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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Outubro 2014 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos” (Lc 4,18b) O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.134 - Outubro 2014 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz Ordenado diácono a pouco mais de um mês, Cipriano Ale- xandre de Oliveira, é o entre- vistado desse mês. Em sintonia com o Mês Missionário, Cipriano fala de sua experiência em três via- gens missionárias que fez, du- rante suas férias do seminário. Sua experiência missionária fez parte de um programa ofe- recido aos seminaristas, como parte de sua formação. Págs. 14 e15 Entrevista do mês Págs. 8 e 9 Diocese de Taubaté participa de Congresso Nacional da Pastoral da Saúde Pág. 5 Novos Decanos são escolhidos para os Decanatos da Diocese Pág. 7 Diofest, Diocese promove festa para restaurar a Igreja do Rosário Pág. 7 Em “Falando de Maria”: romaria e devoção à nossa Senhora Aparecida Pág. 12 Jubileu de prata de criação da Paróquia Sagrada Família Há 25 anos, no dia 15 de janeiro de 1989, Dom Antonio Afonso de Mi- randa, sdn, assinava decreto elevan- do à condição de paróquia a Comu- nidade Sagrada Família, fundada no Bairro Jardim das Nações, na cidade de Taubaté. Dom Antonio atendia ao pedido dos padres do Instituto Mis- sionário São José, então responsáveis pela comunidade que, à época, era fi- lial da Paróquia do Menino Jesus, no Bairro Independência.

Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Outubro de 2014

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Outubro 2014

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos” (Lc 4,18b)

O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.134 - Outubro 2014Distribuição Gratuita

Eu

Sou

a L

uz

Ordenado diácono a pouco mais de um mês, Cipriano Ale-xandre de Oliveira, é o entre-vistado desse mês.

Em sintonia com o Mês Missionário, Cipriano fala de sua experiência em três via-gens missionárias que fez, du-rante suas férias do seminário. Sua experiência missionária fez parte de um programa ofe-recido aos seminaristas, como parte de sua formação.

Págs. 14 e15

Entrevista do mêsPágs. 8 e 9

Diocese de Taubaté participa de Congresso Nacional da Pastoral da Saúde

Pág. 5

Novos Decanos são escolhidos para os Decanatos da Diocese

Pág. 7

Diofest, Diocese promove festa para restaurar a Igreja do Rosário

Pág. 7

Em “Falando de Maria”: romaria e devoção à nossa Senhora Aparecida

Pág. 12

Jubileu de prata de criação da Paróquia Sagrada Família

Há 25 anos, no dia 15 de janeiro de 1989, Dom Antonio Afonso de Mi-randa, sdn, assinava decreto elevan-

do à condição de paróquia a Comu-nidade Sagrada Família, fundada no Bairro Jardim das Nações, na cidade

de Taubaté. Dom Antonio atendia ao pedido dos padres do Instituto Mis-sionário São José, então responsáveis

pela comunidade que, à época, era fi-lial da Paróquia do Menino Jesus, no Bairro Independência.

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O LÁBAROA serviço da evangelização2 Outubro 2014

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SPEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Leandro Alves de Souza e Anaísa StippProjeto Gráfico: Sol Moraes

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

O LÁBAROA serviço da evangelização

Editorial

Missões e eleições democráticas marcam o mês de outubro

Mês Missionário e as eleições são temas dominantes nesse mês de outubro. O Lábaro não podia estar alheio a esses dois assuntos. Dai esses dois temas estarem presentes nessa edição.

Conteúdo da seção “Tema do Mês”, de “A voz do pastor” e da entrevista desse mês, já é uma tradição na Igreja dedicar o mês de outubro a reflexão e orações pelas missões. Seremos convidados também, a fazer generosa oferta para auxiliar os trabalhos missionários, promovidos pela Igreja em todo mundo. Todos os anos, dioceses e paróquias promovem a Coleta Nacional pelas Missões. Iniciativa da Pontifícia Obra Missionária, essa coleta é inspirada na tradição da Igreja, quando os chefes das comunidades mais abastadas convocavam seus fiéis para socorrer com doações os missionários que pregavam o evangelho. Traços desse costume encontramos em Filipenses 4,18, onde lemos o agradecimento de Paulo àquela comunidade, que o socorreu na necessidade.

Quando essa edição for publicada, já sabemos os resultados do primeiro turno e estaremos nas vésperas do segundo. Nossos articulistas recomendam o voto consciente, baseado nos conceitos da fé cristã. Não poderia ser de outro modo, considerando o dever profético da Igreja, tal como o Bom Pastor, tem obrigação de orientar seus filhos de acordo com os ensinamentos do evangelho. Evidentemente, O Lábaro não poderia fugir dessa responsabilidade, vez que é órgão de comunicação oficial da Diocese de Taubaté.

Nessa edição, O Lábaro homenageia a Paróquia Sagrada Família, que comemora 25 anos de sua criação. A história dessa comunidade está permeada de dificuldades, mas, também, de sucessos e bênçãos de Deus. Parabéns aos seus paroquianos e a todos os que participaram de sua história.

Eleições democráticasPara acompanhar a apuração dos

votos nessas eleições, seguindo os resul-tados pelo canal de televisão mais visto no país, é preciso ouvir o chavão rebati-do desde o restabelecimento dos pleitos diretos: é a festa da democracia. Que sejam democráticas de fato as eleições o são. Que sejam uma festa, até parece que são mesmo, tirando o fato que mui-tos comparecem a essa festa só porque foram obrigados.

Impossível, porém, negar que esse sistema político, a democracia, seja, de longe, o melhor de todos, sem substituto a altura na história até os dias de hoje. Isso, considerando todas as suas falhas, que não são poucas, principalmente se olharmos a sua forma representativa como está vigente no Brasil. E de todas as suas virtudes, sem dúvidas, a melhor é a possibilidade de se escolher, em elei-ções diretas, os políticos que irão repre-sentar o povo e governar os destinos da nação. Desse modo, a cada quatro anos, podemos corrigir os erros que comete-mos nas eleições passadas. Políticas falhas, promessas quebradas e outros erros, poderão ser trocados por novos compromissos. Assim sendo, a alter-nância no poder mostra ser uma prática

saudável, mantendo a democracia ro-busta e produtiva.

Um problema são aqueles atos ins-titucionais feitos pretensamente para melhorar a democracia, mas que na verdade a deturpam, viciando as elei-ções, promovendo a manutenção inin-terrupta de políticas rejeitadas nas ur-nas, levando o eleitor ao engano. Eles são tudo, menos democráticos. Para que seja do povo, a democracia precisa dar ao povo, a oportunidade de nas elei-ções escolher manter ou mudar os seus governantes. Mas, quando se vota um político, elegendo outro, de outro par-tido, representando políticas rejeitadas pelo eleitor, como chamar isso de festa da democracia? Exorbita da intenção genuína dos eleitores haver em nossa democracia os tais puxadores de voto. Aqueles candidatos que acabam levan-do consigo, outros que nada tem a ver com a intenção do eleitor ou que repre-senta mesmo sua aversão.

Outro defeito da democracia repre-sentativa, ainda não solucionado, é a política partidária. No Brasil, ninguém pode ser candidato se não estiver filia-do a um partido. O partido, na verda-de não é o problema. O que distorce a

democracia são as políticas partidárias que se colocam acima do bem comum da nação. O vencedor de uma eleição democrática representa o povo e suas necessidades. Ele não foi eleito para estabelecer o poder a um partido só, aparelhando o estado; não foi escolhi-do para governar em prol apenas dos que comungam de sua ideologia; não foi colocado no comando da nação, re-cebendo a gestão do patrimônio publi-co, para beneficiar apenas os que parti-cipam de sua coligação. Todo político é eleito para promover o bem comum para todos.

Numa democracia não existe luta de classes, mas igualdade de oportu-nidades para todos. Na democracia não existem inimigos políticos a serem varridos do mapa, mas adversários. O que existe é oposição no modo de ver e gerenciar a coisa pública, apenas uma alternativa diferente de fazer o que é melhor para todos da nação. Na demo-cracia, político é servidor público e não dono do patrimônio nacional._____________________ Pe. Silvio Dias [email protected]

Falta de água porque faltou planejamentoPor conta da data de fechamento d’O

Lábaro, escrevo esta coluna na véspera do primeiro turno destas eleições. Pelas pesquisas mais recentes, porém, não pairam grandes dúvidas acerca da ree-leição de Alckmin já no dia 5 e em meio a uma crise hídrica sem precedentes no Estado.

Pode ter parecido bastante compre-ensível que o governador tenha negado, durante a campanha, que seu governo tivesse qualquer responsabilidade na falta d’água. Mas refutar o inegável não resolve problemas.

Vejamos: ao menos 29 cidades, cujas populações somam mais de 3,6 milhões de pessoas, enfrentam racionamento d’água. Outros municípios sofrem com o abastecimento irregular. E a água do volume morto do Sistema Cantareira, que abastece a capital, está na iminên-cia de se esgotar.

O governador reeleito culpou a au-sência de chuvas pela situação. Ora, o clima pode estar no terreno do impon-

derável, mas a falta de planejamento e do uso consciente agravou demais a situação. A relatora especial da ONU para o Direito à Água e ao Saneamen-to, Catarina Albuquerque, criticou o go-verno Alckmin publicamente por conta do desperdício d’água, por exemplo. Se-gundo dados da própria Sabesp, 31,2% da água tratada em 2012 (último dado disponível) se perderam com vazamen-tos de tubulações antigas e malfeitas.

Especificamente para o Vale do Pa-raíba, a questão da água pode ter conse-quências desastrosas, visto que está nos planos do governo usar a bacia do rio Paraíba do Sul, que já abastece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para aliviar parte da crise na Grande São Paulo. Evidentemente, haverá impactos na região que deveriam ser discutidos com as comunidades locais.

Quanto à Grande São Paulo, se-gundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, “um estoque de água equiva-lente a dois sistemas Cantareira, capaz

de sanar a crise de abastecimento, é ig-norado” na região. São cerca de 60 mil litros de esgoto por segundo que pode-riam ser reaproveitados, depois de tra-tamento. Ali, as estações de tratamento já existem e poderiam ser readaptadas para que a água de reuso se torne po-tável. Esse sistema, aliás, funciona em países como Estados Unidos, Bélgica e Austrália.

As alternativas estão aí: as de me-nor impacto ambiental terão custos de implantação maiores, mas ajudam a evitar o esgotamento dos recursos e cri-ses como a atual. Será que, agora que a eleição passou, os vencedores terão visão de longo prazo na resolução do problema? Cabe à população exigir que sim, ou todos pagaremos pelas escolhas erradas.________________________ Ivan MartínezAtualmente é jornalista na Tv Record about.me/ivanmvs

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O LÁBAROA serviço da evangelização 3Outubro 2014

1 – Introdução. Jesus foi solene ao se despedir

dos discípulos invocando até sua autoridade antes de enviá-los. Todo poder me foi dado, afirmou e confiou a missão aos que para isso chamara (cf. Mc 3,13-15). Ide... Evangelizar: fazendo discípulas todas as nações. Ide – ontem, hoje e sempre.

