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Legislação Urbana Professor Ivan Marques Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Políticas Públicas e Planejamento Urbano pelo Institut o de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional do Brasil/UFRJ (2009) e Mestre em Planejamento Urbano pela Universidade Feder al do Rio de Janeiro (2012).

Legislação Urbana Carnaval

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  • Legislao Urbana Professor Ivan Marques

    Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco.Especialista em Polticas Pblicas e Planejamento Urbano pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional do Brasil/UFRJ (2009) e Mestre em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012).

  • edil e.dil sm (lat aedile) 1 Magistrado administrativo na Roma antiga. 2 Vereador municipal.CONTEDO PROGRAMTICO:CDIGO DE OBRAS DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO;LEI ORGNICA DO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO;TCU Obras pblicas: recomendaes para a contratao e fiscalizao de obras de edificaes pblicas;Estatuto das Cidades. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001;Legislao Urbana Professor: Ivan Marques

  • Legislao UrbanaProfessor: Ivan MarquesO primeiro plano urbanstico para o Rio de Janeiro foi elaborado entre duas epidemias violentas (1873 e 1876), mas uma ao concreta nesse sentido levaria cerca de trs dcadas para se realizar. Foi Rodrigues Alves quem promoveu entre 1903 e 1906, o ambicioso programa de renovao urbana da capital.Tratada como questo nacional, a reforma urbana sustentou-se no trip saneamento, abertura de ruas e embelezamento, tendo por finalidade ltima atrair capitais estrangeiros para o pas. Era preciso sanear a cidade e, para isso, as ruas deveriam ser necessariamente mais largas, criando condies para arejar, ventilar e iluminar melhor os prdios.A "cidade colonial" cedeu lugar, de forma definitiva, "cidade burguesa", moderna, do sculo XX, que tinha como parmetros s metrpoles europeias.ESSAS SO AS CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DA POLTICA URBANA IMPLEMENTADA NO RIO DE JANEIRO.

  • Legislao Urbana Professor: Ivan MarquesQuestes estticas, sanitrias, virias e habitacionais. O primeiro Plano data de 1875 com a criao da Comisso de Melhoramentos da Cidade do Rio de Janeiro e perdurai at 1902. Este Plano no foi totalmente executado. Reformas feitas durante a administrao Prefeito Engenheiro Pereira Passos PLANO DE EMBELEZAMENTO E SANEAMENTO DA CIDADE-faz intervenes de ordem SANITRIA, VIRIA e ESTTICA aproveitando ideias da proposta de 1875. Seu plano tem influncia de Haussmann (plano de remodelao de Paris). O principal o objetivo do Plano o EMBELEZAMENTO dando nova fisionomia arquitetnica Cidade atravs da erradicao dos cortios e casas de cmodo e valorizao dos espaos centrais. So determina recuos das edificaes e pavimentao diferenciada, substituindo as antigas vielas por ruas arborizadas e mais largas. So feitas tambm, obras de escoamento das guas pluviaisAvenida Passos prolongamento da Rua do Sacramento (Centro), trecho que vai da Praa Tiradentes at a Rua Senhor dos Passos; Avenida Central (atual Avenida Rio Branco); Avenida Beira-Mar vai do incio da Avenida Rio Branco at a praia de Botafogo foi executada em rea aterrada (5.200m de extenso 33m de largura); Avenida Mem de S uma via diagonal liga a Lapa aos bairros da Tijuca e de So Cristvo (1.550m de extenso 17m de largura); Avenida Francisco Bicalho resultante das obras de saneamento com o prolongamento do Canal do Mangue; Cais do Porto do Rio de Janeiro as obras abrangeram drenagem e construode muralha do cais, alm de colocao de trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina e linhas do Cais do Porto; Av. Rodrigues Alves resultante das obras do Cais do Porto usada para ligao com a Zona Norte; Avenida Atlntica toda executada sobre aterro. So construdas muralhas e passeios; Tnel do Leme; obras de higiene instalao de mictrios e defectrios em locais de aglomerao como praas e recantos; obras executadas tambm no Passeio Pblico, Praa XV, Praa So Salvador, Praa Tiradentes, Largo da Lapa, dentre outras.Demolio do MORRO DO CASTELO. Foram eliminadas do Centro as reas residenciais de baixa renda. Abertura da Avenida Rui Barbosa, dando continuidade Avenida Beira-Mar; ligao do Centro Copacabana; execuo de obras de saneamento e embelezamento na Lagoa Rodrigo de Freitas; contratao do engenheiro Saturnino de Brito para execuo das obras; intensificao do processo de OCUPAO DOS SUBRBIOS.

