4
ano XVII DOMINGO, 5 DE AGOSTO DS 1917 N.° 8 3 g SEMANARIO REPUBLICANO RADICAL Assinatura Ano. iS; semestre. S5o. Pagamento adeaaiaáe» Para fóra: Ano. 1S20; semestre, $60; avuiso, $oa. para o Brazii: Ano. 2S00 (moeda forte). PKOPRIETARIO-DIRETOR—José Augusto Saloio J&v, apmiòimwa flf Q (Composição e impressão) fj RUA CÂNDIDO DOS REIS — 126, D ALDEGALEGA Publicações o O íí 3- o X Anjmcios— i.,a publiçaçgp, $9.4, a, linha», aas-,ssgjMíitas* ftMti Q Anúncios na 4 .» pagina, contpySi especial.. Qs aulógraíos n S » se restituem quer se-jam ou nâo publicados,. ADMINISTB ADOH-M AKDEUT. P;Àl)UDA editoh-HJCUNO FORTIMTOUA COSTA’ Educação e Higiene Na primeira sessão do congresso nacional reaíisado em Lisbôa em Maio de 1910,. o atual presidente da Re- publica, sr. dr. Bernardino Machado, ao tomar a pala- vra, disse entre outras coisas que o povo portuguez possue todo o vigor d’uma raça e o que lhe falta é higiene. Pelo lado espiritual» afirmou o ilustre republi- cano, o povo portuguez é afectivo, trabalhador e inte- ligente, e sob êste aspecto só lhe falta uma coisa, edu- cação. O portuguez, continuou o sabio pedagogo, nasce tão vigoroso e tão cheio de vida como os homens dos outros paizes, mas a sua degenereseencia fisica vem depois, pela falta de higiene; e,. se nas ciências, na arte p na industria não atingem o nível da atual civilização» é pela falta de educação. A falta de educação e a falta de higiene são pois, no entender do sr. dr. Bernardino Machado, e tambem no entender de muita gente sensata, as causas de atrofia do nosso povo, e dependem de causas sociais que imperam, dcleteriamentc em, Portugal., Oje, que a Republica está implantada e que está' á frente dos seus destinos o homem eminente que todos nós respeitámos e venerámos, é ocasião de relembrar as palavras que ahi ficam, e que ainda não perderam, infelizmente,, a oportunidade. Em sete anos incompletos de regimen, republicano, alguma, coisa se tem feito,, sob 0 ponte de vista da as- sistência e da, instrução. Não sê os. governos, que se têem sucedido com ver- tiginosa celeridade» mas tambem as associações popu- lares, e emfim. todo o eíemento democrático, da nação tem compreendido e posto em prática, a téze que ser- ve de epígrafe a estas ligeiras considerações. Efectivamente têem sido criados numerosos estabe- lecimentos de higiene e ensino, tanto oficiais como particulares, principalmente nos grandes centros de população. E quem. tiver algumas dúvidas, a tal, res- peito» poderá consultar os orçamentos dos. diversos ministérios. E’ preciso», porêmy muita- mais. Tudo o que se tem feito até agora é quasi nada relativamente ao que ha a fazer. indispensável aos. assuntos. dfr- instrução, e assistência sejam votadas verbas mais importantes e que são tão necessárias como, as que se estão, aplican- do ás despezas dia, guerra,. Agora que a crise económica se manifesta tão dura -e brutalmente» todos os cuidados do govêrno e do par - lamento são poucos para interpretar as palavras pro- feridas no meio d.e. calorosos e vibrantes aplausos no congresso nacional de 1.9,10, pelo sr. dr. Bernardino Machado. E assim se- revigorará © povo fisica e íntelçctuai- mente. EDUARDO RAPOSO. fiarm om a Ibérica > A proposito da «Harmo- nia Ibérica» de que tanto se tem falado» e que pare- ce querer ter mais alcan- ce do que uma simples aprocimação espiritual en- tre literatos e homens de ciência.» para tomar uma fórma concreta de enten- dimento ou ligação politica, o Gremio «Libertas» n.° Soo ponderou, ©, assunto com todo o cuidado» por lhe parecer bastante melin- droso, importando muito para o futuro da nossa que- rida Pátria. Assim., resolveu, arqui- var e expôr francamente a impressão geral colhida, não só de entre, as massas populares, que ágem por instinto, como de entre os que pensam» que se guiam pelo estudo... E é curioso de observar que» apezar da diferença de causas, o sentir daque- las duas classes é unânime, isto é, nem mais-nem me nos do que a repulsa, clara e firme, de, maiores intimi dades entre portuguezes e espanhóis. —Cada um em sua casa, e todos em boa paz—é a fórmula, geralmente aceite; e só assim- póde perdurar a boa harmonia entre visi- nhos. As.- necessidades comer - ciais, não-se acha, oportu - no solucional-as agora, en- tendendo-se que não se de - ve efetivar qualquer trata- do comercial n’esta ocasião, a não ser a titulo precário» e pelas necessidades do momento, não esquecendo uma bem estudada, combi- nação de tarifas fe rr o-viá - rias, e ainda assim com to- das as precauções, garan- tias e cautelas, ainda as mais minuciosas, por não haver maneira de calcular o estado êm que se encon- trarão .a agricultura», o co- mercio ea industria» depois da guerra, e ainda a situa- ção da Espanha, perante os alla,dos, na mesma oc.asião. Para os, prazeres espiri- tuais da literatura, não se torna preciso alargar mais as. facilidades, até agora ezistentes» da permuta de livros» jornais e, outras pu- blicações, A ciência^ tambem não conhece, fronteiras, e por isso nenhuma falta lhe fa- zem as diplomacias políti- cas., E' debalde que se cons- tatam as afinidades de raça entre portuguezes e espa- nhóis; tambem pouco mon- ta que as condições geográ- ficas dos. dois paizes sejam idênticas; a_ verdade é que o temperamento dos dois povos é diverso, a ponto de ser incompatível, um com o outro» e, entre outros fa- ctos, bem o demonstra a diferença de proceder das duas nações no conflito mundial da hora presente. Não é verdade que os dois povos peninsulares. se desconheçanj.. O por-tu* guez sabe muito bem, e ninguém o- dissuade d’isso,. que em cada espanhol ezis- te latente a antiga alma dominadora castelhana. Baseia essa sua convi- cção na história, na prote- cção dada ás incursões cou- ceiristas» nas provocações do então ministro, espanhol- em Lisbôa» e na observa- ção de inúmeros sintomas j e. gritos de alma. várias ve- z-es soltados por escritores e politicos espanhóis, que, sem rebuço, exteriorizam a içléja predominante dos seug compatriotas, isto é, a re- conquista de Gibraltar, a absorção de Portugal. Pelo seu ; lado, o espa- nhol tambem conhece bem a rebeldia, e a independen- cia portuguezas» contra as quais nunca poude lutar de frente com vantagem. Mas, como tambem des- cobriu que o portuguez é generoso e confiado até á ingenuidade, mudou de tá- tica, e essa- nova.tática já ha uns pouços d.e anos. foi preconizada pelo. atual pre- sidente. dst ministros, espa- nhol» sr. Garcia Pietro.» de- pois d.e uma visita que fez a Portugal. Até ha poucos anos, só vinham para Portugal, os. filhos da Galiza- Muito sim - ples», e. poucos espanhóis, constituíam um bom ele- mento de trabalho, que tanto os beneficiava a eles,, como aos portuguezes» fun-. dindo-se inúmeras, vezes. nasTamilias destes»e des- nacionalizando-se assim da Espanha, Eram urna com- pensação da. nossa emigra- ção para o Brazil e Afriça Mas agora, com a vinda de elementos propriamen- te espanhóis, já, se, agru- pam, fundem Associações», estabelecem escolas, reu-*. nen>se em Centros,, fir- mam assim, a sua pátria a- dentro da P átria portugue-- za, e até, note-se, já pre~- tendem. uma igreja espa- nhola» com,, todas as prer- rogativas, em . terras, de; Portugal. Como se lhes não bastassem, para .o ,cul«. to católico ou, cristão, os. inúmeros templos» e as -as - sociações religiosas que,., vergonhosamente para o. nosso anterior, ministro dai justiça, ainda inçam êster paiz. O atuaL ministre* espa-*- nho!,. sr. Munoz, quando? veio para Portugal, e,..ain-- da ha. pouco tempo,, o sr., Romanones» não se esque-- ccram de se referir á quqs«- tão religiosa, como uma* das necessidades da coló- nia. O pritneiro, visita, mes-». mo os centros,< agsodãíi^^ dos seus compatriotas cm. > Portugal, acalentando-lhes,; o amor pátrio, de., envolta . com. a lisonja- de preten-*- sões sôbre regalias várias , que até agora neíihupjaa falta lhe6*íazj#m**. —Desconfiai, murmura». se. ■te í Este Gremio não perfilha como dogmáticas, nem re- pele por infundamentadas, as opiniões que acaba de transmitir, pois não que^ por agora entrar na. sua a-,.. prçciação . São» coi.no j á explicámos, à corrente, geral entre a - . queles de quem. se, aproei-,., ma» e achou êste. Gremio , que vol-as devia fazer sa - ber, porque as julga dignas de ponderação» submeten-.. da-vol-aS; por, isso» para que lhes. deis o uso que o , vosso critério aconselhar. Mas entende, que deve . m anifestará desde, já» e . expôr-vos francamente a sua maneira de vêr sôbre . a. questão religiosa v eviden-. temente, atingida pelas pre-, tensões atuais, da. colónia, espanhola. . A reação não- desarma» o jesuita nunca se dá por vencido» e n’esta aprpeima-, ção luso-espanhpla,, que» bem podia ser, por ventu-. ra» exclusiva mente e ho», nestamente de permuta.; dí% interesses* ê quiçá de'

