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Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação KIT DE BOAS-VINDAS

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Secretaria de Estado da Assistência Social,Trabalho e Habitação

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1 APRESENTAÇÃO

2 POLÍTICAS DA SST

3 HISTÓRIA DA SST

4 ORGANOGRAMA

5 ÁREAS E SUAS RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS E PRÁTICAS

6 DIREITOS

7 COMUNICAÇÕES OFICIAIS

REFERÊNCIAS

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Secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação – SST

Secretário:João José Candido da Silva

Secretário Adjunto Secretário: Eleudemar Ferreira Rodrigues

Gerente de Gestão de PessoasGerente: Terezinha Jahnke

OrganizaçãoFernanda Burigo Machado

DesignJohnny Cesar Vargas

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1 APRESENTAÇÃO

Prezado(a) Servidor(a),

A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) lhe dá as boas-vindas e com prazer lhe inclui no quadro de servidores de nossa responsabilidade. Acreditamos que integrar é fundamental, mas sentir-se integrado é imprescindível.

Sendo assim, este documento tem por objetivo oferecer algumas informações importantes para sua melhor adaptação junto a Secretaria e nossa equipe. Porém, não substitui o conteúdo do Estatuto dos Servidores (Lei n° 1745/85) e demais normas legais.

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2 POLÍTICAS DA SST:

2.1 Missão, visão e valores:

Missão:

Promover o direito à assistência social por meio de ações que garantam o aprimoramento permanente da gestão e qualificação dos serviços, programas e benefícios socioassistenciais, com o objetivo de consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em Santa Catarina. Facilitar a inserção ou reinserção do cidadão no mercado de trabalho contribuindo para a inclusão social e produtiva. Formular políticas de desenvolvimento e de apoio ao setor habitacional e garantir o direito humano à alimentação adequada, através de políticas setoriais e de direitos para resgatar a cidadania e a garantia dos direitos sociais.

Visão:

Ser referência na qualidade de gestão da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Segurança Alimentar e reconhecida pela excelência da sua atuação, comprometida com a população catarinense.

Valores:

Compromisso com o cidadão Garantia dos direitos sociais Justiça social Ética e transparência Respeito à vida e respeito à dignidade do cidadão Honestidade Integração intersetorial das ações Estar aberto para mudanças Diversidade humana e cultural

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2.2 Considerações Gerais:

Atendendo aos princípios básicos da Administração Pública, subentende-se como DEVERES do servidor:

exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; ser leal à instituição a que servir; observar as normas legais e regulamentares; cumprir as ordens superiores, exceto quando ilegais; atender com presteza o público em geral, prestando as

informações requeridas, exceto as protegidas por sigilo; levar ao conhecimento da autoridade superior as

irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; zelar pela economia do material e a conservação do

patrimônio público; guardar sigilo sobre assunto de seu local de trabalho; manter conduta compat íve l com a mora l idade

administrativa; ser assíduo e pontual ao serviço; tratar igualmente a todos os indivíduos; representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Além disso, ele é responsável por todos os prejuízos que, na condição de servidor, causar ao patrimônio do Estado, com ou sem intenção de fazê-los.O pagamento de indenização ao Estado, a que fica obrigado o servidor, não o exime da pena disciplinar cabível.

2.3 Bons Hábitos

Respeite a língua portuguesa: sempre que necessário, polir o vocabulário e retomar as lições de ortografia e gramática. Uma dica é ter sempre acesso a um dicionário.

Cuidado com o visual: seguem algumas regras universais.

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EVITAR:

Decotes, minissaia, barriga de fora, trajes justos, vestidos curtos, chinelo, transparências, regata e boné.

Perfume também é uma questão de etiqueta. Por isso, não exagere.

Não deixe o celular atrapalhar: mantenha o celular sempre com você e evite utilizar toques altos.

E-mail: não utilizar o endereço eletrônico profissional p a r a a s s u n t o s p e s s o a i s e r e s p o n d e r a s correspondências em, no máximo, 48 horas.

Não uti l izar a infraestrutura para pendências particulares: Se o caso for urgente peça autorização. Se você estiver num cargo de chefia, dê o exemplo.

