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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE A DE EMISSÃO DA INVESTCO S.A.

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE A DE EMISSÃO DA INVESTCO S.A.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 1

LAUDO DE AVALIAÇÃO: AP-00828/17-01d DATA-BASE: 30 de junho de 2017

SOLICITANTE: INVESTCO S.A., doravante denominada INVESTCO.

Sociedade anônima aberta, com sede à Rod. TO. Miracema, Km 23, S/N, Miracema do Tocantins, Estado do Tocantins,

inscrita no CNPJ sob nº 00.644.907/0001-93.

OBJETO: AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE A DE EMISSÃO DA INVESTCO, doravante denominadas AÇÕES CLASSE A.

OBJETIVO: Elaboração de laudo de avaliação, para fins da oferta pública de aquisição das AÇÕES CLASSE A, em cumprimento ao

disposto na Lei nº 6.404, de 15/12/1976 (Lei das S.A.), conforme alteração, e na Instrução CVM nº 361/02.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 2

ÍNDICE

1. INFORMAÇÕES SOBRE O AVALIADOR ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6

2. CARACTERIZAÇÃO DA INVESTCO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

3. ANÁLISE DE SETOR -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14

4. VALORES APURADOS PELOS DIFERENTES CRITÉRIOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18

6. AVALIAÇÃO – COTAÇÃO MÉDIA DAS AÇÕES EM BOLSA --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

7. AVALIAÇÃO – VALOR DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTÁBIL POR AÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22

8. AVALIAÇÃO – ABORDAGEM DA RENDA: FLUXO DE CAIXA DOS DIVIDENDOS -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24

9. MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

10. CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES DE INVESTCO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34

11. CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 36

12. PRINCÍPIOS E RESSALVAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37

13. LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 38

14. RELAÇÃO DE ANEXOS ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 39

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 3

SUMÁRIO EXECUTIVO

A APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA., doravante denominada APSIS, foi

contratada pela INVESTCO para elaborar laudo de avaliação, para fins da

oferta pública de aquisição das AÇÕES CLASSE A, em cumprimento ao disposto

na Lei das S.A. e na Instrução nº 361/02, conforme alterações (“Oferta”).

Segundo as disposições constantes do art. 4º, §4º, da Lei das S.A. e do Anexo

III da Instrução nº 361/02, a APSIS conduziu a avaliação das ações de emissão

da INVESTCO em consonância com os seguintes critérios:

▪ Cotação média das ações (média ponderada das ações em bolsa);

▪ Valor do patrimônio líquido contábil por ação apurado na última

informação periódica (trimestral) enviada à CVM;

▪ Valor econômico por ação, por meio da metodologia de fluxo de caixa

descontado (DCF).

Apresentamos abaixo o resumo da avaliação de acordo com os critérios

anteriores, na data-base de 30 de junho de 2017.

Ação Classe A

Cotação Média das Ações -

Média ponderada das ações em bolsa

Valor Patrimonial 0,67

Balanço de 30 de junho de 2017

Fluxo de Caixa Descontado 1,05

Balanço de 30 de junho de 2017

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 4

VALOR FINAL ENCONTRADO

Com base nos estudos realizados pela APSIS, na data-base de 30 de junho de

2017, os avaliadores concluíram que o critério de valor econômico por ação,

por meio da aplicação da metodologia de fluxo de caixa descontado, é o mais

adequado para avaliar a companhia e, consequentemente, o valor de suas

ações, uma vez que:

(i) AÇÕES CLASSE A, objeto desta análise, não são negociadas na

BM&FBOVESPA;

(ii) AÇÕES CLASSE A, podem ser remuneradas acima do que a parcela fixa

prevista em Contrato Social e registrado na contabilidade. Portanto a

metodologia de fluxo de caixa conseguirá abranger os proventos de

dividendos fixos e os adicionais que podem vir a serem pagos no futuro.

De acordo com a referida metodologia de avaliação, o Avaliador atribuiu

o valor de R$ 1,05 a cada ação objeto da Oferta, o qual a APSIS entende

corresponder ao preço justo, para fins do artigo 4º, parágrafo 4º, da Lei

das Sociedades por Ações.

A modelagem econômico-financeira foi conduzida de forma a demonstrar a

capacidade de geração de caixa da companhia no período de tempo

considerado. Basicamente, foram utilizadas as informações já citadas

anteriormente.

As projeções foram realizadas para o período julgado necessário, sob plenas

condições operacionais e administrativas, com as premissas listadas a seguir.

▪ A metodologia está baseada na geração de fluxo de caixa livre

descontado.

▪ Um período de dezesseis anos e seis meses foi considerado para a

determinação do valor da empresa.

▪ O fluxo de caixa livre foi projetado analiticamente para um período de

dezesseis anos, de julho 2017 até 2032.

▪ O ano fiscal de 01 de janeiro até 31 de dezembro foi considerado para o

período anual.

▪ A convenção de meio ano (mid-year convention) foi considerada para o

cálculo do valor presente.

▪ O fluxo foi projetado em moeda corrente, e o valor presente foi calculado

com taxa de desconto nominal (considera a inflação).

▪ Os valores foram expressos em milhares de reais, a não ser quando

indicada medida diferente.

▪ O balanço patrimonial consolidado em 30 de junho de 2017 foi utilizado

como balanço de partida para a realização da previsão dos resultados nos

exercícios futuros da empresa.

▪ Foi utilizada uma taxa de desconto nominal de 11,3% a.a.

▪ Conforme descrito no Estatuto Social da companhia, as ações

Preferenciais Classe A têm a previsão de uma distribuição de dividendos

fixa até o momento de seu resgate, em 2032. Porém, o mesmo documento

prevê que elas receberão também dividendos suplementares caso sejam

pagos dividendos maiores a outras classes ou outros tipos de ações, de

modo que a nenhuma outra classe de ações sejam conferidas vantagens

patrimoniais superiores. Portanto, para avaliação do objeto deste Laudo,

foi considerado o fluxo de distribuição de dividendos iguais aos das ações

Ordinárias, e o resultado foi trazido a valor presente.

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Nos anexos deste Laudo, apresentamos detalhadamente a modelagem

econômico-financeira, cujas projeções operacionais foram baseadas no

desempenho histórico e nas estimativas gerenciais da INVESTCO.

Conforme o referido método de análise, o avaliador atribuiu o valor de R$ 1,05

a cada ação objeto da Oferta, o qual a APSIS entende corresponder ao preço

justo, para fins de atendimento ao artigo 4º, parágrafo 4º, da Lei das

Sociedades por Ações.

Ação Classe A

Cotação Média das Ações -

Média ponderada das ações em bolsa

Valor Patrimonial 0,67

Balanço de 30 de junho de 2017

Fluxo de Caixa Descontado 1,05

Balanço de 30 de junho de 2017

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1. INFORMAÇÕES SOBRE O AVALIADOR

A APSIS, com sede à Rua do Passeio, nº 62, 6º Andar, Centro, Cidade e Estado

do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ sob o nº 27.281.922/0001-70, CREA/RJ

19.8.220062-0 e CORECON/RJ RF.02052, empresa especializada em avaliação

de bens, foi contratada pela INVESTCO para elaborar laudo de avaliação, para

fins da oferta pública de aquisição das AÇÕES CLASSE A, em cumprimento ao

disposto na Lei nº 6.404, de 15/12/1976 (Lei das S.A.), conforme alteração, e

na Instrução CVM nº 361/02.

Na elaboração deste trabalho, foram utilizados dados e informações fornecidos

por terceiros, na forma de documentos e entrevistas verbais com o cliente. As

estimativas usadas nesse processo estão baseadas em:

▪ Demonstrações financeiras da empresa na data-base;

▪ Demonstrações financeiras históricas da empresa;

▪ Balanço da empresa em 30 de junho de 2017;

▪ Business Plan da companhia;

▪ Documentação comprobatória dos itens patrimoniais mais relevantes.

A equipe responsável pela realização deste trabalho é constituída pelos

seguintes profissionais:

▪ BRUNO DE SOUZA COELHO TURQUETO TEIXEIRA Projetos

▪ LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA Vice-Presidente

Engenheiro Mecânico e Contador (CREA/RJ 1989100165 e CRC/RJ-118263/P-0)

▪ MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON Diretora

Contadora (CRC/1SP-143169/O-4)

▪ MARINA RAGUCCI DA SILVA FREIRE Projetos Economista

▪ GIANCARLO NALDI FALKENSTEIN Projetos Contador (CRC/SP – 317492/O-1)

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 7

Experiência em avaliação de companhias abertas:

▪ Claro S.A. - Laudo para atendimento ao artigo 264 da Lei nº 6.404/76 (“Lei

das S.A.”), emitido em outubro de 2014;

▪ OI S.A. – Laudo para atendimento ao artigo 264 da Lei nº 6.404/76 (“Lei

das S.A.”), emitido em julho de 2015;

▪ TOTVS S.A. - Laudo para atendimento ao artigo 264 da Lei nº 6.404/76

(“Lei das S.A.”), emitido em agosto de 2015;

▪ Bematech S.A. - Laudo para atendimento ao artigo 264 da Lei nº 6.404/76

(“Lei das S.A.”), emitido em agosto de 2015;

▪ CSU Cardsystem S.A. – Laudo para atendimento ao CPC 01, emitido em

fevereiro de 2016;

▪ Telefônica Brasil S.A. - Laudo para alocação do preço pago (PPA) da

aquisição da GVT PARTICIPAÇÕES S.A., emitido em junho de 2016;

▪ Alpagartas S.A. – Laudo para alocação do preço pago (PPA) da aquisição

da Alpagartas S.A., emitido em novembro de 2016;

▪ Eneva S.A. – Estudo de Viabilidade Econômico-financeira do plano de

recuperação judicial da companhia, emitido em março de 2016;

▪ CPFL Energias S.A. - Determinação do valor econômico de AES SUL, por

meio da metodologia do fluxo de caixa descontado, para fins de

atendimento ao 1º parágrafo do artigo 256 da Lei das S.A., emitido em

junho de 2016.

A seguir, apresentamos a qualificação resumida da equipe técnica diretamente

responsável pela elaboração deste Laudo.

LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA

Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense

(UFF), em 1989, e Mestre em Administração de Empresas pela Universidade

Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD-UFRJ), em 1991. Auditor líder ambiental

certificado pelo Inmetro (ISO14001). Cursou BV 201 e BV 202, do programa de

Business Valuation da ASA, e BV 301 - Avaliação de Ativos Intangíveis, pelo

IIBV, joint venture da American Society of Appraisers (ASA) com o CICBV.

É vice-presidente técnico da APSIS, atuando há mais de 14 anos em avaliação

de empresas, incluindo ativos tangíveis e intangíveis, e professor do IBEF nos

cursos de Avaliação de Empresas & Negócios e de Impacto Ambiental.

Coordena os projetos de Avaliação de Empresas e Gestão Ambiental. É

responsável técnico no Brasil do International Association of Consultants,

Valuators and Analysts (IACVA), por meio do qual é internacionalmente

certificado como avaliador com credencial “International Certified Valuation

Analyst” (ICVS).

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MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON

Tem experiência de trinta e oito anos nas áreas contábil, fiscal e de

planejamento tributário e societário. Foi executiva do Grupo Ultrapar durante

longo período de sua carreira profissional.

Graduada em Ciências Contábeis pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, com

especialização em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie.

Pós-graduada em Finanças pela Escola de Comércio Armando Alvarez

Penteado.

MARINA RAGUCCI DA SILVA FREIRE

Tem experiência em liderança de grandes projetos de Contabilidade de

Compra (PPA), Análise de Recuperabilidade (impairment) e Avaliação de

Intangíveis: marcas, contratos, patentes, carteira de clientes, títulos de

concessão, entre outros.

