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I As grandes revê- lações dos peque- nos indícios "Um dos maiores erros das revoluções escreveu Taine nas "Origens da França Contemporânea" é o de esquecerem os grandes princípios que as inspiraram pelas pequenas preoccupações contra as quaes hábil- o povo, afim de conseguir o seu ^ #T M "mZ não poderia, infelizmente aspirar a mente atiçaram triumpho". A brasileira outra sorte. Peita para reivindicar a observância de uma porção ie princípios postergados, cinco mezes de vida ainda lhe não proporcionaram o tempo necessário para iniciar, si- quer, essa reivindicação. Toda a actividade de seus chefes e ella é incontes- tavel, surprehendente mesmo, sob vários aspectos vae sendo consumida pelo trato das pequeninas coisas, de providencias burocráticas, de questiunculas de nonada. Dá-se mais importância ao embarque ou ao desem- barque de um ministro, do que a um decreto que affe- cta muitas vezes o próprio arcabouço institucional do regimen. Procura-se economisar alguns litros de gazolina no abuso dos automóveis officiaes e silencia-se sobre a aber- tura de um crédito de duzentos contos para attender ás despesas que nos acarretou a festiva hospedagem de ai- gumas dúzias de agentes de material bellico, que esti- veram ha pouco tempo entre nós... vem, no emtanto, um dia, em que um incidente- sinho secundário, desses que muitas vezes nem o noti- ciario acolhe, abre horizontes infinitos á attencão da gente. Porque revelam, bruscamente, tudo aquillo que a actividade burocrática do governo revolucionário está esquecendo de fazer pela Revolução, como obra que foi, que é, e ha de ser sempre, muito mais social do que po- litica, muito mais doutrinaria do que pratica e concreta. E o resultado, não se faz tardar. Ninguém o bra- ço a torcer. Ninguém confessa que esquecera da impor- fcancia, que poderia ter o caso. Alguns riem. Outros pro- testam. Não falta, mesmo, quem insulte. E a vida continua... Hontem, no Tribunal do Jury, antes de terem ini- cio os debates em torno ao crime que se ia julgar, um jurado levantou-se e protestou contra o facto de se achar no recinto daquella casa de justiça, a imagem de Christo, pois, sendo a igreja, como era, no Brasil, separada do Estado, não concebia elle que os cidadãos, cumprindo como estavam, ali, um munus publico, se vissem constrangidos nas suas convicções por aquella "in- novação". O juiz, reconhecendo a procedência do reparo, obtemperou, apenas, que a imagem ali se achava por or- dem superior, lhe competindo fazer o que immediata- mente faria: ordenar que se apagassem as luzes que a illuminavam. Noticiando o facto, os jornaes se permittem dizer a estranheza de que se sentem possuídos, procurando ridi- cularizar o gesto do protestatario e alvitrar que outra deveria ter sido a attitude do juiz. Ora, não é preciso que se tenha em conta que esse juiz é um dos mais dignos e illustrados de que se orgu- lha o nosso Foro o sr. Magarinos Torres e que o jurado em questão foi o sr. Antonio dos Reis Carvalho cidadão integerrimo, intellectual brilhante e republi- cano sincero, dos poucos que ainda hoje são capazes cie arrostar todos os sacrifícios que lhe cobrem por uma convicção que tenha de affirmar não é preciso que se tenha em conta o vulto excepcional dos personagens pa- ra que se encareça quanto ha de leviano nesses com- mentarios. A laicisação do Estado foi um dos postulados da Re- publica desde 89. Quando se procedeu á revisão constitucional, em 1926, por muito anarchico que fosse, a esse tempo, o estado do nosso parlamento, o apreço ás tradições repu- blicanas ainda poude impedir que se consummasse o at- tentado pretendido pelas famosas "emendas religiosas" do sr. Plinio Marques. Não haveria de ser, portanto, agora, quando, pela pri- meira vez, se verifica, na Republica, a victoria de um movimento revolucionário, que se fosse querer da con- sciencia de um cidadão emancipado a subordinação ás transgressões constitucionaes em matéria que fala tão de perto á pureza e á verdade do regimen. A collocaçao da imagem de Christo, no Tribunal do Jury, foi um abuso com que nunca deveria a Republi- ca ter transigido. Foi um exemplo desastroso da quebra de um preceito constitucional perpetuada no recinto da própria Casa da Justiça. O tempo lançou, todavia, sobre o facto, a toleran- cia de dois annos decorridos. E não teria cabimento que -se fosse agora reabrir uma questão; além de inútil, pre- judicial e altamente nociva. Qualquer esforço que se empregasse, hoje, para ti- rar a imagem do seu nicho improvisado entre as paredes do Pretorio, não poderia ter a nossa approvação. Dahi, porém, a censurar os que protestem contra a sua presença e os que, como juizes e fiscaes da lei, aca- tem, na medida do possível, a legitimidade de um tal gesto, vae um abysmo inadjectivavel. E' isso o que queremos deixar consignado e o que gostaríamos de ter lido em toda a imprensa, em vez dos deploráveis commentarios que ella se permittiu, contra toda espectativa que era licito se ter numa hora como essa que o Brasil vive hoje., . 7 "O decoro da administração publicando Br exigindo que se encerre de uma vez o debate e no da dupla nacionalidade do sr. Adolfo Bergamini! á's|J está rçí tor- Sr.;»-J' Assim falou, hontem, ' Vanguar- j da"e assim têm pensado sempre j "A Esquerda" e "A Batalha" PIEIS AO COMPROMISSO DE X.\0 DEIXA SEM RKGISTUO TU- ÍX) QUANTO SE ESCB13VEUA SO- BItÈ O CASO D A DUPLA-NACIO- NAL1DADE UO SB. UllifGAMlNl, SEJA OU XAO A FAVOR UO NOS- SO PONTO UE VISTA, AOAZA- LHAMÜS, HOJE, A NOTA QUE •'VANGUARDA" PUBLICOU, HON- TEM, SOBBE O ASSUMPTO. .E ELLA ESTA' (JONCEB1UA NOS SEGUINTES TERMOS: "O UECOIÍO UA ADMINISTRA- ÇÃO PUBLICA UO BKASIL ESTA' EXIG1NUO QUE SE ENCERRE UE UMA VEZ O DEBATE EM TORNO DA DUPLA NACIONALIDADE UO SR. ADOLFO BERGAMINI. NAO E' POSSÍVEL, QUE CONTINUE ES- SB ESPECTACULO DEGRADANTE POR MAIS TEMPO. A DEFESA TENTADA PELOS AMIGOS DO PREFEITO-1NTER- VENTOR. E' RIDÍCULA E CONTRA- DICTORIA. SO' TEM SERVIDO PARA DEIXAL-0 EM POSIÇÃO IN- .SUSTENTÁVEL PERANTE O PAIZ. O QUE CUMPRE, PORTANTO, PA- ZER, ASSIM DA. PAUTE UA IM. PRENSA QUE O ACCUSA, EXlll- BINDO UMA CERTIDÃO PE NAS- CIMENTO UE COMACCIUO, Cü- MO UA PARTE DOS QUE APRE- SENTAM UM SIMPLES ATTESTA- DO DO PAROCHO DE CATAGUA- ZES, SEM APPARENCIA UE AU- TIIENTICIDADE, E' PROVAR QUE UM DESSES DOCUMENTOS E' FALSO.. EM AMBOS ESSES PAPEIS SE DECLARA QUE UM ADOLFO BER- GAMINI NACEU EM 1SSC NO PRIMEIRO A li! DE OUTUBRO B NO SEGUNDO A 11 DO MESMO MEZ E ANNO. ORA, A PROGENITORA DE S. R. NÃO TINHA O DOM DA UBIQUI- DADE PARA DAR A' LUZ COM A DIFFERENÇA DE VINTE E QUA- TRO HORAS, UM. FILHO EM Ml- NAS E OUTRO NA ITALTA. CABE, PORTANTO, AOS ACCU- SA DORES OBTER. A PROVA DEFT- N1TIVA DA. AUT11ENT1CIDA.DE UO CERTIFICADO DE COMACCIUO PARA DESTRUIR A ALLKGAOAO DA SUA FALSIDADE. O CASO 13' SE'.RIO UE MAIS PARA QUE SE ESTEJA A PERUER TEMPO COM DEPOIMENTOS GRACIOSOS E AR- (JUMENTOS MYSTIFICADORES. OU AS FOLHAS QUE LEVANTARAM A QUESTÃO UEMONSTRAM QUE A VERDADE ESTA' COM ELLAS, E ENTÃO O SR. BERGAMINI NAO ESCAPARA' AO LABE'0 UE FAL- S.V1MO; OU CONSEGUE ELLE LI- VRAR-SE UA PE'CHA 1NFAMAN. TE COM ELEMENTOS IDÔNEOS E INSOPHISMAVEIS. NESTE CASO, OS QUERELLANTES PASSARÃO AO ROL DOS QUE LUDIBRIAM OS SEUS LEITORES. SUBMETTAM.SE OS QUE PROVO- CARAM A CONTENDA, TANTO O SR. BERGAMINI, COMO OS PERIO- DICOS DENUNCIANTES, A'S UL- TI.MAS CONSEQÜÊNCIAS DO IN- CIDENTE, ACCEITANDO O V£RE- DICTUM DE UM TRIBUNAL UE HOMENS DE HONRA QUE DIGA A PALAVRA DEFINITIVA SOBRE ESSES DOCUMENTOS". PELO QUE, HONTEM MESMO, P U II LIC A' M O S ESTARÍAMOS ISENTOS DA OBRIGAÇÃO DE RES- PONDER A'S INSINUAÇÕES QUE NOS SÃO FEITAS. "A ESQUERDA" E "A BATA- t»^^^^^.^^.^»^»»^.<»sr»'»^^^«^.**''N»*,"«r^.^.^.^.^^.^^v^»*^J»«^fc^ Será que ao Prefeito-Interventor * não convém o expediente que elle próprio alvitrou ? mtmittàifat* m m*m W. LHA» NÃO TEM OUTRO 1NTERES- SE NESSE CASO, SENÃO O DE ACABAR UE VEZ COM A MVST1- F1CAÇÃO QUE SE LHE VEM FA- ZENUO EM TORNO, ESCLARE- CENUO-0 DEFINITIVAMENTE. PARA ISSO TEM AMBAS ENVI- DAUO OS MAIORES ESFORÇOS NÃO TEMENUO PRECALÇOS NEM MEDINDO SACRIFÍCIOS, COMO O PUBLICO SABE, VE E RECONHE- OE.. A PRÓPRIA SUGGESTÃO DO TRIBUNAL FOI POR NO'S, AINDA HONTEM, MAIS UMA VEZ, LEM- BRADA, COMO ÚNICO MEIO "WS SOLUCIONAR DIGNAM ENTE A CONTENDA, TIRANDO.A DO TER. RENO DAS PROVAS GRACIOSAS COM QUE A DEFESA DO SR. BER. GAMINI ESTA' PRETENDENDO EM VÃO ACOBERTAL-O CONTRA O FOGO DE BARRAGEM DA NOSSA DOCUMENTA ÇÃO AUTHENTICA. CHEGAMOS A DIZER QUE O NOSSO ARBITRO JA' ESTAVA ES- COLHIDO E ERA O SR. MAUIÜ- CIO DE LACERDA.. . . O SR. BERGAMINI, ENTRI5TÀJ& TO, CONTINUA CALADO. ELLE E A SUA IMPRENSA.,1 . POR' QUE?. FOI DELLE QUE PARTIU A. IDE'A DESSE TRIBUNAL. FOI NA SUA PRIMEIRA ENTREVISTA, DA- DA A "A PÁTRIA", QUE S. S„ DISSE, TEXTUALMENTE: "DEAN- TE UE UM TRIBUNAL CONSTI- TUIDO PARA O CASO, EU EXHI- BTRIA PROVAS FULMINANTES* FO'RA DISSO, NADA. NÃO LIGO"., POR QUE. ENTÃO. ATE' HOJE, ESSE TRIBUNAL AINDA NAO FOC CONSTITUÍDO? VAMOS, SR. INTERVENTOR, DK. CTDA-SE. NÃO SOMOS NO 'S SO' QUE O PE- DIMOS. E>, COMO BEM DISSE "VAN- GUARDA", O PRÓPRIO DECORO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA QUE O EXIGE. ...?.t..t»»-t,»....-...^,i,.i..,„...^.i„^.^.t„„„»^.„.H„.„..„.^.,„„.,„t„,„„.,....„„„„.....t..,.t_.„.,_..#.„.....,...*.,.._,.,..,_W..M_M^... ..—....-.¦,.._^J..M..^.^-^..., ,.,t„t,t, t,.,,.,..t..t_,..t. rt , , ,.,,.,,,in i ¦«mu R*0, 17 3 1931Director: CARLOS STJSSEKIMD DE MENDONÇA^j-^Sã^^ ANNO V N. 976 ^^wrji**(ii*i*n>**ri*t-****tii»»»w^ww^l^WiMi,lii>wap),,lu mp-w-ww j-**r***m-»i«i jj-í nn mu amammi utg**M¦*—-a-t-—¦ ¦ iu i iiur-ruru i_i—_^_—.—.^——_— _JJfcJ*^^jyCl_JiJJBa*JuBMJÉÉJfc*mj-J————.^^— •**********—•*•*•*********¦»¦*•>**¦>•*****¦***********•***¦¦¦—-» PKOFRIEDÂDE DA SOCIEDADE ANONYMA.BA ESQUERDA" mmammammmKwmmv3mmxEmivmma &im.iaiimimtmisitutmwnn nmmmmimmtmmii mmmftmmnmm LED., ADMI2ÍJÍ5TRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 A atai cr O urbanismo exaggcrado, com todos os característicos de urna persistente mania, fez escola na Prefeitura Municipal. Ali, no ca. sarão da Praça da Republica, cada indivíduo se julga um Agache ou, quando menos, um Le Corbusier. Dahi a estapafurdia idéa da iristi. luição da esthctica das feiras li- vres... O syslema de barracas agora cm uso foi considerado attentatorio ao bom gosto pelos eslhetas da Prefei- tura. Decidiu-se que os toldos, que ficam armados nas ruas por cinco ou seis horas apenas, tivessem ou- tro feitio, outro aspecto mais "ga- shionable". Dentro em breve, hão de querer que as barracas das fei. ras livres tenham toldo de crys- tal lavrado e se apoiem em colu. ninas de mármore de Páros... Essas exigências desagradaram sobremaneira aos feirantes. E não. essas, como muitas outras, se- gundo nos declarou um dos mein- bros da classe. A escamação do peixe, pelos fei. rantes, antes de mercade.jal-o, foi recebida com geral desagrado, não porque toma muito tempo, como porque se trata de uma medida re. almente injusta, Se o peixe tem de ser escamado, que o escamem os pescadores ou os cosinheiros, declarou o nosso informante... Os preços das tabellas das feiras livres também têm despertado queixas, reconhecendo os feirantes que o administrador geral das fei- ras livres é um homem de bôa von- tade, mas absolutamente estranho ao terreno em que desenvolve a sua actividade... Outra medida que despertou as mais legitimas reclamações dos in- leressados foi a que dispõe sobre o pagamento dos impostos. Esse ' - .;• •'¦ ¦'>.-•«.-.-,- ... -aiy-*--- '-*•&• . .- iiseio" municipal i a § feires ires -.o:-- Medidas injustas e absurdas que pro- vocam reclamações dos feirantes vantagem pode trazer ao publico e que apenas lhes acarretará o pre- juizo da compra das balanças, que bem podia ser dispensada. se pode atlribipr essa aluiu, cie, declaroú-nos o enlrevistado. á juania imilaliva, ao nosso irrosis. li vel penhor para a macaqueação. Ouviram falar que no estrangeiro as aves são vendidas a peso, mas não se lembraram que se trata de gallinhas dcpennadas, preparadas c frigorificadas... Com penna c tudo é o que ha de mais absurdo e injustificável. Aspecto (Ic nma 1'cira lív re nesta capital iiüisfimiispiriiiii Una substituição mie se íffipõe EM VEZ DA IMAGEM DA SENHORITA YOLANDA PE- REIRA, FIGURE NAS MOE< DAS A DE JOÃO PESSOA pagamento vinha sendo feito do maneira mais razoável, diariamen- te, nas próprias barracas. Agora, o pagamento é feilo de uma vez, na Prefeitura, men. salmenle, no curto prazo de seis dias. Ha muitas barracas que não fun- ccionam todos os dias e têm, cie pagar o mez corrido, como se facto funecionassem diariamente. O pagamento englobado do impôs- to tem ainda o inconveniente de trazer serias aperluras aos contri. buintes. A pesagem das gallinhas lambem é considerada pelos feirantes uma exigências esdrúxula, que nenhuma Os generaes da revolução reunem-se nesfa capifal ® ®- Com a próxima chegada do sr. Flores da Cunha ficará completa a lista? Anuuncia-se que dentro do dois dias estará no Rio o general Fio- res da Cunha. O interventor gau- cho virá de avião, numa viagem rápida, afim de tratar, segundo se propala, de negócios relativos ao grande Estado que admimsLra. O certo é que os "gros bonels" da ^rçvoluç.ão estão se reunindo nesta capital. O general Juarez Tavora interrompe, inesperada-- mente, a sua viagem ao sept.en- Irião, e. regressa de lá, velozmen- Ic, trazido pelas azas do um pos- sante pássaro aéreo. Não se sabo a que veiu com lanla presteza. Nem elle mesmo desejou fazer qualquer declaração a respeito. O coronel João Alberto abala de São Paulo, rolando por sobre os trilhos da Central, e vem parar -T-® Cem réis por litro de gazo lina A gazolina cio Estado do Rio. pro- ! cedente do estrangeiro, pagará á Es- ! trada de Perro Central do Brasil, o I imposto de 5100 por litro. ^rf^l^l^sixvji^*!**1 .- s O feucral Flores tia Cunha, o ul- liint> a chegar aqui, aonde o trouxe o forte an- soio de abraçar os amigos, ve- vel-os, verificar de perto se estão todos nos seus logares e bons de saúde... Também veiu o general Isidoro Dias Lopes, logo atraz do inter- venlor paulista. O general Tourinho, interventor cio Paraná, o primeiro, parece, a chegar, vae recebendo os collegas do armas e de ideacs, emquanto o sr. Oswaldo Aranha e coronel Góes Monteiro se movimentam, proporcionando entrevistas aos ilíustres visitantes. Não sabemos se falia ainda mais gente. Mas é provável que com a próxima chegada do general Fio- res da Cunha, fique completa a lisla dos oonferehcistaa da Repu- blica Nova. ~~WlTcONT7u A estação D. Pedro II forneceu, hontem, por conta dos diversos mi- nlsterlos e outras repartições publi- cas, 83 passagens, na importância to- tal de 3:736$100. <?t PRETENDE-SE QUE O GO- VERNO DECLARE FERIA* DO O DIA EM QUE SE REA- USARA' UMA CORRIDA DE CAVALLOS ! Deve carecer de fundamento a no- ticia de que esteja sendo feito junto ao Governo Provisório um trabalho n0 sentido de ser decretado feriado para a sexta-feira, 27. Como é sabido, por decreto de 15 de dezembro, o Governo Provisório se viu na contingência de supprimir os feriados de 24 de fevereiro, 21 de abril, 3 ce maio, 13 de maio, 14 de julho e 12 de outubro. Não agiu dessa fôrma o governo, sem duvida, pelo simples prazer de innovar. Justifi- cando sua resolução, elle affirmou que "com manifesta vantagem para o trabalho nacional podem e devem ser reduzidos os dias feriados, sem prejuízo de condigna commemoracão visada naquelles actos, mantendo-se de preferencia os que, por sua mais larga significação humana e nacio- nal, sensibilizam mais profundamen- te a consciência collectiva". Esses fundamentos não satisfizeram a mui- ta gente, mas os protestos foram in- úteis. Forte nas suas razões, o go- verno continuou a pensar que nem a Constituição, nem Tiradentes. nem Colombo mereciam as honras de fes- ta nacional. Os que propugnam pelo feriado do dia 27 mostram não crer na sinceri- dade do "considerandum" do decre- to do sr. Getulio Vargas. De facto, quando o chefe do governo proclama que se devem manter apenas -— em nome das necessidades do trabalho brasileiro os feriados de mais lar- ga significação humana e nacional, e. no rigor do seu julgamento, exclue dentre esses, por exemplo, o dia com- memorativo da abolição da escrava- tura, pensa-se em obter seu assenti- mento para que se ferie o dia em que... se realizará uma corrida de cavallos em hoiifa do Principe' de Galles!..; A suggestão é das que offeridèm... Os srs. Hoover e Guggiari aqui estiveram sem que merecessem ho- menagem igual. Eram ambos presi- dentes eleitos ds duas nações ame- ricanas. Pois bem; as condições da nossa politica continental não pesa- ram a ponto de que se decretassem feriados, num tempo de facilida- des... Note-se que não se pretende, ago- ra, feriar o dia da chegada do Prin- cipe de Galles, mas sim o dia de uma corrida de cavallos... Que pensaria desse nosso gesto o herdeiro do throno inglez, que pri- ma pelo seu espirito democrático? Acharia, talvez, que temos mais vo- cação para colônia do que a índia,,. A pauta do Estado do Rio A pauta do Estado do Rio foi alte- rada até segunda ordem, da se- guinte fôrma: Ca 1S210 por kilo. taxa ouro GS737: assucar $300 por kilo, taxa ouro 25022. João Pessoa Os commentarios tecidos em torno da idéa de cunhar moedas com a ei» figie da senhorita Yolanda Pereira, devem ter levado o governo à convi. cção da impropriedade de tal medida. A notoriedade da formosa patrícia íoi conquistada num concurso cujo resultado final esteve longe de satis- fazer a unanimidade dos interessados. O poder publico de então se alheiou por completo do cevtamen, attribuihdo- lhe caracter exclusivamente parti. cülaí. Officialmentc. pois. não exis- tiu. em 1930. no Rio de Janeiro o cou- curso internacional de belleza. Es- theticamente, esse concurso deu logar a controvérsias que chamaremos apai- xonádàs para não dizer escandalosas. A Revolução, irrompida antes que sa tivesse passado um mez sobre a de- cisão do jury de Copacabana, fez com que o povo não voltasse mais a pen- sar no prelio das beldades .univer- saes... Outras problemas muito mais graves o preoecupavam... De tal sor- te que quando sa falou nessa historia de cünhágem de moedas, muita gente; á citação do nome da homena- geada .indagou: Quem é?" Evidentemente, todos sentiam o que havia de imprevisto nessa idéa. Além do mais em que pese á no» breza dos sentimntos que as inspi- raràm a. figura de uma moça aus vive no recato do seu lar e aue. du- ràhte as provas do concurso, foi legi- tima expressão da pureza das nessas jovens patrícias, é a menos própria para andar de mão em mão. rolando per tavernas e outros antros do vi- cio... E' um sacrifício oue se não deve exL. gir da belleza de "Miss Universo". Surge, agora, quem lembre a convfc, niencia de substituir a imagem da se» nhorita gaúcha pela de João Pessoa^ adeantando-se que o Centro Parahv- bano vae, nesse sentido, agir junto ao Governo Provisório. O alvitre merece acceitação. O fi. prurar nas moedas sempre foi tributo imposto aos estadistas, cuja missão tu- telar no áeio dos povos permitte que, sem desdouro. possam elles nenetrar nos logares mais escusos para levai até ahi o exemnlo da sua vida. E nada mais decisivo, na hypothese, do que o simples confronto do que di- riam ã alma nacional duns mo"das —• uma reproduzindo a senhorita Yolanda Pereira, outra, João Pessoa. E' de crer que a substituição se ve* rifique. Com ella não honraremos apenas a memória do inolvidavel para- hybano: teremos também rendido cul- to á candura da mulher brasileira. I iâs mm .'Híi , V ti 1 ¦ff^HBfl*H^^^I ¦—¦

lações dos peque- exigindo que se encerre de uma vez o ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00976.pdf · Taine nas "Origens da França Contemporânea" — é o de esquecerem

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Page 1: lações dos peque- exigindo que se encerre de uma vez o ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00976.pdf · Taine nas "Origens da França Contemporânea" — é o de esquecerem

I

As grandes revê-lações dos peque-

nos indícios"Um dos maiores erros das revoluções — escreveu

Taine nas "Origens da França Contemporânea" — é ode esquecerem os grandes princípios que as inspirarampelas pequenas preoccupações contra as quaes hábil-

o povo, afim de conseguir o seu

^ #T M "mZ

não poderia, infelizmente aspirar a

mente atiçaramtriumpho".

A brasileiraoutra sorte.

Peita para reivindicar a observância de uma porçãoie princípios postergados, cinco mezes de vida ainda lhenão proporcionaram o tempo necessário para iniciar, si-quer, essa reivindicação.