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3 HISTÓRIA DA SST:

Entre 1983 e 1986, a estrutura do Estado era constituída pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social tendo vinculadas a ela: COHAB (Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina)- responsável pela construção de conjuntos habitacionais populares; FUCADESC ( Fundação Catarinense de Desenvolvimento de Comunidade)- responsável pelos conselhos comunitários; a FUCABEM (Fundação Catarinense do Bem Estar do Menor) e a Secretaria de Estado do Trabalho tendo vinculada a FUCAT(Fundação Catarinense do Trabalho)-responsável por programas de artesanato, cooperativismo, treinamento de Servidores Públicos e ações do SINE.

As secretarias funcionavam como órgãos políticos de caráter normativo e as ações eram implementadas pelas Fundações a elas vinculadas.

Em 1987 na reforma administrativa, tornou extintas as fundações FUCADESC, FUCABEM e FUCAT e criou a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Comunitário tendo como vinculada a COHAB. Esta nova Secretaria incorporou as funções das duas Secretaria já citadas e das extintas Fundações. O que marcou o início, de fato, da história da atual secretaria.

Em 1991 até 1994, a principal ação nesta área foi extinguir definitivamente todas as ramificações fundacionais. Até então as fundações ainda funcionavam como personalidades jurídicas. A secretaria passou a ser chamada de Secretaria de Estado de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Comunitário.

1995 - 1999 criou-se a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e da Família. Sempre com a COHAB vinculada. Neste governo ocorreu uma grande reforma interna que

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fez a Secretaria funcionar com grande êxito e o destaque foram as ações do SINE.

1999 - 2002 manteve-se o nome anterior, mas mudou o prédio para Avenida Mauro Ramos (Prédio da União-antiga LBA), onde a Secretaria funciona até hoje.

Luiz Henrique (2003) fundou a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Econômico e Sustentável, a qual vinculou a COHAB, CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e FATMA (A Fundação do Meio Ambiente). A estrutura ficou enorme, com grande contingente de pessoal, mas não funcionou com eficiência, o que conduziu a uma nova reforma. Assim, na segunda gestão de Luiz Henrique a Secretaria passou a ser chamada de Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação. A COHAB continuou vinculada e foi criada uma outra secretaria com o nome de Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável.

O primeiro concurso público desta nova Secretaria foi realizado em fevereiro de 2010 e continua em vigor.

Os conselhos vinculados a esta Secretaria, conforme o organograma a seguir, são grupos de representação social frente a políticas públicas. São compostos por representantes da sociedade, inclusive servidores públicos, e são geridos por um Fundo Nacional. Compõem a nossa estrutura 10 Conselhos: quatro setoriais (diretamente vinculados e atrelados às ações desenvolvidas pela SST) e outros seis que estão sediados no nosso espaço físico, mas que não estão vinculados diretamente às ações da SST.

Dentro da reforma feita na segunda gestão de Luiz Henrique, a qual trouxe os conselhos para este prédio, ficou entendido que

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deveriam ter servidores públicos para agir na comissão dentro dos conselhos.

Esta estrutura se mantém até hoje, conforme abaixo:

Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS (Setorial) Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

CONSEA (Setorial) Conselho Estadual de Trabalho e Emprego - CETE

(Setorial) Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do

Adolescente - CEDCA (Setorial) Conselho Estadual do Idoso - CEI Conselho Estadual dos Povos Indígenas - CEPIN Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência -

CONEDE Conselho Estadual das Populações Afro-descendentes -

CEPA Conselho Estadual dos Direitos da Mulher - CEDIM Conselho Estadual do Artesanato e da Economia Solidária

- CEAES

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5 ÁREAS E SUAS RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS E PRÁTICAS

5.1 Diretoria da Assistência Social (DIAS)

A Diretoria de Assistência Social é responsável pela gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), organizando a oferta da assistência social em todo o Estado, promovendo a garantia dos direitos e a proteção social das famílias, crianças, adolescentes, jovens, pessoas com deficiência, idosos em situação de vulnerabilidade e todos que dela necessitarem. Articula esforços e recursos das três esferas de governo para a execução da assistência social nos municípios. Oferece apoio às gestões municipais para a oferta dos serviços socioassistenciais, governamentais e das entidades prestadoras de serviços por meio de capacitações, monitoramentos e orientações. O SUAS está em vigor legal pela lei 12.435 de 6 de julho de 2011.

