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julho de 2015 - AEB · Regulamento Interno - julho de 2015 Página 6 CAPÍTULO I - OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO Artigo 1º Objeto O presente regulamento

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julho de 2015

ÍNDICE

Revisão Regulamento Interno - março de 2015 Página 2

ISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................... 4

PREÂMBULO ........................................................................................................................................................ 4

ORGANOGRAMA ............................................................................................................................................. 5

CAPÍTULO I - OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO ................................ 6

CAPÍTULO II – ÓRGÃO DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ........................................................ 7

SECÇÃO I – CONSELHO GERAL .................................................................................................................... 7 SECÇÃO II - DIRETOR ...................................................................................................................................... 8 SECÇÃO III – CONSELHO PEGAGÓGICO .................................................................................................... 13 SECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO ............................................................................................. 14 SECÇÃO V – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO..................................................... 15

CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ......................................................................................... 16

SECÇÃO I - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ............................................................. 16 SUBSECÇÃO I – DEPARTAMENTOS CURRICULARES ............................................................................. 16 SUBSECÇÃO II – CONSELHO DE ANO E DE GRUPO DISCIPLINAR ........................................................ 17 SUBSECÇÃO III - COORDENAÇÃO DE TURMA ......................................................................................... 18 SECÇÃO II – ESTRUTURAS TÉCNICAS E TÉCNICO-PEDAGÓGICAS ....................................................... 21 SUBSECÇÃO I – EXAMES E RESULTADOS ESCOLARES ........................................................................ 21 SUBSECÇÃO II – BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS/CENTRO DE RECURSOS PARA A

EDUCAÇÃO ESPECIAL (CRTICEE) .............................................................................................................. 23 Biblioteca escolar/centro de recursos ......................................................................................................... 23 Centro de recursos de tecnologias de informação e comunicação para a educação especial de

Portalegre (CRTICEE) .................................................................................................................................... 26 SUBSECÇÃO III – EQUIPA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (ETIC) ............... 27 SUBSECÇÃO IV – PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO .................................................... 28

CAPÍTULO IV - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ..................................................... 28

SECÇÃO I - GESTÃO DO CURRÍCULO ........................................................................................................ 28 SUBSECÇÃO I - MATRÍCULAS, CONSTITUIÇÃO DE TURMAS, DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E

HORÁRIOS ..................................................................................................................................................... 28 SUBSECÇÃO II – ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMILIA NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ,

COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO, E ATIVIDADES DE

ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – OCUPAÇÃO PLENA DOS ALUNOS ................................................ 32 Atividades de animação e apoio à família na educação pré-escolar (AAAF) .......................................... 32 Componente de apoio à família no 1º ciclo do ensino básico (CAF) ........................................................ 33 Atividades de enriquecimento curricular (AEC) ......................................................................................... 35 Ocupação dos tempos escolares dos alunos ............................................................................................. 40 SUBSECÇÃO III - APOIOS EDUCATIVOS .................................................................................................... 41 Sala de estudo ............................................................................................................................................... 42 Gabinete do aluno e apoio à família (GAAF) ............................................................................................... 43 Conselho de professores tutores e tutoria ................................................................................................. 43 Serviço de psicologia e orientação (SPO) ................................................................................................... 46 SUBSECÇÃO IV – EDUCAÇÃO ESPECIAL .................................................................................................. 47 Departamento de educação especial ........................................................................................................... 47 Equipa de educação bilingue de alunos surdos ........................................................................................ 51 Unidade de apoio estruturado para a educação de alunos com multideficiência .................................. 52 Intervenção precoce de infância .................................................................................................................. 53 Equipa de acompanhamento de alunos com currículos específicos (2º/3ºCiclos/ensino secundário) 53 Equipa de avaliação especializada .............................................................................................................. 54

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SUBSECÇÃO V – AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE) .................................................................................... 54 SUBSECÇÃO VI – CURSOS PROFISSIONAIS ............................................................................................. 55 Formação em contexto de trabalho ............................................................................................................. 58 Prova de aptidão profissional ...................................................................................................................... 61 SUBSECÇÃO VII – CURSOS VOCACIONAIS ............................................................................................... 66

SECÇÃO II – GESTÃO E SEGURANÇA ........................................................................................................ 74

SUBSECÇÃO I - GESTÃO DE ESPAÇOS E DOS TEMPOS ESCOLARES ................................................ 74 SUBSECÇÃO II - SERVIÇOS DE APOIO À AÇÃO EDUCATIVA ................................................................ 74 SUBSECÇÃO III - GESTÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ..................................................... 74 Serviços de apoio à ação educativa ............................................................................................................ 76 SUBSECÇÃO IV – HIGIENE E SEGURANÇA ............................................................................................... 78

CAPÍTULO V – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ...................... 80

SECÇÃO I - ALUNOS ...................................................................................................................................... 80 SUBSECÇÃO I - DIREITOS ............................................................................................................................ 80 SUBSECÇÃO II – DEVERES .......................................................................................................................... 83 SUBSECÇÃO III - ASSIDUIDADE .................................................................................................................. 84 SUBSECÇÃO IV - DISCIPLINA ..................................................................................................................... 89 Medidas disciplinares corretivas e sancionatórias .................................................................................... 90 SUBSECÇÃO V - AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 97 Pré-escolar ..................................................................................................................................................... 99 SECÇÃO II - PESSOAL DOCENTE ............................................................................................................. 100 SUBSECÇÃO I - DIREITOS .......................................................................................................................... 100 SUBSECÇÃO II - DEVERES ........................................................................................................................ 101 SUBSECÇÃO III - ASSIDUIDADE ................................................................................................................ 101 SUBSECÇÃO IV - AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES .............................................................................. 101 SECÇÃO III – PESSOAL NÃO DOCENTE .................................................................................................... 105 SECÇÃO IV – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ......................................................................... 107 SECÇÃO V - AUTARQUIA ........................................................................................................................... 109 SECÇÃO VI - COMUNIDADE LOCAL .......................................................................................................... 109

CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 109

ANEXOS ........................................................................................................................................................ 111

ANEXO I - REGULAMENTO ELEITORAL PARA O CONSELHO GERAL .................................................. 112 ANEXO II – PROTOCOLO DE ESTÁGIO ...................................................................................................... 114 ANEXO III – FCT – PLANO DE FORMAÇÃO/ROTEIRO DE ATIVIDADES .................................................. 117 ANEXO IV– FCT – FICHA DE ASSIDUIDADE .............................................................................................. 122 ANEXO V– FCT – FICHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................................. 124 ANEXO VI – FCT – FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................... 127 ANEXO VII - REGULAMENTO DO PROJETO “ A MELHOR TURMA”............................................ 131

ANEXO VIII – REGRAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DA PRÁTICA SIMULADA ............... 134

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DISPOSIÇÕES GERAIS

Preâmbulo

De acordo com o Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, a autonomia do agrupamento pressupõe e exige a construção de diversos instrumentos enquadradores e orientadores das suas políticas educativas, nomeadamente o projeto educativo, o regulamento interno, os planos anual e plurianual de atividades e o orçamento, os quais se articulam e complementam. Neste contexto, o regulamento interno desta unidade organizacional, destina-se a definir as normas e regras de funcionamento da mesma, e essencialmente as omissas na lei geral. Pese embora a sua elaboração, interpretação e aplicação estejam subordinadas às normas de grau superior, o regulamento interno é um sinal inequívoco de que foi conferido ao agrupamento algum direito de se autorregular. O agrupamento apresenta-se como uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo, por um estabelecimento do segundo ciclo e outro do terceiro ciclo e ensino secundário, tendo por base um projeto comum com vista à realização de diversas finalidades. De entre elas, o favorecimento de um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória, conduzindo desta forma à existência de projetos pedagógicos comuns e à construção de percursos escolares integrados, conducentes à melhoria da qualidade das aprendizagens. Foi criado por Despacho do Senhor Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar datado de 28 de junho de 2012, o agrupamento de escolas do Bonfim, por iniciativa da administração educativa, ouvidos o município e os estabelecimentos de ensino envolvidos, constituindo-se assim uma unidade administrativa de maior dimensão por agregação do agrupamento nº 2 de Portalegre e da escola secundária Mouzinho da Silveira. Os órgãos e as estruturas do agrupamento determinam a sua orientação pelo primado de critérios de natureza pedagógica e científica, nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis e no cumprimento das normas estabelecidas no regulamento, de forma a permitir uma maior eficiência e eficácia do trabalho a levar a efeito, tendo em consideração o sucesso escolar dos nossos alunos.

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COORDENAÇÃO ESTABELECIMENTOS

ASSOCIAÇÃO PAIS e EE

ASSOCIAÇÃO ESTUDANTES

COORDENAÇÃO PROJETOS DESENV. EDUCATIVO

COORDENAÇÃO DOS CURSOS VOCACIONAIS /PROFISSIONAIS

COORDENAÇÃO DIRETORES TURMA

CONSELHO ADMINISTRATIVO

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

CONSELHO GERAL

CONSELHO PEDAGÓGICO DIRETOR

SERVIÇOS

ORGANOGRAMA

Vocacionais Profissionais 2C 3C SEC

DEPARTAMENTOS

PRÉ 1C LING.

CSH MCE EXP

EE

Serviços Administrativos

Alunos Pessoal Contab.

ASE Exp.

Equipa Exames/ Resultados Esc. (EERE)

Secretariado Exames

Resultados Escolares (Observatório Qualidade)

Bibliotecas / Centros de Recursos

BE: Mouzinho

BE: Cristóvão Falcão

BE: Praceta / Corredoura

Técnico

Informação

Formação

ETIC

EE

GAAF

SPO

Apoios Educativos

APOIOS

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CAPÍTULO I - OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO Artigo 1º Objeto O presente regulamento define o regime de funcionamento do agrupamento de escolas do Bonfim, de cada um dos seus órgãos, estruturas e serviços bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa, fixa as estruturas e os órgãos intermédios de gestão que colaboram com o diretor e com o conselho pedagógico no sentido de assegurar o acompanhamento sistemático e eficaz da avaliação do processo de ensino e aprendizagem. Tem ainda por objeto adequar permanentemente a diversa legislação de caráter regulamentar e estruturante do sistema educativo à realidade das escolas do agrupamento, estabelecendo regras de convivência, de resolução de conflitos e formas de utilização e acesso às instalações e ao equipamento. O presente regulamento contém, ainda, a menção a outras estruturas e serviços, cujas funções, de algum modo, complementam o papel formativo das escolas do agrupamento e a sua interação com a comunidade educativa e local. Artigo 2º Aplicabilidade O presente regulamento aplica-se: - aos órgãos de direção, administração e gestão; - ao órgão e estruturas de orientação educativa; - aos órgãos de articulação curricular; - aos professores; - aos alunos; - aos encarregados de educação; - ao pessoal assistente técnico; - ao pessoal assistente operacional; - a outro pessoal do quadro do agrupamento de escolas ou que com ele tenham estabelecido um vínculo contratual; - aos serviços de apoio, clubes, associações, comissões e restantes atividades em funcionamento no agrupamento; - a todos os utentes dos espaços e instalações escolares. Artigo 3º Denominação e identificação do agrupamento 1.O agrupamento identifica-se pela designação oficial de “Agrupamento de Escolas do Bonfim ” e tem o código nº 135 318, localizando-se a sua sede na escola secundária Mouzinho da Silveira. 2. O Agrupamento é identificado nos seus documentos oficiais da seguinte forma: a) Utilização dos símbolos oficiais do Governo e Ministério da Educação e Ciência no canto superior esquerdo da página

b) Inserção do Logotipo do agrupamento de escolas com o nome do agrupamento, no canto superior direito da página

c) Quando necessário devem estar identificados os nomes dos estabelecimentos de ensino do agrupamento, inseridos na parte central da página entre os logotipos do governo e do agrupamento. Artigo 4º Composição do agrupamento O agrupamento de escolas do Bonfim é um agrupamento vertical localizado no concelho de Portalegre, integrando os seguintes estabelecimentos: a) Jardins de infância: jardim de infância da Alagoa jardim de Infância dos Fortios jardim de Infância de Monte de Carvalho jardim de infância da Praceta

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jardim de Infância da Corredoura b)Escolas básicas do 1º ciclo: escola do 1º ciclo da Alagoa escola do 1º ciclo dos Fortios escola do 1º ciclo de Monte Carvalho escola do 1º ciclo da Praceta escola do 1º ciclo da Corredoura c)Escola básica do 2º e 3º ciclo Cristovão Falcão d)Escola secundária Mouzinho da Silveira

CAPÍTULO II – ÓRGÃO DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO Artigo 5º Órgãos de direção, administração e gestão do agrupamento De acordo com o Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, de forma a que seja assegurada por órgãos próprios, garantindo a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 6 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo. Determina ainda que a direção de cada estabelecimento, ou grupo de estabelecimentos dos ensinos básico e secundário, seja assegurada por órgãos próprios. Artigo 6º Órgãos A direção, administração e gestão do agrupamento de escolas do Bonfim são asseguradas pelos seguintes órgãos: -conselho geral; -diretor; -conselho pedagógico; -conselho administrativo.

SECÇÃO I – CONSELHO GERAL

Artigo 7º Conselho geral O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 6 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo. Artigo 8º Designação dos representantes No cumprimento do disposto no Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, estabelecem-se como regras do processo eleitoral para o conselho geral as indicadas no anexo I. Artigo 9º Composição 1. O conselho geral tem a seguinte composição: - 8 docentes; - 2 representantes do pessoal não docente; - 4 representantes dos pais/encarregados de educação; (i) - 2 representantes dos alunos do ensino secundário - 2 representantes da autarquia; - 3 representantes da comunidade local, designadamente de instituições, organizações e atividades de caráter económico, social, cultural e científico; - diretor (sem direito a voto). (i) Os representantes dos pais/encarregados de educação serão em número de 4, neles se incluindo o presidente da direção da Associação de Pais e

Encarregados de Educação do agrupamento de escolas, por inerência das funções.

2. O diretor participa nas reuniões do conselho geral sem direito a voto

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Artigo 10º Funcionamento do conselho geral 1. O conselho geral reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre. 2. O conselho geral reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções, ou por solicitação do diretor. 3. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus membros. 4. Compete ao conselho geral elaborar o seu regimento. Artigo 11º Mandato 1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de 4 anos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2. O mandato dos representantes dos pais/encarregados de educação e dos alunos tem a duração de 2 anos escolares, salvaguardando o disposto no número seguinte. 3. Salvaguarda-se o caso de entretanto perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição, situação em que o mandato terá apenas a duração de um ano escolar. Artigo 12º Competências 1. Compete ao conselho geral, nos termos da legislação em vigor: a) eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção do representante dos alunos; b) eleger o diretor, nos termos dos artigos 21º a 23º do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho; c) aprovar o projeto educativo do agrupamento de escolas e acompanhar e avaliar a sua execução; d) elaborar e aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas ; e) aprovar o plano anual e plurianual de atividades, verificando a sua conformidade com o projeto educativo; f) apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades; g) aprovar as propostas de contrato de autonomia; h) definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades no domínio da ação social escolar; j) aprovar o relatório de contas de gerência; k) apreciar os resultados do processo de autoavaliação; l) pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n) promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa; o) definir os critérios para a participação do agrupamento em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas; p) dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades; q)participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação de desempenho do diretor; r) decidir os recursos que lhe são dirigidos; s)aprovar o mapa de férias do diretor; t) aprovar as assessorias técnico-pedagógicas da direcção; u) avaliar o diretor de acordo com a legislação em vigor. v) Deliberar sobre os domínios de oferta das AEC e fixar a respetiva duração semanal, sob proposta do Conselho Pedagógico. w) Apreciar o plano estratégico elaborado pelo conselho pedagógico sobre o impacto das atividades desenvolvidas nos resultados escolares. x) exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no regulamento interno.

SECÇÃO II - DIRETOR

Artigo 13º Diretor O diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. Artigo 14º Constituição da direção O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por 1 subdiretor e por adjuntos, de acordo com a legislação em vigor.

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Artigo 15º Competências 1. Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo elaborado pelo conselho pedagógico. 2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor: a) elaborar e submeter à aprovação do conselho geral: i) as alterações ao regulamento interno; ii) o plano anual de atividades; iii) o relatório anual de atividades; iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia; b) os documentos inventariados na alínea anterior ao serem submetidos ao conselho geral, deverão fazer -se acompanhar dos respetivos pareceres do conselho pedagógico; c) aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município. 3. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial compete ao diretor: a) definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas; b) elaborar o projeto de orçamento, de acordo com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; c) superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) distribuir o serviço docente e não docente; e) designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar; f) propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular nos termos definidos no nº 4 do artigo 44º; g) designar os diretores de turma do ensino básico e secundário; h) planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; i) gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; j) estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o)do nº 1 do artigo 12º; k) proceder à seleção e recrutamento de pessoal docente, salvaguardando o regime legal de concursos; l)assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável; m) dirigir, superiormente, os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos; n) nomear o subdiretor e os adjuntos, de entre os docentes de carreira que contem, pelo menos, cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas. Artigo 16º Competências específicas do diretor 1. Compete ao diretor, nos termos da legislação em vigor: a) elaborar e aprovar o regimento interno do diretor, nos primeiros trinta dias de mandato, definindo as funções e competências a atribuir a cada um dos seus membros; b) coordenar as atividades decorrentes das competências próprias do subdiretor e dos adjuntos; c) representar o agrupamento; d) exercer o poder hierárquico, designadamente, em matéria disciplinar em relação ao pessoal docente e não docente; e) exercer o poder disciplinar em relação aos alunos; f) intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; g) proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente; h) todas as delegações e subdelegações previstas na legislação em vigor. 2. O diretor exerce, ainda, as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal; 3. O diretor pode delegar e subdelegar as suas competências no subdiretor e nos adjuntos ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar, com exepção da competência prevista na alínea f) do ponto anterior; 4. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor. Artigo 17º Recrutamento do diretor 1. O diretor é eleito pelo conselho geral. 2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte. 3. Podem ser opositores ao procedimento concursal, referido no número anterior, docentes dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em

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ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte. 4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições: a) sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do nº 1 do artigo 56º do estatuto da carreira docente dos educadores de infância dos professores dos ensinos básico e secundário; b) possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo; diretor executivo ou adjunto do diretor executivo; ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados, respetivamente, pelo presente Decreto Lei, pelo Decreto Lei nº 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto Lei nº 75/2008, de 22 de abril, pela Lei nº 24/99, de 22 de abril, pelo Decreto Lei nº 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto Lei nº 769-A/76, de 23 de outubro; c) possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo. d) possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão permanente ou comissão especializada designada para o efeito no conselho geral; 5. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior. 6. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre docentes de carreira que contem, pelo menos, cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas. Artigo 18º Procedimento concursal 1. Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60

dias antes do termo do mandato daquele. 2. O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas por aviso publicitado do seguinte modo: a) no átrio da escola secundária Mouzinho da Silveira e da escola básica Cristovão Falcão e em todas as escolas do 1º ciclo e Jardins de Infância que integram o agrupamento. b) na página eletrónica do agrupamento e na da direção de serviços da região alentejo; c) por aviso, publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio, que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado. 3. O aviso de abertura do procedimento concursal contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos: a) o agrupamento de escolas para que é aberto o procedimento concursal; b) os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho; c) a entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura; d) Métodos utilizados para a avaliação da candidatura. 4. O pedido de admissão ao procedimento concursal é efetuado por requerimento e é acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projeto de intervenção no agrupamento de escolas do Bonfim. Artigo 19º Candidatura No ato de apresentação da sua candidatura, os candidatos devem respeitar as normas constantes no aviso de abertura do concurso, tal como as mencionadas no artº 22º-A, do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho. Artigo 20º Avaliação das candidaturas 1.Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral designa para o efeito uma comissão especializada de entre os elementos que o compõem. 2.Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão procede à verificação dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo aqueles que os não tenham cumprido. 3.Será sempre motivo de exclusão do concurso a prestação de falsas declarações, sem prejuízo da aplicação do artº 76 do código de procedimento administrativo. 4. Serão divulgadas na página eletrónica do agrupamento de escolas e afixadas no hall de entrada das escolas secundária Mouzinho da Silveira e básica Cristovão Falcão e em todas as escolas do 1º ciclo e Jardins de Infância que integram o

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agrupamento as listas dos candidatos admitidos e excluídos do concurso, de acordo com os prazos estabelecidos no aviso de abertura. 5. A comissão especializada do conselho geral procede à apreciação das candidaturas, considerando obrigatoriamente: a) a análise do curriculum vitae, visando apreciar a sua relevância para o exercício das funções de diretor e o mérito do candidato; b)a análise do projeto de intervenção no agrupamento, visando apreciar a coerência entre os problemas diagnosticados e as estratégias de intervenção propostas; c) o resultado da entrevista individual, visando apreciar o perfil do candidato e a sua adequação às exigências do cargo a que se candidata. 6- Após a apreciação dos elementos referidos no ponto anterior, a comissão especializada do conselho geral elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao conselho geral, fundamentando, relativamente a cada candidato, as razões que aconselham ou não a sua eleição. 7- Sem prejuízo de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão especializada não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos. 8- A comissão especializada do conselho geral pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito. Artigo 21º Eleição 1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior podendo, na sequência dessa apreciação, decidir proceder à audição do ou dos candidatos, de acordo com os pontos 9 a 11, do artº 22º -B, do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho. 2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição do ou dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções. 3. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio secreto e presencial. 4. No caso do candidato ou de nenhum dos candidatos sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne, novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções, respeitado o quórum legal e, regulamentarmente, exigido para que o conselho geral possa deliberar. 5. O resultado da eleição do diretor é homologado pela diretor geral da administração escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral considerando-se, após esse prazo, tacitamente, homologado. 6. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral. Artigo 22º Impedimentos Se algum dos candidatos a diretor for membro efetivo do conselho geral, fica impedido de participar nas reuniões convocadas para o processo de eleição do diretor do agrupamento. Artigo 23º Notificação dos resultados 1- A admissão ou exclusão do processo concursal dos candidatos é a constante das listas, sendo considerada para efeito de notificação, a afixação das mesmas no átrio de entrada das escolas Mouzinho da Silveira, básica Cristóvão Falcão e em todas as escolas do 1º ciclo e Jardins de Infância que integram o agrupamento e a divulgação na página electrónica do agrupamento. 2- Do resultado do processo concursal será dado conhecimento ao diretor eleito através de correio registado com aviso de receção ou através de notificação pessoal, nos dois dias úteis seguintes à tomada de decisão do conselho geral. Artigo 24º Tomada de Posse 1. O diretor eleito toma posse, perante o conselho geral, nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor- geral da administração escolar, nos termos do nº 4 do artº 23 do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho; 2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse. Artigo 25º Mandato 1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

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2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a recondução do diretor ou a abertura do procedimento concursal, tendo em vista a realização de nova eleição. 3. A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo. 4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo. 5. Não sendo, ou não podendo ser, aprovada a recondução do diretor, de acordo com o disposto nos números anteriores, abre -se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos dos artigos anteriores. 6. O mandato do diretor pode cessar: a) a requerimento do interessado, dirigido ao diretor-geral da administração escolar, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados; b) no final do ano escolar, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral; c) na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei. 7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal. 8. Quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, deve aplicar-se as normas constantes no nº 9 e 10 do artº 27 do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho; Artigo 26º Direitos do diretor São direitos do diretor os constantes no artº 26,27, 28, 51 e 52 do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, e demais legislação complementar. Artigo 27º Deveres do diretor São deveres do diretor os constantes no artº 29 do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, e demais legislação complementar. Artigo 28º Subdiretor e adjuntos do diretor 1. O diretor é coadjuvado, no exercício das suas funções, por um subdiretor e por adjuntos de acordo com a legislação. 2. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento. 3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo diretor. 4. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do diretor. 5. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do diretor. Artigo 29º Assessoria da direção 1. Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento. 2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento. 3. O número de assessores será indicado em adenda a este regulamento logo que seja publicado o respetivo despacho governamental Artigo 30º Regime de exercício de funções 1. O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional. 2. Ao subdiretor e adjuntos aplica-se a legislação em vigor à data da sua nomeação.

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SECÇÃO III – CONSELHO PEGAGÓGICO

Artigo 31º Conselho pedagógico O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do agrupamento nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente, bem como da sua avaliação de desempenho. Artigo 32º Composição - diretor (que é, por inerência, presidente do conselho pedagógico); - 7 coordenadores de departamentos curriculares - educação pré-escolar, 1º ciclo do ensino do ensino básico, línguas, expressões, ciências sociais e

humanas, educação especial, matemática e ciências experimentais ; - 1 coordenador dos diretores de turma do 2º ciclo; - 1 coordenador dos diretores de turma do 3º ciclo; - 1 coordenador dos diretores de turma do ensino secundário; - 1 representante dos diretores dos cursos profissionais; - 1 representante das BECR - 1 coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo; Artigo 33º Competências 1. Compete ao conselho pedagógico, nos termos da legislação em vigor: a) elaborar a proposta de projeto educativo do agrupamento; b) apresentar propostas para a elaboração do plano anual e plurianual de atividades e pronunciar-se sobre o respetivo projeto; c) apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e pronunciar-se sobre o mesmo; d) pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia; e) apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de atualização do pessoal docente, em articulação com o respetivo centro de formação de associação de escolas e acompanhar a respetiva execução; f)definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; g) definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários; h)definir e aprovar, no início do ano letivo, as planificações, os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade, disciplina, área disciplinar e curso, sob proposta dos departamentos curriculares; i)propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas; j) definir princípios gerais nos domínios da articulação, flexibilização e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; k) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; l) propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior vocacionados para a formação e a investigação; m)promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; n) definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável; o)propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens; p) pronunciar-se sobre o horário letivo, bem como sobre os horários das reuniões dos vários órgãos e estruturas de orientação educativa; q) definir e aprovar os critérios de progressão/retenção do aluno para os anos intermédios dos 2º e 3º ciclos; r) assegurar, em colaboração com o diretor, a divulgação das planificações, dos critérios de avaliação e de transição aos vários intervenientes, em especial aos pais/encarregados de educação; s) pronunciar-se sobre a designação dos diretores de curso; t) apoiar e acompanhar a aplicação dos recursos educativos aos alunos; u) definir critérios e metodologias aplicáveis às visitas de estudo e intercâmbios escolares, para aprovação das respetivas propostas; v) aprovar no início de cada ano letivo propostas de regulamento de serviços e de instalações específicas; x) proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações, nomeadamente, ao nível dos departamentos curriculares; z) exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.

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Artigo 34º Competências do presidente do conselho pedagógico 1. Compete ao presidente do conselho pedagógico, nos termos da legislação em vigor: a) convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias; b) dirigir os respetivos trabalhos; c) propor e aplicar o regimento interno; d) propor a constituição das diferentes comissões especializadas e seus coordenadores, assim como grupos de trabalho, sempre que necessário; e) estabelecer a ligação com os outros órgãos e estruturas intermédias de gestão e administração escolares; f) representar oficialmente o conselho pedagógico. Artigo 35º Funcionamento 1- O conselho pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou do diretor o justifique. 2 - O funcionamento do Conselho Pedagógico é regulado por um regimento próprio, a ser aprovado pelo mesmo, sem prejuízo do exposto neste Regulamento e demais legislação. Artigo 36º Convocatórias 1. As reuniões são convocadas pelo presidente com a antecedência mínima de 48 horas, sem prejuízo das atividades letivas, devendo constar da convocatória a respetiva ordem de trabalhos, a enviar por via eletrónica a cada membro. 2. As datas das reuniões devem, sempre que possível, constar de uma calendarização anual, a qual será afixada em todos os estabelecimentos de ensino pertencentes ao agrupamento. 3. Os assuntos julgados de interesse a agendar para as reuniões do conselho pedagógico devem ser presentes ao presidente com 48 horas de antecedência ao dia de realização da respetiva reunião. 4. A título excecional, podem ser agendados assuntos no próprio dia, no início da reunião, pelo conselho pedagógico.

SECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 37º Conselho administrativo É o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento. Artigo 38º O conselho administrativo é composto por: - diretor, que preside; - coordenador técnico; - subdiretor designado para o efeito pelo diretor. Artigo 39º Competências 1. Compete ao conselho administrativo, nos termos da legislação em vigor: a) aprovar o projeto de orçamento anual do agrupamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; b) elaborar o relatório de contas de gerência; c) autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira; d) zelar pela atualização do cadastro patrimonial do agrupamento; e) exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas. 2. Definidas as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento, pelo conselho geral, a gestão financeira do agrupamento, executada pelo conselho administrativo, deve: a) guiar-se por instrumentos de orientação económica, especificamente as verbas previstas no orçamento do estado e as do orçamento privativo; b) estruturar-se nos princípios da gestão por objetivos, de acordo com o plano anual de atividades;

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c) dar a conhecer, no que diz respeito ao orçamento privativo, os saldos apurados no fim da cada exercício, que transitarão para o exercício seguinte. 3. Para além das verbas do orçamento de estado, constituem ainda receitas do agrupamento a gerir pelo conselho administrativo: a) as propinas, emolumentos e multas pagas em numerário nos serviços de administração escolar; b) os valores provenientes da prestação de serviços e da venda de publicações ou do rendimento de bens próprios; c) os rendimentos dos juros provenientes de depósitos bancários; d) outros proventos que lhe sejam atribuídos por lei, doações, subsídios, heranças e legados. Artigo 40º Funcionamento 1. O presente regulamento estabelece que: a) o conselho administrativo realiza reuniões ordinárias uma vez por mês; b) o conselho administrativo pode realizar reuniões extraordinárias por convocatória do respetivo presidente.

SECÇÃO V – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Artigo 41º Coordenação de estabelecimentos de ensino 1.Nos estabelecimentos de ensino do agrupamento, a coordenação é assegurada por um coordenador de acordo com as condições definidas no Decreto Lei nº 132/2012, de 27 de junho e Despacho Normativo nº13-A/2012, de 5 de junho. 2. Nos estabelecimentos de ensino que tenham menos de três docentes em exercício efetivo de funções, não há lugar à criação do cargo referido no número anterior, sendo a função de ligação entre o diretor e os estabelecimentos de ensino, assegurada por um representante de estabelecimento. 3. O coordenador é designado pelo diretor de entre os professores em exercício efetivo de funções no agrupamento ou estabelecimento de educação pré-escolar. 4. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor. 5. O coordenador pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor. 6. Os membros da Direção e os coordenadores de estabelecimento reúnem-se quinzenalmente, nas quintas feiras, com o Diretor e

restantes membros da direção.

Artigo 42º Competências do coordenador de estabelecimento Compete aos coordenadores de estabelecimento de acordo com o disposto no art.º 41, do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 1 de setembro e pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de junho, e tendo em consideração o Regulamento Interno, o seguinte: a) cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor; b) coordenar as atividades educativas em articulação com o diretor; c) transmitir as informações relativas a pessoal docente, não docente e alunos; d) promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas atividades

educativas; e) gerir os equipamentos afetos ao estabelecimento em colaboração com um elemento da direção; f) apresentar ao diretor a proposta de distribuição de serviços e de horários de turmas, professores e pessoal não docente em

parceria com um elemento da direção; g) acompanhar o processo de assiduidade do pessoal docente e não docente; h) diligenciar para que sejam reparados equipamentos afetos ao estabelecimento; i) intervir disciplinarmente nas situações de indisciplina por parte dos alunos, com informação ao diretor; j) acompanhar a oferta formativa do agrupamento; k) zelar pela segurança, limpeza e arranjo do estabelecimento; l) elaborar um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido; m) despachar pedidos de permutas, antecipações e reposições de aulas; n) intervir no processo de avaliação de desempenho do pessoal não docente; o) colaborar com o coordenador de educação especial; p) decidir na organização e gestão do serviço dos recursos humanos afetos ao estabelecimento; q) monitorizar a qualidade dos géneros alimentares fornecidos pelas refeições escolares.

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CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

SECÇÃO I - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Artigo 43º Estruturas de coordenação e supervisão 1. As estruturas de orientação educativa são aquelas que, com vista ao desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento, que colaboram com o conselho pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos, na perspetiva de promoção da qualidade educativa.

2. As estruturas de orientação educativa visam: a) o reforço da articulação curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares do agrupamento;

b) a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;

c) a coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso. 3. Constituem estruturas de orientação educativa os departamentos curriculares, os conselhos de turma, conselhos de equipas pedagógicas e conselhos de diretores de turma/cursos.

SUBSECÇÃO I – DEPARTAMENTOS CURRICULARES Artigo 44º Departamentos curriculares 1. O número de departamentos curriculares é de sete: departamento de educação pré–escolar, departamento do 1º ciclo ensino básico, departamento de línguas, departamento de ciências sociais e humanas, departamento de matemáticas e ciências experimentais, departamento de expressões e departamento de educação especial.

2. A articulação e gestão curricular é assegurada pelos departamentos curriculares nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os cursos lecionados e o número de docentes; i) Cada departamento integra disciplinas pertencentes a vários grupos de recrutamento;

ii) A oferta formativa pode alterar as disciplinas de acordo com a alínea anterior. 3. Compete aos departamentos curriculares: a) planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos ao nível nacional;

b) elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

c) assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

d) analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

e) elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

f) assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

g) identificar necessidades de formação dos docentes;

h) analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto. 4. O coordenador do departamento é eleito pelos pares de entre os três propostos pelo diretor, de acordo com a legislação em vigor. 5. O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

6. Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

7. Outras competências específicas dos departamentos devem integrar o respetivo regimento, o qual deverá ser anexo a este regulamento.

8. Aos coordenadores compete: a) dar cumprimento às competências definidas para os departamentos e demais legislação em vigor;

b) representar os departamentos que coordenam em conselho pedagógico;

c) promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o departamento curricular;

d) assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do agrupamento;

e) promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

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f) propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

g) cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento;

h) cooperar na elaboração, desenvolvimento dos instrumentos de avaliação e avaliação dos professores do seu departamento, nos termos da legislação em vigor;

i) promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

j) apresentar ao diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;

k) manter atualizado o dossiê de departamento e todo o material de apoio em suporte digital. 9 - Sem prejuízo das competências anteriormente enumeradas e de acordo com a alínea a), do ponto 3, do artigo 15 do Regulamento Interno, o diretor delega aos coordenadores de departamento as competências que a seguir são expostas: a) Supervisionar a distribuição do serviço letivo dos docentes do seu departamento. b) Cooperar com o diretor na gestão da marcação das férias dos docentes. c) Realizar a articulação interdepartamental com vista ao estabelecimento de medidas, estratégias e procedimentos pedagógicos comuns. d) Promover, pelo menos uma vez por mês, a articulação curricular dos docentes de cada grupo disciplinar e, no 1º ciclo, por ano de escolaridade. e) Promover a cooperação entre os docentes do departamento. f) Fazer uma gestão e mediação dos conflitos, em cooperação com o respetivo professor, diretor de turma e diretor, que eventualmente poderão surgir no âmbito do processo ensino-aprendizagem. g) Realizar o relatório anual do plano de atividades. h) Monitorizar a aplicação dos critérios gerais e específicos de avaliação dos docentes do departamento. 10 - Toda a ação dos coordenadores de departamento deve ser submetida ao parecer/aprovação da direção do Agrupamento de Escolas do Bonfim. Artigo 45º A Funcionamento do departamento 1. O departamento reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, sendo as reuniões presididas pelo respetivo coordenador.

2. De entre os professores que integram o departamento curricular, o coordenador, ouvido o departamento, designa um elemento que o substitui nas suas ausências e impedimentos.

3. Aos coordenadores de departamento será atribuída uma redução da componente não letiva de acordo com a legislação em vigor. 4. A ata de cada reunião é registada em formato digital, da qual serão impressas duas cópias, uma que ficará arquivada no departamento e outra que ficará à guarda do diretor.

5. O dossiê contendo as atas deverá ser mantido à guarda do coordenador de departamento.

6. A convocatória das reuniões será afixada nas escolas secundária Mouzinho da Silveira e básica Cristóvão Falcão e remetida via eletrónica.

7. Cada departamento curricular deverá redigir e aprovar o respetivo regimento de acordo com a sua natureza específica, a apresentar ao diretor. SUBSECÇÃO II – CONSELHO DE ANO E DE GRUPO DISCIPLINAR Artigo 45 B 1. Os coordenadores do conselho de ano e os representantes de grupo são uma estrutura de apoio à ação do coordenador de

departamento curricular em todas as questões relativas ao respetivo ano/disciplina. 2. O coordenador de ano e representante de grupo é um professor profissionalizado, preferencialmente do quadro do

Agrupamento, eleito pelos professores da mesma disciplina e ratificado pelo diretor, tendo em conta a sua competência

pedagógica e científica.

3. Ao docente, para exercer as suas funções, é-lhe atribuído um tempo de redução da componente não letiva.

4. O mandato do coordenador de ano e do representante de grupo tem a duração de um ano, podendo, todavia, cessá-lo a todo o

tempo:

a) Por decisão fundamentada do diretor, ouvido o coordenador do departamento curricular.

b) A pedido do interessado, no final do ano letivo.

c) Em caso de mudança de escola.

d) Em caso de aposentação.

e) Por conveniência da distribuição do serviço da componente não letiva.

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5. Em caso de impedimento temporário, deverá o diretor proceder à sua substituição, designando para o efeito um professor

profissionalizado, preferencialmente do Quadro do Agrupamento, após auscultação ao respetivo grupo disciplinar e do

coordenador de departamento.

6. Compete ao representante de ano e de grupo:

a) Representar os docentes do mesmo ano e do mesmo grupo nas reuniões a efetuar com o coordenador do departamento

curricular.

b) Orientar e coordenar pedagogicamente os professores do ano e do grupo, tendo em vista a articulação curricular e a sua

formação contínua.

c) Planificar a utilização das horas supervenientes dos professores do grupo, através da apresentação de propostas de projetos

com vista ao alcance das metas do Projeto Educativo do Agrupamento.

d) Elaborar um relatório a apresentar, no final de cada ano letivo, ao coordenador de departamento.

e) Incentivar a uniformização de instrumentos pedagógicos e promover a troca de experiências entre os professores do mesmo

ano e grupo disciplinar, bem como com os professores do departamento curricular, em concertação com o coordenador de

departamento.

f) Assegurar a participação do grupo na análise crítica e proativa dos documentos basilares à orientação pedagógica do

Agrupamento.

SUBSECÇÃO III - COORDENAÇÃO DE TURMA

Artigo 46º Coordenação de grupo/turma 1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver na sala com as crianças, na educação pré-escolar, ou na turma, com os alunos do ensino básico e secundário, são da responsabilidade: a) dos respectivos educadores de infância, na educação pré-escolar; b) dos professores titulares de turma, no 1º ciclo do ensino básico; c) do conselho de turma, nos 2º, 3º ciclos do ensino básico e secundário. Artigo 47º Conselhos de turma 1. No agrupamento, a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre o agrupamento e as famílias é assegurada pelo conselho de turma, com a seguinte constituição: a) os professores da turma;

b) representante de instituições com as quais o agrupamento tenha estabelecido protocolo para o desenvolvimento do ensino articulado;

c) um representante dos pais e encarregados de educação; d) o delegado de turma. 2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respetivo agrupamento e salvaguardando que: a) o número máximo de direções de turma a atribuir a um professor é de duas;

b) a redução do tempo de serviço letivo referente a cada direção de turma é de acordo com os normativos em vigor.

c) os tempos destinados ao atendimento dos pais e encarregados de educação serão devidamente assinalados no horário do professor;

d) caso o diretor de turma se encontre impedido de exercer funções por período superior a uma semana, é nomeado interinamente outro professor da turma; e) tenham na sua disciplina a maioria dos alunos e que acompanhem o ciclo de formação. 3. Para as reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas deverão ser convocados os membros docentes.

4. No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um aluno ou grupo de alunos.

5. As funções de tutoria são as se encontram definidas no artigo 125º.

6. O conselho de turma reúne ordinariamente no início do ano e no final de cada período letivo e, de forma intercalar, sempre que o diretor o considere pertinente e reúne extraordinariamente sempre que um motivo de natureza pedagógica ou disciplinar o justifique.

7. As reuniões a que se refere o número anterior são convocadas pelo diretor com um mínimo de quarenta e oito horas de antecedência:

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a) as convocatórias são afixadas nos locais habituais;

b) nos casos em que não for possível respeitar a antecedência definida neste número, o diretor de turma cuidará de dar conhecimento atempado a todos os membros do conselho;

c) para as reuniões de final de período será elaborado mapa e convocatória conjunta que serão afixados nos locais habituais. 8. Das reuniões definidas no número 7 lavrar-se-á ata nos termos legalmente definidos. Artigo 48º Competências –diretores de turma/conselhos de turma 1. Aos diretores de turma e ao conselho de turma compete: a) articular as atividades dos professores da turma com as dos departamentos curriculares, designadamente no que se refere ao planeamento e coordenação de atividades interdisciplinares a nível de turma;

b) dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma digam respeito;

c) analisar, em colaboração com os respetivos coordenadores de diretores de turma, os problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre professores e alunos da turma;

d) colaborar nas atividades que favoreçam a inter-relação do agrupamento com a comunidade;

e) aprovar as propostas de avaliação apresentadas por cada professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período letivo e de acordo com os critérios estabelecidos pelo conselho pedagógico;

f) analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem; g) planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;

h) identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;

i) assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

j) adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

k) conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

l) preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

m) elaborar, aprovar e reformular o plano de trabalho da turma; 2. Sem prejuízo da legislação em vigor, compete ao diretor de turma: a) desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos da turma na vida escolar;

b) garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de trabalho e a orientação necessária ao desempenho das atividades próprias da ação educativa;

c) garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas e das atividades escolares;

d) assegurar a articulação entre os professores da turma e com os alunos, pais e encarregados de educação;

e) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

f) coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

g) articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação;

h) coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e integrador;

i) apresentar ao diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; j) para o trabalho do diretor de turma, nos horários dos diretores de turma, uma das horas previstas na lei deve ser coincidente,sempre que possível, com uma hora de tempo livre no horário da respetiva turma. Artigo 49º Coordenação de diretores de turma/curso 1. No agrupamento funcionam todos os ciclos de ensino.

2. A coordenação pedagógica de cada ciclo tem por finalidade a articulação das atividades das turmas, sendo assegurada pelo conselho de diretores de turma do mesmo ciclo de ensino.

3. Os coordenadores dos diretores de turma/curso serão designados pelo diretor de entre os professores do conselho de turma.

4. Os coordenadores dos diretores de turma/curso, designados nos termos do número anterior serão os representantes dos respetivos conselhos no conselho pedagógico.

5. Os conselhos de diretores de turma/curso reúnem ordinariamente duas vezes por período e extraordinariamente sempre que os coordenadores ou dois terços dos seus membros o considere necessário.

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6. Para efeitos do definido na parte final do número anterior, os membros dos conselhos de diretores de turma/curso solicitarão expressamente aos coordenadores a convocatória da reunião e proporão a sua ordem de trabalhos.

