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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DISTRITO FEDERAL PROF. CLAUDIO ROISMAN – AULA 00 2019 Prof. CLAUDIO ROISMAN www.3dconcursos.com.br 1 AULA 00 SUMÁRIO 1.AULA 00–AULA DEMONSTRATIVA 1 2.INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 3 3.EXERCÍCIOS PROPOSTOS 53 4.GABARITO 66 5.QUESTÕES COMENTADAS 67 6.QUESTÕES TIPO CESPE 91 7.GABARITO 96 8.GABARITO COMENTADO 97 9.SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE 108 Meus amigos, é com grande prazer que iniciamos nosso estudo, que só terminará com a sua aprovação no tão esperado concurso do Distrito Federal, para Auditor Fiscal. Como o DF tem competência estadual e municipal, teremos muita matéria para estudar. Mas não se preocupe, veremos tudo com calma, e com

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DISTRITO FEDERAL PROF. CLAUDIO ROISMAN – AULA 00

2019

Prof. CLAUDIO ROISMAN www.3dconcursos.com.br 1

AULA 00

SUMÁRIO

1.AULA 00–AULA DEMONSTRATIVA 1

2.INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 3

3.EXERCÍCIOS PROPOSTOS 53

4.GABARITO 66

5.QUESTÕES COMENTADAS 67

6.QUESTÕES TIPO CESPE 91

7.GABARITO 96

8.GABARITO COMENTADO 97

9.SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE 108

Meus amigos, é com grande prazer que iniciamos nosso estudo, que só

terminará com a sua aprovação no tão esperado concurso do Distrito

Federal, para Auditor Fiscal.

Como o DF tem competência estadual e municipal, teremos muita matéria para estudar. Mas não se preocupe, veremos tudo com calma, e com

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material tranquilo de se gravar, com esquemas, questões e apoio no

fórum de perguntas e a qualquer hora que você queira se comunicar

comigo.

Vamos falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro. Comecei meus

estudos em 2006 com 51 anos.

Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho, RSSSS. Levando em consideração

que depois dos trinta as células nervosas já começam a morrer e não se

regeneram, imaginem como foi difícil para mim, começar a estudar.

Ah professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou

algo assim. HAHAHA, sou formado em Medicina Veterinária, logo não

aproveitei nada de minha carreira.

Pensem sempre se está ruim e difícil para você, com certeza estava pior

para mim, KKKK.

Comecei em 2006, como disse, fui aprovado em 2008 para a Secretaria

da Pesca, mas não assumi pois queria área fiscal. Também nesse ano fui

aprovado para Analista Administrativo do TRT do RJ

Em 2010 fui aprovado em terceiro lugar para fiscal de ISS em Americana,

SP. Fiquei lá até 2016 quando ingressei como Auditor Fiscal aqui no

Espírito Santo onde trabalho na fiscalização.

Não desistam nunca, só parem quando realizarem seus sonhos. O caminho é árduo, mas nada nos é impossível quando assim o queremos.

Então sigam o lema: ESTUDAR ATÉ PASSAR.

Esse curso será de Legislação Tributária.

Então só nos resta estuuuuudar muito.

Vamos repetir, FECHAR A PROVA. Estudando a teoria e fazendo inúmeros

exercícios chegaremos lá.

Nossa Banca é o Cebraspe. Já sabe, uma errada anula uma certa, então

nada de chutes.

Vamos ver a sua vaga?

Teremos 40 vagas imediatas e um cadastro reserva com 80 vagas.

Nossas matérias estão assim divididas.

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Nossa prova será dia 02 de fevereiro, temos tempo para assimilarmos

bem toda a nossa matéria. Pode saber que o núcleo da prova será

Legislação, isso é certo.

Vamos ver o nosso super cronograma.

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22/09/2019 AULA 00 LEI 87/96

25/09/2019 AULA 01 LEI COMPLEMENTAR 24/75

05/10/2019 AULA 02 ICMS PARTE 1

05/10/2019 AULA 03 ICMS PARTE 2

05/10/2019 AULA 04 ICMS PARTE 3

10/10/2019 AULA 05 RICMS DECRETO 18955/1997

10/10/2019 AULA 06 ITCMD

10/10/2019 AULA 07 IPVA

10/10/2019 AULA 08 LEI COMPLEMENTAR 116/2003

10/10/2019 AULA 09 ISS PARTE I

10/10/2019 AULA 10 ISS PARTE II

10/10/2019 AULA 11 ISS PARTE II

10/10/2019 AULA 12 ITBI

10/10/2019 AULA 13 IPTU

15/10/2019 AULA 14 TLP, CIP, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

15/10/2019 AULA 15 LEI ORGÂNICA DO DF – DA TRIBUTAÇÃO

15/10/2019 AULA 16 LEI COMPLEMENTAR 4/1994 - CÓDIGO TRIBUTÁRIO

15/10/2019 AULA 17 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

15/10/2019 AULA 18 LEI 123/2006

17/10/2019 AULA 19

LEI DISTRITAL 5005/2012, LEI COMPLEMENTAR 833/2011, LEI

COMPLEMENTAR 435/2001, LEI COMPLEMENTAR FEDERAL 160/2017, LEI DISTRITAL 6225/2018

17/10/2019 AULA 20 DECRETO DISTRITAL 39803/2019

17/10/2019 AULA 21

DECRETO DISTRITAL 39828/2019, LEI COMPLEMENTAR 53/1997,

DECRETO DISTRITAL 39753/2019

17/10/2019 AULA 22 AJUSTE SINIEF 07/2005

17/10/2019 AULA 23 DECRETO DISTRITAL 26529/2006, PORTARIA SEF 210/2006

17/10/2019 AULA 24 LEI FEDERAL 9784/1999, LEI DISTRITAL 2834/2001

17/10/2019 AULA 25 SIMULADO FINAL

17/10/2019 AULA 26 AULA I HAVE A DREAM (RESUMO FINAL)

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Já sabe, alguma dúvida acesse o FORUM. Foque no que eu colori,

comentei e grave a SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE.

Pode perguntar:

WHATSAPP: 27992763424

@claudio.roisman

Vamos falar agora sobre a lei 87/96, importantíssima para o ICMS. Muita

coisa pra ver. Vambora. Há várias remissões a artigos da Lei. Para você não ter que ficar voltando toda hora a aula, repeti esses artigos em roxo e

em itálico.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto

sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações

de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no

exterior.

Com relação ao imposto sobre operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal e de comunicação é lícito afirmar que ele é um imposto de

competência do

a) Estado, do Distrito Federal e do Munícipio para operações ou

prestações que se iniciem no território nacional.

b) Estado e do Distrito Federal, ainda que as operações ou prestações se

iniciem no exterior.

c) Estado e do Munícipio para operações ou prestações que se iniciem no

território nacional.

d) Estado e da União, ainda que as operações ou prestações se iniciem no

exterior

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e) Estado, da União e do Município para as operações ou prestações que

iniciem no território nacional.

Resposta: veremos a CF.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos

sobre:

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de

serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,

ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

Gabarito: B

Art. 2° O imposto incide sobre:

I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o

fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e

estabelecimentos similares;

II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,

por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a

retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza;

IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao

imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei

complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto

estadual.

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§ 1º O imposto incide também:

I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por

pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do

imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha

iniciado no exterior;

III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,

inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e

de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à

industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o

imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

Na entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa

física ou jurídica, pode-se afirmar, exceto, que:

a) Há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência do

ICMS em operação de arrendamento mercantil contratado pela indústria

aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso, pelas companhias de

navegação aérea, de aeronaves por ela construídas.

b) O fato gerador do ICMS não ocorre com a entrada no estabelecimento

do importador, mas, sim, quando do recebimento da mercadoria, ao

ensejo do respectivo desembaraço aduaneiro.

c) O ICMS é devido, ainda que o importador não seja contribuinte habitual

do imposto, qualquer que seja a finalidade do bem importado.

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d) O ICMS cabe ao Estado em que estiver localizado o porto de

desembarque e o destinatário da mercadoria, não prevalecendo a forma

sobre o conteúdo, no que procedida a importação por terceiro consignatário situado em outro Estado e beneficiário de sistema tributário

mais favorável.

e) O sujeito ativo da relação jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde

estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico

da mercadoria, pouco importando se o desembaraço aduaneiro ocorreu

por meio de ente federativo diverso.

Resposta: circulou o exceto que? A única errada é a primeira assertiva.

Não há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência

do ICMS em operação de arrendamento mercantil contratado pela

indústria aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso, pelas

companhias de navegação aérea, de aeronaves por ela construídas (STF

RE 461.968/SP)

Você, Auditor Fiscal, quando das suas primeiras férias vai viajar para o

exterior e resolver comprar 3 IPHONES XYZW. E sim, você mesmo não

sendo consumidor, vai pagar ICMS.

Gabarito: A

Nos termos da Lei Complementar no 87/1996, que trata das regras gerais

sobre o ICMS, fica estabelecido que o imposto

a) Incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por

pessoa física, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto,

qualquer que seja a sua finalidade

b) Incide sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive

produtos primários.

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c) Incide sobre operações com ouro, quando definido em Lei como ativo

financeiro ou instrumento cambial.

d) Não incide sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se

tenha iniciado no exterior.

e) Não incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de

serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

Resposta: essa lei tem que estar no sangue, pois é a base de todas as

legislações do ICMS.

Letra A: certa.

Letra B: não incide nada na exportação.

Letra C: nesse caso incide IOF.

Letra D: incide.

Letra E: mesma coisa, incide sim.

Gabarito: A

De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996, o ICMS

incide sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de

a) Energia elétrica, quando destinada à comercialização ou à

industrialização, decorrente de operações interestaduais, cabendo o

imposto ao Estado onde estiver localizado o remetente.

b) Combustíveis líquidos, inclusive dos derivados da moagem da cana de açúcar, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,

decorrentes de operações interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver

localizado o adquirente, o imposto correspondente ao diferencial entre a

alíquota interna e a interestadual.

c) Lubrificantes líquidos derivados ou não de petróleo, quando destinados

à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver localizado o adquirente, o

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imposto correspondente ao diferencial entre a alíquota interna e a

interestadual.

d) Lubrificantes líquidos, de origem estrangeira, quando exclusivamente

destinados à comercialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver localizado o adquirente, o imposto

correspondente ao diferencial entre a alíquota interna e a interestadual.

e) Lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, quando

não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de

operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver

localizado o adquirente.

Resposta: falou em petróleo, falou em Estado consumidor.

Letra A: errada. Incidirá na posterior comercialização ou industrialização.

Letra B: errada. No caso do álcool o imposto é dividido.

Letra C: errada. Há regra diferente se o combustível for derivado ou não

de petróleo.

Letra D: errada. Salada total, não diz coisa com coisa. O examinador

esgotou sua imaginação e colocou qualquer coisa. Quando você vir algo

muito estranho, confie no que foi estudado e elimine a alternativa.

Letra E: certa.

Gabarito: E

§ 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica

da operação que o constitua.

Não interessa a natureza jurídica.

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A respeito do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de

Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) assinale a alternativa correta.

a) A concessão de benefícios do imposto dependerá de decisão unânime

das Unidades da Federação e a sua revogação total ou parcial dependerá

de aprovação de quatro quintos das unidades federadas.

b) Constituem fato gerador de ICMS as operações interestaduais relativas

a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis

líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização

ou à comercialização.

c) A caracterização do fato gerador do ICMS depende da natureza jurídica

da operação que o constitua.

d) Pessoa física que importe do exterior bem para uso pessoal é

contribuinte do ICMS.

e) O ICMS pago pelas empresas de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros é calculado de acordo com os índices de atualização

tarifária.

Resposta:

Letra A: errada. Veremos isso na próxima aula, Lei 24/75, lei dos

convênios.

Letra B: errada. Vai incidir na saída da comercialização ou

industrialização.

Letra C: errada. Independe.

Letra D: certa.

Letra E: outra invenção da Banca.

Gabarito: D

Art. 3º O imposto não incide sobre:

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I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua

impressão;

II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados,

ou serviços;

III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo,

inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,

quando destinados à industrialização ou à comercialização;

IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou

instrumento cambial;

V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de

serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito

ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as

hipóteses previstas na mesma lei complementar;

VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de

propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive

a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do

devedor;

VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda

do bem arrendado ao arrendatário;

IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de

bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.

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Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída

de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o

exterior, destinada a:

II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias,

inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados,

ou serviços;

I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro

estabelecimento da mesma empresa;

II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com

habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de

transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as

operações e as prestações se iniciem no exterior.

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Acerca do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias

e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal e de comunicação (ICMS), assinale a alternativa correta.

a) Lei ordinária poderá dispor sobre a substituição tributária, mas para a definição dos contribuintes do imposto e fixação de sua base de cálculo

será indispensável lei complementar.

b) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação

de serviços ainda que compreendidos na competência tributária dos

municípios, dada à soberania do Estado e em virtude da competência

concorrente.

c) O imposto será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de

serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo município, pelo

Estado ou pelo Distrito Federal.

d) O imposto incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria

importadas do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja

contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao

Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do

destinatário da mercadoria, bem ou serviço.

Resposta: vamos fazendo os exercícios e gravando.

Letra A: errada. Não precisa Lei Complementar.

Letra B: errada. Se estiver na competência tributária do município, incide

ISS.

Letra C: errada. Na compensação do ICMS, não está o município, pois

esse não cobra ICMS.

Letra D: certa.

Gabarito: D

Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,

mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:

I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua

finalidade;

II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se

tenha iniciado no exterior;

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III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou

abandonados;

IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não

destinados à comercialização ou à industrialização.

Em determinadas situações, a pessoa que realiza um negócio ou uma

atividade pode ser sujeito passivo de algum tributo. No Distrito Federal, relativamente ao ICMS, e com base no disposto na Lei distrital no

1.254/1996, o contribuinte do ICMS

a) Será o remetente localizado em outra unidade federada, nas operações

com bens ou mercadorias, se o adquirente, no Distrito Federal, for

contribuinte do imposto não optante pelo Simples Nacional, relativamente

à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

b) É a pessoa física ou jurídica que adquira energia elétrica proveniente

de fontes eólicas ou solares, quando esta energia não se destine a

revenda ou a comercialização.

c) É qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, ainda que sem

habitualidade e com pequeno volume, operação de circulação de

mercadoria ou prestação de serviços de transporte terrestre.

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d) Terá sua condição de contribuinte reconhecida, apenas se estiver

regularmente constituído e estabelecido, para fins de verificação da

alíquota aplicável e de inscrição cadastral.

e) É a pessoa física que importe mercadorias do exterior para consumo

próprio, ainda que sem habitualidade.

Resposta: leia sempre todas as alternativas com calma, a resposta pode

ser fácil e estar na letra E. Veremos a lei 1254 ao longo do nosso curso.

Gabarito: E

Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento

do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou responsável,

quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não

recolhimento do tributo.

Art. 6º Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a

depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento,

hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto

incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor

decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas

operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final

localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

§ 2º A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias,

bens ou serviços previstos em lei de cada Estado.

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Não se esqueça. Responsabilidade só por lei. E o responsável tem que

fazer parte da relação tributária.

