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ADAPTAÇÃO DA TÉCNICA DO PERFIL RADIOATIVO Ã SEMiOLOGIA DAS AFECÇÕES DO CANAL RAQUEANO, DA MEDULA E DE SEUS ENVOLTÓRIOS Parte !!: Aplicação à investigação clínica e básica AX:-;ELU:SE FISCHER THOM. ROMULO RIBEIRO PIEROXI c JÚLIO KIEFFER PUBLICAÇÃO IEA N.° Novembro 1SJ72 JSt INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA Caixa Postal 11049 (Pinheiros) ]>^ u;;i.VKííRITARIA "ARMANDO DE SAXLES OLIVEIRA" ÜAO PAULO BRASIL

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ADAPTAÇÃO DA TÉCNICA DO PERFIL RADIOATIVO Ã SEMiOLOGIADAS AFECÇÕES DO CANAL RAQUEANO, DA MEDULA

E DE SEUS ENVOLTÓRIOS

Parte !!: Aplicação à investigação clínica e básica

AX:-;ELU:SE FISCHER THOM. ROMULO RIBEIRO PIEROXIc JÚLIO KIEFFER

PUBLICAÇÃO IEA N.°Novembro — 1SJ72

JSt

INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICACaixa Postal 11049 (Pinheiros)

]>^ u;;i.VKííRITARIA "ARMANDO DE SAXLES OLIVEIRA"ÜAO PAULO — BRASIL

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ADAPTAÇÃO DA TÉCNICA DO PERFIL RADIOATIVO Ã SEMIOLOGIADAS AFECÇOES DO CANAL RAQUEANO, DA MEDULA

E DE SEUS ENVOLTÓRIOS

Parte II: Aplicação à investigação clínica e básica

Anneliese Fischer Thorn, Rômulo Ribeiro Pieroni, Júlio Kieffer

Departamento de RadiobiologiaInstituto de Energia Atômica

São Paulo - Brasil

Publicação IEAN°281Novembro - 1972

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Instituto de Energia Atômica

Conselho Superior

Eng° Roberto N. Jafet - PresidenteProf.Dr,Emílio Mattar - Vice-PresidenteProf Dr.José Augusto MartinsDr.Affonso Celso PastoreProf Dr.Milton CamposEng? Helcio Modesto da Costa

Superintendente

Rômulo Ribeiro Pieroni

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ADAPTAÇÃO DA TÉCNICA DO PERFIL RADIOATIVO À SEMIOLOGIADAS AFECÇÕES DO CANAL RAQUEANO, DA MEDULA

E DE SEUS ENVOLTÓRIOS

Parte I I : Aplicação à investigação clínica e básica

Anneliese Fischer Thorn, Rômulo Ribeiro Pieroni, Júlio Kieffer

RESUMO

Um método desenvolvido para o levantamento do perfil da atividade distribuída ao longo do canalraqueano (Parte I) foi testado como prova clin.ca subsidiária ao diagnóstico dos bloqueios do ESApenmedular e como técnica de investigação básica Foram estudados 6 indivíduos controles (Grupo I), 7pacientes com bloqueios comprovados (Grupo II) e 5 pacientes cem síndromes neurológicas raqueanas comexames convencionais negativos ou inconclusivos (Grupo III). A prova foi capaz de identificar e caracterizaros bloqueios no Grupo II e forneceu informações novas que traduziam alterações da dinâmica hquónca noGrupo III . Dados quantitativos sobre o ritmo de progressão e remoção da radioalbumina indicam que atécnica 6 adequaria nara PçtuHnç fiçinlAnirn; i_ •'IsiopatolÓgicOS f!O VIVO Aí CXpcr!Ôr.C!G5 CCPidüZiCÍGS "iíí Vitro",em rmdelos simplificados do canal raqueano, demonstraram sua propriedade para a investigação básica dadinâmica hquónca.

