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USJT MAIO/2011 1‘ SEMESTRE R$0,75 Virada Cultural apresenta novidades Sandman em nova edição Jorge Luiz Serrano A Graphic Novel Sandman ganha nova edição pela editora Panini. Sandman: Edição Definitiva está em seu segundo volume. Com características diferentes da versão americana - de mesmo preço - o livro cai nos gos- tos dos fãs. O escritor Neil Gaiman, indicado a prêmios Eisner, é o autor do livro. Ele descreve o mundo dos sonhos com a vivência de Morpheus, a personificação do Sonho. Com elementos de fantasia, mitologia e até Shakes- peare, Gaiman diverte adultos e crianças, mas seu tra- balho é direcionado ao público mais velho. A complexidade dos textos e das imagens não são recomendadas aos mais novos, com cenas de erotismo, nudez e violência. A influência de desenhos animados, como Bob Esponja, e a expectativa de ganhar O Fes- tival do Minuto, o maior evento de animação da América Latina. São alguns dos motivos para o animador Jorge Luiz Serrano, 23 anos, buscar melhorar as suas habilidades nesse tipo de arte. O gosto por desenhos começou desde criança, e os seus maiores desejos são os de conseguir ganhar dinheiro com projetos free- lance nessa área. Ganhar prestígio ao ser tornar vencedor de um evento de animação conhecido do público também é uma meta. Jorge conta suas preferências, suas formas de trabalhar e suas ambições no mundo da ani- mação ao responder uma entrevista exclusiva. Pela primeira vez a Virada Cultural contou com um palco voltado para bandas independen- tes. Jovens produtores e músicos de uma nova cena que surgiu com o aparecimento de home estúdios, organizaram uma das novidades do evento, o palco SP Indie. E foram mais de 26 ho- ras de shows ininterruptos. Ao abrir mão do cachê, as bandas optaram pela qualidade sonora, alugando melhores equipamen- tos, dessa forma mais caros, o que não decepcionou o público, que pode ouvir as bandas com uma repro- dução sonora com mais definição. Uma das atrações foi a banda Apolô- nio, que apresentou o repertório de seu novo disco Stand Your Ground, grava- do no estúdio de Dudu Machado, bate- rista da banda Pitty. Além de Apolõnio, o festival contou com Daniel Belleza e os Corações em Fúria, uma banda veterana de rock de São Paulo. PÁGINA 6 - CAPITULAR PÁGINA 5 - CAVALETE PÁGINA 4 - CLAVE

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Projeto da disciplina de Planejamento Gráfico em Jornalismo para a professora Ieda Santos da Universidade São Judas Tadeu - Terceiro ano de Jornalismo.

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USJT MAIO/2011 1‘ SEMESTRE R$0,75

Virada Cultural apresenta novidades

Sandman em nova edição

Jorge Luiz Serrano

A Graphic Novel Sandman ganha nova edição pela editora Panini. Sandman: Edição Definitiva está em seu segundo volume. Com características diferentes da versão americana - de mesmo preço - o livro cai nos gos-tos dos fãs.

O escritor Neil Gaiman, indicado a prêmios Eisner, é o autor do livro. Ele descreve o mundo dos sonhos com a vivência de Morpheus, a personificação do Sonho.

Com elementos de fantasia, mitologia e até Shakes-peare, Gaiman diverte adultos e crianças, mas seu tra-balho é direcionado ao público mais velho.

A complexidade dos textos e das imagens não são recomendadas aos mais novos, com cenas de erotismo, nudez e violência.

A influência de desenhos animados, como Bob Esponja, e a expectativa de ganhar O Fes-tival do Minuto, o maior evento de animação da América Latina.

São alguns dos motivos para o animador Jorge Luiz Serrano, 23 anos, buscar melhorar as suas habilidades nesse tipo de arte.

O gosto por desenhos começou desde criança, e os seus maiores desejos são os de conseguir ganhar dinheiro com projetos free-lance nessa área.

Ganhar prestígio ao ser tornar vencedor de um evento de animação conhecido do público também é uma meta.

Jorge conta suas preferências, suas formas de trabalhar e suas ambições no mundo da ani-mação ao responder uma entrevista exclusiva.

