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Sexta-feira, 11 de Abril de 2003 IV Série Número 34 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Sumário ALJARDI S.G.P.S., LDA. Contas anuais individuais em 31 de Dezembro de 2002 Contas anuais consolidadas em 31 de Dezembro de 2002 Balanço em 31 de Dezembro de 2002 BANCO MADESANT - SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A. Contas anuais em 31 de Dezembro de 2002 Balanço em 31 de Dezembro de 2002

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Sexta-feira, 11 de Abril de 2003

IVSérie

Número 34

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

JORNAL OFICIAL

Sumário

ALJARDI S.G.P.S., LDA.Contas anuais individuais em 31 de Dezembro de 2002Contas anuais consolidadas em 31 de Dezembro de 2002Balanço em 31 de Dezembro de 2002

BANCO MADESANT - SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A.Contas anuais em 31 de Dezembro de 2002Balanço em 31 de Dezembro de 2002

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2 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

ALJARDI S.G.P.S., LDA.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOSSOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43REGISTO NACMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

Sede em Lisboa: Amoreiras – Torre 1 - 7º - 1070-101 Lisboa Telefone 21 387 00 15 Escritório no Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 Porto Telefone 22 610 11 79

CERTIFICAÇÃO LEGALDAS CONTAS(Montantes expressos em Euros)

Introdução1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da Aljardi SGPS, Lda. (Sociedade inserida no Grupo Santander Central Hispano, Nota 1), as quais com-

preendem o balanço em 31 de Dezembro de 2002 que evidencia um total de 1.656.148.716 e capitais próprios no montante de 1.150.638.414, incluin-do um resultado líquido negativo de 1.544.094, as demonstrações dos resultados por naturezas e de origem e aplicação de fundos do exercício findonaquela data e o correspondente anexo.

Responsabilidades2. É da responsabilidade da Gerência da Sociedade a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição

financeira da Sociedade, o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos, bem como a adopção de políticas e critérios contabilís-ticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profission-al e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações finan-ceiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e infor-mações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Gerência, utilizadas na suapreparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em contaas circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, aapresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos mate-

rialmente relevantes para os fins descritos no parágrafo 5 abaixo, a posição financeira da Aljardi SGPS, Lda. em 31 de Dezembro de 2002, bem como oresultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticosgeralmente aceites em Portugal para o Sector Bancário.

Ênfase5. As demonstrações financeiras anexas referem-se à actividade da Sociedade a nível individual e não consolidada e foram elaboradas para aprovação em

Assembleia Geral e para publicação nos termos do Código do Registo Comercial. Conforme referido nas Notas 3.2 e 6, o investimento financeiro noBanco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. está registado no balanço anexo ao custo de aquisição, conforme requerido pelo Plano de Contas para oSistema Bancário, pelo que estas demonstrações financeiras não incluem o efeito da consolidação a nível dos activos, dos passivos, dos capitais própriose dos resultados do exercício. Contudo, a Sociedade preparou em separado demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2002, quesão as que mais adequadamente reflectem a situação financeira e os resultados da Sociedade nesta data, e cujos principais dados financeiros são apresen-tados na Nota 6.

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2003.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, S.R.O.C., Representada por António Marques Dias

RELATÓRIO E PARECER DO FISCALÚNICO

Aos sócios de Aljardi S.G.P.S., Lda.

1. Nos termos do mandato que nos conferiram e em conformidade com a legislação em vigor, vimos submeter à vossa apreciação o relatório sobre a activi-dade desenvolvida e dar o parecer sobre os documentos de prestação de contas individuais do exercício de 2002 da Aljardi SGPS, Lda., os quais são daresponsabilidade da Gerência da Sociedade.

2. No desempenho das nossas funções acompanhámos a actividade da Sociedade ao longo do exercício em apreço, a regularidade dos livros e documentoscontabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido da Gerência da Sociedade, as informações e esclarecimentossolicitados.

3. No âmbito das nossas funções, examinámos as contas individuais do exercício de 2002 da Aljardi SGPS, Lda., que compreendem o balanço em 31 deDezembro de 2002, as demonstrações de resultados por naturezas e de origem e aplicação de fundos para o exercício findo nesta data, o respectivo anexoe ainda o Relatório de Gestão para o exercício de 2002 elaborado pela Gerência da Sociedade. Adicionalmente, elaborámos a Certificação Legal dasContas datada de 5 de Fevereiro de 2003, a qual consideramos reproduzida neste documento.

4. Face ao exposto, tendo em consideração o assunto mencionado no parágrafo 5 da Certificação Legal das Contas, somos de opinião que os documentosde prestação de contas individuais da Sociedade acima referidos, os quais compreendem as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002 e oRelatório de Gestão do exercício de 2002, bem como as propostas nele expressas, estão em conformidade com as disposições contabilísticas e estatutáriasaplicáveis em Portugal para o Sistema Bancário, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral.

Desejamos ainda manifestar à Gerência da Sociedade o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2003.

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11 de Abril de 2003 3IVNúmero 34

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4 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

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11 de Abril de 2003 5IVNúmero 34

ALJARDI SGPS, LDA.

DEMONSTRAÇÕES DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euro)

2002 2001ORIGEM DE FUNDOS:

Gerados pelas operações: Lucro do exercício - 7,308,660 Provisões, líquidas - 1,521,334

- 8,829,994Aumentos no passivo:Débitos para com instituições de crédito 3,000 -

Diminuições no activo: Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 6,671 9,441 Outros créditos sobre instituições de crédito 44,007,570 35,412,699 Contas de regularização 4,510,975 399,191

48,525,216 35,821,331

48,528,216 44,651,325

APLICAÇÃO DE FUNDOS:

Gerados pelas operações: Prejuízo do exercício 1,544,094 - Provisões, líquidas (1,521,333) -

22,761 -Diminuições no passivo: Outros passivos 43,989,924 43,989,925 Contas de regularização 4,512,538 661,400

48,502,462 44,651,325

Aumentos no activo:Outros activos 2,993 -

48,528,216 44,651,325

O anexo faz parte integrante da demonstração de origem e aplicação de fundos para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

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6 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, S.R.O.C., Representada por António Marques DiasANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

(Montante expresso em euro)

1. ACTIVIDADE ECONÓMICA

A Aljardi SGPS, Lda. (“Sociedade”) é uma sociedade constituída em 30 de Setembro de 1997, que tem como objecto a gestão de participações sociaisde outras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas. A Sociedade tem a sua sede social na Região Autónoma da Madeirae dispõe de licença para operar na Zona Franca aí criada, requerida no âmbito no Decreto Regulamentar Regional nº 21/87-M de 5 de Setembro.Conforme indicado na Nota 51, a Sociedade é detida maioritariamente pela Holbah, Ltd. (entidade inserida no Grupo Santander Central Hispano).As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB). Aquelas cuja numeração seencontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos man-tidos pela Sociedade, de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outra legislaçãocomplementar para o sector, estabelecida pelo Banco de Portugal na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Regime Geral dasInstituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de Dezembro de 2002 estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. Noentanto, a Gerência da Sociedade entende que as demonstrações financeiras irão ser aprovadas sem alterações significativas pela AssembleiaGeral.Em 31 de Dezembro de 2002, os capitais próprios da Sociedade podem ser resumidos como segue:Capital subscrito 24.940Reservas 24.940Prestações suplementares 1.158.647.659Resultados transitados (6.515.031)Prejuízo do exercício (1.544.094 )

--------------------1.150.638.414==========

3.2. Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:a) Especialização de exercícios

i) Registo de juros - Em geral, os juros de operações activas ou passivas, reconhecem-se de acordo com o princípio contabilístico daespecialização de exercícios, sendo registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados oupagos.

ii) Outros proveitos e custos -A Sociedade reconhece, em geral, os outros proveitos e custos de acordo com o princípio contabilísticoda especialização de exercícios.

b) Partes de capital em empresas coligadasAs partes de capital na empresa coligada Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. encontram-se registadas ao custo de aquisição (Nota6). A diferença positiva entre o custo de aquisição desta participação e o correspondente valor patrimonial equivalente na data da compraestá a ser registada na rubrica “Provisões para riscos e encargos” durante um período de 10 anos (Nota 25). Os dividendos são reconheci-dos na rubrica “Rendimentos de títulos” da demonstração de resultados, quando são colocados à disposição (Nota 55).

6. PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS

A rubrica “Partes de capital em empresas coligadas” diz respeito ao custo de aquisição da totalidade das acções representativas do capital social do BancoMadesant, Sociedade Unipessoal, S.A.. Adicionalmente, na reunião do Conselho de Administração do Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A.celebrada em 28 de Abril de 1998, foi aprovado chamar a Sociedade a entrar, a título de prestações acessórias, com uma contribuição de 100.000.000milhares de Escudos Portugueses ( 498.797.897) (Nota 31.1). Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a Sociedade preparou demonstrações financeirasconsolidadas com esta empresa coligada, das quais seguidamente se apresenta um resumo dos principais dados financeiros consolidados:

2002 2001

Total do activo 2.690.290.174 3.053.632.349Total do capital próprio 1.221.081.826 1.477.722.943Total de proveitos 342.673.636 638.421.362Lucro / (Prejuízo) do exercício (256.641.116) 45.610.025

14. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2002, o saldo desta rubrica refere-se a uma aplicação a prazo, em Euros, junto do Santander Central Hispano Bank & Trust(Bahamas), Ltd. (entidade inserida no Grupo Santander Central Hispano), a qual vence juros à taxa anual de 3,75% e tem vencimento parcial no dia 28de Abril de 2003. Os juros do exercício de 2002 ascenderam a 20.495.030 (Nota 53), dos quais 12.454.952 são apresentados no activo, na rubri-ca “Contas de regularização”.

18. DÉBITOS PARA COM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2002, o saldo desta rubrica refere-se a um recurso a prazo, em Euros, obtido junto de uma entidade financeira do GrupoSantander Central Hispano, o qual vence juros à taxa anual de 3,255% e tem vencimento em Abril de 2003.

25. PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS

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11 de Abril de 2003 7IVNúmero 34

Durante o exercício de 2002, o movimento ocorrido nesta rubrica de provisões foi o seguinte:Saldo inicial 6.085.335Provisões do exercício 1.521.333

--------------------Saldo final 7.606.668

========A rubrica “Provisões para riscos e encargos” refere-se à diferença positiva entre o custo de aquisição da participação no Banco Madesant, SociedadeUnipessoal, S.A. e o correspondente valor patrimonial equivalente na data da compra, a qual está a ser registada nesta rubrica durante um período de dezanos. O montante total desta diferença à data de aquisição ascendia a 15.213.336.

27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2002, a rubrica “Contas de regularização” do passivo tem a seguinte composição:Custos a pagar:- Juros a pagar de credores diversos – não residentes (Nota 31.2) 12.465.005- Juros a pagar de recursos em instituições de crédito no país (Nota 18) 15- De outros custos administrativos 2.353

--------------------12.467.373========

31. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS

31.1 Outros activos- Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Prestações acessórias ao Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. (Nota 6) 498.797.897

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivasa recuperar – pagamento especial por conta 2.993

--------------------498.900.890=========

As prestações acessórias efectuadas ao Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. não vencem juros e a sua restituição poderá ocorrer emqualquer altura a partir do quinto ano seguinte à data da sua prestação, desde que previamente decidido pelos sócios e verificados os condi-cionalismos legais.

31.2 Outros passivos- Em 31 de Dezembro de 2002, o saldo desta rubrica refere-se a uma conta a pagar junto do seu sócio Holbah, Ltd., a qual vencejuros a uma taxa média anual de 4,0649% e tem vencimento parcial no dia 28 de Abril de 2003. Os juros do exercício de 2002 ascenderam a

20.510.757 (Nota 54), dos quais 12.465.005 são apresentados no passivo, na rubrica “Contas de regularização” (Nota 27).

34. EFECTIVOS

Durante o ano de 2002, a Sociedade não teve empregados ao seu serviço.

35. REMUNERAÇÕES E OUTROS ENCARGOS ATRIBUÍDOS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Durante o exercício de 2002, não foram atribuídas quaisquer remunerações e outros encargos aos membros da Gerência e outros órgãos sociais.

38. DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

Durante o exercício de 2002, todos os proveitos da Sociedade foram gerados na Zona Franca da Madeira.

41. CARGA FISCAL

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período dequatro anos, excepto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos. Deste modo, as declarações fis-cais da Sociedade dos exercícios de 1997 a 2002 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.Dado a Sociedade estar sediada na Zona Franca da Madeira, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os seus rendimentos, desde queprovenientes de participações em entidades sediadas fora da União Europeia ou instaladas em Zonas Francas portuguesas, estão isentos de Imposto sobreo Rendimento das Pessoas Colectivas até 31 de Dezembro de 2011.