INTRODUÇÃO

A partir de uma técnica geral de levantamento de perfis radioativos corpóreos foidesenvolvido um método para o estudo do espaço subaraenóideo (ESA) oerimedular,objetivando melhor compreensão dos fenômenos que estão na base dos achados de bloqueiosdeste espaço. 0 método consiste, basicamente, na detecção direciona! e no registro contfnuodas variações da atividade ao longo do canal raqueano, após injeção intratecal de um indicadorradioativo, obtendo-se o perfil de sua distribuição no compartimento liquórico perimedular.

A técnica geral, o indicador, suas doses, tempos de mensuração e instrumental utilizadobem como a maneira de expressar e analisar os resultados foram descritos e comentados naParte 1(1). Como decorre do conjunto dessas informações, o método se revelou adequado parao estudo da progressão de um indicador radioativo no canal raqueano, sendo mesmocompatível com interpretações dinâmicas quantitativas pela integração das áreas inscritas pelostraçados obtidos a diferentes intervalos de tempo.

Com o intuito de ensaiá-lo em nível clínico, como procedimento diagnóstico e em nívelde investigação básica, no estudo da distribuição de constituintes normais do líquidocef ai or raqueano (LCR) ou de medicamentos, planejaram-se os estudos "in vivo" e asexperiências "in v i t ro" adiante descritas.

Estudos "in vivo"

Pacientes e métodos

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Foram estudados 18 pacientes matriculados na clínica do Departamento deNeuro-Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Un-versidade de São Paulo, tendo as provas queutilizam radioisótopos sido executadas pelo Laboratório òe Radioisótopos do Instituto deEnergia Atômica e Departamento de Clinica Médica da mesma Faculdade.

Os pacientes puderam ser divididos em três grupos bem caracterizados ch'nica elaboratorialmente quanto à patologia ao nível do cana! raqueano:

I - Indivíduos isentos de afecções comprometedoras do livre fluxo liquórico.II - Pacientes portadores de obstáculos comprovados ao livre fluxo liquórico raqueano

por afecções várias.Ill -Pacientes portadores de sintomatologia neurológica raqueana, sem diagnóstico

definido.

A prova foi padronizada segundo protocolo descrito na Parte I (1). Corno único preparo,os pacientes receberam solução de Lugol na dose de 25 gotas duas vezes ao dia durante os 2 diasque antecederam a prova, para expandir a fase iodeto sistêmica.

A administração de corticoesteróide simultaneamente com a radioalbumina, preconizadapor alguns autores (2,3,4) e no início também empregada por nós, foi abandonada pordesnecessária, desde que se passaram a usar soluções de albumina praticamente isomolares como LCR.

Através do Grupo I, constituído de 6 pacientes, pretendíamos verificar se a técnicafornaceria, na ausência de patologia do canal raqueano, informações análogas às das provasclássicas, em particular às da penmielografia. Em todos os casos a albumina-131! foiadministrada por via lombar.

Pelo estudo do Grupo I I , compreendendo 7 pacientes, procuraríamos averiguar se olevantamento do perfil radioativo seria capaz de evidenciar corretamente a existência e a sededo bloqueio, nãc registrando falsos negativos. A aibumina-1311 foi administrada ora por vialombar ora por via suboccipital. Um caso recebeu albumina-12SI.

Buscando verificar se- eventualmente poderiam ser surpreendidas alterações da dinâmicatiquórica em pacientes negativos aos outros tipos de exploração armada, mas portadores desintomatologia neurológica, foi estudado o Grupo I I I , composto de 5 casos. A radioalbuminafoi injetada por via tombar.

Resultados

Grupo I: Os dados individuais pertinentes acham-se rsunidos no Quadro I. Uma seqüênciade perfis radioativos relativos a um dos indivíduos desta série (L.L.) e identificadoscronologicamente pelo código acha-se representado na Figura 1. As dos demais encontram-se noApêndice. A atividade, maxima nc início no local de sua introdução, propaga-se em sentidocraniP1, obedecendo a um andamento que parece ser de ritmo exponencial. Ultrapassado o canalcervie-:., distribui-se progressivamente aos ESA intracranianos. Decorridas 24 horas da injeção, operfil mostra u permanência de cerca de 50% da atividade no ESA, distribuída de maneirapraticamente urv.forme ao longo da raque. Neste tempo observa-se também em todos os casos

letrodifusão para o fundo do saco sacro, sendo a radioatividade de 24 horas, nesta região,

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ÕUADRO I - Dados relativos aos pacientes sea obstrução do canal raqueano estudados

pela técnica de registro de perfil radioativo.