Art. 7º Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária,

inclui-se, também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele

indicado.

Relativamente ao ICMS, a Lei Complementar no 87/1996 estabelece

disciplina relacionada com a responsabilidade pelo pagamento do imposto

e com o regime de substituição tributária. De acordo com essa Lei

Complementar, a responsabilidade pelo pagamento do imposto

a) Poderá ser atribuída, por ato do poder executivo, a qualquer pessoa,

contribuinte ou não do imposto, nas operações que destinem mercadorias

ou bens a pessoa física ou jurídica localizada em outro Estado,

relativamente ao imposto incidente sobre uma ou mais operações, desde

que sejam antecedentes.

b) Será atribuída, em relação a mercadorias, bens ou serviços, desde que previstos em lei complementar nacional, sendo vedado aos Estados

ampliar a relação, por meio de lei estadual.

c) E acréscimos, devidos pelo contribuinte ou responsável, poderá ser

atribuída a terceiros, por meio de lei federal, regulamento ou convênio,

quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não

recolhimento do ICMS.

d) Poderá ser atribuída a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título, por meio de lei estadual, hipótese em que assumirá a

condição de substituto tributário.

e) E a adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais independem de acordo específico celebrado pelos Estados

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interessados, podendo ser estabelecidas por lei estadual de um ou de

outro Estado.

Resposta:

Letra A: errada, só por lei.

Letra B: errada; Lei ordinária.

Letra C: errada. Só lei.

Letra D: certa.

Letra E: dependem de acordo específico.

Gabarito: D

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou

concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo

contribuinte substituído;

II - em relação às operações ou prestações subsequentes, obtida pelo

somatório das parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto

tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos

cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou

prestações subsequentes.

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Atenção: A questão alicerça-se no RICMS/SC − Regulamento do Imposto

sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações

de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

Comunicação e anexos.

A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária em relação às operações subsequentes, conforme o Título II do Anexo 3 do

RICMS/SC,

a) Poderá ser o preço ao consumidor final usualmente praticado no

mercado considerado, relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua

similar, em condições de livre concorrência, adotando-se para sua

apuração as regras estabelecidas no Regulamento.

b) Nas operações internas e interestaduais, quando o valor da operação própria for igual ou superior a 80% do PMPF ou do preço final a

consumidor sugerido pelo remetente, será calculada com a aplicação de

MVA sobre o preço praticado pelo remetente, estabelecida em lei

complementar ou em convênio entre os Estados.

c) Será calculada, preferencialmente, pelo somatório do preço de venda

praticado pelo remetente, dos valores de frete seguro e outros valores cobrados do destinatário e da margem de valor adicionado (MVA)

determinada na forma prevista no Anexo 1-A.

d) Será o preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou

importador, e na sua ausência, sequencialmente, o preço fixado por órgão

público competente ou o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final

(PMPF).

e) Será calculada no momento da saída, e ocorrendo reajuste de preço após a remessa da mercadoria, a diferença, quando auferida a qualquer

título pelo substituto, não fica sujeita retenção complementar do imposto.

Resposta: uma questão da série aprendendo a fazer prova. Caraca, não

sei nada sobre o regulamento de SC, como vou responder isso?

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Simples, só leia com calma as alternativas, pois as respostas

fazem parte da pergunta. Quando a resposta é muito

rebuscada, floreada, etc., com certeza tá errada. Escolha a mais simples.

Gabarito: A

§ 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações

ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações

ou prestações será pago pelo responsável, quando:

I – da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do serviço;

II - da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não

tributada;

III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do

fato determinante do pagamento do imposto.

§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor,

único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de

cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido.

§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou

importador, poderá a lei estabelecer como base de cálculo este preço.

§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será

estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou

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através de informações e outros elementos fornecidos por entidades

representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada

dos preços coletados, devendo os critérios para sua fixação ser previstos

em lei.

§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do

inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor resultante da

aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado de destino sobre a respectiva base de cálculo e o valor do

imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto.

§ 6º Em substituição ao disposto no inciso II do caput, a base de cálculo

em relação às operações ou prestações subsequentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado considerado,

relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de

livre concorrência, adotando-se para sua apuração as regras

estabelecidas no § 4º deste artigo.

Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos

Estados interessados.

Não se esqueça, para haver ST (substituição Tributária) entre Estados,

tem que haver acordo específico.

§ 1º A responsabilidade a que se refere o art. 6º poderá ser atribuída:

I - ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo,

inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em

relação às operações subsequentes;

II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais, na condição de contribuinte ou de

substituto tributário, pelo pagamento do imposto, desde a produção ou

importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o

preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao Estado

onde deva ocorrer essa operação.

§ 2º Nas operações interestaduais com as mercadorias de que tratam os

incisos I e II do parágrafo anterior, que tenham como destinatário

consumidor final, o imposto incidente na operação será

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devido ao Estado onde estiver localizado o adquirente e será pago pelo remetente.

Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do

valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente

ao fato gerador presumido que não se realizar.

§ 1º Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no

prazo de noventa dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em

sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado

segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão contrária

irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da

respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos lançados,

também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos

legais cabíveis.

A Lei Complementar n° 87/1996 estabelece que é assegurado ao

contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago

por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar. A mesma Lei dispõe ainda que, formulado

o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de

a) 90 dias, o contribuinte substituto poderá se ressarcir, mediante

transferência do valor do crédito objeto do pedido a outro contribuinte do

ICMS, da mesma unidade federada ou de outra unidade federada, desde

que haja acordo nesse sentido.

b) 60 dias, o contribuinte substituto poderá se ressarcir, mediante transferência do valor do crédito objeto do pedido a outro contribuinte do

ICMS, desde que localizado na mesma unidade federada.

c) 60 dias, o contribuinte substituído poderá se creditar do valor objeto do

pedido, sem qualquer atualização de valores.

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d) 90 dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita

fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado segundo os

mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

e) 60 dias, o contribuinte substituto poderá se creditar do valor objeto do

pedido, devidamente atualizado pela taxa SELIC.

Resposta: eu falei, você vai gabaritar a prova. Essa caiu na SEFAZ SC.

Gabarito: D

Relativamente ao instituto da substituição tributária, no âmbito do ICMS

e, considerando o disposto na Lei distrital no 1.254/1996,

a) O contribuinte substituído poderá se creditar ou transferir o valor do crédito a terceiro, localizado no mesmo Estado, sempre que, formulado o

pedido de restituição pelo contribuinte, não houver resposta no prazo de

trinta dias.

b) Não se aplica a obrigação de reter o imposto, em regra, quando a

operação for destinada a estabelecimento varejista, do mesmo titular.

c) É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor

do imposto pago, por força da substituição tributária, correspondente ao

fato gerador presumido que não se realizar.

d) É responsabilidade das concessionárias de energia elétrica e de limpeza urbana a retenção do imposto devido nas operações anteriores, desde a

produção da energia ou do resíduo, até sua destinação final.

e) Dependerá de lei complementar e de Resolução do Senado Federal a

adoção do regime de substituição tributária, nos casos em que o

responsável pela retenção esteja localizado em outra unidade federada.

Resposta: já sei, você ainda não sabe nada sobre essa lei do DF. Mas se

você está prestando atenção na aula, acertou.

É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do

imposto pago, por força da substituição tributária, correspondente ao fato

gerador presumido que não se realizar.

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Gabarito: C

Com base nos arts. 7º, 8º e 10 da Lei Complementar no 87/96, para

efeitos da exigência ou da restituição do imposto por substituição

tributária, é INCORRETO afirmar:

a) A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente, ou

em outro, por ele indicado, será considerada também como fato gerador

do imposto.

b) Na operação interestadual com combustíveis derivados de petróleo, destinada a consumidor final, o imposto será devido ao Estado onde

estiver localizado o remetente e pago pelo adquirente.

c) O contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do

valor do imposto pago a maior, atualizado segundo os mesmos critérios

aplicáveis ao tributo, quando o pedido de restituição não for decidido no

prazo de noventa dias.

d) O imposto a ser pago, em relação às operações subsequentes, corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da

alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado de

destino, sobre a respectiva base de cálculo, e o valor do imposto devido

pela operação ou prestação própria do substituto.

e) O imposto devido em razão de diferimento será pago pelo responsável, quando da entrada ou recebimento da mercadoria ou da saída

subsequente por ele promovida ou qualquer outra saída ou evento que

impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto.

Resposta: se você errou, como castigo, vai recomeçar a aula. Com

combustíveis derivados de petróleo, o imposto vai para o estado

consumidor.

Gabarito: B

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança

do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

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a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do

fato gerador;

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea,

como dispuser a legislação tributária;

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a

represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não

tenha transitado;

d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada

física;

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não

estabelecido;

f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de

mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou

abandonados;

g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor

final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo,

lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à

industrialização ou à comercialização;

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não

considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes,

crustáceos e moluscos;

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação;

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b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela

falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação

inidônea, como dispuser a legislação tributária;

Encontrou um transportador no meio da estrada com documentação fiscal

inidônea, o local é ali mesmo.

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII

do art. 12 e para os efeitos do § 3º do art. 13;

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem,

assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão,

repetição, ampliação e recepção;

b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que

forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago;

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os

efeitos do inciso XIII do art. 12;

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha

iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação

subsequente.

c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando

prestado por meio de satélite;

d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;

IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do

estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

§ 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do

depositário.

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a

represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não

tenha transitado;

§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como

ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.

O ouro quando não for direcionado para o fabrico de joias, vai servir para

tributação pelo IOF.

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não

considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

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§ 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local,

privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas

físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias,

observado, ainda, o seguinte:

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se

como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação,

encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;

II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no

comércio ambulante e na captura de pescado;

IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do

mesmo titular.

§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para

depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo

se para retornar ao estabelecimento remetente.

É assim: eu mandei mercadoria para armazém geral ou depósito fechado,

meus, nesse Estado, se a mercadoria for vendida, é como se estivesse

saindo da minha loja. Se essa mercadoria retornar pra mim, ela se

considera saída do armazém geral ou do depósito fechado.

§ 6º Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de

serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes

unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da

Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

Petrobrás tem sede no RJ e aqui no ES. O serviço não é medido, são trocentas ligações telefônicas por dia. O ICMS desse serviço é dividido

entre o RJ e o ES.

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Para efeito de cobrança do ICMS e definição do estabelecimento

responsável considera-se:

I. local da operação o do estabelecimento onde se encontra a mercadoria

ou o bem, no momento da ocorrência do fato gerador;

II. local da prestação, tratando-se de prestação de serviço de transporte,

onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação

inidônea.

III. local da operação o do desembarque do produto, na hipótese de

captura de peixes, crustáceos e moluscos.

Analise os itens acima e assinale

a) Se todos os itens estiverem corretos.

b) Se apenas os itens I e II estiverem corretos.

c) Se apenas os itens II e III estiverem corretos.

d) Se apenas os itens I e III estiverem corretos.

e) Se nenhum item estiver correto.

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Resposta: treinar é essencial para fixar o conteúdo.

Gabarito: A

Para responder à questão, considere as informações abaixo sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços

de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

João, residente em Lages/SC, compra uma passagem de avião, ida e

volta, de Florianópolis/SC para Buenos Aires/Argentina, via Porto

Alegre/RS, e vai viajar. Em Buenos Aires utiliza serviço de transporte

entre o aeroporto e o hotel. No comércio local, compra queijos e vinhos a serem entregues no hotel. Com o telefone do quarto, faz ligações

telefônicas, a serem cobradas na conta do hotel, ao vendedor de vinhos,

para confirmar a hora da entrega, e ao seu amigo Manuel, que estava em

Florianópolis/SC, solicitando indicação de um bom restaurante. À noite, vai ao restaurante, e, além do jantar, consome uma garrafa de vinho e

assiste a um show de música ao vivo. Ao retornar ao Brasil, traz consigo

24 garrafas de vinho, que são apresentadas ao oficial da alfândega e

devidamente tributadas. Depois, retorna de ônibus de Florianópolis/SC

para Lages/SC.

Em vista dos fatos descritos, e considerando o disposto na Legislação, considera-se como local da operação ou prestação, para os efeitos da

cobrança do imposto, o

a) Domicílio de João, em Lages/SC, para fins do ICMS devido no

desembaraço aduaneiro dos vinhos na alfândega.

b) Do estabelecimento da concessionária de telefonia, localizada no

Estado, que completou a ligação telefônica entre João e Manuel,

relativamente ao valor cobrado de João.

c) Da empresa de transporte aéreo, localizada no Estado, relativamente

ao serviço de transporte aéreo utilizado por João.

d) Da Alfândega de Porto Alegre, relativamente aos queijos e vinhos

adquiridos por João.

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e) De cobrança do cartão de crédito, relativamente ao fornecimento de

alimentação, incluído o valor do vinho consumido no local e da música ao

vivo.

Resposta: outra da SEFAZ SC. E mais uma que você acertou.

Desembaraçou e a mercadoria ficou em Lages.

Gabarito: A

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

Grave esse artigo 12.

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que

para outro estabelecimento do mesmo titular;

Sobre a Lei Complementar nº 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre elas as operações com ouro, quando definido em lei como

ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento

mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de

mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro

estabelecimento do mesmo titular.

c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim

das hipóteses de imunidade, isenção e não incidência.

d) É a lei instituidora do IMCS dos Estados e Distrito Federal e a lei

instituidora do ISS dos Municípios, fixando as hipóteses de incidência e

não incidência.

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e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente

de sua instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e

hipóteses de não incidência.

Resposta: atenção aqui.

STJ - Súmula 166

Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de

mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

A questão fala segundo a Lei Kandir.

Gabarito: B

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por

qualquer estabelecimento;

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém

geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a

represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo

estabelecimento transmitente;

V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal, de qualquer natureza;

VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por

qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,

a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza;

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com

indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual,

como definido na lei complementar aplicável;

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IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do

exterior;

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados

do exterior e apreendidos ou abandonados;

XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis

líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à

industrialização;

Como não é destinado à comercialização, é para consumo próprio,

portanto incide o imposto.

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha

iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação

subsequente.

Conforme a Lei n° 11.651, de 1991, que institui o Código Tributário do

Estado de Goiás, o ICMS incide sobre

a) O fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, exceto

em bares, restaurantes e estabelecimentos de diversão noturna.

b) O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios, pelo valor total

das mercadorias e serviços, salvo na hipótese em que a Lei

Complementar n° 87, de 1996, expressamente os sujeitar apenas à

incidência do ISS.

c) Prestações de serviços de transporte internacional, interestadual,

intermunicipal, e intramunicipal por qualquer via, de pessoas, bens,

mercadorias ou valores.

d) A entrada, no território goiano, de mercadoria oriunda de outro

Estado, adquirida por não contribuinte.

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e) A entrada, no território goiano, decorrente de operação interestadual,

de petróleo e combustíveis gasosos dele derivados, quando destinados à

comercialização ou à industrialização.

Resposta: já sei, fala da Lei de Goiás. Com calma, você vai eliminando e

respondendo.

Letra A: é inclusive.

Letra B: bem errada, colocaram até a lei 87/96 tratando sobre ISS.

Letra C: intra não né?

Letra D: gabarito.

