Jornal o Templario Ano7 n58 Fevereiro 2012

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  • 7/30/2019 Jornal o Templario Ano7 n58 Fevereiro 2012

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    O Templrio Fevereiro / 2012 -

    Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil

    O Templrio

    B J

    Fevereiro / 2012ANO VIINO 58 Distribuio Gratuita

    Uma nova vidaA doutrina Rosa-Cruz um mtodo, umconjunto de definies, que leva o estudante aoentendimento do que ele realmente . O homemverdadeiramente um esprito, uma centelhaque, para atuar neste plano, precisa do corpofsico. A passagem por este planeta importante para a evoluo dessa unidade, cujoobjetivo angariar experincia e retornar ao seuponto de partida. Este processo pode somarvrias passagens por esta etapa, quedenominamos encarnaes. O nmero deexistncias na Terra vai depender de cada um,pois o homem possui o livre-arbtrio. Cada

    indivduo determina o que quer aprender.Mas, por que sofremos? Por que no somos

    felizes? necessrio o sofrimento, a dor, paraa evoluo espiritual? Por que existem no mundomuitas doenas, guerras, violncia,incompreenso e intolerncia? As respostaspara essas e outras perguntas pode ser, entrealgumas justificativas, que o homem depositasua principal fora ou energia nos assuntos deste

    transitrio plano. Prefere acreditar que noexiste nada superior a essa efmera existncia.Da surgem o dio, o egosmo e outras correntesnegativas.

    O homem um ator num palco chamado Terra,mudando de roupa ao fim de cada ato, para seadequar ao papel que tem de desempenhar. Aofinal de cada cena, se retira da frente da plateia,descansa e depois retorna. A histria escolhida

    por ele mesmo.O sofrimento existe porque o homem no se

    alinha com as leis do Universo, que est emconstante avano. Quando no se est alinhado

    com essas regras, ocorrem as consequnciasdesse desacordo. Os Mestres iluminam queexistem duas formas de aprendizado. Uma pelo amor, e a outra pela dor. A doutrina Rosa-Cruz chama o indivduo para essa realidade,

    mostrando a sua verdadeira natureza espiritual.O nefito, atravs do pensamento, ergue-seacima dos limites da carne e encontra o seucaminho.

    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil trabalhapela elevao do nvel de conscincia dahumanidade. formada por um conjunto deaes benficas de amor, verdade, fraternidade,culto e cultura para a construo do Templo

    Espiritual da Humanidade.Venha conhecer esta escola! No existe nadasuperior verdade!

    David Soares Telles

    Anfiteatro Rosa-Cruz: o Mestre Eliphas Levi Zahed, no livro a Histria da Magia,menciona esta gravura como representando a porta do santurio da sabedoria

    iluminada por sete raios msticos

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    Joo, o discpulo amadoA matriz nacional da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil tem o nome de Templo de So

    Joo, escolhido pelo nosso Instituidor e Mestre, Prof. Jlio Guajar Rodrigues Ferreira.

    Nesta edio vamos conhecer um pouco da histria deste discpulo, que foi

    testemunha da vida do Divino Mestre Jesus de Nazar.

    sobreviveram de uma grande revelao, da qualse perderam grandes partes e outras foramretiradas, depois que o apstolo o escrevera.Joo viajou muito pelo mundo conhecido napoca e trabalhou incessantemente divulgandoo cristianismo. Segundo historiadores, ele passoupara os outros planos, em feso, no ano 103 d.C.,

    quando tinha 94 anos. De acordo com osEvangelhos, Joo era o discpulo que o DivinoMestre Jesus de Nazar mais amava.

    A Redao

    So Joo Evangelista ou Apstolo Joo foi umdos doze apstolos do Divino Mestre Jesus deNazar e, alm do Evangelho segundo Joo,tambm escreveu as trs epstolas (cartas) deJoo (1, 2, e 3) e o livro do Apocalipse. O maisnovo dos 12 discpulos tinha provavelmente cercade 24 anos de idade quando recebeu o chamadodo Mestre. Consta que era solteiro e vivia comos seus pais em Betsaida. Era pescador deprofisso e consertava redes. Trabalhava juntocom seu irmo Tiago Maior, e em provvelsociedade com Andr e Pedro.

    As heranas deixadas pelos seus escritosdemonstram uma personalidade extraordinria.De acordo com as descries, seria imaginativonas suas comparaes, pensativo e introspectivonas suas dissertaes e pouco falador.

    De acordo com os registros histricos, foi oapstolo que seguiu com o Mestre na noite emque foi preso e foi corajoso a ponto deacompanh-lo at a ltima hora neste plano.Esteve fortemente ligado a Pedro nas atividadesiniciais do cristianismo, tornando-se um dosprincipais sustentculos do movimento emJerusalm. Depois do martrio de Tiago (o Justo),ter-se-ia dirigido sia Menor (regio situadaentre o mar Negro e o mar Mediterrneo, atualTurquia asitica), onde dirigiu a importante einfluente comunidade crist de feso.

    Joo esteve vrias vezes na priso, foi torturadoe exilado para a Ilha de Patmos (no leste do MarEgeu), por um perodo de cerca de quatro anos,onde teria escrito o Apocalipse at que o cruelimperador Domiciano foi assassinado, e omoderado imperador Nerva chegasse ao poderem Roma.