Toda a actividade de seus chefes — e ella é incontes-tavel, surprehendente mesmo, sob vários aspectos — vaesendo consumida pelo trato das pequeninas coisas, deprovidencias burocráticas, de questiunculas de nonada.

Dá-se mais importância ao embarque ou ao desem-barque de um ministro, do que a um decreto que affe-cta muitas vezes o próprio arcabouço institucional doregimen.

Procura-se economisar alguns litros de gazolina noabuso dos automóveis officiaes e silencia-se sobre a aber-tura de um crédito de duzentos contos para attender ásdespesas que nos acarretou a festiva hospedagem de ai-gumas dúzias de agentes de material bellico, que esti-veram ha pouco tempo entre nós...

Lá vem, no emtanto, um dia, em que um incidente-sinho secundário, desses que muitas vezes nem o noti-ciario acolhe, abre horizontes infinitos á attencão dagente.

Porque revelam, bruscamente, tudo aquillo que aactividade burocrática do governo revolucionário estáesquecendo de fazer pela Revolução, como obra que foi,que é, e ha de ser sempre, muito mais social do que po-litica, muito mais doutrinaria do que pratica e concreta.

E o resultado, não se faz tardar. Ninguém dá o bra-ço a torcer. Ninguém confessa que esquecera da impor-fcancia, que poderia ter o caso. Alguns riem. Outros pro-testam. Não falta, mesmo, quem insulte. E a vidacontinua...

Hontem, no Tribunal do Jury, antes de terem ini-cio os debates em torno ao crime que se ia julgar, umjurado levantou-se e protestou contra o facto de se acharno recinto daquella casa de justiça, a imagem de Christo,pois, sendo a igreja, como era, no Brasil, separada doEstado, não concebia elle que os cidadãos, cumprindocomo estavam, ali, um munus publico, se vissemconstrangidos nas suas convicções por aquella "in-novação".

O juiz, reconhecendo a procedência do reparo,obtemperou, apenas, que a imagem ali se achava por or-dem superior, só lhe competindo fazer o que immediata-mente faria: ordenar que se apagassem as luzes que ailluminavam.

Noticiando o facto, os jornaes se permittem dizer aestranheza de que se sentem possuídos, procurando ridi-cularizar o gesto do protestatario e alvitrar que outradeveria ter sido a attitude do juiz.

Ora, não é preciso que se tenha em conta que essejuiz é um dos mais dignos e illustrados de que se orgu-lha o nosso Foro — o sr. Magarinos Torres — e que ojurado em questão foi o sr. Antonio dos Reis Carvalho— cidadão integerrimo, intellectual brilhante e republi-cano sincero, dos poucos que ainda hoje são capazescie arrostar todos os sacrifícios que lhe cobrem por umaconvicção que tenha de affirmar — não é preciso que setenha em conta o vulto excepcional dos personagens pa-ra que se encareça quanto ha de leviano nesses com-mentarios.

A laicisação do Estado foi um dos postulados da Re-publica desde 89.

Quando se procedeu á revisão constitucional, em1926, por muito anarchico que fosse, já a esse tempo, oestado do nosso parlamento, o apreço ás tradições repu-blicanas ainda poude impedir que se consummasse o at-tentado pretendido pelas famosas "emendas religiosas"do sr. Plinio Marques.

Não haveria de ser, portanto, agora, quando, pela pri-meira vez, se verifica, na Republica, a victoria de ummovimento revolucionário, que se fosse querer da con-sciencia de um cidadão emancipado a subordinação ástransgressões constitucionaes em matéria que fala tão deperto á pureza e á verdade do regimen.

A collocaçao da imagem de Christo, no Tribunal doJury, foi um abuso com que nunca deveria a Republi-ca ter transigido. Foi um exemplo desastroso da quebrade um preceito constitucional perpetuada no recinto daprópria Casa da Justiça.

O tempo já lançou, todavia, sobre o facto, a toleran-cia de dois annos decorridos. E não teria cabimento que-se fosse agora reabrir uma questão; além de inútil, pre-judicial e altamente nociva.

Qualquer esforço que se empregasse, hoje, para ti-rar a imagem do seu nicho improvisado entre as paredesdo Pretorio, não poderia ter a nossa approvação.

Dahi, porém, a censurar os que protestem contra asua presença e os que, como juizes e fiscaes da lei, aca-tem, na medida do possível, a legitimidade de um talgesto, vae um abysmo inadjectivavel.

E' isso o que queremos deixar consignado e o quegostaríamos de ter lido em toda a imprensa, em vez dosdeploráveis commentarios que ella se permittiu, contratoda espectativa que era licito se ter numa hora comoessa que o Brasil vive hoje.,

. 7"O decoro da administração publicando Brexigindo que se encerre de uma vez o debate eno da dupla nacionalidade do sr. Adolfo Bergamini!

á's|J estárçí tor-

Sr.;»-J'

Assim falou, hontem, ' Vanguar- jda"e assim têm pensado sempre j"A Esquerda" e "A Batalha"

PIEIS AO COMPROMISSO DEX.\0 DEIXA Ií SEM RKGISTUO TU-ÍX) QUANTO SE ESCB13VEUA SO-BItÈ O CASO D A DUPLA-NACIO-NAL1DADE UO SB. UllifGAMlNl,SEJA OU XAO A FAVOR UO NOS-SO PONTO UE VISTA, AOAZA-LHAMÜS, HOJE, A NOTA QUE•'VANGUARDA" PUBLICOU, HON-TEM, SOBBE O ASSUMPTO.

.E ELLA ESTA' (JONCEB1UA NOSSEGUINTES TERMOS:

"O UECOIÍO UA ADMINISTRA-ÇÃO PUBLICA UO BKASIL ESTA'EXIG1NUO QUE SE ENCERRE UEUMA VEZ O DEBATE EM TORNODA DUPLA NACIONALIDADE UOSR. ADOLFO BERGAMINI. NAOE' POSSÍVEL, QUE CONTINUE ES-SB ESPECTACULO DEGRADANTEPOR MAIS TEMPO.

A DEFESA TENTADA PELOSAMIGOS DO PREFEITO-1NTER-VENTOR. E' RIDÍCULA E CONTRA-DICTORIA. SO' TEM SERVIDOPARA DEIXAL-0 EM POSIÇÃO IN-

.SUSTENTÁVEL PERANTE O PAIZ.O QUE CUMPRE, PORTANTO, PA-ZER, ASSIM DA. PAUTE UA IM.PRENSA QUE O ACCUSA, EXlll-BINDO UMA CERTIDÃO PE NAS-CIMENTO UE COMACCIUO, Cü-MO UA PARTE DOS QUE APRE-SENTAM UM SIMPLES ATTESTA-DO DO PAROCHO DE CATAGUA-ZES, SEM APPARENCIA UE AU-TIIENTICIDADE, E' PROVAR QUEUM DESSES DOCUMENTOS E'FALSO..

EM AMBOS ESSES PAPEIS SEDECLARA QUE UM ADOLFO BER-GAMINI NACEU EM 1SSC NOPRIMEIRO A li! DE OUTUBRO BNO SEGUNDO A 11 DO MESMOMEZ E ANNO.

ORA, A PROGENITORA DE S. R.NÃO TINHA O DOM DA UBIQUI-DADE PARA DAR A' LUZ COM ADIFFERENÇA DE VINTE E QUA-TRO HORAS, UM. FILHO EM Ml-NAS E OUTRO NA ITALTA.

CABE, PORTANTO, AOS ACCU-

SA DORES OBTER. A PROVA DEFT-N1TIVA DA. AUT11ENT1CIDA.DE UOCERTIFICADO DE COMACCIUOPARA DESTRUIR A ALLKGAOAODA SUA FALSIDADE. O CASO 13'SE'.RIO UE MAIS PARA QUE SEESTEJA A PERUER TEMPO COMDEPOIMENTOS GRACIOSOS E AR-(JUMENTOS MYSTIFICADORES. OUAS FOLHAS QUE LEVANTARAM AQUESTÃO UEMONSTRAM QUE AVERDADE ESTA' COM ELLAS, EENTÃO O SR. BERGAMINI NAOESCAPARA' AO LABE'0 UE FAL-S.V1MO; OU CONSEGUE ELLE LI-VRAR-SE UA PE'CHA 1NFAMAN.TE COM ELEMENTOS IDÔNEOS EINSOPHISMAVEIS. NESTE CASO,OS QUERELLANTES PASSARÃOAO ROL DOS QUE LUDIBRIAM OSSEUS LEITORES.

SUBMETTAM.SE OS QUE PROVO-CARAM A CONTENDA, TANTO OSR. BERGAMINI, COMO OS PERIO-DICOS DENUNCIANTES, A'S UL-TI.MAS CONSEQÜÊNCIAS DO IN-CIDENTE, ACCEITANDO O V£RE-DICTUM DE UM TRIBUNAL UEHOMENS DE HONRA QUE DIGAA PALAVRA DEFINITIVA SOBREESSES DOCUMENTOS".

PELO QUE, HONTEM MESMO,P U II LIC A' M O S ESTARÍAMOSISENTOS DA OBRIGAÇÃO DE RES-PONDER A'S INSINUAÇÕES QUENOS SÃO FEITAS."A ESQUERDA" E "A BATA-

t»^^^^^.^^.^»^»»^.<»sr»'»^^^«^.**''N»*,"«r^.^.^.^.^^.^^v^»*^J»«^fc^

Será que ao Prefeito-Interventor *já não convém o expediente que

elle próprio alvitrou ?mtmittàifat* m m*m W.

LHA» NÃO TEM OUTRO 1NTERES-SE NESSE CASO, SENÃO O DEACABAR UE VEZ COM A MVST1-F1CAÇÃO QUE SE LHE VEM FA-ZENUO EM TORNO, ESCLARE-CENUO-0 DEFINITIVAMENTE.

PARA ISSO TEM AMBAS ENVI-DAUO OS MAIORES ESFORÇOSNÃO TEMENUO PRECALÇOS NEMMEDINDO SACRIFÍCIOS, COMO OPUBLICO SABE, VE E RECONHE-OE..

A PRÓPRIA SUGGESTÃO DOTRIBUNAL FOI POR NO'S, AINDAHONTEM, MAIS UMA VEZ, LEM-BRADA, COMO ÚNICO MEIO "WSSOLUCIONAR DIGNAM ENTEA CONTENDA, TIRANDO.A DO TER.RENO DAS PROVAS GRACIOSASCOM QUE A DEFESA DO SR. BER.GAMINI ESTA' PRETENDENDO EMVÃO ACOBERTAL-O CONTRA OFOGO DE BARRAGEM DA NOSSADOCUMENTA ÇÃO AUTHENTICA.

CHEGAMOS A DIZER QUE ONOSSO ARBITRO JA' ESTAVA ES-

COLHIDO E ERA O SR. MAUIÜ-CIO DE LACERDA.. . .

O SR. BERGAMINI, ENTRI5TÀJ&TO, CONTINUA CALADO.

ELLE E A SUA IMPRENSA.,1 .POR' QUE? .

•FOI DELLE QUE PARTIU A.

IDE'A DESSE TRIBUNAL. FOI NASUA PRIMEIRA ENTREVISTA, DA-DA A "A PÁTRIA", QUE S. S„DISSE, TEXTUALMENTE: "DEAN-TE UE UM TRIBUNAL CONSTI-TUIDO PARA O CASO, EU EXHI-BTRIA PROVAS FULMINANTES*FO'RA DISSO, NADA. NÃO LIGO".,

POR QUE. ENTÃO. ATE' HOJE,ESSE TRIBUNAL AINDA NAO FOCCONSTITUÍDO?

VAMOS, SR. INTERVENTOR, DK.CTDA-SE.

NÃO SOMOS NO 'S SO' QUE O PE-DIMOS.

E>, COMO BEM DISSE "VAN-GUARDA", O PRÓPRIO DECORODA ADMINISTRAÇÃO PUBLICAQUE O EXIGE.

...?.t..t»»-t,»....-...^,i,.i..,„...^.i„^.^.t„„„»^.„.H„.„..„.^.,„„.,„t„, „„.,....„„„„ .....t..,.t_.„.,_..#.„. „....,...*.,.._,.,..,_W..M_M^... ..—....-.¦,.._^J..M..^.^-^... , ,.,t„t,t, t,.,,.,..t..t_,..t. rt , , ,.,,.,,, in i ¦«mu

R*0, 17 — 3 — 1931 Director: CARLOS STJSSEKIMD DE MENDONÇA^j-^Sã^^ ANNO V — N. 976^^wrji**(ii*i*n>**ri*t-****tii»»»w^ww^l^WiMi,lii>wap),,lu mp-w-ww j-**r***m-»i«i jj-í — nn mu amammi utg**M¦*—-a-t-—¦ ¦ iu i iiur-ruru i_i —_^_—.—.^——_— _JJfcJ*^^jyCl_JiJJBa*JuBMJÉÉJfc*mj-J————.^^— •**********—•*•*•*********¦»¦*•>**¦>•*****¦***********•***¦¦¦—-»

PKOFRIEDÂDE DA SOCIEDADE ANONYMA.BA ESQUERDA"mmammammmKwmmv3mmxEmivmma &im.iaiimimtmisitutmwnn nmmmmimmtmmii mmmftmmnmm

LED., ADMI2ÍJÍ5TRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

A atai crO urbanismo exaggcrado, com

todos os característicos de urnapersistente mania, fez escola naPrefeitura Municipal. Ali, no ca.sarão da Praça da Republica, cadaindivíduo se julga um Agache ou,quando menos, um Le Corbusier.Dahi a estapafurdia idéa da iristi.luição da esthctica das feiras li-vres...

O syslema de barracas agora cmuso foi considerado attentatorio aobom gosto pelos eslhetas da Prefei-tura. Decidiu-se que os toldos, queficam armados nas ruas por cincoou seis horas apenas, tivessem ou-tro feitio, outro aspecto mais "ga-shionable". Dentro em breve, hãode querer que as barracas das fei.ras livres tenham toldo de crys-tal lavrado e se apoiem em colu.ninas de mármore de Páros...

Essas exigências desagradaramsobremaneira aos feirantes. E não.só essas, como muitas outras, se-gundo nos declarou um dos mein-bros da classe.

A escamação do peixe, pelos fei.rantes, antes de mercade.jal-o, foirecebida com geral desagrado, nãosó porque toma muito tempo, comoporque se trata de uma medida re.almente injusta, Se o peixe temde ser escamado, que o escamemos pescadores ou os cosinheiros,declarou o nosso informante...

Os preços das tabellas das feiraslivres também têm despertadoqueixas, reconhecendo os feirantesque o administrador geral das fei-ras livres é um homem de bôa von-tade, mas absolutamente estranhoao terreno em que desenvolve asua actividade...

Outra medida que despertou asmais legitimas reclamações dos in-leressados foi a que dispõe sobreo pagamento dos impostos. Esse

' - .;• •'¦ ¦'>.-•«.-.-,- ... -aiy-*--- '-*•&•

. .-

iiseio" municipal i a§ feires ires

-.o:--

Medidas injustas e absurdas que pro-vocam reclamações dos feirantes

vantagem pode trazer ao publico eque apenas lhes acarretará o pre-juizo da compra das balanças, quebem podia ser dispensada.

Só se pode atlribipr essa aluiu,cie, declaroú-nos o enlrevistado. ájuania imilaliva, ao nosso irrosis.li vel penhor para a macaqueação.Ouviram falar que no estrangeiroas aves são vendidas a peso, masnão se lembraram que se trata degallinhas dcpennadas, preparadasc frigorificadas...

Com penna c tudo é o que ha demais absurdo e injustificável.

Aspecto (Ic nma 1'cira lív re nesta capital

iiüisfimiispiriiiii

Una substituiçãomie se íffipõe

EM VEZ DA IMAGEM DASENHORITA YOLANDA PE-REIRA, FIGURE NAS MOE<DAS A DE JOÃO PESSOA

pagamento vinha sendo feito domaneira mais razoável, diariamen-te, nas próprias barracas.

Agora, o pagamento é feilo deuma só vez, na Prefeitura, men.salmenle, no curto prazo de seisdias.

Ha muitas barracas que não fun-ccionam todos os dias e têm, cie

pagar o mez corrido, como se défacto funecionassem diariamente.O pagamento englobado do impôs-to tem ainda o inconveniente detrazer serias aperluras aos contri.buintes.

A pesagem das gallinhas lambemé considerada pelos feirantes umaexigências esdrúxula, que nenhuma

Os generaes da revoluçãoreunem-se nesfa capifal

® ®-

Com a próxima chegada do sr. Floresda Cunha ficará completa a lista?

Anuuncia-se que dentro do doisdias estará no Rio o general Fio-res da Cunha. O interventor gau-cho virá de avião, numa viagemrápida, afim de tratar, segundose propala, de negócios relativosao grande Estado que admimsLra.

O certo é que os "gros bonels"da ^rçvoluç.ão estão se reunindonesta capital. O general JuarezTavora interrompe, inesperada--mente, a sua viagem ao sept.en-Irião, e. regressa de lá, velozmen-Ic, trazido pelas azas do um pos-sante pássaro aéreo. Não se saboa que veiu com lanla presteza.Nem elle mesmo desejou fazerqualquer declaração a respeito.

O coronel João Alberto abala deSão Paulo, rolando por sobre ostrilhos da Central, e só vem parar

-T-®Cem réis por litro de gazo

linaA gazolina cio Estado do Rio. pro-

! cedente do estrangeiro, pagará á Es-! trada de Perro Central do Brasil, oI imposto de 5100 por litro.

^rf^l^l^sixvji^*!**1 • .- s

O feucral Flores tia Cunha, o ul-liint> a chegar

aqui, aonde o trouxe o forte an-soio de abraçar os amigos, ve-vel-os, verificar de perto se estãotodos nos seus logares e bons desaúde...

Também veiu o general IsidoroDias Lopes, logo atraz do inter-venlor paulista.

O general Tourinho, interventorcio Paraná, o primeiro, parece, achegar, vae recebendo os collegasdo armas e de ideacs, emquanto osr. Oswaldo Aranha e coronelGóes Monteiro se movimentam,proporcionando entrevistas aosilíustres visitantes.

Não sabemos se falia ainda maisgente. Mas é provável que com apróxima chegada do general Fio-res da Cunha, fique completa alisla dos oonferehcistaa da Repu-blica Nova.~~WlTcONT7u

A estação D. Pedro II forneceu,hontem, por conta dos diversos mi-nlsterlos e outras repartições publi-cas, 83 passagens, na importância to-tal de 3:736$100.

<?t

PRETENDE-SE QUE O GO-VERNO DECLARE FERIA*DO O DIA EM QUE SE REA-USARA' UMA CORRIDA

DE CAVALLOS !Deve carecer de fundamento a no-ticia de que esteja sendo feito juntoao Governo Provisório um trabalho

n0 sentido de ser decretado feriadopara a sexta-feira, 27.

Como é sabido, por decreto de 15de dezembro, o Governo Provisóriose viu na contingência de supprimiros feriados de 24 de fevereiro, 21 deabril, 3 ce maio, 13 de maio, 14 dejulho e 12 de outubro. Não agiu dessafôrma o governo, sem duvida, pelosimples prazer de innovar. Justifi-cando sua resolução, elle affirmouque "com manifesta vantagem parao trabalho nacional podem e devemser reduzidos os dias feriados, semprejuízo de condigna commemoracãovisada naquelles actos, mantendo-sede preferencia os que, por sua maislarga significação humana e nacio-nal, sensibilizam mais profundamen-te a consciência collectiva". Essesfundamentos não satisfizeram a mui-ta gente, mas os protestos foram in-úteis. Forte nas suas razões, o go-verno continuou a pensar que nema Constituição, nem Tiradentes. nemColombo mereciam as honras de fes-ta nacional.

Os que propugnam pelo feriado dodia 27 mostram não crer na sinceri-dade do "considerandum" do decre-to do sr. Getulio Vargas. De facto,quando o chefe do governo proclamaque se devem manter apenas -— emnome das necessidades do trabalhobrasileiro — os feriados de mais lar-ga significação humana e nacional, e.no rigor do seu julgamento, excluedentre esses, por exemplo, o dia com-memorativo da abolição da escrava-tura, pensa-se em obter seu assenti-mento para que se ferie o dia emque... se realizará uma corrida decavallos em hoiifa do Principe' deGalles!..;

A suggestão é das que offeridèm...Os srs. Hoover e Guggiari aqui

estiveram sem que merecessem ho-menagem igual. Eram ambos presi-dentes eleitos ds duas nações ame-ricanas. Pois bem; as condições danossa politica continental não pesa-ram a ponto de que se decretassemferiados, num tempo de facilida-des...

Note-se que não se pretende, ago-ra, feriar o dia da chegada do Prin-cipe de Galles, mas sim o dia de umacorrida de cavallos...

Que pensaria desse nosso gesto oherdeiro do throno inglez, que pri-ma pelo seu espirito democrático?Acharia, talvez, que temos mais vo-cação para colônia do que a índia,,.

A pauta do Estado do RioA pauta do Estado do Rio foi alte-

rada até segunda ordem, da se-guinte fôrma:

Ca ré — 1S210 por kilo. taxa ouroGS737: assucar — $300 por kilo, taxaouro 25022.

João PessoaOs commentarios tecidos em torno

da idéa de cunhar moedas com a ei»figie da senhorita Yolanda Pereira,devem ter levado o governo à convi.cção da impropriedade de tal medida.

A notoriedade da formosa patríciaíoi conquistada num concurso cujoresultado final esteve longe de satis-fazer a unanimidade dos interessados.O poder publico de então se alheiou porcompleto do cevtamen, attribuihdo-lhe caracter exclusivamente parti.cülaí. Officialmentc. pois. não exis-tiu. em 1930. no Rio de Janeiro o cou-curso internacional de belleza. Es-theticamente, esse concurso deu logara controvérsias que chamaremos apai-xonádàs para não dizer escandalosas.

A Revolução, irrompida antes que sativesse passado um mez sobre a de-cisão do jury de Copacabana, fez comque o povo não voltasse mais a pen-sar no prelio das beldades .univer-saes... Outras problemas muito maisgraves o preoecupavam... De tal sor-te que quando sa falou nessa historiade cünhágem de moedas, já muitagente; á citação do nome da homena-geada .indagou: Quem é?"

Evidentemente, todos sentiam o quehavia de imprevisto nessa idéa.Além do mais — em que pese á no»

breza dos sentimntos que as inspi-raràm — a. figura de uma moça ausvive no recato do seu lar e aue. du-ràhte as provas do concurso, foi legi-tima expressão da pureza das nessasjovens patrícias, é a menos própriapara andar de mão em mão. rolandoper tavernas e outros antros do vi-cio...

E' um sacrifício oue se não deve exL.gir da belleza de "Miss Universo".

Surge, agora, quem lembre a convfc,niencia de substituir a imagem da se»nhorita gaúcha pela de João Pessoa^adeantando-se que o Centro Parahv-bano vae, nesse sentido, agir junto aoGoverno Provisório.

O alvitre merece acceitação. O fi.prurar nas moedas sempre foi tributoimposto aos estadistas, cuja missão tu-telar no áeio dos povos permitte que,sem desdouro. possam elles nenetrarnos logares mais escusos para levaiaté ahi o exemnlo da sua vida.

E nada mais decisivo, na hypothese,do que o simples confronto do que di-riam ã alma nacional duns mo"das —•uma reproduzindo a senhorita YolandaPereira, outra, João Pessoa.

E' de crer que a substituição se ve*rifique. Com ella não honraremosapenas a memória do inolvidavel para-hybano: teremos também rendido cul-to á candura da mulher brasileira.

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Page 2: lações dos peque- exigindo que se encerre de uma vez o ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00976.pdf · Taine nas "Origens da França Contemporânea" — é o de esquecerem

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A ESQUERDA TERÇA-FEIRA, 17 — 3 — 1931

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IiMlSSOES CLANDESTINASO nosso governo, qttu ora se acua

empenhado om resolver os ínms se-nos problemas econômicos e linun-celros do pai/., não deve esquecer ocombate as emissões clandestinas ofraudulentas da nosso, moeda.

O nosso meio circulante ostíi lnva*ciido pela moeda falsa. O derramuassume proporções enormes e mes-mo assim ainda não feriu a atten-çao dos poderes publico.-;, alertando-as para uma enérgica o decididacampanha de repressão.

E' que, desta vez, os moedeirosfalsos estão agindo com mais Intel*llgonola e habilidade. Ao uivcz doatulhar o mercado fiduciario com no-Ias de alto valor, o que causaria im-medato alarma, vão enchendo-0 aplethora de '-pratas" o "inciteis'íalsos.

