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Legislação e Planejamento Tributário Unidade 3

Legislação e Planejamento Tributário Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Legislação e Planejamento Tributário

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Legislação e Planejamento TributárioUnidade 3

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Educação a Distância – EaD

Professor: Flávio Brustoloni

Legislação e Planejamento Tributário

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Unidade 3

TRIBUTOS EM ESPÉCIE

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Objetivos da Unidade:• Identificar todos os aspectos fundamentais de cada um dos

tributos que integram o Sistema Tributário Nacional;

• Apontar quais os mecanismos legais que possibilitam a cobrança destes tributos;

• Destacar seus pontos principais e operar o Sistema Tributário Nacional;

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Objetivos da Unidade:• Individualizar em quais situações teremos a suspensão, a

extinção ou a exclusão do crédito tributário, assim como diferenciar cada uma das situações elencadas como tal;

• Diferenciar quais as garantias e privilégios que são legalmente conferidos à cobrança judicial do crédito tributário;

• Conhecer a função, as prerrogativas e os limites da Administração Tributária e, ainda, seus padrões modernos de atuação;

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TUTORIAL

2/45

Tópico 1

03

Indicação do Tópico

Página da apostila

Numeração do slide

Unid. 1

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TÓPICO 1

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Tributos de Competência Exclusiva da União

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2 Imposto de Importação

O imposto de Importação é um imposto com função extra-fiscal, pois é usado

para ajudar a regular a balança comercial do país.

Também não obedece aos princípios da legalidade quanto à fixação de suas

alíquotas e da anterioridade/noventena, já que o aumento de suas alíquotas pode entrar em vigor imediatamente.

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Tópico 1

Unid. 3

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3 Imposto de Exportação

O imposto de Exportação também é extra-fiscal e ajuda a regular a balança

comercial do país, e também não obedece aos princípios da legalidade

quanto à fixação de suas alíquotas, e da anterioridade e noventena, já que o

aumento de suas alíquotas podem entrar em vigor imediatamente.

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Tópico 1

Unid. 3

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3 Imposto de Exportação

Produtos Nacionais são aqueles produzidos em território nacional,

enquanto os produtos nacionalizados são aqueles

importados e tornados nacionais, para então serem exportados.

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Tópico 1

Unid. 3

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4 Imposto sobre Rendas e Proventos de Qualquer Natureza (IR)

Tem função fiscal, e deve respeitar os princípios da universalidade, da

generalidade e da progressividade.O IR não precisa respeitar o prazo nonagesimal (noventena) para que

tenha suas alíquotas aumentadas, ou para a criação de novas alíquotas.

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Tópico 1

Unid. 3

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4 Imposto sobre Rendas e Proventos de Qualquer Natureza (IR)Renda é o fruto do trabalho (assalariado ou

não), do capital (investimento em um negócio, por exemplo), ou da combinação de ambos. Já proventos é todo o acréscimo patrimonial que não seja fruto do trabalho ou do capital, como

um prêmio ou uma herança. Também não importa o nome que se dá à fonte de

rendimentos: desde que esteja dentro do conceito de renda ou provento, deverá sofrer

tributação.

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Tópico 1

Unid. 3

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5 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Tem tanto função fiscal quanto extra-fiscal, pois é usado para estimular ou desestimular determinados setores da economia, de acordo com os objetivos

da política econômica nacional. Obedece aos princípios da

seletividade e da não cumulatividade.

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Tópico 1

Unid. 3

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5 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

O IPI também não precisa obedecer ao princípio da anterioridade, e suas

alíquotas podem ser aumentadas através de ato do Poder Executivo, em exceção parcial ao princípio da

legalidade, devido à sua função extra-fiscal.

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Tópico 1

Unid. 3

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5 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

A Constituição também determinou que o IPI não incidisse sobre produtos

exportados, e ainda, que fosse reduzido na aquisição de bens de

capital.

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Tópico 1

Unid. 3

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5 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Bens de Capital (ou Produção): são os bens que servem para a produção de outros bens, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte

e construção.

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Tópico 1

Unid. 3

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5 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Existe ainda uma situação específica no IPI, que não gera a obrigação de pagar o imposto, chamada industrialização por encomenda. Neste caso, o produto sai

do estabelecimento industrial, com destino a outras empresas, para que

ocorra uma das etapas da industrialização do produto.

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Tópico 1

Unid. 3

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5 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Por exemplo: uma fábrica de camisetas encomenda a aplicação de

estampas em um lote para uma estamparia, que depois devolve as camisetas já estampadas. Essas

camisetas sairão como produto final da encomendante para serem vendidas.

