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José Francisco Ferreira Queiroz O FERRO NA ARTE FUNERÁRIA DO PORTO OITOCENTISTA O Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa 1833 - 1900 VOLUME I Faculdade de Letras da Universidade do Porto 1997

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José Francisco Ferreira Queiroz

O FERRO NA ARTE FUNERÁRIA DO PORTO OITOCENTISTA

O Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa 1833 - 1900

VOLUME I

Faculdade de Letras da Universidade do Porto

1997

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José Francisco Ferreira Queiroz

O FERRO NA ARTE FUNERÁRIA DO PORTO OITOCENTISTA

O Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa 1833 - 1900

Tese de Mestrado orientada pelo Prof. Dr. Agostinho Araújo

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É formosíssima egreja a Lapa. Está-lhe à beira um vasto

cemitério em que avultam curiosos moimentos e sepulturas.

(Lady Jackson - A Formosa Lusitânia. Porto, Livraria Portuense, 1877, p. 347)

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VII

Índice AGRADECIMENTOS.........................................................................................................I PREFÁCIO.........................................................................................................................II CHAVE PARA SIGLAS E ABREVIATURAS..................................................................VI ÍNDICE............................................................................................................................VII CAPÍTULO I

O Cemitério Privativo da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa no contexto dos cemitérios oitocentistas portugueses

1.1 - Os cemitérios anteriores ao século XIX. Igrejas e cemitérios.............................1 1.2 - As inconveniências da inumação ad sanctos e os cemitérios públicos.................2 1.3 - Situação em Portugal........................................................................................4 1.4 - O papel do cholera morbus na criação dos cemitérios públicos portugueses......7 1.5 - A epidemia de 1833 e a criação dos primeiros cemitérios públicos, após o decreto de 1835........................................................................................................8 1.6 - A situação no Porto em 1833. Da criação institucional à criação efectiva do Cemitério Privativo da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa...................................9 1.7 - Os cemitérios públicos e o decreto de Costa Cabral, em 1844.........................12 1.8 - A epidemia de 1855........................................................................................14 1.9 - A construção dos primeiros monumentos funerários nos cemitérios públicos e os problemas de datação dos cemitérios. Cemitérios "públicos" e cemitérios "modernos".............................................................................................................15 1.10 - A escolha do local para os novos cemitérios..................................................21 1.11 - O Cemitério da Lapa e a sua especificidade...................................................22 1.12 - Plantas e estrutura dos cemitérios. O urbanismo dos mortos..........................23 1.13 - Os locais preferidos para os primeiros monumentos. Os locais próprios para os jazigos em forma de capela......................................................................................26 1.14 - A datação dos monumentos no Cemitério da Lapa. O espaço de tempo entre a morte e a compra, entre a compra e a construção de monumentos...........................27 1.15 - Quanto tempo demorava a construção de um monumento?...........................30

CAPÍTULO II

O papel do Cemitério da Lapa na arte funerária portuguesa do século XIX Evolução comparativa e breve problematização das estéticas funerárias oitocentistas

2.1 - Os cemitérios modernos e os problemas arquitectónicos inerentes...................32 2.2 - Os modelos para os novos monumentos funerários e as primeiras formas arquitectónicas dos cemitérios oitocentistas portugueses. Capelas e mausoléus........33 2.3 - Do neoclássico ao neogótico. O aparecimento do neogótico no Cemitério da Lapa. A fase de transição e as capelas-obelisco. A iconografia fúnebre como indicador adicional da maior ou menor antiguidade de um monumento....................37

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VIII

2.4 - Do neogótico às formas estereotipadas de finais do século XIX. A recuperação tardia do neoclássico...............................................................................................42 2.5 - A diferenciação nacional dos modelos cemiteriais. A influência de Père Lachaise..................................................................................................................44 2.6 - A diferença nos materiais. Mármore e granito.................................................45 2.7 - A diferente escolha das linguagens revivalistas................................................47 2.8 - As grandes áreas estilísticas nacionais da arquitectura funerária.......................49

CAPÍTULO III

Origem, evolução e definhamento das oficinas nacionais de cantaria Caracterização das principais oficinas portuguesas de cantaria, com obras em cemitérios, no século XIX

3.1 - As primeiras oficinas. Pedro Déjeant em Lisboa. Emídio Amatucci no Porto......................................................................................................................51 3.2 - A primeira vaga de criação de novas oficinas e o fluxo Lisboa - Porto.............52 3.3 - A segunda vaga de criação de oficinas. A idade de ouro da cantaria aplicada aos monumentos funerários e a generalização das epígrafes...........................................53 3.4 - A orgânica das oficinas. Canteiros ou escultores?............................................55 3.5 - As maiores oficinas do Porto..........................................................................57 3.6 - As maiores oficinas de Lisboa.........................................................................58 3.7 - Localização das oficinas..................................................................................58 3.8 - As oficinas industriais da viragem do século....................................................58 3.9 - A origem dos materiais pétreos e a área de influência das oficinas de Lisboa e Porto......................................................................................................................59 3.10 - Mármore e granito: diferentes oficinas?.........................................................61 3.11 - As oficinas de mármore regionais..................................................................63 3.12 - As oficinas portuenses de cantaria e escultura em mármore que produziram obras para os cemitérios, durante o século XIX.......................................................64

3.12.1 - Emídio Carlos de Sousa Amatucci (1811-1872) e seu filho José Carlos de Sousa Amatucci (1839-1885).......................................................64 3.12.2 - José Joaquim Pinto.........................................................................67 3.12.3 - António de Almeida Costa (1832-1915)..........................................68 3.12.4 - Joaquim Antunes dos Santos e seu irmão João Antunes dos Santos.........................................................................................................71 3.12.5 - José Almeida Costa........................................................................72 3.12.6 - Luiz Simões dos Prazeres...............................................................73 3.12.7 - Joaquim Almeida Costa..................................................................73 3.12.8 - Fernando Correia da Silva...............................................................74 3.12.9 - Manuel Pereira Lopes.....................................................................74 3.12.10 - António Pais da Silva e Bernardo Marques da Silva......................75 3.12.11 - António Coelho de Sá...................................................................76 3.12.12 - Joaquim Pereira Ferraz.................................................................77 3.12.13 - Gomes & Moreira e José Gomes & Castelo..................................77 3.12.14 - Eduardo da Silva Matos................................................................78 3.12.15 - Joaquim Maria da Silva.................................................................78 3.12.16 - João Gomes de Barros (1860-1914).............................................79 3.12.17 - Felisberto Alves Baut....................................................................80 3.12.18 - Guilherme Ferreira da Silva Paranhos............................................80

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IX

3.12.19 - Sociedade Cooperativa dos Produtores de Mármores Portuenses ou Sociedade Cooperativa de Marmoristas.......................................................80 3.12.20 - Laurentino José da Silva...............................................................81 3.12.21 - César Augusto Pinto de Queiroz...................................................81

CAPÍTULO IV

As principais fundições do Porto com obras em cemitérios

4.1 - Abordagem técnica introdutiva........................................................................82 4.2 - Ferro fundido e ferro forjado...........................................................................83 4.3 - A criação das grandes fundições no Porto.......................................................85

4.3.1 - Fundição do Rosário.........................................................................86 4.3.2 - Fundição do Bicalho.........................................................................86 4.3.3 - Fundição da Rua de Cedofeita..........................................................88 4.3.4 - Fundição de Wild & Hibbard............................................................88 4.3.5 - Fundição de Bernardo Francisco de Oliveira & Cª.............................88 4.3.6 - Fundição da Boa Viagem..................................................................88 4.3.7 - Fundição do Bolhão..........................................................................89 4.3.8 - Fundição de Massarelos....................................................................91 4.3.9 - Fundição da Paixão...........................................................................94 4.3.10 - Fundição da Arrábida......................................................................94 4.3.11 - Fundição do Ouro...........................................................................95 4.3.12 - Fundição de Miragaia.....................................................................98 4.3.13 - Fundição do Cais do Bicalho..........................................................99 4.3.14 - Fundição da Rua da Restauração....................................................99 4.3.15 - Fundição de Monchique..................................................................99 4.3.16 - Fundição de Fradelos....................................................................100 4.3.17 - Fundição da Vitória......................................................................100 4.3.18 - Fundição das Devezas...................................................................101 4.3.19 - Fundição de Crestuma..................................................................103 4.3.20 - Construção da Fundição de Ferro e Outros Metais / Fundição da Trindade....................................................................................................104 4.3.21 - Fundição da Boavista....................................................................105 4.3.22 - Fundição da Avenida....................................................................106 4.3.23 - Outras fábricas portuenses de fundição.........................................107

4.4 - Os maiores produtores de peças em ferro para os cemitérios do Porto...........107 4.5 - A origem dos proprietários de fábricas..........................................................108 4.6 - Localização das fábricas................................................................................109 4.7 - A equiparação com as grandes fundições europeias e o contacto com os modelos estrangeiros.............................................................................................109 4.8 - Origem das matérias primas..........................................................................110 4.9 - Outras fábricas de fundição e oficinas do país com obras em cemitérios.........111

4.9.1 - Lisboa............................................................................................111 4.9.2 - Coimbra..........................................................................................113 4.9.3 - Guimarães......................................................................................114 4.9.4 - Braga..............................................................................................115 4.9.5 - Outras localidades...........................................................................115

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CAPÍTULO V

O Cemitério da Lapa no contexto do ferro aplicado à arte funerária portuguesa oitocentista Evolução comparativa e problematização estética e tipológica

5.1 - As primeiras formas de ferro nos cemitérios portugueses...............................116 5.2 - O tipo A.......................................................................................................117 5.3 - A mais importante tipologia em Lisboa.........................................................119 5.4 - Outras primeiras formas de portões que não deram origem a tipologias.........120 5.5 - Os primeiros gradeamentos...........................................................................120 5.6 - O auge do ferro forjado e o tipo B................................................................122 5.7 - A ascensão do ferro fundido..........................................................................125 5.8 - Os últimos bons exemplos de portões em ferro forjado..................................128 5.9 - O domínio do ferro fundido...........................................................................129 5.10 - Algumas das tipologias mais comuns inteiramente em ferro fundido............130 5.11 - Gradeamentos fundidos...............................................................................131 5.12 - Exemplos de submissão da cantaria ao ferro................................................134 5.13 - As tendências do início do século XX..........................................................134 5.14 - Relação entre a obra em ferro e a obra de cantaria nos projectos.................136 5.15 - Modelos para o ferro utilizado na arte funerária portuguesa........................139 5.16 - Exemplos raros da cópia dos modelos.........................................................142 5.17 - A imitação em alguns exemplos comentados...............................................144 5.18 - Terá existido uma arte do ferro fúnebre oitocentista?..................................145

CONCLUSÃO.................................................................................................................147 FONTES E BIBLIOGRAFIA...........................................................................................149 ÍNDICE ONOMÁSTICO GERAL...................................................................................164

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CHAVE PARA SIGLAS E ABREVIATURAS A.C.C.B. - Arquivo Corrente do Cemitério de Braga A.D.P. - Arquivo Distrital do Porto A.I.N.S.L. - Arquivo da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa A.H.M.P. - Arquivo Histórico Municipal do Porto A.J.F.M. - Arquivo da Junta de Freguesia da Madalena B.M.C. - Biblioteca Municipal de Coimbra B.P.M.P. - Biblioteca Pública Municipal do Porto C.M.P. - Câmara Municipal do Porto C.M.L. - Câmara Municipal de Lisboa F.L.U.P. - Faculdade de Letras da Universidade do Porto I.H.A.F.L.U.C. - Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de

Coimbra I.P.P.A.R. - Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico

- data de morte do titular, ou familiar, de um dado jazigo (cp) - cemitério privativo (ilus) - cemitério do qual são apresentadas ilustrações (Nlev) - cemitério visitado mas onde não foi realizado levantamento div - divisão (de um cemitério) doc. - documento et al. - e outros fig. - figura fl. - fólio fls. - fólios L.º - livro n.º - número n.ºs - números Ob. Cit. - obra citada p. - página pl. - planche pp. - páginas s.d. - sem data (de edição) s.l. - sem local (de edição) s.n. - sem nome (do editor ou impressor) s/p. - sem númeração de página sec - secção (de um cemitério) v. - verso vd. - vide vol. - volume vols. - volumes

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I

Agradecimentos

Gostaríamos de deixar aqui a nossa especial gratidão ao Prof. Dr. Agostinho Araújo,

orientador da presente dissertação, pelo cuidadoso e interessado acompanhamento de toda a

pesquisa.

Lembramos também a disponibilidade por parte da Venerável Irmandade de Nª Sª da

Lapa, sem a qual este trabalho não teria sido possível.

