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SERVINDO JORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 24 - Agosto / 2012 / Nº 239 Formação e informação a serviço da diocese Entrevista: Pe. José Kalsing Pág. 10 Mini Congressos na diocese Pág. 3 5ª JDJ em Terra Boa Pág. 7

Jornal Servindo - Agosto de 2012

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Jornal Servindo - Diocese de Campo Mourao, PR - Agosto de 2012

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Page 1: Jornal Servindo - Agosto de 2012

Página Agosto / 201212

Roncador SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Agosto / 2012 / Nº 239

Formação e informação a serviço da diocese

Padroeiro: São PedroLocalização: Av. São Pedro, 313 - Cx. P. 15 Telefone/Fax: (44) 3575-1215 87320-000 Roncador, PR

E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21

Data de criação: 15/08/1961Pároco: Pe. José Gonçalves de Al-meida, 47 anos de idade e 6 de orde-

nação sacerdotalSecretária paroquial: Rita de Cássia Montilho

HistóricoSegundo informação de morado-

res pioneiros de Roncador, na década de 50 os padres vinham a cavalo, de Campo Mourão ou Guarapuava, para celebrar missas na capela São Pedro. Normalmente permaneciam na cida-de por cerca de três dias, onde faziam os atendimentos.

No dia 15 de agosto de 1961, pe-los Decretos 85/86 de dom Elizeu Simões Mendes, bispo diocesano de Campo Mourão, foi criada a paróquia São Pedro, desmembrada da paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama. Des-de a criação da paróquia os padres que atuaram foram os seguintes:

Luiz Depaoli (1961), Bruno Fra-esel (1962), Libino Estefel, SJ, Flo-ro Vodomis, Vicente de Paula Vieira (1963), Jair Resende (1964), Zyg-munt Supieta (1964-1968), Nelson

Prendin, Isaltino Go-bbi, Marino Elorz, Fernando Brito, Pau-lo Jubel, João Viecel, Bovis José Kocik, José Sauer (1968-1972), José Stratmann (1972-1973), Francis-co Xavier Lesniowski (1973-1979/1986-1991), Luiz Dotto (1979-1981), Antonio Bajek (1981-1985), Ademar Oliveira Lins (1992-1995), Adeli-

no Gonçalves, Helio Jose da Costa (1996-2000), Rogelio Aparecido Destefani (2000-2001), Reginaldo Nascimento de Souza (2002), Pau-lo Roberto de Lima (2002), Sebas-tião Ramos da Costa (2003-2004), Carlos Alberto Rodrigues da Silva (2005-2011), Jose Aparecido Alves Ferreira, João Batista, João da Sil-va, Pedro Marques e Durvalino Ro-drigues de Oliveira.

Dia do PadroeiroApós a novena em honra a São Pe-

dro, foi celebrado o dia do padroeiro, 29 de junho, com carreata, bênção dos motoristas e dos veículos e a missa presidida pelo Pe. Carlos Alberto Ro-drigues da Silva, da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campo Mourão, e concelebrada pelo pároco Pe. José Gonçalves de Almeida.

No dia 30 de junho, teve a queima da fogueira, que é uma das maiores da região, e show pirotécnico. A 68ª edição da festa do padroeiro foi rea-lizada no dia 1º de julho (domingo).

Igreja matriz Pe. José Gonçalves de Almeida, pároco Imagem do padroeiro São Pedro Tradicional fogueira

Primeira igreja de Roncador, construída na década de 1960

Pedra fundamental, com presença do bispo Igreja matriz, antes da reforma

Pe. José Gonçalves de Almeida e Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva

Entrevista: Pe. José Kalsing

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Mini Congressos na diocese

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5ª JDJ em Terra Boa

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Página PáginaAgosto / 2012 Agosto / 2012

Participantes da diocese

02 11

Palavra do BispoBalancete Junho / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Amani Spachinski de Oliveira

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3222-6280 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas

nas secretarias paroquiais

Expediente

CALENDÁRIO – AGOSTO - 2012

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano

de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio................................1.623,42Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..........373,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ........13.780,26Combustível ...........................................................1.757,17Fundo de Reserva ...............................................17.953,50Côngruas/Salários/Férias ....................................34.004,45Adiantamento 13º Salário .....................................9.207,00Plano de Saúde .....................................................2.520,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli .......................627,88Mensalidade do Prever ...............................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ........................80,00Despesas com Cartório ............................................108,20Materiais de Escritório ..............................................348,00Théos Informática-Prog. SGCP. .................................68,50Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) ............232,17Parc. 07/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II ...........2.680,05Reforma da Cúria ................................................39.868,99Advocacia Andrade & Rodrigues ..........................2.953,00Form. Hum.-IATES (Pe.Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ...

...................................................................................3.440,00Pós-Grad. Dir. Can. Matrimonial Parc 06/18 (Jackeline) .....

......................................................................................280,00Mestrado Direito Canônico Pe. Clauber/Lussamir) 1.653,12Tribunal Eclesiástico Junho ......................................622,00Repasse Escola Diaconal Maio .............................1.244,00Honorários Acessoria Canônica Jurídica ...............1.000,00Viagem/Estadia - Pós-Grad.Dir. Canônico (Jackeline) ........

...................................................................................4.340,00Despesas Reunião Clero ..........................................177,90Despesas com Farmácia ..........................................299,91Despesas com Veículos ........................................1.332,98Despesas Com Viagens ............................................17,40Manutenção e Conservação .......................................97,00Jornal de Opinião-Fundação Cultural João Paulo II ...80,00Artes Gráficas Ivaí Ltda (Folders SAV) .....................300,00Empório das Águas ....................................................73,00AmoLivros-Comércio de Livros Ltda...........................50,00 ...........................................................................143.230,41

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar .............................................1.039,51Salários ..................................................................1.894,60Adiantamento 13º Salário .........................................955,00Alimentação ...........................................................1.294,72Manutenção e Conservação de Imóveis ..................522,57Materiais de uso e consumo .....................................127,20Assinatura Uol ............................................................11,90Embratel Tvsat Telecomunicações S/A ....................134,89 ...............................................................................5.980,39

OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc)Seminário São José - Campo Mourão...................1.222,52Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...........................602,95Centro Past. Dom Eliseu .......................................6.583,21 ...............................................................................8.408,68

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..........8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...........16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ..12.555,00 .............................................................................37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 30/06/12 .............................................44.933,63

EntradasContribuição das Paróquias...............................135.576,00Contribuição Ref. 13º Salário .............................. 11.311,00Crisma ...................................................................3.192,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba ..........2.309,66Reembolso Correio/Labore.......................................168,20Reembolso Almoço do Clero/ Secretárias ................565,00Resg. Fundo de Reserva(Obra)/Prest. Terreno ...42.549,04 ...........................................................................195.670,90

Saldo anterior (31/05/12) + entradas ..................257.454,71

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ........................143.230,41Residência Episcopal ............................................5.980,39Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ......................602,95Centro de Pastoral Dom Eliseu .............................6.583,21Seminário São José...............................................1.222,52Seminário Propedêutico São José C. Mourão .....8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ....12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ......16.740,00 ...........................................................................194.914,48

ANIvERSÁRIOS - AGOSTO / 2012

Capa

PADRES E DIáCONOS1 - Monsenhor Jorge Wostal - Nasci-

mento8 - Pe. Jorge Pereira da Silva - Nas-

cimento10 - Pe. José Edwin Kalsing - Ordenação13 - Monsenhor Antônio Bajek - Nas-

cimento20 - Pe. Valdomiro Pinto Rosa - Nas-

cimento25 - Pe. Genivaldo Barbosa - Nascimento26 - Pe. Apolinário João da Silva - Nas-

cimento

RELIGIOSAS7 - Irmã Luci Aparecida da Silva - Nas-

cimento10 - Irmã Clara - Profissão13 - Irmã Maristela - Nascimento17 - Irmã Joana da Ressurreição - Nas-

cimento17 - Irmã Maria dos Anjos Bezerra -

Nascimento18 - Irmã Dayane Cristine de Carvalho

- Nascimento18 - Irmã Lizandra Inês Both - Nasci-

mentoAgosto, mês das vocações: a importância da escolha certa.

Imagem: sacrificiovivoesanto.wordpress.com

DIA HORA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

2 08:30 CLERO Confraternização Padres e Diáconos A DEFINIR

3 A 5 08:30 COMIPRO Assembleia da IAM Equipes do COMIDI Londrina

3 a 5 18:00 CURSILHO Adulto Masculino Convidados CDF – Lar Paraná

4 08:30 COMIPRO Reunião Provincial Equipes dos COMIDIs Paranavaí

4 08:30 11:30 CEBs Reunião Diocesana Coordenadores Paroquiais Centro Catequético

4 e 5 17:00 PJB Of. Música e Teatro – Etapa 3

Coordenações Paroquiais – Pólo B A definir

4 e 5 08:00 17:00 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato

Permanente Seminário São José

6 a 11 PJB SEMANA DO ESTUDANTE Todas as Paróquias Toda a Diocese

9 09:00 C. PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa do Bispo

11 e 12 17:00 PJB Of. Música e Teatro – Etapa 3

Coordenações Paroquiais – Pólo B A definir

12 a 18 P. FAMILIAR Semana Nacional da Família Famílias Todas as Paróquias

13 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

15 14:00 FORMADORES Reunião Bispo e Formadores A DEFINIR

19 CATEQUESE Formação 4º Módulo Decanato de Iretama Iretama

19 P. COMUNICAÇÃO Reunião Comunicadores Paroquiais CDF – Lar Paraná

19 RCC Assembleia Diocesana Coordenadores Paroquiais A DEFINIR.

24 e 25 CEBs Reunião Regional Coordenadores e Assessores Diocesanos CDF – Lar Paraná

25 CATEQUESE Formação 4º Módulo Decanato de Eng. Beltrão Eng. Beltrão

26 MECEs Retiro decanal Decanato de Campo Mourão Paróquia São Francisco

26 09:00 MARIANOS Reunião Delegados Congregados Marianos A DEFINIR

26 08:00 COMIPRO Congresso Missionário Tema: COMLA IX; CAM IV COMIDIs e COMIPAs Maringá

26 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Juranda Juranda

27 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

30 09:00 CLERO Afetividade e Espiritualidade

Padres do Decanato de Campo Mourão A DEFINIR

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Paróquia São Francisco realiza missa de envio

Pe. Jorge, Nadir e Pe. Aédio

A missa de envio dos guias das Oficinas de Oração e Vida, na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Cam-po Mourão, aconteceu no dia 4 de julho. A presidência foi do Pe. Gerson de Araújo Costa e concelebrada pelo Pe. Aédio Odilon Pego, vigário geral da diocese.

No rito do envio os guias receberam um exemplar do Ma-nual das Oficinas de Oração e Vida que foram entregues pela coordenadora diocesana Nadir Anália Gamba Hundsdorffer.

Foram enviados os guias:-Paróquia São Francisco de Assis: Arlei Silva Vitória e Ci-

bele Lemos Vitória-Catedral São José: Ana Paula Goldoni-Paróquia São João Batista (Peabiru): José Mario Pinto e

Rozana S.Pinto

Queridos e amados diocesanos e diocesanas!

A paz e o amor de Deus estejam com cada um de vocês!

Em meu artigo anterior, publicado na edição de julho do Jornal Servindo, refletia sobre o “Ano da Fé”, convidando a todos para participar dos eventos que nossa Igreja diocesana irá programar. Seguindo essa mesma intenção, no dia 1º de julho, durante celebração eucarís-tica na Catedral São José, foi lançada a Carta Pastoral “Caritas Dei”, sobre o “Ano da Fé”. Agora, gostaria de partilhar com cada um de vocês, com muito carinho e simplicidade, o conteúdo desta Carta, a começar pela primeira parte. Ela está dividida da seguinte forma:

1. O Ano da Fé – considerações in-trodutórias, nas quais, são apontadas as razões e os objetivos que motivam a celebração do Ano da Fé e a presente Carta Pastoral.

2. Nas pegadas do Jubileu Diocesano – recordação da experiência feliz vivida pela Diocese de Campo Mourão por oca-sião do seu Jubileu de Ouro (2009-2010). O Ano da Fé vem confirmar as propostas e perspectivas legadas pelas celebrações e iniciativas jubilares.

3. No dom da Fé, Deus decide dirigir--se ao Ser Humano – fé apresentada como Dom divino dirigido ao Ser Humano, cuja plenitude está no Mistério de Cristo.

4. O Dom se converte em encontro – o desejo de Deus em sair de si mesmo e revelar-se gera unidade (encontro), vencendo o intimismo egoísta. Da rela-ção entre Deus e o Ser Humano brota a unidade dos homens entre si, na Igreja.

5. O encontro se faz resposta – ênfase no dever do cristão em responder a Deus que se revela. São ressaltadas ações concretas e quatro princípios-chave a ser considerados pela Diocese durante o Ano da Fé:

5.1 Animação bíblica da pastoral.5.2 Catecismo da Igreja Católica.5.3 19º Plano Diocesano da Ação

Evangelizadora.5.4 Observar os sinais dos tempos.6. A resposta abre perspectivas –

considerações conclusivas e algumas sugestões para a celebração do Ano da Fé na Diocese de Campo Mourão.

7. Ao clero – palavra de ânimo e exor-

tação aos padres e diáconos, a fim de que se empenhem com criatividade generosa na celebração deste Ano de Graça.

1. O Ano da Fé“O amor de Deus” (Rm 5,5) é que nos

abre a porta da fé (At 14,27) e renova nossa mentalidade, a fim de que pos-samos discernir o que é bom, agradável e perfeito (cf. Rm 12,2). Nesta certeza, acolhendo o pedido do Santo Padre Bento XVI em seu desejo de celebrar um Ano da Fé, dirijo-me a vós, irmãos e irmãs, Igreja peregrina na Diocese de Campo Mourão.

O Ano da Fé estender-se-á de 11 de outubro, de 2012, até 24 de novembro de 2013, solenidade de Jesus Cristo, rei do universo. Por isso, em comunhão com o Vigário de Cristo, e seguindo suas sábias indicações, queremos “redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo” (PF, 2). Com efeito, na Carta Apostólica Porta Fidei, mediante a qual se proclama o Ano da Fé, Bento XVI empre-gou por seis vezes os verbos descobrir/redescobrir referindo-se à postura que os cristãos do nosso tempo são convocados a assumir diante de sua fé.

O Ano da Fé é, igualmente, um ano comemorativo. No dia 11 de outubro, celebramos respectivamente o 50º ani-versário da abertura do Concílio Vaticano II, pelo Beato João XXIII, bem como o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, sob o pontificado do Beato João Paulo II. É necessário consi-derar que, são dois acontecimentos inti-mamente relacionados, e de importância fundamental para a caminhada da Igreja, ciente da complexidade do tempo presen-te e atenta aos desafios que o porvir a prepara. Diante disso, estou convencido que adentramos num tempo de graça que abre perspectivas de esperança e confirma nossa vocação cristã.

A presente Carta Pastoral quer ser opor-tunidade de partilha e enriquecimento. Partilha, porque seu conteúdo manifesta os sentimentos mais profundos, sobre os quais se erguem minha fé e nela, o ministério episcopal que por graça de Deus fui chamado a desempenhar. Enriquecimento, pois é ocasião para recordar, esclarecer e exortar acerca de dimensões importantes, ao reto e frutuoso

desenvolvimento de nossa caminhada eclesial diocesana. Desde tempos muito antigos os bispos costumaram endere-çar cartas a suas comunidades. A origem desta prática se encontra na própria ação dos Apóstolos, cujas epístolas integram o cânon do Novo Testamento. O bispo, sucessor dos Apóstolos junto a sua Diocese, escreve na qualidade de Pastor, exercendo a missão de primeiro catequista e transmissor da fé cristã. Daí a denominação “Carta Pastoral”.

Além disso, a Congregação para a Doutrina da Fé, nas Orientações pastorais para o Ano da Fé, sugeriu que cada bispo redigisse uma carta pastoral sobre o tema, destinando-a aos diocesanos. Repetindo essa antiga e venerável pedagogia cristã, em comu-nhão com a Igreja presente no mundo inteiro e seguindo fielmente a paterna proposta do Bispo de Roma, convido a todos, para que descubramos o encanto e experiência originais que envolvem o ser humano no encontro com Jesus Cristo. Com a “ternura de Cristo Jesus” (Fl 1,8), exorto, para que acolhamos o dom da fé, o experimentemos no encontro com o “Príncipe da vida” (At 3,15) e respondamos a seus apelos com coração sincero, “na pureza e na verdade” (1Cor 15,8). Impulsionado por este sentimento, desejo refletir convosco algumas idéias e indicações que serão úteis na vivência deste tempo de graça.

