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1 JORNAL N.º 1 – DEZEMBRO 2013-VOLUNTARIADO – MISSÃO NOS DIAS DE HOJE CENTRO DE BEM ESTAR FREDERICO ULRICH Mensagem de Natal A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio dos nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida. Santa Casa da Misericórdia da Ericeira

JORNAL N.º 1 DEZEMBRO 2013-VOLUNTARIADO MISSÃO NOS DIAS DE ... · conquistar para uma vivência mais favorável do processo de envelhecer. ... instalações do Centro de Bem-Estar

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JORNAL N.º 1 – DEZEMBRO 2013-VOLUNTARIADO – MISSÃO NOS DIAS DE HOJE

CENTRO DE BEM ESTAR FREDERICO ULRICH

Mensagem de Natal

A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio dos nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.

Santa Casa da Misericórdia da Ericeira

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Índice

Pág. 1 - Mensagem de Natal

Pág. 2 - Índice

Pág. 3 - O Natal Já Chegou!

Pág. 4 / 5 - Direitos e Deveres dos Voluntários

Pág. 6 - Uma Velhice com dignidade

Pág. 7 / 8 - Casamento e Compromisso do Sr. Manuel Ângelo Fernandes

e da D. Carminda Morais

Pág. 9 - Almoço de Natal das IPSS do Concelho de Mafra

Pág. 10 - Festa de Natal

Pág. 11 - Peça de Natal

Pág. 12 - Almoço Intergeracional

Pág. 13 - Quadras da Utente Maria Guilhermina

- Rir é o melhor remédio

- Pensamentos

Pág. 14 / 15 - Página da Saúde “O Idoso Acamado”

Pág. 16 - Receita de Bolo-rei

Pág. 17 - Receita de Sonhos

Pág. 18 - Eventos

- Aniversários

- Ficha Técnica

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O NATAL JÁ CHEGOU!

A palavra Advento tem origem do latim “Adventus ou Advenire” que quer dizer “chegada ou está para vir”.

O tempo do Advento é o tempo de espera que antecede o Natal.

Este tempo não é só de espera, mas sim de preparação para recebermos o Deus-menino – Jesus Cristo - que veio para nos salvar.

O Natal para além do nascimento de Jesus é a celebração do amor ao próximo.

E quem é o próximo?

Somos todos nós, cristãos ou não, que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Por isso, durante todo o ano devemos celebrar o Natal dando-nos a todos, em especial, aos mais necessitados e excluídos.

Todos nascemos e morremos da mesma maneira, só o caminho da vida é que não é igual para todos.

Transformemos esse caminho da vida, perdoando os que nos ofendem, cultivando a amizade, o amor, o carinho, ajudando e consolando os que vivem em dificuldades e na solidão.

Sejamos voluntários no amor fraterno e façamos, neste tempo, uma reflexão sobre a vida daqueles que nada têm, passam fome e são excluídos e marginalizados da sociedade.

No Domingo, 29 de Dezembro de 2013, a seguir ao Natal celebrámos a festa da família. Coincide com o aniversário da criação da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Ericeira (29 de Dezembro de 1678) e com a inauguração do Ericeira Domus – Residências Assistidas. Façamos deste dia de festa uma celebração à família da Santa Casa da Misericórdia da Ericeira.

A todos os residentes, colaboradores, voluntários e irmãos da S.C.M.E desejo um Santo e feliz Natal.

José Manuel Pacheco de Almeida

Vice-Provedor

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Direitos e Deveres dos Voluntários

Actuar com as pessoas, famílias e comunidade é estabelecer uma relação de reciprocidade de dar e receber, assumindo um compromisso que exige direitos e impõe deveres. DIREITOS DO VOLUNTÁRIO . Desenvolver um trabalho, de acordo com os seus conhecimentos, experiências e motivações; . Ter acesso a programas de formação inicial e continua; . Receber apoio no desempenho do seu trabalho com acompanhamento e avaliação técnica; . Ter ambiente de trabalho favorável e em condições de higiene e segurança; . Participar das decisões que dizem respeito ao seu trabalho; . Ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve com acreditação e certificação; . Acordar com a organização promotora um programa de voluntariado, que regule os termos e condições do trabalho que vai realizar. DEVERES DOS VOLUNTÁRIOS PARA COM:

