34
Secções págs. Secções págs. Editorial 1 Ciências 19-23 Educação 2 Biblioteca Escolar 24-25 Literatura/ poesia 3-5 Matemática 26 Línguas 6-10 Desporto 27-33 Clubes/ Projectos 11-18 Última 34 Escola Secundária c/ 3º Ciclo Henrique Medina Nº 11 Junho 2011 Voz da Escola Nesta edição: EDITORIAL Um dos pilares fundamentais do ser humano é ser educado para viver em sociedade. Para tal, é essencial ter a consciência de que é imprescindível possuir uma cultura de valores e de cidadania. A sociedade actual vive mergulhada numa crise que tem leva- do educadores e políticos a procurarem encontrar respostas para tal cenário. Assim, ao Homem pede-se para reflectir sobre o seu papel no mundo e procurar o porquê do desaparecimento progressivo do papel da família no que diz respeito à educação e ao com- bate da intolerância; do isolamento social; da pobreza monetá- ria e da linguagem e, sobretudo, da indiferença em relação aos valores que têm vindo a provocar nas gerações mais novas um défice cívico. Quem é o responsável? Quem se assume na tarefa estóica de combater esta realida- de? A resposta passa pela Escola põe duas razões que são comummente aceites por todos: em primeiro lugar, a família passou a ser uma rémora da Escola, ou seja, á a ela que agora cabe a responsabilidade de “educar” e não apenas “instruir” e “ensinar”. Tem-se vindo a verificar a transferência de responsa- bilidades sociais e cívicas da família para os professores… Em segundo lugar, à Escola, como parceira de outras institui- ções, compete definir os parâmetros da relação do “eu” com os “outros”, suscitar sempre a aprendizagem de valores, normas e regras de conduta que visam a inserção dos alunos na vida comunitária. Verifica-se, então, que é a Escola que tem o dever de, segun- do os governantes, incutir nos jovens os valores de democra- cia, de solidariedade, de tolerância e do respeito pelas diferen- ças, tentando, desta forma, levar os nossos jovens a assumir um papel activo como cidadãos, o que, na realidade, é uma missão sisífica da Escola mas não percamos a esperança! Os nossos jovens aprendem rápido só precisam dos incentivos adequados! Agora, tal como noutros momentos do passado, a Escola vai saber encontrar as melhores soluções de modo a tornar-se mais um espaço de educação do que de instrução. VE Ficha Técnica Propriedade: Escola Secundária c/ 3º Ciclo Henrique Medina Coordenação: Equipa Coordenadora da Biblioteca Escolar Inês Rodrigues, aluna do 11ºE, deixa um impressionante testemunho de vida. Apesar da sua tenra idade, sabe, mais do que a maioria das pessoas, dar valor àquilo que realmente importa... (ver Pág.2)

Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Último número do Jornal Voz da Escola 2011

Citation preview

Page 1: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Secções págs. Secções págs.

Editorial 1 Ciências 19-23

Educação 2 Biblioteca Escolar

24-25

Literatura/poesia

3-5 Matemática 26

Línguas 6-10 Desporto 27-33

Clubes/Projectos

11-18 Última 34

Escola Secundár ia c/ 3º C ic lo Henr ique Medina

Nº 11 — Junho 2011

Voz da Escola

Nesta edição:

EDITORIAL

Um dos pilares fundamentais do ser humano é ser educado

para viver em sociedade. Para tal, é essencial ter a consciência

de que é imprescindível possuir uma cultura de valores e de

cidadania.

A sociedade actual vive mergulhada numa crise que tem leva-

do educadores e políticos a procurarem encontrar respostas

para tal cenário.

Assim, ao Homem pede-se para reflectir sobre o seu papel no

mundo e procurar o porquê do desaparecimento progressivo

do papel da família no que diz respeito à educação e ao com-

bate da intolerância; do isolamento social; da pobreza monetá-

ria e da linguagem e, sobretudo, da indiferença em relação aos

valores que têm vindo a provocar nas gerações mais novas um

défice cívico.

Quem é o responsável?

Quem se assume na tarefa estóica de combater esta realida-

de?

A resposta passa pela Escola põe duas razões que são

comummente aceites por todos: em primeiro lugar, a família

passou a ser uma rémora da Escola, ou seja, á a ela que agora

cabe a responsabilidade de “educar” e não apenas “instruir” e

“ensinar”. Tem-se vindo a verificar a transferência de responsa-

bilidades sociais e cívicas da família para os professores…

Em segundo lugar, à Escola, como parceira de outras institui-

ções, compete definir os parâmetros da relação do “eu” com os

“outros”, suscitar sempre a aprendizagem de valores, normas e

regras de conduta que visam a inserção dos alunos na vida

comunitária.

Verifica-se, então, que é a Escola que tem o dever de, segun-

do os governantes, incutir nos jovens os valores de democra-

cia, de solidariedade, de tolerância e do respeito pelas diferen-

ças, tentando, desta forma, levar os nossos jovens a assumir

um papel activo como cidadãos, o que, na realidade, é uma

missão sisífica da Escola mas não percamos a esperança! Os

nossos jovens aprendem rápido só precisam dos incentivos

adequados! Agora, tal como noutros momentos do passado, a

Escola vai saber encontrar as melhores soluções de modo a

tornar-se mais um espaço de educação do que de instrução.

VE

Ficha Técnica

Propriedade: Escola Secundária c/

3º Ciclo Henrique Medina

Coordenação: Equipa Coordenadora

da Biblioteca Escolar

Inês Rodrigues, aluna do 11ºE, deixa

um impressionante testemunho de

vida. Apesar da sua tenra idade, sabe,

mais do que a maioria das pessoas,

dar valor àquilo que realmente

importa...

(ver Pág.2)

Page 2: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Educação

Página 2

A essência de viverA essência de viver

Já existiram momentos na minha vida

em que pensei que viver não escondia qualquer

segredo. Era feliz. Bastava-me isso para conti-

nuar a viver e, por isso, preservei essa minha

forma de pensar e de ver o mundo.

Infelizmente, o meu caminho tornou-se

tortuoso e difícil no momento em que me

deparei com a doença. Foi aí que essa visão da

vida caiu completamente por terra, pois percebi

a realidade daquilo que me estava a acontecer.

Percebi que, afinal, a vida nos consegue pregar

partidas: aquilo que num instante nos parece

tão certo e seguro, pode noutro nos parecer

absolutamente impossível e longínquo.

Toda a batalha que travei daí para a

frente foi muito dura e complexa; não só pelo

desgaste físico a que todos os tratamentos me

sujeitaram, mas também pela parte emocional

que uma doença oncológica proporciona. Posso

mesmo dizer que a minha família e os meus

amigos foram determinantes nesta luta. Sem

eles eu não teria sido capaz de suportar tudo

como suportei, nem teria encarado a doença

como encarei. Nas alturas de maior tristeza,

essas eram as pessoas que me vinham dar a mão

e uma palavra de conforto, mesmo sem lhes ter

pedido ajuda. Um simples olhar destas pessoas

era-me bastante para perceber que queriam que

eu lutasse e sobrevivesse a todo aquele suplício

e isso era o suficiente para me dar força e conti-

nuar. São estas coisas tão pequenas que têm

efeitos muito poderosos. Sinto-me, por isso,

feliz, pois ficou sublinhado que tenho perto de

mim pessoas que me amam verdadeiramente.

Sem elas não seria quem sou.

Por ter sido um caminho tão longo e

delicado e, ao mesmo tempo, tão rico em expe-

riências, tornou-se uma aprendizagem. Aprendi

que nesta vida o amanhã não é um dado adqui-

rido. Não sabemos o que nos espera no futuro.

Torna-se, por isso, necessário viver o hoje da

melhor forma que conseguirmos. Tentar apro-

veitar da melhor forma o agora porque o ama-

nhã é tão incerto como o tempo que faz lá

fora.

Agora, considero que cada dia que pas-

sa é mais uma vitória que conquisto e que parti-

lho e festejo com as pessoas que amo. Viver um

dia de cada vez, ao meu ritmo, tornou-se a

prioridade. Vejo o mundo com outros olhos.

Sinto muitas vezes aflição quando ouço pessoas

chamarem problemas a coisas insignificantes,

que têm fácil resolução. Esta maneira de relati-

vizar os problemas foi outra coisa que aprendi.

Deixei de dar importância a coisas banais e pas-

sei a valorizar outras. É, para mim, essencial

quando o dia acaba, sentir que o aproveitei da

melhor forma que consegui, sempre junto

daqueles que mais amo e que mais necessito

para ser realmente feliz.

Aprendi a amar tudo o que tenho, mes-

mo não tendo tudo o que amo. Aprendi que

sonhar não custa. Pensar alto também não. Por

vezes o que mais custa é realizar os sonhos. Mas

nunca devemos desistir deles antes de tentar-

mos tudo primeiro. Existem momentos em que

só nos apetece por a cabeça na areia e virar cos-

tas aos problemas. O pior de tudo isto é que

depois de levantarmos a cabeça do buraco tudo

permanece igual e os problemas continuam à

nossa espera, à espera de resolução.

Olhar em frente é sempre a melhor

solução. Continuar a caminhar, ao nosso ritmo,

ao ritmo das nossas emoções. Resolvendo os

problemas pelo melhor e vivendo, com as pes-

soas que amamos, o que estiver para vir. Até ao

dia em que o fim chegar. Mas até lá somos irre-

mediavelmente forçados a existir. E para que

essa existência não seja em vão, devemos apro-

veitar tudo o que de bom a vida nos reserva. É

certo que “quem vai à guerra, dá e leva”, por

isso também temos de estar preparados para

(Continua na página 3)

Page 3: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Com uma linguagem Codificada e sofisticada, Começo o meu poema Com a alma desgastada. São tantas as rimas, Os versos e as palavras Que escrevo neste papel Para expressar as minha mágoas! Como tantos outros poetas, Mostro o que me vai no coração Interpretado por outros Com grande dificuldade de compreensão. Com estas simples estrofes, Posso fazer a métrica e a escanção, Que transmitem uma certa subjectividade, Presente na emoção.

Raquel Fernandes e Inês Ribeiro, 10ºH

Ciência

Página 3

Literatura/Poesia

Página 3

que a vida não seja um mar de rosas. Mas quan-

do a vida se mostrar menos bela estão pessoas ao

nosso lado que nos ajudam a ultrapassar tudo

isso. É necessário é ter vontade de viver! As coisas

nunca são realmente perfeitas. Mas dentro de nós

podemos sempre vê-las perfeitas, se tentarmos.

Isso torna as coisas belas para mim.

Por agora, e entre toda esta aprendiza-

gem, a doença permanece comigo, embora está-

vel, mas continua a deixar marcas e interiormente

ainda me faz sofrer. É certo que depois de tantos

tratamentos de quimioterapia a que fui sujeita,

me deixa mais feliz saber que posso fazer uma

vida quase normal. Mas fica sempre na minha

consciência e na minha alma a angústia de ainda

não ter visto o fim desta difícil batalha.

Só um milagroso tratamento poderá aca-

bar definitivamente com esta doença. Mesmo

assim, por agora, vou vivendo feliz, mas sempre

na esperança de que a medicina traga, no futuro,

um presente para mim.

O que mais quero e desejo é que até se

encontrar solução para o meu problema, não me

faltem forças para percorrer todo o percurso até

lá. Tenho ultrapassado tudo, até agora, sem gran-

des contrariedades. Tenho-me sentido bem para

continuar a ultrapassar tudo com sucesso. Mas no

fundo, tenho muito medo de um dia perder esta

força. De uma coisa tenho a certeza: terei sempre

comigo as pessoas mais importantes para me

fazerem acreditar que tudo pode ser visto da

melhor forma e me farão lutar continuamente.

Apesar de tudo isto, posso considerar-me

uma adolescente muito feliz, porque sei que terei

sempre as pessoas de quem gosto e que me

amam perto de mim. São elas que me fazem e

continuarão a fazer olhar em frente e não desistir

de nada. Foram, são e serão essenciais na minha

vida e, por isso, deixo aqui um agradecimento

muito especial a todas elas.

Muito obrigada!

Inês Rodrigues, 11ºE

(No âmbito da palestra realizada no dia 11 de

Maio sobre a escola inclusiva, deixou este testemunho

chamado "A essência de viver")

Dentro da gaveta

Encontrei uma receita

(pedacinhos de poema)

Prontinha para ser feita

Pegamos na forma poética

Untamos com rimas

Polvilhamos com estrofes

E a subjectividade está garantida!

A dificuldade da receita está na compreensão

Linguagem codificada e sofisticada

Coisa que só um poeta sabe ler

Fazemos a escanção e depois é só remexer.

Deixei no forno a repousar

os sentimento bem quentinho;

Um cheirinho no ar…

E um poema quentinho!