43. CONSOLIDAÇÃO COM DETENTORES DE CAPITAL

As contas anuais da Sociedade são consolidadas com as do Banco Santander Central Hispano, S.A., as quais se encontram disponíveis na Sede destainstituição em Espanha.

51. CAPITAL SUBSCRITO

Em 31 de Dezembro de 2002, o capital social da Sociedade está representado por uma quota de 24.840,14, pertencente ao sócio Holbah, Ltd., e outrade 100, pertencente ao sócio Santander Central Hispano Bank & Trust (Bahamas) Ltd. (entidades inseridas no Grupo Santander Central Hispano),encontrando-se totalmente subscrito e realizado.

52. MOVIMENTO NAS OUTRAS CONTAS DO CAPITAL PRÓPRIO

Durante o exercício de 2002, o movimento ocorrido nas outras contas do capital próprio foi o seguinte:

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8 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

Reserva Prestações Resultados Resultadolegal suplementares transitados do exercício

Saldos em 31 de Dezembro de 2001 24.940 1.158.647.659 (13.823.691 ) ( 7.308.660 )Transferência do resultado

do exercício de 2001 - - 7.308.660 7.308.660Prejuízo do exercício - - - ( 1.544.094 )

------------------ -------------------- ------------------- -------------------Saldos em 31 de Dezembro de 2002 24.940 1.158.647.659 ( 6.515.031 ) ( 1.544.094 )

===== =========== ========= ========

Em reunião da Assembleia Geral, celebrada em 12 de Março de 2002, foi aprovada a distribuição do resultado líquido do exercício de 2001 ( 7.308.660)para a rubrica de “Reserva Legal” no montante de vinte e cinco cêntimos de Euro e o remanescente para a rubrica de “Resultados transitados”.Em conformidade com os Estatutos da Sociedade, na reunião da Gerência celebrada em 17 de Julho de 1998 foi aprovado chamar os sócios a entrar paraa Sociedade, a título de prestações suplementares, com uma contribuição de 232.288.000 milhares de Escudos Portugueses ( 1.158.647.659). Esta con-tribuição não vence juros e a sua restituição poderá ocorrer em qualquer altura a partir do quinto ano seguinte à data da sua prestação, desde que previ-amente decidido pelos accionistas e verificados os condicionalismos legais.

53. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

No exercício de 2002, esta rubrica refere-se aos juros da aplicação a prazo junto do Santander Central Hispano Bank & Trust (Bahamas), Ltd. (Nota 14).

54. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS

No exercício de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:Juros de credores diversos não residentes - Holbah, Ltd. (Notas 31.2 e 27) 20.510.757Juros de recursos em instituições de crédito no país (Nota 18) 15Outros juros e custos equiparados 115

--------------------20.510.887

=========

55. RENDIMENTOS DE TÍTULOS

No exercício de 2001, a rubrica “Rendimentos de títulos” refere-se aos dividendos recebidos nesse exercício respeitantes à participação no BancoMadesant, Sociedade Unipessoal, S.A..

RELATÓRIO DE GESTÃOALJARDI S.G.P.S., LDA.

Nos termos das disposições legais e estatutárias vimos submeter à apreciação de V. Ex.as. o Relatório de Gestão referente ao exercício findo em 31 deDezembro de 2002.

I - ACTIVIDADES

A sociedade durante o ano 2002 prosseguiu a actividade compreendida no seu objecto social, com a gestão da participação social que detémno capital social do Banco Madesant – Sociedade Unipessoal, S.A., no âmbito institucional do Centro Internacional de Negócios da Madeira.A passagem ao Euro a 1 de Janeiro de 2002, foi realizada com total sucesso.A sociedade não é devedora de quaisquer contribuições á segurança social ou à administração fiscal.

II – FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Após o encerramento do exercício de 2002, não ocorreram quaisquer factos relevantes.

III – EVOLUÇÃO PREVISIONAL DA SOCIEDADE

Perspectiva-se para 2003 a continuação do exercício da actividade social, no quadro do Centro Internacional de Negócios da Madeira.

IV – NÚMERO E VALOR NOMINAL DE QUOTAS PRÓPRIAS ADQUIRIDAS OU ALIENADAS DURANTE O EXERCÍCIO

A sociedade não detém quaisquer quotas próprias, não tendo adquirido ou alienado quaisquer quotas próprias durante o presente exercício.

V – AUTORIZAÇÕES CONCEDIDAS A NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS GERENTES

Não foram concedidas quaisquer autorizações a negócios entre a sociedade e os seus gerentes.

VI – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Os resultados líquidos do exercício foram resultados negativos, no montante de Euros - 1.544.094,17, pelo que a Gerência propõe que osresultados apurados sejam transferidos para: - Resultados Transitados no montante de - 1.544.094,17 Euros.

Funchal, 4 de Fevereiro de 2003.

A Gerência

Gerente – Martin Manuel Armas Agüero

Gerente – Antonio Bernárdez Gumiel

Gerente – Henrique João Araújo de Pontes Leça

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11 de Abril de 2003 9IVNúmero 34

CERTIFICAÇÃO LEGALDAS CONTAS

CONTAS CONSOLIDADAS

(Montantes expressos em Euro)

Introdução1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da Aljardi S.G.P.S., Lda. e subsidiária (Sociedade inserida no Grupo Santander Central

Hispano), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002 que evidencia um total de 2.690.290.174 e capitais próprios de 1.221.081.826, incluindo um resultado líquido negativo de 256.641.116, a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e a Demonstração

consolidada de origem e aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.

Responsabilidades2. É da responsabilidade da Gerência da Sociedade a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropri-

ada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e a origem e aplicação dos seusfundos consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações finan-ceiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte dasquantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Gerência,utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e de terem sido apropriadamente examinadasas demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a suaaplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e aapreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. Entendemos que o exame efectuado pro-porciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os

aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Aljardi, SGPS, Lda. e subsidiária em 31 de Dezembro de 2002, bem como o resul-tado consolidado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com os princí-pios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2003.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS - S.R.O.C., Representada por António Marques Dias

RELATÓRIO E PARECER DO FISCALÚNICO

Aos Sócios da Aljardi SGPS, Lda.

1. Nos termos do mandato que nos conferiram e em conformidade com a legislação em vigor, vimos submeter à vossa apreciação o relatório sobre a activi-dade desenvolvida e dar o parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidadas do exercício de 2002 da Aljardi SGPS, Lda., os quais são daresponsabilidade da Gerência da Sociedade.

2. No desempenho das nossas funções acompanhámos a actividade da Sociedade ao longo do exercício em apreço, a regularidade dos livros e documentoscontabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido da Gerência da Sociedade, as informações e esclarecimentossolicitados.

3. No âmbito das nossas funções, examinámos as contas consolidadas do exercício de 2002 da Aljardi SGPS, Lda., que compreendem o Balanço consoli-dado em 31 de Dezembro de 2002, a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e a Demonstração consolidada de origem e aplicação defundos para o exercício findo nesta data, o respectivo anexo e ainda o Relatório de Gestão consolidado para o exercício de 2002 elaborado pela Gerênciada Sociedade. Adicionalmente, elaborámos a Certificação Legal das Contas datada de 5 de Fevereiro de 2003, a qual consideramos reproduzida nestedocumento.

4. Face ao exposto, somos de opinião que os documentos de prestação de contas consolidadas da Sociedade acima referidos, os quais compreendem asdemonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2002 e o Relatório de Gestão consolidado do exercício de 2002, estão em conformidadecom as disposições contabilísticas e estatutárias aplicáveis em Portugal para o Sistema Bancário.

5. Assim, somos de parecer que a Assembleia Geral poderá aprovar os supracitados documentos de prestação de contas consolidadas relativos ao exercíciode 2002, bem como as propostas expressas no Relatório de Gestão consolidado da Gerência da Sociedade.

Desejamos ainda manifestar à Gerência da Sociedade o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2003.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS - S.R.O.C., Representada por António Marques Dias

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ALJARDI SGPS, LDA.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euros)

2002 2001

ORIGEM DE FUNDOS:

Gerados pelas operações: Lucro consolidado do exercício - 45,610,025 Amortizações do exercício - 1,582,708 Dotações/(reposições) líquidas de provisões e diferenças de câmbio - 10,928,015

- 58,120,748

Diminuições de activos: Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 75,337 46,932 Outros créditos sobre instituições de crédito - 43,976,756 Créditos sobre clientes 601,187,209 - Acções e outros títulos de rendimento variável 3,838,221 - Outros activos - 1,049 Contas de regularização 90,670,878 56,942,439

695,771,645 100,967,176

Aumentos de passivos: Débitos para com clientes - 142,505,889

695,771,645 301,593,813

APLICAÇÃO DE FUNDOS:

Gerados pelas operações: Prejuízo consolidado do exercício 256,641,116 - Amortizações do exercício (1,573,151) - Dotações/(reposições) líquidas de provisões - e diferenças de câmbio 141,361 -

255,209,326 -

Aumentos de activos: Caixa e disponibilidades em bancos centrais 311 150 Outros créditos sobre institituições de crédito 82,206,555 Créditos sobre clientes - 107,163,476 Acções e outros títulos de rendimento variável - 147,245,924 Imobilizações corpóreas 59,318 16,019 Outros activos 2,993

82,269,177 254,425,569

Diminuições de passivos: Débitos para com clientes 313,464,661 - Outros passivos 43,978,968 43,992,864 Contas de regularização 849,513 3,175,380

358,293,142 47,168,244

695,771,645 301,593,813

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidadapara o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002(Montantes expressos em Euro, excepto quando expressamente indicado)

ACTIVIDADE ECONÓMICA

A Aljardi S.G.P.S., Lda. (“Sociedade”), é uma sociedade constituída em 30 de Setembro de 1997, que tem como objecto a gestão de participações soci-ais de outras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas, sendo o Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. (ver activi-dade no parágrafo seguinte) a sua única participada actualmente. A Sociedade tem a sua sede social na Região Autónoma da Madeira e dispõe de licençapara operar na Zona Franca aí criada, requerida no âmbito no Decreto Regulamentar Regional nº 21/87-M de 5 de Setembro.Em Janeiro de 1998, o Banco de Portugal autorizou a constituição do Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. (sociedade anónima constituída em22 de Dezembro de 1994 com a denominação social de Madesant – Gestão e Investimentos, Sociedade Unipessoal, S.A.), que tem por objecto a activi-dade e todas as operações permitidas por lei aos bancos, nos termos constantes dos estatutos já depositados e devidamente autorizados pelo Banco dePortugal. O Banco tem a sua sede social na Região Autónoma da Madeira e dispõe de licença para operar na Zona Franca aí criada, requerida no âmbitono Decreto Regulamentar Regional nº 21/87-M, de 5 de Setembro. O Banco financia-se essencialmente junto de outras entidades do Grupo SantanderCentral Hispano sob a forma de passivos subordinados e depósitos, os quais são aplicados, conjuntamente com os seus recursos próprios, na concessãode empréstimos e em acções cotadas em bolsas internacionais, prestando ainda outros serviços bancários.Conforme indicado na Nota 53, a Sociedade é detida maioritariamente pela Holbah, Ltd. (entidade inserida no Grupo Santander Central Hispano).As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB) e aquelas notas cuja numer-ação se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Sociedade. Adicionalmente, na Nota 59 deste anexo são apresentados os elementos de infor -mação complementares ao balanço consolidado e à demonstração consolidada de resultados do exercício de 2002, em conformidade com o disposto noAnexo à Instrução nº 71/96, do Banco de Portugal.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DAINFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos con-tabilísticos mantidos pela Sociedade e pelo Banco Madesant, de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no Plano de Contas parao Sistema Bancário e outra legislação complementar para o sector, estabelecida pelo Banco de Portugal na sequência da competência que lhe foiatribuída pelo Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 21 de Dezembro.As demonstrações financeiras individuais da Sociedade e do Banco Madesant em 31 de Dezembro de 2002 estão pendentes de aprovação peloscorrespondentes órgãos sociais. No entanto, a Gerência da Sociedade entende que as demonstrações financeiras individuais utilizadas napreparação das demonstrações financeiras consolidadas irão ser aprovadas sem alterações significativas pelas correspondentes AssembleiasGerais.

