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Ano 11 | Nº 64 | 16 a 31 de outubro de 2010 Ferraz | Guaianases | Mogi | Poá | Suzano
Com cerveja! Receitaspara você inovarno cardápio P. 8
Conheça a históriada Oktoberfest
P. 5
Saiba o que é precisofazer para se tornarum bom vizinho P. 4
Ano 11 | Nº 64 | 16
Na segunda quinzena deste mês das crianças, o Jornal Veran traz uma maté-ria sobre os ídolos da atualidade e tam-bém os do passado. Mais que isso, o ponto de vista da sociologia e da psicologia so-bre a idolatria.
Na página 3, Qualidade de Vida alerta sobre a Dengue, que volta com tudo nes-te e nos próximos meses. Em seguida, na
Informação e variedade pra você
IdealizaçãoDepartamento de Promoção e MarketingVERAN Supermercados
OpiniõesSAC VERAN: 0800 [email protected]
Jornalista responsávelRafael Osti MTB: 56890
RedaçãoCristina Gomes, Ana Paula Costa, Sérgio Colacino Jr, Joesandra Silva e Bárbara Barbosa11 4678.6765 (R. 219).
Design e DiagramaçãoStudio Landini - Design e Fotografiawww.landini.com.br
Ilustraçõeswww.nicoilustracao.com.br
ImpressãoGráfica OESP 11 3856.2424
CirculaçãoFerraz, Guaianases, Mogi, Poá e Suzano
Tiragem100.000 exemplares
EDITORIAL VERAN E VOCÊ 2
EXPEDIENTE
Há alguns bons anos, os preços eram mostrados em etiquetas coladas nos pró-prios produtos. Na época da inflação, eram etiquetas sobre etiquetas, visto que o preço mudava constantemente. Algumas vezes, era um preço pela ma-nhã e outro à tarde.
Antes e Depois
página 4, dicas para você viver em paz com seus vizinhos e até aproveitar essa relação para o bem comum.
O caderno Mais vem no pique da Okto-berfest. Conheça a origem da festa e os motivos que fazem da cerveja uma pai-xão nacional. Aproveite e confira recei-tas com a gelada na página 8.
Boa leitura!
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Promoções exclusivas para clientes VeranCard
A culpa não era das máquinas eti-quetadoras, claro, mas elas marcaram aquela época, principalmente porque, hoje, todos os produtos já trazem códi-go de barras de fábrica, agilizando todo o processo de precificação na gôndola e cobrança no caixa.
No Veran, outubro é mês da criançada! Da decoração aos prêmios, tudo é feito pensando nos pequenos e nos grandes que guardam o espírito da infância no coração. Todas as lojas têm painéis com tema espacial para você tirar foto com seus pais, irmãos, filhos, amigos e quem mais quiser.
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Fonte: www.oros.ce.gov.br
Obedecendo ao novo acordo ortográfico
S A C VERAN 0800 1936203QUALIDADE DE VIDA
Dengue: prevenção desde já!
lado segundo uma nova metodologia criada a partir de cinco indicadores: a incidência de casos de dengue em anos anteriores, a presença de larvas do mosquito nos municípios, o monito-ramento do tipo de vírus que circulou nos últimos anos (há quatro tipos de dengue), a densidade populacional e a cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo. Com isso, o estado de São Paulo foi definido como risco alto. Portanto, prevenção desde agora!
Como é praticamente impossível
eliminar o mosquito, deve-se iden-tificar objetos que podem servir de criadouros ao inseto transmissor. Para isso, é importante não acu-mular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de re-frigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garra-fas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. O único modo é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer perigo. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.
SINTOMAS ETRATAMENTOOs sintomas mais comuns são febre,
dores pelo corpo, nas articulações e dor de cabeça. Mas podem surgir manchas vermelhas na pele e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gen-givas. Diante desses sintomas, deve-se buscar ajuda médica. Não há procedi-mento específico para o paciente com dengue. O médico deve tratar os sinto-mas, como as dores de cabeça e no cor-po. Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É impor-tante também que o paciente repouse e beba bastante líquido.
Já os pacientes com febre hemorrá-gica da dengue devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase fe-bril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa dei-xa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidra-tação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial.
Alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico. Mesmo na forma clás-sica, dengue é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de al-gum distúrbio crônico, como pro-blemas cardíacos, devem ser toma-dos cuidados especiais. No entanto, a dengue é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, se tratada a tempo, não há risco de morte.
