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YOUCAT PARA JOVENS OS DA DE DIOCESE TAUBATÉ Juventude e Vida "Que vida vale a pena ser vivida?" C O M U N I C A Ç Ã O A S E R V I Ç O D A F É “O que vos digo ao pé do ouvido proclamai-o por sobre os telhados” (Mt 10,26). Distribuição Gratuita Ano CIII - Edição nº 2.117 - Dezembro 2012 www.diocesedetaubate.org.br O LÁBARO Saiba tudo o que aconteceu no DNJ 2012 Pág. 08 Pág. 10 e 11 Dogmas Marianos - A Virgindade Perpétua - Parte 3 Pág. 05 O Deus que Se esconde na humildade de um menino acaba de nascer. Pág. 13 Padre Mariano em “A Palavra se fez Carne” , narra a partir do Evangelho de Lucas. Pág. 14 Em liturgia: uso de tochas e incenso na procis- são do Evangeliário Pág. 15 Por isso, peço-vos: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Sacrificai o vosso tempo para isso! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, leiai-o em duplas, se sois amigos, formais grupos e redes de estudo, trocai ideias pela Internet. Permanecei, de todos os modos, em diálogo sobre a vossa fé! Prefácio de Bento XVI ao catecismo para jovens Youcat

Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

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1O LÁBAROComunicação a serviço da fé

YOUCATPARA JOVENSOSDA DEDIOCESE

TAUBATÉ

Juventude e Vida "Que vida vale a pena ser vivida?"

• C O M U N I C A Ç Ã O A S E R V I Ç O D A F É •

“O que vos digo ao pé do ouvido proclamai-opor sobre os telhados” (Mt 10,26).

Distribuição GratuitaAno CIII - Edição nº 2.117 - Dezembro 2012w w w. d i o c e s e d e t a u b a t e . o rg . b r

O LÁBARO

Saiba tudo o que aconteceu no DNJ 2012

Pág. 08

Pág. 10 e 11

Dogmas Marianos - A Virgindade Perpétua - Parte 3

Pág. 05

O Deus que Se esconde na humildade de um menino acaba de nascer.

Pág. 13

Padre Mariano em “A Palavra se fez Carne”, narra a partir do Evangelho de Lucas.

Pág. 14

Em liturgia: uso de tochas e incenso na procis-são do Evangeliário

Pág. 15

Por isso, peço-vos: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Sacrificai o vosso tempo para isso! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, leiai-o em duplas, se sois amigos, formais grupos e redes de estudo,

trocai ideias pela Internet. Permanecei, de todos os modos, em diálogo sobre a vossa fé! Prefácio de Bento XVI ao catecismo para jovens Youcat

Page 2: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

2 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

1 – Introdução. O nascimento de alguém é ge-

ralmente uma festa, e das mais be-las, juntamente com o casamento o qual é o fundamento da família – santuário da vida. Nascimen-to traz alegria, congrega amigos e parentes. É evento comentado, esperado, às vezes, anunciado na mídia. Significa nova vida, dom e promessa. Traz expectativa, sus-pense. Quem será ou não será o nascituro ou neonato?

2 - O nascimento de Jesus foi anunciado pelos profetas e longa-mente esperado (cf. Is 7,14-15; 9. 5 ss). De seu nascimento falam também São Paulo aos Gálatas (cf. 4,4), e São Lucas no Capítulo segundo, entre outros (cf. Mateus, Cap. Segundo). Há semelhança entre o nascimento de João Batista – o grande precursor - e o de Jesus Cristo, o Messias. Este é mostrado mais sobriamente, deixando, po-rém, entrever maior mistério. Apa-recem pastores, anjos, e Maria em atitude de meditação, como que sinaliza que diante do nascimento do Salvador, a mais autêntica rea-

A VOZ DO PASTOR

NATALDom Carmo João Rhoden, scj

- EXPEDIENTE

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DA DIOCESE DE TAUBATÉAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070Diretor: Pe. Kleber Rodrigues da SilvaEditor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes, msj – MTE 62.839 / SPConselho Editorial: Pe. Kleber Rodrigues, Pe. Silvio Dias, Mons. Marco Silva, Henrique Faria, Eliane Freire e Fausto MacedoRevisão: Eliane FreireProjeto Gráfico: Fausto MacedoImpressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) E-mail: [email protected]

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opnião deste veículo.

O LÁBAROComunicação a serviço da fé

ção, é silêncio, êxtase e autoques-tionamento.

3 – Maria e José mostraram a verdadeira atitude diante do neo-nato: meditação, oração e busca. O neonato não era um ser qual-quer. Era o anunciado e esperado Messias. Certamente, não de acor-do com as expectativas do povo de Deus. No entanto, mesmo não compreendendo exaustivamen-te o acontecido, alguns poucos como Isabel, Zacarias, Maria e José, corresponderam assumindo uma atitude religiosa: de busca da compreensão plena da missão do personagem nascido. De fato, não nascia apenas uma criança, mas um grande mistério. Alguém que se tornou uma interpelação constante e para todos os homens. Belém e Nazaré eram pequenas. O Antigo Testamento fornecia res-postas às interrogações do homem de então. Mas, aos poucos, au-mentavam as perguntas. “Curnam Deus homo factus est”? Pergunta-riam mais tarde os Santos Padres. Por quê? Porque a encarnação do Verbo? Nossa salvação não seria

possível de modo mais fácil? Sim, sem dúvidas. No entanto, o Verbo Divino feito homem, significaria bem mais. De modo convincen-te? Sim, para quem tem fé e amor. Insuficiente, todavia, para os que tudo abordam com a mera razão. Para os auto-suficientes, os olhos veem o que é sensível, o intelecto vê dentro, mas só a fé vê através de... e somente o amor relaciona o pensante com o amado, amando-o, mesmo permanecendo o sentido último inatingível à luz da mera ra-zão. Diante do Deus feito homem a postura normal é a genuflexão. Deus, mesmo sendo amor, como foi revelado (1 Jo 4,8), continua mistério, justamente, porque existe antes, bem como, depois e acima do homem. Porém os sinais que, já, deu de sua existência bastam para quem ama. Contudo não bastam para os que possuem mente maior, para questionar, que coração para amar.

4 – Hoje vivemos na pós-moder-nidade. “O pensiero debole” não admite o absoluto, nem a metafí-sica filosófica. Há relações entre as coisas, afirmam. Há conexões. Mas para tantas frações, não en-contram denominador comum. São insolúveis para os questiona-dores. Por isso há tanta tristeza, de-pressão, falta de sentido, violência e morte. O Cristianismo acentuou a encarnação e apresentou uma explicação teológica da realidade. A pós-modernidade, veio como a filosofia de nonsense, do subjeti-vismo, da finitude. Por isso o Natal perdeu para o mundo, um tanto do seu mistério, mas não sua atração. As atrações têm a que ver com a psicologia e antropologia e não tan-to com a Teologia e a mística. Por

isso, o Natal se tornou festa sem o festejado. É o tempo das emoções: chora-se por algo perdido, sem, às vezes, saber o quê. Compensa-se, então, com compras, luzes, músi-cas, presentes, festas. Os centros das cidades se tornam verdadeiros formigueiros. Há sorrisos, muitos, porém, bastante amarelos. Há pre-sentes para grandes, mas pouco para os pequenos, porque o Pre-sente dos presentes, foi esquecido ou substituído pelo papai Noel. O local onde Jesus nasceu e falou de amor, ainda hoje continua sem paz e sem grande esperança. Lá e cá cantar-se-á “Noite Feliz”. Talvez até com o coração em lágrimas e com a consciência perturbada. No entanto, graças ao que nasceu em Belém, como Salvador, e que vem acolhido por tantos que continu-am vendo, não apenas Sua estrela, mas percebendo os infinitos sinais de Sua presença, e sentindo Seu amor e interpelação, o Natal tem mais sentido. É Mais cristão.

Para estes, Cristo é a demons-tração da grandeza indefectível do amor de Deus por todos nós.

5 – Consegui fazer refletir e me-ditar um pouco mais sobre a gran-deza do amor divino encarnado e do significado da vida e da missão dos homens e mulheres? Espero. Espero mais. Muito mais. Não por causa deste artigo, mas por causa do amor convincente de Deus, que em Jesus Cristo veio ao nosso en-contro. Glória a Deus nas alturas e paz aos Seus filhos na terra. Possa Sua paz crescer pela atuação dos cristãos. Feliz Natal para todos e abençoado 2013!!

Dom Carmo João Rhoden, scj,

é Bispo Diocesano de Taubaté

Page 3: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

3O LÁBAROComunicação a serviço da fé

Quando alguém lê o relato da instituição da Eucaristia nos Evan-gelhos Sinóticos, fica admirado ao ver a simplicidade e simultanea-mente a dignidade com que Jesus, na noite da Última Ceia, institui este grande sacramento. Há um epi-sódio que, de certo modo, lhe serve de prelúdio: é a unção de Betânia. Uma mulher, que João identifica como sendo Maria, irmã de Láza-ro, derrama sobre a cabeça de Jesus um vaso de perfume precioso, sus-citando nos discípulos – particular-mente em Judas (Mt 26, 8; Mc 14, 4; Jo 12, 4) – uma reação de protes-to contra tal gesto que, em face das necessidades dos pobres, constituía um « desperdício » intolerável. Mas Jesus faz uma avaliação muito di-ferente: sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão-de dedicar os discípulos – « Pobres, sempr e os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 2 6, 11; Mc 14, 7) –, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma ante-cipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque in-dissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.

Nos Evangelhos Sinóticos, a narração continua com o encargo dado por Jesus aos discípulos para fazerem uma cuidadosa prepara-ção da « grande sala », necessária para comer a ceia pascal (cf. Mc 14, 15; Lc 22, 12), e com a descrição da instituição da Eucaristia. Deixan-do entrever, pelo menos em parte, o desenrolar dos ritos hebraicos da ceia pascal até ao canto do « Hallel » (cf. Mt 26, 30; Mc 14, 26), o re-lato, de maneira tão concisa como solene, embora com variantes nas diversas tradições, refere às pala-vras pronunciadas por Cristo sobre o pão e sobre o vinho, assumidos por Ele como expressões concre-tas do seu corpo entregue e do seu sangue derramado. Todos estes particulares são recordados pelos evangelistas à luz duma prática, consolidada já na Igreja primitiva, da « fração do pão ». O certo é que, desde o tempo histórico de Jesus, no acontecimento de Quinta-feira

Santa são visíveis os traços duma « sensibilidade » litúrgica, modulada sobre a tradição do Antigo Testa-mento e pronta a remodular-se na celebração cristã em sintonia com o novo conteúdo da Páscoa.

Tal como a mulher da unção de Betânia, a Igreja não temeu « des-perdiçar », investindo o melhor dos seus recursos para exprimir o seu enlevo e adoração diante do dom incomensurável da Eucaristia. À semelhança dos primeiros discí-pulos encarregados de preparar a « grande sala », ela sentiu-se im-pelida, ao longo dos séculos e no alternar-se das culturas, a celebrar a Eucaristia num ambiente digno de tão grande mistério. Foi sob o impulso das palavras e gestos de Je-sus, desenvolvendo a herança ritual do judaísmo, que nasceu a liturgia cristã. Porventura haverá algo que seja capaz de exprimir de forma de-vida o acolhimento do dom que o Esposo divino continuamente faz de Si mesmo à Igreja-Esposa, co-locando ao alcance das sucessivas gerações de crentes o sacrifício que ofereceu uma vez por todas na cruz e tornando-Se alimento para todo s os fiéis? Se a idéia do « banque-te » inspira familiaridade, a Igreja nunca cedeu à tentação de banali-zar esta « intimidade » com o seu Esposo, recordando-se que Ele é também o seu Senhor e que, embo-ra « banquete », permanece sempre um banquete sacrifical, assinalado com o sangue derramado no Gól-gota. O Banquete eucarístico é ver-dadeiramente banquete « sagrado », onde, na simplicidade dos sinais, se esconde o abismo da santidade de Deus: O Sacrum convivium, in quo Christus sumitur! – « Ó Sa-grado Banquete, em que se recebe Cristo! » O pão que é repartido nos nossos altares, oferecido à nossa condição de viandantes pelas estra-das do mundo, é « panis angelorum », pão dos anjos, do qual só é possí-vel abeirar-se com a humildade do centurião do Evangelho: « Senhor, eu não sou digno que entres debai-xo do meu teto » (Mt 8, 8; Lc 6, 6).