A todas as pessoas e instituições assinaladas em seguida, por ordem alfabética, o

nosso sincero agradecimento pela disponibilidade e ajuda:

Arquivo Fotográfico de Lisboa; Administração do Mosteiro de Alcobaça; Associação

de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Associação Portuguesa de

Fundição (Eng.º Silva Ribeiro); Ateneu Comercial do Porto; Biblioteca Municipal de

Coimbra; Biblioteca Municipal de Gaia (Dr. Luís Monteiro); Casa Museu Teixeira Lopes

(Dr.ª Teresa Lapa); Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade (Sr. Lima); Centro de

Formação Profissional da Indústria de Fundição; Companhia Industrial de Fundição (Dr.ª

Odete); Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos da Câmara Municipal de

Lisboa (Dr.ª Anabela Valente); Dr. Maciel Santos; Dr. Serafim Jorge Magalhães; Dr.ª Maria

da Luz Sampaio; Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis; Escola Infante D. Henrique;

Faculdade de Belas Artes do Porto (Dr.ª Assunção Lemos); Funcionários de vários

cemitérios, entre os quais: Lamego, Tomar, Grijó, Leiria, Agramonte, Chaves, Barcelos,

Portalegre, Godim, etc.; Fundição do Bom Sucesso; Junta de Freguesia da Foz do Douro;

Junta de Freguesia da Madalena (Dr. José Carlos Cidade e Sr. Maurício Oliveira); Junta de

Freguesia de Vila Nova da Barquinha (Sr. Ilídio Filipe Carreira); Lídia da Ascensão Ferreira

da Silva; Maria Altina Ferreira da Silva; Maria Isabel Assunção Rocha Carvalho; Pelouro dos

Serviços Técnicos e Apoio às Actividades Económicas da Câmara Municipal do Porto; Prof.

Dr. Carlos A. Moreira Azevedo; Prof. Eng.º Horácio Maia e Costa; Secretaria do Cemitério

da Irmandade de N.ª S.ª da Lapa (Sr. José António, Sr. Abílio, etc.); Secretaria do Cemitério

de Agramonte; Secretaria do Cemitério de Braga; Secretaria do Cemitério do Alto de S.

João; Secretaria do Cemitério dos Prazeres; Serviços Administrativos da Irmandade de N.ª

S.ª da Lapa (Sr. Adolfo Teixeira); Serviços Administrativos da Santa Casa da Misericórdia

de Gaia (Sr. Gomes); Sr. Alexandre Meireles (Cemitério da Ordem do Terço e da Caridade);

Sr. Vítor Manuel Mendes (Cemitério de Olhão); Venerável Ordem Terceira de S. Francisco;

Venerável Ordem Terceira do Carmo (Sr. Serafim Magalhães); etc.

A nossa gratidão, também, aos docentes e colegas do Mestrado em História da Arte

95/96, por o terem tornado uma experiência mais agradável e enriquecedora.

Porto, 22 de Julho de 1997

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II

Prefácio

A presente dissertação apresenta um esquema expositivo um pouco mais alargado do

que o título poderia fazer supor. Este facto deve-se, sobretudo, à conjugação entre um

grande vazio bibliográfico, existente nas várias áreas que circunscrevem o tema principal da

investigação e uma consequente necessidade de pesquisa adicional nessas mesmas áreas, para

que tivesse sido possível o elaborar de uma síntese. Senão vejamos:

A bibliografia sobre a criação dos cemitérios públicos em Portugal reduz-se a

pequenas contribuições dispersas, em geral contraditórias e superficiais, salpicadas de

imprecisões. Daí a opção de fazer uma introdução mais extensa sobre o tema, com

sistematização própria. Esta introdução pretende sobretudo fazer uma espécie de cronologia

problematizada da implantação dos cemitérios públicos em Portugal, para perceber em que

medida o Cemitério da Lapa foi ou não diferente dos restantes.

Optamos também por tecer considerações sobre a estrutura de vários cemitérios

oitocentistas portugueses, bem como sobre os hábitos de construção de monumentos. Desta

forma, procuramos perceber porquê, quando, como e quem construiu os primeiros

monumentos nos cemitérios oitocentistas portugueses. Este tipo de problematização permitiu

entrar um pouco na lógica cemiterial oitocentista, em termos de mentalidades, servindo como

referência para a apreciação estilística e sociológica dos monumentos construídos no

Cemitério da Lapa.

Em relação à arte funerária portuguesa oitocentista, em geral, o vazio bibliográfico é

também imenso. Por esse facto, optamos por abordar de forma sistematizada (mas nunca

exaustiva) a problemática da arquitectura funerária oitocentista que, afinal, envolve e subjuga

as artes do ferro. Procuramos fazer uma breve síntese de estéticas utilizadas nos cemitérios

oitocentistas portugueses, em termos espaciais e cronológicos. Desta forma, foi possível

avaliar a área de influência do Cemitério da Lapa, bem como as influências recebidas de

outros cemitérios. Consequentemente, foi possível classificar com mais segurança os

monumentos que foram construídos na Lapa.

A compreensão da evolução estilística das formas em cantaria serviu como suporte

para uma posterior síntese em relação às formas do ferro aplicado, até porque as datações de

muitas das obras em ferro foram obtidas através de epígrafes na cantaria.

O estudo das várias oficinas de cantaria que existiram em todo o século XIX (as suas

origens remotas, a orgânica de funcionamento e as promiscuidades artísticas entre artífices)

revelou-se uma das formas mais seguras de compreender a evolução da arquitectura

funerária oitocentista em Portugal. Desta forma, optamos por aprofundar um pouco mais

este aspecto. Ao contrário das obras em ferro, muitas das obras em cantaria, nos cemitérios

oitocentistas portugueses, estão assinadas. Este facto serve de ponto de partida para

compreender a própria utilização das várias formas em ferro, até porque encontramos

algumas oficinas que produziram obras, quer em ferro, quer em cantaria.

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III

Para que o trabalho fosse mais acessível e consistente, optamos também por abordar,

de forma breve, o trabalho técnico do ferro forjado e fundido (em especial este último). Não

o fazer, dificultaria seriamente a percepção da maior ou menor qualidade que cada obra teria,

em relação ao contexto da sua produção.

Algumas das obras estudadas não são em ferro mas em ligas compósitas, onde o ferro

pode entrar apenas numa percentagem reduzida. Apesar disso, decidimos manter o título

original do trabalho. Se, por um lado, seria impraticável determinar o tipo de liga para cada

portão ou gradeamento, por outro, esse facto não é sequer relevante para este tipo de

estudo.

Abordamos também a história das várias fundições da cidade do Porto, procurando

aprofundar naquelas que sabíamos terem produzido obras para cemitérios. No entanto, face à

contingência de não existirem vestígios documentais destas fábricas; face ao facto de

praticamente não existirem - nos cemitérios - obras em ferro assinadas; face à quase total

ausência de documentos que relacionem as oficinas com as obras, poucas conclusões foram

tiradas. Não nos foi possível, sequer, perceber como se desenrolava todo o processo e se as

oficinas de cantaria serviam ou não como intermediários para a escolha dos padrões das

grades e portões.

Note-se também que, para o período estudado, não existe um único projecto para a

construção de jazigos no Cemitério da Lapa. Não conhecemos sequer nenhum contrato de

arrematação de uma obra no Cemitério da Lapa. Por falta de fontes, muitos aspectos

essenciais ao trabalho ficaram por tratar. Por outro lado, na sua esmagadora maioria, os

poucos projectos para jazigos em outros cemitérios da cidade (existentes no Arquivo

Histórico Municipal do Porto), quase nunca incluem o trabalho do ferro. Aqueles que o

incluem são tão poucos que optamos por os publicar, mesmo não existindo relação directa

destes com o Cemitério da Lapa.

Em relação aos modelos, aspecto essencial de qualquer abordagem em História da

Arte, a pesquisa foi algo frustrante. No acervo das escolas Infante D. Henrique e Soares dos

Reis (a primeira, uma antiga escola industrial do Porto; a segunda, depositária do acervo de

uma outra escola industrial - a Escola Faria Guimarães), muito pouco foi encontrado.

Exceptuando um único caso, os modelos encontrados nos álbuns nada se parecem com o

que, em Portugal, foi feito na área do ferro aplicado à arte funerária, na mesma época. Para o

século XIX, os jornais de especialidade são escassos e efémeros. O Álbum do Serralheiro foi

o periódico que nos deu mais informação e pudemos mesmo estabelecer relação entre um

trabalho realizado no Cemitério da Póvoa de Varzim e duas estampas desse jornal. No

entanto, este foi o único exemplo encontrado. Do próprio Álbum do Serralheiro terão saído

apenas 7 números.

O tema principal da dissertação, a análise evolutiva dos modelos e padrões de ferro

aplicado à arte funerária oitocentista no Cemitério da Lapa, acabou por perder algum peso

face a muitos outros aspectos abordados. O tema principal foi objecto de estudo mais

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IV

apurado, mas nunca exaustivo ou definitivo. Isso pode-se compreender facilmente se nos

lembrarmos que, para além de todas as limitações documentais já enunciadas, nem todas as

construções do Cemitério da Lapa tiveram ferro aplicado. Por outro lado, muitas outras

construções funerárias possuíram ferro mas este foi destruído ou substituído. Ficaram

comprometidas eventuais conclusões mais alargadas sobre a evolução das estéticas (em

especial em relação às grades, mais facilmente destruídas ou substituídas) ou sobre os

factores sociológicos das opções artísticas dos titulares.

Muitos dos jazigos do Cemitério da Lapa não estão datados, nem mesmo na cantaria.

Para procurarmos nos aproximar das datações possíveis destas obras, foi necessário recorrer

a dados específicos sobre os titulares dos jazigos. Os raciocínios que levaram às datações

aproximadas, bem como algumas outras informações relevantes sobres estes titulares, foram

também incluídos, como forma de enriquecer o aspecto sociológico da pesquisa.

Face aos muitos vazios documentais, a presente dissertação teve de se apoiar, talvez

em demasia, na comparação e na teorização. Contributo numa área quase inexplorada em

Portugal, esta pesquisa acabou por se materializar num trabalho desequilibrado, onde muitas

interrogações permanecem. É uma tese que convida a ser continuada, pois quase tudo nela é

hipótese e problema.

Procuramos apresentar este amontoado de pesquisas, bem ou mal sucedidas, num

formato encadeado e de fácil leitura. Foi nossa opção a apresentação de um trabalho sincero

e minimamente sintético, mas sem nunca pretender que este viesse a ser ilusoriamente

hermético. Regemo-nos, sobretudo, pela demonstração, pela argumentação e pela

teorização, procurando evitar o mero exercício descritivo formalista, que dá normalmente

origem a um discurso mais seguro, mas também cientificamente mais estéril e

desinteressante. Sendo assim, facilmente se perceberá uma grande preocupação com o

conteúdo, em detrimento de alguns aspectos formais. Se alguns destes aspectos não foram

tão cuidados, isso deveu-se sobretudo a dois factores: a personalidade específica do autor e a

escolha que teve de ser feita entre o essencial e o acessório, face aos inúmeros sobressaltos a

que esta investigação esteve sujeita e que acabaram por limitar bastante o tempo útil para a

sua completa realização.

Como objectivos paralelos a este trabalho procuramos:

demonstrar que a arte do ferro fundido no séc. XIX não é um virtuosismo sem

valor, recuperando esta técnica de trabalho do ferro para o lugar que a técnica do

ferro forjado actualmente já possui. Assim se explica porque abordamos de forma

mais aprofundada os aspectos relacionados com o ferro fundido.

demonstrar que muitos dos cemitérios oitocentistas portugueses possuem obras de

qualidade que justificam a sua urgente preservação. Muitos cemitérios portugueses

deveriam mesmo ser classificados como imóveis de interesse público. Desta forma,

não seria permitida a destruição dos mausoléus e capelas mais antigas, mesmo nos

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V

casos de abandono. Os cemitérios da Lapa e dos Prazeres, pela sua qualidade e

especificidade, poderiam mesmo aspirar a monumentos nacionais. Bem o

merecem. A prática corrente, em alguns cemitérios, de retirar as velhas grades

quando estas se apresentam em mau estado também deve ser eliminada. Quantas

grades não se terão perdido nos cemitérios nacionais, Cemitério da Lapa incluído?

inverter a situação relativa à quase ausência de bibliografia específica sobre o tema

das artes industriais aplicadas aos cemitérios oitocentistas. Apesar de tudo, nos

últimos 4 ou 5 anos têm sido publicados alguns opúsculos e artigos meritórios, que

procuram valorizar a arte funerária oitocentista portuguesa.

