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gOUCAÇXO DA INFÂNCIA

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Minhas senhoras, %

Por todas as razões hygienicas e mesmo mo-raes um hospital destinado especialmente paracrianças, deve ser construído especialmente paratal fim e nâo se deve aproveitar casas já edifi-cadas para outro destino.

Muito judiciósamente a nossa nova lei sanita-ria prohibio o estabelecimento de*qualquer h >s-

pitai ou casa de saúde, no centro da cidade, to-lerando os#existentes, que como se sabe, nãoestão em gerei em condições muito para louvar,em relação aos edifícios, topographia, etc, em-bora sejam dirigidos convenientemente. Assim

pois o hospital para crianças deve ser construídoem lugar afastado dos centros populosos, porémem lugar ao alcance das vias férreas. Para asmoléstias escrofulosas dever-se-hâo estabelecercazas â beira mar, porém nas condições acimaindicadas; por exemplo, na Copacabana, Ica-rahy, etc.

Alguns médicos de nomeada e fortuna, queexistem entre nós, poderiam tomar a si esta

idéa e porem em execução, com resultado pro-veitoso futuro; porém seriam enláo essas cazas

de saúde para as pessoas que tivessem meios;

me objectariam então que n'este caso poderão ascrianças ser melhor tratadas a domicilio; mas,

responderei: ainda assim isto seria nos casos de

moléstias não contagiosas, porquanto, no caso

contrario muitos malesseriam poupados, como já

tive oceasião de dizer e observamos actualmentedurante a epidemia reinante. Ainda mais, parao tratamento das creanças escrofulosas, com o

regimem e o methodo seguidos regularmente nas

cazas de saude.se obtém resultados mais efficazesdo que se fòrení os âòentinhos tratados em

caza. , . .'^¦p-":-i'--.2'y'- ' ":V; '

,.,Mas onde a minha idéa encontra maiores e*

mais humanitárias, posso assim dizer, applica-

ções,éparaaa;ciiançasfiíhas de pães necessi-

tados.Estas deverão ser coibidas sob a protecçao/

das caridosas mais de famüia para quem a for-

tuna sorrio. Os mesmos esforços que souberam^tão brilhantemente empregar em favor da Asso-ciação da Infância Desamparada e que todos òs

dias vemos multiplicarem-se, poderão ser feitos

em prol d'esta idéa, que ousei apresentar-vos.Facilmente poderão ser levantados os capitães

necessários para a compra do terreno, cons-

truçâo do edifício e sua manutenção.Estou certo queaExcelsa Princeza que tão

digna de veneração se tem mostrado coího ver-%

dadeira mãi do familia, estou certo, digo, se col-

focará bondosamente a frente d'èste humanitáriocommettimento.

Da toda a parte vereis acodirem os adeptos e

em pouco tempo vereis coroados os vossos tra-

balhos com a fundação do Primeiro Hospital di

crianças. v - ¦¦ 4 (<O hospital collocado em lugar de reconhecida

salubridade deverá ser confiado a uma adminis-tração de senhoras> que saberão zelar pela eco-

nomia e saberão fazer com que as pobres crhn-

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A MAI DE FAMÍLIA¦

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cinhas tenham ahi um tratamento maternal,podendo mesmo as próprias mais serem as en-formeiras.

A educação physica, intellectual, moral e reli-giosa poderão ser prestadas no estabelecimentoâs crianças que soffrendo de moléstias chronicasnecessitarem de longo tratamento.

Para esse fim o.hospital deverá ter os convenientes apparelhos hydrotherapicos, gymnas-ticos, pavilhões isolados para pequenas escolas,onde serão observados rigorosamente todos ospreceitos hygienicos...

Mas me desculpareis entrar n'essas minuden-cias que serão por outros mais competentes tra-tados na época própria. Exforcemo-nos de fazera propaganda d'esta idéa, unamo-nos minhas se-nhoras, para realisal-a...

