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Editorial A escola deve sempre proporcionar aos alu- nos oportunidades e desafios que os ajudem a cres- cer e a tornarem-se responsáveis e empenhados na construção do seu futuro. E, nos tempos que correm, exige-se cada vez mais da escola que vá para além da sua função pri- mordial que é ensinar. O jornal escolar pretende ser um espaço de aprendizagem, de cultura, de lazer, de comunicação, um espaço onde toda a comunidade escolar possa participar, especialmente, os alunos. A filosofia desta nova e remodelada edição do jornal escolar, além de informar, é estimular o prazer da escrita e da participação activa dos alunos. Esperamos, sinceramente, que a Voz da Escola possa contribuir para o enriquecimento peda- gógico e cultural e que receba sempre os contributos imprescindíveis de todos para que este projecto não morra à nascença…. VE Escola Secundária Henrique Medina Nº1 Maio de 2004 Opinião 2-3 Ciência 4 Culinária e Poesia 5 Leituras e Escritas 6-7 Cultura / BE CRE 8-9 Música 10 Francophonies 11 Desporto 12 O Olimpismo e a Escola 13 Fora da Escola 14 Curiosidades 15 Última 16 Nesta edição: Voz da Escola A Escola está com o espírito olímpico! No ano de Jogos Olímpicos, Atenas 2004, a escola está a desenvolver um projecto neste âmbito. (Cont. página 13) Dia da Floresta Para comemorar este evento, os alunos do 7º ano fizeram uma caminhada até ao alto de S. Lou- renço. (cont. página 14) A Europa dos 25 ! Em 1 de Maio de 2004 iniciou-se uma nova era de oportunidades para a Europa. 450 milhões de pessoas em 25 cont. na página 16 XXII Olimpíadas de Matemática Temos matemático! O aluno Luís Pedro da Silva Fer- reira dos Santos do 11º ano, turma C, participou na Final Nacional das XXII Olimpíadas Portuguesas de Matemáti- ca. VE

Jornal Voz da Escola

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Jornal Voz da Escola Secundária Henrique Medina

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Page 1: Jornal Voz da Escola

Editorial

A escola deve sempre proporcionar aos alu-

nos oportunidades e desafios que os ajudem a cres-

cer e a tornarem-se responsáveis e empenhados na

construção do seu futuro.

E, nos tempos que correm, exige-se cada vez

mais da escola que vá para além da sua função pri-

mordial que é ensinar.

O jornal escolar pretende ser um espaço de

aprendizagem, de cultura, de lazer, de comunicação,

um espaço onde toda a comunidade escolar possa

participar, especialmente, os alunos.

A filosofia desta nova e remodelada edição

do jornal escolar, além de informar, é estimular o

prazer da escrita e da participação activa dos alunos.

Esperamos, sinceramente, que a Voz da

Escola possa contribuir para o enriquecimento peda-

gógico e cultural e que receba sempre os contributos

imprescindíveis de todos para que este projecto não

morra à nascença….

VE

Escola Secundária Henrique Medina

N º1 Maio de 2004

Opinião 2-3

Ciência 4

Culinária e Poesia 5

Leituras e Escritas 6-7

Cultura / BE – CRE 8-9

Música 10

Francophonies 11

Desporto 12

O Olimpismo e a Escola 13

Fora da Escola 14

Curiosidades 15

Última 16

Nesta edição:

Voz da Escola

A Escola está com o espírito olímpico!

No ano de Jogos Olímpicos, Atenas 2004, a

escola está a desenvolver um projecto neste

âmbito. (Cont. página 13)

Dia da Floresta

Para comemorar este evento, os

alunos do 7º ano fizeram uma

caminhada até ao alto de S. Lou-

renço. (cont. página 14)

A Europa dos 25 !

Em 1 de Maio de

2004 iniciou-se

uma nova era de oportunidades para

a Europa.

450 milhões de

pessoas em 25

cont. na página 16

XXII Olimpíadas

de Matemática

Temos matemático!

O aluno Luís Pedro da Silva Fer-

reira dos Santos do 11º ano, turma C,

participou na Final Nacional das XXII

Olimpíadas Portuguesas de Matemáti-

ca.

VE

Page 2: Jornal Voz da Escola

Globalização

Nos dias que correm é comum, desde as conversas de

café até aos debates televisivos, ouvir-se falar na globali-

zação. Mas, afinal o que é a globalização? Cada vez que

ouço falar sobre este tema questiono-me: será que as pes-

soas, mesmo as que participam nesses debates dando a

sua opinião, sabem o que é verdadeiramente, ou pensam

que sabem?

Eu defino-a como sendo um intercâmbio livre de

culturas, tradições, idiomas, etc., entre diferentes povos e

países, que assim têm a possibilidade de dar a conhecer a

sua cultura ao Mundo e de contactar com outras totalmen-te diferentes. Perante isto, volto a questionar-me: será que

esta definição é correcta? Certamente não o é totalmente,

visto que a globalização é encarada pelas pessoas de

maneira diferente; logo, cada um lhe atribui um significa-

do próprio, não fugindo à principal ideia da globalização.

Focando-me agora, mais sobre a verdadeira essência do

tema e observando aquilo que diariamente muitos de nós

questiona, chego à tão falada e famosa questão: Será a

globalização boa para o progresso , ou será a principal

causa da destruição de dialectos e culturas? Como todos

os temas abordados pela sociedade, a globalização tem aspectos positivos e aspectos negativos.

Por um lado, a globalização permite a troca de cultu-

ras entre os diferentes

povos, levando ao enri-

quecimento dos mesmos.

É ainda, a chave para o

progresso científico-

tecnológico, e conse-

quentemente uma manei-

ra de facilitar a comuni-

cação. É aqui que entra o

inglês, que há muito é considerada como uma

língua global, mas só há

pouco tempo a língua

global.

Por outro lado, a globali-

zação tem, pois efeitos

visíveis nas sociedades

que nem sempre são positivos, tais como a comercializa-

ção da música, de roupa de marca e a aquisição de muitos

hábitos estrangeiros, maioritariamente americanos. Um

desses hábitos, que tem vindo a ser cada vez mais adapta-do é o “fast-food”, que já se espalhou praticamente por

todo o Mundo, esquecendo assim respectivas culturas.

O Mundo está pois a tornar-se numa “aldeia global”,

onde, através da Internet, se torna cada vez mais fácil

comunicar de um ponto do país para o outro oposto.

Ana Isabel A. Ramos

10º B Nº 2

Página 2

Opinião

O Absurdo da Morte...

