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LC 123 (TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO P/ ME e EPP A LC 123 fixa normas gerais de tratamento diferenciado e favorecido p/ microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes da U/E/DF/M, especialmente quanto: - apuração e recolhimento dos impostos e contribuições (incluindo obrigações acessórias) da U, E, DF e M (mediante regime único de arrecadação); - cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias (incluindo obrigações acessórias); - acesso a crédito e ao mercado (inclusive preferência nas aquisições de bens e serviços, pelos Poderes Públicos, à tecnologia, associativismo e regras de inclusão); - cadastro nacional único de contribuintes (p/ q arrecadação, fiscalização e cobrança possam ser compartilhadas pelos entes federados - em função de regime único de arrecadação). Salvo Capítulo IV, toda nova obrigação q atinja ME/EPP deverá apresentar (no instrumento q a instituiu) especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido p/ cumprimento. Nesta especificação (Simples Nacional) deverá constar prazo máximo (quando forem necessários procedimentos adicionais) p/ q os órgãos fiscalizadores cumpram as medidas necessárias à emissão de documentos, realização de vistorias e atendimento das demandas realizadas pelas ME/EPP p/ cumprir a nova obrigação; se o órgão fiscalizador descumprir tais prazos, a nova obrigação será inexigível até q seja feita visita p/ fiscalização orientadora e seja reiniciado prazo p/ regularização. A ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido/da determinação de prazos máximos tornará a nova obrigação inexigível p/ ME/EPP. A inobservância do disposto nesse texto resultará em atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial. O tratamento diferenciado e favorecido p/ ME e EPP é gerido por 3 instâncias: Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN ): - é vinculado ao Ministério da Fazenda; - é composto por 4 representantes da Secretaria da Receita Federal - SRF (como representantes da U), 2 dos E e DF e 2 dos M (designados pelo Ministro de Estado da Fazenda, via indicação dos órgãos e entidades vinculados); - trata dos aspectos tributários; - regulamenta opção, exclusão, tributação, fiscalização e demais itens do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP (Simples Nacional); Comitê p/ Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM ): - é vinculado à Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; - é composto por representantes da U/E/DF/M e órgãos de apoio e registro empresarial (designados pelo Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, via indicação dos órgãos e entidades vinculados) - trata do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas; - regulamenta inscrição, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão, autorização e demais itens da abertura, legalização e funcionamento de empresários e de P. J. de qq porte/atividade econômica/composição societária; Fórum Permanente das ME e EPP : - participação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor; - trata dos aspectos não tratados pelos 2 Comitês (competência residual); - orienta e assessora a formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento das ME e EPP (bem como acompanha e avalia sua implantação); - é presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República. O CGSN poderá determinar, c/ relação à ME/EPP optante pelo Simples Nacional, a forma, a periodicidade e o prazo:

LC 123

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LC 123 (TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO P/ ME e EPP  A LC 123 fixa normas gerais de tratamento diferenciado e favorecido p/ microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes da U/E/DF/M, especialmente quanto:- apuração e recolhimento dos impostos e contribuições (incluindo obrigações acessórias) da U, E, DF e M (mediante regime único de arrecadação);- cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias (incluindo obrigações acessórias);- acesso a crédito e ao mercado (inclusive preferência nas aquisições de bens e serviços, pelos Poderes Públicos, à tecnologia, associativismo e regras de inclusão);- cadastro nacional único de contribuintes (p/ q arrecadação, fiscalização e cobrança possam ser compartilhadas pelos entes federados - em função de regime único de arrecadação). Salvo Capítulo IV, toda nova obrigação q atinja ME/EPP deverá apresentar (no instrumento q a instituiu) especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido p/ cumprimento. Nesta especificação (Simples Nacional) deverá constar prazo máximo (quando forem necessários procedimentos adicionais) p/ q os órgãos fiscalizadores cumpram as medidas necessárias à emissão de documentos, realização de vistorias e atendimento das demandas realizadas pelas ME/EPP p/ cumprir a nova obrigação; se o órgão fiscalizador descumprir tais prazos, a nova obrigação será inexigível até q seja feita visita p/ fiscalização orientadora e seja reiniciado prazo p/ regularização. A ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido/da determinação de prazos máximos tornará a nova obrigação inexigível p/ ME/EPP. A inobservância do disposto nesse texto resultará em atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial.        O tratamento diferenciado e favorecido p/ ME e EPP é gerido por 3 instâncias:Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN):- é vinculado ao Ministério da Fazenda;- é composto por 4 representantes da Secretaria da Receita Federal - SRF (como representantes da U), 2 dos E e DF e 2 dos M (designados pelo Ministro de Estado da Fazenda, via indicação dos órgãos e entidades vinculados);- trata dos aspectos tributários;- regulamenta opção, exclusão, tributação, fiscalização e demais itens do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP (Simples Nacional); Comitê p/ Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM): - é vinculado à Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República;- é composto por representantes da U/E/DF/M e órgãos de apoio e registro empresarial (designados pelo Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, via indicação dos órgãos e entidades vinculados)- trata do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas;  - regulamenta inscrição, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão, autorização e demais itens da abertura, legalização e funcionamento de empresários e de P. J. de qq porte/atividade econômica/composição societária; Fórum Permanente das ME e EPP: - participação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor; - trata dos aspectos não tratados pelos 2 Comitês (competência residual);- orienta e assessora a formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento das ME e EPP (bem como acompanha e avalia sua implantação);- é presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República.O CGSN poderá determinar, c/ relação à ME/EPP optante pelo Simples Nacional, a forma, a periodicidade e o prazo: - de entrega à SRF de 1 única declaração c/ dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores: da contribuição p/ Seguridade Social devida sobre a remuneração do trabalho (inclusive a descontada dos trabalhadores a serviço da empresa), do FGTS e outras informações de interesse do MTE, do INSS e do Conselho Curador do FGTS; e- do recolhimento das contribuições p/ Seguridade Social e do FGTS (q poderá se dar de forma unificada relativamente aos tributos apurados na forma do Simples Nacional).A entrega de tal declaração substituirá (na forma regulamentada pelo CGSN) a obrigatoriedade de entrega de todas informações/formulários/declarações a q estão sujeitas demais empresas/equiparados q contratam trabalhadores (inclusive quanto ao FGTS, RAIS e CAGED). Tal declaração tem caráter declaratório (é instrumento hábil e suficiente p/ exigência dos tributos/contribuições/débitos fundiários q não foram recolhidos pelas informações nele prestadas).DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA (ME) E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)Consideram-se ME/EPP a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI e o empresário - MEI (devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis/no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso), desde que:

- se ME => auferir (em cada ano-calendário) RB até R$ 360.000;- se EPP => auferir (em cada ano-calendário) RB entre R$ 360.000 e R$ 3.600.000.ano-calendário (ano-base ; ano de referência) => é o ano anterior ao ano corrente. 

