Legislação_Substâncias proibidas nos esportes

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/12/2019 Legislao_Substncias proibidas nos esportes

    1/2

    N 250, quinta-feira, 29 de dezembro de 201194 ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012011122900094

    Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    6.4.2 - Dos outros fatores relevantesConsoante o determinado pelo 1o do art. 15 do Decreto no

    1.602, de 1995, procurou-se identificar outros fatores relevantes, almdas importaes alegadamente a preos de dumping, que possam tercausado o eventual dano indstria domstica no perodo em an-lise.

    Apesar de o volume importado dos EUA em 2008, 2009 e

    2010 ter sido superior ao volume importado dos pases sob anlise eapresentar preo inferior em 2009 e 2010 ao das importaes sobanlise, o Departamento ressalta que nesse perodo as exportaesefetuadas pela empresa SABIC Innovative Plastics U.S. LLC res-ponderam por mais de 97% do total importado pelo o Brasil, sendoque a totalidade dessas exportaes foram para a empresa relacionadaSABIC Innovative Plastics South America Ind. e Com. de PlsticosLtda., demonstrando que se trata de preo de transferncia.

    Conforme citado anteriormente, desde 2008 encontra-se emvigor direito antidumping aplicado s importaes brasileiras de re-sinas de policarbonatos originrias dos EUA para todas as empresasfabricantes, exceto a empresa SABIC Innovative Plastics U.S. LLC,para a qual foi homologado compromisso de preo.

    O DECOM vem acompanhando o cumprimento desse Com-promisso de preos, o qual abrange no somente o preo para o braoimportador relacionado, mas tambm o preo de revenda no mercadointerno, o qual vem sendo devidamente respeitados pelas empresasenvolvidas.

    Assim, no obstante o volume importado dos EUA, taisimportaes realizadas, em grande parte a preo de transferncia, nocausariam dano indstria domstica em razo do preo de revenda.A mesma concluso se aplica s importaes da Holanda, realizadasem condies semelhantes.

    No houve alterao da alquota do Imposto de Importaode 14% aplicada s importaes brasileiras de resinas de policar-bonato no perodo sob anlise. Desse modo, o desempenho da in-dstria domstica no pode ser atribudo ao processo de liberalizaodessas importaes.

    As exportaes da indstria brasileira diminuram conside-ravelmente ao longo do perodo sob anlise, contribuindo para adiminuio da produo e do grau de utilizao da capacidade ins-talada.

    A peticionria informou, ainda, que as exportaes em 2009e 2010 foram realizadas a preos inferiores ao custo varivel deproduo, pois a planta de policarbonatos da Unigel Plsticos temcapacidade efetiva para produzir 16.964 toneladas/ano de policar-bonato. Esta capacidade equivale a uma produo em torno de 49toneladas/dia. Para manter a produtividade e a qualidade dentro dasespecificaes tcnicas do produto, necessrio que a planta opere nomnimo em torno de 50% da capacidade. A produo abaixo de 50%da capacidade pode redundar em produtos fora da especificao tc-nica e gerar problemas operacionais. Ao longo de 2006 a 2010,devido forte concorrncia dos produtos importados a preos muitobaixos, a Unigel Plsticos perdeu clientes e tambm perdeu volumede vendas de resina de policarbonatos no mercado interno brasileiro,sendo obrigada a reduzir de forma sensvel o volume de produo.Para manter a planta operando com volume de produo mnimorecomendado, a Unigel Plsticos teve que vender o excedente deproduo (produo menos consumo cativo e venda no mercado in-terno) para o mercado externo, mesmo praticando preo inferior aocusto varivel. Outrossim, a fim de no correr riscos de no anoseguinte no obter matria-prima suficiente, a peticionria, segundoinformou, em razo de acordo comercial com o fornecedor, teve queadquirir um volume mnimo de matria-prima.

    Alm disso, a DRE analisada refere-se exclusivamente svendas no mercado interno. De qualquer forma, em razo da alteraodos critrios de rateio adotados ao longo do perodo analisado, essaquesto dever ser avaliada, caso iniciada a investigao.

    Porm, mesmo que as exportaes tivessem se mantido em2009 e 2010 no mesmo patamar de 2008, perodo que as importaessob anlise aumentaram significativamente, o grau de utilizao dacapacidade instalada teria diminudo em 2009 e retornado ao mesmopatamar em 2010, em re lao a 2008, face queda das vendasinternas nesse mesmo perodo.