José Augusto Saloio -HJCUNO editoh Educação e Higiene · constituíam um bom ele mento de trabalho, que tanto os beneficiava a eles,, como aos portuguezes» fun-. dindo-se inúmeras,

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: José Augusto Saloio -HJCUNO editoh Educação e Higiene · constituíam um bom ele mento de trabalho, que tanto os beneficiava a eles,, como aos portuguezes» fun-. dindo-se inúmeras,

a n o X V II DOMINGO, 5 DE AGOSTO D S 1917 N.° 83g

S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

A ss in a tu r aAno. iS; semestre. S5o. Pagamento adeaaiaáe»Para fóra: Ano. 1S20; semestre, $60; avuiso, $oa. para o Brazii: Ano. 2S00 (moeda forte).

PKOPRIETARIO-DIRETOR—José Augusto Saloio

J&v, a p m iò im w a flf Q (Com posição e im pressão)fj R U A C Â N D ID O D O S REIS — 126,D A LD E G A LE G A

P u b lic a ç õ e s

o O íí3 - o

X A n j m c i o s — i.,a publiçaçgp, $9.4, a, linha», aas-,ssgjMíitas* ftMti Q An ú n c io s na 4 .» pagina, c o n tp y S i especial.. Q s aulógraíos n S »

se restituem quer se-jam ou nâo publicados,.A DMINISTB ADOH-M AKDEU T. P;Àl)UDA editoh-HJCUNO FORTIMTOUA COSTA’

Educação e HigieneNa p rim eira sessão do co n g resso nac ional reaíisado

em Lisbôa em Maio de 1910,. o a tu a l presidente da Re­publica, sr. d r . B e rn a rd in o M achado, ao to m a r a pa la ­vra, disse e n tre o u t r a s coisas q u e o povo p o r tu g u e z possue todo o v ig o r d ’u m a raça e o que lhe falta é higiene. Pelo lado espiritual» a f irm ou o ilustre repub li­cano, o p o v o p o r tu g u e z é afectivo, t ra b a lh a d o r e in te ­ligente, e sob êste aspec to só lhe fa lta u m a coisa, edu­cação.

O p o r tu g u ez , c o n t in u o u o sab io p edagogo , nasce tão v igoroso e tã o cheio de v ida com o os h o m e n s dos outros paizes, m a s a s u a degenereseencia fisica vem depois, pela falta de h ig iene; e,. se n a s ciências, na a r te p na indus tr ia não a t in g e m o nível da a tu a l civilização» é pela falta de educação.

A falta de educação e a falta de h ig iene são pois, no en tender do sr. dr. B e rn a rd in o M achado, e ta m b e m no en tender de m u i ta g e n te sensa ta , as causas de atrofia do nosso povo , e dependem de causas sociais que imperam, dc le teriam en tc em, Portugal.,

O je , que a Republica e s tá im p lan tad a e q u e está' á fren te dos seus destinos o h o m e m em inen te que todos nós respeitám os e v en e rá m o s , é ocasião de re le m b ra r as pa lav ras que a h i ficam, e que a inda não p e rd e ram , infelizmente,, a opo rtun idade .

Em sete an o s incom pletos d e reg im en, republicano , alguma, coisa se te m feito,, sob 0 p o n te de v is ta d a as­sistência e da, ins trução .

Não s ê os. g o v e rn o s , que se tê e m sucedido com v e r ­tiginosa celeridade» m a s ta m b e m as associações p o p u ­lares, e emfim. todo o e íem en to dem ocrático , d a nação tem com preendido e pos to em prá tica , a téze q u e se r­ve de ep íg rafe a es tas ligeiras considerações.

Efectivamente têem sido criados n u m e ro so s es tab e ­lecimentos de h ig iene e ensino, ta n to oficiais com o particulares, p r inc ipa lm en te nos g ra n d e s cen tro s de população. E quem. t iv e r a lg u m a s dúv idas, a tal, re s ­peito» p o d erá con su lta r os o rçam en to s dos. d iversos ministérios.

E’ preciso», po rêm y muita- mais. T u d o o que se te m feito até a g o ra é quas i n a d a re la t iv a m en te ao que h a a fazer.

ind ispensável aos. assuntos. dfr- in s trução , e assistência se jam v o ta d a s v e rb a s m ais im p o r ta n te s e que são tã o necessá r ia s como, as q u e se estão, aplican­do ás despezas dia, guerra , .

A gora q u e a crise económ ica se m an ifes ta tã o d u ra -e brutalm ente» todos o s cuidados do g o v ê rn o e do p a r ­lamento são poucos p a r a in te rp r e ta r as p a la v ra s p ro ­feridas no meio d.e. calorosos e v ib ran tes ap lausos n o congresso nac ional de 1.9,10, pelo sr. dr. B ern a rd in o Machado.

