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Companhia Carris PCompanhia Carris PCompanhia Carris PCompanhia Carris PCompanhia Carris Portoortoortoortoorto-----AlegrenseAlegrenseAlegrenseAlegrenseAlegrense

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Jornalista responsávelJornalista responsávelJornalista responsávelJornalista responsávelJornalista responsávelGilmar Martins (Mtb 6627) PPPPProjeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráfico

Asscom CarrisTiragem - 2.000 exemplaresCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação

Luzia Lindenbaum

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Relâmpago - 3336.7966

EDITORIAL ESPAÇO ABERTO

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Gostaria de agradecer à colegaCléia da recepção pela entrega das fi-chas que eu havia esquecido na gavetada roleta, eram poucas mas fariam fal-ta e me obrigaria a feitura de nova guia.

Rubens Dobal

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Neste curto período em que fizparte do quadro funcional do transpor-te coletivo, vivenciei muitas histórias eestórias. Em algumas fui parte atuante;em outras, espectadora. Pude vislum-brar, diariamente, pela janela do coleti-vo, o “caos organizado” da rotina urba-na, o ir e vir, tantas e muitas vezes, caó-tico, desta luta constante pelo direito epela necessidade de existir como cida-dão produtivo neste sistema complica-do chamado sociedade.

Não sei se incorporei o caos ou seo caos se apossou de mim. Só sei quenão suportei essa dualidade e, na lin-guagem coloquial, “pirei”. Quis morrer,não para literalmente morrer, mas pararenascer novamente.

Foi um processo longo e dolorosoque só superei com a ajuda, o apoio e aorientação de profissionais maravilho-sos, como a Rosa do Serviço Social, osmédicos do H.C.P.A, o Dr. Luiz Henri-que, o carinho da Terezinha e, claro, acompreensão, perdão dos meus famili-ares e também os amigos que me envi-aram mensagens neste período. A eleseu dedico a minha recuperação e meusincero agradecimento. Afinal, eu nãoera um caso perdido...

Na despedida eu levo a lembran-ça dos muitos bons momentos vivenci-ados na Unidade 1 e na linha T9 (mi-nha linha do coração).

A todos os rodoviários, sem dis-tinção, eu desejo que os problemas e asdificuldades sirvam para fortalecê-lose as alegrias e conquistas para incenti-vá-los.Um grande abraço,Elisabeth Vargas

Olhar o mundo pela janela do coletivo

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Um sonho sai do papel e está pró-ximo de se tornar realidade. As obras dasede social da Carris estão em ritmo ace-lerado e a expectativa é que a festa definal de ano já possa ser realizada no sa-lão de festas do novo prédio. É a matériade destaque desta edição do Volante: napágina central você conhecerá o projetoque é um marco na história da empresa.

História que, quanto mais a gentepesquisa, mais se supreende com sua ri-queza. Há 90 anos, ao embarcar numbonde da Carris, o brilhante músico Oc-tavio Dutra achou que aquilo podia darsamba, ou melhor, choro. E ali mesmocomeçou a rabiscar numa folha de papelas notas musicais do “Choro compostoem um bonde”. Leia mais na contracapa.

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O filme Ainda Orangotangos, quetem apoio da Carris, estreou com suces-so no dia 22 de setembro no Festival doRio de Janei-ro.Muito aplaudi-do pelos cariocas,teve nova sessãono dia 25. Não sóo público entusias-mou-se com a obrado cineasta Gusta-vo Spolidoro, fil-mada em PortoAlegre em planoseqüência, semcortes. A críticatambém adorou,conforme registraRodrigo Fonsecano jornal O Globo:“O filme deixouatônita uma platéiaque parecia estardiante de um trem-bala de linguagem.Referências aoclássico udigrudi“Bang Bang”, deAndrea Tonacci,tornavam a fitaainda mais possan-te em sua invençãode tipos dignos domais bizarro delí-rio do cineasta David Lynch (EUA)”.

Baseado em seis contos do livrode mesmo nome, do escritor PauloScott, Ainda Orangotangos conta a ro-tina de 15 personagens que transitampelas ruas e prédios de Porto Alegre .Cenas importantes do longa-metragemde 81 minutos ocorrem em um ônibusda Carris. A história começa na Tren-surb, passa pelo Mercado Público, en-tra no ônibus, se desenrola em um pré-dio com 120 apartamentos, vai até umparque, chega em uma festa de 15 anose entra em um carro. Para rodar em umúnico plano-seqüência, foram necessá-rios dois meses de ensaio. O filme foirodado seis vezes, e valeu a segunda. Éo primeiro longa brasileiro filmado to-talmente em plano-seqüência.

