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Ano 13 nº 153 MAIO 2012 Barra da Tijuca, Recreio e Vargens Distribuição mensal e gratuita INAUGURADO O MIRANTE DE GRUMARI N o início de maio, a prefeitura inau- gurou o Mirante de Grumari. O lo- cal – que já era visitado informal- mente e tem 200 metros quadrados – foi reformado e conta, agora, com granito em toda a sua estrutura. O visual lá de cima é um espetáculo à parte. SUSTENTÁVEL SUSTENTÁVEL E xatos 20 anos após a Rio 92, a Cidade Maravilhosa voltará a estar no centro das atenções das questões ambientais. Isso porque, de 13 a 22 de junho, a cidade será palco da Rio + 20, conferência das Nações Uni- das cujo objetivo é a renovação do compromisso político com o Desenvolvi- mento Sustentável. Na região, esse megaevento acontecerá no Riocentro, na Arena da Barra e no Parque dos Atletas. POR UM FUTURO POR UM FUTURO Leia mais na pág. 04

Jornal Tipo Carioca Maio 2012

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Page 1: Jornal Tipo Carioca Maio 2012

Ano 13 • nº 153 • MAIO 2012 • Barra da Tijuca, Recreio e Vargens • Distribuição mensal e gratuita

INAUGURADO O MIRANTE

DE GRUMARI

N o início de maio, a prefeitura inau-gurou o Mirante de Grumari. O lo-cal – que já era visitado informal-

mente e tem 200 metros quadrados – foi reformado e conta, agora, com granito em toda a sua estrutura. O visual lá de cima é um espetáculo à parte.

SUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL

E xatos 20 anos após a Rio 92, a Cidade Maravilhosa voltará a estar no centro das atenções das questões ambientais. Isso porque, de 13 a 22 de junho, a cidade será palco da Rio + 20, conferência das Nações Uni-

das cujo objetivo é a renovação do compromisso político com o Desenvolvi-mento Sustentável. Na região, esse megaevento acontecerá no Riocentro, na Arena da Barra e no Parque dos Atletas.

POR UM FUTUROPOR UM FUTURO

Leia mais na pág. 04

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Maio 2012 J O R N A L T I P O C A R I O C A02

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J O R N A L T I P O C A R I O C A Maio 2012 03

Editorial

T odos sabemos que a quan-tidade de unidades ha-bitacionais em nossa re-gião não para de crescer.

É imensa a construção de novos prédios, notadamente na área do Recreio dos Bandeirantes, bairro preferido pela classe média emer-gente, o que ocasiona um luxo cada vez maior de veículos nas vias exis-tentes.

Visando um futuro não tão distan-te, obras de infraestrutura se fazem necessárias para atenuar o impacto do crescimento galopante que ora se observa. Outrossim, é preciso que os moradores mais antigos não iquem apenas nas críticas ao modelo vigen-te, mas se mobilizem no sentido de oferecer soluções para os proble-mas, que não são poucos.

A subprefeitura, sob o e iciente co-mando de Tiago Mohamed, cujo tra-balho é por nós acompanhado, vem fazendo o possível para atender as solicitações que lhe são encaminha-das, pois à gigantesca obra do corre-

dor expresso Transoeste somam-se os necessários ajustes em vias se-cundárias, importantes para a circu-lação viária. Uma das reivindicações considerada essencial acaba de ser concretizada: a operação asfalto liso na Avenida Gláucio Gil.

Ressalte-se que um grupo atuan-te de moradores comunica-se com a subprefeitura, por intermédio da rede social Facebook, enviando su-gestões e críticas que visam melho-rar a qualidade de vida para todos. Entre elas, está a solicitação da cons-trução de um viaduto na Rua Ben-vindo de Novaes, para possibilitar melhor acesso à orla.

Não é obra pequena, mas, com o crescimento que se observa na cir-culação de veículos, deve merecer a atenção de nossas autoridades, visto que as avenidas Guiomar No-vaes e Gilka Machado tornaram-se inviáveis para a circulação devido à saturação no trânsito e a desordem urbana, o que faz muitos motoristas desistirem de passar por elas.

Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do

jornal, sendo responsabilidade de seus autores.

www.tipocarioca.com.br

Administração:

R. Januário José Pinto de Oliveira, 277 Condomínio Maramar

Recreio dos BandeirantesRio de Janeiro - RJ

CEP: 22790-864CNPJ: 03.072.362/0001-86 Insc. Municipal: 02.577.631

Tel.: 2490-0328

Cel.: 9124-0185

[email protected]

página 14

página 12

Ramade

Bairro página 04

Gourmetpágina 05

Saúdepágina 08

Socialpágina 18

Tourpágina 09

Paisagismopágina 17

Meio ambientepágina 17

Cinemapágina 18

ESTACIONAMENTO IRREGULAR

Assisto estarrecida e impotente à decisão de algumas pessoas de transformar o Canal da Joatinga em rodoviária particular para seus ônibus de turismo nos ins de se-mana e feriados. Quando vão em-bora, deixam um rastro de sujeira e bagunça num lugar tão bonito do nosso bairro. Como se já não bastasse, esse mesmo local é um estacionamento irregular de vans durante a semana. Será que nenhu-ma autoridade vê isso?

Enviado por e-mail por Roberta Gomes.

TRANSTORNO NA DR. CRESPO

Como se não bastasse uma obra ir-regular (que a iscalização da pre-

feitura inge que não vê) despejando água suja na entrada da Rua Dr. Cres-po, moradores e comerciantes ainda são obrigados a conviver com o lixo deixado pelo caminhão da Comlurb ao recolher os contêineres.Pior ainda: os contêineres da Comlurb icam expostos em frente a uma lanchonete, exalando mau cheiro o dia inteiro. O administrador regional conhece o problema, assim como o gerente da Comlurb local. Mas ninguém toma qualquer provi-dência.

Enviado por e-mail por Marcio Pacheco.

OS PROBLEMAS DO BRS

Moro há mais de 20 anos na Barra e tenho acompanhado as obras para implantação do corredor expresso da Zona Oeste. E o que me intriga diz

Uma sugestão nossa para aliviar o tráfego na saída da Gilka para a Estrada do Pontal, hoje afunilada por veículos estacionados indevi-damente e com parada de ônibus e vans à sua frente, obstruindo-a, seria o aproveitamento do terreno que foi desocupado pela prefeitura, com a construção de um desvio que sairia diretamente no luxo de veícu-los mais adiante, sem necessidade de semáforo. É uma obra pequena, que não demanda muita verba e que será de grande utilidade. No terreno restante, poderia ser feita uma praci-nha, para embelezar o local.

Já na Guiomar Novaes, uma das soluções poderia ser o remaneja-mento dos pontos inais das linhas de ônibus para ruas secundárias, até a construção de uma rodoviária no Recreio.

O Tipo Carioca mostra-se atento aos reclamos do bairro e, com suas ações, sempre visa o bem-estar da comunidade que o prestigia com sua leitura.

Dicas de um Tudopágina 12

Colunistas: Paulo Sergio Valle, Nelson Barboza,

Katia Lancelotti, Dr. Wellington Euclydes

de Souza, Rosane Castro Neves, Cleci

Meneghel, Adriana Mello, Donato Velloso,

Gilvan Nascimento, Fábio Freitas, Dr. José

Figueiredo Penteado, Hilário Silva Neto,

Paulinho Barros, Dani Beer e Márcio Dias.

Tiragem: 20.000 exemplares

Distribuição Gratuita: Recreio dos

Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vargem

Grande e Vargem Pequena.

Publicação: Mensal

Fotolito e Impressão: Lance!

Diretora: Katia Lancelotti | Reg.26340

Jornalista Resp.: Josemar Pessoa Costamat. 0293 (ABI)

Veículo associado:

InternationalWriters Association

Premiado com o Troféu AIB de Imprensa

2007, 2009 e 2011

Projeto Gráfico e Arte Publicitária:

Reportagem: Gustavo Loio

Revisão: Nelson Barboza

Distribuição: Leonardo Lancelotti

Caricatura: Ramade9988-3814 / 2201-9696

Cabelos página 13

Opiniãopágina 17

Ecologia Humana página 06

respeito ao planejamento da obra: não teria sido mais sensata a sua construção no interior do imenso canteiro central? Diminuíram as pistas de rolamento, passando de três para duas. E quando acontecer um acidente, e não houver espa-ço para o escoamento de veículos numa pista só? Colocaram uma mureta de gelo baiano em toda a extensão da pista. O que acontece-rá quando um ônibus enguiçar? Se um veículo for fechado por outro, como a vítima agirá, se ao seu lado existe um bloqueio de cimento?

Enviado por e-mail por Flavia Silva.

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:Coluna Zen

página 07

Espaço abertopágina 06

Estéticapágina 08

Destaque página 16

Cruzadas do Reipágina 09

Coluna do Advogadopágina 12

CIEI página 16

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04 J O R N A L T I P O C A R I O C AMaio 2012

Obras na Olegário Maciel

A prefeitura iniciou servi-ço de reforma na Avenida Olegário Maciel, na Barra.

O objetivo é recuperar o piso em concreto, intertravado e em pedras portuguesas, bem como a cons-

trução de golas de árvores e de rampas de acessibilidades. Tam-bém está realizando nivelamento de tampas de águas pluviais e de meios-fios, além do reassentamen-to e pintura de frades.

Começa recuperação do Bosque da Barra

A prefeitura autorizou a aber-tura de licitação dos serviços de recuperação da pista de

corrida em saibro do Bosque da Bar-ra. A tarefa, no valor de R$ 147 mil, deverá ser executada 60 dias após a assinatura do contrato. Será realiza-da a execução de aterro compactado com 900 metros cúbicos de saibro, além de levantamento e reassenta-mento de meios- ios.

Reforma nos postes na Barra

A prefeitura iniciou na região uma operação especial de manutenção e pintura com

tinta acrílica esmaltada em 232 pos-tes do sistema de iluminação públi-ca. No Recreio, 54 pontos serão subs-tituídos nas seguintes ruas: Tieta do Agreste, Adina Mera, Flavio de Aqui-no, Gelse Paciello da Mota, Linda Batista, Sandro Moreira, Guernica, Giocondo Dias, Marcos Mayerhofer e Clementina de Jesus. Na Barra, 100 luminárias serão trocadas, sendo 56 na Rua Jean Paul Sartre e 44 na Rua Rosauro Estelita.

Lançada a ouvidoria da Amor

A primeira ouvidoria da Amor (Associação de Moradores do Recreio) aconteceu no dia

4, na Praça Miguel Osório. O objetivo foi mostrar aos moradores a luta por melhorias no bairro, ouvir sugestões deles e atrair mais sócios, para que a entidade se torne cada vez mais forte.A segunda ouvidoria da Amor acontecerá dia 12, junto à feiri-nha de adoção de animais, atrás do Recreio Shopping.

