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Página Maio / 2013 Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 25 - Maio 2013 / Nº 247 Formação e informação a serviço da diocese Pascom realiza curso de oratória Pág. 4 Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos Santos Óleos Pág. 3 Paróquia do mês: Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz Pág. 12 SERVINDO JORNAL

Jornal Servindo - maio de 2013

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Jornal Servindo - maio de 2013

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Page 1: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201312

Santa Rita de Cássia, Barbosa Ferraz

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 25 - Maio 2013 / Nº 247

Formação e informação a serviço da diocese

Pascom realiza curso de oratória

Pág. 4

Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos

Santos ÓleosPág. 3

Paróquia do mês: Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz

Pág. 12

SERVINDOJORNAL

Padroeira: Santa Rita de CássiaLocalização: Av. Paraná, 2581, Cx. P. 61, Vila Mineira86.960-000 - Barbosa Ferraz, PRTelefone/Fax: (44) 3275-1430E-mail: [email protected]: [email protected]: www.santuariosantarita.com.brData de criação: 08/03/1987Data de elevação a santuário: 22/11/1998Pároco/reitor: Pe. João Donisetti Pitondo, 48 anos de idade e 20 de ordenaçãoVigário paroquial: Pe. Raimundo Santana dos Reis, 49 anos de idade e 8 de ordenaçãoSecretária paroquial: Rosilva de Lourdes DessantiCapelas: 8: São Judas Tadeu - Bairro São Judas, Sagrada Família - Bair-ro São Judas, São José - Distrito de Ourilândia, São Francisco de Assis - Distrito do Pocinho, Nossa Senhora Aparecida - Distrito do Paraíso do Sul, São Sebastião - Bairro da Orti-guinha, São José - Bairro do Formoso e Vila Rural da Ortiguinha

HistóricoA paróquia santuário Santa Rita de

Cássia foi criada em 8 de março de 1987, quando dom Virgilio de Pau-li era o bispo diocesano. O primeiro pároco foi o Pe. José Kalfhues, que permaneceu até 2 de janeiro de 1993.

O início da construção da igreja e salas de catequese foi no dia 3 de janeiro de 1993. No dia 9 do mesmo mês e ano o Pe. João Donisetti Piton-do foi declarado administrador paro-quial.

A paróquia foi elevada a Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia no dia 22 de novembro de 1998, com presença do então bispo auxiliar dom Mauro Aparecido dos Santos.

Imagem da padroeira Santa Rita de Cássia na celebra-ção dos 25 anos de criação da paróquia, em 2012

Santuário de Santa Rita de Cássia

Festa da padroeira

Primeira igreja. 1991

Pe. João Donisetti Pitondo

Salão paroquial em construção. 1999

Celebração da renovação das promessas sacerdotais e santos óleos

Gruta em construção em outubro de 1997

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Página PáginaMaio / 2013 Maio / 2013

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Palavra do BispoBalancete MaRÇO/ 2013calenDÁRIO – MaIO - 2013

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano

de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ....................................... 1.438,44Locação Sistema Contabilidade/Folha Pgto .................... 399,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF ................ 13.138,13Combustível................................................................... 1.294,86Fundo de Reserva ....................................................... 22.717,00Côngruas/Salários ....................................................... 49.970,83Plano de Saúde ............................................................. 2.880,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli............................... 539,50Mensalidade do Prever....................................................... 40,00Materiais de Escritório ...................................................... 130,59Théos Informática-Prog. SGCP .......................................... 73,50Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) .................... 320,62Atlântico CM Empr. Parc. 16/60 2 Terrenos .................. 2.881,58Reforma Sala de Reunião (Casa bispo) ........................ 4.807,51Advocacia Andrade & Rodrigues .................................. 3.105,00Pós-Grad. Dir. Can. Matr. Parc 15/18 Jackeline ............... 280,00Mestrado Direito Canônico (Pe. Lussamir).................... 1.138,07Mestrado Bioética (Pe. Roberto Cesar)......................... 1.199,71Curso Espanhol - Wizard (Pe. Willian) ............................. 250,00Congr. Irmãs Cateq. Franciscanas-Pe. Durvalino ......... 2.000,00Tribunal Eclesiástico ......................................................... 678,00Repasse Escola Diaconal.............................................. 1.356,00Formação de novos padres ........................................... 1.300,00Despesas Jornada Mundial da Juventude ....................... 240,00Despesas Reunião Clero............................................... 1.258,90Despesas Reunião Secretárias ........................................ 119,00Despesas com farmácia ................................................... 373,36Despesas com veículos................................................. 1.721,47Despesas com viagens - bispo......................................... 538,37Despesas com materiais litúrgicos ................................ 9.402,32Despesas com Cartório .................................................... 302,00Despesas Judicias............................................................ 199,41Taxas Mun.-Terrenos Parque das Acácias-3/4 .............. 1.017,47Taxas Munic. imóveis Mitra Diocesana (IPTU) .............. 3.690,66Manutenção e Conservação.......................................... 2.540,00Reforma/Reparo Sem. Cambé ......................................... 838,68Mensalidade Alarme (Alerta Campo Mourão) .................. 105,00Refrigeração Mamborê - Parcela 5/6 ............................ 2.151,00L.C.Shaedler Me - Parcela 4/4 (Estofado)..................... 1.710,00Artes Gráficas Ivaí Ltda .................................................... 450,00Água Mineral ...................................................................... 15,00CM Papelaria Ltda ............................................................ 189,78Doação AAPAC ............................................................. 1.500,00Viação Mourãense Ltda .................................................... 450,00................................................................................... 140.751,27RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ........................................................ 841,69Salários.......................................................................... 1.744,70Alimentação ................................................................... 1.944,66Manutenção e Conservação............................................... 60,00Mensalidade UOL ............................................................... 23,80Refrigeração Mamborê - Parcela 1/5 ............................... 398,00Floricultura Florense ......................................................... 255,00Valgás ................................................................................. 90,00....................................................................................... 5.357,85

OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc)Seminário São José - Campo Mourão .......................... 3.659,85Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ................................... 387,97Centro Past. Dom Eliseu ............................................... 6.241,38..................................................................................... 10.289,20OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão .................. 9.356,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá .......... 12.555,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ................... 12.555,00..................................................................................... 34.466,00RESUMO GERALEntradasContribuição das paróquias ....................................... 162.381,00Contribuição Ref. 13º Salário ...................................... 13.545,00Crisma ........................................................................... 1.488,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba.................. 3.015,49Reembolso Correio/Labore .............................................. 210,00Reembolso Almoço do Clero ............................................ 581,00Reembolso Materiais Litúrgicos .................................. 13.419,76Reembolso Banner Ano da Fé ........................................... 95,40Repasse Paróquias 1% CNBB ..................................... 4.736,18Casa de Formação ........................................................ 3.551,00Doação .......................................................................... 1.641,58................................................................................... 204.664,41

Saldo anterior (28/02/13) + entradas ......................... 263.552,68SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ................................ 140.751,27Residência Episcopal .................................................... 5.357,85Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli .............................. 387,97Centro de Pastoral Dom Eliseu ..................................... 6.241,38Seminário São José ...................................................... 3.659,85Seminário Propedêutico São José C. Mourão ............. 9.356,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ............ 12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé .............. 12.555,00................................................................................... 190.864,32

anIveRsÁRIOs - MaIO / 2013Capa

PADRES E DIáCONOS1 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação3 - Pe. Markus Prim - Ordenação5 - Pe. José Elias Feyh, SJ - Nascimento17 - Pe. José Coelho Pereira - Nascimento18 - Pe. Gianny José Gracioso Bento - Nas-cimento20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nas-cimento26 - Pe. Adilson Mitinoru Naruishi - Nasci-mento31 - Pe. Luca Pelis, CSF - Ordenação31 - Pe. Nelber Rodrigues, SCJ - Nascimen-to

SEMINARISTAS7 - Anselmo Lazaretti13 - Dirceu Aparecido Sabino

RELIGIOSAS6 - Ir. Ana Dezem, FC - Nascimento12 - Ir. Isabel dos Sagrados Corações - Nas-

cimento16 - Ir. Amalia da Divina Misericórdia - Profissão26 - Ir. Conceição José de Sant´Ana - Nas-

cimento

Queridos irmãos e irmãs,Graça e paz!

O mês de maio nos desperta à con-templação de uma das figuras estelares na história da fé cristã. Trata-se da Santíssima Virgem Maria, mãe de Deus e serva obediente à vontade do Senhor. Desde seus primórdios o cristianismo acolheu a presença materna de Maria como prolongamento e confirmação do próprio “estar” de Jesus Cristo na Igreja. Com efeito, a pessoa da Virgem de Nazaré é prova real e sinal visível do amor divino pela humanidade. Maria aponta para a historicidade de Jesus, enquanto atesta concretamente a vi-zinhança entre Deus e o ser humano! Jesus Cristo, dela nascido é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, por isso, olhando para Maria somos chamados, primeiramente a meditar o real signifi-cado da redenção reluzente no Natal do Senhor.

Se Maria nos instrui sobre verdade tão fundamental professada em nossa fé, podemos colher então a firme destina-ção catequética da sua vida. Reflitamos sobre o “Sim” dado ao anjo Gabriel na Anunciação. Inicialmente, convém des-tacar que o consentimento da Virgem de Nazaré sintetiza a expectativa milenar do Antigo Testamento relativa ao Mes-sias libertador. Este “Sim” ultrapassa o nível do puro consentimento, atingindo a estatura de Profissão de Fé. Maria faz parte da comunidade crente sustentada pela antiga promessa divina de salvação. Deste modo, seu “Sim” é sinônimo de “eu creio!”. Crer operativo capaz de penetrar a circunstância vivida tocando-lhe a ver-dade mais elementar. Crer inteligente e instrutivo, apto a convencer Maria sobre a chegada “da plenitude dos tempos” (Hb 1,1). Crer obediente, orientado para a confiança total na vontade salvífico--libertadora de Deus revelada no envio do Filho Unigênito. Com efeito, “Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,17).

Assim concebida, a missão de Jesus descrita pelo anjo Gabriel a José inclui o “Sim” de Maria no Mistério da Salvação. Disse-lhe o anjo em sonho: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). Salvar aqui é

EditorialO Giro pelas Paróquias, nas

páginas centrais do Jornal Servindo, deste mês, está re-cheado de belíssimas imagens das celebrações pela diocese; de maneira especial, da Sema-na Santa e Páscoa.

O destaque na página 3 é para a matéria sobre a cele-bração da renovação das pro-messas sacerdotais e bênção dos Santos Óleos, realizada no Santuário Santa Rita de Cássia em Barbosa Ferraz.

Parabenizamos o “timão” dos padres da diocese que conquistou o primeiro lugar no torneio entre dioceses do Regional Sul II.

O Jornal Servindo também trata do importante evento da Igreja, no Brasil, que é a As-sembleia Geral da CNBB, realizada recentemente. Há matéria sobre este assunto na página 9 e Dom Javier fala de sua participação, na Palavra do Bispo, nesta página.

sinônimo de resgatar, ou seja, reerguer a criação outrora manchada pela culpa dos primeiros pais, Adão e Eva. O menino de Belém, nascido da Santa Virgem abriu para o gênero humano o caminho de regresso ao convívio com Deus. Relendo com a gramática da fé as páginas desta história, nos convenceremos do seguinte: se a vida de Jesus é caminho do regresso humano à felicidade perfeita na vida divina, então o “Sim” de Maria é o portal de ingresso nesta vereda espiritual!

Esse belo simbolismo referente a verdade tão elevada comprova o diálogo entre criador e criatura no projeto da salvação. Maria nos põe em contato com a misericórdia de Deus, que na pessoa de Jesus Cristo partiu em marcha rumo ao semblante humano curvado sobre seu próprio “eu”. “Eu” distante da verdade por causa do pecado, ausente, emudecido e incapaz de dar à vida rumo decisivo. Quando, ao recitar a venerável oração da Ave-Maria dizemos: “bendito é o fruto do teu ventre, Jesus”, nosso “eu” mais íntimo proclama a alegria da libertação. Aquele que nasceu de Maria nos aproxima da Verdade convertendo--nos em presença ativa na comunidade dos filhos e filhas de Deus. Abre-nos os lábios à proclamação dos louvores do Altíssimo que nos chamou das trevas à sua luz admirável (1Pd 2,9), e destrói o egoísmo dando à vida direção e sentido absolutos.

A profissão de fé reluzente no “Sim” da Virgem continua a ecoar na voz da Igreja. O Concílio Vaticano II apregoou esta convicção mediante a proverbial expressão: “A Mãe de Deus é figura da Igreja pela fé, pelo amor e pela perfeita união a Cristo” (Lumen Gentium, 63). Diz ainda: “A Igreja, contemplando a misteriosa santidade de Maria, imitando-lhe a caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai a partir da fiel acolhida da Palavra de Deus, torna-se igualmente mãe: pela prega-ção e pelo batismo, gera para a vida nova os filhos que nascem de Deus, concebidos pelo Espírito Santo” (Lumen Gentium, 64). Na celebração do “Ano da Fé”, o catequético exemplo de Maria refulge com clareza ainda maior! Ele nos inspira no aprimoramento do “ser Igreja”. Impulsiona-nos ao discernimento do que “é bom, agradável e perfeito” (Rm 12,2) perante Deus. Antecipa ao coração fiel a alegria proveniente da fé alicerçada na esperança que não decepciona (Rm 5,5).

Tomado pela alegria típica dos crentes (Lc 1,45) trago no coração e na mente as importantes experiências vividas e reflexões elaboradas pelos bispos do Brasil reunidos na 51ª Assembleia Geral da CNBB. Em primeiro lugar, foi muito bom ver mais de trezentos bispos reunidos em Aparecida para pensar

o seguinte o tema: “Comunidade de co-munidades: uma nova paróquia”. Sem sombra de dúvida, trata-se de urgência fundamental ao desenvolvimento da vida eclesial em nosso país. Além do tema cen-tral, discutimos e nos inteiramos acerca de dimensões atualmente calorosas, dentre as quais estão: Diretório para a Comunica-ção da Igreja no Brasil, a questão agrária e a Jornada Mundial da Juventude.

Entre os participantes respirava-se um clima de contentamento e gratidão a Deus pela eleição do Papa Francisco. Realmente, desde o início do pontifica-do tem se esforçado por uma Igreja do diálogo e do serviço aos empobrecidos. Somou-se a isso o carisma especial do Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello. Seu caráter acessível e pastoral contribuiu determinantemente para que a 51ª Assembleia Geral experimentasse a renovada alegria reluzente no Senhor Ressuscitado! Em nome de todos vocês, meus irmãos e irmãs, participei deste acontecimento tão especial para nossa Igreja. A diocese de Campo Mourão é mais uma flor no vasto e colorido jardim da Igreja Católica presente no Brasil! Como é bom sentir-se parte desta família que tem Deus por origem e a salvação por meta!

Aproveito a oportunidade para vos exor-tar à frutuosa vivência da espiritualidade mariana durante o mês de maio. Intensi-fiquemos as práticas de piedade, dentre as quais o Santo Rosário se destaca com veemência. Meditemos dedicadamente a Palavra de Deus, conservando no co-ração o valor dos divinos ensinamentos. Finalmente, invoquemos com fervor a in-tercessão de Nossa Senhora, ela “que teve nos seus braços a misericórdia de Deus feito homem” (Papa Francisco, Ângelus, 17/03/2013). Como Maria, ofereçamos a misericórdia divina ao mundo através do nosso modo de ser, de pensar e de viver!

Com meu abraço carinhoso de pai e pastor vai também os votos de felicidade, paz e bênção abundante!

Mantenha-se atualizado quanto

aos assuntos da Igreja, da Diocese

e de sua paróquia, visitando

constantemente o site:

www.diocesecampomourao.com.br

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle ParedesAssessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Amani Spachinski de Oliveira• Pe. Luiz Antônio Belini• Pe. Lussamir Rogério de Souza• Lilian Hanel• Maria Joana Titton Calderari • Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400 / 8412-0489

Tiragem: 10.500 exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

expediente

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais

MAIO / 2013

A intenção geral é para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta cons-ciência.Intenção missionária: Para que os seminaristas, especialmente das igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, intei-ramente dedicados ao anúncio do Evangelho.