Margarida Neto, 10ºI

Page 4: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Literatura/Poesia

Página 4

Meu amor,

Já não aguento estar longe de ti…. As saudades aumentam, tanto como a tristeza. Sinto-me insegura ao

deixar-te aí sozinho…. Mas sei que posso confiar em ti, que o nosso amor irá sobreviver a tudo e todos. Ago-

ra estou a ouvir a nossa música “sei que sabes que sim…”. Porque eu sei que te amo e que tu me amas!

O que se poderá fazer quando um amor é mais forte do que tudo? Abandoná-lo a meio? Não, é mostrar

que é ainda mais forte. Se neste mundo pudesse pedir um desejo, pedia que estivesses aqui comigo, que me

aquecesses com o calor do teu corpo, que me abraçasses, com os teus braços suaves e que me beijasses com

os teus lábios doces.

Estou sempre a contar as horas para te poder voltar a ver “mas o relógio está de mau comigo, por-

quê?”. Parece que já não te vejo há um ano, o meu coração pede o teu amor, os meus lábios pedem os teus e a

minha tristeza pede o teu consolo!

Tu és a única razão de toda a felicidade que mora no meu coração, que traz paz à minha alma, és todo

o meu ser, a minha razão de viver!

Tenho que me despedir, com muita saudade e já com as lágrimas nos olhos, mas, simplesmente, quero

te dizer AMO-TE!

P.S.- Quero-te ao meu lado para todo o sempre.

Com muitos beijinhos doces,

Cláudia Rodrigues, 7º A

( vencedora , na categoria de Ensino Básico, do concurso“A mais bela carta de amor”, promovido pela Biblioteca Escolar)

O Poema Perfeito Meus caros leitores,

Espero que não tenham dificuldade em compreender esta receita. É super

fácil! Para as pessoas mais sofisticada, vou usar uma linguagem codificada.

Preparação:

Primeiro, devemos juntar os versos e, com eles, fazer estrofes. Depois, mexer

bem. Aos poucos, acrescentar um bocadinho de métrica, juntamente com a escan-

ção. Mexer muito bem para que, de seguida, as formas poéticas fiquem deliciosas.

Batem-se as rimas em castelo com bastante sentimento.

Leva-se ao forno durante uma hora.

Por fim, desenforma-se e enfeita-se com uma pitada de subjectividade. Ago-

ra, deliciem-se e chorem por mais, como já todos os outros poetas fizeram!

Ana Torres e Andreia Cardoso, 10ºH

Page 5: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Página 5

Literatura/Poesia

Esposende, 14 de Fevereiro de 2011

Os dias passam.

Passam as horas, os minutos e os segundos… e os dias vão passando. Até que um dia apareces tu. E

contigo descobri o que todos os dias me deixa cada vez mais feliz e me faz sentir mais especial. A partir des-

se dia não sou a mesma. Todos os dias vou traçando um pouco mais deste novo eu, um pouco mais de ti,

um pouco mais de nós.

Só sei que agora que te descobri, estou presa demais… Amarrada demais… Apaixonada demais…

Não sou nada mais, do que nada sem ti.

Às vezes, tento lembrar-me de mim, sem a tua existência. É impossível. Eu não existo sem ti. Tento

imaginar como seria viver sem ti, mas não consigo. A ideia de viver sem ti não faz sentido na minha cabe-

ça… Não se desenha no meu pensamento. Não tem lugar no meu mundo. Num mundo que agora também

se tornou teu. Neste mundo que partilho todos os dias contigo. Neste mundo que construímos juntos e que

a cada dia que passa se torna maior. Mais belo. Mais real. Mais único e indescritível. Mais especial de tão

perfeito que é.

Nem aqui, nem algures noutro sítio faz sentido a minha existência sem te ter ao meu lado. Nem sei

o que é dizer amor, sem dizer o teu nome a seguir. Não me canso deste amor, de dizer amor. Deste nós,

que começou assim, nem sabemos como. De um dia, para o outro. Da noite, para o dia. Só quero ser

dependente de ti. De mim e de ti. Deste nós de três letras e um acento. De um nós que se tornou irremedia-

velmente NÓS.

O meu corpo necessita de ti. A minha pele não esquece a tua. Não esqueço o teu perfume nem dei-

xo de reconhecer os teus passos quando sobes as escadas. Uma boa parte de mim tem os olhos vazios, um

doce amargo na boca e um aperto inevitável no estômago quando te afastas de mim. Quando reparo que

numa multidão enorme me sinto só. Faltas-me tu!

Tenho-me observado bastantes vezes a pensar em ti. Podia responder-te que era porque está frio,

ou calor, ou até mesmo porque está a nevar, em qualquer parte do mundo. A verdade é que tenho pensado

em ti desde que apareceste na minha vida. E acho que não preciso de dizer o porquê. Sabes bem a resposta.

Vais achar isto um tanto curioso mas também penso em ti ao almoço. Penso em ti até quando, de carro,

dou enormes passeios. Olho para as nuvens e imagino-me a passear contigo sobre elas. Penso em ti a todas

as horas, e como somos felizes. Penso como vamos ser ainda mais felizes. Sempre juntos. Sempre no mesmo

caminho: o da felicidade!

Para te amar não preciso de mais nada. Não preciso de nada teu. Só preciso do teu amor. Todos os

dias, até a uma data em que os meus olhos se fechem para um momento chamado sempre. Hei-de desejar-

te sempre, nem que por silêncios.

É incrível como com apenas 23 letras, podemos dizer o que sentimos. Mas às vezes faltam-me as

letras. Às vezes preciso de ainda mais letras para te dizer o que sinto.

Cem letras. Quinhentas letras. Mil letras. Infinitas letrinhas, que cabem na minha boca. Que saem e

que soam como o amor deve soar. Perfeito, ou talvez imperfeito.

Às vezes dou em mim a pensar no que é o amor. Às vezes nem sei. Sabes?

Cinco letras: AMO-TE.

Eternamente tua… Inês Rodrigues, 11ºE

( vencedora, na categoria de Ensino Secundário, do concurso “A mais bela carta de amor”, promovido pela Biblioteca Escolar)

Page 6: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciência

Página 6

Línguas

Página 6

QUEM É QUE DIZ QUE O PORTUGUÊS É COMPLICADO ???

Para pararem de dizer que a Língua Portuguesa é complicada... *ler em voz alta*

Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para

qual relógio Swatch?

E agora em inglês:

Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch

which Swatch watch?

Foi fácil? Então agora para os especialistas.

Três bruxas suecas e transsexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços. Qual bruxa

sueca transsexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?

E agora em inglês:

Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedish switched

witch watch which Swiss Swatch watch witch?

Conseguiram?

Não??!! Então pronto! Parem de dizer que a Língua Portuguesa é complicada!!!!

Prof. Eduardo Silva

My participation in English Day and Sarau Cultural

At the end of the second term and at the beginning of the third term me and many other English

students from 10th B, C, D, E and F participated in English Day

and in Sarau Cultural respectively. These activities were very

interesting and fun. They marked my year!

I liked everything: the friendly and amusing atmos-

phere of the rehearsals and the nervousness and thrill of our

performances. These were activities that promoted the union

of a very dynamic group and, of course, its artistic abilities.

The song “Count on me”, by Bruno Mars, helped a lot and I

am sure that we will listen to it for a long time. I think that

the singers, the musicians and the dancers performed very well thanks to the work and effort of everyone,

which was stimulated by the teacher.

In my opinion, everything went well. If there were any mistakes, they were made up for by our

smiles :)

I loved it and I hope I can have a similar experience next school year! Tomás Barbosa,10º B

Page 7: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciência

Página 7

Línguas

Página 7

Machines are part of our life and they are everywhere

Technology is a huge part of almost everyone’s life because it is really rare and difficult to find people who don’t

use it every day, no matter if it is just to have a coffee or to spend hours in front of a computer.

As to me, the machines that I use on a daily basis are the phone, the

computer, the microwave, the cooker, the fridge, the television, the car,

… It is a never-ending list - too many machines for me to count - and the

funny part is that I don’t even realize that I have and use so much tech-

nology every day. Obviously there are some machines that are very im-

portant and necessary such as the car (to drive me to school), the phone

(so that I can contact my mother and other people) or the cooker (to

cook my food). But there are others that are dispensable and that I could

live without. Or, thinking it over, maybe I couldn’t because I am too de-

pendent on them and they are already part of my life.

But this doesn’t happen just to me. In fact, there are people a lot more dependent than me. Now we live in a soci-

ety that has the need to create machines all the time for problems that barely exist, machines without which we

would be happy all the same.

If there was a word meaning “technology addict”, I am sure that we could apply it to our society because that is

what we became… Technology is everywhere and now it is impossible to hide from it.

Maria João Azevedo, 10ºE

Machines are part of our lives and they are everywhere. On a daily basis we use a lot of machines. For example, for

breakfast we can heat the milk in the microwave and make toasts with the toaster; at school we have more inter-

active classes, with the CD player or with the computer; and it is easier and faster for us to search information - we

can use the internet.

I don’t consider one machine as the most important because all machines are important. They all help us to do

important things.

Life would be harder without machines at our disposal. We wouldn’t die because there are a lot of people around

the world without machines and they are still alive. However, it would be more difficult for us to do a simple thing,

like cooking or heating our meals.

We became so dependent on machines because, with them, we can be lazier. We know that we have something

that makes anything for us, so we reap the benefit.

Cláudia Teixeira, 10ºC

Page 8: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciência

Página 8

Línguas

La pétanque

Chaque joueur a deux boules en fer. Il faut aussi une

petite boule en bois qu’on appelle "le cochonnet".

Un joueur lance le cochonnet à une distance d'envi-

ron six mètres. Tous les joueurs lancent tour à

tour leurs boules. Ils essayent de les faire retomber

aussi prés du cochonnet que possible. Quand toutes les boules sont lancées, le joueur qui a lancé le

plus près du cochonnet marque un point. Quand un joueur a marqué huit points, il a gagné la partie!

La pelote basque

La pelote basque se joue au pays basque, à la frontière franco-espagnole. Mais ce n'est pas tout. On

joue aussi à la pelote basque en Amérique du Sud et

aux Etats-Unis.

La pelote basque est un jeu très ancien. Parmi les pre-

miers joueurs, Il y avait les Grecs, les Romains et les

Aztèques.II y a plusieurs manières de jouer à la pelo-

te basque. On peut jouer à main nue ou avec un ins-

trument (une chistera, une pala ou une paleta). A la

pelote basque, Il faut frapper la balle très fort contre le mur principal. L'adversaire essaie de renvoyer la

balle. La pelote basque est un jeu très dangereux. La balle est très dure et peut voyager à près de 200

km/h

C’est la balle la plus rapide du monde!

Les élèves de 8ºB

En cours de Français

Les élèves de 7ºB...

fêtent la Saint Valentin et Pâques. Puis ils font attention aux règles de sécurité.

Page 9: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciência

Página 9

Línguas

Página 9

Êtes-vous sport i f?

Choisissez parmi les réponses que vous propose le test celle qui correspond le plus à votre personnalité, calculez le nombre de vos points en vous reportant au tableau, puis contrôlez Ia réponse correspondante au total obtenu. 1. Que pensez-vous du sport scolaire? a) C'est inutile. Vous préférez le remplacer par des Maths ou des cours de langue. (1 point) b) C’est utile et suffisant. (2 points) c) II devrait avoir beaucoup plus d'importance. (3 points) 2. Quel genre de vacances aimez-vous? a) Des vacances actives ou l'on pout faire du ski, de Ia voile, du tennis... (3)

b) Des vacances avec des activftés sportives, mais pas trop fatigantes. (2)

c) Des vacances tranquilles et reposantes. (1)

3. Il y a une grève des transports publiques.

a) Vous en profitez pour faire du jogging jusqu'à l'école. (3)

b) Vous vous faites accompagner en voiture ou vous faites de I'auto-stop. (2)

c) Vous restez à la maison. (1)

4. Aimez-vous Ia danse? a) Oui, j'adore ça. C’est une excellente forme d'exercice. (3) b) Oui, de temps en temps, quand il y a une occasion spéciale. (2) c) Je déteste ça. On dépense de l'énergie inutilement. (1)

5. Vous rendez visite à un(e) ami(e) qui habite au quinzième étage. a) Vous prenez l'escalier comme d’habitude. C’est excellent pour Ia santé. (3) b) Vous ne prenez I' ascenseur que s’il ne faut pas attendre. (2) c) Vous prenez toujours l’ ascenseur. (1) 6. Faites-vous attention à votre poids ou à votre ligne? a) Oui, je me pèse tous les jours après mes exercices. (3) b) Je fais un régime et du sport quand j’ ai pris un peu de poids. (2) c) Non, car c’est de la vanité Je mange et je fais ce qui me plaît. (1)

Les élèves de 8ºB

solutions: Entre 15 et 18points:

Vous aimez beaucoup le sport.

