26
Escola Secundária c/ 3º Ciclo Henrique Medina Nº 12 fevereiro 2012 Voz da Escola Nesta edição: EDITORIAL Educação uniformizada??? Tema tão antigo, controverso e apanágio de muitos programas políti- cos é o da educação. A arte de ensinar e aprender sempre suscitou grandes reflexões e tratados e, às vezes, a produção de receituários e mezinhas eficazes para o tratamento dos males educativos. E partimos sempre do mesmo princípio, da mesma reflexão: todos os atores devem desempenhar, com sentido de responsabilidade, no palco da educação, os seus papéis mas sempre num trabalho articulado e num clima agradável. Certo é que aos professores cabe a responsabilidade maior desta reflexão possível sobre o envolvimento mútuo nas atividades a desen- volver; mas é bom que os próprios alunos, à medida da sua evolução etária e escolar, vão tomando consciência, também do que lhe cabe fazer. Assim como o corpo se vai desenvolvendo com os alimentos que recebe, a inteligência constrói-se e desenvolve-se com os dados e os estímulos que lhe vão sendo oferecidos. Ora este desenvolvimento da inteligência dos alunos é favorecido pela atitude dos professores quan- do, aqui e ali, a ela fazem apelo ou, diríamos mesmo, a provocam. O papel do professor traduz-se então no apoio e na ajuda que propor- ciona aos alunos, para que estes, com maior facilidade e segurança, consigam despertar e aprimorar as virtualidades e as competências que têm dentro de si. Mas são os alunos, eles próprios, que dão vida a essas virtualidades e aplicam essas competências, fazendo um esforço constante de crescimento e amadurecimento que consiste em colocar em plena atuação o que, anteriormente, era potencialidade. É nesse esforço individual que cada aluno concreto afirma a sua iden- tidade, única e irrepetível, crescendo no corpo e no espírito, mas guar- dando permanente fidelidade à sua matriz original. Daí que a cada um só sirva um estilo próprio para efeitos educativos, feito de um modo de ser pessoal e de um ritmo adequado de aprendizagem. E, assim sendo, não tem sentido qualquer tentativa de uniformizar processos de ensino ou praticar modelos gerais de técnicas de aprendi- zagem. VE Ficha Técnica Propriedade: Escola Secundária c/ 3º Ciclo Henrique Medina Coordenação: Equipa Coordenadora da Biblioteca Escolar Tributo a Zeca Afonso A Biblioteca Escolar convida a comu- nidade educativa a assistir, no próxi- mo dia 23 de Fevereiro, pelas 21 horas, no Polivalente da Escola, a um pequeno espetáculo musical, levado a cabo por um grupo de professores e alunos, que, desta forma, pretendem assinalar o 25º aniversário do desapa- recimento do cantor/compositor Zeca Afonso. (ver pág. 26) Acesso ao Ensino Superior 2 www.educação 4 Cidadania 5 Desporto 10 Passatempos 14 Clubes/Projetos 16 Solidariedade sem Fronteiras 23 Biblioteca em Ação 24 Última 26

Jornal Voz da Escola Nº 12 - Fevereiro de 2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Voz da Escola Nº 12 - Primeiro número de 2012

Citation preview

Escola Secundár ia c/ 3º C ic lo Henr ique Medina

Nº 12 — fevere i ro 2012

Voz da Escola

Nesta edição:

EDITORIAL

Educação uniformizada???

Tema tão antigo, controverso e apanágio de muitos programas políti-

cos é o da educação.

A arte de ensinar e aprender sempre suscitou grandes reflexões e

tratados e, às vezes, a produção de receituários e mezinhas eficazes

para o tratamento dos males educativos.

E partimos sempre do mesmo princípio, da mesma reflexão: todos os

atores devem desempenhar, com sentido de responsabilidade, no palco

da educação, os seus papéis mas sempre num trabalho articulado e

num clima agradável.

Certo é que aos professores cabe a responsabilidade maior desta

reflexão possível sobre o envolvimento mútuo nas atividades a desen-

volver; mas é bom que os próprios alunos, à medida da sua evolução

etária e escolar, vão tomando consciência, também do que lhe cabe

fazer.

Assim como o corpo se vai desenvolvendo com os alimentos que

recebe, a inteligência constrói-se e desenvolve-se com os dados e os

estímulos que lhe vão sendo oferecidos. Ora este desenvolvimento da

inteligência dos alunos é favorecido pela atitude dos professores quan-

do, aqui e ali, a ela fazem apelo ou, diríamos mesmo, a provocam.

O papel do professor traduz-se então no apoio e na ajuda que propor-

ciona aos alunos, para que estes, com maior facilidade e segurança,

consigam despertar e aprimorar as virtualidades e as competências que

têm dentro de si. Mas são os alunos, eles próprios, que dão vida a

essas virtualidades e aplicam essas competências, fazendo um esforço

constante de crescimento e amadurecimento que consiste em colocar

em plena atuação o que, anteriormente, era potencialidade.

É nesse esforço individual que cada aluno concreto afirma a sua iden-

tidade, única e irrepetível, crescendo no corpo e no espírito, mas guar-

dando permanente fidelidade à sua matriz original. Daí que a cada um

só sirva um estilo próprio para efeitos educativos, feito de um modo de

ser pessoal e de um ritmo adequado de aprendizagem.

E, assim sendo, não tem sentido qualquer tentativa de uniformizar

processos de ensino ou praticar modelos gerais de técnicas de aprendi-

zagem.

VE

Ficha Técnica

Propriedade: Escola Secundária c/ 3º

Ciclo Henrique Medina

Coordenação: Equipa Coordenadora

da Biblioteca Escolar

Tributo a Zeca Afonso

A Biblioteca Escolar convida a comu-

nidade educativa a assistir, no próxi-

mo dia 23 de Fevereiro, pelas 21

horas, no Polivalente da Escola, a um

pequeno espetáculo musical, levado a

cabo por um grupo de professores e

alunos, que, desta forma, pretendem

assinalar o 25º aniversário do desapa-

recimento do cantor/compositor Zeca

Afonso.

(ver pág. 26)

Acesso ao Ensino Superior 2

www.educação 4

Cidadania 5

Desporto 10

Passatempos 14

Clubes/Projetos 16

Solidariedade sem Fronteiras 23

Biblioteca em Ação 24

Última 26

Acesso ao Ensino Superior

Página 2

ANÁLISE DOS RESULTADOS DO CONCURSO DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

Na 1.ª fase de Exames Nacionais, inscreveram-se 544 alunos para realizarem provas de exame.

Destes, 63%, 344 alunos, tencionavam candidatar-se ao concurso de acesso ao Ensino Superior. No

entanto, verificou-se que apenas 164 alunos, 48%, concretizaram essa intenção. Na 1.ª fase de acesso

ao ensino superior, foram colocados 152 alunos, ou seja, 93% dos alunos que apresentaram a sua candi-

datura entraram num curso de ensino superior. Na 2.ª fase, foram colocados 40 alunos (65%). No ano

letivo de 2010/11, 85% dos alunos que se candidataram foram colocados no Ensino Superior.

Dos 152 alunos colocados na 1.ª fase, 89 (59%), foram-no na 1.ª opção, 21% na 2.ª e 11% na 3.ª

opção. Na 2.ª fase, grande parte dos alunos que apresentou a sua candidatura ficou colocado na 1.ª

opção, de acordo com o gráfico seguinte:

Nos dois últimos anos letivos, foram os Institutos Politécnicos, nomeadamente, o de Viana do

Castelo e IPCA, que receberam a maior percentagem de alunos da nossa Escola. No presente ano letivo,

verifica-se que foi a Universidade do Minho a instituição que acolheu maior número dos nossos alunos,

logo seguida do Institutos Politécnicos de Viana do Castelo e do Cávado e Ave (IPCA):

Acesso ao Ensino Superior

Página 3

Verifica-se também que, no ano letivo 2010/11, o número

de alunos colocados em Universidades aproxima-se consideravel-

mente do número de alunos colocados nos Institutos Politécnicos,

contrariando uma tendência que se vinha observando nos dois

anteriores anos letivos.