A noção

de juventude é,

no mundo Oci-

dental, uma das

mais queridas e

procuradas. Não

só porque é, teo-

ricamente, a fase

mais produtiva e

activa da nossa vida, mas pela sua simbologia.

Juventude é sinónimo de vida, vida esta que

parece não comportar o seu oposto, que parece

afastar de si toda e qualquer sombra de morte.

É esta a razão pela qual nos chocam as

mortes jovens, sobretudo quando acontecem

subitamente. E se essa morte é a de uma jovem

figura pública? E se acontece em directo na

televisão? Aí o choque é a dobrar e tentamos,

em vão, procurar uma razão para que tal aconte-

cesse, uma qualquer lógica explicativa.

Como escrevia José António Saraiva na

sua coluna no “Expresso” de 31/01/04

(precisamente intitulada “O Mito da Imortalida-

de”) “Fehér era um atleta alto e belo. Se há

seres que parecem destinados à imortalidade,

ele era um deles. Quem pode portanto aceitar

que na sua morte não tenha havido alguma coi-

sa que falhou?”

Por isso Portugal chorou a morte de

Fehér. Por isso o país se questionou por que

teria morrido sem explicação aparente aquele

jovem jogador de uma das maiores equipas por-

tuguesas, porquê ele, que deveria ser um exem-

plo de saúde e vida para todos os jovens, como

ele, que naquele momento assistiam ao desafio

em directo.

A imagem do seu corpo inanimado no

relvado poucos segundos após ter esboçado um

sorriso impressiona particularmente, como se

tudo não passasse de uma qualquer ironia divina

para nos mostrar que o que mais vale na vida,

no fundo, é isso mesmo – viver, por muito

estranho que isso possa parecer.

A nós, jovens, vem-nos mostrar que, ao

contrário do que por vezes pensamos, afinal,

não somos imortais. Que alguns de nós não

Símbolo da Globalização

Page 3: Jornal Voz da Escola

tinham, como costumamos dizer, “a vida pela

frente”, que foram traídos pelo que tomaram

como certo. Faz-nos pensar nas nossas priori-

dades e naquilo que, realmente, vale a pena.

Assim se compreendem as lágrimas

que, sentidamente, Portugal chorou pelo joga-

dor húngaro de 24 anos. Assim se compreende

a desesperada procura de culpados para uma

morte natural. Porque tememos a morte, o fim

abrupto de tudo. Porque o nome Fehér se tor-

nou, no fundo, na negação de tudo o que

tínhamos como dado adquirido – a imortalida-

de conferida pela juventude.

Sara Amorim, 12º H

Opinião

Página 3

Uma Família Portuguesa Com Certeza

A família portuguesa assemelha-se

a tantas outras, porém é um caso especial..

A mãe, a Maria, não passa do 1.50 m e pesa só

uns 60 quilos. É uma dona de casa exemplar,

tem um rancho de filhos e um marido, um tal

de Manel "não sei das quantas". É um homem

para 1.70 m e uns 80 quilos.

Digamos que a casa destes dois é a

típica casa portuguesa: pai, mãe, filhos e um

crucifixo na parede. Para a família portuguesa

não há nada mais sagrado do que o fim-de-

semana. O Sábado é o dia arrumações, da lim-

peza... enfim, do trabalho. Já aos Domingos

logo pela manhã ("lá para as sete"), vão todos

à missa. Antes de almoçar, ainda há tempo

para um passeio matinal.

Depois do almoço, novo

passeio. Pelo que se vê não há dúvidas que a família portuguesa é uma família monótona que não varia o

seu dia-a-dia e é profundamente agarrada às tradições. É uma família portuguesa, com cer-teza.

João André Patricia Laranjeira

ESTRELA da PAZ

Eu sou uma estrela

No meio da escuridão,

Abraço todo o mundo, crianças

sem distinção!

Os homens envaidecidos

Da grande força destruidora

Procuram quebrar, destruir a luz

da vida!

Na minha claridade transformadora,

Vejo um miúdo palestiniano

No meio da multidão, estendendo o braço,

Chorando, pedindo que lhe dêem a mão!

Sozinha não consigo ajudar este meu irmão

A esperança da Paz!

Porém, outra luz cintilante brilha

No espaço que me rodeia.

E assim, minha amiga,

E de todas a maior,

Vem ajudar-me a edificar:

Um Mundo Melhor!

Um mundo de Amor!

Prof. Paulo Dias

Semana dedicada à Família—”Uma cidade para

a Família” de 15 a 22 de Maio

A escola aderiu à iniciativa promovida pela

autarquia com vista a assinalar o décimo aniversá-

rio da Ano Internacional da Família.

A participação da escola consistiu na orga-nização de uma pequena exposição, no átrio do blo-

co B, de trabalhos realizados pelos alunos neste

âmbito, capazes de valorizar e promover a família.

VE

Page 4: Jornal Voz da Escola

Ciência

Página 4

1994 – 2004: Dez anos de ERAACE Foi já em Março de 1994 que teve lugar a primeira actividade do ERAACE (Estação de Recolha e Análise

de Águas do Concelho de Esposende): uma visita de estudo, com recolha de amostras de água, ao longo da bacia hidrográfica do Cávado, desde a sua foz até à nascen-te, na longínqua serra do Larouco. Ao longo de uma década, foram várias as dificulda-des que tivemos de vencer, mas também muitos os êxitos conquistados, com trabalho e perseverança. Neste período, dois professores e um total de 260 estudantes efectuaram análises químicas a mais de seis centenas de amostras de água, no âmbito da disciplina de Técnicas Laboratoriais de Química ou como actividade extra-curricular. Permitimo-nos destacar alguns dos acontecimentos mais relevantes: · O estudo sistemático das fontes do concelho de Esposende e a descoberta da sua contaminação com nitra-

tos (1995/96). · A participação num Seminário de Educação Ambiental na Holanda (Novembro 1996). · A descoberta de alumínio nas águas subterrâneas de Esposende (Junho 2000). · O início da monitorização das ribeiras do concelho de Esposende (Fevereiro 2001). · A intervenção no II Encontro de Divulgação e Ensino da Química da SPQ na Universidade de Aveiro

(Outubro 2001). Estes marcos não nos fazem esquecer a actividade corrente do ERAACE, a realização de análises quími-

cas às águas subterrâneas de fontes e de poços, a pedido de alunos, professores e funcionários da Escola. E muito nos orgulha também termos contribuído para a sensibilização dos consumidores para a preservação dos recursos hídricos subterrâneos e o direito a serem informados com verdade sobre a qualidade da água que conso-mem. Foram dezenas os artigos de jornal que publicámos com esse propósito. Porque, na nossa opinião, sem conhecer é impossível proteger ...