As moedas dlvisionarias, desde usdo $200 ãs de 2$000, sollroram umafalsificação desenfreada. Segura-mento um terço, pelo monos, aessu.1moedas, é falso. E o que é mais ju-rioso em tudo isto é que, deante dainércia dos poderes públicos e (tacrise financeira, essas moedas, sabt-damente falsas, vão tendo livre cur-eo como se fossem legaes...

Ninguém protesta. Ninguém rocia-ma. Todos as acceitam. Todos usrecebem sem a menor objecçao. Es-tara, entretanto, o governo decididoa encampar essas emissões chineles-tinas?

I vertigem dos "recorde' põe Pli enge na dos possoneiros-:o:-

As velhas tartarugas são obri-gadas a excessos de velocida-

e e a destrezas incríveis deatracação...

Quando falava ao telephone,foi accommettido de um mal

súbito, vindo à fallecerO motorista Luciano Clapp Mar-

ins t.brasileiro, de 30' annos de ida-cie, casado, hontem. á tarde, em ser-viço da officina de marmorisla daladeira Madre de Deus, n. 13, deonde é chauffeur do automóvel nu-mero 1.755, sahiu para o depositocia firma, á rua José Clemente nu-mero 134, afim de fazer um carre-gamento de mármore.

Em dado momento, o motorista,precisando falar ao telephone, aofazer a ligação, foi acommettldo deum mal súbito, cahindo ao chão.

Outros empregados do depositoacorreram a providenciar soecorrospara o collega, mas de balde, poiseste, em pouco, fallecera.

Avisada a policia do 10" districto,do caso. ao local compareceu o com-inissario Araújo, que arrecadou dasvestes do morto, documentos de suaprofissão e a quantia de Gl$300 emdinheiro.

O corpo foi removido para o Ne-croterio da Saúde Publica, ds onde,após o exame, saliirá o enterro,custeado pela firma da qual Lúcia-no era empregado.

Sociedade dos Trabalhado-res em Trapiches e CaféA secretaria desta associação tra-

balhista pede-nos scientiíicar aos se-nhores candidatos a sócios com pro-postas já despachadas, que deverãocompletar as mesmas até o dia 26rio corrente, ala este em que se rea-lixará o Conselho, visto que, decor-rido esse prazo, perderão as impor-tancias depositadas para a referidaentrada.

Ainda rie ordem tio sr. presidente.chamo a attenção cias senhores asso-ciados que por qualquer processo te-nham debito na Sociedade, a viremresgátal-o, no prazo imnrorogave] de15 dias a contar «le hoje e a íin-dar-se em 1" de abril, sob pena deEerem tomadas medidas enérgicasnos pontos <ie serviço, afim de sal-vaguardar os interesses da Socie-dade.

Realizando-se no dia 10 do corren- yte as eleições nesta Sociedade paraa nova directoria e Conselho, e che-pando ao conhecimento da secreta-ria que auxiliarcs <ia directoria fa-zcm politica tia organização das tur-mas nos pontos, a directoria pede a,qualquqer um que veja semelhanteacto que. aliás, ella reprova, com-parecer á secretaria comprovando adenuncia, que será tomada om con-sidera ção. tomando a directoria asprovidencias que o caso requerer.

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Uma barca da Cantareira, atracando ao poníão

Conviria que a Policia Mari-lima (su_*poinos ser o caso desua alçada) puzesse termo auni perigoso

"sport" a que, dequando em vez, sc entregam asbarcas da Cantareira que ta-zem o serviço das ilhas.

È' o caso que entre as 12'30c as 12.45 atracam no fiucluan-te do Cáes Pharoux duas bar-cas — devendo chegar, primei*ramente. a de Governador e,em seguida, a de Paquetá. Sen-do a ponte uma só, aquella,apenas desimpedida de passa-geiròs, desatraca, para deixai*que a segunda faça o mesmo lo-go que chegue. Acontece, po-rem, que, ás vezes, a de Gover-nador se atraza, vindo ambas asembarcações se encontrar, já nopoço dos nossos navios deGuerra, a igual distancia do

fluctiiaiile, que cada qual pro-cura attingir mais depressa.Trava-se, então, o pareô arris-cado.

Dentro de uma arca relali-vãmente acanhada, c muito mo-vimentada, como seja a com-prehendida entre a Ilha Fiscale o aterrado do Castcllo, as ve-lhas barcas se atrevem a mano-bras só permiltidas a baleeirasde corrida... Os "mestres", es-limulados pelos passageiros,disputam, enthusiasmados, oslouros da victoria...

Como se vê, o "divertinien-to" pode, um dia, acabar mal.E antes que isso suecedá, umaprovidencia qualquer sc impõe,como, por exemplo, a modili-cação do horário das ilhas demodo a evitar a coincidênciadas chegadas..

Urge uma limpeza com-pleta no Parque S. Bento,

em NictheroyA procedência das queixas

que temos agasalhadoO photographo da A ESQUFRDA

foi surpreender no campo de S. Ben-to, cm Nictheroy, á margem do canalquc corta aquelle logradouro pu-blico, um flagrante que illustra comfidelidade extraordinária a proce-tíencia das reclamos da populaçãolocal, alarmada com a falta de hy-giene que ali se verifica presente-mente.

Uma das alas do outr'óra aprasi-vel logradouro publico esta servindode deposito de lixo, o que tem con-stituido para os moradores das ruasMem de Sá, Presidente Backer, Lo-pes Trovão e adjacências, unintortura e um motivo de pavor cons-tante para os que zelam pela suao pela saúde dos seus.

O nosso flagrante é, como se vê,precioso: ali estão, á margem do ca-nal, tendo sido vazados pelos lixei-ros da cidade, detrictos de toda es-pecie. latas velhas e até a carcassade um animal que se vae putrefazen-do.

Tendo em conta que o parque deS Bento, pela sua extensão e situa-ção em pleno centro do populoso earistocrático bairro d? Icarahy, de-veria constituir ura motivo eor.stan-te de preoccupaçôes esthetlcas paraa. Municipalidade, o seu abandono étanto mais injustificável quanto ofoco de emanações deletérias que alise encontra está-se tornando umagrave ameaça á saúde publica.Segundo a expressão dos nossosleitores, o deposito de lixo do parqueS. Bento está se tomando uma ver-ciadeira calamidade.

O bairro foi invadido por nuvensespessas de mosquitos e outros in-sectos repugnantes, tornando-se. ásvezes, Irrespirável, o ar em muitasdezenas de metros em torno.

Por todos estes motivos é que te-mos agazalhado as justíssimas quei-sas dos nossos leitores de Icarahy.endereçando-as a quem de direito.'

¦JJH|.,«,.|.,|„>.,|„«..«,.«,.|I,<„[,|„|„(,||,I,„ •*<.t ¦¦•¦¦»•¦•*'¦—!-.•»•.*-*..1. •«¦.«.-«.¦«.,*,,•¦.(,,«. .,„».., |..-..»..»..».¦(,..,

Jury condemnou umcarnavalesco homicida

-:o:

— NOTAS FÚNEBRE S E PITTORESCAS

A CAMPANHA CONTRA"LAMPEÃO"

Um telegramma de solida-riedade do "Centro Per-

nambucano"Applaudindò a campanha, em

bôa hora encetada, contra os han-doleirós que infestam ò Nordeste,o "Centro Pernambucano", emuma das suas ultimas sessões, áp-provou a proposta do sr. VicenteDantas Filho, Ibesòiirciro da casa,a qual linha o.s seguintes lermos;"Proponho quc o Centro tçlegra*phc ao esmo. sr. ministro da Jus.tiça, interventor de Pernambuco,c ao sr. capitão Chcvalier, manifes.tando a sua inteira adhesão á cam.panha palriola e gloriosa a que óGoverno sc propõe, de combateros bandoleiros do Nordeste, com osmnis fervorosos volos pelo comple-to exilo da elevada missão, e declai.rando que o Centro acompanharácom muito carinho todo curso dacampanha."

A situação financeira deMatto Grosso

O sr. Ramlro Gonçalves, íccebeudc Cuyabá o seguinte telegramma:"Cuyabá, 14 — Com meus abraçosvae o pedido de dares nota & im-prensa dizendo quo o interventorcoronel Antonino Menna Gonçalves,acaba de verificar, por meio de ba-lanços effectuados nas collectoriasquc a renda publica do Estado atéfevereiro ultimo excedeu de 25 porcentro em relação ã receita em igualperiodo de paz, sendo que só a colle-ctoria de Tres Lagoas quasi duplicoua renda, fa) Major .Toão Carlos dcAraújo c Silva — assistente militardo interventor."

Associação dos Sub-Offi*ciaes da Armada

Homenagem a um sub-of-íicial

A's 20 horas, terá, logar, hoje, nasede da Associação dos sub-olliciaesda Armada, ã rua Conselheiro Sa-raiva, 22, sobrado, a homenagem queao sub-ofíicia) José Messias do Car-mo, recentenvmto formado em ms-clicina pela Universidade desta ca-pitai, prestam os seus amigos eadmiradores da Marinha.

Do programma organlsado para alesta, consta uma parte lilern musi-cal. confiada a conhecidos artistas,n o offcrecimonto de um rico appa-relh ode microscópio, modernisslmo,que s acha exposto na referida sedesocial.

Teve o seu pittoresco -a sessão dehontem, apezar da justa e sincera notafúnebre motivada pela morte do que.rido escrivão Sylvestre Torres. A ho-menagem de pezar prestada á memo-ria do Inesquecível serventuário, quemorreu de repente depois de um dia detrabalho e cie luta constou de doisdiscursas — o do juiz Magarinos Tor-res e do promotor Roberto Lyra —- deestylòs differeute.s mas com idênticofundo de sentimento.

Formado o Conselho.-foi interrogadoo réo — um italiano gordo, baixo, como chapéo rodando na mão direita, malencarado, esforcando.se, porém, paradar á phisionomia a conveniente ex-pressão de timidez e de acabrunha-monto.

Na. segunda-feira do Carnaval doanno passado na rua Paula Mattos,perto do Largo dns Neves, matara comuma facada pelas costas o portuguezAndré Francisco.

Numa ligeira pausa dos trabalhosouviu.se um "peço a palavra" dn bancada do Concelho de Sentença. O iui:meio espantado, limitou-se a fazerum gesto de expectativa anciosa.

O jurado Reis Carvalho, o conheci-do pamphletariq positivista, protestoucontra a presença da imagem deChristo na sala das sessões ix>r enten-der ser isso incompatível com um tri.bunal leigo num regimen que tem umdos seus principaes fundamentos naseparação entre a Igreja e o Estado.Fazia o protesto, em nome do suaconsciência de republicano, sem ne-nhum intuito de offender as crençasalheias.

Merecia ser fixada por um pincelousado de caricaturista a cava do juizMagarinos metlido inesperadamenteem mães lençoes e obrigado a desven-cilhar-se em publico e logo. S. ex.cocou a cabeça, balançou.a numa por-ção de gestos de hesitação, ensaiouvarias vezes a sua solução e. de cer.to. ter-se-ia inspirado na imagem emquestão se ella não ficasse nas suascestas, encolhida uo nicho embutidona parede dos fundos...

O bom juiz attendeu ao protestopelo seu aspecto constitucional e —oh! os rasgos da genialidade de lm-previso! — mandou apagar a lamna-da electrica aue illuminava o Christopara que o Estado poupasse a despe-sa illegal pelo consumo da energiaelectrica.

A aceusação do promotor RobertoLyra. que durou mais de duas horas,versou longamente sobre a auestão defacto. em que o nobre órgão exami-nou mesmo pagina á pagina do pro-cesso. Seguiu a própria ordem daspeças dos autos, commentando-ascada uma de sua vez.

Esse systema de s. s. na aceusa-ção dn hontem dá realmente umaimpressão maior de fidelidade aosjurados, mas, pela minúcia excessi-va e psla monotonia do estudo do fa-cto, pódc fatlgar o relaxar a attençãodos julgadores. Esses nem sempre semostram dispostos a maiores cuida-dos com a causa, formando juizo cmlinha? geraes com o resumo dos im-pres sos.

Trasladámos do "Jornal do Com-mercio'' de hoje. este resumo, aliás,impreciso, da aceusação:"Começa pelo estudo do processoem cada uma dc suas peças, perpas-sando as paginas respectivas, c, apropósito de cada unia dellas. tecen-do considerações e argumentos, sejaquanto á materialidade, seja quanto ã

autoria, seja quanto â responsabili-dade.

Fez o estudo da embriaguez, sob oponto de vista da responsabilidadecriminal.

Diziam os peritos ser admissível ahypothese de embriaguez pathologicaaguda.

Cita Juarros e, sobretudo, Benon, nasua obra "Alcoolisme Cerebral", e umlaudo de Heitor Carrilho, em queesse psychiatra só admitte a diri-mente do ebrio quando o agente sof-fre a suspensão da consciência domundo exterior e da própria perso-nalidade.

Examina a jurisprudência, a respei-to, do Supremo Tribunal Federal eCorte de Appelação.

Fixa os períodos da embriaguez,através de autores nacioneas e es-trangeiros e o papel de cada umdelies na responsabilidade criminal.

Mostra a corrente contra esses pe-riodos, por não admittir estágios re-guláres, uniformes. schematícosnuma matéria sujeita ás pcculiari-dades orgânicas e psychologicas. Do-mora-se nesse exame.

O que se perguntava ao Jury. real-mente, ora se o réo. no momento docrime, estava sob completa petturba-ção dos sentidos c da intelligencia.E' o effeito e não a causa. A provarepello a dirimente. o réo, subindouma ladeira a correr em perseguiçãoá victima, matou-a pelas costtas eao impulso da carreira, e depois fu-giu. escondendo-se, abandonando otrabalho e negando até a sua pre-sença no local do crime.

Examina a doutrina e a legislaçãocomparada, citando o Direito Inglez,Italiano c Norte-americano, bem co-mo a nossa lei penal militar.

Refere-se aos antecedentes do réo,fixando o vicio da embriaguez pro-duzido pela própria defesa como in-compatível com a attentiante dobom procedimento.

Depois de longas considerações so-bre a questão na responsabilidade,lixando a incoherencia da defesa quepretende conciliar a negativa coma dirimente, entra na peroração.Pedro Raymundo matara a faca,pelas costas, ao impulso da corridaem que perseguia a victima, ladeiraacima, golpeando- com requintes dopevei-sidade e de violência.

Matara sabendo perfeitamente oquc fazia, tanto que fugiu, quc seescondeu, que abandonou o traba-lho, que mentiu, que negou para, afi.nal, invocar um estado de embria-guez que elle mesmo confessou semimportância para a sua experiênciado borracho.

Matara e ia ser condemnado, por-que violou a vida humana, commet-tendo o maior, o mais grave dos cri-mes, aquelle que. na pátria do réo —a. Itália — se pune, ás vezes, com aprópria pena de morte.

Pensou; talvez, na benevolência doJury, que anda por ahi afora nas co-gltações dos criminosos em estadopctencial, em phase de elaboraçãodelituosa, mas so enganou.

Lembra o juramento e a promes-sa nelle contida, sob a fiança dehonra do cada um dos srs. jurados.

O Jury não vae premiar com umaabsolvição o vicio da embriaguez,não vae dar ao réo o direito de in-cluir o homicídio no programma deuma farra carnavalesca."

O advogado do réo, nosso collegade imprensa dr. Cysneiros do Ama-ral, começou por rasgar sedas com

NA COLÔNIA DE PSYCH0-PATHAS HOMENS DE

JACAREPAGUÁ'A Colônia de Psychopathas Ho-

meus de Jacarepaguá, é um estabe-lècimehtò quasi que desconhecidopelo publico.

Aproveitando-se dessa pouca no-toriedade a administração dali, vaegerindo aquillo a seu bel prazer, napersuasão de que nada transpira-ria ao publico acerca do que se pas-sa lá dentro.

Essa convicção, entretanto, falha.Falha, porque, sempre ha alguém,

que, mais cedo ou mais tarde venhafazer constar, ao publico, por meioda imprensa as irregularidades queconhece.

Assim aconteceu agora.Pessoa que conhece 0 "mecanls-

mo" da Colônia de PsychopathasHomens de Jacarepaguá, veio nosrelatar que ali se commettem osmaiores abusos administrativos pra-ficados pelo seu administrador o sr.Sampaio Corrêa.

Referiu-se o nosso informante queesse administrador resolveu supri-mir o concurso regulamentar para aadmissão do funccionalismo da Colo-nia afim de proteger candidatos seus.citando entre esses o servente depharmacia Álvaro Vaz que foi nomeado, sem concurso, amanuense.

O ajudante do administrador, se-guindo os passos do chefe, fez de suaesposa d. Aurora Vinagre, auxiliarde amanuense.

E a coisa vae por ahi a fora...Urge, pois, que o sr. ministro da

Educação e Saúde Publica, mandefazer uma syndicancia sobre n quese passa na Colônia de Psychopathasde Jacarepaguá pois, essa. não será

Victoriosa a orientaçãorevolucionaria

INICIADA, RESOLUTAMENTE, NO NORTE DO PAIZ

9 ¦:Tudo indica que hoje á tarde o mt-nistro Oswaldo Aranha dirá algumacoisa interessante sobre o desuno queterão as centenas de processos ato-rados no Monroe, durante a viaabreve é romântica do Tribunal Espe-ciai, que alhures foi comparada àsrosas do Malherbc!

Pelo monos o secretario de Estadoda Justiça prometteu aos rapazesdos jornaes, que trabalham junto aoseu gahinete, a primicia da noticiadecisiva a respeito.

Em verdado o decreto de dlssohi-ção não tem a menor importância.E'. no caso, simples formalidade deenterro de terceira classe, pois aCorte de Excepção já morreu hamuito tempo.

O que imporia conhecer é a ma-neirU como o poder revolucionariavao punir os criminosos funccionaesde toda a ordem, que enxovalharamo regime constitucional extineto. vtn-ladores da lei. dos dinheiros e dos di-reitos do povo. cuja culpabilidadeestá solidamente estabelecida em mi-'lhnres de provas irrecusáveis.

Ha quem acredite que a idéia docomitê central nunitivo. com sub-co-mité.s nos Estados está posta delado.

O poder revolucionário, deverasinclinado á solução mais rápida enratica. não delegará a órgão expires-samente creado a teculdade de nu-nlr, mas exercel-a-á directamentede accordo com os terríveis doei-mentos de inoulpação aue ns syndi-çaneias de todo o paiz incessante-mente encaminham ao excutivo fe-deral e aos executivos dos Estados.

Tal orientação responde concoml-tantemente a uma das questões sus-citadas pela fraqueza do faüeecidocollegio de juizes de excepção.

Como tedos se lembram, cs magis-trados especiaes justificaram seumedo de julgar de plano, sua timidezem punir energicamente o.s pceula-taries confessos, e outros primores dafauna rapace da Republica de 89allegaiido que o poder revolucionárioinvestido da faculdade de castigai*deljgava, entretanto, tal privilegioá Corte de Excepção...

Por outro lado, a nova orientação

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Capitão Joaquim Baratado executivo vem referendar o cri-terio resoluto e acertadissimo do In-terventor no Pará, o capitão Joa-quim Barata, que pondo de ladoquaesquer desperdícios de tempo, for-malidades, burocráticas e praxlsmoseivados de bacharelice passadista.iniciou sem vacillção o seqüestro dosbens roubados pela poiticagem pro-fissioyial ao erário do povo.

Ultimamente c capitão Juarez Ta-vora prescreveu a todos as ádmlnis-tradores nortistas a pratica efficien-te iniciada no Pará, ampliando a me-dida do seqüestro para confisco.

Outro indice «i.-i obra ante-revolu-cionaria da Corte de Excepção :quando o capitão Barata .seqüestrouos bens de Eurico Valle o DionysioBen tes. sobas que pompearam emBelém, houve juiz que deu-se aotrabalho de redigii enorme calhama-ço jurídico investindo contra a au-toridade do interventor e enteandomesmo no campo político, com olançamento de uma semente de dis-cordia entre o governo central e asadministrações estaduaes.

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infruetifera.

No "Highland Monarch"Chegou, hoje, a Companhia

de Comédias OduvaldoVianna

Procedente de Buenos Aires e es-calas, fundeou, hoje, ás 8 lioras. uaGuanabara o transatlântico inglez"Highland Monarch", que ora seacha de regresso a Londres.

A bordo do grande paquete, via-jou para esta capital, tendo eiubar-cado em Santos, a Companma deComédias Oduvaldo Vianna, que vemtrabalhar no Theatro Lyrico.

O "Highland Monarch", hojemesmo, deverá zarpar em demandados portos europeus.

E'cos do assassinio do "dan-cing", em Nictheroy

Pelo promotor publico de Nicthe-roy, dr. Severo Bomlim, foi denun-ciado hoje ao juiz criminal da co-marca, o ex-capltüo revolucionárioJayme Bacellar, autor d0 assassiniodo individuo Antônio Malheíro Bra-ga, vulgo "Dandu"' em Dezembroultimo, no interior de um "danclng"na visinha capital.

O juiz recebendo a denuncia deter-minou o dia 25 do corrente para oinicio do summario de culpa.

As consignações em folhaEscrevem-nos:"Ha casas sociaes difíiceis. que pre-

cisam de locubrações para que se ossolucionem; outros, porém, são natu-raes, de fácil aPPrehensâo, de resolu-cão simples.

Que ha de complicado, de confusono caso em foco — das consignaçõescm folha, feitas pelo funccionalismo?

Cousa alguma. Em tempos normaes,de vida economico-flnancelra regularfizeram os funecionarios essas transa-cções com os bancos enriqueceramtaes bancos, e dahi a chuva de asso-ciações que emprestavam aos servido-res do Estado, mediante desconto ga-rantido pelo governo; mas vieram osdias mãos para o Estado, máos paraas industrias, para o commercio, paraa economia geral do paiz.

Como querer hoje, presentementesustentar as mesmas condições deempréstimos de 20 e de 30 annos pas-sados?

Applicar leis antigas a casos novos,especiaes sem sugeital-a.s ás circums-tancias do momento, é absurdo.

A actualidade pede, exige reformade modalidade nos empréstimos c nascondições em que foram feitos ha an-nos passados. Para minorar o estadoda classe que mais soffre com os des-contos bancários, deve o governo de-longar, tanto quanto possivel o prazo.o tempo das consignações; deveráainda diminuir estas ao mínimo a umterço.

E para não prejudicar as funeciona-rias. restringir a taxa, o juro a G ou7 por cento.

Snhir de toes quesitos, desprezar osIres pontos: "consignação e juros ml-nimos" e tempo delongado ao maxi-mo è afrgravar, é perturbar, é contra-riar as desejos justos, equitativos dosaue soffrem o martyrio pesado do cre_dor indifferente ao afflictivo do mo.mento.

Não ha aqui devedores insolvaveis,nem se sugestionam idéas injustas, ou"concordatas fraudulentas". Pedem-se jures menores, dilatação de tempocompatível com o critério econômicoda época,da época. — R.

0 RUIDOSO CRIME DOMORRO DOS INGLEZES

0 commissario Sylvio Ter-ra na sua exposição argu-

mentada não precisouquem fosse o criminosoO commissario Sylvio Terra apre-

sentou hontcni, ao dr. Coelho Branco,4° delegado auxiliar, interino, seu re-latoi-io — nma exposição minuciosa eargumentada quo termina, poi- nãoprecisai- quein tivesse sido o criminoso.

Tanto quanto nos foi possivel saber,filloga o çliofo da secção do Seguruu-ea Pessoal, faltaram elementos con-cretos para servirem dc uma base aaceusação do pessoa determinada.

Xo emtanto, fazendo supposições etirando conclusões lógicas, a. autori-dade quo dirigiu aB investigações, af-firma que o crime só poderia ter sidopraticado por pessoa residente no pa-laceto do morro dos Inglezes.

Assim, ficaram terminados os traba-lhos de investigações sem que provas-sem ou determinassem o autor ou o mo-vel do attentado do quc foi victima osr., Eduardo Guinle.,

Aggressão ã páo, em Ni-ctheroy

Leonor Maria de Carvalho, de 42annos de idade, viuva e moradora árua Cel. Guimarães, em Nictheroy,foi hontem medicada no posto doServiço de Prompto Soecorro da vi-sinha capital, apresentando escoria-ções na região frontal.

Segundo declarou ao commissarioHeraclco de Araújo, de serviço noposto policial do Barreto, a victimafoi aggredida a páo, em sua própriacasa, por pessoa que não quiz decli-nar.

0 director da "Vanguarda"vem ahi...

PARIS, 17 '(Havas) — Deixou cs.Ia capital com destino ao 1-Sio deJaneiro o jornalista brasileiro sr.Oséas Moita, director da "A Van-guarda".XDOCXDOOOOQC-xrx_Xo promotor Roberto Lyra, fazendo-lho a apologia e o elogio do seu tra-balho e entrou logo a critical-o deaccordo com o seu ponto de vista.