A pessoa pode adoecer quando o ví-rus penetra no organismo pela picada de um mosquito infectado. Se o mos-quito estiver contaminado, o período de incubação varia de três a quinze dias, sendo que a média é de cinco a seis dias.
E a previsão para 2011 não é das melhores. De acordo com o Ministério da Saúde, no próximo verão, dezenove estados brasileiros têm risco alto ou muito alto de enfrentar uma epidemia de dengue. O nível de risco foi calcu-
Quando chega o verão, é preciso cuidado! A estação mais quente do ano traz consigo as chuvas e as condições ideais para o Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, se reproduzir
Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas
Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada
Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas
Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje
Lave semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques utilizados para armazenar água
Mantenha bem tampados toneis e barris d’água
Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta
Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água
Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo
Entregue seus pneus velhos no serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva
Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios
4
Ser um bom vizinho é questão de gentileza, cordialidade e respeito
ATUALIDADES
Você é um bom vizinho?
Às vezes, coisas para as quais não damos muita importância podem torrar a paciência de quem mora ao lado, acima ou abaixo. Você já pensou nisso?
segurança do bairro, valor do condomí-nio, entre outros. Mas também deveria ser possível saber um item indispensável para seu bem estar depois da mudan-ça: quem é, e como é o vizinho? Porque um mau vizinho ou um vizinho incon-veniente pode fazer com que a volta ou permanência em casa seja sinônimo de desconforto.
NO DIA A DIA Como é ser um bom vizinho? É tratar
bem os animais de estimação para que não incomodem os demais moradores do prédio ou do bairro. É respeitar o espaço alheio e não ouvir som em alto volume após às 22h, evitar barulhos como arras-tar móveis ou falar em voz alta durante a madrugada. Para o eletricista Cleverton Moraes, que reside em Ferraz de Vascon-celos com a esposa, o filho pequeno e um cachorro, ser um bom vizinho é respeitar o espaço alheio. O relacionamento dele com a vizinhança é apenas por educação. “Na minha rua não há união, cada um vive a sua vida, mas também não há in-cômodo”. Mas, ainda sim, já recebeu aju-da de um vizinho “Por um tempo guardei meu carro na garagem do vizinho”, conta.
BOAS PRÁTICASUm bom vizinho pode utilizar a força co-
letiva em ações que melhorem a vida de to-dos, como por exemplo, fazer coleta seletiva do lixo e contribuir com o meio ambiente. Em Poá existe a Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente - CRUMA, que é uma associação formada por 46 agentes de reciclagem que recolhem material reci-clável em indústrias e comércios, e também fazem coleta seletiva em alguns bairros da cidade, quando na rua que solicita o servi-ço há organização e demanda.
Outra ação que pode ser praticada por bons vizinhos, é a união pela saúde. Mobi-lize sua vizinhança contra o mosquito da dengue. Cuide da sua casa e da sua rua. Reúna os vizinhos e converse com todos, mas principalmente com aqueles vizinhos que possuem casas com muitas plantas, calhas para escoar água da chuva, reser-vatórios de água e quintais com entulho. Procure os agentes de saúde para trocar ideias e participar de ações de combate à dengue. Se você perceber grande quanti-dade de focos do mosquito, informe os ór-gãos responsáveis do seu município.
Os vizinhos também podem se unir para
“Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei”. Com esse slogan o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulga a campanha para promover a aplicação da Lei Maria da Penha pelos órgãos judiciários e pela sociedade. A Lei Maria da Penha estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, e deve ser apurado através de inquérito policial e ser remetido ao Ministério Público.
Caso você ouça, veja ou presencie violência doméstica contra mulheres, crianças ou animais, como um bom vizinho não se omita. Denuncie!
Fonte: Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Justiça
Cruma - Rua Osvaldo Teixeira, 151, Vila Varela, Poá. Telefone : 4639-1620
Para saber se na sua cidade há coletiva seletiva de lixo busque informações junto à prefeitura.
Campanha
Serviço
Um cachorro que late alto demais, o carro ocupando mais de uma vaga na garagem, salto alto atrapalhando quem mora no andar de baixo. Diariamente si-tuações desse tipo podem acabar em dis-cussão entre vizinhos.