  • Legislao Urbana Professor: Ivan MarquesFICA EVIDENTE A PROPOSTA DE ELIMINAR OS CORTIOS NO CENTRO DA CIDADE.ELES SO EMPURRADOS PARA AS PARTES MAIS DISTANTES DA CIDADE.Os pobres no tm direito ao centro da cidade, as lembranas da escravido devem ser apagadas.As grandes cidades brasileiras sempre foram marcadas pela disputa por terra. Consolida-se o padro centro-periferia no processo de urbanizao, isto , uma urbanizao marcada pelas classes mais favorecidas no centro e a populao carente nas periferias.Confirma-se tambm no processo de urbanizao a dicotomia Capital (K) x Trabalho (T).Esse conflito K x T tambm central na elaborao da Legislao Urbana. a partir deles que surgem os INSTRUMENTOS URBANSTICOS do cdigo de obras da cidade.

    CAPTULO IIDa poltica urbanaArt. 182. A poltica de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Pblico municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funes sociais da cidade e garantir o bem-estarde seus habitantes. 1. O plano diretor, aprovado pela Cmara Municipal, obrigatrio para cidades com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes, o instrumento bsico da poltica de desenvolvimento e de expanso urbana. 2. A propriedade urbana cumpre sua funo social quando atende s exigncias fundamentais de ordenao da cidade expressas no plano diretor. 3. As desapropriaes de imveis urbanos sero feitas com prvia e justa indenizao em dinheiro.

  • PLANO DIRETOR DUQUE DE CAXIAS

  • PLANO DIRETOR DUQUE DE CAXIASO Plano Diretor de um Municpio vai determinar os condicionantes das edificaes daquela cidade. Por exemplo, os ndices urbansticos e o tipo de uso.

  • Legislao Urbana Professor: Ivan MarquesArt. 4.o Para os fins desta Lei, sero utilizados, entre outros instrumentos:I planos nacionais, regionais e estaduais de ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social;II planejamento das regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies;III planejamento municipal, em especial:a) plano diretor; b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupao do solo;c) zoneamento ambiental; d) plano plurianual; e) diretrizes oramentrias e oramento anual; f) gesto oramentria participativa;g) planos, programas e projetos setoriais; h) planos de desenvolvimento econmico e social; IV institutos tributrios e financeiros:imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU);V institutos jurdicos e polticos:a) desapropriao; b) tombamento de imveis ou de mobiliriourbano; c) instituio de unidades de conservao; d) instituio de zonas especiais de interesse social; e) concesso de direito real de uso; f) concesso de uso especial para fins de moradia; g) parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios;h) usucapio especial de imvel urbano; i) direito de superfcie; j) direito de preempo; l) outorga onerosa do direito de construir e de alterao de uso;m) transferncia do direito de construir; n) operaes urbanas consorciadas;o) regularizao fundiria; p) assistncia tcnica e jurdica gratuita para asVI estudo prvio de impacto ambiental (EIA)e estudo prvio de impacto de vizinhana (EIV).

  • Do projeto de loteamentoArt. 9. Orientado pelo traado e diretrizes oficiais, quando houver, o projeto, contendo desenhos, memorial descritivo e cronograma de execuo das obras com durao mxima de quatro anos, ser apresentado Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal, quando for o caso, acompanhado de certido atualizada da matrcula da gleba, expedida pelo Cartrio de Registro de Imveis

    1. Os desenhos contero pelo menos:I a subdiviso das quadras em lotes, comas respectivas dimenses e numerao;II o sistema de vias com a respectiva hierarquia;III as dimenses lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, ponto de tangncia e ngulos centrais das vias;IV os perfis longitudinais, e transversais de todas as vias de circulao e praas;V a indicao dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ngulos de curvas e vias projetadas;VI a indicao em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das guas pluviais.Legislao Urbana Professor: Ivan Marques

  • Planta de loteamento

  • PLANTA DE LOTEAMENTO

  • Do ndice UrbansticoLegislao Urbana Professor: Ivan Marquesndice urbanstico a relao mensurvel entre o solo e seu aproveitamento edificvel, condicionado a usos especficos, a condies ambientais e a infraestrutura de transportes e saneamento bsico, 3. Os ndices urbansticos so identificados pelos seguintes parmetros:I - para terrenos:a) dimenses do lote (testadas, divisas e reas);b) recuos, investiduras e limites de profundidade;c) nmero de edificaes e de unidades habitveis no lote;II - para edificaes:a) afastamento das edificaes e entre as edificaes;b) nvel de implantao das edificaes (cota de soleira);c) altura mxima das edificaes e/ou nmero mximo de pavimentos (gabarito);d) rea Total das Edificaes (ATE), para determinao da rea mxima de construo das edificaes;e)taxa de ocupao;f) dimenses mximas da projeo das edificaes;g) prismas de iluminao e ventilao;h) rea mnima da unidade edificvel e nmero, dimenses e reas mnimas dos compartimentos, bem como vagas de estacionamento e estudo da tipologia.