Sustentou a perturbação dos sen-tidos e da intelligencia. pondo cmduvida a autoria e mostrando afinalque a denuncia, a pronuncia e olibello dafam o crime como occorrl-do a 4 de março quando se dera a 3

O dr. Cysneiros do Amaral, apezarde doente, fez uma bella defesa, re-velando mais uma vez os seus dotesde orador judiciário e a sua haüili-dade de advogado.

O promotor Roberto Lyra replicou,mostrando que o equivoco de seucollega da preteria quanto a data docrime não tinha importância, porqtvdos autos ficara bem precisado que,3 ou 4 de março, o facto se dera násegunda-feira do Carnaval.

Depois da tréplica os jurados serecolheram á sala secreta aondetrouxeram a condemnação por 3 a 2.

APPELLO AS ALMASOARJDOSAS

Não pode trabalhar e estásoffrendo grandes neces-

sidadesUm velho photographo da impren-

sa. o sr. Antônio dos Santos Costa,morador á rua do Lavradio n. 22. Ioandar, ficou seriamente doente comrl-eumatismo arthritico de modo queficou aleijado das mãos e sem poderandar.

Tem passado horríveis necessidades.Agora, arrastando-se, procura anga-riar os meias de sua subsistência, masa doença prostou-o e elle deseja umauxilio. Está abandonado de todosos recursos.

Veiu procurar-nos para quc faça-mos um appello as almas caridosas,liara que o soecorram ua situação af-flictiva que elle se encontra.

Um obulo para o infeliz!

Crenças edesavenças

Com uma dentada, decepoua orelha do outro

0s trabalhadores Saturnino Louzadados Santos, de 21 annos e Ignacio In-nocencio, dc 3S anuos) ambos solteiroso residentes no morro da Favclla, hon-tem, á noite, por questões do "namo-ricos", desavieram-se, entrando em lu-ta corporal.

As garotas, vendo as coisas pretas,deram "as da Villa Diogo", deixandoos dois se mordendo ;i vontade.

No meio da luta Ignacio, num re-quinte do raiva, mordeu a orelha doantagonista, arrancando um pedaço.

O commissario Gonçalves, do 8o dis-tricto policial, soube do facto, autuouo feroz Ignacio em flagrante e provi-(lenciou soecorros para o ferido.,

SYLVIA SERAFIMDe quando ora vez, sobro u m.,

nolonin dos liuhitimcs commenlu,rios políticos, dos costumeiros cri*mes e accldentes, a originalidadedo ura cidadão põe, nas págln&sdos jornnos, uma nota Inesperadae diversa.

Aritò o assumpto, muitas vezi,desconcerliuite, senle-se que o r,.dactor hesita ò não sc anima a es.crever a noticia nem pró nem con*tra.

Assim foi quo hontom, no jury,um dos sorteados, o sr. Reis Car.valho, resolveu protestar, cm su..qualidade de positivista contra *presença da Imagem dc Christo narecinto do tribunal.

0 juiz .Magarinos Torres, cuja b.'ronidade espiritual, altitude sem-pre difíiia o sabia prudência num iserão bastante louvadas, nâo mau.dou retirar o crucifixo, mas sath.fez de qualquer maneira o prolesto do jurado ordenando que lossem apagadas ns luzes quc ladeiama imagem.

Como Iodos os gestos que se apegani a pormenores pequeninos, tu.do quanto considera a forma c u. •o espirito das circuinslancias ex-lernns, não fosse a decisão brandae sóbria do presidente do jury c »caso facilmente poderia descambarpara o lado cômico.

O sr. lieis Carvalho, entretanto,não deixa de estar com a razão, pe.lo menos em tliesc.

Com effeito, theoricamente, úi>.de que todas as religiões são accei.tas pela republica liberal, não as-sisle motivos para (pie nenhumacto olficial seja realizado sob osigno de um determinado credo.O emblema de uma crença podeparecer excluir as demais consti-tuindò pois offensa para essas ou.Iras.

iN;i pratica parece-me que n sr.Oscar d'Alva mostrou-se desneces.suriamente intransigente. Em pri-meiro lugar, se não me engano, oculto positivista recusando-se aqualquer cogitação do além não(luixii de reverenciar com manifes.laçõés externas e concretas osgrandes vultos da humanidade, en.Ire os (pines n par de Clotilde deVaux e de Augusto Coiute está afigura suave do Habbi da Galilúa.Quer-me parecer que os positivis.Ias não lèin a mesma idiosyncra-sia pelas estatuas e pinturas mu-affligem os protestantes. Assim,pois, aquella figura do Nazarenocrucificado, que para os catbolicosali presentes significa um deus re-climindo a humanidade, podia mui-lo bem ser encarada pelo sr. HeisCarvalho apenas como tradicionalhomenagem a um homem admiravel, quc se deixou suppliciar antesdo que negar as verdades justas aserenas que pregava a seus somelliantes, e portanto digníssimo depresidir cm effigie os tribunaes duinundo até ao fim da terrena exis.lencia. Queslão única de pontos üevisla o animo Verdadeiramentesceplico.

A meu ver. pouco importa qucas suaves è lindíssimas lendas ca-tholicas banhem de poesia sole-niniilades c artes. O que é precisoé que os padres não sejam chama,dos a dar opinião em circumstan-cias de conseqüências praticas eque importem para a vida leiga enão para a existência clerical. As-sim é natural que os sacerdotes es.tando convencidos de que não de.vem casar, achem que já c demaisconsorciai-em-.se o.s outros homensuma vez. Duas ou Ires é positiva-mente desaforo; loca a malharcontra o divorcio. E é mais natu.rol ainda que os dirigentes ria na-çao sp lembrem de que na verda-de já não existem ápeiaas catholi.cos no paiz e que c clamorosa in.justiça submetterem á loi da indis-solubilidade. no fundo da qual es.ta, inncgavelmenle, a raiz da creu.,ça papal, os demais cidadãos quenao tem igual i'é. '

Isso é o que imporia. O maissao gestos sem significação. E abem reüectir, os catbolicos devemale ficar satisfeitos quando notamcontrovérsias religiosas cnlrc in-teUectuaes e protestos como o dosr. Heis Carvalho.Provam que o cátholicismo ain.da nao morreu, ainda provoca re.acçoes que lhe revelam a vitàlidade.

. Nossas praças andam cheias deimagens de deuses c deusas da mv-hqlogia. Lindas Dianas, fortes*Hercules... Quem se lembra deiiulignar-se contra essas manifesta.Coes pagas?

Quantia já publicada . .D. Maria Valle Jacovino

25S0OO5S0OÜ

31)5000

Falando de Londres paraMelbourne por telephoneLONDRES, 17 (Havas) — 0 sr.

Shirley Benn, presidente da Fede-ração das Câmaras de Commer-cio, conseguiu falar, do telephoneinslallado em sua residência, comos membros da Associação Auslra-liana das Câmaras de Commercio,reunidos em Melbourne.

A communicação foi feita porvia terrestre desta Capital a Rugby.dahi a Syndney, que a retrnnsmit.lin liara Belbourne, onde foi roce-bida com a mais perfeita nitidez.

0 conselho de guerra dosimplicados no ultimo moyí-

mento revolucionário daHespanha

MADRID, .17 (Havas) — O conse-lho de guerra a quo vão responder osdemais implicados no movimento dodezembro ultimo, está convocado para2!) do corrente. Ha .18 affieiaes e 26sub-officiaes denunciados por uegli-goncio, no exercicio das suas funci-ões.Os advogados de defesa serão em* nu-moro do treze. O ministério publicopedirá as seguinte penas: seis annoBe um dia dc prisão militar o a perdado cargo, para um coronel, um tenente-coronel, dois capitães e nm segundo te-nente; do tres annos de prisão ordi-nana e perda do cargo, para um te-nento-coronel; a reclusão militar per-petua, para um ajudante e um sargen-to; seis mezes do prisão ordinário pa-ra quatro couunandantcs, cinco capi-tãos, novo tenentes e seis segundostenentes, quatro ajudantes c nove sar-gentos.,

EXPEDIENTE

qüebdT telecraphu» - es-Director:

CARLOS SÜSSEKtND DEMENDONÇAG«rente: E PINIK5

Telcphoncs:Director ,•.,.„,ísecre tario a-, a-,Redacção <>__<;;..,Director-Thez» 2—975ÍGerente .. .. q-mPublicidade 2—331?

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Page 3: lações dos peque- exigindo que se encerre de uma vez o ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00976.pdf · Taine nas "Origens da França Contemporânea" — é o de esquecerem

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TERÇA-FEIRA, 17 — 3 — 1931'V.

A ESQUERDA

O príncipe de Galles e a illuminação publica U TILI DADES,poooooo

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i40 mal do ensino profissionalé o próprio ensino profissional

-:o:-

Bemvindos collaboradores desta campanha ! — $

re"forço precioso de Jucá Filho e de Bastos Tigre — 0 nos-

sp grande anachronismo sociológico

Preciso se torna seja eüitada a banalidade das iu-

minarias, em guirlandas roseiraes de pequenas Iam-

padas, como já se tem feito em outras ocçasiões

Resolvi hoje abrir outro paren-Ihesis na seqüência destes artigos,não pura inlerrompel-a, mas pararegistar o prazer que tive ao ver

que já não estou falando sozinho,neste momento, ao examinar o tal

chamjadò e famoso ensino prolis-sional brasileiro.

Dou-me dobrados parabéns, pe-lo caso, tanto por vir essa precio-sa cooperação de um professor,como por se manifestar numa op-

pórlünidadé excellente, como é es-Ha, que já começa a passar, inteliz-mente, de renovação de hábitos, demodos de ser e de instituições. En.eontrei-n hontem, a collaboraçaopreciosa, na palavra do professorCândido Jucá Filho, em artigo do"Correio da Manhã".

Nesse bem lançado arligo, sob olitulo O Ensino Profissional, ellecrítica a-lettra regulamentar doCódigo do Menores, no que concer-ne uo ensino dos seus assistidos,lei tra deficiente e restricta.

E' faelo que na sua critica, o

professor toma para termino decomparação os programmas dasescolas profissionaes da Prefeilu-

Ahi, não insista muito o meu col-lega, que o ponto de referencia étle sarràfò e papelão: pôde cair,uão resistindo ao exame da reali-dade.:. .

A municipalidade não tem alji-mnos, no seu ensino profissional,nem numérica, nem qualitativa,mente, correspondentes ao gráo detliscencia exigivel pelos seus pro-grammas...

Admira-se e revolta-se o iltus-Ire collega. contra a pedagogiaque, na Escola Quinze de Novcm-bro. condemna seus egressos aosincurraladissinios destinos econo-micos de vassoureiro, ftinilciro,iorrceiro, etc. ...

Adinire.se mais devagar, revolie-st: com menos força, porque, nasEscolas de Aprendizes Artífices, osmatriculandos, ingressados anal-phabetos, são obrigados, desde lo-

«o, a escollher um officio du espe-cie desses e só podem escolher um,conforme a letra do seu Regula-mento ainda em pleno vigor...

No ensino profissional munici-pai, apezar do.s esforços de Alva-ro Baptista, Sodré, Afranio e Fer.fiando Azevedo, a musica ainda eessa mesma.

E, mesmo' quando se realize eonde já se realiza a ultima expres-são de progresso do ensino pro-fissional brasileiro, a situação, semser muito melhor, ó paradoxal.

Fazendo-se um ensino em pyra-imide, em funil, sobre uma largabuse de pseudo propedêutica, aliásdescrileriosamcnle dosado no tem-po, na espécie e na intensidade.em vez de ser encaminhado, paraum campo descortinante da maislarga liberdade de iniciativa do

gai-hu-pão, é canalisado, empurra-do. sim, condemnado ó o termojusto, pela obrigatoriedade da es-

pecialisação final n'um officio, a

perpeluidade de um único destinoeconômico contra o qual se revoi-ta o phenomeno conhecido e cor-rente, do scepticismo da profissão.Pudera! E' a reacção, é o protestodo instineto

' da liberdade, contra

uma profissão imposta c exclusi-vãmente. .

Desta sorte, o ensino profissio-nal do "Brasil, na sua melhor ex.pressão, eslá tão atrazado, sociolo-Sicamente, como o da maioria daEuropa psychologicamente anky-losada pelo preconceito das divi-soes de classes, como o dos EstadosUnidos, onde a mesma ankylose sedá, porém,, devida á pressão mal-formadora da PÍutocracia e do fa-ctor econômico. E a tal ponto

que, ali, no mais udiantudo centrode civilisação industrial, encontra-mos o negativismo sociológico dospreconceitos da Religião e da Ra-ça e vemos, no meio de um poli-ciamento seientificuinenle perfeitoe um systema penitenciário mode-lar, o Crime organizado em em-prezas c associações que conslilu-cionalinente dispõe de tudo quantoé preciso para caracterisar umasociedade civil de responsabilida-de limitada ou illimitada, agindocom a mais desarrolhadu audáciae obtendo os mais seduetores re.sultados commcrciaes, apezar daCadeira Electrica que é a pena demorte servida pela expressão maisaperfeiçoada da humana iniciativascientifica.

E' assim que nós continuamosa realizar o mais perfeito anachro-nisliiü" sociológico, desconhecendo,não querendo ver, as linhas perspe-ctivas determinantes do ProblemaBrasileiro.

Tanto que sc fala e tão exhube-rantemente. agora, énj Nacionalis.lho, é bom não esquecer que o me-lhor esforço nacionalista, o maisefficientc, só pode ser exercido on-de elle, entre nós, ainda não seexerceu e ainda nem começou, ateesla data, a ser exercido: na Edu-cação.

Nós temos sido e estamos sendodesnacionalisaÜos principalmentepela Escola que nem sequer copiaos modelos menos velhos, porqueainda até este momento, procura-mos manter è desenvolver essas jduas instituições medievaes e fu-nestas da Congregação e dá Uni-versidade.

O meu collega professor Jucá Fi-lho chegou a lempo. Rcinvindo se.ja com a sua critica que é a niinliucritica e. porlanlo, outra voz quesc junta á minha, com um depoi-menlo que elle opliniislaiuenlepensa ser applicavel só á EscolaQuinze de Novembro e ,ao Códigode Menores.

E' que o mal do ensino profis.sional é o próprio ensino profis.sional, conforme já vamos come-çando a perceber no desdobra-mento deste estudo.

Não quero concluir o meu diafeliz, sem o registo de uma outrapreciosíssima collaboraçao á caiu.punha que é preciso fazer para re.modelar a Educação Nacional.

E' o depoimento de Bastos Tigreque p leitor sempre perfunetorioteima em pensar que é só D.'- Xi-quote, palhaço para fazer- rir,quando esse um dos mais expressi.vos e poucos Poelas-Philosophos.Poetas-Sociologos, Poetas-Pensado-res, Poetas-Educadores, portanto,que a Latinidade tem produzido,mesmo escrevendo Pingos e lies.pingos, é um grande Pregador que,ás vezes, cm logar de pregar ser-mães, prefere semeai*, de cascas debanana o caminho dos Viclos c Ri-dictilos nacionaes.

Por isso não hesito em incorpo-rur a esla campanha, este seu res.pingo de hontem:

"Em dezembro ultimo, por mo-livos revolucionários, o governoconcedeu exames decretinos.Abriu-se a larga porteira por ondepassou toda a joven ignoruncia nu-cional.

Alguns pães, porém, resolveramque os filhos estudassem para fa-zer exames em março.

Entretanto, os examinadores, in-dignados com o prejuízo

"real"

soffrido na primeira época, resol-veram vingar.se dos alumnos des-andaram a reprovar 80 por centodos examinandos.

Os examinadores do Pedro II de-vem annunciar, desde o começo doanno, os collegios particulares on-de leccionam."

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O Palácio das Festas, num dos seus grandes dias. por oceasião das festas do Centenário, todo enfeitadode lu/.

Principiam us projeetos de festejoso líomcuagWs cm honra ao Príncipede Galles. .

Não é raro ouvirem-se brasileiroscohunehtándo dusfavoravclmcnte a

tomos de não pon-dar ao estrangei-

as regalias epreoccupuçiiu quepar esforços para. darro que nos visita tüdadoixar-lhês a melhor impressão quepossível nos fora de nosso paiz ede nossa gente. _

Voem nisso uma espécie de servi-lismo. o reconhecimento tácito do nos-sa inferioridade.

Xão somos dessa opinião. I.slaniosconvencidos que existe um earaeter in-

cónfundivel de fidalguia nesse nossotraço de generosa hospitalidade. _ bioutro, povos recebem com mais nulií-fei-en.il e parcimônia os que os pro-curáin' eòm representado official,mostram-se menos bem educados do

que', nós, e a esse lespe.to devemaprendei- eoinnòscb o não nus. -com elles

Dcsdo qne não haja, pois, um exces-so de esbanjamento incompatível com

o periodo penoso que attravessauV nos-

sas finanças, julgamos louvável quo o

governo se esforce para receber di-

gnamorite o regio visitante, realizau-do assim nossa Pátria o gesto orgu-lhoso dos antigos nobres, que emboraom diííicüldades do vida, nem por issoso humilhavam confessando lamúriasaos hospedes que o acaso lhes enviava.

Tudo isso, ó claro, repelimos, em ra-zoavel proporção.

Assim, por exemplo no qne diz res-

peito á luz electrica, 6 bem sabida afama que tem nossa cidade de ser amelhor illmninada .do mundo inteiro.E' justo esse renome, se; •mulo o affir-

o maresde Assucar, ao Gorcovado, ao

mim, para a maior gloria da com-

panhia que nos clareia ns noites tro-

picaes. os que tem viajado por terrasLevar o forasteiro ao Pao

loá, atantos outros pincavos ou eminênciasde ondo se descortinam as linhas si-nuosas (le nossas praias, n hora do en-tardcc.or, afim do que elle assista aoaccender das luzes cm nossa maravi-lhosa capital o proporcionar-lhe uma

festa, visual quo ello nunca mais es-quecera na vida.

Apesar, entretanto, do magnífico ehabitual serviço de illuminação qnebordéjd da diamantes rutilos nas praiaso rceniiia de faiscas nossas avenidas,numa orgia de thesouro aladinesco, nãosomos do opinião que por isso nadamais so faça para tornar ainda maisfoórica nosso maravilhoso escrinio dejóias noc.turnas. B' preciso apenasque se evito cair na banalidade dasluminárias em guilandas íocoiras dopequenas lâmpadas eomo tanto já setem feito em outras ocçasiões. Depreferencia armem-se bellos arcos <letriumpho, luxuosos e multicores,. ou il-lnmhicm-so saudações cortozes em fui-gurações imprevistas. Emfim, dè-sea palavra aos competentes artistasdessas festas da luz, o á lx/a organi-zaçiío do serviço da Light, cuja cor-reúto nunca deixa, em falta os orga-nizadores das recepçõoíf noc.turnasmas para que elles falem com origina-lidado e bom gosto. Menos não mere-ce nossa incomparavel capital.

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0 feminismo e os 'semtrabalbo"Recebemos a seguinte caria:"De vez em quando os jornaes no-

ticiam com maior ou menor exagge-ro aísuns escândalos na admmis-faáçáo de cualquer Wm$£&Essas noticias provocam naturalmente profunda indignação POgu^J.discurses e mesmo 'meetings o

povo revolta-se contra o fomentodo governo, contra a roubalheira de

funcionários públicos Alguns desse,escândalos estão. agôm submeto*»ao parecer dos juizes do Tribunal es

^Taes casos demonstram, sem duvi

da aue^índa ha muito desleixo porparte dos administradores dos cofres

públicos. O dinheiro, Proveniente dosimpostos, que o povo paga, e desviadopara fins deshonestos. .,.,.,.„

Essas periódicas noticias ontriste-cem o povo, fazendo-o descon iar do

funecionarios pi-blicos. em geral.-MaSque o povo se acalme,e nao>.se_deixeilludir pelas

mesmo. Mas. devido ao seu aspectophysico. devido ao respeito e ao amorque pela mulher nos incutiram nossasmães o homem nunca poderá usar dasua completa autoridade para com amulher que tiver disputado um cargopublico mais apropriado ao homem.

Demais, a mulher, usurpando o lo-gar do homem, provocou a crise dossem trabalho, que assola o mundoA mulher foi íeita para o lar.

Ho Kl. La PortaQue distribuía

rA sorte pela loteriado

ESTADO DE SANTACATHARINA

AGORA O FAZpela loteria do

ESTADO DE SERGIPE

cujos bilhetes trazem

impressa a protector»imagem de

Como no bico do Milhafre, doEça, ha tempos em que é mais útile cfficaz pendurar a verdade nabocea dos humoristas...

Rio de Janeiro, 16 de março de1931.

CORYNTHO DA FONSECA

aceusações feitas por"Sf-fiTi

lunecionalismo pubU-co é, na sua grande maioria hones-to e cumpridor dos seus deveio; Durante os vinte' annos que tenho a

ventura de viver neste pais, nao me

faltou oceasião para observar e com-

parar a classe dos íuncclonnaçriorsonP".blicos brasileiros com as suas congeneres da Europa e da NotíAmrica Abrindo qualquer diailo da

grande Republica do Norte depara-remos sempre com um n°W"^nt?cõ^escândalos praticados em ^Pf

"J^

Qual a principal origem da corru-pção nas repartições publicas quepermitte que isso continue? Em pri-meiro logar, a extrema hberahdadeda justiça. Em segundo logar, a poli-tica, e, em terceiro, e mais impor-tante, o augmento de trabalho nasrepartições publicas, augmento enor-me que faz com que o governo percao seu "controle". O dinheiro e ar-recadado e gasto sem a devida risca-lização. O povo, que paga os impôs-tos não fiscaliza o modo por que essedinheiro é gasto. Entretanto, pensoque o dever do cidadão é fiscalizar osadministradores. Menos política emais administração seria o ideal.

Talvez que esta éra que a Revolu-ção inaugurou desperte os sentimen-tos de cada brasileiro, dando-lhe umanova visão dos seus deveres indívi-duaes Coopere cada cidadão na suaterra natal para que o Brasil possaem breve ser para o resto do mundouma visão de Paz e de Liberdade

Um estrangeiro grato, — R. P.'

Como a policia paranaense arranca confissões dedois grandes criminosos

CURITIBA, 17 (A ESQUERDA) —A propósito do crime que victimou othescureiro Egydio Piloto aqui, e JcséGoulart ahi, temos a informar verda-deiras torturas infligidas pela policiaao criminoso Kindermann. Para aconfissão do assalto da rua Barão doRio Branco, o criminoso foi privado dernmm' «nnf.vr» rlin.c: insf,t-nif?o_Ffi aUC

Serviço nocturno de viasurinãrías

Tratamento da blenorrhatriae suas complicações. Moléstiasda bexiga, próstata e rins. Dia-thermia e ultra.violetas.DR. EUGÊNIO DE SOUZA.Assembléa. 28 — 1" andai-.

Diariamente, das 17 horas eradeante.

anis GflülflUi

0 prefeito de Macahé, espança um jornaleiro, queainda é mettido no xadrez

MACAHE', 16 (A ESQUERDA) —O prefeito Álvaro Silva espancou emplena rua um jornaleiro quê, apre-goava uma folha local, intitulada "ARevolução".

O delegado regional recolheu ar-bitrariamente o jornaleiro ao xa-' drez.

passando á esta o titulou

Bilhetes â venda pelos mesmosAgentes, Sub.Agentes c reven-dedores.Extracçõcs Ás QUINTAS.FEI.

RAS,EM ARACAJU*RUA JOÃO PESSOA N. 5.

CONCESSIONÁRIOS:

iiiiyelo M. La Poria & G.

A instrucção na 1" RegiãoMilitar

O general Firmino Borba, com-mandante da 1." Região Militar, re-solveu alterar as épocas dee instru-ccão nas coipos desta guarnição.

Conselho de Justiça MilitarO sr. dr. 1." auditor Mario Tibur-

cio Gomes Carneiro, da 1." C|J|M..communicou que foram sorteadosjuizes do Conselho de Justiça Militar,os segunites offieiaes: presidente,coronel José Castello Branco, doE|M|Ei. juizes tenente-coronel New-ton' Braga, da E|Av.|M. e majoresLuiz de Lima, I|G. e Augusto Car-doso Rabello, intendentes, ambos daD|I|G., que têm de processar e jul-gar 0s offieiaes capitão João de Frei-tas Walker e l."s tenentes AdalbertoMendes e Hermogenio RodriguesPeixoto e solicitou o com pareci me» lodos referidos offieiaes naquella Auai-toria, afim de prestarem o compro-mísso legal.