7. As reuniões a que se referem os números anteriores são convocadas pelo coordenador de diretores de turma/curso com um mínimo de quarenta e oito horas de antecedência: a) as convocatórias são afixadas nas escolas secundária Mouzinho da Silveira e básica Cristóvão Falcão e remetidas eletronicamente.

b) nos casos em que não for possível respeitar a antecedência definida neste número, o coordenador cuidará de dar conhecimento atempado a todos os membros do conselho. 8. Das reuniões definidas no número 5 lavrar-se-á ata nos termos legalmente definidos. Artigo 50º Competências do conselho de diretores de turma/coordenador de diretor de turma 1. Compete ao conselho de diretores de turma referido no nº 2 do artigo anterior: a) promover a execução das orientações do conselho pedagógico, visando a formação de professores e a realização de ações que estimulem a interdisciplinaridade;

b) analisar as propostas dos conselhos de turma e submetê-las ao conselho pedagógico;

c) estabelecer e constituir o canal de comunicação entre o conselho pedagógico e os diretores de turma;

d) propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;

e) promover a interação entre o agrupamento e a comunidade;

f) elaborar e apresentar ao conselho pedagógico, através do seu coordenador, o mapa global de aproveitamento dos alunos, no início dos 2º e 3º períodos letivos e no final do ano letivo;

g) propor e planificar formas de remediação e/ou consolidação das conclusões obtidas nos termos da alínea anterior;

h) propor e promover atividades que contribuam para a formação contínua dos diretores de turma; i) Além do previsto, outras competências do diretor de turma dos cursos profissionais encontram-se especificadas no artigo 186º do presente regulamento. 2. A coordenação dos diretores de turma é uma estrutura de coordenação educativa e de supervisão pedagógica com relevância em termos de orientação, acompanhamento e supervisão dos docentes que exercem as funções de diretor de turma. 3. Aos coordenadores dos diretores de turma, compete: a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos entre os vários ciclos de ensino. b) Assegurar a articulação das atividades a realizar entre as várias turmas. c) Reunir ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente sempre que os coordenadores ou dois terços dos seus membros o considere necessário. d) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens. e) Coordenar e apoiar os diretores de turma na organização e gestão dos respetivos conselhos de turma. f) Analisar e submeter ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordenam. g) Propor e planificar formas de atuação relativa aos discentes junto dos pais e encarregados de educação. h) Promover a interação entre o agrupamento e a comunidade. i) Elaborar e apresentar ao conselho pedagógico o mapa global de aproveitamento dos alunos, no início dos 2º e 3º períodos letivos e no final do ano letivo. j) Propor e planificar formas de remediação e/ou consolidação das observações tidas nostermos da alínea anterior. k) Propor e promover atividades que contribuam para a formação contínua dos diretores de turma. l) Representar os diretores de turma em todas as ocasiões que assim o exijam. m) Informar sobre todos os assuntos de interesse para os diretores de turma tratados em reunião de Conselho Pedagógico ou chegados por correspondência. n) Analisar as ocorrências e participações disciplinares, em conjunto com o diretor de turma, e sugerir à direção a medida a aplicar. o) Cooperar com o respetivo diretor de turma e o diretor na gestão de conflitos que eventualmente poderão surgir no âmbito do processo ensino-aprendizagem. p) Supervisionar as condições para a constituição das turmas em função dos critérios previstos na lei, no RI e das orientações do diretor. q) Apresentar ao diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido. r) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei. Artigo 51º Competências do diretor de curso/coordenador de curso 1. Compete ao diretor de curso, de acordo com a Portaria 74-A/2013, de 15 de fevereiro:

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a) presidir ao conselho de curso; b) assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso; c) organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica; d) participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; e)Intervir na orientação e acompanhamento da PAP; f) assegurar a articulação entre o agrupamento e as entidades de acolhimento da FCT, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos formandos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos; g)articular com os órgãos de gestão do agrupamento, bem como com as estruturas intermédias de articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à realização da prova de aptidão profissional (PAP); h) assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio sócio-educativo; i) coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso; j) elaboração dos termos k) proceder ao registo nas folhas de termo das disciplinas da classificação final das mesmas, arredondada às unidades. l) As competências do coordenador de curso estão definidas no artigo 192º.

SECÇÃO II – ESTRUTURAS TÉCNICAS E TÉCNICO-PEDAGÓGICAS

SUBSECÇÃO I – EXAMES E RESULTADOS ESCOLARES Artigo 52º Âmbito 1. A importância dos resultados escolares como indicador de qualidade das aprendizagens é um dos elementos fundamentais na reflexão e ações de melhoria do serviço educativo que o agrupamento presta à comunidade. 2. Na confluência dos procedimentos de secretariado de exames fica a necessidade de adotar modelos eficazes de recolha e tratamento de informação educativa que sirva a comunidade nas suas ações de autoavaliação e processos de melhoria, a cargo da equipa de exames e resultados escolares (EERE). Artigo 53º Objetivos da EERE A equipa de exames e resultados escolares tem como objetivos: 1 - Secretariar os exames nacionais. 2 - Organizar e acompanhar dos processos de avaliação externa. 3 - Organizar e acompanhar os processos de aferição interna. 4 - Implementar de modelos de recolha e análise estatística dos resultados escolares. Artigo 54º Funcionamento da EERE 1 - A equipa de exames e resultados escolares (EERE) funciona com horário a definir anualmente e adequado à calendarização das provas de exame. 2 - A EERE é composta por professores em efetividade de funções no agrupamento e funcionários da área de alunos nomeados para o efeito pelo diretor. 3 - De entre estes professores é nomeado um coordenador e um subcoordenador, que o substituirá nas suas ausências. 4 - A EERE deve integrar, em permanência, um docente de informática como suporte tecnológico às funções da equipa e nos momentos de secretariado de exames, um docente de educação especial. 5 - O diretor poderá nomear pontualmente outros elementos, em momentos que se justifique. Artigo 55º Secretariado de exames 1. Ao secretariado de exames compete: a) receber das autoridades oficiais os pontos de exame; b) elaborar o mapa de vigilância dos exames; b) proceder à distribuição das provas de exame aos professores vigilantes responsáveis; c) receber dos professores vigilantes responsáveis as provas realizadas; d) confirmar se o número de provas recebidas coincide com o número de alunos constantes como presentes das folhas de presença;

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e) proceder à numeração com número convencional das provas de exame, depois de destacadas as identificações; f) entregar as provas de exame, em envelope lacrado, ao agente da autoridade que se desloque à escola para esse efeito; g) entregar as provas de exame elaboradas no agrupamento , em envelope fechado, colado e assinado por elementos do secretariado de exames ao júri respetivo que, depois de as corrigir e classificar lhas devolverá; h) lançar em pauta as classificações obtidas nos exames; i) proceder à calendarização das provas orais; j) assinar os documentos que aos exames digam respeito. Artigo 56º Vigilância de exames 1. Sem prejuízo de outras que venham a ser definidas pelo diretor e das constantes na legislação aplicável, a vigilância de exames rege-se pelas normas constantes nos números seguintes. 2. A atribuição do serviço de vigilâncias é da responsabilidade do secretariado de exames, para o efeito elaborará mapas de convocatórias que serão afixados em placard próprio. 3. Na atribuição de serviço de vigilância, o diretor procurará, sempre que possível, respeitar o princípio da equidade entre todos os professores, tendo em consideração outras tarefas antecipadamente distribuídas, bem como as nomeações dos professores corretores. 4. É permitida a permuta de vigilâncias desde que solicitada por escrito e com a antecedência de 24 horas relativamente à hora prevista para o início da prova. 5. Os professores vigilantes deverão comparecer junto do secretariado de exames obrigatoriamente até 30 minutos antes da hora prevista para o início da prova para a qual foi designado. 6. Compete ao professor vigilante: a) aferir junto do secretariado de exames da existência de examinandos, a fim de assegurar a observância das disposições especiais que lhe sejam aplicáveis; b) proceder à chamada dos examinandos constantes da folha de presenças, registar as faltas e comunicá-las ao secretariado de exames; c) distribuir as folhas de resposta das provas, bem como as folhas de rascunho; d) fornecer as informações necessárias ao preenchimento correto dos cabeçalhos das folhas de resposta distribuídas; e) dar conhecimento aos examinandos das condições de anulação da prova; f) registar no quadro o(s) código(s) da(s) prova(s), a data, a hora de início, de fim e o período de tolerância, se for caso disso; g) distribuir os enunciados das provas de exame a realizar; h) confirmar rigorosamente, em todas as folhas de prova, a identidade dos examinandos socorrendo-se para o efeito do respetivo bilhete de identidade/cartão de cidadão; i) não permitir o acesso à sala para que se encontra destacado de qualquer elemento legalmente não credenciado para o efeito; j) não permitir a existência junto dos examinandos de qualquer material que não seja o mencionado no presente regulamento ou o indispensável à realização da prova; k) recolher as provas, esgotado o tempo definido; l) verificar se o número de provas recolhido corresponde ao número de examinandos presentes em sala: m) solicitar a presença do diretor ou do secretariado de exames sempre que detete uma tentativa de fraude; n) rubricar as folhas de resposta das provas; o) rubricar e datar as folhas de rascunho. 7. Durante a realização das provas, os professores vigilantes não poderão abandonar a sala, salvo por motivo suficiente, caso em que será substituído em definitivo por um dos suplentes nomeados para o efeito. 8. Os professores coadjuvantes deverão comparecer junto do secretariado de exames obrigatoriamente até 15 minutos antes da hora prevista para o início da prova para a qual foi designado. 9. É da competência dos professores coadjuvantes a verificação prévia do material necessário e permitido durante a realização das provas. 10. Durante a realização das provas, os professores coadjuvantes não poderão abandonar a sala. Artigo 57º Resultados escolares 1 - A sua missão atual consiste, essencialmente, na recolha e tratamento de informação relevante para a atividade do agrupamento, tendo em vista a monitorização do seu projeto educativo e os processos de autoavaliação. 2 - Compete à EERE: a) recolha, análise, tratamento e divulgação de informação sobre a comunidade escolar;

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b) recolha, análise, tratamento e divulgação das avaliações dos alunos, tendo em conta os apuramentos necessários às diversas estruturas do agrupamento; c) apoio ao apuramento de informação estatística a enviar para outras estruturas administrativas (direção regional, gabinete de estatística do ME, etc.); d) colaboração com entidades externas ao agrupamento no desenvolvimento de projetos suportados no conhecimento das técnicas de tratamento de informação.

SUBSECÇÃO II – BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS/CENTRO DE RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO

ESPECIAL (CRTICEE) Biblioteca escolar/centro de recursos Artigo 58º Âmbito 1. A biblioteca escolar é uma estrutura que gere recursos educativos diretamente ligados às atividades curriculares, extracurriculares e à ocupação dos tempos livres, funcionando como um instrumento vital do processo educativo e sendo parte integrante do processo ensino/ aprendizagem. 2. No agrupamento funcionam cinco bibliotecas: -escola do 1º ciclo c/JI da Praceta -escola do 1º ciclo/JI da Corredoura -escola básica Cristóvão Falcão -escola secundária Mouzinho da Silveira -escola do 1º ciclo c/JI da Alagoa 3. Bibliotecas do 1ºCEB/JI a) a BE da escola do 1º ciclo c/JI da Praceta funciona neste momento, integrada na BE da escola básica Cristóvão Falcão; b) a BE da escola do 1º ciclo c/JI da Corredoura funciona, com horário pré estabelecido, disponibilizando o serviço de empréstimos domiciliários; c) o fundo documental destas bibliotecas circula pelas restantes escolas do agrupamento. 4. As bibliotecas da escola básica Cristóvão Falcão e da escola secundária Mouzinho da Silveira funcionam das 8.30h às 17.45h. 5. A articulação entre as várias bibliotecas do agrupamento concretiza-se através de sessões de trabalho periódicas, entre os professores bibliotecários. Artigo 59º Competências 1. Compete à biblioteca: a) conservar a memória da escola, da comunidade escolar e do seu meio envolvente; b) fornecer as condições básicas para uma aprendizagem contínua e autónoma do aluno; c) fomentar o gosto pela leitura como instrumento de trabalho e de ocupação de tempos livres; d) proporcionar o acesso a fundos bibliográficos de forma prática, fácil e económica; e) dar a conhecer novidades editoriais dos diversos ramos do conhecimento; f) apoiar atividades do projeto educativo do agrupamento em geral e do plano anual de atividades em particular; g) Proporcionar: i. pesquisa bibliográfica; ii. pesquisa web gráfica; iii. consulta de material audiovisual; iv. utilização do espaço como sala de estudo e execução de trabalhos; v. leitura de presença; vi. empréstimo domiciliário; vii. aulas de biblioteca, por solicitação prévia; viii. atividades de dinamização cultural. 7. A biblioteca escolar depende diretamente do diretor, que, para efeitos administrativos, designará e afetará à biblioteca os recursos humanos necessários ao seu bom funcionamento, designadamente um professor bibliotecário. 8. A organização e gestão da biblioteca escolar, integradas no agrupamento, estão incumbidas a uma equipa educativa com competências nos domínios pedagógicos, de gestão de projetos, de gestão de informação e das ciências documentais, cuja composição não deve exceder o limite de quatro docentes, incluindo o respetivo professor bibliotecário. 9. Na constituição da equipa responsável pela biblioteca escolar deverá ser ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas de conhecimento de modo a permitir uma efetiva complementaridade de saberes, com competências nas áreas da leitura e da informação, no desenvolvimento do trabalho em rede, na área da avaliação e no trabalho em equipa.

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10. De acordo com os normativos legais em vigor, cabe ao diretor selecionar para as funções de professor bibliotecário os professores do quadro de agrupamento que reúnam os requisitos seguintes: possuam formação académica ou contínua na área das bibliotecas escolares; possuam formação académica ou contínua na área das TIC ou certificação de competências digitais; disponham de experiência profissional na área das bibliotecas escolares; manifestem interesse em desempenhar as funções de professor bibliotecário. 11. Será designado para o desempenho das funções o professor que, reunindo os requisitos acima mencionados, possua a pontuação mais elevada. 12. O processo de designação previsto no número anterior é desencadeado e finalizado internamente até final do mês de junho. 13. O período de vigência do exercício de funções do professor bibliotecário selecionado internamente é de quatro anos, podendo ser renovado por igual período. 14. Sempre que se verifique a ausência de docentes do quadro do agrupamento que reúnam os requisitos previstos no número sete, o agrupamento abrirá um procedimento concursal destinado ao recrutamento do professor bibliotecário, de acordo com os normativos legais em vigor. 15. Ao professor bibliotecário será atribuída uma redução de horário da componente letiva definida pelos normativos legais em vigor. Artigo 60º Competências do professor bibliotecário 1. Compete ao professor bibliotecário: a)promover a integração da biblioteca no agrupamento (projeto educativo, projeto anual de atividades, regulamento interno); b) assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ela afetos. c) definir e operacionalizar, em articulação com a direção executiva, as estratégias e atividades de política documental do agrupamento; d) coordenar uma equipa previamente definida com o diretor; e) favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da informação, e apoiar o desenvolvimento curricular; f) promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora do agrupamento; g) representar a biblioteca no conselho pedagógico, por designação do órgão de gestão, de entre os professores bibliotecários do agrupamento; h) articular a sua atividade com os órgãos de gestão do agrupamento (conselho pedagógico, conselho geral e diretor) para viabilizar as funções da biblioteca e para assegurar a ligação com o exterior, nomeadamente com a rede de leitura pública; i) planear estratégias que assegurem o auxílio financeiro para a biblioteca; j) elaborar e apresentar, anualmente, um plano de atividades sujeito a aprovação no conselho pedagógico; k) elaborar um relatório anual de atividades. 2. Os professores que constituem a equipa da biblioteca escolar deverão, sempre que possível, acompanhar o mandato do professor bibliotecário. Artigo 61º Competências da equipa da biblioteca escolar 1. Compete aos professores que constituem a equipa da biblioteca escolar: a) apoiar o professor bibliotecário no desempenho nas suas funções; b) a conceção e lançamento de iniciativas disciplinares e pluri ou interdisciplinares; c) a orientação e o apoio aos utilizadores na consulta e produção, em diferentes suportes (escrito, gráfico, audiovisual, informático, etc.). 2. Da equipa da biblioteca escolar considera-se também membro integrante um funcionário de apoio ao funcionamento e gestão da mesma, de preferência com conhecimentos e experiência destas funções, devendo, por isso, assegurar-se a sua estabilidade neste serviço. Artigo 62º Competências do funcionário destacado para a biblioteca 1. Compete ao funcionário destacado para a biblioteca: a) proceder ao tratamento técnico (registo e carimbagem) do fundo documental; b) apoiar os utilizadores na pesquisa bibliográfica; c) colaborar nas atividades educativas e lúdicas que ocorrem neste espaço; d)respeitar o critério de arrumação dos documentos; e) assegurar a limpeza das instalações; f) informar o professor bibliotecário de extravios e estragos de documentação, equipamentos e mobiliário; g) zelar pelo cumprimento do regulamento da biblioteca.

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2. Na requisição dos recursos disponibilizados no espaço da biblioteca escolar, os utilizadores devem respeitar as seguintes regras: a) quando pretenderem utilizar os computadores, os alunos devem inscrever-se na respetiva ficha que se encontra no balcão de atendimento; b) os computadores são um bem essencial ao desenvolvimento das TIC, no entanto, uma vez que o seu número é reduzido, é privilegiada a utilização para trabalhos ou pesquisa para cumprimento de tarefas escolares; c) a utilização lúdica é possível, mas nesse caso, se algum aluno pretender realizar tarefas escolares, o que estiver há mais tempo a utilizar o computador deverá ceder o seu lugar; d) o número máximo de utilizadores em cada computador é de duas pessoas sentadas, não sendo permitido ajuntamentos em torno dos equipamentos. Pontualmente, em situações de trabalho de grupo, aceita-se a presença de mais uma ou duas pessoas; e) na utilização da Internet, é expressamente proibido o acesso a sites de natureza pornográfica, racista, xenófoba ou que, de modo geral, apresentam conteúdos que atentam contra a dignidade humana; f) os livros para leitura domiciliária devem ser requisitados junto do funcionário mediante o preenchimento da respetiva ficha, assinada pelo utilizador; g) DVDs e CD-Roms devem ser requisitados junto do funcionário mediante o preenchimento da respetiva ficha, assinada pelo utilizador; h) a escola sede dispõe de serviço de impressão, pelo que sempre que um utilizador pretender uma impressão de documentos deve pedi-la ao funcionário, mediante o respetivo pagamento. 3. Na devolução dos recursos utilizados no espaço da biblioteca escolar, os utilizadores devem respeitar as seguintes regras: a) as revistas e jornais devem ser recolocados no seu lugar; b) os DVDs e CD-Roms devem ser devolvidos ao funcionário em serviço; c) os livros utilizados na zona de leitura devem ser colocados na secretária do funcionário em serviço. Artigo 63º Requisição de material da biblioteca 1. Constitui direito dos utilizadores requisitarem livros e material não-livro para utilização domiciliária. a) nestas requisições excetuam-se os casos de obras em vários volumes, obras de referência (dicionários, enciclopédias), coleções e obras em mau estado de conservação; b) a requisição domiciliária de livros é feita por um período de cinco dias, podendo ser renovada desde que não tenham surgido, entretanto, outros pedidos da mesma obra; c) cada utilizador pode efetuar duas requisições simultâneas, as quais são feitas mediante preenchimento da ficha correspondente; d) a não devolução dos materiais requisitados dentro dos prazos estabelecidos, implica a advertência ao utilizador, condicionando a requisição por este, de outras obras ou recursos da biblioteca; e) considera-se irrecuperável um documento que não seja devolvido passados dois anos sobre o prazo normal de devolução; f) a requisição de material não-livro será feita por um período de vinte e quatro horas e está sujeito a interdições pelo não cumprimento dos prazos. Assim, e no caso de utilização lúdica, a cada dia de atraso na devolução desse tipo de material, corresponderá uma semana de interdição de requisição. Artigo 64º Direitos dos utilizadores 1. Constituem direitos dos utilizadores da biblioteca escolar: a) utilizar qualquer espaço da biblioteca dentro do seu horário de funcionamento; b) aceder em regime de livre acesso às estantes dos livros, revistas e jornais, jogos e ao espaço de banda desenhada; c) utilizar os recursos informáticos da biblioteca, bem como a Internet, quer na produção de trabalhos e pesquisas, quer em atividades lúdicas; d) contar com o apoio dos funcionários e professores em serviço na biblioteca; e) fazer requisições domiciliárias dos recursos da biblioteca, de acordo com as regras estabelecidas no seu regulamento. Artigo 65º Deveres dos utilizadores 1.Constituem deveres dos utilizadores da biblioteca escolar: a) manter nas instalações da biblioteca escolar um comportamento adequado, nomeadamente: i. utilizar um tom de voz baixo; ii. não comer dentro de todo o recinto; b) respeitar os outros utilizadores na sua integridade física, pessoal e intelectual. c) ser cuidadoso na manipulação dos recursos postos à sua disposição, sendo responsável pelos danos causados nos mesmos; d) dirigir-se ao funcionário ou professor na receção da biblioteca escolar para lhe comunicar que recurso (s) vem utilizar;

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e) atender e respeitar as indicações que lhe sejam transmitidas pelos funcionários ou professores em serviço. Artigo 66º Condições de acesso à biblioteca escolar 1. A biblioteca escolar da escola sede dispõe de uma sala de reservados, com um acervo de reconhecido valor histórico, regida pelas seguintes disposições: a) o acesso é restrito; b) durante os trabalhos de higienização e organização do espólio arquivístico a sala encontra-se interdita, salvo para os professores e funcionários a trabalhar no projeto; c) toda a documentação incluída na designação “livro antigo” só poderá ser consultada na sala de leitura geral mediante autorização do professor bibliotecário. 2. Em caso de situação de aula, a mesma deverá ser previamente marcada junto do funcionário ou elemento da equipa da biblioteca escolar, sendo apenas viável, em cada período de 45 minutos, a frequência de apenas uma turma e desde que acompanhada pelo respetivo professor. Centro de recursos de tecnologias de informação e comunicação para a educação especial de Portalegre (CRTICEE) Artigo 67º Definição O CRTICEE de Portalegre é um projecto sedeado neste agrupamento de escolas que pretende dinamizar as TICEE junto dos alunos com deficiência, das escolas, instituições, famílias e serviços inserido na rede de centro de recursos TICEE, criados por iniciativa do ministério da educação – direção geral de inovação e desenvolvimento curricular. Artigo 68º Destinatários 1. O grupo alvo de intervenção do CRTICEE de Portalegre são os alunos que frequentam as escolas regulares, do pré-escolar ao ensino secundário, ou instituições de ensino especial da área de abrangência do centro de recursos, que tenham problemas graves nos domínios neuromotores, sensoriais, cognitivos e/ou de comunicação e que necessitem de tecnologias de informação e comunicação para melhorarem o seu desempenho sócio - educativo. 2. Os pais ou encarregados de educação, técnicos e docentes que desenvolvem atividades com os alunos utilizadores de tecnologias de informação e comunicação ou que venham a ser potenciais utilizadores destas tecnologias, podem e devem ser utilizadores do centro para o desenvolvimento de atividades com os alunos ou aquisição de competências para o efeito. Artigo 69º Área de abrangência 1. O âmbito geográfico de intervenção do CRTICEE de Portalegre é multi-concelhio, abrangendo os seguintes concelhos do distrito de Portalegre: Alter do Chão, Arronches, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor e Portalegre. Artigo 70º Finalidades 1. As finalidades do CRTICEE de Portalegre têm por base as normas orientadoras estabelecidas pelo ministério de educação/ direção geral de inovação e desenvolvimento curricular, nomeadamente: a) apoiar alunos com problemáticas muito graves e que necessitem das TICEE, para a sua inclusão sócio educativa; b) permitir a aquisição de competências nas TICEE para alunos com NEE; c) conceber materiais pedagógicos com recurso às TICEE; d) divulgar as TICEE junto da comunidade educativa da área de abrangência do centro, para a inclusão sócio educativa dos alunos; e) criar dinâmicas de formação dirigidas a docentes, técnicos, pais/encarregados de educação e auxiliares de educação no domínio das TICEE; f) avaliar alunos e dar sugestões no domínio da utilização das TIC; g) criar dinâmicas interativas, através da página WEB do CRTICEE de Portalegre; h) estabelecer parcerias ou protocolos com serviços ou instituições, a fim de rentabilizar recursos e permitir o acesso o mais alargado possível das tecnologias de informação às pessoas com deficiência;

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Artigo 71º Dinamizadores 1. O CRTICEE de Portalegre é dinamizado por docentes afetos ao mesmo, de acordo com as orientações emanadas superiormente, podendo desempenhar funções a tempo inteiro ou parcial. 2. De entre os docentes dinamizadores o diretor designará um responsável a quem cabe coordenar o respetivo centro. 3. Os dinamizadores do CRTICEE de Portalegre devem elaborar um plano de atividades anual, de acordo com as orientações da direção geral de educação, o qual se deve dar conhecimento ao coordenador de departamento e conselho pedagógico, sujeito à homologação da direção. O centro assim como os seus membros podem propor atividades a inserir no plano de atividades do agrupamento.

SUBSECÇÃO III – EQUIPA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (ETIC) Artigo 72º

Âmbito

A equipa ETIC tem por objetivo a coordenação das atividades no âmbito das TIC na escola básica Cristóvão Falcão e escola

secundária Mouzinho da Silveira.

Artigo 73º

Competências

1. Constituem funções da equipa TIC:

a) no quadro do projeto educativo, propor e analisar atividades formativas na área das TIC;

b) proceder à manutenção do parque informático na escola secundária Mouzinho da Silveira e na escola básica Cristóvão Falcão

em todas as salas de aula, gabinetes de professores, órgãos de gestão, bibliotecas, serviços administrativos e outros serviços

dependentes de equipamentos informáticos;

c) manutenção e atualização da página web do agrupamento;

d) gestão da plataforma moodle do agrupamento;

e) realização de workshops e ações de formação na área das TIC;

f) estão da infraestrutura de rede na escola secundária Mouzinho da Silveira e na escola básica Cristóvão Falcão;

g) apoio ao secretariado de exames na gestão das respetivas aplicações informáticas;

h) gestão e apoio ao software e respetivos utilizadores para a gestão escolar: gestão de pessoal e vencimentos, serviços de ação

social escolar, contabilidade, gestão de alunos, gestão de expediente e gestão integrada para administração escolar;

i) assessorar o diretor nas matérias que respeitam às TIC nos outros níveis de ensino e que são da responsabilidade da autarquia.

Artigo 74º

Coordenação

1. O coordenador da equipa TIC é nomeado pelo diretor, preferencialmente de entre os docentes do quadro de agrupamento do

grupo de informática.

Artigo 75º

Composição

1. Ouvido o coordenador ETIC, o diretor designa os restantes membros da Equipa TIC de entre :

a) os docentes do agrupamento que reúnam competências ao nível pedagógico, de gestão e técnico para a implementação das

ações descritas no artigo anterior;

b) outros elementos da comunidade educativa que reúnam competências adequadas ao desempenho das atividades da

competência desta equipa;

2. O número de membros da Equipa TIC é definido pelo diretor, considerando os recursos disponíveis e as funções a

desempenhar.

Artigo 76º

Funcionamento

1. Cabe ao diretor definir o número de tempos da componente não letiva a atribuir ao coordenador e respetivos elementos da

equipa.

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2. O coordenador realiza a avaliação das atividades da equipa através de um relatório a entregar ao diretor.

SUBSECÇÃO IV – PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO Artigo 77º Identificação 1. Os projectos de desenvolvimento educativo visam promover a autonomia e o espírito de iniciativa dos alunos, bem como os

valores da cidadania face aos desafios da sociedade actual, tendo em conta os objectivos do projecto educativo. 2. As áreas prioritárias de intervenção terão sempre em consideração o projeto educativo. 3. Os projetos de desenvolvimento educativo deverão ser elaborados em articulação com o coordenador do departamento e submetido à aprovação do conselho pedagógico pelo coordenador de projetos. 3. Os projectos podem integrar-se com iniciativas de âmbito nacional e/ou internacional, e ter um carácter tanto quanto possível abrangente a todos os níveis de ensino. Artigo 78º Funcionamento 1. O coordenador de projetos de desenvolvimento educativo é nomeado pelo diretor. 2. Os projectos de desenvolvimento educativo devem promover regularmente actividades, numa dinâmica de Agrupamento, abrangendo várias turmas ou ciclos. 3. Os professores dinamizadores dos diferentes projectos devem igualmente elaborar materiais de apoio disponíveis em dossiê ou no sítio do agrupamento, por forma a orientar e dinamizar o trabalho de outros professores e alunos. 4. No final de cada projeto, o dinamizador do mesmo deverá elaborar um relatório final a entregar ao coordenador de projetos, para avaliação em conselho pedagógico.

CAPÍTULO IV - REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO SECÇÃO I - GESTÃO DO CURRÍCULO

SUBSECÇÃO I - MATRÍCULAS, CONSTITUIÇÃO DE TURMAS, DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E HORÁRIOS Artigo 79º Serviço de matrículas 1. Compete: a) ao diretor e aos serviços administrativos a organização e a coordenação de todo o processo de matrículas, incluindo a divulgação, com a devida antecedência, de toda a informação indispensável ao processo de matrículas, assim como a elaboração do horário e do período de realização de matrículas; b) aos coordenadores dos diretores de turmas transmitir as informações necessárias, esclarecer dúvidas e dar a conhecer a estratégia definida relativamente ao serviço de matrículas; c) à equipa de matrículas ou aos diretores de turma assegurar o serviço de matrículas das respetivas turmas, contando com o apoio de outros professores; d) as matrículas das crianças que ingressem pela primeira vez na educação pré - escolar são realizadas nos serviços administrativos do agrupamento. Artigo 80º Dever de matrícula/renovação a) Aos educadores de infância a renovação da matrícula nos respetivos jardins de infância. b) A frequência do 1º ano de escolaridade básica obrigatória implica uma matrícula; nos anos seguintes a matrícula vai sendo renovada até aos 18 anos. c) A matrícula é também obrigatória, em qualquer dos anos do ensino básico, para os candidatos que nele pretendem ingressar, através da equivalência de estudos, concedida com fundamento em habilitações adquiridas em sistemas de ensino estrangeiro: i) os candidatos, que tenham frequentado sistemas de ensino estrangeiro, deverão apresentar certidão comprovativa da

concessão de equivalência ou respetivo pedido, em requerimento acompanhado do certificado de habilitações. ii) se for necessário o diretor deve proceder ao envio do pedido de equivalência à entidade competente para a conceder. iii) em caso de dúvida, deverá o agrupamento procurar esclarecer-se sobre o ano de escolaridade a que deve reportar-se a

matrícula. d) As falsas declarações implicam procedimento criminal e disciplinar. e) Os alunos que estão fora da escolaridade obrigatória terminam o dever de renovação da matrícula.

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f) O agrupamento não pode recusar a aceitação de qualquer matrícula ou renovação se os alunos estiverem dentro da escolaridade obrigatória. g) Os alunos seguem o seu percurso escolar no mesmo agrupamento, de forma a proporcionar um percurso sequencial e articulado, favorecendo uma transição adequada entre níveis e ciclos de ensino, com exceção das situações descritas no nº 2 do artigo 82º Artigo 81º Prazos e documentação a)Os prazos são afixados anualmente por despacho ministerial. b)Podem inscrever-se fora dos prazos normais, os alunos que: i)através do seu encarregado de educação façam um requerimento dirigido ao diretor, justificando o atraso; ii)sejam provenientes de sistemas de ensino estrangeiros e apresentem no agrupamento certidão comprovativa da concessão de equivalência ou respetivo pedido. Artigo 82º Transferência de agrupamento

1. Durante a frequência de cada ciclo ou nível de ensino não são permitidas, em regra, transferências de alunos entre agrupamento de escolas e/ou escolas não agrupadas. 2. Excetuam -se do disposto no número anterior as transferências de alunos com os seguintes fundamentos: a) A mudança de curso ou de disciplina de opção não existentes na escola que o aluno frequenta; b) A aplicação de medida disciplinar sancionatória que determina a transferência de escola; c) As situações, devidamente reconhecidas pela escola, em que é solicitada a transferência por vontade expressa do encarregado de educação ou do aluno, quando maior.

Artigo 83º Constituição de Turmas 1.Compete ao diretor: a)nomear as equipas de professores responsáveis pela constituição das turmas dos diversos níveis de ensino; b) fornecer a legislação e as orientações consideradas necessárias para a sua constituição. 2.Compete às equipas responsáveis pela constituição de turmas, dialogar com o diretor, com o objetivo de definir procedimentos, acertar estratégias e resolver problemas. As equipas responsáveis pela constituição das turmas devem ter em conta possíveis indicações fornecidas pelos conselhos de turma, desde que sejam viáveis. 3. O Agrupamento de Escolas do Bonfim toma como prioridade na matrícula e renovação da matrícula os seguintes critérios nos respetivos ciclos de ensino: 3.1. No pré-escolar e no ensino básico aplicam-se todos os critérios do diploma legal tendo prioridade os alunos mais velhos, contando-se a idade para o efeito em anos, meses e dias. 3.2. No ensino secundário as vagas existentes são preenchidas cumprindo-se o disposto nos diplomas legais. 3.3. Para além das prioridades ordenadas no número anterior e como forma de desempate em situação de igualdade, deve ser observado: a) Alunos com melhor aproveitamento e sem problemas disciplinares.

44.. Critérios gerais a) Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica. b) As turmas a ser criadas em anos consequentes manter-se-ão no ano seguinte com as adaptações possíveis e necessárias face à determinações da tutela. c) A constituição das turmas terão de obedecer ao que é estabelecido na legislação para o efeito. d) Em todos os anos de escolaridade, far-se-á a distribuição equilibrada dos alunos retidos, segundo o perfil destes e, sempre que possível, de acordo com as sugestões dos conselho de turma de origem. e) Procurar-se-á ter em consideração as indicações/sugestões dos conselhos de turma. f) Deve-se procurar manter o grupo turma ao longo do ciclo e na mudança de ciclo, desde que não haja qualquer indicação contrária do professor titular de turma/conselho de turma, fundamentada e registada em ata, e esta permita a inclusão equilibrada equitativa dos novos alunos e repetentes. g) As opções manifestadas pelos alunos serão respeitadas sem prejuízo das ofertas condicionadas em função dos normativos legais e do corpo docente da escola.

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5. Critérios específicos 5.1. No ensino do Pré-Escolar a) Dever-se-á construir grupos turma com base no do ano letivo anterior, mantendo os alunos que continuam no mesmo

estabelecimento b) Terminado o período de matrícula, se não houver vaga, as crianças inscritas fora de prazo integram a lista de espera. c) A composição dos grupos turma serão criados: d) Quanto ao género - equilibrado sempre que possível. e) Quanto ao nível etário – heterogéneo e equilibrado. f) Atender, sempre que possível e sem prejuízo do número anterior às observações expressas pelos encarregados de

educação somente na ficha de matrícula. 5.2. No 1.º Ciclo: a) Em casos excecionais devidamente fundamentados e mediante existência de vaga, um aluno retido pode ser integrado

numa turma do ano que efetivamente vai frequentar. b) Deverão, sempre que possível, ser tidas em linha de conta as informações das educadoras de infância, através de grelha

síntese da turma. c) Distribuir equitativamente rapazes e raparigas. d) Distribuir equitativamente os alunos de matrícula voluntária nas escolas com mais de uma turma de 1.ºano.

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5.3. No 5.º Ano: a) Atender às indicações pedagógicas fornecidas pelo professor do 1º Ciclo (parecer do professor titular de turma) e/ou

serviços de psicologia sobre os alunos do 4.º Ano. b) Inclusão dos alunos nas turmas cujos pedidos de transferência de outras escolas entraram nos serviços de Administração

Escolar após a afixação das listas. c) Sempre que seja necessário a separação de grupos turma, de modo a manter a equidade entre turmas, as turmas

deverão ser constituídas por alunos provenientes das várias escolas do Agrupamento, tendo em atenção o parecer dos professores titulares de cada turma.

5.4. Nos 6.º/ 8.º/ 9.ºAno: a) Sempre que possível, dever-se-á respeitar as indicações do conselho de turma e/ou equipa educativa. b) Manter o grupo turma do ano letivo anterior ou separação de alunos de acordo com o parecer do conselho de turma e

ratificado pelo conselho pedagógico. As mudanças de turma dos alunos, por razões pedagógicas, ocorrerão preferencialmente por indicação do conselho de turma e/ ou ouvido o diretor de turma.

c) Constituir turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos/as. d) Incluir alunos nas turmas cujos pedidos de transferência de outras escolas entraram nos Serviços de Administração

Escolar após a afixação das listas. 5.5. No 7.º Ano: a) A constituição das turmas deve ser feita de acordo com a oferta de escola e oferta de Língua estrangeira II. b) Sempre que possível deve-se respeitar as indicações do conselho de turma e/ou equipa educativa. c) As mudanças de turma dos alunos ocorrerão por indicação do conselho de turma e/ ou ouvido o diretor de turma. 5.6. No 10º ano: a) Manutenção das turmas dos alunos que frequentaram o 9.º ano de acordo com o curso e as opções que escolheram

desde que não haja indicações em contrário, individuais ou de turma, e possibilite a inclusão dos novos alunos e alunos repetentes.

b) Quando o número de alunos exceder por área/opção o número previsto na lei para a constituição de uma turma, devem ser seguidos os seguintes critérios:

c) Alunos com necessidades educativas especiais. d) Alunos que frequentaram a escola no ano anterior. e) Alunos que se candidatem à matrícula no 10.ºano em função do curso pretendido. f) Aos candidatos referidos na alínea anterior é dada prioridade em função do curso pretendido de acordo com os seguintes

critérios: g) Alunos que frequentaram a escola no ano anterior. h) Alunos com irmãos já matriculados na escola. i) Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua atividade profissional na área geográfica

da escola. j) Alunos mais novos (ano, mês e dia). 5.7. Nos 11.º Ano/ 12.º Ano: a) Manutenção do grupo turma do ano letivo anterior sempre que possível e de acordo com as opções

existentes/autorizadas. b) Separação de alunos de acordo com o parecer do conselho de turma e ratificado pelo conselho pedagógico. 6. Transferências do Agrupamento a) Só serão autorizadas as transferências do Agrupamento de Escolas do Bonfim quando a rede escolar do Agrupamento

de Escolas do Bonfim esteja concluída. b) Os alunos que solicitarem transferência com requerimento fundamentado do Encarregado de Educação respeitando a

área de influência. c) De acordo com o estabelecido no ponto 1 e 2, do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto e nos que

vierem a ser constituídos após a revogação deste. 7. Restrições à frequência a) Dever-se-á cumprir com o que é determinado na lei e sem que haja revogação, com o previsto no artigo 11.º do Decreto-

Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto.

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Artigo 84º Distribuição do serviço A distribuição do serviço pelos professores é da competência do diretor depois de ouvido o conselho pedagógico. Artigo 85º Horários 1. A distribuição dos tempos letivos semanais é da competência do diretor. 2. Deve ser constituída uma equipa de professores responsáveis pela elaboração dos horários, nomeada pelo diretor. 3. Na elaboração dos horários semanais de cada turma, devem ter-se em consideração algumas normas, das quais se destacam: a) a impossibilidade de existência de “furos” na distribuição dos tempos letivos em cada um dos turnos, manhã ou tarde; b) a distribuição criteriosa dos tempos letivos de cada uma das disciplinas, evitando-se, tanto quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias consecutivos de disciplinas com dois ou três tempos semanais; c) a distribuição dos tempos letivos de línguas diferentes não deve estar marcada em tempos seguidos; d) sempre que possível, a marcação dos tempos letivos das línguas não deve contemplar dias seguidos; e) a distribuição da carga horária semanal deve ter em consideração a legislação existente para o efeito; f) as aulas de educação física no período da tarde só poderão ter lugar, depois de respeitado o tempo de almoço previsto nos normativos legais; g) sempre que possível, deverá ficar livre uma tarde por semana, de modo a permitir a realização das várias modalidades no quadro competitivo do desporto escolar e reuniões diversas. SUBSECÇÃO II – ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMILIA NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR , COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO, E ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – OCUPAÇÃO PLENA DOS ALUNOS Atividades de animação e apoio à família na educação pré-escolar (AAAF) Artigo 86º Natureza e âmbito 1 — Consideram -se AAAF as que se destinam a assegurar o acompanhamento das crianças na educação pré -escolar antes e ou depois do período diário de atividades educativas e durante os períodos de interrupção destas atividades. 2 — As AAAF decorrem, preferencialmente, em espaços especificamente concebidos para estas atividades, sem prejuízo do recurso a outros espaços escolares, sendo obrigatória a sua oferta pelos estabelecimentos de educação pré -escolar. 3 — As AAAF são implementadas, preferencialmente, pelos municípios no âmbito do protocolo de cooperação, de 28 de julho de 1998, celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, no âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré -Escolar, sem prejuízo da possibilidade de virem a ser desenvolvidas por associações de pais, instituições particulares de solidariedade social ou outras entidades que promovam este tipo de resposta social. Artigo 87º Organização e funcionamento 1 — As AAAF são planificadas pelos órgão competente do agrupamento, tendo em conta as necessidades dos alunos e das famílias, articulando com os municípios da respetiva área a sua realização de acordo com o protocolo de cooperação referido no n.º 3 do artigo anterior. 2 — É da responsabilidade dos educadores titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF, tendo em vista garantir a qualidade das atividades desenvolvidas. 3 — A supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF são realizados no âmbito da componente não letiva de estabelecimento e compreendem: a) Programação das atividades; b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos dinamizadores; c) Avaliação da sua realização; d) Reuniões com os encarregados de educação.

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Componente de apoio à família no 1º ciclo do ensino básico (CAF) Artigo 88º Natureza e âmbito 1 — Considera -se CAF o conjunto de atividades destinadas a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico antes e ou depois da componente curricular e de enriquecimento curricular,bem como durante os períodos de interrupção letiva. 2 — A CAF é implementada pela autarquia, associação de pais,instituições particulares de solidariedade social ou por outras entidades que promovam este tipo de resposta social, mediante acordo com o agrupamentos de escolas. 3 — A CAF deve desenvolver -se, preferencialmente, em espaços não escolares. 4 — Na ausência de instalações exclusivamente destinadas à CAF, podem ser utilizados para o seu desenvolvimento os espaços escolares, em termos a constar do acordo mencionado no n.º 2 do presente artigo. 5. A CAF desenvolve-se nos espaços escolares quando se conclui da sua real necessidade e existem as condições indispensáveis à sua implementação. 6 — A disponibilização de espaços escolares para o desenvolvimento de atividades da CAF não pode condicionar o adequado e regular funcionamento das componentes do currículo e das AEC, a que se refere o anexo I ao Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual. Artigo 89º Organização e funcionamento 1 — A supervisão das atividades da CAF é da responsabilidade dos órgãos competentes do agrupamento, definidas no presente regulamento. 2 — No ato de matrícula ou de renovação de matrícula no 1.º ciclo do ensino básico, o diretor do agrupamento assegura a auscultação dos encarregados de educação no sentido de apurar a necessidade de oferta da CAF. Artigo 90º Objetivo das AAAF e CAF. As atividades de animação inseridas nas AAAF e CAF revestem-se exclusivamente um carácter lúdico de entretenimento. Artigo 91º Fundamento das AAAF e CAF 1. Constitui fundamento para a necessidade de implementação das AAAF e CAF: a) a inadequação do horário de funcionamento do estabelecimento às necessidades comprovadas dos horários profissionais dos pais ou encarregados de educação; b) a distância entre o local de trabalho dos pais ou encarregados de educação e o estabelecimento de ensino; c) a incapacidade e/ou inexistência de familiares disponíveis para o acolhimento da criança/aluno após o encerramento do estabelecimento de ensino; d) a inexistência de alternativa, à qual a família possa recorrer, para ser assegurado a guarda da criança/aluno após o encerramento do estabelecimento de ensino; 2. As AAAF e CAF são comparticipadas pelo estado e pelas famílias, de acordo com a legislação em vigor. Artigo 92º Responsabilidade das AAAF e CAF 1. O regime de funcionamento das AAAF e CAF são da responsabilidade do diretor, partilhado com as entidades previstas no nº 2 do artigo 88º. 2. A criação e manutenção das condições físicas e humanas para a implementação e funcionamento da componente social das AAAF e CAF são da responsabilidade da autarquia, em articulação com o educador/coordenador do estabelecimento de ensino e com o diretor. Artigo 93º Condições de implementação das AAAF e CAF 1. As AAAF e CAF serão implementada no estabelecimento de ensino sempre que: a)estejam reunidas as condições físicas e humanas para a realização de um, serviço de qualidade; b) não existam na comunidade recursos para satisfação desta necessidade; c) exista espaço adequado ao número de crianças/alunos inscritos; d) pessoal com formação profissional e perfil adequado, de acordo com a legislação em vigor.