5.2 Diretoria do Trabalho, Emprego e Renda (DITE)

A Diretoria de Trabalho, Emprego e Renda trata das políticas públicas na geração de trabalho, emprego e renda. Isso inclui a qualificação profissional e social por intermédio do oferecimento de cursos gratuitos; a intermediação de mão de obra ou busca de vagas de emprego; encaminhamento de seguro-desemprego e da informação e análise sobre o mercado de trabalho. O principal objetivo é a inserção ou reinserção no mercado de trabalho.

Em Santa Catarina o Sine é vinculado à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST). A inclusão social e produtiva da população mais vulnerável é um dos objetivos do SINE/SC. O trabalhador que possui benefícios, como Bolsa Família, é cadastrado no sistema Mais Emprego e convidado a participar de cursos gratuitos - uma oportunidade para melhoria de vida.

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O SINE/SC procura integrar as demandas de suas unidades de negócios às vantagens do sistema. As vagas vão desde recepcionistas, atendentes e serviços gerais até as de cursos superiores como engenheiros, médicos e jornalistas.

5.3 Diretoria de Habitação (DIHA)

A Diretoria de Habitação (DIHA) e a Gerência de Política Habitacional (GEHAB) tem como finalidade formular a política habitacional no Estado de Santa Catarina, acompanhar e supervisionar programas, projetos e ações na área habitacional, além de promover a integração das ações executadas na COHAB/SC com a SST e demais órgãos envolvidos. Coordena ainda estudos visando conhecer as aspirações e necessidades regionais e municipais da área habitacional e organiza a concepção de normas e instruções. O objetivo é a elaboração de projetos técnicos, de pesquisa, de desenvolvimento e de apoio do setor habitacional.

5.4 Secretaria Executiva de Políticas Sociais e Combate à Fome (SCF)

Foi criada em 2007 e tem como função a articulação e a gestão de ações e programas de segurança alimentar e nutricional, junto ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), além de articular intersetorialmente a elaboração da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional em Santa Catarina.

A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lei 11.346, de 15 de Setembro de 2006) criou o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) para assegurar o direito humano à alimentação adequada. A alimentação no Brasil está garantida no artigo 6º da Constituição Federal após a Emenda Constitucional nº 64 de 4 de fevereiro de 2010.

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6 DIREITOS

6.1 Ajuda de custo É devida ao servidor que iniciar suas funções em nova sede, por vontade do Estado. O valor da ajuda de custo é fixado segundo critérios estipulados pelo Chefe do Poder Executivo.

6.2 Auxílio-funeral Será concedido auxílio funeral, correspondente a um mês de remuneração/provento, à família do servidor falecido. O valor concedido será de até 5 (cinco) vezes o menor vencimento do Estado.

6.3 Contagem do tempo de serviço Para efeitos de aposentadoria é contado o tempo de serviço prestado à União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Territórios e suas respectivas entidades de Administração Indireta e Fundações. O tempo de exercício de mandato eletivo também é contado integralmente. Cabe esclarecer que para averbação da contagem do tempo de serviço em empresas privadas se faz necessário o exercício público de no mínimo 10 anos.

No caso de contagem de tempo de serviço para licença-prêmio, apenas é considerado o tempo de serviço prestado ao Estado na Administração Direta, Autárquica e Fundacional.

6.4 Diárias

Ao servidor que se deslocar de sua sede por tempo determinado e a serviço será concedido transporte e pagamento de diárias, referentes às despesas com alimentação, estada e

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deslocamento. As diárias são contadas por períodos de 24 horas, a partir da partida do servidor, sendo considerada diária a fração superior a 12 horas.

Quando a fração do período estiver entre 4 a 12 horas, considera-se ½ (meia) diária.