Receita Bruta (RB): produto da venda d bens e serviços nas operações de conta própria, preço dos serviços prestados e resultado nas operações em conta alheia (salvo vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos). No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite de RB será proporcional ao nº de meses em q a ME/EPP tiver exercido atividade (inclusive as frações de meses).ME q (no ano-calendário) passar do limite de RB de R$ 360.000, virará EPP (no ano-calendário seguinte). Já EPP q (no ano-calendário) não passar do limite de RB de R$ 360.000, virará ME (no ano-calendário seguinte). A EPP q (no ano-calendário) passar do limite de RB de R$ 3.600.000 (ou proporcional a esse valor, se iniciar as atividades neste ano) ficará excluída (no mês seguinte da ocorrência do excesso) do tratamento jurídico diferenciado E tb do Simples; os

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efeitos da exclusão só serão no ano-calendário seguinte se o excesso não for superior a 20% do limite de RB de R$ 3.600.000 (ou proporcional a esse valor, se iniciar as atividades neste ano).Os E poderão optar pelos seguintes sublimites (p/ efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional): 

- até 35%, 50% ou 70% do limite de RB de R$ 3.600.000 (se a participação do E no PIB for de até 1%); - até 50% ou 70% do limite de RB de R$ 3.600.000 (se a participação do E no PIB for de 1% a 5%).

Caso a participação do E no PIB seja acima de 5%, o E ficará obrigado a adotar todas as faixas de RB anual.A opção feita pelo E importará adoção do mesmo sublimite p/ efeito de recolhimento do ISS dos M nele localizados.Nesses sublimites, se a RB da empresa (no ano-calendário de início de atividade) ultrapassar 1/12 do sublimite fixado x nº de meses de funcionamento nesse período, empresa não poderá recolher o ICMS/ISS pelo Simples Nacional (quanto ao estabelecimento neste E/M); tais efeitos serão retroativos ao início de suas atividades (salvo se o excesso não for superior a 20% do sublimite fixado, caso em q os efeitos do impedimento ocorrerão no ano-calendário seguinte).P/ enquadramento como ME/EPP, poderão ser obtidas receitas no mercado interno até limite da RB de R$ 3.600.000 (ou proporcional a esse valor, no caso de início das atividades neste ano) e, adicionalmente, receitas da exportação de mercadorias/serviços (inclusive quando realizada por comercial exportadora/sociedade de propósito específico - desde q as receitas de exportação tb não excedam os referidos limites de RB anual). P/ fins de determinação de alíquota, serão consideradas separadamente as receitas brutas auferidas no mercado interno e as decorrentes de exportação.Enquadramento/desenquadramento d empresário/d sociedade simples ou empresária como ME/EPP não implicarão alteração/denúncia/qq restrição em relação a contratos por elas antes firmados. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta LC a P.J/o MEI:- de cujo capital participe outra P.J.;- q participe do capital de outra P.J.;- que seja filial/sucursal/agência/representação (no país) de P.J. com sede no exterior;- de cujo capital participe pessoa física inscrita como empresário/sócia d outra empresa q receba tratamento jurídico diferenciado (desde q RB ultrapasse R$ 3.600.000);- cujo titular/sócio participe c/ + de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela LC (desde q RB ultrapasse R$ 3.600.000);- cujos titular/sócio tenha (c/ contratante do serviço) relação de pessoalidade, subordinação E habitualidade;- cujo sócio/titular seja administrador/equiparado de outra P.J. c/ fins lucrativos (desde q RB ultrapasse R$ 3.600.000);- constituída sob forma de cooperativas (salvo as de consumo);- constituída sob forma de sociedade por ações; - q exerça atividade de banco comercial/de investimentos e de desenvolvimento/de caixa econômica/de sociedade de crédito, financiamento e investimento/de crédito imobiliário/de corretora/de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio/de arrendamento mercantil/de seguros privados e de capitalização/de previdência complementar;- resultante de cisão/qq forma de desmembramento de P. J. que tenha ocorrido nos 5 anos-calendário anteriores.Se ME/EPP incorrer em alguma dessas situações, será excluída do regime (c/ efeitos a partir do mês seguinte ao que ocorreu a situação impeditiva). Salvo a parte de tributos e contribuições, a LC 123 se aplica a todas ME e EPP (ainda q não enquadradas no regime tributário do Simples Nacional por vedação/por opção). INSCRIÇÃO E BAIXANa elaboração de normas de sua competência, órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 âmbitos de governo, deverão considerar a unicidade do processo de registro e de legalização de empresários e de P.J.’s (devendo articular as competências próprias c/ as dos demais membros e compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário).O processo de abertura, registro, alteração e baixa da ME/EPP (e qq exigência p/ início de seu funcionamento) terão trâmite especial e simplificado (preferencialmente eletrônico - opcional p/ o empreendedor) - e poderão ser dispensados o uso da firma (e sua assinatura autografa), capital, requerimentos, demais assinaturas, informações de estado civil e regime de bens e remessa de documentos. Ressalvado disposto na LC 123, ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos (inclusive prévios) relativos à abertura, inscrição, registro, funcionamento, alvará, cadastro, alterações, baixa, encerramento e demais itens relativos ao MEI (incluindo taxas e demais contribuições relativas aos órgãos de registro, licenciamento, vistoria e fiscalização do exercício de profissões regulamentadas; a cobrança associativa/oferta de serviços privados relativos a tais atos só poderá ser feita a partir de demanda prévia do próprio MEI, firmada por contrato c/ assinatura (caso contrário, configurará vantagem ilícita pelo induzimento a erro em prejuízo do MEI, aplicando-se as sanções previstas em lei). O agricultor familiar, o MEI e o empreendedor de economia solidária ficam isentos de taxas e outros valores relativos à fiscalização da vigilância sanitária. Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas (dos 3 âmbitos de governo) deverão manter à disposição dos usuários (de forma presencial e pela internet) informações, orientações e instrumentos, d forma integrada e consolidada, q permitam pesquisas prévias às etapas de registro/inscrição/alteração/baixa de empresários e P.J.’s, de modo a dar ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro/inscrição.Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios (p/ fins de registro e legalização de empresários e P.J.’s) deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas. Órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas q sejam responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento só realizarão vistorias após início de operação do estabelecimento (quando a atividade, por sua natureza, tiver grau de risco compatível c/ esse procedimento). Na falta de legislação estadual/distrital/municipal específica relativa à definição do grau de risco da atividade, será aplicada resolução do CGSIM. A classificação de baixo

