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Página Julho / 2012 SERVINDO JORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 24 - Julho / 2012 / Nº 238 Um ano do 19° PDAE Pág. 3 Formação e informação a serviço da diocese Pe. Reinaldo Kuchla na seção Entrevista do Mês Pág. 10 Paróquia do mês: Ubiratã Pág. 12

Jornal Servindo - Julho de 2012

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Jornal Servindo - Julho de 2012 - Diocese de Campo Mourão-PR

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Page 1: Jornal Servindo - Julho de 2012

Página PáginaJulho / 2012 Julho / 201212

Ubiratã SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Julho / 2012 / Nº 238

Um ano do 19° PDAE

Pág. 3

Formação e informação a serviço da diocese

Pe. Reinaldo Kuchla na seção Entrevista do Mês

Pág. 10

Paróquia do mês: Ubiratã

Pág. 12

Paróquia do Mês - Padroeiro: Santo AntonioLocalização: Rua Nossa Se-nhora Aparecida, 567 - Cx. P. 64 Telefone / Fax: (44) 3543-1456 / 3543-4273 - 85.440-000 - Ubiratã - PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 23. Há missas, também, no Lar dos Velhinhos, presí-dio e Arcapu CampestreData de criação: 16/01/1961Pároco: Pe. José Elias Feyh, SJ, 55 anos de idade e 19 de ordenação sa-cerdotalVigários paroquiais: Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ e Pe. Mário Luiz Arnhold, SJComunidades religiosas: Missioná-rias Santo Nome de Maria e CamilianasSecretárias paroquiais: Neuza Evangelista de Carvalho Bezerra, Lu-ciani Cristina Ferreira e Marilza Apa-recida Pantaleão Garcia da Rosa

HistóricoO atendimento religioso a migran-

tes japoneses, no ano de 1956, feito

pelo Pe. Benno Wagner S.J., marcou o início da história da paróquia Santo Antônio. O Pe. Benno foi de Marin-gá, celebrar a primeira missa em 19 de fevereiro, junto a um Cruzeiro, que se encontra na Colônia Santo Iná-cio. No dia 15 de agosto de 1956, Pe. Benno Wagner presidiu a primeira missa, onde hoje se situa a cidade de Ubiratã. A missa foi em um rancho.

O Pe. Sebaldo Bruxel, recebeu a tarefa de preparar a instalação oficial da paróquia, que aconteceu no dia 16 de janeiro de 1961, pelo Decreto Nº

05/61, de dom Eliseu Simões Mendes, 1º bispo diocesano de Campo Mourão.

Párocos que atuaram na paróquia: Pe. Sebaldo Bruxel, SJ (08/06/59), Pe.Arnaldo Beckenkamp, SJ (17/01/61), Pe. Vendelino Muller, SJ (09/02/64), Pe. Sebaldo Bru-xel, SJ (01/06/66), Pe. Francisco Boesing, SJ (01/03/67), Pe. Benno Petry, SJ (15/02/76), Pe. Vicen-te Diaz Piñan, SJ (26/02/78), Pe. Albino Schwade, SJ (04/02/79), Pe. Victor Götz, SJ (21/07/96), Pe. Sereno Boesing, SJ (06/11/96

- interinamente), Pe. Otmar Ja-cob Schwengber, SJ (31/07/98), Pe.Clemens Kanísius Haas, SJ (29/02/2000), Pe. Aegídio Körbes, SJ (04/03/2001) e Pe. José Elias Feyh, SJ (30/12/2007).

Dia do padroeiroNo dia 13 de junho, dia de Santo

Antonio, foi feriado em Ubiratã. A missa do padroeiro foi presidida pelo pároco Pe. José Elias Feyh, SJ e con-celebrada pelos vigários paroquiais Pe. Clemens e Pe. Mário.

“Queremos todos imitar Santo An-tonio na sua santidade”, disse o Pe. José Elias ainda na saudação aos fiéis. “Religiosamente falando, o dia do pa-droeiro é um convite para olharmos mais para a nossa vida”, prosseguiu o pároco.

No final da missa houve a bên-ção dos pães de Santo Antonio e a distribuição, feita por todos os fiéis presentes, com o nome de Antonio ou Antonia. Após a missa, acon-teceu a bênção dos veículos, em frente à igreja matriz.

1ª igreja de Ubiratã, construída na década de 50 Imagem do padroeiro Santo Antonio Atual igreja matriz

Pe. Mário, Pe. José Elias e Pe. Clemens

Bênção de veículos

Capela Nossa Senhora das Graças, no Jardim Josefina, em construção

Bênção dos pães de Santo Antonio, os quais foram distribuídos pelas pesso-as com nome de Antonio ou Antonia

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Nova Cantu SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Julho / 2012 / Nº 238

Padroeira: Nossa Senhora de FátimaLocalização: Rua Professor João Faria da Costa, 284Telefone / Fax: (44) 3527-1321 / 3527-122387.330-000 - Nova Cantu-PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 19Data de criação: 14/04/1968Pároco: Pe. Luiz da Silva Andrade, 48 anos de idade e 15 de ordenaçãoSecretária paroquial: Marcia Regi-na Caetano de Souza

HistóricoA Paróquia foi criada no dia 14 de

abril de 1968, pelo bispo diocesano dom Eliseu Simões Mendes. Foi des-membrada da paróquia São Pedro de Roncador.

A primeira missa foi presidida por dom Manoel Koenner, da Prelazia de Foz do Iguaçu, no dia 4 de maio de 1956.

Foi construída a primeira capela no ano de 1957 e, em 1962, a segunda capela. A construção da igreja atual iniciou-se dia 28/02/2003 e foi inau-gurada dia 09/12/2007.

Desde a criação da paróquia até hoje os seguintes padres foram párocos:Pe. Guilherme Langensipen, SJ – 14/03/1968 a 15/03/1970.Pe. Léo Aloysio Kolberg, SJ – 15/03/1970 a 18/03/1973.Pe. Beno Beuren, SJ – 18/03/1973 a 05/06/1979.Pe. Albano Berwanger, SJ – 05/06/1979 a 22/08/1982.Pe. Vicente Konzen, SJ – 22/08/182 a 23/01/1983.Pe. Rui Körbes, SJ – 23/01/1983 a 18/01/1987.Pe. Benno Leopoldo Petry, SJ – 18/01/1987 a 31/12/1997.Pe. Luiz da Silva Andrade – 17/01/1998 – (primeiro padre dioce-sano).

Pe. João Batista Rodrigues.Pe. Benedito Batista.Pe. Antonio Bajek – 02/2004 a 30/01/2006.Pe. José Aparecido Alves Ferreira – 10/02/2006 a 30/05/2011.Pe. Luiz da Silva Andrade – 01/06/2011 até os dias de hoje.

A Paróquia está, atualmente, divi-dida em 12 setores. Há missa mensal nas 19 comunidades rurais (capelas).

Dia da padroeiraDom Francisco Javier Delvalle

Paredes, bispo diocesano, presidiu a missa que encerrou a nona novena de Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de maio. Houve a confirmação de 98 adolescentes.

“Com muita alegria, esperança e fé, estou aqui”, disse dom Javier no início da missa, que foi concelebrada pelo pároco Pe. Luiz da Silva Andra-de.

“Deus conceda a esta comunidade, no dia de sua padroeira, a firmeza na fé”, encerrou dom Francisco Javier.

Imagem da padroeira: Nossa Senhora de Fátima

Coroinhas Confirmação

Igreja antiga

Dom Javier e Pe.Luiz - imposição das mãos Pe. Luiz da Silva Andrade, pároco Igreja inaugurada em 2007

Um ano do 19° PDAE

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Formação e informação a serviço da diocese

Pe. Reinaldo Kuchla na seção Entrevista do Mês

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Paróquia do mês: Ubiratã

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Palavra do Bispo EditorialBalancete Maio / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3222-6280 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas

nas secretarias paroquiais

Expediente

CALENDÁRIO – JULHO - 2012

“Entrevista do Mês” é a novida-de nesta edição. Trata-se de uma nova seção no Jornal Servindo onde, todos os meses, um sacerdo-te, religiosa ou leigo será entrevis-tado. Iniciamos com o Pe. Reinal-do Kuchla. Confira na página 10.

Há um ano era lançado o 19º PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Nesta edição, a equipe da CDAE faz um balanço da caminhada.

A paróquia do mês é a Santo An-tonio de Ubiratã. Saiba mais sobre

esta paróquia, que é administrada por padres da Companhia de Jesus (jesuítas), na página 12.

Foi criado um slogan para este veículo de comunicação impres-so, que tem tiragem de 11 mil e circula nas 39 paróquias da dio-cese: “Jornal Servindo - Forma-ção e informação a serviço da diocese”. Com a frase, pesa a responsabilidade de fazer valer o conteúdo da mesma. Para isso, contamos com a colaboração da equipe e dos paroquianos, que sempre enviam informações.

Queridos diocesanos e diocesanas, nesta oportunidade gostaria de partilhar com vocês o convite do Papa Bento XVI para a celebração do Ano da Fé.

No dia 11 de outubro de 2011 o Santo Padre escreveu a Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio Porta Fidei “A Porta da Fé”, com a qual proclama o Ano da Fé. Ano que terá início no dia 11 de outubro de 2012, data que marca o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II e os vinte anos de publicação do Catecismo da Igreja Católica, O encerramento será no dia 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.

Nesta carta o Papa afirma que a Porta da Fé, que nos leva a uma vida de comunhão com Deus e nos permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. Entra-se por esta porta à medida que se responde à Palavra anunciada e se permite plasmar o coração pela graça que transforma. Atravessar esta porta significa percorrer um caminho que dura uma vida inteira. Caminho que possui seu início no dia do Batismo e se conclui com a passagem através da morte para a vida eterna.

Destaca ainda, o Romano Pontífice, que desde o início de seu Ministério Petrino recordou a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar sempre mais a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Bento XVI enfatiza também que, os cristãos muitas vezes correm o risco de se preocupar mais com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria a fé e que esta é muitas vezes considerada como um pres-suposto óbvio da vida diária de todo o cristão, mas que na realidade não é bem assim. Afirma que este pressuposto não só deixou de existir, mas, que frequentemente é até negado, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas em grandes setores da sociedade.

O Santo Padre faz vibrar seu coração ao afirmar que não podemos mais aceitar que o sal se torne insípido e que a luz fique escondida (cf. MT 5,13-16) e nos convida a readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos.

Este Ano tem como objetivo levar toda a Igreja Universal a um tempo de particular reflexão e redescoberta da fé. Busca-se também ressaltar e valorizar ainda mais os textos do Concílio Vaticano II “que não perdem o seu valor nem a sua beleza”. O Vaticano II, na verdade, é uma grande graça que beneficiou a Igreja no século XX e no qual se encontra uma Bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa. No entanto, ressalta com veemência o Vigário de Cristo, é preciso que os textos

conciliares sejam lidos e recebidos pautados em uma justa hermenêutica que os torne cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja.

O Ano da Fé será também convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. Deverá se intensificar a celebração da fé na liturgia, pois a profissão de fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário. Pede-se ainda que se realize um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé. Para tal redescoberta o Santo Padre indica o Catecismo da Igreja Católica, verdadeiro instrumento de apoio da fé, o qual apresenta não uma simples teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja.

O Ano da Fé será também uma ocasião para se intensificar o testemunho da caridade. Visto que a fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Por fim, clama o Romano Pontífice, repetindo as palavras de Paulo a Timóteo “Procure a fé” (cf. 2Tm 2,22; 3,15) e dirige o apelo a todos os Católicos, “para que ninguém se torne indolente na fé”. Pois, esta é companheira de vida, que permite perceber com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.

Caros diocesanos, estas são, em síntese, as palavras do Santo Padre ao convocar toda a Igreja para este tempo especial de graça e crescimento na fé. Convido a cada um de vocês a respondermos generosamente a este apelo que ele nos faz de professar, conhecer e testemunhar a nossa fé, a fim de que brilhe mais intensamente e possa iluminar nosso caminho, nossas famílias, nossos jovens e a nossa catequese como proposto pelo nosso 19º Plano de Ação Evangelizadora. Preparemo-nos para viver com entusiasmo este Ano da Fé, acompanhando os eventos que serão programados no decorrer deste período em nossa diocese. Um abraço fraterno e carinho a todos, juntamente com as bênçãos do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ...................................1.391,39Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..............373,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ............13.607,72Combustível-Cúria-Pastoral .........................................708,23Combustível-Economato ..............................................334,43Combustível-Luis (Seminário) ......................................428,19Combustível-Vigário .....................................................187,27Fundo de Reserva ...................................................20.576,00Venda de Soja (Dep. Banco Itaú) ............................73.851,32Côngruas/Salários ...................................................32.253,66Plano de Saúde .........................................................2.520,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli...........................617,11Mensalidade do Prever...................................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ............................80,00Despesas com Cartório ................................................485,30Materiais de Escritório ..................................................704,95Théos Informática-Prog. SGCP. .....................................68,50Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) ................139,38Parc. 06/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II ...............2.680,05Reforma da Cúria ....................................................45.044,66Advocacia Andrade & Rodrigues (Maio)....................2.923,00Form. Hum.-IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ...... ...................................................................................1.200,00Pós-Grad. Dir. Can. Matrimônial Parc 05/18 (Jackeline) ......... ......................................................................................280,00Inscrição Mestrado Dir. Canônico Pe. Clauber/Lussamir) ....... ...................................................................................1.635,49Tribunal Eclesiástico Maio ............................................622,00Repasse Escola Diaconal Abril..................................1.244,00Congresso Direito Canônico - Uberaba - MG............1.500,00Despesas Reunião Secretários ....................................708,08Despesas Reunião Clero..............................................805,96Despesas viagem - Pe.João Batista Rodrigues ...........302,34Despesas com Farmácia ..............................................363,18Despesas com Veículos ............................................1.360,00Despesas Com Viagens ..............................................137,60Despesas-viagens (Curso Mestrado no RJ-Jaqueline) 641,24Manutenção e Conservação.........................................434,58Processo 1ª Vara Cível - Cruzeiro do Oeste ................318,12Vale Transporte ............................................................560,00Renovação Assinatura Jornal Tribuna ..........................143,00Empório das Águas ........................................................60,00 211.327,26

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar .................................................1.018,73TV a Cabo Campo Mourão Ltda ....................................69,32Salários......................................................................1.846,60Alimentação ...............................................................1.547,05Manutenção e Conservação de Imóveis ......................140,00Valgás ...........................................................................100,00Assinatura UOL ...............................................................9,04Embratel Tvsat Telecomunicações S/A ..........................95,92...................................................................................4.826,66

OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc)Seminário São José - Campo Mourão ......................1.192,07Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................833,09Centro Past. Dom Eliseu ...........................................8.049,47 10.074,63

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..............8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...............16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ......12.555,00 37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 31/05/12 .................................................61.783,81

EntradasContribuição das Paróquias ..................................134.332,00Contribuição Ref. 13º Salário ..................................11.210,00Crisma .......................................................................3.984,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba..............7.966,07Reembolso Correio/Labore ..........................................104,00Reembolso Almoço do Clero/Secretárias ..................1.134,00Resg. Fundo de Reserva (Obra) .............................45.044,66Emprestimo Pastoral da Criança ...............................3.446,54Venda de Soja (Arrend. Sem. 2010 a 2012) ...........73.851,32 281.072,59

Saldo anterior (30/04/12) + entradas .....................335.194,49

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................211.327,26Residência Episcopal ................................................4.826,66Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ..........................833,09Centro de Pastoral Dom Eliseu .................................8.049,47Seminário São José ..................................................1.192,07Seminário Propedêutico São José C. Mourão .........8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ........12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ..........16.740,00Taxa Negocial Patronal - SECRASO .........................5.889,15 269.412,70

ANIvERsÁRIOs - JULHO / 2012

Capa

Julho 2012

A intenção geral é para que todos tenham trabalho e o possam realizar em condições de estabilidade e segurança.

Intenção missionária: Para que todos os voluntários cris-tãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar teste-munho da caridade de Cristo.