Jesus chamou os doze, com a intenção de enviá-los, depois de, para isso, formá-los. Durante sua vida, já, os enviara dois a dois (cf. Lc 10,1-2). Chamou-lhes a atenção para a grandeza da missão e para os sentimentos que deveriam cultivar para o bom desempenho da mesma. Queria que fossem despojados, convictos, sem medo, alegres e pacíficos.

Deveriam ir bem focados na missão recebida. Quando voltaram, chegaram felizes, até eufóricos, prestando contas (cf. Lc 10,17). Jesus, no entanto, os chamou à realidade: deveriam estar felizes, não por causa de alguma realização extraordinária, mas porque seus nomes estavam escritos no céu.

2 - Hoje a missão continua, pois os tempos mudaram... e como. Os adversários de Cristo e do Evangelho, estão mais do que nunca ativos. Em verdade o

Reino de Deus tem inimigos que trabalham noite e dia.

Os discípulos do Senhor e membros da Igreja não podem esmorecer no exercício da missão. Mas quem são eles? Somos todos nós.

2.1 - Todos os batizados. Em primeiro lugar: Os ministros ordenados: profetas que não se podem cansar, nem temer nada. São portadores, por excelência, da Boa Nova. Em segundo lugar: Os membros da vida consagrada. Pelo estilo de vida, pelo carisma, devem viver em função do Reino. Devem ser livres, como o Mestre. Obedientes ao Pai como Jesus. Totalmente despojados. Por último, os leigos e leigas. São o grande exército de Cristo, pois estão sempre com as mãos na massa: na indústria, nas faculdades, na economia, na política, etc. São o fermento de um mundo novo. Totalizam 99,9% dos membros da Igreja. Nada devem invejar dos outros irmãos, mas com eles ir para a luta. Não há renovação na Igreja, sem o aporte maciço e convicto do laicato, da família e da juventude. Tenho grande esperança no poder evangelizador do laicato. Que o Pai da messe os ilumine, e assim escutem o que Cristo lhes está dizendo: “Ide também vós trabalhar

na minha vinha” (cf. Mt 20,4). Não interessa tanto a hora do envio, mas a determinação para assumi-lo. O mundo espera pela ação evangelizadora dos nossos irmãos leigos.

3 - O Concílio Vaticano II, apresentou as linhas da espiritualidade missionária e suas virtudes. (AG 23-26.29). Pede ainda que se promovam a vocação e a espiritualidade missionárias (AG 29). E o grande Paulo VI? Ele, na “Evangelii Nuntiandi”, retoma a vocação do evangelizador, como ponto fundamental do Espírito da Evangelização (EN 74) (cf. Dicionário de Espiritualidade, Paulinas, Vat II, p. 1646). O Pai – repito – quer continuar a enviar filhos e filhas para a missão.

3.1 - Quer oferecer o dom da missão. O Espírito Santo, alma da Igreja, consciente de sua missão, a quer decididamente missionária (cf. LG 17). É claro que tudo isso exige grande conversão de todos nós. Não somos missionários por instinto, mas por vocação. É preciso sentir paixão pelo Cristo e pelo Reino. Isto exige fé, conversão, bem como, redescoberta da missão batismal. Temos consciência disto?

4 - Nossa Diocese deve ser

A voz do pastor

100 anos atrás

Outubro: Mês MissionárioJesus se aproximou e lhes falou: “Foi-me concedido todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos...”

(cf. Mt 28,18-19).

missionária. São Francisco, nosso Padroeiro, teve espírito missionário. Inaugurou novo estilo de vida religiosa. Desapegou-se das coisas, para apegar-se a Cristo. Ajudou, assim, na purificação da Igreja. Marcou época. Mostrou que é preciso voltar ao essencial: ao Evangelho. Este é a Boa Nova e a missão. Significa ir ao encontro de... como Cristo, como São Francisco, como Santa Teresinha.

5 - Antes de concluir este artigo, quero invocar Maria, Mãe da Igreja, Estrela da Evangelização, e Mãe do grande Missionário do Pai: Jesus Cristo. Que ela – A Virgem Aparecida -, nos inspire a sermos o que devemos ser – missionários. Nossa Diocese não pode ser apática ou omissa, pois fomos tanto abençoados pelo Senhor, nesses 106 anos de Diocese. Precisamos de novos missionários. De muitos, seja entre os ministros ordenados, como entre os de vida consagrada, bem como, entre os irmãos leigos, promotores natos de um mundo melhor.

Que o Senhor abençoe a todos. _______________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJ Bispo Diocesano de Taubaté

O Papa Bento XV e a Primeira Guerra Mundial

No dia 15 de outubro de 1914, O Lábaro publicava as primeiras palavras do Papa Bento XV, pronunciadas na festa da Natividade de Nossa Senho-ra, no dia 8 de setembro daquele funesto ano. Depois de breves palavras introdutórias, falando de seus sentimentos ao aceitar a chefia da Igreja, o pontífice aludiu aos horrores da Primeira Guerra Mundial. Ele recordou o sofrimento de seu antecessor, Pio X, que morreu entristecido vendo a guerra fratricida ceifando a vida de tantas ovelhas de seu rebanho. Por fim, exortou aos chefes dos estados beligerantes a apressarem acordos de paz!

“Àquelles pois que governam os destinos dos povos, Nós ardentemente pedimos e rogamos com instancia que dobrem desde já a sua vontade, esquecendo as próprias dissidências, em vista da salvação da sociedade humana. Considerem que já são bastantes as misérias e os luctos que acompanham esta vida mortal; por isso não se deve realmente torná-la ainda mais misera e luctuosa. Persuadam-se que agora já é mais que bastante a quantidade de ruínas feitas, a quantidade de sangue humano espalhado. Apressem-se, portanto, a encaminhar resoluções de paz e a apertar as mãos direitas”.

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Outubro 2014 O LÁBAROA serviço da evangelização4

Tema do mês

Anunciar a libertação é missão permanente da Igreja

O mês de outubro é de-dicado pela Igreja em

todo o mundo, para realizar iniciativas de informação, formação, animação e coo-peração em prol da Missão universal. O objetivo princi-pal é despertar a consciência missionária de todos os ba-tizados e promover as voca-ções missionárias. Os bispos em Aparecida nos ensinam que: “Somos testemunhas e missionários: nas grandes cidades e nos campos, nas montanhas e florestas de nossa América, em todos os ambientes da convivên-cia social, nos mais diversos ‘areópagos’ da vida pública das nações, nas situações ex-tremas da existência, assu-mindo nossa solicitude pela missão universal da Igreja” (DA 548).

Cada comunidade eclesial é responsável com a missão universal da Igreja. Não são poucos os que pensam que missão é coisa de padres e religiosas que deixam sua terra natal e vão evangelizar em países distantes. Embora nem todos os discípulos pos-sam deixar sua terra para ir longe, aos povos e às Igrejas mais necessitadas, todos de-vem dar a própria colabora-ção de uma maneira ou de outra: espiritualmente, eco-nomicamente, participando

de projetos, educando as pessoas, promovendo cam-panhas, etc. Isso é indispen-sável para nos chamarmos de “católicos”.

A missão é a razão de ser da Igreja, faz parte de sua natureza e identidade, por isso é permanente, deve acontecer todos os dias do ano e não apenas no mês de outubro. O Papa João Paulo II afirmava que a di-mensão missionária não é, como muitos ainda pensam, “mais uma pastoral” ao lado de tantas outras, mas ela é a dimensão essencial de ser Igreja e deve impregnar e inspirar todas as comunida-des, pastorais e movimentos da Igreja (Cf. RM 38). Nossa alegria e nosso entusiasmo pela missão deve ser uma realidade contagiante, tanto para o continente america-no como para todo o mundo a fim de que sejamos uma Igreja em estado permanen-te de missão.

Atentos a esse apelo e comprometidos com a Campanha da Fraternida-de sobre o tráfico humano, as Pontifícias Obras Mis-sionárias, POM, promo-vem nesse mês de outubro a Campanha Missionária com o tema “Missão para liber-tar” e o lema “Enviou-me para anunciar a libertação”

(Lc 4,18). A temática sur-ge como um grande desafio para a missão hoje porque a missão da Igreja de defender a vida e libertar o ser hu-mano de toda escravidão é urgente e sem fronteiras. A missão para libertar está no centro da mensagem cristã e denuncia toda prática per-versa de exploração, em que os seres humanos são trata-dos como mercadorias.

Nunca houve tantos es-cravos na história da hu-manidade como hoje. São as vítimas contemporâneas do tráfico humano em suas diversas expressões: a explo-ração do trabalho, a explora-ção sexual, a extração de ór-gãos e o tráfico de crianças e adolescentes para adoção. Essa é a terceira atividade criminosa mais rentável do mundo, atrás apenas do trá-fico de armas e de drogas e o Brasil é um dos países de origem, de trânsito e destino dessa prática criminosa.

Não obstante essa reali-dade que nos cerca, vivemos numa sociedade cada vez mais egoísta e individualis-ta que nos torna insensíveis aos sofrimentos alheios e pouco, ou quase nada enga-jados nas causas solidárias da humanidade. Essa situa-ção favorece os projetos dos que exploram a pobreza e

a ignorância das pessoas e promovem todo tipo de mal contra elas. Nós cristãos, movidos pelo compromisso de seguir os passos de Jesus, não podemos ficar indife-rentes a essa realidade.

Pensando em intensificar a ação missionária de todo o povo de Deus, o Papa Pio XI instituiu, em 1926, o Dia Mundial das Missões incen-tivando toda a Igreja a rea-lizar uma coleta missionária como gesto concreto de to-dos os católicos do mundo inteiro para com a Missão universal. Essa coleta desti-na-se a promover os projetos missionários realizados pela Igreja em todo o mundo, es-pecialmente nos países mais carentes e onde a Igreja ca-tólica ainda é minoria. Es-peramos que a coleta mis-sionária desse ano seja uma ação solidária no combate a toda forma de exploração e tráfico humano.

Que São Francisco Xavier e Santa Teresinha, padroei-ros das missões, intercedam a Jesus por todos os missio-nários que deixam suas fa-mílias para anunciar o Evan-gelho em terras distantes e que todos nós possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho

e nos diversos ambiente que frequentamos. Combater o tráfico humano e anunciar a libertação é missão de todos nós.

Obs.: Você sabia que te-mos muitos missionários/as brasileiros que traba-lham em outros países? Que tal procurarmos o endereço deles e mandar-lhes uma cartinha demonstrando um gesto concreto do nosso mês missionário?

