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Ano 11 | Nº 64 | 16 a 31 de outubro de 2010 Ferraz | Guaianases | Mogi | Poá | Suzano Com cerveja! Receitas para você inovar no cardápio P. 8 Conheça a história da Oktoberfest P. 5 Saiba o que é preciso fazer para se tornar um bom vizinho P. 4 A n o 1 1 | N º 6 4 | 16

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Ano 11 | Nº 64 | 16 a 31 de outubro de 2010 Ferraz | Guaianases | Mogi | Poá | Suzano

Com cerveja! Receitaspara você inovarno cardápio P. 8

Conheça a históriada Oktoberfest

P. 5

Saiba o que é precisofazer para se tornarum bom vizinho P. 4

Ano 11 | Nº 64 | 16

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Na segunda quinzena deste mês das crianças, o Jornal Veran traz uma maté-ria sobre os ídolos da atualidade e tam-bém os do passado. Mais que isso, o ponto de vista da sociologia e da psicologia so-bre a idolatria.

Na página 3, Qualidade de Vida alerta sobre a Dengue, que volta com tudo nes-te e nos próximos meses. Em seguida, na

Informação e variedade pra você

IdealizaçãoDepartamento de Promoção e MarketingVERAN Supermercados

OpiniõesSAC VERAN: 0800 [email protected]

Jornalista responsávelRafael Osti MTB: 56890

RedaçãoCristina Gomes, Ana Paula Costa, Sérgio Colacino Jr, Joesandra Silva e Bárbara Barbosa11 4678.6765 (R. 219).

Design e DiagramaçãoStudio Landini - Design e Fotografiawww.landini.com.br

Ilustraçõeswww.nicoilustracao.com.br

ImpressãoGráfica OESP 11 3856.2424

CirculaçãoFerraz, Guaianases, Mogi, Poá e Suzano

Tiragem100.000 exemplares

EDITORIAL VERAN E VOCÊ 2

EXPEDIENTE

Há alguns bons anos, os preços eram mostrados em etiquetas coladas nos pró-prios produtos. Na época da inflação, eram etiquetas sobre etiquetas, visto que o preço mudava constantemente. Algumas vezes, era um preço pela ma-nhã e outro à tarde.

Antes e Depois

página 4, dicas para você viver em paz com seus vizinhos e até aproveitar essa relação para o bem comum.

O caderno Mais vem no pique da Okto-berfest. Conheça a origem da festa e os motivos que fazem da cerveja uma pai-xão nacional. Aproveite e confira recei-tas com a gelada na página 8.

Boa leitura!

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Não deixe de conferir nas próxi-mas edições do Jornal Veran as sur-

Promoções exclusivas para clientes VeranCard

A culpa não era das máquinas eti-quetadoras, claro, mas elas marcaram aquela época, principalmente porque, hoje, todos os produtos já trazem códi-go de barras de fábrica, agilizando todo o processo de precificação na gôndola e cobrança no caixa.

No Veran, outubro é mês da criançada! Da decoração aos prêmios, tudo é feito pensando nos pequenos e nos grandes que guardam o espírito da infância no coração. Todas as lojas têm painéis com tema espacial para você tirar foto com seus pais, irmãos, filhos, amigos e quem mais quiser.

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Fonte: www.oros.ce.gov.br

Obedecendo ao novo acordo ortográfico

S A C VERAN 0800 1936203QUALIDADE DE VIDA

Dengue: prevenção desde já!

lado segundo uma nova metodologia criada a partir de cinco indicadores: a incidência de casos de dengue em anos anteriores, a presença de larvas do mosquito nos municípios, o monito-ramento do tipo de vírus que circulou nos últimos anos (há quatro tipos de dengue), a densidade populacional e a cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo. Com isso, o estado de São Paulo foi definido como risco alto. Portanto, prevenção desde agora!

