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6 Domingo, 21 de outubro de 2018 VERA HOLTZ É TEMA DE DOCUMENTÁRIO “As Quatro Irmãs” destaca a história da família da atriz, que se divide entre a televisão, cinema e teatro; estreia será em breve Para uma celebridade, que vive da imagem, Vera Holtz pre- fere privacidade. Não gosta de entrevistas, muito menos de abrir sua casa para jornalistas - mas abriu uma exceção para o POP/TV. O arquiteto responsá- vel pela reforma do seu aparta- mento, Renato Santoro, acom- panha a entrevista. Além de amigo, ele é um dos responsá- veis pelo estouro da atriz no Ins- tagram. Vera criou uma persona por meio de fotos que, de algu- ma forma, e prescindindo de texto, comentam temas atuais, do Brasil e do mundo. Já tem mais de um milhão de seguidores, gente que não per- de - e curte - essa outra persona da atriz. Embora seja um megas- sucesso nas redes sociais, Vera brinca: “Não sou muito boa nes- sa coisa de tecnologia. Sou inca- paz de dar enter, para subir essas fotos. Felizmente tenho o Rena- to para me fotografar, o Evaldo para fazer o título. A coisa toda é muito profissa” , ri. Profissio- nalíssima. ‘Evaldo’ é o cineas- ta Evaldo Mocarzel, que dirige o documentário “As Quatro Ir- mãs” , que será atração na Mos- tra - que abriu no dia 18 – e, na sequência, entrará em cartaz nos cinemas. E tem a televisão. Vera perma- nece no ar com a reprise da no- vela “Belíssima” , no Vale a Pena Ver de Novo. Até há pouco po- Lançamento Fique ligado Homenagem Esperança Self especial dia ser vista também em “Orgu- lho e Paixão” , novela de Marcos Bernstein livremente adaptada da escritora Jane Austen. A no- vela também causou nas redes sociais, principalmente nos úl- timos capítulos, quando o par gay formado por Pedro Henri- que Müller e Juliano Laham as- sumiu seu romance. A polêmica foi grande porque era a novela das 6. As crianças estavam vol- tando da escola, ou fazendo o de- ver de casa. Nenhum escândalo. É uma pena que o papel não consiga reproduzir o sotaque cai- pira de Vera Holtz. Nascida em Tatuí, interior de São Paulo, em 7 de agosto de 1953 - tem 65 anos, portanto -, Vera alterna-se entre residências em São Paulo e no Rio (“Tenho meu apartamenti- nho lá”), entre TV, teatro e cine- ma (e agora as redes sociais). É uma mulher do mundo, mas o sotaque ela não perde. No caso de “Orgulho e Paixão” , a persona- gem era caipira, do Vale do Café. Mas se engana quem pensa que ela tirava de letra e era fácil fa- zer. “É difícil falar caipira. Posso falar assim, aqui com você, mas na hora de representar vira tra- balho de composição. O Marcos (Bernstein) me estimulava a fa- lar caipirês e, quando recebia as cenas, eu lia e pensava. Minha família é enorme. Somos 53 pri- mos e sobrinhos. ‘Vou fazer essa cena imitando o primo tal, ou a prima, ou o tio, a tia.’ Virava com- posição, e era gostosode fazer” . Documentário As irmãs Holtz. Eram quatro quando Eval- do Mocarzel fez seu filme - uma morreu. Há algo de Tchekhov nessas quatro irmãs cujas memórias ligam-se à da centenária casa da família, em Tatuí. Vera faz uma confissão. “Quando comprei meu apartamento em São Paulo, queria na rua Tatuí. Carrego minha cidade na lembrança, e no coração.” Vera é uma mulher do mundo, e, ao revezar entre suas residências em São Paulo, Rio de Janeiro e Tatuí, onde nasceu, não nega a sua origem e mantém seu sotaque característico Em homenagem ao Dia dos Professores, celebrado em 15 de outubro, a atriz Taís Araújo ressaltou a trajetó- ria de sua mãe, que foi pro- fessora na rede estadual do Rio de Janeiro e trabalhou com alfabetização. Beto Barbosa passou por mais uma sessão de qui- mioterapia nesta semana. O cantor descobriu que estava com um tumor na bexiga e outro na prósta- ta em agosto. Desde então, compartilha nas redes seu A apresentadora Ana Hick- mann publicou “um dos selfies mais incríveis de sua vida”, em seu perfil no Instagram, ao lado de ninguém menos que Silvio Santos. “Eu me senti uma criança. Foi emocionante”. ESTADÃO CONTEÚDO Paralisia facial Liminha está internado, há uma semana, por suspei- ta de AVC. Ele passou mal durante a gravação de um programa e teve de ser so- corrido às pressas. Segundo a sua esposa, ele teve uma paralisia facial periférica.