Pela primeira vez a Virada Cultural contou com um palco voltado para bandas independen-tes. Jovens produtores e músicos de uma nova cena que surgiu com o aparecimento de home estúdios, organizaram uma das novidades do evento, o palco SP Indie. E foram mais de 26 ho-ras de shows ininterruptos.

Ao abrir mão do cachê, as bandas optaram pela qualidade sonora, alugando melhores equipamen-tos, dessa forma mais caros, o que não decepcionou o público, que pode ouvir as bandas com uma repro-dução sonora com mais definição.

Uma das atrações foi a banda Apolô-nio, que apresentou o repertório de seu novo disco Stand Your Ground, grava-do no estúdio de Dudu Machado, bate-rista da banda Pitty.

Além de Apolõnio, o festival contou com Daniel Belleza e os Corações em Fúria, uma banda veterana de rock de São Paulo.

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EDITORIALEXPEDIENTE

CAPTURA

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O quarto filme “Piratas do Caribe” fez sua estreia mundial, e novamente lucrou milhões ao redor do planeta, com pes-soas que foram ver o filme por diversos motivos. Desde a garota que foi por ser a maior fã de Johnny Depp, passando pelo o casal que entrou pra se pegar até muitas tantas outras que simplesmente procu-ram algum entretenimento.

Entretanto, há quem veja a tão lucra-tiva franquia e torça o nariz. Não para o filme em si mas para toda essa chamada comercialização feita pelo cinema ameri-cano. Sim, estes filmes enlatados e abar-rotados de efeitos especiais, como Avatar, que nunca levam o espectador a refletir e evoluir o intelecto.

Os chamados “cults”, que só gostam de Felini e assistem minuciosamente as obras de um certo diretor nazista são os pensado-res do cinema. As discussões se tornam in-termináveis. De um lado, os “blockbusters” se defendem com sua melhor qualidade visual e seu lucro exorbitante, enquanto o cinema cult defende o patriotismo e ideia do infinito aprendizado humano.

Nunca é ruim ter o discernimento para criticar algo, nunca é ruim aprender. Mas simplesmente se deixar levar por uma his-tória contada através de efeitos especiais também não é pecado algum.

A parte ruim, e a única coisa que falta para tormar o cinema um artifício eficien-te para ambas as partes, é admitir que a mensagem sempre será passada e cabe ao expectador decidir o modo em que será recebida. E que a opinião possa ser tanto da fã de Jhonny Depp como o do rapaz de sandalha e iPhone que torce o nariz. O im-portante é gerar opinião. E lucro.

Fellini, Na’vi, Jack Sparrow, o dólar e a bandeira americana: O cinema cult contra o cinema blockbuster: existe reflexão nos dois ou é pura diversão?

Ramon Mineiro é editor de vídeos do site de entretenimento Omelete, nerd as-sumido e cinemaníaco. Seus passatempos preferidos são jogar RPG, ler Conan e as-sistir milhares e milhares de filmes. E essa mania de ter um pensamento crítico sobre cultura é o que faz dele um articulista no jornal O Ingresso.

O cinema e seus perfis

Nesta primeira edição do Jornal O Ingresso você leitor encontrará matérias interessantes sobre temas como: Cultu-ra, a moda, que nos influência também pela mídia, desde os tempos de Marylin Monroe. Ainda nesta edição, um pouqui-nho de Nana Caymmi, documentário ho-menageia a cantora e o jornal mostra isso com exclusividade.

Ainda em cinema, veja um comentário sobre a nova animação do diretor Carlos Saldanha, “Rio”. Na parte musical, saiba o que rolou no palco indie durante a Vi-rada Cultural.

Uma mistura de literatura, que abran-ge quadrinhos, passando por arte e cine-ma fará o leitor ingressar em conteúdos importantes e se manter informado so-bre questões com um diferencial.

Afinal, O Ingresso vem para ser o seu passaporte para a cultura. Você não pode deixar de ler antes do seu progra-ma cultural.

Abordando vários conteúdos subs-tanciais, O Ingresso é uma viagem ga-rantida ao que há de melhor no univer-so cultural.