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grau de risco permite ao empresário/à P.J. obter o licenciamento da atividade pelo simples fornecimento de dados (e substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições por declarações do titular/responsável). O grau de risco da atividade e qq outro problema relativo à segurança sanitária, controle ambiental ou prevenção contra incêndios não serão impeditivos da inscrição fiscal. Salvo nos casos em q grau de risco da atividade seja considerado alto, o M emitirá Alvará de Funcionamento Provisório (que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro).Nos casos em q o grau de risco da atividade seja considerado alto, o M poderá conceder Alvará de Funcionamento Provisório p/ microempreendedor individual (MEI), ME e EPP instalados: - em área/edificação desprovidas de regulação fundiária e imobiliária (inclusive habite-se);- na residência do MEI/do titular ou sócio da ME/EPP (se a atividade não gera grande circulação de pessoas).Será assegurado aos empresários e P.J.’s:- entrada única de dados e documentos;- processo de registro e legalização integrado entre os órgãos e entes envolvidos;- identificação nacional cadastral única (q corresponderá ao nº de inscrição no CNPJ e substituirá p/ todos efeitos as demais inscrições (federal/estadual/municipal) após implantação do sistema informatizado, no prazo e forma do CGSIM).O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a empresários e P.J.’s em qq órgão dos 3 âmbitos de governo, ocorrerá independente da regularidade de obrigações tributárias/previdenciárias/trabalhistas (principais/acessórias) do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de q participem (sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos titulares, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações - apuradas antes/após o ato de extinção).O arquivamento (nos órgãos de registro) dos atos constitutivos de empresários, de sociedades empresárias e de demais equiparados q se enquadrarem como ME/EPP (e o arquivamento de suas alterações) são dispensados de 2 exigências:- certidão de inexistência de condenação criminal (q será substituída por declaração do titular/administrador, firmada sob penas da lei, d não estar impedido de exercer atividade mercantil/administração de sociedade por condenação criminal);- prova de quitação/regularidade/inexistência de débito referente a tributo/contribuição de qq natureza).A baixa do empresário/da P.J. não impede q sejam lançados/cobrados tributos, contribuições e suas penalidades (pela falta do cumprimento das obrigações/da prática comprovada e apurada em processo administrativo/judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresários/P.J.’s ou seus titulares/sócios/administradores. O pedido da baixa gera responsabilidade solidária dos empresários, titulares, sócios e administradores (no período da ocorrência dos fatos geradores). Os órgãos terão 60 dias p/ efetivar a baixa; após tal prazo sem manifestação do órgão, ficará presumida a baixa dos registros das ME/EPP.Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas:- qq documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas (salvo os casos de autorização prévia);- documento de propriedade/contrato de locação do imóvel onde será instalada a sede/filial/outro estabelecimento (salvo p/ comprovação do endereço indicado);- comprovação de regularidade de prepostos dos empresários/P.J.’s com órgãos de classe (sob qq forma) como requisito p/ deferimento de ato de inscrição/alteração/baixa de empresa (ou p/ autenticação de instrumento de escrituração).Fica vedada instituição de qq tipo de exigência documental/formal, restritiva/condicionante (pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 âmbitos de governo) q exceda estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro/alteração/baixa da empresa.TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES Instituição e Abrangência Simples Nacional implica recolhimento mensal (via documento único de arrecadação) de 8 impostos e contribuições: - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI (salvo o incidente na importação de bens e serviços); - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; - Contribuição p/ Financiamento da Seguridade Social - COFINS (salvo a incidente na importação d bens e serviços); - Contribuição p/ PIS/PASEP (salvo a incidente na importação de bens e serviços);- Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) p/ Seguridade Social (salvo nos casos de ME/EPP q se dedique à construção de imóveis e obras de engenharia em geral - inclusive sob subempreitada, execução de projetos/serviços de paisagismo e decoração de interiores - ou serviço de vigilância/limpeza/conservação. - ICMS (mas casos especiais não entrarão, se a questão da prova especificar o ICMS); - ISS (mas casos especiais não entrarão, se a questão da prova especificar o ISS).Tais recolhimentos não excluem incidência de outros 15 impostos/contribuições devidos como contribuinte/responsável (em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais P.J's):- II, IE, IOF, IR e ITR;- IR (relativo aos ganhos líquidos em aplicações de renda fixa/variável ; relativo aos ganhos de capital na alienação de bens do AP ; relativo aos pagamentos/créditos efetuados pela P.J. a pessoas físicas);- Contribuição p/ o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;- Contribuição p/ manutenção da Seguridade Social (relativa ao trabalhador);- Contribuição p/ a Seguridade Social (relativa ao empresário, na qualidade de contribuinte individual);- Contribuição p/ o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviços;- ICMS (em casos especiais);- ISS (em casos especiais);- demais tributos de competência da U/E/DF/M não relacionados nos incisos anteriores. 

