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ESTADO DO PARANA POLICIA MILAR ACADEMIA POLICIAL MILAR DO GUATUP 2• COLtGIO DA POLICIA MILAR !C!AÇÃ6 MVS !CAL NÍVEL 1 Elaboração e Pesquisa José Goula Filho

!Jt1C!AÇÃ6 MVS!CAL · SOLFEJO RÍTMICO I No solfejo rítmico canta-se apenas a duração de cada nota com uma sílaba qualquer. Não utiliza nomes de nota ou altura e dispensa o

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ESTADO DO PARANA

POLICIA MILITAR

ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPI!:

2• COLtGIO DA POLICIA MILITAR

!Jt1C!AÇÃ6MVS!CAL

NÍVEL 1

Elaboração e Pesquisa

José Goulart Filho

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ÍNDICE AULA 1 CARACTERISTICAS DA MÚSICA E DO SOM.....................................03

AULA 2 NOTAS E PENTAGRAMA ......................................................................04

AULA 3 CLAVES.....................................................................................................07

AULA 4 NOTAÇÃO MUSICAL..............................................................................09

AULA 5 COMPASSO...............................................................................................12

AULA 6 REGRAS DE GRAFIA E SOLFEJO MÉTRICO....... ...............................14

AULA 7 LIGADURA E PONTO DE AUMENTO...................................................18

AULA 8 SOLFEJO RÍTMICO I................................................................................20

AULA 9 SOLFEJO RÍTMICO II...............................................................................21

AULA 10 TOM E SEMITOM, SINAIS DE ALTERAÇÃO.......................................22

AULA 11 FLAUTA DOCE SOPRANO......................................................................25

AULA 12 VAMOS TOCAR!.......................................................................................28

AULA 13 ANDAMENTO, DINÂMICA, SINAIS DE REPETIÇÃO.........................29

AULA 14 FERMATA, LINHA DE OITAVA, LEGATO E STACCATO.................34

BIBLIOGRAFIA.........................................................................................37

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Aula 1

Características da Música e do Som Música é a arte de combinar os sons. Música é a arte de expressar os sentimentos da alma através dos sons. SOM é a sensação produzida no ouvido pelas vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o ar na forma de ondas sonoras que se propagam em todas as direções simultaneamente. Estas atingem a membrana do tímpano fazendo-a vibrar. A vibração regular sons de altura definida, chamados sons musicais ou notas musicais. A vibração irregular produz sons de altura indefinida, chamados de barulhos. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SOM:

1- ALTURA : É o que nos faz perceber se um som é grave ou agudo 2- DURAÇÃO : É o tempo de produção do som 3- INTENSIDADE : É o volume do som, que dá sensação de forte e fraco. 4- TIMBRE : É o que caracteriza o som. Permite-nos diferenciar o som de um

piano do som de um violão. É pelo Timbre que diferenciamos a voz das pessoas. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA:

1- MELODIA: São os sons sucessivos. Sentido horizontal da música. 2- HARMONIA: São os sons simultâneos. Sentido vertical da música. 3- RITMO: É o movimento dos sons, regulados por sua duração.

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Aula 2

NOTAS E PENTAGRAMA

NOTAS MUSICAIS Os sons musicais são representados pelas notas. As notas são sete: DÓ, RÉ, MI, FA, SOL, LA, SI Quando essa série de sons segue sua ordem natural, temos uma escala ascendente; seguindo a ordem inversa, temos uma escala descendente.

No uso popular da música, usamos o Sistema Alfabético, utilizado pelo Papa Gregório, o Grande (540 D.C.), e difundido pelos países de língua inglesa, alemã e grega. Essa notação começava com a nota lá.

A B C D E F G LA SI DÓ RÉ MI FA SOL

OBS.: Em alemão a nota si é representada pela letra H.

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As notas naturais, como são chamadas, são as teclas brancas do teclado do piano:

DÓ RÉ MI FA SOL LA SI DÓ RÉ MI FA SOL LA SI ...

