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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos M M A A N N U U A A L L D D E E O O R R G G A A N N I I Z Z A A Ç Ç Ã Ã O O J J U U D D I I C C I I Á Á R R I I A A & & A A D D M M I I N N I I S S T T R R A A T T I I V V A A Legislação Organizacional Ordenada Atualizado em maio/2014

Legislação Organizacional Ordenada...Centro de Estudos do Tribunal de Justiça - Emenda Regimental n.º 8/98, de 18/11/98: altera o artigo 4º do Regimento Interno do Tribunal de

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

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Atualizado em maio/2014

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GP - Assessoria de Organização & Métodos

Tânia Elisabet da Cunha Luciane dos Santos Nolasco Fialho

Eliane Silva da Silva

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SUMÁRIO

Alteração da Constituição do Estado do RS

- Emenda Constitucional (Estadual) n.º 22, de 23/12/97: incorpora o Tribunal de Alçada ao Tribunal de Justiça do Estado 7

Unificação da Segunda Instância do Poder Judiciário do Estado

- Lei n.º 11.133, de 15/04/98: dispõe sobre a unificação da Segunda Instância do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, com a extinção e subseqüente incorporação do Tribunal de Alçada pelo Tribunal de Justiça, com correlatas providências. 9

Organização dos Quadros de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça

- Lei n.º 11.291, de 23/12/98: dispõe sobre os Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado; extingue, cria, transforma e altera denominações de cargos e funções; fixa atribuições; estabelece critérios para a avaliação do merecimento e dá outras providências

13

ANEXO I: Relação dos Cargos Efetivos (Incorporados e Declaração dos que ficam extintos) 27

ANEXO II: Especificações de Classe 29 - Cargos de Carreira 29 - Cargos Isolados 38

ANEXO III: Tabela de Transformação e Extinção à Medida que Vagar dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas 62

ANEXO IV: Atribuições Sintéticas dos Cargos em Comissão 67

ANEXO V: Tabela de Pagamento dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas 71

Composição e Competência dos Órgãos do Tribunal de Justiça

- Resolução n.º 01/98, de 28/04/98: dispõe sobre a composição e competência dos órgão do Tribunal de Justiça

72

- Emenda Regimental nº 06/05, de 23/11/05: restabelece as Turmas de Julgamento na Seção Cível do Tribunal de Justiça

84

Regulamento dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça

- Ato Regimental n.º 1/99, de 13/1/99: aprova o Regulamento que dispõe sobre a organização e funcionamento das unidades integrantes dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado e dá outras providências 87

ANEXO ao Ato Regimental nº 1/99, de 13/1/99 - Gabinete da Presidência 91 - Gabinete das Vice-Presidências 102 - Gabinete dos Desembargadores 102 - Corregedoria-Geral da Justiça 103 - Direção-Geral 104

- Direção Administrativa 106

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- Direção Judiciária 142 - Direção Financeira 154 - Departamento de Informática 167

- Secretaria do Conselho da Magistratura 173 - Secretaria dos Órgãos Julgadores 174 - Secretaria das Comissões 174 - Atribuições das Chefias e Postos de Assessoramento 175

- Ato Regimental nº 01/01, de 18/04/01: atribui SIGLAS aos diversos órgão do Tribunal de Justiça 177

Centro de Estudos do Tribunal de Justiça

- Emenda Regimental n.º 8/98, de 18/11/98: altera o artigo 4º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça, incluindo o Centro de Estudos 188

- Resolução n.º 3/98, de 18/11/98: cria o Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do RS 189

- Regimento Interno do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do RS 191

Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul

- Portaria n.º 03/98-P, de 23/01/98: institui o “Projeto Memória” 198

- Portaria n.º 35/00-P, de 11/10/00: altera a denominação “Projeto Memória” para Centro de Memória do Judiciário Gaúcho 200

- Portaria n.º 01/02-P, de 09/01/02: altera a denominação para Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul 201

- Ato Regimental n.º 02/03, de 04/08/03: institui o Regulamento Interno do Memória do Judiciário do Rio Grande do Sul 202

- Ato Regimental nº 02/11-OE, de 13/05/11: inclui o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul no Gabinete da Presidência (AR nº 01/99) 208

Efetividade dos Servidores do Poder Judiciário

- Ato Regimental nº 04/01, de 26/6/01: dispõe sobre o controle da efetividade dos servidores dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado e dá outras providências 210

- Ordem de Serviço nº 02/01-P, de 26/6/01: regulamenta o AR 04/01 215

- Ordem de Serviço nº 04/01-P, de 03/7/01: regula o horário do servidores estudantes 220

- Ordem de Serviço nº 10/08-P, de 19/7/08: regulamenta o horário de expediente dos departamentos administrativos do Tribunal de Justiça (9h - 19h) 221

- Ordem de Serviço nº 14/08-P, de 15/10/08: complementa a regulamentação do horário de expediente 223

- Ordem de Serviço nº 01/09-P, de 09/3/09: horário de expediente dos setores jurisdicionais 225

- Ordem de Serviço nº 01/12-OE, de 14/2/12: unificação do horário de expediente do 1º e 2º Graus (9h - 18h) 227

- Ato nº 026/14-P, de 13/5/14: dispõe sobre a aplicação da Lei Complementar nº 10.098/94 e da Lei nº 5.256/66 aos servidores do Poder Judiciário 228

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- Ordem de Serviço nº 007/14, de 13/5/14: dispõe sobre os procedimentos relativos ao controle da efetividade dos servidores estatutários do Poder Judiciário e regulamenta o Ato 026/14-P 231

Conciliação e Mediação no Poder Judiciário

- Resolução nº 04/12-OE, de 09/4/12: institui o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e as Coordenadorias de Conciliação e Mediação de 1º e 2º Graus 240

- Resolução nº 05/12-OE, de 09/4/12: dispõe sobre os Conciliadores e Mediadores no âmbito das Centrais de Conciliação e Mediação do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul 243

ANEXOS E DEMAIS ATOS IMPORTANTES PARA O FUNCIONAMEN TO DO TRIBUNAL DE JUSTICA

- Ato n.º 06/99-P, de 22/11/99: fixa requisitos de provimento; estabelece e complementa atribuições das Funções Gratificadas/Cargos em Comissão dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça 248

- Ato n.º 01/00-P, de 12/01/00: estabelece procedimentos para substituição de servidores investidos em Cargo em Comissão ou Funções Gratificadas e dá outras providências 251

- Ordem de Serviço n.º 01/00-P, de 04/02/00: relação dos servidores (CCs e FGs) dispensados de bater o cartão-ponto 255

- Ato n.º 14/00-P, de 29/09/00: atribuições da Secretaria da Presidência e da Subsecretaria da Presidência (Secretaria do Pleno) 256

- Ato Regimental nº 03/02, de 10/04/02: regulamenta a avaliação do estágio probatório nos cargos do Quadro de Provimento Efetivo dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça 257

- Ato n.º 08/03-P, de 16/04/03: criação do NIJ - Núcleo de Inteligência do Poder Judiciário 262

- Lei n.º 12.320, de 30/08/05: Chefe de Gabinete de Imprensa e Relações Públicas, CCJA/FGA-11, fixa referencial e converte valores em vantagem de caráter individual, em decorrência da Lei nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998 265

- Ato nº 05/06-P, de 21/03/06: competências dos Serviços de Jurisprudência e de Pesquisa do Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência 266

- Lei 12.906/08, de 14/01/08: incorpora definitivamente alguns CCs, que foram colocados em extinção à medida em que vagassem pela Lei Estadual nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998, aos quadros de cargos em comissão e funções gratificadas dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça 267

- Ato nº 43/08-P, de 05/12/08: criação, composição e competência da Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul 268

- Resolução 01/08, de 04/12/08: prorrogação da licença-maternidade no âmbito do Poder Judiciário Estadual 271

- Ato nº 15/09-P, de 14/04/09: estabelece as atribuições sintéticas e a escolaridade exigidas para a FG de Encarregado da Equipe de Oficiais de Justiça 273

- Lei nº 13.487/10: cria a função gratificada de Consultor de Qualidade, que passam a integrar o Anexo IV da Lei n.º 11.291, de 23 de dezembro de 1998. 274

- Ato Regimental nº 05/10, de 26/8/10: dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas portadoras de deficiências físicas, mentais e sensoriais nos concursos públicos realizados para o provimento de cargos e empregos públicos no âmbito da Justiça de 1º e 2º Graus

276

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- Ato Regimental nº 01/11-OE, de 29/4/11: cria o Centro de Ensino a Distância do Poder Judiciário e institui seu Regulamento Interno 283

- Ato nº 03/14-P: estabelece as atribuições sintéticas e a escolaridade das funções gratificadas de Assessor-Coordenador de Qualidade e de Encarregado de Depósito. 290 - Ato Regimental nº 01/14: aprova e institui o novo Regulamento da Equipe de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. 291

ORGANOGRAMA 303

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Alteração da Constituição do Estado do RS

EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 22

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, nos termos do inciso X do artigo 53 da Constituição do Estado e parágrafo único do artigo 203 do Regimento Interno, promulga a seguinte Emenda Constitucional:

Art. 1º - O Tribunal de Alçada é incorporado ao Tribunal de Justiça do Estado.

Art. 2º - O "caput" dos artigos 91 e 92; os incisos V alíneas a) e g), VII e XIII do artigo 95 e o artigo 102 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul passam a ter a seguinte redação:

"Art. 91 - São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

I - o Tribunal de Justiça;

II - o Tribunal Militar do Estado;

III - os Juízes de Direito;

IV - os Tribunais do Júri;

V - os Conselhos de Justiça Militar;

VI - os Juizados Especiais e de Pequenas Causas;

VII - os Juízes Togados com Jurisdição limitada."

"Art. 92 - No Tribunal de Justiça será constituído órgão especial, com no mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais de competência do Tribunal Pleno, exceto a eleição dos órgãos dirigentes do Tribunal."

"Art. 95 - ...

V - ... a) a alteração do número de seus membros e do Tribunal Militar; g) normas de processo e de procedimento, cível e penal, de competência legislativa concorrente do Estado, em especial as aplicáveis aos Juizados Especiais;

VII - elaborar e encaminhar, depois de ouvir o Tribunal Militar do Estado, as propostas orçamentárias do Poder Judiciário, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes, na lei de diretrizes orçamentárias.

XIII - julgar, em grau de recurso, matéria cível e penal de sua competência."

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"Art. 102 - Os Juizados Especiais terão composição e competência definidos em lei."

Art. 3º - Fica suprimida a Seção III do Capítulo III e revogados os artigos 96 e 97 da Constituição Estadual, renumerando-se as seções e os artigos remanescentes.

Art. 4º - Os atuais cargos de Juiz de Alçada, com seus respectivos ocupantes, são transformados em cargos de Desembargador, mantida a classe de origem para efeito de composição do quinto Constitucional.

Art. 5º - Enquanto não aprovados as leis ordinárias relativas a nova organização judiciária proposta, a estrutura até então vigente, constituída dos Tribunais de Justiça e Alçada, continuará a exercer suas atividades, sem solução de continuidade, na área das respectivas atribuições atuais.

Parágrafo 1º - O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, no prazo de cento e oitenta dias da data da publicação desta emenda, encaminhará à Assembléia Legislativa, projeto de lei dispondo sobre a nova organização e funcionamento do Tribunal de Justiça do Estado.

Parágrafo 2º - Os servidores públicos, lotados e em exercício no Tribunal de Alçada serão incorporados ao Tribunal de Justiça nos cargos e funções de igual padrão e nível, na forma da lei.

Art. 6º - O parágrafo 5º do art. 104 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul passa a ter a seguinte redação:

“ Art. 104 - ...

Parágrafo 5º - Os Juízes do Tribunal Militar do Estado terão vencimento, vantagens, direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos iguais aos Desembargadores do Tribunal de Justiça.”

Art. 7º - Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado o disposto no artigo 5º desta emenda.

Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.

Deputado João Luiz Vargas, Presidente; Deputado José Gomes, 1º Vice-Presidente; Deputado Manoel Maria, 2º Vice-Presidente; Deputado Quintiliano Vieira, 1º Secretário; Deputado Edemar Vargas, 2º Secretário; Deputado Wilson Mânica, 3º Secretário; Deputado Bernardo de Souza, 4º Secretário.

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Unificação da Segunda Instância do Poder Judiciário do Estado

LEI N.º 11.133, DE 15 DE ABRIL DE 1998.

Dispõe sobre a unificação da Segunda Instância do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, com a extinção e subseqüente incorporação do Tribunal de Alçada pelo Tribunal de Justiça, com correlatas providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º - Ficam criados, no Poder Judiciário, setenta e dois (72) cargos de Desembargador, os quais serão providos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, mediante promoção dos atuais Juízes do Tribunal de Alçada, observada a classe de origem.

Art. 2º - Ficam extintos o Tribunal de Alçada do Estado do Rio Grande do Sul e os respectivos cargos de Juiz, à medida que vagarem.

Art. 3º - Ficam criadas as funções de 3º e 4º Vice-Presidentes1.

Art. 4º - Ficam criadas, no Tribunal de Justiça, dezessete (17) Câmaras, cuja composição e competência serão definidas na forma do artigo 6º.

Art. 5º - Os Desembargadores não classificados em Câmaras Separadas exercerão as funções que lhes forem regimentalmente cometidas.

Parágrafo único – Não integram as Câmaras o Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral da Justiça2.

Art. 6º - O Tribunal de Justiça, por seu Órgão Especial, editará resolução, disciplinando:

I – a composição e competência de seus Grupos e Câmaras;

II – a redistribuição, aos órgãos do Tribunal de Justiça, dos processos em curso no Tribunal de Alçada, mantidas, sempre que possível, as vinculações decorrentes da anterior distribuição a Relator ou Revisor.

1 Ver Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 1º, que extinguiu as funções de 4º Vice-Presidente e Vice-Corregedor-Geral da Justiça. 2 Alterado pela Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 9º.

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Art. 7º - Todas as modificações decorrentes desta Lei serão implementadas sem solução de continuidade para o julgamento dos processos pendentes.

Art. 8º - Os bens patrimoniais do Tribunal de Alçada passam a integrar o acervo do Tribunal de Justiça.

Art. 9º - As verbas, dotações orçamentárias e previsões de despesas do Tribunal de Alçada serão alocadas ao orçamento do Tribunal de Justiça.

Art. 10 – Ficam alteradas as denominações da Seção II do Capítulo III do Título II e da Seção I do Capítulo IV do Título V da Lei n.º 7.356/80-COJE, bem como suprimidas quaisquer referências ao Tribunal de Alçada ou a Tribunais revogados os artigos 15, 16, 17, 22, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 53, 56, 59, 63, 65, 66, 67 e 68, ficando suprimido, assim, todo o “Capítulo IV, Sessão I do Título II”. Os artigos 5º, 6º, 7º, 8º e seu parágrafo único, 14, 18, 19, 20, 21, 23, 31, “caput”, 35, 36 e 195, parágrafo sexto, todos do Código de Organização Judiciária do Estado do Rio Grande do Sul, passam a ter a seguinte redação:

“ Art. 5º - São órgãos do Poder Judiciário do Estado, além dos que integram a Justiça Militar:

I – o Tribunal de Justiça;

II – os Juízes de Direito;

III – os Tribunais do Júri;

IV – os Juizados Especiais;

V – os Pretores;

VI – os Juízes de Paz.”

“ Art. 6º - O Tribunal de Justiça é constituído de cento e vinte e cinco (125) Desembargadores, com sede na Capital e jurisdição no território do Estado. Um quinto dos lugares do Tribunal será preenchido por advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal.”

“ Art. 7º - São órgãos do Tribunal de Justiça:

I – o Tribunal Pleno;

II – os Grupos de Câmaras Criminais e os Grupos de Câmaras Cíveis;

III – as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais e as Câmaras de Férias;

IV – a Presidência e as Vice-Presidências;

V – o Conselho da Magistratura;

VI – a Corregedoria-Geral de Justiça.”

“ Art. 8º - Divide-se o Tribunal em duas (2) Seções: Criminal e Cível.

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Parágrafo único – O Tribunal de Justiça funcionará, ordinária ou extraordinariamente, em Tribunal Pleno, Grupos Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais.”

“ Art. 14 – A Seção Cível é constituída pelos Grupos Cíveis e pelas Câmaras Cíveis Separadas, designados por números ordinais.”

“ Art. 18 – A Seção Criminal é constituída pelos Grupos Criminais e pelas Câmaras Criminais Separadas, designados por números ordinais.”

“ Art. 19 – Os Grupos Criminais são formados por duas (2) Câmaras Criminais Separadas e, excepcionalmente, por três Câmaras.

Parágrafo único – Exige-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, sete (7) Julgadores, incluindo o Presidente.”

“ Art. 20 – As sessões dos Grupos Criminais serão presididas por um dos Vice-Presidentes, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente.”

“ Art. 21 – Os Grupos Cíveis são formados por duas (2) Câmaras Cíveis Separadas e, excepcionalmente, por três Câmaras.

Parágrafo único – Exige-se a presença de, no mínimo, sete (7) Julgadores, incluindo o Presidente, para funcionamento dos Grupos Cíveis.”

“ Art. 23 – As sessões dos Grupos Cíveis serão presididas por um dos Vice-Presidentes, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente.”

“ Art. 31 – Vagando o cargo de Presidente, assumirá o 1º Vice-Presidente, que completará o período presidencial. Dentro de dez (10) dias, a contar da vaga, realizar-se-á a eleição dos demais Vice-Presidentes.”

“TÍTULO II

“CAPÍTULO III - ..................................................

“SEÇÃO II – DAS VICE-PRESIDÊNCIAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA”

“ Art. 35 – A regra do artigo anterior, na ordem sucessiva, aplica-se ao 2º, 3º e 4º Vice-Presidentes.”

“ Art. 36 – O 4º Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos, será substituído pelo Desembargador mais antigo do Tribunal.”

“ Art. 90 – Os Serviços Auxiliares da Justiça são constituídos pelos ofícios que integram o Foro Judicial e o Extrajudicial e, bem assim, o das Secretarias do Tribunal de Justiça.”

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“ Art. 93 – A organização e classificação dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça são definidas nos respectivos Regimento Interno e Regulamentos.”

“ Art. 170 – As sessões, as audiências e o expediente do Tribunal de Justiça regular-se-ão pelo Regimento Interno.”

“ Art. 177 – No recinto do Tribunal e nas salas de audiência haverá lugares especiais destinados a servidores, partes, advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja obrigatório.”

“ Art. 181 – Nas audiências ou sessões do Tribunal, os juízes, os espectadores e as pessoas enumeradas no artigo anterior devem apresentar-se conveniente trajadas.”

“TÍTULO V

“CAPÍTULO IV - ..................................................

“SEÇÃO I – DAS FÉRIAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA”

“ Art. 185 – Os membros do Tribunal de Justiça gozarão férias coletivas de dois (2) a trinta e um (31) de janeiro e de dois (2) a trinta e um (31) de julho.

Parágrafo único – O Tribunal de Justiça iniciará e encerrará seus trabalhos, respectivamente, no primeiro e último dias úteis de cada período, com a realização de sessão.”

“ Art. 195 - .................................................................................................................

Parágrafo 6º - A correição parcial, antes de distribuída, será processada pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou por um de seus Vice-Presidentes, que poderá exercer as seguintes atribuições do Relator:”

Art. 11 – Os casos omissos serão resolvidos por resolução do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, respeitados os princípios legais e constitucionais.

Art. 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 13 - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI , em Porto Alegre, 15 de abril de 1998.

CACILDO DE ANDRADE XAVIER,

Governador do Estado, em exercício.

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Organização dos Quadros de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça

LEI N.º 11.291, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1998.

Dispõe sobre os Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado; extingue, cria, transforma e altera denominações de cargos e funções; fixa atribuições; estabelece critérios para a avaliação do merecimento e dá outras providências.

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Os Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado são organizados pelos seguintes Quadros:

I - Quadro de Cargos de Provimento Efetivo, constituído de cargos de carreira e cargos isolados;

II - Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas;

III - Quadro de Emprego Público.

TÍTULO II DA ESTRUTURA DOS QUADROS DE CARGOS, FUNÇÕES GRATIFICADAS E DE

EMPREGO PÚBLICO

CAPÍTULO I DO QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

Art. 2º - O Quadro de Cargos de Provimento Efetivo, incorporados os cargos não extintos constantes do ANEXO I da presente Lei, fica composto dos seguintes cargos de carreira e isolados:

QTD. DE CARGOS DENOMINAÇÃO CLASSE

CARGOS DE CARREIRA

50 Taquígrafo Forense P, Q, R 15 / 22 / 42 Analista de Sistemas3 P, Q, R

05 / 13 Analista de Suporte4 P, Q, R

3 Alterações: Lei 13.118, de 06/01/09, art. 1º; Lei 13.915, de 12/01/12, art. 1º. 4 Criado pela Lei 13.118, de 06/01/09, art. 2º; Alterações: Lei 13.915, de 12/01/12, art. 2º.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

107 Oficial Superior Judiciário P, Q, R 388 / 403 / 407 / 297 / 289

276 Oficial Superior Judiciário5 M, N, O

32 Programador M, N, O 10 Técnico em Eletrônica M, N, O 22 Técnico em Informática M, N, O 57 Oficial de Transportes F, G, H

30 / 03 Auxiliar de Comunicações6 E, F, G 23 Auxiliar de Secretaria B, C, D

CARGOS ISOLADOS 02 Administrador R

03 / 05 Administrador de Banco de Dados7 R 01 Arquiteto R 01 Assistente Social Judiciário R 11 Bibliotecário Pesquisador Judiciário R 01 Bioquímico Judiciário R 03 Enfermeiro Judiciário R 18 Médico Judiciário R 01 Nutricionista Judiciário R 09 Odontólogo Judiciário R 04 Psicólogo Judiciário R

68 / 36 Técnico Judiciário8 R 16 Oficial de Justiça O

02 / 04 Arquivista9 P 03 Historiógrafo10 P 02 Desenhista M 02 Porteiro H 03 Auxiliar de Enfermagem11 H 02 Oficial de Recepção G 09 Auxiliar de Saúde12 H

162 / 179 Guarda de Segurança13 H 18 Oficial Artífice F

13 / 01 Operador de Microinformática 14 F

5 Alterações: Lei 11.442, de 18/1/00, art. 4º; Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, §1º; Lei 13.807, de 17/10/11, art. 17; Lei 14.263, de 15/7/13,

art. 1º, III. 6 Alterações: Lei 12.405, de 20/12/05, art. 1º, I. 7 Criado pela Lei 13.118, de 06/01/09, art. 3º. Alterações: Lei 13.915, de 12/01/12, art. 3º. 8 Alterações: Lei 14.263, de 15/7/13, art. 1º, IV (extinção de 32 cargos vagos). 9 Criado pela Lei 12.399, de 19/12/05, art. 1º, II. Alterações: Lei 13.941, de 08/03/2012, cria mais 2 cargos de Arquivista, classe “P”. 10 Criado pela Lei 12.399, de 19/12/05, art. 1º, I. 11 Alterações: Lei 11.381, de 3/11/99, art. 1º. 12 Alterações: Lei 11.381, de 3/11/99, art. 1º. 13 Alterações: Lei 12.362, de 03/11/05, art. 1º; Lei 13.464, de 09/06/10, art. 1º. 14 Alterações: Lei 11.835, de 21/10/02, art. 25.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

10 Auxiliar Artífice C 26 / 92 / 94 / 254 / 210 Auxiliar Judiciário15 C

50 / 55 / 110 / 89 Auxiliar de Serviço16 B 09 / 01 Serviçal17 B

§ 1º - A distribuição dos cargos de carreira por classe é a seguinte:

N.º DE CARGOS DENOMINAÇÃO CLASSE 10 Taquígrafo Forense R 20 Taquígrafo Forense Q 20 Taquígrafo Forense P

04 / 05 / 08 Analista de Sistemas18 R 04 / 07 / 12 Analista de Sistemas19 Q 08 / 11 / 23 Analista de Sistemas20 P

01 / 03 Analista de Suporte21 R 01 / 04 Analista de Suporte22 Q 05 / 18 Analista de Suporte23 P

32 Oficial Superior Judiciário R 34 Oficial Superior Judiciário Q 41 Oficial Superior Judiciário P 79 Oficial Superior Judiciário O 118 Oficial Superior Judiciário N

191 / 206 / 210 100 / 92 / 79

Oficial Superior Judiciário24 M

05 Programador O 09 Programador N 18 Programador M 02 Técnico em Eletrônica O 03 Técnico em Eletrônica N 05 Técnico em Eletrônica M

15 Alterações: Lei 11.835, de 21/10/02, art. 25; Lei 12.399, de 19/12/05, art. 1º, III; Lei 12.405, de 20/12/05, art. 3º (cria 160 cargos); Lei

14.263, de 15/7/13, art. 1º, I (extinção de 44 cargos vagos). 16 Alterações: Lei 11.442, de 18/1/00, art. 3º, I, “b”; Lei 12.405, de 20/12/05, art. 3º (cria 55 cargos); Lei 14.263, de 15/7/13, art. 1º, II

(extinção de 21 cargos vagos). 17 Alterações: Lei 12.405, de 20/12/05, art. 1º, III. 18 Alterações: Lei 13.118, de 06/01/09, art. 1º, III; Lei 13.915, de 12/01/12, art. 1º, III. 19 Alterações: Lei 13.118, de 06/01/09, art. 1º, II; Lei 13.915, de 12/01/12, art. 1º, II. 20 Alterações: Lei 13.118, de 06/01/09, art. 1º , I; Lei 13.915, de 12/01/12, art. 1º, I. 21 Criado pela Lei 13.118, de 06/01/09, art. 2º III. Alterações: Lei 13.915, de 12/01/12, art. 2º, III. 22 Criado pela Lei 13.118, de 06/01/09, art. 2º II. Alterações: Lei 13.915, de 12/01/12, art. 2º, II. 23 Criado pela Lei 13.118, de 06/01/09, art. 2º I - atenção: ver § único. Alterações: Lei 13.915, de 12/01/12, art. 2º, I - atenção: ver § único. 24 Alterações: Lei 11.442, de 18/1/00, art. 3º, I, “a”; Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, II; Lei 13.807, de 17/10/11, art. 17. No período de

11/2009 a 10/2011, vagaram 8 cargos de OSJ (M), processando-se o disposto no § único do art. 17: “Os cargos de Oficial Superior Judiciário, Classe M, que vierem a vagar até a data da publicação desta Lei, serão considerados extintos, transferindo-se os respectivos quantitativos para os cargos de Técnico Judiciário e de Analista Judiciário”. Lei 14.263, de 15/7/13, art. 1º, III (extinção de 13 OSJ/M vagos).

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04 Técnico em Informática O 07 Técnico em Informática N 11 Técnico em Informática M 15 Oficial de Transportes H 16 Oficial de Transportes G 26 Oficial de Transportes F

06 / 03 Auxiliar de Comunicações25 G 09 Auxiliar de Comunicações F 15 Auxiliar de Comunicações E

05 / 01 Auxiliar de Secretaria26 D 07 Auxiliar de Secretaria C 11 Auxiliar de Secretaria B

§ 2º - Na carreira de Oficial Superior Judiciário, para promoção de Classe “O” para “P”, somente poderão ser promovidos candidatos que comprovarem formação superior completa, em instituição de ensino oficial, conforme estabelecido no item “instrução” das “Especificações de Classe” do cargo.

CAPÍTULO II DAS ESPECIFICAÇÕES DE CLASSE

Art. 3º - Especificação de classe é a descrição dos cargos classificados à base de suas características laborativas, contendo o nome do cargo, a classe, a descrição sintética e analítica das atribuições, condições de trabalho, requisitos para provimento, ascensão por promoção quando for o caso, e outras características específicas.

Art. 4º - As especificações de classe dos cargos, criados no artigo 2º, constituem o ANEXO II que faz parte integrante desta Lei.

Art. 5º - As especificações de classe poderão ser alteradas por Ato da Presidência do Tribunal de Justiça, ouvido o Órgão Especial, no que se refere à descrição das atribuições analíticas, lotação e condição de trabalho.