Lançamento Fique ligado Vera Holtz é tema Homenagem de ...edicao.portalnews.com.br/moginews/2018/10/21/2136/pdf/MGNVAR… · Vera Holtz é tema de documentário “As Quatro Irmãs”

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6 Domingo, 21 de outubro de 2018

Vera Holtz é tema de documentário“As Quatro Irmãs” destaca a história da família da atriz, que se divide entre a televisão, cinema e teatro; estreia será em breve

Para uma celebridade, que vive da imagem, Vera Holtz pre-fere privacidade. Não gosta de entrevistas, muito menos de abrir sua casa para jornalistas - mas abriu uma exceção para o POP/TV. O arquiteto responsá-vel pela reforma do seu aparta-mento, Renato Santoro, acom-panha a entrevista. Além de amigo, ele é um dos responsá-veis pelo estouro da atriz no Ins-tagram. Vera criou uma persona por meio de fotos que, de algu-ma forma, e prescindindo de texto, comentam temas atuais, do Brasil e do mundo.

Já tem mais de um milhão de seguidores, gente que não per-de - e curte - essa outra persona da atriz. Embora seja um megas-sucesso nas redes sociais, Vera brinca: “Não sou muito boa nes-sa coisa de tecnologia. Sou inca-paz de dar enter, para subir essas fotos. Felizmente tenho o Rena-to para me fotografar, o Evaldo para fazer o título. A coisa toda é muito profissa”, ri. Profissio-nalíssima. ‘Evaldo’ é o cineas-ta Evaldo Mocarzel, que dirige o documentário “As Quatro Ir-mãs”, que será atração na Mos-tra - que abriu no dia 18 – e, na sequência, entrará em cartaz nos cinemas.

E tem a televisão. Vera perma-nece no ar com a reprise da no-vela “Belíssima”, no Vale a Pena Ver de Novo. Até há pouco po-

Lançamento Fique ligado

Homenagem

Esperança

Self especial

dia ser vista também em “Orgu-lho e Paixão”, novela de Marcos Bernstein livremente adaptada da escritora Jane Austen. A no-vela também causou nas redes sociais, principalmente nos úl-timos capítulos, quando o par gay formado por Pedro Henri-que Müller e Juliano Laham as-sumiu seu romance. A polêmica foi grande porque era a novela das 6. As crianças estavam vol-tando da escola, ou fazendo o de-ver de casa. Nenhum escândalo.

É uma pena que o papel não consiga reproduzir o sotaque cai-pira de Vera Holtz. Nascida em Tatuí, interior de São Paulo, em 7 de agosto de 1953 - tem 65 anos, portanto -, Vera alterna-se entre residências em São Paulo e no Rio (“Tenho meu apartamenti-nho lá”), entre TV, teatro e cine-ma (e agora as redes sociais). É uma mulher do mundo, mas o sotaque ela não perde. No caso de “Orgulho e Paixão”, a persona-gem era caipira, do Vale do Café. Mas se engana quem pensa que ela tirava de letra e era fácil fa-zer. “É difícil falar caipira. Posso falar assim, aqui com você, mas na hora de representar vira tra-balho de composição. O Marcos (Bernstein) me estimulava a fa-lar caipirês e, quando recebia as cenas, eu lia e pensava. Minha família é enorme. Somos 53 pri-mos e sobrinhos. ‘Vou fazer essa cena imitando o primo tal, ou a prima, ou o tio, a tia.’ Virava com-posição, e era gostosode fazer”.

DocumentárioAs irmãs Holtz. Eram quatro quando Eval-do Mocarzel fez seu filme - uma morreu. Há algo de Tchekhov nessas quatro irmãs cujas memórias ligam-se à da centenária casa da família, em Tatuí. Vera faz uma confissão.

“Quando comprei meu apartamento em São Paulo, queria na rua Tatuí. Carrego minha cidade na lembrança, e no coração.”

Vera é uma mulher do mundo, e, ao revezar entre suas residências em São Paulo, Rio de Janeiro e Tatuí, onde nasceu, não nega a sua

origem e mantém seu sotaque característico

Em homenagem ao Dia dos Professores, celebrado em 15 de outubro, a atriz Taís Araújo ressaltou a trajetó-ria de sua mãe, que foi pro-fessora na rede estadual do Rio de Janeiro e trabalhou com alfabetização.

Beto Barbosa passou por mais uma sessão de qui-mioterapia nesta semana. O cantor descobriu que estava com um tumor na bexiga e outro na prósta-ta em agosto. Desde então, compartilha nas redes seu

A apresentadora Ana Hick-mann publicou “um dos selfies mais incríveis de sua vida”, em seu perfil no Instagram, ao lado de ninguém menos que Silvio Santos. “Eu me senti uma criança. Foi emocionante”.

EStaDão ContEúDo

Paralisia facial

Liminha está internado, há uma semana, por suspei-ta de AVC. Ele passou mal durante a gravação de um programa e teve de ser so-corrido às pressas. Segundo a sua esposa, ele teve uma paralisia facial periférica.