Movida por este elevado sentido do mistério, compreende-se como a fé da Igreja no mistério eucarísti-co se tenha exprimido ao longo da

história não só através da exigência duma atitude interior de devoção, mas também mediante uma série de expressões exteriores, tenden-tes a evocar e sublinhar a grande-za do acontecimento celebrado. Daqui nasce o percurso que levou progressivamente a delinear um es-tatuto especial de regulamentação da liturgia eucarística, no respeito pelas várias tradições eclesiais le-gitimamente constituídas. Sobre a mesma base, se desenvolveu um rico patrimônio de arte. Deixando-se orientar pelo mistério cristão, a arquitetura, a escultura, a pintura, a música encontraram na Euca-ristia, direta ou indiretamente, um motivo de grande inspiração.

Tal é, por exemplo, o caso da ar-quitetura que viu a passagem, logo que o contexto histórico o permitiu, da sede inicial da Eucaristia coloca-da na « domus » das famílias cristãs às solenes basílicas dos primeiros séculos, às imponentes catedrais da Idade Média, até às igrejas, grandes ou pequenas, que pouco a pouco foram constelando as terras onde o cristianismo chegou. Também as formas dos altares e dos sacrários se foram desenvolvendo no interior dos espaços litúrgicos, seguindo não só os motivos da imaginação criadora, mas também os ditames duma compreensão específica do Mistério.

Deste modo, pode-se afirmar que a Eucaristia, ao mesmo tempo que plasmou a Igreja e a espirituali-dade, incidiu intensamente sobre a « cultura », especialmente no sector estético.

Neste esforço de adoração do mistério, visto na sua perspectiva ritual e estética, empenharam-se, como se fosse uma « competição », os cristãos do Ocidente e do Orien-te. Como não dar graças ao Se-nhor especialmente pelo contributo prestado à arte cristã pelas grandes obras arquitetônicas e pictóricas da tradição greco-bizantina e de toda a área geográfica e cultural eslava? No Oriente, a arte sacra conservou um sentido singularmente intenso do mistério, levando os artistas a conceberem o seu empenho na pro-dução do belo não apenas como

expressão do seu gênio, mas tam-bém como autêntico serviço à fé. Não se contentando apenas da sua perícia técnica, souberam abrir-se com docilidade ao sopro do Espí-rito de Deus.

De quanto fica dito, compreen-de-se a grande responsabilidade que têm sobretudo os sacerdotes na celebração eucarística, à qual pre-sidem in persona Christi, assegu-rando um testemunho e um serviço de comunhão não só à comunida-de que participa diretamente na celebração, mas também à Igreja universal, sempre mencionada na Eucaristia. Temos a lamentar, in-felizmente, que sobretudo a partir dos anos da reforma litúrgica pós-conciliar, por um ambíguo sentido de criatividade e adaptação, não faltaram abusos, que foram motivo de sofrimento para muitos. Uma certa reação contra o « formalismo » levou alguns, especialmente em determinadas regiões, a considera-rem não obrigatórias as « formas » escolhidas pela grande tradição litúrgica da Igreja e do seu magisté-rio e a introduzirem inovações não autorizadas e muitas vezes comple-tamente impr óprias.

A liturgia nunca é propriedade privada de alguém, nem do cele-brante, nem da comunidade onde são celebrados os santos mistérios. O apóstolo Paulo teve de dirigir palavras ásperas à comunidade de Corinto pelas falhas graves na sua celebração eucarística, que tinham dado origem a divisões e à forma-ção de facções (cf. 1 Cor 11, 17-34). Atualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obedi-ência às normas litúrgicas como re-flexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna presente em cada celebração da Eucaristia.O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgi-cas, e a com unidade, que às mes-mas adere, demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja.

Monsenhor Marco Eduardo Jacob Silva

Pároco e Cerimoniário da Igreja Catedral

CATEDRAL

O decoro da Celebração EucarísticaMonsenhor Marco Eduardo Jacob Silva *

Page 4: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

O LÁBAROComunicação a serviço da fé4

O espírito de contestação invadiu em nossos dias o campo sagrado. E quem contesta não são somente leigos. São até ministros do altar, são intérpretes das palavras inspiradas, são profissionais da teologia.

Outrora fazia-se a explanação doutrinária tendo por fonte a Escritura e os Santos Padres. Eram mestres da interpretação: Santo Agostinho, São João Crisóstomo, Orígenes, Santo Inácio de Antioquia, São Jerônimo, Santo Tomás de Aquino. Hoje, minimiza-se o valor dos informes históricos dos Evangelhos, e mestres deixaram de ser os Padres católicos para serem os protestantes liberais. Citam-se como se foram Santos Padres: Bultman, Geiselman, Metz, TRilling. Ristow, Bonhoeffer, etc., etc.

E então a figura de Cristo se esvaiu, ou vai-se esvaindo, dentro de uma nova visão. O Jesus histórico seria diferente dAquele que os Evangelhos nos focalizaram mercê da elaboração da crença da primitiva Igreja.

Presépio? Magos? Anjos que apareceram aos pastores? Quem nos pode assegurar a valia histórica desses informes?.

Mais ainda: a pregação de Jesus sobre o Reino de Deus foi, posteriormente, reinterpretada pelas primitivas comunidades cristãs e foi esta reflexão que os escritos neo-testamentários nos transmitiram. Entretanto, possivelmente Jesus se encaixara dentro do contexto político de sua época, e sua pregação estaria longe de ser o que nos apresenta a Igreja através dos séculos. Etc., etc.

Ao comemorarmos o Natal de Jesus, como cristãos, torna-se imprescindível reconstituir a imagem de Jesus como a fé no-lo revela. É o que importa para os cristãos.

He uma fé tradicional que a Igreja definiu em seus dogmas. É a essência do Evangelho. Esta fé nos ensina que Deus veio ao mundo na pessoa de seu próprio Filho Jesus Cristo. Fez-se criança, tornou-se homem, viveu com os homens. Revestiu-se da forma de nossa fragilidade, para libertar-nos do pecado.

É este Jesus que nasceu na noite de Natal. Sua vida modificou a fisionomia do mundo. Revolucionou a história. Estabeleceu novas concepções. Criou uma moral de caridade, de justiça, de pureza de costumes.

Não importa para os cristãos que os evangelhos possam estar sujeitos a uma avaliação histórico-crítica.. Aliás, esta avaliação, para os verdadeiros filhos da Igreja só poderá ser feita respeitados os princípios da fé definida. Não se pode, sob pretexto e exegese crítica, projetar uma imagem de Jesus diferente daquela que o Novo Testamento nos transmite: JESUS DEUS HOMEM, que morreu e ressuscitou verdadeiramente e instituiu uma Igreja que uniu num só Povo de Deus todos os povos que aceitaram a pregação do Evangelho.

Rememoremos que o Natal é a festa da fé cristã por excelência. Jesus Menino não é somente o homem. Aparece na contingência e fragilidade humana Aquele que é o próprio Deus.

A Missa da meia noite ou de outro horário próximo é um símbolo litúrgico. Relembra a eternidade da origem do Verbo, que se humanizou no tempo sob a forma de uma criancinha.

Este o Natal, cheio de poesia e do calor dos encontros familiares, em que nos abraçamos na troca de presentes numa ceia familiar e festiva.

SOB O OLHAR DA FÉ

Natal, Festa da FÉD. Antônio Affonso de Miranda, sdn*

*Dom Antônio Affonso de Miranda é bispo emérito de Taubaté e membro da Acadêmia

Taubateana de Letras

PONTO DE VISTA

Como você avalia a iniciativa da Igreja em publicar o YOUCAT?

“A Iniciativa da Igreja em publicar o Youcat, mostra em primeiro lugar um amadurecimento da própria Igreja, em ter um olhar fraterno para sua juventude. O Youcat vem oferecer para os jovens, aquilo que eles tanto procuravam. O estudo e o aprofundamento deste catecismo será um casamento perfeito, pois o catecismo ajuda os mais novos a encararem Deus não comoalguma coisa de abstrato e de ideal, mas encarnado naquilo que é a vida humana e, sobretudo na vida de uma comunidade que é a Igreja.”

“O Youcat é um presente da Igreja para a Juventude Católica. A publicação deste documento vem manifestar o carinho que a Igreja tem pelo Jovem e a importância deles na vida eclesial. Mais que um gesto concreto é um despertar da nova evangelização que fará com que muitos jovens tenham um encontro pessoal com Cristo Jesus.”

“A iniciativa da Igreja em publicar o Youcat (Youth Catechism), é de suma importância para a catequese em geral, de uma maneira gráfica mais apropriada para o trabalho na catequese. Passando pelas metas querigmáticas, nos apresenta de maneira inicial em quem cremos, e a partir disso entrando nas formas de anuncio, já sabendo em quem cremos podemos anunciar e de maneira a celebrar, partindo do anuncio, podemos conhecer, nos familiarizar com a vida de Cristo sendo modelo a ser seguido por nós, e resultante de todo o processo de conhecimento de quem cremos, anúncio, imitação do Cristo entramos na oração, nas formas de orar a Deus nosso Pai.”

“No meu ponto de vista o YOUCAT, é um dos melhores catecismos ja desenvolvidos até hoje, pois é uma visão jovem da igreja, e essa criação do YOUCAT, fez com que se formasse grupos de estudo de youcat, surgiu o YOUCAT SCHOOL e muito mais, a evangelização é muito bem vinda . Principalmente entre os jovens.”

Diocese de Taubatéfan page

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GERALDO ASSUNÇÃO JUNIOR

JOSÉ OSMAR JUNINHO

FELIPE ALVES

DANIEL A. SANTOS

Page 5: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

O LÁBAROComunicação a serviço da fé 5

A Virgindade Perpétua: Este dogma refere-se à Maria sempre virgem: antes, du-rante e depois do parto e sua con-cepção milagrosa. Os cristãos dos primeiros sécu-los proclamaram essa convicção de fé mediante a pa-

lavra grega “aeiparthenos” – “sem-pre virgem”, criado para qualificar de modo particular e eficaz a pes-soa de Maria. No ano 649, durante o Concílio de Latrão, o Papa Ma-tinho I assim afirmou: “Se alguém não confessa de acordo com os san-tos Padres, propriamente e segundo a verdade, como Mãe de Deus, a santa, sempre virgem e imaculada Maria, por haver concebido, nos

últimos tempos, do Espírito Santo e sem concurso viril gerado incor-ruptivelmente o mesmo Verbo de Deus, especial e verdadeiramente, permanecendo indestruída, ainda depois do parto, sua virgindade, seja condenado”.

A expressão “sempre Virgem” é retomada pelo II Concílio de Constantinopla (553), que afirma: o Verbo de Deus, “tendo-Se en-carnado na santa gloriosa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, nas-ceu dela” (DS 422). Esta doutrina é confirmada por outros dois Con-cílios Ecumênicos: o Lateranense IV (1215) (DS 801) e o Concílio de Lião (1274) (DS 852), e pelo texto da definição do dogma da assunção (1950) (DS 3903), no qual a virgin-dade perpétua de Maria é adotada entre os motivos da sua elevação, em corpo e alma, à glória celeste.

Podemos observar, nos textos da

Dogmas Marianos - A Virgindade Perpétua - Parte 3

FALANDO DE MARIA

Rita de Sá Freire*

*Rita de Sá Freire: leiga católica. Casada e mãe de dois filhos, é Membro da Academia Marial de

Aparecida

Sagrada Escritura, as várias cita-ções de Maria virgem:

“A virgem conceberá e dará a luz a um filho.” (Is 7, 14)

“o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem, o nome da vir-gem era Maria”. (Lc 1, 26)

““Como será isso, pois não co-nheço homem algum? “. “O Espíri-to Santo virá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua som-bra”.” (Lc 1, 34-36)

- “José... não temas receber Ma-ria, porque o concebido nela é obra do Espírito Santo”. (Mt 1, 20).