CAPÍTULO III

DO APROVEITAMENTO

Art. 6º - Aproveitamento, para os efeitos desta Lei, é a distribuição “ex officio” do pessoal efetivo nos cargos criados pelo artigo 2º, respeitados os direitos adquiridos.

Art. 7º - O aproveitamento de que trata este Capítulo será efetuado no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data de publicação desta Lei, de acordo com os seguintes critérios:

I - os ocupantes dos cargos não extintos, constantes do ANEXO I, serão aproveitados nos cargos de idêntica denominação e classe criados no artigo 2º.

25 Alterações: Lei 12.405, de 20/12/05, art. 1º, I. 26 Alterações: Lei 12.405, de 20/12/05, art. 1º, II.

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II - os ocupantes dos cargos de Assessor Jurídico e Servente, não abrangidos pelas disposições do inciso anterior, serão aproveitados da seguinte forma:

1) Assessor Jurídico, Classe R, em cargo de Técnico Judiciário, Classe R.

2) Servente, Classe B, em cargos de Auxiliar de Serviço, Classe B.

Parágrafo Único - Não se considerará interrupção de exercício o interregno que se venha a verificar entre a data de publicação desta Lei e a do aproveitamento do pessoal.

CAPÍTULO IV DO QUADRO DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 8º - Os atuais cargos em comissão e funções gratificadas criados pelas Leis n.ºs. 7.155, de 19/06/78 e 7.148, de 19/06/78 e suas alterações, uma vez incorporados, ficam transformados, extintos ou extintos à medida em que vagarem, conforme estabelecido nas tabelas que constituem o ANEXO III da presente Lei.

Art. 9º - Excepcionados os cargos extintos à medida em que vagarem, constantes do ANEXO III, o Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, já incluídos os cargos e funções transformados pelo artigo anterior, fica estruturado da seguinte forma:

Nº CARGOS/ FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO CÓDIGO

I - SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 01 Diretor-Geral 1.2.12

01 Subdiretor Geral Administrativo Diretor Administrativo27 1.2.11

01 Subdiretor Geral Judiciário Diretor Judiciário28 1.2.11

01 Diretor Financeiro29 1.2.11 13 / 14 Diretor de Departamento30 1.2.11

01 Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação31 1.1.11 01 Diretor do Departamento de Produção e de Suporte32 1.1.11 04 Assessor Técnico de Informática33 3.1.11 01 Assessor Técnico Financeiro34 3.1.11 01 Assessor Técnico Orçamentário35 3.1.11 11 Pesquisador Judiciário 3.1.11 01 Chefe do Serviço Gráfico 2.2.10

27 Alterações: Lei 12.906, de 14/01/08, art. 3º. 28 Alterações: Lei 12.906, de 14/01/08, art. 3º. 29 Alterações: Lei 12.906, de 14/01/08, art. 2º. 30 Alterações: Lei 12.369, de 10/11/05, art. 1º. 31 Criada pela Lei 13.915, de 12/01/12, art. 6º, I. 32 Criada pela Lei 13.915, de 12/01/12, art. 6º, II. 33 Criada pela Lei 13.915, de 12/01/12, art. 6º, III. 34 Criada pela Lei 14.349, 11/11/13, art. 1º, IX, “a”. 35 Criada pela Lei 14.349, 11/11/13, art. 1º, IX, “b”.

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03 / 11 Consultor de Qualidade36 2.1.10 24 / 27 / 32 /

34 / 41 Chefe de Serviço37 2.1.10

08 Coordenador de Unidade 2.1.10 04 Coordenador 2.2.1038 01 Coordenador do Arquivo Judicial Centralizado39 2.2.10 01 Assessor de Biblioteca 3.1.10 01 Encarregado de Tesouraria 2.2.09

33 / 16 / 15 Encarregado Revisor40 2.1.08 08 / 25 / 26/ 42 /

46 / 48 / 60 Chefe de Equipe41 2.1.08

04 Chefe de Equipe 2.2.08 15 / 18 Chefe de Seção42 2.1.08

01 Chefe do Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento 2.2.08 01 Chefe da Central de Correspondências 2.1.08 02 Dirigente de Processo 2.2.08

04 / 03 Dirigente de Processo43 2.1.08 03 Oficial de Gabinete I 3.2.07

04 / 06 / 04 / 13 Chefe de Núcleo44 2.1.07 02 Chefe de Setor 2.1.07 01 Encarregado da Creche45 2.2.06 07 Chefe de Grupo da Segurança 2.1.06 04 Zelador de Prédio 2.1.05 01 Encarregado da Equipe de Oficiais de Justiça46 2.1.05 01 Encarregado de Copa47 2.2.04 02 Encarregado de Depósito48 2.1.04

36 Criada pela Lei 13.487, de 19/07/10, Art. 1º (§ único: Atribuições e Escolaridade). Lei 14.349, 11/11/13: art. 1º, I, “b” (cria 8 FGs). 37 Alterações: Lei 12.369, de 10/11/05, Art. 2º; Lei 13.915, de 12/01/12, Art. 6º, IV; Lei 14.068, 25/07/12, art. 1º, I. Lei 14.349, 11/11/13 -

criação de 7 FGs: art. 1º - IV; V , “a”; VI, “a”; VII, “a”; IX, “c”; X. 38 Alterado pela Lei 12.173, de 23/11/04, Art. 1º. 39 Criado pela Lei 12.265, de 17/05/05, Art. 1º. 40 Alterações: Lei 12.405, de 20/12/05, Art. 4º. Lei 14.349, 11/11/13: transforma 1 FGs Enc. Revisor em 1 FGs Chefe Seção – art. 3º, II ; 41 Alterações: Lei 12.405, de 20/12/05, Art. 4º; Lei 13.163, de 05/05/09, art. 1º; Lei 13.915, de 12/01/12, Art. 6º, V; Lei 14.068, 25/07/12,

art. 1º, II. Lei 14.349, 11/11/13: art. 3º, I (transforma 2 FGs Chefe Núcleo em 2 FGs Chefe Equipe); art. 1º: III; VI, “b”; VII, “b”; VIII (cria 12 FGs).

42 Alterações: Lei nº 14.349, 11/11/13: art. 1º, IX, “d” (cria 1 FG); art. 3º, II (transforma 1 FGs Enc. Revisor em 1 FGs Chefe Seção); art. 3º, III (transforma 1 FGs Dir. Processo em 1 FGs Chefe Seção).

43 Alterações: Lei 14.349, 11/11/13: art. 3º, III (transforma 1 FGs Dir. Processo em 1 FGs Chefe Seção); 44 Alterações: Lei 14.068, 25/07/12, art. 1º, III. Lei 14.349, 11/11/13: art. 3º, I (transforma 2 FGs Chefe Núcleo em 2 FGs Chefe Equipe);

art. 1º - VII, “c”; XI; XII (cria 9 FGs ). 45 O Cargo de Encarregado de Creche (2.2.06) foi extinto pela Lei 12.042, de 19/12/03, do referido Quadro. 46 Criado pela Lei 13.145, de 08/04/09, art. 1º. Ato 15/09-P, de 14/04/09: atribuições sintéticas: elaborar o escalonamento dos oficiais de

justiça para atendimento das sessões, audiências, plantão semanal e demais atividades; supervisionar a distribuição de mandados; organizar a escala de férias; e responder a ofícios; escolaridade: ensino médio completo ou equivalente.

47 Criado pela Lei 13.145, de 08/04/09, art. 1º. 48 Criada pela Lei 14.349, de 11/11/13, art. 1º, V, “b”. VER Ato 003/14-P, de 27/01/14: Atribuições e Escolaridade das FGs de Assessor-

Coordenador de Qualidade e de Encarregado de Depósito.

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Cargos que estavam providos e foram incorporados no Quadro da Secretaria do Tribunal de Justiça pela Lei nº 12.906, de 14/01/2008, art. 1º

02 Assistente CCJ-4/FGJ-4

01 Assistente de Processamento de Dados CCJ-6/FGJ-6

07 Auxiliar de Equipe 3.2.02 02 Auxiliar de Serviço Técnico CCJ-4/FGJ-4

02 Coordenador de Saúde 2.2.11 08 Encarregado Revisor 2.2.08 03 Médico Judiciário CCJ-11/FGJ-11

02 Oficial de Transporte Especial I CCJ-4/FGJ-4

03 / 02 Operador de Terminal49 CCJ-5/FGJ-5

07 Operador Especial CCJ-5/FGJ-5

01 Psicólogo Judiciário CCJ-11/FGJ-11

06 Subchefe do Grupo de Segurança 2.2.05

01 Supervisor de Departamento 1.2.11

II - SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA 01 Secretário da Presidência 2.2.12 01 Subsecretário da Presidência 2.2.11

09/ 08 Assessor de Planejamento50 3.2.11 05/ 01 Assessor Superior51 3.2.11 04/ 05 Assessor Superior52 3.1.11

08 Assessor Técnico 3.2.11 01 Assessor Militar 3.1.11 01 Assessor-Coordenador de Imprensa 3.2.11

01 Assessor-Coordenador de Rel. Públicas53 3.2.10 3.2.11

01 Assessor-Coordenador de Qualidade54 3.1.11 01 Coordenador 2.1.10 02 Oficial de Gabinete II 3.2.08 01 Oficial de Gabinete I 3.2.07 01 Chefe de Segurança Especial 2.2.06

III - SECRETARIAS DAS VICE-PRESIDÊNCIAS 24/ 06 Assessor Superior55 3.2.11 18/ 19 Assessor Superior56 3.1.11 04/ 03 Secretário da Vice-Presidência57 2.2.11

01 Secretário das Comissões 2.2.11 04 Secretário de Desembargador 3.2.10 04 Oficial de Gabinete II 3.2.08 01 Auxiliar de Comissões 3.1.07

49 Alterações: Lei 13.242, 05/08/09, art. 1º, IV. 50 Alterações: Lei 12.906, de 14/01/08, art. 5º; 51 Alterações Lei 13.242, de 05/08/09, art. 1º, II. 52 Alterações: Lei 13.242, de 05/08/09, art. 1º, II e IV. 53 Alterações: Lei 12.042, de 19/12/03, art. 2º. 54 Criada na Lei 14.349, de 11/11/13: art. 1º, I, “a”. VER Ato 003/14-P, de 27/01/14: Atribuições e Escolaridade das FGs de Assessor-

Coordenador de Qualidade e de Encarregado de Depósito. 55 Alterações: Lei 13.242, de 05/08/09, art. 1º, I. 56 Alterações: Lei 13.242, de 05/08/09, art. 1º, I e III. 57 Alterações: Lei 13.242, de 05/08/09, art. 1º, III.

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IV - GABINETE DE DESEMBARGADOR 52 Assessor de Desembargador 3.1.11

184 / 200 / 300 309 / 315 / 321

337 / 419 Assessor de Desembargador58 3.2.11

118 / 134 / 139 133 / 163

Secretário de Desembargador59 3.2.10

V - SECRETARIAS DOS ÓRGÃOS JULGADORES 37 / 39 / 41 Secretário de Câmara60 2.1.11 37 / 39 / 41 Secretário Substituto de Câmara61 2.1.10

VI - SECRETARIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA 01 Secretário do Conselho da Magistratura 2.2.11 02 Dirigente de Processo 2.1.08

VII - SECRETARIA DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA 01 Secretário da Corregedoria-Geral da Justiça 2.2.11 08 Assessor Superior 3.2.11 02 Secretário de Desembargador 3.2.10

VII - SECRETARIA DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA 10 / 12 / 20 Coordenador de Correição62 2.2.10

01 Coordenador do Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais

2.1.10 2.2.1063

05 Chefe de Serviço 2.1.10 02 Oficial de Gabinete II 3.2.08 08 Chefe de Seção 2.1.08 01 Oficial de Gabinete I 3.2.07

Art. 10 - O Quadro de cargos em Comissão e Funções Gratificadas é estruturado em Grupos, de Direção, Chefia e Assessoramento, conforme a natureza das respectivas atribuições, cujo código de identificação tem a seguinte interpretação:

1º elemento - GRUPO 2º elemento - FORMA DE PROVIMENTO 3º elemento - PADRÃO

§ 1º - O primeiro elemento quando representado pelo dígito 1 (um) indica o grupo de direção, pelo dígito 2 (dois) de chefia e pelo dígito 3 (três) o grupo de assessoramento.

58 Alterações: Lei 11.442, de 18/01/00, art. 3º, inc. II - “a”; Lei 11.835, de 21/10/02, art. 22; Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, I, “b”, 1; Lei

13.070, de 20/11/08, art. 3º; Lei 14.057, de 23/07/12, art. 1º. Lei 14.411 de 02/01/14, art. 3º (cria 82 cargos). 59 Alterações: Lei 11.442, de 18/01/00, art. 3º, II, “b”; Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, I, “b”, 2; Lei 13.070, de 20/11/08, art. 4º; Lei 14.411 de

02/01/14, art. 4º (cria 30 cargos). 60 Alterações: Lei 11.442, de 18/01/00, art. 3º, II, “c”; Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, I, “a”, 1. 61 Alterações: Lei 11.442, de 18/01/00, art. 3º, II, “d”; Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, I, “a”, 2. 62 Alterações: Lei 11.408, de 06/01/00, art. 1º; Lei 14.349, 11/11/13: art. 1º, II (cria 8 FGs). 63 Alterações: Lei 13.162, de 05/05/09, ar. 1º.

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§ 2º - O segundo elemento indica que o provimento processar-se-á sob forma de:

I - cargo em comissão ou função gratificada, quando representado pelo dígito 2(dois);

II - função gratificada, quando representado pelo dígito 1 (um).

§ 3º - O terceiro elemento indica o padrão de retribuição pecuniária.

§ 4º - Os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira no percentual mínimo de 20% (vinte por cento) do universo dos cargos criados.

§ 5º - Os cargos em comissão destinam-se à transmissão das diretrizes políticas para a execução administrativa e ao assessoramento e podem ser subordinados à Presidência, às Vice-Presidências, aos Grupos e Câmaras, aos Desembargadores, à Corregedoria-Geral da Justiça, às Comissões Permanentes, à Direção-Geral, às Direções Administrativa, Judiciária e Financeira64, aos Departamentos e Assessorias do Tribunal de Justiça.

Art. 11 - Quando o indicado para o cargo em comissão for funcionário efetivo, poderá optar pelo padrão remuneratório da função gratificada correspondente.

Art. 12 - Os requisitos para provimento e as lotações dos cargos em comissão e funções gratificadas serão fixados por Ato da Presidência do Tribunal de Justiça.

§ 1º - A denominação específica de cada função gratificada, quando necessário, será estabelecida por ocasião da lotação e de conformidade com a estrutura organizacional vigente.

§ 2º - As atribuições analíticas dos cargos em comissão e das funções gratificadas serão estabelecidas em regulamento por Ato da Presidência do Tribunal.

§ 3º - A carga horária para os cargos em comissão será de 40 (quarenta) horas semanais, podendo ser reduzida na forma da legislação vigente estabelecida para os cargos de provimento efetivo.

Art. 13 - As atribuições sintéticas dos cargos em comissão criados por esta Lei, são as constantes do ANEXO IV.65

64 Alterações: Lei 12.906, de 14/01/08. 65 VER disposições do Ato 06/99-P, de 22/11/99, em anexo.

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CAPÍTULO V DO QUADRO DE EMPREGO PÚBLICO

Art. 14 - O Quadro de Emprego Público é composto das seguintes funções regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho):

Nº DE FUNÇÕES

DENOMINAÇÃO REFERENCIAL

SALARIAL 43 / 46 Oficial Artífice66 F

73 / 59 / 46 Operador de Microinformática67 F 22 Auxiliar Artífice C

169 / 171 / 97 Serviçal68 B

Art. 15 - A descrição dos cargos do Quadro de Emprego Público, corresponde àquelas estabelecidas aos cargos de provimento efetivo de mesma denominação constantes do ANEXO II desta Lei.

TÍTULO III DAS TABELAS DE PAGAMENTOS

Art. 16 - A tabela de pagamento dos cargos de provimento efetivo corresponde às disposições contidas na Lei n.º 8.917, de 29 de novembro de 1989, e suas alterações.

Art. 17 - Revogadas as disposições do artigo 5º e seu parágrafo único, da Lei n.º 8.917/89, a forma de pagamento dos cargos em comissão e funções gratificadas, para um regime de 40 (quarenta) horas semanais, passa a ser o constante da Tabela que constitui o ANEXO V da presente Lei.69

Parágrafo Único - Nos vencimentos básicos constantes da tabela a que se refere o “caput”, estão absorvidos os valores decorrentes da redução dos percentuais da gratificação, anteriormente vigentes, passando referida gratificação a ser estabelecida pelo artigo 20, desta Lei.

Art. 18 - Os salários dos ocupantes de emprego público correspondem àqueles estabelecidos aos cargos de provimento efetivo de idêntico padrão de vencimento.

66 Alterações: Lei 11.848, de 28/11/02, Art. 4º, III, “b”. 67 Alterações: Lei 11.835, de 21/10/02, art. 25; Lei 12.405, de 20/12/05, art. 2º, I. 68 Alterações: Lei 11.848, de 28/11/02, art. 4º, III, “a”; Lei 12.405, de 20/12/05, art. 2º, II 69 VER: Lei 12.173, de 23/11/04, Art. 2º e § único (gratificação especial de serviço de segurança - PJ-8); Lei nº 13.209 de 31/07/09, art.

1º (gratificação especial por atividade de almoxarife - FGJ-02); Lei nº 14.067, de 25/07/12, art. 1º (gratificação especial por atividade desenvolvida nos Serviços de Arquivo Judicial e de Arquivo Administrativo - FGJ-02).

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TÍTULO IV DA PROMOÇÃO DOS CARGOS DE CARREIRA

Art. 19 - A promoção dos funcionários detentores dos cargos de carreira, operar-se-á de classe em classe, na respectiva carreira, por merecimento e por antigüidade, alternadamente, exceto quanto à última classe de cada carreira, quando se obedecerá o critério exclusivo de merecimento.

§ 1º - Somente concorrerão à promoção os servidores estáveis no cargo.

§ 2º - Na apuração da antigüidade, após a unificação das carreiras do Tribunal de Justiça com as do extinto Tribunal de Alçada, considerar-se-á o tempo de exercício na carreira e, no caso de empate, o tempo de exercício na classe e no serviço público em geral, devendo a promoção por antigüidade recair no titular do cargo de carreira classificado em primeiro lugar, segundo esse critério.

§ 3º - O merecimento, também apurado na carreira, será aferido objetivamente, tendo por base, principalmente, a qualidade do trabalho, as relações interpessoais, os requisitos pessoais, o gerenciamento, a liderança, a criatividade, o conhecimento e a maturidade profissional demonstrados pelo servidor, como condições essenciais. Igualmente, a assiduidade, a pontualidade a disciplina, como condições complementares, e o aperfeiçoamento funcional.

§ 4º - Na aferição do aperfeiçoamento funcional serão levadas em consideração, necessariamente :

a) freqüência e eventual aprovação em cursos promovidos pelo Tribunal de Justiça;

b) participação efetiva em grupos de trabalho, sindicância ou comissão, mediante designação formal, e em cursos, congressos ou similares relacionados com a respectiva área de atuação;

c) publicação de artigos ou livros relacionados à respectiva área de atuação.

§ 5º - Os títulos utilizados na avaliação em que o servidor for promovido não serão considerados para efeitos de novas promoções.

§ 6º - O Tribunal de Justiça baixará Regulamento, fixando normas objetivas para as promoções de que trata este artigo, a elas concorrendo todos os ocupantes dos cargos situados na classe imediatamente inferior àquela em que venha ocorrer a vaga.

TÍTULO V DA GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DOS CARGOS EM COMI SSÃO

E FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 20 - A Gratificação de Representação será variável de 5% (cinco por cento) a 25% (vinte e cinco por cento) e será calculada, exerça o funcionário cargo em comissão ou função gratificada, sobre o vencimento do cargo em comissão do padrão PJ-12.

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Parágrafo Único - Perceberão a gratificação de que trata o artigo, os titulares dos seguintes cargos e funções e nos percentuais indicados:

NÍVEL CARGO/FUNÇÃO GRATIFICAÇÃO % I Diretor-Geral 25 II Diretor Administrativo, Diretor Judiciário, Diretor

Financeiro70, Secretário da Presidência; Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação.71

17

III Secretário do Conselho da Magistratura, Secretários das Vices-Presidências, Secretário da Corregedoria-Geral da Justiça, Subsecretário da Presidência, e Assessor-Coordenador de Relações Públicas.

14

IV Assessor de Desembargador, Assessor Superior, Assessor Técnico, Assessor de Planejamento, Assessor Militar, Assessor-Coordenador de Imprensa, Assessor-Coordenador de Relações Públicas, Secretário de Câmara, Secretário de Desembargador, Secretário de Comissões, Diretor de Departamento, Coordenador de Correição, Oficial de Gabinete II, Oficial de Gabinete I, Supervisor de Departamento (extinto à medida em que vagar) e Coordenador de Saúde (extinto à medida em que vagar), Diretor de Departamento de Produção e de Suporte, Assessor Técnico de Informática, Assessor-Coordenador de Qualidade, Assessor Técnico Financeiro, Assessor Técnico Orçamentário, Consultor de Qualidade.72

5

TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 21 - Os servidores considerados estáveis do Poder Judiciário Estadual, na forma do artigo 19 “caput” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, quando submetidos a concursos públicos, para fins de efetivação, para provimento dos cargos e funções criados por esta Lei, de Oficial Artífice, Operador de Microinformática, Auxiliar Artífice, Auxiliar Judiciário e Serviçal, terão seu tempo contado como título.

Parágrafo Único - O tempo de serviço somente poderá ser contado como título quando observada correlação entre o cargo pretendido, para fins de efetivação, com a função na qual o candidato se estabilizou.

Art. 22 - Os concursos para o preenchimento das vagas a que se refere o artigo 21 desta Lei constarão de:

70 Alterações: Lei 12.906, de 14/01/08, arts. 2º, 3º e 4º. 71 Alterações: Lei 13.915, de 12/01/12, art. 7º, I. 72 Alterações: Lei 12.042, de 19/12/03, § 2º do art. 2º; Lei 13.915, de 12/01/12, art. 7º, II e III; Lei 14.349, de 11/11/13, art. 2º.

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I - Aplicação de prova objetiva sobre o conteúdo das atribuições do cargo, valendo 50 pontos.

II - Aplicação de prova de conhecimentos gerais, medindo o grau de instrução requerido, valendo até 25 pontos.

III - Títulos, conforme a natureza do cargo, valendo até 25 pontos.

Art. 23 - Os contratos emergenciais, firmados entre o Tribunal de Justiça e os atuais servidores celetistas ocupantes das vagas a serem absorvidas pelos cargos e funções nominados no artigo 21desta Lei, ficam prorrogados até o provimento dos cargos e funções referidos, ou no prazo improrrogável de 12 (doze) meses a contar da vigência desta Lei.

Art. 24 - Respeitadas as vagas dos concursos em andamento ou já homologados, para o 1º provimento, a classe inicial das carreiras de Analista de Sistemas, Programador, Técnico em Eletrônica e de Técnico de Informática fica acrescida, respectivamente, de 3 (três), 4 (quatro), 1 (um), e de 11 (onze) cargos, que se extinguirão à medida que ocorrerem promoção à classe seguinte.73

Parágrafo Único - Aos aprovados nos concursos em andamento ou já homologados, para os cargos a que se refere o artigo, cabe opção, obedecida a ordem de classificação, para o provimento na classe inicial dos cargos de carreira criados por esta Lei.

Art. 25 - Os concursos realizados e em andamento na data da vigência desta Lei, para provimento em cargos extintos, terão validade para efeito de aproveitamento de candidatos em cargos ora criados de idêntica denominação, ou, se transformados, nos resultantes da transformação.

Art. 26 - Fica criada, nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça, a gratificação especial por condução de veículos de representação ou de serviços essenciais, correspondente ao valor atribuído à FGJ-5 da Tabela a que se refere o Art. 17 desta Lei.

Parágrafo Único - A gratificação criada no “caput”, não incorporável ao vencimento ou aos proventos, exclui-se mutuamente com a gratificação por exercício da função gratificada, mesmo quando esta estiver incorporada.

Art. 27 - Os atuais titulares de cargos em comissão e funções gratificadas não extintos, serão apostilados nos cargos e funções de correspondente denominação, ou, quando transformados, nas decorrentes, de acordo com o ANEXO III da presente Lei.

§ 1º - Não se considerará interrupção de exercício o interregno que se venha a verificar entre a data da publicação desta Lei e a da apostila.

§ 2º - Os atuais titulares a que se refere o “caput” poderão permanecer em seus cargos e funções até que ocorra novo provimento, mesmo que não preencham os requisitos de escolaridade estabelecidos pela presente Lei.

73 Alterações: Lei 11.848, de 28/11/02, art. 5º.

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§ 3º - Poderão ser mantidos em seus postos, até que ocorra novo provimento, os atuais ocupantes de cargos em comissão, mesmo que transformados, que por força desta Lei, passaram exclusivamente sob a forma de função gratificada.

Art. 28 - As disposições decorrentes da presente Lei aplicam-se, no que couber, aos aposentados e pensionistas.

Art. 29 - As eventuais despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 30 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 31 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente àquelas contidas nas Leis n.ºs 7.148, de 19/06/78, 7.155, de 19/06/78, e suas alterações.

PALÁCIO PIRATINI , em Porto Alegre, 23 de dezembro de 1998.

ANTÔNIO BRITTO, Governador do Estado.