ORAÇÃO DO MÊS MISSIONÁRIO

Pai de bondade, nós ti agradecemos por teu Filho Jesus enviado para dar vida plena a toda criatura. Dá--nos teu Espírito para que, libertos do egoísmo e do medo, lutemos com coragem contra toda forma de escra-vidão. Como Igreja missio-nária renovamos o nosso compromisso de anunciar o Evangelho em toda parte. E, com intercessão de Maria, alcançar a libertação prome-tida. Amém.________________________Pe. Joaquim Calegari, msjMestre em MissiologiaVigário da Paróquia Sagrada Famí-lia, em Taubaté

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Outubro 2014O LÁBAROA serviço da evangelização 5

Diocese em foco

Conselho de Leigos promove Semana Social Brasileira na Diocese de Taubaté

Agentes diocesanos da Pastoral da Saúde participam de Congresso Nacional

Representantes da Diocese de Taubaté no Congresso Nacional da Pastoral da Saúde.

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Ana Regina de Oliveira GamaCoordenadora Diocesana Pastoral da Saúde

Em parceria com os Padres Cami-lianos, a Coordenação Nacional

da Pastoral da Saúde promoveu, no final de semana 6 e 7 de setembro, o 23º Congresso Brasileiro de humani-zação e Pastoral da Saúde. A reunião aconteceu no Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, capital.

Da Diocese de Taubaté estiveram presentes 10 agentes da Pastoral da Saúde.

O Congresso correu sob a coor-denação de Padre Anísio Baldessin, da Ordem de São Camilo, auxiliado por Sebastião Venâncio, ambos da Coordenação Nacional da Pastoral da Saúde. Participaram ainda, coor-denadores de Sub Regionais do Esta-do de São Paulo, que forma a Região Sul 1 da CNBB, assim como vários representantes dos estados do Brasil.

O tema central abordado pelo encontro foi “A Fé desperta a ação: como enfrentar os obstáculos na Pas-toral da Saúde”. Vários palestrantes trabalharam assuntos tais como in-vestimento na saúde, transplantes e tráfico de órgãos humanos, desafios da promoção e prevenção da saúde, assistência pastoral aos doentes ter-minais e aos idosos, a comunicação com o doente e assistência espiritu-

al. Todos temas de grande relevância para o desenvolvimento das ativida-des dos agentes da Pastoral da Saúde.

Além do Congresso o encontro sediou a Assembléia Nacional da Pastoral da Saúde. Acontecendo no segundo dia da reunião, nessa assem-bleia foram deliberados e encaminha-dos diversos assuntos entres os quais a realização do Seminário da Saúde, programado para acontecer de 16 a 19 de outubro, em Campo Grande; Romaria Nacional de Aparecida, de-finida para 07 de fevereiro de 2015; a realização do mês da “Campanha de Doação de Sangue”, previsto para ser promovido pelas dioceses do Brasil, no mês de abril de 2015, em parceria com os hemocentros muni-cipais; Assembléia eletiva para esco-lha do novo Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde a ser realizada em Aparecida, no dia 09 de maio de 2015.

Alexandre BaylãoPresidente do CNLB da Diocese de Taubaté.

Nos dias 3, 4 e 5 de setembro, o CNLB (Conselho Nacional do

Laicato Brasileiro) e o COPS (Colegia-do de Organismos e Pastorais Sociais), ambos da Diocese de Taubaté, com o apoio e incentivo do Conselho Dioce-sano de Pastoral, promoveram debates e reflexões referentes às atividades da Semana Social Brasileira tendo como tema principal a questão da reforma política brasileira. O evento foi realiza-do no Centro Diocesano de Pastoral no prédio da Mitra Diocesana de Taubaté.

No primeiro dia, o tema tratado foi “Embasamento Teórico-Prático sobre a Reforma Política”, apresentado pelo professor Carlos Francisco Signorelli, de Campinas. Signorelli apresentou uma visão global da situação sócio-po-lítico-econômica da realidade mundial, fundamentando a necessidade e urgên-cia de uma reforma política em nosso país. No segundo dia, foram abordadas algumas “Propostas Práticas para a Re-forma Política: Coalizão e Plataforma;

Projeto de Lei e Constituinte Soberana e Exclusiva”. Esse tema, conduzido por Mauro Kano, advogado e educador po-pular, apresentou uma síntese do siste-ma capitalista neoliberal e suas deficiên-cias na questão da correta distribuição de renda. Kano indicou alguns proble-mas estruturais do sistema político bem como algumas propostas concretas para uma reforma política.

No último dia da Semana Social, a proposta era promover uma “mesa re-donda” para debates entre os participan-tes e os dois assessores partindo de “Te-mas Práticos sobre Gestão Pública”. Os assessores iniciaram a abordagem mos-trando deficiências de gestão, tanto em nossa cidade, com a participação espe-cial de Joaquim Marcelino Joffre Neto, vereador em Taubaté, como em uma realidade mais ampla da cidade de São Paulo, apresentada por Edson Silva, se-cretário geral do CNLB-Sul 1. Relevan-te foi a análise dos erros cometidos por comunidades e paróquias nas relações com políticos que buscam apenas au-topromoção ao se aproximar e oferecer sua “generosa” ajuda. A análise consi-derou as “Instruções e Normas para as

Eleições de 2014” divulgadas por Dom Carmo João Rhoden, Bispo Diocesano de Taubaté, contendo orientações para a conduta dos católicos da Diocese nes-sas eleições, assim como as orientações contidas na cartilha da CNBB sobre as eleições de 2014. Na sequencia foram debatidas, com a participação dos pre-sentes, as realidades de gestão em nossa cidade e região, tema que fechou o ciclo de palestras e debates.

Aproveitando o tema da Semana Social Brasileira, durante as comemo-rações do 7 de Setembro, membros do CNLB-Taubaté, estiveram na Faculda-de Dehoniana, na Avenida do Povo e em Pindamonhangaba, colhendo assi-naturas para o abaixo assinado promo-vido pela CNBB, em parceria com di-versas entidades, com fins a apresentar um projeto de lei sobre a reforma eleito-ral no Brasil.

Decanato de Caçapava promove Semana BíblicaPe. Silvio José DiasDecanato de Caçapava

Como parte de uma extensa pro-gramação para o Mês da Bíblia,

tradição com mais de 30 anos, nesse ano, o Decanato de Caçapava promo-veu a Semana Bíblica. A Paróquia São José Operário, em Caçapava, sediou o evento, que aconteceu de 22 a 26 de setembro. Todas as noites, mais de 120 pessoas participaram das atividades programadas.

Para cada noite foi apresentado um tema específico referente às Sagradas Escrituras. O tema central seguiu a pro-posta da CNBB para o Mês da Bíblia

2014 “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus”. Frei Aloísio de Oliveira abriu os círculos de pales-tras, na segunda feira, 22, apresentando o tema “Bem-aventuranças e discipu-lado”. Na noite seguinte, Pe. Osmar Cavaca tratou da Exortação Apostóli-ca Evangelii Gaudium, do Papa Fran-cisco. Na quarta-feira, 24, Rodrigo dos Santos falou sobre a Leitura Orante da Palavra de Deus (Lectio Divina). A quinta-feira foi reservada para ce-lebração eucarística, que aconteceu concomitantemente nas sete paróquias que compõe o decanato. Para fechar a semana, na sexta-feira, 26, foram realizados vários círculos de debates,

cada um com tema específico, previa-mente escolhido pelos participantes. Cada grupo, que foi chamado de ten-da, teve um mediador que apresentava a temática e coordenava os debates. Os temas abordaram assuntos como o Evangelho de Mateus, a fé, a Igreja, a catequese e o discipulado. Para dirigir as tendas foram convidados os padres Fabio Modesto, Celso Luiz Longo, Roger Matheus e os diáconos Rafael Tiago dos Santos e Sinésio Siqueira.

Além da Semana Bíblica, durante o Mês da Bíblia em Caçapava foram realizadas, ainda, uma Sessão Sole-ne na Câmara Municipal, uma pro-gramação especial sobre o tema na

Rádio Capital FM e, encerrando a programação, no domingo, 28, reu-nindo todas as paróquias do decana-to, aconteceram uma caminhada e Missa Campal. Celebrada no estacio-namento da Igreja Nossa Senhora da Esperança, a missa foi presidida pelo Coordenador Diocesano de Pastoral, Padre Leandro Alves de Souza e con-celebrada pelos padres e diáconos da cidade. Outro evento marcante foi a repetição do gesto concreto com do-ação de bíblias. No ano passado, as bíblias ofertadas foram entregues para a Pastoral Carcerária, nesse ano, as doações serão dadas à catequese, para atender as crianças mais carentes.

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O LÁBAROA serviço da evangelização6 Outubro 2014

Diocese em foco

Santuário de Santa Teresinha promove gesto Concreto de EvangelizaçãoAnaisa StippDe Taubaté

Para marcar o Mês da Bíblia, o Santuário Diocesano de Santa

Teresinha, em Taubaté, propôs como gesto concreto de evangelização a doação de bíblias novas. Os fiéis que quiseram, fizeram suas doações durante o ofertório das missas do domingo, 28, quando o Santuário celebrou a festa de sua padroeira. Os paroquianos foram convidados a escreverem dedicatórias nas bíblias que, durante o mês de outubro, serão

levadas para clínicas de dependentes químicos de nossa Diocese. A missão de levar as doações foi confiada ao Setor Juventude do Santuário. A ini-ciativa quer unir o Mês da Bíblia e o Mês Missionário e, desse modo, pro-mover a participação dos paroquia-nos na verdadeira alegria de anun-ciar o evangelho, como pede o Papa Francisco na Exortação Apostólica Egangelli Gaudium. O Santuário Santa Teresinha quer assim, atender a proposta do Papa para se suscitar uma Igreja em estado de saída, indo ao encontro dos mais necessitados.

Torre da Igreja do Belém recebe uma cruz

Pe. Celso Luiz LongoParóquia N. Sra do Belém

No dia em que a Igreja celebra a festa da Exaltação da San-

ta Cruz, 14 de setembro, a Paróquia Nossa Senhora do Belém, em Tauba-té, realizou a bênção e a instalação de uma cruz na torre de sua Igreja Ma-triz.

A cruz, com seis metros de altura, foi um presente da empresa Vitro-morth, que a confeccionou; promessa feita no ano 2.000 e cumprida agora. No dia marcado, os fiéis da Paróquia se concentraram na entrada da Ave-nida Dr. Félix Guisard Filho para

aguardar a chegada da Cruz, trazida num caminhão da empresa. Assim que ela chegou, seguiram todos em procissão até a Igreja Matriz. Lá che-gando, a cruz foi levada para dentro da Igreja, onde foi celebrada Mis-sa. Depois da celebração, o pároco abençoou solenemente a cruz, agra-decendo ao Sr. José Marcelo Morth, doador da mesma. Em seguida, os próprios fiéis conduziram a cruz até o pátio, onde foi içada por um guin-daste e instalada na torre da Igreja. Enquanto a cruz era afixada no topo da torre, o povo cantou o hino “Vitó-ria, tu reinarás!” e fogos estouraram no céu límpido daquela manhã.