Relativamente aos cursos onde os alunos foram colocados, observa-se uma enorme dispersão

(78 cursos diferentes). Contudo, e contrariando a tendência que se vinha observando, no presente ano

letivo, os cursos das áreas de Gestão e de Saúde foram os que receberam maior número de alunos,

remetendo os das áreas da Engenharia e Ciências Exatas e Educação para 3.º e 4.º lugares, respetiva-

mente.

Importa destacar a elevada percentagem de alunos colocados nos cursos de Enfermagem,

Solicitadoria, Contabilidade, Economia, Gestão, Direito, Fiscalidade, Educação, Biotecnologia, Enge-

nharia Biomédica, Design Gráfico e de Ambientes, Engenharia de Sistemas Informáticos e de Siste-

mas Renováveis e Medicina.

Comparando os resultados deste ano com os do ano

letivo anterior, poderemos destacar uma maior percentagem

de alunos colocados no Ensino Superior, bem como um aumento

significativo de alunos colocados na sua 1.ª opção.

Prof. Manuela Ferreira

www.educação

Página 4

A Web2.0 ao serviço da educação

A importância das tecnologias tem aumentado de maneira exponencial nos últimos anos. Hoje, elas estão presentes em todos os seto-res da vida quotidiana, revelando-se funda-mentais na sociedade moderna, que se quer mais próspera, internacionalmente competiti-va, saudável, segura e sustentável. Enquanto motor de desenvolvimento, essas tecnologias são fatores importantes em todos os setores, nomeadamente na educação, na medida em que possibilitam o acesso e a troca de uma quantidade incomensurável de informações. É por ser tão vasto este volume de informa-ções, constantemente produzidas, experimen-tadas e disponibilizadas, que é extremamente difícil, ao contrário de antigamente, manter-se atualizado dentro de determinada área do conhecimento. Hoje, a atualidade/validade das informações é muito mais efémera. Nesta perspetiva, a transmissão e memoriza-ção de informações já não responde às necessidades do jovem e da sociedade de hoje. Os jovens de hoje nasceram e cresce-ram no seio da tecnologia. Para eles, esta é tão natural como o ar que respiram. Idit Harel, do Massachussets Institute of Technology (MIT), escreveu: “Para os miúdos, a tecnolo-gia é como usar um lápis. Os pais não falam dos lápis, falam de escrever. Os miúdos não falam das novas tecnologias, falam de brincar, criar um site na web, escrever um blog, falar com um amigo, discutir um problema online.” Estas tecnologias devem ser vistas e utiliza-das, na Educação, como ferramentas que estimulem o indivíduo a aprender, mas tam-bém a pensar de forma independente, a assu-mir uma visão crítica e a aprender a aprender. Para que possam rentabilizar os recursos e ferramentas que se encontram ao seu dispor,

é necessário integrá-los nos percursos forma-tivos e nas aprendizagens, o que implica o domínio, da parte dos professores, de novas competências ao nível das literacias tecnoló-gicas e digitais e, com a mesma pertinência, das literacias da informação. Assim, e dado que já não são detentores de saberes absolu-tos, cabe a todos os professores, com o auxí-lio da Biblioteca Escolar, aprender a gerir a informação e formar para o seu uso, contri-buindo para o desenvolvimento das literacias, do pensamento crítico, aspectos vitais na construção do conhecimento e da cidadania. Mas estarão eles recetivos e preparados para esta nova realidade? Se por um lado as novas tecnologias fascinam alguns, por outro lado, causam desconfiança e receio noutros. Qual-quer que seja a sua posição, a mudança pas-sa, indubitavelmente, por estes agentes edu-cativos. A escola deverá ser, portanto, um espaço de reflexão que permita um desenvolvimento do aluno enquanto pessoa, equilibrado, cons-ciente e preparado para a vida. A informação está ao nosso alcance. O que urge trabalhar são as competências para interagirmos com essa informação de modo a transformá-la em conhecimento, que, por sua vez, será a base para os projectos de vida individuais. Referi-mo-nos à literacia da informação cujo desen-volvimento permite planear uma pesquisa sis-temática e exaustiva/abrangente; utilizar técni-cas de pesquisa avançada para encontrar as informações mais relevantes; gerir o grande volume de informação encontrada ao longo da sua investigação; avaliar criticamente as infor-mações; apresentar a informação de forma eficaz e compreender as questões jurídicas e éticas relacionadas com a recolha e utilização da informação. Nesta perspetiva, a nossa biblioteca decidiu implementar um projeto denominado “Literacia da Informação e Digital” com o obje-tivo de contribuir, por um lado, para a aquisi-ção, da parte dos alunos, de competências de pesquisa que lhes permitam a sua autonomia enquanto cidadãos informados e com uma visão crítica sobre o mundo que os rodeia; por outro lado, para o domínio de ferramentas digitais facilitadoras das suas aprendizagens e que hoje fazem parte de uma sociedade cada vez mais rendida às novas tecnologias.

VE

Cidadania

Página 5

Film Review - An Inconvenient Truth in the English lesson

Al Gore presented the documentary with a goal: to raise peo-

ple’s awareness of global warming. So he collected lots of sci-

entific documents and graphs that show us the state of the

Earth through the years.

Al Gore has shown us that what we are doing to our planet is

harmful. We need to start thinking about future generations

and how they will feel then, knowing that we didn’t do any-

thing to prevent some of the consequences we are already

suffering. He has sent a message to us: he wants us to do

something. Our actions will have an impact not only in the fu-

ture, but right now.

As a conclusion, Al Gore is trying to wake people up to reality.

His only intention is to show us that we are the ones to blame

for what is happening now and to teach us how not to make

the same mistakes again and again. We need to start recy-

cling, reusing, reducing carbon dioxide emissions so that we can save our world and live in

peace.

Anabela Miranda, Isabel Ferreira, Glória Lima, Juliana Casais, 11ºC

Al Gore has been giving conferences about global warming to make people aware of its

dangers and consequences to the Earth.

He says that, compared to the Earth, the atmosphere is like a layer of varnish, that is, it

is very thin, so we must preserve it. With the ‘Futurama’ cartoon, which is part of his

slideshow, he gives a simple explanation of the greenhouse effect, where ‘Mr. Sunbeam’ -

solar radiation - is trapped in the atmosphere by greenhouse gases, causing a rise in the

temperature on Earth.

Our way of thinking is wrong and we only realize the mistakes when it is too late. Al Gore

gives the example of his sister, who died from lung cancer. Although they did know the

consequences of smoking, they didn’t stop planting tobacco. Only when she died – that is,

after suffering the consequences – did they stop it.

This lack of action led this world to an awful state, but we can still fix this. We only need

a strong will and we can do anything, just like those who travel through unknown seas and

those who went to the moon.

Al Gore thinks that we can do anything if we really want it. He alerts us to take care of

our Home by stopping this intensive pollution and using the three rs’ policy.

Diogo Cepa, Cláudia Gomes, Vitor Azevedo, Luís Alexandre Oliveira, 11ºB

Cidadania

Página 6

Violência no Namoro

Estudos recentes realizados em Portugal concluem

que a violência no namoro é cada vez mais precoce,

sendo que um em cada quatro jovens no nosso país

já foi vítima de violência no namoro. Este assunto

torna-se ainda mais preocupante quando se conclui

que, na sua generalidade, as vitimas e agressores

não percebem que a violência não é aceitável, che-

gando, na maioria dos casos, a tolerar e a desculpa-

bilizar a violência. É frequente ouvir-se que “Ele só

fez aquilo porque estava descontrolado, perdeu a

cabeça” ou “Tenho medo de o(a) perder”.