Nas próximas edições seguiremos publicando as demais partes da Carta, a fim de que, conhecendo seu conteúdo, possamos nos preparar bem para a cele-bração de tão importante acontecimento. Pedindo a Deus e a Nossa Senhora sua constante proteção, abençoo-vos com amor paternal e amigo.

EditorialO leitor do Jornal Servindo terá

acesso à Carta Pastoral “Caritas Dei”, lançada dia 1º de julho, durante uma celebração eucarística, presidida por dom Javier, na catedral São José. A primeira parte da carta está nesta página, no espaço “Palavra do Bis-po”. A segunda parte será publicada na edição do próximo mês.

Nesta edição, o Pe. Luiz Antonio Belini dá continuidade ao assunto “O Concílio e como a Igreja se imagina”.

O Pe. Roberto Cesar faz uma reflexão sobre a Família, que é uma das prioridades do 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora e tem a sua Semana Nacional cele-brada em agosto.

Na página 12, conheceremos um pouco mais sobre a paróquia São Pedro de Roncador; na seção “En-trevista do Mês”, o Pe. José Kalsing conta passagens interessantes de seu trabalho, que iam além das ati-vidades costumeiras dos sacerdotes.

Boa leitura!

A intenção geral é para que os pre-sos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.

Intenção missionária: Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se dis-ponham a proclamar e teste-munhar o Evangelho até aos confins da terra.

Trinta e quatro pessoas da diocese de Campo Mourão se juntaram a 680 delegados de 14 dioceses do Paraná na sexta edição do Encontro Intereclesial das CEBs, realizado de 28 a 30 de abril, em Jacarezinho, PR.

O encontro teve como tema “Justiça e Profecia a serviço da Vida” e reafirmou que as CEBs continuam sendo um sinal de vitalidade da Igreja. “Oxalá que este modo de ser Igreja vá se tornando, sempre mais, fermento de renovação em nossa sociedade”, declarou a Ir. Helena Makiya-ma, coordenadora diocesana das CEBs.

PARTICIPAçãO DA DIOCESE NO 6º ENCONTRO INTERECLESIAL DAS CEBS

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Roncador SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Agosto / 2012 / Nº 239

Formação e informação a serviço da diocese

Padroeiro: São PedroLocalização: Av. São Pedro, 313 - Cx. P. 15 Telefone/Fax: (44) 3575-1215 87320-000 Roncador, PR

E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21

Data de criação: 15/08/1961Pároco: Pe. José Gonçalves de Al-meida, 47 anos de idade e 6 de orde-

nação sacerdotalSecretária paroquial: Rita de Cássia Montilho

HistóricoSegundo informação de morado-

res pioneiros de Roncador, na década de 50 os padres vinham a cavalo, de Campo Mourão ou Guarapuava, para celebrar missas na capela São Pedro. Normalmente permaneciam na cida-de por cerca de três dias, onde faziam os atendimentos.

No dia 15 de agosto de 1961, pe-los Decretos 85/86 de dom Elizeu Simões Mendes, bispo diocesano de Campo Mourão, foi criada a paróquia São Pedro, desmembrada da paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama. Des-de a criação da paróquia os padres que atuaram foram os seguintes:

Luiz Depaoli (1961), Bruno Fra-esel (1962), Libino Estefel, SJ, Flo-ro Vodomis, Vicente de Paula Vieira (1963), Jair Resende (1964), Zyg-munt Supieta (1964-1968), Nelson

Prendin, Isaltino Go-bbi, Marino Elorz, Fernando Brito, Pau-lo Jubel, João Viecel, Bovis José Kocik, José Sauer (1968-1972), José Stratmann (1972-1973), Francis-co Xavier Lesniowski (1973-1979/1986-1991), Luiz Dotto (1979-1981), Antonio Bajek (1981-1985), Ademar Oliveira Lins (1992-1995), Adeli-

no Gonçalves, Helio Jose da Costa (1996-2000), Rogelio Aparecido Destefani (2000-2001), Reginaldo Nascimento de Souza (2002), Pau-lo Roberto de Lima (2002), Sebas-tião Ramos da Costa (2003-2004), Carlos Alberto Rodrigues da Silva (2005-2011), Jose Aparecido Alves Ferreira, João Batista, João da Sil-va, Pedro Marques e Durvalino Ro-drigues de Oliveira.

Dia do PadroeiroApós a novena em honra a São Pe-

dro, foi celebrado o dia do padroeiro, 29 de junho, com carreata, bênção dos motoristas e dos veículos e a missa presidida pelo Pe. Carlos Alberto Ro-drigues da Silva, da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campo Mourão, e concelebrada pelo pároco Pe. José Gonçalves de Almeida.

No dia 30 de junho, teve a queima da fogueira, que é uma das maiores da região, e show pirotécnico. A 68ª edição da festa do padroeiro foi rea-lizada no dia 1º de julho (domingo).

Igreja matriz Pe. José Gonçalves de Almeida, pároco Imagem do padroeiro São Pedro Tradicional fogueira

Primeira igreja de Roncador, construída na década de 1960

Pedra fundamental, com presença do bispo Igreja matriz, antes da reforma

Pe. José Gonçalves de Almeida e Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva

Entrevista: Pe. José Kalsing

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Mini Congressos na diocese

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5ª JDJ em Terra Boa

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Page 3: Jornal Servindo - Agosto de 2012

Página PáginaAgosto / 2012 Agosto / 2012

Pe. Ricardo e dom Francisco Javier

Pe. José Edwin Kalsing é o en-trevistado da edição de agosto do Jornal Servindo. O sacerdote gentil-mente concedeu a entrevista no Se-minário São José, local onde reside.

Atualmente com 83 anos de ida-de, Pe. José nasceu no dia 29 de no-vembro de 1928, em Porto União, SC. Filho de Jose Leopoldo e Ma-ria Luiz Kalsing. Até os 14 anos de idade viveu na casa de seus pais, na área rural, a 24 km da sede do muni-cípio de Porto União. Na época, aju-dava seus pais no trabalho agrícola.

FormaçãoAos 14 anos de idade, ingressou no

seminário em Irati, PR. Ele também estudou em Santa Bárbara, MG; Pe-trópolis, RJ; São Leopoldo e Viamão, no Rio Grande do Sul. Até 1955, três anos antes de sua ordenação presbi-teral, o Pe. José pertenceu à Congre-gação da Missão (Lazaristas). A par-tir dessa data, passou a ser diocesano.

Sua ordenação diaconal foi no ano de 1958. A ordenação presbiteral foi no dia 10 de agosto, do mesmo ano, em Porto Alegre, RS.

TrabalhoApós a ordenação, trabalhou em

Piritiba, Abdon Batista, Ponte Alta do Sul, Piratuba e Lages, todas no estado de Santa Catarina. Na dio-cese de Campo Mourão, o Pe. José Edwin Kalsing trabalhou na paró-quia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, durante 8 anos, e auxi-liou na catedral São José. Durante alguns anos também trabalhou nas dioceses de Maringá, 4 anos, e Pa-ranavaí, 6 anos.

Em Lages, o Pe. Kalsing se dedicou mais ao magistério. Lecionou e foi

diretor de colégio. Também trabalhou na orientação educacional de Santa Catarina, atividade que exigia viagens para diversas partes do estado.

O sacerdote tem várias recorda-ções dos 10 anos que permaneceu em Abdon Batista, SC, como a ins-talação de um hospital que funcio-nava na casa paroquial, feito com material conseguido, junto à comu-nidade. O carro da igreja buscava o médico uma vez por semana. Traba-lhou na organização de cooperativa e, na área da educação, trouxe uma congregação de irmãs religiosas,

com formação para lecionar em um colégio para 200 alunos, construído no distrito de Abdon Batista.

O padre lembra ter passado a noite, transportando doentes para a sede do município, que ficava a 50 km do distrito, através de estradas precárias. Às vezes procuravam o padre, no meio da noite, para ir até bares resolver problemas de brigas, pois não havia policiais no distrito.

Sobre a vocação, Pe. Kalsing dis-se que, quando criança e adolescen-te, sempre admirou a vida de padre. “Ser padre é um trabalho de pastoral, um trabalho religioso, para ajudar as pessoas a alcançar o Reino de Deus”, disse o Pe. José, que acrescentou que é uma maneira interessante de valori-zar a vida, pois o trabalho é mais es-piritual. “Como padre, trabalhei em vários setores, como na renovação catequética, em Lages, percorren-do o território onde atualmente há 4 dioceses”, explicou. Ao longo de sua vida também trabalhou com Cursi-lhos de Cristandade, Renovação Ca-rismática Católica e outros.

“Nunca trabalhei sozinho. Sempre havia padres, freiras, missionários e leigos que trabalhavam comigo”, concluiu o Pe. José Kalsing.

10 03

AGOSTO/ 2012

Primeiro Mini Congresso é realizado no decanato de Juranda

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Jr 15,10.16-21 Sl 59 Mt 13,44-46

2 Jr 18,1-6 Sl 146 Mt 13,47-53

3 Jr 26,1-9 Sl 69,1-17 Mt 13,54-58

4 Jr 26,11-16.24 Sl 69,15-34 Mt 14,1-12

5 Ex 16,2-4.12-15 Sl 78 Ef 4,17.20-24 Jo 6,24-35

6 Dn 7,9-10,13-14 Sl 97 2Pd 1,16-19 Mc 9,2-20

7 Jr 30,1-2.12-15.18-22 Sl 102 Mt 14,22-36

8 Jr 31,1-7 Jr 31,10-13 Mt 15,21-28

9 Jr 31,31-34 Sl 51 Mt 16,13-23

10 2Cor 9,6-10 Sl 112 Jo 12,24-26

11 Hab 1,12-2,4 Sl 9 Mt 17,14-20

12 1Rs 19,4-8 Sl 34 Ef 4,40-5,2 Jo 6,41-51

13 Ez 1,2-5.24-28a Sl 149 Mt 17,22-27

14 Ez 2,8-3,4 Sl 119,14-131 Mt 18,1-5.10.12-14

15 Ez 9,1-7.10,18-22 Sl 113 Mt 18,15-20

16 Ez 12,1-12 Sl 78,56-62 Mt 18,21-19,1

17 Ez 16,1-15.60.63 Is 12,2-6 Mt 19,3-12

18 Ez 18,1-13.30-32 Sl 51 Mt 19,13-15

19 Ap 11,19a . 13,1.3-6a.10ab Sl 44 1Cor 15,20-27a Lc 1,39-56

20 Ez 24,15-24 Dt 32,18-21 Mt 19,16-22

21 Ez 28,1-10 Dt 32,26-36 Mt 19,23-30

22 Is 9,1-6 Sl 1112 Lc 1,26-38

23 2Cor 10,17-11,2 Sl 15 Mt 13,44-46

24 Ap 21,9b-14 Sl 145 Jo 1,45-51

25 Ez 43,1-7a Sl 85 Mt 23,1-12

26 Js 24,1-2.15-18 Sl 34 Ef 5,21-32 Jo 6,60-69

27 2Ts 1,1-5.11-12 Sl 96 Mt 23,13-22

28 2Ts 2,1-3a.14-17 Sl 96 Mt 23,23-26

29 Jr 1,17-19 Sl 71 Mc 6,17-29

30 1Cor 1,1-9 Sl 145 Mt 24,42-51

31 1Cor 1,17-25 Sl 33 Mt 25,1-13

Pe. José Edwin Kalsing

ENTREVISTA DO MÊS

Estamos no mês vocacional. É tempo de refletir sobre dois aspectos, muito importantes, dessa celebração, cujo objetivo é conclamar o povo ca-tólico para a responsabilidade em re-lação aos diferentes serviços presta-dos na Igreja e no Mundo. Primeiro, qual o significado do chamado Divi-no em relação ao Homem; Segundo, em que consiste e como deve ser a resposta do homem. Podemos ouvir de maneira clara a Voz de Deus que nos chama. Ouvir de maneira obs-cura ou deixar de ouvi-la. Também, podemos respondê-la de forma clara, obscura ou simplesmente não res-ponder. Ainda, podemos responder claramente, com qualidade na res-posta e na ação. Responder sem mui-to interesse e qualidade. Ou podemos não responder de nenhuma forma.

Nossa atitude, em relação à forma como respondermos ao chamamento Divino, não mudará em nada a exis-tência real do chamado. O fenômeno é real. Deus chama indistintamente o homem para ajudá-lo na criação, na preservação e no aperfeiçoamento do Homem como filho seu. O “serviço”, que Deus quer que façamos para Ele,

tem uma hierarquia funcional de em-basamento em relação à pessoa do vo-cacionado e uma subdivisão em rela-ção à sua prática. A primeira base é a Fé, que é uma virtude, ou força interior que o faz acreditar na Voz de Deus que o chama. A segunda é a disponibilida-de, que também, é um estado interior que o impulsiona a agir prontamente em resposta ao chamado. E a terceira é o amor, movimento interior, que se caracteriza como ação de caridade e de serviço a Deus, a si mesmo e ao Mun-do. Essa fundamentação hierárquica da vocação humana desemboca, por pro-jeto divino e resposta humana, na práti-ca do serviço subdividido por utilidade e necessidade do povo, como também, por empatia ou afinidade do vocacio-nado com o serviço que escolher.

É nesse sentido que a Igreja celebra as vocações no mês de agosto e nos convida a meditar sobre a disponibi-lidade de nossos talentos e serviço ao Reino de Deus. No Brasil há mais de trinta anos se comemora o mês vo-cacional, dando início em quatro de agosto com festa de São João Maria Vianey, Cura D’Ars, e concluindo na última semana, com o serviço de

pessoas não ordenadas ou consagra-das. A Igreja procura em sua liturgia dominical, contemplar durante quatro semanas as quatro formas de serviço evangelizador e social. No primei-ro domingo comemora-se a vocação sacerdotal. Serviço extremamente essencial, indispensável e necessário para a existência, a continuidade, a organização, o desempenho e a rea-lização da própria vocação da Igreja, como Instituição criada verdadei-ramente por Jesus. O homem, para responder satisfatoriamente a esse chamado, precisa fazer uma opção es-pecial, total e exclusiva ao exercício ministerial, sem abrir mão de todas as exigências que o serviço impõe. A segunda semana a Igreja dedica à vida familiar. A família é uma neces-sidade que sem a qual a sociedade se desintegra. As pessoas não vivem sem família e esta tem a responsabilidade sobre cada um de seus membros, de-terminado sua integração ou sua mar-ginalização social. Cabe aos pais res-ponderem claramente sua vocação a serviço da família. Na terceira semana medita-se sobre a vida religiosa e mis-sionária. Os religiosos e as religiosas são pessoas especiais, que encaram um serviço especial dentro da Igreja e da sociedade, realizando-se na diver-

sidade de serviços e no compromisso da missão que lhes é destinada, numa consagração total, como resposta con-creta à sua vocação. Na última semana a Igreja nos pede que reflitamos sobre a vocação das pessoas, que sem se or-denarem sacerdotes ou consagrarem--se na vida religiosa dedicam-se de forma especial e através de serviços distintos à evangelização, construção do Reino de Deus no Mundo e aos di-ferentes serviços pastorais realizando as funções sociais da Igreja. Assim, de sua maneira e conforme seu estado de vida, as pessoas podem responder ao Chamado Divino e tornarem-se agra-dáveis a Deus em uma vida de dedica-ção total e de santidade.

A hierarquia das vocações

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

A paróquia Nossa Senhora das Gra-ças de Engenheiro Beltrão abrirá a ce-lebração do seu jubileu de ouro, no mês de setembro. Haverá novena em pre-paração à festa da padroeira, de 30 de agosto a 7 de setembro. Em cada dia da novena, as missas serão presididas por padres que já trabalharam na paróquia, ao longo dos 50 anos. Haverá, também, missas presididas por dom Anuar Bat-

tisti, arcebispo de Maringá, e dom José Maria Maimone, bispo emérito da dio-cese de Umuarama.