Área de lazer no Recreio é

sucesso entre os moradores

Funcionando das 7 às 16 horas, o espaço de lazer na orla do Recreio dos Bandeirantes é

um sucesso. Desde sua implantação, moradores aproveitam o amplo local para passear e andar de bicicleta. O trânsito de veículos ica interditado, nos domingos e

feriados, na pista sentido Recreio-Barra, entre a Avenida Albert Sabin e a Rua Governador Raul Veiga.

XI Fórum de Segurança no

Recreio Shopping

O secretário estadual de Segu-rança, José Mariano Beltrame e a chefe de Polícia Civil, Martha

Rocha, foram autoridades convidadas para o XI Fórum de Segurança, no Re-creio Shopping, promovido, mais uma vez, pela Acir (Associação Comercial e Industrial do Recreio), em parceria com a Barralerta e a Amor (Associação de Moradores do Recreio).

Ligações clandestinas de água em Vargem Pequena

A pós denúncia anônima, policiais civis e técnicos da Cedae encontraram,

na Rua Paulo Roberto Matheus 44, em Vargem Pequena, duas ligações clandestinas de água, que abasteciam dez casas do

condomínio Santa Bárbara I. Os “gatos”, com duas polegadas de diâmetro, garantiam o forne-cimento de água para as casas dúplex, equipadas com piscinas, caixa d’água e cisternas, mas sem matrícula na Cedae.

Parque dos Atletas receberá exposições da Rio+20

O Parque dos Atletas, inau-gurado em março, será palco de exposições du-

rante a Conferência Internacional Rio+20. Por conta disso, o local está fechado ao público e será re-aberto no dia 27 de julho.

A pedido da prefeitura, a organi-zação do evento vai franquear em alguns dias a entrada do público às exposições da Rio+20, como con-trapartida pela cessão do espaço, solicitado por ela em função do seu tamanho e localização.

Vigilância Sanitária multa estabelecimentos na Barra

D os 142 estabelecimentos comerciais dos setores de alimentos e saúde inspecio-

nados, 35 foram multados, durante operação da Vigilância Sanitária Municipal no BarraShopping. Além dos punidos com multas, outros 55 terão que fazer adequações estru-turais. Entre as lojas, lanchonetes

e restaurantes que foram autuados estão: a SNC, Hara Sushi, California Coffee, Brigaderia Chic, McDonald’s, Applebee’s, Subway, Outback, Lojas Americanas, Batata Inglesa, Devassa, Oriento, Parmê, Montana Grill, De-lícias Portuguesas, Joe&Leo’s, Bote-quim Informal, Cantina Buonasera, Rei do Mate e Balada Mix.

Projeto do campo de golfe olímpico é

apresentado na CCBT

D urante um debate na Câmara Comunitária da Barra da Ti-juca, reunindo autoridades,

empresários e moradores da região, foi apresentado o projeto do campo olímpico de golfe, que será construí-do na Reserva de Marapendi e custa-rá R$ 60 milhões. O secretário de Ur-banismo, Sérgio Dias, e o secretário da Casa Civil, Luiz Antônio Guaraná, explicaram que o empreendimento é resultado de uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada e icará a cargo da empresa americana

Hanse Golf Course Design, da Pensil-vânia, que ganhou o concurso para assumi-lo.A obra será feita entre a Avenida das Américas e a Lagoa de Marapendi, na altura do condomínio Riserva Uno. O campo vai ocupar 1,2 milhão de metros quadrados e será utilizado durante os Jogos Olímpicos de 2016.

Dias explicou que a área escolhi-da, localizada a cerca de 5 km da Vila dos Atletas e a 7 km do Cen-tro Principal de Imprensa (MPC) e do Centro Internacional de Trans-missões (IBC), vai concentrar o maior número de instalações dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Após o certame, o campo será aberto à população, com o objetivo de promover o esporte no Brasil e na América do Sul.Segundo Guaraná, a constru-ção do campo será uma for-ma de preservar a região. – O campo vai ser estruturado para preservar o meio ambiente local. A secretaria responsável tem um quadro de técnicos especializados nessa área; eles irão cuidar de to-das essas questões que se referem à preservação ambiental – desta-cou o secretário.

Riocentro vai ganhar hotel com vista panorâmica

C om vistas à Copa do Mundo de 2014, começarão, em julho, as obras de um hotel três estrelas

no Riocentro. Para este mês de maio, está previsto o im dos trabalhos no Pavilhão 1 do Centro de Convenções, que servirá de base, já no ano que vem, ao Comitê Organizador Local da Fifa. A previsão inicial é de um in-vestimento de R$ 160 milhões.Às margens da Avenida Salvador Al-lende, o edi ício terá 13 andares e i-cará pronto na mesma época em que será montada a base para as equipes de televisão de todos os países que virão acompanhar a Copa. Entre as principais atrações do hotel está um de seus dois restaurantes, na cober-tura, com vista panorâmica. O em-

preendimento terá piscina, 600 me-tros quadrados de salas de reunião e será administrado pela rede Accor, com a bandeira Mercure.

Momento Ecológico agita o Canto do Recreio

A Associação de Surf do Can-to do Recreio, em parceria com o Recicla Surf, Recreio

Surf Clube, Ciclo Local e Associação dos Pescadores do Recreio, promo-veu o Momento Ecológico Canto do

Recreio, na Praça Tim Maia, onde foi feita uma pesquisa sobre a educação ambiental e uma gincana entre equi-pes, em que o trabalho de defesa da natureza propiciava prêmios, como pranchas de surfe.

Barra Sustentável se reúne no Sheraton

O espaço Business Center, no Sheraton Barra, foi palco da reunião do movimento Barra

Sustentável. Em pauta, os principais problemas que interferem na comu-nicação e, consequentemente, na de-cisão sobre os problemas da região, como: disputas egotistas entre as vá-rias entidades existentes no bairro; agendas políticas vinculadas aos ór-gãos; calendário de eventos não pla-nejado; falta de interação entre repre-sentantes de entidades, entre outros. Durante o encontro, também foi apresentado o projeto “RIO + Verde”,

com o objetivo de criar um mutirão para limpar as lagoas e premiar os participantes que recolherem mais lixo. A data estabelecida foi 2 de ju-nho, último im de semana antes da conferência RIO + 20.

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05Maio 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

deixe ferver. Adicione o caldo de car-ne e mexa até dissolver.Abaixe o fogo, deixe-o no mínimo. Coloque os ovos, um de cada vez, em uma xícara ou concha e, em seguida, no caldo de carne, bem lentamente, para não quebrar a gema. Coloque um afastado do outro.Deixe cozinhar por aproximadamen-

Ingredientes: dois ovos de galinha; um cubo de caldo de carne; um pouco mais de meio litro de água; pães

ou torradas, com manteiga, para acompanhar.

Modo de preparo: coloque, em uma panela, a água em fogo alto e

OVO POCHÊ NO CALDO DE CARNEDO GILVAN

Bom apetite!!!

Conheça mais receitas no Blog do Gilvan:

http://gilvannascimento.blogspot.com

te quatro minutos. Acompanhe o cozimento; se preferir a gema mole, retire-os antes. Sirva em seguida.Excelente no café da manhã.

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06 J O R N A L T I P O C A R I O C AMaio 2012

QUESTÕES ACADÊMICAS - CIÊNCIAS DA SAÚDE

MédicoAlberto P. Gonzalez

www.doutoralberto.com

Artigos publicados na Fo-lha de S. Paulo e na re-vista Piauí, nos últimos dois anos, denunciam

fatos que, se levados devidamente em conta, deveriam alarmar todos aqueles que se denominam cida-dãos. Alguns deles, baseados em li-vros escritos por médicos, psiquia-tras e jornalistas de grandes jornais ingleses e americanos, deixam clara a ligação entre os maiores labora-tórios farmacêuticos do mundo e aqueles que ocupam lugares cha-ve no ambiente acadêmico na área médica. No primeiro, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo é indagado sobre as consequências éticas do fato que professores emé-ritos de universidades paulistas recebam quantias para “pesquisa e desenvolvimento” de medicamen-tos das indústrias farmacêuticas. Nada seria assim tão sério se essas quantias não alcançassem valores formidáveis, ou bene ícios incontes-táveis. O artigo levantava a hipótese que estes valores conformassem um

suborno institucionalizado. Ocu-pando uma página inteira da Folha, com direito a desenhos ilustrativos, mostrava o luxo desse vultuoso capital. Depois de quase dois anos, gerou uma resposta, há alguns me-ses, com medidas limitando o re-cebimento destes valores, até que ponto efetivas não sabemos. Muito mais que criar um dogma acadê-mico medicamentoso, esses trânsi-tos de dinheiro criam uma relação “ganha-ganha” entre as duas partes – os professores responsáveis por departamentos e a indústria far-macêutica. Esta relação, a meu ver totalmente ilegal e cabível no mo-delo de formação de quadrilha, con-gela qualquer tipo de projeto que invista esforços em uma literatura cientí ica genuinamente brasileira, respeitando nosso modelo social, nossas mazelas e nossos recursos em saúde. Hoje, temos as honro-sas exceções preconizadas por ex-celentes pro issionais médicos e pesquisadores médicos sediados na Unifesp, USP e outras universi-

dades pelo Brasil, que já publicam artigos mostrando bene ícios de práticas simples e com base na edu-cação. Mas a regra é ainda a medici-na medicamentosa, reducionista e movida a milhões de dólares. O que causa espanto é que esse modelo não é mantido por “evidências cien-tí icas” ou “bene ícios diretos para a população”. O que percebemos é que o modelo se mantém por rela-ções inanceiras tão lícitas quanto casas de jogos ou outras contraven-ções. É parte desse enorme tapete brasileiro, debaixo do qual todo lixo ica acumulado. O segundo ar-tigo, publicado em agosto de 2011, na revista Piauí, por Marcia Angeli, denominado “A Epidemia de Doença Mental”, resume três livros recen-tes que denunciam as práticas dos lobbies farmacêuticos norte ame-ricanos frente ao FDA (Food and Drug Administration) equivalente à Anvisa brasileira. Kisch denuncia o forjamento de resultados, suborno de funcionários do FDA, a con irma-ção de que os antidepressivos não