Sobre a metodologia expositiva utilizada nos volumes anexos

As fotografias foram, muitas vezes, substituídas por desenhos. Perdendo-se alguma

veracidade, ganha-se no realce de alguns aspectos que nas fotografias surge confundido ou

desfocado. Os desenhos não são cópias fiéis dos trabalhos, são apenas esboços que permitem

apreender a imagem global das obras. Daí que não possuam escala. Todos os desenhos são

nossos, salvo alguma indicação em contrário.

Não foram feitas muitas transcrições de documentos porque, infelizmente, foram

encontrados poucos que o justificassem. No entanto, incluímos um resumo temático das mais

importantes actas relacionadas com o Cemitério da Lapa, procurando dar uma imagem global

das medidas que foram sendo tomadas pela Irmandade da Lapa nos primeiros tempos da

construção do seu cemitério privativo.

Os levantamentos realizados em alguns cemitérios por todo o país tiveram

inicialmente o objectivo de comparar estéticas. No entanto, foram recolhidos todos os dados

sobre epígrafes encontradas, quer na cantaria, quer no ferro (neste último caso foram muito

raras as epígrafes encontradas). Estes dados serviram de base a conclusões sobre a área de

influência das obras, em especial sobre as oficinas de cantaria, onde obtivemos muita

informação. Os dados são apresentados em anexo, por oficinas. Apresentamos também uma

listagem dos cemitérios onde foi realizado levantamento, com dados generalistas sobre estes,

incluindo apreciações críticas globais sobre a qualidade das obras existentes nesses

cemitérios.

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Conclusão

Com a presente dissertação, pensamos ter sido possível evidenciar os seguintes factos:

1. Em Portugal, o estudo da criação dos cemitérios oitocentistas está ainda por fazer e a

bibliografia existente aborda, quase sempre, situações particulares sem qualquer objectivo

comparativo ou longitudinal. Frequentemente é utilizado, como mote, o movimento da

Maria da Fonte para explicar a resistência que foi oferecida pela sociedade do século XIX

às novas formas de inumação. Mas esta resistência pode ser muito mais amplamente

explorada, através da concepção e história dos próprios cemitérios.

2. O Cemitério da Lapa é o cemitério mais importante do norte de Portugal e, talvez, o mais

interessante do país, uma vez que gerou uma área estilística muito particular e

regionalista, afastada da concepção mais internacional dos cemitérios sob a influência dos

Prazeres e Alto de S. João. De todos os cemitérios do Porto, o Cemitério da Lapa é o

mais elitista e precoce na construção de formas arquitectónicas modernas. O Cemitério da

Lapa é uma verdadeira galeria de ilustres, materializada nos fabulosos monumentos que

possui.

3. O estudo das concepções dos cemitérios oitocentistas portugueses e das influências

recebidas do exterior, também não existe. Na presente dissertação, apenas pudemos

estabelecer algumas conexões entre os cemitérios de Lisboa e Père Lachaise, em contraste

com o Cemitério da Lapa, muito mais distanciado da arquitectura funerária miniatural de

Père Lachaise.

4. A evolução dos revivalismos na arquitectura funerária foi brevemente abordada, mas o

estudo de fundo continua por fazer. Constatámos que o neogótico domina nos cemitérios

da área de influência do Cemitério da Lapa, ao contrário dos cemitérios da área de

influência de Lisboa, onde este é pouco frequente e surge esporadicamente, com uma

linguagem muito mais neomanuelina e tardia. Também se concluiu por uma pequena área

estilística coimbrã, com a sua grande profusão de revivalismos renascentistas na arte

funerária.

5. O estudo das oficinas de cantaria aplicada aos cemitérios foi apenas começado, embora se

conseguisse fazer alguma história e caracterização das oficinas portuenses. Constatámos

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148

que a verdadeira indústria dos mármores nasceu toda em Lisboa e que, mesmo as oficinas

do Porto, em especial as mais antigas, tiveram origem remota na capital, com as

consequentes afinidades estilísticas.

6. Abordamos também as estéticas funerárias da viragem do século e a banalização dos

monumentos, com as consequências ao nível da proliferação de pequenas oficinas sem

qualquer qualidade artística, que produziram obras estereotipadas.

7. Constatámos que a história do ferro aplicado à arte funerária é um tema praticamente

inexplorado, de difícil abordagem, uma vez que a história das próprias fundições apenas

foi tratada de forma algo superficial e não existem já vestígios de qualquer fundição que

tenha produzido obras para os cemitérios oitocentistas portuenses. Pior é a situação em

relação às serralharias.

8. Explicamos porque o ferro foi tão aplicado nos cemitérios oitocentistas, relacionando o

facto com as capelas laterais das anteriores igrejas e com necessidades arquitectónicas

distintas criadas pelos modernos cemitérios.

9. Estabelecemos os factores a ter em conta na avaliação da qualidade de uma obra em ferro

fundido, explicitando a grande importância do primeiro molde, em contraste com a

imitação, muito mais barata e fácil de realizar.

10.Abordamos, de forma superficial, a história de algumas fundições portuenses, mesmo não

conhecendo (em alguns casos) qualquer relação evidente com obras em cemitérios.

Concluímos da grande preponderância das fundições do Ouro, Massarelos e Bolhão na

produção deste tipo de obras, bem como da pequena Fundição da Trindade. Esta última,

como exemplo máximo da banalização da construção de monumentos funerários, na

viragem do século, com os consequentes estereótipos no ferro aplicado.

11.Estabelecemos uma evolução das formas do ferro aplicado à arquitectura funerária

oitocentista, destrinçando, desde logo, as enormes diferenças entre a área estilística da

Lapa e a área estilística dos Prazeres e Alto de S. João.

12.Comparamos os canais de influências entre Lisboa e Porto, em relação ao ferro,

concluindo que a independência estilística do Porto foi muito maior em relação ao ferro

aplicado do que em relação à cantaria. Este facto explica-se sobretudo porque as

fundições do Porto foram tão ou mais prósperas em relação à suas congéneres de Lisboa.

13.Estabelecemos padrões e tipologias de portões e grades, tendo por base o seu surgimento

no Cemitério da Lapa, indicando os seus períodos de vigência e avaliando a sua qualidade

artística.

14.Concluímos que os canais de aquisição do ferro aplicado à arte funerária revelaram-se

obscuros e incertos, realçando o facto de esta actividade oficinal ter sido uma forma de

arte aplicada pouco valorizada na época.

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149

Fontes e Bibliografia

A) FONTES MANUSCRITAS

ARQUIVO DA IRMANDADE DE Nª Sª DA LAPA (A.I.N.S.L.)

1. Fontes encadernadas em livro

1.1 Livros gerais da Irmandade

- Actas, L.º I (no século XIX eram chamados de Termos, mas actualmente

estão encadernados segundo a designação uniformizada de Actas).

- Actas, L.º II.

- Actas, L.º III.

- Actas, L.º IV.

- Actas, L.º V.

- Actas do Definitório (1893 a 1915).

- Livro do Tombo n.º 1 (1885/86).

- Livro Secretário, 1823 a 1833.

- Livro Secretário, 1833 a 1842.

- Livro Secretário, 1842 a 1859.

- Livro Secretário, 1859 a 1877.

- Borrão do Secretário (1854 a 1861).

- Conta Geral, L.º I (1794 a 1891).

- Abcdário (livro ordenado por ordem alfabética, onde se iam registando as

entradas de novos irmãos).

- Indix do L.º 2º (provavelmente será o livro Abcdário n.º 2).

- Livro onde se lanção as Récitas do Real Theatro de S. João em Benefício

das obras da Real Irmandade de Nossa Senhora da Lapa (benefícios anuais,

de 1836 a 1841).

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- Livro do Benefício feito em 14 de Maio de 1842 no Real Theatro de S. João

a favor das obras do Cemitério de nossa Senhora da Lapa (o livro, em muito

mau estado, contém ainda outros benefícios semelhantes, realizados nos anos

seguintes, tendo depois sido utilizado para anotação de dívidas, para o Mappa

de Benfeitores que deram esmolas para as torres, outros assuntos, tendo sido

utilizado até à Mesa Administrativa de 1861/62).

- Livro dos Assentos dos diversos legados, que à Real Irmandade de Nossa

Senhora da Lapa foram deixados pelos defferentes Benfeitores, a principiar

do anno de 1859; mas só com relação áquelles, que teem encargos.

- Livro que há de servir pª se escrever os nomes dos sres que serviram os

empregos desta nossa Irmde e ao fim fará termo de encerramento, Porto, 16

de Março de 1803 (só foi registada informação até 1865).

- Entradas, L.º I (1794 a 1846). Livro para os assentos dos NN. CC. Irmaos

que entrarem nesta Real e Veneravel Irmande de N. Snrª da Lapa das

Confissoes desta cide e que da seu principio, em 8 de Junho de 1794.

- Entradas, L.º II (1846 a 1871). Este livro fora, primeiramente, o Tombo dos

Irmãos da Real Irmandade de Nossa Senhora da Lapa das Confissões, seu

principio em 8 de Junho de 1794 mas, com este título, só foram ocupados

alguns fólios, até ao n.º 18.

- Entradas, L.º III (1871 a 1947).

- Termos das Eleições da Meza, 1794-1891. Este libro ha de servir para as

Ileições da meza de cada hum anno, e da o seu principio em 8 de Junho de

1794.

1.2 Livros especificamente relacionados com o cemitério

- Óbitos, L.º I (até 1850).

- Óbitos, L.º II (1850 a 1875).

- Óbitos, L.º III (1875 a 1891).

- Registro Geral dos Enterramentos effectuados no Cemitério privativo da

Real e Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa da Cidade do Porto.

(registo cronológico dos enterramentos de irmãos).

- Contas de Óbitos, L.º VIII.

- Registro das Sepulturas, L.º I (1798 a 1837).

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- Registro das Sepulturas, L.º II (1836 a 1865).

- Registro alphabetico da população do cemiterio (masculino).

- Registro alphabetico da população do cemiterio (feminino).

- Registro dos jazigos do Cemitério Privativo da Lapa.

- Livro de plantas dos jazigos abandonados (título atribuído). Livro contendo

desenhos, na maioria inacabados, de jazigos das secções 1 a 8 que foram

dados como abandonados no início do século XX.

2. Documentos avulsos (existentes nas muitas caixas de madeira, sem designação,

espalhadas pelo arquivo. Estas caixas não se encontravam suficientemente organizadas e

referenciadas para que possa ser dada uma indicação mais clara. A maioria destas caixas

contém maços de recibos, organizados por anos económicos)

- Duas plantas-projecto para a construção das secções 9 e 10 do cemitério (figs. 1F1

e 1F2). Sem qualquer data ou indicação sobre os autores.

- Carta de Entrada de Irmão n.º 2262 (fig. 1A).

- Paga e Quitação que dá Joaquim Francisco da Silva à Irmandade de Nª Sª da

Lapa em 26 de Novembro de 1857.

3. Outros

- Cemitério da Real Irmandade de Nossa Senhora da Lapa. Planta Cadastral

mandada levantar pela Meza Administrativa de 1900 a 1901 (encaixilhada numa

moldura de madeira, de grandes dimensões, no arquivo).

4. Ficheiro actual dos jazigos do cemitério

4.1 Processos relativos a cada jazigo

Cada processo inclui:

- uma ficha, realizada para cada jazigo aquando da reorganização do

cemitério, em 1901.

- contencioso vário, conforme os casos, normalmente posterior a 1901. Os

documentos mais frequentes neste contencioso são habilitações de herdeiros,

cópias de testamentos, certidões de óbito ou de nascimento, entre outros.

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ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL DO PORTO (A.H.M.P)

- Plantas, L.º III, fl. 21 (Planta do Cemitério da Lapa, em 1843).

- Plantas, L.º IV, fl. 65.

- Plantas, L.º XL, fls. 25, 270 e 271.

- Plantas, L.º XLV, fls 103-104.

- Plantas, L.º LXVI, fls. 131-132.

- Plantas, L.º LXXVI, fl. 258.

- Plantas, L.º CXXXVII, fl. 303.

- Plantas, L.º CXLI, fl. 347.

- Plantas, L.º CXLII, fl. 4.

- Plantas, L.º CLI, fl. 263.

- Documentos Originais Avulsos, L.º VII, doc. n.º 14, fl. 241.

- Próprias, L.º LX, fl. 21.

- Nota, L.º 45, fl. 100, 27 de Novembro de 1837.

- Nota, L.º 53, fl. 126, 15 de Março de 1866.

- Nota, L.º 57, fl. 110, 22 de Setembro de 1882.

