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Jornal Nossa Cidade www.cambejnc.com.br JNC JNC Ano 36 Edição Nº 1.330 Cambé, 27 de abril de 2018 Página 6 Empresas mantem admissões positivas Levantamento de março do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho é divulgado às vésperas do 1º de Maio; média dos três pri- meiros meses do ano é positiva. Trabalho Trabalhadores terão festa para comemorar o 1º de Maio Página 3 No castelo branco Página 4 DUAS RODAS Pilares e princípios nor- teiam as atividades de in- tegrantes dos Lumberja- cks, o primeiro motoclube oficialmente legalizado de Cambé. Na labuta Renan Henri- que é a terceira geração na em- presa fundada pelo avô, Orestes, na região do Sil- vino; no Cambé 4, Rosicler e o marido, donos do Bar do Japa, são de boa vizinhança com os concor- rentes Rosangela e o filho, do Bar do Fabinho; Na Avenida Esperan- ça, Silvana e a cunhada Liliane trabalham juntas na Padaria Aveni- da; uma é fun- cionária e outra é proprietária do estabelecimento. Páginas 4 e 5 BOA HERANÇA Clóvis Castilho deixou de herança para o filho o gosto pelo rádio, que foi somado a outra paixão: o trabalho de evangelização. Página 7

Jornal Nossa Cidade cambejnc · Nada é dito sobre o Es-tado da impunidade ou o Estado do desmando. Ine-xiste referência quanto ao Estado paralelo que no Rio de Janeiro, por exemplo,

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Jornal Nossa Cidadewww.cambejnc.com.br

JNCJNCAno 36 Edição Nº 1.330Cambé, 27 de abril de 2018

Página 6

Empresas mantem admissões positivas

Levantamento de março do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho é divulgado às vésperas

do 1º de Maio; média dos três pri-meiros meses do ano é positiva.

Trabalho

Trabalhadores terão festa para comemorar o 1º de Maio

Página 3

No castelo branco

Página 4

DUAS RODASPilares e princípios nor-

teiam as atividades de in-tegrantes dos Lumberja-cks, o primeiro motoclube

oficialmente legalizado de Cambé.

Na labutaRenan Henri-

que é a terceira geração na em-presa fundada pelo avô, Orestes, na região do Sil-vino; no Cambé 4, Rosicler e o marido, donos do Bar do Japa, são de boa vizinhança com os concor-rentes Rosangela e o filho, do Bar do Fabinho; Na Avenida Esperan-ça, Silvana e a cunhada Liliane trabalham juntas na Padaria Aveni-da; uma é fun-cionária e outra é proprietária do estabelecimento.

Páginas 4 e 5

BOA HERANÇAClóvis Castilho deixou de herança para o filho o gosto pelo rádio, que foi somado a outra paixão: o trabalho de evangelização.

Página 7

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 2 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 27 de abril de 2018

Opinião

Walter Ogama

O Estado ausenteO Estado é, na atual

circunstância, um tanque de guerra com uma filei-ra de soldados marchan-do atrás. Quando, numa configuração exagerada-mente simplista e fora dos padrões teóricos, deveria ser, no mínimo, a estrutura tanto física quanto as reali-dades confirmadas e com-provadas de que ele de fato existe.

É verdade que há uma definição conceitual que aprendemos desde que as escolas abordam tais as-suntos. O Estado que co-meça com o “e” maiúsculo refere-se ao governo do povo de um determinado território.

Diante de tantas denún-cias de corrupção e às vés-peras das mais importantes eleições, qual seria o mo-delo de Estado que temos? Ainda com base nas defini-ções teóricas, conferimos que tais modelos derivam da democracia e da auto-cracia.

Nada é dito sobre o Es-tado da impunidade ou o Estado do desmando. Ine-xiste referência quanto ao Estado paralelo que no Rio de Janeiro, por exemplo, é comandado pelos “mi-licianos”. Estes que, após anos de brechas profundas no manto sobre a ética e a moral que deveria cumprir

papel de escudo do Estado oficial, assumiram o poder.

Com que autoridade eles amordaçam uma po-pulação estimada em mais de dois milhões de pesso-as, cobrando por fora para fornecer luz, água, telefo-nia fixa, acesso à internet, canais de televisão pagas, gás, lazer e, enfim, direitos fundamentais?

Poder e autoridade! Sempre. Os governos que levaram aquele Estado à derrota diante dos milicia-nos corromperam e se cor-romperam, anos seguidos, para ter o poder. Poder que lhes deu direito de corrom-per mais e serem mais cor-rompidos.

A tal ponto que se es-queceram da autoridade que a democracia havia de-legado a eles. Sim, autori-dade. Sem ela acumularam fortunas, mas permitiram que bandidos mandem. E, ao descumprimento, atirem e matem.

E olhe que eles não es-tão apenas lá. Em menores proporções ocupam, rapida-mente, os espaços sinaliza-dos com os rasgões naquele manto da ética e da moral. É bom ter em mente que nem todos os bandidos an-dam armados. Há os que se uniformizam com paletós e gravatas. E, sem autoridade, compram, se vendem e pen-sam que mandam.

Esta sexta-feira, 27, é o Dia da Empregada Do-méstica. Também é o Dia do Sacerdote e Dia do De-signer Gráfico.

Este sábado, 28, é o Dia da Educação, Dia da Sogra e Dia Nacional da Caatinga.

Domingo, 29, Dia da Dança.

Segunda-feira, 30: Dia Nacional da Mulher e Dia do Ferroviário.