Ao sair à procura de um imóvel, exis-tem alguns itens que são fixos e indispen-sáveis na hora da escolha: localização,
melhorar a qualidade de vida da rua e bairro onde moram em situações diversas como: falta de iluminação nos postes pú-blicos, vazamento de água ou falta de água com frequência, falta de segurança nas ruas e escolas do bairro. Nesses casos, orga-nize os vizinhos, faça um abaixo-assinado e solicite a ação necessária para o órgão ou empresa responsável. Uma ação solicitada em conjunto sempre terá mais força que um pedido feito de maneira individual.
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Grãos utilizados na fabricação criam diferentes sabores
S A C VERAN 0800 1936205MAIS
Cerveja: uma paixão nacional
No mês da Oktoberfest, o Jornal Veran faz uma homenagem à bebida mais querida dos brasileiros e conta um pouco sobre a história da tradicional festa alemã, realizada também no Brasil há mais de 20 anos
O verão ainda nem chegou, mas foi só os dias frios darem lugar à temperaturas mais amenas que, seja no fim de semana, em um happy hour com os amigos ou assistindo o futebol de quarta-feira, não há companhia melhor que uma cervejinha, loirinha ou ge-lada. Chame como preferir, a cerveja é uma das paixões nacionais e merece ser lembra-da, especialmente neste mês de outubro, quando no sul do País, a cidade de Blume-nau, em Santa Catarina, promove sua tra-dicional Oktoberfest, inspirada na festa ale-mã que tem a bebida como homenageada.
Já que viajamos ao velho continente, vale lembrar que foi em 1810, em Munique, que teve início a Oktoberfest. Tudo come-çou em 12 de outubro daquele ano, quando o Rei Luís I, mais tarde Rei da Baviera, ca-sou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e, para festejar o casamento, organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região.
E onde entra a cerveja nesta história? A bebida fermentada, proibida desde os pri-meiros anos da festa, só começaria a ser ser-vida em 1918. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.
No Brasil, a festa teve sua primeira edi-ção em 1984. Em apenas dez dias de Okto-berfest, 102 mil pessoas foram ao evento, número que na ocasião representava mais
da metade da população da cidade de Blu-menau. Naquele ano, o consumo de chope foi de quase um litro por pessoa.
PAIXÃO NACIONALConsiderada uma das paixões nacionais,
a cerveja tem ganhado novas formas e sa-bores, resultado da fabricação artesanal feita por pequenas empresas. Com isso, o apreciador tem descoberto as inúmeras va-riedades da bebida, não só aquelas ofereci-das pelas marcas mais populares.
Hoje, já existem inúmeros bares e comér-cios especializados em cervejas artesanais e até os supermercados apresentam varieda-de. São centenas de rótulos, entre nacionais e importados, que agradam aos paladares mais apurados. Apesar do crescimento da procura por cervejas diferenciadas, a maioria dos brasileiros ainda desconhece a quantidade de produtos disponíveis e de boa qualidade existentes no mercado.
AlesO que a difere das Lagers é o tipo de fermentação, que é feita em temperaturas mais altas, geralmente entre 15 e 24ºC. É um processo antigo de fabricação, o que fez com que as cervejas do tipo Ale fossem as únicas disponíveis até meados do século XIX, quando foi inventada a baixa fermentação (Lager). Dada essa “antiguidade”, aliada principalmente à fermentação quente, os sabores complexos, maltados e lupulados, as cervejas Ale são incomparavelmente mais perceptíveis, sendo cervejas mais encorpadas e vigorosas.
ChopeTambém chamado de Chopp, vem da palavra alemã Schoppe (mais exatamente do dialeto Alsaciano), nome de uma caneca de quase meio litro. É nada mais nada menos do que uma cerveja não pasteurizada. Por esse motivo, pode ter variações assim como acontece com a própria cerveja, seguindo vários dos estilos acima citados. Por não ser pasteurizado, dura, dentro do barril, cerca de dez dias e, após aberto, não mais que 24 horas.
LargersAs Lagers são as cervejas mais consumidas no mundo. Responsáveis, por exemplo, por mais de 99% das vendas de cerveja do Brasil. Originarias da Europa Central no século XIV, são cervejas de baixa fermentação ou fermentação à frio (de 6 à 12ºC), com graduação alcoólica geralmente entre 4 e 5%. Têm entre seus tipos mais conhecidos a Pilsener, tipo de cerveja originariamente criada no século XIX na cidade de Pilsen, região da Boêmia da República Tcheca. É por isso que muitas vezes é chamada de Pilsen ou Pils, ao invés de Pilsener.