Não é sem duvida uma utopia o que eu vosproponho. INáo se trata senào de uma questão dedinheiro e esta vós sois bastante poderosas paraobtel-o.

Com tenacidade e força de vontade cheg.ire-mos ao fim almejado, elio dia em que eu vir arealidade, serei verdadeiramente feliz ! Nãoquero ter as honras da prioridade^ que o meuhumilde nome seja esquecido, mas que ouçam asminhas palavras.

Ur. Caiilos Costa.Redactor principal.

HYGIENE&A.'. - "- 'f*-'-" ¦

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Hygiene da audição

;¦¦ a /' v(Continuação)

A família do menino duro de ouvidos, ignorao mais das vezes e despreza esta enfermidade.Também muitos meninos não são surdos senãorelativamente aos estudos escolares. Todavia,entretanto, elles parecem ouvir como todo o mun-do; a surdez começa. Mas com o tempo e asmoléstias inevitáveis da infância e da adolescen-cia, a surdez tornar-se-ha muito evidente; tam-bem seria prestar um grande serviço a sociedadee as familias, advertil-as do faeto, após o examena escola da capacidade auditiva dos meninos.

Com effeito, resulta dos trabalhos os maisbem feitos que n'esta idade as alfecções quecausam estes enfraquecimentos do ouvido sãotodas de natureza curavel.

Mos dois terços dos casos, a moléstia causada surdez é em seu começo susceptível de sercurada radicalmente ; o que nào se conseguirásenão lenta e dificilmente, e sem grande bene-ficio para audição, mais tarde (aos 20 annos).As affecções assign .ladas o mais das vezes pelosobservadores são: — os corrimentos do ouvidp,as otites médias (348 vezes sobre 616 casos,Moure, de Bordeaux.)

Moure calcula em 500 os casos que podiamser melhorados por um tratamento n'esta idadesobre os 616 que elle provou em seu trabalhosobre a surdez dos escolares. Não se poderiamuito recommendar aos pães de se assustarempelos mais leves abaixamentos da audição, emconseqüência das febres eruptivas (sarampão,escarlatma, anginas de todas as espécies, íluxâode peito, febres typhoides, etc. que deixam mui-tas vezes em seu declinar lesões dos ouvidos quea gravidade da affecção geral faz esquecer.

Conclusões. — O mestre deve cada anno sub-metter a prova,de dictado os alumnos duvidosos,distrahidos, e os últimos da classe.

A cadeira será collocada contra uin dos pe-quenos lados do parallelogramma formado pelaclasse. O mestre deve fallar de frente e de suacadeira.

A voz será antes grave, bem para fora; o dis-curso será lento, bem accentuado. A articulaçãoserá franca e as pontuações bem indicadas. Aspalavras difficeis de se ouvir (todos os sons na-saes em en. on em, etc.) serão repetidos; na du-vida, será prudente fazer repetir o dictado peloalumno duvidoso, ou cujo ouvido deixa a dese-jar. Si o local fôr vasto,um alumno seráencarre-gado de repetir de um ponto dado o dictado âoutra extremidade da sala. O mestre deverá evi-tar os gritos, as tosses (pigarrosj e conservar umtimbre médio e uzual.

A classe deverá ter 8 ou 9 metros dos lados econter 30 alumnos. As janellas deverão ser fe-chadas durante o dictado e a licção oral.

O silencio o mais absoluto deve ser severa-mente imposto aos alumnos durante esta classe.

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A MAI DE FAMÍLIA 147

Os alumnos em quesenotou fraca audição serãocollocados perto da pedra, ao pé da cadeira pro-fessoral. Todo alumno reconhecido como tendode attenção, indócil, etc. deverá ser examinadopela prova dictada no ponto de vista do ou-vido pelo medico da escola. *

O facto provado, o director informará a familiado estado de inferioridade do ouvido do indivi-duo, e do perigo que d'isto resulta para seusestudos.