- Maço 4321 (Documentos vários sobre a construção do monumento a D. Pedro IV).

- Maço 5642 (Documentos vários sobre a construção do monumento a D. Pedro V).

- Livro de Actas da Commissão Administrativa do Monumento Artístico a D. Pedro

V (doc. n.º 5638), fls. 9-10.

ARQUIVO DA JUNTA DE FREGUESIA DA MADALENA (A.J.F.M.)

- Livro de Actas, 1883-1899.

ARQUIVO CORRENTE DO CEMITÉRIO DE BRAGA (A.C.C.B.)

- Termos de Enterramento, L.º 2.

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153

B) FONTES IMPRESSAS

Álbum do Serralheiro. Por Alcino Aranha e J. Vianna. Porto, s.n., Janeiro a Abril de

1881, 7 n.ºs.

Almanak Commercial Judicial e Administrativo do Porto e seu Districto para o anno

de 1854-55. Porto, Typ. Popular de José Lourenço de Sousa, 1854. Posteriormente, o

título passa a Almanaque do Porto e seu Districto ainda por José Lourenço de Sousa. A

partir de 1876, passa a ser impresso na tipografia de A. Vieira Paiva, que continua a

publicar o almanaque, pelo menos, até 1899. Foram consultadas todas as existências na

B.P.M.P., até 1899.

Almanak Lusitano para 1860. Lisboa, Typ. Universal, 1859.

Almanaque Commercial de Coimbra para 1881. Propriedade de Viriato Pinto de

Almeida. Coimbra, Casa Minerva, 1880.

Almanaque Commercial de Lisboa para 1881. Lisboa, Typ. Universal, 1880

(consultados também os almanaques para 1886 e 1891).

Almanaque da Cidade do Porto para o anno de 1844. Porto, Typographia Commercial

Portuense, 1844.

Almanaque da Cidade do Porto para o anno de 1845. Por Domingos José Villela. Porto,

Typographia Faria Guimarães, 1844. Posteriormente, o título passa a Almanaque da

Cidade do Porto e Villa Nova de Gaya (consultados também os almanaques para 1846,

1848, 1849, 1850, 1851, 1852, 1853 e 1855, todos impressos na tipografia de S. J.

Pereira).

Almanaque do Operario para o anno de 1908. Composto pelo Padre Benevento de

Souza. Porto, Typ. Fonseca e Filho, 1907.

Almanaque Historico, Commercial, Administrativo e Industrial da Cidade do Porto

para 1883. Por José António Castanheira. Porto, Empreza Editora, 1882 (consultados

todos os almanaques em existência na B.P.M.P., até 1886).

Almanaque Industrial Commercial e Profissional de Lisboa para 1865 - Por Zacarias

de Vilhena Barbosa. Lisboa, Imprensa Nacional, 1865.

Almanaque Palhares Burocratico e Comercial para 1899. Por Santonillo e A. Morgado.

Lisboa, Typ. da Papelaria Palhares, 1898.

Almanaque Portuense para o anno de 1861. Por António Augusto Oliveira. Porto,

Typographia do Amigo do Povo, 1861 (consultados também os almanaques para 1862,

1865, 1866, 1870 e 1881).

Almanaque Portuguez de Commercio e Industria do Porto, Villa Nova de Gaya, Foz,

Matosinhos e Lisboa para 1879. Porto, Typographia de Alexandre da Fonseca

Vasconcellos, 1878.

Almanaque-Agenda da Cidade do Porto e Villa Nova de Gaya para o ano de 1857.

Porto, Typographia de Francisco Gomes da Fonseca, 1857.

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154

Annuario Commercial Portuguez. Almanach Administrativo, Mercantil e Industrial do

Reino de Portugal para 1889. Por António Ferreira Campos. Porto, Typ. Gutenberg,

1889 (consultado também o almanaque para 1890).

Annuario do Commercio do Porto para a cidade do Porto, Gaya e demais concelhos do

districto. Sob a direcção de Alexandre de Barros. Porto, Imprensa Moderna, 1905.

Annuario Portuguez. Almanach de propaganda, illustrado. Porto, Typ. Peninsular de

Monteiro e Gonçalves em comandita, 1902.

Annuario-Almanach Commercial da Industria Magistratura e Administração ou

Annuário Official de Portugal Ilhas e Ultramar para 1895. Coordenado por Caldeira

Pires. Lisboa, Typographia da Companhia Nacional Editora, 1894 (consultados também

os almanaques para 1896, 1900, 1901, 1902, 1903, 1904, 1905, 1908, 1909, 1910 e

1912). Este almanaque é a continuação do antigo Almanach Commercial de Lisboa. O

título sofre ligeiras alterações ao longo destes anos, bem como a tipografia e a direcção.

Existem, também, pequenas variações de título entre os almanaques existentes na B.M.C.

e os existentes na B.P.M.P.

ASSOCIAÇÃO COMMERCIAL DO RIO DE JANEIRO - Relatorios dos Jurys da

Exposição Portugueza. Rio de Janeiro, Typ. Montenegro, 1880.

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUEZA - Catalogo da Exposição Nacional

das Industrias Fabris realisada na Avenida da Liberdade em 1888. Volume I, Lisboa,

Imprensa Nacional, 1888.

BARROS, Paulo de - Questões de Hygiene e de agricultura. Cemitério e incineração de

cadáveres. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1874.

Benemeritos do Trabalho. Collecção biographica das sciencias e artes, commercio

industria e agricultura. Director literário: Cândido Elias Pereira. Porto, s.n., 1887.

Catalogo da Exposição Industrial Portugueza em 1891 no Palacio de Crystal

Portuense. Lisboa, Imprensa Nacional, 18922.

Catalogo da Exposição Industrial Portugueza em 1897 no Palacio de Crystal

Portuense. Lisboa, Imprensa Nacional, 1900.

Catalogo da Exposição Nacional das Industrias Fabris. Catálogo descriptivo da secção

de minas. Lisboa, Imprensa Nacional, 1889.

Catalogo da Fábrica Cerâmica e Fundição das Devezas, Porto, Typ. de António José da

Silva Teixeira, s.d.

Catalogo da Fábrica Cerâmica e Fundição das Devezas, V. N. Gaia, Real Typ. Lith.

Lusitana, 1910.

Catalogo das Industrias representadas na Exposição Industrial de Guimarães em

1884. Catálogo da Exposição Industrial de Guimarães em 1884. Porto, Typographia de

António José da Silva Teixeira, 1884.

Catalogo Official da Exposição Internacional do Porto em 1865. Porto, Typographia

do Commercio, 1865.

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155

CHABAT, Pierre - Fragments d'Architecture. Égypte, Gréce, Rome, Moyen Age,

Renaissance, Age Moderne, etc. Avec notices descriptives. Paris, A. Morel, éditeur, 1868.

Chronica Constitucional do Porto, n.º 165, 15 de Julho de 1833 e n.º 175, 26 de Julho

de 1833.

Commercio e Industria. Sciencias, Artes e Lettras. Ano VII, n.º 91, Lisboa, 1887, pp.

41-42.

COMMISSÃO CENTRAL DIRECTORA DO INQUÉRITO INDUSTRIAL-

Inquérito industrial de 1881. 5 vols., Lisboa, Imprensa Nacional, 1881-82.

COMPANHIA ALLIANÇA - Parecer da Gerência para ser discutido em Assemblêa

Geral. Porto, Typographia Central, 1874.

COMPANHIA ALLIANÇA - Relatórios das Gerências. 1872 a 1902. 31 vols.

Typographia Luso Britannica, 1873 (para os anos seguintes os relatórios foram impressos

em várias outras tipografias).

CONSELHO DE SAUDE PUBLICA DO REINO - Relatorio da Epidemia de

Cholera-Morbus em Portugal nos annos de 1855 e 1856. Parte I, Lisboa, Imprensa

Nacional, 1858.

CONSELHO GERAL DAS ALFÂNDEGAS - Inquérito Industrial de 1865. Actas das

Sessões da Commissão de Inquérito. Lisboa, Imprensa Nacional, 1865.

CUNHA, Xavier da - O cemiterio de Villa Nova da Barquinha e as modificações que

urgentemente cumpre imprimir-lhe. Relatório apresentado à Câmara Municipal do

respectivo Concelho em Agosto de 1870. Lisboa, Imprensa Nacional, 1878.

Defensor dos Artistas (O). Porto, Typographia de António José da Silva Teixeira, 1864-

1865.

FERREIRA, Teófilo et al. - Os cemiterios em Lisboa. Parecer apresentado à Câmara

Municipal de Lisboa pela commissão nomeada em 30 de Dezembro de 1878 para indicar

o modo prático de extinguir as valas. Lisboa, Typographia Portugueza, 1880.

FURTADO, Thadeu - Apontamentos para a história da Academia Portuense de Belas

Artes. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1896.

Gewerbehalle (die). Organ für den Fortschritt in allen Zweigen der Kunstindustrie.

Stuttgart, Verlag von J. Engelhorn, 1886.

Indústria Portuguesa (A). Revista quinzenal. Porto, Typographia a vapor de Arthur José

de Sousa & Irmão, 1899.

JACKSON, Lady (Catherine Hannah Charlotte) - A formosa Lusitânia (1874). Tradução

de Camilo Castelo-Branco. Porto, Livraria Portuense, 1877.

LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho - Portugal antigo e moderno.

Diccionário Geographico, estatístico, chorographico, heraldico, archeologico, histórico,

biographico e etymologico. 12 vols., Lisboa, Typographia e Editora Mattos Moreira,

1873-90.

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156

LETAROUILLY, Paul - Édifices de Rome Moderne ou Recueil des Palais, maisons,

églises, convents et autres monuments publics et particuliers les plus remarquables de la

ville de Rome. Paris, Typ. de Firmin Didot Fréres, 1840 (vol. I); Paris, Bance, éditeur,

1857 (vol. III).

MIDDLETON, C. - Designs for gates and rails suitable to parks, pleasure grounds,

balconys &c also some Designs for Trellis Work on 27 plates. London, J. Taylor at the

Architectural Library, s.d.

MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS, COMMERCIO E INDUSTRIA.

DIRECÇÃO GERAL DO COMMERCIO E INDUSTRIA. Inquérito Industrial de

1890. 5 vols., Lisboa, Imprensa Nacional, 1891.

MINISTERIO DAS OBRAS PÚBLICAS, COMMERCIO E INDUSTRIA.

DIRECÇÃO GERAL DE COMMERCIO E INDUSTRIA - Relatório sobre as

escolas industriais e profissionaes e de desenho industrial da circumscripção do norte.

Por José Guilherme de Parada e Silva Leitão. Lisboa, Imprensa Nacional, 1886.

MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS, COMMERCIO E INDUSTRIA.

REPARTIÇÃO DE ESTATÍSTICA. Resumo do Inquérito Industrial de 1881. Lisboa,

Imprensa Nacional, 1883.

MINISTERIO DAS OBRAS PÚBLICAS, COMMERCIO E INDUSTRIA.

REPARTIÇÃO DE INDUSTRIA - Relatório e Catálogo da Exposição Industrial

Portugueza, realisada no Museu Industrial e Commercial de Lisboa em 28 de Julho de

1893. Lisboa, Imprensa Nacional, 1893.

MONTEIRO, António Xavier de Sousa - A sepultura ecclesiastica. 2 vols., Coimbra,

Imprensa da Universidade, 1874.

Muster Ornamente. Aus Allen Stilen in historischer Anordnung. Stuttgart, Verlag von J.

Engelhorn, s.d.

Musterbuch für Bildhauer. Stuttgart, Verlag von J. Engelhorn, s.d.

NARJOUX, M. Félix - Architecture Communale. 3 vols., Paris, Vve Morel et Cie, 1870.

Noticiador Commercial, Civil e Politico da Cidade do Porto para o anno de 1842.

Porto, na Typ. de Faria Guimarães, 1842 (consultado o mesmo título para o ano de 1843).

Patriota Portuense (O), n.º 287, 4 de Dezembro de 1821. Porto, na Typographia de

Viuva Alvarez & Filhos.

PIMENTEL, Alberto - Guia historico do viajante no Porto e seus arrabaldes. Porto,

Costa Mesquita - editor, 1877.

PIMENTEL, Alberto - Romance do romancista. Vida de Camilo Castelo Branco.

Lisboa, Empreza de F. Pastor, 1890.

RATTAZZI, Princesa Marie - Portugal a vol d'oiseau (Portugal de Relance). 2 vols.,

Lisboa, Livraria Editora de Henrique Zeferino, 1881-1882.

Regulamento do cemiterio parochial da freguezia de Santa Maria Magdalena do

concelho de Gaya. Gaya, Typographia Julio Batalha, 1892.