Bom Prato de Taubaté serve sopa gratuita e promove curso de panetone A Missão Sede Santos (MSS), da

Diocese de Taubaté, e o Restau-rante Bom Prato apresentam duas novidades. A partir de outubro, serão servidas, gratuitamente, sempre na última sexta-feira, 200 sopas. A sopa virá acompanhada de pão e suco.

Outra iniciativa acontecerá no dia 8 de novembro, com um curso para geração de renda. Trata-se de um curso para a confecção de panetones

(doce, salgado e trufado). O curso tem duração de 6 horas, é gratuito e as 60 vagas serão abertas a partir do dia 27 de outubro, na sede da MSS, a Casa João Paulo II, que fica na Rua do Café, número 58, no Centro de Taubaté. O Restaurante Bom Prato fica no Parque Doutor Barbosa de Oliveira, 31, Centro, Taubaté. Mais informações: (12) 3624-6883 / 3624-6433.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 7Outubro 2014

Durante o mês de agosto e se-tembro foram eleitos novos de-

canos para os decanatos da Diocese de Taubaté. Por decanato se enten-de cada um das regiões em que uma diocese se divide territorialmente. Cada decanato reúne certo número de paróquias. Essas regiões formam unidades pastorais lideradas por um padre moderador, o decano. O ter-mo “decanato” é tirado do Código de Direito Canônico e poderia ser chamado também, de vicariato ou forania. Visando o melhor atendi-mento das necessidades espirituais, pastorais, administrativas e jurídi-cas, a Diocese de Taubaté está divi-

Diocese em foco

Decanatos elegem Novos DecanosDa Redação

Diocese realiza festa beneficente em prol da recuperação da Igreja do Rosário

Serra do Mar: Cô-nego Amâncio Calderaro Júnior, Pároco da Paróquia Santa Cruz de Re-denção da Serra. Padre Diocesano, foi ordenado sacer-dote no dia 26 de janeiro de 1991.

Serra da Mantiqueira: Padre José Batista da Rosa, Pároco da Paró-quia Nossa Senhora da Saúde de Campos do Jordão. Foi orde-nado sacerdote para a Diocese de Taubaté no

dia 29 de novembro de 1997.

Caçapava: Padre Décio Luiz da Sil-va Santos, Pároco da Paróquia Santo Antonio de Pádua. Membro do Clero Diocesano de Tau-baté, foi ordenado

no dia 7 de dezembro de 2001

Pindamonhangaba: Padre Vitor Hugo Porto, Pároco da Paróquia Nossa Se-nhora das Graças. Padre Diocesano, foi ordenado no dia 19 de agosto de 2000.

Taubaté III: Padre Antônio Marcon-des Barbosa, scj, Pároco da Paróquia Espírito Santo. Padre da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, Dehonianos, foi ordenado sacer-dote no dia 19 de dezembro de 1981.

Taubaté II: Padre Arcemírio Leôn-cio Carvalho, msj, Pároco da Paró-quia Sagrada Fa-mília. Membro do Instituto Missioná-

rio São José, foi ordenado sacerdote no dia 8 de janeiro de 1983.

Taubaté I: Padre Luis Lobato dos Santos, Pároco da Paróquia de São José Operá-rio. Padre dioce-sano, foi ordena-do sacerdote no dia 7 de janeiro de 2000.

dida em sete decanatos. Sua função é promover a comunhão fraterna entre os padres do decanato; promo-ver uma ação pastoral que atenda às necessidades da respectiva área,

identificando seus desafios e pecu-liaridades; pôr em execução o Plano de Pastoral da Diocese num traba-lho de conjunto; elaborar um calen-dário pastoral de atividades em co-

mum entre as paróquias do mesmo decanato.

Os decanatos da Diocese de Tau-baté e seus novos decanos são os se-guintes:

A Diocese de Taubaté promoveu a primeira Diofest, integração e

união. No final de semana de 5 a 7 de setembro, no Taubaté Country Club (TCC), foram realizadas várias ativi-dades de caráter beneficente. Além de promover a integração e a união das várias forças da diocese, a Diofest teve por objetivo levantar recursos para se-rem investidos na recuperação da Igre-

ja do Rosário, uma das mai antigas da cidade de Taubaté. Nesse sentido, a fes-ta fez parte do Projeto Cultural de Res-tauração da Igreja do Rosário, campa-nha lançada em parceria pela Diocese de Taubaté e a Fundação Dom Couto. Aliás, a Fundação foi a principal en-tidade ligada à Diocese de Taubaté à frente da organização da Diofest.

O primeiro evento da programa-ção da Diofest aconteceu na noite de sexta-feira, 5, às 22 horas e foi um baile animado pela Banda Oppus. O baile, um jantar dançante, ocorreu no Salão Nobre do TCC. No sábado, 6, sempre nas dependências do TCC, foi a vez da Feijoada Solidária. O almoço foi animado pela Bateria Mocidade Inde-

pendente de São Bento, que anima os carnavais daquela cidade, sob a direção do Padre Ronaldo José de Castro Neto, MSJ. Com isso a Diofest cumpriu mais um de seus objetivos, que era apresen-tar trabalhos sociais desenvolvidos na Diocese. A iniciativa do Padre Ronaldo tem por finalidade valorizar as entida-des assistência daquela cidade serrana, além, claro, de levar alegria ao povo, animando um carnaval que consegue unir oração, integração social de por-tadores de deficiência física e festa. O domingo, Dia da Independência, 7 de setembro, foi ocupado com três ativi-dades. De manhã, a partir das 9 horas, jovens se reuniram para participar da Gincana Jovem. A tarde, das 14 às 18

horas, foi ocupada pelo Bingo Benefi-cente com vários prêmios. Para encerrar a Festa, depois do bingo, Dom Carmo João Rhoden, SCJ, Bispo Diocesano de Taubaté, celebrou missa festiva.

A realização da Diofest contou, além do TCC, com o apoio de várias empresas e de entidades como a OAB de Taubaté e o Santuário Santa Tere-sinha. Segundo Lilian Mansur, repre-sentante da Fundação Dom Couto, à frente da organização dos eventos, a Diofest arrecadou 24 mil reais. Esse resultado será destinado, integralmen-te, ao fim proposto, a restauração da Igreja do Rosário, patrimônio cultural e histórico pertencente à Diocese de Taubaté.

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O LÁBAROA serviço da evangelização8 Outubro 2014

Por Pe. Silvio Dias

Há 25 anos, no dia 15 de janeiro de 1989, Dom

Antonio Afonso de Miranda, sdn, assinava decreto elevan-

do à condição de paróquia a Comunidade Sagrada Famí-lia, fundada no Bairro Jar-dim das Nações, na cidade de Taubaté. Dom Antonio atendia ao pedido dos padres

do Instituto Missionário São José, então responsáveis pela comunidade que, à época, era filial da Paróquia do Menino Jesus, no Bairro Independên-cia.

O pedido surgiu da neces-sidade espiritual de uma po-pulação que havia crescido muito nessa região de Tau-baté. A criação da nova pa-róquia atendia, assim, a uma

Jubileu de prata de criação da Paróquia Sagrada Família

urgência pastoral. O Bispo Diocesano, depois de ouvir o Conselho Presbiteral, como afirma o decreto, atendendo “ao maior bem do Povo de Deus, nos moldes do Cân. 515, §1º”, desmembrou o território da Paróquia Me-nino Jesus para “erigir uma nova paróquia nesta Sede Episcopal com o título de Paróquia Sagrada Família”. O primeiro pároco, Pe. José Vicente, tomou posse no dia 25 de fevereiro do mesmo ano, em celebração oficiada por Dom Antonio. Naquele primeiro ano da existência da paróquia, o pároco dedicou--se a constituir a sua estrutura administrativa e pastoral for-mando o Conselho de Assun-tos Econômicos Paroquial (CAEP) e o Conselho Paro-quial de Pastoral (CPP). Nos anos seguintes, a paróquia foi organizando as várias pasto-rais para atender às necessi-dades da vida comunitária e da evangelização. Em 2002, Pe. Antonio Fernando da Costa é colocado à frente da paróquia como seu Adminis-trador Paroquial. Em feve-reiro de 2003, nomeado por Dom Carmo João Rhoden, scj, Padre Arcemiro Leôncio Carvalho, msj, assume como o segundo pároco, cargo que ocupa atualmente.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 9Outubro 2014

Brasão ParoquialCriado por Rafael Sadoc Ranconi

Aprovado pelo pároco Pe. Arcemírio L. Carvalho e pelo CPP, no dia 15 de julho de 2014.

Um escudo tendo ao centro uma cruz branca con-tendo as cinco chagas de Cristo, referência a São

Francisco das Chagas, padroeiro da Diocese de Tau-baté.A cruz divide o escudo em quatro campos. Na parte de cima, à esquerda, colocado sobre um campo lilás, vê-se um desenho estilizado da fachada da Igreja Ma-triz, concebido como logotipo da Paróquia. Do outro lado, à direita, foi colocada a Bandeira do Estado Va-ticano, com as chaves cruzadas, símbolo pontifical, significando ligação com o Santo Padre o Papa.

Na parte de baixo, à esquerda, sob um fundo ver-de, encontra-se o monograma cristológico “Chi-rho”, representado pelas letras gregas XP, iniciais do títu-lo messiânico Cristós (ΧΡΙΣΤΟΣ), acompanhado pe-las letras alfa e ômega, referências à Apocalipse 1,8 e 21,6, afirmando a divindade de Cristo, principio e fim do tempo. Ainda na parte inferior, à direita, com fundo azul claro, lê-se o monograma AM, iniciais da saudação mariana “Ave Maria”, o símbolo da Virgem Maria.