6.5 Estágio Probatório

Ao entrar em exercício o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a estágio probatório por período de três anos. Neste período sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação semestral para o desempenho do cargo. São requisitos básicos para aprovação no estágio probatório:

Idoneidade moral; Assiduidade e pontualidade; Disciplina; Eficiência.

OBS.: O Estágio Probatório será suspenso a cada afastamento de qualquer título, exceto férias e o exercício de cargo comissionado com atribuições afins as do cargo efetivo. Conforme Edital 001/2009, referente ao concurso público da SST, o candidato aprovado fica ciente de que deverá permanecer em efetivo exercício no local para o qual foi nomeado, até o término do respectivo estágio probatório. Este último se dá mediante o exercício do cargo pelo período de três anos a contar da posse.

6.6 Estabilidade Direito adquirido pelo servidor público, desde que nomeado por concurso, de não ser demitido ou exonerado após o período de

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três anos de estágio probatório, senão através de sentença judicial ou processo disciplinar em que lhe seja assegurada ampla defesa.

6.7 Férias Após o primeiro ano de efetivo exercício o servidor adquire o direito a 30 dias de férias ininterruptas. É proibida a acumulação de usufrutos de férias. As férias poderão ser usufruídas em 2(dois) períodos, não inferiores a 10 (dez) dias (art 3º) sendo o pagamento do 1/3(um terço) efetivado no primeiro período. OBS.: Em caso de interrupção das férias, antes de 10 dias, o servidor deverá devolver a remuneração de férias, equivalente a 1/3 do salário.

6.8 Aposentadoria Ao ocupante de cargo de provimento efetivo será concedida aposentadoria com base nos elementos comprobatórios de tempo de contribuição, invalidez ou idade. A aposentadoria pode, ainda, ser solicitada pela Administração, compulsoriamente aos 70 anos, resultando em proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

6.9 Vencimento e remuneração

Vencimento é a representação pecuniária mensal paga em dinheiro ao servidor pelo exercício do seu cargo. Vantagens pecuniárias são os acréscimos ao vencimento básico e podem ser de caráter definitivo (adicional por produtividade, representação do cargo e tempo de serviço) ou eventual/transitório (gratificação – função de confiança; comissões legais e órgãos de deliberação coletiva; prestação de serviço extraordinário; ministração de aulas e cursos de treinamento; participação em banca examinadora de concurso público; natalina; insalubridade; risco de vida e desempenho de atividade especial).

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Remuneração é a soma do vencimento e vantagens pecuniárias. A remuneração não pode ser objeto de descontos, exceto quando houver:

pensão alimentícia; indenização à Fazenda Pública; consignação autorizada pelo servidor; consignação compulsória: IPREV, INSS e IRRF.

6.10 Licenças a) Para tratamento de saúde:

Concedida ao serv idor efet ivo ou comissionado impossibilitado de exercer suas atividades após comprovação de perícia no órgão médico oficial.

O prazo máximo da licença é de 24 meses, prorrogável por mais 24 meses, para o servidor do quadro civil. Após estes períodos, a critério da DSAS/SEA, é sugerida a readaptação ou a aposentadoria por invalidez permanente.

O servidor licenciado fica impedido de exercer atividades remuneradas durante o período de licença, sob pena de tê-la cassada.

b) Por motivo de doença em pessoa da família:

Concedida ao servidor efetivo ou comissionado que, por motivos de doença do cônjuge, parentes, afins (até segundo grau), ou de pessoa que viva sob sua dependência, esteja impossibilitado de exercer seu cargo.

