de comida de chef.

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Para os sem tempo, ou pregui-çosos mesmo, cenoura, chuchu, beterraba, batata, mandioquinha e abóbora já descascados, em embalagem a vácuo. Pode ir dire-to para o freezer. Se mantidos apenas refrigerados, duram até sete dias. Imaginou não se preo-cupar em descascar batatas para fazer o purê do jantar? Ainda tem a linha de saladas quase prontas: em bandejas, estão dispostos os itens que compõem a receita de uma maionese, um tabule ou uma salada de pepino. É só abrir, tem-perar e comer.

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Para dar um charme ao prato, leve também uma porção de flores comestíveis (leia mais na página 34). Trazidas de Ibiúna, interior de São Paulo, elas são arma-zenadas em bandejas, dispostas sobre uma base de esponja úmida que ajuda na conservação das pétalas. Tem também clorofila plantada, para fazer suco ou alimentar o gato. “As palavras são: comodidade com qualidade”, diz Piauí. “Não é porque o sujeito chega em casa cansado que precisa comer mal, certo?” Certíssimo.

Francisco Carvalho, o Piauí:"As palavras

são: comodidade com qualidade"

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nova loja carnes e pescados

Por M A RTA BA R B O S A fotos R i c A R d O d’A n g e lO

Sem estoque, mais frescorNa Villa Natural, os peixes chegam todos os dias e as carnes são de animais abatidos há menos de 15 dias

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O setor de carnes e pescados da Villa Natural tem um diferencial a que gourmet nenhum resiste: o frescor. A compra é diária, não existe estoque desses itens, nem mesmo câmara fria. O que está exposto vem direto do fornecedor. “Pagamos mais caro por um produto premium e para que a entrega seja feita todos os dias, mas o impacto disso na qualidade do que está à venda não tem preço”, diz Paloma Tavares, responsável pelo abastecimento dessa seção da loja.

Todos os dias, o pessoal da peixaria recebe um atum inteiro, normalmente procedente do Chile, que pode chegar a 100 quilos. Ali, os peixeiros fracionam como manda o cliente. Assim como o salmão chileno pre-mium, o atum pode ser comprado em postas, filé, ou pedaços maiores. O Saint Peter (ou tilápia vermelha) é produzido em cativeiro, garantindo que não tenha aquele incômodo gosto de barro.

De camarão, a oferta é completa. Todos os tamanhos, todas as possíveis procedências. Tem o de tamanho médio, rosa, cinza, cristalino, sete barbas e o pistola, tão grande que 1 quilo não soma mais que oito unidades. Para os que procuram comodidade, a carne de siri é vendida limpa, sem nenhuma casquinha e apenas resfriada. E tem também o kit paella, com lula, camarão, polvo, mexilhão e vôngole, todos pré-cozidos.

Sem estoque, mais frescor

Carnes de grifePara os carnívoros, além da certeza de levar

para casa um produto fresco e corretamente armazenado, há muitos caprichos, como os cor-tes especiais e as linhas premium. Exemplos são os bifes de picanha, o medalhão de filé-mignon e o estrogonofe também elaborado com carne de primeira. “Tudo aqui tem menos de 15 dias desde o abate do animal”, afirma Paloma. As linhas Angus, Bassi e de cortes maturados são um presente para o público gourmet. Embalados a vácuo, representam o que há de mais respeitado em termos de carne de grife no país.

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nova loja pães e bolos

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Se você é do tipo que passa longe de padaria de super-mercado porque sabe que dali não sai pão gostoso, precisa conhecer a Dona Padoca da Villa Natural - uma surpresa boa para quem prova. “É o melhor o pão da região”, diz o aposentado Martinho José Torezan, cliente que sugere a baguetinha e a rosca doce, além do clássico pão francês. “Tem gosto de caseiro”, entrega o novo fiel frequentador da loja.

Por que o pão feito ali é diferente de outros espaços semelhantes? Pelos mesmos motivos que fizeram nas-cer a nova marca do Grupo Natural da Terra, a Dona Padoca. Trata-se de uma padaria gourmet com logís-tica para oferecer mais de três mil itens sem se valer de artifícios da indústria alimentícia que podem até aumentar a produtividade, mas não ajudam quando o assunto é sabor. “Nossos produtos são feitos sem pré--mistura, é tudo muito natural. O cliente pode levar para casa um produto praticamente caseiro”, explica Florisvaldo Ruiz, diretor do Grupo Natural da Terra.

Para bom entendedor gourmet, isso significa bolo com gosto de bolo, e não com aquele sabor de pro-duto industrializado. E pão que não vira borracha na manhã seguinte, simplesmente porque é feito com as quantidades certas de fermento.

Diariamente, pães fresquinhos e saborosos saem dos fornos da Villa Natural. O tradicional pãozinho fran-cês, é claro, tem diversas fornadas por dia. Dispostos em charmosos cestos há baguetes, pães australianos, franceses, italianos, sovados, árabes, de forma e reche-ados. Nas vitrines, docinhos, bolo de caçarola, bombas recheadas, doces para comer de colher e bolos confei-tados. Difícil resistir. Impossível não virar cliente fiel.

Por B i a n c a M a rc h e t t i fotos r i c a r d o d ' a n g e lo

Melhor (novo) pão da região

Sem pré-misturas, com gosto de comida artesanal, essa não é uma padaria qualquer: é uma Dona Padoca

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nova loja vinhos

Por H o r st K i s s m a n n Fotos r i c a r d o d’a n g e lo

Da mesma forma que ocorre em diversos países do Velho Mundo, cada vez mais o vinho tem feito parte das refeições dos brasileiros. A oferta de rótulos cresce, a qualidade do vinho nacional aumenta e o consumi-dor tem tratado a bebida com o conhecimento básico necessário. Seu consumo consciente, aliado aos bene-fícios para a saúde, tem sido incentivado pela equipe do Natural da Terra. Prova disso é o novo espaço cons-truído no andar superior na Villa Natural, a nova loja, na Vila Madalena.