Passo a passo, de comunidade

à ParóquiaNo início dos anos 1970,

o pároco da Paróquia Menino Jesus, Padre João Leopoldo de Almeida, re-solveu construir uma nova igreja na Praça Vaticano, no novo e crescente bairro Jardim das Nações, em Tau-baté. Em outubro de 1975, Dom José Antonio do Cou-to, scj, então Bispo Diocesa-no de Taubaté, acompanha-do do Padre Joao Leopoldo, celebrou missa campal aben-çoando a pedra fundamen-tal das futuras instalações. A praça e as ruas adjacen-tes eram apenas esboços, traçados de um projeto em vias de construção. Dois anos depois, em 1977, Dom Couto voltou para celebrar solenemente missa sobre os alicerces da futura igreja, com grande concorrência de fiéis. No ano seguinte, o bispo já celebrava a missa de inauguração do presbitério da igreja. Mais um ano, e Dom Couto pode inaugurar a nova igreja, em 1979. No espaço de quatro anos, com recursos da Paróquia Meni-no Jesus e da comunidade local, foi construído todo o complexo da futura matriz, que embora faltando os últi-mos acabamentos, erguia-se majestosa em estilo moder-no, leve, mas imponente no alto da colina do Jardim das

Nações.Referências históricas

apontam São Judas Tadeu como o primeiro padroeiro da comunidade nascente no Bairro Jardim das Nações. Mais tare, Padre João Leo-poldo de Almeida desejava entrega-la à proteção do Me-nino Jesus. Padre José Bene-dito Leite, que substituiu Pa-dre João na Paróquia, queria homenagear Nossa Senhora de Fátima. Quando assumiu a Paróquia do Menino Jesus, Padre Libânio Cicuto, funda-dor do Instituto Missionário São José, encontrou opiniões divididas sobre a escolha do padroeiro. Acolhendo suges-tão do então Bispo Diocesa-no, Dom Antonio Afonso de Miranda, sdn, Padre Libânio organizou uma votação para que o povo se manifestasse escolhendo o seu padroeiro. E assim, no dia 28 de março de 1982, apurados os votos, o resultado foi de 654 votos para a Sagrada Família, 361 votos para o Menino Jesus e 223 votos para Nossa Senho-ra de Fátima, sendo escolhi-da pela vontade dos fiéis, a Sagrada Família.

Em 1983, foram iniciadas as obras de acabamento do presbitério, piso, iluminação, pintura, capela do Santíssi-mo, capela da Sagrada Fa-mília, escritório paroquial e

sacristia. Estas obras foram realizadas pelo Instituto Missionário São José coor-denado pelo Padre Libânio Cicuto e e seus seminaristas que, por três anos e meio, ocuparam as instalações como seminário. Em 1987, com Padre José Vicente como Pároco, considerando os inúmeros problemas sur-gidos entre as comunidades Sagrada Família e Imacula-do Coração de Maria, reali-zou uma assembleia extraor-dinária, no dia 23 de agosto, parar discutir a separação oficial em duas comunida-des, com uma administração própria cada uma.

Verificando-se rápido crescimento da comunida-de Sagrada Família, Padre José Vicente considerou ser importante constituir uma nova paróquia. E assim, aos 15 dias de janeiro de 1989, Dom Antonio Afonso de Miranda, através do Decreto 02/89 da Cúria Diocesana, criou a Paróquia Sagrada Família, para grande alegria da comunidade. Padre José Vicente tornou-se o primeiro pároco, nomeado no dia 25 de fevereiro do mesmo ano. Ele foi grande impulsiona-dor dos primeiros passos da paróquia, era missionário do Instituto Missionário São José e permaneceu à frente da Paróquia até setembro de 2002. Em 2002, Padre Antonio Fernando da Costa foi nomeado administrador paroquial, conduzindo-a de setembro daquele ano até fevereiro de 2003. Padre Ar-cemírio Leôncio Carvalho, que trabalhou na comunida-de Sagrada Família antes de se tornar paróquia, depois de muitos anos, retorna, no-meado como seu segundo pároco, no dia 08 de feverei-ro de 2003, cargo que ocupa até hoje.

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O LÁBAROA serviço da evangelização10 Outubro 2014

Em Tempo Decreto de novos decanosPor Pe. Jaime Lemes, msj

Família é tema principal do Primeiro Sínodo do Papa Francisco

Enquanto se realizava as eleições de primeiro turno no Brasil, iniciava-se, em Roma, no Vaticano, a 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, a primeira do Pontifi-cado do Papa Francisco, du-rando até o dia 19 deste mês. O tema da Assembleia é: “Os desafios pastorais da família no contexto da evangeliza-ção”. Em entrevista coletiva à Imprensa, realizada no dia 25 de setembro, em Brasília, o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos no Bra-sil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis falou so-bre a importância do Sínodo e como ele é realizado. Para Dom Damasceno, são gran-des os desafios enfrentados hoje pelas famílias, e isso requer atenção e esforço de todos. Neste sentido, a Igre-ja busca cumprir o seu papel e, através de suas reflexões, “ajudar as famílias a viverem sua vocação tão bela, como uma vocação para o amor, fundamental para a Igreja e para a sociedade”, ressaltou.

O Sínodo acontece em duas etapas. A primeira, que é de estudos e proposições, tem três momentos: primeiramen-te, foi enviado às conferências episcopais um questionário sobre a realidade das famí-lias. Num segundo momento, depois de respondido o ques-

tionário, o resultado foi devol-vido para o Vaticano, que a partir das realidades apresen-tadas, elaborou um documen-to de trabalho, chamado de Instrumentum Laboris. O ou-tro momento é a Assembleia propriamente dita, durante a qual é feito o aprofundamen-to do tema, como preparação para a segunda etapa do Síno-do que aconterá em 2015. Só então será elaborado o docu-mento final.

Serão 191 padres sinodais e 62 participantes entre espe-cialistas, auditores e delega-dos fraternos. Dom Damas-ceno foi nomeado pelo Papa Francisco como presidente--delegado do Sínodo, que terá como função coordenar as atividades na ausência do pontífice. Além dele foram nomeados os arcebispos de Manila, nas Filipinas, e o de Paris, na França para essa mesma função. Do Brasil, além do presidente da CNBB, participam do Sínodo mais três cardeais: João Braz de Aviz, Odilo Pedro Scherer e Orani João Tempesta. Foram também convocados o Epar-ca Maronita de Nossa Senho-ra do Líbano, de São Paulo, Dom Edgar Amine Madi e os responsável pelas equipes de Nossa Senhora da super-re-gião do Brasil, o casal Arturo e Hermelinda Zamberline.

CNBB publica texto-base da Campanha da Fraternidade 2015

Todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja, atra-vés da Campanha da Frater-nidade (CF), propõe à socie-dade reflexão sobre um tema que considera pertinente e relevante para a atualidade. O tema para o ano de 2015 será

“Fraternidade: Igreja e Socie-dade” e o lema “Eu vim para servir”, inspirado no texto de Marcos 10,45. O texto-base da CF-2015 foi lançado, nes-ta semana, pela Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB). Com o tema escolhi-do, a Campanha pretende res-gatar o diálogo e a colabora-ção entre Igreja e Sociedade, a partir de uma chamada de consciência a todos os cristãos e comunidades de fé, para que recordem o sentido de sua vo-cação e missão no mundo. A CF-2015 terá início no dia 18 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, quando também se inicia a Quaresma.

Da RedaçãoComo parte das comemo-

rações do Ano Jubilar pelos 100 anos de Fundação do Movimento Apostólico de

Schoenstatt, os missionários, coordenadores e famílias que participam da Campanha da Mãe Peregrina da Diocese de Taubaté, realizaram uma ca-

minhada no domingo, 21 de Setembro.

Tendo a frente o Santuário Auxiliar Diocesano, a cami-nhada contou com quase 200 pessoas. Partindo da Paróquia São Vicente de Paulo, no Par-que Três Marias, Taubaté-SP, a procissão seguiu até Ermida da Mãe Rainha, localizada no Comando de Aviação do Exér-cito (CAVEX), fazendo um trajeto de aproximadamente de 3,5 km. Durante a caminha-da, os participantes meditaram os mistérios do Santo Terço e, chegando ao seu destino final, participaram de missa celebra-da pelo capelão militar, Padre Marcus, ao final da qual, fize-ram a renovação de sua consa-gração à Mãe Rainha.

Em Taubaté, caminhada marca centenário da Mãe Rainha

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O LÁBAROA serviço da evangelização 11Outubro 2014

Liturgia

O que mudou no abraço da paz?Na última edição do “O

Lábaro”, iniciamos nossa re-flexão acerca das orientações que Roma enviou a todas as Dioceses acerca do momento ritual da paz dentro da cele-bração Eucarística. Não pou-cos irmãos e irmãs interessa-dos na liturgia da Igreja ainda estão se questionando: o que mudou? Eis algumas conside-rações:

1ª mudança: a Santa Sé nos presenteou com uma excelen-te reflexão teológica sobre o significado do abraço da paz tal qual está disposta em nosso rito latino: no momento dos preparativos para a comunhão sacramental. Durante os estu-dos sobre o rito do abraço da paz, cogitou-se a possibilidade de transferi-lo para antes da apresentação das oferendas, conforme o texto de Mt 5,23s: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lem-brares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta”. Tal proposta não foi aceita pelos peritos em liturgia – e isto foi confirmado pelo Papa Fran-cisco – porque a paz, em nosso rito latino, não é fruto de uma mera reconciliação entre ir-mãos; a paz é o primeiro Dom de Jesus Ressuscitado, que tão logo ao ressuscitar, pôs-se en-tre os discípulos e concedeu--lhes tão preciso dom: “A paz esteja convosco”. Em cada Eucaristia celebrada, antes de nos aproximarmos para co-mer e beber o Corpo e o San-gue do Senhor Ressuscitado, Ele renova, para a Sua Igreja, a concessão do dom da paz. É certo que a reconciliação entre os irmãos também deve existir como característica dos cris-tãos, mas esta reconciliação deverá ser consequência do encontro com Jesus Ressus-

citado que nos garante a paz duradoura.

2ª mudança: Se a primeira mudança foi muito teológica, teórica e densa, a segunda mu-dança entra no campo prático: será necessário que no mo-mento de dar-se a paz se evi-tem alguns abusos tais como:

- A introdução de um “can-to para a paz”, inexistente no Rito romano.

- Os deslocamentos dos fi-éis para trocar a paz.

- Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis.

- Que em algumas circuns-tâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou Confirmação, o Matrimô-nio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as Exéquias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou ex-pressar condolências entre os presentes.

