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SINAL Clube de Jornalismo Publicação da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz Número 75 | junho 2014

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S I NA L

Clube de Jornalismo

Publ icação da Escola Secundár ia Dr. Joaquim de Carvalho, F igueira da Foz

Número 75 | junho 2014

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À Conversa com a professora Odete Albergaria

1 | Sinal . junho 2014 Sinal . junho 2014 | 2

Quantos anos esteve ligada à direção da nossa escola?

15 anos.

O que recorda desses anos?

Coisas muito positivas. O trabalho em equipa com pessoas muito empenhadas, em clima estimulante de amizade e solidariedade. O debate de ideias. o desafio da construção de documentos da escola - regula-mento interno, projeto educativo, projeto curricular, contratos de autonomia, planos de atividades, plano de melhoria, entre muitos outros. A mobilização da comunidade escolar na procura de soluções. As nossas realizações, as Jornadas Culturais. Os sorrisos dos nossos alunos, que entram quase crianças e saem jovens preparados para enfrentar os desafios da vida.

Houve alguma situação marcante na sua carreira?

Houve várias e todas deixaram marcas, umas conscientes outras nem tanto. A que mais me marcou pela diferença foi a decorrente dos 6 anos que passei na China, mais propriamente em Macau, onde ensinei Língua e Cultura Portuguesa, numa escola de língua veicular chinesa. Imersa numa cultura muito diferente, a adaptação não foi nada fácil, especialmente nos primeiros três meses. Apesar disso, os efeitos e o fascínio dessa experiência perduram até hoje.

Qual é o seu ídolo?

Não tenho ídolos no sentido que, comummente, se dá a esta palavra. Admiro algumas pessoas pela sua capacidade de espalhar o bem sem olhar a quem, de trabalhar com empenho para o bem de todos, sem procurar a fama e o reconhecimento. Algumas são famosas mas outras nem por isso - são pessoas comuns com as quais convivemos no dia a dia.

Tem algum lema de vida? Qual?

Sim, acredito na essência do ser humano e na sua capacidade de fazer o bem. Acredito no sucesso baseado no trabalho, disciplina, exigência e rigor.

Quer deixar alguma mensagem para o Sinal?

Continuem, interpretem o sentido e a vontade da comunidade e disso deem testemunho através do nosso jornal.

Todas as escolas me marcaram, de uma maneira ou de outra. Apesar de tudo, ensinei em poucas esco-las, apenas 6, para uma carreira relativamente longa. No entanto, todas elas me colocaram desafios, a que procurei responder com verdade e empenho. Talvez duas delas, a Escola Secundária Luso-Chinesa de Luís Gonzaga Gomes de Macau e a Escola Joaquim de Carvalho, tenham sido as duas que mais me marcaram. A primeira pelas diferenças culturais e a segunda porque foi aquela onde ensinei mais tempo e onde tive a oportunidade de desempenhar funções muito diferentes.

Do que gostava mais na profissão de professora?

Do desafio de ensinar novos alunos, tão diferentes entre si, do contato diário com a comunidade escolar e educativa.

E do que gostava menos?

De quando tinha de me levantar cedo de manhã, especialmente à 2ª feira. Tinha sempre medo de ador-mecer e perder as aulas.

Se não tivesse tido esta profissão, que outra teria escolhido?

Hoje, estou convencida de que qualquer profissão é boa. O importante é entender o nosso papel aqui e no mundo de hoje e assumir uma atitude proactiva na prossecução de objetivos comuns.

Quando era pequena, queria ser professora?

Possivelmente como vocês agora, quando era peque-na, não pensava muito no que queria ser quando fosse grande. Na verdade, ficava até um pouco nervosa sempre que os professores abordavam essa questão. E ficava ain-da mais nervosa quando diziam que eu e os meus colegas, jovens de então, seriamos os responsáveis pelas decisões a tomar pela comunidade e pelo país, no futuro.

Durante quantos anos foi professora?

39 anos. 21 destes 39 anos foram passados na escola Joaquim de Carvalho, onde muito gostei de trabalhar.

Que escolas a marcaram mais, porquê?

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Dia do Diploma Escola comemorou Dia Mundial da Música

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Na passada sexta-feira, dia 27 de setembro, pelas seis horas, decorreu, no CAE, a calorosa cerimónia de entrega dos diplomas aos 169 alunos que concluíram o ensino secundário (12ºano) e dos 191 diplomas aos quadros de valor e quadros de excelência de todos os anos escolares.

O grande auditório encheu-se para, num ambiente de festa e or-gulho, receber alunos, pais, encarregados de educação, profes-sores e amigos desta comunidade.

A mesa era constituída pelo presidente da Câmara Municipal, Dr. João Ataíde, pelo diretor da escola, Dr. Carlos Santos, pelo presi-dente do Conselho Geral, Dr. João Santos, pela representante dos encarregados de educação, Dr. Fernanda Neiva e pela represent-ante dos alunos, Mariana Imaginário.

Do quadro de valor constavam os alunos do 3º ciclo com média final entre 4,5 e 4,9 e os alunos do secundário com média final entre 16 e 17,9 valores.

O quadro de excelência incluía os alunos do 3ºciclo com média final de 5 e os alunos do secundário com média final entre 18 e 20 valores.

É de realçar a importante parceria com a Caixa Geral de Depósi-tos, representada por Dra. Elisabete Roma, que entregou os di-plomas de mérito à melhor aluna do ensino profissional, Diana Godinho, com média de 18 valores e às melhores alunas do ensi-no regular, Ana Lé e Carolina Monteiro, com média final de 19,6 valores.

No decorrer da cerimónia, pudemos ainda assistir às brilhan-tes atuações de Nuno Oliveira e de Mariana Imaginário, ambos alunos da nossa escola.

A cerimónia terminou com a expressiva leitura de um texto de José Luís Peixoto, realizada pelo ex-aluno e ex-presidente da As-sociação de Estudantes, Bernardo Beja.

Que este encontro sirva de inspiração para todos aqueles que diariamente constroem a nossa escola.

Ao iniciar-se o mês de outubro, dedicado às Bibliote-ca Escolares, a equipa da BE da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, em colaboração com a Asso-ciação de Estudantes, comemorou o Dia Mundial da Música. Um grupo de alunos atuou no bar da escola durante o intervalo da manhã.

Integrado no tema deste ano, “Bibliotecas Escolares: portais para a vida”, irá decorrer ao longo do mês, tal como nos anos letivos anteriores, a formação de utilizadores para alunos e professores, assim como, a realização de workshops.

Projeto de Promoção de Educação para a Saúde e Educação SexualO novo ano escolar teve o seu início e a equipa do projeto PESES vem informar a comunidade educativa sobre o seu projeto de trabalho para o corrente ano escolar.Tal como decorreu o ano passado, a equipa PESES vai desenvolver um conjunto de atividades em cooper-ação com os Coordenadores dos Diretores de Turma do 3º Ciclo e do Ensino Secundário, os Conselhos de Turma e respetivos P.C.T, os departamentos curriculares, a associação de estudantes, o Clube de Jornalismo, os Serviços de Psicologia e Orientação, os assistentes operacionais, a Biblioteca Escolar, os Pais / encarrega-dos de educação, a Associação de Pais, a Associação Fernão Mendes Pinto; INEM, o Instituto Português do Sangue e a Polícia Judiciária de Coimbra, o CAT e a associação Abraço entre outros, pretendendo-se acima de tudo atingir os objetivos mais relevantes do projeto versando a questão da alimentação e atividade física, o consumo de Substâncias Psicoativas, a sexualidade (Projeto de Educação Sexual – Lei 60/2009 e Portaria 196-A/2010), as infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH – SIDA (Projeto de Educação Sex-ual – Lei 60/2009 e Portaria 196-A/2010) e a violência em meio escolar.De referir que este será desenvolvido num conjunto de atividades que serão calendarizadas ao longo do ano e que versarão temáticas que pretendem responder aos objetivos acima expostos, quer nas turmas do tercei-ro ciclo, quer nas turmas do ensino secundário. De lembrar que se mantém aberto o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno - (GUIAA-TE), e que muito brevemente apresentará um horário de funcionamento para que todos os alunos interessados possam ali expor, trocar, partilhar e receber informações e experiências. De reg-istar a presença nas primeiras sextas-feiras de cada mês da Equipa de Saúde Escolar, entre as 14 e as 15 horas no gabinete do GUIAATE, constituída por uma médica e duas enfermeiras. Também salientar a criação do Clube de Saúde, que será dinamizado pelas enfermeiras da equipa de saúde escolar, as quais apresentarão em breve o horário de funcionamento.Ainda durante o primeiro período será recolocado na página da escola o site do nosso projeto PESES, onde todos poderão aceder para consulta e participação para que todos nós tenhamos a oportunidade de trocar ideias e experiências e ao mesmo tempo apresentar as atividades e projetos decorrentes do trabalho dos alunos e da equipa. A equipa do PESES

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As muralhas de Elsinore

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Sinal: Quando começou a sentir interesse pela área do teatro?