O medico escolar prova a perturbação funccio-nal, examina a lesão-causal e nota sua curabili-dade.

O que não é senão dysacusia, fraquesa do ou-vido na infância, torna-se surdez incurável deadulto.

Se a capacidade do ouvido do menino é infe-rior a cinco metros, collocar-se-o-ha no pri-meiro banco ; a menos de tres metros o meninoserá collocado perto da cadeira, e o tratamentoserá recommendado instantemente.

Se o menino é mono-surdo, se o collocarà detal sorte que elle tenha seu bom ouvido voltado

para a tribuna.No caso em que o ouvido é enfraquecido, é

preciso pelo ensaio escolar substituir as lições

particulares, e, se o menino tem menos de oitoannos e que a surdez seja grave, é preciso im-mediatamente fazer-lhe aprender a fallar pelomethodo oral, antes que elle se torne surdomudo.

Que se saiba bem que ha poucos surdos-mu-dos de nascim nto, e que cuidando-se da surdezna mocidade, antes de oito annos, na escola, seevitará sempre a surdo-mudez.

FIM

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Instrucções sobre as moléstias contagiosasque podem at.icar as orianças na edadeescolar. Dos primeiros cuidados a pres-tar-se em casos de indisposições ou deaccidentes sobrevindos durante a estadano collegio.

¦¦ iv .(Continuação)

Febre amahella. — Esta molestia, que des-

graçadamente domiciliou-se facilmente no Rio

de Janeiro, apparece geralmente nos mezes deJaneiro a Abril, .e quando tem reinado comofranca e verdadeiramente epidêmica, podem oscasos continuar além de Junho. Entretanto sepôde concluir pelo que se tem observado atéhoje que, as elevadas temperaturas são as quedào lugar ao desenvolvimento do micróbio ge-rador d i molestia.

Os seus primeiros symptoma* são semelhantesaos da invasão das bexigas ou da escarlatina,com a primeira das quaes póde-se confundir,sobretudo quando ao mesmo tempo reina essamolestia epidêmica, como na época actual. Atemperatura, que apresenta-se logo com 40 gráos;a dôr de cadeiras (rachialgia), a dôr de cabeça(cephalalgia) intensa, sobretudo na fronte comsensação de pezo, vermelhidão dos olhos (dasconjunclivas), da face, etc, embora, como disse,sendo semelhante ao que se observa principal-mente na variola, entretanto ha um não sei queque as distingue da febre amarella; e que nãoescapam ao medico experimentado e mesmo aosenfermeiros práticos. Além d'esses symptomasdo primeiro periodo da febre amarella, e que sãophenomenos congestivos que se passam nos diffe-rentes órgãos, apparecern dores pelos ossos daspernas, dores muito especiaes, intensas, quepersistem durante todo o prim- iro periodo, na*-seas, vômitos aquosos, biliosos; estado que fazcom que qualquer bebida não possa ser tole-rada. Estes phenomenos que em os mezes deJaneiro e Abril fazem suspeitar a febre amarella,devem preoecupar a attenção dos directores decollegios, principalmente se se observam em me-ninos filhos das provincias do Rio Grande doSul, S. Paulo e Minas, que esüo nas mesmascondições dos estramgeiros não aclimatados, ecomo eu creio, que esta molestia é contagiosa,devem os affectados ser iminediatamente isola-dos, não se perdendo tempo, nào se procasti-nando providencias que depois nào poderão sertomadas, isto é, quando irrompem os pheno-menos próprios do segundo periodo, e vomitopreto, as hemorrhagias, etc, etc.

Tuberculosa. — E* esta outra molestia conta-giosa, conforme está hoje estabelecido na scien-cia e de que não trata o autor de onde estrahi-mos os artigos anteriores,

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Os tuberculos pulmonares encontram vasto

campo de desenvolvimento no^internatos, e so-

bretudo nas crianças originárias de pães tísicos e

n'aquellas sobrecarregadas de trabalhos intellec-

tuaes. Em outro lugar deste jornal já fizemos a

transcripçâo de um excellente trabalho do Sr.