funcionam e nunca funcionaram de fato, Carlat demonstra como a pro issão se aliou à indústria far-macêutica e é manipulada por ela e Whitaker, por im, demonstra como os antidepressivos criam proble-mas maiores do que aqueles que se propõem a resolver. Este modelo, de distribuição de psicotrópicos, já é amplamente disseminado no país e utiliza-se de toda a rede do SUS – inclua-se aí o próprio Programa de Saúde da Família – para levar medi-camentos psicotrópicos, ou nossos conhecidos sintomáticos que não resolvem os desequilíbrios, apenas os adiam e os mascaram. O sistema se tornou tão e iciente que mesmo as famílias de baixa renda recebem os medicamentos tarja preta gratui-tamente, pagos com recursos do es-tado. O assunto é longo e pretendo dividi-lo em partes, pois toda esta falange ocupa também nosso am-biente cientí ico e nossa produção cientí ica. Ao ler este curto artigo, sinta-se mais propenso a estudar os fatos e, se é estudante universitário

ou pro issional médico, pergunte-se porque vocês estão sendo educados ou foram educados com este per il pelas academias que os estão for-mando ou os formaram. Pense que você é um pro issional livre. O pró-prio CRM e seu próprio diploma per-mitem que você crie, que você faça a diferença e possa abandonar este modelo obsoleto e ine icaz. É lógico que vão faltar recursos inanceiros para isso. Criar um novo país, que ocupe o cenário mundial, signi ica revisar todos estes tipos de ligações com modelos obscurantistas. Nós podemos fazer a diferença, já esta-mos fazendo, e nosso país ainda le-vará as novas informações evoluti-vas em saúde e agricultura para um novo mundo. Principalmente para a África, uma de nossas matrizes étnicas e outros setores do planeta que são também rapinados, como se pode ver no ilme O jardineiro iel, dirigido por Fernando Meirelles. No próximo “questões acadêmicas” vamos discernir sobre a produção cientí ica brasileira. Até breve.

PAI MECÂNICOA ilha adolescente diz para o pai apaixonado por mecânica: – Pai, meu namorado disse umas coi-sas que eu não entendi: falou que eu tenho um belo chassi, dois lindos air-bags e um para-choques fenomenal!E o pai responde:– Diz para o teu namoradinho que se ele te abrir o capô e tentar trocar o óleo do motor, eu arrebento o esca-pamento dele!!!

COISA DE BEBUMLá pelas três horas da manhã, toca o telefone na casa de um dono de bar e uma voz de bêbado pergunta:– A que horas o senhor vai abrir o bar?– Desgraçado! – grita o dono do bar, desligando. Em seguida, o telefone toca de novo:– A que horas o senhor vai abrir o bar?– Você não tem o que fazer? Por que não vai dar trote na mamãezinha? – Reage o pobre homem. Em seguida, o telefone toca novamente:– A que horas o senhor vai abrir o bar?Aí, o dono do bar não aguenta mais e implora:– Pelo amor de Deus, amigo... me deixa dormir! Como é que você pode estar pensando em beber a essa hora da madrugada? E o bêba-do responde:– Não estou pensando em beber

não. Eu quero é sair do seu bar, pois, ontem à noite, quando o se-nhor o fechou, me deixou trancado aqui dentro!!!

VIRGINDADEAdolescente se confessando: – Padre, meu namorado tirou minha virgindade! – Mas minha ilha, foi contra a vontade? – Não padre, foi contra a parede mesmo...

O MENDIGO E A MADAME

Um mendigo aproxima-se de uma loura cheia de sacolas de compras da Daslu e diz:– Madame, eu estou sem comer há quatro dias!E a madame diz: – Meu Deus! Como eu gostaria de ter essa sua força de vontade...

O FILHO E O PORSCHE

Os pais de um rapaz de 18 anos perguntam, perplexos, onde ele ha-via conseguido aquele maravilho-so Porsche que estava dirigindo.– Acabei de comprar, responde o rapaz. – Mas como? Um Porsche custa uma fortuna, continuam os pais. – Esse só me custou R$ 100,00, diz o rapaz. Sabem aquela senhora que se mudou ali para cima da nossa rua?

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

Quando eu passava de bicicleta, ela me chamou e perguntou se eu queria comprar o carro por R$ 100,00.– Santo Deus, diz a mãe; ela vai querer se aproveitar do nosso ilho depois disso, João. Vá até lá imedia-tamente e procure saber o que está acontecendo.O pai do rapaz foi até a casa da tal senhora e a encontrou plantando petúnias no jardim. Ele se apresen-tou e perguntou porque ela havia vendido o carro para o ilho por aquele preço ridículo.– Bem, disse ela, meu marido me li-gou esta manhã e me disse que havia ido para o Havaí com a secretária e que não pretendia mais voltar. Pe-diu que eu vendesse o Porsche e lhe mandasse o dinheiro... Então... Eu vendi para o seu ilho.(As mulheres são ou não são mara-vilhosas???)

Mulher feliz é a do Saci, pois sabe que, se ele quiser dar um chute no seu traseiro, quem entra pelo cano é ele!

Av. Lúcio Costa, 16.580 - Tel.: 2490-1684 / 9987-6022

Page 7: Jornal Tipo Carioca Maio 2012

J O R N A L T I P O C A R I O C A Maio 2012 07

Mapa Astral • Tel.: 8834-7412

[email protected] www.contatoscom.blig.ig.com.br

O s orixás femininos são deusas africanas que correspondem a pontos de força da Natureza, e

os seus arquétipos estão relaciona-dos às manifestações dessas forças. As características de cada orixá se aproximam com as dos seres huma-nos, pois elas se manifestam atra-vés de emoções, como acontece co-nosco. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda seu sistema simbó-lico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambien-tes, espaços ísicos e até horários.

os ilhos e sai em busca do susten-to. Dia: quarta-feira; cores: marrom, vermelha e rosa; símbolos: espada e eruexin; elementos: ar em movi-mento, qualquer tipo de vento, fogo; domínios: tempestades, ventanias, raios; saudação: Epahei!

canjica branca, manjar de leite de coco, arroz e peixe de água salgada.

ORIXÁS FEMININOS – MÃES DA NATUREZA

criação” a terra, no ponto de conta-to desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamen-tos de Nanã. Senhora de muitos búzios, Nanã sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza. O seu nome designa pessoas idosas e respeitá-veis, signi ica “mãe”. Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral do nosso povo: é a mãe antiga por excelência. É mãe dos orixás Iroko, Obaluaiê e Oxumaré. Nanã é o prin-cípio, o meio e o im; o nascimento, a vida e a morte. Ela é a origem e o poder. Entender Nanã é entender o destino, a vida e a trajetória do homem sobre a Terra, pois Nanã é a História. Nanã é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Nanã é a dona do axé por ser o ori-xá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nas-cimento dos deuses e dos homens. Nanã, a mãe maior, é a luz que nos guia, o nosso quotidiano. Conhecer a própria vida e o próprio destino é conhecer Nanã, pois os funda-mentos dos orixás e do Candomblé estão ligados à vida. A nossa vida é o nosso orixá. Os ilhos de Nanã são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gen-tileza. As pessoas de Nanã parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até isicamente aparentam mais idade. Dia: terça-feira; cores: anil, branca e roxa; símbolo: bastão de hastes de palmeira (Ibiri); ele-mento: terra, água, lodo; domínios: vida e morte, saúde e maternidade; saudação: Salubá!

impetuosas e vingativas. Obá é um orixá que raramente se manifesta e há pouco estudo sobre ela. Obá é a mulher consciente do seu poder, que luta e reivindica os seus direitos, que enfrenta qualquer homem – menos aquele que tomar o seu coração. Ela abraça qualquer causa, mas rende--se a uma paixão. Obá é a mulher que se anula quando ama. Obá ilha de Iemanjá e Oxalá. Em toda a Áfri-ca, Obá era cultuada como a grande deusa protetora do poder feminino. Era uma mulher forte, que coman-dava as demais e desa iava o poder masculino. Embora Obá se tenha transformado num rio, é uma deusa relacionada ao fogo. Obá é saudada como o Orixá do ciúme, mas não se pode esquecer que o ciúme é o co-rolário inevitável do amor, portanto, Obá é um Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimen-tos que o sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama. Como pode uma deusa ligada a esses senti-mentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guer-ra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada. Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma fra-se: “Eu te amo”. Os ilhos de Obá não têm muito jeito para se comunicar com as pessoas, chegam a ser duros e in lexíveis. Têm di iculdade em ser gentis e estabelecer um canal de co-municação afetiva com os outros; às vezes são brutos e rudes, afastando as pessoas. Isso se deve ao fato de os ilhos de Obá, na maioria das vezes,

sofrerem um certo complexo de in-ferioridade, achando que as pessoas que se aproximam querem tirar par-tido de alguma coisa, o que tende a acontecer. A sua sinceridade chega a ferir; expressam as suas opiniões, fazem críticas e acabam por magoar as pessoas, pois não se preocupam em ser agradáveis. Mas essa agres-sividade é puramente defensiva. São bons companheiros e amigos iéis, são ciumentos e possessivos

no amor e, por isso, não têm muita sorte. Quando apaixonados, nunca são senhores da relação, cedem em tudo, abdicam de todas as suas con-vicções. Algumas vezes infelizes no amor, investem todas as suas cartas nas suas carreiras e, de entre as mu-lheres que se destacam pro issional-mente numa sociedade machista, podemos encontrar muitas ilhas de Obá excelentes juízas, advogadas, comandando quartéis etc. Muitas vezes, despertam a inveja dos seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas; por isso, devem vencer a tendência que possuem para a in-genuidade. Dia: quarta-feira; cores: marron-raiada, vermelha e amarela; símbolos: ofange (espada) e escudo de cobre, ofá (arco e lecha); elemen-tos: fogo e águas revoltas; domínios: amor e sucesso pro issional; sauda-ção: Obá Siré!

