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PREFEJTURA MUNICIPAL DE ATiLJO VIVACQUA EST ADO DO ESPiRITO SANTO

DISPOE SOBRE 0 CODIGO MEIO AMBIENTE NO MUNICIPIO DE ATILIO VIVACQUA E DA OUTRAS PROVIDENCIAS.

0 PREFEITO MUNICIPAL DE ATILIO VIVACQUA, ESTADO DO ESPIRITO SANTO, no uso de suas atribuic;oes legais, fac;o saber que a Camara Municipal APROVOU e eu SANCIONO a seguinte lei:

CAPITULO I

DOS PRINciPIOS

Art. 1°. Este C6digo, fundamentado no interesse local, regula a ac;ao do Poder Publico Municipal e sua relac;ao com os cidadaos e instituic;oes publicas e privadas, na preservac;ao, conservac;ao, defesa, melhoria, recuperac;ao e controle do meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida.

Art. 20. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - meio ambiente, o conjunto de condic;oes, leis, influencias e interac;oes de ordem fisica, qufmica e biol6gica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

II - degradac;ao da qualidade ambiental, a alterac;ao adversa das ' caracteristicas do melo ambiente;

OS VALENTIM LOPES, SIN- CENTRO -AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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III - polui(,;ao, a degrada~ao da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saude, a seguran<;a e o bem-estar da popula(,;ao;

b) criem condi(,;oes adversas as atividades socials e economicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condi(,;oes esteticas ou sanitarias do meio ambiente;

e) lancem materias ou energia em desacordo com os padroes ambientais estabelecidos;

IV - poluidor: a pessoa fisica ou juridica, de direito publico ou privado, responsavel, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degrada~ao ambiental;

V - poluente: toda e qualquer forma de materia ou energia que, direta ou indiretamente, cause ou possa causar polui(,;ao do meio amblente;

VI - patrimonio genetico: conjunto de seres vivos que integram os diversos ecossistemas de uma regiao;

VII - manejo: tecnica de utiliza(,;ao racional e controlada de recursos ambientais mediante a aplica~ao de conhecimentos cientificos e tecnicos, visando atingir os objetivos de conserva(,;ao da natureza;

VIII - nascentes: ponte ou area no solo ou numa rocha de onde a a gua flui naturalmente para a superficie do terrene ou para uma massa de agua;

IX - auditorias ambientais: sao instrumentos de gerenciamento que compreendem uma avalia(,;ao objetiva,, sistematica, documentada e peri6dica d a performance de atividades e processes destinados a prote~ao ambiental, visando a otimizar as praticas de controle e verificar a adequa~ao da politica ambiental executada ela atividade auditada;

JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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ESTADO DO ESPIRITO SANTO "''"'"'"·"'0m

X - Areas de Preserva<_;ao Permanente - APP: por<;oes do territ6rio municipal, de dominic publico ou privado, destinados a preserva<_;ao de caracteristicas ambientais relevantes ou de fun<_;oes ecol6gicas fundamentals;

XI - Unidades de Conserva<_;ao - UCs: parcelas do territ6rio municipal, incluindo as areas com caracteristicas ambientais relevantes de dominio publico ou privado legalmente constituidas ou reconhecidas pelo Poder Publico, com objetivos de conserva<_;ao e limites definidos pelo Sistema Nacional de Conserva<_;ao da Natureza - SNUC, sob regime especial de administra<_;ao, as quais se aplicam garantias adequadas de prote<_;ao;

XII - Areas Verdes Especiais: areas representativas de ecossistemas criados pelo Poder Publico por meio de florestamento em terra de dominio publico ou privado.

XIII degrada<;ao: processo que' consiste caracterfsticas originals de um ambiente, biodiversidade.

na altera<_;ao das comprometendo a

IX - licen<_;a ambiental: instrumento da Politic a Estadual Ambiente ou municipal, se ja implementado o sistema de licenciamento e controle, decorrente do exerdcio do Policia Ambiental, cuja natureza jurfdica e autorizat6ria.

de Meio municipal Poder de

Art. 30, A Politica Municipal de Meio Ambiente e orientada pelos seguintes prindpios:

I - a<_;ao governamental na manuten<_;ao do equilibria ecol6gico, considerando o meio ambiente como um patrimonio publico a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

l II - racionaliza<;ao do uso do solo, do subsolo, da agua e do ar;

III - prote<_;ao do meio ambiente em todos os seus aspectos, em especial o meio ambiente natural propriamente dito, cultural e artificial urbana;

IV- controle das atividades potenciais ou efetivamente poluidoras;

V- acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

RA<;:A JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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VI - prote~ao e recupera~ao de areas amea~adas de degrada~ao;

VII - participa~ao da sociedade na tomada de decisoes inerentes a empreendimentos potencialmente causadores de dano ambiental;

VIII - educa~ao ambiental a todos os nfveis de ensino, inclusive a educa~ao da comunidade, objetivando capacita-la para participa~ao ativa na defesa do meio ambiente.

IX - a fun~ao social da propriedade;

X - a obriga~ao de recuperar areas degradadas e indenizar pelos danos causados ao meio ambiente; <

XI - garantia da presta~ao de informa~oes relativas ao meio amblente.

CAPITULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 4°. A Polftica Municipal de Meio Ambiente visara:

I - articular e integrar as a~oes e atividades ambientais desenvolvidas pelos diversos 6rgaos e entidades do Munidpio1 com aqueles dos 6rgaos federais e estaduais, quando necessaria;

II - articular e integrar a~oes e atividades ambientais intermunicipais, favorecendo cons6rcios e outros instrumentos de coopera~ao;

III - identificar e caracterizar os ecossistemas do Municipio, definindo as fun~oes especfficas de seus componentes, as fragilidades, as amea~as, os riscos e os usos compatfveis;

IV - compatibilizar o desenvolvimento 'economico e social com a preserva~ao ambiental, a qualidade de vida e o uso racional dos recursos ambientais, naturals ou nao;

QA JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- ATILIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO VIVACQUA EST ADO DO ESPiRITO SANTO

V - controlar a prodUI;;ao, extrar;ao, comercializar;ao, transporte e o emprego de materiais, bens e servir;os, metodos e tecnicas que comportem risco para a vida ou comprometam a qualidade de vida e o meio ambiente;

VI - estabelecer normas, criterios e padroes de emissao de efluentes e de qualidade ambiental, bern como normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais, naturais ou nao, adequando-os permanentemente em face da lei e de inova<;oes tecnol6gicas;

VII - a imposi<;ao, ao poluidor e ao predador, da obriga<;ao de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuckio, da contribui<;ao pela utiliza<;ao de recursos ambientais com fins economicos.

I

CAPITULO III

DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA AMBIENTAL DO MUNICIPIO

Art. so. Integram a estrutura administrativa ambiental no Municipio:

I - Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA, 6rgao de coordena<;ao, centrale e execur;ao da polftica ambiental;

II - Conselho Municipal de Meio Ambiente - CMMA, 6rgao colegiado autonomo de carater.

Paragrafo unico. Conselho Municipal de MeioiAmbiente que compoem estrutura administrativa ambiental atuara de forma harmonica e integrada, sob a coordena<;ao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, observada a compet€mcia

do CMMA. CertrftcOquelC! 1fl1ti nJ: qffi)JaDaa foi publicada em 0& ICA trW8

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cartrfiCO que tO .@0 n?· g@J&<JIQ foi publir.ada em Q& t ffi /!!~ no atrio desta municipalidade consoante com 0 ar1igo 1 o3 da LOM do municipio de Atlli · cqua·ES

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO VIVACQ '.;.'"" '·. '''·''" EST ADO DO ESPiRITO SANTO

Sec;ao I

Do 6rgao Executivo

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Art. 6°. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA, e o 6rgao de coordenac;ao, controle e execuc;ao da polftica municipal de meio ambiente, com as atribuic;5es e competencia definidas neste C6digo.