Ieda SantosProfessora

Música: Pink Floyd

Filme: P.S. Eu Te Amo

Livro: A menina que roubava livros - Markus Zusak

Thomas ShikidaRA 200906473

Música: Slipknot

Filme: Pulp Fiction

Livro: O Poderoso Chefão - Mario Puzo

Leandro MedeirosRA 200911074

Música: Usher

Filme: Show de Vizinha

Livro: Harry Potter - J. K. Rowling

Daniel LopesRA 200911013

Música: The Beatles

Filmes: A Origem

Livro: 1822 - Laurentino Gomes

Renato EugênioRA 200911678

Música: Foo Fighters

Filme: O Poderoso Chefão

Livro: Misto Quente - Bukowski

Thais VannucciRA 200905283

Música: David Guetta

Filme: A Procura da Felicidade

Livro: O Segredo - Rhonda Byrne

Lis AssisRA 200902335

Música: Coldplay

Filme: Segundas Intenções

Livro: Amanhecer - Stephen Meyer

Angelo DiasRA 200908171

Música: Interpol

Filme: Moulin Rouge

Livro: Todos do Asimov.

CONCEITO

O jornal O IngressO é um projeto experimental do 3º ano de Jornalismo sob orientação gráfica e editorial da professora Ieda Santos

Fachada atual do Cine Belas Artes, que está fechado desde o dia 17/03, após longa disputa judicial com o proprietário do imóvel, Flávio Maluf. O sócio proprietário do local, André Sturm, já cogita a possibilidade de procurar outro lugar o Belas Artes.

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CLAQUETE3

Mais uma vez o Brasil é cenário de algu-ma aventura hollywoodiana. Mais uma vez o país é retratado com suas belezas natu-rais, sua contagiante alegria e seus temidos bandidos. E mais uma vez chovem críticas sobre a visão estrangeira sobre nós, agora mais do que nunca, visto que o filme é diri-gido por um brasileiro. No entanto, numa análise fria percebe-se que as coisas não são bem assim.

Logo no início da película, um balé de

O que os críticos queriam? Mentiras desla-vadas seriam ainda piores. Não é segredo de ninguém, muito menos para nós mesmos, que o Rio de Janeiro é uma cidade perigosa e que a criminalidade já é parte do cotidiano da população. Nesse ponto, o diretor Carlos Saldanha foi muito fiel à realidade.

Quando a cidade apareceu como cenário, agradou. O Rio de Janeiro em animação fi-cou ainda mais belo, e mesmo as favelas ca-riocas foram muito bem retratadas. Os per-sonagens também se mantiveram no meio termo, entre o estereótipo americano e a vi-são brasileira, de forma a agradar tanto aqui como lá fora. Macacos animando turistas, visão americana; carnaval colorido e exube-rante, visão brasileira.

No final das contas, o filme que muitos dizem que vai manchar a imagem brasilei-ra pelo mundo na verdade funciona como uma bela propaganda da cidade. A paisa-gem e a música contagiam, e até brasilei-ros de outros estados ficam com vontade de visitar o Rio de Janeiro. A bilheteria, tanto nacional como mundial, não deixa dúvidas. O Rio espera por vocês.

Brasil é retratado de forma justa, apesar das críticasCriticada por muitos, animação faz bom meio termo entre estereótipos e realidade brasileira

Desde o mês de Abril deste ano está em cartaz em todo o país o documentá-rio “Nana Caymmi em Rio Sonata”. In-teiramente rodado no Rio de Janeiro, o filme presta uma justa homenagem à cantora que tanto fez pela Música Po-pular Brasileira e por toda sua influ-ência no cenário musical. Depois do documentário “Música é Perfume”, de 2005, sobre Maria Bethânia, o cineasta franco-suíço Georges Gachot homena-geia outra intérprete brasileira.

Os cartões postais e as imagens da vida cotidiana do Rio de Janeiro servem como plano de fundo para as canções tristes de Nana e como metáfora sobre a própria cantora. Ao contrário da en-solarada “Cidade Maravilhosa”, o Rio do filme é nublado, chuvoso, sombrio e com mares revoltos. É como se a vida e as canções da cantora se construíssem inspiradas em um Rio melancólico.