Iansã - Iansã, ou Oyá, é um orixá cuja igura, no Brasil, é sincretizada com

Santa Bárbara, católica. Oyá, a deusa Iansã, foi mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xan-gô roubou-a de Ogum. O nome Ian-sã é um título que Oyá recebeu de Xangô que a chamava de Iansã, pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência. Guerreira e poderosa, mãe dos eguns, guia dos espíritos desencarnados, senhora dos cemité-rios, Iansã é o vento, a brisa que ali-via calor. Oyá é o raio, a beleza deste fenômeno natural. Ela está presente no ato simples de acendermos uma lâmpada ou uma vela, energia viva, pulsante e vibrante. Iansã também é dona das paixões, sentimento de loucura que cria desejos mais for-tes que a razão. Deusa da espada de fogo, Iansã é a rainha dos raios, dos ciclones, furacões, vendavais, ori-xá do fogo. A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover. Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia a dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiante na mesma proporção que exterioriza a sua rai-va, o seu ódio. Dessa forma, passou a identi icar-se muito mais com to-das as atividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija

Iemanjá – A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagra-da considerada mãe de todos os orixás. Regente absoluta dos lares, das famílias, deusa das pérolas, aquela que ampara os bebês na hora do nascimento. Iemanjá está presente nas decisões diárias, na preocupação com as pessoas que-ridas, é a manutenção da harmo-nia do lar. Está presente também no nascimento, pois é ela quem vai aparar a cabeça do bebê, exatamen-te no momento do seu nascimento. Se Exu fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai re-ceber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que, inclusive, pode ser até ela mesma. Isto tem uma importância muito grande, no sentido e na visão da cultura africana, sobre a fecunda-ção e concepção da vida humana. Iemanjá é a senhora dos lares, pois, desde o nascimento, ou a partir do nascimento, ela cuidará da família. Daí o titulo de Iyá (mãe), melhor, Iyá – Ori (mãe da cabeça) e plas-madora de todas as cabeças; aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, racioci-nar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes. Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimen-to vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É ela quem controla as marés, é ela quem pro-tege a vida no mar. Filha de Olokun, Iemanjá nasceu nas águas. Teve três ilhos: Ogum, Oxossi e Exu. Sozinha

Iemanjá vivia, mas sabia que seus ilhos seguiam seus destino e que

não podia interferir na vida deles, já que os três eram adultos. Dia: sábado; data: 2 de fevereiro; metal: prata; cores: branca e azul; comida:

Oxum – Mãe das águas doces, rainha das cachoeiras, deusa da candura, dona do ouro. Orixá da prosperida-de e da riqueza, ligada ao desenvol-vimento da criança ainda no ventre da mãe. Em Oxum, os iéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a res-ponsável pelas uniões. Na natureza, o culto a Oxum costuma ser reali-zado em rios e cachoeiras. Oxum é símbolo da sensibilidade e, muitas vezes, derrama lágrimas ao ser in-corporada em alguém, característica que se transfere a seus ilhos, iden-ti icados por chorões. Seus ilhos e ilhas são doces, sentimentais, agem

mais com o coração do que com a razão e são muito chorões. Também são extremamente vaidosos e con-quistadores, adoram o luxo, a vida social, além de sempre estarem na-morando. Oxum exerce uma ampla in luência no comportamento de seus ilhos, regendo o lado teimoso e manhoso. Rege o charme, o it, a pose. Tudo que está ligado à sensualidade, à sutileza, ao dengo. É o lerte, o na-moro, a paquera, o carinho. Sendo a divindade africana mais ligada, Yámi, feiticeira e bruxa, aprendeu a arte da magia e isto faz com que seus ilhos sejam poderosos nesta arte. Dia: sá-bado; data: 8 de dezembro; metais: ouro, cobre e bronze; cor: amarela; comida: omolocum e banana frita; simbolo: abedê.

Nanã – Nanã, a deusa dos mistérios, é uma divindade de origem simultâ-nea à criação do mundo, pois quan-do Odudua separou a água parada, que já existia, e liberou do “saco da

Obá – Divindade feminina, guer-reira que às vezes é também citada como caçadora. Irmã de Óya (Iansã). Esposa de Ogum e, posteriormen-te, terceira e mais velha mulher de Xangô. Obá é um Orixá ligado à água, guerreira e pouco feminina. As suas roupas são vermelhas e brancas, usa um escudo, uma espada e uma coroa de cobre. O tipo psicológico dos ilhos de Obá constitui o este-reótipo da mulher de forte tempe-ramento, terrivelmente possessiva e carente, é mulher de um homem só, iel e sofrida. São combativas,

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Maio 2012 J O R N A L T I P O C A R I O C A08

Conceito de idoso – Se-gundo a OMS, idosas são as pessoas com mais de 60 anos. No Brasil, a Política

Nacional do Idoso considera 60 anos como início da Terceira Idade.

Índices de envelhecimento – Aumento geral, mundial, da vida média para 80 anos de idade. Só em 2025 o nosso país atingirá esse índice. Hoje, temos cerca de 13,5 milhões de idosos, (9% da população); deveremos chegar aos 56 milhões em 2050 (24% da população). É preciso fazer muita coisa para prolongar a vida dos idosos no Brasil. Como filosofia geral, só envelhecerá bem e sa-berá envelhecer aquele que viveu bem em todos os aspectos físicos, mentais e sociais. Não morrer é muito diferente de continuar vivendo.

Saúde do idoso – É preciso en-tender que o envelhecimento não começa só aos 60 anos e, sim, no ventre materno. O idoso, apesar de doente, não precisa de piedade; só de solidariedade e orientação sobre todos os fatores de risco.

Envelhecimento – Depende de muitos fatores, como histórico, familiar, estresse, personalidade, sedentarismo, distúrbios metabó-

ENVELHECIMENTOlicos, obesidade, tabagismo, exposi-ção a agentes etc.

Como envelhece o aparelho di-gestivo – Boca: perda de 1/3 dos dentes, diminuição de 25 a 50% do paladar e 1/3 da saliva; esôfago: alterações de 1/3 das contrações, presbiesôfago; estômago: diminui-ção da secreção ácida, hipocloridria; intestino delgado e grosso: dimi-nuição de 1/3 das contrações, intes-tino senil; pâncreas e ígado: perda de 25% das suas funções.Só entendendo essas alterações fun-cionais é que podemos envelhecer com saúde.

Prevenção do envelhecimento – Reposição hormonal;- Diversos: melatonina, placentote-rapia, desagregadores plaquetários, oxigenoterapia, vitaminoterapia, cálcio, alimentos (alho, cebola, to-mate, chá-verde);- Drogas anti-idade, como: antioxi-dantes; itoterápicos; bio lavonói-des;- Medidas paralelas: controle caló-rico, exercícios ísicos, técnicas de relaxamento, equilíbrio emocional.

Conceitos gerais de boa saúde – Diga-me o que comes e como evacu-as, que eu te direi quem és.Viver depende de comer. Sem comi-da, não há vida.

C abelos dani icados e do-entes vão entender? Nós, mulheres, que desejamos cabelos lindos e saudá-

veis, precisamos entender, sim!! Mas para isso vamos desmisti icar um pouco.Cabelos dani icados ou doentes são cabelos que passam por muitas ações de química e que, sem manu-tenção alguma, acabam perdendo sua oleosidade natural e enfraque-cendo suas estruturas moleculares normais. Ou seja: cabelos dani i-cados quimicamente são cabelos com forte tendência a adoecer. Ah! E qual é o resultado? Cabelos que-bradiços, fracos, embaraçáveis e opacos.Calma, porque para isso existe so-lução.Segundo o cabeleireiro das estre-las, André Luiz, a cauterização mo-lecular a laser é uma arma absoluta

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J O R N A L T I P O C A R I O C A Maio 2012 09

RESPOSTAS:

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Horizontais

1. Um bairro suburbano2. Lavatório3. O bairro do bloco Bafo da Onça – Nota musical4. Próprio do verão – Maquinam5. Símbolo químico do ósmio – Sigla do estado do Maranhão – Criadeira (Plural)6. Antiga marca de TV – Girar7. Doa – Cachorro – Sinhá8. Detestavas – Cor violácea (sem a última letra)9. Apelidos – Uma pedra preciosa10. Vão embora – Não tem no sábado e domingo11. O bairro do Fluminense

Verticais

1. Piedade – Um bairro suburbano2. Um bairro da Zona Norte3. Fiel – Torrar (Regionalismo de Cabo Verde)4. A altura de um som – Ponto turístico da Gávea5. Contar (Votos) – Avô (Aferese)6. Consentimento – Vazias por dentro7. Tábua das quatro operações fundamentais (Plural) – Crença religiosa8. Mano – O autor destas palavras cruzadas9. Decifrei – Ofertar – Desabar10. Cabeça de gado – Resto11. Rezem – A cidade da Grande Rio: Duque De...

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Vicente Rodriguesfotógrafo

var.imagens

V olt a e meia o mu ndo adot a cer t a s ut opia s que, embor a elog iá-vei s , ac aba m por se

r evela r f r u s t r a nt es . A Eu r o -pa , pr i nc ipa l ment e , já deu v á r ios exemplos dessa nat u-r ez a ao longo de sua h i s t ó -r ia . O comu n i smo, v i sa ndo à ig ua ldade de t odos , ac abou por r u i r, dei x a ndo os pa í ses--membr os da Un ião Sov iét i-c a em es t ado de penú r ia . A pr ópr ia Rú ssia v ive mer-g u l hada em pr oblema s at é hoje , sem saber se é u ma r e -públ ic a soc ia l i s t a ou c api-t a l i s t a . O que se sabe é que u m t a l P ut i n t em o cont r ole t ot a l do Es t ado. A Rú ssia é pobr e e r ic a ao mesmo t em-po. Ou seja , o Es t ado é r ico,

LIÇÕESo povo é pobr e . O resto da Europa, muitos anos após a revolução comunista, criou a comunidade europeia, comandada pela França e pela Alemanha. A moeda única, o euro, seria a de todos os paí-ses-membros. Quem sabe, uma forma de enfrentar o dólar americano. Mas aí é que a coisa pegou, porque é evidente que Gré-cia, Portugal , Espanha e Irlan-da não têm o mesmo poderio econômico da Alemanha e da França. Como viajante costumeiro que sou, e observador aten-to, já via sinais de decadên-cia naqueles países. Portugal convenceu-se de que era uma potência econômica, gastando

o que tinha e o que não tinha, quando, na verdade, estava apenas desfrutando dos apor-tes f inanceiros provenientes dos fundos da comunidade eu-ropeia. O mesmo se pode dizer da Espanha, que alavancou ir-responsavelmente seus gastos sociais . A Irlanda, da noite para o dia, cismou que era um país rico. Lembro-me bem de um irlandês me dizer, em Du-blin, que seu país estava mais rico do que a Inglaterra. E o pior é que a vida nesses países tornou-se caríssima. A própria França sentiu os efeitos da moeda única. Uma semana em Paris estoura o or-çamento de qualquer turista. A Grécia gastou, gastou e que-brou. E, como se não bastasse,

africanos e asiáticos entra-ram ilegalmente naqueles países, tornando-se pessoas indesejáveis. Infel izmente, o sonho aca-bou. Ou melhor, transferiu--se para o Brasi l . Nosso país é , agora, o eldorado. Con-tudo, o Brasi l é ainda atra-sado socialmente, pois sua mão de obra não atende aos requisitos das novas tecno-logias . Se não abrirmos os olhos , seremos um país de estrangeiros . Não sou xenó-fobo, mas também não sou deslumbrado; precisamos de investimentos na educação, para que nossos jovens não venham a se tornar c idadãos de segunda classe no seu próprio país .