Hoje em dia existe a ideia de que o «amor é posse»,

que “se és minha namorada, não podes falar com

mais nenhum rapaz”, etc. No entanto, considera-

mos ser cada vez mais importante que se fale acer-

ca destes assuntos e mitos em casa ou na escola,

sendo que se deve educar as crianças e os jovens

para a ideia que numa relação saudável nenhum

dos dois manda no outro e que ambos devem

demonstrar afeto, respeito e apoio mútuo. Devem

educar para o facto de ser normal existirem alguns

conflitos num casal de namorados, mas que o mais

importante é que se encontre o “equilíbrio” e que

se conclua que numa relação deve haver “cedências

de parte a parte”.

Discutir e discordar de alguma situação não é a

mesma coisa que ser violento e agressivo. É por isso

muito importante que se eduque os jovens a distin-

guir um conflito de uma situação de violência, uma

vez que esta tende a ocorrer de forma repetida e

agravar-se no decorrer do tempo. Numa situação de

violência, um dos parceiros do casal tenta exercer o

controlo sobre o outro, não respeitando as suas

opiniões e ideias, sendo que muitas vezes acabamos

por aceitar estar em relações violentas porque acre-

ditamos em certos «mitos», que condicionam as

nossas escolhas e comportamentos apesar de não

corresponderem à realidade.

São alguns exemplos os seguintes Mitos, adaptados

de um estudo desenvolvido na Universidade do

Minho pelas Professoras Doutoras Carla Machado,

Marlene Matos e Cláudia Coelho:

1. Príncipe Encantado: Ensinaram-nos toda a vida

que um dia encontraremos uma pessoa muito espe-

cial e que o amor, por si só, pode transformar o/a

outro/a. A ideia de “amor romântico” pode fazer

com que não vejas o que se está a passar de errado

na tua relação. O Mito do «Príncipe Encantado» faz

com que só vejamos no outro coisas positivas, des-

valorizando quando somos maltratados.

2. É ciumento/a porque me ama: Os ciúmes servem

de desculpa para controlar a outra pessoa, mas

muitas vezes são interpretados como provas de

amor. As manifestações excessivas de ciúme pre-

tendem manter-te dependente dele/a, sem que

possas relacionar-te com outras pessoas com quem

também te apetece estar. Se ele/a não controla os

seus ciúmes e tu te opões, podes chegar a insultar-

te e mesmo agredir-te fisicamente.

3. Entre marido e mulher ninguém mete a colher:

A violência nas relações entre namorados ou entre

pessoas casadas é um problema social e um crime

público, que afeta não só as pessoas diretamente

envolvidas, mas toda a sociedade, pelas consequên-

cias que envolve. Somos todos/as responsáveis e

devemos denunciar as situações de violência.

4. A violência tende a terminar se nos casarmos ou

vivermos juntos: A maioria das relações conjugais

violentas já o eram antes do casamento/união de

Cidadania

Página 7

facto. Se uma pessoa é violenta durante a relação

do namoro, isso pode significar que acha “normal”

esse tipo de comportamento numa relação a dois e,

muito provavelmente, irá ter o mesmo tipo de rea-

ções no futuro e/ou em futuros relacionamentos.

5. A violência só acontece em meios sociais desfa-

vorecidos: A violência nas relações de intimidade

ocorre em todos os meios sociais e culturais. Acon-

tece a jovens, a pessoas mais velhas, casadas, ou

entre namorados e pessoas divorciadas/separadas.

6. Quanto mais me bates, mais gosto de ti: A vio-

lência numa relação de intimidade causa intenso

sofrimento físico e psicológico, tendo um impacto

muito negativo no bem-estar e na saúde da vítima.

As agressões não devem nunca ser entendidas com

provas de que o outro “se preocupa comigo” ou

que “ me dá atenção”!

7. Há raparigas que provocam os namorados, não

admira que eles se descontrolem: Gostar implica

respeitar o outro por aquilo que ele é, mesmo que

algumas vezes não concordemos com aquilo que

ele/a pensa ou faz. Nenhum/a namorado/a tem o

direito de agredir o outro/a quando o/a própria ou

outra pessoa discorda de alguma coisa, de alguma

opinião ou de algum comportamento.

8. Ele/a só é violento/a quando bebe álcool em

excesso ou consome drogas: O consumo excessivo

de álcool e/ou de drogas serve apenas como argu-

mento do/a agressor/a para desculpar o seu com-

portamento é para não se responsabilizar pelo mes-

mo. Os consumos podem facilitar a violência, mas

apenas em quem já manifesta tendência para ser

violento.

9. Os rapazes nunca são vítimas de violência:

Vários estudos sobre esta temática apontam que os

rapazes também podem ser vítimas de violência

física, emocional e/ou sexual.

10. Não existe violência sexual no namoro: A vio-

lência sexual inclui não só violação e/ou tentativa

de violação, mas também beijos, apalpões e outro

qualquer contacto de tipo sexual não desejado.

Algumas das estratégias utilizadas na tentativa de

exercer este tipo de violência podem envolver o

recurso à chantagem, à manipulação, a ameaças, à

força ou à incapacitação através de álcool ou dro-

gas. Uma sexualidade feliz e saudável depende do

consentimento e da vontade dos dois.

11. Uma bofetada ou um insulto não são violência:

Qualquer ato de agressão, é violência; o mesmo

sucede com a violência emocional. Mesmo as for-

mas aparentemente “menores” de violência podem

ter consequências muito negativas. Nenhum tipo de

violência é aceitável.

12. Quando se gosta realmente de alguém deve

fazer-se tudo o que essa pessoa quer: Os elemen-

tos de um casal são pessoas independentes com

vida e vontade próprias. Num casal saudável pode

dizer-se “não”, ter opiniões, ter outros amigos e

interesses diferentes.

13. É melhor estar numa relação violenta do que

estar sozinho: Entre os adolescentes e jovens existe

muita pressão para se “ter namorado/a”, conseguir

namorar um rapaz/rapariga mais popular da escola,

da turma, do grupo. Sujeitar-se a uma relação vio-

lenta e tentar mantê-la para não se sentir só ou

mostrar que também temos namorado é anular-se

a si próprio: cada pessoa tem a sua própria identi-

dade e a sua dignidade independentemente de

viver, ou não, numa relação amorosa. “Mais vale

sozinho que mal acompanhado”.

A equipa de Psicologia do SPO

Ciência

Página 8

Cidadania

Página 8

Sempre diferente mas sempre presente

No dia 16 de Dezembro, a turma 11ºC participou na festa de Natal da nossa escola, encenando uma peça de teatro que reuniu o humor e a criati-vidade, transmitindo uma mensagem importante e especial a toda a comunidade escolar. A peça de teatro intitulada “Noite Feliz” foi fruto do trabalho dos alunos Carlos Filipe, Cláu-dia Teixeira, Diana Costa, Dinis Almeida, Jéssica Faria, João Pedro Silva, Marina Hipólito e Pedro Araújo com a colaboração da professora de Por-tuguês, Rita Furtado, tal como “ Apenas diferen-te”, apresentada na festa do ano letivo anterior. A encenação retratava a história de um casal que esperava a vinda de um filho, tendo a

criança como protetor um anjo da guarda, amigo do verdadeiro Menino Jesus. Para além da vertente cómica, a encenação continha uma forte mensagem, pois mostra-va que o Natal é família e amor, valores que se foram perdendo ao longo dos tempos.

Estes alunos prometem que, para o ano, estarão presentes com novas ideias e novas mensagens.

Marina Hipólito, 11ºC

A atualidade de Padre António Vieira

Posso confirmar, com clareza, que as palavras de Vieira têm atualidade. Vieira falava da corrupção dos Homens, algo que, no século XXI, se torna uma praga.

Nos governos de todo o mundo, tem-se visto que a corrupção é a causadora da crise, mas os governos deviam dar o exemplo. Vieira dizia aos pregadores no seu tempo que eram hipócritas e pregavam-se a si próprios, também hoje se pode dizer isso dos governos e das bancas.