PADRES E DIáCONOS3 - Dom Francisco Javier Delvalle Paredes3 - Pe. Francisco Dantas de Carvalho – Nascimento6 - Diácono Miguel de Oliveira Santana - Nascimento9 - Pe. Roberto Carlos Reis - Nascimento10 - Pe. Edinaldo Velozo da Silva – Nascimento10 - Pe. Isaías da Conceição - Nascimento11 - Pe. Roberto Cesar de Oliveira - Nascimento12 - Pe. Pedro Speri - Nascimento16 - Pe. Mário Luiz Arnhold - Nascimento26 - Pe. Wagner Zacarias Rufino, CSF - Nascimento30 - Pe. Valdecir Liss - Nascimento31 - Pe. Alir Sanagiotto, SCJ - Nascimento

RELIGIOSAS4 - Ir. Adela Anbergen - Nascimento5 - Ir. Maria Geralda Coelho - Nascimento6 - Ir. Lídia Spegiorin - Nascimento16 - Ir. Maria Dall´Ago - Profissão16 - Ir. Terezinha Becker - Profissão17 - Ir. Carmelita Inez Rossato Piovesan - Nascimento18 - Ir. Maria Silvino Neto - Nascimento21 - Ir. Maria Merletti - Nascimento25 - Ir. Maria Oshiro - Nascimento27 - Ir. Luiza - Nascimento

SEMINARISTAS4 - Paulo Henrique Barbosa14 - José Sidnei Calderan

Cartaz do 3° Congresso Missionário Nacional, que acontecerá de 12 a 15

de julho, em Palmas, Tocantins.

O ANO DA Fé

DIA HORA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

30/6 e 1/7

08:00 17:00 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaco-

nato Permanente Seminário São José

1 SETOR JU-VENTUDE Jornada Dioc. da Juventude Grupos de Jovens

(Setor Juventude) Terra Boa

6 e 7 19:00 MINISTÉRIO JOVEM Sentinelas em Missão Jovens Terra Boa

6 a 8 CATEQUESE 1º Seminário Escola Emaus Formadores Dioce-sanos Curitiba

6 a 12 OSIB Reunião Regional Formadores Francisco Beltrão

7 14:30 17:00 CEBs Reunião Decanal Coordenadores Paro-

quiais Iretama

7 08:30 17:00

P. EDUCAÇÃO ECUMENISMO Reunião da P. da Educação Professores CDF - Lar Paraná

12 a 15 18:00 COMINA Congresso Nacional COMIDIs Tocantins

14 e 15 MECEs 3ª Etapa formação Novos MECEs CDF - Lar Paraná

15 ou 22 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Goioerê Moreira Sales

15 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Juranda Centro Catequético

Juranda

16 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão

Colégio Monteiro Lo-bato

21 09:00 P. DA CRIANÇA Reunião DiocesanaCoordenadores de

Setor, de Áreas e de Ramos

Casa Sede

21 e 22 08:00 P. SOBRIE-DADE Retiro Dependentes e Fami-

liares CDF - Lar Paraná

22 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Goioerê Paróquia N. Sra. das Candeias

22 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Iretama Salão paroquial de

Iretama

22 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Enge-

nheiro BeltrãoCentro Catequético de

Engenheiro Beltrão

22 ou 15 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Goioerê Moreira Sales

23 a 25 18:00 PJB Encontro Regional de Asses-sores

Assessores Diocesa-nos da PJ Curitiba

26 09:00 CLERO Afetividade e Espiritualidade Padres do Decanato de Eng. Beltrão A DEFINIR

28 e 29 08:00 SETOR JU-VENTUDE

1ª Etapa de Formação Escola de Lideranças

Cinco Jovens de cada Paróquia CDF – Lar Paraná

28 e 29 08:00 SEMINÁRIO Estágio Vocacional Jovens interessados Seminário São José

28 CATEQUESE Formação 4º Módulo Decanato de Campo Mourão

Vila Teixeira - C. Mou-rão

29 MECEs Retiro decanal Decanato de Juranda Juranda

29 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Campo

Mourão Ginásio Colégio Vi-

centino

29 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Goioere Centro Catequético

Candeias

30 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão

Colégio Monteiro Lo-bato

Fazendo parte da celebração do jubileu de ouro da paróquia São João Batista de Morei-ra Sales, foi realizado o retiro Cenáculo com Maria. Foi no dia 27 de maio e teve a anima-ção e pregação a cargo de uma equipe da paró-quia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê: Elvis, Édipo, Eliana e o Ministério de Música Filhos da Imaculada.

O retiro teve início às 9h, com a acolhida da imagem, vinda em carreata da Capela da Vila Belém. O encerramento foi às 16h, com missa presidida pelo Pe. Gaspar Gonçalves da Silva e concelebrada pelo Pe. Rômullo Ramos Gonçalves.

PARóqUIA DE MOREIRA sALEs REALIzA EvENtO JUBILAR

Pe. Gaspar, Pe. Rômullo e equipe

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

A Escola Diocesana Bíblico-Cate-quética “Água Viva” realizou no

decanato de Engenheiro Beltrão, dia 26 de maio, o terceiro módulo, com a participação de 39 catequistas. Este-ve presente o assessor diocesano Pe. José Carlos Kraus Ferreira.

No eixo Bíblico foi trabalhado sobre ‘’Os profetas’’; no eixo Me-todológico, “Identificação dos in-terlocutores: a comunidade cristã e

todas as pessoas que a ela perten-cem”; no eixo Litúrgico, “As cele-brações, sinais, símbolos e ritos e o Ano litúrgico”.

“Agradecemos a acolhida e o apoio do Pe. José Coelho Pereira e Pe. Lus-samir Rogério de Souza, da coorde-nadora do decanato, Priscila Pereira, e toda a equipe que organizou”, disse a coordenadora diocesana Maria do Carmo Caires Machado.

Pastoral Catequética diocesana no decanato de Engenheiro Beltrão

Catequistas e equipe

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JULHO/ 2012

Como está o 19° PDAE após um ano do seu lançamento

“A partir desta edição, o Jornal Servindo passa a ter esta nova se-ção, com o título de “Entrevista do Mês”. Trata-se de um espaço para que o leitor conheça mais a formação e o dia a dia das pesso-as vocacionadas à vida religiosa, dentro da diocese.

Iniciando, o Jornal Servindo conversou com o Pe. Reinal-do Kuchla, pároco da paróquia Santa Cruz, localizada no bair-ro de mesmo nome, em Campo Mourão.

Padre Reinaldo nasceu na loca-lidade de Rio Bonito, município de Roncador, PR, no dia 14 de janeiro de 1963. É um dos 8 fi-lhos de Antonio Kuchla, falecido há 11 anos, e Ida Eurich Kuchla, falecida há dois meses. Quando o menino Reinaldo tinha 10 anos de idade, sua família mudou-se para Campo Mourão. Ele cursou o primário no Colégio Estadual Marechal Rondon e seguiu os estudos no Afirmativo, atual Co-légio Integrado. Fez a primeira

Comunhão na catedral São José. “Tive uma ótima infância, com bom acompanhamento dos pais, boa educação. Minha família era muito religiosa”, disse o Pe. Rei-naldo.

Quando adolescente, trabalhou em lanchonete, escritório e foi secretário paroquial da catedral São José. Nesse período, foi ca-tequista e fez parte do Grupo de Jovens Mocam - Mocidade Cató-lica Mourãoense.

Formação e trabalhoAos 24 anos de idade, con-

cluindo o antigo Segundo Grau, o jovem Reinaldo in-gressou no seminário. O bispo diocesano era dom Virgílio de Pauli e, o pároco da catedral São José, era o Pe. Jorge Wos-tal, que o levou até a cidade de Jundiaí, SP, fazendo uso de um veículo VW Fusca. O ano era 1987. Pe. Reinaldo residiu em Jundiaí, mas estudou Filosofia e Teologia em São Paulo. Foi ordenado presbítero no dia 10 de dezembro de 1994.

Em 1995, foi diretor espiri-tual no Seminário São José de Campo Mourão; vigário paro-quial na paróquia Nossa Senho-

ra do Caravággio, no Lar Paraná; e trabalhou na paróquia Santo Antonio de Farol. Em 1996, as-sumiu a paróquia Nossa Senho-ra Aparecida da Vila Urupês, a qual seria elevada a Santuário em 12 de outubro de 2002. Após 11 anos na comunidade da Vila Urupês, o Pe. Reinaldo assumiu a paróquia Santa Cruz, onde já está há quase 6 anos.

EntrevistaPerguntado do porquê de ser

padre, o sacerdote disse que sem-pre foi engajado na Igreja. “A

vocação foi surgindo pelo gosto de participar, pelo gosto de ser catequista, de estar no grupo de jovens, na liturgia...”, explicou o Pe. Reinaldo. “A família sempre apoiou”, acrescentou.

Jornal Servindo: O que é ser padre?

Pe. Reinaldo: Ser padre é um serviço em favor dos outros, uma doação à comunidade. Não se é padre para si mesmo; a gente é padre em função do outro, em função de uma comunidade e da Igreja.

Jornal Servindo: Uma mensa-gem aos paroquianos e diocesa-nos.

Pe. Reinaldo: A frase que es-colhi para a minha ordenação foi “Tudo posso naquele que me for-talece” (Fl 4,13). Eu passei por muitas dificuldades e provações. Muitos problemas de saúde, mas vejo que valeu a pena todo este tempo de padre. Tive um grave acidente de carro e Deus tem me carregado e tem agido; vejo que Ele pode fazer grandes coisas na vida de qualquer um, como fez na minha vida, a partir do mo-mento que a gente acredita e se arrisca em Jesus Cristo.

O Regional Sul II da CNBB realizou um encon-tro de preparação para a Jornada Mundial da Juventude - JMJ Rio 2013. Foi no dia 15 de ju-nho, em Maringá. Fonte: arquimaringa.org.br

Faleceu, dia 12 de junho, Rodolfo Paschenda, coordenador da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), no período de 1997 a 2007. Fonte: CNBB - Regional Sul II

O Núncio Apostólico - Observador Perma-nente da Santa Sé nas Nações Unidas - Dom Francis Chullikatt, participou da Rio +20, rea-lizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Fonte: Rádio Vaticano

Faleceu dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, no dia 13 de junho. Ele tinha 76 anos de idade. Fonte: domluizber-gonzini.com.br

O Papa Bento XVI abriu o Congresso Ecle-sial Diocesano, dia 11 de junho, na Basílica de São João de Latrão. Bento XVI explicou a riqueza do Batismo, dom de Deus que nos faz sentir irmãos, o primeiro passo da Res-surreição. Fonte: Catolicanet

Morreu o bispo emérito de Palmas/Francisco Beltrão, dom frei Agostinho José Sartori, no dia 6 de junho. Fonte: CNBB

Está prevista uma Viagem Apostólica do Papa Bento XVI ao Líbano, de 14 a 16 de se-tembro. Fonte: Zenit

Rota da Fé passa por Moreira Sales e Paraná d’Oeste

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR1 At 12,1-11 Sl 33 2Tm 4,6-8.17-18 Mt 16,13-19

2 Am 2,6-10.13-16 Sl 50 Mt 8,18-22

3 Ef 2,19-22 Sl 117 Jo 20,24-29

4 Am 5,14-15.21-24 Sl 50 Mt 8,28-34

5 Am 7,10-17 Sl 19 Mt 9,1-8

6 Am 8,4-6.9-12 Sl 119,1-47 Mt 9,9-13

7 Am 9,11-15 Sl 85 Mt 9,14-17

8 Ez 2,2-5 Sl 123 2Cor 12,7-10 Mc 6,1-6

9 Os 2,16.17b-18.21-22 Sl 145 Mt 9,18-26

10 Os 8,4-7.11-13 Sl 115 Mt 9,32-38

11 Os 10,1-3.7-8.12 Sl 105,1-7 Mt 10,1-7

12 Os 11,1-9 Sl 80 Mt 10,7-15

13 Os 14,2-10 Sl 51 Mt 10,16-23

14 Is 6,1-8 Sl 93 Mt 10,24-33

15 Am 7,12-15 Sl 85 Ef 1,3-14 Mc 6,7-13

16 Zc 2,14-17 Lc 1,46-55 Mt 12,46-50

17 Is 7,1-9 Sl 48 Mt 11,20-24

18 Is 10,5-7.13-16 Sl 94 Mt 11,25-27

19 Is 26,7-9.12.16-19 Sl 102 Mt 11,28-30

20 Is 38,1-6.21-22.7-8 Is 38,10-17 Mt 12,1-8

21 Mq 2,1-5 Sl 10 Mt 12,14-21

22 Jr 23,1-6 Sl 23 Ef 2,13-18 Mc 6,30-34

23 Mq 6,1-4.6-8 Sl 50 Mt 12,38-42

24 Mq 7,14-15.18-20 Sl 85 Mt 12,46-50

25 2Cor 4,7-15 Sl 126 Mt 20,20-28

26 Eclo 44,1.10-15 Sl 132 Mt 13,16-17

27 Jr 3,14-17 Jr 31,10-13 Mt 13,18-23

28 Jr 7,1-11 Sl 84 Mt 13,24-30

29 2Rs 4,42-44 Sl 145 Ef 4,1-6 Jo 6,1-15

30 Jr 13,1-11 Dt 32,18-21 Mt 13,31-35

31 Jr 14,17-22 Sl 79 Mt 13,36-43

No dia 19 de junho fez um ano que foi lançado, em uma solene celebra-ção eucarística, o 19º PDAE - Plano

Diocesano da Ação Evangelizadora. Hoje, olhando para a caminhada da diocese, pode--se dizer que grande parte do que foi propos-to, está sendo realizado, em maior ou menor escala. Há um dinamismo e grande empenho de todas as pastorais, movimentos e serviços da ação evangelizadora nas paróquias. Mere-ce um destaque especial as três prioridades do PDAE: Família, Catequese e Juventude. Para cada uma delas foram elaborados projetos e planos de ação que estão sendo implantados.

A Prioridade Família, com o projeto: “Resgate dos Valores da Família”, vem traba-lhando nos meses temáticos, o Diálogo, como valor transversal de todos os demais valores, nas relações: Pai, Mãe, Filhos e Família. O se-gundo projeto: “Implantação da Pastoral Fa-miliar em todas as paróquias” - alguns enca-minhamentos importantes foram realizados, entre eles o estudo do Guia de Implantação da Pastoral da Família e a dinamização das ativi-dades planejadas para o ano.

A Prioridade Catequese vem trabalhando com empenho a proposta de formação dos

Catequistas do Regional Sul II, realizando os encontros de formação em âmbito diocesano, decanal e paroquial.

A Prioridade Juventude vem trabalhando os projetos de reconhecimento das juventu-des, a formação de lideranças jovens, a prepa-ração do DNJ - Dia Nacional da Juventude, a 5ª Jornada Diocesana da Juventude e a Jorna-da Mundial da Juventude.

Estão sendo avaliadas e estudadas as Dire-trizes e Normas da diocese sobre os Sacra-mentos num trabalho de atualização e adequa-ção às exigências atuais.

Estamos refletindo e buscando implantar um trabalho através de encontros para o pós Confirmação e adolescentes.

Já foram dados alguns passos na concretiza-ção das ações propostas para as Exigências da Evangelização assumidas pela diocese, mais especificamente a Formação Bíblica, o cuida-do dos Cuidadores e as ações de Defesa da Vida.

“Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípu-la, missionária e profética”, é o que propõe a diocese de Campo Mourão.

Equipe da CDAE

Todas as 18 dioceses do Paraná es-tiveram representadas no Encontro Regional das Pastorais Sociais que se realizou de 18 a 20 de maio, no Centro de Formação Bom Pastor, em Maringá. Representantes de diversas pastorais da diocese de Campo Mou-rão participaram.

De acordo com os organizadores, o encontro superou as expectativas seja no número de participantes como também no comprometimento, entu-siasmo e alegria de todos. Participa-ram 130 coordenadores diocesanos de Pastorais Sociais.

Inicialmente, houve uma análise de conjuntura, enfocando a reali-dade internacional, latino-ameri-cana, brasileira e dos movimentos sociais, tendo presente os desafios que esse contexto traz para as Pas-torais Sociais. Em seguida, os re-presentantes se reuniram em grupos para refletir sobre as conquistas, fragilidades e perspectivas de cada uma das 21 pastorais e organismos presentes; o plenário compôs um grande mosaico que evidenciou a imagem da Igreja Servidora que se coloca a serviço dos últimos.

DIOCEsE DE CAMPO MOURãO PREsENtE NO ENCONtRO DAs PAstORAIs sOCIAIs EM MARINgÁ

Alguns dos participantes do Encontro

Não desanimeis nunca, embora venham ventos

contráriosSanta Paulina

A XXIV Rota da Fé, saindo de Campo Mourão e passando por Moreira Sales e Paraná

d’Oeste, distrito de Moreira Sales, aconteceu no dia 10 de junho, com participação de aproximadamente 800 pessoas. Ao longo do dia houve uma celebração eucarística na igreja da paróquia São João Batista; soltura de peixes no Rio Goioerê; plantio de árvores; mostra de artesanato e agri-cultura familiar; visita à capela Santa Luzia; e apresentação de fanfarra.