O prazo máximo é de um ano, prorrogável por mais um ano. Para esta licença é concedida remuneração integral nos três primeiros meses, 2/3 (dois terços) da remuneração até completar

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um ano de licença e metade da remuneração até o limite máximo de dois anos de licença.

c) Para repouso à gestante:

Assegurado à servidora efetiva ou comissionada gestante, mediante perícia médica oficial. O prazo máximo é de 180 dias concedidos a partir do 8º mês de gestação (salvo no caso de parto prematuro).

d) Licença Paternidade:

Concedida para o pai por um período de quinze dias corridos, a partir do nascimento.

e) Por mudança de domicílio:

Concedida ao servidor que, por motivo de mudança compulsória de seu cônjuge, esteja impossibilitado de exercer seu cargo. O prazo máximo: dois anos prorrogáveis por mais dois anos. Esta licença é sem remuneração.

f) Para concorrer a cargo eletivo:

Assegurado ao servidor licença remunerada para promoção de sua campanha eleitoral, com prazo desde seu registro oficial até o dia seguinte da respectiva eleição.

g) Para tratamento de interesses particulares:

Concedida ao servidor efetivo pelo prazo de até 3 (três) anos, prorrogável por mais 3 (três) anos, sem remuneração. É vedada a concessão desta licença para: exercer cargo ou função pública, exceto para o exercício de

cargo de provimento em comissão; servidor em estágio probatório; servidor que esteja respondendo processo disciplinar;

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servidor que esteja afastado para frequentar curso de pós-graduação.

Esta licença pode ser interrompida a qualquer tempo depois de transcorrido o usufruto mínimo de seis meses, por interesse do licenciado, ou da Administração Pública.

h) Licença-prêmio:

Concedida ao servidor efetivo após 5 (cinco) anos de serviço, por prazo de 3 (três) meses com remuneração integral. Os períodos de Licença-prêmio poderão ser usufruídos em parcelas não inferiores a 15(quinze) dias, de acordo com a conveniência e o interesse público. É vedada a conversão, parcial ou total, em dinheiro, das licenças concedidas e não gozadas a partir de 18.04.1991, bem como computar em dobro para aposentadoria.

A contagem dos cinco anos de serviço é interrompida nos casos de:

falta sem justificativa por mais de dez dias; sofrer pena de suspensão; quando o servidor se afastar em licença não remunerada; quando a licença para tratamento de saúde ou por motivo

de doença em pessoa da família exceder a noventa dias para servidor do quadro civil. A contagem no quinquênio será suspensa pelo período excedente.

i) Licença especial:

Concedida a servidoras (sexo feminino) para:

atender menor adotado, em idade pré-escolar, pelo prazo de até três meses;

atender, em parte de sua jornada de trabalho, excepcional sob sua guarda, por até um ano;

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nos casos de licença especial não há prejuízo na remuneração.

6.11 Faltas

As faltas ao serviço podem ser:

1) abonadas; 2) justificadas; 3) injustificadas; 4) para comparecer em consulta ou em tratamento médico; 5) para doar sangue, no dia da doação; 6) para comparecer ao exame supletivo; 7) para registro de nascimento de filho.

OBS.: Em caso de atestado médico o mesmo deverá ser entregue em até 48 horas. Ficará sujeito à pena de demissão o servidor efetivo ou comissionado que faltar, sem causa justificável: 8) por mais de 30 dias seguidos; 9) por mais de 45 dias intercalados durante um ano. OBS.: A expressão "durante um ano" refere-se ao exercício financeiro. Isto é, contando-se o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Ficará sujeito à pena de dispensa o servidor temporário que faltar, sem causa justificável: 10) por mais de 15 quinze dias seguidos; 11) por mais de 30 dias intercalados durante o ano. 12) A falta injustificada interrompe o quinquênio para fins de

licença-prêmio.

6.12 Jornada de trabalho Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão

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das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e observados os l imi tes máximos dos horár ios estabelec idos em regulamentação específica. O horário de trabalho é registrado diariamente por meio magnético ou mecânico, ou ainda, conforme regulamentado por norma legal. Todos os servidores devem observar rigorosamente o seu horário de trabalho, sendo o registro feito pelo próprio servidor.Nenhum servidor pode deixar seu local de trabalho durante o expediente sem autorização, devendo comunicar à sua chefia imediata quando não puder comparecer ao serviço por motivo de doença ou força maior.

OBS.: O Decreto Estadual nº 556/2003 prevê horário especial de expediente (das 13h às 19 h).