E assim se- r e v ig o ra r á © p o v o fisica e íntelçctuai- mente.

EDUARDO RAPOSO.

f i a r m o m aI b é r i c a

> A proposito da «H arm o­nia Ibérica» de q u e ta n to se tem falado» e q u e p a re ­ce q u e re r te r m a is a lcan ­

ce d o que u m a sim ples ap roc im ação esp ir i tua l en ­tre l i te ra tos e h o m e n s de ciência.» p a ra to m a r u m a fó rm a concre ta de e n t e n ­d im en to ou ligação politica, o G re m io «Libertas» n.° Soo ponderou, ©, a ssu n to com to d o o cuidado» por

lhe parecer b a s ta n te m elin­d roso , im p o r tan d o m u ito p a ra o fu tu ro da nossa q u e ­r ida Pá tr ia .

Assim., resolveu, a rq u i­v a r e expô r f ran cam en te a im pressão g e ra l colhida, não só de entre, as m assas popu la res , que á g e m por instin to , com o de en tre os q u e pensam» que se g u ia m pelo estudo...

E é curioso de o b se rv a r que» ap ez a r da diferença de causas , o sen ti r d a q u e ­las duas classes é unân im e, isto é, n em m a is -n e m me nos do que a repu lsa , c lara e firm e, de, m a io res in t im i dades en tre p o r tu g u e z e s e espanhóis .

— C ada u m em sua casa, e todos em b o a p a z — é a fórm ula , g e ra lm en te aceite; e só assim- póde p e rd u ra r a b o a h a rm o n ia en tre visi- nhos.

As.- necessidades com er­ciais, não-se a c h a , o p o r tu ­no solucional-as a g o ra , en- tendendo-se q u e não se de­ve efe t ivar q u a lq u e r t r a t a ­do com ercial n ’es ta ocasião, a n ã o ser a t i tu lo precário» e pelas necessidades do m o m en to , não esquecendo u m a b e m estudada, com bi­n ação de ta r i fa s fe r r o -v iá­rias, e a inda ass im com to ­das as precauções, g a r a n ­tias e cautelas, a inda as m a is m inuciosas, po r não h a v e r m an e ira de calcular o es tado ê m que se encon­t r a r ã o .a agricultura», o co­m erc io e a industria» depois d a g u e r r a , e a inda a s i tu a ­ção da Espanha, p e ran te os alla,dos, n a m e sm a oc.asião.

P a ra os, p raze res espiri­tu a is d a l i te ra tu ra , não se to rn a preciso a la rg a r m ais as. facilidades, a té a g o ra ezistentes» d a p e rm u ta de livros» jo rna is e, o u t ra s p u ­blicações,

A ciência^ ta m b e m não conhece, fron te iras , e po r isso n e n h u m a falta lhe fa­z em as d iplom acias políti­cas.,

E' debalde q u e se cons­t a t a m as afinidades de raça e n t re p o r tu g u ez es e espa­nhóis; ta m b e m pouco m o n ­ta q u e as condições g e o g r á ­ficas dos. dois paizes sejam idênticas; a_ v erdade é que

o te m p e ra m e n to d o s dois povos é d iverso , a p o n to de se r incom patível, u m com o outro» e, en tre o u tro s fa­ctos, bem o d e m o n s t r a a diferença de proceder d a s d u as nações no conflito m und ia l da h o r a presente .

N ão é verd ad e que os dois povos p e n in su la re s . se desconheçanj.. O por-tu* g u ez sabe m u ito bem , e n in g u é m o- dissuade d ’isso,. que em cada e sp an h o l ezis- te la ten te a a n t ig a a lm a d o m in a d o ra caste lhana.

Baseia essa sua conv i­cção na h is tó ria , n a p ro te ­cção dad a ás incursões cou- ceiristas» n as p rovocações do en tão m inistro, e spanho l­em Lisbôa» e n a o b se rv a ­ção de in ú m ero s s in tom asje. g r i to s de alma. v á r ia s ve- z-es so ltados p o r e sc r i to re s e politicos espanhóis , que, sem rebuço , ex te r io r izam a içléja p red o m in an te dos seug co m p a tr io ta s , is to é, a re ­conqu is ta de G ib ra l ta r , a abso rção de P o r tu g a l .

Pelo seu ; lado, o espa­nhol ta m b e m conhece bem a rebeldia, e a independen- cia portuguezas» co n tra as quais n u n ca poude lu ta r de f ren te com v a n ta g e m .

Mas, com o ta m b e m des­cobriu que o p o r tu g u e z é g en e ro so e confiado a té á ingenuidade , m u d o u de tá- tica, e essa- n o v a . t á t i c a já h a u n s pouços d.e an o s . foi p recon izada pelo. a tu a l p re ­sidente. d s t m in is tro s , e sp a ­nhol» sr. G a rc ia Pietro.» de­pois d.e u m a v is ita q u e fez a P o r tu g a l .

A té ha poucos anos, só v in h a m p a ra P ortuga l , os. filhos da Galiza- M uito s im ­ples», e. poucos espanhóis , co n s ti tu íam u m bom ele­m e n to de t rab a lh o , que ta n to os beneficiava a eles,, com o a o s portuguezes» fun-. d indo -se inúm eras , vezes. n asT am ilias d e s te s » e des- nacionalizando-se ass im da Espanha, E ram urna com ­pensação da. nossa e m ig ra ­ção p a r a o Brazil e A f r iç a

M as a g o ra , com a v inda de e lem entos p ro p r ia m e n ­te espanhóis , já, se, a g r u ­pam , fundem Associações», es tabe lecem escolas, reu-*. nen> se em C entros,, fir­

m a m assim, a su a p á t r ia a - d en tro da P á t r ia po rtugue-- za, e a té , note-se, já pre~- tendem . uma ig re ja espa­nhola» com,, to d as a s p re r ­ro g a t iv a s , e m . te r r a s , de; P o r tu g a l . C o m o se lhes n ão bas ta ssem , p a ra .o ,cul«. to católico o u , cristão , o s . in ú m ero s templos» e as - as ­sociações re lig iosas que,., v e rg o n h o sa m e n te p a ra o . nosso an terior, m in is tro d a i justiça, a inda inçam êster paiz.

O atuaL ministre* espa-*- nho!,. sr. M unoz, quando? veio p a r a P o r tu g a l , e,..ain-- d a ha. pouco tem po,, o sr., R om anones» não se esque-- c c ra m de se re ferir á quqs«- tã o relig iosa, com o uma* das necessidades da coló­nia. O pritneiro, visita, mes-». m o o s centros,< a g s o d ã í i ^ ^ dos seus c o m p a tr io ta s cm. > P o r tu g a l , aca len tando-lhes ,; o a m o r pá tr io , de., e n v o l ta . com. a lisonja- d e preten-*- sões sôbre rega lias v á r ia s , que a té a g o r a n e í ih u p jaa fa l ta lhe6*íazj#m**.

—Desconfiai, murmura».se.