Graduada em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Certificada pela American Society of Appraisers I e II.

GIANCARLO NALDI FALKENSTEIN

Graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Administração, em

2012, e em Ciências Contábeis, em 2015.

Gerente de Projetos da APSIS, tem experiência de mais de cinco anos em

avaliação de empresas, consultoria e ativos.

BRUNO DE SOUZA COELHO TURQUETO TEIXEIRA

Graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio

de Janeiro.

Consultor da APSIS, tem experiência de mais de três anos em avaliação de

empresas, consultoria e ativos.

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DECLARAÇÕES DO AVALIADOR

A APSIS, juntamente com seus controladores, declara, para fins de

atendimento às Instruções nº 361/02, nº 436, de 05/07/2006, e nº 487, de

25/11/2010, que:

▪ Não há quaisquer ações de emissão da INVESTCO de que a APSIS, seus

controladores ou qualquer pessoa vinculada sejam titulares;

▪ Não detém administração discricionária de qualquer valor mobiliário de

emissão da INVESTCO;

▪ Não existe qualquer conflito de interesse que diminua a independência da

APSIS na elaboração deste Laudo;

▪ Em contrapartida, pela preparação deste Laudo, a APSIS receberá

R$ 143.000,00 (cento e quarenta e três mil reais), a título de honorários;

▪ A APSIS não recebeu honorário profissional algum do grupo ao qual a

INVESTCO pertence nos últimos doze meses.

O presente Laudo foi sujeito ao processo interno de aprovação da APSIS, que

consiste em:

▪ Recebimento e análise dos dados públicos e do cliente;

▪ Modelagem dos dados e verificação das inconsistências;

▪ Diligência dos saldos patrimoniais mais relevantes;

▪ Elaboração dos relatórios de avaliação pela equipe técnica;

▪ Aprovação dos relatórios e cálculos correlatos pela diretoria;

▪ Produção do relatório final;

▪ Arquivamento padronizado de todo o material.

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2. CARACTERIZAÇÃO DA INVESTCO

A INVESTCO é a empresa responsável pela

concessão da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo

Magalhães (“UHE Lajeado”), localizada no Rio

Tocantins, nos Municípios de Lajeado e Miracema do Tocantins, Estado do

Tocantins. O aproveitamento hidroelétrico se dá mediante uma barragem de

40 m de altura, vertedouro de superfície com capacidade para 49.000 m³ de

água por segundo e cinco conjuntos hidrogeradores de 180,5 MW de potência

cada, totalizando uma potência instalada de 902,5 MW.

A localização geográfica da usina, do Rio Tocantins e do estado homônimo

podem ser observadas no mapa abaixo.

UHE LAJEADO

A história da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães teve início no ano de

1974, quando a companhia Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

(ELETRONORTE) iniciou a realização de estudos técnicos, econômicos e

ambientais para a implementação de uma nova usina hidroelétrica no Rio

Tocantins.

Apenas a partir do final da década de 1980, com a criação do Estado do

Tocantins pela Constituição Federal de 1988, o projeto teve o seu

desenvolvimento continuado, de modo que a capital da nova unidade

federativa, Palmas, foi projetada para ficar às margens do lago criado com o

represamento do rio.

Em 1995, a Companhia de Energia Elétrica do Tocantins (Celtins) retomou o

projeto elaborando um estudo de viabilidade técnica e econômica. Em agosto

de 1997, foi lançado pelo então Ministro das Minas e Energia, Raimundo Brito,

o edital de licitação para a construção da usina. Em dezembro desse mesmo

ano, a INVESTCO ganhou e assinou o contrato de concessão para construir e

operar a usina até o ano de 2032.

Em junho de 1998, as obras do projeto foram iniciadas. O desvio do rio,

necessário para a construção da barragem, foi concebido em duas fases. Na

primeira, o fluxo permaneceu na calha natural do rio, enquanto se

processaram os trabalhos de implantação das estruturas de concreto. Para

tal, foram construídas duas ensecadeiras, dispositivos utilizados para a

contenção temporária da ação das águas em superfícies, protegendo as áreas

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 11

do vertedouro e casa de força. Na segunda fase, o rio foi desviado por meio

de soleiras rebaixadas do vertedouro, mediante a construção de ensecadeiras

de seção de enrocamento com vedação externa. Essas ensecadeiras

protegeram a área apenas no período de estiagem, o suficiente para

construção da barragem de concreto. Após conclusão das obras da barragem,

o lago iniciou o enchimento em setembro de 2001, processo que teve duração

de dois meses até a entrada em operação da primeira unidade geradora em

novembro do mesmo ano. Em outubro de 2002, entrou em operação a quinta

e última unidade geradora.

INVESTCO S.A.

A INVESTCO é um consorcio formado pela Lajeado Energia S.A. em conjunto

com a CEB Lajeado S.A. e a Paulista Lajeado Energia S.A. As empresas são

partes do consórcio denominado "Consórcio Lajeado", cujo objeto é a

exploração compartilhada da concessão de uso de bem público para a

exploração do Aproveitamento Hidroelétrico Luís Eduardo Magalhães e

Sistema de Transmissão Associado, nos termos do Contrato de Concessão nº

05/97 e respectivos aditivos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A Lajeado Energia S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, com

sede no Município de São Paulo, controlada da EDP - Energias do Brasil S.A.

Atua nos segmentos de geração, distribuição, transmissão, comercialização e

soluções de energia elétrica no país. A EDP possui ativos em doze estados,

entre ele: duas Distribuidoras (EDP São Paulo e EDP Espírito Santo), uma

comercializadora de energia, cinco lotes de linhas de transmissão e uma

capacidade instalada de geração de 2,76 GW distribuída em um portfólio de

usinas hidroelétricas e termoelétricas.

A CEB Lajeado S.A. tem como controladora a Companhia Energética de

Brasília (CEB), que, por sua vez, detém as concessões de distribuição de

energia elétrica no Distrito Federal, de geração das Usinas do Paranoá e

Termoelétricas de Brasília. Além disso, a empresa possui participação em

outros projetos de geração de energia elétrica.

A Paulista Lajeado Energia S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado,

com sede no Município de Jaguariúna, controlada indiretamente pela CPFL

Energia. Atua no setor elétrico brasileiro, por meio de Sociedades Direta ou

Indiretamente Controladas, com Controle Compartilhado e Coligadas. O

Grupo CPFL promove empreendimentos nos segmentos de distribuição,

geração, transmissão e comercialização de energia elétrica e de atividades

correlatas. Possui sete empresas de distribuição de energia no Estado de São

Paulo e mais duas no Estado do Rio Grande do Sul. Também conta com uma

ampla participação na geração e comercialização de energia.

O controle acionário da INVESTCO pode ser observado no quadro e no

fluxograma a seguir.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 12

30/11/2000

ACIONISTAS PESSOA FÍSICA O.N. % P.N. "R" % P.N."A" % P.N."B" % P.N."C" % TOTAL %

OUTROS 6 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 21.064.694 19,65 21.064.700 2,68

TOTAL DE PESSOA FÍSICA 6 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 21064694 19,65 21064700 2,68

ACIONISTAS PESSOA JURÍDICA O.N. % P.N."R" % P.N."A" % P.N."B" % P.N."C" % TOTAL %

CEB LAJEADO S/A - CEBLAJEADO 80.440.301 20,00 51.111.965 20,00 980.081 6,02 1.031.248 20,00 0 0,00 133.563.595 16,98

PAULISTA LAJEADO ENERGIA S/A 28.154.140 7,00 17.889.188 7,00 342.946 2,11 360.936 7,00 0 0,00 46.747.210 5,94

EDP ENERGIAS DO BRASIL S/A 2 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 35.947.208 33,53 35.947.210 4,57

LAJEADO ENERGIA S/A 293.607.859 73,00 186.558.673 73,00 6.684.487 41,04 3.764.056 73,00 0 0,00 490.615.075 62,39

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL 0 0,00 0 0,00 6.425.136 39,45 0 0,00 0 0,00 6.425.136 0,82

COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA 0 0,00 0 0,00 37.932 0,23 0 0,00 0 0,00 37.932 0,00

COMPANHIA SUL PAULISTA DE ENERGIA 0 0,00 0 0,00 98.366 0,60 0 0,00 0 0,00 98.366 0,01

EBE - EMPRESA BANDEIRANTE DE ENERGIA 0 0,00 0 0,00 69.160 0,42 0 0,00 0 0,00 69.160 0,01

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. 0 0,00 0 0,00 1.650.406 10,13 0 0,00 0 0,00 1.650.406 0,21

OUTROS 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 50.187.480 46,82 50.187.480 6,38

TOTAL DE PESSOA JURÍDICA 402.202.302 100,00 255.559.826 100,00 16.288.514 100,00 5.156.240 100,00 86.134.688 80,35 765.341.570 97,32

TOTAL GERAL 402.202.308 100,00 255.559.826 100,00 16.288.514 100,00 5.156.240 100,00 107.199.382 100,00 786.406.270 100,00

Capital Soc ial AGE/0 - 07/04/2009 R$ 961.793.701,46 (Novecentos e sessenta e um milhões, setecentos e noventa e três mil, setecentos e um reais e quarenta e seis centavos)

I N V E S T C O S.ACNPJ/MF nº 00.644.907/0001-93

Obs.: Empresa de capital aberto, sujeita às normas da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Suas ações não são negociadas em mercado de Balcão Organizado.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 13

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 14

3. ANÁLISE DE SETOR

Segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE), organização com

sede em Paris que atua como a orientadora política de assuntos energéticos,

o Brasil foi o 10º maior consumidor mundial de energia elétrica em 2016. Esse

resultado representa uma perda de três posições se comparado com o ranking

publicado no ano de 2013, quando o país ficou na sétima posição.

O consumo nacional de energia elétrica caiu 0,9% em 2016 em comparação

com 2015, conforme a Empresa Nacional de Pesquisa Energética (EPE). Esse

percentual soma-se à queda de 2,1% no ano de 2015. Isso significa dizer que o

consumo nacional de energia acumula retração de 3% em dois anos.

A queda em 2016 ocorreu principalmente nos setores produtivos. O segmento

industrial recuou 2,9%; e o comercial, 2,5%. Esse resultado foi parcialmente

compensado pelo crescimento do consumo residencial (+1,4%). O consumo

industrial atingiu em 2015 a marca de 164.034 GWh; já em 2016, 159.209 GWh.

O recuo de 4.825 GWh (-2,9%) na demanda industrial foi equivalente à potência

de uma usina hidrelétrica de 1.100 MW de capacidade instalada. O consumo

comercial somou 88.185 GWh, recuo de 2.231 GWh. O setor residencial

alcançou 132.893 GWh, aumento de 1.869 GWh. Há ainda o segmento

classificado pela EPE como “outros”, que atingiu 74.889 GWh, aumento de 786

GWh (+1,1%).

No gráfico a seguir, podemos observar a evolução do consumo de energia

elétrica no Brasil por setor nos últimos anos.

Para o diretor da consultoria Thymos Energia, apesar dos resultados negativos

nos últimos dois anos, já é possível observar um aumento do consumo de

energia na primeira metade de 2017. A indústria tem demonstrado indícios de

recuperação, especialmente na indústria e nos consumidores do mercado livre.

A demanda no segmento residencial deve levar um tempo maior para se

concretizar.