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Tópico 1

Unid. 3

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6 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

O Imposto sobre Operações Financeiras tem sua função original

extra-fiscal, pois serve como instrumento de intervenção da União

no mercado financeiro.

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Tópico 1

Unid. 3

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6 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

Entretanto, com a extinção do CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) em

dezembro de 2008, passou também a ser usado como função fiscal, para

compensar a perda de arrecadação do governo federal.

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Tópico 1

Unid. 3

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6 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

O IOF não precisa obedecer aos princípios da legalidade e da

anterioridade, com relação às suas alíquotas.

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Tópico 1

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6 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

A Constituição também estabelece que, quando o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, se sujeita exclusivamente à incidência de IOF, que será devido na origem, com alíquota mínima de 1%.

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Tópico 1

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6 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

O Quadro da página 144 demonstra as bases de cálculo para cada tipo de

operação no qual o IOF incide.

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Tópico 1

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7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

O ITR tem função extra-fiscal, já que serve como instrumento para

desestimular o uso improdutivo da terra. Também deve obedecer ao

Princípio da Progressividade, já que suas alíquotas devem ser progressivas

em razão do valor dos imóveis.

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Tópico 1

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7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

A Constituição também estabelece imunidade para pequenas glebas

rurais (vide art. 2º). Também é requisito, para o gozo da

imunidade, que esta seja a única propriedade do produtor rural.

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Tópico 1

Unid. 3

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7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Bens Imóveis: são todos os bens que não se podem transportar sem

que altere sua essência. Contrapõem-se aos bens móveis,

que podem movimentar-se ou possuem movimento próprio.

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Tópico 1

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7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Propriedade: é o direito exclusivo que uma pessoa física ou jurídica tem sobre determinado bem, podendo transformá-lo, consumi-lo ou aliená-lo. Distingue-se

da posse o desfrute de um objeto por uma pessoa, que só transforma em

propriedade plena pelo reconhecimento jurídico.

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Tópico 1

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7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Posse: é uma situação de fato, ou situação aparente que, por sua

importância, recebe proteção legal. Diante disso, ressalta-se que o

possuidor é aquele que detém um dos poderes inerentes à propriedade.

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Tópico 1

Unid. 3

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8 Imposto sobre Grandes Fortunas

Previsão infraconstitucional: não existe. Este imposto carece de regulamentação por lei complementar para ser cobrado,

e, portanto, ainda não foi criado.Como curiosidade, deve-se mencionar

que é único imposto previsto expressamente na Constituição que

ainda não foi criado.

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Tópico 1

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9 Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamentos

A Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamento está prevista no art.

195, da CF, é uma contribuição criada para custear a seguridade social.

A exemplo das demais contribuições sociais, não precisa obedecer ao princípio

da anterioridade, mas deve observar o prazo nonagesimal (noventena). Tem

função para-fiscal.

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Tópico 1

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10 Contribuições Sociais para o PIS/PASEP

A receita auferida com essa contribuição deve ser destinada para o custeio do

programa do seguro-desemprego e do abono salarial. Esse abono consiste no pagamento de um salário mínimo anual

para todo empregado que ganhe até dois salários mínimos mensais, desde

que o empregador participe do programa PIS/PASEP.

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Tópico 1

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10 Contribuições Sociais para o PIS/PASEP

Como regra geral, essa contribuição é não cumulativa e também não precisa

obedecer ao Princípio da Anterioridade, estando, porém,

submetida à noventena. Tem função parafiscal.

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Tópico 1

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10 Contribuições Sociais para o PIS/PASEP

A contribuição para o PIS/PASEP não incide sobre a exportação de

mercadorias ao exterior, a prestação de serviços para a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo

pagamento represente ingresso de divisas, e nas vendas a empresa

comercial exportadora.

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Tópico 1

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11 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

Como regra geral, essa contribuição é não cumulativa; entretanto, a

Constituição não obriga a obediência estrita a esse princípio, delegando para a lei determinar como a não

cumulatividade será aplicada.

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Tópico 1

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11 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

Essa contribuição também não precisa obedecer ao Princípio da Anterioridade, estando, porém,

submetida à noventena.

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Tópico 1

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12 Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL)

A Contribuição Social sobre o Lucro não precisa obedecer ao Princípio da

Anterioridade, estando, porém, submetida à noventena. O produto da

sua arrecadação tem destinação vinculada ao custeio da seguridade

social. Tem função parafiscal.

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Tópico 1

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13 Contribuição Social Previdenciária do Trabalhador

É uma contribuição criada para custear a seguridade social. Como as

demais contribuições sociais não precisa obedecer ao Princípio da

Anterioridade, mas deve observar o prazo nonagesimal (noventena). Tem

função para-fiscal.

