Text of Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações
1_Apresentacao_EtiquetagemEdison Lobão Ministro de Minas e
Energia
CGIEE – Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Ef iciência
Energética
Paulo Augusto Leonelli Presidente – Ministério das Minas e
Energia
Adriano Duarte Filho Ministério da Ciência e Tecnologia
Elizabeth Marques Duarte Pereira Representante da sociedade
brasileira
Gilberto de Martino Jannuzzi Representante da Universidade
Brasileira
Jacqueline Barboza Mariano Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis
Paulo Malamud Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior
Sheyla Maria das Neves Damasceno Agência Nacional de Energia
Elétrica
Grupo Técnico Edificações do MME
Maria de Fátima Passos Coordenadora – Ministério das Minas e
Energia
Almir Fernandes Instituto dos Arquitetos do Brasil
Ana Karine Batista Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia
Élbio Gonçalves Maich Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia
Fernando Pinto Dias Perrone Programa Nacional de Conservação de
Energia Elétrica - PROCEL
Francisco A. de Vasconcellos Neto Câmara Brasileira da Indústria da
Construção
Jean Benevides Caixa Econômica Federal
Marcos Parainello Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
Maria Salette Weber Ministério das Cidades
Mozart Schimdt Programa Nacional de Racionalização do Uso de
Derivados de Petróleo e do Gás Natural - CONPET
Nelson da Silva Ministério da Ciência e Tecnologia
Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações
Roberto Lamberts Representante Universidade Brasileira
Secretaria do Grupo Técnico de Edificações – GT Edi ficações
Ana Paula Cardoso Guimarães Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica
Arthur José Oliveira Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia do Rio de Janeiro
Cláudia Barroso-Krause Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cláudia Naves Amorin Universidade de Brasília
Daniel Delgado Bouts Eletrobrás/ Procel
João Carlos Rodrigues Aguiar Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica
Leonardo Salazar Bittencourt Universidade Federal de Alagoas
Luciana Hamada Instituto Brasileiro de Administração
Municipal
Roberta Vieira G. Souza Universidade Federal de Minas Gerais
Roberto Wagner L. Pereira Ministério das Minas e Energia
Rodrigo Uchôa Batista Caixa Econômica Federal
Vânia Maria Delorme Prado Caixa Econômica Federal
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qu alidade
Industrial
João Alziro Herz da Jornada Presidente
Alfredo Carlos Orphão Lobo Diretor da Qualidade
Gustavo José Kuster de Albuquerque Gerente da Divisão de Programas
de Avaliação da Conformidade
Leonardo Machado Rocha Gerente Substituto da Divisão de Programas
de Avaliação da Conformidade
Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações
Eletrobrás/Procel
Ubirajara Rocha Meira Diretor de Tecnologia
Fernando Pinto Dias Perrone Chefe do Departamento de Projetos de
Eficiência Energética
Solange Nogueira Puente Santos Chefe da Divisão de Eficiência
Energética em Edificações
Equipe do Procel Edifica
Estefânia Mello Frederico Guilherme Cardoso Souto Maior de Castro
José Luiz Grunewald Miglievich Leduc Maria Tereza Marques da
Silveira Rodrigo da Costa Casella Tábata Juventude Moreira
Laboratório de Eficiência Energética em Edificações – LabEEE –
UFSC
Roberto Lamberts Coordenador
Joyce Carlo Ana Paula Melo Greici Ramos Márcio Sorgato Miguel
Pacheco Rogério Versage Acadêmicos: Diego Tamanini
Rovy Pereira Juliana May Sangoi
Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações
ÍNDICE
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1. INTRODUÇÃO A etiquetagem e a inspeção foram definidas como
mecanismos de avaliação da conformidade para classificação do nível
de eficiência energética de edifícios após um processo que se
iniciou em 2001 com a promulgação da Lei n°. 10.295, que dispõe
sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia
(BRASIL, 2001a). Em seguida, o Decreto n° 4059 de 19 de deze mbro
de 2001 (BRASIL, 2001b) regulamentou a Lei estabelecendo “níveis
máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética,
de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou
comercializados no País, bem como as edificações construídas”.
