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CURSO EM PDF – LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA EXERCÍCIOS – RECEITA FEDERAL Prof. Vilson Cortez ___________________________________________________________________________ www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf Nesta aula 0 vamos poder explorar melhor cada um dos itens do edital de Auditor Fiscal e Analista Tributário da Receita Federal do Brasil, ano de 2012. Antes de começarmos a aula desejo do mais profundo de meu coração que você possa usufruir e se fortalecer no estudo da legislação tributária federal e que este curso possa lhe ajudar muito a alcançar a tão sonhada aprovação. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 Não sejamos conformados com o mundo. Se todos acham que temos pouco tempo para estudar para este concurso, veja isto como uma oportunidade, você vai se sair muito bem nesta matéria. O que é difícil para você será também para todos… mas você sabe que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. E eu sei que você vai fazer a melhor prova da sua vida nos dias 15 e 16 de setembro… Vamos ao edital: Aos queridos concurseiros de plantão que vão pleitear este concurso para Analista e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil vamos a uma breve análise do edital na parte relacionada aos Impostos Federais. I) Análise do Edital Cargo – Vagas – Remuneração Analista Tributário – 750 vagas – Salário de R$ 7.996,07 Auditor Fiscal – 200 vagas – Salário de R$ 13.600,00 Provas Analista: 16 de setembro de 2012 Auditor: 15 e 16 de setembro de 2012 Etapas do Concurso Prova Objetiva Prova Dissertativa Sindicância da vida pregressa Conteúdo das provas Analista: Língua Portuguesa, Inglês ou Espanhol, Raciocínio Lógico- Quantitativo, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Administração

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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    Nesta aula 0 vamos poder explorar melhor cada um dos itens do edital de Auditor Fiscal e Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil, ano de 2012.

    Antes de comearmos a aula desejo do mais profundo de meu corao que voc possa usufruir e se fortalecer no estudo da legislao tributria federal e que este curso possa lhe ajudar muito a alcanar a to sonhada aprovao.

    E no sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovao do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,

    agradvel, e perfeita vontade de Deus.

    Romanos 12:2

    No sejamos conformados com o mundo. Se todos acham que temos pouco tempo para estudar para este concurso, veja isto como uma oportunidade, voc vai se sair muito bem nesta matria. O que difcil para voc ser tambm para todos mas voc sabe que a vontade de Deus boa, perfeita e agradvel. E eu sei que voc vai fazer a melhor prova da sua vida nos dias 15 e 16 de setembro

    Vamos ao edital:

    Aos queridos concurseiros de planto que vo pleitear este concurso para Analista e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil vamos a uma breve anlise do edital na parte relacionada aos Impostos Federais.

    I) Anlise do Edital Cargo Vagas Remunerao Analista Tributrio 750 vagas Salrio de R$ 7.996,07

    Auditor Fiscal 200 vagas Salrio de R$ 13.600,00

    Provas Analista: 16 de setembro de 2012

    Auditor: 15 e 16 de setembro de 2012

    Etapas do Concurso Prova Objetiva

    Prova Dissertativa Sindicncia da vida pregressa

    Contedo das provas Analista: Lngua Portuguesa, Ingls ou Espanhol, Raciocnio Lgico-Quantitativo, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Administrao

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    Geral, Direito Tributrio, Contabilidade Geral, Legislao Tributria e Aduaneira, alm de Informtica (para os cargos da rea de informtica).

    Auditor: Lngua Portuguesa, Ingls ou Espanhol, Raciocnio Lgico-Quantitativo, Direito Civil, Direito Penal, Direito Comercial, Administrao Pblica e Administrao Geral, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributrio, Auditoria, Contabilidade Geral e Avanada, Legislao Tributria e Aduaneira e Comrcio Internacional.

    Comparando os editais de legislao tributria de ambos os cargos (Analista x Auditor) voc poder reparar que os o edital de Analista est quase todo includo no de Auditor (exceto pelo item 1.1. Princpios Constitucionais Aplicveis ao II e item 3.1 Princpios Constitucionais Aplicveis ao IPI. Para facilitar a anlise do aluno ns tomamos a liberdade de colocar em negrito dentro dos tpicos do edital do Auditor, aqueles que tambm aparecem no Analista. Edital do Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil da disciplina de Legislao Tributria

    1. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

    1.1. Princpios Constitucionais aplicveis.

    1.2. Critrios orientadores.

    1.3. Renda e Proventos. Conceito.

    1.4. Disponibilidade Econmica ou jurdica.

    1.5. Acrscimo patrimonial.

    1.6. Tributao das pessoas fsicas.

    1.7. Fato gerador.

    1.8. Contribuintes e Responsveis.

    1.9. Domiclio Fiscal.

    1.10. Base de clculo.

    1.11. Alquotas.

    1.12. Lanamento.

    1.13. Sistema de bases correntes.

    1.14. Perodo de apurao.

    2. Tributao das pessoas jurdicas.

    2.1. Gerador.

    2.2. Contribuintes e Responsveis.

    2.3. Domiclio Fiscal.

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    2.4. Base de clculo.

    2.5. Receitas e Rendimentos. Conceito.

    2.6. Omisso de receita.

    2.7. Lucro real.

    2.8. Lucro presumido.

    2.9. Lucro arbitrado.

    2.10. Isenes e redues.

    2.11. Imunidades.

    2.12. Tributao na fonte.

    2.13. Perodo de apurao.

    2.14. Regime de caixa e regime de competncia.

    2.15. Alquotas e adicional.

    2.16. Lanamento.

    3. Imposto sobre Produtos Industrializados.

    3.1. Princpios constitucionais aplicveis.

    3.2. Seletividade.

    3.3. No-cumulatividade.

    3.4. Imunidades.

    3.5. Bens de capital.

    3.6. Fato gerador.

    3.7. Industrializao. Conceito.

    3.8. Caractersticas e modalidades de industrializao.

    3.9. Contribuintes e Responsveis.

    3.10. Estabelecimentos Industriais e equiparados.

    3.11. Domiclio.

    3.12. Base de clculo.

    3.13. Crditos.

    3.14. No Tributados.

    3.15. Suspenso.

    3.16. Iseno.

    3.17. Reduo e majorao do imposto.

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    3.18. Perodo de apurao.

    3.19. Apurao do imposto.

    3.20. IPI na importao.

    3.21. Lanamento.

    3.22. Recolhimento.

    3.23. Rotulagem e marcao de produtos.

    3.24. Selos de controle.

    3.25. Registro Especial.

    3.26. Cigarros.

    3.27. Bebidas.

    Edital do Auditor Fiscal da Receita Federal da disciplina de Legislao Tributria

    1. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

    1.1. Critrios orientadores.

    1.1.1. Renda e Proventos. Conceito.

    1.1.2. Disponibilidade Econmica ou jurdica.

    1.1.3. Acrscimo patrimonial.

    1.2. Tributao das pessoas fsicas.

    1.2.1. Incidncia.

    1.2.2. Rendimento.

    1.2.3. Rendimento Tributvel.

    1.2.4. Rendimentos isentos ou no tributveis.

    1.2.5. Tributao exclusiva.

    1.2.6. Dedues.

    1.2.7. Contribuintes.

    1.2.8. Responsveis.

    1.2.9. Domiclio Fiscal.

    1.2.10. Base de clculo.

    1.2.11. Alquotas.

    1.2.12. Lanamento.

    1.2.13. Clculo do tributo.

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    1.2.14. Sistema de bases correntes.

    1.2.15. Perodo de apurao.

    1.2.16. Recolhimento mensal obrigatrio (carn-leo).

    1.2.17. Recolhimento Complementar.

    1.2.18. Tributao Definitiva.

    1.3. Tributao das pessoas jurdicas.

    1.3.1. Incidncia.

    1.3.2. Contribuintes.

    1.3.3. Responsveis.

    1.3.4. Domicilio Fiscal.

    1.3.5. Base de clculo.

    1.3.6. Receitas e rendimentos.

    1.3.7.Omisso de receita.