O Pe. Gaspar Gonçalves da Silva acompanhou os romeiros em Moreira Sales. O Pe. Sidinei Teixeira Gomes foi o diretor espiritual da XXIV edi-ção da Rota da Fé.

“Sejam bem-vindos ao gigante Pa-raná d’Oeste; pode ser pequeno no tamanho, mas é gigante na fé”, foram as palavras iniciais do Pe. Rômullo Ramos Gonçalves, recepcionando os participantes.

Alunos da Escola Municipal Luciane Almeida Liberal apresentaram algu-mas canções e houve a apresentação da Companhia de Reis Irmãos Mariano.

Foi inaugurada uma placa, em ho-menagem ao Pe. Boleslau Cisz, que faleceu em 2010, após trabalhar du-rante duas décadas na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste. A coloca-ção da placa foi feita pelo prefeito de Moreira Sales Luiz Volpato.

“Turismo religioso é uma forma de

evangelizar”, declarou o coordenador da Rota da Fé Ruben Moyano, que acrescentou as palavras do Papa João Paulo II: “A Igreja não pode e não deve ficar neutra a um fenômeno tão amplo e complexo como o turismo”.

Moyano também destacou o lado da geração de renda, para as pesso-as que residem nos locais onde o tu-rismo pode ser explorado. Disse que a Rota da Fé só é possível devido a inúmeras parcerias que são feitas com empresas e órgãos governamentais.

Uma novidade nesta edição da Rota foi a utilização de um ônibus para as pessoas com necessidades especiais. Houve também um caminhão que cole-tou o lixo deixado pelos participantes.

Rota da FéRomeiros são recepcionados com músicas de coral de alunos

ENTREVISTA DO MÊS

Pe. Reinaldo Kuchla

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“Quanto chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acen-tos suaves que ecoavam em Vossa Igreja! Que emoção me causavam! Fluíam em meu ouvido, destilando a verdade em meu coração...”( Santo Agostinho)

Como dizer algo sobre a espiri-tualidade da voz? Fiquei pensando sobre isso e me indagava: por que dizem que quem canta reza duas ve-zes, se não for pelo fato de entrar-mos em contato com a profundida-de de nosso ser e assim liberarmos nossas mais sinceras expressões? Lembrei-me também de Mark Ol-sen, falando que os grandes mestres espirituais eram grandes artistas, além, de que o fazer artístico, por sua característica e disciplina leva o olhar do homem além da matéria, fazendo-o perceber a presença de um algo mais muito valioso, ou seja, o espírito.

Pensando no artista dedicado, a minha primeira questão começara a encontrar vestígios de resposta. Perguntava qual seria o treinamento

vocal adequa-do ao cantor litúrgico e se

deveria este receber um treinamento diferente daquele que pretende fazer arte. Refiro-me à arte em sua mais nobre e pura expressão. Do que ne-cessita o artista a não ser de meios que o façam expressar pela arte sua singularidade, sua visão, sua sensa-ção, sua experiência e reflexão so-bre determinada situação, assunto, texto?

E o cantor litúrgico? Bem, além de passar por toda a experiência do artista, precisa expressar, pela voz, uma sensação coletiva, uma vi-vência espiritual fundamentada na coletividade. Necessita expressar estados de ânimo e afetos, aprofun-dar-se até que o Espírito se revele. Mas como?

Penso que conseguirá somente após repetir sempre o que deseja co-municar e compartilhar. Viver cada acento, cada palavra, cada significa-do. Experimentar pela sua própria visão, sensação, experiência, refle-xão, assim como faz o artista. Preci-sa criar sua cena interna daquilo que comunica, pois precisa passar da re-

lação superficial do que canta para uma relação de intimidade. Feito isso, precisa pensar sobre o sentido adequado, sobre a experiência co-letiva. Buscando as sensações em seus afetos, deve passar a expor a seus colegas o que concebeu. Deve procurar construir a sensação coleti-va com o grupo de música para que se possa expressar algo. Para uma Relação profunda, precisamos nos entregar de coração. O salmo 150 nos convida a louvar nesse estado de total integração, vamos recordá--lo:

“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário, Louvai-o no firmamen-to de seu poder. Louvai-o por suas grandes obras, Louvai-o pela sua imensa grandeza, Louvai-o tocan-do trombetas, Louvai-o com harpa e cítara; Louvai-o com tímpanos e dança, Louvai-o nas cordas e nas flautas, Louvai-o com címbalos so-noros, todo ser vivo louve o Senhor. Aleluia!” As palavras nos convi-dam a fazer uma grande festa para o Senhor! No salmo está presente a grandeza do Templo, do céu, das maravilhas e a imensa grandeza do Senhor. Precisamos viver a gran-

deza quando cantamos. Devemos imaginar cada situação para sermos sinceros, para nos encontrar como corpo e mente, e então conhecer o Espírito.

Onde está a espiritualidade da voz a não ser no fato de poder expressar o indizível?

A voz é a matéria de nosso íntimo e, portanto, o caminho material da espiritualidade.

Paula Molinari; Princípios para o cantor litúrgico Série Liturgia e mú-sica 5 – PAULUS.

Uma ótima sugestão de estudo para os cantores da música ritual de nossa diocese.

04 09

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo

Mourão - [email protected]

A espiritualidade da voz

Centenas de pessoas na celebração de Pentecostes

Aproximadamente 1800 pes-soas participaram do Pente-costes, organizado pela RCC

- Renovação Carismática Católica da diocese de Campo Mourão, no dia 10 de junho. O evento foi no Se-minário São José e teve como tema “Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21,15). O pregador foi Dinei Gesel, missionário da RCC Brasil, residen-te em Itapetininga, SP. A parte mu-sical ficou com o Ministério Exalta Cruz, de Toledo, PR.

Perguntado sobre a mensagem prin-cipal que ele trouxe aos participantes deste encontro, Dinei disse que ela pode ser resumida em 3 passos, para conservar viva a chama de Pentecos-

Amábile Lúcia Visintainer, hoje Santa Madre Paulina, nasceu aos 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vat-taro, Província de Trento, Itália. As dificuldades econômicas obrigaram a trabalhar na “filanda” (fábrica de te-cido) aos oito anos de idade. Os pais, como toda a gente do lugar, eram óti-mos cristãos. Em setembro de 1875, a família de Napoleone Visintainer emigrou com muitos outros trentinos para o Brasil. No estado de Santa Ca-tarina, no atual município de Nova Trento, deram início à localidade de Vígolo. Amábile, depois da primeira comunhão, recebida mais ou menos aos 12 anos, começou a participar no apostolado paroquial: Catecismo aos pequenos, visitas aos doentes e lim-peza da capela de Vígolo. No dia 12 de julho de 1890, junto com a ami-ga Virgínia Rosa Nicolodi, Amábile acolheu uma senhora doente de cân-cer em fase terminal encaminhada pelos conterrâneos de Vígolo. Nesse momento, teve início a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Concei-ção, aprovada pelo bispo de Curitiba, dom José de Camargo Barros, dia 25 de agosto de 1895. Em dezembro de 1895, Amábile e as duas primei-ras companheiras (Virgínia e Teresa Anna Maule) fizeram os votos reli-

tes: 1 - Restaurar o altar: comunhão com Deus; 2 - Fornalha da oração, louvor e adoração; 3 - Vivência do amor ao próximo.

Dinei Gesel já estava em Campo Mourão no dia anterior (9 de junho) para pregar o Retiro de Oração por Cura e Libertação, realizado pela RCC, no Colégio Dom Bosco, no Lar Paraná, Campo Mourão.

Pe. Markus Prim e participantes

Claudinei Grella, coordenador

diocesano da RCC, com coordenadores de grupos de oração

Festa de Santa Paulina em 9 de julho

Santa Paulina

giosos; e Amábile recebeu o nome de Ir. Paulina do Coração Agonizante de Jesus. A santidade e a vida apostóli-ca de Madre Paulina e de suas irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que vi-viam. Foi a primeira santa do Brasil beatificada pelo Papa João Paulo II, aos 18 de outubro de 1991, em Flo-rianópolis, SC e, canonizada, em 19 de maio de 2002, em Roma.

“Não desanimeis nunca, embora venham ventos contrários. Tende confiança em Maria Imaculada. Permanecei fiéis e ide avante!”

(Santa Paulina)Outras informação estão disponíveis no site

da congregação: www.ciic.org.brColaboração: Ir. Maria dos Anjos Bezerra

A equipe diocesana da Pastoral Fami-liar esteve na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, dia 20 de maio, para uma formação sobre o Setor Família do 19º PDAE e o Guia de Implantação da Pastoral Familiar nas paróquias, segundo a orientação da CNBB

O SAV - Serviço de Animação Vocacional, da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, realizou o II Encontro de Formação de Liderança Jovem. Foi no dia 20 de maio e contou a participação de 57 jovens. Palestrante: Pe. Gianny José Gracioso Bento, asses-sor diocesano do SAV

A Pastoral Familiar da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu rea-lizou um Encontro de Casais nos dias 19 e 20 de maio

Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu

As irmãs religiosas Alice Maria Sche-rer, Lizandra Both, Carmelita Inez Piovezan e Alice Follmann trabalham na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu. A congregação está na comunidade desde 17 de janeiro de 1993

Corpus Christi na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste

Tapete para procissão de Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário

Símbolos da 5ª JDJ - Jornada Dioce-sana da Juventude na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol

A missa de Pentecostes, na paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste, foi presidida pelo pároco Pe. Jorge Pereira da Silva. Durante a celebra-ção, quatro crianças receberam o sacramento do Batismo

A paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste recebeu os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesana da Juventude, no dia 26 de maio

Procissão de Corpus Christi na paró-quia São Pedro de Roncador

Os padres das paróquias que compõem o decanato de Campo Mourão ser reuniram no dia 21 de maio. Um dos assuntos em pauta foi a organização da celebração de Corpus Christi

Celebração do Dia da Partilha, em maio, na paróquia Nossa Senhora do Rocio, pertencente à paróquia Divino Espírito Santo, Campo Mourão

A missa de Pentecostes, na paróquia São Pedro de Roncador, na noite de 26 de maio, foi presidida pelo pároco Pe. José Gonçalves de Almeida. No final da celebração eucarística, houve coroação da imagem de Nossa Senhora

Corpus Christi na paróquia Santo Antonio de Ubiratã

Corpus Christi no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila Urupês, Campo Mourão

Corpus Christi na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão

A PJ - Pastoral da Juventude da dioce-se se reuniu na paróquia São Francis-co de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão, nos dias 26 e 27 de maio. Trinta e cinco jovens participaram de uma celebração eucarística, for-mação e oficinas de música e teatro

Solenidade da Santíssima Trindade na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão

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Celebramos hoje e cada dia o Mistério

Eucarístico e o adoramos como centro

de nossa vida e coração do mundo

Papa Bento XVI durante a missa de Corpus Christi,

na Basílica de São João de Latrão

O Concílio do Vaticano II, o vigésimo primeiro Concílio Ecu-mênico da Igreja Católica, foi convocado pelo papa João XXIII oficialmente através da bula Hu-manae Salutis, em 25 de dezem-bro de 1961. Teve sua abertura em 11 de outubro de 1962, com um discurso inspirado do papa. Além de uma atualização com-pleta da Igreja, o papa propunha como finalidade a união dos cris-tãos. João XXIII morreu em 3 de junho de 1963. Em 21 de junho do mesmo ano, o cardeal Giovan-ni Battista Enrico Antonio Maria Montini assumiu como papa Pau-lo VI. Ele conduziria o Concílio até seu encerramento em 8 de de-zembro de 1965.

Na intenção de mostrar como a própria Igreja se vê, os padres con-ciliares, que representavam com toda a autoridade a Igreja, produ-ziram o que se intitulou a Consti-tuição Dogmática Lumen Gentium

(LG), ou seja, “luz dos povos”. O primeiro parágrafo expõe a natureza e a missão da Igreja: ser sinal e ins-trumento da unidade do gênero hu-mano com Deus. Agora que estamos prestes a comemorar os 50 anos de início do Concílio, vale a pena ler-mos este parágrafo:

“Sendo Cristo a luz dos povos, este Sacrossanto Sínodo, congregado no Espírito Santo, deseja ardentemen-te anunciar o Evangelho a toda a criatura (cf. Mc 16,15) e iluminar todos os homens com a claridade de Cristo que resplandece na face da Igreja. E porque a Igreja é em Cristo como que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano, ela deseja oferecer a seus fiéis e a todo o mundo um ensina-mento mais preciso sobre sua natu-reza e sua missão universal, insistin-do no tema de Concílios anteriores. As presentes condições do mundo tornam mais urgente este dever da

Igreja, a fim de que os homens, hoje mais intimamente unidos por vários vínculos sociais, técnicos e cultu-rais, alcancem também total unida-de em Cristo” (LG 1).

Esse documento que nós podemos chamar de autorretrato da Igreja, feito com as tintas da doutrina teo-lógica, não nasceu da noite para o dia. Foi gestado por várias décadas na vivência de comunidades ecle-siais e nos debates teológicos, so-bretudo com os estudos bíblicos e dos padres da Igreja dos primeiros séculos. O texto elaborado pela Co-missão Teológica pré-conciliar “De Ecclesia” que deveria servir como instrumento de trabalho, e que os seus preparadores no Vaticano es-peravam pudesse ser aprovado com poucas mudanças, foi completamen-te rejeitado pela maioria dos padres conciliares. Não havia mais espaço para uma concepção meramente ju-rídica ou triunfalista da Igreja. Ao invés disso, preferiram-se imagens

bíblicas, que pudessem expres-sar o que a Igreja pretende ser. A Igreja foi vista assim como o redil

do qual Cristo é a única e necessá-ria porta (Jo 10,1-10); é também a grei da qual o próprio Deus quis ser o pastor (cf. Is 40,11; Ez 34,11); é a lavoura ou o campo de Deus (1Cor 3,9); a construção de Deus (1Cor 3,9); a “Jerusalém celeste” e “nos-sa mãe” (Gal 4,26); cf. Ap 12,17); a esposa imaculada do Cordeiro (Ap 19,7). A Igreja é o corpo místico de Cristo (LG 7).

(Continua na próxima edição do Jornal Servindo)

08 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

O Concílio e como a Igreja se imagina! - Parte 1

3° Congresso Missionário acontecerá em julhoA celebração dos votos perpétuos do Frater Valdemar Érico Scramin, da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, aconteceu dia 16 de junho, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Jussara.

A paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança realizou a tradicional Festa dos Santos Populares: Antonio, João e Pedro, no dia 23 de junho.

Estágio Vocacional, de 27 a 29 de julho, no Seminário São José. Infor-mações com os párocos.

Tendo como tema: “Discipula-do missionário: do Brasil para um Mundo secularizado e

pluricultural, à luz do Vaticano II” e, como lema: “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20,21), será realizado o 3° Congresso Missionário Nacional. O evento será em Palmas, Tocantins, de 12 a 15 de julho.

A primeira edição do Congresso Missionário aconteceu em 2003, em Belo Horizonte, MG. O segundo Con-gresso foi em 2008, em Aparecida, SP.

A realização é das POM - Ponti-fícias Obras Missionárias, Comina - Conselho Missionário Nacional, CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, CCM - Centro Cul-

tural Missionário e CRB - Confedera-ção dos Religiosos do Brasil.

Dois representantes de cada diocese participarão do 3° Congresso Missio-nário Nacional, em Palmas. Os de-mais diocesanos terão a oportunidade de estar em sintonia com o assunto, participando do Mini Congresso, que será realizado pela equipe da Anima-ção Missionária da diocese de Campo Mourão.

O Mini Congresso será realizado no decanato de Juranda, no dia 15 de ju-lho; dia 22 de julho, será nos decana-tos de Iretama e Engenheiro Beltrão; e, dia 29 de julho, nos decanatos de Campo Mourão e Goioerê.

O resultado das discussões durante

as etapas do Mini Congresso Dioce-sano, será levado ao Congresso Mis-sionário da Província de Maringá, que acontecerá no dia 26 de agosto, em Paranavaí.

De acordo com a Ir. Dionísia Pereira Duarte, da equipe de Animação Mis-sionária da diocese de Campo Mou-rão, toda esta caminhada, passando pelo Mini Congresso, 3° Congresso Nacional em Palmas e Congresso Provincial em Paranavaí, culminarão no grande evento continental da Igre-ja, que será o Comla9 - Congresso Missionário Latino Americano 9 e o CAM4 - Congresso Americano Mis-sionário, que acontecerão em 2013, em Maracaibo, na Venezuela.