Apontou também a necessidade de “indicadores técnicos e
regulamentação específica” para níveis de eficiência energética no
país. O Decreto criou o “Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de
Eficiência Energética – CGIEE” e, especificamente para edificações,
o “Grupo Técnico para Eficientização de Energia nas Edificações no
País” – GT-Edificações - para regulamentar e elaborar procedimentos
para avaliação da eficiência energética das edificações construídas
no Brasil visando ao uso racional da energia elétrica (BRASIL,
2001b).
O GT-Edificações criou, no final de 2005, a Secretaria Técnica de
Edificações –ST- Edificações - com competência para discutir as
questões técnicas envolvendo os indicadores de eficiência
energética.
Quando da criação da ST, a Eletrobrás/Procel já havia lançado o
Programa Procel Edifica, que foi então nomeado coordenador da ST.
Desde 2003, através dele, já vinha sendo organizada a estrutura
necessária para viabilizar as exigências do Decreto. Em 2005, o
Inmetro foi incluído no processo através da criação da CT
Edificações, a Comissão Técnica onde é discutido e definido o
processo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
(ENCE).
O Procel Edifica: Plano de Ação para Eficiência Energética em
Edificações visa construir as bases necessárias para racionalizar o
consumo de energia nas edificações no Brasil. Em uma de suas
vertente de ação – Subsídios à Regulamentação - são determinados os
parâmetros referenciais para verificação do nível de eficiência
energética de edificações.
Nesta vertente desenvolveu-se o Regulamento Técnico da Qualidade do
Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços
e Públicos (RTQ-C) e seus documentos complementares, como o
Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência
Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RAC-
C), ambos publicados pelo Inmetro, e o Manual para aplicação do
RTQ-C.
O RTC-C contém os quesitos necessários para classificação do nível
de eficiência energética do edifício (Figura 1). O RAC-C apresenta
o processo de avaliação das características do edifício para
etiquetagem junto ao Laboratório de Inspeção acreditado pelo
Inmetro (Figura 2). É o documento que permite ao edifício obter a
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) do Inmetro. É
formado por duas etapas de avaliação: etapa de projeto e etapa de
inspeção do edifício construído, onde se obtém a autorização para
uso da etiqueta do Inmetro.
Já o Manual contém detalhamento e interpretações do RTQ-C e
esclarece algumas questões referentes ao RAC-C. Para facilitar o
entendimento é bastante ilustrado, com
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exemplos teóricos e de cálculo, com especial atenção às definições
contidas do RTQ- C (Figura 3).
Figura 1 – Capa do RTQ-C, volume 2 deste conjunto de
publicações.
Figura 2 – Capa do RAC-C, volume 3 deste conjunto de
publicações.
Figura 3 – Capa do Manual para aplicação do RTQ-C e RAC-C, volume 4
deste conjunto de publicações.
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2. O PROCESSO DE ETIQUETAGEM A Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia (ENCE) é obtida através de avaliação dos requisitos
contidos no Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência
Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C)
para o edifício usando o método descrito no Regulamento de
Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RAC-C). A etiquetagem
do edifício é voluntária e aplicável a edifícios com área útil
superior a 500 m² ou atendidos por alta tensão (grupo tarifário A).
Pode ser fornecida uma etiqueta para o edifício completo ou para
parte deste. Ela é dita parcial quando referente à envoltória ou
combinando a envoltória com um dos outros dois sistemas –
iluminação ou condicionamento de ar.
O RTQ-C apresenta os critérios para classificação completa do nível
de eficiência energética do edifício através de classificações
parciais da envoltória, do sistema de iluminação e do sistema de
condicionamento de ar. Uma equação pondera estes sistemas através
de pesos estabelecidos no regulamento e permite somar à pontuação
final bonificações que podem ser adquiridas com inovações
tecnológicas, uso de energias renováveis, cogeração ou com a
racionalização no consumo de água.
Para definição do nível de eficiência dois métodos podem ser
utilizados: o método prescritivo e o método de simulação. O
primeiro método está descrito dos capítulos 2 a 5 do Regulamento (o
capítulo 1 contém as definições), e contém equações e tabelas que
limitam parâmetros da envoltória, iluminação e condicionamento de
ar separadamente de acordo com o nível de eficiência energética. Já
o segundo método está descrito nos capítulos 2 e 6 e baseia-se na
simulação termoenergética de dois modelos computacionais
representando dois edifícios: um modelo do edifício real (edifício
proposto em projeto) e um modelo de referência, este último baseado
no método prescritivo. A classificação é obtida comparando-se o
consumo anual de energia elétrica simulado para os dois modelos,
sendo que o consumo do modelo do edifício real deve ser menor que
do modelo de referência para o nível de eficiência
pretendido.