Essa atmosfera dificilmente é usada quando se trata do Rio e, por isso, essa escolha trouxe um olhar novo e distin-to às paisagens já conhecidas da cidade, com o objetivo de ilustrar como as can-ções do repertório da cantora tendem à tristeza. Num mesmo paralelo, Nana sempre fugiu de movimentos e tendên-cias musicais. “Nunca me deixei rotular, nunca fui cantora da Bossa Nova, mas é claro que cantei e amo cantar esse estilo. Eu quero ter liberdade para cantar o que eu quiser”, frisa em seu documentário.

Nana conta em depoimento que aos 2 anos de idade já cantava, e seus pais achavam que ela era louca. “Hoje, não sei fazer nada sem música, mas o silêncio para mim é tudo, eu não fun-ciono com barulho”, confessa. Filha do consagrado Dorival Caymmi, Nana começou a cantar aos 16 anos e aos 18 se casou com um médico, mudando-se

para a Venezuela. Lá, teve três filhos, mas largou o casamento e voltou para o Brasil, descobrindo que com a música poderia ganhar dinheiro para sustentar sua família.

O documentário traz relatos frag-mentados de períodos distintos da vida da cantora e parece não se importar com a ordem cronológica, entretanto, suas vá-rias canções marcam a trilha sonora do filme. Entre entrevistas em camarins, en-saios, apresentações, jogo de cartas com as amigas ou no sacolejo de uma van, Nana é de uma veracidade incrível, sem papas na língua, fala de tudo, até da morte. Não se importa com as filmagens, pois é como ela mesma diz: “Se faço isso no palco para 30 mil pessoas, por que não vou fazer aqui?”

Participam do documentário, Maria Bethânia, Erasmo Carlos, Dori Caym-mi, Gilberto Gil, João Donato, Tom Jobim, Mart’nália e Milton Nascimen-to. Nana Caymmi em Rio Sonata busca resgatar a trajetória desta importante cantora da MPB, por meio dos depoi-mentos desses artistas consagrados, situando Nana em condição merecidís-sima de diva.

Título no Brasil: Nana Caymmi em Rio SonataTítulo Original: Rio Sonata: Nana CaymmiPaís de Origem: SuíçaGênero: DocumentárioTempo de Duração: 85 minutosAno de Lançamento: 2010Estréia no Brasil: 21/04/2011Estúdio/Distrib.: ImovisionDireção: Georges Gachot

Rio Sonata homenageia Nana CaymmiDocumentário do Franco-suíço, Georges Gachot, traz a cantora da MPB ao posto de Diva

Daniel Lopes

Thomas Shikida

Ficha Técnica

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Diva da MPB retratada em documentário de diretor franco-suíço Georges Gachot

Pôster de divulgação da animação Rio, dirigida por Carlos Saldanha

O brasileiro Carlos Saldanha, diretor da animação Rio e Era do Gelo 2 e 3

Rio - O FilmeRio EUA , 2011 - 96 min. Animação Direção: Carlos Saldanha Elenco: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Ro-drigo Santoro, Leslie Mann, Jamie Foxx, Will.i.Am, Tracy Morgan

Ficha Técnicaaves (nem todas nativas do Brasil) ao som de samba, com o Pão de Açúcar ao fundo, já pode ser considerado estereotipado. Mal-dade pura. Mesmo que no original a canção seja em inglês, ela traz todas as característi-cas de um bom samba brasileiro, graças ao trabalho do músico Sérgio Mendes, que cui-dou da trilha sonora.

Durante o filme, o casal de araras prota-gonista é capturado por contrabandistas de aves. Críticas sobre a imagem do país lá fora.

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CLAVE4

No dia 5 de maio de 2011, o cantor inglês Jamie Lidell, volta mais uma vez ao Brasil para fazer um show. O artista é muito conhecido por ter boas composi-ções do estilo neo-soul. A apresentação será realizada no Clash Club, localizado no bairro da Santa Cecília.

O ingresso custa 90 reais, mas a Rede Catraca Livre promove um sorteio, para participar é preciso acessar o site www.catracalivre.com.br e responder a per-gunta: “Em que ano e festival Jamie Li-dell se apresentou no Brasil pela primeira vez?” As respostas certas serão sorteadas e três delas ganharão dois ingressos para a apresentação do britânico.