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ANEXO I

RELAÇÃO DOS CARGOS EFETIVOS

INCORPORADOS E DECLARAÇÃO DOS QUE FICAM EXTINTOS (ART. 2º)

Quantidade

Criados TJ TA

DENOMINAÇÃO SITUAÇÃO CLASSE

CARGOS DE CARREIRA 10 -- Taquígrafo Forense - R 20 -- Taquígrafo Forense - Q 20 -- Taquígrafo Forense - P 04 -- Analista de Sistemas - R 03 -- Analista de Sistemas - Q 08 -- Analista de Sistemas - P 23 9 Oficial Superior Judiciário - R 24 10 Oficial Superior Judiciário - Q 30 11 Oficial Superior Judiciário - P 49 30 Oficial Superior Judiciário - O 68 50 Oficial Superior Judiciário - N 116 65 Oficial Superior Judiciário - M 05 -- Programador - O 09 -- Programador - N 18 -- Programador - M 02 -- Técnico em Eletrônica - O 03 -- Técnico em Eletrônica - N 05 -- Técnico em Eletrônica - M 04 -- Técnico em Informática - O 07 -- Técnico em Informática - N 11 -- Técnico em Informática - M 9 8 Oficial de Transportes - H 12 4 Oficial de Transportes - G 20 4 Oficial de Transportes - F 9 2 Auxiliar de Comunicações - G 8 2 Auxiliar de Comunicações - F 7 2 Auxiliar de Comunicações - E 5 -- Auxiliar de Secretaria - D 7 -- Auxiliar de Secretaria - C 11 -- Auxiliar de Secretaria - B

CARGOS ISOLADOS 2 -- Administrador - R 1 -- Arquiteto - R 1 -- Assistente Social Judiciário - R 11 -- Bibliotecário Pesquisador Judiciário - R

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1 -- Bioquímico Judiciário - R 3 -- Enfermeiro Judiciário - R 18 -- Médico Judiciário - R 1 -- Nutricionista Judiciário - R 9 -- Odontólogo Judiciário - R 4 -- Psicólogo Judiciário - R 18 -- Técnico Judiciário - R -- 60 Assessor Jurídico (TA) - R 2 -- Desenhista - M 4 -- Agente de Vigilância EXTINTO J 2 -- Manipulador de Raio X EXTINTO I 2 -- Auxiliar de Encaminhamento e Registro EXTINTO H 1 -- Auxiliar em Bioquímica EXTINTO H 2 1 Porteiro - H 3 -- Auxiliar de Enfermagem74 - H 2 -- Oficial de Recepção - G 9 -- Auxiliar de Saúde75 - H

152 -- Guarda de Segurança - F 1 -- Auxiliar de Eletricista EXTINTO C 2 -- Auxiliar de Produção EXTINTO C 25 -- Auxiliar de Serviço - B -- 25 Servente (TA) - B

CARGOS JUDICIAIS 1 Oficial Judicial Ajudante EXTINTO P 10 6 Oficial de Justiça - O

CONVENÇÃO: TJ = Tribunal de Justiça TA = Tribunal de Alçada

74 Alterado pela Lei n.º 11.381, de 03/11/99, Art. 1º 75 Alterado pela Lei n.º 11.381, de 03/11/99, Art. 1º

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ANEXO II

ESPECIFICAÇÕES DE CLASSE (ART. 4º)

• Cargos de Carreira • Cargos Isolados Cargos de Carreira

- Taquígrafo Forense - Analista de Sistemas - Analista de Suporte - Oficial Superior Judiciário - Programador - Técnico em Eletrônica - Técnico em Informática - Oficial de Transportes - Auxiliar de Comunicações - Auxiliar de Secretaria

TAQUÍGRAFO FORENSE, classes “P,Q,R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: taquigrafar os debates nas sessões do Tribunal Pleno, das Câmaras Cíveis e Criminais Reunidas, dos Grupos Cíveis e Câmaras Separadas; Traduzir os apanhados, realizar outros trabalhos taquigráficos e traduzi-los, quando determinado pela autoridade competente.

b) Descrição Analítica: proceder ao registro taquigráfico dos debates do Tribunal e traduzi-lo; revisar e conferir a tradução datilografada dos registros taquigráficos, dentro das 48 horas seguintes ao término das sessões; dar preferência absoluta, na tradução, às notas taquigráficas dos julgamentos de mandados de segurança, habeas-corpus, bem como dos respectivos recursos; recolher os relatórios e os votos dos Desembargadores, bem como anotar as folhas dos autos ou dos livros e repositórios, objetos de leitura, a fim de transcrevê-los nas notas taquigráficas; observar fidelidade absoluta na reprodução das notas taquigráficas; usar, quando necessário ou conveniente, aparelhos gravadores para acompanhar o registro taquigráfico; exercer tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

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REQUISITOS PARA PROVIMENTO: c) Instrução: curso de nível superior. d) Habilitação: demonstração de conhecimentos específicos para o bom

desempenho do cargo. e) Idade: maioridade civil. f) Outros: boas condições neuropsíquicas de motricidade, audição e memória.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

ANALISTA DE SISTEMAS, classes “P, Q, R”

ATRIBUIÇÕES: a) Descrição Sintética: analisar e estabelecer a utilização de sistemas de

processamento automático de dados, estudando as necessidades, possibilidades e métodos referentes aos mesmos, para assegurar a exatidão e rapidez dos diversos tratamentos de informações, executando, orientando ou assessorando o desenvolvimento, a implantação e a manutenção de planos, projetos, sistemas e versões de processamento de dados e de tratamento de informações.

b) Descrição Analítica: efetuar levantamento e descrever rotinas de serviços a serem implantadas; efetuar análise de dados e procedimentos; estudar, racionalizar e projetar documentos, telas e relatórios; elaborar orçamentos, cronogramas e análise de viabilidade técnica e econômica de serviços; auxiliar e/ou elaborar a proposta de obtenção e operação do sistema; projetar, desenvolver, documentar e implantar sistemas de PD de pequeno, médio e grande porte; projetar sistemas de informações com alto grau de complexidade; coordenar equipes de trabalho no desenvolvimento e manutenção de sistemas de PD; treinar e assessorar os usuários na implantação e manutenção de novas rotinas de serviços e/ou novos serviços; definir e documentar alterações efetuadas no sistema em operação; definir e documentar novos programas de aplicação; definir e documentar alterações de programas e sistemas em operação; definir junto ao usuário, os procedimentos do sistema; acompanhar o procedimento de sistemas em operação; identificar oportunidades de integração entre sistemas; analisar e solucionar problemas apontados pelo usuário, relativos a sistemas em operação; programar em linguagem de quarta geração; acompanhar prazos e qualidade dos serviços; otimizar programa/rotinas dos sistemas; projetar as alterações dos sistemas de forma a manter a coerência com as rotinas já existentes; assessorar o usuário na obtenção de soluções para os problemas; administrar prazos/recursos/planos de teste no desenvolvimento de sistemas; levantar necessidades de equipamentos, instalações e pessoal nos órgãos, avaliar, revisar, melhorar os projetos e sistemas aplicativos, assegurando que os mesmos representem a melhor solução; participar de grupos de trabalho destinados a definir ou avaliar configuração, obtenção, desenvolvimento ou alteração de “softwares” e sistemas de aplicação, bem como definir ou avaliar normas e padrões de utilização, segurança e funcionamento de “software” e “hardware”; executar tarefas afins.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão,

acrescida de curso de pós-graduação na área de atuação ou dois anos de experiência profissional.

c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

ANALISTA DE SUPORTE, Classes “P”, “Q”, “R” 76

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição sintética: analisar, projetar, adquirir e coordenar a operação e manutenção dos elementos componentes da infra-estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), bem como definir e operacionalizar políticas de utilização e manutenção desta infra-estrutura.

b) Descrição analítica: responder pela análise de requisitos, projeto, implementação e operacionalização da infra-estrutura de TIC; levantar atividades, cronogramas, custos e recursos para execução de projetos relacionados à infra-estrutura de TIC; definir e operacionalizar políticas de utilização e manutenção da infra-estrutura de TIC, incluindo Política de Segurança; definir, operacionalizar e coordenar a execução dos processos de gestão de TIC, incluindo a adoção de melhores práticas de mercado; definir e acompanhar indicadores de eficiência e disponibilidade da infra-estrutura de TIC, analisando seu impacto no negócio; analisar e identificar possibilidades de melhoria dos indicadores de eficiência e disponibilidade da infra-estrutura de TIC, tomando as providências necessárias para implementá-las; elaborar orçamentos visando à implementação de melhorias e expansões na infra-estrutura de TIC; especificar e elaborar projetos de aquisição de elementos da infra-estrutura de TIC, incluindo hardware, software e serviços; analisar, projetar e coordenar a manutenção de redes de comunicação de dados locais e de longa distância; analisar, projetar e coordenar a manutenção de redes de armazenamento de dados e seus equipamentos, incluindo cópias de segurança; analisar, projetar e coordenar a instalação, configuração e manutenção de equipamentos; analisar, projetar e coordenar a instalação, configuração e manutenção softwares básicos e aplicativos; avaliar e atestar a execução adequada de serviços contratados; analisar, projetar e coordenar a implementação de controles de segurança sobre os ativos de informação, considerando aspectos como risco, impacto e custo; instalar e manter a comunicação digital, incluindo o acesso à Internet, Intranet, correio eletrônico, comunicação de voz e vídeo, implementando mecanismos que garantam sua correta utilização; apoiar a instalação e monitoramento do uso de sistemas de informação desenvolvidos internamente ou

76 Anexo Único da Lei nº 13118, de 06/01/09.

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adquiridos de terceiros; apoiar as atividades de desenvolvimento de sistemas, incluindo a identificação de problemas e a sintonia de desempenho de elementos da infra-estrutura de TIC.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Instrução: curso de nível superior.

b) Habilitação funcional: habilitação legal para o exercício da profissão, acrescida de curso de pós-graduação na área de atuação ou dois anos de experiência profissional.

c) Idade: maioridade civil.

d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Departamento de Informática ou em Órgãos em que sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

OFICIAL SUPERIOR JUDICIÁRIO, classes “M,N,O,P,Q,R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: prestar assessoramento em trabalhos atinentes à área administrativa, bem como participar de estudos, pesquisas e da elaboração de trabalhos dentro dessa área; executar tarefas que envolvam certa complexidade administrativa e trabalhos datilográficos de natureza variada, executar outras tarefas complexas compatíveis com as áreas de atuação previstas.

b)Descrição Analítica: elaborar pareceres fundamentados na legislação ou em pesquisas efetuadas; exarar despachos, interlocutórios ou não, de acordo com a orientação dos superiores hierárquicos; revisar atos e informações antes de submetê-los à apreciação das autoridades superiores; reunir as informações necessárias para decisões importantes na órbita administrativa; estudar a legislação referente ao órgão em que trabalha ou de interesse para o mesmo, propondo as modificações necessárias; efetuar pesquisas visando o aperfeiçoamento dos serviços; propor a realização de medidas relativas à boa administração de pessoal e de outros aspectos do serviço; exercer efetiva colaboração nos trabalhos de instalação de serviços e implantação de planos; integrar comissões; prestar assessoramento em trabalhos que visem a implantação de leis, regulamentos e normas referentes à administração pública; examinar processos e elaborar pareceres e informações; elaborar relatórios; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; informar processos que versem sobre problemas de administração geral; datilografar correspondência e outros expedientes, inclusive com redação própria, datilografar quadros, tabelas, mapas estatísticos e outros trabalhos cuja disposição de atos exija harmonia e senso artístico;

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datilografar quaisquer atos emanados do Tribunal de Justiça, de seus órgãos jurisdicionais e administrativos; conferir e revisar trabalhos datilografados; auxiliar na elaboração e conferência de folhas de pagamento; datilografar trabalhos em matrizes especiais para duplicação; colaborar no protocolo, fichamento e controle de andamento de processos; elaborar notas de empenho, elaborar e manter atualizados fichários e arquivos manuais; secretariar reuniões e lavrar atas; executar todas as demais tarefas próprias de apoio administrativo em geral; zelar pela limpeza e conservação de máquinas em uso; operar, nos serviços em que estejam lotados, os terminais de computação de dados; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: Classes M,N,O - 2º grau

Classes P,Q,R - Superior - nas áreas de Direito, Economia, Contábeis, Administração, Informática, Engenharia e Arquitetura, Estatística, Comunicação Social, Biblioteconomia, Letras, Psicologia ou Sociologia

b) Idade: maioridade civil c) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: nos órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

PROGRAMADOR, classes “M, N, O”

ATRIBUIÇÕES:

a)Descrição Sintética: elaborar e manter programas de computação, baseando-se nos dados fornecidos pela equipe de análise e estabelecendo os diferentes processos operacionais para permitir o tratamento automático de dados.

b) Descrição Analítica: planejar a solução lógica de programas com variados graus de complexidade; codificar, depurar, testar e documentar programas novos; testar e documentar as alterações efetuadas em programas; elaborar arquivos de testes; elaborar planos de testes de programas, rotinas e sistemas; fazer a manutenção e analisar desempenho de programas; identificar e solucionar problemas com programas em operação; acompanhar os resultados obtidos por programas em operação; participar sob orientação, de grupos de desenvolvimento de “software” de apoio; participar, sob orientação, de projetos de suporte à infra-estrutura operacional; executar, sob orientação, atividades básicas de suporte técnico; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo.

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b) Habilitação Funcional: curso de aperfeiçoamento na área e experiência mínima de 1 (um ano) em serviços conexos com as funções do cargo.

c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da Lei

LOTAÇÃO: na Unidade de Informática.

TÉCNICO EM ELETRÔNICA, classes “M, N, O”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: executar tarefas de caráter técnico relativas à manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e máquinas em operação na área de informática do Poder Judiciário, para garantir o perfeito funcionamento dos mesmos.

b) Descrição Analítica: planejar e executar a manutenção dos equipamentos da área de informática; verificar os equipamentos adquiridos, bem como a instalação dos acessórios e respectivos “softwares” para o perfeito funcionamento dos mesmos; confeccionar cabos de lógica para interligação dos equipamentos de informática; executar ajustes e testes em máquinas e equipamentos, quando de sua instalação e manutenção; auxiliar na definição da infra-estrutura necessária para instalação de equipamentos; testar equipamentos realizando sua avaliação técnica para possível aquisição pelo judiciário; acompanhar equipamentos em manutenção em empresas especializadas; zelar pela conservação, segurança e integridade dos materiais e equipamentos, executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo. b) Habilitação Funcional: curso específico na área e experiência mínima de 1

(um) ano em serviços conexos com as funções do cargo. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

TÉCNICO EM INFORMÁTICA, Classes: “M, N, O”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: analisar, fazer recomendações e prestar orientação sobre utilização de softwares aplicativos; prestar assistência na instalação de redes de computadores, definir critérios, dar orientação e acompanhar sua utilização.

b) Descrição Analítica: testar e documentar aplicativos a serem adquiridos/instalados em equipamentos de informática; apresentar soluções na utilização de

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softwares aplicativos; auxiliar os usuários na elaboração de soluções com a utilização de aplicativos comerciais; prestar assistência aos usuários para resolução de problemas com a utilização de softwares aplicativos, bem como os desenvolvidos pelo setor; instalar e configurar softwares; verificar equipamentos adquiridos, bem como a instalação dos acessórios e respectivos softwares; efetuar levantamentos e apresentar soluções para a instalação de redes; elaborar orçamentos, cronogramas e análise de viabilidade técnica e econômica para instalação de redes de computadores; efetuar análise de tráfego na rede, usuários conectados, acesso externo; implantar servidores de redes; implantar redes em estações de trabalho; estudar, racionalizar e projetar redes de computadores; avaliar, revisar e melhorar as redes de computadores existentes; ter conhecimentos sobre o funcionamento de hardware e software de redes; definir e documentar novas redes e alterações de redes; acompanhar a instalação de cabeamento lógico de redes; assistir as áreas afins quanto à utilização de redes de computadores; administrar prazos, recursos e planos de teste na instalação de redes; definir normas e padrões de utilização, segurança e funcionamento das redes; verificar o softwares de rede adquiridos, bem como a sua instalação; auxiliar e/ou elaborar informações técnicas relativas a redes de computadores; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo. b) Habilitação Funcional: curso de aperfeiçoamento na área (mínimo de 80

horas) e experiência mínima comprovada de 1 (um) ano em serviços conexos com as funções do cargo.

c) Idade Mínima: 18 anos. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: na unidade de informática.

OFICIAL DE TRANSPORTES, classes “F,G,H”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: dirigir e zelar pelos veículos do Tribunal de Justiça e atender as necessidades de transporte dos servidores e dos serviços das Secretarias.

b) Descrição Analítica: dirigir veículos, visando atender as necessidades de transporte dos servidores do Tribunal de Justiça e dos serviços das Secretarias; conduzir e entregar processos, documentos e outros materiais; fazer reparos de emergência e zelar pela conservação, manutenção e apresentação dos veículos sob sua guarda promover o abastecimento de combustível, água e óleo; comunicar ao seu superior imediato qualquer irregularidade verificada no funcionamento do veículo ou no exercício de suas funções; fazer reparos de emergência; executar outras tarefas afins.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço à noite,

aos sábados, domingos e feriados.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 4ª série do 1º grau. b) Habilitação Funcional: Carteira Nacional de Habilitação - Classe AC.

Experiência comprovada de, no mínimo, um ano; certidão negativa de acidentes ou infrações graves às leis de trânsito.

c) Idade: maioridade civil. d) Outros: o exercício do cargo torna obrigatório o uso de uniforme fornecido

pelo Tribunal de Justiça.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

AUXILIAR DE COMUNICAÇÕES, classes “E,F,G”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: efetuar a circulação de correspondência oficial, processos e quaisquer outros documentos das Secretarias do Tribunal de Justiça.

b) Descrição Analítica: receber, selecionar e efetuar, interna e externamente, a circulação de correspondência oficial, processos e quaisquer documentos das Secretarias do Tribunal de Justiça; expedir correspondência e expedientes mediante guias; executar pequenos trabalhos datilográficos; auxiliar no recebimento e distribuição de materiais e suprimentos em geral; atender telefonemas, anotar e transmitir recados; operar mimeógrafos e copiadora eletrostática, quando for o caso; prestar informações e conduzir pessoas que se dirijam às dependências do Tribunal de Justiça; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 4ª série do 1º grau. b) Idade: maioridade civil. c) Outros: o exercício do cargo poderá exigir o uso do uniforme fornecido

pelo Tribunal de Justiça; sujeito a trabalho externo e atendimento ao público.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: em órgãos onde sejam necessárias a execução de atribuições próprias do cargo.

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AUXILIAR DE SECRETARIA, classes “B,C,D”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: efetuar a circulação de correspondência oficial, processos ou quaisquer documentos da Secretaria do Tribunal de Justiça.

b)Descrição Analítica: receber a correspondência, fazer a entrega e recepção de processos e correspondência em serviço externo; promover a movimentação interna de expediente e correspondência; atender telefonemas, anotar e transmitir recados; prestar informações e conduzir pessoas que se dirijam ao Tribunal de Justiça; selecionar a correspondência destinada ao Tribunal de Justiça e a sua Secretaria; expedir a correspondência e o expediente mediante guias; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir o uso de uniforme fornecido

pelo Tribunal de Justiça. Sujeito a trabalho externo e atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 4ª série do 1º grau. b) Habilitação Funcional: alguma experiência em serviços conexos com as

funções do cargo. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: em órgãos onde sejam necessárias as atribuições próprias do cargo.

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Cargos de Isolados

- Administrador - Administrador de Banco de Dados - Arquiteto - Assistente Social Judiciário - Bibliotecário Pesquisador Judiciário - Bioquímico Judiciário - Enfermeiro Judiciário - Médico Judiciário - Nutricionista Judiciário - Odontólogo Judiciário - Psicólogo Judiciário - Técnico Judiciário - Oficial de Justiça - Arquivista - Historiógrafo - Desenhista - Porteiro - Auxiliar de Enfermagem - Oficial de Recepção - Auxiliar de Saúde - Guarda de Segurança - Oficial Artífice - Operador de Microinformática - Auxiliar Artífice - Auxiliar Judiciário - Auxiliar de Serviço - Serviçal

ADMINISTRADOR, Classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: supervisionar e assessorar atividades próprias da classe, relacionadas com pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos de Administração em geral.

b)Descrição Analítica: realizar estudos e pesquisas para a determinação de métodos de trabalho mais convenientes aos diferentes setores administrativos; elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos e laudos, em que se exija aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de organização; realizar pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle de trabalhos nos campos da administração em geral, administração, seleção e aperfeiçoamento de pessoal, organização, análise, métodos e programas de trabalho, orçamento, administração de material e financeira; exercício de chefia ou direção intermediária ou superior, assessoramento e consultoria.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Administrador. c) Idade: maioridade civil.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

ADMINISTRADOR DE BANCOS DE DADOS, Classe “R” 77

ATRIBUIÇÕES:

a) descrição sintética: analisar, projetar, adquirir e coordenar a operação e manutenção dos elementos componentes da infra-estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC -, bem como definir e operacionalizar políticas de utilização e manutenção desta infra-estrutura;

b) descrição analítica: projetar e implementar arquitetura de armazenamento de dados dos sistemas; instalar, configurar, manter, monitorar a utilização, propor e promover melhorias em instâncias de Sistemas de Gerência de Bancos de Dados - SGBDs -; avaliar a correção e adequação de esquemas físicos de dados, executando sua criação sobre instâncias de SGBDs, em conjunto com os analistas de sistemas; definir e operacionalizar políticas de controle de acesso aos dados, em conjunto com os analistas de sistemas; definir e operacionalizar a definição de mecanismos de garantia da integridade dos dados, em conjunto com os analistas de sistemas; definir e operacionalizar políticas de recuperação de dados; projetar mecanismos e assegurar a total disponibilidade das instâncias de SGBDs; projetar mecanismos e assegurar o desempenho máximo do banco de dados; prover suporte aos analistas de sistemas de forma a garantir o uso eficiente de instâncias de SGBDs; executar atividades de caráter preventivo e corretivo sobre as instâncias de SGBDs, objetivando a disponibilidade em tempo integral dos sistemas, 24h por dia, 7 dias por semana.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) geral: 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) instrução: curso de nível superior;

b) habilitação funcional: habilitação legal para o exercício da profissão, acrescida de curso de pós-graduação na área de atuação ou dois anos de experiência profissional;

c) idade: maioridade civil;

d) outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

77 Anexo Único da Lei nº 13118, de 06/01/09.

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LOTAÇÃO: Departamento de Informática ou em Órgãos em que sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

ARQUITETO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: projetar, orientar e supervisionar as construções e reformas de prédios públicos concernentes às atividades do Poder Judiciário.

b) Descrição Analítica: projetar, dirigir e fiscalizar obras arquitetônicas; elaborar projetos de prédios destinados ao uso do poder judiciário e de urbanização; realizar perícias e fazer arbitramentos; fazer orçamentos e cálculos sobre projetos de construção em geral; planejar ou orientar a construção e reparos de obras de arquitetura; examinar projetos e proceder a vistoria de construções; expedir notificações referentes a irregularidades por infringência a normas preestabelecidas constatadas na sua área de atuação; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço externo,

à noite, sábados, domingos e feriados.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Arquiteto. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: em órgãos encarregados do planejamento e execução de obras.

ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: planejar e executar programas e atividades no campo do serviço social; auxiliar nos serviços relacionados à perícia processual; selecionar candidatos a amparo pelo serviço de assistência.

b) Descrição Analítica: realizar ou orientar estudos e pesquisas no campo do serviço social; preparar programas de trabalho referentes ao serviço social; realizar e interpretar pesquisas sociais; orientar e executar trabalhos nos casos de reabilitação profissional; planejar e executar programas de bem-estar social; fazer triagem de casos apresentados para estudo, prestando orientação com vistas à solução adequada do problema;

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orientar a seleção sócio econômica para a concessão de auxílios; pesquisar problemas relacionados com o trabalho; supervisionar e manter registros dos casos investigados; participar, assessorar, coordenar ações e prestar serviços na creche; prestar assessoramento; participar no desenvolvimento de pesquisas médico-sociais e interpretar, junto ao médico, a situação social do doente e de sua família; elaborar laudos sociais; realizar visitas domiciliares ou hospitalares; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução de atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Assistente Social e dois anos de experiência profissional. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da Lei.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário e em Órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

BIBLIOTECÁRIO PESQUISADOR JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a)Descrição Sintética: executar trabalhos especializados de Biblioteconomia, pesquisar e auxiliar na pesquisa de legislação e jurisprudência, mantendo organizado os dados relativos à doutrina e jurisprudência.

b) Descrição Analítica: organizar a Biblioteca do Tribunal de Justiça sob a orientação da Comissão de Informática e Jurisprudência da Biblioteca ; receber, registrar, classificar e catalogar o material da Biblioteca (livros, periódicos, folhetos, acórdãos, pesquisas); obter dados de obras bibliográficas; fazer pesquisas em catálogos; ler e examinar livros e periódicos e recomendar sua aquisição; resumir artigos de interesse para os leitores; fazer sugestão sobre catalogação e circulação de livros; assistir os leitores na escolha de livros, periódicos, jurisprudência do Tribunal, legislação e na utilização do catálogo-dicionário; registrar a movimentação de livros, periódicos, panfletos e outros materiais de leitura da Biblioteca; examinar as publicações oficiais e organizar fichários de leis ou outros atos; preparar livros e periódicos para encadernação; orientar o serviço de limpeza e conservação de livros; pesquisar e auxiliar na pesquisa de legislação e jurisprudência; organizar catálogos de legislação e jurisprudência; manter organizado o fichário de doutrina e jurisprudência; zelar pela guarda e conservação do patrimônio da Biblioteca; acatar a

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orientação da Comissão de Informática, Jurisprudência da Biblioteca; organizar relações de obras, catálogos, mostruários e todo material necessário à Comissão; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Bibliotecário. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Biblioteca do Tribunal de Justiça

BIOQUÍMICO JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: fazer análises químicas com interpretação de resultados; realizar trabalhos de pesquisa na área das ciências biológicas; elaborar laudos e pareceres.

b) Descrição Analítica: realizar trabalhos de pesquisas e análises químicas e biológicas em laboratório; fazer a revisão de trabalhos químicos e controlar resultados de ensaios e análises; fazer exames bioquímicos de sangue, urina e outros materiais para fins clínicos; fazer análise de medicamentos; emitir parecer sobre inseticidas, herbicidas ou outros produtos tóxicos aplicados na dedetização dos ambientes de trabalho; elaborar perícias, laudos e pareceres; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Bioquímico, dois anos de experiência profissional. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

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LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário.

ENFERMEIRO JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) descrição sintética: executar, nos ambulatórios do Tribunal, trabalhos técnicos de enfermagem relativos à observação, ao cuidado e à educação sanitária do doente, à aplicação de tratamentos prescritos.

b) Descrição Analítica: prestar serviços de enfermagem nos ambulatórios do Tribunal; fazer curativos; aplicar vacinas e injeções; ministrar remédios; responder pela observância das prescrições médicas relativas a pacientes, colaborar em tarefas relacionadas com a prescrição alimentar; prestar primeiros socorros; auxiliar nos serviços de atendimento materno-infantil; realizar visitas domiciliares, para atendimento de enfermagem ou orientar auxiliares quando determinados a executar essas visitas; supervisionar a esterilização do material nas áreas de enfermagem; prestar socorros de urgência; providenciar no abastecimento de material de enfermagem e médico; realizar e interpretar testes imuno-diagnósticos e auxiliares de diagnósticos; orientar e ministrar treinamento a equipes auxiliares sobre organização, funcionamento e execução dos serviços de enfermagem; realizar e participar de reuniões para avaliação dos programas do serviço de enfermagem e da qualidade do desempenho das tarefas atribuídas; participar de programas de educação sanitária; participar da elaboração de planos e programas na área de saúde; prestar assessoramento e emitir pareceres sobre matéria de sua especialidade; apresentar relatórios referentes as atividades sob sua supervisão; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo ; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente ou em regime de plantão.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Enfermeiro, e dois anos de experiência profissional. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário, ou em Órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

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MÉDICO JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: prestar assistência médico preventiva; diagnosticar e tratar das doenças do corpo humano, em ambulatório ou não; fazer inspeção de saúde em servidores do Tribunal, bem como em candidatos a ingresso no Poder Judiciário; executar perícias médicas.

b) Descrição Analítica: efetuar exames médicos; fazer diagnósticos; prescrever e ministrar tratamento para diversas doenças, perturbações e lesões do organismo humano e aplicar os métodos da medicina preventiva; providenciar ou realizar tratamento especializado; participar de reuniões médicas, cursos e palestras sobre medicina preventiva; preencher e visar mapas de produção, ficha médica com diagnóstico e tratamento; preencher relatórios comprobatórios de atendimento; atender consultas médicas no ambulatório; examinar funcionários para fins de licenças e readaptações; fazer inspeção médica para fins de ingresso; fazer visitas domiciliares para fins de concessão de licença a funcionários; emitir laudos; fazer diagnósticos e recomendar a terapêutica; prescrever regimes dietéticos; solicitar exames subsidiários; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente ou em regime de plantão.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação FUNCIONAL: habilitação legal para o exercício da profissão

de Médico. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei, por área de especialização, conforme necessidade do serviço.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário ou em serviços encarregados de atividades ligadas à saúde e assistência.

NUTRICIONISTA JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: planejar e executar serviços ou programas de nutrição e de alimentação, bem como aquelas relativas à educação alimentar.

