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LAUDO TÉCNICO MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE MALHA DE ATERRAMENTO 1. INTERESSADO: __________________________________ 2. OBRA: ____________________________________ 3. TIPO DA EDIFICAÇÃO: ___________________________ 4. ENDEREÇO: ____________________________________ 5. NORMAS NBR - 5410/2005: Instalações Elétricas de Baixa-Tensão. NBR – 5419/ 2005: SPDA Sistema de Proteção contra descargas Atmosférica. NBR – 15749/2009: Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento. 6. INTRODUÇÃO 6.1. Aterramento Em termos de segurança, deve ser aterrada toda a parte metálica que possa eventualmente ter contato com partes energizadas. Assim, um contato acidental de uma parte energizada com a massa metálica aterrada estabelecerá um curto-circuito, provocando a atuação da proteção e interrompendo a ligação do circuito energizado com a massa. Portanto, a partir do sistema de aterramento, deve-se providenciar uma sólida ligação às partes metálicas dos equipamentos. Por exemplo, em múltiplas residências, devem ser aterrados os seguintes equipamentos: condicionador de ar, chuveiros elétricos, fogões, quadros de medição, quadros de distribuição, lavadoras, secadoras de roupa, torneiras elétrica, lava-louças, refrigeradores, freezer, fornos elétrico, tubulações metálicas, Tubulações de cobre dos aquecedores, cercas metálicas, postes metálicos, projetores luminosos e os equipamentos eletrônicos

LAUDO TÉCNICO MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA

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LAUDO TÉCNICO MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE MALHA DE ATERRAMENTO

1. INTERESSADO: __________________________________

2. OBRA: ____________________________________

3. TIPO DA EDIFICAÇÃO: ___________________________

4. ENDEREÇO: ____________________________________

5. NORMAS

NBR - 5410/2005: Instalações Elétricas de Baixa-Tensão. NBR – 5419/ 2005: SPDA Sistema de Proteção contra descargas Atmosférica. NBR – 15749/2009: Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento.

6. INTRODUÇÃO

6.1. Aterramento Em termos de segurança, deve ser aterrada toda a parte metálica que possa eventualmente ter contato com partes energizadas. Assim, um contato acidental de uma parte energizada com a massa metálica aterrada estabelecerá um curto-circuito, provocando a atuação da proteção e interrompendo a ligação do circuito energizado com a massa. Portanto, a partir do sistema de aterramento, deve-se providenciar uma sólida ligação às partes metálicas dos equipamentos. Por exemplo, em múltiplas residências, devem ser aterrados os seguintes equipamentos: condicionador de ar, chuveiros elétricos, fogões, quadros de medição, quadros de distribuição, lavadoras, secadoras de roupa, torneiras elétrica, lava-louças, refrigeradores, freezer, fornos elétrico, tubulações metálicas, Tubulações de cobre dos aquecedores, cercas metálicas, postes metálicos, projetores luminosos e os equipamentos eletrônicos sensíveis.

6.2. Objetivos das Malhas de Aterramento

- Obter uma resistência de aterramento a mais baixa possível, para correntes de falta à terra; - Manter os potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro de limites de segurança de modo a não causar fibrilação do coração humano, ou seja, proporcionar segurança ao pessoal, evitando potenciais de toque, passo e transferência perigosos; - Fazer que equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados e isolem rapidamente as falhas à terra; - Proporcionar um caminho de escoamento para terra de descargas atmosféricas (SPDA); - Usar a terra como retorno de corrente no sistema MRT (Monofilar com Retorno por Terra);

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- Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos;

6.3. Resistência de aterramento

A NBR 5419/2005 menciona um valor máximo até: inferior a 10Ω p/ SPDA – sendo que deve ser tecnicamente justificado, no caso de não ser possível atingir o valor próximo sugerido. A NBR 5410/2005 não traz nenhum valor máximo em particular. Alguns fabricantes de equipamentos exigem faixas de resistências de aterramento específicas, para garantirem um bom funcionamento dos mesmos. Contudo, um dos objetivos das malhas de terra é obter uma resistência de aterramento a mais baixa possível.

6.4. Característica da Malha de Terra: esquema de aterramento.

Dependendo da maneira como o sistema é aterrado, os esquemas de aterramentos em baixa tensão são classificados pela NBR 5410/2005 em três tipos: 1. Esquema TT

2. Esquema TN que pode ser: TN-S TN-C TN-C-S

3. Esquema IT.

6.5. A Influência da Estratificação

Um dado importante, na elaboração do projeto elétrico de uma malha de aterramento é o conhecimento das características do solo, principalmente sua resistividade elétrica. Os solos, na sua grande maioria, não são homogêneos, mas formados por diversas camadas de resistividade e profundidade diferentes. Essas camadas, devido à formação geológica, são em gerais horizontais e paralelas à superfície do solo. Como resultado da variação da resistividade das camadas do solo, tem-se a variação da dispersão de corrente, quando essa corrente escoa através do solo.

