8
1 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades------------------------------------------------------------------------3-4 Desafios do Sector da Justiça----------------------------------------------------------------------6 Fim da venda de bebidas alcoólicas pertos dos estabelecimentos escolares-----------8 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e atentam contra o ambiente. (Pág-5)

Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

1Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Julh

o- 2

015

Ano

15

, Nº

106

4

Julho-2015

Ainda neste número Páginas:

Notícias das comunidades------------------------------------------------------------------------3-4Desafios do Sector da Justiça----------------------------------------------------------------------6Fim da venda de bebidas alcoólicas pertos dos estabelecimentos escolares-----------8

Queimadas prejudicam resultadosagrícolas e atentam contra o ambiente.

(Pág-5)

Page 2: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

2 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Editorial

Ficha Técnica

Coordenação: Amilcar Salumbo

Paginação e Impressão: Pedro Seala

Redacção e Reportagem: Victória de Fátima

Ilustração: Venâncio Benvindo e Pedro Seala

Tradução: Boaventura Elias e Pedro Seala

Contribuição: Moisés Festo e

Hernâni Cachota.

Produção: Grupos Comunitários

Editado por: Development Workshop- DW

Endereço: Rua 105, nº 30, Capango-Huambo

Tel:(244) 412 20338

Email: [email protected]

Tiragem : 2000 exemplares

Espaço do Leitor

O jornal Ondaka é um jornal que nos leva aconhecer um pouco dos casos que acontecem em

alguns bairrosda província es e u srespectivosmunicípios.Alego dizerque é umamai s -va l i apara nossap r o v í n c i atendo umjornal que nosp o s s a

informar assuntos que decorrem na periferia dacidade que chamam nossa atenção e interesse deler tudo porque o mesmo integra notícias em doisidiomas sendo Português e Umbundo. Com estascondições eu digo que, é um indicador de queestamos em bom caminho, no que toca ao acesso àinformação.Portanto, queria que se cria-se referências ondepodemos encontrar o jornal Ondaka. Sem mais nadadirijo votos de bom trabalho e força para a equipa.

Leitora: Fátima da Conceição Eduardo

Esta edição do “Ondaka´´ traz assuntos vinculados a boa conduta do ser humano,desde a sua relação entre si à relação com o meio.

Muitas da mas condutas resultam do não conhecimento das suas consequências, queem muitas delas, são deveras prejudiciais ao homem e ao meio ambiente. Assim o nãoconhecimento leva-nos a incentivar a toda a sociedade no investimento do homem.Este investimento deve estar direccionado à mudanças de comportamentos com vistaa garantir uma convivência digna do ser humano em trato adequado ao meio ambiente.Importa assim mencionar que, uma das consequências que o “Ondaka´´ retracta, é afuga a paternidade, a desresponsabilização do papel da mãe, o “emagrecimento´´ dossolos e a poluição do meio ambiente através das queimadas.Fica no entanto lançado o desafio, ás instituições vocacionadas a transmissão deconhecimentos para que possam colocar nas suas agendas assuntos relacionados aboa conduta para que possamos ter um quadro diferente do actual.

Page 3: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

3Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Notícias

A população do bairro Canata sector vilinga carecede uma escola e um posto médico. Factomanisfestado pelos pais pois, sentem muito pelosseus filhos que diariamente deslocam para o cinena escola 102atravessandoruas o queconstitui umperigo paraas crianças.Acomunidadedeste bairroreuniu eidentificaramum terrenono interior dobairro na ex-praça dospilares ondepode sererguida duas infra-estruturas, escola e postomédico, por isso pedem ao governo provincial paraque envide esforço para construção das mesmas.

Uma jovem de 18 anos de idade de nome LúciaKamuimba no bairro da chiva sector vilinga atirouo seu bebé de 10 meses de vidana cacimba.O facto ocorreu quando amesma se encontrava sozinhaem casa e logo pegou no seubebé e atirou-a na cacimbaalegando causa da mesmaactitude a fuga a paternidade.Esta não seria a resposta paraa sociedade visto que ela sabeque veio de alguém que nãopensou de lhe abandonar.Por isso quando não temoscapacidade de criar alguém nãodevemos namorar, assim elamerece mesmo a cadeia.