Mais que uma adega, é um ponto de encontro para os amantes do vinho, que já atrai a atenção dos enófilos mais exigentes da cidade. Ao todo são mais de 6.000 garrafas divididas em 800 rótulos entre espumantes, tintos, brancos e de sobremesa. Produzidos pelos mais renomados enólogos nacionais e estrangeiros. Além de contar com uma estrutura com condições ideais de

armazenamento, dois sommeliers dividem o trabalho de organizar as garrafas e tirar as dúvidas dos clientes. “A maioria procura dicas de harmonização”, diz Tiago Gomes Almeida, comprador das lojas do grupo.

Além disso, a loja mantém um calendário de eventos com a participação de enólogos e cursos. Todas as tar-des são programadas degustações guiadas para quem quer se inteirar mais sobre o assunto. Tudo de modo descontraído e sem vocabulário de enochato. Tiago e Luciana Bonamico são os responsáveis pela escolha da programação e dos rótulos à venda, e pela organização. “Procuramos sempre ter uma novidade que surpreen-da, caso dos rótulos de Hungria, Austrália e Israel”, diz Tiago. “Temos até um espumante produzido na África do Sul”, afirma Luciana. Além de boa carta de cervejas e de destilados. Confira a seguir o que alguns experts no assunto destacaram no novo espaço.

Vinho tratado com respeito

Na Villa Natural, a adega tem mais de 6.000 garrafas armazenadas corretamente e com a assessoria de

profissionais especializados

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OpiniãO de especialistaO vinho é um produto vivo, por isso é essencial que

seja tratado com muito cuidado desde a origem até as prateleiras, na loja. Esta é a regra básica que muitos afir-mam seguir, mas que nem todos o fazem. “O importan-te em toda boa loja de vinho é a equação do triângulo: atendimento, variedade e preço”, diz Guilherme Velloso, da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo (ABS/SP) – na foto, com sua mulher, Ana Maria.

Para quem está começando a degustar vinhos com maior frequência, e mantém a busca pelo estilo que mais agrada, a descoberta da uva preferida é fundamental. “A divisão de algumas gôndolas por castas, como é o caso da branca Chardonnay e da tinta Malbec, ajuda na hora da escolha”, diz Waldir Gandolfi, enófilo e confrade da Sabores de Baco, em São Paulo.

Dentre as cachaças merece destaque a Chico Mineiro. Produzida em homenagem ao folclórico peão de boia-deiro João Xavier, que por mais de meio século circulou com boiadas no Centro-Oeste mineiro, envelhece em tonéis de carvalho em sua versão dourada. ”Por aqui, é encontrada com roupagem elegante, de couro”, diz o especialista Miguel Lopes, da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho de São Paulo (SBAV/SP).

A venda de vinhos em taça aumentou muito nos últimos anos – principalmente por ser uma boa alter-nativa para a hora do almoço, quando uma garrafa é muito, mesmo que dividida. O lado ruim é que muitos restaurantes não contam com eficiente serviço para o controle e a manutenção dos vinhos depois de abertos.

Serge Zehil (importadora Zahil) e Fabio Miolo (vinícola Miolo). Gilberto Medeiros, Waldir Gandolfi, Sergio Bonachela e Miguel Lopes, Confrades da Sabores de Baco, em São Paulo

Serge Zehil (Importadora Zahil), Ricardo Castilho (Prazeres da Mesa), Michele Zehil (Importadora Zahil) e Florisvaldo Ruiz (Natural da Terra)

Miguel Lopes, da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho de São Paulo

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nova loja vinhos

FRUTIMINAS COM. DE FRUTAS LTDA.Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – CEAGESP – PAV. HFI BOX 139

CEP 05314-000 – Vila Leopoldina – São Paulo – SPFone: 11 3643-7747 Fax (11) 3643-7746

[email protected]

A nossa tradição é a importação de uva de mesa especial: a uva sem semente! Nós somos hoje o maior importador do Chile, das uvas Crimson, Thompson e Red Globe, graças à nossa parceria com a Frutexport.

Uvas especiais Frutiminas. O que importa é a qualidade.

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A meia garrafa (375 ml) garante duas boas doses da bebida. “Gostei de encontrar também essas pequenas garrafas de espumante”, diz André Logaldi, revisor téc-nico de livros sobre vinhos e membro da Associação Brasileira de Sommeliers São Paulo (ABS/SP).

Cada vez mais o brasileiro tem descoberto os vinhos de sobremesa que vão além dos vinhos do Porto. Não que estes deixem a desejar – muito pelo contrário –, mas é que existem muitos outros que merecem ser conhecidos, caso dos Sauternes, Tokaji e Jerez. Boas opções do Novo Mundo acabam sendo mais em conta, mas não de menor qualidade. “Surpreendeu-me a boa variedade, pouco comum mesmo nas melhores lojas”, diz Sergio Bonachela, enófilo e confrade da Sabores de Baco, em São Paulo.

Guilherme Velloso, da Associação Brasileira de Sommeliers São Paulo (ABS/SP) e sua mulher, Ana Maria

Espaço muito bem decorado, com boa oferta de rótulos

Luciana Bonamico e Fabiana Marin, do Natural da Terra

Jane Pizzato (Vinícola Pizzato), Serge Zehil (Importadora Zahil) e Fabio Miolo (Vinícola Miolo)

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FRUTIMINAS COM. DE FRUTAS LTDA.Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – CEAGESP – PAV. HFI BOX 139

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La Trappe TripeLÁlcool: 8%Volume: 750 mlProdutor: KoningshoevenOrigem: HolandaUma cerveja cor de mel com sabor frutado, doce e com uma nota de amargor, por causa da presença de lúpulo.

erdinger UrweisseÁlcool: 5,2%Volume: 500 mlProdutor: ErdingerOrigem: AlemanhaTrata-se de uma cerveja de alta fermentação, com boas notas de cravo e banana. Feita para os amantes das cervejas de trigo, que buscam a tipicidade desse estilo. É produzida apenas com o processo de alta fermentação nos tanques, mantendo assim as características típicas de uma cerveja do tipo Weiss.