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As ME e EPP optantes pelo Simples ficam dispensadas do pgto das demais contribuições instituídas pela U (inclusive as contribuições p/ entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical e demais entidades de serviço social autônomo).O CGSN: disciplinará a forma e condições em q será atribuída à ME/EPP optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária ; poderá disciplinar a forma e condições em q será estabelecido o regime de antecipação do ICMS.Consideram-se isentos do IR (na fonte E na declaração de ajuste do beneficiário) valores efetivamente pagos/distribuídos ao titular ou sócio da ME/EPP optante pelo Simples (salvo os q corresponderem a pró-labore/aluguéis/serviços prestados). A opção pelo Simples de P.J. ME/EPP ocorrerá na forma fixada em ato do CGSN (e será irretratável p/ todo ano-calendário). A opção implica aceitação de sistema de comunicação eletrônica - destinado (entre outras finalidades) a: cientificar sujeito passivo d qq tipo d ato administrativo ; encaminhar notificações e intimações ; expedir avisos em geral.A opção pelo Simples Nacional deverá ser feita até o último dia útil de janeiro, c/ efeitos a partir do 1º dia do ano-calendário da opção (salvo no caso de início de atividades - em q produzirá efeitos a partir da data deste início, se a opção for exercida nos termos, prazo e condições fixados no ato do CGSN). O indeferimento da opção pelo Simples Nacional será formalizado por ato da Administração Tributária (segundo regulamentação do CGSN).Vedações ao Ingresso no Simples NacionalNão poderão optar pelo Simples Nacional ME/EPP:- q explore atividade de prestação cumulativa E contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, administração de contas, gerenciamento de ativos ou compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);- q tenha sócio domiciliado no exterior;- de cujo capital participe entidade da administração pública;- q possua débito com INSS/Fazendas Públicas (cuja exigibilidade não esteja suspensa);- q preste serviço de transporte inter M/E de passageiros (salvo quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores);- q seja geradora/transmissora/distribuidora/comercializadora de energia elétrica;- q exerça atividade de importação/fabricação de automóveis/motocicletas;- q exerça atividade de importação de combustíveis;- q exerça atividade de produção/venda no atacado de (cigarros, charutos, filtros p/ cigarros, armas de fogo, munições, pólvoras, explosivos e detonantes); (bebidas alcoólicas); (cervejas sem álcool);- q realize cessão/locação de mão de obra;- q se dedique ao loteamento E à incorporação de imóveis;- q realize atividade de locação de imóveis próprios (salvo quanto à prestação de serviços tributados pelo ISS);- com ausência de inscrição/com irregularidade em cadastro fiscal federal/estadual/municipal (quando exigível).Alíquotas e Base de CálculoP/ determinação da alíquota, sujeito passivo usará a RB acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração; no caso de início de atividade, usará valores proporcionais ao nº de meses de atividade no período.O contribuinte deverá considerar (destacadamente, p/ fim de pagamento) as receitas decorrentes de:- revenda de mercadorias;- venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte;- prestação de alguns serviços específicos;- locação de bens móveis (deduzido ISS);- atividade c/ incidência simultânea de IPI e ISS (deduzido ICMS e acrescido ISS);- comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação de fórmulas;- exportação de mercadorias p/ exterior (inclusive vendas por comercial exportadora/sociedade de propósito específico);- operações/prestações sujeitas à tributação concentrada em 1 etapa (monofásica), bem como, em relação ao ICMS, q o imposto já tenha sido recolhido por substituto tributário/por antecipação tributária com encerramento de tributação.A sociedade de propósito específico q tiver adquirido mercadorias de ME/EPP q seja sua sócia, bem como a empresa comercial exportadora q tiver adquirido mercadorias/serviços de empresa optante pelo Simples Nacional c/ fim específico de exportação p/ o exterior - que (no prazo de 180 dias, contado da data da emissão da NF pela vendedora) não comprovar seu embarque p/ o exterior, ficará sujeita ao pagamento de todos impostos e contribuições q deixaram de ser pagos pela empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa - de mora/de ofício). A sociedade de propósito específico/a empresa comercial exportadora não poderão deduzir do montante devido qq valor a título de crédito de IPI do PIS/PASEP ou da COFINS, decorrente da aquisição das mercadorias e serviços objeto da incidência. A sociedade de propósito específico/a empresa comercial exportadora tb deverão pagar os impostos e contribuições devidos nas vendas p/ o mercado interno (se, por qq forma, tenham alienado/utilizado as mercadorias).E/DF/M poderão fixar (segundo CGSN e independente da RB recebida no mês pelo contribuinte) valores fixos mensais p/ recolhimento do ICMS e ISS devido por ME q aufira RB (no ano-calendário anterior) de até certo limite máximo (ficando a ME sujeita a esses valores durante todo ano-calendário).  A ME q (no ano-calendário) exceder tal limite de RB, ficará impedida de recolher ICMS/ISS pela sistemática de valor fixo a partir do mês subsequente à ocorrência do excesso (sujeitando-se à apuração desses tributos na forma das demais empresas optantes pelo Simples Nacional).Caso E/DF/M conceda isenção/redução do ICMS/ISS devido por ME/EPP ou determine recolhimento de valor fixo p/ esses tributos, será feita redução proporcional/ajuste do valor a ser recolhido (na forma fixada pelo CGSN). A concessão de tais benefícios poderá ser feita: por deliberação exclusiva e unilateral do E/DF/M concedente ou de modo diferenciado p/ cada ramo de atividade. O valor a ser recolhido como isenção não integrará montante a ser partilhado c/ E/DF/M.

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A U/E/DF poderão (em lei específica destinada à ME/EPP optante pelo Simples Nacional) estabelecer isenção/redução de COFINS, PIS/PASEP e ICMS p/ produtos da cesta básica (discriminando a abrangência da sua concessão).Escritórios de serviços contábeis (individualmente/por meio de suas entidades de classe) deverão (sob pena de exclusão do Simples Nacional, c/ efeitos a partir do mês seguinte ao do descumprimento, na forma fixada pelo CGSN):- promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção do MEI de recolher impostos e contribuições do Simples Nacional em valores fixos mensais e à 1ª declaração anual simplificada da ME individual (podendo, p/ tanto - por meio de suas entidades de classe - firmar convênios e acordos c/ U, E, DF e M, por intermédio dos seus órgãos vinculados);- fornecer resultados d pesquisas quantitativas e qualitativas das ME/EPP optantes do Simples por eles atendidas; - promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária p/ as ME/EPP optantes do Simples por eles atendidas. MEI é o empresário individual q teve RB (no ano-calendário anterior) de até R$ 60.000, optante pelo Simples E q possa optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições do Simples em valores fixos mensais (independente da sua RB no mês). No caso de início de atividades, o limite da RB será de R$ 5.000 multiplicados pelo nº de meses entre o início da atividade e o final do ano-calendário (consideradas frações de meses como 1 mês inteiro).Na vigência da opção pelo recolhimento d impostos e contribuições do Simples em valores fixos mensais (independente da sua RB no mês), o MEI:- não terá direito de recolher valores fixos mensais de ICMS/ISS;- não terá direito à redução do ICMS/ISS ou qq dedução na base de cálculo;- não terá direito às isenções específicas p/ as ME/EPP concedidas pelo E/DF/M q abranjam integralmente a faixa de RB anual até o limite de R$ 60.000;- continuará recolhendo a contribuição p/ Seguridade Social;  - recolherá (na forma fixada pelo CGSN) valor fixo mensal correspondente à soma de 3 parcelas:  1) R$ 45,65 (como contribuição p/ Seguridade Social);2) R$ 1,00 (como ICMS, se for contribuinte do imposto);3) R$ 5,00 (como ISS, se for contribuinte do ISS);- terá isenção de 6 tributos: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/PASEP e Contribuição Patronal Previdenciária p/ Seguridade Social - CPP (mas se tiver 1 único empregado q receba só 1 SM /piso salarial da categoria profissional recolherá a CPP).Não poderá optar pelo recolhimento de impostos e contribuições do Simples em valores fixos mensais o MEI q possua + de 1 estabelecimento, participe de outra empresa como titular/sócio/administrador ou q contrate empregado.Observadas as mesmas condições citadas, tal opção de recolhimento em valores fixos mensais poderá ser feita pelo empresário individual q exerça atividade de comercialização e processamento de produtos de natureza extrativista.A opção pelo recolhimento de impostos e contribuições do Simples em valores fixos mensais:- será irretratável p/ todo ano-calendário;- deverá ser realizada no início do ano-calendário, na forma fixada pelo CGSN (produzindo efeitos a partir do 1º dia do ano-calendário da opção, salvo no caso de início de atividade - em q produzirá efeitos a partir desta data (se exercida nos termos, prazo e condições fixados em ato do CGSN).O desenquadramento da opção de recolhimento em valores fixos mensais será feito de ofício/por comunicação do MEI.O desenquadramento mediante comunicação do MEI à SRF se dará:- por opção: q será efetuada no início do ano-calendário, na forma disciplinada pelo CGSN (produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário da comunicação);- obrigatoriamente: quando MEI incorrer em uma das 3 situações impeditivas da opção pelo recolhimento em valores fixos mensais (e a comunicação será feita até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência da situação da vedação, produzindo efeitos a partir do mês seguinte ao da ocorrência desta situação);- obrigatoriamente: quando MEI exceder, no ano-calendário, o limite d RB de R$ 60.000 (e a comunicação será feita até último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência do excesso, produzindo efeitos: a partir de 1º de janeiro do ano-calendário seguinte ao da ocorrência do excesso - se não tiver passado do referido limite em + de 20% ; retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso - se tiver ultrapassado o referido limite em + de 20%);- obrigatoriamente, quando MEI (no caso d início de atividades) exceder limite de RB de R$ 5.000 multiplicados pelo nº de meses entre o início da atividade e o final do ano-calendário - consideradas frações de meses como 1 mês inteiro (e a comunicação será feita até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência do excesso, produzindo efeitos: a partir de 1º de janeiro do ano-calendário seguinte ao da ocorrência do excesso - se não tiver passado o referido limite em + de 20% ; retroativamente ao início de atividade - se tiver passado o referido limite em + de 20%);- de ofício: quando for verificada a falta da comunicação do desenquadramento (do MEI à SRF).O Empresário Individual desenquadrado do recolhimento em valores fixos mensais recolherá os tributos pela regra geral do Simples a partir da data d início dos efeitos do desenquadramento, salvo em 2 casos (em q recolherá diferença, sem acréscimos, em parcela única - junto c/ a da apuração d janeiro do ano-calendário seguinte ao do excesso): se não tiver ultrapassado o limite de RB de R$ 60.000 em + de 20% ; se (no início de atividades) não tiver ultrapassado o limite de R$ 5.000 multiplicados pelo nº de meses entre o início da atividade e o final do ano-calendário em + de 20%.O MEI está dispensado (salvo o empresário individual q se enquadre como MEI): - de apresentar a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS); e - de declarar ausência de fato gerador p/ a CEF (p/ emissão da Certidão de Regularidade Fiscal perante o FGTS).A inadimplência do recolhimento dos R$ 45,65 (como contribuição p/ Seguridade Social) tem como consequência a não contagem da competência em atraso p/ fins de carência p/ obtenção dos benefícios previdenciários respectivos.Os E/DF/M podem promover a remissão dos débitos de R$ 1,00 (como ICMS, se for contribuinte do imposto) e de R$ 5,00 (como ISS, se for contribuinte do ISS) - inadimplidos isolada/simultaneamente.