    Alguns pesquisadores acreditam que o Livro daRevelao contm apenas fragmentos que

    O apstolo Joo, em mrmore, por Donatello (1386-1466)

    Foto:wikipedia

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    O Evangelho Esotrico de So JooOs trs primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos

    e Lucas), chamados sinticos (uma grandequantidade de narrativas em comum, na mesma

    sequncia), contm narrativas da vida do DivinoMestre Jesus de Nazar. J o Evangelho de Joo(o 4 do Novo Testamento), escrito em grego,liga-se tradio helnica (conjunto dacivilizao grega, que sofreu modificaesdeterminadas pelas influncias orientais)constitui o documento mais importante docristianismo. considerado como o Evangelho

    dos Iniciados, daqueles que procuram oconhecimento, e dos msticos sedentos de amor.

    Acredita-se que Dante Alighieri (escritor e poetaitaliano) e Leonardo da Vinci (Mestre Rosa-Cruz)foram joanitas.

    Esse texto repercutiu por todo o mundorapidamente e encontramos sua influncia at no

    Extremo Oriente. Foi o primeiro texto da Bbliatraduzido para o esquim e o que anuncia a Erade Aquarius. O joanismo surgiu como ocontinuador da tradio do primitivo cristianismo.

    Segundo pesquisadores, Joo (Ioan, Ioannes)

    teria recebido ensinamentos do Divino MestreJesus de Nazar que outros discpulos no

    receberam. Representa, na hierarquia dospoderes espirituais, o chefe dos Iniciados nagnose crist, segundo Jacques DAres, redator-chefe da revista Atlantis. Um texto que tem

    relao com os ensinamentos de Pitgoras e comos druidas (pessoas encarregadas das tarefas deaconselhamento, ensino, jurdicas e filosficasdentro da sociedade celta). Estabelece a

    existncia da energia vital.

    Segundo douard Reuus (professor e telogo

    francs) no Evangelho de Joo no h parbolas,

    como nos textos sinticos, mas alegorias,

    endereadas a inteligncias amadurecidas, a

    almas que j aprenderam a viver a vida interior.

    Os 18 primeiros versculos do texto so

    considerados O Prlogo e deram lugar ao maior

    nmero de comentrios. No princpio era o verbo,e o verbo estava com DEUS, e o verbo era DEUS

    (Joo 1.1).

    Este Evangelho mostra que o Divino Mestre

    Jesus de Nazar, entre muitas iluminaes, vem

    ao mundo para trazer aos homens um

    mandamento novo: Amai-vos uns aos outros

    (Joo 13.34).

    (Texto compilado do livro O EvangelhoEsotrico de So Joo, de Paul Le Cour,

    Editora Pensamento, 1980)

    Joo em Patmos, por Diego Velzquez (1599-1660)

    Foto:wikipedia

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    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil uma instituio doutrinria de culto e cultura,fraternal e universal, que se compe de i limitado nmero de filiados, de ambos os sexos,sem preconceitos de crena, nacionalidade, cor ou posio social. Os seus objetivos soadministrados sob as regras disciplinares do Rito Templrio.

    Diretor - Redator ResponsvelDavid Soares Telles

    RevisoHorcio R. de Freitas e Deyzi T. Cavanellas

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    Ao abrir os olhos, permita-sePermita-se olhar o dia como cada dia, intenso,

    nico, inadivel, intransfervel.

    Permita-se libertar-se. Sentir e se sentir at seencontrar.

    Permita-se no pensar, aquietar para se descobrir.

    Como nico, como luz, como fton, tomo, ptala

    insubstituvel.

    Permita-se escutar as nuvens, provar as cores e

    ver o vento. Admirar a escurido.

    Permita-se no se esquecer na solido, nem seperder na multido. Permita-se aplaudir at os

    ratos, que admiravelmente, astutamente,

    alimentam-se e vivem.

    Permita-se ser o nico e ao mesmo tempo ser o

    coletivo. Ser nada, o nada e tudo.

    Permita-se cair, olhar para trs, chorar e seguir

    em frente e sorrir, at do prprio choro.

    Permita-se sorrir com a gargalhada alheia, aquela

    do restaurante, de algum que nunca viu e jamais

    ver. Acreditando que todo sorriso por inteiro.

    Permita-se tocar, recolher e se expor. Aguardar

    o momento e no momento pensar ser correto, agir.

    Site: www.rosacruzdobrasil.org.brE-mail: [email protected]

    Editorao, Criao, Arte e ImpressoLetras e Magia Editora - www.letrasemagia.com.br

    Endereos e horrios dos cultos pblicos da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil:Templo de So Joo Rua Afonso Pena, 75

    (Pa. Afonso Pena), Tijuca, RJ. Tel.: 2569-7625.Cultos pblicos nas teras-feiras, s 19h45min

    Captulo de So Luiz Rua AnglicaMota, 166, Olaria, RJ. Tel.: 2564-7121.Cultos pblicos nas quartas-feiras, s 19h45min

    (Chegar com antecedncia). (Chegar com antecedncia).

    Confie! Porque se no permitir, nada encontrar.

    Tornar-se- rocha. Estar petrificado nos

    prprios conceitos, escravizado nos

    pensamentos alheios.

    Permita-se olhar por um longo tempo as

    estrelas, sem admirar, sem comparar com outras

    paisagens, sem questionar o sentido de suas

    existncias ou para quem elas servem, olhar sem

    pensar. Quando voltar, encontrar uma multido

    de pensamentos, mas estar muito sbrio epronto para aceitar a vida como ela , percebendo

    que voc o ser capaz de tocar o mundo. Sendo

    apenas voc.

    Permita-se olhar os pequenos seres, mas no

    se perder em pequenas coisas.

    Permita-se ler estes pensamentos e descart-

    los, torn-los fundidos ao vento e seja tambmvoc um escritor.

    Para permitir aos seus semelhantes que eles

    encontrem um pouquinho de voc, ou seja,

    permita-se ser nico.

    Jeniffer Ribeiro da Cruz