erdinger dUnkeLÁlcool: 5,6%Volume: 500 mlProdutor: ErdingerOrigem: AlemanhaDestacam-se o fino lúpulo e o malte tostado usados em sua produção, feita de acordo com antigas receitas. Em boca chega a ser levemente picante, embora tenha bom balance de cor naturalmente escura.

erdinger pikanTUsÁlcool: 7,3%Volume: 500 mlProdutor: ErdingerOrigem: AlemanhaCom 7,3% de teor alcoólico, esta cerveja escura tem notas no aroma de maltes tostados. Uma boa combinação para carnes assadas e até mesmo para doces.

nova loja cervejas

Por H o r sT k i s s m a n n FoTos r i c a r d o d’a n g e Lo

O consumo de cervejas no Brasil é algo estrondo-so, com números que impressionam qualquer eco-nomista. Para se ter ideia, são produzidos por aqui mais de 40 bilhões de litros todos os anos, sendo o terceiro maior mercado do mundo, atrás somente da China e dos Estados Unidos. Mas não é somente no volume que se ganha o consumidor. Cada vez mais exigente, não é de hoje que o bom bebedor de cerveja tem buscado produtos mais elaborados, e de melhor qualidade.

Não que as loiras tradicionais tenham perdido seu

posto na praia ou à beira da piscina. Acontece que tem virado costume no país a harmonização de cerveja com comida. Entram na competição desde rótulos nacionais, como os produzidos pela Casa di Conti, até representantes de diversos países, como Alemanha, Holanda, Portugal e República Checa. Cada qual com características próprias, elas têm sido garimpadas pelo expert Tiago Gomes Almeida, do Natural da Terra. Confira a seguir alguns bons rótulos (todos disponí-veis na Villa Natural) que ele indica para quem não quer errar na hora da escolha.

Geladas e gourmetsCada vez mais gastronômicas e gostosas,

as cervejas têm ganhado a atenção merecida e são destaque na Villa Natural

erdinger weissbierÁlcool: 5,3%Volume: 500 mlProdutor: ErdingerOrigem: AlemanhaFeita do trigo premium, é o rótulo mais importante da Erdinger. Produzida de forma similar ao champanhe, sua maturação ocorre dentro da garrafa.

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sUper bock Álcool: 5,2%Volume: 330 mlProdutor: UnicerOrigem: PortugalLíder no mercado português, foi também a primeira cerveja portuguesa a ganhar 28 medalhas de ouro no concurso Monde selection de la Qualité. Entra na categoria das Lagers, cervejas de fermentação baixa.

sUper bock abadiaÁlcool: 6,4%Volume: 330 mlProdutor: UnicerOrigem: PortugalEsta é a primeira cerveja de receita artesanal produzida em Portugal. Caracteriza-se por um aroma rico, forte e encorpado, o que garante uma cerveja honesta, com boa presença de maltes.

1795 originaL czecH LagerÁlcool: 4,7%Volume: 500 mlProdutor: Budejovicky Mestansky PivovarOrigem: república Checaoriginal da famosa cidade de Budweiss, na Bohemia, é produzida pela cervejaria BMP, a mais antiga cervejaria da região, fundada no ano de 1795. Usa até hoje a receita original e é fermentada em tanques abertos.

paULisTânia pUro maLTe exTra escUraÁlcool: 5,6%Volume: 600 mlProdutor: Casa di ContiOrigem: BrasilCerveja do estilo Dunkel, produzida com um blend de quatro maltes importados e lúpulos exclusivos. É refrescante, com notas tostadas lembrando café e chocolate e suave amargor.

warsTeiner premiUm VerUmÁlcool: 4,8%Volume: 660 mlProdutor: Warsteiner BrauereiOrigem: AlemanhaEm sua elaboração segue os critérios da lei alemã de pureza, do ano de 1516. Em sua composição apenas cevada, lúpulo, levedura e água. Tem aspecto brilhante e transparente, além de espuma branca e encorpada.

Hb HofbräU originaLÁlcool: 5,1%Volume: 500 mlProdutor: HofbräuhausOrigem: AlemanhaDe baixa fermentação, esta cerveja é produzida em Munique, a capital da cerveja na Alemanha. refrescante e com personalidade, é levemente amarga e picante.

speciaL red beerÁlcool: 7,9 %Volume: 500 mlProdutor: Bavaria BreweryOrigem: HolandaDe coloração naturalmente avermelhada, é uma cerveja rica, com bons aromas de malte e caramelo, ligeiro amargor e longo final. Envasada em lata, conta com sabor adocicado e toques levemente amargos em boca.

sUper bock sToUTÁlcool: 5,0%Volume: 330 mlProdutor: UnicerOrigem: PortugalLançada no ano de 2003, a super Bock stout é uma cerveja preta produzida de maltes especiais: pálido, caramelo e de chocolate. Esse trio lhe confere bom corpo e aroma torrado na medida.

paULisTânia pUro maLTeÁlcool: 4,8%Volume: 600 mlProdutor: Casa di ContiOrigem: BrasilProduzida em Cândido Mota, no interior de são Paulo, tem aroma fresco de lúpulo, além de boas notas de malte.