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2. Compete ao educador responsável e ao coordenador do estabelecimento fazer a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF e das atividades da CAF, devendo o seu funcionamento ser decidido em reunião a realizar com todos os intervenientes (pais, autarquia, diretor e coordenadores/educadores). 3. A inscrição, seleção e admissão das crianças/alunos nas AAAF e CAF dependerá de critérios aprovados pela diretor, em articulação com a autarquia. Artigo 94º Espaço físico de funcionamento das AAAF e CAF 1. Na defesa da qualidade dos serviços prestados e do bem-estar das crianças/alunos, as AAAF e CAF deverá desenvolver-se em espaços diferenciados da sala de atividades/aula ocupada durante a componente letiva. 2. O serviço de almoços/refeições deve ser prestado em salas apropriadas para o efeito, garantindo sempre as condições de higiene e segurança alimentar previstas na legislação. 3. Nos casos em que essa necessidade é comprovada mas não existem nos estabelecimentos de ensino condições físicas e/ou humanas para a sua realização, as AAAF e CAF desenvolver-se-ão em espaços fora do estabelecimento, podendo concretizar-se através de protocolos entre a autarquia e outras instituições. 4. Nestes casos, devem ser salvaguardados todos os requisitos constantes deste regulamento interno e na lei relativamente à qualidade dos serviços prestados, nomeadamente no que se refere à higiene e segurança das crianças. Artigo 95º Equipamento das AAAF E CAF 1. O material a utilizar pelas crianças/alunos durante as AAAF e CAF será de exclusiva utilização ds mesmas. 2. Caberá aos docentes do estabelecimento, em articulação com a autarquia, definir os critérios de escolha deste equipamento. Artigo 96º Acompanhamento das crianças/alunos 1. Durante as AAAF e CAF (almoço e atividades de animação), as crianças/alunos são acompanhadas por um ou mais animadores, colocados pela autarquia especificamente para esse efeito. 2. A seleção dos animadores deverá responder a critérios que salvaguardem o bem-estar das crianças e a qualidade dos serviços prestados. 3. A planificação das AAAF e CAF devem envolver obrigatoriamente os educadores titulares de grupo e o coordenador de estabelecimento. 4. A planificação das AAAF e CAF devem ser comunicadas aos encarregados de educação. 6. A atividade de supervisão pedagógica é realizada no âmbito da componente não letiva de estabelecimento do docente para o desenvolvimento dos seguintes aspetos: a) Programação das atividades; b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos dinamizadores; c) Avaliação da sua realização; d) Reuniões com os encarregados de educação, nos termos legais Artigo 97º Período de funcionamento das AAAF E CAF 1.Nos estabelecimentos em que está implementada, as AAAF E CAF serão asseguradas de acordo com o estabelecido nos nºs 1 dos artigos 86º e 88º. 2.O funcionamento das AAAF E CAF nos períodos de interrupção da atividade letiva só ocorrerá quando se verificar a existência de condições físicas (espaço próprio, diferenciado da sala de atividades/aula) e humanas (pessoal de apoio colocado para o efeito), nas seguintes situações: a) estabelecimentos educativos onde estejam implementadas as AAAF e CAF; b) estabelecimentos educativos onde estejam implementadas as AAAF E CAF e o almoço. 3. As crianças/alunos que frequentam pela primeira vez o jardim-de-infância e o 1ºano só podem frequentar as AAAF e CAF após o início das atividades, nos termos do despacho da abertura do ano letivo. Artigo 98º Horário das AAAF e CAF 1. O horário das AAAF, CAF e almoço não deve ultrapassar as 3 horas diárias, perfazendo, em conjunto com a atividade letiva, um total de 40 horas semanais. 2. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar onde se verifique a necessidade de prolongamento de horário para além das quarenta horas semanais, devem os respetivos coordenadores ou responsáveis pedagógicos requerer a autorização do

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prolongamento do horário aos serviços regionais competentes tendo em conta a salvaguarda do bem-estar das crianças, nos termos da legislação em vigor. 3. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades educativas, os respetivos estabelecimentos manter-se-ão obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17 horas e 30 minutos e por um período mínimo de 8 horas diárias. 4. Nos casos em que a componente social das AAAF e CAF funcione durante as faltas de curta duração dos docentes e/ou nas interrupções letivas, o horário de funcionamento das mesmas será definido pelo diretor, ouvidos os docentes e os demais intervenientes. 4. O diretor será responsável por articular com a câmara municipal ou a entidade corresponsável pelo funcionamento das AAAF e CAF, no sentido de que se criem as condições para se dar cumprimento ao estabelecido no nº 3 deste artigo. Artigo 99º Frequência das AAAF e CAF 1.As crianças/alunos que faltarem todo o dia à componente letiva só poderão usufruir das AAAF e CAF em situações devidamente fundamentadas e autorizadas pelo respetivo docente. 2.O educador titular de grupo ou coordenador de estabelecimento deverão informar os serviços, na véspera ou, em casos excepcionais, no próprio dia até às 10 horas, da falta do aluno à refeição. Artigo 100º Normas reguladoras das comparticipações familiares nas AAAF e CAF 1. Os pais e encarregados de educação comparticipam no custo dos serviços das AAAF E CAF dos estabelecimentos de ensino onde as mesmas se realizam. 2. A comparticipação familiar é determinada pela autarquia, em regra antes do início de cada ano letivo, de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar, de acordo com a lesgilação em vigor. Atividades de enriquecimento curricular (AEC) Artigo 101º Natureza e âmbito 1, Consideram -se AEC no 1.º ciclo do ensino básico as atividades educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação do agrupamento com o meio, de solidariedade e voluntariado, de educação para a cidadania e da dimensão europeia da educação, nomeadamente:. a) ensino do inglês quando não obrigatório; b) ensino de outras línguas estrangeiras; c) atividade física e desportiva; d) ensino da música; e) outras expressões artísticas; f) outras atividades que incidam nos domínios identificados. 2. As atividades de enriquecimento curricular no no 1.º 2º e 3ºciclos do ensino básico e secundário devem ser selecionadas de acordo com os objetivos definidos no projeto educativo do agrupamento e constar do respetivo plano anual de atividades 3. As atividades de enriquecimento curricular nos 2ºs e 3ºs ciclos e secundário são as seguintes: a) clubes temáticos; b) projetos de desenvolvimento educativo; c) desporto escolar; d) visitas de estudo. Artigo 102º Regime de inscrição e frequência 1 — As AEC são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. 2 — Uma vez realizada a inscrição, os encarregados de educação comprometem -se a que os seus educandos frequentem as AEC até ao final do ano letivo, no respeito pelo dever de assiduidade consagrado no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro e no presente regulamento. Artigo 103º Oferta

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1 — A oferta das AEC deve ser adaptada ao contexto da escola com o objetivo de atingir o equilíbrio entre os interesses dos alunos e a formação e perfil dos profissionais que as asseguram. 2 — As AEC têm uma duração semanal de entre cinco a sete horas e meia, de acordo com o previsto no Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual. 3 — A oferta da componente semanal das AEC só pode ser superior a 5 horas quando a carga horária semanal do currículo for inferior a 25 horas, sendo o somatório de ambas igual a 30 horas semanais, sem prejuízo do disposto na alínea b) do anexo I ao Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual. 4 — A oferta das AEC aos alunos cujos encarregados de educação optem pela frequência da disciplina de Educação Moral e Religiosa (EMR) pode ser deduzida de uma hora semanal. Artigo 104º Entidades promotoras 1 — Podem ser promotoras das AEC as seguintes entidades: a) O agrupamentos de escolas do Bonfim; b) A autarquia local; c) A associações de pais e de encarregados de educação; d) Instituições particulares de solidariedade social (IPSS). 2 — Caso o agrupamento seja a entidade promotora das AEC e disponha de recursos docentes de quadro para as implementar, após cumprimento do disposto nos normativos em vigor, afeta obrigatoriamente esses recursos às AEC que promove. 3 — Quando o agrupamento, não sendo entidade promotora, dispõe de recursos docentes de quadro para a realização de uma ou mais AEC, após cumprimento do disposto nos normativos em vigor, estabelece protocolo com a entidade promotora no sentido de estes serem obrigatoriamente afetos àquelas AEC. Artigo 105º Parcerias no 1º ciclo do ensino básico 1. As atividades de enriquecimento curricular organizam-se de acordo com o estabelecido legalmente, devendo as mesmas ser asseguradas a todos os alunos do agrupamento pelo órgão de gestão. 2. As atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico têm como objetivos adaptar os tempos de permanência dos alunos nos estabelecimentos de ensino, às necessidades das famílias, à necessidade de garantir que esses tempos sejam pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens. 3. O agrupamento define o plano das atividades de enriquecimento curricular em parceria com a entidade promotora. 4. Quando se demonstre a não viabilidade de celebração do acordo de colaboração referido no número anterior, o agrupamento planifica e realiza as atividades de enriquecimento curricular, assumindo-se como entidade promotora. Artigo 106º Duração semanal das atividades no 1º ciclo do ensino básico 1. A atividade de apoio ao estudo terá uma duração semanal não inferior a noventa minutos, destinando-se à realização de trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens, devendo os alunos beneficiar do acesso a recursos escolares e educativos existentes na escola. (retirar) 2. A duração semanal da atividade de ensino de línguas estrangeiras, da música e da atividade física e desportiva ou outras será fixada de acordo com a legislação em vigor. 3. A título excecional, em caso de manifesta dificuldade, designadamente na disponibilização de espaços, podem ser aceites outras propostas de atividades. Artigo 107º Distribuição dos alunos pelas AEC do 1º ciclo do ensino básico 1. O número de alunos por turma e por atividade deverá ser estabelecido de acordo com o tipo de atividade e o espaço em que esta se realiza, obedecendo aos requisitos legais para a constituição de turmas em vigor para o 1.º ciclo do ensino básico. 2. . Considerar as condições de frequência das AEC pelos alunos com necessidades educativas especiais, constantes no seu programa educativo individual 3. As turmas da atividade de ensino de línguas estrangeiras para os 3ºs e 4ºs anos de escolaridade são constituídas por um máximo de 25 alunos e podem integrar em simultâneo alunos dos dois anos. 4. As turmas da atividade física e desportiva são constituídas por um máximo de 25 alunos, em função das áreas de atividade: a) na área da atividade física, as turmas integram alunos dos 1º e 2º anos; b) na área da atividade desportiva, as turmas integram alunos dos 3º e 4º anos. 5. As turmas da atividade de ensino da música são constituídas por um máximo de 25 alunos e podem integrar em simultâneo alunos dos 1º e 2º anos ou dos 3º e 4º anos.

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6. Para outras atividades de enriquecimento curricular, o número de alunos por turma e por atividade deverá ser equacionada conforme o tipo de atividade e o espaço em que esta se realiza, não devendo ser superior a 25 alunos. Artigo 108º Funcionamento das AEC no 1º ciclo do ensino básico 1. Os professores das atividades de enriquecimento curricular devem possuir formação e perfil adequados ao nível etário dos alunos tendo em conta o estipulado nos nºs 2 e 3 do artigo 101º. 2. Os conteúdos programáticos seguem as orientações definidas pelo ministério da educação. 3. A supervisão e acompanhamento das atividades de enriquecimento curricular cabe aos professores titulares de turma, tendo em conta os seguintes aspetos: - Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos técnicos e representantes de departamento; - Programação das atividades; - Reuniões com os encarregados de educação; - Avaliação da sua realização. 4. A planificação das AEC deve envolver os departamentos curriculares e ser aprovada pelo Conselho Pedagógico. 5. Na planificação das AEC devem, sempre que possível, ser tidos em consideração os recursos existentes na comunidade, nomeadamente através de autarquias locais, IPSS, associações culturais e outros. 6 . As AEC são desenvolvidas, em regra, após o período curricular da tarde, sendo da responsabilidade do Conselho Geral, sob proposta do Conselho Pedagógico, decidir quanto à possibilidade de existirem exceções a esta regra. 7. Devem ser salvaguardados o tempo diário de interrupção das atividades e de recreio. 8. Os acidentes ocorridos no local e durante as AEC, bem como em trajeto para e de volta dessas atividades, ainda que realizadas fora do espaço escolar, nomeadamente no âmbito de parcerias, são cobertos por seguro escolar, nos termos legais. Artigo 109º Funcionamento das AEC no 2ºe 3º ciclos e ensino secundário 1. Definido o número de horas a atribuir às atividades de enriquecimento curricular, o diretor proporá ao conselho pedagógico as atividades a implementar, bem como os professores responsáveis e respetivos planos de ação. 2. Sem prejuízo no disposto no número anterior, os diversos departamentos curriculares poderão propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de atividades de complemento curricular. 3. Compete aos professores responsáveis: a) apresentar a planificação das atividades que lhe foram distribuídas ou por si propostas; b) elaborar um relatório intermédio de atividades, em data a definir pelo conselho pedagógico; c) elaborar um relatório final a apresentar no fim do ano letivo; d) elaborar e manter atualizado o inventário dos materiais colocados sob sua responsabilidade; e) elaborar o regime de funcionamento da atividade de que são responsáveis se tal se verificar necessário. f) divulgar as suas atividades através do portal eletrónico do agrupamento. Artigo 110º Organização dos clubes 1. Os clubes são atividades de enriquecimento curricular que visam contribuir para o desenvolvimento global do aluno e para a sua formação e enriquecimento pessoal e cívico, tendo em conta o projeto educativo do agrupamento 2. A formação de um clube está sujeita à prévia elaboração e apresentação de um projeto, que deverá ser aprovado em conselho pedagógico, no ano letivo anterior aquele em que se vai iniciar. 3. O projeto do clube deve ser elaborado e apresentado ao coordenador do respetivo departamento devendo ser apreciado e aprovado pelo conselho pedagógico. 4. O projeto do clube deve contemplar os seguintes itens: designação, objetivos, atividades, recursos, funcionamento e tipologia de avaliação. 5. A continuidade do clube no ano letivo seguinte está sujeita a uma avaliação pelo conselho pedagógico do trabalho desenvolvido no ano anterior. 6. A divulgação/promoção dos clubes nas turmas é da responsabilidade do professor dinamizador. 7. Os alunos inscrevem-se junto dos diretores de turma entregando estes entregam as respetivas autorizações ao responsável pelo clube. 8. O professor responsável recolhe as fichas de inscrição, arquiva-as no dossiê do clube e elabora a lista de alunos inscritos, que também deverá integrar o dossier. 9. As atividades dos clubes devem ser sumariadas nos dossiês da componente não letiva. 10. Devem ser marcadas faltas aos alunos apenas para efeito de controlo da assiduidade. Os alunos devem igualmente assinar o registo de presenças, que deve integrar o dossiê do clube.

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11. Quando o aluno não frequenta o clube durante três sessões seguidas, deve o facto ser comunicado pelo professor responsável ao diretor de turma e este ao encarregado de educação. 12. Quatro faltas seguidas e não justificadas determinam a exclusão do aluno da frequência do clube. 13. A organização dos dossiês dos clubes é da responsabilidade dos respetivos professores e devem estar colocados junto aos dossiês dos departamentos. 14. As horas para desenvolvimento das atividades deverão coincidir com os tempos livres nos horários dos alunos. Artigo 111º Organização do desporto escolar 1. Os órgão de direção e gestão deverão assegurar as condições mínimas para criar e organizar no agrupamento o clube de desporto escolar (C.D.E), nomeadamente a afetação de professores qualificados, a existência de espaços, equipamentos e materiais adequados e a disponibilização de tempos para as atividades de treino e competições. 2. O coordenador do desporto escolar será nomeado pelo diretor, de entre os professores de educação física. 3. Compete ao coordenador do desporto escolar a elaboração de um plano de atividades, que será proposto para aprovação ao conselho pedagógico pelo diretor. 4. O programa de desporto escolar do agrupamento depende de orientações emanadas superiormente pela direção geral de inovação e desenvolvimento curricular. 5. Compreende duas vertentes: a) atividade interna – conjunto de atividades físico desportivas enquadradas no plano anual da agrupamento, desenvolvidas pelo grupo de educação física, sob a responsabilidade do coordenador do desporto escolar e implementadas pelo C.D.E. b) atividade externa – toda a atividade desportiva desenvolvida no âmbito das diversas vertentes do C.D.E. (grupos/equipa), através da participação em encontros interescolar, de caráter competitivo ou de caráter não competitivo. 6. Podem participar na atividade interna do desporto escolar todos os alunos do 2º,3º ciclos e ensino secundário, de acordo com os regulamentos das atividades desenvolvidas. 7. Podem participar na atividade externa do desporto escolar os alunos que se inscrevam nos grupos/equipa das modalidades oferecidas pelo agrupamento, de acordo com o escalão/género definido. 8. A constituição de cada grupo/equipa deverá, de acordo com o programa de desporto escolar, respeitar o número mínimo de inscritos previsto para as diferentes modalidades. 9. A participação dos alunos na atividade externa – grupos/equipa implica, sem exceção, a autorização dos encarregados de educação. 10. A participação dos alunos na atividade externa deverá, sempre que possível, não coincidir com o normal funcionamento das atividades letivas. 11. Sem prejuízo do referido no ponto anterior, o professor responsável pela atividade externa entregará, com a antecedência mínima de dois dias úteis, a informação ao(s) diretor(es) de turma, onde constará a listagem dos alunos envolvidos, que a colocará no respetivo livro de ponto. 12. As faltas dos alunos às disciplinas constantes do seu horário letivo serão registadas no livro de ponto mas não serão contabilizadas no registo total de faltas do aluno. 13. Os danos que um aluno possa sofrer em consequência de um eventual acidente escolar no decorrer de qualquer atividade desportiva escolar, desde que prevista e integrada no desenvolvimento e aplicação do Programa de desporto escolar, estão cobertos pelo seguro escolar obrigatório. 14. Demais disposições específicas sobre o funcionamento do desporto escolar (âmbito, recursos, candidaturas, atividades) encontram-se previstas no Despacho n.º 9486-A/2012. Artigo 112º Organização de visitas de estudo 1. Sem prejuízo da legislação em vigor, as visitas de estudo orientam-se pelas seguintes normas: a) são orientadas no sentido de proporcionar aos alunos experiências práticas que complementem as matérias lecionadas; b) são previstas, de preferência no início do ano letivo, a fim de fazer parte integrante do plano anual de atividades; c) da sua planificação constarão as finalidades e objetivos, bem como o seu caráter interdisciplinar e roteiro, destinado aos alunos, intervenientes em geral e pais e encarregados de educação; d) a planificação é redigida em documento próprio, nos termos da alínea anterior, e remetida pelo professor responsável, através do respetivo coordenador de departamento ao diretor, o qual levará para aprovação em conselho pedagógico; e) não podendo ser cumprido o disposto na alínea anterior, o diretor poderá, a título excecional e devidamente fundamentado, autorizar a realização de uma visita de estudo; f) a participação / não participação do aluno na visita de estudo deverá ser obrigatoriamente expressa em formulário próprio pelo respetivo encarregado de educação; g) a não observância do disposto na alínea anterior poderá excluir o aluno da visita de estudo;

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h) o professor responsável pela visita de estudo entregará, com a antecedência mínima de cinco dias úteis, a informação ao(s) diretor(es) de turma, onde constará a listagem dos alunos envolvidos, que a colocará no respetivo livro de ponto; i) a não participação de alguns dos alunos da turma na viagem de estudo implica o normal cumprimento do seu horário letivo; j) nas circunstâncias definidas na alínea anterior, no caso de algum professor integrar a visita de estudo, os alunos terão aula de substituição, onde realizarão atividades previamente propostas pelos seus professores; k) as faltas dos alunos às disciplinas que não se integrem na visita de estudo serão registadas no livro de ponto mas não serão contabilizadas no registo total de faltas do aluno. 2. A visita de estudo será custeada através da entrega prévia pelos alunos de quantia monetária a definir em função do orçamento de custos elaborado, salvaguardando: a) a atribuição pelo diretor, sempre que possível, de um subsídio de custeamento das despesas, inscrito previamente no orçamento anual do agrupamento ; b) a atribuição pelo diretor, sempre que possível e ouvido o conselho administrativo, de um subsídio equivalente ao custo da viagem aos alunos com reconhecidas carências económicas; 3. Goza do estatuto de professor acompanhante qualquer professor, direta ou indiretamente ligado ao objetivo da viagem de estudo: a) o número de professores acompanhantes deverão ser em número que assegure a vigilância por 1 adulto de cerca de 15, salvo disposição complementar emanada pelo diretor; b) para efeitos da alínea anterior, o diretor de turma, comprovada a necessidade e/ou pertinência de mais professores acompanhantes, deverá solicitá-lo por escrito ao diretor. 4. Compete aos professores dinamizadores da visita de estudo: a) a entrega antecipada ao(s) diretor(es) de turma da lista dos alunos participantes; b) a entrega antecipada aos serviços administrativos da lista de alunos participantes, para efeitos de seguro escolar; c) a entrega antecipada aos serviços administrativos da lista de alunos participantes com carências económicas comprovadas. d) conferir se estão asseguradas as condições de segurança para a realização da mesma. 5. Os intervenientes nas viagens de estudo regem-se pelas seguintes regras de conduta: a) aos professores acompanhantes compete: i) orientar a visita de estudo; ii) proporcionar aos alunos um ambiente saudável; iii) verificar da presença dos alunos no início da viagem e sempre que o considerem necessário; iv) manter a ordem e a disciplina; v) informar o diretor de comportamentos menos corretos dos alunos observados durante a viagem; b) aos alunos participantes compete: i) observar as instruções dos professores acompanhantes; ii) manter um comportamento socialmente correto; iii) abster-se, sem exceção, do consumo de bebidas alcoólicas ou de substâncias ilícitas; iv) cumprir horários e pontos de encontro acordados. 6. Compete ao conselho de turma, em articulação com o diretor, decidir sobre a participação na visita de estudo de alunos alvo de participações/processos disciplinares. 7. Cada turma poderá realizar até duas visitas de estudo por ano, não se incluindo nesta designação as saídas curtas dentro da cidade. Artigo 113º Organização de visitas de estudo ao estrangeiro 1. As visitas de estudo ao estrangeiro carecem de autorização do diretor conforme delegação de competências da direção regional. 2. O pedido de autorização deverá ser elaborado de acordo com o regulamento anexo ao Despacho nº 28/ME/91 de 28 de março. 3. A proposta de visita de estudo ao estrangeiro deve ser apresentada na ficha elaborada e dirigida ao diretor. Esta proposta deve ser apresentada com a antecedência mínima de 30 dias a contar da data prevista para o início da visita. A proposta deve incluir os conteúdos e as competências a desenvolver no âmbito das disciplinas envolvidas na preparação da visita de estudo. 4. O número de professores acompanhantes pode ser diferente do estabelecido para visitas desenvolvidas no território nacional. 5. Os alunos, quando menores, deverão apresentar uma autorização de saída do país assinada pelos dois progenitores, com assinatura reconhecida notarialmente. Artigo 114º Organização de visitas de estudo/aulas de campo no(s) curso(s) profissional (ais) 1 - As visitas de estudo/aulas de campo e os respetivos objetivos fazem parte do plano anual de atividades, sendo apresentadas em conselho de turma ou equipa pedagógica, aprovadas posteriormente em conselho pedagógico. 2 - As horas efetivas destas atividades convertem-se em tempos letivos de 45m de forma a sumariá-las

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3 - Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores acompanhantes: a) os docentes que não façam parte da visita de estudo, mas que tenham aula nesse dia, deverão compensar posteriormente a aula em causa; b) deverá, sempre que possível, evitar a falta do professor a outras disciplinas. 4 - Por cada dia de duração de uma visita de estudo/aula de campo, a regra estabelecida no número anterior deve repetir-se, tantas vezes quantos os dias de duração da mesma. 5 - Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aulas no dia da realização da atividade. 6 – No livro de registo de sumários, os professores assinam e registam as aulas da sua disciplina para o dia da visita. Artigo 115º Participação em palestras, colóquios, espetáculos 1. A participação dos alunos em palestras, colóquios, espetáculos de natureza diversa, é orientada no sentido de proporcionar aos alunos experiências que complementem as matérias lecionadas e/ou contribuam para a sua formação enquanto ser social. 2. Estas atividades devem estar inscritas no plano anual de atividades. 3. Não podendo ser cumprido o disposto na referida alínea, caberá ao diretor autorizar a respetiva participação. 4. Sem prejuízo do definido no nº 2 deste artigo, o diretor poderá decidir da pertinência pedagógica de participação de alguns alunos / turmas nas atividades referidas no nº 1. Artigo 116º Aulas e atividades no exterior do recinto escolar 1. As aulas e atividades no exterior do recinto escolar são orientadas no sentido de proporcionar aos alunos experiências práticas que complementem as matérias lecionadas. 2. As aulas e atividades, sob acompanhamento do professor, a efetuar fora do recinto escolar carecem de autorização prévia do diretor. 3. As aulas e atividades a desenvolver em locais próximos da escola não implicam autorização dos encarregados de educação. 4. Compete ao conselho de turma, em articulação com o diretor, decidir sobre a participação nestas atividades de alunos alvo de participações/processos disciplinares. Ocupação dos tempos escolares dos alunos Artigo 117º Objetivos e organização 1. A ocupação dos temos escolares dos alunos (OTEA) é organizada de acodo com a legislação que regulamenta a abertura do ano letivo e funciona na Escola Básica Cristóvão Falcão e na Escola Secundária Mouzinho da Silveira. 2. No âmbito das suas competências, de acordo com a lei, as escolas organizam um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica, a desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência imprevista ou prevista de profesores e sejam realizadas as atividades educativas que se mostrem necesárias à plena ocupação dos alunos durante o período de permanência no estabelecimento escolar. 3. Os profesores que têm a OTEA no seu horário devem-no cumprir na Biblioteca, onde serão informados da ausência do docente. 4. Quando existir a ausência prevista do profesor, deve-se valorizar a permuta de aulas. 5. Quando não for posível realizar a permuta, o docente deverá entregar o Plano de Aula ao profesor que, na hora em que falta, tem no seu horário a OTEA. Caso não encontre o profesor, deverá deixá-lo na Biblioteca, com o número de fotocópias relativa ao número de alunos da turma e o envelope deverá ter todas as informações pertinentes à sua aplicação. 6. A OTEA deverá ser realizada, de preferência, na sala onde os alunos iram ter a aula. 7. Aos alunos da turma em que se verifca a ausência do profesor é-lhes dada a posibildade de se deslocar à Biblioteca e procurar apoio dos profesores de áreas disciplinares diversifcadas, de forma a melhor permitr o esclarecimento das dúvidas apresentadas pelos alunos e acompanhar a realização dos trabalhos. 8. A OTEA visa cumprir, sobretudo, os seguintes objetivos gerais: a) Proporcionar orientação e apoio geral na realização de trabalhos escolares individuais ou em grupo, nomeadamente exercícios de aplicação e consolidação das matérias lecionadas. b) Posibiltar o apoio especializado para esclarecimento de dúvidas dos alunos sobre os conteúdos programáticos das diversas áreas curiculares já abordados nas aulas. c) Apoiar os alunos na superação das suas difculdades, através do desenvolvimento de mecanismos que ajudem a colmatar lacunas e a ultrapasar difculdades, no que diz respeito à forma de estudar e aprender. d) Melhorar as aprendizagens e consolidar conhecimentos. e) Fomentar o desenvolvimento da autonomia e da autoconfiança dos alunos. 9. Os profesores que prestam este serviço devem:

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a) Permanecer na Biblioteca durante o período indicado no horário, desde que não sejam chamados para realizar atividades na sala de aula. b) Apoiar os alunos na realização de trabalhos e no esclarecimento das suas dúvidas. c) Supervisionar as atividades dos alunos. d) Zelar pelo equipamento existente na sala. e) Informar a Direção das anomalias detetadas no equipamento afeto à sala. f) Deslocar-se à sala onde se encontra a turma cujo profesor esteja a faltar, a fim de realizar as atividades de ocupação dos alunos

SUBSECÇÃO III - APOIOS EDUCATIVOS Artigo 118º Medidas de apoio educativo 1.O agrupamento adotará medidas de promoção do sucesso escolar, definindo -se, sempre que necessário, planos de atividades de acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com medidas adequadas à resolução das dificuldades dos alunos. 2 – As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades, integrados no respetivo projeto educativo, adaptados às características das turmas, através de programas próprios, a desenvolver pelos professores titulares de turma, em articulação com o conselho de docentes, ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos. Essas medidas concretizam-se recorrendo: a) constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa; b) coadjuvação em sala de aula; c) percursos curriculares alternativos e programas integrados de educação e formação; d) percurso vocacional de ensino; e) acompanhamento extraordinário dos alunos nos 1.º e 2.º ciclos; f) acompanhamento a alunos que progridam ao 2.º ou ao 3.º ciclos com classificação final inferior a 3 a português ou a matemática no ano escolar anterior. 3. As atividades a desenvolver nas aulas de apoio educativo devem incidir preferencialmente nas áreas disciplinares de português, matemática e inglês. 4. Os alunos destinatários das aulas de apoio educativo são, por ordem decrescente de prioridade, os seguintes: a) alunos com plano de acompanhamento pedagógico (com classificação final inferior a 3 a português ou a matemática no ano escolar anterior); b) alunos com plano de acompanhamento pedagógico (avaliação do 1º período ou intercalares); c) alunos que, tendo transitado, manifestam dificuldades em alguma das disciplinas prioritárias (avaliação final do ano anterior); d) outras situações avaliadas pelo conselho de turma. 5. Em caso algum são aceites propostas para apoio que não ocorram nos momentos citados no ponto anterior, incluindo as tutorias. 6. As listas, com os respetivos horários das aulas e professores, são elaboradas pelo diretor e entregues aos diretores de turma para, no prazo de dois dias úteis, enviarem a comunicação aos encarregados de educação, para efeitos de conhecimento e autorização. 7. O número de alunos por turma não deve ser superior a 10. 8. O professor das aulas de apoio educativo deve ser preferencialmente, o professor titular de turma, no primeiro ciclo, o professor da turma, na respetiva disciplina, nos restantes ciclos. 9. Sempre que o professor das aulas de apoio educativo não seja o professor que leciona na turma a disciplina, deve existir um trabalho de articulação entre eles. 10. As aulas de apoio educativos são de frequência obrigatória, salvo no caso de não autorização do encarregado de educação. 11. Cada aluno apenas poderá usufruir de 2 apoios, com exceção dos casos devidamente fundamentados pelo conselho de turma. Artigo 119º Apoio ao estudo 1. O apoio ao estudo, de acordo com os normativos vigentes, visa: a) Implementação de estratégias de estudo e de desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos dos alunos. b) Atividades de reforço das aprendizagens, nomeadamente no acompanhamento da realização de trabalhos de casa. 2. O apoio ao estudo é uma medida de combate ao insuceso escolar que se diferencia dos apoios educativos nas disciplinas de português, matemática e inglês, (mais direcionados para as aprendizagens específicas destas disciplinas), visando aspetos transversais de aquisição/desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho. Artigo 120º

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Procedimentos práticos 1. Ao conselho de turma cabe a indicação desses alunos, nas reuniões intercalares de outubro ou nas reuniões de final de 1º período (5º e 6º anos) e nas reuniões finais de avaliação para o ano letivo seguinte (5º ano). 2. O AE é de frequência obrigatória, após a obtenção da autorização do Encaregado de Educação, procedimento igual aos demais apoios. 3. Para apoiar as atividades do AE, nomeadamente na implementação de estratégias de estudo, estará disponível um dosiê de fichas na biblioteca, que se irá enriquecendo também com contributos que os respetivos profesores considerem adequados. 4. As atividades devem ser sumariadas no livro de ponto da turma, de acordo com o horário. 5. Aos alunos deve ser marcada falta; 3 faltas seguidas mas não justifcadas pelo EE nos termos da lei, dão origem à exclusão do aluno, devendo o profesor do AE dar conhecimento ao DT, sempre que não for o mesmo, logo após a 2ª falta consecutiva. 6. No caso dos profesores que lecionam AE em turmas que não lhe estão atribuídas, o diretor de turma deverá facultar ao profesor do AE uma descrição breve das difculdades dos alunos, por escrito, de acordo com o que ficou registado em ata. 7. A decisão de proposta de alunos para o AE deve ficar egistada em ata, devidamente fundamentada. Artigo 121º Avaliação do apoio ao estudo 1. Para proceder à avaliação por período e final dos alunos propostos por turma para o AE, deverá ser preenchido o formulário que foi elaborado para o efeito. 2. Os critérios de avaliação do AE devem ter em conta os seguintes parâmetros: a) Pontualidade/ assiduidade b) Motivação/persistência c) Organização pesoal d) Autonomia/responsabilidade e) Método de estudo Sala de estudo Artigo 122º Definição A sala de estudo nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário é um espaço aberto a tarefas de apoio ao estudo, dotado de recursos pedagógicos adequados e professores escalados para a bolsa de substituições, que supervisionem e assegurem um bom ambiente de trabalho aos alunos. Artigo 123º Funcionamento 1. Os professores destacados para bolsa da sala de estudo/apoio, naquele bloco ou tempo, desempenham igualmente funções de substituição, aplicando-se as regras já estabelecidas. 2. Os subcoordenadores de departamento, em colaboração com os professores citados no ponto anterior, devem providenciar o apetrechamento pedagógico da sala no âmbito das suas disciplinas, nomeadamente manuais escolares e dossiers com materiais de apoio para aulas de substituição ou outros. Artigo 124º Frequência 1. Os alunos podem frequentar a sala de estudo de acordo com as seguintes modalidades: a) preferencialmente, mediante indicação dos respetivos professores, devendo neste caso ser portadores, tanto quanto possível, de comunicação escrita com indicação da tarefa a realizar cabendo a um professor presente rubricá-la; b) quando têm ordem de saída da sala de aula, observando-se o mesmo procedimento; c) quando necessitam de um apoio mais individualizado e pontual numa determinada disciplina por parte do respetivo professor ou outro da mesma área disciplinar; d) por sua livre iniciativa, sempre que pretendam estudar, desenvolver tarefas, esclarecer dúvidas e realizar trabalhos de grupo, com a supervisão de um professor. Artigo 125º Procedimentos práticos 1. As atividades da sala de estudo devem ser sumariadas em dossier específico. 2. Os alunos devem igualmente assinar a folha de presenças. 3. O horário da sala de estudo, logo que elaborado pelo diretor é afixado em locais de circulação dos alunos e deve igualmente ser divulgado aos alunos pelos diretores de turma.

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4. O diretor de turma é responsável pela divulgação do horário da sala de estudo na turma, devendo sensibilizar os alunos para a sua frequência, nomeadamente para ocupar de forma útil os seus tempos não letivos. Gabinete do aluno e apoio à família (GAAF) Artigo 126º Âmbito 1. A intervenção do GAAF tem por base o crescimento harmonioso e global da criança, promovendo um ambiente mais humanizado e facilitador da integração social. 2. Subjacente à filosofia da mediação escolar, o aluno é considerado o elemento central da intervenção desenvolvida pelo GAAF. Neste sentido, utilizam-se como estratégias de intervenção centradas no aluno, o acompanhamento individualizado, em grupo e no pátio, o atendimento ao aluno, o apoio e acompanhamento em grupos/turma, o apoio psicológico, social e pedagógico e o encaminhamento para outras entidades. 3. Apesar de o aluno ser considerado o principal interveniente no contexto escolar, considera-se que o agrupamento é de toda a comunidade educativa, enfatizando-se a necessidade do GAAF realizar a sua intervenção com as famílias, reforçando o seu papel como agentes de socialização dos mesmos. Artigo 127º Objetivos do GAAF 1. Promover condições psicológicas, sociais e pedagógicas que contribuam para a consolidação do sucesso escolar e pessoal da criança/ jovem. 2. Promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais do aluno. 3. Contribuir para a reflexão e concretização do projeto de vida da criança/ jovem. 4. Promover iniciativas para fomentar a relação entre os agentes da comunidade escolar. 5. Diminuir situações de risco. 6. Diminuir situações de abandono escolar. 7. Diminuir situações de absentismo escolar. 8. Diminuir situações de violência escolar. 9. Diminuir situações que coloquem em causa a integridade física e emocional da criança/ jovem. 10. Diminuir situações de consumo de substâncias psicoativas. 11. Promover a inter-relação entre os diversos intervenientes família/ agrupamento/ comunidade, como agentes participantes no processo de desenvolvimento pessoal, social e educativo. 12. Promover o envolvimento parental no percurso escolar do aluno. 13. No que respeita às metodologias de atuação e intervenção o GAAF, numa primeira fase atende alunos, professores, famílias e comunidade e posteriormente, através da mediação, apresenta pareceres, informações, diagnósticos e planos de intervenção, tendo uma rede de apoio social de acompanhamento psicossociopedagógico sistemático, contínuo ou pontual. Esta intervenção apenas é possível com a total colaboração por parte do agrupamento, da família e da comunidade. Artigo 128º Estratégias a desenvolver pelo GAAF 1. Abordagem e acompanhamento à criança/ jovem, em contexto formal e informal, estabelecendo uma relação de confiança e empatia com a mesma. 2. Abordagem e acompanhamento à família, em contexto formal e informal, estabelecendo uma relação de confiança com a mesma. 3. Articulação direta e permanente com professores e elementos da comunidade educativa. 4. Trabalho em parceria com entidades e organismos externos de apoio. 5. Elaborar, aplicar, alterar o plano de ação tutorial (PAT). 6. Integrar e articular na sua organização, uma relação privilegiada e sistemática com a coordenação dos diretores de turma, com os serviços de psicologia e orientação (SPO) e com todas as outras áreas de atuação que tenham como centralidade o aluno e/ou a família. Conselho de professores tutores e tutoria Artigo 129º Composição do conselho 1. O núcleo de professores tutores é composto pelo conjunto dos professores tutores no 2º e 3º ciclo e ensino secundário. 2. A lista dos professores tutores que compõem o núcleo de professores tutores será atualizada anualmente.

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3. O núcleo de professores tutores é presidido pelo coordenador do gabinete de apoio ao aluno e à família (GAAF), com funções do tutor por inerência de cargo. Artigo 130º Funcionamento do conselho 1. O núcleo de professores tutores reúne, em reunião ordinária, no início do ano letivo e no fim de cada período, e, em reunião extraordinária, sempre que necessário. 2. O representante dos serviços de psicologia e orientação deverá integrar estas reuniões para apoio aos professores tutores em matérias de caráter mais técnico. Artigo 131º Âmbito da tutoria 1. O professor tutor é responsável pelo acompanhamento, de forma individualizada e de preferência ao longo do seu percurso escolar, do processo educativo de um aluno ou dois alunos, com dificuldades de aprendizagem associadas essencialmente a problemas de comportamento e integração na escola, com absentismo significativo ou em risco de abandono. Artigo 132º Perfil do aluno tutorado 1. São as seguintes as situações detetadas no percurso escolar do aluno que poderão determinar a proposta para tutoria por parte do diretor/titular de turma: • absentismo / risco de abandono escolar; • retenções; • baixo rendimento escolar; • dificuldades de aprendizagem; • falta de motivação; • problemas de integração escolar; • dificuldades de relacionamento com os diferentes membros da comunidade escolar; • dificuldades de comunicação; • incumprimento de regras; • problemas comportamentais; • ambiente familiar desestruturado; • indicação médica. Artigo 133º Perfil do professor tutor O professor tutor é um professor designado pelo diretor, sob proposta do diretor/titular de Turma do aluno tutorado, pertencente ou não ao respetivo conselho de turma, e cujo perfil deve ter em conta os seguintes aspetos:

a)possuir flexibilidade mental e emotiva; b)revelar abertura e disponibilidade para que consiga estabelecer empatia com o aluno a seu cargo; c)ter facilidade em relacionar-se quer com os alunos, quer com as famílias; d)acreditar nas capacidades do aluno a seu cargo para resolver os conflitos e o ajudar a evoluir adequadamente; e)ter capacidade de negociar e mediar situações e conflitos; f)ser coerente, flexível e persistente; g)ter capacidade para proporcionar experiências enriquecedoras e gratificantes para os alunos; h)criar pontes com a comunidade enquadrando, caso necessário, apoio externo.

Artigo 134º Designação do professor tutor 1. O professor tutor é designado pelo diretor, preferencialmente de entre o conselho de turma a que o aluno pertence, como modalidade de apoio no plano de acompanhamento pedagógico. 2. As propostas de tutoria só serão aceites desde que ocorram integradas nos planos atrás citados. 3. Nas situações em que nos conselhos de turma ninguém se disponibilize para este apoio, deverá o diretor de turma providenciar, pelos meios que considerar mais expeditos, o contacto com outro docente para propor ao diretor. 4. A designação do professor tutor pelo diretor está dependente da apresentação de um plano de ação adequado às dificuldades diagnosticadas nos alunos, aprovado em conselho pedagógico.