Enquanto ainda é cedo para falar de retomada de crescimento na demanda,

um estudo publicado no segundo semestre de 2016, pela Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), indica pelo menos um indício de

recuperação da atividade econômica do consumo de energia. Ainda de acordo

com essa pesquisa, o consumo de energia pela indústria cresceu 4,4% em

janeiro na comparação anual. A maior alta foi no segmento têxtil, 20,4%,

35.443 36.829 36.63839.964 41.363 42.861 44.373 46.005 45.096 44.705

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Composição Setorial do Consumo de Eletricidade (10³ tep)

Indústria Residencial Comercial Público Outros Setor Energético

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 15

seguido pelo setor automotivo, com 15,1%, e pelo de borracha e material

plástico, com 8,1%.

Ao analisarmos a matriz energética brasileira, é possível observar uma grande

predominância de fontes renováveis, tendo a energia hidráulica papel de

enorme importância. Conforme a ANEEL, essa fonte corresponde a

aproximadamente 68% da capacidade instalada do país atualmente. Quando

analisamos o consumo de energia separado por matriz, o Brasil é o 3º maior

consumidor de energia hidrelétrica no mundo, atrás apenas da China e do

Canadá.

No gráfico a seguir, podemos observar a composição da matriz geradora de

energia do Brasil atualmente, segundo o Banco de Informação da Geração (BIG)

da ANEEL.

Consoante à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil passa hoje por um

momento de retração econômica, que tem impacto direto sobre a demanda

de energia por parte de todos os setores. Com a normalização dos níveis dos

reservatórios, é esperado que o país possua uma confortável folga entre

capacidade produtiva instalada e a procura pela produção. Porém, o órgão

destaca que as perspectivas são de retomada do crescimento da economia a

partir do segundo semestre de 2017. Como consequência, o consumo voltaria

a crescer, fazendo com que novos projetos fossem necessários para abastecer

o mercado.

Conforme a “Projeção da Demanda de Energia Elétrica”, publicada pela EPE,

haverá um aumento de 18% entre 2016 e 2020, como pode ser visto no gráfico

abaixo.

65,2%7,0%

26,1%

1,2% 0,5%

Matriz geradora de energia no Brasil, agosto de 2017

Hidroelétrica Eólica Termoelétrica Termonuclear Outras

Fonte: Aneel

466.532

483.279

502.951

523.014

551.129

420.000

440.000

460.000

480.000

500.000

520.000

540.000

560.000

2016 2017 2018 2019 2020

Consumo de eletricidade na rede (GWh)

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 16

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em

Autoprodução de Energia (Abiap), embora o setor tenha um planejamento

indicativo, é difícil controlar essa expansão. Ele explica que a matriz elétrica

brasileira comporta todas as fontes e tem bastante variedade, mas fatores

como o baixo custo e facilidade de estocagem favorecem as hidrelétricas. Para

ele, os principais desafios do país no futuro envolvem solucionar as

dificuldades na obtenção de licenciamento ambiental, que obriga as empresas

a lidar com todos os agentes ambientais, nacionais, dos estados e municípios

e atrasa muito o processo.

COMERCIALIZAÇÃO E PREÇOS DE ENERGIA

No atual marco regulatório, a comercialização de energia pode se dar de duas

formas distintas: pelo Ambiente de Contratação Regulada (ACR), em que

compradores e vendedores de energia participam de leilões e formalizam suas

relações comerciais por meio de contratos registrados no âmbito do ACR, que

têm regulação específica para aspectos como preço de energia e vigência de

suprimento não passíveis de alterações bilaterais; e pelo Ambiente de

Contratação Livre (ACL), em que os agentes têm liberdade para negociar a

compra de energia estabelecendo volumes, preços e prazos de suprimento.

Ambos os contratos, tanto no ACR como no ACL, são registrados na Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica, que realiza a medição dos montantes

efetivamente produzidos e consumidos pelos agentes. As diferenças negativas

e positivas são apuradas e contabilizadas para liquidação financeira no

Mercado de Curto Prazo e precificadas pelo Preço de Liquidação de Diferenças

(PLD). O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do valor do PLD.

No relatório em questão foi utilizada uma inflação brasileira de 4,6% ao ano.

Ademais, não foram considerados projetos de investimento relevantes.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 17

4. VALORES APURADOS PELOS DIFERENTES CRITÉRIOS

A avaliação das AÇÕES CLASSE A, para fins da oferta pública de aquisição, é

feita por meio dos critérios citados na Lei das S.A. e na Instrução nº 361/02,

em seu Anexo III, a saber:

a. Cotação média ponderada das ações em bolsa ou no mercado de balcão

organizado, durante os doze meses imediatamente anteriores à

publicação até a data do Fato Relevante, e entre a data de publicação do

Fato Relevante e a data do Laudo de Avaliação;

b. Valor do patrimônio líquido por ação apurado na última informação

periódica (anuais ou trimestrais) enviadas à CVM;

c. Valor econômico por ação (Fluxo de Caixa Descontado, Múltiplos de

Mercado ou Múltiplos de Transação Comparáveis);

d. Outro critério de avaliação escolhido pelo avaliador geralmente aceito

no ramo de atividade da companhia avaliada, previsto em lei ou aceito

pela CVM, para a definição do preço justo ou intervalo de valor, se for o

caso, e não abrangido nas alíneas anteriores.

Para fins da avaliação da INVESTCO, analisamos todos os critérios mencionados

acima. O descrito na alínea “C”, valor econômico por ação, definido pela

metodologia de fluxo dos dividendos descontado, foi escolhido como o que

melhor representa o valor das ações Classe A da companhia.

O quadro a seguir apresenta o resumo dos resultados encontrados, na data-

base de 30 de junho de 2017.

Ação Classe A

Cotação Média das Ações -

Média ponderada das ações em bolsa

Valor Patrimonial 0,67

Balanço de 30 de junho de 2017

Fluxo de Caixa Descontado 1,05

Balanço de 30 de junho de 2017

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 18

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

ABORDAGEM DE MERCADO – COTAÇÃO EM BOLSA

Essa metodologia visa a avaliar uma empresa pela soma de todas as suas ações

a preços de mercado. Como o preço de uma ação é definido pelo valor

presente do fluxo de dividendos futuros e de um preço de venda ao final do

período, a uma taxa de retorno exigida, em um Mercado Financeiro Ideal, essa

abordagem indicaria o valor correto da empresa para os investidores.

Esta metodologia não se aplica nesta análise pelo fato de a companhia não

possuir ações negociadas em bolsa ou em mercado de balcão organizado.

ABORDAGEM CONTÁBIL – VALOR DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTÁBIL

Exame da documentação de suporte já mencionada, cujo objetivo é a

verificação de uma escrituração feita em boa forma, obedecendo-se às

disposições legais regulamentares, normativas e estatutárias que regem a

matéria, dentro de “Princípios e Convenções de Contabilidade Geralmente

Aceitos”, aplicados de acordo com a legislação brasileira.

ABORDAGEM DA RENDA - FLUXO DE CAIXA

Essa metodologia define a rentabilidade da unidade de negócio como sendo o

seu valor operacional desta, equivalente ao valor descontado do fluxo de caixa

líquido futuro. Esse fluxo é composto pelo lucro líquido após impostos,

acrescidos dos itens não caixa (amortizações e depreciações) e deduções de

investimentos em ativos operacionais (capital de giro, plantas, capacidade

instalada, etc.).

O período projetivo do fluxo de caixa líquido é determinado levando-se em

consideração o tempo que a unidade de negócio precisará para apresentar uma

atividade operacional estável, ou seja, sem variações operacionais julgadas

relevantes. O fluxo é, então, trazido a valor presente, utilizando-se uma taxa

de desconto, que irá refletir o risco associado ao mercado, à empresa e à

estrutura de capital.

ABORDAGEM DE MERCADO – MÚLTIPLOS DE MERCADO

Essa metodologia define o valor da empresa extrapolando-o por meio de

comparação com outras empresas que operam no mesmo setor de atividade e

em mercados com as mesmas características. Os múltiplos mercadológicos são

calculados dividindo-se variáveis como valor de mercado da companhia por

uma série de indicadores presentes nos demonstrativos financeiros, como valor

patrimonial, lucro estimado e fluxo de caixa.

Esse modelo não foi aplicado nesta análise, pois a INVESTCO não possui

comparáveis de mercado com características semelhantes ou informações

disponíveis.

ABORDAGEM DE MERCADO – MÚLTIPLOS DE TRANSAÇÃO COMPARÁVEIS

O valor da empresa é baseado em preços pagos em operações de fusão e

aquisição ocorridas no setor.

Essa metodologia não se aplica nesta análise por não existirem transações

realizadas no segmento de empresas com porte comparável e pela falta de

informações disponíveis para transações de companhias semelhantes.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 19

QUADRO COMPARATIVO DE METODOLOGIAS

ABORDAGEM MERCADO - AÇÕES CONTÁBIL RENDA M

ÉT

OD

O

Cotação de Ações no Mercado Avaliação do Patrimônio

Líquido Contábil Fluxo de Caixa Descontado

O valor da empresa é baseado na

valorização em bolsa de companhias

comparáveis (similares).

O valor da empresa (patrimônio líquido) é

o resultado da diferença entre os direitos

(ativos) e as obrigações (passivos) da

companhia.

O valor da empresa é baseado na sua

operação, por meio de fluxo de caixa

descontado.

IND

ICA

ÇÃ

O

Empresa negociada em bolsa. Empresa com ativos e passivos

concentrados no circulante. Empresa geradora de caixa.

Existe mercado significativo de empresas

comparáveis. Empresa possui ativos intangíveis

relevantes.

Transação de cisão, fusão e incorporação

entre empresas do mesmo bloco de

controle.

O risco da empresa pode ser mensurado por

uma taxa de desconto.

Os desempenhos futuros da empresa e do

mercado podem ser projetados com

precisão.

Empresa avaliada tem porte suficiente

para ser comparada às negociadas.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 20

ABORDAGEM MERCADO - AÇÕES CONTÁBIL RENDA

VA

NT

AG

EN

S

Contempla análises e tendências do

mercado e expectativa de resultados

futuros.

Avaliações feitas com base no custo

histórico da empresa.

Flexibilidade para mensurar as

oportunidades, vantagens competitivas,

crescimento e perfil de negócios.

Informações disponíveis ao mercado. Método conservador de avaliação. Reflete o retorno esperado, em função do

risco (setor, empresa e país).

Em mercados eficientes, o valor reflete a

percepção real do mercado. Flexibilidade para mensurar.

Captura perspectivas de crescimento do

lucro.

DIF

ICU

LD

AD

ES/D

ESV

AN

TA

GEN

S

Empresas similares podem apresentar

diferentes perspectivas.

Identificação de passivos não

contabilizados.

Mudanças macro e microeconômicas

afetam cenários projetados.

Mudanças mercadológicas conjunturais. Mensuração de passivos de grande

incerteza (trabalhista e ambiental).

Definição da estrutura de capital ótima e

cálculo da taxa de desconto afetam

significativamente os resultados.

Ajustes particulares das empresas

analisadas (impostos, endividamento e

risco).

Ativos não circulantes com valores de

mercado defasados.

Premissas sujeitas a diferentes cenários e

percepções de risco.

Poucas são as empresas realmente

comparáveis. Avaliação de empresas não auditadas. Incertezas nas premissas de longo prazo.

Mercados emergentes são afetados por

variáveis macroeconômicas de curto

prazo.

Não contempla tendências e

potencialidades econômicas.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 21

6. AVALIAÇÃO – COTAÇÃO MÉDIA DAS AÇÕES EM BOLSA

Dado que a empresa não possui ações transacionadas em bolsa ou mercado de

balcão organizado, essa metodologia não é aplicável para a valorização das

suas ações.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 22

7. AVALIAÇÃO – VALOR DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTÁBIL POR AÇÃO

METODOLOGIA

Exame da documentação de suporte já mencionada, cujo objetivo é a

verificação de uma escrituração feita em boa forma, obedecendo-se às

disposições legais regulamentares, normativas e estatutárias que regem a

matéria, dentro de “Princípios e Convenções de Contabilidade Geralmente

Aceitos”, aplicados de acordo com a legislação brasileira.