Como é praticamente impossível

eliminar o mosquito, deve-se iden-tificar objetos que podem servir de criadouros ao inseto transmissor. Para isso, é importante não acu-mular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de re-frigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garra-fas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. O único modo é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer perigo. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

SINTOMAS ETRATAMENTOOs sintomas mais comuns são febre,

dores pelo corpo, nas articulações e dor de cabeça. Mas podem surgir manchas vermelhas na pele e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gen-givas. Diante desses sintomas, deve-se buscar ajuda médica. Não há procedi-mento específico para o paciente com dengue. O médico deve tratar os sinto-mas, como as dores de cabeça e no cor-po. Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É impor-tante também que o paciente repouse e beba bastante líquido.

Já os pacientes com febre hemorrá-gica da dengue devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase fe-bril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa dei-xa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidra-tação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial.

Alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico. Mesmo na forma clás-sica, dengue é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de al-gum distúrbio crônico, como pro-blemas cardíacos, devem ser toma-dos cuidados especiais. No entanto, a dengue é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, se tratada a tempo, não há risco de morte.

A pessoa pode adoecer quando o ví-rus penetra no organismo pela picada de um mosquito infectado. Se o mos-quito estiver contaminado, o período de incubação varia de três a quinze dias, sendo que a média é de cinco a seis dias.

E a previsão para 2011 não é das melhores. De acordo com o Ministério da Saúde, no próximo verão, dezenove estados brasileiros têm risco alto ou muito alto de enfrentar uma epidemia de dengue. O nível de risco foi calcu-

Quando chega o verão, é preciso cuidado! A estação mais quente do ano traz consigo as chuvas e as condições ideais para o Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, se reproduzir

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada

Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas

Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje

Lave semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques utilizados para armazenar água

Mantenha bem tampados toneis e barris d’água

Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta

Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água

Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo

Entregue seus pneus velhos no serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios

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Ser um bom vizinho é questão de gentileza, cordialidade e respeito

ATUALIDADES

Você é um bom vizinho?

Às vezes, coisas para as quais não damos muita importância podem torrar a paciência de quem mora ao lado, acima ou abaixo. Você já pensou nisso?

segurança do bairro, valor do condomí-nio, entre outros. Mas também deveria ser possível saber um item indispensável para seu bem estar depois da mudan-ça: quem é, e como é o vizinho? Porque um mau vizinho ou um vizinho incon-veniente pode fazer com que a volta ou permanência em casa seja sinônimo de desconforto.

NO DIA A DIA Como é ser um bom vizinho? É tratar

bem os animais de estimação para que não incomodem os demais moradores do prédio ou do bairro. É respeitar o espaço alheio e não ouvir som em alto volume após às 22h, evitar barulhos como arras-tar móveis ou falar em voz alta durante a madrugada. Para o eletricista Cleverton Moraes, que reside em Ferraz de Vascon-celos com a esposa, o filho pequeno e um cachorro, ser um bom vizinho é respeitar o espaço alheio. O relacionamento dele com a vizinhança é apenas por educação. “Na minha rua não há união, cada um vive a sua vida, mas também não há in-cômodo”. Mas, ainda sim, já recebeu aju-da de um vizinho “Por um tempo guardei meu carro na garagem do vizinho”, conta.

BOAS PRÁTICASUm bom vizinho pode utilizar a força co-

letiva em ações que melhorem a vida de to-dos, como por exemplo, fazer coleta seletiva do lixo e contribuir com o meio ambiente. Em Poá existe a Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente - CRUMA, que é uma associação formada por 46 agentes de reciclagem que recolhem material reci-clável em indústrias e comércios, e também fazem coleta seletiva em alguns bairros da cidade, quando na rua que solicita o servi-ço há organização e demanda.