Dr. Lagneau de Paris, sobre os perigos do es-

forço mental, não temos pois necessidade de

voltar a essas considerações que provam quanto

pôde influir esta causa no desenvolvimento da

tuberculose.

Entre nós ainda ha tudo a fazer, no que con-

cerne â hygiene dos cóllegios, <? nào é extraor-

dinario que se possa desenvolver a moléstia de

que tratamos em um estabelecimento de ins-

trucção ; ora, hoje está provado que o coi^gio

da Tisica se pôde fazer até por meio dos escar-

ros, e em um dormitório, onde pernoitam mui-

tas crianças; descuidadas como são em geraln'essa idade, pode muito facilmente ser trans-

mittida a moléstia, sendo o contagio mais peri-

goso, pelo facto de não se apresentar a moléstia

com esses signaes salientes das outras, como a

febre por exemplo.

Os conselhos que julgo dar a tal respeito sâo

os seguintes:

iogoque um director de collegio observar

que uma criança, que não lem apparencia de bôa

constituição, tosse, e que esta tosse é freqüente,

sêcca, augmentando à noite, exacerbando-se

comas mudanças athmosphericas; que se queixade dôr de lado, algum embaraço de respiração,

falta de apetite, cansaço, etc, deve immediata-

mente fazel-a examinar pelo medico do estabele-

cimento, de quem deve exigir uma opinião

franca, sobre a natureza do mal e sobretudo

pedir-lhe que o informe se alguma suspeita pôdehaver em relação à tuberculose. No caso afflr-

mativo deverá participar aos Paes ou corres-

pondentes para que a criança seja retirada do

collegio, porque do contrario a moléstia poderá

progredir no meio tão apto para o seu desenvol-vimento e propagação aos outros collegiaes.

Até que as providencias sejam tomadas o pe-

queno doente deve ser dispensado dos estudos, e

se possível fôr, isolado de seus companheiros

e medicado convenientemente»

Com esses meios de prudência muitos incom-

modos futuros serão poupados e os instituidores

terào a sua consciência tranquilla.

(Continua.)

Dr. Cahlos Costa.Redactor principal

POESIA

Vogando

Canta meu doce amor, a caprichosaPhantasia serena;

Gomo si o mundo inteiro te escutasse,E a brisa, de mansinho, acompanhasse

A branda cantilena...

Vai na corrente o seductor bateiQue leva a nossa vida:

Servem de leme as tuas azas brancas,E nos conduz ás alegrias francas

Do nosso amor, querida...

E assim boiando no crystal das águasComo um cysne ao luar;

Corremos de incerteza em incerteza,Escutando a mimosa natureza

Tristonha soluçar.

Nem a saudade aqui nos atormenta;Tudo é ermo e sombrio;

Somente o céo sorri dos teus temores.Vão as estrellas despedindo amores

No reluzir macio.

E quando a tua leve cabecinhaParece que delira:

Rompe a lua das nuvens os novellos,Para beijar-te, angélica, os cabellos

E esse olhar de saphira!...

Canta, porque este pélago profundoDe suave rudez ;

Parece ouvir a tua voz plangente,Para guardar na espuma transparente,

Do canto, a embriaguez...

E' um poema immenso a nossa vidaEnvolto n'um sorriso;

Nem tu choras, nem eu, e quando risse,O nosso amor replecto de meiguice,

Explende um paraíso..,

¦¦¦¦ \

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A MAI DE FAMÍLIA 149

Como é feliz quem ama sem receioDe ser sorprehendido !

Fogem os dias, e na face tuaVêm sorrindo degor o sol, e a lua

Um beijo estremecido...