Em 31 de Dezembro de 2002, a situação líquida consolidada da Sociedade pode ser resumida como segue:

Capital subscrito 24.940Prestações suplementares 1.158.647.659Reservas 34.882.944Resultados transitados 284.167.399Lucro consolidado do exercício ( 256.641.116 )

--------------------1.221.081.826

===========

3.2 Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Sociedade e do Banco Madesant, constituindo uma unidade de decisão. A con-solidação do Banco Madesant efectuou-se pelo método de integração global e o valor decorrente da diferença positiva entre o custo de aquisiçãoe o valor equivalente do Banco Madesant à data de aquisição ( 15.213.336) é apresentada na rubrica “Diferenças de consolidação” e amortiza-da num período de 10 anos ( 1.521.334 no exercício de 2002). Os saldos, as transacções e os correspondentes proveitos e custos entre aSociedade e o Banco Madesant foram eliminados neste processo. Foi também eliminada a provisão constituída pelo Banco Madesant no exer-cício de 1998, destinada a fazer face à volatilidade dos mercados e à conjuntura incerta prevista para os exercícios futuros, cujos montantes em31 de Dezembro de 2002 e 2001 ascendem a 41.478.738 e 299.278.738 respectivamente. Adicionalmente, foi eliminada a reposição parcialdesta provisão no montante de 257.800.000, efectuada pelo Banco Madesant no exercício de 2002.

3.3. Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:a) Especialização de exercícios

i) Registo de juros - Em geral, os juros das operações activas ou passivas reconhecem-se de acordo com o princípio contabilísticoda especialização de exercícios, sendo registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são pagosou cobrados.

ii) Outros proveitos e custos –A Sociedade e o Banco Madesant reconhecem, em geral, os outros proveitos e custos de acordo como princípio contabilístico da especialização de exercícios.

b) Transacções em moeda estrangeiraAs operações em moeda estrangeira são registadas segundo o sistema “multi-currency”, sendo cada operação registada em função dasrespectivas moedas de denominação. Este sistema prevê que todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira sejam con-vertidos para Euros com base no câmbio oficial de divisas da data do balanço, divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal,excepto no que diz respeito aos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos em Euros ao câmbio médio domês, indicado pelo Banco de Portugal. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são reg-istadas na posição cambial e, sempre que estas operações conduzam a variações nos saldos líquidos das diferentes moedas, há lugar àmovimentação das contas da posição cambial, à vista ou a prazo, cujo conteúdo e critério de reavaliação se descreve a seguir:i) Posição à vista –Aposição à vista numa moeda é dada pelo saldo líquido de activos e passivos expressos nessa moeda, das oper-

ações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambialà vista é reavaliada diariamente com base no câmbio de “fixing” do dia, sendo as diferenças cambiais apuradas registadas comocustos ou proveitos.

ii) Posição a prazo –A posição a prazo é dada pelo saldo líquido das operações a prazo a aguardar liquidação, com exclusão das quese vençam nos dois dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados às taxas de câmbio a

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prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nas taxas de juro aplicáveis ao prazo residual de cadaoperação. As diferenças entre os contravalores em Euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores às taxascontratadas são registadas nas rubricas “Contas de regularização – Reavaliação da posição cambial a prazo” (Nota 27) por con-trapartida de custos ou proveitos.

As operações de permuta de divisas (“swap”) e outras operações de fixação de câmbio não são consideradas na reavaliação das posiçõesà vista e a prazo, sendo o respectivo prémio ou desconto amortizado durante o período de vida da operação por contrapartida de custosou proveitos.

c) Provisão para riscos gerais de créditoNos termos do Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, esta provisão de carácter genérico (constituída pelo Banco Madesante apresentada na rubrica “Provisões para riscos e encargos”), corresponde a 1% do total de crédito concedido pelo Banco Madesant nãovencido, incluindo os empréstimos de títulos e excluindo, entre outros, o relativo a operações com instituições garantidas por adminis-trações centrais de países da Zona A (Nota 25).

d) Aplicações em títulosA carteira de títulos do Banco é composta por títulos de rendimento variável cotados em bolsas internacionais. Atendendo às carac-terísticas dos títulos e à intenção quando da sua aquisição, a carteira de títulos do Banco é valorizada da seguinte forma:i) Títulos de negociação

São considerados títulos de negociação aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda até um prazo que não pode exced-er os seis meses, com o objectivo de obtenção de mais-valias.Os títulos de rendimento variável são valorizados diariamente à cotação de mercado, sendo os dividendos recebidos abatidos aorespectivo custo de aquisição. As diferenças de valorização, negativas ou positivas, relativas a acções que integrem a com-posição dos índices de bolsas internacionais e que apresentem liquidez adequada são registadas como custos ou proveitos. Asrestantes mais e menos valias potenciais em acções são diferidas em contas de regularização do passivo ou do activo, respecti-vamente, dando as menos-valias lugar à constituição de provisões.

ii) Títulos de investimentoOs títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com a finalidade de os manter por prazo superior a seis meses.As acções e outros títulos de rendimento variável são registados ao custo de aquisição. As menos valias potenciais resultantesde diferenças entre o custo de aquisição e o valor de cotação são integralmente provisionadas por contrapartida de resultados.

e) Imobilizações corpóreasAs obras em edifícios arrendados, equipamento e outras imobilizações encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizaçõessão calculadas com base no método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites comocusto, as quais são consideradas razoáveis do ponto de vista económico. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintesanos de vida útil estimada:

AnosObras em edifícios arrendados 10Mobiliário e material 8Equipamento informático 3 - 4Material de transporte 4Outro equipamento 4 - 8

f) Operações com produtos derivadosi) Contratos de opções em mercado de balcão (“OTC”) - As transacções inerentes à celebração destes contratos são reflectidas em

rubricas extrapatrimoniais na data da sua contratação, pelo valor contratado em divisa. Os montantes dos prémios recebidos poropções vendidas ou dos prémios das opções compradas são contabilizados como um proveito ou custo em suspenso, respectiva-mente, até à data em que ocorra a execução dos contratos ou até à data de vencimento. Adicionalmente, à data de preparação dasdemonstrações financeiras, estes contratos são avaliados de acordo com um sistema de prudente valorização que permite estimaro valor que os mesmos teriam se fossem transaccionados no mercado na data de referência. Para este efeito, são registados comoprejuízos ou lucros (por contrapartida de contas de regularização do passivo ou do activo, respectivamente) os montantes corre-spondentes às diferenças entre o valor de exercício das opções de compra ou de venda e o valor do activo ou elemento subjacente.

ii) Contratos de futuros – As posições próprias são valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado, sendo os lucros eprejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas de “Lucros e prejuízos em operações finan-ceiras”.

iii) Equity swaps – As posições de compra e venda detidas em contratos de equity swap são reflectidas em rubricas extrapatrimoni-ais na data da sua contratação, pelo valor do nocional contratado e na respectiva divisa (Nota 23). Estas operações são valorizadasdiariamente com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos comoproveitos ou custos nas correspondentes rubricas de lucros e prejuízos em operações financeiras (Nota 57), ajustando-se tambémo valor das respectivas rubricas extrapatrimoniais de acordo com os preços de mercado. Por outro lado, os custos e proveitos definanciamento inerentes a estas operações são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exer-cícios e registados nas respectivas rubricas de custos e proveitos à medida em que são gerados (Notas 27 e 56).

g) Contas de regularizaçãoAs operações de venda e compra de títulos para a carteira própria, cuja liquidação financeira ocorreu posteriormente a 31 de Dezembrode 2002, são registadas na rubrica “Contas de regularização” (Nota 27).

h) PensõesConforme descrito na nota introdutória, o Banco Madesant assumia anteriormente a designação de Madesant – Gestão e Investimentos,Sociedade Unipessoal, S.A., a qual se encontrava abrangida pelo regime geral da Segurança Social. Consequentemente, dado o BancoMadesant não ter subscrito o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, continua a ser abrangido pelo Regime Geralda Segurança Social, não tendo quaisquer responsabilidades com pensões ou complementos de reforma para com os seus empregados.

i) Valores mobiliários depositados em terceirosOs valores mobiliários da carteira própria depositados junto de terceiros encontram-se registados, em rubricas extrapatrimonais, ao custode aquisição.

j) Empréstimos de títulosOs títulos objecto de empréstimo são registado na rubrica “Outros activos” pelo seu valor de balanço à data do empréstimo. As alter-ações de valor destes títulos, quando provenientes da carteira própria, são reflectidas diariamente na rubrica “Outros activos”, observan-do-se as regras de valorimetria e de relevação de resultados aplicáveis à carteira de origem, sendo as valias e as provisões registadas nascontas que lhe estão associadas.

k) Fundo de Garantia de DepósitosEm Novembro de 1994, foi criado o Fundo de Garantia de Depósitos, cujo objectivo é garantir os depósitos constituídos nas instituiçõesde crédito, nomeadamente bancos que nele participam, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições deCrédito. As contribuições anuais regulares do Banco Madesant para o Fundo são reconhecidas como um custo do exercício a que dizemrespeito (Nota 56).

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10. CARTEIRADE TÍTULOS

Em 31 de Dezembro de 2002, a rubrica "Acções e outros títulos de rendimento variável" (na sua totalidade constituída por títulos de rendimento var-iável emitidos por não residentes) tem a seguinte composição:

Valor Valor ValorValor médio de de de

Natureza e espécie dos títulos Quantidade nominal aquisição balanço cotação

Títulos de negociaçãoBeni Stabili 10.030.000 0,10 0,46 4.571.583 4.297.855Banesto 75.000 2,03 7,09 531.750 530.250Telefonica 4.820.000 1,00 12,08 41.114.600 41.114.600Inmobiliaria Urbis 1.128.000 1,19 6,31 7.113.951 6.429.600Union Electrica Fenosa 15.043.947 3,00 17,51 188.801.535 188.801.535San Paolo Imi 12.056.358 2,80 10,72 74.749.420 74.749.420Recoletos 3.390.014 0,20 8,75 29.676.655 13.899.057Grupo Dragados S.A. 190.000 1,00 14,15 3.078.000 3.078.000Gas Natural SDG 1.262.528 1,00 19,65 22.813.881 22.813.881Endesa 4.000.000 1,20 17,39 44.600.000 44.600.000

---------------- ----------------417.051.375 400.314.198

Provisões para a carteira detítulos de negociação (Nota 25) ( 16.737.177 ) -

---------------- ----------------400.314.198 400.314.198

---------------- ----------------Títulos de investimentoBanesto – Carteira Investimento 421.019 2,03 14,82 6.240.622 2.976.604

------------- -------------Provisões para a carteira de

títulos de Investimento (Nota 25) ( 3.264.018 ) -------------- --------------2.976.604 2.976.604------------ -------------

403.290.802 403.290.802========= =========

Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos de negociação (constituída na sua totalidade por acções cotadas em bolsas internacionais) apresenta-va mais-valias e menos-valias potenciais, registadas na demonstração de resultados, nos montantes de 389.090 e 189.946.728, respectivamente.Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos de investimento (constituída na sua totalidade por acções cotadas em bolsas internacionais) apresen-tava menos valias potenciais, registadas na demonstração de resultados, no montante de 3.264.018.

11. MOVIMENTOS E SALDOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o movimento ocorrido nas imobilizações corpóreas e correspondentes amortizações acumu-ladas pode ser resumido como segue:

Saldos em 31/12/2001 Saldos em 31/12/2002Valor Amortizações Abates Amortizações Valor Amortizaçõesbruto acumuladas Adições (líquido) do exercício bruto acumuladas

Obras em edifícios arrendados 45.239 16.206 - - 4.524 45.239 20.730Equipamento:. Mobiliário e material 19.385 8.836 - - 2.423 19.385 11.259. Máquinas e ferramentas 6.838 5.013 - - 1.368 6.838 6.381. Equipamento informático 114.983 91.548 10.351 - 16.304 125.334 107.852. Equipamento de transmissão 5.063 1.713 - - 506 5.063 2.219. Equipamento de ambiente 2.968 1.276 638 - 398 3.606 1.674. Material de transporte 95.904 56.539 48.329 - 25.091 104.827 42.225. Equipamento de segurança 5.342 2.434 - - 661 5.342 3.095. Outro equipamento 45 45 - - - 45 45Património artístico 4.335 1.987 - - 542 4.335 2.529

----------- ----------- ----------- ------------ ----------- ----------- -----------300.102 185.597 59.318 - 51.817 320.014 198.009====== ====== ===== ====== ====== ====== ======

14. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E CRÉDITOS SOBRE CLIENTES

14.1 Outros créditos sobre instituições de crédito - Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica refere-se a aplicações em Euro e tem a seguinte com-posição:.Banco de Portugal 501.268.Grupo Santander Central Hispano:

Santander Central Hispano Bank & Trust (Bahamas), Ltd. 483.498.904.Outras instituições de crédito no estrangeiro 499.160.914

-----------------983.161.086

==========

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A rubrica “Banco de Portugal” inclui o depósito constituído pelo Banco Madesant para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas Mínimasdo Sistema Europeu de Bancos Centrais. Este depósito é remunerado e corresponde a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até 2 anos,excluindo destes os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC. Este depósito tem venci-mento em Janeiro de 2003. A aplicação a prazo mantida junto do Santander Central Hispano Bank & Trust (Bahamas), Ltd. (entidade inserida no Grupo Santander CentralHispano) vence juros à taxa anual de 3,75% e tem vencimento parcial no dia 28 de Abril de 2003. Os juros do exercício de 2002 ascenderam a

20.495.030 (Nota 55), dos quais 12.454.952 são apresentados no activo, na rubrica “Contas de regularização” (Nota 27).A rubrica “Outras instituições de crédito no estrangeiro” inclui aplicações que vencem juros a uma taxa anual que varia entre 1,80% e 3,53% etêm vencimento em Janeiro e Março de 2003.Em 31 de Dezembro de 2002, os outros créditos sobre instituições de crédito apresentam a seguinte estrutura de acordo com os prazos residuaisde vencimento:

Prazos Montante

Até três meses 499.662.182De três meses a um ano 483.498.904

-----------------983.161.086

==========

14.2 Créditos sobre clientes - Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica é composta por créditos em Euro garantidos pelo Estado Espanhol, os quaisvencem juros trimestralmente a taxas de mercado.Em 31 de Dezembro de 2002, os créditos sobre clientes apresentam a seguinte estrutura de acordo com os prazos residuais de vencimento:

Prazos Montante

Até três meses 20.004.382De três meses a um ano 70.346.862De um a cinco anos 922.865.399

-------------------1.013.216.643

===========

18. DÉBITOS PARACOM CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica inclui depósitos a prazo em Euro efectuados por uma entidade inserida no Grupo Santander CentralHispano, os quais vencem juros a taxas de mercado (Notas 27.2 e 56) e têm vencimento em Janeiro e Fevereiro de 2003.

