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Lastro da vida - sindsegprms.com.br · ... sua empresa e seu patrimônio físico. ... desde que acordamos e saímos pa-ra o trabalho, para a escola ou mesmo para ... como gerenciar

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APRESENTAÇÃO

Seguro, uminstrumento que traz

conforto às famílias

Nesta publicação, preparada pelo Sindicato das Empresas de Segu-ros, dos Estados do Paraná e Mato

Grosso do Sul, em conjunto com a Escola Nacional de Seguros – Funenseg - procu-ramos desmistificar a comunicação global equivocada de que o mercado segurador é complexo e difícil de entender.

Nas páginas deste documento, os leito-res terão uma noção geral sobre os funda-mentos do seguro, além de informações so-bre as modalidades e tipos de seguro, como, por exemplo, seguro de vida, seguro saúde, seguro de automóveis, previdência comple-mentar, seguro residencial e muitos outros. São ao todo, 95 ramos de seguros, todos bem detalhados.

Você também encontrará dicas sobre seguros não habituais como as mãos de

um pianista, uma bailarina e suas pernas, e também seguro para proteger quem fica de-sempregado. Hoje existe seguro para prati-camente tudo, porque o seguro é o lastro da vida da pessoa, de sua família, sua empresa e seu patrimônio físico.

Relatamos também um pequeno histó-rico sobre o seguro no mundo e no Brasil. Tudo começou alguns séculos antes da era cristã, quando comerciantes que levavam mercadorias pelo deserto, sofriam com per-das de alguns camelos. Eles se cotizavam (faziam uma vaquinha) e cobriam a perda do cameleiro. Depois vieram os navegantes Fenícios e assim por diante.

No Brasil, a atividade seguradora teve início em 1808, com a abertura dos portos ao mercado internacional. O mercado de seguros do Brasil vem crescendo a passos largos e já é responsável por perto de 4% do PIB Nacional.

A credibilidade do mercado está sedi-mentada, ressaltando que, somente no ano passado (2013), foram retornados bilhões de reais sob a forma de indenizações, resgates de títulos de capitalização e previdência pri-vada, possibilitando que famílias e empresas continuassem sua caminhada. No entanto, nesse montante de dinheiro, milhões de re-ais foram pagos com eventos de suspeição de fraudes, ou seja, má fé, cujo reflexo recai direto no custo do seguro.

Este informativo, que comemora os 90 anos da criação da primeira

entidade de seguro do Paraná, é de responsabilidade do Sindi-cato das Empresas de Seguros

Privados, de Resseguros, de Pre-vidência Complementar e de Ca-pitalização nos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Colaborou para a realização deste trabalho, a Escola Nacional de Seguros, atra-vés do portal Tudo Sobre Seguros (www.tudosobreseguros.org.br)

e a Seguradora Líder DPVAT. Edi-ção Pedro Ribeiro (MT 017/PR). www.sindsegprms.com.br (Rua

Monsenhor Celso, 225 – 7º andar – fone (41)3224-1271 – Curitiba--PR. Tiragem desta edição: 50 mil

exemplares.Gráfica Idealiza – Londrina.

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SEGURO

Lastro da vida

Um simples tropeço na rua, uma do-ença inesperada, o desvio de aten-ção no trânsito, um curto circuito

na casa ou na empresa e a ocorrência de temporais. São fatos reais que fazem parte do cotidiano da vida das pessoas, porém, imprevisíveis. O tropeço pode necessitar de atendimento médico, o mesmo acontecendo com a doença que, em muitas vezes não avi-sa quando chega, batidas de carro, as chu-vas, seguidas de cheias e alagamentos, e um incêndio que pode destruir tudo em poucos minutos. Não apenas um bem patrimonial, como a própria vida.

Por trás dessas emblemáticas situações, existe uma simples palavra que pode ameni-zar o drama e o trauma de muitas pessoas: Seguro. Criado há três séculos, o seguro, infelizmente, ainda continua sendo um des-conhecido no mundo moderno, embora a sociedade já vem se conscientizando de sua

importância, como um bem necessário. O estadista inglês, Winston Churchill,

dizia, na década de 40: “Se me fosse possí-vel, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis”.

Mais recentemente, o compositor Mar-tinho da Vila foi bastante feliz em sua obra “Segure Tudo” onde, claramente, chama a atenção das pessoas para a importância de se proteger aquilo que possui. Qualquer coi-sa. Em um dos trechos da música, o sambis-ta diz: “segure tudo o que for conquistado. Segure tudo que não for demais”. Portanto, o seguro, que vem ganhando espaço e im-portância no mercado nacional, inclusive contribuindo com aproximadamente 4% do PIB nacional, merece ser visto com olhos de águia e não como um simples negócio, pois representa, na ponta da linha, tranquilidade presente e futuro da família e das empresas.

Haverá um dia, não muito distante, que cada pessoa ou família terá, na ponta da língua, a resposta sobre o que significa e representa o seguro, ou seja, proteção à vida, preservação da saúde, garantia de rendas e reposição de bens.

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João Elisio Ferraz de Campos Presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza-ção – Fenaseg

* Artigo publicado no dia 19 de maio de 2005, no Jornal do Brasil, napágina “Opinião”.

O mercado de seguros comemorou no último dia 14 de maio o “Dia Continental do Seguro”. A data,

instituída há mais de cinqüenta anos para estimular a aproximação entre os profissio-nais de seguros das Américas, deve servir também - particularmente quando se inten-sificam as relações entre os países do nosso continente - para fazermos uma reflexão so-bre o papel do seguro na sociedade.

O setor de seguros, previdência comple-mentar e capitalização, é responsável pelo dinamismo de diversos segmentos da eco-nomia que os números, por si só, nem sem-pre revelam. O que significam os R$ 29,4 bilhões de indenizações e benefícios pagos no ano passado? Se analisarmos, por exem-plo, o ramo de automóveis, vamos constatar que o valor de R$ 6,9 bilhões pago em cerca de 1,8 milhão de sinistros equivale à metade do faturamento de uma montadora como a Volkswagen, que produz cerca de 570 mil veículos por ano e tem 24 mil empregados. E as 170 mil indenizações anuais (média de R$ 22 mil) por óbitos representam cerca de 30% dos falecimentos ocorridos na faixa etária da população economicamente ativa (entre 20 e 74 anos). Meu sentimento é que as pessoas, embora suas vidas estejam mar-cadas individual e coletivamente pela pro-teção dos seguros, não têm consciência da sua importância. E não têm porque é muito difícil imaginar como seria um dia sem se-guro, ou seja, um dia em que os riscos de todas as atividades humanas deixariam de estar cobertos por seguros.

Se isso acontecesse, os aviões não le-vantariam vôo, os navios não deixariam os portos e o transporte de pessoas em geral não funcionaria pela falta da proteção do se-guro de vida e acidentes pessoais. Milhares de atendimentos médico-hospitalares não se realizariam sem seguro saúde. Milhares de veículos provavelmente não circulariam porque seus proprietários não correriam o risco de acidentes sem o seguro de automó-veis. Conseqüentemente, milhares de ofici-nas e seus empregados não teriam trabalho e poucos carros novos seriam vendidos porque muito pouca gente se arriscaria a retirar um veículo das concessionárias sem antes fazer o seguro. As grandes plantas in-

dustriais parariam de produzir porque os empresários, certamente, não admitiriam que seus investimentos e seus empregados ficassem expostos aos riscos sem a cobertura do seguro. O comércio sofreria um impacto sem precedentes, com os produtos presos em seus depósitos e impedidos de chegar a seus destinos, dentro dos países e no exte rior, por falta da cobertura do seguro, e o desenvolvi-mento tecnológico ficaria estagnado porque nenhum avanço acontece, nenhum satélite é lançado ao espaço sem a proteção do seguro.

De um modo geral, todas as pessoas e atividades seriam afetadas em suas vidas e seus negócios se houvesse “um dia sem se-guro”. Os prejuízos sócio-econômicos equi-valeriam aos de uma imensa greve geral sem piquetes e passeatas, mas com seqüelas que permaneceriam indefinidamente no incons-ciente das pessoas.

Se acontecesse “um dia sem seguro” e se esse dia fosse o dia 11 de setembro de 2001, por exemplo, as vítimas do atentado de Nova Iorque não receberiam as indeni-zações, calculadas entre 70 e 100 bilhões de dólares, por morte, danos materiais, lucros cessantes etc.