Este ano, entre as actividades do ERAACE, conta-se a monitorização de algumas ribeiras das bacias hidrográficas dos rios Cávado e Neiva e a realização de análises químicas à água de fontes da região.

Ana Paula da Silva Correia (coordenadora do projectos ERAACE, RADIOMETRIA e ASTROMETRIA)

A mesma equipa de professores responsável pelo ERAACE mantém em funcionamento dois outros projectos. Damos aqui conta das suas actividades:

Radiometria

O projecto existe desde 1996, com dois gran-des objectivos. Um, é informar com clareza e correcção acerca da radioactividade ambiental - além dos artigos na imprensa, distribuímos na Escola uma circular sobre o caso do urânio empobrecido no Kosovo e mantemos no Polivalente uma vitrine. O segundo objectivo é moni-torizar a radioactividade nas salas de aula da Escola e também no exterior, em diversos pontos do concelho: ascende já a 800 o número de medições de radioactivi-dade efectuadas.

Astrometria

Aproveitando a introdução dos novos currícu-los, na vitrine junto aos Laboratórios de Física e Quími-ca, pretende-se prestar informação correcta e actualiza-da acerca da Astronomia e dos astrónomos.

Divulga-se também o trabalho científico que temos vindo a desenvolver desde 1999, em estreita colaboração com a AAVSO (American Association of Variable Stars Observers), a maior associação mundial desta área. Temos mantido sob vigilância mais de um milhar de estrelas variáveis, atingindo-se actualmente um total de 8460 medições de magnitude visuais, núme-ro que corresponde a cerca de 75% das observações até à data enviadas à AAVSO por astrónomos amado-

Page 5: Jornal Voz da Escola

Culinária e Poesia

Página 5

SALADA DE ALFACE (*) INGREDIENTES:

1 ALFACE

3 COLHERES DE SOPA DE AZEITE

2 COLHERES DE SOPA DE VINAGRE

SAL q.b.

Se és algo panteísta e tens bem vivo Esse afagado ideal Do retrocesso ao homem primitivo, Que nos tempos pré-históricos vivia Muito perto do lobo e do chacal; Se um ligeiro perfume de poesia Que se ergue das campinas Na paz, no encanto das manhãs tranquilas, Te dilata as narinas E enche de gozo as húmidas, - Leitor amigo, se assim és, vou dar-te "Se a tanto me ajudar engenho e arte" Uma antiga receita, Que os rústicos instintos te deleita E frémitos te põe na grenha hirsuta. Leitor amigo, escuta: Vai, como o padre cura, cabisbaixo Pelos vergeis da tua horta abaixo Quando no mês d' Abril, de manhã cedo, O sol cai sobre as franças do arvoredo, Para sorver aqueles bons orvalhos

Chorados pelos olhos das estrelas Nos corações dos galhos; Passarás pelas couves repolhudas, - Cuidado, não te iludas, N em te importes com elas, - Vai andando... Mas logo que tu passes Ao campo das alfaces, Pára, leitor amigo, E faze o que te digo: Escolhe d'entre todas a mais bela, Folhas finas, tenrinhas e viçosas Como as folhas das rosas, E enchendo uma gamela D'água pura e corrente, Lava-a, refresca-a cuidadosamente. Logo em seguida (e é o principal) Que a tua mão, sem hesitar, lhe deite Um fiozinho de azeite, Vinagre forte e sal, E ouvindo em roda o lúbrico sussurro Da vida ansiosa a propagar-se, que erra Em vibrações no ar, Atira-te de bruços sobre a terra E come-a devagar, Filosoficamente, como um burro!

"Salada Primitiva", Musa Alentejana

Biografia:

(*) DE ANTÓNIO DE MACEDO PAPANÇA, CON-DE DE MONSARAZ [18S2-1913]

Poeta realista cuja poesia é marcada pelo parnasi-

anismo, escola surgida em Coimbra na década de

70 com Luís de Magalhães, António Feijó, entre

outros. Apesar de a obra de Macedo Papança não se ter destaca-

do por uma grande originalidade, a Musa Alentejana (1908), uma

das suas últimas obras, revela um Alentejo descrito através de

um lirismo pujante, sensual e minucioso.

Obras principais

Crepusculares (1876); Catarina deAtaíde (1880); Obras de Mace-

do Papança,

Conde de Monsaraz: Poesias (1882- I 89 I); Musa Alentejana

(1908).

COLCHÃO DE NOIVA INGREDIENTES: 5 ovos 2 chávenas de açúcar 2 chávenas e meia de farinha 1 pacote de natas 1 colher de chá de fermento 0,5 litros de leite

1 pacote de pudim de baunilha Boca Doce Manteiga PREPARAÇÃO: Bate-se os ovos, junta-se o açúcar, as natas, o leite e a fari-nha misturada com o fermento. Unta-se um tabuleiro com manteiga e farinha. Vai ao forno médio. Barra-se o bolo com o pudim de baunilha.

Ana Carolina, 7ºL

Ó subalimentados do sonho! A poesia é para comer.

Natália Correia

Page 6: Jornal Voz da Escola

Leituras e Escritas

Página 6

A época da Segunda Guerra Mundial e sobretudo todas as atrocidades que nela se cometeram são algo que a humanidade, de bom grado, preferiria ignorar, fingir que não aconteceu. No entanto, em nome dos que pereceram, conde-nados por serem simplesmente diferentes, e todos aqueles que morreram por uma causa, por ousarem erguer a sua voz em favor da justiça e dos princípios mais básicos pelos quais todos se deveriam reger, é praticamente uma obriga-ção conhecermos o que realmente aconteceu, em vez de tentarmos a todo o custo ignorar o que nos magoa. Porque é a única maneira de evitar que se repita...

Uma boa forma de nos informarmos e aprender-mos, são os testemunhos daqueles que realmente viveram esses tempos conturbados e sobreviveram para contá-los, documentando aquilo de que os homens são capazes para com os seus semelhantes.