Ainda, de acordo com o Magisté-rio: em todos os Símbolos Apostó-licos se declara a Fé quando se diz: “Creio em Jesus Cristo... que nasceu da Virgem Maria, por obra do Espí-rito Santo” (cf. DZ. 4,5,6,7,19,282). Os Concílios e declarações pontifí-cias expressam com unanimidade esta verdade. A Sagrada Tradição

também nos afirma essa verdade, por meio de escritos dos santos, por exemplo:

“Se com o nascimento de Jesus se houvesse corrompido a integri-dade da mãe, não haveria nascido de uma virgem, e, portanto, toda a Igreja professaria falsamente que havia nascido de uma virgem”. (Santo Agostinho).

“Era necessário que na restaura-ção de Adão por Cristo, a desobe-diência virginal de Eva fosse desvir-tuada e suprimida pela obediência virginal de Maria”.( Santo Irineu)

A virgindade perpétua de Maria Santíssima é um milagre operado por Deus e um privilégio concedido e intimamente ligado ao da mater-nidade divina.

Page 6: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

6 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

MOVIMENTOS

As Equipes de Nossa Senhora é

um Movimento da Igreja Católica

Apostólica Romana, onde casais

que receberam o sacramento do

Matrimônio são chamados a seguir

o Cristo no caminho do Amor, da

Felicidade e da Santidade e como

um dom do Espírito Santo são ofe-

recidas aos casais do mundo intei-

ro, para ajudá-los a desenvolver e

viver a sua Espiritualidade Conju-

gal.

AS Equipes de Nossa Senhora

(ENS) nasceram de maneira mui-

to simples. Em 1938, um jovem

padre de Paris, o padre Henri Ca-

ffarel, recebe a visita de uma moça

que deseja lhe falar de sua vida

espiritual. Alguns dias depois, ela

volta acompanhada do marido. A

seguir, esse casal apresenta o padre

a três outros casais. Está lançado,

dessa maneira, o projeto de se reu-

nirem para refletir juntos sobre o

ENS - Equipes de Nossa Senhora

matrimônio cristão. Foi no ia 25 de

fevereiro de 1939 que esses casais

se encontraram com o Pe. Caffarel.

Nesse dia, e dessa maneira, nasce

a primeira equipe do Movimento.

Em 1947, “terminada a guerra,

os grupos de casais estão na ordem

do dia e se multiplicam”. O fun-

dador do Movimento resolve criar

uma regra para leigos casados. O

Padre Caffarel e os responsáveis

do Movimento elaboram, então,

sustentados pela oração, um docu-

mento fundador que é chamado a

“Carta das

Equipes de Nossa Senhora” (Es-

tatuto). Essa Carta é promulgada

no dia 08 de dezembro de 1947,

na Igreja de Santo Agostinho, em

Paris.

O Movimento das Equipes de

Nossa Senhora é reconhecido ofi-

cialmente pela primeira vez, em

1960, através de uma carta do Car-

deal Feltin, Arcebispo de Paris. Em

1975, o Pontifício Conselho para

Leigos confere às Equipes de

Nossa Senhora o reconhecimen-

to como Associação Católica Inter-

nacional.

Enfim, em 1992, é publicado um

decreto de reconhecimento, como

uma associação de fiéis de direi-

to privado, pelo mesmo Pontifício

Conselho para Leigos.

O Movimento das Equipes de

Nossa Senhora deve ao padre Ca-

ffarel o privilégio de ter aprendi-

do, com ele, o sentido profundo

do sacramento do matrimônio, de

ter descoberto o valor e a riqueza

das pequenas comunidades cristãs

e de lhes ter mostrado o cominho

da contemplação nas suas vidas

cheias de atividade.

O fundador do Movimento fale-

ceu em 18 de setembro de 1996, em

Troussures, na França, com a idade

de 93 anos.

Não é sem orgulho que podemos

dizer que as Equipes de Nossa Se-

nhora estão hoje presentes nos 5

continentes, em 70 países espalha-

dos pelo mundo, que são cerca de

12.000 equipes e que seus membros

(casais, conselheiros

espirituais) são aproximadamen-

te 130.000.

No Brasil somos 3.380 equipes,

20.200 casais e 2.110 Conselheiros

Espirituais.

No Setor Nossa Senhora de

Guadalupe, em Caçapava somos

12 equipes, 70 casais e 12 Conse-

lheiros Espirituais, sendo 8 sacer-

dotes, 2 Diáconos permanentes,

uma Irmã Consagrada e um Semi-

narista.

Edna e Clodoaldo

Casal Responsável do Setor de

Caçapava

Anuncie no

(12) 3631-7991

Page 7: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

7O LÁBAROComunicação a serviço da fé

DIOCESE EM FOCO

O Serviço de Animação Voca-cional de nossa diocese concluiu nos últimos dias 01 e 02 de dezem-bro suas atividades no ano de 2012. Nessa ocasião aconteceu o “retiro de opção” para os jovens candida-tos ao seminário, no próximo ano. O balanço dos trabalhos da Pastoral Vocacional em 2012 foram bastan-te positivos. A equipe diocesana da Pastoral Vocacional solidificou-se com o ingresso de novos membros e com atividades mensais. Houve a participação de representantes de muitas paróquias, antes ausen-tes, nas reuniões e eventos. Cerca de trinta jovens e crianças foram acompanhados individualmente, através dos encontros vocacionais mensais, retiros e visitas familiares. Foram retomadas as formações com os coordenadores paroquiais de coroinhas. Os eventos principais promovidos pelo SAV/PV durante o ano foram a Caminhada Vocacio-

Serviço de Animação Vocacional conclui suas atividades

nal, no mês de agosto, com grande participação de jovens, sobretudo dos movimentos diocesanos, e o Congresso Anual de Coroinhas, que marcou positivamente o traba-lho de evangelização, no despertar da consciência vocacional de nos-sas crianças. Também com relação à sub região de Aparecida, a dioce-se de Taubaté envolveu-se em todos as atividades propostas, sediando a maioria das reuniões e encontros de formação. “A urgência de pro-mover a vocacionalização da Igre-ja é uma das maneiras de por em prática a nova evangelização, na medida em que, tendo por critério o Evangelho, desperta para a neces-sidade de exercer com consciência a missão na comunidade eclesial e na sociedade, em vista da constru-ção do Reino. Isso para todos os ba-tizados, sem distinção”, destacou o Padre Leandro dos Santos, assessor diocesano do SAV/PV.

CELSO LUIZ LONGO - Nas-cido aos dezesseis de dezembro de 1987, Celso Luiz Longo foi levado à Igreja Matriz de São Luís de To-losa, nesta cidade de São Luiz do Paraitinga, para receber as águas do Santo Batismo pelas mãos do Mon-senhor Tarcísio de Castro Moura aos dez de janeiro de 1988. Aqui viveu sua infância e adolescência. Deixou sua terra para ingressar no Seminá-rio Diocesano Santo Antônio aos vinte e nove de janeiro de 2005, ano em que cursou o Propedêutico. Toda sua formação acadêmica deu-se na Faculdade Dehoniana de Taubaté. Fez os estudos de Filosofia nos anos de 2006, 2007 e 2008. Cursou a Teo-logia nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012. Durante os anos de seminá-rio, desenvolveu estágio pastoral no Serviço de Animação Vocacional da Diocese, na Paróquia Santo Antônio de Lisboa, em Taubaté, na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Jambeiro, na Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe e Paróquia São José Operário, em Taubaté, no Santuário Mariano Diocesano de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Pindamonhangaba, e, finalmente, este ano, aqui, em sua terra natal, na Paróquia São Luís de Tolosa. Foi ordenado Diácono em dezenove de maio passado, na Paróquia de São José Operário, em Taubaté. Dia 8 de dezembro, foi ordenado padre.

ALEXANDRE EDUARDO DA CRUZ - Nascido em Taubaté no dia 09 de abril de 1983. Em fevereiro de 2005, após ter participado por três anos dos encontros vocacionais, in-gressei no Seminário Diocesano San-to Antônio. Em 2006 iniciei os estu-dos filosóficos, exercendo aos finais de semana a pastoral na Paróquia Nossa Senhora da Natividade em

Ordenações Sacerdotais dos Diáconos Celso e Alexandre

Natividade da Serra, onde permane-ci por três anos.

Concluído os estudos filosóficos em 2008 e terminado a primeira eta-pa de formação, iniciei os estudos te-ológicos em 2009, passando a residir na Residência Teológica Cura D’ars. Neste mesmo ano realizei os traba-lhos pastorais na Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe em Taubaté, local em que fiquei até março do ano posterior. Já em 2010 do referido mês de março, passei a exercer as ativida-des pastorais em Pindamonhangada, na Paróquia São Miguel Arcanjo.

De 2011 ao mês de maio de 2012, exerci os trabalhos pastorais na Paróquia Nossa Senhora do Be-lém em Taubaté. Neste ano, no dia 19 de maio, recebi o primeiro grau do Sacramento da Ordem, o diaco-nado, na Paróquia São José Operá-rio em Taubaté. Deste dia em diante, passei a auxiliar na minha paróquia de origem. E nesta mesma (Paróquia Santo Antônio de Lisboa) continuo a exercer os trabalhos pastorais, me preparando junto com todo o povo para a minha Ordenação Presbiteral, que acontecerá no dia 2 de fevereiro de 2013 na Casa Shalom em Tauba-té.

Começar uma longa caminhada de preparação para o presbiterado é uma alegria. Continuar na mesma é um desafio que se nos impõe a cada dia e necessita de uma resposta fiel. Perseverar é uma graça, uma ver-dadeira dádiva de Deus. Sinto-me realizado e motivado no ministério do diaconado, contudo, Deus nos chama sempre para algo maior. Este bem maior busco responder a cada dia, pois sei que o ministério presbi-teral exigirá uma entrega maior ain-da pelo serviço a Igreja e aos irmãos, na caridade, na verdade, na unidade e na disponibilidade.

Page 8: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

8 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

DIOCESE EM FOCO

A Paróquia São Sebastião, no Parque Ipanema em

Taubaté, foi o “point” para os jovens participarem de

um dia totalmente dedicado a eles, tendo a oportu-

nidade de manifestar todo o entusiasmo em servir a

Igreja de Cristo com a alegria de ser jovem.

O DNJ (Dia Nacional da Juventude) na Diocese

começou com a celebração da Santa Missa presidi-

da pelo Padre Cleber Sanches, responsável pelo setor

Juventude e concelebrada pelo Padre Rodrigo Natal,

pároco da Paróquia São Sebastião.

Logo depois, a missionária Fabiana Barros de São

José dos Campos, conduziu um momento forte de re-

flexão junto com os jovens, levando-os a depositarem

a fé no Cristo que vem ao nosso encontro.

“Que vida vale a pena ser vivida?”, essa foi a per-

gunta central aprofundada em todos os momentos do

DNJ, contando também com toda a alegria da missio-

nária da Canção Nova, Edna Carvalho, que produz

o programa “Revolução Jesus”. Na parte da tarde,

a missionária fez os jovens refletirem sobre os altos

e baixos que a vida nos leva a ter, fazendo analogia

a uma dinâmica simulando uma ‘montanha-russa’,

mostrando que com Deus somos capazes de enfrentar

essa ‘montanha’ sem medo.

Juventude reunida e adorando ao Senhor na música

com a presença do Ministério de música da Missão

Geração adoradora, de Caçapava e do Ministério de

música da Missão Sede Santos, Vocal Canthares; nos

intervalos a animação com o Dj Robson fizeram os

jovens saírem do chão.

Ao final do evento, uma adoração ao Santíssimo

conduzida pelo padre Rodrigo Natal emocionou os jo-

vens alí presentes, que fizeram uma nova experiência

com o amor misericordioso de Deus; colocando todos

os projetos e sonhos diante do Senhor Jesus.

Agora é aguardar as novidades e ficar por dentro

das atividades do Setor Juventude da nossa Diocese

que programa ainda uma série de outros eventos para

fortalecer a fé em nossos jovens.