    1.3.8. Ganhos de capital.

    1.3.9. Despesas dedutveis e indedutveis.

    1.3.10. Remunerao de administradores.

    1.3.11.Lucro real.

    1.3.12. Lucro presumido.

    1.3.13. Lucro arbitrado.

    1.3.14. Lucros, rendimentos e ganhos de capital obtidos no exterior.

    1.3.15. Preo de transferncia.

    1.3.16. Investimentos em sociedades coligadas e controladas avaliados pelo mtodo do patrimnio lquido.

    1.3.17. Reorganizaes societrias.

    1.3.18. Gratificaes e participaes nos lucros.

    1.3.19. Atividade rural.

    1.3.20. Sociedades cooperativas.

    1.3.21. Isenes e redues.

    1.3.22. Imunidades.

    1.3.23. Tributao na fonte.

    1.3.24. Tributao das operaes financeiras.

    1.3.25.Perodo de apurao.

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    1.3.26. Regime de caixa e regime de competncia.

    1.3.27. Alquotas e adicional.

    1.3.28. Lanamento.

    1.3.29. Planejamento tributrio.

    1.3.30. Livros Fiscais.

    2. Imposto sobre Produtos Industrializados.

    2.1. Bens de capital.

    2.2. Incidncia.

    2.3. Industrializao. Conceito.

    2.4. Caractersticas e modalidades de industrializao.

    2.5. Excluses.

    2.6. Contribuintes.

    2.7. Responsveis.

    2.8. Estabelecimentos Industriais e equiparados.

    2.9. Domiclio.

    2.10. Base de clculo.

    2.11. Valor tributvel.

    2.12. Crditos.

    2.13. No Tributados.

    2.14. Suspenso.

    2.15. Iseno.

    2.16. Reduo e majorao do imposto.

    2.17. Perodo de apurao.

    2.18. Apurao do imposto.

    2.19. IPI na importao.

    2.20. Crdito presumido.

    2.21. Classificao de produtos.

    2.22. Regimes fiscais.

    2.23. Lanamento.

    2.24. Recolhimento.

    2.25. Rotulagem e marcao de produtos.

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    2.26. Selos de controle.

    2.27. Obrigaes dos transportadores, adquirentes e depositrios de produtos.

    2.28. Registro Especial.

    2.29. Cigarros.

    2.30. Bebidas.

    2.31. Produtos industrializados por encomenda.

    Em negrito so os itens repetidos em ambos os editais.

    Visando nosso melhor estudo estabelecemos o roteiro de aulas da seguinte forma:

    CURSO DE EXERCCIOS AVANADOS EM PDF DE LEGISLAO TRIBUTRIA FEDERAL

    Aula 00: Exerccios resolvidos e comentados sobre impostos federais (25/07)

    Aula 01: Exerccios resolvidos e comentados sobre o Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Princpios constitucionais. Critrios orientadores. CTN. Normas gerais em matria de Imposto de Renda. Conceitos fundamentais. Renda e proventos. Disponibilidade econmica ou jurdica. Acrscimo patrimonial. (02/08)

    Aula 02: Exerccios resolvidos e comentados sobre o Imposto de Renda das Pessoas Fsicas (IRPF). Incidncia. Rendimentos. Rendimentos tributveis. Rendimentos isentos ou no tributveis. Contribuintes. Responsveis. Domiclio Fiscal. Sistema de bases correntes. Regimes de tributao. Retenes na fonte. Declarao de ajuste anual. Lanamento. (04/08)

    Aula 03: Exerccios resolvidos e comentados sobre o IRPF. Regime de tributao anual. Esquema geral de apurao do imposto. Base de clculo. Dedues da base de clculo. Alquota. Tabela Progressiva. Dedues do imposto devido. Antecipaes do imposto. Recolhimento mensal obrigatrio (carn-leo). Recolhimento complementar. Imposto a pagar ou a restituir. Regime de tributao definitiva. Regime de tributao exclusiva na fonte. (04/08)

    Aula 04: Exerccios resolvidos e comentados sobre o Imposto de Renda das Pessoas Jurdicas (IRPJ). Incidncia. Contribuintes. Responsveis. Domiclio Fiscal. Imunidades. Isenes. Base de clculo. Regime de caixa e regime de competncia. Receitas e rendimentos. Omisso de receita. Ganhos de capital. Lucros, rendimentos e ganhos de capital obtidos no exterior. Preos

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    de transferncia. Investimentos em sociedades coligadas e controladas avaliados pelo mtodo do patrimnio lquido. (09/08)

    Aula 05: Exerccios resolvidos e comentados sobre o Imposto de Renda das Pessoas Jurdicas (IRPJ). Lucro real. Conceito. Ajustes do lucro lquido. Despesas dedutveis e indedutveis. Remunerao de administradores. Gratificaes e participaes nos lucros. Lucro presumido. Lucro arbitrado. Sociedades cooperativas. Atividade rural. Reorganizaes societrias. Tributao na fonte. Tributao das operaes financeiras. Livros Fiscais. Planejamento tributrio. Lanamento. (16/08)

    Aula 06: Exerccios resolvidos e comentados sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Princpios constitucionais. Incidncia. Industrializao. Conceito. Caractersticas e modalidades de industrializao. Excluses do conceito de industrializao. Classificao de produtos. Bens de capital. Produtos no Tributados. Contribuintes. Responsveis. Estabelecimentos Industriais e equiparados. Domiclio. (23/08)

    Aula 07: Exerccios resolvidos e comentados sobre o IPI. Suspenso. Iseno. Base de clculo. Valor tributvel. Reduo e majorao do imposto. Perodo de apurao. Apurao do imposto. Crditos. Crdito presumido. Lanamento. Recolhimento. (30/08)

    Aula 08: Exerccios resolvidos e comentados sobre o IPI. Regimes fiscais. Rotulagem e marcao de produtos. Selos de controle. Obrigaes dos transportadores, adquirentes e depositrios de produtos. Registro Especial. Cigarros. Bebidas. Produtos industrializados por encomenda. IPI na importao. (06/09)

    Vamos agora as questes:

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    1) (PFN/2003/ESAF) Estabelece a Constituio Federal que ao ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, aplicvel o seguinte tratamento quanto sua tributao e transferncia da correspondente arrecadao: a) sem prejuzo da incidncia de outros impostos discriminados na Constituio, sujeita-se incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre a renda e proventos de qualquer natureza, relativamente aos ganhos obtidos em operaes tributveis, assegurada a transferncia de vinte e trs e meio por cento do produto da arrecadao do tributo para os Estados e o Distrito Federal e de igual percentual para os Municpios. b) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de origem, e a alquota mnima do tributo ser de um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de origem. c) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de origem, e a alquota mxima do tributo ser de um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de origem. d) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de destino, no podendo a alquota mnima ser inferior a um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme o destino, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de destino. e) sujeita-se incidncia dos impostos discriminados na Constituio, de competncia da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, observados os correspondentes fatos geradores, bases de clculo e contribuintes definidos em normas infraconstitucionais apropriadas, assegurada a transferncia, nos termos e percentuais estabelecidos na Constituio, de parte do produto da arrecadao dos impostos federais para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios e, de parte do produto da arrecadao do correspondente imposto estadual, para os Municpios.

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    2) (AFRFB/2009/ESAF) Em matria de tributao, no se pode afirmar que: a) a carga tributria de um pas considerada progressiva quando realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a produo industrial. b) os impostos em cascata so cobrados indistintamente de todos os agentes, nas transaes intermedirias, somando-se ao preo dos insumos e do produto final. c) segundo o princpio da neutralidade, as decises sobre alocao de recursos baseiam-se nos preos relativos determinados pelo mercado. d) os impostos de renda so progressivos e, portanto, mais justos ou equnimes do ponto de vista fiscal. e) um imposto proporcional sobre a renda seria neutro, do ponto de vista do controle da demanda agregada, pois a renda total, a renda disponvel e o gasto em consumo crescem s mesmas taxas. 3) (AFRFB/2009/ESAF) Entre as limitaes constitucionais ao poder de tributar, que constituem garantias dos contribuintes em relao ao fisco, incorreto afirmar que: a) os impostos sobre o patrimnio podem ser confiscatrios, quando considerados em sua perspectiva esttica. b) uma alquota do imposto sobre produtos industrializados de 150%, por exemplo, no significa necessariamente confisco. c) o imposto de transmisso causa mortis, na sua perspectiva dinmica, pode ser confiscatrio. d) o princpio do no-confisco ajuda a dimensionar o alcance do princpio da progressividade, j que exige equilbrio, moderao e medida na quantificao dos tributos. e) a identificao do efeito confiscatrio no deve ser feita em funo da totalidade da carga tributria, mas sim em cada tributo isoladamente.