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Relatório apresentado ao Exc.mo Snr. Governador Civil do Districto do Porto

(presidente da Commissão Districtal do Inquerito às Industrias) pela Sub-Commissão

encarregada das visitas aos estabelecimentos industriaes. Porto, Typ. de António José

da Silva Teixeira, 1881.

Relatório da Commisão dos Industriaes do Porto Enviada à Universal de Londres em

1862 pela Associação Industrial Portuense. Porto, Typographia e Fundição de M. P. de

Faria, 1863.

Relatório da Commisão Régia junto à Commissão Imperial da Exposição Universal de

Paris em 1855. 2 vols., Lisboa, Imprensa Nacional, 1857.

Relatório da Commissão do Jury que examinou as classes, sexta e setima do Segundo

Grupo da Exposição Industrial do Porto em 1861. Porto, Typographia de Sebastião José

Pereira, 1862.

Relatório da Exposição Industrial de Guimarães em 1884 apresentado pela Sub-

Commisão incumbida de o formular à Commissão Central encarregada de promover e

organisar a mesma Exposição. Porto, Typographia de António José da Silva Teixeira,

1884.

Relatório dos trabalhos do Conselho de Saude Publica do Reino em o anno de 1837.

Apresentado ao Governo de S. M. em Janeiro de 1838. Lisboa, Nery - Impressor, 1838.

REYNAUD, Léonce - Traité d'Architecture (2 vols.). Deuxieme partie. Édifices.

Planches. Paris, Victor Dalmont, éditeur, 1858.

SOCIEDADE PROMOTORA DA INDUSTRIA NACIONAL - Exposição da

Industria em 1849. Lisboa, Typographia da Revista Universal, 1850.

Trabalho Nacional (O). Revista mensal publicada pela Associação Industrial Portuense,

ano II, n.º 24, Porto, 1916.

VAZ, Francisco de Assis Sousa - Memoria sobre a inconveniencia dos enterros nas

igrejas, e utilidade da construção de cemitérios. Porto, Imprensa Gandra & filhos, 1835.

C) BIBLIOGRAFIA

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158

ANACLETO, Regina - A Arquitectura neoclássica em Portugal. S.l., s.n., 1988.

ANACLETO, Regina - Arquitectura revivalista de Coimbra. Coimbra, 1982 (separata

de "Mundo da Arte", n.ºs 8 e 9).

ANACLETO, Regina - O coreto do parque Dr. Manuel Braga em Coimbra. Coimbra,

s.n., 1983.

ANACLETO, Regina et al. - O Neomanuelino ou a reinvenção da arquitectura dos

Descobrimentos. Lisboa, I.P.P.A.R., 1994.

Anais do Município de Coimbra. 1840 - 1869. Edição comemorativa do cinquentenário

da Biblioteca Municipal. Coimbra, Coimbra Editora, 1972-1973.

ARIÈS, Philippe - O homem perante a morte (1977). 2 vols., Mem Martins, Publicações

Europa América, 1988.

ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL DO PORTO - Arte e silêncio. Catálogo da

exposição comemorativa do 150.º aniversário do Cemitério do Prado do Repouso.

Fotografias de Fernando Aroso. Porto, Pelouro de Limpeza e Serviços Gerais da C.M.P.,

1989.

ASSUMPÇÃO, T. Lino d' - Diccionario dos termos de architectura. Lisboa, Antiga

Casa Bertrand, 1896.

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ÍNDICE OUTRAS ILUSTRAÇÕES

Índice de ilustrações..........................................................................................................I Ilustrações (plantas esquemáticas de cemitérios; padrões de gradeamentos e portões; monumentos envolventes; plantas de jazigos; estampas; modelos e mapas).......................1

QUADROS

Quadro dos cemitérios visitados para esta dissertação.....................................................75 Cronologia das oficinas portuenses oitocentistas de cantaria...........................................81 Relação das oficinas de cantaria do Porto que, no século XIX, construíram monumentos funerários nos cemitérios onde foi realizado levantamento..............................................82 Relação das oficinas de cantaria de Lisboa que, no século XIX, construíram monumentos funerários nos cemitérios onde foi realizado levantamento..............................................92 Oficinas não portuguesas e oficinas de âmbito regional representadas nos cemitérios onde foi efectuado levantamento...........................................................................................109

IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA LAPA: DOCUMENTOS

Apêndice documental...................................................................................................116 A construção do Cemitério Privativo da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa através de resumos dos termos dos Livros de Actas da Irmandade................................................125

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Quadro dos cemitérios visitados para esta dissertação1

Legenda: COLUNA A - Nome do cemitério (e concelho a que pertence, no caso de pequenas localidades). (Nlev) - Não foi objecto de levantamento ou este foi apenas parcial. (ilus) - Existem ilustrações referentes a monumentos deste cemitério incluídos na presente dissertação. Veja-se o índice de ilustrações. (cp) - Cemitério privativo (não paroquial ou municipal) pertencente a uma confraria, ordem ou irmandade. COLUNA B - Data de criação do cemitério: 1855 A - segundo epígrafe à entrada do cemitério (normalmente no portão ou no coroamento do pórtico, embora possa também existir numa placa ou inscrição no muro). c.1855 - segundo uma estimativa nossa. 1855 C - segundo a cruz central. 1855 E - ano dos primeiros enterramentos. 1855 V - segundo DIAS, Vítor Manuel Lopes - Ob. cit., p. 98. COLUNA C - Período a partir do qual o cemitério começa a receber construções (capelas e/ou mausoléus): 1855 D - a construção datada mais antiga é deste ano, podendo, no entanto, existir muitas outras construções anteriores não datadas. c.1855 - estimativa nossa. COLUNA D - Distância do cemitério à igreja, capela ou convento mais próximos: A - contíguos. B - área envolvente. C - outro lado de uma rua. D - afastado (n.º de metros). E - local ermo (na época em que o cemitério foi construído), embora possam existir casos em que o cemitério tivesse sido criado em terrenos de uma antiga igreja, capela ou convento entretanto demolidos. COLUNA E - Importância e dimensão do cemitério, tendo em conta o número de monumentos funerários do séc. XIX ou construídos epigonalmente ainda em linguagem oitocentista (até finais da primeira década do séc. XX). A - cemitério pequeno ou de pouca importância (cemitério de aldeia). B - cemitério de uma povoação populosa, com alguns monumentos. C - cemitério de alguma relevância (normalmente, de uma vila importante ou de uma pequena cidade). D - cemitério importante (normalmente, de uma cidade). E - cemitério muito importante. Interesse do cemitério em termos de originalidade, antiguidade e monumentalidade dos trabalhos em ferro e pedra. ( - ) - cemitério sem grande interesse, por possuir obras muito estereotipadas ou por não possuir quase nenhuma obra do séc. XIX. ( ) - cemitério com algum interesse. ( + ) - cemitério com grande interesse.

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A B C D E

ABRAGÃO (Penafiel) 1882 A - - A-

ADÃES (Barcelos) 1882 A - B A

AGRAMONTE - PORTO (ilus) 1855 E c.1869 E E+

AGRAMONTE - ORDEM TERCEIRA DA SS.MA TRINDADE (cp) 18722 / 18743 c.1875 E D+

AGRAMONTE - DA ORDEM TERCEIRA DE S. FRANCISCO (cp) 18714 c.1873/4 E CD+

AGRAMONTE - ORDEM TERCEIRA DO CARMO (cp) (ilus) 18695 c.1871 E E+

AGRELA (Santo Tirso) 1888 A - B A-

ÁGUAS SANTAS (Maia) - 1881 D B B+

AJUDA (Lisboa) 1786 V6 - E CD+

ALCOBAÇA (cemitério antigo)7 - - A AB+

ALCOBAÇA (cemitério novo) 1903 A - E B-

ALFENA (Valongo) 1884 A 1885 D - AB

ALTO DE S. JOÃO - LISBOA (Nlev) (ilus) 18348 / 1841 A 1847 D E E+

AMARANTE 1881 A - E B

ARCOS DE VALDEVEZ 1856 A 1879 D B9 BC

ARCOZELO (Gaia) - 1889 D C AB

ARCOZELO (Ponte de Lima) - - E A-

ARREIGADA (Paços de Ferreira) - - B A-

ARRIFANA (Sta. Maria da Feira) 1895 C - D 100 A-

ÁRVORE (Vila do Conde) (ilus) 1886 A 1888 D B AB+

AVEIRO (ilus) 1838 V / 1860 A 1857 D D 150 D+

AVELEDA (Vila do Conde) (ilus) 1897 A 1898 D B A+

AVINTES (Gaia) 1858 A - B AB

BALAZAR (Póvoa de Varzim) 1914 - 1915 A 1926 D D 150 A-

BALTAR (Paredes) 1892 A - D 150 A

BARCA (Maia) 1882 A - B A

BARCELINHOS (Nlev) 1882 A - E A+

BARCELOS 1877 A - E C+

BARRAIS (Marco de Canaveses) 1901 A - E A-

BEIRE (Paredes) 1884 A - E A-

BEJA 1871 A - E C

BENFICA (Lisboa) 1869 V - E C

BITARÃES (Paredes) - - B A-

BONFIM (Porto) (cp) 184910 1877 D B C+

BORBA 1837 A - E B

BRAGA (ilus) 1870 E / 1870 A c. 187111 E DE+12

BRAGA - SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BRAGA (cp) - - E CD