Terça-feira, 1º de Maio: Dia do Trabalhador e também Dia da Literatu-ra Brasileira. Na ilustra-ção capa de livro de Cora Coralina, batizada Anna Lins dos Guimarães Pei-xoto Bretas. Ela foi poe-tisa e contista brasileira, considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Seu primeiro livro foi publicado em ju-nho de 1965, quando Cora Coralina estava com 76 anos de idade.

As obras: Poe-mas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia), 1965; Meu Livro de Cor-del, (poesia), 1976; Vin-tém de Cobre - Meias confissões de Aninha (po-esia), 1983; Estórias da Casa Velha da Ponte (con-tos), 1985; Meninos Ver-des (infantil), 1986 (pós-tumo); Tesouro da Casa Velha (poesia), 1996 (pós-tumo); A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infan-til), 1999 (póstumo); Vila Boa de Goiás (poesia), 2001 (póstumo); O Prato Azul-Pombinho (infantil), 2002 (póstumo).

Datas

Currículo e agendaA Redação recebeu o currículo com-

pleto de Defu Monteiro, destaque espor-tivo da edição passada do JNC, e junto os próximos compromissos do tetracampeão paranaense e bicampeão brasileiro de kickboxing. É um passado de vitórias, como se vê:

- Tetracampeão de kickboxing pesos pesados

- Bicampeão de kickboxing pesos pesados

- Bicampeão da copa do Brasil pesos pesados

- Campeão da Copa Paraná de kickbo-xing pesos pesados

- Campeão da Copa CUFA de kickbo-xing pesos pesados

- Campeão da Sul Fighter de kickbo-xing pesos pesados

- Campeão Sul Americano de kickbo-xing pesos pesados

PRÓXIMOS COMPROMISSOS - Campeonato Brasileiro de 31 de

maio a 3 de junho- Copa Paraná dia 7 de julho - Copa do Brasil dia 12 de agosto- Campeonato Brasileiro de K1 Iska

dia 22 de setembro- Campeonato Panamericano dia 23 de

outubro no México- Disputa de cinturão de boxe pro-

fissional dos pesos pesados dia 14 de novembro

SaúdeAtenção paraa vacinaçãocontra a gripe

A Secretaria de Saúde de Cambé está realizando a vacinação contra a gripe nas unidades de saúde do muni-cípio como parte da Campa-nha Nacional de Vacinação, iniciada dia 23. Em Cambé a estimativa é de atender cerca de 30 mil pessoas.

A vacina é voltada para idosos, gestantes, crian-ças com idades entre seis

meses e menores de cinco anos, pessoas com doenças crônicas e outras condi-ções clínicas especiais tra-balhadores da saúde, pro-fessores, povos indígenas, mulheres que realizaram parto até 45 dias, agentes carcerários e presidiários.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação este ano imuniza contra os três

subtipos do vírus influen-za: H1N1, H3N2 e In-fluenza B. De acordo com a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemio-lógica de Cambé, Bárbara Radigonda, a vacina é uma das medidas mais eficazes contra o vírus influenza.

O Dia D da vacina está mar-cado para 12 de maio. A campa-nha vai até o dia 1º de junho.

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 27 de abril de 2018 Página 3

Emprego e desemprego

Acumulado é positivo no1º trimestreMargens de janeiro e fevereiro mantém a média de contratações acima dos desligamentos

Cambé acumulou nos três primeiros meses do ano 294 postos de tra-balho abertos diante das 2.387 admissões realiza-das no período, contra 2.093 desligamentos. Os números do Cadas-tro Geral de Emprega-dos e Desempregados do Ministério do Traba-lho foram divulgados na sexta-feira, 20.

Em março o número de admissões no Mu-nicípio foi de 779 car-teiras assinadas, contra 770 demissões. O sal-do, ainda que positivo,

foi de apenas nove, mas a maior quantidade de contratações feitas em janeiro e fevereiro pelas empresas formais pesou no resultado trimestral.

A atividade que mais contratou em março foi a de ajudante de moto-rista, com 28 admissões e sete demissões, sendo o saldo positivo de 21. A atividade de alimen-tador de linha de produ-ção contratou bastante e também demitiu bastan-te. Mas o saldo entre um e outro foi positivo, de 15 postos de trabalho,

diante de 56 admissões e 41 demissões.

Foi, porém, a ativi-

dade de instalador de tu-bulação que fechou po-sitivo com apenas uma

baixa: foram 15 contrata-ções e o saldo animador ficou em 14. O recorde

negativo foi para o ven-dedor do comércio vare-jista, havendo em março 27 admissões contra 46 demissões, fechando em 19 postos de trabalho re-duzidos.

Em seguida serven-te de pedreiro, com 20 admissões e 33 de-missões, fechando em 13 postos de trabalho encerrados. Também no negativo, assistente administrativo e costu-reira de confecções em série empataram. Para cada atividade foram 17 admissões contra 26 de-missões, com saldo ne-gativo de 9.

Na microrregião de Londrina, março teve 8.407 admissões e 8.234 demissões, com sal-do positivo de 173. No Paraná, foram 103.997 admissões e 97.483 demissões, com saldo negativo de 6.514. No Brasil, foram 1.340.153 admissões e 1.284.002 demissões, com saldo negativo de 56.151.

Ajudante de motorista, atividade recorde no mês de março em contratações

Com 105 mil habi-tantes de acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) di-vulgada em meados de 2016, Cambé tem po-pulação em idade ativa de 80.467 habitantes em domícilio urbano e 3.242 em domicílio ru-ral.

