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Legislação Ambiental

Legislação Ambiental. CÓDIGO SANITÁRIO Século XIX 1 a LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA: Lei Estadual 118 de 29/06/73 : CRIAÇÃO DA CETESB Se preocupava

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Legislação Ambiental

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CÓDIGO SANITÁRIO Século XIX1a LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA:

Lei Estadual 118 de 29/06/73 : CRIAÇÃO DA CETESB

Se preocupava apenas com a ÁGUA

Decreto Estadual 5993 de 16/04/75: Inclui AR e SOLO

Em 1976, a CETESB inicia a PRÁTICA REPRESSORA

Lei 997 de 31/05/76 e Decreto 8468 de 08/09/76

Lei 6938 de 31/08/81: Criação do SISNAMA / CONAMA

1a LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE MEIO AMBIENTE

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• Considerável avanço nos últimos anos, resultando em um amplo aparato normativo nos dias de hoje.

• Lei n° 6.938/81 - Criação do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente

– conjunto de órgãos, entidades, regras e práticas da União, Distrito Federal, Estados e Municípios, responsáveis pela qualidade do meio ambiente.

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• Estrutura do SISNAMAConta com os órgãos e entidades em âmbito

municipal, estadual e federal estando estruturado conforme descrito abaixo:

• Órgão consultivo e deliberativo – CONAMA

• Órgão Central - Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

• Órgão Executor - IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

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• Órgão superior - Conselho do governo– Auxilia o Presidente da República na formulação da

política nacional do meio ambiente.

• Órgão consultivo e deliberativo - CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente– Estudar e propõe diretrizes e políticas governamentais

para o meio ambiente e delibera no âmbito de sua competência, sobre normas, padrões e critérios de controle ambiental. O CONAMA procede por intermédio de suas "Resoluções".

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• Órgão Central - Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

– Planeja, coordena e supervisiona as ações relativas a política nacional do meio ambiente. Como órgão federal, implementa os acordos internacionais na área ambiental.

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• Órgão Executor - IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

– Entidade com personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa. É o encarregado da execução da política nacional do meio ambiente e sua fiscalização.

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• Órgãos Seccionais

– Entidades estaduais responsáveis pela execução de programas e projetos de controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras.

• Ex.: Secretarias do Meio Ambiente, CETESB- Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - SP, FEEMA - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - RJ).

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Conceitos em Direito AmbientalConceitos em Direito Ambiental

O Meio Ambiente é considerado juridicamente como “Res Nullis”, ou seja, não é propriedade de ninguém em particular.

Não há interesse objetivo em Meio Ambiente, mas sim interesse difuso.

EM DIREITO AMBIENTAL NÃO EXISTE A FIGURA DO DIREITO ADQUIRIDODIREITO ADQUIRIDO

EM DIREITO AMBIENTAL NÃO EXISTE A FIGURA DO DIREITO ADQUIRIDODIREITO ADQUIRIDO

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Na hierarquia das leis

• Uma Legislação Municipal não pode desrespeitar uma Legislação Estadual ou Federal.

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

+ restritivas

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Considera o meio ambiente ecologicamente equilibrado um direito de todos, impondo ao Poder Publico e à coletividade o dever de preservá-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações.

CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA : Art. 225

CONCEITOS DO DIREITO AMBIENTALCONCEITOS DO DIREITO AMBIENTALCONCEITOS DO DIREITO AMBIENTALCONCEITOS DO DIREITO AMBIENTAL

Art.14 / 1o : “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de

culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, efetuados por sua atividade”.

Lei Federal 6938 de 31/08/81

POLUIDOR: “pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de

degradação ambiental”.

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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

Art 2: Quem (...)concorre para a prática dos crimes previstos nesta lei incide nas penas a estes cominadas na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador, membro de conselho ou de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.

Art 3: As pessoas jurídicas são responsabilizadas administrativa, civil e penalmente (...). A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

Lei Federal n° 9605 de 12/02/98Lei Federal n° 9605 de 12/02/98

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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

Art 3: As pessoas jurídicas são responsabilizadas administrativa, civil e penalmente (...). A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

APLICAÇÃO PRÁTICA DESSE ARTIGO

Responsabilidade Administrativa: Imposição de penalidades de advertência ou multa, através de Auto de Infração (AIIPA ou AIIPM);

Responsabilidade Civil: Conforme estabelece o Código Civil, o causador do dano tem a obrigação de indenizar quem foi prejudicado, em toda a sua extensão.

