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Just iça ou perseguição? A alguns dias meu marido ( 2º SGT/PM Juarez de Morais Aquino Junior) recebeu um oficio informando da instauração de uma sindicância, por determinação do Cmdo da PMMA, para apurar seu envolvimento em suposto envolvimento em manifestação político- partidária, a partir de divulgação de vídeo veiculado em campanha para prefeito de São Luís, com o titulo de “MILÍCIA 36”, sem falar em outros procedimentos já instaurados por esse comando contra o mesmo. De antemão esclareço que, por conta deste episódio, meu marido teve sua liberdade cerceada por um período de oito dias durante o período de 22 a 28 de outubro de acordo com decisão do Cmdo, teve suas razões de defesa recusadas de acordo com a seguinte decisão: ... A conduta do 2º SGT PM Juarez de Moraes Aquino Junior é caracterizada como transgressão, conforme o Art. 14 do mesmo regulamento, que diz: “ Art. 14. Transgressão disciplinar é toda ação praticada pelo militar contrária aos preceitos estatuídos no ordenamento jurídico pátrio ofensiva a ética, aos deveres e às obrigações militares, mesmo na sua manifestação elementar e simples, ou, ainda, que afete a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe .” O 2º Sgt PM nº 533/93 JUAREZ DE MORAIS AQUINO JUNIOR, CPGD Ind., por haver no dia 19 de outubro de 2012, participado de reunião político partidária , em que houve expressas declarações de arrebanhamento de policiais militares para a composição de um grupo político (comitê)... --- Fica preso por 08 (oito) dias, permanece no comportamento BOM. Arrancha... Pergunto; qual a intenção de instaurar sindicância para apurar fatos em que de acordo com notificação prévia constante do oficio nº 002/2012 –SIND, meu marido é taxativamente acusado de, supostamente, estar envolvido em manifestação político- partidária, quando a nota de punição datada de 25 de out de 2012, expedida pelo comandante, da qual se extraiu 08 (oito) dias de punição, expressamente diz: “...por haver no dia 19 de outubro de 2012, participado de reunião político partidária...”?

Justiça ou perseguição

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Justiça ou perseguição?

A alguns dias meu marido ( 2º SGT/PM Juarez de Morais Aquino Junior) recebeu um oficio informando da instauração de uma sindicância, por determinação do Cmdo da PMMA, para apurar seu envolvimento em suposto envolvimento em manifestação político-partidária, a partir de divulgação de vídeo veiculado em campanha para prefeito de São Luís, com o titulo de “MILÍCIA 36”, sem falar em outros procedimentos já instaurados por esse comando contra o mesmo.

De antemão esclareço que, por conta deste episódio, meu marido teve sua liberdade cerceada por um período de oito dias durante o período de 22 a 28 de outubro de acordo com decisão do Cmdo, teve suas razões de defesa recusadas de acordo com a seguinte decisão:

... A conduta do 2º SGT PM Juarez de Moraes Aquino Junior é caracterizada como transgressão, conforme o Art. 14 do mesmo regulamento, que diz:

“ Art. 14. Transgressão disciplinar é toda ação praticada pelo militar contrária aos preceitos estatuídos no ordenamento jurídico pátrio ofensiva a ética, aos deveres e às obrigações militares, mesmo na sua manifestação elementar e simples, ou, ainda, que afete a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe .”

O 2º Sgt PM nº 533/93 JUAREZ DE MORAIS AQUINO JUNIOR, CPGD Ind., por haver no dia 19 de outubro de 2012, participado de reunião político partidária, em que houve expressas declarações de arrebanhamento de policiais militares para a composição de um grupo político (comitê)...

--- Fica preso por 08 (oito) dias, permanece no comportamento BOM. Arrancha...

Pergunto; qual a intenção de instaurar sindicância para apurar fatos em que de acordo com notificação prévia constante do oficio nº 002/2012 –SIND, meu marido é taxativamente acusado de, supostamente, estar envolvido em manifestação político- partidária, quando a nota de punição datada de 25 de out de 2012, expedida pelo comandante, da qual se extraiu 08 (oito) dias de punição, expressamente diz:

“...por haver no dia 19 de outubro de 2012, participado de reunião político partidária...”?

Porém senhores, mais grave é que o mesmo documento remete a conduta do Sargento em epígrafe ao Art 14, afirmando que seu comportamento em reunião ocorrida na data de 19 de outubro, ainda que, como demonstram as imagens veiculadas no vídeo, não demonstram nenhum desrespeito a qualquer autoridade, não o tenha flagrado fardado, com material da fazenda pública, armado ou sequer tenha se expressado em algum momento, recai sobre sua pessoa a acusação de afetar a honra pessoal o pundonor militar e decoro da classe, mesmo extraída tal acusação de um vídeo montado, de acordo com laudos técnicos reconhecidos pela justiça eleitoral, com o propósito de manipular a opinião popular em favor do candidato apoiado veladamente pelo governo do Estado.

Façamos um pequeno cotejo entre suas ações, um Sargento entre mais de quinhentos em que teve seu nome envolvido em um episódio sórdido, com propósitos espúrios, em que apesar de explicitar a veracidade dos fatos, quando se encontrava na reunião em pauta, como convidado, como já frisado

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sendo que não restam provadas nenhuma das acusações que lhes pesam e um entre 18 Coronéis da PMMA, escolhido como representante de mais de 8.000 (oito mil homens), envolvido em denúncias de escândalos sobre suposta cobrança de verbas indevidas, praticados por sua sogra no Colégio Militar Tiradentes de Imperatriz, que se verídico ou não, coloca a reputação da Policia Militar do Estado do Maranhão em jogo, mas recentemente (no dia 13 de dez/2012) diversas rádios e programas televisivos com alcance na capital e interior do Estado, veiculam mais uma bravata praticada pelo digníssimo oficial, que chegou a se envolver em luta corporal com um Major, em plena atividade de educação física. Será que tais atos não “afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe.”?

Será que esse Coronel ainda tem capacidade moral de comandar esta instituição? Respondam os senhores.

São Luis, 14 de dezembro de 2012

Josélia de Sousa Aquino