    Cabe destacar que de 2008 a 2010, a produo e o grau deutilizao no foram menores devido ao aumento do consumo cativo,j que tanto as vendas (interna e externa) apresentaram queda nesseperodo.

    Nesta etapa da anlise, no foram identificadas mudanas

    nos padres de consumo, polticas restritivas ao comrcio pelos pro-dutores domsticos ou estrangeiros, nem evolues tecnolgicas quepudesse resultar na preferncia do produto importado ao nacional.

    6.4.3 - Da concluso sobre o nexo causalConsiderando a anlise anterior, pde-se concluir que as im-

    portaes alegadamente a preos de dumping contriburam signifi-cativamente para alegado dano indstria domstica.

    7 - Da conclusoUma vez verificada a existncia de indcios suficientes de

    dumping, nas exportaes de resinas de policarbonato da Coreia doSul e de Tailndia para o Brasil, e de dano indstria domsticadecorrente de tal prtica, o DECOM recomenda a abertura da in-vestigao.

    De forma a atender ao disposto no art. 25 do Decreto no1.602, de 1995, o perodo de investigao do dano indstria do-mstica abranger outubro de 2006 a setembro de 2011, e o perodode investigao do dumping, os doze meses que compreendem o

    perodo de outubro de 2010 a setembro de 2011.

    GABINETE DO MINISTRO

    RESOLUO N 33, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011

    Aprova a lista de substncias e mtodosproibidos na prtica desportiva para o anode 2012.

    O MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE e PRESIDEN-TE DO CONSELHO NACIONAL DO ESPORTE, no uso de suasatribuies regulamentares e,

    Considerando a premncia de tempo e, ainda, que no estavaprevista reunio do Conselho Nacional do Esporte - CNE para ointerregno;

    Considerando o Parecer Tcnico n 31/2011/CGTEC/DE-REN/SNEAR/ME, bem como a informao n 63/2011/CG-TEC/SNEAR/ME, emitidos pela Secretaria Nacional de Esporte deAlto Rendimento, tendo por base as competncias atribudas pelosinciso IV, do art. 16 e inciso II do art. 18, ambos do Decreto n 7.529,de 21 de julho de 2011;

    Considerando a competncia do CNE em expedir diretrizespara o controle de substncias e mtodos proibidos na prtica des-portiva, assim definidas no inciso VII do art. 11, da Lei n 9.615, de24 de maro de 1998 e suas alteraes; e

    Considerando a Resoluo n 02, de 05 de maio de 2004, doCNE, resolve "ad referendum" do Colegiado do CNE:Art. 1 Aprovar a anexa lista de substncias e mtodos proi-

    bidos na prtica desportiva, que passa a vigorar a partir de 1 dejaneiro de 2012, de acordo com as normas preceituadas no CdigoMundial Antidoping da Agncia Mundial Antidoping (AMA), do qualo Brasil signatrio.

    Art. 2 Revogam-se as disposies em contrrio, especial-mente a Resoluo n 30, de 17 de dezembro de 2010.

    Art. 3 Esta Resoluo entrar em vigor na data de suapublicao.

    ALDO REBELO

    ANEXO

    A LISTA PROIBIDA DE 2012CDIGO MUNDIAL ANTIDOPING

    Vlida a partir de 1 de janeiro de 2012

    De acordo com o artigo 4.2.2 do Cdigo Mundial Anti-Dopagem todas as Substncias Proibidas devem ser consideradas co-mo "Substncias especificadas" exceto Substncias das classes S1,S2, S4.4, S4.5, S6.a, e Mtodos Proibidos M1, M2 e M3.

    SUBSTNCIAS E MTODOS PROIBIDOS PERMANEN-TEMENTE

    (EM COMPETIO E FORA DE COMPETIO)SUBSTNCIAS PROIBIDASS0. SUBSTNCIAS NO APROVADASQualquer substncia farmacolgica que no esteja referen-

    ciada por nenhuma das sees subseqentes desta lista e sem apro-vao em curso por autoridade governamental regulamentadora dasade para uso teraputico em humanos (ex.: drogas em desenvol-vimento pr-clnico ou clnico ou descontinuadas, drogas de desenho,medicamentos veterinrios) so proibidas em qualquer tempo.

    S1. AGENTES ANABLICOSAgentes anablicos so proibidos.1. Esterides Anablicos Andrognicos (EAA)a. EAA exgenos*, incluindo:

    Ministrio do Esporte.

    2. Outros agentes anablicos, incluindo, mas no limitadosa:

    Clembuterol, moduladores seletivos de receptores androg-

    nicos (SARMs), tibolona, zeranol, zilpaterol.