  • NDICE URBANSTICOLegislao Urbana Professor: Ivan Marques

  • NDICE URBANSTICOLegislao Urbana Professor: Ivan Marques 3. Os ndices urbansticos so identificados pelos seguintes parmetros:I - para terrenos:a) dimenses do lote (testadas, divisas e reas);b) recuos, investiduras e limites de profundidade;c) nmero de edificaes e de unidades habitveis no lote;II - para edificaes:a) afastamento das edificaes e entre as edificaes;b) nvel de implantao das edificaes (cota de soleira);c) altura mxima das edificaes e/ou nmero mximo de pavimentos (gabarito);d) rea Total das Edificaes (ATE), para determinao da rea mxima de construo das edificaes;e)taxa de ocupao;f) dimenses mximas da projeo das edificaes;g) prismas de iluminao e ventilao;h) rea mnima da unidade edificvel e nmero, dimenses e reas mnimas dos compartimentos, bem como vagas de estacionamento e estudo da tipologia.

  • Taxa de Ocupao (TO)Legislao Urbana Professor: Ivan Marques

  • Coeficiente de Aproveitamento (CA)O Coeficiente de Aproveitamento um nmero que, multiplicado pela rea do lote, indica a quantidade mxima de metros quadrados que podem ser construdos em um lote, somando-se as reas de todos os pavimentos.Os exemplos abaixo mostram duas possibilidades de edificao em um lote de 24 x 30m, com CA=2. A primeira, que utiliza TO=50%, permite apenas 4 pavimentos. A segunda distribui a rea edificada em 8 pavimentos, cada um com To de 25%.

    Coeficiente de aproveitamento (Ca) ou ndice de Aproveitamento do Terreno (IAT)Legislao Urbana Professor: Ivan Marques