Pais preocupados com o futuro dos filhos

Grupo:Vilinga

Grupo: Vilinga

Mãe atira seu bebé na cacimba

Olonungambo vioko sanjala yo Kanata kombongeyo Vilinga mulo vo Huambo va pinga ekuatisolyo citumalo cimue celilongiso lyomãla kuendaimue ombutika yuhayele. Eci cava sakalaisa

muele omo okuti omãla vavo va siata okuenda ociñala cinene oco

va pintînle apa vatangela. Eteke leteke

vanda ugendewalua oku loñelako cine kosikola vatukula 102, okutiovo va pitaolosanjala vialuaokuti cikapakohele ovimuenyoviomãla.Omo licoolonungambo via

lyongoluile ale,kuenda viakulihîsa

ocitumãlo cimue pasua osikola kuenda ombutikayuhayele, kuenda vapinga ku nguluvulu yetu oco

ava tungileko.

Olonjali via sakalala lovimuenyo viomãla

Yimue onjali yalima ekuî lecelãla, londuko ya LuciaKamuimba kosanjala yoko Chiva, wamba oñaña

yaye yolosâi ekûi vocisimo covava.Ocitangi eci ca pita eci njali a kalalika liaye konjo okuti noke watikula oñaña wa yimba vocisimoloku popia hati isia yaye kayongola oku tekula.Elinga eli nda ka liakaleleetambululo lyoku eca komanuomo okuti eye wa citiwilevokuenda onjali yaye ka yowinasile.Omo lyaco, nda umue ka kueteepondolo lyoku tekula omõla

kaka nene kilu lieve oñaña.

Onjali yimba oñaña vocimo

Page 4: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

4 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Um homem de nome não identificado,conflituava-se com a população do sector doSandombo. Tudo porque este queria usurparuma fazenda de nome Bindala que a populaçãoocupou em 1979. Durante os conflitos queocorreram no nosso país, a população daquelaaldeia abandonou o sector rumo para o desvioda missão do Bongo. Assim que o povo saiuda aldeia o pai deste homem ocupou a fazendailegalmente sem dar a conhecer aos sobasdaquela área.Quando o povo regressou nas suas terras em2003, encontra as suas terras nas mãos domesmo senhor afirmando que a fazenda eradele e que ele tinha legalizado. Depois damorte do senhor, seu filho apareceu pararetomar a área. Como consequências gerougrande conflito com a população e que levouao senhor a convidar um grupo de 18elementos do bairro Calundo São Pedro queapareceram munidos de arma de fogo.E naquela confusão resultou três feridos.

Conflitos de terra deixa feridos

Grupo:Samacau

Notícias

Umue ulume londuko ka ya kulihînwile ,wasakalaisa owiñi woko Sandombo. Cosi capita eci eye a yonguile oku punda epia limuelinene londuko ya Bindala, okuti olonungamboovo vacitindikile kunyamo wa 1979. Pole eciuyaki wa fetika vofeka yetu olonugambo vasiayimbo liavo omo liuyaki okuendela komissãoyoko Bongo. Eci olonungambo viaka tundavimbo, isia yulume wa fetika oku li talavayaokuti ka pingile laumue uvangi kuenda olosomaka via kuatele ukulihîso.Eci uyaki wakapua, kunyamo wo 2003olonungambo via sokolola oku tiukila vimboliavo, pole eci vaka pintila va siña okuti epialikasi peka liulume loku popia hati epia lia kalaliaye, poku fa kuaye, omõla waye wamõleyaoco a piñale epia. Kovaso yaco kueyililaovitangi vialua kuenda onjuela vimbo, okuti cakisika ulume oku kovonga olombandi viokokalundu okuti noke vamõleha lovota.Pocitangui caco, cisoka omanu vatatuvavaluiwa.