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Artigo 135º Funções do professor tutor a) Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de um grupo restrito de alunos, de preferência ao longo do seu percurso escolar. b) Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma fomentando a sua participação nas diversas atividades. c) Trabalhar de forma articulada com o aluno, diretor de turma, professores e família. d) Aconselhar e orientar no estudo e nas tarefas escolares. e) Atender às dificuldades de aprendizagem dos alunos para propor, sempre que necessário, adaptações curriculares, em colaboração com os professores do conselho de turma e de educação especial. f) Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades formativas. g) Esclarecer os alunos sobre as suas possibilidades educativas e os percursos de educativos disponíveis. h) Ensinar os alunos a expressarem-se, a definirem objetivos pessoais, a auto avaliarem-se de forma realista e a serem capazes de valorizar e elogiar os outros. i) Trabalhar de modo mais direto e personalizado com os alunos que manifestem um baixo nível de auto estima ou dificuldade em atingirem os objetivos definidos. j) Aplicar questionários, entrevistas ou outras metodologias de análise que propiciem um conhecimento aprofundado das características próprias dos alunos. k) Implicar os docentes das disciplinas em que os alunos revelam maiores dificuldades em atividades de recuperação. l) Implicar os pais/encarregados de educação (em colaboração com o titular/diretor de turma) em atividades de controlo do trabalho escolar e de integração e orientação do aluno. m) Desenvolver a ação de tutoria de forma articulada, quer com a família, quer com o departamento de educação especial. n) Elaborar relatórios periódicos (um por período) sobre os resultados da ação de tutoria, a serem entregues ao conselho de turma. Artigo 136º Funcionamento da tutoria 1. O professor tutor acompanha no máximo dois alunos, integrando turmas que leciona ou leccionou, mesmo considerando a situação prevista no nº 3 do artigo 128. 2. Ao professor tutor é atribuída uma redução horária semanal na componente não letiva. 3. As atividades a desenvolver com o aluno devem ter um carácter regular, podendo no entanto, proceder-se a ajustes entre tutor e tutorado, de acordo com o plano de ação tutorial e os deveres de ética profissional do professor tutor quanto ao cumprimento do seu horário. 4. As atividades devem ser sumariadas no livro de ponto dos apoios educativos da turma, acessível ao diretor de turma, tendo em conta o dia e a hora em que efetivamente se desenvolveram as atividades, que pode ou não coincidir com a hora marcada no horário do tutor. 5. Entre o professor tutor e o diretor de turma, sempre que não é o mesmo professor, deve manter-se um contacto permanente que permita avaliar eventuais alterações no padrão de comportamento do aluno tutorado. 6. A atividade de tutoria deve cessar por proposta do diretor de turma, do próprio tutor ou do encarregado de educação, sempre que se verifique que não teve quaisquer efeitos visíveis, constatados em reunião de conselho de turma, após pelo menos 2 períodos letivos. 7. A anuência ou discordância do encarregado de educação são também consideradas para efeitos de atribuição de tutoria, sendo a proposta para esta formalizada pelo diretor de turma através do impresso próprio. Artigo 137º Plano de ação tutorial 1. É parte integrante do plano de trabalho da turma. 2. O conselho pedagógico aprova os critérios de elaboração e respetivo formulário definidos pelo GAAF. 3. Os professores tutores procedem à sua elaboração, bem como à sua divulgação e discussão em conselho de turma. 4. O plano de ação tutorial é um instrumento onde se clarificam: a) os critérios e procedimentos para a organização e funcionamento da tutoria; b) as linhas de atuação que o tutor desenvolve com os alunos e respetivas famílias; c) a equipa educativa implicada; d) as medidas para manter uma comunicação eficaz com as famílias, quer com vista ao intercâmbio de informações sobre aspetos relevantes para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos, quer para orientá-los e promover a sua cooperação; e) as atividades a realizar com os alunos. Artigo 138º

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Avaliação dos apoios educativos 1. Os apoios educativos devem ser objeto de uma avaliação contínua, participada e formativa e de uma avaliação global no final do ano letivo, a ser realizada sob a coordenação do conselho pedagógico. 2. A avaliação deve fornecer elementos que permitam ajuizar da adequação dos processos de apoio e da qualidade dos resultados obtidos. 3. A avaliação das medidas de apoio pedagógico ocorre em três momentos distintos: a) no final dos 1º e 2º período, sob forma de balanço intermédio; b) no final do ano letivo, sob forma de relatório final. 4. A avaliação prevista no número anterior é apresentada em formulário interno pelos professores ou técnicos responsáveis pela implementação das medidas de apoio, ao conselho de turma e metidos a apreciação deste órgão. 5. O conselho pedagógico procederá ao acompanhamento regular e sistemático da organização e gestão dos apoios pedagógicos, avaliando anualmente os resultados escolares dos alunos abrangidos por estas medidas, com base em fichas síntese elaboradas pelo diretor de turma/titular de turma após a última reunião de avaliação. 6. Na ficha síntese citada no ponto anterior deve constar o nº de alunos para apoio e as respetivas disciplinas, os que não frequentaram, os que deixaram de frequentar por comportamento inadequado e, dos que frequentaram, os alunos abrangidos por planos de recuperação e acompanhamento que transitaram. 7. O coordenador dos diretores de turma e coordenadores de estabelecimento no 1º ciclo são os responsáveis pelo relatório anual a enviar superiormente, sobre avaliação das medidas de apoio pedagógico. Serviço de psicologia e orientação (SPO) Artigo 139º 1. O serviço de psicologia e orientação -S.P.O.- é uma unidade especializada de apoio educativo, integrada na rede escolar, e que atua de forma articulada, com os serviços de apoio educativo, serviços de saúde, segurança social, instituto de emprego e formação profissional e outras instituições educativas. Artigo 140º Constituição A equipa técnica permanente do serviço de psicologia e orientação - S.P.O.- é constituída por um número de elementos variável - psicólogos, técnicos de serviço social, conselheiros de orientação-, a definir por despacho do ministro da educação. Artigo 141º Funcionamento Para cumprimento das suas atribuições e competências, a equipa técnica e permanente do serviço de psicologia e orientação - S.P.O.- rege-se pelo estabelecido no regimento do próprio serviço, a ser elaborado e entregue ao diretor do agrupamento para posterior aprovação. Artigo 142º Planificação das atividades 1. A equipa técnica permanente do serviço de psicologia e orientação - S.P.O.- deve elaborar um plano anual de atividades e apresentá-lo para aprovação ao conselho pedagógico do agrupamento. 2. No término do ano letivo,a equipa técnica permanente do serviço de psicologia e orientação - S.P.O - deve apresentar ao diretor do agrupamento acima referida um relatório final de avaliação das atividades desenvolvidas. Artigo 143º Atribuições e competências 1. O serviço de psicologia e orientação - S.P.O.- assegura, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, competindo designadamente ao psicólogo: a) contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; b) participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa para o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar; c) intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, em articulação com recursos da comunidade; d) participar nos processos de avaliação multidisciplinar e especializada, tendo em vista a elaboração de programas educativos individuais tendo por referência a Classificação Internacional de Funcionalidade e em articulação com o departamento de educação especial; e) colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor as medidas educativas adequadas;

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f) participar em experiências pedagógicas, bem como, em projetos de investigação e em ações de formação de pessoal docente e não docente, com especial incidência nas modalidades de formação centradas no agrupamento; g) acompanhar o desenvolvimento de projetos e colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo; h) colaborar com os órgãos de administração e gestão do agrupamento ou das escolas onde exerce funções. 2. O serviço de psicologia e orientação - S.P.O.- assegura, na prossecução das suas atribuições, o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar, concretizado através das seguintes ações: a) colaboração com pais/encarregados de educação, diretores de turma e outros professores, órgãos do agrupamento e respetivos grupos de trabalho; b) colaboração com outros serviços e estruturas do agrupamento; c) articulação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da educação, formação e emprego, saúde e segurança social); d) participação em reuniões de diversa natureza. 3. O serviço de psicologia e orientação - S.P.O.- desenvolve, ainda, a sua ação no domínio da orientação escolar e profissional, ao nível do 9º ano de escolaridade e do ensino secundário, competindo-lhe, designadamente: a) planear, executar e supervisionar atividades de orientação escolar e profissional (individual / grupo), nomeadamente, programas de orientação vocacional; b) desenvolver ações de informação e sensibilização (individual ou em grupo) dos encarregados de educação / pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem. SUBSECÇÃO IV – EDUCAÇÃO ESPECIAL Departamento de educação especial Artigo 144º Constituição 1 - Os membros que constituem este departamento estão referenciados na composição do departamento de educação especial. 2 – Os docentes e técnicos estão organizados por valências de acordo com a tipologia de alunos que acompanham, tendo em atenção as modalidades específicas de educação existentes neste agrupamento, assim como, outros projetos direcionados para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente. 3 – As valências existentes são as seguintes: 3.1 - Modalidades - Educação bilingue de alunos surdos; - Unidade de apoio estruturado para a educação de alunos com multideficiência; - Educação de alunos cegos e com baixa visão; - Intervenção precoce de infância (I.P.I.); 3.2 - Projetos - Apoios a alunos não inseridos nas modalidades específicas de educação (2º/3ºCiclos e Secundário); - Centro de recursos de tecnologias de educação para a educação especial de Portalegre (CRTICEE de Portalegre). - Equipa de avaliação especializada. Artigo 145º Objetivos O departamento de educação especial tem por objetivos: a) a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da escola para o emprego das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais nas condições acima descritas. b) articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não-governamentais: c) colaborar na elaboração dos programas educativos individuais dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente ouvidos os restantes intervenientes no processo educativo, e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo especial; d) colaborar com o órgão de gestão do agrupamento na deteção de necessidades específicas e na organização e incremento dos apoios adequados;

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e) colaborar com os professores do agrupamento na gestão flexível de currículos e na sua adequação às capacidades e interesses dos alunos, bem como às realidades locais nos termos da lei em vigor; f) colaborar com os serviços competentes, na decisão do encaminhamento de alunos com necessidades educativas especiais para modalidades alternativas de resposta educativa; g) incentivar a participação ativa dos pais ou encarregados de educação no processo educativo do seu educando; h) elaborar a proposta para o plano anual de atividades do agrupamento; i) o CRTICEE de Portalegre e intervenção precoce de infância tem planos de atividades próprios, de acordo com as normas superiormente estabelecidas, pelos serviços a que estão afetos; j) definir o regimento interno do departamento de educação especial. Artigo 146º Destinatários São destinatários do departamento de educação especial os alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Artigo 147º Coordenação 1. O coordenador do departamento de educação especial é eleito de acordo com as normas existentes para os restantes coordenadores de departamento. 2. Ao coordenador compete: a) representar nas diferentes estruturas educativas, o respetivo departamento; b) convocar reuniões ordinárias e extraordinárias, por sua iniciativa ou requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho pedagógico ou do diretor o justifique; c) promover a articulação com as outras estruturas ou serviços do agrupamento de escolas, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica; d) cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento (projeto educativo, plano de atividades e regulamento interno). e) promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas; f) efetuar, no início e no final do ano letivo, ou sempre que se justifique, o levantamento de necessidades do departamento; (formação, equipamento, materiais) e providenciar junto do diretor no sentido de suprir as necessidades existentes; g) promover a troca de experiências e cooperação entre todos os docentes que integram o departamento; h) analisar, no final de cada ano letivo, o trabalho desenvolvido pelo departamento e apresentar relatório crítico para a reunião do conselho pedagógico; i) supervisionar a organização interna do departamento; j) promover a elaboração ou revisão o regimento interno do departamento. Artigo 148º Intervenientes e responsáveis de educação especial a) Órgãos de gestão (diretor e conselho pedagógico). b) Docentes titulares de turma, diretores de turma e conselhos de turma que integram alunos com N.E.E. c) Docentes e técnicos de educação especial. d) Equipa de intervenção precoce de infância (I.P.I.). e) Famílias e encarregados de educação. f) Outros docentes com funções de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais. g) Assistentes operacionais. h) Técnicos a definir pelo agrupamento ou que trabalhem em regime de parceria com o mesmo (autarquia, serviços de saúde, do trabalho e solidariedade, centros de recursos especializados, unidades de ensino estruturado e ensino especializado). Artigo 149º Funções dos intervenientes e responsáveis 1. Órgãos de gestão (diretor e conselho pedagógico)

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a) Colaborar com os docentes e técnicos de educação especial em todos os aspetos que dizem particularmente respeito ao órgão executivo, nomeadamente a homologação dos processos de referenciação, avaliação e encaminhamento dos alunos. b) Homologar e aprovar os programas educativos Individuais. 2. Docentes titulares de turma, diretores de turma e conselhos de turma a) Proceder à referenciação de alunos com necessidades educativas especiais. b) Elaborar os programas educativos individuais conjuntamente com os docentes de educação especial, encarregados de educação e, sempre que se considere necessário, por outros serviços especializados. c) Proceder à adequação do processo ensino-aprendizagem, através das medidas educativas previstas na lei, em colaboração com os docentes de educação especial. 3. Docentes e técnicos de educação especial 3.1. Relativamente ao órgão de gestão: a) colaborar na sensibilização e dinamização da comunidade educativa para o direito que as crianças e jovens com necessidades

educativas especiais têm de frequentar o ensino regular, organizando e participando em sessões de informação aos pais/encarregados de educação e comunidade em geral;

b) participar na elaboração do projeto educativo do agrupamento e na elaboração do plano de atividades dele decorrente, colaborando na identificação das necessidades e das propostas de solução, nomeadamente no que diz respeito aos apoios educativos a disponibilizar aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente; c) identificar, conjuntamente com os restantes órgãos de gestão pedagógica, as soluções, recursos humanos e técnicos necessários à criação, no agrupamento das condições ambientais e pedagógicas que permitam a humanização do contexto escolar e a efetiva promoção de igualdade de oportunidades; d) colaborar na organização do processo de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, identificando, em articulação com os restantes professores e diretores/titulares de turma, as áreas de desenvolvimento e de aprendizagem que, em cada aluno se manifestarem com maior fragilidade quer, ainda, a natureza e modalidades de apoio suscetíveis de alterar ou diminuir as dificuldades inicialmente detetadas; e) participar na formação de turmas, tendo em conta os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente; f) colaborar na articulação de todos os serviços e entidades que intervém no processo de apoio aos alunos com NEE de caráter permanente. 3.2. Relativamente aos docentes das turmas que têm alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente: a) colaborar na diversificação de estratégias e métodos educativos; b) colaborar na planificação de trabalho a realizar com o grupo-turma; c) colaborar na organização curricular (adequações curriculares individuais); d) colaborar na elaboração de projetos educativos a realizar pelos professores da disciplina que envolvam alunos com NEE de caráter permanente. 3.3. Relativamente aos alunos: Intervir em todo o processo dos alunos com N.E.E. de caráter permanente, acionando os seguintes passos: a) colaborar na referenciação, na avaliação especializada, no encaminhamento e na elaboração dos Programas Educativos

Individuais e Planos Individuais de Transição; b) realizar apoio direto aos alunos que necessitam de competências e currículos específicos nos termos da lei; c) desenvolver as capacidades cognitivas, motoras, sociais e de autonomia dos alunos com vista à sua plena integração (social e escolar); d) organizar a componente curricular e pré profissional dos currículos específicos bem como a carga horária de cada uma destas; e) comparecer nas reuniões para que for convocado, nos termos da legislação em vigor, tomando parte nos trabalhos; f) proceder ao registo da matéria e das faltas dos alunos com necessidades educativas especiais no livro e local próprio para o efeito; g) informar os diretores de turma sobre o aproveitamento, comportamento e assiduidade dos alunos com necessidades educativas especiais; h) lecionar áreas curriculares alternativas dos alunos com currículo específico; i) apoiar alunos com N.E.E. preferencialmente em contexto de sala de aula. 3.4. Relativamente aos assistentes operacionais: a) enquadrá-los nas atividades a desenvolver. 4. Intervenção precoce de infância a) Colaborar e intervir em todo o processo das crianças dos 0 aos 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo, que limitam a participação nas atividades próprias da respetiva idade, assim como, o contexto social ou com risco de atraso de desenvolvimento bem como as suas famílias. b) Estabelecer um elo de ligação entre os diferentes serviços (saúde, educação, segurança social e outros).

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c) A equipa local de intervenção de Portalegre (ELI), é constituída por uma equipa pluridisciplinar, com funcionamento transdisciplinar assente em parcerias institucionais, integrando representantes dos ministérios do trabalho e da solidariedade social, da saúde, da educação, entre outras entidades. 5 - A APPACDM de Portalegre é a entidade promotora assegurando a prestação dos seguintes serviços: psicologia, serviço Social, terapia da Fala, terapia ocupacional, fisioterapia, ensino especial (assegurado pelo ministério de educação, ao abrigo da alínea C do ponto2 do artigo V do Decreto Lei nº 281/09). 6 - Nos termos do Decreto Lei n.º 281/2009, considera-se a intervenção precoce na infância (IPI): a) o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da ação social; b)“risco de alterações ou alterações nas funções e estruturas do corpo” qualquer risco de alteração, ou alteração, que limite o normal desenvolvimento da criança e a sua participação, tendo em conta os referenciais de desenvolvimento próprios, consoante a idade e o contexto social; c)“risco grave de atraso de desenvolvimento” a verificação de condições biológicas, psicoafetivas ou ambientais, que implicam uma alta probabilidade de atraso relevante no desenvolvimento da criança. 7 - Compete aos elementos da ELI, no âmbito da intervenção local do SNIPI: a)“identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para acompanhamento pelo SNIPI; b) assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente elegíveis, requerem avaliação periódica, devido à natureza dos seus fatores de risco e possibilidades de evolução; c) encaminhar crianças e familiares não elegíveis, mas carenciadas de apoio social; d) elaborar e executar o plano individual de intervenção precoce em função do diagnóstico da situação; e) Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social; f) articular, sempre que se justifique, com as comissões de proteção de crianças e jovens e com os núcleos de apoio às crianças e jovens em risco ou outras entidades com atividade na área da proteção infantil; g) assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros programas, serviços ou contextos educativos; h) articular com os profissionais das creches, amas e estabelecimentos de educação pré-escolar em que se encontrem colocadas as crianças acompanhadas pela ELI; i) promover a participação ativa das famílias no processo de avaliação e de intervenção; j) promover a articulação entre os vários intervenientes no processo de intervenção. 8. Família Participar ativamente nos assuntos relacionados com a educação especial, exercendo o poder paternal nos termos da lei. Artigo 150º Processo de referenciação e avaliação de alunos com necessidades educativas especiais 1. Este processo tem início na comunicação/formalização de situações que possam indiciar a existência de necessidades educativas especiais de caráter permanente. 2. A iniciativa pode partir dos: a)pais ou encarregados de educação; b) serviços de intervenção precoce; c) docentes; d) serviços da comunidade (serviços de saúde, segurança social e outros). 3. A família deverá autorizar o início do processo de avaliação. 4. A referenciação mencionada no número um será elaborada em documento próprio a disponibilizar pelo departamento de educação especial. 5. Esta referenciação deverá ser remetida ao diretor, que desencadeará os procedimentos necessários que levarão à tomada de decisão no âmbito do processo de avaliação. 6. O diretor solicita ao departamento de educação especial/equipa de avaliação especializada a avaliação dos alunos, para que seja determinado a inserção ou não dos mesmos em educação especial. 7. Desta avaliação especializada resulta: 7.1. verificar se se está perante uma situação de necessidades educativas especiais de caráter permanente; 7.2. dar orientações para a elaboração do programa educativo individual (PEI) e identificar os recursos adicionais a disponibilizar; 7.3. caso se considere que o aluno não apresenta necessidades educativas que exijam uma intervenção no âmbito da educação especial, os serviços acima referidos deverão propor o encaminhamento desta situação para os apoios disponibilizados pelo agrupamento que mais se adequem à situação, o que virá registado no relatório técnico-pedagógico. 8. Qualquer plano de intervenção educativa só será posto em prática após a anuência expressa do encarregado de educação. Artigo 151º

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Procedimentos organizativos 1. O processo dos alunos a beneficiar das medidas de regime educativo especial rege-se pelas orientações contempladas na lei,

nomeadamente: 1.1. referenciação; 1.2. avaliação especializada; 1.3. programa educativo individual e suas revisões; 1.4. plano individual de transição, em casos que se justifiquem; 1.5. avaliação e certificação. Artigo 152º Encaminhamento específico de alunos 1. Os alunos surdos, cegos ou com baixa visão e com multideficiência deverão ser encaminhados para a unidade de apoio existente no agrupamento. 2. Os alunos do pré-escolar com necessidades educativas especiais deverão ser encaminhados para os recursos disponibilizados pela equipa de intervenção precoce de infância colocada neste agrupamento. 3- Alunos com perturbações do espetro autista deverão ser encaminhados para os serviços fora do agrupamento que dão respostas a alunos com estas problemáticas. Artigo 153º Cooperação e parcerias 1. Com vista a assegurar uma maior qualidade e eficiência das respostas a desenvolver com alunos com necessidades educativas especiais, desde a referenciação até à conclusão da escolaridade ou à sua integração em áreas relacionadas com emprego ou atividades ocupacionais, o agrupamento deve procurar estabelecer parcerias com instituições particulares de solidariedade social ou outras, sempre que as situações o justifiquem. Equipa de educação bilingue de alunos surdos Artigo 154º Objetivos 1. Funciona na escola sede do agrupamento ou em outras escolas, de acordo com o nível de escolaridade dos alunos e tem como objetivos: a) possibilitar às crianças e jovens surdas uma educação em ambiente bilingue que fomente o domínio da língua gestual portuguesa (L.G.P), o domínio do português escrito e, eventualmente, falado; b) possibilitar a adequação do processo de acesso ao currículo, com vista à inclusão social destes alunos; c )favorecer a inserção de alunos surdos numa comunidade linguística de referência e num grupo de socialização, constituído por adultos, crianças e jovens de diversas idades que utilizam L.G.P, de forma a propiciar condições favoráveis ao prosseguimento de estudos. Artigo 155º Composição 1. A equipa da educação bilingue de alunos surdos integra: a) docentes com formação especializada em educação especial, na área da surdez, competentes em LGP entre os quais um responsável pela equipa, nomeado pelo diretor; b) docentes de LGP; c) intérpretes de LGP; d) terapeutas da fala. 2. Entre os seus membros, a direção nomeará um responsável, que terá atribuição horária na componente não letiva, competindo-

lhe: a) assegurar o desenvolvimento da LGP como primeira língua dos alunos surdos; b) assegurar o desenvolvimento da língua portuguesa escrita como segunda língua dos alunos surdos; c) assegurar às crianças e jovens surdos os apoios ao nível da terapia da fala do apoio pedagógico e do reforço das aprendizagens, dos equipamentos e materiais específicos bem como de outros apoios que devam beneficiar; d) organizar e apoiar os processos de transição entre os diferentes níveis de educação e de ensino; e) organizar e apoiar os processos de transição para a vida pós-escolar; f) criar espaços de reflexão e partilha de conhecimentos e experiências numa perspetiva transdisciplinar de desenvolvimento de trabalho cooperativo entre profissionais com diferentes formações que desempenham as suas funções com os alunos surdos; g) programar e desenvolver ações de formação em LGP para a comunidade escolar e para os familiares dos

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alunos surdos; h) colaborar e desenvolver com as associações de pais e com as associações de surdos ações de diferentes âmbitos, visando a interação entre a comunidade surda e a comunidade ouvinte; i) a EBAS deve articular-se com os diretores de turma dos alunos, encarregados de educação e restantes serviços do agrupamento e terá a supervisão do coordenador do departamento de educação especial, que participará nas suas reuniões se necessário. Artigo 156º Funcionamento 1. A equipa da educação bilingue reúne ordinariamente uma vez por mês, sendo convocada pelo responsável da equipa. 2. As reuniões serão convocadas com 48 horas de antecedência, através de convocatórias, a afixar nos locais habituais das escolas do agrupamento e da tomada de conhecimento individual, com indicação obrigatória da ordem de trabalhos. Unidade de apoio estruturado para a educação de alunos com multideficiência Artigo 157º Objetivos A Unidade de apoio à multideficiência funciona numa escola ou escolas do agrupamento, preferencialmente tendo em atenção a faixa etária dos alunos que a compõem e tem por objetivos o estipulado no artigo 26º do Decreto Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, tendo como objetivos: a) promover a participação dos alunos com multideficiência nas atividades curriculares e de enriquecimento curricular junto doa

pares da turma a que pertence; b) assegurar a criação de ambientes estruturados e significativos para os alunos; c) proceder às adequações curriculares individuais; d) adotar opções educativas flexíveis, de caráter individual e dinâmico, pressupondo uma avaliação constante do processo de ensino e de aprendizagem do aluno e regular envolvimento da família; e) assegurar apoios específicos ao nível das terapias e da psicologia aos alunos que deles possam necessitar; f) organizar o processo de transição para a vida pós escolar. Artigo 158º Composição 1. A Unidade de ensino estruturado de apoio à multideficiência integra: - docentes com formação especializada em educação especial, do grupo disciplinar 910, entre os quais um responsável pela equipa, nomeado pelo diretor; - terapeutas (fala e fisioterapeutas); - auxiliares de ação educativa. 2. Entre os seus membros, a direção nomeará um responsável de unidade, que terá atribuição horária na componente não letiva. Artigo 159º Competências 1. São competências do agrupamento de escolas e a unidade de apoio à multideficiência: a) acompanhar o desenvolvimento das metodologias de apoio; b) adequar recursos às necessidades dos alunos; c) promover a participação social dos alunos; d) criar espaços de reflexão e de formação sobre estratégias de diferenciação pedagógica; e) organizar e apoiar os processos de transição entre os diversos níveis de educação e de ensino; f) promover e apoiar o processo de transição dos jovens para a vida pós-escolar; g) planear e participar, em colaboração com as associações da comunidade, em atividades recreativas e de lazer dirigidas a crianças e jovens com multideficiência, visando a integração social dos alunos. 2. Este grupo de trabalho deve articular-se com os diretores de turma dos alunos, encarregados de educação e restantes serviços do agrupamento e terá a supervisão do coordenador do departamento de educação especial, que participará nas suas reuniões se necessário; Artigo 160º Funcionamento 1.A equipa de docentes, técnicos e assistentes operacionais que acompanham os alunos da unidade reúne, ordinariamente, uma vez por mês sendo convocada pelo responsável da equipa.

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2.As reuniões serão convocadas com 48 horas de antecedência, através de convocatórias, a afixar nos locais habituais das escolas do agrupamento e da tomada de conhecimento individual, com indicação obrigatória da ordem de trabalhos. Artigo 161º Educação de alunos cegos ou com baixa visão 1.O agrupamento é considerado nos termos da lei, agrupamento de referência para a educação especial no domínio da visão. 2. São objetivos para a educação de alunos cegos ou com baixa visão: a) assegurar a observação e avaliação visual e funcional; b) assegurar o ensino e a aprendizagem da leitura e escrita; c) assegurar a utilização de meios informáticos específicos, entre outros, leitores de ecrã, software de ampliação de carateres, linhas braille e impressora braille; d) assegurar o ensino e aprendizagem da orientação e mobilidade; e) assegurar o treino visual específico; f) orientar os alunos nas disciplinas em que as limitações visuais ocasionem dificuldades particulares; g) assegurar o acompanhamento psicológico e a orientação vocacional; h) assegurar o treino de atividades da vida diária e a promoção de competências sociais; i) assegurar a formação e aconselhamento aos professores, pais e encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa; 3. Compete ao diretor acompanhar e orientar o funcionamento da resposta educativa adequada à inclusão dos alunos cegos e com baixa visão. Intervenção precoce de infância Artigo 162º Identificação e objetivos 1. O agrupamento é considerado agrupamento de referência na colocação de docentes para o exercício de intervenção precoce na infância. 2. São objetivos do agrupamento relativamente à intervenção precoce: a) colaborar e intervir em todo o processo educativo dos alunos com necessidades educativas especiais, entre os 3 e os 6 anos de idade, disponibilizando os recursos adequados ao desenvolvimento da criança; b) assegurar a articulação com os serviços de saúde e segurança social; c) reforçar as equipas técnicas que prestam serviços no âmbito da intervenção precoce na infância, financiadas pela segurança social. 3. A intervenção precoce de infância tem um plano de atividades próprio feito em articulação com os restantes serviços e membros da equipa, o qual deve ser dado conhecimento do mesmo ao departamento e conselho pedagógico. Os docentes de intervenção precoce podem apresentar atividades a realizar no âmbito do agrupamento, a fim de integrar o plano anual de atividades do agrupamento, no domínio da educação especial. 4. O relatório final de avaliação deve igualmente ser entregue ao coordenador do departamento até à 1ª semana de julho. 5 – Os docentes afetos à intervenção precoce de Infância participam nas reuniões do departamento de educação especial. Equipa de acompanhamento de alunos com currículos específicos (2º/3ºCiclos/ensino secundário) Artigo 163º Identificação e objetivos 1.A necessidade em organizar e planificar as respostas educativas direcionadas a alunos com currículos específicos individuais e planos individuais de transição que frequentam os 2º, 3º ciclos e ensino secundário, obriga à constituição deste equipa específica, a fim de operacionalizar as tarefas. 2.A equipa é constituída por todos os docentes e técnicos que desenvolvem atividades diretamente com estes alunos, nas áreas curriculares específicas. 3.Esta equipa de trabalho deve articular-se com os diretores de turma dos alunos, encarregados de educação, serviços do agrupamento e outros da comunidade e terá a supervisão do coordenador do departamento de educação especial, que participará nas suas reuniões se necessário. 4.Entre os seus membros, o diretor do agrupamento nomeará um docente que coordenará a equipa, que terá atribuição horária na componente não letiva Artigo 164º Funcionamento 1- Os membros desta equipa de trabalho reúnem, ordinariamente, uma vez por mês, sendo convocada pelo responsável da equipa.

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2- As reuniões serão convocadas com 48 horas de antecedência, através de convocatórias, a afixar nos locais habituais das escolas do agrupamento e da tomada de conhecimento individual, com indicação obrigatória da ordem de trabalhos. Equipa de avaliação especializada Artigo 165º Composição 1.A equipa de avaliação especializada é constituída por membros fixos e outros móveis de acordo com os alunos avaliados. 2.Os membros fixos são um ou mais docentes de educação especial, terapeuta de fala afeto a uma das unidades especializadas e psicólogo afeto ao SPO. 3.Os membros móveis são os docentes titulares de turma ou diretores de turma dos alunos avaliados, outros técnicos que acompanham os alunos, docentes de educação especial que eventualmente apoiem estes alunos e os encarregados de educação dos mesmos. 4.A direção do agrupamento nomeará anualmente os membros que constituirão esta equipa e entre os seus membros fixos indicará o responsável. 5.Os docentes e restantes técnicos fixos afetos a esta atividade, terão atribuição horária para a realização das tarefas, a atribuir pela direção do agrupamento. 6.A equipa deve articular-se com os diretores de turma dos alunos, encarregados de educação, serviços do agrupamento e outros da comunidade e terá a supervisão do coordenador do departamento de educação especial. Artigo 166º Objetivos A equipa de avaliação especializada tem por objetivos: 1.Proceder à avaliação especializada dos alunos referenciados, para efeitos de serem inseridos na educação especial. 2.A avaliação especializada dos alunos referenciados terá como referencial a classificação internacional da funcionalidade, pelo que será elaborado relatório técnico pedagógico, como conclusão de todo o processo. 3.A equipa poderá efetuar reavaliações de casos, em situações excecionais, desde que existam as seguintes situações: a) mudanças significativas na funcionalidade dos alunos previamente avaliados; b) avaliações anteriormente efetuadas por outras escolas que não tenham por base os procedimentos previstos na legislação em vigor para o efeito; quando sejam propostas reformulações de programas educativos individuais; c) com a inclusão da medida educativa currículos específicos individual, não prevista no relatório técnico pedagógico da avaliação anteriormente efetuada. 4.Os encarregados de educação poderão requerer a documentação relacionada com a avaliação especializada realizada (documentos CIF), através de requerimento próprio dirigido ao Diretor, para posterior parecer. SUBSECÇÃO V – AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE) Artigo 167º Auxílios económicos 1. Os auxílios económicos são formas de ação social que visam apoiar os alunos com menos recursos económicos, de acordo com as dificuldades socioeconómicas do agregado familiar; 2.Anualmente é fixada legalmente as comparticipações correspondentes aos apoios sociais designadamente as destinadas ao alojamento e alimentação, bem como, as respetivas condições de acesso. 3.Os alunos devem candidatar-se às bonificações, nos prazos estabelecidos, mediante o preenchimento de um boletim a fornecer pelo agrupamento e da entrega da declaração de abono de família referente ao ano civil em curso. 4.As informações constantes do boletim e seus anexos são confidenciais, não podendo em caso algum, ser utilizadas para fins alheios aos objetivos da candidatura a bonificações. 5.Desde que haja alteração da situação socioeconómica do agregado familiar, o aluno pode candidatar-se em qualquer altura do ano. 6. Proceder à análise das candidaturas a auxílios económicos diretos do 2º e 3º ciclos, em obediência às normas superiormente estabelecidas de modo a garantir que no início do ano letivo os alunos subsidiados, disponham da totalidade dos apoios diretos a que têm direito. 7. Proceder à receção dos boletins de candidatura e declarações de abono de família, enviados pelas escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância, e posteriormente reenviá-los à autarquia local . 8. Quando o aluno for transferido no início do ano escolar, a sua situação com vista à atribuição de bonificações, será apreciada pela nova escola, devendo o boletim transitar com o restante processo do aluno. 9. São canceladas as bonificações, sempre que os alunos ou encarregados de educação prestarem falsas declarações ou fizerem uso abusivo dos subsídios.

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10. Serão ainda canceladas as bonificações que no prazo de um mês, não tenham sido levantadas sem motivo justificado. 11. Os alunos de escalão A ou B, que não adquiram regularmente a senha de almoço (sem motivo justificativo), poder-lhes-á ser retirado o subsídio de alimentação. Artigo 168º Seguro escolar 1. O seguro escolar abrange todos os alunos que se encontram matriculados e a frequentar os estabelecimentos ensino que constituem o agrupamento. 2. Consideram-se cobertos pelo seguro escolar, os alunos que se encontrem no desenvolvimento de atividades escolares, em instalações do agrupamento. 3. Estão também cobertos pelo seguro escolar, os alunos que realizem o trajeto casa escola e vice-versa, desde que estejam no período considerado necessário para efetuar o dito percurso. 4. Consideram-se ainda cobertos pelo seguro escolar os alunos que realizem visitas de estudo, ou outras atividades fora da escola, desde que devidamente autorizados pelo diretor. 5. Em caso de atropelamento, o acidente deve ser comunicado com urgência às autoridades.

SUBSECÇÃO VI – CURSOS PROFISSIONAIS

Preâmbulo Os cursos profissionais enquadram-se no disposto da Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e no Despacho 9815-A/2012, de 19 de julho, e destinam-se a jovens que concluíram o 9º ano ou formação equivalente e que, não possuindo uma qualificação profissional, pretendam adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho, não excluindo a hipótese de poderem vir a prosseguir estudos. O ciclo de formação destes cursos é de três anos e a sua organização curricular é modular, permitindo uma maior flexibilidade e respeito pelos ritmos de aprendizagem dos alunos. Como princípio, são criados de acordo com os interesses dos alunos e as necessidades locais do mercado de trabalho. O plano de estudos destes cursos, integra quatro componentes de formação: - sociocultural; - científica; - tecnológica; - prática (FCT + PAP). A matriz curricular sustenta-se nos planos curriculares nacionais, cujas cargas horárias são estabelecidas a partir de uma unidade letiva de 45 minutos, correspondendo à duração efetiva diária de 2 a 3 tempos de lecionação por disciplina. As cargas horárias semanais são distribuídas de forma diferenciada em função da natureza das disciplinas, das cargas horárias das mesmas no ciclo de formação e das condições existentes no agrupamento, sem prejuízo dos princípios legalmente fixados. Após aprovação das planificações anuais das diferentes disciplinas que compõem o plano de estudos dos cursos por parte do conselho pedagógico, no âmbito da sua autonomia e no desenvolvimento do projeto educativo, compete aos respetivos professores organizar e gerir os conteúdos programáticos de forma a privilegiar a inserção no mercado de trabalho e permitir o prosseguimento de estudos. Artigo 169º A organização e o funcionamento das estruturas de coordenação 1. O desenvolvimento dos cursos é assegurado por um conselho de curso e de turma, coordenados respetivamente pelo diretor de curso e diretor de turma. 2. O diretor de curso é designado pelo diretor, preferencialmente de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica. 3. As competências do diretor de curso enquadram-se no disposto no artigo 51º do presente regulamento. 4. Sem prejuízo de outras competências fixadas anteriormente no regulamento interno, compete ao diretor de turma: a) assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de educação; b) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; c) articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação; d) apresentar anualmente ao coordenador dos diretores de turma um relatório crítico do trabalho desenvolvido; e) fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação, pelo menos três vezes em cada ano letivo, informação global sobre o percurso formativo do aluno, f) proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, através da elaboração de um relatório sucinto descritivo que contenha, nomeadamente, referência explícita a parâmetros como a capacidade de aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de criatividade,de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de articulação com o meio envolvente e de concretização de projetos;

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g) anexar ao relatório descritivo uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações relativas a atividades de recuperação e ou enriquecimento; h) anexar ao relatório descritivo o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada módulo e na progressão registada em cada disciplina; i) coadjuvar o diretor de curso em todas as funções de caráter pedagógico. Artigo 170º Mecanismos de recuperação/reposição de horas de formação 1. Face à natureza destes cursos, que exige a lecionação da totalidade das horas previstas para cada itinerário de formação, de forma a assegurar a certificação, torna-se necessário a reposição das aulas não lecionadas. Neste sentido: a) as horas letivas previstas e não lecionadas por colocação tardia dos professores ou por falta de assiduidade destes poderão ser recuperadas através do prolongamento da atividade letiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas diárias, ou semanal e/ou da diminuição do tempo de paragem letiva no Natal, Carnaval e/ou Páscoa; b) a gestão da compensação das horas em falta será planeada pelo diretor de curso e comunicada ao órgão de gestão do agrupamento; c) a permuta entre docentes poderá ser feita quando os respetivos horários sejam compatíveis, não devendo ser marcada falta se a aula for efetivamente reposta, nem descontado o subsídio de refeição; d) a permuta deverá ser combinada com a antecedência mínima de 3 dias úteis, salvaguardando casos excecionais, dando conhecimento aos formandos e ao diretor de curso, e registada em documento próprio entregue na direção.; e) sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efetivas utilizadas durante as mesmas, excluindo as utilizadas nas deslocações, serão distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projeto e consideradas tempos letivos das mesmas, desde que estas tenham sido objeto de planificação integrada e respetiva aprovação pelo órgão pedagógico do agrupamento. Artigo 171º Funcionamento e periodicidade das reuniões dos conselhos de turma/curso 1. As reuniões de curso devem ser preferencialmente mensais e são um espaço de trabalho entre todos os elementos da equipa, propício à planificação, formulação/reformulação e adequação de estratégias de funcionamento do curso. Caso o diretor de curso esteja impossibilitado, excecionalmente, de exercer as suas funções, deverá ser delegado no diretor de turma o exercício deste cargo. 2. As matérias relativas ao funcionamento do conselho de turma são resolvidas de acordo com a regulamentação aplicável aos cursos científico – humanísticos, com as devidas adaptações; Artigo 172º Avaliação 1. A avaliação é contínua e reveste um caráter regulador, proporcionando um reajustamento do processo de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação, que permitam a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na realização das aprendizagens. 2. O aluno deverá empenhar-se no decorrer de todo o processo de ensino e aprendizagem no sentido de concluir todos os módulos e assim evitar ir para recuperação, mas quando tal acontecer deve esforçar-se por aproveitar as oportunidades concedidas no sentido de atingir tal objetivo. 3. A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e a notação formal de cada módulo é publicada em pauta quando o aluno atingir a nota / classificação mínima de 10 (dez) valores. 4. Após a conclusão do processo de avaliação de cada módulo, o professor deverá fazer o registo de avaliação final, nos suportes oficiais existentes para o efeito no prazo máximo de 10 dias úteis. 5. Em caso de insucesso na frequência de um módulo, que ocorre sempre que o formando obtenha uma classificação inferior a 10 valores, são os seguintes os procedimentos na concretização do primeiro momento de recuperação modular: a) o formador deve orientar o formando nas aulas seguintes, clarificando os conteúdos de aprendizagem em que apresentou dificuldades e indicando/propondo estratégias de remediação que conduzam à sua superação numa próxima avaliação; b) seguidamente, o formador deve marcar com o formando uma nova e única data para a realização da recuperação do módulo, que não deve exceder 15 dias úteis após a primeira avaliação; c) esta avaliação enquadra-se no espírito de avaliação contínua, deste modo, todas as competências e atitudes já observadas devem ser tidas em consideração;

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d) Dever-se-ão aplicar os critérios de avaliação aprovados para o módulo. 6. Avaliação Extraordinária 6.1. Depois da hipótese de recuperação referida anteriormente, se o formando continuar com módulos em atraso, poderá recuperá-los através da aprovação em prova especialmente realizada para o efeito (avaliação extraordinária), nos termos seguintes: a) as provas de recuperação decorrerão em cada ano escolar em duas épocas – fevereiro e setembro; b) a realização das provas depende da iniciativa e prévia inscrição por parte dos alunos interessados (no final do 1º e 3º períodos), através de documento fornecido pelos serviços administrativos e mediante pagamento de um montante de 5 euros, que será devolvido se a prova for efetivamente realizada com sucesso ou a falta justificada. c) em cada época, os alunos podem inscrever-se e realizar a recuperação de módulos em atraso até ao limite máximo de três módulos na época de fevereiro e sete módulos na época de setembro; d) em casos excecionais, os alunos do 3º ano do curso poderão inscrever-se nas provas de recuperação em mais módulos do que os previstos no ponto anterior, desde que autorizados pelo diretor; e) a prova de avaliação extraordinária passará pela concretização de uma prova escrita ou trabalho prático com elaboração do respetivo relatório escrito, de acordo com a especificidade dos conteúdos dos módulos a avaliar e por decisão do formador que lecionou a respetiva disciplina; f) esta prova tem um peso de 100 % na avaliação final de cada módulo em atraso; g) a elaboração e a correção da prova serão da responsabilidade do professor do grupo de recrutamento que lecionou a disciplina ou de quem o substitua, sob supervisão do coordenador de departamento; h) as provas para a época de setembro serão elaboradas pelos professores que lecionanm as disciplinas e entregues, por estes, até final de julho nos serviços administrativos, após consulta das inscrições dos alunos i) a calendarização é assegurada pela direção a fim de evitar sobreposições de calendarização; j) a calendarização referida no ponto anterior deve, preferencialmente, privilegiar a utilização do turno da tarde das quartas-feiras ou de outro dia, desde que não existam atividades letivas; k) a duração da prova é de 60 a 90 minutos; l) as provas deverão ser corrigidas no prazo máximo de 10 dias úteis; m) após a conclusão do processo de avaliação extraordinária do módulo, o professor corretor deverá fazer o registo de avaliação final, nos suportes oficiais existentes para o efeito no prazo máximo de 10 dias úteis; n) na eventualidade de se ter completado o ciclo de formação sem que o formando tenha completado os módulos, o agrupamento não se responsabiliza por assegurar a sua conclusão em anos seguintes; o) se o curso vier a ser reaberto, o formando pode proceder a uma nova inscrição para conclusão dos módulos em atraso. Artigo 173º Faltas de material 1. Cada professor, no início do ano letivo, deve definir claramente o material indispensável a trazer para a aula e esclarecer os alunos sobre os inconvenientes para si e, eventualmente, para o conjunto da turma, de comparecerem na aula sem material indispensável e da influência negativa que tal facto terá no seu aproveitamento e avaliação. 2. Sempre que o aluno compareça na aula sem o material considerado indispensável, deve aplicar-se o estabelecido no artigo 256º deste regulamento. Artigo 174º Dossiê pedagógico/disciplinas 1. Os professores das diferentes disciplinas devem colocar nos respetivos dossiês de disciplina/curso os documentos abaixo

enumerados: • planificações; • critérios de avaliação; • testes / fichas de trabalho / propostas de trabalho de grupo i); • instrumentos utilizados como medidas de compensação i); • provas de recuperação i); • todo material utilizado na sala de aula i); • grelhas contendo todos os elementos de avaliação, preferencialmente em suporte eletrónico. i) anexado a este material deve estar sempre um original resolvido pelo aluno. 2. Logo que concluída a avaliação do módulo, o professor deverá proceder ao lançamento das notas em pauta, construída para o efeito, a entregar na secretaria da escola secundária Mouzinho da Silveira e lançar no livro de termos a classificação obtida no módulo. Artigo 175º Assididuidade

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1. Para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento, deve a assiduidade do aluno não ser inferior a 90% da carga horária de cada módulo de cada disciplina.