No dia 06 de abril de 2011 a Bibliote-ca Álvares de Azevedo em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura iniciou a oficina de Música Vocacional. O objetivo é oferecer aos participantes uma noção peculiar a todas as linguagens musicais e também desenvolver as habilidades dos novos e experientes profissionais para trabalharem com música em ambientes públicos de São Paulo.

É necessário ter 14 anos para ingressar nesse projeto. Antes os interessados preci-sam fazer uma inscrição na Biblioteca, lo-calizada na Praça Joaquim José da Nova, s/nº, bairro da Vila Maria Alta. Mais in-formações: www.prefeitura.sp.gov.br.

Menino Coreano encanta com seu ta-lento e lança álbum

Em 2011, Sung Jung, de 14 anos, meni-no nascido na Coréia do Sul, lançou o seu primeiro álbum, chamado Perfect Blue. O garoto ficou famoso na internet por postar vídeos na rede Youtube nos quais ele toca fielmente no violão e guitarra canções co-nhecidas de grandes artistas do ramo da música.

Sung já interpretou Billie Jean e Beat it do rei do pop Michael Jackson, Hotel Cali-fórnia do Eagles, Livin’On a Prayer do Bon Jovi, entre outros. No seu novo trabalho lançado tem duas faixas criadas pelo pró-prio jovem guitarrista.

O público paulista apreciador dos esti-los musicais das cantoras do Brasil podem se animar, porque Sandy, Maria Rita e Pit-ty vão se apresentar no Citibank Hall.

A casa é situada na Avenida dos Jama-ris, 213, na zona sul de São Paulo e os even-tos serão realizados no período de maio e junho de 2011.

O show de Sandy será no dia 13 e 14 de maio, da Maria Rita 27 e 28 de maio, e de Pitty no dia 11 Junho.

A roqueira Pitty aproveitará para pro-mover a gravação de seu DVD. Ingressos podem ser comprados por meio do site www.ticketsforfun.com.br. Será cobrada taxa de conveniência.

O violino historicamente valioso Stra-divarius, deve ser colocado em um leilão na internet no dia 20 de junho de 2011 para auxiliar financeiramente as vítimas do tsunami japonês.

Esse Stradivarius, batizado Lady Blunt, foi confeccionado em 1721 e é con-siderado pelos especialistas do mundo da música o instrumento mais bem con-servado e de maior classe do segmento, e esse leilão pode ser o mais importante dos últimos cem anos.

A Nippon Music Foundation está respon-sável pela venda dessa peça raríssima.

Rede Catraca Livre sorteia ingresso para show de Britânico

Biblioteca Álvares de Azevedo faz oficina de Música Vocacional

Menino coreano encanta com seu talento e lança álbum

Violino será leiloado para ajudar Japão

Musas da música brasileira farão show em São Paulo

Compacto

A Virada Cultural, realizada na cidade de São Paulo, contou com uma novida-de, o palco SP Indie. Com a intenção de atingir um número maior de pessoas, o diretor artístico e principal responsável pela produção, Norton Bell, reuniu algu-mas das principais bandas do cenário in-dependente de São Paulo. Foram ao total 26 horas de música ao vivo na rua Caspér Líbero, no bairro da Luz.

O termo “indie” surgiu do inglês e é uma abreviação para “independent”, se aplica no meio artístico e cultural para designar artis-tas e bandas reconhecidos pelo público, po-rém que não possuem contrato com gran-des gravadoras ou distribuidora. A intenção do SP Indie, é reunir esses artistas em um único lugar. Além de banda, o evento con-tou com artistas plásticos, fotógrafos e vide-omakers na produção. “Não queríamos ne-nhum grande artista de qualquer gênero na organização e nos shows, nossa intenção é ser 100% independente”, ressaltou Norton.