■teí

Este G re m io não perfilha com o d o g m á tica s , n e m re ­pele p o r in fu n d am en ta d as , as opiniões q u e acab a de tran sm it i r , pois não q u e ^ p o r a g o ra e n t r a r na. s u a a-,.. p rçciação .

São» coi.no j á exp licám os, à co rren te , g e ra l e n tre a - . queles de quem . se, aproei-,., ma» e a c h o u êste. G re m io , q u e vol-as devia faze r s a ­ber, p o rq u e as ju lg a d ignas de ponderação» subm eten -.. da-vol-aS; p o r , isso» p a ra q u e lhes. deis o u so q u e o , vosso crité r io aconse lhar .

M as entende, que d ev e . m a n i f e s t a r á desde, já» e . e xpô r-vos f ran cam en te a su a m a n e i r a de v ê r sô b re . a. q u es tão religiosa v e v id e n - . temente, a t in g id a pelas pre-, tensões a tu a i s , da. co lón ia , espanhola .. A reação não- desarm a» o jesu ita n u n ca se d á p o r vencido» e n ’es ta ap rpe im a- , ção lu so -e sp an h p la , , que» b e m podia ser, p o r v e n tu - . ra» exclusiva m e n te e ho», n e s tam en te de permuta.; dí% interesses* ê qu içá de '

Page 2: José Augusto Saloio -HJCUNO editoh Educação e Higiene · constituíam um bom ele mento de trabalho, que tanto os beneficiava a eles,, como aos portuguezes» fun-. dindo-se inúmeras,

to s hum an itá r io s , a p e rc e ­be-se ev id en te a intenção re se rv ad a , a ação m a n h o ­sa do pad re , e n tra n d o su- b re p t ic ia m e n te pela po rta das escolas espanholas, e roais c la ram en te pela p re ­te n d id a ig re ja 'e sp an h o la , n as quais p o d e rá m a n o b ra r com o ensino religioso, as co n seq u en te s instituições p iedosas , os inevitáveis fra­des , as co rresponden tes se­n h o ra s recolhidas, e, toda com ple ta , a insta lação je ­suítica, d e n t ro de um paiz que conqu is tou a sua c a r ­ta de alforria no fam oso 5 d e O u tu b r o de 1910, do- co m en ían d o -a depois bri­lh a n tem e n te em 20 de A- bril de 1911 com a g r a n ­diosa lei da S eparação do E stado das Igrejas.

A lei p o r tu g u ez a proh ibe o ensino religioso; p o r ta n ­to , q u e m vive em P o r tu ­gal te m de su b m e te r-se ás suas leis.

O Estado p o r tu g u ez é n e u t ro em m a té r ia religio­sa; logo , não p ó d e d a r ex­clusivos, es tabe lece r leis de excéção , em lavor de esta o u aquela igreja , nacional ou e x t ra n g e ira .

Póde vir a legar-se que essas regalias seriam p a ra uso exclusivo de espanhóis; m a s não póde h a v e r a r g u ­m e n to s que au to rizem a e x tra n g e iro s qua isq u er b e ­nefícios que os nacionais n ã o uzofruam , e a se r as­sim, não só isso constitu i­ria a ezístencia de um Esta­do e s tra n h o den tro do Es­t a d o p o r tu g u ez , co m o ta m ­b e m seria essa u m a das p o r ta s falsas para a e n t ra ­da legalizada dos reac iona­rios, cujo simples con tac to é venenoso.

A Lei da S ep a raç ão de ­ve se r intangível. Deve ser d efend ida a sua in teg r ida­d e co m o um patrim ónio s a g ra d o e inestimável. Não p e rm itâ m o s que se toque n ’essa pedra basilar da nos­sa h o n ra de p o rtuguezes livres.

Solicitámos, pois, in s tan ­te m e n te , a vossa a ten ção p a ra o assun to , m as que se n ã o c o m e ta a lgum a im p ru ­d ência á custa dos in teres­ses nacionais e das liberda­des pátrias , que ta n to cus­ta ra m a conqu is ta r , e que rece iâm o s vêr c o m p ro m e ­tidos.

C om entários & N oticias

E r s a s í s a c l s s d ©H a - p r V h í c r i a t u r a s sem f a m í ­

l i a n e m p a tr i a que não se satis­f a z e n d o c o m « s m e n t ir o la s a q u e , p a r e c e , dão o u v i d o s p o r p r a z e r , se e n t r e g a m , t a m b e m , á sua p r o ­p a g a n d a e , a s s im , c o m o q u e m c o n t a u m con to Ibe acre sce n ta n rc p o n t o d e t u r p a m e m a l s i n a m t u d o . E s t a m a a e i r i d e v i v e r , que á p r i m e i r a \ ista pa re ce sim ple s e dipertuía, í e m os seus c o u ír a s .

A ’ s v e z e s 0 tro cista fica t ro ç a d o . F o i 0 q u e h a pouco aco nte ce u i co m u m i n d i v i d u o q u e m u i t o sé- j r i o , c o n v e n c i d o que ia m a r a v i l h o - ] s a m e n te no seu pa pel de b o a t e i - ! r o , d e po is de l a m e n t a r , c h o r a r 1 quasi a situa çã o dos nossos sol- \ d a d o s nos c a m p o s de b a t a l h a , j disse: E ’ u m h o r r o r ! b a rco s ear- r e g a d i u h o s de h o m e n s se m p é s , j sem p e rn a s e se m b r a ç o s , t ê e m j c h e g a d o a L i s b ô a p a r a d a r e m e n t r a d a nos h o s p i t a i s ! »

— « N ã o se a d m i r e de t u d o isso, lhe re s p o n d e u m a s e n h o r a q u e o o u v i r a , m e u m a r i d o a caba de m e e s c r e v e r d i z e n d o q u e u m e s t ilh a ­ço de u m a g r a n a d a l h e l e v á r a a Câbeça e eu estou a q ui c o m o se n a d a lhe a c o n t e c e s s e » !

O b o a te i r o r e t i r o u e m b u c h a d o .

T o u r a d aA J u n t a P a t r i ó t i c a de A l d e g a ­

le ga re s o lv e u que a t o u r a d a a re a l is a r n ’ esta v i l a v á a efeito no d i a . 2 do p r ó c i m o m e z de se ­t e m b r o , p a re c e n d o q u e u m dos e le m e n to s q u e a b r i l h a n t a r á êsse e sp é táe u lo será o s r . V i t o r i n o F r o e s .

© b i s p o d o P o r í oP o r d e sres peito á lei da S e p a ­

ra çã o das I g r e j a s do E s t a d o v a i , pelo i lu s tr e m i n i s t r o da j u s t i ç a , sr . d r . A l e x a n d r e B r a g a , ser cas t i g a d o o s r . D . A n t o n i o B a r r o s o , bispo do P o r t o . S e g u n d o o d e s­pa cho do m i n i s t r o p u b l ic a d o an- t e -o n t e m n a fo l h a o ficial, no de cre to l i x a -s e o p r a z o de cinco dias a c o n t a r da d a t a d a sua p u ­blicação p a r a q u e o p re la d o p u ­nido a b a n d o n e os d i s t r i t o s em q u e v a e fic a r p r o h i b i d o re sidir.