Porque estas mudanças práticas são necessárias? Pri-meiro, em sinal de respeito pela sacralidade do momen-to em que este rito acontece: A Eucaristia já está presente sobre o altar. Em nossas igre-jas e comunidades, sobretu-do em nossa tradição latino-

-americana, este momento da celebração torna-se como um “intervalo” dentro da missa. Um momento de descontra-ção e confraternização entre irmãos. Há tanta festa na tro-ca de afetuosos abraços, mú-sica e palmas, deslocamentos inclusive entre os ministros do Altar, que em não poucas situações a Eucaristia fica como que “esquecida” sobre o altar. A intenção da Igreja com estas novas orientações é impedir que este momento de “descontração” aconteça, a fim de que se evidencie mais o caráter sagrado que o mo-mento ritual exige: a presença sacramental do Senhor Jesus. Em segundo lugar, estas mu-danças querem nos esclarecer uma premissa importante: neste momento da missa, nós não nos cumprimentamos “socialmente”. Não nos pa-rabenizamos por alguma data significativa que seja celebra-da naquela ocasião, não nos consolamos pelo falecimento de algum irmão, não expres-samos votos de um bom Na-tal, ano novo ou Páscoa. Nes-te momento da celebração, eu devo ser para meu irmão a imagem e a presença de Cris-

to Ressuscitado que se dirige a ele para entregar-lhe o Dom da Paz nascido de sua morte e ressurreição. O gesto pode ser idêntico: dar-se as mãos, talvez um abraço ou mesmo um beijo na face; mas o sig-nificado é bem distinto: não o cumprimento por mim mes-mo, mas sou para ele – bem como ele é para mim – a pre-sença do sagrado, a presen-ça, o calor, o afeto, a PAZ de Jesus Ressuscitado. Por isso não dizemos neste momento: meus parabéns; felicidades; meus sentimentos. Nós dize-mos: “a paz do Senhor esteja contigo!”.

3ª mudança: Prosseguindo a reflexão teológica inicia-da pela carta circular, quero deter-me agora sobre o rito do abraço de acolhida que acontece na conclusão dos ritos sacramentais próprio do Sacramento da Ordem. Con-forme afirma as rubricas do Pontifical Romano, logo após a ordenação de um novo bis-po, “o ordenado se levanta e recebe a saudação de paz do Ordenante principal e de to-dos os bispos” (Pontifical p. 80). Esta prescrição litúrgica é cumprida, via de regra, à ris-

ca nas ordenações episcopais: somente os bispos saúdam o novo bispo. O problema está nas ordenações presbiterais e diaconais. Em cada uma das ordenações, o abraço dado ao ordenado não quer ser uma ocasião de expressar os para-béns por uma vitória alcança-da, nem mesmo desejar bons augúrios no exercício ministe-rial. Este abraço significa aco-lhida no grau da ordem rece-bida e, igualmente, acolhida do dom da paz. Por isso as rubricas do Pontifical assim se expressam na Ordenação Presbiteral: “por fim, o Bis-po acolhe o ordenado para o abraço da paz. Os presbíteros presentes ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo” (p. 132); e na Ordenação Diaco-nal: “por fim, o Bispo acolhe o ordenado para o abraço da paz. Os diáconos presentes ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo” (p. 174). Isto daria mais sobriedade às ordenações e expressaria me-lhor o sentido teológico deste momento ritual.

Mas, e o abraço carinhoso que o ordenado espera por anos receber de seus pais, familiares próximos e padri-nhos, e, costumeiramente, é acompanhado de uma ex-plosão de emoção por parte dos envolvidos no abraço e por toda a comunidade reu-nida? Uma possibilidade será transferi-lo como momento conclusivo dos agradecimen-tos do Ordenado, antes da benção final. Penso que este seria um contexto de desejar parabéns e expressar o cari-nho familiar, enquanto o mo-mento ritual será ocasião para que o neo-ordenado se sinta parte de uma nova família espiritual que o acolhe como um irmão mais novo._______________________Pe. Roger Matheus dos Santos

Pastoral Carcerária na Diocese de TaubatéA Pastoral Carcerária é a presença de Cristo nos cárceres! Tem a missão de evangelizar aqueles que grande parte da sociedade exclui, procurando ter o carinho para com cada irmão prisioneiro sem influenciar-se por nenhum tipo de preconceito. Realizar a visita pela Pastoral Carcerária não compreende em ver as falhas daqueles que estão atrás das grades, mas sim a pessoa dotada de dignidade, sobretudo, enquanto filho de Deus. Todo mês, acontece a reunião ordinária da Pastoral Carcerária, quando são organizadas as missas celebradas em algumas unidades prisionais, como acontece toda quinta-feira na penitenciária 2 masculina. A Pastoral Carcerária está preparando um projeto para a evangelização dos familiares dos encarcerados, a ser desenvolvido no próximo ano.

Dias e horários de visita da

Pastoral Carcerária às unidades prisionais:Terça-feira: Cadeia pública de Caçapava (10h-11h30min) e casa de Custódia (14h-15h30min);Quinta-feira: Penitenciária 2 feminina (8h-10h30min) e missa na penitenciária 2 masculina – IRT (15h-17h30min);Sexta-feira: Centro de Detenção Provisório - CDP - de Taubaté (8h-10h30min), penitenciária 1 masculina (13h-15h) e penitenciária 2 masculina – IRT (15h-17h30min);Sábado: A cada quinze dias é feita a visita na penitenciária 1 feminina – Santa Maria Eufrásia – (9h-10h) e todos os sábados na penitenciária Dr. Edgar Magalhães de Noronha – PEMANO – (10h-11h30min)* Último domingo do mês: visita e missa na penitenciária 2 masculina – IRT.

Page 12: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Outubro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Outubro 2014

Santo do Mês

Falando de Maria

Mãe Aparecida dos pobres, das romariasEm 31 de maio de 1931,

Nossa Senhora da Con-ceição Aparecida foi procla-mada Padroeira do Brasil. A minúscula imagem, encontra-da por três pobres pescadores no rio Paraíba, em 1717, foi posta numa posição de desta-que para o povo brasileiro.

A imagem encontrada no Paraíba media 36 centímetros de altura e pesava dois quilos e meio. Segundo peritos, ela teria sido esculpida no século XVII em barro paulista que, depois de cozido, torna-se cinza claro. Ves-tígios encontrados na imagem revelam que ela originalmente fora pintada de azul e vermelho, as cores oficiais de nossa Senho-ra da Conceição. Por causa dos longos anos que passou imersa no lodo do rio, e posteriormen-te ficou exposta ao lume e à fu-maça dos candeeiros e velas, a imagem adquiriu a cor que hoje conserva: castanho brilhante.

Os três pescadores, protago-nistas dessa história, represen-tam o povo brasileiro sofrido do final do século XVII e início do século XVIII, em sua origem: humildes nativos, cujos poucos líderes começavam a se opor aos exploradores europeus. Empe-nhados por inteiro na árdua ta-

refa de sobrevivência, não con-seguiram obter uma consciência nítida das profundas contradi-ções em que foram lançados. O povo tinha somente a miséria, a fé em Cristo e em Nossa Senho-ra. Expressa também o domínio português e a pobreza da terra que lhe restou.

O surgimento de Nossa Se-nhora Aparecida representa um desabrochar desse povo. Eles começam a se manifestar como tais, justamente naquele tempo: em meio à miséria trazida pela crise que marcou o período intermediário entre o fim do chamado “ciclo do açúcar” e o estabelecimento da mineração como atividade principal da co-lônia. O surpreendente é o que a Senhora da Conceição Apare-cida fez com os pobres, presença em suas vidas, consolo nas afli-ções e alimento de suas esperan-ças. Uma imagem esculpida em terras brasileiras e, encontrada no rio Paraíba, enegrecida pela fumaça que circulava nas casas dos pobres pescadores/agricul-tores, torna-se a protetora da cor do povo. Os pobres pescadores a recolheram em suas redes e ela renasceu dando mais esperança ao povo caboclo, ao povo negro e ao povo pobre da região.

A romaria católica estabelece uma distinção especial entre a morada do santo e os fiéis. É esta distinção que o romeiro drama-tiza ao deixar seu lugar de traba-lho e de lazer, o espaço de sua existência cotidiana, para dirigir--se ao lugar sagrado do santo, onde permanece por um tempo restrito, e volta à sua residência recompensado. As romarias co-meçam, muitas vezes, com uma promessa. Para pagá-la, a pessoa passa a organizar uma ida anual a Aparecida com os vizinhos, fretando um ônibus. A devoção pode, portanto, iniciar com uma necessidade (desemprego, do-ença, etc.). Os romeiros trazem toda sorte de objetos e assuntos para serem abençoados aos pés de Nossa Senhora Aparecida, elevando assim relações profa-nas à condição de vínculo com o sagrado. A devoção popular a Nossa Senhora Aparecida é muito significativa. Como lem-bra-nos o Documento de Apa-recida, “a devoção mariana, que contribuiu para nos tornar mais conscientes de nossa comum condição de filhos de Deus e de nossa comum dignidade peran-te seus olhos, não obstante as diferenças sociais, étnicas ou de qualquer outro tipo”. (n.37).

A devoção a Nossa Senho-ra Aparecida foi lentamente formando-se desde o encontro da imagem nas águas do rio Paraíba através das romarias, histórias que o povo conta, ora-ções, terços, novenas, relatos de milagres, os ex-votos etc. Na imagem os devotos vão colo-cando o manto e a coroa, sinais visíveis de uma devoção popular que descobriu paulatinamente o sentido do amor à Maria. A Igreja foi redescobrindo a devo-ção popular a Nossa Senhora, apresentando o sentido teoló-gico das práticas de devoção à Maria Santíssima.

A história de Nossa Senhora Aparecida é a imagem da histó-ria do povo humilde, continua até hoje, nas pequenas e grandes histórias deste povo. A devoção a Nossa Senhora Aparecida vêm permeada de milagres. Es-tes prodígios são associados a curas de doenças, a salvação em acidentes ou a libertação de es-cravos. O milagre é importante na devoção a Nossa Senhora, é o ponto de partida para uma de-voção permanente à santa. Na sala dos milagres percebemos todas as manifestações de grati-dão dos peregrinos e devotos.

A fé na Aparecida suscita a

esperança, anima o peregrino a dar mais alguns passos. Ela é Mãe, a Senhora dos doentes, dos escravizados, dos aciden-tados, dos que passam fome. A devoção à Aparecida, em sua Imagem de cor morena, foi asso-ciada à libertação dos escravos e à raça negra. Aparecida é mulher inserida no mundo e, no entanto, sempre fugindo das armadilhas dos poderosos para sustentar a vida dos filhos necessitados. Ela prepara os homens para receber e viver o Evangelho de Jesus de Nazaré, “vida plena para todos” (Jo 10,10). Há muitas preces, ho-menagens, orações, poesias que expressam o sentimento e o sig-nificado da Mãe Aparecida para os brasileiros.

A Senhora Aparecida apa-receu para prover o alimento; apareceu para suscitar a segu-rança nas mudanças históricas; apareceu para fortificar o clamor e as lutas dos escravos negros; apareceu para fazer renascer a esperança aos doentes, deficien-tes, desorientados, acidentados e, enfim, apareceu para recordar a meta de seu Filho Jesus de Na-zaré e nossa: vida em abundân-cia para todos._______________________ Prof. José Pereira da Silva

Santa Teresa de ÁvilaNo dia 15 de outubro, a

Igreja celebra a memória de Santa Teresa de Jesus, seu nome religioso, ou Santa Te-resa D’Avila, como é mais co-nhecida. Ela foi reformadora do Carmelo e por seus escritos espirituais, revelando profun-

do conhecimento doutrinário, é invocada como doutora da Igreja. Santa Teresa D’Avila é patrona dos educadores.