Importante. Estes últimos números são do relatório anual do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (Ipar-des). O documento é de abril de 2018, porém é preciso considerar que o Ipardes não se utiliza da estimativa do IBGE, mas do Censo mais re-cente do Instituto, reali-zado em 2010.

Quanto à popula-ção economicamente ativa (PEA), seriam no domicílio urbano de Cambé 51.743 pessoas, havendo mais 2.099 no domicílio rural. O que vale, no entanto, para

avaliar a população que está empregada, é a po-pulação ocupada que no domicílio urbano é de 49.333 pessoas e no do-micílio rural é de 1.982 pessoas.

O instituto para-naense trabalha ainda com o sexo. Seriam 28.712 homens traba-lhando nos domicílios urbano e rural e 22.603 mulheres trabalhando nos domicílios urbano e rural.

A população ocupa-da, segundo as ativida-des econômicas, tam-bém com base no Censo de 2010, tem algumas atividades em destaque. Na agricultura, pecuá-ria, produção florestal, pesca e aquicultura, seriam 2.265 trabalha-dores.

A indústria de trans-formação reuniria 11.647 trabalhadores. Na construção seriam 4.979 trabalhadores. O comércio, a reparação de veículos automotores

e motocicleta reuniriam 9.301 trabalhadores. Há 3.249 trabalhadores no item listado como ati-vidades mal especifica-das.

Outro parâmetro im-portante é o do número de estabelecimentos e empregos (RAIS) se-gundo as atividades econômicas. Este com-parativo é mais atua-lizado, com base em 2016. Dentre os des-taques, seriam 456 es-tabelecimentos indus-triais e 6.997 empregos.

Na construção civil 163 estabelecimentos para 889 empregos. No comércio em geral, 947 estabelecimentos para 6.095 empregos. Em serviços diversos, 629 estabelecimentos para 7.231 empregos.

No ensino, 36 esta-belecimentos para 370 empregos. Na adminis-tração pública direta e indireta, seriam quatro estabelecimentos para 2.965 empregos.

Cambé em números

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 4 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 27 de abril de 2018

1º DE MAIO

Dia do trabalho e das trabalhadorasHistórias das cunhadas Liliane e Silvana, a primeira patroa da segunda, se confundem; as duas tem que dar duro

Silvana Pereira dos Santos e Liliane Batista de Medeiros tem muito em comum. Ambas trabalham no mesmo ramo de ativi-dade, no mesmo local e são parentes. Silvana e Liliane são cunhadas. Liliane é ca-sada com o irmão de Silva-na.

Liliane nasceu no Dia do Trabalho, 1º de Maio, no ano de 1979. Silvana tem a filha mais nova, Ca-mile, de 15 anos, que tam-

bém comemora aniversário no dia 1º de maio.

O local de trabalho é a Avenida Esperança. O nome da empresa é Pada-ria Avenida. Silvana, que nasceu em Faxinal no dia 20 de maio de 1976, mora e trabalha em Cambé desde 1985. Mas desde a infância ajudava os pais, cuidando dos irmãos mais novos, como carpideira nas lavou-ras de soja, ou colhendo café e algodão. O seu pri-

meiro registro na carteira de trabalho foi quando ti-nha 16 anos.

No meio urbano, dentre as atividades que Silvana exerceu constam cerca de 10 anos como metalúrgi-ca, além de um período em restaurante e agora na pa-daria. Os outros dois filhos de Silvana são Luana, de 18 anos, e Willian, de 26, casado com Priscila e pai de Isadora, que está com 1,2 ano. A filha mais novi-

nha, aquela que aniversaria no dia do trabalho, estuda o primeiro ano do ensino médio na escola Maestro Andrea Nuzzi.

No momento em que Silvana contava parte da sua história a cunhada Liliane havia saído rapi-damente da padaria para buscar o filho Marcos na escola. Casada com José Marcos, o irmão de Silva-na, Liliane é junto com o esposo os proprietários do estabelecimento.

E é, provavelmente, nes-ta questão regulamentar que há diferença entre Liliane e Silvana. A primeira é, por lei, empregadora da segunda. Significa que Silvana traba-lha de acordo com a bagun-çada legislação trabalhista

de agora e Liliane tem que cumprir a mesma lei, que de mexida e remexida está praticamente nas mãos dos advogados e da Justiça para que os vários pontos duvido-sos sejam esclarecidos.

Mas a diferença chega só até ai. Liliane e Silvana trabalham duro para garan-tir o pão de cada dia. Lilia-ne trabalha com padaria há três anos na Avenida Espe-rança, mas antes mantinha estabelecimento em outros pontos da cidade, há pelo menos 12 anos. Ela e o es-poso já trabalharam como empregados.

Na condição de comer-ciantes, com elevada carga tributária nas costas, Lilia-ne e esposo refazem com frequência as contas para

planejar pagamento aos for-necedores, energia elétrica, gás, água, telefone, tarifas, alvarás e mais os itens que sobram na imensa lista.

Liliane diz não ter vida própria. “Às vezes dá von-tade de vender tudo e vol-tar a ser empregada”, afir-ma. Como é comum nos domingos, no Dia do Tra-balho, uma terça, é prová-vel que Liliane abra o esta-belecimento até o almoço. Depois irá para casa, onde cuidará da refeição, das ta-refas das crianças, da roupa a ser lavada e passada, da economia doméstica e, de-pois, ser der tempo, sentar no sofá para um bom filme, que de tanto cansaço leva ao sono com o aparelho de TV ligado.