O papel do seguro, em seu conceito mais abrangente, é esse: dar às pessoas tran-qüilidade para sonhar, ousar e realizar com a certeza de que os riscos de viver e trabalhar têm a proteção de uma instituição: a insti-tuição seguro. Um fato narrado pelo escritor italiano Giovanni Pappini em uma de suas histórias sobre uma visita a Nova Iorque re-trata bem essa questão. Diz ele que, muito impressionado com a grandiosidade da ci-dade vista dos últimos andares do Empire State Building, comentou que lhe parecia impossível que os homens tivessem sido ca-pazes de construir tudo aquilo.

O empresário Henry Ford, também presente, ao ouvir o comentário de Pa-ppini, teria argumentado: “O senhor se engana quando pensa que essa cidade foi feita pelos homens. Quem a fez foram os seguros. Sem seguro não teríamos os edi-fícios, porque nenhum homem se atreve-ria a trabalhar nessas alturas com o risco de cair e morrer, deixando sua família na miséria; sem seguro, nenhum empresário investiria milhões em uma construção co-mo esta sabendo que uma simples fagulha poderia reduzir tudo a cinzas; sem seguro, nada circularia pelas ruas porque ninguém correria o risco de, a qualquer momento, sofrer um acidente sem cobertura. E isso não acontece só nos Estados Unidos, mas em todo mundo, cuja tranqüilidade repou-sa sobre a base dos seguros.”

Um dia sem seguro

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SAIBA TUDO SOBRE SEGURO

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Risco à nossa frenteNa abertura deste trabalho, que trata

dos fundamentos do mercado de seguros, ou seja, como ele opera,

optamos por começar pelo fator risco. Co-mo todos sabem, o risco é uma possibilida-de real de perigo, que ameaça com danos a pessoa ou seu patrimônio. E a vida é cheia de riscos, desde que acordamos e saímos pa-ra o trabalho, para a escola ou mesmo para uma caminhada. Há uma barreira invisível em nossa frente, a qual não podemos prever os próximos passos ou minutos.

Como existe à nossa frente o fator risco, devemos, também, pensar na prevenção para amenizar ou reduzir seu impacto. Uma perda financeira decorrente de um evento danoso, por exemplo, pode atingir uma grande soma de dinheiro à empresa ou ao patrimônio da pessoa. Pode começar, a partir daí, uma série de problemas com consequências até para a saúde. É justamente para evitar esses trans-tornos que existe o seguro. Esse risco pode ser transferido para a seguradora.

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VOLUME DE PERDAS (SINISTRO)VOLUME DE PERDAS (SINISTRO)

Agora, vamos orientar sobre o volu-me de perdas (sinistro), consequ-ência de um risco e como podemos

trabalhar, previamente, esse fator, ou seja, como gerenciar o risco.

Sinistro é o termo utilizado para defi-nir, em qualquer ramo de seguro, o acon-tecimento do evento incerto previsto (uma perda) e coberto no contrato. O termo tem origem do latim “sinistra” que significa es-querda, como em mão esquerda ou lado es-querdo, e que era associado na Antiguidade com situações ou coisas negativas, malicio-sas, danosas, ignominiosas etc.

Como administrar o risco?Reduzir o risco parece ser, hoje, uma

ordem universal. A palavra chave é “evitar surpresas”. Portanto, o que devemos fazer é tentar reduzir a probabilidade de ocorrência de um risco ou, pelo menos, se preparar pa-ra o caso de ocorrer. Em alguns casos, veja como fazer para administrar o risco:

• Evitar o risco - puro e simples, é o caso de um indivíduo que, após ter planejado uma viagem de auto-móvel, resolve observar os equipa-mentos de segurança de seu carro, como pneus, suspensão e outros itens, e chega à conclusão de que não é prudente viajar e desiste.

• Reduzir o risco - o mesmo cidadão acima resolve encarar a viagem, porém, a uma velocidade baixa, de modo a ter que evitar frear brusca-mente para não ocorrer uma derra-pagem. Engrena marcha nas curvas e durante a chuva.

• Correr o risco - já o indivíduo que decide correr o risco tem, por sua vez, três possibilidades de geren-ciá-lo ou administrá-lo:

1) Autosseguro: Trata-se do método pe-lo qual o indivíduo separa ou acumula uma determinada quantia em dinhei-ro para compensar determinada perda potencial que poderá sofrer no futuro. Neste caso, a pessoa, família ou empre-sa, optam por uma poupança, sujeita às regras do mercado financeiro, para co-brir eventual sinistro.

2) Mutualismo: Nesta modalidade, os parceiros ou grupos dividem as perdas entre si. Historicamente, esse foi o co-meço do seguro, quando comerciantes e navegadores se reuniam e estimavam as perdas anuais no patrimônio conjun-to (embarcações e suas cargas). A partir daí, repartiam essa perda estimada entre eles, segundo a participação de cada um no patrimônio total.

3) Seguro: A própria palavra nos indi-ca segurança, fora de risco e até mesmo

conforto. O seguro é a forma mais in-dicada das pessoas lidarem com o ris-co. Por quê? Quando alguém sofre um roubo, ou um incêndio, ou um assalto, o seguro tem o objetivo de fazer com que essa pessoa seja ressarcida para que ela não fique desamparada finan-ceiramente por causa desta sua perda. Isto é feito através de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga para com a outra (segurado ou seu beneficiário) a compensá-lo com um valor, restabelecendo o equilíbrio econômico abalado. É a maneira mais barata para garantir as conseqüências danosas de um sinistro.

Papel da seguradoraA empresa responsável pelo contrato

do seguro (seguradora) tem a obrigação de honrar o compromisso assumido, portanto, arcar com os valores (indenizações) e res-sarcir o segurado para um evento coberto pelas condições gerais, especiais e particula-res. Para isso, as seguradoras constituem re-servas técnicas específicas para indenizarem eventuais sinistros.

O que é isso?

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Dicas paraentender o custo

do seguro

O custo do seguro é calculado consi-derando os fatores de risco, como a exposição do bem segurado (se

tem ou não sistemas protecionais) e ativi-dade. No caso de bens patrimoniais, o tipo de construção e a localização também in-fluenciam. Para cada modalidade de seguro há uma espécie de perfil, através do qual é possível estabelecer o custo mais adequado para cada risco.

As seguradoras, ao avaliarem um risco para estabelecer o custo, tomam como base a experiência de sinistros (volume de perdas) ao longo do tempo para cada tipo de seguro.

O automóvel, cuja frota segura-da corresponde a aproximadamente a 30% da frota circulante, tem na sua formação de custo do seguro, diversos pontos, entre os quais destacam-se:

• Região de circulação• Utilização (laser, trabalho, escola, etc)• Existência ou não de garagem• Idade dos condutores• Instalação de sistemas de rastrea-

mento ou bloqueadores.

Como funcionam?O seguro é um contrato firmado entre

um cidadão ou uma empresa (segurado) e uma seguradora. O segurado contribui com um valor chamado no mercado de “prêmio” e a companhia seguradora, em contraparti-da, compromete-se a pagar eventual perda financeira (indenização) correspondente, durante o período de vigência da apólice. O risco é transferido do segurado para a se-guradora e o documento que formaliza esse contrato se chama apólice.

O que é Apólice?Apólice é um documento emitido pela

seguradora, que formaliza a aceitação do ris-co, objeto do contrato de seguro. A apólice retrata totalmente o que foi estabelecido na proposta de seguro. Nela, devem estar dis-criminadas todas as condições contratuais, o bem ou a pessoa segurada, as coberturas de risco e as garantias contratadas, os esti-pulantes e beneficiários, o valor do prêmio, o prazo do contrato e as exclusões – isto é, as situações (ou danos) em que a indeniza-ção é devida ou não. A apólice será enviada posteriormente e ao recebê-la, é importante que o segurado verifique se as condições ali contidas são as mesmas que informou ao corretor de seguros quando assinou a pro-posta de seguro.