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  • IV. indicao de reas sujeitas interveno conforme o disposto no Anexo IV deste Plano Diretor pela declarao de rea de Especial Interesse AEI; V. utilizao dos instrumentos de poltica urbana previstos nesta Lei Complementar com o objetivo de obter recursos para investimentos em obras pblicas de infraestrutura na regio objeto de PEU; VI. conteno do processo de ocupao desordenada em loteamentos irregulares, clandestinos e invases, por meio de situaes diferenciadas previstas nesta Lei Complementar; VII. garantir meios de participao da populao local para atendimento de suas sugestes, propostas e recomendaes. Pargrafo nico. O Plano de Estruturao Urbana nopoder exceder os ndices de aproveitamento de terreno definidos no Anexo VII deste Plano Diretor, nas legislaes das reas de Especial Interesse e os definidos para as Unidades de Conservao da Natureza. CAPITULO III DOS INSTRUMENTOS DE GESTO DO USO E OCUPAO DO SOLO Seo I Das reas de Especial Interesse Art. 70. reas de Especial Interesse, permanentes ou transitrias, so espaos da Cidade perfeitamente delimitados sobrepostos em uma ou mais Zonas ou Subzonas, que sero submetidos a regime urbanstico especfico, relativo a implementao de polticas pblicas de desenvolvimento urbano e formas de controle que prevalecero sobre os controles definidos para as Zonas e Subzonas que as contm. Pargrafo nico. Cada rea de Especial Interesse receber apenas uma das seguintes denominaes e conceitos: I.rea de Especial Interesse Urbanstico - AEIU aquela destinada a projetos especficos de estruturao ou reestruturao, renovao e revitalizao urbana; II.rea de Especial Interesse Social - AEIS aquela destinada a Programas Habitacionais de Interesse Social HIS, destinados prioritariamentea famlias de renda igual ou inferior a seis salrios mnimos, de promoo pblica ou a ela vinculada, admitindo-se usos de carter local complementares ao residencial, tais como comrcio, equipamentos comunitrios de educao e sade e reas de esporte e lazer, abrangendo as seguintes modalidades: a) AEIS 1, caracterizada por: 1. reas ocupadas por favelas e loteamentos irregulares; 2. conjuntos habitacionais de promoo pblica de interesse social e em estado de degradao; b)AEIS 2, caracterizada por: 1. imveis no edificados, no utilizados e subutilizados em reas infraestruturadas; III. rea de Especial Interesse Ambiental - AEIA aquela destinada criao de Unidade de Conservao ou rea de Proteo do Ambiente Cultural, visando proteo do meio ambiente natural e cultural; IV. rea de Especial Interesse Turstico - AEIT aquela com potencial turstico e para qual se faam necessrios controle de usos e atividades, investimentos e intervenes visando ao desenvolvimento da atividade turstica; V. rea de Especial Interesse Funcional - AEIF aquela caracterizada por atividades de prestao de servios e de interesse pblico que exija regime urbanstico especfico; VI. rea de Especial Interesse Agrcola - AEIG aquela destinada manuteno da atividade agropecuria, podendo abranger as reas com vocaoagrcola e outras imprprias urbanizao ou necessrias manuteno do equilbrio ambiental, recuperveis para o uso agrcola; VII. rea de Especial Interesse Cultural - AEIC aquela destinada a afetao dos Stios Culturais, definidos no art. 140 desta Lei Complementar, por conservar referncias ao modo de vida e cultura carioca, necessria reproduo e perpetuao dessas manifestaes culturais. IV. indicao de reas sujeitas interveno conforme o disposto no Anexo IV deste Plano Diretor pela declarao de rea de Especial Interesse AEI; V. utilizao dos instrumentos de poltica urbana previstos nesta Lei Complementar com o objetivo de obter recursos para investimentos em obras pblicas de infraestrutura na regio objeto de PEU; VI. conteno do processo de ocupao desordenada em loteamentos irregulares, clandestinos e invases, por meio de situaes diferenciadas previstas nesta Lei Complementar; VII. garantir meios de participao da populao local para atendimento de suas sugestes, propostas e recomendaes. Pargrafo nico. O Plano de Estruturao Urbana nopoder exceder os ndices de aproveitamento de terreno definidos no Anexo VII deste Plano Diretor, nas legislaes das reas de Especial Interesse e os definidos para as Unidades de Conservao da Natureza. CAPITULO III DOS INSTRUMENTOS DE GESTO DO USO E OCUPAO DO SOLO Seo I Das reas de Especial Interesse Art. 70. reas de Especial Interesse, permanentes ou transitrias, so espaos da Cidade perfeitamente delimitados sobrepostos em uma ou mais Zonas ou Subzonas, que sero submetidos a regime urbanstico especfico, relativo a implementao de polticas pblicas de desenvolvimento urbano e formas de controle que prevalecero sobre os controles definidos para as Zonas e Subzonas que as contm. Pargrafo nico. Cada rea de Especial Interesse receber apenas uma das seguintes denominaes e conceitos: I.rea de Especial Interesse Urbanstico - AEIU aquela destinada a projetos especficos de estruturao ou reestruturao, renovao e revitalizao urbana; II.rea de Especial Interesse Social - AEIS aquela destinada a Programas Habitacionais de Interesse Social HIS, destinados prioritariamentea famlias de renda igual ou inferior a seis salrios mnimos, de promoo pblica ou a ela vinculada, admitindo-se usos de carter local complementares ao residencial, tais como comrcio, equipamentos comunitrios de educao e sade e reas de esporte e lazer, abrangendo as seguintes modalidades: a) AEIS 1, caracterizada por: 1. reas ocupadas por favelas e loteamentos irregulares; 2. conjuntos habitacionais de promoo pblica de interesse social e em estado de degradao; b)AEIS 2, caracterizada por: 1. imveis no edificados, no utilizados e subutilizados em reas infraestruturadas; III. rea de Especial Interesse Ambiental - AEIA aquela destinada criao de Unidade de Conservao ou rea de Proteo do Ambiente Cultural, visando proteo do meio ambiente natural e cultural; IV. rea de Especial Interesse Turstico - AEIT aquela com potencial turstico e para qual se faam necessrios controle de usos e atividades, investimentos e intervenes visando ao desenvolvimento da atividade turstica; V. rea de Especial Interesse Funcional - AEIF aquela caracterizada por atividades de prestao de servios e de interesse pblico que exija regime urbanstico especfico; VI. rea de Especial Interesse Agrcola - AEIG aquela destinada manuteno da atividade agropecuria, podendo abranger as reas com vocaoagrcola e outras imprprias urbanizao ou necessrias manuteno do equilbrio ambiental, recuperveis para o uso agrcola; VII. rea de Especial Interesse Cultural - AEIC aquela destinada a afetao dos Stios Culturais, definidos no art. 140 desta Lei Complementar, por conservar referncias ao modo de vida e cultura carioca, necessria reproduo e perpetuao dessas manifestaes culturais.