Art. 7° Sao atribuic;5es da SEMMA:

I - participar do planejamento das polfticas publicas do Municipio;

II - possuir corpo tecnico especializado para o setor de licenciamento ambiental e fiscalizac;ao

III -. exercer o controle, o monitoram~nto e a avaliac;ao dos recursos naturals do Municipio;

IV - realizar o controle e o monitoramento das atividades produtivas e dos prestadores de servic;os quando potencial ou efetivamente poluidores ou degradadores do meio ambiente;

V - manifestar-se mediante estudos e pareceres tecnicos sobre quest5es de interesse ambiental para a populac;ao do Municipio;

VI - implementar atraves do Plano de Ac;ao, as diretrizes da polftica ambiental municipal;

VII - coordenar a gestae do Fundo Ambiental, nos aspectos tecnicos, administrativos e financeiros, segundo as diretrlzes fixadas pelo CMMA;

l

VIII·- apolar as ac;5es das organizac;oes da sociedade civil que tenham a questao ambiental entre seus objetivos;

IX - proper a criac;ao e gerenciar as unidades de conservac;ao, implementando os pianos de manejo;

PRA<;A JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO -ATILIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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Cer!lfico que I Q filio 1\2: Qfl /&,01/ foi publicada em 000100 taOqg no atrio desta munlclpalidade consoante como artlgo 103 da LOM do municipio deAIIJ~~cqw1a.e

PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO VIVACQU EST ADO DO ESPiRITO SANTO

X - recomendar ao CMMA normas, criterios, parametres, padroes, limites, indices e metodos para o usc dos recursos ambientais do Municipio;

XI - licenciar a localizac;ao, a instalac;ao, a operac;ao e a ampliac;ao das obras e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente;

XII - proper diretrizes para o usc de agrot6xicos ao CMMA;

XIII - promover as medidas administrativas e requerer as judiciais cabiveis para coibir, punir e responsabilizar os agentes poluidores e degradadores do meio ambiente; <

XIV - atuar em can~ter permanente, na recuperac;ao de areas e recursos ambientais poluidos ou degradados;

XV - exercer o poder de polfcia administrativa para condicionar e restringir o uso e gozo dos bens, atividades e direitos, em beneficia da preservac;ao, conservac;ao, defesa, melhoria, recuperac;ao e centrale do meio ambiente;

XVI - determinar a realizac;ao de estudos previos de impacto ambiental;

XVII - elaborar o Plano de Ac;ao de Meio Ambiente e a respectiva proposta orc;amentaria;

XVIII - possuir urn sistema municipal de informac;ao e cadastre municipal;

I XIX c desenvolver o zoneamento ambiental;

XX - dar apoio tecnico, administrative e financeiro ao CMMA.

sec;ao II

Do 6rgao Colegiado

Art. so 0 Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - CMMA e 6rgao colegiado autonomo de carater consultive e normative.

o Sao atribuic;oes do CMMA:

TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N{ 27.165.620/0001-37

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIOJVW~=~ ESTADO DO ESPiRITO SANTO ,~, ••"··.· ' .

I - definir a politica ambiental do Municipio, aprovar o plano de ac;ao da SEMMA e acompanhar sua execuc;ao;

II - aprovar as normas, criterios, pan!lmetros, padroes e indices de qualidade ambiental, bern como metodos para o usc des recursos ambientais do Municipio, observadas as legislac;oes estadual e federal;

III - aprovar os metodos e padr5es de monitoramento ambiental desenvolvidos pelo Poder Publico e pelo particular;

IV -. conhecer des processes de licenci~mento ambiental das atividades potencialmente causadoras de danos irreversiveis ao meio ambiente;

V - analisar a proposta de projeto de lei de relevancia ambiental de iniciativa do Poder Executive, antes de ser submetida a deliberac;ao da Camara Municipal;

VI - acompanhar a analise de Estudo de Impacto Ambiental de acordo com a Resoluc;ao CONAMA 001/86;

VII - apreciar, quando solicitado, termo de referemcia para a elaborac;ao do EIA/RIMA;

VIII - estabelecer criterios basicos e fundamentados para a elaborac;ao do zoneamento ambiental;

I IX -proper a criac;ao de Unidades de Conservac;ao - UCs;

X - examinar materia em tramitac;ao na administrac;ao publica municipal, que envolva questao ambiental, a pedido do Poder Executive, de qualquer 6rgao ou entidade, ou per solicitac;ao da maioria de seus membros;

XI - decidir em ultima inst€mcia administrativa sobre recursos relacionados a atos e penalidades aplicadas pela SEMMA;

Art. 10. As sessoes plenarias do CMMA serao sempre publicas, permitida a manifestac;ao oral de representantes de 6rgaos, entidades e empresas ou

oridades.

OS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N;0

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Certlflco quev> tfl!a'»l· 9¥U@Q9 foi publicada em QUfB &11 no atria desta municip3lidade consoante com o artigo 103 da LOM do municipio de At · ·vacqua-ES

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ESTADO DO ESPiRITO SANTO s~:;,~::d'w~;':

Paragrafo (mico. 0 quorum das Reunioes Pienarias do CMMA sera de 1/3 (um ter\;o) de seus membros para abertura das sessoes e de maioria simples para deliberac;oes.

Art. 11. 0 COMDEMA tera a seguinte composic;ao:

I - 2 (dois) Secretaries Municipals, sendo obrigat6rio o Secretario de Meio Ambiente e Secretario de Agricuitura;

II - 2(dois) representantes de entidades industrials do municipio;

III- 2(dois) Vereadores representantes cia Camara Municipal;

IV - 1(um) representante de entidades ambientalistas organizadas sediadas no municipio se houver;

V- 1(um) representante das organizac;oes populares se houver;

VI - 1(um) representantc da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.

§ 1° 0 CMMA sera presidido pelo conseiheiro eleito pela maioria dos votes do conselho na primeira assembiE~ia geral.

§ 20 0 conselheiro presidente exercera seu direito de voto.

§ 30 Os membros do CONDEMA e seus resp,ectivos suplentes serao indicados pelas entidades nele representadas e nomeadas por decreto do Prefeito Municipal, para mandate de 02 (dois) anos, nao permitida a reconduc;ao.

§ 40 0 mandate para membro do CMMA sera gratuito e considerado servic;o reievante para o Municipio.

Art. 12. 0 CMMA devera dispor de camaras especializadas como 6rgaos de apoio t · nico as suas a\;5es consultivas, deliberativas e normativas.

PRAQA JOS VALENTiM LOPES, S/N- CENTRO- ATILIO VIVACQUAIES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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EST ADO DO ESPIRITO SANTO

Art. 13. 0 Presidente do CMMA, de oficio ou por indicac;ao dos membros das Camaras Especializadas, poden3 convidar dirigentes de 6rgaos publicos, pessoas ffsicas ou jurfdicas, para esclarecimentos sobre materia em exame.

Art. 14. 0 CMMA mantera intercambio com os demais 6rgaos congeneres municipals, estaduais e federais.

Art. 15. 0 CMMA, a partir de informac;ao ou notificac;ao de medida ou ac;ao causadora de impacto ambiental, diligenciara para que o 6rgao competente providencie sua apurac;ao e determine as providencias cabfveis.

Art. 16. A estrutura necessaria ao funcionamento do CONDEMA sera de responsabilidade da SEMMA, e/ou a criteria do conselho com outras entidades.

Art. 17. Os atos do CONDEMA serao publicos e amplamente divulgados.

Sec;ao III

Sistema Municipal de Informac;oes e Cadastros Ambientais

Art. 18. 0 Sistema Municipal de Informac;oes e Cadastro Ambiental - SICA sera organizado, mantido e atualizado pela SEMMA para utilizac;ao, pelo Poder Publico e pela sociedade.

Art. 19. Sao objetivos SICA entre outros:

I - coletar e sistematizar dados e informac;oes de interesse ambiental;

II - compilar de forma ordenada, sistemica e interativa os registros e informac;ao dos 6rgaos, entidades e empresas de interesse para o SEMMA;

III - atuar como instrumento regulador dos registros necessarios as diversas necessidades dil SEMMA;

IV - recolher e organizar dados e informac;oes de origem multidisciplinar de ~ omblootol porn u•o do pode' pyonoo e do •ooledode;

PRA<;A JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- ATILIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

V - articular-se com os sistemas congeneres i

Art. 20. A SEMMA provera os recursos on;amentarios, materials e humanos necessaries para o funcionamento do SICA.

Art. 21. Alem das informa<;;oes, cadastre e registros oficiais, o SICA devera armazenar:

I - registro de entidades ambientalistas com a<;;ao no Municipio;

II - registro de entidades populares com jurisdi<;;ao no Municipio que incluam entre seus objetivos a a<;ao ambiental;

III - cadastre de 6rgaos e entidades jurfdicas inclusive de carater privado com sede no Municipio ou nao com a<;;ao na preserva<;ao, conserva<;ao, defesa, melhoria e controle do meio ambiente;

IV -. outras informa<;5es de carater perm~nente ou temporario relatives ao meio ambiente.

CAPITULO IV

DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

Art. 22. Sao instrumentos da politica municipal de meio ambiente:

I - mecanismos de compensa<;;ao e recupera<;ao de danos ambientais;

II - cria<;ao de espa<;os territoriais especialmente protegidos;

III - estabelecimento de parametres e padroes de qualidade ambiental;

- avalia<;ao de lmpacto ambiental;

JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ATILJO VIVACQUA""'""'"1·'"'

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EST ADO DO ESPIRITO SANTO k."'·' · _,, n

V - licenciamento ambiental em assuntos de interesse local conforme dispoe a resolu~ao CONAMA 237/97 e resolu~ao CONSEMA 001/2007.