Vous devez être très en forme.

Etes-vous un fana du sport ?

Entre 10 et 15 points :

vous aimez le sport mais avec

modération.

Vous êtes assez pratique mais

vous n’aimez pas trop vous

fatiguer.

Moins de 10 points.

Vous faites un sport de temps

en temps.

Vous vous sentirez très bien

après quelque temps.

Courage, un petit effort.

Page 10: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Francop ho nies

Página 10

Línguas

Voyage à Óbidos

Nous étions anxieux. Nous attendions impatiemment le jour de notre départ, le 07 Avril

2011. Bien tôt le matin, nous sommes partis de notre école en direction à Óbidos, concrètement au

“Campo Aventura”, en bus. Toutes les classes de 9éme sont parties.

Avant d’y arriver, nous avons participé à un peddy-paper au sein de la ville d’Obidos. Au

“Campo Aventura”, nous attendaient plusieurs activités à savoir: du slide; paintball; escalade, preuve

d’orientation, spéléologie...enfin, beaucoup de moments d’aventure, de bonne humeur et de défis aux-

quels nos professeurs ont aussi participé.

Merci à eux et à nos parents pour cette merveilleuse expérience que nous n’oublierons

jamais.

Luís Areias, 9ºC

A- Les élèves font de la spéléologie.

B- Le courage domine les participants.

C- Tous les jeunes font des chorégraphies.

D- Toutes les activités demandent de l’attention.

E- Deux élèves font des escalades.

F- Deux jeunes filles donnent des exemples d’action constante.

G- Tout le monde mange des produits biologiques.

H- L’esprit d’entraide permet le succès.

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1 2 3

4 5

6 7 8

Page 11: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Página 11

Clubes/Projectos

Visita de Estudo a Óbidos

No passado dia 7 de Abril, os alunos das turmas do 9º ano da nossa escola,

acompanhados pelos professores Ana Isabel Ferreira, José Guimarães, Joaquim

Oliveira, Teresa Afonso, Daniela Costa e Nuno Pereira, partiram rumo à vila de

Óbidos, ficando instalados durante dois dias no Campo Aventura.

Ao longo destas quarenta e oito horas tivemos a oportunidade de viver diversas

experiências. Pudemos participar em várias actividades de carácter desportivo como paintball, slide, escalada, high

ropes, matraquilhos humanos, entre outras. Realizámos também uma visita às grutas, no âmbito do tema espeleologia,

na qual observámos estalactites e estalagmites e experimentámos a sensação de ser cego, vivendo por segundos em

total escuridão.

Ao fim da tarde, foi-nos concedido um banho relaxante nas piscinas do campo, de modo a perdermos um pouco do

cansaço provocado por tanta diversão.

Além disso, a noite foi também animada com um peddypaper e mais tarde com uma ida à discoteca do campo, onde

todos dançámos ao ritmo da música.

Todos os minutos foram preenchidos com muita animação por parte dos monitores do campo, estando estes sempre

disponíveis para orientar e incentivar os alunos, provocando a toda a hora gargalhadas.

Um ponto importante desta viagem foi também o facto de termos sido proibidos de usar os nossos telemóveis. Ao

termos conhecimento desta ordem, alguns de nós ficaram desorientados, não entendendo como poderiam passar tanto

tempo sem recorrer aos telemóveis. No entanto, com tanta variedade de entretenimento acabámos por verificar que para

nos divertirmos não faz falta o uso desta caixa mágica.

Esta visita de estudo foi então dois dias que passaram como se fossem duas horas, tal foi a alegria proporcionada

aos alunos pela organização desta espectacular jornada.

Ana Isabel Silva, 9ºA

Concurso Euroscola

O concurso Euroscola é organizado em conjunto com o Gabinete do Parlamento Europeu

em Portugal e o Instituto Português da Juventude.

O concurso consistiu na apresentação de um trabalho escrito em que o tema do trabalho

deste ano foi: “EDUCAÇÃO NA EUROPA – Uma oportunidade para todos?”, que teve

de ser enviado para o IPJ – Braga até 31 de Janeiro.

Na sessão distrital realizada no dia 1 de Março, para a apresentação do trabalho, a escola

esteve representada com os alunos Tânia Carvalho, do 11ºB e João Henriques do 11ºC que o defenderam com a realização de uma

actividade cénica, uma dança e pequenos diálogos, enquadrados no guião e no tema, e com projecção de imagens. Um júri decidiu

com base no trabalho escrito e na apresentação tendo a escola obtido o 1º lugar no concurso distrital, ficando dessa forma apurada

para a final nacional. Esta decorreu nos dias 30 e 31 de Maio em Lisboa. Estiveram presentes dezanove escolas, dezassete a repre-

sentarem distritos do Continente, uma dos Açores e uma da Madeira.

A Escola Henrique Medina obteve um honroso quinto lugar, tendo como prémio uma viagem, a realizar no próximo ano lecti-

vo, ao Parlamento Europeu em Estrasburgo.

Parabéns pelo resultado!

Prof. Eduardo Abreu

Page 12: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Página 12

Clubes/Projectos

Na segunda-feira, dia 28 de Fevereiro, os nossos “deputados” Ana

Isabel Silva e Ema Faria do 9ºA e António Torres do 9ºC, estiveram pre-

sentes na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens, que teve lugar na

Delegação de Braga do Instituto Português da Juventude.

A sessão contou com a presença do deputado Manuel Mota, natural

de Barcelos, eleito pelo círculo eleitoral de Braga e Pedro Sousa, adjunto do governador civil de Braga que

há alguns também participou, enquanto estudante, nesta iniciativa que classificou como “uma óptima expe-

riência de cidadania participativa”.

Os nossos jovens deputados defenderam o Projecto de Recomendação da Escola Secundária Henri-

que Medina, definido na Sessão Escolar que decorreu no Auditório da Escola no passado dia 19 de Janeiro,

com a presença dos restantes “deputados” democraticamente eleitos nesse mesmo dia.

Mostraram o quão bem a nossa Escola estava representada ao ser, de entre as 39 escolas participan-

tes, uma das cinco seleccionadas, juntamente com o Colégio Sete Fontes, a Escola EB23 de Lamaçães, a

Escola André Soares (todas do concelho de Braga) e a EB 2,3 Gil Vicente, de Guimarães.

Parabéns!

Prof. Conceição Saleiro

O PARLAMENTO DOS JOVENS – UMA EXPERIÊNCIA MAIS DO

QUE ENRIQUECEDORA

Chegara finalmente o momento de partirmos para Lisboa, rumo a dois

dias nos quais viríamos a ser verdadeiros deputados e jornalistas.

No dia 2 de Maio, as cinco escolas eleitas no círculo de Braga partiram

por volta das 7h30 da manhã do Colégio Sete Fontes com destino à nossa capi-

tal.

Fomos acompanhados pela professora Conceição Saleiro, uma ajuda

imprescindível à realização deste projecto, sempre pronta para qualquer desafio

que se nos opusesse.

Após uma longa e animada viagem, conhecidos os novos cole-

gas que nos iriam fazer companhia no decorrer dos dois dias que se

seguiam, chegámos ao Palácio de S. Bento pelas 14 horas. À tarde os

deputados foram divididos por quatro comissões. Os deputados da nos-

sa escola, Ana Silva e António Torres ficaram colocados na 1ª Comis-

são. Esta mesa era constituída pela deputada Heloisa Apolónia do PEV,

(Continua na página 13)

Page 13: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Clubes/Projectos

Página 13

pela deputada Helena Rebelo do PS e pelo assessor Joaquim Ruas. Na comissão procedeu-se à eleição do projecto

de recomendação base, sendo eleito o do Porto. Seguiram-se as propostas de alteração e de aditamento, tendo a nos-

sa escola conseguido acrescentar ao projecto uma medida. Por fim, foram eleitas três perguntas a colocar no dia

seguinte aos deputados dos diferentes partidos políticos.

Enquanto os deputados permaneciam no debate dos projectos,

a jornalista representante da nossa escola, Ema Faria, em conjunto com

todos os seus colegas jornalistas, teve a honra de assistir a uma visita

guiada pelos esplêndidos corredores e salas do Palácio de S. Bento.

Finalmente, terminadas as reuniões das várias comissões, foi-

nos concedido um requintado lanche nos maravilhosos claustros do

Palácio de São Bento, sendo este seguido por uma actuação deslumbrante de “Os Pequenos Violinos da Metropolita-

na”.

O nosso dia terminou com um jantar, servido igualmente nos claustros, e com a ida para o INATEL, onde

passámos a noite que nos levaria para um dia ainda mais inesquecível do que aquele que estava prestes a terminar.

No segundo dia da sessão, 3 de Maio, regressámos à Assembleia da

República pelas dez horas, preparados, para na imponente Sala do

Senado, prosseguirmos a ordem dos trabalhos do dia. A sessão plená-

ria iniciou-se com o discurso de abertura do Presidente da Comissão

de Educação e Ciência, o deputado Luiz Fagundes Duarte, depois do

qual teve lugar o período de perguntas aos deputados dos vários parti-

dos políticos. Prosseguiu-se o momento de debate, no qual as várias

medidas foram discutidas de uma forma democrática entre os deputados. Posteriormente foi realizada a votação das

mesmas a incluir no Projecto de Recomendação à Assembleia da República, tendo sido aprovadas 10 medidas sobre

o tema desenvolvido: “A violência em meio escolar” (http://app.parlamento.pt/webjovem2011/basico/

RecomendacaoAprovada.pdf).

Por volta das 13 horas e 30 minutos usufruímos pela última vez de uma deliciosa refeição nos claustros.

Regressámos à Sala do Senado, onde a sessão foi encerrada pelo deputado Luiz Fagundes, que realçou o

facto deste projecto ser uma mais-valia para os jovens portugueses, permitindo-lhes exercer o seu dever cívico,

intervindo na nossa sociedade. Foram entregues os diplomas a cada um dos deputados, chegando assim o momento

final.

Preparámo-nos para voltar a casa, então cientes de que havíamos

vivido uma experiência única que nos possibilitou entender como

funciona realmente a Assembleia da República. Tivemos a oportu-

nidade de iniciar a nossa actividade política, alargando de uma for-

ma grandiosa os nossos horizontes.

A deputada Ana Isabel Silva e a jornalista Ema

Faria, 9ºA

Page 14: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Página 14

Clubes/Projectos

Era uma vez uma ida a Mafra…

Estávamos no vigésimo dia do mês de Maio,

do ano de 2011. Partiu uma comitiva da plebe, em

modernos coches prateados, rumo ao Palácio e

Convento de Mafra - obra sublime de um povo

comandado pelos desejos de D. João V, pela Graça

de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e

d'Além-Mar, Senhor de África e da Conquista, Mes-

tre da Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia,

Pérsia e Índia.

Dirigiam-se as carruagens em direcção à

magnânima obra, nascida da promessa feita a Deus

Nosso Senhor, pelo Rei-Sol Português, caso tivesse

hum herdeiro, já que a sua Rainha, D. Maria Ana

Josefa, Arquiduquesa da Áustria, parecia não ser

vaso procriador suficiente para o infante de um tão

divino Rei. Nasceu a infanta, D. Maria Bárbara, em

Dezembro do glorioso ano de 1711 e, em sua mag-

nífica honra, se construiu o Palácio e Convento de

Mafra, no Auto da Vela, para que bem visível fosse

a grandeza do Rei que o mandou fazer.

A jornada era longa, mas passou bem mais

depressa do que a dos 52 mil homens que a fize-

ram, no século XVIII, para, pedra sobre pedra,

erguerem o maravilhoso e incomparável monumento

real, cingindo do seu sangue, suor e lágrimas. Ale-

gre foi a incursão até à estupenda obra: boquiaber-

tos perante tal beleza e enormidade, parámos um

momento para olhar e fixar-nos na pedra esculpida,

como um bloco só, que nascera da terra, pelas

mãos do próprio Deus. Éramos tantos e tão poucos

para admirar uma maravilha do mundo…

Pé ante pé, delicadamente, quase que

pisando o Céu, todos entrámos, sentindo o cheiro a

uma monarquia viva e imortal que brotava das pare-

des cuidadosamente encaixadas em escadas inter-

mináveis percorridas por tanta realeza. Pisámos o

chão, como plebe que somos, sem querer imitar os

desígnios singulares de uma nobreza e um clero

criados e perpetuados pelo barroco.

Fomos recebidos por dois criados de sua

Majestade, quase como num teatro, que nos guia-

ram até à bola de cristal: uma enorme porta que,

depois de atravessada nos levou até à história que

um Nobel contou sobre a construção do magnificen-

te edifício. Vimos, sua magnanimidade, D. João V

de Portugal e do Mundo, prometer a um frade fran-

ciscano que ergueria o Convento à sua ordem, se a

Rainha do cobertor de penas austríacas guardasse

em seu ventre um herdeiro de sua divindade, o Rei.