BRAGANÇA 183913 / 1856 A 1868 D E BC

BUSTELO (Penafiel) - - D 200 A-

CABEÇA SANTA - S. SALVADOR DA GÂNDARA (Penafiel) (ilus) 1892 A - D 200 A

CAÍDE DE REI (Lousada) 1885 A 1886 D C A

CALDAS DA RAINHA - - E BC

CAMINHA - 1858 D AB BC+

CAMPANHÃ (Porto) 186714 1870 D B BC+

CAMPO (Valongo) 1878 A - C A-

CANELAS (Gaia) 1896 A - B A

CANIDELO (Gaia) - - B A

CARAMOS (Felgueiras) 1887 A - B A

CASTELO BRANCO (ilus) 1860 A c.1875 E C+

CETE (Paredes) - - B A-

CHAVES (ilus) 1887 A (15) E BC

CONCHADA - COIMBRA (ilus) 1858/59/6016 1871 E CD+

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COVILHÃ 1881 A 1881 D E C+

CRESTUMA (Gaia) 1928 A - E A-

CRISTELOS (Lousada) 1883 A - B A

CROCA (Penafiel) - - C A-

CUCUJÃES (Oliveira de Azeméis) 1880 A 1883 D B AB+

CUSTÓIAS (cemitério antigo)17 - 1865 D A AB+

ELVAS 1861 A 1870 D AB C

ESMORIZ (Espinho) 1875 A 1912 D D 80 AB-

ESPOSENDE - - E AB-

ESTELA (Póvoa de Varzim) (Nlev) - - B A-

ESTREMOZ (Nlev) 1861 A - B B

ÉVORA (Nlev) 1840 V / 1844 A ? B D+

FAMALICÃO 1910 A18 - E B-

FÂNZERES (Gondomar) 185419 / 1874 A 1888 D A B+20

FÃO - (Esposende) 1882 A 1886 D E B+

FARO (ilus) 1864 A - D 50 C+

FELGUEIRAS 1865 A - E B

FIGUEIRA DA FOZ 1840 A 1871 D B CD+

FOLGOSA (Maia) 1886 A ? B A

FONTELAS (Régua) 1879 A21 c. 1879 E A

FOZ (Porto) 188122 / 1887 A - E AB+

FREAMUNDE (Paços de Ferreira) 1872 A - BC AB+

FUNDÃO 1875 A - E B

FUSETA (Olhão) 1916 A - B AB

GALEGOS (Penafiel) 1884 A - - A-

GEMUNDE (Maia) (ilus) 1868 A 1866 D AB AB+

GODIM (Régua) (ilus) 1859 A - C AB+

GÓIS - 1879 D A B

GONDOMAR (S. COSME) 1858/5923 / 1862 A 1866 D24 B B+

GRIJÓ (Gaia) 1900 A 1900 D D 100 AB

GUEIFÃES (Maia) - 1869 D AB B+

GUILHABREU (Vila do Conde) (ilus) - 1873 D BC AB+

GUILHUFE (Penafiel) - - C A-

GUIMARÃES (ilus) - - E CD+25

GULPILHARES (Gaia) - - B AB

INGLESES (Porto) (cp) (Nlev) 1789 E26 / 1813 V - AB AB27

JOVIM (Gondomar) 1873 A - B A

LAGOS - 1878 D E C+

LAMEGO (ilus) 1852 A / 1885 A28 1860 D E C+

LANHAS (Vila Verde) (Nlev) ? - B A

LAPA (Porto) (cp) (ilus) 183329 / 183730 c.1839 B E+

LEÇA DA PALMEIRA (ilus) 1858 A 1867 D B B+

LEIRIA (ilus) 187031 1888 D E C+

LEVER (Gaia) 1897 A 1910 D - A-

LINDOSO (Ponte da Barca) 1919 A / 1924 A - E A-

LODARES (Lousada) 1891 A 1909 D - A

LORDELO (Paredes) 1890 A 1891 D C AB

LORDELO (Porto) 1872 V 1874 D D 250 B+

LOULÉ 1915 A 1906 D E B-

LOUREIRO (Régua) - - B A

LOUSÃ - 1875 D E B

LUZIM (Penafiel) 1911 A - B A-

MADALENA (Gaia) 189132 / 189233 1892 B AB

MAFAMUDE (Gaia) 185534 / 1891 A 186435 B B

MAIA 1868 A - AB B

MARCO DE CANAVESES (ilus) - 1889 D E B

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MARECOS (Penafiel) - - D A-

MARIZ (Barcelos) - - C A-

MATOSINHOS (cemitério antigo) 1856 A / 1856 V 1863 D B C+

MEINEDO (Lousada) - - D 300 A-

MIRANDA DO CORVO 1875 A - B B

MODIVAS (Vila do Conde) - - BC A-

MOREIRA (Maia) 1879 A c. 188136 D 300 B

MOSELOS (Sta. Maria da Feira) 1870 A 1883 D A AB+

MOSTEIRÔ (Sta. Maria da Feira) 1885 A - B A

MOSTEIRÓ (Vila do Conde) 1872 A 1881 D B A+

MOURA (Nlev) ? ? B B

NAZARÉ - PEDERNEIRA 1909 A37 - A B-

NEVOGILDE (Porto) 1840 V - B A-

NOGUEIRA DA MAIA 1884 A - - A

NOVELAS (Penafiel) - - E A-

ÓBIDOS - - B AB

OLDRÕES (Penafiel) 1908 A - - A-

OLHÃO (ilus) 1852 A38 1892 D E B

OLIVAL (Gaia) 1881 A 1903 D B AB

OLIVEIRA DO DOURO (Gaia) 1867 A - B B

OVAR (ilus) 1859 A - B BC+

PAÇO DE SOUSA (Penafiel) 1890 A 1874 D A A+

PAÇOS DE BRANDÃO (Sta. Maria da Feira) 1869 A 1902 D B AB-

PAÇOS DE FERREIRA 1897 A - E B-

PARAMOS (Espinho) - 1918 D B A-

PARANHOS (Porto) (ilus) 187339 / 1874 V 1875 D D 250 B+

PAREDES 1885 A 1891 D E B-

PEDROSO (cemitério antigo) (Gaia) 1869 A 1868 D C AB+

PEDROSO (cemitério novo) (Gaia) (Nlev) 1912 A / 191940 ? D 150 A-

PENAFIEL 187041 1879 D E C+

PENICHE (ilus) 1875 A - E B

PERAFITA (Matosinhos) - 1872 D B B+

PEREIRA (Montemor-o-Velho) 1850 / 1865 A 1869 D E A

PERELHAL (Barcelos) 1887 A - B A-

PEROSINHO (Gaia) 1891 A - B A

PONTE DE LIMA42 - - E BC

PORTALEGRE 1878 A c.185643 E BC

PÓVOA DE VARZIM (ilus) 1889 A / 1892 V (44) E C+

PRADO DO REPOUSO - PORTO (ilus) 1839 - E E+

PRADO DO REPOUSO - CONF. SS.MO SACRO DE STO. ILDEFONSO (cp) 1868 V / 186945 - E AB-

PRADO DO REPOUSO - ORDEM DO TERÇO E DA CARIDADE (cp) 1871 V46 / 187647 1876 D E B

PRADO DO REPOUSO - STA. CASA MISERICÓRDIA DO PORTO (cp) 186248 - E BC+

PRAZERES - LISBOA (Nlev) (ilus) 183549 1836 D E E+

RAMALDE (Porto) 1862 V 1863 D B B+

RANS (Penafiel) (Nlev) ? - ? A-

RATES (Póvoa de Varzim) 1907 A - D 150 A-

REBORDOSA (Paredes) 1886 A 1876 D A AB+

RÉGUA (ilus) 1849 A - D 150 B+

RETORTA (Vila do Conde) - 1907 D D 50 A-

RIO TINTO (Gondomar) (ilus) 185550 / 1857 A 1864 D B BC+

S. FÉLIX DA MARINHA (Gaia) 1892 A - B A-

S. JOÃO DA MADEIRA 1868 A 1885 D C BC

S. JOÃO DE VER (Sta. Maria da Feira) - 1905 D B AB

S. MAMEDE DE INFESTA 1855 A 1857 D C BC+

S. MAMEDE DO CORONADO (Santo Tirso) - - D 100 A-

S. MARTINHO DE VALBOM (Vila Verde) (Nlev) ? - C A-

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S. MARTINHO RECEZINHOS (Penafiel) - - A A-

S. PEDRO (Bragança) ? ? AB A-

S. ROMÃO DO CORONADO (Santo Tirso) - - B A-

SANDIM (Gaia) 1907 A - B A-

SANTA COMBA DÃO - - E AB-

SANTA CRUZ DO BISPO - 1867 D A AB+

SANTARÉM (ilus) 1835 V - AB D+

SANTO TIRSO 1886 V - E BC

SERPA (Nlev) ? ? E BC

SERZEDO (Gaia) 1914 A51 - D 100 A-

SETÚBAL 1848 A - B CD+

SILVALDE (Espinho) - - B AB-

SILVARES (Lousada) 1887 A - B A

SOBRADO (Valongo) 1867 / 1889 A52 - B A+

STA. MARIA DA FEIRA 1853 A 1889 D B B

STA. MARIA DE LAMAS (Sta. Maria da Feira) - 1877 D B AB

STA. MARINHA (Gaia) 1874 1875 D E C+

STA. MARTA (Penafiel) (Nlev) ? ? ? A-

STO. ANTÓNIO DOS OLIVAIS (cemitério antigo) (Coimbra) (ilus) 1856 / 188053 1869 D A A+

STO. ANTÓNIO DOS OLIVAIS (cemitério novo) (Coimbra) 1898 A54 1887 D B A

TAVIRA 1918 A - E C

TERROSO (Póvoa de Varzim) (Nlev) - - D 300 A-

TOMAR (ilus) 1872 E - E C+

URRÔ (Penafiel) (Nlev) ? ? ? A-

VALADARES (Gaia) (ilus) - 1876 D A B+

VALBOM (Gondomar) (ilus) 186655 / 1866 A 1866 D B B+

VALENÇA (Nlev) ? ? E BC+

VALONGO (cemitério antigo)56 1863 A 1864 D A B+

VALONGO (cemitério novo)57 1887 A - D 100 B-

VÁRZEA DE S. BENTO (Barcelos) 1886 A - C A

VENDAS NOVAS - 1902 D E B-

VERMOIM (Maia) - 1887 D AB AB+

VIANA DO CASTELO58 185559 1867 D AB C+

VILA BOA DE QUIRES (Marco de Canaveses) (ilus) - 1876 D B A+

VILA COVA DA LIXA (Felgueiras) 1879 A - E A-

VILA DO CONDE - - C BC

VILA DO CONDE - ORDEM TERCEIRA DE S. FRANCISCO (cp) 1888 A 1890 D C B

VILA FLOR (ilus) 1875 A - - A

VILA REAL 1841 A / 1843 A60 1868 D A C+

VILA VIÇOSA (ilus) - - A B

VILAR DE ANDORINHO (Gaia) 1892 A - E 200 A

VILAR DO PARAÍSO (Gaia) (ilus) 188961 / 1890 A 1882 D B BC

VILAR DO PINHEIRO 1879 A - C A+

VISEU (ilus) 1856 A62 - E C+

1 Incluindo alguns cemitérios que não despertaram qualquer particular interesse, por ausência de monumentos funerários oitocentistas ou por terem sido construídos já no início do século XX. Veja-se a localização geográfica destes cemitérios na página 9 deste volume. 2 Data do regulamento do cemitério. 3 Data da primeira concessão de terreno para jazigo. 4 Data da aquisição do terreno para a construção do cemitério. 5 A parte mais recente do cemitério foi inaugurada em 31 de Outubro de 1904 (segundo epígrafe no local). 6 A data apontada é a da origem remota, o cemitério oitocentista aí existente não possui vestígios de tal época. 7 Parte deste cemitério foi desmantelado. As ruínas ainda podem ser observadas junto à sacristia do Mosteiro de Alcobaça. 8 Data do primeiro termo de enterramento (Maio desse ano), embora já em 1833, aquando da epidemia de cholera morbus os terrenos tenham sido utilizados para enterramentos. 9 Construído em frente à igreja de S. Bento, na cerca da quinta pertencente aos frades Capuchinhos. 10 Segundo o projecto, publicado em SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 139.

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11 Porque existem monumentos de oficinas que em finais de 1872 já não existiam (Emídio Amatucci e Viúva Almeida Costa). 12 Muitas capelas e mausoléus interessantes, em todos os aspectos. É um dos cemitérios mais importantes do país. 13 Segundo uma outra epígrafe, à entrada do cemitério. 14 A data corresponde, quer à planta aprovada para a sua construção, quer à epígrafe no portal de entrada - cf. SILVA, Francisco Ribeiro da - O Concelho de Campanhã (1834-1837). Passos de uma vida efémera. In "O Tripeiro", 7.ª série, ano X, n.º 3, Porto, Março de 1991, pp. 79-85. 15 Possui alguns monumentos certamente mais antigos do que a data assinalada no portão. 16 São as várias datas que se apresentam à entrada do cemitério. 17 Actualmente só possui capelas, estando parcialmente desactivado. Existe um outro cemitério, a 150 metros do anterior, da segunda década do séc. XX. 18 Porque possui uma capela da oficina de Severiano João de Abreu (Lisboa) provavelmente o cemitério será bastante anterior a 1893 (data de falecimento deste canteiro). A dita capela pode eventualmente também ter sido trazida de um outro cemitério. 19 Data das primeiras obras - cf. GOMES, Maria de Fátima Isidro Martins - Ob. cit., p. 165. 20 No exterior do cemitério existe também uma capela interessante. 21 A mesma data também é referida, em epígrafe, na capela mortuária. 22 Data da vedação do cemitério, segundo o projecto publicado em SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 147. 23 Cf. GOMES, Maria de Fátima Isidro Martins - Ob. cit., p. 165. 24 Os monumentos mais antigos são precisamente algumas capelas de grande volumetria, nitidamente influenciadas pelas capelas construídas, em finais dos anos 50 e princípios dos anos 60, na secção lateral do Cemitério da Lapa. 25 Os grandes motivos de interesse estão no trabalho do ferro. 26 Cf. SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 132. 27 Pela sua natureza específica, não possui trabalho em ferro. É um cemitério de pequenas cruzes e cabeceiras. 28 Ambas as datas se encontram à entrada do cemitério. 29 Data de criação oficial. 30 Data de inauguração. 31 Data da criação oficial. 32 A 9 de Outubro de 1891, foi dado como concluído. A data de 1891 surge também no portão de entrada. Mais informações sobre este cemitério podem ser encontradas em Subsídios para um Monografia Histórica da Freguesia da Madalena, Vila Nova de Gaia, vol. I, obra colectiva por nós coordenada, a sair ainda este ano. 33 Data do regulamento - cf. Regulamento do cemiterio parochial da freguezia de Santa Maria Magdalena do concelho de Gaya. Gaya, Typographia Julio Batalha, 1892). 34 Setembro desse ano. Sobre este cemitério veja-se BORGES, Américo Augusto Moutinho - Ob. cit., vol. II, pp. 45-55. 35 Data da autorização dada a construções. IDEM - Ibidem. 36 A julgar pela epígrafe da maior capela do cemitério, construída na oficina de António Coelho de Sá & Fernando Correia da Silva. 37 A data, à entrada, refere-se a um aumento efectuado no cemitério já existente. 38 Apesar da data de 1852, no pórtico, oficialmente o cemitério foi apenas aberto em 1 de Novembro de 1853. No entanto, só a partir de 1875 existem livros de enterramentos. Devemos esta informação ao administrador do cemitério, Sr. Vítor Manuel Mendes. 39 Data da vedação do cemitério - cf. SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 146. 40 Epígrafe na capela mortuária. 41 Data da criação oficial. As catacumbas estão datadas de 1877. 42 Curioso cemitério em planta hexagonal radiada. 43 A julgar pela majestosa capela de Manuel Andrade Sousa (1788-1855), a primeira a ser construída no cemitério. 44 Muitos dos monumentos existentes neste cemitério foram deslocados do cemitério antigo (datado de 1866 e ocupado com monumentos, pelo menos, desde 1870), entretanto desactivado por ser exíguo. 45 Cf. SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 134. 46 A mesma data é apontada em SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 134. 47 Epígrafe da capela mortuária. 48 Cf. SOUSA, Gonçalo Vasconcelos e - Subsídios para uma iconografia da morte... (I), p. 134. 49 A data do primeiro termo é de Janeiro de 1835, embora o cemitério tivesse sido oficialmente criado em 1833, aquando da epidemia de cholera morbus. 50 Aquisição do terreno - cf. GOMES, Maria de Fátima Isidro Martins - Ob. cit., p. 165. 51 Ao longo do gradeamento, pode ser observada a data de 1916, com a referência ao benfeitor que ofereceu o gradeamento. 52 Fundado em 1867, pelo Visconde de Oliveira do Paço, e ampliado em 1889 (segundo epígrafe no portão). 53 O muro está datado de 1880 e foi mandado construir por Miguel Osório Cabral de Castro, titular de uma capela, ali construída em 1879. 54 O portão, devido ao benfeitor José Canas Júnior, indica a data de 1898, embora o cemitério seja muito mais antigo. Já existia em 1874, pelo menos - cf. BARROS, Paulo de - Questões de Hygiene e de agricultura. Cemitério e incineração de cadáveres. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1874, p. 13. 55 Estava pronto neste ano. Cf. GOMES, Maria de Fátima Isidro Martins - Ob. cit., p. 165. 56 Encostado à igreja, em cunha. 57 Este cemitério foi construído cerca de 100 metros atrás do anterior. O espaço entre estes dois cemitérios foi posteriormente ocupado com construções funerárias.