No dia 8 de setembro, a missa será presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes. Durante a celebração, acontecerá a abertura do ano jubilar; a dedicação da igreja, após a reforma; e a sagra-ção do altar.

A diocese de Campo Mourão reali-zou o primeiro Mini Congresso

no dia 15 de julho, no decanato de Ju-randa, com participação das paróquias de Ubiratã, Boa Esperança, Mamborê e da anfitriã, Juranda. No dia 22 de ju-lho, haverá Mini Congressos nos de-canatos de Iretama e Engenheiro Bel-trão; dia 29 de julho, nos decanatos de Campo Mourão e Goioerê. O obje-tivo dos Mini Congressos é refletir e celebrar a caminhada missionária de todas as pastorais, movimentos e ser-viços da diocese. Eles acontecem em sintonia com o 3° Congresso Missio-nário Nacional, realizado em Palmas, Tocantins, de 12 a 15 de julho, a

Após a mensagem de boas vindas, feita pelo Pe. Gessi de Matos, da pa-róquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda, houve um momento de oração, conduzido pelos integrantes da equipe da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê. Houve espaço para informações so-bre o Comla9 - Congresso Missio-nário Latino Americano 9 e o CAM4

Dom Francisco Javier presidiu a mis-sa de encerramento da novena de Nossa Senhora do Carmo, dia 16 de julho, no Mosteiro Nossa Senhora do Carmo, em Campo Mourão. Concelebraram, o Pe. Ricardo Arica Ferreira, Pe. Rômullo Ramos Gonçalves e Pe. Valdecir Liss.

Esta festa devocional é celebra-

da no dia em que, segundo a tradi-ção carmelita, Nossa Senhora, numa visão, entregou o escapulário do Car-melo a São Simão Stock, primeiro geral da ordem. O título recorda a herança espiritual do profeta Elias, contemplativo e incansável defensor do único Deus de Israel.

PARóquIA DE ENGENhEIRO BELTRãO ABRIRÁ ANO JuBILAR

ENCERRAmENTO DE NOvENA DE NOSSA SENhORA DO CARmO

- Congresso Americano Missionário, que acontecerão em 2013, em Mara-caibo, na Venezuela.

O resultado das discussões durante as etapas do Mini Congresso Diocesano, será levado ao Congresso Missionário da Província de Maringá, que aconte-cerá no dia 26 de agosto, em Paranavaí.

As paróquias presentes realizaram apresentações teatrais e de danças, li-gadas ao assunto. O encerramento foi com uma celebração eucarística de envio dos missionários.

“A gente começou realmente a se sentir parte integrante da Igreja, a partir do Concílio Vaticano II”, disse Clementina de Souza Dias, citando o início do Ano da Fé, em outubro, e a celebração dos 50 anos do Vaticano II, como um dos três grandes acon-tecimentos da Igreja missionária, no momento. Os outros eventos, citados por ela, são a JMJ - Jornada Mundial da Juventude 2013, no Rio de Janei-ro; e o Comla9 e CAM4, na Venezue-la, em 2013.

Mini Congresso no decanato de Juranda

Encenação durante o Mini Congresso

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

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O início da contagem regressi-va oficial para a JMJ - Jornada Mundial da Juventude - Rio 2013, acontecerá durante um evento no Rio de Janeiro, de 27 e 29 de julho. Fonte: a12.com

Presidente Prudente, SP foi sede do XX Congresso Nacional do ECC - Encontro de Casais com Cristo, de 13 a 15 de julho. Par-ticiparam 3 arcebispos, 20 bis-pos, 213 padres, 40 religiosos e 310 casais, de 255 dioceses no Brasil. Na equipe de trabalho, 1085 casais se doaram para a re-alização do evento. Fonte: dio-cesepresidenteprudente.com.br

O cardeal dom João Braz de Aviz, prefeito da Congrega-ção para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Vaticano) par-ticipará da Solenidade de Nossa Senhora da Glória em Maringá, PR, no dia 15 de agosto. Dom João foi o terceiro arcebispo de Maringá (2002 a 2004). Fonte: arquimaringa.org.br

O 3º Encontro Nacional da Pas-com - Pastoral da Comunicação foi realizado no Santuário Nacio-nal de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, SP, de 19 a 22 de julho. Fonte: Canção Nova

Os atletas católicos poderão par-ticipar de uma missa no início dos Jogos Olímpicos de Londres. A missa para os atletas é no dia 28 de julho, na catedral de West-minster. Fonte: Rádio Vaticano

O 3º Congresso Missionário Nacional do Brasil foi realiza-do de 12 a 15 de julho em Pal-mas, TO. Os 4 dias foram mar-cados por discursos, palestras, testemunhos e declarações de representantes dos Conselhos missionários, de instituições e organizações ligadas ao mun-do missionário da CNBB e das POM - Pontifícias Obras Mis-sionárias. Fonte: Agência Fides

Em torno de 40 bispos da região Amazônica se reuniram de 2 a 6 de julho, em Santarém, PA, no 10º Encontro dos Bispos da Amazônia. A mensagem do Papa Paulo VI, em 1972, “Cris-to aponta para a Amazônia”, continua ecoando ainda hoje. Fonte: Rede Vida

A Pascom - Pastoral da Comunica-ção da diocese de Campo Mou-

rão, que foi reativada em novembro de 2011, realizou uma reunião no dia 9 de julho, no Centro Catequético, em Campo Mourão. Em pauta, uma ava-liação das últimas atividades e plane-jamento dos próximos passos.

A oficina de oratória litúrgica, rea-lizada dia 17 de junho, com presença de 79 participantes de várias paró-quias da diocese, foi avaliada como positiva e que deverá ser repetida, tal-vez dividida em etapas. O professor Amani Spachinski de Oliveira, que ministrou a oficina, também compa-receu na reunião.

Os membros da coordenação da Pascom diocesana participaram de um retiro nos dias 21 e 22 de julho. Um livro da Dra. Joana Terezinha

Atividades da Pascom diocesana

Coordenação reunida

Participantes do curso de oratória

O novo altar da Catedral São José, todo construído segundo as normas litúrgicas e sentido teológico, foi con-sagrado durante uma celebração euca-rística no dia 15 de julho. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e concelebrada pelo Pe. Jurandir Coro-nado Aguilar, Pe. Sidinei Teixeira Go-mes, Pe. Clauber Magela Freire Krie-

ck e monsenhor Aédio Odilon Pego.O rito da consagração do novo altar

começou com a deposição das relíquias dos santos mártires Clara e Próspe-ro, seguida pela unção do altar com o óleo do crisma; incensação do altar e da igreja, recordando o mistério da oração e do sacrifício espiritual dos cristãos; revestimento do altar e, por último, a iluminação do altar e da igreja.

Fazendo parte da Semana Nacional de Antidrogas, a Pastoral da Sobrie-dade diocesana realizou a 1ª Pedalada Ciclística, dia 23 de junho, em Cam-po Mourão. Houve sorteio de brindes e escolha da bicicleta mais enfeitada.

Puntel foi utilizado como subsídio para a reflexão.

No dia 19 de agosto haverá um simpósio de comunicação e, dia 18

de novembro, oficinas sobre algumas áreas da comunicação. Os detalhes destes eventos serão definidos nas próximas reuniões.

Camisa do evento

PASTORAL DA SOBRIEDADE PROmOvE PASSEIO CICLíSTICO

NOvO ALTAR DA CATEDRAL é CONSAGRADO

Consagração do altar

O coordenador estadual da Pastoral da Sobriedade do Paraná, José Augus-to Soavinski, ministrou a palestra de encerramento da Semana Municipal de Antidrogas, realizado pela Pastoral da Sobriedade da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê e Aramam. A palestra foi no dia 14 de junho

Ruben Moyano, coordenador da Rota da Fé, com o Pe. Omar, pároco da paróquia Cristo Redentor do Rio de Janeiro, na Ex-pocatólica 2012. A exposição aconteceu de 5 a 8 de julho, em São Paulo. O Pe. Omar quer implementar a metodologia da Rota da Fé no seu estado

O Movimento de Cursilho da Cristandade realizou V Encontro Misto de Jovens, de 22 a 24 de junho, no CDF - Centro Diocesano de Formação, no Lar Para-ná. Em torno de 100 jovens, de várias paróquias, participaram

O SAV - Serviço de Animação Vocacional da província esteve reunido dia 24 de junho na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão. Representantes de 4 dioceses da pro-víncia de Maringá compareceram

Houve uma missa no estilo sertanejo na igreja matriz da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, dia 23 de junho. Na ocasião, foi inaugu-rado o novo presbitério

Dom Javier, bispo da diocese de Campo Mourão, se reuniu com o clero no dia 5 de julho, no CDF - Cen-tro Diocesano de Formação, no Lar Paraná, Campo Mourão. Em pauta, a carta pastoral “Caritas Dei”, lançada recentemente.

CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora reunida com represen-tantes das prioridades: Família, Juven-tude e Catequese, avaliaram o primeiro ano do 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, em uma reunião dia 3 de julho, no Centro Catequético, em Campo Mourão

A paróquia São José de Rancho Ale-gre d’Oeste realizou a Semana da Juventude, de 9 a 13 de julho, com missas temáticas todos os dias. No encerramento, dia 14, houve missa, shows católicos com a cantora Gra-cieli e banda Pampa Celeste, bem como festa julina

Os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesa-na da Juventude estiveram na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, dia 10 de junho

Jovens da paróquia São Gabriel Ar-canjo e São Sebastião de Ivailândia recepcionaram os símbolos da 5ª JDJ, dia 17 de junho

Houve a apresentação das capelinhas de Maria, em uma missa no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila Uru-pês, Campo Mourão, foi no dia 8 de julho

Estamos vivenciando o mês de Agos-to e como se tornou tradicional em

nosso país, vamos celebrar mais uma Se-mana Nacional da Família. Esta semana especial voltada para a família e para a re-flexão sobre valores e dimensões que dão sentido ao “ser família” está inserido no mês vocacional, lembrando-nos, em pri-meiro lugar, que viver em família é viver segundo o chamado que Deus faz a cada um de nós: é a vocação primeira do homem e da mulher, criados para serem e viverem à imagem e semelhança do seu Criador, e na Nova e Eterna Aliança de seu Filho, consagrarem a sua vida matrimonial.

Este ano, em sintonia com o VII En-

contro Mundial das Famílias, realizado em Milão, Itália, de 30 de maio a 3 de junho de 2012, a Semana da Família tem como tema “A Família: o trabalho e a fes-ta”, como pode ser estudado no subsídio da Pastoral Familiar “Hora da Família”. De certa forma, pode ser sintetizado nes-te trecho da homilia proferida pelo Sumo Pontífice Bento XVI, por ocasião do en-cerramento deste encontro mundial:

“Família, trabalho, festa: três dons de Deus, três dimensões da nossa vida que se devem encontrar num equilíbrio harmonioso. Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a paternidade e materni-dade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um ros-to humano. Nisto, privilegiai sempre a

lógica do ser sobre a do ter: a primeira constrói, a segunda acaba por destruir. É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico: o amor que vem de Deus e nos une a Ele e, por isso mesmo, «nos transforma em um Nós, que supera as nossas divisões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja ‘tudo em todos’ (1Cor 15,28)».”

Além das reflexões propostas, dese-jamos, como Pastoral Familiar Dioce-sana, que esta Semana da Família traga alguns frutos concretos para nossa dio-cese: em primeiro lugar, ajudar a acon-tecer na prática os projetos propostos pelo 19º PDAE, sobretudo a implanta-ção e o fortalecimento da Pastoral Fa-miliar em nossas paróquias; que valores sejam resgatados e vividos em nossas

famílias, especialmente o diálogo em nossos lares; a presença da Igreja junto às famílias que passam por dificuldades de qualquer natureza e/ou se encontram afastadas da comunidade eclesial; a to-mada de consciência de que a família é berço de todas as vocações.

Enfim, que Deus nos ajude a entender que o trabalho é fonte de vida e dignida-de para as famílias e que estas não sejam destruídas por colocarem o trabalho em primeiro lugar. E que a Festa, sobretu-do no Dia do Senhor, seja um momento de encontro e de vida em família e em comunidade e seja um direito sempre respeitado em nossa sociedade.

Pe. Roberto Cesar de Oliveira, assessor diocesano da Pastoral Familiar

SEmANA NACIONAL DA FAmíLIA

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Uma mudança metodológica na estrutura desse documento, quando comparado com o instrumento de trabalho rejeitado e mesmo com os documentos anteriores, evidencia a profunda transformação na mentali-dade dos padres conciliares do que é ser Igreja: ao invés de começar falando da hierarquia, ou seja, do sacerdócio ordenado, aquilo que distingue esses membros dentro da Igreja, começa por falar daquilo que é comum a todos. A Igreja é, e deverá sempre ser, o povo de Deus, cuja cabeça é Cristo (LG 9). Antes de mencionar o que pode nos distin-guir dentro dela, em função da mis-são, menciona o que é comum a to-dos: o “sacerdócio comum”: Cristo Senhor fez de seu povo “um reino e sacerdotes para Deus Pai” (Ap 1,6; cf. 5,9-10; LG 10). “Deus convocou e constituiu a Igreja – comunidade

congregada daqueles que, crendo, voltam seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade e da paz – a fim de que ela seja para to-dos e para cada um o sacramento vi-sível desta salutífera unidade” (LG 9). Somente após ter apresentado aquilo que todos temos em comum, o Concílio trabalha o que nos dis-tingue, apresentando a constituição hierárquica da Igreja e, em especial, o episcopado. E mesmo aqui a apre-sentação tem uma motivação nova: “Para apascentar e aumentar sempre o Povo de Deus, Cristo Senhor ins-tituiu na Sua Igreja uma variedade de ministérios que tendem ao bem de todo o Corpo. Pois os ministros do sagrado poder servem a seus ir-mãos para que todos os que formam o Povo de Deus e, portanto, gozam da verdadeira dignidade cristã, as-pirando livre e ordenadamente ao

mesmo fim, cheguem à salvação” (LG 18).

Os leigos, sempre pouco lembrados em documentos desse tipo até então, ocupam na LG um espaço considerá-vel, “a seu modo feitos partícipes do múnus sacerdotal profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (LG 31). São ca-racterizados pela índole secular: “É, porém, específico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no século, isto é, em todos e em cada um dos ofícios e trabalhos do mun-do. Vivem nas condições ordinárias da vida familiar e social, pelas quais sua existência é como que tecida. Lá são chamados por Deus para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, a modo de

fermento, de dentro, contribuam para a santificação do mundo. E as-sim manifestam Cristo aos outros,

especialmente pelo testemunho de sua vida resplandecente em fé, espe-rança e caridade” (LG 31).

O Concílio, portanto, aproxima a Igreja do mundo de hoje. Envolve todos seus membros em seu seio e em sua missão. Quer realmente ser sinal e instrumento de unidade e de salvação para toda a humanidade, respeitando a liberdade, consciência e vocação de cada um.

08 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

O Concílio e como a Igreja se imagina! - Parte 2

Cenáculo de Maria realiza 5° Reencontro

Com participação de 135 cenantes, o Movimento Cenáculo de

Maria da área de Mamborê realizou o 5° Reencontro, de 13 a 15 de julho, no salão paroquial da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê. Participam do “reencontro” apenas pessoas que já fizeram o Cenáculo, pois o objetivo deste é proporcionar um reavivamento de tudo o que foi vivido durante o encontro.

Os participantes do 5° Reencontro são de paróquias de Campo Mourão, Fênix, Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Campina da Lagoa, Ubiratã e Mamborê, além de cenantes de outra diocese, como da paróquia de São João do Ivaí e Astorga. De Montenegro, RS, vieram 40 integrantes do Cenáculo.

Tendo como tema “A formação dos futuros presbíteros na realidade urbana”, foi realizada a Assembleia Anual da OSIB - Organização dos Seminários e Institutos do Brasil, na Casa de Formação Divino Mestre, em Francisco Beltrão, PR. A Assembleia foi de 9 a 12 de julho, com assessoria do Pe. Alexandre Awi de Mello, doutor em Teologia Pastoral.