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Tópico 1

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14 Contribuição sobre Receita de Concurso de Prognóstico

É uma contribuição criada para custear a seguridade social. Como as

demais contribuições sociais não precisa obedecer ao Princípio da

Anterioridade, mas deve observar o prazo nonagesimal (noventena). Tem

função para-fiscal.

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Tópico 1

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15 PIS/COFINS da Importação

O PIS/COFINS da Importação é uma contribuição e não precisa obedecer ao

Princípio da Anterioridade, estando, porém, submetida à noventena. O produto da sua arrecadação tem

destinação vinculada ao custeio da seguridade social. Tem função para-

fiscal.

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Tópico 1

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15 PIS/COFINS da Importação

A base de cálculo, prevista no art. 7º, incs. I e II, é o valor aduaneiro. No caso dos bens estrangeiros, é o valor que servir ou que

serviria de base para o cálculo do Imposto de Importação, acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

Comunicação – ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das

próximas contribuições.34/67

Tópico 1

Unid. 3

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15 PIS/COFINS da ImportaçãoJá no caso da importação de serviços, é o

valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da

retenção do Imposto de Renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS e do valor das próprias

contribuições. Ou seja, essas contribuições incidem sobre si mesmas, o que as torna

especialmente onerosas.

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Tópico 1

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16 CIDE Combustível

A CIDE Combustível é uma contribuição criada para possibilitar a

União intervir no setor de combustíveis, para regulá-lo. Tem,

portanto, função extra-fiscal. Também não precisa obedecer ao Princípio da

Anterioridade, estando, porém, submetida à noventena.

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Tópico 1

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17 CIDE Royalties

O CIDE Royalties é um tributo com função extrafiscal, já que sua receita está vinculada ao financiamento do Programa de Estímulo à integração

Universidade-Empresa para o apoio à inovação.

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Tópico 1

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17 CIDE Royalties

Esse programa visa estimular o aparecimento de novas tecnologias, através da parceria em projetos de

pesquisa científica e tecnológica, entre universidades, centros de pesquisa e

o setor produtivo. Também não precisa obedecer ao Princípio da

Anterioridade, estando porém, submetida à noventena.

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Tópico 1

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18 Contribuições de Interesse de Categorias Profissionais ou Econômicas

É uma contribuição para-fiscal, já que sua arrecadação destina-se a manter

os órgãos de fiscalização das profissões regulamentadas, como o Conselho Federal de Contabilidade

(CFC), Conselho Federal de Medicina e Ordem dos Advogados do Brasil

(OAB).

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Tópico 1

Unid. 3

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19 Empréstimo Compulsório

É um tributo com características únicas, já que prevê a devolução dos valores

entregues à União. Sua criação está condicionada à ocorrência de situações

excepcionais, como a ocorrência de guerras, calamidade pública e, ainda,

investimentos urgentes. Sua instituição depende de lei específica, que aponte o motivo de sua cobrança, bem como as

condições para seu resgate.

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Tópico 1

Unid. 3

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TÓPICO 2

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Tributos de Competência Exclusiva dos Estados e Distrito

Federal

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2 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS)

Tem função eminentemente fiscal, já que incide em quase todas as etapas da

cadeia produtiva, sendo hoje o tributo de maior arrecadação no Brasil. Entretanto, também pode ser usado com fins extra-

fiscais, como forma de incentivo a determinado setor produtivo.

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Tópico 2

Unid. 3

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2 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS)

Vide exemplo prático do Princípio da não Cumulatividade de uma mercadoria na página 174.

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Tópico 2

Unid. 3

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3 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)

É a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie. Incide sobre veículos terrestres (automóveis,

caminhões, caminhonetes e motocicletas). A base de cálculo é o valor venal do veículo – no caso de

veículos novos é o valor da Nota Fiscal.

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Tópico 2

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD)

É um imposto com função fiscal com duas hipóteses de incidência. Uma delas é a transmissão de direitos hereditários, e outra a doação de qualquer bem, móvel ou imóvel.

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Tópico 2

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD)

A base de cálculo é o valor venal do bem ou direito doado ou herdado. As

alíquotas podem ser livremente estipuladas pelos estados e pelo DF,

desde que respeitem o teto máximo de 8% por cento.

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Tópico 2

Unid. 3

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TÓPICO 3

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Tributos de Competência Exclusiva dos Municípios e do Distrito Federal

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2 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)

Também conhecido pelas siglas ISS e ISQN, é um imposto eminentemente

arrecadatório, com função fiscal.Devido à natureza do seu fato gerador

– prestação de serviços – costuma gerar muitos conflitos de competência

com o IPI e com o ICMS.