Assim foi, assim se fez. Milhares de corpos e almas

portuguesas, advindas de um povo que deveria ser-

vir o seu Rei e Senhor, sem nenhuma hesitação de

pensamento, quanto mais de palavras, se construiu

o “Olimpo Lusitano”. A par de tão grande aconteci-

mento, conhecemos o Pe. Bartolomeu Lourenço,

cujo sonho, e sonho cumprido, era conceber, como

se fosse o seu próprio Deus, uma passarola, que

voasse e fizesse o homem voar. E o Homem voou.

Alquimias, éter das estrelas, vontades das pessoas,

ferros, madeira, panos – tudo o que se imagina para

se conceber um pássaro. Pássaro, esse, feito por

homens. Mas o voo não seria possível se não exis-

tissem Baltasar, o Sete Sóis, e Blimunda, a Sete

Luas, amantes apaixonados. Formavam um ciclo de

amor perfeito como a noite e o dia, a escuridão e a

luz, que sentido não fazem uma sem a outra. Balta-

sar era um antigo soldado, maneta (como Deus),

boieiro na construção do Convento e artista na con-

cepção da Passarola. Blimunda era uma rapariga

que tinha poderes, que via as pessoas por dentro e

lhes recolhia as vontades, que fez a Passarola voar.

Tão grande era o que os unia do que os separava:

foi com o sangue da sua virgindade, colhida por ele,

que se ungiram num matrimónio abençoado fora da

Igreja e se amaram na alegria e na tristeza, na saú-

de e na doença, até a morte os separar. O Convento

ergueu -se, a Passarola caiu. E como foi o Convento

que ficou de pé, foi através dele que nos dirigimos

àquela história, àquele tempo, àquela gente…

Fomos, em primeiro lugar, partilhar irmã-

mente uma refeição no Jardim do Cerco: saído dos

prodígios do mundo, verde, tão verde, pintado de

rosas e margaridas, orquídeas e magnólias, traceja-

Page 15: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

do de fontes e bancos de jardim. Debaixo das

árvores prodigiosas que nos abrigavam do sol de

Mafra, um sol ainda mais brilhante por tocar o

Palácio com os seus raios, nutrimo-nos do nosso

manjar. Passeámos pelo belíssimo jardim – tão

belo quanto teria que ser para acompanhar o Con-

vento, mas não belo demais, para não o assombrar

– e seguimos o cortejo para conhecer, por dentro,

o âmbar da excelsa obra de sua Majestade.

Um servo de sua Soberania nos guiou pelo

Seu Palácio, contando as histórias do Maior

Monarca da Dinastia de Bragança. Nem os roubos

dos déspotas franceses, aquando das invasões,

que muito furtaram, assassinaram a beleza de tal

construção. A Igreja, grandiosa e imponente, com

uma cúpula que quase se confunde com a da

Catedral de S. Pedro de Roma, é decorada a már-

mores de todas as cores, talhada a ouro, com ima-

gens escrupulosamente esculpidas no estrangeiro,

seis órgãos ainda intactos e as incontáveis peças

sacras que no seu interior se encontram, tornaram-

na uma autêntica Basílica, digna de receber uma

tão digna realeza quanto a família de D. João V.

Seguimos para as escadas de fronte do Palácio,

para apreciar a sua impressionante fachada, os

frontões esculpidos, as pedras cuidadosamente

trabalhadas. Pudemos deleitar-nos com os dois

carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia, por D.

João V, com um total de 57 sinos, que pesam mais

de 200 toneladas e são considerados os maiores e

melhores do mundo. Em diante cursamos, percor-

rendo salas e salas de uma obra sem fim: os mais

variados instrumentos, desde artigos religiosos a

utensílios de farmácia e ferramentas cirúrgicas,

usadas pelos frades que habitaram o Convento. A

232 metros de distância se encontravam os apo-

sentos de sua Eminência, o Rei, a norte, e da

Rainha, a Sul. Cada alcova com camas decoradas,

– a do Rei, grande e alta, em cima de um estrado,

e a da Rainha no chão, com um dossel – sofás

forrados com os melhores tecidos, grandes janelas

e lindos quadros e retratos. Todas as salas que

percorremos tinham a marca de ouro de uma

dinastia de Sol. Até a Sala da Caça exibe inúmeros

troféus e animais embalsamados e toda ela é

decorada com mesas, cadeiras e sofás feitos de

chifres e galhos das selvagens criaturas captura-

das para El-Rei, Sua Majestade. Mas o mais bri-

lhante de tudo era a enorme Biblioteca, construída

em forma de cruz, em estilo rococó, com o pavi-

mento em mármore rosa, cinza e branco, e com

uma colecção de mais de quarenta mil livros, com

encadernações em couro, gravadas a ouro. Esta

Biblioteca, que pode competir com mais antigas e

maiores do mundo, é salvaguardada pelos morce-

gos que se alimentam das traças que danificam os

livros. São eles os bibliotecários mais antigos

daquele Palácio.

Nós, uma plebe indigna de pisar um chão

tão real e tão auspicioso, ligado a sangue do povo

e a respiração real, admirámos a magnífica obra.

Depois de ínfimas horas a contempla-la, pois

necessário seria o tempo eterno para conhecê-la,

de novo nos dirigimos aos coches e carruagens

que nos haviam de fazer voltar à origem da nossa

viagem. Deixámos, então, a Terra Prometida e

rumamos de novo à nossa pequena cidade, vendo

Mafra ficar para trás, mas tão grande e tão alta que

sempre prevaleceria no horizonte do nosso olhar.

Parámos para dar um pouco de alimento ao corpo,

pois, ao contrário de Blimunda, o jejum não nos

alimenta os sentidos, apenas os entorpece. Duran-

te a refeição todos comentavam a grandiosidade

do monumento, o sonho da sua construção e que

bom seria poder partilhar um pouco de nós com

aquele espaço, com aquela magia, com todo aque-

le brilho. No fundo, fomos a Mafra, ao Palácio Con-

vento de El-Rei, Sua Magnanimidade, para home-

nagear não o seu mentor, mas o grande herói da

sua construção: o Povo. E pensávamos nós… (e El

-Rei e de certo todos - nobres, clérigos ou plebe -

que lá passaram) como é que um povo tão baixo e

repelente conseguiu fazer com as próprias vidas

uma obra tão grande e tão deliciosamente bela?

E assim foi. Aportamos na origem, desce-

mos das escadas imaginárias do Palácio e volta-

mos a ser comuns mortais, deixando em Mafra o

desejo da imortalidade. E, no fim de tudo, ainda

nos ficaram algumas certezas: o povo superou-se,

D. João V não há-de morrer e nós…nós sonhamos

com Mafra naquela noite, tão grande era o seu

esplendor, que nos penetrou até o humilde sono

com os mais esplendorosos devaneios.

Maria Esteves, 12ºG

(Continuação da página 14)

Página 15

Clubes/Projectos

Page 16: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Página 16

Clubes/Projectos

Visita de Estudo ao Geopark e Vila de

Arouca

No dia 1 de Abril, as turmas 11º G e 11º H foram

contempladas com uma visita de estudo ao Geopark e vila

de Arouca, realizada no âmbito das disciplinas de Geo-

grafia e História, acompanhadas pelos professores Delfina

Dantas, Fátima Fernandes e Nuno Morais.

A Serra da Freita, localizada no Geopark de Arou-

ca, é um local extremamente calmo e belo, onde podemos

ter um agradável contacto com a natureza virgem. Esta

serra faz parte do Maciço da Gralheira tendo cumes que

conseguem ultrapassar os 1000 metros. Na subida até ao

parque de campismo, a vista era algo surreal… Extrema-

mente belo!

Quando chegámos ao Miradouro da Frecha da

Mizarela, para além do forte vento que se fazia sentir, a

paisagem era perfeita… A Frecha da Mizarela é lindíssi-

ma! Trata-se de uma queda de água com cerca de 70

metros de altura, a com o maior desnível do país. Neste

local, a guia começou por explicar como era constituída a

zona a nível geológico e de fauna e flora. Pudemos ainda

ficar a saber que no nosso pequeno passeio pelas aldeias

poderíamos encontrar as vacas jarmelistas.

Fizemos uma pequena caminhada até um local onde

podíamos, facilmente, notar o contacto litológico desta

zona: de um lado, xisto, e do outro, granito da Serra da

Freita. A guia começou por explicar que este maciço se

formou devido à separação do supercontinente - Pangeia.

Foi-nos, ainda, dito que se encontraram nesta zona trilobi-

tes (vimos durante a tarde, uma representação destas).

Mas o que chamou mais a atenção foi que, a Frecha, foi

originada devido a este contacto litológico. Visto que o

xisto é menos resistente que o granito, o primeiro foi-se

desgastando, originando, então, a Frecha da Mizarela.

O próximo passo programado era mais uma peque-

na caminhada até uma ponte, a fim de identificarmos as

marmitas de gigante do Rio Caima. Estas são originadas

pelo redemoinhar de seixos e blocos devido às correntes,

que, ao longo do tempo, se vão alargando e aprofundan-

do.

Seguimos, então, até ao lugar de Castanheira, a

fim de nos encontrarmos com as tão famosas pedras

parideiras. Na pesquisa realizada antes da visita ficámos

a saber que este fenómeno só ocorre em Arouca e na Rús-

sia, por isso a curiosidade era muita. Quando chegámos

ao local, fomos “apresentados” às lendas que acompa-

nham este fenómeno. Antes de a ciência ter uma explica-

ção minimamente formada, estas pedras eram vistas como

um símbolo de fertilidade (daí o nome “parideiras”), pois

notava-se que a pedra mais clara originava as mais escu-

ras que aos poucos se iam despregando das “pedras -

mãe”. Este acontecimento não tinha nada a ver com

magia… Era apenas o resultado da subida da temperatura

que fazia com que os nódulos mais escuros se

“separassem” da pedra mais clara. Devido a estas crenças,

muitas “pedras – filhas” foram sendo levadas ao longo

dos anos. Como este acontecimento é raro e não ocorre

duas vezes no mesmo local da pedra, foi construída uma

rede para preservar este fenómeno.

A História de um Convento

Na parte da tarde, seguimos até ao Mosteiro de

Arouca. Este edifício, localizado no centro histórico da

vila, foi fundado no século X, em honra de São Pedro.

Visto de fora, o edifício é imponente! Este era um mostei-

ro muito influente na vida do Reino de Portugal e esta

Page 17: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Clubes/Projectos

Página 17

situação foi acentuada pela entrada no convento de D.

Mafalda, filha de D. Sancho I (segundo rei de Portugal),

cerca de 1220. Com esta entrada régia, o convento, ante-

riormente misto, passou a convento feminino. Desde este

episódio, o convento foi dotado e recebeu algumas doa-

ções régias. Muitas filhas de nobres entravam para o con-

vento e cada uma tinha a obrigação de mandar construir

um altar.

Muitos dos altares deste mosteiro são revestidos a

talha de ouro. Os claustros, a cozinha, o jardim e o coro

das Freiras são belíssimos. Podemos ainda realçar que o

órgão tem 1352 vozes ou tubos. Ao passear pelo mostei-

ro fomos encontrando diversas obras de arte da época.

Este convento foi extinto em 1886, apesar disso,

não foi deixado ao abandono. É, sem sombra de dúvida,

uma grande obra de arte nacional.

Depois, dirigimo-nos para a parte onde o povo

assistia às missas. Aqui pudemos ver o túmulo de D.

Mafalda que foi beatificada e coroada depois de morta.

No museu encontrámos, ainda, uma escultura em

madeira de D. Mafalda, em tamanho real (cerca de 1,45

metros).

Ao atravessar a estrada, fomos até ao posto de

Turismo, situado na Casa da Ribeira. A guia chamou a

atenção para uma inscrição em latim por cima de uma

porta “NON SINE INVIDIA ANNO 1686”, que significa

algo como “não sem inveja”. Esta inscrição foi posta

devido a isso mesmo, à inveja que a população sentia por

esta casa que era uma das melhores da região. Hoje, foi

transformada em casa do turismo.

Subimos a rua para nos depararmos com a Casa

dos Malafaias. Esta era outra casa grande da região.

Neste momento está a ser restaurada, mas é grande o

encanto a ela associado. Foi construída por fases, ainda

bem visíveis nas paredes. Na mais recente “adição” feita

à casa é possível ver o brasão da família.