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b) Descrição Analítica: planejar serviços ou programas de nutrição no âmbito do Poder Judiciário, organizar cardápios e elaborar dietas; controlar a estocagem, preparação, conservação e distribuição dos alimentos a fim de contribuir para a melhoria protética, racionalidade e economicidade dos regimes alimentares; participar da elaboração de programas e projetos específicos de nutrição e de assistência alimentar; sugerir a adoção de normas, padrões e métodos de educação e assistência alimentar, visando a proteção materno-infantil; elaborar cardápios normais e dieterápicos segundo diagnóstico médico; fazer a previsão de consumo dos gêneros alimentícios de modo a assegurar a continuidade dos serviços de nutrição; adotar medidas que assegurem preparação higiênica e a perfeita conservação dos alimentos; calcular custo médio de refeições servidas e custo total dos serviços de nutrição; orientar serviços de cozinha, copa e refeitórios na correta preparação e apresentação de cardápios; emitir pareceres sobre o assunto de sua especialidade; orientar trabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Nutricionista e dois anos de experiência profissional. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário ou em Órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

ODONTÓLOGO JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: diagnosticar e tratar afecções da boca, dentes e região maxilofacial; executar trabalhos de cirurgia bucal, procedimentos clínicos, preventivos e profiláticos; interpretar exames laboratoriais e radiológicos; elaborar laudos periciais.

b) Descrição Analítica: examinar e exarar laudos periciais em casos de ingresso, licença para tratamento de saúde e processos judiciais; examinar e diagnosticar as lesões da cavidade bucal e determinar o competente tratamento; elaborar a ficha clínica com odontograma e anamnese sistêmica; fazer radiografias orais e extra-orais e interpretá-las; proceder à interpretação dos exames laboratoriais; efetuar a identificação das doenças e anomalias buco-dentais e encaminhar o paciente ao especialista quando o caso assim o exigir; aplicar anestesia local e troncular; extrair dentes permanentes e decíduos já erupcionados e

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raízes remanescentes; fazer ulotomia, frenectomia, curetagem alveolar e sutura; fazer tratamento periodontal: RAP e curetagem sub-gengival; realizar odontologia preventiva como evidenciar e remover a placa bacteriana; aplicar topicamente soluções fluoretadas; orientar técnicas de escovagem e bochechos de flúor; fazer aplicação de salantes de fissura; restaurar dentes permanentes e decíduos com a respectiva proteção pulpar; fazer tratamento endodôntico completo em dentes permanentes monoradiculares e polpotomia em dentes decíduos; orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos dos auxiliares odontológicos; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Odontólogo e dois anos de experiência profissional. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei, admitida área de especialização.

PSICÓLOGO JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: planejar e executar atividades, utilizando técnicas psicológicas aplicadas à seleção de pessoal, avaliação psicológica pericial, assessoria organizacional e clínica psicológica.

b) Descrição Analítica: entrevistar e aplicar testes em candidatos a cargo do Poder Judiciário, objetivando a avaliação de suas condições técnicas de aptidão e personalidade para o desempenho dos cargos; elaborar laudos técnicos de avaliação pericial, solicitado por magistrados e autoridades administrativas, para formação de perícia processual e funcional; prestar assessoria organizacional; participar da organização do treinamento interpessoal, técnico ou administrativo, assim como do treinamento introdutório; prestar acompanhamento aos servidores no tocante a avaliação de desempenho, ao assessoramento às chefias no manejo da adaptação funcional e à reavaliação do processo seletivo; auxiliar no ajustamento dos funcionários nos cargos e setores de lotação visando maior produtividade, eficiência e bem estar; prestar atendimento breve a pacientes em crise e a seus familiares; realizar entrevistas de desligamento; prestar assistência psicológica à clientela da creche, bem como orientar os pais e funcionários da unidade; manter atualizado o prontuário de cada caso estudado; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente ou em regime de plantão.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Psicólogo e dois anos de experiência profissional. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da Lei, admitida área de especialização.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário ou em Órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

TÉCNICO JUDICIÁRIO, classe “R”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: efetuar pesquisas de jurisprudência, doutrina e legislação; analisar e selecionar acórdãos e outras decisões das diversas Câmaras do Tribunal; exercer, quando determinado, outras atividades complexas.

b) Descrição Analítica: efetuar pesquisas de jurisprudência, doutrina e legislação com objetivo de atender solicitação dos Desembargadores e Magistrados; analisar e selecionar acórdãos bem como manter-se informado das decisões das diversas Câmaras do Tribunal; exercer a coordenação de trabalhos quando especialmente designados; sugerir medidas para o aperfeiçoamento dos trabalhos; organizar e manter fichários; elaborar índices e ementas de acórdãos; elaborar relatórios e controles estatísticos de suas atividades; orientar e coordenar tarefas a serem desenvolvidas por auxiliares; reunir as informações que se fizerem necessárias para a tomada de decisão; atender às partes quando designado; integrar comissões; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá determinar a prestação de serviços à

noite, sábados e domingos.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: graduação em Ciências Jurídicas e Sociais com

aprovação de 02 (dois) anos de graduação ou suplementado por Curso de Preparação à Magistratura.

c) Idade: maioridade civil.

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d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

OFICIAL DE JUSTIÇA, classe “O”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: preparar salas, livros e materiais para o funcionamento das sessões de julgamento, prestando informações aos presentes à sessão, efetuar a circulação de documentos para as sessões, fazer pregões e cumprir mandados.

b) Descrição Analítica: cumprir mandados judiciais; preparar salas com livros e materiais necessários ao funcionamento das sessões de julgamento; buscar na Secretaria e nos Gabinetes os processos de cada Relator, separando-os e ordenando-os, colhendo assinaturas, quando for o caso; atender e dar informações aos advogados, partes e estagiários, presentes à sessão, anotando os pedidos de preferência pela ordem de chegada dos interessados; auxiliar na manutenção da ordem e efetuar prisões, quando determinado; auxiliar o Secretário de Câmara, quando solicitado; cumprir as demais atribuições previstas em lei ou regulamento.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo. b) Idade: maioridade civil. c) Outros: uso de capa quando no exercício de suas funções nas sessões de

julgamento.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

ARQUIVISTA, classe "P" 78

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: planejar, organizar e orientar os serviços de Arquivo, bem como assessorar e elaborar estudos sobre assuntos relacionados à atividade.

b) Descrição Analítica: planejar e organizar serviços de Arquivo; efetuar o planejamento, bem como orientar e acompanhar o desenvolvimento do processo documental e informativo afeto ao Arquivo; planejar, orientar e dirigir as atividades de identificação das espécies documentais; participar no planejamento de novos documentos e controle de multicópias; efetuar o planejamento e organização do centro de documentação; fazer o

78 Acrescido pela Lei nº 12.399, de 19/12/05, Anexo Único.

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planejamento e a organização dos serviços de microfilmagem/digitalização; orientar e dirigir o serviço de microfilmagem/digitalização da documentação arquivada; efetuar a orientação do planejamento da automação de atividades específicas, dentro das normas técnicas aplicadas aos arquivos; orientar a classificação, arranjo e descrição de documentos a serem arquivados; orientar a avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação; promover medidas necessárias à conservação dos documentos arquivados; propiciar a consulta dos Arquivos aos interessados; desenvolver estudos, do ponto de vista cultural, em documentos para verificar a importância de arquivamento; prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua especialidade; orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares; emitir pareceres em matéria de sua especialidade; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Arquivista. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Memorial do Judiciário do RS, ou em órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

HISTORIÓGRAFO, classe "P" 79

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: realizar pesquisa e estudos relacionados com documentos e assuntos da História do Judiciário gaúcho.

b) Descrição Analítica: estudar e classificar documentos de valor para a história do Judiciário gaúcho; prestar informações e responder a consultas sobre assuntos históricos do Poder Judiciário gaúcho; fazer preleções sobre assuntos históricos ou sobre determinados documentos de interesse do Judiciário; fazer pesquisas em publicações referentes a assuntos da história do Judiciário gaúcho; elaborar e publicar monografias de cunho histórico; organizar coleções de recortes de jornais e revistas de interesse do trabalho, para consultas e pesquisas; orientar a pesquisa documental, bibliográfica, a elaboração de catálogos de acervo histórico, a reprodução e conservação de fontes históricas, por métodos modernos; assessorar tecnicamente todas as atividades do Memorial do Judiciário do RS; localizar (Heurística),

79 Acrescido pela Lei nº 12.399, de 19/12/05, Anexo Único.

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arrolar, ler, estudar, criticar interna e externamente, analisar, transcrever e classificar documentos de valor para a história nos mais diversos setores e locais onde os mesmos se encontrarem; organizar exposições sobre fatos, documentos escritos e objetos relacionados à atividade judiciária; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço externo

e fora do horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: curso de nível superior. b) Habilitação Funcional: habilitação legal para o exercício da profissão de

Historiógrafo. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Memorial do Judiciário do RS, ou em órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

DESENHISTA, classe “M”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: executar desenhos técnicos e gráficos em geral.

b) Descrição Analítica: desenhar plantas, cortes, fachadas e detalhes de prédios; elaborar gráficos e desenhos em perspectiva; preparar croquis e passar para a escala; executar desenhos arquitetônicos e de projetos de obras; fazer cálculos de coordenadas geográficas; elaborar e desenhar letreiros e cartazes, clichês, organogramas, fluxogramas e gráficos em geral; fazer desenhos didáticos em geral; desenhar projetos de ajardinamento; elaborar esquemas de sistema elétrico e telefônico; proceder à reconstituição de plantas; desenhar formulários em geral; executar a redução e ampliação de plantas; colaborar na confecção de maquetes; responsabilizar-se pela guarda e conservação de material de trabalho, bem como por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo.

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b) Habilitação Funcional: certificado de habilitação ou treinamento, reconhecido oficialmente ou cursando matéria de curso onde seja ministrada matéria e/ou exija prática de desenhos.

c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

LOTAÇÃO: em órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

PORTEIRO, classe “H”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: controlar e efetuar a circulação de correspondência oficial, documentos, encomendas e outros afins da Secretaria do Tribunal de Justiça.

b) Descrição Analítica: controlar e coordenar o recebimento e a expedição da correspondência e do expediente mediante guias de remessa; proceder a movimentação interna de expedientes, processos e correspondências; controlar a entrega de encomenda e pequenos volumes; atender telefones; anotar e transmitir recados; prestar informações e conduzir pessoas que se dirijam ao Tribunal de Justiça; selecionar a correspondência destinada ao Tribunal de Justiça e a sua Secretaria; desenvolver, coordenadamente, a execução das tarefas cometidas à Portaria; selar a correspondência; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços aos

sábados, domingos e feriados, bem como o uso de uniforme fornecido pelo Tribunal de Justiça. Atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 1º grau completo. b) Habilitação Funcional: experiência em serviços conexos com as funções do

cargo. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Serviço de Portaria.

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AUXILIAR DE ENFERMAGEM, classe “H” 80

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: auxiliar no serviço de enfermagem e atendimento de pacientes.

b) Descrição Analítica: preparar pacientes para exames; fazer curativos, de acordo com a orientação recebida; verificar temperatura, pulso e respiração e anotar os resultados no prontuário; ministrar medicamentos prescritos; aplicar vacinas; transportar ou acompanhar pacientes; prestar socorro de urgência; promover ou fazer higienização, sob supervisão; pesar e medir; registrar as ocorrências relativas aos pacientes; coletar material para exame de laboratório; preparar os instrumentos para aplicação de vacinas e injeções; remover aparelhos e outros objetos utilizados pelos pacientes; preparar e esterilizar o material e instrumental, ambientes e equipamentos, obedecendo a prescrições; desempenhar atividades de apoio nas salas de consulta e tratamento de pacientes; zelar pela conservação do material utilizado; auxiliar nos socorros de emergência; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo. b) Habilitação Funcional: certificado de Auxiliar de Enfermagem, com

registro no órgão de classe. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário ou em Órgão onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

OFICIAL DE RECEPÇÃO, classe “G”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: atender ao público em geral, encaminhando aos respectivos setores; realizar registros das partes atendidas.

b) Descrição Analítica: recepcionar pacientes, candidatos, autoridades e público em geral; encaminhar pacientes, candidatos, autoridades e público em geral aos técnicos e setores competentes; realizar a triagem e o encaminhamento das partes de acordo com os assuntos apresentados; fazer registros relativos ao atendimento de pessoas; prestar informações sobre a repartição, dentro de seu âmbito de ação; atender e realizar telefonemas; 80 Alterado pela Lei nº 11.381, de 3/11/99, Art. 1º.

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transmitir recados, convites e demais comunicados; providenciar na preparação do material necessário à realização de reuniões; distribuir correspondências; marcar consultas, entrevistas, exames de acordo com orientação recebida; efetuar contatos com os demais setores do Tribunal de Justiça e outros órgãos; manter atualizado o registro de nomes, endereços dos técnicos, funcionários, pacientes, órgãos e setores; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço fora do

horário normal de expediente.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo. b) Habilitação Funcional: certificado de curso de secretariado. c) Idade: maioridade civil. d) Outros: conforme instrução reguladora do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário e em Órgãos onde sejam necessárias as atividades próprias do cargo.

AUXILIAR DE SAÚDE, classe “H” 81

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: executar atividades de nível médio, de certa complexidade, envolvendo execuções de serviços auxiliares relacionados à assistência e perícia odontológica.

b) Descrição Analítica: marcar consultas, preencher e anotar fichas clínicas; manter em ordem arquivos e fichários; auxiliar no atendimento de pacientes, preparando-os para os exames odontológicos; proceder a esterilização e assepsia do instrumental odontológico; instrumentar o cirurgião junto à cadeira operatória; revelar e montar radiografias intra-orais; aplicar métodos preventivos para controle da cárie dental; orientar os pacientes sobre higiene bucal; manipular materiais de uso odontológico; proceder a conservação e manutenção do material odontológico, executar outras tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: nível médio, suplementado por Curso de Formação de Atendente

de Consultório Dentário. b) Habilitação Funcional: certificado de conclusão do Curso de Atendente de

Consultório Dentário com duração não inferior a 300 horas. c) Idade: maioridade civil.

81 Alterado pela Lei nº 11.381, de 3/11/99, Art. 1º.

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RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

LOTAÇÃO: Departamento Médico Judiciário.

GUARDA DE SEGURANÇA, classe “F”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: efetuar o policiamento nas dependências do Palácio da Justiça, dos Foros Central e Regionais, do Depósito Judiciário, da Supervisão de Material e em outros locais do Poder Judiciário onde se fizer necessário.

b) Descrição Analítica: efetuar o policiamento ostensivo e de segurança nas dependências do Palácio da Justiça, dos Foros Central e Regionais, do Depósito Judicial e da Supervisão de Material; auxiliar na manutenção da ordem nos recintos indicados no item anterior; efetuar os serviços de segurança pessoal dos membros do Tribunal de Justiça; resguardar a ordem nos locais a que o público tenha acesso; investigar as ocorrências anormais verificadas na sua área de ação; vedar o ingresso de estranhos nos recintos privativos de magistrados, de juízes e de servidores da justiça em geral; efetuar prisões em flagrante e, quando for o caso, fazer apreensões de armas; fiscalizar a entrada e saída de volumes, móveis e material; proceder à abertura e o fechamento dos locais de trabalho e acesso ao Tribunal; exercer outras atividades de policiamento interno e de segurança pessoal determinadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou pelos Presidentes de Câmaras e Comissões; exercer tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais, em regime de

plantão. b) Especial: o exercício do cargo exige a prestação de serviços à noite,

sábados, domingos, feriados e em caso de emergência, bem como o uso de uniforme fornecido pelo Tribunal de Justiça.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 2º grau completo.82 b) Habilitação Funcional: demonstrada aptidão para o exercício do cargo, em

seleção prévia, será exigida aprovação em curso adequado, através de estágio de preparação em órgão especializado.

c) Idade: maioridade civil. d) Outros: atenção, boa memória, habilidade para tratar com pessoas, energia e

coragem pessoal, bom índice de capacidade física e psíquica e altura mínima de l,65m.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

82 Alterado pela Lei nº 12.363, de 03/11/05, Art. 1º.

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LOTAÇÃO: Às Guardas de Segurança Feminina cabe preferencialmente, o desempenho das atividades junto às Varas de Família, de Menores e nos locais onde é necessária vigilância e/ou revista de pessoas do sexo feminino.

OFICIAL ARTÍFICE, Classe “F”

ATRIBUIÇÕES

a) Descrição Sintética: executar, sob supervisão, tarefas necessárias às atividades de reformas, manutenção e conservação de prédios, instalações, máquinas, motores, aparelhos e equipamentos, bem como em serviços gráficos na Revista de Jurisprudência e Outros Impressos;

b) Descrição Analítica: b.1) funções de Construção Civil: promover a limpeza geral de telhados, substituição e fixação de telhas; fazer reparos em pontos de umidade em lajes; efetuar a substituição e reparos na camada de proteção das lajes e substituição de proteção mecânica; efetuar consertos em alvenarias danificadas; fazer vergas ou vigas e executar sistemas de amarração nas alvenarias; efetuar a recolocação de pisos de madeira, cerâmicos ou vinílicos; fazer reparos em forros e paredes de argamassa; colocar peças de lambri; efetuar a pintura geral em paredes e forros; executar pequenos serviços de alvenaria e rebocos; colocar azulejos e ladrilhos. b.2) Funções de Eletricidade: instalar, inspecionar e reparar instalações elétricas; consertar aparelhos elétricos em geral; fazer verificações em transformadores; efetuar reapertos, limpeza e medição dos barramentos e verificação dos disjuntores; manter o quadro geral e circuitos de uma instalação elétrica predial; efetuar manutenção dos sistemas de gerador, luz de emergência e pára-raios; operar com equipamentos de som, tendo de planejar, instalar e retirar alto-falantes e microfones; fazer e consertar instalações elétricas em veículos automotores; b.3) Funções de Eletromecânica: efetuar a manutenção em aparelhos de ar-condicionado individuais; conferir, medir, testar, reparar sistemas de ar-condicionado do tipo mini-centrais ou centrais; executar as manobras da rotina diária dos programas de manutenção; b.4) Funções de Marcenaria e Carpintaria: fazer a montagem e desmontagem de painéis divisórios; preparar e assentar assoalhos e madeiramento para tetos; preparar e montar portas e janelas; colocar vidros; fazer reparos em diferentes objetos de madeira; efetuar o reaperto de sistemas de fixação em esquadrias, dobradiças e fechaduras; substituir jogos de ferragem; substituir molas de portas; construir e montar andaimes; operar com máquinas de carpintaria e manejar instrumentos e equipamentos de marcenaria; restaurar móveis e objetos de madeira e assemelhados, de acordo com instruções; fazer revestimentos de madeira de lei ou folhados; fazer tratamento em madeira para diversos fins; preparar, laminar e lustrar móveis e outras superfícies de madeira; b.5) Funções de Instalação Hidráulica: fazer instalações de encanamentos em geral, de aparelhos sanitários, de caixas de descargas; testar e consertar a rede hidráulica, incluindo canalizações, válvulas e registros; limpar e desobstruir ralos, tubulações, caixas de inspeção, etc.; fazer reparos em qualquer tipo de junta em canalizações; fazer reparos em reservatórios e chaves de bóia; reparar vazamentos das tubulações da casa de bombas; substituir e eliminar vazamentos de aparelhos sanitários; trabalhar em tubulações de PVC, cobre e galvanizadas; b.6) Funções de Serralheria: executar trabalhos simples de verificação e reparo de peças metálicas; cortar, perfurar, esmerilhar peças de metal em geral; desmontar, montar e lubrificar ferramentas;

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executar consertos em fechaduras, chaves, grades, gradis, portões, esquadrias, persianas, móveis metálicos e armações de ferro em geral; executar serviço de solda elétrica; substituir peças metálicas; b.7) Funções de Mecânica: reparar, substituir e ajustar peças mecânicas defeituosas ou desgastadas de veículos, máquinas e motores movidos a gasolina, a álcool, a óleo diesel ou qualquer outro tipo de combustível; efetuar regulagem de motores; revisar, ajustar, desmontar e montar motores; reparar, consertar e reformar sistemas de comandos de freios, de transmissão, de ar comprimido, hidráulico, de refrigeração e outros; recondicionar, substituir e adaptar peças; fazer vistoria mecânica em veículos automotores; prestar socorro mecânico a veículos acidentados ou com defeito mecânico; lubrificar máquinas e motores; b.8) Funções de Chapeação e Pintura: executar serviços de chapeação em geral, confeccionando e reparando peças diversas; reformar e retocar serviços de chapeação em veículos, em geral; executar serviços de soldagem; fazer lixamentos em geral; proceder à aplicação de material anticorrosivo; fazer trabalho de emassamento e pintura de veículos; b.9) Funções de Produção Gráfica: executar tarefas de fotomecânico tendo de: efetuar a fotolitagem de originais, fixando-os e revelando os negativos; fazer reduções e ampliações ao fotografar; fixar e revelar chapas; retocar e montar fotolitos; organizar arquivos de fotolitos e chapas aluminizadas; executar tarefas de impressor tendo de operar equipamentos de impressão off-set, alimentando-os com papéis necessários a impressão, preparando-os, verificando níveis de água, tinta, pressão e substituindo chapas aluminizadas; preparar e restaurar chapas aluminizadas; executar tarefas de cortador tendo de manejar equipamentos de corte, manuais ou eletromecânicos, para o preparo ou acabamento de papéis, livros e outros impressos no tamanho desejado; executar tarefas de paginador tendo de criar, montar e paginar revistas, livros e outros impressos; organizar arquivos dos originais e artes finais; recepcionar e classificar originais a serem publicados no Diário da Justiça; diagramar e paginar o jornal, revisando cada tarefa realizada; organizar e arquivar originais e jornais; executar tarefas de mecânica tendo de efetuar consertos, substituição de peças; lubrificação, manutenção e limpeza em impressora rotativa. b.10) Funções de Telefonia: manter as redes telefônicas CRT e CPCT; consertar, programar e manter os diversos tipos de centrais telefônicas existentes; consertar aparelhos telefônicos; executar pequenas redes de telefonia e lógica. Compete, ainda, aos detentores do cargo, independentemente das atribuições da função especializada que exerce, mais as seguintes: organizar pedidos de material; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; responsabilizar-se pelo material utilizado e pela conservação, limpeza e funcionamento da maquinaria e do equipamento de trabalho, efetuando substituição de peças e pequenos reparos; executar tarefas afins. b.11) funções de operação de som: operar a aparelhagem de gravação e sonorização ambiente nas salas de sessões; dar apoio técnico aos taquígrafos e aos estenotipistas durante as sessões e audiências; instalar, controlar, organizar equipamentos de sonorização do Tribunal, realizando sua manutenção preventiva e pequenos consertos; executar tarefas afins.83

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço à noite,

sábados, domingos e feriados, sujeitos a trabalho desabrigado, bem como ao uso de uniformes e equipamentos de proteção individual.

83 Alterado pela Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 4º, § 2º.

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REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 1º Grau completo, podendo ser aceito 1º Grau incompleto, até 5ª

série, desde que tenha experiência de 4 anos em serviços conexos com as funções do cargo;

b) Habilitação Funcional: dois (2) anos de experiência em serviços conexos com as funções do cargo ou curso de formação específico;

c) Idade Mínima: 18 anos; d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo. As vagas

deverão ser estabelecidas por função específica.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

OPERADOR DE MICROINFORMÁTICA, Classe “F”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: digitar dados com a formatação gráfica mais adequada, efetuando a conferência e armazenamento dos mesmos, utilizando ferramentas de software em microinformática.

b) Descrição Analítica: digitar documentos, quando lhe for solicitado; conferir e corrigir erros de transcrição; operar equipamentos de microinformática; criar aplicações utilizando aplicativos para microcomputadores; selecionar e identificar configuração de equipamentos de microinformática; efetuar a composição de textos gráficos, com aplicação de estilos padronizados; executar a paginação de livros, revistas e impressos variados, bem como sua criação e layout; efetuar a impressão de arquivos em impressoras apropriadas; salvar os arquivos digitados segundo padrão estabelecido; manter atualizado back-up de segurança dos dados segundo padrões estabelecidos; aplicar técnicas de conservação e manutenção de equipamentos e material de uso duradouro e de consumo imediato; relatar, quando solicitado, a produção da área para um determinado período; acompanhar o desempenho do equipamento, efetuando medidas corretivas; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA O PROVIMENTO: a) Instrução: 2º Grau completo b) Habilitação Funcional: curso de aperfeiçoa-mento na área ou experiência

mínima de 6 (seis) meses em serviços conexos com funções do cargo. c) Idade Mínima: 18 anos d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

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AUXILIAR ARTÍFICE, Classe “C”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: auxiliar na execução de tarefas necessárias às atividades de reformas, manutenção e conservação de prédios, instalações, máquinas, motores, aparelhos e equipamentos, bem como em serviços gráficos na Revista de Jurisprudência e Outros Impressos.

b) Descrição Analítica: b.1) Funções Auxiliares de Construção Civil: auxiliar na limpeza de telhados, na substituição e fixação de telhas; preparar argamassas; auxiliar no reboco de paredes, no assentamento de marcos, na colocação de azulejos e ladrilhos, no conserto de pisos e em outras tarefas rotineiras determinadas pelos oficiais; auxiliar no preparo e mistura de tintas e vernizes em geral; lavar, emassar e preparar superfícies para pinturas; participar dos serviços de pintura em paredes, estruturas, objetos de madeira ou metal, de acordo com orientação de Oficial; b.2) Funções Auxiliares de Eletricidade: auxiliar na instalação e reparação de instalações elétricas internas, bem como em sua inspeção, de acordo com a orientação recebida; auxiliar na execução e conservação das redes de iluminação dos próprios do Poder Judiciário; efetuar pequenos reparos e regulagem em aparelhos elétricos em geral; b.3) Funções Auxiliares de Marcenaria e Carpintaria: auxiliar na execução de trabalhos de assentamento de assoalhos, forros, divisórias, portas e outros, de acordo com orientação recebida; auxiliar no reparo de móveis e de outros objetos de madeira; fazer mudanças de fechaduras, ajuste de portas e substituição de vidraças; afiar ferramentas; manejar, limpar e lubrificar as máquinas de marcenaria e carpintaria; preparar cola de madeira; b.4) Funções Auxiliares de Instalação Hidráulica: auxiliar na instalação e reparo de encanamentos, tubulações e outros condutos, assim como seus acessórios; desobstruir instalações sanitárias; reparar canos e mangueiras; efetuar consertos em aparelhos e instalações sanitárias em geral, sob orientação; b.5) Funções Auxiliares de Serralheria: auxiliar no reparo e substituição de peças metálicas, em geral; executar serviços de soldagem, sob supervisão; b.6) Funções Auxiliares de Mecânica: engraxar e lubrificar máquinas e motores; desmontar veículos e motores, preparando-os para consertos; auxiliar na reparação, substituição e ajuste de peças mecânicas defeituosas ou desgastadas de veículos, máquinas, motores e outros; realizar sob orientação, tarefas de mecânica em geral; b.7) Funções Auxiliares de Chapeação e Pintura: auxiliar na execução de serviços de chapeação e pintura de veículos em geral; fazer lixamentos em geral; proceder a aplicação de material anticorrosivo; b.8) Funções Auxiliares de Produção Gráfica: executar serviços auxiliares atinentes à preparação, impressão e acabamento na área operacional da Diretoria da Revista; efetuar alceamento de impressos e livros; efetuar encadernações e restaurações, em geral, em trabalhos impressos pela gráfica; embalar e remeter os impressos e livros aos respectivos órgãos do Poder Judiciário; encartar, embalar e remeter aos destinatários os exemplares do Diário da Justiça; organizar e controlar o almoxarifado de papéis e materiais a serem empregados na área operacional da gráfica; manter arquivo atualizado de chapas, fotolitos e outros materiais especiais utilizados na produção da gráfica; atuar junto à Central de Correspondência; b.9) Funções Auxiliares de Almoxarifado: receber, armazenar, efetuar movimentação interna, separar, empacotar, e distribuir materiais de uso permanente e de consumo; efetuar a movimentação de móveis, quando da instalação de novas Varas e/ou Comarcas; Compete, ainda, aos detentores do cargo, independentemente das atribuições da função especializada que exerce, mais as seguintes: providenciar no suprimento de materiais e

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peças necessárias à execução dos serviços; efetuar os serviços de limpeza nos locais de trabalho; zelar pela conservação dos equipamentos e maquinaria utilizados; executar tarefas afins;

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais; b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviço à noite,

em sábados, domingos e feriados, sujeito a trabalho desabrigado, bem como ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 1º Grau incompleto (mínimo até 4a série do 1º Grau). b) Habilitação Funcional: experiência mínima de 1 (um) ano em serviços

conexos com as funções do cargo; c) Idade Mínima: 18 anos d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo. As vagas

deverão ser estabelecidas por função específica.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

AUXILIAR JUDICIÁRIO, Classe “C” 84

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: atender público em geral, prestando informações e encaminhando-o aos órgãos competentes; proceder a registros; controlar e efetuar a circulação da correspondência oficial e documentos diversos; realizar trabalhos de datilografia, de digitação e de inclusão e busca de informações através de microcomputadores e/ou terminais de computador.

b) Descrição Analítica: receber, informar e encaminhar o público aos órgãos competentes, solucionando pequenos problemas; realizar a triagem e o encaminhamento das partes de acordo com os assuntos apresentados; fazer registros relativos ao atendimento de pessoas; prestar informações sobre a repartição, dentro de seu âmbito de ação; atender chamadas telefônicas, prestando informações e anotando recados; transmitir recados, convites e demais comunicados; providenciar na preparação do material necessário à realização de reuniões; marcar consultas, entrevistas e exames de acordo com orientação recebida; manter fichários atualizados; datilografar ou digitar expedientes; operar terminais e equipamentos de microinformática, digitando dados e efetuando a conferência e armazenamento dos mesmos; receber e encaminhar sugestões e reclamações das pessoas que atender; controlar e coordenar o recebimento e a expedição da correspondência e do expediente mediante guias de remessa; selar a correspondência; proceder à movimentação interna de expedientes, processos e correspondências; controlar a entrega de encomendas e pequenos volumes; executar tarefas afins.