Neste encontro estiveram presentes vários formadores do Regional Sul II e formandos das várias etapas da formação presbiteral. A diocese de Campo

Mourão também se fez presente, tendo como representantes, o reitor do Seminário Propedêutico São José, Pe. Ricardo Arica Ferreira, e os seminaristas: Dean Fábio e

Wesley de Almeida do Seminário Maior de Filosofia Nossa Senhora de Guadalupe, de Maringá.

A Assembleia foi direcionada para a discussão do espírito de missionariedade dos novos presbíteros em anunciar a boa nova da misericórdia divina. “A caminhada da OSIB, no entanto, tem como propósito discutir os vários desafios que temos no campo da formação, para os novos formadores, e na descoberta de novos ares que a Evangelização trás para nós hoje”, declarou o seminarista Wesley.

Missa de encerramento, na igreja matriz de Mamborê

Pe. Ricardo A. Ferreira, Dean Fábio, Pe. Alexandre Awi e Wesley de Almeida

Diocese participa da Assembleia Anual da OSIB em Francisco Beltrão

Encontro de formação de MECEs, con-duzido pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, nos dias 14 e 15 de julho

O Pe. Rômullo Ramos Gonçalves foi empossado administrador pa-roquial da paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste, distrito de Moreira Sales, durante uma missa presidida pelo bispo diocesano dom Francis-co Javier, no dia 29 de junho.

A paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mou-rão, realizou um retiro de jovens no dia 22 de julho. O tema do retiro foi “O Pai e eu”, tendo como lema “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).

Acontece um estágio vocacional, de 27 a 29 de julho, no Seminário São José em Campo Mourão.

Trinta casais da paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz participaram do ECC - En-contro de Casais com Cristo, de 13 a 15 de julho.

Haverá um Acampamento de Cura e Libertação, nos dias 25 e 26 de julho, no Seminário São José, em Campo Mourão. A realização é da Fraternidade O Caminho.

Ruben O. Moyano, coordenador técnico da Pastoral do Turismo do Brasil; Darcy Piana, presidente da FECOMERCIO e Pe. Carlos Chiquim, coordenador nacional da Pastoral do Turismo, no Festival de Turismo das Cataratas, em Foz do Iguaçu, de 13 a 15 de junho

Nono dia da novena em honra a São João Batista, padroeiro da paróquia de Moreira Sales. A missa, no estilo sertanejo, foi presidida pelo pároco Pe. Gaspar Gonçalves da Silva

MCC - Movimento de Cursilho de Cris-tandade da paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança unindo forças em um evento da comunidade realizado em maio

Representantes de 8 paróquias do de-canato de Campo Mourão participaram de uma reunião das CEBs, dia 16 de junho, com o objetivo de formar e/ou fortalecer as coordenações paroquiais

Fazendo parte da missão dos semina-ristas da diocese, estes desenvolveram diversas atividades no Santuário Nossa Senhora Aparecida, da Vila Urupês, de 23 a 30 de junho

Formação do 4º módulo de Catequese no decanato de Juranda, realizado na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança, dia 30 de junho

Novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, cuja festa é no dia 16 de julho. A missa do dia 10 de julho, no Mosteiro Nossa Senhora do Carmo, foi presidida pelo Pe. Paulo Roberto de Lima

O bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes lançou a carta pastoral “Caritas Dei”, no dia 1° de julho, durante uma celebração na catedral São José. A carta, que é sobre o “Ano da Fé”, é destinada ao clero, religiosos, religiosas e a todos os diocesanos. A primeira parte desta carta pode ser vista na Palavra do Bispo (página 2, desta edição do Jornal Servindo)

Confraternização do MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade da paró-quia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu, dia 9 de julho

Jovens da paróquia Santo Antonio de Araruna, recepcionando os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesana da Juventude, dia 24 de junho

A paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Goioerê recebeu catequistas do decanato de Goioerê, no dia 16 de junho, para o 3° Módulo da Escola Dio-cesana Bíblico-Catequética “água Viva”

Missa no estilo sertanejo na paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste, no dia 16 de junho. Após a celebra-ção foi levantado o mastro com os 3 santos celebrados em junho

Missa no estilo sertanejo na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Espe-rança, dia 23 de junho

Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida na paróquia São Francisco de Assis, da Vila Teixeira, nos dias 22 e 23 de junho. A imagem esteve em outras paróquias, também, onde há o ECC - Encontro de Casais com Cristo, pois é uma preparação para XX Congresso Nacional do ECC, realizado em julho, em Presidente Prudente, SP

Aproximadamente 100 pessoas, entre participantes e voluntários, da diocese de Campo Mourão, participa-ram do Congresso Nacional da RCC e Encontro Mundial de Jovens, em Foz do Iguaçu, de 10 a 15 de julho. Em torno de 10 mil pessoas participaram do evento

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Pia União das Irmãs da Copiosa Redenção Jornada Diocesana da Juventude é realizada em Terra Boa

O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio XII apenas em 1950 através da Constituição Apostó-lica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, termi-nado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.” “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores. Entretanto, desde tempos remotíssimos os cristãos, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, celebravam a suave morte de Maria chamando “Dormição”, numa fé universal de que Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao cor-po antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada ao lado do Filho no Céu. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Mãe de Deus.

Acredita-se que Maria contava com 50(47?) anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito, muitas espadas transpassaram sua alma, como profetizou

Simeão: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o dester-ro do Egito, a perda prematura do Filho,

a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho Amado...

É provável, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Contam as antigas tradições da Igreja que Nosso Senhor quis dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a sua “dormição”. Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria. S. João Damasceno, um dos mais ilustres dou-tores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar--lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da

relíquia sagrada de seu corpo.S. Tomé chegou três dias depois e pe-

diu para ver o corpo de Nossa Senhora. Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava. Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.

Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.

Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor se negado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória. Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.

Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.

Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder

para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra… Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser na glória eterna, o que já fora na terra: “a mãe de Deus e a mãe dos homens“.

Lembremos de Maria “Sentada à direita de seu Filho querido” (3 Reis, 2, 19), “revestida do sol” (Apoc 12, 1), cercada de glória “como a glória do Filho único de Deus” (Jo 1, 14), mas acima de tudo como Mãe suave e terna sorrindo para seu Filho, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!

Assunta ao céu!

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

No Brasil, agosto é o mês dedicado às vocações. Por isso, no dia 4 cos-tumamos comemorar o “dia do pa-dre” em razão da memória litúrgica do Santo Cura d’Ars, padroeiro dos párocos. João Maria Batista Vian-ney nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Notável é, que desde a infân-cia João manifestara o desejo de ser sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional. Para seguir a vida religio-sa, enfrentou tenaz oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade foi para o Semi-

nário de Écully. Lá os obstáculos fo-ram muitos, particularmente em de-corrência de sua falta de instrução. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Em contrapartida, contem-plavam nele verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e per-severança na fé cristã.

Em 1815, João Maria Vianney foi ordenado sacerdote, sob a condição de não ser confessor, pois era con-siderado incapaz de guiar as consci-ências. Porém, sua doçura diante da graça de Deus, transformou-o num dos luminares entre os confessores que a Igreja já possuiu. Posterior-mente foi designado vigário na cida-de de Ars-sur-Formans. Nenhum sa-cerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, já que possuía apenas

duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela vio-lência. Em consequência, qual era o cenário de Ars? Igreja vazia e taber-nas lotadas!

Na vida paroquial, fazia de tudo, inclusive os serviços domésticos. Permanecia em constante oração, se alimentava sobriamente e dormia cerca de três horas por dia, dedi-cando-se maximamente ao serviço dos pobres. Até mesmo o dinheiro herdado com a morte do pai gastou em favor deles. Deste modo, a fama de seus dons e de sua extraordiná-ria santidade percorreu rapidamente diversas partes da Europa. Até Ars acorriam multidões com o único ob-jetivo de ver o pároco e, acima de tudo, confessar-se com ele. Na sim-plicade e indigência, ainda em vida João Maria Vianney viu a pequena cidade se converter em um centro de peregrinações.

Sua morte ocorreu na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade e, muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. Em 2009, tendo em vista os festejos comemorativos pelos 150 anos de seu falecimento, o Papa Bento XVI proclamou o “Ano Sacerdotal”, vi-venciado fervorosamente pela Igreja do mundo inteiro. Sob a intercessão do Santo Cura d’Ars rezemos, a fim de que os sacerdotes vivam cada vez mais produnda e generosamente sua vocação.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

4º ano de Teologia

João Maria Vianney, o Santo Cura D’ars

Quem adora ama, quem adora serve, quem adora acolhe e recolhe. Quem adora morre para si e vive para Deus, quem adora

se cristifica e se torna Hóstia - Oferta (Pe. Wilton Moraes Lopes)

Histórico da congregaçãoAos 33 anos de idade Pe. Wilton

Moraes Lopes, sacerdote redentorista, recebeu de Deus a inspiração de fundar uma congregação religiosa. No ano de 1987, Pe. Wilton conduziu um retiro em Vitória, ES, onde no momento de oração diante do Santíssimo Sacramento viu uma jovem depositar sobre o altar um pacote de drogas. Neste momento, foi iluminado pelo Espírito Santo. Este seria o carisma da nova Congregação: Adoração e Recuperação de dependentes químicos.

Para iniciar a obra Pe. Wilton fundou o Instituto Secular da Copiosa Redenção formado por algumas mulheres da sociedade curitibana. Depois disto convidou três senhoras Ruth, Maria e Ione, para juntas darem início a uma congregação religiosa propriamente dita. No ano de 1989, Pe. Wilton foi transferido para Ponta Grossa, fato decisivo para o início da congregação.

Dom Geraldo Pellanda, então bispo da diocese de Ponta Grossa, acolheu Pe.Wilton, dando autorização para

Presença na diocese de Campo Mourão

Seis seminaristas: Dirceu Apareci-do Sabino, Wagner Amaro Branco, Sidinei Rodrigues Ferreira, André Aparecido Jerônimo, Luciano Wan-derley Sant’Anna e Paulo Sousa Xa-vier receberam os Ministérios de Lei-torato, Acolitato e Rito de Admissão às Ordens Sacras. A missa, presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier, foi na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, em Mamborê, no dia 1º de julho.

Os seminaristas que receberam o Ministério do Acolitato, passam a ser responsáveis pelo serviço no altar, auxiliando mais de perto sacerdotes e diáconos nos serviços litúrgicos. Além disso, também podem distribuir a Eu-caristia durante as celebrações, levar a comunhão aos doentes e expor o San-tíssimo Sacramento. Com o Ministério de Leitorato, os seminaristas passam a ser leitores oficiais da Igreja. O Rito de Admissão às Ordens Sacras, consiste numa oficialização do candidato ao presbiterado, sendo, portanto, os pri-meiros passos à vida sacerdotal.

fundar a Pia União. No entanto, pediu que a futura congregação religiosa levasse o nome da padroeira da diocese. Assim, no dia 8 de dezembro de 1989, na capela particular da casa episcopal da diocese de Ponta Grossa, fundou-se a Pia União das Irmãs de Maria Mãe da Divina Graça.

Carisma e ApostoladoO carisma é Adoração Perpétua ao

Santíssimo Sacramento. Desta forma, Jesus é adorado 24 horas por dia, sendo as horas alternadas entre os membros da fraternidade. Adorar é trazer diante do Cristo, na Eucaristia, os dependentes de álcool e drogas, e todos aqueles a quem Deus confiar à congregação.

Apostolado: prevenção, recuperação

e reinserção social de dependentes de álcool e drogas, nas Casas de Oração e nas Comunidades Terapêuticas. Este apostolado é uma resposta a um aspecto de uma realidade humana, de dor e sofrimento, vivida por milhares de pessoas em processo de profunda autodestruição.

Vive-se para adorar Jesus no Santíssimo Sacramento e para trabalhar na recuperação dos dependentes, em submissão a uma regra de vida própria da fraternidade e na vivência dos conselhos evangélicos: obediência, pobreza e castidade.

Presença na dioceseDeu-se início no dia 21 de

janeiro de 2000, a convite de dom Mauro Aparecido dos Santos, para administrar o Lar do Menor Dom Bosco. No ano de 2003/2004, deu-se início a Comunidade Terapêutica Feminina que até o momento presente, está sob administração da Copiosa Redenção.

ContatoLar Dom Bosco Comunidade Terapêutica Feminina. Fone-Fax: (44) 3523-8582 e (42) 9911-2881 Rodovia BR 369, Km 2, saída para Cascavel - Caixa postal 288 CEP 87.300-970 - Campo Mourão, PR Email: [email protected] Site: www.copiosaredencao.org

SEmINARISTAS RECEBEm mINISTéRIOS DE

LEITORATO E ACOLITATO

Dom Javier a alguns dos seminaristas

Após uma longa preparação, com os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesana da Juventude percor-

rendo todas as paróquias da diocese, o evento aconteceu na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, dia 1° de julho. A re-alização foi do Setor Jovem da diocese de Campo Mourão. Cerca de dois mil jovens participaram da 5ª JDJ, que teve como tema “Alegrai-vos sempre no Senhor”.

A cruz da juventude (que lembra a cruz do primeiro local de culto de Campo Mou-rão, contendo a logomarca da JMJ - Jor-nada Mundial da Juventude e o símbolo do 19º PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora), o Ícone de Nossa Senho-ra e a foto da padroeira da Jornada Dioce-sana, a Beata Chiara Luce Badano, perma-neceram no palco durante todo o dia.

Houve momentos de catequese, ado-ração eucarística, contato com outras realidades juvenis, música e sacerdotes

ouvindo confissões.Gustavo Curty Huguenin, designer

gráfico que criou o símbolo oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, conduziu a primeira catequese do dia. Gustavo é do estado do Rio de Janeiro.

Para Fabio Sexugi, coordenador dio-cesano do Setor Juventude, o momento mais impactante do dia, certamente, foi o da Adoração Eucarística. “Sob o sol forte do meio-dia e em praça pública, toda a juventude se prostrou diante de Jesus na Eucaristia. Uma profunda reverência e uma verdadeira comunhão fraterna mar-caram este momento, cujas dificuldades os jovens foram desafiados a superar”, disse Sexugi.

A 5ª Jornada Diocesana da Juventude marcou para a Diocese de Campo Mou-rão o início das atividades em vista da grande Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

A diocese de Campo Mourão partici-pou do 1º Seminário de Catequese em Curitiba, PR, de 6 a 8 de julho. Este teve como tema: “O Despertar da Fé, a par-tir de si mesmo”.

Para que a catequese seja de Inicia-ção Cristã, de Inspiração Catecumenal, precisa ser orante, celebrativa, bíblica, envolvente, acolhedora, transformado-ra e vivencial. Existem muitas indaga-ções, inquietações na sociedade atual em relação à fé, à religião e à religiosidade.

A respeito da fé, afirma o Novo Ca-tecismo da Igreja Católica: “A fé é um ato pessoal: a resposta livre do homem à iniciativa de Deus que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. Ninguém pode crer sozinho, assim como ninguém pode viver sozinho... Não posso crer sem ser carregado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo para carregar a fé dos outros” (CIC nº 166).

Indagar sobre o despertar da fé de uma pessoa é ter como resposta o seu pro-cesso de autoconsciência, de descoberta de sua verdadeira identidade. A pessoa, entrando no mistério de Deus, vai se de-parar com seu próprio mistério. À medi-da que se encontra consigo mesma, vai encontrando-se com Deus e vice-versa.

Para responder a esta realidade é pre-ciso fazer um processo de iniciação cris-

tã que leve o ser humano a encontrar-se pessoalmente com Deus através dessa experiência, fazendo o itinerário:- Despertar para Jesus;- Despertar para si;- Despertar para o outro;- Ter atitudes mais cristãs;- Ter uma visão de um Deus real;- Se comprometer com o Reino de Deus;

- Entrar em comunhão profunda com Deus e chegar na maturidade Humana e Cristã. Para isso o Regional Sul II, neste se-minário, proporcionou os seguintes temas:

O despertar da fé com o Pe. Luís G. KnuppEnsinando a crer - uma experiência ca-tecumenal da Arquidiocese de CuritibaRevendo Conceitos: inspiração ca-tecumenal, catequese querigmática e mistagógica com o Pe. Roberto Nen-twig da Arquidiocese de Curitiba.Crer e ensinar a crer: Eu creio, tu crês, nós cremos com o Padre Leomar Brustolin.