Omanu va valuiwa mekonda liuyakiwolosi

Page 5: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

5Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

O vice-decano da Faculdade deCiências Agrárias do Huambo(FCA), Manuel Ginhas, referiuque as desvantagens das queimadassão superiores em relação àsvantagens, tendo em conta que nosolo existem microrganismos quemorrem com o fogo.O docente universitário alertou parao facto de as queimadas tambémdiminuírem a humidade do solo e amatéria orgânica. “No Huambo, porexemplo, os solos têm uma baixacapacidade de reter os fertilizantese aquilo que pode ajudar a matériaorgânica do solo a desenvolver-seé muitas vezes destruído durante asqueimadas.”, disse.Manuel Ginhas referiu que, alémde diminuir os processos deoxidação e transformação dosnutrientes normais, pela diminuiçãoda vida microbiana, o fogo tambémdestrói sementes, plantas jovens,raízes, elimina vegetais, quegeralmente não têm possibilidade desobrevivência na área, a não ser porreintrodução posterior, através dohomem, animais ou agentes físicos.Com a infertilidade, provocada pelafalta de nutrientes e matériaorgânica, a terra produz alimentosde menor qualidade e em menosquantidades. As queimadas têmgrandes consequências, entre elasa desertificação. Além disso, o fogoaltera a composição dos solos,

Queimadas prejudicam resultadosagrícolas e atentam contra o ambienteA queimada é uma prática comum entre os agricultores, que através delas pretendem limpar os terrenos decultivo ou criar pastos para os animais, mas as consequências desses métodos têm sido visíveis durante odesenvolvimento das culturas semeadas, ao fazerem com que os resultados das colheitas não sejam os melhores.

Nesta época de cacimbo, os agricultores e criadores de gado utilizamdiferentes técnicas para preparar as terras. Na região do PlanaltoCentral, a queimada é a mais comum, por ser rápida e fácil. Boa

parte dos agricultores e camponeses desconhecem as implicaçõeseconómicas e ecológicas que esta prática acarreta para os solos e para opróprio meio ambiente.Os agricultores João Kapingãla e Antonieta Joana sabem apenas que,após a queimada, têm o solo limpo para a preparação do terreno, masdesconhecem o impacto negativo que tal prática pode provocar nasculturas.

causando, deste modo, efeitosquímicos, físicos e biológicos, eprejudicando a reciclagem dosnutrientes.Mas, a prática das queimadas nãose restringe aos agricultores. Háoutras pessoas que ateiam fogos nasflorestas para a caça, ou até mesmopor mero descuido, e provocam adesmatação das florestas, situaçãoque preocupa o Instituto deDesenvolvimento Florestal (IDF).O director do IDF, Andrade Baú,salientou que as queimadas nasflorestas estão a dar cabo das matasnaturais e dos polígonos florestais(matas artificiais) que, quandoardem, já não se regeneram,estando em vias de extinção.“Os que mais danificam as florestassão aqueles que vivem do comérciode carvão e a maioria dessaspessoas estão no meio urbano”,disse.O ambientalista JúniorChinendele referiu que o cidadãodo meio rural não corta uma árvorepara tirar lenha, ele recolhe osgalhos já secos, do ponto de vistaecológico, as queimadas eliminamas espécies, tanto animais comovegetais, que depois não têmcapacidade de se regenerarem,Júnior Chinendele disse que asqueimadas provocam acumulaçãode gases, com elevadasconcentrações de monóxido,