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Tópico 3

Unid. 3

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3 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

O IPTU tem duas funções, igualmente importantes: a fiscal, já que costuma ser grande fonte de receita municipal,

e a extra-fiscal, já que pode ser utilizado como instrumento de

regulamentação do uso do solo urbano.

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Tópico 3

Unid. 3

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3 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

Para que um imóvel seja considerado urbano, devem estar presentes dois

requisitos: o local deve ser considerado como área urbana por lei

municipal; além disso, devem estar presentes ao menos dois dos

melhoramentos descritos no art. 32 do CTN.

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Tópico 3

Unid. 3

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3 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

O imposto incide tanto sobre o terreno, quanto sobre todas as edificações presentes no imóvel, de maneira

permanente.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

É um imposto com função fiscal, incidente sobre a transmissão onerosa

de bens e direitos reais, em dois casos:

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

O primeiro é a transmissão intervivos de propriedade de bem imóvel e ainda

o de direitos reais, a qualquer título, desde que de forma onerosa. O segundo é a cessão onerosa de

direitos relativos à aquisição de bens móveis.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

Como exemplos de transações que sofrem incidência do ITBI podemos citar a compra

e a venda, a dação em pagamento, a permuta (troca), o valor dos imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha,

forem atribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge

sobrevivente, ou a qualquer herdeiro acima da respectiva meação ou quinhão, além do

uso e o usufruto.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

Meação é a porção do patrimônio comum reservado a cada um dos cônjuges. Quinhão hereditário é a

parte que cabe a cada um dos herdeiros, do patrimônio de pessoa

falecida.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

Fusão: Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma nova sociedade.

Incorporação: Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

Cisão: Segregação de uma unidade patrimonial que passa a constituir uma nova sociedade, que sucederá integralmente aquela unidade (estabelecimento).

Extinção: liquidação societária com retorno, se for o caso, do patrimônio a seus titulares.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

É um tributo criado na esteira de diversas decisões jurisprudenciais, culminadas pela Súmula nº 670, do STF, que proibiram a cobrança de taxa para custear os serviços de

iluminação pública.

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Tópico 3

Unid. 3

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4 Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI)

Ainda hoje há uma série de questionamentos doutrinários acerca

da constitucionalidade dessa cobrança, já que ela foi criada

unicamente para substituir a taxa de iluminação.

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Tópico 3

Unid. 3

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TÓPICO 4

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Tributos de Competência Comum

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2 Taxas

A taxa é um tributo peculiar, e vinculado, cuja função é fiscal. A

receita arrecadada tem de remunerar a prestação de um serviço estatal (usufruído ou posto à disposição).

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Tópico 4

Unid. 3

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2 Taxas

A tarifa é um valor cobrado por um particular detentor de uma concessão pública, como por exemplo, no caso das empresas concessionárias de

serviços de transporte coletivo.

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Tópico 4

Unid. 3

204

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2 Taxas

O preço público é um valor cobrado pela Administração Pública em razão

de algum custo administrativo que deve ser coberto pelo interessado, como a abertura de um processo administrativo para consultar a

possibilidade de abrir um negócio.

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Tópico 4

Unid. 3

204

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2 Taxas

São dois os fatos geradores da taxa: o primeiro é o exercício regular do poder de polícia. O segundo é a

prestação de serviço de utilização potencial ou efetiva por parte do contribuinte, que ainda deve ser

específico e divisível.

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Tópico 4

Unid. 3

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3 Contribuição de Melhoria

É um tributo específico, pois, além de todos os entes tributantes terem competência para instituí-lo, ele

pressupõe a execução de uma obra pública para que se permita a sua

cobrança.

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Tópico 4

Unid. 3

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3 Contribuição de Melhoria

O espírito da instituição da contribuição de melhoria é evitar que os particulares ganhem um acréscimo

patrimonial em decorrência de uma obra pública, feita às custas de toda a

sociedade, sem que haja qualquer contraprestação.

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Tópico 4

Unid. 3

206

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4 Contribuições para o Custeio da Seguridade Social

Essa é uma contribuição para seguridade social cujo objetivo é formar o fundo previdenciário dos

servidores de todas as instâncias dos governos: federal, estaduais, distrital e municipais. A condição para cobrança

é o contribuinte ser servidor público concursado, em qualquer âmbito do

governo.67/67

Tópico 4

Unid. 3

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Parabéns!!! Terminamos a Unidade.

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PRÓXIMA AULA:

Legisl. Planej. Trib.

4º Encontro da Disciplina3ª Avaliação da Disciplina

(AVALIAÇÃO FINAL)