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CLASSIFICAÇÃO

Tipos de segurosà disposiçãono mercado

Existem no Brasil, classificados ofi-cialmente, 95 ramos de seguros que apresentam grande variedade de de-talhamento. Por exemplo, o seguro

de responsabilidade civil tem 12 ramos dife-

rentes, os seguros ligados à agricultura con-tam com 13 ramos distintos, etc. Por essa ra-zão, utiliza-se frequentemente um nível mais agregado de análise derivado da Circular 455, de 2012, da Superintendência de Seguros Pri-vados (Susep WWW.susep.gov.br), autarquia fiscalizadora e reguladora do setor, que traba-lha com 16 grupos. A eles deve-se acrescentar o 17° grupo agregado relativo aos seguros de saúde, que são regulados pela Agência Nacio-nal de Saúde Suplementar (ANS - www.ans.org.br). A tabela abaixo resume esses níveis. Um quadro mais preciso dos grupos de se-guros o leitor encontra no site da Susep, em “Atos normativos”.

Existe ainda um nível maior de agre-gação que divide o mercado em seguros de vida, seguros de saúde e seguros elementa-res. Os seguros de vida incluem as apólices contra risco de morte e acidentes pessoais bem como os planos de previdência priva-da aberta. Já os seguros elementares são os que têm por finalidade a garantia de perdas, danos ou responsabilidades sobre objetos ou pessoas.

No Brasil, o Decreto 60.589, de 23 de outubro de 1967 classificou separadamente o seguro saúde, mas, no exterior, costuma- se incluí-lo com os seguros elementares, for-mando o chamado ramo “não vida”.

Seguros Obrigatórios• Responsabilidade Civil dos Proprietá-

rios de Veículos Automotores de Via Terrestre;

• Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos Automotores Hidroviários;

• Responsabilidade Civil dos Transpor-tadores em Geral;

• Responsabilidade Civil do Construtor de Imóveis em Zonas Urbanas por Da-

nos a Pessoas ou Coisas;• Transporte de Bens Pertencentes a

Pessoas Jurídicas; • Danos Pessoais a Passageiros de Aero-

naves Comerciais.• Responsabilidade Civil do Transporta-

dor Aeronáutico; • Seguro Rural;• Incêndio de Bens Pertencentes a Pes-

soas Jurídicas;

• Garantia do Cumprimento das Obri-gações do Incorporador e Construtor de Imóveis. Garantia do Pagamento à Cargo do Mutuário;

• Bens dados em garantia de emprésti-mos ou financiamentos de instituições financeiras Públicas;

• Edifícios Divididos em Unidades Au-tônomas;

• Crédito à Exportação.

Os seguros acima estão listados no artigo 20 do Decreto Lei 73/66, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados (em vigência). A eles, juntaram-se com o tempo outros seguros obrigatórios por lei, como:

Seguros facultativos e obrigatóriosOs seguros podem ser ainda facultativos

ou obrigatórios. A maioria dos seguros ven-didos no Brasil tem contratação facultativa, mas a lei determina a contratação de uma série de seguros que passam a ser obrigató-rios. Muita gente não sabe disso! Veja a lista abaixo:• Seguro de Danos Pessoais Causados

por Veículos Automotores de via Ter-restre (DPVAT). Tem como objetivo amparar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos auto-motores e/ou por suas cargas, em todo o território nacional, independente de quem seja a culpa desses acidentes.

• Seguro de Danos Pessoais de Em-barcações ou suas Cargas (DPEM). Tem por finalidade dar cobertura de vida e acidentes pessoais a pessoas, transportadas ou não, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, e a seus respectivos beneficiários ou dependentes, sem im-portar que a embarcação esteja ou não em operação.

• Seguro de Acidentes de Trabalho

(SAT). O objetivo é garantir ao empregado segurado do regime de previdência social um seguro contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante pagamento de um adicional sobre a folha de salários, garantido atualmente pela Previdência Social.

• Seguro Habitacional do Sistema Fi-nanceiro de Habitação (SFH).. Ele cobre morte e invalidez do mutuário e danos físicos ao imóvel financiado no âmbito do SFH.

• Seguro de Responsabilidade Civil dos Transportadores relativo aos danos pessoais provocados aos usuários dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional Visa a indenizar as vítimas de acidentes no transporte coletivo interestadual e in-ternacional de passageiros, sem prejuí-zo da cobertura do seguro obrigatório de danos pessoais (DPVAT).

• Seguro Carta Verde - É o seguro obrigatório para automóveis quando em viagem para países do Mercosul e cobre responsabilidade civil por danos

pessoais e materiais causados a tercei-ros não transportados pelo veículo se-gurado. Foi criado pela Resolução 120, de 1994, do Grupo Mercado Comum, do Mercosul.

Durante muitos anos, as dificuldades de fiscalização do pagamento dessas apó-lices fizeram com que a maioria fosse dei-xada de lado pela população, esquecendo--se de que são de contratação obrigatória. Enquanto a lei não impunha sanção contra o inadimplemento da obrigação, o esque-cimento teve pouca ou nenhuma consequ-ência. Isso mudou em 2007! De fato, com a edição da Lei Complementar 126, de 2007, o governo impôs multas pesadas para quem não contratar os seguros legalmente obrigatórios. A Lei alterou o artigo 112 do Decreto-Lei 73, de 1966, que passou a ter o seguinte teor: “às pessoas que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigató-rios, sem prejuízo de outras sanções legais, será aplicada multa de: I - o dobro do valor do prêmio, quando este for definido na le-gislação aplicável; e II - nos demais casos, o que for maior entre 10% da importância segurável ou R$ 1.000,00”.

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Os seguros podem ser também classificados em seguros indi-viduais ou em grupo. O seguro

individual é uma relação entre uma pes-soa ou uma família e uma seguradora. A seguradora, evidentemente, terá de aferir corretamente o risco segurado e pulve-rizá-lo colocando-o numa carteira onde existem diversos riscos semelhantes, mas independentes entre si. O seguro em gru-po é o seguro de um conjunto de pessoas ligadas entre si de modo que se estabele-ce uma relação triangular entre a segu-radora, o segurado e o grupo a que ele pertence. O grupo pode ser constituído por uma empresa, por uma organização sem fins lucrativos, por uma associação profissional, ou por uma pessoa física. Os seguros contratados por empresas são chamados de empresariais ou corporati-vos. É um seguro em grupo, formaliza-do por uma única apólice que garante coberturas estabelecidas de acordo com um critério objetivo e uniforme, não de-pendente exclusivamente da vontade do segurado. A seguradora, com base nos contratos de adesão ao seguro, emite para cada segurado um documento que com-prova a inclusão no grupo (Certificado de Seguro). Nesse documento constam a identificação do segurado e a designação dos seus beneficiários e os valores segu-rados. A diferença está bem marcada na previdência privada complementar onde existem os seguintes segmentos:

• O segmento fechado, constituído pe-las instituições chamadas fundos de pensão que operam no seio de uma empresa ou grupo de empresas, com planos de grupo para a prestação de benefícios complementares e asseme-lhados aos da Previdência Social;

• O segmento aberto à participação pública para a prestação de benefí-cios opcionais, de caráter mais indi-vidual, e constituído pelas segurado-ras e entidades abertas de previdência privada.

Nos seguros de vida e saúde também são marcantes as diferenças entre planos individuais e coletivos.

No ramo saúde, houve recentemente forte redução da oferta de planos indivi-duais. A razão foi a limitação de reajustes de preços por parte dos órgãos reguladores

Seguros em grupo e individuais

acarretando seleção adversa de segurados. O resultado foi que as carteiras de se-

guros de saúde individual passaram a dar prejuízo e desestimularam a oferta de no-vos planos pelas empresas. Tal não ocorreu no seguro em grupo, pois o problema da seleção adversa é minimizado desde o iní-cio pela provável existência de riscos varia-dos misturados na mesma carteira.

Fique atentoAlgumas seguradoras, tendo decidido

mudar o foco de seus negócios, venderam para outra seguradora carteiras inteiras de seguros de saúde individuais. Se você tem uma apólice desse tipo e isso ocorreu com você, a mantenha vigente, pois mui-tas são consideradas de grande valor con-forme os benefícios incluídos no plano inicial. Sobretudo, se a idade do segurado for avançada.

Trocar de apólice de seguro individual num momento em que as seguradoras re-

duziram o interesse nesse segmento deve ficar muito caro.