Bandas independentes na Virada CulturalProdutores apostam em sangue novo em evento paulistano

Renato Eugênio

Leandro Medeiros

Banda Apolônio: Rock com sanfona

Banda Daniel Belleza e os Corações em Fúria: Um dos participantes do palco indie

Bandas como Apolonio, Monocoma, Daniel Belleza e os Corações em Fúria foram algumas das apresentações do palco. “Tivemos um problema com o ge-rador na hora do nosso show, contudo no fim deu tudo certo”, disse Daniel Bel-leza, uma das principais atrações. Du-rante os shows, o público pode assistir o artista plástico Rato pintar uma tela no palco enquanto as bandas apresentavam seu repertório.

O público era formado por curiosos, fãs e vizinhos que se encostavam nas ja-nelas de suas casas para prestigiarem as bandas. O palco ficou sem plateia quando houve pane no gerador que ficou desligado por trinta minutos. Após o conserto, aos poucos as pessoas retornaram ao palco. Um dos moradores do bairro, Aguinaldo Nunes, gostou da novidade desse ano. “Só tem garotos nesse palco e todos estão de parabéns, todas as bandas são muito boas, o som está perfeito”.

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CAVALETE5

Jovem quer ser animador

Desde a década de 50, com Marilyn Monroe, os meios de comunicação exer-cem grande influência sobre as tendências de moda. Inicialmente através do cinema e, depois, com a televisão, o visual das ce-lebridades é ostentado pelas donas de casa e, hoje, pelas mulheres modernas.

Quando temáticas, as novelas, filmes e séries trazem acessórios e artigos de acor-do com a proposta. Cada vez mais as pesso-as inserem aspectos de culturas diferentes ao seu próprio estilo. As demais trabalham com as tendências das semanas de moda, que indicam peças, cores, formas e tecidos. Muitas vezes, consultores de moda e estilistas criticam os ves-tidos, calças e outras peças, mas, de fato, para os consu-midores, o look das perso-nagens é o mais desejado.

Em contrapartida, para as lojas, essa á uma oportunidade de prospectar através das redes sociais. As empresas utilizam esse tipo de mídia para divulgar peças dadas como permu-tas para novelas, filmes, entre outros.

No dia a dia, as personalidades também são vigiadas pelos flashs dos paparazzos. A top número um do mundo, Gisele Büdchen é um ícone da moda em vários sentidos. Se a modelo usar uma blusinha “x”, no dia se-guinte, milhares de mulheres e lojas adotam a moda. “Hoje em dia, nem é preciso sair de casa para comprar as tendências das estre-las, é só dar alguns cliques e pronto!”, diz a jornalista de moda, Amanda Novaretti.

O casamento do Príncipe Willian com a, então plebéia, Kate Middleton. Antes mesmo do casório, a noiva já era clicada com seu estilo clássico e moderno, que ganhou os guarda roupas de jovens pelo mundo todo. No seu noivado, a moça usou um vestido azul e um anel que per-tencia à sua sogra, Diana. Depois de sua aparição, réplicas da relíquia estavam pelos quatro cantos da terra.

Para os especialistas em moda, o con-sumismo veiculado pela mídia nos torna escravos. “Hoje, se você não usa a tendên-

cia que é veiculada, torna-se uma pessoa estranha. Lógi-co que cada um tem um es-tilo, porém todos foram co-piados. Você não cria moda, mas, sim, a vê em algum lugar e a relança, com algu-mas modificações ou não”, diz a consultora de moda

Fernanda Padro.

Mídia influencia dia-a-diaO desejo por objetos expostos na mídia pode ser observado nos principais comércios populares, como a Rua 25 de março

Lis Assis

Kate e William felizes com o noivado se preparando para o casamento em LondresKate Middleton e o Príncipe William

No ano de 2011, o evento de animação mais conhecido no território brasileiro e internacional é o Animamundi. Outro con-curso conhecido é o Festival do Minuto, criado no Brasil no ano de 1991, conside-rado o maior festival de vídeos da América Latina.

O animador freelancer, Jorge Luiz Ser-rano, pretende mandar um vídeo para o Festival do Minuto, e vai nos mostrar sua visão sobre artes visuais e animação.

O Ingresso – Qual é a sua idade e o que faz atualmente?Jorge Luiz Serrano: Tenho 23 anos, sou cai-xa de uma loja num centro comercial, quero estudar no Ensino Superior o curso de artes visuais e sou um animador freelancer.