Letra E: quando destinados à comercialização ou industrialização, não

incide. Vai incidir na etapa posterior.

Gabarito: D

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante

pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao

usuário.

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por

qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza;

§ 2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega,

pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser

autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto

incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.

IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do

exterior;

§ 3o Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do

exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato

gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo

disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do

imposto.

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o

valor da operação;

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I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que

para outro estabelecimento do mesmo titular;

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém

geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a

represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo

estabelecimento transmitente;

II - na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da operação,

compreendendo mercadoria e serviço;

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por

qualquer estabelecimento;

III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal

e de comunicação, o preço do serviço;

IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 12;

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) o valor da operação, na hipótese da alínea a;

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese

da alínea b;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual,

como definido na lei complementar aplicável;

V - na hipótese do inciso IX do art. 12, a soma das seguintes parcelas:

IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do

exterior;

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de

importação, observado o disposto no art. 14;

b) imposto de importação;

c) imposto sobre produtos industrializados;

d) imposto sobre operações de câmbio;

e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas

aduaneiras;

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Tuuuuuuuuuudo que estiver no documento de importação.

VI - na hipótese do inciso X do art. 12, o valor da prestação do serviço,

acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua

utilização;

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

VII - no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do

valor dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de

todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados

do exterior e apreendidos ou abandonados;

VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que

decorrer a entrada;

XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis

líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de

outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à

industrialização;

IX - na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado

de origem.

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha

iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação

subsequente.

§ 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso

V do caput deste artigo

V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal, de qualquer natureza;

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque

mera indicação para fins de controle;

II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas,

bem como descontos concedidos sob condição;

b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por

sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

§ 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre

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contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à

comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

Isso já conhecemos de contabilidade.

§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da

aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e

a interestadual, sobre o valor ali previsto.

IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do

exterior;

§ 4º Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro

Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:

I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo

da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;

III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço

corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Uma sinistra agora.

Quando um estabelecimento localizado em Lajes/SC remete mercadoria

de cerâmica fina fabricada em Xangai/China, com similar nacional e não produzida em conformidade com processos produtivos básicos, para outro

estabelecimento do mesmo titular localizado em Belo Horizonte/MG, o

estabelecimento remetente deve

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a) Utilizar como base de cálculo o valor de custo, assim entendido a soma

do custo da matéria-prima, material secundário, mão de obra e

acondicionamento, e aplicar a alíquota de 12%.

b) Determinar a base de cálculo por meio de pesquisa de preço no

mercado atacadista e aplicar a alíquota de 7%.

c) Determinar a base de cálculo por meio de sistema de custo contábil e

aplicar a alíquota de 4%.

d) Utilizar como base de cálculo o valor correspondente à entrada mais

recente da mercadoria e aplicar a alíquota de 4%.

e) Utilizar o valor fixado em pauta fiscal como base de cálculo e aplicar a

alíquota de 4%.

Resposta: falei que era difícil. Maiores explicações no nosso curso ou

mande uma mensagem.

Gabarito: D

§ 5º Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa

ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento

do remetente ou do prestador.

Alguém vai pagar o reajuste, o remetente ou o prestador.

Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no

cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução

posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo

do preço.

O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido

em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do

Imposto de Importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior,

exceto se houver variação da taxa cambial até o pagamento efetivo do

preço?

Resposta: não tem nenhum exceto.

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Gabarito: errado.

Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de

cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá

o preço declarado.

Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art.

13, a base de cálculo do imposto é:

I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o

valor da operação;

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que

para outro estabelecimento do mesmo titular;

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém

geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a

represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo

estabelecimento transmitente;

VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que

decorrer a entrada;

XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis

líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de

outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à

industrialização;

I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;

III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

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No campo de tributação, o valor do imposto devido é, em regra, o

resultado do produto da base de cálculo pela alíquota. Assim, é importante a definição da base de cálculo em lei, para dar segurança aos

agentes econômicos. A Lei distrital no 1.254/1996, que dispõe sobre o

ICMS no Distrito Federal, estabelece regras para determinação da base de

cálculo deste imposto, nas operações internas com mercadorias, quando

não se conhece o valor da operação. Dentre estas regras, a base de

cálculo do ICMS é o preço

a) Corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do

Distrito Federal ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o

remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia.

b) FOB do estabelecimento remetente, à vista ou a prazo, nas vendas a

outros comerciantes ou industriais, se o remetente for o fabricante da

mercadoria.

c) Médio corrente da mercadoria ou de similar, no mercado atacadista regional ou nacional, caso o comerciante remetente realize vendas à

vista, mas não a prazo.

d) Médio a consumidor final não contribuinte, quando o comerciante

remetente promover saídas com destino a fabricante, mas não realizar

vendas para outros comerciantes.

e) Máximo ao consumidor, fixado por autoridade competente, caso o

fabricante promova saída com destino a consumidor final, a título

gratuito.

Resposta: preço corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Distrito Federal ou, na sua falta, no mercado atacadista

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regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive

de energia.

Gabarito: A

§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput, adotar-se-á

sucessivamente:

II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja

industrial;

III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros

comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na

operação mais recente;

II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço

corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local

da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.

§ 2º Na hipótese do inciso III do caput, se o estabelecimento remetente

não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer

caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a setenta e cinco por cento do preço de venda corrente no

varejo.

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Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do

imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação.

Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro

estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de

interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no

mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas

pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte

do preço da mercadoria.

Isso acontece quando se quer burlar o Fisco. O ISS tem um valor menor

que o ICMS. Então em vez de cobrar 100 pela mercadoria e 10 pelo frete,

tenta-se cobrar 100 pelo frete e 10 pela mercadoria.

Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas

quando:

I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou

filhos menores, for titular de mais de cinquenta por cento do capital da

outra;

II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra

denominação;

III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo

destinado ao transporte de mercadorias.

Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou

direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular,

arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não

mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os

documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente

obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória,

administrativa ou judicial.

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Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido

em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de

serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação

com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

O ICMS é um imposto que possui uma característica denominada não

cumulatividade. Conforme a Legislação, a não cumulatividade do ICMS se

opera

a) Compensando-se o que for devido em cada mês, em cada

estabelecimento do contribuinte, com o montante do imposto por ele mesmo recolhido, a título de ICMS, no mesmo período de referência, a

favor do Distrito Federal ou de outra unidade federada.

b) Lançando-se a débito, na razão, o valor das saídas vezes a alíquota, e

lançando-se a crédito, no caixa, o valor das entradas vezes a alíquota, e

deduzindo-se da diferença o valor do ICMS pago ao Distrito Federal ou a

outro Estado.

c) Compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou a prestação de serviços de transporte

interestadual e intermunicipal e de comunicação, com o montante

cobrado nas anteriores, pelo Distrito Federal ou por outra unidade

federada.

d) Assegurando-se, ao contribuinte emitente, a possibilidade de se

creditar do valor destacado em documento fiscal relativo à saída de mercadoria, ainda que exista benefício que resulte na exoneração parcial

da obrigação de pagar o imposto.

e) Lançando-se a crédito, na conta ICMS a pagar, o valor relativo ao

imposto devido em razão das saídas, e lançando-se a débito, na conta

ICMS a recuperar, o valor indicado nas notas fiscais emitidas no período.

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Resposta: preste atenção, o montante cobrado.

Gabarito: C

Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto

anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada

de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a

destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou

de comunicação.

§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de

serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à

atividade do estabelecimento.

§ 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do

estabelecimento os veículos de transporte pessoal.

É o caso de um carro comprado para o dono ou diretor da empresa, de

uso pessoal, que é contabilizado como se da empresa fosse.

§ 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento

ou a prestação de serviços a ele feita:

I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou

estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior;

II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a

prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem isentas do

imposto, exceto as destinadas ao exterior.

§ 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá dispor que não

se aplique, no todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo

anterior.

§ 5º Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos

créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento

destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:

I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês,

devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a

entrada no estabelecimento;

II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o

creditamento de que trata o inciso I, em relação à proporção das

operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total

das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período;

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É assim. A empresa vendeu 100, 20% não tributado ou isento. A

apropriação será de 80% dos 1/48 avos.

III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor

total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito

avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações

tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e

prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à

impressão de livros, jornais e periódicos;

IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die, caso o período de apuração seja

superior ou inferior a um mês;

V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de

decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que trata

este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do

quadriênio;

Vendeu, perde o direito de se creditar. Isso é bem óbvio, né?

VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo

e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma que a legislação

determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo;

e

VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do

bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será

cancelado.

§ 6º Operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o § 3º, dão ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do imposto

cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a:

I - produtos agropecuários;

II - quando autorizado em lei estadual, outras mercadorias.

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No que se refere ao direito ao crédito do ICMS, essencial para o exercício

do princípio da não cumulatividade, a Legislação estabelece que

a) É permitida, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de

máquina ou equipamento, destinado ao ativo permanente, a apropriação

de crédito do imposto, à razão de um trinta e seis avos por mês, devendo

a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada em

operação da máquina ou equipamento.

b) É vedado ao contribuinte do ICMS, o crédito relativo à entrada de

insumo destinado a produção rural, quando a saída do produto resultante,

ou as saídas posteriores, forem isentas, imunes, destinadas a exportação

ou tributadas.

c) Se extingue o direito ao crédito após o decurso do prazo de seis anos,

contados da data da entrada da mercadoria ou bem no ativo do

estabelecimento.

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d) É vedado ao contribuinte do ICMS, creditar-se, na entrada de

mercadoria alheia à atividade do estabelecimento, quando este tem

atividade predominante de indústria.

e) É obrigatório o estorno do crédito, eventualmente realizado por ocasião da entrada da mercadoria, no período da saída, se esta operação for não

tributada, isenta ou for operação de exportação de mercadoria para o

exterior, quando tal circunstância for imprevisível na data da entrada.

Resposta: não cabe creditamento do ICMS de mercadoria alheia à

atividade do contribuinte,

Gabarito: D

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se

tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta,

sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da

mercadoria ou da utilização do serviço;

II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando

a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do

imposto;

III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

§ 2º Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que

venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior

ou de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e

periódicos.

§ 3º O não creditamento ou o estorno a que se referem o § 3º do art. 20

e o caput deste artigo, não impedem a utilização dos mesmos créditos em

operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria.

Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as

mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está

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condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à

escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação.

Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de

decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento.

Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de

apuração do imposto. As obrigações consideram-se vencidas na data em

que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou

mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo:

I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o

montante dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo

credor de período ou períodos anteriores, se for o caso;

II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a

diferença será liquidada dentro do prazo fixado pelo Estado;

III - se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será

transportada para o período seguinte.

Art. 25. Para efeito de aplicação do disposto no art. 24, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se

os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do

mesmo sujeito passivo localizados no Estado.

§ 1º Saldos credores acumulados a partir da data de publicação desta Lei

Complementar por estabelecimentos que realizem operações e prestações de que tratam o inciso II do art. 3º e seu parágrafo único podem ser, na

proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas

pelo estabelecimento:

I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no

Estado;

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II - havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a

outros contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão pela

autoridade competente de documento que reconheça o crédito.

§ 2º Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores

acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que:

I - sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu

no Estado;

II - sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes

do mesmo Estado.

Art. 26. Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24

e 25, a lei estadual poderá estabelecer:

I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço

dentro de determinado período;

II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou

serviço em cada operação;

III - que, em função do porte ou da atividade do estabelecimento, o

imposto seja pago em parcelas periódicas e calculado por estimativa, para

um determinado período, assegurado ao sujeito passivo o direito de

impugná-la e instaurar processo contraditório.

§ 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período, será feito o ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença

apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será compensada com o

pagamento referente ao período ou períodos imediatamente seguintes.

§ 2º A inclusão de estabelecimento no regime de que trata o inciso III

não dispensa o sujeito passivo do cumprimento de obrigações

acessórias.

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Art. 31. Nos exercícios financeiros de 2003 a 2006, a União entregará

mensalmente recursos aos Estados e seus Municípios, obedecidos os

montantes, os critérios, os prazos e as demais condições fixadas no

Anexo desta Lei Complementar.

§ 1º Do montante de recursos que couber a cada Estado, a União

entregará, diretamente:

I - setenta e cinco por cento ao próprio Estado; e

II - vinte e cinco por cento aos respectivos Municípios, de acordo com os

critérios previstos no parágrafo único do art. 158 da Constituição Federal.

CF, art. 158:

Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios,

mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes

critérios:

I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de

serviços, realizadas em seus territórios;

II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso

dos Territórios, lei federal.

A Constituição Federal de 1988 cuida da repartição de receitas tributárias

do ICMS da seguinte forma:

I. cinquenta por cento do produto da arrecadação pertencem aos

Municípios.

II. três quartos, no mínimo, do que é destinado aos Municípios será

devido na proporção do valor adicionado nas operações relativas à

circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em

seus territórios.

III. até um quarto do que é destinado aos Municípios será creditado

conforme dispuser lei estadual.

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IV. lei estadual poderá utilizar-se de critérios a serem preenchidos pelos

Municípios para realizar a repartição de receita do ICMS.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I e III.

d) II, III e IV.

e) II e IV.

Resposta: não tem jeito, você vai gravar essa Lei.

Gabarito: D

§ 2º Para atender ao disposto no caput, os recursos do Tesouro Nacional

serão provenientes:

I - da emissão de títulos de sua responsabilidade, ficando autorizada,

desde já, a inclusão nas leis orçamentárias anuais de estimativa de

receita decorrente dessas emissões, bem como de dotação até os montantes anuais previstos no Anexo, não se aplicando neste caso, desde

que atendidas as condições e os limites globais fixados pelo Senado

Federal, quaisquer restrições ao acréscimo que acarretará no

endividamento da União;

II - de outras fontes de recursos.

§ 3º A entrega dos recursos a cada unidade federada, na forma e

condições detalhadas no Anexo, especialmente no seu item 3, será

satisfeita, primeiro, para efeito de pagamento ou compensação da dívida

da respectiva unidade, inclusive de sua administração indireta, vencida e não paga junto à União, bem como para o ressarcimento à União de

despesas decorrentes de eventuais garantias honradas de operações de

crédito externas. O saldo remanescente, se houver, será creditado em

moeda corrente.

§ 4º A entrega dos recursos a cada unidade federada, na forma e

condições detalhadas no Anexo, subordina-se à existência de

disponibilidades orçamentárias consignadas a essa finalidade na

respectiva Lei Orçamentária Anual da União, inclusive eventuais créditos

adicionais.

§ 5o Para efeito da apuração de que trata o art. 4o da Lei Complementar

no 65, de 15 de abril de 1991, será considerado o valor das respectivas

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exportações de produtos industrializados, inclusive de semi-elaborados,

não submetidas à incidência do imposto sobre operações relativas à

circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, em 31 de julho de

1996.

Art. 32. A partir da data de publicação desta Lei Complementar:

I - o imposto não incidirá sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados

semi-elaborados, bem como sobre prestações de serviços para o exterior;

II - darão direito de crédito, que não será objeto de estorno, as

mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semi-

elaboradas, destinadas ao exterior;

III - entra em vigor o disposto no Anexo integrante desta Lei

Complementar.

Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:

I – somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou

consumo do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de

2020;

II – somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no

estabelecimento:

a)quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;

b)quando consumida no processo de industrialização;

c)quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e

d)a partir de 1o de janeiro de 2020 nas demais hipóteses;

III - somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao ativo

permanente do estabelecimento, nele entradas a partir da data da

entrada desta Lei Complementar em vigor.

IV – somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de

comunicação utilizados pelo estabelecimento:

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a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma

natureza;

b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou

prestação para o exterior, na proporção desta sobre as saídas

ou prestações totais; e

c) a partir de 1o de janeiro de 2020 nas demais hipóteses.

Art. 35. As referências feitas aos Estados nesta Lei Complementar

entendem-se feitas também ao Distrito Federal.

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QUESTÃO 01 – AUD. FISCAL – PREF. SÃO LUÍS - FCC/2018

A “Oficina Mecânica do José” recondiciona motores de veículos. Para

realizar essa prestação de serviços de recondicionamento, empregam-se,

com frequência, peças e partes novas. De acordo com a Lei Complementar federal no 116/03 e com a Lei Complementar federal no

87/96,

a) A prestação do serviço de recondicionamento de motores está sujeita,

simultaneamente, à incidência do ISSQN e do ICMS, enquanto o fornecimento das partes e peças empregadas está sujeito apenas à

incidência do ISSQN.

b) Tanto a prestação do serviço de recondicionamento de motores como

as partes e peças empregadas estão sujeitas à incidência do ICMS.

c) A prestação do serviço de recondicionamento de motores está sujeita à incidência do ICMS, enquanto o fornecimento das partes e peças

empregadas está sujeito à incidência do ISSQN.

d) Tanto a prestação do serviço de recondicionamento de motores como

as partes e peças empregadas estão sujeitas à incidência do ISSQN.

e) A prestação do serviço de recondicionamento de motores está sujeita à

incidência do ISSQN, enquanto o fornecimento das partes e peças

empregadas está sujeito à incidência do ICMS.

QUESTÃO 02 – PROC. LEG. – CLDF - FCC/2018

Relativamente à mercadoria importada do exterior, por via marítima, com

destino a importador domiciliado no Distrito Federal, e regularmente

desembaraçada em repartição aduaneira localizada em Estado litorâneo, a

Lei Complementar federal no 87/96 estabelece que se considera

a) Ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de

importação, relativamente àquela mercadoria, no momento de sua

entrada no território do Distrito Federal.

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b) Ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de

importação, no momento de sua aquisição em licitação pública, sempre

que, posteriormente ao desembaraço aduaneiro regular, ela for apreendida por transporte desacompanhado de documentação fiscal, em

seu transporte rumo ao Distrito Federal.

c) Como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto

incidente na operação de importação e definição do estabelecimento responsável, aquele em que se localiza a repartição aduaneira em que se

efetuou o desembaraço aduaneiro.

d) Ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de

importação, relativamente àquela mercadoria, no momento de sua saída do território do Estado litorâneo em que ocorreu o desembaraço

aduaneiro.

e) Como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto

incidente na operação de importação e definição do estabelecimento

responsável, aquele do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.

QUESTÃO 03 – AUD. FISCAL – SEFAZ GO - FCC/2018

A Constituição Federal, na alínea “c” do inciso XII do § 2° do seu art. 155

estabelece que cabe à lei complementar federal disciplinar o regime de

compensação do imposto. Atendendo a este comando da norma constitucional acerca do regime de compensação do ICMS, a Lei

Complementar nº 87/96 estipula que

a) É vedado, sem prévia autorização fiscal, o transporte de saldo credor

do imposto, para o período seguinte de apuração, quando o montante dos créditos de um estabelecimento superar o dos débitos deste mesmo

estabelecimento.

b) A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do

imposto.

c) Estabelece que a lei estadual, em substituição a outras formas de

apuração do imposto, poderá estabelecer que o cotejo entre créditos e

débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período,

vedado o cotejo operação a operação.

d) As obrigações consideram-se vencidas, salvo disposição de lei estadual em contrário, no quinto dia útil posterior ao do término do período de

apuração do imposto.

e) A lei estadual, em substituição a outras formas de apuração do

imposto, poderá estabelecer que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço, em cada operação, vedado este cotejo dentro

de determinado período.

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QUESTÃO 04 – PROC. LEG. – CLDF - FCC/2018

De acordo com a Lei Complementar federal no 87/1996, a expressão

“substituição tributária” designa

a) A atribuição de competência tributária que uma pessoa jurídica de

direito público faz, voluntariamente, em favor de outra pessoa jurídica de

direito público, quando a primeira não pode ou não deseja instituir um

determinado imposto, cuja competência constitucional lhe pertence.

b) A prerrogativa que o fisco detém, de retificar o auto de infração

relacionado com o lançamento de um imposto indevido, para, em seu

lugar, fazer constar o ICMS, que é o imposto efetivamente devido.

c) O procedimento legislativo por meio do qual, com o advento da Constituição Federal de 1988, substituiu-se, no plano normativo, o

imposto denominado ICM, pelo imposto denominado ICMS, sem que

houvesse solução de continuidade de qualquer espécie, relativamente à

substituição das normas anteriores pelas normas atuais.

d) A atribuição a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer

título, por meio de lei estadual, da responsabilidade pelo seu pagamento,

relativamente ao ICMS incidente sobre uma ou mais operações ou

prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes,

inclusive o diferencial de alíquota.

e) As situações específicas, envolvendo a tributação por meio do SIMPLES

NACIONAL, em que, com relação a determinados contribuintes

específicos, uma incidência tributária única substitui uma pluralidade de

incidências tributárias, dentre elas, a do ICMS.

QUESTÃO 05 – PROC. LEG. – CLDF - FCC/2018

Considere as quatro situações abaixo arroladas:

I. Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar

federal no 116/03, quando estes serviços não se constituam como

atividade preponderante do prestador.

II. Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar

federal no 116/03, com fornecimento de mercadorias envolvidas nesta

prestação e integrando o preço do serviço prestado, sem que haja

ressalva expressa, na referida lista, quanto ao imposto eventualmente

incidente sobre as mercadorias fornecidas.

III. Prestação de serviços não constantes da lista anexa à Lei

Complementar federal no 116/03, com fornecimento de mercadorias

envolvidas nesta prestação.

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IV. Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar

federal no 116/03, com fornecimento de mercadorias envolvidas nesta

prestação, com ressalva expressa, na referida lista, quanto ao imposto

estadual incidente sobre as mercadorias fornecidas.

De acordo com as normas de incidência do ISSQN e do ICMS, insculpidas,

respectivamente, na Lei Complementar federal no 116/03 e na Lei

Complementar federal no 87/96,

a) Incide o ISSQN, relativamente ao fornecimento de mercadorias

referido no item II

b) Incide o ICMS, tanto na prestação de serviços, como no fornecimento

de mercadorias descritos no item IV.

c) Incide o ISSQN, na prestação de serviços descrita no item III.

d) Não incide o ISSQN, na prestação de serviços descrita no item I.

e) Incide o ITCD, em detrimento do ISSQN, sobre o total da prestação,

incluído o fornecimento da mercadoria, caso a situação descrita no item

IV constitua prestação de serviços gratuita.

QUESTÃO 06 – AUD. FISCAL. – SEFAZ SC - FCC/2018

De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996, o ICMS

incide sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de

a) Energia elétrica, quando destinada à comercialização ou à industrialização, decorrente de operações interestaduais, cabendo o

imposto ao Estado onde estiver localizado o remetente.

b) Combustíveis líquidos, inclusive dos derivados da moagem da cana de

açúcar, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver

localizado o adquirente, o imposto correspondente ao diferencial entre a

alíquota interna e a interestadual.

c) Lubrificantes líquidos derivados ou não de petróleo, quando destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações

interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver localizado o adquirente, o

imposto correspondente ao diferencial entre a alíquota interna e a

interestadual.

d) Lubrificantes líquidos, de origem estrangeira, quando exclusivamente destinados à comercialização, decorrentes de operações interestaduais,

cabendo, ao Estado onde estiver localizado o adquirente, o imposto

correspondente ao diferencial entre a alíquota interna e a interestadual.

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e) Lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, quando

não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de

operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver

localizado o adquirente.

QUESTÃO 07 – AUD. FISCAL. – SEFAZ SC - FCC/2018

De acordo com a Lei Complementar n° 87/1996, o sujeito passivo deverá

efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado, relativamente à

mercadoria entrada no estabelecimento, quando

a)Tiver sido adquirida com a finalidade específica de ter uma subsequente

saída interna, mas vier a ter uma saída interestadual, hipótese em que o

estorno do crédito deverá ser proporcional à alíquota interestadual

aplicada.

b) Venha a ser integrada ou consumida em processo de industrialização.

c) Não for encontrada no estoque do estabelecimento e, após a realização

das devidas verificações, constatar-se, inequivocamente, que ela se

extraviou.

d) Venha a ser objeto de operação de saída em período de apuração

diverso daquele em que ela entrou no estabelecimento, ressalvada a

possibilidade de restabelecimento do creditamento, no mês em que

ocorrer a efetiva operação de saída dela.

e) Venha a ser objeto de operação que a destine ao exterior.

QUESTÃO 08 – AUD. FISCAL. – SEFAZ SC - FCC/2018

De acordo com a Constituição Federal e com a Lei Complementar nº

87/1996, existe recolhimento do ICMS, devido por substituição tributária,

a favor do Estado do

a) Destinatário, quando, na ausência de convênio, o contribuinte do

Estado destinatário da mercadoria remetida para uso e consumo é

obrigado a recolher o diferencial de alíquota em nome próprio.

b) Remetente da mercadoria, relativamente à operação própria, nos casos

de remessa de mercadoria, em operação interestadual destinando

mercadoria a contribuinte localizado em Estado que firmou convênio de

substituição tributária, que vai promover sua comercialização ou

industrialização.

c) Destinatário, quando, mediante convênio, o contribuinte de um Estado

remete mercadoria para contribuinte do imposto, localizado no Estado de

destino, com finalidade de revenda, e o referido remetente é obrigado a

recolher o imposto devido pelo destinatário na saída subsequente.

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d) Remetente da mercadoria, independentemente de convênio, quando o

estabelecimento varejista, localizado no Estado de destino, recebe

mercadoria desacompanhada de documentação fiscal.

e) Remetente da mercadoria, quando o estabelecimento varejista,

localizado no Estado de destino, está desobrigado de recolher o ICMS pelo

recebimento desta mercadoria, tanto no momento de sua entrada no

Estado de destino, como no estabelecimento varejista.

QUESTÃO 09 – AUD. FISCAL. – SEFAZ GO - FCC/2018

O supermercado “Sol Brasil” (empresa fictícia) adquiriu as seguintes

mercadorias: 100 latas de goiabada, 100 kg de farinha de trigo, 1.000

barras de sabão, 1.000 tubos de pasta de dente, 100 exemplares da revista semanal “Futebol” e 1 forno industrial para assar pão. O

contribuinte em questão pretende creditar-se da integralidade do ICMS

relacionado a todas essas aquisições. Com base nas normas da Lei

Complementar n° 87/96 e nas informações acima, bem como tendo em vista que todas essas mercadorias/bens não estão sujeitas ao regime de

substituição tributária e que o contribuinte não se enquadra nas regras do

SIMPLES NACIONAL, o referido supermercado

a) Poderá creditar-se do ICMS destacado nos documentos de aquisição de

100 latas de goiabada e de 1.000 tubos de pasta de dente, ainda que essas mercadorias tenham sido adquiridas em operação isenta, pois o

supermercado não sabe, de antemão, se a saída subsequente será ou não

onerada pelo imposto.

b) Deverá estornar 20% do crédito referente à aquisição dos 100 Kg de farinha de trigo, pois foram utilizados 80 Kg daquela farinha na

elaboração dos pãezinhos vendidos na festa de Nossa Senhora de

Sant’Ana, venda essa beneficiada pela isenção do ICMS.

c) Poderá creditar-se, de uma só vez, do valor integral do ICMS incidente

na operação referente à aquisição do forno industrial.

d) Só poderá creditar-se do valor equivalente à entrada de 50 revistas

“Futebol”, porque metade delas extraviou-se antes de sua entrada no

supermercado.

e) Deverá estornar o crédito referente 100 barras de sabão, em razão de essas 100 barras terem sido utilizadas, três semanas após a sua

aquisição, na limpeza do próprio estabelecimento, não tendo sido objeto

de revenda à clientela do supermercado, como era a intenção no

momento de sua aquisição.

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QUESTÃO 10 – AUD. FISCAL. – SEFAZ RJ - FGV/2010

Com relação ao serviço tomado ou à mercadoria entrada no

estabelecimento, a Lei Complementar nº 87/96 estabelece a obrigatoriedade do estorno do ICMS de que se tiver creditado o sujeito

passivo, sempre que ocorrerem os fatos apresentados a seguir, à exceção

de um. Assinale-o.

a) A mercadoria vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

b) A mercadoria for alienada por importância inferior ao valor que serviu

de base de cálculo na operação de que decorreu sua entrada no

estabelecimento.

c) A mercadoria vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do

estabelecimento.

d) A mercadoria ou o serviço for objeto de saída ou prestação não

tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da

entrada da mercadoria ou da utilização do serviço.

e) A mercadoria for integrada ou consumida em processo de

industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada

ou estiver isenta do imposto.

QUESTÃO 11 – AUD. FISCAL. – SEGEP MA - FCC/2016

De acordo com a Constituição Federal e com a Lei Complementar no

87/1996, a isenção ou não-incidência do ICMS

a) Implicará, salvo disposição da legislação em contrário, vedação ao

crédito para compensação com o montante devido nas operações ou

prestações seguintes, exceto quando se tratar de operações que destinem

álcool carburante e seus derivados a outros Estados.

b) Acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores,

exceto quando houver determinação em contrário da legislação.

c) Implicará, necessariamente, vedação ao crédito para compensação

com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.

d) Acarretará, necessariamente, a anulação do crédito relativo às

operações anteriores, inclusive quando se tratar de operações que

destinem mercadorias para o exterior.

e) Acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, inclusive quando se tratar de operações com o papel destinado à

impressão de livros, jornais e periódicos.

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QUESTÃO 12 – TÉCNICO – SEGEP MA - FCC/2016

Conforme o disposto na Lei Complementar nº 87/1996, o contribuinte do

ICMS é

a) O depositário a qualquer título, na hipótese em que receber mercadoria

para depósito, sem a prévia retenção do imposto relativo às operações

seguintes.

b) O armazém geral, na hipótese de transmissão de propriedade de mercadoria nele depositada, quando a mercadoria não tiver transitado

pelo estabelecimento transmitente.

c) A pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito

comercial, importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a

sua finalidade.

d) A pessoa, ainda que sem habitualidade ou volume, adquira máquinas e

equipamentos usados, de uso industrial, para uso na construção civil.

e) A pessoa física ou jurídica, quando seus atos e omissões dificultarem a

fiscalização ou concorrerem para o não recolhimento do tributo.