Rodrigo: “Quando estava no meu 3º, 4º ano, fiz uma peça muito pequena para a escola. Depois fiquei muito tempo sem representar até chegar ao 9º, altura em que tive que pensar no que ia seguir. Lembrei-me dessa peça que tinha feito e decidi integrar um grupo de teatro amador.”Cláudia: “Desde miúda que fazia aquelas “palhaçadas” para a família. Depois fui começando a perceber que, quando tinha expressão dramática, era o que gostava mais. Estive um ano em Artes e depois tirei um curso de teatro de duas semanas. Aquilo foi tão forte que concorri a uma escola de teatro.”Marco: “Desde 1979, ainda não era nascido! (risos) Concluí o 12º ano em Artes Visuais e cheguei a casa, ol-hei-me no espelho e perguntei: O que vou fazer? Candidatei-me à Escola Superior de Teatro e Cinema. É uma universidade e é preciso fazer provas de ingresso. Entrei, passei nas provas. Surpreendi-me a mim mesmo e entretanto conheci o Rodrigo. Comecei a fazer teatro em 2013, sou um novato nesta área. Estou a gostar bastante.”

Sinal: Dos papéis que já representou, houve algum mais marcante? Quer explicar porquê?

Rodrigo: “Fiz a personagem Hamlet na escola de teatro que me marcou muito. No Hamlet tive um blackout e desmaiei… As personagens marcam-nos muito.”Cláudia: “Quando acabei a escola de teatro, na PAP (Prova de Aptidão Profissional), fiz a personagem de uma ex-prostituta. Estava um hospício, rodeada de grades e as pessoas que eram rejeitadas iam todas para lá. Eu era cantora, fazia parte do grupo dos 4 cantores. Agarrei-me muito aquela personagem. A peça tinha muito a ver com aquilo que estamos a viver hoje, vemos as coisas a acontecer e não fazemos nada.”Marco: “A personagem que mais me marcou é… esta em que estou a trabalhar agora, o Francisco. Nunca me imaginaria capaz de a fazer, pelo menos tão cedo. Identifico-me bastante com ela, é uma personagem “ser ou não ser”. Na minha vida, já me identifiquei com a solidão.”

Sinal: O que considera mais apaixonante na profissão de ator? E o mais problemático?

Marco: “O bom do teatro é fazer teatro. O teatro não se faz sem fazer. O nervosismo é maravilhoso, compen-sa bastante chegar ao fim e reconhecer que fizemos um bom trabalho. O pior é mesmo a instabilidade da nossa profissão. O nervosismo do palco é ampliado para o nervosismo de não ter trabalho.”

Rodrigo: “O mais apaixonante é… tudo. Gosto do nervosismo, do aperto no coração antes de entrar em palco. Estamos sempre nervosos e gostamos disso. O mais problemático é o medo de errar, de falhar, de ter críticas negativas no final da peça. O problemático a sério nesta profissão é estar a gravar, a fazer a peça e no fim ficarmos sem trabalho. A questão monetária, o estar sem trabalho, é o mais problemático para um ator. Nesta área, há o medo de ser esquecido.”Cláudia: “Concordo com o Rodrigo.”

Sinal: Quais são as características mais importantes que um ator deve possuir?

Rodrigo: “O ator tem de ter uma coisa essencial, a sensibilidade. É preciso ter uma boa voz, aprender a colocá-la. Também é necessário ter muita flexibilidade, aprendermos a moldar o nosso corpo a todas as per-sonagens, novas, velhas… Um ator também tem de ter técnica. Por exemplo, para chorar, cada um tem a sua técnica. Há ainda a técnica de andar em palco. E é preciso línguas, sobretudo o inglês.Cláudia: ”Vocês podem ser os melhores atores do mundo, mas se não tiverem uma coisa que se chama hu-mildade, esqueçam!”

Sinal: Quais as principais diferenças entre o teatro e a televisão?

Rodrigo: “No teatro tens de projetar a voz e a nível corporal tens de ser mais expansivo. Na televisão é mais natural, decoras texto todos os dias. Há menos carga emocional na televisão. Nas novelas, não gravamos pela sequência. Podemos começar por gravar episódios do meio ou do fim e só depois cenas do início.”Cláudia: ”Na televisão há cortes. Teatro e televisão são coisas tão diferentes que não consigo dizer quais as diferenças.”

Sinal: Indique as razões pelas quais não devemos perder, de modo algum, a peça “Muralhas de Elsinore”?

Rodrigo: “É baseada no Hamlet, é muito divertida. Vão pensar, rir e até, talvez, chorar.Cláudia: “As emoções que queremos transmitir são muitas. O importante é pensarem. A peça tem uma men-sagem muito forte.”

Sinal: Quer deixar uma mensagem para os leitores do Sinal?

Rodrigo: ”Ambição com humildade.”Cláudia: “Hoje estamos aqui, e amanhã quem sabe?”Marco: ” Vamos tentar dar sem nos lembrarmose receber sem nunca nos esquecermos.”

Aquando da passagem pela nossa escola do elenco da peça de Hugo Barreiros “As Muralhas de Elsinore”, que foi levada à cena no dia 26 de outubro, no CAE, o Clube de Jornalismo entrevistou os promissores atores Rodrigo Trindade, Cláudia Barbosa, Marco Mendonça, que explicaram a sua paixão pela arte de representar e incentivaram os alunos presentes a seguir os seus sonhos.Aqui ficam alguns registos desse momento.

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Halloween na nossa escola!

Apesar de não ser uma tradição portuguesa, a festa de Halloween tem vindo a ganhar adeptos no nosso país. Este ano, como vem sendo hábito, a nossa funcionária Elisabete Abreu Silva voltou a brindar-nos com uma exposição “aterradora” que ocupou o átrio da nossa escola.

Joana Silva 8ºCCristina Silva 8ºCGuilherme Marques 8ºCJéssica Henriques 8ºC

Richard Towers ou o livro-objeto

Na passada segunda-feira, dia 11 de novembro, decorreu no Auditório Dr. Joaquim de Carvalho, uma ses-são dinamizada por Richard Towers, pseudónimo de Mar-tinho Torres. Este escritor, que se apresenta simultaneamente como editor, artista e criador, é o mentor da Neoma Pro-duções, uma editora pioneira responsável por um concei-to inovador no mundo da edição: o livro-objeto. A sessão, que teve a duração de cerca de uma hora e trinta, contou interlúdios musicais, interpretados pelo autor, e com a lei-tura de excertos das suas obras, realizadas por alguns dos alunos presentes. Este conceito de livro-objeto (um relógio, um es-pelho e um tabuleiro de xadrez), que podemos abrir e ler, cativou os presentes pela sua originalidade.

Ana Cristina SilvaDuarte Silva

Jéssica Henriques

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À Conversa com a professora Marta Pena

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Livro preferido:

- para o meu lado romântico: Um amor Feliz de David Mourão Ferreira;- para o meu lado crítico, Os Maiasde Eça de Queirós,;- para o meu lado figueirense, Sinais de Fogo de Jorge De Sena (todos os figueirenses deviam ler!)Filme preferido: há vários: Casablanca, Os Reis do Mambo, O Encantador de CavalosMúsica preferida: músicas de sempre, She de Elvis Costello e Me and Mrs Jones por Michael Bublé e, atual-mente, É isso aí por Ana Carolina & Seu JorgePassatempos: leitura, cinema, música, bicicleta, natação e jardinagemSonho de vida: ter disponibilidade para viajar

Há quantos anos lecciona nesta escola?