Wladislaw Szpilman era um promissor pianista polaco, judeu, quando, um pouco por toda a Europa, as ditaduras começaram a ganhar terreno às periclitantes democracias saídas de uma Primeira Guerra altamente mortífera e destruidora. A escalada vitoriosa do nazismo na Alemanha e as pretensões de alargamento territorial de Hitler (a construção do Lebensraum – Espaço Vital para o povo ariano), que chocam directamente com o território polaco, apanham Szpilman na encruzilhada. O Pianista é o relato (emocionado e emocionante), na pri-meira pessoa, de um período de terror, que começa com a

invasão da Polónia pelas tropas alemãs e em que nos é narrado detalhadamente todo o horror diário e sistemático que durante anos os judeus de Varsóvia experimentaram no ghetto, a vida miserável que aí levaram, as execuções em massa, sem razão aparente, os crimes hediondos que

aí se cometeram, de modo tão regular que, na narrativa, se vão tornando quase normais, de tanto sermos confrontados com eles. Porque a história destes tempos não se resume a

Auschwitz... A vida de Szpilman, poupado à mais do que certa morte num campo de concentração (precisamente o que aconteceu a toda a sua família), desenrola-se na clandesti-nidade, com o apoio de gente tão corajosa quanto ele. O trabalho quase escravo para as tropas alemãs, o apoio à rebelião no ghetto, as sucessivas fugas à morte, a sua sobrevivência numa Varsóvia a ferro e fogo e, por último, a ajuda prestada pelo oficial alemão, Wilm Hosenfeld, que, uma vez mais, lhe salva a vida, são parte da história de uma vida que todos deveriam conhecer, na medida em que conhecer os erros do passado poderá funcionar como meio de evitar cometê-los uma vez mais. Nas páginas finais da obra, excertos do diário de Wilm Hosenfeld corroboram a ideia que nos fica da leitura do livro de Szpilman – Como puderam os homens permitir que se chegasse tão longe? É de modo emotivo que se lê o retrato que aquele alemão (ele mesmo envolvido de forma directa nesta página negra da história) faz do mundo, de forma tão lúcida. Escrito quase imediatamente após o fim do confli-to, este livro tem tanto mais valor quanto o considerarmos como uma reflexão clara e sentida que, pelo que ficou dito, não contém em si qualquer sentimento de vingança, antes quer apresentar as coisas tais como aconteceram. Por isso, O Pianista é uma obra tão respeitada e apreciada.

Transposto para os ecrãs de cinema pelo também polaco Roman Polanski e protagonizado por Adrien Brodi, O Pianista ganhou uma dimensão mais mediática, contri-buindo para divulgar ainda mais o fabuloso testemunho de Szpilman e, porque nunca é demais, continuar a dar a conhecer ao mundo os erros que não devem voltar a ser cometidos.

Sara Amorim, 12º H

Sugestão de Leitura d’ O Pianista de Szpilman

A Galinha e a Raposa

Estava a galinha muito contente com os seus filhotes, pintos, no seu belo galinhei-

ro, quando, de repente, apareceu a raposa. A galinha muito aflita para guardar os

seus filhos, caiu, e a raposa aproveitou a situação para apanhar os pintos e fugiu muito depressa

com eles. A galinha não teve tempo para a apanhar.

A galinha pensou como iria conseguir recuperar os seus filhos. Eis que lhe surgiu a

seguinte ideia:

- Vou também buscar as raposinhas pequeninas nascidas há pouco tempo.

Lá foi a galinha para a estrada apanhar boleia para a floresta onde vivia a

raposa.

De repente, passa o Sr. Castor que lhe perguntou:

Page 7: Jornal Voz da Escola

Leituras e Escritas

Página 7

- Queres boleia, galinha?

- Sim, sim! Para a floresta, por favor!

- Claro que sim!

E lá foram. O Sr. Castor deixou a galinha mesmo em frente à casa da raposa.

Chegou lá, a raposa não estava, pegou nas raposinhas e foi-se embora com o castor.

A raposa escondida por trás de um pinheiro, ficou aflita e foi a correr levar os pintos.

- Olá, galinha cá estou eu de novo para trazer os teus filhos. Dás-me os teus filhos?

- Sim! Então dá-me os meus filhos! Disse a galinha.

- Claro que te dou.

Depois de terem trocado os filhos, a galinha disse:

- Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

Fabiana 7º J

Saudades

Com A escrevo Amor

Com R, Recordação

Com X, Xxxxxx

Que está no meu coração

À noite, olho para o Céu

E vejo muitas estrelas;

Mas há uma que brilha mais:

Essa estrela és tu!

Os meus olhos brilham

Ao ver os teus.

Tu és a luz do meu coração,

A luz que eu vejo ao acordar,

Que sinto com tanta emoção

Ao poder contigo sonhar.

Carlos Silva

N.º4 – 10º B

O Paraíso

Num dia, três jovens amigos combinaram ir acam-par para a montanha do Vale do Paraíso. Às 11 horas, lá estavam eles junto ao rio . chegaram, pousaram as mochilas e montaram as tendas. Levaram comida, comeram e foram passear para a montanha.

Diz o João: - Vão ser as férias mais fixes até hoje! - Não sei. – disse o Luís. - Chiu! Parece um pássaro a chilrear – disse a

Ana. - Pássaros, há tantos! – disse o Luís. - Não parece, não conheço este som. - Não interessa! – disse a Ana. E foram caminhando até uma cascata. Por fim, che-

garam, cansados de caminhar. Era uma bela cascata, mas muito alta. Predominava o verde e o cheiro agradável a flores. Havia um barulho ensurdecedor da água a cair, mas só e apenas esse, pois a montanha ficava longe das cidades e das aldeias ou de qualquer outro sítio onde houvesse barulho perturbador. Na época de Verão há muitos turistas. Só algu-mas pessoas sobem à cascata, pois, além de ser muito boni-ta, fica um pouco isolada.

João: - Que bonito! Luís: - Tens razão! Ana: - Vamos dar um mergulho? João: - Vamos! E atiraram-se lá de cima. João: - Uooooou!...Splash!!! Caíram na água. Ana: - Que fria!!! João: - Luís, maricas, não queres saltar? Luís: - Não. Ana: - És mesmo maricas! João: - Não sabes o que perdes. Luís: - Tenho frio. Ana: - Frio? Tens frio? Com este calor? Se (continuação na página 12)

Page 8: Jornal Voz da Escola

Cultura

Sobre Harry Potter

Gostaria de dis-

sertar um pouco acerca

do trabalho de J. K.

Rowling e manifestar a

minha opinião sobre a

sua obra “Harry Potter”. É com muito prazer e honra que me refiro a esta

prestigiosa escritora que se

lança no mundo do sucesso a

partir de obras fascinantes.

Para quem lê as suas obras, a

leitura torna-se agradável e até mesmo viciante. A histó-

ria é criativa, cativante e é um texto que não é muito

pesado, o que se torna fundamental visto ser uma obra

juvenil.