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O MEI poderá ter sua inscrição automaticamente cancelada após 12 meses consecutivos s/ recolhimento/declarações, independente de qq notificação (devendo informação ser publicada no Portal do Empreendedor, na forma do CGSIM).O CGSN fixará (p/ o MEI) critérios, procedimentos, prazos e efeitos diferenciados p/ desenquadramento da sistemática da opção de recolhimento em valores fixos mensais, cobrança, inscrição em dívida ativa e exclusão do Simples. A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à SRF equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da sistemática de recolhimento em valores fixos mensais em 3 hipóteses: alteração p/ natureza jurídica distinta de empresário individual ; inclusão de atividade econômica não autorizada pelo CGSN ; abertura de filial.Os M só poderão realizar o cancelamento da inscrição do MEI caso tenham regulamentação própria de classificação de risco e o respectivo processo simplificado de inscrição e legalização (conforme LC 123 e resoluções do CGSIM).Fica vedada aos conselhos representativos de categorias econômicas a exigência d obrigações diversas das estipuladas na LC 123 p/ inscrição do MEI em seus quadros (sob pena de responsabilidade).Os documentos fiscais das ME/EPP poderão ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos p/ o empreendedor (na forma regulamentada pelo CGSN).Fica vedado às concessionárias de serviço público o aumento das tarifas pagas pelo MEI por conta da modificação da sua condição de P.F. p/ P.J.Poderá se enquadrar como MEI o empresário individual q tiver 1 único empregado q receba exclusivamente 1 SM/piso salarial da categoria profissional. Neste caso, o MEI: deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei ; deverá prestar informações relativas ao segurado a seu serviço ; está sujeito ao recolhimento da Contribuição Patronal Previdenciária p/ Seguridade Social (calculada à alíquota de 3% sobre o salário de contribuição => 1 SM/piso salarial da categoria profissional).P/ casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado - até que cessem as condições do afastamento (na forma fixada pelo MTE).O CGSN poderá determinar (c/ relação ao MEI) a forma, periodicidade e prazo: de entrega à SRF de 1 única declaração c/ dados de fatos geradores, base de cálculo e valores d tributos abrangidos pelo Simples, da contribuição p/ Seguridade Social descontada do empregado e do FGTS, e outras informações de interesse do MTE, INSS e Conselho Curador do FGTS ; do recolhimento dos tributos abrangidos pelo Simples (bem como da contribuição p/ Seguridade Social descontada do empregado e do FGTS). A entrega da referida declaração única substituirá a obrigatoriedade de entrega de todas informações, formulários e declarações a q estão sujeitas as demais empresas/equiparados q contratam empregados (inclusive as relativas ao recolhimento do FGTS, à RAIS e ao CAGED); tal declaração é instrumento hábil e suficiente p/ exigência dos tributos e débitos fundiários q não foram recolhidos por causa d informações nele prestadas. A tributação municipal do IPTU deverá assegurar tratamento mais favorecido ao MEI p/ realização de sua atividade no mesmo local em q residir (mediante aplicação da menor alíquota vigente p/ aquela localidade, seja residencial/comercial, nos termos da lei, sem prejuízo de eventual isenção/imunidade existente).O instituto do MEI é uma política pública q tem por objetivo a formalização de pequenos empreendimentos e a inclusão social e previdenciária. A formalização de MEI não tem caráter eminentemente econômico/fiscal. Todo benefício previsto na LC 123 aplicável à ME estende-se ao MEI sempre q lhe for mais favorável. O MEI é modalidade de ME. É vedado impor restrições ao MEI quanto ao exercício de profissão/participação em licitações, em função da sua natureza jurídica. Recolhimento dos Tributos DevidosOs tributos devidos no Simples Nacional deverão ser pagos:- até o último dia útil da 1ª quinzena do mês subsequente ao q se referir (enquanto não regulamentado pelo CGSN);- por meio de documento único de arrecadação, instituído pelo CGSN;- em banco integrante da rede arrecadadora do Simples Nacional (na forma regulamentada pelo CGSN).Se ME/EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos se dará pela matriz.Poderá ser adotado sistema simplificado de arrecadação do Simples, inclusive sem uso da rede bancária (mediante requerimento do E/DF/M ao CGSN).O valor não pago até a data do vencimento se sujeitará à incidência de encargos legais (na forma da legislação do IR).O CGSN regulará a compensação e a restituição dos valores do Simples recolhidos indevidamente/superior ao devido. É vedado aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional (inclusive de natureza não tributária) p/ extinção de débitos do Simples Nacional.Créditos apurados no Simples Nacional não serão usados p/ extinção de outros débitos c/ Fazendas Públicas (salvo na compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de restituição/após exclusão do Simples Nacional).É permitida compensação d créditos só p/ extinção de débitos c/ mesmo ente federado E relativos ao mesmo tributo.Na restituição e compensação serão observados os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN (e nos processos de restituição e de compensação será aplicado o rito fixado pelo CGSN).É vedada a cessão de créditos p/ extinção de débitos no Simples Nacional.Compete ao CGSN fixar critérios, condições p/ rescisão, prazos, valores mínimos d amortização e demais procedimentos p/ parcelamento dos recolhimentos em atraso dos débitos tributários apurados no Simples Nacional. Tais débitos poderão ser parcelados em até 60 parcelas mensais (na forma e condições previstas pelo CGSN). Será admitido reparcelamento de débitos constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser incluídos novos débitos, na forma regulamentada pelo CGSN.Os débitos constituídos de forma isolada por parte de Estado, do Distrito Federal ou de Município, em face de ausência de aplicativo para lançamento unificado, relativo a tributo de sua competência, que não estiverem inscritos em Dívida Ativa da União, poderão ser parcelados pelo ente responsável pelo lançamento de acordo com a respectiva legislação, na forma regulamentada pelo CGSN.