84 Alterado pela Lei nº 11.835, de 22/10/02, Art. 26.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais; b) Especial: o exercício do cargo poderá determinar a prestação de serviços

fora do horário normal de expediente, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 1º Grau completo; b) Idade Mínima: 18 anos; c) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

AUXILIAR DE SERVIÇO, classe "B”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: conservar a limpeza e boa ordem das dependências do Tribunal de Justiça; promover a circulação interna de papéis e prestar serviços de copa.

b) Descrição Analítica: conservar a limpeza e a boa ordem das dependências, móveis e utensílios do Tribunal de Justiça, procedendo a arrumação de móveis, máquinas e materiais; efetuar a circulação interna de papéis; proceder à remoção de móveis, máquinas, utensílios e material de expediente; atender telefones, anotando e transmitindo recados; operar com equipamentos copiadores; prestar serviços de copa, tais como preparar café e servi-lo, bem como servir lanches nos locais de trabalho; exercer tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais. b) Especial: o exercício do cargo poderá determinar a prestação de serviços

fora do horário normal de expediente, bem como o uso de uniforme fornecido pelo Tribunal de Justiça.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 4ª série do 1º grau. b) Idade: maioridade civil.

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

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SERVIÇAL, Classe “B”

ATRIBUIÇÕES:

a) Descrição Sintética: executar trabalhos rotineiros de limpeza em geral, bem como outras tarefas auxiliares.

b) Descrição Analítica: Fazer o serviço de limpeza em geral; remover o pó de móveis, janelas, esquadrias, equipamentos e das instalações em geral; limpar escadas , pisos, tapetes e utensílios; efetuar limpeza e arrumação de banheiros; varrer, lavar e encerar assoalhos; coletar lixo dos depósitos, colocando-os nos recipientes apropriados; lavar vidros, espelhos e persianas; fazer café e, eventualmente, servi-lo; promover a movimentação interna e externa de processos e correspondências; proceder à remoção de móveis, máquinas e utensílios; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO: a) Geral: regime normal de trabalho de 40 horas semanais; b) Especial: o exercício do cargo poderá determinar a prestação de serviços

fora do horário normal de expediente, bem como o uso de uniforme e equipamento de proteção fornecidos pelo Tribunal de Justiça. Sujeito a trabalho externo.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO: a) Instrução: 1º Grau incompleto (4ª série); b) Habilitação Funcional: experiência mínima de 1 (um) ano em serviços

conexos com as funções do cargo; c) Idade Mínima: 18 anos; d) Outros: conforme instruções reguladoras do processo seletivo

RECRUTAMENTO: nos termos da lei.

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ANEXO III

TABELA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAR DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS85

(ART. 8º)

SITUAÇÃO INCORPORADA NOVA CONFIGURAÇÃO Criados Padrão

TJ TA Denominação

CC FG Denominação

(Transformação, alteração) Código Qtd. Extinto

Extinto med. q. vagar

S E C R E T A R I A D O T R I B U N A L 1 -- Diretor-Geral CCJ-12 FGJ-12 Diretor-Geral 1.2.12 1 -- -- -- 1 Diretor-Geral CCJ-12 FGJ-12 Diretor Judiciário86 1.2.11 1 -- -- 1 -- Diretor-Geral CCJ-11 FGJ-11 Diretor Administrativo65 1.2.11 1 -- -- 1 -- Assistente Técnico em Engenharia CCJ-11 FGJ-11 Assessor Técnico 3.2.11 1 -- -- 1 -- Bioquímico Judiciário CCJ-11 FGJ-11 -- -- -- X -- 4 -- Coordenador de Saúde CCJ-11 FGJ-11 Coordenador de Saúde 2.2.11 4 -- X 1 -- Diretor de Departamento CCJ-11 FGJ-11 Diretor de Departamento 1.2.11 1 -- -- 5 -- Médico Judiciário CCJ-11 FGJ-11 Médico Judiciário -- 5 -- X 1 -- Psicólogo Judiciário CCJ-11 FGJ-11 Psicólogo Judiciário -- 1 -- X 11 -- Supervisor CCJ-11 FGJ-11 Diretor de Departamento 1.2.11 11 -- -- -- 4 Supervisor ------- FGA-11 -- -- -- X -- 1 -- Supervisor Dir. de Eng., Arquit. e Manut. CCJ-11 FGJ-11 Diretor de Departamento 1.2.11 1 -- -- 1 -- Supervisor de Departamento CCJ-11 FGJ-11 Supervisor de Departamento 1.2.11 1 -- X 18 -- Pesquisador Judiciário ------- FGJ-11 Pesquisador Judiciário 3.1.11 11 -- -- 1 -- Coordenador Gráfico CCJ-10 FGJ-10 Chefe do Serviço Gráfico 2.2.10 1 -- --

1 -- Assistente Especial de Biblioteca ------- FGJ-10 Assessor de Biblioteca 3.1.10 1 -- -- 21 10 Coordenador ------- FGJ-10 Coordenador de Unidade

Chefe de Serviço 2.1.10 2.1.10

07 24

-- --

-- --

2 -- Coordenador ------- FGJ-10 ------- ----- ----- X -- -- 1 Coordenador CCA-10 FGA-10 Coordenador de Unidade 2.1.10 1 -- --

85 Ver art. 1º da Lei 12.906/08, de 14/01/08, que reincorporou definitivamente ao Quadro de CCs e FGs alguns cargos antes extintos a medida em que vagassem. 86 Alterado pela Lei 12.906/08, de 14/01/08.

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1 -- Tesoureiro CCJ-9 FGJ-9 Encarregado de Tesouraria 2.2.09 1 -- -- 8 -- Assistente Revisor CCJ-8 FGJ-8 Encarregado Revisor 2.1.08 8 -- --

-- 12 Assistente Revisor CCJ-8 FGJ-8 Encarregado Revisor 2.2.08 12 -- X 1 -- Coordenador-Adjunto CCJ-8 FGJ-8 Dirigente de Processo 2.2.08 1 -- -- 2 -- Dirigente de Equipe CCJ-8 FGJ-8 Chefe do Centro Aperf. e Desenvol.

Dirigente de Processo 2.2.08 2.2.08

1 1

-- --

-- --

4 -- Dirigente de Equipe (Setoriais) CCJ-8 FGJ-8 Chefe de Equipe 2.2.08 4 -- -- 5 -- Assistente Revisor ------- FGJ-8 Encarregado Revisor 2.1.08 5 -- -- 15 13 Dirigente de Equipe ------- FGJ-8

Chefe de Equipe Chefe de Seção Chefe da Central de Correspond. Dirigente de Processo

2.1.08 2.1.08 2.1.08 2.1.08

8 15 1 4

-- -- -- --

-- -- -- --

5 -- Dirigente de Equipe ------- FGJ-8 ---------- ------ ---- X --

2 --

-- 6

Oficial Revisor Oficial Revisor

------- FGJ-8 FGJ-8

Encarregado Revisor ---

2.1.08 --

2 --

-- X

-- --

11 -- Taquígrafo Revisor ------- FGJ-8 Encarregado Revisor 2.1.08 11 -- --

-- 2 Revisor ------- FGJ-8 -- -- -- X --

1 -- Chefe dos Serviços de Segurança CCJ-7 FGJ-7 -- -- -- X --

2 -- Oficial de Gabinete I CCJ-7 FGJ-7 Oficial de Gabinete I 3.2.07 2 -- --

1 1 Chefe dos Serviços de Portaria ------- FGJ-7 Chefe de Núcleo 2.1.07 2 -- --

1 1 Chefe dos Serviços de Transportes ------- FGJ-7 Chefe de Núcleo 2.1.07 2 -- --

1 -- Administrador Escolar CCJ-6 FGJ-6 Encarregado da Creche 2.2.06 1 -- --

1 -- Assistente de Processamento Dados CCJ-6 FGJ-6 Assistente de Processamento Dados -- 1 -- X

1 -- Operador de Máquina Contabilidade CCJ-6 FGJ-6 Oper. de Máquina Contabilidade -- 1 -- X

1 -- Paginador CCJ-6 FGJ-6 Paginador -- 1 -- X

3 -- Subchefe da Segurança CCJ-6 FGJ-6 Chefe de Grupo da Segurança 2.1.06 3 -- --

3 -- Subchefe do Serviço de Segurança CCJ-6 FGJ-6 Chefe de Grupo da Segurança 2.1.06 3 -- --

1 -- Subchefe da Segurança -------- FGJ-6 Chefe de Grupo da Segurança 2.1.06 1 -- --

10 -- Guarda de Segurança CCJ-5 ------- Subchefe de Grupo de Segurança 2.2.05 10 -- X

1 -- Zelador do Palácio da Justiça CCJ-5 ------- Zelador de Prédio 2.1.05 1 -- --

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2 -- Auxiliar de Encaminham. e Registro CCJ-5 FGJ-5 Auxiliar de Encaminham. e Registro -- 2 -- X

8 -- Educador Recreacionista CCJ-5 FGJ-5 Educador Recreacionista -- 8 -- X 1 1 Fotogravador CCJ-5 FGJ-5 Fotogravador -- 2 -- X 9 -- Operador Especial CCJ-5 FGJ-5 Operador Especial -- 9 -- X 1 -- Operador Litográfico CCJ-5 FGJ-5 Operador Litográfico -- 1 -- X -- 5 Operador de Terminal CCA-5 FGA-5 Operador de Terminal -- 5 -- X 1 -- Auxiliar de Zelador Palácio da Justiça CCJ-4 ------- Auxiliar de Zelador Palácio da Justiça -- 1 -- X

6 -- Auxiliar de Serviço Técnico CCJ-4 FGJ-4 Auxiliar de Serviço Técnico -- 6 -- X 1 -- Fotogravador Auxiliar CCJ-4 FGJ-4 Fotogravador Auxiliar -- 1 -- X 3 -- Oficial de Transporte Especial I CCJ-4 FGJ-4 Oficial de Transporte Especial I -- 3 -- X 1 -- Operador Litográfico Auxiliar CCJ-4 FGJ-4 Operador Litográfico Auxiliar -- 1 -- X 2 -- Recreacionista CCJ-4 FGJ-4 Recreacionista -- 2 -- X 1 -- Transportador CCJ-4 FGJ-4 Transportador -- 1 -- X 1 -- Transportador Auxiliar CCJ-4 FGJ-4 Transportador Auxiliar -- 1 -- X -- 2 Assistente CCA-4 FGA-4 Assistente -- 2 -- X 2 -- Assistente ------- FGJ-4 -- -- -- X -- 10 3 Oficial de Transportes Especial I ------- FGJ-4 -- -- -- X -- -- 1 Chefe da Portaria dos Auditórios ------- FGA-4 -- -- -- X -- -- 14 Auxiliar de Equipe CCA-2 FGA-2 Auxiliar de Equipe 3.2.02 14 -- X

S E C R E T A R I A D A P R E S I D Ê N C I A 1 -- Secretário da Presidência CCJ-12 FGJ-12 Secretário da Presidência 2.2.12 1 -- -- -- 1 Chefe da Secretaria da Presidência CCA-12 FGA-12 -- -- -- X -- -- 4 Secretário Adjunto da Presidência CCA-11 FGA-11 Secretário da Vice-Presidência

Assessor Superior 2.2.11 3.2.11

2 2

-- --

-- --

-- 1 Secretário Adjunto da Presidência -------- FGA-11 -- -- -- X -- 9 -- Assessor de Planejamento CCJ-11 FGJ-11 Assessor de Planejamento 3.2.11 9 -- -- 10 -- --

-- 12 --

Assessor Superior Assessor Superior --

CCJ-11 CCJ-11

--

FGJ-11 FGJ-11

--

Assessor Superior Assessor Técnico Assessor Superior

3.2.11 3.2.11 3.2.11

7 3 12

-- -- --

-- -- --

2 -- Assessor Superior de Administração CCJ-11 FGJ-11 Assessor Técnico 3.2.11 2 -- --

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1 -- Chefe do Gabinete de Imprensa CCJ-11 FGJ-11 Assessor-Coordenador de Imprensa 3.2.11 1 -- -- -- 1 Chefe Gabinete Imprensa e Rel. Públicas CCA-11 FGA-11 -- -- -- X -- 1 -- Subsecretário da Presidência CCJ-11 FGJ-11 Subsecretário da Presidência 2.2.11 1 -- -- 1 -- Chefe do Gabinete de Assistência Militar ------- FGJ-11 Assessor Militar 3.1.11 1 -- -- 1 -- Assistente de Relações Públicas CCJ-10 FGJ-10 Assessor-Coordenador de Relações

Públicas 3.2.10 1 -- --

1 -- Coordenador ------- FGJ-10 Coordenador 2.1.10 1 -- -- 2 -- Oficial de Gabinete II CCJ-8 FGJ-8 Oficial de Gabinete II 3.2.08 2 -- -- 1 -- Auxiliar de Gabinete II CCJ-7 FGJ-7 Oficial de Gabinete I 3.2.07 1 -- -- 1 -- Chefe de Segurança Especial CCJ-6 FGJ-6 Chefe de Segurança Especial 2.2.06 1 -- -- 1 2 Oficial de Transportes Especial III ------- FGJ-6 -- -- -- X --

S E C R E T A R I A S D A S V I C E - P R E S I D Ê N C I A S 2 -- Assessor Superior CCJ-11 FGJ-11 Assessor Superior 3.2.11 2 -- --

2 -- Secretário da 1ª e 2ª Vice-Presidências CCJ-11 FGJ-11 Secretário da Vice-Presidência 3.2.11 2 -- --

-- 1 Secretário Adjunto da Vice-Presidência CCA-11 FGA-11 -- -- -- X --

4 -- Secretário de Câmara CCJ-11 FGJ-11 Secretário de Câmara 2.1.11 4 -- --

1 -- Secretário de Comissões CCJ-10 FGJ-10 Secretário de Comissões 2.2.11 1 -- --

2 -- Oficial de Gabinete II CCJ-8 FGJ-8 Oficial de Gabinete II 3.2.08 2 -- --

-- 4 Oficial de Gabinete CCA-8 FGA-8 -- -- -- X --

2 -- Oficial de Transportes Especial III ------- FGJ-6 -- -- -- X --

S E C R E T A R I A S D E C Â M A R A S 48 -- Assessor de Desembargador CCJ-11 FGJ-11 Assessor de Desembargador 3.2.11 48 -- --

12 -- Secretário de Câmara CCJ-11 FGJ-11 Secretário de Câmara 2.1.11 12 -- --

-- 13 Secretário de Câmara ------- FGA-11 Secretário de Câmara 2.1.11 13 -- --

-- 52 Assessor de Juiz de Alçada ------- FGA-11 Assessor de Desembargador 3.1.11 52 -- -- -- 61 Secretário de Juiz de Alçada CCA-10 FGA-10 Secretário de Desembargador 3.2.10 61 -- -- -- 14 Secretário Substituto de Câmara ------- FGA-10 Secretário Substituto de Câmara 2.1.10 14 -- -- 49 -- Secretário de Desembargador CCJ-10 FGJ-10 Secretário de Desembargador 3.2.10 49 -- -- -- 8 Estenotipista CCA-9 FGA-9 -- -- -- X -- 13 14 Auxiliar de Câmara ------- FGJ-7 -- -- -- X --

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1 -- Oficial de Transportes Especial II CCJ-5 FGJ-5 Oficial de Transportes Especial II -- 1 -- X 27 10 Oficial de Transportes Especial II ------- FGJ-5 -- -- -- X --

S E C R E T A R I A D O C O N S E L H O D A M A G I S T R A T U R A 1 -- Secretário do Cons. da Magistratura CCJ-11 FGJ-11 Secretário do Cons. da Magistratura 2.2.11 1 -- -- 2 -- Dirigente de Equipe ------- FGJ-8 Dirigente de Processo 2.1.08 2 -- -- 2 -- Dirigente de Equipe ------- FGJ-8 --------- ----- ---- X --

S E C R E T A R I A D A C O R R E G E D O R I A - G E R A L D A J U S T I Ç A 1 -- Secretário Corregedoria-Geral da Just. CCJ-11 FGJ-11 Secretário Corregedoria-Geral da

Justiça 2.2.11 1 -- --

10 -- Assistente Superior de Correição CCJ-10 FGJ-10 Coordenador de Correição 2.2.10 10 -- -- 1 -- Assistente do Sistema de Juizados

Especiais Cíveis e Criminais ------- FGJ-10 Coordenador do Sistema de

Juizados Especiais Cíveis e Criminais

2.1.10 1 -- --

4 -- Coordenador ------- FGJ-10 Chefe de Serviço 2.1.10 4 -- -- 2 -- Oficial de Gabinete II CCJ-8 FGJ-8 Oficial de Gabinete II 3.2.08 2 -- -- 8 -- Dirigente de Equipe ------- FGJ-8 Chefe de Seção 2.1.08 8 -- -- 1 -- Oficial de Transportes Especial III ------- FGJ-6 -- -- -- X -- 1 -- Oficial de Transportes Especial I CCJ-4 FGJ-4 Oficial de Transportes Especial I -- 1 -- X 1 -- Assistente ------- FGJ-3 -- -- -- X --

X - Indica a situação de extinção do cargo/função na nova configuração. REPUBLICAÇÃO do anexo III – Tabela de Transformação e Extinção à Medida que Vagar dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas (Art. 8º), da Lei n.º 11.291, de 23 de dezembro, publicada na edição do DOE n.º 245, de 24 de dezembro de 1998.

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ANEXO IV (Ver complementação no Ato n.º 06/99-P, em anexo)

ATRIBUIÇÕES SINTÉTICAS DOS CARGOS EM COMISSÃO

(ART. 13)

CARGO EM COMISSÃO

ATRIBUIÇÕES SINTÉTICAS ESCOLARIDADE

1. Diretor-Geral Dirigir, coordenar e supervisionar as atividades, programas e projetos inerentes aos órgãos que lhe são vinculados de modo que os assuntos submetidos à Presidência do Tribunal compreendam soluções integradas.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais, Administração, Economia ou Ciências Contábeis.87

2. Diretor Administrativo88 Dirigir, coordenar e supervisionar as atividades de apoio administrativo a cargo dos órgãos que lhe são subordinados, cumprindo e fazendo cumprir as disposições regulamentares.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais ou Administração.

3. Diretor Judiciário67 Dirigir, coordenar e supervisionar as atividades de apoio judiciário a cargo dos órgãos que lhe são subordinados, cumprindo e fazendo cumprir as disposições regulamentares.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

4. Secretário da Presidência

Assistir ao Presidente do Tribunal de Justiça e dirigir os trabalhos da Secretaria do Tribunal Pleno.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

5. Diretor de Departamento

Dirigir e coordenar os trabalhos do órgão que lhe é subordinado, responsabilizando-se pelo desempenho eficiente e eficaz dos trabalhos que lhe são afetos, promovendo o aperfeiçoamento dos serviços sob sua direção.

Nível Superior, formação correlacionada com a área de atuação.

6. Assessor de Desembargador

Prestar assessoramento em assuntos relativos ao exame da matéria processual; efetuar estudos e pesquisas objetivando o assessoramento na verificação da matéria controvertida do processo, fazendo levantamento da legislação, jurisprudência e doutrina a respeito; assessorar na elaboração de minutas; manter atualizados os registros sintéticos referentes a temas jurídicos de utilidade para o desempenho da função jurisdicional.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

87 Alterado pela Lei nº 11.749, de 18/3/02, Art. 1º. 88 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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7. Assessor de Planejamento

Coligir, analisar e interpretar dados destinados a fundamentar a elaboração do planejamento estratégico de determinadas atividades do Poder Judiciário. Participar da elaboração da proposta orçamentária acompanhando sua execução.

Nível Superior, Curso de Administração, Economia,

Ciências Contábeis ou Informática.

Nível Superior, Curso de Administração, Ciências Contábeis, Economia, Informática ou Estatística; ou Curso de Pós-Graduação na área de Gestão da Qualidade ou na área Administrativa.89

8. Assessor Superior Elaborar pareceres fundamentados na legislação ou em pesquisas efetuadas; examinar expedientes especiais e assuntos inerentes a sua área de especialização profissional.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

9. Assessor Técnico Examinar expedientes especiais e assuntos inerentes a sua área de especialização profissional, emitindo os respectivos pronunciamentos. Prestar assessoramento técnico, desenvolver projetos e elaborar estudos no seu campo de atuação.

Nível Superior.

10. Secretário da Corregedoria Geral da Justiça

Dirigir e supervisionar todas as atividades de administração geral da Corregedoria-Geral da Justiça, promovendo o seu contínuo aperfeiçoamento.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

11. Secretário da Vice-Presidência

Assistir diretamente as Vice-Presidências do Tribunal de Justiça, recebendo, organizando, preparando e redigindo sua correspondência pessoal. Coordenar e super visionar a execução das atividades inerentes aos demais serviços e servidores do Gabinete.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

12. Secretário do Conselho da Magistratura

Dirigir e supervisionar os trabalhos do Conselho; secretariar as sessões do Conselho e levar a despacho os expedientes que dependem de decisão da Presidência.

Nível Superior. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

13. Secretário de Comissões

Dirigir, coordenar e controlar a execução dos trabalhos da Secretaria das Comissões Permanentes instituídas pelo Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

Nível Superior. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

14. Subsecretário da Presidência

Assistir ao Presidente do Tribunal de Justiça, preparando e redigindo a sua correspondência pessoal. Coordenar e supervisionar a execução das atividades de apoio ao Gabinete da Presidência.

Nível Superior. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

89 Lei 14.349, de 11/11/13, art. 4º: deu nova redação à escolaridade exigida para o cargo.

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15. Assessor-Coordenador de Relações Públicas

Assistir à Presidência e demais integrantes do Tribunal de Justiça no tocante a organização cerimonial dos atos formais a cargo do Poder Judiciário, bem como, organizar e coordenar todas as atividades de Relações Públicas do Tribunal de Justiça.

Nível Superior. Curso de Relações Públicas.

16. Assessor-Coordenador de Imprensa

Superintender as atividades do Gabinete de Imprensa, promovendo os contatos da Presidência e demais membros do Poder Judiciário com a Imprensa ou assisti-los nesses contatos. Efetuar a distribuição e controle de matéria jornalística do Judiciário junto aos meios de comunicação social.

Nível Superior. Curso de Jornalismo.

17. Secretário de Desembargador

Auxiliar os Desembargadores no desempenho das atividades da respectiva Câmara. Efetuar pesquisa de doutrina e jurisprudência, no Tribunal ou fora dele. Proceder ao processa-mento dos autos, lavrado os respectivos termos e certidões.

Curso de Ciências Jurídicas e Sociais, 7º Semestre.

18. Coordenador Coordenar unidades estruturadas, ou projetos especiais, promovendo o aperfeiçoamento e exercendo o controle dos serviços sob sua direção.

Nível Superior, ou Superior Incompleto com experiência na área de atuação.

19. Coordenador de Correição

Orientar os ofícios judiciais e serventias notariais e de registros, no tocante ao aprimoramento dos métodos de trabalho com vistas a dinamização dos serviços forenses. Auxiliar o Corregedor Geral e os Juízes-Corregedores nas correições ou inspeções a serem realizadas, secretariando ou assessorando as mesmas.

Nível Superior, ou detentor de elevada experiência na área de atuação.

20. Chefe do Serviço Gráfico

Coordenar os serviços relativos à impressão das publicações oficiais e impressos em geral de interesse do Poder Judiciário. Exercer controle sobre a produção, quantificando seu tempo e apropriando os custos.

Nível de 1º Grau Completo, com experiência no ramo gráfico.

21. Chefe do Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento90

Dirigir as atividades de treinamento, de aperfeiçoamento e de desenvolvimento dos recursos humanos do Poder Judiciário.

Nível Superior.

22. Chefe de Equipe

Dirigir equipes estruturadas de trabalho, orientando e coordenando ações, favorecendo e oportunizando a racionalização dos respectivos serviços.

Nível Médio.

23. Encarregado de Tesouraria

Receber e guardar valores; efetuar pagamentos; efetuar nos prazos legais, os recolhimentos devidos, prestando contas; elaborar balancetes e demonstrativos, movimentar fundos, conferir e rubricar livros.

Nível Médio, 2º Grau Completo.

90 Alterado pela Lei nº 12.405/05, de 20/12/05, Art. 5º.

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24. Encarregado-Revisor

Executar trabalhos de revisão de textos taquigrafados, de impressão de publicações, de impressos e material técnico produzido e de processos. Responsabilizar-se pelo controle de tramitação documental de sua unidade de trabalho. Colaborar a redação de correspondências.

Nível Médio, 2º Grau Completo.

25. Oficial de Gabinete II

Atender às partes, anotando o motivo da visita e colhendo as informações necessárias para o conhecimento do titular do órgão em que estiver lotado. Manter contato com órgãos de serviço público, ou entidades particulares, por determinação superior em assuntos de interesse do Tribunal. Colaborar na redação da correspondência da Presidência ou das Vice-Presidências.

Nível Médio.

26. Oficial de Gabinete I

Atender às partes, anotando o motivo da visita e colhendo as informações necessárias para o conhecimento do titular do órgão em que estiver lotado. Prestar informações sobre assuntos pertinentes ao Tribunal e, quando for o caso, encaminhar as partes aos órgãos competentes, por determinação superior.

Nível Médio.

27. Chefe de Segurança Especial

Responsabilizar-se pela segurança pessoal da Presidência do Tribunal de Justiça, planejando, executando e controlando os procedimentos atinentes.

Nível Médio.

28. Encarregado da Creche

Orientar e coordenar todas as atividades da creche destinada aos filhos dos servidores do Poder Judiciário Estadual.

Nível Médio, 2º Grau Completo suplementado por conhecimentos específicos.

29. Coordenador do Arquivo Judicial Centralizado91

Coordenar os serviços do Arquivo Judicial centralizado, compreendendo o planejamento e a orientação para o pleno desenvolvimento da gerência da massa documental arquivada, promovendo o aperfeiçoamento e exercendo o controle dos serviços sob sua gestão.

Nível Superior ou Superior Incompleto, com experiência na área de atuação.

30. Encarregado de Copa92 Orientar e coordenar todos os serviços de copa, compreendendo o atendimento às sessões realizadas no Tribunal de Justiça, bem como a outros eventos como audiências, reuniões, cursos e concursos.

1º Grau Incompleto.