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Nas flores...Rosimere Henrique Brito, 24 anosFez estágio na loja de Moema e pode dar indicação de flores, montar arranjo ou buquê. Baiana, de Paulo Afonso, está há 15 anos em São Paulo.Flor preferida: orquídea

nova loja quem é quem na vilaAntes de se perder pelAs belAs gôndolAs dA VillA nAturAl, VejA quem está pronto pArA AjudAr Você em quAlquer coisA

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Por M A RTA BA R B O S A Fotos R I C A R D O D’A N G E LO

Nas frutas, verduras e legumes...Vucamberg Belo dos Santos, 19 anosDos 8 aos 12 anos, Vucamberg trabalhou em feira de rua, justamente na banca de legumes. Depois de quatro meses de treinamento, ele cuida de manter as gôndolas sempre servidas.Fruta preferida: banana-nanica

Nos pescados...Raimundo da Silva, 41 anosForam oito anos trabalhando na banca de peixes da feira. Raimundo aprendeu com as donas de casa qual peixe é melhor para cada tipo de preparo.Peixe preferido: Saint Peter

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Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946Vila Leopoldina – Pav: MLPBox: 201 à 204 – CEAGESPSão Paulo - SP – 05314-000Tel: (11) 4656-2799 / 3643-9077vendas@jacareiagricultura.com.brwww.jacareiagricultura.com.br

A Jacareí Agricultura e Comércio é uma empresa conceituada no meio agrícola por sua

alta eficiência no cultivo de hortaliças.

Em 35 anos, a família Lopes construiu uma estrutura respeitável, com 6 propriedades localizada em São Paulo (Aracilia, Igaratá,

Jacareí, Jarinú, Santa Isabel) e Andradas em Minas Gerais, responsáveis hoje pela produção diária de mais de 120.000 unidades de alface.

Plantando Vida... colhendo saúde.

Jacarei.indd 1 6/8/10 2:35 PM

Na padaria...Rute Santos Belo, 30 anosCheirinho de pão fresco e a sinfonia dos pedidos, isso Rute conhece bem. Já trabalhou em padaria antes e na Villa Natural faz o que mais gosta: atendimento ao cliente.Pão preferido: o bauru (recheado com tomate, orégano, queijo e presunto)

No Espaço Wine...Tiago Gomes Almeida, 26 anosTodas as tardes, Tiago gosta de oferecer uma degustação aos clientes. Mas o que ele gosta mesmo é dar dicas de rótulos, principalmente quando a ideia é harmonizar com algum prato.Vinho preferido: impossível escolher um só.

nova loja quem é quem na vilaAntes de se perder pelAs belAs gôndolAs dA VillA nAturAl, VejA quem está pronto pArA AjudAr Você em quAlquer coisA

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Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946Vila Leopoldina – Pav: MLPBox: 201 à 204 – CEAGESPSão Paulo - SP – 05314-000Tel: (11) 4656-2799 / 3643-9077vendas@jacareiagricultura.com.brwww.jacareiagricultura.com.br

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alta eficiência no cultivo de hortaliças.

Em 35 anos, a família Lopes construiu uma estrutura respeitável, com 6 propriedades localizada em São Paulo (Aracilia, Igaratá,

Jacareí, Jarinú, Santa Isabel) e Andradas em Minas Gerais, responsáveis hoje pela produção diária de mais de 120.000 unidades de alface.

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viagem montanha-russa

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Por H o r st k i s s m a n n

Quem gosta de parque de diversão sabe o valor de uma montanha-russa radical. Conheça aqui as 10 mais emocionantes do planeta

Embora La Marcus Adna Thompson tenha patenteado a primeira montanha-russa no ano de 1885, registros apontam que o brinquedo milionário surgiu muito antes disso com base em passeios de trenó nos montes de gelo construídos na cidade de São Petersburgo, na Rússia. Antes feitas de madeira, foi na Disneylândia, nos Estados Unidos, que ela ganhou o formato atual com a Matterhorn Bobsleds, a primeira marca a usar uma trilha de aço tubular. Para entender o tamanho da mudança, basta dizer que, ao contrário dos trilhos de madeira, o aço tubular é maleável, permitindo que os engenheiros incorporassem manobras muito mais radicais. Mas nem todas as pistas são feitas como circuitos fechados. Um atrativo desses brinquedos é a velocidade de lançamento por um percurso que pode terminar em outra estação ou em uma subida completamente vertical. Aperte o cinto e considere escolher o destino das próximas férias pelo tamanho da aventura.

Nas alturas, e aos berros

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Kingda KaOnde: Nova Jersey, Estados UnidosVelocidade: 206 km/hExtensão: 950 mAltura: 139,5 mLocalizada no Six Flags Great Adventure, em Jackson Township, o carrinho chega a incríveis 206 quilôme-tros por hora em apenas 3,5 segundos. De tão alta a ponto de preocupar a segurança da aviação local, a torre é equipada com três giroflex: dois no meio caminho, e um no topo.

Steel dragon 2000Onde: Mie Prefecture, JapãoVelocidade: 153 km/hExtensão: 2.479 mAltura: 97 mConstruída no parque de diversões Terra Nagashima Spa, no Japão, foi inaugurada no ano 2000. Seu nome é uma homenagem ao Ano do Dragão, no extremo Oriente. São quase 2,5 quilômetros de extensão de diversão garantida.

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top thrill dragSterOnde: Ohio, Estados UnidosVelocidade: 190 km/hExtensão: 850 mAltura: 130 mConstruída no Cedar Point Amusement Park, em Sandusky, Ohio, foi aberta ao público em maio de 2003. Um verdadeiro carro de dragster que pesa aproximadamente 1 tonelada e alcança impressio-nantes 190 km/h.

dodonpaOnde: Yamanashi, JapãoVelocidade: 172 km/h (velocidade de lançamento)Extensão: 1.189 mAltura: 52 mO forte desse brinquedo é a aceleração mais rápida de lançamento do mundo que faz com que o carrinho chegue a 172 km/h em apenas 1,8 segundo, e que gere uma força de 2,7 força g (força gravitacional) em seus ocupantes. Em outras palavras, dá para sentir no corpo a pressão da velocidade. Para dar emoção, antes do lançamento é feita uma contagem regressiva que às vezes é falsa, seguida por um lançamento "acidental".

