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José de F. MascarenhasPresidente
Salvador, 4 de janeiro de 2013
SESIEducação, saúde,
lazer e responsabilidade social
SESIEducação, saúde,
lazer e responsabilidade social
SENAIEducação profissional, serviços técnicos e
tecnológicos, pesquisa aplicada e consultoria
SENAIEducação profissional, serviços técnicos e
tecnológicos, pesquisa aplicada e consultoria
CIEBAssociação
empresarial da indústria orientada
principalmente para ainteriorização
CIEBAssociação
empresarial da indústria orientada
principalmente para ainteriorização
IELInovação, capacitação empresarial, estágio e formação de talentos
IELInovação, capacitação empresarial, estágio e formação de talentos
FIEBÉ o fórum de articulação
do empresariado industrial baiano .
FIEBÉ o fórum de articulação
do empresariado industrial baiano .
O SISTEMA FIEB
O Brasil é pouco competitivo
O World Economic
Forum avalia anualmente a competitividade dos países. No ranking 2012-2013, o Brasil está em 48º lugar. O país está em uma posição intermediária, ainda distante de uma economia direcionada pela inovação.
Posição País1º Suíça2º Singapura3º Finlândia4º Suécia5º Holanda6º Alemanha7º EUA8º Reino Unido9º Hong Kong10º Japão19º Coreia do Sul29º China33º Chile40º Panamá48º Brasil59º Índia67º Rússia
Fonte World Economic Forum
O Brasil é pouco competitivo
O Índice de Competitividade do World Economic Forum compreende 12 pilares, nos quais o Brasil se encontra nas seguintes posições:
Pilar Posição
Tamanho do mercado 9ºSofisticação dos negócios 33ºDesenvolvimento do mercado financeiro 46ºPreparo tecnológico 48ºInovação 49ºAmbiente macroeconômico 62ºEducação superior e treinamento 66ºEficiência de mercado de trabalho 69ºInfraestrutura 70ºInstituições 79ºSaúde e Educação primária 88ºEficiência de mercado(bens e serviços)
104º
Fonte World Economic Forum
Em pouco mais de três décadas, a representatividade da indústria de transformação decresceu, reduzindo-se praticamente à metade em 2011, quando representou 14,6% do PIB nacional.
A indústria perde competitividade
Fonte: Ipeadata, atualização anual. Dados preliminares do PIB 2011.
33,9
26,7
19,2
,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
14,6
Uma situação atual: o exemplo da indústria química
A indústria perde competitividade
Fonte: Abiquim
Valor adicionado e sua distribuição pelos diferentes tipos de remuneração em 2011
Fonte: FMI (outubro 2012)
O Brasil deverá crescer em 2012 abaixo da média global
Estimativa de crescimento do PIB
5,3%
3,2%
1,5% 1,3%
EconomiasEmergentes
Mundo Brasil EconomiasAvançadas
Estimativa de crescimento do PIB 2012
1,3%
2,2%
-0,4%
2,2%
1,9%
EconomiasAvançadas
EUA UE Japão Canadá
Economias avançadas
Fonte: FMI (outubro 2012)
5,3%
7,8%
1,5%
4,9%
3,7%
EconomiasEmergentes
China Brasil India Rússia
Economias emergentes
0,9%
-1,6%
-0,6%
1,8%
Brasil Agropecuária Indústria Comércio eServiços
Crescimento do PIB brasileiro 2012 – ótica da oferta
Fonte: CNI
-0,6%
-1,0%
-2,0%
2,0% 2,0%
Indústria ExtrativaTransformação
ConstruçãoCivil
SIUP
PIB industrial brasileiro - 2012
Fonte: CNI
Mesmo com a redução dos juros e uma política fiscal expansionista em 2012, a indústria deverá encerrar o ano em queda de 0,6%. A principal razão está no baixo nível de investimento, que caiu cinco trimestres consecutivos até o 3º trimestre de 2012.
• PIB: Segundo a SEI, a economia baianacrescerá acima da brasileira em 2012. OPIB estadual deve fechar o ano comcrescimento de 3,0%, puxado pelos setoresde comércio e serviços e construção,contra cerca de 0,9% do Brasil.
Cenário Bahia - 2012
Nos 10 primeiros meses de 2012, a produção industrial brasileira caiu 2,9%,quando comparada com o mesmo período do ano anterior.