DNJ abre eventos na Diocese em preparação para a JMJ 2013

Juventude e Vida "Que vida vale a pena ser vivida?"

Page 9: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

9O LÁBAROComunicação a serviço da fé

DIOCESE EM FOCO

Sábado, dia 24 de novembro, foi um dia festivo para Caçapava. Aconteceu, na Praça da Matriz, a celebração do encerramento das obras de restauro do lado externo da Igreja Matriz de São João Ba-tista. Desde as 9 horas, em frente à Igreja Matriz, a praça foi tomada pela festa. Tendas, barraquinhas, enfeites e adereços alegravam a praça iluminada pela luz de um dia radiante.

Por volta das 10 horas, teve iní-cio o momento oficial de entrega das obras concluídas. A Banda do 6º BIL tocou os Hinos do Brasil e o de Caçapava. Depois, alguns dis-cursos fizeram um breve histórico dos trabalhos que duraram pouco mais de um ano e agradecimentos aos que participaram do projeto. Ao final de seu agradecimento, Pe. Silvio afirmou que as obras devem continuar com o restauro da pin-tura no interior da Igreja, reforma elétrica, segurança contra incêndio, restauro de imagens e dos bancos. Chamando a atenção para a ima-gem atual da Igreja Matriz – uma “senhora centenária, assim repagi-nada, embelezada” – o pároco dis-se ser necessário reformar também a Praça da Matriz.

O restauro externo da Igreja Ma-triz teve entre seus patrocinadores a Viapol Impermeabilizantes, que doou seus produtos para a fase ini-cial da obra. A empresa Akzo No-bel, fabricante das tintas Coral, ofe-receu as tintas top de linha Decora. A Imperial Tintas, loja de material para pintura trouxe o projeto da Coral para a Igreja Matriz. A NR Extratora de Areia doou toda areia para a obra. O grupo Amigos da Matriz esteve à frente da campa-

Festa marca fim das obras na Igreja Matriz de São João Batista em Caçapava

Com o tema: “Radical é ser um profissional de Deus” o GOU, Gru-po de Oração Universitário, reali-zou no dias 24 e 25 de novembro, em Campos do Jordão, seu primei-ro retiro de Conversão para univer-sitários. Uma experiência única e maravilhosa diante de Deus e dos 85 participantes de universidades de todo o Vale do Paraíba e região. O Retiro aconteceu no Preventório Santa Clara, um lugar maravilhoso distante de tudo, onde os jovens pu-deram se retirar de suas realidades e se concentrar em ouvir a voz de Deus. Pregadores como Ranks e Nilson de São José do Campos e o Fábio de São Paulo apresentaram a proposta de ser um Profissional de Deus, mesmo diante das dificul-dades encontradas no dia-a-dia nos fazendo entender que o importante é prosseguir decididamente. Um dos momentos mais marcantes des-se encontro foi numa das pregações

Grupo de Oração Universitário de Taubaté realiza Retiro em Campos do Jordão.

nha que está arrecadando os fun-dos para custear a obra realizada. A Construtora Sanoli foi a emprei-teira encarregada das obras.

Entre as autoridades presentes estavam Dom Carmo João Rho-den, Bispo Diocesano de Taubaté, o Prefeito Municipal de Caçapava Carlos Vilela, a Presidente da Câ-mara Municipal Vereadora Neide Palmeira, os secretários municipais Fernando Diniz Borges e Fátima Lopes, além de representantes de várias entidades sociais de Caça-pava, padres, diáconos e religiosas que atuam na cidade. O General Mário Antunes, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve compareceu trazendo a Banda Mi-litar do 6º BIL. A Brigada apadri-nhou a festa.

Depois dos discursos foi coloca-da uma placa comemorativa, doa-da pela Akzo Nobel, na entrada da Matriz. A praça, então, foi tomada pelos jovens da RCC que dançaram ao som de balada cristã. E a crian-çada tomou conta das tendas para participar de brincadeiras e pintura cosmética na face. Foram distribu-ídos gratuitamente algodão doce e pipoca. Um trenzinho, animado por bonecos representando perso-nagens de gibi, completou a alegria da criançada circulando a praça com seus passageiros mirins.

A festa foi encerrada com um al-moço beneficente servido no Salão Paroquial. O dinheiro arrecada-do em algumas barraquinhas que venderam iguarias aos que foram à Praça da Matriz, assim como a renda do almoço beneficente, será utilizado para financiar os gastos com as obras na Igreja Matriz.

do Ranks, que por uma música nos mostrava que diante de todas as tentações e perseguições diárias precisamos escolher Deus: “... e eu escolho Deus, eu escolho ser Amigo de Deus, eu escolho Cristo todo dia, já morri pra minha vida agora eu vivo a Vida de Deus”. No sábado à noite Dj Robson de Caça-pava animou a juventude presente numa animada Balada Cristã com muita música e danças, e quem não curtia dançar, lá fora acontecia um lual com músicas ao som de violão e muita partilha. No domingo mais pregações, encenação de teatro e encerramento com a Santa Missa.

Não houve quem não se sentis-se tocado, todos puderam partilhar depois na rede social do GOU, as transformações que cada um vive-ram nesses dois dias em Campos. Sinal visível de que este retiro foi o primeiro de muitos que ainda serão realizados.

CC

CONVITE

A Irmandade do Santíssimo Sacra-mento da Paróquia de Santa Teresi-

nha do Menino Jesus convida a todos a participarem da Missa de Ação de Graças pelo aniversário natalício do Padre Fred, no dia 20 de dezembro,

quinta-feira às 8h.Contamos com a presença

de Todos !!!

Page 10: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

10 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

Em um primeiro instante a pa-

lavra YouCat pode não expressar

exatamente seu significado, talvez

alguns até associem a uma fal-

sa tradução do inglês para “você

gato” ou “você gata”. Na realida-

de YouCat é a abreviação de Youth

Catechism (Catecismo Jovem em

inglês)

Seu lançamento foi no ano de

2011, quando o Papa Bento XVI,

durante a Jornada Mundial da Ju-

ventude em Madri, presenteou os

jovens com este livro. Mas para en-

tender a origem do YouCat é pre-

ciso remeter a um período anterior

da Igreja, um período iniciado no

Concílio Vaticano II, em 1962.

Um dos grandes frutos que a

Igreja colheu neste Concílio foi a

inspiração para a criação do Cate-

cismo da Igreja Católica, uma ex-

posição da fé católica e da doutrina

da Igreja Católica, fiel e iluminada

pela Sagrada Escritura, pela Tra-

dição apostólica e pelo Magistério

da Igreja.

O Coordenador geral para cria-

ção do Catecismo foi o Cardeal Jo-

seph Ratzinger (hoje Papa Bento

XVI), que desenvolveu junto com

os bispos de todo o mundo esta

obra. Seu lançamento foi no dia 11

de outubro 1992.

Em 2005, após anos de uso do

CIC percebeu-se a necessidade de

facilitar o acesso ao seu conteúdo,

assim foi lançando o Compendio do

Catecismo da Igreja Católica, lança-

da pelo Papa Bento XVI no dia 28

de junho de 2005. Uma sequencia de

perguntas e respostas, separadas por

assuntos temáticos, que introduzem

o leitor de maneira mais pedagógica

ao conteúdo abordado.

Em 2006, o Compêndio do Catecis-

mo da Igreja Católica foi apresenta-

do em Viena. Durante a conferência

de imprensa uma mulher levantou-se

e disse que este livro não era útil para

os jovens, e que era necessário um ca-

tecismo que chegasse aos jovens de

hoje. Mesmo que naquele momento

ela estivesse certa, a grande questão

que pairava era sobre quem poderia

escrever um catecismo com tal pro-

pósito. Sobretudo, não poderia ser

feito sem o envolvimento dos jovens.

Um grupo de escritores chegou à

conclusão de que devia criar um tex-

to baseado no Catecismo da Igreja

Católica. Passaram então dois cam-

pos de férias de verão a discutir o

texto com o total de 50 jovens. Deste

modo, o YOUCAT surgiu baseado

numa prática diária da fé dos jovens.

O próprio Papa Bento XVI apoiou

o projeto desde o início. Ele próprio

escreveu o prefácio, recomendan-

do este livro aos jovens. Dando-os

de presente na Jornada Mundial da

Juventude de Madri na Espanha em

2011.

O YOUCAT está repleto de citações, referências e explicações que ajudam o leitor a compreender melhor os propó-

sitos da Igreja. Apresenta-se da seguinte forma:viver

Referências e Explicações

1 - Perguntas e respostas, numeradas de 1 a 5272 - Respostas curtas e precisas com referências ao Ca-tecismo da Igreja Católica.3 - Textos explicativos, com exemplos, para facilitar a compreensão.4 - Referência a outras questões do YOUCAT (núme-ros no final do texto)5 - Referências ao Catecismo da Igreja Católica (nú-meros a bold).6 - Citações da Bíblia Sagrada, santos ou grandes pen-sadores.

Page 11: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

11O LÁBAROComunicação a serviço da fé

“Os jovens de hoje não são su-

perficiais como se diz deles. Eles

querem saber realmente o que é a

vida. Este catecismo não vos adu-

la; não oferece fáceis soluções;

exige uma nova vida da vossa

parte; apresenta-vos a mensagem

do Evangelho como a «pérola de

grande valor» (Mt 13, 45) pela qual

é preciso dar tudo. Se vos dedicar-

des com paixão ao estudo do ca-

tecismo, gostaria de vos dar ainda

um último conselho: sabei todos

de que modo a comunidade dos

fiéis recentemente foi ferida por

ataques do mal, pela penetração

do pecado no seu interior, aliás,

no coração da Igreja. Não tomeis

isto como pretexto para fugir da

presença de Deus; vós próprios

sois o corpo de Cristo, a Igreja! Le-

vai o fogo intacto do vosso amor

a está Igreja todas as vezes que os

homens obscurecerem o seu rosto.

«Sede diligentes, sem fraqueza, fer-

vorosos de espírito, dedicados ao

serviço do Senhor» (Rm 12, 11).”

Papa Bento XVI - Prefácio

YOUCAT

Fica evidente no prefácio do

YouCat a importância que a Igre-

ja, na pessoa do Papa, dá aos jo-

vens. Para efetivar esse clamor do

Santo Padre quando disse, “estu-

dai o catecismo! Esse é o meu de-

sejo, de coração”, foram criados

vários meios de estudo. Uma das

principais iniciativas foi realizada

por alguns seminaristas da Arqui-

diocese de Florianópolis, que tra-

balham o conteúdo do YouCat nas

mídias sociais. Lançaram o portal

do Catecismo Jovem, além de ou-

tras maneiras de comunicação pela

internet.

A outra reconhecida iniciativa

foi criada na Diocese de Lorena e

é chamada de YouCat School. Já

está presente em várias partes do

Brasil e também com unidades em

nossa Diocese, quando, através de

aulas interativas, é feito o estudo

do livro de uma maneira que in-

centive o jovem a conhecer e amar

esse grande tesouro que é a doutri-

na da Igreja.

A Fundação Pontifícia Ajuda a

Igreja que Sofre, fundada em 1947

por padre Werenfried van Straa-

ten, inspirado pela mensagem de

Fátima, que tem por missão apoiar

projetos de cunho pastoral em pa-

íses onde a Igreja Católica está em

dificuldades iniciou em 2012 um

trabalho de disseminação do You-

Cat. Nas palavras de seu fundador,

a missão da AIS é “enxugar as lá-

grimas de Cristo onde quer que Ele

chore”.

Assim a Fundação AIS teve a

iniciativa de publicar meio milhão

de YouCats e os estão distribuindo

de maneira gratuita para as Dio-

ceses do Brasil, a fim de que este

exemplares cheguem aos jovens

que dificilmente teriam acesso a

esse conteúdo, seja por suas condi-

ção social, econômica ou religiosa.

A Diocese de Taubaté recebeu mil

exemplares para poder distribuir

e, em breve, por meio de seu Setor

Juventude, deve iniciar este traba-

lho de distribuição.