PENTAGRAMA OU PAUTA MUSICAL É a disposição de linhas paralelas horizontais e quatro espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais.

A nota que está escrita num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.

Na pauta podem ser escritas apenas nove notas:

Para grafar notas mais graves ou mais agudas, utilizam-se as linhas suplementares, que são curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma extensão da pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal. Linhas e espaços suplementares superiores:

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Linhas e espaços suplementares inferiores:

As notas são representadas graficamente com sinais na forma oval, que pelas posições tomadas no pentagrama, indicam sons mais graves ou mais agudos: Agudo

Grave

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Aula 3

CLAVES CLAVES As linhas e espaços da pauta não têm um nome definido. Por isso, utilizamos sinais chamados de claves. Clave é um sinal colocado no início da pauta e serve para dar nome às notas. Há quatro sinais de clave: Clave de sol:

A clave de sol é escrita na 2ª linha. É utilizada por instrumentos de registro agudo e para vozes femininas. Como fica o nome das linhas e dos espaços na clave de sol:

Clave de fa:

A clave de fa pode ser escrita na 3ª ou na 4ª linha. É utilizada por instrumentos de registro grave e para vozes masculinas. A posição mais freqüente é a da 4ª linha. Como fica o nome das linhas e dos espaços na clave de fá na 4ª linha:

Clave de dó:

A clave de dó pode ser escrita na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linha. Hoje em dia, a posição mais freqüente é a mostrada na figura, com o dó na terceira linha, representando uma

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tessitura média. Um dos únicos instrumentos a utilizar esta clave na sua escrita normal é a Viola. Como fica o nome das notas na clave de dó na terceira linha:

Clave de percussão:

A clave de percussão serve apenas para representar instrumentos de altura não determinada, como por exemplo, bateria, tambores e pratos. Exemplo de parte escrita para bateria:

As duas claves mais usadas são a de sol e a de fa na 4ª linha. São essas as claves empregadas para todas as vozes, bem como para a maior parte dos instrumentos, inclusive o mais comum dentre todos – o piano, que utiliza estas duas claves simultaneamente.

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Aula 4

NOTAÇÃO MUSICAL

FIGURAS RÍTMICAS E VALORES

A semibreve é a figura de maior duração e tomada como unidade na divisão proporcional dos valores. As demais figuras são consideradas frações da semibreve. Conforme o quadro acima, entendemos: - A mínima vale ½ (metade) do valor da semibreve; - A semínima vale ¼ (um quarto) da semibreve; - A colcheia vale 1/8 (um oitavo) da semibreve; - A semicolcheia vale 1/16 (um dezesseis avos) da semibreve; - A fusa vale 1/32 (um trinta e dois avos) da semibreve; - A semifusa vale 1/64 (um sessenta e quatro avos) da semibreve;

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Baseado nestas proporções, usaremos números para representar as figuras musicais, na aula de Fórmulas de Compasso, desta forma:

O número 1 representará a Semibreve (inteiro); O número 2 representará a Mínima (metade da semibreve); O número 4 representará a Semínima (quarta parte da semibreve); O número 8 representará a Colcheia (oitava parte da semibreve); O número 16 representará a semicolcheia (décima sexta parte da semibreve); O número 32 representará a fusa (trigésima segunda parte da semibreve); O número 64 representará a semifusa (sexagésima quarta parte da semibreve); Percorrendo o quadro da esquerda para a direita, a duração do som reduz-se pela metade, já da direita para esquerda, dobra o valor.

Figuras na pauta:

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Para que os valores proporcionais fiquem bem claros:

A semibreve vale o dobro da mínima; A mínima vale o dobro da semínima; A semínima vale o dobro da colcheia; A colcheia vale o dobro da semicolcheia; A semicolcheia vale o dobro da fusa; A fusa vale o dobro da semifusa:; A semifusa vale metade da fusa; A fusa vale metade da semicolcheia; A semicolcheia vale metade da colcheia; A colcheia vale metade da semínima; A semínima vale metade da mínima; A mínima vale metade da semibreve.