O próximo ponto de interesse está associado a

esta casa. Uma das cruzes que terminam no Calvário,

mais à frente, está em frente à casa. As 14 cruzes da Via

Sacra não se encontram todas ainda de pé. O Calvário

eleva-se sobre uma formação rochosa que parece até

perfeita de mais para ser natural. O que lhe tira essa natu-

ralidade são as cruzes e o púlpito que se encontram lá.

Este data de 1643, e, desde essa altura se faz lá a Procis-

são do Senhor Morto ou Procissão dos Fogaréus que cul-

mina com o sermão do padre do púlpito.

Arouca é um local que deve ser aproveitado ao

nível do turismo e do desenvolvimento sustentável. Nesta

perspectiva, foi criado o Geopark de Arouca em 2007

que tem ajudado a desenvolver a sua população. Para

além de um verdadeiro refúgio da civilização industriali-

zada, este local pode revelar-se perfeito para actividades

radicais, trabalhos de pesquisa e reflexão… Lá, podemos

encontrar uma natureza virgem que convida à calma… O

clima pode não ser tão favorável, se não se gostar de

muito calor, mas a vista geral, a população, o silêncio e a

calma lá presentes convidam ao repouso…

Emília Miranda,11º G

Page 18: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Clubes/Projectos

Página 18

CAMINHADA DO CORAÇÃO

Maio é o Mês do Coração. Com esta comemoração pretende-se, a nível mundial, alertar para a importância de

uma vida saudável na manutenção do bom funcionamento do sistema cardiovascular.

As doenças cardiovasculares são aquelas que causam mais mortes no mundo inteiro, vitimando 17,1 milhões de

pessoas por ano (dados da Organização Mundial de Saúde). Estas doenças estão associadas a um conjunto de factores

que se designam factores de risco. Alguns não podem ser modificados, como a hereditariedade, o sexo e a idade.

Outros, pelo contrário, podem ser modificados com medidas de estilo de vida e medicamentos. Os principais factores

de risco cardiovascular, sobre os quais pode agir a prevenção, são os seguintes: hipertensão, diabetes, tabagismo, inges-

tão insuficiente de fruta e vegetais, excesso de peso, obesidade e sedentarismo.

Deste modo, e tal com no ano anterior, a Equipa de Promoção e Educação para a Saúde (PES), em colaboração

com Secção de Educação Física, dinamizou a Caminhada do Coração. Esta actividade, para além de proporcionar o

convívio descontraído entre os vários membros da comunidade educativa, pretendeu mobilizar a população escolar

para a importância de um estilo de vida activo, que passa pela prática de actividade física e, num âmbito mais abran-

gente, educar para a prevenção.

De entre as várias hipóteses de actividade física é escolhida a caminhada, por se tratar de um exercício passível

de ser praticado por grupos heterogéneos e altamente recomendada na prevenção das doenças cardiovasculares.

Na tarde de quarta-feira, dia 25 de Maio, cerca de 120 participantes, entre alunos professores e funcionários,

realizou-se um percurso com aproximadamente uma hora de duração, entre a nossa Escola e a zona da praia do Suave-

Mar, voltando pela marginal, com passagem pelo centro da cidade no regresso à escola.

Fotos: Conceição Couto

Esta iniciativa realizou-se em parceria com a Câmara Municipal de Esposende, à qual se agradece todo o apoio

prestado, bem como um agradecimento especial aos membros das Forças de Segurança (GNR, Protecção Civil) e aos

Bombeiros Voluntários de Esposende.

A todos os participantes o nosso muito obrigado pela adesão à iniciativa e votos de que continuem a praticar

exercício físico com regularidade.

Se quer ter um coração forte e saudável deve adoptar um estilo de vida activo.

A equipa PES

Conceição Ribeiro, Fátima Cardoso e Cláudia Pinho

Page 19: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciências

Página 19

Curso Profissional

“Técnico de Processamento e

Controlo de Qualidade Alimentar” –

Uma boa opção no Ensino Secundário

Os cursos profissionais, de acordo com a Porta-

ria nº 550-C/2004, de 21 de Maio, destinam-se a alunos

que concluíram o 9º ano de escolaridade ou formação

equivalente e que procuram um ensino mais prático e

voltado para o mundo do trabalho.

O principal objectivo destes cursos é permitir o

desenvolvimento de competências pessoais e profissio-

nais do estudante de forma a possibilitar o exercício de

uma profissão.

A conclusão dos cursos profissionais confere

aos alunos um diploma equivalente ao ensino secundá-

rio e um certificado de qualificação profissional nível 3.

Na Escola Secundária Henrique Medina conti-

nua a existir, na sua oferta formativa para o ano lectivo

2011/2012, o curso profissional de “Técnico de Proces-

samento e Controlo de Qualidade Alimentar” (TPCQA).

Este Curso, regulamentado pela Portaria nº 891/2004, de

21 de Julho, privilegia a inserção qualificada dos alunos

em diversos ramos profissionais relacionados com acti-

vidades agrícolas e agro-alimentares, como sejam: labo-

ratórios de análise de alimentos; hipermercados; merca-

dos abastecedores; cooperativas agrícolas e empresas

agro-industriais (leite e lacticínios, carnes, vinicultura).

O Técnico de Processamento e Controlo de

Qualidade Alimentar é um profissional qualificado para

coordenar, organizar e executar as operações relativas

ao processamento dos produtos alimentares, aplicando

as técnicas e métodos analíticos e estatísticos no contro-

lo total da qualidade dos géneros alimentícios frescos e

transformados, sob os aspectos sensorial, higiene - sani-

tário, nutricional e legal.

No plano de estudos deste Curso constam

diversas disciplinas divididas por diferentes componen-

tes de formação: Formação Sócio-Cultural (Português,

Língua Estrangeira, Área de Integração, Educação Físi-

ca, Tecnologia da Informação e Comunicação); Forma-

ção Científica (Matemática, Biologia, Química); Forma-

ção Técnica (Microbiologia, Higiene e Segurança na

Indústria Alimentar, Processamento Geral dos Alimen-

tos, Controlo da Qualidade Alimentar).

Estas disciplinas são leccionadas durante um

período de três anos, totalizando a carga horária 3100

horas, incluindo um estágio obrigatório de 420 horas,

designado de “Formação em Contexto de Trabalho -

FCT” a ter lugar em empresas/entidades afins a este

curso profissional.

Considerando que este curso funciona na nossa

Escola desde o ano lectivo de 2007/2008, temos desen-

volvido parcerias com diversas empresas/instituições/

laboratórios para a realização da FCT dos nossos alunos.

Assim, aproveitamos, mais uma vez, esta oportunidade

para agradecer a colaboração prestigiante das seguintes

Entidades de Acolhimento:

- Empresa “Marideal “- Comércio e Indústria de Produ-

tos Alimentares, localizada em Viana do Castelo; Lacti-

cínios das Marinhas – empresa de queijo e manteiga;

Empresa PAM - Produção e Distribuição Hortícola do

Litoral, em Laúndos; Modelo Continente Hipermerca-

dos, em Esposende; Cooperativa Agrícola de Esposen-

de; Hortalto - Produtos Hortícolas da Póvoa de Varzim;

Laboratório “Águas do Cávado”, em Areias de Vilar;

“Sashit” – Empresa de Consultoria em Segurança Ali-

mentar, na Póvoa de Varzim; Câmara Municipal de

Esposende, Departamento de Qualidade; Padaria

“Panizende, em Esposende; Empresa municipal -

“Esposende Ambiente”; “Calseg” – Empresa de Consul-

toria em Segurança Alimentar, em Leça da Palmeira;

Empresa Legumenorte-Comércio Hortofrutícola, em

Barqueiros.

Nestas diferentes entidades, com o apoio impres-

cindível dos monitores das empresas e orientadores da

Escola, os alunos têm desenvolvido as competências

básicas características dos contextos profissionais pró-

Page 20: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciências

Página 20

prios do curso TPCQA. Realmente, podemo-nos congratular com o facto de proporcionarmos aos nossos alunos uma

FCT bastante enriquecedora, visando, sempre, como principal objectivo, uma inserção qualificada no mundo profis-

sional.

O facto de possuirmos esta bolsa de Entidades de Acolhimento, caracterizada pela quantidade, mas também

pela grande qualidade, permite-nos um trabalho bem estruturado e suportado nas suas vivências, verdadeira garantia

para a formação de técnicos especializados.

No final deste curso, os alunos defendem a sua Prova de Aptidão Profissional - PAP, onde, no caso concreto do

TPCQA, temos o privilégio de possuir um júri de avaliação que dignifica imenso a nossa escola. Até ao momento,

contámos com a participação de uma representante de empresas locais, a Gerente da Fábrica “Lacticínios das Mari-

nhas”, Dr.ª Berta Castilho, e de uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional do curso, a

Engenheira Raquel Moreira, professora na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.

Consideramos que será uma boa opção para os alunos que pretendam frequentar o ensino secundário, a inscri-

ção no curso Profissional “Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar. Desta forma, poderão obter

uma qualificação adequada para o mundo no trabalho no ramo das indústrias alimentares e similares, mas também, no

caso de pretenderem prosseguir estudos, poderão, após concluir este curso profissional, enveredar pelo ensino supe-

rior. A este propósito, será oportuno sublinhar que as disciplinas leccionadas na formação técnica fornecem aos alunos

um bom suporte teórico-prático para a frequência de cursos superiores e cursos de nível IV relacionados com o sector

alimentar.

Actividades práticas do Curso Profissional Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar

Prof.. Ana Maria Pinto

A MICROBIOLOGIA E A SEGURANÇA ALIMENTAR

Trabalho elaborada nas aulas de Microbiologia – 3º ano do Curso Profissional “Técnico de Processamento e

Controlo de Qualidade Alimentar”

Os microrganismos, desde o seu aparecimento à face da Terra, têm-se adaptado tão bem aos diferentes tipos

de ambiente que representam hoje uma parte importante da Biomassa.

Estes seres vivos microscópicos estão espalhados por toda a Biosfera, sendo possível encontrá-los em regiões

muito inóspitas. Existem micróbios na água, no ar, no solo e nas rochas, em associações diversas com plantas, com

animais ou mesmo com outros microrganismos.

Não podemos ignorar que vivemos rodeados de micróbios e que o nosso organismo é um local aprazível

Page 21: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciências

Página 21

para o seu desenvolvimento. O corpo humano possui cerca de 10 biliões de células e 100 triliões de microrganismos

(cerca de 10 microrganismos por cada célula humana).

É necessário ter em atenção que estes seres vivos, apesar de provocarem uma grande diversidade de patolo-

gias, trazem inegáveis benefícios ao ser humano. No entanto, a saída de um micróbio para um local inadequado pode

ser muito prejudicial.

É necessário ter em atenção quando falamos de micróbios da sua associação com os alimentos, pois os alimen-

tos não apresentam, apenas, um valor nutricional importante para quem os consome, mas são, muitas vezes, um meio

de cultura ideal para o desenvolvimento microbiano.

COMO CHEGAM OS MICRORGANISMOS AOS ALIMENTOS?

EXEMPLOS DE MICRORGANISMOS PERIGOSOS QUE PODEM ORIGINAR DOENÇAS ALIMENTARES

PRINCIPAIS SINTOMAS DAS DOENÇAS ALIMENTARES:

REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR

1– Manter a limpeza.

1– Contaminação pelo solo.

2- Contaminação pela água.

3– Contaminação pelo ar.

4- Contaminação animal.

5- Contaminação pelo ser humano.

6- Contaminação pelas superfícies.

Microrganismo Doença

Listeria monocytogenes Listeriose

Salmonella Salmonelose

Campylobacter jejuni Campilobacteriose

Escherichia coli

(E. coli =157:H7)

Infecção por E. coli

Staphylococcus aureus Doença associada à

libertação da toxina

Clostridium botulinum Botulismo

Hepatitis A Hepatite

Giardia lamblia Giardiose

- Lavar as mãos cuidadosamente. - Higienizar todos os equipamentos, utensílios e superfícies utilizados na preparação dos alimen-

tos.

Page 22: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Ciências

Página 22

2– Separar alimentos crus de alimentos cozinhados.

3- Cozinhar bem os alimentos.

4– Manter os alimentos a temperaturas seguras.

5– Usar água e matérias -primas seguras.

- Separar carne e peixe crus de outros alimentos.

- Utilizar diferentes equipamentos e utensílios, como facas ou tábuas de corte, para alimentos crus

e alimentos cozinhados.

- Cozinhar bem os alimentos, especialmente carne, peixes e ovos.

- No caso de reaquecimento de alimentos já cozinhados, assegurar que o processo é o adequado.

- Os alimentos devem atingir os 70ºC de forma a garantir que é segura a sua ingestão.

- Não deixar os alimentos cozinhados, mais de duas horas, à temperatura ambiente.

- Para manter um alimento quente até o servir, a temperatura deve estar acima dos 60ºC.