E corta o barco, da onda scintillanteA suave .ardentia;

E a brisa harpeja ás vellas enfunadasAs mesmas notas vivas, compassadas

Da doce melodia...

Canta meu dcce amor, a caprichosaPhantasia serena;

Como si o mundo inteiro te escutasse,E a brisa, de mansinho, acompanhasse

A branda cantilena.

Alfreuo Leite.

EDUCAÇÃO

Fragmentos de bons livros \

Os principaes collaboradores na obra da educação. — 0Pae e a Mãe. — Os avós. — Os creados.

Entre as obras que comportam a collaboraçfiode muitas pessoas, se ha alguma que exija

accôrdo, união dos espíritos e dos corações, di-

recçào firme e seguida, é sem duvida a da Edu-

cação.Entretanto, ás mais das vezes não se verifica

senão incerteza, desaccordos e incoherencias

Para serem os primeiros a trabalharem n'esse

intuito a natureza dasignou o Pae e a Mãe.

Em geral elles mostram a mesma bôa vontade,

porém é raro que ambos possuam competênciaigual e as mesmas vistas em relação aos meios

de formar o corpo, a intelligencia e o caracter

de seu filho. A falta de accôrdo manifesta-se

desde o começo da vida do recém-nascido paraC(.m os primeiros cuidados que o corpo reclan a;

d'ahi por diante ainda mais se accentuará em

muitas occasiões, e as conseqüências serão mais

ou menos serias. No fundo existe tio pouca har-

monia em nosso estado social actual, depois das.i ¦

jl) Extr. de Ale*. Martin, — L'èd\icatian do caractère.Pariz-1887,

revoluções que o agitaram e as grande mudanças

de idéas que se produziram, que, junto ao berço

da criança, um grave desaccordo póde explodir,

a respeito de uma questão religiosa.Porém, se n'esse momento, e mais tarde ainda,

em algumas circunstanciasse fizerem concessões

para usos respeitáveis, a ausência de uma fé re-

ligiosa comrnum aos dous esposos, poderá arras-

tar todos os dias, discussões desagradáveis.Pondo-se de parte esta questão capital, quan-

tas occasiões nào se apresentarão em qne haverá

conflicto entre um e outro, por exemplo, um

porque se é rigoroso demais, outro porque se é

indulgente; um porque mostra em sua obra

educadora, reflexão e ordem, outro, desattenção

e leviandade, ambos tendo, por causa da diffe-

rença de caracter e de espirito, idéa differente da

vida, e em lugar de se apoiarem reciprocamente,

para a educação de um ente que lhes é caro, se

contradizem na linguagem que lhe dirigem, na

direcção que lhe imprimem, nos exemplos quelhe dão.

Que isto seja uma imperfeição, ninguém con-

testará, por isso que nenhuma empreza poderáser levada a cabo por meios incoherentes e con-

tradictorios. Porém, quando não se queira re-

signar a isto como sóe acontecer em relação a

outras fraquezas humanas, e para que se nâo

diga que tal resultado é devido a uma educação

tào agitada, a que remédios se deverá recorrer ?

A's uniões escolhidas, principalmente em re-

lação ao espirito e ao coração ? Seria ter uma

ingênua illusão acreditar-se que se diminuirá

n'esta questão entretanto tão grave do casamento,

a parte do acaso, do sentimento mal esclarecido,

dos cálculos interessados, completamente estra-

nhos â m. ral e^ a pedagogia. Além disso a seme-

lhança dos pães em relação ás qualidades intel-

lectuaes e moraes, nào é talvez muito paradesejar para a fulura familia, porquanto acon-

tece que os elementos transmittidos por um, se

oppôe felizmente aos que o outro transmitte,e os

corrigem.üever-se-ha dizer do pae e da mãe, que

aquelle deve ter, na educação dos filhos a auto-

ridade, porque tem mais sabedoria e prudênciae esta deve ser simples collaboradora ? Mas a

quem compete decidir? E uma vez que seja

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iso A MAI DE FAMÍLIA

assim decidido, como assegurar-se da obedien-cia â regra?