Festa da Gente Que FazEm comemoração ao

Dia do Trabalhador, a Pre-feitura de Cambé realiza na próxima terça-feira, 1º de maio, a “Festa da Gente que Faz”. Será no Centro Esportivo do Con-junto Castelo Branco, das 9 às 16 horas, organizado pelas secretarias de Espor-tes, Trabalho, Cultura, As-sistência Social e Saúde.

Além das finais do tradicional Torneio 1º de Maio de Futebol, a festa terá atividades recreativas para pessoas de todas as idades, praça de alimenta-ção com food trucks, sho-ws musicais, atendimen-tos de saúde, divulgações de cursos profissionali-zantes gratuitos, apresen-tação de programas dos Centros de Referência da Assistência Social e orien-tações sobre o trânsito.

O prefeito José do Car-mo Garcia destacou que a festa é uma oportunidade de reunir as famílias cam-beenses e valorizar a parti-cipação de todos na busca

de uma melhor qualidade de vida à comunidade. “É um dia especial de convi-vência para nos confrater-nizarmos com aqueles que participam efetivamente do desenvolvimento do Muni-cípio e sua gente”.

A primeira fase do Tor-neio 1º de Maio será reali-zada neste domingo, 29, em

quatro regiões de Cambé: jardins Santo Amaro, Novo Bandeirantes, São Fran-cisco, e também no KM 9. Nesta fase serão classifica-das quatro equipes de cada região para disputar as fi-nais. Os quatro primeiros colocados serão premiados com troféus (Da Secretaria de Comunicação/PMC).

Liliane Batista de MedeirosSilvana Pereira dos Santos

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 27 de abril de 2018 Página 5

Cotidiano

Quando a vizinhança é boa......nem a concorrência pode com a convivência harmoniosados proprietários e fregueses do Bar do Japa e do Bar do Fabinho

A Avenida Antônio Raminelli, ainda no trecho que faz banda para o Conjunto Cam-bé 4, tem dessas coi-sas. Entre supermerca-dos, salões de beleza, barbearias, lojas de produtos para animais, bazares e oficinas, de frente para o canteiro central das duas pistas aparecem, lado a lado: Bar do Japa e Bar do Fabinho.

O primeiro tem uma porta. O segundo tem duas. O primeiro tem o caixa montado lá no fundo, com despensas de um lado mostran-do alguns produtos e geladeiras de refrige-rantes e outras bebidas em frente. O segundo compensa a sobra de espaço com uma mesa de sinuca em frente ao comprido balcão.

No primeiro a aten-dente do momento é Rosicler Sato, nasci-da em 18 de maio de 1979, casada e mãe de uma menina de dez anos de idade. Rosicler e o marido já traba-lharam no Japão como dekasséguis.

Ela diz que quando a família decidiu abrir o estabelecimento houve, da parte dela, certa pre-ocupação com a con-

corrência vizinha. Mas após consultas, troca de ideias e horas de preo-cupações, ela foi con-vencida de que a tese sobre o sol que nasce para todos existe.

No segundo a aten-dente do momento é Rosangela Bernardino, nascida em 6 de se-tembro de 1967, mãe de uma menina e dois rapazes. Ela já tem três netas e um neto.

E quem é esse Fa-binho que dá nome ao bar? É o filho mais novo de Rosangela, o mesmo que está com 20 anos de idade e toca o negócio da família junto com a mãe, mo-radora da região há três décadas.

Rosangela também dá força à tese do sol que nasce para todos. E garante que funciona mesmo. “Quando aqui não tínhamos salgados o Fabinho ia no vizi-nho comprar”, dá um exemplo.

E o Japa, vizinho, também frequenta vez ou outra o estabele-cimento de Fabinho. “Outro dia mesmo ele fechou o bar dele e veio com um freguês jogar uma partida de sinuca aqui”, revela Rosangela.

Rosicler Sato toca com o marido o Bar do Japa Rosangela, ao lado no bar que leva o nome do filho, Fabinho

Tocando o negócio idealizado pelo avôA madeireira ficava

na beira da pista única da rodovia estadual, lá nas bandas do Jardim Silvino. A empresa foi fundada por seu Orestes, casado com dona Aparecida. Ambos trouxeram ao mundo cin-co filhos.

O lugar era barro ou poeira. As ruas abaixo e acima nem asfalto tinham. As moradias eram poucas. Agora, o empreendimen-to criado por seu Orestes, que já se foi, está em via paralela à PR-445, mais para dentro do bairro.

A empresa, cuja co-mando foi entregue a uma das filhas, Zoraide, também mudou de nome. Agora é um depósito de materiais e ferramentas

utilizados na construção civil. E o comando do ne-gócio já está na terceira geração.

Renan Henrique, filho de Zoraide, nascido no dia 4 de maio de 1992, é quem está à frente. Desde que ele se conhece como gente Renan esteve cercado pelo Silvino e suas imediações. Nasceu no bairro, brincou, cresceu, estudou na região e, agora casado e a espera da primeira filhinha, tra-balha ao lado da empresa que comanda.

Todo esse apego ao lu-gar, é claro, extraem dele ótimas avalições. Renan diz que há três creches nas proximidades e não fal-tam também opções para o atendimento de saúde.