VI- auditoria ambiental;

VII- monitoramento ambiental;

VIII - sistema municipal de informa~5es e cadastros ambientais;

IX - fundo municipal do meio ambiente;

X - mecanismos de beneffcios e incentivos, para preservac;ao e conserva~ao dos recursos ambientais, naturais ou nao;

XI- fiscaliza~ao ambiental;

XII - os convenios, acordos, termos de compromisso, cons6rcios ou outras formas de gerenciamento ou prote~ao dos recursos ambientais;

XIII- audiencias publicas;

XIX - a educa~ao ambiental.

Sec;ao I

Dos Padroes de Emissao e de Qualidade Ambiental

Art. 23. 0 Municipio, por meio de lei, podera estabelecer os valores de concentra~5es maximas toleraveis no ambiente para cada poluente, de acordo com a lei 6938/81, Portaria n0.231 CONAMA, de modo a resguardar a saude humana, a fauna, a flora, as atividades economicas e o meio ambiente em geral, bem como complementar a legisla~ao Estadual ou Federal no que couber.

§ 1 o Os pad roes de qualidade ambiental uantitativamente, indicando as concent~a~5es

deverao ser maximas de

expressos, poluentes

PRA~A JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO -AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

PREFEITURA MUNICIPAIJ. DE ATiLIO VIVACQUA EST ADO DO ESfiRITO SANTO

suportaveis em determinados ambientes, ldevendo ser respeitados os indicadores ambientais de condic;oes de autodepurac;ab do corpo receptor.

§ 2° Os pad roes de qualidade ambiental! incluirao, entre outros, a qualidade do ar, das aguas, do solo e a emissao de rufqos. CertJfico que !0 t01ri !): CJ11/&011

foi publicada em 0:& I 01t401Q

Sec;ao II I

no atria desta municipalidade consoanle como arligo 103 cta LOM do municipio dewqua-ES

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Sacre!Jr'~ c-- C'A,:::I

Do Licenciamento Ambiental

Art. 24 - A localizac;ao, construc;ao, /instalac;ao, ampliac;ao, modificac;ao e operac;ao de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais conslderadas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer 'forma, de causar degradac;ao ambiental, dependerao de prevlo licenciamento ambiental.

Paragrafo (mico. Compete a SEMMA, ouvidos os 6rgaos competentes da Uniao, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado e/ou Uniao por instrumento legal ou convenio.

Art. 25. As licenc;as emitidas pelo Estado ou pela Uniao previamente, estando dentro do prazo de validade, excluem a necessidade de licenciamento pela SEMMA.

Art. 26. A SEMMA expedira as seguintes licenc;as:

I - Licenc;a Municipal Previa - LMP;

II - Licenc;a Municipal de Instalac;ao - LMI;

A JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

OB. ~~~~;~: B~evr~ f Au;.,:IJ<ir Mmir1/~trativo G' L~i .• :s~co'O

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Certlfico que I D tGh To: ql91&1J44 foi publicada em OcUQ1 /&[)Q4 no atria desta municiN<iidade consoante com o artigo 103 da LOM do municipio de AIJ.ile:-II:(Ya,cqua-1:.~

PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO EST ADO DO ESPiRITO SANTO

III - Licenc;a Municipal de Operac;ao - LMO; <

IV- Licenc;a Municipal de Ampliac;ao - LMA.

V- Licenc;a Municipal de Regularizac;ao - LMR.

Art. 27. A Licenc;a Municipal Previa - LMP sera requerida pelo proponente do empreendimento ou atividade, para verificac;ao de adequac;ao aos criterios do zoneamento ambiental.

Art. 28. A Licenc;a Municipal de Instalac;ao - LMI, a Licenc;a Municipal de Operac;ao - LMO e a Licenc;a Municipal de Ampliac;ao - LMA serao requeridas mediante apresentac;ao das condicionantes exigidas na Licenc;a Municipal Previa.

Paragrafo (mico. A SEMMA definira as condicionantes, exigindo, nas situac;5es previstas na Resoluc;ao CONAMA 001/86, ou a que lhe substituir, resguardado a superior lei regulamentar municipal.

Art. 29. A LMI contera o cronograma aprovado pela SEMMA para implantac;ao dos equipamentos e sistemas de controle, monitoramento, mitigac;ao ou reparac;ao de danos ambientais.

Art. 30. A LMO sera concedida ap6s concluida a instalac;ao, verificada a adequac;ao da obra e o cumprimento de todas as condic;5es previstas na LMI.

Art. 31. 0 inicio da instalac;ao, operac;ao ou ampliac;ao de obra ou atividade sujeita ao licenciamento ambiental sem a expedic;ao da licenc;a respectiva implicara na aplicac;ao das penalidades administrativas previstas neste C6digo e a adoc;ao das medidas judiciais cabiveis, sob pena de responsabilizac;ao funcional da SEMMA.

Art. 32. A revisao da LMO, independente do prazo de validade, ocorrera sempre que: <

I - a atividade colocar em risco a saude ou a seguranc;a da populac;ao, para alem daquele normalmente considerado quando do licenciamento;

II - a continuidade de a operac;ao comprometer de maneira irremediavel recursos ambientais nao inerentes a propria atividade;

RA AJOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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III- ocorrer descumprimento das condicionantes do licenciamento.

Art. 33. A renovac;ao da LMO devera considerar as modificac;oes no zoneamento ambiental com o prosseguimento da atividade licenciada e a concessao de prazo para a adaptac;ao, relocalizac;ao ou encerramento da atividade.

Art. 34. Regulamento espedfico, editado pelo chefe do Poder Executivo, estabelecera prazos para requerimento, publicac;ao, validade das licenc;as emitidas e relac;ao de atividades sujeitas ao licenciamento.

Se~;ao III

Da Auditoria Ambjental

Art. 35. Para os efeitos deste C6digo, denomina-se auditoria ambiental o desenvolvimento de um processo documentado de inspec;ao, analise e avaliac;ao das condic;oes gerais e espedficas de funcionamento de atividades ou desenvolvimento de obras, causadores de impacto ambiental, com o objetivo de:

I - verificar os nfveis efetivos ou potenciais de poluic;ao e degradac;ao ambiental provocados pelas atividades ou obras auditadas;

II - verificar o cumprimento de normas ambientais federais, estaduais e municipals;

III - examinar a polftica ambiental adotada pelo empreendedor, bem como o atendimento aos padroes legals em vigor, objetivando preservar o meio ambiente e a sadia qualidade de vida; <

IV - identificar riscos de provaveis acidentes e de emissoes contfnuas, que possam afetar, direta ou indiretamente, a saude da populac;ao residente na area de influ€mcia;

V - analisar as medidas adotadas para a correc;ao de nao conformidades legals detectadas em auditorias ambientais anteriores, tendo como objetivo

preservac;ao do meio ambiente e a sadia qualidade de vida.

VALENT 1M LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N ° 27.165.620/0001-37

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§ 1 o A audltoria ocorrera quando cons acima.

'ia alguma das situac;oes dispostas

Art. 36. As auditorias ambientais serao r c, zadas por equipe tecnica da SEMMA, por servidor publico, tecnico da area de r; ,e:J ambiente.

Art. 37. Todos os documentos decorrente aqueles que contenham materia de sir empreendedores, serao acessiveis a ( dependencias da SEMMA, independenl . emolumentos.

Set;a

Do Fundo

· JS auditorias ambientais, ressalvados :ndustrial, conforme definido pelos Jlta publica dos interessados nas

. _;Jte do recolhimento de taxas ou

Jiental

Art. 38. 0 Municipio, mediante lei, instituira o fundo ambiental, ao qual serao destinadas todas as verbas arrecadada·· ; or meio da atividade de polfcia da administrac;ao publica, bem como as derr ;, destinadas a preservac;ao ambiental.

Paragrafo unico. As verbas do fundo seri·o destinadas exclusivamente para as atividades ligadas a preservac;ao do mciu ,,,J>biente, depositadas em conta unica e propria, movimentada somente por meio de decreta municipal do chefe do executive.

Set;i\ o J

Da Educat;ao Arnbiental

Art. 39- A educac;ao ambiental, em toe. . ; niveis de ensino da rede municipal, deve observar as diretrizes dispostas na .... no 6.938 de 1981 - Polftica Nacional do Meio Ambiente.

c~ PRAv/< JOSE VALENTIM LOPES, si;J~ i:cfJTRO- ATILIO VIVACQUAJES TEUFAX: (28) 3538-1109 · CNI !J N °. 27.165.620/0001-37

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Art. 40. A educac;ao ambiental, em todos os nfveis de ensino da rede municipal, passa a ser obrigat6ria.