6.13 Regime Disciplinar

a) Infração disciplinar

Constitui infração disciplinar toda ação ou omissão do servidor que possa comprometer a dignidade e decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência dos serviços públicos ou causar prejuízos de qualquer natureza à Administração Pública.

b) Prisão Administrativa

Ocorre nos casos em que o servidor responsável pela guarda de valores pertencentes à Fazenda Estadual deixar de realizar as entradas nos devidos prazos. A prisão, que pode ser relaxada a qualquer tempo, não excederá a 90 dias.

c) Processo disciplinar

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Constatada a irregularidade, a autoridade responsável é obrigada a promover imediata apuração, em processo disciplinar, assegurada a ampla defesa e o contraditório ao acusado, bem como o direito de acompanhar o processo.

Durante o processo disciplinar, o servidor não pode ser exonerado a pedido, nem se afastar do serviço, a não ser em virtude de doença, suspensão preventiva, prisão administrativa ou prisão em flagrante.

Fatos que atenuem a pena ou justifiquem a inocência podem ser inseridos no processo mediante revisão. Mas não é considerado fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da penalidade. O direito à este recurso prescreve em cinco anos, a contar da data em que forem conhecidos os fatos ou circunstâncias que deram motivo ao processo de revisão.

d) Suspensão preventiva

Como medida cautelar, a suspensão preventiva não constitui pena, sendo utilizada apenas a livre e cabal apuração da infração constatada. O servidor não poderá:

a. deixar de reassumir suas atividades imediatamente quando: terminar a licença; for considerado apto em inspeção médica realizada "ex officio»

b. desistir da licença sem que haja inspeção médica para comprovar a cessação dos motivos da licença.

c. exercer qualquer atividade remunerada, sendo obrigado a seguir rigorosamente o tratamento médico adequado à doença.

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6.14 Afastamentos

férias; casamento ( até oito dias); falecimento de cônjuge, filhos, pais, irmãos, companheiro e

companheira (até 8 dias) falecimento de avós, netos, sogros, padrasto ou madrasta

(até 2 dias) serviços obrigatórios por lei; provas de competições desportivas oficiais quando

representar o Brasil ou o Estado; afastamento por processo administrativo, se o funcionário

for declarado inocente ou se a pena imposta for de repreensão ou multa; e ainda, os dias que excederem o total da pena de suspensão efetivamente aplicada;

para participação em congressos e outros certames culturais, técnicos ou científicos;

para exercer mandatos nas entidades de classe representativas de funcionários/servidores;

sindicato de categoria

6.14 Horário e Ponto

O horário de trabalho dos servidores a ser cumprido de segunda a sexta-feira é regido pelo Decreto Estadual nº 556/2003 que concede horário especial ao expediente das 13h às 19h.

PONTO: É o registro de entrada e saída diária do servidor em serviço. É vedada a dispensa do registro do ponto. Por meio do ponto é apurada a frequência.

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7 COMUNICAÇÕES OFICIAIS

7.1 Comunicações Administrativas

Comunicações administrativas consistem em informações escritas que obedecem a certas regras formais e visam instruir e facilitar o processo decisório. Cada modalidade tem a função e o estilo padronizados, conforme o livro de Padronização e Redação Oficial.

7.1.1 Informação:

Não se trata de ato administrativo, mas de instrução. Pode ser interlocutória ou preparatória da decisão. A informação deve conter os esclarecimentos necessários à posterior interpretação técnica ou jurídica dos fatos e situações que descrever. (modelo na página168 do livro)

7.1.2 Parecer:

É manifestação de órgãos técnicos e jurídicos sobre assuntos submetidos à sua consideração. Tem caráter meramente opinativo e o subsiste como ato administrativo não é o parecer, mas, sim o ato de sua aprovação. Embora contenha enunciado opinativo, pode ser de existência processual obrigatória, razão pela qual sua ausência será causa de nulidade do ato final. Por sua natureza o parecer técnico não pode ser emitido por pessoas leigas e não há subordinação no campo técnico. (modelo na página 170 do livro)

7.1.3 Laudo:

Empregado para exprimir o parecer ou relatório dos peritos. Neste, o perito faz relatório do exame ou avaliação que efetuou, respondendo aos quesitos formulados, quando conterá mera informação técnica ou também, dando suas conclusões, que