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Aula 5

COMPASSO

COMPASSO Compasso é a divisão de um trecho musical em séries regulares de tempo. Existem dois tipos de compassos: os simples e os compostos. Nesta apostila nível 1 estudaremos os compassos simples de dois, três e quatro tempos.

As figuras que representam o valor das notas têm duração indeterminada, isto é, não tem valor fixo.

Para que as figuras tenham um valor determinado na duração do som esse valor é previamente convencionado, e é a esse espaço de duração que se dá o nome de tempo.

Assim, se estabelecermos que a semínima tenha duração de um tempo, veremos que a mínima valerá dois tempos, visto o seu valor ser o dobro da semínima; e a semibreve valerá quatro tempos, uma vez que precisamos de quatro semínimas para formar uma semibreve; a colcheia valerá apenas meio tempo, pois são precisas duas colcheias para a formação de uma semínima; e assim por diante.

Os tempos são agrupados em porções iguais, de dois em dois, três em três ou de quatro em quatro, constituindo unidades métricas, as quais se dão o nome de compasso.

Os compassos de dois tempos são chamados Binários; Os compassos de três tempos são chamados Ternários; Os compassos de quatro tempos são chamados Quaternários; Cada grupo de tempos, isto é, cada compasso, é separado do seguinte por uma

linha vertical chamada travessão ou barra de compasso.

Na terminação de um trecho musical usa-se colocar dois travessões

denominados Barra Dupla.

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Se a terminação for absoluta, isto é, na finalização da música, utilizamos o

travessão final:

FÓRMULA DE COMPASSO: Os tipos de compassos são indicados a partir de uma fração colocada no início da pauta, chamada fórmula de compasso. Essa fração possui duas informações fundamentais: NUMERADOR : Indica a quantidade de tempos que terá o compasso (se binário, ternário ou quaternário). DENOMINADOR : Indica a unidade de tempo ( U.T.), ou seja, a figura que sozinha valerá um tempo, indicada pela fração da semibreve. Ex.: O denominador 4 indica que a unidade de tempo será ¼ da semibreve, ou seja, a semínima. Conforme vimos na aula anterior. Resumindo Compassos Simples: Somente terão como numerador os números 2,3 ou 4. (binário, ternário, quaternário). Somente terão como denominador um número que represente uma figura.

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Aula 6

REGRAS DE GRAFIA E SOLFEJO MÉTRICO

REGRAS DE GRAFIA:

SOLFEJO MÉTRICO Solfejar significa entoar uma melodia cantando ou simplesmente pronunciando o nome das notas. No solfejo métrico utilizamos a pauta e cantamos a duração e o nome da nota, porém sem altura definida.

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Semibreves:

Mínimas:

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Semibreves, mínimas e pausas:

Semínimas:

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Semínimas e pausas:

Elementos anteriores:

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Aula 7

LIGADURA E PONTO DE AUMENTO

Solfejo métrico com ponto de aumento e ligadura:

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Aula 8

SOLFEJO RÍTMICO I No solfejo rítmico canta-se apenas a duração de cada nota com uma sílaba qualquer. Não utiliza nomes de nota ou altura e dispensa o pentagrama. Nos exemplos abaixo usaremos as regras de grafia conforme a aula 5.

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Aula 9

SOLFEJO RÍTMICO II

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Aula 10

TOM E SEMITOM SINAIS DE ALTERAÇÃO

SEMITOM É o menor intervalo entre dois sons, que o ouvido pode perceber e classificar. TOM É o intervalo, entre dois sons, formado por dois semitons. Relembrando a aula 2: “As notas naturais, como são chamadas, são as teclas brancas do teclado do piano:”

DÓ RÉ MI FA SOL LA SI DÓ RÉ MI FA SOL LA SI ...

Perceba que existe uma tecla preta: (distância de um tom) - entre o dó e o ré; - entre o ré e o mi; - entre o fa e o sol; - entre o sol e o lá; - entre o lá e o si;. Não existe tecla preta: (distância de um semitom natural) - entre o mi e o fa; - entre o si e o dó.