Como mencionado nas Demonstrações Financeiras enviadas à CVM, as ações

Preferencias de Classe A, objeto da Oferta Pública de Aquisição, são

classificadas como instrumento financeiro de dívida no balanço da INVESTCO,

pois a empresa não tem o direito de evitar o envio de caixa ou outro ativo

financeiro para os detentores dessas ações, decorrente da obrigatoriedade de

pagamento anual de dividendos adicionais fixos a esses acionistas. Por essa

razão, essas ações foram classificadas como um instrumento financeiro de

dívida e descontadas a valor presente, por satisfazerem a definição de passivo

financeiro, conforme determina o item 19 do CPC 39 (Nota 11).

O saldo em 30 de junho de 2017, de R$101.169 contempla o montante do custo

de emissão das ações e os juros até 2032 (término da concessão), ambos

descontados a valor presente pela taxa de 8,70% a.a., que equivale ao custo

médio de captação da empresa na data de avaliação das ações.

Portanto, os valores da emissão das ações Preferencias de Classe A, B e C não

estão contemplados no patrimônio líquido da INVESTCO e estão registrados

como Empréstimos e Financiamentos.

AVALIAÇÃO

Dada a informação exposta acima, na data-base do presente Laudo, 30 de

junho de 2017, o valor do patrimônio líquido contábil das ações Preferencias

Classe A da companhia é o que consta no quadro na próxima página, com base

nas últimas informações financeiras periódicas enviadas à CVM, conforme

disposto na Instrução CVM nº 361/02.

A linha de “Juros Adicionais A e C” não foram consideras para compor o valor

das ações Preferencias de Classe A, pois são valores de dividendos declarados

do exercício de dezembro de 2016 e é de direto dos acionistas que detinham

essa ação na data base. Portanto esse valor de distribuição de dividendos desta

linha de “Juros Adicionais A e C” não ficará disponível para novos acionistas.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 23

BALANÇO PATRIMONIAL INVESTCO

(R$ mil) SALDOS EM JUN 2017

ATIVO CIRCULANTE 58.708

ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.165.957

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.380

INVESTIMENTOS -

IMOBILIZADO 1.148.661

INTANGÍVEL 15.916

TOTAL DO ATIVO 1.224.665

PASSIVO CIRCULANTE 90.921

Fornecedores 1.759

Obrigações fiscais 5.449

Empréstimos e financiamentos 17.080

Juros adicionais A e C 14.721

Juros 2.359

Dividendos 50.705

Uso do bem público 4.584

Outras contas a pagar 2.130

Provisões 9.214

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 151.137

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 151.137

Empréstimos e financiamentos 84.089

Principal 43.179

Juros 40.910

Uso do bem público 43.366

Tributos diferidos 7.648

Provisões 15.311

Outras contas a pagar 20

Benefício pós-emprego 703

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 982.607

TOTAL DO PASSIVO 1.224.665

Passivo Registrado para Ações Preferenciais A

Participação das Ações PNA 12,7%

Juros Curto Prazo 299

Juros e Principal Longo Prazo 10.647

Total (R$ mil) 10.946

Total de Ações Preferenciais Classe A 16.288.514

Valor Contábil por Ação Preferencial Classe A 0,67

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 24

8. AVALIAÇÃO – ABORDAGEM DA RENDA: FLUXO DE CAIXA DOS DIVIDENDOS

Essa metodologia define a rentabilidade da ação equivalente ao valor

descontado do fluxo de caixa dos dividendos futuro da companhia. Esse fluxo

é composto pelos dividendos futuros, já líquidos dos impostos pagos, em caso

de distribuição adicional.

O período projetivo do fluxo de caixa líquido é determinado considerando-se

o tempo que a empresa levará para apresentar uma atividade operacional

estável, ou seja, sem variações operacionais julgadas relevantes, no caso

específico, o fim da concessão. O fluxo é, então, trazido a valor presente,

utilizando-se uma taxa de desconto, que irá refletir o risco associado ao

mercado, à empresa e à estrutura de capital.

FLUXO DE DIVIDENDOS LÍQUIDO

Para o cálculo do fluxo de caixa dos dividendos, utilizamos como medida de

renda o capital investido, conforme o quadro a seguir, baseado nas teorias e

práticas econômicas mais comumente aceitas no mercado e presentes nas

seguintes obras:

▪ DAMODARAN, Aswath. Avaliação: Princípios e Prática. In: Finanças

Corporativas: teoria e prática. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. p.

611-642.

▪ PRATT, Shannon P. Income Approach: Discounted Economic Income

Methods. In: Valuing a Business: The Analysis and Appraisal of Closely

Held Companies. 3. ed. Burr Ridge: Irwin Professional Publishing, 1996.

p. 149-202.

FLUXO DE DIVIDENDOS LÍQUIDO DO CAPITAL INVESTIDO

Lucro antes de itens não caixa, juros e impostos (EBITDA)

( - ) Itens não caixa (depreciação e amortização)

( = ) Lucro líquido antes dos impostos (EBIT)

( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSSL)

( = ) Lucro líquido depois dos impostos

( + ) Itens não caixa (depreciação e amortização)

( = ) Fluxo de caixa bruto

( - ) Investimentos de capital (CAPEX)

( + ) Outras entradas

( - ) Outras saídas

( - ) Variação do capital de giro

( = ) Fluxo de caixa líquido

( = ) Distribuição de Dividendos conforme Estatuto Social

VALOR RESIDUAL

Após o término do período projetivo, é considerada a perpetuidade, que

contempla todos os fluxos a serem gerados após o último ano da projeção e

os respectivos crescimentos. Dado que as ações serão resgatadas em 2023 e a

concessão da companhia não possui cláusula de renovação, não foi

considerada perpetuidade nesse caso.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 25

TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto a ser utilizada para calcular o valor presente dos

rendimentos determinados no fluxo de caixa projetado representa a

rentabilidade mínima exigida pelos investidores, considerando-se que a

empresa será financiada parcialmente por capital próprio, o que exigirá uma

rentabilidade superior à obtida em uma aplicação de risco padrão.

Essa taxa é calculada pela metodologia Capital Asset Pricing Model (CAPM),

em que o custo de capital é definido pela taxa livre de risco somada a um

prêmio de risco ponderado pelo fator de risco específico, descrito a seguir.

Normalmente, as taxas livres de risco são baseadas nas taxas de bônus do

Tesouro Americano. Para o custo do capital próprio, utilizam-se os títulos com

prazo de trinta anos, por ser um período que reflete mais proximamente o

conceito de continuidade de uma companhia.

Custo do capital próprio

Re = Rf + beta*(Rm – Rf) + Rp + Rs

Rf Taxa livre de risco: baseia-se na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 30 anos, considerando a inflação americana de longo prazo.

Rm Risco de mercado: mede a valorização de uma carteira totalmente diversificada de ações para um período de 30 anos.

Rp Risco País: representa o risco de investimento em um ativo no país em questão, em comparação a um investimento similar em um país considerado seguro.

Rs Prêmio de risco pelo tamanho: mede o quanto o tamanho da empresa a torna mais arriscada.

beta Ajusta o risco de mercado para o risco de um setor específico.

VALOR DA AÇÃO PREFERENCIAL

O fluxo de caixa líquido do capital investido é gerado pela operação global da

empresa, disponível para todos os financiadores de capital, acionistas e

demais investidores. Sendo assim, para a determinação do valor da ação

preferencial, foi considerada a distribuição de dividendos prevista para essa

classe de título, já se contemplando o arranjo efetivo de proventos por ação.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 26

9. MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA

No presente Relatório, empregamos a metodologia de rentabilidade futura

para a determinação do valor justo da INVESTCO.

A modelagem econômico-financeira foi conduzida de forma a demonstrar a

capacidade de geração de caixa da companhia no período de tempo

considerado. Basicamente, foram utilizadas as informações já citadas

anteriormente.

As projeções foram realizadas para o período julgado necessário, sob plenas

condições operacionais e administrativas, com as premissas listadas a seguir.

▪ A metodologia está baseada na geração de fluxo de caixa livre

descontado.

▪ Um período de dezesseis anos e seis meses foi considerado para a

determinação do valor da empresa.

▪ O fluxo de caixa livre foi projetado analiticamente para um período de

dezesseis anos, de julho 2017 até 2032.

▪ O ano fiscal de 01 de janeiro até 31 de dezembro foi considerado para o

período anual.

▪ A convenção de meio ano (mid-year convention) foi considerada para o

cálculo do valor presente.

▪ O fluxo foi projetado em moeda corrente, e o valor presente foi calculado

com taxa de desconto nominal (considera a inflação).

▪ Os valores foram expressos em milhares de reais, a não ser quando

indicada medida diferente.

▪ O balanço patrimonial consolidado em 30 de junho de 2017, foi utilizado

como balanço de partida para a realização da previsão dos resultados nos

exercícios futuros da empresa.

▪ Conforme descrito no Estatuto Social da companhia, as ações

Preferenciais Classe A têm a previsão de uma distribuição de dividendos

fixa até o momento de seu resgate, em 2032. Porém, o mesmo

documento prevê que elas receberão também dividendos suplementares

caso sejam pagos dividendos maiores a outras classes ou outros tipos de

ações, de modo que a nenhuma outra classe de ações sejam conferidas

vantagens patrimoniais superiores. Portanto, para avaliação do objeto

deste Laudo, foi considerado o fluxo de distribuição de dividendos iguais

aos das ações Ordinárias, e o resultado foi trazido a valor presente.

Nos anexos, apresentamos detalhadamente a modelagem econômico-

financeira, cujas projeções operacionais foram baseadas no desempenho

histórico e nas estimativas gerenciais da INVESTCO.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 27

PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DE RESULTADOS DE INVESTCO

A projeção de resultados teve como base o Business Plan e as perspectivas da administração da INVESTCO para o prosseguimento da atividade empresarial.

Ressaltamos que a operação da companhia é garantida por licitação (ganha em 1997 e com vencimento em 2032), para geração e comercialização de energia

elétrica por meio de hidrelétrica no Estado do Tocantins, a qual é arrendada. Não foi considerado cenário de renovação da concessão devido ao fato de o contrato

não possuir cláusula específica e, ao mesmo tempo, por conta da incerteza sobre a renovação de um contrato em 2032.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB)

A principal fonte de receita da companhia é o valor do arrendamento dos ativos da UHE Luís Eduardo Magalhães, nos termos e nas condições do Contrato de

Arrendamento celebrado com os acionistas detentores de ações ordinárias. Além disso, a empresa fatura com a venda de 1% da energia elétrica gerada pela UHE

Luís Eduardo Magalhães, que corresponde à parcela da concessão de titularidade da INVESTCO.

A energia elétrica gerada pela UHE Luís Eduardo Magalhães é utilizada e comercializada pelos respectivos titulares da concessão compartilhada dessa usina, na

condição de “Produtor Independente”, na proporção da participação de cada um deles, nos termos do Contrato de Concessão.

O contrato de arrendamento objetiva assegurar à companhia receita suficiente para garantir o seu funcionamento nas melhores condições até o final da concessão.

O cálculo do contrato de arrendamento é baseado na remuneração de 8,83% ao ano corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sobre

99% do valor do ativo imobilizado líquido (valor original líquido da depreciação), acrescido da depreciação acumulada, sendo que todos os valores usados são

projetados. Decorrido o período, anualmente, aplica-se o Coeficiente de Ajuste (CA), cujo objetivo é determinar os valores reais, identificando a diferença entre

os valores cobrados anteriormente, bem como ajustar a diferença maior ou menor na projeção do ano seguinte.