A Catedral São José de Campo Mourão realizou o 1° Acampamento Pequenos Cristãos, nos dias 19 e 20 de maio. O evento reuniu adolescentes que recebe-ram o sacramento da Confirmação no ano passado. O acampamento foi na fazenda de propriedade de Ne-vio Hanel e contou com a presença de 10 casais da Pastoral Familiar.

De acordo com o coordenador do acampamento, Pe. Clauber Magela Freire Krieck, o objetivo é agrupar os jo-vens para que, após o período da catequese para a Eucaris-tia e Confirmação, estes continuem na Igreja. “É a Igreja dando a oportunidade para que eles permaneçam engaja-dos”, concluiu o vigário paroquial da Catedral São José.

Catedral realiza acampamento de pós-confirmadosAcampamento

Corpus Christi na paróquia Divino Espírito Santo, no Jardim Aeroporto, Campo Mourão

A missa do nono dia da novena na paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão, foi presidida pelo Pe. Carlos Czornobai. O tema foi “Dom do Temor de Deus” e a homenagem foi aos consagrados

A Escola Vivencial do MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade da paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança reúne-se todas as segundas e quartas terças-feiras, de cada mês

A paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz realizou a Coroação de Nossa Senhora, no dia 30 de maio

Confecção do tapete de Corpus Christi pelos jovens da paróquia Nossa Se-nhora das Graças de Barbosa Ferraz

Procissão com presença do Pe. Roberto Cesar de Oliveira, da paróquia Nossa Senhora das Graças, e do Pe. João Do-nisetti Pitondo, do Santuário Santa Rita de Cássia, de Barbosa Ferraz

Início da procissão, no dia de Corpus Christi, na Catedral São José de Campo Mourão

Dia da Partilha na Catedral São José de Campo Mourão

A concentração do AO - Apostolado da Oração do decanato de Iretama foi realizado na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul. A missa de encer-ramento foi presidida pelo vigário geral monsenhor Aédio Odilon Pego

Coroação da imagem de Nossa Senhora na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul, no dia 31 de maio

Cinquenta e três pessoas receberam o sacramento da Confirmação, no dia 2 de junho, na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Fracisco Javier Delvalle Paredes e, concelebrada, pelo pároco Pe. Ediberto Henrique de Mercena

Corpus Christi na paróquia Nossa Se-nhora das Candeias de Goioerê

A paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis realizou a coroação da imagem de Nossa Senhora, no dia 17 de maio, em uma celebração eucarística presidida pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, pároco

Um total de 74 crianças receberam o sacramento da Eucaristia, pela primeira vez, na paróquia Sagrado Coração de Jesus de Jussara. A mis-sa, presidida pelo pároco Pe. José Aparecido Alves Ferreira, foi no dia 6 de maio

Procissão de Corpus Christi na paró-quia Nossa Senhora do Caravággio, no Lar Paraná, Campo Mourão

A Pastoral da Sobriedade da paróquia Nossa Senhora Imaculada Concei-ção e a Aramam - Associação dos Alcoólicos de Mamborê realizaram a Semana Municipal de Antidrogas no Centro Cultural de Mamborê, de 12 a 14 de junho. No encerramento, o palestrante foi o coordenador da Pastoral da Sobriedade no Paraná, José Augusto Soavinski, de Curitiba

Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê

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Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo - Carmelitas Dascalças

Encontro Provincial de Catequese na Diocese de Paranavaí

Cresci ouvindo minha mãe falar, no seu modo simples e piedoso de ser, do poder do Escapulário, que nos protegia na vida e na morte, nos livrando do inferno. Usei-o sempre, confiando na fé de minha mãe, sem me perguntar o porquê desta fé, des-ta crença que creio nem ela sabia como nos explicar, com os poucos anos de estudo que tinha. Partici-pando das novenas de Nossa Senho-ra no Carmelo de Campo Mourão, me questionei se já tinha recebido a entronização do escapulário e perce-bi que não sabia nada além do que minha mãe dizia. Estava ainda usan-do os sapatinhos da minha primeira comunhão neste assunto. E fui então estudar, pesquisar sobre Nossa Se-nhora do Carmo, tão minha compa-nheira desde a infância.

Partilho um pouco do que apren-di com os que, como eu, precisam crescer mais na fé e conhecer os por-quês de tantos costumes que carre-gamos. A devoção a Nossa Senhora do Carmo é muito antiga na Igreja. Sua origem veio da Ordem Carme-lita cujos monges viviam em oração e penitência no Monte Carmelo, na Palestina, um lugar sagrado do An-tigo e Novo Testamento. É o Monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus ver-dadeiro (III Livro dos Reis, 18, 19

seg.); implora do Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses (III Livro dos Reis, 18, 45).

São Simão Stock, superior da Or-dem Carmelita, na noite do dia 16 de julho de 1251, angustiado com as perseguições sofridas pela ordem, recorre com muita confiança à pro-teção de Nossa Senhora, no Con-vento de Cambridge, na Inglaterra. Terminada a prece, levanta os olhos marejados de lágrimas, vê a cela en-cher-se, subitamente, de luz. Rodea-da de anjos, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o Escapulário di-zendo a São Simão Stock, com inex-primível ternura maternal: “Recebe, filho queridíssimo, este Escapulário de tua Ordem, como sinal peculiar de minha fraternidade, como privi-légio para ti e para todos os Carme-litas. Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno. Eis um sinal de salvação, de proteção nos perigos, eis uma aliança de paz e de eterna amizade”.

Nossa Senhora voltou ao céu e o Escapulário permaneceu como si-nal de Maria. Na última aparição de Lourdes e de Fátima, Nossa Senhora traz o Escapulário. Nestes 751 anos, a devoção difundiu-se rapidamente na Europa e propagou-se ampla-

mente chegando com os imigrantes à América Latina, pregando que todos os que trouxeram o Escapu-lário, com verdadeira piedade, com sincero desejo de perfeição cristã, com sinais de conversão, sempre fo-ram protegidos na alma e no corpo contra tantos perigos que ameaçam a vida espiritual e corporal. É só ler os anais carmelitanos para provar a proteção e a assistência de Maria Santíssima.

O Escapulário é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração a Santíssima Virgem Maria, na esperança de sua proteção maternal. No dizer do Vaticano II, “um sinal sagrado, segundo o mode-lo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobre-tudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja”. Em suas nor-mas práticas o Escapulário é impos-to só uma vez por um sacerdote ou diácono. Seu uso exige, no mínimo, a oração diária de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Car-mo. O Escapulário do Carmo não é: um sinal de proteção mágica ou amuleto; uma garantia automática de salvação; uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã.

Composto por duas peças de pano, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões, a palavra “escapulário” indica uma vestimenta que os frades usavam sobre o hábito religioso, du-rante o trabalho manual. Com o pas-

sar dos anos, a Igreja, entendendo os privilégios e benefícios espirituais do escapulário, percebe a necessi-dade de reduzir o seu tamanho para que todos os fiéis o pudessem rece-ber. O seu uso diário e permanente, embora muito recomendado, não é essencial; essencial é o compromis-so de viver cristãmente, seguindo o exemplo de Maria Santíssima. A Medalha-Escapulário substitui ple-namente o próprio Escapulário.

Entendi que não importa qual seja o tamanho, matéria ou cor de que é feito o Escapulário, ou qual a manei-ra que o carregamos. O que impor-ta é como demonstramos na vida a nossa devoção a Maria. E nisso mi-nha mãe era catedrática. “Eis a serva do Senhor...” (Lc 1, 38) foi o texto bíblico que escolhi para sua lem-brança, na missa de sétimo dia...

Virgem Mãe do Escapulário!

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

O Dízimo de A a Z

Z ZELOO dízimo é uma questão de zelo, isto é, de cuidado pela Igreja que está em nossa diocese, paróquia e comunidade. Quem ama, zela; quem quer bem a si mesmo, zela de si mesmo; quem é solidário, zela pelo bem-estar do outro; quem se sente comunidade pelo batismo, zela para que o Evangelho seja anunciado pelo dízimo e pelas ofertas. Ser dizimista é ser zeloso por tudo o que diz respeito à evangeliza-ção por meio das dimensões religiosas, social e missionária.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho Colaboração: Diácono Artur Baretta

Contemplar a figura de São Ben-to no panorama histórico do cristia-nismo é deparar-se com a primícia de uma das vertentes cristãs mais efervescentes a partir do séc. V no Ocidente cristão: o monaquismo. Na transição do séc. V para o VI, Ben-to, Boécio e Cassiodoro emergiram como as três grandes candeias da espiritualidade e produção literária cristãs do período. Se Boécio des-tacou-se pela filosofia, Cassiodoro pela linguística e literatura, Bento se tornou célebre por sua Regra mo-nástica, cujo diferencial em relação às anteriores, consiste na elevação do estudo e da atividade intelectual à condição de parte integrante do monaquismo.

O esforço por reconstruir sua bio-grafia é refém do segundo livro dos Diálogos de São Gregório Magno (+ 604), obra cujo objetivo foi refe-rir os milagres dos santos italianos. Além desta fonte, são raras e de pouco crédito as informações sobre

a vida de Bento. Apoiando-nos em Gregório concluímos que ele nasceu na Itália por volta de 480-490. Após breves estudos em Roma, retirou--se para três anos de solidão numa caverna na região de Sublacus (hoje Subiaco). A fama de santidade que angariara nestes anos, fez com que a comunidade de Vicovaro desejasse lhe confiar a direção de seu mostei-ro, ainda que os membros não es-tivessem dispostos a cumprir suas rígidas exigências.

A experiência negativa no mosteiro de Vicovaro (segundo Gre-gório, ali Bento foi vítima até mes-mo de tentativa de envenenamento, salvando-se por intervenção divina), conduziu Bento a fundar doze mos-teiros nas imediações, composto por doze monges cada um sob a direção do seu abade. Novas hostilidades provindas de religiosos indispostos por sua fama e prestígio, fizeram Bento se dirigir com alguns irmãos para Monte Cassino, cerca de 140

km ao sul de Roma na Via Latina.No Monte Cassino Bento encon-

trou um antigo lugar de culto a Apo-lo (ou Júpiter?), de modo que a fun-dação do mosteiro passou a ser ao mesmo tempo um ato missionário, quando ele substituiu o templo por uma igreja dedicada a São Martinho e o altar no alto do monte por uma capela dedicada a São João. Nunca mais deixou o mosteiro do Monte Cassino até sua morte ocorrida em 540, nem mesmo para fundar um mosteiro em Terracina, para onde enviou apenas alguns irmãos. En-quanto ali permaneceu cultivou la-ços com sua irmã Esccolástica, que era abadessa no mosteiro feminino localizado nas proximidades.

Sua contribuição fundamental é a Regra redigida em 73 capítulos, co-nhecida até o presente como Regra Beneditina. Nela a vida monástica de obediência, silêncio e humilda-de gira em torno da figura do aba-de. São estabelecidas as disposições

em torno da comida, do sono, do tra-

balho, do tempo livre, do canto e da oração. Influenciado por Basí-lio e Agostinho, Bento é tributário, sobretudo da Regra do Mestre de inícios do séc. VI. A influência sub-sequente da Regra beneditina sobre a cultura religiosa ocidental haveria de ser enorme. A mesma se institu-cionalizou a partir da obra do papa São Gregório e da imposição da re-gra em todos os mosteiros por dispo-sição do imperador Carlos Magno. Sua memória litúrgica é celebrada anualmente no dia 11 de julho.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

4º ano de Teologia

São Bento de Núrsia: Primícia do Monaquismo Ocidental

Resgata algo que faz parte de nossa cultura: desperta o nosso desejo em estar junto com as pessoas, rezar a partilhar a vida

Ir. Círia C. Mees, IDP - Irmãs da Divina Providência, de Curitiba, assessora da CRB - Conferência dos Religiosos dos Brasil, Regional do Paraná, opinando sobre a Rota da

Fé, após participar da última edição da caminhada, dia 10 de junho

As equipes diocesanas de catequese da pro-víncia de Maringá (Campo Mourão, Pa-ranavaí, Umuarama e Maringá) reuniram-

-se no dia 20 de maio, para mais uma formação e fortalecimento na missão. A psicóloga e psico-terapeuta Silvana Werneck Abrão, do Regional Sul II, Curitiba, trabalhou o tema “Liderança da Catequese”.

Outro tema trabalhado foi “O ministério da co-ordenação e a organização da catequese, segundo o Diretório Nacional de Catequese”, com a coor-denadora de catequese do Regional Sul II, Regina Helena Mantovani.

Houve atividades em grupos com estes temas: “Um olhar sobre a nossa prática”, “Jesus e a lide-rança” e “O que precisamos mudar?”, com plená-ria, no final das discussões.

Esteve presente o assessor diocesano da Pasto-ral Catequética, Pe. José Carlos Kraus Ferreira, e os coordenadores dos decanatos. “Foi muito bom e de grande aprendizado e fortalecimento para as equipes diocesanas de coordenações”, concluiu a coordenadora Maria do Carmo Caires Machado.

Participantes da diocese

de Campo Mourão

Fundadores e início da ordemTeresa de Ahumada e Cepeda (de Jesus)

nasceu a 28 de março de 1515, em Ávila, Espanha. Sentindo-se impelida pelo Espírito Santo à fundação de um novo carisma de to-tal entrega à oração e fraternidade, funda uma pequena comunidade, fundada na oração, so-lidão e estrita pobreza e fraternidade verda-deira. Nasce assim o Carmelo Descalço, a 24 de agosto de 1562, na cidade de Ávila.

Ao longo de 20 anos Santa Teresa fundou 19 mosteiros de monjas e 13 de frades carmelitas des-calços, com a colaboração de São João da Cruz, que comungou do mesmo carisma e missão.

Teresa morreu em Alba de Tormes, Espa-nha, dia 4 de outubro de 1582, exclamando a felicidade de morrer como filha da Igreja. Seus escritos, incomparável fonte de sólida vida in-terior, tornaram-se patrimônio da Igreja e ca-minho seguro para quem quer buscar a Deus.

Carisma e espiritualidadeO carisma do Carmelo Descalço é fundado na

experiência mística de Santa Teresa que reviveu em si mesma a vida da Igreja, suas dores e a nova dilaceração de sua unidade. Partindo disso, imprime à nova família do Carmelo um inten-so sentido apostólico, orientando ao serviço da Igreja, à santificação dos sacerdotes... - a oração, o retiro e a vida inteira das carmelitas descalças.

Sua espiritualidade é a da busca de união com Deus e intimidade Divina, ponto central da vida e vocação contemplativa. Numa vida

de silêncio, fraternidade e solidão a oração e imolação fundem-se com um vivo amor à Igreja a quem consagram sua existência.

Presença na dioceseO Carmelo se desmembrou do Carmelo de

Porto Alegre. Em 1988, teve início a constru-ção do presente Carmelo. O trabalho foi lento, mas sem interrupção. No dia da solenidade de Nossa Mãe Santíssima do Carmo, em 16 de julho de 1993, a capela foi consagrada pelo bispo dom Virgilio de Pauli. Em outubro de 1996, a obra foi concluída.

Atualmente, há 14 irmãs na comunidade: 11 professas solenes e 3 no noviciado.

No dia 14 de dezembro de 2012, o Carme-lo Nossa Senhora do Carmo, fará 25 anos de fundação, em Campo Mourão.Contato: Mosteiro Nossa Senhora do CarmoBR 369, Km 4 - Saída para Mamborê - Caixa postal 652 - CEP 87.300-970 - Campo Mou-rão-PR - Fone : (44) 3523-5427Email: [email protected]

Irmãs carmelitasQuatorze dioceses do Regional Sul II (Paraná) estive-

ram representadas no 18º ERPJ - Encontro Regional da Pastoral da Juventude, realizado em Peabiru, de 1º a 3 de junho. Participaram cerca de 60 pessoas, entre leigos e padres, deste encontro que teve como objetivo pautar a caminhada da PJ - Pastoral da Juventude, no Paraná, até 2015.

O Pe. Joel Nelapa, assessor regional da PJ, falou, entre outras coisas, sobre os esforços da CNBB Sul II, em pre-paração à Jornada Mundial da Juventude.

O coordenador da PJ no Estado do Paraná, Claudinei de Lima, apresentou aos jovens o subsídio de estudos “So-mos Igreja Jovem” e promoveu uma discussão sobre o Plano Trienal proposto às lideranças como norteador dos trabalhos nas bases.

Dom Francisco Javier, bispo de Campo Mourão, par-ticipou do evento, destacando o empenho da diocese na evangelização juvenil. Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, presidiu uma celebração eucarística, marcada por cantos e danças característicos desse segmento juve-nil. Na noite de sábado, os participantes tiveram uma di-vertida confraternização, com fogueira, pipoca e pagode.