Pan3grafo unico. A Secretaria Municipal de Educac;ao tera o prazo de 01 ano para propor projeto pedag6gico na rede de ensino.

CAPITULO V

DO CONTROLE AMBIENTAL SOBRE SITUAc;;:OES ESPECIFICAS

i sec;:ao I

Da Qualidade Ambiental e do Controle da Poluic;:ao

Art. 41. E vedado o lanc;amento ou a liberac;ao nas aguas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de materia ou energia, que cause comprovada poluic;ao ou degradac;ao ambiental, ou acima dos padr5es estabelecidos pela legislac;ao e/ou resoluc;ao.

Art. 42. 0 Poder Executive, atraves da SEMMA, tem o dever de determinar medidas de emergencia a fim de evitar situac;5es crfticas de poluic;ao ou degradac;ao do meio ambiente ou impedir sua continuidade, em casos de grave ou iminente risco para a saude publica e o meio ambiente, observada a legislac;ao vigente.

i Paragrafo (mico. Em caso de situac;oes crfticas e durante o perfodo em que esse estiver em curso podera ser determinada a reduc;ao ou paralisac;ao de quaisquer atividades nas areas abrangidas pela ocorrencia, sem prejufzo da aplicac;ao das penalidades cabfveis.

Art. 43. Nao sera permitida a implantac;ao, ampliac;ao ou renovac;ao de quaisquer licenc;as ou alvaras municipais de instalac;oes ou atividades em debito com o Municipio, em decorrencia da aplicac;ao de penalidades por infrac;oes a legislac;ao

biental, exceto em caso de pagamento do debito ou negociac;ao.

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RA A JOS VALENT 1M LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N ° 27.165.620/0001-37

Art. 44. As rev1soes peri6dicas dos criterios e padroes de lan<;amentos de efluentes poderao center novos padroes bem como substancias ou parametres nao incluidos anteriormente no ato normative.

Se«;ao II

Da Explora«;ao de Recursos Minerais

Art. 45. A extra<;ao mineral sera regulada por esta se<;ao e pela norma ambiental pertinente. <

Art. 46. Observada a resolu<;ao CONAMA no 01 de 1986, ou a que the complemente ou substitua, havendo necessidade, sera exigido EIA/RIMA para licenciamento das atividades de extra<;ao de recursos minerais.

Paragrafo unico. Quando do licenciamento, sera obrigat6ria a apresenta<;ao de projeto de recupera<;ao da area degradada pelas atividades de lavra.

Se«;ao III

Do Ar

Art. 47. Na implementa<;ao da polftica municipal de controle da polui<;ao atmosferica, deverao ser observadas as seguintes diretrizes:

' I - proibi<;ao de implanta<;ao ou expansao de atividades que possam resultar em viola<;ao dos padroes fixados;

II - sele<;ao de areas mais propicias a dispersao atmosferica para a implanta<;ao de fontes de emissao, quando do processo de licenciamento, e a manuten<;ao de distancias minimas em rela<;ao a outras instala<;5es urbanas, em particular hospitais, creches, escolas, residencias e areas n rais protegidas.

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Art. 48. Deverao ser respeitados, entre outros, os seguintes procedimentos gerais para o controle de emissao de material particulado:

I - na estocagem a ceu aberto de materials que possam gerar emissao por transporte e61ico:

II - as chamines, equipamentos de controle de polui<,;ao do ar e outras instala<,;oes que se constituam em fontes de emissao, efetivas ou potenciais, deverao ser construidas ou adaptadas para permitir o acesso de tecnicos encarregados de avalia<,;oes relaqonadas ao controle da polui<,;ao.

Art. 49. Ficam vedadas:

I - a queima ao ar livre de materials que comprometam de alguma forma o meio ambiente ou a sadia qualidade de vida;

II - a emissao de fuma<,;a preta acima de 20% (vinte por cento) da Escala Ringelman, em qualquer tipo de processo de combustao, exceto durante os 2 (dois) primeiros minutes de opera<,;ao, para os vefculos automotores, e ate 5 (cinco) minutes de opera<,;ao para outros equipamentos;

III - a emissao visivel de poeiras, nevoas e gases, excetuando-se o vapor d'agua, em qualquer opera<,;ao de britagem, moagem e estocagem;

IV- a emissao de adores que possam criar incomodos a popula<,;ao; <

V - a emissao de substancias t6xicas, conforme enunciado em legisla<,;ao espedfica;

Art. so. As fontes de em1ssao deverao, a criteria tecnico fundamentado da SEMMA, apresentar relat6rios peri6dicos de medi<,;ao, com intervalos nao superiores a 1 (um) ana, dos quais deverao constar os resultados dos diversos parametres ambientais, a descri<,;ao da manuten<,;ao dos equipamentos, bem como a representatividade destes parametres em rela<,;ao aos niveis de prodw;ao.

PRAGA JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO -ATILIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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consoante como El!ligl) l(~.l da LOM do

EST ADO DO ESPiRITO SANTO

Paragrafo unico. Deverao ser utilizadas metodologias de coleta e analise estabelecidas pela ABNT ou pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, homologadas pelo CMMA.

Art. 51. Sao vedadas a instala<;ao e amplia<;ao de atividades que nao atendam as normas, criterios, diretrizes e padroes estabelecidos por esta lei.

Paragrafo unico. A SEMMA podera reduzir este prazo nos casos em que os nfveis de emissao ou os incomodos causados a popula<;ao sejam significativos.

Art. 52. A SEMMA, baseada em parecer tecnico, procedera a elabora<;ao peri6dica de proposta de revisao dos limites de emissao' previstos neste C6digo, sujeito a aprecia<;ao do CMMA, de forma a incluir outras substancias e adequa-los aos avan<;os das tecnologias de processo industrial e controle da polui<;ao.

Se~ao IV

Da Agua

Art. 53. A Polftica Municipal de Controle de Polui<;ao e Manejo dos Recursos Hfdricos objetiva:

I - proteger a saude, o bem-estar e a qualidade de vida da popula<;ao;

II - proteger e recuperar os ecossistemas aquaticos, com especial aten<;ao para as areas de nascentes e outras r~levantes para a manuten<;ao dos ciclos biol6gicos;

III - reduzir, progressivamente, a toxicidade e as quantidades dos poluentes lan<;ados nos corpos d'agua;

IV - compatibilizar e controlar os usos efetivos e potenciais da agua, tanto qualitativa quanto quantitativamente;

V - controlar os processes erosivos que resultem no transporte de s61idos, o assoreamento dos corpos d'agua e da rede publica de drenagem;

PRA<;A JOS VALENTIM LOPES, SIN- CENTRO- AT UO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ Nf'. 27.165.620/0001-37

Certrfico que r?) aau 6)· 4!1liPU foi publicada em WI rB ~~ no atria desta mwnicir•~/i(Jade consoants como a1iigo 1 •_,3 dJ LOM do municipio deAtllio • ·' · ua-ES

PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO VIVACQUA "'" :' ·.<:; · ' EST ADO DO ESPiRITO SANTO ~,;;,,, · ··' J]

VI - assegurar o acesso e o uso publico as aguas superficiais, exceto em areas de nascentes e outras de preserva~ao permanente, quando expressamente disposto em norma espedfica;

VII - o adequado tratamento dos efluentes lfquidos, visando preservar a qualidade dos recursos hfdricos.

VIII - proteger e recuperar as areas de nascentes dentro do Municipio.

IX - participar do Sistema Nacional 1de Gerenciamento de Recursos Hfdrlcos.

Art. 54. Toda edifica~ao fica obrigada a ligar o esgoto domestico, no sistema publico de esgotamento sanitaria, quando da sua existencia.

Art. 55. As diretrizes deste C6digo aplicam-se a lan~amentos de quaisquer efluentes lfquidos provenientes de atividades efetiva e potencialmente poluidoras instaladas no Municipio, em aguas interiores, superficiais ou subterraneas, diretamente ou atraves de quaisquer meios de lan~amento, incluindo redes de coleta e emissaries.

Art. 56. Os criterios e padroes estabelecidos em legisla~ao deverao ser atendidos, tambem, por etapas ou areas especfficas do processo de produ~ao ou gera~ao de efluentes, de forma a impedir a sua dilui~ao e assegurar a redu~ao das cargas poluidoras totais.

Art. 57. Acapta~ao de agua, interiorL superficial ou subterranea, devera atender aos requisites estabelecidos pela legisla~ao especffica.

Art. 58. As atividades efetivas ou potencialmente poluidoras ou degradadoras e de capta<;ao de agua, implementarao programas de monitoramento de efluentes e da qualidade ambiental em suas areas de influencia, previamente estabelecidos ou aprovados pela SEMMA.

Paragrafo (mico. A coleta e analise dos efluentes liquidos deverao ser baseadas em metodologias aprovadas pela SEMMA.