    Para compreenso desta seo:

    * "exgeno" se refere a uma substncia que no capaz de ser produzida pelo corponaturalmente.

    ** "endgeno" se refere a uma substncia que pode ser produzida naturalmente pelocorpo.

    S2. HORMNIOS PEPTDICOS, FATORES DE CRESCI-MENTO E SUBSTNCIAS AFINS

    As seguintes substncias e seus fatores de liberao soproibidos:

    1. Agentes estimuladores da eritropoiese [e.x. eritropoietina(EPO), darbepoietina (dEPO), estabilizantes de fatores induzveis porhipxia (HIF), metoxi polietileno glicol-epoetina beta (CERA), pe-

    ginesatide (Hematide)];2. Gonadotrofina Corinica (CG) e Hormnio Luteinizante(LH) em homens;

    3. Insulinas;4. Corticotrofinas;5. Hormnio do Crescimento (GH); Fator de Crescimento

    semelhante Insulina-1 (IGF-1), Fatores de Crescimento Fibrobls-ticos (FGFs), Fator de Crescimento de Hepatcitos (HGF), Fatores deCrescimento Mecnicos (MGFs); Fator de Crescimento derivado dePlaquetas (PDGF), Fator de Crescimento Endotelial-Vascular (VEGF)e assim como qualquer outro fator de crescimento que afete a sn-tese/degradao de protenas de msculo, tendo ou ligamento, vas-cularizao, utilizao de energia, capacidade regenerativa ou con-verso do tipo de fibra;

    e outras substncias com estrutura qumica similar ou efei-to(os) biolgico(s) similar(es).

    S3. BETA-2 AGONISTAS

    Todos os beta-2 agonistas (incluindo seus dois ismeros ti-cos onde relevante) so proibidos com exceo de salbutamol (m-ximo 1600 microgramas durante 24 horas), formoterol (mximo 36microgramas durante 24 horas) e salmeterol quando administradospor inalao conforme recomendao de uso teraputico do fabri-cante.

    A presena de salbutamol na urina em concentrao superiora 1.000 ng/mL ou de formoterol em concentrao superior a 30ng/mL compreendida como no sendo uso teraputico planejado eser considerada como um Resultado Analtico Adverso, a menos queo Atleta prove, atravs de um estudo farmacocintico controlado, queeste resultado anormal seja conseqncia do uso da dose teraputicainalada at o limite mximo exposto acima.

    S4. MODULADORES HORMONAIS E METABLICOSAs seguintes classes de substncias so proibidas:1. Inibidores da aromatase incluindo, mas no limitados a:

    aminoglutetimida, anastrozola, 4-androsteno-3,6,17-triona (6-oxo),androsta-1,4,6-trieno-3,17-diona (androstatrienodiona), exemestano,formestano, letrozola, testolactona.

    2. Moduladores seletivos de receptores de estrognios(SERMs) incluindo, mas no limitados a: raloxifeno, tamoxifeno,toremifeno.

    3. Outras substncias anti-estrognicas incluindo, mas nolimitadas a: clomifeno, ciclofenila, fulvestranto.

    4. Agentes modificadores da funo (es) da miostatina in-cluindo, mas no limitados a: inibidores da miostatina.

  • 8/12/2019 Legislao_Substncias proibidas nos esportes

    2/2

    N 250, quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 95ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012011122900095

    Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    S5. DIURTICOS E OUTROS AGENTES MASCARAN-TES

    Agentes mascarantes so proibidos. Eles incluem:Diurticos, desmopressina, expansores de plasma (e.g. gli-

    cerol; administrao intravenosa de albumina, dextrana, hidroxieti-lamido e manitol), probenecida e outras substncias com efeito (s)biolgico(s) similar(es). A aplicao local de felipressina em anes-tesia dental no est proibida.

    Diurticos incluem:cido etacrnico, acetazolamida, amilorida, bumetanida, can-

    renona, clortalidona, espironolactona, furosemida, indapamida, me-tolazona, tiazidas (e.g. bendroflumetiazida, clorotiazida, hidrocloro-tiazida), triantereno, alm de outras substncias com estrutura qumicasimilar ou efeito (s) biolgico (s) similar (es) (excetuando-se a dros-peridona, pamabrom e uso tpico de dorzolamida e brinzolamida queno so proibidas).