Participantes do 18º ERPJ

PJ REALIzA ENCONtRO REgIONAL EM PEABIRU

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Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo - Carmelitas Dascalças

Encontro Provincial de Catequese na Diocese de Paranavaí

Cresci ouvindo minha mãe falar, no seu modo simples e piedoso de ser, do poder do Escapulário, que nos protegia na vida e na morte, nos livrando do inferno. Usei-o sempre, confiando na fé de minha mãe, sem me perguntar o porquê desta fé, des-ta crença que creio nem ela sabia como nos explicar, com os poucos anos de estudo que tinha. Partici-pando das novenas de Nossa Senho-ra no Carmelo de Campo Mourão, me questionei se já tinha recebido a entronização do escapulário e perce-bi que não sabia nada além do que minha mãe dizia. Estava ainda usan-do os sapatinhos da minha primeira comunhão neste assunto. E fui então estudar, pesquisar sobre Nossa Se-nhora do Carmo, tão minha compa-nheira desde a infância.

Partilho um pouco do que apren-di com os que, como eu, precisam crescer mais na fé e conhecer os por-quês de tantos costumes que carre-gamos. A devoção a Nossa Senhora do Carmo é muito antiga na Igreja. Sua origem veio da Ordem Carme-lita cujos monges viviam em oração e penitência no Monte Carmelo, na Palestina, um lugar sagrado do An-tigo e Novo Testamento. É o Monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus ver-dadeiro (III Livro dos Reis, 18, 19

seg.); implora do Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses (III Livro dos Reis, 18, 45).

São Simão Stock, superior da Or-dem Carmelita, na noite do dia 16 de julho de 1251, angustiado com as perseguições sofridas pela ordem, recorre com muita confiança à pro-teção de Nossa Senhora, no Con-vento de Cambridge, na Inglaterra. Terminada a prece, levanta os olhos marejados de lágrimas, vê a cela en-cher-se, subitamente, de luz. Rodea-da de anjos, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o Escapulário di-zendo a São Simão Stock, com inex-primível ternura maternal: “Recebe, filho queridíssimo, este Escapulário de tua Ordem, como sinal peculiar de minha fraternidade, como privi-légio para ti e para todos os Carme-litas. Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno. Eis um sinal de salvação, de proteção nos perigos, eis uma aliança de paz e de eterna amizade”.

Nossa Senhora voltou ao céu e o Escapulário permaneceu como si-nal de Maria. Na última aparição de Lourdes e de Fátima, Nossa Senhora traz o Escapulário. Nestes 751 anos, a devoção difundiu-se rapidamente na Europa e propagou-se ampla-

mente chegando com os imigrantes à América Latina, pregando que todos os que trouxeram o Escapu-lário, com verdadeira piedade, com sincero desejo de perfeição cristã, com sinais de conversão, sempre fo-ram protegidos na alma e no corpo contra tantos perigos que ameaçam a vida espiritual e corporal. É só ler os anais carmelitanos para provar a proteção e a assistência de Maria Santíssima.

O Escapulário é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração a Santíssima Virgem Maria, na esperança de sua proteção maternal. No dizer do Vaticano II, “um sinal sagrado, segundo o mode-lo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobre-tudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja”. Em suas nor-mas práticas o Escapulário é impos-to só uma vez por um sacerdote ou diácono. Seu uso exige, no mínimo, a oração diária de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Car-mo. O Escapulário do Carmo não é: um sinal de proteção mágica ou amuleto; uma garantia automática de salvação; uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã.

Composto por duas peças de pano, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões, a palavra “escapulário” indica uma vestimenta que os frades usavam sobre o hábito religioso, du-rante o trabalho manual. Com o pas-

sar dos anos, a Igreja, entendendo os privilégios e benefícios espirituais do escapulário, percebe a necessi-dade de reduzir o seu tamanho para que todos os fiéis o pudessem rece-ber. O seu uso diário e permanente, embora muito recomendado, não é essencial; essencial é o compromis-so de viver cristãmente, seguindo o exemplo de Maria Santíssima. A Medalha-Escapulário substitui ple-namente o próprio Escapulário.

Entendi que não importa qual seja o tamanho, matéria ou cor de que é feito o Escapulário, ou qual a manei-ra que o carregamos. O que impor-ta é como demonstramos na vida a nossa devoção a Maria. E nisso mi-nha mãe era catedrática. “Eis a serva do Senhor...” (Lc 1, 38) foi o texto bíblico que escolhi para sua lem-brança, na missa de sétimo dia...

Virgem Mãe do Escapulário!

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

O Dízimo de A a Z

Z ZELOO dízimo é uma questão de zelo, isto é, de cuidado pela Igreja que está em nossa diocese, paróquia e comunidade. Quem ama, zela; quem quer bem a si mesmo, zela de si mesmo; quem é solidário, zela pelo bem-estar do outro; quem se sente comunidade pelo batismo, zela para que o Evangelho seja anunciado pelo dízimo e pelas ofertas. Ser dizimista é ser zeloso por tudo o que diz respeito à evangeliza-ção por meio das dimensões religiosas, social e missionária.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho Colaboração: Diácono Artur Baretta

Contemplar a figura de São Ben-to no panorama histórico do cristia-nismo é deparar-se com a primícia de uma das vertentes cristãs mais efervescentes a partir do séc. V no Ocidente cristão: o monaquismo. Na transição do séc. V para o VI, Ben-to, Boécio e Cassiodoro emergiram como as três grandes candeias da espiritualidade e produção literária cristãs do período. Se Boécio des-tacou-se pela filosofia, Cassiodoro pela linguística e literatura, Bento se tornou célebre por sua Regra mo-nástica, cujo diferencial em relação às anteriores, consiste na elevação do estudo e da atividade intelectual à condição de parte integrante do monaquismo.

O esforço por reconstruir sua bio-grafia é refém do segundo livro dos Diálogos de São Gregório Magno (+ 604), obra cujo objetivo foi refe-rir os milagres dos santos italianos. Além desta fonte, são raras e de pouco crédito as informações sobre

a vida de Bento. Apoiando-nos em Gregório concluímos que ele nasceu na Itália por volta de 480-490. Após breves estudos em Roma, retirou--se para três anos de solidão numa caverna na região de Sublacus (hoje Subiaco). A fama de santidade que angariara nestes anos, fez com que a comunidade de Vicovaro desejasse lhe confiar a direção de seu mostei-ro, ainda que os membros não es-tivessem dispostos a cumprir suas rígidas exigências.

A experiência negativa no mosteiro de Vicovaro (segundo Gre-gório, ali Bento foi vítima até mes-mo de tentativa de envenenamento, salvando-se por intervenção divina), conduziu Bento a fundar doze mos-teiros nas imediações, composto por doze monges cada um sob a direção do seu abade. Novas hostilidades provindas de religiosos indispostos por sua fama e prestígio, fizeram Bento se dirigir com alguns irmãos para Monte Cassino, cerca de 140

km ao sul de Roma na Via Latina.No Monte Cassino Bento encon-

trou um antigo lugar de culto a Apo-lo (ou Júpiter?), de modo que a fun-dação do mosteiro passou a ser ao mesmo tempo um ato missionário, quando ele substituiu o templo por uma igreja dedicada a São Martinho e o altar no alto do monte por uma capela dedicada a São João. Nunca mais deixou o mosteiro do Monte Cassino até sua morte ocorrida em 540, nem mesmo para fundar um mosteiro em Terracina, para onde enviou apenas alguns irmãos. En-quanto ali permaneceu cultivou la-ços com sua irmã Esccolástica, que era abadessa no mosteiro feminino localizado nas proximidades.

Sua contribuição fundamental é a Regra redigida em 73 capítulos, co-nhecida até o presente como Regra Beneditina. Nela a vida monástica de obediência, silêncio e humilda-de gira em torno da figura do aba-de. São estabelecidas as disposições

em torno da comida, do sono, do tra-

balho, do tempo livre, do canto e da oração. Influenciado por Basí-lio e Agostinho, Bento é tributário, sobretudo da Regra do Mestre de inícios do séc. VI. A influência sub-sequente da Regra beneditina sobre a cultura religiosa ocidental haveria de ser enorme. A mesma se institu-cionalizou a partir da obra do papa São Gregório e da imposição da re-gra em todos os mosteiros por dispo-sição do imperador Carlos Magno. Sua memória litúrgica é celebrada anualmente no dia 11 de julho.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

4º ano de Teologia

São Bento de Núrsia: Primícia do Monaquismo Ocidental

Resgata algo que faz parte de nossa cultura: desperta o nosso desejo em estar junto com as pessoas, rezar a partilhar a vida

Ir. Círia C. Mees, IDP - Irmãs da Divina Providência, de Curitiba, assessora da CRB - Conferência dos Religiosos dos Brasil, Regional do Paraná, opinando sobre a Rota da

Fé, após participar da última edição da caminhada, dia 10 de junho

As equipes diocesanas de catequese da pro-víncia de Maringá (Campo Mourão, Pa-ranavaí, Umuarama e Maringá) reuniram-

-se no dia 20 de maio, para mais uma formação e fortalecimento na missão. A psicóloga e psico-terapeuta Silvana Werneck Abrão, do Regional Sul II, Curitiba, trabalhou o tema “Liderança da Catequese”.

Outro tema trabalhado foi “O ministério da co-ordenação e a organização da catequese, segundo o Diretório Nacional de Catequese”, com a coor-denadora de catequese do Regional Sul II, Regina Helena Mantovani.

Houve atividades em grupos com estes temas: “Um olhar sobre a nossa prática”, “Jesus e a lide-rança” e “O que precisamos mudar?”, com plená-ria, no final das discussões.

Esteve presente o assessor diocesano da Pasto-ral Catequética, Pe. José Carlos Kraus Ferreira, e os coordenadores dos decanatos. “Foi muito bom e de grande aprendizado e fortalecimento para as equipes diocesanas de coordenações”, concluiu a coordenadora Maria do Carmo Caires Machado.

Participantes da diocese

de Campo Mourão

Fundadores e início da ordemTeresa de Ahumada e Cepeda (de Jesus)

nasceu a 28 de março de 1515, em Ávila, Espanha. Sentindo-se impelida pelo Espírito Santo à fundação de um novo carisma de to-tal entrega à oração e fraternidade, funda uma pequena comunidade, fundada na oração, so-lidão e estrita pobreza e fraternidade verda-deira. Nasce assim o Carmelo Descalço, a 24 de agosto de 1562, na cidade de Ávila.

Ao longo de 20 anos Santa Teresa fundou 19 mosteiros de monjas e 13 de frades carmelitas des-calços, com a colaboração de São João da Cruz, que comungou do mesmo carisma e missão.

Teresa morreu em Alba de Tormes, Espa-nha, dia 4 de outubro de 1582, exclamando a felicidade de morrer como filha da Igreja. Seus escritos, incomparável fonte de sólida vida in-terior, tornaram-se patrimônio da Igreja e ca-minho seguro para quem quer buscar a Deus.

Carisma e espiritualidadeO carisma do Carmelo Descalço é fundado na

experiência mística de Santa Teresa que reviveu em si mesma a vida da Igreja, suas dores e a nova dilaceração de sua unidade. Partindo disso, imprime à nova família do Carmelo um inten-so sentido apostólico, orientando ao serviço da Igreja, à santificação dos sacerdotes... - a oração, o retiro e a vida inteira das carmelitas descalças.

Sua espiritualidade é a da busca de união com Deus e intimidade Divina, ponto central da vida e vocação contemplativa. Numa vida

de silêncio, fraternidade e solidão a oração e imolação fundem-se com um vivo amor à Igreja a quem consagram sua existência.

Presença na dioceseO Carmelo se desmembrou do Carmelo de

Porto Alegre. Em 1988, teve início a constru-ção do presente Carmelo. O trabalho foi lento, mas sem interrupção. No dia da solenidade de Nossa Mãe Santíssima do Carmo, em 16 de julho de 1993, a capela foi consagrada pelo bispo dom Virgilio de Pauli. Em outubro de 1996, a obra foi concluída.

Atualmente, há 14 irmãs na comunidade: 11 professas solenes e 3 no noviciado.

No dia 14 de dezembro de 2012, o Carme-lo Nossa Senhora do Carmo, fará 25 anos de fundação, em Campo Mourão.Contato: Mosteiro Nossa Senhora do CarmoBR 369, Km 4 - Saída para Mamborê - Caixa postal 652 - CEP 87.300-970 - Campo Mou-rão-PR - Fone : (44) 3523-5427Email: [email protected]

Irmãs carmelitasQuatorze dioceses do Regional Sul II (Paraná) estive-

ram representadas no 18º ERPJ - Encontro Regional da Pastoral da Juventude, realizado em Peabiru, de 1º a 3 de junho. Participaram cerca de 60 pessoas, entre leigos e padres, deste encontro que teve como objetivo pautar a caminhada da PJ - Pastoral da Juventude, no Paraná, até 2015.

O Pe. Joel Nelapa, assessor regional da PJ, falou, entre outras coisas, sobre os esforços da CNBB Sul II, em pre-paração à Jornada Mundial da Juventude.

O coordenador da PJ no Estado do Paraná, Claudinei de Lima, apresentou aos jovens o subsídio de estudos “So-mos Igreja Jovem” e promoveu uma discussão sobre o Plano Trienal proposto às lideranças como norteador dos trabalhos nas bases.

Dom Francisco Javier, bispo de Campo Mourão, par-ticipou do evento, destacando o empenho da diocese na evangelização juvenil. Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, presidiu uma celebração eucarística, marcada por cantos e danças característicos desse segmento juve-nil. Na noite de sábado, os participantes tiveram uma di-vertida confraternização, com fogueira, pipoca e pagode.

Participantes do 18º ERPJ

PJ REALIzA ENCONtRO REgIONAL EM PEABIRU

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Página PáginaJulho / 2012 Julho / 2012

Celebramos hoje e cada dia o Mistério

Eucarístico e o adoramos como centro

de nossa vida e coração do mundo

Papa Bento XVI durante a missa de Corpus Christi,

na Basílica de São João de Latrão

O Concílio do Vaticano II, o vigésimo primeiro Concílio Ecu-mênico da Igreja Católica, foi convocado pelo papa João XXIII oficialmente através da bula Hu-manae Salutis, em 25 de dezem-bro de 1961. Teve sua abertura em 11 de outubro de 1962, com um discurso inspirado do papa. Além de uma atualização com-pleta da Igreja, o papa propunha como finalidade a união dos cris-tãos. João XXIII morreu em 3 de junho de 1963. Em 21 de junho do mesmo ano, o cardeal Giovan-ni Battista Enrico Antonio Maria Montini assumiu como papa Pau-lo VI. Ele conduziria o Concílio até seu encerramento em 8 de de-zembro de 1965.

Na intenção de mostrar como a própria Igreja se vê, os padres con-ciliares, que representavam com toda a autoridade a Igreja, produ-ziram o que se intitulou a Consti-tuição Dogmática Lumen Gentium

(LG), ou seja, “luz dos povos”. O primeiro parágrafo expõe a natureza e a missão da Igreja: ser sinal e ins-trumento da unidade do gênero hu-mano com Deus. Agora que estamos prestes a comemorar os 50 anos de início do Concílio, vale a pena ler-mos este parágrafo:

“Sendo Cristo a luz dos povos, este Sacrossanto Sínodo, congregado no Espírito Santo, deseja ardentemen-te anunciar o Evangelho a toda a criatura (cf. Mc 16,15) e iluminar todos os homens com a claridade de Cristo que resplandece na face da Igreja. E porque a Igreja é em Cristo como que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano, ela deseja oferecer a seus fiéis e a todo o mundo um ensina-mento mais preciso sobre sua natu-reza e sua missão universal, insistin-do no tema de Concílios anteriores. As presentes condições do mundo tornam mais urgente este dever da

Igreja, a fim de que os homens, hoje mais intimamente unidos por vários vínculos sociais, técnicos e cultu-rais, alcancem também total unida-de em Cristo” (LG 1).

Esse documento que nós podemos chamar de autorretrato da Igreja, feito com as tintas da doutrina teo-lógica, não nasceu da noite para o dia. Foi gestado por várias décadas na vivência de comunidades ecle-siais e nos debates teológicos, so-bretudo com os estudos bíblicos e dos padres da Igreja dos primeiros séculos. O texto elaborado pela Co-missão Teológica pré-conciliar “De Ecclesia” que deveria servir como instrumento de trabalho, e que os seus preparadores no Vaticano es-peravam pudesse ser aprovado com poucas mudanças, foi completamen-te rejeitado pela maioria dos padres conciliares. Não havia mais espaço para uma concepção meramente ju-rídica ou triunfalista da Igreja. Ao invés disso, preferiram-se imagens

bíblicas, que pudessem expres-sar o que a Igreja pretende ser. A Igreja foi vista assim como o redil

do qual Cristo é a única e necessá-ria porta (Jo 10,1-10); é também a grei da qual o próprio Deus quis ser o pastor (cf. Is 40,11; Ez 34,11); é a lavoura ou o campo de Deus (1Cor 3,9); a construção de Deus (1Cor 3,9); a “Jerusalém celeste” e “nos-sa mãe” (Gal 4,26); cf. Ap 12,17); a esposa imaculada do Cordeiro (Ap 19,7). A Igreja é o corpo místico de Cristo (LG 7).