Se~ao v

PRACA JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- ATILIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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do municipio de At iii vacqua-ES

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J;>o Solo

Art. 59. A protec;ao do solo no Municipio visa:

I - garantir o uso racional do solo urbano, atraves dos instrumentos de gestao competentes, observadas as diretrizes ambientais contidas no Plano Diretor; <

II - garantir a utilizac;ao do solo cultivavel, atraves de adequado planejamento, desenvolvimento, fomento e disseminac;ao de tecnologias e manejos;

III - priorizar o controle da erosao, a contenc;ao de encostas e o reflorestamento das areas degradadas, preferencialmente com especies nativas da regiao;

IV - priorizar a utilizac;ao de controle biol6gico de pragas.

Art. 60. 0 Municipio devera implantar adequado sistema de coleta, tratamento e destinac;ao dos resfduos s61idos urbanos, incluindo coleta seletiva, segregac;ao, reciclagem, compostagem e outras tecnicas que promovam a reduc;ao do volume total dos resfduos s61idos gerados.

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Art. 61. A disposic;ao de quaisquer residues no solo, sejam lfquidos, gasosos ou s61idos, s6 sera permitida mediante comprovac;ao de sua degradabilidade e da capacidade do solo de autodepurar-se levando-se em conta os seguintes aspectos:

I - capacidade de percolac;ao;

II - garantia de nao contaminac;ao dos aquiferes subterraneos;

III - limitac;ao e controle da area afetada;

IV - reversibilidade dos efeitos negatives; l

PRA<;A JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- ATILIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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V - no caso de implanta<;ao de silvicultura, somente podera ser utilizado, no maximo, 30% da area do territ6rio, excluindo-se as areas de prote<;ao ambiental.

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Sec;;ao VI

Do Controle da Emissao de Ruidos

Art. 62. 0 controle da emissao de ruidos no Municipio visa garantir o sossego e bem-estar publico, evitando sua perturba<;ao por emissoes excessivas ou inc6modas de sons de qualquer natureza ou que contrariem os niveis maximos fixados em lei ou regulamento.

Art. 63. Para os efeitos deste C6digo consideram-se aplicaveis as seguintes defini<;oes:

I - polui<;ao sonora: toda emissao de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva a saude, a seguran<;a e ao bem-estar publico ou transgrida as disposi<;oes fixadas na norma competente;

<

II - som: fen6meno fisico provocado pela propaga<;ao de vibra<;5es mec€micas em urn meio elastica, dentro da faixa de freqOencia de 16 Hz a 20 Khz e passive! de excitar o aparelho auditive humane;

III - ruidos: qualquer scm que cause ou possa causar perturba<;5es ao sossego publico ou produzir efeitos psicol6gicos ou fisiol6gicos negatives em seres humanos;

IV - zona sensivel a ruidos: sao as areas situadas no entorno de hospitais, escolas, creches, unidades de saude, bibliotecas, asilos e area de preserva<;ao ambiental.

Art. 64. Compete a SEMMA:

I - elaborar a carta acustica do Municipio;<

II - estabelecer o programa de centrale dos ruidos urbanos e exercer o oder de controle e fiscaliza<;ao das fontes de polui<;ao sonora;

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III • aplicar san<;5es e interdi<;5es, parciais ou integrais, previstas na legisla<;ao vigente; <

IV - exigir das pessoas fisicas ou juridicas, responsaveis por qualquer fonte de polui<;ao sonora, apresenta<;ao dos resultados de medi<;5es e relat6rios, podendo, para a consecu<;ao dos mesmos, serem utilizados recursos pr6prios ou de terceiros;

V - impedir a localiza<;ao de estabelecimentos industrials, fabricas, oficinas ou outros que produzam ou possam vir a produzir ruidos em unidades territoriais residenciais ou em zonas sensiveis a ruidos;

VI - organizar programas de educa<;ao e conscientiza<;ao a respeito de:

a) causas, efeitos e metodos de atenua<;ao e controle de ruidos e vibra<;oes,

. b) esclarecimentos sobre as proibf<;oes relativas as atividades que possam causar polul<;ao sonora.

Art. 65. A ninguem e lfcito, por a<;ao ou omissao, dar causa ou contribuir para a ocorrencia de qualquer ruido.

Art. 66. Fica proibida a utiliza<;ao ou funcionamento de qualquer instrumento ou equipamento, fixo ou m6vel, que produza, reproduza ou amplifique o som, no periodo diurno ou noturno, de modo que erie ruido alem do limite real da propriedade ou dentro de uma zona sensivel a ruidos, observado o disposto no zoneamento previsto no Plano Diretor.

Paragrafo (mico. Os niveis maximos de som nos periodos diurno e noturno serao fixados pela SEMMA. 1

Art. 67. Fica proibido o uso ou a opera<;ao, inclusive comercial, de instrumentos ou equipamentos, de modo que o som emitido provoque rufdo.

Se«;ao VII

PRA9A JOSE VALENTIM LOPES, SIN- CENTRO- ATlLIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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Do Controle da Poluic;ao Visual <

Art. 68. A explora<;ao ou utilizac;ao de vefculos de divulgac;ao presentes na paisagem urbana e visfveis dos logradouros publicos podera ser promovida por pessoas ffsicas ou jurfdicas, desde que autorizadas pelo 6rgao competente.

Paragrafo (mica. Todas as atividades que industrializem, fabriquem ou comercializem vefculos de divulgac;ao ou seus espac;os, devem ser cadastradas no 6rgao competente.

Art. 69. 0 assentamento ffsico dos vefculos de divulgac;ao nos logradouros publicos s6 sera permitido nas seguintes condic;oes:

I - quando contiver anuncio institucional;

II - quando contiver an uncia orientador. . <

Art. 70. Sao considerados anuncios quaisquer indicac;oes executadas sabre vefculos de divulgac;ao presentes na paisagem urbana, visfveis dos logradouros publicos, cuja finalidade seja a de promover estabelecimentos comerciais, industrials ou profissionais, empresas, produtos de quaisquer especies, ideias, pessoas ou coisas, classificando-se em:

I - anuncio indicativa: indica ou identifica estabelecimentos, propriedades ou servic;os;

II - a nuncio promocional: pro move estabelecimentos, empresas, produtos, marcas, pessoas, ideias ou coisas;

III - an uncia institucional: trans mite informac;oes do Poder Publico, organismos culturais, entidades representativas da sociedade civil, entidades beneficentes e similares, sem fihalidade comercial;

IV - anuncio orientador: transmite mensagens de orientac;oes, tais como de trclfego ou de alerta;

v - anuncio misto: e aquele que transmite mais de um dos tipos nteriormente definidos.

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Art. 71. Considera-se paisagem urbana a conf~gura<;ao resultante da continua e dinamica intera<;ao entre os elementos naturals, os elementos edificados ou criados e o pr6prio homem, numa constante rela<;ao de escala, forma, fun<;ao e movimento.

Art. 72. Sao considerados veiculos de divulga<;ao, ou simplesmente veiculos, quaisquer equipamentos de comunica<;ao visual ou audiovisual utilizados para transmitir anuncios ao publico, segundo a classifica<;ao que estabelecer a resolu<;ao do CMMA.

Art. 73. E considerada polui<;ao visual qualquer limita<;ao a visualiza<;ao publica de monumento natural e de atributo cenico do meio ambiente natural ou criado, sujeitando o agente, a obra, o empreendimento ou a atividade ao controle ambiental, nos termos deste C6digo, seus regulamentos e normas decorrentes.

Sec;ao VIII <

Do Controle das Atividades Perigosas

Art. 74. E dever do Poder Publico controlar e fiscalizar a produ<;ao a estocagem, o transporte, a comercializa<;ao e a utiliza<;ao de substancias ou produtos perigosos, bern como as tecnicas, os metodos e as instala<;5es que comportem risco efetivo ou potencial para a sadia qualidade de vida e do meio ambiente.

Art. 75. Sao vedados no Municipio, sem prejuizo de outras situa<;5es previstas nesta Lei:

I - a produ<;ao, distribui<;ao e venda de aeross6is que contenham clorofluorcarbono;

II - a fabrica<;ao, comercializa<;ao, transRQrte, armazenamento e utiliza<;ao de armas quimicas e biol6gicas;

III - a utiliza<;ao de metais pesados em quaisquer processos de extra<;ao, produ<;ao e beneficiamento que possam resultar na contamina<;ao do meio ambiente natural;

PRA9A JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUNES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

IV - a prodU<;ao, o transporte, a comercializa<;ao e o uso de medicamentos, bi6xidos, agrot6xicos, produtos qufmicos ou biol6gicos cujo emprego seja proibido no territ6rio nacional, por razoes toxicol6gicas, farmacol6gicas ou de degrada<;ao ambiental;

V - a produ<;ao ou o uso, o deposito, a comercializac;ao e o transporte de materials e equipamentos ou artefatos que fa<;am uso de substancias radioativas, observadas as outorgac,;oes emitidas pelos 6rgaos competentes e devidamente licenciados e cadastrados pelo SEMMA;

VII - a destina<;ao e disposi<;ao de residues perigosos sem os tratamentos adequados a sua especificidade.