DIA HORA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

1 09:00 PJ Reunião Diocesana Coord. Diocesana e Representantes Decanais Par. São Francisco – C. Mourão

3 a 5 SAV Pastoral Vocacional Encontro Regional Agentes do SAV Diocesanos Curitiba

3 a 5 COMIRE Retiro Regional COMIDIS, COMIPRO e COMIRE Guarapuava

4 e 5 09:00 LITURGIA e CANTOS Formação Diocesana Equipes Paroquiais de Liturgia CDF – Lar Paraná

4 e 508:00

17:00NOVOS DIÁCONOS 5º Período de Formação Candidatos Matriculados Seminário São José

4 e 5 PAST. FAMILIAR Reunião da Coordenação Regional Coordenadores Apucarana

5 ELMI – ELMA Formação de lideranças Líderes da Infância e da Adolescência Mission. Decanto Juranda

7 e 8 CATEQUESE 5º Encontro Regional de Assessores Assessores Diocesanos Curitiba

9 09:00 CDAE Reunião Equipe da CDAE Sala da CDAE

9 CLERO Encontro de Formação Padres de 0 a 5 anos de ordenação A DEFINIR

1114:00

17:00CEBs e

LIDERANÇAS Escola Bíblica Decanal Lideranças Decanatos

11 e 12 RCC Congresso Ministério Jovem CDF – Lar Paraná13 e 14 P. DA CRIANÇA Encontro de Padres Assessores Padres Assessores Diocesanos Curitiba

14 e 15 CF e CRAE Reunião Regional – CF e Economia Curitiba

14 a 16 CNBB CONSEP Bispos Referenciais Brasília

16 CLERO Pastoral Presbiteral Decanato de Juranda Juranda

16 08:00 CONS. PRESBITERAL Residência Episcopal

17 a 19 20:00 PJ Encontro Regional Coordenações Diocesanas da PJ Palmas/Francisco Beltrão

17 a 19 CURSILHO Assembleia Regional Cursilhistas Umuarama

18 14:00 PAST. SOCIAIS Reunião Diocesana Coordenadores das Pastorais Sociais Sala da Cúria

18 P. DA SAÚDE Formação Decanal Lideranças da P. da Saúde – Dec. Goioerê Quarto Centenário

1808:30

11:30CEBs Reunião Diocesana Coordenadores Paroquiais Centro Catequético

18 A da ORAÇÂO Reunião de avaliação Coordenadoras Paroquiais A DEFINIR

18 e 19 P. FAMILIAREncontro de Casais

Segunda UniãoCasais de Segunda União CDF – Lar Paraná

18 e 19 RCC Pentecostes Diocesano Membros da RCC Seminário São José

19 09:00 COMIPRO Reunião Provincial Coordenadores Diocesanos do COMIPRO Par. Divino Esp. Santo (Maringá)

1908:00

16:00CDP e SETOR

FAMÍLIA Estudo e reunião Coordenadores Diocesanos das Pastorais, Movimento e Serviços e 3 Setores A DEFINIR

19 CONGR. MARIANA Dia do Congregado Mariano Congregações Todas as Dioceses22 a 25 PAST. SOCIAIS 5ª Semana Social Representantes das Dioceses A DEFINIR

23 08:00 CLERO Reunião Padres e Diáconos CDF – Lar Paraná

2508:00

16:00P. SOBRIEDADE Encontro Regional Agentes da Past. Sobriedade A DEFINIR – C. MOURÃO

25 14:00 SAV Encontro c/ Crismandos Crismandos (Paróquias Sta. Cruz, Sta. Rita, Santuário e Perpétuo Socorro) Paróquia Santuário

25 e 26 CANTO E LITURGIA Encontro Provincial Equipes Diocesanas Maringá

25 e 26 MECES 2ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná

26 CEBs Dia da Partilha Todos os Grupos de Reflexão Nas Paróquias

26 COMIPRO Encontro Provincial da IAM Coordenadores Diocesanos A DEFINIR – C. Mourão

26 INST. SECULARES Encontro Regional Representantes de Inst. Seculares Curitiba

30 CORPUS CHISTI

31/05 a 02/06 CURSILHO 8º Cursilho Jovem Misto Jovens convidados CDF – Lar Paraná

31/05 a 02/06 PAST. DOS SURDOS XVI Encontro Regional Coordenadores Diocesanos A DEFINIR

O tema da CF – Campanha da Frater-nidade do

próximo ano será “Fra-ternidade e Tráfico Hu-mano”. A CF 2014 terá como lema “É para a li-berdade que Cristo nos libertou!” (Gl 8,1).

A CNBB lança, to-dos os anos, o concur-so para a escolha do hino e cartaz. Vinte nove de abril é o pra-zo para envio da letra e música para participar

do concurso do hino. Para concorrer ao car-taz, o prazo para envio é 3 de maio de 2013.

A CF tem por obje-tivo geral: “Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dig-nidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erra-dicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Campanha da Fraternidade 2014

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Santa Rita de Cássia, Barbosa Ferraz

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 25 - Maio 2013 / Nº 247

Formação e informação a serviço da diocese

Pascom realiza curso de oratória

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Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos

Santos ÓleosPág. 3

Paróquia do mês: Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz

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SERVINDOJORNAL

Padroeira: Santa Rita de CássiaLocalização: Av. Paraná, 2581, Cx. P. 61, Vila Mineira86.960-000 - Barbosa Ferraz, PRTelefone/Fax: (44) 3275-1430E-mail: [email protected]: [email protected]: www.santuariosantarita.com.brData de criação: 08/03/1987Data de elevação a santuário: 22/11/1998Pároco/reitor: Pe. João Donisetti Pitondo, 48 anos de idade e 20 de ordenaçãoVigário paroquial: Pe. Raimundo Santana dos Reis, 49 anos de idade e 8 de ordenaçãoSecretária paroquial: Rosilva de Lourdes DessantiCapelas: 8: São Judas Tadeu - Bairro São Judas, Sagrada Família - Bair-ro São Judas, São José - Distrito de Ourilândia, São Francisco de Assis - Distrito do Pocinho, Nossa Senhora Aparecida - Distrito do Paraíso do Sul, São Sebastião - Bairro da Orti-guinha, São José - Bairro do Formoso e Vila Rural da Ortiguinha

HistóricoA paróquia santuário Santa Rita de

Cássia foi criada em 8 de março de 1987, quando dom Virgilio de Pau-li era o bispo diocesano. O primeiro pároco foi o Pe. José Kalfhues, que permaneceu até 2 de janeiro de 1993.

O início da construção da igreja e salas de catequese foi no dia 3 de janeiro de 1993. No dia 9 do mesmo mês e ano o Pe. João Donisetti Piton-do foi declarado administrador paro-quial.

A paróquia foi elevada a Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia no dia 22 de novembro de 1998, com presença do então bispo auxiliar dom Mauro Aparecido dos Santos.

Imagem da padroeira Santa Rita de Cássia na celebra-ção dos 25 anos de criação da paróquia, em 2012

Santuário de Santa Rita de Cássia

Festa da padroeira

Primeira igreja. 1991

Pe. João Donisetti Pitondo

Salão paroquial em construção. 1999

Celebração da renovação das promessas sacerdotais e santos óleos

Gruta em construção em outubro de 1997

Uma mãe brincando com seu filho, lembrando o mês em que se comemo-ra o Dia das Mães. Na imagem maior, a lembrança da existência de uma Mãe Maior, Mãe da humanidade, e que é lembrada, de maneira especial, no mês de maio.

Page 3: Jornal Servindo - maio de 2013

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MAIO/ 2013

Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos santos óleos

28ª Rota da Fé - Janiópolis e Farol

A páscoa de Cristo é o mistério fundamental, a realidade na qual está alicerçada nossa fé cristã. É as-sim que afirmamos no coração da liturgia eucarística: “Eis o mistério da fé! Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res-surreição. Vinde, Senhor Jesus!”. Cristo morreu e ressuscitou; passou da morte para a vida. Não se se trata para nós de uma verdade meramente intelectual; trata-se de uma realida-de que perpassa e está presente em nossa própria vida, em nossa histó-ria: “Páscoa de Cristo na páscoa da gente. Páscoa da gente na páscoa de Cristo”. O que se quer dizer com isso? As alegrias e tristezas as an-gústias e esperanças, as expetativas de vida e de morte, nossas e de to-

das as pessoas no mun-do inteiro, são habitadas pelo próprio Cristo e seu

Espírito Vivificador, que anima, que dá vida. “Cristo hoje, sobretudo por sua atividade pascal, nos leva a par-ticipar do mistério de Deus. Por sua solidariedade conosco, nos torna ca-pazes de vivificar pelo amor nossa atividade e transformar nosso traba-lho e nossa história em gesto litúrgi-co, isto é, de sermos protagonistas com ele da construção da convivên-cia e das dinâmicas humanas que refletem o mistério de Deus e cons-tituem sua glória vivente”.

É o mistério pascal acontecendo hoje, de forma dinâmica, em nossa história pessoal e social. O proces-so pascal de Jesus, não terminou; continua em aberto. Prolonga-se na páscoa de seu povo, nas múltiplas experiências de “morte” e “ressur-

reição” de cada um de nós, do povo brasileiro e de todos os povos e até do cosmo. Cabe a nós ficarmos aten-tos e desvendar esta atuação miste-riosa, discreta, escondida, pascal, do Deus Amor na história da humani-dade, na realidade atual, em nossa própria vida, principalmente na vida dos pobres, tendo como dupla refe-rência, primeiro, a maneira solidária e amorosa de ser e atuar do próprio Jesus e, segundo, a “vinda” e plena realização do Reino de Deus, que já está crescendo entre nós como um fermento na massa. Esta dupla dimensão histórica e escatológica do mistério muitas vezes esqueci-da, confere à liturgia e à vida cristã seu dinamismo e fundamenta sua dimensão missionária, seu engaja-mento por uma sociedade baseada na justiça, na fraternidade, na soli-dariedade, no amor.

Felizes e confiantes, vivamos a Páscoa do Senhor em meio às am-biguidades e trivialidades do coti-diano; é a salvação acontecendo, é Reino crescendo!

A você, querido(a) leitor(a), um grande abraço na paz do Senhor Je-sus!

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo

Mourão - [email protected]

Eis o mistério da fé!

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Gn 1,26-2,3 ou Cl 3,14-15.17.23-24 Sl 90 Mt 13,54-58

2 At 15,7-21 Sl 96 Jo 15,9-11

3 1Cor 15,1-8 Sl 19 Jo 14,6-14

4 At 16,1-10 Sl 100 Jo 15,18-21

5 At 15,1-2.22-29 Sl 67 Ap 21,10-14.22-23 Jo 14,23-29

6 At 16,11-15 Sl 149 Jo 15,26-16,4a

7 At 16,22-34 Sl 138 Jo 16,5-11

8 At 17,15.22-18,1 Sl 148 Jo 16,12-15

9 At 18,1-8 Sl 98 Jo 16,16-20

10 At 18,9-18 Sl 47 Jo 16,20-23a

11 At 18,23-28 Sl 47 Jo 16,23b-28

12 At 1,1-11 Sl 47 Ef 1,17-23 Lc 24,46-53

13 At 19,1-8 Sl 68,1-7 Jo 16,29-33

14 At 1,15-17.20-26 Sl 113 Jo 15,9-17

15 At 20,28-38 Sl 68,29-36 Jo 17,11b-19

16 At 22,30.23,6-11 Sl 16 Jo 17,20-26

17 At 25,13-21 Sl 103 Jo 21,15-19

18 At 28,16-20.30-31 Sl 11 Jo 21,20-25

19 At 2,1-11 Sl 104 1Cor 12,3-7.12-13 Jo 20,19-23

20 Eclo 1,1-10 Sl 93 Mc 9,14-29

21 Eclo 2,1-13 Sl 37 Mc 9,30-37

22 Eclo 4,12-22 Sl 119,165-175 Mc 9,38-40

23 Eclo 5,1-10 Sl 1 Mc 9,41-50

24 Eclo 6,5-17 Sl 119,12-35 Mc 10,1-12

25 Eclo 17,1-13 Sl 103,13-18 Mc 10,13-16

26 Pr 8,22-31 Sl 8 Rm 5,1-5 Jo 16,12-15

27 Eclo 17,20-28 Sl 32 Mc 10,17-27

28 Eclo 35,1-15 Sl 50 Mc 10,28-31

29 Eclo 36,1-2a.5-6.13-19 Sl 89 Mc 10,32-45

30 Gn 14,18-20 Sl 110 1Cor 11,23-26 Lc 9,11-17

31 Sf 3,14-18a (ou: Rm 12,9-16) Ct 2,8.10-14 Lc 1,39-56

O bispo diocesano dom Fran-cisco Javier Delvalle Pare-des presidiu a missa onde os

padres renovaram as promessas fei-tas no dia da ordenação presbiteral. Nessa mesma celebração, na noite da Quarta-feira Santa, 27 de março, houve a bênção dos óleos: óleo dos catecúmenos, utilizado no Sacra-mento do Batismo; óleo do crisma, usado no Sacramento da Confirma-ção; e óleo dos enfermos, usado para o alívio das dores e o perdão dos pecados. Concelebraram, todos os padres e diáconos da diocese de Campo Mourão.

No final da tarde, os padres tive-ram um momento de oração, leitura de Salmos e confissões, na paróquia Nossa Senhora das Graças, em Bar-bosa Ferraz. Em seguida, caminha-ram 1.200 metros até o Santuário Santa Rita de Cássia, onde houve a celebração eucarística.

“Esse Jesus realizou maravilhas em benefício da humanidade e, en-tre essas maravilhas, Ele instituiu o sacerdócio. Para que, através do sacerdote, este povo muito amado e querido por Deus possa sempre sentir, experimentar a beleza da presença deste Deus Salvador”, disse Dom Javier em sua homilia. “Irmãos de sacerdócio, obrigado e continuemos firmes neste maravi-lhoso serviço ao Reino de Deus”, concluiu o bispo diocesano.

O Pe. Alfredo Rafael Belinato Bar-reto falou dos três lugares, para serem

visitados, para a obtenção da indul-gência plenária, neste Ano da Fé. Um deles é o Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia. Ele explicou o que é necessário fazer para ter a graça das indulgências.

A missa foi transmitida ao vivo pela internet, através do site do Santuário.

No final, cada padre recebeu, como presente, uma peça feita de crochê, que é uma das atividades econômicas da comunidade local.

Dom Javier anunciou que a celebra-ção dos santos óleos e renovação das promessas sacerdotais do ano vin-douro será na paróquia Nossa Senho-ra das Candeias de Goioerê.

Missa no Santuário de Santa Rita de Cássia

Diáconos com óleos para bênção

Os dois imensuráveis fenômenos, poderíamos referi-los como mis-térios, acontecidos após a Ressur-reição, com a pessoa de Jesus, sua Ascensão e a pessoa da Mãe Maria, sua Assunção ao céu. São os últimos fatos da Encarnação do Senhor completando sua missão de resgatar toda a humanidade para o Pai e a missão de Maria em conceber, gerar, criar e acompanhar o Filho de Deus, até seus derradeiros momentos aqui na Terra. Precisamos entender bem esses dois grandes milagres, que nos dão a certeza da eternidade junto com Deus. A palavra ascensão vem do latim “ascênsio, ascensionis”, que é a ação ou efeito de ascender ou elevar-se, portanto, significa que Jesus subiu, por si mesmo, de corpo e alma, para junto de Deus. Depois de aparecer, ressuscitado, por diver-sas vezes e, completados os quaren-ta dias, ele convidou os discípulos e subiram até o monte das Oliveiras, prometeu-lhes que logo receberiam o Espírito Santo, recomendou-lhes

que ficassem em Jerusalém até que o Paráclito

chegasse e, enquanto abençoava os discípulos começou a elevar-se em direção aos céus. A ascensão com-prova a volta de Jesus ao Pai, depois de ter concluído sua obra aqui no Mundo.

Devemos olhar para esse mistério como a completa vitória de Cristo e, também, seu maior prêmio por ter cumprido rigorosamente a vonta-de do Pai. Em tudo ele foi modelo para nós. O outro fenômeno que nos enche os olhos e alegra imensamen-te o coração, trata-se da Assunção de Nossa Senhora. Esta expressão, também, vem do latim, de “assump-tio, de assumere”, que significa as-sociar a, tomar para si, aceitar, dar por garantido. Neste caso específi-co, Nossa senhora estava pronta e disponibilizou-se, mais uma vez, e concluída sua missão foi elevada pelos anjos até a presença de Deus, que por certo, lhe reservou um lugar especial na eternidade. A Igreja nos ensina que Maria, após ter se dispo-nibilizado completamente a Deus,

depois da morte e ressurreição de seu Filho foi elevada, de corpo e alma, para a o céu. A Assunção de Maria é um dogma da Igreja, sendo celebrado em quinze de agosto de cada ano. A fé nos diz que a Assun-ção de Maria é um presente mereci-do por ela, que fez, cuidadosamente, tudo aquilo que Deus lhe ordenou por meio de seus anjos, acolhendo e acompanhando cada passo a Jesus, até a vinda do Espírito Santo, que selou, definitivamente, a criação da Igreja e o envio dos discípulos para serem testemunhas e proclamarem, aos confins do mundo, o anúncio da Boa Nova.