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12 J O R N A L T I P O C A R I O C AMaio 2012

MINHA MÁQUINA DE ESCREVER – SÓ NÃO

TINHA INTERNET

Muitas saudades tenhoDaquelas teclas mágicasNo papel A4 eu navegavaIniciava na tecla G e escrevia ‘Google’Na F, ‘Facebook’, na Y, ‘Youtube’Para ‘acessar’ retirava a tampaUm ‘aplicativo’ indicava o fabri-canteNa tecla retrocesso fazia ‘down-load’A ‘impressora’ não era separadaAperfeiçoada em 1878, não usava ‘mouse’Nem ‘circuito integrado’, nem ‘memória’‘Software de base’ eram os dez dedosPara twittar relatava por telefoneTudo o que havia datilografadoNão usava ‘ponto com ponto br’Porém, havia teclas ponto e vírgulaEis que, após anos de usoA relíquia se foi, sem consertoE para adquirir outra, fui R-I-D-I-C-U-L-A-R-I-Z-A-D-OMeu bisneto perguntou “o que é isso, vovô?”Nas lojas, a resposta: nunca ouvi falar,

Procura no ferro velho, lixão, brechó,Ou compre pela internet; eu aderir à internet??Assim é a vida.

Walkyrio Rotay

11-11-11

Ainda háondas no marazul no ceuesperança no destinoe silêncio na pedraContinuamos vivendoe morrendocomo sempre.

Teresinka Pereira

AMOR E PAIXÃO

Paixão é fogo, duradouro ou pas-sageiroQue aquece o peito, nos in lama e satisfazDelírio d’alma, que arrebata corpo e menteMas de ferir, de machucar, ela é capaz

Amor é brisa, perfumada matinalUm arco-íris em matizes de ternuraPorto seguro, nosso lume essencialÂncora e fonte de felicidade pura

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

Rola a paixão numa ação devas-tadoraE o amor, num perene encanta-mentoSe o tornado da paixão nos deixa marcasA aragem do amor alicia o sofri-mento

Porém, nem sempre a paixão leva ao amor...Também nem sempre o amor contém paixão...Mas tendem ambos a se unir, nos confundir,Nos instigantes meandros da sedução

O que mais quero é para sempre equilibrarPaixão e amor no mesmo rol das emoçõesQuero de amor à tua vida me enlaçarE de paixão me entregar, sem restrições.

Oriza Martins

“Sou jornalista e abri uma microempresa, em 2003,

para poder receber através de nota iscal. Acontece que, desde 2006, não movimento

mais essa empresa e nem a fechei. Como faço para

regularizá-la e fechá-la?”

Resposta: o registro dos atos cons-titutivos e de suas alterações, bem como os referentes à baixa de uma microempresa, na forma prevista no artigo 9º do Estatuto da Micro e Pe-quena Empresa (Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006), ocorrerá in-dependentemente da regularidade de obrigações tributárias, previden-ciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da socie-dade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das suas responsabili-dades por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção da so-ciedade. O arquivamento nos órgãos de registro dos atos constitutivos, bem como o arquivamento de suas al-terações e de baixa, dispensa a apre-sentação de certidão de inexistência de condenação criminal, a qual será substituída por declaração do titular ou administrador, irmada sob as pe-nas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a ad-ministração de sociedade. Dispensa ainda a prova de quitação, regularida-de ou inexistência de débito referente

a tributo ou contribuição de qualquer natureza. No caso de existência de obrigações tributárias, previdenciá-rias ou trabalhistas, o titular, o sócio ou o administrador da microempre-sa que se encontre sem movimento há mais de 12 (doze) meses poderá solicitar a baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, independentemente do pagamento de débitos tributários, ta-xas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos. Ressalte-se que a baixa da microempresa não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorren-tes da simples falta de recolhimento ou da prática comprovada e apurada em processo administrativo ou ju-dicial de outras irregularidades por ela praticada ou por seus titulares, sócios ou administradores, sendo certo que a solicitação de baixa im-porta na responsabilidade solidária desses no período de ocorrência dos respectivos fatos geradores. Os ór-gãos de registro, tão logo procedam às respectivas baixas da microem-presa, deverão informar à Fazenda Nacional, ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e ao órgão ges-tor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS o deferimento e ar-quivamento da solicitação, cujas bai-xas deverão ser efetivadas no prazo de 60 (sessenta) dias, as quais serão presumidas na hipótese de ultrapas-sagem do prazo sem a manifestação

dos órgãos competentes. Cumpre observar que a legislação considera sem movimento a microempresa que não apresente mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. Resta observar que por disposição legal não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades en-volvidos na abertura e fechamento de empresas, excetuados os casos de autorização prévia: (I) quaisquer do-cumentos adicionais aos requeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Ati-vidades A ins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas; (II) documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instalada a sede, ilial ou outro estabelecimento, salvo

para comprovação do endereço indi-cado; (III) comprovação de regulari-dade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de em-presa, bem como para autenticação de instrumento de escrituração.

“Pela lei, depois de quantos meses de inadimplência,

um condomínio pode entrar judicialmente

contra um proprietário de apartamento?”

Resposta: a taxa condominial é a imposição feita a todos os condômi-

Colaboradores: Dr. Jansen dos Santos Oliveira

Dr. Ivan Gonçalves

Tel.: 2437-2524

Rua Eunice Gondim, 160 Gr. 205 • Recreio

TIRE SUAS DÚVIDAS!

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

nos de uma edi icação, compreen-dendo a denominada taxa ordiná-ria, o quantum cobrado para fazer face às despesas necessárias à sua administração, onde se incluem, dentre outras, as despesas com sa-lários dos empregados; com os en-cargos sociais; com o consumo de energia, de água/esgoto; com a lim-peza, conservação, manutenção de equipamentos; com seguros; com a remuneração do síndico; com hono-rários de administradora etc... etc..., enquanto a taxa extra corresponde ao quantum destinado ao custeio de obras ou reformas que interes-sem ao aspecto estrutural do edi í-cio, tais como pintura das fachadas e das partes comuns; consertos de vazamentos de grandes proporções; impermeabilizações; reformas e tro-cas de pisos; instalação de equipa-mentos de telefonia, de segurança, etc... etc... A cobrança das taxas de condomínio, seja das taxas ordiná-rias, seja das taxas extras, se insere nas obrigações do síndico do condo-mínio, legitimando a sua cobrança as deliberações tomadas em assem-bleias gerais de condôminos espe-cialmente convocadas para o exame e a aprovação dos orçamentos por ele apresentados ou pelas eventuais comissões constituídas para diligen-ciarem, notadamente, orçamentos referentes à realização de obras. Cumpre esclarecer que a legislação aplicável à espécie não subordina a cobrança judicial ao número de taxas condominiais vencidas o que,

em geral, é disciplinado nas escritu-ras de convenção dos condomínios. Alerte-se, assim, que, na hipótese de ausência de norma estatutária acer-ca do número de taxas condominiais vencidas, o síndico do condomínio, a seu exclusivo critério, efetivamente pode promover a imediata cobrança judicial de uma ou mais taxas ven-cidas, incluindo-se no pedido origi-nalmente formulado as taxas que se vencerem no curso do processo até inal prolação de sentença. Lembre-

-se, ainda, que a taxa de condomínio vencida pode ser objeto de protesto, na forma do disposto na Lei Estadual nº 5.373/2009.

DICAS DE COMO SE PREPARAR PARA UM CONCURSO PÚBLICO

Com o tempo, o candidato se habitua a não criar nem acei-tar interrupções no horário de estudo. Até mesmo as pes-

soas com quem convive vão se acostu-mando, aos poucos, a respeitar aque-les horários.Passo a passoComece preparando o calendário, numa folha de papel ou no computa-dor, com os dias da semana e do mês. Lembre-se de marcar ali os feriados.Em seguida, assinale os compromissos ixos, como trabalho, aulas e outros. Caso

trabalhe em regime de escala, marque no calendário os dias de trabalho no mês. Então, observe o tempo que restou para estudo, considerando o gasto com deslocamento, sono e alimentação.É preciso lembrar que se deve começar com uma hora e trinta a duas horas de estudo por dia e aumentar esse tempo aos poucos. Quem tem todo o dia livre pode começar com um período peque-no pela manhã e outro à tarde.Pela manhã, antes do estudo, é reco-mendável fazer uma caminhada ou ou-tra atividade ísica; ou usar o intervalo entre os turnos da tarde e da noite para isso. É importante cuidar da alimenta-ção a cada três horas, para manter o nível de energia necessária ao estudo.

Após o almoço, vale um tempinho para relaxar – até mesmo uma soneca.Os tempos podem ser ajustados, con-forme o ritmo pessoal do candidato, preservando-se a lógica proposta de estudo e intervalos.O candidato pode reservar um turno de um dia útil para outras tarefas do seu dia a dia. Assim, caso ocorram im-previstos que impeçam o estudo em al-gum momento, pode-se repor o tempo perdido a partir daquele horário vago na semana. Se nada atrapalhar a sema-na, aquele período “coringa” pode ser usado como bônus de estudo, da forma que for mais proveitosa.Faz parte do planejamento de estudo reservar um dia livre para o lazer.No caso de conciliar estudo e trabalho, pode-se, por exemplo, aproveitar o turno da noite e o sábado para estudar. De nada adianta lamentar o fato de ter menos tempo do que quem não está trabalhando. As realidades são mesmo diferentes e ambas têm prós e contras. O melhor é usar bem o tempo dispo-nível e lembrar que uma grande parte dos aprovados em concursos também estava trabalhando. O importante é manter a continuidade dos estudos, para obter sucesso no projeto, mesmo que demore um pouco.

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13Maio 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

O cabelo masculino pas-sou e ainda passa por várias transformações ao longo dos anos e

das décadas, pois, ao contrário da moda masculina de roupas, mais tímida, o couro cabeludo sofreu com muitas modifica-ções de cortes e produtos. Mas a pergunta que muitos homens querem fazer é: qual é o cabelo masculino na moda? Aliás, na verdade, que tipo de corte está em forte tendência?

Falamos sobre os cortes deste ano 2012, como o penteado re-picado, o topete e o velho moi-cano. Agora, estamos nos apro-ximando de 2013, e os homens vaidosos precisam estar a par do cabelo da moda masculina para o próximo ano. A resposta, de acordo com uma pesquisa feita pela Revista GQ com vários pro-fissionais e empresas do ramo, resultou no seguinte: o cabelo New Order. O nome é tão popu-lar que atravessa banda inglesa de rock, nome de marca, estilo ao se vestir e, nesse caso, moda de cabelos masculinos 2012.