    4) (MPOG/2010/ESAF) A extrafiscalidade caracterstica que possuem alguns tributos de permitirem, alm da pura e simples forma de ingresso de receitas nos cofres pblicos, tambm de intervirem na economia, incentivando ou no determinada atividade ou conduta do contribuinte. Assinale, entre os tributos listados abaixo, aquele que no possui carter extrafiscal. a) imposto sobre operaes financeiras b) Imposto sobre importao.

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    c) Contribuio de interveno no domnio econmico sobre combustveis. d) Imposto sobre produtos industrializados. e) Taxa de iluminao pblica. 5) (AFTE/RN/2005/ESAF) Avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a resposta correta ( ) vedada a edio de medida provisria que implique majorao do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza. ( ) vedado conceder, por meio de medida provisria, iseno do imposto sobre produtos industrializados. ( ) vedado conceder, por meio de medida provisria, iseno do imposto sobre produtos industrializados. ( ) Medida provisria que implique majorao do imposto sobre propriedade territorial rural s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte se houver sido convertida em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada a) F, F, V. b) F, V, V. c) V, V, F. d) V, F, V e) V, F, F.

    6) (AFTE/RN/2005/ESAF) ( ) Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar adicional de at cinco por cento do que for pago Unio por pessoas fsicas ou jurdicas domiciliadas nos respectivos territrios, a ttulo de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente sobre lucros, ganhos e rendimentos de capital.

    7) (AFTE/RN/2005/ESAF) ( ) permitido Unio exigir imposto sobre a renda auferida por Municpios que provenha de aluguel de imveis a eles pertencentes

    8) (PGFN/2003/ESAF) Nos termos do Cdigo Tributrio Nacional, constitui base de clculo do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, entre outras hipteses:

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    a) Quanto s operaes de seguro, o montante do valor contratado que a seguradora dever pagar ao segurado na hiptese de ocorrncia de sinistro. b) Quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na emisso, o valor nominal do ttulo menos o desgio, se houver. c) Quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na transmisso, o preo ou o valor nominal, ou o valor da cotao em Bolsa, conforme determinar decreto do Poder Executivo. d) Quanto s operaes de cmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto disposio e) Quanto s operaes de crdito, o montante da obrigao, exclusive os juros.

    9) (AFRFB/2009/ESAF) Considerando a publicao de norma, em 15 de dezembro de 2009, visando majorao de tributo, sem disposio expressa sobre a data de vigncia, aponte a opo correta. a) Tratando-se de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, poder ser editada lei ordinria, produzindo efeitos financeiros a partir de 1. de janeiro de 2010. b) Tratando-se de imposto sobre produtos industrializados, poder ser expedido decreto presidencial, produzindo efeitos financeiros a partir de sua publicao. c) Tratando-se de imposto sobre a propriedade territorial rural, poder ser editada medida provisria, produzindo efeitos financeiros noventa dias aps a sua publicao. d) Tratando-se de imposto sobre importao, poder ser expedido decreto presidencial, produzindo efeitos financeiros noventa dias aps a sua publicao. e) Tratando-se de contribuio social, poder ser editada medida provisria, produzindo efeitos financeiros a partir de 1 o de janeiro de 2011, caso no tenha sido convertida em lei no mesmo exerccio financeiro em que tenha sido publicada.

    10) (AFRFB/2009/ESAF) Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos(F). Em seguida, escolha a opo adequada s suas respostas: I. as operaes de cmbio constituem fato gerador do IOF - imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios;

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    II. o cmbio traz um comrcio de dinheiro, no qual este se torne mercadoria e, como tal, tem custo e preo; III. operaes de cmbio so negcios jurdicos de compra e venda de moeda estrangeira ou nacional, ou, ainda, os negcios jurdicos consistentes na entrega de uma determinada moeda a algum em contrapartida de outra moeda recebida. a) Somente o item I est correto. b) Esto corretos somente os itens I e II c) Esto corretos somente os itens I e III. d) Todos os itens esto corretos. e) Todos os itens esto errados.

    11) (AFRFB/2009/ESAF) Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opo adequada s suas respostas: I. de acordo com a Constituio Federal, o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza ser informado pela generalidade, universalidade e progressividade, na forma da lei. Pode-se afirmar que o critrio da progressividade decorre dos princpios da igualdade e da capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com maiores rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que aqueles com menores rendimentos; II. a Constituio estabelece expressamente que o imposto sobre a renda ser progressivo, enquanto o imposto sobre a propriedade imobiliria poder ser progressivo; III. a Constituio traa uma dupla progressividade para o IPTU, quais sejam, progressividade em razo do imvel e em razo do tempo; IV. o princpio da capacidade contributiva no possui significado muito importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza por ser um imposto real, sem relao com as caractersticas pessoais do sujeito passivo. a) Esto corretos somente os itens I e III b) Esto corretos somente os itens I, II e IV. c) Esto corretos somente os itens I e II. d) Esto corretos somente os itens II e IV e) Todos os itens esto corretos.

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    12) O imposto previsto sobre produtos industrializados (A) no poder ser cobrado no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. (B) ser cumulativo, no havendo compensao nas operaes efetuadas pelo contribuinte. (C) incidir, dentre outras hipteses, sobre os produtos industrializados que forem destinados ao exterior. (D) ser seletivo, em funo da essencialidade do produto, havendo dispositivo constitucional neste sentido. (E) no ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de bens de capital pelo contribuinte do imposto.

    13) Nos termos do art. 153, 4, III, da Constituio Federal, o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural poder ser fiscalizado e cobrado pelo Municpio. Se o Municpio, em carter excepcional, resolver fazer uso dessa faculdade, passar a exercer (A) a competncia tributria plena. (B) juntamente com a Unio a competncia tributria. (C) a competncia e a capacidade tributria ativa. (D) juntamente com a Unio a capacidade tributria ativa. (E) a capacidade tributria ativa, ficando reservada Unio a competncia tributria.

    14) O princpio da no-cumulatividade, em relao ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), significa que o (A) contribuinte poder descontar, do valor devido em cada operao de circulao de mercadorias, o montante do tributo cobrado em operaes anteriores. (B) Fisco no poder exigir, cumulativamente com o IPI, qualquer outro tributo em tese incidente sobre a mesma operao. (C) contribuinte tem o direito reduo progressiva do montante a recolher a ttulo de IPI, conforme o nmero de operaes realizadas desde o incio de suas atividades. (D) Fisco dever excluir o ICMS ou o ISS da base de clculo do IPI, sempre que qualquer daqueles dois tributos for exigido concomitantemente com este. (E) contribuinte tem o direito reduo progressiva da alquota do IPI, conforme o nmero de operaes realizadas em determinado espao de tempo.

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    15) Com relao ao Imposto de Importao (II) e ao Imposto de Exportao (IE), correto afirmar: (A) seguem estritamente o princpio da legalidade e tipicidade cerrada. (B) apenas o II, por fora de um desequilbrio da balana comercial, poder ter suas alquotas alteradas por ato do Presidente da Repblica. (C) as alteraes de suas alquotas e base de clculo somente podero ocorrer por meio de lei ordinria editada pelo Congresso Nacional. (D) em ambos os casos (II e IE) h uma mitigao do princpio da legalidade, de tal forma que estes tributos podero ter a sua alquota alterada por ato do Presidente da Repblica. 16) O Imposto de Importao deve ser recolhido na importao de (A) bens tangveis utilizados na integralizao de capital social de sociedade no Brasil. (B) bens intangveis, exceto se utilizado na integralizao de capital social de sociedade no Brasil. (C) servios. (D) bens segundo o regime de draw back.