Como explicado acima, a remuneração do contrato do arrendamento tem como base o imobilizado líquido da companhia. Nesse sentido, como o investimento em

manutenção é menor do que a depreciação acumulada em cada período, a receita decorrente dessa linha decresce ao longo dos anos projetados.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 28

O gráfico a seguir apresenta a evolução da receita projetada para a companhia.

DEDUÇÕES/TRIBUTOS SOBRE RECEITAS BRUTAS

A linha de deduções sobre a receita é composta por PIS/COFINS, R&D, Taxa de Supervisão e Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH).

Seguem premissas adotadas, conforme Business Plan da companhia:

▪ PIS/COFINS: Foi utilizada uma alíquota fixa de 9,3% a.a. durante todo o período projetado, conforme histórico da companhia.

▪ R&D: Foi considerada uma alíquota de 0,02% sobre a ROL descontada do PIS/COFINS durante todo o período projetado.

▪ Taxa de Supervisão: Foi projetada com base no histórico reajustado anualmente pela inflação.

▪ CFURH: A projeção dessa linha foi baseada no volume de energia gerado e na Tarifa Atualizada de Referência (TAR).

99.709

173.793

185.361 187.414 186.020 184.046179.373 177.910 176.684 175.187 173.630 172.250 170.871 169.557 168.305

160.308

50.000

70.000

90.000

110.000

130.000

150.000

170.000

190.000

210.000

(R$ m

il)

Receita TotalRECEITA TOTAL

(R$ m

il)

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 29

CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS (CSP)

Os custos de serviços prestados são compostos pelas linhas de Compra de Energia e Gastos Gerais, que foram projetadas conforme Business Plan da companhia. As

premissas adotadas estão descritas a seguir.

▪ Custos de Compra de Energia: Na licitação de exploração da companhia, é estipulada uma quantidade mínima de energia a ser produzida e comercializada;

mas, como a hidrelétrica não é capaz de produzir a quantidade acordada em contrato, é necessário que sejam feitas compras periódicas no mercado aberto.

A projeção dessa linha foi feita com base em um percentual fixo sobre a ROL referente à Energia Spot, na compensação GSF e em um prêmio, além do

pagamento de PIS/COFINS.

▪ Gastos Gerais: Essa linha é composta pelos custos de gerais de utilização da hidrelétrica. Sua projeção é feita com base na capacidade instalada da companhia.

No gráfico abaixo, são representados a evolução da margem bruta e os CSP da INVESTCO.

941

1.912 1.990 2.063 2.133 2.204 2.275 2.353 2.434 2.519 2.607 2.6992.795

2.8942.998

3.097

99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98%

80%

82%

84%

86%

88%

90%

92%

94%

96%

98%

100%

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

(R$ m

il)

CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Gastos Gerais Compra de Energia Margem Bruta

(R$ m

il)

CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 30

DESPESAS GERAIS E OPERACIONAIS

Essa linha de custos é composta pelos gastos com pessoal, materiais, serviços de terceiros, aluguel e leasing, outras despesas e contingências. Sua projeção foi

feita com base no reajuste anual da inflação.

No gráfico abaixo, são representados a evolução da margem EBITDA e as despesas operacionais da INVESTCO.

14.852

30.892 32.128 33.413 34.749 36.139 37.585 39.088 40.652 42.27843.969

45.72847.557

49.45951.438 51.303

83% 79% 80% 79% 78% 77% 75% 74% 73% 72% 70% 69% 67% 66% 64% 63%

-150%

-100%

-50%

0%

50%

100%

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

(R$ m

il)

Despesas Operacionais

Pessoal Serviços de Terceitos Outros Margem EBITDA

(R$ m

il)

DESPESAS OPERACIONAIS

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 31

RESULTADO FINANCEIRO

O resultado financeiro da companhia é composto pela receita financeira de suas aplicações e pelas despesas de utilização do bem público.

Conforme Business Plan e a Demonstração Financeira da companhia em 30 de junho de 2017, as aplicações financeiras são remuneradas à taxa de 75% do Certificado

de Depósito Interbancário (CDI).

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Imposto de renda e contribuição social da companhia foram projetados considerando-se o regime de tributação de Lucro Real, com uma taxa de 34,0%.

DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

Conforme dados informados pela companhia, para os pagamentos de dividendos das ações Ordinárias e para as ações Preferencias Classe A, foi considerada a regra

de distribuição de dividendos prevista no Estatuto Social da INVESTCO. E, adicionalmente, a empresa prevê juros distribuídos sobre capital próprio, respeitando o

cálculo estabelecido na legislação, sendo TJLP do período multiplicado pelo património líquido da companhia.

As informações de projeção de distribuição do caixa gerado pela INVESTCO foram disponibilizadas pela administração da companhia, conforme orçamento recebido.

Para a distribuição dos dividendos da ação objeto da avaliação, foi levada em conta a estimativa do componente fixo de distribuição de 3% sobre o capital social

investido, e em uma linha à parte foram contemplados os dividendos adicionas, para se equiparar com a melhor remuneração entre as classes de ações.

O fluxo de dividendos é detalhado por ação no Anexo 1.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 32

CAPITAL DE GIRO

Os prazos foram projetados com base no Business Plan da companhia, com

base no balanço encerrado em 31 de julho de 2017.

DEPRECIAÇÃO

Foi considerada uma taxa de 2,3% a.a. de depreciação sobre os ativos

imobilizados do balanço na data-base e sobre os novos investimentos.

INVESTIMENTOS

Foi considerado um CAPEX de R$ 321.108 mil para a manutenção do

imobilizado registrado no balanço da companhia durante todo o período

projetivo.

DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTO

No Relatório, foram utilizadas duas taxas para trazer o valor dos dividendos

das AÇÕES CLASSE A a valor presente.

Como explicado previamente, os dividendos dessa classe de ações possuem

um rendimento fixo, baseado em sua respectiva participação no capital social

da companhia. Além disso, conforme cláusula do Estatuto Social da INVESTCO,

as AÇÕES CLASSE A também têm direito a uma parcela que equipara seus

dividendos com o maior pagamento de dividendos das demais classes.

Dessa forma, foram consideradas taxas distintas para trazer os fluxos futuros

de dividendos a valor presente.

Em relação à remuneração fixa, foi considerada a taxa de 8,7% a.a.,

equivalente ao custo médio de captação da empresa na data-base.

No tocante à parcela variável, a taxa de desconto foi calculada pela

metodologia do CAPM, que considera apenas o custo de capital próprio.

Os valores dos parâmetros utilizados seguem no Anexo 1 deste Laudo; todavia,

destacamos a seguir as principais referências.

▪ Taxa Livre de Risco (custo do patrimônio líquido): Corresponde à

rentabilidade (yield) em 30/06/2017, do US T-Bond 20 anos (Federal

Reserve) — site http://www.treas.gov/offices/domestic-finance/debt-

management/interest-rate/yield_historical.shtml.

▪ Beta d - Equivalente ao beta médio da área, pesquisado no banco de

dados Bloomberg, programa fornecido pela empresa de mesmo nome,

com dados do mercado de ações e informações financeiras. Os dados

fornecidos pelo Bloomberg são os betas alavancados de empresas

diferentes, com estruturas de capital relativas a elas. Desalavancamos os

betas referentes a cada uma das empresas, considerando as respectivas

estruturas de capital. Assim, achamos os betas brutos. Calculamos a

média dos betas brutos encontrados, para daí a alavancarmos com a

estrutura de capital da empresa analisada. Isso é necessário para a

correção das possíveis distorções no cálculo do beta geradas pela

diferença na estrutura de capital de cada empresa. É possível verificar

os cálculos e a amostra de companhias utilizada no Anexo 1 deste

Relatório.

▪ Prêmio de Risco - Corresponde ao Spread entre SP500 e US T-Bond 20

anos, conforme o Ibbotson 2017, publicação de com análises de mercado

(ações, inflação, etc.) de longo prazo. Fonte: 2017 Valuation Handbook:

Guide to Cost of Capital. Chicago: Duff & Phelps, LLC, 2017. Print.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 33

▪ Prêmio pelo Tamanho - Corresponde ao prêmio de risco pelo tamanho da

empresa, considerando-se o mercado de ações norte-americano. Fonte:

2017 Valuation Handbook: Guide to Cost of Capital. Chicago: Duff &

Phelps, LLC, 2017. Print.

▪ Risco Brasil - Corresponde ao risco médio em 30/06/2017, pesquisado no

Portal Brasil — site http://www.portalbrasil.net/indices_dolar.htm.

▪ Foram utilizadas inflação norte-americana projetada de 2% ao ano e

inflação brasileira de 4,0% ao ano.

▪ Estrutura de capital – Como o modelo utilizado foi o de fluxo de caixa do

acionista, foi utilizado o modelo CAPM para determinação da taxa de

desconto. Nesse sentido, a projeção realizada já capta todo o risco

atrelado aos financiamentos da companhia, enquanto a taxa de desconto

representa somente o risco atrelado ao capital próprio. Outra vantagem

da utilização do fluxo de caixa do acionista foi a possibilidade de utilizar-

se a estrutura de capital projetada para a companhia de acordo com a

expectativa da administração e não uma média de mercado, tendo em

vista que a INVESTCO não é diretamente comparável às demais empresas

do setor (devido à localização e a outras especificações).

Por fim, com os parâmetros usados no cálculo, chegamos a uma taxa de

desconto nominal de 11,3% a.a.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 34

10. CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES DE INVESTCO

NÚMERO

TOTAL DE

AÇÕES

QUANTIDADE VALOR CONTÁBIL

(R$ mil) CARACTERÍSTICAS POLÍTICA DE DIVIDENDOS VANTAGENS

ÕES

OR

DIN

ÁR

IAS

402.202.308 491.903

25% dos lucros líquidos, diminuídos

ou acrescidos: (a) Valor de Reserva

Legal (5%); (b) Reserva para

Contingencias; (c) Reserva de Lucros

a Realizar.

ÕES P

REFER

EN

CIA

IS R

255.559.826 312.556 Não são conversíveis em

Ordinárias e não têm direito a

voto.

Detêm prioridade no reembolso

do capital, sem prêmio, em

caso de liquidação da

sociedade, e, depois de

reembolsadas as ações

Ordinárias, participação

igualitária com essas últimas no

rateio do excesso do patrimônio

líquido que se verificar.

Recebimento de um dividendo anual

fixo, não cumulativo, de 1% (um por

cento) sobre o valor da sua

respectiva participação no capital

social.

Não tem.

ÕES P

REFER

EN

CIA

IS C

107.199.382 131.108

Recebimento de um dividendo anual

fixo, cumulativo, de 3% (três por

cento) sobre o valor de sua

respectiva participação no capital

social, sem prejuízo do disposto no

artigo 9º do Estatuto Social da

companhia.

Recebimento de dividendos já

previstos e de dividendos

suplementares, caso sejam pagos

dividendos maiores a outras

classes ou a outros tipos de ações,

de modo que a nenhuma outra

classe de ações sejam conferidas

vantagens patrimoniais superio-

res.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 35

NÚMERO

TOTAL DE

AÇÕES

QUANTIDADE VALOR CONTÁBIL

(R$ mil) CARACTERÍSTICAS POLÍTICA DE DIVIDENDOS VANTAGENS

ÕES

PR

EFER

EN

CIA

IS B

5.156.240 6.306

Recebimento de um dividendo anual

fixo, cumulativo, de 3% (três por

cento) sobre o valor de sua

respectiva participação no capital

social.

ÕES P

REFER

EN

CIA

IS A

16.288.514 19.921

Recebimento de um dividendo anual

fixo, cumulativo, de 3% (três por

cento) sobre o valor de sua

respectiva participação no capital

social.