HERMA A J0SE' DO PA-TROCINIO

Donativos de S. LourençoContinua a receber de todos os ve-

a-anistas de S. Lourenço o mais fran-to apoio a subscripção popular aber-ta em os hotéis dessa localidadepara a acquisiçâo de donativos próHcrma a José do Patrocínio.

A lista n. 137, do Elite Hotel, sobo patrocinic do capitão do EstadoMaior do Exercito Ignacio Veríssimo,recebeu os seguintes donativos: cap.Veríssimo 5$, Albert0 Souza 5S, AbelFerreira, Anonymo Wladimir Pinto3S000 cada um, A. Gazolll, Fonsecae anonymos e outros a 2S000 oIS perfazendo o total de 41S00Ü.

Hoje deverá ser iniciada no HotelBrasil e sob o patrocínio do chefe doGoverno Provisório, dr. Getulio Var-gas, a subscripção pró Herma a José' do Patrocínio.

O illustre clinico dr. Daclano Gou-lart offereceu-se expontaneamentopara patrocinar a collecta de dona-tivos no Esplanada Hotel onde estahospedado.

O sr. Manoel Xavier da Silva,tambem gentilmente se poz a dispo-sição da Commissão para colher do-

com os" seus muitos séculos 1 nativos no Hotel Antonieta. A listatambem não conse- \ do Hotel Palácio está a cargo doex-

publicas, e escândalos muito mais

graves do que os daqui.O Brasil deve orgulhar-se e seivii

dn exemplo ao resto do mundo da ho-nesüdàde dos seus serv^s^quesem uma excepção, a começar pelo de

m_is Sta categoria, o preatoedRepublica, têm sido homens pessoal"mente correct.os. Se o povo os julgaincapazes desonrarem a re^ponsabüi-dade dos ^destinos da nação, e sim-

plesmente pela ignorância que temrelativamente ao muito peso dessamesma responsabilidade.

Em todos os tempos foi. sempre a

politica a origem.de quasi todos.osmales do fúnccionalismo PublicoPeor e mais prejudicial ainda e ocommerciante deshonesto. Se umfunecionario honesto cae nas gairasde um destes indivíduos esta perdidoe contra a sua vontade, arrasta, ásvezes, uma repartição inteira.

A administração dos Estados nao eabsolutamente deshonesta e vae me-lhorando de anno para anno poisque os chefes das repartições sao es-colhidos com o máximo critério

Omethodo geral da «tauustra^ estátambem aperfeiçoado e simplificadoA arrecadação dos impostos ja estasendo feita com mais honestidade eiiuialdade. Não atlingiu ainda, e ver-dade a perfeição que o povo ambleiona, mas, essa perfeição, - *""1!

Europa,de experiência

comer quatro dias, instando-se quedurma só.

Nada até agora, Kindermann affirmou a não ser a autoria dos crimes.

Hoje. Kindermann escreveu umacarta á mulher Martha, sua ex.aman-te, dizendo que elle tem soffrido hor.rivelmente, passando sem comer, semdormir e sem fumar. Adeanta que tu-do isto é conseqüência de sua dènun-cia. e que seus pães fatalmente falle-ceráo de desgasto ao ter conhecimen-to dos factos. Diz mais que Marthafoi má e que talvez nãn pensasse quea sua denuncia tivesse tal consequen-cia. Oue a sua maldad» vae além docencebivel. pois elle pretendia casar,se com ella. e conclue aconselhandoMartha a escrever A policia, dizendoque mentiu. O criminoso faz outrasconsiderações de ordem sentimental,nesta carta. I

Em torno de Kindermann. voe seformando na opinião pnblicü uma im-pressão diversa da primitiva, quando |todos julgavam tratar-se verdadeira'mente de dois perigosos autores dosgrandes crimes.

João Papst o outro criminoso, con-timia a realfirmai" a confissão feitana policia, coinc'dindo com os deta-lhes dos acontecimentos denunciadosncr Mai-tlia. Ao mesmo teimo, a atti.tude de Kindermann faz crer nu» el'e ]esteja sendo vicfma de uma cilada desua ex-umante. Por outro Indo. a confissão de Ponst. indica tratar-se dosverdadeiros autores dos casos exnos-tos na nolicii. 'Çòntinu'-"

a inquiriçãode Kindermann e aguarda-se a che-gadá de outras pessoa1- indicadas comocúmplices e testemunhas.

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Os anmncios desta secção são mblicM^^U^Vp.^matutino A BATALHA e no vespertino A EbúOEUDA, e lidos

pelos nossos 80 mil Leitores,

a velha

guiu. E' uma. utopia. Ha certos ma-les fundamentaes, oriundos da diver-sidade phvsiologica do pensamentohumano. Mais um elemento concor-rerá no meu parecer, para retardar0 completo saneamento do serviçopublico: — a concurrencia da mulher,disputando os direitos do homem.Posso estar errado, mas penso queDeus criou a mulher para outrosfins Não digo que a Intelligencin damulher culta seja inferior á do ho-mem; julgo-a, ás vezes, superior

deputado federalsôa.

dl-. Cândido Pes-

POLICIA FEMININAA sra. Mary Allen, fundadora da

Policia Feminina e commandante doServiço Auxiliar Feminino dn Poli-cia de Londres, escreveu sra. Ber-tha Lutz presidente da FederaçãoBrasileira pelo Progresso Feminino,applaudindo a iniciativa da Federa-ção. que procura obter a inclusão desemelhante serviço na reforma daPolicia do Districto Federal.

A imprensa européa noticia cm ca-bogrammas das agencias telegraphicas que a proposta da agremiaça ifeminista brasileira foi muito bemrecebida pelo chefe do Policia.

A carta expressa votos de que sejaadoptada no Brasil a Policia Femlní-na,, que já existe em numerosospaizes civilizados, e que tem se íos-trado muito efficiente na protecçáoda mulher e da mocidade feminina

i^oooocx

Os representantes do Equa-dor e México, á Conferência

do CaféO Ministro da Agricultura, foi in-

formado pelo seu collega da pastadas Relações Exteriores que os con-sules das Republicas do Equador edo México, em S. Paulo, srs. Car-los Nhately e H. J. Dujois, foram,designados como delegados a Conferencia do Café a realizar-se naquelle Estado.

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0CCULTISM0Ordem Mystica do Pensa-

mentoO TROXIMO ADVENTO DO REI-

NADO DO CHRISTO .O sr. Olegario C. de Magalhães,

que se apresenta ao mundo comosendo um dos enviados de Jesus, rea-lizârá, amanhã, ás 20 1,2 horas, uotemplo desta Vcneravol Ordem, arua Manoel Victorino 219. Piedade,a sua primeira conferênciatitulo acima.

sob o

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados a compa*

recerem á Inspectoria de Vehiculos,para responderem pelas infracçoesque commetteram, os motoristas aosautos seguintes „

Abandonados — P. 1700 — 5633-h10886 - 13293 — 13874 - 13043 —14153. ..

Estacionar cm logar nao pcriiut»tido — P 484 — 833 — 1081 — 2503

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Campista", passarão a tnjlegartemporai-i_Uttejite-a-píH'i""~íle Quar.la-feira, 18 do corrente, em sunsviagens paru os pontos termihàes,pelo lado da Prefeitura, reloman-do na rua Visconde Itauna o iti-'nerario do costume.

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Page 4: lações dos peque- exigindo que se encerre de uma vez o ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00976.pdf · Taine nas "Origens da França Contemporânea" — é o de esquecerem

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GENTE DE THEATRO

'iKv:-;;,. -«.«fite-:-, ..;,„,;'-%- •'.'.^JtSJlfeÃJ

LUIZA PONSECAActriz que agrada sempre. E' umadas principaes figuras da compa-

nhia do RecreioHOJE, PEÇA' NOVA

NOTRIANONSerão boje as primeiras representa-

çõo» da comedia "O marido de minhanoiva", quo está sendo ansiosamenteesperada, não só por sor original deCarlos Arniclios, o mais alegro doscomediographos da Hespanha contem-poranca, como por tor sido traduzidapelo Procopio, a quem cila foi dedicadae quo fará o papel principal."A MORENINHA

DE PAQUET A'", 'FIRME NO OARTAZ

Continuará ainda esta semana noCartaz, do São José, a deliciosa fnnta-sia "A moreninha dc Paquetá", tãobollamente representada por AuroraAboim, Ismonia dos Santos, Conchitadc Moraes, Olga Louro, ManoelinoTeixeira, Sylvio Vieira e demais ar-titstas da companhia dirigida por.Eduardo Vieira."M O N T M AR TRE".

NO JOAO CAETANO"Não obstante o reconhecido exito

dc "Montmartre", a. empresa .1. CruzJunior, quo montou essa opereta comriqueza o bom gosto, já anmincia pa-ra o dia U7 deste moz, a peça sacra"Bon-Hur", concepção theatral deEduardo Victorino, inspirada nn lendae na tradicção do christianismo."Montmartre", rupetc-se, hojo, emuma única sessão e assim até a ves-pera da "premióro" daquella peça.A FESTA DE

EDMUNDO MAIASerá no próximo dia 19 do corrente,

no theatro João Caetano, a festa deEdmundo Maia.

Actor dos mais applàiididos e que-ridos da nossa platèa, a noite deEdmundo Maia, será a affirmação maisvaliosa das grandes sympathias comquo conta nos nossos theatros.-

Será representada nossa noito o me-lodrama "Montmartre" pela Compa-nhia Brasileira de Opereta.;

ROODY, NO OASINONão mentiu á reclamo, o artista que

Bnto-.honteni so apresentou ao publicocarioca no Theatro Casino. Durautoduas horas, Roody empolga com ospllénomenos quo produziu, as experien-cias que realizou e a perfeição dos'cii.-i trabalhos a nsHistoucia que lhenao regateou applausos."£' AQUELLA AGUA...",ANOVA REVISTA

DO RECREIOMais alguns dias, poucos, o teremos

as primeiras representações da revista"K' aquella agua...", do Victor Pu-jol, musica do vários autores. Estréor-so-á, nesta, peçju, a distinclu netrizítala Ferreira, que, na Republica Ar-gentina, de ondo chegou, ha pouco,foi muitíssimo applaudida.A ESTRE'A DA

COMPANHIAABIGAIL-ODUVALDO

Sorfi quinta-feira próxima, no Lyri-co, a estréa da Companhia do ComediaAbigãil-Oduvoldo, que vem trabalhar,uo Lyrico.O FESTIVAL

DE FRANCISCOALVES

Tom despertado, como era do espe-rar, dado a forte sympathia quo des-fruta entro o publico apreciador dasnossas canções, o festival organizadopor Francisco Alves, intitulado "Noi-to Brasileira", quo so realizará no dia18 do corrente, no Lyrico.UMA COMPANHIA

DE REVISTASORTUGUEZAS

PARA OREPUBLICA

Annuncia-sü para a estréa dn Com-panhia Portugueza de Revistas, noRepublica, a 5 de abril próximo, a re-vista "Rosas de Portugal".

15' nma. lindíssima peça, cujo sue-cnsso no paiz irmão o amigo, foi alómda espectativa do todos, conformo le-mos nos jornal de Lisboa e do Torto.GRANDE

NOVIDADENO ELDORADO

Será, iiiiprcterivctmcnto, amanhã, aestréa no Eldorado, do Capitão Wall,com os seus cento è vinte crocodilos.O publico vae ter a opportunidade dever mais do cem crocodilos juntos, quesegundo a mythologia egypcia, é o me-lhor talismnn para ter boa sorte. Ocapitão Wall, dará somente seis diasdo espectaculos, sendo quo serão tresas sessões por dia.

jc^ar^araiij-.Tgjtaattta

S. JOSÉ' NO PALCOA's 3.40 e 8 314

A MORENINHA DE PAQUETÁ'de Freire Jnrüor.

NA TELA:PROVA DE AMOR

O serviço Hollerith é umverdadeiro "panamá"!

0 THESOURO TEM SIDO SANGRADO PELAS CAR-TOLINAS^ QUE PASSAM A VALER PAPEL MOEDA

^^^S^^^^£ANNIVKRSARIOS '

Passa hojo o anniversario nataliciodo nosso distineto collega de redacçãoAugusto llrum.

Joven o iutolligehto, Augusto Hiuiné um jornalista prestigioso e quoridopor seus collêgai". _ _

Assim, pois, muitas serão ns felitn.luçõeu quo Augusto vao hojo rece.ber.

Fez nunos hontoui o sr. Rann-ro Ferreira Villaça.

—Faz annos hojo a sonhoritaCarmen dos .Santos Bastos, fiUia dosr. Josó da Silva Bastos e do d. AliceSantos BiihIos.

Receberá hojo maltas felicita,ções por motivo do seu anniversarionatalicio a senhorita Ireuo Nascimon.to, filha do Industrial sr.. AlbertoNascimento.

Fez annos hontem a-(upplicadanormnlista Joaophn Rosai Mogulhãcs,filha do nosso confrade Eduardo Ma_galhães.

Transcorreu hontem o anniver_sario natalicio da gentil sonhoritaMaria Dyrco, filha do sr. JoaquimPoçanha, gerente da Empresa de Ter-renos Lufayottc.

A sonhorita Maria Dyrce, quo ó fi_gura do relevo do nossa sociedade, re.cobou do suas amiguinhns as mais si_gnificativas provas do estima o con_stdornção.

Completou mais uma primaverao joven professor (1. Rodrigues Moi-nicke.

Faz annos hojo o sr. Epaminon.das Alves dos Santos, estimado func-cionario da Policia Contrai.NOIVADOS

Contratou casamento com a senho-rita Hilda Nobre de Figueiredo, filhado capitalista Arthur Figueiredoo do d. Beatriz Nobro Figueiredo, odr. José Câmara Pitanga.CASAMENTOS

Roaliar_so_á no dia 28 do corrente,o enlace matrimonial da senhoritaDiva Pinheiro Chagas, com o sr. LuizPandia Brauconnot.

As cerimonias civil e religiosa serãocelebradas na residência dos paos danoiva.NASCIMENTOS

O lar do dr. Sá Freire Junior, eom_inissario do policia, o do d. Alice D.Sá Freire, foi enriquecido com o nas-cimento de um menino qne tomará onomo de José.BODAS DE OURO

O industrial Antônio Gonçalves daSilva o sua esposa, d. Maria Isabelda Silva, commemoraram, hontem, oiíl).° anniversario de um casamentofoliz..

E. om homenagem ã dattt quo lhosó particularmente gruta, abriram . nsportas do palacete om quo residem, a,rim Lncidio Cardoso, offorcoondo unibailo ás famílias amigas..VISITAS

Bou.nOB hontem o prazer do sua vi.sita o brilhante jornalista flumincn,so Manool de Vasconcellos, directordo vibrante; diário "A Onzota", quoso publica na cidado do Campos. Onosso confrade so acha nesta capitaln.uerviço dn folha que dirige.HOMENAGENS

Roaliza.so hoje, ás 20 horas, noTheatro Lyrico, unia homenagem aooscriptor e poota gancho Carlos Ca-vaco.

Falarão os srs. dr. Evaristo de Mo.rnos c Antenor Carnaúba e dr». InúPontes de Carvalho.EXPOSIÇÕES

lnaugurn.se hojo, na Escola Nacio.nal de Bellas Artes, a exposição dopintura moderna do artista M. Solo.taroff.FESTAS

Com o brilho habitual realizou oClub Nacional a sua "domingueira".das 21 a 1, reunindo nos seus artls-ticos salões a mocidade elegantee intellectual da Rio. Abrilhanta-ram essa festa semanal, intercalandocom as dansas os seus deliciosos nu-meros de arte, as sras. SylviaPereira da Silva e Elza Barroso Mur-tinho. o humorista sr. Domingos Ma-Barlnos e a encantadora "dlseuse",senhorita Leda Boisson, que arreba-tou do selecto auditório os mais en-thusiasticos applausos.

E, assim, vae-se tornando o ClubNacional o ponto preferido da nossa"elite".VIAJANTES

Regressa hojo da Europa, o sr.Josó Segreto socio da Empresa Pas-ohoal Segreto.

Regressou do Lambary o dr.Álvaro Moutinho.

Seguiu pura Poços do Caldas osr. Carlos Carneiro, da firma Cariíoi.ro o Cio.

Embarcou hontem parn a Euro.pa o major Bonifácio Soares, capitai,lista e chefe politico no Estado deSanta Catharina.

De passagem, destinando-se ácidade de Buenos Aires em estudosscientificos de sua profissão, acha-seentre nós o cirurgião dentista, dr.Raphael Valverde, que viajará ama-nhã para a capital portenha.

O dr. Raphael Valverde. que édiplomado pela Faculdade de Medi-cína da Bahia, em sciencias odonto-lógicas, millta na imprensa bahianao é director-thesoureiro do Club deXadrez do alludido Estado, onde émuito conceituado.

A MUSICA EM CASARADIO EDUCADOUA DO BRASIL

Onda do 350 metros, — Poten-tenda 500 W

Prosramma para hojo: — Dn« 14ds 35 horas, dlsoog variados; (Iuh 18liorns úh IS.ao, dlacoH • solocclonados;das 18.30' da 18.15, Uíscoh Odiion daCasa KdiBon: das 18.15 úa 18 horii'3,botoilm noticioso; daa JO ás 21 hora»,imislciiH do rupcrtorlo gravado.' omdiscos Odoon, cxoautndiiB no atudloda Radio Educadora, pola OrchestraCopacabana, da Cnsu Edison sob arpifonola uj> maestro Souto, o canta-(Iuh pelo sr. Edmircl Volloso. Cantarattmbom o SÉ, Francisco Senna, i-.com-panhudo pólos srs. TutU o Luperco;daa ül horaa (ís 21.30, (Hsooh Purlo-plion; das 91,30 om dlanto, transmis-i.lo dt> ti udlo rip 1W,i o linuciioora doum proRruniniu dc musica clássican0 qual tomarão parto nK stae, Nazi-ni\a, Arlna o Herminia Fernandes U-nm (cunto), sra. Salgado Llmu (pia-nu) e srs. Machado Du\ Neiíri o Wal-deuinr Monteiro (canto); As 21.15 o«Ir. Julio Monteiro, módico do Iloapl.tul tí. Sebastião o mumbro da Socio-dado do Medicina o Cirurgia do Riodo Janeiro, fura uma palestra scien-lírica sobre "Ah virtudes d„ sol noBrasil",

PROGRAMMA DE HOJE DO RA-DIO CLUB DO BRASIL

Estação PRAAirradiação do hoje: — Das 10 ás 11horaa, Radio Jornal; das 13 As 11 ho-ras, I'ro(íri|iiima de discos; das lü As17 horas, P.rosramma do discos; daa17 As 17.15, Radio Jornal; das 19 As20 horns, Programma do discos: das20.30 àa 20.40, Radio Jornal: das20.45 ás 21.15, Frogranima de dUcos:dus 21.15 om diante, concerto vocal e

Instrumental do studio do Radio Clubdo Brasil com o concurso da sopra-no Carmen Gomes, do tenor Reis eSilva e da orchestra dn Radio Clubdo Brasil sob u direccao do prof AUpnona Ung-erer.

IRRADIAÇÃO DA RADIO SOCIE-DADE DO RIO DE JANEIROEstação rRAA — Onda «le 400

metrosProgramma de *joje: — 13 noraBiHora certa. Jornal de meio dia. Sup-

plomentn musical ate 13 horas; 1Choiás e 55 minutos, transmissão omradlotelegraphja do proirramma a serexecutado amanhã nu studio da Ra-(lio Sociedade do Rio do Janeiro; 17horas, hora certa. Jornal da tarde.Supplomento musical; 17 horas o 15minutos, Quarto de Hora Infantil pe-Ia Tia Beatriz; 17 horas e 30 minu-tos, continuação do suppleménto mu-sical. Discos das Casas Paul Chris-topn, Hsneul Santos & Cia., Henri-que Tavares & Cia. e discos Phony-cord: 20 horas e 30 minutos, pro-g-ra/nmn, especial de discos B<-uns-•vick dê E. P. Pereira & Cia., ruaGonçalves Dias., fil; 21 horas e 15 mi-mitos, TCphemeride<: Brasileiras doBarão do Rio Branco. Notas de scien-cia, arte c literatura; Palestra pelodr. Pires Rcbello sobre: "Clinica deBelleza"; Concerto no studio da Ra-din Sociedade com o concurso dassras. Maria das Mercês Teixeira deAzrrodo, Leite de Castro, dra. AbiasVieira e srs. Oscar Gonçalves e Ar-nnldo Estrella.

NOS Correios a Revoluçãoainda não chegou

E' O QUE NOS AFFIRMAM, EM CARTA, FUNCCIONA-RIOS DESSA REPARTIÇÃO

-:o;-

As "cavações" do sr. Valentim BouçasNo presente caso do celebre Ser-

viço Hollerith, que já em duas edi-ções suecessivas trouxemos a lume,com minúcias, foi immenso o nossotrabalho de syndicancia, para venceras barreiras da prudente reserva dosconhecedores do "negocio". O sr.Bouças. disseram-nos, tem Influen-cia real junto ao sr. ministro daFazenda, seu conterrâneo e amigo,e traz na sua gavetinha de favoreso sr. Carlos Naylor e quasi todos osministros do Tribunal de Contas,Tanta força tem o sr. Bouças, dis-seram—nas. mesmo no governo actual— elle que é uma herança dopassado regime — que em poucosdias se quizer fechará a ContadoriaCentral da Republica ou outra qual-quer dependência do TResouro. Pi-nalmente, o sr. Bouças, o feliz sr.Valentim Bouças, não temia os jor-naes. pois sobre o pessoal da impren-sa elle tem despejado toda uma cor-siucopia de favores !

O ex-commerciante da rua Sena-dor Feijó, na cidade de Santos, es-tava, pois, seguro de que agora odestino lhe pouparia ao desgosto deuma fallencia! A' sua "idônea" eobsequiosa pessoa se permittiria con-tinuar a exploração das machinasda Tatoletinguin C°,, em detrimen-to dos interesses nacionaes e sem ossobresaltos do seu antigo commercio.apesar mesmo do decantado nervo-sismo cambial. Nós estávamos, po-rém, na rota direita da descobertade sua nova America ! Aos nossosleitores, tudo denunciamos, desde ofunecionamento infiel de sua machl-naria alugada ao governo, apesar deum contracto oneroso que tem ellecom a Hollerith, até a compra dascartolinas cujo "clichê." estampamose que são Importadas da America doNorte e entram no Brasil livre dedireitos. Explicamos mais, comotendo sido o sr. Bouças banido doorçamento da despesa pelo sr. Os-waldo Airanha, conseguiu elle umapropina de 500 contos de réis etmdecreto supplementar, ludibriando detal modo o esforço e a intenção ai-tamente honestos daquelle ministro.

Contamos aos leitores como são ox-pioradas com pingues ordenados, asmoças que manipulam as machinasdo "serviço" do sr. Bouças, exceptoa superintendente, que por seu pa-rentesco com o director da Contabi-lidado do Ministério da Fazenda,poude fazer uma viagem á Europa,sem perda dos vencimentos mensaesde 600$0O0. Todas estas informaçõesabsolutamente verdadeiras-cnstaram-nos demorado e arguto trabalho deinvestigação, ante a reserva medrosados funecionarios das diversas de-pendências do Thesouro e do próprioServiço Hollerith. Não é tudo, po-rém.

Sobre muitas outras providenciasinteressantes, que os nossos leitores

saberão em breve, silenciamos pro-positadamente, porque temos o habitode documentar as nossas affirmati-vas e taes documentos não se encon-tram ainda em nosso poder.

Qual, porém, o nosso interesse emdenunciar ao publico através detantos obstáculos e difficuldadeseste como outros "negócios" ? Talinteresse é o nosso programma : —Apontar ao publico os máos brasi-leiros, os aproveitadores de todas assituações, os legítimos e criminosos"patriopanços", e auxiliar o gover-no do Brasil na sua ingente obra desaneamento moral, opportuna e ab-solutamente necessária

Os extranumerarios e diaris-tas do Ministério da Agri-

culturaO encarregado do expediente do

Ministério da Agricultura remetteuao chefe do Governo Provisório, re-lação dos funecionarios extranume-rarios e diaristas que servem nas se-guintes repartições: Jardim Botani-co. Serviço de Inspecção e FomentoAgrícolas, Aprendizado Agrícola deJequiá, Serviço Geológico e Minera-lógico do Brasil, Directoria de Me-teorologia, Instituto de Chimica Es-tação S. de Barbacena, InstitutoBiológico de Defesa Agrícola, ServiçoFlorestal do Brasil e Estação Expe-nmental de Fumo de S. Gonçalo dosCampos.

Optíortunamente serão remettidasas relações dos demais serviços.