91 Alterado pela Lei nº 12.265, de 17/05/05, Art. 1º. 92 Criado pela Lei nº 13.145, de 08/04/09, art. 1º, § 1º.

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ANEXO V

TABELA DE PAGAMENTO DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS93

(ART. 17)

Valores Básicos, em Reais PADRÃO

Cargo em Comissão - CC Função Gratificada - FG

PJ-12 13.809,09 4.142,74

PJ-11 11.357,92 3.970,11

PJ-10 9.666,34 3.683,54

PJ-9 7.543,25 2.634,12

PJ-8 6.756,13 2.423,49

PJ-7 5.672,09 1.985,15

PJ-6 4.032,31 1.001,17

PJ-5 3.445,35 890,71

PJ-4 2.941,46 738,86

PJ-3 --- 570,25

PJ-2 2.150,78 521,39

93Alterações: Lei n.º 11.522, de 29/08/00; Lei nº 11.761, de 5/4/02; Lei nº 11.909, de 15/05/03; Lei nº 12.299, de 27/06/05; Lei nº 13.180, de 22/06/09; Lei nº 13.476, de 29/06/10; Lei nº 13.784, de 14/09/11; Lei nº 14.091, de 03/09/12; Lei nº 14.318, de 14/10/13.

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Composição e Competência dos Órgãos do Tribunal de Justiça

RESOLUÇÃO N.º 01/98

Dispõe sobre a composição e competência dos Órgãos do Tribunal de Justiça.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições, e em cumprimento à deliberação do Órgão Especial, em sessão de 27 de abril de 1998, edita a presente Resolução:

TÍTULO I DA COMPOSIÇÃO

CAPÍTULO I

DO TRIBUNAL

Art. 1o - O Tribunal de Justiça é constituído de cento e vinte e cinco (125) Desembargadores, tem sede na Capital e jurisdição no território do Estado.

Art. 2º - Divide-se o Tribunal em duas seções: Cível e Criminal, constituída a primeira de vinte e uma (21) Câmaras e a segunda de oito (8) Câmaras, designadas pelos primeiros números ordinais.

Art. 2° - Divide-se o Tribunal em duas seções: Cível e Criminal, constituída a primeira de vinte e duas (22) Câmaras e a segunda de oito (8) Câmaras, designadas pelos primeiros números ordinais.

Art. 2o - Divide-se o Tribunal em duas seções: Cível e Criminal, constituída a primeira de 25 (vinte e cinco) Câmaras e a segunda de 8 (oito) Câmaras, designadas pelos primeiros números ordinais.94

CAPÍTULO II

DA SEÇÃO CÍVEL

Art. 3o - A Seção Cível, em razão da matéria, subdivide-se em Seção de Direito Público e Seção de Direito Privado.

Parágrafo único - A Seção Cível é constituída pelos Grupos Cíveis e pelas Câmaras Cíveis.

94 Alterações: Resolução 01/03, de 27/02/03; Resolução 06/12-OE, de 09/05/12.

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SEÇÃO I DE DIREITO PÚBLICO

Art. 4 o - A Seção de Direito Público é composta por dois Grupos Cíveis: o 1o Grupo Cível é formado pelas 1a, 2a e 21a Câmaras Cíveis, e o 2o Grupo Cível, pelas 3ª e 4a Câmaras Cíveis.

Art. 4 o - A Seção de Direito Público é composta por três Grupos Cíveis: o 1o Grupo Cível é formado pelas 1a, 2a, o 2o Grupo Cível, pelas 3ª e 4a Câmaras Cíveis e o 11º Grupo Cível, pelas 21a e 22ª Câmaras Cíveis.

Art. 4o - A Seção de Direito Público é composta por três Grupos Cíveis e pela 25ª Câmara Cível. O 1o Grupo Cível é formado pelas 1a, 2a Câmaras; o 2o Grupo Cível, pelas 3ª e 4a Câmaras; e o 11º Grupo Cível, pelas 21a e 22ª Câmaras. 95

SEÇÃO II

DE DIREITO PRIVADO

Art. 5 o - A Seção de Direito Privado é composta por oito (8) Grupos Cíveis: o 3º Grupo Cível é formado pelas 5ª e 6ª Câmaras Cíveis; o 4º Grupo Cível, pelas 7ª e 8a Câmaras Cíveis; o 5º Grupo Cível, pelas 9ª e 10a Câmaras Cíveis; o 6º Grupo Cível, pelas 11ª e 12a Câmaras Cíveis; o 7º Grupo Cível, pelas 13ª e 14a Câmaras Cíveis; o 8º Grupo Cível, pelas 15ª e 16a Câmaras Cíveis; o 9º Grupo Cível, pelas 17ª e 18a Câmaras Cíveis e o 10º Grupo Cível, pelas 19ª e 20a Câmaras Cíveis.

Art. 5o - A Seção de Direito Privado é composta por 8 (oito) Grupos Cíveis e pelas 23ª e 24ª Câmaras Cíveis. O 3º Grupo é formado pelas 5ª e 6ª Câmaras; o 4º Grupo, pelas 7ª e 8a Câmaras; o 5º Grupo, pelas 9ª e 10a Câmaras; o 6º Grupo, pelas 11ª e 12a Câmaras; o 7º Grupo, pelas 13ª e 14a Câmaras; o 8º Grupo, pelas 15ª e 16a Câmaras; o 9º Grupo, pelas 17ª e 18a Câmaras; e o 10º Grupo, pelas 19ª e 20a Câmaras. 96

CAPÍTULO III

DOS GRUPOS CRIMINAIS

Art. 6o - A Seção Criminal é constituída pelos Grupos Criminais e pelas Câmaras Criminais.

Art. 7o - Os quatro Grupos Criminais são formados, cada um, por duas Câmaras: a 1a e 2a compõem o 1o Grupo; a 3a e 4a, o 2o Grupo; a 5a e 6a, o 3o Grupo; e a 7a e 8a, o 4o Grupo.

CAPÍTULO IV

DAS CÂMARAS ESPECIAIS DAS CÂMARAS DE FÉRIAS

DAS CÂMARAS ESPECIAIS97

Art. 8 o - Ficam constituídas Câmaras Especiais para processar e julgar os feitos distribuídos durante as férias coletivas dos Desembargadores, bem como os decorrentes de regime de exceção.

§ 1o - Os Desembargadores sem cátedra integrarão, necessariamente, as Câmaras Especiais.

95 Alterações: Resolução 01/03, de 27/02/03; Resolução 06/12-OE, de 09/05/12. 96 Alterações: Resolução 06/12-OE, de 09/05/12. 97 Alterações: Resolução nº 02/98, de 10/11/98; Lei nº 11.442, de 18/1/00, Art. 1º.

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§ 2o - A composição, a competência e o funcionamento das Câmaras Especiais serão objeto de regramento em ato próprio.

Art. 8º Podem ser constituídas Câmaras Especiais para processar e julgar os feitos distribuídos em regime de exceção.98

Parágrafo único. A composição, a competência e o funcionamento das Câmaras Especiais serão objeto de regramento em ato próprio.

TÍTULO II

DA COMPETÊNCIA

SEÇÃO I DO ÓRGÃO ESPECIAL

Art. 9º - Compete ao Órgão Especial, além do que está definido no Regimento Interno, processar e julgar:

I - os conflitos de competência entre Grupos;

II - a uniformização da jurisprudência, com edição de súmula, nas divergências entre Grupos, quando se tratar:

a) de matéria não especializada; b) de matéria que não seja de especialização exclusiva de um deles.

III - os mandados de segurança contra atos administrativos dos Grupos.

SEÇÃO II DOS GRUPOS

Art. 10 - Compete aos Grupos, além do que está fixado no Regimento Interno:

I - uniformizar a jurisprudência, na área de sua especialização exclusiva, editando súmulas;

II - processar e julgar as ações rescisórias e os embargos infringentes de seus julgados.

II - processar e julgar as ações rescisórias dos julgados das Câmaras Separadas, dos seus próprios julgados e os respectivos embargos infringentes.99

SEÇÃO III

DAS CÂMARAS CÍVEIS

Art. 11 - Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua especialização, assim especificada:

I - às Câmaras integrantes do 1o Grupo Cível (1a, 2a e 21a Câmaras Cíveis):

I - às Câmaras integrantes do 1o Grupo Cível (1a e 2a Câmaras Cíveis) e às Câmaras integrantes do 11o Grupo Cível (21a e 22a Câmaras Cíveis): 100

98 Alterações: Lei nº 11.133, de 15/04/98, art. 5º; Resolução 06/12-OE, de 09/05/12. 99 Alterações: Resolução nº 02/2002, de 1º/2/02. 100 Alterações: Resolução 01/03, de 27/02/03; Resolução nº 01/05, de 14/11/05.

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a) direito tributário e fiscal; 101 b) previdência pública; c) licitação e contratos administrativos.

c) licitação e contratos administrativos, exceto as demandas relativas ao fornecimento de água potável e energia elétrica. 102

II - às Câmaras integrantes do 2o Grupo Cível (3ª e 4a Câmaras Cíveis): a) servidor público; b) concurso público; c) desapropriação; d) ensino público.

c) ensino público; 103 d) litígios derivados de desapropriação ou de servidão de eletroduto.

II-A - À 25ª Câmara Cível:104 a) na subclasse previdência pública:

a.1 - contribuições à seguridade social referentes a servidores ativos e inativos, bem como a pensionistas;

a.2 - integralidade de pensão; e a.3 - política de vencimentos do estado atinente a pensionistas.

b) na subclasse servidor público: b.1 - política de vencimentos do estado (abrangendo, a título

exemplificativo, as demandas relativas à conversão da URV; às Leis nºs. 10.395/95, 10.416/95 e 10.420/95, apenas quanto a servidores ativos e inativos; e àquelas em que se pretende revisão geral anual).

III - às Câmaras integrantes do 3o Grupo Cível (5ª e 6a Câmaras Cíveis): a) dissolução e liquidação de sociedade; b) falências e concordatas; c) ensino particular; d) registros das pessoas jurídicas e de títulos e documentos; e) previdência privada; f) seguros; g) responsabilidade civil; h) direito da propriedade industrial e direito da propriedade intelectual.105

IV - às Câmaras integrantes do 4o Grupo Cível (7ª e 8a Câmaras Cíveis): a) família; b) sucessões; c) união estável; d) Estatuto da Criança e do Adolescente; e) registro civil das pessoas naturais.

V - às Câmaras integrantes do 5o Grupo Cível (9ª e 10a Câmaras Cíveis): a) acidente de trabalho;

101 Nova Redação dada pela Resolução 01/07, de 11/09/07. 102 Alterações: Resolução 01/05, de 14/11/05. 103 Alíneas “c” e “d” alteradas pela Resolução 01/05, de 14/11/05. 104 Inciso acrescentado pela Resolução 06/12-OE, de 09/05/12. 105 Alínea acrescentada pela Resolução 02/12-OE, de 17/02/12.

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b) contratos agrários; c) contratos do sistema financeiro de habitação; d) responsabilidade civil.

VI - às Câmaras integrantes do 6o Grupo Cível (11ª e 12a Câmaras Cíveis): a) transporte; b) responsabilidade civil em acidente de trânsito; c) negócios jurídicos bancários.

VII - às Câmaras integrantes do 7º Grupo Cível (13ª e 14ª Câmaras Cíveis), além de negócios jurídicos bancários, as seguintes questões sobre bens móveis:

a) posse e propriedade; b) consórcio; c) arrendamento mercantil; d) alienação fiduciária; e) reserva de domínio; f) usucapião.

VII - às Câmaras integrantes do 7º Grupo Cível (13ª e 14ª Câmaras Cíveis) as seguintes questões sobre bens móveis: 106

a) consórcio; posse e propriedade; b) arrendamento mercantil; c) alienação fiduciária; d) reserva de domínio; e) usucapião.

VIII - às Câmaras integrantes do 8o Grupo Cível (15ª e 16ª Câmaras Cíveis): a) locação; b) honorários de profissionais liberais; c) corretagem; d) mandatos; e) representação comercial; f) comissão mercantil; g) gestão de negócios; h) depósito mercantil; i) negócios jurídicos bancários.

IX - às Câmaras integrantes do 9º Grupo Cível (17ª e 18ª Câmaras Cíveis) e do 10º Grupo Cível (19ª e 20ª Câmaras Cíveis), além dos negócios jurídicos bancários, as seguintes questões sobre bens imóveis:

a) condomínio; b) usucapião; c) propriedade e direitos reais sobre coisas alheias; d) posse; e) promessa de compra e venda; f) registro de imóveis; g) passagem forçada; h) servidões; i) comodato;

106 Inciso e Alíneas alterados pela Resolução 01/05, de 14/11/05.

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j) nunciação de obra nova; l) divisão e demarcação de terras particulares; m) adjudicação compulsória; n) uso nocivo de prédio; o) direitos de vizinhança; p) leasing imobiliário.

X - Às 23ª e 24ª Câmaras Cíveis:107 a) contratos de cartão de crédito; b) na subclasse direito privado não especificado:

b.1 - ações exibitórias de contratos de participação financeira celebrados com concessionárias de telefonia;

b.2 - ações referentes a demandas que envolvam contratos de participação financeira celebrados com concessionárias de telefonia, observado o disposto no § 4º deste artigo;

c) na subclasse negócios jurídicos bancários: c.1 - ações que tenham por objeto reposição dos expurgos inflacionários

das cadernetas de poupança c.2 - outras ações que envolvam matéria repetitiva (abrangendo, a título

exemplificativo, ações revisionais e ações de cobrança, mesmo pelo procedimento monitório, inclusive quando houver cumulação com dano moral; e ações de execução e respectivos embargos de devedor), observado o disposto no § 5º deste artigo.

§ 1º - Os feitos referentes ao Direito Público, não especificados nos incisos I e II, serão distribuídos a todas as Câmaras integrantes do 1º e 2º Grupos Cíveis.

§ 1º - Os feitos referentes ao Direito Público, não especificados nos incisos I e II, serão distribuídos a todas as Câmaras integrantes do 1º, 2º e 11º Grupos Cíveis.108

§ 1º - Os feitos referentes ao Direito Público, não especificados nos incisos I e II, serão distribuídos a todas as Câmaras integrantes do 1º, 2º e 11º Grupos Cíveis, observada, através de compensação, a igualdade de processos distribuídos entre os Desembargadores pertencentes àqueles órgãos fracionários. 109

§ 2º - Os feitos referentes ao Direito Privado, não especificados nos incisos III a IX, serão distribuídos a todas as Câmaras integrantes do 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis.

§ 2º - Os feitos referentes ao Direito Privado, não especificados nos incisos III a IX, serão distribuídos a todas as Câmaras integrantes do 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis, observada, através de compensação, a igualdade de processos distribuídos entre os Desembargadores pertencentes àqueles órgãos fracionários.110

§ 3º - Compete originariamente à 22ª Câmara Cível, mediante compensação com os feitos de competência recursal, processar e julgar as ações de improbidade administrativa promovidas contra Prefeitos e ex-Prefeitos Municipais. REVOGADO111

107 Inciso acrescentado pela Resolução 06/12-OE, de 09/05/12 108 Alterado pela Resolução 01/03, de 27/02/03. 109 Nova redação dada pela Resolução 01/05, de 14/11/05. 110 Nova redação dada pela Resolução 01/05, de 14/11/05. 111 Alterações: Parágrafo acrescentado pela Resolução 01/03, de 27/02/03. REVOGADO pela Resolução 01/05, de 14/11/05, art. 3º.

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§ 4º - Os feitos referidos no item b.2 do inciso X serão distribuídos à 23ª e 24ª Câmaras Cíveis e a todas as Câmaras integrantes do 6º, 7º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis.112

§ 5º - Os feitos referidos no item c.2 do inciso X serão distribuídos à 23ª e 24ª Câmaras Cíveis e a todas as Câmaras integrantes do 6º, 8º 9º e 10º Grupos Cíveis.113

SEÇÃO IV

DAS CÂMARAS CRIMINAIS

Art. 12 – Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua especialização, assim especificada:

I - Às 1ª, 2ª e 3ª Câmaras: 114 a) crimes dolosos e culposos contra pessoa; b) crimes de entorpecentes. c) crimes contra a Fé Pública; d) crimes contra a Administração Pública; e) crimes contra a ordem tributária; f) crimes de abuso de autoridade. a) crimes dolosos e culposos contra a pessoa; b) crimes de entorpecentes (Lei n.º 6.368/76).

a) crimes dolosos e culposos contra a pessoa; b) crimes de entorpecentes (Lei n.º 6.368/76); c) crime da Lei de Armas; d) crimes de trânsito; e) crimes contra a honra.

II - à 4ª Câmara: crimes praticados por Prefeitos.

II - À 4ª Câmara: 115 1 - competência originária para as infrações penais atribuídas a

Prefeitos Municipais (Constituição Federal, art. 29, inciso X); 2 - competência recursal para as seguintes infrações:

a) crimes de responsabilidade e funcionais praticados por ex-prefeitos;

b) crimes contra a incolumidade pública (Código Penal - Título VIII);

c) crimes contra a Administração Pública (Código Penal - Título XI);

d) crimes de parcelamento de solo urbano (Lei n.º 6.766/79); e) crimes contra a ordem tributária (Lei n.º 8.137/90); f) crimes de abuso de autoridade (Lei n.º 4.898/65); g) crimes contra a economia popular e os definidos no Código

de Proteção e Defesa do Consumidor (Leis n.º 1.521/51 e n.º 8.078/90);

112 Parágrafo acrescentado pela Resolução 06/12-OE, de 09/05/12. 113 Parágrafo acrescentado pela Resolução 06/12-OE, de 09/05/12. 114 Alterações: Resolução nº 02/00, de 08/8/00; Resolução 01/06, de 1º/9/06. 115 Nova redação dada pela Resolução nº 02/00, de 08/8/00.

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h) crimes ambientais (Lei n.º 9.605/98); i) crimes contra licitações públicas (Lei n.º 8.666/93). j) crimes contra a fé pública; 116 l) crimes falimentares; m) crimes contra propriedade intelectual. n) crimes da Lei de Armas.117 l) crimes falimentares; m) crimes contra propriedade intelectual; n) crimes da Lei de Armas.118

III - à 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Câmaras: a) crimes contra a patrimônio; b) crimes contra os costumes; c) crimes contra a honra; d) crimes contra a incolumidade pública; e) crimes contra a economia popular; f) outros ilícitos penais. a) crimes contra o patrimônio (Código Penal - Título II); 119 b) crimes contra os costumes (Código Penal - Título VI); c) crimes contra a honra; d) as demais infrações penais. a) crimes contra os costumes (Código Penal – Título VI); 120 b) crimes contra o patrimônio (Código Penal - Título II); c) as demais infrações penais.

Parágrafo Único – A subclasse “Crimes contra o Patrimônio”, compreendendo somente os crimes

de furto (art. 155, caput, §§ 1º, 2º, 3º, 4º e 5º; e art. 156, ambos do Código Penal) e roubo (art. 157, caput, §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal), serão distribuídos a todas as Câmaras da Seção Criminal e atuarão como fator de equalização na igualdade da distribuição entre os Desembargadores integrantes da respectiva Seção. REVOGADO121

SEÇÃO V

DOS VICE-PRESIDENTES

Art. 13 - Ao 1º Vice-Presidente, além de substituir o Presidente nas faltas e impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga, de exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em Lei e no Regimento Interno, compete:

I - integrar o Conselho da Magistratura;

II - presidir os Grupos da Seção Cível de Direito Público;

116 Alíneas “j”, “l” e “m” inseridas pela Resolução nº 01/06, de 1º/9/06. 117 Alínea acrescentada pela Resolução 01/12-OE, de 13/02/12. 118 Alínea acrescentada pela Resolução 01/12-OE, de 13/02/12. 119 Nova redação dada pela Resolução nº 02/00, de 08/8/00. 120 Nova redação dada pela Resolução nº 01/06, de 1º/9/06. 121 Alterações: Parágrafo incluído pela Resolução 01/06, de 1º/9/06; REVOGADO pela Resolução 01/12-OE, de 13/02/12 (art. 2º).

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II - na hipótese prevista no inciso III, do parágrafo único, do art. 15, do Regimento Interno do Tribunal, presidir os Grupos da Seção Cível de Direito Público, proferindo voto de desempate122;

III - supervisionar a distribuição dos feitos no Tribunal de Justiça;

IV - dirigir as Secretarias dos Grupos da Seção Cível de Direito Público, fazendo as necessárias indicações;

V - processar e julgar os pedidos de assistência judiciária antes da distribuição e quando se tratar de recurso extraordinário ou especial, no âmbito de sua competência;

VI - decidir sobre: a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial em matéria de

Direito Público e seus incidentes; b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na

impossibilidade dos seus integrantes.

VII - relatar: a) os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal ou Desembargadores e

de atribuição entre autoridades judiciárias e administrativas, quando da competência do Tribunal Pleno;

b) os processos de suspeição de Desembargador.

VIII - homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a entrada deste na respectiva Secretaria;

IX - prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria jurisdicional, se o pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Cível de Direito Público, podendo ouvir a respeito o Relator, caso em que essa informação acompanhará a do Vice-Presidente;

X - decidir os incidentes suscitados nos feitos da Seção de Direito Público, antes da distribuição ou após a publicação do acórdão;

XI - despachar os atos administrativos referentes ao Presidente;

XII - colaborar com o Presidente na representação e na administração do Tribunal de Justiça.123

Art. 14 - Ao 2º Vice-Presidente, além de substituir o 1º Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos e suceder-lhe nos casos de vaga, de exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em Lei e no Regimento Interno, compete:

I - integrar o Conselho da Magistratura;

II - presidir: a) os Grupos Criminais; b) a Comissão de Concurso para os cargos da judicatura; c) a Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos

Administrativos e Legislativos;

122 Redação dada pela Resolução 02/02, de 1º/2/02. 123 Alterações: ver disposições do Ato nº 05/00-P, de 4/2/00, e do Ato nº 03/02-P, de 5/2/02, em anexo.

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d) a Comissão de Promoções. e) o Conselho de Recursos Administrativos – CORAD.124

III - dirigir as Secretarias dos Grupos Criminais e das Comissões, fazendo as indicações necessárias;

IV - nos limites da delegação do Presidente do Tribunal de Justiça, expedir atos administrativos relativamente aos Juízes temporários e servidores da Justiça de 1º grau, em exercício ou inativos;125

V - decidir sobre: a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial, em matéria

criminal e seus incidentes; b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na

impossibilidade dos seus integrantes.

VI - prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria jurisdicional, se o pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Criminal, podendo ouvir a respeito o Relator, caso em que essa informação acompanhará a do Vice-Presidente;

VII - decidir os incidentes suscitados nos feitos da Seção Criminal, antes da distribuição ou após a publicação do acórdão;

VIII - colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na representação e administração do Poder Judiciário.

Art. 15 - Ao 3º Vice-Presidente, além de substituir o 2º Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga, compete:126

I - presidir os Grupos da Seção Cível de Direto Privado, com a colaboração do 4º Vice-Presidente;

I - na hipótese prevista no inciso III, do parágrafo único, do art. 15, do Regimento Interno do Tribunal, presidir os Grupos da Seção Cível de Direito Privado, proferindo voto de desempate;127

II - dirigir as Secretarias dos Grupos da Seção Cível de Direito Privado, fazendo as necessárias indicações;

III - processar e julgar os pedidos de assistência judiciária antes da distribuição e quando se tratar de recurso extraordinário ou especial, no âmbito de sua competência;

IV - homologar a desistência requerida antes da distribuição do feito e após a entrada deste nas Secretarias que dirigir;

V - decidir sobre: a) a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial, relativos à matéria

cível de Direito Privado e seus incidentes; b) as medidas de urgência referentes a processos dos Grupos, na

impossibilidade dos seus integrantes. 124 Incluído pela Resolução nº 02/02, de 1º/2/02. 125 Ver disposições do Ato nº 05/00-P, de 4/2/00, e do Ato nº 03/02-P, de 5/2/02, em anexo. 126 Ver disposições do Ato nº 05/00-P, de 4/2/00, em anexo, que delegou competências aos Vice-Presidentes. 127 Redação dada pela Resolução nº 02/02, de 1º/2/02

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VI - prestar informações solicitadas pelos Tribunais Superiores, em matéria jurisdicional, se o pedido se referir a processo que esteja tramitando na Seção Cível de Direito Privado, podendo ouvir o Relator, caso em que essa informação acompanhará a do Vice-Presidente;

VII - decidir incidentes suscitados nos feitos da Seção Cível de Direito Privado, antes da distribuição ou após a publicação do acórdão;

VIII - integrar o Conselho da Magistratura.128

Art. 16 - Ao 4º Vice-Presidente, além de substituir o 3º Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos e suceder-lhe nos casos de vaga, compete:

I - colaborar: a) com o 3º Vice-Presidente, presidindo as sessões dos Grupos da Seção Cível de Direito Privado; b) com o Presidente na administração do prédio onde se desenvolvem as funções jurisdicionais do

Tribunal de Justiça.

II - presidir: a) o Conselho de Recursos Administrativos; b) o Conselho de Política Salarial;

Art. 16 - Ao 4º Vice-Presidente, além de substituir o 3º Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos e suceder-lhe nos casos de vaga, compete: REVOGADO129

I - colaborar: a) com o 3º Vice-Presidente, presidindo as sessões dos Grupos da Seção Cível de Direito Privado; b) com o Presidente na administração do Prédio onde se desenvolvem as funções jurisdicionais do Tribunal de Justiça.

II - presidir: a) as Câmaras de Férias; b) o Conselho de Recursos Administrativos; c) o Conselho de Política Salarial.

III - dirigir a Secretaria das Câmaras de Férias fazendo as necessárias indicações. 130

IV - integrar o Conselho da Magistratura. 131

TÍTULO III DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 17 - Os Desembargadores, que já ocupam cátedra no Tribunal de Justiça, e os que vierem a ocupá-las, em decorrência de promoção do Tribunal de Alçada, ficarão vinculados aos processos que lhes foram distribuídos até a presente data, ressalvados os casos de incompetência recursal, em razão da matéria, apurada pelas regras então vigorantes.

§ 1º - Os processos aqui mencionados serão julgados no órgão em que estiver classificado ou naquele em que vier a ser classificado o Desembargador.

128 Incluído pela Resolução nº 01/00, de 13/1/00. 129 Alterações: DESATIVADO pela Resolução 01/02, de 1º/02/02 e REVOGADO pela Resolução 02/02, de 1º/02/02. 130 Alterado pela Resolução n.º 02/98, de 10/11/98 131 Incluído pela Resolução 01/00, de 13/01/00.

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§ 2º - No caso de remoção, dentro da seção Cível ou da seção Criminal, os processos serão julgados no novo órgão fracionário, independente da sua competência especializada.

§ 3º - No caso de remoção em outra seção ou de classificação em seção diversa daquela na qual se integrava o órgão fracionário do Juiz de Alçada promovido a Desembargador, os processos, a que alude o "caput", serão julgados numa das Câmaras do Grupo competente para a matéria.

Art. 18 - Nas hipóteses de conexão entre crimes pertencentes à competência de Câmaras diversas, preponderará aquele ao qual for cominada pena mais grave.

Parágrafo único - Sendo as infrações da mesma gravidade, prevalecerá a competência das Câmaras integrantes dos 1º e 2º Grupos Criminais.

Art. 19 - Todas as modificações decorrentes da incorporação do Tribunal de Alçada pelo Tribunal de Justiça serão implementadas sem solução de continuidade para o julgamento dos processos pendentes (art. 7o da Lei n.º 11.133/98).

Art. 20 - Enquanto não ultimadas as remoções e classificações nas novas Câmaras instaladas, continuarão os Desembargadores e os Juízes de Alçada exercendo as suas funções, sem solução de continuidade, nas Câmaras atuais.

Art. 21 - Nos processos distribuídos aos Desembargadores, até a presente data, em que houve declinação da competência ou suscitação de dúvida, bem como naqueles em que se apurar incompetência recursal pelas regras vigorantes na data da distribuição, o 1º Vice-Presidente determinará nova distribuição, nos termos da presente Resolução.

Art. 22 - As novas Câmaras Cíveis (9ª a 21ª) e Criminais (5ª a 8ª) do Tribunal de Justiça são declaradas instaladas, para os efeitos regimentais, na data da publicação desta Resolução.

Art. 23 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Órgão Especial.

Art. 24 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PORTO ALEGRE, em 28 de abril de 1998.

