42
Desempenho Térmico de edificações PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS

Laboratório de Eficiência Energética em Edificações ......e 34 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts 2. desenho/ projeto 42 Eficiência energética Condicionamento

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Desempenho Térmico de edificações

PROFESSOR

Roberto Lamberts

ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS

Page 2: Laboratório de Eficiência Energética em Edificações ......e 34 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts 2. desenho/ projeto 42 Eficiência energética Condicionamento

problema

estru

tura

42

realidade soluções atitude evolução

2 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

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EVO

LUÇ

ÃO

+ a arquitetura tem evoluído visando, entre outros motivos, oferecer um controle do homem em

relação ao clima

3 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

casas subterrâneas – norte da China sistemas de aquecimento – roma

sistemas de ventilação na “kiwa” povo de mesa verde - deserto de colorado

proteção de habitações povo de mesa verde - deserto de colorado

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pro

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luçõ

es – atitud

e

4 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

arquitetura mediterrânea - (Santorini, Grécia) (Milão, Italia) arquitetura tropical - (Colombia)

42

Dependendo do clima a arquitetura muda as cores, as proporções, os materiais, as

estratégias de acondicionamento, entre outras.

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PR

OB

LEM

A

+

suportado na tecnologia, o arquiteto

desligou-se da

relação do projeto com o clima

5 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

os sistemas de ar condicionado e iluminação artificial passaram a ser largamente utilizados, dando ao projetista uma posição bastante cômoda perante os problemas de adequação do edifício ao clima. Surgiu um estilo internacional de edifícios.

estilo internacional de edifícios

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de

6 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

o estilo internacional foi exportado como símbolo de poder assim como os sofisticados sistemas condicionamento e as técnicas construtivas sem sofrer readaptações às características culturais e climáticas do local de destino (crise do petróleo 1973 e “edifício estufa”)

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REA

LID

AD

E

+

consumo energético

7 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

O consumo de energia em países desenvolvidos é aproximadamente 12 vezes maior do que nos países em desenvolvimento

42

Consumo de energia per capita - Total

TEP

pe

r C

apit

a

1992 1997 2002 2007 2009

0

2

4

6

8

12

10 Desenvolvido

Mundial

Desenvolvimento

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REA

LID

AD

E

+

consumo energético

8 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

World Bank, World Development Indicators

42

Uso de energia per capita

TEP

Estados Unidos

Austrália

Mundo

China

Brasil

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de

9 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

MUNDO

42

Fontes renováveis representam 13% do consumo energético global

Hidro

Oil

Bio Nuclear

Gas

Coal

Fonte: IEA- 2013

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de

10 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

BRASIL

42

Em 1970, fontes renováveis e energia (incluindo biomassa representavam 80% da matriz energática brasielira. Atualmente, representam 47%

Hidro

Oil

Bio

Nuclear Gas

Coal

Fonte: IEA- 2013

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de

11 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

Matriz Energética

Fonte: BEN- 2014 & IEA - 2013

0%

25%

50%

75%

100%

Brazil World

non-renewable renewable

47%

53%

86%

14%

BRASIL vs. MUNDO

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de

12 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Mudanças climáticas

42

Em 2050 talvez nossos edifícios consumam 20% a mais de energia só devido a alterações no clima.

IPCC 2014

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ENERGÉTICO 11%

RESIDENCIAL 10%

COMERCIAL 3%

PÚBLICO 2%

AGROPECUÁRIO 4%

TRANSPORTES 34%

INDUSTRIAL 36%

evolu

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de

13 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

Consumo por setor - Brasil

Fonte: BEN- 2014

53%

14%

ELETRICIDADE

48%

TOTAL 243.911 tep

Edificações 15%

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de

14 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Fonte: BEN- 2014 42

Consumo edificações por fonte - Brasil

1%

24%

27%

45%

2%

RESIDENCIAL 23.730 tep

GÁS NATURAL LENHA

ÓLEO DIESEL ÓELO COMBUSTÍVEL

GLP QUEROSENE

ELETRICIDADE CARVÃO VEGETAL

ELETRICIDADE

GLP

LENHA

2% 1%

5%

90%

1%

COMERCIAL 8.064 tep

7%

92%

PÚBLICO 3.868 tep

ELETRICIDADE

ELETRICIDADE

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15 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

IEA 2013

Consumo edificações por uso final - Mundo

42

COOKING

SPACE HEATING

WATER HEATING

APPLIANCES

LIGHTING

COOLING

SPACE HEATING OTHERS (IT...)