FEMINISMOO Serviço de Imprensa da Federa-

ção Brasileira, pelo Congresso Femi-nino recebeu as seguintes noticias:Washington — O presidente Hoovernomeou a dra. Lilian Gilbreth. che-

fe da Secção Feminina da Commis-sao de Soccorro aos Sem Trabalho.A sra. Gilbreth é uma das maioresindustriaes americanas.

Londres — Acaba de fallecer umadas pioneiras do feminismo inglez, adra, Ethel Bentham. que começou avida como clinica no modesto bairrolondrino de Islington. Na oceasiãode sua morte aos 70 annos. a dra.Bentham representava aquelle dis-tricto no Parlamento Britannico.

Paris — Foi eleita presidente daSociedade- Franceza de Pediatria, pa-ra o anno de 1931, a dra. Nagerthe.que foi o primeiro membro femini-no dessa conc^tuada associação me-dica, sendo também a primeira quechega á presidência.

Berlim — A sra. Maria Reisik foieleita para o Parlamento da Estho-nia.

Alludindo ao que se passa na Admi-nistração Geral dos Correios, man-dara-m-nos a carta abaixo:

"Sr. redactor d'A ESQUERDA —Os Correios têm tido azar na vidarepublicana do paiz. Essa infeliz re-partição ha de ser, sempre, relegadaao maior abandono, por parte dos go-vernos.

Na velha Republica jamais alguémentendeu de melhorar as condiçõesdo seu material e do seu pessoal.

Fundaram-se, ali, mercê da politi-cagem, varias oligarchias. Quem nãofesse Neiva, Maia, Barros ou DuqueEstrada, ou a estes não se inclinasse,nada conseguiria.

Os bons logares, as commissõesrendosas, os promoções e as "slne-curas" eram, sempre, fatalmente,para os dessas familias ou seus pro-tegidos.

Na campanha eleitoral esses dona-tarlos dos Correios commetteram to-da a sorte de desmandos.

A correspondência official do go-verno do inolvidavel João Pessoa foiprohibida de transitar no serviço pos-tal.

Criou-se o "Partido RepublicaniPostal", dentro do Correio, para am-parar a candidatura Julio Prestes,sendo os funecionarios "convidados"pelos chefes a subscrever o livro deapresentação. Ataliba Leonel era o"Presidente de honra" desse "parti-do".

Mandou-se uma commissão remu-nerada a S. Paulo levar o celebre li-vro de ouro.

Os áulicas receberam promoções ecommmissões gordas, por tempo in-determinado, para pnsseiarem emCampos, Nictheroy e cidades de ve.rão.

Attlngiram. assim, fácil e confortavelmente, aos altos postos da carrei-ra.

Quando se precisava de um func.cionario para uma inspecção, man.dava-se um Chefe de Secção, afimde que, também, um dos primeirosofficiaes "do peito" participasse das"comidas" com outra gratificaçãonuma chefia interina.

Áquelles que protestavam contraos filhotismos e pediam justiça, eramdesignados para os peiores serviços,a exemplo do que soffriam, antes de1888, es pobres escravos.

As disposições regulamentares e asordens de serviço tinham dois modosde applicação, conforme se entenrdessem com os membros das "fami-lias postaes" e seus aggregados,' oucom os "intrusos".

Os desprotegidos nem podiam pen.sar em trabalhar nos "Colls" ou nacelebre turma de impressos da 4a se-cção, onde haviam gratificações, masos favoritos lá ficavam eternamente.

Na distribuição dos múltiplos e va-riados serviços, os mais leves e demelhores horários eram sempre parataes protegidos.

Não havia demonstração ou pro-testo que afastassem os chefes daproteccão escandalosa, feita sob o cri.terio de que lhes competia a livre de-signação dos funecionarios. A equi-dade e as normas de justiça foramvarridas daquella casa. E se os sa-crificados insistissem, ainda era peor— mais pcrspiniição!

^¦'¦¦¦¦¦¦¦HwaiHaHiaHMBBaaniianauanwrv''

Nas reuniões levadas a clfeito noultimo domingo foram vlctoriosos ossegjilntes treinadores:

Fernando de Accvcdo, 2 viotorlas,com Yearling o Enitram.José Lourenço — tuna victoria coniDolJy.Fcmundo Sohncirtcr — duas vi-ctorias, com Noptuno e Bolichero.Cláudio Rosa — uma victoria comAracaju'.Ernani de Freitas — uma victoria.

com Kermesse.Eulosrio Morgado — uma victoriacom Dynamite.NO DERBY CLUB:João Coutinho — uma victoria comPolítico.José Oliveira -r uma victoria com

Iso.Estevão Pereira — uma victoria

com Itan.O. Feijó — uma victoria com Cari-nhosa.Gablno Rodrigues — uma victoriacom Azulado.Eudacio Moreira •— uma victoriacom Gaúcho.José Carvalho — uma victoria comBoa Vida.João Gomes — uma victoria cem

Alpina. ;JOCKEY CLUB

De aocordo com o proJect0 que Jàse acha organisado, serão encerra-das amanhã ás inscripções para acorrida do domingo próximo, noHippodromo Brasileiro.

DERBY CLUBEncerram-se amanhã, ás 5 1|2 da

tardo as inserpções para a próximacorrida no prado do Itamaraty. Oprojecto será conhecido ainda hoje.

No próximo dia 20, deverão desem-barcar nesta capital os seguintes ani-mães que compõem uma parte daimportação do Jockey Club:

La Cueva — f. castanho, 3 a., porCarlos XII e Madrigueira.

Anuiu, — f. alazão, 3 a., por Han-des e Maronita.

Garradeira — f., zaino, i a., porGandoumlt e Etoile d'Or.

BcUhp ~-.f., castanho, 3 u, p, :Corot e' Mitalle.

Loletina -— f., castanho, 3 a,, pu:Mont Blanc e Lobcra.

Plumc Dorée — f., castanho, 3por Dorado e Plumitu.

Maldad — f., alazão, 3 a„ por A -coy e Maledo,ttu.

Nada Menos — f.. aliizão, 3 a., po;Plsaíuertc e Ninguna.

Prcslamista — f., zaino, 3 a., ix>.'Sangre Real e Fatctlco.

Moca — f., alaa&o, 4 a., por Díhmingúito e Madreperola.

Prita — f., alazão, 3 a., por Flan-des c Upu.

Curacó — m., zaino, 6 a., por Cubool e Pelusa.

Miope — m., torelilho, 3 a., no.'Grean e Ml alma.

Gairino — m., alazão, i a., por L; ¦gero e Proa.

Guasso Lindo — m., alazão, 3 a.,por Mi Nene e Begonia.

Salvarropa — m., zaino, 5 a., po<Gal. Brussiloff e Salvaguardia.

Letrado — m., castanho, 3 a., poíLomond e Lauce.

Quasi todos os animaes que fazemparte desta primeira remessa, estucvendidos. Breve chegarão os reston •tes, entre os quaes* áquelles que suodestinados a disputar as grandesprovas clássicas organizadas pelonosso Joekey-Club. Com tantos ani-mães estrangeiros e mais os nacio-naes que aqui já se encontram, afó-ra outros que ainda virão, muito pro-mette a estação sportiva do correi:.te anno.

Mais depressa cio que se esperava,fez sua estréa no Jockey-Club, ondeactuaré, como monta ofiicial do StudCrespi, o profissional Sizenando Go-day, que aqui é considerado coniyaprendiz.

Flavio Mendes, o menino de ouro.foi muito cumprimentado pela bellis-sima victoria obtida com Enitram nacorrida de domingo ultimo.

Conselho Deliberativo doFlamengo

SEGUNDA E ULTIMACONVOCAÇÃO

O presidente do club de Regatasdo Flamengo, convoca todos os mem-bros do Conselho Deliberativo a sereunirem em segunda e ultima con-vocação, hoje, terça-feira, dia VU demarço corrente, ás 20.30 horas, nasede terrestre do club, á rua Pay-sandu", 267, afim de tratar da se-guinte ordem do dia:

a) — eleição para cargos na dire-ctoria;

b) — interesses geraes.

Com a Revolução victoriosa pensa-vam os liberoes dos Correios, que aRepartição entrasse noutros moldes.

Qual nada!...Foi nomeado director um cavalhei-

ro de confiança do dr- WashingtonLuis, amigo intimo do director reac-cionario, incapaz, pois, de devassas,e que costumava conferenciar até como ineffavel Victor Konder

Sobre a nomeação desse director AESQUERDA já fez apreciações muitoexactas.

Os antigos chefes de serviço e de.politicagem, que andavam com os"abaixo assignados" partidários, cp.lhendo, dentro da Repartição, as as-siginaturas dos seus subordinados,continuam mandando, ali, com asmesmas "igrejinhas" e "panellas"perrepistas.

Nos Correios havia, porém, muitosadeptos fervorosos da Revolução, quearrostavam ali perigos e curtiam aspenas impostas áquelles que, indepen-dentes anseiavam pela regeneraçãodn Republica, e entretanto, até hoje.nenhum dos pequenos funecionarios.nenhum desses sacrificadas teve —não se diga proteccão ou melhoria—mos, ao menos, o direito de vêr res-pirar longe os antigos algozes e prós-tituidores da administração.

Os Correios jnão ingressarão naRevolução emquanto o sr. ministroda Viação não afastar os chefes II-gados despudoradamente á antiga si-tuação. Mande o illustre titular ai-guem de sua confiança (e agora temo commandante Alencastro) ouvir osfunecionarios, de modo a corrigir os"filhotismos" que continuam des-afiando os propósitos dos novos di-rigentes.

Não é da aposentadoria forçadados antigos funecionarios que preci-sam os Correios (entre esses hamuitos bons), nem mesmo do tech-nico suisso; é do expurgo dos politi-queiros, dos individuos sem mentali-dade e sem instrucção e dos antigosdoadores de pargps e funeções pos-taes, que, ali, se necessita.

Ha um clamor subterrâneo em %o-das as consciências dos bons emprè-gados do correio.

Determine "o

Governo que osactuaes sub-directores chefes deSecção e primeiros officiaes (chefesde serviço) sejam afastados dos pos-tos de direcção e reunidos numaSecção de Expediente (onde servirãoainda para "protocollo", juucções,etc), e escolha dentre os demais of-fíciaes os novos chefes de serviço(em commissão), e verá que o Cor-reio preencherá os seus elevadosfins.

Os antigos chefes estão quasi to-dos compromettidos nos vícios daRepublica Velha.

Com elles, o sr. ministro, nada orrganizará de proveitoso c limpo Sãoi eaccionarios por Índole, por hábitose finalmente, por gratidão.

Tudo deyem ás situações passadasé justo, é humano, pelo menos, quésejam dedicados áquelles que os fi-zeram.

Se ficarem, continuaremos nosCorreios como na Republica Velha— chefes incompetentes, transformados em cabos eleitoraes, e toda amiséria passada

Lembre-se o governo do que foi a

A nova directoria do Inter-nacional de Regatas

Recebemos amável cómmunicaçãode ter sido eleita e empossada a se-guinte nova directoria do C. Inter-nacional de Regatas:

Presidente, Dr. Mario de OliveiraBrandão — vice-presidente, José Al-ves Talino — secretario geral, An-tonio Sá Filho — Io secretario. Vi-cente dos Santos Filho — 2o secre-tario, Virgílio Baptista — Io thesou-reiro, Orlandino Mendes — 2o the-soureiro, José C. Guimarães — dire-ctor geral de sports, José ManoelMesquita — director de regatas,Adolpho Cochofel Guimarães — di-rector de natação, Manoel Faria daSilva — procurador, Arthur Gambe-roni e bibliothecario, José AugustoFerreira.COMMISSÃO DE SYNDICANCIA:

Abel Ramos Eiras — José Ferrei-ra Carreira — Geraldino IsidoroFerreira — Alfredo de Freitas e Joséda Silva Monteiro. ,

Continua como representantedo Maranhão

O commandante Eurico Viveiros deCastro foi reconduzido ao cargo de re-presentante da Associação Maranhen-se junto á Confederação brasileira.

GAFE' TMOYcarioca era todo partidário da Al-liánça Liberal, como se viu nas ma-nifestações a seus candidatos.

A chegada e a leitura da platafor-ma do dr. Getulio Vargas tiveram amaior consagração feita, "o Rio deJaneiro, a um político. No emtanto,os candidatos governjstas foram osvictoriosos no pleito.Por que?

Porque a maioria do eleitoradoera de funecionarios públicos e estesforam, em grande parte, "solicita-dos" a votarem na chapa "JulioPrestes". ^

Se a Revolução íoi feita para ex-purgar e punir, como disse o empol-gante Oswaldo Aranha, não se pôdeconceber que os prestlstas assaltan-tes de votos e conspurcadores dasfuneções directivas, fiquem doml-nando, e em breve promovidos e...com retrato na parede...

O sr. interventor dos Correios queprocure se informar com os revolu-cionarios sinceros que ha ali, e detudo saberá, podendo, assim, integraraquella infeliz repartição nos moldesda, Republica Nova.

Sr. redactor. Pedimos a v. s. a fl-neza da publicação desta, fiados nacoragem e sinceridade que têm pre-sididp a orientação desse jornal, ba-talhador ¦ incansável e brilhante pelaregeneração dos nossos costumes po-liticos. *

Avançamos mesmo, sem intuito delisonja e na irreprimível manifesta-ção do nosso enthusiasmo, que. emmatéria jomalistioa, nada excedeuainda á primeira columna d'A ES-QUERDA.

De v. s. muito gratos — Revo'ucio-ultima eleição presidencial. O povo narios dos Correios"

NOTAS ESPIRITASÍ ItEUNIAO DOS mtflXTOKFS

PAS ASSOCIAÇÕES A'*'-K»'-íiADAS A' LIGi ESPIRITA

DO BRASILCrm a presença Jos membros áo

Ccr.v.-lho da Liga Es*>:;\ta do Brasile os directores das assoc' -co-s bai-xo especificadas, na reunião que serealizou no ultimo domingo, na Casad:is Espiritas, se tratou das escolasde médiuns nas suas minúcias e de-talhes. Salientada a necessidade deunidade nos estudos da doutrina epratica do Espiritismo, particular-mente no treinamento da mediuhmi-dade. ficou assentado, e o Conselhoda Liga Espirita do Brasil dá pormulto rüfcommendado, o compareci-mento dos directores das associaçõesaggregadas á Escola de Médiuns daCasa dos Espiritas, sob a direcção dovice-presidente da Liga Espirita doBrasil. O sr. Estevam Ferreira Ma-galhães, ás quartas-feiras, ás 8 ho-ras da noite, afim de observaremo methodo aconselhado pelo Conse-lho da Liga e pol-o em pratica nasassociações que dirigem. x- •

. Compareceram á reunião os repre-sentantes dos associações seguintes :Sociedade Espirita Paz, C. E. Vi-cente de Paula. C. íj. Caridade Je-sus, C. E. Benedicto, C. E. Vicentede Paula, C. E. Paz e Caridade, C.E. Luz, Caridade e Amor, C. ENazareno, T. E. Trabalhadores daSeara, C. E. Discípulos de Samuel,C. E. Ismael Filhos da Luz. T. EJoanna d'Arc. c. E. Estrella Guia,C. E. Pinheiro Chagas, C. E. Fé eCaridade, C. E. Chrisitophilos, I. L.do Amor, C. E. Càminhèiros de Je-sus, C. H. Miguel e AssistênciaFrancisco de Assis.

C. E. GABRIELNa próxima quarta-feira. 18 do

corrente, ás 8 horas da noite, o CA. Gabriel, com sede á rua Volun-tarios da Pátria n. 324, commemora-rá a data anniversaria da desencar-nação do seú patrono, realizando umasessão magna presidida pelo sr, com-mandante-João Torres, presidente daLiga Espirita do Brasil.

Entrada franca.TENDA ESPIRITA TRABALHA-

D«RES DA SEARACommemorando o seu'anniversario

de fundação a T. E. Trabalhadoresda Seara, com sede á rua Catumbyn. 112, realizará uma sessão magnano dia 19 do corrente, quinta-feira,às 8 horas da noite.

Presidirá o acto o sr. commandan-te João Torres, presidente da LigaEspirita do Brasil.

A entrada é franca..CONFEDENCIA

Na sede própria da Seara dos Po-br«s, á praça Marechal Deodoro nu-mero 189, falará hoje, terça-feira, ás20 1|2 horas, por náo o ter podidofazer na semanal anterior, devidoao tempo, sob o mesmo interessantesuggestivo e opportuno thema "Do-onças e vicios dos espiritas, o pro-fessor Jonathas Botelho, brilhantejornalista, conhecido homem de le-trás e membro da Academia Flumi-nense.

A entrada, como sempre, é franca.

Para o campeonato brasileiro de basket-balí

A Associação Maranhense com-municou á O B. D. estar apparelha-da para disputar o próximo campou-nato brasileiro de basketball, do cor-rente anno, para cujo effeito soltei-tava, desde logo, a necessária inseri-pção.

Phalange Feminina, no Fia-mengo

Sob a direcção da dra. Anna C;1.-valcanti Teixeira Leite, a PhalanefFeminina do C. R. do Flamengo,gracioso redueto de patrícias nossa:,progride sensivelmente, O anno cor-rente será de grande actividade nes-se Departamento, pois já hoje, du17, terça-feira, terão inicio as aula.:de gymnastica esthetica, ministrada.-pela competente professora mil? Po-ly. Estas aulas serão realizadas asterças, quintas e domingos, ás 8 ho-ras da manhã, havendo elevado nu-mero de candidatas. — Haverá tam-bem aulas de volleyball tennis e es-grima.

A' Ala dos 18 do SulAmerica F. C.

Promette alcançar grande exito obaile que está sendo organisado peiíi,Ala dos 18 do alvi-rubro, não e nc-cessado fazer-se propaganda, basta,que se diga que a frente dessa festi-vidade estão os incansáveis reacrea-ti vistas: Cândido Rodrigues, Será-phim Gonçalves, Fulgencio Ferreirae outros. Abrilhantará a festa osjaàe-bands, Sul America e Irmão;Sylvio. :

O produeto dessa festividade seráapplicado na compra de material,sportivo e disputa do campeonato docorrente anno.

Foi prorog^do o praso paraassumir o cargo

O encarregado do expediente doMinistério da Agricultura concedeuao auxiliar agrônomo interino, doAprendizado Agricola de Joazeiro. noEstado da Bahia, prorogação por 20dias para assumir o exercício deidêntico cargo no Patronato Agri-cola Barão de Lucena, em Pernam-buco, para o qual foi nomeado

MISSAS E IR

0 Botafogo F. C. chama osseus amadores para um

treino hojeKealizando.se na terça-feira de ho-

je, um "rigoroso

ensaio de footballentre o primeiro e o segundo quadrodo Club. O Departamento Technicodo Botafogo Football Club, solicita,por nosso intermédio, o compareci-mento pontual, na sede do Club, ás15 horas dos seguintes amadores:

Germano, Victor, Pedrosa, Ismael,Benedicto, Póvoa. Orlando. Octacilio.Rodrigues, Pamplona, Martim, Bur-lamaqui, Oanalli. Ariza. Álvaro. Al-berto, Paulo, Carlos Leite Nilo. Cel-so, Alkindar. Sylvio, Luciano. JoséLemos, Almir. Edmundo. Luiz NobsDolabella, Jurandyr, Althemar, FranJkiin. Ariel. Tupy. Affonso, Cartolano,Adalberto e outros mais amadores do2° quadro. |

Pediu passe para Bello-Horizonte

O jogador VirBÍüo~~Cãfdoso dosSantos, pertencente á AssociaçãoFrancana, filiada á Apea, solicitoutransferencvi para o America F. Ode Bello Hmzonte.

t;Professora Maria José de

LemosZE'ZE'

Ai*th'ur Ferreira Lemos, se-nüiora e filhas, agradecem pe»nhorados as pessoas que se as-speiaram ao rude golpe, porquepassaram com o fallecimento de sua,inesquecivel filha e irmã, MARIA

JOSÉ' DE LEMOS, e de novo os con-vidam para assistir á missa do 7» dm,que por sua alma será rezada no ai-tar-mor da Egreja do SS. Sacra-mento, ás 9.30 horas, amanhã, quar-.ta-feira, 18 do corrente, desde nagradecem por este acto de piedadee religião.

Mathilde Rocha Guimarães

tJoão

de Andrade Guimarães,seu fllhinho Alfredo e sua fa-milia, penalisados pelo passa-mento de sua esposa, mãe e pa-renta MATHILDE ROCHA GUIMA-RAES, convidam seus parentes n

amigos a assistirem á missa dc se-*timo dia que, por sua alma mandamcelebrar na Egreja de S. Franciscode Paula, quarta-feira, 18 do correu •te, as 8.30 horas, no altar-mór dc N.S. da Conceição; e antecipadamrute agradecem.

ti;

Mariana Pires RibeiroOctacilia Ribeiro e irmãs, Or-waldo da Luz Ribeiro, senhora

e filhas, Jahir da Luz Ribeiro,senhora e filhas e demais pu -rentes agradecem a todos que compareceram ao enterro de sua qüerid >,moe, sogra e avó, MARIANNA PIREíribeiro e eonvida-as_para> missaae 7o dia, que será rezada, amániiíia do corrente, ás !) horas, na Egre :po Sacramento, apresentando àntéci ¦parlamente sinceros agradecimento! ¦———-——¦¦ -¦— — ¦ ¦¦..¦....¦¦—..¦ ¦—— --¦¦ ¦¦ ".; —

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11,.,

vjíl

TERÇA-FEIRA. 17 — 3 — 1931 A ESQUERDA

A equipe do team uruguayo Sul America, que venceu brilhantemente o combinadocarioca, fará a sua segunda exhibição depois de amanhã, á noite, no stadium do Vasco

l nmm\m ii citeTi partidas it nsmittCausou péssimo effeito essa

nova victoria dcsconcertanletlum regular quadro estranhei-ro de football sobre unia repre-sentação 'da cidade.

Sc, aqui, entre nós, para lo-dos os effeitos. o derrotado foio selçccíonado carioca, organi-üado offi ciosamente sob as vis-tes da AMEA, por commissãou,uc se reuniu cm dependênciadessa instituição, que se miodirá por ahi afora?

1*., aliás, com razão.Desta feita o caso foi aggra-

vado pela circumstancia de não>C_X3C-^C_X__3CX^<OCX_X-^Õc

Grande Concurso Spor-tivo da A BATALHAAmanhã, os nossos col-

legas da "A Batalha?' lan-çarão as bases do seuürandé Concurso Sporti-vo, tendo por objecto ocampeonato carioca defootball do corrente anno.

Em seu numero de lio-je, foi publicado, por an-lecipacão, o primeiro cou-pon do referido Con-curso.

poderem ser ulilisados, no se-leccionado, elementos quo sedesempenhavam de compromissos cm outros locaes, na mesmaoceasião.

0 enfraquecimento do selcc-cionado, que era evidente, foimais do que demonstrado emcampo, por significativa derro-ta.®—<©

Eslá provado que nosso foot- individual e de conjunclo, dobali não tem o desenvolvimento que muito se reseuliu o teamcapaz de permittir, o que rip.ií- carioca, longe de áttenuãr, ag-tros centros sporti vos c. corri- grava mais a situação em quequeiro, que se organisem simul- esses fados deixam a Associa-lancamenle vários teams de ef- ção Metropolitana.liciencia, mais ou menos do Em football bem orgamsado,mesmo grão. não se pderia permittir nunca

A delegação de que a causa qne um team fosse para cam-da derrota foi a falta de treino po, sem condições de represe»

lar de maneira technica condi-gna o football duma metrópoleimportante como o Rio de Ja-neiro.

Por tudo isso vè-se que foiimperdoável o que oceorreu,produeto de infeliz lembrançado C. R. Vasco da Gama, emque condescendeu a AssociaçãoMetropolitana. •©

Theophilo estreouli «liei* fi fl U\mM% SDOrtlva

0 grande baile de Alleluia noBotafogo F. C.

A exemplo do anno transado, adirectoria d0 Botafogo P. C. vae oi-ierecer aos seus associados e dignis-slmas famílias e ao mundo chie denossa capital, um grandioso bailea fantasia o qual será realizado nosabbado de "Alleluia", dia 4 de abrilpróximo futuro.

Os preparativos para essa festivi-dade já estão sendo feitos.

Os luxuosos e amplos salões doBctafcgo serão abertos nessa noitoá fina flor da sociedade curioca.tendo o grande baile inicio às 23 ho-ias, finalizando ás 4 horas da manhado dia seguinte.

Foram centractadas duas excèllen-r,ss o.chestras as quaes multo uni-marão as dansas, tocando uma emcada um dos magestosos salões.

Haverá um bem organizado servi-co de ceia c os srs sócios que deseja-rem mesas reservadas, deverão soli-cltul-as desde ja. na gerencia doClub, ao preço de UOSOOO por pessoa.