As exigências contidas no RTQ-C devem ser avaliadas por um
laboratório de inspeção designado ou acreditado pelo Inmetro, de
forma que este verifique as características projetadas e
construídas do edifício para indicar qual o nível de eficiência
alcançado por este. Este é o conteúdo do RAC-C, onde duas etapas de
avaliação, de projeto e do edifício construído, compõem o processo.
O RAC-C apresenta os métodos de avaliação, os procedimentos para
submissão para avaliação, direitos e deveres dos envolvidos, o
modelo da ENCE (Figura 4), a lista de documentos que devem ser
encaminhados, modelos de formulários para preenchimento, dentre
outros.
Considerando que o processo inicia-se neste 1º semestre de 2009, os
procedimentos laboratoriais ainda estão em andamento. O Laboratório
de Eficiência Energética (LabEEE) da UFSC desenvolveu a metodologia
de avaliação dos edifícios e foi designado pelo Inmetro, juntamente
com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) do Sistema
Eletrobrás, para realizar as primeiras avaliações enquanto trabalha
paralelamente na capacitação de outros laboratórios.
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Figura 4 – Modelo da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia –
ENCE, neste caso, apresentando níveis de eficiência A.
Iniciando o processo de etiquetagem, o proprietário deverá
encaminhar ao laboratório de inspeção o pedido de avaliação,
juntamente com os documentos exigidos, como projetos e memoriais.
Esta etapa é obrigatória mesmo para edifícios já construídos, pois
é na etapa de avaliação de projeto que é identificado o nível de
eficiência energética através dos métodos prescritivo ou de
simulação. Cumpridos estes requisitos, o proprietário obtém uma
autorização para uso da ENCE relacionada a este projeto. Após
construído e fornecido o alvará de ocupação, é solicitada a
inspeção no edifício onde é verificado se as características que
constaram no projeto foram corretamente atendidas. Uma atualização
do projeto de acordo com o que foi construído pode ser realizada
antes da inspeção, durante a entrega dos documentos. A inspeção é
realizada através de amostragem dos ambientes e componentes, inclui
medições in situ de dimensões (como janelas e os próprios
ambientes) e de propriedades (como absortância das fachadas quando
amostras não tiverem sido
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fornecidas na etapa de avaliação de projeto). Nela também serão
verificados os materiais e equipamentos utilizados, como
conferência do tipo de vidro e das lâmpadas/reatores/luminárias
especificados na etapa de avaliação de projeto.
Caso sejam encontradas diferenças construtivas entre o projeto
avaliado e o edifício pronto que não impactem o nível alcançado, a
avaliação pode ser atualizada na etapa de inspeção, durante a
entrega de documentos. Caso essas diferenças impactem o nível
anteriormente alcançado, deverá ser feita uma nova avaliação de
projeto, que, por ser corretiva, tende a ser mais rápida. Este
processo é mostrado na Figura 5.
Cerca de 20 laboratórios1 do país estão em processo de capacitação
para avaliação dos parâmetros do RTQ-C e aplicação do RAC-C. O
primeiro curso de avaliação pelo método prescritivo do RTQ-C foi
ministrado em maio de 2009 na Eletrobrás e espera- se que, até o
final do corrente ano, outros cursos de capacitação serão
ministrados. Além deste, devem ser oferecidos cursos de capacitação
no método de simulação e de aplicação do RAC-C.
Percebe-se também uma necessidade de divulgação do conhecimento
para outros setores da construção civil. Dois cursos informativos
foram ministrados no ano de 2008 no âmbito do convênio UFSC-LabEEE/
Eletrobrás-Procel. Espera-se que os membros dos laboratórios das
universidades que participaram desses cursos de capacitação venham
a ser multiplicadores dos conhecimentos adquiridos em suas regiões
de atuação. Além disso, outras formas de difusão estão sendo
concebidas.