A o sr . A d m in is tr a d o r «1© coi& ceiho.P e d i m o s a su a e x . a p a r a qne

o rd e n e á po licia u m a s visitas a- m i u d a d a s á casa d a v e n d a do p e i x e , a fi m de e v i t a r qu e os p e ixe iro s c o n t i n u e m a u z a r u m fr a s e a d o i n d e c e n t e , i m p r o p r i o de h o m e n s . M a s q u e essas ordens s i r v a m a r e p r i m i r a fa lta de r e s ­peito p o r t u d o que tão v e r g o n h o ­s a m e n te ali se m a n if e s t a a toda a h o r a .

FÔg© yQ u a r t a fe i ra p a s s a d a , pe las 1 8

h o r a s , e s ta n d o A n t o n i o R o d r i ­g u e s F u t r e , o « L i b ô c a » , de 6 0 anos de i d a d e , n a t u r a l e r e s id e n ­te n ’ esta v i l a , a l i d a r co m u m a po rç ã o d e a lg o d ã o de s a m a u m a no só íã o de sua h a b i t a ç ã o , na ru a S e r p a P i n t o , o d e scu ido com u m fó s fo r o de u m o t i v o a q ue o a lg o ­dão se incendiasse ficando o p o ­bre h o m è m m u i t o q u e i m a d o nos b ra ço s e p e rn a s pe lo que te v e de r e c o l h e r , a e xp e n s a s d a c a m a r a m u n i c i p a l , a o ' h o s p i t a l de S . J o ­sé o n d e se e n c o n t r a e m t r a t a ­m e n t o .@ r e é r a t o d o Mvutqy&ez d e

P o m b a l .U m a c a r t a de M a c a u , p u b l i ­

ca d a n o a D i á r i o de N o t i c i a s » f a z ôje 4 9 a n o s , d i z : « O s j e s u it a s do s e m in á rio de S . J o s é f i z e r a m des a p a r e c e r ha t e m p o o r e t r a t o do g r a n d e M a r q u e z de P o m b a l , q ue ha m e io seculo e s t a v a n a pa re d e do c o r r e d o r , em fr e n t e do tô po da e s c a d a , á e n t r a d a da p o r t a r i a , e d e p o is de o d e i x a r e m a n d a r na h o r t a a p o n t a p é s , d e s c o n ju n t a d o e d e s t r u í d o , q t ie i m a r a m n ’ o , re ­d u z i n d o o a c i n z a s . E s t e facto d a t a d a v i n d a d ’ estes pa d re s no re i t o r a d o do s r . p a d r e G o u v e i a » .

A B g e l i s s a v í d a lQ u a r t a fe i ra p a s s a d a falecen

em L i s b ô a esta d is t in ta profess o­ra . A n g e l i n a V i d a l c o n t a v a se ss e n ­ta ano s de ida de e passou q u a si t o d a a sna v i d a na p r o p a g a n d a do B e m .

e D i o g o

C o m i s s o e s d e a b a s á e e l - i n c n í o .S o b a p re s id e n c ia do ilustre

A d m i n i s t r a d o r d ’ este c o n c e lh o , nosso q u e r id o a m i g o , s r . A p r i - gio A u g u s t o de S e r r a e M o u r a , pro c e d e u -se t e rça fe i ra passada á in stala ção das com issões cria da s- pelos ú lt i m o s d e c re to s e m a ­n ado s do m in is t é rio do t r a b a l h o , íicando assim c o n s t i tu í d a s : C o ­mis são de C e r e a i s = A d m i n i s t r a - d o r do C o n c e l h o , J o a q u i m M a ria G r e g o r i o e ‘ F r a n c i s c o F r e i r e C a r i a J u n i o r . C o m i s s ã o de S u b s i s t e n c i a s = A u o , nsto G u e r r e i r o da F o n s e c a , J o ã o A n t o n i o P e r e i ­ra B r a g a , I z i d o r o M a r i a d ’ 0 1 i- v e i r a , A n t o n i o d a C o s t a , J o a ­q u i m d e P a i v a M e n i c e , A n t o n i o T a v a r e s M a r q u e s , A n t o n i o P e re i r a R a t o J u n i o r , A n t o n i o M o rais da C o s t a J á c o m e T a v a r e s .

U tn b e b e d o m a uS ê s t a f e i r a p a s s a d a foi prêso

p e la policia o c o n h e c i d o d e s o r ­deiro J o s é F e r r a l h ã o S o b r i n h o , u m alc oo lico , p o r a g r e d i r b e s t i a l ­m e n t e , se m q u a l q u e r m o t i v o , u m a po bre v e l h o t a de n o m e Q u i t e r i a dos B o l o s .

12edeis*os « lu n io rY a e p a r a o N o r t e pa ssa r o

t e m p o de fe ria s j u n t o dos que l h e são q u e r id o s , e c o r r e lig io n á rio M a n u e l de M e ­deiro s J u n i o r , e s t i m a d o p ro fe ss o r oficial d ’ esta v i l a , a q u e m d e ze j a m o s fe liz v i a g e m e b r e v e r e ­g re ss o.

B a n d a O en io c B ^ íieaN a séde do C e n t r o D e m o c r á ­

tico d ’ esta vila realisou se s e g u n ­da fe ira p assada a a n u n c i a d a r e u ­nião de asse m b lé ia ge ra l p a r a a eleição de n o v o s c o rp o s g e r e n t e s , cujo re su ltado fo i o s e g u in t e :

D i r é ç â o — p r e s i d e n t e , J o a q u i m M a r i a G r e g o r i o ; vic e p r e s i d e n t e , A n t o n i o M a r i a G o u v e i a ; t e z o u r e i r o , C a r l o s A n t o n i o da C o s t a ; se­c r e t á r i o s , M a n u e l T a v a r e s P a u l a ­da e E n r i q u e B a l d r i c o T a v a r e s ; v o g a i s , J o s é da S i l v a e J o s é A u g u s t o d a P i e d a d e . A s s e m b l é i a g e r a l —- p r e s i d e n t e , D r . M a n u e l P a u li n o G o m e s ; v ic e - p r e s i d e n t e , J o ã o A n t o n i o P e r e i r a B r a g a ; se ­c r e t á r i o s , L u c i a n o F o r t u n a t o da C o s t a e J o s é J o a q u i m G r e g o r i o . C o n s e l h o fiscal — J o ã o S o a r e s , M a n u e l C i p r i a n o P i o e M a n u e l T a v a r e s B a l i s a .

A o s n o v o s c o r p o s g e r e n te s da B a n d a D e m o c r a t i c a será ô j e , á n o i t e , d a d a p o s s e .

f t e v o l u c i o n a r i o s . ■ ■ c i v i s0 p a r l a m e n t o r e c o n h e o e u ,

i>’ u m a das suas u lt im a s sessões, m a is 2 7 0 r e v o l u c i o n á r i o s . . . c i v i s , q ue o m e s m o é d i z e r mais 2 7 0 i n d i v í d u o s que se p r e p a r a m p a r a v i v e r de costas d i r e i t a s .

O p a i z é r i c o , d á p a r a t u d o !

F e s á a d a S o rN ’ u m a r e u n i ã o de senhoras.

d ’ esta v i l a , re a lis ada te rç a fe ira passada no t e a t r o R e c r e i o P o p u ­l a r , foi r e s o lv id o q u e ôje se le ­vasse a e fe ito e m A l d e g a l e g a a « F e s t a d a â o n > .