Recebimento de dividendos já

previstos e de dividendos

suplementares, caso sejam pagos

dividendos maiores a outras

classes ou a outros tipos de ações,

de modo que a nenhuma outra

classe de ações sejam conferidas

vantagens patrimoniais superio-

res..

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 36

11. CONCLUSÃO

À luz dos exames realizados na documentação anteriormente mencionada e tomando por base estudos da APSIS, concluíram os avaliadores que o preço sugerido

para a oferta de recompra das AÇÕES CLASSE A é de R$ 1,05 (um real e cinco centavos), considerando-se a data-base de 30 de junho de 2017.

O Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d foi elaborado sob a forma de Laudo Digital (documento eletrônico em Portable Document Format - PDF), com a certificação

dos responsáveis técnicos, e impresso pela APSIS, sendo composto por 39 (trinta e nove) folhas digitadas de um lado e 03 (três) anexos. A APSIS, CREA/RJ 198220062-

0 e CORECON/RJ RF.02052, empresa especializada em avaliação de bens, abaixo representada legalmente pelos seus diretores, coloca-se à disposição para

quaisquer esclarecimentos que, porventura, se façam necessários.

São Paulo, 05 de abril de 2018.

MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON MARINA RAGUCCI DA SILVA FREIRE GIANCARLO NALDI FALKENSTEIN Diretora (CRC/1SP-143169/O-4) Projetos Projetos

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 37

12. PRINCÍPIOS E RESSALVAS

O Relatório, objeto do trabalho enumerado, calculado e particularizado, obedece criteriosamente aos princípios fundamentais descritos a seguir, que são

importantes e ser cuidadosamente devem lidos.

▪ Os consultores não têm interesse, direto ou indireto, nas companhias

envolvidas ou na operação, bem como não há qualquer outra

circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses.

▪ Os honorários profissionais da APSIS não estão, de forma alguma, sujeitos

às conclusões deste Relatório.

▪ No melhor conhecimento e crédito dos consultores, as análises, opiniões

e conclusões expressas no presente Relatório são baseadas em dados,

diligências, pesquisas e levantamentos verdadeiros e corretos.

▪ Assumem-se como corretas as informações recebidas de terceiros, sendo

que as fontes delas estão contidas e citadas no referido Relatório.

▪ Para efeito de projeção, partimos do pressuposto da inexistência de ônus

ou gravames de qualquer natureza, judicial ou extrajudicial, atingindo as

empresas em questão, que não as listadas no presente Relatório.

▪ O Relatório apresenta todas as condições limitativas impostas pelas

metodologias adotadas, quando houver, que possam afetar as análises,

opiniões e conclusões contidas nele.

▪ O Relatório foi elaborado pela APSIS, e ninguém, a não ser os seus próprios

consultores, preparou as análises e correspondentes conclusões.

▪ A APSIS assume total responsabilidade sobre a matéria de Avaliações,

incluindo as implícitas, para o exercício de suas honrosas funções,

precipuamente estabelecidas em leis, códigos ou regulamentos próprios.

▪ O presente Relatório atende a recomendações e critérios estabelecidos

pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pelos Uniform

Standards of Professional Appraisal Practice (USPAP) e International

Valuation Standards (IVS), além das exigências impostas por diferentes

órgãos, como Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Ministério da

Fazenda, Banco Central, Banco do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários

(CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Regulamento do

Imposto de Renda (RIR), Comitê Brasileiro de Avaliadores de Negócios

(CBAN) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

▪ O controlador e os administradores das companhias envolvidas não

direcionaram, limitaram, dificultaram ou praticaram quaisquer atos que

tenham ou possam ter comprometido a disponibilidade, a utilização ou o

conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de

trabalho relevantes para a qualidade das conclusões contidas neste

Relatório.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 38

13. LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE

▪ Para elaboração deste Relatório, a APSIS utilizou e assumiu como

verdadeiros e coerentes informações e dados históricos auditados por

terceiros ou não auditados, fornecidos por escrito pela administração da

empresa ou obtidos das fontes mencionadas, não tendo qualquer

responsabilidade com relação à veracidade deles.

▪ O escopo desta avaliação não incluiu auditoria das demonstrações

financeiras ou revisão dos trabalhos realizados por seus auditores, bem

como medições in loco. Sendo assim, a APSIS não está expressando opinião

sobre as demonstrações financeiras e medições da Solicitante.

▪ A APSIS não se responsabiliza por perdas ocasionais à Solicitante e a suas

controladas, a seus sócios, diretores e credores ou a outras partes como

consequência da utilização dos dados e informações fornecidos pela

empresa e constantes neste Relatório.

▪ Este trabalho foi desenvolvido unicamente para o uso dos Solicitantes e

seus sócios, visando-se ao objetivo já descrito. Portanto, este Relatório

não deverá ser publicado, circulado, reproduzido, divulgado ou utilizado

para outra finalidade que não a já mencionada, sem aprovação prévia e

por escrito da APSIS.

▪ As análises e as conclusões contidas neste Relatório baseiam-se em

diversas premissas, realizadas na presente data, de projeções

operacionais futuras, tais como: preços, volumes, participações de

mercado, receitas, impostos, investimentos, margens operacionais, etc.

Assim, os resultados operacionais futuros da empresa podem vir a ser

diferentes de qualquer previsão ou estimativa contida neste trabalho,

especialmente se houver conhecimento posterior de informações não

disponíveis por ocasião da emissão do Laudo.

▪ Esta avaliação não reflete eventos e seus impactos, ocorridos após a data

de emissão deste Laudo.

▪ A APSIS não se responsabiliza por perdas diretas ou indiretas nem por

lucros cessantes eventualmente decorrentes do uso indevido deste Laudo.

▪ Destacamos que a compreensão da conclusão deste Relatório ocorrerá

mediante sua leitura integral e a de seus anexos, não se devendo,

portanto, extrair conclusões de leitura parcial, que podem ser incorretas

ou equivocadas.

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Laudo de Avaliação AP-00828/17-01d 39

14. RELAÇÃO DE ANEXOS

1. CÁLCULOS AVALIATÓRIOS

2. BALANÇO PATRIMONIAL

3. GLOSSÁRIO

RIO DE JANEIRO - RJ Rua do Passeio, nº 62, 6º Andar Centro, CEP 20021-280 Tel.: + 55 (21) 2212-6850 Fax: + 55 (21) 2212-6851

SÃO PAULO – SP Av. Angélica, nº 2.503, Conj. 101 Consolação, CEP 01227-200 Tel.: + 55 (11) 4550-2701

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ANEXO 1

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - DADOS

DADOS INVESTCO

(R$ mil)RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) 99.709 173.793 185.361 187.414 186.020 184.046 179.373 177.910 176.684 175.187 173.630 172.250 170.871 169.557 168.305 160.308

(% crescimento ROB) 6,7% 1,1% -0,7% -1,1% -2,5% -0,8% -0,7% -0,8% -0,9% -0,8% -0,8% -0,8% -0,7% -4,8%

Geração de Energia 2.385 3.897 6.915 7.606 8.241 8.570 8.913 9.295 9.641 10.026 10.427 10.874 11.278 11.729 12.198 12.200

Leasing 97.324 169.896 178.446 179.808 177.780 175.476 170.460 168.615 167.044 165.161 163.202 161.376 159.593 157.827 156.107 148.109

IMPOSTOS E DEDUÇÕES (9.330) (16.253) (17.411) (17.612) (17.492) (17.319) (16.896) (16.772) (16.670) (16.543) (16.411) (16.297) (16.181) (16.073) (15.972) (15.231) (% ROB) -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,4% -9,5% -9,5% -9,5% -9,5% -9,5% -9,5%

PIS / COFINS (9.223) (16.076) (17.146) (17.336) (17.207) (17.024) (16.592) (16.457) (16.343) (16.205) (16.061) (15.933) (15.806) (15.684) (15.568) (14.829) R&D (16) (29) (31) (31) (31) (30) (30) (29) (29) (29) (29) (28) (28) (28) (28) (26)

Taxa de Supervisão (12) (24) (25) (26) (27) (28) (29) (30) (32) (33) (34) (36) (37) (38) (40) (40) CFURH (79) (125) (210) (219) (227) (236) (246) (256) (266) (276) (287) (300) (311) (323) (336) (336)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) 90.379 157.540 167.950 169.803 168.529 166.727 162.477 161.138 160.015 158.644 157.219 155.954 154.690 153.483 152.333 145.077

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (CSP) (941) (1.912) (1.990) (2.063) (2.133) (2.204) (2.275) (2.353) (2.434) (2.519) (2.607) (2.699) (2.795) (2.894) (2.998) (3.097) (% ROL) -1,0% -1,2% -1,2% -1,2% -1,3% -1,3% -1,4% -1,5% -1,5% -1,6% -1,7% -1,7% -1,8% -1,9% -2,0% -2,1%

Compra de Energia (148) (262) (274) (278) (276) (273) (267) (264) (262) (260) (258) (256) (254) (252) (250) (239)

Gastos Gerais (794) (1.651) (1.717) (1.785) (1.857) (1.931) (2.008) (2.089) (2.172) (2.259) (2.349) (2.443) (2.541) (2.643) (2.748) (2.858)

DEPESAS OPERACIONAIS (SG&A) (14.852) (30.892) (32.128) (33.413) (34.749) (36.139) (37.585) (39.088) (40.652) (42.278) (43.969) (45.728) (47.557) (49.459) (51.438) (51.303) (% ROL) -16,4% -19,6% -19,1% -19,7% -20,6% -21,7% -23,1% -24,3% -25,4% -26,6% -28,0% -29,3% -30,7% -32,2% -33,8% -35,4%

Pessoal (6.195) (12.886) (13.401) (13.937) (14.495) (15.074) (15.677) (16.304) (16.957) (17.635) (18.340) (19.074) (19.837) (20.630) (21.455) (21.399) Material (572) (1.190) (1.237) (1.287) (1.338) (1.392) (1.448) (1.505) (1.566) (1.628) (1.693) (1.761) (1.832) (1.905) (1.981) (1.976)

Serviços de Terceitos (6.872) (14.293) (14.864) (15.459) (16.077) (16.720) (17.389) (18.085) (18.808) (19.561) (20.343) (21.157) (22.003) (22.883) (23.798) (23.736) Aluguel e Leasing (213) (444) (461) (480) (499) (519) (540) (561) (584) (607) (631) (657) (683) (710) (739) (737) Outras Despesas (904) (1.879) (1.954) (2.033) (2.114) (2.198) (2.286) (2.378) (2.473) (2.572) (2.675) (2.782) (2.893) (3.009) (3.129) (3.121)

Contingências (97) (201) (209) (218) (226) (235) (245) (255) (265) (275) (286) (298) (310) (322) (335) (334)

RESULTADO FINANCEIRO (4.086) (2.539) (334) 2.604 5.860 8.999 12.465 15.609 18.722 21.845 24.973 28.074 31.165 34.236 37.289 38.922 (% ROL) -4,5% -1,6% -0,2% 1,5% 3,5% 5,4% 7,7% 9,7% 11,7% 13,8% 15,9% 18,0% 20,1% 22,3% 24,5% 26,8%

Receita Financeira 760 5.213 8.507 11.732 14.987 18.250 21.419 24.539 27.622 30.685 33.729 36.750 39.750 42.721 45.667 46.520

20222º

SEMESTRE 2017

2018 2019 2020 2021 2029 2030 2031 20322023 2024 2025 2026 2027 2028

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 1/7

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - IMOBILIZADO

IMOBILIZADO INVESTCO Data-base

(R$ mil) 30/06/2017INVESTIMENTO TOTAL (MANUTENÇÃO) - 9.058 13.106 15.288 17.128 17.813 18.525 19.266 20.037 20.839 21.672 22.539 23.440 24.378 25.353 26.367 26.298