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paCha

thunder dolphinOnde: Tóquio, JapãoVelocidade: 130 km/hExtensão: 1.100 mAltura: 80 mA montanha-russa foi instalada no parque de diver-sões LaQua, que faz parte do Tokyo Dome City. O ângulo de subida dos seis carros, com seus 24 pas-sageiros, é de nada mais nada menos que 80 graus. Para aumentar a emoção, o percurso passa no centro de uma roda-gigante e atravessa um edifício.

goliathOnde: Califórnia, Estados UnidosVelocidade: 137 km/hExtensão: 1.400 mAltura: 72 mCom capacidade para levar 1.600 passageiros por hora, a primeira curva à direita é feita a quase 180 graus. O trem, em seguida, sobe a uma altura de 72 metros antes de partir para uma queda em altíssima velocidade, entrando em cheio em um túnel subter-râneo com 37 metros de comprimento.

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dragon KhanLocalização: Catalunha, Espanha Velocidade: 108 km/hExtensão: 1.269 mAltura: 45 mNo parque temático PortAventura, em Salou, a Dragon Khan tem oito inversões, o que fez com que conquistasse o recorde mundial quando foi cons-truída. Também conta com um dos maiores loops verticais no mundo. No total, são três trens, cada um contendo sete carros, que comportam até 28 pessoas. Cada volta dura 1 minuto e 45 segundos.

titanOnde: Texas, Estados UnidosVelocidade: 137 km/hExtensão: 1.619 mAltura: 75 mLocalizada no híper Six Flags Over Texas, em Arlington, foram usados 2,8 milhões de quilos de aço em sua fabricação. Com um impressionante giro negativo, chega a produzir uma força nauseante de até 4,5 força g. Por causa do superaquecimento das rodas, a água é pulverizada sobre cada conjunto de rodas depois da execução de cada volta.

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FireWhipOnde: Santa Catarina, BrasilVelocidade: 100 km/hExtensão: 700 mAltura: 40 mAo custo de 15 milhões de reais, é o brinquedo mais cobiçado do Parque Beto Carrero World. Inaugurada no ano de 2008, em comemoração aos 17 anos do parque, é a mais radical montanha-russa do Brasil. De fabricação holandesa, segue o estilo Suspended Looping Coaster, em que os trilhos ficam sob a cabe-ça dos passageiros. Com cinco loopings, capacidade para levar até 1.100 passageiros por hora, sobrevoa lagos e cachoeiras.

MillenniuM ForCeOnde: Ohio, Estados UnidosVelocidade: 150 km/hExtensão: 2.010 mAltura: 95 mConstruída pela Intamin AG, dá vista para o Lago Erie. Por alguns meses depois de sua construção, chegou a ser a mais alta do mundo. É também a primeira montanha-russa a utilizar um sistema de teleférico para dar maior emoção.

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Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 | Vila LeopoldinaPav: MFE-B | Móds: 214 a 219 – CEAGESPSão Paulo - SP – 05314-000 Tel: (11) 3834-2966 / 3834-2424 E-mail: [email protected]

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Em dezembro de 2011, o hortifrúti Natural da Terra completa dez anos. A história todo mundo conhece: o sonho de um grupo de amigos em construir uma feira coberta deu origem ao negócio. O crescimento foi maior que o esperado e, uma década depois, está em plena expansão. O Grupo conta com seis lojas, duas unidades Dona Padoca, marca própria de alimentos, e 1.300 colaboradores diretos. O diretor da Natural da Terra, Florisvaldo Ruiz, explica que o pilar do cresci-mento da empresa é o investimento no profissional. “Nossos colaboradores são devidamente treinados, desde o repositor e o operador de caixa até o açou-gueiro, o peixeiro e o padeiro”, diz.

Funciona assim: antes de ingressar no time Natural da Terra, o funcionário vai para a sala de aula aprender a valorizar cada alimento e a manejá-lo adequada-mente. Depois, uma simulação ensina serviços como operação de caixa, atendimento ao cliente e reposi-ção de mercadoria nas gôndolas. Padeiro, chapeiro e peixeiro fazem um estágio in loco. A valorização do profissional é outro ponto importante para a empresa. “Damos oportunidade para aqueles que já trabalham conosco e conhecem nosso mecanismo. Nada impede que um repositor esforçado e competente suba de cargo”, afirma Ruiz.

Cuidando da terraMesmo antes de sustentabilidade ser uma palavra da

moda, a empresa já fazia sua parte em prol do planeta. A primeira loja foi reformada com um projeto ecoló-gico e, a partir daí, as novas construções seguiram o mesmo padrão. As calçadas são revestidas com piso drenante e é feito o reúso da água da chuva. Vários pontos do prédio são iluminados com energia solar. Os equipamentos utilizados são todos novos e modernos para evitar consumo inadequado de energia. Toda madeira usada tem selo de certificação. O papelão é encaminhado para a reciclagem. Geradores entram em cena nos horários de pico. As construções obedecem regras de uso do solo, e os novos projetos ganham arquitetura moderna com iluminação solar.

o futuro é agoraO projeto mais ousado do Grupo Natural da Terra

acaba de ser inaugurado. A Villa Natural, localizada no charmoso bairro da Vila Madalena, foi projetada para atender as necessidades básicas de seus clientes. Dentro do hortifrúti, há uma unidade da Dona Padoca, com mais de 3.000 itens de panificação. Um mezanino com 100 metros quadrados de área abriga uma adega com quase 800 rótulos de vinhos. E até o fim do ano, a

Por B i a n c a M a rc h e t t i fotos r i c a r d o d ' a n g e lo

O futuro pela frenteEm dez anos, o Grupo Natural da Terra ergueu

em São Paulo um império de comida saudável e de qualidade. E isso é só o começo

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Villa contará com a lanchonete Belisquetes, onde o cliente poderá provar deliciosos lanches e quitutes no intervalo das compras. No mesmo hall, será instala-da uma mercearia com produtos de limpeza, higiene pessoal, perfumaria, bombonnière, importados, bazar e pet. Ou seja, em um mesmo lugar, o cliente poderá comprar tudo o que precisa.

Na cobertura do prédio serão inaugurados dois res-taurantes: o Hoshô, de cozinha oriental; e o Vinassa. Este último é considerado pelo Grupo uma excelente opção para os consumidores de vinho, pois a casa servirá vários rótulos em doses e venderá garrafas pelo preço da adega. “A ideia é fazer do lugar, um shopping gastronômico para gourmets e gourmands”, diz o dire-tor Ruiz. No próximo ano, a mercearia realizará vendas pela internet para atender a demanda das outras lojas da marca que não contam com esse serviço.