N9 deordea

1

2

4

b

6

Cintilofrafia Mr ""

39

28

32

34

38

40

Ia:ciaia

L.L.

S.S.lf.

N,d.I.

J.N.

F.J.S.

M.J.C.

S

a

oi

a

a

f

f

Ianos

27

42

67

17

26

49

Li'quorMan. Prot.

N N

ir N

N N

n N

1 N

I N

Peri-mielografia

-

• -

- •

-

_ .

N

Mielocintilografia

N

N

N

N

N

N

Perfilradioat.

N

N

N

N

N

N

Diagnóstico

miopatia dege-nerativa

meningonieliteluética

polineuropatiaperiférica

miopatia dege-nerativa

polimiosite

osteo«irtritede coluna

N - noraal

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superior à das noras anteriores.

A reprodutibilidade dos perfis em todos os casos deste grupo sugere fortemente o fato deserem representativos da lei de distribuição normal de um indicador radioativo veiculado porum constituinte fisiológico do LCR

Grupo I I : O quadro II reúne os dados individuais, os resultados da; provas diagnosticasusuais e o resultado da interpretação do perfil radioativo dos pacientes estudados.

Como se depreende das informações tabuladas, a prova teve, nesta série, sentidodiagnóstico igual ao da radiografia contrastada e da mielocintilografia, não se tendo registradofalsos negativos. Observamos que na paciente S.C.O. (N° 4) a caracterização do bloqueio comoparcial ao perfil radioativo, em contraposição ao achado de bloqueio total das demais provas,demonstra existir um certo grau de difusão do LCR através do segmento obstruído. Pelomesmo motivo e caracterizado como parcial o bloqueio ao nível de T io da paciente A.B.S.

Um exempt de perfil radioativo na vigência de bloqueio parcial é ilustrado pelo caso deD.Z. (N? 1, Figura 2): há um represamento quase total da atividade a montante de T 8 e umseqüestro relativo entre T8 e T 6 . Vinte e quatro horas após a injeção, apenas 18% da atividadelogrou vencer o obstáculo, em contraste com o desaparecimento de 50% em indivíduosnormais. Porém, a transferência de uma fração, ainda que incompleta, para além da zona deconstrição do canal raqueano permite identificar o bloqueio como parcial.

A propagação do indicador na presença de um bloqueio total é demonstrada pelo r.aso deA B S. (N°5 , Figura 3). O bloqueio situava se ao nível de C7. A distribuição da atividade,após 24 horas oa injeção, acusa apenas 2,8% a jusante do obstáculo. Os traçados evidenciamainda a existência de um bloqueio parcial ao nível óe T10 e ao nível de L. , . Neste caso foipossível traçar perfis radioativos de 48 e 96 horas. Tomando - se o valor de 2 horas comorepresentativo de 100% da dose, verifica - se que após 24 horas ainda estava represada a quasetotalidade, 48 horas após 84% e 96 horas 71% da dose.

Os demais casos, cujas curvas representativas do perfil radioativo se acham no Apêndice,tiveram comportamento consoante com os resultados da mielocintilografia e da perimielografía,acrescentando - se que o perfil radioativo ofereceu dados complementares relativos amodificações outras do livre trânsito do LCR não assinaladas pelas técnicas radiográficas (casosN?5 - Figura 3, N? 6 Figura 9 do Apêndice, n? 7 - Figura 10 do Apêndice).

Grupo I I I : Os dados pertinentes aos pacientes encontram-se reunidos no Quadro I l i .Devido às iuas características particulares, os achados destes casos serão apresentadosindividualmente.