Até aqui, a Pessoa Jurídica é quem pode responder...

Lei Federal n° 9605 de 12/02/98Lei Federal n° 9605 de 12/02/98

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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

Art 3: As pessoas jurídicas são responsabilizadas administrativa, civil e penalmente (...). A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

APLICAÇÃO PRÁTICA DESSE ARTIGO

Responsabilidade criminal: Aquele que teve responsabilidade direta ou indireta, na medida de sua responsabilidade por ação ou omissão, deverá responder pelo crime estabelecido, conforme o Código Penal;

Aqui a Pessoa Jurídica não pode mais abrigar o(s) responsável(is) pelo dano.

Crimes ambientais são inafiançáveis.

Lei Federal n° 9605 de 12/02/98Lei Federal n° 9605 de 12/02/98

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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

É CONSIDERADO CRIME:

Art 29 : Matar, perseguir, caçar (...) espécies da fauna silvestre sem licença.

Art 38/39: Destruir, danificar ou cortar árvores em florestas preservadas.

Art 41 : Provocar incêndio em mata ou floresta.

Art 54: Causar poluição de qualquer natureza em níveis danosos à vida.

Art 60: Construir, reformar, ampliar ou funcionar estabelecimentos poluidores sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes.

Lei Federal n° 9605 de 12/02/98Lei Federal n° 9605 de 12/02/98

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Legislação Ambiental Brasileira Legislação Ambiental Brasileira LicenciamentoLicenciamento

• Licenciamento ambiental.

– Lei Federal n.º 6.938 de 31/08/81, entre outros, institui a sistemática de Avaliação de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para as atividades modificadoras ou potencialmente modificadoras da qualidade ambiental.

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Legislação Ambiental Brasileira Legislação Ambiental Brasileira LicenciamentoLicenciamento

• Licenciamento ambiental.– A avaliação do impacto ambiental:

• formada por um conjunto de procedimentos,• capaz de assegurar um exame sistemático dos

potenciais impactos ambientais de uma atividade• assegurar que os resultados sejam apresentados

de forma adequada para a comunidade e aos responsáveis pela decisão.

• Determina as medidas para proteção ao meio ambiente que devem ser adotadas.

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Legislação Ambiental Brasileira Legislação Ambiental Brasileira LicenciamentoLicenciamento

• Licença Prévia - LP

– Solicitada na fase preliminar do empreendimento, – Requer a apresentação do estudo de impacto

ambiental e a análise da viabilidade ambiental do empreendimento. (As conclusões do estudo de impacto ambiental devem ser apresentadas no relatório de impacto ambiental.

– Deverá ser também solicitada quando houver mudanças no empreendimento.

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• Licença de Instalação - LI

– Permitirá ao empreendedor iniciar a implementação das obras.

– Emitida após a apresentação da documentação técnica e demais autorizações que comprovem o cumprimento de todas as exigências estabelecidas na licença prévia.

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• Licença de Operação/ Licença de Funcionamento

– Permite ao empreendedor dar inicio as suas atividades normais.

– Emitida após apresentação da documentação técnica e demais autorizações que comprovem o cumprimento de todas as exigências estabelecidas na licença prévia e licença de instalação, tais como medidas compensatórias, assinaturas de termos de compromisso, reposição vegetal, entre outras..

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Legislação Ambiental BrasileiraLegislação Ambiental BrasileiraOutras legislações fundamentaisOutras legislações fundamentais

• Portaria MINTER nº 124, de 20/8/80

- Obriga a construção de proteções e contenções contra vazamentos para depósitos e tanques de armazenamento de líquidos.

- Indústrias e Construções que possam causar poluição devem ficar localizadas a uma distância mínima de 200 (duzentos) metros das coleções hídricas ou cursos d'água mais próximos.

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Legislação Ambiental BrasileiraLegislação Ambiental BrasileiraOutras legislações fundamentaisOutras legislações fundamentais

• Decreto Federal n° 41258 de 31/10/96

- Regulamento da Outorga de Direitos de Uso dos Recursos hídricos.

• Portaria Estadual DAEE n° 717 de 12/12/96

- Disciplina o uso dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos do Estado de São Paulo.

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• Norma ABNT NBR nº 14725, de 31/07/01

• - Ficha de informações de Segurança para Produtos Químicos - FISPQ

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• Norma ABNT NBR-5419, de 01/02/01

• - Fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas, bem como de pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do volume protegido.