Contudo não são só os governos que têm a culpa toda, também a ganância e o descuido de muita gente pro-vocaram a crise, pois quem quer mais do que pode perde tudo que tem. As pessoas compravam o que não podiam comprar, gastavam dinheiro que não tinham e como Vieira disse ao peixe-voador que, saindo da água, iria estar exposto aos peri-gos do ar, também estas pessoas estão expostas aos perigos da banca.

A banca é como o polvo, o polvo que Vieira dizia ser o maior traidor do mar, pois pare-cia santo mas era tudo menos isso. Assim é a banca que empresta dinheiro, parecendo cheia de boas intenções e abraçando todos os que lhe pedem ajuda, porém ataca com juros e hipo-tecas as criaturas ingénuas que acreditam na sua mansidão.

Vieira pode ter dito isto há muitos séculos mas as suas palavras continuam atualiza-das. Agora que demos este célebre escritor, espero que possamos ter consciência do mundo em que vivemos.

Joaquim Alegre

Joaquim Ferreira, 11ºA

Ciência

Página 9

Cidadania

Página 9

UM EXEMPLO A SEGUIR

Portugal sempre viveu em crise, excetuando apenas o período áureo das ―descobertas‖. E desde cedo

aprendemos a conviver com essa realidade. Mas parece que os nossos governantes nada têm feito para

resolver o problema, pois não são capazes de ser um exemplo a seguir. A solução mais fácil e mais óbvia

que propõem ao país é a de aumentar os impostos, garantindo dessa forma o seu ―status‖ e despesismo

público.

Julgo que os nossos políticos precisam de uma lição de história que, ironicamente, vem de um regime polí-

tico que foi considerado como a principal causa de instabilidade política e mau estar social da nossa socie-

dade : a monarquia.

Se pedimos sacrifícios ao país, eis um exemplo que os nossos governantes deveriam seguir e que data de

1892, altura em que se assistiu a uma crise financeira, dando origem à bancarrota:

Professor Eduardo Silva

A PROPÓSITO DE CRISE...

Os elementos da Troika decidiram reunir-se com um grupo de Deputados no Parlamento. Enquanto cami-

nhavam pelos corredores, começaram a ouvir gritos dentro do hemiciclo:

- Mentiroso...!

- Gatuno...!

- Corrupto...!

- Hipócrita...!

- Idiota...!

- ...

Sem perceber português mas entendendo que se tratava de coisa séria, perguntaram ao funcionário, que

os acompanhava, do que se tratava e porquê tanta gritaria...ao que o dito funcionário respondeu: "Não se

preocupem... estão só a fazer a chamada para ver se não falta nenhum".

Desporto

Página 10

Avaliação Geral Final das atividades realizadas pela Secção de Educação Física no ano de 2010-2011

Destacamos as 29 actividades realizadas, o número elevado de participa-

ções e as diversas subidas ao pódio dos nossos alunos no Corta Mato Distri-

tal, no Mega KM, Mega Salto e Mega Sprinter Distrital e nos II Jogos Des-

portivos Escolares do Concelho de Esposende. O 4ºlugar individual do Diogo

Figueiredo e participação, pela seleção distrital de Braga, no Corta Mato Nacional, foi o momento mais alto.

Analisando essa participa-

ção por setor de atividade,

verificamos que os rapazes

tiveram uma adesão total

de 43%, 40% na atividade

regular, (grupos/equipas do

Desporto Escolar), e 51%

na ocasional, (corta mato e

torneios inter-turmas); As

raparigas tiveram uma ade-

são total de 57%; 60% na

actividade regular e 49%

na ocasional; O número

total de participações foi

de 8.026; 4.553 do género feminino; 3.473 do género masculino; O Projecto do Desporto Escolar, devido

à quantidade de treinos e jogos realizados pelos seis grupos/equipas, foi o que teve maior número de

participações, cerca de 5.836, (3.476 femininas e 2.360 masculinas); As actividades ocasionais tiveram

2.190 participações, (1.077 femininas e 1.113 masculinas). Todas as atividades previstas foram realiza-

das. Destaque para o Corta Mato Escolar; (511 participantes), Torneio de Voleibol; (438 participantes),

II Jogos Desportivos Escolares do Concelho de Esposende, Corta Mato Distrital e Nacional, Dia do Fato

de Treino, (423 participantes), Projeto Mega Escolar e Distrital, Torneio inter-turmas do Ensino Básico,

(222 participantes), Caminhada e Visita ao Castro de S. Lourenço, Compal air e a Ação de Formação de

Golfe para professores na Quinta da Barca. No âmbito do Projeto do Desporto Escolar merece também

destaque o número de treinos realizados por cada Equipa: Juniores de Basquetebol, 67; Iniciados de Voleibol, 67; Juvenis de Voleibol, 67; Juniores de Voleibol, 67; Iniciados de Ténis de Mesa, 67; Golfe, 66; O número de jogos realizados por cada Equipa: Juniores de Basquetebol, 8; Iniciados de Voleibol, 10;

Juvenis de Voleibol, 12; Juniores de Voleibol, 12; Iniciados de Ténis de Mesa, 41 jogos; Golfe, 5 ativida-

des; Na prova de Corta Mato Distrital fomos Campeões Distritais no escalão de juniores femininos, Vice campeões distritais nos escalões de juvenis femininos e juniores masculinos obtivemos o 3º lugar no

escalão de juvenis masculinos; No âmbito do Quadro Competitivo Local, Regional e Nacional foram reali-

zadas 30 saídas da Escola.

O empenho e a competência de todos os colegas de Educação Física foram determinantes na concretiza-

ção com sucesso das 29 atividades realizadas, umas no âmbito da disciplina e outras no âmbito do Proje-

to do Desporto Escolar.

A Direção da Escola, Comunidade Educativa e Gabinete do Desporto Escolar de Braga foram inexcedíveis

no apoio dado às iniciativas. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Esposende e Associação

Desportiva de Esposende pelo apoio dados na área dos transportes. Agradecemos também o apoio por

parte da Guarda Nacional Republicana e dos Bombeiros Voluntários de Esposende. Um agradecimento

também para os colaboradores do pavilhão.

Desporto

Página 11

Oferta desportiva 2011-2012

Entramos no 3ºano do ciclo de 2009-2013. A oferta desportiva

para este ano é a mesma dos anos anteriores pois é nosso objetivo

consolidar as atividades planeadas no 1ºano deste ciclo.

Atividade interna com 4 atividades:

A1-O ténis de campo e o Badmington na escola, às 2ª e 5ªfeiras, das 14.20 às 15.05 horas, com

enquadramento técnico do professor António Campos; A2-O ténis de mesa na escola, às 4ªfeiras, das

15.15 às 16.45 horas, com enquadramento técnico do professor Maurício Ribeiro; A3-Inter-turmas de

futebol, às 4ªfeiras, das 16.07 às 17.40 horas, com enquadramento técnico do professor António

Veloso; A4-Multiatividades, (apoio a alunos com dificuldades ou que pretendam ingressar em institui-

ções desportivas e militares), às 4ªfeiras, das 15.15 às 16.45 horas, com enquadramento técnico da

professora Rosa Viveiros;

Atividade externa com 6 grupos/equipas: A5-Quadro competitivo de bas-

quetebol, escalão de iniciados

masculinos, às 4ªfeiras, das 15.15

às 17.30 horas, com enquadra-

mento técnico do professor Albi-

no Machado; A6-Quadro compe-

titivo de voleibol, escalão de ini-

ciados femininos, 3ªfeiras das 17.40 às 18.25 horas e às 6ªfeiras, das 17.00 às 18.25 horas, com

enquadramento técnico do professor Ricardo Ferreira; A7-Quadro competitivo de voleibol, escalão

de juvenis femininos, 4ªfeiras das 15.15 às 16.00 horas e às 6ªfeiras, das 16.55 às 18.25 horas, com

enquadramento técnico do professor António Veloso; A8-Quadro competitivo de voleibol, escalão de

juniores femininos, 4ªfeiras das 15.15 às 16.00 horas e às 6ªfeiras, das 16.55 às 18.25 horas, com

enquadramento técnico da professora Cláudia Pinho; A9-Quadro competitivo de ténis de mesa, esca-

lão de juvenis masculinos, 3ªfeiras das 16.55 às 18.25 horas e às 5ªfeiras, das 16.55 às 17.40 horas,

com enquadramento técnico do professor Albino Machado; A10-Quadro competitivo de golfe, vários

escalões, femininos e masculinos, 4ªfeiras das 14.20 às 16.45 horas, com enquadramento técnico do

professor António Campos.