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O pedido de parcelamento deferido importa confissão irretratável do débito (e configura confissão extrajudicial). No parcelamento de débito inscrito em dívida ativa, o devedor pagará custas, emolumentos e demais encargos legais.Implicará imediata rescisão do parcelamento (e remessa do débito p/ dívida ativa/prosseguimento da execução até deliberação do CGSN) a falta de pagamento: de 3 parcelas (consecutivas/não) ou de 1 parcela (estando pagas todas demais).A inscrição de ME/EPP no Cadastro Informativo dos créditos não quitados do setor público federal (CADIN) só ocorrerá mediante notificação prévia c/ prazo p/ contestação.E/DF deverão observar (p/ o ICMS) prazo mínimo de 60 dias (contado do 1º dia do mês do fato gerador da obrigação tributária) p/ fixar data de vencimento do ICMS devido por substituição tributária, tributação concentrada em 1 única etapa (monofásica) e por antecipação tributária com/sem encerramento de tributação (nos casos em q responsabilidade recair sobre operações/prestações subsequentes, na forma regulamentada pelo CGSN).Repasse do Produto da ArrecadaçãoO CGSN definirá o sistema de repasses do total arrecadado (inclusive encargos legais) p/ o:

- M/DF (do valor correspondente ao ISS);- E/DF (do valor correspondente ao ICMS);- INSS (do valor correspondente à Contribuição p/ manutenção da Seguridade Social).

CréditosAs ME e EPP optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos/contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.A P.J./equiparada a ela, não optante pelo Simples Nacional, terá direito a crédito do ICMS sobre suas aquisições de mercadorias de ME/EPP optante pelo Simples (se destinadas p/ comercialização/industrialização E tendo como limite o ICMS devido pelas optantes em relação a tais aquisições); tal direito não valerá:- se a ME/EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;- se a ME/EPP não informar no documento fiscal a alíquota relativa ao crédito;- se houver isenção do E/DF q abranja a faixa de RB a que a ME/EPP estiver sujeita no mês da operação;- se o remetente da operação considerar (por opção) q a alíquota do crédito deve incidir sobre a receita recebida no mês.Por deliberação exclusiva E unilateral dos E e DF, poderá ser concedido à P.J/equiparada a ela, não optante pelo Simples, crédito do ICMS incidente sobre os insumos usados nas mercadorias adquiridas de indústria optante pelo Simples (vedada diferenciação no valor do crédito em razão da procedência dessas mercadorias).As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional não poderão utilizar/destinar qq valor a título de incentivo fiscal.Não será considerada qq alteração em base de cálculo/alíquota/outro fator q altere o valor de imposto/contribuição apurado na forma do Simples Nacional (salvo as previstas/autorizadas na LC 123).Obrigações Fiscais AcessóriasAs ME e EPP optantes do Simples apresentarão (anualmente) à SRF declaração única E simplificada de informações socioeconômicas e fiscais (q serão disponibilizadas aos órgãos de fiscalização tributária e previdenciária, no prazo e modelo aprovados pelo CGSN). Tal declaração não desobriga prestação de informações relativas a 3ºs E constitui confissão de dívida e instrumento suficiente p/ exigência dos tributos e contribuições não recolhidos (resultantes das informações nela prestadas). A inatividade deverá ser informada na declaração (na forma fixada pelo CGSN). Está em inatividade ME/EPP q não apresenta mutação patrimonial E atividade operacional durante todo ano-calendário. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas a:- emitir documento fiscal de venda/prestação de serviço (de acordo c/ instruções expedidas pelo CGSN);- manter em boa guarda documentos q fundamentaram apuração d impostos e contribuições devidos e cumprimento d obrigações acessórias (enquanto não decorrido prazo decadencial E não prescritas eventuais ações pertinentes).As ME e EPP não optantes do Simples devem tb manter livro-caixa em q será escriturada movimentação financeira e bancária E ficam sujeitas a outras obrigações acessórias fixadas pelo CGSN, c/ características nacionalmente uniformes (vedada estipulação de regras unilaterais pelas unidades políticas participantes do sistema).O MEI comprova RB c/ apresentação do registro de vendas/de prestação de serviços (na forma fixada pelo CGSN) e fica dispensado da emissão do documento fiscal de venda/prestação de serviço, salvo nos seguintes casos:- emissão obrigatória (conforme fixado pelo CGSN);- vendas/prestações de serviços realizadas p/ destinatário c/ CNPJ (salvo se consumidor final);É vedada a exigência de obrigações tributárias acessórias relativas aos tributos apurados na forma do Simples Nacional além das estipuladas pelo CGSN e atendidas por meio do Portal do Simples Nacional (bem como o estabelecimento de exigências adicionais e unilaterais pelos entes federativos, exceto os programas de cidadania fiscal).A escrituração fiscal digital/obrigação equivalente não poderá ser exigida da ME/EPP optante pelo Simples Nacional, salvo se, cumulativamente, houver:- autorização específica do CGSN (q estabelecerá as condições p/ obrigatoriedade);- disponibilização por parte da administração tributária estipulante de aplicativo gratuito p/ uso da empresa optante. A exigência de apresentação de livros fiscais em meio eletrônico será aplicada só na hipótese de substituição da entrega em meio convencional, cuja obrigatoriedade tenha sido prévia e especificamente estabelecida pelo CGSN.As ME e EPP ficam sujeitas à entrega de declaração eletrônica (que deverá conter os dados referentes aos serviços prestados/tomados de 3º - conforme dispuser o CGSN).Cabe ao CGSN dispor sobre a exigência da certificação digital p/ cumprimento de obrigações principais e acessórias por parte da ME (inclusive o MEI)/EPP optante pelo Simples (inclusive p/ o recolhimento do FGTS).O ato de emissão/de recepção de documento fiscal por meio eletrônico estabelecido pelas administrações tributárias, em qq modalidade de entrada/saída/prestação (na forma estabelecida pelo CGSN) representa sua própria escrituração fiscal e elemento suficiente p/ fundamentação e constituição do crédito tributário.