COOLING

LIGHTING

WATER HEATING

Comercial

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e

16 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Diversidade de usos finais

Iluminação:

12 a 57%

Equipamentos: 6 a 38%

Ar-condicionado:

25 a 75%

Usos finais de energia elétrica no setor comercial - Brasil

42

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de

17 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Avaliação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil: Pesquisa Setor Comercial – AT PROCEL-Eletrobras 2007

Usos finais de energia elétrica no setor comercial - Brasil

42

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de

18 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Avaliação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil: Pesquisa Prédios Públicos – AT PROCEL-Eletrobras 2007

Usos finais de energia elétrica no setor público - Brasil

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19 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Avaliação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil: Pesquisa na Classe Residencial PROCEL-Eletrobras 2007

Lava Roupa 0.4%

Microondas 0.1%

Geladeira 22%

Freezer 5% Lampadas

14% Chuveiro 24%

Ar Condicionado

20% TV 9%

Som 3%

Ferro 3%

Usos finais residenciais no Brasil

42

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de

20 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Consumo das habitações por faixa de consumo Brasil

42

29.5 TWh/y

23.5 TWh/y

18.1 TWh/y

37.2 TWh/y

41

13

6

6

0 10 20 30 40 50

0 5 10 15 20 25 30 35 40

0 to 100

101 to 200

201 to 400

over 400

Número de habitações (milhão))

Total consumption (TWh/year)

Faix

a d

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on

sum

o (

kWh

/mê

s)

[TWh/year] [Million dwellings]

41 milhões de residências da faixa de consumo de 0 a 100 consome menos energia do que 6 milhões de residência da faixa de consumo acima de 400.

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de

21 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Plano nacional de energia – PNE 2030

42

• Lançamento em 2007

• Estimativa da demanda e oferta de energia

• Estratégias e políticas energéticas

• Eficiência Energética em edificações consierada pela primeira vez

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de

22 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Lei de eficiência energética N° 10285

42

Lei Nº10285, Outubro 17, 2001

Desenvolver a eficiência energética no

Brasil

Eficiência mínima para eletrodomesticos

Grupo de edificações

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de

23 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Crise de energia elétrica Brasil 2014

42

• Desconto de 20% nas tarifas

• Ano seco

• Custo estimado – 100 Bi

• Falta de gestão da crise- ano de eleições – 2001...

• PROCEL ?

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de

24 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Mudança da hora e pico

42 BORGSTEINS, 2014

12:00

14:00

16:00

18:00

20:00

22:00

0:00 A

ug-

05

No

v-0

5

Feb

-06

May

-06

Au

g-0

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6

Feb

-07

May

-07

Au

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7

No

v-0

7

Feb

-08

May

-08

Au

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8

No

v-0

8

Feb

-09

May

-09

Au

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9

No

v-0

9

Feb

-10

May

-10

Au

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0

No

v-1

0

Feb

-11

May

-11

Au

g-1

1

No

v-1

1

Feb

-12

May

-12

Au

g-1

2

No

v-1

2

Feb

-13

May

-13

Au

g-1

3

No

v-1

3

Feb

-14

May

-14

Au

g-1

4

Ho

ra d

e P

ico

MESES "QUENTES" MESES "FRIOS"

• Quatro datas por ano em intervalos trimestrais. (FEV, MAI, AGO, NOV) • Terças-feiras e não são feriados. • O horário de pico em MAI e AGO permaneceu constante de 2005 a 2014. • O horário de pico em NOV e FEV era cerca de 20:30 até nov 2009, e migrou para cerca de 15:30 a partir de fev 2010. • Infere-se que houve antecipação do horário de pico no verão mas não houve alteração do horário de pico no inverno.

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de

25 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Crescimento de vendas condicionadores e ar

42

Aumento ganhos internos? Exposição excessiva ao AC? Vício em AC?

