22
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA Processos de Conformação Mecânica: Laminação DANILO CHARLES FONTEL E SILVA GABRIEL BRANDÃO SANTOS MARCUS VINICIUS RIBEIRO DOS REIS PAULO RONALD PEREIRA BORGES RENAN FELIPE SANTOS DO CARMO TIAGO NUNES DA COSTA Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém-PA, Brasil

Laminação

Embed Size (px)

DESCRIPTION

g

Citation preview

Apresentao do PowerPoint

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARINSTITUTO DE TECNOLOGIAFACULDADE DE ENGENHARIA MECNICA

Processos de Conformao Mecnica: Laminao

DANILO CHARLES FONTEL E SILVAGABRIEL BRANDO SANTOSMARCUS VINICIUS RIBEIRO DOS REISPAULO RONALD PEREIRA BORGESRENAN FELIPE SANTOS DO CARMOTIAGO NUNES DA COSTA

Universidade Federal do Par - UFPA, Belm-PA, Brasil

1. INTRODUONo setor industrial e de produo, a utilizao de mecanismos que satisfaam condies na obteno de produtos essencialmente importante fabricao industrial. Dentro dos diversos processos de conformao encontramos a Laminao, processo que utiliza fundamentos em Mecnica e o conhecimento das propriedades Fsico-qumicas de certos materiais, explorando-as de maneira a se obter produtos desejveis.Figura 1 Laminao a quente. Fonte: Portal da Empresa Saturno, 2011.

2. OBJETIVO GERALO objetivo geral deste trabalho apresentar o processo de Laminao, mostrando a sua definio, a sua aplicabilidade e o seu fundamento terico para que haja um entendimento da importncia desse mecanismo nos ramos da produo industrial e das Engenharias.3. METODOLOGIAReunies dos membros do grupo para debate e anlise temticaVisita Faculdade de Engenharia Mecnica da UFPALeitura de livros e materiais tcnicos e acadmicosVisita Biblioteca central da UFPABibliografia de referncia principal: Tecnologia Mecnica de Vicente Chiaverini.

Figura 2 Imagem do Livro Tecnologia Mecnica. Fonte: Grupo Saraiva, 2015.4. CONFORMAO PLSTICAUm dado material, normalmente sem forma ou de geometria simples, transformado em um componente til atravs de um processo de fabricao. Este produto, na maioria das vezes, tem geometria complexa, com forma, tamanho, preciso, tolerncias, aparncia e propriedades bem definidas.Figura 3 Representao dos processos de conformaoFonte: CHIAVERINI, 1986, p. 56.

Figura 4 Mtodos de conformao de magnsio.Fonte: Portal Manuteno & Suprimentos, 2011.5. DEFINIO DE LAMINAO o processo de conformao mecnica que consiste em modificar a seo transversal de um metal na forma de barra, lingote, placa ou fio, pela passagem entre dois rolos, sendo que a distncia entre os dois rolos deve ser menor que a espessura inicial da pea metlica.

Figura 5 Ilustrao do processo de Laminao.Fonte: ROCHA, 2011, p. 33.

6. MECNICA DA LAMINAOngulo de contato

Figura 6 Zona de deformao e ngulos de contato.Fonte: CHIAVERINI, 1986, p. 60.

Comprimento do arco de contato

Figura 7 Expresso para o ngulo de contato.Fonte: CHIAVERINI, 1986, p. 60.

Figura 8 Expresso para o arco contato.Fonte: SCHAEFFER, 2004, p. 60.

6. MECNICA DA LAMINAOForas atuantes e condio de agarre

Figura 10 Foras que atuam no instante em que a barra toca os cilindros.Fonte: SCHAEFFER, 2004, p. 64.Figura 9 Expresso para condio de agarre.Fonte: SCHAEFFER, 2004, p. 64.

7. LAMINAO A QUENTEUtilizada para materiais que tenham baixa plasticidade a frio.Serve como etapa de preparao para laminao final, a frio.Permite grandes redues de espessura.Foras de laminao menores que as da laminao a frio.Produz acabamento superficial pobre.Resulta em tolerncias dimensionais largas.

Figura 11 Processo de Laminao a quente.Fonte: ROCHA, 2011, p. 19.

8. LAMINAO A FRIORequer material com boa plasticidade a frio. precedida por laminao a quente. As redues de espessura so limitadas pelo encruamento.As foras de laminao so bem maiores que as da laminao a quente.Produz acabamento superficial bom ou timo.Resulta em tolerncias dimensionais mais estreitas que a laminao a quente.Figura 12 Processo de Laminao a frio.Fonte: ROCHA, 2011, p. 19.