    17) correto afirmar que o imposto sobre (A) renda ou proventos de qualquer natureza tem como sujeito passivo a pessoa fsica ou jurdica que registra acrscimos em seu patrimnio, mas no aquela que tem a obrigao de reter o imposto na fonte. (B) importao de produtos estrangeiros incide em relao a produtos determinados, e desde que previstos no Cdigo Tributrio Nacional, estando sujeito ao princpio da anterioridade. (C) exportao abrange os produtos nacionais ou nacionalizados, no est sujeito ao princpio da anterioridade, considerando tambm que no incide o imposto sobre produtos industrializados nos produtos destinados ao exterior. (D) propriedade territorial rural de competncia concorrente da Unio e Municpios, mas se institudo pela primeira dever repassar vinte e cinco por cento para o respectivo Municpio. (E) operaes financeiras (crdito, cmbio e seguro ou relativo a valores imobilirios) incide sobre o ouro, em qualquer situao, destinando-se cinqenta por cento para os Estados de origem.

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    18) Em 2007, a alquota do IPI de um certo bem industrializado era 8%. No dia 15 de julho do mesmo ano, o Poder Executivo baixou um decreto, elevando-a para 10%. No ano seguinte, houve novo aumento da alquota, passando para 14%, e a partir de 2009, a alquota foi reduzida para zero. Em maio de 2010, um fiscal da Receita Federal autuou o estabelecimento industrial Bonsucesso Ltda., pelo no recolhimento do IPI incidente sobre este bem, relativo a uma operao ocorrida em novembro de 2007. Alm da multa e juros de mora, o fiscal dever lanar o imposto aplicando a alquota de (A) 14%. (B) 10%. (C) 8%. (D) 2%. (E) 0%.

    19) Sem necessidade de observar o princpio da anterioridade anual, a Unio Federal poder instituir e efetuar a cobrana dos impostos sobre (A) importao de produtos estrangeiros e sobre propriedade territorial rural. (B)) exportao e sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios. (C) produtos industrializados e sobre renda e proventos de qualquer natureza. (D) renda e proventos de qualquer natureza e sobre propriedade territorial rural. (E) renda e proventos de qualquer natureza e sobre importao de produtos estrangeiros. 20) O IPI (A) submete-se tributao segundo o regime de origem, sendo exigido pelo Estado-Membro de onde provm o produto industrializado. (B) submete-se tributao segundo o regime de destino, sendo exigido pelo Estado-Membro onde consumido o produto industrializado. (C) exigido na sada do produto do estabelecimento importador, mesmo que ali no se tenha dado qualquer industrializao.

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    (D) exigido apenas na hiptese de industrializao do produto pelo estabelecimento que o remeter.

    21) Considerando o disposto no artigo 153, 4, III, da Constituio Federal, acerca do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural ITR, NO correto afirmar que (A) h transferncia da competncia tributria da Unio para os Municpios. (B) aos Municpios vedado editar lei acerca da instituio do ITR. (C) possvel a transferncia de capacidade tributria ativa, da Unio para os Municpios. (D) os Municpios podero, na forma da lei, efetuar o lanamento do imposto em relao s propriedades rurais que se encontrem localizadas em seu territrio.

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    Questes Comentadas:

    1) (PFN/2003/ESAF) Estabelece a Constituio Federal que ao ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, aplicvel o seguinte tratamento quanto sua tributao e transferncia da correspondente arrecadao: a) sem prejuzo da incidncia de outros impostos discriminados na Constituio, sujeita-se incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre a renda e proventos de qualquer natureza, relativamente aos ganhos obtidos em operaes tributveis, assegurada a transferncia de vinte e trs e meio por cento do produto da arrecadao do tributo para os Estados e o Distrito Federal e de igual percentual para os Municpios. b) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de origem, e a alquota mnima do tributo ser de um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de origem. c) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de origem, e a alquota mxima do tributo ser de um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de origem. d) sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, devido na operao de destino, no podendo a alquota mnima ser inferior a um por cento, assegurada a transferncia de trinta por cento do montante da arrecadao para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme o destino, e de setenta por cento do montante da arrecadao para o Municpio de destino. e) sujeita-se incidncia dos impostos discriminados na Constituio, de competncia da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, observados os correspondentes fatos geradores, bases de clculo e contribuintes definidos em normas infraconstitucionais apropriadas, assegurada a transferncia, nos termos e percentuais estabelecidos na Constituio, de parte do produto da arrecadao

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    dos impostos federais para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios e, de parte do produto da arrecadao do correspondente imposto estadual, para os Municpios. Comentrios: Gabarito: B

    2) (AFRFB/2009/ESAF) Em matria de tributao, no se pode afirmar que: a) a carga tributria de um pas considerada progressiva quando realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a produo industrial. b) os impostos em cascata so cobrados indistintamente de todos os agentes, nas transaes intermedirias, somando-se ao preo dos insumos e do produto final. c) segundo o princpio da neutralidade, as decises sobre alocao de recursos baseiam-se nos preos relativos determinados pelo mercado. d) os impostos de renda so progressivos e, portanto, mais justos ou equnimes do ponto de vista fiscal. e) um imposto proporcional sobre a renda seria neutro, do ponto de vista do controle da demanda agregada, pois a renda total, a renda disponvel e o gasto em consumo crescem s mesmas taxas. Comentrios: Gabarito: A

    3) (AFRFB/2009/ESAF) Entre as limitaes constitucionais ao poder de tributar, que constituem garantias dos contribuintes em relao ao fisco, incorreto afirmar que: a) os impostos sobre o patrimnio podem ser confiscatrios, quando considerados em sua perspectiva esttica. b) uma alquota do imposto sobre produtos industrializados de 150%, por exemplo, no significa necessariamente confisco. c) o imposto de transmisso causa mortis, na sua perspectiva dinmica, pode ser confiscatrio. d) o princpio do no-confisco ajuda a dimensionar o alcance do princpio da progressividade, j que exige equilbrio, moderao e medida na quantificao dos tributos.

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    e) a identificao do efeito confiscatrio no deve ser feita em funo da totalidade da carga tributria, mas sim em cada tributo isoladamente. Comentrios: A) Correta - Confiscatrio quando da idia de excesso de tributao, irrazoabilidade e insuportabilidade. Perspectiva esttica - idia de permanncia, repouso da situao esttica dos bens - ex: IPVA, IPTU e ITR.

    B) Correta - Ex: IPI - ser seletivo em funo da essencialidade do produto, o que supe legitimar a aplicao de uma alquota alta. C) Correta - Idem letra A - Perpectiva dinmica - est atrelado idia de movimento, de transmisso. Ex: II, IE,IR, IPI, ITCD, ICMS.

    D) Correta - Tudo em vista a um Direito Tributrio justo.

    E) Incorreta - Efeito Confiscatrio= funo da totalidade da carga tributria X capacidade econmico-financeira do contribuinte.

    "A perspectiva esttica diz respeito a anlise do princpio do no-confisco em razo do valor dos tributos vigentes no ordenamento jurdico (quantum do tributo) e a perspectiva dinmica avalia o efeito do princpio do no-confisco na alterao ou mutao ocorrida na legislao tributria (quantum do aumento dos tributos)."

    Desta forma, pelo que se depreende, qualquer tributo pode ter ambos os efeitos - o IR, por ex., pode ser confiscatrio numa perspectiva esttica (alquotas abusivas, de forma irrazovel, num tal momento) e numa perspectiva dinmica (aumento desmedido no valor das alquotas em razo de lei posterior, gerando efeito confiscatrio).

    Quanto letra e), ERRADA, o entendimento est relatado no Informativo 164 do STF.

    4) (MPOG/2010/ESAF) A extrafiscalidade caracterstica que possuem alguns tributos de permitirem, alm da pura e simples forma de ingresso de receitas nos cofres pblicos, tambm de intervirem na economia, incentivando ou no determinada atividade ou conduta do contribuinte. Assinale, entre os tributos listados abaixo, aquele que no possui carter extrafiscal. a) imposto sobre operaes financeiras b) Imposto sobre importao. c) Contribuio de interveno no domnio econmico sobre combustveis. d) Imposto sobre produtos industrializados.