QUESTÃO 13 – JUIZ – TJ AL - FCC/2015

De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei

Complementar n° 116/2003, o ICMS

a) Não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a prestação de serviço de transporte com início em Maceió/AL e término em

Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é

tampouco dividido em Municípios.

b) Incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a

retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza.

c) Não incide sobre a entrada, no território do Estado alagoano, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, adquiridos em

operação interestadual, por empresa localizada no Município de Marechal

Deodoro/AL, para uso e consumo desse estabelecimento adquirente

d) Incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e

sobre o fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos.

e) Incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa

física não contribuinte habitual do imposto, para seu uso e consumo.

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QUESTÃO 14 – JUIZ – TJ RS - FAIRGS/2016

Com relação ao aproveitamento de créditos e à não cumulatividade

aplicável ao ICMS, assinale a alternativa correta.

a) A isenção ou não incidência acarretam a anulação do crédito relativo às

operações posteriores, salvo determinação em contrário da legislação.

b) A regra contida no art. 25, § 1º, da Lei Complementar nº 87/96, não é

autoaplicável, facultando-se ao Estado, mediante lei, restringir o aproveitamento e a transferência dos saldos credores oriundos das

operações disciplinadas no art. 3º, da LC.

c) A transferência do crédito acumulado em decorrência de operações de

exportação deve obedecer às normas da Lei Complementar nº 87/96, sendo imprópria a criação de normas limitadoras, por meio de lei

estadual.

d) O comerciante, ainda que demonstrada a boa-fé e a veracidade da

aquisição, não pode aproveitar crédito de ICMS oriundo de mercadoria

cuja nota fiscal seja posteriormente declarada inidônea.

e) O direito ao aproveitamento de créditos fiscais decorrentes de entrada

de bens destinados ao ativo fixo, por força da natureza constitucional do

princípio da “não cumulatividade”, não depende de autorização em lei

específica.

QUESTÃO 15 – FISCAL DE RECEITAS – SEAD PA - UEPA/2013

Considerando os contornos da Lei Complementar 87/96, quanto à

incidência do ICMS, analise as afirmativas em Verdadeiro ou Falso.

( ) Incide nas operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e

estabelecimentos similares.

( ) Incide nas prestações de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal e municipal, por qualquer via, de pessoas, bens,

mercadorias ou valores.

( ) Incide nas prestações onerosas de serviços de comunicação, por

qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,

a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza.

( ) Incide no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços

sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios,

quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à

incidência do imposto estadual.

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A sequência correta é:

a) F, V, V, V.

b) V, F, V, V.

c) F, F, V, V.

d) V, V, F, F.

e) V, V, F, V.

QUESTÃO 16 – CONSULTOR – AL MA - FGV/2013

A empresa Alpha Máquinas Ltda. pretende fazer uso de créditos

tributários de ICMS que lhe foram transferidos pela empresa MAGIC S/A

Exportadora de Materiais Metálicos, conforme permissivo da lei estadual

da época da transferência, que repete os termos da LC 87/96. Entretanto, a Fazenda Estadual, por meio de decreto, veio a limitar a utilização dos

créditos de ICMS, não permitindo que Alpha faça a compensação de todos

os créditos de exportação transferidos de MAGIC S/A, com os seus

débitos próprios.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

a) A Fazenda Estadual está correta, uma vez que o Estado tem

legitimidade para regular a transferência dos créditos tributários.

b) A LC n. 87/96 é norma de eficácia contida, devendo ser regulamentada

pela Fazenda Estadual, pelo que legítima a limitação imposta pelo Estado.

c) O direito à transferência de créditos deve ser interpretado

restritivamente, pelo que correta a Fazenda ao estabelecer limites para

sua utilização.

d) O decreto regulamenta a lei, não seria possível limitar por meio de

decreto a utilização dos créditos do ICMS.

e) O decreto tem atribuições de regulamentar o texto da lei, criando

instrumentos de controle e limite de utilização dos créditos tributários.

QUESTÃO 17 – TÉCNICO – SEGEP MA - FCC/2016

A Lei Complementar nº 87/1996 estabelece regras para a definição da

base de cálculo do ICMS. Conforme esta lei, a base de cálculo do ICMS,

para fins de substituição tributária, será

a) O preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador,

quando existir tal preço.

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b) O preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público

competente, quando a lei estadual assim permitir.

c) A obtida pelo somatório dos valores da operação própria, do seguro, do frete e do lucro presumido, calculado com base nos percentuais

fixados na lei do Imposto de Renda, em relação às operações ou

prestações subsequentes.

d) Fixada, livremente, em cada Estado, conforme critério definido na

respectiva lei estadual ou em convênio.

e) O valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte

substituído, em relação às operações ou prestações antecedentes ou

concomitantes.

QUESTÃO 18 – AUD. FISCAL – SEGEP MA - FCC/2016

Relativamente ao ICMS, a Lei Complementar no 87/1996 estabelece

disciplina relacionada com a responsabilidade pelo pagamento do imposto

e com o regime de substituição tributária. De acordo com essa Lei

Complementar, a responsabilidade pelo pagamento do imposto

a) Poderá ser atribuída, por ato do poder executivo, a qualquer pessoa,

contribuinte ou não do imposto, nas operações que destinem mercadorias

ou bens a pessoa física ou jurídica localizada em outro Estado,

relativamente ao imposto incidente sobre uma ou mais operações, desde

que sejam antecedentes.

b) Será atribuída, em relação a mercadorias, bens ou serviços, desde que

previstos em lei complementar nacional, sendo vedado aos Estados

ampliar a relação, por meio de lei estadual.

c) E acréscimos, devidos pelo contribuinte ou responsável, poderá ser

atribuída a terceiros, por meio de lei federal, regulamento ou convênio,

quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não

recolhimento do ICMS.

d) Poderá ser atribuída a contribuinte do imposto ou a depositário a

qualquer título, por meio de lei estadual, hipótese em que assumirá a

condição de substituto tributário.

e) E a adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais independem de acordo específico celebrado pelos Estados interessados, podendo ser estabelecidas por lei estadual de um ou de

outro Estado.

QUESTÃO 19 – MPE-PROMOTOR-MPE PA-2014

Sobre a Lei Complementar nº 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

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a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito

Federal, dentre elas as operações com ouro, quando definido em lei como

ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento

mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de

mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro

estabelecimento do mesmo titular.

c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim

das hipóteses de imunidade, isenção e não incidência.

d) É a lei instituidora do IMCS dos Estados e Distrito Federal e a lei

instituidora do ISS dos Municípios, fixando as hipóteses de incidência e

não incidência.

e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente

de sua instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e

hipóteses de não incidência.

QUESTÃO 20 – PGE PR-PROCURADOR-PUC PR/2015

O Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre

prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação – ICMS é o tributo com o maior número de dispositivos positivados no texto da Constituição. Trata-se, ademais disso, da maior

fonte de recursos para os diversos Estados da Federação.

Em âmbito nacional, o ICMS é regido pela Lei Complementar n. 87, de

13/09/96. No Estado do Paraná, é a Lei Estadual n. 11.580, de 14/11/96, que dispõe sobre o tributo. Sobre o assunto, assinale a alternativa

CORRETA.

a) Para fins tributários, a jurisprudência tem equiparado os serviços de

telecomunicação à indústria, admitindo o creditamento de ICMS decorrente da entrada de energia elétrica consumida pela empresa, vez

que essencial ao desempenho de suas atividades.

b) O legislador complementar adotou o regime de crédito financeiro,

segundo o qual admite-se o creditamento incondicionado do ICMS

decorrente da entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente da

empresa.

c) A inclusão do montante do imposto na sua própria base de cálculo

(ICMS por dentro) viola a Constituição Federal de 1988.

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d) Por força de imunidade tributária específica, não incide ICMS sobre a

operação de compra e venda de álcool combustível celebrada entre uma

distribuidora sediada no Estado do Paraná e um posto de combustível

situado no Estado de Santa Catarina.

e) Nas operações de arrendamento mercantil financeiro internacional,

incide o ICMS a partir da entrada da mercadoria no território nacional,

independentemente do exercício efetivo da opção de compra.

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GABARITO

QUESTÃO 01 E QUESTÃO 11 B

QUESTÃO 02 E QUESTÃO 12 C

QUESTÃO 03 B QUESTÃO 13 E

QUESTÃO 04 D QUESTÃO 14 C

QUESTÃO 05 A QUESTÃO 15 B

QUESTÃO 06 E QUESTÃO 16 D

QUESTÃO 07 C QUESTÃO 17 E

QUESTÃO 08 C QUESTÃO 18 D

QUESTÃO 09 A QUESTÃO 19 B

QUESTÃO 10 B QUESTÃO 20 A

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QUESTÕES COMENTADAS

QUESTÃO 01 – AUD. FISCAL – PREF. SÃO LUÍS - FCC/2018

A “Oficina Mecânica do José” recondiciona motores de veículos. Para realizar essa prestação de serviços de recondicionamento, empregam-se,

com frequência, peças e partes novas. De acordo com a Lei

Complementar federal no 116/03 e com a Lei Complementar federal no

87/96,

a) A prestação do serviço de recondicionamento de motores está sujeita,

simultaneamente, à incidência do ISSQN e do ICMS, enquanto o

fornecimento das partes e peças empregadas está sujeito apenas à

incidência do ISSQN.

b) Tanto a prestação do serviço de recondicionamento de motores como

as partes e peças empregadas estão sujeitas à incidência do ICMS.

c) A prestação do serviço de recondicionamento de motores está sujeita à

incidência do ICMS, enquanto o fornecimento das partes e peças

empregadas está sujeito à incidência do ISSQN.

d) Tanto a prestação do serviço de recondicionamento de motores como

as partes e peças empregadas estão sujeitas à incidência do ISSQN.

e) A prestação do serviço de recondicionamento de motores está sujeita à

incidência do ISSQN, enquanto o fornecimento das partes e peças

empregadas está sujeito à incidência do ICMS.

Resposta: vamos exercitando. Você tem que decorar as exceções da lei

116/2003.

LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003

Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência

dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação

de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam

como atividade preponderante do prestador.

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga,

conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de

máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de

qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas

ao ICMS).

Gabarito: E

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QUESTÃO 02 – PROC. LEG. – CLDF - FCC/2018

Relativamente à mercadoria importada do exterior, por via marítima, com

destino a importador domiciliado no Distrito Federal, e regularmente desembaraçada em repartição aduaneira localizada em Estado litorâneo, a

Lei Complementar federal no 87/96 estabelece que se considera

a) Ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de

importação, relativamente àquela mercadoria, no momento de sua

entrada no território do Distrito Federal.

b) Ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de

importação, no momento de sua aquisição em licitação pública, sempre

que, posteriormente ao desembaraço aduaneiro regular, ela for apreendida por transporte desacompanhado de documentação fiscal, em

seu transporte rumo ao Distrito Federal.

c) Como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto

incidente na operação de importação e definição do estabelecimento responsável, aquele em que se localiza a repartição aduaneira em que se

efetuou o desembaraço aduaneiro.

d) Ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de

importação, relativamente àquela mercadoria, no momento de sua saída

do território do Estado litorâneo em que ocorreu o desembaraço

aduaneiro.

e) Como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto

incidente na operação de importação e definição do estabelecimento

responsável, aquele do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.

Resposta:

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança

do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

e) Importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não

estabelecido;

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ICMS. IMPORTAÇÃO. SUJEITO ATIVO. ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO.

IMPORTAÇÃO INDIRETA. SÚMULA 279/STF. A jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal é firme no sentido de que o sujeito ativo da relação

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jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou

o estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria. Dissentir das

conclusões adotadas pelo Tribunal de origem e concluir acerca da ocorrência, ou não, de importação indireta demandaria o reexame do

acervo probatório constante dos autos, providência vedada nesta fase

processual (Súmula 279/STF). Agravo regimental a que se nega

provimento.

(STF - AI: 850508 MG, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de

Julgamento: 18/11/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO

ELETRÔNICO DJe-249 DIVULG 17-12-2014 PUBLIC 18-12-2014)

Gabarito: E

QUESTÃO 03 – AUD. FISCAL – SEFAZ GO - FCC/2018

A Constituição Federal, na alínea “c” do inciso XII do § 2° do seu art. 155

estabelece que cabe à lei complementar federal disciplinar o regime de

compensação do imposto. Atendendo a este comando da norma constitucional acerca do regime de compensação do ICMS, a Lei

Complementar nº 87/96 estipula que

a) É vedado, sem prévia autorização fiscal, o transporte de saldo credor

do imposto, para o período seguinte de apuração, quando o montante dos

créditos de um estabelecimento superar o dos débitos deste mesmo

estabelecimento.

b) A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do

imposto.

c) Estabelece que a lei estadual, em substituição a outras formas de apuração do imposto, poderá estabelecer que o cotejo entre créditos e

débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período,

vedado o cotejo operação a operação.

d) As obrigações consideram-se vencidas, salvo disposição de lei estadual em contrário, no quinto dia útil posterior ao do término do período de

apuração do imposto.

e) A lei estadual, em substituição a outras formas de apuração do

imposto, poderá estabelecer que o cotejo entre créditos e débitos se faça

por mercadoria ou serviço, em cada operação, vedado este cotejo dentro

de determinado período.

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Resposta: essa lei não é grande. Decore-a. É a base das legislações do

ICMS.

Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. As obrigações consideram-se vencidas na data em

que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou

mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo:

I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo

credor de período ou períodos anteriores, se for o caso;

II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a

diferença será liquidada dentro do prazo fixado pelo Estado;

III - se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será

transportada para o período seguinte.

Gabarito: B

QUESTÃO 04 – PROC. LEG. – CLDF - FCC/2018

De acordo com a Lei Complementar federal no 87/1996, a expressão

“substituição tributária” designa

a) A atribuição de competência tributária que uma pessoa jurídica de

direito público faz, voluntariamente, em favor de outra pessoa jurídica de

direito público, quando a primeira não pode ou não deseja instituir um

determinado imposto, cuja competência constitucional lhe pertence.

b) A prerrogativa que o fisco detém, de retificar o auto de infração

relacionado com o lançamento de um imposto indevido, para, em seu

lugar, fazer constar o ICMS, que é o imposto efetivamente devido.

c) O procedimento legislativo por meio do qual, com o advento da

Constituição Federal de 1988, substituiu-se, no plano normativo, o

imposto denominado ICM, pelo imposto denominado ICMS, sem que

houvesse solução de continuidade de qualquer espécie, relativamente à

substituição das normas anteriores pelas normas atuais.

d) A atribuição a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer

título, por meio de lei estadual, da responsabilidade pelo seu pagamento,

relativamente ao ICMS incidente sobre uma ou mais operações ou

prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes,

inclusive o diferencial de alíquota.

e) As situações específicas, envolvendo a tributação por meio do SIMPLES

NACIONAL, em que, com relação a determinados contribuintes

específicos, uma incidência tributária única substitui uma pluralidade de

incidências tributárias, dentre elas, a do ICMS.

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Resposta:

Art. 6º Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a

depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento,

hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto

incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam

antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas

operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final

localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

Gabarito: D

QUESTÃO 05 – PROC. LEG. – CLDF - FCC/2018

Considere as quatro situações abaixo arroladas:

I. Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar

federal no 116/03, quando estes serviços não se constituam como

atividade preponderante do prestador.

II. Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar

federal no 116/03, com fornecimento de mercadorias envolvidas nesta

prestação e integrando o preço do serviço prestado, sem que haja

ressalva expressa, na referida lista, quanto ao imposto eventualmente

incidente sobre as mercadorias fornecidas.

III. Prestação de serviços não constantes da lista anexa à Lei

Complementar federal no 116/03, com fornecimento de mercadorias

envolvidas nesta prestação.

IV. Prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar

federal no 116/03, com fornecimento de mercadorias envolvidas nesta

prestação, com ressalva expressa, na referida lista, quanto ao imposto

estadual incidente sobre as mercadorias fornecidas.

De acordo com as normas de incidência do ISSQN e do ICMS, insculpidas,

respectivamente, na Lei Complementar federal no 116/03 e na Lei

Complementar federal no 87/96,

a) Incide o ISSQN, relativamente ao fornecimento de mercadorias

referido no item II

b) Incide o ICMS, tanto na prestação de serviços, como no fornecimento

de mercadorias descritos no item IV.

c) Incide o ISSQN, na prestação de serviços descrita no item III.

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d) Não incide o ISSQN, na prestação de serviços descrita no item I.

e) Incide o ITCD, em detrimento do ISSQN, sobre o total da prestação,

incluído o fornecimento da mercadoria, caso a situação descrita no item

IV constitua prestação de serviços gratuita.

Resposta:

Item I: incide ISS normalmente.

Item II: não há ressalva em relação ao ICMS, ISS sobre tudo.

Item III: só incide o ICMS.

Item IV: ISS sobre serviço e ICMS sobre as mercadorias.

Gabarito: A

QUESTÃO 06 – AUD. FISCAL. – SEFAZ SC - FCC/2018

De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996, o ICMS

incide sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de

a) Energia elétrica, quando destinada à comercialização ou à

industrialização, decorrente de operações interestaduais, cabendo o

imposto ao Estado onde estiver localizado o remetente.

b) Combustíveis líquidos, inclusive dos derivados da moagem da cana

de açúcar, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,

decorrentes de operações interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver

localizado o adquirente, o imposto correspondente ao diferencial entre a

alíquota interna e a interestadual.

c) Lubrificantes líquidos derivados ou não de petróleo, quando destinados

à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações

interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver localizado o adquirente, o imposto correspondente ao diferencial entre a alíquota interna e a

interestadual.

d) Lubrificantes líquidos, de origem estrangeira, quando exclusivamente

destinados à comercialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo, ao Estado onde estiver localizado o adquirente, o imposto

correspondente ao diferencial entre a alíquota interna e a interestadual.

e) Lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, quando

não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de

operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver

localizado o adquirente.

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Resposta: houve consumo de combustível derivado de petróleo, o

imposto vai pro estado consumidor. Com esse dado você já matava a

resposta.

Art. 2° O imposto (ICMS) incide sobre:

§ 1º O imposto incide também:

III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,

inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados (de petróleo), e de energia elétrica, quando não destinados à

comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações

interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o

adquirente.

Gabarito: E

QUESTÃO 07 – AUD. FISCAL. – SEFAZ SC - FCC/2018

De acordo com a Lei Complementar n° 87/1996, o sujeito passivo deverá

efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado, relativamente à

mercadoria entrada no estabelecimento, quando

a) Tiver sido adquirida com a finalidade específica de ter uma

subsequente saída interna, mas vier a ter uma saída interestadual,

hipótese em que o estorno do crédito deverá ser proporcional à alíquota

interestadual aplicada.

b) Venha a ser integrada ou consumida em processo de industrialização.

c) Não for encontrada no estoque do estabelecimento e, após a realização

das devidas verificações, constatar-se, inequivocamente, que ela se

extraviou.

d) Venha a ser objeto de operação de saída em período de apuração

diverso daquele em que ela entrou no estabelecimento, ressalvada a

possibilidade de restabelecimento do creditamento, no mês em que

ocorrer a efetiva operação de saída dela.

e) Venha a ser objeto de operação que a destine ao exterior.

Resposta: parece difícil, mas com calma gente responde certo.

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se

tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta,

sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria

ou da utilização do serviço;

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II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando

a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do

imposto;

III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

Gabarito: C

QUESTÃO 08 – AUD. FISCAL. – SEFAZ SC - FCC/2018

De acordo com a Constituição Federal e com a Lei Complementar nº

87/1996, existe recolhimento do ICMS, devido por substituição tributária,

a favor do Estado do

a) Destinatário, quando, na ausência de convênio, o contribuinte do Estado destinatário da mercadoria remetida para uso e consumo é

obrigado a recolher o diferencial de alíquota em nome próprio.

b) Remetente da mercadoria, relativamente à operação própria, nos casos

de remessa de mercadoria, em operação interestadual destinando mercadoria a contribuinte localizado em Estado que firmou convênio de

substituição tributária, que vai promover sua comercialização ou

industrialização.

c) Destinatário, quando, mediante convênio, o contribuinte de um Estado

remete mercadoria para contribuinte do imposto, localizado no Estado de destino, com finalidade de revenda, e o referido remetente é obrigado a

recolher o imposto devido pelo destinatário na saída subsequente.

d) Remetente da mercadoria, independentemente de convênio, quando o

estabelecimento varejista, localizado no Estado de destino, recebe

mercadoria desacompanhada de documentação fiscal.

e) Remetente da mercadoria, quando o estabelecimento varejista,

localizado no Estado de destino, está desobrigado de recolher o ICMS pelo

recebimento desta mercadoria, tanto no momento de sua entrada no

Estado de destino, como no estabelecimento varejista.

Resposta: substituição tributária é difícil mesmo.

Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados

interessados.

§ 1º A responsabilidade a que se refere o art. 6º poderá ser atribuída:

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I - ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo,

inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em

relação às operações subsequentes;

II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas

operações internas e interestaduais, na condição de contribuinte ou de

substituto tributário, pelo pagamento do imposto, desde a produção ou

importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao Estado

onde deva ocorrer essa operação.

§ 2º Nas operações interestaduais com as mercadorias de que tratam os

incisos I e II do parágrafo anterior, que tenham como destinatário consumidor final, o imposto incidente na operação será devido ao Estado

onde estiver localizado o adquirente e será pago pelo remetente.

Gabarito: C

QUESTÃO 09 – AUD. FISCAL. – SEFAZ GO - FCC/2018

O supermercado “Sol Brasil” (empresa fictícia) adquiriu as seguintes

mercadorias: 100 latas de goiabada, 100 kg de farinha de trigo, 1.000

barras de sabão, 1.000 tubos de pasta de dente, 100 exemplares da

revista semanal “Futebol” e 1 forno industrial para assar pão. O

contribuinte em questão pretende creditar-se da integralidade do ICMS relacionado a todas essas aquisições. Com base nas normas da Lei

Complementar n° 87/96 e nas informações acima, bem como tendo em

vista que todas essas mercadorias/bens não estão sujeitas ao regime de

substituição tributária e que o contribuinte não se enquadra nas regras do

SIMPLES NACIONAL, o referido supermercado

a) Poderá creditar-se do ICMS destacado nos documentos de aquisição de

100 latas de goiabada e de 1.000 tubos de pasta de dente, ainda que

essas mercadorias tenham sido adquiridas em operação isenta, pois o supermercado não sabe, de antemão, se a saída subsequente será ou não

onerada pelo imposto.

b) Deverá estornar 20% do crédito referente à aquisição dos 100 Kg de

farinha de trigo, pois foram utilizados 80 Kg daquela farinha na

elaboração dos pãezinhos vendidos na festa de Nossa Senhora de

Sant’Ana, venda essa beneficiada pela isenção do ICMS.

c) Poderá creditar-se, de uma só vez, do valor integral do ICMS incidente

na operação referente à aquisição do forno industrial.

d) Só poderá creditar-se do valor equivalente à entrada de 50 revistas “Futebol”, porque metade delas extraviou-se antes de sua entrada no

supermercado.

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e) Deverá estornar o crédito referente 100 barras de sabão, em razão de

essas 100 barras terem sido utilizadas, três semanas após a sua

aquisição, na limpeza do próprio estabelecimento, não tendo sido objeto de revenda à clientela do supermercado, como era a intenção no

momento de sua aquisição.

Resposta: questões com enunciado grande, resposta rápida. Esse tipo de

questão sempre cai, pra assustar os incautos.

Gabarito: A

QUESTÃO 10 – AUD. FISCAL. – SEFAZ RJ - FGV/2010

Com relação ao serviço tomado ou à mercadoria entrada no

estabelecimento, a Lei Complementar nº 87/96 estabelece a obrigatoriedade do estorno do ICMS de que se tiver creditado o sujeito

passivo, sempre que ocorrerem os fatos apresentados a seguir, à exceção

de um. Assinale-o.

a) A mercadoria vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

b) A mercadoria for alienada por importância inferior ao valor que serviu

de base de cálculo na operação de que decorreu sua entrada no

estabelecimento.

c) A mercadoria vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do

estabelecimento.

d) A mercadoria ou o serviço for objeto de saída ou prestação não

tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da

entrada da mercadoria ou da utilização do serviço.

e) A mercadoria for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada

ou estiver isenta do imposto.

Resposta: art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto

de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria

entrada no estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta,

sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria

ou da utilização do serviço;

II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do

imposto;

III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

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IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

Gabarito: B

QUESTÃO 11 – AUD. FISCAL. – SEGEP MA - FCC/2016

De acordo com a Constituição Federal e com a Lei Complementar no

87/1996, a isenção ou não-incidência do ICMS

a) Implicará, salvo disposição da legislação em contrário, vedação ao

crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes, exceto quando se tratar de operações que destinem

álcool carburante e seus derivados a outros Estados.

b) Acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores,

exceto quando houver determinação em contrário da legislação.

c) Implicará, necessariamente, vedação ao crédito para compensação

com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.

d) Acarretará, necessariamente, a anulação do crédito relativo às

operações anteriores, inclusive quando se tratar de operações que

destinem mercadorias para o exterior.

e) Acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores,

inclusive quando se tratar de operações com o papel destinado à

impressão de livros, jornais e periódicos.

Resposta:

Letra A: errada. CF, art. 155 § 2º O imposto previsto no inciso II

atenderá ao seguinte

II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da

legislação:

a) Não implicará crédito para compensação com o montante devido nas

operações ou prestações seguintes

Letra B: certa. CF, art. 155 § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá

ao seguinte

II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da

legislação:

b) Acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores

Letra C: só o necessariamente já fica estranho.

Letra D: CF, art. 155 §2 X - não incidirá:

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a) Sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre

serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção

e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e

prestações anteriores

Letra E: nossa querida Lei Kandir. Art. 21 § 2o Não se estornam créditos

referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de

operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o

papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos

Gabarito: B

QUESTÃO 12 – TÉCNICO – SEGEP MA - FCC/2016

Conforme o disposto na Lei Complementar nº 87/1996, o contribuinte do

ICMS é

a) O depositário a qualquer título, na hipótese em que receber mercadoria

para depósito, sem a prévia retenção do imposto relativo às operações

seguintes.

b) O armazém geral, na hipótese de transmissão de propriedade de

mercadoria nele depositada, quando a mercadoria não tiver transitado

pelo estabelecimento transmitente.

c) A pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito

comercial, importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a

sua finalidade.

d) A pessoa, ainda que sem habitualidade ou volume, adquira máquinas e

equipamentos usados, de uso industrial, para uso na construção civil.

e) A pessoa física ou jurídica, quando seus atos e omissões dificultarem a

fiscalização ou concorrerem para o não recolhimento do tributo.

Resposta: duvido que você tenha errado.

Gabarito: C

QUESTÃO 13 – JUIZ – TJ AL - FCC/2015

De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei

Complementar n° 116/2003, o ICMS

a) Não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a

prestação de serviço de transporte com início em Maceió/AL e término em

Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é

tampouco dividido em Municípios.

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b) Incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio,

inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a

retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza.

c) Não incide sobre a entrada, no território do Estado alagoano, de

lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de petróleo, adquiridos em

operação interestadual, por empresa localizada no Município de Marechal

Deodoro/AL, para uso e consumo desse estabelecimento adquirente

d) Incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e

sobre o fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos.

e) Incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa

física não contribuinte habitual do imposto, para seu uso e consumo.

Resposta: toda hora cai isso.

Gabarito: E

QUESTÃO 14 – JUIZ – TJ RS - FAIRGS/2016

Com relação ao aproveitamento de créditos e à não cumulatividade

aplicável ao ICMS, assinale a alternativa correta.

a) A isenção ou não incidência acarretam a anulação do crédito relativo às

operações posteriores, salvo determinação em contrário da legislação.

b) A regra contida no art. 25, § 1º, da Lei Complementar nº 87/96, não é autoaplicável, facultando-se ao Estado, mediante lei, restringir o

aproveitamento e a transferência dos saldos credores oriundos das

operações disciplinadas no art. 3º, da LC.

c) A transferência do crédito acumulado em decorrência de operações de exportação deve obedecer às normas da Lei Complementar nº 87/96,

sendo imprópria a criação de normas limitadoras, por meio de lei

estadual.

d) O comerciante, ainda que demonstrada a boa-fé e a veracidade da aquisição, não pode aproveitar crédito de ICMS oriundo de mercadoria

cuja nota fiscal seja posteriormente declarada inidônea.

e) O direito ao aproveitamento de créditos fiscais decorrentes de entrada

de bens destinados ao ativo fixo, por força da natureza constitucional do

princípio da “não cumulatividade”, não depende de autorização em lei

específica.

Resposta: vamos ver.

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Letra A: errada. CF, art 155§ 2º- A isenção ou a não-incidência

acarretam, em regra, a anulação do crédito referente a operações

anteriores, devendo a exceção estar prevista expressamente em lei.

Letra B: errada.

PROCESSO CIVIL. TRIBUTÁRIO. MEDIDA CAUTELAR. ICMS. APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS. REQUISITOS PARA O DEFERIMENTO

DA TUTELA DE URGÊNCIA NÃO DEMONSTRADOS. PEDIDO LIMINAR

SATISFATIVO.

1. A fumaça do bom direito foi demonstrada, tendo em vista a aplicabilidade imediata do art. 25, § 1º, cumulado com o art. 3º, II e

parágrafo único, da Lei Complementar 87/1996, prescindindo, portanto,

de regulamentação estadual, o que assegura à requerente o

aproveitamento dos créditos acumulados de ICMS, não se lhe aplicando a restrição contida no art. 82 do RICMS/SP/2000. Nesse sentido: AGRG no

ARESP 151.708/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma,

julgado em 5/6/2012, DJE 14/6/2012.

2. Todavia, a questão não pode ser dirimida em sede de liminar,

porquanto pretende a agravante a possibilidade de apropriação e transferência de créditos acumulados pelo próprio interessado, sem a

obrigatória intervenção da administração, o que denota procedimento

eminentemente satisfativo.

Agravo regimental improvido.

(STJ, AGRG na MC 22.297/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,

SEGUNDA TURMA, julgado em 18/06/2014, DJE 27/06/2014)

Letra C: certa.

"APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO.

MANDADO DE SEGURANÇA. TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO DE ICMS PARA

TERCEIROS. OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO. POSSIBILIDADE.