Outra ação que pode ser praticada por bons vizinhos, é a união pela saúde. Mobi-lize sua vizinhança contra o mosquito da dengue. Cuide da sua casa e da sua rua. Reúna os vizinhos e converse com todos, mas principalmente com aqueles vizinhos que possuem casas com muitas plantas, calhas para escoar água da chuva, reser-vatórios de água e quintais com entulho. Procure os agentes de saúde para trocar ideias e participar de ações de combate à dengue. Se você perceber grande quanti-dade de focos do mosquito, informe os ór-gãos responsáveis do seu município.

Os vizinhos também podem se unir para

“Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei”. Com esse slogan o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulga a campanha para promover a aplicação da Lei Maria da Penha pelos órgãos judiciários e pela sociedade. A Lei Maria da Penha estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, e deve ser apurado através de inquérito policial e ser remetido ao Ministério Público.

Caso você ouça, veja ou presencie violência doméstica contra mulheres, crianças ou animais, como um bom vizinho não se omita. Denuncie!

Fonte: Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Justiça

Cruma - Rua Osvaldo Teixeira, 151, Vila Varela, Poá. Telefone : 4639-1620

Para saber se na sua cidade há coletiva seletiva de lixo busque informações junto à prefeitura.

Campanha

Serviço

Um cachorro que late alto demais, o carro ocupando mais de uma vaga na garagem, salto alto atrapalhando quem mora no andar de baixo. Diariamente si-tuações desse tipo podem acabar em dis-cussão entre vizinhos.

Ao sair à procura de um imóvel, exis-tem alguns itens que são fixos e indispen-sáveis na hora da escolha: localização,

melhorar a qualidade de vida da rua e bairro onde moram em situações diversas como: falta de iluminação nos postes pú-blicos, vazamento de água ou falta de água com frequência, falta de segurança nas ruas e escolas do bairro. Nesses casos, orga-nize os vizinhos, faça um abaixo-assinado e solicite a ação necessária para o órgão ou empresa responsável. Uma ação solicitada em conjunto sempre terá mais força que um pedido feito de maneira individual.

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S A C VERAN 0800 1936205

Grãos utilizados na fabricação criam diferentes sabores

S A C VERAN 0800 1936205MAIS

Cerveja: uma paixão nacional

No mês da Oktoberfest, o Jornal Veran faz uma homenagem à bebida mais querida dos brasileiros e conta um pouco sobre a história da tradicional festa alemã, realizada também no Brasil há mais de 20 anos

O verão ainda nem chegou, mas foi só os dias frios darem lugar à temperaturas mais amenas que, seja no fim de semana, em um happy hour com os amigos ou assistindo o futebol de quarta-feira, não há companhia melhor que uma cervejinha, loirinha ou ge-lada. Chame como preferir, a cerveja é uma das paixões nacionais e merece ser lembra-da, especialmente neste mês de outubro, quando no sul do País, a cidade de Blume-nau, em Santa Catarina, promove sua tra-dicional Oktoberfest, inspirada na festa ale-mã que tem a bebida como homenageada.

Já que viajamos ao velho continente, vale lembrar que foi em 1810, em Munique, que teve início a Oktoberfest. Tudo come-çou em 12 de outubro daquele ano, quando o Rei Luís I, mais tarde Rei da Baviera, ca-sou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e, para festejar o casamento, organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região.

E onde entra a cerveja nesta história? A bebida fermentada, proibida desde os pri-meiros anos da festa, só começaria a ser ser-vida em 1918. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.

No Brasil, a festa teve sua primeira edi-ção em 1984. Em apenas dez dias de Okto-berfest, 102 mil pessoas foram ao evento, número que na ocasião representava mais

da metade da população da cidade de Blu-menau. Naquele ano, o consumo de chope foi de quase um litro por pessoa.

PAIXÃO NACIONALConsiderada uma das paixões nacionais,

a cerveja tem ganhado novas formas e sa-bores, resultado da fabricação artesanal feita por pequenas empresas. Com isso, o apreciador tem descoberto as inúmeras va-riedades da bebida, não só aquelas ofereci-das pelas marcas mais populares.