Des. CACILDO DE ANDRADE XAVIER, Presidente do Tribunal de Justiça.

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EMENDA REGIMENTAL Nº 06/2005 132

Restabelece as Turmas de Julgamento na Seção Cível do Tribunal de Justiça.

O Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Osvaldo Stefanello, dando

cumprimento à deliberação do Egrégio Órgão Especial nas sessões dos dias 17-10-2005 e 07-11-2005, Expediente Administrativo n.º 12929-0300/05-8, edita a presente Emenda Regimental:

Art. 1º Ficam restabelecidas na Seção Cível do Tribunal de Justiça as Turmas de Julgamento, sendo duas na Seção de Direito Público e três na Seção de Direito Privado, com a composição e atribuições definidas no Regimento Interno, competindo:

I – à Primeira Turma a matéria atinente ao 1º e ao 11º Grupos Cíveis;

II – à Segunda Turma a matéria atinente ao 1º, 2º e 11º Grupos Cíveis referente ao Direito Público não especificado nos incisos I e II do art. 11 da Resolução n.º 01/98, atualizados pelas Resoluções nºs 01/2003 e 01/2005;

III – à Terceira Turma, com duas composições distintas, matéria de responsabilidade civil extracontratual do 3º e 5º Grupos Cíveis e matéria atinente ao 9º e 10º Grupos Cíveis, exceto negócios jurídicos bancários;

IV – à Quarta Turma a matéria atinente ao 6º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis referente a negócios jurídicos bancários;

V – à Quinta Turma a matéria atinente ao 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis referente a Direito Privado não especificado nos incisos III a IX do art. 11 da Resolução nº 01/98.

Parágrafo único. Quando determinada matéria tiver sido confiada à competência de um único Grupo, a este caberá exercer, cumulativamente, as funções atribuídas no Regimento Interno às Turmas de Julgamento.

Art. 2.º O inciso II do artigo 4º e os artigos 9º, 10, 13 e 150 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça passam a vigorar com a seguinte redação:

132 Republicação da Emenda Regimental nº 06/2005, no DJ do dia 18/11/2005, edição nº 3231, em razão de incorreção na publicação.

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PARTE I TÍTULO I

Do Tribunal e seu funcionamento

Art. 4º.........................................................................................................

II – As Turmas de Julgamento;

CAPÍTULO III Da Seção Cível

Art. 9º A Seção Cível é constituída pelas Turmas, pelos Grupos e pelas Câmaras Cíveis Separadas.

Parágrafo Único. A Seção Cível, em razão da matéria, subdivide-se em Seção de Direito Público e Seção de Direito Privado.

SEÇÃO I

Das Turmas

Art. 10. As Turmas, presididas pelo 1º Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo presente, serão constituídas pelas Câmaras Cíveis integrantes de sua área de especialização e reunir-se-ão com a presença mínima de 88% (oitenta e oito por cento) de seus membros.

Parágrafo único. A Quarta e a Quinta Turmas de Julgamento são limitadas, na sua constituição, a vinte e quatro e a vinte e oito Desembargadores, respectivamente, devendo os mesmos ser recrutados dentre os mais antigos de cada órgão fracionário integrante de sua área de especialização.

Art. 13. Às Turmas de Julgamento compete:

I – uniformizar a jurisprudência cível;

II – julgar:

a) embargos declaratórios opostos aos seus acórdãos; b) os recursos dos feitos que, envolvendo relevante questão de direito,

se faça conveniente prevenir ou compor divergências entre Câmaras ou Grupos;

c) os recursos das decisões do seu Presidente ou do Relator, nas causas de sua competência;

d) os incidentes suscitados nas causas sujeitas ao seu julgamento.

III – impor sanções disciplinares;

IV – representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do Ministério Público, Secional da Ordem dos Advogados e Procuradoria-Geral do Estado.

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§ 1º Na hipótese do inciso II, letra “b”, a Turma, primeiramente, deliberará acerca de interesse público na assunção da competência para julgar o recurso. Não o reconhecendo, devolverá os autos ao órgão originariamente competente.

§ 2º No caso do parágrafo precedente, quando a decisão for tomada pela maioria absoluta em três julgamentos concordantes, pelo menos, a Turma poderá aprovar súmula sobre a matéria decidida, divulgando-a em órgão de publicação oficial.

§ 3º A súmula de que trata o parágrafo anterior terá por objetivo a interpretação, a validade e a eficácia de normas determinadas, visará à segurança jurídica e à contenção da multiplicação de processos sobre questões idênticas, conferindo-se-lhe efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Tribunal de Justiça.

PARTE II

TÍTULO III Do Funcionamento do Tribunal

CAPÍTULO I Das Sessões

Art. 150. As Turmas realizarão sessão ordinária a cada trimestre, os Grupos, a cada mês, e as Câmaras, semanalmente e extraordinariamente sempre que impuserem as circunstâncias.

Art. 3.º Acrescente-se ao art. 169 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça os seguintes incisos:

XXXII – propor à Câmara ou ao Grupo seja o recurso submetido ao julgamento da Turma nos feitos que, envolvendo relevante questão de direito, se faça conveniente prevenir ou compor divergência;

XXXIII – propor à Câmara ou ao Grupo pronunciamento prévio da Turma acerca do direito, objetivando a uniformização da jurisprudência do Tribunal de Justiça.

Art. 4.º Revogam-se os arts. 11 e 12 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

Art. 5.º Esta Emenda Regimental entrará em vigor em 1° de dezembro de 2005.

Porto Alegre, 23 de novembro de 2005.

Des. OSVALDO STEFANELLO, Presidente.

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Regulamento dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça

ATO REGIMENTAL N.º 01/99. 133

Aprova Regulamento que dispõe sobre a organização e funcionamento das unidades integrantes dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado e dá outras providências.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições, dando cumprimento à deliberação do Órgão Especial, em sessão de 08/06/1998, em face das disposições contidas na Lei n.º 11.291, de 23/12/98, edita o presente Ato Regimental:

Art. 1º - A organização e funcionamento das unidades integrantes dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul passam a reger-se pelas disposições deste Ato e do Regulamento em anexo, que a este integra.

Art. 2º - A organização estrutural dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça, respeitadas as peculiaridades de cada órgão, é concebida dentro dos seguintes níveis:

I - ÓRGÃOS DO NÍVEL DE ASSESSORAMENTO E ASSISTÊNCIA DIRETA à Presidência, Vice-Presidências, Corregedoria-Geral da Justiça e Desembargadores: Gabinetes e Assessorias Técnicas.

II - ÓRGÃOS DO NÍVEL DE DIREÇÃO SUPERIOR: Direção-Geral, Direção Administrativa, Direção Judiciária e Direção Financeira, Secretaria da Presidência e Secretaria do Conselho da Magistratura134.

III - ÓRGÃOS DO NÍVEL EXECUTIVO: Departamentos (e suas subdivisões), Secretarias dos Órgãos Julgadores, Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça e Secretaria das Comissões.

Parágrafo Único - Independentemente da classificação estabelecida neste artigo, poderão integrar a estrutura outras unidades específicas, que a necessidade e a evolução administrativa ou tecnológica venham a determinar, tais como: Comissões, Conselhos e Grupos de Trabalhos, com a finalidade de auxiliar a Administração na orientação, planejamento, interpretação e julgamento de matéria de sua competência.

Art. 3º - A compatibilização da estrutura baixada por este Ato Regimental com as vigentes far-se-á no prazo de 15 (quinze) dias, com a designação das chefias para as diversas unidades integrantes dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça.

133 Publicado no Diário da Justiça n.º 1.537, em 20/01/99. 134 Alterado pelo AR 01/07, de 04/09/07.

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Art. 4º - As unidades que compõem a estrutura dos Serviços Auxiliares funcionarão perfeitamente articuladas, em regime de mútua colaboração.

Art. 5º - Este Ato Regimental entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente aquelas contidas no atual Regulamento da Secretaria do Tribunal de Justiça e suas alterações.

Porto Alegre, 13 de janeiro de 1999.

Des. CACILDO DE ANDRADE XAVIER, Presidente.

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ANEXO AO ATO REGIMENTAL N.º 01/99, DE 13/01/1999

Organização e Funcionamento das Unidades Integrantes dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Integram os Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça as Secretarias do Tribunal, da Presidência, das Vice-Presidências, do Conselho da Magistratura, da Corregedoria-Geral da Justiça, das Comissões e dos Órgãos Jurisdicionais, bem como os Gabinetes da Presidência, das Vice-Presidências e dos Desembargadores.

Art. 2º - O presente Regulamento dispõe sobre a estrutura, competências e funcionamento das unidades integrantes dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça.

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO

Art. 3º - Os Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça compreendem:

I - Gabinete da Presidência Assessoria Especial (Judiciária e Administrativa) Assessoria Militar Assessoria de Comunicação Social Assessoria de Organização e Métodos Assessoria de Planejamento Assessoria de Controle Interno e Planejamento135 Secretaria da Presidência Central de Conciliação de Precatórios136 Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios137 Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade138 Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul139 Serviço de Processamento de Precatórios140

II - Gabinete das Vice-Presidências (4)141

III - Gabinete dos Desembargadores (118)

IV- Corregedoria-Geral da Justiça

135 Alterado pelo AR 05/11-OE, de 28/12/11. (AD REFERENDUM) 136 Acrescentado pelo AR 01/09, de 04/02/09. 137 Alterado pelo AR 06/10, de 29/09/10. 138 Acrescentado pelo AR 01/10, de 22/01/10. 139 Acrescentado pelo AR 02/11, de 13/05/11. 140 Alterado pelo AR 04/11, de 19/12/11. 141 Ver Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 1º, que extinguiu as funções de 4º Vice-Presidente e Vice-Corregedor-Geral da Justiça.

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V - Direção-Geral

1 Subdireção-Administrativa

1 - Direção Administrativa142

Departamento de Magistrados e Outros Juízes Departamento de Recursos Humanos Departamento Médico Judiciário Departamento de Orçamento e Finanças REVOGADO143 Departamento de Artes Gráficas Departamento de Comunicações Administrativas REVOGADO144 Departamento de Material e Patrimônio Departamento de Engenharia, Arquitetura e Manutenção Departamento de Compras145 Unidade de Apoio e Serviços Gerais Unidade de Protocolo e Arquivo146 Serviços de Arquivos Judiciais 147 Serviços de Arquivos Administrativos148 Serviço de Formação do Processo Digital149 Núcleo de Movimentação 150 Zeladoria151

2 Subdireção-Geral Judiciária

2 - Direção Judiciária152

Unidade de Apoio Administrativo Departamento Processual Departamento de Taquigrafia e Estenotipia Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência153 Departamento de Jurisprudência Central de Correspondências154

3 - Direção Financeira155

Departamento de Programação Orçamentária e Receita Departamento de Programação e Execução de Despesa Departamento de Licitações e Contratos Assessoria Técnica e Financeira do Poder Judiciário e do FRPJ

142 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07. 143 REVOGADO pelo AR 01/07, de 03/09/07. 144 REVOGADO pelo AR 01/08, de 16/01/08. 145 Alterado pelo AR 04/09, de 20/10/09. 146 Acrescentado pelo AR 01/08, de 16/01/08. Alterado pelo AR 04/09, de 20/10/09. REVOGADO pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12. 147 Acrescentado pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12. 148 Acrescentado pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12. (Antiga Unidade de Protocolo e Arquivo) 149 Acrescentado pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12. 150 Acrescentado pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12. 151 Acrescentado pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12. 152 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07. 153 Alterado pelo AR 02/06, de 21/02/06. 154 Acrescentado pelo AR 01/08, de 16/01/08. 155 Acrescentado pelo AR 01/07, de 03/09/07. Alterações introduzidas pelo AR 04/09, de 20/10/09.

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Assessoria Técnica e Financeira Assessoria Técnica Orçamentária Departamento de Receita Departamento de Despesa Serviço de Processamento de Precatórios156

4 – Departamento de Licitações, Contratos e Cadastro de Fornecedores 157

4 - Departamento de Informática

VI - Secretaria do Conselho da Magistratura

VII - Secretarias dos Órgãos Julgadores (Tribunal Pleno, Grupos Cíveis e Criminais, Câmaras)

VIII - Secretaria das Comissões

TÍTULO III DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS

CAPÍTULO I

DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA

Art. 4º - O Gabinete da Presidência, órgão de assistência e assessoramento direto da Presidência e de elaboração de projetos e estudos de interesse do Poder Judiciário, compreende:

I - Assessoria Especial; II - Assessoria Militar; III - Assessoria de Comunicação Social; IV - Assessoria de Organização e Métodos; V - Assessoria de Planejamento; V - Assessoria de Controle Interno e Planejamento;158 VI - Secretaria da Presidência; VII - Central de Conciliação de Precatórios159 VII - Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios;160 VIII - Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade;161 IX - Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul;162 X - Serviço de Processamento de Precatórios.163

Art. 5º - A Assessoria Especial é o órgão que tem por finalidade prestar assistência ao Presidente, ao Conselho da Magistratura e às Comissões em assuntos de natureza jurídica, jurídico-administrativa, de pessoal e noutras matérias que dizem respeito ao bom funcionamento do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: 156 Alterado pelo AR 04/11, de 19/12/11. 157 Transformado em Departamento de Compras pelo AR 04/09, de 20/10/09. 158 Alterado pelo AR 05/11-OE, de 28/12/11. (AD REFERENDUM) 159 Acrescentado pelo AR 01/09, de 04/02/09. 160 Alterado pelo AR 06/10, de 29/09/10. 161 Acrescentado pelo AR 01/10, de 22/01/10. 162 Acrescentado pelo AR 02/11, de 13/05/11. 163 Alterado pelo AR 04/11, de 19/12/11.

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a) emitir pronunciamentos em expedientes que exijam interpretação de leis e normas que disciplinam a administração de pessoal, a administração de material e a administração orçamentária;

b) examinar os processos e outros expedientes submetidos à consideração superior, solicitando as diligências que julgar necessárias para melhor instruí-los;

c) articular-se permanentemente com a Assessoria de Organização e Métodos, com vistas ao aperfeiçoamento organizacional e sistêmico do Poder Judiciário;

d) oficiar em todos os processos administrativos referentes a vantagens pecuniárias e a outras pretensões formuladas por servidores da Justiça;

e) emitir parecer sobre minutas de contratos, procurações e demais atos jurídicos atinentes ao serviço judiciário;

f) verificar, quando solicitada, a regularidade e a legalidade das licitações para compras, obras e serviços, emitindo parecer;

g) assessorar no exame dos precatórios;

h) acompanhar a execução de decisões administrativas, emanadas da Presidência;

i) elaborar minutas de informações aos Tribunais;

j) dar parecer, quando solicitada, em expedientes relativos a vantagens pleiteadas por servidores e magistrados;

k) organizar e manter atualizados arquivos, fichários e material de consulta referente a assuntos da competência do órgão;

l) exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas.

Parágrafo único - A coordenação da Assessoria Especial será exercida pelos Juízes de Direito convocados pela Presidência na forma Regimental.

Art. 6º - À Assessoria Militar compete:

a) assessorar o Presidente no que se refere a assuntos militares;

b) cuidar das relações do Presidente com as autoridades militares;

c) receber e encaminhar ao Presidente as autoridades militares, estaduais, federais ou estrangeiras;

d) desincumbir-se da representação militar do Presidente do Tribunal, quando por este determinado;

e) elaborar, em conjunto com a Assessoria de Comunicação Social, o planejamento das viagens do Presidente do Tribunal de Justiça ou do Desembargador que o represente, bem como acompanhá-los em visitas e atos oficiais de natureza militar e, quando solicitado, a outros;

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f) prestar informações e dar parecer sobre a matéria de sua competência, quando solicitado;

g) exercer outras atividades que lhe forem delegadas.

Parágrafo único - A Assessoria Militar será exercida por um Oficial da Brigada Militar.

Art. 7º - À Assessoria de Comunicação Social, compreendendo a Unidade de Imprensa e a Unidade de Relações Públicas, incumbe a coordenação, a execução e o controle das atividades relativas à divulgação, Comunicação Social e Relações Públicas internas e externas do Tribunal de Justiça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Comunicação Social, competindo-lhe, através:

I - da Unidade de Imprensa:

a) redigir e distribuir noticiário para veículos de comunicação social;

b) apoio, quando solicitado, para que profissionais de imprensa, rádio e televisão tenham maiores facilidades no exercício de suas funções em dependências do Poder Judiciário;

c) a preparação e edição de órgão de divulgação de assuntos internos, periódico ou eventual, conforme o interesse da Administração;

d) o auxílio, no que couber, para o normal relacionamento das autoridades judiciárias com os órgãos de Comunicação Social e seus profissionais;

e) a gravação de entrevistas concedidas em rádio ou televisão pela Presidência e Vice-Presidências do Tribunal de Justiça, bem como aquelas de interesse para a Administração Judiciária;

f) a cobertura dos eventos de interesse do Poder Judiciário, na capital e no interior do Estado;

g) a realização de leitura diária de jornais locais e de outros Estados, visando à “taxação” e ao encaminhamento à Presidência;

h) a organização e a manutenção atualizada dos arquivos de fotos, gravações de programas e notícias produzidas pela unidade;

i) a participação na elaboração do relatório anual do Tribunal de Justiça;

j) coordenar e produzir “home page” do Tribunal de Justiça, dando-lhe uma linguagem compatível e cuidando da atualização das informações colocadas em rede.

II - da Unidade de Relações Públicas:

a) o apoio à Administração Judiciária no desenvolvimento de projetos e respectiva aplicação, abrangendo os públicos interno e externo, bem como auxiliando na definição de prioridades;

b) a organização e manutenção de cadastros de autoridades do Poder Judiciário e dos demais Poderes Públicos, em todos os níveis;

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c) a organização dos cerimoniais, a cargo do Poder Judiciário e/ou de seus integrantes;

d) a organização protocolar de audiências e atos relativos à Presidência e demais integrantes do Tribunal de Justiça;

e) o encaminhamento de pessoas que solicitem audiência aos diversos órgãos do Tribunal de Justiça, quando o assunto não exigir a intervenção da Presidência;

f) a organização de mostras de arte no espaço cultural do Tribunal de Justiça.

§ 1º - À Assessoria de Comunicação Social cabe, ainda, realizar a ligação das diversas áreas da administração do Poder Judiciário com os órgãos de comunicação de massa e seus profissionais, bem como desenvolver e aplicar política de relações públicas, segundo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Comunicação Social.

§ 2º - A ação da Assessoria de Comunicação Social estender-se-á à atividade forense de 1º grau, conforme orientação da Presidência, ouvido o Conselho de Comunicação Social.

§ 3º - As tarefas preparatórias de matérias e o estabelecimento de ações de apoio à imprensa, rádio e televisão serão cumpridos na mesma jornada em que forem cometidos, para assegurar atualidade jornalística, ressalvados os trabalhos que exigirem pesquisas ou a colaboração de terceiros.

Art. 8º - A Assessoria de Organização e Métodos é o órgão de estudos, orientação, coordenação e controle das atividades relativas à organização, racionalização e modernização administrativa, no âmbito do Poder Judiciário, competindo-lhe:

a) promover estudos, planejar, orientar e coordenar atividades com vistas ao constante aperfeiçoamento e atualização das estruturas organizacionais da administração judiciária;

b) elaborar diretrizes, de ordem geral, para revisão e atualização de estatutos, regulamentos internos e manuais de administração e/ou serviços;

c) elaborar projetos de lei, resoluções, atos regimentais, instruções e ordens de serviço com as correspondentes justificativas, acompanhando as proposições sujeitas à deliberação da Assembléia Legislativa do Estado;

d) pesquisar, desenvolver e propor projetos relativos a questões de organização e modernização administrativa no âmbito do Tribunal de Justiça;

e) promover o acompanhamento e a avaliação das ações organizacionais e sistêmicas desenvolvidas pelos diversos órgãos que compõem a estrutura do Poder Judiciário;

f) estudar e propor as revisões e atualizações necessárias à legislação de pessoal, bem como pronunciar-se sobre a necessidade e conveniência da criação, transformação ou extinção de cargos e funções;

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g) acompanhar a aplicação do plano de cargos e salários do Poder Judiciário e de suas alterações;

h) estudar, propor e avaliar a aplicação de normas e diretrizes do sistema de Recursos Humanos no âmbito do Poder Judiciário;

i) participar da formulação das políticas de desenvolvimento de Recursos Humanos;

j) examinar expedientes especiais que devam ser submetidos à consideração do Presidente do Tribunal de Justiça, solicitando as diligências necessárias a sua perfeita instrução;

k) exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas.

§ 1º - Compete ainda à Assessoria de Organização e Métodos:

a) prestar, na sua especialidade, os serviços que forem solicitados pelos Vice-Presidentes, pelo Conselho da Magistratura e pelas Comissões;

b) solicitar, a qualquer setor de atividade do Tribunal de Justiça, os elementos indispensáveis à realização de seu trabalho.

§ 2º - A coordenação dos trabalhos da Assessoria de Organização e Métodos será exercida por um dos Assessores lotados no Gabinete da Presidência.

Art. 9º - A Assessoria de Planejamento é o órgão incumbido do planejamento geral, coordenação e controle das atividades, programas e projetos especiais no âmbito do Poder Judiciário, competindo-lhe: 164

a) formular o plano geral de trabalho do Poder Judiciário, com base nas políticas e diretrizes emanadas da Presidência;

b) acompanhar a execução dos diversos programas a partir das informações fornecidas sistematicamente pelos órgãos executores, com vistas ao cumprimento da programação estabelecida e eventuais modificações;

c) estabelecer normas e procedimentos para elaboração dos relatórios das atividades do Judiciário, em consonância com as diretrizes estabelecidas;

d) elaborar diagnósticos globais e setoriais, montar cenários de médio e longo prazos, visando à definição de diretrizes dos planos e programas de ação da administração judiciária;

e) participar da elaboração da proposta de orçamento anual e do plano plurianual, bem como assessorar tecnicamente quando da elaboração das diretrizes orçamentárias;

f) coletar, processar, classificar, relacionar, avaliar e divulgar dados estatísticos relativos às atividades do Tribunal de Justiça e, supletivamente, dos demais órgãos do Poder Judiciário;

g) analisar índices estatísticos e demonstrar seu comportamento, tendências e variações;

h) coordenar e controlar o registro e análise de dados eletrônicos, bem como o "Sistema de Informações Gerenciais”;

i) fornecer subsídios a projetos em andamento desenvolvendo estudos específicos compatíveis com as finalidades;

j) implementar o “Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário”, 165

j) exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas.

164 Alterado pelo AR 05/11-OE, de 28/12/11. (AD REFERENDUM) 165 Alterado pelo AR 02/02, de 9/4/02.

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Parágrafo único - A coordenação dos trabalhos da Assessoria de Planejamento, incluído o Escritório da Qualidade, será exercida por um dos Assessores lotados no Gabinete da Presidência.

Art. 9º A Assessoria de Controle Interno e Planejamento é o órgão incumbido de garantir a eficácia, eficiência, economicidade, efetividade e regularidade da gestão dos recursos públicos; do planejamento geral, coordenação e controle das atividades, programas e projetos especiais no âmbito do poder judiciário, e tem seus serviços organizados estruturalmente da seguinte forma:

I – Núcleo de Controle Interno;

II – Núcleo de Planejamento.

§ 1º - Ao Núcleo de Controle Interno compete:

a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;

b) acompanhar e avaliar a execução orçamentária e os programas de gestão;

c) verificar a observância e comprovação de legalidade dos atos de gestão e avaliar os resultados, especialmente quanto à eficiência e à eficácia das ações administrativas, relativas à gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal, nos órgãos do TJ;

d) examinar as aplicações dos recursos públicos alocados por entidades de direito privado;

e) subsidiar meios e informações, bem como apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 2º - Ao Núcleo de Planejamento compete:

a) formular o plano geral de trabalho do Poder Judiciário, com base nas políticas e diretrizes emanadas da Presidência;

b) acompanhar a execução dos diversos programas a partir das informações fornecidas sistemicamente pelos órgãos executores, com vistas ao cumprimento da programação estabelecida e eventuais modificações;

c) estabelecer normas e procedimentos para elaboração dos relatórios das atividades do Judiciário, em consonância com as diretrizes estabelecidas;

d) elaborar diagnósticos globais e setoriais, montar cenários de médio e longo prazo, visando à definição de diretrizes dos planos e programas de ação e administração judiciária;

e) fornecer subsídios à elaboração da proposta de orçamento anual e do plano plurianual, bem como assessorar tecnicamente quando da elaboração das diretrizes orçamentárias;

f) coletar, processar, classificar, relacionar, avaliar e divulgar dados estatísticos relativos às atividades do Tribunal de Justiça e, supletivamente, dos demais órgãos do Poder Judiciário;

g) analisar índices estatísticos e demonstrar seu comportamento, tendências e variações;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

h) coordenar e controlar o registro e análise de dados eletrônicos, bem como o “sistema de informações gerenciais”;

i) fornecer subsídios e projetos em andamento, desenvolvendo estudos específicos compatíveis com as finalidades;

j) exercer outras atividades pertinentes que lhe forem delegadas.

§ 3º - A coordenação dos trabalhos da Assessoria de Controle Interno e Planejamento será exercida por um dos assessores lotados no setor.

Art. 10 - A Secretaria da Presidência é o órgão incumbido de prestar assistência ao Presidente do Tribunal de Justiça, aos membros do Tribunal Pleno e Órgão Especial: 166

a) na elaboração de seu expediente;

b) no preparo dos atos de sua competência;

c) nas suas comunicações administrativas com os demais serviços auxiliares do Poder Judiciário e com outros órgãos e entidades;

d) na sua representação externa e nas audiências;

e) na organização de registros e arquivos;

f) nas atividades pertinentes ao Tribunal Pleno e Órgão Especial.

§ 1º - Compete ainda à Secretaria da Presidência as atribuições constantes do artigo 120 deste Regulamento, no que couber.

§ 2º - A Secretaria da Presidência, dirigida pelo Secretário da Presidência, contará com o Subsecretário da Presidência, com Oficiais de Gabinete e pessoal auxiliar indispensável ao seu pleno funcionamento.

Art. 10-A. A Central de Conciliação de Precatórios, é órgão incumbido de facilitar as composições amigáveis entre as partes, relativamente à atualização dos valores a serem pagos e outras questões que possam ser objeto de acordo para a quitação de precatórios. 167

Art. 10-A. A Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios, coordenada pelo Juiz-Assessor da Presidência, é órgão incumbido de facilitar as composições amigáveis entre as partes, relativamente à atualização dos valores a serem pagos e outras questões que possam ser objeto de acordo para a quitação de precatórios, bem como a gestão do pagamento dos precatórios, nos termos da Emenda Constitucional nº 62, de 09 de dezembro de 2009.168

§ 1º - A Central de Conciliação de Precatórios faz parte integrante dos Serviços Auxiliares do Tribunal, vinculada diretamente ao Gabinete da Presidência.

§ 1º - A Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios contará com a estrutura técnica de apoio do Serviço de Processamento de Precatórios da Direção Financeira do Tribunal de Justiça

166 Ver regulamentação dada pelo Ato nº 14/00-P, de 29/9/00, em anexo. 167 Artigo, parágrafos e incisos acrescentados pelo AR 01/09, de 04/02/09. 168 Artigo, parágrafos e incisos alterados pelo AR 06/10, de 29/09/10.

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§ 1º - A Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios contará com a estrutura técnica de apoio do Serviço de Processamento de Precatórios.169

§ 2º - A Central de Conciliação de Precatórios receberá do Serviço de Processamento de Precatórios dados e informações sistematizadas acerca dos débitos oriundos dos entes devedores, suporte técnico e administrativo necessário aos atos presididos pelo Juiz Conciliador.

§ 2º - O Presidente do Tribunal poderá designar, para atuar junto à Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios, em auxílio às atividades de conciliação, servidor efetivo, escolhido preferentemente entre Bacharéis em Direito, tendo como critério a reconhecida capacidade e reputação ilibada.