BeneficiárioÉ a pessoa física ou jurídica que tem

direito a receber a indenização de um seguro, podendo ser, também, uma ou mais pessoas. O beneficiário pode ser certo (determinado) quando constituído nominalmente na apólice e incerto (in-determinado) quando desconhecido na formação do contrato.

EstipulanteEstipulante é o terceiro intervenien-

te ao contrato de seguro que representa um grupo segurado. Pode ser de pessoa física ou jurídica que contrata seguro por conta de terceiros. Em certos casos, pode assumir a condição de beneficiário, equi-parar-se ao segurado nos seguros obriga-tórios ou de mandatário do segurado nos seguros facultativos.

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Preocupaçãodos brasileiros

em relação aseguro de vida

Recente pesquisa sobre o mercado se-gurador, realizada na América Lati-na, revela que uma das maiores pre-

ocupações dos brasileiros é a ameaça de não receber o tratamento de saúde necessária

em caso de doença grave. No levantamento, 43% dos entrevistados se sentem altamente vulneráveis em relação a esta questão. Esta preocupação e também a de faltar recursos para cuidados de longo prazo é comum a todos os países da América Latina, porém, maior que na Europa.

Perguntados se comprariam um pro-duto de proteção para doenças graves, 73% dos brasileiros se mostraram interessados, o que revela o potencial do seguro de vida no Brasil.

Na pesquisa sobre seguro de vida, o Bra-sil, dentre os demais países pesquisados na América Latina (México, Chile, Colômbia, Peru e Porto Rico), é o que apresenta maior lacuna de proteção contra mortalidade (US$ 2,5 trilhões). Os dados apurados mostram

que 44% dos brasileiros não tem nenhuma cobertura de vida ou saúde e que a lacuna de proteção per capita é de US$ 47.239.

A pesquisa detectou que boa parte dos brasileiros está vulnerável em matéria de proteção securitária. Dos entrevistados, 44% declararam que não possuem nenhum ti-po de seguro de vida, invalidez ou doença. Destes 44% desprotegidos, 58% consideram a possibilidade de comprar uma cobertura.

Sobre as fontes de informações que uti-lizam para saber sobre seguro, no Brasil e nos demais países, a Internet conquistou a preferência de 60%, porém, a maioria indi-cou os amigos e a família como a fonte mais confiável. Ou seja, os brasileiros pesquisam o produto na Internet e depois perguntam aos amigos e à família.

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TUDO SOBRE SEGURO PARA PESSOAS

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Por que preciso de um seguro?

Estamos diante de um mundo moder-no e de uma sociedade em constante mutação, onde observamos as coisas

mudarem a uma velocidade impressionante. Isto faz com que as pessoas busquem alter-nativas e acompanhem esse giro, não ficando paradas, vendo o tempo passar. É claro que isso exige sacrifícios e esforços, porque, por exemplo, não podemos ficar passivos tendo, à nossa volta, imprevistos por consequências de variações climáticas e dos perigos da vi-da, como acidentes de trânsito, doenças e até mesmo problemas com a empresa, emprego e autoestima.

São por motivos como esses e outros, que devemos providenciar medidas para mi-nimizar suas consequências. Uma das medi-das mais tradicionais e garantidas para isso é fazer um seguro, afinal, nada como proteger nossos bens para ficarmos tranquilos diante de algo inesperado.

O seguro desempenha um papel vital ao permitir que as pessoas se protejam con-tra tais riscos ou ao propiciar via planos de previdência uma renda adicional para você e sua família na fase da aposentadoria. Com sorte você nunca precisará requisitar uma indenização, mas se algo der errado, o se-guro lhe poderá poupar milhares de reais.

Embora apólices de seguro possam pa-recer complicadas, a base é simples. Você paga para se proteger contra algo que possa acontecer com você ou com seu patrimônio. Se o pior acontecer, a companhia de seguros paga o custo para a reparação ou de substi-tuição dos bens danificados ou uma quantia acordada.

Com base na experiência, as compa-nhias de seguros podem calcular a proba-bilidade de acontecer um sinistro– e o cus-to para elas cobrirem qualquer prejuízo ou lesão. O custo do seguro está diretamente relacionado com o volume de perdas em determinada modalidade e com o grau de exposição do risco. Normalmente, muitos segurados não terão qualquer perda e não requisitarão indenização, de modo que as seguradoras podem formar reservas que lhes permitem indenizar os segurados que sofreram perdas e, ao mesmo tempo, pagar as despesas operacionais.

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Quando e como

comprar um

seguro?

Alguns tipos de seguro são obri-gatórios. Você tem que fazer seguro contra danos pessoais

por acidentes para licenciar um carro (DPVAT). Quando uma instituição fi-nanceira lhe conceder um empréstimo imobiliário para comprar uma residên-cia, você é obrigado a contratar seguro de vida e invalidez e seguro de danos físicos ao imóvel. Em outros casos, a escolha é sua.

Seguro de vidaSe tiver uma família que

dependa de você, analise como ficará a situação dela, financei-ramente, no caso de sua morte. O seguro de vida pode ajudar a eliminar essa preocupação. A escolha da apólice de seguro de vida certa para suas circuns-tâncias individuais é impor-tante e deve ser feita com cui-dado. Também é vital revisar sua cobertura regularmente.

Surpreendentemente, pes-quisas mostram que a maioria das pessoas não têm nenhum seguro de vida. As que têm não atualizam os capitais se-gurados.

Previdênciacomplementar As companhias de segu-

ro também podem ajudá-lo a guardar dinheiro para a sua aposentadoria. A pensão bá-sica do Estado oferece ape-nas uma renda limitada. Por isso, se quiser coisa melhor, você precisa economizar des-de cedo. É essencial escolher o plano de previdência certo e se certificar de que esteja economizando dinheiro su-ficiente para atender às suas necessidades. Existem muitas informações para ajudá-lo a tomar a decisão certa. No sítio na internet (www.tudosobre-seguros.org.br) você encontra diversas informações sobre planos de previdência com-plementar aberta e os seguros mais importantes para famílias e individuais.

Seguro de automóveis O seguro de veículos au-

tomotores tem como objetivo reparar os danos decorren-tes dos riscos cobertos, do próprio veículo (colisão, in-cêndio e roubo). Na mesma apólice do automóvel, ou em apólice específica de respon-sabilidade civil facultativa de veículos, é possível contratar a garantia de danos corporais e materiais causados a tercei-ros. Essa cobertura é garanti-da, também, se o segurado for o causador do acidente.

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Seguro viagem e doença As pessoas interessadas também podem se segurar contra doen-

ças que venha a ter no Brasil e no exterior, se tiver bagagem extraviada e se houver a necessidade de translado. Você pode contratar proteção para lhe prover renda, no caso de perder seu emprego ou por proble-mas de saúde. Resumindo, existe grande diversidade de apólices de seguro disponíveis para cobrir ampla gama de riscos.

Seguro residencialPreste atenção nos objetos que

tem dentro da moradia. Quanto você acha que custaria substituir esses objetos se forem roubados ou destruídos em um incêndio ou por outro risco coberto? Você te-ria imediatamente os recursos para substituí-los? O seguro residencial pode cobrir quase tudo que você levaria caso se mudasse de mora-dia. Não obstante, as apólices limi-

Seguro saúde Contratar um seguro ou plano de saúde é cada vez mais

uma necessidade, especialmente devido aos altos custos dos tratamentos médicos de qualidade e à precariedade de aten-dimento na rede pública. Assim, a maioria das pessoas com-pra este tipo de seguro para se tranquilizar, sabendo que um bom tratamento estará disponível rapidamente se ficarem doentes ou se ferirem. Outra motivação é poder escolher sobre quando o tratamento ocorrerá, o médico que será o responsável e o hospital. Muitos planos de saúde garantem ainda a privacidade de um quarto bem estruturado com tevê e outros confortos que melhoram o repouso.

tarão normalmente a quantidade máxima de indenização que a seguradora pagará por evento ou por item segurado. Assim, qual-quer dano que cause prejuízos além desses limites máximos não estará coberto. Daí a importân-cia da correta avaliação do valor dos objetos a serem segurados. O Corretor de Seguros é uma figura importante na contratação para orientar o proponente.