Missa presidida pelo Pe. Aédio Odilon Pego e concelebrada por vários padresJovens em Terra Boa

Participação da diocese no evento

1º SEmINÁRIO REGIONAL DE CATEquESE

Page 7: Jornal Servindo - Agosto de 2012

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Pia União das Irmãs da Copiosa Redenção Jornada Diocesana da Juventude é realizada em Terra Boa

O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio XII apenas em 1950 através da Constituição Apostó-lica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, termi-nado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.” “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores. Entretanto, desde tempos remotíssimos os cristãos, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, celebravam a suave morte de Maria chamando “Dormição”, numa fé universal de que Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao cor-po antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada ao lado do Filho no Céu. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Mãe de Deus.

Acredita-se que Maria contava com 50(47?) anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito, muitas espadas transpassaram sua alma, como profetizou

Simeão: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o dester-ro do Egito, a perda prematura do Filho,

a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho Amado...

É provável, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Contam as antigas tradições da Igreja que Nosso Senhor quis dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a sua “dormição”. Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria. S. João Damasceno, um dos mais ilustres dou-tores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar--lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da

relíquia sagrada de seu corpo.S. Tomé chegou três dias depois e pe-

diu para ver o corpo de Nossa Senhora. Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava. Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.

Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.

Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor se negado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória. Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.

Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.

Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder

para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra… Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser na glória eterna, o que já fora na terra: “a mãe de Deus e a mãe dos homens“.

Lembremos de Maria “Sentada à direita de seu Filho querido” (3 Reis, 2, 19), “revestida do sol” (Apoc 12, 1), cercada de glória “como a glória do Filho único de Deus” (Jo 1, 14), mas acima de tudo como Mãe suave e terna sorrindo para seu Filho, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!

Assunta ao céu!

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

No Brasil, agosto é o mês dedicado às vocações. Por isso, no dia 4 cos-tumamos comemorar o “dia do pa-dre” em razão da memória litúrgica do Santo Cura d’Ars, padroeiro dos párocos. João Maria Batista Vian-ney nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Notável é, que desde a infân-cia João manifestara o desejo de ser sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional. Para seguir a vida religio-sa, enfrentou tenaz oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade foi para o Semi-

nário de Écully. Lá os obstáculos fo-ram muitos, particularmente em de-corrência de sua falta de instrução. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Em contrapartida, contem-plavam nele verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e per-severança na fé cristã.

Em 1815, João Maria Vianney foi ordenado sacerdote, sob a condição de não ser confessor, pois era con-siderado incapaz de guiar as consci-ências. Porém, sua doçura diante da graça de Deus, transformou-o num dos luminares entre os confessores que a Igreja já possuiu. Posterior-mente foi designado vigário na cida-de de Ars-sur-Formans. Nenhum sa-cerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, já que possuía apenas

duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela vio-lência. Em consequência, qual era o cenário de Ars? Igreja vazia e taber-nas lotadas!

Na vida paroquial, fazia de tudo, inclusive os serviços domésticos. Permanecia em constante oração, se alimentava sobriamente e dormia cerca de três horas por dia, dedi-cando-se maximamente ao serviço dos pobres. Até mesmo o dinheiro herdado com a morte do pai gastou em favor deles. Deste modo, a fama de seus dons e de sua extraordiná-ria santidade percorreu rapidamente diversas partes da Europa. Até Ars acorriam multidões com o único ob-jetivo de ver o pároco e, acima de tudo, confessar-se com ele. Na sim-plicade e indigência, ainda em vida João Maria Vianney viu a pequena cidade se converter em um centro de peregrinações.

Sua morte ocorreu na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade e, muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. Em 2009, tendo em vista os festejos comemorativos pelos 150 anos de seu falecimento, o Papa Bento XVI proclamou o “Ano Sacerdotal”, vi-venciado fervorosamente pela Igreja do mundo inteiro. Sob a intercessão do Santo Cura d’Ars rezemos, a fim de que os sacerdotes vivam cada vez mais produnda e generosamente sua vocação.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

4º ano de Teologia

João Maria Vianney, o Santo Cura D’ars

Quem adora ama, quem adora serve, quem adora acolhe e recolhe. Quem adora morre para si e vive para Deus, quem adora

se cristifica e se torna Hóstia - Oferta (Pe. Wilton Moraes Lopes)

Histórico da congregaçãoAos 33 anos de idade Pe. Wilton

Moraes Lopes, sacerdote redentorista, recebeu de Deus a inspiração de fundar uma congregação religiosa. No ano de 1987, Pe. Wilton conduziu um retiro em Vitória, ES, onde no momento de oração diante do Santíssimo Sacramento viu uma jovem depositar sobre o altar um pacote de drogas. Neste momento, foi iluminado pelo Espírito Santo. Este seria o carisma da nova Congregação: Adoração e Recuperação de dependentes químicos.

Para iniciar a obra Pe. Wilton fundou o Instituto Secular da Copiosa Redenção formado por algumas mulheres da sociedade curitibana. Depois disto convidou três senhoras Ruth, Maria e Ione, para juntas darem início a uma congregação religiosa propriamente dita. No ano de 1989, Pe. Wilton foi transferido para Ponta Grossa, fato decisivo para o início da congregação.

Dom Geraldo Pellanda, então bispo da diocese de Ponta Grossa, acolheu Pe.Wilton, dando autorização para

Presença na diocese de Campo Mourão

Seis seminaristas: Dirceu Apareci-do Sabino, Wagner Amaro Branco, Sidinei Rodrigues Ferreira, André Aparecido Jerônimo, Luciano Wan-derley Sant’Anna e Paulo Sousa Xa-vier receberam os Ministérios de Lei-torato, Acolitato e Rito de Admissão às Ordens Sacras. A missa, presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier, foi na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, em Mamborê, no dia 1º de julho.

Os seminaristas que receberam o Ministério do Acolitato, passam a ser responsáveis pelo serviço no altar, auxiliando mais de perto sacerdotes e diáconos nos serviços litúrgicos. Além disso, também podem distribuir a Eu-caristia durante as celebrações, levar a comunhão aos doentes e expor o San-tíssimo Sacramento. Com o Ministério de Leitorato, os seminaristas passam a ser leitores oficiais da Igreja. O Rito de Admissão às Ordens Sacras, consiste numa oficialização do candidato ao presbiterado, sendo, portanto, os pri-meiros passos à vida sacerdotal.

fundar a Pia União. No entanto, pediu que a futura congregação religiosa levasse o nome da padroeira da diocese. Assim, no dia 8 de dezembro de 1989, na capela particular da casa episcopal da diocese de Ponta Grossa, fundou-se a Pia União das Irmãs de Maria Mãe da Divina Graça.

Carisma e ApostoladoO carisma é Adoração Perpétua ao

Santíssimo Sacramento. Desta forma, Jesus é adorado 24 horas por dia, sendo as horas alternadas entre os membros da fraternidade. Adorar é trazer diante do Cristo, na Eucaristia, os dependentes de álcool e drogas, e todos aqueles a quem Deus confiar à congregação.

Apostolado: prevenção, recuperação

e reinserção social de dependentes de álcool e drogas, nas Casas de Oração e nas Comunidades Terapêuticas. Este apostolado é uma resposta a um aspecto de uma realidade humana, de dor e sofrimento, vivida por milhares de pessoas em processo de profunda autodestruição.

Vive-se para adorar Jesus no Santíssimo Sacramento e para trabalhar na recuperação dos dependentes, em submissão a uma regra de vida própria da fraternidade e na vivência dos conselhos evangélicos: obediência, pobreza e castidade.

Presença na dioceseDeu-se início no dia 21 de

janeiro de 2000, a convite de dom Mauro Aparecido dos Santos, para administrar o Lar do Menor Dom Bosco. No ano de 2003/2004, deu-se início a Comunidade Terapêutica Feminina que até o momento presente, está sob administração da Copiosa Redenção.

ContatoLar Dom Bosco Comunidade Terapêutica Feminina. Fone-Fax: (44) 3523-8582 e (42) 9911-2881 Rodovia BR 369, Km 2, saída para Cascavel - Caixa postal 288 CEP 87.300-970 - Campo Mourão, PR Email: [email protected] Site: www.copiosaredencao.org

SEmINARISTAS RECEBEm mINISTéRIOS DE

LEITORATO E ACOLITATO

Dom Javier a alguns dos seminaristas

Após uma longa preparação, com os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesana da Juventude percor-

rendo todas as paróquias da diocese, o evento aconteceu na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, dia 1° de julho. A re-alização foi do Setor Jovem da diocese de Campo Mourão. Cerca de dois mil jovens participaram da 5ª JDJ, que teve como tema “Alegrai-vos sempre no Senhor”.

A cruz da juventude (que lembra a cruz do primeiro local de culto de Campo Mou-rão, contendo a logomarca da JMJ - Jor-nada Mundial da Juventude e o símbolo do 19º PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora), o Ícone de Nossa Senho-ra e a foto da padroeira da Jornada Dioce-sana, a Beata Chiara Luce Badano, perma-neceram no palco durante todo o dia.

Houve momentos de catequese, ado-ração eucarística, contato com outras realidades juvenis, música e sacerdotes

ouvindo confissões.Gustavo Curty Huguenin, designer

gráfico que criou o símbolo oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, conduziu a primeira catequese do dia. Gustavo é do estado do Rio de Janeiro.

Para Fabio Sexugi, coordenador dio-cesano do Setor Juventude, o momento mais impactante do dia, certamente, foi o da Adoração Eucarística. “Sob o sol forte do meio-dia e em praça pública, toda a juventude se prostrou diante de Jesus na Eucaristia. Uma profunda reverência e uma verdadeira comunhão fraterna mar-caram este momento, cujas dificuldades os jovens foram desafiados a superar”, disse Sexugi.

A 5ª Jornada Diocesana da Juventude marcou para a Diocese de Campo Mou-rão o início das atividades em vista da grande Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

A diocese de Campo Mourão partici-pou do 1º Seminário de Catequese em Curitiba, PR, de 6 a 8 de julho. Este teve como tema: “O Despertar da Fé, a par-tir de si mesmo”.

Para que a catequese seja de Inicia-ção Cristã, de Inspiração Catecumenal, precisa ser orante, celebrativa, bíblica, envolvente, acolhedora, transformado-ra e vivencial. Existem muitas indaga-ções, inquietações na sociedade atual em relação à fé, à religião e à religiosidade.

A respeito da fé, afirma o Novo Ca-tecismo da Igreja Católica: “A fé é um ato pessoal: a resposta livre do homem à iniciativa de Deus que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. Ninguém pode crer sozinho, assim como ninguém pode viver sozinho... Não posso crer sem ser carregado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo para carregar a fé dos outros” (CIC nº 166).

Indagar sobre o despertar da fé de uma pessoa é ter como resposta o seu pro-cesso de autoconsciência, de descoberta de sua verdadeira identidade. A pessoa, entrando no mistério de Deus, vai se de-parar com seu próprio mistério. À medi-da que se encontra consigo mesma, vai encontrando-se com Deus e vice-versa.

Para responder a esta realidade é pre-ciso fazer um processo de iniciação cris-

tã que leve o ser humano a encontrar-se pessoalmente com Deus através dessa experiência, fazendo o itinerário:- Despertar para Jesus;- Despertar para si;- Despertar para o outro;- Ter atitudes mais cristãs;- Ter uma visão de um Deus real;- Se comprometer com o Reino de Deus;

- Entrar em comunhão profunda com Deus e chegar na maturidade Humana e Cristã. Para isso o Regional Sul II, neste se-minário, proporcionou os seguintes temas:

O despertar da fé com o Pe. Luís G. KnuppEnsinando a crer - uma experiência ca-tecumenal da Arquidiocese de CuritibaRevendo Conceitos: inspiração ca-tecumenal, catequese querigmática e mistagógica com o Pe. Roberto Nen-twig da Arquidiocese de Curitiba.Crer e ensinar a crer: Eu creio, tu crês, nós cremos com o Padre Leomar Brustolin.

Missa presidida pelo Pe. Aédio Odilon Pego e concelebrada por vários padresJovens em Terra Boa

Participação da diocese no evento

1º SEmINÁRIO REGIONAL DE CATEquESE

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Página PáginaAgosto / 2012 Agosto / 2012

Uma mudança metodológica na estrutura desse documento, quando comparado com o instrumento de trabalho rejeitado e mesmo com os documentos anteriores, evidencia a profunda transformação na mentali-dade dos padres conciliares do que é ser Igreja: ao invés de começar falando da hierarquia, ou seja, do sacerdócio ordenado, aquilo que distingue esses membros dentro da Igreja, começa por falar daquilo que é comum a todos. A Igreja é, e deverá sempre ser, o povo de Deus, cuja cabeça é Cristo (LG 9). Antes de mencionar o que pode nos distin-guir dentro dela, em função da mis-são, menciona o que é comum a to-dos: o “sacerdócio comum”: Cristo Senhor fez de seu povo “um reino e sacerdotes para Deus Pai” (Ap 1,6; cf. 5,9-10; LG 10). “Deus convocou e constituiu a Igreja – comunidade

congregada daqueles que, crendo, voltam seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade e da paz – a fim de que ela seja para to-dos e para cada um o sacramento vi-sível desta salutífera unidade” (LG 9). Somente após ter apresentado aquilo que todos temos em comum, o Concílio trabalha o que nos dis-tingue, apresentando a constituição hierárquica da Igreja e, em especial, o episcopado. E mesmo aqui a apre-sentação tem uma motivação nova: “Para apascentar e aumentar sempre o Povo de Deus, Cristo Senhor ins-tituiu na Sua Igreja uma variedade de ministérios que tendem ao bem de todo o Corpo. Pois os ministros do sagrado poder servem a seus ir-mãos para que todos os que formam o Povo de Deus e, portanto, gozam da verdadeira dignidade cristã, as-pirando livre e ordenadamente ao

mesmo fim, cheguem à salvação” (LG 18).

Os leigos, sempre pouco lembrados em documentos desse tipo até então, ocupam na LG um espaço considerá-vel, “a seu modo feitos partícipes do múnus sacerdotal profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (LG 31). São ca-racterizados pela índole secular: “É, porém, específico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no século, isto é, em todos e em cada um dos ofícios e trabalhos do mun-do. Vivem nas condições ordinárias da vida familiar e social, pelas quais sua existência é como que tecida. Lá são chamados por Deus para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, a modo de

fermento, de dentro, contribuam para a santificação do mundo. E as-sim manifestam Cristo aos outros,

especialmente pelo testemunho de sua vida resplandecente em fé, espe-rança e caridade” (LG 31).

O Concílio, portanto, aproxima a Igreja do mundo de hoje. Envolve todos seus membros em seu seio e em sua missão. Quer realmente ser sinal e instrumento de unidade e de salvação para toda a humanidade, respeitando a liberdade, consciência e vocação de cada um.

08 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

O Concílio e como a Igreja se imagina! - Parte 2

Cenáculo de Maria realiza 5° Reencontro

Com participação de 135 cenantes, o Movimento Cenáculo de

Maria da área de Mamborê realizou o 5° Reencontro, de 13 a 15 de julho, no salão paroquial da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê. Participam do “reencontro” apenas pessoas que já fizeram o Cenáculo, pois o objetivo deste é proporcionar um reavivamento de tudo o que foi vivido durante o encontro.

Os participantes do 5° Reencontro são de paróquias de Campo Mourão, Fênix, Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Campina da Lagoa, Ubiratã e Mamborê, além de cenantes de outra diocese, como da paróquia de São João do Ivaí e Astorga. De Montenegro, RS, vieram 40 integrantes do Cenáculo.

Tendo como tema “A formação dos futuros presbíteros na realidade urbana”, foi realizada a Assembleia Anual da OSIB - Organização dos Seminários e Institutos do Brasil, na Casa de Formação Divino Mestre, em Francisco Beltrão, PR. A Assembleia foi de 9 a 12 de julho, com assessoria do Pe. Alexandre Awi de Mello, doutor em Teologia Pastoral.

Neste encontro estiveram presentes vários formadores do Regional Sul II e formandos das várias etapas da formação presbiteral. A diocese de Campo

Mourão também se fez presente, tendo como representantes, o reitor do Seminário Propedêutico São José, Pe. Ricardo Arica Ferreira, e os seminaristas: Dean Fábio e

Wesley de Almeida do Seminário Maior de Filosofia Nossa Senhora de Guadalupe, de Maringá.