Elsa m oine d e D e u sF a z óje 6 1 4 a n o s qtie e m L i s

bô a foi q u e i m a d o o h e r e g e fr e i D i o g o d ’ A s s u n ç ã o , n a t u r a l de Y i a n a . N ’ este a u t o de fé s a h ira m ma is 1 4 8 pessoas, á lê m de 7 re-> l a x a d o s , sendo d ’ estes 2 m u l h e res.

PríSÔCSS e g u n d a - f e i r a p a ssa d a d e r a m

e n t r a d a nas cadeias d ’ esta v ila : M i g u e l dos S a n t o s , c a s a d o , m a ­r i t i m o , n a t u r a l do R o s á r i o , a fim de c o m p r i r a pe n a e m q ue se

c h a v a c o n d e n a d o de 1 4 m e z e s

te c e n ta v o s p o r d i a , e L i n o B e r ­n a r d i n o , so lte iro , p e s c a d o r , n a t u ­ral d ’ esta v i l a e re side n te e m A l ­c o c h e te , acu sado de f u r t o .

C o n t r a o c s p ã s g a o d a g l o - <e.U m a p i t a d a de ra p é ou de pi­

m e n t a , é o que M o r e i l M a o k e n z i e a co ns elh a n ’ este ca so . C o m o es­p i r r o , d e s a p a r e c e m to dos os fe- n ó m e p o s i n q u i e t a d o r e s , e o i n d i ­v i d u o re s p i r a de n o v o t r a n q u i l a ­m e n t e .B*or a n d a r e m ã c á ? a sem

l i c e n ç a sP o r a n d a r e m ca ç a n d o no sitio

de M a l p i q u e , d ’ este c o n c e l h o , sem as re s p e c tiv a s licenças, f o r a m preso s s e g u n d a - f e i r a p a ssa da p e ­la g u a r d a r e p u b l i c a n a M a n u e l R o r n ã o e M a n u e l M a r q u e s , a m b o s de P a l m e i a e a t u a lm e n t e r e s id e n ­tes no re fe rid o sitio de M a l p i q u e . A g u a r d a a p r e e n d e r a lhes as a r ­m a s e u m coelho q u e h a v i a m m o r t o .

A H U N G I O

ANÚNCIOS

COMPRA TUDOMóveis an tigos e m o d e r ­

nos, loiças, cristais, colchas, fogões, cau te la s de pen h o ­res, etc., etc.

Dirigir a JA N U A R IO C O RTAD O R em

A L D E G A L E G A8S3

de prisão t dois de muita a viu-j D€Sta Yila.

AN U N CIO

Comarca de Àíbegalega bc

Bibateja

( i . a p u b l i c a ç ã o )

Pelo Juizo de D ire ito da com arca d e Aldeia G a le ­ga do Ribatejo, carto rio do escrivão A lvaro Ca-r- doso , e p o r sen tença de nove do co rren te mez, que transitou em ju lgado, foi d e c re ta d o o divorcio entre Francisco Dias, c a ­sado, livreiro am b u lan te , m o ra d o r na C a lç a d a da M emória, n ú m e ro vinte e um, s e g u n d o an d ar , da ci­dad e e co m arca de Lis­bôa, e G e r t ru d e s de Jesus Dias, m o ra d o ra n’esta vila de Aldeia G a leg a do R i­batejo.

O que se anuucia para os te rm o s e efei­tos legaes.

Aldeia G a le g a do Ri­batejo , 26 de julho de*9 *7-Verifiquei a ezátidão;

O Ju iz de Direito,

Rocha Aguiam.O e s c r iv ã o do 1 .° oficio

Alvaro Godinho dos ReisCardoso.

RAPAZP ara escritorio , p recisa-

se na Em preza T ar ía r ica ,

( 1 .* p s s b l i e à ç ã o )

No dia 9 do p rócim o m ez de s e te m b ro , po r d o ­ze horas , á p o r ta do tr ibu ­nal judicial d’es ta com arca e pelos au to s de ezecucão h ipo tecar ia que a eze- qu en te D. Eugen ia Rita de Sam paio Panelas, viu­va, p rop rie ta r ia , m o ra d o ­ra nes ta vila de Aldeia G a leg a , m ove con tra os ezecu tados A nton io Pedro R e d o n d o e m u lh e r Emilia Pires, residentes n e s ta vi­la, vae á praça para se r a r re m a ta d o em has ta p ú ­blica e p o r valor s u p e ­r io r ao da sua avalia­ção , o pred io segu in - te:

U m a m o ra d a de casas baixas com quintal e n e s ­te um telheiro e pôço, s ituados na ru a F rança B orges , an t iga rua da Fá­brica, onde c h a m a m o C o r te da B arroza , d e s t a re ferida vila, p razo forei­ro em 4$8o anuaes, sem laudém io , a H enrique C aetano , no valor de 400S00.

Pelo p re sen te são cita­dos q u aesq u e r c re d o re s in ce r to s -p a ra assistirem á d ita a r r e m a ta ç ã o e u sa ­rem dos seus direitos, so b pena de revelia.

Aldeia G alega do Ri­bate jo , 3 8 de Ju lho d s1 9 1 7 -

O Es crivSo

João Frederico de Brito Fi• gucirôa Junior.

V e r i f i q u e i a e x a c t i d ã o

O Ju iz de Direito

Rocha Aguiam.

TONEISDe vinhatico, 6 e 8 pi­

pas. V ende a S oc iedade Agricola B atedouro .

V E N D E M - S EU m pred io com altos e

baixos, h o r ta , pôço , a d ê g a e lagariça n ú m e ro s 16 a20 s i tuado na P ra ç a Pri­m eiro de Mato.

O u t r o , na Rua Almi­ra n te C â n d id o dos Reis, com altos e baixos n ú m e ­ros 19 a 23.

O u t r o , no L argo da Igreja com altos e baixos nú m ero s i 3 e 14,

O u t r o , na P raça da Re­publica n ú m e ro s 13 e 14 e Beco do Forte núm ero 19 com altos e baixos.

P a r a t r a t a r com Ladíã* lau D urão de Sá» A ven ida das C ó r te s , 55* 3 .'‘— Lisbôa.

Page 3: José Augusto Saloio -HJCUNO editoh Educação e Higiene · constituíam um bom ele mento de trabalho, que tanto os beneficiava a eles,, como aos portuguezes» fun-. dindo-se inúmeras,

o D O M IN G O 3

C o m p ra -se , de todas as q ualidades , pos tas em q u a lq u e r cais ou em Lis­bôa na Ribeira Nova. T r a ­ta-se: A. C asanova,. ri$a,de S.. Paulo , 158- ^ \ X?s^ bôa. S2&

Cartorio do 2 ° oficio ( S . ‘ | i í s f c S ! e a ç ã o )

Pelo Ju izo de D ire ito d’esta C o m a rc a , e c a r to ­rio do escrivão abaixo as­s in a d o , c o rre m editos de trinta dias, a co n ta r da segunda e ultima publica­ção d o anuncio citando os in te ressados incertos, para na se g u n d a au d iên ­cia d’es!e Ju izo findo o prazo d o s ed itos ve rem acusar a citação e segui­rem os dem ais tçrm.òs le- gaes no processo de jus­tificação para habilitação requerido po r D o n a M a­ria Antonia d a C u n h a Fiaího e m a rid o Jo sé P e ­reira F ialho, p roprie tá rios , m o rad o re s n e s ta vila, os quaes p re te n d e m habili­ta r-se com o unicos e uni­versaes h e rd e i ro s de seus paes e so g ros A ntonio P ed ro da C u n h a e D o­na Antonia P,ita da C u ­nha , m o ra d o re s q u e fo­ram fresta vila falecidos o prim eiro em 2.8. de O u ­tub ro de 19,1 o e a s e g u n ­da. em 3- de Maio do co rren te ano, am b o s sem testam ento cu qualquer ou tra d isposição e sem outros d esce n d e n te s álêm dos j.ustificantes.