Hoje, já existem inúmeros bares e comér-cios especializados em cervejas artesanais e até os supermercados apresentam varieda-de. São centenas de rótulos, entre nacionais e importados, que agradam aos paladares mais apurados. Apesar do crescimento da procura por cervejas diferenciadas, a maioria dos brasileiros ainda desconhece a quantidade de produtos disponíveis e de boa qualidade existentes no mercado.

AlesO que a difere das Lagers é o tipo de fermentação, que é feita em temperaturas mais altas, geralmente entre 15 e 24ºC. É um processo antigo de fabricação, o que fez com que as cervejas do tipo Ale fossem as únicas disponíveis até meados do século XIX, quando foi inventada a baixa fermentação (Lager). Dada essa “antiguidade”, aliada principalmente à fermentação quente, os sabores complexos, maltados e lupulados, as cervejas Ale são incomparavelmente mais perceptíveis, sendo cervejas mais encorpadas e vigorosas.

ChopeTambém chamado de Chopp, vem da palavra alemã Schoppe (mais exatamente do dialeto Alsaciano), nome de uma caneca de quase meio litro. É nada mais nada menos do que uma cerveja não pasteurizada. Por esse motivo, pode ter variações assim como acontece com a própria cerveja, seguindo vários dos estilos acima citados. Por não ser pasteurizado, dura, dentro do barril, cerca de dez dias e, após aberto, não mais que 24 horas.

LargersAs Lagers são as cervejas mais consumidas no mundo. Responsáveis, por exemplo, por mais de 99% das vendas de cerveja do Brasil. Originarias da Europa Central no século XIV, são cervejas de baixa fermentação ou fermentação à frio (de 6 à 12ºC), com graduação alcoólica geralmente entre 4 e 5%. Têm entre seus tipos mais conhecidos a Pilsener, tipo de cerveja originariamente criada no século XIX na cidade de Pilsen, região da Boêmia da República Tcheca. É por isso que muitas vezes é chamada de Pilsen ou Pils, ao invés de Pilsener.

Dark largersLagers escuras também são bastante comuns. A Malzebier, cerveja escura e doce, de graduação alcoólica baixa, na faixa dos 3 a 4,5%, é famosa no Brasil e se encaixa nesta classifi cação.

Fonte: Site Breja (www.brejas.com.br)

Antes de começar a falar sobre os tipos de cervejas existentes, é importante defi nir a bebida: cerveja é uma bebida alcoólica carbonatada, produzida por meio de fermentação de materiais com amido, principalmente cereais maltados, como a cevada e o trigo. Seu preparo inclui água como parte importante do processo e algumas receitas levam ainda lúpulo e fermento, além de outros ingredientes, como frutas e ervas. Dentro desta defi nição de cerveja, encontram-se diversas variedades, classifi cadas de acordo com fatores distintos, como método de produção, ingredientes usados, cor, sabor, aroma, receita, história, origem, dentre outros. Confi ra alguns dos principais tipos de cerveja e escolha o seu:

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6CAPA

Os ídolos de todos os tempos

por Rafael Osti

Seja na música, no esporte, na literatura, no cinema, política ou na religião, a maioria das pessoas tem ou já teve ídolos. A idolatria leva fãs a situações curiosas e até engraçadas, mas você já se perguntou por que isso acontece?

Segundo a psicóloga Priscila Salzgeber Santos, “ter ído-los é um processo natural e normal da fase de transição da infância para a adolescência e que se baseia na busca e afirmação da própria identidade. Na infância também existe o culto aos ídolos, porém os personagens são mais lúdicos, irreais e fantasiosos como desenhos, super-he-róis, contos infantis, entre outros”.

Atualmente, o grande ídolo da moçada é o cantor Luan Santana. Com muita simpatia, uma batida sertaneja ani-mada, letras de fácil entendimento e que se encaixam na realidade da meninada, o sul-mato-grossense teve um sucesso meteórico e arranca suspiros das adolescentes: “Eu o amo demais! Desde a primeira vez que ouvi as mú-

sicas dele, me apaixonei. Toda vez que ele aparece na TV eu fico louca, começo a gritar”, conta a estudante Alana Caroline Savoldi, de 13 anos.