Os Destinatários: . Respeitar a vida e a dignidade da pessoa; Respeitar as convicções ideológicas, religiosas e culturais; . Guardar sigilo sobre assuntos confidenciais; Usar de bom senso na resolução de assuntos imprevistos, informando os respectivos responsáveis; . Actuar de forma gratuita e interessada, sem esperar contrapartidas e compensações patrimoniais; . Contribuir para o desenvolvimento pessoal e integral do destinatário; . Garantir a regularidade do exercício do trabalho voluntário. A Organização Promotora: . Observar os princípios e normas inerentes à actividade, em função dos domínios em que se insere; . Conhecer e respeitar estatutos e funcionamento da organização, bem como as normas dos respectivos programas e projectos;

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. Actuar de forma diligente, isenta e solidária;

. Zelar pela boa utilização dos bens e meios postos ao seu dispor;

. Participar em programas de formação para um melhor desempenho do seu trabalho;

. Dirimir conflitos no exercício do trabalho voluntário;

. Garantir a regularidade do exercício do seu trabalho;

. Não assumir o papel de representante da organização sem seu conhecimento ou prévia autorização; . Utilizar devidamente a identificação como voluntário no exercício da sua actividade; . Informar a organização promotora com a maior brevidade possível sempre que pretenda interromper ou cessar o trabalho voluntário. Os Profissionais: . Colaborar com os profissionais da organização promotora, potenciando a sua actuação no âmbito de partilha de informação e em função das orientações técnicas inerentes ao respectivo domínio da actividade; . Contribuir para o estabelecimento de uma relação fundada no respeito pelo trabalho que a cada um compete desenvolver. Os outros Voluntários: . Respeitar a dignidade e liberdade dos outros voluntários, reconhecendo-os como pares e valorizando o seu trabalho; . Fomentar o trabalho de equipa, contribuindo para uma boa comunicação e um clima de trabalho e convivência agradável; . Facilitar a integração, formação e participação de todos os voluntários. A Sociedade: . Fomentar uma cultura de solidariedade; . Difundir o Voluntariado; . Conhecer a realidade sociocultural da comunidade, onde desenvolve a sua actividade de voluntário; . Completar a acção social das entidades em que se integra; . Transmitir com a sua actuação, os valores e os ideais do trabalho voluntário.

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Uma velhice com dignidade

As questões sociais que marcam o envelhecimento são impregnadas pelos valores e ideologias de cada contexto histórico e cultural.

Nos últimos anos o maior acumular e difusão de conhecimento e as iniciativas que se expandem no campo das políticas sociais para os idosos tem gerado oportunidades para que o idoso enfrente os estereótipos de decadência e solidão.

Os preconceitos e tabus incorporados culturalmente, a imagem do velho como uma pessoa que existiu no passado, talvez seja o que mais danos produzem na subjectividade do idoso e nas suas possibilidades de bem-estar.

Garantir o respeito e a dignidade da pessoa idosa e a valorização da sua história de vida são fundamentais à cidadania dos que já envelheceram.

A recusa de todos os preconceitos é um compromisso para com a defesa da dignidade da pessoa humana e pressupõe acções de amplo alcance no sentido da valorização do idoso na sociedade e mudança da cultura sobre a velhice.

Superar preconceitos garante aos idosos condições necessárias e favoráveis para uma velhice mais plena e satisfatória, com o apoio e respeito enraizados nas relações sociais, o que constitui tarefa de todos nós.

A visibilidade das questões sociais do envelhecimento é um convite à reflexão sobre a velhice que queremos ter enquanto sociedade, que qualidade de vida precisamos conquistar para uma vivência mais favorável do processo de envelhecer.

O importante é tornar este mundo melhor, pois como sempre reiterado, o envelhecimento será mais digno e saudável quanto mais favorável e rico em possibilidades for o próprio viver.

Dra. Cremilde Calceteiro

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Casamento

É o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento

governamental religiosa ou social. As pessoas casam-se por várias razões, neste caso

foram para dar visibilidade à relação afectiva que existe entre dois clientes do Centro

de Bem-Estar da SCME.

Realizou-se no dia 07 de Dezembro o

casamento do Sr. Manuel Ângelo e da D.

Carminda Morais.

A cerimónia decorreu pelas 16h30 nas

instalações do Centro de Bem-Estar da

SCME, na presença dos familiares dos

noivos, clientes do Lar e Centro Dia, Voluntários, Colaboradores e Mesa Administrativa

da SCME.

Compromisso do Sr. Manuel Ângelo Fernandes e da D. Carminda Morais

No dia sete de Dezembro de dois mil e treze, o Sr. Manuel Ângelo Fernandes e a Sra. D. Carminda da Conceição Marta Morais decidiram de livre vontade e perante os presentes estabeleceram um Compromisso de viverem uma vida em comum a qual nos bons e maus momentos, na alegria e na dor, aceitam respeitar-se mutuamente.