Aliás, em 2012 haverá muitas outras novidades. A primeira loja Natural da Terra na Granja Viana já está sendo construída no The Square Open Mall, o mesmo complexo em que fica a Dona Padoca. A inaugura-ção está prevista para meados de junho. O bairro de Santana, Zona Norte paulistana, terá um shopping gastronômico como o da Vila Madalena. O grande diferencial é que além de restaurantes, lanchonete, padaria, adega e mercearia, haverá lojas de serviços terceirizados de farmácia, utilidades, bancos, lavande-ria e perfumaria. Esse megaempreendimento passa a ser a menina dos olhos do Grupo, que promete sua inauguração para dezembro do próximo ano.

Ruiz, diretor do Grupo Natural da Terra: “A ideia é valorizar o produto e levar os olhos dos clientes até ele”

mundo Natural da Terra números

Nova Higienópolis Boas notícias para os clientes do Natural da Terra no bairro de Higienópolis. Está confirmada a reforma da loja em 2012. A ideia é modernizar o ambiente, adequando a atual estrutura aos conceitos de sustentabilidade já adotados pelo Grupo. Até lá, o funcionamento continua normal, todos os dias (inclusive feriados) das 7h30 às 22h. A loja fica na Rua Rosa e Silva, 163.

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mundo Natural da Terra dona padoca

Se a fome bater no meio da correria do dia, qual será sua reação? Se você é do tipo que devora um daqueles lanches gordurosos e nem um pouco saudáveis, uma boa notícia: é possível alimentar-se bem, com sabor e nutrição, e em poucos minutos. Essa é a proposta da Dona Padoca, localizada no complexto The Square Open Mall, na Granja Viana. Uma padaria que, além de muito charmosa, oferece um cardápio impecável assinado pela chef Luciana Bonamico, que diz: “Nosso objetivo é desmitificar a ideia de que comida rápida não tem sabor nem favorece a saúde”.

Para começar, o mesmo lanche servido por aí, na Dona Padoca ganha atributos positivos. A carne é de fabricação própria, feita diariamente dispensando o uso de conservante – componente que no decorrer do tempo aumenta o risco de doenças, como câncer e hiperatividade. Se der vontade de um penne com molho de tomates frescos coberto com mussarela de búfala, peça-o sem medo. Ele chegará a sua mesa em pouquíssimos minutos. Os orientais temakis aparecem em diversas versões como o de salmão – peixe rico em ômega 3, uma gordura poli-insaturada que reduz as dores provenientes de inflamação. As saladas são sempre boas opções para os dias quentes. A Porto Rico é feita com as alfaces americana e frisée, mussarela de búfala, tomate-cereja e abacaxi em cubos.

O novo empreendimento do Grupo Natural da Terra, que fica na Rodovia Raposo Tavares, km 22, foi inaugu-rado no dia 21 de setembro e em poucos dias já fazia o maior sucesso. Não é para menos. O salão amplo e bem iluminado é bastante elegante, sem perder a sim-plicidade que uma padaria deve ter. Para expor seus produtos, a casa utiliza balcões de vidro e inox – que conferem um ar bastante clean ao ambiente. “A ideia é valorizar o produto e levar os olhos dos clientes para ele, despertando o desejo de degustá-lo”, afirma Florisvaldo Ruiz, diretor do grupo.

A ala da padaria apresenta mais de 3.000 itens. A vitrine de pães está sempre cheia e tudo é feito ali, diariamente. Várias nacionalidades se misturam nos cestos: australianos, italianos, franceses, árabes. Os de forma aparecem nas versões tradicional, integral, milho e linhaça. Os doces clássicos de padoca não poderiam ficar de fora. Tem bolo de caçarola, de milho, de cho-colate, pudim de leite, carolinas e bomba recheada. A novidade são os cupcakes, os bombons e os copinhos de chocolate. É de dar água na boca! Sem falar nas tortas e bolos confeitados: lindos e deliciosos.

Legal é que dá para fazer encomenda no local. Uma boa dica para aquela festinha no escritório. O respon-sável pela qualidade do que é servido ali é Joelicio Vasconcelos, gerente de panificação da marca. Ele

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Fast-food gourmetDona Padoca oferece uma variedade imensa de pães e

pratos rápidos, fresquinhos e saborosos durante todo o dia

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Sem tempo para o almoço? Peça sem medo uma massa da casa, com molho de tomates frescos (como a da foto), servida em poucos minutos

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mundo Natural da Terra dona padoca

Temakis (nesta foto e acima, à dir.), sanduíches e saladas bem guarnecidas: prova de que saúde pode, sim, rimar com fast-food

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explica que o grande diferencial da Dona Padoca é que seus padeiros não usam pré-mistura em nenhu-ma preparação, o que garante maior naturalidade ao produto. “Até mesmo os cremes que recheiam os doces são feitos por nós.”

A Dona Padoca surgiu com o conceito de facilitar os serviços ao cliente, sem perder a essência de servir bem, com produtos de qualidade. A ideia veio do sucesso das lanchonetes localizadas nos hortifrútis. O que era apenas um serviço extra para o consumidor, que passou a frequentar o espaço independentemente de fazer ou não suas compras, tornou-se um novo negócio. A partir daí, há dois anos, surgiu a primeira padaria individual, em frente à loja de Moema, em São Paulo. Esta, em breve, será reformulada e terá o mesmo perfil da Dona Padoca, na Granja Viana. Além de pães e da lanchonete, o local oferece produtos de mercearia, azeites, conservas, baca-lhau, frios e embutidos nacionais e importados, mais de mil itens no setor de laticínios, produtos congelados, um mix completo de matinais e produtos naturais e uma adega com 300 rótulos de vinhos.