    O uso dentro e fora de competio, conforme o caso, dequalquer quantidade de uma substncia sujeita a limites mximos (ouseja, formoterol, salbutamol, morfina, catina, efedrina, metilefedrina epseudoefedrina) associada com um diurtico ou outro agente mas-carante exige a concesso de uma Iseno de Uso Teraputico es-pecfica para essa substncia, alm da concesso para um diurtico ououtro agente mascarante.

    MTODOS PROIBIDOSM1. AUMENTO DA TRANSFERNCIA DE OXIGNIO

    Os seguintes so proibidos:1. Dopagem sangunea, incluindo o uso de sangue autlogo,homlogo ou heterlogo, ou de produtos de glbulos vermelhos dequalquer origem.

    2. Aumento artificial da captao, transporte ou aporte deoxignio, incluindo, mas no limitado aos perfluoroqumicos, efa-proxiral (RSR13) e produtos base de hemoglobina modificada (e.g.substitutos de sangue com base em hemoglobina, produtos de he-moglobina microencapsulados), excluindo oxigenao suplementar.

    M2. MANIPULAO QUMICA E FSICAOs seguintes so proibidos:1. Manipular ou tentar manipular, visando alterar a inte-

    gridade e validade das Amostras coletadas no Controle de Dopagem proibido. Isso inclui, mas no se limita substituio e/ou adul-terao de urina (e.g. proteases).

    2. Infuses intravenosas e/ou injees maiores que 50 mLpor um perodo de 6 horas so proibidas exceto aquelas administradasdurante ocasies de visitas hospitalares ou investigaes clnicas.

    3. Retirada seqencial, manipulao e reintroduo de qual-quer quantidade de sangue total no sistema circulatrio.M3. DOPING GENTICOOs seguintes, com o potencial de melhorar o desempenho

    atltico, so proibidos:1. A transferncia de cidos nucleicos ou sequncias de ci-

    dos nucleicos;2. O uso de clulas normais ou geneticamente modificadas;SUBSTNCIAS E MTODOS PROIBIDOSEM COMPETIOAlm das categorias S0 a S5 e M1 a M3 definidas an-

    teriormente, as seguintes categorias so proibidas em competio:SUBSTNCIAS PROIBIDASS6. ESTIMULANTESTodos os estimulantes (incluindo seus dois ismeros ticos

    quando relevantes) so proibidos, exceto derivados de imidazol parauso tpico e aqueles estimulantes includos no programa de mo-nitoramento de 2012*.

    Estimulantes incluem:a: Estimulantes no especificados:Adrafinil; amifenazola; anfepramona; anfetamina; anfetami-

    nil; benfluorex; benzfetamina; benzilpiperazina; bromantano; cloben-zorex; cocana; cropropamida; crotetamida; dimetilanfetamina; eti-lanfetamina; famprofazona; femproporex; fencamina; fendimetrazina;fenetilina; fenfluramina; 4-fenil-piracetam (carfedom); fenmetrazina;fentermina; furfenorex; mefenorex; mefentermina; mesocarbo; me-tanfetamina (d-); p-metilanfetamina; metilenedioxianfetamina; meti-lenedioximetanfetamina; modafinil; norfenfluramina; prenilamina;prolintano.

    Um estimulante no citado expressamente nesta seo umaSubstncia Especificada.

    b: Estimulantes especificados (exemplos):Adrenalina**; catina***; efedrina****; estricnina; etamivan;

    etilefrina; fenbutrazato; fencanfamina; fenprometamina; heptaminol;isometepteno; levmetanfetamina; meclofenoxato; metilefedrina****;

    metilhexanoamina (dimetilpentilamina); metilfenidato; niquetamida;norfenefrina; octopamina; oxilofrina; parahidroxianfetamina; pemo-lina; pentetrazol; propilexedrina; pseudoefedrina*****; selegilina; si-butramina; tuaminoheptano e outras substncias com estrutura qu-mica similar ou efeito(s) biolgico(s) similar(es).

    *As seguintes substncias, includas no programa de mo-nitoramento de 2012 (bupropiona, cafena, fenilefrina, fenilpropano-lamina, nicotina, pipradol, sinefrina) no so consideradas Substn-cias Proibidas.

    ** A administrao local (e.g. nasal, oftalmolgica) de Adre-nalina ou co-administrao com agentes anestsicos locais no proi-bida.

    *** Catina proibida quando sua concentrao na urina formaior do que 5 microgramas por mililitro.

    **** Tanto a efedrina como a metilefedrina so proibidasquando sua concentrao na urina for maior do que 10 microgramaspor mililitro.