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Este acto, como prova deste Compromisso, vai ser assinado pelos próprios, padrinhos e todos os presentes que assistiram a esta cerimónia e queiram ser testemunhas.

Manuel Ângelo Fernandes

Carminda da Conceição Marta Morais

Padrinho do Noivo: Ricardo Jorge Marques Ladeira Leitão

Madrinha do Noivo: Mónica Filipa Portela Alves

Padrinho da Noiva: José Manuel Pacheco de Almeida

Madrinha de Noiva: Dra.Cremilde Duarte Correia P. Calceteiro

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Almoço de Natal das IPSS do Concelho de Mafra

Para celebrar o Natal, a SCME, levou os seus idosos a degustar um belíssimo almoço de natal, no dia 10 de Dezembro, no restaurante "Os Severianos" em Campelos, concelho de Torres Vedras.

Comissão Maio Ancião

Este almoço foi promovido pela organização da “Comissão Maio Ancião" da qual a SCME faz parte integrante.

A Comissão Maio Ancião é uma organização das IPSS do Concelho de Mafra, cujo objectivo é criar actividades de animação que:

Promovam o convívio inter-institucional entre os idosos, jovens e crianças;

Promovam momentos lúdicos, recreativos e as relações sociais.

Neste almoço participaram cerca de 200 Idosos das IPSS do concelho de Mafra.

Este tipo de actividade poderá permitir ao idoso a experiência de uma série de técnicas e actividades lúdicas adequadas à sua faixa etária, ocupando o seu tempo livre, numa etapa de vida em que saborear o tempo se torna imprescindível. Para que o tempo livre do idoso se torne numa nova aprendizagem para uma nova forma de vida com qualidade e motivação.

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Festa de Natal

O mês de Dezembro, mês do Natal, é o mais festivo do ano, quer pelo seu significado,

quer pela emotividade que invade cada um dos nossos Clientes.

Tal como tem vindo a ser hábito todos os anos, este não foi excepção, no dia 14 de

Dezembro a SCME ofereceu aos seus utentes uma festa de Natal, contando com a

participação de vários artistas dos quais se destacam: a Fadista Maria Armanda, Rui

Pinheiro, Claudina Chuva, Isabel Oliveira e

Olinda Ferreira; contamos também com a

participação do jovem acordeonista Daniel

Querido e a representação das voluntárias do

SCME que se estrearam com uma peça de

teatro “ o sonho de Maria” e a dança “vira da

Ericeira”.

Finalizamos com o desejo de Boas Festas do Sr. Provedor a todos os presentes e uma

canção de Natal apresentada pelas colaboradoras da SCME e entrega de prendas.

No final da tarde completamos a nossa festa com um lanche de Natal partilhado por

todos os Clientes seus familiares, Voluntários,

Colaboradores e outros presentes.

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Peça de Natal

UM SONHO DE MARIA

Eu tive um sonho, José. Não o entendi muito bem mas parece que era a respeito da celebração dos anos do nosso Filho. Eu penso que era a respeito disso.

As pessoas andavam há seis semanas a preparar a festa. Tinham decorado e iluminado a casa e comprado roupas novas.

Entraram muitas vezes nas lojas para fazer compras e compraram presentes muito bonitos.

Mas, curioso, esses presentes não eram para o nosso Filho.

Embrulharam-nos em papel muito bonito, amarraram-nos com fitas de várias cores e colocaram-nos debaixo de uma árvore. Sim, uma árvore José, dentro da sua própria casa.

A árvore também estava enfeitada. Os ramos estavam cheios de bolinhas luminosas e decorações brilhantes.

Havia uma figura no ponto mais alto da árvore. Parecia um anjo. Oh! Era tão bonito!...

Toda e gente se ria e se mostrava feliz. Todos entusiasmados com os presentes.

Deram os presentes uns aos outros, José. Não os deram ao nosso Filho que fazia anos.

Tive a impressão que nem sequer o conheciam, pois nem mencionaram o nome dele.

Não é estranho que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar os anos de uma pessoa que nem sequer conhecem?

Tive mesmo a sensação que se o nosso Filho aparecesse na festa, seria um intruso e de certeza que não seria bem recebido.

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Almoço inter-geracional (Idosos e Jovens)

No volvido dia 17 de Dezembro 16 Utentes do Centro de Bem Estar Frederico Ulrich (SCME) participaram num Almoço de Natal Inter-geracional que juntou uma centena de idosos e adolescentes do Concelho de Mafra.