O New Order é um nome escolhi-do para definir o famoso e velho

topete masculino, porém num es-tilo mais moderno, com algumas variações.

Quando falamos de variações, nos referimos ao mix que pode ser feito na moda desse cabelo masculino. As laterais mais bai-xas não mudam, porém a parte de cima você pode intercalar entre repicado ou “engomadinho”, tipo bem arrumado e penteado com gel ou fixador.

Cuidados – Os homens de cabe-ça com formato fino precisam de muito cuidado na hora de usar o penteado da moda 2012. Eu não recomendaria utilizar, mas, se insiste, apare menos as laterais e diminua mais a parte superior. Um fixador é indispensável. Spray fixadores, ceras e pomadas tam-bém são bem-vindos. Use pentes de madeira; pentes de plástico causam friz, que é a ocorrência de pequenos fios arrepiados.

Boa sorte!!

CABELOS MASCULINOS

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14 J O R N A L T I P O C A R I O C AMaio 2012

Depois de 15 anos de su-cesso, um incêndio in-terrompeu as atividades do Café Etílico na Barra.

Mas, para os iéis frequentadores, a boa notícia é que a casa reabriu, agora no Recreio, ao lado do res-taurante Lokau, na Av. Sernambe-tiba 16.580. O espaço icou am-pliado e com mais conforto para atender ao bom gosto do público. Um luxo! Foto 01: o casal Cláudia e Carlos Valente, ao lado de Luiz Fernando, comemorando a inau-guração. Foto 02: a equipe que faz a diferença.

Diversas autoridades e persona-lidades foram homenageadas no Troféu Barra Legal 2012, no She-raton Barra. Entre elas estavam o subprefeito da região, Tiago Moha-

med, o apresentador e deputado es-tadual Wagner Montes, o publicitá-rio Tony Lourenço e Manuel Lopes, presidente da AIB (Associação de Imprensa da Barra). Foto 03: Neri Paula e família comemorando os dois anos da revista Barra Legal. Foto 04: Manuel Lopes exibindo seu merecido prêmio.

No dia 16 de junho, das 11h às 19h, na HSBC Arena, o seminário ‘Ampliando perspectivas para uma cultura sustentável’ vai ser uma das atrações da RIO+20 – Confe-rência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O seminário é fruto do Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Am-biental local, liderado pelo Institu-to Cultural e Ecológico Lagoa Viva. Foto 05: Donato Velloso, colunista do Tipo Carioca e presidente do La-goa Viva. Crédito: Denise Machado.

A pré-estreia do ilme Os vingado-res, no New York City Center, reu-niu diversos famosos. Entre outros, estavam os apresentadores globais Alex Escobar e Tadeu Schimidt, as atrizes Bruna Marquezine, Polian-

na Aleixo, Bianca Salgueiro, Juliana Paiva, Isabel Fillardis e Babi Xavier, e os atores Luigi Baricelli e Miguel Romulo. Foto 06: Tadeu Schimidt e família; Foto 07: Luigi Baricelli também prestigiou; Foto 08: o sempre sorridente Alex Escobar. Créditos: Graça Paes.

Foi o maior agito a inauguração do restaurante Gallo Carioca, na Barra. A animação icou por con-ta da DJ Scarlet, Michele Molon, e do saxofonista ‘queridinho do momento’: Rodrigo Sha. A casa é nota dez, com muito espaço e bom atendimento. O galeto, então, nem se fala; continua maravilho-so. Parabéns aos organizadores do evento, em especial à Ana Paula Barbosa. A festa estava linda e foi um verdadeiro des ile de mode-los. Só gente bonita! O novo ende-reço do Gallo Carioca é: Rua Ole-gário Maciel 365. Vale conhecer. Fotos 09 a 17: alguns lashes da inauguração.

Muitas felicidades, paz, saúde e su-cesso aos aniversariantes do mês: nossa colunista Cleci Meneguel, Flávio Trivella, Tiago Mohamed, Denise Machado, Claudio Lance-lotti, Cristiana Hardman, Bruno Lancelotti, Lilian Sá, Victória Ver-sari, Nizo Neto, Laura Carneiro e Joyce Pimentel. Foto 18: Cleci Me-neguel; Foto 19: Tiago Mohamed; Foto 20: Denise Machado.

com Katia Lancelotti

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Quem curte uma comédia das boas não pode perder. A divertidíssima A história de nós 2 está de volta ao Teatro dos Grandes Atores, até 1º de julho. Nessa peça, Alexandra Ri-chter e Marcelo Valle fazem um ca-sal recém-separado que começa a relembrar várias situações vividas por eles. Imperdível!

O espetáculo Comédia em preto e branco é outra atração no Grandes Atores. Até 26 de maio, Rodrigo Capella e Marcelo Marrom apre-sentam uma peça com improviso, esquetes e música.

Outra excelente pedida no Grandes Atores é o Comédia em pé, em car-taz até 26 de maio. No elenco estão Cláudio Torres Gonzaga, Fernando Caruso, Smigol e Victor Sarro.

Já no Centro Cultural Anglo Ame-ricano, também na Barra, vai até o dia 25 de maio a temporada da peça Vila Maria, sob a direção de Marco dos Anjos.

Dono de uma voz inconfundível, o meu amigo Berto Filho acaba de lançar pela internet seu primeiro audiolivro. Gravada em São Paulo, ano passado, a obra traz uma in-terpretação bem pessoal de Berto do livro A sabedoria da cruz, do escritor e padre catalão Francisco Faus. O CD é vendido exclusiva-

mente pelo site da Editora Cultor de Livros (www.cultordelivros.com.br).

O grupo Vigilantes do Peso criou um centro de reuniões para os moradores da Barra. As palestras acontecem na sala 315 do Barra Garden, nos seguintes horários: segundas-feiras, às 18h; terças, ao meio-dia; quartas, às 19h, quintas, às 14h; sextas, às 9h; e sábados, às 8h e às 10h. Mais informações: te-lefone 2546-2040.

O Unicirco Rock Show é uma das atrações da Quinta da Boa Vista, aos sábados, domingos e feria-dos. Dirigido por Jorge Fernando, a ideia do espetáculo é misturar show de rock às artes cênicas e ao circo. O evento marca a volta do ator Marcos Frota aos picadeiros. Aliás, o vocalista da banda Flee-ting, que se apresenta no evento, é Taynã, ilho do ator.

A Carvalho Hosken é a nova pa-trocinadora exclusiva da OSB (Or-questra Sinfônica Brasileira) na

Barra da Tijuca. Em troca do inves-timento de R$ 1 milhão, os músicos realizarão dez concertos didáticos em escolas do bairro.

Nos dois primeiros dias de junho, o Terraço Chic Club, no Recreio, será palco do Achados Imperdíveis. Lá, o público irá encontrar as mo-das masculina, feminina e infantil, além de muitas outras atrações, como acessórios. O endereço é: Rua Batista Bittencourt 130.

Anote também na agenda: a tradi-cional feirinha de adoção de cães e gatos Focinhos de Luz acontece no dia 12 de maio, a partir das 10h, atrás do Recreio Shopping.

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U ma parceria entre a Construtora Car-valho Hosken e a Orquestra Sinfôni-

ca Brasileira (OSB) irá levar mais cultura para a Barra da Tijuca. Por meio de um con-vênio f irmado recentemente, a f irma passa a ser a patro-cinadora exclusiva da OSB na região, aplicando R$ 1 milhão em investimentos diretos no projeto. Em contrapartida ao contrato de patrocínio, que envolve verba de marketing sem renúncia f iscal, a OSB vai realizar dez concertos didáti-cos em escolas da Barra.A cerimônia de assinatura do contrato foi realizada no HSBC Arena, palco dos ensaios até que a OSB possa se instalar na Cidade das Artes, sua sede definitiva. Assinaram o convê-nio o presidente da Carvalho Hosken, Carlos Fernando de Carvalho, e o diretor executi-vo da OSB, Sergio Fortes. Para celebrar, a OSB realizou um ensaio aberto aos convidados, sob a regência do maestro Ro-berto Minczuk, apresentando a Sinfonia nº 25 de Mozart e a Sinfonia nº 5 do finlandês Jean Sibelius.De acordo com Ricardo Le-visky, diretor de Negócios da Fundação OSB, o principal foco desta parceria é a forma-ção de novos públicos: – A orquestra está se prepa-rando para vir para a Barra da Tijuca, e, por isso, existe uma preocupação em criar no-vas plateias. Como a Carvalho Hosken tem grande presença na região, buscamos essa par-

CARVALHO HOSKEN FECHA CONTRATO DE PATROCÍNIO COM A FUNDAÇÃO OSB.

PARCERIA CONTEMPLA UMA SÉRIE DE CONCERTOS DIDÁTICOS EM ESCOLAS DA BARRA

ceria. Será uma grande oportuni-dade de aproximar os jovens da região à música clássica – afirma.O presidente da Carvalho Hosken está entusiasmado: – Somos pioneiros no desenvol-vimento da região. Iremos coroar nossa presença na Barra. É uma associação de iniciativas que dão um aval do que será a região num futuro breve – declara Carlos Carvalho.Para Sergio Fortes, o projeto é vital:

– Somos três orquestras; mantê--las é uma operação que necessi-ta de apoio. A Carvalho vem para nos dar fôlego de chegar à con-clusão de que aquilo que nos pa-receu ousado demais no passado é viável hoje – destaca.Na opinião de Roberto Minczuk, a Barra da Tijuca é uma parte im-portante do Rio e precisa desse investimento:– Por meio da cultura e da mú-sica, vamos poder providenciar uma forma de entretenimento

que ainda não existe nesse lado da cidade. Estamos muito felizes em ter a capacidade de concreti-zar o sonho da OSB de democra-tizar a música clássica – come-mora o maestro.O presidente de Honra da OSB, Roberto Paulo Cezar de Andrade, diz que o convênio entre a Carvalho Hosken e a Orquestra Sinfônica “é uma parceria entre o pioneirismo imobil iário e o pioneirismo musical”. Segundo ele , a ideia

Fernando Bicudo, diretor artístico da FOSB; dr. Roberto Paulo Cezar de Andrade, presidente de honra da FOSB; Roberto Minczuk, regen-te titular da OSB; Carlos Fernando de Carvalho, presidente da Carvalho Hosken; Pablo Castellar, diretor artístico da OSB; Ricardo Le-

visky, diretor de Negócios, Comunicação e Marketing da OSB; Sergio Fortes, diretor executivo da FOSB.