2. Se a falta de assiduidade for devidamente justificada, a recuperação far-se-á no decurso da lecionação do módulo, com medidas a aplicar e a avaliar pelo professor da disciplina. 3. No caso de faltas injustificadas, até 10% do limite de faltas, a recuperação é realizada com atividades a definir pelo professor. 4. No caso de faltas injustificadas, mais de 10% do limite de faltas, apenas poderão ser recuperadas com uma prova de recuperação nas épocas estabelecidas para o efeito. Formação em contexto de trabalho Artigo 176º Âmbito e definição 1. O presente documento regula a formação em contexto de trabalho (FCT) dos cursos profissionais, normativamente suportado na Portaria nº 74-A /2013, de 15 de fevereiro 2. A FCT é um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob a coordenação e acompanhamento da escola secundária Mouzinho da Silveira, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno. 3. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso. Quando a FCT se realizar, excecionalmente, em algum estabelecimento de ensino do agrupamento, o diretor de curso deverá fazer chegar ao conselho pedagógico a respetiva fundamentação. 4. A FCT pode assumir, parcialmente, a forma de simulação de um conjunto de atividades profissionais relevantes para o perfil de saída do curso, a desenvolver em condições similares às do contexto real de trabalho. 5. A FCT inclui-se na componente de formação técnica dos cursos profissionais e articula-se, em cada um dos cursos, com as disciplinas da componente de formação referida. 6. A FCT tem a duração de, no mínimo, quatrocentas e vinte horas. Artigo 177º Intervenientes 1. Na FCT devem ser envolvidos os seguintes órgãos/elementos: a) diretor; b) diretor de curso; c) professor orientador da formação em contexto de trabalho; d) tutor da entidade de acolhimento da FCT; e) aluno/formando; f) encarregado de educação do aluno/formando menor de idade. Artigo 178º Competências e atribuições 1. Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na lei, definidas no regulamento interno ou delegadas, são competências e atribuições: 1.1. Da escola Mouzinho da Silveira: a) assegurar a realização da FCT, nos termos definidos na lei e nos regulamentos aplicáveis; b) estabelecer os critérios de distribuição dos alunos/formandos pelas diferentes entidades da FCT ou outros locais em que deva realizar-se a referida formação; c) assegurar a elaboração dos protocolos com as entidades de acolhimento da FCT; d) assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos e seus encarregados de educação, se forem menores; e) assegurar a elaboração do plano da FCT, bem como a respetiva assinatura por parte de todos os intervenientes; f) assegurar o acompanhamento da execução do plano da FCT; g) assegurar a avaliação do desempenho do aluno/formando, em colaboração com a entidade da FCT; h) assegurar que o aluno/formando se encontra coberto por seguro em todas as atividades da FCT; i) assegurar, em conjunto com a entidade da FCT e o aluno/formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT. 1.2. Do diretor: a) designar o professor orientador e acompanhante da FCT, ouvido o diretor de curso, de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica; b) assinar o protocolo com a entidade da FCT;

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c) homologar o plano da FCT, antes do início das atividades de formação a que respeita; d) servir de elo de ligação entre o agrupamento e as entidade de acolhimento da FCT. e) planear em conjunto com o diretor de curso a realização da PAP. 1.3. Do diretor de curso: a) articular com o diretor, bem como com as estruturas intermédias de coordenação pedagógica, os procedimentos necessários à realização da FCT; b) organizar e supervisionar as diferentes ações, articulando-se com os professores orientadores, tutores e alunos/formandos; c) assegurar a articulação entre a escola Mouzinho da Silveira e as entidades de acolhimento da FCT, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos/formandos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos/formandos; d) servir de elo de ligação entre os vários intervenientes. e) propor para aprovação ao conselho pedagógico os critérios de avaliação da PAP e datas de apresentação; 1.4. Do professor orientador e acompanhante da FCT: a) orientar o aluno/formando na escolha do projeto a desenvolver e do produto a apresentar; b) elaborar o plano da FCT, em articulação com o diretor, o diretor de curso, bem como, quando for o caso, com os demais órgãos ou estruturas de coordenação pedagógica, restantes professores e tutor designado pela entidade da FCT; c) acompanhar a execução do plano de formação, nomeadamente através de deslocações periódicas, previamente definidas no plano da FCT, aos locais da sua realização, pelo menos duas vezes por período de FCT; d) informar o aluno/formando sobre os critérios de avaliação da FCT; e) orientar o aluno/formando na elaboração dos relatórios (intermédios e final) da FCT; f) avaliar, em conjunto com o tutor designado pela entidade da FCT, o desempenho do aluno/formando, propondo a respetiva classificação ao conselho de turma; g) Avaliar, em cada entidade onde decorreu a FCT, o modo como esta decorreu, visando melhorar o processo em estágios futuros. 1.5. Do conselho de turma: a) avaliar se o aluno/formando reúne as condições necessárias para poder aceder à FCT; b) aprovar a classificação a atribuir na FCT ao aluno/formando, após lhe terem sido presentes, pelo professor orientador, as respetivas propostas de classificação. 1.6. Da entidade que acolhe a FCT: a) designar o tutor; b) colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT; c) colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno/formando; d) assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT, nomeadamente no que diz respeito à integração socioprofissional do aluno/formando na entidade; e) atribuir ao aluno/formando tarefas que permitam a execução do plano de formação; f) controlar a assiduidade do aluno/formando; g) assegurar, em conjunto com a escola Mouzinho da Silveira e o aluno/formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT. 1.7. Do tutor da entidade de acolhimento da FCT: a) colaborar na elaboração do plano da FCT; b) colaborar com o professor orientador da FCT na supervisão do aluno/formando; c) ser agente transmissor de saberes; d) avaliar o aluno/formando, em conjunto com o professor orientador da FCT. 1.8. Do aluno/formando: a) colaborar na elaboração do plano da FCT; b) participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT para que for convocado; c) cumprir, no que lhe compete, o plano de formação; d) respeitar a organização do trabalho na entidade da FCT e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações colocados ao seu dispor; e) não utilizar, sem prévia autorização da entidade da FCT, a informação a que tiver acesso durante a FCT; f) ser assíduo e pontual e estabelecer comportamentos assertivos nas relações de trabalho; g) justificar as faltas perante o diretor de turma, o tutor e o professor orientador, de acordo com as normas internas do agrupamento e da entidade de acolhimento; h) elaborar relatórios semanais e o relatório final da FCT, de acordo com o estabelecido no presente regulamento. Artigo 179º Protocolo de colaboração (Anexo II)

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1. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo entre a escola Mouzinho da Silveira pertencente ao agrupamento, a entidade da FCT e o aluno/formando. 2. No caso de o aluno/formando ser menor de idade, o protocolo é igualmente subscrito pelo encarregado de educação. 3. O protocolo inclui o plano da FCT, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas do seu funcionamento. 4. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características próprias da entidade da FCT em causa. Artigo 180º Plano de formação (Anexo III) 1. A FCT desenvolve-se segundo um plano de formação previamente elaborado, que fará parte integrante do contrato de formação assinado com o aluno/formando, o seu encarregado de educação, quando menor, e do protocolo de colaboração com a entidade de acolhimento. 2. O plano da FCT é elaborado pelo professor orientador, pelo tutor e pelo aluno/formando, sob supervisão do diretor de curso. 3. O plano da FCT identifica: a) os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade da FCT e outros que se entendam essenciais para o cumprimento com sucesso da FCT; b) os conteúdos a abordar; c) a programação das atividades; d) o período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respetivo calendário; e) o horário a cumprir pelo aluno/formando; f) o local ou locais de realização da FCT; g) as formas de acompanhamento e de avaliação. 4. O plano da FCT deverá ser homologado pelo diretor do agrupamento, mediante parecer favorável do diretor de curso. Artigo 181º Condições de acesso à FCT 1. Para que o aluno/formando aceda à FCT, não deverá ter, à data, mais do que 25% de módulos em atraso do conjunto de módulos já lecionados. 2. No entanto, o conselho de turma avaliará, casuisticamente, as condições de ingresso de cada aluno em estágio, podendo mesmo propor um projeto alternativo de atividades e/ou curricular, nos casos em que o considere indispensável para o pleno desenvolvimento da FCT. Artigo 182º Assiduidade (Anexo IV) 1. Para efeitos de conclusão da FCT, deve ser considerada a assiduidade do aluno/formando, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária global da FCT (alínea b) do ponto 1 do artigo 9º. da Portaria nº. 74-A/2013, de 15 de fevereiro). 2. As faltas dadas pelo aluno/formando devem ser justificadas perante o diretor de turma, o tutor e o professor orientador, de acordo com as normas internas da entidade de acolhimento da FCT e do agrupamento. 3. Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno/formando for devidamente justificada, será prolongada a FCT de modo a permitir o cumprimento de horas estabelecido (alínea b) do ponto 3 do artigo 9º. da Portaria nº. 74-A/2013, de 15 de fevereiro). 4. A assiduidade do aluno/formando é controlada pelo preenchimento da respetiva folha, a qual deve ser assinada pelo aluno/formando e pelo tutor, e entregue semanalmente ao professor orientador. Artigo 183º Avaliação (Anexo V e VI) 1. A avaliação no processo da FCT assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da FCT. 2. A avaliação assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final da FCT. 3. São considerados instrumentos de avaliação: a) relatórios semanais do aluno/formando; b) ficha de avaliação qualitativa final do tutor e do professor orientador da FCT; c) relatório final do aluno/formando. 4. Em cada ano em que decorra a FCT, a respetiva classificação do aluno/formando, expressa na escala de 0 a 20, é proposta ao conselho de turma pelo professor orientador, respeitando a seguinte fórmula: CAFCT = 0,7×(0,5×PO + 0,5×M)+ 0,3×RAF sendo:

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CAFCT – classificação anual da FCT, arredondada às unidades PO – classificação atribuída pelo professor orientador M – classificação atribuída pelo tutor RAF – relatório anual final da FCT 5. O relatório anual final da FCT é apreciado e discutido com o aluno/formando pelo professor orientador e pelo tutor; então, estes dois elaboram, em conjunto, uma proposta de classificação, expressa na escala de 0 a 20, com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da FCT, de acordo com parâmetros definidos previamente. 6. No final do curso a classificação da FCT é expressa na escala de 0 a 20, respeitando a seguinte fórmula: CF = [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP)]/3 sendo: CFFCT – classificação final da FCT, arredondada às unidades CHi – crédito horário relativo ao ano i em que decorreu a FCT, obtido pelo quociente ) nº horas anuais FCT/420 CAFCTi – classificação anual da FCT, arredondada às unidades, em cada um dos anos i em que decorre i – índice correspondente ao ano em que decorre a FCT (i=1, …,n, em que n é o número de anos em que há FCT) 7. O professor orientador propõe ao conselho de turma de avaliação, ouvido o tutor, a classificação do aluno na FCT, acompanhadas dos respetivos critérios de avaliação da FCT, bem como os parâmetros de avaliação e as respetivas ponderações 8. No caso de reprovação do aluno/formando, poderá ser celebrado novo protocolo entre escola Mouzinho da Silveira, entidade da FCT e aluno/formando, a fim de possibilitar a obtenção de aproveitamento na FCT, no ano letivo subsequente 9. No final do curso a classificação da FCT é tornada pública. Artigo 184º Incumprimento 1. Por parte do aluno/formando: a) a reprovação e/ou incumprimento do protocolo da FCT assinado pelo aluno/formando implica a anulação desta formação; b) a celebração de novo contrato deve ficar condicionada a uma análise da situação prevista na alínea anterior, aferindo as causas

que a originaram e ponderando dar ou não nova oportunidade ao aluno.

2. Por parte da entidade de acolhimento da FCT: A escola secundária Mouzinho da Silveira compromete-se a: a) protocolar com uma nova entidade da FCT, preferencialmente na área de atividade da entidade incumpridora; b) dar conhecimento à nova entidade da FCT da situação do aluno/formando, através do professor orientador da FCT, bem como toda a documentação produzida; c) a abrir um novo ciclo de formação durante o período de tempo necessário até perfazer o tempo legal de formação, ajustando todos os procedimentos da FCT a esta nova situação. Artigo 185º Articulação com a PAP Sempre que possível, o período da FCT deverá permitir ao aluno recolher informações necessárias para a elaboração da PAP (prova de aptidão profissional). Artigo 186º Omissões Os casos omissos no presente regulamento, relativos à matéria da FCT serão resolvidos de acordo com a lei em vigor. Prova de aptidão profissional Artigo 187º Âmbito e definição 1. O presente documento regula a prova de aptidão profissional, adiante designada por PAP, dos cursos profissionais, normativamente suportado na Portaria nº74-A/2013, 15 de fevereiro 2. Este regulamento visa definir, entre outras, as áreas constantes no artigo 19º da Portaria nº. 74-A/2013, de 15 de fevereiro. 3. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem, pelo que deverá refletir o perfil de saída do curso e os interesses dos alunos. Artigo 188º Finalidades/Objetivos da PAP

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1. Integrar dois contextos de formação: o espaço escola e o espaço mundo do trabalho. 2. Contextualizar a formação dos alunos nas realidades locais, permitindo um melhor conhecimento destas e dos seus potenciais. 3. Aperfeiçoar competências, atitudes e conhecimentos facilitadores do acesso a um emprego e a uma carreira. 4. Promover o desenvolvimento de competências de empregabilidade, fomentado um envolvimento ativo num projeto pessoal e profissional. 5. Comprovar as competências adquiridas pelo aluno durante o ciclo de formação. 6. Estimular o desenvolvimento global do aluno, relativamente à sua progressão, assim como detetar dificuldades encontradas, de modo a favorecer a sua orientação. 7. Fornecer ao agrupamento dados relativos à qualidade e eficácia do curso, assim como, às estratégias adotadas. 8. Dar a conhecer a possíveis entidades empregadoras o desempenho profissional dos alunos. 9. Colocar os formandos em contacto com métodos e técnicas situados para além do âmbito de formação em contexto escolar. 10. Proporcionar aos formandos vivências inerentes às relações humanas no trabalho, para que os mesmos percebam a sua importância 11. Aplicar às atividades concretas, no mundo real do trabalho, os conhecimentos adquiridos pelos formandos ao longo da formação escolar. 12. Desenvolver hábitos de trabalho, espírito empreendedor e sentido de responsabilidade profissional, incentivando os formandos para o trabalho autónomo e a formação permanente. 13. Facilitar a inserção dos formandos no mercado de trabalho, de forma dinâmica e harmoniosa. 14. Permitir a certificação profissional dos alunos. Artigo 189º Condições de acesso à defesa da PAP 1. A defesa da PAP deverá ocorrer no final do respetivo ciclo de formação (final do terceiro ano do respetivo ciclo/percurso de formação), podendo o aluno candidatar-se à realização da PAP desde que, cumulativamente, reúna as seguintes condições: a) tenha obtido aprovação em mais de 95% dos módulos que constituem o plano curricular do curso, à data de entrega do relatório final; b) tenha obtido aprovação na FCT. Artigo 190º Natureza e âmbito da PAP 1. A PAP centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de trabalho. 2. Tendo em conta a natureza do projeto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa. 3. Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da PAP devem ter o seu começo no início no último ano do respetivo ciclo/percurso de formação. 4. A concretização do projeto compreende três momentos essenciais: a) conceção do projeto; b) desenvolvimento do projeto devidamente faseado; c) autoavaliação e elaboração do relatório final. 5. Fase de conceção do projeto Esta etapa assume uma grande relevância, pois implica uma reflexão profunda sobre todo o trabalho efetuado ao longo do percurso escolar já realizado e sobre as motivações de cada aluno. Esta fase compreende: a) a clarificação dos objetivos do projeto e a identificação do (s) produto (s) esperado (s); b) definição de estratégias que permitam atingir os objetivos enunciados e o (s) produto (s) esperado (s), designadamente a definição de atividades e processos de trabalho; c) calendarização das diferentes fases de concretização do projeto, elaborando o correspondente cronograma; d) identificação dos recursos necessários á resolução do tema/problema. e) identificação e antecipação de possíveis obstáculos; f) delinear estratégias de monitorização e avaliação dos processos; g) a planificação da PAP deverá ser alvo de uma análise crítica conjunta entre o aluno e o (s) respetivo (s) professor (es) orientador (es), devendo posteriormente ser apresentada ao conselho de curso, cuja exequibilidade é analisada tendo em conta critérios como a relação do projeto com o curso em causa (perfil de desempenho à saída do curso), os meios envolvidos ou os custos; h) o aluno sempre apoiado pelo seu professor orientador deverá entregar até ao final do mês de novembro o projeto da PAP, estruturado da seguinte forma: i) identificação do aluno;

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ii) tema do projeto; iii) justificação do projeto; iv) objetivos do projeto; v) estratégias para a sua execução; vi) cronograma da programação de trabalho; vii) meios necessários e estimativas de custos; viii) descrição sumária do produto final que se pretende obter; ix) proposta do professor acompanhante; x) bibliografia de apoio; xi)outros elementos que possam ser importantes. 6. Fase de desenvolvimento do projeto a) Esta é a etapa de concretização do projeto. Nela, o aluno irá dar corpo ao seu projeto, fazendo as pesquisas de informação necessárias à concretização dos objetivos e avaliando os seus êxitos e as suas dificuldades, sempre apoiado pelo seu professor orientador. b) O aluno irá dando conhecimento ao professor orientador de PAP dos resultados da sua autoavaliação e de todos os dados que considere relevantes, para futura inclusão no relatório final. c) Sempre que o aluno considere necessário, fará os necessários reajustamentos ao projeto inicial, em concordância com professor orientador de PAP. 7. Fase da autoavaliação e elaboração do relatório final do projeto: Esta fase permite a avaliação do (s) produto (s) obtido (s) e do projeto como um todo. a) O relatório final de realização e apreciação crítica deverá permitir uma avaliação correta do trabalho desenvolvido durante as diversas fases de elaboração do projeto, estabelecendo-se uma relação entre as competências adquiridas na escola e a atividade desenvolvida na instituição de acolhimento da FCT. b) Este deve integrar, nomeadamente: i) afundamentação da escolha do projeto; ii) as realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto; iii) o grau de consecução dos objetivos definidos à partida; iv) a análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais dificuldades e obstáculos encontrados e as formas encontradas para os superar; v) os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do projeto e das avaliações intermédias do professor ou professores orientadores. c) O relatório final será entregue ao professor orientador, que fará uma primeira apreciação. Caso o mesmo não atinja os objetivos considerados necessários, o professor orientador deve devolvê-lo ao formando para uma remodelação. Artigo 191º Intervenientes na PAP 1. Na PAP devem ser envolvidos os seguintes órgãos/elementos: a) diretor; b) diretor de curso; c) diretor de turma; d) conselho de turma/curso; e) conselho pedagógico; f) aluno/formando; g) professor (es) orientador (es) e acompanhante (s) do projeto conducente à PAP (Cf. O nº 1 do artigo 18.º da Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro); h) professor orientador da FCT (formação em contexto de trabalho); i) júri final da PAP. Artigo 192º Competências e atribuições As atribuições e competências dos diversos intervenientes são muito diversificadas, conforme o grau de intervenção que cada um poderá ter no processo. Sem prejuízo das que a seguir se enumeram, competirá a cada um contribuir para o êxito dos projetos individuais dos formandos, assim, se garantirá a elevada qualidade da formação que se pretende ministrar, num quadro de exigência, rigor e excelência. Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na lei, definidas no Regulamento Interno ou delegadas, são competências e atribuições: 1. Do diretor:

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a) assegurar a realização da PAP, nos termos definidos na lei e nos regulamentos aplicáveis; b) facultar aos alunos o acesso às instalações e equipamentos fora do horário letivo, de modo a permitir que estes tenham espaço, tempo e recursos para a elaboração dos seus trabalhos, responsabilizando-os pela sua utilização; c) designar os professores orientadores e acompanhantes do projeto conducente à PAP previstos no n.º 1 do artigo 18.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica; d) propor para aprovação do conselho pedagógico os critérios de avaliação da PAP; e) deve garantir, sempre que possível, que o orientador da PAP e da FCT seja o mesmo professor; f) designar o júri de avaliação da PAP, mediante o estabelecido no artigo 20.º da Portaria n.º74-A/2013, de 15 de fevereiro; g) em colaboração com os órgãos e estruturas de coordenação pedagógica, é responsável pelo planeamento necessário à realização da PAP; h) convocar o júri da PAP; i) decidir sobre os casos omissos na lei geral e neste Regulamento. 2. Do diretor de curso: a) dar a conhecer aos alunos os critérios de constituição de equipas (nos casos em que as PAP são realizadas em equipas), os critérios de elaboração e os prazos de entrega de pré-projeto, do projeto e do relatório; b) em articulação com o diretor e com os demais órgãos e estruturas de articulação e coordenação pedagógica, designadamente o diretor de turma, assegurar a articulação entre os professores das várias disciplinas, em especial com os orientadores da PAP e com o professor acompanhante da FCT, de modo que sejam cumpridos, de acordo com os calendários estabelecidos, todos os procedimentos conducentes à realização da PAP; c) analisar e verificar a viabilidade das propostas de projetos pessoais dos alunos, sob uma forma esquemática – esboço do projeto – em conjunto com o professor orientador da PAP; d) sempre que o projeto do aluno envolva recursos materiais não disponíveis no agrupamento, solicitar o parecer do diretor, relativamente à disponibilização de meios financeiros necessários à concretização do mesmo; e) entregar todos os projetos dos alunos ao órgão de gestão; f) entregar os critérios de avaliação da PAP ao diretor, depois de ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica; g) garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os princípios gerais e os critérios adotados pelo agrupamento; h) servir de elo de ligação entre os vários intervenientes; i) em casos excecionais e devidamente justificados, propor ao conselho pedagógico a anulação da PAP, decisão que deverá ser ratificada pelo órgão de gestão do agrupamento. 3. Do diretor de turma: a) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; b) apoiar os alunos, desde o início do projeto, nas diferentes etapas da PAP, na perspetiva das suas atribuições gerais, enquanto diretor de turma; 4. Do conselho pedagógico: a) aprovar os critérios de avaliação da PAP. 5. Do conselho de turma/curso: a) o envolvimento de todos os professores é também um aspeto importante no desenvolvimento da PAP, uma vez que quanto maior for o empenhamento da equipa, melhores serão os resultados obtidos. Embora a PAP esteja mais diretamente relacionada com a componente de formação técnica, esta prova deve permite a integração dos outros professores na sua consecução: i) no apoio à elaboração e desenvolvimento do projeto; ii) na revisão dos textos; iii) em traduções; iv) em trabalho de pesquisa; v) em ensaios para apresentação perante o júri; b) compete ainda ao conselho de curso analisar da exequibilidade do projeto da PAP tendo em conta critérios como a relação do projeto com o curso em causa (perfil de desempenho à saída do curso), os meios envolvidos ou os custos. 6. Do aluno: a) conceber, desenvolver e avaliar o seu projeto, sob a orientação e acompanhamento de um ou mais professores; b) constituir um dossier no qual incluirá os normativos da PAP assim como todos os documentos produzidos durante o processo e que sejam relevantes em termos de avaliação, o qual deverá ser entregue ao diretor de curso; c) apresentar / entregar ao diretor de curso e ao professor orientador e acompanhante da PAP um esboço do projeto que conduzirá ao trabalho final da prova de aptidão profissional; d) conceber e desenvolver um projeto demonstrativo dos saberes e competências profissionais adquiridos durante o curso; e) participar nas reuniões de acompanhamento do projeto;

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f) elaborar o relatório final de realização e apreciação crítica da PAP, de acordo com a estrutura sugerida neste Regulamento e com as orientações dos respetivos professores acompanhantes;

g) estar presente e contribuir para o desenvolvimento da PAP, nomeadamente a sua apresentação / discussão;

h) cumprir, no que lhe compete, o regulamento da PAP. 7. Dos professores orientadores e acompanhantes das PAP: a) orientar o aluno na escolha e realização do projeto a desenvolver, do produto a apresentar, na preparação da apresentação e na redação do relatório final;

b) planificar o seu envolvimento no processo, indicando especialmente as estratégias a seguir, as tarefas de orientação, as formas de avaliação e as cargas horárias utilizadas;

c) coordenar as várias etapas da PAP;

d) informar os alunos sobre os critérios de avaliação;

e) elaborar relatórios intercalares e no final do projeto, um parecer escrito, onde constem todas as informações que considera pertinentes para a avaliação;

f) decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri.

g) recolher e registar todos os elementos de avaliação ao longo das diferentes fases do projeto, realizando uma avaliação contínua eminentemente formativa, de forma a constituir um guia para o aluno;

h) informar o diretor do curso quando considerar que o relatório atingiu os objetivos considerados necessários, para que em conjunto com o diretor se proceda à convocatória do júri de avaliação;

i) participar no júri de avaliação;

j) lançar a classificação da PAP na respetiva pauta;

k) solicitar a outros professores do curso o apoio a dar aos alunos quando o caráter específico do projeto o exigir;

l) pronunciar-se sobre os parâmetros de avaliação da PAP, numa reunião promovida pelo diretor de curso com os professores da componente da formação técnica m)os professores orientadores da PAP constituirão o elo de ligação entre todos os projetos do mesmo curso, de forma a assegurar a articulação possível entre as várias fases dos projetos e entre os diversos intervenientes no processo. 8. Do júri: a) comparecer no local e hora destinada à realização da PAP;

b) proceder à classificação da PAP de acordo com os critérios constantes no artigo seguinte.

c) reunir para a avaliação da PAP, devendo dessa reunião ser lavrada uma ata, a qual é, depois de assinada por todos os elementos do júri, remetida ao órgão de gestão do agrupamento. Artigo 193º Avaliação 1. Para a avaliação da PAP, são considerados os seguintes critérios: a) desenvolvimento do projeto (50%) b) relatório (25%) - grau de rigor técnico e científico e organização do relatório; - qualidade dos materiais utilizados e apresentados como enriquecimento do projeto; - apreciação crítica. c) defesa do projeto (25%) - capacidade de argumentação na defesa do projeto;

- a capacidade do aluno para analisar criticamente o trabalho realizado; - qualidade da apresentação e sua relação com a natureza do projeto; - qualidade dos recursos utilizados na exposição; 2. Para apresentação dos seus projetos ao júri, os alunos têm a duração mínima de 25 minutos e a duração máxima de 45 minutos, podendo-a ilustrar com meios áudio visuais. 3. Sempre que a natureza dos relatórios apresentados exija uma avaliação que pressuponha o desempenho concreto de uma tarefa, compete ao Júri a definição da metodologia a aplicar para a referida avaliação.

4. Para a classificação da PAP, o júri procederá ao preenchimento de uma grelha de avaliação, a qual depois de assinada por todos os elementos do júri presentes deverá ser entregue ao diretor de curso.

5. A classificação obtida pelo aluno na PAP será afixada em local público.

6. O aluno que, por razões justificada não compareça à PAP, deve apresentar no prazo de dois dias úteis, a contar da data de realização da prova, a respetiva justificação ao diretor, podendo aquela ser entregue através do encarregado de educação.

7. No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri marca a data de realização da nova prova.

8. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova, determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

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9. O aluno que, tendo comparecido à PAP, não tenha sido considerado aprovado pelo júri, poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo diretor.

10. A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

11. A classificação da PAP não pode ser objeto de reapreciação. Artigo 194º Calendarização 1. No início do 3º ano do curso, o aluno deve começar a preparar PAP. Deve encarar estes momentos como fundamentais da sua avaliação e sucesso de todo o processo de ensino/aprendizagem. No primeiro momento, o diretor de curso deve realizar uma reunião com os alunos, com o objetivo de proceder a um esclarecimento geral de todo o processo: elaboração, prazos de entrega do pré-projeto e do projeto e do relatório, etc..

2. No final de novembro, o aluno ou, a título excecional e devidamente justificado, grupos de alunos, apoiados pelo seu professor orientador de PAP, elaborará o seu projeto, o qual nesta data será entregue ao diretor de curso e/ou professor orientador da P AP.

3. No início do mês de dezembro, o diretor de curso promove uma reunião, com o objetivo de o analisar os projetos, planificar atividades curriculares que os sirvam e aprova-los, dando de seguida o conhecimento dos mesmos ao diretor.

4. Caso o projeto necessite de reformulação, esta deverá ocorrer no prazo máximo de duas semanas após a comunicação do diretor de curso ao aluno.

5. Todos os projetos deverão estar aprovados até ao final de janeiro.

6. No segundo e terceiro períodos, o aluno deverá entregar um relatório mensal, devidamente detalhado, das atividades desenvolvidas, indicando possíveis obstáculos e propondo formas de os ultrapassar, bem como a sua autoavaliação.

7. O professor orientador fará um relatório síntese do processo, incluindo as orientações e indicações consideradas pertinentes.

8. No final do mês de junho, o aluno deverá entregar nos serviços administrativos do agrupamento dois exemplares do projeto, do produto resultante do projeto e do relatório final.

9. No início do mês de julho, o diretor deve proceder à calendarização da defesa da PAP e designar para o efeito o júri. 10. Estes prazos de entrega e defesa da PAP podem ser ligeiramente alterados por condicionalismos específicos do

funcionamento do agrupamento, considerando o teor do ponto 2 do artigo 31º, da Portaria nº 74-A/20013, de 15 de fevereiro.

Artigo 195º Considerações finais 1. Em casos devidamente justificados, a PAP pode ser realizada fora da escola em contexto de trabalho, em locais reconhecidos como idóneos, quer sob o ponto de vista técnico, quer sob o ponto de vista económico, que garantam, ainda, o acompanhamento dos formandos.

2. Com o objetivo de implementar todo o processo inerente à realização da PAP, o diretor deve, no início do ano letivo, contemplar na distribuição de serviço dos professores orientadores dois blocos de noventa minutos da componente não letiva destinados ao acompanhamento e orientação dos alunos.

3. Os prazos que aqui se determinam poderão vir a ser alterados de acordo com as necessidades dos cursos, pelo diretor, sob proposta do diretor de curso.

4. Qualquer situação omissa relativa à PAP será resolvida de acordo com a lei em vigor, com o regulamento interno do agrupamento de escolas do Bonfim e com o diretor.

SUBSECÇÃO VII – CURSOS VOCACIONAIS

Artigo 196º Âmbito e definição 1. Os cursos vocacionais enquadram-se no disposto nas portarias nº 292-A/2012 de 26 de setembro e nº 276/2013 de 23 de

agosto. 2 – Os cursos do ensino vocacional têm como objectivo a criação de condições para o cumprimento da escolaridade obrigatória, a redução do abandono escolar precoce e o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades, científicas, culturais e de natureza técnica, prática e profissional que permitam uma melhor integração no mercado de trabalho e o prosseguimento de estudos. 3 - O ensino vocacional compreende cursos de nível básico e secundário. 4 – O ensino vocacional pretende assegurar a criação de uma oferta de ensino coordenada com empresas que procure dar resposta a necessidades relevantes destas e do desenvolvimento económico do país, nomeadamente de cariz regional, bem como responder ao interesse dos jovens que, no final da escolaridade obrigatória, pretendam ter uma saída profissional concreta, sem que tal prejudique a possibilidade de prosseguirem estudos de nível superior.

Artigo197º

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Destinatários e acesso

1 - Os cursos do ensino vocacional do ensino básico têm como público-alvo os alunos a partir dos 13 anos de idade

que manifestem constrangimentos com os estudos do ensino regular e procurem uma alternativa a este tipo de ensino, designadamente aqueles alunos que tiveram duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos diferentes.

2 - Os cursos vocacionais de nível básico têm uma duração de um ou dois anos letivos, devendo a sua duração ser

adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que se reúne em cada curso. 3 – Os cursos vocacionais de nível secundário destinam-se aos alunos que concluíram o 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente, completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar.

4 - O ingresso nos cursos vocacionais deve ser feito após um processo de avaliação vocacional, por psicólogos escolares, que

mostre ser esta a via mais adequada às necessidades de formação dos alunos. 5 - O acesso a estes cursos não é obrigatório e exige o acordo dos encarregados de educação sempre que o aluno tiver menos de 18 anos de idade.

Artigo 198º Organização curricular

1- Os cursos vocacionais do ensino básico ministrados têm uma estrutura curricular organizada por módulos, sendo o seu

plano de estudos constituído pelas seguintes componentes de formação: a) Geral, da qual fazem parte as disciplinas de Português, Matemática, Inglês e Educação Física; b) Complementar, da qual fazem parte as áreas de Ciências Sociais (História e Geografia) e de Ciências do Ambiente

(Ciências Naturais, Físico-Química), bem como uma segunda língua nos casos em que se justifique; c) Vocacional, integrada pelos conhecimentos correspondentes a atividades vocacionais e por uma prática simulada

preferencialmente em empresas que desenvolvam as atividades vocacionais ministradas.

2- A matriz curricular de referência dos cursos vocacionais do ensino básico de 3º ciclo é a seguinte:

Matriz Curricular Ensino Vocacional – 3º CICLO

Componentes de formação Total de horas anuais efetivas (60’)

Geral

Português 110

Matemática 110

Inglês 65

Educação Física 65

SUBTOTAL 350 Complementar História/Geografia 65

Ciências Naturais/Física 65

2ª língua (a criar conforme a natureza do curso) 50

SUBTOTAL 180

Vocacional

Atividade vocacional A 120

Atividade vocacional B 120

Atividade vocacional C 120

SUBTOTAL 360

Prática simulada

Atividade vocacional A 70

Atividade vocacional B 70

Atividade vocacional C 70

SUBTOTAL 210

TOTAL 1100

3 - A matriz curricular dos cursos vocacionais do ensino secundário integra as seguintes componentes de formação, com a seguinte carga horária mínima: a) Geral, com 600 horas, da qual fazem parte as disciplinas de Português, Comunicar em Inglês e Educação Física; b) Complementar, com 300 horas, a qual integra Matemática Aplicada e a(s) Oferta(s) de Escola;

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c) Vocacional, com 700 horas; d) Estágio Formativo adiante designada por EF, com 1400 horas. 4 - A planificação da formação deve ser articulada, nas diferentes componentes de formação, entre a escola e a empresa, de modo a garantir que a aprendizagem se processe de forma integrada. 5 – Tendo em conta formação a ministrar deverá analisar-se a melhor solução de

distribuição horária. 6 - As disciplinas das componentes de formação geral e complementar, são organizadas de forma articulada com a componente vocacional e por módulos, e devem ter como referência, sempre que possível, os programas das disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica dos cursos profissionais, de forma a dar resposta às exigências de saída profissional que se pretende obter.

7 - A componente vocacional e a componente de EF são referenciadas à componente tecnológica de uma

qualificação de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), constantes do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ).

8 - A componente vocacional e a componente de EF devem desenvolver -se num quadro de flexibilidade, com vista a obedecer aos perfis profissionais e a dar cumprimento aos referenciais de formação constantes do CNQ, de modo a assegurar o cumprimento de, pelo menos, 1000 horas organizadas em unidades de formação de curta duração (UFCD) do referencial da qualificação em causa.

9 - A matriz curricular de referência dos cursos vocacionais de nível secundário é a seguinte:

Matriz Curricular – Cursos Vocacionais de nível secundário

Componentes de formação Horas efetivas

1º ano 2º ano

Formação Geral 600 horas

- Português

- Comunicar em Inglês

- Educação Física

150

90

60

150

90

60

300

180

120

Formação Complementar 300 horas

- Matemática aplicada

- Oferta(s) de escola 90

60 90

60 180

120

Formação Vocacional 700 horas

- UFCD (formação tecnológica do CNQ) 350 350

Estágio Formativo 1400 horas

- Estágio Formativo em contexto real de empresa e ou - UFCD (formação tecnológica do CNQ)

700 700

TOTAL 1500 1500 3000

Artigo 199º Articulação curricular, coordenação pedagógica

1 - A coordenação pedagógica é assegurada pelo coordenador de curso e pelo diretor de turma ou orientador educativo. 2 - A articulação da aprendizagem nas diferentes disciplinas e componentes de formação é assegurada pelo coordenador de curso, designado pelo órgão competente de direção ou gestão da escola, ouvido o conselho pedagógico ou equivalente, preferencialmente de entre os docentes profissionalizados que leccionam as disciplinas da componente de formação vocacional. 3- Ao coordenador de curso compete:

a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso; b) Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional;

c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento do estágio formativo identificando-as,

seleccionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos; e) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso.

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f) Arquivar toda a documentação relativa ao curso no dossier técnico-pedagógico. 4 – No ensino básico, e no que se refere à prática simulada, as competências assinaladas na alínea d) do número anterior, competem a cada um dos docentes que lecionam os ofícios da componente vocacional. 5 – Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no regulamento interno, ao diretor de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os

encarregados de educação. b)Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos c) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação,

promovendo a sua participação. d)Apresentar anualmente ao órgão de gestão um relatório crítico do trabalho desenvolvido.

e) Aplicar as medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro e presente regulamento.

f) Coadjuvar o coordenador de curso em todas as funções de carácter pedagógico.

Artigo 200º Funcionamento da Equipa Pedagógica/ Conselho de Turma 1- A Equipa Pedagógica é constituída por:

a) Coordenador de Curso;

b) Diretor de Turma; c) Professores/Formadores das diferentes disciplinas;

d) Os responsáveis pelo curso das entidades de acolhimento, nos cursos vocacionais de nível secundário; e) Psicólogo Escolar

2- Cada professor/formador da Equipa Pedagógica deve:

a) Elaborar as planificações de longo prazo e de cada módulo da disciplina que leccionam e arquivar no dossier da disciplina/UFCD;

b) Arquivar os enunciados de fichas de trabalho e dos testes propostos aos alunos durante o ano letivo no dossier de disciplina/UFCD.

c) Arquivar os textos de apoio fornecidos aos alunos; d) Apoiar o Diretor de Turma no controlo da assiduidade dos alunos em cada módulo. e) Lançar no registo biográfico do aluno e nos termos as classificações positivas dos módulos avaliados. f) Elaborar a pauta de avaliação de cada módulo/UFCD e entregar em duplicado na reunião de Conselho de Turma. 3 - O Psicólogo Escolar deve acompanhar todo o processo, competindo-lhe a orientação vocacional de cada aluno e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família. Artigo 201º Avaliação Sumativa Interna

1 - No início de cada ciclo de estudos de um curso vocacional do ensino básico, deverá proceder-se a uma avaliação diagnóstica, tendo em vista a caracterização da turma do curso vocacional com o objetivo de aferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos que a integram, as suas necessidades e interesses, visando permitir a tomada de decisões da futura ação e intervenção educativas. 2 - Devem ser criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente: a) Utilização de metodologias que se adaptem ao grupo de alunos; b) Disponibilização de materiais didáticos em quantidade e de qualidade a cargo da equipa pedagógica; c)Adequação dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem. 3.- A avaliação nos cursos vocacionais do ensino básico incide sobre os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e na prática simulada. 4 - A avaliação nos cursos vocacionais de nível secundário é feita segundo as regras em vigor para a avaliação no ensino secundário com as especificidades previstas nos números seguintes. 5 - A avaliação incide:

a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e do plano de trabalho do EF;

b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

6 - A avaliação visa, designadamente: a) Informar o aluno, o encarregado de educação e outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso;

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b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva,

afetiva, relacional, social e psicomotora; c) Certificar a aprendizagem realizada. 7 - A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada disciplina ou de módulo de uma disciplina, ou ainda de uma UFCD, após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina e UFCD, e é validada em reunião do conselho de turma.

8 - A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor/formador, sendo os momentos de realização da

mesma acordados entre o professor/formador e o aluno ou grupo de alunos. 9 - A avaliação sumativa interna incide ainda sobre o EF. 10 - A avaliação sumativa interna expressa-se numa escala de 0 a 20 valores.

Artigo 202º Critérios e procedimentos de avaliação

1 - No início das atividades escolares, o conselho pedagógico ou equivalente, ouvidos os professores, as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e as empresas ou instituições parceiras, define os critérios e os procedimentos de avaliação a aplicar tendo em conta a dimensão integradora da avaliação, incluindo, designadamente: a) As condições de desenvolvimento do processo formativo;

b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver; c) Os conhecimentos, aptidões e atitudes; d) As estratégias de apoio educativo; e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho

2 - Os órgãos de gestão e administração da escola asseguram a divulgação dos critérios referidos no número anterior

aos vários intervenientes, em especial aos alunos e aos encarregados de educação no sítio da escola.

Artigo 203º Conselho de turma de avaliação 1 - As reuniões do conselho de turma de avaliação são presididas pelo diretor de turma. 2 - O conselho de turma de avaliação reúne, pelo menos, três vezes em cada ano letivo. 3 - Cabe ao órgão competente de direção ou gestão da escola fixar as datas de realização dos conselhos de turma. 4 - No final de cada período do ano lectivo são tornadas públicas as classificações dos módulos/UFCD capitalizados pelos alunos. Artigo 204º Aprovação e Progressão 1 - A aprovação em cada disciplina depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos e em cada uma das UFCD da componente de formação vocacional de uma classificação igual ou superior a 10 valores. 2 - A aprovação no EF depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. 3 – Quando o aluno não obtém uma classificação mínima de 10 valores, na data prevista no plano curricular para conclusão do módulo/UFCD, a realização de nova avaliação sumativa será objecto de negociação entre o professor e o(s) aluno(s), em função dos saberes e competências que ainda não foram adquiridos, assim como da definição de estratégias para a superação dos módulos/UFCD não capitalizados. 4 – É da responsabilidade do professor que lecciona o módulo/UFCD marcar, no prazo máximo de 15 dias, o momento em que se realizará a segunda avaliação. 5 – Esta segunda avaliação pode ser uma prova escrita, um trabalho ou outra qualquer actividade que o professor julgue adequada para atingir os objectivos de aprendizagem definidos para o módulo/UFCD. A avaliação do módulo/UFCD deve ser contínua e todas as competências e atitudes já avaliadas ao longo do módulo devem ser tidas em consideração. Esta avaliação realizar-se-á no tempo curricular da disciplina da qual faz parte o módulo/UFCD.

6 – Após a conclusão do módulo, e no prazo máximo de 10 dias úteis, o professor da disciplina elabora uma pauta com as

classificações dos alunos, que deverá entregar ao director de turma. 7 – Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos/UFCD têm a possibilidade de requerer a avaliação extraordinária dos mesmos através de uma prova escrita ou de outra actividade que o professor julgue adequada, a qual se realiza em duas épocas de recuperação de módulos/UFCD, julho e setembro. Para os alunos do ensino básico esta avaliação será realizada cinco dias úteis após terminarem o respectivo módulo. 8 – A avaliação extraordinária dos cursos vocacionais destina-se aos alunos que não tenham obtido aprovação nos módulos/UFCD das disciplinas. Não podem realizar a avaliação extraordinária os alunos que tenham sido excluídos por excesso de faltas. 9 – Para a realização de provas de recuperação de módulos/UFCD na época de julho, os alunos deverão inscrever-se, em impresso próprio, nos serviços administrativos, até dia 30 do mês de junho.

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10 – Para a realização de provas de recuperação na época de setembro, os alunos deverão inscrever-se, em impresso

próprio, nos serviços de administrativos, até 31 de Julho. 11 – A inscrição para a realização de provas de avaliação extraordinária está sujeita ao pagamento de uma taxa, a definir anualmente pelo conselho administrativo. 12 – O calendário de provas de recuperação é da responsabilidade do director de turma, o mesmo deverá ser afixado até ao dia 10 do mês de julho para a época de julho e 31 de agosto para a época de setembro. 13 – A prova de recuperação de módulo/UFCD poderá ser escrita ou constar da produção de um trabalho prático e terá a duração de 90 minutos. 14 – A elaboração da prova e dos respectivos critérios específicos de correcção, bem como a correcção da mesma, são da responsabilidade do docente que lecciona a disciplina.

15 – A prova é cotada numa escala de 0 a 200 pontos, tendo um peso de 100% na avaliação final do módulo/UFCD.

Artigo 205.º Conclusão e certificação 1 – Os alunos que concluam com aproveitamento os cursos vocacionais do ensino

básico ficam habilitados com o 6.º ou 9.º ano de escolaridade. 2 - A conclusão de um curso vocacional do ensino secundário confere direito à emissão de: a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso concluído, respetiva classificação final e o nível 4 de qualificação do QNQ; b) Um certificado de qualificações, que indique o nível 4 de qualificação do QNQ, a média final do curso e a classificação do EF. Artigo 206º Prosseguimentos de estudos

1 — Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 6.º ano podem progredir para as seguintes vias de ensino:

a) No ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais nacionais de 6.º ano;

b) No ensino vocacional, desde que tenham concluído 70 % dos módulos do conjunto das disciplinas das

componentes geral e complementar e 100 % dos módulos da componente vocacional. 2 — Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 9.º ano podem prosseguir estudos nas seguintes vias de ensino: a) No ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais nacionais de 9.º ano;

b) No ensino profissional, desde que tenham concluído com aproveitamento todos os módulos do curso;

c) No ensino vocacional de nível secundário, desde que tenham concluído 70 % dos módulos das componente geral e complementar e 100 % dos módulos da componente vocacional. 3 - Nos cursos vocacionais de nível secundário a avaliação sumativa externa realiza-se nos mesmos termos em que tem lugar para os alunos dos cursos profissionais, para os efeitos previstos no artigo 29.º do Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na redação que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, sendo -lhe aplicável a regulamentação dos exames do nível secundário de educação. 4 — Os alunos dos cursos vocacionais podem candidatar-se a provas finais nacionais independentemente do número de módulos concluídos com aproveitamento. Artigo 207º Assiduidade

1 – Os alunos têm de assistir a pelo menos 90% dos tempos letivos de cada módulo integrando as componentes

geral, complementar e vocacional e participar integralmente na prática simulada nos cursos vocacionais do ensino básico e no estágio formativo no caso dos cursos vocacionais de nível secundário. 2 - Caso se verifique o incumprimento do previsto no número um, o professor de cada disciplina ou o formador acompanhante da prática simulada/estágio formativo em parceria com a entidade acolhedora deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno de acordo com as regras definidas nos artigos 251º, 252º e 253º deste regulamento.

Artigo 208º Cumprimento do plano de estudos/Reposição de aulas

1- Sempre que o professor não tenha lecionado a totalidade ou parte dos segmentos letivos previstos para um

determinado dia, será a lecionação do tempo em falta compensada logo que possível, havendo a possibilidade de efetuar-se permutas.

2- A efetivação das compensações de aulas previstas, bem como as adaptações ao calendário escolar permitidas

relativamente às faltas dos docentes, dependem da autorização prévia, por escrito, por parte do Diretor do Agrupamento e do

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Coordenador de Curso, bem como sua comunicação aos alunos com a antecedência mínima de duas horas, quando ocorram no mesmo dia em que se verificou a falta do professor, ou de um dia útil, quando a compensação ocorrer em dia diferente.

3- Mediante autorização do Diretor do Agrupamento, as aulas ainda não compensadas deverão ser ministradas

nos dias imediatamente subsequentes ao da data prevista no calendário escolar para o término de qualquer dos períodos letivos.

Artigo 209º Prática simulada

1- Nos cursos vocacionais do ensino básico a prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da

leccionação e destina -se a uma demonstração da actividade prática, não devendo exceder a duração de 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais. 2-As condições e os termos de funcionamento da prática simulada devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o agrupamento de escolas ou escola em que o curso vocacional se desenvolve. 3 – A classificação na prática simulada obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas nas três áreas vocacionais. 4 – A classificação da prática simulada em cada uma das áreas vocacionais obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas na prática e no relatório, de acordo com a fórmula seguinte:.

Em que: C PSa – Classificação da Prática Sumulada da atividade A PSa – Nota atribuída pelo professor orientador e tutor R – Relatório da atividade vocacional respetiva 5 – Os alunos devem elaborar um relatório por cada atividade vocacional, o qual dará origem a um relatório final que deverão apresentar nos termos seguintes:

a) O aluno deverá apresentar, ao professor orientador, um relatório que deverá ser elaborado tendo em conta as indicações constantes do anexo VIII do presente regulamento.

b) O relatório de cada atividade vocacional deverá ser entregue ao professor orientador até três dias úteis após o termo da prática simulada.

c) O não cumprimento do prazo anterior implica uma penalização em 20% da classificação do relatório. d) O relatório não será aceite caso o aluno não o entregue até 6 dias úteis após o termo do Estágio ou não respeite as indicações constantes do anexo VIII. e) O relatório será avaliado em 80% no seu conteúdo e 20% na organização da informação e apresentação

gráfica. 6 – A avaliação no processo da prática simulada assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da prática simulada. 7 – A avaliação assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final na escala de 0 a 20 valores. 8 – Será atribuída a classificação de zero valores, ao período de prática simulada, quando o relatório não for aceite, de acordo com as condições previstas no n.º 5 do presente artigo, independentemente da avaliação da entidade de acolhimento. 9 – A avaliação da entidade de acolhimento deverá ser feita em articulação com o professor acompanhante e ter em conta os seguintes parâmetros: a) Integração na entidade de acolhimento; b) Interesse pelo trabalho que realiza; c) Qualidade do trabalho realizado; d) Sentido de responsabilidade; e) Autonomia no exercício das suas funções; f) Facilidade de adaptação a novas tarefas; g) Relacionamento com a chefia; h) Relacionamento com os colegas; i) Relacionamento com os clientes (se for o caso); j) Assiduidade e pontualidade; k) Capacidade de iniciativa; l) Organização do trabalho; m) Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.