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58 Incluindo o Cemitério Privativo da Ordem Terceira de S. Francisco, contíguo ao Cemitério Municipal. 59 Ano da inauguração - cf. FEIJÓ, Rui Graça / CABRAL, João Pina - Um conflito de atitudes perante a morte... p. 197. A indicação surgida na obra é a de 1885, mas trata-se certamente de uma gralha, uma vez que a referida epidemia de cólera deu-se em 1855. 60 Datas de início e fim da sua construção. 61 O Administrador do Concelho de Gaia mandou um ofício a pedir à Junta de Paróquia da Madalena (freguesia vizinha) que não enterrasse pessoas de Vilar do Paraíso no adro da sua igreja, já que estes possuíam um cemitério, acabado de fazer - cf. A.J.F.M., Livro de Actas, 1883-1899, fl. 131, de 7 de Julho de 1889. 62 Data do primeiro enterramento (3 de Abril desse ano).

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ÍNDICE ANTROPONÍMICO DOS TITULARES DE JAZIGOS DO CEMITÉRIO DA LAPA REFERENCIADOS NO VOLUME II

ABÍLIO ÁLVARO DE SOUSA REGO 79 Divisão 2 ADELAIDE NEVES TEIXEIRA 117 Divisão 1 ALBERTO FERRAZ CARNEIRO 153 Divisão 1 ALBINA URBANA DE AZEVEDO MARTINEZ 131 Divisão 1 ALEXANDRE JOSÉ RIBEIRO 161 Divisão 1 AMÉLIA TASSO DE SOUSA 200 Divisão 3 ANA DELFINA FERNANDES 106 Divisão 1 ANA DO CARMO COSTA 207 Divisão 3 ANA GOMES DE OLIVEIRA 123 Divisão 1 ANA MARQUES DE OLIVEIRA 59 Divisão 2 ANTÓNIO ALVES DE OLIVEIRA 59 Divisão 2 ANTÓNIO CORREIA VILARINHO 188 Divisão 1 ANTÓNIO DA COSTA PAIVA (BARÃO DE CASTELO DE PAIVA) 138 Divisão 1 ANTÓNIO DA SILVA MONTEIRO (CONDE DE SILVA MONTEIRO) 196 Divisão 3 ANTÓNIO DE ALMEIDA COUTINHO E LEMOS (BARÃO DO SEIXO) 128 Divisão 1 ANTÓNIO DE BESSA LEITE 73 Divisão 1 ANTÓNIO DE MOURA SOARES VELOSO 159 Divisão 1 ANTÓNIO DE SOUSA BARBOSA 42 lateral ANTÓNIO FERREIRA ALBINO 78B Divisão 1 ANTÓNIO FERREIRA CUNHA LIMA 44 lateral ANTÓNIO FERREIRA MENDES GUIMARÃES 22 lateral ANTÓNIO FERREIRA VIANA 151 Divisão 1 ANTÓNIO FRANCISCO RIBEIRO DOS SANTOS 125 Divisão 2 ANTÓNIO GARCIA 15 Divisão 2 ANTÓNIO GOMES DE OLIVEIRA MAGANO 107 Divisão 2 ANTÓNIO JOAQUIM ALBERTO DE ALMEIDA 174 Divisão 1 ANTÓNIO JOAQUIM DA COSTA 207 Divisão 3 ANTÓNIO JOAQUIM FERREIRA PONTES 69 Divisão 1 ANTÓNIO JOAQUIM PEREIRA 38 Divisão 1 ANTÓNIO JOSÉ ALVES DA SILVEIRA 40 lateral ANTÓNIO JOSÉ ANTUNES NAVARRO (VISCONDE DE LAGOAÇA) 37 lateral ANTÓNIO JOSÉ COELHO MEIRELES 45 Divisão 2 ANTÓNIO JOSÉ COIMBRA 18 Divisão 2 ANTÓNIO JOSÉ COSTA MACHADO 93 Divisão 2 ANTÓNIO JOSÉ DA MOTA ABREU 134 Divisão 1 ANTÓNIO JOSÉ GONÇALVES BRAGA 20 lateral ANTÓNIO JOSÉ HENRIQUES 84 Divisão 2 ANTÓNIO JOSÉ IMENES 26 Divisão 1 ANTÓNIO JOSÉ LOPES ANTUNES 160 Divisão 1 ANTÓNIO JOSÉ MARTINS FERREIRA 36 Divisão 2 ANTÓNIO JOSÉ OLIVEIRA BRAGA 117B Divisão 1 ANTÓNIO JOSÉ PEIXOTO DE OLIVEIRA 44 Divisão 1 202 Divisão 3 ANTÓNIO JOSÉ PINTO COELHO 135 Divisão 2 ANTÓNIO JOSÉ TEIXEIRA FOLHADELA 137 Divisão 1 ANTÓNIO MARTINS FERNANDES GUIMARÃES 12 lateral ANTÓNIO MIGUEL GARCIA 166 Divisão 1 ANTÓNIO MOREIRA CABRAL 83 Divisão 2 ANTÓNIO OLIVEIRA MATOS 188 Divisão 1 ANTÓNIO PEREIRA BARROS 156 Divisão 1 ANTÓNIO RIBEIRO MOREIRA 33 lateral 66 Divisão 2

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ANTÓNIO RODRIGUES SÁ LIMA 30 Divisão 2 ANTÓNIO TEIXEIRA DE MELLO 132 Divisão 1 AUGUSTO MOREIRA PINTO 4 Divisão 2 BALTAZAR JOSÉ MARTINS 9 Divisão 2 BARÃO DE ANCEDE 1 lateral BARÃO DE CASTELO DE PAIVA 138 Divisão 1 BARÃO DE MASSARELOS 3 lateral BARÃO DE SANTOS 74 Divisão 1 BARÃO DO SEIXO 128 Divisão 1 BARNABÉ MENDES DE CARVALHO 2 lateral BARONESA DA LAPA 181 Divisão 1 BARONESA DE FORNELOS 79 Divisão 1 BENTO FERREIRA CABRAL PAIS DO AMARAL 79A Divisão 1 BERNARDA JÚLIA SILVA PEREIRA (BARONESA DE FORNELOS) 79 Divisão 1 BERNARDA TÁVORA DE CARVALHO 100 Divisão 1 BERNARDINO JOSÉ BRAGA 7 lateral BRUNO ALVES NOBRE 154 Divisão 1 BRUNO ROMÃO JOWE 30 Divisão 1 CAETANO JOSÉ FERREIRA 106 Divisão 1 CAETANO PINTO LEITE 26 lateral CARLOS JOSÉ DA SILVA 10 Divisão 1 CARLOS JOSÉ PAIS 123 Divisão 2 CARLOS PINTO VIEIRA DA MOTA (CONDE DO JUNCAL) 3 Divisão 2 CAROLINA EMÍLIA BRAGA (XAVIER DE BARROS) 96 Divisão 2 CLARA EMÍLIA DE MELLO WJE 62 Divisão 1 CLARA JOAQUINA PEREIRA BRAGA 74 Divisão 2 CLEMENTE ALBINO DA SILVA MATOS DE CARVALHO 108 Divisão 1 CLOTILDE CÂNDIDA DA SILVA VILARINHO 188 Divisão 1 CONDE DE SILVA MONTEIRO 196 Divisão 3 CONDE DO JUNCAL 3 Divisão 2 CUSTÓDIO JOSÉ DE PASSOS 1 Divisão 2 CUSTÓDIO JOSÉ PEREIRA BRAGA 176 Divisão 1 DANIEL ANTÓNIO DE MATOS 113 Divisão 2 DANIEL MARTINS DE MOURA GUIMARÃES 187 Divisão 1 DOMINGOS DA SILVA FERREIRA 64 Divisão 2 DOMINGOS OLIVEIRA MAIA 8 lateral DOMINGOS RIBEIRO DOS SANTOS 87 Divisão 1 EDUARDO AUGUSTO LEITE ROSAS 122A Divisão 1 EDUARDO AUGUSTO MARTINS 197 Divisão 3 EDUARDO SOUSA DANTAS DA GAMA 57 Divisão 2 EMÍLIA DA COSTA MEIRELES 45 Divisão 2 ERMELINDA AMÁLIA DOS SANTOS 120 Divisão 2 ERMELINDA BARBOSA DE FREITAS 142 Divisão 1 FÉLIX PEREIRA BARBOSA BRAGA 86 Divisão 2 FERNANDO MOREIRA PINTO 4 Divisão 2 FILINTO ELÍSIO PINTO DA SILVA 39 Divisão 2 FILIPE JOSÉ DE ALMEIDA 21 lateral FIRMINO DE MIRANDA 89 Divisão 1 FORTUNATO DE OLIVEIRA CHAMIÇO 122 Divisão 1 FRANCISCO CARDOSO VALENTE 38 lateral FRANCISCO DOS SANTOS FONSECA 91 Divisão 2 FRANCISCO FERREIRA BESSA 73 Divisão 1 FRANCISCO FERREIRA DA COSTA 170 Divisão 1 FRANCISCO FERREIRA ZIMBRES 19 Divisão 1 FRANCISCO GOMES DA FONSECA 92 Divisão 2 FRANCISCO JOAQUIM FERREIRA RAMOS 77 Divisão 1 FRANCISCO JOSÉ COIMBRA 186 Divisão 1 FRANCISCO JOSÉ PEREIRA PINTO 46 lateral GASPAR DA CUNHA LIMA 87 Divisão 2 GASPAR JOAQUIM BORGES DE CASTRO 47 Divisão 1 GERTRUDES ALVES DE CASTRO 108 Divisão 2 GUILHERME AUGUSTO MACHADO PEREIRA (VISCONDE DE PEREIRA MACHADO) 31 lateral HEITOR CAETANO PEREIRA DA SILVA 34 lateral