A inspiração do diretor Spolidoro

Filme apoiado pela Carris faz sucesso na estréiavem de dois filmes nacionais: O Bandi-do da Luz Vermelha (de Rogério Sgan-zerla, 1968) e Iracema, uma Transa

Amazônica (de Jorge Bodanzky e Or-lando Senna, 1976), que misturam as-pectos documentais com a ficção. Fil-mes norte-americanos como Short Cuts(de Robert Altman, 1993) e Magnólia(de Paul Thomas Anderson, 1999) tam-bém são citados como influência por seconstituírem da soma de pequenas his-tórias.

Apesar de ter sido rodado umasemana antes do Internacional conquis-tar o título de campeão mundial Fifa,no Japão, o longa se passa nos dias se-guintes à conquista. Isto porque, na his-tória, vários personagens fazem referên-cia ao título “há pouco” conquistado.

A data de estréia no circuito co-mercial ainda não está definida. Saibamais no site www.aindaorango-tangos.com.

Carris cedeu um ônibus com motorista para participação no filme

O grupo de voluntários CarrisAmigos da Vida tem como objetivo re-alizar atividades voluntárias junto à co-munidade. No dia cinco de outubro, aPequena Casa da Criança, instituiçãoque a Carris ajuda desde 2002, foi maisuma vez beneficiada pela boa ação dosnossos voluntários.

Mais de 150 peças de informáica,entre impressoras, monitores, CPUs,máquinas de calcular, mouses, teclados,caixas de som e cartuchos foram entre-gues à diretoria da Pequena Casa. Estesequipamentos serão utilizados pela ofi-cina de recuperação de materiais de in-formática da instituição. O diretor pre-sidente da Carris e a assistente socialRosa Araújo receberam uma homena-gem da diretora presidente da Casa daCriança, irmã Perina, e das crianças, quedançaram e cantaram.

O projeto da oficina é do Serviçode Atendimento Sócio-educativo (Sase).O material doado está sendo substituí-do na Carris por aparelhos novos.

Pequena Casa daCriança recebe doação

Caminhão da Carris transportou o material

Grupo Só Elas está promovendo,com o apoio da Usecarris, o 1º concur-so do Calendário Usecarris 2008. Os co-laboradores são convidados a participarvotando em um colega que consideramcharmoso, bonito ou elegante. O votodeve ser depositado na urna, no prédioda Operação, até o dia 25 de novem-bro. Os 12 colaboradores - seis homen-ses e seis mulheres - mais votados te-rão sua foto exibida no calendário. Arenda obtida com a venda será destina-da aos eventos de 2008 promovidos emparceria do Só Elas com a associação.

Calendário 2008

O terreno de aproximadamente um hectaAntônio de Caxias, deverá receber ainda eCedido à empresa pela prefeitura de Porto Alem². A idéia partiu da diretoria, que sentia ntempo. As obras tiveram início em setembro, Espera-se que a comemoração festiva de finempresa, possa ser realizada no novo salão de

Além do salão de festas multieventos,proporcionará aos colaboradores uma academcom grama sintética. O vestiário vai atendefutebol. O salão de festas também ficará disp

A União Social dos Empregados da Cardo complexo, e planeja, como administradoespaço. “Os sócios ainda são poucos, mas depdores associem-se”, comentou Nelson de Godfazer uma ótima administração e proporcionaos funcionários.

O diretor técnico da companhia é o engeprojeto, contou com a colaboração de sua espdes e dos colaboradores João Luis Bertini, Rafroz Meurer, que contribuíram e continuam coorçamentos. “Esta obra representará um maruma área para lazer e entretenimento”, comem

Especial

Mãos à obra: sede social da C

Obras que tiveram início em setembro devem estar concluídas até o final do ano

Projeto arquitetônico do campo de futebol que será construído ao lado do complexo. O acessoàs dependências da sede estará disponível para todos os colaboradores da companhia

Projeto arquitetônico das fachadas pripara a realização dos eventos festivos q

are, localizado ao lado da empresa, na rua Freieste ano a sede social da Companhia Carris.egre, o terreno terá uma área construída de 868necessidade de uma sede social já há algume a inauguração está prevista para dezembro.

nal de ano da Carris, evento já tradicional nae festas., com copa, cozinha e churrasqueira, a sede

mia, dois vestiários e um campo de futebol seter tanto os atletas da academia quanto os doonível para os colaboradores.rris (Usecarris) terá sua sede instalada dentro

ora da sede social, melhorar ainda mais estepois da obra eu espero que todos os colabora-doy, o Ferro, presidente da Usecarris. A meta éar atividades que atendam os anseios de todos

enheiro responsável pela obra. Para concluir oposa Lucia Mendes, de sua filha Luciele Men-fael Rocha, Eduardo Oliveira e Clayton Quei-ontribuindo para a elaboração das planilhas erco na Carris, agora seus colaboradores terãomorou o diretor.