Este almoço teve lugar nas Instalações da Escola Secundária de Mafra, e foi confeccionado e servido pelos alunos do 10º U1 e 11ºU2. Todas as iguarias foram oferecidas por diversas lojas da vila de Mafra.

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Quadras da utente de dia “Maria Guilhermina”

Algum dia a minha fala Cantava tão docemente Agora mal canto Aborreço a toda a gente Bebi água da cisterna Constipei-me, estou doente Ai de mim que eu já não canto Como atrasadamente Cantar como eu cantei Serias tu a primeira Cantar depois de casada Como cantei em solteira

Rir é o melhor remédio do mundo

Um ladrão diz para o outro:

- Ganhei um relógio numa corrida.

- Contra quem? Pergunta o outro.

- O dono e três polícias.

Pensamentos

- Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.

- Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado…

Resignação para aceitar o que não pode ser mudado…

E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.

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Página da saúde

O Idoso Acamado

São muitos os idosos que vivem numa única divisão da casa: o quarto. Os idosos acamados ficam dependentes de terceiros para a realização de todas as actividades diárias, pelo que surge a necessidade do apoio incondicional de quem é mais próximo: a família ou, noutros casos, as instituições.

O idoso acamado necessita de companhia (evitando a solidão), de apoio na higiene diária, de cuidados à pele, na alimentação, na toma de medicamentos. Necessita de cuidados especiais para evitar o surgimento de úlceras de pressão (“escaras”), lesões na pele, edema dos membros inferiores, infecções, desnutrição, entre outros, pelo que deixo algumas dicas:

- Evitar o aparecimento de úlceras de pressão e lesões na pele:

- Mudar de posição de duas em duas horas de uma forma suave e sem arrastamento do idoso;

- Usar um colchão adequado para prevenção de úlceras de pressão (exemplo: pressão alterna, gel, entre outros);

- Hidratar diariamente a pele do idoso com creme hidratante, e sempre que toma banho;

- Sempre que a pele comece a ficar avermelhada, massajar essa zona e aliviar a mesma com a ajuda de almofadas. Ter em especial atenção às proeminências ósseas, como, omoplatas, cotovelos parte inferior das costas, ancas, joelhos, calcanhares;

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- Sempre que a vermelhidão se manter ou aparecer lesões na pele, contatar o mais rapidamente a equipa de enfermagem;

- Evitar o edema dos membros inferiores:

- Elevar os membros inferiores acima da linha do coração com ajuda de almofadas ou cama articulada;

- Estimular o idoso a exercitar os membros inferiores e dar apoio nesse sentido;

- Apoio na alimentação:

- Cumprir com as indicações dadas pelo médico, enfermeiro, nutricionista ou dietista;

- Elevar sempre a cabeceira da cama de modo a que o idoso fique na posição de sentado,

- Estimular a autonomia do idoso, permitindo que o mesmo se alimente com o tempo que necessita, não fazer por ele;

- Permita que o idoso apanhe 15 minutos de sol, antes das 10h, e após as 16h. A exposição nestes horários é importante para a absorção de vitamina D, essencial para deixar os ossos mais fortes;

- Após as refeições proceder à higiene da boca, confirmando sempre que não fique nenhum alimento na mesma, evitando o engasgamento;

- Cuidados na higiene:

- Promover o banho diário, na casa de banho (se possível) ou na cama;

- Se usarem fralda, mudar assim que o idoso urina ou evacua, de modo a que a pele não fique húmida durante muito tempo. A permanência da fralda suja promove o aparecimento de lesões na pele, assim como a prevalência de infecções urinárias. Evitar o uso de toalhitas que contenham álcool.

- Evitar o isolamento:

- Abra as cortinas, é essencial que a idoso tenha a noção do dia e da noite;

- Promova atividades com o mesmo: leitura, música, televisão, companhia da família, deixá-lo dar opinião sobre os assuntos da família, mantê-lo atualizado.

Estas são apenas algumas dicas, no entanto, quem cuida também tem que pensar em

si a não pode isolar-se do mundo que o rodeia !!!

Enfermeira Ana Guerra

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Receita de Bolo-rei

Ingredientes:

1,250 Kg de farinha de trigo 50 g de fermento de padeiro ou 25 g de fermento orgânico 3 dl de leite 250 g açúcar 12 Ovos 300 g de manteiga 1 g de sal 150 g de passas 100 g de cidrão doce 100 g de ameixas 100 g de amêndoas 150 g de nozes 150 g de pinhões Frutas cristalizadas Confecção: Amassam-se duzentos e cinquenta gramas de farinha de trigo da melhor com cinquenta gramas de fermento de padeiro ou com vinte e cinco gramas de fermento orgânico em pasta, desfeito qualquer deles em um decilitro de leite morno, tapa-se bem e deixa-se a massa a levedar em sítio quente, por cinco a seis horas.