CAPITULO VI

DAS BARRAGENS

Art. 76. A construc;ao de barragens para fins agropecuarios, tais como irriga<;ao, dessedenta<;ao de animais e aqOicultura, no Estado do Espirito Santo, fica sujeita ao licenciamento ambiental pelo 6rgao estadual competente, nos termos da legisla<;ao ambiental vigente.

Art. 77. Para a constru<;ao de barragens devrrao ser obedecidas os seguintes criterios: .

I - A barragem devera possuir estrutura que possibilite o controle de altura do nfvel de agua e o retorno da vazao ao curso natural;

II - A barragem onde ocorre piracema ou catadromo deve possuir canismos que garantam a ocorrencia do fenomeno;

VALENTIM LOPES, SIN- CENTRO- ATJLIO VIVACQUAIES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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III - Devera ser recuperada a area de prJserva~ao permanente no entorno dos reservat6rios, bern como, devera ser recuperada a area de emprestimo do material destinado a constru~ao da barragem nos termos do projeto tecnico;

IV - A barragem devera ser construfda utilizando-se criterios de engenharia de seguran~a;

V - Para a obten~ao do licenciamento, o Projeto Tecnico devera estar devidamente acompanhado das Anota~oes de Responsabilidade Tecnica ART's de elabora~ao e execu~ao assinado por profissional legalmente habilitado;

VI - Garantir a vazao residual minima imediatamente a jusante da barragem, definida pela autoridade outorgante atraves da regulamenta~ao dos criterios tecnicos de outorga de direitG de uso de recursos hfdricos;

VII - As barragens nao poderao ser construfdas em faixa menor que cinqi.ienta metros das nascentes permanentes ou temporarias, incluindo os olhos d'agua, seja qual for a sua situa~ao topogrMica e ocupa~ao do solo.

Paragrafo (mico. E responsabilidade do proprietario manter limpa a lamina d'agua do reservat6rio oriunda da barragem, devendo-se observar a legisla~ao espedfica e, quando couber, solicitar orienta~ao formal do 6rgao licenciador.

CAPITULO VII

< DOS ESPA(,;:OS TERRITORIAIS

ESPECIALMENTE PROTEGIDOS

Sec;ao 1

PRA<;:A JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- ATiLIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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Das Areas de Preserva.;ao Permanente

Art. 78. Sao areas de preserva!;aO permanente!

I - os remanecentes de Mata Atlantica;

II - a cobertura vegetal que contribui para a estabi!idade das enconstas sujeitas a erosao e/ou deslizamentos;

III - as nascentes, as matas ciliares e as faixas marginais de rota!;ao das aguas superficiais;

IV - as areas que abriguem exemplares raros, amea!;ados de extin!;aO ou insuficientemente conhecidos da flora e fauna, bem como aquelas que servem de pouso abrigo ou reprodu!;ao para especies migrat6rias;

V - as eleva!;5es rochosas de valor paisagfsticos e a vegeta!;ao rupestre de significativa importancia ecol6gica;

VI - as demais areas declaradas por lei e/ou resolu!;ao.

Se.;ao II

Das Unidades de Conserva.;ao e

Areas de Dominio Privado

Art. 79. As unidades de conserva!;ao sao criadas por ato do Poder Publico, e definidas entre outras, segundo as categorias propostas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conserva!;ao:

I - esta!;ao bio16gica;

II - reserva biol6gica;

III- parque municipal;

- monumento natural;

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v- area de prote<_;ao ambiental;

VI - area de relevante interesse ambiental;

VII- Reserva de Desenvolvimento Sustentavel;

VIII - Reserva Particular do Patrimonio Natural.

Art. so. Altera<_;ao adversa, redu<;ao de area ou a extin<_;ao das unidades de conserva<;ao somente sera possfvel mediante lei municipal, com previa parecer do CMMA.

Art. 81. As unidades de conservac;ao criadas ppr ato do Poder Publico, antes da vigencia deste C6digo, permanecem protegidas e em vigor no Municipio.

Art. 82. 0 Poder Publico podera reconhecer unidades de conserva<_;ao de domfnio privado.

Art. 83. Cabera a SEMMA, mediante estudos tecnicos e cientfficos, elaborar, implantar e revisar periodicamente os pianos de manejo das unidades de conservac;ao do Municipio, que deverao sempre ser apreciadas pelo CMMA e observadas tambem as legislac;oes estadual e federal.

Sec;ao III Das Areas Verdes

Art. 84. As areas verdes publicas e areas v~rdes especiais serao definidas e regulamentadas por ato do poder publico municipal.

Art. 85. Devem ser inclufdas obrigatoriamente no regulamento acima citado as areas verdes especiais definidas como:

I - as areas do entorno das unidades de conservac;ao;

II - as areas de interesse turistico;

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III - as areas consideradas como Patrimonio Ambiental, Natural ou Genetico no municipio;

IV - as areas consideradas como Patrimonio Cultural;

Paragrafo (mico. As areas elencadas neste artigo sao consideradas bens de interesse comum a todos os cidadaos do Municipio, devendo sua utilizac;ao obedecer as limitac;oes legais.

Art. 86. As areas de entorno das unidades de conservac;ao municipal serao objetos de regulamentac;ao a que se refere o artigo anterior, inclusive quanta a sua extinc;ao visando a protec;ao da unidade de conservac;ao as quais sao contfnuas.

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Art. 87. As areas de interesse turistico sao aquelas no do territ6rio municipal relevantes para o desenvolvimento de atividades turfsticas, cabendo ao Poder Publico estimular a sua implantac;ao e a SEMMA, fiscalizar sua preservac;ao e conservac;ao.

Art. 88. As areas consideradas patrimonio natural, ambiental ou genetico sao aquelas de interesse especial para a conservac;ao de ecossistemas ou, para manutenc;ao da biodiversidade no Municipio, cabendo a SEMMA a sua fiscalizac;ao, visando a protec;ao de seus recursos ambientais.

Art. 89. Sao consideradas como patrimonio cultural as areas do territ6rio municipal, significativas e relevantes para a hist6ria e cultura do Municipio, merecendo atenc;ao especial do Poder Publico para sua preservac;ao e utilizac;ao publica.

Art. 90. As areas verdes pubicas ou privadas sao cinturoes ou fragmentos com vegetac;ao remanescente da Mata Atlantica ou arborizadas com especies ex6ticas e frutfferas, situadas na zona urbana do Municipio, cuja preservac;ao e essencial para a manutenc;ao da biodiversidade do territ6rio municipal.

§ 1° Os cinturoes verdes nao poderao ser ocupados nem cedidos a particulares, c.atrendo a SEMMA sua fiscalizac;ao.

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§ 20 Para evitar a ocupa<;ao ou a utiliza<;ao indevida o Municipio podera, atraves da SEMMA, promover o cercamento das areas dos cintur5es verdes, exercendo centrale de sua utiliza<;ao para pesquisa e educa<;ao ambiental.

Se!taO IV

Das Lagoas e Nascentes de Cursos d'agua

Art. 91. Nao sera permitida a urbaniza<;ao ou qualquer forma de utiliza<;ao do solo na zona municipal que impe<;a ou dificulte os acessos as lagoas ou nascentes de curse d'agua, em qualquer dire<;ao ou pentido, ressalvados os trechos considerados de interesse da seguran<;a nacional definidos na legisla<;ao.

Art. 92. As lagoas e as nascentes de curse d'agua sao espa<;os territoriais especialmente protegidos cuja preserva<;ao e essencial para a manuten<;ao do equilfbrio ecol6gico no Municipio, especialmente nos recursos hidricos.

Art. 93. A SEMMA realizara o monitoramento e fiscaliza<;ao das lagoas e nascentes do Municipio, visando:

I- Quanta as nascentes:

a) cadastrar as nascentes existentes no Municipio;

b) monitorar a qualidade de suas aguas; i

· c) estimular a recupera<;ao de vegeta<;ao no entorno de nascentes onde tenha havido desmatamento.

II - Quanta as lagoas e curses d' agua:

a) o acompanhamento sabre a qualidade de suas aguas;

b) coibir a emissao de afluentes e resfduos de qualquer natureza, bern como a realiza<;ao de atividades que possam provocar polui<;ao hid rica;

SE VALENTIM LOPES, SIN- CENTRO -AT LIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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c) fiscalizar a vegeta~ao ciliar, bern como estimular sua recupera~ao.