Ao proporcionarmos estas atividades estamos certos do seu contributo para a formação integral dos

jovens alunos. É nossa intenção promover atividades curriculares, extracurriculares e de complemen-

to curricular; proporcionar atividades num quadro competitivo, contribuindo para o desenvolvimento

pessoal, social e afectivo dos jovens alunos, na sua maturação desportiva, na formação do seu caráter

e na motivação para treinar regularmente, realçando os valores do trabalho e do esforço; fazer da

escola não só um local de estudo, mas também um sítio onde se desenvolvem atividades lúdicas e des-

portivas; motivar os Encarregados de Educação para um permanente acompanhamento e responsabili-

zação na vida escolar dos seus educandos; fomentar a realização de parcerias ou protocolos com enti-

dades relevantes para a execução do PEE, a fim de divulgar os projetos mais relevantes da Escola, e,

assim, obter uma maior projeção para a sua atividade educativa.

Página 12

Desporto

Plano Anual de Actividades de 2011-2012

São vinte e cinco, as actividades que a Secção de Educação Física preten-

de realizar este ano. Umas, no âmbito do Projecto do Desporto Escolar,

outras, no âmbito da disciplina de Educação Física. Há 4 actividades que

se desenvolvem regularmente e internamente ao longo do ano lectivo: Tor-

neios inter-turmas de futebol, ténis de mesa, badmington e ténis de mesa,

e actividades de apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem ou que

pretendam ingressarem em instituições desportivas e militares. Os cole-

gas António Veloso, Maurício Ribeiro, António Campos e Rosa Viveiros são os professores responsáveis

pelo enquadramento técnico; Há 6 actividades que se desenvolvem também regularmente mas com qua-

dro competitivo externo, participando inicialmente no quadro desportivo local, e, posteriormente, de

acordo com os resultados alcançados, no quadro regional e nacional: 1 equipa de iniciados masculinos de

basquetebol; 1 equipa de juvenis masculinos de ténis de mesa; 3 equipas de Voleibol feminino, iniciados,

juvenis e juniores, e 1 equipa de Golfe para rapazes e raparigas de todos os escalões. Os colegas Albi-

no Machado, Ricardo Ferreira, António Veloso, Cláudia Pinho e António Campos, são os responsáveis

técnicos por estes grupos/equipas. A Formação de Juízes e Cronometristas, Corta Mato Escolar, Tor-

neio de Voleibol, Projecto Mega, Projecto do Compal air, Caminhada a S. Lourenço, Dia do Fato de Trei-

no, III Jogos Desportivos Escolares do Concelho de Esposende, Torneio inter-turmas do 3ºCiclo e o

Dia da Equitação, são as atividades ocasionais que completam este quadro.

Formação de juízes árbitros de basquetebol, voleibol e ténis de mesa

Esta atividade encontra-se em execução. O objetivo dos colegas responsáveis, Cláudia Pinho, António

Veloso, Ricardo Ferreira e Albino Machado, é formarem os alunos para a função de arbitragem nestas

modalidades, selecionando os mais aptos para a formação de nível 2, a decorrer em Braga, nos dias 31

de Janeiro e 1 de Fevereiro.

Corta Mato Escolar 2011

Realizou-se no passado dia 14 de Dezembro. Num universo de 882 poten-

ciais participantes houve uma adesão de 455 alunos, (52%); 193 raparigas, (40%), e 262 rapazes, (66%); Os objetivos previstos foram concretizados

na totalidade. Entre outros, destacamos a contribuição para o sucesso

escolar, melhor integração na escola e exercitação e consolidação de con-

teúdos da disciplina e de outras áreas disciplinares, uma vez que pela sua

natureza transversal ajudou a atingir, no âmbito da educação para a cida-

dania, o saber estar. O empenho e a competência de todos os professores de Educação Física foram

importantes para que tudo corresse com normalidade. O 1ºTAGD esteve bem no apoio dado à iniciativa.

De destacar também a colaboração do colega António Torres no som. Podemos afirmar, pela percenta-

gem elevada de participação e pelo comportamento alegre e divertido, que é uma atividade do seu agra-

do. Esta actividade deve continuar a realizar-se porque contribui de forma significativa para a melhoria

das aprendizagens dos alunos envolvidos. Estes tiveram uma prestação desportiva de boa qualidade.

Destacamos os seis primeiros classificados, que representarão a escola nas provas de Corrida de

Estrada e Corta Mato Distrital, a realizarem-se em Esposende e Guimarães, nos dias 27 de Janeiro e 7

de Fevereiro.

Desporto

Página 13

Infantis B femininos: 1ª

Sara Inês do 7ºA; 2ª Inês

Barros do 7ºC; 3ª Marine

Silva do 7ºB; 4ª Ana Pinto

do 7ºB; 5ª Carina Correia do

7ºB e 6ª Cátia Menina do 7ºC; Iniciados femininos: 1ª Olga Silva do 9ºD; 2ª Maria Dias do 8ºC; 3ª

Mariana Silva do 9ºD; 4ª Catarina Araújo do 8ºA; 5ª Marina Silva do 8ºC e 6ª Alice Alves do 9ºB;

Juvenis femininos: 1ª Ana Fradique do 10ºE; 2ª Catarina Jardim do 10ºB; 3ª Simone Fernandes do

10ºH; 4ª Inês Campos do 10ºB; 5ª Paula Melo do 11ºG; 6ª Daniela Coutinho do 11ºA; Juniores femininos:

1ª Judite Viana do 12ºE; 2ª Sara Miranda do 12ºE; 3ª Elsa Neto do 12ºG; 4ª Ana Dias do 12ºD; 5ª

Inês Bernardino do 12ºB; 6ª Carla Rosa do 12ºD;

Infantis B masculinos: 1º Cristiano Cunha do 7ºA; 2º Roberto Meira do 7ºA; 3º António Alves do 7ºA;

4º João Loureiro do 7ºB; 5º Pedro Fernandes 7ºC; 6º

Francisco Vale do 7ºC; Ini-ciados masculinos: 1ºAndré

Gomes do 9ºA; 2º Cláudio

Cunha do 8ºA; 3º Tibério Lemos do 8ºD; 4º Ricardo Queirós do 8ºC; 5º Bruno Paço do 8ºC; 6º Pedro

Calheiros do 9ºA; Juvenis masculinos: 1º Miguel Rodrigues do 11ºH; 2º Matias Capitão do 11ºD; 3º

Fábio Abreu do 10ºC; 4º Dinis Almeida do 11ºC; 5º Carlos Filipe 11ºC; 6º Carlos Ferreira do 12ºC; Junio-res masculinos: 1º Diogo Figueiredo do 12ºC; 2º Rui Laranjeira do 12ºB; 3º Carlos Leal do 12ºG; 4º

José Vasconcelos do 12ºC; 5º João Figueiredo do 12ºG; 6º Vicente Miquelino do 11ºJ.

Torneio de Voleibol para o Ensino Secundário

Realizou-se nos passados dias 15 e 16 de Dezembro. Participaram 452 alu-nos, 212 raparigas e 240 rapazes. A percentagem total de participação foi

de 73%, sendo 62% a percentagem feminina e 88% a masculina.