Olhando para a Ascensão do Se-nhor e para a Assunção de Nossa Senhora, devemos recordar que, para chegar a isso, tanto um como o outro precisou trilhar uma trajetó-ria penosa, de luta contra o inimigo, de perseverança e persistência, para construir passo a passo, o Reino Ce-lestial entre os homens e, em con-sequência disso, também, traçaram seu caminho de glória, manifesto aos céus, pela vontade do próprio Pai. Serviram-nos de exemplo, para

assim como eles, também nós, ca-minhemos em nossa vida diária, construindo e ajudando estabelecer aqui, definitivamente, o Reino de Deus. Quando olharmos, espiritual-mente, para Jesus e Maria, em sua Ascensão e Assunção, tenhamos presente que estão levando os frutos de nossas lutas como cristãos e, con-sequentemente, nossa vitória diante do pecado; que um dia nos encon-traremos com eles, ao lado de Deus, e viveremos completamente felizes.

Ascensão ou Assunção?

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

Mais de 500 pessoas participaram da 28ª Rota da Fé, realizada pela Fun-dação São José, com diversas parce-rias. Esta edição, dia 14 de abril, saiu de Campo Mourão e passou pelos municípios de Janiópolis e Farol.

Fez parte do roteiro, visita às cape-las São Sebastião do Alto Riozinho, Santo Antonio do Bairro Graminha, Santa Edwirges de Bredápolis, São José do Ouro Verde e igreja matriz da paróquia Nossa Senhora Aparecida

de Janiópolis. Após o almoço, os pe-regrinos estiveram na Água da Fonte: Profeta João Maria de Jesus, Cháca-ra de Maria e “Serraria Vitória”, em Farol.

“Rota da Fé é isso: turismo religio-so e sustentável; plantio de árvores, soltura de peixes, interação com a fa-mília, com a juventude e com a reli-giosidade”, disse Toninho Aguilar, da equipe de organização, em entrevista à TV Carajás.

Tendo como lema “Não tenhas medo, pois eu estou aqui”, a 22ª

edição do Cenáculo de Maria foi re-alizado na paróquia Imaculada Con-ceição de Mamborê, de 19 a 21 de abril. Ao todo, 150 pessoas estiveram envolvidas no encontro. Destas, 86 eram os novos cenantes.

De acordo com Veridiana Pereira, chefe desta edição do Cenáculo, além de Mamborê, participaram pessoas de Fênix, Araruna, São João do Ivaí, Campina da Lagoa, Ubiratã, Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Engenheiro Beltrão, Maringá, Terra Boa e uma pessoa de Itajaí, SC, onde o encontro

deverá ser realizado, pela primeira vez, em breve.

O Movimento Cenáculo de Ma-ria surgiu em Montenegro, RS, há 21 anos. Em Mamborê, já existe há 13 anos. Neste período, tem crescido e expandido para outras paróquias. Neste 22° Cenáculo, entre os integrantes do Rio Gran-de do Sul, estavam os coordena-dores gerais: Fernando Petry e Jair Hermes.

O diretor espiritual foi o Pe. Rei-naldo Adriano Andrade, vigário paro-quial da paróquia Imaculada Concei-ção de Mamborê.

28ª Rota da Fé

Cenáculo de Maria reúne mais de 10 paróquias

Encerramento na igreja matriz

Page 4: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201304 09

Festa da Divina Misericórdia

Matrimônios Nulos por Ignorância

Caros amigos, que a graça esteja com todos vocês!

Você deve estar pensando: nossa um matrimônio pode ser declarado nulo por ignorância? Exatamente! Mas é preciso compreender de que ignorância estamos falando.

Jesus Hortal no comentário ao câ-non 1096 destaca que “a Ignorância é um estado negativo da mente: nela simplesmente se carece de dados para julgar”.

O Cân. 1096 § 1º assim define: “Para que possa haver consentimen-to matrimonial, é necessário que os contraentes não ignorem, pelo menos, que o matrimônio é um consórcio per-manente entre homem e mulher, orde-nado à procriação da prole por meio

de alguma cooperação sexual”.

Este cânon destaca o conteúdo mínimo que os noivos devem pos-suir a respeito do matrimônio para que possam dar o seu consentimento de modo válido, ou seja, o conheci-mento mínimo necessário para a va-lidade deste consentimento. Quando o cânon afirma “pelo menos” isto significa que o conhecimento míni-mo exigido não é um saber discur-sivo e conceitual sofisticado, basta que aqueles que irão se casar saibam que:

1° o matrimônio é um consórcio: ou seja, uma comunidade de vida e interesses em comum, compartilhar a mesma sorte.

2º permanente: possui estabilida-de, não é uma união passageira, es-porádica ou transitória.

3° entre homem e mulher: possui caráter exclusivo, sem possibilidade

de uniões paralelas e que a relação conjugal somente se estabelece en-tre pessoas de diverso sexo.

4° ordenada para a procriação dos filhos: esta união está destinada a possuir descendência, embora por certos motivos, esta procriação nem sempre aconteça de fato.

5º por meio de alguma cooperação sexual: basta que os noivos saibam que para ter filhos é necessário que os pais os concebam mediante o concurso dos órgãos genitais de am-bos, sem que conheçam previamen-te todos os detalhes fisiológicos do processo reprodutivo.

Por fim o §2° afirma que “essa ignorância não se presume depois da puberdade”. Segundo Jesus Hor-tal, esta idade está estabelecida em 12 anos para as mulheres e 14 anos para os homens.

Para simplificar, o que o texto legislativo pede é que aqueles que irão se casar possuam um conheci-

mento mínimo a respeito do que es-tão para realizar. Isso significa que os noivos não podem ignorar quatro aspectos do matrimônio, que são: o consórcio permanente; a natureza heterossexual do matrimônio; que está ordenado à procriação; e que a procriação se obtém por meio de al-guma cooperação sexual.

Que Deus os abençoe e a Virgem Santíssima os proteja!

Conhecendo seus direitos

Pe. Lussamir Rogério de Souza

Juiz Auditor - Câmara Eclesiástica

[email protected]

“... pedimos a intercessão de Nossa Senhora que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem”.

Neste mês de maio dedicado às mães e a Maria mãe de todos nós, o carinho com que papa Francisco tem revelado a sua grande Fé Mariana, sua atenção às crianças, às mulhe-res é uma bênção, um presente para todas as mães. Desde sua primei-ra aparição como papa, rezando a Ave Maria, anunciando que na ma-nhã seguinte iria agradecer a MÃE MARIA na Basílica da Santa Maria Maior. E lá deposita, aos pés de Ma-ria, um mimoso buquê de flores e suas preces.

Em seu primeiro Ângelus “na praça do tamanho do mundo”, graças aos meios de comunicação, ao invocar a “intercessão de Nossa Senhora que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem” faz o gesto simbólico de embalar carinhosamente em seus braços um nenê, um menino Deus. Quanta deli-cadeza, ternura, carinho neste gesto e tantos outros conquistam o cora-ção do mundo e encantam o nosso coração de mãe, de avó... Em sua ca-rinhosa visita ao papa emérito Bento

XVI vemos os dois ajoelha-dos diante de Maria...

Mesmo o Pai que ele nos apresenta é um pai “tipo mãe” que perdoa, acolhe, nos ensina a miseri-córdia. ”Ele é um Pai amoroso que perdoa sempre, que tem um coração misericordioso para com todos nós. E nós aprendemos a ser misericordio-sos com todos.” Apresenta a “Igreja da ternura”, a Igreja curvada sobre os mais indefesos, antes que de palavras e programas, é feita de sentimentos humanos, encarnando e respondendo às expectativas de milhões de crentes (e muitas vezes de não crentes) se-dentos de humanidade.

A primeira Semana Santa do papa Francisco foi repleta de sinais, ges-tos, símbolos e palavras que apon-tam e descrevem as expectativas deste pontificado: a Igreja deve sair de sua individualidade e caminhar rumo às “periferias geográficas e existenciais” de nossa sociedade, abrir seu coração à novidade que Deus nos traz, nos pede. Ressaltou o testemunho das mulheres, primei-ras testemunhas da ressurreição, que apesar de perplexas, hesitantes, cheias de interrogações diante do tú-mulo vazio, não pararam. “Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a

novidade que Deus nos traz, a novi-dade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo... Tememos as surpresas de Deus ”alerta o papa Francisco.

Como as mulheres, temos que acolher o pedido do anjo do Senhor e fazer memória, para superar o medo de aceitar as rupturas e as no-vidades necessárias que alimentam a História: “Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) disse o anjo. E as mu-lheres recordaram-se então das Suas palavras, dos Seus gestos, da Sua vida, superaram o medo e movidas pelo amor levam o anúncio da Res-surreição aos Apóstolos e a todos os restantes. Como elas, temos que fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro.

Na Quinta-feira Santa ao celebrar na casa Del Marmo, um centro de detenção juvenil, ajoelhando-se para lavar os pés de 12 jovens adultos, in-cluindo duas mulheres e dois muçul-manos, o papa também beijou seus pés e disse: “Ajudem-se uns aos ou-tros”. “Isso é o que Jesus nos ensina. Isso é o que eu faço. E eu o faço com

o meu coração. Eu o faço com o meu coração porque é meu dever”.

Esse foi um grande passo, uma grande decisão, um ato emblemá-tico do Papa, que há de marcar ho-rizontes novos. Primeiro, por ter incorporado as mulheres a este ato tão simples e exemplar realizado por Jesus na ceia, ato carregado de “um impressionante espírito missionário e transmite uma grande inquietude ecumênica. Uma vez mais os ges-tos se apoderam das palavras. Uma vez mais, também, a ditadura das normas cai diante da força impe-tuosa do Evangelho, abrindo novos horizontes para o mundo. Que o Es-pírito do Senhor o ilumine e Maria acompanhe seus passos nesta difícil caminhada...

Maria, Mãe, Mulher

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Em torno de 600 pessoas participa-ram da Festa da Divina Misericórdia, dia 7 de abril, no Seminário São José, em Campo Mourão. A realização foi do Santuário Diocesano Nossa Se-nhora Aparecida. Os pregadores do retiro foram Pe. José Juan da Miseri-córdia, Ir. Tereza e Ir. Rosa da Comu-nidade Adoradores da Misericórdia de Caçador, SC.

“Aconteceu de uma forma maravi-lhosa. De fato, Deus abriu as portas do céu derramando a sua misericór-

dia, curando e libertando a muitos”, disse o Pe. Apolinário João da Silva, divulgador do evento.

Vários padres e religiosas estiveram presentes no retiro da Festa da Divi-na Misericórdia, celebrada pela Igreja no segundo domingo após a Páscoa.

Todas as quintas-feiras acontece o Momento da Misericórdia, às 14h, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila Urupês, Campo Mourão, com adoração, orações e bênçãos por cura e libertação.

Festa da Divina Misericórdia

Com o objetivo de melhorar sem-pre mais a comunicação em todas as paróquias da diocese, a Pascom – Pastoral da Comunicação realizou a primeira etapa do curso de oratória. Foi nos dias 13 e 14 de abril, no Cen-tro de Formação, em Campo Mourão, com representantes de várias paró-

quias. O curso está sendo assessorado pelo professor Amani Spachinski de Oliveira.

A segunda etapa, de um total de três, será nos dias 1° e 2 de junho, em Mamborê. Poderão participar da segunda etapa somente aqueles que fizeram a primeira.

Participantes do curso de oratória

Pascom realiza curso de oratória

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente

o site www.diocesecampomourao.com.br

www.diocesecampomourao.com.brMantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja,

da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

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90° Cursilho Feminino, realizado pelo MCC - Mo-vimento de Cursilho de Cristandade, de 19 a 21 de abril, no Centro de Formação em Campo Mourão

Tendo como tema central “Co-munidade de comunidades: uma

nova paróquia”, a CNBB – Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil realizou a sua 51ª Assembleia Geral, em Aparecida, SP, de 10 a 19 de abril. Estiveram reunidos mais de 360 bis-pos do Brasil, fazendo desta a maior conferência episcopal do mundo.

“Estivemos reunidos para rezar, re-fletir e promover o aprofundamento de nossa comunhão. O resultado des-se nosso empenho foi o melhor possí-vel. Encerramos o encontro com um saldo excelente”, disse o cardeal dom Raymundo Damasceno, presidente da

CNBB e arcebispo de Apare-cida, na última coletiva de im-prensa da Assembleia.

O cardeal explicou que o tema central se situa na bus-ca por uma maior “conversão pastoral” e apontou algu-mas reflexões sobre o estudo como a cultura dos tempos atuais, o desafio e a necessi-dade de considerar a mudan-ça de época, o reconhecimen-to que o lugar privilegiado para realizar uma experiên-cia concreta com Jesus Cristo é a comunidade eclesial e por fim o re-

conhecimento de que a paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos

valores e costumes cristãos.Dom Francisco Javier Del-

valle Paredes, bispo da dioce-se de Campo Mourão, falou das “importantes experiências vividas” durante a 51ª Assem-bleia Geral, juntamente com mais de 300 bispos. “Além do tema central, discutimos e nos inteiramos acerca de dimensões atualmente calo-rosas, dentre as quais estão: Diretório para a Comunicação da Igreja no Brasil, a questão

agrária e a Jornada Mundial da Juventude”, disse Dom Javier.

Dom Javier participa da Assembleia Geral da CNBB

Dom Javier na 51ª Assembleia Geral da CNBB

Page 5: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201308 05

O papa Francisco já conquistou o coração dos católicos. Alguns gestos marcaram profundamente a primeira impressão: antes de con-ceder a primeira bênção como papa, se curvou para receber a dos fiéis. Para além da humildade deste gesto, depreende-se que na visão de Fran-cisco, o papa é para os fiéis e não os fiéis para o papa. A razão de ser do papado é a Igreja entendida como Povo de Deus. O papa é o pastor desse imenso rebanho. E deve sê-lo à maneira do bom pastor, Jesus. Isto é importante, porque hoje muitos não veem o sacerdócio hierárquico como serviço ao Povo de Deus. O resultado é que acabam se servindo das ovelhas.

Outros gestos mostraram que Francisco quer ser um papa diferen-te: voltou ao hotel onde estava hos-pedado, a Casa Santa Marta, para pagar suas despesas – sendo agora papa e o hotel do próprio Vaticano, isso não era esperado – e mais, deci-diu ficar morando lá. Disseram que ele achou a residência papal muito grande. Talvez tenha achado tam-bém sombria e sem vida. Prefere ficar junto de onde tem mais gente. No lugar dos sapatos vermelhos, de grife, usou os seus pretos e surrados. Causou tanta estranheza que fize-

ram questão de fotografar os pés do papa. A foto correu o mundo. Além do que, um sapato velho é sempre mais confortável! Dispensou a limu-sine oficial e andou por Roma com um carro normal. Até ônibus pegou! No interior do Vaticano e cheio de bispos, mas pegou.

Já quebrou o protocolo inúmeras vezes. Aliás, já na apresentação, quando chamou o brasileiro dom Cláudio Hummes para estar ao seu lado. Quis as celebrações mais sim-ples. Dispensou pompas medievais. Perturbou seus seguranças abraçan-do e beijando as pessoas por onde passava. Embora fale várias línguas, pelo que tenho visto, até agora, se pronunciou sempre em italiano. Um dos itens apontados pela imprensa para indicar um cardeal como pa-pável era justamente o domínio de várias línguas. Enfim, são realmente muitos os gestos que nos fazem crer que realmente o Espírito Santo age como quer!

Todos colocamos muita esperança nele. Seu papado poderá marcar um novo avanço em direção às imple-mentações desejadas pelo Concílio Vaticano II. O fato de ser um papa do terceiro mundo, conhecedor de uma realidade diferente daquela europeia, próximo do povo de Deus e na se-

renidade da idade, o permitirá abrir novamente as janelas para que entre ar puro, como queria João XXIII.

Há poucos dias me perguntaram se eu acho que ele será capaz de fa-zer as reformas que a Igreja precisa, ou que um setor amplo dos leigos espera. Essa pergunta precisa ser bem avaliada, porque a impressa divulgou no período de renúncia de Bento XVI uma série de “reformas” ansiadas pela “sociedade” que são incompatíveis com o que acredita a Igreja e, portanto, não depende do papa. Uma segunda questão. As re-formas na Igreja ocorrem dentro de sua própria perspectiva de tempo. Vivemos em uma sociedade onde tudo é transitório. Rapidamente tudo se transforma. Na Igreja, a per-cepção do tempo é um pouco dife-rente.

Acredito que algumas mudanças deverão acontecer rapidamente: é imprescindível uma reforma no sis-tema bancário e até na administração do próprio Vaticano. Embora tenha o status de um país independente, é internacional, arriscaria “supranacio-nal”, já que pertence à Igreja que é, justamente, Católica, Universal. Se desejamos uma sociedade responsá-vel e transparente, nada melhor que dar o exemplo. Paróquias, Dioceses

ou organizações equivalentes deve-ria ser o modelo de lisura e trans-parência no que é bem comum. A Igreja também não pode usar da sua influência para “proteger” membros da hierarquia que por ventura co-mentam algum tipo de crime. Já tem tomado medidas contra os acusados de pedofilia. Mas é preciso que elas sejam efetivamente cumpridas e, o quanto for possível, que tais fatos não se repitam.