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Ser professora era um sonho de infância? Porquê?

Não, porque não pensava nisso. Em miúda, pensava em ser vendedora numa loja de tecidos, depois, mais tarde, quis ser advogada e, no final, o meu pai disse-me para ganhar juízo e ser professora.

Como se está a sentir na qualidade de novo membro do órgão de gestão da escola?

Estou a aprender, mas com muita vontade de contribuir para uma escola cada vez melhor.

Pode descrever-nos sucintamente quais são as suas novas tarefas?

Além do atendimento geral a professores e alunos, estive já envolvida na celebração do Dia do Diploma, o que me deu muito gosto. No presente, estou empenhada na reformulação do Projeto Educativo, que está em discussão pública e que espero que seja participado por todos. Além disso, tenho especial apreço pela agilização de procedimentos dentro da escola, ou seja, pela simplificação das tarefas por via informática. Outra área que me diz muito é a da avaliação, e, em concreto, a da autoavaliação da instituição.

Nome: Marta PenaData de nascimento: 12/10/1967Formação: Professora de Português, Latim e GregoNúmeros de anos de ensino: 23

Sente muita diferença entre o que fazia antes e o que faz agora?

Sim, há uma grande diferença. Foi muito difícil deixar as turmas com quem tenho trabalhado. Gosto muito de dar aulas, tanto aos mais novos como aos mais velhos e, embora man-tenha duas turmas do 12º ano, tenho saudades dos mais pequeninos (que são maiores que eu!), nomeada-mente dos “meus meninos e meninas” dos atuais 9ºA e 9ºB (eram muito especiais!). Contudo, gosto muito destas novas atividades. Pensar na escola e tentar intervir nela é aliciante e viciante.

A sua rotina diária mudou. Sente saudades? Porquê?

Sinto saudades das pessoas, não da rotina. Mas também. A grande diferença é que o meu trabalho se desen-volve mais no espaço escola. O que não significa que dantes trabalhasse menos!

Enquanto uma das pessoas principais dinamizadoras do Clube de Jornalismo da escola, o que pensa das actividades extracurriculares na formação de alunos?

Acho que são uma parte fundamental da formação dos alunos, e gostava que houvesse uma oferta ainda mais diversificada, nomeadamente, o teatro. Quando ao Clube de Jornalismo considero que é um espaço de grande relevância para os alunos.

Como definiria o espaço do Clube de Jornalismo?

O Clube do Jornalismo é proximidade entre os professores e alunos, é ver o real com mais atenção, é treinar a escrita, treinar a informática, treinar a interação com os outros.

Quer deixar uma mensagem ao Sinal?

Sim. A todos os jornalistas e leitores do Sinal desejo que continuem a olhar para o que vos envolve com es-pírito crítico, mas também com vontade de intervir no mundo para a tornar melhor.

Ana Amaro 9ºACatarina Gomes 9ºA

Catarina Pena 8ºCJoana Silva 8ºCJoão Lima 9ºA

Vera Caldeira 7ºA

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Fernando Pessoa inspira...

Sinal . junho 2014 | 1211 | Sinal . junho 2014

Os alunos do 12º ano, a estudar Fernando Pessoa e os seus heterónimos, inspirados pela Ode Trinufal de Álvaro de Campos, criaram alguns textos que aqui partilhamos.

ODE TRIUNFAL DE ENALTECIMENTO A PORTUGAL

Pelas ruas repletas de luzes natalícias,Nem uma réstia de pobreza se avista.Até os mendigos regelados e engelhados nos cobertores de papelSão ofuscados pela maré de montras, de sacos, de gente.E eu, tremendo o queixo, aprecio isto tudo,A beleza do precipício entre quem tem tudo e quem não tem nada.

Ah! Espírito natalício que repovoas lojas outrora cheias de moscas!Ah! Maravilhosas boutiques que vendem tudo o que não serve para nada!Ah! Lojas do chinês em cada esquina!Ah! Barracas e barraquinhas de bugigangasE de porcarias maravilhosamente inúteis!Ah! Crianças chorando, berrando, batendo o pé,Por quererem, pobrezinhas, o brinquedo último-modelo!E os pais que compreensivos lhes dão tudo,Mesmo não tendo dinheiro para nada!Ah! Como isto é belo!

Viva a crise, viva o FMI, VIVA!Viva os políticos de quinta e a corrupção!Viva os submarinos e as escutas escandalosas!Viva os jornais sensacionalistas!Viva às aparências que são tudo mesmo não sendo nada!Esta fantochada toda que me consome!Viva os alunos que não chegam à Universidade!E os salários que não chegam nunca, URRA!Trabalhadores descontentes em greve, fábricas paradas!Viva o Governo e todas as suas maravilhosas escolhas para o nosso país!Viva! Viva! VIVA!Viva a sopa dos pobres e os sem-abrigo despejados pelos cantos das ruas!Viva a fome e a vergonha,Num país que foi um dia dono do mundo e agora nem dono de si é.

Ah, mas quem quer saber de pobreza quando há a ciência!Que importa crianças morrerem à fome,Quando há brilhantes pequenos crânios que são o futuro?Ah, maravilhosos avanços! Vós sois tudo!Ele há esperma congelado e descongelado!Ele há bebés provetas e barrigas de aluguer e mulheres subornadas!Ele há crianças abandonadas, presas a processos de adoçãoQue duram anos e para semprePorque não são prioridade neste mundo incrivelmente insensato e veloz.Ele há colheitas alteradas,Ele há manipulação de vacas e porcos e tudo!Ele há querer tudo e querer rápido!E uns têm tudo e os outros… não interessam.

Ah! Pudera eu ser veloz como este mundo e estas máquinas!Ó TGV e carros elétricos!Ó carros com mais cavalos que qualquer centro de equitação!Ó maravilhosa tecnologia!Eia! iPhones, iPads, iPods, ai tudo!Eia! Dispositivos pequenos e muito pequenos e pequeníssimos!De última ponta, de última geração, últimos em tudo!

E as guerras, e os esquemas políticos,E a prostituição, e o tráfico infantil,E os maravilhosos escândalos deste mundo,Fazem-me ter orgulho em viver nele e pertencer-lhe!E a mesquinhez das pessoas,E os sorrisos flácidos.Ah! Pudera eu ouvir os seus pensamentos maldosos!

Mas aqui na rua feita de pessoas e encontrões,Sou só mais um cão vagueando sem rumo,Vendo-os comprar, vender, trocar.Ah! Maravilhosas gentes donas do seu nariz empinado,Que sem a aparência não são nada!Que não veem que a felicidade do mundoNão está no dinheiro que trazem no bolso contado.

Quem dera ser eu também nada,E seria também eu feliz.

Não sou Álvaro de Campos,mas serei alguém um dia.(Débora Monteiro 12ºB)

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Sessão sobre SIDAPresépio em tamanho real

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O Natal já chegou à nossa escola. Quando entramos no átrio, somos recebidos por um original e esplendoroso presépio realizado pelos alunos do 12º ano do Curso de Artes.

Parabéns aos nossos artistas e à professora Adélia Batata.

13 | Sinal . junho 2014

A equipa do PESES, o Departamento Disciplinar de Ciências Naturais e a Associação ABRAÇO dinamizaram uma sessão de informação sobre SIDA, para os alunos do 9º ano de escolaridade, no dia 10 de dezembro, no Auditório Joaquim de Carvalho. O orador, Dr. Sérgio Luís, manteve a plateia atenta perante a atualidade dos temas abordados. Assim, esta sessão veio esclarecer dúvidas e contribuir para relacionamentos mais seguros e saudáveis.

Ana Margarida Torres, 9ºARita Almeida, 9ºA

No dia 27 de novembro a nossa escola recebeu uma turma do Jardim Infância Ferreira-a-Nova, do Agrupamento Ferreira Norte, no âmbito da comemoração do Dia Nacional da Ciência e da Cultura Científica . Os alunos vieram acompanhados pelas educadoras e pela Profª Bibliotecária da escola Dr. Mário Augusto das Alhadas. Nesse dia, os alunos tiveram a oportunidade de ouvir a história “As Poções Secretas da Professora Parassalsa”, de visitar os nossos laboratórios e até de fazer experiências, tais como a “Abóbora que espuma”, “Balão à prova de fogo”, “Fixo como se tivesse cola” e “De olho no repolho”, entre outras.