Na Bahia, a produção da indústria de transformação deve crescer 2,3% em 2012,influenciada pela base deprimida do ano anterior, provocada pelo “apagão”ocorrido em fevereiro de 2011, que afetou a produção do Polo de Camaçari.
Produção Físicaindústria de transformação baiana
Fonte: PIM-PF/IBGE, Extrapolação FIEB em vermelho.
A INDÚSTRIA PRECISA AUMENTAR A SUA COMPETITIVIDADE
O Sistema FIEB trabalha para apoiar o aumento da competitividade da indústria baiana e também promover e desenvolver ações para construção de um novo ciclo de
desenvolvimento sustentável.
Para superar esses desafios impostos à indústria da Bahia, o Sistema FIEB elaborou um Plano Estratégico com horizonte em 2016, que estabelece prioridades e ações com essa finalidade.
Competitividade: foco do Sistema FIEB
Algumas ações relevantes em 2012
Pronatec: oferta de 12 mil vagas em cursos técnicos e de qualificação profissional.
Embrapii: o SENAI Cimatec assinou contratos com empresas para desenvolvimento de 11 projetos de pesquisa e inovação, somando recursos
da ordem de R$ 15 milhões.
Reconhecimento da Faculdade SENAI Cimatec como a melhor instituição de educação superior do Norte/Nordeste: obteve IGC/MEC de 3,69, média
superior à da Ufba (3,33) e à da UFRB (3,09).
Continuidade do projeto de expansão do Cimatec 3 e 4, com 42% da obra executados
Algumas ações relevantes em 2012
Programa de Interiorização da Indústria: continuidade do planejamento, com a implantação nas regiões Sul (Ilhéus e Itabuna) e Central (Feira de
Santana)
Sistema de Fórum de Inovação: atuação ampliada com o Fórum, MEI, Núcleo de Inovação e Grupos Temáticos.
Projeto Nordeste Competitivo: conclusão e lançamento do projeto da CNI, voltado à melhoria da infraestrutura logística da região
2013
Direcionadores do Sistema FIEB
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
INOVAÇÃO
INFRAESTRUTURA
INTERIORIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
INTERNACIONALIZAÇÃO
Temas prioritários à promoção da competitividade da indústria baiana
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
• Garantir excelência na oferta da educação básica, profissional e empresarial
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃOEDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
EDUCAÇÃO – PRINCIPAIS PROJETOSEDUCAÇÃO – PRINCIPAIS PROJETOS
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
QUALIFICAÇÃO - PRINCIPAIS PROJETOSQUALIFICAÇÃO - PRINCIPAIS PROJETOS
Centro Universitário SENAICentro Universitário SENAI
Centro de Desenvolvimento de TecnologiaCentro de Desenvolvimento de Tecnologia
Novas Unidades no interiorNovas Unidades no interior
PronatecPronatec
NÚMEROS EM DESTAQUENÚMEROS EM DESTAQUE
alunos matriculados em turmas de elevação da escolaridade, educação
continuada e educação regular
matrículas em educação profissional, incluindo 23 mil no Pronatec e 24 mil de gratuidade
estagiáriosalocados
58mil
108mil
29mil
• Multiplicar a capacidade de inovação e acelerar a modernização tecnológica da indústria
INOVAÇÃOINOVAÇÃO
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
1. Embrapii (desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação): 130 projetos prospectados; 11 contratos assinados, 6 em fase final de negociação, 13 em fase de elaboração de plano de trabalho
2. Expansão do Cimatec 3 e 4 (Centros de Conformação Mecânica e de Logística)
3. Desenvolvimento da cadeia de TI da Bahia
4. Cimatec Industrial (desenvolvimento de plantas-piloto, em articulação com o Parque Tecnológico de Camaçari)
5. Implantação de 2 institutos SENAI de Inovação (conformação e soldagem; automação da produção), 2 institutos SENAI de Tecnologia (construção civil ; química, petroquímica e refino) e 1 Centro de Formação Profissional
6. Mapeamento do potencial eólico do Estado
PRINCIPAIS PROJETOSPRINCIPAIS PROJETOS
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
1. Projeto Nordeste Competitivo2. Portos (modernização)
INFRAESTRUTURAINFRAESTRUTURA
FOCOFOCO
• Promover discussões e proposições para obras de infraestrutura no Estado, visando colaborar com as políticas públicas
INTERIORIZAÇÃOINTERIORIZAÇÃO
UNIDADEFEIRA DE SANTANA
UNIDADE NORTE
UNIDADE SUL
UNIDADE SUDOESTE
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
• Promover discussões e proposições para obras de infraestrutura no Estado, visando colaborar com as políticas públicas
Programa implantado
Programa a implantar
UNIDADE OESTE(LEM E BARREIRAS)
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
• Promover a inserção da indústria nos mercados internacionais
INTERNACIONALIZAÇÃOINTERNACIONALIZAÇÃO
PRINCIPAIS PROJETOSPRINCIPAIS PROJETOS
1. Programa de Competitividade para a Internacionalização de 100 micro, pequenas e médias empresas Industriais
Prioridades e Ações – Sistema FIEB
1. Apoio à revisão da nova legislação estadual ambiental (Lei nº 12.377/11),que promoveu a simplificação do processo de licenciamento.