Teresa de Cepeda y Ahuma-da, nasceu em Ávila, cidade de Castela, na Espanha, em 1515, filha de família nobre.

Ainda na infância começou a dar provas de um tempera-mento decidido. Aos sete anos, depois de ouvir histórias sobre santos mártires, fugiu de casa para buscar o martírio entre os mouros da África. Intercepta-da e trazida de volta aos pais, disse estar agindo por amor de Cristo. Mas, aos 16 anos, atra-ída por um jovem, começou a se embelezar e, seu pai, por um compreensível ciúme, para protegê-la, confiou-a a um con-vento de freiras.

Aos 20 anos, contrariando seus pais que planejavam casá--la, decidiu ser freira. Depois de poucos anos de vida regular no Carmelo, ela sentiu um de-sejo sempre mais insistente de retornar ao primitivo rigor dos carmelitas, sendo objeto de ex-traordinárias experiências mís-ticas, traduzidas depois, por obediência, em vários tratados de oração mental, citados entre os clássicos da literatura espa-nhola.

Aos 40 anos ocorre a primei-ra grande virada na vida desta imprevisível santa de idéias generosas. Depois das aflições interiores, dos escrúpulos e daquilo que na mística é cha-mado de “noite dos sentidos”

(trevas interiores, a prova mais dura para uma alma superar), dá-se o encontro iluminador com dois santos de sua época, Francisco de Borja e Pedro de Alcântara. Estes a repõem no bom caminho, na via da total confiança em Deus.

Em 1562, ela funda em Ávila o convento reformado das carmelitas descalças, sob o patrocínio de São José. Cinco anos depois, acontece outro decisivo encontro em sua vida, ela conhece João da Cruz, o grande santo da teologia mís-tica, com quem realiza a re-forma do ramo masculino da Ordem Carmelita. Os dois fo-ram feitos para se entenderem. Inicia assim aquele singular conúbio, em meio a ardentís-simos arrebatamentos místicos e ocupações práticas do dia-a--dia, que fazem dela, a santa do bom senso, uma contempla-tiva imersa na realidade.

Ela possui a chave para entrar no Castelo interior da alma, “cuja porta de ingresso é a oração”, mas ao mesmo tem-po sabe tratar admiravelmente de matérias econômicas. “Te-resa”, diz ela com perspicácia, “sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de

Deus, uma força; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência”. Viaja pela Espanha de alto a baixo (era chamada a “freira viajante”) para erigir novos conventos reformados e revela-se uma hábil organiza-dora.

Escreve a história da própria vida, “O Livro da Vida”, um livro de confissões extraordi-nariamente sinceras: “Como me mandaram escrever o meu modo de fazer oração e as gra-ças que o Senhor me fez, eu queria que me tivessem conce-dido o poder de contar minu-ciosamente e com clareza os meus grandes pecados”. Duas outras obras revelam sua espiri-tualidade vigorosa e uma sabe-doria dotada do alto, estas são “Caminho da Perfeição” e “Li-vro das Moradas” ou “Castelo Interior”. Essa última, conside-rada sua obra prima, descreve em detalhes, sua experiência de oração e constitui o patrimônio literário da mística cristã quer da Espanha, quer da Igreja Universal.

Morre em 1582 pronuncian-do as palavras: “Sou filha da Igreja”. Em 1970, o Papa Pau-lo VI proclamou-a doutora da Igreja.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 13Outubro 2014

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

OutubroNatalício01 - Diác. Eliseu Amâncio da Silva02 - Pe. Décio Luiz da Silva Santos04 - Pe. Armindo Antônio Kunz, scj08 - Diác. Hélio do Nascimento08 - Diác. Sinvaldo Souza Amorim09 - Pe. Sílvio Lira de Menezes, sjc09 - Diác. José Sileno Bernardes Gil09 - Diác. Elizeu José dos Santos09 - Diác. Jorge Fumio Muta10 - Pe. José Julio Azarito11 - Pe. Alan Rudz de Carvalho Rebelo13 - Pe. Luís Lobato dos Santos14 - Diác. Paulo Dias19 - Pe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj24 - Pe. Kleber Rodrigues da Silva26 - Pe. Valter Galvão da Silva29 - Pe. Ricardo Luís Cassiano29 - Pe. Jorge de Paula Monteiro, scj30 - Pe. Joaquim Calegari, msj

Ordenação03 - Diác. Fausto Cursino de Moura04 - Diác. Adilson José Cunha04 - Diác. Otto Luiz Martins Nunes04 - Diác. Petrus Eugênio Lencioni06 - Pe. Fausto Teixeira Rezende08 - Pe. José Afonso Lobato10 - Diác. Júlio César de Felippe10 - Diác. Sebastião Enéas dos Santos18 - Pe. Antônio Cláudio Dias Barbosa18 - Diác. Carlos Domingos18 - Diác. Elias Tarciso dos Reis18 - Diác. José Sileno Bernardes Gil19 - Diác. José Rodrigues19 - Diác. João Batista da Costa

Aniversários auxiliares paroquiais

OUTUBRO

04 Eliane (Par. N. Sra. Rosário de Fátima – Pinda)

05 Patrícia (Comunidade N. Sra. Aparecida)

12 Alessandra (Par. S. Vicente de Paulo – M. César)

23 Natália (Par. N. Sra. Assunção – Pinda)

24 Cidinha (Par. N. Sra. Mãe da Igreja)

Agenda DiocesanaNOVEMBRO

01/sab – Aniversário de Ordenação Sacer-dotal de Dom Antonio Afonso de Miran-da, sdn (68 anos).

01/sab – SAV, Encontro de Discernimento Vocacioanl (1ª Etapa), 8h às 17h, no Semi-nário Diocesano Cura D’Ars.

01/sab – Liturgia, reunião com coordena-dores paroquiais e música ritual, 14h30, Colégio Padre Anchieta.

01/sab – Movimento Apostólico de Scho-enstatt – Romaria a Aparecida.

02/dom – SAV, encontro de discernimento vocacional (2ª etapa), das 8h às 17h, Semi-nário Diocesano Cura D’Aras.

02/dom – RCC, Conselho Mensal, Tauba-té.

03/seg – Pastoral Familiar, reunião ordi-nária, 20h, Comunidade N. Sra de Lour-des, Taubaté.

05/qua – Reunião do Conselho de Presbí-teros, 8h30min., Cúria Diocesana de Tau-baté.

De 7 a 9 – RCC, Congresso Diocesano para Ministério de Pregadores, Taubaté

08/sáb – Pastora Familiar, reunião sub-re-gião de Aparecida, 8h, Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, Taubaté.

08/sáb – Pastoral do Batismo, reunião com coordenadores paróquias ou represen-tantes, 14h, Cúria Diocesana de Taubaté.

08/sáb – Movimento Apostólico Schoens-tatt – reunião com coordenadores, das 15 às 17horas, Cúria Diocesana de Taubaté.

De 8 a 9 – Cursilhos de Cristandade, cursi-lho, Casa de Cursilhos.

09/dom – Pastoral da Criança, Encontro Anual, das 8 às 16 horas, Decanato de Pin-damonhangaba.

10/seg – Pastoral Presbiteral, almoço de confraternização, Chácara dos Padrres.

11/ter – Catequese, reunião Sul 1 para ava-

liação e confraternização.

17/seg – Decanato Taubaté III, formação CF/2015 (Paróquias do Senhor Bom Jesus e de São José), 20h, Paróquia São José, Tremembé.

18/ter – Decanato Taubaté III, formação CF/2015 (Paróquias Ssma Trindade, Sa-grado Coração de Jesus, Espírito Santo e N. Sra Aparecida), 20h, Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

19/qua – Diacônio, reunião de coordena-ção, 19h30min, Cúria Diocesana de Tau-baté.

21/sex – Encontro de diáconos e esposas, 19h30min, Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

22/sáb – Assembléia Diocesana de Pasto-ral, 8h, Seminário Cura D’Ars

22/sáb – Pastoral da Criança, RRA, reu-nião mensal, da 8 às 12 horas, Cúria Dio-cesana de Taubaté.

22/sáb – Liturgia, confraternização da Co-missão Diocesana, 20h, Seminário Dioce-sano Santo Antonio.

22/sáb - Pastoral da Pessoa Idosa, reunião da equipe diocesana, 14h30, Cúria Dioce-sana de Taubaté.

De 22 a 23 – Movimento Shalom, CLC - Curso de Liderança Cristã, 7h, Casa do Shalom.

23/dom – Solenidade de Cristo Rei, Dia do Leigo e da Leiga.

26/qua – Reunião da COPS, 19h, Cúria Diocesana de Taubaté.

De 28 a 30 – SAV, Retiro de Opção dos Vo-cacionados da 2ª Etapa.

29/sáb – Catequese, reunião de avaliação e confraternização da equipe diocesana e representantes dos decanatos, 9h, Cúria Diocesana de Taubaté.

29/sáb – COPS, Feira da Solidariedade.

29/sáb – COMIDI e IAM, das 9 às 11 ho-ras, Cúria Diocesana de Taubaté.

Crisma no presídio de Tremembé No dia 18 de setembro, durante celebração eucarística,

Padre Gabriel Henrique de Castro, Assessor Diocesano para a Pastoral Carcerária, administrou o Sacramento do Crisma a sete encarcerados no IRT (Instituto de Reeducação de Tre-membé). Para esse ato, Padre Gabriel recebeu delegação espe-cial de Dom Carmo, que não pode administrar o crisma aos de-tentos por conta de compromissos assumidos anteriormente. A celebração foi possível porque os sete crismandos dedicaram-se perseverantemente à catequese preparatória dada pela Pastoral Carcerária, sob a coordenação de José Aparecido Dinallo.

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O LÁBAROA serviço da evangelização14 Outubro 2014

Entrevista do mês:

Diácono Cipriano e o seu testemunho sobre a missão na AmazôniaPor Pe. Jaime Lemes, msj

Ordenado diácono, no dia 23 de agosto deste ano, Cipriano Alexandre de Oliveira, desde 2006, quando ingressou no Seminário da Diocese de Taubaté, trilha o itinerário para o sacerdócio. Durante o tempo de formação, por três vezes foi em missão para a Amazônia. Neste mês, dedicado às missões, ele partilha conosco um pouco de sua experiência missionária.

O Lábaro: Como surgiu a sua vocação ao sacerdócio e como foi tomar a decisão de fazer esse caminho?