Dark largersLagers escuras também são bastante comuns. A Malzebier, cerveja escura e doce, de graduação alcoólica baixa, na faixa dos 3 a 4,5%, é famosa no Brasil e se encaixa nesta classifi cação.
Fonte: Site Breja (www.brejas.com.br)
Antes de começar a falar sobre os tipos de cervejas existentes, é importante defi nir a bebida: cerveja é uma bebida alcoólica carbonatada, produzida por meio de fermentação de materiais com amido, principalmente cereais maltados, como a cevada e o trigo. Seu preparo inclui água como parte importante do processo e algumas receitas levam ainda lúpulo e fermento, além de outros ingredientes, como frutas e ervas. Dentro desta defi nição de cerveja, encontram-se diversas variedades, classifi cadas de acordo com fatores distintos, como método de produção, ingredientes usados, cor, sabor, aroma, receita, história, origem, dentre outros. Confi ra alguns dos principais tipos de cerveja e escolha o seu:
6CAPA
Os ídolos de todos os tempos
por Rafael Osti
Seja na música, no esporte, na literatura, no cinema, política ou na religião, a maioria das pessoas tem ou já teve ídolos. A idolatria leva fãs a situações curiosas e até engraçadas, mas você já se perguntou por que isso acontece?
Segundo a psicóloga Priscila Salzgeber Santos, “ter ído-los é um processo natural e normal da fase de transição da infância para a adolescência e que se baseia na busca e afirmação da própria identidade. Na infância também existe o culto aos ídolos, porém os personagens são mais lúdicos, irreais e fantasiosos como desenhos, super-he-róis, contos infantis, entre outros”.
Atualmente, o grande ídolo da moçada é o cantor Luan Santana. Com muita simpatia, uma batida sertaneja ani-mada, letras de fácil entendimento e que se encaixam na realidade da meninada, o sul-mato-grossense teve um sucesso meteórico e arranca suspiros das adolescentes: “Eu o amo demais! Desde a primeira vez que ouvi as mú-
sicas dele, me apaixonei. Toda vez que ele aparece na TV eu fico louca, começo a gritar”, conta a estudante Alana Caroline Savoldi, de 13 anos.
Outro grupo jovem que tem feito a cabeça dos adoles-centes é o Restart. Usando um visual pra lá de excêntrico, com roupas coloridas, cabelos alisados e se apresentando em formato de banda de rock, os meninos têm milhares de seguidores e influenciam inclusive o jeito de vestir dos fãs: “Nós sempre consideramos o visual muito impor-tante. Você acaba influenciando as pessoas não só com o som, mas com a imagem que elas têm de você. E o lance do colorido, a gente quis juntar pelo fato do nosso som ser feliz, pra cima”, explica Pe Lu, o guitarrista da banda.
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“PUTA FALTA DE SACANAGEM”Mas nem só de idolatria vivem Luan Santana,
Restart, Fiuk e cia. Muita gente não gosta nem
um pouco da nova geração de ídolos e aproveita a
internet para satirizar os novos astros e seus fãs.
Entre os os mais populares, está o vídeo “Puta
falta de sacanagem”, com relato de uma fã do
Restart sobre um problema na organização
do show. Os tropeços da jovem na gramática
tornaram-se jargões anti-Restart.
No entanto, o que essas pessoas parecem
esquecer é que todo mundo já teve um ídolo
na vida. “Basta perguntar aos nossos pais e
até aos nossos avós que perceberemos que este
comportamento sempre existiu. Na música, na
religião, nos ideais, no meio artístico encontramos
personagens que, por um tempo, permeiam as
mentes dos jovens nos aspectos de estilo de vida,
projeção de perfeição, beleza, poder aquisitivo,
rebeldia, entre outros”, complementa a psicóloga.
S A C VERAN 0800 1936207
Obedecendo ao novo acordo ortográfico
ÍDOLOS DO PASSADOA música marca épocas em nossas vidas, faz viver ou relembrar
sentimentos e, por isto, gera ligações extremamente afetivas.
Embora isso seja mais intenso na juventude, não há idade para se
emocionar com a música e levar um ídolo pela vida inteira.