é desmisti f icar a música c lássica entre os jovens:– Só existem dois tipos de música: a boa e a ruim. Que-remos justamente dar uma iniciação à juventude em um mundo novo.As apresentações nas escolas serão precedidas por pales-tras comandadas pelo Centro de Educação Musical Brasilei-ro (CEMB), braço educacional da FOSB, e devem começar nos próximos meses.

Destaque

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J O R N A L T I P O C A R I O C A Maio 2012 17

Ecologia não é palavra com-plicada. Quer dizer, em grego: “estudo da casa”. Não só da nossa casa, onde

moramos, mas a “casa de todos”, o mundo. Assim, Ecologia quer dizer: estudo do mundo. Por que estudo do mundo? Porque tudo o que fa-zemos ou aquilo com que mexemos tem de ser estudado, pesquisado e, por im, respeitado. Pesquisar ou estudar é a mesma coisa que in-vestigar. Assim, o estudo do mun-do compreende a investigação, ou seja, a veri icação de como anda o mundo, como ele se formou e como está se comportando, nos dias atu-ais. O que entendemos por mundo? É a nossa casa, a casa dos vizinhos, a casa de nossos parentes, perto ou distante. É também a casa de amigos, em outros países e conti-nentes: Estados Unidos, Europa, África, Japão. O mundo conhecido por nós é o planeta Terra, onde vi-vem homens, mulheres e animais de todas as raças, além de insetos e demais espécies. Ecologia se pre-ocupa com o mundo todo, não só com a nossa casa e a casa de nossos amigos e vizinhos. Por que? Porque todos vivemos dependendo uns dos outros. O patrão é importante, pois dá emprego aos operários, mas os operários são também muito im-portantes porque sem eles não há produção. O respeito e a maneira de viver, dentro da sociedade, são

estudados pela Ecologia também. Ecologia estuda, ainda, tudo que acontece com o clima dos países, produção, trabalho, moradia, qua-lidade de vida etc. Por que Ecologia estuda tudo isto? Porque Ecologia é uma ciência, ou seja, uma forma de investigar tudo. O papel da ciência é investigar, achar os erros e apon-tar o caminho para consertar tudo. Ecologia quer que o mundo seja consertado, para que não se derru-bem as lorestas, não se acabem os animais, os pássaros, as baleias... Para que não se estraguem os rios e os mares...Para que todos os seres, inclusive os homens, sejam respei-tados, juntamente com a natureza. O homem (todos nós), desde peque-no, seja menino ou menina, precisa aprender a respeitar a natureza e os seres que estão nela, mas preci-sa aprender também que outros ho-mens e mulheres são nossos irmãos e não podem viver sem emprego, sem casa, sem educação, sem a pos-sibilidade de chegar a um ponto de progresso. A terra não pode ser uti-lizada de qualquer maneira, mes-mo que seja para plantar; é preci-so, é necessário bastante estudo e pesquisa sobre o que fazer e como conservar a terra. Nós dependemos dela para viver! Isto quer dizer que podemos plantar, tirar algumas ár-vores para essa prática, mas temos que ter muito cuidado com o que fazemos, pois se tirarmos muitas

árvores dos campos vamos deixar a terra sem vida e sem proteção contra as pragas (bichinhos que atacam as plantações). Não se deve tirar árvores das margens dos rios, pois isso é prejudicial aos próprios rios. Não se pode plantar de qual-quer maneira, sem veri icar o esta-do do terreno. Existe estudo para cuidar do solo (terreno), assim devemos tomar cuidado para não plantar algo que vá desnutrir a ter-ra. Desnutrir é o mesmo que enfra-quecer a terra, deixá-la fraca, sem vida. Isso exigiria, depois, a aplica-ção de adubo concentrado. O adubo concentrado devolve a nutrição à terra, mas pode também prejudicá--la, especialmente se for adubo quí-mico. Todo produto químico (adu-bo e inseticida) acaba indo para os rios, por força das chuvas, espe-cialmente das enxurradas, e acaba envenenando os rios, matando os peixes e estragando a água, que é bebida por homens e animais. Os inseticidas (produtos químicos uti-lizados para matar insetos) podem ajudar a humanidade a controlar as pragas das lavouras, mas podem também envenenar o ambiente, ou seja, o ar que nós respiramos. Por isso é necessário muito cuidado, ao utilizá-los, porque podem matar os pássaros, os agricultores (quem planta) e, por im, entrar em nos-sa alimentação, causando muitas doenças. Se os pássaros morrem,

BEABÁ DA ECOLOGIA

[email protected]

Tel.: (21) 8728-0430

N este mês de maio co-memora-se o Dia das Mães. A data é cele-brada no segundo do-

mingo do mês, mais especifica-mente, neste ano de 2012, no domingo 13. Essa data marca a época do ano em que mais se comercializam f lores no país. Todos os recordes de venda e produção de f lores de corte, especialmente rosas e crisân-temos, são sempre batidos nes-se período. O Brasil possui um enorme po-tencial na produção de lores de corte. Apesar de o país ter expe-rimentado três anos seguidos de decréscimos na exportação (que se iniciou com a crise no setor imobiliário americano no inal de 2008), a produção nacional e o consumo interno vêm crescen-do nos últimos dez anos, a taxas

de 12 a 15%, e vive, agora, a bus-ca e a irmação de novos polos de produção, principalmente no nordeste brasileiro. Flores de be-leza exótica, com grande valor or-namental e com durabilidade de semanas, ganham cada vez mais mercado, não só no Brasil, mas também em países da Europa. É o caso das heliconias. Aproximadamente 60% da pro-dução de lores no Brasil está con-centrada no estado de São Paulo. É lá que ica a Holanda brasileira (Holambra), com seus milhares de produtores, feiras e exposições anuais importantes e de alcance internacional. A floricultura é uma área im-portante do agronegócio bra-sileiro que requer mão de obra especializada, investimento elevado e, principalmente, olho no mercado e em suas ne-

Engenheiro AgrônomoFábio Cardoso de Freitas

[email protected]

cessidades, sobretudo na ma-nutenção e abastecimento do comércio, visando sempre ao consumidor final. O Rio de Janeiro vive um momen-to de reorganização e reestrutu-ração por conta das fortes chu-vas que afetaram os produtores da região serrana do estado. A expectativa é a de que eventos importantes nos próximos anos (Copa do mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016) tragam flores e frutos para esses pro-dutores. Investimentos pesados nos setores de serviço – hotéis e transporte – vão trazer, a rebo-que, trabalhos de ornamentação e paisagismo que poderão ala-vancar a produção fluminense e, consequentemente, a nacional, como um todo.Então, que tenhamos todos um ex-celente Dia das Mães.

H á momentos em que me dou conta de que escrevo quase sem-pre sobre o mesmo

assunto. Mas o que posso fazer, se vejo e ouço a notícia que o pa-drasto de uma menina de cinco anos abusa sexualmente da ga-rota, e que a “mãe” da menina sabe, denuncia para a polícia, e esta diz que não pode prender o tarado, porque não foi autuado em f lagrante?Em lagrante! Essa é a lei. E, para mudar uma lei, são necessárias mais de um milhão de assinaturas.Gente, que país é este? Adianta ser a sexta economia? É isso que queremos para nossas gerações futuras? Policiais se corrompen-do, praticando crimes de mor-te, estupro, consumindo com provas, escondendo corpos que eles exterminam a seu prazer?

Por menos que isto, são feitas pas-seatas, “panelaço”, manifestações nos países civilizados onde um governante corrupto perde seu mandato e, quando não, comete suicídio, pela vergonha que causa a seus familiares.Ah, se pudéssemos comprar mo-ral, ética, civilidade, respeito e alimentar a maioria dos nossos governantes!Quem comanda o Brasil? O “empre-sário” Cachoeira é quem deu as car-tas, decidiu importantes contratos, determinou o rumo de brasileiros, contratou o serviço de um senador da República e outros políticos que não têm vergonha na cara. Estes têm preço, valor, vendem-se por dinheiro, enquanto a saúde, educação e segurança agonizam, juntamente com os brasileirinhos.Acorda, Brasil!

PAÍS À DERIVA

por causa dos inseticidas, quem cuidará de “limpar” as lavouras? Os pássaros são amigos dos ho-mens. Eles comem os bichinhos que atacam as plantações e ajudam, ainda, a plantar. Você sabia que a gralha azul planta os pinheiros? Ela transporta o pinhão no bico e o deixa em qualquer lugar, fazendo, assim, o plantio. Outro dano que os inseticidas fazem é com relação às abelhas. Quando as abelhas pro-curam lores de cereais plantadas, para fazer a polinização, acabam ingerindo inseticida e morrem. Aí a polinização ica prejudicada, isto é, não há o “casamento”das lores, o que impede que o cereal produza satisfatoriamente. Então, você já sabe: é preciso cuidar da terra, das matas, das plantações, dos rios... Todos os rios vão acabar nos oce-anos e se esses rios estiverem po-luídos vão, seguramente, sujar os mares. Nos mares é que existe uma plantinha que fabrica o oxigênio, que é o ar que respiramos. As ár-vores ajudam a limpar o ar, tirando gases que estão circulando devido a veículos (automóveis, caminhões, tratores, aviões) e indústrias. Mas, as árvores também precisam de ar e se consomem gases, soltam oxigê-nio. Num determinado tempo elas fazem o contrário, de sorte que o trabalho delas ica balanceado.(Continua no próximo número do Tipo Carioca).

Ambientalista; graduado em Comunicação Social; Presidente do Lagoa Viva, diretor da AIB e Acibarra, Coordenador do Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Ambiental.

A FLORICULTURA E O DIA DAS MÃES NO BRASIL

PACTO DE RESGATE AMBIENTAL

REDUZAseu consumo,

REUTILIZEo muito que já tem,

REFORMEo que for possível,

RECICLEo que não tiver mais utilidade para você,

Pela conservação de nosso Planeta:

REPENSEuma nova e responsável forma de

viver!