22. PASSIVOS SUBORDINADOS

Em 22 de Julho de 1998, foi realizado um contrato de empréstimo subordinado entre a FFB – Participações e Serviços, Sociedade Unipessoal, S.A. eo Banco Madesant para que a divida subordinada seja considerada como fundos próprios. O montante do empréstimo não titulado ascende a 623.497.371, os juros serão pagos semestral e postecipadamente em Janeiro e Julho de cada ano, sendo a taxa de juro variável indexada à Libor a seismeses acrescida de 0,125 pontos, divulgada pela Reuters nos dois dias úteis anteriores ao início de cada período de contagem de juros. Este emprésti-mo apenas poderá ser reembolsado após autorização prévia do Banco de Portugal.

23. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS

Em 31 de Dezembro de 2002, a rubrica “Compromissos” inclui os compromissos irrevogáveis do Banco Madesant perante terceiros, nomeadamenterelacionados com: (i) o Banco contratou aplicações em instituições de crédito com data de início em Janeiro de 2003 no montante de 45.323.776;(ii) o Banco mantém operações de “swaps” de títulos (Nota 27) cujo valor total, calculado com base no preço de mercado dos activos subjacentes àdata do balanço, é de 426.849.228.Em 31 de Dezembro de 2002, a totalidade da actividade desenvolvida pelo Banco Madesant em “swaps” de títulos é constituída por contratos transac-cionados em mercado de balcão, celebrados com instituições financeiras.Dada a política contabilística utilizada pelo Banco Madesant no registo das operações de “swaps” de títulos (descrita na secção “Resumo das princi-pais políticas contabilísticas”), o justo valor destas operações não difere significativamente do valor contabilístico.Em 31 de Dezembro de 2002, a repartição do valor contabilístico dos “swaps” de títulos por prazos residuais apresenta a seguinte composição:

Valor Valor de Resultado potencialNocional Mercado Lucro Prejuízo

De um a três meses - - - -De quatro a seis meses - - - -De sete meses a um ano 2.080.146 1.972.379 - 107.767De um a dois anos 423.564.884 424.876.849 4.495.522 3.183.557

----------------- ----------------- --------------- --------------425.645.030 426.849.228 4.495.522 3.291.324

========== ========== ========= ========

Em 31 de Dezembro de 2002, o Banco Madesant tinha os seguintes saldos relativos a outras rubricas extrapatrimoniais:

Swaps de Moeda:Compras 100.791Vendas 93.659

Adicionalmente, o Banco Madesant tinha em 31 de Dezembro de 2002 saldos registados nas outras rubricas extrapatrimoniais relativos a operações aprazo (Nota 33).

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11 de Abril de 2003 17IVNúmero 34

24. COMPROMISSOS COM PENSÕES DE REFORMAE SOBREVIVÊNCIA

Conforme mencionado na Nota 3.3.h), o Banco Madesant não tem quaisquer responsabilidades com pensões ou complementos de reforma para com osseus empregados.

25. PROVISÕES PARACRÉDITO CONCEDIDO, TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

Durante o exercício de 2002, o movimento ocorrido nas provisões foi o seguinte:

Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações finais

Provisões para a carteira de títulosde negociação (Nota 10) 15.093.524 16.737.177 ( 15.093.524 ) 16.737.177

Provisões para a carteira de títulosde investimento (Nota 10) - 3.264.018 - 3.264.018

Provisões para riscos e encargos 5.049.062 640.922 ( 5.689.954 ) 30Fundo para riscos bancários gerais 26.935.086 - - 26.935.086

--------------- --------------- --------------- ---------------47.077.672 20.642.117 ( 20.783.478 ) 46.936.311

========= ========= ========= =========

A rubrica “Fundo para riscos bancários gerais” refere-se à provisões constítuidas para dar cobertura a eventuais perdas derivadas dos riscos e outrasresponsabilidades decorrentes da actividade do Banco Madesant, de acordo com a política prudente que caracteriza o Grupo Santander Central Hispano.

26. CRITÉRIO DE DISTINÇÃO ENTRE TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO E TÍTULOS DE INVESTIMENTO

Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos do Banco Madesant (Nota 10) inclui títulos considerados de negociação, os quais são adquiridos como objectivo de venda até um prazo que não poderá exceder seis meses. Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos do Banco Madesant (Nota 10) inclui ainda títulos considerados de investimento os quais são adquiri-dos com a finalidade de os manter por prazo superior a seis meses.

27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

27.1 Contas de regularização - Activo

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Proveitos a receber:-Juros de aplicações em instituições de crédito no país (Nota 14.1) 195-Juros de aplicações em instituições de crédito no estrangeiro (Nota 14.1) 15.595.267-Juros de crédito ao exterior 6.049.488- Outros proveitos a receber (“Swaps” de títulos)

. Reavaliação potencial (Nota 23) 4.495.522----------------

26.140.472Despesas com custo diferido 8.056

Outras contas de regularização:-Reavaliação da posição cambial a prazo (Nota 3.3.b)) 65-Amortização de prémios/descontos em operações

de swap de moeda (Nota 3.3.b)) 669-Diversas operações a regularizar 1.743

Outras contas internas 6.342----------------

26.157.347=========

27.2 Contas de regularização - Passivo

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Custos a pagar:-De depósitos (Notas 18 e 56) 140.114-De passivos subordinados (Nota 40) 9.987.084-Juros a pagar de credores diversos – não residentes (Nota 31.2) 12.465.005-Com pessoal 234.017-Outros custos administrativos 92.156-Outros custos a pagar (“Swaps” de títulos). Juros a pagar 483.753. Reavaliação potencial (Nota 23) 3.291.324. Reavaliação definitiva 21.268.937

--------------47.962.390

Outras contas de regularização:-Operações de bolsa a regularizar 176.962

--------------48.139.352========

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18 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

As operações de venda e de compra de títulos para a carteira própria, cuja liquidação financeira ocorreu posteriormente à data do balanço, encontram-seregistadas na rubrica “Operações de bolsa a regularizar”.A rubrica “Reavaliação definitiva de swaps de títulos” do passivo é referente a operações de “swaps” de títulos que se venceram no dia 27 de Dezembrode 2002 e cuja liquidação financeira ocorreu em Janeiro de 2003.

28. VALOR DOS RESULTADOS EM TÍTULOS AINDANÃO IMPUTADOS

Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos de negociação apresenta um custo de aquisição de 589.871.836, o qual é superior em 189.557.638ao valor constante dos registos contabilísticos nesta data. Adicionalmente, a carteira de títulos de negociação (constituída na sua totalidade por acçõescotadas em bolsas internacionais) apresentava mais-valias e menos-valias potenciais (Nota 10), registadas na demonstração de resultados, nos montantesde 389.090 e 189.946.728, respectivamente.Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos de investimento encontra-se registada ao custo de aquisição. Adicionalmente estão registadas nademonstração de resultados provisões no montante de 3.264.018 (Nota 10), para fazer face às menos valias potenciais nesta data.

31. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS

31.1 Outros activos - Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivasa recuperar – pagamento especial por conta 2.993

Devedores diversos 226-------3.219====

31.2 Outros passivos - Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Holbah, Ltd. 483.889.167IVA a pagar 9.855Retenção de impostos na fonte 11.718Contribuições para a segurança social 4.054

-----------------483.914.794

==========

Em 31 de Dezembro de 2002, o saldo da rubrica “Holbah, Ltd.” refere-se a uma conta a pagar junto do seu sócio, a qual vence juros a uma taxamédia anual de 4,0649% e tem vencimento parcial no dia 28 de Abril de 2003. Os juros do exercício de 2002 ascenderam a 20.510.757 (Nota56), dos quais 12.465.005 são apresentados no passivo, na rubrica “Contas de regularização” (Nota 27).

33. OPERAÇÕES A PRAZO

Em 31 de Dezembro de 2002, o Banco Madesant tinha os seguintes saldos relativos a operações a prazo registadas nas outras rubricas extrapatrimoniais:

Operações cambiais a prazo:Compras 927Vendas 862

34. EFECTIVOS

Durante o exercício de 2002, a Sociedade não teve empregados ao seu serviço e o quadro de pessoal do Banco Madesant em 31 de Dezembro de 2002é constituído por cinco funcionários, com a seguinte distribuição:

Administração 1Direcção 1Técnicos 1Administrativos 2

---5

==

35. REMUNERAÇÕES E OUTROS ENCARGOS ATRIBUÍDOS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Durante o exercício de 2002, não foram atribuídas quaisquer remunerações e outros encargos aos membros da Gerência e outros órgãos sociais daSociedade, sendo atribuídos aos membros do Conselho de Administração do Banco Madesant remunerações e outros encargos no montante de 397.611.

37. MONTANTE GLOBALDOS ACTIVOS E PASSIVOS REPRESENTADOS EM MOEDAESTRANGEIRA

Em 31 de Dezembro de 2002, o contravalor em Euros dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira (moedas não integradas na Zona Euro)ascendia a 94.380 e 94.520, respectivamente representando 0,0039% do valor global do activo líquido e do passivo, respectivamente, segundo obalanço consolidado anexo.

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11 de Abril de 2003 19IVNúmero 34

38. DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, todos os proveitos da Sociedade e do Banco Madesant foram gerados na Zona Franca da Madeira.

39. OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS

No exercício de 2002 a rubrica “Outros proveitos de exploração” corresponde a serviços de gestão prestados pelo Banco Madesant a outra entidadeinserida no Grupo Santander Central Hispano, instalada na Zona Franca da Madeira. No exercício de 2002, a rubrica “Ganhos extraordinários” tem a seguinte composição:

Mais valias na realização de valores imobilizados 19.952Ganhos relativos a exercícios anteriores 7.599

--------27.551=====

40. ENCARGOS IMPUTADOS E PAGOS NO PERÍODO RELATIVOS APASSIVOS SUBORDINADOS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o Banco Madesant registou custos relativos a juros de passivos subordinados no montante de 22.754.773 (Notas 27.2 e 56).

41. CARGAFISCAL

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período dequatro anos (dez anos para a Segurança Social), excepto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos.Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade dos exercícios de 1997 a 2002 e do Banco Madesant dos exercícios de 1999 a 2002 poderão vir aindaa ser sujeitas a revisão.Dado a Sociedade estar sediada na Zona Franca da Madeira, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os seus rendimentos, desde queprovenientes de participações em entidades sediadas fora da União Europeia ou instaladas em Zonas Francas portuguesas, estão isentos de Imposto sobreo Rendimento das Pessoas Colectivas até 31 de Dezembro de 2011. Adicionalmente, dado o Banco Madesant estar sediado na Zona Franca da Madeira, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, as suasoperações, desde que efectuadas apenas com entidades não residentes em Portugal (que não se encontrem em relação de domínio com instituições decrédito ou sociedades financeiras residentes em território português, fora das zonas francas, ou, se se tratar de entidades financeiras, desde que não sejammaioritariamente detidas por entidades residentes em Portugal, fora das zonas francas) ou com entidades instaladas nas zonas francas portuguesas, estãoisentas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas até 31 de Dezembro de 2011.

43. CONSOLIDAÇÃO COM DETENTORES DE CAPITAL

As contas anuais individuais da Sociedade e do Banco Madesant são consolidadas com as do Banco Santander Central Hispano, S.A., as quais se encon-tram disponíveis na Sede desta instituição em Espanha.