A segurança, confor-me afirma, melhorou um pouquinho. Mas diz que

coisas ainda acontecem, mesmo que em menor proporção

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 6 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 27 de abril de 2018

Motoclube

Pilares eprincípiosnorteiam os LumberjacksIrmandade, igualdade, ética, moral, ho-nestidade, caráter, Deus, família, trabalho e honestidade são mais do que palavras para um grupo de motociclistas de Cambé

Cortar o mal pela raiz. É para isso que um grupo de cerca de 25 motociclistas de Cambé reúne-se em tor-no da associação chamada Lumberjacks, a primeira do gênero legalizada no Muni-cípio.

Lumberkack é tradu-zido como lenhador, o tra-balhador da indústria ma-deireira responsável pelo estágio inicial do corte e transporte de árvores para sua transformação em pro-dutos derivados.

Para os motociclistas de Cambé, a palavra significa muito mais. O presidente do grupo, Walace Gois, o

primeiro secretário Pyetro e o fundador Lampião en-fatizam que ela leva a um lema, “machado na raiz”, que é justamente a missão de “cortar o mal pela raiz”.

A ata de fundação dos Lumberjacks é de 1º de fevereiro deste ano e o estatuto foi concebido de acordo com os rigores contidos nas normas in-ternacionais, brasileira de associações similares de motociclistas.

Os integrantes são re-gidos por quatro princípios básicos e atuam de acordo com quatro pilares: Deus, Família, Trabalho/Estudo e Motoclube são os princí-pios. “Significa que é Deus em primeiro lugar e depois a família. Em seguida o tra-balho junto com o estudo. Só depois de contempla-dos os três primeiros prin-cípios o participante deve dar atenção ao motoclube”, explicam Walace, Pryeto e Lampião.

Os pilares são Moral, Ética, Caráter e Honesti-dade. Condutas que trans-gridam os pilares levam à desfiliação do transgressor. “Somos um grupo de pes-soas que gostam de moto e paralelamente nos ajunta-mos para realizar um traba-lho filantrópico”, afirmam.

Os Lumberjacks arre-cadam alimentos para dis-tribuir e também são par-ceiros de uma entidade que fornece marmitas que são distribuídas pelo motoclu-be aos moradores de rua. “É importante salientar que a filantropia é somente para beneficiar público de Cam-bé”, avisam.

Os integrantes usam roupas pretas e a marca do grupo é o colete de couro. São pessoas de variadas atividades profissionais. Barbeiros, pedreiro, me-talúrgicos, estudantes, bombeiro civil, mecânico, empresários, dentistas e engenheiros, entre outros.

A irmandade e a igual-dade são práticas funda-mentais. Um membro com uma motocicleta de 125 cilindradas tem o mesmo peso no grupo do que ou-tro com motocicleta de 1.000 cilindradas. A roupa preta significa muito mais

do que uma configuração visual: “Preto porque nós somos o parabrisa da mo-tocicleta. Se usarmos uma roupa branca ela se torna marrom; se usarmos mar-rom a roupa também suja. O preto é para a poeira ser batida e a roupa voltar ao normal”.

Além da roupa preta, o anel com a caveira é funda-mental. “Porque a caveira é a igualdade”, afirmam. A explicação é que após a morte todos se tornam ca-veiras e são iguais nos ossos que os constituem.

Os Lumberjacks se re-únem às quintas-feiras, 20 horas, na Rua Curitiba, 241 (Brutes Store). São 17 fundadores e demais par-

ticipantes que vieram em seguida. O início é como aspirante, para conhecer o motoclube. No estágio se-guinte o membro pode ser elevado à machado. Só de-pois, por merecimento, ele pode receber no colete o estatus de lenhador.

Para participar é preci-so, em primeiro, gostar de motocicleta. “Se o interes-sado não tem moto, assim mesmo ele pode entrar e tem um prazo de 12 meses para adquirir a sua motoci-cleta. É que no caso, por exemplo, de uma viagem com a família, o motoclube precisa de participantes que acompanhem o grupo de carro levando as mulheres e as crianças”.

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 27 de abril de 2018 Página 7

Cambé reduz índicesde infestação domosquito da dengue

Saúde

Em relação ao pri-meiro levantamento de 2018 sobre a infestação do mosquito da dengue em Cambé, que apresen-tou um índice de 3,4%, a última amostragem apontou que o número de registros diminuiu para 2,4%. O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de abril.

Apesar da redução do índice, a cidade ainda permanece em situação de alerta para a infesta-ção do Aedes aegypt. Os bairros que apresentaram maior índice foram o

Campos Verdes e o Es-tância Maria Luiza, onde foram encontrados focos do mosquito em 28,5% e 16,6% dos imóveis, res-pectivamente.

De acordo com a Se-cretaria Municipal de Saúde, os cuidados para impedir a proliferação do mosquito da dengue de-vem continuar. Não acu-mular lixo e entulhos nos quintais, cuidar de vasos e objetos que acumulem água e fiscalizar áreas públicas são ações que podem frear uma possí-vel epidemia da doença.

MUTIRÃODE LIMPEZA

Para a coordenado-ra do departamento de Endemias da Secretaria da Saúde, Nelci Maria-no, a redução dos nú-meros de residências com focos do mosquito é significativa, mas é necessário intensificar os mutirões de limpe-za e visita aos imóveis nos bairros com maior índice.

Por conta disso, as secretarias de Saúde e Meio Ambiente começa-ram na última quarta-fei-

ra (25 de abril) a segunda etapa dos mutirões de limpeza contra a dengue. As equipes de limpeza recolheram 10 cami-nhões de entulhos, tota-lizando 30 toneladas dos bairros Guarani, Cristal, São Francisco, Mesquita, Cambé V, Nossa Terra e Nova Cambé.