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corresponderão a um parecer. Trata-se então de uma designação genérica. (modelo página171 do livro)

7.1.4 Ata:

Documento em que se registram, de forma exata e metódica, as ocorrências e decisões das assembleias, reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos, congregações, corporações e outros órgãos ou entidades colegiadas. (modelo página 173 e 174 do livro)

7.1.5 Relatório:

Documento oficial que expõe ou narra, de forma concisa, clara e objetiva, um fato ou uma atividade desenvolvida pelo órgão, entidade ou servidor, com a discriminação de todos os aspectos pertinentes ao fato ou atividade relatada. (normas e tipos na página 175 a 180)

7.2 Correspondências oficiais

Instrumentos pelos quais o poder público se comunica formalmente com órgãos e servidores públicos, e com particulares.

7.2.1 Exposição de Motivos:

É ato externo expedido exclusivamente pelo titular da Pasta ao Chefe do Poder Executivo para sugerir, justificar ou expressar a necessidade de se tornar alguma providência ou, ainda submeter a sua consideração projeto de ato normativo, relatório ou parecer. (modelo na página 186 no livro)

7.2.2 Ofício:

É a comunicação externa escrita que as autoridades fazem entre si, com instituições públicas e privadas, e com particulares,

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em caráter oficial. O ato de expedir ofícios compete aos titulares dos órgãos, diretores, gerentes e chefias de serviços. (modelo página 187 a 188 no livro)

7.2.3 Comunicação interna:

É uma modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente no mesmo nível ou em níveis diferentes. É utilizada em caráter meramente administrativo, para encaminhar relatórios, comunicar a ausência de funcionários, solicitar diárias, solicitar a compra de material, expor projetos a serem executados, ou ideias e diretrizes a serem adotadas por determinado setor do serviço público. (modelo na página 189)

7.2.4 Nota Oficial:

É uma comunicação emitida por titulares de órgãos públicos, entidade de classe ou agremiativa, destinada a prestar esclarecimento ao público e firmar posição da instituição acerca de determinado fato. Apresenta-se no formato ofício. É também comunicação de governo ou de ministro de um país a outro - nota diplomática(modelo na página 190).

7.2.5 Aviso:

É um tipo de comunicação oficial usada para cientificar, notificar, ordenar ou prevenir. Apresenta texto e formato variados e trata de assuntos de interesse público. É publicado através da imprensa ou afixado em local público. (modelo página 191)

Imprensa (TV, rádio, jornal etc): É importante a ciência de que para representar esta Secretaria em qualquer situação se faz necessária indicação e/ou autorização prévia.

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Comunicação Interna: É fundamental a apreciação diária de murais, cartazes ou e-mails utilizados para divulgação de comunicados internos. Fica sob responsabilidade do servidor a não busca por informações disponibilizadas por estas fontes.

Sugestão:

Navegar sempre pelo portal do Servidor do Estado de Santa Catarina (www.sea.sc.gov.br/portaldoservidor), a fim de acessar formulários, manuais, documentos e informações pertinentes ao servidor público, bem como pelo Site da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação (www.sst.sc.gov.br) para atualização das atividades desenvolvidas.

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REFERÊNCIAS

Estatuto do Servidor. www.sea.sc,gov.br/portaldoservidorSite da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina. www.sst.sc.gov.br. Entrevista com Diretor do Sine Edilson dos Santos Godinho. Organograma GEPLALivro – Padronização e Redação dos Atos Oficiais. 2ª Edição-2003. Governador do Estado de Santa Catarina -Secretaria de Estado da Administração – Diretoria de Patrimônio e Documentação – Gerência de Documentação.

Colaboraram na elaboração deste manual:

Gabinete do Secretário Adjunto Gerência de Gestão de Pessoas Gerência de Tecnologia da Informação e Governança

Eletrônica Gerência de Planejamento e Avaliação Assessoria de Comunicação Consultoria Jurídica

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Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e HabitaçãoAv. Mauro Ramos 722 - Centro - Florianópolis - SC

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