Outras mudanças também acon-tecerão, mas muitas delas deman-dam mais tempo e reflexão. Espero que o papa Francisco pense mais na Igreja a partir das Conferências Episcopais. Sem deixar de ser Cató-lica, a Igreja se concretiza nas várias regiões do mundo. Os batizados têm direito de serem Igreja dentro de sua cultura e de suas condições his-tóricas. Para isso é preciso que aja maior liberdade e autonomia, litúr-gica e canonicamente. A pluralidade é um desafio enriquecedor.

O papa Francisco e as Conferências Episcopais

Pe. Luiz Antonio Belini

A equipe diocesana da pós cris-ma e a CDAE – Coordenação Diocesana da Ação Evangeli-

zadora realizaram uma tarde de for-mação e orientação para os assessores e animadores dos grupos paroquiais de adolescentes da pós crisma. O en-contro foi no dia 20 de abril, na paró-quia Santa Rita de Cássia, no Jardim Alvorada, Campo Mourão.

O pós crisma teve início no ano passado em algumas paróquias da diocese. Aos poucos, está sendo im-plantado nas demais. Como o próprio

nome diz (pós crisma), o trabalho é direcionado aos adolescentes que acabaram de receber o Sacramento da Confirmação. No entanto, não se tra-ta mais de catequese; são atividades diversas que os adolescentes realizam nos grupos de pós crisma.

O encontro contou com a presença da psicóloga Ana Flávia, que trabalhou a temática “Quem é o adolescente?”. No final do encontro foi entregue um ma-terial, produzido pela arquidiocese de Maringá, para auxiliar na implantação dos grupos de pós crisma nas paróquias.

A 7ª edição do torneio, que tem como fundador o Pe. João da Silva, realizado nos dias 15 e

16 de abril, contou com a participa-ção de 8 equipes, divididas em duas chaves. Num clima de muita frater-nidade e alegria o torneio contou com a presença de aproximadamen-te 150 presbíteros que compunham as diversas delegações das dioceses presentes.

Desde o início do torneio, está foi a primeira vez que a Asprecam - As-sociação dos Presbíteros da Diocese de Campo Mourão, presente em to-das as edições, conquistou o título de melhor equipe do Regional. Sob o comando técnico do Pe. Gianny José Gracioso Bento a equipe sa-grou-se campeã numa disputa de pênaltis contra a equipe da diocese de Guarapuava.

O capitão do time e um dos ide-alizadores do torneio Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, levantou a taça junto aos de mais atletas da delega-

ção de Campo Mourão, representa-da por 10 presbíteros. O destaque da competição foi o Pe. José Coe-lho Pereira, sendo o goleiro menos vazado, com 2 gols.

A taça, símbolo da amizade e companheirismo entre os presbíte-ros do Paraná, ficará em exposi-ção na cúria diocesana de Campo Mourão até o final de junho deste ano. A partir dessa data, percorre-rá as paróquias que estiveram pre-sente no evento, por meio de seus representantes.

Presbíteros do Regional Sul 2 participam de torneio

Time diocesano

Animadores de grupos de pós crisma têm formação

Encontro da pós crisma

No dia 19 de maio celebraremos a Solenidade de Pentecostes. Litur-gicamente tal solenidade está situa-da após a Ascensão do Senhor (12 de maio) e demarca o fim do tempo pascal. Tratando-se da teologia li-túrgica, a celebração de Pentecostes apregoa o envio do Espírito Santo cumprindo a seguinte promessa de Jesus: “Mas o Paráclito, o Espíri-to Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos re-cordará tudo o que vos disse” (Jo 14,26).

Pois bem, essa perspectiva li-túrgica do Pentecostes elucida-se mais preclaramente à medida que consideramos o relato dos Atos dos Apóstolos referente ao evento. Para Lucas, autor do mencionado livro, o Pentecostes impõe-se como acon-tecimento originário na história da Igreja primitiva descrita nos 28 ca-pítulos de sua obra. Originário no sentido de abrir caminho à expansão cristã que, partindo de Jerusalém percorrerá longo itinerário até atin-gir Roma, coração do grande Impé-rio de então (At 28).

A descrição de At 2,1-13, na qual somos informados sobre o derrama-mento do Espírito Santo nos primór-dios da Igreja, pode ser analisada em dois blocos. Primeiramente At 2,1-4, cuja narrativa apresenta o fato em si a partir de imagens bem próprias

ao imaginário religioso dos con-temporâneos de Lucas. Fala-se da “reunião” dos discípulos (At 2,1), estabelecendo a comunhão-união como base fundamental da experi-ência com Deus. Fala-se também de ruído-vento impetuoso, de chamas de fogo e de glossolalia (falar em línguas diversas). O vento bem pode recordar o sopro divino pairando sobre as águas na origem do mundo (Gn 1,1). A Igreja, comunidade dos fiéis redimidos (recriados na vida nova em Cristo) vê pairar sobre si o Espírito Divino vivificador.

As chamas de fogo evocam a pre-sença de Deus que guia o povo elei-to. Com efeito, durante a saída do Egito os israelitas foram guiados por uma coluna de fogo (Ex 13,17-22). A comunidade cristã, novo povo de Deus também é orientada pela ver-dadeira luz que dissipa as trevas do nosso coração e da nossa mente. Por fim, a glossolalia indica a universa-lidade da mensagem cristã. O cris-tianismo é a religião que se permite pronunciar todos os idiomas, pois não se restringe a algum povo, etnia, raça ou nação. Ao contrário, deve-mos ser testemunhas de Cristo até os confins da terra (At 1,8).

O segundo bloco compreende At 2,5-13. O conteúdo destes versí-culos mostra já uma interpretação imediata do evento narrado no bloco

imediatamente anterior. Repre-sentantes das 16 regiões citadas concluem o seguinte: “nós os ou-

vimos anunciar em nossas próprias línguas as maravilhas de Deus!” (At 2,11b). Tal expressão complementar a At 2,4 confirma a universalida-de do cristianismo, cuja mensagem atinge e se deixa traduzir pelas mais diversas culturas. “Que vem a ser isto?” (At 2,12). A pergunta retórica haveria de ser respondida pelo den-samente teológico discurso de Pedro (At 2,14-36). Pedro compreende o Pentecostes na esteira das antigas profecias referentes ao advento do tempo messiânico. Prova incon-tradita da irrupção deste tempo é o mistério da Ressurreição do Senhor testemunhado pela fé apostólica.

Por tudo isso, é plausível ver em Pentecostes o evento originário si-tuado à base da primeira expansão cristã. Lucas é enfático neste aspec-to de sua teologia, pois, de certa for-ma, conecta o primeiro Pentecostes a outras experiências pneumáticas vividas pela Igreja nascente, como é o caso de At 8,14-17 (descida do Espírito Santo sobre os samaritanos) e At 10,44-48 (descida do Espírito Santo sobre o pagão Cornélio e sua família). Deste modo, o “grande” Pentecostes de At 2,1-13 é tipo da relação que a Igreja haveria de es-tabelecer com o Espírito ao longo de sua história. Relação sintetizada por São Basílio Magno da seguinte forma:

“Por meio do Espírito Santo realiza-se a restauração do paraíso, a subida ao reino dos céus, o retor-no à adoção filial. É ele quem nos dá a ousadia de chamar a Deus de Pai, possibilita-nos participar da graça de Cristo, ter o nome de filhos da luz, partilhar a glória eterna, em uma palavra, recebermos a plenitude da bênção, neste século e no século futuro, e como em espelho contem-plar, desde já presente, a graça dos bens que nos estão reservados, con-forme as promessas, e cuja fruição aguardamos pela fé” (Tratado sobre o Espírito Santo, 36). Aproveitemos a solenidade de Pentecostes para abrir o coração e a mente à graça de Deus oferecida em Cristo por meio do Espírito. Reavivemos nossa fé em tão sublime dom: “Creio no Es-pírito Santo, Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado. Ele que falou pelos profetas!” (Cre-do Niceno-constantinopolitano).

Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto

Pentecostes: um evento originário

É com grande alegria que queremos relatar alguns acontecimentos em nossa querida diocese de Campo Mourão nas últimas semanas. Começou um grande trabalho, juntamente com os grupos bí-blicos de reflexão, nos cinco decanatos da diocese.

Cada decanato conta com um padre colaborando na formação dos animadores dos grupos bíblicos de reflexão: decanato de Campo Mourão: Pe. José Sidnei Calde-ran; decanato de Engenheiro Beltrão: Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto; decanato de Juranda: Pe. Willian Oliveira Lopes; decanato de Iretama: Pe. Jilliard Adolfo de Souza; e decanato de Goioerê: Pe. Adilson Mitinoru Naruishi. Todo segundo sábado do mês acontece a formação nos decanatos, das 14h às 17h.

Juntamente com estes padres, eu, Pe. Reinaldo Adriano Andrade, assessor da Animação Bíblica da Pastoral, queremos contribuir cada vez mais para que nossos agentes possam conhecer melhor a Palavra de Deus.

Assim sendo, toda quinta-feira acontece, nas casas das famílias, os encontros dos grupos que, este ano, contou com um subsídio para contribuir ainda mais na formação dos nossos agentes. O tema de estudo e aprofundamento da Palavra de Deus, neste ano de 2013, está sendo o Livro dos Atos dos Apóstolos.

Essa experiência é nova em nossa diocese. Portanto, queremos contar com a colaboração de todos os diocesanos, para que assim possamos contribuir cada vez melhor no conhecimento da Palavra de Deus. Toda quarta quinta-feira do mês está acontecendo, em nossas paróquias, o Dia da Palavra, dia esse, que temos a oportunidade de nos encontrar como comunidades, para celebrar, refletir, reviver e fazer memória de tudo aquilo que, nos grupos, tivemos a oportunidade de vivenciar.

Minha saudação a todos os animadores dos grupos bíblicos de reflexão. Que tenhamos sempre a palavra de Deus em nossa vida de fé, sempre com esta mo-tivação: “Bíblia na mão, no coração, pé na missão”.

Pe. Reinaldo Adriano Andrade, assessor da Animação Bíblica da Pastoral

A FNCTC - Fe-deração Nacio-nal das Comuni-dades Terapêu-ticas Católicas realizará um encontro nacional nos dias 25 e 26 de outubro, na Comunidade Canção Nova.

O 3º Simpósio das Famílias e a 5ª Peregrinação Nacional das Fa-mílias acontecerão nos dias 25 e 26 de maio. Os eventos serão na Canção Nova, Cachoeira Paulista, SP e Aparecida, SP. A Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão, uma vez mais, estará presente.

“Por favor, unam-se a mim em oração pelas vítimas da explosão no Texas e suas famílias”, foi a mensagem do Papa Francisco, em inglês, através do Twitter, dia 18 de abril. Fonte: Rádio Vaticano

O seminário das CEBs – Comunidades Eclesiais de Base da província eclesiástica de Maringá será nos dias 8 e 9 de junho, no Centro de Formação Bom Pastor. O tema será “A importância do Vaticano II para as CEBs” e terá como assessor dom Geremias Steinmetz, bispo de Paranavaí. Fonte: arquimaringa.org.br

Os bispos argentinos, reunidos na 105ª Assembleia Plenária da CEA - Conferência Episcopal Argentina, foram à Basílica de Nossa Senhora de Luján, dia 19 de abril, para rezar nas inten-ções do Papa Francisco. Nossa Senhora de Luján é a padroeira da Argentina. Fonte: AciDigital

O Encontro Latino-Americano das Pastorais Universitárias acontecerá de 17 a 18 de julho, na PUC, em Belo Horizonte, MG. Fonte: CNBB

Animação Bíblica da Pastoral

2ª Escola Bíblica no decanato de Iretama, dia 13 de abril

Page 6: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201306 07

A IAM – Infância e Adolescência Missionária está completando 170 de existência, em maio. As ativi-dades comemorativas acontecerão na diocese de Campo Mourão, também. A IAM foi fundada por dom Carlos Forbin-Janson, bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.

O Grupo Soasevili - Somos Adolescentes Semeadores de Vida e Libertação da Catedral São José realiza o XLVIII Emaus - Encontro Maior de Adolescentes Unidos ao Senhor, de 26 a 28 de abril.

Está no ar o blog www.escola-teologiacm.blogspot.com.br, para informar o andamento da Escola de Teologia para Leigos Pe. Yves Pouliquen.

A Pastoral Familiar realizará um retiro para casais em segunda união nos dias 18 e 19 de maio. Es-tará presente o casal coordenador do Setor Casos Especiais no Re-gional Sul II: Sednir Edely Tápia e Maristela Pezzini Tápia, que é doutora em Direito Canônico.

Bênção de ramos na paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão

Domingo de Ramos na paróquia Santa Rita de Cássia, do Jardim Alvorada, Campo Mourão Vigília Pascal na paróquia Santa Rita de Cássia

do Jardim Alvorada, Campo Mourão Encontro de Liturgia na paróquia Santo Antonio de Araruna, dia 14 de abril

Cinquenta e sete pessoas participaram do 19° TLC - Treinamento de Lideranças Cristãs, na paró-quia Santo Antonio de Araruna, dia 15 de março

Celebração na Quinta-feira Santa na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança Curso de preparação para pais e padrinhos na

paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz, dia 14 de abril

Missa com bênção de ramos na paróquia Nossa Senhora das Graças em conjunto com o San-tuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz

2º Encontro de Formação da Escola Bíblica Paroquial para animadores de Grupos Bíblicos de Reflexão na paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa, dia 20 de abril

Missa de encerramento da novena da Misericórdia na capela São Vicente de Paulo, no bairro Santa Teresinha, Campina da Lagoa

Auto da Paixão, apresentado na Praça São José, na Sexta-feira Santa (29). Realização da Funda-cam - Fundação Cultural e CAT – Coordenação de Ação Teatral, com apoio da Catedral São José

A equipe do CPP - Conselho Pastoral Paroquial da paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul realizou uma reunião no dia 7 de março

Sexta-feira Santa na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul

Sacramento da Confirmação na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, dia 6 de abril

Celebração da Divina Misericórdia na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, dia 7 de abril

Batismo durante a Vigília Pascal na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê

Celebração na noite de Quinta-feira Santa na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis

Escola Bíblica no decanato de Juranda, dia 13 de abril Bênção de ramos na paróquia Nossa Senhora

Mãe de Deus de Juranda

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Se-nhora do Caravággio, no Lar Paraná, Campo Mourão

Bênção do fogo novo na celebração da Vigília Pascal na paróquia Nossa Senhora do Cara-vággio, Lar Paraná, Campo Mourão

Formação para catequistas da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana, dia 20 de abril, com apresentação do material Bíblico-Catequético “VIII Sulão”

Procissão na Sexta-feira Santa na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana

Encenação na 30ª Caminhada de Oração na Sexta-feira Santa, na paróquia Imaculada Conceição de Mamborê

A paróquia Imaculada Conceição de Mamborê inaugurou e mantém a Casa de Repouso Santa Paulina. Até onze pessoas, em passagem pela cidade e sem lugar para passar a noite, podem pernoitar no local

Lava-pés na paróquia São João Batista de Moreira Sales, na Quinta-feira Santa

Os Grupos de Reflexão da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu realizaram o encerramento da novena em preparação à Páscoa, o dia 27 de março, com a celebração da Palavra e da Eucaristia

Procissão com encenação da paixão na paró-quia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu, na Sexta-feira Santa

Lava-pés na capela São Sebastião de Alto Palmital, paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança. A celebração do tríduo pascal e do Domingo da Páscoa ficaram a cargo do seminarista Wesley Almeida dos Santos

Bênção de ramos na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste

Vigília Pascal na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste, município de Moreira Sales

Vigília Pascal na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário

Bênção de ramos na paróquia São José Ope-rário de Rancho Alegre d’Oeste

Semana Santa na paróquia São José Operário de Rancho Alegue d’Oeste

Lava-pés na paróquia São Pedro de Roncador

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Roncador, dia 24 de março

Lava-pés na capela da comunidade São João, pertencente à paróquia São Pedro de Roncador Encenação na celebração do 31° aniversário de

criação da paróquia Nossa Senhora Aparecida (santuário), na Vila Urupês, Campo Mourão, dia 31 de março

Vigília Pascal com Sacramento do Batismo, no Santuário Nossa Senhora Aparecida da Vila Uru-pês, Campo Mourão

Celebração da Ceia Pascal Judaica pelos Leigos Dehonianos da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, dia 21 de abril

Bênção de ramos na capela Nossa Senhora de Fátima do Jardim Tropical, Campo Mourão Procissão do Encontro na paróquia São Francisco

de Assis, Vila Teixeira, Campo Mourão, dia 29 de março. As mulheres conduzem a imagem de Nossa Senhora das Dores e, os homens, a imagem de Cristo morto

Sábado Santo na paróquia São Francisco de Assis, Vila Teixeira, Campo Mourão

Page 7: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201306 07

A IAM – Infância e Adolescência Missionária está completando 170 de existência, em maio. As ativi-dades comemorativas acontecerão na diocese de Campo Mourão, também. A IAM foi fundada por dom Carlos Forbin-Janson, bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.