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Os dados dos documentos fiscais d qq espécie podem ser compartilhados entre administrações tributárias da U/E/DF/M; e (quando emitidos por meio eletrônico, na forma estabelecida pelo CGSN) a ME/EPP optante pelo Simples Nacional fica desobrigada de transmitir seus dados às administrações tributárias.As ME e EPP optantes pelo Simples poderão adotar contabilidade simplificada p/ registros e controles das operações realizadas (conforme regulamentação do CGSN).Exclusão do Simples NacionalA exclusão do Simples Nacional será feita de ofício/mediante comunicação das empresas optantes.A exclusão de ofício de empresa optante pelo Simples Nacional ocorrerá quando:- verificada falta de comunicação de exclusão obrigatória;- houver embaraço à fiscalização (caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a q estiverem obrigadas, pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade q estiverem intimadas a apresentar, e nos demais casos q autorizam requisição de auxílio da força pública);- houver resistência à fiscalização (caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento/ao domicílio fiscal/a qq outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade);- sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;- for constatada prática reiterada de infração ao disposto na LC 123;- a empresa for declarada inapta;- a empresa comercializar mercadorias objeto de contrabando/descaminho;- faltar escrituração do livro-caixa/não permitir a identificação da movimentação financeira (inclusive bancária);- for constatado que (durante ano-calendário) valor das despesas pagas superou em 20% o valor dos ingressos de recursos no mesmo período (excluído o ano de início de atividade);- for constatado q (durante ano-calendário) valor das aquisições de mercadorias p/ comercialização/industrialização (salvo hipóteses justificadas de aumento de estoque) superou em 80% o valor dos ingressos de recursos no mesmo período (excluído o ano de início de atividade);- houver descumprimento reiterado da obrigação de emitir documento fiscal de venda/prestação de serviço;- omitir, de forma reiterada (da folha de pagamento/de documento de informações previsto na legislação previdenciária/trabalhista/tributária) segurado empregado/trabalhador avulso/contribuinte individual q preste serviço.A exclusão produzirá efeitos a partir do próprio mês em q incorrer um desses casos (salvo na falta de comunicação de exclusão obrigatória) impedindo nova opção pelo Simples pelos próximos 3 anos-calendário seguintes. Tal prazo será elevado p/ 10 anos caso seja constatada a utilização de qq meio fraudulento q induza/mantenha a fiscalização em erro (c/ fim de suprimir/reduzir o pagamento de tributo apurável pelo Simples).A exclusão de ofício será feita na forma do CGSN (cabendo o lançamento dos tributos e contribuições apurados aos entes tributantes). A notificação da exclusão de ofício será feita pelo ente federativo q promoveu a exclusão (E poderá ser por meio eletrônico, segundo CGSN). Tal notificação se aplica tb ao indeferimento da opção pelo Simples Nacional.Considera-se prática reiterada (p/ fins das hipóteses de exclusão de ofício): - ocorrência de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória (em 2/+ períodos de apuração, consecutivos/não) nos últimos 5 anos-calendário (formalizadas por auto de infração/notificação de lançamento);- 2ª ocorrência de idênticas infrações (caso seja constatada utilização de qq meio fraudulento que induza/mantenha a fiscalização em erro - com fim de suprimir/reduzir o pagamento de tributo).A exclusão do Simples Nacional (via comunicação das ME/EPP) se dará:- por opção;- obrigatoriamente (se elas incorrerem em qq situação de vedação prevista na LC 123; se ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, o limite proporcional de RB; se ultrapassado, no ano-calendário, o limite de RB - quando não estiver no ano-calendário de início de atividade).Tal exclusão deverá ser comunicada à SRF (em prazos q variam pra cada caso).A alteração de dados no CNPJ (informada pela ME/EPP à SRF) equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional nas seguintes hipóteses: - alteração da natureza jurídica p/ Sociedade Anônima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, Sociedade em Conta de Participação ou estabelecimento (no país) de Sociedade Estrangeira; - inclusão de atividade econômica vedada p/ opção pelo Simples Nacional; - inclusão de sócio P.J.; - inclusão de sócio domiciliado no exterior; - cisão parcial; - extinção da empresa.A exclusão de ME/EPP do Simples produzirá efeitos:- se for por opção: a partir de 1o de janeiro do ano-calendário seguinte, ressalvado § 4o deste artigo;- se for obrigatória (pq incorreu em situação de vedação): a partir do mês seguinte da ocorrência da situação impeditiva;- se for obrigatória (pq ultrapassou, no ano-calendário de início de atividade, o limite proporcional d RB): desde o início das atividades ; ou a partir de 1º de janeiro do ano-calendário seguinte (se não tiver ultrapassado em + de 20% o limite proporcional da RB;- se for obrigatória (pq ultrapassou, no ano-calendário sem ser o de início de atividade, o limite de RB): a partir do mês seguinte da ultrapassagem em + de 20% do limite de RB; ou a partir de 1o de janeiro do ano-calendário seguinte (se não tiver ultrapassado em + de 20% o limite de RB);- se a opção pelo Simples for vedada (pq possui débito com INSS/Fazendas Públicas - cuja exigibilidade não esteja suspensa): a partir do ano-calendário seguinte ao da ciência da comunicação da exclusão.