47. RESULTADOS EM OPERAÇÕES COM ENTIDADES DO GRUPO

No exercício de 2002, a demonstração de resultados consolidada da Sociedade incluía os seguintes saldos, relativos a operações com entidades do GrupoSantander Central Hispano:

CustosJuros e custos equiparados 48.002.611

ProveitosJuros e proveitos equiparados 21.493.928Outros proveitos de exploração 20.000

Os critérios de avaliação utilizados no apuramento destes resultados são os mencionados na Nota 3.3.

51. CAIXAE DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica é integralmente constituída por notas e moedas em caixa.

52. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica é constituída por depósitos à ordem em instituições de crédito no estrangeiro.

53. CAPITALSUBSCRITO

Em 31 de Dezembro de 2002, o capital social da Sociedade está representado por uma quota de 24.840,14, pertencente ao sócio Holbah, Ltd., e outrade 100, pertencente ao sócio Santander Central Hispano Bank & Trust (Bahamas) Ltd. (entidades inseridas no Grupo Santander Central Hispano),encontrando-se totalmente subscrito e realizado.

54. MOVIMENTO NAS OUTRAS CONTAS DO CAPITALPRÓPRIO

Durante o exercício de 2002, o movimento ocorrido nas outras contas do capital próprio foi o seguinte:

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20 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

Prestações Reserva Outras Resultados Lucrosuplementares legal reservas transitados consolidado

Saldos em 31 de Dezembro de 2001 1.158.647.659 24.940 30.130.032 243.285.347 45.610.025Distribuição do resultado do

exercício de 2001 - - 4.727.973 40.882.052 ( 45.610.025 )Resultado consolidado do

exercício de 2002 - - - - ( 256.641.116 )Outros - - ( 1 ) - -

------------------- -------- --------------- ---------------- ---------------Saldos em 31 de Dezembro de 2002 1.158.647.659 24.940 34.858.004 284.167.399 ( 256.641.116 )

=========== ===== ========= ========= =========

Em reunião da Assembleia Geral da Sociedade, celebrada em 12 de Março de 2002, foi aprovada a distribuição do resultado líquido individual do exer-cício de 2001 ( 7.308.660) para a rubrica de “Reserva Legal”, no montante de vinte e cinco cêntimos de Euro e o remanescente para a rubrica de“Resultados Transitados”.i) Prestações suplementares - Em conformidade com os Estatutos da Sociedade, na reunião da Gerência celebrada em 17 de Julho de 1998

foi aprovado chamar os sócios a entrar para a Sociedade, a título de prestações suplementares, com uma contribuição de 232.288.000 mil-hares de Escudos Portugueses ( 1.158.647.659). Esta contribuição não vence juros e a sua restituição poderá ocorrer em qualquer alturaa partir do quinto ano seguinte à data da sua prestação, desde que previamente decidido pelos accionistas e verificados os condicionalis-mos legais.

ii) Reserva legal - Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 24/86 de 18 de Fevereiro, a Sociedade e o Banco Madesant, a níveldas suas contas individuais, deverão constituir um fundo de reserva até à concorrência do correspondente capital que só pode ser utilizadapara cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Para tal, serão anualmente transferidos para esta reserva o equivalente a 10%do resultado líquido do exercício de cada entidade a nível individual, até perfazer o referido montante.

Em 31 de Dezembro de 2002, a determinação do resultado líquido consolidado pode ser resumida como segue:

Resultado líquido individual da Sociedade (1.544.094 )Resultado líquido do Banco Madesant 2.702.978

--------------1.158.884

--------------Anulação da reposição parcial do “Fundo para Riscos

Bancários Gerais” efectuada pelo Banco Madesant ( 257.800.000 )---------------

Resultado líquido consolidado ( 256.641.116 )=========

55. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Juros de disponibilidades 2.096Juros de aplicações:

-Em instituições de crédito no país 165.773-Em instituições de crédito no estrangeiro 37.443.986-De crédito interno 998.898-De crédito ao exterior 40.507.610-Empréstimos de títulos 67

“Swaps” de moeda 669Outros juros e proveitos equiparados 38.721

----------------79.157.820

=========

56. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Juros de recursos alheios:- De recursos em instituições de crédito no estrangeiro 76.688- De depósitos (Notas 18 e 27) 4.737.081- De outros passivos (Nota 31.2) 20.510.757Juros de capitais próprios e equiparados (Nota 40) 22.754.773Outros juros e custos equiparados:- “Swaps” de títulos 11.779.809- Fundo de Garantia de Depósitos (Nota 3.3.k)) 50.476- Outros juros 114

---------------59.909.698

=========

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11 de Abril de 2003 21IVNúmero 34

57. LUCROS E PREJUÍZOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de Dezembro de 2002, estas rubricas têm a seguinte composição:

Lucros em operações financeiras:Lucros e diferenças de reavaliação da posição cambial 92.042Lucros e diferenças de reavaliação em títulos de negociação 93.067.363Lucros e diferenças de reavaliação em títulos de investimento 420.978Outros lucros em operações financeiras:- “Swaps” de títulos 146.980.519- Outros 3Lucros e proveitos de operações extrapatrimoniais:- Opções em mercado de balcão 2.060.729

-----------------242.621.634

==========Prejuízos em operações financeiras:Prejuízos e diferenças de reavaliação da posição cambial 81.924Prejuízos e diferenças de reavaliação em títulos de negociação 203.673.218Outros prejuízos em operações financeiras:- “Swaps” de títulos 310.992.290

---------------514.747.432=========

58. CUSTOS COM O PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Remuneração de:- Órgãos de gestão e de fiscalização 397.611- Empregados 213.914

----------611.525

Encargos sociais 43.113Outros custos com pessoal 159.770

------------814.408

=======

59. ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO COMPLEMENTARES AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DERESULTADOS (ANEXO À INSTRUÇÃO Nº 71/96)

De acordo com o disposto no Anexo à Instrução nº 71/96, do Banco de Portugal, são de seguida apresentados os elementos de informação comple-mentares ao balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002 e à demonstração consolidada de resultados para o exercício findo nesta data:

1. O anexo às demonstrações financeiras consolidadas cumpre com o exigido no Plano de Contas para o Sistema Bancário, ao nível das contas indi-viduais da Sociedade e do Banco Madesant – Sociedade Unipessoal, S.A., bem como inclui aquela informação em base consolidada, assim comas informações adicionais, solicitadas no anexo à instrução em referência, quando aplicáveis ou relevantes às demonstrações financeiras consoli-dadas.

2. A informação solicitada encontra-se descrita na Nota 3.3 deste anexo.

3. A informação solicitada encontra-se descrita na Nota 3.2 deste anexo.

4. A informação solicitada encontra-se descrita na Introdução deste anexo.

5. A sede social do Banco Madesant – Sociedade Unipessoal, S.A. está situada na Avenida Arriaga, nº 73, 2º Andar – Sala 211, 9000-060 Funchal, sendo detido a 100% pela Sociedade.

6. Informação não aplicável à Sociedade.

7. Informação não aplicável à Sociedade.

8. Informação não aplicável à Sociedade.

9. Em geral, tanto as dívidas de activo como de passivo estão descritas nas Notas 14.2, 18.2 e 31.2 deste anexo e em 31 de Dezembro de 2002 e2001, o montante global das dívidas com prazos residuais superiores a cinco anos é o seguinte:

2002 2001

Activo - 326.819.500Passivo 1.422.587.205 1.466.577.129

10. Não existem compromissos financeiros que não estejam incluídos no balanço consolidado e aqueles compromissos assumidos encontram-se detal-hados na Nota 23 deste anexo. Adicionalmente, não existem quaisquer compromissos com pensões de reforma e sobrevivência, nem nenhum tipode responsabilidade com empresas participadas não compreendidas na consolidação.

11. A informação solicitada encontra-se descrita na Nota 38 deste anexo.

12. A informação solicitada encontra-se descrita na Nota 34 deste anexo.

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22 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

13. Informação não aplicável à Sociedade.

14. Informação não aplicável à Sociedade, em consonância com o descrito na Nota 41 do anexo às demonstrações financeiras.

15. A informação solicitada, quando aplicável, encontra-se descrita na Nota 35 do anexo às demonstrações financeiras.

16. Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não obtiveram nenhum adiantamento nem créditos durante o exercício de 2002, tantoda Sociedade como do Banco Madesant.

17. Todas as informações de natureza significativa são apresentadas neste anexo às demonstrações financeiras consolidadas e no relatório de gestãoconsolidado do exercício de 2002 preparado pela Gerência da Sociedade.

18. Não existe qualquer omissão às informações referidas nos pontos 4 a 8 deste anexo.

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DE ALJARDI S.G.P.S., LDA.,

REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002.

I – ACTIVIDADES

A sociedade prosseguiu a sua actividade social com a gestão da única participação que detém, no capital social do Banco Madesant – SociedadeUnipessoal, S.A., no âmbito institucional do Centro Internacional de Negócios da Madeira.No ano 2002, experimentou-se um forte recorte no valor dos activos mobiliários, nos mercados financeiros. Por terceiro ano consecutivo, os valoresde rendimento variável global e, nomeadamente os europeus, tiveram o pior desenvolvimento desde os anos setenta. A deterioração da qualidade creditícia das empresas e países, assim como os ajustes à baixa dos resultados estimados pelas próprias empresas, foramcontínuos durante o exercício transacto.A confiança nas instituições da bolsa, desde as empresas que cotizam até aos órgãos que regulam o funcionamento dos mercados e velam pela transparên-cia, foram postas à prova repetidamente, tendo sido as grandes referencias, ante os diferentes casos que surgiram durante o ano 2002.A crise iberoamericana teve um peso negativo na cotização das empresas europeias, chegando ao fecho de 2002 com quedas significativas de ditos val-ores, nos diferentes mercados europeus. A política de taxas de juro, ao contrário do acontecido no ano anterior, não teve a mesma síncrona entre as autoridades reguladoras, como resposta aorisco de recessão global. O Euro no seu quarto ano de existência e, no primeiro exercício desde a sua entrada física em circulação, tem reforçado a sua presença nos mercados financeirosinternacionais, chegando ao final do ano com um valor superior, em quase cinco por cento em relação com o Dólar americano. Em relação com os riscos de mercado existem um conjunto de políticas definidas para o controlo e gestão dos diferentes instrumentos financeiros, nas quais sedefine o marco utilizado para identificar, medir, controlar e gerir os riscos de mercado.Em cada mercado que se opera, estabelece-se a predisposição ao risco de forma coerente com a estratégia adoptada.As políticas e práticas de gestão, encontram-se definidas de forma detalhada, no manual de políticas de gestão dos riscos de mercado.ADirecção do Banco, controla e acompanha aquelas actividades sujeitas a risco de mercado, através do Comité de Investimentos, nas suas reuniões periódicas.O justo valor dos produtos de negociação, encontra-se reflectido nas demonstrações financeiras do exercício, findo em 31 de Dezembro de 2002.Tendo em consideração a volatilidade dos mercados e as consequências da crise financeira mundial, atravessada durante o exercício de 2002, consider-ou-se e aprovou-se na sociedade participada, repor parcialmente, a provisão existente para riscos bancários gerais.De salientar que a passagem ao Euro a 1 de Janeiro de 2002, se realizou com total sucesso. A sociedade não é devedora de quaisquer contribuições à segurança social ou à administração fiscal.

II – FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Após o encerramento do exercício de 2002, não ocorreram quaisquer factos relevantes.

III –EVOLUÇÃO PREVISIONAL DA SOCIEDADE

Perspectiva-se para o exercício de 2003 a continuação da actividade da Sociedade, em moldes semelhantes ao acontecido durante o ano 2002,dentro do quadro do Centro Internacional de Negócios da Madeira.

IV –NÚMERO E VALOR NOMINAL DE QUOTAS PRÓPIAS ADQUIRIDAS OU ALIENADAS DURANTE O EXERCÍCIO

A sociedade não detém quaisquer quotas próprias, não tendo adquirido ou alienado quaisquer quotas próprias durante o presente exercício.

V – AUTORIZAÇÕES CONCEDIDAS A NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS GERENTES

Não foram concedidas quaisquer autorizações a negócios entre a sociedade e os seus gerentes, nem entre o banco e os seus administradores.

VI –PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O resultado líquido individual apurado no exercício de 2002, correspondeu a um prejuízo no montante de - 1.544.094,17 Euros. A Gerência propõeque dito montante seja transferido para a conta de Resultados Transitados.O resultado consolidado apurado determinou a diminuição das reservas consolidadas no montante de 256.641.116 Euros.

Funchal, 4 de Fevereiro de 2003.