Onde compro seguro? Conforme a Lei n° 4594/64, as socieda-

des de seguros só podem receber proposta de contrato de seguros por intermédio de Cor-retor de Seguros devidamente habilitado ou diretamente dos proponentes ou seus legíti-mos representantes. Nesse caso, a comissão é recolhida ao Fundo de Desenvolvimento Educacional do Seguro, administrado pela Escola Nacional de Seguros – Funenseg. As-sim, os produtos de seguro podem ser com-prados de diversas maneiras:

• Através de corretores de seguros, legal-mente habilitados, que podem dar orientação sobre quais os produtos que melhor atendem às suas necessidades e circunstâncias;

• Em uma instituição financeira que pos-sua uma seguradora, principalmente, no caso dos produtos de previdência complementar e vida;

• Em uma loja de departamentos, no ca-so de seguro de garantia estendida – eletros, ou numa agência de automóveis – caso de seguro de garantia estendida – automóveis;

• Juntamente com outro produto, por exem-plo, comprando seguro de viagem através de um agente de viagens ou comprando um seguro de vida quando abre uma conta bancária, desde que a venda do seguro não seja obrigatória, o que é considerada operação casada, proibida pela legis-lação.

Em todos os casos o Corretor de Seguros de-ve ter ativa participação, pois é ele quem orienta o proponente do seguro.

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Tire sua dúvidana cobertura

do seguro

Seguro se baseia em risco. As segurado-ras apresentam termos e condições nos quais oferecem cobertura, com base na

avaliação que fazem do risco. Alguns clientes têm necessidades ou características particu-

lares que exigem maior atenção das empre-sas como, por exemplo, no caso de pessoas com históricos médicos complexos. Algumas seguradoras podem exigir informações adi-cionais sobre esses clientes antes de oferecer cobertura, enquanto outras podem optar por não oferecer cobertura de nenhuma forma ou excluir da apólice os riscos indesejáveis que ficam, assim, não cobertos. Se você está tendo dificuldades em encontrar cobertura, tente entrar em contato com um corretor de segu-ros especializado. A Federação Nacional de Corretores de Seguros Privados (FENACOR - http://www.fenacor.com.br/) tem um servi-ço de atendimento “Corretor Responde” que pode tirar suas dúvidas e ajudá-lo a resolver esse problema.

Contrato de seguro O contrato de seguro é formado por

um conjunto de documentos relativamente independentes:

• Proposta • Apólice • Endosso

Proposta A Proposta contém a descrição com-

pleta e detalhada do bem a ser segurado, a caracterização legal do futuro segurado (proponente) e as condições financeiras do seguro. A Proposta caracteriza a intenção objetiva do proponente, de efetivar o con-trato de seguro com uma determinada se-guradora. Essa intenção deve ser sempre por escrito e a Proposta deve ser protocolada na seguradora fazendo constar desse protocolo a data e o horário de recebimento.

O modelo de Proposta varia conforme a empresa de seguros, mas o preenchimento deve ser efetuado com todo o rigor. Qual-quer declaração inexata ou omissão de fa-tos ou circunstâncias que agravem o risco pode tornar o seguro nulo, desobrigando a seguradora de pagar qualquer indenização. Através da Proposta, a seguradora faz uma primeira análise do risco, podendo decidir de imediato pela sua aceitação.

A seguradora pode solicitar informações adicionais se os elementos que constam da proposta não forem suficientes para a ava-liação do risco. As condições de contratação do seguro (Condições Gerais, Especiais e/ou Particulares - ver significado no item Apóli-ce) devem estar obrigatoriamente à disposi-ção do futuro segurado previamente à assi-natura da Proposta. Este, seu representante

Leia mais em: http://www.tudosobreseguros.org.br/swsportal/pagina.php?l=537

legal ou seu corretor de seguros deve assinar declaração, que pode constar da Proposta, de que tomou ciência de tais condições.

Assim, é importante que o proponente solicite ao corretor de seguros acesso pré-vio e plena compreensão das condições de contratação. Idem para a veracidade das in-formações: na Proposta, o futuro segurado assina termo de que assume inteira respon-sabilidade pelos dados informados.

Apólice A Apólice é o documento que forma-

liza o contrato de seguro, estabelecendo os direitos e as obrigações da seguradora e do segurado. A Apólice de seguro caracteriza a aceitação dos itens discriminados na Pro-posta e o compromisso formal da segurado-

ra em atender todas as obrigações advindas das cláusulas contidas na mesma.

Condições gerais – Contém de forma abrangente as definições de uma moda-lidade de seguro, desde o nascedouro da proposta, até a finalização do contrato. Informa sobre riscos cobertos, riscos ex-cluídos, franquias, limites de cobertura, vigência etc.

Condições especiais/particulares – Dão às determinadas apólices uma condição perso-nalizada daquele risco. Essas condições tem que serem previamente aprovadas pelo ór-gão segurador

Endosso É o documento emitido para, eventu-

almente, modificar as condições da apólice.

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Fraude, um baita tiro no pé

O que preocupa as companhias de se-guros é, sem dúvida, a fraude. Existem ten-tativas de todo tipo e as estatísticas revelam que cerca de 20% dos sinistros comunicados às seguradoras são fraudulentos. Isso acaba sendo um “tiro no pé”. Explicamos: o prin-cípio do mutualismo no qual se baseia o se-guro implica o compartilhamento de perdas e ganhos, o que significa que todos são pre-

judicados pela fraude – todos nós pagamos por ela. Ao fraudar, por exemplo, o INSS, o fraudador está diminuindo sua capacidade de atendimento à enorme demanda por as-sistência social e previdenciária. Ao fraudar o seguro o fraudador está tornando o seguro mais caro para todos os seus contratantes e assim por diante.

Lembramos que, fraude em seguros é crime e traz impactos significativos para o bom segurado e a sociedade. O preço do Se-guro é formado de acordo com o número de ocorrências (sinistros, eventos). O aumento de ocorrências fraudulentas acarreta eleva-ção de custos (perícias, análises e pagamen-tos de benefícios).

Corretor de seguros, um profissional especializado

que representa o cliente

O corretor de seguros é o especialis-ta do setor que, além de oferecer o melhor produto, também acompa-

nha o segurado em todas as suas dúvidas e dificuldades presentes e futuras. O cor-retor ou sua empresa são autorizados pe-la SUSEP a comercializar os produtos das seguradoras e seu principal papel é analisar os riscos aos quais o segurado está exposto e buscar o produto mais adequado às suas necessidades, considerando o melhor cus-to/benefício.

Como o seguro é um contrato, a exis-tência de um profissional qualificado para intermediar essa negociação é obrigató-ria. O corretor é, por definição e até por lei, o representante do segurado junto à Seguradora e o mais capacitado para um atendimento personalizado e eficiente. É ele quem conhece melhor os produtos de seguros e, portanto, quem pode aconselhar melhor o cliente.

Cabe a ele cuidar dessa relação, agin-do não apenas como vendedor, mas prin-cipalmente como consultor na indicação dos riscos a serem cobertos e defensor do segurado após a ocorrência do sinistro. Os corretores estão, cada vez mais, se especia-

lizando para atender melhor.Hoje estão registrados na Federa-

ção Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), mais de 70 mil profissionais, entre pessoas físicas e jurídicas. Os cor-retores estão presentes em todas as regi-ões do País, atendendo às mais variadas necessidades dos consumidores. Esses profissionais e as corretoras são fiscali-zados pela SUSEP.

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O Segurocomeçou com

caravanas de comerciantes nos desertos

A história do seguro remonta a sécu-los antes de Cristo, quando as cara-vanas atravessavam os desertos do

Oriente e como alguns animais sempre mor-riam no caminho, os cameleiros firmaram um acordo no qual pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse.

No ramo da navegação, também foi adotado o princípio de seguro entre os fe-nícios, cujos barcos navegavam através dos mares Egeu e Mediterrâneo. Existia, entre os navegadores, um acordo que garantia a quem perdesse um navio a construção de outro, pago pelos demais participantes da mesma viagem.

A preocupação com transporte maríti-mo tinha como causa interesses econômi-cos, pois o comércio exterior dos países se dava apenas por mar. A ideia de garantir o funcionamento da economia por meio do seguro prevalece até hoje. A forma de seguro é que mudou, e se aperfeiçoa cada vez mais. O primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi firmado em 1347, em Gênova, com a emissão da primeira apó-lice. Era um contrato de seguro de trans-porte marítimo.