C B. L. Quadro de paraparesia espástica ascendente com início insidioso há 3 anos.Uma pfv'mielogtafia realizada por ocas>ão do aparecimento dos sintomas teve característicasnormais. Em reavaliação recente clínica e laboratorial não foi possível efetuar provasmanométncas nem radiográficas, pois reiteradas tentativas de punção lombar em Lresu'taram brancas. 3~

Perfil radioativo (Figura 4): Em todos os traçados evidenciou - se um obstáculo parcial ao

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flu ADR0 II - Dados relativos ao8 pacientas co» comprovada obstrução d» canal raqueano estudadospela técnica de registro de perfil radioativo.

H« deordea

1

l

3

4

b

6

Cintiio-graf ia

Nr

44

37

27

-

29

42

<5

Iniciais

D.Z.

F.R.S.

j . r .

s.c.o.

à.B.S.

E.D.C.

j.r.s.

Sexo

f

a

f

f

f

Idade

57

24

60

3

17

42

22

LÍMJORProvas Proteínas totaisNanoa. ( Loabar )

B.P. 44m« *

• • 440m« f

-

B.T. 710s« 1>

B.T. 101 Oag %

B.T. 170Bg*

B.T. 166 mg

Peri.-Mielo-grai'ia

Í.P.

Í'..P.

E . P .

! : .T.

B . T .

B .T .

a.p.

Mielocinti-lograf ia

B.P.

B.P.

B.P.

(125-1)

B.T.

B.T.

B.P.

Perfilradioat.

B.P.

B.P.

B.P.

B.P.

B.T.

B.T.

DfP.

Diagnóstico

Arficnoidite pós-cirúr-gica

Aracnoidi te

Hérnia de dieco inter-vertebralTrauaatiaac departoHemangioendoteliomamalignoTu sub-dural ejtrd•adularMemngiomapBaaanatoso

N - Hornai B.P. - Bloqueio parcial B.T. - Bloqueio Total - eiaae não realizado

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nível de i , o eu a' foi capaz de represar, até 24 horas apôs a injeção, cerca de 22% da dose,em contraste com o vaior cie 12% encontrado nos indivíduos normais. Observou - se ainda nasprimeiras horas queda de ativdade a jusante de Tb e até o nível de T 3 , traduzindo uiminuiçãode fluxo. A Figura 5 mestra a cintilografia correspondente, feita às 6 horas da dose.

0 registro de um bloqueio à altura de L.,_a certamente explica as punções brancas

anteriores.

O, S. A, - Quadro de paraplegia crural sensitivo - motora com anestesia até T3. Dosexames complementares clássicos foram normais as provas manomeíricas e a perimielografia. Aoroteinorraquia apresentava • se elevada.

Perfil radioativo (Figura 6): Os traçados das primeiras horas identificam um bloqueioparcial ao nível de L( , porém menos intenso que o do caso anterior, pois às 24 horas ocorrerauma distribuição compafável com a dr normal. Nas primeiras horas registra - se uma passagemmais lenta a partir ds T4 , que deu origem ao patamar a montante observável nas 2 primeirashoras e assinalado por uma maior densidade de sinais à cintilografia (Figura 7).

A, C. S. - Síndrome pirâmido - codornal posterior com exames complementaresmanométricos, de dosagem protêica e radiográficos normais.

Perfil radioativo (Figura 8): A análise dos traçados revela pequenas alterações, traduzindo

retardo de escoamento ao nível de L( . e retardo geral na progressão para os ESAintracranianos. A mielocintilografia (Fioura 9; evidencia pequenos "lagos" de atividade em

correspondência das alterações do perfil.

L. ? - Quadro de tetraparesia sensitivo - motora, comprometimento de sensibilidade atéTio c o m predominância dos sinais piramidais à direita 60 pacientes apresentavam precáriascondições gerais, com traqueostomia devido à paralisia de todos os nervos intercostais. Provasmanométricas ora normais ora características de bloqueio parcial. Proteinorraquia normal.Exames rad'ograficos característicos de canal pérvio.