Pariigrafo unico. As a~oes constantes no caput deste artigo estendem-se a coibi~ao de desmatamentos e de edifica~oes em areas de preserva~ao ambiental, nos termos da legisla~ao vigente.

Se~ao v Das Reservas Legais

Art. 94. Sao reservas legais as areas que contenham a partir de 20% (vinte por cento) de vegeta~ao nativa de Mata Atlantica nas propriedades rurais, nos termos de legisla~ao federal pertinente.

Art. 95. As areas de reserva legal serao averbadas a margem da inscri~ao do im6vel no cart6rio de registro de im6veis, devendo ser caracterizada sua localiza~ao e vegeta~ao, vedada a altera~ao de sua destina~ao, nos casos de transmissao da propriedade a qualquer titulo, desmembramento ou divisao.

Pariigrafo unico. Fica a SEMMA responsavel pelo mapeamento das Reservas Legais no prazo de 02 (dois) anos.

Se~ao VI ,

Dos Morros e Montes

Art. 96. Os morros e montes sao areas que compoem as zonas de prote~ao ambiental ou paisagfsticas, definidas pelo zoneamento ambiental, que visa:

I - o estimulo a preserva~ao e conserva~ao de areas com vegeta~ao nativa de Mata Atlantica e outros tipos de vegeta~ao que possam proteger o solo;

II- a prote~ao do solo, para controlar processos de erosao;

III - a recupera~ao das areas degradadas, especialmente atraves de reflorestamento para cumprimento dos objetivos previstos nos incisos anteriores;

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SE VALENT 1M LOPES, S/N- CENTRO- ATILIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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IV - o desenvolvlmento de atividades agricolas nas areas onde nao haja restri!;Cles legais, com o uso de tecnicas que evitem praticas predadoras capazes de provocar erosao.

Se~ao VII

Dos Afloramentos Rochosos

Art. 97. Os afloramentos rochosos do Municipio sao areas da prote!;aO paisagistica.

Art. 98. Os afloramentos rochosos do Municipio sao areas cuja prote!;ao, conserva!;ao e utiliza!;ao terao regras pr6prias, estabelecidas no Plano de Manejo das Unldades de Conserva!;ao, a ser instituido por Lei.

Se~ao VIII

Do Trans porte de Cargas Perigosas

Art. 99. As opera!;5es de transporte, manuseio e armazenagem de cargas perigosas, no territ6rio do Municipio, serao reguladas pelas disposi!;Cles deste C6digo e da norma ambiental competente.

Art. 100. Sao consideradas cargas perigosas, para os efeitos deste C6digo, aquelas constituidas por produtos ou substancias efetivam ou potencialmente nocivas . a popula!;aO, aos bens e ao meio ambiente, assim definidas e classificadas pela Associa!;ao Brasileira de Normas e Tecnicas - ABNT, e outras que o CMMA considerar.

Art. 101. Os veiculos, as embalagens e os procedimentos de transporte de cargas perigosas devem seguir as normas pertinentes da ABNT e a legisla!;ao em vigor, e encontrar-se em perfeito estado de conserva!;ao, manuten!;ao e regularidade e

re devidamente sinalizados.

PRAQA JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO -ATILIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N,O 27.165.620/0001-37

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CAPITULO VIII

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sonsoante como artigo 103 da LOM .:lo municipio de f\tillll..l.i1Vilcqua-ES

DO PODER DE POLICIA AMBIENTAL

Se~ao I

Do Procedimento Administrativo

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Art. 102. ·A fiscalizac;ao do cumprimento das disposic;oes deste C6digo e das normas dele decorrentes sera realizada pelos agentes de protec;ao ambiental, pelos demais servidores publicos para tal fim designados e pelas entidades nao governamentais, nos limites da lei.

Art. 103. Consideram-se para os fins deste capitulo os seguintes conceitos:

I - Advertencia: e a intimac;ao do infrator para fazer cessar a irregularidade sob pena de imposic;ao de outras sanc;oes;

II - Apreensao: ato material decorrente do poder de polfcia e que consiste no privilegio do Poder Publico de assenhorear-se de objeto ou de produto da fauna ou da flora silvestre;

III - Auto: instrumento de assentamento que registra, mediante termo circunstanciado, os fatos que interessam ~o exerdcio do poder de polfcia;

IV - Auto de constatac;ao: registra a irregularidade constatada no ato da fiscalizac;ao, atestando o descumprimento preterido ou iminente da norma ambiental e adverte o infrator das sanc;oes administrativas cabfveis;

V - Auto de infrac;ao: registra o descumprimento de norma ambiental e consigna a sanc;ao pecunia ria cabfvel;

VI - Embargo: e a suspensao ou proibic;ao da execuc;ao de obra ou ·mplantac;ao de empreendimento;

PRA<;A JOS VALENTIM LOPES, S/N- CEI"!ITRO- AT LIO VIVACQUA/ES • TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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VII - Fiscaliza\;ao: toda e qualquer a\;ao de agente fiscal credenciado visando ao exame e verifica\;ao do atendimento a disposi\;ao contida na legisla\;ao ambiental, neste regulamento e nas normas deles decorrentes;

VIII - Infra\;ao: e o ato ou omissao contrario a este C6digo Municipal, a lei Estadual e Federal, bem como a todos os regulamentos decorrentes das referidas leis;

i IX -- Infrator: e a pessoa ffsica ou juridica cujo ato ou omissao, independente de culpa ou dolo, descumpra norma ambiental;

X - Interdi\;ao: e a limita\;ao, suspensao ou proibi\;ao do usa de constru\;ao, exerdcio de.atividade ou condu\;ao de empreendimento;

XI - Intima\;ao: e a ciencia ao administrado da infrac;ao cometida, da san\;ao imposta e das providencias exigidas, consubstanciada no proprio auto ou em edital;

XII - Multa: e a imposi\;ao pecunia ria singular, diaria ou cumulativa, de natureza objetiva a que se sujeita o administrado em decorrencia da infrac;ao cometida;

XIII - Poder de polfcia: e a atividade da administra\;aO que, limitando ou disciplinando direito, interesse, atividade ou empreendimento, regula a pratica de ato ou abstenc;ao de fate, em razao de interesse publico concernente a prote\;ao, controle ou conservac;ao do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida no Municipio;

XIV - Reincidencia: e a perpetrac;ao de infrac;ao da mesma natureza ou de natureza diversa, pelo agente anteriormente autuado par infra\;ao ambiental. No primeiro case trata-se de reincidencia especffica e no segundo de reincidencia generica. A reincidencia observara um prazo maximo de OS (cinco) anos entre uma ocorrencia e outra.

Art. 104. No exercfcio da a\;ao fiscalizadora serao assegurados aos agentes fiscais credenciados o livre acesso e a permanencla, pelo tempo necessaria, nos e tabelecimentos publicos ou privados.

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JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUAIES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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Art. 105. Mediante requisic;ao da SEMMA, o agente credenciado poderc~ ser acompanhado por forc;a policial no exerdcio da ac;ao fiscalizadora.

Art. 106. Aos agentes de protec;ao ambiental credenciados compete:

I - efetuar visitas e vistorias;

II - exercer atividade orientadora visando a adoc;ao de atitude ambiental positiva;

III - verificar a ocorrencia da infrac;ao;

IV- lavrar o auto correspondente fornecendo c6pia ao autuado;

V - elaborar relat6rio de vistoria.

Art. 107. A fiscalizac;ao e a aplicac;ao de penalidades de que tratam este regulamento dar-se-ao por meio de:

I- auto de advertencia;

II - auto de infrac;ao;

III -auto de apreensao;

IV- auto de embargo;

V - auto de interdic;ao.

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Paragrafo unico. Os autos serao lavrados em tres vias destinadas:

I - a primeira, ao autuado;

II - a segunda, ao processo administrative;

III - a terceira, ao arquivo.

Art. 108. Constatada a irregularidade, sera lavrado o auto correspondente, dele n tando:

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• CertlfiCO que ;I'N N11o N:9R9J&fm foi pubiicsda em O~L ®I.&.QlJ no atrio dt>sta municipalidadc consoante co:n o mtigo 103 da LOM do municipio de AT.~ :..{lcqua-ES

PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO VJVAcr EST ADO DO ESPiRITO SANTO

m}nj:;t;ati~a e Leg1 ... auvo Secrctt:.rfs da CM.W Marr/CJJ!a - dU1 XJ

I- o nome da pessoa ffsica ou jurfdica autuada, com respective endere(_;o;

II - o fate constitutive da infra(.;ao e o local, hera e data respectivos;

III - o fundamento legal da autua~ao;

IV - a penal/dade aplicada e, quando for o case, o prazo para corre(.;ao da irregular/dade;

V - nome, fun(.;ao e ass/natura do autuante;

VI - prazo para apresenta(.;ao da defesa.