O Ingresso – Porque pretende estu-dar artes visuais?Jorge: Porque eu quero melhorar a base de tudo, desenvolver minhas habilidades em desenho mesmo, começar no lápis preto e papel com desenhos de observação.

O Ingresso – Há quanto tempo gosta de desenhar?Jorge: Não sei ao certo, gosto desde criança.

O Ingresso – Quais desenhos anima-dos que você mais gosta?Jorge: Ren an Stimpy do John Kricfalusi, Bob Esponja do Stephen Hillenburg, Pa-drinhos mágicos do Butch Hartman.

O Ingresso – Quais são os seus artis-tas prediletos de animação?Jorge: Os meus heróis na animação são: John Kricfaluisi, Michäel Doduk de Vit, Richard Williams.

O Ingresso – Qual ferramenta mais gosta de usar para fazer de-

senhos ou animação?Jorge: Simplesmente o lápis (risos). Po-rém uso também o photoshop para editar e o Flash para animar a minha ilustração. No Photoshop eu uso o pincel. Em todos os meus trabalhos, deixo preto e branco as partes preenchidas como se fosse papel.

O Ingresso – Fale-nos um pouco so-bre o Festival do Minuto.Jorge: Pelo que eu vi sobre o festival, ele foi criado em 1991 e cresceu a ponto de ser o maior da America Latina e muito dos ci-neastas e profissionais grandes no ramo do audiovisual já fez um trabalho pra lá. Tem que fazer um vídeo de no máximo 63 se-gundos para participar.

O Ingresso – Que categoria você vai entrar e qual é a premiação do Festi-val do Minuto?Jorge: Eu vou entrar na categoria livre. Porque agora não tem muitas categorias abertas no momento. A que eu pretendo entrar receberá mil reais de premiação.

Jornal O Ingresso – Qual trabalho vai fazer para esse festival?Jorge: Um trabalho com fotos da Lua. Mi-nha amiga Claudia vai fotografar a Lua du-rante o mês inteiro e eu vou pegar as fotos e animar. Vou fazer como se o globo lunar fosse um olho e com as suas fases fazer ela “piscar” e “fechar o olho”.

Jornal O Ingresso – Depois da facul-dade por qual ramo das artes visuais quer seguir?Jorge: Gostaria não de ficar num lugar só, ficar mais nos freelances. Como os atores de cinema, faço um trabalho com a reper-cussão vou tentar conseguir outros, ou tra-balhar com publicidade.

Leandro Medeiros

CROQUI

“Hoje, se você não usa a tendência que é

veiculada, torna-se uma pessoa estranha”

Amanda Novaretti

Jorge Luís Serrano

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Jorge Luíz Serrano em seu auto-retrato: Referências de Bob Esponja e Padrinhos Mágicos

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Para quem gosta de um bom conto de fadas, e ainda no melhor estilo “Real”, “Kate - Nasce uma princesa” é um ótimo livro recomendado para os amantes de his-tória, biografias ou para aqueles que gos-tam de um bom romance. O livro mostra um lado ainda não conhecido da princesa Kate Middlenton, contando a história dos pentavós paternos e maternos de Kate, passando por sua infância, pela faculdade, pelo seu namoro conturbado com o herdei-ro do trono da Inglaterra e chegando até o, finalmente, pedido de casamento.

Dona de um estilo clássico de se vestir e de uma postura naturalmente elegante, Kate encantou, não apenas o círculo de amigos de William, mas toda a família real. Contudo, por trás da aparência refinada e da educação primorosa, acessível apenas à alta elite inglesa, há uma história que irá surpreender o leitor desta biografia.

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CAPITULAR6

Considerado um dos maiores escrito-res argentinos do século 20, Ernesto Sá-bato morreu na madrugada do sábado do dia 30 de Abril, em consequência de uma pneumonia, aos 99 anos, em Santos Lu-gares, na província de Buenos Aires.

O escritor, vencedor do Prêmio Cer-vantes de Literatura de 1984, escreveu obras fundamentais da literatura argen-tina como “O Túnel”, “Sobre Heróis e Tumbas” e “Abbadón, o Exterminador”, além de ter sido um grande defensor dos direitos humanos.