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10 – Na sequência da informação referida anteriormente, o professor orientador propõe ao conselho de turma, ouvido o tutor, a classificação do aluno na Prática Simulada.

Artigo 210º Estágio Formativo

1 - A responsabilidade geral pela realização do estágio formativo (EF), e o estabelecimento do respetivo protocolo

enquadrador, a celebrar entre a escola e a entidade de acolhimento, compete ao Diretor do Agrupamento. 2 - Compete ao coordenador de curso promover a sua consecução, com a colaboração de alunos, professores e Diretor. 3 - Na seleção das empresas para a realização do estágio formativo, procurar-se-á ter em atenção que do mesmo resulte uma experiência em contexto de trabalho válida e em consonância com o perfil de formação dos alunos. 4 - O Estágio Formativo (EF) pode realizar -se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação.

5 - O EF realiza -se nas empresas ou noutras instituições, promotoras do curso vocacional, em articulação com as

escolas. 6 - As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos através de protocolo entre a empresa ou outra instituição e as escolas, sendo aprovados pelo MEC.

7 - O protocolo referido no número anterior identifica os objectivos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local de

realização das atividades, as formas de monitorização e acompanhamento, com a identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos diversos intervenientes, da escola e das empresas.

8 – É elaborado um contrato de formação do estágio formativo do qual devem constar os pontos do número anterior.

9 – O contrato de formação do estágio formativo deverá ser assinado pelo director da escola, pela entidade de acolhimento, pelo aluno e ainda pelo encarregado de educação, caso o aluno seja menor de idade. 10 - Compete ao coordenador de curso propor ao DEFP a preparação e acompanhamento do aluno, designando um professor, de preferência da área de formação técnica, para acompanhamento do EF.

11 - Compete ao coordenador de curso e ao professor acompanhante estabelecer com o aluno uma estratégia que o

conduza a maximizar o EF, quer em relação às atitudes profissionais a assumir, quer em relação às tarefas a desempenhar no seu posto de trabalho. 12 - O professor acompanhante deverá efetuar, no mínimo, 2 visitas mensais ao posto de trabalho do aluno a fim de tomar conhecimento da sua prestação. 13 -Relativamente aos alunos que se encontrem a realizar o estágio formativo, se o coordenador de curso ou o professor acompanhante considerarem relevante, poderão solicitar o acompanhamento por um elemento do SPO nas visitas que realizarem às instituições.

Artigo 211º Classificação final do curso 1 - A classificação final do curso obtém -se mediante a aplicação da seguinte fórmula: CF = (MCFD+MUFCD+EF)/3 2 - Na fórmula prevista no número anterior, CF é a classificação final do curso, arredondada às unidades, MCFD é a média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas, MUFCD é a média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas e EF é a classificação do estágio formativo, arredondada às unidades. 3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 38.º do Decreto -Lei nº 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, a classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do curso, mas não entra no apuramento da classificação final do mesmo, exceto quando o aluno pretende prosseguir estudos nesta área. 4. Para a classificação final de curso para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior ((CFCEPE) para os alunos abrangidos pelo disposto na alínea c) no n.º 2 do artigo 29.º do Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, é considerado o valor, arredondado às unidades, resultante da seguinte fórmula: CFCEPE = (7CF+3M)/10

5. Na fórmula prevista no número anterior, CF é a classificação final de curso, calculada até às décimas, sem arredondamento, subsequentemente convertida para a escala de 0 a 200 pontos e M é a média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações na escala de 0 a 200 pontos, dos exames a que se refere o n.º 4 do artigo 29.º do Decreto -Lei n.º 139/2012, de5 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º 91/2013, de10 de julho.

6.Só podem ser certificados para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior os alunos em que o valor de CFCEPE e a média das classificações obtidas nos exames a que se refere o n.º 4 do artigo 29.º do Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, sejam iguais ou superiores a 95.

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6. Os alunos que concluam os cursos vocacionais do ensino secundário podem ainda ter acesso a outras vias de estudo, designadamente a ofertas educativas das instituições politécnicas que confiram uma qualificação profissional de nível 5, nos termos e condições a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. Artigo 212º Disposições finais 1- Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelo órgão de direcção e gestão que os analisará em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola.

SECÇÃO II – GESTÃO E SEGURANÇA SUBSECÇÃO I - GESTÃO DE ESPAÇOS E DOS TEMPOS ESCOLARES Artigo 213º Horário de Funcionamento 1. Os horários letivos das diferentes escolas do agrupamento são fixados pelo diretor, ouvido o conselho pedagógico e de acordo com os critérios definidos pelo conselho geral. 2. Os horários da componente de apoio á família, no pré-escolar, são definidos pelo diretor em articulação com a autarquia, ouvido os pais e encarregados de educação. 3. Os horários letivos, bem como as componentes de apoio à família na educação pré-escolar e as atividades de enriquecimento curricular, nos restantes ciclos, encontram-se em anexo a este regulamento interno. 4. No período da tarde de quarta-feira não há atividades letivas, sendo estas substituídas por reuniões dos diversos órgãos previstos neste regulamento interno e na legislação em vigor, no caso dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário. 5. Sem prejuízo do número anterior, poderão excecionalmente ocorrer atividades letivas na tarde de quarta-feira por imposição curricular. Artigo 214º Sinalização sonora nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário 1. Nos termos do artigo anterior, e até deliberação em contrário, a duração de um tempo letivo é de 45 minutos e normalizado pelo toque em segmentos de 90 minutos, observando que: a) nas situações de tempos letivos de 45 minutos, não haverá lugar ao toque referido no número anterior; b) quando se verifiquem os tempos letivos previstos na alínea anterior, sempre que possível, os alunos não se ausentarão da sala de aula, havendo apenas alteração de professor ou de disciplina. 2. Após o toque que marca o início do tempo letivo, alunos e professores dirigem-se à sala de aulas:, considerando que: a) os alunos aguardam a chegada do professor junto à porta de entrada da sala; b) o atraso do professor carece de justificação ao diretor, que decidirá da apresentação de justificação de falta; c) sem prejuízo da situação prevista na alínea anterior, o professor mantém o direito de lecionar nesse tempo letivo; d) o disposto nas alíneas anteriores apenas se verificará em situações de caráter excecional; e) em caso de falta do professor, os alunos aguardarão pela respetiva substituição. SUBSECÇÃO II - SERVIÇOS DE APOIO À AÇÃO EDUCATIVA A identificação e respetivo horário dos serviços de apoio à ação educativa encontram-se descritos na subsecção III. deste capítulo SUBSECÇÃO III - GESTÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Artigo 215º 1.As salas de aula devem: a) manter-se limpas, organizadas e arrumadas; b)ser dinamizada e harmonizada pelos seus utentes; c)ser utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam. 2.Sempre que a disposição das mesas for alterada, no final da aula, serem arrumadas da forma inicial. 3.O professor deve abrir e fechar a sala , sendo o primeiro e o último a sair da mesma. 4.No caso de detetar alguma anomalia na conservação da sala, o professor deverá dar conhecimento ao diretor. 5.O funcionamento das salas de aula específicas rege-se por regulamento próprio, da responsabilidade do respetivo diretor de instalações ou, caso não o haja, do respetivo coordenador de departamento, submetido a aprovação do conselho pedagógico no início de cada ano letivo. 6.O regulamento referido no número anterior deverá estar afixado na porta das salas específicas e dele deve ser dado conhecimento aos alunos no início do ano letivo.

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Artigo 216º Instalações 1. As instalações do agrupamento incorporam na escola secundária Mouzinho da Silveira distribuem-se por seis edifícios, designados por blocos. 2. As instalações da escola básica Cristóvão Falcão distribuem-se por cinco pisos. 3. Às instalações constantes do número anterior acresce os campos de jogos contíguos aos pavilhões gimnodesportivos, respetivamente. 4. Os estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico enquadram na estrutura dos planos centenários. 5. Os equipamentos e bens duradouros da escolas do agrupamento são alvo de inventariação anual coordenada pelo diretor, que poderá delegar estas funções numa comissão constituída para o efeito, tendo em consideração que: a) da comissão farão parte docentes em número a definir pelo diretor que elaborarão o inventário; b) da comissão farão parte elementos do pessoal assistente operacional em número, a definir pelo diretor, que assegurarão, no estrito cumprimento das suas competências, a colaboração necessária à elaboração do inventário. 6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os inventários sectoriais deverão ser elaborados pelos diretores de instalações dos respetivos grupos. Artigo 217º Acesso às instalações 1. Salvo disposição em contrário, emanada pelo diretor, o acesso às instalações da escola secundária Mouzinho da Silveira faz-se pelo portão onde se situa a portaria. 2. Os portões da avenida do Bonfim abrem só em situações excecionais. 3. Na escola básica Cristóvão Falcão o acesso dos alunos faz-se pelo portão situado no piso 1 e o acesso da restante comunidade educativa faz-se pela portaria, no piso 2. 4. No acesso às escolas é exigido pelo funcionário de serviço à portaria a exibição de um documento identificativo, considerando: a) o documento identificativo dos discentes, do pessoal docente e não docente o respetivo cartão magnético, que deverá ser mantido em perfeito estado de conservação pelo seu titular; b) que excecionalmente, não sendo possível a apresentação do cartão magnético por um qualquer membro da comunidade educativa deve o funcionário de serviço à portaria registar o facto, procedendo a reconhecimento presencial c) a verificar-se a situação anterior, deverá ser requerido de imediato na secretaria um cartão temporário; d) a verificar-se o extravio do cartão, a sua substituição terá o custo a definir pelo diretor. 5. Sem prejuízo de outras disposições complementares que venham a ser definidas pelo diretor, o acesso de pessoas não pertencentes à comunidade educativa, pais e encarregados de educação, rege-se pelas seguintes disposições: a) entrega de um documento identificativo na portaria, do qual conste fotografia atualizada; b) recolha na portaria de um cartão de visitante; c) comunicação interna pelo funcionário de serviço à portaria desta presença. 6. Salvo disposições em contrário, emanadas pelo diretor, a não exibição do documento identificativo a que se refere o nº 5, constitui motivo suficiente para o impedimento de acesso às escolas. 7. Aos alunos não é permitida a saída do recinto escolar, salvo com autorização prévia do encarregado de educação, considerando que: a) a referida autorização deverá constar do registo informático relativo ao aluno; b) o diretor de turma arquivará fotocópia do regime de saídas da escola no respetivo dossier. 8. Compete ao funcionário da portaria zelar pelo cumprimento das normas estatuídas no presente artigo. Artigo 218º Cedência de instalações 1. Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamento das atividades curriculares, extracurriculares ou outras atividades programadas dos intervenientes no processo educativo, durante o seu horário habitual. 2. Compete ao diretor autorizar a cedência de instalações, salvaguardando os interesses do agrupamento. 3. Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a antecedência mínima de 10 dias úteis. 4. Depois de devidamente autorizada a cedência das instalações, entre o agrupamento e os interessados será estabelecido um compromisso que inclua, nomeadamente: a) a responsabilidade dos utilizadores na conservação das instalações e equipamentos usados; b) a responsabilidade dos utilizadores no cumprimento do definido em lei relativamente à proibição de fumar e de consumir bebidas alcoólicas; c) a verba devida ao agrupamento e a forma de pagamento ou contrapartida, se tal for definido;

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5. No caso da necessidade das instalações cedidas ou por decisão superior, o agrupamento pode denunciar, com um prazo mínimo de 48 horas, o acordo celebrado. Serviços de apoio à ação educativa Artigo 219º Serviços administrativos 1. Os serviços administrativos ficam situados no bloco D da escola sede e funcionam das 8:30h às 13:00h e das 14:00h às 17:30h, Para além destes serviços, funcionam serviços de apoio à secretaria na escola Cristóvão Falcão, com o horário da escola sede . 2. O horário de funcionamento deverá estar afixado em local visível para todos os utentes. 3. Os serviços administrativos são chefiados por um coordenador técnico nos termos da legislação aplicável. 4. Os serviços administrativos desempenham tarefas de secretaria e administração nas seguintes áreas funcionais: a) professores; b) alunos; c) pessoal não docente; d) serviços de ação social escolar; e) contabilidade; f) tesouraria; g) expediente geral. 5. Na escola básica escola Cristóvão Falcão funciona uma extensão destes serviços, com o idêntico ao dos serviços da escola sede. Artigo 220º Refeitório 1. O refeitório na escola secundária Mouzinho da Silveira fica situado no Bloco D e serve refeições das 12:00h às 14:00h. 2. O refeitório na escola básica Cristóvão Falcão fica situado no piso 1 e serve refeições das 12:00h às 14:00h 3. Podem utilizar o refeitório os professores, pessoal não docente e alunos do agrupamento. 4. Pontualmente, o diretor poderá autorizar a utilização do refeitório a outras pessoas. 5. É dever de todos os utentes o cumprimento das regras de higiene, asseio, civismo e respeito na utilização do refeitório. 6. As despesas de reparação de danos causados em materiais ou equipamentos do refeitório por negligência ou propositadamente serão imputadas ao infrator. 7. Os utentes respeitarão a ordem de chegada ao refeitório para se servirem e passarão o cartão magnético no terminal de computador, a fim de comprovar a compra da respetiva senha de almoço. 8. Após a refeição, o utente entregará o tabuleiro e talheres postos à sua disposição no local definido para tal. 9. As senhas para refeição poderão ser adquiridas até às 10h30m do próprio dia nos terminais de computador, acrescida de uma taxa adicional fixada anualmente pelo ministério de educação. 10. A ementa semanal será afixada nos locais de divulgação para o efeito definidos até ao último dia da semana anterior; 11. Refeições de dieta poderão ser confecionadas a pedido do interessado, que fará prova das suas condições de saúde em conformidade com a legislação em vigor; 12. A supervisão da qualidade do serviço prestado no refeitório é da responsabilidade do diretor. Artigo 221º Bar 1. O bar da escola secundária Mouzinho da Silveira fica situado no bloco D e funciona das 8:00m às 12:00h e das 14:00h às 17:00m. 2. O bar da escola básica Cristóvão Falcão fica situado no Piso 0 e funciona das 8:30m às 12:00h e das 14:00h às 16:00m. 3. O horário de funcionamento, bem como os preços praticados, deverá estar afixado em local visível para todos os utentes. 4. Podem utilizar o bar os professores, pessoal não docente e alunos, bem como visitas ou pessoas em serviço ou formação no agrupamento. 5. Não é permitido o pagamento dos bens consumidos com dinheiro; excecionalmente, só as visitas ou pessoas em serviço ou formação no agrupamento o poderão fazer. 6. Os utentes respeitarão a ordem de chegada ao bar para serem servidos e entregarão ao funcionário de serviço o respetivo cartão magnético, a fim de pagar os bens consumidos. 7. É dever de todos os utentes o cumprimento das regras de higiene, asseio, civismo e respeito na utilização do bar.

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8. É dever de todos os utentes colocar os desperdícios no caixote de lixo e o vasilhame no balcão do serviço. 9. Compete aos funcionários de serviço: a) atender os utentes pelo ordem de chegada; b) proibir o livre acesso de pessoas estranhas ao serviço ao interior das instalações; c) manter o espaço interior em excelentes condições de limpeza e higiene; d) expor os alimentos no interior de vitrines ou similares adquiridas para o efeito, mantendo-os afastados do alcance direto dos utentes; e) requisitar atempadamente os produtos necessários ao bom funcionamento do serviço; f) comunicar de imediato ao diretor qualquer avaria detetada nas máquinas colocadas ao seu serviço; g) comunicar de imediato qualquer indício revelador de produto deteriorado ou confecionado em condições de higiene duvidosa; h) proceder ao pagamento dos bens consumidos pelos utentes. 10. A supervisão da qualidade do serviço prestado no refeitório é da responsabilidade do diretor. Artigo 222º Reprografia 1. A reprografia da escola secundária Mouzinho da Silveira fica situada no Bloco D e funciona das 08:00h às 17:00h. 2. A reprografia da escola básica Cristóvão Falcão fica situada no Piso 2 e funciona das 08:00h às 12:00h e das 13:30m às 16:30h. 3. O horário de funcionamento, bem como os preços praticados para serviços particulares, deverá estar afixado em local visível para todos os utentes. 4. Os serviços a executar de maior volume deverão ser requisitados com a antecedência mínima de 24 horas. 5. Sem prejuízo do disposto no número anterior, poderão ser executados trabalhos entregues fora do prazo acima definido, de acordo com a disponibilidade do funcionário. 6. O requisitante deverá, no ato da entrega dos trabalhos, assinar a folha de registo dos trabalhos, discriminando o serviço executado, ou efetuar o pagamento se a ele houver lugar. 7. São gratuitos os trabalhos referentes a: a) testes de avaliação, fichas de trabalho e toda a restante documentação a entregar aos alunos, de acordo com um crédito pré-definido no início do ano letivo; b) documentação para os dossiers dos diversos órgãos e outros necessários ao bom funcionamento dos serviços; 8. Compete ao funcionário de serviço: a) administrar os créditos em fotocópias adquiridos pelos alunos no início do ano; b) executar o trabalho solicitado; c) cumprir, sempre que possível, os prazos assumidos; d) guardar sigilo sobre o teor dos trabalhos que lhe são entregues; e) proibir o livre acesso ao interior das instalações da reprografia; f) prover ao bom funcionamento do serviço; g) comunicar de imediato qualquer avaria detetada nos equipamentos; h) receber o pagamento dos trabalhos e entregá-lo, junto com as guias respetivas, ao tesoureiro do agrupamento. Artigo 223º Papelaria 1. A papelaria da escola secundária Mouzinho da Silveira fica situada no Bloco D e funciona das 08:00h às 13:00 e das 13:30 às 17:30h. 2. A papelaria da escola básica Cristóvão Falcão fica situada no Piso 0 e funciona das 08:30h às 12:30h e das 13:30h às16:00h. 3. O horário de funcionamento, bem como os preços praticados, deverá estar afixado em local visível para todos os utentes. 4. Na papelaria são vendidos os artigos de papelaria mais comuns e feito o carregamento monetário dos cartões magnéticos. 5. Compete ao funcionário de serviço: a) controlar os créditos em material escolar pertencentes aos discentes subsidiados; b) prover ao bom funcionamento do serviço, requisitando atempadamente os produtos necessários; c) anotar os produtos não existentes em armazém e procurados pelos alunos e proceder à sua requisição; d) receber o pagamento dos materiais vendidos, assim como o montante do carregamento dos cartões magnéticos, e entregá-lo, junto com as guias respetivas, ao tesoureiro do agrupamento. Artigo 224º Pavilhões desportivos

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1.Os alunos devem apresentar-se na porta de acesso ao pavilhão à hora de entrada, esperando pelas indicações dos funcionários. Só devem permanecer neste local imediatamente antes da aula. 2.Nos balneários, os alunos devem equipar-se rapidamente sem confusão. O equipamento obrigatório dos alunos é o seguinte: a) sapatos de desporto (tipo ténis), meias brancas, calção e camisola do agrupamento (nos dias mais frios é conveniente usar fato de treino). b) toalha e chinelos são facultativos. 3. Os valores não devem ser deixados nos balneários, mas sim colocados no espaço próprio para o efeito, à guarda do funcionário do pavilhão, não se responsabilizando a escola por eventuais extravios se este procedimento não ocorrer. 4.Os alunos, quando estão preparados devem dirigir-se ao professor e aí aguardam pelas instruções, não sendo permitido levar para a aula: a) sapatos sujos ou que possam estragar o piso do pavilhão; b) restante equipamento em más condições de limpeza e higiene; c) pastilhas elásticas, rebuçados ou qualquer outro tipo de comida; d) pulseiras, relógios, fios metálicos, anéis, brincos compridos, etc. 5. Os alunos só podem utilizar os aparelhos ou qualquer material sob orientação do professor. 6.O banho após a aula é aconselhável. Para o realizar, os alunos terão 10 minutos antes do toque de saída. O abandono dos balneários deverá efetuar-se até ao toque de saída. 7.Quando por algum motivo o aluno não pode participar na aula, fica dispensado da prática, desde que o encarregado de educação o justifique na caderneta do aluno. 8.Os alunos têm possibilidade de solicitar dispensas prolongadas, quando em inspeção médica for verificada a existência de contraindicações crónicas ou prolongadas que justifiquem a abstenção dos exercícios de educação física. É da competência do médico a concessão destas dispensas, comprovadas com o respetivo atestado médico, que deverá ser arquivado no dossier do diretor de turma. 9.Quaisquer que sejam os motivos da dispensa por indicação médica, não isentam o aluno da sua permanência na aula, colaborando inclusive nalgumas tarefas que o professor lhe indique. 10.A não comparência dos alunos à aula implicará a marcação da respetiva falta. 11. Caso o aluno não compareça na aula com o respetivo material, é-lhe aplicado o disposto no artigo 256º. 12.O limite de faltas dos alunos é o que está estipulado por lei. 13.Não é permitida a presença nas aulas aos alunos que não se encontrem na sua hora de educação física. 14.Não é permitido aos alunos interferirem por qualquer forma com as aulas que decorrem no exterior (espaços desportivos exteriores). Assim, deverão abandonar os recintos logo que o professor o solicite e abster-se de prejudicar o trabalho da aula. 15.Os alunos devem sempre colaborar com as orientações dadas pelos funcionários. 16.Os alunos devem procurar junto do funcionário (ou entregar) qualquer objeto esquecido no pavilhão. 17.Considerando que o pavilhão desportivo é um espaço específico para a educação física, a cedência do mesmo só deve ser feita a entidades desportivas exteriores ao agrupamento desde que previamente seja consultado o diretor de instalações, que baseará o seu parecer em consulta ao grupo de educação física. 18. Todos os casos omissos neste ponto serão alvos de apreciação pelos professores de educação física.

SUBSECÇÃO IV – HIGIENE E SEGURANÇA Artigo 225º Competências 1- Compete ao diretor: a) estar presente, ou fazer-se substituir, durante o período de utilização dos edifícios escolares; b) zelar pela manutenção, e melhoria do edifício e das respetivas instalações, equipamento e mobiliário, promovendo ações regulares de manutenção, conservação e valorização de acordo com as necessidades; c) promover e acompanhar as vistorias a realizar pelo serviço nacional de bombeiros e proteção civil e/ou pela delegação de saúde; d) desencadear, em caso de ocorrência de uma situação perigosa, as ações previstas nos planos de segurança; e) promover anualmente dentro do plano de segurança de cada escola do agrupamento, a realização dos exercícios de treino de ações (simulacros) a tomar em situação de emergência; f) promover, garantir e coordenar as necessárias ações de sensibilização, instrução e formação do pessoal; g) solicitar, em situações de emergência, a intervenção dos serviços de socorro; h) acionar, juntamente com o(a) delegado(a) de saúde, um plano de ação, em caso de surto infetocontagioso, com vista a controlar/minimizar os efeitos. Artigo 226º

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Segurança no espaço escolar 1.Nos períodos não letivos, a segurança dos alunos e bens materiais dos mesmos, dentro dos estabelecimentos de ensino e espaços de recreio, estará sob controlo dos auxiliares de ação educativa, que farão cumprir os deveres e regras que garantem a segurança no espaço escolar. 2.A vigilância no recreio é assegurada pelo pessoal auxiliar. 3.O controlo da entrada de pessoas externas ao estabelecimento de ensino e o seu encaminhamento ao local pretendido é da responsabilidade do serviço de portaria e dos restantes auxiliares de ação educativa. 4.A saída dos alunos durante a hora do almoço carece da autorização do encarregado de educação e conhecimento do diretor de turma. Artigo 227º Resíduos 1.Todos os resíduos produzidos no espaço do agrupamento devem ser colocados nos cestos existentes para o efeito. 2.Sempre que possível, dever-se-á proceder à separação dos lixos e à sua colocação nos recipientes apropriados. Artigo 228º Refeitório/bar 1.No refeitório, a população escolar é responsável pela entrega do tabuleiro, após as refeições, no balcão/móvel destinado a esse fim, sendo proibido deixar os tabuleiros em cima das mesas. 2.No bufete, a colocação dos resíduos deve ser feita nos recipientes existentes nesse espaço. 3.A higiene do refeitório/bufete deve ser assegurada diariamente pelo respetivo pessoal, respeitando todas as normas de segurança e higiene. Artigo 229º Aulas específicas 1.Não é permitido o uso de máquinas e instrumentos específicos, sem a presença do professor. 2.Deve ser controlado o uso de qualquer material que possa causar lesões no próprio ou outro. 3.Para a realização de atividades que podem causar estragos ou ferimentos deve ser utilizado, sempre que possível, vestuário adequado (bata, avental, luvas…). 4.Sempre que os materiais utilizados possam libertar partículas tóxicas, devem ser usadas máscaras para o seu manuseamento. 5. Outras regras específicas devem constar em regulamento próprio de acordo com o nº 5 do artigo 215º. Artigo 230º Laboratórios 1.Cabe aos docentes instruir os alunos nas regras/normas de segurança a adotar nos laboratórios. 2.Cabe aos docentes instruir os alunos no modo como operar com o material e produtos. 3.Deverá existir um correto acondicionamento do material e produtos do laboratório, quer na arrecadação, quer na sala de aula. 4.É vedado o acesso à arrecadação por parte dos alunos. Artigo 231º Laboratórios de informática 1.O contacto com a rede elétrica deve estar vedado aos alunos, sendo da responsabilidade dos docentes e auxiliares de ação educativa. 2.Durante a utilização dos computadores, os alunos deverão adotar posturas físicas e ergonómicas corretas. 3.Os monitores dos computadores devem estar corretamente iluminados e o brilho/contraste ajustado. 4.Outras regras específicas devem constar em regimento próprio, de acordo com o nº 5 do artigo 215. Artigo 232º Pavilhão/campo de jogos 1.O apoio ao funcionamento das instalações é feita pelos assistentes operacionais, também responsáveis pelos balneários e entradas/saídas dos mesmos. 2.Nas aulas de educação física os alunos devem usar equipamento adequado: ténis, calções e camisola/fato de treino. 3.Todos os alunos deverão ser portadores de objetos de higiene pessoal para o banho no final da aula. 4.Todos os objetos de valor devem ser colocados no balde destinado a esse fim e entregue ao professor ou assistente operacional responsável. 5.No decorrer das aulas, os alunos não poderão deslocar-se aos balneários, salvo autorização do professor. 6- Sempre que ocorra um acidente, o professor deve providenciar para que o aluno seja prontamente socorrido.

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CAPÍTULO V – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

SECÇÃO I - ALUNOS

SUBSECÇÃO I - DIREITOS Artigo 233º Direitos do aluno 1. De acordo com a Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, o aluno tem direito a: a) ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; b) usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso; c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade; d) ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido; e) ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no agrupamento ou fora dele, e ser estimulado nesse sentido; f) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade; g) beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino; h) usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito; i) beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo; j) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar; k) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares; l) ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar; m) participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno; n) eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito do agrupamento, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno do agrupamento; o) apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do agrupamento e ser ouvido pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão do agrupamento em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse; p) organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; q) ser informado sobre o regulamento interno da agrupamento e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo do agrupamento; r) participar nas demais atividades do agrupamento, nos termos da lei e do respetivo regulamento interno; s) participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e heteroavaliação; t) beneficiar de medidas, a definir pelo agrupamento, adequadas à recuperação das aprendizagens nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares. Artigo 234º Representação dos alunos

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1. O direito à participação dos alunos na vida do agrupamento processa-se de acordo com o disposto na lei de bases do sistema educativo e concretiza-se, para além do disposto na legislação aplicável, designadamente através dos delegados e subdelegados de turma, do conselho de delegados de turma, da associação de estudantes e das assembleias de alunos. 2. A associação de estudantes tem o direito de solicitar ao diretor do agrupamento a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento do agrupamento. 3. Os alunos têm direito a usufruir da existência de um espaço condigno e autónomo para sede da associação de estudantes. Compete exclusivamente à associação de estudantes a gestão das instalações cedidas, ficando obrigada a zelar pela sua boa conservação. 4. A regulação do direito de associação dos alunos em associação de estudantes rege-se pela Lei nº 33/87, alterada pela Lei nº 35/96 e pelas Portarias nº 1227/2006 e nº 1230/2006. Artigo 235º Delegados e subdelegados de turma 1. Os delegados e subdelegados de turma são alunos do 2º, 3º ciclo e ensino secundário, eleitos pelos restantes alunos da turma no primeiro mês de aulas, através da coordenação do diretor de turma; 2. O mandato dos delegados e subdelegados de turma tem a duração de um ano, podendo cessar a cada momento a pedido de dois terços dos alunos da turma, por iniciativa do Diretor de turma por razão do incumprimento das suas obrigações, quando ultrapassarem o limite legal de faltas injustificadas em qualquer disciplina ou lhe forem aplicadas medidas corretivas ou sancionatórias. Artigo 236º Competências do delegado de turma 1. Compete ao delegado de turma: a)Ser porta-voz dos alunos da turma junto dos seus professores e órgãos da escola. b) Identificar situações na turma que, pelo seu caráter positivo, mereçam ser reforçadas e analisá-las com o Diretor de turma /Professor titular de turma. c) Identificar situações problemáticas na turma e analisá-las com o diretor de turma. d) Representar os colegas no Conselho de Turma para os quais for convocado. e) Solicitar a realização de reunião de turma, de acordo com o artigo 8º, ponto 3 da Lei nº51/2012; f) Confirmar, junto do funcionário do pavilhão, a falta do professor e saber se haverá aula de substituição; g) Representar a turma no conselho de Delegados. 2.Na ausência do delegado, o subdelegado assume as competências supracitadas. Artigo 237º Eleição do delegado e subdelegado 1. O delegado e o subdelegado de turma são eleitos pela totalidade dos alunos da turma, em reunião com o Diretor de Turma. 2. O voto é presencial e secreto. 3. Considera-se eleito delegado de turma o aluno que obtiver mais votos. 4. Considera-se eleito subdelegado de turma o aluno que obtiver o segundo maior número de votos. 5. Em caso de empate, proceder-se-á imediatamente a um novo escrutínio de entre os alunos com o mesmo número de votos. Artigo 238º Reuniões de turma e conselho de delegados 1. Os alunos têm o direito de solicitar a realização de reuniões de turma, com a presença do respetivo diretor de turma ou com o professor titular, destinadas à apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da mesma. 2. As reuniões de turma realizar-se-ão sem prejuízo das atividades letivas e devem ser solicitadas pelo delegado ou subdelegado de turma a pedido de, pelo menos, um terço dos alunos da turma. 3. O pedido da reunião será feito ao diretor de turma ou professor titular, por escrito, e será precedido de reunião dos alunos para determinação das matérias a abordar que serão obrigatoriamente indicadas no pedido. 4. O dia, hora e local da reunião de turma serão fixados pelo diretor de turma ou professor titular, devendo a mesma efetivar-se nos dez dias úteis posteriores à entrega do pedido. 5. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular pode solicitar a participação na reunião de um representante dos pais e encarregados de educação. 6. Os alunos, nos 2º e 3º ciclos têm ainda direito a reunir-se em conselho de delegados de turma.

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7. O conselho de delegados, se existir, reúne uma vez por período e é composta por todos os delegados de turma do agrupamento. 8. Na primeira reunião de cada ano letivo, será eleito um presidente, um vice-presidente e um secretário que orientarão os trabalhos. 9. Os conselhos de delegados podem debater assuntos referentes à organização de espaços escolares e atividades dos alunos e analisar a relação dos alunos com os restantes elementos da comunidade escolar. As conclusões dos debates devem ser apresentadas, por escrito, ao diretor; 10. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola, aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de

escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

Artigo 239º Mérito escolar 1. Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 233º, prevê-se a atribuição de prémios de valor e mérito, que poderão ser de natureza simbólica ou material, no sentido de distinguir os alunos que alcancem excelentes resultados escolares ou que revelem atitudes exemplares. 2. Para efeitos do disposto no número anterior, serão distinguidos com prémios de excelência

a) o melhor aluno do 5º ano de escolaridade;

b) o melhor aluno do 6º ano de escolaridade;

c) o melhor aluno do 7º ano de escolaridade;

d) o melhor aluno do 8º ano de escolaridade;

e) o melhor aluno do 9º ano de escolaridade;

f) o melhor aluno do 10º ano do curso científico-humanístico;

g) o melhor aluno do 11º ano do curso científico-humanístico;

h) o melhor aluno do 12º ano do curso científico-humanístico;

i) o melhor aluno do 1º ano do curso profissional;

j) o melhor aluno do 2º ano do curso profissional;

k) o melhor aluno do 3º ano do curso profissional;

l) o melhor aluno de biologia e geologia;

m) o prémio a atribuir nas alíneas e) e h) é de valor pecuniário e resulta da divisão equitativa do valor de renda obtido de imóvel

pertencente à escola;

n) no respeitante às alíneas b) e e), em caso de alunos ex-aequo serão consideradas as classificações obtidas nos exames

nacionais;

o) o prémio a atribuir nas alíneas e) a h) resulta da média aritmética simples das classificações internas obtidas;

p) o prémio a atribuir nas alíneas i), j) e k) pressupõe a conclusão de todos os módulos previstos para o ano em causa;

q) o prémio a atribuir na alínea l) foi instituído pela Fundação Bailim Pissarra.

3. Para além dos prémios definidos nos número 2, prevê-se a existência de um quadro de excelência, onde serão nomeados:

a) todos os alunos do ensino básico que, no final do ano letivo, alcancem média igual ou superior a 4,5 valores;

b) todos os alunos do ensino secundário que, no final do ano letivo, alcancem uma média global igual ou superior a 16 valores.

c) ausência de sanções disciplinares.

4. Para efeitos do disposto no nº 1, serão distinguidos com prémios de mérito escolar os alunos que preencham um ou mais dos

seguintes requisitos:

a) revelem atitudes exemplares de interajuda, disponibilidade e de companheirismo dentro do grupo turma;

b) desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade social;

c) revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

d) produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância;

5. A atribuição dos prémios previstos no nº anterior, por proposta do conselho de turma, deverá ser devidamente fundamentada

pelo mesmo, cabendo a decisão final ao conselho pedagógico.

6. As listas de quadro de Excelência e de valor são afixadas em setembro e feito o respetivo averbamento no processo individual

dos alunos.

7. Todos os alunos que integrem os Quadros de Excelência e Valor recebem um diploma.

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8.. Serão ainda distinguidas com prémios de mérito escolar as melhores turma, de acordo com o projeto “A Melhor Turma” que determina a respetiva distinção (Anexo VII).

SUBSECÇÃO II – DEVERES

Artigo 240º Deveres dos alunos 1. De acordo com a Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, o aluno tem o dever de: a) estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral; b) ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades escolares; c) seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino; d) tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural, socia, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; e) guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente; g) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração no agrupamento de todos os alunos; h) participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos; j) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos; k) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos; l) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da direção da escola; n) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral; p) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; q) não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa; r) não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso; s) não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada; participar nos órgãos de administração e gestão da escola, conforme legislação vigente; t) não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola; u) respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual; v) apresentar -se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas no agrupamento; w) reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados. x) Não permanecer nos blocos durante as aulas e nos intervalos das mesmas.

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SUBSECÇÃO III - ASSIDUIDADE Artigo 241º Frequência e assiduidade 1.Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos na alínea b) do nº 1 do artigo 240.º e no n.º 3 do presente artigo. 2.Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior. 3.O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino. 4.O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar. 5.Sem prejuízo do disposto no presente regulamento, as normas a adotar no controlo de assiduidade, da justificação de faltas e da sua comunicação aos pais ou ao encarregado de educação são fixadas no estatuto do aluno. Artigo 242.º Faltas e sua natureza 1.A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários, nos termos estabelecidos no presente regulamento . 2.Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. 3.As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados. 4.As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram -se faltas injustificadas. 5.Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo anterior, presente regulamento define o processo de justificação das faltas de pontualidade do aluno e ou resultantes da sua comparência sem o material didático e ou outro equipamento indispensáveis, bem como os termos em que essas faltas, quando injustificadas, são equiparadas a faltas de presença, para os efeitos previstos no presente regulamento. 6.Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para finalidades pedagógicas e administrativas. 7.A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando -se dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma. Artigo 243.º Dispensa da atividade física 1.O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física. 2.Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física. 3.Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado. Artigo 244º Participação dos alunos em atividades complementares 1. A ausência a atividades letivas decorrente da participação dos alunos em atividades complementares não deve ser considerada como falta, para os efeitos legais inerentes ao conceito. 2. A ausência será devidamente registada no livro de ponto mas não será contabilizada no registo total de faltas do aluno. 3. Para os devidos efeitos, os responsáveis pelas atividades complementares indicarão antecipadamente os alunos participantes nessas atividades, confirmando posteriormente com o diretor de turma a sua efetiva participação. Artigo 245.º Justificação de faltas

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1.São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou; b) isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; c) falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas; d) nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; e) realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar -se fora do período das atividades letivas; f) assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) comparência a consultas pré -natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em vigor; h) ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar -se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião; i) participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares; j) preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais aplicáveis; k) cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar -se fora do período das atividades letivas; l) outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, pelo diretor de turma ou pelo professor titular; m) as decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada; n) participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita; o) outros factos previstos no regulamento interno do agrupamento. 2.A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da turma ou ao diretor de turma, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando -se de aluno do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando -se de aluno do ensino secundário. a) Na educação pré-escolar a justificação da falta deve ser comunicada pelos pais ou encarregados de educação à educadora titular. 3.O diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de educação, ou ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos. 4.A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma. 5.Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de medidas, a definir pelos professores responsáveis nos termos estabelecidos no presente regulamento interno, adequadas à recuperação da aprendizagem em falta. Artigo 246º Medidas adequadas à recuperação da aprendizagem em falta, nas situações de ausência justificada às atividades escolares. 1. Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem em falta, nomeadamente: a) medidas específicas de apoio, tendo em vista a recuperação de um eventual défice nas aprendizagens e nas ofertas formativas profissionalizantes a recuperação dos níveis mínimos da carga horária; 2. As medidas de apoio à recuperação das aprendizagens são propostas pelo professor da disciplina e implementadas por ele na sala de aula ou fora da sala de aula, ou por outro docente em espaço/projeto que se revele especificamente apropriado, dando disso conhecimento ao respetivo diretor de turma; 3. O diretor de turma informa o encarregado de educação por escrito, bem como todos os professores do respetivo conselho de turma, sobre as medidas de apoio às aprendizagens definidas e realizadas. Artigo 247º

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Faltas injustificadas 1.As faltas são injustificadas quando: a) não tenha sido apresentada justificação,nos termos do artigo 245º; b) a justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) a justificação não tenha sido aceite; d) a marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória. 2.Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada deve ser fundamentada de forma sintética. 3.As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno maior de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito. Artigo 248º Excesso grave de faltas 1.Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder: a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico; b) o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte. c) 30 dias seguidos, na educação pré-escolar. 2.Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra- -se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria. 3.Nos cursos de educação e formação e nos cursos profissionais, os alunos terão que assegurar, no final do ciclo formativo, uma assiduidade igual ou superior a 90% da carga horária de cada disciplina e a 95% na componente de formação em contexto de trabalho. 4. Nos cursos vocacionais os alunos têm de assistir pelo menos a 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional e participar integralmente na prática simulada assistida) 5.Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma. 6.A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade. 7.Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade. 8. Na educação pré-escolar, a ultrapassagem do limite de faltas infustificadas previsto na alínea c) do nº 1 será comunicada pela educadora titular à direção do agrupamento, para os fins tidos como convenientes. Artigo 249º Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas 1.A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do presente regulamento. 2.A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se refere o n.º 2 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa. 3.O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do EAEE. 4.Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno. 5.A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido no regulamento interno da escola relativamente às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa. Artigo 250.º

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Medidas de recuperação e de integração 1.Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 248.º, obriga ao cumprimento de atividades, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são corresponsáveis. 2.O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno. 3.As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são decididas pelo professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras previstas no presente regulamento, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia. 4.As medidas corretivas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos dos artigos 262.º, com as especificidades previstas nos números seguintes. 5.As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir forma oral, bem como as medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo. 6.O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de escolaridade ou do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas, de acordo com o previsto nos artigos 248º. 7.Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno são desconsideradas as faltas em excesso. 8.Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente artigo, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão. 9.Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável, com as necessárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nos números anteriores, o previsto no n.º 2 do artigo 260º. 10.Tratando -se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 248º dá também lugar à aplicação das medidas previstas no artigo 251º no presente regulamento tendo em vista os objetivos formativos, preventivos e integradores a alcançar, em função da idade, do percurso formativo e sua regulamentação específica e da situação concreta do aluno. 11.O disposto nos números 3 a 9 é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos. Artigo 251º Atividades de recuperação da aprendizagem 1. Para todos alunos (com idade inferior, igual ou superior a 16 anos), a violação do limite de faltas injustificadas obriga ao cumprimento de atividades que permitam recuperar atrasos na aprendizagem através de um plano de recuperação. 2. As atividades de recuperação da aprendizagem realizam-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele. 3. A elaboração do plano de recuperação é da responsabilidade do professor titular de turma ou do professor da disciplina com conhecimento do Diretor de Turma e do Encarregado de Educação do aluno. 4. O processo de atribuição, realização e avaliação das atividades de recuperação da aprendizagem deverá estar concluído até à penúltima semana de aulas do período letivo em que se verificou a ultrapassagem do limite de faltas. 5. São desconsideradas as faltas em excesso, desde que o aluno cumpra com sucesso as atividades de recuperação da aprendizagem. 6. Caso o aluno não cumpra com sucesso as atividades de recuperação da aprendizagem propostas, dar-se á cumprimento ao disposto no artigo 255º. Artigo 252º Tipificação de atividades de recuperação da aprendizagem 1. As atividades de recuperação da aprendizagem podem configurar as seguintes tarefas: a) Apresentação oral ou escrita de um trabalho de pesquisa com carácter transversal / globalizante que incida sobre as aprendizagens não adquiridas ou não consolidadas; b) Trabalho prático/experimental; c) Ficha de trabalho (apoio/recuperação); 2. As matérias a trabalhar nas atividades de recuperação confinar-se-ão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação do excesso de faltas. Artigo 253º Procedimentos decorrentes da aplicação de atividades de recuperação da aprendizagem

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1. O plano de recuperação funcionará como comprovativo de registo dos procedimentos decorrentes da aplicação de atividades de recuperação da aprendizagem e deverá conter os seguintes elementos: a) Identificação do aluno/disciplina/professor envolvido; b) Atividade(s)a desenvolver; c) Calendarização dos procedimentos; d) Comunicação ao Encarregado de Educação; e) Avaliação das medidas; f) Efeitos da aplicação das medidas; h) Assinatura dos intervenientes no processo; Artigo 254º Responsabilidade dos encarregados de educação 1. O Encarregado de Educação (EE), de acordo com a Lei nº 51/2012, art.º 43 e 44 tem de se responsabilizar pelo cumprimento dos deveres que ao aluno dizem respeito. Assim, o EE deve dirigir-se à escola para assinar todos os documentos necessários à implementação das atividades de recuperação de aprendizagem e de integração escolar e comunitária 2. Se após dois contactos (escritos ou telefónicos, devidamente registados), efetuados nos 5 dias úteis depois da entrega ao professor titular de turma/ DT de todos os documentos necessários à implementação das atividades de recuperação da aprendizagem e de integração escolar e comunitária, o EE não comparecer para tomar conhecimento das mesmas estas realizar-se-ão, obrigatoriamente, sem a tomada de conhecimento do EE. 3. Se o aluno e o EE não comparecerem na escola, após os contactos efetuados, o professor titular de turma/ DT procederá de acordo com o consignado na lei. Artigo 255.º Incumprimento ou ineficácia das medidas 1.O incumprimento das medidas previstas nos números anteriores e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam, tratando -se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta desta, ao ministério público junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação,uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo. 2.A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar. 3.Tratando -se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior. 4.Quando a medida a que se referem os números 1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma: a) para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes; b) para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifique o excesso de faltas, tratando -se de alunos do ensino secundário, sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes. 5. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas previstas no artigo 251º, implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de formação das disciplinas ou componentes de formação em curso no momento em que se verifica o excesso de faltas, com as consequências previstas na regulamentação específica e definidas no presente regulamento, aos alunos fora da escolaridade obrigatória. 6.As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência estabelecido na alínea b) do n.º 4, no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou excluído são as definidas nos artigos 251º, 252º e 253º. 7.O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica também

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restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou oferta formativa. 8.O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no presente regulamento. Artigo 256º Comparência do aluno na aula sem o material adequado 1. Uma vez que a comparência do aluno na aula sem o material adequado tem efeitos sobre as suas aprendizagens, deve ser combatida nos seguintes termos: a) a comparência do aluno na aula sem o material adequado determinará a marcação pelo professor de falta de material (FM) no livro de ponto; b) a comparência do aluno na aula sem o material adequado deverá determinar o expedito contacto com o seu encarregado de educação pelo diretor de turma, para perceber os motivos que a poderão explicar, justificando-a, e para evitar a sua repetição; c) três faltas de material não justificadas determinarão a marcação de uma falta injustificada. Artigo 257º Falta de pontualidade 1. É aplicada ao aluno que se apresenta na aula ou em qualquer outra atividade curricular depois de se ter dado início à mesma. Nestes casos, o professor da disciplina marcará falta no livro de ponto, falta de pontualidade, utilizando a sigla FP. 2. A falta de pontualidade é considerada falta de presença. 3. O encarregado de educação deverá ser informado pelo meio mais expedito da situação e alertado das consequências das faltas de pontualidade. 4. O encarregado de educação poderá justificar a falta de pontualidade, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerada atendível pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma; SUBSECÇÃO IV - DISCIPLINA Artigo 258º Infração 1. A aplicação de medidas disciplinares rege-se pelo disposto na Lei nº 51/2012 de 5 de setembro. 2. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 240º ou demais normas do regulamento interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes. 3. A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das medidas disciplinares corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos artigos 26.º e 27.º e nos artigos 28.º a 33.º do EAEE e nos artigos 262º a 267º e 268º a 274º deste regulamento.. 5. Quando da infração disciplinar resultar estrago, serão imputadas aos discentes responsáveis ou aos seus pais e encarregados de educação as despesas decorrentes da reparação dos estragos. Artigo 259º Participação de ocorrência 1. O professor, ou membro do pessoal docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar graves ou muito graves, conforme previsto no artigo 23º do EAEE, a comunicação ao diretor deverá ser imediata ou no 1º dia útil. 2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa imediatamente ou no 1º dia útil, ao diretor. 3. No caso do diretor de turma considerar que a participação de ocorrência não é grave ou muito grave, deve à 3ª participação desta natureza comunicar o facto à direção, para ser aplicado ao aluno medida disciplinar corretiva ou sancionatória. Artigo 260º Finalidades das medidas disciplinares 1. Todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

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2. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem. 3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente, finalidades punitivas. 4. As medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo do agrupamento, e nos termos do respetivo regulamento interno. Artigo 261º Determinação da medida disciplinar 1. Na determinação da medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória a aplicar deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, as circunstâncias atenuantes e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais. 2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta. 3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo. Medidas disciplinares corretivas e sancionatórias Artigo 262º Medidas disciplinares corretivas 1. As medidas corretivas prosseguem os objetivos referidos nos nºs 1 e 2 do Artigo 260º, assumindo uma natureza eminentemente preventiva. 2. São medidas corretivas, de acordo com o EAEE, as seguintes: a) a advertência; b) a ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; c) a realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, podendo para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades no termos ; d) o condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas; e) a mudança de turma. 3. A aplicação das medidas corretivas previstas nos nºs 2 e 3 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade, ou ao aluno, quando maior de idade. Artigo 263º Advertência 1. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno. 2. Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente. Artigo 264º Ordem de saída da sala de aula 1. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a permanência do aluno na escola. 2. Sempre que seja aplicada a medida corretiva prevista no número anterior, o aluno terá de realizar atividades de caráter formativo: a) O professor providenciará para que o aluno seja encaminhado, para o espaço destinado para o efeito, dando-lhe a indicação da atividade a realizar nesse período de tempo;. b) o aluno, no final do tempo correspondente à aula ou na aula seguinte, entregará ao professor a tarefa solicitada, cabendo a este tomar a decisão mais apropriada. 3. A aplicação da medida referida nos números anteriores implica a participação , por escrito, ao diretor de turma.