Daí pra frente, o seguro foi ainda mais impulsionado pelas Grandes Navegações do século XVI, pela Revolução Industrial e pelo desenvolvimento da teoria das probabilida-des associada à estatística.    

Seguros no BrasilA atividade seguradora no Brasil teve

início com a abertura dos portos ao co-mércio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a “Companhia de Seguros BOA-FÉ”, em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo. Com o advento da Lei n° 556, de 1850 (Código Comercial Brasileiro), começaram apare-

UM POUCO DA HISTÓRIA

cer inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas também com o seguro terrestre e o segu-ro de vida, este proibido antes por razões religiosas.

Por volta de 1862, surgem as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exte-rior. Ocorre que tais empresas transferiam para suas matrizes os prêmios cobrados, provocando indesejável evasão de divisas. Assim, visando proteger os interesses eco-nômicos do país, foi promulgada, em 1895, a Lei n° 294, determinando que suas reser-vas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos.

Contrato de seguroEm 1916 foi sancionada a Lei n° 3.071,

que promulgou o “Código Civil Brasilei-ro”, com um capítulo específico dedicado ao “contrato de seguro”. Os preceitos for-mulados pelo Código Civil e pelo Código Comercial passaram a compor, em con-junto, o que se chama Direito Privado do Seguro. Esses preceitos fixaram os princí-pios essenciais do contrato e disciplina-ram os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados.

Foram esses princípios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da ins-tituição do seguro. Criação dos seguros obrigatórios com a promulgação da Cons-tituição de 1937 (Estado Novo), quando foi estabelecido o “Princípio de Naciona-lização do Seguro”. Em consequência, por meio do Decreto n° 5.901, de 1940, foram criados os seguros obrigatórios para co-merciantes, industriais e concessionários de serviços públicos, pessoas físicas ou jurídicas, contra os riscos de incêndios e transportes (ferroviário, rodoviário, aéreo, marítimo, fluvial ou lacustre), e em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), através do Decreto-Lei n° 1.186.

Capital brasileiroAs sociedades seguradoras ficaram

obrigadas a ressegurar no IRB as respon-sabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria. O IRB adotou, desde o início de suas operações, duas provi-dências eficazes, visando criar condições de competitividade para o surgimento e o desenvolvimento de seguradoras de capital brasileiro: o estabelecimento de baixos li-mites de retenção e a criação do chamado excedente único.

Com a adoção de baixos limites de re-tenção e do mecanismo do excedente úni-

co, empresas pouco capitalizadas e menos instrumentadas tecnicamente – como era o caso das empresas de capital nacional – pas-saram a ter condições de concorrer com as seguradoras estrangeiras, uma vez que ti-nham assegurada a cobertura automática de resseguro.

Com o passar do tempo, entretanto, o modelo monopolista e centralizador começou a dar mostras de esgotamento, e de já não atender plenamente às novas exigências do mercado. Idealizado para ser fundamentalmente uma instituição ocupada com o resseguro, o IRB vinha ul-trapassando os limites de suas funções ori-ginárias e assumindo um caráter de órgão fiscalizador.

Poder da SusepEm 1966, com a edição do Decreto-Lei

nº 73, o governo instituiu o Sistema Nacio-nal de Seguros Privados, criando o Conse-lho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão controlador e fiscalizador da constituição e funcionamento das socieda-des seguradoras e entidades abertas de pre-vidência privada.

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Ações de saúdeEm 2000, através da Lei nº 9.961, foi

criada a Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) e definidas a sua fina-lidade, estrutura, atribuições e receita, bem como a vinculação ao Ministério da Saúde. A ANS tem por finalidade institu-cional promover a defesa do interesse pú-blico na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais – inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores – e contribuir para o de-senvolvimento das ações de saúde no pa-ís. Tal criação se deveu ao entendimento do governo de que, devido à sensibilidade e complexidade do produto, que lida com a manutenção da vida humana, o setor de saúde suplementar carecia de um órgão regulador próprio.

MercadoA abertura do mercado brasileiro às

seguradoras e resseguradoras estrangei-ras mantém estreita sintonia com a ten-dência de globalização dos diversos mer-cados. Trata- se de um processo que, por sua abrangência, potencializa as relações produtivas como estamos vendo nos casos

bem-sucedidos de países que se desenvol-veram de modo extraordinário recente-mente, com o apoio de capitais e merca-dos externos. E o Brasil, pelo porte de sua economia, desponta com irresistível ape-lo aos capitais externos e precisa aprovei-tar essa vantagem estrutural que possui.

Leia mais em: http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/portal/pagina.php?l=382

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O que sabersobre planos

seguro e saúde

Como os planos seguro e saúde – aqueles fora do Sistema Único de Saúde - vêm crescendo a cada dia no

Brasil, onde, inclusive, projeções para 2025 apontam que o setor privado será respon-sável pelo atendimento de 89,9 milhões de pessoas em todo o país, apresentamos, aqui, alguns dados do setor e informações dirigi-das ao consumidor.

Em 2013, os beneficiários de planos e seguros de saúde atingiram 71 milhões de pessoas e a entrega de serviços médicos pela saúde suplementar representou R$ 92 bilhões. Hoje, perto de 25% da popu-lação brasileira tem planos de saúde. São mais de 50 milhões de beneficiários dos serviços de assistência médica e 21 mi-lhões são clientes exclusivos de planos odontológicos.

O plano de saúde, médico e odontológi-co, é administrado como um fundo mútuo. A função da operadora é organizar a pres-tação de serviços de assistência à saúde e as contribuições, ou seja, administrar os valo-

res pagos mensalmente pelas pessoas que compõem o fundo. As mensalidades são a única fonte de recursos do plano de saúde.

Quando o beneficiário do plano precisa de atendimento e faz uso de procedimentos como exames, cirurgias, entre outros, a ope-radora de saúde providencia o pagamento destas despesas aos prestadores de serviços ou reembolsa o beneficiário. Veja os exem-plos de despesas:

• Honorários dos profissionais de saúde como médicos, dentistas, psicólogos, nutricionistas e outros;

• Exames de laboratórios;• Diárias em clínicas e hospitais;• Medicamentos administrados na

internação;• Uso de materiais;• Alimentação;• Taxas por uso de salas e equipa-

mentos Todas essas despesas são saldadas com

recursos do fundo mútuo.É fundamental saber identificar se a re-

de credenciada é adequada às necessidades do beneficiário e o que acontece em caso de urgência ou emergência, se ele estiver em prazo de carências. É importante tam-bém saber sobre as diferenças entre planos individuais (para uma pessoa ou família) e planos coletivos (como os oferecidos a fun-cionários como benefício).

É importante também conhecer o papel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, que regula e fiscaliza os planos de saúde.

Fonte:Guia do Consumidor (FenaSaúde)

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SEGURO DPVAT

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Um seguro que protege

todos osbrasileiros

No Brasil, toda a pessoa que sofre um acidente de trânsito, seja pe-destre, passageiro ou motorista,

tem direito ao Seguro DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos automotores que circulam por via terrestre, como carros, caminhões, ônibus e motoci-cletas.

As situações cobertas por esse segu-ro de cunho social são os casos de Morte (beneficiando os herdeiros legais), Invalidez Permanente e DAMS (reembolso de despe-sas médicas e hospitalares) sendo que esses dois últimos a própria vítima do acidente é o beneficiário.

O processo para o recebimento do Segu-ro DPVAT é gratuito e o próprio acidentado ou beneficiário pode dar entrada no pedido de indenização e reembolso, não sendo ne-cessário o auxílio ou a contratação de inter-mediários.

O Seguro DPVAT foi criado em 1974 completando, portanto, 40 anos agora. A partir de 2008, a administração desse seguro vem sendo feita pela Seguradora Líder dos Consórcios de Seguro DPVAT (Seguradora Líder-DPVAT).

A Seguradora Líder-DPVAT foi criada para liderar e fazer a gestão dos Consórcios de Operação do Seguro DPVAT, de forma transparente para toda a sociedade.

Os Consórcios hoje envolvem a partici-pação das maiores Seguradoras do País, que garantem a solidez da operação.