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ALTERAÇÕES Notas da escala natural separadas por intervalo de tom possuem uma subdivisão entre si de uma nota entre os dois semitons que formam cada tom. São as teclas pretas do piano. Dá-se o nome de alteração ao sinal que se coloca antes de uma nota e serve para modificar-lhe a entoação. A entoação das notas, conforme o sinal de alteração, poderá ser elevada ou abaixada um ou dois semitons. Nas notas naturais a função das alterações, (ou acidentes) é a seguinte: Sustenido:

Eleva um semitom Bemol:

Abaixa um semitom Dobrado Sustenido:

Eleva dois semitons Dobrado Bemol:

Abaixa dois semitons Bequadro:

Anula o efeito de qualquer um dos sinais precedentes, fazendo a nota voltar à entoação natural.

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Acidentes Ocorrentes: Aparecem durante o trecho musical e alteram somente as notas daquele compasso.

Acidentes Fixos: São escritos no início da pauta após a clave, em cima das linhas ou espaços que serão alterados. Chamamos de Armadura de Clave. As notas permanecerão alteradas durante todo o trecho musical, ou até que apareça outro acidente ocorrente, ou até que se mude a armadura de clave.

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Aula 11

FLAUTA DOCE SOPRANO

Breve História Não se sabe exatamente quando foi inventada a Flauta Doce, mas sabe-se que ela é dos instrumentos musicais mais antigos criados pelo Homem. A flauta doce é um instrumento de sopro direto, onde o som é produzido por um bocal contendo um apito, e um tubo cônico ou cilíndrico contendo diversos furos. A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje. No seu princípio, em tempos mais remotos, ela era feita de bambu, de madeira (torneado), mas é só na Idade Média, é que ela aparece em velhas pinturas, murais, mosaicos, e etc.

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Aula 12

VAMOS TOCAR!

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Aula 13

ANDAMENTO DINÂMICA

SINAIS DE REPETIÇÃO ANDAMENTO

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ANDAMENTO POR PALAVRAS

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SINAIS DE REPETIÇÃO Exemplo 1:

Exemplo 2:

Exemplo 3:

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Exemplo 4:

Exemplo 5:

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Aula 14

FERMATA LINHA DE 8ª

LEGAT O E STACCATO

FERMATA

A fermata é um sinal que, colocado acima ou abaixo de uma nota, indica que deve prolongar a duração do som mais tempo do que o seu valor estabelecido.

A fermata não tem duração determinada, isto é, varia de acordo com a interpretação do maestro, ou do executante. Também se pode colocar a fermata sobre uma pausa. Neste caso, a fermata passa a chamar-se suspensão.

LINHA DE 8ª A linha de oitava (8ª _ _ _ _ _), quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou um grupo de notas, indica que as mesmas devem ser executadas respectivamente uma oitava acima ou abaixo. Notação:

Execução:

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Notação:

Execução:

A linha de oitava tem por finalidade facilitar a leitura das notas escritas em linhas e espaços suplementares, sendo por esse motivo empregada com freqüência. LEGATO E STACCATO

O “legato” e o “staccato” são sinais que determinam a articulação dos sons. Articulação é o modo de atacar os sons. O “legato”, palavra italiana cujo significado é “ligado”, determina que se passe de uma nota a outra (tocando ou cantando), sem interrupção de som. É indicado por dois modos: a) Pela ligadura – linha curva sobre ou sob as notas que desejamos ligar

b) Pela palavra legato – escrita acima ou abaixo do grupo de notas que desejamos ligar.

O “staccato”, palavra italiana que significa destacado, indica que os sons devem ser articulados de modo seco, destacado.