Vera Caldeira 7ºAJoana Silva 8ºC

Semana da Ciência

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Rota das Bibliotecas- visita à Biblioteca Joanina

Sinal . junho 2014 | 1615 | Sinal . junho 2014

Algo curioso sobre a Universidade é que esta tinha uma prisão académica, onde eram presos alunos e professores por desrespeitarem as regras, como roubar ou estragar um livro da biblioteca, desrespeitar um professor e até mesmo chegar atrasado!Havia celas conjuntas e solitárias e era também para lá que iam alunos que tivessem ideias diferentes ou que quisessem mudar o mundo.Para além da Capela, onde se realizavam cerimónias religiosas, e a famosa via latina onde, naquela época, só se falava o Latim, é importante relembrar a torre da universidade que marcava os horários que apenas eram cumpridos 15 minutos depois, devido ao famoso e persistente “quarto de hora académ-ico”.

A Sé Velha, de estilo arquitetónico predominantemente românico, é uma das mais antigas sés e é anterior à nacionalidade. Na sua escadaria os enamorados estudantes fazem as serenatas durante a Queima das Fitas.Já com a ponta do pé na Universidade de Coimbra, descobrimos que esta foi mandada construir por D. Dinis e que foi D. João III que estendeu o ensino superior de Lisboa para Coimbra.A Universidade de Coimbra é a mais emblemática universidade de Portugal, não só pelas próprias faculdades, como também devido a todas as tradições e histórias que estão ligadas à mesma.D. João V foi o rei que mandou construir a Biblioteca Joanina, daí o seu nome. Esta foi mandada construir devido ao crescimento da universidade.Abrindo a imensa porta da Biblioteca Joanina, pudemos confirmar a beleza de que tanto falam: mobiliário revestido a ouro, prateleiras altas cheias de livros e de conhecimentos e um cheiro inconfundível de desco-bertas e aventuras. Ao observarmos bem, pudemos identificar as diferentes riquezas que o nosso país tinha na época, como o ouro do Brasil e diferentes madeiras exóticas. Nesta biblioteca, que conta com mais de 200.000 livros, estão presentes influências asiáticas ao nível da decoração.A porta principal cria um isolamento sentido com o exterior, pois a biblioteca é um espaço de estudo e de extrema concentração que não deve ser perturbada com as distrações que vêm da rua.Se olharmos em volta, reparamos na imensidão de mobiliário em madeira que cria isolamento de forma a proteger os livros da humidade.Chegado o final do dia, a luz natural que ilumina a biblioteca desaparece e, para não ocorrerem acidentes com as velas, os alunos são obrigados a sair, podendo apenas os professores ali permanecer.Outra técnica para proteger os tão preciosos livros, neste caso contra pragas de insetos, são os morcegos. Durante a noite, pelas prateleiras altíssimas da biblioteca, esvoaçam morcegos, com a missão de preservar tão importantes fontes de conhecimento.

No passado dia 30 de outubro, a turma de Línguas e Humani-dades e uma das turmas de Ciências e Tecnologias do 10º ano da nossa escola realizaram uma visita de estudo à Biblioteca Joani-na da Universidade de Coimbra.A viagem começou com animação até à sede do nosso distrito e, antes de visitarmos a tão bela Biblioteca Joanina, fomos dar uma “espreitadela” à tão conhecida Sé Velha.

A Sala dos Capelos é a sala mais importante da universidade pois é lá que se apresentam as teses de douto-ramento, que podem ter mais de 500 páginas!A Universidade de Coimbra, no seu conjunto, tem imensas aventuras por viver, cantos e recantos por de-scobrir e curiosidades para matar.Esta foi uma viagem enriquecedora que nos permitiu abrir horizontes e sonhar um pouco mais alto no que diz respeito aos nossos objetivos futuros.

Mafalda Infante 10º F

Comunicar hoje

No início do século XXI, as pessoas ainda comunicam, mas a comunicação é feita de maneira diferente. No tempo dos índios, faziam-se sinais de fumo. No tempo dos meus avós, não havia telemóveis, nem televisão, nem redes sociais. Saía-se à rua e dizia-se “Bom dia “, falava-se com o vizinho e sabiam-se todas as notícias. Escrevia-se uma carta e passado um mês ou um ano, tinha-se a resposta. As pessoas sentavam-se no café e conviviam. Agora tem-se tudo e não se fala nada. O hábito de escrever ainda continua na moda, como se diz, mas e as pala-vras? Será que se vai chegar ao ponto em que não conhecemos a voz uns dos outros?

Catarina Gomes 9ºA

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Exposição no átrioNão sou relojoeiro

Sinal . junho 2014 | 1817 | Sinal . junho 2014

Não sou relojoeiroMas estou sempre perdido no tempoNão sou filósofoMas perco-me sempre no pensamento

Sou um simples rapazCom muito para viverMas se não for contigoPrefiro esquecer

Peregrino pela estradaSigo abraçado pela solidãoCaminho sozinhoPara chegar ao teu coração

Debaixo de ventos e tempestadesDe chuvas e calorEnfrentei tudo istoPara demonstrar o meu amor

É isto que sintoE por isso digoPara viver a minha vidaPreciso de vivê-la contigo

Até chegarVou na solidãoBem escondidoNo teu coração

João Pascoal, 11ºC

Realizou-se no passado dia 15 de janeiro, o Concurso Nacional de Leitura. Foram apurados para a fase distrital, os seguintes alunos: - do 3ºCiclo do Ensino Básico, as alunas Inês Catarina Eulálio e Lina Isabel Seiça Rodrigues do 9ºC e Ana Mar-garida Sousa Torres do 9ºA;- do Ensino Secundário os alunos Ana Rita Silva do 10ºB, Salomé Bernardes Cruz do 12ºF e Miguel Gomes Duarte do 10ºD. Estes alunos irão representar a escola na 2ª fase deste concurso.Boa sorte para essa nova etapa!

Guilherme Marques, 8ºC Jéssica Henriques, 8ºC

Concurso Nacional de Leitura

Alunos vencedores da 1ª fase

Está patente no átrio da nossa escola, desde dia 21 de janeiro, uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos de Artes da turmas H e I do 12º ano.Esta exposição é subordinada ao tema “Reinterpretação de Obras de Arte em 3 Dimensões”.Vale a pena visitar!

João Lima 9ºA | Ana Amaro 9ºAVera Caldeira 7ºA | Catarina Pena 8ºC

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Concurso Traduzir 2014

19 | Sinal . junho 2014

Decorreu, na Biblioteca da Escola, o Concurso Traduzir 2014 promovido pela Universidade Católica Portuguesa. Da nossa escola participaram onze alunos dos décimo primeiro e décimo segundo anos, dez na tradução de texto de língua inglesa e um de língua alemã.

Parlamento dos Jovens 2014

É dever de todos os alunos do ensino secundário desta escola comparecer no ato leitoral que decorrerá no dia 17 de janeiro, no refeitório, a fim de escolherem os seus representantes para a sessão distrital de Co-imbra, onde, certamente, os nossos deputados defenderão o seu projeto, de forma a estarem presentes na sessão nacional que decorrerá em Lisboa, na Assembleia da República.Assim, é importante que não te alheies deste processo e participes nele, concretizando um dos projetos que tem dado voz aos estudantes das escolas portuguesas na Assembleia da República.Na tua escola existe uma lista constituída pelos alunos Viviana Andrade,Alexandra Fonseca, Débora Silva, Beatriz Silva, José Miguel Rodrigues, Maria Inês Oliveira, Sara Rodrigues, Vanessa Borges, Joana Cação e Sara Ferreira, que prometem defender um conjunto de medidas que integram a temática deste ano do parlamen-to dos jovens: Crise Demográfica – emigração/natalidade/envelhecimento:1ª Medida: - Amortização do IRS em função do agregado familiar, bem como uma adequação dos apoios proporcionados pela segurança social (Abono de família) em função do agregado familiar (incluindo apoios alimentares, planos de saúde, apoios a nível escolar e ainda contribuições nas necessidades básicas).2ª Medida: - Incentivos laborais direcionados para os jovens especialmente a nível do 1º emprego: promoção de estágios profissionais e especializados, numa coligação empresa estado, que permita uma continuidade após o final do estágio, em que, progressivamente, a empresa se tornará total responsável pelo salário do jovem e por assegurar a continuidade do trabalho jovem.3ª Medida: - Criar incentivos que levem à fixação de jovens no interior, a nível laboral, financeiro, fiscal e ao nível dos apoios sociais, que visem diminuir a desertificação e envelhecimento do interior e que permitam fomentar o turismo rural. (Exemplos: Abertura de concursos de forma a viabilizar o interior, diminuição da burocracia, reduções fiscais a nível de IRS IRC e IVA, diminuição das taxas das SCUTS).