Os srs. sócios ingressarão de áocor-do com os Estatutos do Club. me-diante a apresentação da cartei.-ad_ identidade social com o recibo domez corrente ou de abril próximo,ns. 3 ou 4, podendo fazer-se acom-panhar de duaa senhoras de sua fa-milia. eu ios nomes constem das res-l-ic-Uvas

'carteiras (mãe, esposa, li-

lhas solteiras e irmãs solteiras).O traje será, para as senhoras:

baile ou fantasia; para os homens:smocking, fantasia ou branco estri-ctamente a rigor.

Não será permittido o uso de mas-caras nem o ingresso de fantasiassimples, a critério da directoria.

Não haverá convites especiaes.

^"^-^*2' <JBÍiife^*'' ^^^

-:o:-

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS 8PORTMEN

At. Rio Branco n. 142

uli vae leriiinte

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BRILHANTE ENTREVISTA DA SENHORITA SYLV1ABASTOS TIGRE A "A ESQUERDA"

fl revanche de Isidrocom flpmandinho

Augmcnla dia a dia o Interessepela sensacional revanche entro Ar-mandinho o Isidro Sá a renllsar-scno próximo sabbado no novo localque a Madison Square Carioca estamontando no centro.

Os valorosos pugilistas, que em Ja-neiro fizeram uma das formidáveislutas já realisadas. já se encontramno período final dos treinos, apre-sentando-se nmbos com excelentedisposição. Sexta-feira elles suspen-derfto os treinos o n0 sabbado su-blr&o ao ring em forma ineoxcedivelpara uma peleja em 12 assaltos quomarcará ei>oca nos annues do box ca-rioca.

Não temos necessidade de insistirno grande valor deste encontro ondeo campeão brasileiro vae tentar con-firmar a sua victoria primeira sódioseu valoros0 contendor o Isidro mara desforra da única derrota solínoa

alé hoje, nlém de quei a disputa do10 contos do bolsas não é para des-prezar.

O PROGRAMMA GERALPara esta Importante reunião, mv

qual será Inaugurado o seu novo lo-cal coberto a Madlson Squaiv Oa-rioca organlsou um bello progran_nií_no qual tomam parte alguns dos me-lhores boxeadores brasileiros e por-tuguezes.

Eil-o:l.« luta: Or-sfites Esteves x Jo..d

Reis, em ü assaltos.2.» luta: Rodrigues da Silva x Ja-

cinlho Costa, em 6 assaltos.3.» luta: Sllvimo Costa x José bo-

nifacio, cm 7 assaltos.Soml-final: Rubens Soares x .iosa

Alves, em 8 assaltos.Pinai: Annandinho x Isidro Sa. em

12 assaltos com luvas do 4 onças.

JOSÉ' SOARES SANTA, foi ven-(ido pelo italiano Salvatore Rui;-Riercllo. no 3" round jiQr_J_ooJ___

..____-!_ no—-dia— Sr- próximo passadonos Estados Unidos. Não salisici-to com o resultado do combate,cpio attribue a um golpe de sortecio adversário, José Santa petini"revanche" c esla lhe será con-cedida na noite de sexta-feirapróxima, cm Provitlence, cm IIIrounds. Não acreditamos que oitaliano confirme o seu leito

anterior

A despeito de ler tido poucas bo'ns. em seu jogo de domingo, ulti-mo, contra o 1'alcstra llatU. estreando envergando a camisa Uico-Ior. Tlieophilo. o valoroso campeão nacional, demonstrou, m.ns uma

vez, a sua elevada classe

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No movimento pela emancipaçãoda mulher brasileira, a senhoritaSylvla Bastos Tigre é das elementosde destaque. Sportista enthusiasta eesgrimlsU brilhante — Sylvia é umacultora da elegância sadia das mo-ças modernas, da indumentária namoda — simples de linhas francas osóbrias.

Falou-nos quando buscava umdocumento qualquer na sala de era-balho da Federação Brasileira PeloProgresso Feminino.

Muito simples, essa estudante, dizas cousas assim:

A mulher brasileira empenhando-se no aperfeiçoamento do sexo quepermitta uma collaboração com ohomem na grande obra do progressonacional, nâo podia descurar da edu-cação physioa, como elementos in-dispensável aos trabalhos menuies.

A velha e muito citada máxima"Mens sana In corpore sano" não fazparte tabem do privilegio do sexoforte. , n„

Ora, quem diz saúde corporal dizexercício, gvmnasüca. actividade sys-temática e racional de todos os mus-culos, diz vida ao ar livre, oxigena-ção dos pulmões, contado com a na-fcureza.

Uma existência sedentária e en-clausurada, como a levavam as nus-sas avós não permittn-ia, jamais, aoorganismo feminino a capacidade oeresistência ás intempéries, as mu-

danças de clima e á fadiga do estu-do e dos trabalhos mentaes.

Seria, pois, absurdo pretender essacooperação com o homem na obraconstruetiva do Progresso, se a mu-lher, physicamente, continuasse in-capaz de resistir á fadiga, á moléstia,aos agentes a.mospher_cos.

Assim comprehenderam, desde namulto, as mulheres scandinavas e asinglezas e norte-americanas para asquaes os exercícios physicos sempreconstituíram uma parte da educaçãonos collegios e universidades. ¦

Outros povos, principalmente os eeorigem saxonica as foram adoptandodepois e é sabido que hoje, na Eu-ropa. todos os sports são cultivadospor mulheres que, não raro, tem con-quistado laureas em disputa doscampeonatos a que concorrem osdois sexos. São bastante conhecidosos suecessos de Gertrude Ederle eAnnete Kellermam que supplanta-ram em rigorosas provas, fortíssimosconcurrentes masculinos.

Quando falamos de sport, comoprocesso de educação physica esta-mos multo longe de pretender a mu-lher athletica, de músculos sahen-tes. capazes de levantar enormes pe-sos, de correr kilometros ou de por"knock-out" um boxeur; essas sãocasos de excepção, typos limites quevisam demonstrar a possibilidade dealcançar-se o máximo de acção e deresistência, independente do sexo.

São typos de exposição e nuncade modelos a serem stindartizados.O "sport" feminino deve destinar-se tão somente a conseguir um des-envolvimento racional e harmônicodos órgãos, beneficiando a saúde em

geral, tornando-os aptos a resistiremao assedio das doenças; isso. entre-tanto, sem prejuizo da belleza ana-temica, das linhas clássicas da es-culptura do sexo.

E é coisa sabida que mesmo entreos homens não são os typos hercúleosos mais eugenicamente perfeitos.

Os -sports" preferidos pelas mu-lheres devem ser, portanto, cs quemais se coadunam com as condições

ce sua plástica e que não perturbem

Celestino Caverzasio tem nos pro- |porcionado optimos boxeurs que pre-jados em sua Academia, á rua Semi-nario n. 9, em São Paulo, muitotêm produzido em nossos rings e tor-riam-se rapidamente credores da ad-miração do nosso publico. A ultimarevelação que o technieo professoritaliano nos apresentou foi o magni-fico peso médio portuguez José An-tonio Rodrigues que além de ser umboxeur valente, possuidor de magni;fico estylo é. sobretudo, um forte"pegador" e resistente ao castigo.Rodrigues fez a sua estréa entre nóscontra o vigoroso Tobias Bianna numcombate que prendeu a attenção douublico pela violência com que iC»disputado nos dez assaltos estipula-dos pelo contracto. A estréa do pesomédio serviu para tornal-o querido donumeroso publico que af fluiu ani sta-dium do Fluminense Football Glul_.

Sabbado. á noite, vae o nosso pu-blico vibrar de enthusiasmo com asegunda apresentação do ja queridopupillo cie Celestino Caverzasio. quevem actuai' contra Virgollno de OU-veira no ring do Fluminense, emmatch principal da 6** reunião pu-gilislica organizada por WHi1.-?. va"loroso grêmio que vem trabalhando demodo carinhoso pelo nosso pugilis-mo. Vae ser mais um combate delances Impressionantes onde nao .ai-barão as phases sensacionaes e ra-pidas.A SEMI-FINAL SERÁ' DISPUTADAENRE ATTD.IO BIANCHI B BVL-

THAZAR CARDOSOOutro combate que satisfará pie-

namente as exigências no publico eo que vae ser disputado cm semi-final pelos cracl.s da categoria d°spennas Attilio Bianchi e BalthazarCardoso, em 8 rounds, com luvas de

4 onças.Ambos são homens de reputação

firmada em nossos rings e desfru-ctam situação de destaque entre os

a harmonia das suas linhas ana-tomicas.

Dentre os "sports?' os mais appll-caveis á mulher são o volley e obasket-ball, o tennis, a natação, ogolf, a equitação e a esgrima.

Procurando contribuir para o cies-envolvimento do sport da mulher noBrasil a Federação Brasileira peloProgresso Feminino inaugurou, ja hamezes, com um curso de esgrima, oseu departamento de cultura physl-ca Este curso é orientado pelo sr.Eugene D'Allessandro, exímio e en-thusiastico desse elegante '*sport„.

A esgrima tem sido consideradapelos congressos de educação physl-ca um dos "sports" indlviduaes maisconvenientes á mulher; faz trabalharquasi todos os músculos, desenvolve oequilíbrio, a attenção. o golpe de vis-

' ta a energia, a dextreza, proporcio-nando altitudes esthetlcas e elegan-t.s.

Pela educação physica femininanão nos limitaremos a servir o Bra-sil de hoje; mas, pelo nobre destinoque compete ao nosso sexo, contrl-buiremos para dar á pátria cidadãoságeis, sadios, bellos e fortes.

No Brasil ainda ha multo que de-bastar da camada de preconceito quefez da mulher o "Sevres", bello, masfrágil e quebradiço. para a domo dolar do homem, ágil, miiECiiloso e asvezes bruto. Em 1922 escreveu o no-lavei educador patrício, FernandoAzevedo:

"Em toda a actividade desportistado paiz sente-se uma grande falta: —a da mulher." E de lá para ca naose mudou muito.

Entretanto, u Federação Brasileüapelo Progresso Feminino, no empennoincessante de dar realização ao seuprogramma, está ampliando a suaactividade desportiva com a praticade exercícios e jogos mais apropria-dos, apparelhando-se do material ne-cessario e recorrendo á orientação detechnicos competentes. ,,*.._—„.

E' um dever de sadio patriotismocuidar do desenvolvimento physico damulher de hoje; nelle assenta o seuaperfeiçoamento mental, e, amdamais, a força, a agilidade, a bellezados brasileiros de amanhã.

Festival promovido peloFrontin F. C-

Paru esse garboso festival que serárealizado domingo próximo, no cam-po do Sport Club Antarctica, íoi or-ganizado o seguinte programma:

Primeira prova ás 9 horas .Infan-;tis), em homenagem á "A Noite ,Uruguay F. C. x Imperial F. O. JuizAmérico de Oliveira. .

Segunda prova ás '0.30 (Infantis)em homenagem ao "Globo", TijucaF. C. x Nazareth F. C. Juiz, Américode Oliveira. ,

Terceira prova ás 12 horas em no-menagem ao "Rio Sportivo", AvenidaA. C. x Alvorada F. C. Juiz, Domin-gos Vitullo.

Quarta prova ás 13.30 horas em ho-menagem o o "Diário de Noticias"Combinado dos "11" x Serraria Tury-Assti F. C. Juiz, Olympio Tavares deSá.

Quinta prova ás 15 horas em home-nagem ao "Jornal do Brasil", Éden A.C. x Paulistano F. C. Juiz, AntônioAlves da Silva.

Prcva de honra ás 16,30 em home-nagem ao "Dr. Paulo de Fronttn",S. C. Bella Vista x Hanseatica F. C.Juiz, Pauto Pereira (Bomsuccesso).

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F.RWANDO UAGAZZIZ, o "Annandinho"" vae sabbado, á noite, norinir da Madison Square Carioca, á Avenida Henrique Yalladare_, p.73 enfrentar Izidro Sá. O clioque está despertando extraordinário in-teresse, será disputado com luvas de 4 onças e esta estipulado em li

rounds

r

nossos melhores boxeurs e são di-gnos um do outro.

VE1.SARIO DE MARIOEMÍLIO PALESTINI SERÁ* AD-

FANCISCOO primeiro choque de profissionaes

que o Fluminense fará realizar sab-bado. á noite, em seu soberbo sta-dium será desenvolvido pelos fortesboxeurs' Emilio Palestine, peruano eMario Francisco, brasileiro. Essecombate será disputado com luvas de4 onças c está estipulado em 7í-ounds.

Ambos são fortes e leaes o que vemgarantir o êxito do combate que en-thusiasmará os assistentes.

COMBATES DE AMADORESAbrindo o programma de sabbado.

o Fluminense fará realizar dois com-bates de amadores que estão estipu-lados em 5 rounds, com luvas de íionças.

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FREQÜENTE SEMPRE O

Sul America F. ClubSecção sportiva — Convido os srs.

amadores a comparecerem a secre-taria. para regularizar as suas ms-cripções para o campeonato do cor-rente anno. trazendo 2 photograpinastypo mignon.

Secção recreativa — Levo ao co-nhecimento dos srs. sócios que o en-saio as quintas-feiras, terminam as22 horas; e aos domingos ás 23 enieip..

Secção de Ping-Pong — Levo aoconhecimento dos srs. sócios que osíraingnng.. desse sport serão elte-ctuados todos os dias com excepçãoquintas, sabbados e domingos, nãopodendo exceder das 22 horas.

Secção financeira — A thesourariaavisa acs srs. sócios que tendo queproceder a revisão das matrículas,perderão a mesma todos que tive-rem atrasados em mais de 3 mezes.

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RUA VISCONDE DO RiO BRAHC0, ». SI

0 campo que o C. A. Centralapresentou foi acceito pela

AmeaOCA. Central, um das novos da

Segunda Divisão da AMEA. apresen-tou um terreno na rua Adriano, paranelle construir á sua praça de sports.

No sabbado uma commissão. daAMEA vistoriou e acceltou o referidocampo. , ,

Desta forma-, e pensamento dadirectoria do ciub ferroviário, con-struir a st*, praça, para disputarainda o returno deste anno.

JOSÉ' ANTÔNIO RODRIGUES, ê o .icso médio portuguez. c_uc estreouem nossos rings com grande suecesso, contra Tobias Bianna. Sabba -do, á noite, no riiíg do FUiminons;*, vamos vel-o frente ao forte V'ii'6o-

lino tle Oliveira, uo match principal da noite

......nvmx PARA IN-SANAGRYPE fujenza eCONSTIPAÇOES.

0 Aif.darahy dá chocolateaos seus jogadores

A directoria do Andarahy A. C. of-ferecerá hoje ás 20 horas, na sede dociub, um chocolate aos seus amadores,estando, para isso, convidados os se.gulntes: Walter, Nery, Jovenal. Moa-cyr, Onesio. Mario, Aristoletino. Fer-ro, Rubem, Chiquinho, Farin. Accacio.Barata, Venerotti, Antoninho. Reis,Faia II, Joãosinho, Antoniquinho. Ar-gentino, Pedro, Palmier. Nel=on. Be.tinho. Jairuarão. Nodes. Solico. Jero-nymo e Barthô.

ANTARCTICATels. !—5301. 8—5302, *_í—5303.

1—5304GUARANÁ' E CERVEJA

O treino de hoje no Fia-mengo

O director de football do Club df**Regatas do Flamengo, solicita o pon-tual comparecimento de todos oSamadores abaixo escalados, hoje, 11de março corrente, terça-feira, nacampo do Club, á rua Paysandu' 267,para um rigoroso treino de conjun-*cto ás 3.30 horas:TEAM BRANCO:

Ismael — Pereira — Léo — DarcjiSá Filho — Penha — Adelino —.

Nelson — Álvaro — ko.ln.ha e Ro*<chinha. <RESERVAS:

Espíndola — Valdemar — Roqu*3Machado — Senra e Flavio II. ¦

TEAM PRETO-VERMELHO:Floriano — Aristeti —- Saes — Fia*

vio — Fonseca — Simas — DongalFrancisco — Marcondes e Soares.

RESERVAS:Moysés — Secundino — Mazzeu —iLaranjo — Jarbas e Segreto.

Na quinta-feira, dia 19, haverá;treino para o 3" team e demais joga-dores que desejarem defender a-âcores do Club.

Sul America F. C. aos seusco-irmáos

Chegando ao conhecimento da dl-re ctoria do Sul America F. C. quovários elementos dissidentes procu-ram confundir uma nova agremiaçãocom o veterano Sul America F. C.que a mais de 18 annos mantém re-lações não só com o.s clubs desta ca-pitai como do Estado do Rio, a di-rectoria previne que toda a corres-pondencia deve ser dirigida a suasede social á rua do Mattoso 1G so-brado.

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Movimenta-se o feminismo nacional em defe-za das aspirações políticas da mulher brasileiraAs entrevistas d'"A Esquer-da"--O movimento feministaem São Paulo - Continuamas manifestações ao dr. Ba-

:ista LuzardoptiÍA

ESQUERDA, prosegumclo a suamquétè sobre a concessão dos direi-o.s políticos á mulher, ouviu, por in-

.termedio dn Federação BrasileiraiPclo Progresso Feminino, a dia. Ma-Via Rilta Soares de Andrade, üire-ctora 'da revista "Renovação", deAracaju', professora cathedratlca aeliteratura do Athèrieu Pedro II e ex-procai-adoi a geral do Estado de Sor-«ipo.

A dra, Maria Ritta, cine e umaadvogada de grande valor, assim se

Rio, 17- -3-1931 Drectcr: CARLOS STTSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V — N. 07G

manifestou:— Não ms caüspu stirpreza a dí

,;<%: ¦¦:¦¦.'¦:¦ ::-:¦>:: -:-::¦:. ¦'¦.:"..¦:. -.KfaiZiM

jéÊÊÊÈÈL, mi¦MÊÊM HPTR -MXM&SÈÊuSBtSii r^"" *WÊwm''&

mimAx^m^ '*-mmW$8m

H|: !WÊÊmmiÊmÊÊM

nn. Maria Ritta Soares de An-drade

oisão do governo provisório. Eu jaouvira, do genoral Juarez Tavora,tuna declaração sobre a- equivalênciae a necessidade da equiparação dosdireitos politicos da mulher. Sabia,ainda, que essa equiparação era umdos compromissos do movimento re-volucionario-liberal, pela palavra dcum dos seus chefes mais autorisados,o dr Baptista LÍizardo. e possuíaainda advogados ardorosos oon-joAriosto Pinto e Augusto de Lima.

O nosso regime democrático esta-va "manque". A hierarcliia sexualera retrasada e aviltada tanto oBrasil auanto o aviltou a escravaturanegra. O governo democrático eraimpossível, porque os sexos que secompletam no lar, deviam se inte.-arar também na direcção da Pátria,que c um lar maior, de obrigaçõesmúltiplas e mais complexas, por issomesmo qw exige a collaboraçao deelementos diversos e equivalentes naiua direcção.

A. mulher brasileira já de íactoestá emancipada. "Mulher culta emulher emancipada", disse JosephinaÁlvares de Azevedo, uma das maisvalorosas e esquecidas precursoras aofeminismo nacional. E o numero aemulheres cultas no Brasil ja e con-sideravel.

A campanha movida nestes últimosdez annos por Bertha Lute, uma ce-rebráçãb que se impõe, campanha que¦arregimentou, em seu torno, adept;i&em todos os recantos do paiz. e amaior demonstração de que o eie-mento feminino está em condições ciecollaborar na vida nacional.

O ar. Getulio Vargas, em quem re-

mento, se esconde prevenção mal conlida.

Impõe-se, portanto, a arregimenta-ção de todas as que trabalham e que,de qualquer modo, se têm sobresahi-do, quando mais não seja, para se daro balanço do progresso feminino entrenóè.

A Revolução vem trazer um acon-tecimento novo em nosso destino: arepresentação das classes — o col-lectlvismo.

Em geral são classes interessadasem determinada producção. As mu-lheres também trabalham e produ-zem, por isso agora buscam organi-znr-se. Ellas querem, neste momen-to. exercer os seus direitos políticos,liara que não continuem involunta-riamente escondidas, como sempreestiveram, por detraz das expressõessonoras mas vazias de — anjos dolar, divinas inspiradoras, etc....

Ellas desejam alguma coisa maispositiva, que as approxime mais davida, do homem. Só isso. E isso seráo caminho da felicidade.

A ociosidade a Que todos as lan-çaram, sob o pretexto de guardado-ras do lar, com mil empregadas,mentores espirltuaes, alas, amas eci-eados que são completos desorganizadores de uma funeção proveitosa,pôde convir-lhes.

Nesse caso, adeus cérebros dos anjos do lar!...

O que é necessário desde ja em-prestar â Federação Feminima, é ocaracter de solidariedade com o ho-mem, na lucta. Não deve haver lu-cia entre os sexos, mas cooperação."

— "E sobre a intromissão da mu-lher nos assumptos paliticos?". — Quanto á politica, o vote...

A politica é a cupola do grandeedifício social. Nós estamos firman-do os alicerces.

Ha mulheres superiores. Que vo-lem.

Os deveres e direitos devem seriguaes.

Mas que o direito de voto seja umtitulo de merecimento e não moedaennodoada que passa de mão emnião."

O MOVIMENTO FEMINISTA EMS. PAULO

O movimento feminista em SãoPaulo sob a orientação da illustre ebenemérita sra. Alice Tibiriçá, con-tinu'a intenso. Agora, ali acaba de

PRQffflEDAOe DA SOCIEDADE ANONYMA ^A CSGISER1^_ __

Uma demonstração dc solidaric-dade que bem revela a insusten-tavel situação a que chegou odirector technico da Assistência

Noticias Uo Ministério da GuerraFoi posto a disposição do Fstado Nelson Freire Wanderley, dc

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0 sr flldo Cordovil pode convencer-se de que os dias de suadesastrada gestão naquelle estabelecimento estão contados

j Or

Appareceu lioje na secção pagade um matutino, uma declaraçãovasada em termos sóbrios e, reu.-

gicla, pelo que se conclue, com amáxima cautela, pois, a prebendados que se arremelteram a sairem defesa do indefensável sr. ai-|do Cordovil que, desgraçadamenteainda oecupa as funeções de th-rector leclinico da Assistência Mu-nicipal, não é cousa fácil. E- naoo ó por motivos que, sao sobeja-mente conhecidos, os quaes apesarde notórios, foram ultimamenteppslos em evidencia, devido a sualamentável actuação mo posi o emnue o hoje taludo bambino Berga-mini Adolpho, o foi collocar, taosó para transformar u'um chãos,o mais bem organisado dos nossosestabelecimentos públicos, até bem

pouco tempo. Como dizíamos, a"reaffirmação publica de sonda-rièdade ao collega", foi feita commuita cautela e nem de outra loi-ma poderiam agir os oitenta eseis esculapios que firmaram adeclaração, escondida num cantode columna, como que por irnsaodo destino, ou quem sabe? — porperfídia do paginador que Iam-bem não deve desconhecer os"méritos" do sr. Cordovil. Alliâsos collegas do "homenageado" de-vem convencer-se de uma vez portodas, que os concertos acrimonio-sos, traçados a respeito do ho-mem "que neste momento soíTreos vexames do dever consciencio-samente cumprido" ainda não fu-giram a norma observada poraquelles que respeitam os equifa-f.ivos e elevados principios daetliica prolicional.

O que se lem dito do "formoso" irapaz que, se considera victimados bóatcjos de suippostoa íntnii-

O sr Aldo Cordovil

gos, reflecle a verdade irrelorqui-vel que os factos de todos os diasdenunciam, na simples divulgaçãocios actos do urn direclor de ser-viço que, até agora não fornouuma só resolução siquer que revê-lasse a sua bossa, de homem decritério e de acção.

\s piwidencias tomadas á proldo chamado "sigillo profissional"que, a incompetência cordovilesca,interpreta pelo

"methodo contu-

so", redundaram no mais Iamcn-lavei fracasso, empecendo atómesmo a acção da Justiça Publi-ca, em crimes que ficarão impu-nus, graças á inépcia do eleganteosculapio, reprovado em concursopara simples medico, do estabele-cimento do que hoje é directortechnico...

E mais do que isso laes provi-dencias resultaram numa injuslificavel campanha de ódio conlra aimprensa, pela qual hoje em diao sr. Cordovil fem a mais aecen-tüada phobia, só porquo não foiatlcndido nos seus pruridos dainconlido cabolinismo, pelos re-presentanles de jornaes junto aAssistência, os quaes não quizeránifazer a reclame esíardalhantc do3seus "altos méritos".

Indo além, vamos encontrar odirector technico daquelle estabe-lecimenfo, como protector irredu-ctivel, de funecionarios relapsos 0insolenlcs, que nem ao menos sa-bem respeitar senhoras, no pro-prio estabelecimento em quo tra-baiham.