A GERÊNCIA, Martín Manuel Armas Agüero,

Antonio Bernárdez Gumiel,

Henrique João Araújo de Pontes Leça

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24 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

BANCO MADESANT- SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOSSOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43REGISTO NACMVM N.º 231

N.I.P.C. 501776311Sede em Lisboa:Amoreiras - Torre 1 - 7º - 1070-101 LisboaTelefone 21 387 00 15

Escritório no Porto:Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 PortoTelefone 22 610 11 79

CERTIFICAÇÃO LEGALDAS CONTAS(Montantes expressos em Euro - )

Introdução1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas do Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. (uma entidade inserida no Grupo Santander

Central Hispano, Nota 1), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2002 que evidencia um total de 1.930.087.545 e capitaispróprios no montante de 1.172.398.099, incluindo um resultado líquido de 2.702.978, as demonstrações dos resultados por naturezas e de origeme aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.

Responsabilidades2. É da responsabilidade do Conselho de Administração do Banco a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e

apropriada a posição financeira do Banco, o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos, bem como a adopção de políticase critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressaruma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais

de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstraçõesfinanceiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantiase informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho deAdministração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e aapreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporcionauma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Reserva4. Em Dezembro de 2002, o Banco procedeu à reposição parcial pelo montante de 257.800.000 do “Fundo para riscos bancários gerais”, constituído

em 1998 pelo montante de 299.278.738, afectando o resultado líquido do exercício de 2002 pelo mesmo montante. Assim, em 31 de Dezembrode 2002 e 2001, o Banco tem relevado um “Fundo para riscos bancários gerais” nos montantes de 41.478.738 e 299.278.738, respectivamente,que se destina cobrir riscos que se poderão eventualmente materializar no futuro, pelo que não deveria ter sido registado como um custo no exercíciode 1998 e, consequentemente, deveria ser considerado como parte dos capitais próprios naquelas datas (Nota 25).

Opinião5. Em nossa opinião, excepto para o efeito do assunto descrito no parágrafo 4 acima, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima,

apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco Madesant, SociedadeUnipessoal, S.A. em 31 de Dezembro de 2002, bem como o resultado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos no exercício findonaquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o Sector Bancário.

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2003.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, S.R.O.C., Representada por António Marques Dias

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

Ao Accionista do Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A.

1. Nos termos do mandato que nos conferiram e em conformidade com a legislação em vigor, vimos submeter à vossa apreciação orelatório sobre a actividade desenvolvida e dar o parecer sobre os documentos de prestação de contas do exercício de 2002 do BancoMadesant, Sociedade Unipessoal, S.A., os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração do Banco.

2. No desempenho das nossas funções, acompanhámos a actividade do Banco ao longo do exercício em apreço, a regularidade doslivros e documentos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho deAdministração e respectivos serviços do Banco, as informações e esclarecimentos solicitados.

3. No âmbito das nossas funções, examinámos as contas do exercício de 2002 do Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A., quecompreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2002, as demonstrações de resultados por naturezas e de origem e aplicação de fun-dos para o exercício findo nesta data, o respectivo anexo e ainda o Relatório de Gestão para o exercício de 2002 elaborado peloConselho de Administração do Banco. O nosso exame foi efectuado de acordo com as disposições estatutárias e legais aplicáveis,sendo suportado, do ponto de vista técnico, pela Certificação Legal das Contas datada de 5 de Fevereiro de 2003, elaborada peloRevisor Oficial de Contas e Vogal deste Conselho, com a qual concordamos e consideramos reproduzida neste documento.

4. Face ao exposto, excepto para o efeito da reserva mencionada no parágrafo 4 da Certificação Legal das Contas, somos de opiniãoque os documentos de prestação de contas do Banco acima referidos, os quais compreendem as demonstrações financeiras em 31 deDezembro de 2002 e o Relatório de Gestão do exercício de 2002, bem como as propostas nele expressas, estão em conformidadecom as disposições contabilísticas e estatutárias aplicáveis em Portugal para o Sistema Bancário, pelo que poderão ser aprovados emAssembleia Geral de Accionistas.Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços do Banco o nosso apreço pela colaboração que nosprestaram.

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2003.

António José Correia de Jesus, Presidente

Henrique João Araújo de Pontes Leça, Vogal

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS – S.R.O.C ., Representada por António Marques Dias, Vogal

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BANCO MADESANT, SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em Euro)

2002 2001

ORIGEM DE FUNDOS:

Gerados pelas operações: Lucro do exercício - 47,279,727 Amortizações do exercício - 61,374 Dotações/(reposições) líquidas de provisões - 10,928,015

- 58,269,116

Aumentos no passivo: Débitos para com clientes - 142,505,888 Outros passivos 10,956 - Contas de regularização 3,663,040 -

3,673,996 142,505,888Diminuições no activo: Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 68,667 37,489 Outros créditos sobre instituições de crédito - 8,564,059 Créditos sobre clientes 601,184,209 - Acções e outros títulos de rendimento variável 3,838,222 - Outros activos - 1,049 Contas de regularização 86,159,887 56,543,248

691,250,985 65,145,845694,924,981 265,920,849

APLICAÇÃO DE FUNDOS:

Gerados pelas operações: Lucro do exercício (2,702,978) - Amortizações do exercício (51,817) - Dotações/(reposições) líquidas de provisões 257,941,361 -

255,186,566 -

Aumentos no activo: Caixa e disponibilidades em bancos centrais 312 150 Outros créditos sobre instituições de crédito 126,214,125 - Créditos sobre clientes - 107,163,476 Acções e outros títulos de rendimento variável - 147,245,924 Imobilizações corpóreas 59,318 16,018

126,273,755 254,425,568Diminuições no passivo: Débitos para com clientes 313,464,660 - Outros passivos - 2,939 Contas de regularização - 2,513,980

313,464,660 2,516,919

Distribuições por aplicação de resultados - 8,978,362

694,924,981 265,920,849

O anexo faz parte integrante da demonstração de origem e aplicação de fundospara o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002(Montantes expressos em euro-)

1. ACTIVIDADE ECONÓMICA

Em Janeiro de 1998, o Banco de Portugal autorizou a constituição do Banco Madesant, Sociedade Unipessoal, S.A. (sociedade anónima constituída em22 de Dezembro de 1994 com a denominação social de Madesant – Gestão e Investimentos, Sociedade Unipessoal, S.A.), que tem por objecto a activi-dade e todas as operações permitidas por lei aos bancos, nos termos constantes dos estatutos já depositados e devidamente autorizados pelo Banco dePortugal. O Banco tem a sua sede social na Região Autónoma da Madeira e dispõe de licença para operar na Zona Franca aí criada, requerida no âmbitono Decreto Regulamentar Regional nº 21/87-M, de 5 de Setembro.O Banco financia-se essencialmente junto de outras entidades do Grupo Santander Central Hispano sob a forma de passivos subordinados e depósitos,os quais são aplicados, conjuntamente com os seus recursos próprios, na concessão de empréstimos e em acções cotadas em bolsas internacionais, pre-stando ainda outros serviços bancários.Conforme indicado na Nota 53, o Banco é detido pela Aljardi SGPS, Lda. (entidade inserida no Grupo Santander Central Hispano).As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB). Aquelas cuja numeração seencontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Banco ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos man-tidos pelo Banco, de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outra legislação com-plementar para o sector, estabelecida pelo Banco de Portugal na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Regime Geral dasInstituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2002 estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. Noentanto, o Conselho de Administração do Banco entende que as demonstrações financeiras irão ser aprovadas sem alterações significativas pelaAssembleia Geral.Em 31 de Dezembro de 2002, a situação líquida do Banco pode ser resumida como segue:Capital subscrito 124.750.000Reservas 37.749.575Prestações acessórias 498.797.897Resultados transitados 508.397.649Lucro do exercício 2.702.978

----------------------1.172.398.099

===========

3.2. Resumo das principais políticas contabilísticasAs políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:a) Especialização de exercícios

i) Registo de juros - Em geral, os juros das operações activas ou passivas reconhecem-se de acordo com o princípio contabilístico daespecialização de exercícios, sendo registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são pagos oucobrados.

ii) Outros proveitos e custos - O Banco reconhece, em geral, os outros proveitos e custos de acordo com o princípio contabilístico daespecialização de exercícios.

b) Transacções em moeda estrangeiraAs operações em moeda estrangeira são registadas segundo o sistema “multi-currency”, sendo cada operação registada em função dasrespectivas moedas de denominação. Este sistema prevê que todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira sejam conver-tidos para Euros com base no câmbio oficial de divisas da data do balanço, divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal, exceptono que diz respeito aos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos em Euros ao câmbio médio do mês, indi-cado pelo Banco de Portugal. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas naposição cambial e, sempre que estas operações conduzam a variações nos saldos líquidos das diferentes moedas, há lugar à movimentaçãodas contas da posição cambial, à vista ou a prazo, cujo conteúdo e critério de reavaliação se descreve a seguir:i) Posição à vista –A posição à vista numa moeda é dada pelo saldo líquido de activos e passivos expressos nessa moeda, das oper-

ações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambial àvista é reavaliada diariamente com base no câmbio de “fixing” do dia, sendo as diferenças cambiais apuradas registadas como cus-tos ou proveitos.

ii) Posição a prazo –A posição a prazo é dada pelo saldo líquido das operações a prazo a aguardar liquidação, com exclusão das que sevençam nos dois dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados às taxas de câmbio a prazodo mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nas taxas de juro aplicáveis ao prazo residual de cada operação.As diferenças entre os contravalores em Euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores às taxas contratadas sãoregistadas nas rubricas “Contas de regularização – Reavaliação da posição cambial a prazo” (Nota 27) por contrapartida de custosou proveitos.As operações de permuta de divisas (“swap”) e outras operações de fixação de câmbio não são consideradas na reavaliação dasposições à vista e a prazo, sendo o respectivo prémio ou desconto amortizado durante o período de vida da operação por contrapartidade custos ou proveitos.

c) Provisão para riscos gerais de créditoNos termos do Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, esta provisão de carácter genérico, corresponde a 1% do total de crédi-to concedido pelo Banco não vencido, incluindo os empréstimos de títulos e excluindo, entre outros, o relativo a operações com instituiçõesgarantidas por administrações centrais de países da Zona A.

d) Aplicações em títulosA carteira de títulos do Banco é composta por títulos de rendimento variável cotados em bolsas internacionais. Atendendo às característi-cas dos títulos e à intenção quando da sua aquisição, a carteira de títulos do Banco é valorizada da seguinte forma:i) Títulos de negociação

São considerados títulos de negociação aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda até um prazo que não pode exceder osseis meses, com o objectivo de obtenção de mais-valias.Os títulos de rendimento variável são valorizados diariamente à cotação de mercado, sendo os dividendos recebidos abatidos aorespectivo custo de aquisição. As diferenças de valorização, negativas ou positivas, relativas a acções que integrem a composiçãodos índices de bolsas internacionais e que apresentem liquidez adequada são registadas como custos ou proveitos. As restantes maise menos valias potenciais em acções são diferidas em contas de regularização do passivo ou do activo, respectivamente, dando asmenos-valias lugar à constituição de provisões.

ii) Títulos de investimentoOs títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com a finalidade de os manter por prazo superior a seis meses.As acções e outros títulos de rendimento variável são registados ao custo de aquisição. As menos valias potenciais resultantes dediferenças entre o custo de aquisição e o valor de cotação são integralmente provisionadas por contrapartida de resultados.

e) Imobilizações corpóreasAs obras em edifícios arrendados, equipamento e outras imobilizações encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações sãocalculadas com base no método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites como custo,

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as quais são consideradas razoáveis do ponto de vista económico. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes anos devida útil estimada:

Anos

Obras em edifícios arrendados 10Mobiliário e material 8Equipamento informático 3 - 4Material de transporte 4Outro equipamento 4 - 8

f) Operações com produtos derivadosi) Contratos de opções em mercado de balcão (“OTC”) - As transacções inerentes à celebração destes contratos são reflectidas em

rubricas extrapatrimoniais na data da sua contratação, pelo valor contratado em divisa. Os montantes dos prémios recebidos poropções vendidas ou dos prémios das opções compradas são contabilizados como um proveito ou custo em suspenso, respectiva-mente, até à data em que ocorra a execução dos contratos ou até à data de vencimento. Adicionalmente, à data de preparação dasdemonstrações financeiras estes contratos são avaliados de acordo com um sistema de prudente valorização que permite estimar ovalor que os mesmos teriam se fossem transaccionados no mercado na data de referência. Para este efeito, são registados como pre-juízos ou lucros (por contrapartida de contas de regularização do passivo ou do activo, respectivamente) os montantes correspon-dentes às diferenças entre o valor de exercício das opções de compra ou de venda e o valor do activo ou elemento subjacente.