Carris começa a virar realidade

Construção dos muros do salão multieventos evolui a cada dia

incipal e lateral. A construção de 868 m² será usadaque acontecerem na Carris Planta do projeto interno da sede, em que pode-se ver o salão de festas, a acade-

mia , a churrasqueira e a nova sede da Usecarris

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POR DENTRO DA CARRIS: LAVAGEM

Dos 335 ônibus que a Carris pos-sui, 303 circulam pelas ruas de PortoAlegre todos os dias. Para que a empre-sa possa oferecer um serviço de quali-dade a seus clientes, os veículos devemestar sempre limpos e em boas condi-ções de uso, e isso requer uma limpezadiária. Para tornar esta tarefa possível,a Carris conta com uma grande equipe,a Lavagem.

A Lavagem é dividida entre Apoio2 (Lavagem dia) e Apoio 4 (Lavagemnoite). As duas equipes são formadaspor funcionários da Carris, por conve-niados da Superintendência de ServiçosPenitenciários (Susepe) e por funcioná-rios da Cooperativa Gaúcha de Servi-ços Gerais Ltda, aPortServ. O Apoio 2cuida principalmentedo desencardimento,e o Apoio 4 é respon-sável pela lavagemcorretiva.

Às 9h o expedi-ente da lavagem diur-na inicia-se. O coor-denador WanderlanJosé Azambuja Lo-pes e a líder MarileiTelles começam a seorganizar, distribuir omaterial e as tarefas.Passam pelo desen-cardimento de nove a11 carros por dia. Oscarros são enviadospara o desencardi-mento de acordo comuma tabela controlada pela EPTC. Al-guns passam pelo desencardimento de30 em 30 dias, outros são desencardi-dos a cada 45 dias.

Dois funcionários são responsá-veis pela lavagem corretiva. Começaquando o carro vem da rua ou da mecâ-nica. Os funcionários limpam as rodas,tiram os chicletes colados nos bancos,limpam bancos, painéis e direção. Duraem média 12 minutos. Passam pelo de-sencardimento externo os carros que es-tão em vistoria da EPTC. No externo,quatro funcionários fazem a limpeza de

todas as rodas e passam massa de polirna parte de fora do ônibus. Leva em tor-no de 30 minutos.

O desencardimento interno vemlogo depois, e é feito por dez funcioná-rios divididos em três equipes, duas detrês e uma de quatro pessoas. É feitocom a ajuda de espátulas, shampoo al-calino, esponja, bruxa, alvejante e pano.Os vidros são limpos com limpa-vidros,e um gel a base d’água aromatizado aju-da na finalização do desencardimentodos bancos. Como os ônibus passampelo desencardimento no mínimo umavez por mês, a limpeza deve ser muitobem feita. O tempo de limpeza variamuito, a média é de 1h15min.

A lavagem de peças é feita pordois funcionários, que pegam o motordo veículo desmontado pelo mecânicoe verificam com ele se as peças podemcontinuar em uso. Às 17h30min o ex-pediente encerra e o plantão de lavagempermanece até as 19h para eventuaiscorretivas que possam aparecer.

A lavagem noturna começa às20h30min, quando o pessoal do postode abastecimento começa a abastecer osveículos, olhar a água e o óleo, limpar atraseira dos ônibus e passar os carrosna máquina. Cada um dos 11 funcioná-

rios do abastecimento recebe de 34 a40 carros para passar nas duas máqui-nas de lavagem externa.

A coordenadora Eliana Iara da Sil-va e a líder Roselei Macedo fazem a listade chamada para depois distribuir as ta-refas de acordo com a quantidade de co-laboradores presentes.

Às 21h, os cinco funcionários quetrabalham na recepção começam a re-ceber os carros. Eles devem conferir ocartão roleta, trocar por um novo paraser usado no dia seguinte, conferir aparte elétrica do veículo, conferir o es-tado dos pneus e verificar se o cobra-dor fechou todas as janelas e esvaziouas lixeiras. Por último, o funcionário da

recepção carimba oBoletim de Acom-panhamento Diáriodo cobrador.