dióxido e óxido de carbono, azotoe outros, que prejudicam a qualidadedo ar das regiões.Deterioram, igualmente, a qualidadeda água, devido às enormesconcentrações de compostosquímicos que, quando chove, sãocarregados para os aquíferos. Alémdisso, existem implicaçõeseconómicas.O responsável acredita que muitaspessoas dependem das florestaspara vários fins, pois é de lá quesaem os frutos silvestres, a madeirae, em alguns casos, osmedicamentos. “Quando queimam,o fogo leva tudo e as pessoasdeixam de beneficiar desses bensque a natureza oferece”, explicou.Sem a floresta não há transpiraçãodos vegetais, o que altera o ciclohidrológico e provoca adesertificação. O aumento do teordo alumínio, que é altamente tóxicoe aumenta a acidez do solo, tambémé resultado da prática de queimadase, com isso, a capacidade deretenção de água diminuidrasticamente ao longo do tempo. Além disso, ao queimar umadeterminada área, pode haver nolocal diversos tipos de materiais,como plásticos, que libertam adioxina, que é cancerígena.Portanto, esta prática também temconsequências directas para asaúde.“Daí a necessidade do Estado criarmecanismos de fiscalizaçãoeficientes, para que todas as forçassociais, como entidades tradicionais,administrações municipais ecomunais e as populações,participem na sensibilização contraas queimadas”, afirmou JúniorChinendele.

Reportagem

Page 6: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

6 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

Registo de nascimento e reforma da justiçaentre os desafios do Sector da Justiça O ministro da Justiça Rui Mangueira disse no passado dia 15 de Julho do ano em curso no Huambo,que a massificação do registo civil e atribuição do bilhete de identidade constituem principais desafios doseu pelouro.

Após a visita de avaliação dosector da Justiça na

província do Huambo, referiu queo programa de massificação doregisto de nascimento e aatribuição do bilhete de identidadeé um programa do Executivo cujaexecução é de 2012/2017. Nestemomento, está em curso a criaçãode condições para que o mesmoseja implementado em todo oterritório nacional.“O registo de nascimento e obilhete de identidade perto docidadão implica obrigatoriamenteum esforço redobrado dosfuncionários do Ministério daJustiça, quer dizer, assim que ascondições estiverem criadasteremos que sair dos gabinetes e

ir ao encontro do cidadão para que estejam todos registados e exercera sua cidadania”, disse.

Riu Mangueira

Reportagem

Page 7: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

7Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

O responsável disse haver por outro lado anecessidade de resolver o

problema de registo de adultos efazer com que seja uma excepçãojá que a concentração está noregisto das crianças.No que respeita aos tribunais estáa ser desenvolvido o programa dareforma da justiça e do direito. Jáestá em vigor a lei orgânica sobreavaliação e funcionamento dostribunais de jurisdição comum.O ministro referiu que está em cursovários processos, designadamentede formação de magistradosjudiciais; trabalho para a promoçãodos mestrados judiciais; avaliaçãode todos os procedimentos queestão estabelecidos na lei em vigor,no sentido de garantir que aaplicação destes processos com anova organização judiciária e como novo mapa judiciário seja bem-sucedido e irá até 2022.“Toda fase de preparação queestamos agora a desenvolver teráo seu início no final deste ano 2015e será implementado numa primeirafase em período experimental, ondeirão trabalhar na região um e depoisavançar para a região dois.Teremos uma segunda fase deavaliação daquilo que nós fizemosque será depois de 2017 e a partirde 2018”, disse.Neste programa prevê-se aimplementação de 60 tribunais decomarca a nível nacional. RuiMangueira disse que isto implicauma reforma profunda de todos osmétodos de trabalho ao nível dostribunais, a semelhança do que sefez com a informatização do bilhetede identidade e está a ser feito com

Riu Mangueira disse que a primeira fase do referido programa está a ser implementada na província deLuanda e a segunda será nas províncias do Huambo, Bié, Benguela e Cuanza Sul. Para o efeito seránecessário a organização de equipas que possam ir ao encontro dos cidadãos nas suas comunidades.