Bom exemplo disso é a professora Ademir Silva Nascimento,
que prefere não revelar a idade. Fã incondicional de Roberto
Carlos, ela abre o coração: “Quando ele canta, quando ele fala,
me emociona. As músicas dele falam de amor. Tem algo melhor
que isso? Parece cantar só pra mim”.
O Rei é um verdadeiro fenômeno da idolatria. Shows
lotados em todos os cantos do Brasil. Admiração sem
distinção de classe social e um sem-número de fãs fieis,
independentemente da idade.
Mas não são só as mulheres e os cantores românticos que
criam e mantêm ídolos. O webdesigner Renato Luís, de 33 anos,
tem todos os discos dos Guns n’Roses e gosta da banda até hoje.
“Eles fazem um som muito louco, as letras são boas, os caras
têm estilo, atitude, o Axl tem uma performance de palco como
ninguém e o Slash toca demais”, justifica.
INDÚSTRIA CULTURAL
Termo criado pelos fi lósofos alemães Theodor
Adorno e Max Horkheimer, membros da Escola
de Frankfurt, no livro intitulado Dialética do Esclarecimento, de 1947, indústria cultural signifi ca a
comercialização da produção cultural. O conceito é
mais amplo e remete à ideia de que a arte deixa de
ser livre e passa a atender aos interesses dos meios
de comunicação de massa (rádio, TV, jornais),
que podem escolher quais músicas as pessoas vão
ouvir, ou quais fi lmes assistir.
Este conceito sempre foi usado para explicar
fenômenos culturais considerados fracos do ponto
de vista artístico, mas que fi zeram muito sucesso.
O curioso é que a nova geração de ídolos quebrou
esse paradigma, visto que surgiu da livre opção do
público, que os tornou campeões de audiência na
internet antes mesmo que eles fossem para o rádio
e a TV, apimentando ainda mais a discussão: Quem
elege os ídolos, a mídia ou o público?
ATÉ QUE PONTO É SAUDÁVEL?Segundo a psicóloga Priscila, como a estrutura
emocional ainda está em construção na fase da
adolescência, os ídolos são uma projeção do que
os jovens gostariam de ser. “Os ídolos muitas
vezes se tornam porta-vozes dos adolescentes que,
por meio deles, sentem–se parte de algo. Por isso
tendem a proteger os ídolos, como se fossem seus
guardiões”, explica.
Geralmente, os ídolos não se parecem com
os pais. Aliás, muitas das vezes esse é o ponto
que desperta preocupação e, ao mesmo tempo,
evidencia a diferenciação da fase infantil, em
que os pais são os modelos para os filhos, para
a adolescência. “Nota-se uma busca por ser
diferente, o que nem sempre significa uma
afronta ou fuga das figuras paternas e sim uma
busca de ser único, com suas próprias vontades,
desejos, sentimentos e ideias”, esclarece a
psicóloga.
8COME-SESopa de cerveja com batataIngredientes• 1 batata
• 1 cebola
• 1 dente de alho
• 1 ovo
• 2 xícaras (chá) de cerveja
• 1 colher (sopa) de suco de limão
• Sal e pimenta moída a gosto
PreparoLave a batata, descasque, pique
e coloque em uma panela com
400ml de água. Leve ao fogo e deixe
cozinhar por 20 minutos, ou até a
batata ficar macia. Retire do fogo,
escorra a água e reserve a batata.
Descasque a cebola, lave-a e pique
grosseiramente. Descasque o
dente de alho, amasse e coloque
no liquidificador. Junte a batata, a
cebola, o ovo, a metade da cerveja, o
sal e a pimenta. Bata por 2 minutos
e transfira para uma panela. Leve
ao fogo e cozinhe até ferver. Acerte o
sal e retire do fogo.
No momento de servir, junte o
restante da cerveja misturada com
o suco de limão. Se preferir, decore
com cebolinha e pimenta. Pode ser
servida morna, fria ou quente.
Arroz carreteiro mestiçoIngredientes• 4 xícaras de arroz
• 2 xícaras de caldo de carne
• 2 xícaras de cerveja
• 6 xícaras de água
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 3 colheres (sopa) de azeite
• 500g de carne bovina
• 500g de salsichão
• 500g de carne seca
• 3 dentes de alho picados
• 2 cebolas picadas
• 1 pimentão verde picado
• 1 lata de milho verde
• 4 tomates picados
• Fatias de queijo
PreparoLeve uma panela grande para
o fogo e acrescente a manteiga
e o azeite. Espalhe por todo o
fundo da panela. Coloque o
salsichão cortado em rodelas e
o alho picado. Deixe refogar uns
minutos e acrescente a carne
bovina cortada em pedaços
médios. Misture e espere mais uns
minutos. Logo, adicione a carne
seca (não esqueça de retirar o sal,
deixando-a de molho em água
e trocando pelo menos 6 vezes).