Perfil radioativo (F;gura 10): Dado o mau estado geral, apenas um único traçado pôde serlevantado, às 24 horas. Evidenciaram - se um bloqueio parcial ao nível de L e um bloqueioquase total ao nível de C, 7 O pe>-fi! foi irregular, de aspecto denteado, não se registrandoatividade nos ESA intracranianos. Sobrepostas à mielocintilografia (Figura 11), as• rreguiaridades do perfil coincidem com as imagens justamedianas desta.

O paciente veio a falecer após 2 meses. O diagnóstico de necrópsia foi o de umarruelopatta aguda ascendente, constando do laudo a seguinte observação: "A possibilidade decoir nometimento por compressão Rxtnnseca do cana! medular per estruturas ósseas ou uíscaisnão está romnletamente a^as'ada, ainda mais levando se em conta a referência de um bloqueioparca' não posteriormente confirmado".

A K S - Quadro de püraparesia crural sensitivo - motora com nível de sensibilidadeem T .... As p>ovas manométncas comprovaram um bloqueio parcial, a dosagem protêica lombar

m ii ;i -^pr-p'oteino-raquia de 82 mg%, a perimielogrdfía foi negativa.

fú radii..,,)'.'\JO (Figura 12): Também aqui foi levantado apenas um perfil, o de 6 horas

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i-udro III - Dados ralatiYOs aoa pacientes portauores d« neuropatia de causa a esclarecerestudados pela técnica de registro do p€rfil radioativo.

ordem

1

3

4

S

Clnttlo-íraf ia

Nr

46

>

30

43

Iniciais

C.B.L.

O.S.A.

A.C.S.

L.P.

A.R.S.

Sexo

D

f

n

m

Idade

44

40

56

35

36

LÍQUORProvas Proteínas totaisMano». ( Lombar )

-

N l?7ng #

N !t

B.P. 40ag %

B.P. 82mg i

Perí-aielo-grafia

-

-

N

N

Nielociati-lograf; a

B.P.

B.P.

B.P.imaganalacuna-rea

B.P.isagenslacunares

B.P.iaagenslacunares

Perfilradioat.

B.P.

B.P.

B.P.perfildenteado

B.P.perfil

dpnteadoB . P .

perfildenteado

UüadroC l í n i c o

Paresxa espást ica p r -gr«BBtva d'>s nem crusinfe r :o resParaplegia er-iral aen-• it ivc-motorn com .-uie_stesía ate' T3Sindr, peraBido-cjrdo-nal post. + sicdr. se:,s i t ivo tipo cordocalp/ os memiros in fe r ; J -r e s .

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Parapsxesia crurai ecns i t i v c motora o n rr-e-d c m í n i ' :;••• .". ' - •-• >•".

Tf.

B . F . - B l o q u e i o p a i ' c i l l B . T . - B l o q u f i o Tct -U - E x :

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C. B. L. Quadro i!i N? i

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FIGURA 7

O. S. A. Quadro III N? 2

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10

da introdução do md<cador, que mostrou novamente o aspecto denteado por causa dosnumerosos acidentes Em concordância com os picos encontram - se na mielocintilografia•Hgura 13) "lagos" de atividade mais pronunciados à direita da linha mediana.

O paciente foi reavaliado após 18 meses. As provas manométricas continuavam positivaspara bloque.o parcial e a concentração protêica lombar se elevara a 220 mg/100 ml.Lamentavelmente nesta ocasião não nos foi dado reestudar o perfil.

Em todos os casos deste grupo as curvas do perfil radioativo tiveram um andamento que

<~,ão deixa dúvida quanto à diferença de seus traçados com os de indivíduos normais.

Experiências "in vitro"

Materiais e métodos

O modelo, já descrito na Parte I deste trabalho (1), era constituído de um perfil demadeira que reproduzia as curvaturas antero - posteriores características de um indivíduoadulto (5) Sobre este perfil fixou - se um tubo de borracha de 0,9 cm de diâmetro interno quefoi cheio de solução de Elliott e representava o ESA perimedular.

Empregando - se a mesma técnica de injeção do indicador usada no homem,introduziu se na coluna liquid?) uma atividade da ordem de 150/£i veiculada por uma soluçãode albumina isomolar com o LCR. Através do levantamento seqüencial de perfis radioativosacompanhou - se a sua progressão em condições experimentais que simulavam algumas dassituações encontráveis no vivo.