- Refrigerar os alimentos rapidamente e mantê-los refrigerados.

- Não descongelar os alimentos à temperatura ambiente.

- Usar água potável.

- Seleccionar alimentos variados e frescos.

- Não usar alimentos com o prazo de validade expirado.

- Lavar bem as frutas e vegetais, especialmente se forem comidos crus.

AULA DE CAMPO DE BIOLOGIA E

GEOLOGIA

No passado dia 27 de Abril realizou-se uma

aula de campo, no âmbito da disciplina de Biologia e

Geologia, planeada pela professora Conceição Ribeiro e

orientada pelo Doutor Jorge Loureiro, cuja tese de douto-

ramento abordou, entre outras questões, o risco geológico

patente no litoral de Esposende.

No dia anterior, teve lugar, na nossa Escola,

uma breve apresentação do programa da visita, que teve

como principais objectivos:

Identificar zonas de risco;

Identificar as formações rochosas existentes;

Compreender a acção do mar como agente modela-

dor;

Observar a acção de forças destrutivas e construtivas;

Avaliar a acção do Homem sobre o ambiente.

Com o decorrer dos tempos geológicos,

têm-se verificado profundas alterações na nossa linha de

costa (destruição do sistema dunar, destruição acelerada

das praias, substituição das areias das praias por seixos…)

como resultado do avanço progressivo do mar.

Esta temática já havia sido leccionada ante-

riormente, estando relacionada com o tema, “Ocupação

antrópica e problemas de ordenamento”.

A saída de campo iniciou-se com a visita à

praia de S. Bartolomeu do Mar. Ao observarmos o seu

cordão dunar, o qual se estende até Rio de Moinhos, fica-

mos a saber que o mesmo apresenta actualmente cerca de

400 metros de comprimento, tendo já possuído uns

impressionantes 700 metros. O progressivo défice sedi-

mentar teve (e continua a ter) como consequência o apa-

recimento, na praia, de numerosos afloramentos rochosos

(xistos quartzosos), antes cobertos por areia e a conversão

de praias arenosas em praias de seixos. Em 1998/99 exis-

tia unicamente um afloramento; tudo o resto correspon-

dia a um fabuloso areal (Figura1).

Ainda na praia de S. Bartolomeu do Mar

fomos confrontados com uma questão deveras interessan-

te. Os seixos aqui depositados exibem diferentes formas,

cores, composições mineralógicas, origens, etc. Tendo em

conta esta afirmação, descobrimos, por exemplo, que os

seixos avermelhados lá existentes também aparecem nou-

tros locais, tais como na foz do Douro, em Viana do Cas-

Fig.1 - Único afloramento existente na década de 90

Page 23: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Página 23

Ciências

telo, na Apúlia; os quartzitos, na bacia hidrográfica do

Cávado e os conglomerados, na praia em Apúlia. A ques-

tão era esta: sabendo que alguns seixos de S. Bartolomeu

do Mar não têm origem neste local, poderemos saber a

sua proveniência? A resposta a esta pergunta obtém-se

analisando as composições mineralógicas de um tipo de

godo e comparando os resultados com os afloramentos

existentes na possível área. Se estes forem compatíveis,

podemos concluir que esse seixo tem origem nessa

região.

Mas, então, como podem seixos com

determinada origem aparecer noutros locais, como acon-

tece na praia de S. Bartolomeu? Com o conhecimento

que adquirimos, formulamos a seguinte resposta: os rios

são os principais transportadores e é através destes que

são transportados os seixos para o mar. Uma vez aqui,

com os movimentos das ondas, estes são atirados para a

praia. Como ao largo destas praias não existem bancos de

areia para fazer a realimentação, estas foram-se transfor-

mando em praias de seixos.

À medida que percorríamos a praia em direcção

a Rio de Moinhos, o Professor Jorge chamou-nos a aten-

ção para umas cavidades presentes em alguns afloramen-

tos (figura 2) e explicou-nos que estas tinham sido forma-

das pela acção de ouriços-do-mar (seres vivos que habi-

tam na zona de rebentação, a uma profundidade média

de 3 metros). O fenómeno resulta da segregação de um

ácido por parte do animal, que reage com o xisto, cor-

roendo-o. Este é um bom exemplo, que permite a aplica-

ção do Princípio do Uniformitarismo, – “o presente é a

chave do passado” – ou seja, através destas marcas outro-

ra formadas na rocha, podemos actualmente inferir que

esta zona esteve submersa, a essa profundidade, durante

um período de transgressão marinha.

Para além disto, também foi possível

observar que alguns afloramentos de xisto estavam bem

trabalhados, com uma forma rectangular quase perfeita.

Esta observação levou-nos a concluir que este local tinha

sido palco de intervenção antrópica, tratando-se, possivel-

mente, de uma antiga salina (talvez durante a época

medieval), numa altura entre marés.

Um outro assunto referido nesta altura foi

relativo à foz do rio Cávado: a foz deste já chegou a ser

40 km mais distante do que é na actualidade. Portanto, a

linha da costa já foi muito mais além.

De seguida, deslocamo-nos de autocarro,

disponibilizado pela Câmara Municipal de Esposende,

rumo ao próximo destino: Fão, praia do Ofir.

Os primeiros aspectos a estudar foram as

construções de infra-estruturas pesadas de engenharia

costeira edificadas nesta praia, nomeadamente, dois espo-

rões e um enrocamento. Os esporões foram construídos

essencialmente para controlar a erosão sentida na costa e

proteger as edificações. Tendo em conta que o sentido

das correntes é efectuado essencialmente de Norte para

Sul, também os sedimentos são transportados segundo

esta direcção; sendo assim, podemos facilmente perceber

que só do lado norte dos esporões será depositada abun-

dantemente areia, ocorrendo um défice desta e posterior

erosão no lado Sul.

Em relação a estas construções, foi coloca-

da uma questão pertinente: porque é que mesmo tendo

estes dois esporões e um enrocamento, não se deposita

mais areia nesta zona de praia? A resposta está no enro-

camento. Aí as ondas são reflectidas enviando de novo a

areia para o mar, estando a alimentar assim bancos de

areia aí existentes. Estes bancos de areia submersos são o

segredo para a praia Ofir continuar arenosa e não repleta

de seixos como se observou em S. Bartolomeu do Mar.

Os mesmos ainda são suficientes para repor a areia que é

levada pelo mar, não permitindo assim que os godos

tomem o lugar desta.

No entanto, há sempre alguma areia que é

levada. Mas para onde? Para as praias a sul, uma vez que,

tal como já foi referido anteriormente, as correntes res-

ponsáveis pelo transporte sedimentar, nesta região de

Portugal, realizam-no de Norte para Sul. Todavia, a areia

para ser transportada necessita de condições específicas

consoante as suas características. realçando-se as diferen-

tes condições energéticas e a profundidade.

Uma curiosidade simultaneamente interes-

sante e preocupante acerca do transporte sedimentar

neste local e que nos faz reflectir é a quantidade de areia

que é levada pelo mar desta praia. Fazendo os cálculos,

corresponde à quantidade de dois camiões por hora!

A aula de campo terminou, porém com ela

adquirimos uma melhor percepção da galopante erosão

que se tem vindo a sentir nos últimos anos na nossa cos-

ta! Sensibilizou-nos para a necessidade de um bom orde-

namento do território e de uma gestão racional dos espa-

ços que evite a excessiva ocupação urbana e industrial

desta zona, bem como para a necessidade da permanente

manutenção das obras de engenharia costeira. De facto,

desde os tempos mais remotos, a costa litoral sempre

constituiu um meio que proporciona uma boa qualidade

de vida ao ser humano, contudo é evidente o uso e abuso

deste bem tão precioso. Nunca nos devemos esquecer

que a força da Natureza é incontrolável e que ela tem

sempre razão!

Maria Manuela Santos e Judite Viana, 11º E

Fig.2 – Marcas presentes nos afloramentos de xisto

como resultado da acção de ouriços-do-mar

Page 24: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Biblioteca

Página 24

A nossa BE em revista...

Oficina de Escrita Criativa Os Saltimbancos da Poesia Música e Poesia na Voz

de Augusto Canetas

Encontro com Ana Saldanha Concurso “La Musique des Mots ”

Dois Intervalos de Leitura Atelier de Fantoches

Teatro “Betty Ford ”

“ S peaking na BE ”

Concurso Nacional de Leitura

2º Fase

VII Sarau Cultural

Poesia na sala de aula

Exposição “Agrupamento

de Artes ” de Bruno Zão

Para saber mais sobre estas e outras actividades, consulte o blogue da BE em becomletras.blogspot.com

Page 25: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

PASSATEMPO

És um leitor atento do VE?

O “Voz da Escola” vai já na sua 11ª edição. Propomos-te um desafio. Acede

às várias edições do VE no endereço http://www.escolahenriquemedina.org/

VozdaEscola.htm e responde às seguintes questões:

1. Qual o ano da primeira publicação do VE?

2. O ano de 2004 ficou marcado pelo desaparecimento de uma figura importante do mundo desporti-

vo. A quem nos referimos?

3. A que escritor foi dado destaque na 3ª edição do VE?

4. Em 2007, o VE lançou uma edição especial . Por que motivo?

5. Na edição de 2008 foi dirigido um convite à comunidade educativa para participar num evento

organizado pela Biblioteca Escolar, em parceria com a APEE e a AE da Escola. A que evento nos

referimos?

6. A quem foi dado destaque na primeira página da 7ª edição do VE?

7. Em 2009, a Escola aderiu, pela primeira vez, ao Concurso Nacional de Leitura. Quantos alunos

participaram na 1ª fase do concurso?

8. A que personalidade do mundo da cultura portuguesa prestou o VE homenagem no seu nº 10?

Se respondeste acertadamente a estas perguntas, considera-te um leitor atento e informado do VE. PARABÉNS!!!

Biblioteca

Página 25

SUGESTÃO DE LEITURA

Título: Plano Marenostrum

Autor: Bruno Zão

Editora: Editorial Novembro

Portugueses não eram mais de Portugal, espanhóis não eram mais de Espa-

nha. Uma concentração, uma reciclagem política, económica, social e cultural,

recuperadora de um passado dispensado sem direito. Ibéria é o nome do

estado onde se encontravam então, um dos treze que compunham esse tal

novo mundo para o qual tinham despertado. Plano Marenostrum seria o nome de baptismo, consagrando

o Mar Mediterrâneo enquanto fonte de sobrevivência e berço da nova humanidade. Uma em perfeita har-

monia com as espécies amigas, primas, tias, avós, colegas e desconhecidas.

Estado da Ibéria. Cidade Tetris, ano 76 depois do Apocalipse. (2106 DC).

Seis habitantes vêem-se envolvidos numa teia de relações reveladoras.

Page 26: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Biscoitos Geométricos Ingredientes 500 g de farinha sem fermento 200 g de açúcar 200 g de manteiga 2 ovos Preparação Colocar o açúcar e a manteiga numa tigela e bater com a bate-

deira.

Acrescentar os ovos e uma pitada de sal. Bater até obter um creme fofo.

Juntar a farinha de uma só vez e mexer até formar uma massa consistente.

Deixar repousar durante 20/30 minutos.

Estender a massa com o rolo até ficar com 0,5 cm de altura.

Cortar os biscoitos com formas geométricas e colocar num tabuleiro untado com manteiga.

Cozer os biscoitos em forno pré-aquecido à temperatura de 220º.

(biscoitos confeccionados para o VII Sarau Cultural, subordinado ao tema “Letras, Números e Formas)

Professora Conceição Torres

Vencedores do “Problema do Mês”

Os alunos do 7º,8º,9º, 10º 11º ou 12º anos de escolaridade da Escola

Secundária Henrique Medina foram desafiados pelos professores de Matemáti-

ca a, todos os meses, desvendarem um problema/mistério, disponibilizado na

Biblioteca Escolar e na Plataforma Moodle da Escola. Esta iniciativa permitiu

aos participantes desenvolver as suas capacidades transversais de resolução

de problemas, comunicação e argumentação matemática, raciocínio, relacio-

namento de conceitos e criatividade.

Os vencedores tiveram direito a prémios, que lhes foram entregues na Biblioteca. Assim,

No Ensino Básico, foram vencedores:

Francisco Costa, do 9ºA (1º lugar)

Catarina Jardim, do 9ºA (2º lugar)

Júlio Morgado, do 8ºB (3º lugar)

No Ensino Secundário, foram vencedores:

Tiago Silva, do 12ºD (1º lugar)

Sara Azevedo, do 12ºD (2º lugar)

Diana Carvalho, do 12ºC (3º lugar)

Ana Catarina Carvoeiro, do 12ºC (3º lugar)

Parabéns aos vencedores!!!