Quando as carnes estiverem
douradas, adicione as cebolas
picadas, o pimentão e o milho
verde. Misture bem.
Minutos depois, coloque os
tomates picados, o caldo de carne
e a cerveja. Mexa bem. Tampe
a panela e deixar cozinhar por
15 minutos, aproximadamente.
É o tempo para o molho ficar
consistente. Aí é hora de colocar
o arroz. Por fim as 6 xícaras
de água. Misture. Acerte o sal.
Quando abrir fervura, tampe
novamente a panela e baixe o
fogo. Deixe cozinhar por mais
15 minutos ou até secar a água.
Desligue o fogo. Deixe a panela
tampada por mais 10 minutos.
Na hora de servir, arrume fatias
de queijo no prato e cubra com o
carreteiro bem quente.
Bife com cervejaIngredientes• 3 bifes grandes de coxão mole
• 2 colheres (sopa) de óleo
• 1 colher (chá) de farinha de
trigo
• 1 colher (chá) de extrato de
tomate
Como vimos na matéria da página 5, a cerveja é uma paixão não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. E com o nosso pala-dar tão adaptado à loira gelada, não faltam aplicações culinárias para a cerveja.
Além de ser um ótimo acompanha-mento para vários pratos, as receitas que levam cerveja podem surpreender. Con-fira algumas ideias que selecionamos e, claro, coma com moderação:
L
Cerveja na mesa de um jeito como você nunca viu
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9 S A C VERAN 0800 19 36 20
• Meia xícara de água
• Meia xícara de cerveja
• Meio pimentão verde picado
• Meio pimentão vermelho picado
• 1 cebola picada
• Meio tablete de caldo de carne
• 2 tomates picados
• Sal e pimenta-do-reino
PreparoBata bem os bifes. Tempere com o
sal e a pimenta, regue com o óleo e
reserve. À parte, misture os demais
ingredientes, tomando o cuidado
de esfarelar bem o tablete de caldo e
acrescentar aos bifes. Leve ao forno
alto por 15 minutos. Após 10 minutos,
vire os bifes. Sirva com batatas cozidas
e salpicadas com salsa.
Biscoitos de cervejaIngredientes• 1 colher de fermento em pó
• Meio copo de cerveja (sem espuma)
• 500g de farinha de trigo
• 250g de manteiga
PreparoMisture todos os ingredientes e
amasse. Deixe com a consistência
de massa de pão. Faça as argolas,
enrole em açúcar cristalizado e leve
ao forno.
Bolo de cervejaIngredientes• 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
• 1 xícara (chá) de amido de milho
• 2 xícaras (chá) de açúcar
• 1 colher (sopa) de fermento rasa
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 1 copo de cerveja
• 5 ovos
PreparoBata as gemas. Acrescente o açúcar
e a manteiga. Bata bem e coloque as
farinhas peneiradas com o fermento.
Misture bem, acrescente a cerveja e
as claras batidas em neve, por último.
Leve ao forno para assar em forma
untada e polvilhada.
Camarão com creme de queijoIngredientes• 250g de camarões
• 2 xícaras (chá) de água
• 200g de queijo parmesão
• Meia garrafa de cerveja
• Mostarda e molho inglês
• Sal e pimenta
PreparoMisture a cerveja com água e uma
pitada de sal. Leve para ferver.
Quando estiver fervendo, junte os
camarões bem lavados e escorridos
e deixe no fogo por 20 minutos.
Tire do fogo e deixe esfriar. Separe
a metade deste líquido, coloque em
outra panela e junte o queijo cortado
em pedaços, a mostarda, o molho
inglês, o sal e a pimenta. Leve ao
fogo e, assim que o queijo estiver
completamente desmanchado,
coloque os camarões. Mexa sempre
e deixe em banho-maria até a hora
de ir para a mesa. Sirva quente com
fatias de pão torrado cobertas de
manteiga.