A Assembleia foi direcionada para a discussão do espírito de missionariedade dos novos presbíteros em anunciar a boa nova da misericórdia divina. “A caminhada da OSIB, no entanto, tem como propósito discutir os vários desafios que temos no campo da formação, para os novos formadores, e na descoberta de novos ares que a Evangelização trás para nós hoje”, declarou o seminarista Wesley.

Missa de encerramento, na igreja matriz de Mamborê

Pe. Ricardo A. Ferreira, Dean Fábio, Pe. Alexandre Awi e Wesley de Almeida

Diocese participa da Assembleia Anual da OSIB em Francisco Beltrão

Encontro de formação de MECEs, con-duzido pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, nos dias 14 e 15 de julho

O Pe. Rômullo Ramos Gonçalves foi empossado administrador pa-roquial da paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste, distrito de Moreira Sales, durante uma missa presidida pelo bispo diocesano dom Francis-co Javier, no dia 29 de junho.

A paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mou-rão, realizou um retiro de jovens no dia 22 de julho. O tema do retiro foi “O Pai e eu”, tendo como lema “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).

Acontece um estágio vocacional, de 27 a 29 de julho, no Seminário São José em Campo Mourão.

Trinta casais da paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz participaram do ECC - En-contro de Casais com Cristo, de 13 a 15 de julho.

Haverá um Acampamento de Cura e Libertação, nos dias 25 e 26 de julho, no Seminário São José, em Campo Mourão. A realização é da Fraternidade O Caminho.

Ruben O. Moyano, coordenador técnico da Pastoral do Turismo do Brasil; Darcy Piana, presidente da FECOMERCIO e Pe. Carlos Chiquim, coordenador nacional da Pastoral do Turismo, no Festival de Turismo das Cataratas, em Foz do Iguaçu, de 13 a 15 de junho

Nono dia da novena em honra a São João Batista, padroeiro da paróquia de Moreira Sales. A missa, no estilo sertanejo, foi presidida pelo pároco Pe. Gaspar Gonçalves da Silva

MCC - Movimento de Cursilho de Cris-tandade da paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança unindo forças em um evento da comunidade realizado em maio

Representantes de 8 paróquias do de-canato de Campo Mourão participaram de uma reunião das CEBs, dia 16 de junho, com o objetivo de formar e/ou fortalecer as coordenações paroquiais

Fazendo parte da missão dos semina-ristas da diocese, estes desenvolveram diversas atividades no Santuário Nossa Senhora Aparecida, da Vila Urupês, de 23 a 30 de junho

Formação do 4º módulo de Catequese no decanato de Juranda, realizado na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança, dia 30 de junho

Novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, cuja festa é no dia 16 de julho. A missa do dia 10 de julho, no Mosteiro Nossa Senhora do Carmo, foi presidida pelo Pe. Paulo Roberto de Lima

O bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes lançou a carta pastoral “Caritas Dei”, no dia 1° de julho, durante uma celebração na catedral São José. A carta, que é sobre o “Ano da Fé”, é destinada ao clero, religiosos, religiosas e a todos os diocesanos. A primeira parte desta carta pode ser vista na Palavra do Bispo (página 2, desta edição do Jornal Servindo)

Confraternização do MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade da paró-quia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu, dia 9 de julho

Jovens da paróquia Santo Antonio de Araruna, recepcionando os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesana da Juventude, dia 24 de junho

A paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Goioerê recebeu catequistas do decanato de Goioerê, no dia 16 de junho, para o 3° Módulo da Escola Dio-cesana Bíblico-Catequética “água Viva”

Missa no estilo sertanejo na paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste, no dia 16 de junho. Após a celebra-ção foi levantado o mastro com os 3 santos celebrados em junho

Missa no estilo sertanejo na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Espe-rança, dia 23 de junho

Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida na paróquia São Francisco de Assis, da Vila Teixeira, nos dias 22 e 23 de junho. A imagem esteve em outras paróquias, também, onde há o ECC - Encontro de Casais com Cristo, pois é uma preparação para XX Congresso Nacional do ECC, realizado em julho, em Presidente Prudente, SP

Aproximadamente 100 pessoas, entre participantes e voluntários, da diocese de Campo Mourão, participa-ram do Congresso Nacional da RCC e Encontro Mundial de Jovens, em Foz do Iguaçu, de 10 a 15 de julho. Em torno de 10 mil pessoas participaram do evento

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O início da contagem regressi-va oficial para a JMJ - Jornada Mundial da Juventude - Rio 2013, acontecerá durante um evento no Rio de Janeiro, de 27 e 29 de julho. Fonte: a12.com

Presidente Prudente, SP foi sede do XX Congresso Nacional do ECC - Encontro de Casais com Cristo, de 13 a 15 de julho. Par-ticiparam 3 arcebispos, 20 bis-pos, 213 padres, 40 religiosos e 310 casais, de 255 dioceses no Brasil. Na equipe de trabalho, 1085 casais se doaram para a re-alização do evento. Fonte: dio-cesepresidenteprudente.com.br

O cardeal dom João Braz de Aviz, prefeito da Congrega-ção para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Vaticano) par-ticipará da Solenidade de Nossa Senhora da Glória em Maringá, PR, no dia 15 de agosto. Dom João foi o terceiro arcebispo de Maringá (2002 a 2004). Fonte: arquimaringa.org.br

O 3º Encontro Nacional da Pas-com - Pastoral da Comunicação foi realizado no Santuário Nacio-nal de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, SP, de 19 a 22 de julho. Fonte: Canção Nova

Os atletas católicos poderão par-ticipar de uma missa no início dos Jogos Olímpicos de Londres. A missa para os atletas é no dia 28 de julho, na catedral de West-minster. Fonte: Rádio Vaticano

O 3º Congresso Missionário Nacional do Brasil foi realiza-do de 12 a 15 de julho em Pal-mas, TO. Os 4 dias foram mar-cados por discursos, palestras, testemunhos e declarações de representantes dos Conselhos missionários, de instituições e organizações ligadas ao mun-do missionário da CNBB e das POM - Pontifícias Obras Mis-sionárias. Fonte: Agência Fides

Em torno de 40 bispos da região Amazônica se reuniram de 2 a 6 de julho, em Santarém, PA, no 10º Encontro dos Bispos da Amazônia. A mensagem do Papa Paulo VI, em 1972, “Cris-to aponta para a Amazônia”, continua ecoando ainda hoje. Fonte: Rede Vida

A Pascom - Pastoral da Comunica-ção da diocese de Campo Mou-

rão, que foi reativada em novembro de 2011, realizou uma reunião no dia 9 de julho, no Centro Catequético, em Campo Mourão. Em pauta, uma ava-liação das últimas atividades e plane-jamento dos próximos passos.

A oficina de oratória litúrgica, rea-lizada dia 17 de junho, com presença de 79 participantes de várias paró-quias da diocese, foi avaliada como positiva e que deverá ser repetida, tal-vez dividida em etapas. O professor Amani Spachinski de Oliveira, que ministrou a oficina, também compa-receu na reunião.

Os membros da coordenação da Pascom diocesana participaram de um retiro nos dias 21 e 22 de julho. Um livro da Dra. Joana Terezinha

Atividades da Pascom diocesana

Coordenação reunida

Participantes do curso de oratória

O novo altar da Catedral São José, todo construído segundo as normas litúrgicas e sentido teológico, foi con-sagrado durante uma celebração euca-rística no dia 15 de julho. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e concelebrada pelo Pe. Jurandir Coro-nado Aguilar, Pe. Sidinei Teixeira Go-mes, Pe. Clauber Magela Freire Krie-

ck e monsenhor Aédio Odilon Pego.O rito da consagração do novo altar

começou com a deposição das relíquias dos santos mártires Clara e Próspe-ro, seguida pela unção do altar com o óleo do crisma; incensação do altar e da igreja, recordando o mistério da oração e do sacrifício espiritual dos cristãos; revestimento do altar e, por último, a iluminação do altar e da igreja.

Fazendo parte da Semana Nacional de Antidrogas, a Pastoral da Sobrie-dade diocesana realizou a 1ª Pedalada Ciclística, dia 23 de junho, em Cam-po Mourão. Houve sorteio de brindes e escolha da bicicleta mais enfeitada.

Puntel foi utilizado como subsídio para a reflexão.

No dia 19 de agosto haverá um simpósio de comunicação e, dia 18

de novembro, oficinas sobre algumas áreas da comunicação. Os detalhes destes eventos serão definidos nas próximas reuniões.

Camisa do evento

PASTORAL DA SOBRIEDADE PROmOvE PASSEIO CICLíSTICO

NOvO ALTAR DA CATEDRAL é CONSAGRADO

Consagração do altar

O coordenador estadual da Pastoral da Sobriedade do Paraná, José Augus-to Soavinski, ministrou a palestra de encerramento da Semana Municipal de Antidrogas, realizado pela Pastoral da Sobriedade da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê e Aramam. A palestra foi no dia 14 de junho

Ruben Moyano, coordenador da Rota da Fé, com o Pe. Omar, pároco da paróquia Cristo Redentor do Rio de Janeiro, na Ex-pocatólica 2012. A exposição aconteceu de 5 a 8 de julho, em São Paulo. O Pe. Omar quer implementar a metodologia da Rota da Fé no seu estado

O Movimento de Cursilho da Cristandade realizou V Encontro Misto de Jovens, de 22 a 24 de junho, no CDF - Centro Diocesano de Formação, no Lar Para-ná. Em torno de 100 jovens, de várias paróquias, participaram

O SAV - Serviço de Animação Vocacional da província esteve reunido dia 24 de junho na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão. Representantes de 4 dioceses da pro-víncia de Maringá compareceram

Houve uma missa no estilo sertanejo na igreja matriz da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, dia 23 de junho. Na ocasião, foi inaugu-rado o novo presbitério

Dom Javier, bispo da diocese de Campo Mourão, se reuniu com o clero no dia 5 de julho, no CDF - Cen-tro Diocesano de Formação, no Lar Paraná, Campo Mourão. Em pauta, a carta pastoral “Caritas Dei”, lançada recentemente.

CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora reunida com represen-tantes das prioridades: Família, Juven-tude e Catequese, avaliaram o primeiro ano do 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, em uma reunião dia 3 de julho, no Centro Catequético, em Campo Mourão

A paróquia São José de Rancho Ale-gre d’Oeste realizou a Semana da Juventude, de 9 a 13 de julho, com missas temáticas todos os dias. No encerramento, dia 14, houve missa, shows católicos com a cantora Gra-cieli e banda Pampa Celeste, bem como festa julina

Os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesa-na da Juventude estiveram na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, dia 10 de junho

Jovens da paróquia São Gabriel Ar-canjo e São Sebastião de Ivailândia recepcionaram os símbolos da 5ª JDJ, dia 17 de junho

Houve a apresentação das capelinhas de Maria, em uma missa no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila Uru-pês, Campo Mourão, foi no dia 8 de julho

Estamos vivenciando o mês de Agos-to e como se tornou tradicional em

nosso país, vamos celebrar mais uma Se-mana Nacional da Família. Esta semana especial voltada para a família e para a re-flexão sobre valores e dimensões que dão sentido ao “ser família” está inserido no mês vocacional, lembrando-nos, em pri-meiro lugar, que viver em família é viver segundo o chamado que Deus faz a cada um de nós: é a vocação primeira do homem e da mulher, criados para serem e viverem à imagem e semelhança do seu Criador, e na Nova e Eterna Aliança de seu Filho, consagrarem a sua vida matrimonial.

Este ano, em sintonia com o VII En-

contro Mundial das Famílias, realizado em Milão, Itália, de 30 de maio a 3 de junho de 2012, a Semana da Família tem como tema “A Família: o trabalho e a fes-ta”, como pode ser estudado no subsídio da Pastoral Familiar “Hora da Família”. De certa forma, pode ser sintetizado nes-te trecho da homilia proferida pelo Sumo Pontífice Bento XVI, por ocasião do en-cerramento deste encontro mundial:

“Família, trabalho, festa: três dons de Deus, três dimensões da nossa vida que se devem encontrar num equilíbrio harmonioso. Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a paternidade e materni-dade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um ros-to humano. Nisto, privilegiai sempre a

lógica do ser sobre a do ter: a primeira constrói, a segunda acaba por destruir. É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico: o amor que vem de Deus e nos une a Ele e, por isso mesmo, «nos transforma em um Nós, que supera as nossas divisões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja ‘tudo em todos’ (1Cor 15,28)».”

Além das reflexões propostas, dese-jamos, como Pastoral Familiar Dioce-sana, que esta Semana da Família traga alguns frutos concretos para nossa dio-cese: em primeiro lugar, ajudar a acon-tecer na prática os projetos propostos pelo 19º PDAE, sobretudo a implanta-ção e o fortalecimento da Pastoral Fa-miliar em nossas paróquias; que valores sejam resgatados e vividos em nossas

famílias, especialmente o diálogo em nossos lares; a presença da Igreja junto às famílias que passam por dificuldades de qualquer natureza e/ou se encontram afastadas da comunidade eclesial; a to-mada de consciência de que a família é berço de todas as vocações.

Enfim, que Deus nos ajude a entender que o trabalho é fonte de vida e dignida-de para as famílias e que estas não sejam destruídas por colocarem o trabalho em primeiro lugar. E que a Festa, sobretu-do no Dia do Senhor, seja um momento de encontro e de vida em família e em comunidade e seja um direito sempre respeitado em nossa sociedade.

Pe. Roberto Cesar de Oliveira, assessor diocesano da Pastoral Familiar

SEmANA NACIONAL DA FAmíLIA

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Página PáginaAgosto / 2012 Agosto / 2012

Pe. Ricardo e dom Francisco Javier

Pe. José Edwin Kalsing é o en-trevistado da edição de agosto do Jornal Servindo. O sacerdote gentil-mente concedeu a entrevista no Se-minário São José, local onde reside.

Atualmente com 83 anos de ida-de, Pe. José nasceu no dia 29 de no-vembro de 1928, em Porto União, SC. Filho de Jose Leopoldo e Ma-ria Luiz Kalsing. Até os 14 anos de idade viveu na casa de seus pais, na área rural, a 24 km da sede do muni-cípio de Porto União. Na época, aju-dava seus pais no trabalho agrícola.

FormaçãoAos 14 anos de idade, ingressou no

seminário em Irati, PR. Ele também estudou em Santa Bárbara, MG; Pe-trópolis, RJ; São Leopoldo e Viamão, no Rio Grande do Sul. Até 1955, três anos antes de sua ordenação presbi-teral, o Pe. José pertenceu à Congre-gação da Missão (Lazaristas). A par-tir dessa data, passou a ser diocesano.

Sua ordenação diaconal foi no ano de 1958. A ordenação presbiteral foi no dia 10 de agosto, do mesmo ano, em Porto Alegre, RS.

TrabalhoApós a ordenação, trabalhou em

Piritiba, Abdon Batista, Ponte Alta do Sul, Piratuba e Lages, todas no estado de Santa Catarina. Na dio-cese de Campo Mourão, o Pe. José Edwin Kalsing trabalhou na paró-quia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, durante 8 anos, e auxi-liou na catedral São José. Durante alguns anos também trabalhou nas dioceses de Maringá, 4 anos, e Pa-ranavaí, 6 anos.

Em Lages, o Pe. Kalsing se dedicou mais ao magistério. Lecionou e foi

diretor de colégio. Também trabalhou na orientação educacional de Santa Catarina, atividade que exigia viagens para diversas partes do estado.

O sacerdote tem várias recorda-ções dos 10 anos que permaneceu em Abdon Batista, SC, como a ins-talação de um hospital que funcio-nava na casa paroquial, feito com material conseguido, junto à comu-nidade. O carro da igreja buscava o médico uma vez por semana. Traba-lhou na organização de cooperativa e, na área da educação, trouxe uma congregação de irmãs religiosas,

com formação para lecionar em um colégio para 200 alunos, construído no distrito de Abdon Batista.

O padre lembra ter passado a noite, transportando doentes para a sede do município, que ficava a 50 km do distrito, através de estradas precárias. Às vezes procuravam o padre, no meio da noite, para ir até bares resolver problemas de brigas, pois não havia policiais no distrito.