9. TIPOS DE LAMINADORESOs laminadores so classificados de acordo com o nmero e arranjo de cilindros, e os trs principais tipos so os laminadores duo, trio e qudruo. O laminador duo possui seus dois cilindros girando somente numa direo, o que obriga a pea laminada a retornar por cima (ou pelo lado) para ser submetida a uma nova passagem.O laminador trio possui dois cilindros (o superior e o inferior) que so maiores do que o cilindro intermedirio, e so acionados por motores. O intermedirio se movimenta pela ao de atrito.O laminador qudruo utilizado para o trabalho a quente e a frio. So necessrios dois cilindros de encostos maiores do que os cilindros de trabalho, podendo ser todos acionados por motores.9. TIPOS DE LAMINADORES

Figura 13 Laminador Duo.Fonte: CHIAVERINI, 1986, p. 64.Figura 14 Laminador Trio.Fonte: CHIAVERINI, 1986, p. 64.Figura 15 Laminador Qudruo.Fonte: CHIAVERINI, 1986, p. 64.10. ORGOS DE UM LAMINADORUm laminador consiste essencialmente, de duas gaiolas para suportar os cilindros, de dois ou mais cilindros e os meios para o seu acionamento e para controlar a abertura entre os cilindros de trabalho. Alm disso, deve-se considerar as vrias instalaes de transporte das peas a laminar, os meios de lubrificar o equipamento e os de remover a camada de xido.

Figura 16 Cilindro de Laminao.Fonte: CHIAVERINI, 1986, p. 66.

11. CILINDROS DE LAMINAOOs cilindros de laminao so em geral, peas inteirias, fundidas ou forjadas. A parte central do cilindro, o "corpo" ou a "face" deste, que entra em contato com o ao durante a "operao de laminar. Em cada extremidade, esto os "pescoos" que se apoiam nos mancais. Os pescoos podem ser cilndricos ou cnicos.O "trevo", que recebe o acoplamento para rotao. Pode ser acoplado caixa de pinhes ou a um outro cilindro da cadeira ao lado e podem ser de 4 ou 5 abas.

Figura 17 Principais partes de um cilindro de laminao.Fonte: MACHADO, 2009, p. 118.

12. CLASSIFICAO DE PRODUTOS LAMINADOSA classificao dos produtos laminados realizada considerando suas formas e dimenses, de acordo com normas tcnicas tradicionalmente estabelecidas.Essas normas apresentam diferenas nas indicaes entre si e quando se trata de produtos siderrgicos ou de produtos de metais no ferrosos.

12. CLASSIFICAO DE PRODUTOS LAMINADOS

Figura 18 Classificao de produtos laminados.Fonte: ROCHA, 2011, p. 39.

12. DEFEITOS DE LAMINADOSTrincas: rachaduras que aparecem nas peas laminadas e so oriundas de temperaturas inadequadas quando o metal laminado.Dobras: So oriundas de redues de espessura muito elevadas.Vazios: locais onde aparecem buracos no produto, este defeito pode ser oriundos de repuxes ou dos gases retidos no metal. Este tipo de defeito reduz a resistncia mecnica do produto.Gotas Frias: pingos de metal que se solidificam na parede da lingoteira durante o vazamento do metal na fundio.Incluses: oriundas do processo de fundio, normalmente so xidos, cinzas, escrias, pedaos da parede do forno de fundio, ou qualquer outro tipo de contaminao slida inadequada no metal a ser laminado. 12. DEFEITOS DE LAMINADOS

Figura 19 Trincas de corroso.Fonte: Portal Boas Prticas, 2014.

Figura 20 Incluses de xido de em cobre de alta pureza laminado a frio e recozido a 800 C.Fonte: Portal CIMM.14. PROPRIEDADE DE LAMINADOSAs propriedades mecnicas, metalrgicas e geomtricas dos produtos laminados dependem da composio qumica da matria-prima, do processo de laminao a quente e a frio e da forma do produto. Diversos parmetros de qualidade devem ser controlados durante o processamento para se atingir as propriedades especificadas.

9. APLICAOComo exemplo de material que pode ser laminado, adotamos o metal alumnio. Este metal quando exposto a atmosfera, forma-se na sua superfcie uma fina camada de xido protetora, esta camada invisvel a olho nu, e a sua funo proteger o metal de oxidaes posteriores, fazendo com que o mesmo tenha uma durabilidade muito maior.

Figura 21 Chapas de alumnio.Fonte: Website da Empresa Estrela dos Metais.

Figura 22 Papel alumnio obtido por laminao.Fonte: Website da Distribuidora Isnogar LTDA15. CONSIDERAES FINAIS16. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASSCHAEFFER, Lirio. Conformao mecnica. 2. ed. - Porto Alegre: Imprensa Livre, 2004.CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecnica. 2. ed. - So Paulo: McgrawHill, 1986.HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo. Fundamentos da conformao mecnica dos metais 2. ed. - So Paulo: Artliber, 2005.ROCHA, Otvio Fernandes Lima da. Conformao mecnica - Belm: IFPA; Santa Maria: UFSM, 2012.DIETER, George E. Metalurgia Mecnica. 2. ed. Traduo de Antnio Sergio de Sousa e Silva, Luiz Henrique de Almeida e Paulo Emlio Valado de Miranda Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.MACHADO, Marcelo Lucas Pereira. Conformao dos metais - Vitria: IFES, 2009.Coord. rev. E. Bresciani Filho; pesq. atual. I.B. Silva; transc. dig. G.F. Batalha; rev. ed. dig. S.T. Button. 1.ed. dig. Conformao plstica dos metais - So Paulo: EPUSP, 2011.