Carne de panela ao molho de cerveja pretaIngredientes• 1kg de carne de sua preferência
(patinho, coxão duro, acém) limpa e
cortada em pedaços médios
• 1 lata de cerveja preta em
temperatura ambiente
• 2 cebolas grandes cortadas em rodelas
• 2 colheres (sopa) de óleo ou azeite
• 1 colher (sobremesa) de alho
amassado
• Sal e pimenta-do-reino a gosto
• Cheiro verde a gosto
PreparoTempere a carne com o alho, o sal
e a pimenta. Deixe descansar por
aproximadamente 1 hora. Aqueça
bem o óleo ou azeite na panela de
pressão, acrescente a carne e vire
aos poucos, até dourar. Acrescente
a cerveja, arrume por cima as
cebolas em rodelas e tampe a panela.
Cozinhe por 30 minutos (após pegar
pressão). Após esse tempo, abra a
panela e verifique o cozimento da
carne. Se necessitar cozinhar mais,
acrescente meia xícara de água e
volte ao fogo por mais 10 minutos.
Quando pronta, transfira para uma
travessa e finalize com o cheiro verde.
Sirva com arroz e legumes de sua
preferência ou como tira gosto, com
pão francês.
Cebola empanadaIngredientes• 1 quilo de cebola em rodelas grossas
• Meio caldo de carne esmigalhado (de
acordo com o gosto)
• 150g de farinha de trigo
• Meia lata de cerveja
• 3 ovos
PreparoColoque os ovos, a farinha, a cerveja
e o caldo de carne. Bata até ficar
cremoso. Se precisar, acrescente mais
farinha de trigo. Passe as cebolas no
creme. Frite, aos poucos, em uma
panela com óleo quente.
Frango bêbadoIngredientes• Meia colher (café) de pimenta-do-
reino
1 garrafa grande de cerveja preta
1 pacote (sopa) de cebola
1 quilo de coxas de frango
PreparoEm uma panela, coloque o frango e,
por cima, espalhando bem, a sopa de
cebola e a pimenta-do-reino. Coloque,
por cima de tudo, a cerveja preta.
Deixe em repouso por duas horas sem
mexer. Depois, leve ao fogo baixo para
cozinhar o frango e engrossar o molho.
Peixe na cervejaIngredientes• 1kg de postas de peixe
• 1 garrafa de cerveja
• 1 vidro pequeno de maionese
• Purê de batatas
• Sal e temperos a gosto
• Meio quilo de cebola
PreparoTempere as postas de peixe com sal,
regue com uma garrafa de cerveja e
deixe de molho durante uma hora. À
parte, frite bem a cebola com óleo a
gosto. Para preparar o peixe no pirex,
cubra com a cebola e, por cima, a
maionese. Em volta, contorne o peixe
com o purê de batatas e leve ao forno
20 minutos para corar.
Pizza de cervejaIngredientes• 60g de fermento de padaria
• Calabresa, mussarela, catupiry
• Meio quilo de farinha de trigo
• 1 copo de requeijão
• 1 latinha de cerveja
• Molho de tomate
• Sal a gosto
PreparoAmasse todos os ingredientes até
ficar em ponto de chichete. Deixe a
massa descansar por uma hora, ou até
crescer. Após crescida, abra com o rolo
e coloque o molho de tomate e o recheio
de sua preferência como mussarela ou
calabresa por exemplo. Leve ao forno
por 15 minutos, até a massa dourar.
ua
trigo
a
SOLUÇÕES: Saneamento Básico: item c. Snooker entre vizinhos: jogadora c. Garagem: 1. Braço do menino, 2. Saia da menina, 3. Óculos da mulher, 5. Braço do homem, 6. Saída de ar no painel, 7. Painel, 8. Emblema traseiro.
DIVIRTA-SE
GARAGEMOs porteiros do
prédio ficaram
surpresos com a
semelhança entre
estes carros e seus
ocupantes. Mas,
olhando melhor,
notaram oito
diferenças.
Quais são?
SANEAMENTO BÁSICONo combate à dengue, só falta uma rua para este técnico terminar
seu trabalho e é justamente a rua com mais casas. Indique qual.
SUDOKU
SNOOKER ENTRE VIZINHOSComeçando
na ponta dos
tacos, siga as
linhas amarelas
virando apenas
quando tocar o
limite da mesa
e descubra qual
dos jogadores
colocou a bola
preta na caçapa.
10JORNALVERAN64 • www.veran.com.br
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