DEPRECIAÇÃO TOTAL 19.698 39.833 40.342 40.913 41.507 40.155 40.797 41.257 41.908 42.542 43.293 44.074 44.887 45.732 46.611 45.541

2029 2030 2031 20322023 2024 2025 2026 2027 20282º

SEMESTRE 2017

2018 2019 2020 2021 2022

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 2/7

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - CAPITAL DE GIRO

CAPITAL DE GIRO INVESTCO

(R$ mil)

USOS 15.620 16.391 14.284 15.235 15.362 15.289 15.127 14.743 14.583 14.522 14.399 14.271 14.119 14.044 13.936 13.833 -

FONTES 1.759 2.596 2.696 2.804 2.908 3.031 3.152 3.276 3.397 3.541 3.682 3.828 3.969 4.138 4.303 4.474 -

CAPITAL DE GIRO 13.861 13.794 11.588 12.431 12.454 12.258 11.976 11.467 11.186 10.981 10.717 10.443 10.149 9.906 9.633 9.359 -

VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO (67) (2.206) 843 23 (196) (282) (509) (281) (205) (264) (274) (293) (244) (273) (274) (9.359)

2028 2029 2030 2031 20322022 2023 2024 2025 2026 20272º

SEMESTRE 2017

2018JUN 2017 2019 2020 2021

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 3/7

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - FLUXO

FLUXO INVESTCO

(R$ mil)(% crescimento) 6,7% 1,1% -0,7% -1,1% -2,5% -0,8% -0,7% -0,8% -0,9% -0,8% -0,8% -0,8% -0,7% -4,8%

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) 99.709 173.793 185.361 187.414 186.020 184.046 179.373 177.910 176.684 175.187 173.630 172.250 170.871 169.557 168.305 160.308 DEDUÇÕES/IMPOSTOS ( - ) (9.330) (16.253) (17.411) (17.612) (17.492) (17.319) (16.896) (16.772) (16.670) (16.543) (16.411) (16.297) (16.181) (16.073) (15.972) (15.231)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) 90.379 157.540 167.950 169.803 168.529 166.727 162.477 161.138 160.015 158.644 157.219 155.954 154.690 153.483 152.333 145.077 CUSTOS DOS SERVIÇOS ( - ) (941) (1.912) (1.990) (2.063) (2.133) (2.204) (2.275) (2.353) (2.434) (2.519) (2.607) (2.699) (2.795) (2.894) (2.998) (3.097)

LUCRO BRUTO ( = ) 89.437 155.627 165.959 167.740 166.396 164.523 160.202 158.785 157.580 156.125 154.612 153.255 151.895 150.589 149.335 141.980 Margem bruta (LB/ROL) 99,0% 98,8% 98,8% 98,8% 98,7% 98,7% 98,6% 98,5% 98,5% 98,4% 98,3% 98,3% 98,2% 98,1% 98,0% 97,9%

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS ( - ) (14.852) (30.892) (32.128) (33.413) (34.749) (36.139) (37.585) (39.088) (40.652) (42.278) (43.969) (45.728) (47.557) (49.459) (51.438) (51.303) LAJIDA/EBITDA ( = ) 74.585 124.735 133.832 134.327 131.647 128.384 122.617 119.697 116.928 113.847 110.643 107.527 104.338 101.130 97.897 90.678

Margem Ebitda (Ebitda/ROL) 82,5% 79,2% 79,7% 79,1% 78,1% 77,0% 75,5% 74,3% 73,1% 71,8% 70,4% 68,9% 67,4% 65,9% 64,3% 62,5%DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( - ) (21.014) (42.465) (42.975) (43.546) (44.139) (42.787) (42.234) (41.257) (41.908) (42.542) (43.293) (44.074) (44.887) (45.732) (46.611) (45.541)

RESULTADO FINANCEIRA ( - ) (4.086) (2.539) (334) 2.604 5.860 8.999 12.465 15.609 18.722 21.845 24.973 28.074 31.165 34.236 37.289 38.922 LAIR/EBIT ( = ) 49.485 79.731 90.523 93.385 93.368 94.595 92.848 94.048 93.742 93.151 92.322 91.526 90.617 89.633 88.575 84.058

IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) (34.521) (27.980) (31.649) (32.622) (32.616) (33.033) (32.033) (31.952) (31.848) (31.647) (31.366) (31.095) (30.786) (30.451) (30.091) (28.556) Taxa de IRCS efetiva (IRCS/EBIT) -69,8% -35,1% -35,0% -34,9% -34,9% -34,9% -34,5% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0%

LUCRO LÍQUIDO ( = ) 14.964 51.751 58.874 60.763 60.752 61.562 60.815 62.096 61.894 61.504 60.957 60.431 59.831 59.182 58.483 55.502 Margem líquida (LL/ROL) 16,6% 32,8% 35,1% 35,8% 36,0% 36,9% 37,4% 38,5% 38,7% 38,8% 38,8% 38,7% 38,7% 38,6% 38,4% 38,3%

FLUXO DE CAIXA LIVRE

(R$ mil)ENTRADAS 35.978 94.217 101.849 104.309 104.891 104.349 103.049 103.353 103.802 104.045 104.250 104.506 104.718 104.914 105.094 101.044

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ( + ) 14.964 51.751 58.874 60.763 60.752 61.562 60.815 62.096 61.894 61.504 60.957 60.431 59.831 59.182 58.483 55.502 DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( + ) 21.014 42.465 42.975 43.546 44.139 42.787 42.234 41.257 41.908 42.542 43.293 44.074 44.887 45.732 46.611 45.541

SAÍDAS (9.058) (13.106) (15.288) (17.128) (17.813) (18.525) (19.266) (20.037) (20.839) (21.672) (22.539) (23.440) (24.378) (25.353) (26.367) (26.298) INVESTIMENTOS IMOBILIZADO E INTANGÍVEIS ( - ) (9.058) (13.106) (15.288) (17.128) (17.813) (18.525) (19.266) (20.037) (20.839) (21.672) (22.539) (23.440) (24.378) (25.353) (26.367) (26.298)

SALDO SIMPLES 26.920 81.111 86.561 87.181 87.078 85.824 83.783 83.316 82.964 82.373 81.711 81.065 80.340 79.561 78.727 74.745 VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO ( - ) 67 2.206 (843) (23) 196 282 509 281 205 264 274 293 244 273 274 9.359

SALDO DO PERÍODO 26.987 83.317 85.718 87.158 87.274 86.106 84.291 83.597 83.169 82.637 81.985 81.359 80.584 79.833 79.001 84.104

2031 20322026 2027 2028 2029 20302021 2022 2023 2024 20252º

SEMESTRE 2017

2018 2019 2020

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 4/7

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - FLUXO DE DIVIDENDOS CLIENTE

FLUXO INVESTCO

(R$ mil)

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE R

REMUNERAÇÃO 1,0%PARTICIPAÇÃO SOBRE TOTAL DE AÇÕES 32,5%

TOTAL DE AÇÕES 255.559.826

REMUNERAÇÃO (por ação) 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 RESGATE DA AÇÃO 1,144

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE C

REMUNERAÇÃO 3,0%PARTICIPAÇÃO SOBRE TOTAL DE AÇÕES 13,6%

TOTAL DE AÇÕES 107.199.382

REMUNERAÇÃO PARCELA FIXA (por ação) 0,020 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,033 REMUNERAÇÃO PARCELA VARIÁVEL (por ação) 0,025 0,027 0,036 0,038 0,038 0,039 0,037 0,037 0,036 0,036 0,035 0,035 0,034 0,033 0,032 0,027

REMUNERAÇÃO TOTAL (por ação) 0,045 0,061 0,070 0,072 0,072 0,073 0,071 0,071 0,071 0,070 0,069 0,069 0,068 0,067 0,066 0,060 RESGATE DA AÇÃO 1,936

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE B

REMUNERAÇÃO 3,0%PARTICIPAÇÃO SOBRE TOTAL DE AÇÕES 0,7%

TOTAL DE AÇÕES 5.156.240

REMUNERAÇÃO (por ação) 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,033 RESGATE DA AÇÃO 1,144

2028 2029 2030 2031 20322023 2024 2025 2026 20272018 2019 2020 2021 20222º SEMESTRE

2017JUN 201720162015

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 5/7

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - FLUXO DE DIVIDENDOS CLIENTE

FLUXO INVESTCO

(R$ mil)2028 2029 2030 2031 20322023 2024 2025 2026 20272018 2019 2020 2021 2022

2º SEMESTRE 2017

JUN 201720162015

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE A

REMUNERAÇÃO 3,0%PARTICIPAÇÃO SOBRE TOTAL DE AÇÕES 2,1%

TOTAL DE AÇÕES 16.288.514

REMUNERAÇÃO PARCELA FIXA (por ação) 0,020 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,034 0,033 REMUNERAÇÃO PARCELA VARIÁVEL (por ação) 0,025 0,027 0,036 0,038 0,038 0,039 0,037 0,037 0,036 0,036 0,035 0,035 0,034 0,033 0,032 0,027

REMUNERAÇÃO TOTAL (por ação) 0,045 0,061 0,070 0,072 0,072 0,073 0,071 0,071 0,071 0,070 0,069 0,069 0,068 0,067 0,066 0,060 RESGATE DA AÇÃO 1,144

PAGAMENTOS ADICIONAIS 0,793

AÇÕES ORDINÁRIAS

PARTICIPAÇÃO SOBRE TOTAL DE AÇÕES 51,1%TOTAL DE AÇÕES ##########

REMUNERAÇÃO (por ação) 0,077 0,061 0,070 0,072 0,072 0,073 0,071 0,071 0,071 0,070 0,069 0,069 0,068 0,067 0,066 0,060 RESGATE DA AÇÃO 1,936

Período Parcial 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Mid-Year Convention 0,25 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 Fator de Desconto @ 8,7% 0,98 0,92 0,85 0,78 0,72 0,66 0,61 0,56 0,51 0,47 0,43 0,40 0,37 0,34 0,31 0,29

Fluxo de Dividendos Classe A Descontado (PARCELA FIXA) 0,02 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,34

Período Parcial 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Mid-Year Convention 0,25 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 Fator de Desconto @ 11,6% 0,97 0,90 0,80 0,72 0,65 0,58 0,52 0,47 0,42 0,37 0,34 0,30 0,27 0,24 0,22 0,19

Fluxo de Dividendos Classe A Descontado (PARCELA VARIÁVEL) 0,02 0,02 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,16

VALOR DOS DIVIDENDOS DESCONTADO (PARCELA VARIÁVEL) (CLASSE A) (R$ mil)

0,42

VALOR DOS DIVIDENDOS DESCONTADO (CLASSE A) (R$ mil) 1,05

VALOR DOS DIVIDENDOS DESCONTADO (PARCELA FIXA) (CLASSE A) (R$ mil)

0,63

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 6/7

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 1 - TAXA DE DESCONTO

PREMISSAS

INFLAÇÃO AMERICANA PROJETADA 2,0% Inflação norte-americana projetada de longo prazoINFLAÇÃO BRASILEIRA PROJETADA 4,0% Centro da meta inflação estipulada pelo Banco Central

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf) 2,6% US T-Bond 20 anos (Federal Reserve)BETA d 0,48 Equivalente ao beta médio da área, pesquisado no banco de dados BloombergBETA r 0,48 Equivalente ao beta médio da área, pesquisado no banco de dados Bloomberg

PRÊMIO DE RISCO (Rm - Rf) 6,0% Ibbotson 2017PRÊMIO DE TAMANHO (Rs) 1,0% 2017 Valuation Handbook: Guide to Cost of Capital

RISCO BRASIL 2,9% Portal Brasil — site http://www.portalbrasil.net/indices_dolar.htmRe Nominal em US$ ( = ) 9,4%

Re Nominal em R$ ( = ) 11,6%

ESTRUTURA DE CAPITAL

CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO

Obs.: Descrição das premissas adotadas encontram-se no capítulo 9 dorelatório principal.