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4. A aplicação, no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno, da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do estatuto do aluno e ética escolar. Artigo 265º Atividades de integração na escola ou na comunidade 1. A aplicação da medida corretiva prevista na alínea c) do nº 2 do artigo 262º, realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, é da competência do diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma, do professor titular da turma a que o aluno pertence, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam. 2. O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva referida no número anterior realiza-se em horário suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação, ou de entidade local ou localmente instalada, idónea, e que assuma responsabilizar-se, em protocolo escrito, o qual deverá conter os seguintes elementos: a) identificação dos outorgantes; b) local e horário; c) definição de direitos e deveres; d) identificação da (s) tarefa (s); e) avaliação das tarefas; f) assinaturas (no caso de aluno menor, além da assinatura do mesmo, a do seu encarregado de educação). 3. O previsto no nº 2 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo. 4. A execução de atividades de integração na escola ou na comunidade traduz-se no desempenho, pelo aluno, de um programa de tarefas de caráter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens, que podem traduzir-se em: a) participação na limpeza e asseio dos pátios da escola; b) participação na limpeza e asseio de corredores, átrios, escadas, sanitários e das salas de aula; c) participação na limpeza e cuidado dos espaços verdes da escola; d) participação nas tarefas desenvolvidas nos diversos serviços da escola; e) participação em atividades desenvolvidas por entidades exteriores à escola, com as quais estiverem estabelecidos protocolos de cooperação nesse sentido; f) participação dos alunos em projetos de solidariedade social, voluntariado ou de prevenção; g) participação em atividades de carácter cívico; h) participação em atividades de preparação de iniciativas culturais, desportivas ou outras em curso na escola. i) apoio ao funcionamento da biblioteca; j) realização de tarefas escolares, segundo planificação específica, que abordem, entre outros temas, os deveres e os direitos de toda a comunidade educativa; k) outras a serem acordadas com o encarregado de educação; l) outras tidas por convenientes pelo diretor. 5. As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as atividades letivas, mas nunca por período superior a cinco semanas. 6. O cumprimento das medidas corretivas referidas nos números anteriores realiza-se sempre sob supervisão da escola, designadamente, através do diretor de turma, do professor tutor ou da equipa de integração e apoio, quando existam. 7. O acompanhamento do aluno no terreno é da competência dos responsáveis pelos serviços onde as atividades decorrem. 8. Compete ao diretor a aplicação destas medidas, sendo esta decisão comunicada, por despacho fundamentado, dirigido ao encarregado de educação antes do período da sua implementação. . Artigo 266º Condicionamento a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos 1. A aplicação da medida corretiva prevista na alínea d) do nº2 do artigo 262º, condicionamento a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos, é da competência do diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma, do professor titular da turma a que o aluno pertence, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam. 2. A aplicação e posterior execução da medida corretiva referida no nº1 não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar.

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3. A aplicação desta medida corretiva é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade, ou ao aluno, quando maior de idade. Artigo 267º Mudança de turma 1. A aplicação da medida corretiva prevista na alínea e) do nº 2 do artigo 262º, mudança de turma, é da competência do diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma, do professor titular da turma a que o aluno pertence, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam. 2. A aplicação da medida disciplinar corretiva de mudança de turma reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da turma, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos alunos dessa turma. 3. A medida disciplinar referida no ponto anterior só deverá ser aplicada após desenvolvidos todos os esforços no sentido da integração dos alunos envolvidos e devidamente apreciadas as vantagens e desvantagens dessa tomada de decisão. Artigo 268º Medidas disciplinares sancionatórias 1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à direção, com conhecimento ao diretor de turma e ao professor tutor ou à equipa de integração e apoio ao aluno, caso existam. 2. São medidas disciplinares sancionatórias: a) a repreensão registada; b) a suspensão até 3 dias úteis; c) a suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; d) a transferência de escola; e) a expulsão da escola. 3. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao diretor decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica. Artigo 269º Repreensão registada 1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor do agrupamento de escolas, nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno, a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito de tal decisão. Artigo 270º Suspensão até 3 dias úteis. 1. A suspensão até três dias, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado. 2. Compete ao diretor do agrupamento, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas. 3. O plano de atividades pedagógicas deverá conter os seguintes elementos: a) Identificação do aluno; b) atividades a desenvolver; c) calendarização dos procedimentos; d) comunicação ao encarregado de educação; e) avaliação do plano; f) Assinatura dos intervenientes no processo. Artigo 271º Suspensão da escola de 4 a 12 dias úteis.

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1. Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 275º podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor da turma. 2. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o artigo anterior pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante, nos termos do nº 3 do artigo 261.º Artigo 272º Transferência de escola 1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor -geral da educação, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 275º, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. 2. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar. Artigo 273º Expulsão da escola 1. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor -geral da educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 275º e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes. 2. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno. Artigo 274º Cumulação de medidas disciplinares 1. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do nº 2 do artigo 262º é cumulável entre si. 2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória. 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória. Artigo 275º Procedimento disciplinar 1.A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do nº 2 do artigo 268º é do diretor. 2.Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um professor do agrupamento, e notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor pelo meio mais expedito. 3.Tratando -se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio. 4.O diretor deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar. 5.A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação. 6.Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada. 7.No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou do professor tutor do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes, de outro professor da turma designado pelo diretor. 8.Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados. 9.Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, no prazo de três dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente: a) os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar;

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b) os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou regulamentares; c) os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes nos termos previstos no artigo 261º; d) a proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento. 10.No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola ou de expulsão da escola, a mesma é comunicada para decisão ao diretor-geral da educação, no prazo de dois dias úteis. Artigo 276º Celeridade do procedimento disciplinar 1.A instrução do procedimento disciplinar prevista nos nºs 5 a 8 do artigo anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno. 2.Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o encarregado de educação do aluno menor de idade e, ainda: a) o diretor de turma ou o professor -tutor do aluno, quando exista, ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor; b) um professor da escola livremente escolhido pelo aluno. 3.A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta à realização da audiência. 4.Os participantes referidos no nº 2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento. 5.Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas alíneas a) e b) do nº 9 do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a assiná-lo. 6.O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente. 7.O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, nos termos e para os efeitos previstos no nº2 do artigo 261º encerrando a fase da instrução e seguindo -se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior. 8.A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral prevista no artigo anterior. Artigo 277º Suspensão preventiva do aluno 1.No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado sempre que: a) a sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das atividades escolares; b) tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola; c) a sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar. 2.A suspensão preventiva tem a duração que o diretor considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis. 3.Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no estatuto do aluno e no regulamento interno do agrupamento. 4.Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista na alínea c) do nº 2 do artigo 268º a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 275º. 5.Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o diretor deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta, ao ministério público junto do tribunal de família e menores. 6.Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência da escola, o plano de atividades previsto no nº3 do artigo 270º. 7.A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor ao serviço do ministério da educação e ciência responsável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.

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Artigo 278º Decisão final 1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no nº 4. 2. A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte. 3. A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas alíneas d) e e) do nº 2 do artigo 268º pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e condições que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso. 4. Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na direção -geral de educação. 5.Da decisão proferida pelo diretor-geral da educação que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade. 6. A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes. 7.Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada com aviso de receção, considerando -se o aluno, ou quando este for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção. 8. Tratando -se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nos nºs 2 e 3 anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor do agrupamento à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco. 9. A decisão final deve também ser comunicada ao respectivo diretor de turma, devendo por este ser arquivada no dossiê da turma. Artigo 279º Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias 1. Compete ao diretor de turma e ou ao professor tutor do aluno, caso tenha sido designado, ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida. 2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola. 3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória. 4. Na prossecução das finalidades referidas no nº 1,o agrupamento conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou das equipas multidisciplinares, nos termos do artigo seguinte. Artigo 280º Equipas multidisciplinares 1. As equipas multidisciplinares destinam-se a acompanhar os alunos em permanência dificuldades de aprendizagem, risco de abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do aluno ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de faltas previstos no EAEE. 2. A constituição das equipas multidisciplinares são da competência do diretor, ouvido o conselho pedagógico, e respeitando sempre que possível, o disposto no número seguinte. 3. As equipas multidisciplinares devem ter uma constituição diversificada, na qual participam docentes e técnicos detentores de formação especializada e ou de experiência e vocação para o exercício da função, integrando, sempre que possível ou a situação o justifique, diretores de turma, professores -tutores, psicólogos e ou outros técnicos e serviços especializados, médicos escolares ou que prestem apoio ao agrupamento, os serviços de ação social escolar, os responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de natureza extracurricular, equipas ou gabinetes escolares de promoção da saúde, bem como voluntários cujo contributo seja relevante face aos objetivos a prosseguir. 4. As equipas multidisciplinares referidas no número anterior devem pautar as suas intervenções nos âmbitos da capacitação do aluno e da capacitação parental tendo como referência boas práticas nacional e internacionalmente reconhecidas.

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5. As equipas são constituídas por membros escolhidos em função do seu perfil, competência técnica, sentido de liderança e motivação para o exercício da missão e coordenadas por um dos seus elementos designado pelo diretor, em condições de assegurar a referida coordenação com caráter de permanência e continuidade, preferencialmente, um psicólogo. 6. A atuação das equipas multidisciplinares prossegue, designadamente, os seguintes objetivos: a) inventariar as situações problemáticas com origem na comunidade envolvente, alertando e motivando os agentes locais para a sua intervenção, designadamente preventiva; b) promover medidas de integração e inclusão do aluno no agrupamento tendo em conta a sua envolvência familiar e social; c) atuar preventivamente relativamente aos alunos que se encontrem nas situações referidas no nº 1; d) acompanhar os alunos nos planos de integração no agrupamento e na aquisição e desenvolvimento de métodos de estudo, de trabalho escolar e medidas de recuperação da aprendizagem; e) supervisionar a aplicação de medidas corretivas e disciplinares sancionatórias, sempre que essa missão lhe seja atribuída; f) aconselhar e propor percursos alternativos aos alunos em risco, em articulação com outras equipas ou serviços com atribuições nessa área; g) propor o estabelecimento de parcerias com órgãos e instituições, públicas ou privadas, da comunidade local, designadamente com o tecido socioeconómico e empresarial, de apoio social na comunidade, com a rede social municipal, de modo a participarem na proposta ou execução das diferentes medidas de integração escolar, social ou profissional dos jovens ; h) estabelecer ligação com as comissões de proteção de crianças e jovens em risco, designadamente, para os efeitos e medidas previstas no EAEE, relativas ao aluno e ou às suas famílias; i) promover as sessões de capacitação parental, conforme previsto nos nºs 4 e 5 do artigo 44ºdo EAEE; j) promover a formação em gestão comportamental, constante do n.º 4 do artigo 46.º do EAEE; k) assegurar a mediação social, procurando, supletivamente, outros agentes para a mediação na comunidade educativa e no meio envolvente, nomeadamente pais e encarregados de educação. 7.Nos termos do nº1, as equipas multidisciplinares oferecem, sempre que possível, um serviço que cubra em permanência a totalidade do período letivo diurno, recorrendo para o efeito, designadamente a docentes com ausência de componente letiva, às horas provenientes do crédito horário ou a horas da componente não letiva de estabelecimento, sem prejuízo do incentivo ao trabalho voluntário de membros da comunidade educativa. Artigo 281º Recursos 1.Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento de escolas e dirigido: a) ao conselho geral do agrupamento de escolas, relativamente a medidas aplicadas pelos professores ou pelo diretor; b) para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares sancionatórias aplicadas pelo diretor -geral da educação. 2.O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c) a e) do nº 2 do artigo 268º. 3.O presidente do conselho geral designa, de entre os seus membros, um relator, a quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de decisão. 4.Para os efeitos previstos no número anterior, pode o regulamento interno prever a constituição de uma comissão especializada do conselho geral constituída, entre outros, por professores e pais ou encarregados de educação, cabendo a um dos seus membros o desempenho da função de relator. 5.A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos interessados pelo diretor, nos termos dos nºs 6 e 7 do artigo 278º. .O despacho que apreciar o recurso referido na alínea b) do nº 1 é remetido ao agrupamento, no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos termos referidos no número anterior. Artigo 282º Intervenção dos pais e encarregados de educação Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para o correto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objetivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. Artigo 283º Salvaguarda da convivência escolar

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1.Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato de agressão moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis, pode requerer ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar. 2.O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua decisão. 3.O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor. Artigo 284º Responsabilidade civil e criminal 1.A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de direito, haja lugar. 2.Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve a direção do agrupamento comunicar o facto ao ministério público junto do tribunal competente em matéria de menores. 3.Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta deste, ao ministério público junto do tribunal referido no número anterior. 4.O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam suscetíveis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela direção do agrupamento, devendo o seu exercício fundamentar -se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão. 5.O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos. SUBSECÇÃO V - AVALIAÇÃO Artigo 285º Critérios de avaliação 1.Os critérios de avaliação devem ser definidos para cada ciclo e ano de escolaridade e aprovados pelo conselho pedagógico, sob proposta dos departamentos e conselho de diretores de turma. 2.Os professores titulares de turma/diretores de turma devem divulgar os referidos critérios junto dos encarregados de educação, sem prejuízo da sua divulgação na página informática do agrupamento e da sua afixação em local público. Artigo 286º Elementos de avaliação 1. Sem prejuízo da especificidade de cada área departamental, no domínio cognitivo devem considerar-se os elementos de avaliação que a seguir se enunciam: 1.1 Modo como o aluno exerce a competência comunicativa na língua materna, na expressão oral e escrita; 1.2 Utilização de terminologia específica de cada disciplina; 1.3 Capacidade manifestada pelo aluno na aquisição e aplicação dos conhecimentos bem como das competências e atitudes estabelecidas como objetivos programáticos, nomeadamente: - domínio dos conceitos; - grau de progressão na aprendizagem. - capacidade de recuperação do aluno e dos efeitos motivadores/desmotivadores da classificação. 2. No domínio sócio - afetivo, constituem elementos de avaliação: 2.1 Participação nas atividades da aula; 2.2 Autonomia; 2.3 Cooperação com colegas e professores em atividades; 2.4 Iniciativa e criatividade; 2.5 Espírito crítico; 2.6 Perseverança; 2.7 Respeito e cordialidade nas relações com os outros; 2.8 Cumprimento de regras de conduta; 2.9 Sentido de responsabilidade; 2.10 Empenho e regularidade no trabalho desenvolvido na sala de aula e em casa; 2.11 Cumprimento de prazos na entrega de trabalhos; 2.12 Zelo em relação aos espaços e materiais;

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2.13 Assiduidade e pontualidade. 3. No domínio psicomotor, constituem elementos de avaliação: 3.1 Perceção; 3.2 Posicionamento correto e eficiente; 3.3 Execução; 3.4 Mecanização de ações; 3.5 Completo domínio de movimentos. Artigo 287º Instrumentos de avaliação 1. São os seguintes os instrumentos de avaliação a adotar conforme a especificidade de cada disciplina: a) fichas; a) relatórios; b) testes; c) trabalhos de casa; d) trabalhos de grupo; e) trabalhos de pesquisa; f) trabalho experimental; g) trabalho em sala de aula; h) leitura e interpretação de textos; i) produção de textos; j) registo de participação em diálogos; k) discussão e debate de temas e/ou problemas; l) utilização das TIC; m) observação direta; n) atividades físicas, de expressão plástica, musical e outras. Artigo 288º Marcação/correção e classificação de testes e outros instrumentos 1.A marcação dos testes e dos prazos de entrega de outros instrumentos de avaliação deve tomar em consideração a calendarização das restantes disciplinas. 2.A marcação dos testes é realizada com a maior brevidade possível em relação ao início das aulas e é registada em folha apropriada existente no livro de ponto da turma. 3.Não podem ser marcados mais do que três testes por semana e mais do que um teste por dia, a não ser em situações excecionais, devidamente autorizadas pelo órgão de direção e gestão. 4.Não devem ser marcados testes para a última semana de aulas de cada período, exceto em casos pontuais e devidamente justificados. 5.A entrega e correção de testes precedem sempre a realização de novo teste e devem sempre realizar-se antes do final do período a que dizem respeito. 6.Na classificação dos instrumentos de avaliação do ensino básico será utilizada a seguinte terminologia, em função das percentagens obtidas: 0-19 %: nível 1 : Fraco 20-49 %: nível 2: Insuficiente 50-69 %: nível 3: Suficiente 70-89 %: nível 4: Bom 90-100%: nível 5: Muito Bom 7.Nos diferentes instrumentos de avaliação escritos do ensino básico é mencionada a avaliação qualitativa; 8.A divulgação da avaliação quantitativa no ensino básico fica ao critério do professor. 9.Na classificação dos instrumentos de avaliação sumativa do ensino secundário será utilizada a seguinte terminologia, em função da pontuação obtida: de 0 a 44 pontos: Fraco de 45 a 94 pontos: Insuficiente de 95 a 134 pontos: Suficiente de 135 a 174 pontos: Bom de 175 a 200 pontos: Muito Bom 10.No ensino secundário são mencionadas as avaliações qualitativas e quantitativa nos diferentes instrumentos de avaliação.

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Artigo 289º Critérios de retenção/progressão no ensino básico 1.Cabe ao conselho pedagógico definir os critérios de progressão/retenção dos alunos nos anos não terminais dos 2º e 3º ciclos. 2.Nos anos não terminais de ciclo, o aluno que não atingiu as metas curriculares previstas para o ano de escolaridade a três disciplinas, transita, desde que não tenha cumulativamente nível inferior a três a português e matemática. 3. No 1º ciclo do ensino básico e nos anos terminais dos 2º e 3º ciclos do ensino básico os critérios de retenção são estipulados na legislação própria do ministério da educação. Pré-escolar

Artigo 290º Objeto e finalidade 1. A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa e implica princípios e procedimentos adequados à especificidade da atividade educativa neste nível, tendo em conta a eficácia das respostas educativas. Desenvolve-se através de um processo integrado. 2. A avaliação visa: a) apoiar o processo educativo, permitindo ajustar métodos e recursos, de acordo com as necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de ensino/ aprendizagem; b) refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens; c) envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando; d) contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador de Infância regular a atividade educativa, tomar decisões, planear a ação; e) conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes — encarregados de educação, equipa e outros profissionais, tendo em vista a adequação do processo educativo. Artigo 291º Princípios A avaliação na educação pré-escolar assenta nos seguintes princípios: a) carácter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança; b) coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo definidos nas orientações curriculares para a educação pré-escolar; c) utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados; d) carácter formativo; e) valorização dos progressos da criança; f) promoção da igualdade de oportunidades e equidade. Artigo 292º Intervenientes São intervenientes no processo de avaliação: a) a(s) criança(s); b) os educadores de infância; c) o departamento curricular; d) a equipa; e) os encarregados de educação. Artigo 293º Processo de avaliação 1. Compete ao educador de Infância: a) efetuar a avaliação diagnóstica por forma à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica que contribuam para elaborar, adequar e reformular o plano de trabalho de grupo; b) elaborar a ficha de avaliação, no final de cada período, para comunicar aos encarregados de educação a informação global dos progressos mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso e evolução. c) elaborar o relatório de avaliação do plano de trabalho do grupo;

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d) elaborar um relatório de transição para os meninos que vão para o 1º ciclo do ensino básico Artigo 294º Regime de avaliação 1. As principais orientações normativas relativas à avaliação na educação pré-escolar estão consagradas no Despacho n.º 5220/07, de 4 de agosto (orientações curriculares para a educação pré-escolar), no Ofício Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 17 de outubro, da DGIDC (gestão do currículo na educação pré-escolar) e no Ofício Circular n.º 4/DGIDC/DSDC/2011, de 11 de abril. As orientações neles contidas, articulam-se com o Decreto Lei n.º 241/2001, de 30 de agosto (perfil específico de desempenho profissional do educador de infância). 2. Os alunos do ensino básico serão avaliados de acordo com o estipulado pelo Decreto Lei nº 139/2012, de 5 de julho, e pelo regime de avaliação definido no Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro. 3. A avaliação dos alunos do ensino secundário rege-se pelo disposto no Decreto Lei nº 139/2012, de 5 de julho, e a Portaria nº243/2012, de 10 de agosto. 4. A avaliação dos alunos dos cursos profissionais rege-se pelo disposto na Portaria nº 74 – A/2013, de 15 de fevereiro. 5. A avaliação dos alunos dos cursos vocacionais rege-se pelo disposto nas portarias nº 292-A/2012 de 26 de setembro e nº

276/2013 de 23 de agosto. . Artigo 295ª Apoios educativos na educação pré-escolar 1. Consideram-se serviços de apoio educativo do agrupamento para efeitos de apoio a alunos com necessidades escolares específicas, os seguintes: a)departamento de educação especial para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente b) apoio estipulado nos planos de atividades de acompanhamento pedagógico, no ensino básico. c) atividades de animação e apoio à família na educação pré – escolar d) serviços de psicologia e orientação. e) serviços de ação social escolar.

SECÇÃO II - PESSOAL DOCENTE

SUBSECÇÃO I - DIREITOS Artigo 296º Direitos do professor Para além do quadro legislativo aplicável, constituem direitos dos professores: a) ter um tratamento igual em igualdade de situações; b) não ser discriminado por motivos de religião, crença, convicção política, raça, sexo ou qualquer outro motivo; c) exprimir-se livremente, qualquer que seja a sua origem e situação profissional; d) ver respeitada a sua integridade física; e) ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual; f) ser ouvido e respeitado por todos os membros da comunidade escolar; g) obter do agrupamento as melhores condições de ambiente de trabalho; h) ser informado de toda a legislação aplicável na comunidade escolar; i) ser informado mensalmente das faltas dadas por meio de afixação de mapa; j) ser informado da sua avaliação de desempenho, bem como antecipadamente dos critérios que conduziram à sua aferição; k) apresentar as propostas que julgue convenientes para o bom funcionamento do agrupamento; l) utilizar todo o material escolar disponível, necessário ao desempenho das suas funções; m) conhecer, antecipadamente, alterações ao seu horário normal de trabalho; n) beneficiar e participar em ações de formação e atividades de índole científica, cultural e recreativa que contribuam para o seu enriquecimento profissional, de acordo com as disposições legais vigentes; o) ter acesso, em devido tempo, a toda a correspondência que, excecionalmente, lhe seja dirigida e endereçada ao local de trabalho. Artigo 297º Autoridade do professor 1. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica. 2. A autoridade do professor exerce -se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

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3. Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre os professores, no exercício das suas funções ou por causa delas, determinam o agravamento das penas aplicadas.

SUBSECÇÃO II - DEVERES Artigo 298º Deveres do professor 1. Sem prejuízo quadro legislativo vigente, são deveres dos professores: a) atuar de forma a privilegiar o respeito, atenção, compreensão, responsabilidade e competência; b) manter a disciplina, ambiente de trabalho e relacionamento são com os alunos na sala de aula; c) promover medidas pedagógicas que estimulem o desenvolvimento integral do discente; d) utilizar estratégias de ensino-aprendizagem adequadas aos seus alunos; e) pautar a sua atuação pelo respeito e sensibilização dos alunos para princípios e valores tais como liberdade, solidariedade, tolerância, autonomia, intervenção, civismo, espírito crítico; f) dignificar, pelo rigor e profissionalismo que imprime ao exercício das suas funções, os cargos que desempenha; g) comparecer com pontualidade às reuniões para que for convocado; h) justificar as faltas em conformidade com os imperativos legais e o presente regulamento; i) manter sigilo profissional, designadamente nos assuntos relativos à avaliação dos alunos e aos conselhos disciplinares; j) cumprir a legislação que determina a proibição de consumo de álcool e tabaco dentro do recinto escolar; k) arquivar nos dossiês de grupo de recrutamento e/ou de departamento, todo o material produzido e/ou utilizado nas diferentes atividades letivas; l) preparar rigorosamente as atividades letivas, em todos os aspetos, nomeadamente as atividades a desenvolver pelos alunos em cada aula, no âmbito do processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para a formação integral do aluno; m) informar os alunos periodicamente sobre a planificação do trabalho, incluindo as necessidades de material para cada aula; n) clarificar junto dos alunos os objetivos programáticos da disciplina; o) promover a auto e heteroavaliação, com o objetivo de desenvolver no aluno um espírito crítico e o sentido da responsabilidade; p) levar e trazer o livro de ponto para e da sala de aula, podendo excecionalmente recorrer ao delegado de turma, e efetuar os respetivos registos; q) entrar antes dos alunos e ser o último a sair dos espaços em que decorrem as respetivas atividades, deixando a porta trancada; r) providenciar para que, no final da aula, a sala fique limpa e arrumada; s) incentivar os alunos a serem portadores do material necessário à realização das atividades letivas e informá-los das consequências relativamente às faltas; t) levar os alunos ao cumprimento efetivo das tarefas por si determinadas, no âmbito do processo de ensino e aprendizagem; u) evitar comentários, junto dos alunos e demais elementos intervenientes no processo educativo, sobre a atuação pedagógico-didática dos outros professores; v) detetar os casos de mau comportamento, na sala de aula, atuar disciplinarmente e, caso se justifique, informar o diretor de turma; w) informar, por escrito, o diretor de turma, sempre que a algum aluno seja dada ordem de saída da sala de aula; x) informar, periodicamente, por escrito, o diretor de turma sobre o comportamento e aproveitamento dos alunos; y) devolver todos os trabalhos aos alunos, excetuando-se aqueles que, tendo acarretado encargos específicos ao agrupamento, se possam vir a constituir como património comum.

SUBSECÇÃO III - ASSIDUIDADE Artigo 299º Assiduidade dos professores 1. O regime de faltas dos professores está regulamentado no estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário publicado no Decreto-Lei nº 41/2012 de 21 de fevereiro e pela Lei nº 35/2014 de 20 de junho. 2. Todos os professores devem conhecer o seu regime de faltas e o diretor deve tomar medidas para que os docentes não o ignorem. 3. O diretor deverá providenciar para que os serviços administrativos afixem, mensalmente, o mapa de faltas do pessoal docente e do pessoal não docente. SUBSECÇÃO IV - AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES Na avaliação dos professores aplica-se o disposto nos artigos seguintes, sem prejuízo da legislação aplicável em vigor e da que venha a vigorar. Artigo 300º

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Avaliação do professor 1. A avaliação do desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de: a) progressão e acesso na carreira; b) conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório; c) renovação do contrato; d) atribuição do prémio de desempenho. 2. A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões: a) científico e pedagógica; b) participação no agrupamento e relação com a comunidade; c) formação contínua e desenvolvimento profissional.. 3. A avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira realiza-se por ciclos avaliativos, coincidentes com o período correspondente aos escalões da carreira docente. 4. Os docentes integrados na carreira só são sujeitos a avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço docente efetivo durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se refere o número anterior. 5. Os docentes integrados na carreira que não preencherem o requisito de tempo mínimo previsto no número anterior podem requerer a ponderação curricular até ao final do ciclo avaliativo. 6. O processo de avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira deve ser concluído no final do ano escolar anterior ao do fim do ciclo avaliativo. 5. A avaliação dos docentes em período probatório é feita no final do mesmo e reporta-se à atividade desenvolvida no seu decurso. 6. A avaliação do pessoal docente contratado realiza-se no final do período de vigência do respetivo contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado serviço docente efetivo durante, pelo menos, 180 dias. Artigo 301º Intervenientes no processo de avaliação do desempenho

1. 1. Intervêm no processo de avaliação do desempenho: a) os avaliados; b) os avaliadores; c) secção de avaliação do desempenho docente(SADD) ; d) o presidente do conselho geral 2. São avaliadores: a) o coordenador do departamento curricular ou os professores que por ele forem designados; b) o avaliador externo- quando houver lugar a observação de aulas; c) a secção de avaliação do desempenho docente; d) o diretor. 3. A atribuição da classificação final harmonizada tal como a garantia da aplicação dos percentis de diferenciação dos desempenhos são feitas em reunião da secção de avaliação do desempenho docente. 4. Compete ao diretor: a) garantir a permanente adequação do processo de avaliação às especificidades do agrupamento; b) coordenar e controlar o processo de avaliação de acordo com os princípios e regras definidos pela lei, c)presidir à SADD; c)proceder à avaliação dos docentes referidos no artigoº 27, do decreto-regulamentar nº 26/2012; d)apreciar e decidir as reclamações nos processos em que foi avaliador; e)proceder ao recenseamento dos docentes que reúnam os requisitos legais para o exercício da função de avaliador externo. 5. No agrupamento funciona a secção de avaliação do desempenho docente, constituída pelo diretor do agrupamento de escolas que preside e por quatro coordenadores dos departamentos curriculares. 6. Compete à secção de avaliação do desempenho docente: a) garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da conceção e publicitação dos instrumentos de registo da avaliação e da emissão de diretivas para aplicação; b) emitir parecer sobre a avaliação dos docentes enquadrados nos regimes especiais de avaliação de desempenho; c) aprovar o plano de formação, de acompanhamento e correção do desempenho insuficiente; d) emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado, nos processos em que atribuiu a classificação final; 7. Compete ao avaliador externo: a)proceder à avaliação externa da dimensão científica e pedagógica dos docentes por ela abrangidos; b)a avaliação externa da dimensão científica e pedagógica realiza-se através do processo de observação de aulas; c) a avaliação externa da dimensão científica e pedagógica efetua-se com base nos parâmetros “científico” e “pedagógico”, com igual ponderação; d)emitir parecer sobre o relatório de autoavaliação do docente relativamente às aulas observadas;

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e) articular com o avaliador interno o resultado final da avaliação da dimensão científica e pedagógica dos docentes sujeitos à avaliação externa. 8. A observação de aulas é obrigatória para: a) docentes em período probatório; b) docentes integrados nos 2.º e 4.º escalões da carreira docente; c) atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão; d) docentes integrados na carreira que tenham obtido a menção de Insuficiente. 9.Não há lugar à observação de aulas dos docentes em regime de contrato a termo. 10.Observação de aulas pelos avaliadores externos: a) é realizada num dos dois últimos anos escolares, antes do fim de cada ciclo avaliativo para a generalidade dos docentes; b) no último ano escolar anterior ao fim do respetivo ciclo avaliativo, para os docentes integrados no 5.º escalão. 11.Os docentes abrangidos pelo disposto no artigo 18.º do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro, apresentam o requerimento para observação de aulas ao respetivo coordenador da bolsa de avaliadores externos, até ao final do 1.º período letivo do ano escolar imediatamente anterior ao da sua avaliação externa. 12. Por mútuo acordo, avaliador e avaliado podem proceder a alterações na calendarização prevista, dando do facto conhecimento ao coordenador da bolsa de avaliadores externos 13. Caso o avaliado não esteja presente por falta devidamente justificada e previamente comunicada ao avaliador, deve este proceder à marcação de nova data para a realização da aula a observar. 14. A desistência da observação de aulas por parte de um docente que apresentou o requerimento previsto no n.º 11, determina a obtenção de uma classificação máxima de Bom no respetivo ciclo avaliativo. 15. O avaliador externo é obrigado a proceder ao registo da observação das aulas; 16. A classificação de desempenho de cada docente resultante da observação de aulas realizada pelo avaliador externo processa-se através da parametrização científica e pedagógica e dos níveis de desempenho constantes no Despacho nº 13981/2012, de 26 de outubro. 17. Compete ao centro de formação de professores do nordeste alentejano coordenar e gerir a bolsa dos avaliadores externos. 18. No quadro das suas competências, compete ao presidente do conselho geral coordenar o processo relativo à análise dos recursos apresentados pelos avaliados, tal como homologar a proposta de decisão desses recursos submetida pelos árbitros . Artigo 302º Processo de avaliação do desempenho dos docentes 1. O processo de avaliação do desempenho compreende as seguintes fases: a) definição e publicitação pela SADD da calendarização e procedimentos de avaliação; b) definição e divulgação pela SADD dos parâmetros para cada uma das dimensões referidas no artº 4 do decreto-regulamentar; c)elaboração de forma facultativa, do “projeto docente” pelo avaliado, a entregar ao avaliador d)entrega pelo avaliado ao avaliador do relatório de autoavaliação; e) elaboração dos pareceres e propostas avaliativos por parte dos avaliadores; f) reunião da SADD para atribuição da classificação final dos avaliados, tendo por base uma harmonização das propostas dos avaliadores. 3. Os modelos de impressos das fichas de avaliação e de autoavaliação são definidos pelo conselho pedagógico. 4. A validação das propostas de avaliação final correspondentes à menção de Excelente ou Muito bom implica confirmação formal do cumprimento das correspondentes percentagens máximas através de ata da SADD. Artigo 303º Itens de classificação 1. Observação de aulas corresponde a um período de 180 minutos:

a) distribuído por, no mínimo, dois momentos distintos, num dos dois últimos anos escolares anteriores ao fim de cada ciclo de avaliação do docente integrado na carreira;

b) no último ano, anterior ao fim de cada ciclo avaliativo, para os docentes integrados no 5ª escalão; c) em qualquer momento sempre até ao final do 1º período do ano escolar anterior ao da sua realização, para a atribuição da

menção de excelente , devendo o docente para o efeito, requerer a observação de aulas ao diretor da escola. Artigo 304º Sistema de classificação 1. Para efeitos do cálculo da classificação final são consideradas as seguintes ponderações:

a) 60% para a dimensão científica e pedagógica; 70% desta dimensão recai sobre a avaliação externa quando se verifique que houve observação de aulas;

b) 20% para a dimensão participação no agrupamento e relação com a comunidade;

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c) 20% para a dimensão formação contínua e desenvolvimento profissional. 2.O resultado final da avaliação a atribuir em cada ciclo de avaliação é expresso numa escala graduada de 1 a 10 valores. 3.A classificação do desempenho de cada docente resultante da observação de aulas realizada pelo avaliador externo efetua-se numa escala de 1 a 10 4.O resultado final da avaliação do docente corresponde ao resultado da média ponderada das pontuações obtidas nas três dimensões de avaliação. 5. Resultado da avaliação pode ser: Excelente — classificação igual ou superior ao percentil 95, não for inferior a 9 e o docente tenha tido aulas observadas; Muito bom — classificação igual ou superior ao percentil 75, não for inferior a 8 e o docente não tenha tido excelente; Bom — classificação igual ou superior a 6,5 e não tiver sido atribuída a menção de Muito Bom ou Excelente; Regular — classificação igual ou superior a 5 e inferior a 6,4; Insuficiente — classificação inferior a 5; 4. A atribuição de menção qualitativa igual ou superior a Muito Bom fica dependente do cumprimento de, pelo menos 95% das atividades letivas distribuídas no decurso do ciclo avaliativo. Artigo 305º Critérios de desempate São critérios de desempate os constantes no artº 22 do Decreto Regulamentar nº 26/2012, de 21 de fevereiro Artigo 306º Reclamação e recurso 1. Atribuída a avaliação final, esta é imediatamente dada a conhecer ao avaliado, que dela pode apresentar reclamação escrita no prazo de 10 dias úteis. 2. A decisão de reclamação é proferida no prazo máximo de 15 dias úteis, ouvido o diretor ou a secção de avaliação do desempenho docente, consoante o caso. 3. Da decisão final sobre a reclamação cabe recurso administrativo para o presidente do conselho geral, a interpor no prazo de 10 dias úteis a contar da data da sua notificação. 4. A decisão do recurso é proferida num prazo máximo de 30 a 32 dias úteis. Artigo 307º Efeitos da avaliação 1. A atribuição da menção qualitativa de Excelente num ciclo avaliativo determina a bonificação de um ano na progressão na carreira docente. 2. A atribuição da menção qualitativa de Muito Bom num ciclo avaliativo determina a bonificação de seis meses na progressão na carreira docente. 3. A atribuição da menção qualitativa de Excelente ou de Muito Bom no 4º e 6º escalões permite, nos termos do ECD, a progressão ao escalão seguinte sem a observação do requisito relativo à existência de vagas. 4. A atribuição da menção qualitativa de Bom determina: a) que seja considerado o período de tempo do respetivo ciclo avaliativo para efeitos de progressão na carreira docente; b) a conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva em lugar do quadro no termo do período probatório. 5. A atribuição da menção qualitativa de Regular determina que o período de tempo a que respeita só seja considerado para efeitos de progressão na carreira após a conclusão com sucesso de um plano de formação com a duração de um ano. 6. A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica: a) a não contagem do tempo de serviço do respetivo ciclo avaliativo para efeitos de progressão na carreira docente e o reinício do ciclo de avaliação; b) a obrigatoriedade de conclusão com sucesso, de um plano de formação com a duração de um ano que integre a observação de aulas ; 8. A atribuição ao docente provido em lugar do quadro de duas classificações consecutivas de Insuficiente determina a instauração de um processo de averiguações. Artigo 308º Garantias do Processo de Avaliação do Desempenho 1. Sem prejuízo das regras de publicidade previstas no estatuto da carreira docente, o processo de avaliação tem caráter confidencial, devendo os instrumentos de avaliação de cada docente ser arquivados no respetivo processo individual. 2. Todos os intervenientes no processo, à exceção do avaliado, ficam obrigados ao dever de sigilo sobre a matéria.

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3. Anualmente, e após conclusão do processo de avaliação, são divulgados no agrupamento os resultados globais da avaliação do desempenho mediante informação não nominativa contendo o número de menções globalmente atribuídas ao pessoal docente, bem como o número de docentes não sujeitos à avaliação do desempenho. Artigo 309º Regime especial de avaliação do desempenho 1. São avaliados pelo diretor, após parecer da SADD, os docentes constantes no artigoº 27 do Decreto- Regulamentar nº 26/2012,

de 21 de fevereiro 2. Os docentes referidos no ponto anterior entregam um relatório de autoavaliação no final do ano escolar anterior ao do fim do

ciclo avaliativo. 3. A classificação final do relatório de autoavaliação corresponde ao resultado da média aritmética simples das pontuações obtidas

nas dimensões “ participação no agrupamento e relação com a comunidade” e “ formação contínua e desenvolvimento profissional”

4. A obtenção da menção de Muito Bom e Excelente pelos docentes sujeitos a este regime especial de avaliação implica a

sujeição ao regime geral de avaliação do desempenho.