O Grupo Soasevili - Somos Adolescentes Semeadores de Vida e Libertação da Catedral São José realiza o XLVIII Emaus - Encontro Maior de Adolescentes Unidos ao Senhor, de 26 a 28 de abril.

Está no ar o blog www.escola-teologiacm.blogspot.com.br, para informar o andamento da Escola de Teologia para Leigos Pe. Yves Pouliquen.

A Pastoral Familiar realizará um retiro para casais em segunda união nos dias 18 e 19 de maio. Es-tará presente o casal coordenador do Setor Casos Especiais no Re-gional Sul II: Sednir Edely Tápia e Maristela Pezzini Tápia, que é doutora em Direito Canônico.

Bênção de ramos na paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão

Domingo de Ramos na paróquia Santa Rita de Cássia, do Jardim Alvorada, Campo Mourão Vigília Pascal na paróquia Santa Rita de Cássia

do Jardim Alvorada, Campo Mourão Encontro de Liturgia na paróquia Santo Antonio de Araruna, dia 14 de abril

Cinquenta e sete pessoas participaram do 19° TLC - Treinamento de Lideranças Cristãs, na paró-quia Santo Antonio de Araruna, dia 15 de março

Celebração na Quinta-feira Santa na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança Curso de preparação para pais e padrinhos na

paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz, dia 14 de abril

Missa com bênção de ramos na paróquia Nossa Senhora das Graças em conjunto com o San-tuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz

2º Encontro de Formação da Escola Bíblica Paroquial para animadores de Grupos Bíblicos de Reflexão na paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa, dia 20 de abril

Missa de encerramento da novena da Misericórdia na capela São Vicente de Paulo, no bairro Santa Teresinha, Campina da Lagoa

Auto da Paixão, apresentado na Praça São José, na Sexta-feira Santa (29). Realização da Funda-cam - Fundação Cultural e CAT – Coordenação de Ação Teatral, com apoio da Catedral São José

A equipe do CPP - Conselho Pastoral Paroquial da paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul realizou uma reunião no dia 7 de março

Sexta-feira Santa na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul

Sacramento da Confirmação na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, dia 6 de abril

Celebração da Divina Misericórdia na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, dia 7 de abril

Batismo durante a Vigília Pascal na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê

Celebração na noite de Quinta-feira Santa na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis

Escola Bíblica no decanato de Juranda, dia 13 de abril Bênção de ramos na paróquia Nossa Senhora

Mãe de Deus de Juranda

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Se-nhora do Caravággio, no Lar Paraná, Campo Mourão

Bênção do fogo novo na celebração da Vigília Pascal na paróquia Nossa Senhora do Cara-vággio, Lar Paraná, Campo Mourão

Formação para catequistas da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana, dia 20 de abril, com apresentação do material Bíblico-Catequético “VIII Sulão”

Procissão na Sexta-feira Santa na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana

Encenação na 30ª Caminhada de Oração na Sexta-feira Santa, na paróquia Imaculada Conceição de Mamborê

A paróquia Imaculada Conceição de Mamborê inaugurou e mantém a Casa de Repouso Santa Paulina. Até onze pessoas, em passagem pela cidade e sem lugar para passar a noite, podem pernoitar no local

Lava-pés na paróquia São João Batista de Moreira Sales, na Quinta-feira Santa

Os Grupos de Reflexão da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu realizaram o encerramento da novena em preparação à Páscoa, o dia 27 de março, com a celebração da Palavra e da Eucaristia

Procissão com encenação da paixão na paró-quia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu, na Sexta-feira Santa

Lava-pés na capela São Sebastião de Alto Palmital, paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança. A celebração do tríduo pascal e do Domingo da Páscoa ficaram a cargo do seminarista Wesley Almeida dos Santos

Bênção de ramos na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste

Vigília Pascal na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste, município de Moreira Sales

Vigília Pascal na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário

Bênção de ramos na paróquia São José Ope-rário de Rancho Alegre d’Oeste

Semana Santa na paróquia São José Operário de Rancho Alegue d’Oeste

Lava-pés na paróquia São Pedro de Roncador

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Roncador, dia 24 de março

Lava-pés na capela da comunidade São João, pertencente à paróquia São Pedro de Roncador Encenação na celebração do 31° aniversário de

criação da paróquia Nossa Senhora Aparecida (santuário), na Vila Urupês, Campo Mourão, dia 31 de março

Vigília Pascal com Sacramento do Batismo, no Santuário Nossa Senhora Aparecida da Vila Uru-pês, Campo Mourão

Celebração da Ceia Pascal Judaica pelos Leigos Dehonianos da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, dia 21 de abril

Bênção de ramos na capela Nossa Senhora de Fátima do Jardim Tropical, Campo Mourão Procissão do Encontro na paróquia São Francisco

de Assis, Vila Teixeira, Campo Mourão, dia 29 de março. As mulheres conduzem a imagem de Nossa Senhora das Dores e, os homens, a imagem de Cristo morto

Sábado Santo na paróquia São Francisco de Assis, Vila Teixeira, Campo Mourão

Page 8: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201308 05

O papa Francisco já conquistou o coração dos católicos. Alguns gestos marcaram profundamente a primeira impressão: antes de con-ceder a primeira bênção como papa, se curvou para receber a dos fiéis. Para além da humildade deste gesto, depreende-se que na visão de Fran-cisco, o papa é para os fiéis e não os fiéis para o papa. A razão de ser do papado é a Igreja entendida como Povo de Deus. O papa é o pastor desse imenso rebanho. E deve sê-lo à maneira do bom pastor, Jesus. Isto é importante, porque hoje muitos não veem o sacerdócio hierárquico como serviço ao Povo de Deus. O resultado é que acabam se servindo das ovelhas.

Outros gestos mostraram que Francisco quer ser um papa diferen-te: voltou ao hotel onde estava hos-pedado, a Casa Santa Marta, para pagar suas despesas – sendo agora papa e o hotel do próprio Vaticano, isso não era esperado – e mais, deci-diu ficar morando lá. Disseram que ele achou a residência papal muito grande. Talvez tenha achado tam-bém sombria e sem vida. Prefere ficar junto de onde tem mais gente. No lugar dos sapatos vermelhos, de grife, usou os seus pretos e surrados. Causou tanta estranheza que fize-

ram questão de fotografar os pés do papa. A foto correu o mundo. Além do que, um sapato velho é sempre mais confortável! Dispensou a limu-sine oficial e andou por Roma com um carro normal. Até ônibus pegou! No interior do Vaticano e cheio de bispos, mas pegou.

Já quebrou o protocolo inúmeras vezes. Aliás, já na apresentação, quando chamou o brasileiro dom Cláudio Hummes para estar ao seu lado. Quis as celebrações mais sim-ples. Dispensou pompas medievais. Perturbou seus seguranças abraçan-do e beijando as pessoas por onde passava. Embora fale várias línguas, pelo que tenho visto, até agora, se pronunciou sempre em italiano. Um dos itens apontados pela imprensa para indicar um cardeal como pa-pável era justamente o domínio de várias línguas. Enfim, são realmente muitos os gestos que nos fazem crer que realmente o Espírito Santo age como quer!

Todos colocamos muita esperança nele. Seu papado poderá marcar um novo avanço em direção às imple-mentações desejadas pelo Concílio Vaticano II. O fato de ser um papa do terceiro mundo, conhecedor de uma realidade diferente daquela europeia, próximo do povo de Deus e na se-

renidade da idade, o permitirá abrir novamente as janelas para que entre ar puro, como queria João XXIII.

Há poucos dias me perguntaram se eu acho que ele será capaz de fa-zer as reformas que a Igreja precisa, ou que um setor amplo dos leigos espera. Essa pergunta precisa ser bem avaliada, porque a impressa divulgou no período de renúncia de Bento XVI uma série de “reformas” ansiadas pela “sociedade” que são incompatíveis com o que acredita a Igreja e, portanto, não depende do papa. Uma segunda questão. As re-formas na Igreja ocorrem dentro de sua própria perspectiva de tempo. Vivemos em uma sociedade onde tudo é transitório. Rapidamente tudo se transforma. Na Igreja, a per-cepção do tempo é um pouco dife-rente.

Acredito que algumas mudanças deverão acontecer rapidamente: é imprescindível uma reforma no sis-tema bancário e até na administração do próprio Vaticano. Embora tenha o status de um país independente, é internacional, arriscaria “supranacio-nal”, já que pertence à Igreja que é, justamente, Católica, Universal. Se desejamos uma sociedade responsá-vel e transparente, nada melhor que dar o exemplo. Paróquias, Dioceses

ou organizações equivalentes deve-ria ser o modelo de lisura e trans-parência no que é bem comum. A Igreja também não pode usar da sua influência para “proteger” membros da hierarquia que por ventura co-mentam algum tipo de crime. Já tem tomado medidas contra os acusados de pedofilia. Mas é preciso que elas sejam efetivamente cumpridas e, o quanto for possível, que tais fatos não se repitam.

Outras mudanças também acon-tecerão, mas muitas delas deman-dam mais tempo e reflexão. Espero que o papa Francisco pense mais na Igreja a partir das Conferências Episcopais. Sem deixar de ser Cató-lica, a Igreja se concretiza nas várias regiões do mundo. Os batizados têm direito de serem Igreja dentro de sua cultura e de suas condições his-tóricas. Para isso é preciso que aja maior liberdade e autonomia, litúr-gica e canonicamente. A pluralidade é um desafio enriquecedor.

O papa Francisco e as Conferências Episcopais

Pe. Luiz Antonio Belini

A equipe diocesana da pós cris-ma e a CDAE – Coordenação Diocesana da Ação Evangeli-

zadora realizaram uma tarde de for-mação e orientação para os assessores e animadores dos grupos paroquiais de adolescentes da pós crisma. O en-contro foi no dia 20 de abril, na paró-quia Santa Rita de Cássia, no Jardim Alvorada, Campo Mourão.

O pós crisma teve início no ano passado em algumas paróquias da diocese. Aos poucos, está sendo im-plantado nas demais. Como o próprio

nome diz (pós crisma), o trabalho é direcionado aos adolescentes que acabaram de receber o Sacramento da Confirmação. No entanto, não se tra-ta mais de catequese; são atividades diversas que os adolescentes realizam nos grupos de pós crisma.

O encontro contou com a presença da psicóloga Ana Flávia, que trabalhou a temática “Quem é o adolescente?”. No final do encontro foi entregue um ma-terial, produzido pela arquidiocese de Maringá, para auxiliar na implantação dos grupos de pós crisma nas paróquias.

A 7ª edição do torneio, que tem como fundador o Pe. João da Silva, realizado nos dias 15 e

16 de abril, contou com a participa-ção de 8 equipes, divididas em duas chaves. Num clima de muita frater-nidade e alegria o torneio contou com a presença de aproximadamen-te 150 presbíteros que compunham as diversas delegações das dioceses presentes.

Desde o início do torneio, está foi a primeira vez que a Asprecam - As-sociação dos Presbíteros da Diocese de Campo Mourão, presente em to-das as edições, conquistou o título de melhor equipe do Regional. Sob o comando técnico do Pe. Gianny José Gracioso Bento a equipe sa-grou-se campeã numa disputa de pênaltis contra a equipe da diocese de Guarapuava.

O capitão do time e um dos ide-alizadores do torneio Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, levantou a taça junto aos de mais atletas da delega-

ção de Campo Mourão, representa-da por 10 presbíteros. O destaque da competição foi o Pe. José Coe-lho Pereira, sendo o goleiro menos vazado, com 2 gols.

A taça, símbolo da amizade e companheirismo entre os presbíte-ros do Paraná, ficará em exposi-ção na cúria diocesana de Campo Mourão até o final de junho deste ano. A partir dessa data, percorre-rá as paróquias que estiveram pre-sente no evento, por meio de seus representantes.

Presbíteros do Regional Sul 2 participam de torneio

Time diocesano

Animadores de grupos de pós crisma têm formação

Encontro da pós crisma

No dia 19 de maio celebraremos a Solenidade de Pentecostes. Litur-gicamente tal solenidade está situa-da após a Ascensão do Senhor (12 de maio) e demarca o fim do tempo pascal. Tratando-se da teologia li-túrgica, a celebração de Pentecostes apregoa o envio do Espírito Santo cumprindo a seguinte promessa de Jesus: “Mas o Paráclito, o Espíri-to Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos re-cordará tudo o que vos disse” (Jo 14,26).

Pois bem, essa perspectiva li-túrgica do Pentecostes elucida-se mais preclaramente à medida que consideramos o relato dos Atos dos Apóstolos referente ao evento. Para Lucas, autor do mencionado livro, o Pentecostes impõe-se como acon-tecimento originário na história da Igreja primitiva descrita nos 28 ca-pítulos de sua obra. Originário no sentido de abrir caminho à expansão cristã que, partindo de Jerusalém percorrerá longo itinerário até atin-gir Roma, coração do grande Impé-rio de então (At 28).

A descrição de At 2,1-13, na qual somos informados sobre o derrama-mento do Espírito Santo nos primór-dios da Igreja, pode ser analisada em dois blocos. Primeiramente At 2,1-4, cuja narrativa apresenta o fato em si a partir de imagens bem próprias

ao imaginário religioso dos con-temporâneos de Lucas. Fala-se da “reunião” dos discípulos (At 2,1), estabelecendo a comunhão-união como base fundamental da experi-ência com Deus. Fala-se também de ruído-vento impetuoso, de chamas de fogo e de glossolalia (falar em línguas diversas). O vento bem pode recordar o sopro divino pairando sobre as águas na origem do mundo (Gn 1,1). A Igreja, comunidade dos fiéis redimidos (recriados na vida nova em Cristo) vê pairar sobre si o Espírito Divino vivificador.

As chamas de fogo evocam a pre-sença de Deus que guia o povo elei-to. Com efeito, durante a saída do Egito os israelitas foram guiados por uma coluna de fogo (Ex 13,17-22). A comunidade cristã, novo povo de Deus também é orientada pela ver-dadeira luz que dissipa as trevas do nosso coração e da nossa mente. Por fim, a glossolalia indica a universa-lidade da mensagem cristã. O cris-tianismo é a religião que se permite pronunciar todos os idiomas, pois não se restringe a algum povo, etnia, raça ou nação. Ao contrário, deve-mos ser testemunhas de Cristo até os confins da terra (At 1,8).

O segundo bloco compreende At 2,5-13. O conteúdo destes versí-culos mostra já uma interpretação imediata do evento narrado no bloco

imediatamente anterior. Repre-sentantes das 16 regiões citadas concluem o seguinte: “nós os ou-

vimos anunciar em nossas próprias línguas as maravilhas de Deus!” (At 2,11b). Tal expressão complementar a At 2,4 confirma a universalida-de do cristianismo, cuja mensagem atinge e se deixa traduzir pelas mais diversas culturas. “Que vem a ser isto?” (At 2,12). A pergunta retórica haveria de ser respondida pelo den-samente teológico discurso de Pedro (At 2,14-36). Pedro compreende o Pentecostes na esteira das antigas profecias referentes ao advento do tempo messiânico. Prova incon-tradita da irrupção deste tempo é o mistério da Ressurreição do Senhor testemunhado pela fé apostólica.

Por tudo isso, é plausível ver em Pentecostes o evento originário si-tuado à base da primeira expansão cristã. Lucas é enfático neste aspec-to de sua teologia, pois, de certa for-ma, conecta o primeiro Pentecostes a outras experiências pneumáticas vividas pela Igreja nascente, como é o caso de At 8,14-17 (descida do Espírito Santo sobre os samaritanos) e At 10,44-48 (descida do Espírito Santo sobre o pagão Cornélio e sua família). Deste modo, o “grande” Pentecostes de At 2,1-13 é tipo da relação que a Igreja haveria de es-tabelecer com o Espírito ao longo de sua história. Relação sintetizada por São Basílio Magno da seguinte forma:

“Por meio do Espírito Santo realiza-se a restauração do paraíso, a subida ao reino dos céus, o retor-no à adoção filial. É ele quem nos dá a ousadia de chamar a Deus de Pai, possibilita-nos participar da graça de Cristo, ter o nome de filhos da luz, partilhar a glória eterna, em uma palavra, recebermos a plenitude da bênção, neste século e no século futuro, e como em espelho contem-plar, desde já presente, a graça dos bens que nos estão reservados, con-forme as promessas, e cuja fruição aguardamos pela fé” (Tratado sobre o Espírito Santo, 36). Aproveitemos a solenidade de Pentecostes para abrir o coração e a mente à graça de Deus oferecida em Cristo por meio do Espírito. Reavivemos nossa fé em tão sublime dom: “Creio no Es-pírito Santo, Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado. Ele que falou pelos profetas!” (Cre-do Niceno-constantinopolitano).

Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto

Pentecostes: um evento originário

É com grande alegria que queremos relatar alguns acontecimentos em nossa querida diocese de Campo Mourão nas últimas semanas. Começou um grande trabalho, juntamente com os grupos bí-blicos de reflexão, nos cinco decanatos da diocese.

Cada decanato conta com um padre colaborando na formação dos animadores dos grupos bíblicos de reflexão: decanato de Campo Mourão: Pe. José Sidnei Calde-ran; decanato de Engenheiro Beltrão: Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto; decanato de Juranda: Pe. Willian Oliveira Lopes; decanato de Iretama: Pe. Jilliard Adolfo de Souza; e decanato de Goioerê: Pe. Adilson Mitinoru Naruishi. Todo segundo sábado do mês acontece a formação nos decanatos, das 14h às 17h.

Juntamente com estes padres, eu, Pe. Reinaldo Adriano Andrade, assessor da Animação Bíblica da Pastoral, queremos contribuir cada vez mais para que nossos agentes possam conhecer melhor a Palavra de Deus.

Assim sendo, toda quinta-feira acontece, nas casas das famílias, os encontros dos grupos que, este ano, contou com um subsídio para contribuir ainda mais na formação dos nossos agentes. O tema de estudo e aprofundamento da Palavra de Deus, neste ano de 2013, está sendo o Livro dos Atos dos Apóstolos.

Essa experiência é nova em nossa diocese. Portanto, queremos contar com a colaboração de todos os diocesanos, para que assim possamos contribuir cada vez melhor no conhecimento da Palavra de Deus. Toda quarta quinta-feira do mês está acontecendo, em nossas paróquias, o Dia da Palavra, dia esse, que temos a oportunidade de nos encontrar como comunidades, para celebrar, refletir, reviver e fazer memória de tudo aquilo que, nos grupos, tivemos a oportunidade de vivenciar.

Minha saudação a todos os animadores dos grupos bíblicos de reflexão. Que tenhamos sempre a palavra de Deus em nossa vida de fé, sempre com esta mo-tivação: “Bíblia na mão, no coração, pé na missão”.

Pe. Reinaldo Adriano Andrade, assessor da Animação Bíblica da Pastoral

A FNCTC - Fe-deração Nacio-nal das Comuni-dades Terapêu-ticas Católicas realizará um encontro nacional nos dias 25 e 26 de outubro, na Comunidade Canção Nova.

O 3º Simpósio das Famílias e a 5ª Peregrinação Nacional das Fa-mílias acontecerão nos dias 25 e 26 de maio. Os eventos serão na Canção Nova, Cachoeira Paulista, SP e Aparecida, SP. A Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão, uma vez mais, estará presente.

“Por favor, unam-se a mim em oração pelas vítimas da explosão no Texas e suas famílias”, foi a mensagem do Papa Francisco, em inglês, através do Twitter, dia 18 de abril. Fonte: Rádio Vaticano

O seminário das CEBs – Comunidades Eclesiais de Base da província eclesiástica de Maringá será nos dias 8 e 9 de junho, no Centro de Formação Bom Pastor. O tema será “A importância do Vaticano II para as CEBs” e terá como assessor dom Geremias Steinmetz, bispo de Paranavaí. Fonte: arquimaringa.org.br

Os bispos argentinos, reunidos na 105ª Assembleia Plenária da CEA - Conferência Episcopal Argentina, foram à Basílica de Nossa Senhora de Luján, dia 19 de abril, para rezar nas inten-ções do Papa Francisco. Nossa Senhora de Luján é a padroeira da Argentina. Fonte: AciDigital

O Encontro Latino-Americano das Pastorais Universitárias acontecerá de 17 a 18 de julho, na PUC, em Belo Horizonte, MG. Fonte: CNBB

Animação Bíblica da Pastoral

2ª Escola Bíblica no decanato de Iretama, dia 13 de abril

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Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201304 09

Festa da Divina Misericórdia

Matrimônios Nulos por Ignorância

Caros amigos, que a graça esteja com todos vocês!

Você deve estar pensando: nossa um matrimônio pode ser declarado nulo por ignorância? Exatamente! Mas é preciso compreender de que ignorância estamos falando.

Jesus Hortal no comentário ao câ-non 1096 destaca que “a Ignorância é um estado negativo da mente: nela simplesmente se carece de dados para julgar”.

O Cân. 1096 § 1º assim define: “Para que possa haver consentimen-to matrimonial, é necessário que os contraentes não ignorem, pelo menos, que o matrimônio é um consórcio per-manente entre homem e mulher, orde-nado à procriação da prole por meio

de alguma cooperação sexual”.

Este cânon destaca o conteúdo mínimo que os noivos devem pos-suir a respeito do matrimônio para que possam dar o seu consentimento de modo válido, ou seja, o conheci-mento mínimo necessário para a va-lidade deste consentimento. Quando o cânon afirma “pelo menos” isto significa que o conhecimento míni-mo exigido não é um saber discur-sivo e conceitual sofisticado, basta que aqueles que irão se casar saibam que:

1° o matrimônio é um consórcio: ou seja, uma comunidade de vida e interesses em comum, compartilhar a mesma sorte.

2º permanente: possui estabilida-de, não é uma união passageira, es-porádica ou transitória.

3° entre homem e mulher: possui caráter exclusivo, sem possibilidade

de uniões paralelas e que a relação conjugal somente se estabelece en-tre pessoas de diverso sexo.

4° ordenada para a procriação dos filhos: esta união está destinada a possuir descendência, embora por certos motivos, esta procriação nem sempre aconteça de fato.

5º por meio de alguma cooperação sexual: basta que os noivos saibam que para ter filhos é necessário que os pais os concebam mediante o concurso dos órgãos genitais de am-bos, sem que conheçam previamen-te todos os detalhes fisiológicos do processo reprodutivo.

Por fim o §2° afirma que “essa ignorância não se presume depois da puberdade”. Segundo Jesus Hor-tal, esta idade está estabelecida em 12 anos para as mulheres e 14 anos para os homens.

Para simplificar, o que o texto legislativo pede é que aqueles que irão se casar possuam um conheci-

mento mínimo a respeito do que es-tão para realizar. Isso significa que os noivos não podem ignorar quatro aspectos do matrimônio, que são: o consórcio permanente; a natureza heterossexual do matrimônio; que está ordenado à procriação; e que a procriação se obtém por meio de al-guma cooperação sexual.

Que Deus os abençoe e a Virgem Santíssima os proteja!

Conhecendo seus direitos

Pe. Lussamir Rogério de Souza

Juiz Auditor - Câmara Eclesiástica

[email protected]

“... pedimos a intercessão de Nossa Senhora que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem”.

Neste mês de maio dedicado às mães e a Maria mãe de todos nós, o carinho com que papa Francisco tem revelado a sua grande Fé Mariana, sua atenção às crianças, às mulhe-res é uma bênção, um presente para todas as mães. Desde sua primei-ra aparição como papa, rezando a Ave Maria, anunciando que na ma-nhã seguinte iria agradecer a MÃE MARIA na Basílica da Santa Maria Maior. E lá deposita, aos pés de Ma-ria, um mimoso buquê de flores e suas preces.

Em seu primeiro Ângelus “na praça do tamanho do mundo”, graças aos meios de comunicação, ao invocar a “intercessão de Nossa Senhora que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem” faz o gesto simbólico de embalar carinhosamente em seus braços um nenê, um menino Deus. Quanta deli-cadeza, ternura, carinho neste gesto e tantos outros conquistam o cora-ção do mundo e encantam o nosso coração de mãe, de avó... Em sua ca-rinhosa visita ao papa emérito Bento

XVI vemos os dois ajoelha-dos diante de Maria...

Mesmo o Pai que ele nos apresenta é um pai “tipo mãe” que perdoa, acolhe, nos ensina a miseri-córdia. ”Ele é um Pai amoroso que perdoa sempre, que tem um coração misericordioso para com todos nós. E nós aprendemos a ser misericordio-sos com todos.” Apresenta a “Igreja da ternura”, a Igreja curvada sobre os mais indefesos, antes que de palavras e programas, é feita de sentimentos humanos, encarnando e respondendo às expectativas de milhões de crentes (e muitas vezes de não crentes) se-dentos de humanidade.

A primeira Semana Santa do papa Francisco foi repleta de sinais, ges-tos, símbolos e palavras que apon-tam e descrevem as expectativas deste pontificado: a Igreja deve sair de sua individualidade e caminhar rumo às “periferias geográficas e existenciais” de nossa sociedade, abrir seu coração à novidade que Deus nos traz, nos pede. Ressaltou o testemunho das mulheres, primei-ras testemunhas da ressurreição, que apesar de perplexas, hesitantes, cheias de interrogações diante do tú-mulo vazio, não pararam. “Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a

novidade que Deus nos traz, a novi-dade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo... Tememos as surpresas de Deus ”alerta o papa Francisco.

Como as mulheres, temos que acolher o pedido do anjo do Senhor e fazer memória, para superar o medo de aceitar as rupturas e as no-vidades necessárias que alimentam a História: “Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) disse o anjo. E as mu-lheres recordaram-se então das Suas palavras, dos Seus gestos, da Sua vida, superaram o medo e movidas pelo amor levam o anúncio da Res-surreição aos Apóstolos e a todos os restantes. Como elas, temos que fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro.

Na Quinta-feira Santa ao celebrar na casa Del Marmo, um centro de detenção juvenil, ajoelhando-se para lavar os pés de 12 jovens adultos, in-cluindo duas mulheres e dois muçul-manos, o papa também beijou seus pés e disse: “Ajudem-se uns aos ou-tros”. “Isso é o que Jesus nos ensina. Isso é o que eu faço. E eu o faço com

o meu coração. Eu o faço com o meu coração porque é meu dever”.

Esse foi um grande passo, uma grande decisão, um ato emblemá-tico do Papa, que há de marcar ho-rizontes novos. Primeiro, por ter incorporado as mulheres a este ato tão simples e exemplar realizado por Jesus na ceia, ato carregado de “um impressionante espírito missionário e transmite uma grande inquietude ecumênica. Uma vez mais os ges-tos se apoderam das palavras. Uma vez mais, também, a ditadura das normas cai diante da força impe-tuosa do Evangelho, abrindo novos horizontes para o mundo. Que o Es-pírito do Senhor o ilumine e Maria acompanhe seus passos nesta difícil caminhada...

Maria, Mãe, Mulher

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Em torno de 600 pessoas participa-ram da Festa da Divina Misericórdia, dia 7 de abril, no Seminário São José, em Campo Mourão. A realização foi do Santuário Diocesano Nossa Se-nhora Aparecida. Os pregadores do retiro foram Pe. José Juan da Miseri-córdia, Ir. Tereza e Ir. Rosa da Comu-nidade Adoradores da Misericórdia de Caçador, SC.

“Aconteceu de uma forma maravi-lhosa. De fato, Deus abriu as portas do céu derramando a sua misericór-

dia, curando e libertando a muitos”, disse o Pe. Apolinário João da Silva, divulgador do evento.

Vários padres e religiosas estiveram presentes no retiro da Festa da Divi-na Misericórdia, celebrada pela Igreja no segundo domingo após a Páscoa.

Todas as quintas-feiras acontece o Momento da Misericórdia, às 14h, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Vila Urupês, Campo Mourão, com adoração, orações e bênçãos por cura e libertação.

Festa da Divina Misericórdia

Com o objetivo de melhorar sem-pre mais a comunicação em todas as paróquias da diocese, a Pascom – Pastoral da Comunicação realizou a primeira etapa do curso de oratória. Foi nos dias 13 e 14 de abril, no Cen-tro de Formação, em Campo Mourão, com representantes de várias paró-

quias. O curso está sendo assessorado pelo professor Amani Spachinski de Oliveira.

A segunda etapa, de um total de três, será nos dias 1° e 2 de junho, em Mamborê. Poderão participar da segunda etapa somente aqueles que fizeram a primeira.

Participantes do curso de oratória

Pascom realiza curso de oratória

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente

o site www.diocesecampomourao.com.br

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da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

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90° Cursilho Feminino, realizado pelo MCC - Mo-vimento de Cursilho de Cristandade, de 19 a 21 de abril, no Centro de Formação em Campo Mourão

Tendo como tema central “Co-munidade de comunidades: uma

nova paróquia”, a CNBB – Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil realizou a sua 51ª Assembleia Geral, em Aparecida, SP, de 10 a 19 de abril. Estiveram reunidos mais de 360 bis-pos do Brasil, fazendo desta a maior conferência episcopal do mundo.

“Estivemos reunidos para rezar, re-fletir e promover o aprofundamento de nossa comunhão. O resultado des-se nosso empenho foi o melhor possí-vel. Encerramos o encontro com um saldo excelente”, disse o cardeal dom Raymundo Damasceno, presidente da

CNBB e arcebispo de Apare-cida, na última coletiva de im-prensa da Assembleia.

O cardeal explicou que o tema central se situa na bus-ca por uma maior “conversão pastoral” e apontou algu-mas reflexões sobre o estudo como a cultura dos tempos atuais, o desafio e a necessi-dade de considerar a mudan-ça de época, o reconhecimen-to que o lugar privilegiado para realizar uma experiên-cia concreta com Jesus Cristo é a comunidade eclesial e por fim o re-

conhecimento de que a paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos

valores e costumes cristãos.Dom Francisco Javier Del-

valle Paredes, bispo da dioce-se de Campo Mourão, falou das “importantes experiências vividas” durante a 51ª Assem-bleia Geral, juntamente com mais de 300 bispos. “Além do tema central, discutimos e nos inteiramos acerca de dimensões atualmente calo-rosas, dentre as quais estão: Diretório para a Comunicação da Igreja no Brasil, a questão

agrária e a Jornada Mundial da Juventude”, disse Dom Javier.

Dom Javier participa da Assembleia Geral da CNBB

Dom Javier na 51ª Assembleia Geral da CNBB

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MAIO/ 2013

Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos santos óleos

28ª Rota da Fé - Janiópolis e Farol

A páscoa de Cristo é o mistério fundamental, a realidade na qual está alicerçada nossa fé cristã. É as-sim que afirmamos no coração da liturgia eucarística: “Eis o mistério da fé! Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res-surreição. Vinde, Senhor Jesus!”. Cristo morreu e ressuscitou; passou da morte para a vida. Não se se trata para nós de uma verdade meramente intelectual; trata-se de uma realida-de que perpassa e está presente em nossa própria vida, em nossa histó-ria: “Páscoa de Cristo na páscoa da gente. Páscoa da gente na páscoa de Cristo”. O que se quer dizer com isso? As alegrias e tristezas as an-gústias e esperanças, as expetativas de vida e de morte, nossas e de to-

das as pessoas no mun-do inteiro, são habitadas pelo próprio Cristo e seu

Espírito Vivificador, que anima, que dá vida. “Cristo hoje, sobretudo por sua atividade pascal, nos leva a par-ticipar do mistério de Deus. Por sua solidariedade conosco, nos torna ca-pazes de vivificar pelo amor nossa atividade e transformar nosso traba-lho e nossa história em gesto litúrgi-co, isto é, de sermos protagonistas com ele da construção da convivên-cia e das dinâmicas humanas que refletem o mistério de Deus e cons-tituem sua glória vivente”.

É o mistério pascal acontecendo hoje, de forma dinâmica, em nossa história pessoal e social. O proces-so pascal de Jesus, não terminou; continua em aberto. Prolonga-se na páscoa de seu povo, nas múltiplas experiências de “morte” e “ressur-

reição” de cada um de nós, do povo brasileiro e de todos os povos e até do cosmo. Cabe a nós ficarmos aten-tos e desvendar esta atuação miste-riosa, discreta, escondida, pascal, do Deus Amor na história da humani-dade, na realidade atual, em nossa própria vida, principalmente na vida dos pobres, tendo como dupla refe-rência, primeiro, a maneira solidária e amorosa de ser e atuar do próprio Jesus e, segundo, a “vinda” e plena realização do Reino de Deus, que já está crescendo entre nós como um fermento na massa. Esta dupla dimensão histórica e escatológica do mistério muitas vezes esqueci-da, confere à liturgia e à vida cristã seu dinamismo e fundamenta sua dimensão missionária, seu engaja-mento por uma sociedade baseada na justiça, na fraternidade, na soli-dariedade, no amor.

Felizes e confiantes, vivamos a Páscoa do Senhor em meio às am-biguidades e trivialidades do coti-diano; é a salvação acontecendo, é Reino crescendo!

A você, querido(a) leitor(a), um grande abraço na paz do Senhor Je-sus!

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo

Mourão - [email protected]

Eis o mistério da fé!