Sobre a vocação, Pe. Kalsing dis-se que, quando criança e adolescen-te, sempre admirou a vida de padre. “Ser padre é um trabalho de pastoral, um trabalho religioso, para ajudar as pessoas a alcançar o Reino de Deus”, disse o Pe. José, que acrescentou que é uma maneira interessante de valori-zar a vida, pois o trabalho é mais es-piritual. “Como padre, trabalhei em vários setores, como na renovação catequética, em Lages, percorren-do o território onde atualmente há 4 dioceses”, explicou. Ao longo de sua vida também trabalhou com Cursi-lhos de Cristandade, Renovação Ca-rismática Católica e outros.

“Nunca trabalhei sozinho. Sempre havia padres, freiras, missionários e leigos que trabalhavam comigo”, concluiu o Pe. José Kalsing.

10 03

AGOSTO/ 2012

Primeiro Mini Congresso é realizado no decanato de Juranda

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Jr 15,10.16-21 Sl 59 Mt 13,44-46

2 Jr 18,1-6 Sl 146 Mt 13,47-53

3 Jr 26,1-9 Sl 69,1-17 Mt 13,54-58

4 Jr 26,11-16.24 Sl 69,15-34 Mt 14,1-12

5 Ex 16,2-4.12-15 Sl 78 Ef 4,17.20-24 Jo 6,24-35

6 Dn 7,9-10,13-14 Sl 97 2Pd 1,16-19 Mc 9,2-20

7 Jr 30,1-2.12-15.18-22 Sl 102 Mt 14,22-36

8 Jr 31,1-7 Jr 31,10-13 Mt 15,21-28

9 Jr 31,31-34 Sl 51 Mt 16,13-23

10 2Cor 9,6-10 Sl 112 Jo 12,24-26

11 Hab 1,12-2,4 Sl 9 Mt 17,14-20

12 1Rs 19,4-8 Sl 34 Ef 4,40-5,2 Jo 6,41-51

13 Ez 1,2-5.24-28a Sl 149 Mt 17,22-27

14 Ez 2,8-3,4 Sl 119,14-131 Mt 18,1-5.10.12-14

15 Ez 9,1-7.10,18-22 Sl 113 Mt 18,15-20

16 Ez 12,1-12 Sl 78,56-62 Mt 18,21-19,1

17 Ez 16,1-15.60.63 Is 12,2-6 Mt 19,3-12

18 Ez 18,1-13.30-32 Sl 51 Mt 19,13-15

19 Ap 11,19a . 13,1.3-6a.10ab Sl 44 1Cor 15,20-27a Lc 1,39-56

20 Ez 24,15-24 Dt 32,18-21 Mt 19,16-22

21 Ez 28,1-10 Dt 32,26-36 Mt 19,23-30

22 Is 9,1-6 Sl 1112 Lc 1,26-38

23 2Cor 10,17-11,2 Sl 15 Mt 13,44-46

24 Ap 21,9b-14 Sl 145 Jo 1,45-51

25 Ez 43,1-7a Sl 85 Mt 23,1-12

26 Js 24,1-2.15-18 Sl 34 Ef 5,21-32 Jo 6,60-69

27 2Ts 1,1-5.11-12 Sl 96 Mt 23,13-22

28 2Ts 2,1-3a.14-17 Sl 96 Mt 23,23-26

29 Jr 1,17-19 Sl 71 Mc 6,17-29

30 1Cor 1,1-9 Sl 145 Mt 24,42-51

31 1Cor 1,17-25 Sl 33 Mt 25,1-13

Pe. José Edwin Kalsing

ENTREVISTA DO MÊS

Estamos no mês vocacional. É tempo de refletir sobre dois aspectos, muito importantes, dessa celebração, cujo objetivo é conclamar o povo ca-tólico para a responsabilidade em re-lação aos diferentes serviços presta-dos na Igreja e no Mundo. Primeiro, qual o significado do chamado Divi-no em relação ao Homem; Segundo, em que consiste e como deve ser a resposta do homem. Podemos ouvir de maneira clara a Voz de Deus que nos chama. Ouvir de maneira obs-cura ou deixar de ouvi-la. Também, podemos respondê-la de forma clara, obscura ou simplesmente não res-ponder. Ainda, podemos responder claramente, com qualidade na res-posta e na ação. Responder sem mui-to interesse e qualidade. Ou podemos não responder de nenhuma forma.

Nossa atitude, em relação à forma como respondermos ao chamamento Divino, não mudará em nada a exis-tência real do chamado. O fenômeno é real. Deus chama indistintamente o homem para ajudá-lo na criação, na preservação e no aperfeiçoamento do Homem como filho seu. O “serviço”, que Deus quer que façamos para Ele,

tem uma hierarquia funcional de em-basamento em relação à pessoa do vo-cacionado e uma subdivisão em rela-ção à sua prática. A primeira base é a Fé, que é uma virtude, ou força interior que o faz acreditar na Voz de Deus que o chama. A segunda é a disponibilida-de, que também, é um estado interior que o impulsiona a agir prontamente em resposta ao chamado. E a terceira é o amor, movimento interior, que se caracteriza como ação de caridade e de serviço a Deus, a si mesmo e ao Mun-do. Essa fundamentação hierárquica da vocação humana desemboca, por pro-jeto divino e resposta humana, na práti-ca do serviço subdividido por utilidade e necessidade do povo, como também, por empatia ou afinidade do vocacio-nado com o serviço que escolher.

É nesse sentido que a Igreja celebra as vocações no mês de agosto e nos convida a meditar sobre a disponibi-lidade de nossos talentos e serviço ao Reino de Deus. No Brasil há mais de trinta anos se comemora o mês vo-cacional, dando início em quatro de agosto com festa de São João Maria Vianey, Cura D’Ars, e concluindo na última semana, com o serviço de

pessoas não ordenadas ou consagra-das. A Igreja procura em sua liturgia dominical, contemplar durante quatro semanas as quatro formas de serviço evangelizador e social. No primei-ro domingo comemora-se a vocação sacerdotal. Serviço extremamente essencial, indispensável e necessário para a existência, a continuidade, a organização, o desempenho e a rea-lização da própria vocação da Igreja, como Instituição criada verdadei-ramente por Jesus. O homem, para responder satisfatoriamente a esse chamado, precisa fazer uma opção es-pecial, total e exclusiva ao exercício ministerial, sem abrir mão de todas as exigências que o serviço impõe. A segunda semana a Igreja dedica à vida familiar. A família é uma neces-sidade que sem a qual a sociedade se desintegra. As pessoas não vivem sem família e esta tem a responsabilidade sobre cada um de seus membros, de-terminado sua integração ou sua mar-ginalização social. Cabe aos pais res-ponderem claramente sua vocação a serviço da família. Na terceira semana medita-se sobre a vida religiosa e mis-sionária. Os religiosos e as religiosas são pessoas especiais, que encaram um serviço especial dentro da Igreja e da sociedade, realizando-se na diver-

sidade de serviços e no compromisso da missão que lhes é destinada, numa consagração total, como resposta con-creta à sua vocação. Na última semana a Igreja nos pede que reflitamos sobre a vocação das pessoas, que sem se or-denarem sacerdotes ou consagrarem--se na vida religiosa dedicam-se de forma especial e através de serviços distintos à evangelização, construção do Reino de Deus no Mundo e aos di-ferentes serviços pastorais realizando as funções sociais da Igreja. Assim, de sua maneira e conforme seu estado de vida, as pessoas podem responder ao Chamado Divino e tornarem-se agra-dáveis a Deus em uma vida de dedica-ção total e de santidade.

A hierarquia das vocações

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

A paróquia Nossa Senhora das Gra-ças de Engenheiro Beltrão abrirá a ce-lebração do seu jubileu de ouro, no mês de setembro. Haverá novena em pre-paração à festa da padroeira, de 30 de agosto a 7 de setembro. Em cada dia da novena, as missas serão presididas por padres que já trabalharam na paróquia, ao longo dos 50 anos. Haverá, também, missas presididas por dom Anuar Bat-

tisti, arcebispo de Maringá, e dom José Maria Maimone, bispo emérito da dio-cese de Umuarama.

No dia 8 de setembro, a missa será presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes. Durante a celebração, acontecerá a abertura do ano jubilar; a dedicação da igreja, após a reforma; e a sagra-ção do altar.

A diocese de Campo Mourão reali-zou o primeiro Mini Congresso

no dia 15 de julho, no decanato de Ju-randa, com participação das paróquias de Ubiratã, Boa Esperança, Mamborê e da anfitriã, Juranda. No dia 22 de ju-lho, haverá Mini Congressos nos de-canatos de Iretama e Engenheiro Bel-trão; dia 29 de julho, nos decanatos de Campo Mourão e Goioerê. O obje-tivo dos Mini Congressos é refletir e celebrar a caminhada missionária de todas as pastorais, movimentos e ser-viços da diocese. Eles acontecem em sintonia com o 3° Congresso Missio-nário Nacional, realizado em Palmas, Tocantins, de 12 a 15 de julho, a

Após a mensagem de boas vindas, feita pelo Pe. Gessi de Matos, da pa-róquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda, houve um momento de oração, conduzido pelos integrantes da equipe da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê. Houve espaço para informações so-bre o Comla9 - Congresso Missio-nário Latino Americano 9 e o CAM4

Dom Francisco Javier presidiu a mis-sa de encerramento da novena de Nossa Senhora do Carmo, dia 16 de julho, no Mosteiro Nossa Senhora do Carmo, em Campo Mourão. Concelebraram, o Pe. Ricardo Arica Ferreira, Pe. Rômullo Ramos Gonçalves e Pe. Valdecir Liss.

Esta festa devocional é celebra-

da no dia em que, segundo a tradi-ção carmelita, Nossa Senhora, numa visão, entregou o escapulário do Car-melo a São Simão Stock, primeiro geral da ordem. O título recorda a herança espiritual do profeta Elias, contemplativo e incansável defensor do único Deus de Israel.

PARóquIA DE ENGENhEIRO BELTRãO ABRIRÁ ANO JuBILAR

ENCERRAmENTO DE NOvENA DE NOSSA SENhORA DO CARmO

- Congresso Americano Missionário, que acontecerão em 2013, em Mara-caibo, na Venezuela.

O resultado das discussões durante as etapas do Mini Congresso Diocesano, será levado ao Congresso Missionário da Província de Maringá, que aconte-cerá no dia 26 de agosto, em Paranavaí.

As paróquias presentes realizaram apresentações teatrais e de danças, li-gadas ao assunto. O encerramento foi com uma celebração eucarística de envio dos missionários.

“A gente começou realmente a se sentir parte integrante da Igreja, a partir do Concílio Vaticano II”, disse Clementina de Souza Dias, citando o início do Ano da Fé, em outubro, e a celebração dos 50 anos do Vaticano II, como um dos três grandes acon-tecimentos da Igreja missionária, no momento. Os outros eventos, citados por ela, são a JMJ - Jornada Mundial da Juventude 2013, no Rio de Janei-ro; e o Comla9 e CAM4, na Venezue-la, em 2013.

Mini Congresso no decanato de Juranda

Encenação durante o Mini Congresso

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

Page 11: Jornal Servindo - Agosto de 2012

Página PáginaAgosto / 2012 Agosto / 2012

Participantes da diocese

02 11

Palavra do BispoBalancete Junho / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Amani Spachinski de Oliveira

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3222-6280 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas

nas secretarias paroquiais

Expediente

CALENDÁRIO – AGOSTO - 2012

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano

de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio................................1.623,42Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..........373,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ........13.780,26Combustível ...........................................................1.757,17Fundo de Reserva ...............................................17.953,50Côngruas/Salários/Férias ....................................34.004,45Adiantamento 13º Salário .....................................9.207,00Plano de Saúde .....................................................2.520,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli .......................627,88Mensalidade do Prever ...............................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ........................80,00Despesas com Cartório ............................................108,20Materiais de Escritório ..............................................348,00Théos Informática-Prog. SGCP. .................................68,50Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) ............232,17Parc. 07/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II ...........2.680,05Reforma da Cúria ................................................39.868,99Advocacia Andrade & Rodrigues ..........................2.953,00Form. Hum.-IATES (Pe.Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ...

...................................................................................3.440,00Pós-Grad. Dir. Can. Matrimonial Parc 06/18 (Jackeline) .....

......................................................................................280,00Mestrado Direito Canônico Pe. Clauber/Lussamir) 1.653,12Tribunal Eclesiástico Junho ......................................622,00Repasse Escola Diaconal Maio .............................1.244,00Honorários Acessoria Canônica Jurídica ...............1.000,00Viagem/Estadia - Pós-Grad.Dir. Canônico (Jackeline) ........

...................................................................................4.340,00Despesas Reunião Clero ..........................................177,90Despesas com Farmácia ..........................................299,91Despesas com Veículos ........................................1.332,98Despesas Com Viagens ............................................17,40Manutenção e Conservação .......................................97,00Jornal de Opinião-Fundação Cultural João Paulo II ...80,00Artes Gráficas Ivaí Ltda (Folders SAV) .....................300,00Empório das Águas ....................................................73,00AmoLivros-Comércio de Livros Ltda...........................50,00 ...........................................................................143.230,41

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar .............................................1.039,51Salários ..................................................................1.894,60Adiantamento 13º Salário .........................................955,00Alimentação ...........................................................1.294,72Manutenção e Conservação de Imóveis ..................522,57Materiais de uso e consumo .....................................127,20Assinatura Uol ............................................................11,90Embratel Tvsat Telecomunicações S/A ....................134,89 ...............................................................................5.980,39

OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc)Seminário São José - Campo Mourão...................1.222,52Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...........................602,95Centro Past. Dom Eliseu .......................................6.583,21 ...............................................................................8.408,68

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..........8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...........16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ..12.555,00 .............................................................................37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 30/06/12 .............................................44.933,63

EntradasContribuição das Paróquias...............................135.576,00Contribuição Ref. 13º Salário .............................. 11.311,00Crisma ...................................................................3.192,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba ..........2.309,66Reembolso Correio/Labore.......................................168,20Reembolso Almoço do Clero/ Secretárias ................565,00Resg. Fundo de Reserva(Obra)/Prest. Terreno ...42.549,04 ...........................................................................195.670,90

Saldo anterior (31/05/12) + entradas ..................257.454,71

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ........................143.230,41Residência Episcopal ............................................5.980,39Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ......................602,95Centro de Pastoral Dom Eliseu .............................6.583,21Seminário São José...............................................1.222,52Seminário Propedêutico São José C. Mourão .....8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ....12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ......16.740,00 ...........................................................................194.914,48

ANIvERSÁRIOS - AGOSTO / 2012

Capa

PADRES E DIáCONOS1 - Monsenhor Jorge Wostal - Nasci-

mento8 - Pe. Jorge Pereira da Silva - Nas-

cimento10 - Pe. José Edwin Kalsing - Ordenação13 - Monsenhor Antônio Bajek - Nas-

cimento20 - Pe. Valdomiro Pinto Rosa - Nas-

cimento25 - Pe. Genivaldo Barbosa - Nascimento26 - Pe. Apolinário João da Silva - Nas-

cimento

RELIGIOSAS7 - Irmã Luci Aparecida da Silva - Nas-

cimento10 - Irmã Clara - Profissão13 - Irmã Maristela - Nascimento17 - Irmã Joana da Ressurreição - Nas-

cimento17 - Irmã Maria dos Anjos Bezerra -

Nascimento18 - Irmã Dayane Cristine de Carvalho

- Nascimento18 - Irmã Lizandra Inês Both - Nasci-

mentoAgosto, mês das vocações: a importância da escolha certa.