Outro grupo jovem que tem feito a cabeça dos adoles-centes é o Restart. Usando um visual pra lá de excêntrico, com roupas coloridas, cabelos alisados e se apresentando em formato de banda de rock, os meninos têm milhares de seguidores e influenciam inclusive o jeito de vestir dos fãs: “Nós sempre consideramos o visual muito impor-tante. Você acaba influenciando as pessoas não só com o som, mas com a imagem que elas têm de você. E o lance do colorido, a gente quis juntar pelo fato do nosso som ser feliz, pra cima”, explica Pe Lu, o guitarrista da banda.

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“PUTA FALTA DE SACANAGEM”Mas nem só de idolatria vivem Luan Santana,

Restart, Fiuk e cia. Muita gente não gosta nem

um pouco da nova geração de ídolos e aproveita a

internet para satirizar os novos astros e seus fãs.

Entre os os mais populares, está o vídeo “Puta

falta de sacanagem”, com relato de uma fã do

Restart sobre um problema na organização

do show. Os tropeços da jovem na gramática

tornaram-se jargões anti-Restart.

No entanto, o que essas pessoas parecem

esquecer é que todo mundo já teve um ídolo

na vida. “Basta perguntar aos nossos pais e

até aos nossos avós que perceberemos que este

comportamento sempre existiu. Na música, na

religião, nos ideais, no meio artístico encontramos

personagens que, por um tempo, permeiam as

mentes dos jovens nos aspectos de estilo de vida,

projeção de perfeição, beleza, poder aquisitivo,

rebeldia, entre outros”, complementa a psicóloga.

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S A C VERAN 0800 1936207

Obedecendo ao novo acordo ortográfico

ÍDOLOS DO PASSADOA música marca épocas em nossas vidas, faz viver ou relembrar

sentimentos e, por isto, gera ligações extremamente afetivas.

Embora isso seja mais intenso na juventude, não há idade para se

emocionar com a música e levar um ídolo pela vida inteira.

Bom exemplo disso é a professora Ademir Silva Nascimento,

que prefere não revelar a idade. Fã incondicional de Roberto

Carlos, ela abre o coração: “Quando ele canta, quando ele fala,

me emociona. As músicas dele falam de amor. Tem algo melhor

que isso? Parece cantar só pra mim”.

O Rei é um verdadeiro fenômeno da idolatria. Shows

lotados em todos os cantos do Brasil. Admiração sem

distinção de classe social e um sem-número de fãs fieis,

independentemente da idade.

Mas não são só as mulheres e os cantores românticos que

criam e mantêm ídolos. O webdesigner Renato Luís, de 33 anos,

tem todos os discos dos Guns n’Roses e gosta da banda até hoje.

“Eles fazem um som muito louco, as letras são boas, os caras

têm estilo, atitude, o Axl tem uma performance de palco como

ninguém e o Slash toca demais”, justifica.

INDÚSTRIA CULTURAL

Termo criado pelos fi lósofos alemães Theodor

Adorno e Max Horkheimer, membros da Escola

de Frankfurt, no livro intitulado Dialética do Esclarecimento, de 1947, indústria cultural signifi ca a

comercialização da produção cultural. O conceito é

mais amplo e remete à ideia de que a arte deixa de

ser livre e passa a atender aos interesses dos meios

de comunicação de massa (rádio, TV, jornais),

que podem escolher quais músicas as pessoas vão

ouvir, ou quais fi lmes assistir.

Este conceito sempre foi usado para explicar

fenômenos culturais considerados fracos do ponto

de vista artístico, mas que fi zeram muito sucesso.

O curioso é que a nova geração de ídolos quebrou

esse paradigma, visto que surgiu da livre opção do

público, que os tornou campeões de audiência na

internet antes mesmo que eles fossem para o rádio

e a TV, apimentando ainda mais a discussão: Quem

elege os ídolos, a mídia ou o público?