Por hoje nos deteremos aqui e.apenas consideramos que a inno-cuidade da "demonstração de apre-ço" dos collegas do sr. Cordovil écousa que o mais ingênuo espe-ctador da sua ruidosa passagempela Assistência, facilmente seconvencerá.

E o próprio senhor Cordovil,devfe estar seiente, de que quandoum chefe appella em taes situa-ções para os seus subalternos, épor se considerar totalmente per-dido.

Maior do Exercito, o major Theophl-lo Ribeiro da Fonseca, para o flm dematricula na Escola de Es; ado Maior(categoria "C").

"Rectiflcações" — Por despa-cho de 15 do mez tindo, foi reconhe-cido Idôneo, por ordem do chete dogoverno provisório, o commlssiona-mento no posto de 2- tenente, do 2°sargento Fructuoso de Abveu Perei-ra, do 2" grupo de artilharia a ca-vallo c não como publicou o "Dlarlo

Official" de Io do corrente.Por outro de 26 do mesmo mez,

foi reconhecido Idôneo, por ordem dochefe do governo provisório, o commissionamento n0 posto de 2" tenen-te, do 2° sargento Braz Odorico daSilva, do 8" regimento de cavallariaindependente e não como publicouo "Diário Official" de 3 do corren-te.

Per outro de 11 do corrente, foidesignado, na Escola de Aviação Mi-litar o Io tenente medico dr. EdgardCorrêa de Mello, para servir nesseestabelecimento, e não como publi-cou o "Diário Official" de 12 domesmo mez.

Foram mandados servir: Nas esta-ções radiotelegraphicas ubalxo especifi.cadas, os seguintes radiotelegraphistas:da estação radio da Policlinica Mlll-tar (PTX) para a do quartel generalda 3* Região Militar (PTY), PortoAlegre, o radiatelegrapYiista de 2'classe Augusto Costa Junior; da daDirectoria de Serviço Radio do Exerci-cito (PTA). para o quartel general da3* Região Militar; (PTP). o radiotele-graphista de 1* classe Pau!;» Fernan-des Marques, das do Fc^te de Imbuy(PTI) e da 7» bateria independente deartilharia de costa, Forte MarechalHermes, (Macahé), (PTDE). para omiartel treneral da circumscripção mi-litar (PTO). (Campo Grande), os ra-diotelegraphistas de 2" classe JoséRamos dos Santos e Salermo Gomesneral da circumscrinção militar (PTO)para o ouartel uenrral di 4* brif?8dadc infantaria (PTAI), (Caçapava). oradictelegrapbista de 2" olasse JoséAntonio des Santos da do quartel ire.neral da circumspção militar (PTG)(Matto Gresso). para a do 16" bata-lhão de caçadores (Cuybá). o radio-telegraohista de 1* classe Joaquim daSilva Silveira, e da do 3" gruoo de ar-tUharia de costa. Forte de Itálpfe(Santos), para o quarW general doexercito, o 2" sargento Francisco Fre-derico de Araujo Pentes.

Foram designados: Na Diretcorinde Material BelVco — Para auxiliardo grupo de oroduecão do Arsenal deGuerra do Rio de Janeiro, o capitãoHenrique Cavalcante de Albuquer-que:

Na directoria de Aviação — Parainr.tructores da Escola de Aviação Militar, os primeiros-tenentes JulioAmerioo dos Reis, de acrotechnica,Luis de Simas Enéas, de legislação.Luiz C.irneiro de Farias, de tiro e ar-mamento aéreos, e segundo-tenente

ii.•».<•¦¦ ¦««-»•« •..••.•••¦»»"•"•"•¦ •*"•¦¦ •"•"?•* iliftátti §¦•#»»••••¦»•»• • •<¦<•!'••"•"••¦•" •¦^¦¦•'*< >.•*-*•••••*•••••••

0 FUSILAMENTO DO CA-PITÃOGALAN

Uma carta commovedoraMADRID, 17 (Havas) — A mãe

do capitão Galan fuzilado summa-riamente por occasião do movi-mento de Jaca escreveu commove-dora carta ao almirante .luan Bau-tista Aznar, presidente do Conse-lho, implorando a clemência dogoverno para os implicados no le-vante de dezembro ultimo.

Baptista liitwifdo, o at-dorosodefensor dos direitos' politicos da

mulherDynamitado o Ministério das

Finanças, da Yugoslavia

Rètcriptoin Yayalia Pereira Gomes

conheço um espirito de justiça bas-tan te alevantado para integrar o paiznum regime de justiça e equidade,não podia deixar de dar aos seus pa-tricios igualdade de deveres e direi-tos, sem privilegies de sexos ouquaesquer outros.

A Revolução, que nâo admiti* par-tidarisino, que não reconhece pnvile-gios que quer fazer um Brasil brasi-leiro. onde todos sejam irmãos, comdireitos e deveres iguaes, nao podiadeixai- que persistisse o privilegiomasculinista na vida politica e admi-nistrativa do pais.

O momento é ainda de iniciaçãode uma vida completamente novapara o paiz.

Justamente por isso é que se deve,desde logo, iniciar a mulher no tratodos negócios públicos."O QUE DECLARA A SRA. YAYNHA

PEREIRA OOMES' A sra. Yaynha Pereira Gomes, poe-tisa e escriptora de relevo noscírculos intellectuaes de São Paulo,ouvida a propósito do appello dirigi-do pela escriptora Maria EugeniaCelso á mulher, assim se manifestousobre o voto feminino:

— "A mulher, no Brasil, vive real-mente no desconhecimento uma daoutra.

. Parece ate qne, ne*;e desconheci-

ser tundada a Alliança Cívica dasBrasileiras, cujo programmá é resu-mido pelos dois primeiros artigosdos seus estatutos sociaes :

"Art. Io —A Alliança Cívica dasBrasileiras, associação de intuitosnão econômicos, composta de cida-dãos de ambos os sexos, com sede emS. Paulo, tem por fim capital a"in-tegração da mulher na vida civil ppolitica do Brasil".

Art. 2" — Para conseguir seu ob-'jectivo. a Alliança desenvolverá assaguntes actividades :

a) pleitear a equiparação dos di-rsitos civis e políticos da mulher aosdo homem;

b) fazei', pela imprensa, pelo livroe outros meios ao seu alcance, inten-sa propaganda em prol da culturacívica e intellectual da mulher;

c) pugnar pela execução e aperfei-çoamento da legislação de protecçãoao trabalho da mulher e de meno-res;

d) dar assistência judiciaria á mu-lher;

e) criar uma bibliotheca para ins-truecão de seus associados;

f) ¦ constituir um centro permanentede estudas sociaes, politicos e eco-nomicos. de representantes das pro-fissões exercidas pelo elemento femi-nino;

g) fundar e manter um orgam of-ficial para propaganda e defesa dosprincipios da Alliança; ,

h) fundar um Curso de Oratóriapara senhoras."

FELICITAÇÕES DO FEMINISMOESPIRITOSANTENSE AO

DR. BAPTISTA LUZARDOO dr. Baptista Luzardo, chefe de

policia do Districto Federal e ardoro-so defensor da causa feminista, in-cluida no programmá do Partido Li-bertador, de que é um dos ohefesmais prestigiosos, continua a ser ho-menageado oelo feminismo brasileiro.

Ao dr. Baptista Luzardo acaba deser dirigido o seguinte telegramma,pela sra. Emilia Emerv. leader femi-hista no Esnirito Santo:

— "Dr. Baptista Luzardo — SãoLourenço — A filial da FederaçãoBrasileira Pelo Progresso Femininoorientadora feminista npsta cidade,pov meu intermédio rende justa ho-menagem a vossa excellencia, eminen-te patrono das legitimas aspirações feministas, na certeza do próximo tri-ttmnho dos idéas assecuratorias daulenitudè dos direitos politicos. nobreexemplo de civismo que nes colloea aolado dos mais cultor naize^ do mun-do. — Attenciosas saudações — Emi-lia Fmery".

BELGRADO, 17 (Havas) - ,Tun.to aos edifícios da Academia Mili-lar, do Ministério das Finanças ede vários outros departamentos pu-blicos foram descobertas bombasde dynamite, collocadas por mãosainda desconhecidas. Os petardoscollocados junto aos dois primei-ros edifícios explodiram ás 5 cmeia e 7 horas da manhã, respecti.vãmente, causando damnos des-preziyeis. A policia abriu inqueri-to e está activamente empenhadano esclarecimento do facto.

Os revolucionários hespa-nhóes que chefiaram o mo-vimento de Jaca vão ser con-

demnados á morteMADRID, 17 (Havas) — Corre

com insistência que o Conselho deGuerra reunido em Jaca se pronun-ciará pela condemnação á mortedo capitão Sediles, do tenente Gon-zalse e do capitão Solis, para quemo procurador do reino não pediratão severa saneção.

Segundo taes versões, os tenen-les Mendoza e Manzanares e o sar-gento Burgos seriam condemnadósá prisão perpetua.

Todos os demais officiaes e pra-ças implicados no levante de Jacaseriam condemnadós á pena de seismezes e um dia de prisão, descon-tado q lempo de reclusão preven-tiva.

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COMO PO'DE VIAJAR 0SUBURBANO

Circular sobre o tamanho deembrulhos

A administração da Estrada deFerro Central do Brasil, expediu cir-oular, determinando que nos trens desubúrbios ou de pequeno percurso sópedem ser acceitos, sem despachos,desde que não inconunodem os pas-sageiros, volumes não superiores ásdtaiensões de 0m,40 x 0m,40

Livraria Francisco AlvesLivros eseolares e aeademtcoíOuvidor 106 — Te!. N. 8«»

0 CAMBIO

MERCADO FRACOO mercado de cambio abriu hoje

em condições desfavoráveis, com osbancos operando com taxas em de-clinio.

O Banco do Brasil manteve as ta-xas do fechamento de hontem, istoé, 4 1|16 e 4 1|32 paia libras à 90 d|v.

Os outros trabalharam irregular-mente com as taxas de 4 1132, 41|C4 a4 d. para letras a 90 d|v e 4, 3 63|64e 3 31|32 a|v.

Para o particular havia dinheiro a4 5|64, 4 1|16 e 4 3||64 para libras a90 dias de vista e 12S180, 12$160 e12S200 para dollars á vista.

As taxas do Banco do Brasil eramas seguinte:Londres — d|v 4 1116Londres — a|v 4 1|32N. York — 90 d|v 12S255N. Yory — a|v 12S300Paris — 90 d|v $479Paris •— a|v $482Suissa — á|v. 2S375Allemanha — a|v 2S930Itália — a|v S643Portugal — a|v S550Bélgica — ajv. 1S715B, Aires — a|V 4S270Montevideo a|v -'•• 3S250

O Banco do Bra.-iil emittiu cevtifi-cado.s ouro á razão dn 6S731 yapel pormil réis ourw

A CONQUISTA DOSESPAÇOS

Bem suecedido o "raid"

francez Paris - TorkioLONDRES, 17 (Havas) — Um

despacho de Hong-Kong annunciaque os aviadores francezes Burtine Moench, empenhados no raidParis-Tokio, levantaram vôo nailha, ás 9 e meia horas da manhã,rumo a Shanghai, etapa subsequen-te da tentativa.O JAPÃO DETÉM O RECORD DE

PERMANÊNCIA NO ARTOKIO, 17 (Havas) — Um diri-

givel semi-rigido da frota áereanipponica acaba de bater o recordmundial de permanência no ar, de-pois de um vôo de cerca de (50horas sem reabastecimento dc ga-zolina.,

UM GRANDE DESASTREMARÍTIMO

A explosão do navio de pesca"Viking"NOVA YORK, 17 (Havas) — In-

formações de ultima hora proce.dentes da Terra Nova annunciainque alcançaram Horsc Island, sãose salvos, cerca de 60 sobreviventesdo sinistro do vapor "Viking", ar-mado para a pesca da phoca, acujo bordo oceorreu, honlem, per-to de White Bay, tremenda expio-são. Ao que parecia, o tolal dasvictimas não ultrapassava da cifrade 20 já assignalada.

O "Viking" trazia a bordo 138tripulantes. Continu'a ignorado oparadeiro da maior parle da equi.pagem.

Suspensos despachos de cs-fé para Araujo, Maia & Cia,

De accordo com o officio n. 384, doInstituto de Fomento do Estado doRio, ficam suspensos, a partir destadata. os despcahos de café Flumincn-se, consignados aos armazéns auio-rizados dc Araújo, Maia & C.

0 ASSASSINIO DO DEPU-TADO HEMING

A prisão dos criminososHAMBURGO, 17 (A. B.) — O as-

sassinato do deputado Henning veiuprovocar a publicação, agora, do umcaso que se teria passado lia poucosdias, revelador do estado ue espiritoentro os nacionaes-soeialistas.

E' o caso do que um agente de po-licia tendo sido representado por umdos seus superiores, que lho proliibiracontinuar a exercer tão indiscretaactividade politica, incompatível como uso do uniforme, em favor dos na-cionaes-socialistas, alvejou o seu su-perior, ferindo-o gravemente.

BERLIM, 17 (A. B.) —- A impren-sa dc todo o paiz trata largamentedo assassinato do deputado liambur-guez Henning, profligando a attitudeniío somente dos partidários de Hi.tler, como também a dos coi-religio-narios do morto, tão violentos quan-to os outros.

Os jornaes pedem a instituição detribunaes especiaes para julgar taescasos.

HAMBURGO, 17 (A. B.) — A P"-licia conseguiu capturar os^ tres as-sássinos do deputado Hennings eomgrande rapidez.

Um dos assassinos ê um indivíduoquo ha pouco foi obrigado a pedir de-missão da policia, por professar idéasnacionaes-socialistas, por demais avan-çadas. '- .

A cidado está bastante agitada. OSenado tomou a iniciativa de prolii-bir a. annunciada parada das forçasnacionaes-socialistas, que ss projecta-vam no território da Cidado Livre.

A nuiltidío' percorreu as ruas dacidade, em cortejo, profligando o as-sassinato do alludido deputado e pe-dindo enérgicas providencias ás au-toridades..

A falta de policiamento nolargo da Gloria

O Largo da Gloria, lccal de grandemovimento, é contudo um dos menospoliciados da jurisdicção do 6o districto policial.

Os malandros e individuos, ali pratl-cam deastinos. todas as noites, nãosendo importunados por uma autorida-de sequer.

Ainda esta madrugada registrou,se um facto que bem merece a atten-ção da policia.

Tres indivíduos bastante alcoolisa-dos, por ali passavam, comettendo des.atinos e. chegando em frente ao Ho-tel Suisso, o grupo, num requinte deperversidade, atacou as familias daparte térrea do edificio, quebrando asvidraças a soecos.

Os hospedes do Hctel, com o ruido,acordaram sobresaltados, passando oresto da noite, bastante incommoda-dos.

Os chauffeurs que fazem ponto nolocal, assistiram, de longe a esta scenade vandalismo, impossibilitados de rea.gir. pois o grupo era numeroso.

Um dos assaltantes, segundo o tes-tèmunho de um das motoristas, quan.do partia uma dns vidraças, feriu.se

I bastante nas mãos.

Portugal pelo telegraphoLISBOA, 17 (H.) — A bordo do"Gelria", embarcaram para o Bra-

sil 31 emigrantes portuguezes.A FAUNA DE MOÇAMBIQUE

LISBOA, 17 (H.) — Os jornaesannunclam que um dos vaporeis dalinha de Moçambique transportarábrevemente para a metrópole impor-tante collecção da fauna regional,destinada á secção portugueza dapróxima Exposição Colonial de Pa-ris.

AS RESERVAS DO BANCO DEPORTUGAL

LISBOA. 17 (H.) — Segundo osdados fornecidos pelo relatório heb-domadario do Banco de Portugal, da-tado de 4 do corrente, o total dasnotas em circulação eleva-se 1.903.921 contos e o fundo das rft-servas metallicas a 8.961 contos.

A CASA DE PORTUGAL EMPARIS

LISBOA, 17 (H.) — O ministrodos Negócios Estrangeiros designou osr. José Pedro Pereira dos Santospara o cargo de gerente da Casa dePortugal em Paris.

A ESCOLA ITAiRTINS COSTALISBOA, 17 (H.) — Telegramma

de Villar da Veiga annuncia que segovernador civilde Braga, a osrlnio-realizou, ali, sob a presidência donia hiaugural da escola primariaofferecida á localidade pelo casalMartins Costa, residente em S. Pau-lo, no Brasil.

Ao acto, que se revestira de grandeEolemnidaide, haviam comparfeidoas altas autoridades civis e milita-res da região, e muitas personalida-des de destaque na politica.

O goveraador civil e o antigo ml-nistro Alfredo Magalhães pronun-ciaram eloqüentes discursos allusi-vos á cerimonia.

LAMEGO, DISTRICTO AUTO-NOMO

LISBOA, 17 (H.) — Communicamde Lamego que o presidente da mu-niclpalidade acaba de publicar umopusculo em que se bate pela eleva-ção daquelle concelho á categoriade districto autônomo.

A SEMANA DA HYGIENELISBOA, 17 (H.) — Vão adeanta-

dos cs preparativos para a Semanada Hygiene, a realizar-se nesta ca-pitai, de 20 a 26 do corrente.

A lista de adhesões já conta comelevado numero de assignaturas, emque se vêem representantes de todasas classes sociaes.

ABSOLVIDO, VEM PARAO BRASIL

LISBOA, 17 (H.) — A bordo do"Almirante Alexandrino". embar-cou para o Brasil o ex-banqueiro Ar-lindo Correia Leite, recentemente ab-solvido no sensacional processo emque estava envolvido.

AS DESAPROPRIAÇÕESLISBOA, 17 (H.) — A Associação

dos Proprietários entregou ao chefedo governo, general Domingos deOliveira, e ao titular do Interior, ummemorial em que solicita não sejamautorizadas mais desapropriações ur-gentes antes da promulgação do de-creto que vae regular definitivamen-te a matéria,

O PORTO DE FIGUEIRADA FOZ

LISBOA, 17 (H.) — O ConselhoAutônomo do porto de Figueira daFoz telegraphou ao ministro do Com-mercio solicitando o augmento daverba destinada ás obras daquelleporto, afim de que não soffram pa-ralysação os trabalhos» o que acar-retaria a inactividade forçada decerca de 600 operários.

AS LINHAS FÉRREASLISBOA. 17 (H.) — O Conselho

Superior das Obras Publicas reuniuse e tratou de vários assumptosconstantes da ordem do dia.

Foram detidamente examinados ospapeis relativas á linha férrea deGuarda <j a construf.cão do ramal de"/"alie de Lobos.

technica.Foi confirmada a commissão uo

posto de segundo-tenente do segu ti-do-sargento archlvistn. da sub-unlda-do extranumerarla, Honorio Vital dosSantos, ¦ ¦ ,

Foi tornada sem effeito a ata-ignação do segundo-tenente phar-maectuleo Ernani do Couto, paiaservir em Santiago do Boqueirão, dí-vendo o referido official permanecerno Hcspltal Militar de Santa Maria.

Foram transferidos no quadrode contadores: os los. tenentes 011-vio Joaquim de Mello, da 2" oatcv:nIndependente do artilharia dc castaíForte do Vigia), para o Laborato-rio Chlmlco Pharmaceutico Milltat.Apio Toledo Cabral, do Hospital Mi-litar de Juiz de Fóra. para o ü" regi-mento de artilharia montada (Cur:-tyba), e 2° tenente Livino Livlo Ga'-vão, do 11" regimento de cavallariaindependente (Ponta Por ), para o29" batalhão de caçadores (Natal).

Foram approvadas as nomea-ções Interinas para enfermeiros de ?••classe do Hospital Central do Exer-cito, dos serventes do mesmo estaba-cimento João Pinto Duarte dos Sar-tos Junior c Sebastião Pereira Bar-bosa.

Por despacho de 3 do correntefoi classificado o 1" tenente Jorg»César Teixeira, no 3° grupo dc arti-lharia a cavallo, e não como foi pu-blicarto no "Diário'Official" de 5 ÚOmesmo mez.

O ministro da Guerra provi-denciou sobre os pagamentos de18:84O$400, 53:159S400, 26:683S30!l,18:8095300, 12:7968100, 17:6635400.18:9638400, 18:845$600, 24:850$70f>19:7565500. 22:435$100. 16:3635900. SRede.de Viação Sul-Minelra: 573S550.546ÍR00, 110067S350. á Vlacão Férreado Rio Grande do Sul: 1:2445377 aoamanuense Ceclliano Miguel da Silva.

O general de divisão AugustoTasso Fragoso e o major Luiz Proco-pio de Souza Pinto foram de=ignn-dos para acompanhar S. A. R. ospríncipes de Galleis e George. qitídeverão chegar ao Rio de Janeiro hopróximo dia 25 do corrente, em vi-sita official.

Foram mandados excluir do C»;.-selho de Justiça para que foram so'-teados, o major Antônio Alves Fer.nandes Tavora e Io tenente FernandoRodrigues Peixoto.

O sr. ministro da Guerra com-municou ao seu collega das RelaçõesExteriores que seu ministério cone;dera todos os recursos solicitados pr-lo chefe da expedição, sr. GeorueDyott, que pretende empreheiideruma viagem á região amazônica, üti-lizando-se de um aeroplauo amphi-bio e 2 lanchas que trará.

Ao Ministério da Marinha fpireniettida a relação dos alumnos doCollegiq, Militar de Porto Alegre âúeterminaram o curso daquelle colíenice se destinam á mttricula da EscolaNaval.

O sr. ministro da Guerra soli-citou do governo de Minar- Geraes adispensa do dr. Ademaro de FariaLobato, promotor militar, da com-missão que exerce junto aquelle go-verno.

O commandante da 2U regiãomilitar foi autorizado a dtstribu:-nessa região, de accordo com as ne-cessidades. do material de pharmaciae Instrumentos cirúrgicos adquirido-,por meio de requisições e que seacham depositados no hospital mili-tar de Porto Alegre.

Foram concedidos ao escrivãoda 11* circumscripção judiciaria mili-tar capitão de 2a linha Affonso rieMagalhães Junior, 8 mezes de licen-ça para tratamento de saude.

Foi fixado em 800 o numero dealumnos da Escola Militar, no co;-rente anno. Os alumnos do cursoannexo da mesma escola deverãoconcluir os seus estudas como ouvin-tes das aulas no Collegio Militar Csá-ta Capital.

I

Um choque de automóveisna Gávea

Na esquina da rua Marquez de fcãoVicente com a estrada da Gavca, hoje,pela manhã, um automóvel do GáveaCountry Club, descendo contra, mão,chocou-se com um ãuto-tránspprte doCorreio Geral, avariando bastante.

No auto-transporte, viajavam o ope-rario Carlos Gustavo do Souza, bra-sileiro, de 30 annos do idade, casado,revidento á rua Carolina Santos nu-mero 197 c o chauffeur do vehiculo,Roberto Silva, brasileiro, de oti annosde idade, casado e residente em VillaIzabel.

Ambos, com o choque, ficaram bàs-tanto feridos,- tendo sido soccorridospela Assistência.

O motorista do carro causador dodesastre evadiu-se.

O commissario Agenor, seiente Ua.oceurrencia, tomou as providencias ii«-cessarias, abrindo inquérito.-

Na Rumania também haLampeões".-.

BUCAREST, 17 (Havas) — Unidespacho de ultima hora áhnunciaque uma quadrilha mascaradacomposta de 23 bandoleiros, atacouna Bukovina varias aldeias, pi-lhando-as por completo. As autoridades locaes estavam activamenle empenhadas na captura dos mal.feitores, que praticado o saque, h„viam fugido para local incerto.

Na União Beneficente dasPraças Reformadas

presidente dessa associação rieOtardar até á próxima sexta-feira, 2'.1cular:

"Rio de Janeiro, 15 de março de1931. Hr Communico-vos queem virtude de entendimento havidocom o exmo. sr. dr. 4o delegado au-xiliar, será no próximo sabbado, 21 c!ocorrente, a essa autoridade, àpresên-tada Queixa-Crime contra todas as pes-soas que tenham em seu poder de boaou de má fé, dinheiros ou haveres per-tencentes a esta União.

Solicito por isso vossas providen-cias no sentido de comparecerdes a cs-ta sede Bocial, na terça-feira, 17 docorrente, das 19 ás 21 horas, ou o maistardar até á próxima sexta-feira, "É'do fluente, ás mesmas horas, afim dequo se possa evitar, com a boa vesólü-ção que tomardes, a inclusão inevita-vel do vosso nome na constrangedorainiciativa de salvaguarda, social, que éa alludida Queixa-Crime.

Saudo e fraternidade. — (a.^ Ni-eoláo Tolenf.no dc Menezes, preaiden-te."..

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