Declara-se que as a u ­diências n’este Ju izo têem lugar ás s e g u n d a s e qu in ­tas fciras- d e c a d a sem a­na pelas onze horas , no Tribunal. Jud ic ia l d e s ta C o m arca , siio á rua do Caes d e s ta vila, não sen ­do aqueles dias feriados ou co n s id e ra d o s de des- canço.

Aldeia G alega do Riba­tejo, aos 26, de Ju lh o de 1917.

O ’ Esc r ivão

Antonio Lourenço Gon­çalves.

.V e ri fi q u e i a e z a t i á á o t ;

O J u i z de D i r e i t o -

Rocha Aguiam.

RECEBE A lberto Perei­ra d’A lm eida, p a ra todo 0 N orte do Paiz.

R. S. G o n ca lo icv— P ortoM A N U A L

COMPRA-SE;— Móveis, louças, co lchas

Fazem -se a 6°[0 n e s ta vi- e to d o s os ob jé tos q u e s e ­la, a r re d o re s e em Lisbôa. jam antigos.Dis-se na casa. do Sr. Jo- Diz-se n a loja do S r ; ão S u a re s— R. Direita, Jo ão S o a re s — R, Direita.

m ê @ÍMPâMMã 4ÇAQ M&OMâLi m

O D O G M A D A O P I N I Ã O P U B L I C A

J O S E AUGUSTO SALOIO

LIVROSV olum es em p re p a ra ­

ção, da serie:-«F ru to s da le itura e da

reflexão»:VIII — Vida m esquinha.IX,— O s m o d e rn o s e s c ra -

vos, (i,° volume).X — O s m o d e rn o s e sc ra ­

vos, 2.0 volume),XI—O s m ode rnos escra­

vos, (3.° volume}.T ra ta m respê tivam en te

de:Vícios.A nim a is .A série í ed i tad a pela

Faz-se s a b e r que por es­te Juizo, ca r to r io do escri­vão do p r im eiro oficio,.nos autos de justificação avulsa £ni que são req u e ren te s Dcna M aria Emilia de Je-

Page 4: José Augusto Saloio -HJCUNO editoh Educação e Higiene · constituíam um bom ele mento de trabalho, que tanto os beneficiava a eles,, como aos portuguezes» fun-. dindo-se inúmeras,

4 O DOMINGO

0 MEDICO DE SI MESMOM E D IC IN A F A M IL IA R

COORDENA ÇAO DE

•Soão da S o le d a d e M ora is

U m volum e com perto de 3oo páginas

3 0 c e n ta v o s

L i v r o de g r a n d e u ti l i d a d e caseira

S U M A R IO : L ic o r depurativo ou p urgante, clístéres e seu préstim o vom itório e seu em prego, chás e co sim entos, e lix ir estomacal e seu em­p reg o , leite e lam bedores peitoraes, óleos e caldos, dieta rasoavel, im agi­nação curativa, banho de fogo sudo­rífico , banhos frígidos, lavagens, fr i­cções e com pressas estim ulantes, si- nápism o e outros tópicos distrativos, reflexões ácêrca dos verm es e cura das sezóes, rem edio para os olhos o u vid o s, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia , d iarréia, astma, saluços, incóm odos na bexiga, gangrena, envenenam ento, frieiras, sarna, escaldaduras, foga- gens, unheiro, panarício, antraz, fe­b re interm itente, febre rem itente. outras febres, febre amarela, cólera- m orhus e tifo consequente, febre lenta da tísica, moléstias na cabeça nos olhos, nos o u vid o s, fossas nasaes b ô ca , dentes, m oléstias no pescoço internas e externas, angina, esqui- nencia, escrófulas, intum eácencia das parótid as, m oléstias no peito , cora­ção, pulm ão, figado, estêm ago, ven­tre , rem edio contra a solitária, cóli­ca, ióp ico de ação d iurética, molés­tias nas vias superiores e suas depen­d as, via p oste rio r, via anterior, intu- m escencia testicular, hernia, moles tias venéreas, g o n orréia, blenorréia blen orrag ia, cubões, moléstias nss extrem idades das pernas e braços frátúras, torced uras, reum atism o, gâ- ta , ciática, varizes, calos, pés sujos cravos, m orfeia, bexigas, tinha, eri sipéla, feridas, tum ores, úlceras, fe ridas recentes, feridas estacionarias cancros, aneurism a, tétano, kisto cachexia e racbitis, nevralgias, insó n ia, sonolência, loucura e d elírio apoplexia, hidrofobía e biofobía.

L IS B O A

Henrique Bregante TorresEDITOR

R . de S. Bento, 279

A ’ venda em casa do sr. JO ÃO

M A R T IN S

ALDEGALEGA

Q U E R E IS S E R

G U A R D A LIVROS?C om prae o m elhor método para

o aprender

í ju ia bo praticante ò W riícr ioPOR

JOAQUIM JOSÉ DE SEQUEIRA

Acaba de sahir o z . M IL H E IR Oi vol. b r., $ 5o ( 5oo)

E n c . j S jo (700 A ’ venda nas livrarias e no editor

L IV R A R IA V E N T U R A A B R A N T E S

80, Rua do A lecrim , 8 2

L I S B O A

O S L IV R O S ,D O P O V O

N o ç õ e s d e e s tu d o

Publicação muitç» util a to d o s e ao alcance de to ­das as bolsas.

A ’ v en d a na

L ivraria íProíissionaí

3Lar$o òo Saní)e Barão,

= L ISB O A = I

f l i í Y M H N S A M E M T 8

A. í . M TITORIA PEREIRAJULGAR DEUS

/

U rabaího be aíía transcen^ncia íilosòíica

A v e r d a d e , a ra zã o e a c iê n c ia esm a g a n d o o s p r e ­c o n c e ito s b íb lic o s e o s d o g m a s a b su r d o s

d as r e l ig iõ e s q u e tê e m d o m in a d o o m u n d o c en tra v a d o o p r o g r e s s o

lULTIMAS PUBLICACÕES:

A lu\ iluminando uma era nova, libertando 0 espírito da mulher e da criança da tutela nefasta dos jesuí­tas e das congregações religiosas.