ATÉ QUE PONTO É SAUDÁVEL?Segundo a psicóloga Priscila, como a estrutura

emocional ainda está em construção na fase da

adolescência, os ídolos são uma projeção do que

os jovens gostariam de ser. “Os ídolos muitas

vezes se tornam porta-vozes dos adolescentes que,

por meio deles, sentem–se parte de algo. Por isso

tendem a proteger os ídolos, como se fossem seus

guardiões”, explica.

Geralmente, os ídolos não se parecem com

os pais. Aliás, muitas das vezes esse é o ponto

que desperta preocupação e, ao mesmo tempo,

evidencia a diferenciação da fase infantil, em

que os pais são os modelos para os filhos, para

a adolescência. “Nota-se uma busca por ser

diferente, o que nem sempre significa uma

afronta ou fuga das figuras paternas e sim uma

busca de ser único, com suas próprias vontades,

desejos, sentimentos e ideias”, esclarece a

psicóloga.

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8COME-SESopa de cerveja com batataIngredientes• 1 batata

• 1 cebola

• 1 dente de alho

• 1 ovo

• 2 xícaras (chá) de cerveja

• 1 colher (sopa) de suco de limão

• Sal e pimenta moída a gosto

PreparoLave a batata, descasque, pique

e coloque em uma panela com

400ml de água. Leve ao fogo e deixe

cozinhar por 20 minutos, ou até a

batata ficar macia. Retire do fogo,

escorra a água e reserve a batata.

Descasque a cebola, lave-a e pique

grosseiramente. Descasque o

dente de alho, amasse e coloque

no liquidificador. Junte a batata, a

cebola, o ovo, a metade da cerveja, o

sal e a pimenta. Bata por 2 minutos

e transfira para uma panela. Leve

ao fogo e cozinhe até ferver. Acerte o

sal e retire do fogo.

No momento de servir, junte o

restante da cerveja misturada com

o suco de limão. Se preferir, decore

com cebolinha e pimenta. Pode ser

servida morna, fria ou quente.

Arroz carreteiro mestiçoIngredientes• 4 xícaras de arroz

• 2 xícaras de caldo de carne

• 2 xícaras de cerveja

• 6 xícaras de água

• 2 colheres (sopa) de manteiga

• 3 colheres (sopa) de azeite

• 500g de carne bovina

• 500g de salsichão

• 500g de carne seca

• 3 dentes de alho picados

• 2 cebolas picadas

• 1 pimentão verde picado

• 1 lata de milho verde

• 4 tomates picados

• Fatias de queijo

PreparoLeve uma panela grande para

o fogo e acrescente a manteiga

e o azeite. Espalhe por todo o

fundo da panela. Coloque o

salsichão cortado em rodelas e

o alho picado. Deixe refogar uns

minutos e acrescente a carne

bovina cortada em pedaços

médios. Misture e espere mais uns

minutos. Logo, adicione a carne

seca (não esqueça de retirar o sal,

deixando-a de molho em água

e trocando pelo menos 6 vezes).

Quando as carnes estiverem

douradas, adicione as cebolas

picadas, o pimentão e o milho

verde. Misture bem.

Minutos depois, coloque os

tomates picados, o caldo de carne

e a cerveja. Mexa bem. Tampe

a panela e deixar cozinhar por

15 minutos, aproximadamente.

É o tempo para o molho ficar

consistente. Aí é hora de colocar

o arroz. Por fim as 6 xícaras

de água. Misture. Acerte o sal.

Quando abrir fervura, tampe

novamente a panela e baixe o

fogo. Deixe cozinhar por mais

15 minutos ou até secar a água.

Desligue o fogo. Deixe a panela

tampada por mais 10 minutos.

Na hora de servir, arrume fatias

de queijo no prato e cubra com o

carreteiro bem quente.