(Continua na próxima edição do Jornal Servindo)

08 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

O Concílio e como a Igreja se imagina! - Parte 1

3° Congresso Missionário acontecerá em julhoA celebração dos votos perpétuos do Frater Valdemar Érico Scramin, da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, aconteceu dia 16 de junho, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Jussara.

A paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança realizou a tradicional Festa dos Santos Populares: Antonio, João e Pedro, no dia 23 de junho.

Estágio Vocacional, de 27 a 29 de julho, no Seminário São José. Infor-mações com os párocos.

Tendo como tema: “Discipula-do missionário: do Brasil para um Mundo secularizado e

pluricultural, à luz do Vaticano II” e, como lema: “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20,21), será realizado o 3° Congresso Missionário Nacional. O evento será em Palmas, Tocantins, de 12 a 15 de julho.

A primeira edição do Congresso Missionário aconteceu em 2003, em Belo Horizonte, MG. O segundo Con-gresso foi em 2008, em Aparecida, SP.

A realização é das POM - Ponti-fícias Obras Missionárias, Comina - Conselho Missionário Nacional, CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, CCM - Centro Cul-

tural Missionário e CRB - Confedera-ção dos Religiosos do Brasil.

Dois representantes de cada diocese participarão do 3° Congresso Missio-nário Nacional, em Palmas. Os de-mais diocesanos terão a oportunidade de estar em sintonia com o assunto, participando do Mini Congresso, que será realizado pela equipe da Anima-ção Missionária da diocese de Campo Mourão.

O Mini Congresso será realizado no decanato de Juranda, no dia 15 de ju-lho; dia 22 de julho, será nos decana-tos de Iretama e Engenheiro Beltrão; e, dia 29 de julho, nos decanatos de Campo Mourão e Goioerê.

O resultado das discussões durante

as etapas do Mini Congresso Dioce-sano, será levado ao Congresso Mis-sionário da Província de Maringá, que acontecerá no dia 26 de agosto, em Paranavaí.

De acordo com a Ir. Dionísia Pereira Duarte, da equipe de Animação Mis-sionária da diocese de Campo Mou-rão, toda esta caminhada, passando pelo Mini Congresso, 3° Congresso Nacional em Palmas e Congresso Provincial em Paranavaí, culminarão no grande evento continental da Igre-ja, que será o Comla9 - Congresso Missionário Latino Americano 9 e o CAM4 - Congresso Americano Mis-sionário, que acontecerão em 2013, em Maracaibo, na Venezuela.

A Catedral São José de Campo Mourão realizou o 1° Acampamento Pequenos Cristãos, nos dias 19 e 20 de maio. O evento reuniu adolescentes que recebe-ram o sacramento da Confirmação no ano passado. O acampamento foi na fazenda de propriedade de Ne-vio Hanel e contou com a presença de 10 casais da Pastoral Familiar.

De acordo com o coordenador do acampamento, Pe. Clauber Magela Freire Krieck, o objetivo é agrupar os jo-vens para que, após o período da catequese para a Eucaris-tia e Confirmação, estes continuem na Igreja. “É a Igreja dando a oportunidade para que eles permaneçam engaja-dos”, concluiu o vigário paroquial da Catedral São José.

Catedral realiza acampamento de pós-confirmadosAcampamento

Corpus Christi na paróquia Divino Espírito Santo, no Jardim Aeroporto, Campo Mourão

A missa do nono dia da novena na paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão, foi presidida pelo Pe. Carlos Czornobai. O tema foi “Dom do Temor de Deus” e a homenagem foi aos consagrados

A Escola Vivencial do MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade da paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança reúne-se todas as segundas e quartas terças-feiras, de cada mês

A paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz realizou a Coroação de Nossa Senhora, no dia 30 de maio

Confecção do tapete de Corpus Christi pelos jovens da paróquia Nossa Se-nhora das Graças de Barbosa Ferraz

Procissão com presença do Pe. Roberto Cesar de Oliveira, da paróquia Nossa Senhora das Graças, e do Pe. João Do-nisetti Pitondo, do Santuário Santa Rita de Cássia, de Barbosa Ferraz

Início da procissão, no dia de Corpus Christi, na Catedral São José de Campo Mourão

Dia da Partilha na Catedral São José de Campo Mourão

A concentração do AO - Apostolado da Oração do decanato de Iretama foi realizado na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul. A missa de encer-ramento foi presidida pelo vigário geral monsenhor Aédio Odilon Pego

Coroação da imagem de Nossa Senhora na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul, no dia 31 de maio

Cinquenta e três pessoas receberam o sacramento da Confirmação, no dia 2 de junho, na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Fracisco Javier Delvalle Paredes e, concelebrada, pelo pároco Pe. Ediberto Henrique de Mercena

Corpus Christi na paróquia Nossa Se-nhora das Candeias de Goioerê

A paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis realizou a coroação da imagem de Nossa Senhora, no dia 17 de maio, em uma celebração eucarística presidida pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, pároco

Um total de 74 crianças receberam o sacramento da Eucaristia, pela primeira vez, na paróquia Sagrado Coração de Jesus de Jussara. A mis-sa, presidida pelo pároco Pe. José Aparecido Alves Ferreira, foi no dia 6 de maio

Procissão de Corpus Christi na paró-quia Nossa Senhora do Caravággio, no Lar Paraná, Campo Mourão

A Pastoral da Sobriedade da paróquia Nossa Senhora Imaculada Concei-ção e a Aramam - Associação dos Alcoólicos de Mamborê realizaram a Semana Municipal de Antidrogas no Centro Cultural de Mamborê, de 12 a 14 de junho. No encerramento, o palestrante foi o coordenador da Pastoral da Sobriedade no Paraná, José Augusto Soavinski, de Curitiba

Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê

Page 9: Jornal Servindo - Julho de 2012

Página PáginaJulho / 2012 Julho / 2012

“Quanto chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acen-tos suaves que ecoavam em Vossa Igreja! Que emoção me causavam! Fluíam em meu ouvido, destilando a verdade em meu coração...”( Santo Agostinho)

Como dizer algo sobre a espiri-tualidade da voz? Fiquei pensando sobre isso e me indagava: por que dizem que quem canta reza duas ve-zes, se não for pelo fato de entrar-mos em contato com a profundida-de de nosso ser e assim liberarmos nossas mais sinceras expressões? Lembrei-me também de Mark Ol-sen, falando que os grandes mestres espirituais eram grandes artistas, além, de que o fazer artístico, por sua característica e disciplina leva o olhar do homem além da matéria, fazendo-o perceber a presença de um algo mais muito valioso, ou seja, o espírito.

Pensando no artista dedicado, a minha primeira questão começara a encontrar vestígios de resposta. Perguntava qual seria o treinamento

vocal adequa-do ao cantor litúrgico e se

deveria este receber um treinamento diferente daquele que pretende fazer arte. Refiro-me à arte em sua mais nobre e pura expressão. Do que ne-cessita o artista a não ser de meios que o façam expressar pela arte sua singularidade, sua visão, sua sensa-ção, sua experiência e reflexão so-bre determinada situação, assunto, texto?

E o cantor litúrgico? Bem, além de passar por toda a experiência do artista, precisa expressar, pela voz, uma sensação coletiva, uma vi-vência espiritual fundamentada na coletividade. Necessita expressar estados de ânimo e afetos, aprofun-dar-se até que o Espírito se revele. Mas como?

Penso que conseguirá somente após repetir sempre o que deseja co-municar e compartilhar. Viver cada acento, cada palavra, cada significa-do. Experimentar pela sua própria visão, sensação, experiência, refle-xão, assim como faz o artista. Preci-sa criar sua cena interna daquilo que comunica, pois precisa passar da re-

lação superficial do que canta para uma relação de intimidade. Feito isso, precisa pensar sobre o sentido adequado, sobre a experiência co-letiva. Buscando as sensações em seus afetos, deve passar a expor a seus colegas o que concebeu. Deve procurar construir a sensação coleti-va com o grupo de música para que se possa expressar algo. Para uma Relação profunda, precisamos nos entregar de coração. O salmo 150 nos convida a louvar nesse estado de total integração, vamos recordá--lo:

“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário, Louvai-o no firmamen-to de seu poder. Louvai-o por suas grandes obras, Louvai-o pela sua imensa grandeza, Louvai-o tocan-do trombetas, Louvai-o com harpa e cítara; Louvai-o com tímpanos e dança, Louvai-o nas cordas e nas flautas, Louvai-o com címbalos so-noros, todo ser vivo louve o Senhor. Aleluia!” As palavras nos convi-dam a fazer uma grande festa para o Senhor! No salmo está presente a grandeza do Templo, do céu, das maravilhas e a imensa grandeza do Senhor. Precisamos viver a gran-

deza quando cantamos. Devemos imaginar cada situação para sermos sinceros, para nos encontrar como corpo e mente, e então conhecer o Espírito.

Onde está a espiritualidade da voz a não ser no fato de poder expressar o indizível?

A voz é a matéria de nosso íntimo e, portanto, o caminho material da espiritualidade.

Paula Molinari; Princípios para o cantor litúrgico Série Liturgia e mú-sica 5 – PAULUS.

Uma ótima sugestão de estudo para os cantores da música ritual de nossa diocese.

04 09

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo

Mourão - [email protected]

A espiritualidade da voz

Centenas de pessoas na celebração de Pentecostes

Aproximadamente 1800 pes-soas participaram do Pente-costes, organizado pela RCC

- Renovação Carismática Católica da diocese de Campo Mourão, no dia 10 de junho. O evento foi no Se-minário São José e teve como tema “Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21,15). O pregador foi Dinei Gesel, missionário da RCC Brasil, residen-te em Itapetininga, SP. A parte mu-sical ficou com o Ministério Exalta Cruz, de Toledo, PR.

Perguntado sobre a mensagem prin-cipal que ele trouxe aos participantes deste encontro, Dinei disse que ela pode ser resumida em 3 passos, para conservar viva a chama de Pentecos-

Amábile Lúcia Visintainer, hoje Santa Madre Paulina, nasceu aos 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vat-taro, Província de Trento, Itália. As dificuldades econômicas obrigaram a trabalhar na “filanda” (fábrica de te-cido) aos oito anos de idade. Os pais, como toda a gente do lugar, eram óti-mos cristãos. Em setembro de 1875, a família de Napoleone Visintainer emigrou com muitos outros trentinos para o Brasil. No estado de Santa Ca-tarina, no atual município de Nova Trento, deram início à localidade de Vígolo. Amábile, depois da primeira comunhão, recebida mais ou menos aos 12 anos, começou a participar no apostolado paroquial: Catecismo aos pequenos, visitas aos doentes e lim-peza da capela de Vígolo. No dia 12 de julho de 1890, junto com a ami-ga Virgínia Rosa Nicolodi, Amábile acolheu uma senhora doente de cân-cer em fase terminal encaminhada pelos conterrâneos de Vígolo. Nesse momento, teve início a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Concei-ção, aprovada pelo bispo de Curitiba, dom José de Camargo Barros, dia 25 de agosto de 1895. Em dezembro de 1895, Amábile e as duas primei-ras companheiras (Virgínia e Teresa Anna Maule) fizeram os votos reli-

tes: 1 - Restaurar o altar: comunhão com Deus; 2 - Fornalha da oração, louvor e adoração; 3 - Vivência do amor ao próximo.

Dinei Gesel já estava em Campo Mourão no dia anterior (9 de junho) para pregar o Retiro de Oração por Cura e Libertação, realizado pela RCC, no Colégio Dom Bosco, no Lar Paraná, Campo Mourão.

Pe. Markus Prim e participantes

Claudinei Grella, coordenador

diocesano da RCC, com coordenadores de grupos de oração

Festa de Santa Paulina em 9 de julho

Santa Paulina

giosos; e Amábile recebeu o nome de Ir. Paulina do Coração Agonizante de Jesus. A santidade e a vida apostóli-ca de Madre Paulina e de suas irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que vi-viam. Foi a primeira santa do Brasil beatificada pelo Papa João Paulo II, aos 18 de outubro de 1991, em Flo-rianópolis, SC e, canonizada, em 19 de maio de 2002, em Roma.

“Não desanimeis nunca, embora venham ventos contrários. Tende confiança em Maria Imaculada. Permanecei fiéis e ide avante!”

(Santa Paulina)Outras informação estão disponíveis no site

da congregação: www.ciic.org.brColaboração: Ir. Maria dos Anjos Bezerra

A equipe diocesana da Pastoral Fami-liar esteve na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, dia 20 de maio, para uma formação sobre o Setor Família do 19º PDAE e o Guia de Implantação da Pastoral Familiar nas paróquias, segundo a orientação da CNBB

O SAV - Serviço de Animação Vocacional, da paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, realizou o II Encontro de Formação de Liderança Jovem. Foi no dia 20 de maio e contou a participação de 57 jovens. Palestrante: Pe. Gianny José Gracioso Bento, asses-sor diocesano do SAV

A Pastoral Familiar da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu rea-lizou um Encontro de Casais nos dias 19 e 20 de maio

Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu

As irmãs religiosas Alice Maria Sche-rer, Lizandra Both, Carmelita Inez Piovezan e Alice Follmann trabalham na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu. A congregação está na comunidade desde 17 de janeiro de 1993

Corpus Christi na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste

Tapete para procissão de Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário

Símbolos da 5ª JDJ - Jornada Dioce-sana da Juventude na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol

A missa de Pentecostes, na paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste, foi presidida pelo pároco Pe. Jorge Pereira da Silva. Durante a celebra-ção, quatro crianças receberam o sacramento do Batismo

A paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste recebeu os símbolos da 5ª JDJ - Jornada Diocesana da Juventude, no dia 26 de maio

Procissão de Corpus Christi na paró-quia São Pedro de Roncador

Os padres das paróquias que compõem o decanato de Campo Mourão ser reuniram no dia 21 de maio. Um dos assuntos em pauta foi a organização da celebração de Corpus Christi

Celebração do Dia da Partilha, em maio, na paróquia Nossa Senhora do Rocio, pertencente à paróquia Divino Espírito Santo, Campo Mourão

A missa de Pentecostes, na paróquia São Pedro de Roncador, na noite de 26 de maio, foi presidida pelo pároco Pe. José Gonçalves de Almeida. No final da celebração eucarística, houve coroação da imagem de Nossa Senhora

Corpus Christi na paróquia Santo Antonio de Ubiratã

Corpus Christi no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila Urupês, Campo Mourão

Corpus Christi na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão

A PJ - Pastoral da Juventude da dioce-se se reuniu na paróquia São Francis-co de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão, nos dias 26 e 27 de maio. Trinta e cinco jovens participaram de uma celebração eucarística, for-mação e oficinas de música e teatro

Solenidade da Santíssima Trindade na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão

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Página PáginaJulho / 2012 Julho / 201210 03

JULHO/ 2012

Como está o 19° PDAE após um ano do seu lançamento

“A partir desta edição, o Jornal Servindo passa a ter esta nova se-ção, com o título de “Entrevista do Mês”. Trata-se de um espaço para que o leitor conheça mais a formação e o dia a dia das pesso-as vocacionadas à vida religiosa, dentro da diocese.

Iniciando, o Jornal Servindo conversou com o Pe. Reinal-do Kuchla, pároco da paróquia Santa Cruz, localizada no bair-ro de mesmo nome, em Campo Mourão.

Padre Reinaldo nasceu na loca-lidade de Rio Bonito, município de Roncador, PR, no dia 14 de janeiro de 1963. É um dos 8 fi-lhos de Antonio Kuchla, falecido há 11 anos, e Ida Eurich Kuchla, falecida há dois meses. Quando o menino Reinaldo tinha 10 anos de idade, sua família mudou-se para Campo Mourão. Ele cursou o primário no Colégio Estadual Marechal Rondon e seguiu os estudos no Afirmativo, atual Co-légio Integrado. Fez a primeira

Comunhão na catedral São José. “Tive uma ótima infância, com bom acompanhamento dos pais, boa educação. Minha família era muito religiosa”, disse o Pe. Rei-naldo.

