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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Campus de São Paulo Instituto de Artes – Escritório de Pesquisa e Extensão Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda - São Paulo – CEP: 01140-070 Tel.: (11) 3393.8597 - E-mail: [email protected] 1 Laboratório de Pesquisa em Identidade e Diversidade Cultural em parceria com o PET/IA/UNESP apresenta O romance das imagens com o som no cinema - 2011 Coordenação do evento: Prof. Dr. José Leonardo do Nascimento Profa. Dra. Marcia Guimarães Rosângela D. Canassa (idealizadora do projeto) Instituto de Artes – UNESP Apoio: Escritório de Pesquisa e Extensão

Laboratório de Pesquisa em Identidade e Diversidade ... · 05/5- Análise do filme “CHAPLIN” e o silêncio de ouro: a ... AUMONT, Jacques e outros. A estética do filme. Trad

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Laboratório de Pesquisa em Identidade e Diversidade Cultural em parceria com o PET/IA/UNESP apresenta

O romance das imagens com o som no cinema - 2011

Coordenação do evento:

Prof. Dr. José Leonardo do Nascimento

Profa. Dra. Marcia Guimarães

Rosângela D. Canassa

(idealizadora do projeto)

Instituto de Artes – UNESP Apoio: Escritório de Pesquisa e Extensão

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PET– Programa de Educação Tutorial e Laboratório de Pesquisa em Identidade e Diversidade

Cultural no Instituto de Artes – UNESP (parceria)

“O romance das imagens com o som no cinema”

O que é este evento?

O PET em parceria com o Laboratório de Pesquisa em Identidade

e Diversidade Cultural no Instituto de Artes/UNESP promovem o

CINECLUBE PET junto ao público em geral como uma opção

cultural de qualidade aliado à pesquisa interdisciplinar. Uma vez

por mês, o CINECLUBE PET exibe fragmentos de um filme e após

a exibição, professores e outros convidados irão expor seus

pontos de vista sobre a obra, convidando o público a participar

do debate. A entrada é FRANCA, com direito à certificado de

participação. Para saber qual é o filme do mês e o local da

exibição consulte o site: www.pet.org.br

Público-alvo:

Alunos do PET, da graduação, da pós-graduação, do lato sensu,

dos cursos de terceira idade, funcionários do IA e IFT,

professores e a comunidade em torno, também poderão

participar, gratuitamente.

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Parcerias do PET: Laboratório de Identidade e Diversidade Cultural do IA/UNESP Escritório de Pesquisa e Extensão do IA/UNESP

Projeto de divulgação:

Divulgação da programação do evento: PET Música, Escritório de

Pesquisa e Extensão e Laboratório de Pesquisa em Identidade e

Diversidade Cultural no IA/UNESP.

Local de realização:

Instituto de Artes – Campus de S. Paulo

Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271

Barra Funda – São Paulo

Ao lado do Terminal Barra Funda

Horário: 18 horas

Inscrição: [email protected]

Ou WWW.pet.org.br

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TEMA 2011

O ROMANCE DAS IMAGENS COM O SOM NO CINEMA

O primeiro filme sonoro a alcançar êxito popular foi The Jazz Singer (1927), dirigido por Alan Crosland, em que Al Jolson fez tanto sucesso. O sistema empregado era o sistema óptico (ondas sonoras). Mas, só a partir de 1930, os filmes utilizaram o som junto com as imagens projetadas na tela para exibição nos cinemas. Não podemos imaginar um filme sem o som, mesmo que, os filmes silenciosos não perderam o seu prestígio.

Isso ilustra uma importante diferença entre o filme e o teatro, pois quase toda peça pode ser adaptada para o rádio e apresentada somente em som, sem maior prejuízo. Por outro lado, programas de rádio sobre cinema só podem reproduzir canções, trechos de diálogos, comentários e entrevistas.

A música no cinema sempre se encaixa para acentuar uma marcação rítmica (um trem ou um cavalo a galope). No filme de Hitchcock, Pacto Sinistro, uma moça é assassinada num parque de diversões enquanto se ouve, muito proeminente na trilha sonora, uma música de realejo. Mais adiante, no filme, o diretor britânico usa a mesma música de realejo para sugerir a lembrança do assassinato, sendo uma música marcante e com ritmo próprio que ocupou um lugar de destaque neste filme.

Às vezes, quando assistimos um filme de cinema, lembramos apenas das músicas e não das imagens. O advento do filme sonoro permitiu também ao ator usar o silêncio no filme, como um efeito dramático positivo.

O som é a maneira pelo qual imagens e sons podem reforçar-se mutuamente. A combinação pode tornar o filme mais potente. O cinema sonoro tornou mais sensível o nosso sentido auditivo, ensinou-nos a apreciar a qualidade de sons naturais, como o vento que bate nos galhos de uma árvore. O som pode torna-se parte integrante do filme, embora as imagens continuem predominando.

Rosângela D. Canassa

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Calendário - 2011

1º. Semestre de 2011

05/5- Análise do filme “CHAPLIN” e o silêncio de ouro: a transição do cinema mudo para o sonoro – Rosângela D. Canassa – UNESP (pesquisadora do Laboratório). 26/8 – Trilha Sonora improvisada ao Piano por Rebello Alvarenga.

2º. Semestre de 2011 30/9- Ronaldo: o cinema francês e alemão entre guerras 27/10- João e Ronaldo: o cinema no pós-guerra 11/11- Análise do filme Blade Runner – caçador de andróides: ficção científica contemporânea e a estética noir do cinema americano.

Encerramento do CINECLUBE e Orquestra no IA/UNESP.

26/11- 18:30 – sábado

Teatro Maria de Lourdes Sekeff Zampronha

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Referência bibliográfica:

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WEBSITES:

http://programaplanogeral.wordpress.com

http://www.roteirodecinema.com.br/

Entrevista Suzana Amaral - http://vimeo.com/7692706

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Joaquim Pedro de Andrade - http://www.filmesdoserro.com.br