Os objetivos previstos foram concretizados na totalidade. Entre outros,

destacamos a contribuição para o sucesso escolar, melhor integração na

escola e exercitação e consolidação de conteúdos da disciplina e de outras

áreas disciplinares, uma vez que pela sua natureza transversal ajudou a atingir, no âmbito da educação

para a cidadania, o saber estar. O empenho e a competência de todos os professores de Educação Físi-

ca foram importantes para que tudo corresse com normalidade. O 1ºTAGD esteve bem no apoio dado à

iniciativa. Podemos afirmar, pela percentagem elevada de participação e pelo comportamento alegre e

divertido, que é uma atividade do seu agrado. Esta atividade deve continuar a realizar-se porque con-

tribui de forma significativa para a melhoria das aprendizagens dos alunos envolvidos. Estes tiveram

uma prestação desportiva de boa qualidade.

Participaram 44 equipas, 19 femininas e 25

masculinas. Efetuaram-se 58 jogos, 25 femi-

ninos e 33 masculinos. Os campeões do tor-

neio foram, nos décimos anos, o 10ºF no géne-

ro feminino e o 10ºTAGD no masculino; nos

décimos primeiros, o 11ºD no género feminino

e o 11ºC no masculino, e nos décimos segundos

anos, o 12ºA no género feminino e o 12º B no masculino. O Coordenador de Educação Física

Domingos Carvalho

Passatempos

Página 14

MOTS CACHÉS

Diogo Torres, 9ºB

Règles du jeu de l’oie de Noël

Ce jeu se joue avec deux dés.

Chaque joueur a un pion.

Chaque joueur joue à son tour,

compte le nombre de points

réalisés et avance d’autant de

cases.

Attention aux cases spéciales !

Père Noël : avancer de 3 cases

Cadeau : passer un tour.

Sapin : passer un tour

Lettres en rouge: retourner à la ca-

se départ !

Passatempos

Página 15

1. Tombe du ciel.

2. Personne qui offre les cadeaux à

Noël.

3. On l’utilise pour glisser sur la neige.

4. La fête qui se passe le 31 décembre

à minuit.

5. Endroit où vit le Père Noël.

6. Animal qui tire le traîneau du Père

Noël

7. Il est né dans une crèche.

8. On l’allume et il fait “boom”.

9. Arbre que l’on décore à Noël.

10. On en reçoit à Noël.

11. Elle décore le sapin mais

aussi les rues.

12. Le Père Noël passe par là.

13. Elle brille dans le ciel.

14. Période qui précède Noël.

15. Rempli de cadeaux.

16. Personnage construit en neige

MOTS CROISES

Amuse-toi bien !

Alunos do 9ºC

Actions speak louder than words.

Bad news travels fast.

Clothes don't make the man.

Discretion is the better part of valour.

Easier said than done.

First come, first served.

Great minds think alike.

Honesty is the best policy.

In for a penny, in for a pound.

Justice delayed is justice denied.

Knowledge in youth is wisdom in age.

Learn to walk before you run.

Man proposes, God disposes.

No man can serve two masters.

Once bitten, twice shy.

Put all your eggs in one basket.

Rome was not built in a day.

Saying is one thing, doing is another.

Two wrongs don't make a right.

Union is strength.

Virtue is its own reward.

What a man says drunk, he thinks sober.

Alphabetical list of proverbs

Clubes/Projectos

Página 16

Como estamos de Saúde????

No presente ano letivo, a equipa de Promoção e Educação para a Saúde (PES), mantém a

mesma constituição dos dois últimos anos, integrando-a as professoras Conceição Ribeiro, Cláu-

dia Pinho e Fátima Cardoso.

A equipa PES mantém as linhas gerais da sua atividade, cuja grande meta visa promover

a aquisição de conhecimentos que permitam contribuir para o desenvolvimento de atitudes e

hábitos saudáveis nos nossos alunos, favorecendo assim o seu crescimento, desenvolvimento e

bem-estar geral.

Até ao momento foram realizadas várias iniciativas/atividades, que resultaram de parcerias

estabelecidas com entidades externas, tais como, a Câmara Municipal de Esposende, o Centro

de Saúde, o Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Barcelos e Espo-

sende e a Liga Portuguesa Contra o Cancro, destacando-se as seguintes:

• II Concurso de desenho "Dá cor aos teus direitos…", com a Comissão de Proteção de

Crianças e Jovens e os colegas de Educação Visual e Desenho A, Zélia Vieira e Nuno Fernan-

des e os seus respetivos alunos, a Escola participou através da produção de trabalhos;

• Comemoração do Dia Mundial da Alimenta-

ção (16 de Outubro), com a CME (Roteiro de Sabo-

res) e a Escola Profissional de Esposende, através da

preparação de uma pequena refeição rápida e saudá-

vel. Nesta altura foi também realizada uma pesquisa e

elaboração de uma ementa saudável, direcionada

para crianças e/ou seniores pelos alunos do 3º TAP e

ainda a realização de passatempos alusivos ao tema

e uma sessão de leitura em voz alta "A fome no mun-

do explicada ao meu filho", com a Biblioteca Escolar.

• Foi renovado e definidas as condições (preçário) do protocolo estabelecido entre a nossa

Escola e a Esposende 2000, tendo-se procedido à respetiva divulgação (página da escola na

internet e cartazes), junto dos elementos da comunidade escolar.

• Projeto trianual “Jovens Promotores de Saúde” da Liga Portuguesa contra o Cancro,

com o Clube “Mais Ciência Experimental”;

• Sessões de trabalho sobre “Perturbações do Comportamento Alimentar”, destinadas

Promoção e Educação para a Saúde

Dia Mundial da Alimentação

Página 17

Clubes/Projectos

a todos os alunos do 10º ano do ensino regular e do 1º ano dos cursos profissionais. Estas ses-

sões pretenderam sensibilizar para o risco e prevenção de perturbações do comportamento ali-

mentar, sendo da responsabilidade da psicóloga Sandrine Caseiro, do Centro Novas Oportunida-

des (CNO).

• Dia Mundial da Sida (1 de dezembro). No âmbito da comemoração deste dia, realizaram

-se várias iniciativas, tais como: Dádiva de Sangue, “Veste-te contra a Sida”, “Abraços grátis”

e visitas ao Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, com visionamento de pequenos filmes

alusivos à prevenção, diagnóstico e tratamento do VIH/SIDA. As sessões no Gabinete do Aluno,

destinadas a alunos do 3º ciclo, foram orientadas pelos psicólogos Rita Rodrigues e Miguel

Durães.

• no âmbito da Educação para a Sexualidade, sendo a

nossa Escola, este ano lectivo, uma Escola PRESSE, o

programa está a ser implementado no 7º e no 10º ano,

estando a decorrer, tal como previsto na sua adesão,

uma Ação de Formação acreditada (25 horas), para pro-

fessores, sobre Educação Sexual, da responsabilidade

da equipa e-PRESSE.

• Sessão de sensibilização para docentes sobre

“Violência no Namoro”, com a Associação “Bem me

Querem” espaço de apoio à vitima de violência domésti-

ca.

Com este vasto conjunto de atividades, que pretendem

abranger o maior número possível de elementos da

comunidade escolar e as mais variadas áreas temáticas,

vão-se concretizando os objetivos previstos e de forma

mais abrangente, as finalidades do projeto da equipa

PES.

A equipa PES

“Veste-te contra a SIDA” e “Abraços grátis” Visitas ao GIAA – semana do Dia Mundial da SIDA

Formação de professores

Clubes/Projectos

Página 18

AS ATIVIDADES DO CLUBE ESCOLAR “Mais Ciência Experimental”

O Clube Mais Ciência Experimental (CMCE) surgiu no início deste ano lectivo no âmbito de uma

proposta efetuada pelos professores da secção de Biologia e Geologia. Fomentar a construção de uma litera-

cia científica dos alunos, privilegiando a divulgação de atividades científicas no seio da comunidade escolar

e incrementar o gosto pelas Ciências e pela investigação, constituem os principais propósitos deste clube.