Para atender cada vez melhor a popula-ção brasileira e cumprir com sua missão de dar aos cidadãos acesso irrestrito a este se-guro, a Seguradora Líder-DPVAT não mede esforços para facilitar cada vez mais a vida dos que mais necessitam do seguro, princi-palmente num momento em que as pessoas estão mais fragilizadas, devido à perda de um ente querido ou acidente de trânsito que deixe sequelas.

O Seguro DPVAT também desempenha hoje um importante papel no sistema de Se-guridade Social do País, tendo em vista que 45% de sua arrecadação vai para o Sistema

Único de Saúde – SUS, administrado pelo governo federal, para custeio do atendimen-to médico-hospitalar das vítimas de trânsi-to. Contribui, também, para a melhoria do trânsito, uma vez que 5% do valor arrecada-do deve ser aplicado em programas e ações educativas pelo órgão nacional executivo do trânsito – o DENATRAN.

Só em 2013, foram transferidos mais de R$ 3,6 bilhões para o SUS e mais de R$ 400 milhões para o DENATRAN.

Os outros 50% são utilizados para for-mação de reservas, pagamento das indeniza-ções e custeio de sua operação.

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Dando prosseguimento aos esfor-ços de anos anteriores de apro-ximar os beneficiários do Seguro

DPVAT, as práticas implementadas pela Se-guradora Líder-DPVAT desde 2008 foram amplamente reconhecidas pela sociedade e o mercado segurador. Foi em 2013, por exemplo, que a Seguradora Líder-DPVAT ampliou para todo o Brasil uma parceria com os Correios, aumentando o número de pontos de atendimento, que chegam hoje a todo o País.

Entretanto, não basta ter uma ampla capilaridade para que este seguro cumpra sua função social.

Para que a população tenha consciência desta vasta rede de atendimento do Seguro DPVAT, que, além dos Correios, conta com a participação das Seguradoras Consorcia-das, dos SINCOR’s (Sindicato dos Corre-tores de Seguros) de todos os estados, dos DETRANs (Departamento Estadual de Trânsito), Reguladoras de Sinistros e Cor-retores de Seguros , é preciso divulgar essa informação. E a Seguradora Líder-DPVAT não mediu esforços para tornar o Seguro DPVAT cada vez mais conhecido dos brasi-leiros em diversas campanhas institucionais na mídia, falando sobre este benefício.

Além das campanhas tradicionais, nas quais são apresentados os conceitos mais importantes do Seguro DPVAT, como a sua gratuidade, a ampla garantia e cobertura de toda a população, a desnecessidade de atravessadores ou intermediários para soli-citar o seguro, a rapidez no pagamento (por determinação legal, a Seguradora Líder- DPVAT deve pagar as indenizações em até 30 dias após o recebimento da documen-tação completa, sendo que 99% dessas in-denizações são pagas em até 25 dias), a Se-guradora Líder-DPVAT vem promovendo campanhas com temas importantes, como, por exemplo, o parcelamento do prêmio do Seguro DPVAT para motos, ônibus e mi-cro-ônibus usados, (conforme o calendário fiscal de cada Estado da Federação) além da parceria com os Correios. Mas os esfor-ços não param por aí. A Seguradora Líder -DPVAT vem participando regularmente de todas as edições do projeto “Ação Global”, evento organizado pela Rede Globo e o Sistema Social de Indústria - SESI. Nestes eventos, que oferecem serviços básicos a comunidades menos favorecidas, a Segura-dora Líder-DPVAT tem a oportunidade de divulgar os benefícios do Seguro DPVAT a uma população que anseia em conhecer e acessar os seus direitos.

Parcerias eComunicação

Institucional

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Completando o ciclo de ações de comunicação, a Seguradora Líder- DPVAT também apoia iniciativas

que promovem a educação no trânsito, o que certamente contribui para a redução da quantidade de acidentes no País.

Um bom exemplo desta prática é a par-ceria com o ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), que desenvolveu um treinamento (que pode ser feito a distância) voltado para os motociclistas que, infeliz-mente, são as maiores vítimas do trânsito que recorrem ao Seguro DPVAT. Entre os vários tópicos apresentados, este trabalho educativo aborda questões como, por exemplo, fazer o transporte seguro de pessoas e cargas e tam-bém orienta como conduzir o veículo de duas rodas em situações extremas, como em pisos molhados. O treinamento é mais uma impor-

tante ferramenta na luta para tornar o trânsito brasileiro mais justo e humano.

Além disso, o ONSV produziu uma sé-rie de vídeos educativos que são divulgados no blog Viver Seguro no Trânsito (www.vi-verseguronotransito.com.br), mantido pela Seguradora Líder-DPVAT, e também inter-namente para os colaboradores, como uma ação de endomarketing.

A Seguradora Líder-DPVAT também apóia dois importantes movimentos da so-ciedade civil, voltadas para a Segurança Vi-ária: a Semana Nacional do Trânsito, que acontece em setembro, e o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, que ocor-re no terceiro Domingo de novembro.

Tanto na Semana Nacional de Trânsito como no Dia Mundial em Memória das Ví-timas de Trânsito são desenvolvidas, através de parcerias com ONGs, OSCIPs e outras entidades, por todo o Brasil, palestras de conscientização, distribuição de farto mate-rial informativo com o foco na educação do trânsito, e no respeito e homenagem àqueles que foram vitimados nestes acidentes.

Por falar no ambiente virtual, a Segurado-ra Líder-DPVAT também se faz presente nas principais redes sociais que agitam o Pa ís . O Se-guro DPVAT pode ser “curtido” no Facebook (www.facebook.com/DPVAToficial), “segui-do” no Twitter (www.twitter.com/DPVATo-ficial) ou “visto” no Youtube (www.youtube.com/DPVAToficial), ampliando ainda mais a divulgação do benefício.

Caso alguma dúvida permaneça em meio a tanta informação, basta acessar o site oficial do Seguro DPVAT (www.dpvatsegurodotran-sito.com.br). No “Fale Conosco” existem todas as formas de atendimento, desde o atendimen-to on-line, por e-mail e mesmo atendimento ao deficiente auditivo. O SAC DPVAT 0800 022 12 04 funciona 24 horas por dia, para to-dos que precisem mais esclarecimentos.

Ações pararedução de

acidentesde trânsito

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Políticas deConciliação

Apesar das campanhas institucionais reforçarem a mensagem de que para solicitar o Seguro DPVAT não é ne-

cessária a contratação de intermediários, que muitas vezes cobram por um serviço que é totalmente gratuito, rápido e fácil, muitos beneficiários erroneamente requerem o be-nefício pela via judicial. Transparente em suas ações, a Seguradora Líder-DPVAT não se omite diante deste problema. Prova disso é a bem-sucedida Política de Conciliação, que tem por objetivo garantir que o paga-mento das indenizações do Seguro DPVAT, pleiteadas por meio de ações judiciais, ocor-ra no menor prazo possível e seja efetuado aos legítimos beneficiários de acordo com a legislação vigente.

A Política de Conciliação é composta por quatro instrumentos que permitem a celebração de acordos em qualquer fase pro-cessual: Conciliação Prévia, Campanhas de Acordo, Mutirões de Conciliação e Compo-sições Finais.

Cada um desses instrumentos considera critérios de elegibilidade do processo pas-sível de conciliação e parâmetros de nego-ciação específicos, segundo os critérios esti-pulados pela Seguradora Líder-DPVAT. As quatro modalidades foram criadas prevendo todas as situações que envolvam o Seguro DPVAT. A Sociedade Brasileira reconhece os esforços empreendidos pela Seguradora Líder-DPVAT em tornar o Seguro DPVAT cada vez mais acessível a todos.

Reconhecimento da SociedadeEm 2013, a Seguradora Líder-DPVAT

recebeu Menção Honrosa na categoria Ad-vocacia na 10ª edição do Prêmio Innovare, promovida pelo Instituto Innovare, que re-conhece as práticas inovadoras que visam melhorar e modernizar o Sistema Judiciário do País. A honraria se deveu justamente ao sucesso da Política de Conciliação da Segu-radora Líder-DPVAT.

A Assembleia Legislativa de Minas Ge-rais concedeu a medalha de Ordem do Mé-rito Legislativo, a maior honraria outorgada por aquela instituição que é dada a institui-ções e personalidades que se destacaram na prestação de serviços ao povo.