Quando adolescente, trabalhou em lanchonete, escritório e foi secretário paroquial da catedral São José. Nesse período, foi ca-tequista e fez parte do Grupo de Jovens Mocam - Mocidade Cató-lica Mourãoense.

Formação e trabalhoAos 24 anos de idade, con-

cluindo o antigo Segundo Grau, o jovem Reinaldo in-gressou no seminário. O bispo diocesano era dom Virgílio de Pauli e, o pároco da catedral São José, era o Pe. Jorge Wos-tal, que o levou até a cidade de Jundiaí, SP, fazendo uso de um veículo VW Fusca. O ano era 1987. Pe. Reinaldo residiu em Jundiaí, mas estudou Filosofia e Teologia em São Paulo. Foi ordenado presbítero no dia 10 de dezembro de 1994.

Em 1995, foi diretor espiri-tual no Seminário São José de Campo Mourão; vigário paro-quial na paróquia Nossa Senho-

ra do Caravággio, no Lar Paraná; e trabalhou na paróquia Santo Antonio de Farol. Em 1996, as-sumiu a paróquia Nossa Senho-ra Aparecida da Vila Urupês, a qual seria elevada a Santuário em 12 de outubro de 2002. Após 11 anos na comunidade da Vila Urupês, o Pe. Reinaldo assumiu a paróquia Santa Cruz, onde já está há quase 6 anos.

EntrevistaPerguntado do porquê de ser

padre, o sacerdote disse que sem-pre foi engajado na Igreja. “A

vocação foi surgindo pelo gosto de participar, pelo gosto de ser catequista, de estar no grupo de jovens, na liturgia...”, explicou o Pe. Reinaldo. “A família sempre apoiou”, acrescentou.

Jornal Servindo: O que é ser padre?

Pe. Reinaldo: Ser padre é um serviço em favor dos outros, uma doação à comunidade. Não se é padre para si mesmo; a gente é padre em função do outro, em função de uma comunidade e da Igreja.

Jornal Servindo: Uma mensa-gem aos paroquianos e diocesa-nos.

Pe. Reinaldo: A frase que es-colhi para a minha ordenação foi “Tudo posso naquele que me for-talece” (Fl 4,13). Eu passei por muitas dificuldades e provações. Muitos problemas de saúde, mas vejo que valeu a pena todo este tempo de padre. Tive um grave acidente de carro e Deus tem me carregado e tem agido; vejo que Ele pode fazer grandes coisas na vida de qualquer um, como fez na minha vida, a partir do mo-mento que a gente acredita e se arrisca em Jesus Cristo.

O Regional Sul II da CNBB realizou um encon-tro de preparação para a Jornada Mundial da Juventude - JMJ Rio 2013. Foi no dia 15 de ju-nho, em Maringá. Fonte: arquimaringa.org.br

Faleceu, dia 12 de junho, Rodolfo Paschenda, coordenador da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná), no período de 1997 a 2007. Fonte: CNBB - Regional Sul II

O Núncio Apostólico - Observador Perma-nente da Santa Sé nas Nações Unidas - Dom Francis Chullikatt, participou da Rio +20, rea-lizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Fonte: Rádio Vaticano

Faleceu dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, no dia 13 de junho. Ele tinha 76 anos de idade. Fonte: domluizber-gonzini.com.br

O Papa Bento XVI abriu o Congresso Ecle-sial Diocesano, dia 11 de junho, na Basílica de São João de Latrão. Bento XVI explicou a riqueza do Batismo, dom de Deus que nos faz sentir irmãos, o primeiro passo da Res-surreição. Fonte: Catolicanet

Morreu o bispo emérito de Palmas/Francisco Beltrão, dom frei Agostinho José Sartori, no dia 6 de junho. Fonte: CNBB

Está prevista uma Viagem Apostólica do Papa Bento XVI ao Líbano, de 14 a 16 de se-tembro. Fonte: Zenit

Rota da Fé passa por Moreira Sales e Paraná d’Oeste

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR1 At 12,1-11 Sl 33 2Tm 4,6-8.17-18 Mt 16,13-19

2 Am 2,6-10.13-16 Sl 50 Mt 8,18-22

3 Ef 2,19-22 Sl 117 Jo 20,24-29

4 Am 5,14-15.21-24 Sl 50 Mt 8,28-34

5 Am 7,10-17 Sl 19 Mt 9,1-8

6 Am 8,4-6.9-12 Sl 119,1-47 Mt 9,9-13

7 Am 9,11-15 Sl 85 Mt 9,14-17

8 Ez 2,2-5 Sl 123 2Cor 12,7-10 Mc 6,1-6

9 Os 2,16.17b-18.21-22 Sl 145 Mt 9,18-26

10 Os 8,4-7.11-13 Sl 115 Mt 9,32-38

11 Os 10,1-3.7-8.12 Sl 105,1-7 Mt 10,1-7

12 Os 11,1-9 Sl 80 Mt 10,7-15

13 Os 14,2-10 Sl 51 Mt 10,16-23

14 Is 6,1-8 Sl 93 Mt 10,24-33

15 Am 7,12-15 Sl 85 Ef 1,3-14 Mc 6,7-13

16 Zc 2,14-17 Lc 1,46-55 Mt 12,46-50

17 Is 7,1-9 Sl 48 Mt 11,20-24

18 Is 10,5-7.13-16 Sl 94 Mt 11,25-27

19 Is 26,7-9.12.16-19 Sl 102 Mt 11,28-30

20 Is 38,1-6.21-22.7-8 Is 38,10-17 Mt 12,1-8

21 Mq 2,1-5 Sl 10 Mt 12,14-21

22 Jr 23,1-6 Sl 23 Ef 2,13-18 Mc 6,30-34

23 Mq 6,1-4.6-8 Sl 50 Mt 12,38-42

24 Mq 7,14-15.18-20 Sl 85 Mt 12,46-50

25 2Cor 4,7-15 Sl 126 Mt 20,20-28

26 Eclo 44,1.10-15 Sl 132 Mt 13,16-17

27 Jr 3,14-17 Jr 31,10-13 Mt 13,18-23

28 Jr 7,1-11 Sl 84 Mt 13,24-30

29 2Rs 4,42-44 Sl 145 Ef 4,1-6 Jo 6,1-15

30 Jr 13,1-11 Dt 32,18-21 Mt 13,31-35

31 Jr 14,17-22 Sl 79 Mt 13,36-43

No dia 19 de junho fez um ano que foi lançado, em uma solene celebra-ção eucarística, o 19º PDAE - Plano

Diocesano da Ação Evangelizadora. Hoje, olhando para a caminhada da diocese, pode--se dizer que grande parte do que foi propos-to, está sendo realizado, em maior ou menor escala. Há um dinamismo e grande empenho de todas as pastorais, movimentos e serviços da ação evangelizadora nas paróquias. Mere-ce um destaque especial as três prioridades do PDAE: Família, Catequese e Juventude. Para cada uma delas foram elaborados projetos e planos de ação que estão sendo implantados.

A Prioridade Família, com o projeto: “Resgate dos Valores da Família”, vem traba-lhando nos meses temáticos, o Diálogo, como valor transversal de todos os demais valores, nas relações: Pai, Mãe, Filhos e Família. O se-gundo projeto: “Implantação da Pastoral Fa-miliar em todas as paróquias” - alguns enca-minhamentos importantes foram realizados, entre eles o estudo do Guia de Implantação da Pastoral da Família e a dinamização das ativi-dades planejadas para o ano.

A Prioridade Catequese vem trabalhando com empenho a proposta de formação dos

Catequistas do Regional Sul II, realizando os encontros de formação em âmbito diocesano, decanal e paroquial.

A Prioridade Juventude vem trabalhando os projetos de reconhecimento das juventu-des, a formação de lideranças jovens, a prepa-ração do DNJ - Dia Nacional da Juventude, a 5ª Jornada Diocesana da Juventude e a Jorna-da Mundial da Juventude.

Estão sendo avaliadas e estudadas as Dire-trizes e Normas da diocese sobre os Sacra-mentos num trabalho de atualização e adequa-ção às exigências atuais.

Estamos refletindo e buscando implantar um trabalho através de encontros para o pós Confirmação e adolescentes.

Já foram dados alguns passos na concretiza-ção das ações propostas para as Exigências da Evangelização assumidas pela diocese, mais especificamente a Formação Bíblica, o cuida-do dos Cuidadores e as ações de Defesa da Vida.

“Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípu-la, missionária e profética”, é o que propõe a diocese de Campo Mourão.

Equipe da CDAE

Todas as 18 dioceses do Paraná es-tiveram representadas no Encontro Regional das Pastorais Sociais que se realizou de 18 a 20 de maio, no Centro de Formação Bom Pastor, em Maringá. Representantes de diversas pastorais da diocese de Campo Mou-rão participaram.

De acordo com os organizadores, o encontro superou as expectativas seja no número de participantes como também no comprometimento, entu-siasmo e alegria de todos. Participa-ram 130 coordenadores diocesanos de Pastorais Sociais.

Inicialmente, houve uma análise de conjuntura, enfocando a reali-dade internacional, latino-ameri-cana, brasileira e dos movimentos sociais, tendo presente os desafios que esse contexto traz para as Pas-torais Sociais. Em seguida, os re-presentantes se reuniram em grupos para refletir sobre as conquistas, fragilidades e perspectivas de cada uma das 21 pastorais e organismos presentes; o plenário compôs um grande mosaico que evidenciou a imagem da Igreja Servidora que se coloca a serviço dos últimos.

DIOCEsE DE CAMPO MOURãO PREsENtE NO ENCONtRO DAs PAstORAIs sOCIAIs EM MARINgÁ

Alguns dos participantes do Encontro

Não desanimeis nunca, embora venham ventos

contráriosSanta Paulina

A XXIV Rota da Fé, saindo de Campo Mourão e passando por Moreira Sales e Paraná

d’Oeste, distrito de Moreira Sales, aconteceu no dia 10 de junho, com participação de aproximadamente 800 pessoas. Ao longo do dia houve uma celebração eucarística na igreja da paróquia São João Batista; soltura de peixes no Rio Goioerê; plantio de árvores; mostra de artesanato e agri-cultura familiar; visita à capela Santa Luzia; e apresentação de fanfarra.

O Pe. Gaspar Gonçalves da Silva acompanhou os romeiros em Moreira Sales. O Pe. Sidinei Teixeira Gomes foi o diretor espiritual da XXIV edi-ção da Rota da Fé.

“Sejam bem-vindos ao gigante Pa-raná d’Oeste; pode ser pequeno no tamanho, mas é gigante na fé”, foram as palavras iniciais do Pe. Rômullo Ramos Gonçalves, recepcionando os participantes.

Alunos da Escola Municipal Luciane Almeida Liberal apresentaram algu-mas canções e houve a apresentação da Companhia de Reis Irmãos Mariano.

Foi inaugurada uma placa, em ho-menagem ao Pe. Boleslau Cisz, que faleceu em 2010, após trabalhar du-rante duas décadas na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste. A coloca-ção da placa foi feita pelo prefeito de Moreira Sales Luiz Volpato.

“Turismo religioso é uma forma de

evangelizar”, declarou o coordenador da Rota da Fé Ruben Moyano, que acrescentou as palavras do Papa João Paulo II: “A Igreja não pode e não deve ficar neutra a um fenômeno tão amplo e complexo como o turismo”.

Moyano também destacou o lado da geração de renda, para as pesso-as que residem nos locais onde o tu-rismo pode ser explorado. Disse que a Rota da Fé só é possível devido a inúmeras parcerias que são feitas com empresas e órgãos governamentais.

Uma novidade nesta edição da Rota foi a utilização de um ônibus para as pessoas com necessidades especiais. Houve também um caminhão que cole-tou o lixo deixado pelos participantes.

Rota da FéRomeiros são recepcionados com músicas de coral de alunos

ENTREVISTA DO MÊS

Pe. Reinaldo Kuchla

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Nova Cantu SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Julho / 2012 / Nº 238

Padroeira: Nossa Senhora de FátimaLocalização: Rua Professor João Faria da Costa, 284Telefone / Fax: (44) 3527-1321 / 3527-122387.330-000 - Nova Cantu-PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 19Data de criação: 14/04/1968Pároco: Pe. Luiz da Silva Andrade, 48 anos de idade e 15 de ordenaçãoSecretária paroquial: Marcia Regi-na Caetano de Souza

HistóricoA Paróquia foi criada no dia 14 de

abril de 1968, pelo bispo diocesano dom Eliseu Simões Mendes. Foi des-membrada da paróquia São Pedro de Roncador.

A primeira missa foi presidida por dom Manoel Koenner, da Prelazia de Foz do Iguaçu, no dia 4 de maio de 1956.

Foi construída a primeira capela no ano de 1957 e, em 1962, a segunda capela. A construção da igreja atual iniciou-se dia 28/02/2003 e foi inau-gurada dia 09/12/2007.

Desde a criação da paróquia até hoje os seguintes padres foram párocos:Pe. Guilherme Langensipen, SJ – 14/03/1968 a 15/03/1970.Pe. Léo Aloysio Kolberg, SJ – 15/03/1970 a 18/03/1973.Pe. Beno Beuren, SJ – 18/03/1973 a 05/06/1979.Pe. Albano Berwanger, SJ – 05/06/1979 a 22/08/1982.Pe. Vicente Konzen, SJ – 22/08/182 a 23/01/1983.Pe. Rui Körbes, SJ – 23/01/1983 a 18/01/1987.Pe. Benno Leopoldo Petry, SJ – 18/01/1987 a 31/12/1997.Pe. Luiz da Silva Andrade – 17/01/1998 – (primeiro padre dioce-sano).

Pe. João Batista Rodrigues.Pe. Benedito Batista.Pe. Antonio Bajek – 02/2004 a 30/01/2006.Pe. José Aparecido Alves Ferreira – 10/02/2006 a 30/05/2011.Pe. Luiz da Silva Andrade – 01/06/2011 até os dias de hoje.

A Paróquia está, atualmente, divi-dida em 12 setores. Há missa mensal nas 19 comunidades rurais (capelas).

Dia da padroeiraDom Francisco Javier Delvalle

Paredes, bispo diocesano, presidiu a missa que encerrou a nona novena de Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de maio. Houve a confirmação de 98 adolescentes.

“Com muita alegria, esperança e fé, estou aqui”, disse dom Javier no início da missa, que foi concelebrada pelo pároco Pe. Luiz da Silva Andra-de.

“Deus conceda a esta comunidade, no dia de sua padroeira, a firmeza na fé”, encerrou dom Francisco Javier.

Imagem da padroeira: Nossa Senhora de Fátima

Coroinhas Confirmação

Igreja antiga

Dom Javier e Pe.Luiz - imposição das mãos Pe. Luiz da Silva Andrade, pároco Igreja inaugurada em 2007

Um ano do 19° PDAE

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Formação e informação a serviço da diocese

Pe. Reinaldo Kuchla na seção Entrevista do Mês

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Paróquia do mês: Ubiratã

Pág. 12

02 11

Palavra do Bispo EditorialBalancete Maio / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3222-6280 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas

nas secretarias paroquiais

Expediente

CALENDÁRIO – JULHO - 2012

“Entrevista do Mês” é a novida-de nesta edição. Trata-se de uma nova seção no Jornal Servindo onde, todos os meses, um sacerdo-te, religiosa ou leigo será entrevis-tado. Iniciamos com o Pe. Reinal-do Kuchla. Confira na página 10.

Há um ano era lançado o 19º PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Nesta edição, a equipe da CDAE faz um balanço da caminhada.

A paróquia do mês é a Santo An-tonio de Ubiratã. Saiba mais sobre

esta paróquia, que é administrada por padres da Companhia de Jesus (jesuítas), na página 12.

Foi criado um slogan para este veículo de comunicação impres-so, que tem tiragem de 11 mil e circula nas 39 paróquias da dio-cese: “Jornal Servindo - Forma-ção e informação a serviço da diocese”. Com a frase, pesa a responsabilidade de fazer valer o conteúdo da mesma. Para isso, contamos com a colaboração da equipe e dos paroquianos, que sempre enviam informações.

Queridos diocesanos e diocesanas, nesta oportunidade gostaria de partilhar com vocês o convite do Papa Bento XVI para a celebração do Ano da Fé.

No dia 11 de outubro de 2011 o Santo Padre escreveu a Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio Porta Fidei “A Porta da Fé”, com a qual proclama o Ano da Fé. Ano que terá início no dia 11 de outubro de 2012, data que marca o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II e os vinte anos de publicação do Catecismo da Igreja Católica, O encerramento será no dia 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.