Efetivamente, este clube alicerça-se no pressuposto da relevância do trabalho experimental na edu-

cação em Ciências, aspeto fundamental, quando pretendemos educar jovens confiantes e competentes para

se envolverem em matérias científicas e técnicas.

O CMCE funciona às sextas - feiras, período da tarde, nos laboratórios de Biologia e Geologia, com

atividades extracurriculares, de caráter teórico e experimental, com ênfase para esta última vertente e com

grande enfoque no domínio laboratorial das áreas da Biologia, da Microbiologia e da Educação Ambiental.

Até ao momento, temos contado com a presença de um número significativo de alunos de diferentes anos

de escolaridade que, de uma forma assídua e organizada, têm participado ativamente.

Para organizar e concretizar algumas das atividades patentes no nossa planificação do projeto para

o ano letivo 2011/2012, efetuámos parcerias com algumas entidades exteriores à Escola, nomeadamente, o

Parque Natural do Litoral Norte, Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação das Marinhas, Centro de Monito-

rização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde e, ainda, Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo

Regional do Porto (LPCC).

Durante o primeiro período, foi possível realizar um leque diversificado de trabalhos laboratoriais,

sendo de destacar aqueles que permitiram aprofundar as práticas experimentais insertas nas orientações pro-

gramáticas das diferentes disciplinas da secção de Biologia e Geologia. Para além destas atividades, salien-

tamos a realização de técnicas de processamento de alimentos, utilizando as boas práticas de segurança ali-

mentar e o controlo da qualidade alimentar do ponto de vista microbiológico.

No 1º período, através de uma parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa -Delegação das Marinhas,

realizou-se um Curso Básico de Suporte de Vida. Nesta atividade, os alunos inscritos no CMCE tiveram a

oportunidade de aprender um conjunto de técnicas fundamentais para prestar os primeiros socorros a víti-

mas inconscientes e com paragem cárdio – respiratória.

Ainda inserido no CMCE, criámos o grupo de Jovens Promotores de Saúde (JPS), com o apoio da

LPCC - Departamento de Educação para a Saúde do Núcleo Regional do Porto. Os JPS já começaram a

receber formação adequada através de sessões com a Dr.ª Cristiana, técnica da Liga que se desloca mensal-

mente à nossa escola para prestar apoio aos alunos. Nesta fase, os JPS estão a adquirir conhecimentos e

competências imprescindíveis ao desenvolvimento de actividades em contexto escolar.

Nesta fase intermédia de balanço dos trabalhos já executados no projecto Clube Escolar ―Mais

Ciência Experimental‖, consideramos que estamos a cumprir com êxito o nosso papel como formadores,

proporcionando momentos agradáveis onde se valoriza a sociabilização, a troca de experiências e, simulta-

Página 19

Clubes/Projectos

neamente, a formação de indivíduos com melhor preparação científica e mais capazes de intervir corretamen-

te face ao ambiente e à sociedade em geral.

Professora Ana Maria Pinto

Processamento de alimentos

Dissecação do rim de Porco

Práticas do Curso Básico de Suporte de Vida

Página 20

Clubes/Projectos

Parlamento dos Jovens

Na tarde do dia 16 de Janeiro, participou numa sessão e debate com alguns alunos da Escola, especialmen-

te os candidatos a deputados, o deputado da Assembleia da República Dr. Hugo Alexandre Soares. O tema

do programa são “As redes sociais”. Foi essa também o mote para a sessão, mas abordaram-se todos os

temas que os nossos deputados, e não só quiseram abordar; a austeridade, a escola, as empresas e usas

dificuldades, a fratura social provocada pelas dificuldades, os beneficiários fraudulentos, os subsídios… e

tantos outros assuntos de interesse social.

Nas redes sociais, chegou-se à conclusão, de que poderão ser uma excelente ferramenta para interagir,

mas são muito à medida dos seus utilizadores. Quem lá anda expõe-se, sendo por isso necessário estar

atento e preparado para que o indesejado não entre no circuito. Depois é muito difícil pará-lo, muito mais

apaga-lo na sua totalidade. Os alunos participaram ativamente, perguntando, argumentando manifestando

a sua concordância/discordância, mas sempre muito respeitadores e firmes nas suas opiniões.

O senhor Deputado saiu, confidenciou-nos ele, muito agradado desta sessão. Antes, havia-nos dito que

tinha estado em duas sessões de duas escolas muito diferentes entre si. Aqui, gostou particularmente de

ter encontrado nos alunos opiniões muito vincadas e de um verdadeiro conhecimento do mundo real.

Todos os assuntos são importantes para estes alunos. Não andam ao sabor da maré.

Para nós que há já alguns anos acompanhamos este programa é sempre gratificante ver que cada vez

aumenta mais na nossa escola a consciência cívica, o direito e o dever de participação nas atividades para

que somos solicitados e o empenho de grupos de alunos que produzem as medidas e criam as recomenda-

ções que apresentarão na sessão escolar e que defenderão na sessão distrital.

A todos os que direta ou indiretamente colaboraram o nosso agradecimento.

Os professores coordenadores do programa Parlamento dos Jovens.

Prof. Manuel Mariz Neiva

Na fotografia, o deputado da Assembleia da República Dr. Hugo Alexandre Soares

Página 21

Clubes/Projectos

Visita de Estudo dos alunos de Artes

No dia 5 de Janeiro (quinta-feira) saímos da Escola a caminho de Lisboa, iniciando uma aprendizagem

diferente de três dias. Paramos para visitar o Mosteiro de Alcobaça, seguindo-se o almoço de confraterniza-

ção entre os alunos das turmas F e G do 11º ano. Voltamos à estrada e ao chegar a Lisboa fomos visitar o

Mude que se situa no antigo edifício do Bando Nacional Ultramari-

no. Em Janeiro os dias têm poucas horas de luz e escurecia quando

saímos da exposição. Os alunos procuraram inspiração para Portu-

guês junto de Pessoa e a noite tinha invadido a cidade quando chega-

mos à Praça do Comércio que voltaríamos a ver à luz do dia. Segui-

mos para a Pousada da Juventude na Rua Andrade Corvo onde pou-

samos as bagagens e saímos. Observamos a Estação do Oriente e

fomos jantar ao Centro Comercial Vasco da Gama. O primeiro dia

foi dedicado à arquitectura, Design, escultura, Português, Desenho e

convívio.

O dia 6 (sexta-feira) começou com o pequeno-almoço na pousada com a presença de todos. Passamos no

Teatro de S. Carlos, local onde decorre um trecho da obra literária “Os Maias”.

Seguimos para a Gulbenkian onde passamos o dia vendo três exposições: a Exposição Permanente, “A

perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa‖, no edifício central e ainda a Exposição Perma-

nente e Instalações do Centro de Arte moderna da Fundação.

Antes do jantar olhamos o exterior vendo o Pavilhão de Portugal, e algumas áreas de interesse da zona da

expo. Depois do jantar, subimos ao terraço e registamos o último diário Gráfico do dia com um nocturno

tendo como pano de fundo a zona da expo.

O 2º Dia foi muito abrangente: português, teatro, pintura, escultura, arquitectura, Desenho, instalação, natu-

reza, ourivesaria, design, têxteis, artes decorativas e convívio.

O dia 7 (sábado) começou com o pequeno-almoço na pousada e com a presença de todos. Saímos para o

Museu Nacional de arte Antiga na Rua das Janelas Verdes onde podemos observar a mais relevante colec-

ção de arte do País dos séculos XII a XIX. Destaque das colecções de Pintura, escultura, desenho, têxteis,

ourivesaria, cerâmica, salão de convívio e de lazer, mobiliário e artes decorativas portuguesas, europeias e

orientais onde pudemos ver, conhecer e aprender aspectos gerais e particulares.

Almoçamos pelo campo das cebolas e seguimos para visitar os Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão

dos Descobrimentos e a área de Belém, sem esquecer os pastéis e a sua história. Apreciamos e trouxemos

como presentes para familiares e/ou amigos. Era visível o cansaço

de regresso ao autocarro mas os alunos decidiram manter-se acorda-

dos até à chegada a Esposende às 21:00hrs, aproveitando o tempo

até à chegada à escola para conviver.