A última etapaé a lavagem correti-va, na qual traba-lham 23 funcioná-rios. Cada um tem16 ônibus para lim-par até o final do ex-pediente. Eles utili-zam vassoura, bru-xa, fibra de limpezae pano. Limpam oassoalho, o painel, acaixa de porta e daroda, a parte elétri-ca e todos os bancos.Como a limpeza dosvidros é muito traba-lhosa e demorada, é

necessário fazê-la em dois dias.Às 2h a coordenadora Eliana es-

colhe 40 veículos, aleatoriamente, parasubir e fazer uma vistoria mais minuci-osa. Conforme o resultado, o responsá-vel pelo ônibus deve voltar ou não. Às5h10min, termina o expediente.

O setor da lavagem também con-ta com alguns projetos sociais impor-tantes. A reintegração à sociedade dosconveniados da Susepe, o sopão de in-verno e a festa de final de ano que oscoordenadores da noite oferecem a seusfuncionários são alguns exemplos.

Colaboradores do Apoio 2 dividem-se em equipes para efetuar o desencardimento

Sujeira não tem vez na frota da empresa

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Os primeiros relatórios apresen-tados pelo Sacc (Sistema de Atendimen-to ao Cliente Carris) trazem boas notí-cias. Eles mostram que as pesquisas desatisfação do cliente indicam resulta-dos positivos com relação à qualidadeno atendimento ao público externo. Aação foi implantada dia 10 de agostodeste ano, através de uma mensagemeletrônica avaliativa direcionada ao cli-ente após o termino do contato com oSacc. A mensagem pede que o clienteavalie a qualidade do atendimento, es-colhendo uma nota de zero a dez. Asapurações registraram a média de novepontos nos primeiros meses. Isso indi-ca um serviço qualificado e preocupa-do em atender o cliente externo da me-lhor forma possível.

Mas a excelência em atendimen-to na Carris não pára por aí. A primeirapesquisa de satisfação interna, realiza-da em julho, também apresentou ótimosresultados e plena satisfação com oatendimento interno por parte dos co-laboradores. A média de 9,7 foi come-morada por todos os setores participan-tes da pesquisa.

Em primeiro lugar, estão os seto-res da Unidade de Integração e Partici-pação (UIP) e o Serviço Especializado

em Engenharia, Segurança e Medicinado Trabalho (SESMT), com nota máxi-ma , dez. Em seguida está a UnidadeMédica e Odontológica, com nota 9,7,a Unidade de Serviço Social , com nota9,6, e a Unidade de Planejamento e De-senvolvimento de Pessoal (UPDP), queatingiu nota 9,2. Todos os funcionáriosda Carris podem participar da pesquisa

Atenção para a prevenção da dengueA Unidade Médica da Carris aler-

ta para a importância de se prevenir emrelação à dengue. No Rio Grande do Sule em Porto Alegre já foram notificadosinúmeros casos da doença. O melhormétodo para combater a procriação domosquito Aedes Aegypti é evitar deixarágua parada em recipientes, pois o in-seto precisa de ambientes úmidos parase reproduzir. Os lugares mais comunsonde encontramos água parada são cai-

xas d’água, barris, potes, pratos e vasosde plantas, tanques, garrafas, calhas, ur-nas de cemitérios e buracos onde a águada chuva é armazenada.

As medidas preventivas exigem aparticipação de todos, a partir da ado-ção de medidas simples , visando a in-terrupção do ciclo de transmissão e con-taminação. A dengue é um dos princi-pais problemas de saúde pública nomundo. No nosso país as condiçõessócio-ambientais favorecem a expansãodo mosquito da dengue.

O principal vetor do vírus da den-gue, o mosquito Aedes Aegypti, após pi-car a pessoa contaminada, pode trans-portar o vírus por toda a vida.

O ciclo de transmissão acontecequando a fêmea deposita os seus ovosem recipientes com água por cerca de

uma semana. Após este período, trans-forma-se em mosquito adulto, prontopara picar as pessoas. O Aedes Aegyptiprocria em velocidade prodigiosa e viveem média 45 dias. O mosquito costumapicar nas primeiras horas do dia e nasúltimas da tarde, mas, mesmo nas ho-ras quentes, pode atacar dentro e forade casa.