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    e) Taxa de iluminao pblica. Comentrios: O tributo extrafiscal tem como funo principal a interferncia no domnio econmico, buscando um efeito diverso da exclusiva arrecadao de recursos financeiros, podendo ter como funo o desenvolvimento de determinadas atividades ou setores especficos da economia. So exemplos: o IPI (Letra A), o II (Letra B), o CIDE-Combustveis (Letra C) e o IPI (Letra D). Alm destes, podemos incluir o IE e o IOF.

    No tem funo extrafiscal a taxa de iluminao pblica, que alis NO EXISTE, pois a iluminao pblica no se trata de um servio especfico e divisvel. Esta taxa foi substituida pela CONTRIBUIO DE ILUMINAO PBLICA.

    O gabarito, portanto, a letra E, que se trata de um tributo inexistente e quando este existia no tinha carter extrafiscal.

    5) (AFTE/RN/2005/ESAF) Avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a resposta correta ( ) vedada a edio de medida provisria que implique majorao do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza. ( ) vedado conceder, por meio de medida provisria, iseno do imposto sobre produtos industrializados. ( ) vedado conceder, por meio de medida provisria, iseno do imposto sobre produtos industrializados. ( ) Medida provisria que implique majorao do imposto sobre propriedade territorial rural s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte se houver sido convertida em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada a) F, F, V. b) F, V, V. c) V, V, F. d) V, F, V e) V, F, F.

    Comentrios: QUESTO ANULADA

    A primeira assertiva est errada. As limitaes materiais ao uso de medidas provisrias esto no art. 62, 1 da Constituio. No que respeita ao Direito Tributrio, podemos afirmar, sem medo, que tudo aquilo que possa

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    ser feito por lei ordinria pode ser tambm por medida provisria. Portanto, no h nenhum empecilho a que o IR seja majorado, de qualquer forma (mediante aumento de alquota ou alterao de base de clculo), por medida provisria. Alis, como exemplo, podemos citar a Medida Provisria n 232/2004.

    A segunda assero est errada exatamente pelo mesmo motivo. Como a lei ordinria pode conceder iseno de IPI, bastando que seja lei especfica (CF, art. 150, 6), uma medida provisria pode, sem nenhum problema, fazer o mesmo. Nada h no art. 62 da Constituio, nem em qualquer outro lugar, que impea o uso de medida provisria para isenes que possam ser concedidas por lei ordinria. S resta a terceira afirmativa. Ela est baseada no 2 do art. 62 da Constituio, que diz: Medida provisria que implique instituio ou majorao de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, [II, IE, IPI, IOF, IEG] s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte se houver sido convertida em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada.

    Como a afirmativa refere-se ao ITR, ela pretendeu enquadrar-se literalmente na regra, pois o ITR no faz parte das excees.

    provvel que algum tenha feito um recurso alegando que mesmo que a MP que aumente o ITR seja convertida em lei at 31 de dezembro do ano de sua publicao, ela s poder produzir efeitos no ano seguinte se a sua publicao tiver ocorrido com antecedncia mnima de 90 dias do incio do exerccio.

    Isso porque o ITR est sujeito noventena (art. 150, III, c). E o fato gerador do ITR considera-se ocorrido em 1 de janeiro de cada ano (Lei n 9.393/1996). Portanto, se a MP fosse publicada, digamos, em novembro de 2004, mesmo que fosse convertida em lei at 31 de dezembro de 2004, no alcanaria o fato gerador ocorrido em 1 de janeiro de 2005, porque teria que aguardar 90 dias, contados de novembro, para estar apta a produzir efeitos. Assim, a majorao s poderia produzir efeitos em 2006, porque o fato gerador ocorrido em 1 de janeiro de 2005 no seria alcanado pela norma majorante.

    6) (AFTE/RN/2005/ESAF) ( ) Cabe aos Estados e ao Distrito Federal instituir e cobrar adicional de at cinco por cento do que for pago Unio por pessoas fsicas ou jurdicas domiciliadas nos respectivos territrios, a ttulo de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente sobre lucros, ganhos e rendimentos de capital.

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    Comentrios: Falso

    7) (AFTE/RN/2005/ESAF) ( ) permitido Unio exigir imposto sobre a renda auferida por Municpios que provenha de aluguel de imveis a eles pertencentes

    Comentrios: Falso, assim como a smula do STF n. 724 afirma que: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituio, desde que o valor dos aluguis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

    8) (PGFN/2003/ESAF) Nos termos do Cdigo Tributrio Nacional, constitui base de clculo do imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, entre outras hipteses: a) Quanto s operaes de seguro, o montante do valor contratado que a seguradora dever pagar ao segurado na hiptese de ocorrncia de sinistro. b) Quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na emisso, o valor nominal do ttulo menos o desgio, se houver. c) Quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na transmisso, o preo ou o valor nominal, ou o valor da cotao em Bolsa, conforme determinar decreto do Poder Executivo. d) Quanto s operaes de cmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto disposio e) Quanto s operaes de crdito, o montante da obrigao, exclusive os juros. Comentrios: Analisando as alternativas:

    a) errada, nas operaes de seguro, a base de clculo ser o montante do prmio.

    b) errada, nas operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, no ttulo, o valor da base de clculo ser o valor nominal + gio se houver.

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    c) errada, nas operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, na transmisso, o preo ou o valor nominal, ou o valor da cotao em Bolsa, conforme determinar a lei.

    d) correta, art. 64, II CTN.

    e) errada, nas operaes de crdito, a base de clculo ser o valor do principal + juros

    Gabarito: Alternativa D

    9) (AFRFB/2009/ESAF) Considerando a publicao de norma, em 15 de dezembro de 2009, visando majorao de tributo, sem disposio expressa sobre a data de vigncia, aponte a opo correta. a) Tratando-se de imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, poder ser editada lei ordinria, produzindo efeitos financeiros a partir de 1. de janeiro de 2010. b) Tratando-se de imposto sobre produtos industrializados, poder ser expedido decreto presidencial, produzindo efeitos financeiros a partir de sua publicao. c) Tratando-se de imposto sobre a propriedade territorial rural, poder ser editada medida provisria, produzindo efeitos financeiros noventa dias aps a sua publicao. d) Tratando-se de imposto sobre importao, poder ser expedido decreto presidencial, produzindo efeitos financeiros noventa dias aps a sua publicao. e) Tratando-se de contribuio social, poder ser editada medida provisria, produzindo efeitos financeiros a partir de 1 o de janeiro de 2011, caso no tenha sido convertida em lei no mesmo exerccio financeiro em que tenha sido publicada.

    Comentrios: Observamos que a questo enuncia: Considerando a publicao de norma, em 15 de dezembro de 2009, visando majorao de tributo, sem disposio expressa sobre a data de vigncia.

    Assim, a respeito da vigncia no tempo, a LICC determina em seu art. 1, que, ressalvado norma dispositiva em contrrio, a lei comea a vigorar em todo o pas quarenta e cinco dias (45) depois de oficialmente publicada. Isto , sendo omissa a lei, aplica-se subsidiariamente o prazo de 45 dias de vacncia previsto na LICC.

    O tempo entre a publicao da lei e a sua entrada em vigor tambm denominado de vacatio legis, que serve para a populao tomar conhecimento da lei.

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    Analisando as alternativas:

    a) De acordo com o gabarito oficial, tal questo estaria correta, visto que o Imposto de Renda est sujeito ao princpio da anterioridade e constitui exceo ao princpio da anterioridade nonagesimal. Mas sabendo que faltou a data de incio de vigncia, sendo publicada em 15/12 s poderia gerar efeitos quarenta e cinco dias aps o seu nascimento, logo estaria errada.

    b) A opo est errada. O IPI est sujeito ao princpio da anterioridade nonagesimal, assim tal majorao ficaria sujeita ao prazo de 90 dias.

    c) A opo est errada. No caso de impostos para haja a possibilidade de cobrana no exerccio posterior, necessrio que a medida provisria seja convertida em lei no exerccio anterior. (artigo 62, 2, CF/88)

    d) A opo est errada, visto que o Imposto de Importao constitui exceo ao princpio da anterioridade nonagesimal.

    e) a opo est errada. A contribuio social s poder ser cobrada 90 dias aps a publicao da medida provisria.