De início comecei por ler o segundo livro,

“Harry Potter e a Câmara dos Segredos”, nessa altura, tinha-o recebido como um presente e comecei a sua

leitura, mas esta foi demorada, pausada e interrompida.

A obra parecia-me comprida e visto que a sua letra;

Voltei a iniciar novamente a leitura e desta vez com

muito mais entusiasmo e interesse, pois nos jornais e

entre amigas esta obra era abordada constante e positi-

vamente. Quando recomecei a ler, achei a obra muito

fascinante e, à medida que se desenrolava, o meu empe-

nho aumentava, sem dúvida.

Continuei a leitura, mas desta vez do primeiro

livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. A primeira his-

tória foi a que talvez mais me tenha marcado, pois foi a primeira de todas e foi esta que deu início àquilo que eu

considero a “saga de Harry Potter”.

Nesta obra, foi feita a caracterização das perso-

nagens, que por vezes, eram muito caricatas. Embora o

nosso mundo seja diferente do descrito, a meu ver, é

estabelecida uma comparação entre eles. Esta relaciona-

se com o facto de que na história existem dois mundos:

- o dos Muggles, pessoas que se opõem à magia e o dos

Feiticeiros que vive a magia no dia-a- -dia e aprende a

desenvolvê-la; no entanto, no nosso mundo, também se

podem distinguir dois mundos: - o dos adultos, que mui-tas vezes impede que as crianças libertem o seu pensa-

mento e dêem largas à imaginação, e o das crianças que

se caracteriza como sendo sonhador e criativo, mas

oprimido pelos adultos, visto ser considerado muitas

vezes patético. A descrição de Hogwarts (a escola) é

fabulosa o que faz com que inconscientemente nós nos

deixemos “levar” para lá.

O terceiro livro “Harry Potter e o Prisioneiro

de Azkaban” e o quarto livro “Harry Potter e o Cálice

de Fogo” são igualmente muito bons, embora exista

uma discrepância quanto à dimensão da história. O

Continua na página dezasseis

O Senhor dos

Óscares

Fevereiro de 2004, dia

29. No Kodak Theatre de Los

Angeles faz-se história.

Como todos os anos,

são milhões os que, um pouco

por todo o mundo, esperam

ansiosamente a noite da ceri-

mónia de entrega dos Óscares, o mais conceituado (e

desejado...) galardão da cinematografia mundial. Seja para assistir à consagração/desilusão dos seus favoritos

ou simplesmente para admirar todo o glamour das

estrelas, paralelo à cerimónia, há quem não resista a

uma noitada em frente ao televisor.

Na cerimónia em que seriam revelados os

melhores de 2003 não eram esperadas surpresas... Con-

tudo, uma “meia-surpresa” acabou por acontecer: O

Senhor dos Anéis – O Regresso do Rei arrecadou todas

as onze estatuetas para as quais estava nomeado.

Foi este o grande culminar de uma saga que,

ao todo, durava há quase 10 anos, se somarmos as fases de pré-produção, filmagens, pós-produção e exibição.

Ao vencer nas categorias de Melhor Filme,

Melhor Realizador, Melhor Argumento Adaptado e

ainda nas categorias consideradas “técnicas” (Melhor

Direcção Artística, Guarda-roupa, Montagem, Mistura

de Som, Banda Sonora, Canção, Maquilhagem e Efei-

tos Visuais), ou seja, onze ao todo, a última parte da

trilogia inspirada na obra de Tolkien fica ex aqueo com

outros dois filmes: o épico Ben Hur e Titanic (alguém

ainda se lembra??). No entanto, nenhum destes dois

venceu todas as categorias para as quais estava nomea-

do, o que torna este O Regresso do Rei ainda mais glorioso.

Mas a noite teve ainda outros protagonistas.

Como não podia deixar de ser, Billy Crystal, o apresen-

tador “reincidente”, que, apesar do controlo apertado

aos textos e do “politicamente correcto”, soube comen-

tar com humor a situação americana. Charlize Theron,

uma das mais bonitas actrizes do momento, foi galar-

doada pelo desempenho em “Monstro”, em que prota-

goniza a primeira serial killer americana, sob quilos de

maquilhagem que a fazem ficar feia. Sean Penn rece-

beu o Óscar de Melhor Actor por Mystic River e tam-bém ele, inteligente e subtilmente, abordou de forma

mordaz a guerra com o Iraque. Como actores secundá-

rios, subiram ao palco para receber a estatueta Tim

Robbins (Mystic River fez o pleno na categoria da

representação masculina) e Renée Zellwegger, porque

à terceira é de vez e Cold Mountain lhe valeu o prémio

Continua na página nove

Página 8

Page 9: Jornal Voz da Escola

Página 9

Cultura

que há dois anos consecutivos lhe fugia, por O Diário de Bridget Jones (2001) e Chicago (2002). Sofia Copolla e o seu independente Lost in Translation foram

reconhecidos com o prémio de Melhor Argumento Original. Falta ainda referir À

Procura de Nemo, o mega-êxito comercial saído da cartola dos estúdios Disney

em colaboração com a Pixar, considerado por muitos o melhor filme de animação

de sempre, que levou para casa precisamente essa estatueta.

No reverso da medalha, os perdedores. Por questões patrióticas, custou-

nos ver o Oscar de Melhor Fotografia ser entregue a Master and Commander e

não ao “nosso” Eduardo Serra, nomeado por Rapariga com o Brinco de Pérola.

Tembém Cidade de Deus, do brasileiro Fernando Meirelles, viu escaparem-lhe os

quatro Óscars que poderia ter ganho. No entanto, tendo em conta que um filme

produzido e rodado no Brasil conseguiu entrar no star system de Hollywood, as

nomeações devem ser consideradas elas próprias como uma grande vitória (sobretudo a de Meirelles para Melhor Realizador), como já o fora, há anos atrás, com Central do Brasil. Outra desilusão, esta já esperada, foi O Último

Samurai, uma vez que Cruise tinha já ficado de fora dos nomeados. Bill Murray, à partida um dos favoritos, tam-

bém não festejou.

E, no meio de tristezas e alegrias, de repente, a Nova Zelândia, esse país longínquo e pouco populoso,

quase sempre ignorado, saltou para a ribalta. Por ter sido o local das filmagens da trilogia vitoriosa, não foi esque-

cida no momento dos agradecimentos, até porque Peter Jackson, o grande vencedor da noite, é natural do país.