Prof. Fernando Lopes

Na segunda-feira, dia 6 de janeiro, teve início a cam-panha eleitoral para a eleição dos representantes da nossa escola ao Parlamento dos Jovens 2014.

Na passada quarta - feira, dia 19 de fevereiro, os membros do Clube de Jornalismo e as professsoras Marta Pena e Heloísa Cordeiro deslocaram-se à redação do Diário As Beiras, em Coimbra, com o objetivo de ficar a conhecer mais de perto o quotidiano da redação de um jornal.Os alunos tiveram a oportunidade de efetuar uma visita, dinamizada pelo jornalista Paulo Marques, que permitiu um contacto mais efetivo com as etapas da elaboração do diário.O balanço desta visita foi francamente positiva.Aqui ficam alguns registos fotográficos da ocasião!

Na estação À entrada das instalações do diário “As Beiras”

A redação Paulo Marques responde às questões dos jovens jornalistas

Junto à Portagem

O Clube de Jornalismo em “As Beiras“

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À Conversa com... a professora Margarida Coelho

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Quando era pequena, queria ser professora?Entre os 12 e os 14 anos comecei a pensar em ser professora, mas de Educação Física, devido à prática desportiva.

De que gostava mais na profissão? E menos?Menos, a burocracia. Gostei de (quase)tudo na profissão, na verdade também o extra-aula (especialmente o trabalho de arranque do ano letivo – ‘fazer’ horários) Mas, acima de tudo, dos alunos, até dos mais ‘turbu-lentos’!

Houve alguma situação insólita durante a sua carreira?Algumas com alunos, mas que não se podem relatar. (LOL)

Se não fosse professora, o que seria?Verdadeiramente, não tenho alternativa. Nunca neguei que gostava de ser professora.

Para além de professora, que outras funções exerceu na escola?Em 32 anos nesta escola, fiz parte da Direção da escola, fui Diretora de Turma e coordenadora dos Diretores de Turma. Durante 3 anos exerci as funções de coordenadora do Centro de Novas Oportunidades da escola. Trabalhei, também, na comissão de horários bastantes anos – foi a minha segunda ‘família’...

Tem algum ídolo? Qual?Ídolo não tenho, mas tenho um referencial na minha família que me guiou e que foi sempre o meu consel-heiro, nos bons e nos maus momentos.

E lema de vida?Viver tranquila, “dar-me” e ajudar os outros sem pedir nada em troca.

Quer deixar uma mensagem para o Sinal?Continuem como até aqui, com força, com carinho pelo que fazem, com empenho, porque a força do Sinal é a vossa força.

Rita Almeida 9ºACatarina Gomes 9ºACarolina Costa 9ºA

Nome: Ana Margarida Campos de Figueiredo CoelhoData de nascimento: 27/07/1953Formação: Licenciatura em Filologia GermânicaNúmero de anos de ensino: 38 anos e 3 mesesMusica preferida: “Amor a Portugal” de Dulce PontesFilme preferido: I am SamPrato preferido: Leitão

No dia 23 de janeiro, a professora Marta Pena proferiu uma palestra subordinada ao tema “Dos autores da Figueira à Figueira nos autores”, no âmbito das jornadas “Rotas do Património da Figueira da Foz”, organiza-das pelo Lions Clube da Figueira da Foz, com o patrocínio do Casino Figueira.A apresentação centrou-se em três autores do passado (escritores que viveram na passagem do séc. XIX para o séc. XX) e três autores contemporâneos (escritores que viveram a passagem do séc. XX para o séc. XXI). De todos os autores foram lidos textos pela voz de três jovens, alunos da Joaquim de Carvalho, Daniela Silva (12ºC), Débora Monteiro (12ºB) e José Rodrigues (12ºB).

Do passado, são eles:

- João de Barros (foi lido o poema “Vida Vitoriosa”, extraído da coletânea com o mesmo nome);- Joaquim de Carvalho (foi lido o prefácio de “Monumentos da cultura e da arte tipográfica do séc. XVI”);- João Gaspar Simões (foi lida uma carta de autoria de Fernando Pessoa, trocada entre os dois)

Do contemporâneo são:

- Gonçalo Cadilhe (foi lido um excerto do ptexto “Bairro Novo, gosto!”)- Afonso Cruz (foi lido um excerto de “Os Livros que Devoraram o meu Pai”)- Nuno Camarneiro (foi lido um excerto do texto “Onde está a realidade do escritor”)

Seguidamente, falou também da influência da Figueira nos autores, apresentando o livro Sinais de Fogo de Jorge de Sena.Para quem pôde ir, houve uma pequena surpresa no fim, cada pessoa foi presenteada com um conjunto de livros oferecidos pelo Casino Figueira, todos de alguma forma relacionados com a Figueira, ou pelos autores ou pelo conteúdo.

Dos autores da Figueira à Figueira nos autores

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Glória Pereira responde ao Sinal

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Quais são os projetos a desenvolver durante o ano?O espectáculo de final de ano e, durante as Jornadas Culturais, vamos dinamizar vários workshops e torneios.

O que podemos esperar da A.E.?Muito trabalho e estarmos sempre dispostos a ajudar. Também somos um centro de apoio: se os alunos não quiserem falar com a psicóloga escolar, podem sempre desabafar connosco. Somos, ainda, uma espécie de mediadores entre alunos e professores.

Como és do 12º ano, não achas que seria mais benéfico o presidente da A.E. ser de outro ano?Ultimamente, o presidente tem sido sempre do 12º. Como temos mais tempo ( no 11º não tinha tempo livre), podemos dedicar-nos mais ao cargo, até porque temos de ter várias reuniões, inclusivamente com a câmara.

Um apelo aos alunos do escola!Apesar das portas da A.E. estarem fechadas, estão sempre abertas. Desde que esteja alguém cá, vocês po-dem vir estudar, tirar dúvidas, pedir conselhos porque estamos abertos a todos. Venham cá!

João Lima, 9ºARita Almeida, 9ºA

Em que se inspiraram para o nome da lista?A primeira ideia para o nome da lista foi “Glow”, só que era muito mau, porque o meu nome é Glória. Então, começámos a pensar e surgiram-nos outros nomes, uns até com imensa piada e alguém, do nada, disse Buzz, lembrando-se do jogo. O teste para escolher o nome da lista era tentar gritá-lo e, como Buzz soava bem, ficou!

Foi difícil arranjar patrocínios? Que empresas mais contribuíram?Foi, um bocado. As empresas que mais contribuíram foram a “XTravel”, a patrocinadora principal da viagem de finalistas e a Escola de Condução das Abadias. Foi difícil arranjar patrocínios porque estamos todos numa situação de “aperto”e de crise nacional e as pessoas sabem que não vão receber nada em troca, além da publicidade e de ficarem bem vistos.

Houve algum imprevisto durante a campanha?Não faltaram imprevistos! No segundo dia de campanha, havia uma coluna que não funcionava. Os pan-fletos não eram suficientes e tivemos de tirar fotocópias na papelaria da escola. Os artistas iam chegando atrasados e depois não os deixavam entrar. As camisolas deviam ter capuz, mas não tinham e o símbolo que deveria ser grande, era muito pequeno. As t-shirts e as sweats não vieram em número suficiente para todos e tivemos de devolver o dinheiro a quem já tinha pago. Os brindes só duraram o primeiro intervalo. A tinta dos cartazes começou a sair pelo que tivemos de vir às 6 da manhã para a escola para colocar novamente os cartazes que tínhamos de recolher ao fim do dia. Assim a tinta já não saía.