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A transferência do crédito acumulado em decorrência de operações de

exportação deve obedecer às normas da Lei Complementar nº 87/96,

sendo imprópria a criação de normas limitadoras, por meio de lei estadual, decretos ou instruções normativas. NEGADO PROVIMENTO AO

RECURSO. CONFIRMADA A SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO.

(Apelação e Reexame Necessário Nº 70058972506, Primeira Câmara

Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sergio Luiz Grassi Beck, Julgado

em 11/06/2014)".

Letra D:

Súmula 509 do STJ: “É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os

créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada

inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda"

Letra E:

“A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de inexistir

ofensa ao princípio da não cumulatividade na hipótese da legislação estadual não consentir com a compensação de créditos de ICMS advindos

da aquisição de bens destinados ao consumo e ao ativo fixo do

contribuinte. Incidência do Verbete 546 da Súmula do STF, tendo em

vista a não demonstração, por parte da agravante, de que suportou o

encargo relativo ao imposto da compra, sem repassar ao consumidor.” (AI 487.396-AgR, rel. min. Eros Grau, julgamento em 16-12-2004,

Primeira Turma, DJ de 8-4-2005.) No mesmo sentido: AI 497.511-AgR,

rel. min. Ayres Britto, julgamento em 15-9-2009, Primeira Turma, DJE de

29-10-2009.

Gabarito: C

QUESTÃO 15 – FISCAL DE RECEITAS – SEAD PA - UEPA/2013

Considerando os contornos da Lei Complementar 87/96, quanto à

incidência do ICMS, analise as afirmativas em Verdadeiro ou Falso.

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( ) Incide nas operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive

o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e

estabelecimentos similares.

( ) Incide nas prestações de serviços de transporte interestadual e

intermunicipal e municipal, por qualquer via, de pessoas, bens,

mercadorias ou valores.

( ) Incide nas prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,

a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza.

( ) Incide no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios,

quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à

incidência do imposto estadual.

A sequência correta é:

a) F, V, V, V.

b) V, F, V, V.

c) F, F, V, V.

d) V, V, F, F.

e) V, V, F, V.

Resposta:

Item I: certo.

Art. 2° O imposto incide sobre:

I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e

estabelecimentos similares.

Item II: errado.

Art. 2° O imposto incide sobre

II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,

por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores

Item III: certo.

Art. 2° O imposto incide sobre

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III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,

inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a

retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer

natureza

Item IV: certo.

Art. 2° O imposto incide sobre

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei

complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto

estadual

Gabarito: B

QUESTÃO 16 – CONSULTOR – AL MA - FGV/2013

A empresa Alpha Máquinas Ltda. pretende fazer uso de créditos

tributários de ICMS que lhe foram transferidos pela empresa MAGIC S/A

Exportadora de Materiais Metálicos, conforme permissivo da lei estadual da época da transferência, que repete os termos da LC 87/96. Entretanto,

a Fazenda Estadual, por meio de decreto, veio a limitar a utilização dos

créditos de ICMS, não permitindo que Alpha faça a compensação de todos

os créditos de exportação transferidos de MAGIC S/A, com os seus

débitos próprios.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

a) A Fazenda Estadual está correta, uma vez que o Estado tem

legitimidade para regular a transferência dos créditos tributários.

b) A LC n. 87/96 é norma de eficácia contida, devendo ser regulamentada

pela Fazenda Estadual, pelo que legítima a limitação imposta pelo Estado.

c) O direito à transferência de créditos deve ser interpretado

restritivamente, pelo que correta a Fazenda ao estabelecer limites para

sua utilização.

d) O decreto regulamenta a lei, não seria possível limitar por meio de

decreto a utilização dos créditos do ICMS.

e) O decreto tem atribuições de regulamentar o texto da lei, criando

instrumentos de controle e limite de utilização dos créditos tributários.

Resposta: difícil né?

CTN, art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das

leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância

das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.

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LC 87/96, art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior,

é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto

anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a

destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o

recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou

de comunicação.

Art. 25 § 2º. Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores

acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que:

I - sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu

no Estado;

II - sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes

do mesmo Estado.

A Lei Kandir permite que lei estadual preveja novas hipóteses de

mobilidade de saldos acumulados de ICMS, e não de limitar a utilização

desses créditos.

Gabarito: D

QUESTÃO 17 – TÉCNICO – SEGEP MA - FCC/2016

A Lei Complementar nº 87/1996 estabelece regras para a definição da

base de cálculo do ICMS. Conforme esta lei, a base de cálculo do ICMS,

para fins de substituição tributária, será

a) O preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador,

quando existir tal preço.

b) O preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público

competente, quando a lei estadual assim permitir.

c) A obtida pelo somatório dos valores da operação própria, do seguro, do

frete e do lucro presumido, calculado com base nos percentuais fixados

na lei do Imposto de Renda, em relação às operações ou prestações

subsequentes.

d) Fixada, livremente, em cada Estado, conforme critério definido na

respectiva lei estadual ou em convênio.

e) O valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte

substituído, em relação às operações ou prestações antecedentes ou

concomitantes.

Resposta: ST é difícil mesmo, não se desespere.

LC 87/96

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Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou

concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo

contribuinte substituído;

II - em relação às operações ou prestações subsequentes, obtida pelo

somatório das parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto

tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos

cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou

prestações subsequentes

Gabarito: E

QUESTÃO 18 – AUD. FISCAL – SEGEP MA - FCC/2016

Relativamente ao ICMS, a Lei Complementar no 87/1996 estabelece disciplina relacionada com a responsabilidade pelo pagamento do imposto

e com o regime de substituição tributária. De acordo com essa Lei

Complementar, a responsabilidade pelo pagamento do imposto

a) Poderá ser atribuída, por ato do poder executivo, a qualquer pessoa,

contribuinte ou não do imposto, nas operações que destinem mercadorias ou bens a pessoa física ou jurídica localizada em outro Estado,

relativamente ao imposto incidente sobre uma ou mais operações, desde

que sejam antecedentes.

b) Será atribuída, em relação a mercadorias, bens ou serviços, desde que previstos em lei complementar nacional, sendo vedado aos Estados

ampliar a relação, por meio de lei estadual.

c) E acréscimos, devidos pelo contribuinte ou responsável, poderá ser

atribuída a terceiros, por meio de lei federal, regulamento ou convênio, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não

recolhimento do ICMS.

d) Poderá ser atribuída a contribuinte do imposto ou a depositário a

qualquer título, por meio de lei estadual, hipótese em que assumirá a

condição de substituto tributário.

e) E a adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais independem de acordo específico celebrado pelos Estados

interessados, podendo ser estabelecidas por lei estadual de um ou de

outro Estado.

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Resposta:

Letra A: errada. Art. 6 § 1º. A responsabilidade poderá ser atribuída em

relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor

decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas

operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final

localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

Letra B:errada. Art. 6 § 2º. A atribuição de responsabilidade dar-se-á em

relação a mercadorias, bens ou serviços previstos em lei de cada Estado.

Letra C:errada. Art. 5º. Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade

pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o

não recolhimento do tributo.

Letra D: certa. Art. 6º. Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do

imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu

pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

Letra E: art. 9º. A adoção do regime de substituição tributária em

operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos

Estados interessados.

Gabarito: D

QUESTÃO 19 – MPE-PROMOTOR-MPE PA-2014

Sobre a Lei Complementar nº 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre elas as operações com ouro, quando definido em lei como

ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento

mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro

estabelecimento do mesmo titular.

c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim

das hipóteses de imunidade, isenção e não incidência.

d) É a lei instituidora do IMCS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos Municípios, fixando as hipóteses de incidência e

não incidência.

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e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente

de sua instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e

hipóteses de não incidência.

Resposta:

Observe sempre o que a questão está pedindo. o que se pede é a

resposta segundo a Lei Kandir, que é essa LC 87/96.

A resposta certa é a letra B:

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

Maaaaaas, não se esqueça dessa súmula, que vale em Direito tributário

SÚMULA 166/STJ.

“Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de

mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”

Gabarito: B

QUESTÃO 20 – PGE PR-PROCURADOR-PUC PR/2015

O Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação – ICMS é o tributo com o maior número de dispositivos

positivados no texto da Constituição. Trata-se, ademais disso, da maior

fonte de recursos para os diversos Estados da Federação.

Em âmbito nacional, o ICMS é regido pela Lei Complementar n. 87, de

13/09/96. No Estado do Paraná, é a Lei Estadual n. 11.580, de 14/11/96,

que dispõe sobre o tributo. Sobre o assunto, assinale a alternativa

CORRETA.

a) Para fins tributários, a jurisprudência tem equiparado os serviços de telecomunicação à indústria, admitindo o creditamento de ICMS

decorrente da entrada de energia elétrica consumida pela empresa, vez

que essencial ao desempenho de suas atividades.

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b) O legislador complementar adotou o regime de crédito financeiro,

segundo o qual admite-se o creditamento incondicionado do ICMS

decorrente da entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente da

empresa.

c) A inclusão do montante do imposto na sua própria base de cálculo

(ICMS por dentro) viola a Constituição Federal de 1988.

d) Por força de imunidade tributária específica, não incide ICMS sobre a operação de compra e venda de álcool combustível celebrada entre uma

distribuidora sediada no Estado do Paraná e um posto de combustível

situado no Estado de Santa Catarina.

e) Nas operações de arrendamento mercantil financeiro internacional, incide o ICMS a partir da entrada da mercadoria no território nacional,

independentemente do exercício efetivo da opção de compra.

Resposta: mais Jurisprudência.

Processo: AGRG no ARESP 500410 SC 2014/0082269-Relator(a):Ministro

HUMBERTO MARTINSJulgamento:18/06/2014 Órgão Julgador:T2 -

SEGUNDA TURMA Publicação: DJE 27/06/2014

Ementa

TRIBUTÁRIO. ENERGIA ELÉTRICA. CREDITAMENTO DE ICMS. EMPRESA

DE TELECOMUNICAÇÃO. POSSIBILIDADE. RESP 1.201.635/MG. PRIMEIRA

SEÇÃO. MATÉRIA JULGADA NO RITO DOS PROCESSOS REPETITIVOS.

ART. 543-C DO CPC.

A Primeira Seção desta Corte, na assentada de 12.6.2013, ao julgar o

RESP 1.201.635/MG, de relatoria do Ministro Sérgio Kukina, submetido ao

regime do art. 543-C do CPC (recursos repetitivos), firmou entendimento

no sentido de que "em virtude da essencialidade da energia elétrica, enquanto insumo, para o exercício da atividade de telecomunicações,

induvidoso se revela o direito ao creditamento de ICMS, em atendimento

ao princípio da não-cumulatividade". Agravo regimental improvido.

Letra A: certa conforme exposto acima.

Letra B: creditamento incondicionado ?????????

Letra C: não viola.

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Letra D: incide sim.

TRIBUTÁRIO E CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

ESPECIAL.

EMBARGOS À EXECUÇÃO. ICMS. IMUNIDADE DO PETRÓLEO E SEUS

DERIVADOS.

EXTENSÃO AO ÁLCOOL ANIDRO. FUNDAMENTO EMINENTEMENTE

CONSTITUCIONAL.

REVISÃO NA VIA ELEITA. IMPOSSIBILIDADE.

1. A controvérsia do recurso especial reside no direito de estorno de crédito de ICMS decorrente da entrada de álcool anidro adicionado à

gasolina, tendo em vista a imunidade concedida aos derivados de

petróleo. Ocorre que o Tribunal local negou provimento ao apelo com

fundamentação eminentemente constitucional, haja vista a interpretação dada ao artigo 155, § 2º, X, "b", da Constituição Federal no sentido de

excluir os combustíveis de origem vegetal (álcool anidro) da imunidade

constitucional do petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos e

energia elétrica.

2. O fundamento constitucional assentado pelo acórdão recorrido afasta a possibilidade de revisão do julgado na via do recurso especial, por sua

competência ser restrita à uniformização do direito infraconstitucional. No

contrário, estar-se-ia usurpando a atribuição exclusiva do Supremo

Tribunal Federal disciplinada no art. 102, III, da Carta Política de 1988.

3. Agravo regimental não provido. (AGRG no RESP 1185691/PI, Rel.

Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em

27/09/2011, DJE 30/09/2011)

Letra E: vai depender da opção de compra.

Decisão publicada no informativo 761 do STF:

"O ICMS — tributo próprio à circulação de mercadorias qualificada pela

compra e venda — não incide na importação de bem móvel realizada

mediante operação de arrendamento mercantil quando não exercida a opção de compra (ou seja, o leasing financeiro) e, por consequência,

suscetível de devolução ao arrendador.

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O Colegiado, ao reafirmar jurisprudência do tema, aplicou o que fora

decidido no julgamento do RE 540.829/SP (j. em 26.9.2014, acórdão

pendente de publicação, v. Informativo 758), com repercussão geral

reconhecida. Isto confirma o disposto na LC 87/96, art.3º, VIII.

Gabarito: A

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VAMOS À UMA BATERIA DE QUESTÕES TIPO CESPE. SEMPRE

JULGANDO CERTO OU ERRADO.

QUESTÃO 01 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias, exclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares,

restaurantes e estabelecimentos similares.

QUESTÃO 02 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto incide sobre fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos

Municípios, quando a lei ordinária aplicável expressamente o sujeitar à

incidência do imposto estadual.

QUESTÃO 03 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto incide também sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja

contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.

QUESTÃO 04 – CLAUDIO ROISMAN/2019

A caracterização do fato gerador depende, em alguns casos, da natureza

jurídica da operação que o constitua.

QUESTÃO 05 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto não incide sobre operações interestaduais relativas a energia

elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à

comercialização;

QUESTÃO 06 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações

de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte

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interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações

e as prestações se iniciem no exterior.

QUESTÃO 07 – CLAUDIO ROISMAN/2019

É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem

habitualidade ou intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado

no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no DF.

QUESTÃO 08 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a

qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que

assumirá a condição de substituto tributário.

QUESTÃO 09 – CLAUDIO ROISMAN/2019

A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será em relação às

operações ou prestações subsequentes, obtida pelo somatório das

parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto

tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos

cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou

prestações subsequentes.

QUESTÃO 10 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor,

único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de

cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço

por ele estabelecido.

QUESTÃO 11 – CLAUDIO ROISMAN/2019

A adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados

interessados.

QUESTÃO 12 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do

imposto e definição do estabelecimento contribuinte, é, tratando-se de

mercadoria ou bem, o do estabelecimento onde se encontre, no momento

da ocorrência do fato gerador;

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QUESTÃO 13 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre

Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à

comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

QUESTÃO 14 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto poderá ser o

valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

QUESTÃO 15 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto

de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

QUESTÃO 16 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o

valor corrente do serviço, no local da prestação.

QUESTÃO 17 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao

mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa

que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis

normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor

excedente será havido como parte do preço do frete.

QUESTÃO 18 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos

menores, for titular de mais de cinquenta por cento do capital da outra;

QUESTÃO 19 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade

lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço,

sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os

esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito

passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

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QUESTÃO 20 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada

operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intramunicipal e de comunicação com o

montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

QUESTÃO 21 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não

tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços concernentes à

atividade do estabelecimento.