1 Parte deles são laboratórios integrantes da Rede de Eficiência
Energética em Edificações (Rede EEE) do Procel e parte são
laboratórios já acreditados pelo Inmetro para avaliações de
produtos.
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Figura 5 – Fluxograma presente no RAC resumindo os procedimentos de
obtenção da autorização de uso da ENCE.
completa?
documentação necessária para a avaliação de projeto
verifica se a documentação está completa
sim
não
verifica se a documentação está completa
realiza avaliação do edifício construído
diferenças de impacto na eficiência?
sim
não
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3. PRÓXIMOS PASSOS Este processo de implementação do Programa de
Etiquetagem para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos será,
em breve, ampliado para edificações residenciais. Desde o ano de
2007 o Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência
Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R) está em
desenvolvimento, estando previsto sua implementação no ano de 2010.
Assim como o RTQ-C, o documento deverá ser complementado pelo RAC-R
e por um manual de aplicação do RTQ-R.
Além dos documentos sobre a etiquetagem de edificações
residenciais, são gerados outros documentos e recursos para
facilitar a difusão dos conhecimentos relativos aos regulamentos,
tanto comercial como residencial. São publicação de artigos
acadêmicos em revistas especializadas, divulgação na mídia
jornalística e apoio a eventos relacionados ao tema. O portal do
Procel Info (http://www.procelinfo.com.br) e o sítio eletrônico do
LabEEE (www.labeee.ufsc.br) contêm material adicional para
divulgação do assunto. Estão previstas planilhas eletrônicas que
serão disponibilizadas para download gratuito, cartilhas para os
laboratórios de inspeção sobre procedimentos de medição, lista das
perguntas mais freqüentes (FAQ) para consulta e fórum para
discussão entre os envolvidos com os cursos de capacitação dos
laboratórios de inspeção. Estão também previstas avaliações entre
os laboratórios como parte do programa de capacitação e como
desenvolvimento do conhecimento, incluindo as atualizações dos
regulamentos. Estas atualizações estão previstas para ocorrer de
forma periódica. As versões futuras dos regulamentos irão permitir
que inovações sejam incorporadas, métodos de avaliação sejam
melhorados e que o nível de eficiência ótimo seja gradualmente
elevado de forma a acompanhar a evolução tecnológica.
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4. CONCLUSÃO Espera-se que os procedimentos atuais adotados,
através dos regulamentos apresentados, mais as ações de apoio
realizadas para implementação da avaliação da conformidade do nível
de eficiência energética de edifícios possam multiplicar o
conhecimento dos diversos atores envolvidos com a construção civil,
do consumidor ao construtor, passando por projetistas e
consultores. Enquanto voluntária, deve ter penetração gradual no
mercado construtivo de acordo com as prioridades das construtoras
ou com o perfil do consumidor. Acredita-se que incorporadores
tenham grande interesse em racionalizar o uso da energia em seus
edifícios. O domínio do processo pelos jovens projetistas deverá
ser maior, devido à facilitada divulgação nas universidades ou
devido à própria facilidade no aprendizado. Sabe-se que novos
consultores irão surgir no mercado, e espera-se que uma segunda
versão dos regulamentos seja publicada quando os atuais parâmetros
de eficiência energética para edifícios já estejam incorporados à
cultura construtiva brasileira. Finalmente espera-se que o mercado
da construção se aposse do conceito de eficiência energética e como
tem ocorrido em outros países, esse conceito agregue valor a
edificação comercializada e que os consumidores venham identificar
as vantagens dessa iniciativa.
Assim, o governo federal acredita estar cumprindo as atribuições
prescritas na Lei 10.295/01, contribuindo para que as edificações
brasileiras tornem-se energeticamente mais eficientes, mais
confortáveis e mais sustentáveis. Este é um desafio permanente,
cujo primeiro passo celebramos disponibilizado à sociedade estes 4
volumes.
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REFERÊNCIAS
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17.020 –
Avaliação de conformidade: Critérios gerais para o funcionamento de
diferentes tipos de organismos que executam inspeção. Rio de
Janeiro: ABNT, 2006.
BRASIL. Lei n. 10295, de 17 de outubro de 2001. Dispõe sobre a
Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Lex:
Diário Oficial da União, Brasília, 2001a. Disponível em:
<www.inmetro.gov.br/qualidade/lei10295.pdf> Acesso em:
17/03/03