Imagem: sacrificiovivoesanto.wordpress.com

DIA HORA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

2 08:30 CLERO Confraternização Padres e Diáconos A DEFINIR

3 A 5 08:30 COMIPRO Assembleia da IAM Equipes do COMIDI Londrina

3 a 5 18:00 CURSILHO Adulto Masculino Convidados CDF – Lar Paraná

4 08:30 COMIPRO Reunião Provincial Equipes dos COMIDIs Paranavaí

4 08:30 11:30 CEBs Reunião Diocesana Coordenadores Paroquiais Centro Catequético

4 e 5 17:00 PJB Of. Música e Teatro – Etapa 3

Coordenações Paroquiais – Pólo B A definir

4 e 5 08:00 17:00 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato

Permanente Seminário São José

6 a 11 PJB SEMANA DO ESTUDANTE Todas as Paróquias Toda a Diocese

9 09:00 C. PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa do Bispo

11 e 12 17:00 PJB Of. Música e Teatro – Etapa 3

Coordenações Paroquiais – Pólo B A definir

12 a 18 P. FAMILIAR Semana Nacional da Família Famílias Todas as Paróquias

13 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

15 14:00 FORMADORES Reunião Bispo e Formadores A DEFINIR

19 CATEQUESE Formação 4º Módulo Decanato de Iretama Iretama

19 P. COMUNICAÇÃO Reunião Comunicadores Paroquiais CDF – Lar Paraná

19 RCC Assembleia Diocesana Coordenadores Paroquiais A DEFINIR.

24 e 25 CEBs Reunião Regional Coordenadores e Assessores Diocesanos CDF – Lar Paraná

25 CATEQUESE Formação 4º Módulo Decanato de Eng. Beltrão Eng. Beltrão

26 MECEs Retiro decanal Decanato de Campo Mourão Paróquia São Francisco

26 09:00 MARIANOS Reunião Delegados Congregados Marianos A DEFINIR

26 08:00 COMIPRO Congresso Missionário Tema: COMLA IX; CAM IV COMIDIs e COMIPAs Maringá

26 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Juranda Juranda

27 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

30 09:00 CLERO Afetividade e Espiritualidade

Padres do Decanato de Campo Mourão A DEFINIR

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Paróquia São Francisco realiza missa de envio

Pe. Jorge, Nadir e Pe. Aédio

A missa de envio dos guias das Oficinas de Oração e Vida, na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Cam-po Mourão, aconteceu no dia 4 de julho. A presidência foi do Pe. Gerson de Araújo Costa e concelebrada pelo Pe. Aédio Odilon Pego, vigário geral da diocese.

No rito do envio os guias receberam um exemplar do Ma-nual das Oficinas de Oração e Vida que foram entregues pela coordenadora diocesana Nadir Anália Gamba Hundsdorffer.

Foram enviados os guias:-Paróquia São Francisco de Assis: Arlei Silva Vitória e Ci-

bele Lemos Vitória-Catedral São José: Ana Paula Goldoni-Paróquia São João Batista (Peabiru): José Mario Pinto e

Rozana S.Pinto

Queridos e amados diocesanos e diocesanas!

A paz e o amor de Deus estejam com cada um de vocês!

Em meu artigo anterior, publicado na edição de julho do Jornal Servindo, refletia sobre o “Ano da Fé”, convidando a todos para participar dos eventos que nossa Igreja diocesana irá programar. Seguindo essa mesma intenção, no dia 1º de julho, durante celebração eucarís-tica na Catedral São José, foi lançada a Carta Pastoral “Caritas Dei”, sobre o “Ano da Fé”. Agora, gostaria de partilhar com cada um de vocês, com muito carinho e simplicidade, o conteúdo desta Carta, a começar pela primeira parte. Ela está dividida da seguinte forma:

1. O Ano da Fé – considerações in-trodutórias, nas quais, são apontadas as razões e os objetivos que motivam a celebração do Ano da Fé e a presente Carta Pastoral.

2. Nas pegadas do Jubileu Diocesano – recordação da experiência feliz vivida pela Diocese de Campo Mourão por oca-sião do seu Jubileu de Ouro (2009-2010). O Ano da Fé vem confirmar as propostas e perspectivas legadas pelas celebrações e iniciativas jubilares.

3. No dom da Fé, Deus decide dirigir--se ao Ser Humano – fé apresentada como Dom divino dirigido ao Ser Humano, cuja plenitude está no Mistério de Cristo.

4. O Dom se converte em encontro – o desejo de Deus em sair de si mesmo e revelar-se gera unidade (encontro), vencendo o intimismo egoísta. Da rela-ção entre Deus e o Ser Humano brota a unidade dos homens entre si, na Igreja.

5. O encontro se faz resposta – ênfase no dever do cristão em responder a Deus que se revela. São ressaltadas ações concretas e quatro princípios-chave a ser considerados pela Diocese durante o Ano da Fé:

5.1 Animação bíblica da pastoral.5.2 Catecismo da Igreja Católica.5.3 19º Plano Diocesano da Ação

Evangelizadora.5.4 Observar os sinais dos tempos.6. A resposta abre perspectivas –

considerações conclusivas e algumas sugestões para a celebração do Ano da Fé na Diocese de Campo Mourão.

7. Ao clero – palavra de ânimo e exor-

tação aos padres e diáconos, a fim de que se empenhem com criatividade generosa na celebração deste Ano de Graça.

1. O Ano da Fé“O amor de Deus” (Rm 5,5) é que nos

abre a porta da fé (At 14,27) e renova nossa mentalidade, a fim de que pos-samos discernir o que é bom, agradável e perfeito (cf. Rm 12,2). Nesta certeza, acolhendo o pedido do Santo Padre Bento XVI em seu desejo de celebrar um Ano da Fé, dirijo-me a vós, irmãos e irmãs, Igreja peregrina na Diocese de Campo Mourão.

O Ano da Fé estender-se-á de 11 de outubro, de 2012, até 24 de novembro de 2013, solenidade de Jesus Cristo, rei do universo. Por isso, em comunhão com o Vigário de Cristo, e seguindo suas sábias indicações, queremos “redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo” (PF, 2). Com efeito, na Carta Apostólica Porta Fidei, mediante a qual se proclama o Ano da Fé, Bento XVI empre-gou por seis vezes os verbos descobrir/redescobrir referindo-se à postura que os cristãos do nosso tempo são convocados a assumir diante de sua fé.

O Ano da Fé é, igualmente, um ano comemorativo. No dia 11 de outubro, celebramos respectivamente o 50º ani-versário da abertura do Concílio Vaticano II, pelo Beato João XXIII, bem como o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, sob o pontificado do Beato João Paulo II. É necessário consi-derar que, são dois acontecimentos inti-mamente relacionados, e de importância fundamental para a caminhada da Igreja, ciente da complexidade do tempo presen-te e atenta aos desafios que o porvir a prepara. Diante disso, estou convencido que adentramos num tempo de graça que abre perspectivas de esperança e confirma nossa vocação cristã.

A presente Carta Pastoral quer ser opor-tunidade de partilha e enriquecimento. Partilha, porque seu conteúdo manifesta os sentimentos mais profundos, sobre os quais se erguem minha fé e nela, o ministério episcopal que por graça de Deus fui chamado a desempenhar. Enriquecimento, pois é ocasião para recordar, esclarecer e exortar acerca de dimensões importantes, ao reto e frutuoso

desenvolvimento de nossa caminhada eclesial diocesana. Desde tempos muito antigos os bispos costumaram endere-çar cartas a suas comunidades. A origem desta prática se encontra na própria ação dos Apóstolos, cujas epístolas integram o cânon do Novo Testamento. O bispo, sucessor dos Apóstolos junto a sua Diocese, escreve na qualidade de Pastor, exercendo a missão de primeiro catequista e transmissor da fé cristã. Daí a denominação “Carta Pastoral”.

Além disso, a Congregação para a Doutrina da Fé, nas Orientações pastorais para o Ano da Fé, sugeriu que cada bispo redigisse uma carta pastoral sobre o tema, destinando-a aos diocesanos. Repetindo essa antiga e venerável pedagogia cristã, em comu-nhão com a Igreja presente no mundo inteiro e seguindo fielmente a paterna proposta do Bispo de Roma, convido a todos, para que descubramos o encanto e experiência originais que envolvem o ser humano no encontro com Jesus Cristo. Com a “ternura de Cristo Jesus” (Fl 1,8), exorto, para que acolhamos o dom da fé, o experimentemos no encontro com o “Príncipe da vida” (At 3,15) e respondamos a seus apelos com coração sincero, “na pureza e na verdade” (1Cor 15,8). Impulsionado por este sentimento, desejo refletir convosco algumas idéias e indicações que serão úteis na vivência deste tempo de graça.

Nas próximas edições seguiremos publicando as demais partes da Carta, a fim de que, conhecendo seu conteúdo, possamos nos preparar bem para a cele-bração de tão importante acontecimento. Pedindo a Deus e a Nossa Senhora sua constante proteção, abençoo-vos com amor paternal e amigo.

EditorialO leitor do Jornal Servindo terá

acesso à Carta Pastoral “Caritas Dei”, lançada dia 1º de julho, durante uma celebração eucarística, presidida por dom Javier, na catedral São José. A primeira parte da carta está nesta página, no espaço “Palavra do Bis-po”. A segunda parte será publicada na edição do próximo mês.

Nesta edição, o Pe. Luiz Antonio Belini dá continuidade ao assunto “O Concílio e como a Igreja se imagina”.

O Pe. Roberto Cesar faz uma reflexão sobre a Família, que é uma das prioridades do 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora e tem a sua Semana Nacional cele-brada em agosto.

Na página 12, conheceremos um pouco mais sobre a paróquia São Pedro de Roncador; na seção “En-trevista do Mês”, o Pe. José Kalsing conta passagens interessantes de seu trabalho, que iam além das ati-vidades costumeiras dos sacerdotes.

Boa leitura!

A intenção geral é para que os pre-sos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.

Intenção missionária: Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se dis-ponham a proclamar e teste-munhar o Evangelho até aos confins da terra.

Trinta e quatro pessoas da diocese de Campo Mourão se juntaram a 680 delegados de 14 dioceses do Paraná na sexta edição do Encontro Intereclesial das CEBs, realizado de 28 a 30 de abril, em Jacarezinho, PR.

O encontro teve como tema “Justiça e Profecia a serviço da Vida” e reafirmou que as CEBs continuam sendo um sinal de vitalidade da Igreja. “Oxalá que este modo de ser Igreja vá se tornando, sempre mais, fermento de renovação em nossa sociedade”, declarou a Ir. Helena Makiya-ma, coordenadora diocesana das CEBs.

PARTICIPAçãO DA DIOCESE NO 6º ENCONTRO INTERECLESIAL DAS CEBS

Página Agosto / 201212

Roncador SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Agosto / 2012 / Nº 239

Formação e informação a serviço da diocese

Padroeiro: São PedroLocalização: Av. São Pedro, 313 - Cx. P. 15 Telefone/Fax: (44) 3575-1215 87320-000 Roncador, PR

E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21

Data de criação: 15/08/1961Pároco: Pe. José Gonçalves de Al-meida, 47 anos de idade e 6 de orde-

nação sacerdotalSecretária paroquial: Rita de Cássia Montilho

HistóricoSegundo informação de morado-

res pioneiros de Roncador, na década de 50 os padres vinham a cavalo, de Campo Mourão ou Guarapuava, para celebrar missas na capela São Pedro. Normalmente permaneciam na cida-de por cerca de três dias, onde faziam os atendimentos.

No dia 15 de agosto de 1961, pe-los Decretos 85/86 de dom Elizeu Simões Mendes, bispo diocesano de Campo Mourão, foi criada a paróquia São Pedro, desmembrada da paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama. Des-de a criação da paróquia os padres que atuaram foram os seguintes:

Luiz Depaoli (1961), Bruno Fra-esel (1962), Libino Estefel, SJ, Flo-ro Vodomis, Vicente de Paula Vieira (1963), Jair Resende (1964), Zyg-munt Supieta (1964-1968), Nelson

Prendin, Isaltino Go-bbi, Marino Elorz, Fernando Brito, Pau-lo Jubel, João Viecel, Bovis José Kocik, José Sauer (1968-1972), José Stratmann (1972-1973), Francis-co Xavier Lesniowski (1973-1979/1986-1991), Luiz Dotto (1979-1981), Antonio Bajek (1981-1985), Ademar Oliveira Lins (1992-1995), Adeli-

no Gonçalves, Helio Jose da Costa (1996-2000), Rogelio Aparecido Destefani (2000-2001), Reginaldo Nascimento de Souza (2002), Pau-lo Roberto de Lima (2002), Sebas-tião Ramos da Costa (2003-2004), Carlos Alberto Rodrigues da Silva (2005-2011), Jose Aparecido Alves Ferreira, João Batista, João da Sil-va, Pedro Marques e Durvalino Ro-drigues de Oliveira.

Dia do PadroeiroApós a novena em honra a São Pe-

dro, foi celebrado o dia do padroeiro, 29 de junho, com carreata, bênção dos motoristas e dos veículos e a missa presidida pelo Pe. Carlos Alberto Ro-drigues da Silva, da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campo Mourão, e concelebrada pelo pároco Pe. José Gonçalves de Almeida.

No dia 30 de junho, teve a queima da fogueira, que é uma das maiores da região, e show pirotécnico. A 68ª edição da festa do padroeiro foi rea-lizada no dia 1º de julho (domingo).

Igreja matriz Pe. José Gonçalves de Almeida, pároco Imagem do padroeiro São Pedro Tradicional fogueira

Primeira igreja de Roncador, construída na década de 1960

Pedra fundamental, com presença do bispo Igreja matriz, antes da reforma

Pe. José Gonçalves de Almeida e Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva

Entrevista: Pe. José Kalsing

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Mini Congressos na diocese

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5ª JDJ em Terra Boa

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Roncador SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Agosto / 2012 / Nº 239

Formação e informação a serviço da diocese

Padroeiro: São PedroLocalização: Av. São Pedro, 313 - Cx. P. 15 Telefone/Fax: (44) 3575-1215 87320-000 Roncador, PR

E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21

Data de criação: 15/08/1961Pároco: Pe. José Gonçalves de Al-meida, 47 anos de idade e 6 de orde-

nação sacerdotalSecretária paroquial: Rita de Cássia Montilho

HistóricoSegundo informação de morado-

res pioneiros de Roncador, na década de 50 os padres vinham a cavalo, de Campo Mourão ou Guarapuava, para celebrar missas na capela São Pedro. Normalmente permaneciam na cida-de por cerca de três dias, onde faziam os atendimentos.

No dia 15 de agosto de 1961, pe-los Decretos 85/86 de dom Elizeu Simões Mendes, bispo diocesano de Campo Mourão, foi criada a paróquia São Pedro, desmembrada da paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama. Des-de a criação da paróquia os padres que atuaram foram os seguintes:

Luiz Depaoli (1961), Bruno Fra-esel (1962), Libino Estefel, SJ, Flo-ro Vodomis, Vicente de Paula Vieira (1963), Jair Resende (1964), Zyg-munt Supieta (1964-1968), Nelson

Prendin, Isaltino Go-bbi, Marino Elorz, Fernando Brito, Pau-lo Jubel, João Viecel, Bovis José Kocik, José Sauer (1968-1972), José Stratmann (1972-1973), Francis-co Xavier Lesniowski (1973-1979/1986-1991), Luiz Dotto (1979-1981), Antonio Bajek (1981-1985), Ademar Oliveira Lins (1992-1995), Adeli-

no Gonçalves, Helio Jose da Costa (1996-2000), Rogelio Aparecido Destefani (2000-2001), Reginaldo Nascimento de Souza (2002), Pau-lo Roberto de Lima (2002), Sebas-tião Ramos da Costa (2003-2004), Carlos Alberto Rodrigues da Silva (2005-2011), Jose Aparecido Alves Ferreira, João Batista, João da Sil-va, Pedro Marques e Durvalino Ro-drigues de Oliveira.

Dia do PadroeiroApós a novena em honra a São Pe-

dro, foi celebrado o dia do padroeiro, 29 de junho, com carreata, bênção dos motoristas e dos veículos e a missa presidida pelo Pe. Carlos Alberto Ro-drigues da Silva, da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campo Mourão, e concelebrada pelo pároco Pe. José Gonçalves de Almeida.

No dia 30 de junho, teve a queima da fogueira, que é uma das maiores da região, e show pirotécnico. A 68ª edição da festa do padroeiro foi rea-lizada no dia 1º de julho (domingo).

Igreja matriz Pe. José Gonçalves de Almeida, pároco Imagem do padroeiro São Pedro Tradicional fogueira

Primeira igreja de Roncador, construída na década de 1960

Pedra fundamental, com presença do bispo Igreja matriz, antes da reforma

Pe. José Gonçalves de Almeida e Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva

Entrevista: Pe. José Kalsing

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Mini Congressos na diocese

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5ª JDJ em Terra Boa

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