Sentiste que a escola adeririu à campanha?Senti. É sempre uma emoção ver os colegas a aplaudir e ter uma multidão à nossa frente é excelente.

Qual é a sensação da vitória? Estavas à espera?Não, não estava à espera. A lista fez uma excelente campanha. Eu estava tão nervosa (suspiro) , mas não es-tava nada à espera. A eleição estava muito renhida, não ganhámos por muito. Não há palavras para descrever a sensação da vitória.Vocês, no vosso ano, façam parte de uma lista, porque é a melhor sensação. É a sensação de que alguém, no nosso caso 360 pessoas, acha que vamos fazer o melhor trabalho

Porque é que querias ser presidente da A.E.?Não foi uma decisão inesperada, tenho à-vontade para falar com as pessoas. Fui delegada de turma e quando chegou à altura de escolhermos o presidente, acabaram por me escolher e eu aceitei o cargo.

Entrevista à Presidente da A.E.

Jornadas Culturais 2013 - 2014

Durante os dias 3, 4 e 5 de Abril, decorrerá na nossa escola mais uma edição das Jornadas Culturais. Subordinada ao tema “Encantos da Figueira”, a edição deste ano conta com inúmeras atividades centradas na divulgação do nosso concelho. Para além da grande diversidade em termos de exposições permanentes, há a destacar, no dia 3, o Labirinto da Ciência e os (En)cantos das Freguesias, uma mostra de produtos dos diferentes “cantos” da Figueira. No dia 4, há o sempre esperado desfile de moda e pelas 21:30, no Casino Figueira, o Sarau. Decorrem ainda vários workshops e concursos. No ultimo dia de Jornadas Culturais, terá lugar na escola um almoço convívio, no qual serão entregues os prémios aos vencedores das diferentes ativ-idades levadas a cabo durante estes dias.

Catarina Gomes 9ºA

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Com René Rivière em francês

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Decorreu, hoje, entre as 12 e as 13.30 horas, no auditório da nossa escola, uma sessão com os alunos das turmas C e D do 7ºano, subordinada ao tema “Aprendizagem da língua francesa através da representação: simulação lúdica de cenas da via quotidiana”. A sessão foi dinamizada por René Rivière (Renato Ribeiro), um ator francês que é ainda formador de professores na APPF, professor na Aliance Française, diretor artístico e encenador. Detentor de uma vasta experiência no ensino da língua francesa com base na dramatização de situações do dia-a-dia, René Rivière cativou os jovens que se encontram a dar os primeiros passos neste idioma.

Quer se evoque a adoração do bezerro de ouro ( Evangelii Gaudium ), quer se fale em contratos com o diabo ( “Auto da Feira” ), o que está em causa é o valor excessivo atribuído à riqueza e ao dinheiro, fazendo com que tudo gire em torno deles e com que sejam esquecidos valores humanos essenciais como a solidariedade e justiça social, esquecimento que é sinónimo de exclusão. A par destes, outros valores aparecem pervertidos. O Diabo sabe bem do que está a falar quando aconselha:

Que direi?

Um jornal de escola tem naturalmente um caráter próprio que o distingue. Destina-se, antes de mais nada, à comunidade escolar e tem por isso de corresponder aos interesses, preocupações e objetivos que norteiam essa comunidade. Tem de acompanhar o pulsar da vida da escola, divulgar as suas atividades e iniciativas. Tem ainda de conceder um lugar privilegiado às produções da população discente, de forma a estimular as suas potencialidades e a fomentar a sua criatividade.Assim sendo, como poderá alguém, afastado da comunidade escolar há vários anos, longe das aulas, dos alunos, das múltiplas peripécias que enchem o dia-a-dia da vida de qualquer estabelecimento de ensino (mesmo que isso não sig-nifique menos interesse por todas as questões que digam respeito à educação), dar um contributo válido ao jornal da escola, seja ele lido em formato papel ou digital? Quando me foi proposta colaboração, foi este o problema que se me pôs de imediato: que temas abordar, de que assuntos falar? O acaso sugeriu-me uma resposta. Folheando não sei que revista, deparei com a transcrição de um pequeno texto extraído da Exortação Apos-tólica, Evangelii Gaudium, redigida pelo Papa Francisco e publicada a 24 de novembro de 2013, por altura do encer-ramento do Ano da Fé. Era este o texto: Não é possível que a morte por enregelamento de um idoso não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na bolsa. Isto é exclusão. Vinda do mais alto representante da Igreja, esta afirmação, algo inesperada para mim, suscitou-me admiração e total concordância. Não me lembro de ter encontrado alguma vez uma reprovação tão clara e direta da sociedade em que vivemos. A desumanização, a injustiça, a inversão total de valores que a dominam não poderiam ter sido expressas de forma mais explícita. A leitura de outros passos da Exortação relativos a esta questão dos desequilíbrios sociais e da exclusão reafirmam e aprofundam a crítica. Eis um exemplo: A adoração do antigo bezerro de ouro encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano (…) A ambição do ter e do poder não conhece limites.

Foi sempre opinião minha que questões como esta podem fornecer ao professor momentos, mesmo que breves, de reflexão com os seus alunos. A disciplina que oferece mais possibilidades para este tipo de intervenção é, sem dúvida, a de Português. Os programas desta disciplina, qualquer que seja o ano, incluem, além do estudo de autores de diferentes épocas, a leitura de textos, literários ou não, em que a crítica social surge frequentemente, com maior ou menor extensão e profundidade, tornando-se assim fácil estabelecer pontos de contacto entre os autores ou rubricas programáticas e a atualidade vivida pelos alunos. Neste caso, creio poder fazer-se isso mesmo. Gil Vicente foi o autor cujo nome imediatamente me ocorreu ao ler o referido excerto da Exortação Evangélica. Na verdade, poucos como ele souberam lançar um olhar crítico, penetrante e certeiro sobre a sociedade do seu tempo e converter esse olhar em situações de grande comicidade, oferecendo muitas vezes a possibilidade de estabelecer um confronto fácil com a atualidade. É o caso, por exemplo, do “Auto da Feira”. Vejamos porquê. A peça apresenta-nos, num primeiro momento, a organização de uma feira por iniciativa de Mercúrio. Realizada em dia de Natal, esta feira tem características especiais, como nos é explicado pelo Tempo, convocado por Mercúrio para ser mercador-mor. Chama-se Feira das Graças e realiza-se em honra da Virgem. É, pois, no contexto de uma feira que Gil Vicente, mistur-ando personagens alegóricas e personagens humanas, nos dá conta de um mundo do avesso, o contrário daquilo que deveria ser, um mundo em que se operou uma verdadeira inversão de valores. Na feira comparecem feirantes vários, entre eles Roma, simbolizando a Igreja e o Papa, e o próprio Diabo. Este está confiante no sucesso da venda da sua mercadoria. Quando o Tempo pede ajuda ao Serafim para o expulsar, pois conhece bem o tipo de mercadorias que ele tem para vender, ele defende a sua presença, afirmando:

Toda a glória de viverdas gentes é ter dinheiroe quem muito quiser tercumpre-lhe de ser primeiroo mais ruim que puder.

E pois são desta maneiraos contratos dos mortais,não me lanceis vós da feiraonde eu hei de vender maisque todos à derradeira.

E pois agora à verdadechamam Maria Peçonha,e parvoíce à vergonha,e aviso à ruindade,peitai a quem vo-la ponha,

à ruindade, digo eu:e aconselho-vos mui bem,porque quem bondade temnunca o mundo será seu,e mil canseiras lhe vem.