Desde o começo do ano, os mutirões de limpeza da dengue re-colheram o alarmante número de 1120 tone-ladas de lixo e entulhos em todas as regiões da cidade.

Um exemplo que completa 30 anos

O secretário municipal de Obras e Serviços Pú-blicos Osmarino Manzoni posa orgulhoso ao lado de uma peroba que plantou há 30 anos no Centro Es-portivo do Conjunto Caste-

lo Branco. O local será o palco das comemorações do Dia do Trabalhador, que serão realizadas na próxima terça-feira (1º de maio).

(Foto: Manoel Cícero)

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 8 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 27 de abril de 2018

GASTRONOMIA

Por Álvaro Luiz Jardinete Barbosa

CULINÁRIA FRANCESA

Álvaro Luiz Jardinete Barbosa é empresário e propreitárioda Marmitaria Seu Chef. Contato: 3035-6331.

MODO DE FAZER:

INGREDIENTES:

A culinária francesa é rica de pratos muito bem ela-borados. O mundo todo ad-mira os temperos e aromas. O cassoulet é um prato muito saboroso e cheio de ingre-dientes que oferece bastante “energia”.

Originário das cidades de Carcassonne, Castelnau-dary e Toulouse, este clássi-

co da culinária francesa teria nascido durante a guerra dos Cem Anos como um cozido feito com todos os ingredien-tes disponíveis para dar for-ças aos soldados. Ideal para o inverno, o cassoulet é uma espécie de feijoada, preparado com feijões brancos, frango e variedades de carne de porco.

E aí vai a sua receita!!!

• 500 g de feijão branco• 500 g de carne bovina de sua preferência• 1 kg de coxinha da asa• 1 linguiça calabresa• 2 paios• 200g de bacon (ou lombi-nho defumado cortado em cubinhos)• 6 tomates (italiano) maduros• 3 cebolas• Alho, cheiro verde, louro,

1. Colocar o feijão de molho (de um dia para o outro ou no mesmo dia do cozimento);

2. Refogar na panela de pressão, duas cebolas picadas, alho e outros temperos de sua preferência com a carne cortada; (a carne demora mais para cozinhar que o feijão, por isso tem que ir ao fogo primeiro);

3. Acrescente água quente e po-nha na pressão;

4. Passado um tempo, desligue (espere a pressão acabar natural-mente);

5. Acrescente o feijão escolhido e lavado, os paios, cortados em ro-delas ou meia lua, a linguiça, cortada em rodelas ou meia lua e o bacon picadinho;

6. Leve para cozinhar na pres-são - o feijão branco costuma ser mais rápido de cozinhar que os ou-tros (é mais molinho);

7. Tempere as coxinhas das asas do frango e refogue noutra panela;

8. Quando estiverem douradas, acrescente uma cebola picada, alho e seis tomates maduros picados ou batidos no liquidificador;

9. Refogue com o fogo baixo, até que apure o molho;

10. Assim que o feijão e os de-mais ingredientes estiverem cozidos, acrescente as coxinhas da asa refo-gadas com o molho e, para finalizar, acrescente cheiro verde, rodinhas de cenouras, pimenta biquinho e vagem (ou ervilhas frescas ou congeladas) para colorir o prato;

11. Sirva com arroz;12. Se preferir, pode polvilhar

no prato parmesão de boa qualidade, ralado grosseiramente;

13. Na receita da foto (fiz on-tem) eu não pus carne bovina, pois estava com pressa;

14. Receita que agrada a todos, mais leve e mais atraente aos olhos que a feijoada tradicional!

pimenta, pimenta biquinho, sal, cenoura, ervilhas frescas ou congeladas (em lata jamais) e vagem a gosto.

CASSOULET

No calendário

Quem dá brilho ao espetáculo é a “turma da cozinha”Um idealizador puxa os poucos ajudantes e faza luz iluminar o evento; o planejamento parao Encontro de Carros deste ano já preocupa

Se depender da dedica-ção e do esforço de Valdo-miro Augusto da Silva, a realização da sexta edição do Encontro de Carros e Motos Antigos de Cambé, em dois dias do mês de ou-tubro, pode ser considera-da garantida.

Mas há condições. Miro, como é conhecido, é o idealizador do evento e desde a edição inicial conta com um grupo reduzido de colaboradores no planeja-mento, organização e mon-tagem do acontecimento que está incluído no calen-dário do Município, como parte da programação do aniversário de Cambé.

Desde o terceiro en-contro o evento é realizado na estação rodoviária de Cambé (Terminal Rodovi-ário Gregório Wladeck), na Avenida Brasil. Segun-do Miro, o local é ideal não somente pelo espaço para a exposição dos veí-culos, como também para as demais atividades agen-dadas. Dentre elas as áreas de alimentação e de comér-cio e a realização de show em uma das noites. Outra vantagem, conforme ele, é a facilidade do visitante de fora chegar ao local.

Por isso o organizador descarta qualquer possibi-lidade de realizar o evento em outro. Além dos pou-cos colaboradores, alguns trabalhadores precisam ser contratados, principalmen-te na estrutura de monta-gem, limpeza e segurança.

Miro afirma que con-ta com apoio fundamental manifestado por alguns setores da sociedade, in-clusive em relação ao po-liciamento. Tudo o que a organização arrecada na comercialização de es-paços comerciais e even-tuais patrocínios é gasto no pagamento do pessoal contratado e em demais despesas de montagem e manutenção.