Matemática

Página 26

Page 27: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 27

O DESPORTO NA ESCOLA HENRIQUE MEDINA

1 O empenho e a competência de todos os colegas da Secção de Educação Física foram determinantes

na concretização com sucesso das 30 actividades planeadas, umas no âmbito da disciplina e outras no

âmbito do Projecto do Desporto Escolar.

A Direcção da Escola, Comunidade Educativa e Gabinete do Desporto Escolar de Braga foram inexcedí-

veis no apoio dado às iniciativas. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Esposende pelo

apoio dado na área dos transportes. Agradecemos também o apoio por parte da Guarda Nacional Repu-

blicana e dos Bombeiros Voluntários de Esposende. Um agradecimento também para os colaboradores

do pavilhão e Senhor Ledo.

2 Quadros competitivos de Basquetebol, Voleibol, Ténis de Mesa e Golfe. Ao longo do ano, as seis

equipas da Escola realizaram mais de 300 treinos, 60 jogos e 27 saídas. Esta actividade desenvolveu-se

aos sábados e exigiu dos colegas professores/treinadores um grande empenho no enquadramento técni-

co das suas equipas.

No Voleibol, Luís Veloso foi o res-

ponsável pela equipa de iniciados

femininos, Ricardo Campos pela de

juvenis femininos e Cláudia Pinho

pela de juniores femininos.

Albino Machado foi o responsável

pelas equipas de juniores masculi-

nos de Basquetebol e iniciados

masculinos e femininos de Ténis

de Mesa e António Campos o responsável pela equipa de Golfe. Realçamos o trabalho e a competência

destes colegas no sucesso social e desportivo de todas as equipas.

3 Actividade interna. Foram muitos os alunos participantes nas mais de 120 sessões de trabalho reali-

zadas no Ténis de Mesa, nos Desportos de Raquetas, nos torneios inter-turmas e nas Aulas de Apoio.

Realçamos também o trabalho e a competência dos colegas Maurício Ribeiro, Conceição Couto, Luís

Veloso e Rosa Viveiros no sucesso destas actividades.

4 Projecto Mega. Esta actividade teve duas fases, a primeira a nível da escola e a segunda a nível dis-

trital. Teve uma adesão de 98 participantes. Alunos em destaque na fase escola

e no Mega Salto: Francisco Ferreira, do 7ºC e Barbara Costa do, 7ºA, no escalão

de Infantis B; Luan Igor, do 9ºD, e Inês Campos, do 9ºB, no escalão de Inicia-

dos; Cristiano Pereira, do 1ºTC, e Inês Bernardino, do 11ºB, no escalão de Juve-

nis. No Mega Sprinter, Lucas Tucker, do 7ºB e Letícia Coutinho, do 7ºD, no

escalão de Infantis B; Luan Igor, do 9ºD e Inês Campos, do 9ºD, no escalão de Iniciados; Miguel

Mano ,do 1ºTC e Margarida Neto do 10ºI, no escalão de Juvenis. No Mega KM, o Marcelo Rodrigues do

7ºA e a Marina Silva, do 7ºC, no escalão de Infantis B; Luan Igor, do 9ºD e Catarina Jardim, do 9ºB, no

escalão de Iniciados; Diogo Figueiredo, do 11ºA e Paula Manuela, do 10ºG, no escalão de Juvenis. A fase

distrital, realizada em Guimarães, teve a participação destes alunos. Os resultados obtidos foram muito

Page 28: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 28

bons. A maioria atingiu as finais das diferentes provas, destacando-se os honrosos lugares da Inês

Bernardino, Juvenil, 3ª na prova de Salto em Comprimento (4,27m) e 3ª na prova de Velocidade

(6,40), de Diogo Figueiredo, Juvenil, 2º na prova do Mega KM (2,42), de Luan Costa, Iniciado, 2º na

prova de Salto em Comprimento (5,33m), de Pedro Cruz, Juvenil, 3º na prova de Salto em Comprimen-

to (5,44m), de Paula Manuela, Juvenil, 3ª na prova de Mega KM e de Bárbara Costa, Infantil B, 5ª na

prova de Salto em Comprimento (3,56m). 5 Corta Mato Distrital. Esta actividade, realizada em Guimarães, teve uma participação de 46 alu-

nos. As classificações obtidas por estes foram de bom nível. Muitas subidas ao Pódio. A equipa de

Juniores Femininos, constituída por Anabela Nogueira, 12ºC, Liliana do Monte, 12ºA, Sara Miranda,

11ºE, Elsa Neto, 11ºH, Ana Arezes, 12ºA e Ana Carvoei-

ro, 12ºC, sagrou-se Campeã Distrital. A equipa de

Juvenis Femininos, constituída por Judite Viana, 11ºE,

Paula Melo, 10ºG, Catarina Pereira, 10ºA, Lectícia

Eiras, 11ºA, Marlene Moreira; 10ºC e Diana Costa, 10ºC,

sagrou-se Vice Campeã Distrital.

A equipa de Juniores Masculinos, constituída por José Tomé, 12ºC, Marco Norte, 12ºB, Paulo Sousa,

12ºA, José Pilar, 11ºF, Alexandre Cunha, 12ºB, sagrou-se Vice Campeã Distrital. A equipa de Juvenis

Masculinos, constituída por Diogo Figueiredo, 11ºA, 4º

Classificado individual e apurado para o Corta Mato

Nacional, José Vasconcelos, 11ºA, Carlos Leal, 11ºG,

João Figueiredo, 11ºH, Sérgio Fernandes, 11ºD, Rafael

Patrão, 11ºE, obteve um honroso 3ºlugar.

Destaque para os lugares obtidos pelas equipas de Ini-

ciados Femininos e Masculinos e de Infantis B Masculi-

nos e Femininos.

Equipa de Iniciados Femininos: 7º em 41 equipas/

escolas: Catarina Jardim, 9ºB, Mónica Filipe, 8ºC, Inês

Campos, 9ºD, Joana Filipe, 8ºC, Tânia Vasco, 8ºC, Fáti-

ma Oliveira, 8ºC; Equipa de Infantis B Masculinos: 8º

em 41 equipas/escolas: Marcelo Rodrigues, 7ºA, André

Gonçalves, 7ºD, Miguel Monteiro, 7ºD, Miguel Venda,

7ºB, Lucas Tucker, 7ºB,Tibério Lemos, 7ºC. Equipa de Iniciados Masculinos: 8º em 51 equipas/

escolas, Luís Areias, 9ºC, André Gomes, 8ºD, João Cachada, 9ºA, João Lajes, 9ºC, Ricardo Queirós,

8ºD, Carlos Pereira, 8ºA. Equipa de Infantis B Femininos: 22º em 57 equipas/escolas; Marina da Sil-

va, 7ºC, Maria Dias, 7ºC, Ana Fernandes, 7ºC, Maria Afonso, 7ºA, Catarina Araújo, 7ºA, Isabel Car-

neiro, 7ºB.

6 Corta Mato Nacional. Realizado no dia 12 de Março, em Vila Nova da Barquinha, com a participa-

ção de um aluno da Escola, Diogo Figueiredo, 11ºA, 42º

classificado em 268 alunos do seu escalão, e de um

professor, Domingos Carvalho, que, integrados na

Selecção Distrital de Braga, contribuíram para mais

uma jornada de Sucesso Desportivo Nacional. O Cam-

peonato Nacional do Corta Mato Escolar que se realizou no passado dia 12 de Março de 2011, em Vila

Nova da Barquinha, contou com a participação de cerca de 1.500 alunos oriundos de todas as regiões

educativas do país e dos professores e organizadores desta grande prova desportiva escolar. O espí-

rito desportivo e a qualidade dos atletas foram uma constante em todas as provas, onde as chegadas

foram disputadas nos últimos metros. A esta prova associaram-se os Campeonatos Nacionais Absolu-

Page 29: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 29

tos do Corta Mato Curto e de Veteranos, assim como o Corta Mato Nacional

da Federação Académica do Desporto Universitário, aumentando ainda mais o

impacto e a magnitude desta iniciativa desportiva. Rui Silva, no escalão Mas-

culino e Sara Moreira no Feminino, sagraram-se Campeões Nacionais.

Esta organização esteve a cargo da Direcção Geral de Inovação e de Desen-

volvimento Curricular, Gabinete Coordenador do Desporto Escolar, Direcção

Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Federação Portuguesa de

Atletismo e Federação de Atletismo do Desporto Universitário, em parceria

com a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. De realçar a presença da nossa escola pelo quarto

ano consecutivo em Provas Nacionais.

7 Dia da Floresta e Visita ao Castro de S. Lourenço. No dia 5 de Abril, as Secções de Educação

Física e História, como têm feito há já alguns anos, realizaram a sua tradicional actividade. A iniciati-

va, dirigida às quatro turmas dos Sétimos anos, contem-

plou uma caminhada, jogos tradicionais, visita guiada ao

Castro e um almoço volante.

Os Directores das quatro turmas envolvidas, A, B, C e D,

Nuno Pereira, Hipólito Maia, Teresa Afonso e Carla

Alves, acompanhados pelos colegas Marcelo Cruz, Manuela Ferreira, Maria Elisabete, Lenabel Carvalho

e Conceição Barbosa, enquadraram tecnicamente a iniciativa com competência. Os alunos envolveram-

se com alegria nesta actividade.

O empenho colocado por todos os professores da Secção de Educação Física e História e os acima

referidos foi importante para que tudo corresse com normalidade.

8 Dia do Fato de Treino. Realizou-se no dia 8 de Abril e envolveu toda a Comunidade Escolar. As

actividades seleccionadas para este dia foram o Basquetebol 3x3 para o Ensino Secundário, o Andebol

para o 7ºAno, o Basquetebol de

3x3 para o 8ºano, o Voleibol de

2x2 para o 9ºano e o Ténis de

Mesa para todos, a Aeróbica,

“Anima com Riso”, o Ténis de

Campo e o Voleibol de Praia. As actividades previstas para este dia decorreram muito bem e tiveram

uma boa participação, 423, 224 do género feminino e 199 do masculino. O empenho colocado por todos

os professores da Secção de Educação Física foi determinante para que tudo corresse com normalida-

de. A competência de todos foi fundamental para o sucesso da mesma. Realçamos também o empenho e

a competência de todos os elementos da Equipa PES na operacionalização das actividades.

Os alunos participantes tiveram um comportamento exemplar e manifestaram agrado por participarem

nesta actividade. Destacamos ainda o empenho e a dedicação do colega António Torres, que na qualida-

de de DJ, prestou um excelente serviço no enquadramento musical de toda a actividade desenvolvida

no Polivalente

9 Compal Air. A Escola participou, no dia 30 de Abril, no Torneio de Basquetebol de 3x3 realizado

em Barcelos e organizado pela Associação de Basquetebol de Braga. O Profes-

sor António Campos coordenou a comitiva da Escola constituída por 30 alunos,

15 femininos e 15 masculinos. A prestação desportiva e social foi boa. As equi-

pas de Infantis B, Femininos e Masculinos, ficaram apuradas para a fase regio-

nal que se realizou em Viana do Castelo no dia 20 de Maio, onde obtiveram bons

resultados. O Professor Ricardo Campos fez o enquadramento técnico destes alunos.

10 Jogos Desportivos Escolares do Concelho de Esposende. Realizaram-se na semana de 21 a 25 de

Page 30: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 30

Maio e envolveram todas as Escolas do Concelho de Esposende. A Escola participou na corrida de

estrada com 37 alunos, no torneio de Andebol de 5 com duas equipas de 10 elementos femininos e

masculinos; no torneio de Basquetebol de 3x3 com duas equipas de 5 elemen-

tos femininos e masculinos, no torneio de Voleibol de 2x2, realizado na nossa

escola, com de 2 equipas de oito elementos femininos e 2 equipas de oito ele-

mentos masculinos e nas Provas de Pista em Atletismo, com 17 alunos. Os

resultados obtidos foram de muita boa qualidade.

O Atletismo, Corrida de Estrada, realizou-se na marginal de Esposende. Os alunos participantes, 37,

tiveram um comportamento exemplar. As Classificações obtidas foram de bom nível. Muitas subidas

ao Pódio. Infantis B Masculinos: 3º; Iniciados Femininos: 2º; Iniciados Masculi-

nos: 2º; Juvenis Femininos: 1º, 2º e 3º; Juvenis Masculinos: 1º, 2º e 3º; Junio-

res Femininos: 1º, 2º e 3º; Juniores Masculinos: 1º, 2º e 3º. Os alunos manifes-

taram agrado por participarem nesta actividade. O Enquadramento técnico

destes alunos foi da responsabilidade dos Professores Ana Regado e Ricardo

Campos.