Nesta carta o Papa afirma que a Porta da Fé, que nos leva a uma vida de comunhão com Deus e nos permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. Entra-se por esta porta à medida que se responde à Palavra anunciada e se permite plasmar o coração pela graça que transforma. Atravessar esta porta significa percorrer um caminho que dura uma vida inteira. Caminho que possui seu início no dia do Batismo e se conclui com a passagem através da morte para a vida eterna.

Destaca ainda, o Romano Pontífice, que desde o início de seu Ministério Petrino recordou a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar sempre mais a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Bento XVI enfatiza também que, os cristãos muitas vezes correm o risco de se preocupar mais com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria a fé e que esta é muitas vezes considerada como um pres-suposto óbvio da vida diária de todo o cristão, mas que na realidade não é bem assim. Afirma que este pressuposto não só deixou de existir, mas, que frequentemente é até negado, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas em grandes setores da sociedade.

O Santo Padre faz vibrar seu coração ao afirmar que não podemos mais aceitar que o sal se torne insípido e que a luz fique escondida (cf. MT 5,13-16) e nos convida a readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos.

Este Ano tem como objetivo levar toda a Igreja Universal a um tempo de particular reflexão e redescoberta da fé. Busca-se também ressaltar e valorizar ainda mais os textos do Concílio Vaticano II “que não perdem o seu valor nem a sua beleza”. O Vaticano II, na verdade, é uma grande graça que beneficiou a Igreja no século XX e no qual se encontra uma Bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa. No entanto, ressalta com veemência o Vigário de Cristo, é preciso que os textos

conciliares sejam lidos e recebidos pautados em uma justa hermenêutica que os torne cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja.

O Ano da Fé será também convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. Deverá se intensificar a celebração da fé na liturgia, pois a profissão de fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário. Pede-se ainda que se realize um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé. Para tal redescoberta o Santo Padre indica o Catecismo da Igreja Católica, verdadeiro instrumento de apoio da fé, o qual apresenta não uma simples teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja.

O Ano da Fé será também uma ocasião para se intensificar o testemunho da caridade. Visto que a fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Por fim, clama o Romano Pontífice, repetindo as palavras de Paulo a Timóteo “Procure a fé” (cf. 2Tm 2,22; 3,15) e dirige o apelo a todos os Católicos, “para que ninguém se torne indolente na fé”. Pois, esta é companheira de vida, que permite perceber com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.

Caros diocesanos, estas são, em síntese, as palavras do Santo Padre ao convocar toda a Igreja para este tempo especial de graça e crescimento na fé. Convido a cada um de vocês a respondermos generosamente a este apelo que ele nos faz de professar, conhecer e testemunhar a nossa fé, a fim de que brilhe mais intensamente e possa iluminar nosso caminho, nossas famílias, nossos jovens e a nossa catequese como proposto pelo nosso 19º Plano de Ação Evangelizadora. Preparemo-nos para viver com entusiasmo este Ano da Fé, acompanhando os eventos que serão programados no decorrer deste período em nossa diocese. Um abraço fraterno e carinho a todos, juntamente com as bênçãos do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ...................................1.391,39Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..............373,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ............13.607,72Combustível-Cúria-Pastoral .........................................708,23Combustível-Economato ..............................................334,43Combustível-Luis (Seminário) ......................................428,19Combustível-Vigário .....................................................187,27Fundo de Reserva ...................................................20.576,00Venda de Soja (Dep. Banco Itaú) ............................73.851,32Côngruas/Salários ...................................................32.253,66Plano de Saúde .........................................................2.520,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli...........................617,11Mensalidade do Prever...................................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ............................80,00Despesas com Cartório ................................................485,30Materiais de Escritório ..................................................704,95Théos Informática-Prog. SGCP. .....................................68,50Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) ................139,38Parc. 06/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II ...............2.680,05Reforma da Cúria ....................................................45.044,66Advocacia Andrade & Rodrigues (Maio)....................2.923,00Form. Hum.-IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ...... ...................................................................................1.200,00Pós-Grad. Dir. Can. Matrimônial Parc 05/18 (Jackeline) ......... ......................................................................................280,00Inscrição Mestrado Dir. Canônico Pe. Clauber/Lussamir) ....... ...................................................................................1.635,49Tribunal Eclesiástico Maio ............................................622,00Repasse Escola Diaconal Abril..................................1.244,00Congresso Direito Canônico - Uberaba - MG............1.500,00Despesas Reunião Secretários ....................................708,08Despesas Reunião Clero..............................................805,96Despesas viagem - Pe.João Batista Rodrigues ...........302,34Despesas com Farmácia ..............................................363,18Despesas com Veículos ............................................1.360,00Despesas Com Viagens ..............................................137,60Despesas-viagens (Curso Mestrado no RJ-Jaqueline) 641,24Manutenção e Conservação.........................................434,58Processo 1ª Vara Cível - Cruzeiro do Oeste ................318,12Vale Transporte ............................................................560,00Renovação Assinatura Jornal Tribuna ..........................143,00Empório das Águas ........................................................60,00 211.327,26

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar .................................................1.018,73TV a Cabo Campo Mourão Ltda ....................................69,32Salários......................................................................1.846,60Alimentação ...............................................................1.547,05Manutenção e Conservação de Imóveis ......................140,00Valgás ...........................................................................100,00Assinatura UOL ...............................................................9,04Embratel Tvsat Telecomunicações S/A ..........................95,92...................................................................................4.826,66

OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc)Seminário São José - Campo Mourão ......................1.192,07Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................833,09Centro Past. Dom Eliseu ...........................................8.049,47 10.074,63

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..............8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...............16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ......12.555,00 37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 31/05/12 .................................................61.783,81

EntradasContribuição das Paróquias ..................................134.332,00Contribuição Ref. 13º Salário ..................................11.210,00Crisma .......................................................................3.984,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba..............7.966,07Reembolso Correio/Labore ..........................................104,00Reembolso Almoço do Clero/Secretárias ..................1.134,00Resg. Fundo de Reserva (Obra) .............................45.044,66Emprestimo Pastoral da Criança ...............................3.446,54Venda de Soja (Arrend. Sem. 2010 a 2012) ...........73.851,32 281.072,59

Saldo anterior (30/04/12) + entradas .....................335.194,49

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................211.327,26Residência Episcopal ................................................4.826,66Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ..........................833,09Centro de Pastoral Dom Eliseu .................................8.049,47Seminário São José ..................................................1.192,07Seminário Propedêutico São José C. Mourão .........8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ........12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ..........16.740,00Taxa Negocial Patronal - SECRASO .........................5.889,15 269.412,70

ANIvERsÁRIOs - JULHO / 2012

Capa

Julho 2012

A intenção geral é para que todos tenham trabalho e o possam realizar em condições de estabilidade e segurança.

Intenção missionária: Para que todos os voluntários cris-tãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar teste-munho da caridade de Cristo.

PADRES E DIáCONOS3 - Dom Francisco Javier Delvalle Paredes3 - Pe. Francisco Dantas de Carvalho – Nascimento6 - Diácono Miguel de Oliveira Santana - Nascimento9 - Pe. Roberto Carlos Reis - Nascimento10 - Pe. Edinaldo Velozo da Silva – Nascimento10 - Pe. Isaías da Conceição - Nascimento11 - Pe. Roberto Cesar de Oliveira - Nascimento12 - Pe. Pedro Speri - Nascimento16 - Pe. Mário Luiz Arnhold - Nascimento26 - Pe. Wagner Zacarias Rufino, CSF - Nascimento30 - Pe. Valdecir Liss - Nascimento31 - Pe. Alir Sanagiotto, SCJ - Nascimento

RELIGIOSAS4 - Ir. Adela Anbergen - Nascimento5 - Ir. Maria Geralda Coelho - Nascimento6 - Ir. Lídia Spegiorin - Nascimento16 - Ir. Maria Dall´Ago - Profissão16 - Ir. Terezinha Becker - Profissão17 - Ir. Carmelita Inez Rossato Piovesan - Nascimento18 - Ir. Maria Silvino Neto - Nascimento21 - Ir. Maria Merletti - Nascimento25 - Ir. Maria Oshiro - Nascimento27 - Ir. Luiza - Nascimento

SEMINARISTAS4 - Paulo Henrique Barbosa14 - José Sidnei Calderan

Cartaz do 3° Congresso Missionário Nacional, que acontecerá de 12 a 15

de julho, em Palmas, Tocantins.

O ANO DA Fé

DIA HORA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

30/6 e 1/7

08:00 17:00 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaco-

nato Permanente Seminário São José

1 SETOR JU-VENTUDE Jornada Dioc. da Juventude Grupos de Jovens

(Setor Juventude) Terra Boa

6 e 7 19:00 MINISTÉRIO JOVEM Sentinelas em Missão Jovens Terra Boa

6 a 8 CATEQUESE 1º Seminário Escola Emaus Formadores Dioce-sanos Curitiba

6 a 12 OSIB Reunião Regional Formadores Francisco Beltrão

7 14:30 17:00 CEBs Reunião Decanal Coordenadores Paro-

quiais Iretama

7 08:30 17:00

P. EDUCAÇÃO ECUMENISMO Reunião da P. da Educação Professores CDF - Lar Paraná

12 a 15 18:00 COMINA Congresso Nacional COMIDIs Tocantins

14 e 15 MECEs 3ª Etapa formação Novos MECEs CDF - Lar Paraná

15 ou 22 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Goioerê Moreira Sales

15 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Juranda Centro Catequético

Juranda

16 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão

Colégio Monteiro Lo-bato

21 09:00 P. DA CRIANÇA Reunião DiocesanaCoordenadores de

Setor, de Áreas e de Ramos

Casa Sede

21 e 22 08:00 P. SOBRIE-DADE Retiro Dependentes e Fami-

liares CDF - Lar Paraná

22 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Goioerê Paróquia N. Sra. das Candeias

22 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Iretama Salão paroquial de

Iretama

22 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Enge-

nheiro BeltrãoCentro Catequético de

Engenheiro Beltrão

22 ou 15 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Goioerê Moreira Sales

23 a 25 18:00 PJB Encontro Regional de Asses-sores

Assessores Diocesa-nos da PJ Curitiba

26 09:00 CLERO Afetividade e Espiritualidade Padres do Decanato de Eng. Beltrão A DEFINIR

28 e 29 08:00 SETOR JU-VENTUDE

1ª Etapa de Formação Escola de Lideranças

Cinco Jovens de cada Paróquia CDF – Lar Paraná

28 e 29 08:00 SEMINÁRIO Estágio Vocacional Jovens interessados Seminário São José

28 CATEQUESE Formação 4º Módulo Decanato de Campo Mourão

Vila Teixeira - C. Mou-rão

29 MECEs Retiro decanal Decanato de Juranda Juranda

29 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Campo

Mourão Ginásio Colégio Vi-

centino

29 08:00 12:00 Todos Mini Congresso Missionário Decanato de Goioere Centro Catequético

Candeias

30 20:00 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão

Colégio Monteiro Lo-bato

Fazendo parte da celebração do jubileu de ouro da paróquia São João Batista de Morei-ra Sales, foi realizado o retiro Cenáculo com Maria. Foi no dia 27 de maio e teve a anima-ção e pregação a cargo de uma equipe da paró-quia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê: Elvis, Édipo, Eliana e o Ministério de Música Filhos da Imaculada.

O retiro teve início às 9h, com a acolhida da imagem, vinda em carreata da Capela da Vila Belém. O encerramento foi às 16h, com missa presidida pelo Pe. Gaspar Gonçalves da Silva e concelebrada pelo Pe. Rômullo Ramos Gonçalves.

PARóqUIA DE MOREIRA sALEs REALIzA EvENtO JUBILAR

Pe. Gaspar, Pe. Rômullo e equipe

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

A Escola Diocesana Bíblico-Cate-quética “Água Viva” realizou no

decanato de Engenheiro Beltrão, dia 26 de maio, o terceiro módulo, com a participação de 39 catequistas. Este-ve presente o assessor diocesano Pe. José Carlos Kraus Ferreira.

No eixo Bíblico foi trabalhado sobre ‘’Os profetas’’; no eixo Me-todológico, “Identificação dos in-terlocutores: a comunidade cristã e

todas as pessoas que a ela perten-cem”; no eixo Litúrgico, “As cele-brações, sinais, símbolos e ritos e o Ano litúrgico”.

“Agradecemos a acolhida e o apoio do Pe. José Coelho Pereira e Pe. Lus-samir Rogério de Souza, da coorde-nadora do decanato, Priscila Pereira, e toda a equipe que organizou”, disse a coordenadora diocesana Maria do Carmo Caires Machado.

Pastoral Catequética diocesana no decanato de Engenheiro Beltrão

Catequistas e equipe

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Ubiratã SERVINDOJORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná

Ano 24 - Julho / 2012 / Nº 238

Um ano do 19° PDAE

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Formação e informação a serviço da diocese

Pe. Reinaldo Kuchla na seção Entrevista do Mês

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Paróquia do mês: Ubiratã

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Paróquia do Mês - Padroeiro: Santo AntonioLocalização: Rua Nossa Se-nhora Aparecida, 567 - Cx. P. 64 Telefone / Fax: (44) 3543-1456 / 3543-4273 - 85.440-000 - Ubiratã - PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 23. Há missas, também, no Lar dos Velhinhos, presí-dio e Arcapu CampestreData de criação: 16/01/1961Pároco: Pe. José Elias Feyh, SJ, 55 anos de idade e 19 de ordenação sa-cerdotalVigários paroquiais: Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ e Pe. Mário Luiz Arnhold, SJComunidades religiosas: Missioná-rias Santo Nome de Maria e CamilianasSecretárias paroquiais: Neuza Evangelista de Carvalho Bezerra, Lu-ciani Cristina Ferreira e Marilza Apa-recida Pantaleão Garcia da Rosa

HistóricoO atendimento religioso a migran-

tes japoneses, no ano de 1956, feito

pelo Pe. Benno Wagner S.J., marcou o início da história da paróquia Santo Antônio. O Pe. Benno foi de Marin-gá, celebrar a primeira missa em 19 de fevereiro, junto a um Cruzeiro, que se encontra na Colônia Santo Iná-cio. No dia 15 de agosto de 1956, Pe. Benno Wagner presidiu a primeira missa, onde hoje se situa a cidade de Ubiratã. A missa foi em um rancho.

O Pe. Sebaldo Bruxel, recebeu a tarefa de preparar a instalação oficial da paróquia, que aconteceu no dia 16 de janeiro de 1961, pelo Decreto Nº

05/61, de dom Eliseu Simões Mendes, 1º bispo diocesano de Campo Mourão.

Párocos que atuaram na paróquia: Pe. Sebaldo Bruxel, SJ (08/06/59), Pe.Arnaldo Beckenkamp, SJ (17/01/61), Pe. Vendelino Muller, SJ (09/02/64), Pe. Sebaldo Bru-xel, SJ (01/06/66), Pe. Francisco Boesing, SJ (01/03/67), Pe. Benno Petry, SJ (15/02/76), Pe. Vicen-te Diaz Piñan, SJ (26/02/78), Pe. Albino Schwade, SJ (04/02/79), Pe. Victor Götz, SJ (21/07/96), Pe. Sereno Boesing, SJ (06/11/96

- interinamente), Pe. Otmar Ja-cob Schwengber, SJ (31/07/98), Pe.Clemens Kanísius Haas, SJ (29/02/2000), Pe. Aegídio Körbes, SJ (04/03/2001) e Pe. José Elias Feyh, SJ (30/12/2007).

Dia do padroeiroNo dia 13 de junho, dia de Santo

Antonio, foi feriado em Ubiratã. A missa do padroeiro foi presidida pelo pároco Pe. José Elias Feyh, SJ e con-celebrada pelos vigários paroquiais Pe. Clemens e Pe. Mário.

“Queremos todos imitar Santo An-tonio na sua santidade”, disse o Pe. José Elias ainda na saudação aos fiéis. “Religiosamente falando, o dia do pa-droeiro é um convite para olharmos mais para a nossa vida”, prosseguiu o pároco.

No final da missa houve a bên-ção dos pães de Santo Antonio e a distribuição, feita por todos os fiéis presentes, com o nome de Antonio ou Antonia. Após a missa, acon-teceu a bênção dos veículos, em frente à igreja matriz.

1ª igreja de Ubiratã, construída na década de 50 Imagem do padroeiro Santo Antonio Atual igreja matriz

Pe. Mário, Pe. José Elias e Pe. Clemens

Bênção de veículos

Capela Nossa Senhora das Graças, no Jardim Josefina, em construção

Bênção dos pães de Santo Antonio, os quais foram distribuídos pelas pesso-as com nome de Antonio ou Antonia