O Museu da Língua Portuguesa, de-dicado à valorização e difusão do nosso idioma (patrimônio imaterial), apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia e recur-sos interativos para a apresentação de seus conteúdos.

Além das exposições permanentes e temporárias, o museu desenvolve uma série de ações paralelas importantes para a aproximação da instituição com o seu público como, apresentações de peque-nos espetáculos teatrais e musicais, cur-sos de leitura, oficina de escrita e capaci-tação para contadores de histórias, assim como palestras e seminários.

Morre o escritor Ernesto Sábato

Kate - Nasce Uma Princesa

Compreensão

Segunda Edição Definitiva de Sandman lançadaVersões brasileira e americana não tem mesma qualidade

Angelo Dias

Daniel Lopes

Banda Daniel Belleza e os Corações em Fúria: Um dos participantes do palco indie

A editora Panini lançou o segundo vo-lume da Edição Definitiva Sandman, do premiado autor Neil Gaiman. A versão contém o arco – conjunto de histórias do mesmo universo – Estação das Brumas. Em 620 páginas, também apresenta ex-tras como o roteiro original da edição 23, onde o Senhor dos Sonhos encontra o Se-nhor do Inferno. Apesar da coletânea ter ganhado novas cores e capa dura, a ver-são Absoluta, dos Estados Unidos, tem qualidade superior.

A série foi lançada no Brasil pela editora Globo, de 1989 a 1996, em 75 revistas, mas a versão mais aceita entre os fãs é a da editora Conrad, que lan-çou todos os dez arcos, com capa dura e grande formato. A edição americana, lançada em 2006 pela editora Vertigo, tem capa de couro e é 20% maior que a Edição Definitiva brasileira. Além dis-so, tem quatro volumes e um extra já lançados nos EUA.

O editor de vídeos do site de entreteni-mento Omelete, Ramon Mineiro, é leitor aficionado das histórias de Gaiman. “Li quase todos os livros da Conrad, e alguns em inglês na internet. A tradução é fiel, a linguagem é clara e a parte gráfica é impe-cável. Espero que a versão da Panini seja tão boa quanto”, comenta.

Sandman, os quadrinhos, contam a história de Sonho, um dos sete Perpétuos, entidades que, em formas humanas, dão coesão ao universo. Sem eles, a vida en-traria em colapso. São Perpétuos: Morte, Destruição, Delírio, Destino, Desespero, Desejo e Sonho. Na história, estes seres entram em contato com humanos, anjos, demônios e outras criaturas fantásticas.

Pelo grande apelo ao subconsciente, a característica gráfica do quadrinho é di-ferente do normal: ao invés de quadros delimitados, balões de falas organizados e personagens com feições humanas, os desenhistas da publicação modificam, a

cada versão, a representação dos perso-nagens. O caos criado por estas diferenças faz parte do imaginário do autor, e não é feito por acaso.

O criador da série é Neil Gaiman, um britânico ganhador de 13 Eisner, o Oscar

Angelo D

iasD

ivulgação

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Divulgação

Divulgação

dos quadrinhos. Outro trabalho aclamado do autor foi o livro Stardust, que acabou virando filme. Além de Sandman, publicou romances e poesias, e também compôs e gravou um disco com sua esposa, a musi-cista Amanda Palmer.

As duas versões, a americana (a esquerda) e a brasileira (a direita): diferenças claras de tamanho, material e qualidade

Kate e William: Até em lego!

O museu, na estação da Luz de Metrô e CPTM

Editora: Panini BrasilAutor: Neil GaimanAno: 2010Número de Páginas: 620

Ficha Técnica

Abre de terça a domingo:Bilheteria: 10h às 17h.Museu: 10h às 18h.Praça da Luz, s/nºCentro - São Paulo - SP (11) [email protected]

Museu da Língua PortuguesaFicha Técnica

Autor: Joseph, Claudia Tradutor: Zide Neto, GabrielEditora: Best Seller Ltda Categoria: Literatura EstrangeiraIdioma : PortuguêsNúmero de Paginas : 294