O chamado que o Santo Padre,

o Papa Bento XVI, faz a todos cris-

tãos de estudo do Catecismo deve

se intensificar neste Ano da Fé em

que a Igreja vive. Comemora-se os

50 anos do Concilio Vaticano II e

os 20 anos do Catecismo da Igreja

Católica.

Caso haja interesse em implan-

tar o projeto do YouCat

School em sua paróquia ou

comunidade, mande um e-

mail para youcat@setorju-

ventude.com.

Julius Rafael S. B. Lima

Missionário da Comunidade

Missão Sede Santos

Membro do Setor Juventude

Diocese de Taubaté

Somos a Juventude do Papa

Youcat school Modulo-1 Dia 26 e 27 de janeiro de 2013 às 9hLocal: CASA JOÃO PAULO II Unidade 1Rua do Café, 58 Centro (Chafariz) CEP 12010-330 Taubaté/SP Fones: (12) 3624-6433 (12) 3624-6883facebook/youcatschool twitter: @youcatschool

YOUCAT

Estudai o Catecismo

Este é o desejo do meu coraçãoestudai o catecismo com paixão e perseverança!

Papa Bento XVI

YouCat um jeito jovem de aprender a fé

Page 12: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

12 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

REFLEXÃO

Hoje em dia o “ego” se incha de narcisismo enquanto o “eu” acovarda-se da responsabilidade. É comum ouvir dizer “eu é que sei”, “pra mim é assim”, “eu é que mando no meu nariz” e por ai vai. Em blogs pessoais na internet, faces(book) e seus congêneres ve-mos egos vangloriando-se ao expor seus feitos simplórios e relatando suas ocorrências banais. Vide pos-tagens informando “jantei aqui”; “estive ali”, “estou fazendo isso agora” e fotos de lugares comuns (ou fotos comuns de lugares).

Ao mesmo tempo percebe-se frequentemente que, na hora de assumir a própria responsabilidade por delitos cometidos e decisões imorais tomadas, o tal do eu tenta enganar a própria consciência jo-gando a culpa em outro. Agora o culpado é a outra pessoa, o demô-

nio ou as circunstâncias. E essa mania não é exclusiva de

políticos pegos em flagrante. Esses que, descobertos em seus crimes e levados a julgamento, vão logo fa-lando em golpe da direita (ou da esquerda), denunciam um complô de poderosos, dizem-se persegui-dos pela imprensa ou acusam o tribunal de parcialidade. Várias ve-zes ouvi em confissão o penitente apontar como culpado pelo seu pe-cado cometido o “inimigo”, o côn-juge ou outro membro da família, o vizinho, a televisão ou a internet, e outros bodes expiatórios desde que ele ficasse isento da culpa ou a atenuasse.

O nome mais popular do sacra-mento da reconciliação, confissão, já indica qual é a atitude própria que deve ter o penitente. Não se trata de um tribunal humano, mas

divino. Entra-se réu confesso e dali sai um filho absolvido de sua culpa por um Pai amoroso. Se a confis-são é um tribunal, o acusador é o próprio penitente.

Reconhecer-se pecador é o prin-cípio da conversão. A forma clás-sica do ato penitencial que abre a missa é exemplo bastante claro des-sa atitude típica cristã. Dizer “Eu confesso” é reconhecer a própria responsabilidade pelos atos peca-minosos cometidos contra Deus e contra os irmãos. É passo inicial e imprescindível para fazer o cami-nho da santidade. Sem reconhecer-se pecador, iniciando o processo de conversão e penitenciando-se pelos próprios pecados, não há como ser santo. É um só e mesmo o cami-nho da santidade, também o da conversão e da penitência e aquele da vida cristã.

Eu confesso.Pe Silvio José Dias*

Nada mais estranho, então, em confissão, começar a acusar outros pelos próprios pecados. O Ten-tador, tantas vezes chamado de inimigo, não pode fazer mais que tentar. Ele não pode pecar por nós. Pecar é decisão e responsabilidade do pecador apenas. Não se pode igualmente tentar repartir a res-ponsabilidade dos pecados come-tidos. Atitude necessária para uma boa confissão é a humildade, reco-nhecendo-se pecador, assumindo a própria culpa pedindo perdão e propondo-se a fazer o que é correto daqui por diante. Só isso basta para ser absolvido por Deus. Então, na sua próxima confissão, conte os seus pecados, assuma a sua culpa e peça perdão. Pronto.

*Pe. Silvio José Dias é Pároco na Paróquia, Nossa Senhora D’Ajuda em Caçapava SP

Passado o estresse de uma cam-panha acidentada, onde precisava matar um leão por dia, o prefeito eleito de Taubaté transita ainda por uma zona de turbulência, ven-do a sua posse ameaçada por ten-tativas do Ministério Público em glosar a escolha de quase cem mil eleitores, alegando irregularidades no processo eleitoral que compro-metem a lisura do pleito. Ainda que ladrem os cachorros, a carava-na vai passando, levando esperan-ça a uma população com a auto-estima comprometida diante da aventura de um governo que vai se extinguindo – mais vinte e poucos dias e o atual governo municipal passa para a história como o mais tumultuado de todos os tempos – desenhando uma vida nova para a cidade. Todo final de mandato e início de um novo governo é tem-po de esperança.

Uma equipe de técnicos tenta alinhavar os retalhos que vem co-lhendo da realidade administrati-va, juntando dados daqui e dali, para se situar diante desse período de transição, para evitar surpresas que possam tumultuar o início do governo Ortiz Junior. O agonizan-

te staff municipal sonega informa-ções mais em função de picuinhas e ranhetices do que propriamente se preocupando em desnudar a ad-ministração que diz adeus.

Não se pode taxar o governo moribundo como o pior da histó-ria levando em conta o caos em que se encontra principalmente o setor da saúde, a segurança públi-ca, o transporte, o trânsito, a edu-cação. Desses males sofre o país inteiro e não houve ainda governo retirante que passasse o bastão ao seu sucessor com a casa arrumada. Temos que levar em conta que o governo Roberto Peixoto, se deixa seu nome marcado na história de Taubaté pela nebulosa acusação de improbidade ou pelo desastre que foi na performance política dos inexperientes homens e mulheres de primeiro escalão, deixa também algumas obras consagradas, como o SEDES, o CEMTE Madre Cecí-lia, algumas mudanças implemen-tadas no mapa viário da cidade que deram bons resultados. Foram poucos, é verdade, os pontos posi-tivos da administração municipal que se despede, mas o suficiente para livrá-la da pecha de inútil. De-

sastrada, sim.Incompetente. Faltou pedigree

político à equipe, uma lição para os pouco mais de 30% dos eleitores que guindaram o atual prefeito ao posto de maior responsabilidade do município.

Não nos cabe aqui uma leitu-ra da administração que termina. Cabe-nos, muito mais, nos juntar-mos à esperança que embala não só os quase 100 mil eleitores que acreditaram no candidato eleito, mas também os outros milhares de taubateanos, inclusive os 44 mil que lavaram as mãos no processo eleitoral, fazendo votos de que seja resgatada a dignidade da nossa po-pulação que, há bem pouco tempo, podia se orgulhar de pertencer a um dos municípios de melhor qua-lidade de vida do Brasil. Talvez, entre todos os males legados pela atual administração, a depressão política e cidadã, a redução da auto-estima popular a níveis pa-tológicos, tenha sido o pior da sua herança.

Vai daí que uma das primei-ras providências do novo prefeito será a de resgatar o brio dos tau-bateanos. A começar pela estética

Um choque de cultural na transição MunicipalHenrique Faria

urbana. Não que essa deva ser a sua principal preocupação. Mas é como se uma pessoa deprimida precisasse tomar um banho recon-fortante, cortar os cabelos, cuidar da depilação, fazer a maquiagem, um perfumezinho, para sair do desconforto da fossa. Mas vai pre-cisar de muita coragem esse novo prefeito. Vai ter que mexer com co-merciantes espaçosos, com tram-biqueiros e contraventores, com gente honesta que tenta a vida de modo a incomodar os estabeleci-dos, com excluídos que compõem a chaga social do centro da cidade, com a cultura do

“quanto mais feio mais bonito” tão disseminada no governo que sucede. E o pior: com a escória política inconformada que não vai lhe dar sossego.

Esperamos que a nova equipe, ainda não anunciada, esteja prepa-rada para um choque de cultura, voltando a pensar grande, já que o provincianismo não encontra mais espaço numa metrópole como Taubaté.

*Herrique Faria é colaborador leigo e

DE OLHO NA REALIDADE

responsável por esta matéria

Page 13: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

13O LÁBAROComunicação a serviço da fé

A alegria do Natal: Deus manifestou-se, já não é apenas uma ideia, nem algo que se há de intuir a partir das palavras. Ele manifestou-se. Manifestou a bondade de Deus e o seu amor pela humanidade. (Tt 3,4).Deus é pura bondade, eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal. A manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para nós. Em 1223,quando Francisco de Assis celebrou em Greccio o Natal com um boi,um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornou-se visível uma nova dimensão do Natal. Francisco de Assis designou o Natal como “a festa das festas”.O Natal recorda todo o realismo da encarnação terrestre do Verbo de Deus. Como nos lembra o Papa Bento XVI e seu livro sobre a infância de Jesus: “Jesus não nasceu e apareceu em público no impreciso ‘era uma vez’ do mito.Ele pertence a um tempo exatamente datável e a um ambiente geográfico precisamente definido: o universal e o concreto estão se tocando.Nele,o logos,a razão criadora de todas as

coisas,entrou no mundo.O Logos eterno se fez homem,e disso faz parte o contexto de lugar e tempo.A fé está ligada a esta realidade concreta,ainda se depois,em virtude da Ressurreição,o espaço temporal e geográfico é superado e o ‘preceder na Galilléia’(Mt 28,7) do Senhor entra na vastidão aberta de toda a humanidade(Mt 28,16)”. Hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus, que nos convida à humanidade e à simplicidade. Precisamos alargar o olhar paar além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e,assim,descobrirmos a autêntica alegria e a verdadeira luz.O Deus que Se esconde na humildade de um menino acaba de nascer. O sinal de Deus é a simplicidade. O sinal de Deus é o menino. Ele não vem com poder e grandiosidade externas. Ele pede o nosso amor.Deus fez-se pequeno a fim de que nós pudéssemos compreendê-lo, acolhê-lo, amá-lo. Fez-se o

nosso próximo, restabelecendo também deste modo a imagem do homem que, com frequência, se nos revela tão pouco amável. Deus, por nós, fez-se dom. Doou-se a si próprio.O teólogo medieval Guilherme de S. Thierry disse uma vez: “Deve vir, a partir de Adão, que a sua grandeza suscitava no homem resistência: que o homem se sente limitado no ser ele próprio e ameaçado na sua liberdade. Portanto Deus escolheu um caminho novo. Tornou-se um menino. Tornou-se dependente e frágil, necessitado do nosso amor. Agora – diz-nos aquele deus que se fez menino – já não podeis ter medo de mim, agora podeis apenas amar-Me”.Deus mesmo, no Natal, se quis tornar um presente para os homens, dando-se a si mesmo a nós. A dádiva propriamente dita do Natal à humanidade, à história, a cada um de nós é Jesus Cristo mesmo.A impotência de uam criança se tornou a expressão propriamente da onipotência de Deus que não emprega outro poder senão a força silenciosa da verdade e do amor. O Natal

é de um grande realismo, a ação de Deus que não se contenta com palavras mas toma sobre si mesmo o sofrimento e o peso da vida humana nos deveria exortar de novo a nos darmos conta do realismo da nossa fé.Na criança de Bélem,entrou no mundo este poder invencível do amor divino.O decisamente grande no mundo, do qual depende o seu destino e a sua história é aquilo que parece pequeno aos nossos olhos. Deus fez da pequenez o sinal decisivo da salvação presente neste mundo. É esta a decisão da noite santa – a fé – que aceitemos Deus neste sinal e que confiemos nele sem murmurar.Festa do dom da vida! Acontecimento capaz de renovar a nossa existência hoje. O encontro com o Menino Jesus deve nos transformar em pessoas que não pensam só em si mesmas,mas que se abrem às expectativas e as necessidades dos irmãos.Devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente.