TITDLOS DOS CAPÍTULOSD i v a g a n d o = O n d e principia e o n d e acaba D eus— A p re o cu p a ção da h u m a n id a d e = A Biblia, a H istoria da F i lo so f ia = A te r r a s e g u n d o os s a b i o s = O s c rim es e 0 D eus BiblicO'— O diluvio dos h e b r e u s = A Biblia é o livro m ais im m oral que h a = J u l g a m c n t o do D eus da G u e r ra = E u re c h ! - J e r ic h ó = 0 eg íto h is to rico a té ao ex o d o do povo de M o y s é s = F i lo s o fa n d o = Filosofando e c o n t in u a n d o — D euzes e r e l ig iõ e s = A u to s de fé, to r ­m entos , m ortic ín ios e assassinos em n o m e de D eus

c r i s t ã o = A se p a raçã o da ig re ja do E stado

O liv ro é dedicado ao eminente homem d’Estado o ilustre cidadão D R . A FO N S O C O S T A , e é uma homenagem ao grande propagandista re publicano D R. M A G A L H A E ? L IM A . Grão-Mestre da Maçonaria Portugue za, á Maçonaria m undial e aos livres pensadores.

— 20 c e n t ; _(por se r o re s to da edição) um vo lum e em 8.°, b ro c h a ­do e com os r e t r a to s dos p e rso n a g e n s a q u e m é ded i­cado!!

E N C A D E R N A D O , 3 0 0 R É I S !

.4’ v e n d a em to d a s as L ivrarias^

P ed id o s d e ass ina tu ra , revenda , ou g r a n d e s en co ­m e n d a s a Luiz P e re i ra — Jo g o dà B ola— O B ID O S .

A ss in a tu ra p e rm a n e n te

A VITIM A DE UM_ FRA D E ro m a n c e h i s to r i c o — A SAN TA IN Q U IS IÇ Ã O em o c io n an te ro m a n c e — O A M O R D O S A M O R E S novéla de cos tum e — O S S E G R E D O S DA H O N R A ro m an c e de g ra n d e sensa­ção — O LIV R O D A MULHER a rev ista m ais util ás

donas de casa, 20 cen tav o s cada to m o .

EM PREPARAÇÃO;

A IN Q U IS IÇ Ã O EM P O R T U G A L g ran d e ro m a n c e historico, 10 cen tav o s cada to m o — A m ulher em sua casa, O M A N U A L D A C O S IN H E 1RA, 20 cen tavos

cada to m o

UMA C A M P A N HA DE A Ç AO N A C I O N A LO L E V A N T A M E N T O N A C IO N A L

I V

A D E G R A D A Ç Ã O D O P O D E R R E A L

U m a crue l ilusão. O rei r e d u z id o a simples p re ­g o e iro público e a m á q u in a d 'assinar. A falsa nob reza do rei constitucional. A irresponsab ilidade real o rigem de d e g ra d a ç ã o . Os fam osos á rg u s da «m onarqu ia n o ­va». A «m onarqu ia noya», m enos m o n a rq u ica do que a m o n a rq u ia velha. A m ona rqu ia constitucional não é preferível ao reg im en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r abso lu to e p o d e r a rb itrário . O falso equilíbrio social re su ltan te do ca sam en to do po­d e r real com o po d er do povo. O p o d e r real, inde­p en d en te dos súbditos, não conduz ao despotism o. «Reis, g o v e rn a e ousad am en te» . O ezem plo q u e nos vem ’de França.

A v e n d a na ru a Poiaes de S. B en to , 133 e 135 Lisbôa- Preço , 5 centavos

A m edicina vegetal, será a p rim itiva, mas é a mais natural, a m aisprom pta, a mai-^ barata e a menos perigosa. C om várias nom enclaturas, fórmulas caprichosas^ ró tu lo s bonitos e reclam es extravagantes, os m édicos receitam e as pharm acias vendem sem pre «por alto preço», extractos dozeaaos ae plantas ião vulg ares, que em qualquer quintal se encontram sem custo E uma industna legal, scientifica. necessária, mas que só póde existir pela ex­ploração dos enferm os, nem sem pre ricos. O D IC C IO N A R IO D E M E D IC I­NA V E G E T A L , ao alcance de todos, p o r Çarlos M arques, é portanto, util

em todas as casas.— 0 i . ° volum e, de 176 páginas, indica «os signaes que caracterisam as principaes enferm idades e a sua cura pela therapèutica ve ­getal», raizes, folhas, flores e fructO|S, etc.— O 2.0 vol, tambem de 176 pág. trata da «descripção botanica e emprego m edicinal» das principaes planta^ portuguezas ç. b razileiras.

Cada volum e custa apenas 200 rs. ,pelo correio 230 rs., e encontram se já á venda nas principais livrarias do reino, ilhas. Africa e Brazil. Os pedidos devem ser dirigido s ao e d ito r,F R A N C IS C O S IL V A — L ivra ria do Povo, R. da S. Bento, 2 i6 -B = L is b ô a .

A’ venda na Biblioteca do Povo, H en rique B re g a n te T o r re s , Rua de S. B en to , 279

L IS B O A

LA CONQUISTA DEL OROpor E L M A R Q U E S D E TUDESCO

Obra premiada com 2:5 oo F R A N C O

Esta notabilissim a o b ra , contiene el p ro c e d im e n to científico de o b te n e r facilmente recursos , fo rm a rap ida ­m en te un capital y con seg u ir b u en as ren tas . Es util é indispensable al p o b re y al rico.

P a ra el pob re , p o rq u e sin esfuerzo y facilmente puede constitu ir un capital; para el rico, p o rque le en- sena y p ro p o rc io n a m ed ios de a u m e n ta r el suyo.

C o n es ta in te resan tis im a obra , conseguire is vivir bien, sin inqu ie tudes , una vida tranquila y civilizada.

P R E C IO 5 PESETA S EJEMPLAR C u a lq u ie ra d u d a de in te rp re tac ión será resue lta po rlos H erederos del Marques de Tudesco C h a le t Bela V ista— Lisbôa D áfundo.

Los ped idos al ed ito r V en tu ra A b ra n te s— Livraria, 80, Rua do A lerr im , 82^—Lisbôa.

(I F R A N C E Z S E M M E S T R E P A R A I O D O SN ovissim o g u ia de conversação franceza

—#com#—

a p r o n u n c ia figu rad a cm s o n s da lín g u a

) p o r tu g u e z aP O R

Hl. Gonçalves PereiraVocabularios,

Carias comerciaes e de amisade Diálogos efrazes úteis

- o o o o o -

1 v o lu m e c a r to n a d o e franco de p o r t e . . . . $3oBrazil e mais paizes e s t r a n g e i r o s . . . . . . . . $40A ’ C o b ra n ç a ..................... ..

T o d o s os p e d i d o s a c o m p a n h a d o s d a r e s p é t i v a i m p o r t a n c i a , em v a le do c o r r e i o , o rd e n s p o sta es o u sêlos de $ 0 2 , 5 d e v e m ser d iri­gidos a

ç M . 6 8 N £ A L Y 3 E $ F S I l M n

R U A » l E R A , — (A o s P a u lis ta s )

LISBOA.Em A ldega lega^ póde este novissimo guia de conversa- J

ção francesa se r en co n tra d o no e s tab e lec im en to do sr. João Silvestre Martins, ru a A lm iran te C ând ido

d os Reis, Í43.