A divulgação, inclusi-

ve no trabalho de distribuir convites e materiais infor-mativos para participantes de outras cidades e estados, sai do próprio bolso do or-ganizador. Mesmo assim, diante do risco da conta fechar no vermelho, como já ocorreu em edições pas-sadas, Miro tem a esperan-ça de iniciar, em breve, o

planejamento da edição de 2018.

“Para se ter uma idéia, a organização arrecada ali-mentos para doar para a Santa Casa de Cambé. Mas se o doador não trouxer o alimento a organização não aceita doação em dinhei-ro. Fica à disposição desse doador uma banca no local

para ele adquirir os alimen-tos e fazer a doação”, avisa Miro.

Além da paixão pe-los carros antigos, Miro tem outras coleções. Por exemplo, de bicicletas, de rádios, de relógios e só de discos de vinil a coleção chega a três mil unidades.

Miro e os registros das edições anteriores doEncontro de Carros e Motos Antigos de Cambé

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 27 de abril de 2018 Página 9

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 10 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 27 de abril de 2018

Cultura

Conheça a história dos indígenas da regiãoExposição no Parque Histórico Danziger Hof foi aberta dia 19 deste mês e prossegue até 18 de maio

A população e os esco-lares de Cambé podem co-nhecer a história das tribos indígenas que habitaram a região no Parque Danziger Hof, que está com expo-sição sobre o tema. Com explicações e trilhas pelo parque, o evento retoma a importância histórica e como era a vida das tribos indígenas (Kaingang e Tu-pi-Guarani).

Os objetos estão expos-tos na casa histórica da fa-mília Tkotz. Os visitantes têm a experiência de entrar em contato com utensílios de caça, máscaras, instru-mentos musicais, adereços e imagens da arte indígena enquanto músicas de rituais são reproduzidas.

O passeio pelo Parque é enriquecido com as ex-plicações históricas da co-ordenadora da Exposição, Maria Luiza Perez, e das três estagiárias do Museu Histórico de Cambé, Heloi-sa Camargos, Inês Caroline e Isabeli Marçal, que cur-sam o 3º ano de História na Universidade Estadual de

Londrina. Heloísa Camargos des-

taca que a Exposição e as explicações ajudam a criar a consciência do quanto o índio foi importante para o começo da população brasileira.”Os nativos fo-ram muito importantes para a demarcação do território brasileiro, mas infelizmen-te as crianças os veem hoje apenas como aquelas pes-soas que ficam vendendo cesto nas casas. A Exposi-ção vai ajudar a descons-truir essa imagem e fazê-los entender que eles são muito mais do que isso”.

Faz parte da exposição também uma oficina de ar-gila orientada pela coorde-nadora e pelas estagiárias. “O manuseio da argila e as explicações demonstram um pouco de como era o contato do índio com o bar-ro e como eles utilizavam os objetos”, explica a coor-denadora.

Inês Caroline acrescenta que, além de aprender mais sobre a cultura indígena, os visitantes são incenti-

vados a valorizar o meio ambiente. “A mata em vol-ta do parque é nativa e foi reflorestada para conserva-ção. Durante as trilhas os visitantes podem observar e entrar em contato com a natureza”.

Maria Luiza espera re-ceber na Exposição mais de 1.400 crianças das redes municipal e estadual de en-sino de Cambé e de outros municípios que agendaram a visita, além da APAE e da Escola de Cegos.

O Parque está localiza-do na Estrada do Bratislava, Km 1. A Exposição pode ser visitada das 9 horas às 11 horas e das 13h30 às 16h30, também aos sábados e domingos (Da Secretaria de Comunicação/PMC).

A empresa ISC MONTA-GENS LTDA, situada à Estrada Projetada, nº 210, Lote 86C-1, Lotes e Chá-caras, CEP 86180-970 em Cambé-PR, inscrita no CNPJ nº 08.932.248/0001-00, comunica o extravio de 02 talões de notas fiscais, Serie A, do nº 0001 a 0100, sendo os talões em branco.

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 27 de abril de 2018 Página 11

Por Glacimeire [email protected]

Viva CambéNova Programação da TV Tarobá

Blanca é uma das estrelas

Exposição “O Melhor Amigo do Homem”

7º ano da AC Noivas

Aperfeiçoamento em maquiagem

Um coquetel no Espaço Manancial, dia 17 de abril, marcou p lançamento da Programação 2018 da TV Tarobá.

Julio Sodré, Havaí, Marcão Careca, Diogo Hutt, Lu Oliveira, Fernando Brevilheri, Juliana Lucilha, Marcelo Berkowitz, Kathulin Tanan, Sara Presoto , Cid Ribeiro e Patrícia Chiosi.

AC Noivas - Locação de Carros completou esse ano, seu 7º ano de atividades comerciais e para comemorar os proprietários Alessandra e Claudio Pinheiro, participaram de um ensaio fotográfico by

Du Baú Fotografia.

Proprietária do Ateliê de beleza

que leva seu nome, Brunna

Vasconcelos acaba de fazer

aperfeiçoamento com o renomado

maquiador top das noivas,

Junior Mendes, da fábrica de

casamentos Inovando e

trazendo novas tendências

para noivas e clientes.

As belas hostess do Studio Desirée Soares, franquia de Cambé, Jaqueline

Paschuetto e Isadora Miranda.

Kellen Lopes e Sara Presoto.

Priscila Sofiati e

Giovanna Furlan.

A buldogue inglesa, Blanca, será uma das participantes

da Exposição “O Melhor Amigo do Homem”. Na foto by Claudia Cavalcante com coroa

de Miss, ela se destaca.