*José Pereira da Silva é historiador e professor

Natal: Cristo, O Salvador, está Presente

Igreja

José Pereira da Silva*

Page 14: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

14 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

“A Palavra se fez Carne”, a partir do Evangelho de Lucas.

E A PALAVRA SE FEZ CARNE

Pe. Mariano, scj*

O Ano de Lucas, uma proposta...

Com o início do Advento, no dia 02 de dezembro de 2012, abrimos o Ano Litúrgico, ciclo C, no qual lemos o Evangelho de Lucas (Lc). Por isso mesmo, dedicaremos este ano em conhecer e amar, seguir e testemunhar Jesus a partir do que nos ensina Lc.Começo com uma proposta: adquira um caderno bonito e duas canetas de cores diferentes. Copie à mão o Evangelho de Lucas por inteiro. Por exemplo, escreva os capítulos e versículos numa cor e o texto em outra. Você não precisa escrever tudo de uma vez. Você tem o ano todo para isso. Se copiar um capítulo por semana, por exemplo, você precisará 24 semanas, menos de seis meses. O que você acha disso? Vamos fazê-lo, a começar por mim! Faremos uma experiência maravilhosa. Topa?

Quem é o autor do Evangelho de Lucas?

Partimos do pressuposto de que o Evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos são do

mesmo autor. Mais: Lc e At era uma obra única que, no séc. II d.C., foi separada em dois livros. Quem, pois, está por trás deste que é o maior conjunto de escritos do NT, nada menos de 37.778 palavras? O autor não se identifica, não assinou sua obra.

Desde o final do séc. II é unânime o testemunho da Tradição atribuí-lo a Lucas que foi colaborador de Paulo, como fazem saber Fm 1,24; Cl 4,14; 2Tm 4,11;

Marcião e Irineu...Lucas é discípulo proveniente do mundo pagão, personalidade cativante e coração delicado. Omite ou acrescenta elementos para não melindrar ou desapontar os leitores, desculpa e poupa os apóstolos (Mc 8,33 e Mt 17,23 ≠ Lc 9,18.22). Para nossa cabeça “futebolizada” de brasileiros, vale uma comparação: por que lembrar que um craque artilheiro perdeu alguns gols? O que importa é que ele é bom e garante a vitória para seu time. Assim pensa Lc. Os discípulos são vistos de modo bastante positivo. Lc evita acentuar suas falhas e ressalta suas qualidades. Note, também, as diferentes ênfases de Lucas

(At 15,1-35) e Paulo (Gl 2,11-14) na questão dos alimentos e no conflito entre Pedro e Paulo.Nosso autor tem grande talento redacional. Sabe usar o escrito de Mc, ampliando ou reduzindo, transpondo de um a outro lugar, sem lesar a fluência do texto. Combina, com muita maestria, o material que recebe de outros com as informações pessoais. Escreve num bom grego naquilo que é redação pessoal; é menos perfeito quando respeita suas fontes. Lucas era pessoa de certa posição (médico), estudado, de grande sensibilidade, bom conhecedor da língua grega. Ele escreve para cristãos provenientes do paganismo.Lucas não conheceu pessoalmente Jesus. Provavelmente era um pagão convertido, prosélito de Antioquia (ou de Filipos?). Mesmo não sendo judeu conhece bem o AT (usa a versão grega da Septuaginta, até a imita com grande estilo). Parece não ter conhecido a Palestina, pois confunde Galiléia e Judéia (Lc 4,44; 7,17, 23,5) e faz um roteiro complicado para a grande viagem de Jesus a Jerusalém (Lc 9,51 – 19,27). Certamente foi missionário empolgado e competente.Lucas conheceu Paulo? Vários indícios consistentes são a favor

dessa posição, como o “nós redacional”, a partir de At 16,10 e as referências de Fl 1,24; Cl 4,14; 2Tm 4,11. Contudo, há quem pense que os dois não tenham convivido. De qualquer forma, Lucas nutre grande admiração por Paulo. Mesmo assim, nunca cita e parece desconhecer as Cartas de Paulo (Gl 2,1-14 ≠ At 10,1-11; 15,20-28). O Paulo de At é exemplar no diálogo com os judeus e representantes do império; é milagreiro, dotado de poderes extraordinários (tão diferente do auto-retrato que Paulo apresenta em 2Cor 2,2-4).É certo que Lucas procura reabilitar Paulo, acusado de provocar a ruptura com o judaísmo e dividir as comunidades cristãs. Aliás, a mesma postura At tem em relação a Pedro em particular e aos demais discípulos em geral.

*Pe. Mariano, scj é doutor em Teologia, Mestre em Bíblia e Provincial da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

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“Lucas não conheceu

pessoalmente Jesus. Provavelmente era um pagão

convertido, prosélito de Antioquia (ou de

Filipos?)”

LEITURAS DOS DOMINGOS DE

DEZEMBRO / JANEIRO

Dia 16/12 - Sf 3,14-18a / Is 12,2-6 Fl 4,4-7 / Lc 3,10-18

Dia 23/12 - Mq 5,1-4a / Sl 80 Hb 10,5-10 / Lc 1,39-45 Dia 30/12 - Eclo 3,2-6.12-14 / Sl 128 Cl 3,12-21 / Lc 2,41-52 Dia 06/01 - Is 60,1-6 / Sl 72 Ef 3,2-6 / Mt 2,1-12 Dia 13/01 - Is 42,1-7 / Sl 29 At 10,34-38 / Lc 3,15-16.21-22

Page 15: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

15O LÁBAROComunicação a serviço da fé

Uso de tochas e incenso na procissão do Evangeliário

LITURGIA

Pe. Roger Matheus*

E assim comenta Denis Boulet

sobre a solenização da proclama-

ção do Evangelho: “Todas as li-

turgias do Oriente e do Ocidente

fazem preceder a proclamação do

Evangelho por uma procissão: as

luzes e o incenso honram o deslo-

camento do livro, como na procis-

são de entrada honravam o pontí-

fice, e pelo mesmo motivo: um e

outro representam Jesus Cristo”.

As velas que acompanham a procissão do Evangelho

Tradição bíblica:

Na Tenda de Reunião (que

outrora havia sido o santuário

itinerante por ocasião da estada

no deserto do Êxodo) acendia-

se uma lâmpada para queimar

“diante do Senhor” (Ex 27,20-21;

cf. Lv 24,2-4). Ali se encontrava

também o candelabro de ouro,

de sete braços (Ex 25,31-40; cf.

37,17-24), que mais tarde tornou-

se o próprio símbolo de Israel.

No livro do Apocalipse, João

conservou as imagens da lâmpa-

da e do candelabro, embora mu-

dando seu simbolismo. Assim,

contempla, na visão inaugural, o

Cristo ressuscitado, tendo em sua

mão direita “os sete candelabros

de ouro, que são as sete Igrejas”,

às quais vai dirigir suas cartas. Ele

vê também as sete lâmpadas de

fogo queimarem diante do trono

erguido no céu. São, explica ele,

“os sete Espíritos de Deus”.

Tradição litúrgica:

Na antiga liturgia romana, as

tochas ou velas constituem mui-

to naturalmente uma escolta de

honra. Sete tochas acompanha-

vam a entrada solene do bispo e

do Evangeliário. Essas sete velas

formarão uma coroa de honra em

torno ou sobre o altar. Os dois

castiçais que subsistiram para

os dois acólitos do rito romano

são um testemunho desse antigo

esplendor da procissão do Evan-

geliário.

A luz é também símbolo de

Deus. Esse simbolismo culmina

no Novo Testamento com a afir-

mação de Jesus: “Eu sou a luz do

mundo” (Jo 8,12). Por ocasião da

festa dos Tabernáculos, instala-

vam-se no templo de Jerusalém,

no átrio das mulheres, quatro

imensos candelabros, e seu fulgor

era tão grande, dizia-se, que ilu-

minava todo o interior da cidade

santa. É nesse contexto que Jesus

afirma que Ele é, não somente a

luz do seu povo, mas ainda a luz

do mundo.

Na procissão do Evangeliário, o

simbolismo da luz é múltiplo.

• A luz presta honra à dig-

nidade do Evangeliário e, através

dele, venera o Cristo.

• Simboliza o próprio Cristo

que o Evangelho proclama “luz do

mundo”.

• Lembra também, sobretu-

do no círio pascal, a Ressurreição

do Cristo. É à luz do Ressuscitado

que se proclama o Evangelho.

• Significa enfim a espera do

Dia eterno em que a Igreja inteira

será transfigurada pela luz do Cor-

deiro (Ap 22,23).

Contemplando a luz e ouvindo

as palavras de Cristo, os cristãos

oram para que sua própria vida se

torne Evangelho.

O incenso

Tradição bíblica:

A exemplo das antigas religiões

orientais, Israel utilizou larga-

mente o incenso em seu culto.

No Templo de Salomão, o altar

dos perfumes se erguia diante

do Santo dos Santos. Aí se fazia

queimar o incenso duas vezes ao

dia, à tarde e pela manhã. Era o

símbolo da oração que sobe para

o trono de Deus como sacrifício

de louvor.

Esse altar de ouro é transpor-

tado ao céu para a liturgia celeste

conforme o Apocalipse. Vê-se aí

o anjo colocado a serviço do altar

dos perfumes a oferecer ao mesmo

tempo os perfumes e as orações

dos santos sobre o altar de ouro

colocado diante do trono do céu.

Ali se contemplam também os 24

Anciãos. Eles entoam o cântico

novo e oferecerem as taças cheias

de perfumes, que são as orações

dos santos (Ap 5,8 e 8,3-4).

Tradição litúrgica:

Com um passado tão rico sob

o plano bíblico, incenso terá fa-

cilmente encontrado porta aberta

para entrar no culto cristão. Mas

o fato de que os cultos idólatras o

utilizavam largamente pôde sus-

citar na consciência cristã desa-

gradáveis lembranças. Quanto ao

Oriente, o primeiro testemunho

que temos parece ser no século IV.

O incenso ali era utilizado preci-

samente por ocasião da proclama-

ção do Evangelho. Ao descrever

a liturgia da vigília dominical na

Igreja da Ressurreição, em Jeru-

salém, a peregrina Etéria conta:

“São trazidos os turíbulos à gruta

da Anastasis e toda a basílica

transborda de aromas. Então, de

pé, além do gradil, o bispo toma o

Evangelho, aproxima-se da porta

e lê, ele mesmo, a ressurreição do

Senhor”.

No ocidente, é preciso esperar

os Ordines Romani dos séculos

VII e VIII para ver mencionado o

uso do incenso. É levado diante do

papa e por ocasião da procissão do

Evangelho.

Levando o incenso a frente do

Evangeliário, a comunidade quer

significar que prepara à Palavra de

Jesus um caminho de perfume. Ao

incensar o próprio livro, ela sig-

nifica a veneração e a oração que

lhe oferece. Do mesmo modo que

os Magos, quando encontraram o

Menino-Rei, se prostraram diante

dele num gesto de adoração, e lhe

ofereceram ouro, incenso e mir-

ra, assim a comunidade cristã que

encontrou o Messias-Salvador no

Evangelho oferece-lhe o incenso

de sua oração e de sua adoração.

Sugestões pastorais:

O simbolismo da luz é fácil de se

perceber. A procissão com as lumi-

nárias é fácil de se realizar. A cada

Domingo, dia do Ressuscitado e

festa semanal dos cristãos dever-

se-ia aproveitar. Enriquecerá com

uma nota alegre e festiva a procla-

mação do Evangelho. São Jerôni-

mo dá o seguinte testemunho para

sua época: “Em todas as igrejas

do Oriente, quando se deve ler o

Evangelho, acendem-se as luzes,

mesmo que o sol já esteja brilhan-

do. Não é para afugentar as trevas,

mas para dar um sinal de alegria”.

Esse sinal de alegria é sempre váli-

do para o nosso tempo.

O incenso por sua vez, na-

turalmente é reservado para dias

mais festivos.