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INÁCIO JOSÉ MARQUES BRAGA 74 Divisão 2 INÊS FRANCISCA DE SALES PAIVA 20 Divisão 1 ISABEL AUGUSTA RIBEIRO VIANA 40 Divisão 1 JACINTO PINTO DAS NEVES 162 Divisão 1 JOÃO ANTÓNIO BARROS LIMA 34 Divisão 1 JOÃO ANTÓNIO DE FREITAS JÚNIOR 23 lateral JOÃO ANTÓNIO DE LIMA 181 Divisão 1 JOÃO DA ROCHA E SOUSA 30 Divisão 2 JOÃO DA SILVA RIBEIRO 3 Divisão 1 JOÃO EDUARDO DOS SANTOS 31 Divisão 1 JOÃO EVANGELISTA ARAÚJO LIMA 111 Divisão 2 JOÃO EVANGELISTA DA SILVA MATOS 160 Divisão 1 JOÃO FERREIRA DOS SANTOS SILVA JÚNIOR (BARÃO DE SANTOS) 74 Divisão 1 JOÃO FILIPE MAGALHÃES BRANDÃO 22 Divisão 2 JOÃO GOMES DA SILVA 157 Divisão 1 JOÃO GOMES DE OLIVEIRA E SILVA 45 lateral JOÃO JOSÉ BORGES 80 Divisão 1 JOÃO LOPES DE MENEZES 44A Divisão 1 JOÃO LUÍS PINHO E SILVA 184 Divisão 1 JOÃO MARINHO ALVES 89 Divisão 2 JOÃO MARQUES DOS SANTOS 102 Divisão 2 JOÃO PAIVA MOURA COUTINHO DE ALMEIDA DE EÇA 20 Divisão 1 JOÃO RIBEIRO DE MESQUITA 95 Divisão 1 JOAQUIM ANTÓNIO LOPES 64 Divisão 2 JOAQUIM ANTÓNIO MAGALHÃES PINTO 29 lateral JOAQUIM AUGUSTO KOPKE (BARÃO DE MASSARELOS) 3 lateral JOAQUIM BENTO DE MAGALHÃES 41 lateral JOAQUIM BESSA DE CARVALHO 168 Divisão 1 JOAQUIM DA COSTA LEITE 18 lateral JOAQUIM DA COSTA RAMALHO ORTIGÃO 179 Divisão 1 JOAQUIM DE OLIVEIRA RAMOS 60 Divisão 1 JOAQUIM FERREIRA BORGES 53 Divisão 2 JOAQUIM GUILHERME NEVES PIMENTEL 124 Divisão 1 JOAQUIM JOSÉ DA SILVA (VISCONDE DE S. JOÃO DA PESQUEIRA) 10 Divisão 1 JOAQUIM JOSÉ DE ALMEIDA LIMA 54 Divisão 1 JOAQUIM JOSÉ FERREIRA DE OLIVEIRA 29 lateral JOAQUIM JOSÉ MARQUES BRAGA 95 Divisão 2 JOAQUIM JOSÉ PEREIRA DE ABREU 120 Divisão 1 JOAQUIM LUÍS DOS SANTOS 129 Divisão 1 JOAQUIM PINTO LEITE 36 lateral JOAQUIM PINTO RIBEIRO 11 lateral JOAQUIM VIEIRA DE MAGALHÃES 53 Divisão 1 JOSÉ ALMEIDA CARDOSO 75 Divisão 2 JOSÉ ANTÓNIO CASTRO PEREIRA 19 lateral JOSÉ ANTÓNIO MOREIRA BALTAR 204 Divisão 3 JOSÉ ANTÓNIO SOARES JÚNIOR 12 Divisão 2 JOSÉ BARBOSA MARQUES 58 Divisão 2 JOSÉ DA COSTA TORRES GUIMARÃES 88 Divisão 2 JOSÉ DE PARADA SILVA LEITÃO 15 lateral JOSÉ DIAS ALVES PIMENTA 80 Divisão 2 JOSÉ DO NASCIMENTO GIL 180 Divisão 1 JOSÉ DOMINGUES SIMÕES 146 Divisão 2 JOSÉ FERREIRA BORGES 146 Divisão 1 JOSÉ FRANCISCO CORREIA VILARINHO 189 Divisão 1 JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS 120 Divisão 2 JOSÉ GARCIA 15 Divisão 2 JOSÉ GONÇALVES SILVA GUIMARÃES 100 Divisão 2 JOSÉ HENRIQUES SOARES (BARÃO DE ANCEDE) 1 lateral JOSÉ JOAQUIM DA COSTA 78 Divisão 2 JOSÉ JOAQUIM DA COSTA LIMA 173 Divisão 1 JOSÉ JOAQUIM DE ARAÚJO GUIMARÃES 119 Divisão 2 JOSÉ JOAQUIM GONÇALVES LIMA 57 Divisão 1 JOSÉ JOAQUIM PEREIRA PINHEIRO 219 Divisão 3

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JOSÉ LUÍS COELHO DA ROCHA 94 Divisão 1 JOSÉ LUÍS DA ROCHA 43 Divisão 1 JOSÉ LUÍS GOMES DE SÁ 141 Divisão 2 JOSÉ LUÍS NOGUEIRA 13 lateral JOSÉ LUÍS TEIXEIRA MENDES 37 Divisão 1 JOSÉ MANUEL BARROS 140 Divisão 1 JOSÉ MANUEL PEREIRA DA CUNHA 92 Divisão 2 JOSÉ MARTINS 164 Divisão 1 JOSÉ MARTINS DA COSTA 6 lateral JOSÉ PEREIRA BARBOSA 31 Divisão 2 JOSÉ PEREIRA CARDOSO 43 lateral JOSÉ PEREIRA DE AZEVEDO CASTRO 108 Divisão 2 JOSÉ PINTO DIAS 63 Divisão 2 JOSÉ PINTO GUEDES 36 Divisão 1 JOSEFA EMÍLIA VIEIRA SALGADO 52 Divisão 2 LEOPOLDINA CAROLINA MONTEIRO GIL 180 Divisão 1 LUCIANO SIMÕES DE CARVALHO 150 Divisão 2 LUÍS ANTÓNIO DIAS GUIMARÃES 4 lateral LUÍS REZENDE REGO 67 Divisão 1 LUIZ LOPES VIEIRA DE CASTRO 5 lateral LUZIA JOAQUINA BRUCE (BARONESA DA LAPA) 181 Divisão 1 MANUEL DIAS DE FREITAS 16 lateral MANUEL FERNANDES MONTEIRO 138 Divisão 2 MANUEL FERREIRA BORGES 53 Divisão 2 MANUEL GUALBERTO SOARES 47 lateral MANUEL JOAQUIM GOMES DE FARIA 70 Divisão 1 MANUEL JOAQUIM GUIMARÃES TEIXEIRA 144 Divisão 2 MANUEL JOAQUIM PEREIRA VILARES 171 Divisão 1 MANUEL JOAQUIM SOUSA MONTEIRO 32 lateral MANUEL JOSÉ CRUZ MAGALHÃES 17 lateral MANUEL JOSÉ DE SOUSA OLIVEIRA 68 Divisão 1 MANUEL JOSÉ DUARTE GUIMARÃES 10 lateral MANUEL JOSÉ PEREIRA DE LIMA 9 lateral MANUEL MARIA DA COSTA LEITE (VISCONDE DE OLIVEIRA) 103 Divisão 1 MANUEL MOREIRA PINTO 4 Divisão 2 MANUEL RIBEIRO DA SILVA 167 Divisão 1 MANUEL RODRIGUES DA CRUZ GUIMARÃES 122 Divisão 2 MANUEL TEOTÓNIO RIBEIRO VIEIRA DE CASTRO 114 Divisão 1 MANUEL VICENTE ARAÚJO LIMA 39 lateral MARIA CLARA FERREIRA BORGES 53 Divisão 2 MARIA DA PURIFICAÇÃO COELHO 139A Divisão 1 MARIA DO CARMO PACHECO AGUIAR 79 Divisão 2 MARIA EMÍLIA PINTO LEITE 46 lateral MARIA FELICIDADE CORREIA FREITAS 90 Divisão 2 MARIA JOSÉ SANTOS MAGANO 107 Divisão 2 MARIA MÁXIMA DE FRANÇA BENEVIDES 78AA Divisão 1 MARIA RAMOS MARINHO 89 Divisão 2 MARIA RITA ALVES GUIMARÃES 135 Divisão 1 MIGUEL ANTÓNIO VIEIRA MONTES 2 Divisão 1 NARCISO JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS BRAGA 158 Divisão 1 RAIMUNDO COELHO DE SOUSA 198 Divisão 3 RODRIGO ANTÓNIO DE FARIA 32 Divisão 1 ROSA MARIA FRUTUOSO DE ARAÚJO 119 Divisão 2 SERAFIM REZENDE REGO 67 Divisão 1 TERESA CÂNDIDA DAS NEVES 162 Divisão 1 TERESA DEOLINDA DA SILVA 111 Divisão 1 TOMÁS ANTÓNIO ARAÚJO LOBO 30 lateral TOMÁS PEREIRA GUIMARÃES 14 lateral TOMÁS RAIMUNDO TEIXEIRA 139 Divisão 2 VICENTE JOSÉ CARVALHO VIEIRA 24 lateral VISCONDE DE LAGOAÇA 37 lateral VISCONDE DE PEREIRA MACHADO 31 lateral VISCONDE DE S. JOÃO DA PESQUEIRA 10 Divisão 1

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ÍNDICE ONOMÁSTICO GERAL1

AGRAMONTE (CEMITÉRIO DE) - 14; 15; 24; 29; 43; 49; 54; 55; 70; 74; 78; 80; 91; 93 a 95; 98; 100; 102;

103; 105; 129; 130; 132; 134; 135; 138; 141; ALTO DE S. JOÃO (CEMITÉRIO DO) - 8; 9; 12; 42; 49; 119; 135; ANCEDE (BARÃO DE)* - 36; ANTÓNIO DE PAIVA RANITO - 105; 106; ÁRVORE (CEMITÉRIO DA) - 128; AVEIRO (CEMITÉRIO DE) - 12; 22; 49; CHARLES HARGREAVES - 87; DAVID HARGREAVES - 86; 87; 91; 94; DINIS JOAQUIM PRAÇA - 100; EUGÉNIO FERREIRA PINTO BASTO - 87; 95; FELICIANO RODRIGUES DA ROCHA - 54; 69; 135; GASPAR DA CUNHA LIMA* - 87; 91; 92; 94; 110; 132; GUIMARÃES (CEMITÉRIO DE) - 114; 215; JERÓNIMO PINTO DE PAIVA FREIXO - 103; JOÃO DA SILVA RIBEIRO* - 10; 11; 19; 24; 36; JOAQUIM AUGUSTO MEIRELES - 86; JOAQUIM BAPTISTA MOREIRA - 88; JOAQUIM CARVALHO DE ASSUNÇÃO - 92; 93; 111; JOAQUIM LIDORO DE CASTRO - 91; JOAQUIM RIBEIRO DE FARIA GUIMARÃES - 89; JOHN AYRES - 98; JOHN ECCLES MARTINS - 86; JOSÉ BAPTISTA TELES GUIMARÃES - 104; JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES - 68; 69; 101; 103; JOSÉ VITORINO DAMÁSIO - 89; 90; LAMEGO (CEMITÉRIO DE) - 23; 38; 91; 119; 128; LEIRIA (CEMITÉRIO DE) - 23; 50; LORDELO (CEMITÉRIO DE) - 95; 98; 103; 107; 118; LUÍS FERREIRA BALTAR - 106; LUÍS FERREIRA DE SOUSA CRUZ - 87; 95; 96; 97; MADALENA (CEMITÉRIO DA) - 13; 26; MAFAMUDE (CEMITÉRIO DE) - 14; 16; 17; 18; 26; MANUEL LOPES ALVES GUIMARÃES - 104; MANUEL LUÍS SENTIEIRO - 100; MASSARELOS (BARÃO DE)* - 91; ORDEM TERCEIRA DO CARMO (CEMITÉRIO DA) - 21; 23; 34; 43; 62; 91; 94; 98; 103; 105; 106; 129 a

132; 135; 144; OVAR (CEMITÉRIO DE) - 49; 128; PEDRO BARTOLOMEU DÉJEANT - 44; 51; 52; PÈRE LACHAISE (CEMITÉRIO DE) - 16; 19; 23; 33 a 36; 43 a 47; 49; 119; 126; 139; 140; 143; PÓVOA DE VARZIM (CEMITÉRIO DA) - 4; 18; 39; 73; 105; 125; 130; 133; 142; PRADO DO REPOUSO (CEMITÉRIO DO) - 12; 29; 38; 43; 49; 59; 68; 71; 74; 93; 98; 107; 116; 118; 135;

143; 144; PRAZERES (CEMITÉRIO DOS) - 8; 12; 34; 35; 42; 44; 45; 47; 49; 52; 55; 61; 69; 72; 73; 111; 116; 119;

131; 138; 144; RÉGUA (CEMITÉRIO DA) - 20; 23; 118; 128; S. L. SIMÕES - 63; SILVA MONTEIRO (CONDE DA)* - 97; VAL D'OSNE (FUNDIÇÃO DO) - 110; 119; 125; WILLIAM HAWKE - 91; 92; 99;

1 Consulte-se ainda o índice antroponímico referente ao corpus da dissertação, no final do vol. II, em especial para os nomes aqui assinalados com um asterisco.