A parceria com os Correios rendeu à Se-

guradora Líder-DPVAT o primeiro lugar na categoria “Produtos e Serviços” do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga – Inova-ção em Seguros para o Desenvolvimento Sustentável, promovido pela CNseg.

As novas práticas e o reconhecimento das iniciativas executadas pela Seguradora Líder-DPVAT durante o ano de 2013 são fortes indicativos de que a Companhia tem cumprido com êxito a sua Missão, que é a de assegurar à população, em todo o terri-tório nacional, o conhecimento pleno e o acesso facilitado aos benefícios do Seguro DPVAT, administrando com transparência e competência os recursos que lhe foram confiados, em colaboração com seus acio-nistas, empregados e parceiros.

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O Corretor Parceiro DPVAT é um pro-grama de parceria com o canal corretor, considerado de suma importância por co-locar os Corretores de Seguros diretamente envolvidos com o atendimento ao Seguro DPVAT. Iniciado em 2009, como o nome sugere, é baseado numa parceria entre uma Seguradora participante dos Consórcios do Seguro DPVAT e uma Corretora de Seguros, com o objetivo não só de aumentar os pon-tos de atendimento do Seguro DPVAT em todo Brasil, principalmente no interior, onde a necessidade de pontos de atendimento aos usuários do Seguro DPVAT é mais latente, uma vez que, naquele momento, a maior concentração dos pontos de atendimento estava nas capitais brasileiras e cidades mais populosas, como também agregar valor no atendimento das vítimas de acidentes de trânsito que venham a requerer este seguro. O Corretor de Seguros possui a expertise ne-cessária, graças ao amplo conhecimento ad-quirido com produtos de seguros, para sanar todas as dúvidas e dar total apoio às pessoas,

CorretorParceiro DPVAT

principalmente numa momento tão delica-do como a perda de um ente querido ou um acidente que deixará sequelas nas vítimas.

Esse atendimento é totalmente gratuito, sendo que os Corretores Parceiros, além de atuarem como um agente garantidor de que o Seguro DPVAT será pago a quem de di-reito sem a necessidade de atravessadores, assume um papel de agente social perante a sua comunidade, o que poderá, no futuro, facilitar um trabalho de divulgação e capta-ção de novos clientes.

Trabalhando para aumentar a capilari-dade não só quantitativamente como qua-litativamente, a Seguradora Líder-DPVAT busca cumprir sua Missão de facilitar o acesso da população aos benefícios do Segu-ro DPVAT, combatendo - agora com a ajuda dos Corretores de Seguros - a indústria de intermediários, atravessadores e fraudadores que vitimam a sociedade, cobrando por um serviço que deve ser totalmente gratuito.

Hoje, as Corretoras Parceiras já somam mais de 860 pontos de atendimento oficiais do Seguro DPVAT em todo o Brasil e esse número vem crescendo de forma constante e regular. Isso tem contribuído efetivamente para o fortalecimento desse importante se-guro, fundamental para ajudar as vítimas de trânsito no País.

A Corretora de Seguros que aderir ao

Programa Parceiro DPVAT passará a cons-tar na listagem de pontos de atendimento in-dicadas no site oficial da Seguradora Líder- DPVAT (www.seguradoralider.com.br).

Ficou interessado? Para aderir, são ne-cessários os seguintes pré-requisitos: ser pessoa jurídica, com pelo menos 1 ano de atuação, atuar em todos os ramos de seguros, incluindo vida, e ter aderido ao Código de Ética, da Federação Nacional dos Corretores de Seguros - FENACOR.

Atendidos esses pré-requisitos, a Corre-tora de Seguros deverá solicitar a uma Segu-radora Consorciada sua inclusão no Progra-ma Parceiro DPVAT.

Viu como é fácil?

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Os acidentes com ônibus e outros veículos de transporte coletivo, na maioria das vezes causam comoção

à população brasileira, sendo divulgados na mídia com grande destaque. Isso ocorre por-que nesses acidentes sempre estão envolvi-dos vários passageiros (cerca de 8 pessoas, em média, segundo as estatísticas). Muitas das vítimas são residentes em diferentes lo-calidades, além das de origem e destino do veículo, complicando a assistência a ser dada aos acidentados em nível nacional, diferin-do, neste particular, das demais categorias, onde na grande maioria dos casos, a relação entre o proprietário do veículo e os passa-geiros é familiar e/ou de amizade e/ou de empregador/empregado.

Pensando nisso, a Seguradora Líder- DPVAT desenvolveu um outro programa, também ligado ao Corretor de Seguros, que é o Programa Corretor Categorias 3 & 4. Voltado para uma atuação mais corporativa, esse programa faz com que o Corretor de Seguros atue junto aos proprietários de ôni-bus, micro-ônibus e vans que se enquadrem nestas duas categorias.

Ao atuarem no apoio às vítimas, os Cor-retores de Seguros, assim como acontece com o Programa Corretor Parceiro, ajudam às vítimas a receberem o Seguro DPVAT di-retamente e gratuitamente, sem a ajuda dos atravessadores e fraudadores, fazendo com que este seguro de cunho social cumpra a sua função no apoio às vítimas de acidentes de trânsito.

O Corretor de Seguros das Categorias 3 & 4 também presta um serviço ao proprie-tário do veículo de transporte coletivo, pois, com o seu imediato apoio aos passageiros e envolvidos no acidente, reafirma a preocu-pação dos proprietários com aqueles a quem

é prestado o serviço, não os deixando de-samparados num momento de fragilidade, comum em acidentes dessa natureza. O Pro-grama busca trazer vantagens também para o Corretor de Seguros. Feita a adesão, ele passará a receber anualmente 8% de comis-são sobre o valor do prêmio tarifário, de ca-da veículo, por ocasião da renovação anual, conforme previsto no Artigo 5º da Resolu-ção CNSP No. 274/2012 de 21/12/2012.

Outra vantagem desse procedimento é a renovação automática das indicações, isto é, uma vez indicado pelo proprietário do veí-culo, a renovação para o exercício seguinte se faz de maneira automática, garantindo sua comissão por mais um ano, depositada diretamente na conta informada pelo Corre-tor de Seguros.

Para participar do Programa basta acessar o site da Seguradora Líder-DPVAT (www.seguradoralider.com.br) e clicar na opção “Canal do Corretor” e, em seguida, “Saiba como se cadastrar”.

Depois o Corretor de Seguros poderá procurar proprietários de veículos das Cate-gorias 3 & 4 (Pessoas Física e Jurídica), tais como empresas de ônibus, cooperativas de vans, etc., e obter indicações com estes pro-prietários para enviar à Seguradora Líder- DPVAT e receber suas comissões. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail: [email protected].

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escala de pontuação do segurado que varia de 0 a 10 e o premia com desconto na re-novação da apólice. A cada ano encerrado sem acionamento da seguradora o bônus sobe em um ponto e amplia o percentual de desconto concedido para a apólice do ano seguinte.

são os itens custeados pela seguradora, no ramo automóvel, conforme constam na apólice, como roubo, furto, colisão, danos materiais (a outro veículo), danos corporais (a outra pessoa) e assistência 24 horas.

valor cobrado para o acionamento do segu-ro, que varia para cada modelo de veículo e serve para inibir pedidos de pequenos reparos.

Majorada: elevação no valor da franquia pa-ra reduzir o do prêmio.

varia, no ramo automóvel, de 75% a 110% do valor de mercado do bem de acordo com a tabela Fipe. É paga em caso de perda total por furto, roubo, incêndio ou colisão grave (quando o reparo custar mais que o valor da tabela).

quando o bem, no caso o automóvel, é irre-cuperável e a seguradora tem de indenizar o cliente segundo o valor de mercado aferido pela Fipe. A cobertura por perda total pode ser reduzida a 75% ou ampliada para 110% do preço da tabela, à escolha do segurado no momento de assinar a proposta.

dados coletados pela seguradora sobre o proprietário do veículo para avaliação de ris-co. É composto por mais de 20 itens, como idade, endereço, estado civil, tipo de residên-cia, local onde o veículo fica estacionado e frequência de uso.

Prêmio: custo da apólice de seguro pelo pe-ríodo de cobertura.

ocorrência coberta pelo seguro e que resulte em acionamento da seguradora.

Bônus

Coberturas

Franquias

Indenização

Perda total

Perfil

PrêmioSinsitro

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Visão de umestadista