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Há duas formas básicas de representar o staccato, tendo cada uma execução diferente. Vejamos:

a) Um ponto colocado acima das notas é chamado “staccato simples”. Notação:

Execução:

b) Combinando o ponto e a ligadura chamamos de “meio staccato”, ou

“staccato brando”. Notação:

Execução:

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Bibliografia Pesquisada

POZZOLI, Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical, partes 1 e 2. São Paulo: Ed. Ricordi

RIOS, Ailton. A origem da flauta. In http://ailtonrios.com.br/flauta.php Acessado em 07/02/2012

Foraam utilizados trechos integrais ou adaptados.

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INICIAÇÃO MUSICAL

NÍVEL I

Elaboração e pesquisa:

José Goulart Filho

Curitiba, PR 2012

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ÍNDICE AULA 1 CARACTERISTICAS DA MÚSICA E DO SOM.....................................03 AULA 2 NOTAS E PENTAGRAMA ......................................................................04 AULA 3 CLAVES.....................................................................................................07 AULA 4 NOTAÇÃO MUSICAL..............................................................................09 AULA 5 COMPASSO...............................................................................................12 AULA 6 REGRAS DE GRAFIA E SOLFEJO MÉTRICO....... ...............................14 AULA 7 LIGADURA E PONTO DE AUMENTO...................................................18 AULA 8 SOLFEJO RÍTMICO I................................................................................20 AULA 9 SOLFEJO RÍTMICO II...............................................................................21 AULA 10 TOM E SEMITOM, SINAIS DE ALTERAÇÃO.......................................22 AULA 11 FLAUTA DOCE SOPRANO......................................................................25 AULA 12 VAMOS TOCAR!.......................................................................................28 AULA 13 ANDAMENTO, DINÂMICA, SINAIS DE REPETIÇÃO.........................29 AULA 14 FERMATA, LINHA DE OITAVA, LEGATO E STACCATO.................34 BIBLIOGRAFIA.........................................................................................37

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Aula 1

Características da Música e do Som Música é a arte de combinar os sons. Música é a arte de expressar os sentimentos da alma através dos sons. SOM é a sensação produzida no ouvido pelas vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o ar na forma de ondas sonoras que se propagam em todas as direções simultaneamente. Estas atingem a membrana do tímpano fazendo-a vibrar. A vibração regular sons de altura definida, chamados sons musicais ou notas musicais. A vibração irregular produz sons de altura indefinida, chamados de barulhos. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SOM:

1- ALTURA : É o que nos faz perceber se um som é grave ou agudo 2- DURAÇÃO : É o tempo de produção do som 3- INTENSIDADE : É o volume do som, que dá sensação de forte e fraco. 4- TIMBRE : É o que caracteriza o som. Permite-nos diferenciar o som de um

piano do som de um violão. É pelo Timbre que diferenciamos a voz das pessoas. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA:

1- MELODIA: São os sons sucessivos. Sentido horizontal da música. 2- HARMONIA: São os sons simultâneos. Sentido vertical da música. 3- RITMO: É o movimento dos sons, regulados por sua duração.

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Aula 2

NOTAS E PENTAGRAMA

NOTAS MUSICAIS Os sons musicais são representados pelas notas. As notas são sete: DÓ, RÉ, MI, FA, SOL, LA, SI Quando essa série de sons segue sua ordem natural, temos uma escala ascendente; seguindo a ordem inversa, temos uma escala descendente.

No uso popular da música, usamos o Sistema Alfabético, utilizado pelo Papa Gregório, o Grande (540 D.C.), e difundido pelos países de língua inglesa, alemã e grega. Essa notação começava com a nota lá.

A B C D E F G LA SI DÓ RÉ MI FA SOL

OBS.: Em alemão a nota si é representada pela letra H.

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As notas naturais, como são chamadas, são as teclas brancas do teclado do piano:

DÓ RÉ MI FA SOL LA SI DÓ RÉ MI FA SOL LA SI ...

PENTAGRAMA OU PAUTA MUSICAL É a disposição de linhas paralelas horizontais e quatro espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais.

A nota que está escrita num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.