o registo. Para isso é necessário uma formação massiva dos oficiaisde justiça nos tribunais.Por outro lado o mistro apelou aos funcionários do Balcão Únicodo Empreendedor (BUE) a trabalhar no sentido de facilitar a vidados cidadãos no registo das suas actividades comerciais e acabarcom o mercado informal.Disse que muitos cidadãos têm a sua actividade, mas é melhor queesta actividade seja feita de modo formal porque ao nível do BUEtêm realizado acções de formação para que as pessoas possam teros seus empreendimentos.“Preparamos as pessoas para este grande desafio mas elas têm quetrabalhar e nós temos a responsabilidade de criar as condições nomercado formal e também no plano do conhecimento para que aspessoas possam trabalhar ao nível do BUE”.Durante 24 horas na província do Huambo, o ministro da Justiça ea delegação que o acompanhou, deslocou-se ao município da Caála,onde visitou o Tribunal municipal, as instalações da Identificação,Registo Civil e Balcão Único do Empreendedor (BUE).No município da Chicala Cholohanga Rui Mangueira visitouigualmente o BUE, a repartição municipal de Justiça e as furasinstalações da Loja de Registo. Finalmente visitou no Huambo oTribunal provincial a Loja de Registos, o BUE e o edifício das três

AAA onde vai funcionar o Tribunal provincial.

Reportagem

Page 8: Julho-2015 Queimadas prejudicam resultados agrícolas e ...€¦ · Julho- 2015 Ano 15, Nº 1064 Julho-2015 Ainda neste número Páginas: Notícias das comunidades-----3-4 Desafios

8 Este número conta com contribuições da União Europeia & Homeless International

A conferência realizada no âmbito do diamundial do combate as drogas juntou representantes de vários extractos sociais

entre governantes, responsáveis de congregaçõesreligiosas, líderes juvenis, estudantes, autoridadestradicionais e representantes de partidos políticos,e decorreu sob o lema “a responsabilidade dajuventude e da sociedade no combate às drogas”.O presidente da Associação Nacional de Luta contraas Drogas (ANLD) João Cruz falou danecessidade de se acabar com a venda de bebidasalcoólica perto das escolas, por esta influenciarnegativamente e ser a principal causa dos problemasque a sociedade vive.João Cruz disse que constitui actividade daassociação sensibilizar, educar, corrigir e aconselhara juventude e mostrar os perigos que causa oconsumo das drogas, para atingir a meta que visasalvar esta geração das drogas.

O presidente da ANLD considerou serresponsabilidade de toda a sociedade nas

comunidades, instituições públicas e privadas,escolas, igrejas e não só, a sensibilização dos jovenspara que não caiam na onda do consumo exageradodo álcool e drogas.A conferência teve por objectivos colocar àdiscussão as consequências do consumo abusivodo álcool e as drogas, principalmente nosadolescentes e encontrar soluções para este mal.O director dos Serviços de Investigação Criminalno Huambo, Fernando André disse na ocasião queo álcool e liamba são as drogas mais consumidasno Huambo e constituem o principal indicador paraa causa da violência, assaltos a mão armada emortes.Fernando André referiu que de Junho de 2014 eJunho de 2015 o Comando provincial da Policia

Fim da venda de bebidas alcoólicasperto de estabelecimentos escolaresOs participantes a segunda conferência provincial sobre o combate ao alcoolismo e outras drogas,

realizada na cidade do Huambo a 26 de Junho do ano em curso, defenderam o fim da venda debebidas alcoólicas perto das escolas por influenciar negativamente as camadas mais jovens.

Nacional registou 132 crimes relacionados com oconsumo de drogas.No mesmo período foram apreendidos 52 quilosde liamba seca e 3449 plantas. Foram igualmenteapreendidas 15 gramas de crack.Durante o evento foi apresentado a experiencia daFazenda da Esperança na cura da dependênciaquímica, bem como o testemunho de um Ex tóxicodependente recuperada pela Fazenda.A Fazenda da Esperança afecta a igreja Católicalocaliza-se no município do Cachiungo comuna daBabaera e funciona no Huambo há três anos e járecuperou mais de 60 jovens que hoje estãoreinseridos na sociedade.

O Dia Internacional da Luta Contra as Drogasfoi instituído pela Assembleia-geral das Nações

Unidas devido aos abusos e tráfico ilícito de drogas.

Reportagem