2. Programa de assistência às pequenas e médias empresas paraenquadramento na legislação de desenvolvimento sustentável.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
FATOS RELEVANTESFATOS RELEVANTES
• Contribuir para a sustentabilidade econômica, social e ambiental da indústria
Orçamento 2013 – Sistema FIEB
27
Orçamento TotalR$ 662.777
10%
5%
9%
67%
9%
Fontes (R$ mil)
Principais investimentos - 2013
Valor Total (R$)
Pronatec 61,8 milhões
Expansão Cimatec (3 e 4) 31,9 milhões
Escola Retiro 23,7 milhões
Unidade Feira de Santana e Ebep 19,2 milhões
Unidade Integrada LEM 9,0 milhões
Unidade Integrada Barreiras 8,5 milhões
Ampliação Cetind 8,5 milhões
Cimatec 5 e 6 (ISI e IST) 7,5 milhões
Unidade Integrada Sudoeste 6,5 milhões
Unidade Integrada Sul 5,5 milhões
Unidade Itapagipe 4,8 milhões
Unidade Simões Filho 3,1 milhões
Programa de Estágio 2,5 milhões
Projeto Energia Eólica 2,0 milhões
Projeto CFP Polo Naval 2,0 milhões
Outros 48,5 milhões
TOTAL 245 milhões
5,6%
4,5%4,0%
1,5%
EconomiasEmergentes
Mundo Brasil EconomiasAvançadas
Projeção de crescimento do PIB - 2013
O Brasil continuará crescendo abaixo da média global e 1,1 p.p. abaixo da média das economias emergentes em 2013.
Fonte: FMI (outubro 2012)
Projeção de crescimento do PIB - 2013
1,5%
2,1%
0,2%
1,2%
2,0%
EconomiasAvançadas
EUA UE Japão Canadá
Economias avançadas
A taxa de crescimento das economias avançadas deve subir em 2013, puxada por uma melhora na zona do euro e pela estabilidade da economia norte-americana.
Economias emergentes
5,6%
8,2%
4,0%
6,0%
3,8%
EconomiasEmergentes
China Brasil India Rússia
Projeta-se uma aceleração no crescimento do PIB do bloco emergente em 2013, com a melhora disseminada por todas as economias.
Fonte: FMI (outubro 2012)
Crescimento do PIB brasileiro 2013 – ótica da oferta
4,0%
3,0%
4,1%3,8%
Brasil Agropecuária Indústria Comércio eServiços
A projeção da CNI de crescimento do PIB brasileiro em 2013 prevê recuperação dos setores de agropecuária e indústria
Fonte: CNI
PIB industrial brasileiro – Projeção 2013
Em 2013, a indústria de transformação será importante na retomada do crescimento do setor industrial
4,1%
3,1%
4,0%
5,0%
3,8%
Indústria Extrativa Transformação ConstruçãoCivil
SIUP
Fonte: CNI
POSITIVOS
• Mercado interno em crescimento:� A CNI estima uma taxa média de desemprego de 5,3%;
� Políticas de incentivo ao investimento e desonerações;
• Juros baixos: o país observa a menor taxa de juros em termos históricos, o queestimula o consumo (crédito) e os investimentos;
• Ascensão da classe média: continuidade da migração da população de baixarenda para a classe média, embora em ritmo menor que em 2012;
• Custo da energia elétrica: redução do custo da energia elétrica a partir de janeirode 2013;
• O Banco Central mantém seu compromisso com a estabilidade da moeda;
• O novo câmbio;
• Desoneração da folha de pagamento.