    Gabarito oficial: Alternativa A (para ns sem gabarito)

    10) (AFRFB/2009/ESAF) Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos(F). Em seguida, escolha a opo adequada s suas respostas: I. as operaes de cmbio constituem fato gerador do IOF - imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios; II. o cmbio traz um comrcio de dinheiro, no qual este se torne mercadoria e, como tal, tem custo e preo; III. operaes de cmbio so negcios jurdicos de compra e venda de moeda estrangeira ou nacional, ou, ainda, os negcios jurdicos consistentes na entrega de uma determinada moeda a algum em contrapartida de outra moeda recebida. a) Somente o item I est correto. b) Esto corretos somente os itens I e II c) Esto corretos somente os itens I e III. d) Todos os itens esto corretos. e) Todos os itens esto errados.

    Comentrios: Item I) a opo est correta. Um dos fatos geradores do IOF a operao de cmbio.

    Item II) a opo est correta, o cmbio traz um comrcio de dinheiro, no qual este se torne mercadoria. Tanto assim, que uma das variveis que

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    determina o seu valor justamente a teoria econmica da oferta e da procura. Isto facilmente verificado no dia a dia. Quando o valor do dlar est muito alto, o Banco Central coloca dlares no mercado nacional, com isso aumenta a demanda do dlar, consequentemente diminui o seu valor comercial.

    Item III) A opo est correta, j discutida no item anterior.

    Gabarito: Alternativa D

    11) (AFRFB/2009/ESAF) Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opo adequada s suas respostas: I. de acordo com a Constituio Federal, o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza ser informado pela generalidade, universalidade e progressividade, na forma da lei. Pode-se afirmar que o critrio da progressividade decorre dos princpios da igualdade e da capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com maiores rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que aqueles com menores rendimentos; II. a Constituio estabelece expressamente que o imposto sobre a renda ser progressivo, enquanto o imposto sobre a propriedade imobiliria poder ser progressivo; III. a Constituio traa uma dupla progressividade para o IPTU, quais sejam, progressividade em razo do imvel e em razo do tempo; IV. o princpio da capacidade contributiva no possui significado muito importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza por ser um imposto real, sem relao com as caractersticas pessoais do sujeito passivo. a) Esto corretos somente os itens I e III b) Esto corretos somente os itens I, II e IV. c) Esto corretos somente os itens I e II. d) Esto corretos somente os itens II e IV e) Todos os itens esto corretos. Comentrios: O item 1 da questo trata dos critrios orientadores que devem ser utilizados pelo legislador a fim de tributar o imposto sobre a renda, so eles: a generalidade, a universalidade e a progressividade.

    Vamos analisar um pouco mais de cada um destes critrios:

    GENERALIDADE

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    A CF/88 prev que compete Unio instituir impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza, sendo que esse imposto ser informado pelos critrios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei.

    Deve-se acrescentar que os critrios orientadores do imposto sobre a renda constituem desdobramentos da idia de isonomia tributria prevista no art. 150, II da CF/88.

    O critrio da GENERALIDADE, por primeiro, significa que todas as pessoas que aufiram renda e proventos de qualquer natureza devem submeter-se imposio tributria, sem privilgios e discriminaes (conforme Misabel Derzi, nota ao Direito Tributrio Brasileiro, de Aliomar Baleeiro, 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997. p. 293.), logo o tributo deve abranger todos os contribuintes pratiquem o ato ou estejam em igual relao com o fato descrito na hiptese de incidncia. A generalidade abrange todos os contribuintes no se admitindo qualquer tributao especial. Todos os contribuintes devero ser tratados de uma s forma o que alis j decorre do prprio princpio da isonomia.

    UNIVERSALIDADE O critrio da UNIVERSALIDADE, por sua vez, impe que nenhuma forma de renda, advinda do trabalho, do capital, ou da combinao de ambos, pode estar fora do campo de incidncia do tributo (Misabel Derzi, nota ao Direito Tributrio Brasileiro, de Aliomar Baleeiro, 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997. p. 292) . Este critrio se refere extenso da base de clculo, que deve abranger quaisquer rendas e proventos auferidos pelo contribuinte. A universalidade significa que o imposto sobre a renda incide sobre todos os fatos descritos na hiptese de incidncia. Observa-se que tal princpio no impede que a Unio venha a conceder isenes objetivas ou subjetivas.

    Em face do critrio constitucional da UNIVERSALIDADE, ter-se-ia de considerar a totalidade das rendas do contribuinte como uma totalidade, sem estabelecer distino entre tipos de rendas para tributao diferenciada.

    PROGRESSIVIDADE J o critrio da PROGRESSIVIDADE traa orientao para o legislador no estabelecimento de critrio para a graduao do imposto. A Constituio Federal de 1988 estabelece, expressamente, a obrigatoriedade do critCrio da progressividade para a graduao das alquotas do Imposto de Renda em seu art. 153, 2, I. Assim, quanto maior a renda, maior ser a progressividade das alquotas fixadas. Esse princpio determina a existncia de diversas alquotas para o Imposto de Renda, de acordo com a faixa de renda do contribuinte. Conforme Alexandrino e Paulo (2006a, p. 165), com essa tcnica d-se efetividade ao princpio da isonomia, tributando-se desigualmente os que se encontram em situao econmica distinta,

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    conforme o axioma de que deve pagar mais quem pode pagar mais, o que, para esse imposto, no se concretizaria com a mera proporcionalidade. Lembremos que a disponibilidade efetiva de renda de um indivduo aumenta mais do que proporcionalmente ao aumento de sua renda global.

    A progressividade, por sua vez, critrio que exige variao positiva da alquota medida que h aumento da base de clculo. De fato, tem-se progressividade quando h diversas alquotas graduadas progressivamente em funo do aumento da base de clculo.

    Pode-se afirmar que o critrio da progressividade decorre dos princpios da igualdade e da capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com maiores rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que aqueles com menores rendimentos. Este item verdadeiro.

    O item 2 passvel de dvida pois ao tratar de imposto sobre a propriedade imobiliria a banca excluiu a anlise quanto ao ITR que deve ter obrigatoriamente a progressividade, nos termos do art. 153, 4, I da CF/88. A banca imaginou estar se tratando apenas do IPTU, logo seu gabarito oficial ficou verdadeiro. Observe que est previsto na CF/88 em seu artigo 153, 2, I que o imposto sobre a renda ser progressivo e no art. 156, 1, I que o IPTU poder ser progressivo em razo do valor do imvel.

    O item 3, de acordo com o gabarito oficial, verdadeiro pois o IPTU aps a Emenda Constitucional n. 29/2000 prev duas hipteses de progressividade: a progressividade fiscal (em funo do valor do imvel) e a progressividade extrafiscal (em razo do tempo). Cuidado aqui que progressividade em funo do valor do imvel e no do imvel somente.

    O item 4, de acordo com o gabarito oficial, verdadeiro. Deste modo o avaliador pensou no IPTU como imposto real no levar to ao p da letra o princpio da capacidade contributiva, muito importante nos impostos reais. Mas h posicionamento doutrinrio em contrrio. possvel afirmar que a caracterstica da pessoalidade (carter pessoal) no tem muita importncia para o IPTU, mas no h capacidade contributiva. Vejamos doutrina de HUMBERTO VILA neste sentido: "A progresso fiscal diz respeito ao princpio da capacidade contributiva (art. 156, 1). Nesse sentido, a progressividade do IPTU seria uma conseqncia do princpio da capacidade contributiva enquanto princpio geral da tributao. Esse princpio geral seria to-s concretizado especificamente por meio de alquotas progressivas de IPTU. A progressividade extrafiscal, em vez disso, diz respeito funo social da propriedade, no sentido de que as alquotas devem variar de acordo com a adequada utilizao do imvel (art. 156, 1 e art. 182 4)". (Sistema Constitucional Tributrio. 3. ed. So Paulo: Saraiva, 2008. p. 384)

    O gabarito oficial da prova foi alternativa E

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    12) O imposto previsto sobre produtos industrializados (A) no poder ser cobrado no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. (B) ser cumulativo, no havendo compensao nas operaes efetuadas pelo contribuinte. (C) incidir, dentre outras hipteses, sobre os produtos industrializados que forem destinados ao exterior. (D) ser seletivo, em funo da essencialidade do produto, havendo dispositivo constitucional neste sentido. (E) no ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de bens de capital pelo contribuinte do imposto.