Experiências e resultados

Experiência I: A coluna líquida no interior do tubo foi mantida estacionaria a umapressão de 80mm de água, simulando um ESA perimedular estacionário. Os perfis traçados 10,20, 45, 60 e 120 minutos da injeção da radíoalbumina tiveram o andamento reproduzido naFigura 14

A progressão da albumina numa coluna líquida estática, temporariamente perturbada emseu equilíbrio pelo turbilhonamento provocado pela injeção e pela diferença de osmolaridadedos I quidos pôde ser detectada, registrada e medida.

Expenêncía I I : A coluna foi mantida estacionaria como na experiência anterior, porémum pequeno segmento do tubo, correspondente a um ponto da região lombar, foi submetido auma compressão externa resultando constrição parcial de sua luz. Este modelo procuravarepoduzir um ESA estacionário com bloqueio parcial. Os perfis seqüenciais estão reproduzidosna Figu'a 15

A presença do obstáculo foi detectável pela técnica e a progressão diferente da:Í .üirTiiii.i , e registrada pot unia modificação do traçado.

Lxponência I I I : Para aproximar um ESA em equilíbrio dinâmico, como provavelmente oê o do vivo, o modelo, com constrição, foi submetido a uma perfusão contínua em sentidoc;iii<!o cremai por me.o de uma bomba infusora (Figura 16). A infusão obedecia a um ritmo de

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FIGURA 9 - A. C. S. Quadro III N? 3. Mielografia de 6 horas e de 24 horas.

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FIGURA 11 - L. P. Quadro III N? 4. Mielocintilografia e perfil radioativo de 24 horas.

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15

A.R.S.FIGURA 13 - A. R.S. Quadro III N? 5. Mielocintilografia e perfil radioativo de 24 horas.

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0,1 ml . min"1, à pressão constante de 30mm de água. A radioalbumina, no sistemaestabilizado, progrediu, em função do tempo, segundo os traçados da Figura 17, que tiveramum andamento nitidamente diferente do dos modelos estacionários.

Experiência IV: Vários autores admitem que a expansão rítmica dos batimentos arteriaise venosos, propagando - se para o interior do canai raqueano, constitui - se num dos principaiscomponentes responsáveis pelo fluxo do LCR (6, 7, 8, 9, 10, 11). Para aproximar esta situação,o modelo perfundido como na experiência anterior (mas sem constriçao) foi ainda submetido auma pulsação rítmica com amplitude constante (depressões localizadas de 200 ipm e excursãotal a determinar variações de pressão de 15mm de água).

Os perfis da distribuição da atividade nos tempos assinalados estão reproduzidos naFigura 18 e traduzem a progressão do indicador sob a influência dos fatores fluxo e pulsoexterno.

10 minuto*2045

I hero2

KIGURA 14 Perfil radioativo de modelo representativo de um espaço liquórico raqueanoestacionário, mostrando a propagação da radioalbumina injetada em um pontoda "região lombar".

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175 mmitot

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FIGURA 15 - Perfil radioativo de modelo representativo de um espaço subaracnóideoraqueano estacionário com bloqueio parcial, mostrando a propagação daradioalbumina injetada em um ponto da "região lombar".

FIGURA 16 - Representação esquemática do sistema de perfusâodo modelo "in vi tro" usadonas experiências III e IV.

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18

FIGURA 17 - Perfil radioativo de modelo representativo do ESA raqueano com bloqueioparcial e submetido a fluxo caudo-cranial de ritmo constante.

10 minutaiI hora2

FIGURA 18 Perfil radioativo de modelo representativo do ESA raqueano submetido a um•[uxo e a pulsações de freqüência e intensidade constantes.