“Nosso intuito é que o cliente que vem aqui comprar o pãozinho ou tomar um lanche, leve para casa itens essenciais em qualquer despensa”, afirma Ruiz. Vale ressaltar que, nessa ala, tudo é vendido pelos mesmos preços das unidades Natural da Terra. “O cliente não paga mais por esses serviços, como se estivesse em uma loja de conveniência ou naquelas padarias de estrada”, diz Ruiz. “Temos tudo e a preço justo.” No melhor estilo fast-food gourmet.

Espaço para refeições (acima) e ambiente da padaria (à dir., abaixo): sem pré-misturas, nem pratos congelados

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Quem Denise Serber, com o filho Davi e seu amiguinho MartimO que faz Sou psicólogaMinha compra tem Venho duas vezes para comprar frutas e legumes frescos. Dessa vez levo folhas para uma salada e balas de goma para a criançada.

As comprAs e As dicAs dos clientes nAturAl dA terrA dA lojA VilA mAdAlenAdicas do freguês

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Quem Martinho José Torezan, com a filha Ana Claudia e os netos Enzo e RafaelO que faz Sou aposentadoMinha compra tem Como não tenho tempo de comprar pão pela manhã, passo aqui à tarde. O pão daqui é tão bom que não fica parecendo borracha no dia seguinte. Basta esquentar na torradeira ou no forno e fica perfeito.

Quem Juçara D’Angelo e a mãe, GlaciO que faz Sou pedagogaMinha compra tem Comprei semente de girassol sem sal para acrescentar no cereal da manhã. Também gosto muito de incrementar a salada com frutas secas. Pêssego desidratado picadinho fica ótimo, muda o sabor, além de fazer bem à saúde.

Quem Sandra Amalfi com a mãe, Maria LableukO que faz Sou dentistaMinha compra tem Como não podemos comer açúcar em casa, levamos um mix de frutas secas, sementes de girassol e castanhas para comer como snacks na frente da televisão. É saudável e ajuda a acabar com aquela fominha noturna.

Por M A RTA BA R B O S A Fotos R I C A R D O D’A N G E LO

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Quem Sílvia MilanelloO que faz Sou administradora na área de saúdeMinha compra temGosto de procurar opções menos calóricas entre as frutas, como a banana light que é novidade para mim. Também levo morangos que de tão no ponto não precisam nem de açúcar, muito menos de caldas.

Quem Carlos Álvares SanchesO que faz Sou comercianteMinha compra tem Levo 40 rótulos de vinhos argentinos, portugueses e italianos. Dessa vez, todos tintos. Nada para guardar. Na minha casa o consumo médio é de duas garrafas por dia.

dicas do freguêsAs comprAs e As dicAs dos clientes nAturAl dA terrA dA lojA VilA mAdAlenA

Quem Ana Luiza Kikuchi e a sogra, Sumiko KikuchiO que faz Somos aposentadasMinha compra tem Castanhas de caju, nozes e amêndoas. Gostamos de tê-las sempre em casa porque recebemos recomendação médica de comê-las todo dia. Não chega a ser um esforço porque são deliciosos snacks.

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Quem Daniela ScartezinO que faz DesignerMinha compra tem Brócolis, abóbora, alface e rúcula já garantem uma ótima salada. Dessa vez, comprei também melancia bem madura para fazer suco com água de coco. Uma bebida refrescante e autêntica.

Quem Gisela FlorioO que faz Sou economista aposentadaMinha compra tem Ontem comprei limão-galego para fazer caipirinha. Hoje, levo laranjas kinkan. Com elas farei um doce muito simples: divido cada fruta em duas, tiro as sementes, mas mantenho a casca e cozinho com água e açúcar por 10 minutos.

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produtos preparando o verão

Novidades e compras certeiras para garantir a beleza dos cabelos e da pele, com o termômetro subindo

QuaNdo o calor chegar

Fios de voltaTalvez você não saiba, mas aquele delicioso banho quente do inverno traz muitas consequências para a beleza. Além do visível ressecamento da pele, os cabelos também ficam fragilizados. Basta uma pintura ou o uso um pouco mais frequente do secador elétrico e o efeito pode ser a queda dos fios. Para tratar esse tipo de queda considerada “normal”, há boas opções de produtos que aliam limpeza e tratamento. Conheça alguns:

liso e recuperadoTem muita mulher que já não vive sem escova progressiva. E é preciso respeitar: em muitos casos, o efeito é maravilhoso. Mas os fios lisos têm um preço: a cabeleira vai perdendo o brilho. Para manter o efeito da progressiva, e reduzir os danos aos fios, tente a linha Extra Blindagem Anti Umidade, da marca Alta Moda É..., que promete blindar os fios e manter a umidade.

shampoo R$ 11,10condicionador R$ 12,10leave-in R$ 10,50máscara de tratamento R$ 16,80

linha Fio e pontas Jaborandi antiquedashampoo R$ 7,60creme de pentear R$ 9,45condicionador R$ 7,60máscara de hidratação R$ 7,90

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pele boa, pele rosadaNinguém discorda: pele saudável, sem manchas e rosada, não sai de moda. Claro que manter hábitos que garantam a saúde da pele é o caminho mais seguro, mas sempre se pode dar um empurrãozinho, ainda mais quando a noite anterior foi de insônia. Comece seu arsenal com o primer da Verídica it, formulado com um derivado do arroz, que promete esconder até aquelas ruguinhas. Finalize com um blush, um produto- chave no make-up, mas cheio de segredinhos na aplicação. Dica importante: o tom da pele deve combinar com a cor do blush.

para peles muito secasAnota essa para sua próxima passada pelo Free Shop. Para quem gosta daquele cheirinho suave da manteiga de cacau e conhece seus efeitos hidratantes vai adorar a manteiga corporal da The Body Shop. Ela é indicada para pessoas com a pele bem seca, então funciona que é uma beleza como creme para as regiões mais ásperas do corpo, como pés e cotovelos. Tem entre os ingredientes manteiga de karitê.£ 12,50 (pReço na InglateRRa)thebodyshop.com

cor da pele e cor do blushClaras – rosa e pêssegoMorenas – marrom e rosa Mulatas – terracota e bronze

