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José de Mascarenhas Relvas José Relvas, filho de Carlos Relvas (lavrador endinheirado) e de D. Margarida Amália de Azevedo Relvas, nasceu a 5 de Março de 1858 na Golegã. José Relvas, frequentou, durante dois anos a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo-a abandonado para seguir o Curso Superior de Letras em Lisboa. Passou a maior parte do tempo da sua vida em Alpiarça, no solar dos Patudos, onde se dedicou à administração da sua casa agrícola. Abraçou os ideais republicanos, a partir de 1907, tendo feito parte do Directório do Partido Republicano que levou a cabo a implantação da República. Foi José Relvas que, a 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, proclamou a República de Portugal. Foi Ministro das Finanças do governo Provisório até à sua dissolução em 1911 e desempenhou o cargo de embaixador de Portugal em Espanha, até 1914. Em seguida, afastou-se da actividade política, até ser nomeado primeiro-ministro, a 27 de Janeiro de 1919, tendo exercido aquele cargo até 30 de Março do mesmo ano. Alexandra Costa nº2 - 9ºA

Jose Relvas

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Page 1: Jose Relvas

José de Mascarenhas Relvas

José Relvas, filho de Carlos Relvas (lavrador endinheirado) e de D. Margarida Amália de Azevedo Relvas, nasceu a 5 de Março de 1858 na Golegã.

José Relvas, frequentou, durante dois anos a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo-a abandonado para seguir o Curso Superior de Letras em Lisboa.

Passou a maior parte do tempo da sua vida em Alpiarça, no solar dos Patudos, onde se dedicou à administração da sua casa agrícola.

Abraçou os ideais republicanos, a partir de 1907, tendo feito parte do Directório do Partido Republicano que levou a cabo a implantação da República. Foi José Relvas que, a 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, proclamou a República de Portugal.

Foi Ministro das Finanças do governo Provisório até à sua dissolução em 1911 e desempenhou o cargo de embaixador de Portugal em Espanha, até 1914. Em seguida, afastou-se da actividade política, até ser nomeado primeiro-ministro, a 27 de Janeiro de 1919, tendo exercido aquele cargo até 30 de Março do mesmo ano.

Morreu no dia 31 de Outubro de 1929, na Casa dos Patudos, residência convertida no Museu de Alpiarça, desde 1960.

Alexandra Costa nº2 - 9ºA