Parte 1

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18 J O R N A L T I P O C A R I O C AMaio 2012

Nelson Barboza

Rosane Castro Neves

U m curta-metragem de 25 minutos com um nome curioso, O APITO DA PA-NELA DE PRESSÃO, rea-

lizado em 1977 pelos DCEs LIVREs da PUC e USP, e agora disponível na internet, mostra importantes epi-sódios ocorridos em ins de abril e começo de maio daquele ano, en-volvendo estudantes e operários brasileiros em sua luta pelo resta-belecimento das liberdades demo-cráticas e a volta ao Estado de Di-reito em nosso país.Jovens corajosos retomaram a luta estudantil naquela época, com gre-ves e passeatas em apoio a operários presos, desa iando o regime vigente. O movimento, que, no ano seguinte, se juntaria às grandes greves operá-rias do ABC paulista, foi fundamen-tal na resistência à ditadura.O jornal Folha de S. Paulo, em 30 de abril, publicou uma nota, que dizia: “Uma comissão de operários compa-receu ontem à assembleia estudantil realizada à noite no prédio da Facul-dade de História e Geogra ia da USP a im de solicitar o apoio de estudantes

para a soltura dos trabalhadores pre-sos na região do ABCD”.Dia 2, logo após o feriado do Dia do Trabalho, alunos da USP decidem i-

car em greve geral contra as prisões. Dia 3, cinco mil estudantes (da PUC, USP e outras universidades) reali-zam um ato no auditório da PUC. Dia 4, mais de oitenta mil universitários entram em greve. Dia 5, há um pro-testo que reúne sete mil estudantes. A repressão logo se faz notar: o se-cretário de Segurança de São Paulo, coronel Erasmo Dias, que declarara que as prisões eram o início da “de-vassa no mundo da subversão”, a ir-ma que não iria deixar os estudantes ultrapassarem o “mínimo necessá-rio”, ou seja: concentrações eram permitidas, mas passeatas, não.Mesmo com todo o contingente po-licial e do DOPS em prontidão, os jovens ignoram o estabelecido pelo coronel e saem em passeata até a Praça da República, sob uma chuva de papéis picados que denotava o apoio da população. O documentá-rio mostra uma Veraneio da Polícia, em alta velocidade, sendo jogada so-bre os manifestantes, que acabavam de chegar ao Viaduto do Chá, mas a passeata prosseguiu, sendo impedi-da mais adiante por viaturas e um cordão policial, que, sob o coman-do pessoal de Erasmo Dias, atirava bombas de gás lacrimogêneo. A Folha de S. Paulo, em 10 de maio,

publica: PROIBIDAS AS PASSEATAS - O Ministério da Justiça proibiu ontem em todo o país qualquer manifesta-ção coletiva que envolva passeatas ou concentrações de protesto em lo-gradouros públicos, “ou outros tipos de demonstrações quer perturbem a ordem”, segundo telegrama expedido pelo ministro Armando Falcão aos governadores de todos os Estados e Territórios, após audiência que man-teve à tarde com o presidente Geisel. Esse era o clima da época. Apesar de todas as di iculdades, a luta estu-dantil não perdeu a força nos meses seguintes, tendo sido organizado até um dia nacional de lutas, em 15 de julho.O site do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Uni icado) des-creve a origem dos acontecimentos: “Em resumo, a história é mais ou menos assim. Poucos dias antes dos protestos do 1º de maio, operários e estudantes foram presos pela polí-cia quando distribuíam pan letos na cidade de Santo André, no ABCD. Os oito presos eram militantes ou simpa-tizantes da então Liga Operária, que viria a ser, poucos anos depois, a Con-vergência Socialista, uma das princi-pais correntes fundadoras do PSTU. Entre os detidos estavam os operários

Celso Brambilla, Márcia Basseto Paes e José Maria de Almeida, o Zé Maria. Os presos foram barbaramente tortu-rados e depois processados pela Justi-ça Militar, enquadrados na famigera-da Lei de Segurança Nacional (LSN). Incomunicáveis, os presos corriam risco de morte nas mãos da polícia, que até então não reconhecia as pri-sões. O icialmente, não havia presos.”.CELSO GIOVANETTI BRAMBILLA era operário (Caterpillar e Mercedes Benz), ativista estudantil e sindical e militante da organização clandestina Liga Operária. Sofreu perda da audi-ção total em um ouvido e parcial em outro, em conseqüência das torturas e maus tratos.MÁRCIA BASSETO PAES , ativista sindical, descreve sua prisão no ABC paulista à revista Carta Capital, em 3 de novembro de 2010: Fui presa, junto com Celso Giovanetti Brambilla e José Maria de Almeida, na madruga-da de 28 de abril de 1977. Na época éramos militantes de uma organiza-ção clandestina (Liga Operária), tra-balhávamos em indústrias metalúrgi-cas e morávamos em São Bernardo do Campo. Estávamos em plena ditadura e a falta de liberdades democráticas e a supressão do Estado de Direito eram o combustível que nos impelia a

OS FILMES BRASILEIROS SOBRE O

Parte LIII

Os engarrafamentos na Barra es-tão enlouquecedores!!! A qualquer hora, é um inferno!!! Cadê as auto-ridades?????? Qualquer dia, vamos lotar o Pinel!!!!!

Maria Paula Cavalcanti fez 50 anos, com uma festa inesquecível; mês que vem teremos fotos! Para-béns, Maria Paula!!!

Daniel Novik e a banda Minha Terra arrasaram com o show que izeram no Teatro Odisséia, na Lagoa; mês que vem, tem mais!

Yvonne Bezerra de Mello abre o cen-tro de treinamento Uerê-Mello, des-tinado à preparação de professores.

O ator Paulo Goulart renovou seu contrato por mais três anos com a rede Globo! É bom conti-nuarmos a ter esse maravilhoso artista na telinha.

Mais obra!!! O BarraShopping vai construir, no subsolo, estaciona-mento para 800 vagas. Aquilo vai icar lotadão!!!

Aniversariantes do mês: Sylvia Bello, Fernanda Pedrosa, Alice Cárdia, Ana Tereza Olivero, Márcia Pozas, Leilda Castro Neves, Fred Carvalho, Zurita, Márcia Woolf, Dona Nely, Nininha, Pedro Paulo, Cristina Cordeiro Flavia Aquino, Antonio Negreiros, Tadeu Vidal, Patrícia Guilherme, Tathi Gui-

O sa lão Babylon com-pletou 13 anos de su-cesso, com qua l idade de ser v iços super ior

em t udo! Sua equipe, coman-dada por Pat r íc ia Fig ueiredo, é not a 1000!!! Parabéns para todos e para a super-Pat r í-c ia!!! Vide fotos!!!

Será este mês a apresentação do balé da Sauer Danças no Oi Casa Grande!!! Evento imperdível, seus ingressos se esgotaram no primeiro dia!!!

Será inaugurado, no Rio Design Barra, o restaurante Lola, tendo como chef Christophe Lidy, do Gar-cia & Rodrigues. Boa dica para o fim de semana!

01 - Dani, a manicure de Lêda Castro Neves. 02 - Magda e Rose, cabeleireiras pra ninguém botar defeito. Nota 1000 pra elas!!! 03 - Nadja, nossa Maria Zilda de mentirinha, excelente esteticis-ta. 04 - Patricia e Lia Figueiredo, nota 1000 pra elas! 05 - Super-Cristina, a manicure Brastemp. Melhor duvido que exista!!!! 06 - A superesteticista Goreth Carvalho, brilhando, como sem-pre!

Fotos:

PERÍODO DO REGIME MILITAR

fazer parte de uma organização que lutava pelo restabelecimento da de-mocracia. Tínhamos eu, 20, Zé Maria, 19, e Celso, 22 anos. No momento da prisão distribuíamos pan letos que aludiam ao 1º de maio, data históri-ca de conquistas sociais pelos traba-lhadores, e chamávamos a atenção ao fato de o Brasil estar vivendo sob total falta de liberdades democráti-cas. A prisão aconteceu por volta da uma da manhã (…) fomos, por volta das seis da manhã, deixados no DOPS. Após rápida identi icação, fomos le-vados às salas de torturas e barbara-mente torturados por vários dias.JOSÉ “ZÉ” MARIA DE ALMEIDA – Também ligado ao grupo trotskis-ta Liga Operária em 1977, foi, em 1978, uma das lideranças da onda de greves no ABC paulista. Parti-cipou da fundação do PT e da CUT. Dois anos após a Convergência So-cialista ser expulsa do PT, em 1992, por defender a campanha do “Fora Collor”, em que a direção do parti-do era contra, torna-se um dos fun-dadores do PSTU. Foi candidato à Presidência da República em 1998, 2002 e 2010, neste ano fazendo críticas severas a Lula, José Serra, Marina Silva e outros candidatos li-gados à burguesia.

marães, Isabella, Fátima Valença, Fabiana Malta, Gloria Leão, Lincoln Olivetti, Sergio Weinman, Nicole Argalji, Popô, Andrea Bandeira, Su-zana Velloso e euzinha. A todos, mil felicidades e parabéns!!!!!

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19Maio 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

O dia 13 de abril foi uma das datas mais marcan-tes no ano para alunos, pais e funcionários do

Ciei. A inal, diante de um audi-tório lotado, foram entregues os certi icados de aprovação nos exames internacionais de língua estrangeira. Esses diplomas são reconhecidos por entidades como a Cambridge University (Inglês), Goethe Institute (Alemão) e Insti-tuto Cervantes (Espanhol).Ao receberem os diplomas no pal-co, alguns dos alunos e ex-alunos discursaram nos respectivos idio-mas aprendidos no Ciei. Um dos momentos de maior emoção foi quando Henrique Bergallo Rocha,

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ex-aluno que conquistou o primeiro lugar em Física na UFRJ, discursou pela segunda vez (a primeira havia sido em espanhol, e essa última, em português):– No inal, não importa se você vai ou não fazer universidade em outro país, uma vez que recompensa mais importante que o IB deixa em você é o próprio conhecimento. Não ique frustrado se você ainda não estudou lá fora, até porque o principal prê-mio você recebeu, está guardado na sua cabeça. Obrigado, IB, obrigado a todos os membros, agora ex-profes-sores – agradeceu Henrique, que, em seguida, recebeu muitos aplausos.Ao subir ao palco, o diretor-presi-

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dente do Ciei, Carlos Alves da Silva, fez questão de homenagear a ex--aluna Bruna Benz Guimarães, que conquistou dois diplomas:– Essa jovem, para mim, simbo-liza um sonho que alcancei. Ela começou no Ensino Infantil, fez o Ensino Médio, se formou e agora está preparada para o mundo. Os outros vieram na primeira, segun-da ou terceira série, mas ela en-trou no Ensino Infantil. Aos pais dela, meu muito obrigado, pois sei que vocês foram muito assediados para tirá-la daqui. Naquela época disseram que eu estava louco por abrir uma escola internacional nessa região. Já temos alunos lá

Entrega de certifi cados no Cieifora e outros maduros para irem aonde desejarem. Quando co-mecei aqui com dois alunos, eu brincava dizendo que era louco e acreditava no projeto; e esta é a minha crença. A todos os pais que confiaram em nosso talento, nosso taco, meu muito obrigado. E aos alunos, sucesso, sucesso, sucesso – discursou Carlito.

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