    Comentrios: Sobre o IPI possvel afirmar que: Trata-se de imposto de competncia federal, que tem por caractersticas constitucionais a no cumulatividade e a seletividade das alquotas, a imunidade nas exportaes de produtos industrializados ao exterior e ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.

    A alternativa A est errada, uma vez que o IPI exceo ao Princpio da Anterioridade Anual.

    A alternativa B est errada, pois o IPI tributo no cumulativo.

    A alternativa C est errada, pois existe a imunidade do IPI nas exportaes de produtos industrializados.

    A alternativa D est correta, nos termos do art. 153, 3, II, CF/88.

    A alternativa E est errada, pois contraria a previso do art. 153, 3, IV, CF/88.

    Gabarito: Alternativa D

    13) Nos termos do art. 153, 4, III, da Constituio Federal, o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural poder ser fiscalizado e cobrado pelo Municpio. Se o Municpio, em carter excepcional, resolver fazer uso dessa faculdade, passar a exercer (A) a competncia tributria plena. (B) juntamente com a Unio a competncia tributria. (C) a competncia e a capacidade tributria ativa. (D) juntamente com a Unio a capacidade tributria ativa. (E) a capacidade tributria ativa, ficando reservada Unio a competncia tributria.

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    Comentrios: A emenda constitucional n 42 de 2003 alterou o art. 153, 4, III, CF/88 que foi posteriormente regulamentado pela Lei Federal n 11.250/2005, trata-se de verdadeira hiptese de delegao da capacidade tributria ativa de fiscalizar e cobrar o ITR e no poder renunciar, tendo em troca de ficar com o resultado de 100% do produto da arrecadao. Observe que mesmo neste caso a competncia tributria indelegvel, confirmando o disposto no art. 7 do CTN.

    Gabarito: Alternativa E

    14) O princpio da no-cumulatividade, em relao ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), significa que o (A) contribuinte poder descontar, do valor devido em cada operao de circulao de mercadorias, o montante do tributo cobrado em operaes anteriores. (B) Fisco no poder exigir, cumulativamente com o IPI, qualquer outro tributo em tese incidente sobre a mesma operao. (C) contribuinte tem o direito reduo progressiva do montante a recolher a ttulo de IPI, conforme o nmero de operaes realizadas desde o incio de suas atividades. (D) Fisco dever excluir o ICMS ou o ISS da base de clculo do IPI, sempre que qualquer daqueles dois tributos for exigido concomitantemente com este. (E) contribuinte tem o direito reduo progressiva da alquota do IPI, conforme o nmero de operaes realizadas em determinado espao de tempo.

    Comentrios: A no cumulatividade baseada na tributao sobre o valor acrescido, sendo considerada caracterstica moderna dos impostos sobre a circulao. A tributao sobre o valor acrescido foi primeiro elaborada na Frana e imitada pela maioria dos pases, que passaram a s tributar, em cada sucessiva operao, o valor acrescido, eliminando-se assim os notrios malefcios econmicos da superposio em cascata. O IPI apresenta a referida caracterstica como obrigatria, nos termos do art. 153, 3, II, CF/88. Dessa forma o estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial (por exemplo: importador) que efetuar compra e venda de produto industrializado poder se compensar do IPI que for devido em cada operao com o montante de IPI cobrado nas operaes anteriores. Gabarito: Alternativa A

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    15) Com relao ao Imposto de Importao (II) e ao Imposto de Exportao (IE), correto afirmar: (A) seguem estritamente o princpio da legalidade e tipicidade cerrada. (B) apenas o II, por fora de um desequilbrio da balana comercial, poder ter suas alquotas alteradas por ato do Presidente da Repblica. (C) as alteraes de suas alquotas e base de clculo somente podero ocorrer por meio de lei ordinria editada pelo Congresso Nacional. (D) em ambos os casos (II e IE) h uma mitigao do princpio da legalidade, de tal forma que estes tributos podero ter a sua alquota alterada por ato do Presidente da Repblica. Comentrios: a) Falsa, os impostos sobre o comrcio exterior seguem a estrita legalidade para instituio do tributo, mas no quanto a majorao, que pode ser efetuada por ato do Poder Executivo (art. 153, 1, CF/88). O princpio da tipicidade cerrada corolrio do princpio da estrita legalidade, no basta que o ente tributante atue dentro dos ditames da lei, mas tambm, que o fato jurgeno (fato gerador) esteja estritamente subsumido na disposio legal.

    b) Falsa, ambos II e IE, podem ter suas alquotas majoradas por meio de ato do Poder Executivo (art. 153, 1, CF/88).

    c) Falsa, o II e o IE, podem ter suas alquotas majoradas por meio de ato do Poder Executivo (art. 153, 1, CF/88).

    d) Correta, nos termos do art. 153, 1, CF/88.

    Gabarito: Alternativa D

    16) O Imposto de Importao deve ser recolhido na importao de (A) bens tangveis utilizados na integralizao de capital social de sociedade no Brasil. (B) bens intangveis, exceto se utilizado na integralizao de capital social de sociedade no Brasil. (C) servios. (D) bens segundo o regime de draw back. Comentrios: O art. 19 do CTN afirma que o Imposto sobre a Importao incide sobre o produto estrangeiro que entra no territrio nacional. J o art. 69 do novo

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    Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n 6.759 de 5 de fevereiro de 2009, afirma que o imposto de importao incide sobre a entrada de mercadoria estrangeira.

    Como conceito de mercadoria, segue que: mercadoria todo bem corpreo, mvel ou semovente, novo ou usado, colocado em circulao ou recebido para ser posto em circulao, como objeto do comrcio.

    Outra definio de mercadoria indica que a palavra derivada do latim merx, de que se formou mercari, exprime propriamente a coisa que serve de objeto a operao comercial. Ou seja, a coisa que constitui objeto de uma venda (De Plcido da Silva - Vocabulrio Jurdico - 9 Edio - Vol. III - Forense - pg. 181). Somente se denomina de mercadoria o objeto ou a coisa adquirida pelo comerciante ou mercador, para servir de objeto de seu comrcio, isto , para ser vendida.

    J produto termo amplo que abrange tanto mercadorias (com finalidade comercial) como outros bens (destinados ao uso ou consumo do adquirente). Considera-se produto tudo aquilo que foi produzido pela natureza ou pela atividade humana. Toda mercadoria um produto nos termos de que ou foi produzida pela natureza, ou foi produzida pela atividade humana ou pela combinao de ambas.

    Observe que longe da referida polmica a questo pergunta sobre que tipo de produtos ou mercadorias incidiria o Imposto sobre a Importao, somente a alternativa A apresenta resposta, pois trata de bens tangveis, aqueles que podem ser tocados com os dedos, ou seja, bens materiais. O art. 136 do Regulamento Aduaneiro afirma que as importaes sobre o regime de Drawback devem ser amparadas por iseno.