Bife com cervejaIngredientes• 3 bifes grandes de coxão mole

• 2 colheres (sopa) de óleo

• 1 colher (chá) de farinha de

trigo

• 1 colher (chá) de extrato de

tomate

Como vimos na matéria da página 5, a cerveja é uma paixão não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. E com o nosso pala-dar tão adaptado à loira gelada, não faltam aplicações culinárias para a cerveja.

Além de ser um ótimo acompanha-mento para vários pratos, as receitas que levam cerveja podem surpreender. Con-fira algumas ideias que selecionamos e, claro, coma com moderação:

L

Cerveja na mesa de um jeito como você nunca viu

JORNALVERAN64 • www.veran.com.br

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9 S A C VERAN 0800 19 36 20

• Meia xícara de água

• Meia xícara de cerveja

• Meio pimentão verde picado

• Meio pimentão vermelho picado

• 1 cebola picada

• Meio tablete de caldo de carne

• 2 tomates picados

• Sal e pimenta-do-reino

PreparoBata bem os bifes. Tempere com o

sal e a pimenta, regue com o óleo e

reserve. À parte, misture os demais

ingredientes, tomando o cuidado

de esfarelar bem o tablete de caldo e

acrescentar aos bifes. Leve ao forno

alto por 15 minutos. Após 10 minutos,

vire os bifes. Sirva com batatas cozidas

e salpicadas com salsa.

Biscoitos de cervejaIngredientes• 1 colher de fermento em pó

• Meio copo de cerveja (sem espuma)

• 500g de farinha de trigo

• 250g de manteiga

PreparoMisture todos os ingredientes e

amasse. Deixe com a consistência

de massa de pão. Faça as argolas,

enrole em açúcar cristalizado e leve

ao forno.

Bolo de cervejaIngredientes• 2 xícaras (chá) de farinha de trigo

• 1 xícara (chá) de amido de milho

• 2 xícaras (chá) de açúcar

• 1 colher (sopa) de fermento rasa

• 2 colheres (sopa) de manteiga

• 1 copo de cerveja

• 5 ovos

PreparoBata as gemas. Acrescente o açúcar

e a manteiga. Bata bem e coloque as

farinhas peneiradas com o fermento.

Misture bem, acrescente a cerveja e

as claras batidas em neve, por último.

Leve ao forno para assar em forma

untada e polvilhada.

Camarão com creme de queijoIngredientes• 250g de camarões

• 2 xícaras (chá) de água

• 200g de queijo parmesão

• Meia garrafa de cerveja

• Mostarda e molho inglês

• Sal e pimenta

PreparoMisture a cerveja com água e uma

pitada de sal. Leve para ferver.

Quando estiver fervendo, junte os

camarões bem lavados e escorridos

e deixe no fogo por 20 minutos.

Tire do fogo e deixe esfriar. Separe

a metade deste líquido, coloque em

outra panela e junte o queijo cortado

em pedaços, a mostarda, o molho

inglês, o sal e a pimenta. Leve ao

fogo e, assim que o queijo estiver

completamente desmanchado,

coloque os camarões. Mexa sempre

e deixe em banho-maria até a hora

de ir para a mesa. Sirva quente com

fatias de pão torrado cobertas de

manteiga.

Carne de panela ao molho de cerveja pretaIngredientes• 1kg de carne de sua preferência

(patinho, coxão duro, acém) limpa e

cortada em pedaços médios

• 1 lata de cerveja preta em

temperatura ambiente

• 2 cebolas grandes cortadas em rodelas

• 2 colheres (sopa) de óleo ou azeite

• 1 colher (sobremesa) de alho

amassado

• Sal e pimenta-do-reino a gosto

• Cheiro verde a gosto

PreparoTempere a carne com o alho, o sal

e a pimenta. Deixe descansar por

aproximadamente 1 hora. Aqueça

bem o óleo ou azeite na panela de

pressão, acrescente a carne e vire

aos poucos, até dourar. Acrescente

a cerveja, arrume por cima as

cebolas em rodelas e tampe a panela.