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Gn 1,26-2,3 ou Cl 3,14-15.17.23-24 Sl 90 Mt 13,54-58

2 At 15,7-21 Sl 96 Jo 15,9-11

3 1Cor 15,1-8 Sl 19 Jo 14,6-14

4 At 16,1-10 Sl 100 Jo 15,18-21

5 At 15,1-2.22-29 Sl 67 Ap 21,10-14.22-23 Jo 14,23-29

6 At 16,11-15 Sl 149 Jo 15,26-16,4a

7 At 16,22-34 Sl 138 Jo 16,5-11

8 At 17,15.22-18,1 Sl 148 Jo 16,12-15

9 At 18,1-8 Sl 98 Jo 16,16-20

10 At 18,9-18 Sl 47 Jo 16,20-23a

11 At 18,23-28 Sl 47 Jo 16,23b-28

12 At 1,1-11 Sl 47 Ef 1,17-23 Lc 24,46-53

13 At 19,1-8 Sl 68,1-7 Jo 16,29-33

14 At 1,15-17.20-26 Sl 113 Jo 15,9-17

15 At 20,28-38 Sl 68,29-36 Jo 17,11b-19

16 At 22,30.23,6-11 Sl 16 Jo 17,20-26

17 At 25,13-21 Sl 103 Jo 21,15-19

18 At 28,16-20.30-31 Sl 11 Jo 21,20-25

19 At 2,1-11 Sl 104 1Cor 12,3-7.12-13 Jo 20,19-23

20 Eclo 1,1-10 Sl 93 Mc 9,14-29

21 Eclo 2,1-13 Sl 37 Mc 9,30-37

22 Eclo 4,12-22 Sl 119,165-175 Mc 9,38-40

23 Eclo 5,1-10 Sl 1 Mc 9,41-50

24 Eclo 6,5-17 Sl 119,12-35 Mc 10,1-12

25 Eclo 17,1-13 Sl 103,13-18 Mc 10,13-16

26 Pr 8,22-31 Sl 8 Rm 5,1-5 Jo 16,12-15

27 Eclo 17,20-28 Sl 32 Mc 10,17-27

28 Eclo 35,1-15 Sl 50 Mc 10,28-31

29 Eclo 36,1-2a.5-6.13-19 Sl 89 Mc 10,32-45

30 Gn 14,18-20 Sl 110 1Cor 11,23-26 Lc 9,11-17

31 Sf 3,14-18a (ou: Rm 12,9-16) Ct 2,8.10-14 Lc 1,39-56

O bispo diocesano dom Fran-cisco Javier Delvalle Pare-des presidiu a missa onde os

padres renovaram as promessas fei-tas no dia da ordenação presbiteral. Nessa mesma celebração, na noite da Quarta-feira Santa, 27 de março, houve a bênção dos óleos: óleo dos catecúmenos, utilizado no Sacra-mento do Batismo; óleo do crisma, usado no Sacramento da Confirma-ção; e óleo dos enfermos, usado para o alívio das dores e o perdão dos pecados. Concelebraram, todos os padres e diáconos da diocese de Campo Mourão.

No final da tarde, os padres tive-ram um momento de oração, leitura de Salmos e confissões, na paróquia Nossa Senhora das Graças, em Bar-bosa Ferraz. Em seguida, caminha-ram 1.200 metros até o Santuário Santa Rita de Cássia, onde houve a celebração eucarística.

“Esse Jesus realizou maravilhas em benefício da humanidade e, en-tre essas maravilhas, Ele instituiu o sacerdócio. Para que, através do sacerdote, este povo muito amado e querido por Deus possa sempre sentir, experimentar a beleza da presença deste Deus Salvador”, disse Dom Javier em sua homilia. “Irmãos de sacerdócio, obrigado e continuemos firmes neste maravi-lhoso serviço ao Reino de Deus”, concluiu o bispo diocesano.

O Pe. Alfredo Rafael Belinato Bar-reto falou dos três lugares, para serem

visitados, para a obtenção da indul-gência plenária, neste Ano da Fé. Um deles é o Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia. Ele explicou o que é necessário fazer para ter a graça das indulgências.

A missa foi transmitida ao vivo pela internet, através do site do Santuário.

No final, cada padre recebeu, como presente, uma peça feita de crochê, que é uma das atividades econômicas da comunidade local.

Dom Javier anunciou que a celebra-ção dos santos óleos e renovação das promessas sacerdotais do ano vin-douro será na paróquia Nossa Senho-ra das Candeias de Goioerê.

Missa no Santuário de Santa Rita de Cássia

Diáconos com óleos para bênção

Os dois imensuráveis fenômenos, poderíamos referi-los como mis-térios, acontecidos após a Ressur-reição, com a pessoa de Jesus, sua Ascensão e a pessoa da Mãe Maria, sua Assunção ao céu. São os últimos fatos da Encarnação do Senhor completando sua missão de resgatar toda a humanidade para o Pai e a missão de Maria em conceber, gerar, criar e acompanhar o Filho de Deus, até seus derradeiros momentos aqui na Terra. Precisamos entender bem esses dois grandes milagres, que nos dão a certeza da eternidade junto com Deus. A palavra ascensão vem do latim “ascênsio, ascensionis”, que é a ação ou efeito de ascender ou elevar-se, portanto, significa que Jesus subiu, por si mesmo, de corpo e alma, para junto de Deus. Depois de aparecer, ressuscitado, por diver-sas vezes e, completados os quaren-ta dias, ele convidou os discípulos e subiram até o monte das Oliveiras, prometeu-lhes que logo receberiam o Espírito Santo, recomendou-lhes

que ficassem em Jerusalém até que o Paráclito

chegasse e, enquanto abençoava os discípulos começou a elevar-se em direção aos céus. A ascensão com-prova a volta de Jesus ao Pai, depois de ter concluído sua obra aqui no Mundo.

Devemos olhar para esse mistério como a completa vitória de Cristo e, também, seu maior prêmio por ter cumprido rigorosamente a vonta-de do Pai. Em tudo ele foi modelo para nós. O outro fenômeno que nos enche os olhos e alegra imensamen-te o coração, trata-se da Assunção de Nossa Senhora. Esta expressão, também, vem do latim, de “assump-tio, de assumere”, que significa as-sociar a, tomar para si, aceitar, dar por garantido. Neste caso específi-co, Nossa senhora estava pronta e disponibilizou-se, mais uma vez, e concluída sua missão foi elevada pelos anjos até a presença de Deus, que por certo, lhe reservou um lugar especial na eternidade. A Igreja nos ensina que Maria, após ter se dispo-nibilizado completamente a Deus,

depois da morte e ressurreição de seu Filho foi elevada, de corpo e alma, para a o céu. A Assunção de Maria é um dogma da Igreja, sendo celebrado em quinze de agosto de cada ano. A fé nos diz que a Assun-ção de Maria é um presente mereci-do por ela, que fez, cuidadosamente, tudo aquilo que Deus lhe ordenou por meio de seus anjos, acolhendo e acompanhando cada passo a Jesus, até a vinda do Espírito Santo, que selou, definitivamente, a criação da Igreja e o envio dos discípulos para serem testemunhas e proclamarem, aos confins do mundo, o anúncio da Boa Nova.

Olhando para a Ascensão do Se-nhor e para a Assunção de Nossa Senhora, devemos recordar que, para chegar a isso, tanto um como o outro precisou trilhar uma trajetó-ria penosa, de luta contra o inimigo, de perseverança e persistência, para construir passo a passo, o Reino Ce-lestial entre os homens e, em con-sequência disso, também, traçaram seu caminho de glória, manifesto aos céus, pela vontade do próprio Pai. Serviram-nos de exemplo, para

assim como eles, também nós, ca-minhemos em nossa vida diária, construindo e ajudando estabelecer aqui, definitivamente, o Reino de Deus. Quando olharmos, espiritual-mente, para Jesus e Maria, em sua Ascensão e Assunção, tenhamos presente que estão levando os frutos de nossas lutas como cristãos e, con-sequentemente, nossa vitória diante do pecado; que um dia nos encon-traremos com eles, ao lado de Deus, e viveremos completamente felizes.

Ascensão ou Assunção?

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

Mais de 500 pessoas participaram da 28ª Rota da Fé, realizada pela Fun-dação São José, com diversas parce-rias. Esta edição, dia 14 de abril, saiu de Campo Mourão e passou pelos municípios de Janiópolis e Farol.

Fez parte do roteiro, visita às cape-las São Sebastião do Alto Riozinho, Santo Antonio do Bairro Graminha, Santa Edwirges de Bredápolis, São José do Ouro Verde e igreja matriz da paróquia Nossa Senhora Aparecida

de Janiópolis. Após o almoço, os pe-regrinos estiveram na Água da Fonte: Profeta João Maria de Jesus, Cháca-ra de Maria e “Serraria Vitória”, em Farol.

“Rota da Fé é isso: turismo religio-so e sustentável; plantio de árvores, soltura de peixes, interação com a fa-mília, com a juventude e com a reli-giosidade”, disse Toninho Aguilar, da equipe de organização, em entrevista à TV Carajás.

Tendo como lema “Não tenhas medo, pois eu estou aqui”, a 22ª

edição do Cenáculo de Maria foi re-alizado na paróquia Imaculada Con-ceição de Mamborê, de 19 a 21 de abril. Ao todo, 150 pessoas estiveram envolvidas no encontro. Destas, 86 eram os novos cenantes.

De acordo com Veridiana Pereira, chefe desta edição do Cenáculo, além de Mamborê, participaram pessoas de Fênix, Araruna, São João do Ivaí, Campina da Lagoa, Ubiratã, Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Engenheiro Beltrão, Maringá, Terra Boa e uma pessoa de Itajaí, SC, onde o encontro

deverá ser realizado, pela primeira vez, em breve.

O Movimento Cenáculo de Ma-ria surgiu em Montenegro, RS, há 21 anos. Em Mamborê, já existe há 13 anos. Neste período, tem crescido e expandido para outras paróquias. Neste 22° Cenáculo, entre os integrantes do Rio Gran-de do Sul, estavam os coordena-dores gerais: Fernando Petry e Jair Hermes.

O diretor espiritual foi o Pe. Rei-naldo Adriano Andrade, vigário paro-quial da paróquia Imaculada Concei-ção de Mamborê.

28ª Rota da Fé

Cenáculo de Maria reúne mais de 10 paróquias

Encerramento na igreja matriz

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Página PáginaMaio / 2013 Maio / 2013

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Palavra do BispoBalancete MaRÇO/ 2013calenDÁRIO – MaIO - 2013

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano

de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ....................................... 1.438,44Locação Sistema Contabilidade/Folha Pgto .................... 399,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF ................ 13.138,13Combustível................................................................... 1.294,86Fundo de Reserva ....................................................... 22.717,00Côngruas/Salários ....................................................... 49.970,83Plano de Saúde ............................................................. 2.880,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli............................... 539,50Mensalidade do Prever....................................................... 40,00Materiais de Escritório ...................................................... 130,59Théos Informática-Prog. SGCP .......................................... 73,50Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) .................... 320,62Atlântico CM Empr. Parc. 16/60 2 Terrenos .................. 2.881,58Reforma Sala de Reunião (Casa bispo) ........................ 4.807,51Advocacia Andrade & Rodrigues .................................. 3.105,00Pós-Grad. Dir. Can. Matr. Parc 15/18 Jackeline ............... 280,00Mestrado Direito Canônico (Pe. Lussamir).................... 1.138,07Mestrado Bioética (Pe. Roberto Cesar)......................... 1.199,71Curso Espanhol - Wizard (Pe. Willian) ............................. 250,00Congr. Irmãs Cateq. Franciscanas-Pe. Durvalino ......... 2.000,00Tribunal Eclesiástico ......................................................... 678,00Repasse Escola Diaconal.............................................. 1.356,00Formação de novos padres ........................................... 1.300,00Despesas Jornada Mundial da Juventude ....................... 240,00Despesas Reunião Clero............................................... 1.258,90Despesas Reunião Secretárias ........................................ 119,00Despesas com farmácia ................................................... 373,36Despesas com veículos................................................. 1.721,47Despesas com viagens - bispo......................................... 538,37Despesas com materiais litúrgicos ................................ 9.402,32Despesas com Cartório .................................................... 302,00Despesas Judicias............................................................ 199,41Taxas Mun.-Terrenos Parque das Acácias-3/4 .............. 1.017,47Taxas Munic. imóveis Mitra Diocesana (IPTU) .............. 3.690,66Manutenção e Conservação.......................................... 2.540,00Reforma/Reparo Sem. Cambé ......................................... 838,68Mensalidade Alarme (Alerta Campo Mourão) .................. 105,00Refrigeração Mamborê - Parcela 5/6 ............................ 2.151,00L.C.Shaedler Me - Parcela 4/4 (Estofado)..................... 1.710,00Artes Gráficas Ivaí Ltda .................................................... 450,00Água Mineral ...................................................................... 15,00CM Papelaria Ltda ............................................................ 189,78Doação AAPAC ............................................................. 1.500,00Viação Mourãense Ltda .................................................... 450,00................................................................................... 140.751,27RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ........................................................ 841,69Salários.......................................................................... 1.744,70Alimentação ................................................................... 1.944,66Manutenção e Conservação............................................... 60,00Mensalidade UOL ............................................................... 23,80Refrigeração Mamborê - Parcela 1/5 ............................... 398,00Floricultura Florense ......................................................... 255,00Valgás ................................................................................. 90,00....................................................................................... 5.357,85

OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc)Seminário São José - Campo Mourão .......................... 3.659,85Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ................................... 387,97Centro Past. Dom Eliseu ............................................... 6.241,38..................................................................................... 10.289,20OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão .................. 9.356,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá .......... 12.555,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ................... 12.555,00..................................................................................... 34.466,00RESUMO GERALEntradasContribuição das paróquias ....................................... 162.381,00Contribuição Ref. 13º Salário ...................................... 13.545,00Crisma ........................................................................... 1.488,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba.................. 3.015,49Reembolso Correio/Labore .............................................. 210,00Reembolso Almoço do Clero ............................................ 581,00Reembolso Materiais Litúrgicos .................................. 13.419,76Reembolso Banner Ano da Fé ........................................... 95,40Repasse Paróquias 1% CNBB ..................................... 4.736,18Casa de Formação ........................................................ 3.551,00Doação .......................................................................... 1.641,58................................................................................... 204.664,41

Saldo anterior (28/02/13) + entradas ......................... 263.552,68SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ................................ 140.751,27Residência Episcopal .................................................... 5.357,85Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli .............................. 387,97Centro de Pastoral Dom Eliseu ..................................... 6.241,38Seminário São José ...................................................... 3.659,85Seminário Propedêutico São José C. Mourão ............. 9.356,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ............ 12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé .............. 12.555,00................................................................................... 190.864,32

anIveRsÁRIOs - MaIO / 2013Capa

PADRES E DIáCONOS1 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação3 - Pe. Markus Prim - Ordenação5 - Pe. José Elias Feyh, SJ - Nascimento17 - Pe. José Coelho Pereira - Nascimento18 - Pe. Gianny José Gracioso Bento - Nas-cimento20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nas-cimento26 - Pe. Adilson Mitinoru Naruishi - Nasci-mento31 - Pe. Luca Pelis, CSF - Ordenação31 - Pe. Nelber Rodrigues, SCJ - Nascimen-to

SEMINARISTAS7 - Anselmo Lazaretti13 - Dirceu Aparecido Sabino

RELIGIOSAS6 - Ir. Ana Dezem, FC - Nascimento12 - Ir. Isabel dos Sagrados Corações - Nas-

cimento16 - Ir. Amalia da Divina Misericórdia - Profissão26 - Ir. Conceição José de Sant´Ana - Nas-

cimento

Queridos irmãos e irmãs,Graça e paz!

O mês de maio nos desperta à con-templação de uma das figuras estelares na história da fé cristã. Trata-se da Santíssima Virgem Maria, mãe de Deus e serva obediente à vontade do Senhor. Desde seus primórdios o cristianismo acolheu a presença materna de Maria como prolongamento e confirmação do próprio “estar” de Jesus Cristo na Igreja. Com efeito, a pessoa da Virgem de Nazaré é prova real e sinal visível do amor divino pela humanidade. Maria aponta para a historicidade de Jesus, enquanto atesta concretamente a vi-zinhança entre Deus e o ser humano! Jesus Cristo, dela nascido é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, por isso, olhando para Maria somos chamados, primeiramente a meditar o real signifi-cado da redenção reluzente no Natal do Senhor.