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de

26 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

BORGSTEIN, 2014

Crises de energia elétrica - Brasil

42

200

250

300

350

400

450

500

550

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

Co

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(G

Wh

)

Milh

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27 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

BORGSTEIN, 2014

Fator de emissão de CO2

SIN - médio mensal

42

0

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

0.14

0.16

0.18

Jan

-09

Ap

r-0

9

Jul-

09

Oct

-09

Jan

-10

Ap

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0

Jul-

10

Oct

-10

Jan

-11

Ap

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1

Jul-

11

Oct

-11

Jan

-12

Ap

r-1

2

Jul-

12

Oct

-12

Jan

-13

Ap

r-1

3

Jul-

13

Oct

-13

Jan

-14

Ap

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4

Jul-

14

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28 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

BORGSTEIN, 2014

Eficiência mínima de condicionadores de ar

42

3.2

5.25

7.52

3.3 3.76

2.39

3.17 2.87 2.3

2.87

Brasil Australia China União Européia

Índia Indonésia Estados Unidos

Mínimo para obter melhor classificação Mínimo permitido por lei

CO

P (

W/W

)

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29 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

MEPS BRAZIL

Eficiência de condicionadores de ar residenciais - Brasil

42

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SOLU

ÇÕ

ES

+

A arquitetura e nós precisamos mudar

30 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

2. Natural ventilation

1. Confort zone

3. Direct evaporative cooling

4. Thermal mass cooling efect

7. Thermal mass heating efect

8. Passive solar heating

6. Indirect evaporative cooling

Mudança de comportamento

Arquitetura bioclimática

Necessidade de condicionamento de ar?

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SOLU

ÇÕ

ES

+

solucionar o problema

requer esforços em

diferentes frentes de trabalho

31 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

Conceito vitruviano Conceito atual

solidez

utilidade beleza

solidez

beleza efic. energ.

utilidade

1. mentalidade 42

coliseu de roma - século 1 CH2 Building, Australia - 2006

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çõe

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de

32 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

2. desenho/ projeto 42

Na arquitetura • Arquitetura bioclimática, redução de carga térmica

• Cores claras em climas quentes

• Sombra em áreas transparentes

• Ventilação natural

• Iluminação natural

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de

33 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

2. desenho/ projeto 42

Eficiência energética Envoltória • Desempenho térmico de elementos construtivos Iluminação • Tecnologia (T5, LED?) • Iluminação natural integrada com a artificial

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de

34 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

2. desenho/ projeto 42

Eficiência energética Condicionamento de ar • Split – etiqueta PBE – A e Selo Procel • Centrais – COP , ASHRAE 90.1 (2013) e etiqueta PBE Edifica • Renovação do ar – necessária NBR 16401 - mas recuperação de energia é

importante • Sistemas distritais Aquecimento de água • Solar • Gás • Cogeração (central de ar condicionado, geração de energia e calor)

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de

35 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

2. desenho/ projeto

Instituto do mundo árabe – jean nouvel

42

a fachada mais importante do “instituto do mundo árabe” têm dispositivos em forma de diafragma que lembram a tapeçaria árabe e protegem contra o sol

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de

36 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

2. desenho/ projeto

shangai bank, norman foster

42

o “hong-kong and shangai bank” reduz o consumo de energia relativo à iluminação artificial graças a elementos refletores de luz natural posicionados dentro e fora do edifício

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de

37 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

2. desenho/ projeto

pavilhão inglaterra expo 92 – sevilha, nicholas grimshaw

42

o uso de proteções solares, de aberturas para ventilação e de uma cascata na fachada, fizeram com que o pavilhão da inglaterra na expo sevilha consumisse apenas um quarto da energia que seria necessária se fosse climatizado com ar condicionado

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de

38 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

3. normalização

LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA nº 10.295 – 2001

• Política nacional de conservação e uso racional de energia – todos os equipamentos e

construções devem respeitar níveis mínimos de eficiência. • Equipamentos eficientes • Arquitetura bioclimática • Uso de energia renovável

DECRETO nº 4.059 – 2001 • Regulamenta a lei 10.295 e cria o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética – CGIEE

NORMAS DE DESEMPENHO TÉRMICO: • NBR 15220-3 – Zonas bioclimáticas brasileiras / Norma de desempenho térmico para habitações

uni familiares de interesse social • NBR 15575– Parâmetros mínimos de desempenho para edificações de até 5 pavimentos

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a – realidad

e – solu

çõe

s – atitu

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39 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

3. normalização

REGULAMENTOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE

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40 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

3. normalização

REGULAMENTOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

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2009

Comercial, de serviço e público

Residencial

2010

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41 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

resolver o problema requer do trabalho interdisciplinar, a educação continuada dos

arquitetos e engenheiros e maior interface

4. trabalho interdisciplinar 42

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ATI

TUD

E

+

qual será a nossa

atitude perante

essa realidades?

42 Desempenho térmico em edificações| Roberto Lamberts

42

qual a razão para que se continue adotando soluções de baixo desempenho ambiental que desconsideram ferramentas e

conhecimentos técnicos que permitem obter melhores edifícios?