Condicionantes ao crescimento
Condicionantes ao crescimento
NEGATIVOS
• Redução da demanda internacional por bens industriais e commodities minerais e agrícolas,resultante da crise europeia e da redução do crescimento da economia chinesa;
• Guerra fiscal: insegurança jurídica gerada pela falta de acordo político em torno dasconcessões de incentivos fiscais pelos Estados não chanceladas pelo Confaz e pela iminênciade uma decisão do STF, emitindo uma “súmula vinculante”;
• Alta carga tributária: segundo o Banco Mundial, os 85 tributos existentes no Brasil chegam aconsumir 69% do lucro das empresas;
• Insegurança quanto ao efeito real das novas políticas de incentivo ao investimento no ano:as políticas nacionais para a infraestrutura abrem caminhos para o investimento, mas novosproblemas ainda precisam de solução (ação da EPL, elaboração de projetos, taxa de retornodos investimentos e outros).
• Baixa produtividade: em avaliação de 2012 da The Conference Board, o Brasil obteve o 15ºlugar no ranking de produtividade da América Latina e a 75ª posição no mundial, reduzindosignificativamente sua competitividade e potencial de crescimento;
Nota-se uma grande aceleração do salário médio da indústria de transformação apartir de 2009, parte importante da perda de competitividade da indústria nacional.
Fonte: Base – RAIS, MTE. Elaboração FIEB. Câmbio Bacen: média do mês de dezembro de cada ano.
657,90
704,8
582,1
825,1
985,9 971,3
727,60
776,6
650,8
918,9
1.055,0 1.030,1
500
600
700
800
900
1.000
1.100
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Evolução do Salário Médio na Indústria de Transformação (2006 - 2011) Em US$
Bahia Brasil
Segundo cálculo da FIEB, com base na RAIS (MTE) e na PIM-PF (IBGE), aprodutividade da indústria de Transformação nacional recuou quase 10% no período2006-2010.
Fonte: IBGE, MTE. Elaboração FIEB.
• PIB: Segundo a SEI, para 2013, a previsãoé de crescimento de 4,0% do PIB estadual.
Cenário Bahia – 2013
Construção Civil8,4% do PIB da Bahia*
• Aumento das obras de infraestrutura previstas no PAC e das concessões derodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
Refino de Petróleo e Produção de Álcool4,3% do PIB da Bahia
• Em 2013, está previsto o início de operação do Terminal de Regaseificação daBaía de Todos os Santos (RLAM), aumentando a capacidade de oferta de gásnatural.
Cenários para a indústria baiana
PRODUÇÃO FÍSICA
* Percentual de participação no PIB
Químico/Petroquímico2,5% do PIB da Bahia
• Apesar da expectativa de maior demanda interna por plásticos, o preçointernacional das resinas deve cair com a continuidade da crise europeia e aconcorrência de novas plantas no Oriente Médio e nos EUA, baseadas em shalegas.
Metalurgia Básica1,1% do PIB da Bahia
• Pode haver ligeiro crescimento no setor, especialmente na metalurgia do cobre, quetem realizado alguns investimentos na Bahia.
Automotivo1,6% do PIB da Bahia
• Não há previsão de expansão da produção em 2013. Os investimentos previstospela Ford e JAC Motors devem gerar resultados a partir de 2014.
Cenários para a indústria baiana
Celulose e Papel1,1% do PIB da Bahia
• Setor voltado à exportação enfrentará cenário que exige cautela, com preços edemanda internacionais em queda.
Alimentos e Bebidas1,2% do PIB da Bahia
• Produtores de bens finais básicos destinados ao mercado interno devem mantertrajetória de crescimento nas vendas.
• Setor tem sido favorecido pelo acesso e incremento da renda das classes maisbaixas, especialmente na região Norte e Nordeste.
Cenários para a indústria baiana
Projetos importantes para a indústria baianaProjetos importantes para a indústria baiana
Polo naval
Polo acrílico
Polo automotivo (investimentos da Ford, JAC Motors e Foton)
Ferrovia Oeste-Leste
Porto Sul
José de F. [email protected]