À parte deita-se num alguidar um quilo de farinha, amassando-o com duzentos e cinquenta gramas de açúcar em pó, seis ovos inteiros, seis gemas, trezentas gramas de manteiga derretida, um grama de sal fino e dois decilitros de

leite, devendo ficar uma massa consistente; podendo-se deitar mais leite se for necessário por a farinha ser muito seca. Misturam-se os duzentos e cinquenta gramas de farinha que se amassaram com o fermento, amassando tudo bem, e, em estando a mistura bem homogénea, juntam-se cento e cinquenta gramas de passas, cem gramas de cidrão doce cortado miúdo, cem gramas de ameixas de Elvas cortadas aos quartos e sem caroço, cem gramas de amêndoas despeladas, cento e cinquenta gramas de nozes cortadas em quatro bocados e cinquenta gramas de pinhões; amassa-se novamente para incorporar bem na massa todos os elementos que se juntam, cobrindo-se com um pano deixando levedar até aumentar o volume de metade, o que precisará de pelo menos de seis a dez horas, conforme a temperatura do ar e o estado atmosférico, sendo preferível preparar a massa à noite para cozer no dia seguinte. Estando a massa bem levedada, fazem-se bolos em coroa, pondo-se no vazio do centro uma tigela ou um copo para não fechar; por cima da massa põem-se algumas ameixas de Elvas cortadas ao meio e peras ou outras frutas secas cristalizadas e algumas amêndoas, deixando repousar por duas horas, polvilhando com açúcar pilé e pondo-os a cozer no forno com calor forte.

Antes de pôr no forno, pode-se pintar a massa por cima com gema de ovo. Feita a massa fazem-se os bolos e põem-se em tabuleiro indo ao forno de calor brando.

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Receita de Sonhos

Ingredientes: 200 g farinha 2 Dl água 75 g manteiga 2 Casca de limão 1 c. Café sal 5 Ovos Açúcar Canela em pó Q.b. calda de açúcar Preparação:

1. Leva-se a água ao lume com a manteiga cortada em bocados, as cascas de limão e o sal.

Deixa-se levantar fervura e derreter a manteiga completamente.

2. Retira-se o tacho do lume, adiciona-se a farinha peneirada de uma só vez e mexe-se

fortemente.

3. A massa deve formar uma bola em volta da colher, separando-se do tacho. Se aparecerem

pontos de farinha por absorver, mistura-se até a massa ficar bem homogénea.

4. Leva-se a massa novamente a lume brando para secar um pouco mais e depois deita-se no

recipiente em que será batido (à mão ou em máquina eléctrica). Deixa-se passar o calor mais

forte.

5. Abrem-se ovos para um recipiente e ligam-se muito ligeiramente.

6. Juntam-se os ovos à massa, em 5 porções, batendo sem parar.

7. A massa está pronta quando levantar a colher ou batedor fizer uma ponta transparente que

não cai.

8. Tem-se azeite ou óleo moderadamente quentes, mergulham-se duas colheres neste óleo,

escorrem-se e com elas tiram-se bocadinhos de massa, que se moldam, tanto quanto possível,

em bola.

9. Deita-se esta massa na gordura, que irá ao fundo do recipiente 1 ou 2 minutos, depois

ajuda-se a soltar-se e deixa-se cozer até alourar.

10. Durante a cozedura, que é lenta, os sonhos viram-se sozinhos havendo quem os pique

com uma agulha ou lhes bata.

11. Escorrem-se sobre papel absorvente e comem-se polvilhados com açúcar ou com açúcar e

canela ou regados com uma calda.

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Eventos

Dia 6 – Dia de Reis

Dia 11 – Actuação do Grupo Coral de Mafra no Centro de Bem Estar Frederico Ulrich

Aniversários

Colaboradores

Alice Cristina Ribeiro 07-01-1976

Fernanda Gomes Ferreira 22-01-1983

Maria da Conceição Silva 16-01-1962

Maria das Dores da Silva 03-01-1962

Voluntários

Maria do Céu Martins 11-01-1946

Ficha técnica “Voluntariado – Missão nos dias de hoje” Jornal do Grupo de Voluntariado da SCME Propriedade: SCME Director e Editor: Dra. Cremilde Calceteiro Grafismo: Luís Catarino Colaboradores: Voluntários e funcionários E-mail: [email protected] Telefone: 261 862 536