Não se poderia ser mais explícito. Há, no entanto, que dar aqui um esclarecimento. Na primeira metade do século XVI (o auto vicentino é provavelmente de 1528), a Igreja conheceu tempos conturbados e difíceis. A vida faustosa e o comportamento corrupto de muitos dos seus membros fazem com que a Igreja se torne alvo de violentas críticas que irão culminar no movimento da Reforma. O “Auto da Feira” faz-se eco dessas críticas e Gil Vicente fá-lo de forma desassombrada. Como já foi atrás referido, Roma vem também à Feira. Vem em busca de paz, verdade e fé. Mas quando lhe é propos-to alcançar esses bens através de santa vida, Roma apenas tenta obtê-los mediante a concessão de perdões, estações e jubileus, ou seja, através de indulgências que a Igreja distribuía a troco de dinheiro. Não aceita levar uma santa vida e vai embora sem ter chegado a acordo com os promotores da feira. Não há neste aspeto, como se pode ver, nenhum paralelo com a atualidade. Perto de quinhentos anos volvidos, é agora o chefe da Igreja que aponta claramente os malefícios provo-cados pelo poder do dinheiro. Os tempos mudaram, as sociedades sofreram mudanças enormes, a ciência e a técnica produziram alterações profundas nas nossas vidas. Só a ambição e a cobiça humanas permanecem as mesmas… Que fazer? Sem dúvida que este é um bom tema de reflexão.

Prof.ª Helena Monteiro

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Tomada de posse do diretor Carlos Santos

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Terça-feira, dia 11 de março, pelas dezoito horas, tomou posse Carlos Santos como diretor da nossa escola, numa sessão do Conselho Geral aberta a toda a comunidade escolar. O Presidente do Conselho Geral, João Santos, felicitou o diretor reconduzido por mais quatro anos e salientou o papel proativo que o Conselho Geral tem e continuará a ter na gestão da Escola. No discurso que proferiu, o novo diretor, reafirmou a sua confiança em todos para enfrentar os de-safios que permanentemente se colocam à escola referindo que “(…) procurámos, num esforço conjunto, manter a prestação de um serviço público de qualidade, sempre com a atitude de quem tem consciência de que é importante manter o que de bom foi feito e, simultaneamente, proceder às alterações necessári-as à concretização de um processo de melhoria. Hoje encontramo-nos perante novos desafios: (...) A estes desafios não podemos voltar as costas, mas, pelo contrário, enfrentá-los de forma partilhada e concertada. Cada um dos elementos da comunidade Joaquim de Carvalho tem uma importância decisiva em todo este processo, participando criativa e responsavelmente na produção de soluções, que possam dar resposta aos problemas diagnosticados, transformando potenciais índices de desmotivação em caminhos de esperança.”

Carlos Santos dirigiu ainda um agradecimento a todos e terminou salientando que“Fomos, somos e seremos sempre Joaquim de Carvalho”.

Cerimónia de Entrega do Prémio de EscolaMérito Institucional 2014

Joaquim de Carvalho de Parabéns

Na passada segunda feira, 28 de abril, pelas 15h00, realizou-se em Lisboa, no teatro Thália, a cer-imónia de entrega do Prémio de Escola-Mérito Institucional 2014, prémio atribuído à nossa escola,pelo Ministério da Educação e da Ciência.

Nesta cerimónia a escola esteve representada pelo diretor, Carlos Santos, pelo presidente do con-selho geral, João Santos, pela presidente da associação de estudantes Glória Pereira, pela representante da gestão intermédia, Lurdes Moreira e por Elisa Matos, uma das docentes distinguidas com o Prémio de Louvor Individual. Os restantes Prémios de Louvor Individual foram atribuídos a Lurdes Carvalho, coordenadora dos diretores de turma, e a Fátima Pereira, responsável pelos serviços especializados de apoio educativo.

A nível nacional, este ano, o júri decidiu por unanimidade apenas distinguir três escolas com o Prémio de Escola – Mérito Institucional 2014. Assim, distinguiu a Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho - Figue-ira da Foz, pela área geográfica do Centro, a par de outra da região Norte e outra da região de Lisboa e Vale do Tejo.

Este prémio, que vai na sua segunda edição, visa reconhecer a excelência dos estabelecimentos de ensino e dos envolvidos no processo educativo, do pré-escolar ao secundário e é atribuído anualmente, a escolas públicas e privadas que, no ano letivo transato, tenham promovido de forma meritória todas ou a maior parte das seguintes missões da escola:

a) O sucesso dos alunos;b) A qualidade da aprendizagem;c) O desenvolvimento do ensino experimental das ciências;d) A criatividade aplicada nas ciências sociais;e) A difusão e fortalecimento do interesse pelas artes;f) O desenvolvimento de projetos relevantes;g) A diminuição do insucesso escolar e do abandono precoce;h) A existência de um plano interno de formação;i) A colaboração com a comunidade educativa;j) A participação ativa dos encarregados de educação;k) A integração e formação de novos professores;l) A difusão de boas práticas educativas.

Estão de parabéns todos os Docentes e Não Docentes, Alunos e Encarregados de Educação!

Clube de jornalismo

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Alunos da Joaquim de Carvalho na Culturgest em Lisboa Sobre o 25 de abril

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No dia 16 de maio, 6 alunos da escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho (Beatriz Bandeirinha, Luzia Rocha, Nuno Gonçalo São Marcos, Pavlo Domitrashchuk, Sofia Barros e Vanessa Borges) estiveram na Culturgest, em Lisboa, para apresentar a peça O Hotel de Gonçalo M. Tavares, integrando o elenco de jovens figueirenses do grupo de Teatro da Figueira da Foz "Páteo das Galinhas - Grupo Experimental de Teatro", inserido no Projeto PANOS: Palcos Novos Palavras Novas.

Os PANOS juntam a nova escrita para teatro ao teatro que é feito nas escolas ou por grupos juvenis. Pela nona vez, mais de 30 grupos de todo o país encenaram uma das três peças oferecidas (escritas de propósito para serem representadas por adolescentes): dois originais portugueses e um texto traduzido do Connections, programa do National Theatre de Londres em que os PANOS se inspiram. O "Páteo das Galinhas" foi um dos 6 grupos selecionados para a apresentação final que decorreu nos palcos da Culturgest nos dias 16, 17 e 18 de maio.

Ainda no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de abril, teve também, hoje à tarde, lugar um debate aberto a toda a comunidade escolar. Amanhã, durante o 1º intervalo da manhã,decorrerá um recital de poesia no bar da escola. Durante esta semana, estão patentes ao público várias exposições alusivas à Revoluçao dos Cravos: junto às escadas de acesso ao túnel da biblioteca escolar, a exposição de “Fotografias de Abril”; na BE, a ex-posição “A Cantiga é uma Arma” e no átrio da escola, a exposição “Aproximações a Abril”.

« Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade»

Hoje, às 11:40, enquanto escrevíamos uma composição na aula de inglês, fomos surpreendidos com o som da música “Grân-dola Vila Morena”. Tratava-se do sinal para nos dirigirmos para o exterior do edifício onde nos aguardava uma reconstituição do “Comunicado das Forças Armadas” proferido por um grupo de alunos.

A Abril

“Adeus bairro, até logo, embora vou”Era uma escola inteira a cantarDestino a Lisboa a meio mudouEra a revolução a deflagrar.

Não vi a Capital mas compensou À chegada os pais estavam a chorarDe Abril a alma de esquerda me ficouFelizes lágrimas, vim a pensar.

Que tristes hoje são os nossos fados!Há democracia sem igualdadeE um regime de pura cupidez.

Abril são os direitos conquistadosA justiça, o trabalho, a liberdadeEu quero o Abril dos cravos outra vez! Professora Graça Alves

Joana Silva, 8ºCDuarte Silva, 8ºBAna Amaro, 9ºA

Em poesia

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Umbrella Party

Realizou-se no fim de semana, 23 a 25 de maio, mais uma edição do “Umbrella Party” –Bairro Novo numa parceria NB Club, Associação Bairro Novo e A.C.I.F..

A Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho esteve presente com trabalhos realizados por alunos dos 8ºA, 8ºC e 8ºD sob orientação dos professores Adélia Batata, Sofia Soares e Valdemar Ramalho.

Nos dias 28 e 29 de Abril, sessenta alunos, trinta do terceiro ciclo e trinta do secundário deslocaram-se à Uni-versidade de Aveiro, a fim de participar nas provas Mat12 e Equamat, inseridas nas Competições Nacionais de Ciência promovidas pela universidade.A forma entusiástica como participaram nas provas, bem como os bons resultados alcançados, demonstram bem a importância de iniciativas como esta na promoção do gosto pela matemática e da ciência em geral.Na competição deste ano a escola alcançou, em ambas as competições, o 14º lugar a nível nacional.Parabéns a todos!