ii) Contratos de futuros – As posições próprias são valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e pre-juízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas de “Lucros e prejuízos em operações financeiras”.

iii) Equity swaps – As posições de compra e venda detidas em contratos de equity swap são reflectidas em rubricas extrapatrimoniaisna data da sua contratação, pelo valor do nocional contratado e na respectiva divisa (Nota 23). Estas operações são valorizadas diari-amente com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveitos oucustos nas correspondentes rubricas de lucros e prejuízos em operações financeiras (Nota 57), ajustando-se também o valor dasrespectivas rubricas extrapatrimoniais de acordo com os preços de mercado. Por outro lado, os custos e proveitos de financiamen-to inerentes a estas operações são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios e regista-dos nas respectivas rubricas de custos e proveitos à medida em que são gerados (Notas 27 e 56).

g) Contas de regularizaçãoAs operações de venda e compra de títulos para a carteira própria, cuja liquidação financeira ocorreu posteriormente a 31 de Dezembro de2002, são registadas na rubrica “Contas de regularização” (Nota 27).

h) PensõesDado o Banco não ter subscrito o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, é abrangido pelo Regime Geral daSegurança Social, não tendo quaisquer responsabilidades com pensões ou complementos de reforma para com os seus empregados.

i) Valores mobiliários depositados em terceirosOs valores mobiliários da carteira própria depositados junto de terceiros encontram-se registados, em rubricas extrapatrimonais, ao custode aquisição.

j) Empréstimos de títulosOs títulos objecto de empréstimo são registado na rubrica “Outros activos” pelo seu valor de balanço à data do empréstimo. As alteraçõesde valor destes títulos, quando provenientes da carteira própria, são reflectidas diariamente na rubrica “Outros activos”, observando-se asregras de valorimetria e de relevação de resultados aplicáveis à carteira de origem, sendo as valias e as provisões registadas nas contas quelhe estão associadas.

k) Fundo de Garantia de DepósitosEm Novembro de 1994, foi criado o Fundo de Garantia de Depósitos, cujo objectivo é garantir os depósitos constituídos nas instituiçõesde crédito, nomeadamente bancos que nele participam, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito.As contribuições anuais regulares para o Fundo são reconhecidas como um custo do exercício a que dizem respeito (Nota 56).

10. CARTEIRA DE TÍTULOS

Em 31 de Dezembro de 2002, a rubrica “Acções e outros títulos de rendimento variável” (na sua totalidade constituída por títulos de rendimento var-iável emitidos por não residentes) tem a seguinte composição:

Valor Valor ValorValor médio de de de

Natureza e espécie dos títulos Quantidade nominal aquisição balanço cotação

Títulos de negociaçãoBeni Stabili 10.030.000 0,10 0,46 4.571.583 4.297.855Banesto 75.000 2,03 7,09 531.750 530.250Telefonica 4.820.000 1,00 12,08 41.114.600 41.114.600Inmobiliaria Urbis 1.128.000 1,19 6,31 7.113.951 6.429.600Union Electrica Fenosa 15.043.947 3,00 17,51 188.801.535 188.801.535San Paolo Imi 12.056.358 2,80 10,72 74.749.420 74.749.420Recoletos 3.390.014 0,20 8,75 29.676.655 13.899.057Grupo Dragados S.A. 190.000 1,00 14,15 3.078.000 3.078.000Gas Natural SDG 1.262.528 1,00 19,65 22.813.881 22.813.881Endesa 4.000.000 1,20 17,39 44.600.000 44.600.000

--------------- ---------------417.051.375 400.314.198

Provisões para a carteira detítulos de negociação (Nota 25) ( 16.737.177 ) -

--------------- ---------------400.314.198 400.314.198--------------- ---------------

Títulos de investimentoBanesto – Carteira Investimento 421.019 2,03 14,82 6.240.622 2.976.604

---------------- ---------------Provisões para a carteira de

títulos de Investimento (Nota 25) ( 3.264.018 ) ---------------- ---------------

2.976.604 2.976.604--------------- ---------------403.290.802 403.290.802========= =========

Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos de negociação (constituída na sua totalidade por acções cotadas em bolsas internacionais) apresenta-va mais-valias e menos-valias potenciais, registadas na demonstração de resultados, nos montantes de 389.090 e 189.946.728, respectivamente. Em31 de Dezembro de 2002, a carteira de títulos de investimento (constituída na sua totalidade por acções cotadas em bolsas internacionais) apresentavamenos valias potenciais, registadas na demonstração de resultados, no montante de 3.264.018.

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11. MOVIMENTOS E SALDOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o movimento ocorrido nas imobilizações corpóreas e correspondentes amortizações acumuladaspode ser resumido como segue:

Saldos em 31/12/2001 Saldos em 31/12/2002Valor Amortizações Abates Amortizações Valor Amortizaçõesbruto acumuladas Adições (líquido) do exercício bruto acumuladas

Obras em edifícios arrendados 45.239 16.206 - - 4.524 45.239 20.730Equipamento:. Mobiliário e material 19.385 8.836 - - 2.423 19.385 11.259. Máquinas e ferramentas 6.838 5.013 - - 1.368 6.838 6.381. Equipamento informático 114.983 91.548 10.351 - 16.304 125.334 107.852. Equipamento de transmissão 5.063 1.713 - - 506 5.063 2.219. Equipamento de ambiente 2.968 1.276 638 - 398 3.606 1.674. Material de transporte 95.904 56.539 48.329 - 25.091 104.827 42.225. Equipamento de segurança 5.342 2.434 - - 661 5.342 3.095. Outro equipamento 45 45 - - - 45 45Património artístico 4.335 1.987 - - 542 4.335 2.529

------------- ------------- --------------- ------------- --------------- ------------- -------------300.102 185.597 59.318 - 51.817 320.014 198.009====== ====== ===== ====== ====== ====== ======

14. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E CRÉDITOS SOBRE CLIENTES

14.1. Outros créditos sobre instituições de crédito - Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica refere-se a aplicações em Euro e tem a seguintecomposição:

. Banco de Portugal 501.268

. Outras instituições de crédito no estrangeiro 499.160.914---------------499.662.182

==========

A rubrica “Banco de Portugal” inclui o depósito constituído para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas Mínimas do Sistema Europeude Bancos Centrais. Este depósito é remunerado e corresponde a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até 2 anos, excluindo destesos depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC. Este depósito tem vencimento em Janeirode 2003. A rubrica “Outras instituições de crédito no estrangeiro” inclui aplicações que vencem juros a uma taxa anual que varia entre 1,80% e 3,53%e têm vencimento entre Janeiro e Março de 2003.

14.2. Créditos sobre clientes - Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica inclui é composta por créditos concedidos em Euro e tem a seguinte com-posição:

. Entidade inserida no Grupo Santander Central Hispano - em Euro 3.000

. Outras entidades:- Em Euro (garantido pela Estado Espanhol) 1.013.216.643

---------------1.013.219.643

===========

Em 31 de Dezembro de 2002, os créditos sobre clientes apresentam a seguinte estrutura de acordo com os prazos residuais de vencimento:

Prazos Montante

Até três meses 20.004.382De três meses a um ano 70.349.862De um a cinco anos 922.865.399

---------------1.013.219.643

===========

Os créditos sobre clientes concedidos a outras entidades em Euro vencem juros trimestralmente a taxas de mercado. O crédito concedido a umaentidade inserida no Grupo Santander Central Hispano vence juros a uma taxa de mercado.

18. DÉBITOS PARA COM CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica inclui depósitos a prazo em Euro efectuados por uma entidade inserida no Grupo Santander Central Hispano,os quais vencem juros a taxas de mercado (Notas 27.2 e 56) e têm vencimento em Janeiro e Fevereiro de 2003.

22. PASSIVOS SUBORDINADOS

Em 22 de Julho de 1998, foi realizado um contrato de empréstimo subordinado entre a FFB – Participações e Serviços, Sociedade Unipessoal, S.A. e oBanco para que a dívida subordinada seja considerada como fundos próprios. O montante do empréstimo não titulado ascende a 623.497.371, os jurosserão pagos semestral e postecipadamente em Janeiro e Julho de cada ano, sendo a taxa de juro variável indexada à Libor a seis meses acrescida de 0,125pontos, divulgada pela Reuters nos dois dias úteis anteriores ao início de cada período de contagem de juros. Este empréstimo apenas poderá ser reem-bolsado após autorização prévia do Banco de Portugal.

23. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS

Em 31 de Dezembro de 2002, a rubrica “Compromissos” inclui os compromissos irrevogáveis do Banco perante terceiros, nomeadamente relacionadoscom: (i) o Banco contratou aplicações em instituições de crédito com data de início em Janeiro de 2003 no montante de 45.323.776; (ii) o Bancomantém operações de “swaps” de títulos (Nota 27) cujo valor total, calculado com base no preço de mercado dos activos subjacentes à data do balanço,é de 426.849.228.Em 31 de Dezembro de 2002, a totalidade da actividade desenvolvida pelo Banco em “swaps” de títulos é constituída por contratos transaccionados emmercado de balcão, celebrados com instituições financeiras.Dada a política contabilística utilizada pelo Banco no registo das operações de “swaps” de títulos (descrita na secção “Resumo das principais políticascontabilísticas”), o justo valor destas operações não difere significativamente do valor contabilístico.

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11 de Abril de 2003 31IVNúmero 34

Em 31 de Dezembro de 2002, a repartição do valor contabilístico dos “swaps” de títulos por prazos residuais apresenta a seguinte composição:

Valor Valor de Resultado potencialNocional Mercado Lucro Prejuízo

De um a três meses - - - -De quatro a seis meses - - - -De sete meses a um ano 2.080.146 1.972.379 - 107.767De um a dois anos 423.564.884 424.876.849 4.495.522 3.183.557

--------------- --------------- --------------- ---------------425.645.030 426.849.228 4.495.522 3.291.324

========== ========== ========= ========

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2002, o Banco tinha os seguintes saldos relativos a outras rubricas extrapatrimoniais:

Operações cambiais a prazo:Compras 927Vendas 862

Swaps de Moeda:Compras 100.791Vendas 93.659

25. PROVISÕES PARA CRÉDITO CONCEDIDO, TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

Durante o exercício de 2002, o movimento ocorrido nas provisões foi o seguinte:

Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações finais

Provisões para a carteira de títulosde negociação (Nota 10) 15.093.524 16.737.177 ( 15.093.524 ) 16.737.177

Provisões para a carteira de títulosde investimento (Nota 10) - 3.264.018 - 3.264.018

Provisões para riscos e encargos 5.049.062 640.922 ( 5.689.954 ) 30Fundo para riscos bancários gerais 326.213.825 - ( 257.800.000 ) 68.413.825

--------------- --------------- --------------- ---------------346.356.411 20.642.117 ( 278.583.478 ) 88.415.050========= ========= ========= =========

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a rubrica “Fundo para riscos bancários gerais” inclui uma provisão de 26.935.087 para dar cobertura a eventu-ais perdas derivadas dos riscos e outras responsabilidades decorrentes da actividade do Banco, de acordo com a política prudente que caracteriza o GrupoSantander Central Hispano. Adicionalmente, em Dezembro de 2002, o Banco procedeu à reposição parcial pelo montante de 257.800.000 do “Fundo para riscos bancários gerais”,constituído no exercício de 1998 pelo montante de 299.278.738. Assim, em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a rubrica “Fundo para riscos bancáriosgerais” inclui ainda uma provisão nos montantes de 41.478.738 e 299.278.738, respectivamente, destinada a fazer face à volatilidade dos merca-dos e à conjuntura incerta prevista para os exercícios futuros.

27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

27.1 Contas de regularização - Activo

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Proveitos a receber:- Juros de aplicações em instituições de crédito no país 195- Juros de aplicações em instituições de crédito no estrangeiro 3.140.316

Juros de crédito interno 15- Juros de crédito ao exterior 6.049.488- Outros proveitos a receber (“Swaps” de títulos). Reavaliação potencial (Nota 23) 4.495.522

---------------13.685.536

Despesas com custo diferido 8.056Outras contas de regularização:- Reavaliação da posição cambial a prazo (Nota 3.2) 65- Amortização de prémios/descontos em operações

de swap de moeda (Nota 3.2) 669- Diversas operações a regularizar 1.743Outras contas internas 6.342

---------------13.702.411

=========27.2 Contas de regularização - Passivo

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição: Custos a pagar:- De depósitos (Notas 18 e 56) 140.114- De passivos subordinados (Nota 40) 9.987.084- Com pessoal 234.017- Outros custos administrativos 89.802- Outros custos a pagar (“Swaps” de títulos). Juros a pagar 483.753. Reavaliação potencial (Nota 23) 3.291.324. Reavaliação definitiva 21.268.937

---------------35.495.031

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32 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

Outras contas de regularização:- Operações de bolsa a regularizar 176.962

---------------35.671.993========

As operações de venda e de compra de títulos para a carteira própria, cuja liquidação financeira ocorreu posteriormente à data do balanço, encontram-se registadas na rubrica “Operações de bolsa a regularizar”.A rubrica “Reavaliação definitiva de swaps de títulos” do passivo é referente a operações de “swaps” de títulos que se venceram no dia 27 de Dezembrode 2002 e cuja liquidação financeira ocorreu em Janeiro de 2003.

31. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS

31.1 Outros activos- Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Devedores diversos 226===

31.2 Outros passivos- Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

IVA a pagar 9.855Retenção de impostos na fonte 11.718Contribuições para a segurança social 4.054

---------------25.627=====

34. EFECTIVOS

Em 31 de Dezembro de 2002, o quadro de pessoal do Banco é constituído por cinco funcionários.

35. REMUNERAÇÕES E OUTROS ENCARGOS ATRIBUÍDOS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Durante o exercício de 2002, foram atribuídos aos membros do Conselho de Administração remunerações e outros encargos no montante de 397.611.

37. MONTANTE GLOBAL DOS ACTIVOS E PASSIVOS REPRESENTADOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

Em 31 de Dezembro de 2002, o contravalor em Euros dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira (moedas não integradas na Zona Euro)ascendia a 94.380 e 94.520, respectivamente representando 0,0049% do valor global do activo líquido e do passivo do Banco, respectivamente.

38. DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, todos os proveitos do Banco foram gerados na Zona Franca da Madeira.

39. OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS

No exercício de 2002 a rubrica “Outros proveitos de exploração” corresponde a serviços de consultoria prestados pelo Banco a outra entidade inseridano Grupo Santander Central Hispano, instalada na Zona Franca da Madeira. No exercício de 2002, a rubrica “Ganhos extraordinários” tem a seguinte composição:

Mais valias na realização de valores imobilizados 19.952Ganhos relativos a exercícios anteriores 7.599

---------------27.551=====

40. ENCARGOS IMPUTADOS E PAGOS NO PERÍODO RELATIVOS A PASSIVOS SUBORDINADOS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o Banco registou custos relativos a juros de passivos subordinados no montante de 22.754.773(Notas 27.2 e 56).

41. CARGA FISCAL

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período dequatro anos (dez anos para a Segurança Social), excepto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos.Deste modo, as declarações fiscais do Banco dos exercícios de 1999 a 2002 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.Dado o Banco estar sediado na Zona Franca da Madeira, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, as suas operações, desde que efec-tuadas apenas com entidades não residentes em Portugal (que não se encontrem em relação de domínio com instituições de crédito ou sociedades finan-ceiras residentes em território português, fora das zonas francas, ou, se se tratar de entidades financeiras, desde que não sejam maioritariamente detidaspor entidades residentes em Portugal, fora das zonas francas) ou com entidades instaladas nas zonas francas portuguesas, estão isentas de Imposto sobreo Rendimento das Pessoas Colectivas até 31 de Dezembro de 2011.

43. CONSOLIDAÇÃO COM DETENTORES DE CAPITAL

As contas anuais do Banco são consolidadas com as do Banco Santander Central Hispano, S.A., as quais se encontram disponíveis na Sede desta insti-tuição em Espanha.

51. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica é integralmente constituída por notas e moedas em caixa.

52. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2002, esta rubrica é integralmente constituída por depósitos à ordem em instituições de crédito no estrangeiro.

53. CAPITAL SUBSCRITO

Em 31 de Dezembro de 2002, o capital do Banco está representado por 25.000.000 acções com o valor nominal de 4,99 euro cada, encontrando-se inte-gralmente subscrito e realizado. Nesta data, o capital social do Banco era integralmente detido pela sociedade Aljardi SGPS, Lda. (entidade inserida noGrupo Santander Central Hispano).

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11 de Abril de 2003 33IVNúmero 34

54. MOVIMENTO NAS OUTRAS CONTAS DO CAPITAL PRÓPRIO

Durante o exercício de 2002, o movimento ocorrido nas outras contas do capital próprio foi o seguinte:

Reserva Prestações Resultadoslegal acessórias transitados

Saldos em 31 de Dezembro de 2001 33.021.602 498.797.897 465.845.895Transferência do resultado do exercício de 2001 4.727.973 - 42.551.754

--------------- ---------------- ---------------Saldos em 31 de Dezembro de 2002 37.749.575 498.797.897 508.397.649

======== ========== =========

Em reunião da Assembleia Geral, datada de 12 de Março de 2002, foi aprovada a seguinte distribuição do resultado líquido do exercício de 2001:

Reserva legal 4.727.973Resultados transitados 42.551.754

---------------47.279.727

=========

i) Reserva legal - Em conformidade disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, o Banco deverá constituir um fundo de reserva legalaté à concorrência do seu capital social, transferindo anualmente para esta reserva um montante não inferior a 10% dos lucros líquidos. Esta reser-va só poderá ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.

ii) Prestações acessórias– Em conformidade com os Estatutos do Banco, na reunião do Conselho de Administração celebrada em 28 de Abril de 1998foi aprovado chamar o accionista único a entrar para o Banco, a título de prestações acessórias, com uma contribuição de 100.000.000 milharesde Escudos Portugueses ( 498.797.897). Esta contribuição não vence juros e a sua restituição poderá ocorrer em qualquer altura a partir do quin-to ano seguinte à data da sua prestação, desde que previamente decidido pelo accionista único e verificados os condicionalismos legais.

55. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

No exercício de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Juros de disponibilidades 2.096Juros de aplicações:- Em instituições de crédito no país 165.773- Em instituições de crédito no estrangeiro 16.948.956- De crédito interno 998.913- De crédito ao exterior 40.507.610- Empréstimos de títulos 67“Swaps” de moeda 669Outros juros e proveitos equiparados 38.721

---------------58.662.805

=========

56. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS

No exercício de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:

Juros de recursos alheios:- De recursos em instituições de crédito no estrangeiro 76.688- De depósitos (Notas 18 e 27.2) 4.737.081Juros de capitais próprios e equiparados (Nota 40) 22.754.773Outros juros e custos equiparados:- “Swaps” de títulos 11.779.809- Fundo de Garantia de Depósitos (Nota 3.2.k) 50.476

---------------39.398.827

=========57. LUCROS E PREJUÍZOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

No exercício de 2002, estas rubricas têm a seguinte composição:

Lucros em operações financeiras:Lucros e diferenças de reavaliação da posição cambial 92.042Lucros e diferenças de reavaliação em títulos de negociação 93.067.363Lucros e diferenças de reavaliação em títulos de investimento 420.978Outros lucros em operações financeiras:- “Swaps” de títulos 146.980.519

-Outros 2Lucros e proveitos de operações extrapatrimoniais:- Opções em mercado de balcão 2.060.729

---------------242.621.633

==========Prejuízos em operações financeiras:Prejuízos e diferenças de reavaliação da posição cambial 81.924Prejuízos e diferenças de reavaliação em títulos de negociação 203.673.218Outros prejuízos em operações financeiras:- “Swaps” de títulos 310.992.290

---------------514.747.432=========

58. CUSTOS COM O PESSOAL

No exercício de 2002, esta rubrica tem a seguinte composição:Remuneração de:

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34 11 de Abril de 2003IVNúmero 34

- Órgãos de gestão e de fiscalização 397.611- Empregados 213.914

-----------611.525

Encargos sociais 43.113Outros custos com pessoal 159.770

-----------814.408

=======

RELATÓRIO DE GESTÃOBANCO MADESANT- SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A.

Nos termos da lei, vimos apresentar a V. Ex.as o Relatório de Gestão relativo ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

I - ACTIVIDADES

No presente exercício, a sociedade exerceu a actividade bancária universal compreendida no seu objecto social, no âmbito institucional do Centro Internacionalde Negócios da Madeira.No ano 2002, experimentou-se um forte recorte no valor dos activos mobiliários, nos mercados financeiros. Por terceiro ano consecutivo, os valores derendimento variável global e, nomeadamente os europeus, tiveram o pior desenvolvimento desde os anos setenta. A deterioração da qualidade creditícia das empresas e países, assim como os ajustes à baixa dos resultados estimados pelas próprias empresas, foram con-tínuos durante o exercício transacto.A confiança nas instituições da bolsa, desde as empresas que cotizam até aos órgãos que regulam o funcionamento dos mercados e velam pela transparência,foram postas à prova repetidamente, tendo sido as grandes referencias, ante os diferentes casos que surgiram durante o ano 2002.A crise iberoamericana teve um peso negativo na cotização das empresas europeias, chegando ao fecho de 2002 com quedas significativas de ditos valores, nosdiferentes mercados europeus. A política de taxas de juro, ao contrário do acontecido no ano anterior, não teve a mesma síncrona entre as autoridades reguladoras, como resposta ao riscode recessão global. O Euro no seu quarto ano de existência e, no primeiro exercício desde a sua entrada física em circulação, tem reforçado a sua presença nos mercados finan-ceiros internacionais, chegando ao final do ano com um valor superior, em quase cinco por cento em relação com o Dólar americano. Em relação com os riscos de mercado existem um conjunto de políticas definidas para o controlo e gestão dos diferentes instrumentos financeiros, nas quaisse define o marco utilizado para identificar, medir, controlar e gerir os riscos de mercado.Em cada mercado que se opera, estabelece-se a predisposição ao risco de forma coerente com a estratégia adoptada.As políticas e práticas de gestão, encontram-se definidas de forma detalhada, no manual de políticas de gestão dos riscos de mercado.ADirecção do Banco, controla e acompanha aquelas actividades sujeitas a risco de mercado, através do Comité de Investimentos, nas suas reuniões periódicas.O justo valor dos produtos de negociação, encontra-se reflectido nas demonstrações financeiras do exercício, findo em 31 de Dezembro de 2002.De salientar que a passagem ao Euro a 1 de Janeiro de 2002, se realizou com total sucesso. Tendo em consideração a volatilidade dos mercados e as consequências da crise financeira mundial, atravessada durante o exercício de 2002, considerou-se eaprovou-se repor parcialmente, a provisão existente para riscos bancários gerais.O Conselho de Administração manifesta, neste relatório, a sua gratidão pela colaboração eficiente e dedicada de todos os colaboradores do Banco no decursodo presente exercício.A sociedade não é devedora de quaisquer contribuições à segurança social ou à administração fiscal.

II - FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCICÍO

Após o encerramento do exercício de 2002, não ocorreram quaisquer factos relevantes.

III - EVOLUÇÃO PREVISIONALDASOCIEDADE

Perspectiva-se para 2003 a continuação do exercício da actividade bancária universal no quadro do Centro Internacional de Negócios da Madeira, nomeada-mente tendo em conta o regime legal e fiscal aplicável às instituições de crédito licenciadas para operar naquele Centro. Na circunstancia duma continuação na conjuntura incerta e volátil nos mercados internacionais, e a recessão da economia mundial, exige que apolítica a seguir para o próximo exercício, igual que no exercício findo, deva ser de grande prudência.

IV - NÚMERO E VALOR NOMINALDE ACÇÕES PRÓPRIAS ADQUIRIDAS OU ALIENADAS DURANTE O EXERCÍCIO

A sociedade não detém quaisquer acções próprias, não tendo adquirido ou alienado quaisquer acções próprias durante o presente exercício.

V- AUTORIZAÇÕES CONCEDIDAS A NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS ADMINISTRADORES

Não foram concedidas quaisquer autorizações a negócios entre a sociedade e os seus administradores.

VI - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Os resultados líquidos do exercício foram resultados positivos no montante de 2.702.978,02 Euros, pelo que o Conselho de Administração propõe que osresultados apurados sejam distribuídos da seguinte forma:- O montante de 270.297,80 Euros, seja transferido para Reserva Legal;- O remanescente, no montante de 2.432.680,22 Euros, seja transferido para Resultados Transitados.

Funchal, 4 de Fevereiro de 2003.

O Conselho de Administração

Presidente - Martin Manuel Armas Agüero

Vogal – Antonio Bernárdez Gumiel

Vogal – João Salgado de Herédia

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11 de Abril de 2003 35IVNúmero 34

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Os preços por lauda ou por fracção de lauda de anúncio são os seguintes:Uma lauda . . . . . . . . . . . . . . . 15,04 cada 15,04;Duas laudas . . . . . . . . . . . . . . 16,47 cada 32,94;Três laudas . . . . . . . . . . . . . . . 27,06 cada 81,18;Quatro laudas . . . . . . . . . . . . . 28,84 cada 115,36;Cinco laudas . . . . . . . . . . . . . . 29,92 cada 149,60;Seis ou mais laudas . . . . . . . . . 36,36 cada 218,16.

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