Art. 109. A ass/natura do infrator ou seu representante nao constitui formal/dade essencial a val/dade do auto, nem implica em confissao, nem a recusa constitui agravante.

Art. 110. Do auto, sera intimado o infrator:

I - pelo autuante, mediante ass/natura do infrator;

II - por via postal, fax ou telex, com prova de recebimento;

III - por edital, quando estiver em local incerto ou nao sabido.

Paragrafo unico. 0 edital sera publicado uma unica vez, em 6rgao de imprensa oficial e em jornal de grande circula(.;ao.

Art. 111. Sao criterios a serem considerados pelo autuante na classifica(.;ao de infra(.;ao:

I - a maier ou menor gravidade;

II- as circunstancias atenuantes e as agrpvantes;

III - os antecedentes do infrator.

12. Sao consideradas circunstancias atenuantes:

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I - .arrependimento eficaz do infrator, manifestado pela espontanea reparac;ao do dano, em conformidade com normas, criterios e especificac;oes determinadas pela SEMMA;

II - comunicac;ao previa do infrator as autoridades competentes, em relac;ao a perigo iminente de degradac;ao ambiental;

III - colaborac;ao com os agentes e tecnicos encarregados da fiscalizac;ao e do controle ambiental;

IV - o infrator nao ser reincidente e a falta cometida ser de natureza leve.

Art. 113. Sao consideradas circunstancias agravantes:

I - co meter o infrator reincidencia espedfiJ=a ou infrac;ao continuada; <

II - ter cometido a infrac;ao para obter vantagem pecunia ria;

III - coagir outrem para a execuc;ao material da infrac;ao;

IV - ter a infrac;ao conseqOencia grave ao meio ambiente;

V - deixar o infrator de tomar as providencias ao seu alcance, quando tiver conhecimento do ato lesivo ao meio ambiente;

VI - ter o infrator agido com dolo;

VII - atingir a infrac;ao areas sob protec;ao legal.

Se~ao II 1

Das Penalidades

Su!aima ~ Ne.cc Aw..JHsr Mminis!rd:i~'O e l.e&L $tMJ

5e-r',lfllbria da CM.W "3trfcWa • L:,jrJ1JO

Art. 114. Os responsaveis pela infrac;ao ficam sujeitos as seguintes penalidades, poderao ser aplicadas independentemente:

PRA9A JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO -AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N ° 27.165.620/0001-37

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I - advertencia por escrito em que o infrator sera intimado para fazer cessar a irregularidade sob pena de imposi\;ao de outras san\;5es;

II - multa simples, diaria ou cumulativa, de 500 a 25.000 VRTE (Valor de Referenda do Tesouro Estadual) ou outra que venha sucede-la;

III - apreensao de produtos e subprodutos da fauna e flora silvestres, instrumentos, apetrechos e equipamentos de qualquer natureza utilizados na infra\;ao;

IV - embargo ou interdi\;ao temporaria de atividade ate corre\;ao da irregularidade; <

v - cassa\;aO de alvaras e licen\;as, e a consequente interdi\;ao definitiva ou parcial do estabelecimento autuado;

VI - perda ou restri\;aO de incentivos e beneffcios fiscais concedidos pelo Municipio;

VII - repara\;ao, reposi\;ao ou reconstitui\;ao do recurso ambiental danificado, de acordo com suas caracterfsticas e com as especifica\;5es definidas pela SEMMA ou pelo Instituto de Defesa Agropecuaria e Florestal -IDAF;

§ 1 o Quando o infrator praticar, simultaneamente, duas ou mais infra\;5es, ser­lhe-ao aplicadas cumulativamente as penas cominadas.

l § 20 A aplica\;ao das penalidades previstas neste C6digo nao exonera o infrator das comina\;5es civis e penais cabfveis.

§ 3° Sem obstar a aplica\;aO das penalidades previstas neste artigo, e o infrator obrigado, independentemente de existencia de culpa, a indenizar ou recuperar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.

Art. us. As penalidades poderao incidir sobre:

I - o autor material;

II - o mandante;

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Aw.JJiar Administrct.f,'O e La~·1 •• .'~uvu SecreMria da CMAV ~ClJUJ·lilJ01j,')

PRA<;:A JOS VALENT 1M LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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Certlfico que ·,Q Ml!n N: CfJ.%20 1ft foi publicada em 04-/0~ {<Wll ·10 atriiJ desta municipalidade consoante ccm o artigo 103 da LOM do municipio de · Vivacqua-ES

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiLIO VIVACQUA=:'"',~~~ ESTADO DO ESPiRITO SANTO

III - quem de qualquer modo concorra a pratica ou dela se beneficie.

Art. 116. As regulamentac;ao, Municipal.

penalidades previstas neste capitulo serao objeto de quando necessaria for, por meio de ato do Poder Executive

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se~;ao III

Dos Recursos Administrativos

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Sulaima ~Ne>'e\ AUJJilsr Adminisfmjv'O e LfJgl .. !ob"vo

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Art. 117. 0 autuado podera apresentar defesa administrativa, em forma de recurso, no prazo de 30 (trinta) dias contados do dia posterior ao recebimento do auto de infrac;ao.

Art. 118. A defesa administrativa, apresentada em forma de recurso, instaura o processo administrative em primeira instancia.

Paragrafo unico. 0 recurso administrative mencionara:

I - a autoridade julgadora como sendo o Secretario de Meio Ambiente; i

II - a qualificac;ao do impugnante;

III - os motives de fate e de direito em que se fundamentar;

IV - os meios de provas a que o impugnante pretenda produzir, expostos os motives que as justifiquem.

Art. 119. Oferecido o recurso e instaurado o processo administrative, este sera encaminhado ao fiscal atuante, que sobre ela se manifestara, no prazo de 10 (dez) dias, onde devera fundamentar sua atuac;ao no processo.

Art. 120. 0 julgamento do processo administrative, e os relatives ao exercicio do poder de polfcia, serao de competencia:

I - em primeira instancia da SEMMA, nqs processes que versarem sobre totla .e qualquer ac;ao fiscal decorrente do exerdcio do poder de polfcia.

tyA JOSE VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUAIES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ~TiLIO EST ADO DO ESPiRITO SANTO

a) 0 processo sera julgado no prazo de 30 (trinta) dias a partir do seu protocolo na Prefeitura.

b) A SEMMA intimara o recorrente informando sabre a decisao tomada no processo.

II - em segunda e ultima instancia administrativa, do CMMA no caso de recurso administrative da decisao tomada anteriormente em processo proposto a SEMMA.

a) 0 CMMA proferira decisao no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data do recebimento do processo.

I

· b) 0 processo sera distribufdo ao relator, que nomeara mais dais membros do CMMA, forma assim a junta julgadora do recurso de segundo grau.

c) o relator emitira decisao fundamentada que deve ser aceita ou rejeitada pelos demais membros da junta julgadora.

d) A posi<;ao dos membros da junta julgadora, que rejeitar a decisao do relator, devera ser fundamentada por escrito no processo do recurso de segundo grau.

e) A decisao final da junta julgadora sera a que canter a maioria dos votos.

f) Fica facultado ao autuante e ao iiiUtuado juntar provas no decorrer . do perfodo em que o processo estiver em diligencia.

Art. 121. 0 CONDEMA complementara, por regulamento interne aprovado pelos conselheiros, os demais procedimentos administrativos inerentes ao julgamento dos processes.

CAPiTULO IX DAS DISPOSICOES FINAlS Su/aima~f'it,,

Au13/iar AdminJs'b'~Jt~Vo t LeQI~·'sfiva -daCIMV

JOS VALENTIM LOPES, S/N- CENTRO- AT LIO VIVACQUA/ES TEUFAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ATiUO VIVACQUA EST ADO DO ESPiRITO SANTO

Art. 122. 0 Poder Executivo, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicac;ao desta lei, promovera a regulamentac;ao do presente c6digo.

Art. 123. Esta lei entra em vigor, 60 (sessenta) dias ap6s a data de sua publicac;ao, revogada as disposic;oes em contn5rio.

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Su/aim~Nem Auxifiar Admlnishfiw e Legbl&!ivo

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Atflio Vivacqua, 01 de Setembro de 2011.

Cerbfico que 10 Ml1n DL 0«9/cZOq q foi publicada ern..Da 1 09 MQJI •10 atrio desta municipalidade ·;onsoante com o artigo 1 03 da LOM

Jo municipio de~cqua-ES

Su/aima Barbosa das Neves A.- A-1/Jo o Logloloi/VO

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PRA<;:A JOSE VALENTIM LOPES, SIN- CENTRO -ATILIO VIVACQUAIES TEL/FAX: (28) 3538-1109- CNPJ N °. 27.165.620/0001-37

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