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Comentários

0 objetivo do presente trabalho foi o de ensaiar uma adaptação conveniente da técnica delevantamento de perfis radioativos corpóreos como prova clmico - laboratorial útil aodiagnóstico dos bloqueios do ESA perímedular e, eventualmente, como um método deinvestigação dos fenômenos da dinâmica liquórica que, como se deduz da numerosa literatura(6, 7, 10, 12, 13 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20). Com esta finalidade foram realçadas pesquisas "invivo" e " in vitro", empregando - se a instrumentação e a técnica descritas em publicaçãoanterior (1).

No estudo de pacientes, através de um grupo controle (Grupo I) estabeleceu-se oandamento das curvas do perfil radioativo em condições normais, ou seja, na ausênciacomprovada de alterações do livre fluxo liquórico. Em um segundo grupo composto depacientes com bloqueio diagnosticado do canal raqueano (Grupo II), o perfil radioativoapresentou um aspecto característico em correspondência com o obstáculo, o qual pôde assimser corretamente identificado quanto à localização e à intensidade em todos os casos, não tendose registrado, nesta série, nenhum falso negativo.

Afora a configuração qualitativa, os estudos efetuados nos dois grupos parecem indicarque por esta técnica podem ser obtidas informações quantitativas de interesse fisiológico efisio - patológico.

Com efeito, nos pacientes sem qualquer alteração de fluxo do LCR a integração dascontagens demonstrou que após 24 horas cerca de 50% da atividade carreada pela albuminaainda se encontrava no ESA. Poderíamos, pois, concluir em primeira aproximação que omeio - tempo de desaparecimento da radioalbumina deve ser de 20 a 24 horas. Este dadodiscorda dos tempos bem menores encontrados por outros autores esteados quer em técnicas deamostragem, (21, 22, 23) quer em técnicas de perfusão (24, 25), tidas como as mais sofisticadaspara a investigação da dinâmica dos componentes do LCR.

Em 2 casos do Grupo II (A.B.S., Figura 3e E.D.C., Figura 9 do Apêndice), portadores dobloqueio total, a remoção da radioalbumina processou - se segundo um ritmo muito mais lento,constatando - se frações significativas da atividade injetada, no canal raqueano, em tempos tãodistantes como 96 horas e 48 horas (respectivamente 71% e 77%). O conhecimento deste fato,se posteriormente comprovado, traz uma ulterior informação: nos bloqueios raqueanos, alémde uma maior transferência de albumina (23, 26), deve existir necessariamente uma menorcaoacidade de reabsorção ou uma limitação a este fenômeno.

Embora o estudo intrínseco dos problemas desta ordem fuja ao propósito do presentetrabalho, as observações são referidas por fazerem sentir as possibilidades da aplicação do perfilradioativo também à investigação básica.

No Grupo I I I , formado por pacientes com diagnóstico não esclarecido e em que as provasclássicas de reconhecimento de bloqueios raqueanos, quando realizadas, foram negativas ouinconclusivas, registraram-se em todos os casos perfis diferentes dos normais, oracaracterísticos de bloqueios incompletos, ora apresentando picos de atividade compatíveis coma existência de bolsas liquóricas (formações pseudocísticas? ) que permutam com o restante doLCR em ritmo suficientemente lento a ponto de serem identificadas como entidadesautônomas. A mielocint i lograf ia mostrou, em correspondência, imagens lacunares

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justamedianas ou mesmo afastadas da imha média. Confirmados os achados desta série emcasuística mais amola e convenientemente documentada, todo um campo de aplicaçõesdiagnosticas poderá abrir - se na dependência de novas aquisições decorrentes desta técnica comrepercussão sobre a fisiopatologia B talvez a terapêutica de numerosas afecções que acometemas estruturas que se encontram no mteror do canal raqueano ou que o delimitam.

Nas experiências "in vitro", o desenvolvimento diferente dos perfis radioativos à medidaque variavam as condições experimentais demonstrou ser o método inteiramente adequado aoestudo de modelos do canal raqueano, podendo contribuir para novos conhecimentos sobre afisiologia do LCR.