QUESTÃO 22 – CLAUDIO ROISMAN/2019

É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a

prestação de serviços a ele feita para integração ou consumo em processo

de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto

resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, inclusive se

tratar-se de saída para o exterior;

QUESTÃO 23 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver

creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância previsível na data da entrada da

mercadoria ou da utilização do serviço;

QUESTÃO 24 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior

ou de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e

periódicos.

QUESTÃO 25 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos

contados da data do recebimento da mercadoria.

QUESTÃO 26 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a

partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que sejam imputados

pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado.

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QUESTÃO 27 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto,

reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à

inidoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos

e condições estabelecidos na legislação.

QUESTÃO 28 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver

creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento for integrada ou consumida em processo de

industrialização, quando a saída do produto resultante for tributada ou

estiver isenta do imposto;

QUESTÃO 29 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o

valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço,

sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os

esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito

passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

QUESTÃO 30 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido

em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do

imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, a não ser que haja variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo

do preço.

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GABARITO

QUESTÃO 01 E QUESTÃO 16 C

QUESTÃO 02 E QUESTÃO 17 E

QUESTÃO 03 C QUESTÃO 18 C

QUESTÃO 04 E QUESTÃO 19 C

QUESTÃO 05 E QUESTÃO 20 E

QUESTÃO 06 C QUESTÃO 21 E

QUESTÃO 07 E QUESTÃO 22 E

QUESTÃO 08 C QUESTÃO 23 E

QUESTÃO 09 C QUESTÃO 24 C

QUESTÃO 10 C QUESTÃO 25 E

QUESTÃO 11 C QUESTÃO 26 C

QUESTÃO 12 E QUESTÃO 27 E

QUESTÃO 13 E QUESTÃO 28 E

QUESTÃO 14 C QUESTÃO 29 C

QUESTÃO 15 C QUESTÃO 30 E

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GABARITO COMENTADO

QUESTÃO 01 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias,

exclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares,

restaurantes e estabelecimentos similares.

Resposta: leia sempre com atenção toda a alternativa.

O imposto incide sobre:

I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o

fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e

estabelecimentos similares;

Gabarito: E

QUESTÃO 02 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto incide sobre fornecimento de mercadorias com prestação de

serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei ordinária aplicável expressamente o sujeitar à

incidência do imposto estadual.

Resposta:

O imposto incide sobre:

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei

complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto

estadual.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 03 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto incide também sobre a entrada de mercadoria ou bem

importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja

contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.

Resposta:

O imposto incide também:

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I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por

pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do

imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

Gabarito: certo.

QUESTÃO 04 – CLAUDIO ROISMAN/2019

A caracterização do fato gerador depende, em alguns casos, da natureza

jurídica da operação que o constitua.

Resposta:

A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da

operação que o constitua.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 05 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto não incide sobre operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e

gasosos dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à

comercialização;

Resposta: circule sempre as palavras negativas, como exceto, somente,

não.

O imposto não incide sobre:

III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo,

inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,

quando destinados à industrialização ou à comercialização;

Gabarito: errado.

QUESTÃO 06 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com

habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações

de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações

e as prestações se iniciem no exterior.

Resposta:

Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com

habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de

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transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as

operações e as prestações se iniciem no exterior.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 07 – CLAUDIO ROISMAN/2019

É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem

habitualidade ou intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado

no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no DF.

Resposta:

É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem

habitualidade ou intuito comercial:

II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se

tenha iniciado no exterior;

Gabarito: errado.

QUESTÃO 08 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que

assumirá a condição de substituto tributário.

Resposta:

Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a

qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que

assumirá a condição de substituto tributário.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 09 – CLAUDIO ROISMAN/2019

A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será em relação às operações ou prestações subsequentes, obtida pelo somatório das

parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto

tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos

cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou

prestações subsequentes.

Resposta:

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A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

II - em relação às operações ou prestações subsequentes, obtida pelo

somatório das parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto

tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos

cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou

prestações subsequentes.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 10 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor,

único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de

cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço

por ele estabelecido.

Resposta:

Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor,

único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de

cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 11 – CLAUDIO ROISMAN/2019

A adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados

interessados.

Resposta:

A adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos

Estados interessados.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 12 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do

imposto e definição do estabelecimento contribuinte, é, tratando-se de

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mercadoria ou bem, o do estabelecimento onde se encontre, no momento

da ocorrência do fato gerador;

Resposta:

O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do

imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do

fato gerador;

Gabarito: errado.

QUESTÃO 13 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre

contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à

comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

Resposta:

Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre

Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre

contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à

comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 14 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado,

pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto poderá ser o

valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

Resposta:

Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado,

pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:

I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

Gabarito: certo.

QUESTÃO 15 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto

de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

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Resposta:

O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto

de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 16 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o

valor corrente do serviço, no local da prestação.

Resposta:

Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o

valor corrente do serviço, no local da prestação.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 17 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao

mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa

que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante,

constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor

excedente será havido como parte do preço do frete.

Resposta:

Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa

que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os

níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço

semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes,

o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 18 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando uma delas,

por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos

menores, for titular de mais de cinquenta por cento do capital da outra;

Resposta:

Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:

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I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou

filhos menores, for titular de mais de cinquenta por cento do capital da

outra;

Gabarito: certo.

QUESTÃO 19 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade

lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço,

sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os

esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Resposta:

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade

lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou

preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou

os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito

passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 20 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada

operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intramunicipal e de comunicação com o

montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Resposta:

O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de

transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o

montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 21 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de

serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não

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tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços concernentes à

atividade do estabelecimento.

Resposta:

Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de

serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não

tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à

atividade do estabelecimento.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 22 – CLAUDIO ROISMAN/2019

É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a

prestação de serviços a ele feita para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto

resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, inclusive se

tratar-se de saída para o exterior;

Resposta:

É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a

prestação de serviços a ele feita:

I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou

produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou

estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior;

Gabarito: errado.

QUESTÃO 23 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver

creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada

ou isenta, sendo esta circunstância previsível na data da entrada da

mercadoria ou da utilização do serviço;

Resposta:

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver

creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta,

sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da

mercadoria ou da utilização do serviço;

Gabarito: errado.

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QUESTÃO 24 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que

venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e

periódicos.

Resposta:

Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior

ou de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e

periódicos.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 25 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos

contados da data do recebimento da mercadoria.

Resposta:

O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos

contados da data de emissão do documento.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 26 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que sejam imputados

pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado.

Resposta:

Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a

partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que:

I - sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu

no Estado;

Gabarito: certo.

QUESTÃO 27 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto,

reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou

para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à

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inidoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos

e condições estabelecidos na legislação.

Resposta:

O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto,

reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou

para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à

idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e

condições estabelecidos na legislação.

Gabarito: errado.

QUESTÃO 28 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento for integrada ou consumida em processo de

industrialização, quando a saída do produto resultante for tributada ou

estiver isenta do imposto;

Resposta:

O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver

creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no

estabelecimento:

II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do

imposto;

Gabarito: errado

QUESTÃO 29 – CLAUDIO ROISMAN/2019

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o

valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade

lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço,

sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito

passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Resposta:

Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade

lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou

preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou

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os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito

passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Gabarito: certo.

QUESTÃO 30 – CLAUDIO ROISMAN/2019

O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido

em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior,

a não ser que haja variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo

do preço.

Resposta:

O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido

em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do

imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior

se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço.

Gabarito: errado.

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SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE

Não há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência

do ICMS em operação de arrendamento mercantil contratado pela

indústria aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso, pelas

companhias de navegação aérea, de aeronaves por ela construídas (STF

RE 461.968/SP)

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STJ - Súmula 166

Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de

mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ICMS.

IMPORTAÇÃO. SUJEITO ATIVO. ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO.

IMPORTAÇÃO INDIRETA. SÚMULA 279/STF. A jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal é firme no sentido de que o sujeito ativo da relação

jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria. Dissentir das

conclusões adotadas pelo Tribunal de origem e concluir acerca da

ocorrência, ou não, de importação indireta demandaria o reexame do

acervo probatório constante dos autos, providência vedada nesta fase processual (Súmula 279/STF). Agravo regimental a que se nega

provimento.

(STF - AI: 850508 MG, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de

Julgamento: 18/11/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO

ELETRÔNICO DJe-249 DIVULG 17-12-2014 PUBLIC 18-12-2014)

Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações

interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados

interessados.

§ 1º A responsabilidade a que se refere o art. 6º poderá ser atribuída:

I - ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo,

inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em

relação às operações subsequentes;

II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais, na condição de contribuinte ou de

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substituto tributário, pelo pagamento do imposto, desde a produção ou

importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o

preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao Estado

onde deva ocorrer essa operação.

§ 2º Nas operações interestaduais com as mercadorias de que tratam os

incisos I e II do parágrafo anterior, que tenham como destinatário

consumidor final, o imposto incidente na operação será devido ao Estado

onde estiver localizado o adquirente e será pago pelo remetente.

PROCESSO CIVIL. TRIBUTÁRIO. MEDIDA CAUTELAR. ICMS. APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS. REQUISITOS PARA O DEFERIMENTO

DA TUTELA DE URGÊNCIA NÃO DEMONSTRADOS. PEDIDO LIMINAR

SATISFATIVO.

1. A fumaça do bom direito foi demonstrada, tendo em vista a aplicabilidade imediata do art. 25, § 1º, cumulado com o art. 3º, II e

parágrafo único, da Lei Complementar 87/1996, prescindindo, portanto,

de regulamentação estadual, o que assegura à requerente o

aproveitamento dos créditos acumulados de ICMS, não se lhe aplicando a

restrição contida no art. 82 do RICMS/SP/2000. Nesse sentido: AGRG no ARESP 151.708/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma,

julgado em 5/6/2012, DJE 14/6/2012.

2. Todavia, a questão não pode ser dirimida em sede de liminar,

porquanto pretende a agravante a possibilidade de apropriação e transferência de créditos acumulados pelo próprio interessado, sem a

obrigatória intervenção da administração, o que denota procedimento

eminentemente satisfativo.

Agravo regimental improvido.

(STJ, AGRG na MC 22.297/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,

SEGUNDA TURMA, julgado em 18/06/2014, DJE 27/06/2014)

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"APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO.

MANDADO DE SEGURANÇA. TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO DE ICMS PARA

TERCEIROS. OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO. POSSIBILIDADE.

A transferência do crédito acumulado em decorrência de operações de

exportação deve obedecer às normas da Lei Complementar nº 87/96,

sendo imprópria a criação de normas limitadoras, por meio de lei

estadual, decretos ou instruções normativas. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. CONFIRMADA A SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO.

(Apelação e Reexame Necessário Nº 70058972506, Primeira Câmara

Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sergio Luiz Grassi Beck, Julgado

em 11/06/2014)".

Súmula 509 do STJ: “É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os

créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada

inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda"

“A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de inexistir ofensa ao princípio da não cumulatividade na hipótese da legislação

estadual não consentir com a compensação de créditos de ICMS advindos

da aquisição de bens destinados ao consumo e ao ativo fixo do

contribuinte. Incidência do Verbete 546 da Súmula do STF, tendo em

vista a não demonstração, por parte da agravante, de que suportou o encargo relativo ao imposto da compra, sem repassar ao consumidor.”

(AI 487.396-AgR, rel. min. Eros Grau, julgamento em 16-12-2004,

Primeira Turma, DJ de 8-4-2005.) No mesmo sentido: AI 497.511-AgR,

rel. min. Ayres Britto, julgamento em 15-9-2009, Primeira Turma, DJE de

29-10-2009

CTN, art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das

leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância

das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.

LC 87/96, art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior,

é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto

anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada

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de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a

destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o

recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou

de comunicação.

Art. 25 § 2º. Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores

acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que:

I - sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu

no Estado;

II - sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes

do mesmo Estado.

A Lei Kandir permite que lei estadual preveja novas hipóteses de mobilidade de saldos acumulados de ICMS, e não de limitar a utilização

desses créditos.

Processo: AGRG no ARESP 500410 SC 2014/0082269-3

Relator(a):Ministro HUMBERTO MARTINS Julgamento:18/06/2014Órgão

Julgador:T2 - SEGUNDA TURMA Publicação: DJE 27/06/2014

Ementa

TRIBUTÁRIO. ENERGIA ELÉTRICA. CREDITAMENTO DE ICMS. EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÃO. POSSIBILIDADE. RESP 1.201.635/MG. PRIMEIRA

SEÇÃO. MATÉRIA JULGADA NO RITO DOS PROCESSOS REPETITIVOS.

ART. 543-C DO CPC.

A Primeira Seção desta Corte, na assentada de 12.6.2013, ao julgar o RESP1.201.635/MG, de relatoria do Ministro Sérgio Kukina, submetido ao

regime do art. 543-C do CPC (recursos repetitivos), firmou entendimento

no sentido de que "em virtude da essencialidade da energia elétrica,

enquanto insumo, para o exercício da atividade de telecomunicações, induvidoso se revela o direito ao creditamento de ICMS, em atendimento

ao princípio da não-cumulatividade". Agravo regimental improvido.

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TRIBUTÁRIO E CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

ESPECIAL.

EMBARGOS À EXECUÇÃO. ICMS. IMUNIDADE DO PETRÓLEO E SEUS

DERIVADOS.

EXTENSÃO AO ÁLCOOL ANIDRO. FUNDAMENTO EMINENTEMENTE

CONSTITUCIONAL.

REVISÃO NA VIA ELEITA. IMPOSSIBILIDADE.

1. A controvérsia do recurso especial reside no direito de estorno de

crédito de ICMS decorrente da entrada de álcool anidro adicionado à

gasolina, tendo em vista a imunidade concedida aos derivados de

petróleo. Ocorre que o Tribunal local negou provimento ao apelo com fundamentação eminentemente constitucional, haja vista a interpretação

dada ao artigo 155, § 2º, X, "b", da Constituição Federal no sentido de

excluir os combustíveis de origem vegetal (álcool anidro) da imunidade

constitucional do petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos e

energia elétrica.

2. O fundamento constitucional assentado pelo acórdão recorrido afasta a

possibilidade de revisão do julgado na via do recurso especial, por sua

competência ser restrita à uniformização do direito infraconstitucional. No

contrário, estar-se-ia usurpando a atribuição exclusiva do Supremo

Tribunal Federal disciplinada no art. 102, III, da Carta Política de 1988.

3. Agravo regimental não provido. (AGRG no RESP 1185691/PI, Rel.

Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em

27/09/2011, DJE 30/09/2011)

Decisão publicada no informativo 761 do STF:

"O ICMS — tributo próprio à circulação de mercadorias qualificada pela

compra e venda — não incide na importação de bem móvel realizada

mediante operação de arrendamento mercantil quando não exercida a opção de compra (ou seja, o leasing financeiro) e, por consequência,

suscetível de devolução ao arrendador.

O Colegiado, ao reafirmar jurisprudência do tema, aplicou o que fora

decidido no julgamento do RE 540.829/SP (j. em 26.9.2014, acórdão

pendente de publicação, v. Informativo 758), com repercussão geral

reconhecida. Isto confirma o disposto na LC 87/96, art.3º, VIII.