*Pe. Roger Matheus é Vigário Paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança em Caçapava - SP e Assessor Diocesano de Liturgia

Page 16: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

16 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

A sub-região Pastoral de Aparecida (SP) localiza-se na região do Vale do Paraíba e está cercada pelas Serras da Mantiqueira e do Mar. Composta por cinco dioceses (Aparecida, Taubaté, Lorena, São José dos Campos e Caraguatatuba), ela tem, á frente de seu governo pastoral o cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, atual presidente da CNBB. Duas realidades marcam esta diocese. A primeira diz respeito ao Santuário Nacional de Aparecida, administrado pelos padres redentoristas e visitado diariamente por milhares de devotos. A outra realidade está no pastoreio diocesano, presente em 5 municípios e 19 paróquias

A diocese de Taubaté tem a frente Dom Carmo João Rhoden, sjc. É a mais antiga , com 103 anos. Formada por 40 paróquias e 11 municípios, ela é caracterizada pela religiosidade popular e pela ação pastoral urbana. Seu trabalho é desenvolvido por um bom

numero de padres diocesanos e por uma presença significativa de religiosos e religiosas. Mais ao fundo do Vale do Paraíba e na divisa com o estado do Rio de Janeiro está a Diocese de Lorena. Criada há 75anos e estendendo-se a 14 municípios e 31 paróquias, ela tem como bispo d i o c e s a n o D o m B e n e d i t o Beni dos Santos.

O Trabalho pastoral desenvolvido pelos padres diocesanos encontra-se tanto na realidade urbana como na rural, formada por um grande numero de comunidades. Um referencial presente no território desta diocese é a sede da Comunidade

Aparecida, contrate e missão

Pastoral

Pe. Kleber Rodrigues*

*Pe. Kleber é Pároco da Paróquia de São José Operário em Caçapava e Coordenador

Diocesano de Pastoral

Canção Nova, com uma ampla estrutura.

Já a diocese de São José dos Campos, fundada há 31 anos, é constituída por 43 paróquias em

6 municípios. Por apresentar um notável p a r q u e industrial, a cidade acolhe entre outras e m p r e s a s , a sede da E m p r e s a Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), terceira maior p r o d u t o r a mundial de jatos civis.

São José dos Campos, conhecida como a Capital do Vale, tem seu trabalho pastoral desenvolvido através das propostas elencadas por um sínodo diocesano próprio, realizado em 2010. Dom Moacir Silva está a frente do seu Governo.

A mais jovem de suas dioceses é a de Caraguatatuba, criada há apenas 13 anos. Situada no litoral norte, é constituída por 16 paróquias em quatro municípios. Atualmente seu governo está vago, pois em 15 de setembro, Dom Antônio Carlos Altiere, até então seu bispo diocesano, tomou posse como arcebispo de Passo Fundo (RS). Seu trabalho pastoral é marcado pela missionariedade e pela acolhida do grande fluxo de turistas que ocorre nos fins de semana e nas altas temporadas

Com esta realidade marcada por conquistas e desafios, o Reino de Deus é semeado na Sub-região Aparecida.

PARTICIPE DO JORNAL O LÁBARO

Envie suas dúvidas, sugestões

e críticas

olabaro@ diocesedetaubate

.org.br

ou ligue no (12) 3632-2555

Page 17: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

17O LÁBAROComunicação a serviço da fé

Vida

Papa recorda JMJ em oração

Com informações da Rádio

Vaticano

O Papa Bento 16 exortou a

dirigirmos idealmente em dire-

ção à Gruta de Belém para sa-

borear a verdadeira alegria do

Natal.

“Somente esta certeza poderá

conduzir a humanidade rumo

à paz e à prosperidade, neste

momento histórico delicado e

complexo. Também a próxima

Jornada Mundial da Juventude

no Rio de Janeiro será... uma

grande ocasião para manifes-

tar a fecundidade histórica da

fidelidade de Deus, oferecendo

seu testemunho e seu empenho

para a renovação moral e social

do mundo.”, disse o Pontífice

na Oração das Vésperas do dia

1º de dezembro, no Vaticano.

Inscrições para o festival da Juventude

Com informações do Portal

Oficial da JMJ 2013

Todos os jovens artistas que

desejam mostrar seu talento na

Jornada Mundial da Juventude

têm até o dia 15 de dezembro

para se inscreverem no Festival

da Juventude.

As categorias de participação

foram divididas em música,

artes cênicas, exposição, en-

contros e atividades religiosas.

Para se inscrever, basta entrar

no site oficial da JMJ - www.

rio2013.com

Bento 16 agora está no Twitter

Foram apenas 7 horas para

que a conta do Papa Bento 16 na

rede social Twitter alcançasse a

marca de 200 mil seguidores.

O Pontífice inaugurou a con-

ta na primeira 2ª-feira deste

mês e, a cada dia, o número

de seguidores que acompa-

nham suas atualizações cresce.

As questões, relativas à vida

de fé, serão respondidas pelo

Papa, no Twitter, a partir do

dia 12 de dezembro, festa de

Nossa Senhora de Guadalupe.

O endereço da conta oficial

é: www.twitter.com/Pontifex

Arte na JMJ Novidade

fique pordentro

especial mês a mês

FIQUE LIGADO !

As inscrições para a JMJ

continuam e a Diocese de

Taubaté pode facilitar a sua

estadia na cidade do Rio.

Antes de finalizar a inscrição no

site oficial da Jornada, ligue para

a Cúria Diocesana no telefo-

ne (12)3632-2855 e informe-se.

Para ficar por dentro de to-

dos os eventos com a juven-

tude na nossa Diocese, curta

a nossa página no Facebook:

www.facebook.com/

SJTaubate

Acesse:

www.setorjuventude.com

Inscrições

Page 18: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

18 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

É interessante esta expressão: Fe-liz Natal! A NOITE DE Véspera? O dia de Natal?

Tudo o que vem depois do natal? Como avaliar ou medir o “Feliz” do feliz Natal. É mais do que interes-sante, é complicado e exige muita interpretação interior. A olhos nus pode parecer o contrario, até infe-liz... mas isto é como tudo na vida

Eu gastei muito dinheiro pra deco-rar a igreja para o natal. Os que me-xem com dinheiro ficaram incomo-dados e até bravos... mas ninguém viu o quanto eu economizei com a impressão do programa para a tre-zena de natal pedindo a impressão de graça para um benfeitor. Não foi colorido, foi branco e preto mas foi totalmente de graça – e cobre o que se gastou com os enfeites de natal. Eu enfeitei a igreja para que ficasse “feliz” no natal, mas os que mexem como dinheiro ficaram infelizes... e o dinheiro nem era deles. Mas valeu, porque nem é Natal ainda e o povo já está feliz... Acho que este trecho a redação do jornal nem vai publicar... está “fredericana” demais!

Eu explico: eu me lembro de um natal vivido nos tempos que cele-brava no Bom Conselho, eu era o capelão da universidade... A missa do galo foi linda, todos estávamos muito felizes, quando um aluno da Odonto, o Fabinho, veio após a missa e me disse: “puxa padre, estava aqui rezando e o senhor nos desejou Feliz Natal, mas cheguei agora lá fora, e roubaram meu carro, meu primeiro carro, meu carro novo...” E eu não tive nada para dizer, só o abracei... e como muitos dos meus sonhos também tinham sido “roubados”, eu chorei com ele... nem meus sonhos aconteceram, nem o carro dele vol-tou... mas estamos ambos vivos, ele um homem bonito e bem sucedido e eu padre velho ainda atrás dos meus sonhos...

O que é então a felicidade do Na-tal? Só aquela noite ou todos os dias que virão após aquela noite? Eu me lembro de outro caso: eu ainda tra-balhava na Ford Brasil, tivemos uma festinha de natal no escritório que trabalhava. Desejamos mutuamente Feliz Natal... e fomos embora...pas-

Feliz Natal?

CRÔNICA

Pe. Fred*

sadas as festas, ficamos sabendo que um dos nossos colegas, foi passar o natal na praia, com a família, num resort lindo não sei bem onde por este nosso imenso litoral. A noite de natal pareceu que foi muito feliz: muita comida, bebida, música brin-des, flores, cores e sons... muitos fo-gos de artifício e muita badalação. A noite foi perfeita, foi feliz... mas três meses depois ele ficou sabendo que, naquela noite “infeliz”, o filho dele que estudava numa faculdade fede-ral por aí, engravidara uma prima distante, sob os fogos de artificio e os brindes de champanhe, menina séria e de família .... a sua família e ele deixara a faculdade pois não conse-guira estudar tempo integral e criar o filho... e ainda ter que se casar sem amar... eu não o obrigaria a se casar sem amor... mas queria “lavar a hon-ra e etc e tal”. Ao final, aquela noite foi um natal feliz ou infeliz?

Por outro lado, não precisou levar três meses para nós sabermos que uma colega nossa estava na igreja, participando da missa do galo na paróquia dela, quando (pior que lhe

LINK CULTURAL

Depois de quatro filmes apenas amando e sendo amada (ora por Edward, ora por Jacob), Bella é uma mulher completa: é esposa, mãe e vampira. A Saga Crepúscu-lo: Amanhecer - Parte 2 encerra a confissão bilionária de Stephenie Meyer, retomando a necessidade feminina de ser, não apenas ama-da, mas preenchida por outro, não importa se humano, vampiro ou lobisomem.Vampiros não envelhecem, não dormem, não cansam, não sentem frio ou calor. A primeira parte do filme é dedicada a apresentar que não é importante ser apenas hu-mano. Depois de 18 anos de uma vida parada e sem graça, Bella se torna forte e insaciável - De don-zela em perigo, Kristen Stewart passa a ter uma missão: proteger a filha, Renesmee (Mackenzie Foy), dos malvados Volturi. Para defen-der a menina, novos personagens são introduzidos, expandindo também o conceito de vampirismo x-men criado por Meyer. O que na minha opinião trouxe novidade a este mundo que parece ser tão igual. Além de visões do futuro e leitura de pensamentos, chegam vampiros elétricos, seres que ab-sorvem sentidos e manipulam vi-sões. Bella, como uma boa mãe e

esposa, tem o poder de bloqueio, da proteção do lar.Nem os poderes, nem os novos vampiros, contudo, conseguem dar corpo Ao final desta saga. Egípcios, irlandeses, índios e até mesmo tradicionais vampiros da Transilvânia são apenas um bando de clichês. Cenas e atuações pa-drões demais. Eles estão lá como acessórios, para preencher vazios, não para dar consistência à trama. Confesso ter ficado um pouco de-cepcionado. Os atores acabam sen-do maiores que os personagens ou os diálogos Em Amanhecer - Parte 2 essa de-cepção fica clara com a introdução de uma Renesmee feita em com-putação gráfica. A ideia do diretor era tornar rápido o desenvolvimen-to da personagem, mantendo os traços de Mackenzie Foy, que hoje tem 12 anos. A Renesmee digital se torna ainda mais estranha sobre a proteção de Jacob (Taylor Laut-ner). O lobo trocou a mãe pela fi-lha graças ao “imprinting”, termo usado por Meyer para justificar o amor à primeira vista na matilha. Nada é tão complexo quanto apa-renta, engraçado é que se o Jacob amava tanto Bella como disse que amava, porque não teria tido esse “imprinting” com ela então? O ca-

// CINEMAFausto Macedo*

Foto: Divulgação

*Fausto Macedo é auxiliar de Comunicação da Mitra Diocesana e estudande de Propaganda e Marketing na UNIP

pítulo final continua fiel à receita dos seus anteriores: depois de 115 minutos pontuados pela trilha so-nora que é ótima e pela narração em off de Bella, que dá a identida-de ao filme, não acontece nada.Nem bons atores como Michael Sheen (Aro, o líder dos Volturi), Lee Pace (o vampiro Garrett) ou Dakota Fanning (a malvada Jane) conseguem dar corpo ao filme. Quando seus personagens come-çam a ganhar uma cena, são cor-tados. É preciso não perder o foco no amor. rs Devemos entender que o filme é um longa dedicado aos fãs, e com relação a isso, cumpre muito bemUma série de acontecimentos fi-nalmente nos leva ao ato final. Esse sim é empolgante, não pela composição, já que é casual, po-rém pela ousadia e pela criativi-dade. É preciso reconhecer a be-leza da fotografia desse ato, uma batalha violenta entre vampiros e lobisomens num solo frio. Esse ato bem realizado poderia fechar a saga com dignidade e surpresa, só que não. Nova reviravolta e... vol-ta a ser a saga Crepúsculo, amor, amor...amor...Más porem, entretanto, contudo e todavia Stephenie Meyer expôs ao mundo algo que me chamou a

atenção e que prevalece na minha opi-nião como o fator principal pelo sucesso tremendo do filme. Que nem todas as mulheres que-rem indepen-dência, carreira, igualdade de gêneros, como temos visto por ai. Grande parte quer apenas amar e ser amada e é essa a fonte dos bilhões da Saga Cre-púsculo... Nada de heroínas livres, apenas mulheres que encontram em outra pessoa sua razão de ser. Torço pra que o amor seja valori-zado na busca pelo outro que nos completa... seja na busca pelo ma-trimonio ou pela vocação ... o que fica claro é que independentemen-te do que buscamos precisamos as-sim como São Paulo nos diz, pros-seguir decididamente. Basta saber se esse amor que não divide ou completa, apenas vai so-breviver à eternidade estampada nos cartazes do filme.

roubarem o carro), vieram chamá-la que seu mais velho estava de carona com amigos, bateram o carro e ele estava mal no hospital... O marido disse revoltado: “que adianta estar na igreja rezando?” Foram para o hospital, e começou uma longa re-cuperação... na cama do hospital e, depois em casa, aquele moleque sa-peca viu que a vida não vive de brin-cadeiras e mudou muito... gostou da fisioterapia, fez fisioterapia... e hoje é um excelente ortopedista... o que nunca ia acontecer se não fosse aquela noite de Natal. E eu pergun-to: feliz ou infeliz?