Na pauta podem ser escritas apenas nove notas:

Para grafar notas mais graves ou mais agudas, utilizam-se as linhas suplementares, que são curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma extensão da pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal. Linhas e espaços suplementares superiores:

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Linhas e espaços suplementares inferiores:

As notas são representadas graficamente com sinais na forma oval, que pelas posições tomadas no pentagrama, indicam sons mais graves ou mais agudos: Agudo

Grave

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Aula 3

CLAVES CLAVES As linhas e espaços da pauta não têm um nome definido. Por isso, utilizamos sinais chamados de claves. Clave é um sinal colocado no início da pauta e serve para dar nome às notas. Há quatro sinais de clave: Clave de sol:

A clave de sol é escrita na 2ª linha. É utilizada por instrumentos de registro agudo e para vozes femininas. Como fica o nome das linhas e dos espaços na clave de sol:

Clave de fa:

A clave de fa pode ser escrita na 3ª ou na 4ª linha. É utilizada por instrumentos de registro grave e para vozes masculinas. A posição mais freqüente é a da 4ª linha. Como fica o nome das linhas e dos espaços na clave de fá na 4ª linha:

Clave de dó:

A clave de dó pode ser escrita na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linha. Hoje em dia, a posição mais freqüente é a mostrada na figura, com o dó na terceira linha, representando uma

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tessitura média. Um dos únicos instrumentos a utilizar esta clave na sua escrita normal é a Viola. Como fica o nome das notas na clave de dó na terceira linha:

Clave de percussão:

A clave de percussão serve apenas para representar instrumentos de altura não determinada, como por exemplo, bateria, tambores e pratos. Exemplo de parte escrita para bateria:

As duas claves mais usadas são a de sol e a de fa na 4ª linha. São essas as claves empregadas para todas as vozes, bem como para a maior parte dos instrumentos, inclusive o mais comum dentre todos – o piano, que utiliza estas duas claves simultaneamente.

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Aula 4

NOTAÇÃO MUSICAL

FIGURAS RÍTMICAS E VALORES

A semibreve é a figura de maior duração e tomada como unidade na divisão proporcional dos valores. As demais figuras são consideradas frações da semibreve. Conforme o quadro acima, entendemos: - A mínima vale ½ (metade) do valor da semibreve; - A semínima vale ¼ (um quarto) da semibreve; - A colcheia vale 1/8 (um oitavo) da semibreve; - A semicolcheia vale 1/16 (um dezesseis avos) da semibreve; - A fusa vale 1/32 (um trinta e dois avos) da semibreve; - A semifusa vale 1/64 (um sessenta e quatro avos) da semibreve;

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Baseado nestas proporções, usaremos números para representar as figuras musicais, na aula de Fórmulas de Compasso, desta forma: O número 1 representará a Semibreve (inteiro); O número 2 representará a Mínima (metade da semibreve); O número 4 representará a Semínima (quarta parte da semibreve); O número 8 representará a Colcheia (oitava parte da semibreve); O número 16 representará a semicolcheia (décima sexta parte da semibreve); O número 32 representará a fusa (trigésima segunda parte da semibreve); O número 64 representará a semifusa (sexagésima quarta parte da semibreve); Percorrendo o quadro da esquerda para a direita, a duração do som reduz-se pela metade, já da direita para esquerda, dobra o valor. Figuras na pauta:

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Para que os valores proporcionais fiquem bem claros:

A semibreve vale o dobro da mínima; A mínima vale o dobro da semínima; A semínima vale o dobro da colcheia; A colcheia vale o dobro da semicolcheia; A semicolcheia vale o dobro da fusa; A fusa vale o dobro da semifusa:; A semifusa vale metade da fusa; A fusa vale metade da semicolcheia; A semicolcheia vale metade da colcheia; A colcheia vale metade da semínima; A semínima vale metade da mínima; A mínima vale metade da semibreve.

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Aula 5

COMPASSO

COMPASSO Compasso é a divisão de um trecho musical em séries regulares de tempo. Existem dois tipos de compassos: os simples e os compostos. Nesta apostila nível 1 estudaremos os compassos simples de dois, três e quatro tempos.