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 7/7

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ANEXO 2

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LAUDO DE AVALIAÇÃO AP-00828/17-01d ANEXO 2 - BALANÇO

BALANÇO PATRIMONIAL INVESTCO

(R$ mil) SALDOS EM JUN 2017

ATIVO CIRCULANTE 58.708 ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.165.957

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.380 INVESTIMENTOS - IMOBILIZADO 1.148.661 INTANGÍVEL 15.916

TOTAL DO ATIVO 1.224.665 PASSIVO CIRCULANTE 90.921 Fornecedores 1.759 Obrigações fiscais 5.449 Empréstimos e financiamentos 17.080

Juros adicionais A e C 14.721 Juros 2.359

Dividendos 50.705 Uso do bem público 4.584 Outras contas a pagar 2.130 Provisões 9.214 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 151.137

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 151.137 Empréstimos e financiamentos 84.089

Principal 43.179 Juros 40.910

Uso do bem público 43.366 Tributos diferidos 7.648 Provisões 15.311 Outras contas a pagar 20 Benefício pós-emprego 703

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 982.607 TOTAL DO PASSIVO 1.224.665

Passivo Registrado para Ações Preferenciais AParticipação das Ações PNA 12,7%Juros Curto Prazo 299 Juros e Principal Longo Prazo 10.647

Total (R$ mil) 10.946 Total de Ações Preferenciais Classe A 16.288.514

Valor Contábil por Ação Preferencial Classe A 0,67

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 1/1

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ANEXO 3

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A

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

Abordagem da renda método de avaliação pela conversão a valor presente de benefícios econômicos esperados.

Abordagem de ativos método de avaliação de empresas onde todos os ativos e passivos (incluindo os não contabilizados) têm seus valores ajus-tados aos de mercado. Também conheci-do como patrimônio líquido a mercado.

Abordagem de mercado método de avaliação no qual são adotados múltiplos comparativos derivados de preço de vendas de ativos similares.

Amortizaçãoalocação sistemática do valor amortizável de ativo ao longo de sua vida útil.

Ativos operacionaisbens fundamentais ao funcionamento da empresa.

Avaliaçãoato ou processo de determinar o valor de um ativo.

Ativorecurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados dos quais se esperam benefícios econômicos futuros para a entidade.

Ativo imobilizadoativos tangíveis disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, na locação por outros, investi-mento, ou ins administrativos, esperando-se que sejam usados por mais de um período contábil.

Glossário

Bemcoisa que tem valor, suscetível de utiliza-ção ou que pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio.

Betamedida de risco sistemático de uma ação; tendência do preço de determinada ação a estar correlacionado com mudanças em determinado índice.

Beta alavancadovalor de beta re letindo o endividamento na estrutura de capital.

B

CCAPEX (Capital Expenditure) investimento em ativo permanente.

CAPM (Capital Asset Pricing Model)modelo no qual o custo de capital para qualquer ação ou lote de ações equivale à taxa livre de risco acrescida de prê-mio de risco proporcionado pelo risco sistemático da ação ou lote de ações em estudo. Geralmente utilizado para calcular o Custo de Capital Próprio ou Custo de Capital do Acionista.

Capital investidosomatório de capital próprio e de terceiros investidos em uma empresa. O capital de terceiros geralmente está relacionado a dívidas com juros (curto e longo prazo) devendo ser especi icadas dentro do contexto da avaliação.

Controladaentidade, incluindo aquela sem perso-nalidade jurídica, tal como uma asso-ciação, controlada por outra entidade (conhecida como controladora).

Controladoraentidade que possui uma ou mais contro-ladas.

Controlepoder de direcionar a gestão estratégica política e administrativa de uma empresa.

CPCComitê de Pronunciamentos Contábeis.

Custototal dos gastos diretos e indiretos neces-sários à produção, manutenção ou aquisição de um bem em uma determinada data e situação.

Custo de capitaltaxa de retorno esperado requerida pelo mercado como atrativa de fundos para determinado investimento.

CVMComissão de Valores Mobiliários.

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Data-basedata especí ica (dia, mês e ano) de aplicação do valor da avaliação.

Depreciaçãoalocação sistemática do valor depreciá-vel de ativo durante a sua vida útil.

D

Dívida líquidacaixa e equivalentes, posição líquida em derivativos, dívidas inanceiras de curto e longo prazo, dividendos a receber e a pa-gar, recebíveis e contas a pagar relaciona-das a debêntures, dé icits de curto e longo prazo com fundos de pensão, provisões, outros créditos e obrigações com pessoas vinculadas, incluindo bônus de subscrição.

Documentação de suporte documentação levantada e fornecida pelo cliente na qual estão baseadas as premis-sas do laudo.

EBIT (Earnings Before Interests and Taxes)lucro antes de juros e impostos.

EBITDA (Earnings Before Interests,

Taxes, Depreciation and Amortiza-tion)lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

E

Empreendimentoconjunto de bens capaz de produzir receitas por meio de comercialização ou exploração econômica. Pode ser: imobili-ário (ex.: loteamento, prédios comerciais/residenciais), de base imobiliária (ex.: hotel, shopping center, parques temáti-cos), industrial ou rural.

Empresaentidade comercial, industrial, presta-dora de serviços ou de investimento detentora de atividade econômica.

Estrutura de capitalcomposição do capital investido de uma empresa entre capital próprio (patrimô-nio) e capital de terceiros (endividamen-to).

FFluxo de caixacaixa gerado por um ativo, grupo de ativos ou empresa durante determinado período de tempo. Geralmente o termo é complementado por uma qualificação referente ao contexto (operacional, não operacional etc.).

Fluxo de caixa do capital investido luxo gerado pela empresa a ser revertido aos inanciadores (juros e amortizações) e acionistas (dividendos) depois de consi-derados custo e despesas operacionais e investimentos de capital.

IImpairmentver Perdas por desvalorização

Instalaçõesconjunto de materiais, sistemas, redes, equipamentos e serviços para apoio ope-racional a uma máquina isolada, linha de produção ou unidade industrial, conforme grau de agregação.

Metodologia de avaliaçãouma ou mais abordagens utilizadas na elaboração de cálculos avaliatórios para a indicação de valor de um ativo.

M

Múltiplovalor de mercado de uma empresa, ação ou capital investido, dividido por uma me-dida da empresa (EBITDA, receita, volume de clientes etc.).

Rd (Custo da Dívida)medida do valor pago pelo capital pro-vindo de terceiros, sob a forma de em-préstimos, financiamentos, captações no mercado, entre outros.

Re (Custo de Capital Próprio) retorno requerido pelo acionista pelo capital investido.

R

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Unidade geradora de caixamenor grupo de ativos identificáveis ge-rador de entradas de caixa que são, em grande parte, independentes de entradas geradas por outros ativos ou grupos de ativos.

Valor contábilvalor em que um ativo ou passivo é reco-nhecido no balanço patrimonial.

Valor da perpetuidadevalor ao final do período projetivo a ser adicionado no fluxo de caixa.

Segurotransferência de risco garantida por contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de sinistro coberto pela apólice.

Taxa de descontoqualquer divisor usado para a conversão de um fluxo de benefícios econômicos futuros em valor presente.

S

T

U

V

Valor depreciávelcusto do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas demonstrações contábeis), menos o seu valor residual.

Valor (justo) de mercadovalor pelo qual um ativo pode ser trocado de propriedade entre um potencial ven-dedor e um potencial comprador, quando ambas as partes têm conhecimento razo-ável dos fatos relevantes e nenhuma está sob pressão de fazê-lo.

Valor presenteestimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos no curso normal dos negócios.

Valor residualvalor do bem novo ou usado projetado para uma data, limitada àquela em que mesmo se torna sucata, considerando estar em operação durante o período.

Vida remanescente vida útil que resta a um bem.

Vida útil econômicaperíodo no qual se espera que um ativo esteja disponível para uso, ou o número de unidades de produção ou similares que se espera obter do ativo pela entidade.

PPassivoobrigação presente que resulta de acon-tecimentos passados, em que se espera que a liquidação desta resulte em a luxo de recursos da entidade que incorporam benefícios econômicos.

Perdas por desvalorização (impairment)valor contábil do ativo que excede, no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e des-pesa de vendê-lo; ou, no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda.

Preçoquantia pela qual se efetua uma transa-ção envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele.

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Avaliação de NegóciosAtendimentos às normas legais:

Lei das Sociedades Anônimas Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) Lei de Recuperação Judicial Reestruturação Societária Oferta Pública de Ações (OPA) Carta Circular BACEN

Análise de viabilidade econômico-financeira

Avaliação para fins de compra e venda

Alocação de ágio - Lei nº 12.973/14

Avaliação para fundos de investimento

Avaliação de intangíveis

Assistência técnica e perícia

Pré-PPA em operação de combinação de negócios (PPA - Purchase Price Allocation)

Gestão do Ativo ImobilizadoInventário com emplaquetamento (RFID/Código de barras)

Conciliação físico x contábil

Integração entre contabilidade e manutenção

Confecção de cadastro contábil (componentização)

Avaliação de ativos imobilizados para fins diversos

Exigências contábeis (IFRS/CPC/CFC)

Controle patrimonial da movimentação de bens durante a execução do projeto

Outsourcing patrimonial

Projetos/Serviços especializados para setores de Telecomunicações, Energia e Radiofusão

Transações CorporativasFusões e Aquisições (M&A)

Vendas totais ou parciais

Captação de recursos junto a fundos de Private Equities

Assessoria estratégica de crescimento através do escopo de “M&A - Buy Side”

Joint Ventures

Alianças estratégicas

Reestruturações financeiras

Assessoria financeira imobiliária: compra, venda, sale & lease back e build to suit

Solução CubusGestão integrada de portfólio imobiliário

Consultoria ImobiliáriaEstudo de viabilidade econômico-financeira de projetos

Estudo de highest & best use para terrenos incorporáveis

Vida útil econômica, valor residual e valor de reposição

Análise da rentabilidade de carteiras imobiliárias

Análises lease vs buy e stay vs go

Perícia judicial

Execução de projetos destinados à revisão da planta de va-lores de cidades/ municípios

Avaliação para diversos fins: seguro, garantia bancária/ dação em pagamento, valor de compra e venda

Renegociação de contratos e gestão de portfólios de renda

Vistoria e medição em obras

Site Hunter

Hotelaria, Turismo e LazerProcura de terrenos - site scouting

Conceituação e definição de programas superfícies: best and highest use of land

Estudos de mercado - análise de viabilidade econômica-fi-nanceira

Identificação e seleção de operadores

Business Plan

Financiamento

Arquitetura e equipamento

Negociação e articulação com operadores

Asset management

Comercialização e canais de distribuição

Eficiência operacional

Governança CorporativaImplementação das melhores práticas

Recrutamento e seleção de membros independentes para conselhos

Preparação da governança da empresa para processos de Fusões & Aquisições (M&A)

Consultoria para estruturação da Secretaria de Conselho

Reestruturações estratégicas de conselhos em atuação

SustentabilidadePlano Básico Ambiental (PBA)

Perícias e Due Diligences ambientais

Avaliações ambientais para atendimento aos Princípios do Equador

Planos de Fechamento de Minas

Planos de descomissionamento de plantas industriais

Projetos e programas ambientais para finalidades específicas

Índice de Sustentabilidade Corporativa (ISC)