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Eles dispensam personal trainers e não fazem questão de novos amigos na academia. Para os malhadores solitários, a hora do exercício é um momento consigo mesmos

esporte malhação solitária

Favor não incomodar

Vivemos na era da pós-modernidade, em que não há mais separação entre a hora do trabalho e o tempo livre. Os afazeres do dia a dia tiram nosso fôlego a ponto de termos de fazer uma ou várias coisas ao mesmo tempo, levarmos tarefas do escritório para casa ou responder-mos e-mails pelo celular no fim de semana. O estresse aparece, então, como o mal do século. É preciso achar uma solução para esse monstro psicológico, e até os sedentários sabem de cor: uma das melhores alterna-tivas é malhar, cuidar do corpo, deixá-lo forte suficien-temente para seguir adiante. Claro, a mente também precisa estar em dia. Para um grupo de pessoas deno-minado “malhadores solitários” a hora do treino nas academias é também um momento para relaxar, colocar a mente no lugar e organizar a agenda.

Esses esportistas dispensam a companhia de colegas e a ajuda de personal trainer e são identificados por estarem sempre sozinhos. “Alguns escutam música no iPod como uma forma de dizer que não querem ser incomodados”, diz Raphael Rosa, professor de ginás-tica e musculação, da Academia Runner, do Jardim Paulista, São Paulo.

O relações-públicas Johnne Campos, de 30 anos, corresponde bem a esse perfil. Seu trabalho não lhe dá sequer uma folga semanal. A academia é seu refúgio, onde ele organiza as ideias. “Enquanto pratico muscula-ção ou corrida fico em silêncio, relaxo e, principalmente, desvio a atenção do trabalho. É meu momento de lazer”,

afirma. Seus treinos misturam musculação e aeróbicos. Os intervalos curtos entre as séries são essenciais para alcançar seus objetivos, já que ele compete em marato-nas e corridas. Por isso, conversar, só depois do treino. “Eu não sou antissocial. Quando acabo, adoro bater papo, incentivar os iniciantes ou falar sobre corrida”, diz. Mas durante seu treino, favor não incomodá-lo.

Frank Vieira Costa, de 40 anos, também está no time dos solitários. Malhador convicto há 15 anos, ele diz que o tempo de duração do treino é bem menor quando está sozinho. Esse é um ponto que preocupa o profes-sor Rosa. Para ele, a motivação de fazer o exercício até o fim ou não faltar à academia fica balançada e, em consequência, o rendimento acaba ameaçado. “Muitas vezes, o cansaço faz com que o aluno desista do treino na metade. Com alguém do lado (que esteja no mesmo nível, claro) os resultados são melhores”, diz o professor.

Os alunos discordam. “Já malhei acompanhado e não deu certo. Acabei pegando mais peso do que podia suportar, fui além dos meus limites só porque tinha a ajuda dos colegas, e isso não é saudável”, afirma Costa. Campos completa: “Acredito que o isolamento deixa o treino de musculação mais produtivo. Sem perder tempo com conversas, foco nos movimentos que estou realizando”. Mas ele confessa que já desanimou e pas-sou uma temporada fora da academia. “Não tive um acompanhamento adequado e não via evolução, o que me desmotivou bastante.”

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Momento zen: enquanto

malha, Johnne aproveita para pensar na vida

e relaxar

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Por saber disso, o professor Raphael procura estar sempre por perto desses alunos, sem incomodá--los. Antes, zelando para que não executem movimentos e séries erra-das. “Só interrompo algum malhador solitário se algum exercício não esti-ver correto, do contrário, observo de longe.” E aqui vale mais uma dica para quem está se animando com a ideia de ter um tempo só para você na academia. Dispensar ajuda é para quem já tem alguma experiência. Do contrário, vai ser fácil se irritar com as interferências do instrutor da sala.

Outra dica importante: escolha exercícios cíclicos, ou seja, com repetições constantes do mesmo movimento. Dessa forma, a distra-ção não atrapalha o rendimento ou a coordenação motora. Ler um livro na esteira, por exemplo, não é recomendável. O cérebro não está preparado para assimilar as duas tarefas e você pode acabar se dese-quilibrando.

Leitura pode ser uma boa aliada da bike. Se estiver apenas colocan-do a mente em ordem ou ouvindo música, esteira, cross trainer e musculação estão liberadas. No fim de semana, ao ar livre, correr ou caminhar no parque pode ser uma boa pedida para espairecer. Se não tiver um acompanhamento profissional, faça exames médicos periodicamente para se certificar de que está tudo em ordem com seu corpo. Escolha calçados adequados, e não se esqueça do alongamento antes e depois do exercício. Durante, você só precisa esvaziar a mente e se concentrar na respiração e na postura. O trabalho corporal flui e, de quebra, você pode ter um insight para aquele problema que, no escri-tório, parecia sem solução.

Na medida certa: sozinho, Frank respeita

seus limites e otimiza o treino

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Nem uma marca nova nem grão selecionado. O que tem chamado atenção dos loucos por café é uma singela xicrinha. Batizada de Ayumi (do japonês, andando para a frente ou para cima), "a xícara de café perfeita", como é chamada por seus criadores, é uma obra conjunta do coffee hunter Ensei Neto e coffee hunter Ensei Neto e coffee hunterde Gisele Gandolfi, do Muriqui Cerâmica, ateliê em Ibiúna, São Paulo. De desenho simples e linhas orgânicas, não é só uma bela peça. Produzida com cerâmica de alto forno – técnica que trabalha com calor elevado e vitrifica os objetos –, é capaz de absorver a temperatura do líquido e mantê-lo aquecido por mais tempo. O kit com três xícaras e a régua custa 72 reais e é vendido pelo site muriquiceramica.com.br

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POR RO B E RTA M A LTA FOTO R I C A R D O D ' A N G E LO

papo expresso

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Massas

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