Participantes no Equamat 2014 Participantes no MAT12 2014

Alunos da escola participam no Concurso Nacional de Leitura

Decorreu, no dia 6 de maio, em Arganil, a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura.A participar estiveram 120 alunos das diferentes escolas do distrito, tendo a nossa escola sido representada pela Ana margarida Torres, Inês Eulálio, Lina Rodrigues, Ana Rita Silva, Miguel Gomes e Salomé Bernardes. Os alunos foram acompanhados pela professora de Português, Graça Alves. A primeira prova a realizar foi a escrita, tendo sido apurada para a fase seguinte a aluna Salomé Bernardes do 12º ano, que ficou em 4º lugar, após uma prestação brilhante. De registar a excelente receção e o bom ambiente vivido. Resta-nos dar os parabéns a todos os participantes!

Mat 12 e Equamat 2014

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T U R M A S7º ANO

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Diretor de turma - José AlexandreDelegado de turma - Filipe André de OliveiraSubdelegado de turma - Manuel Diogo TenreiroA Diretor de turma - Cristina Pico

Delegado de turma -Diogo José FortunatoSubdelegado de turma - João Henrique MeloC

Diretor de turma - Anabela RodriguesDelegado de turma - Afonso Sequeira Azenha Subdelegado de turma - Joana Rodrigues FigueiredoB Diretor de turma - EF4- João Mota

Delegado de turma - António Maria NóbregaSubdelegado de turma - Telmo Daniel LopesD

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T U R M A S8º ANO

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Diretor de turma - Anatilde GomesDelegado de turma - Pedro Miguel Alves Subdelegado de turma - Gabriela Sá CarvalhoB Diretor de turma - Fernanda Sobral

Delegado de turma - Frederico Borges Simões Subdelegado de turma - Alexandra Mendes MaiaD

Diretor de turma - Regina CarvalheiroDelegado de turma - Gonçalo Duarte GodinhoSubdelegado de turma - Carolina Abreu EstevesA Diretor de turma - Regina Arneiro

Delegado de turma - Alexandra de Almeida MeloSubdelegado de turma - Guilherme Duarte MarquesC

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T U R M A S9º ANO

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Diretor de turma - Paulo SimõesDelegado de turma - Joana Maria Rebola Subdelegado de turma - Inês Ramos PinaB Diretor de turma - Ana Luísa Domingues

Delegado de turma - Ana Sofia Heleno Subdelegado de turma - Patrícia Pato de MacedoD

Diretor de turma - Isaura DiasDelegado de turma - Rita Simões de AlmeidaSubdelegado de turma - Ana Cláudia AmaroA Diretor de turma - Ana Mª Alves

Delegado de turma - Luzia Vinha da RochaSubdelegado de turma - Viviane Portela PereiraC

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T U R M A S10º ANO

Diretor de turma - Isabel CunhaDelegado de turma - Gonçalo André Magalhães Subdelegado de turma - João Francisco PascoalE

Diretor de turma - Rosário MatosoDelegado de turma - Ana Rita Silva Subdelegado de turma - Inês Carolina GomesB

Diretor de turma - Amália SerraDelegado de turma - Maria Francisca DamasSubdelegado de turma - José Luís MalaquiasA

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T U R M A S10º ANO

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Diretor de turma - Madalena MonteiroDelegado de turma - Fábio Alexandre GonçalvesSubdelegado de turma - Ana Carolina PessoaC Diretor de turma - Paulo Plácido

Delegado de turma - João António AndradeSubdelegado de turma - Nuno Filipe LopesE

Diretor de turma - João SantosDelegado de turma - Nuno Vaz de Oliveira Subdelegado de turma - Guilherme Marques FerreiraD Diretor de turma - Arlindo Mariquinhas

Delegado de turma - Jónatas Daniel Pereira Subdelegado de turma - Mariana Cabete RochaF

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T U R M A S11º ANO

Diretor de turma - Jorge BorgesDelegado de turma - Maria dos Santos CanasSubdelegado de turma - Miléne Borges MassonG

Diretor de turma - Maria João BombasDelegado de turma - João Pedro Carvalheiro Subdelegado de turma - Daniel Tavares MarquesH

Diretor de turma - Ivone VicenteDelegado de turma - Ariana Lopes SaroSubdelegado de turma - Débora Cristina SilvaA

Diretor de turma - Jorge MarquesDelegado de turma - Ana Carolina Eulálio Subdelegado de turma - Simão André GasparB

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T U R M A S11º ANO

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Diretor de turma - Carlos FurtadoDelegado de turma - João Pedro Branco Subdelegado de turma - Inês Figueiredo CoutinhoD Diretor de turma - Rui Feteira

Delegado de turma - Mariana Vieira da Mota Subdelegado de turma - Yurii OlenyukF

Diretor de turma - Cândida FerreiraDelegado de turma - João Carlos CunhaSubdelegado de turma - Rui Jorge da SilvaC Diretor de turma - Ana Lima

Delegado de turma - Marta Grilo MatiasSubdelegado de turma - Ana Carolina CaldeiraE

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T U R M A S11º ANO

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Diretor de turma - Helena CavacasDelegado de turma - Alexandra Patrícia FonsecaSubdelegado de turma - Ana Raquel MachadoG

Diretor de turma - Lurdes CarvalhoDelegado de turma - Bárbara Pereira Rodrigues Subdelegado de turma - António Pinto LealH

Diretor de turma - Ilídio SimõesDelegado de turma - Iris Alves BernardesSubdelegado de turma - Daniel Maduro FerreiraI

Diretor de turma - Ana Sofia SoaresDelegado de turma - Ye Shuang Lei Subdelegado de turma - Ana Filipa RodriguesJ

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T U R M A S12º ANO

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Diretor de turma - Cristina SilvaDelegado de turma - João Pedro FigueiredoSubdelegado de turma - Glória Elisabeth PereiraA Diretor de turma - Pedro Roque

Delegado de turma - Micael José OliveiraSubdelegado de turma - Maria Francisca CostaC

Diretor de turma - Luís PauloDelegado de turma - João Pedro Almeida Subdelegado de turma - José Pedro CarvalheiroB Diretor de turma - Carla Portugal

Delegado de turma - Mariana Alves de Oliveira Subdelegado de turma - Beatriz Bandeirinha da SilvaD

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51 | Sinal . junho 2014

T U R M A S12º ANO

Sinal . junho 2014 | 52

Diretor de turma - Carlos BeloDelegado de turma - Patrícia Mendes Caiano Subdelegado de turma - Mariana Filipa DiasF Diretor de turma - Susana Baptista

Delegado de turma - Mariana Pires de Matos Subdelegado de turma - Sara Vitória JorgeH

Diretor de turma - Manuel CoelhoDelegado de turma - Carolina Ramos SimãoSubdelegado de turma - Tânia Sofia SoaresE Diretor de turma - Jorge Ramos

Delegado de turma - Pedro Francisco FonsecaSubdelegado de turma - Maria João PaixãoG

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53 | Sinal . junho 2014

T U R M A S12º ANO

Sinal . junho 2014 | 54

Diretor de turma - Francisco MoçoDelegado de turma - Tiago Cardoso Jorge Subdelegado de turma - Benjamim Alves EstevesJ

Diretor de turma - Adélia BatataDelegado de turma - Lícia Romana CorreiaSubdelegado de turma - Igor Alexandre AzenhaI

Adriana com professora

Ficha técnica

Colaboraram neste número:

Professores - Helena Monteiro, Odete Albergaria, Margarida Coelho, Alice Mota, Jorge Marques, Fernando Lopes, Júlia Seiça, Adélia Batata, Jorge Borges, Sofia Soares, Valdemar Ramalho, Graça Alves, Madalena Mon-teiro. Alunos – Ana Cristina Silva, Ana Amaro, Ana Margarida Torres, Carolina Costa, Catarina Gomes, Catarina Pena, Débora Monteiro, Duarte Silva, Glória Pereira, Guilherme Marques, Jéssica Henriques, João Pascoal, Joana Silva, João Lima, Mafalda Infante, Rita Almeida, Vera Caldeira. Redatoras - Anatilde Gomes, Heloísa Cordeiro e Marta Pena.Paginação Eletrónica – Susana Alexandrino

Jornal de Edição Digital

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