As figuras que representam o valor das notas têm duração indeterminada, isto é, não tem valor fixo.

Para que as figuras tenham um valor determinado na duração do som esse valor é previamente convencionado, e é a esse espaço de duração que se dá o nome de tempo.

Assim, se estabelecermos que a semínima tenha duração de um tempo, veremos que a mínima valerá dois tempos, visto o seu valor ser o dobro da semínima; e a semibreve valerá quatro tempos, uma vez que precisamos de quatro semínimas para formar uma semibreve; a colcheia valerá apenas meio tempo, pois são precisas duas colcheias para a formação de uma semínima; e assim por diante.

Os tempos são agrupados em porções iguais, de dois em dois, três em três ou de quatro em quatro, constituindo unidades métricas, as quais se dão o nome de compasso.

Os compassos de dois tempos são chamados Binários; Os compassos de três tempos são chamados Ternários; Os compassos de quatro tempos são chamados Quaternários; Cada grupo de tempos, isto é, cada compasso, é separado do seguinte por uma

linha vertical chamada travessão ou barra de compasso.

Na terminação de um trecho musical usa-se colocar dois travessões

denominados Barra Dupla.

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Se a terminação for absoluta, isto é, na finalização da música, utilizamos o

travessão final:

FÓRMULA DE COMPASSO: Os tipos de compassos são indicados a partir de uma fração colocada no início da pauta, chamada fórmula de compasso. Essa fração possui duas informações fundamentais: NUMERADOR : Indica a quantidade de tempos que terá o compasso (se binário, ternário ou quaternário). DENOMINADOR : Indica a unidade de tempo ( U.T.), ou seja, a figura que sozinha valerá um tempo, indicada pela fração da semibreve. Ex.: O denominador 4 indica que a unidade de tempo será ¼ da semibreve, ou seja, a semínima. Conforme vimos na aula anterior. Resumindo Compassos Simples: Somente terão como numerador os números 2,3 ou 4. (binário, ternário, quaternário). Somente terão como denominador um número que represente uma figura.

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Aula 6

REGRAS DE GRAFIA E SOLFEJO MÉTRICO

REGRAS DE GRAFIA:

SOLFEJO MÉTRICO Solfejar significa entoar uma melodia cantando ou simplesmente pronunciando o nome das notas. No solfejo métrico utilizamos a pauta e cantamos a duração e o nome da nota, porém sem altura definida.

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Semibreves:

Mínimas:

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Semibreves, mínimas e pausas:

Semínimas:

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Semínimas e pausas:

Elementos anteriores:

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Aula 7

LIGADURA E PONTO DE AUMENTO

Solfejo métrico com ponto de aumento e ligadura:

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Aula 8

SOLFEJO RÍTMICO I No solfejo rítmico canta-se apenas a duração de cada nota com uma sílaba qualquer. Não utiliza nomes de nota ou altura e dispensa o pentagrama. Nos exemplos abaixo usaremos as regras de grafia conforme a aula 5.

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Aula 9

SOLFEJO RÍTMICO II

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Aula 10

TOM E SEMITOM SINAIS DE ALTERAÇÃO

SEMITOM É o menor intervalo entre dois sons, que o ouvido pode perceber e classificar. TOM É o intervalo, entre dois sons, formado por dois semitons. Relembrando a aula 2: “As notas naturais, como são chamadas, são as teclas brancas do teclado do piano:”

DÓ RÉ MI FA SOL LA SI DÓ RÉ MI FA SOL LA SI ...

Perceba que existe uma tecla preta: (distância de um tom) - entre o dó e o ré; - entre o ré e o mi; - entre o fa e o sol; - entre o sol e o lá; - entre o lá e o si;. Não existe tecla preta: (distância de um semitom natural) - entre o mi e o fa; - entre o si e o dó.