Um país inteiro foi, portanto, um dos protagonistas de uma das mais longas noites do ano (principalmente para

quem assiste à cerimónia em fusos horários diferentes...)! E houve ainda tempo para Billy Crystal ironizar, “There

is no one left to thank in New Zealand!”

E pronto, por este ano, é tudo! Por agora, o espectáculo tem de continuar, mas fica desde já prometido:

para o ano, há mais!

Sara Amorim, 12ºH

A equipa coordenadora da Biblio-teca Escolar prestou uma singela

homenagem à mulher recorrendo a

uma exposição temática, com tex-

tos e ilustrações alusivos ao aconte-

cimento.

Comemoração do Dia Internacional da Mulher

8 de Março

BE-CRE

Dia Mundial do Livro

23 de Abril

Para assinalar esta data,

a BE-CRE promoveu um con-

curso, intitulado “Entra no

jogo...ganha um livro”.

Os vencedores do refe-

rido concurso foram: Carla

Vale (11D);

Elisabete Gaifém (12H);

João Dias (11D);

Vanessa Azevedo (12H).

RETRATO DE MULHER

Algo de cereal e de campestre

Algo de simples em sua claridade

Algo sorri em sua austeridade

Sophia de Mello B. Andresen, Obra Poética III

Page 10: Jornal Voz da Escola

Nasceram das cinzas para se tor-narem numa das bandas mais importantes dos anos 90. Lançaram o primeiro álbum “Ten” , em 1991 onde abordaram temas de peso, como o aborto, os sem-abrigo, os traumas de infância, a violência armada; uma rigorosa retrospecção que não se ouvia desde as canções dos U2 em mea-dos dos anos 80. Tudo isto acompanhado pelas letras impressionistas, a postura e voz con-tagiantes de Eddie Vedder; um timbre dis-tinto que encaixou na perfeição no som quente e rico do álbum que apesar dos temas abordados não deixou de ser acessí-vel, tendo vendido milhões de cópias. O resultado é uma obra de arte! Seguiu-se “Vs” que acarretou con-sigo o peso da fama levando os membros da banda a restringir entrevistas e apari-ções na televisão, nomeadamente gravação de vídeo-clips. Esta distância prematura fez com que muitos seguidores da banda, até então atraídos pelo marketing que a banda pro-movia, a deixassem na margem do esqueci-mento. Por outro lado, este afastamento dos Pearl Jam só veio reforçar a criação de um grande grupo de fãs fiéis que não se “vendiam” por uma teia industrial que era/é a MTV. Na minha opinião, não foi em Seat-tle a 22 de Outubro de 1990 no “Off Ramp” que nasceram os Pearl Jam. Foi aqui! Foi aqui, quando a banda impôs uma postura diferente em relação à indústria musical; quando desafiou a Ticketmaster, acusando a empresa de prática de monopólio e de cobrar preços exorbitantes na venda dos ingressos; quando se deram ao luxo de cancelaram digressões completas. Quando, afinal, de contas optaram pela via, menos segura certamente, mas capaz de lhes ofe-recerem as recompensas que eventualmen-te buscariam, entre as quais a possibilidade de crescerem individual e musicalmente, longe das regras que os outros lhes quises-sem ditar. Seguiram-se “Vitology” (1994) e “No Code” (1996). Este último trouxe a banda a

Portugal, Cascais. Um concerto memorável para muitos que ansiavam a presença da ban-da há cerca de seis anos! Um concerto memo-rável para os milhares de fãs portugueses, que respiram a música dos Pearl Jam como forma de vida.

Ano de 1998: um grande brinde que a banda nos deu. O álbum “Yield” versus o fan-tástico video-clip da canção “Do the Evolu-tion”, todo em desenho animado.

O sexto álbum da banda “Binaural”, em 2000, arrancou a sua digressão na Euro-pa, nomeadamente Portugal. O estádio do Restelo foi o escolhido para albergar milhares de pessoas que assistiram a uma banda que não se serviu de um passado de sonho, de qualquer estrela de rock que se preze enquan-to tal. Pois para eles esse passado está demasiado distante dos seus objectivos pre-sentes, mas que por algum motivo o público insistiu em não esquecer (este concerto está editado num álbum duplo: “Live in Lisbon-Portugal 23/05/00 “ que ocupou semanas

inteiras o nº1 no top de vendas nacionais). O sétimo álbum da banda , “Rioc

Act” , é editado em 2003 e transpira temas de cariz político, as grandes questões da vida, morte e amor. Uma banda mais madura? Mais experiente? Menos amarrados à forma como iniciaram o seu percurso? Talvez…mas onde estão os milhões de discos vendidos, os vários singles de êxito a rodar nas rádios e televisões nos primeiros anos de vida, com temas como o “Even Flow”, “Animal”, “Betterman”, “Alive” ? Provavelmente não é este o cenário “comercial” que os Pearl Jam nos habituaram a dar em princípios dos anos 90, mas estão-nos a dar algo muito melhor.

Uma banda firme nas suas convicções de proporcionar aos amantes de música as melhores criações musicais, bem como espectáculos ao vivo em que a banda e o público são um só; o segundo dvd editado “Live at Garden” (2003) comprova-o!“A receita está dada: os ingredientes são cuidadosamen-te seleccionados, convêm que estejam já maduros, e depois colocados num local fresco e escuro para usufruírem de tempo e espaço

Música

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(Continua página 16)

Page 11: Jornal Voz da Escola

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Francophonies

Poésie

C’est le matin...un rayon rose

Glisse de la persienne close jusqu’au lit blanc,

Un rayon rose qui se joue

Dans les cheveux et sur la joue

Du petit Jean.

L’enfant entrouvre une paupière

Puis il laisse entrer la lumière

Dans ses yeux bleus,

Il regarde et se met à rire,

Car le rayon semble lui dire:

Soyons Joyeux!

Mme E. De Pressensé, La

Journée du Petit Jean.

Patrícia, 7ºG

Qui est-ce?

Elle est grande, élégante

et mignonne. Elle ales

cheveux blonds et frisés

et les yeux bleus. Elle est une

excellente actrice australienne et

elle est le personnage principal de

beaucoup de films, par exemple «

Les Heures ». Pour son rôle, elle a

reçu l’Oscar de Meilleure Actrice,

en 2003.

Elle est divorcée de Tom Cruise,

aussi acteur, et elle a deux fils.