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Se ME/EPP tiver sido excluída do Simples (pq ultrapassou, no ano-calendário de início de atividade, o limite proporcional d RB) não poderá optar novamente pelo Simples no ano-calendário seguinte ao do início de atividades.Será permitida permanência da P.J. como optante do Simples (via comprovação da regularização do débito/do cadastro fiscal em até 30 dias da ciência da comunicação da exclusão) em 2 casos: débito com INSS/Fazendas Públicas - cuja exigibilidade não esteja suspensa ; ausência de inscrição/irregularidade em cadastro fiscal F/E/M - quando exigível).O CGSN regulamentará procedimentos de impedimento de recolhimento do ICMS/ISS pelo Simples (se sublimites q os E podem fixar - c/ base em sua participação no PIB de até 1% ou de 1 % a 5% - forem ultrapassados).No caso de ME/EPP ser excluída do Simples (por opção) em janeiro, o efeito da exclusão será no mesmo ano. Já no caso de ME/EPP incorrer em situação de vedação, se o motivo desta deixar de existir e houver a exclusão retroativa de ofício (no caso de falta de comunicação de exclusão obrigatória) o efeito será a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva - mas limitado ao último dia do ano-calendário em que a referida situação deixou de existir.As ME/EPP excluídas do Simples Nacional se sujeitarão (a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão) às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas. Neste caso, o sujeito passivo poderá optar pelo recolhimento do IR e CSLL na forma do lucro presumido/real trimestral/real anual.FiscalizaçãoA competência p/ fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias do Simples e verificar a ocorrência das hipóteses de exclusão de ofício é da SRF E das Secretarias de Fazenda/de Finanças do E/DF; no caso de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será cumulativa do respectivo M. As Secretarias de Fazenda/de Finanças dos E poderão celebrar convênio c/ seus M p/ atribuir a estes a fiscalização d sua competência (dispensa-se convênio na prestação d serviços sujeita a ISS feita por estabelecimento situado no M).A fiscalização (após iniciada) poderá abranger todos os demais estabelecimentos da ME/EPP, independente da atividade por eles exercida/de sua localização (na forma e condições fixadas pelo CGSN).As autoridades fiscais (SRF e Secretarias de Fazenda/de Finanças do E/DF) têm competência p/ efetuar lançamento de todos tributos apurados na forma do Simples Nacional (relativamente a todos estabelecimentos da empresa E independente do ente federado instituidor).A competência p/ autuação por descumprimento de obrigação acessória é privativa da administração tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida.O valor não pago, apurado em procedimento de fiscalização, será exigido em lançamento de ofício pela autoridade competente que realizou a fiscalização. Omissão de Receita  Aplicam-se à ME e EPP optantes pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de receita existentes nas legislações de regência dos impostos e contribuições incluídos no Simples Nacional.  Acréscimos legaisAplicam-se aos impostos e contribuições devidos pela ME/EPP inscrita no Simples as normas relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas p/ o IR (inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS).A falta de comunicação à SRF da exclusão obrigatória da P.J. do Simples a sujeita à multa de 10% do total dos impostos e contribuições do mês anterior ao início dos efeitos da exclusão (não inferior a R$ 200 E insuscetível de redução).A falta de comunicação à SRF do desenquadramento obrigatório do MEI do recolhimento dos impostos e contribuições do Simples em valores fixos mensais o sujeitará à multa de R$ 50 E insusceptível de redução.O sujeito passivo q não apresentar a declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais/a apresentar c/ incorreções/omissões será intimado a apresentar a declaração original (no caso de não-apresentação) ou a prestar esclarecimentos (nos demais casos) no prazo fixado pela autoridade fiscal - e se sujeitará às seguintes multas:- 2% ao mês-calendário (fração) => sobre montante dos tributos e contribuições informados na Declaração Simplificada (ainda q integralmente pago) no caso de falta de entrega da declaração/entrega após o prazo (de R$ 200 a 20%);- R$ 100 p/ cada grupo de 10 informações omitidas/incorretas.A multa (referente à declaração única e simplificada) será reduzida (mas nunca será inferior a R$ 200):

- à metade => se a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qq procedimento de ofício;- a 75% => se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

Será considerada como não entregue a declaração q não atender às especificações técnicas do CGSN; neste caso, o sujeito passivo será intimado a apresentar nova declaração (no prazo de 10 dias da ciência da intimação) e se sujeitará à multa de 2% ao mês-calendário (podendo tb ser reduzida à metade/à 75% - mas nunca inferior a R$ 200).A multa mínima aplicada ao MEI (na vigência da opção do recolhimento dos impostos e contribuições do Simples em valores fixos mensais é de R$ 50).As multas relativas à falta de prestação/à incorreção no cumprimento de obrigações acessórias p/ com os órgãos e entidades federais/estaduais/distritais/municipais (quando em valor fixo/mínimo) e na ausência de previsão legal de valores específicos e mais favoráveis para MEI/ME/EPP, terão redução de:- 90% p/ MEI;- 50% p/ ME/EPP optantes pelo Simples Nacional.Tais reduções não se aplicam nos casos de:- fraude/resistência/embaraço à fiscalização;- ausência de pagamento da multa no prazo de 30 dias após a notificação.

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Processo Administrativo FiscalO contencioso administrativo do Simples será de competência do órgão julgador da estrutura administrativa do ente federativo q efetuar o lançamento/o indeferimento da opção/a exclusão de ofício. O M poderá (via convênio) transferir a atribuição de julgamento só p/ o E em q se localiza. A impugnação do indeferimento da opção/da exclusão poderá ser decidida em órgão diverso (segundo sua administração tributária); neste caso, o CGSN poderá disciplinar procedimentos e prazos (e, no processo de exclusão, prever efeito suspensivo /no caso d apresentação de impugnação/defesa/recurso.No caso d contribuinte do Simples q exerça atividades em q incidem ICMS e ISS e seja apurada omissão de receita de q não se consiga identificar a origem, a autuação será feita pela maior alíquota da LC - e a parcela autuada q não for correspondente aos tributos e contribuições federais será rateada por E/DF/M (neste caso, julgamento caberá ao E/DF).As consultas relativas ao Simples serão solucionadas pela SRF, salvo quando se referirem a tributos e contribuições de competência E/M (q serão solucionadas conforme respectiva competência tributária, na forma fixada pelo CGSN).Processo JudicialOs processos relativos a impostos e contribuições do Simples serão ajuizados em face da União - q será representada em juízo pela PGFN, salvo nos seguintes casos:- MS nos quais se impugnem atos de autoridade coatora pertencente a E/DF/M;- ações q tratem exclusivamente de tributos de competência dos E/DF/M (q serão propostas em face desses entes federativos, representados em juízo por suas respectivas procuradorias);- ações promovidas no caso de celebração do referido convênio;- crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente pelo descumprimento de obrigação acessória.Os E, DF e M prestarão auxílio à PGFN em relação aos tributos de sua competência (na forma fixada pelo CGSN).Os créditos tributários oriundos da aplicação da LC 123 serão apurados, inscritos em Dívida Ativa da União - e cobrados judicialmente pela PGFN, salvo nos mesmos casos especificados.Via convênio, PGFN poderá delegar aos E e M a inscrição em dívida ativa E e M e a cobrança judicial dos tributos E e M.