O simulador de que nos valemos foi propositadamente simples nesta fase da investigação,sujeito a um pequeno número de variáveis. Para estudos mais completos o modelo deveránecessariamente incluir um sistema que dê à coluna um regime pulsado complexo, resultante daassociação de pelo menos dois pulsos: 'im que reproduza as variações de pressão arterial que setransmitem ao LCR, outro que simule as ondas de expansão e progressão venosa, este comcaráter direcional. Além disso, deverá incluir um sistema de perfusão, de preferência distribuídoao longo de todo o canal.

Com os resultados obtidos nas experiências realizadas e as inferências dai' decorrentesparece - nos estabelecida a potencialidade diagnostica e de método de investigação básica dosistema P da técnica desenvolvidos.

Conclusão

O conjunto de estudos no homem e das experiências em esquemas acima descritas ecomentada? permitiu concluir que a técnica do perfil radioativo do canal raqueano é exeqüívelcomo exame subsidiário ao diagnóstico clínico, sendo sensível, confiável em termosquantitativos, repetitível a curtos intervalos de tempo e isenta de complicações imediatas outardias.

No âmbito da clínica neurológica deve ser executada na suspeita de bloqueios e no estudode pacientes portadores de quadros neurológicos raqueanos ainda que sejam negativas as provasclássicas, pois existe a possibilidade de colher novas informações.

Na investigação básica pode e deve ser aplicado ao estudo, no vivo, dos fenômenosdinâmicos de distribuição e remoção dos componentes fisiológicos do LCR ou de substâncias de:,ção farmacológica.

O estudo de modelos do sistema liquórico permitirá, enfim, novas aproximações às leisque regem a distribuição, a remoção e o destino do líquido cefalorraqueano.

SUMMARY

A metnod thdt nas been oevelopped for radioactive profile scanning of the rachidian canal (Part II wastr.ed as a dagnostic procedu.e for the detection of penmedullary fubarchnoid blocks and asa technique forb.isic research Th.ec groups of patients were studied: (I) • 6 normal controls: (II) - 7 patients with diagnostedDiocks, (III) 5 pcients with neurologic s-ndromes but with negative or inconclusive conventional tests. InGroup II the site ana type of me olock could be recognized in all pat.ents and in Group III abnormal profilesindicated disturbance. o f CSF dynamics in ail cases. Moreover the quantitative data about rates of

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profession and disappearance of t ie tracer showed that physiological and physiopathological studies in manare possible by tn s technique. Experiences "in vitro ' with simplified models of the medullary CSF spacehave proven tn?t the technique is also adequate for basic investigation on CSF dynamics

RÉSUMÉ

Une méthode développée pour l'obtention du profil de l'activité distribuée e long du canal rachidien(Partie I a été essayée comme examen clinique - laboratonel subsidaire au diagnostic des obstructions del'espace sousarachnoidien (ESA) penmédulláire et comme technique d'investigation pure. On a étudié 6individus témoins (Groupe I), 7 patients avec diagnostic d obstruction (Groupe II) et 5 patients úvecsyndromes neurologiques rachidiens, dont les examens conventionels avaient été négatifs ou inconclusifs(Groupe III) La preuve a permi l'identification et la caracténzation des obstructions chez les patients duGroupe II et a indiqué des troubles de la dynamique du liquide céphalorachidien (LCR) dans tous les cas duGroupe III Les informations quantitatives concernant les rythmes de progression et de rémotion de laradicalbumine indiquent que la méthode peut se prêter a des études physiologiques et physiopathoiegiqueschez l'homme Les expériences "in vitro" avec des modèles simplifiés du ESA périmédullaire ont démontréque la technique est aussi apropriée pour les recherches sur les lois dynamiques du LCR.

REFERÊNCIAS

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FIGURA 2 - Quadro I N?3. Ausência de bloqueio. Polineuropatia periférica.

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FIGURA 4 - Quadro I N? 5. Ausência de bloqueio. Polimiosite.

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FIGURA 9 - Quadro II N° 6. Bloqueio total ao nível de T3, bloqueio parcial ao nível de L3. Tumor subdural.

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HGURA 10 - Quadro II N? 7, Bloqueio parcial ao nível de T^ ( e entre L4 e L- Menngioma psamomatoso