6.6. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO:

Equipotencializar é deixar tudo no mesmo potencial. Equipotencializar é minimizar a diferença de potencial para reduzir acidentes. Equalização de potencial: • É a medida mais eficaz para reduzir os riscos de choque elétrico, incêndios e explosões dentro da edificação; • Para realizar a equalização de potencial deve-se utilizar condutores de ligação, interligando os sistemas que possam gerar diferença de potencial; • Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação, devem estar vinculadas a equipotencialização principal da edificação e desta forma a um mesmo e único eletrodo de aterramento; • Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento;

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A equipotencialização funcional tem a função de caracterizar o aterramento e a equipotencialização destinados a garantir o bom funcionamento dos circuitos de sinal e a compatibilidade eletromagnética.

6.7. O Método

O método utilizado para medição da resistência da malha de aterramento usado aqui é o de queda de potenciais de acordo com a NBR 15749:2009. Princípio:O método da queda de potencial é recomendado para medição de resistência de aterramento através de equipamento específico (terrômetro). O método da queda de potencial consiste basicamente em fazer circular uma corrente através da malha de aterramento sob ensaio por intermédio de um eletrodo auxiliar de corrente e medir a tensão entre a malha de aterramento e o terra de referência (terra remoto) por meio de uma sonda ou eletrodo auxiliar de potencial.

Procedimento: No processo de medição, o eletrodo de potencial deve ser deslocado ao longo de uma direção predefinida, a partir da periferia do sistema de aterramento sob ensaio, em intervalos regulares de medição iguais a 5 % da distância y. Fazendo-se a leitura do valor da resistência em cada posição, obtém-se a curva de resistência em função da distância. O trecho horizontal (patamar) das curvas representa o valor da resistência de aterramento do sistema sob ensaio.

6.8. O Equipamento

Para saber se a resistência de terra está dentro da ordem de grandeza do valor permissível para cada finalidade, se faz necessário medi-la, usando-se para isso instrumentos de medidas próprios para este fim, que é o “Terrômetro”.

O instrumento utilizado para medição da resistência da malha de aterramento usado é:

MEDIDOR DE ATERRAMENTO E RESISTIVIDADE DO SOLO FABRICANTE: MEGABRAS INDÚSTRIA ELETRÔNICA LTDA. DATA DE FABRICAÇÃO: 15/09/2011. MODELO: MTD-20KWe

7.0. Características Gerais

Data da Medição: 24/11/2011; Horário: 16:00h; Temperatura Ambiente: 30 ºC, ensolarado; Condições do Solo: SECO;

8.0 Características do eletrodo de aterramento;

Quantidade de hastes: 06; Tipo de haste: Copperweld de 5/8” x 2,40m; Tipo de cabo: cobre nu de 50mm2;

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Tipo de conexão cabo x haste: conector de pressão; Configuração da malha: Linear com aproximadamente 27metros.

9.0. Resultados da medição:

Medição Distância da ponta de prova à referência (em metros) y Distância da ponta de prova à referência (em metros)x Valor da resistência aferida pelo Aparelho (em Ohms) 1 24,6 6,5 2,27 2 24,6 7,5 2,29 3 24,6 8,5 2,33 4 24,6 9,5 2,33 5 24,6 10,5 2,34 6 24,6 11,5 2,42 7 24,6 12,5 2,55 8 24,6 13,5 2,53 9 24,6 14,5 2,6 10 24,6 15,5 2,77

10. CONCLUSÃO:

Segundo a NBR 5410:2004 e a NBR 5419:2005, a resistência do aterramento é função de um parâmetro que depende das características do solo (a resistividade) e da área da instalação. Sendo assim, consideramos para nossa região que o valor da resistência de aterramento deverá ser menor que 10ohms.

Salientamos que o bom funcionamento da malha de aterramento depende também de manutenção periódica.

Considerando o patamar encontrado de 2,33 Ohms, entre os 10 (dez) valores encontrados, concluímos que a resistência de aterramento acima descrita atende aos parâmetros estabelecidos e que a estrutura da grua encontra-se ligada ao sistema de aterramento, também descrito, estando de acordo com a NR-18 item 1814247.

Diante do exposto, reforçamos que a estrutura da grua encontra-se aterrada, protegendo assim as pessoas contra contatos diretos e indiretos.

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Recife, 04 de outubro de 2011.

______________________________________ NOME CREA: _____________ EMPRESA: ________________________