Bem, o natal se aproxima... Ele não é só uma noite, ele nos lembra que ali começou a nossa eternidade ... Ele veio para dizer que vai vol-tar... e quando Ele voltar, como será que vai nos encontrar?

Independentemente de tudo isto, ou apesar de tudo isto, eu quero de-sejar a todos os leitores d’ “O Lába-ro”, FELIZ NATAL.

*Pe Fred é administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Santuário Santa

Teresinha e Capelão do Colégio Idesa

Page 19: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

19O LÁBAROComunicação a serviço da fé

DIOCESE DE TAUBATÉ

Expediente

Decanatos / Decanos / Paróquias / PárocosDECANATO TAUBATÉ I - Decano: Mons. Marco Eduardo -------------- 3632-3316Catedral de São Francisco das Chagas – Mons. Marco Eduardo 3632-3316Nossa Senhora do Rosário (Santuário Sta. Teresinha) – Mons. José Eugênio 3632-2479São José Operário – Pe. Luís Lobato 3633-2388Santo Antônio de Lisboa – Côn. Elair Ferreira 3608-4908São Pedro Apóstolo – Pe. Fábio Modesto 3633-5906Nossa Senhora do Belém – Pe. Valter Galvão 3621-5170São Vicente de Paulo – Pe. Éderson Rodrigues 3621-8145

DECANATO TAUBATÉ II - Decano: Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864Sagrada Família – Pe. Arcemírio, msj 3681-1456Santa Luzia – Pe. Ethewaldo Júnior 3632-5614do Menino Jesus – Pe. Vicente, msj 3681-4334Nossa Senhora Mãe da Igreja – Pe. Octaviano, scj 3411-7424Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) – Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864São Sebastião – Pe. Rodrigo Natal 3629-4535

DECANATO TAUBATÉ III – Decano: Pe. José Vicente 3672-1102Santíssima Trindade – Côn. Paulo César 3621-3267Sagrado Coração de Jesus – Pe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Senhor Bom Jesus (Basílica de Tremembé) – Pe. José Vicente 3672-1102São José (Jd. Santana-Tremembé) – Pe. Alan Rudz 3672-3836Espírito Santo – Pe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250

DECANATO CAÇAPAVA – Decano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052Nossa Senhora D’Ajuda (Igreja São João Batista) – Pe.Sílvio Dias 3652-2052Santo Antônio de Pádua – Pe. Décio Luiz 3652-6825Nossa Senhora da Boa Esperança – Côn. José Luciano 3652-1832São Pio X (Igreja de São Benedito) – Frei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Menino Jesus – Pe. Luiz Carlos 3653-5903Nossa Senhora das Dores (Jambeiro) – Pe. Gracimar Cardoso 3978-1165São José Operário - Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719

DECANATO PINDAMONHANGABA – Decano: Pe. Celso Aloísio 3642-1320Nossa Senhora do Bom Sucesso – Côn. Luiz Carlos 3642-2605Nossa Senhora da Assunção (Igreja de São Benedito) – Pe. Celso Aloísio 3642-1320Nossa Senhora do Rosário de Fátima – Côn. Francisco 3642-7035São Miguel Arcanjo (Araretama) – Pe. João Miguel 3642-6977São Benedito (Moreira César) - Pe. José Júlio 3641-1928São Vicente de Paulo (Moreira César) - Côn. Geraldo 3637-1981São Cristóvão (Cidade Nova-Km 90 da Dutra) – Pe. Sebastião Moreira, ocs 3648-1336

DECANATO SERRA DO MAR – Decano: Côn. Amâncio 3676-1228Santa Cruz (Redenção da Serra) – Côn. Amâncio 3676-1228Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra) – Côn. Joaquim 3677-1110Nossa Sra da Conceição (Pouso Alto-Natividade da Serra) – Pe. Antonio Claudio 3677-4152São Luís de Tolosa (São Luiz do Paraitinga) – Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA – Decano: Pe. Celso, sjc 3662-1740Santa Terezinha do Menino Jesus (Campos do Jordão) - Pe. Celso, sjc 3662-1740São Benedito (Campos do Jordão) – Pe. Vicente Batista, sjc 3663-1340São Bento (São Bento do Sapucaí) – Pe. Ronaldo, msj 3971-2227Santo Antônio (Santo Antônio do Pinhal) – Pe. Edson Alves 3666-1127

Horário de MissasTAUBATÉPARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGASCatedral de São Francisco das ChagasMissa preceitual aos sábados: 12h / 16h. Aos domingos: 7h / 9h / 10h30 / 18h30 / 20hConvento Santa ClaraMissa preceitual aos sábados: 19h30.Aos domingos: 7h / 9h / 11h / 17h30 / 19h30Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)Missas aos domingos: 8h30Igreja de SantanaMissa no Rito Bizantino, às 9h30 aos domingosPARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMatriz: Santuário de Santa TeresinhaAos domingos: 6h30 / 8h / 9h30 / 17h / 19hMissa preceitual aos sábados: 19hPARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIOMatriz: São José OperárioMissa preceitual aos sábados: 12h / 18h. Aos domingos: 7h / 10h30 / 18h / 20hPARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOAIgreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)Missas aos domingos: 8h / 19h30PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLOMatriz: São Pedro ApóstoloMissas aos domingos: 8h / 9h30 / 17h18h30 / 20hPARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAMatriz: Sagrada FamíliaMissas aos domingos: 8h / 10h30 / 17h / 19hPARÓQUIA SANTA LUZIAMatriz: Santa LuziaMissas aos domingos: 10h / 19hPARÓQUIA MENINO JESUSMatriz Imaculado Coração de MariaMissas aos domingos: 8h / 11h / 19hPARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAMatriz: Santuário São BeneditoMissas aos domingos: 7h / 9h30 / 17h30 19h30PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOMatriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)Missa preceitual aos sábados: 19hAos domingos: 8h / 18hPARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEMatriz: Nossa Senhora das GraçasMissas aos domingos: 7h / 9h / 10h30 / 19hPARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSMatriz: Sagrado Coração de JesusMissa preceitual aos sábados: 17hMissas aos domingos: 7h / 9h30 / 17h30 19h30PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOMatriz: São Vicente de PauloMissas aos domingos: 7h / 10h / 17h / 19h30PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMMatrizMissa aos domingos: 9h / 19h

CAÇAPAVAPARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAMatriz: São João BatistaMissas aos domingos: 6h30 / 9h30 / 11h 18h30PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAMatriz: Santuário Santo Antônio de PáduaMissas aos domingos: 7h / 9h / 19hComunidade de São Pedro: Vila BandeiranteMissas aos domingos: 17hPARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇAMatriz: Nossa Senhora da EsperançaMissas aos domingos: 10h / 19hPARÓQUIA SÃO PIO XMatriz: São BeneditoMissas aos domingos: 6h30 / 9h30 / 11h18h / 20hPARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Missas aos sábados: 19h e domingos: 9h e 19hPARÓQUIA MENINO JESUSMatriz: Menino JesusMissas aos domingos: 6h30 / 10h / 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIOMatriz: São José OperárioMissas aos domingos: 09h / 19h

CAMPOS DO JORDÃOPARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSIgreja Matriz: Santa Terezinha do MeninoJesus (Abernéssia)Missas aos domingos: 7h / 9h / 19hPARÓQUIA SÃO BENEDITOMatriz: São Benedito (Capivari)Missas aos domingos: 10h30 / 18hJAMBEIROPARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESMatriz: Nossa Senhora das DoresMissas aos domingos: 8h0 / 19hNATIVIDADE DA SERRAPARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEMatriz: Nossa Senhora da Natividade Natividade da SerraMissas aos domingos: 9h30 / 19hPARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOMatriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)Missas aos domingos: 2º e 4º Domingos do mês: 10hPINDAMONHANGABAPARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOMatriz: Santuário Nossa Senhora do Bom SucessoMissas aos domingos: 7h / 9h / 11h / 18hPARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃOMatriz: São BeneditoMissas aos domingos: 7h / 9h30 / 18h / 19h30Igreja Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos(Cidade Jardim)Missas aos domingos: 8h / 19h30PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMAMatriz: Nossa Senhora do Rosário de FátimaMissas aos domingos: 7h30 / 9h / 19hPARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)Missas aos domingos: 8hPARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOIgreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)Missas aos domingos: 7h / 9h / 19h30PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO - Cidade NovaIgreja Matriz: São CristóvãoMissas aos domingos: 7h / 19hPARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Igreja Matriz: Missas aos domingos: 8h / 19hREDENÇÃO DA SERRAPARÓQUIA SANTA CRUZMatriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)Missas aos domingos: 8h / 18h30SÃO LUIZ DO PARAITINGAPARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAMatriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)Missas aos domingos: 8h / 10h30 / 19hSANTO ANTONIO DO PINHALPARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALMatriz: Santo AntônioMissas aos domingos: 8h / 10h / 19hSÃO BENTO DO SAPUCAÍPARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍMatriz: São BentoMissas aos domingos: 8h / 10h / 18hTREMEMBÉPARÓQUIA SENHOR BOM JESUSMatriz: Basílica do Senhor Bom JesusMissas aos domingos: 7h / 8h30 / 10h /17h 18h30 / 20hIgreja São SebastiãoMissa no Rito Bizantino, às 18hPARÓQUIA SÃO JOSÉMatriz: São José (Jardim Santana)Missa preceitual aos sábados: 18h30. Aos domingos: 7h30 / 10h30 / 19h30

DIOCESE DE TAUBATÉMITRA DIOCESANA DE TAUBATÉ - CNPJ 72.293.509/0001-80Avenida Professor Moreira, nº 327. Centro - Taubaté-SPCEP 12030-070Expediente: De Segunda a Sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.Telefone (12) 3632-2855

Bispo Diocesano: Dom Carmo João Rhoden, scjVigário Geral: Côn. Elair Fonseca Ferreira Ecônomo e Procurardor: Côn. José Luciano Matos SantanaChanceler do Bispado: Mons. Irineu Batista da SilvaCoordenador Diocesano de Pastoral: Pe. Kleber Rodrigues da Silva

Page 20: Jornal O Lábaro - Dezembro de 2012

20 O LÁBAROComunicação a serviço da fé

A Diocese de Taubaté

através de seus Bispos, Padres,

Diáconos e Funcionários deseja

ao Povo de Deus um

Feliz e Santo Natale um Ano Novo na presença de Jesus Cristo