    ***** Pseudoefedrina proibida quando sua concentrao

    na urina for maior do que 150 microgramas por mililitro.

    S7. NARCTICOSOs seguintes narcticos so proibidos:Buprenorfina, dextromoramida, diamorfina (herona), fenta-

    nil e seus derivados, hidromorfona, metadona, morfina, oxicodona,oximorfona, pentazocina e petidina.

    S8. CANABINIDESNatural (e.g. cannabis, haxixe, maconha) ou delta 9-tetrahi-

    drocanabinol (THC) sinttico e canabimimticos [e.g. "Spice" (con-tendo JWH018, JWH073), HU-210] so proibidos.

    S9. GlicocorticosteridesTodos os glicocorticosterides so proibidos quando admi-nistrados por via oral, retal, intramuscular ou intravenosa.

    SUBSTNCIAS PROIBIDAS EM ESPORTESESPECFICOSP1. LCOOLlcool (etanol) proibido somente Em Competio, nos

    esportes abaixo relacionados. A deteco ser feita por anlise res-piratria e/ou pelo sangue. O limite permitido (em valores hema-tolgicos) de 0,10 g / L.

    Aeronutica (FAI) Karat (WKF)Arco e flecha (FITA) Lancha de potncia (UIM)Automobilismo (FIA) Motociclismo (FIM)

    P2. BETA-BLOQUEADORESA menos que seja especificado, beta-bloqueadores so proi-

    bidos somente Em Competio, nos seguintes esportes:

    Aeronutica FA I

    Arco e flecha F I TA(proibido tambm Fora De Competio)Automobilismo FIABilhar (todas modalidades) WCBSBocha CMSBBoliche de 9 e 10 pinos FIQBrigde FMBDardos WDFEsqui/Snowboarding FIS(salto com esqui e estilo livre em snow board)Golfe IGFLancha de potncia UIMTi r o ISSF, IPC(proibido tambm Fora De Competio)

    Beta-bloqueadores incluem, mas no se limitam, aos seguin-tes compostos:

    Acebutolol, alprenolol, atenolol, betaxolol, bisoprolol, bu-nolol, carteolol, carvedilol, celiprolol, esmolol, labetalol, levobunolol,metipranolol, metoprolol, nadolol, oxprenolol, pindolol, propranolol,

    sotalol, timolol.

    b) a comprovao pelo proponente de projeto desportivoaprovado, das respectivas regularidades fiscais e tributrias nas es-feras federal, estadual e municipal, nos termos do pargrafo nico doart. 27 do Decreto n 6.180 de 3 de agosto de 2007 decide:

    Art. 1 Tornar pblica, para os efeitos da Lei n 11.438 de2006 e do Decreto n 6.180 de 2007, a aprovao dos projetosdesportivos relacionados no anexo I.

    Art. 2 Autorizar a captao de recursos, nos termos e prazos

    expressos, mediante doaes ou patrocnios, para os projetos des-portivos relacionados no anexo I.Art. 3 Prorrogar o prazo de captao de recursos do projeto

    esportivo, para o qual o proponente fica autorizado a captar recurso,mediante doaes e patrocnios, conforme anexo II.

    Art. 4 Esta deliberao entra em vigor na data de sua pu-blicao.

    PAULO VIEIRAPresidente da Comisso

    Substituto

    ANEXO I

    1 - Processo: 58701.002805/2011-31Proponente: Associao Latina de Desenvolvimento Espor-

    tivo, Cultural e AmbientalTtulo: Campeonato Internacional Juvenil de Tnis de Porto

    Alegre 2012Registro: 02RJ034802008Manifestao Desportiva: Desporto de RendimentoCNPJ: 07.517.922/0001-10Cidade: Rio de Janeiro - UF: RJValor aprovado para captao: R$ 863.261,50Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 0052 DV: 3

    Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 80087-2Per odo de Captao: da data de publ icao at

    28/02/2012.2 - Processo: 58701.003117/2011-99Proponente: Instituto Po de Acar de DesenvolvimentoTtulo: Ncleo de Alto Rendimento e PesquisaRegistro: 02SP092822011Manifestao Desportiva: Desporto de RendimentoCNPJ: 03.003.800/0001-54Cidade: So Paulo - UF: SPValor aprovado aps recurso para captao: R$ 982.228,62

    Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 1535 DV: 0Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 21318-7Per odo de Captao: da data de publ icao at