Mariana Marques Barbosa, 7º E

RECETTE POUR L’AMOUR

Préparation: une année

Cuisson: une vie

Ingrédients (pour 2 personnes):

300 grs d’altruisme

500 grs d’amitié

250 grs de compréhension

150 grs de tendresse

un homme

une femme

une cuillerée à soupe de passion

une pincée de jalousie

Pour faire cette délicieuse recette, on doit se libérer de tout

mauvais sentiment.

D’abord, présentez l’homme à la femme. Après, versez l’al-

truisme, l’amitié, la compréhensien et la tendresse dans un

grand bol et remuez bien pour mélanger les ingrédients;

ajoutez une cuillerée de passion et une pincée de jalousie.

Maintenant, la recette est presque prête, mettez au four et

attendez.

Disponibilizada pela prof. Celina Marques

Mot secret

Rayez dans la grille les mots

de la liste. Il vous restera

alors le mot secret dont voi-

ci la définition: instrument

à vent. Les mots peuvent être lus horizontalement,

verticalement ou diagonale-

ment, de droite à gauche ou

de gauche à droite, de haut

en bas et de bas en haut.

Certaines lettres peuvent

être utilisées plusieures fois.

Commencez par rayer les

grands mots figurant dans

la liste à côté.

Art - auberge - banque - bau-me - bigot - bus - cogitation -

coïncidence - complot - con-

flit - dépit - divin - doigt -

éditeur - évasion - flair - furi-

bonde - galant - grandiose -

îlot - loin - mission - mûre -

musicien - net - noce - notai-

re - obus - patelin - pays -

périple - peste - rade - sonda-

ge - troc

Page 12: Jornal Voz da Escola

Com está o desporto na nossa escola?

Realizou-se como todos sabem, e como todos os anos neste estabeleci-mento escolar, no dia 15 de Dezembro o corta-mato. É realmente muito gratifi-

cante ver que participaram nesta prova 163 alunos.

No entanto apesar de intensos esforços de muitos…apenas três corredo-

res em cada corrida é que obtiveram prémios. E desde já aproveitamos embora

com algum atraso para lhes dar os nossos sinceros parabéns…

No dia a seguir, 16 de Dezembro, realizou-se o torneio inter turmas de

voleibol para os alunos do ensino secundário. Participaram neste torneio 22 tur-

mas, ou seja, 251 alunos….

A classificação deste torneio foi realmente muito surpreendente, pois

ficou:

1º lugar - 11ºC

2º lugar - 12ºC

3º lugar - 10ºD

INFANTIS FEMININAS

1º -Ana Margarida Santos– 7º D

2º - Ana Filipa – 7º J

3 º -Ana Isabel– 7º J

INFANTIS MASCULINOS

1º -Hugo Venda– 7º F

2º -Ricardo Couto– 7º B

3 º -Hugo Jorge– 7º J

INICIADAS FEMININAS

1º -Rafaela Azevedo– 7º D

2º -Veronique Ramos– 9º A

3 º -Adriana Barbosa– 7º K

INICIADOS MASCULINOS

1º -João Afonso – 9º G

2º -José Almeida – 8º C

3 º -João Eiras – 8º

JUVENIS FEMININAS

1º - Sara Rodrigues- 10º F

2º -Ana Sofia Ferreira – 9º H

3º -Filipa Araújo – 10ºF

JUVENIS MASCULINOS

1º -Emanuel Moreda– 10º F

2º -Mário Alves– 10º C

3 º -Paulo Lima– 8º H

JUNIORES MASCULINOS

1º - João Ricardo Benta- 10º F

2º -Paulinho Maciel– 9º G

3º -Júlio Carvalho -10ºF

Agradecemos a todos pela

participação!!!

Página 12

CLASSIFICAÇÃO DO CORTA MATO ESCOLAR

Desporto

Patrícia Enes 12º B

PRATICA DESPORTO COM MODERAÇÃO!

Page 13: Jornal Voz da Escola

Página 13

Olimpismo e a Escola

Em 2004, na cidade de Atenas, realizar-se-ão os 25º Jogos Olímpicos de Verão da era moderna. Sendo o ideal grego do olimpismo, recuperado por Pierre de Coubertin, o desenvolvimento simultâneo do corpo e do espíri-to, foi proposto como tema inter-disciplinar a desenvolver durante este ano lectivo, por toda a esco-la, nomeadamente, nas Áreas de Projecto do 7º, 8º e 9º anos de escolaridade.

O projecto “O Olimpismo e a Escola” compõe-se de duas vertentes distintas: Vertente des-portiva (ensino básico e secun-dário) ; Vertente cultural (preferencialmente ensino básico e turmas de Formação Técnica Desporto do ensino secundário). O tema está a desenvol-ver-se ao longo do ano lectivo. A vertente desportiva, preferencial-mente, desenvolvida nas tardes de Quarta-Feira.

Relativamente aos res-tantes trabalhos estão a desen-volver-se ao longo do ano lectivo, preferencialmente nas Áreas Cur-riculares não Disciplinares (Formação Cívica e Área de pro-jecto) e culminarão na apresenta-ção de colóquios e exposições a decorrerem nos dias 7, 8 e 9 de Junho, conforme programa que a seguir é apresentado:

Coordenadores do Projecto

O O L IMP I SMO E A E S COL A

7 , 8 e 9 d e J u n h o— P r o g r a m a

DIA 7 DE JUNHO

CERIMÓNIA DE ABERTURA—

10.30 h

Desfile

Facho Olímpico

Discurso de

Abertura

Coreografia

Actividades Gímnicas

INAUGURAÇÃO DA EXPOSI-

ÇÃO—12.00 h

“Exposição de trabalhos elabora-

dos pelos alunos ao longo do ano

lectivo”

ACTIVIDADES DESPORTIVAS—

14.30 h

De acordo

com programa

específico

DIA 8 DE JUNHO

COLÓ- QUIO “A

minha experiência

Olím- pica…” -

10.00 h

Convidados:

Atletas Olímpicos:

Raquel Felgueiras—Natação

Belmiro Penetra—Canoagem

Ana Alegria—Natação (a

confirmar)

Fernanda Ribeiro—Atletismo

(a confirmar)

Manuela Machado—

Atletismo (a confirmar)

Treinadores Olímpicos:

José Manuel Borges—Natação

DIA 9 DE JUNHO

ACTIVIDADES DESPORTIVAS—

8.30 h

De acordo com programa específico

JOGO DE FUTEBOL Professo-

res/Alunos—11.00h

JOGO DE VOLEIBOL Professo-

res/Alunos—12.00h

ACTIVIDADES DESPORTIVAS—

14.30h

De acordo com programa específico

ARRAIAL—19.00 h

Música Popular

Sardinhas,

fêveras e com-

panhia

Page 14: Jornal Voz da Escola

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Fora da Escola

Caminhada ao

Monte de

S.Lourenço No dia 18 de Março,

numa quinta-feira,

fizemos uma cami-nhada até ao monte de S.Lourenço. Partimos da

escola às 8h 30m. Fomos pela estrada até às Mari-

nhas e a partir daí caminhámos pelo monte onde

havia muito mato, muitas silvas e algumas pedras. Houve uma zona que também tinha muitas poças

de lama.