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ALTERAÇÕES Notas da escala natural separadas por intervalo de tom possuem uma subdivisão entre si de uma nota entre os dois semitons que formam cada tom. São as teclas pretas do piano. Dá-se o nome de alteração ao sinal que se coloca antes de uma nota e serve para modificar-lhe a entoação. A entoação das notas, conforme o sinal de alteração, poderá ser elevada ou abaixada um ou dois semitons. Nas notas naturais a função das alterações, (ou acidentes) é a seguinte: Sustenido:

Eleva um semitom Bemol:

Abaixa um semitom Dobrado Sustenido:

Eleva dois semitons Dobrado Bemol:

Abaixa dois semitons Bequadro:

Anula o efeito de qualquer um dos sinais precedentes, fazendo a nota voltar à entoação natural.

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Acidentes Ocorrentes: Aparecem durante o trecho musical e alteram somente as notas daquele compasso.

Acidentes Fixos: São escritos no início da pauta após a clave, em cima das linhas ou espaços que serão alterados. Chamamos de Armadura de Clave. As notas permanecerão alteradas durante todo o trecho musical, ou até que apareça outro acidente ocorrente, ou até que se mude a armadura de clave.

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Aula 11

FLAUTA DOCE SOPRANO

Breve História Não se sabe exatamente quando foi inventada a Flauta Doce, mas sabe-se que ela é dos instrumentos musicais mais antigos criados pelo Homem. A flauta doce é um instrumento de sopro direto, onde o som é produzido por um bocal contendo um apito, e um tubo cônico ou cilíndrico contendo diversos furos. A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje. No seu princípio, em tempos mais remotos, ela era feita de bambu, de madeira (torneado), mas é só na Idade Média, é que ela aparece em velhas pinturas, murais, mosaicos, e etc.

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Aula 12

VAMOS TOCAR!

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Aula 13

ANDAMENTO DINÂMICA

SINAIS DE REPETIÇÃO ANDAMENTO

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ANDAMENTO POR PALAVRAS

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SINAIS DE REPETIÇÃO Exemplo 1:

Exemplo 2:

Exemplo 3:

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Exemplo 4:

Exemplo 5:

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Aula 14

FERMATA LINHA DE 8ª

LEGAT O E STACCATO

FERMATA

A fermata é um sinal que, colocado acima ou abaixo de uma nota, indica que deve prolongar a duração do som mais tempo do que o seu valor estabelecido.

A fermata não tem duração determinada, isto é, varia de acordo com a interpretação do maestro, ou do executante. Também se pode colocar a fermata sobre uma pausa. Neste caso, a fermata passa a chamar-se suspensão.

LINHA DE 8ª A linha de oitava (8ª _ _ _ _ _), quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou um grupo de notas, indica que as mesmas devem ser executadas respectivamente uma oitava acima ou abaixo. Notação:

Execução:

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Notação:

Execução:

A linha de oitava tem por finalidade facilitar a leitura das notas escritas em linhas e espaços suplementares, sendo por esse motivo empregada com freqüência. LEGATO E STACCATO

O “legato” e o “staccato” são sinais que determinam a articulação dos sons. Articulação é o modo de atacar os sons. O “legato”, palavra italiana cujo significado é “ligado”, determina que se passe de uma nota a outra (tocando ou cantando), sem interrupção de som. É indicado por dois modos: a) Pela ligadura – linha curva sobre ou sob as notas que desejamos ligar

b) Pela palavra legato – escrita acima ou abaixo do grupo de notas que desejamos ligar.

O “staccato”, palavra italiana que significa destacado, indica que os sons devem ser articulados de modo seco, destacado.

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Há duas formas básicas de representar o staccato, tendo cada uma execução diferente. Vejamos:

a) Um ponto colocado acima das notas é chamado “staccato simples”. Notação:

Execução:

b) Combinando o ponto e a ligadura chamamos de “meio staccato”, ou

“staccato brando”. Notação:

Execução:

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Bibliografia Pesquisada

POZZOLI, Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical, partes 1 e 2. São Paulo: Ed. Ricordi RIOS, Ailton. A origem da flauta. In http://ailtonrios.com.br/flauta.php Acessado em 07/02/2012 Foraam utilizados trechos integrais ou adaptados.