Existem duas formas da dengue:a clássica e a hemorrágica. Os princi-pais sintomas são febre alta, forte dorde cabeça, perda do paladar e do apeti-te, manchas e erupções na pele, naúse-as, vômitos, tontura, extremo cansaço,moleza, dor no corpo. Ao serem obser-vados os primeiros sintomas, deve-sebuscar orientação médica em postos desaúde e usar somente medicamentosprescritos pelo médico.

Atendimento ganha nota 9 do público

Clientes aprovaram o atendimento realizado pelas meninas do bonde do Sacc

dando a sua nota, é só preencher o for-mulário disponível nos setores.

As pesquisas de satisfação foramimplantadas para que a Companhia co-nheça as facilidades e as dificuldadesque os públicos interno e externo estãoenfrentando. Dessa forma, conseguiráaprimorar ainda mais o atendimento,que já mostra-se bem qualificado.

Manchas brancas caracterizam o mosquito

O porto-alegrense Octavio Dutra(1884-1937) já era um músico consa-grado no país – em 1915 havia alcança-do o recorde nacional de direitos auto-rais com 30 composições – quando, há90 anos, num bonde da Carris, sentiu-se inspirado e começou a rabiscar emuma folha de papel. Mais um belo cho-ro estava nascendo. A música de 1917ficaria conhecida como “Em umbonde”, ou “Choro compostoem um bonde”. Em alguns li-vros, é registrada como “Com-panhia Carris”.

O “Choro composto emum bonde” é uma das 500 com-posições deste virtuose da mú-sica popular e erudita, um dosmaiores nomes da música doRio Grande do Sul nos temposdo gramofone e da vitrola. Con-solidou sua obra em Porto Ale-gre, descrevendo o progresso dacidade que abandonava o trans-porte por mulas e, em 1917, jácontava com cerca de 70 bon-des elétricos ingleses distribuí-dos em 10 linhas: Duque, Ga-sômetro, Partenon, República,Navegantes, Independência,Passo da Areia, Azenha, Tere-sópolis e Menino Deus.

Além dos choros, fez sucesso comvalsas, polcas e marchas carnavalescas.Compôs também para teatro de revistae reforçou o orçamento com jingles co-merciais. O salto de Octavio Dutra parao reconhecimento foi a criação do gru-po Terror dos Facões, em 1913. Na gí-ria da época, facão era o músico quetocava mal, não dominava seu instru-

mento. Pois Dutra, que tocava violão,bandolim e piano muito bem, reuniu al-guns alunos virtuoses e formou um gru-po que, de tão bom, nos locais onde seapresentavam, os demais músicos saí-am de fininho para não passar vergo-nha. Daí o nome Terror dos Facões. Oescritor Henrique Cazes, que compiloua história do choro brasileiro, afirmaque, embora o ritmo fosse um fenôme-no carioca, algumas das melhores gra-vações da década de 1910 são do grupogaúcho Terror dos Facões.

Dois pontos altos da carreira deOctavio Dutra ocorreram no TheatroSão Pedro. Em 1921, regeu uma orques-tra, “Os Batutas” composta por violõese cavaquinhos, coisa inédita na históriadaquele palco. Em 1923, pela primeiravez no Brasil, a ópera O Guarany, domaestro Carlos Gomes, é executada por

Choro composto em bonde faz 90 anosuma orquestra com esses instrumentos.

A dificuldade em se receber osdireitos autorais combinada com umacerta pendência à boemia fizeram comque Octavio Dutra jamais conseguisseeconomizar o suficiente para compraruma casa própria. O homem que com-pôs a trilha sonora para os primeiros

tempos dos bondes elétricosda Carris sempre morou emcasas alugadas em Porto Ale-gre. Residiu na rua da Con-córdia (anos 20), rua São Luiz(1929), Baronesa do Gravataí(1930), rua Cel. André Bello(1933), rua da Margem, hojeJoão Alfredo (1935) e rua daOlaria, hoje Lima e Silva(1937).

Ouça na TV Carris(www.carris.com.br) a músi-ca “Choro composto em umbonde”

Saiba mais sobre o per-sonagem no livro: “OctavioDutra na história da música dePorto Alegre”, ano 2000, deHardy Vedana, edição do au-tor, financiada com recursos

do Fumproarte.

Em 1915, o músico Octavio Dutra era orecordista nacional de direitos autorais,com 30 composições registradas

Canção foi trilha sonora da cidade na época dos bondes ingleses

Octavio Dutra criou, em elétrico da Carris, canção inspirada nos trilhos urbanos

Dutra foi um porto-alegrense típico eusava a cidade como fonte de inspiraçãopara muitas de suas obras