O 3º Dia foi muito abrangente: Português, pintura, escultura, Dese-

nho, têxteis, ourivesaria, cerâmica, mobiliário arquitectura, ourive-

saria e artes decorativas portuguesas, europeias e orientais, Ciência,

aeronáutica e convívio.

Sem a preciosa colaboração do Dr. João Machado não se consegui-

ria realizar esta visita de estudo. Todos os envolvidos consideraram esta visita muito positiva.

Clubes/Projetos

Página 22

AO COMEÇAR

Nasce o dia sempre alerta,

De um pequeno estremecer,

Do sol que me desperta,

Ao amanhecer.

Levanto-me da cama,

Com um pulo de excitação,

E assim começo o dia,

Com um palpitar de coração.

Mas depois de palpitar,

Ele começa a aquecer,

Com a emoção,

De dar asas ao saber.

E assim começo todavia,

Com sonhos e ambição

E será assim até ao dia

Em que me pare o coração.

Ricardo Braga, 7ºC

O valor das ideias

Uma folha rasgada

Um poema abandonado

O poeta que limpa

Um sonho inacabado

Um verso escrito

Ideias que esvoaçam

No poder do infinito

Obras que escasseiam

Queria eu poder ter

A criatividade a meus pés

Dar por mim a saber

Onde estarão as riquezas

As obras que tentei

Os saberes que não acabei

as alegrias que sorri

As tristezas que chorei

Interpretar é mais do que perceber

Conhecer é mais do que saber

Imaginar é poder criar

E tudo isto é mais que pensar Ana Teresa Almeida, 10ºE

Visita de estudo a Lisboa

O grupo disciplinar de E.M.R.C. concretizou uma das suas ativida-

des — a Visita de Estudo a Lisboa, visitando uma Sinagoga, o Templo

Hindu e a Mesquita e, em Fátima, a Igreja da Santíssima Trindade.

Participaram quarenta e oito alunos do nono ano acompanhados

dos docentes da disciplina bem como do docente de História Mário Vieira

que prestou uma preciosa colaboração na perspectiva da sua disciplina. Os

objetivos formulados para esta Visita de Estudo foram os conteúdos pro-

gramáticos da Unidade Letiva 2 – Deus, o grande mistério, do programa do 9ºano: proporcionar aos alunos um conhe-

cimento da vastidão do fenómeno religioso e sua presença em Portugal, assumir uma atitude de respeito para com as

diversas religiões e promover um convívio saudável e construtivo entre professores e alunos fora do espaço pedagógi-

co tradicional.

Nestas visitas de estudo há sempre alguns ―imponderáveis‖. Mas o essencial foi conseguido. Atesta-o o inte-

resse e atenção com que os alunos seguiram as explicações do funcionamento da comunidade judaica, de um modo

especial, as suas intervenções para esclarecimento de algumas dúvidas.

Em nome do grupo de E.M.R.C. só posso congratular-me com a postura adequada dos nossos alunos que mais

uma vez souberam representar condignamente a nossa escola.

Os docentes Manuel Hermenegildo Correia e Maria de Fátima Cardoso.

Ciência

Página 23

Solidariedade sem Fronteiras

Página 23

Campanha de recolha de livros para Itoculo, Moçambique

"Esposende e Itoculo - vencendo as distân-

cias" é uma atividade que, prevista no PAA, está a ser promovida pela Biblioteca Escolar. Integrada nes-

ta iniciativa decorreu, até 27 de Janeiro, uma campanha de recolha de livros, destinados à Biblioteca

Paroquial de Itoculo, onde esteve, no pretérito ano letivo, a professora Ernestina Falcão em regime de

voluntariado.

Itoculo é uma paróquia situada no Norte de Moçambique, onde vive o povo Macua, igual a nós em

dignidade mas muito diferente em necessidades. É um povo extremamente pobre mas com grande vontade

de aprender para mudar as suas condições de vida. Essa mudança passa necessariamente pela educação.

Existe na paróquia uma pequena biblioteca que, com esta campanha, vamos ajudar a enriquecer e, desta

forma, proporcionar aos alunos da escola de Itoculo melhores condições de aprendizagem.

O resultado desta iniciativa superou largamente as nossas expectativas… é com satisfação que anun-

ciamos a doação por toda a comunidade educativa, em especial pelos nossos alunos, de 1011 livros maiori-

tariamente de literatura infanto-juvenil.

O espírito de solidariedade dos alunos levou

a que não se limitassem a oferecer livros mas tam-

bém a doar um número considerável de jogos e

outros materiais didáticos.

Com esse gesto, poderão fazer alguém sorrir do

outro lado do mundo e tornar a sua vida melhor!

Obrigada a todos pela colaboração! A equipa da Biblioteca

Biblioteca em Ação

Página 24

A nossa BE em revista...

Dia do Diploma

Dia Mundial da Alimentação

Festa de S. Martinho/

Magusto

Semana da Ciência e Tecnologia

Palestra “Uma experiência

de voluntariado em África” "Hora do conto"

Sessão de formação

"Potencialidades do

catálogo coletivo"

"Biblioteca Escolar

- um Tesouro a Des-

cobrir"

Festa de Natal

Noite cultural

Biblioteca em Ação

Página 25

"À conversa com..."

Richard Zimler Susana Inês

"Chá com livros"

Concurso Nacional

de Leitura—1ª Fase

Sessão de formação

“Como elaborar um

trabalho de pesquisa?”

António Sala

Sessão de formação "Como

criar um livro digital?"

Dia da Internet Segura

Para saber mais sobre estas e outras actividades, consulte o blogue da BE em becomletras.blogspot.com

Última

Página 26 Página 26

Diverte-te lendo

o VE!!!

Tributo a Zeca Afonso

No próximo dia 23 de Fevereiro, assinala-se o 25º ani-

versário da morte de José Afonso, mais conhecido por Zeca

Afonso, uma figura central no movimento de renovação da

música portuguesa dos anos 60/70. Através da música, Zeca

Afonso demonstrou uma capacidade de intervenção indiscu-

tível que, ainda hoje, pode e deve servir de estímulo para

todos quantos não abdicam das causas da liberdade e da dig-

nidade humana.

Este tributo, promovido pela Biblioteca Escolar, será

realizado através de um pequeno espetáculo musical - levado a cabo por um grupo de alunos e profes-

sores - que, desta forma, passará em revista momentos importantes da vida do cantor/compositor. A

par deste espetáculo, poderá ser vista uma pequena exposição da vida e obra de Zeca Afonso.

Assim, convidamos a comunidade educativa a assistir, no dia 23 de Fevereiro, pelas 21 horas, ao

referido evento, que terá lugar no polivalente da Escola Secundária c/ 3º Ciclo Henrique Medina.

VE

SEMANA DA LEITURA

A biblioteca da ESHM associou-se, este ano, à Rede

de Bibliotecas Escolares do Concelho de Esposende (RBCC)

para realizar a Semana da Leitura, que decorrerá de 27 de

Fevereiro a 3 de Março.

Para dar o mote a esta iniciativa, na tarde do dia 27,

“Os Saltimbancos da Poesia” vão percorrer as ruas espo-

sendenses declamando poesia com a colaboração da comu-

nidade e das instituições locais.

Sendo o principal objetivo desta semana a promoção da leitura,

serão dinamizadas outras atividades como a Hora do Conto, Chá com

Livros, Fórum de Leitores, Concurso de Leitura e Leitura a Várias

Vozes.

A semana encerrará com um recital de poesia, a realizar, pelas

21 horas do dia 3 de Março, no Auditório Municipal, envolvendo crian-

ças, jovens, pais e avós do concelho, num encontro de gerações,

numa altura em que se celebra o Ano Europeu do Envelhecimento

Activo e da Solidariedade entre as gerações.

VE