O direito romano conferindo a omnipotanciado pae na familia proclamava d'esse modo a in-ferioridade da mãe. O nosso código civil con-servou o espirito d'essa lei quando edictou nocapitulo dos direitos e dos deveres respectivosdos esposos, que a mulher deve obediência a seumarido. Nâo ha duvida que o dever de obedien-cia não deve ser prescripto para a obra da edu-cação das crianças como para o mais. Porém,esta disposição da lei terá a mesma força, tantonos costumes como nas instituições ? No quediz respeito particularmente a educayão dascrianças, será ella applicavel, será justa? O Paeserá sempre digno de exercer a autoridade que alei lhe confere ?

(Continuai)

VARIEDADE

' .

A Avò i

Em todas as famílias, em todas as alegriasexpansivas do lar, se impõe ao respeito publicoà veneração dos convivas, ao da juventude, umvulto respeitável, uma matrona sympathica, umcoração generoso — a avó.

No intimo da familia, cercado dos netinhos,descobre-se sempre essa senhora, aconselhando,dictando sentenças, recordando o passado, mo-ralisando factos, censurando erros e elogiandoas acções honrosas dos filhos de seus filhos emcuja existência vive.

Sem a avó não ha prazer completo entre osque abraçando-a, beijando-a, pe.lindo presentes,mimos, ou sobre seu collo dormindo, enchendo-lhe o coração de amor, o cérebro de vida, e avelhice de mocidade.

E não pôde deixar de ser assim : a avó é olaço entre o passado e o futuro da familia, é ellaquem Iransmitte a tradição, é ella que guarda amemória das accções dignas de louvor dos quejà se extinguiram, é eila a chronica viva dos an-tepassados.

1 Extraindo do Cherubim, vol, II. n, 55,

Como conselheira prudente e experimentada,no lar ella acalma os desgostos, evita os castigos,congraça os inimigos e é o pharol nas noitestempestuosas entre as netas casadas.

Dos cuidados que prodigalisa a seus filhos,passa aos netinhos, e sem sentir o pezo dosannos reagindo contra a fraqueza da natureza,se multiplica para chegar a todos os netinhos,quer nos dias de alegria, quer nos de descon-forto da familia.

Eis tal qual é a avó.Nossas gentis leitoras que ainda tem a felici-

dade de ter a seu lado esse vulto sympathico echeio de caricias e generosidades, que com ellasvem compartilhar das expansões da mocidadevivida, comprehenderâo quanto é immenso, de-dicado o amor do coração de sua avó>inha, ex-forçando-se por dictar-lhes bons exemplos edar-lhes proveitosas lições adquiridas na expe-riencia.

O amor de mâi é mais aifeiçoado e intimo,porem o amor da avó é sentimental; o amor demàe é mais heróico, porém o da avó é mais de-dicado ..

BEVISTA DOS JOBNAES

NACIONAES

A O PAIZ

Profundamente reconhecidos pela maneirasempre distincta com que é acolhida a Mãi deFamilia pelo respeitável collega, nào podemosdeixar de consignar aqui a mais sincera manifes-tação de júbilo pelo 3<> anniversario de suafundação.

Somente agora nos foi dada a oceasião decumprirmos esse dever, e o fazemos com tantasatisfação, quanto, estamos certos terá o respei-tavel collega em acolher o nosso modesto jornal-sinho, que tem sabido lutar, não se detendo hanove annos, na propaganda em favor da familia.

O Paij tem efficazmente auxiliado essa pro-paganda, não perdendo nunca o ensejo de pugnarpelos interesses da saúde e ainda agora, durantea desastrosa epidemia da varíola, tem tudo feiloem prol dos míseros atacados, as suas columnas

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A MAI DE FAMÍLIA 151

tendo sido sempre franqueadas aos que têm que-rido se oecupar de todos os assumptos que seprendem à saude publica e privada.