O Andebol de 5 realizou-se na Escola EB1 e 2 António Correia de Oliveira. Os alunos participantes,

16, tiveram um comportamento exemplar. A equipa feminina classificou-se em 3ºlugar e a masculina

em 5º. Os alunos manifestaram agrado por participa-

rem nesta actividade. O Enquadramento técnico destes

alunos foi feito pelos Professores Conceição Couto e

Maurício Ribeiro.

O Basquetebol de 3x3 realizou-se na EB1 e 2 das Mari-

nhas. Os alunos participantes, 10, tiveram um comportamento exemplar.

2ºlugar para as duas equipas participantes. Os alunos manifestaram agrado por

participarem nesta actividade. O Enquadramento técnico destes alunos foi fei-

to pelo Professor António Campos.

O Voleibol de 2x2 realizou-se na nossa Escola. Os alunos participantes, 16,

tiveram um comportamento exemplar: 1ºlugar para duas equipas e 3ºpara as

outras duas. Os alunos manifestaram agrado por participarem nesta activida-

de. O enquadramento técnico destes alunos foi da responsabilidade dos Pro-

fessores Luís Veloso e Cláudia Pinho.

O Atletismo, Provas de Pista, realizou-se na EB1 e 2 de Forjães. Os alunos par-

ticipantes, 17, tiveram um comportamento exemplar. As Classificações obtidas

foram de bom níve: 4 Subidas ao Pódio: 2ºda Isabel Carneiro do 7ºB em Infan-

tis B Femininos; 1º e 2º da Inês Bernardino do 11ºB e da Joana Rodrigues do

10ºJ em Juvenis Femininos; 3º do Sérgio Fernandes do 11ºD em Juvenis mas-

culinos. Os alunos manifestaram agrado por participarem nesta actividade.

Pela Secção de Educação Física

Prof. Domingos Carvalho

Page 31: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 31

OS NOSSOS CAMPEÕES

Alunos em destaque no Plano Nacional e Regional em diferentes modalidades Desportivas

CANOAGEM

Ana Rita Oliveira Brás 06/06/1996

Escola Secundária Henrique Medina, 9º A

Atleta de Alta Competição de Canoagem

no Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses

Distinção de Mérito Desportivo da Câmara Municipal de Esposende – Época 2009/2010; Campeã

Nacional de Regatas em Linha/09 – K2 Damas Infantis 500m; Campeã Nacional de Regatas em

Linha/10 – K2 Damas Infantis 500m; Vice Campeã Nacional de Regatas em Linha/10 – K2 Damas

Infantis 1000m; Vice Campeã Nacional de Regatas em Linha/10 – K4 Damas Infantis 500m; 1º Lugar

na Taça de Portugal de Tripulações/09 – K2 Damas Infantis 5000m; 1º Lugar Taça de Portugal de Tri-

pulações/11 – K2 Dama Cadete 5000m; 2º Lugar Campeonato Nacional de Esperanças II – K2 Damas

Infantis 4000m; 3º Lugar Camp. Nacional de Esperanças I - K2 Damas Infantis 4000m; Campeã Regio-

nal de Esperanças Norte/09 – K2 Damas Infantis 4000m; Vice Campeã Regional de Maratona Norte/11

– K1 Dama Cadete 8000m; 2º Lugar Taça de Portugal de Tripulações/10 – K2 Dama Infantis 5000m; 1º

Lugar X1 Troféu Cláudio Poiares/08 – K2 Iniciado Feminino; 2º Lugar Camp. Regional de Esperanças

Norte/10 – K2 Damas Infantis 4000m; 3º Lugar II Circuito Canais da Ria/10 – K1 Dama Infantil; 1º

Lugar VI Aniversário Clube Náutico de Marecos/10; 3º Lugar Camp. Regional de Fundo Norte/11 – K1

Dama Cadete 5000m; 3º Lugar Camp. Regional de Esperanças Norte/11 – K1 Dama Cadete 6000m.

Artur Miguel Martins Pereira 15-10-94

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 9ºA

Atleta de alta competição de Canoagem

no Clube Náutico de Fão

Distinção de Mérito Desportivo da Câmara Municipal de Esposende – Época 2010; Campeão Nacio-

nal de maratona k1 cadete 12km/10; Campeão Regional de pagaiadas k1 menor 200mt e

2000mt/2003, 2004 e 2005; Campeão Nacional de pagaiadas k1 menor 200mt e 2000mt/2003,2004

e 2005; Campeão Nacional de Esperanças k2 infantil 4000mt ano: 2006; Campeão Nacional de Espe-

ranças k2 infantil 4000mt/2007; Campeão Nacional de kayak-mar k1 cadete 18km/2009; Campeão

Regional de Esperanças k1 menor 4000mt/2004 e 2005; Campeão Regional de Esperanças k2 infantil

4000mt/2006; Campeão Regional de Esperanças k2 infantil 4000mt/2007; Campeão Regional de

Esperanças k1 infantil 4000mt/2007; Campeão Regional de fundo k1 infantil 5000mt/2007; Campeão

Regional de Esperanças k1 infantil 4000mt/2008; Campeão Regional de Esperanças k1 cadete

6000mt/2009; Vencedor do “Europen eurochallenger” Espanha k1 cadete 9000mt/2009; Campeão

Regional de esperanças k1 cadete 6000mt/2010; Campeão Regional de maratona k1 cadete

12km/2010; Vencedor do “Europen eurochallenger” Espanha k1 cadete 9000mt/2010; 7º Lugar

“descenso internacional del sella” Espanha k1 cadete 17km/2010; Vencedor do “surf ski world séries”

k1 cadete 9km/2010; 3º lugar Campeonato Nacional de Fundo k1 júnior 5000mt/2011

Page 32: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 32

João Figueiredo,

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 11ºH

Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses

2011: Participação em 2 estágios da Equipa Nacional de Cadetes; 3 Vezes Campeão Regional e 11

vezes Vice-campeão Regional; 2006: 2ºlugar K4 em 1.000m Campeonato Nacional de Pista; 2007:

3ºlugar em K2 no Campeonato Nacional de Esperanças; 3ºlugar K4 na Taça de Portugal de Tripulações;

2008: Campeão Nacional em K2 e K4 em 500 e 1.000m; Vice-campeão Nacional em K4 nas provas de

500m e na Taça de Portugal; Muitas participações e 2º e 3º lugares em Provas Nacionais, Regionais e

Taças de Portugal.

Marina Miranda da Silva Escola Secundária Henrique Medina 2011, 7ºC

Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses

2007: Campeã Nacional de Torneios Abertos em k1 Menor Feminino; 2008: Campeã Nacional de Tor-

neios Abertos em K1 e K2 Menor; 2009: Campeã Nacional de K1 Iniciado Feminino CN Esperanças;

Campeã Nacional de K1 Iniciado Feminino Final dos Torneios Abertos; Campeã Nacional de K1 Iniciado

Feminino 100m CNRLinha; 2010: Campeã Nacional de Fundo de K1 Iniciado Feminino; Campeã Nacio-

nal de Esperanças de K1 Iniciado Feminino; Campeã Nacional de Regatas em Linha de K1 Iniciado

Feminino 500mts; Campeã Nacional de Regatas em Linha de K2 Iniciado Feminino 500mts; Campeã

Nacional de Regatas em Linha de K4 Iniciado Feminino 500mts; 2011-Campeã Nacional de Fundo de

K1 Infantil Feminino.

André Gomes

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 8ºD

Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses

1º lugar no Campeonato Nacional de Esperanças K2 Iniciado; 1º lugar no Campeonato Nacional de

Esperanças k2 Infantil; 1º lugar no Campeonato Nacional de Fundo K1 Iniciado; 1º lugar no Campeona-

to Nacional de Regatas em Linha 500m K4 Iniciado; 1º lugar no Campeonato Nacional de Regatas em

Linha 1000m K4 Iniciado; 1º lugar na Final Nacional Torneios Abertos K1 Iniciado; 1º lugar na Final

Nacional Torneios Abertos K2 Iniciado; 1º Lugar no Campeonato Regional de Esperanças K1 Iniciado;

2º lugar no Campeonato Nacional de Esperanças k1 Iniciado; 2º lugar no Campeonato Nacional de

Regatas em Linha 500m K4 Iniciado; 2º lugar no Campeonato Regional de Esperanças K2 Infantil.

Miguel Rodrigues

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 10ºH~

Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses

2006 – Campeão Regional Promessas K1 Menor; Campeão Regional Torneios Abertos K1 Menor; 2007

– Vice-campeão Nacional Esperanças k2 Iniciados; Campeão Regional de Fundo K1 Iniciado; Cam-

Page 33: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Desporto

Página 33

peão Regional de Esperanças K1 Iniciado; 2008 – Campeão Nacional de Pista K4 Infantil 1000

metros; 3º Classificado no Campeonato Nacional de Esperanças k2 Infantil; Vice-campeão Nacional

De Pista k4 Infantil 500 metros; Vice-campeão Regional de Esperanças K2 Infantil; 2009 – 3º Clas-

sificado de Esperanças II K1 Infantil; Campeão Nacional de Torneios Abertos C1 e C2 Infantil; Cam-

peão Regional de Esperanças K2 Infantil; Campeão Regional de Torneios Abertos C1 Infantil; Vice-

campeão Regional de Fundo K1 Infantil; 2010 - Vice-campeão Nacional de Maratona K2 Cadete; 3º

Classificado Campeonato Nacional de Pista C2 Cadete 500 metros; Campeão Regional de Esperanças

k2 Cadete; 3º Classificado no Campeonato Nacional de Esperanças III K2 Cadete; 2011 - Campeão

Regional de Fundo K1 Cadete; Vice-campeão Regional de Esperanças K1 Cadete; Vice-campeão

Regional de Maratona K1 Cadete; 3º Classificado no Campeonato Nacional de Esperanças I K1 Cadete;

3º Classificado no Campeonato Nacional de Esperanças II K1 Cadete.

Beatriz Santos

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 8ºA

Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses

2ª Classificada nas primeiras pagaiadas K2 Iniciado Feminino; 2ª Classificada nas primeiras pagaiadas

K4 Iniciado Feminino; 2ª Classificada no Campeonato Nacional de regatas em linha K4, Infantil Femini-

na.

HIPISMO

Maria Torres

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 11ºA

Participações Internacionais: Concurso de saltos internacional, três estre-

las, de Ponte de Lima 21, 22 e 23/05/2010 - (CSI*** Ponte de Lima 2010);

Concurso de saltos internacional, uma estrela, de Barcelos 26, 27 e 28/08/2010 - (CSI* Barcelos);

Concurso de saltos internacional, uma estrela, de Ponte de Lima 20, 21 e 22/05/2011 - (CSI* Ponte de

Lima); Participações Nacionais: Concurso de saltos nacional de Matosinhos 2008, 2009, 2010 e 2011;

Concurso de saltos nacional de Oliveira do Bairro 2009 e 2010; Concurso de saltos nacional de Barce-

los 2009, 2010 e 2011; Concurso de saltos nacional de Coimbra 2009; Concurso de saltos nacional do

Porto 2009.

DOWNHILL E CROSS-CROUNTRY

Vasco Vasconcelos

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 11ºA

Vice-Campeão da Taça de Portugal DH 2010’em Cadetes; Medalha de

bronze no Campeonato Nacional DH 2010 em Cadetes; 3 Vitórias na Taça

Page 34: Jornal Voz da Escola - Nº 2 de 2011

Última

Página 34 Página 34

Diverte-te lendo

o VE!!!

de Portugal DH; 1 Vitória na Taça de Portugal DHO 2010; Campeão Regional do Minho DH 2010 em

Cadetes; Vice-campeão Regional do Porto Cross Country 2008 em Juvenis.

Diogo Figueiredo

Escola Secundária Henrique Medina 2011, 11ºA

2011- 2ª posição na Taça de Portugal e líder do Regional do Minho (ambos a

decorrer); 1º lugar na Taça de Portugal no duatlo do Jamor. Ainda este ano

representou a selecção nacional de BTT no Open Espanha; 2010 - Vice-campeão Nacional e 3º classi-

ficado na Taça de Portugal; Campeão da taça do Minho e do Porto e Campeão do Porto; 2009 -

também na categoria de cadetes foi Vice-Campeão na Taça de Portugal, 3º no Campeonato Nacional,

Vice-Campeão da taça regional do Minho e do Porto e ainda representou a selecção nacional em Espa-

nha. Neste mesmo ano mas em ciclismo de estrada venceu o Circuito Sª Marta de Portuzelo; 2008 -

Campeão regional do Minho e do Porto.

O Coordenador do Departamento de Expressões, Prof. Domingos Carvalho

Cursos Profissionais em oferta

(Ano Lectivo de 2011/2012)

Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Técnico de Apoio Psicossocial Técnico de Comunicação – Marketing, Relações Públicas e Publicidade Técnico de Frio e Climatização Técnico de Informática de Gestão Técnico de Processamento e Controlo de Quali-dade Alimentar