Se Maria nos instrui sobre verdade tão fundamental professada em nossa fé, podemos colher então a firme destina-ção catequética da sua vida. Reflitamos sobre o “Sim” dado ao anjo Gabriel na Anunciação. Inicialmente, convém des-tacar que o consentimento da Virgem de Nazaré sintetiza a expectativa milenar do Antigo Testamento relativa ao Mes-sias libertador. Este “Sim” ultrapassa o nível do puro consentimento, atingindo a estatura de Profissão de Fé. Maria faz parte da comunidade crente sustentada pela antiga promessa divina de salvação. Deste modo, seu “Sim” é sinônimo de “eu creio!”. Crer operativo capaz de penetrar a circunstância vivida tocando-lhe a ver-dade mais elementar. Crer inteligente e instrutivo, apto a convencer Maria sobre a chegada “da plenitude dos tempos” (Hb 1,1). Crer obediente, orientado para a confiança total na vontade salvífico--libertadora de Deus revelada no envio do Filho Unigênito. Com efeito, “Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,17).

Assim concebida, a missão de Jesus descrita pelo anjo Gabriel a José inclui o “Sim” de Maria no Mistério da Salvação. Disse-lhe o anjo em sonho: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). Salvar aqui é

EditorialO Giro pelas Paróquias, nas

páginas centrais do Jornal Servindo, deste mês, está re-cheado de belíssimas imagens das celebrações pela diocese; de maneira especial, da Sema-na Santa e Páscoa.

O destaque na página 3 é para a matéria sobre a cele-bração da renovação das pro-messas sacerdotais e bênção dos Santos Óleos, realizada no Santuário Santa Rita de Cássia em Barbosa Ferraz.

Parabenizamos o “timão” dos padres da diocese que conquistou o primeiro lugar no torneio entre dioceses do Regional Sul II.

O Jornal Servindo também trata do importante evento da Igreja, no Brasil, que é a As-sembleia Geral da CNBB, realizada recentemente. Há matéria sobre este assunto na página 9 e Dom Javier fala de sua participação, na Palavra do Bispo, nesta página.

sinônimo de resgatar, ou seja, reerguer a criação outrora manchada pela culpa dos primeiros pais, Adão e Eva. O menino de Belém, nascido da Santa Virgem abriu para o gênero humano o caminho de regresso ao convívio com Deus. Relendo com a gramática da fé as páginas desta história, nos convenceremos do seguinte: se a vida de Jesus é caminho do regresso humano à felicidade perfeita na vida divina, então o “Sim” de Maria é o portal de ingresso nesta vereda espiritual!

Esse belo simbolismo referente a verdade tão elevada comprova o diálogo entre criador e criatura no projeto da salvação. Maria nos põe em contato com a misericórdia de Deus, que na pessoa de Jesus Cristo partiu em marcha rumo ao semblante humano curvado sobre seu próprio “eu”. “Eu” distante da verdade por causa do pecado, ausente, emudecido e incapaz de dar à vida rumo decisivo. Quando, ao recitar a venerável oração da Ave-Maria dizemos: “bendito é o fruto do teu ventre, Jesus”, nosso “eu” mais íntimo proclama a alegria da libertação. Aquele que nasceu de Maria nos aproxima da Verdade convertendo--nos em presença ativa na comunidade dos filhos e filhas de Deus. Abre-nos os lábios à proclamação dos louvores do Altíssimo que nos chamou das trevas à sua luz admirável (1Pd 2,9), e destrói o egoísmo dando à vida direção e sentido absolutos.

A profissão de fé reluzente no “Sim” da Virgem continua a ecoar na voz da Igreja. O Concílio Vaticano II apregoou esta convicção mediante a proverbial expressão: “A Mãe de Deus é figura da Igreja pela fé, pelo amor e pela perfeita união a Cristo” (Lumen Gentium, 63). Diz ainda: “A Igreja, contemplando a misteriosa santidade de Maria, imitando-lhe a caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai a partir da fiel acolhida da Palavra de Deus, torna-se igualmente mãe: pela prega-ção e pelo batismo, gera para a vida nova os filhos que nascem de Deus, concebidos pelo Espírito Santo” (Lumen Gentium, 64). Na celebração do “Ano da Fé”, o catequético exemplo de Maria refulge com clareza ainda maior! Ele nos inspira no aprimoramento do “ser Igreja”. Impulsiona-nos ao discernimento do que “é bom, agradável e perfeito” (Rm 12,2) perante Deus. Antecipa ao coração fiel a alegria proveniente da fé alicerçada na esperança que não decepciona (Rm 5,5).

Tomado pela alegria típica dos crentes (Lc 1,45) trago no coração e na mente as importantes experiências vividas e reflexões elaboradas pelos bispos do Brasil reunidos na 51ª Assembleia Geral da CNBB. Em primeiro lugar, foi muito bom ver mais de trezentos bispos reunidos em Aparecida para pensar

o seguinte o tema: “Comunidade de co-munidades: uma nova paróquia”. Sem sombra de dúvida, trata-se de urgência fundamental ao desenvolvimento da vida eclesial em nosso país. Além do tema cen-tral, discutimos e nos inteiramos acerca de dimensões atualmente calorosas, dentre as quais estão: Diretório para a Comunica-ção da Igreja no Brasil, a questão agrária e a Jornada Mundial da Juventude.

Entre os participantes respirava-se um clima de contentamento e gratidão a Deus pela eleição do Papa Francisco. Realmente, desde o início do pontifica-do tem se esforçado por uma Igreja do diálogo e do serviço aos empobrecidos. Somou-se a isso o carisma especial do Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello. Seu caráter acessível e pastoral contribuiu determinantemente para que a 51ª Assembleia Geral experimentasse a renovada alegria reluzente no Senhor Ressuscitado! Em nome de todos vocês, meus irmãos e irmãs, participei deste acontecimento tão especial para nossa Igreja. A diocese de Campo Mourão é mais uma flor no vasto e colorido jardim da Igreja Católica presente no Brasil! Como é bom sentir-se parte desta família que tem Deus por origem e a salvação por meta!

Aproveito a oportunidade para vos exor-tar à frutuosa vivência da espiritualidade mariana durante o mês de maio. Intensi-fiquemos as práticas de piedade, dentre as quais o Santo Rosário se destaca com veemência. Meditemos dedicadamente a Palavra de Deus, conservando no co-ração o valor dos divinos ensinamentos. Finalmente, invoquemos com fervor a in-tercessão de Nossa Senhora, ela “que teve nos seus braços a misericórdia de Deus feito homem” (Papa Francisco, Ângelus, 17/03/2013). Como Maria, ofereçamos a misericórdia divina ao mundo através do nosso modo de ser, de pensar e de viver!

Com meu abraço carinhoso de pai e pastor vai também os votos de felicidade, paz e bênção abundante!

Mantenha-se atualizado quanto

aos assuntos da Igreja, da Diocese

e de sua paróquia, visitando

constantemente o site:

www.diocesecampomourao.com.br

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle ParedesAssessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Amani Spachinski de Oliveira• Pe. Luiz Antônio Belini• Pe. Lussamir Rogério de Souza• Lilian Hanel• Maria Joana Titton Calderari • Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400 / 8412-0489

Tiragem: 10.500 exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

expediente

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais

MAIO / 2013

A intenção geral é para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta cons-ciência.Intenção missionária: Para que os seminaristas, especialmente das igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, intei-ramente dedicados ao anúncio do Evangelho.

DIA HORA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

1 09:00 PJ Reunião Diocesana Coord. Diocesana e Representantes Decanais Par. São Francisco – C. Mourão

3 a 5 SAV Pastoral Vocacional Encontro Regional Agentes do SAV Diocesanos Curitiba

3 a 5 COMIRE Retiro Regional COMIDIS, COMIPRO e COMIRE Guarapuava

4 e 5 09:00 LITURGIA e CANTOS Formação Diocesana Equipes Paroquiais de Liturgia CDF – Lar Paraná

4 e 508:00

17:00NOVOS DIÁCONOS 5º Período de Formação Candidatos Matriculados Seminário São José

4 e 5 PAST. FAMILIAR Reunião da Coordenação Regional Coordenadores Apucarana

5 ELMI – ELMA Formação de lideranças Líderes da Infância e da Adolescência Mission. Decanto Juranda

7 e 8 CATEQUESE 5º Encontro Regional de Assessores Assessores Diocesanos Curitiba

9 09:00 CDAE Reunião Equipe da CDAE Sala da CDAE

9 CLERO Encontro de Formação Padres de 0 a 5 anos de ordenação A DEFINIR

1114:00

17:00CEBs e

LIDERANÇAS Escola Bíblica Decanal Lideranças Decanatos

11 e 12 RCC Congresso Ministério Jovem CDF – Lar Paraná13 e 14 P. DA CRIANÇA Encontro de Padres Assessores Padres Assessores Diocesanos Curitiba

14 e 15 CF e CRAE Reunião Regional – CF e Economia Curitiba

14 a 16 CNBB CONSEP Bispos Referenciais Brasília

16 CLERO Pastoral Presbiteral Decanato de Juranda Juranda

16 08:00 CONS. PRESBITERAL Residência Episcopal

17 a 19 20:00 PJ Encontro Regional Coordenações Diocesanas da PJ Palmas/Francisco Beltrão

17 a 19 CURSILHO Assembleia Regional Cursilhistas Umuarama

18 14:00 PAST. SOCIAIS Reunião Diocesana Coordenadores das Pastorais Sociais Sala da Cúria

18 P. DA SAÚDE Formação Decanal Lideranças da P. da Saúde – Dec. Goioerê Quarto Centenário

1808:30

11:30CEBs Reunião Diocesana Coordenadores Paroquiais Centro Catequético

18 A da ORAÇÂO Reunião de avaliação Coordenadoras Paroquiais A DEFINIR

18 e 19 P. FAMILIAREncontro de Casais

Segunda UniãoCasais de Segunda União CDF – Lar Paraná

18 e 19 RCC Pentecostes Diocesano Membros da RCC Seminário São José

19 09:00 COMIPRO Reunião Provincial Coordenadores Diocesanos do COMIPRO Par. Divino Esp. Santo (Maringá)

1908:00

16:00CDP e SETOR

FAMÍLIA Estudo e reunião Coordenadores Diocesanos das Pastorais, Movimento e Serviços e 3 Setores A DEFINIR

19 CONGR. MARIANA Dia do Congregado Mariano Congregações Todas as Dioceses22 a 25 PAST. SOCIAIS 5ª Semana Social Representantes das Dioceses A DEFINIR

23 08:00 CLERO Reunião Padres e Diáconos CDF – Lar Paraná

2508:00

16:00P. SOBRIEDADE Encontro Regional Agentes da Past. Sobriedade A DEFINIR – C. MOURÃO

25 14:00 SAV Encontro c/ Crismandos Crismandos (Paróquias Sta. Cruz, Sta. Rita, Santuário e Perpétuo Socorro) Paróquia Santuário

25 e 26 CANTO E LITURGIA Encontro Provincial Equipes Diocesanas Maringá

25 e 26 MECES 2ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná

26 CEBs Dia da Partilha Todos os Grupos de Reflexão Nas Paróquias

26 COMIPRO Encontro Provincial da IAM Coordenadores Diocesanos A DEFINIR – C. Mourão

26 INST. SECULARES Encontro Regional Representantes de Inst. Seculares Curitiba

30 CORPUS CHISTI

31/05 a 02/06 CURSILHO 8º Cursilho Jovem Misto Jovens convidados CDF – Lar Paraná

31/05 a 02/06 PAST. DOS SURDOS XVI Encontro Regional Coordenadores Diocesanos A DEFINIR

O tema da CF – Campanha da Frater-nidade do

próximo ano será “Fra-ternidade e Tráfico Hu-mano”. A CF 2014 terá como lema “É para a li-berdade que Cristo nos libertou!” (Gl 8,1).

A CNBB lança, to-dos os anos, o concur-so para a escolha do hino e cartaz. Vinte nove de abril é o pra-zo para envio da letra e música para participar

do concurso do hino. Para concorrer ao car-taz, o prazo para envio é 3 de maio de 2013.

A CF tem por obje-tivo geral: “Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dig-nidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erra-dicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Campanha da Fraternidade 2014

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201312

Santa Rita de Cássia, Barbosa Ferraz

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 25 - Maio 2013 / Nº 247

Formação e informação a serviço da diocese

Pascom realiza curso de oratória

Pág. 4

Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos

Santos ÓleosPág. 3

Paróquia do mês: Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz

Pág. 12

SERVINDOJORNAL

Padroeira: Santa Rita de CássiaLocalização: Av. Paraná, 2581, Cx. P. 61, Vila Mineira86.960-000 - Barbosa Ferraz, PRTelefone/Fax: (44) 3275-1430E-mail: [email protected]: [email protected]: www.santuariosantarita.com.brData de criação: 08/03/1987Data de elevação a santuário: 22/11/1998Pároco/reitor: Pe. João Donisetti Pitondo, 48 anos de idade e 20 de ordenaçãoVigário paroquial: Pe. Raimundo Santana dos Reis, 49 anos de idade e 8 de ordenaçãoSecretária paroquial: Rosilva de Lourdes DessantiCapelas: 8: São Judas Tadeu - Bairro São Judas, Sagrada Família - Bair-ro São Judas, São José - Distrito de Ourilândia, São Francisco de Assis - Distrito do Pocinho, Nossa Senhora Aparecida - Distrito do Paraíso do Sul, São Sebastião - Bairro da Orti-guinha, São José - Bairro do Formoso e Vila Rural da Ortiguinha

HistóricoA paróquia santuário Santa Rita de

Cássia foi criada em 8 de março de 1987, quando dom Virgilio de Pau-li era o bispo diocesano. O primeiro pároco foi o Pe. José Kalfhues, que permaneceu até 2 de janeiro de 1993.

O início da construção da igreja e salas de catequese foi no dia 3 de janeiro de 1993. No dia 9 do mesmo mês e ano o Pe. João Donisetti Piton-do foi declarado administrador paro-quial.

A paróquia foi elevada a Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia no dia 22 de novembro de 1998, com presença do então bispo auxiliar dom Mauro Aparecido dos Santos.

Imagem da padroeira Santa Rita de Cássia na celebra-ção dos 25 anos de criação da paróquia, em 2012

Santuário de Santa Rita de Cássia

Festa da padroeira

Primeira igreja. 1991

Pe. João Donisetti Pitondo

Salão paroquial em construção. 1999

Celebração da renovação das promessas sacerdotais e santos óleos

Gruta em construção em outubro de 1997

Uma mãe brincando com seu filho, lembrando o mês em que se comemo-ra o Dia das Mães. Na imagem maior, a lembrança da existência de uma Mãe Maior, Mãe da humanidade, e que é lembrada, de maneira especial, no mês de maio.

Page 12: Jornal Servindo - maio de 2013

Página PáginaMaio / 2013 Maio / 201312

Santa Rita de Cássia, Barbosa Ferraz

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 25 - Maio 2013 / Nº 247

Formação e informação a serviço da diocese

Pascom realiza curso de oratória

Pág. 4

Renovação das promessas sacerdotais e bênção dos

Santos ÓleosPág. 3

Paróquia do mês: Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz

Pág. 12

SERVINDOJORNAL

Padroeira: Santa Rita de CássiaLocalização: Av. Paraná, 2581, Cx. P. 61, Vila Mineira86.960-000 - Barbosa Ferraz, PRTelefone/Fax: (44) 3275-1430E-mail: [email protected]: [email protected]: www.santuariosantarita.com.brData de criação: 08/03/1987Data de elevação a santuário: 22/11/1998Pároco/reitor: Pe. João Donisetti Pitondo, 48 anos de idade e 20 de ordenaçãoVigário paroquial: Pe. Raimundo Santana dos Reis, 49 anos de idade e 8 de ordenaçãoSecretária paroquial: Rosilva de Lourdes DessantiCapelas: 8: São Judas Tadeu - Bairro São Judas, Sagrada Família - Bair-ro São Judas, São José - Distrito de Ourilândia, São Francisco de Assis - Distrito do Pocinho, Nossa Senhora Aparecida - Distrito do Paraíso do Sul, São Sebastião - Bairro da Orti-guinha, São José - Bairro do Formoso e Vila Rural da Ortiguinha

HistóricoA paróquia santuário Santa Rita de

Cássia foi criada em 8 de março de 1987, quando dom Virgilio de Pau-li era o bispo diocesano. O primeiro pároco foi o Pe. José Kalfhues, que permaneceu até 2 de janeiro de 1993.

O início da construção da igreja e salas de catequese foi no dia 3 de janeiro de 1993. No dia 9 do mesmo mês e ano o Pe. João Donisetti Piton-do foi declarado administrador paro-quial.

A paróquia foi elevada a Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia no dia 22 de novembro de 1998, com presença do então bispo auxiliar dom Mauro Aparecido dos Santos.

Imagem da padroeira Santa Rita de Cássia na celebra-ção dos 25 anos de criação da paróquia, em 2012

Santuário de Santa Rita de Cássia

Festa da padroeira

Primeira igreja. 1991

Pe. João Donisetti Pitondo

Salão paroquial em construção. 1999

Celebração da renovação das promessas sacerdotais e santos óleos

Gruta em construção em outubro de 1997