A renomada fotógrafa Claudia Cavalcante, convida para conferirem sua exposição, que tem um olhar entre cachorros

e seus tutores. A Expô acontece do dia 1º à 20 de maio no Shopping Aurora em Londrina.

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 12 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 27 de abril de 2018

Paixão e fé

Novo programa entra no ar em CambéPessoas que se consideram abençoadas serão entrevistadas todas as terças-feiras, a partir das 20 horas, na Web Rádio Castilho Católica

A primeira Web Rádio Católica de Cambé, fun-dada em 2 de fevereiro de 2014, acaba de completar quatro anos e inicia na ter-ça-feira, 1º de maio, mais um programa que promete cativar público de diferen-tes localidades do Brasil e do exterior.

Com testemunho de pessoas que se consideram abençoadas na solução de um problema ou cura de uma doença, o novo progra-ma estreia com a história de uma cambeense, chamada Elen, às 20 horas, em con-versa com o criador da Web Rádio, Claudinei Aparecido Castilho, também de Cam-bé. O nome do novo pro-grama é “Eu Sou uma Ben-ção, Eu Sou um Milagre”.

A novidade acontece meses depois de conclu-ído o novo estúdio, que recebeu o nome de Nos-sa Senhora das Graças. A Web Rádio Castilho Cam-bé é resultado da paixão pelo rádio herdada do pai, Clóvis, e a vontade de ser evangelizador que Claudi-nei alimentou e fortaleceu.

Casado com Silvana e pai de dois filhos, ele nas-ceu no dia 5 de outubro de 1974. Foi graças à conver-sa com um amigo locutor que Claudinei, com a ajuda da esposa, colocou às 7 ho-ras da manhã do dia 2 de fevereiro de 2014 a Web Rádio no ar.

A primeira música foi Tempo de Vitória, com Ziza Fernandes. Como ele não sabia mexer com a lista de reproduções, foi obrigado a repetir a mesma música diversas vezes. Na-quele tempo Claudinei se dividia entre a dedicação à Web Rádio e o emprego na cidade. Logo iniciou um programa próprio aos sábados, que exigia na edi-ção muitos cortes e consu-mia até cinco horas para ficar pronto.

Por algumas vezes pen-

sou em parar com o proje-to, pois além das dificulda-des o acesso de internautas era reduzido. Numa manhã de sexta-feira tomou a decisão de parar, quando recebeu o pedido de uma amiga. Um conhecido dela estava em coma num hos-pital de Foz do Iguaçu.

Naquele que seria o programa de encerramen-to, rezou pelo rapaz que estava adoentado e pediu a Jesus que visitasse o jovem naquele leito de hospital, “e que soprasse sobre ele o Ruah, o sopro de vida”.

Na manhã seguinte, após o último programa ir ao ar, Claudinei acordou e viu no celular um reca-do da amiga: no momento em que a oração foi ao ar o rapaz saiu do coma. “Foi o sinal de Deus que a Web Rádio tinha que continu-ar”, afirma Claudinei.

Atualmente a Web Rá-dio Castilho é mantida com a grade de programação fe-chada graças aos comuni-cadores voluntários como Marcos Gusmão, Nan-do Fogo, Cristo Te Ama, Claudinei Silva, Dom Adair José Guimarães, Pa-dre Ezequiel Dalpozzo, Pa-dre Cleberson Evangelista e outros.

O acesso passou a re-gistrar pessoas de todo o Brasil e do exterior, como Timor Leste, Argentina, Colombia, Japão, Estados Unidos e outros países.

Em agosto do ano pas-sado Claudinei foi diag-nosticado com um câncer maligno no céu da boca. Ele passou por duas cirur-gias e por sessões de radio-terapia. Afirma ter muita fé na sua cura e diz que o pro-blema não está interferindo nesse projeto de Deus.

A pessoa interessada pode participar do Grupo Amigo da Web Rádio Cas-tilho Católica pelo What-sapp. O telefone é (43) 99648-0594.

Tudo começou com o Seu ClóvisClóvis Castilho to-

cava violão que apren-deu sozinho, de ouvido. A preferência era pela música sertaneja de raiz. Era tanto gosto que Clóvis acordava às quatro da manhã para escutar rádio.

E ligava para as emissoras pedindo de-terminada música, pois embora tivesse a canção em casa gostava de ouvi-la no rádio. Quan-do era informado que a emissora não dispunha da música solicitada, Clóvis pedia ao filho que fizesse uma cópia. Depois chamava um motoboy e pedia que a cópia fosse entregue na emissora.

Casado com dona Cleuza Constante Cas-tilho, ambos geraram os filhos Claudinei Aparecido, Claudinéia Aparecida, Claudemir Aparecido e Claudire-

ne Aparecida. Clóvis trabalhou 35 anos na Universidade Estadu-al de Londrina, com limpeza.

“Ele dizia não querer se aposentar porque morreria quan-do se aposentasse. E quando soube que seria aposentado ele morreu”, diz Clau-dinei. “Ele só faltou no serviço quando os filhos nasceram”, acrescenta.

Certa vez um fotógrafo de Curiti-ba passou pela UEL, registrando cenas que pretendia usar em um concurso. Uma das fo-tos é de seu Clóvis, com a vassoura e demais apetrechos de limpeza, sob uma seringueira. Clóvis deixou para o filho o violão e uma grande coleção de CDs com músicas sertanejas de raiz.

Clóvis Aparecido Castilho com seu violão e o armário com CDs deixados para o filho