SECÇÃO III – PESSOAL NÃO DOCENTE Artigo 310º Identificação a) O pessoal não docente engloba os assistentes operacionais e os assistentes técnicos. Todos eles estão na dependência imediata do diretor. b) Os assistentes operacionais são coordenados pelo encarregado operacional c) Os assistentes técnicos são coordenados pelo coordenador técnico. Artigo 311º Regime 1. O regime do pessoal não docente é o constante do Decreto Lei nº 12-A/2008, de 27 de fevereiro. Artigo 312º Faltas 1. O regime de faltas do pessoal não docente está consignado na lei nº 35/2014 de 20 de junho. Artigo 313º Direitos do assistente operacional 1. Para além do quadro legislativo aplicável, constituem direitos dos assistente operacionais: a) ser respeitado por todos os elementos da comunidade escolar; b) ter um tratamento igual em igualdade de situações; c) não ser discriminado por motivos de religião, crença, convicção política, raça, sexo ou qualquer outro motivo; d) eleger e ser eleito para os órgãos de gestão do agrupamento onde a participação do pessoal assistente operacional esteja prevista; e) eleger e ser eleito para encarregado operacional; f) manifestar a sua opinião sempre que o considere oportuno ou quando solicitado; g) ser informado de toda a legislação que lhe diga respeito; h) ser informado da sua avaliação de desempenho, bem como dos critérios que conduziram à sua aferição; i) ter uma sala de convívio própria; j) ter um intervalo a meio da manhã e um a meio do período da tarde; k) ter acesso a qualquer dos serviços escolares; l) participar nas atividades realizadas no agrupamento;. m) solicitar ao encarregado operacional eventual mudança de serviço; n) participar em ações de formação, aperfeiçoamento e atualização contínua. Artigo 314º

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Direitos do assistente técnico 1. Para além do quadro legislativo aplicável, constituem direitos dos assistentes técnicos: a) ser respeitado por todos os elementos da comunidade escolar; b) ter um tratamento igual em igualdade de situações; c) não ser discriminado por motivos de religião, crença, convicção política, raça, sexo ou qualquer outro motivo; d) eleger e ser eleito para os órgãos de gestão do agrupamento onde a participação do pessoal assistente técnico esteja prevista; e) participar em ações de formação, aperfeiçoamento e atualização contínua; f) colaborar e propor atividades para o plano anual de atividades; g) ter uma sala de convívio própria; h) ter um intervalo a meio do período da manhã e um a meio do período da tarde; i) manifestar a sua opinião sempre que o considere oportuno ou quando solicitado; j) ser informado de toda a legislação que lhe diga respeito; k) ser informado da sua avaliação de desempenho, bem como dos critérios que conduziram à sua aferição; l) frequentar qualquer dos serviços escolares; m) participar nas atividades realizadas no agrupamento. Artigo 315º Deveres do pessoal não docente 1. Resultam dos deveres estabelecidos no estatuto disciplinar dos funcionários e agentes da administração central, regional e local aprovado pelo Decreto Lei nº 58/2008, de 9 de setembro. 2. Atuar no sentido de criar no público confiança na ação da administração pública em geral e no agrupamento em particular, em especial no que à sua imparcialidade diz respeito. 3. Dever de isenção: consiste em não retirar vantagens diretas ou indiretas, pecuniárias ou outras, das funções que exerce, actuando com independência em relação aos interesses e pressões particulares de qualquer índole, na perspetiva do respeito pela igualdade dos cidadãos. 4. Dever de zelo: consiste em conhecer as normas legais regulamentares e as instruções dos seus superiores hierárquicos, bem como possuir e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo a exercer as suas funções com eficiência e correcção. 5. Dever de obediência: consiste em acatar e cumprir as ordens dos seus legítimos superiores hierárquicos, dadas em objeto de serviço e com a forma legal. 6. Dever de lealdade: consiste em desempenhar as suas funções em subordinação aos objetivos do serviço e na perspectiva da prossecução do interesse público. 7. Dever de sigilo: consiste em guardar segredo profissional relativamente aos factos de que tenha conhecimento em virtude do exercício das suas funções e que não se destinem a ser do domínio público. 8. Dever de correção: consiste em tratar com respeito quer os elementos da comunidade escolar quer os utentes da escola, quer os superiores hierárquicos. 9. Dever de assiduidade: consiste em comparecer regular e continuamente ao serviço. 10. Dever de pontualidade: consiste em comparecer ao serviço dentro das horas que lhe forem designadas. 11. Para além destes deveres que derivam da lei geral, os assistentes operacionais devem velar para que não seja permitido o acesso a estranhos, familiares ou encarregados de educação dos alunos, à zona das salas de aula e demais áreas adstritas à circulação de alunos e professores, durante o período de funcionamento das aulas. 12. Os assistentes operacionais nas escolas do 1º ciclo do ensino básico estão sob a dependência imediata do coordenador da respectiva escola, respondendo perante este e o diretor do agrupamento, em relação ao cumprimento dos deveres que lhe incumbem. Artigo 316º Avaliação do pessoal não docente 1. Face à entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2013, da Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro (orçamento do estado para 2013) que introduziu alterações na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública (SIADAP): a) A partir de 2013, a avaliação de desempenho do pessoal não docente (SIADAP 3) passa a realizar-se por ciclo avaliativo bienal; b) O primeiro ciclo bienal do SIADAP 3 inicia-se em 1 de janeiro de 2013 e termina em 31 de dezembro de 2014, devendo, em regra, a homologação das avaliações do desempenho do mencionado ciclo bienal ser efetuada até 30 de abril de 2015. Artigo 317º Serviços administrativos/ normas de funcionamento 1.A secretaria é um serviço de apoio administrativo da comunidade educativa.

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2.Os serviços administrativos funcionam no bloco D e asseguram os serviços de expediente geral, alunos, pessoal, contabilidade, tesouraria e sase. Estas áreas estão sob a responsabilidade do coordenador técnico. 3. São geridos por um conselho administrativo, que presta anualmente contas ao tribunal de contas e cumprem as regras da contabilidade pública. Artigo 318º Serviço de ação social escolar Principios gerais 1.Os serviços de ação social escolar são executados na escola sede por assistentes técnicos, na dependência direta do coordenador técnico. 2.O horário do serviço da ASE será o mesmo dos serviços administrativos. Artigo 319º Competências genéricas 1 . Aos assistentes técnicos da ASE compete genericamente a organização das tarefas inerentes aos serviços e programas de apoio sócio-educativo nomeadamente os setores de auxilios económicos diretos (atribuição de subsídios escolares e apoios aos alunos com NEE), papelaria, bufete, refeitório, transportes escolares e seguro escolar; Artigo 320º Competências especificas 1.Organizar os serviços de papelaria e orientar o trabalho do pessoal que nela trabalhe, desenvolvendo acções constantes e com espirito de iniciativa de forma a pôr à disposição da comunidade educativa, o material julgado necessário. 2. Organizar os serviços de refeitório de forma a articular com a empresa concessionada e a direção geral dos estabelecimentos de escolares-direção de serviços da região alentejo, no sentido de preservar o bom funcionamento do mesmo, na observância das normas constantes do daderno de encargos. 3.Organizar os serviços do bufete e orientar o pessoal que nele trabalhe de forma a proporcionar aos alunos um serviço complementar de alimentação, zelando pelo cumprimento das normas gerais em vigor. 4. Os acidentes escolares devem ser comunicados ao serviço competente no prazo máximo de 24 horas, após a ocorrência dos mesmos. 5. No âmbito do seguro escolar, de acordo com o número anterior, organizar os processos dos alunos sinistrados e providenciar o seu transporte à unidade hospitalar. 6. Acompanhar, na medida do possível, o tratamento e a evolução das lesões, bem como os encargos que vão sendo assumidos. 7.Assegurar, aos alunos e encarregados de educação, a adequada informação sobre os direitos e os deveres, no que diz respeito aos apoios complementares e aos procedimentos a tomar em caso de acidente na actividade escolar. 8. Fazer regularmente o pedido de leite escolar para os estabelecimentos do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico. Artigo 321º Direitos e deveres da psicóloga 1. Ao psicólogo do S. P. O. são assegurados os seguintes direitos: a) autonomia técnica e científica; b) apoio logístico e administrativo, necessários à cabal prossecução dos seus objetivos; c) apoio técnico, material e documental, necessários ao desempenho da atividade profissional. 2. O psicólogo dos S.P.O. está sujeito aos seguintes deveres: a) respeitar os princípios de ética e deontologia profissional; b) ter atitudes de disponibilidade para o atendimento dos alunos, professores, pais / encarregados de educação. 3. O psicólogo do S.P.O. depende hierarquicamente do diretor do agrupamento em que se encontram sedeado o serviço, sem prejuízo da sua autonomia técnica e científica e do respeito pela sua deontologia profissional.

SECÇÃO IV – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 322º Direitos de pais e encarregados de educação Sem prejuízo da legislação em vigor, constituem direitos dos pais e encarregados de educação: a) ser informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

b) ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando, após cada um dos momentos de avaliação e, entre eles, semanalmente, no dia e hora fixados para o efeito;

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c) ser atendido pelos serviços com competência e a rapidez possível;

d) participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o presente regulamento;

e) participar nas atividades escolares;

f) participar no conselho geral, nas condições estabelecidas e constantes deste regulamento;

g) participar no conselho pedagógico de acordo com o nº 2 do artigo 34 do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho;

h) tomar conhecimento da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, que aprova o estatuto do aluno e ética escolar;

i) ser informado do regime de faltas e das suas consequências e implicações, nomeadamente da realização do plano individual de trabalho;

j) recorrer e ser atendido pelo diretor, sempre que o assunto a tratar ultrapasse a competência do diretor de turma ou, na ausência deste, por motivo inadiável;

k) recorrer ao conselho pedagógico por motivo constante na lei;

l) recorrer à direção geral dos estabelecimentos escolares-direção de serviços da região alentejo por motivo constante na lei;

m) participar ativamente na Associação de Pais e Encarregados de Educação;

n) usufruir de espaço condigno e autónomo, se possível, para a sede da Associação de Pais e Encarregados de Educação, bem como de local próprio, de dimensão adequada, para a afixação de documentação de interesse dos pais e encarregados de educação. Artigo 323º Representação dos pais e encarregados de educação O direito de participação dos pais e encarregados de educação na vida do agrupamento processa-se de acordo com o disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo e no Decreto Lei n.º 372/90, de 27 de novembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto Lei n.º 80/99, de 16 de março, e pela Lei n.º 29/2006, de 4 de julho, tal como previsto no Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho. Artigo 324º Deveres dos pais e encarregados de educação 1. Além dos previstos em demais legislação. 2. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

3. Os pais e encarregados de educação são responsáveis pelos deveres de assiduidade e disciplina dos seus filhos e educandos.

4. Nos termos da responsabilidade referida nos números anteriores, deve cada um dos pais e encarregados de educação, em especial: a) acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

b) promover a articulação entre a educação na família e o ensino no agrupamento;

c) diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os seus deveres, com destaque para os deveres de assiduidade, de correto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

d) contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno do agrupamento e participar na vida do agrupamento;

e) cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

f) contribuir para a preservação da disciplina do agrupamento e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

g) contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida do agrupamento;

i) integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) comparecer no agrupamento sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

k) conhecer o estatuto do aluno, o regulamento Interno do agrupamento e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, uma declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

l) dirigir-se às entidades do agrupamento com cordialidade e educação.

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SECÇÃO V - AUTARQUIA

Artigo 325º Direitos 1. Estar representada no conselho geral a que se refere a secção I do capítulo II do presente regulamento.

2. Participar nas atividades escolares.

3. Manifestar a sua opinião sempre que o considere oportuno ou quando solicitado. Artigo 326º Deveres 1. Colaborar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento e promoção da cidadania.

2. Prover às necessidades de transportes escolares e informar os utentes dos horários e circuitos a efetuar.

3. Disponibilizar, sempre que possível, equipamentos e espaços, prestando apoio logístico naquelas que são as infraestruturas da autarquia.

4. Promover atividades de formação complementar.

5. No planeamento anual de atividades (nas diferentes áreas) ter em conta a participação do agrupamento como parceiro privilegiado a incluir na organização e desenvolvimento de ações.

6. Proporcionar e facilitar contactos/intercâmbios e promover workshops, atividades e trocas de experiências com instituições a nível regional, nacional e transfronteiriço.

7. Colaborar nos trabalhos inerentes às funções desempenhadas enquanto membro do conselho geral.

SECÇÃO VI - COMUNIDADE LOCAL

Artigo 327º Direitos 1. Estar representado no conselho geral a que se refere a secção I do capítulo II do presente regulamento.

2. Apresentar ao conselho geral propostas a incluir no projeto educativo e no plano de anual atividades.

3. Participar nas atividades escolares.

4. Manifestar a sua opinião sempre que o considere oportuno ou quando solicitado. Artigo 328º Deveres 1. Colaborar nos trabalhos inerentes às funções desempenhadas enquanto membro do conselho geral.

2. Ser parceiro privilegiado na ligação entre o agrupamento e as associações de caráter cultural, artístico, científico, ambiental ou económico.

3. Colaborar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento e promoção da cidadania.

4. Disponibilizar, sempre que possível, equipamentos e espaços, prestando apoio logístico naquelas que são as infraestruturas da responsabilidade das instituições representadas.

5. No planeamento anual de atividades (nas diferentes áreas) ter em conta a participação do agrupamanento como parceiro privilegiado a incluir na organização e desenvolvimento de ações. CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 329º 1.Os órgãos de administração e gestão da escola devem assegurar a estabilidade e transparência dos seus atos, designadamente através dos meios de comunicação e informação mais adequados. 2.Os órgãos de administração e gestão da escola devem proporcionar condições para a participação de todos os membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

Artigo 330º Inelegibilidade Na eleição ou designação de pessoas para os órgãos ou estruturas constantes no Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho devem ser tidas em consideração as normas constantes do artº 50 do referido decreto lei , tal como matéria respeitante constante no Código do Procedimento Administrativo. Artigo 331º

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Omissões Nos casos omissos no presente regulamento, compete aos órgãos de administração e gestão do agrupamento decidir, no respeito pelas competências definidas na lei, tal como pela legislação em vigor referente a essa matéria. Artigo 332º Revisão do Regulamento Interno De acordo com o teor do artigo 65º do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, o regulamento interno deve ser revisto ordinariamente de quatro em quatro anos após a sua aprovação ou extraordinariamente. O conselho geral determinou que será revisto durante o primeiro período de cada ano letivo, aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções. Artigo 333º Entrada em Vigor O presente regulamento interno entrega em vigor no dia seguinte à da sua aprovação nos termos da alínea d) do nº 1 do artigo 13º do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho. Artigo 334º Divulgação 1.Uma vez aprovado, e após a sua entrada em vigor, o regulamento interno deve ser divulgado obrigatoriamente a todos os membros da comunidade escolar. 2.A divulgação deve ser feita através da página eletrónica do agrupamento, existindo no entanto um exemplar em suporte papel na escola secundária Mouzinho da Silveira e na escola básica Cristovão falcão.

Aprovado em reunião do conselho geral transitório em de março de 2015

O presidente do conselho geral transitório

_______________________

Nelson Leitão de Castro

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ANEXOS

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ANEXO I - REGULAMENTO ELEITORAL PARA O CONSELHO GERAL

No cumprimento do disposto no Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, estabelecem-se as seguintes regras do processo eleitoral

para o conselho geral:

Artigo 1º Disposições Gerais

1. O ato eleitoral decorrerá conforme convocatória mandada afixar pelo presidente do conselho geral cessante nos prazos

legais, onde deverá constar o dia e local de funcionamento, bem como as horas de abertura e de encerramento das

urnas e ainda os respetivos prazos de apresentação dos documentos de candidatura.

2. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente são eleitos por distintos corpos eleitorais, constituídos,

respetivamente, pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente.

3. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente candidatam-se à eleição, constituindo-se em listas

separadas.

4. Os representantes dos alunos são eleitos para um período de dois anos, segundo os procedimentos que se apresentam

neste regulamento.

5. As listas candidatas, devidamente formadas e rubricadas pelos elementos que a constituem, deverão ser entregues ao

presidente do conselho geral cessante, até cinco dias úteis antes do ato eleitoral.

6. As listas serão afixadas em placar sinalizado para o efeito, no hall de entrada da escola secundária Mouzinho da Silveira, da escola básica Cristovão Falcão e em todas as escolas do 1º ciclo e Jardins de Infância que integram o agrupamento.

7. Após a receção das listas, o presidente do conselho geral cessante verificará da sua conformidade com o presente regulamento e legislação em vigor, atribuir-lhes-á uma letra, seguindo a ordem alfabética e respeitando a ordem de entrada, assiná-las-á e mandá-las-á afixar com a antecedência mínima de quatro dias úteis em relação ao ato eleitoral.

8. As listas concorrentes poderão ter um representante delegado na mesa, durante o decorrer do ato eleitoral e no apuramento dos resultados.

9. Os cadernos eleitorais serão mandados elaborar pelo diretor do agrupamento e afixados no hall de entrada da escola secundária Mouzinho da Silveira e da escola básica Cristovão Falcão, com antecedência mínima de seis dias úteis da data da eleição dos respetivos representantes ao conselho geral, sem prejuízo de eventuais correções, a introduzir até ao início do ato eleitoral.

10. A mesa eleitoral terá a seguinte composição: -um presidente; -dois vogais, exercendo um deles a função de secretário.

11. A mesa eleitoral designará o presidente e o vogal secretário. 12. Os membros da mesa serão os primeiros a votar. 13. No decorrer do ato eleitoral, devem permanecer na mesa, pelo menos, dois dos seus elementos. 14. Os representantes delegados das listas, tal como os elementos que integram as listas candidatas, não podem fazer parte

da mesa eleitoral.

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15. O ato eleitoral é por sufrágio secreto e presencial. 16. Encerrado o período de votação, a mesa da assembleia eleitoral, com a presença dos delegados representantes das

listas, procederá ao apuramento dos resultados. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos em ata. 17. O apuramento dos resultados, conversão dos votos em mandatos, faz-se de acordo com o método de representação

proporcional da média mais alta de Hondt (nº 4 do artº 15º, do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho) 18. Terminado o processo eleitoral, a ata, devidamente elaborada e assinada pelos membros da mesa, bem como pelos

representantes delegados das listas, tal como outra documentação, deverá ser entregue ao presidente do conselho geral cessante.

19. As reclamações ao processo eleitoral devem ser entregues na mesa eleitoral, enquanto em funcionamento, que as anexará à ata, dela fazendo parte integrante ou, ao presidente do conselho geral cessante até 48 horas após o encerramento das urnas.

20. Concluído o processo eleitoral e decorridos os prazos legais de possíveis reclamações ao mesmo, o presidente do conselho geral cessante, comunicará os resultados ao diretor-geral da Administração Escolar e mandará afixar uma fotocópia autenticada da ata, nos estabelecimentos de ensino referidos anteriormente.

Artigo 2º Data das eleições

1. As eleições deverão ter lugar até ao dia 30 de junho do ano em que cessar o mandato do conselho geral.

2. O dia das eleições para os representantes dos alunos ao conselho geral cairá obrigatoriamente num dia em que se

realizem atividades letivas.

Artigo 3º Representantes do Pessoal Docente

1. As listas concorrentes devem mencionar o número de candidatos a membros efetivos- 8 professores- bem como igual

número de suplentes.

2. As listas candidatas devem ter sempre na sua constituição representantes de vários níveis e ciclos de ensino, integrando,

obrigatoriamente, um representante da educação pré-escolar e outro do 1º ciclo do ensino básico, em lugar de efetivo e

de suplente

3. São considerados elegíveis como representantes do pessoal docente ao conselho geral todos os docentes previstos no nº 3 do artº12, do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho, tendo em consideração o nº 4 do artº 12, e nºs 1 e 2 do artº 50, do referido Decreto Lei.

4. São considerados eleitores todos os elementos previstos no nº 1 do artº 14, do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho. 5. A mesa eleitoral será constituída por três docentes, eleitos de entre os seus pares, em reunião expressamente convocada

para o efeito. 6. Para a mesa eleitoral devem ser eleitos três elementos efetivos e três elementos suplentes.

Artigo 4º Representantes do Pessoal Não Docente

1. As listas concorrentes devem mencionar o número de candidatos a membros efetivos- 2 representantes- bem como igual número de suplentes.

2. São considerados elegíveis como representantes do pessoal não docente ao conselho geral todo o pessoal não docente com vínculo contratual com o Ministério da Educação, tendo em consideração os nºs 1 e 2 do artº 50, do Decreto Lei nº 137/72012, de 2 de julho.

3. A mesa eleitoral será constituída por três representantes do pessoal não docente, eleitos de entre os seus pares, em reunião expressamente convocada para o efeito.

4. A eleição da mesa eleitoral far-se-á por voto secreto e presencial, devendo ser eleitos três elementos efetivos e três elementos suplentes.

Artigo 5º Representantes dos Alunos

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 114

1. As listas concorrentes devem mencionar o número de candidatos a membros efetivos – 2 alunos do ensino secundário de anos de escolaridade diferentes – bem como igual número de suplentes.

2. São considerados elegíveis como representantes dos alunos ao conselho geral todos os alunos do ensino secundário, tendo no entanto em consideração o disposto no nº 6 do artº 12 e nº 3 do artº 50, do Decreto Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

3. A mesa eleitoral será constituída por três alunos do agrupamento, eleitos de entre os delegados e subdelegados de turma, em reunião expressamente convocada para o efeito.

4. A eleição da mesa eleitoral far-se-á por voto secreto e presencial, devendo contemplar os 2º, 3º ciclos e ensino secundário, sendo eleitos três elementos efetivos e três elementos suplentes.

5. São considerados eleitores os alunos a partir do 5º ano de escolaridade inclusive.

ANEXO II – PROTOCOLO DE ESTÁGIO

Formação em Contexto de Trabalho

Entre a escola secundária Mouzinho da Silveira, como entidade formadora, adiante designada por primeira outorgante,

sita na avenida do Bonfim – Portalegre, representada pelo diretor da escola, …………………………………………………………...,

…………………………………………………………………., como entidade de acolhimento, adiante designado(a) por segundo

outorgante, pessoa coletiva nº …………………………………., com sede em ……………………………………..……………………….

representada por …………………………………………………………………….., na qualidade de …………………………………., é

celebrado o presente protocolo de cooperação para a realização de formação em contexto de trabalho, nos termos das cláusulas

seguintes :

1ª.

(Âmbito e objeto)

1. O presente protocolo estabelece as bases de cooperação para a realização de formação em contexto de trabalho para

alunos formandos do curso profissional de …………………. (criado pela portaria nº. …/……, de ………………………)

ministrado pela escola secundária Mouzinho da Silveira, no âmbito da Portaria nº. 550-C/2004, de 21 de maio.

2. O estágio não confere direitos remuneratórios, não gerando ou titulando relações de trabalho subordinado, sendo destinado

ao seguinte formando do ….º. ano do curso profissional de ………………….:

Formando

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 115

2ª.

(Duração)

1. A formação em ontexto de trabalho decorrerá entre ____ /_______ /____ e ____/________/___, durante o horário estipulado

conjuntamente com a entidade de acolhimento.

3ª.

(Plano de formação)

1. O estágio de formação em contexto de trabalho decorrerá segundo um plano de formação individual para cada aluno

formando, estabelecendo os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e outros que se entendam

essenciais, os conteúdos a abordar, a programação das actividades, o período, horário e local de realização das actividades,

as formas de monitorização e acompanhamento do aluno formando.

2. O plano de formação é elaborado pelo professor orientador, pelo tutor e pelo aluno formando, sob supervisão do diretor de

curso.

4ª.

(Deveres do aluno formando)

1. São deveres do aluno formando durante o estágio:

a) cumprir as obrigações decorrentes do presente protocolo, respeitando as orientações do tutor e do professor orientador;

b) realizar as suas tarefas com zelo e responsabilidade, no respeito pelas normas instituídas pela entidade de acolhimento;

c) ser assíduo, pontual e disciplinado.

5ª.

(Direitos do aluno formando)

1. São direitos do aluno formando durante o estágio:

a) receber do tutor e do professor orientador, na escola e na entidade de acolhimento, as indicações e apoios necessários à

realização com sucesso do estágio;

b) beneficiar de um seguro que garanta a cobertura dos riscos de deslocações devidas ao estágio, bem como das actividades

a desenvolver durante esse período.

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 116

6ª.

(Obrigações da escola)

1. São responsabilidades da escola:

a) assegurar, durante o estágio, todos os benefícios escolares de que o aluno formando é titular;

b) assegurar que o aluno formando beneficie de um seguro que garante a cobertura dos riscos de deslocações por obrigação

do estágio, bem como das actividades a desenvolver durante esse período;

c) assegurar a ligação à entidade de acolhimento, nomeadamente por intermédio do professor orientador, para

acompanhamento da evolução do aluno formando, execução do plano de formação, e esclarecimento de quaisquer dúvidas

ou omissões.

7ª.

(Obrigações da entidade de acolhimento)

1. São responsabilidades da entidade de acolhimento:

a) indicar um monitor para acompanhar o aluno formando durante o estágio;

b) colocar à disposição do formando os meios humanos, técnicos e de ambiente de trabalho (não remunerado) necessários à

organização, acompanhamento e avaliação da sua formação em contexto de trabalho.

8ª.

(Direitos da entidade de acolhimento)

1. São direitos da entidade de acolhimento:

a) orientar o exercício do aluno formando em contexto de trabalho, em colaboração com o professor orientador, no sentido

que considere mais útil ao aluno formando e benéfico para a entidade de acolhimento;

b) beneficiar do aconselhamento técnico que possa colher da entidade formadora;

c) aproveitar os resultados do trabalho do aluno formando, se os considerar úteis à sua actividade.

_______________, _______ de ____________________ de ___________

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 117

Pel’A primeiro outorgante, Pel’O segundo outorgante,

__________________________________ __________________________________

ANEXO III – FCT – PLANO DE FORMAÇÃO/ROTEIRO DE ATIVIDADES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM

Escola Secundária Mouzinho da Silveira

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Plano de Formação/Roteiro de Atividades

Ano Lectivo de 20…/……

Identificação do curso

Curso profissional de: …………………………………………………………………………….....

Portaria de criação: …………………………………………………………………………….....

Duração total do curso: 3100 horas

Duração da componente de formação sociocultural: 1000 horas

Duração da componente de formação científica: 500 horas

Duração da componente de formação técnica (incluindo FCT): 1600 horas

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 118

Duração da formação em contexto de trabalho: 420 horas

Saída profissional: …………………………………………………………………………….....

Área de educação e formação (CNAEF – Portaria nº. 256/2005, de 16 de março): …………………………

Identificação do aluno formando

Nome: ………………………………………………………………………………………………………

Data de nascimento: …. _ ……_ ……………..

B.I. nº. ………….. Data de emissão ….... _........_............. arquivo…………….……...

Morada: …………………………………………………………………………………………………

Código postal: ……- .… ………………………………. Telef: …………………… TM: …………………..…

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Identificação do representante legal do aluno formando (1)

Nome: ………………………………………………………………………………………………………

Morada: ……………………………………………………………………………………………………

Código postal: ……- .… ………………………………. Telef: …………………… TM: ……………..………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

(1) a preencher, apenas, se o aluno for menor!

Identificação do professor orientador da FCT

Nome: ……………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………..…………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Identificação da entidade de acolhimento

Denominação social: …………………………………………………………………………………

NIPC/NIF: ……………………………………

Morada: ……………………………………………………………………………………………….

Código postal: ……–….… ………………………………. Telef: ………………………. Fax: ………………………….

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Natureza jurídica:……………………………………………………………………………………

Tipo de entidade: ………………………………………………………………………………………

Actividade principal: …………………………………………….. CAE: ………………………

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 119

Identificação do tutor da entidade de acolhimento

Nome: ……………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: ……………..………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Cargo/profissão na empresa/instituição: ……………………………………………………………..

Elementos relativos à FCT

Horário: …………………………………………………………………………………………………………...………

Local de realização: ………..…………………………………………………………………………..………..………

Previsão das ações de acompanhamento pelo professor orientador da FCT

Periodicidade das visitas de acompanhamento pelo professor orientador de estágio: …… vezes/semana na empresa/instituição

Datas previstas para a realização das visitas:

………_.............._................

………_.............._................

………_.............._................

………_.............._................

………_.............._................

………_.............._................

Objetivos gerais

Os alunos formandos deverão ser capazes de:

Aplicar a contextos reais de trabalho os conhecimentos adquiridos nas várias disciplinas que compõem o curso;

Utilizar um correto e eficaz código linguístico (oral e escrito);

Tomar consciência da dinâmica inerente ao mundo do trabalho;

Identificar os instrumentos de trabalho necessário ao desempenho das tarefas práticas;

Estimular o espírito de iniciativa e a capacidade de resolução de problemas;

Observar, reconhecer e executar as regras de higiene e segurança no trabalho;

Desenvolver hábitos saudáveis no domínio da sociabilização, solidariedade, respeito pelos outros e por si próprio;

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 120

Conteúdos

Deverão ser abordados os seguintes conteúdos:

Conteúdo 1 …………………………………………………………………………;

Conteúdo 2 …………………………………………………………………………;

Conteúdo 3 …………………………………………………………………………;

Conteúdo 4 …………………………………………………………………………;

Conteúdo 5 ………………………………………………………………………….

Objetivos específicos (decorrentes da saída profissional visada)

Os alunos formandos deverão ser capazes de:

Objetivo 1 …………………………………………………………………………;

Objetivo 2 …………………………………………………………………………;

Objetivo 3 …………………………………………………………………………;

Objetivo 4 …………………………………………………………………………;

Objetivo 5 ………………………………………………………………………….

Homologado em ___/___/____

O diretor da escola

_________________

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 121

Roteiro/programa de atividades a desenvolver durante o a FCT

Data

(semana) Sumário da atividade realizada Observações

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Data: _____________________, ___________ de ___________________ de 20__

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 122

O aluno formando O professor orientador da FCT O tutor

………………………………………………. ………………………………………………….………. ……………………………………………….

ANEXO IV– FCT – FICHA DE ASSIDUIDADE

Curso

Curso profissional de: …………………………………………………………………………….....

Portaria de criação: …………………………………………………………………………….....

Duração da formação em contexto de trabalho: 420 horas

Área de educação e formação (CNAEF – Portaria nº. 256/2005, de 16 de Março): …………………………

Aluno formando

Nome Aluno: ………………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………………..…

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Nome encarregado educação (1): ………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………………..…

(1) a preencher, apenas, se o aluno for menor!

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM

Escola Secundária Mouzinho da Silveira

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Ficha de Assiduidade

Ano Lectivo de 20…/……

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 123

Professor orientador da FCT

Entidade de acolhimento

Assiduidade na FCT

Dia Mês Horas Presença Faltas

Observações

Justificadas Injustificadas

Nome: ……………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………..…………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Denominação social: ……………………………………………………………………………………

Nome tutor: ……………………………………………………………………………………………….

Telef: ………………………. Fax: ……………………………….E-mail: ……………………………………………………………………………

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 124

Data: _____________________, ___________ de ___________________ de 20__

O aluno formando

O professor orientador da FCT

O tutor

ANEXO V– FCT – FICHA DE AVALIAÇÃO

Curso

Curso profissional de: …………………………………………………………………………….....

Portaria de criação: …………………………………………………………………………….....

Duração da formação em contexto de trabalho: 420 horas

Área de educação e formação (CNAEF – Portaria nº. 256/2005, de 16 de março): …………………………

Aluno formando

Nome aluno: ………………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………………..…

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Nome encarregado educação (1): ………………………………………………………………………………………………

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM

Escola Secundária Mouzinho da Silveira

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Ficha de Avaliação

Ano Letivo de 20…/……

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 125

Telef: …………………… TM: …………………..…

(1) a preencher, apenas, se o aluno for menor

Professor orientador da FCT

Nome: ……………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………..…………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Entidade de acolhimento

Denominação social: ……………………………………………………………………………………

Nome tutor: ……………………………………………………………………………………………….

Telef: ………………………. Fax: ………………………….E-mail: ………………………………………………………………………………….

Avaliação final da FCT

Parâmetros de Avaliação Classificação (2)

Qualitativa Quantitativa %

Integração na entidade de estágio

Apreensão de conhecimentos/competências

Interesse demonstrado nas tarefas atribuídas

Qualidade do trabalho realizado

Sentido de responsabilidade

Capacidade de iniciativa

Autonomia no exercício das suas funções

Facilidade de adaptação a novas tarefas

Relacionamento com os colegas de trabalho

Relacionamento com os clientes/utentes da empresa/instituição

Assiduidade e pontualidade

Aplicação das normas de segurança

...

Classificação final (média, simples ou ponderada, das classificações)

(2) Escala de avaliação: 0-6 (Muito Insuficiente); 7-9 (Insuficiente); 10-13 (Suficiente); 14-17 (Bom); 18-20 (Muito Bom

Observações (avaliação global)

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 126

Data: _____________________, ___________ de ___________________ de 20__

O aluno formando O professor orientador da FCT O tutor

………………………………………………. ………………………………………………….………. ……………………………………………….

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 127

ANEXO VI – FCT – FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO

Identificação do curso

Curso profissional de: …………………………………………………………………………….....

Portaria de criação: …………………………………………………………………………….....

Duração total do curso: 3100 horas

Duração da componente de formação sociocultural: 1000 horas

Duração da componente de formação científica: 500 horas

Duração da componente de formação técnica (incluindo FCT): 1600 horas

Duração da formação em contexto de trabalho: 420 horas

Saída profissional: …………………………………………………………………………….....

Área de educação e formação (CNAEF – Portaria nº. 256/2005, de 16 de março): …………………………

Identificação do aluno formando

Nome: ………………………………………………………………………………………………………

Data de nascimento: …. _ ……_ ……………..

B.I/C.C. nº. ………….. Data de emissão ….... _........_............. Arquivo…………….……...

Morada: …………………………………………………………………………………………………

Código postal: ……- .… ………………………………. Telef: …………………… TM: …………………..…

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM

Escola Secundária Mouzinho da Silveira

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Ficha de Autoavaliação

Ano Letivo de 20…/……

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 128

Identificação do representante legal do aluno formando (1)

Nome: ………………………………………………………………………………………………………

Morada: ……………………………………………………………………………………………………

Código postal: ……- .… ………………………………. Telef: …………………… TM: ……………..………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

(1) a preencher, apenas, se o aluno for menor!

Identificação do professor orientador da FCT

Nome: ……………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: …………..…………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Identificação da entidade de acolhimento

Denominação social: …………………………………………………………………………………

NIPC/NIF: ……………………………………

Morada: ……………………………………………………………………………………………….

Código postal: ……–….… ………………………………. Telef: ………………………. Fax: ………………………….

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Natureza jurídica:……………………………………………………………………………………

Tipo de entidade: ………………………………………………………………………………………

Atividade principal: …………………………………………….. CAE: ………………………

Identificação do tutor da FCT

Nome: ……………………………………………………………………………………………………

Telef: …………………… TM: ……………..………

E-mail: ………………………………………………………………………………………………….……

Cargo/profissão na empresa/instituição: ……………………………………………………………..

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 129

QUESTIONÁRIO

1. Foi cumprido o plano de atividades a desenvolver na FCT?

Sim Não

2. No caso de ter respondido sim na questão anterior, indique de que forma o plano foi cumprido.

……………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………………………………………………

3. Globalmente, como classifica o nível de adequação da FCT aos conhecimentos adquiridos nas componentes de formação

sociocultural, científica e técnica do curso? (assinale com uma cruz a opção que melhor se adequa à resposta)

Componente de Formação

sociocultural científica técnica

Muito insuficiente

Insuficiente

Suficiente

Bom

Muito bom

4. Indique, dos conteúdos programáticos que estudou, aquele(s) que se tornou(aram) mais útil(eis) ao desenvolvimento da FCT.

……………………………………………………………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………

5. Assinale o seu desempenho na FCT relativamente a cada um dos factores abaixo mencionados, utilizando uma escala de 1

(mínimo) a 5 (máximo).

Assiduidade

Pontualidade

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 130

Interesse

Empenho

Relação com os outros

6. Como classifica globalmente o sua FCT? (assinale com uma cruz a opção que melhor se adequa à resposta)

Muito interessante

Interessante

Pouco interessante

Nada interessante

7. Que tarefas gostaria de ter executado na FCT que não foi possível desenvolver?

……………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………

8. Em que medida é que a FCT contribuiu positivamente para a sua formação?

…………………………………………………………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………

9. Tende presente o trabalho que desenvolveu na FCT, como se classificaria, numa escala quantitativa de 0 (zero) a 20 (vinte)

valores?

…………. valores

Data: _____________________, ___________ de ___________________ de 20__

O aluno formando

………………………………………………………………………….…………….

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 131

ANEXO VII - REGULAMENTO DO PROJETO “ A MELHOR TURMA”

1. Alunos envolvidos Todas as turmas do 2º, 3º Ciclos e ensino secundário do Agrupamento de Escolas do Bonfim 2. Divulgação do projeto Alunos (sala de aula, através do diretor de turma) Afixação de cartazes nas Escolas do agrupamento Pais/ Encarregados de Educação (folheto informativo através dos Diretores de Turma) Página do Agrupamento(Internet) 3. Fundamentação do projeto O projeto tem a forma de concurso e desenvolve-se em simultâneo nas escolas Cristóvão Falcão e Mouzinho da Silveira. Este projeto surge da necessidade de prevenir e resolver problemas de disciplina em contexto de sala de aula. Tem o objetivo de melhorar os níveis de satisfação dos alunos/professores em relação à disciplina na sala de aula Visa aproveitar o envolvimento dos alunos neste esforço de melhoria para o desenvolvimento de aprendizagens bem sucedidas e reforço da autoridade e liderança dos professores. 4. Operacionalização O projeto visa a melhoria da prestação dos alunos em três domínios fundamentais: Assiduidade/pontualidade – estimulando a diminuição do número de faltas injustificadas, através da responsabilização dos alunos e dos encarregados de educação. Disciplina dentro e fora da sala de aula – aplicação de um regime que não tolere a ocorrência de atitudes e comportamentos que possam prejudicar o bom funcionamento das atividades letivas. Resultados escolares - valorização e divulgação do desempenho escolar dos alunos. 5. Desenvolvimento do projeto No final do 2º período e no final do ano escolar, apurar-se-á a “Melhor Turma” do 2º e 3º Ciclos e ensino secundário, considerando um processo de pontuação que se inicia com uma pontuação inicial e tem por base dois grupos de fatores: a) um grupo que compreende fatores de penalização b) um outro que compreende fatores de bonificação 6. Fatores de penalização Em cada período, à pontuação inicial da turma (PI), vão sendo descontados pontos do seguinte modo: a) 1 ponto por cada falta injustificada. b) 2 pontos por cada telemóvel apreendido. c) 4 pontos por cada participação disciplinar. d) 6 pontos por cada medida corretiva. e) 10 pontos por cada dia de suspensão. f) 2 pontos por cada nível inferior a 3 e inferior a 10 valores. 7. Fatores de bonificação Em cada período, à pontuação inicial da turma, são acrescidos pontos do seguinte modo: a) 2 pontos por cada nível igual ou superior a 4 e superior a 16 valores. b) 6, 4 ou 2 pontos às três turmas que obtiverem, respetivamente, a primeira, segunda e terceira melhores médias (aproximada às milésimas) dos níveis em cada período, com exceção da disciplina de Educação Moral e Religiosa. 8. Apuramento da pontuação por período Pontuação inicial

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 132

PI = nº de alunos por turma x nº de disciplinas turma Pontuação no final de cada período PFp = PI – (1Fi + 2Ta + 4 Pd + 6 Mc + 8 Rr + 10Ds + 2N<3) + 2 N >=4 + Mm Fi – Nº de faltas injustificadas desde o início do 2º período Ta – Nº de telemóveis apreendidos desde o 2º período Pd – Nº de participações disciplinares aplicadas na turma desde o início do 2º período Mc – Nº de medidas corretivas aplicadas na turma desde o início do 2º período Rr – Nº de repreensões registadas aplicadas na turma desde o 2º período 10Ds – Nº de dias de suspensão d aplicadas na turma desde o 2º período N<3 – Nº de níveis inferiores a 3 e a 10 valores na avaliação de final do período N >=4 – Nº de níveis superiores ou iguais a 4 e a 16 valores na avaliação de final do período Mm – Bónus de 6, 4 ou 2 para as três turmas com melhor média de final do período 9. Apuramento da pontuação final Pfinal = Pf2º período + Pf 3º período : 2 Índice de variação (IV) IVf= Pfinal :PI = Pontuação final do ano: pontuação inicial 10. Melhor Turma A “Melhor Turma” é aquela que obtiver, no final do ano letivo, o índice de variação mais elevado. A turma que evidenciar maior recuperação do índice de variação final no 3ºP em relação ao índice de variação do 2ºP terá também direito a um prémio. Apurados os resultados finais, em caso de empate, será considerada a “Melhor Turma” aquela que tiver obtido menor número de medidas corretivas aplicadas a alunos da turma. 11. Prémios Como prémio coletivo, no final do 3º período, a “Melhor Turma” ganha um dia de atividades fora da escola/visita de estudo, em que todas as despesas serão gratuitas. À turma com maior recuperação será também atribuído um prémio. As turmas vencedoras serão propostas para o quadro de mérito no final do ano. Atribuição de um certificado a cada um dos alunos vencedores. 12. Mecanismos de supervisão e acompanhamento do projeto O concurso é coordenado por uma equipa constituída: Definir professores A equipa pode, por sua decisão, integrar outros elementos docentes, não docentes e/ou discentes. Cada Diretor de Turma enviará à equipa a ficha de informação do período (anexo1), até 2 dias após a data da reunião de avaliação de final de período da turma. A equipa reúne até ao 2º dia útil após a data limite da entrega para apuramento dos resultados. Os resultados serão conhecidos nos 5 dias úteis seguintes à data de entrega das fichas de informação pelos DT’s. As pontuações obtidas por cada uma das turmas serão objeto de divulgação pública, trimestralmente, através de Placard próprio e na página do Agrupamento. Todos os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela equipa responsável.

PROJETO “ A MELHOR TURMA”

ANO LETIVO 20___/20___

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 133

FICHA DE INFORMAÇÃO DO ____ PERÍODO

ANO:______ TURMA :_____ Nº TOTAL DE ALUNOS:________

ASSIDUIDADE

Fi Nº de faltas injustificadas desde o início do 2º período

DISCIPLINA

Ta Nº de telemóveis apreendidos desde o 2º período

Pd Nº de participações disciplinares desde o início do 2º período

Mc Nº de medidas corretivas aplicadas na turma desde o início do 2º período

Rr Nº de repreensões registadas aplicadas na turma desde o início do 2º período

Ds Nº de dias de suspensão aplicadas na turma desde o início do 2º período

APROVEITAMENTO

N<3 Nº de níveis inferiores a 3 na avaliação de final do 2ºperíodo

N >=4 Nº de níveis superiores ou iguais a 4 na avaliação de final de 2º período

Média dos níveis (aproximada às milésimas)

OBSERVAÇÕES (ASSIDUIDADE E INDISCIPLINA)

Portalegre, _____ de ___________________ de 201__

O Diretor de Turma

_____________________________________________

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 134

ANEXO VIII – REGRAS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DA PRÁTICA SIMULADA

1. O relatório deverá permitir uma avaliação correta do trabalho desenvolvido na entidade de acolhimento, efetuar a ligação entre a prática e os conhecimentos teóricos adquiridos na escola e relacionar os objetivos, meios e ações da atividade estabelecidas no plano de trabalho com os resultados obtidos.

2. Complementarmente poderá ainda fazer-se uma autoavaliação dos diversos desempenhos e uma avaliação do acompanhamento da formação por parte da entidade de acolhimento e da escola, propondo sugestões para melhoria das suas próprias capacidades e competências e sugerir ajustamentos à formação do aluno por parte da escola e à organização de futuros Estágios.

3. A estrutura do relatório deverá conter os seguintes parâmetros: a) Índice b) Ficha de identificação onde figure o nome do aluno, o nome da entidade de acolhimento, moradas, localidades,

telefones/fax, datas de início e fim da Prática Simulada, nome e grau académico do tutor na entidade de acolhimento e nome do professor orientador.

c) Atividades previstas no plano (atividades a desenvolver). d) Caracterização sumária da entidade de acolhimento: setor de atividade, sede, sucursais, número total de trabalhadores e

no local onde se realizou o Estágio, organização interna (organigrama), datas e factos relevantes para o conhecimento da entidade).

e) Trabalho desenvolvido (indicando as aprendizagens efetuadas e as dificuldades encontradas e superadas). f) Conclusões (com uma autoavaliação do aluno onde devem constar elementos que possam perspetivar a melhoria da

qualidade da formação, tanto na escola com em futuros momento

Regulamento Interno - julho de 2015 Página 135

de formação nas entidades de Estágio, indicando a relação entre o plano do curso e o trabalho de Estágio e eventuais sugestões para a organização de futuros Estágios 4.O relatório de Estágio deverá ser redigido de forma clara e objetiva, sem rasuras ou erros de ortografia, em folhas opacas de formato A4, brancas ou recicladas e impresso somente numa face da folha, devendo ser encadernado, com as capas em cartolina branca ou transparentes. 5. No índice de texto, os títulos e subtítulos deverão ser destacados e numerados. 6. A capa do relatório da FCT deverá observar o modelo seguinte, onde os carateres serão escritos na sua

totalidade em letras maiúsculas. (COLOCAR AQUI O LOGOTIIPO DO (COLOCAR AQUI O LOGOTIPO DO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO) AGRUPAMENTO)

(COLOCAR AQUI O NOME DO CURSO)

RELATÓRIO DE PRÁTICA SIMULADA

(COLOCAR AQUI O NOME DA ENTIDADE DE

ESTÁGIO)

COLOCAR AQUI O NOME DO ALUNO

COLOCAR AQUI O LOCAL E A DATA

7. As figuras e quadros também deverão ser numerados de forma individualizada. 8. Todas as páginas referentes ao texto do relatório, exceto a capa, deverão ser numeradas, sugerindo-se

que em cabeçalho alinhado à direita o termo “Relatório de Estágio - ano letivo” e o nome da entidade alinhado à esquerda; o rodapé deverá conter a numeração das páginas alinhada à direita e o nome do aluno alinhados à esquerda.

9. O texto não deverá ultrapassar as 10 páginas, incluindo figuras, quadros ou tabelas. 10. Folhas com dimensões superiores (mapas, produtos gráficos, etc.) deverão ser introduzidas em carteiras

plásticas, as quais serão encadernadas conjuntamente com o texto do relatório. 11. Folhas com dimensões superiores (mapas, produtos gráficos, etc.) deverão ser introduzidas em carteiras

plásticas, as quais serão encadernadas conjuntamente com o texto do relatório.

Documento aprovado em reunião de Conselho Geral de 02 de julho de 2015 O presidente do Conselho Geral

Nelson Leitão de Castro