Finalmente, chegámos lá eram 10h 45m. De seguida, fizemos alguns jogos tradicionais. Era

uma turma contra a

outra. Nós perdemos dois, mas ganhámos um.

Foi então, que fizemos

um intervalo e passeá-

mos lá no monte. Diver-timo-nos um pouco.

A arqueóloga, Paula

Ramos, que pertence ao gabinete de arqueologia

da Câmara Municipal de

Esposende, esteve a explicar-nos como viviam e como eram as casas

dos castrejos.

Depois fomos almoçar: comemos uma

febra num pão, uma maçã, um chocolate e bebe-

mos um sumo. No fim, fizemos alguns jogos, entre eles,

escalada de rochedos.

De seguida, organizámo-nos e agarrámo-

nos a um fio de corda que nos ligava, para não nos perdermos e para não sairmos do limite da fila

indiana.

Quando chegámos, descansámos algum tempo. Seguidamente, já podíamos ir embora, pois

eram 15h30m.

Foi um dia em que nos divertimos bastan-

te.

SOFIA SILVA Nº26 7ºC

calhar estás doente. E o nome da doença é medo. Luís: - Pára de gozar! João: - Isto é mesmo o Paraíso. Ana: - Concordo. Luís: - Está a ficar tarde. Temos de voltar. E lá foram eles para as tendas. Quando chegaram às tendas desmontaram-nas e foram para casa. Pelo caminho, comentavam: - Aquilo era o paraíso, com aquele cheiro agradável a flores, o barulho da água a cair, os pássaros a chilrear e um

silêncio magnífico que nos deixou longe de tudo o que era mau. João: - Um dia em grande! Ana: - João, olha para a estrada, tem cuidado senão vamos bater. Luís: - Não achei aquilo bonito. Ana: - És um tolo. João: - Olhem para aquela paisagem, que linda! Luís: - Pois é. Ana: - Tem cuidado, vamos bater. João: - Não te preocupes. Luís: - João, João, olha aquele rio. Ana: - Que bonito! E continuaram o regresso a casa, já planeando a próxima aventura.

Álvaro Nº 1 – 7º L

Carlos N.º 5 – 7º L

Page 15: Jornal Voz da Escola

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Curiosidades

Ana Diogo

Filipa

Luísa

Marta 8ºE

suficientes para se misturarem: Jeff Ament (baixista), Stone Gossard (guitarrista), Mike Mccready (guitarrista), Matt Cameron (baterista) e Eddie Ved-der, um dos vocalistas de rock mais

Humor

Era uma vez um corvo que passava os dias sentado numa árvore, sem fazer nada. Um coelhinho viu corvo e perguntou-lhe: "- Posso ficar todo o dia sentado con-tigo sem fazer nada?" E o corvo respondeu-lhe: "- Claro, porque não?" Então o coelhinho sentou-se no chão por baixo do corvo, e descansou.

copiados de sempre…são os igredientes dos Pearl Jam! ” Sites: www.tenclub.net (site oficial da banda)

De repente, apareceu uma raposa matreira, saltou em cima do coelho, e comeu-o. Moral da História: Para esta-res sentado sem fazer nada, tens de estar sentado muito, muito alto.

Page 16: Jornal Voz da Escola

quarto é um livro com uma história que envolve mais mistério e tragédia e isso certa-

mente verifica-se pelo facto de a mesma ser mais longa.

Há duas semanas, iniciei a leitura do quinto livro “Harry Potter e a Ordem de Fénix” e

até agora tem sido muito agradável. Quem não se entregou às fabulosas obras da autora, pode também deliciar-se a ver os

filmes que são, porventura, igualmente interessantes. Contêm um pouco da história dos

livros e permitem que o leitor possa avivar de certo modo a memória. Ainda só saíram

os filmes dos dois primeiros livros, mas espera-se que saiam outros.

Questiono-me como pode haver tanto talento e imaginação em obras que aparentam ser

tão simples? De onde surgiu essa fonte de inspiração? Qual a razão da escola se cha-

mar Hogwarts? Qual a razão para tudo se concentrar numa escola onde o tempo para os

leitores não passa?

Talvez seja uma hipérbole mas o Harry Potter constitui um “mundo” para certos jovens. “Mundo” este imaginário;

uma narrativa na qual tudo parece tão fantástico e irreal, Contudo, é este conceito de irreal que nos leva a abstrair da

nossa vida. Será que é devido ao nosso monótono quotidiano que nos deixamos levar para este mundo? Estarão os jovens iludidos para não pensarem na sua própria vida?

Quando falo de ilusão, não me refiro só ao Harry Potter, pois este é um simples exemplo de todo o mundo mágico

que se gera ao nosso redor a partir de escritores que, por mérito, se conseguem abstrair do nosso mundo.

Joana Neiva, 10.º B

Britney Spears, no Rock in Rio-Lisboa Para alegria de muitos fãs que tem em Portugal, Britney a

princesa da pop irá actuar pela primeira vez no nosso pequeno país, que se tornará muito grande com a presença de Britney a 5

de Junho de 2004. Para além de Britney, já está confirmada a

presença de Alejandro Sanz, Xutos e Pontapés, Sting, Rui Veloso, Metallica, Ivete Sangalo, Guns N’Roses, o vencedor de

“ídolos”, Nuno Norte

Diverte-te

lendo a

Voz da

Escola

Última

Página 16

Ficha Técnica

Propriedade: Escola Secundária Henrique Medina

Coordenação: Fernanda Vilarinho, Isilda Lopes e Ulisses Mota Colaboradores: André Alves, Patrícia Enes, Sara Amorim, Sónia Cepa

Impressão: Graficamares

(continuação)

países podem agora construir um futuro juntas, unidas na paz, liberdade e democracia.

Eis os novos países membros da União Europeia: Chipre; Eslováquia Eslovénia

Estónia; Hungria; Letónia; Lituânia; Malta; Polónia e República Checa.

Como passatempo, faça corresponder as bandeiras aos respectivos países acima mencio-

nados.

VE