    Sobre o Drawback interessante saber que em 21 de novembro de 1966, atravs do Decreto Lei n. 37, foi sancionado o regime aduaneiro especial de Drawback, que consiste na suspenso ou eliminao de tributos incidentes sobre insumos importados, para utilizao em produtos exportados. O drawback um regime especial de incentivo exportao. Gabarito: Alternativa A

    17) correto afirmar que o imposto sobre (A) renda ou proventos de qualquer natureza tem como sujeito passivo a pessoa fsica ou jurdica que registra acrscimos em seu patrimnio, mas no aquela que tem a obrigao de reter o imposto na fonte. (B) importao de produtos estrangeiros incide em relao a produtos determinados, e desde que previstos no Cdigo Tributrio Nacional, estando sujeito ao princpio da anterioridade. (C) exportao abrange os produtos nacionais ou nacionalizados, no est sujeito ao princpio da anterioridade, considerando

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    tambm que no incide o imposto sobre produtos industrializados nos produtos destinados ao exterior. (D) propriedade territorial rural de competncia concorrente da Unio e Municpios, mas se institudo pela primeira dever repassar vinte e cinco por cento para o respectivo Municpio. (E) operaes financeiras (crdito, cmbio e seguro ou relativo a valores imobilirios) incide sobre o ouro, em qualquer situao, destinando-se cinqenta por cento para os Estados de origem.

    Comentrios: Eis aqui uma boa questo que trata a respeito dos impostos federais, em geral, observe;

    A alternativa A est errada, uma vez que o imposto sobre a renda ou proventos de qualquer natureza tem como sujeito passivo a pessoa fsica ou jurdica que registra acrscimos em seu patrimnio, e tambm, seja como contribuinte ou como responsvel aquela que tem a obrigao de reter o imposto na fonte. Observe que o IR deve ser estudado atravs das trs formas de tributao: imposto sobre a renda da pessoa fsica, imposto sobre a renda da pessoa jurdica e imposto sobre a renda na fonte.

    A alternativa B est errada, o imposto sobre a importao tributado como regra, ou seja, todo o produto estrangeiro dever ser tributado pelo II e no somente os produtos previstos no CTN. Outro erro aparece, pois o II exceo ao princpio da anterioridade.

    A alternativa C est correta uma vez que o imposto sobre a exportao exceo ao princpio da anterioridade. Lembrando que as exportaes so desoneradas do IPI (exportao de produtos industrializados), do ICMS (mercadorias e servios), das Contribuies Sociais e CIDEs (receitas decorrentes de exportao), do ISS (servios).

    A alternativa D est incorreta, o imposto sobre a propriedade territorial rural de competncia privativa da Unio. Com o advento da EC n42/2003 ficou possvel transferir a capacidade tributria ativa de fiscalizar e cobrar o ITR, da Unio para os municpios que assim optarem (art. 153, 4, III, CF/88).

    A alternativa E est incorreta, o IOF incide sobre o ouro somente quando a destinao deste for ativo permanente ou instrumento cambial, nos termos do art. 153, 5, CF/88, lembrando que cabe ao municpio de origem do ouro 70% da arrecadao do IOF-ouro e ao estado de origem 30%.

    Gabarito: Alternativa C

    18) Em 2007, a alquota do IPI de um certo bem industrializado era 8%. No dia 15 de julho do mesmo ano, o Poder Executivo baixou um decreto, elevando-a para 10%. No ano seguinte, houve novo

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    aumento da alquota, passando para 14%, e a partir de 2009, a alquota foi reduzida para zero. Em maio de 2010, um fiscal da Receita Federal autuou o estabelecimento industrial Bonsucesso Ltda., pelo no recolhimento do IPI incidente sobre este bem, relativo a uma operao ocorrida em novembro de 2007. Alm da multa e juros de mora, o fiscal dever lanar o imposto aplicando a alquota de (A) 14%. (B) 10%. (C) 8%. (D) 2%. (E) 0%.

    Comentrios: Vamos observar na questo a seqncia das alquotas;

    At 14 de julho de 2007

    A partir de 15 de julho de 2007

    2008 2009 2010

    8% 10% 14% Reduzida a zero

    Autuao referente a nov/2007

    Lembrando que o IPI exceo ao princpio da legalidade tributria quanto a instituio e a majorao do tributo. Sabendo que o IPI exceo a anterioridade anual, mas deve seguir a noventena. Observe que o decreto que majorou a alquota a partir de 15 de julho de 2007 s pode gerar efeitos 90 dias aps, pelo princpio da noventena, previsto no art. 150, III, c, CF/88, ou seja, a partir de 15 de outubro de 2007. Sendo assim a majorao de alquota de 8% para 10% alcanou o fato gerador de novembro de 2007, sendo que a aplicao da alquota para o clculo do tributo reporta-se ao momento em que ocorrer o fato gerador, nos termos do art. 144 do CTN.

    Gabarito: Alternativa B

    19) Sem necessidade de observar o princpio da anterioridade anual, a Unio Federal poder instituir e efetuar a cobrana dos impostos sobre (A) importao de produtos estrangeiros e sobre propriedade territorial rural. (B)) exportao e sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios. (C) produtos industrializados e sobre renda e proventos de qualquer natureza.

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    (D) renda e proventos de qualquer natureza e sobre propriedade territorial rural. (E) renda e proventos de qualquer natureza e sobre importao de produtos estrangeiros.

    Comentrios: Alternativa A est errada pois o II ( exceo) mas o ITR segue a anterioridade anual.

    Alternativa B est correta, pois o IE e o IOF so exceo a anterioridade anual.

    Alternativa C est errada, pois o IPI ( exceo), mas o IR segue a anterioridade anual.

    Alternativa D est errada, pois ambos IR e ITR seguem a anterioridade anual.

    Alternativa E est errada, pois o IR segue a anterioridade anual, mas o II exceo.

    Gabarito: Alternativa B

    20) O IPI (A) submete-se tributao segundo o regime de origem, sendo exigido pelo Estado-Membro de onde provm o produto industrializado. (B) submete-se tributao segundo o regime de destino, sendo exigido pelo Estado-Membro onde consumido o produto industrializado. (C) exigido na sada do produto do estabelecimento importador, mesmo que ali no se tenha dado qualquer industrializao. (D) exigido apenas na hiptese de industrializao do produto pelo estabelecimento que o remeter. Comentrios: Os artigos 34 e 35 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n. 4544/2002, so fatos geradores do IPI: o desembarao aduaneiro de produto de procedncia estrangeira e a sada de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Mas alm destas situaes outras diversas apresentam tributao pelo IPI, no sendo possvel caracterizar a tributao pelo regime de origem ou de destino.

    O importador, segundo o art. 51, I do CTN, caracterizado como contribuinte do imposto por ser considerado equiparado a industrial, mesmo

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    que ali no se tenha dado qualquer industrializao, nos termos do art. 9, I do RIPI.

    Gabarito: Alternativa C

    21) Considerando o disposto no artigo 153, 4, III, da Constituio Federal, acerca do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural ITR, NO correto afirmar que (A) h transferncia da competncia tributria da Unio para os Municpios. (B) aos Municpios vedado editar lei acerca da instituio do ITR. (C) possvel a transferncia de capacidade tributria ativa, da Unio para os Municpios. (D) os Municpios podero, na forma da lei, efetuar o lanamento do imposto em relao s propriedades rurais que se encontrem localizadas em seu territrio.

    Comentrios: De acordo com o art. 153, 4, III, CF/88, o ITR ser fiscalizado e cobrado pelos Municpios que assim optarem, na forma da lei, desde que no implique reduo do imposto ou qualquer outra forma de renncia fiscal. Tal regra constitucional j foi regulada pela lei federal n11.250/2005. Tal lei afirma que os municpios interessados em ficar com 100% da receita decorrente do ITR em seus territrios devem fazer um convnio administrativo com a Unio. Trata-se de regra constitucional de transferncia da capacidade tributria ativa, nas funes administrativas de fiscalizar e cobrar (no transferncia de competncia tributria, uma vez que esta indelegvel). Quem continua a editar leis instituidoras do ITR a Unio. Os municpios conveniados podero efetuar o lanamento do imposto em relao s propriedades rurais que se encontrem localizado em seu territrio.

    Gabarito: Alternativa A

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    Gabarito:

    1-B 2-A 3-E

    4-E 5-ANULADA 6-FALSO

    7-FALSO 8-D 9-A

    10-D 11-E 12-D

    13-E 14-A 15-D

    16-A 17-C 18-B

    19-B 20-C 21-A