Diác. Cipriano: Sem-pre admirei a vida sacerdo-tal. Desde pequeno, quando participava das missas com minha família, ficava imagi-nando como seria a vida de um padre, o cuidado para com o povo. Na minha ado-lescência, pensei em procu-rar o seminário, mas, depois de muito pensar, cheguei à conclusão de que eu apenas admirava, que não tinha vo-cação para a vida sacerdotal. Comecei a trabalhar aos 15 anos num mercadinho perto de casa e praticamente deixei de lado essa possibilidade. Trabalhei até aos meus 21 anos, quando ingressei na Polícia Militar do Estado de São Paulo. Nesse período, eu namorava, saía com os ami-gos, ou seja, vivia uma vida

normal, assim como qual-quer jovem de minha idade. Contudo, no ano de 2004, após terminar meu namoro, pensei na possibilidade de procurar novamente o semi-nário, ao menos para conhe-cer. Como a PM havia me transferido da cidade San-to Antônio do Pinhal para Campos do Jordão, procurei fazer uma orientação espiri-tual, com o então pároco da época, padre Valderi Tavares, da paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus. Depois de muito conversar, ele me in-dicou a sua própria congre-gação (Joseleitos de Cristo) e a nossa diocese. No ano de 2005, comecei a frequentar os encontros no nosso seminá-rio diocesano Santo Antônio. No meio desse mesmo ano, consciente de que gostaria de ingressar, pedi dispensa da PM, e no ano de 2006, iniciei o meu primeiro ano no Con-vívio propedêutico São José.

O Lábaro: Ainda como seminarista você teve a oportu-nidade de fazer algumas expe-riências missionárias na Ama-zônia. Isso já era um desejo seu ou foi por força de um convite ou um mandato?

Diác. Cipriano: Sempre tive um “espírito” aventureiro. Gosto de conhecer novas re-alidades, ainda mais quando essas são desafiadoras. Sem-pre ouvia falar em missões na Amazônia, dos depoimen-tos de padres e religiosos(as) nos jornais e revistas de mis-são. Certa vez, na Faculdade Dehoniana, o padre Alessan-dro, da diocese de Caragua-tatuba, fez uma exposição no auditório sobre uma experiên-cia que ele havia feito na Ama-zônia. Confesso que fiquei encantando com a realidade missionária. No ano de 2010, foi enviado para as casas de formação um DVD convidan-do os seminaristas para a mis-são. Após assisti-los, procurei o reitor e manifestei o desejo de fazer tal experiência. Ime-diatamente ele acatou o meu pedido e de mais dois colegas de turma. No final daquele ano partimos para a experi-ência de 40 dias na diocese de Santarém – Pará.

O Lábaro: Em que lugares especificamente você atuou e qual era o trabalho desenvolvi-do?

Diác. Cipriano: A pri-meira experiência foi na dio-cese de Santarém. Depois, mais duas experiências na ar-quidiocese de Porto Velho, em Rondônia. Na diocese de San-tarém, a experiência missio-nária foi de 40 dias, dividida em duas etapas de 15 dias em cada área pastoral. Os demais dias eram para retiros e avalia-ção das atividades realizadas. O nosso trabalho consistia em visitação nas casas, celebra-ções, formações e, acima de tudo, em conviver com a rea-lidade do povo da Amazônia. Saímos com eles para a caça, pesca e também nos trabalhos na lavoura. As comunidades em que ficamos durante os 40

dias eram locais remotos. Só para chegarmos lá, tínhamos que viajar de barco pelos rios Amazonas e Tapajós, cerca de 19 horas. Sendo assim, não tínhamos acesso à luz elétri-ca, água encanada e celular. Nossa vida era acompanhar o ritmo deles. Durante o dia visitávamos as casas e à noite fazíamos formações à luz de velas, lamparinas ou lâmpa-das ligadas nos geradores de energia. Nos demais tempos livres, participávamos da roti-na da comunidade.

Já na arquidiocese de Por-to Velho, as duas experiên-cias que participei foram de 30 dias cada, também com-posta por retiros e visitas às casas, bênçãos, formações, etc. Em Rondônia, diferen-te de Santarém, onde prati-camente fazíamos tudo de barco, tínhamos a possibi-

lidade de locomovermos de carro e moto. Mesmo sen-do lugares distantes da ca-pital, a grande maioria das comunidades já possuía luz elétrica e até mesmo comu-nicação via telefone celular. Devido à luz elétrica, todas as noites fazíamos celebra-ções e formações nas cape-las e casas, e podíamos ficar informados do que estava acontecendo no mundo por meio dos noticiários.

O Lábaro: Como é ser mis-sionário na Amazônia e em que isso se difere dos trabalhos pastorais que você realizou an-tes?

Diác. Cipriano: Na Amazônia tudo é diferente. A começar pelo clima e alimen-tação. Leva um bom tempo

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O LÁBAROA serviço da evangelização 15Outubro 2014

para acostumarmos com a realidade local. Realizar um trabalho missionário naquelas terras exige de nós um esva-ziamento total. Tudo é muito distante, a precariedade dos serviços básicos de saúde, de educação é gritante. O mis-sionário que se dispõe a ser-vir naquelas terras deve fazer um verdadeiro despojamento, abrindo mão do conforto, da vida cômoda. Deve ser, acima de tudo, um apaixonado pelo povo pobre e simples, pois esse o povo padece de muitas ma-zelas. Aqui no sudeste, temos facilidades de locomoção, de comunicação, e isso significa conforto. Para ser missionário na Amazônia é preciso se des-pojar de tudo isso e ir somente com o desejo de anunciar a Boa notícia, sem levar, cajado, duas túnicas... nada, assim como pediu Jesus. Mesmo porque lá se caminha muito e essas coisas atrapalham a viagem. Fazer missão por lá é, acima de tudo, evangelizar numa linguagem simples para um povo sedento da palavra do Senhor.

O Lábaro: Quais foram os maiores desafios que você en-frentou na missão?

Diác. Cipriano: Confesso que a alimentação e o medo das doenças foram meus maiores desafios. Alimentar de caças, principalmente de carnes de macaco, tartaru-ga, foram as piores situações que vivi. Tomar banho no Rio Amazonas, com aquelas águas barrentas, foi desafia-dor. Além do banho, também usávamos a mesma água do rio para o consumo. Visitar as dezenas de comunidades de barco, subindo e descendo aqueles igarapés, também foi um grande desafio. Outra rea-lidade presente é a dengue e a malária. Como não existe va-cina para essas duas doenças, o único jeito era nos proteger por meio de repelentes e ora-ções.

O Lábaro: O que mais te encantou na Amazônia?

Diác. Cipriano: Duas coisas me encantaram: a sim-plicidade e a acolhida do povo e as belezas naturais. O rio Amazonas é lindo. Com as suas águas barrentas e exten-sões quilométricas. Tudo lá é bonito pela própria natureza.

O Lábaro: O que signi-ficou para você esse tempo de missão? O que mudou na sua vida e na sua perspectiva voca-cional?

Diác. Cipriano: Aprendi que com pouco também se vive. Que a vida acontece nos lugares mais remotos que pos-

samos imaginar. Aprendi que a nossa Igreja tem, em cada lu-gar, um rosto diferente. Apren-di que também devo buscar uma fé simples, pura. Eles nunca sentaram num banco acadêmico, mas conhecem Je-sus por meio da simplicidade que se revela no cotidiano de suas vidas. A grande mudança que ainda trabalho em mim é perceber que as distâncias não são impedimentos para bus-car o Senhor, e muito menos para anunciá-lo. Presenciei testemunhos de pessoas que percorriam longas distâncias de barco para participar da santa Missa apenas uma vez por ano, por ocasião da festa do seu padroeiro. Guardo na lembrança as palavras de uma senhora muito idosa, a dona Ana: “Meu filho, já estou ve-lha, sei que não viverei muito tempo. Também sei que nun-ca mais verei você por aqui. Mesmo que volte, sinto que até lá eu já tenha morrido. Espero que seja um bom pa-dre e se Deus assim permitir, um dia hei de encontrar com você de novo no céu!” Anal-fabeta, dona Ana nunca ouviu a palavra escatologia, mas me ensinou de modo simples a te-ologia da esperança.

O Lábaro: Quais as suas expectativas em relação ao mi-nistério sacerdotal? Tem pla-nos de voltar para a missão na Amazônia?

Diác. Cipriano: Pretendo ser ordenado presbítero em breve. Já manifestei ao nosso bispo a vontade de voltar nas missões como padre. Inclusi-ve, o arcebispo de Porto Ve-lho, dom Esmeraldo, fez esse convite há pouco tempo. Eles precisam e muito de padres para a região da Amazônia. Segundo pesquisas, quase me-tade do clero aqui do Brasil se concentra no sul e sudeste. Eis o grande desafio, não só para mim, mas para todos. A Ama-zônia nos convida a fazer uma experiência por aquelas terras.

O Lábaro: Neste mês mis-sionário, que mensagem você deixa aos nossos leitores?

Diác. Cipriano: A di-mensão missionária é para todos os batizados. Somos enviados a anunciar Jesus Cristo, mesmo não saindo de nossa própria realidade. Deve-mos anunciar e testemunhar a nossa fé no Cristo vivo e res-suscitado sempre, onde quer que estejamos. O papa Fran-cisco tem insistido que todo o nosso trabalho pastoral deve ser pensando numa perspec-tiva missionária. Uma Igreja de saída, que vai até as perife-rias, geográficas e existenciais, para anunciar, com alegria, a verdade que liberta e salva.

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O LÁBAROA serviço da evangelização16 Outubro 2014

Paróquias e Horários de MissaDECANATO TAUBATÉ I

Decano: Pe. Luis Lobato dos Santos

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Arcemírio Leôncio Carvalho, msj.

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. Antônio Marcondes Barbosa, scj.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404

Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719

Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABA

Decano: Pe. Vitor Hugo Porto

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio Calderaro Júnior

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Côn. Elair Ferreira 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Pe. Luís Lobato 3633-2388

Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Renato Marques, msj

3681-4334

Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Côn. Carlos Antonio da Silva 3632-5614

Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA Nª Sra. AparecidaCôn. Paulo César Nunes de Oliveira

sábado 19h30domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19h domingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535

domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA S JOÃO BOSCOPe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510

domingo 7h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEPe. Alberto Aparecido Ferreira

Matriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440

Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836

Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj

3602-1250

domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAPe. Sílvio Dias 3652-2052

Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605

Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-5318

1º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. Edson Carlos Alves da Silva 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. Antônio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Geraldo Lelis, 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Antonio Claudio 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-2919

domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. José Alberto Luna Cavalcante (Pe. Beto), sjc 3662-1740

Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITOPe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍPe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

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O LÁBARO

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PARÓQUIA JOÃO PAULO IIPe. Antônio Fernando da Costa

domingo 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316

sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃO

Pe. Celso Aloísio 3642-1320

Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim)Côn. Joaquim Vicente dos Santos

domingo 8h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEPe. Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h