Cozinhe por 30 minutos (após pegar

pressão). Após esse tempo, abra a

panela e verifique o cozimento da

carne. Se necessitar cozinhar mais,

acrescente meia xícara de água e

volte ao fogo por mais 10 minutos.

Quando pronta, transfira para uma

travessa e finalize com o cheiro verde.

Sirva com arroz e legumes de sua

preferência ou como tira gosto, com

pão francês.

Cebola empanadaIngredientes• 1 quilo de cebola em rodelas grossas

• Meio caldo de carne esmigalhado (de

acordo com o gosto)

• 150g de farinha de trigo

• Meia lata de cerveja

• 3 ovos

PreparoColoque os ovos, a farinha, a cerveja

e o caldo de carne. Bata até ficar

cremoso. Se precisar, acrescente mais

farinha de trigo. Passe as cebolas no

creme. Frite, aos poucos, em uma

panela com óleo quente.

Frango bêbadoIngredientes• Meia colher (café) de pimenta-do-

reino

1 garrafa grande de cerveja preta

1 pacote (sopa) de cebola

1 quilo de coxas de frango

PreparoEm uma panela, coloque o frango e,

por cima, espalhando bem, a sopa de

cebola e a pimenta-do-reino. Coloque,

por cima de tudo, a cerveja preta.

Deixe em repouso por duas horas sem

mexer. Depois, leve ao fogo baixo para

cozinhar o frango e engrossar o molho.

Peixe na cervejaIngredientes• 1kg de postas de peixe

• 1 garrafa de cerveja

• 1 vidro pequeno de maionese

• Purê de batatas

• Sal e temperos a gosto

• Meio quilo de cebola

PreparoTempere as postas de peixe com sal,

regue com uma garrafa de cerveja e

deixe de molho durante uma hora. À

parte, frite bem a cebola com óleo a

gosto. Para preparar o peixe no pirex,

cubra com a cebola e, por cima, a

maionese. Em volta, contorne o peixe

com o purê de batatas e leve ao forno

20 minutos para corar.

Pizza de cervejaIngredientes• 60g de fermento de padaria

• Calabresa, mussarela, catupiry

• Meio quilo de farinha de trigo

• 1 copo de requeijão

• 1 latinha de cerveja

• Molho de tomate

• Sal a gosto

PreparoAmasse todos os ingredientes até

ficar em ponto de chichete. Deixe a

massa descansar por uma hora, ou até

crescer. Após crescida, abra com o rolo

e coloque o molho de tomate e o recheio

de sua preferência como mussarela ou

calabresa por exemplo. Leve ao forno

por 15 minutos, até a massa dourar.

ua

trigo

a

Page 10: jv 64 OESP - veran.com.br · E se você não quer ficar de fora dessa, vá até o balcão de atendimento de qualquer loja do Veran e solicite o seu cartão. ... mular água em latas,

SOLUÇÕES: Saneamento Básico: item c. Snooker entre vizinhos: jogadora c. Garagem: 1. Braço do menino, 2. Saia da menina, 3. Óculos da mulher, 5. Braço do homem, 6. Saída de ar no painel, 7. Painel, 8. Emblema traseiro.

DIVIRTA-SE

GARAGEMOs porteiros do

prédio ficaram

surpresos com a

semelhança entre

estes carros e seus

ocupantes. Mas,

olhando melhor,

notaram oito

diferenças.

Quais são?

SANEAMENTO BÁSICONo combate à dengue, só falta uma rua para este técnico terminar

seu trabalho e é justamente a rua com mais casas. Indique qual.

SUDOKU

SNOOKER ENTRE VIZINHOSComeçando

na ponta dos

tacos, siga as

linhas amarelas

virando apenas

quando tocar o

limite da mesa

e descubra qual

dos jogadores

colocou a bola

preta na caçapa.

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