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LEGISLAÇÃO E LEGISLAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS FERGS – Federação Espírita do Rio Grande do Sul FERGS – Federação Espírita do Rio Grande do Sul Expositora: Ana Cristina Schünemann Expositora: Ana Cristina Schünemann

LEGISLAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

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LEGISLAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL. POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS FERGS – Federação Espírita do Rio Grande do Sul Expositora: Ana Cristina Schünemann. CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988. Título VIII – Da Ordem Social - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: LEGISLAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

LEGISLAÇÃO E LEGISLAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIAL

LEGISLAÇÃO E LEGISLAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIALASSISTÊNCIA SOCIAL

POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNASPOLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS

FERGS – Federação Espírita do Rio Grande do Sul FERGS – Federação Espírita do Rio Grande do Sul Expositora: Ana Cristina SchünemannExpositora: Ana Cristina Schünemann

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988

Título VIII – Da Ordem SocialCapítulo II – Da seguridade social: Saúde,

Previdência Social e Assistência Social

Art. 203 – A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

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I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;

III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;

IV – a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração a vida comunitária;

V – a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou tê-la provida por

sua família, conforme dispuser a lei.

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Art. 204 – As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizada com base nas seguintes diretrizes:

I – descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

II – participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

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Assistência Social: inserida como política da seguridade social

brasileira

1988- Estabeleceu um marco nas transformações para:

• Campo dos direitos;• Universalização dos acessos;• Responsabilidade estatal;• Contrário do assistencialismo;• Ampliação do protagonismo dos usuários;• Participação da população;• Descentralização político-administrativa.

Contribuição Marcele Gulão

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LOAS – Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.

Art. 1º - A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

Art. 2º - Objetivos da Assistência Social, conforme a Constituição Federal.

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Conselhos de Assistência Social(Nacional, Estadual e Municipal):

Art. 16 – Instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de assistência social, de caráter permanente e composição paritária entre governos e sociedade civil.

Fundo de Assistência Social – gerido pelo órgão da administração pública e controlado pelo Conselho de Assistência Social.

Art. 31 – Cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos estabelecidos nessa Lei.

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PNAS – Política Nacional de Assistência Social

Reunião do CNAS aprova suas diretrizes em setembro de 2004;

Resolução n. 145, de 15 de dezembro de 2004 – pública a PNAS.

Aponta para implementação do SUAS – Sistema Único de Assistência Único de Assistência SocialSocial

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Centro de Referência da Assistência Social - CRAS

• Executa os serviços de proteção social básica, organiza e coordena a rede de serviços sócio-assistenciais locais da política de assistência social. É uma unidade pública estatal localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange a um total de atendimento de até 1000 famílias/ano.

• Serviços de proteção básica são aqueles que potencializam a família como unidade de referência, fortalecendo seus vínculos internos e externos de solidariedade, através do protagonismo de seus membros e da oferta de um conjunto de serviços locais que visam a convivência, a socialização e o acolhimento em famílias cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos, bem como a

promoção da integração ao mercado de trabalho.

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São exemplos de serviço da Proteção Social Básica;

• Programa de Atenção Integral às Famílias (PAIF);• Programa de inclusão produtiva e projetos de

enfrentamento da pobreza;• Centros de Convivência para Idosos;• Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o

fortalecimento dos vínculos familiares, o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das crianças;

• Serviços sócio-educativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

• Programas de incentivo ao protagonismo juvenil e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

• Centros de informação e educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos.

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Proteção Social EspecialCREAS – Centro de Referência

Especializado da Assistência SocialÉ a modalidade de atendimento às famílias e individuosem situação de risco pessoal e social em decorrência deabandono, maus tratos físicos ou psíquicos, abusosexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento demedidas sócioeducativas, situação de rua, situação detrabalho infantil, entre outras.

Média Complexidade - Serviço de Orientação e Apoio Sócio-familiar;- Plantão Social;- Abordagem de Rua;- Cuidado no domicilio;- Serviço de Habilitação e Reabilitação de pessoas com

deficiencia na comunidade;- Medidas socioeducativas em meio aberto (PSC e LA)

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Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

• Atendimento Integral Institucional;• Casa Lar;• República;• Casa de Passagem;• Albergue;• Família Substituta;• Família Acolhedora;• Medidas socioeducativas restritivas da liberdade,

previstas no ECA: semi-liberdade; internação provisória e sentenciada;

• Trabalho protegido.

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Títulos e Qualificações:Título de Utilidade Pública FederalÉ o mais antigo (Lei 91 – agosto de 1935)Título de Utilidade Pública pode ser concedido também nos

âmbitos estadual (2anos) e municipal.Quem pode requerer: sociedades, associações e fundações

que não remunerem seus dirigentes; sejam constituídas no país e que tenham o fim exclusivo de servir desinteressadamente à coletividade. (Pelo menos 3 anos de funcionamento- federal)

Vantagens:-possibilidade de receber doações de pessoas júridicas, dedutíveis até o limite de 2% do lucro operacional;

- Possibilidade de receber bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal;

- Acesso a subvenções e auxílios da União Federal e suas autarquias;

- Autorização para realizar sorteios;- Posssibilidade de receber receitas das Loterias Federais;

- Reconhecimento de idoneidade;

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CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência

SocialÉ o antigo CEFF – Certificado de Entidade de Fins

Filantrópicos. Ele é concedido pelo CNAS – Conselho Nacional da Assistência Social.

Podem requerer, entidades que atuem nas seguintes áreas:

- Promoção da proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescencia e à velhice;

- Amparo a crianças carentes;- Promoção de ações de prevenção, habilitação e

reabilitação de pessoas portadoras de deficiencia;- Promoção gratuita da assistência educacional ou de

saúde;- Promoção da integração ao mercado de trabalho;- Promoção do desenvolvimento da cultura;- Promoção do atendimento e do assessoramento aos

benefícios da LOAS e a defesa dos seus direitos.

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Vantagens O CEBAS possibilita a isenção da cota patronal ao INSS

e de outras contribuições sociais (CPMF, CSL, PIS, Cofins)

Deve ser renovado o pedido de 3 em 3 anos.

OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

É a mais nova qualificação para organizações sem fins lucrativos – Lei 9.790 – 1999.

Vantagens (além das já citadas):- Possibilidade de remunerar dirigentes;- Possibilidade de firmar termo de parceria com o

Poder Público;OBS. Conforme o art. 3º da Lei das OSCIPs, não são

passíveis dessa qualificação entre outras:As instituições religiosas ou voltadas

para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais.

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Procedimentos operacionais para a Associação Espírita:

• Requerer a Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social, no Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e outros conforme o público atendido.

• Requerer a Titulação de Utilidade Pública Municipal;

• Buscar essas inscrições nos âmbitos estadual e federal;

• Requerer o CEBAS• Anualmente fazer um relatório de atividades

realizadas e de prestação de contas.