    1 7 / 11 / 2 0 1 2 .3 - Processo: 58701.001709/2011-76Proponente: Instituto Guga KuertenTtulo: Ano III Programa de Esporte e Educao Campees

    da VidaRegistro: 02SC010852007Manifestao Desportiva: Desporto EducacionalCNPJ: 04.003.206/0001-26Cidade: Florianpolis - UF: SCValor aprovado aps recurso para captao: R$

    1.263.709,78Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 1453 DV: 2

    Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 51133-1Perodo de Captao: da data de publicao at.31/12/2012.4 - Processo: 58701.001400/2011-86Proponente: Confederao Brasileira de Tnis de MesaTtulo: Aberto de Veteranos Internacional do BrasilRegistro: 02RJ000842007Manifestao Desportiva: Desporto de RendimentoCNPJ: 30.482.319/0001-91Cidade: Rio de Janeiro - UF: RJValor aprovado para captao: R$ 260.845,20Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 1569 DV: 5

    Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 22877-XPer odo de Captao: da data de publ icao at

    30/04/2012..5 - Processo: 58701.001903/2011-51Proponente: Associao Cultural do Sitio Histrico da For-

    taleza de So JooTtulo: Projeto Formula 3 Inglesa - Nicolas Costa 2012Registro: 02RJ025842008Manifestao Desportiva: Desporto de RendimentoCNPJ: 09.344.008/0001-40Cidade: Rio de Janeiro - UF: RJValor aprovado aps recurso para captao: R$

    3.464.583,21Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 0220 DV: 8

    Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 18506-XPer odo de Captao: da data de publ icao at

    20/01/2012.6 - Processo: 58701.001850/2011-79Proponente: Instituto Novos Talentos do Esporte e da Cultura

    para o Desenvolvimento SocialTtulo: Escolas Sociais Novos Talentos da CanoagemRegistro: 02RJ091262011Manifestao Desportiva: Desporto EducacionalCNPJ: 11.916.445/0001-32Cidade: Rio de Janeiro - UF: RJValor aprovado para captao: R$ 2.300.934,04Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 1572 DV: 5

    Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 18820-4Per odo de Captao: da data de publ icao at

    0 1 / 11 / 2 0 1 2 .

    PORTARIA N 239, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011

    Aprova o enquadramento do Projeto deModernizao e Adequao do Estdio Ma-galhes Pinto - Mineiro, para fins de ha-bilitao ao RECOPA, nos termos da Por-taria n 209, de 10 de novembro de 2010,alterada pela Portaria n 104, de 2 de se-tembro de 2011.

    O MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE, no uso dasatribuies que lhe confere o art. 87, pargrafo nico, incisos II e IVda Constituio, tendo em vista o disposto no 1 o do art. 18, da Lein 12.350, de 20 de dezembro de 2010, no art. 6 do Decreto 7.319,de 28 de setembro de 2010, e considerando as razes constantes daNota CONJUR/ME N 955, de 22 de dezembro de 2011, resolve:

    Art. 1 Aprovar o enquadramento do projeto de moderni-zao do Estdio Magalhes Pinto - Mineiro, de propriedade doEstado de Minas Gerais, no Regime Especial de Tributao paraConstruo, Ampliao, Reforma ou Modernizao de Estdios deFutebol - RECOPA.

    Art. 2 Relacionar os dados do titular do projeto, conformeinformaes prestadas pela Secretaria Geral da Governadoria do Es-tado de Minas Gerais, nos termos do Anexo nico. Art. 3 EstaPortaria entra em vigor na data de sua publicao.

    ALDO REBELO

    ANEXO NICO

    Nome Empresarial CNPJ Descrio do ProjetoMinas Arena Gesto de Instalaes

    Esportivas S.A.13.012.956/0001-55 Modernizao do Estdio

    Magalhes Pinto - Minei-ro

    SECRETARIA EXECUTIVA

    DELIBERAO N 302, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011

    D publicidade aos projetos desportivos,relacionados nos anexos I e II, aprovadosnas reunies ordinrias e extraordinriasrealizadas em 01/11/2011, 17/11/201106/12/2011 e 20/12/2011.

    A COMISSO TCNICA VINCULADA AO MINISTRIODO ESPORTE, de que trata a Lei n 11.438 de 29 de dezembro de2006, instituda pela Portaria n 172 de 28 de setembro de 2009 e pelaPortaria n 130 de 05 de julho de 2010, considerando:

    a) aprovao dos projetos desportivos aprovados nas reu-nies ordinrias e extraordinrias realizadas em 01/11/2011,

    17/11/2011 06/12/2011 e 20/12/2011..