Ainda uma vez saudámos ao collega dese-jando prospera e fecunda carreira.

estrangeiros

Os jornaes francezes de medecina trazem ex-tractos da importante discussão que agita-se naAcademia de medecina de Paris, a respeito dostrabalh <s excessivos intellectuaes dos meninosnos collegios.

Esta questão tào seria nâo tem sido cogi-tada pelas nossas corporações scientificas; masquando o fosse, nâo sei se os Poderes do Estadodariam a devida áttenção, e a prova está nasreformas da Instrucção Publica, que só tem tra-zido como conseqüência a sobrecarga intellec-tual, com a exigência das matérias para admissãonas academias. Eis o texto da ordem do diavotada pela sabia academia de Paris:

A academia de medicina reclama a áttençãodos poderes públicos sobre a necessidade demodificarem, segundo as leis de Hygiene e asexigências de desenvolvimento physicos dos me-ninos e jovens, o regimen actual dos institutosescolares. Ella pensa que os collegios e lycêos

para alumnos internos devem ser estabelecidose construídos no campo; que para os recreiosdevem ser feitos pateos amplos, bem expostos;que as salas de estudo devem ser melhoradas noque diz respeito ao ar e luz; que os program-mas de estudo devem ser simplificados, devendoter maioi tempo para o somno das crianças emenor para os estudos, isto é, a vida sedenta-ria, augmento proporcional do recreio, dos exer-cicios corporaes, etc. »

No nosso paiz ha tudo que fazer n'esse sen-tido.

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MODAS

Descripção do figurino colorido

Menino de 4 a 6 annos

Vestido blusa eom tres pregas pela frente, de alto abaixo, e duas pregas fundas atraz abaixo da cintura. A golaé de seda escosseza, como os canhões das mangas; cinto de

couro, passando por duas pestanas, uma de cada lado dodianteiro. Laços da fazenda escosseza, do lado direito,abaixo do cinto — Chapéo ornado de escossez. — Meiasencarnadas — Botinas aboto.das e gaópeadas.

Menina de 7 a 8 annos

Vestido forma princeza até abaixo dos quadris; gola vi-rada de veludo azul; facha formando bofes tambem develudo, como o cinto; canhões. — Chapoo enfeitado comveludo azul.— Metas azues.— Sapatinhos de entrada baixo.

Menina de 0 a 7 unnos

Vestido de duas cores : encarna-lo côr de vinho de Bor,deaux e fazenda côr de camurça. Veste jaleco da primeira-com gola cahida e canhão da segunda; plastrão e cinto dafazenda côr de camurça, gola em pé da fazenda encarnada;saiote desta ultima côr, com plisse da outra cor em baixo.— Meias encarnadas.—Botinas de côr.—Chapéo de pulhade fantasia guarnecido de encarnado.

Toilette de senhora

Vestido verde de corpo justo; saia com arregaço for-mando avental de pregas cabidas pela frente. Puff atraz.Corpo de fazenda preta, com rendas e vidrilhos; hombreirasde filo com vidrilhos pregueadas acima do hombro e ca-hindo sobre o braço até o cotovello. — Chapéo preto comrendss. - Luvas compridas e de côr clara. — Guarda-solcôr de groselha.

Menino de 0 a 11 mnos

Jaqueta comprida, aberta pela frente e fechada somentena gola com um só botão. Os dois lados sao ornados dealto a baixi com botões muito juntos. Plastrão plisse, docomprimento da jaqueta, e com duas pestanas abotoadasno meio, abaixo da cintura. — Calça folgada, presa abaixodos joelhos e fechada com dois botões de cada lado. —Meias curtas — Botinas de couro. — Boné de cor irmã-nada com a jaqueta, cercado de uma fita encarnada e guar-necido de um guarda-pó atraz.

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