§ 3º - A Central de Conciliação de Precatórios, dirigida por um secretário designado, contará com um especialista em cálculos e de pessoal indispensável ao seu pleno funcionamento.

§ 3º - são atribuições do conciliador:

a) presidir as audiências de conciliação entre as partes em relação a precatórios;

b) elaborar pauta mensal para inclusão dos precatórios nas audiências conciliatórias;

c) intimar as partes e seus procuradores para a audiência de conciliação, via nota de expediente eletrônica;

d) preparar a listagem dos precatórios que foram objeto de conciliação, para fins de controle e baixa nos registros e remessa à presidência.

§ 4º - As conciliações serão mediadas por um Juiz Conciliador, designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

§ 4º - São atribuições do Juiz-Assessor, além da coordenação da Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios:

§ 4º - São atribuições do Juiz-Assessor, além da coordenação da Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios e do Serviço de Processamento de Precatórios:170

a) homologar o acordo obtido;

b) determinar a suspensão de precatórios;

c) julgar as impugnações conforme Ato nº 025/2010-P e Resolução do Conselho Nacional de Justiça dispondo sobre gestão de precatórios;

d) expedir atos administrativos necessários à implantação da Emenda Constitucional nº 62, de 09 de dezembro de 2009;

e) exarar e aprovar pareceres.

§ 5º - São atribuições do Juiz Conciliador da Central de Conciliação de Precatórios:

a) promover a conciliação entre as partes em relação a precatórios, seguindo a ordem cronológica de apresentação, por entidade devedora;

169 Alterado pelo AR 04/11, de 19/12/11. 170 Alterado pelo AR 04/11, de 19/12/11.

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b) elaborar pauta mensal para inclusão dos precatórios nas audiências conciliatórias;

c) intimar as partes e seus procuradores para a audiência de conciliação, via nota de expediente eletrônica;

d) homologar o acordo obtido;

e) preparar a listagem dos precatórios que foram objeto de conciliação, para fins de controle, baixa nos registros e remessa à Presidência;

f) determinar a suspensão de precatórios e exercer outras atividades inerentes à sua área de atuação.

§ 5º - Poderá o Presidente do Tribunal de Justiça, a critério de seu juízo de conveniência, propor a convocação, na forma da lei, de Juiz de Direito para atuar junto à Central de Conciliação e Pagamento de Precatórios, caso em que exercerá as atribuições descritas no parágrafo anterior e suas alíneas, podendo também realizar as audiências de conciliação e demais atribuições do conciliador, descritas no parágrafo terceiro. 171

§ 6º - Homologado o acordo, o Juiz Conciliador disponibilizará o depósito ao juízo da execução dos valores necessários à quitação do precatório. 172

§ 6º Homologado o acordo, o Juiz Conciliador expedirá o alvará em favor do(s) credor(es) e/ou disponibilizará o depósito ao juízo da execução dos valores necessários à quitação do precatório. 173

§ 6º - Homologado o acordo, o Juiz-Assessor ou o Juiz de Direito, convocado nos termos do parágrafo anterior, expedirá alvará em favor do(s) credor(es) e/ou disponibilizará o depósito ao juízo da execução dos valores necessários à quitação do precatório174.

§ 7º - Poderá o Presidente do Tribunal de Justiça autorizar o Juiz Conciliador à prática de atos conciliatórios fora da sede do Tribunal.

§ 7º - Poderá o Presidente do Tribunal de Justiça autorizar a prática de atos conciliatórios fora da sede do Tribunal.

§ 8º - Quando a audiência de conciliação deva ser realizada na comarca de origem, o respectivo Juiz Titular providenciará o espaço físico necessário à sua realização.

§ 8º - Quando for necessário que a audiência de conciliação ocorra na comarca de origem, o respectivo Juiz Titular providenciará o espaço físico necessário à sua realização.

Art. 10-B. A Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade é órgão responsável por fornecer o suporte administrativo necessário para a viabilização das ações estabelecidas no Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário (PGQJ), incumbindo-lhe:175

a) dar suporte administrativo às deliberações do Conselho, da Coordenação Executiva e do Secretário Executivo;

b) organizar e tomar providências para obtenção dos recursos necessários à implantação do Plano;

171 Alterado pelo AR 06/10, de 29/09/10. 172 Redação dada pelo AR 01/09, de 04/02/09. 173 Redação dada pelo AR 03/10, de 08/02/10. 174 Alterado pelo AR 06/10, de 29/09/10. 175 Artigo introduzido pelo AR 01/10, de 22/01/10.

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c) organizar e controlar a documentação relativa ao Plano;

d) acompanhar a implantação em áreas em adesão;

e) implementar os meios de divulgação da Qualidade;

f) constituir banco de dados e mantê-lo atualizado; e

g) elaborar relatório sobre o andamento das atividades.

§ 1º - A Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade faz parte integrante dos Serviços Auxiliares do Tribunal, vinculada diretamente ao Gabinete da Presidência, com a finalidade de auxiliar a Administração na direção do Plano de Gestão pela Qualidade do judiciário (PGQJ).

§ 2º - A Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade, dirigida por um coordenador designado, contará com Consultores de Qualidade e pessoal auxiliar indispensável ao seu pleno funcionamento.

§ 3º - São atribuições dos consultores:

a) propor plano de implantação do PGQJ;

b) propor e implementar conscientização acerca do PGQJ;

c) fornecer consultoria às áreas em adesão ao Plano (PGQJ);

d) monitorar a implantação da metodologia do PGQJ;

e) divulgar a Qualidade por toda a Instituição;

f) dar apoio às áreas em adesão ao PGQJ, bem como às demais iniciativas de implantação da Qualidade;

g) elaborar e executar projetos relativos ao Plano (PGQJ);

h) elaborar relatórios sobre o andamento das adesões ao Plano (PGQJ);

i) realizar treinamentos, estudos e pesquisas; e

j) disseminar e desenvolver técnicas de gestão instituídas pela Administração.

Art. 10-C. O Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul é órgão incumbido de abrigar tipos diversos de suportes documentais, de uso pessoal ou institucional, de valor para a função de testemunho histórico coletivo do Judiciário do Rio Grande do Sul, dando-lhe o tratamento necessário para sua conservação e viabilizando sua disponibilização à comunidade. 176

§ 1º O Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, com organização e funcionamento disciplinados em regulamento próprio, compreende: direção, assistência administrativa, assistência técnica, museu, centro de eventos e centros de memórias regionais.

176 Acrescentado pelo AR 02/11, de 13/05/11.

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§ 2º A direção do Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul será exercida por Desembargador e a assistência administrativa por servidor do Poder Judiciário, ambos designados pela Presidência do Tribunal de Justiça.

Art. 10-D. Ao Serviço de Processamento de Precatórios, que compreende a Seção de Contadoria, compete:177

a) processar e gerenciar as requisições de pagamento das importâncias devidas pela Fazenda Estadual, Municipal ou Federal, em virtude de sentença judicial que serão dirigidas ao Presidente do Tribunal de Justiça pelo Órgão Julgador ou pelo Juiz da execução;

b) atender às solicitações do Juiz da Central de Conciliação de Precatórios;

c) manter registro atualizado dos depósitos efetuados pelos devedores;

d) disponibilizar, após determinação da Presidência, os créditos às Varas respectivas, observando rigoroso controle da ordem cronológica dos precatórios;

e) encaminhar cópia dos cálculos atualizados, efetuados pela Contadoria, aos devedores quando solicitado por escrito;

f) conferir o cadastro de credores, quando da liberação do crédito;

g) registrar no sistema eletrônico as requisições, de acordo com a ordem cronológica de apresentação no Tribunal de Justiça;

h) verificar a regularidade da requisição e, constatando ausência ou deficiência dos documentos exigidos, informar à Direção-Geral para que determine o oficiamento, solicitando a remessa dos documentos faltantes;

i) oficiar ao Juiz ou Órgão Julgador, após o despacho deferitório, bem como ao devedor, comunicando a determinação do Presidente para inclusão no respectivo orçamento; e

j) coordenar as atividades pela Seção de Contadoria.

Parágrafo Único. À Seção de Contadoria compete:

a) proceder à análise dos cálculos oriundos das contadorias das varas de execuções a fim de inseri-los no sistema eletrônico ou sistema CALPRO;

b) efetuar a atualização dos cálculos dos precatórios, bem como confeccionar novos cálculos, quando houver determinação superior;

c) manter o cadastro atualizado dos índices de correção monetária e juros, utilizados na feitura dos cálculos; e

d) prestar informações acerca de questões relativas aos cálculos.

177 Artigo, alíneas e parágrafo único acrescentados pelo AR 04/11, de 19/12/11.

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CAPÍTULO II DOS GABINETES DAS VICE-PRESIDÊNCIAS

Art. 11 - Os Gabinetes das Vice-Presidências são órgãos incumbidos de prestar assistência aos 1º, 2º, 3º e 4º Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça, individualmente:178

a) na elaboração de seu expediente;

b) no preparo dos atos de sua competência exclusiva;

c) na sua comunicação com os serviços do Tribunal;

d) na sua representação externa e nas audiências;

e) na organização de registros e arquivos que se tornarem necessários;

f) na analise de processos e na elaboração de minutas de decisões em recursos extraordinários e especiais;

g) na elaboração de minutas de informações aos Tribunais;

h) no desempenho de outras atividades determinadas.

§ 1º - Os Gabinetes das Vice-Presidências compõem-se de:

a) Secretário da Vice-Presidência

b) Assessores Superiores

c) Secretário de Desembargador

d) Oficial de Gabinete

e) Oficial Superior Judiciário

f) Oficial de Transportes

g) Servente

§ 2º - Comporá os Gabinetes das Vice-Presidências uma Assessoria Especial, nos moldes do art. 5º.

§ 3º - A coordenação da Assessoria Especial será exercida pelos Juízes de Direito convocados pela Presidência na forma regimental.

CAPÍTULO III

DO GABINETE DO DESEMBARGADOR

Art. 12 - O Gabinete do Desembargador é o órgão incumbido de prestar colaboração e assistência jurisdicional e administrativa ao Desembargador, cabendo-lhe:

a) providenciar nas pesquisas da legislação, jurisprudência e doutrina;

b) auxiliar na elaboração de minutas.

178 Ver Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 1º, que extinguiu as funções de 4º Vice-Presidente e Vice-Corregedor-Geral da Justiça.

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Parágrafo único - Integram o Gabinete do Desembargador o Secretário e os Assessores de Desembargador.

CAPÍTULO IV

DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

Art. 13 - A Corregedoria-Geral da Justiça tem seus serviços organizados estruturalmente da seguinte forma:

I - Gabinete do Corregedor-Geral

II - Gabinete do Vice-Corregedor-Geral179

III - Gabinete dos Juízes-Corregedores

IV - Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça 1. Serviço de Assessoria Especial 2. Serviço de Estatística e Registro da Atividade de Juízes 3. Serviço de Cadastro dos Servidores Judiciários 4. Serviço de Controle e Provimento de Cargos180 5. Serviço de Documentação e Divulgação 6. Serviço de Administração

a) Seção de Protocolo e Arquivo b) Seção de Expediente c) Setor de Portaria

7. Serviço Auxiliar de Correição

§ 1º - A Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça é o órgão incumbido de prestar colaboração e assistência ao Desembargador Corregedor-Geral da Justiça, ao Desembargador Vice-Corregedor e aos Juízes-Corregedores.

§ 2º - O Gabinete do Desembargador Corregedor-Geral é constituído pelo Secretário da Corregedoria, a quem é afeto dirigir a Secretaria e superintender e coordenar os serviços das unidades estruturalmente organizadas, pelos Assessores, pelos Secretários do Desembargador Corregedor-Geral e do Desembargador Vice-Corregedor-Geral e pelos Oficiais de Gabinete.

§ 3º - À Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça compete:

a) a execução dos serviços setoriais de administração geral da Corregedoria relativos a comunicações e arquivo, pessoal, material, expediente, recepção e outras tarefas auxiliares;

b) a elaboração das estatísticas e registro das atividades dos Juízes;

c) a organização e atualização do cadastro dos servidores da Justiça de 1º Grau em consonância com o “Sistema de Pessoal” existente;

d) o assessoramento ao Corregedor-Geral, no que concerne ao expediente a lhe ser submetido.

179 Ver Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 1º, que extinguiu as funções de 4º Vice-Presidente e Vice-Corregedor-Geral da Justiça. 180 Alterado pela Resolução 531/05-COMAG, de 24/01/06.

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§ 4º - Aos Secretários do Desembargador Corregedor-Geral da Justiça e do Desembargador Vice-Corregedor-Geral compete prestar colaboração direta e executar as tarefas específicas que por aqueles lhes forem determinadas.

§ 5º - Aos Assessores que integram a Assessoria Especial da Corregedoria-Geral da Justiça compete, dentre outras tarefas que lhes forem cometidas, elaborar minutas de provimentos e resoluções, efetuar pesquisas e emitir pareceres.

§ 6º - O Serviço de Estatística e Registro de Atividades de Juízes é composto pelas atividades de estatística, e de registro de atividades de juízes; o Serviço de Cadastro dos Servidores Judiciais é composto pelas atividades de cadastro, e de controle e informações; e o Serviço de Controle e Provimento de Cargos181 é composto pelas atividades de provimento da área judicial, e de provimento da área notarial e registral.

CAPÍTULO V

DA DIREÇÃO-GERAL

Art. 14 - A Direção-Geral é o órgão que tem por finalidade promover, dirigir, coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelas Subdireções-Gerais Direções Administrativa, Judiciária e Financeira e pelo Departamento de Informática182.

Art. 15 - A Direção-Geral compreende:

I - Diretor-Geral

II - Gabinete da Direção-Geral

III - Subdireção-Geral Administrativa

Direção Administrativa 183

IV - Subdireção-Geral Judiciária

Direção Judiciária 184

V - Direção Financeira 185

VI - Departamento de Informática

Art. 16 - Ao Diretor-Geral, além das competências delegadas pela Presidência, incumbe especificamente:

a) dirigir, coordenar e supervisionar os serviços a cargo dos órgãos que compõem a Direção-Geral, expedindo as ordens ou resoluções necessárias ao seu aprimoramento;

b) cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares e determinações das autoridades competentes;

181 Alterado pela Resolução 531/05-COMAG, de 24/01/06. 182 Redação dada pelo AR 01/07, de 03/09/07. 183 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07. 184 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07. 185 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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c) levar a despacho expedientes da Direção-Geral que dependam de decisão do Presidente;

d) receber, mandar informar, despachar e encaminhar as petições que lhe forem apresentadas, bem como assinar termos, notas de expediente, editais, correspondência e atos, quando se tratar de matéria de sua competência;

e) despachar com os chefes dos órgãos subordinados à Diretoria Geral Direção-Geral, quando for o caso;

f) impor penas disciplinares, representando à Presidência quando excederem à sua alçada;

g) supervisionar a tramitação administrativa dos precatórios, dando-lhes o devido encaminhamento;

h) apresentar anualmente, ou quando necessário, relatórios dos trabalhos da Diretoria-Geral Direção-Geral ou de algum de seus órgãos particularmente;

i) prestar contas, toda vez que isso que for solicitado pela Presidência, das despesas realizadas;

j) submeter à Presidência a escala anual de férias dos funcionários dos Serviços Auxiliares do Tribunal;

k) encaminhar à Presidência o quadro dos substitutos eventuais de chefias nos Serviços Auxiliares;

l) apresentar à Presidência proposta da lotação dos funcionários dos Serviços Auxiliares, ouvidas as diversas chefias;

m) propor antecipação ou prorrogação do expediente, de acordo com as necessidades do serviço, bem como a convocação de funcionários para a prestação de serviços extraordinários ou para regime especial de trabalho;

n) despachar com a Presidência processos de pagamento de precatórios;

o) autorizar a abertura de concursos públicos e homologar os seus resultados; 186

p) promover a apreciação da conduta funcional dos funcionários submetidos a estágio probatório;

q) autorizar a realização de cursos de treinamento para funcionários;

r) aplicar a funcionários, por proposição dos respectivos Diretores, ou em decorrência de sindicância ou processo administrativo, penalidades que excedam a alçada daquelas chefias e se compreendam no limite de suas atribuições gerais;

s) determinar a instauração de processo administrativo por abandono de cargo ou ausências excessivas ao serviço;

t) encaminhar à Presidência processos relativos à locação de imóveis para os foros do Estado.

186 Alínea revogada pelo AR 03/08, de 07/07/08.

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Parágrafo único - Vinculam-se à Direção-geral os serviços de controle de precatórios, a quem incumbem as atividades relativas ao controle dos processos de requisição de pagamento dos precatórios visando à liberação dos seus pagamentos dentro de rigorosa ordem cronológica de apresentação, e os serviços de procedimentos especiais e de licitações, que serão estruturados oportunamente. SUPRIMIDO187

Art. 17 - O Gabinete da Direção-Geral tem por finalidade auxiliar o Diretor-Geral e prestar-lhe assistência no estudo e preparo de matérias da sua competência ou que devam ser submetidas à Presidência do Tribunal, devendo, para tanto:

a) examinar ou revisar expedientes e preparar despachos de acordo com a orientação recebida;

b) elaborar, por determinação superior, ordens de serviço, pareceres, informações e outros atos para decisões na órbita administrativa;

c) estudar os assuntos que lhe forem distribuídos e propor as soluções que lhe couberem;

d) preparar o expediente a ser submetido, pelo Diretor-Geral, ao Presidente do Tribunal de Justiça;

e) estabelecer contatos com outros órgãos, públicos e privados, por determinação da autoridade competente;

f) receber e preparar a correspondência oficial da Direção-Geral;

g) organizar e manter em dia os documentos e registros que forem necessários às finalidades da Direção-Geral;

h) executar outras atividades cometidas pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Gabinete da Direção-Geral contará com assessores, auxiliares de gabinete e servidores que se fizerem necessários para o bom desempenho das atividades do órgão.

SEÇÃO I

DA SUBDIREÇÃO-GERAL ADMINISTRATIVA DA DIREÇÃO ADMINISTRATIVA 188

Art. 18 - A Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa é o órgão que tem por finalidade promover, dirigir, coordenar e supervisionar todas as funções de apoio administrativo do Tribunal de Justiça.

Art. 19 - A Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa compreende:

I - Subdiretor-Geral Administrativo

I - Diretor Administrativo;

II - Gabinete da Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa;

III - Departamento de Magistrados e Outros Juízes;

IV - Departamento de Recursos Humanos;

187 Suprimido pelo AR 01/07, de 03/09/07. 188 Seção, artigos e incisos alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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V - Departamento Médico Judiciário;

VI - Departamento de Orçamento e Finanças REVOGADO

VII - Departamento de Artes Gráficas;

VIII - Departamento de Comunicações Administrativas REVOGADO

IX - Departamento de Material e Patrimônio;

X - Departamento de Engenharia, Arquitetura e Manutenção;

XI - Unidade de Apoio e Serviços Gerais;

XII - Unidade de Protocolo e Arquivo;189

XIII - Departamento de Compras;

XIV - Serviço de Arquivos Judiciais; 190

XV - Serviço de Arquivos Administrativos;191

XVI - Serviço de Formação Do Processo Digital;192

XVII - Núcleo de Movimentação;193

XVIII - Zeladoria.194

SUBSEÇÃO I DO SUBDIRETOR-GERAL ADMINISTRATIVO

DO DIRETOR ADMINISTRATIVO 195

Art. 20 - Ao Subdiretor-Geral Administrativo Diretor Administrativo compete:

a) dirigir, coordenar e supervisionar os serviços a cargo dos órgãos que compõem a Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa;

b) cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares e determinações das autoridades competentes;

c) levar a despacho o expediente da Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa que dependa de decisão da Presidência ou da Direção-Geral;

d) receber, mandar informar, despachar e encaminhar as petições que lhe forem apresentadas, bem como assinar termos, notas de expediente, editais, correspondência e atos, quando se tratar de matéria de sua competência;

e) despachar com os chefes dos órgãos subordinados à Subdireção-Geral

Administrativa Direção Administrativa, quando for o caso;

f) justificar faltas ao serviço e decidir sobre ocorrências relacionadas com o afastamento do serviço;

189 Acrescentado pelo AR 01/08, de 16/01/08. Alterado pelo AR 01/2012-OE, de 26/06/12. 190 Acrescentado pelo AR 01/12-OE de 26/06/12. 191 Acrescentado pelo AR 01/12-OE de 26/06/12. 192 Acrescentado pelo AR 01/12-OE de 26/06/12. 193 Acrescentado pelo AR 01/12-OE de 26/06/12. 194 Acrescentado pelo AR 01/12-OE de 26/06/12. 195 Subseção, artigo e alíneas alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

g) apresentar anualmente, ou quando necessário, relatórios dos trabalhos da Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa ou de algum de seus órgãos;

h) propor antecipação ou prorrogação do expediente, de acordo com as necessidades do serviço, bem como a convocação de funcionários para a prestação de serviços extraordinários;

i) disciplinar a entrada de pessoas estranhas ao serviço nos recintos de trabalho;

j) autorizar o fornecimento, em matéria administrativa, de certidões, cópias referentes a documentos arquivados, bem como a entrega de peças constantes de expediente findos ou de documentos apresentados;

k) determinar averbações de tempo de serviço;

l) justificar faltas por motivo de luto, casamento ou doença, na forma da legislação vigente;

m) despachar pedidos de consignação em folha de pagamento, bem como determinar as respectivas averbações;

n) conceder licenças na forma da Lei, exceto para tratamento de interesses particulares e a titulares de postos de chefia, ou assessoramento, diretamente subordinados ao Presidente;

o) gerenciar todas as atividades relativas ao Arquivo Judicial Centralizado196.

SUBSEÇÃO II DO GABINETE DA SUBDIREÇÃO-GERAL ADMINISTRATIVA DIREÇÃO

ADMINISTRATIVA 197

Art. 21 - O Gabinete da Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa tem por finalidade auxiliar o Subdiretor-Geral Administrativo Diretor Administrativo e prestar-lhe assistência no estudo e preparo de matéria da sua competência ou que deva ser submetida à Direção-Geral ou, quando for o caso, à Presidência do Tribunal, devendo, para tanto:

a) examinar ou revisar processos e preparar despachos de acordo com a orientação recebida;

b) elaborar, por determinação superior, ordens de serviço, pareceres, informações e outros atos para decisões na órbita administrativa;

c) estudar os assuntos que lhe forem distribuídos e propor as soluções que lhe couberem;

d) preparar o expediente a ser submetido, pelo Subdiretor-Geral Administrativo Diretor Administrativo, às autoridades superiores;

196 Acrescentado pelo Ato nº 40/06-P, de 13/10/06. 197 Subseção, artigo e alíneas alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

e) estabelecer contatos com outros órgãos, públicos ou entidades privadas, por determinação da autoridade competente;

f) receber e preparar a correspondência oficial da Subdireção-Geral Administrativa

Direção Administrativa;

g) organizar e manter em dia os documentos e registros que forem necessários às finalidades da Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa;

h) executar outras atividades cometidas pelo Subdiretor-Geral Administrativo Diretor Administrativo.

Parágrafo único - O Gabinete contará com assessores, auxiliares de gabinete e servidores que se fizerem necessários para o bom desempenho das atividades do órgão.

SUBSEÇÃO III DO DEPARTAMENTO DE MAGISTRADOS E OUTROS JUÍZES

Art. 22 - O Departamento de Magistrados e Outros Juízes é o órgão de orientação, execução e controle das atividades relativas à aplicação da legislação referente aos Magistrados e Juízes, quanto a direitos, deveres, vantagens e registros funcionais no âmbito do Poder Judiciário.

Art. 23 - O Departamento de Magistrados e Outros Juízes compreende:

I - Serviço de Registros 1. Equipe de Controle de Férias198

II - Seção de Estudos e Informações

Art. 24 - Ao Serviço de Registros que compreende a Equipe de Controle de Férias, compete:

a) manter registros atualizados relativos à vida funcional dos Magistrados e Juízes;

b) confeccionar listas de antigüidade de Magistrados, tabelas de substituição e editais de vacâncias;

c) guardar os processos referentes a Magistrados e Juízes durante o ano corrente e anterior;

d) propor escala de férias para Magistrados e Juízes;

e) pesquisar e manter coletânea de legislação específica;

f) fornecer carteiras de identidade funcional;

g) fornecer, mediante despacho da autoridade competente, certidões e atestados relativos a atos processados no âmbito da competência do serviço ou de elementos de informações contidas em seus assentamentos;

h) organizar e manter atualizados os elementos necessários ao processamento das promoções;

198 Acrescentado pelo AR 04/06, de 23/05/06.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

i) lavrar termos de compromisso de Magistrados e Juízes;

j) lavrar os atos administrativos concernentes a Magistrados e Juízes;

k) confeccionar boletins de publicação de atos administrativos e controlar sua publicação.

Parágrafo Único – À Equipe de Controle de Férias competem as atividades relativas ao acompanhamento das férias anuais individuais de magistrados.199

Art. 25 - À Seção de Estudos e Informações compete:

a) estudar e informar expedientes relativos a direitos e vantagens de Magistrados e Juízes, bem como sobre outros assuntos referentes aos mesmos;

b) informar sobre a revisão de proventos de Magistrados e Juízes;

c) informar processos e outros expedientes sobre dados cadastrais, bem como opinar em assuntos relacionados com as atividades do órgão e prestar, aos Magistrados e Juízes, informações e esclarecimentos a respeito;

d) orientar e acompanhar os processos de aposentadoria dos Magistrados e Juízes.

SUBSEÇÃO IV DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Art. 26 - O Departamento de Recursos Humanos é o órgão de execução, orientação e controle do sistema de pessoal relativos à seleção, ao aperfeiçoamento, ao acompanhamento e aos registros funcionais dos servidores do Tribunal de Justiça e do 1º Grau, bem como à preparação do pagamento dos magistrados, servidores, inativos e pensionistas do Poder Judiciário.

Art. 27 - O Departamento de Recursos Humanos compreende:

I - Unidade de Direitos e Registros 1. Equipe de Registro e Movimentação de Pessoal 2. Equipe de Estudos e Informações 3. Equipe de Preparo do Pagamento

a) Núcleo da Folha de Pagamento I b) Núcleo da Folha de Pagamento II c) Núcleo de Inativos e Pensionistas

II - Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento 1. Seção de Concursos para Juízes 2. Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento 3. Seção de Recrutamento e Seleção

III - Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho

199 Acrescentado pelo AR 04/06, de 23/05/06.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

Art. 28 - A Unidade de Direitos e Registros é o órgão de coordenação e controle das atividades relativas à aplicação da legislação referente a pessoal, quanto a direitos, deveres e vantagens nos serviços auxiliares de 1º e 2º Graus no Tribunal de Justiça, bem como de registros funcionais e processamento financeiro, no âmbito do Poder Judiciário.

Art. 29 - A Unidade de Direitos e Registros compreende: I - Equipe de Registro e Movimentação de Pessoal II - Equipe de Estudos e Informações III - Equipe de Preparo de Pagamento

Art. 30 - A Equipe de Registro e Movimentação de Pessoal é o órgão responsável pelo processamento e registro de atos e fatos referentes aos servidores do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau, competindo-lhe:

a) organizar e manter atualizado o cadastro de pessoal, procedendo ao registro de atos e fatos relativos à vida funcional de cada servidor;

b) manter em arquivo individualizado a documentação referente ao pessoal;

c) cadastrar servidores no banco de dados, para fins de inclusão em folha de pagamento;

d) fornecer, mediante despacho da autoridade competente, certidões, atestados e declarações relativos a atos processados no âmbito da competência do serviço ou de informações contidas em seus assentamentos;

e) registrar e controlar a efetividade do pessoal;

f) elaborar relatório sobre a situação de provimento funcional, cargo em comissão e função gratificada dos servidores;

g) executar tarefas relativas à admissão, nomeação, exoneração e rescisão de contrato de trabalho;

h) elaborar contratos de trabalho e lavrar termos de compromisso;

i) preencher as guias do termo de rescisão do contrato de trabalho e formulários para fins do seguro desemprego;

j) ser responsável pelo controle de pessoal à disposição de outros órgãos, em licença para tratamento de interesses particulares e para acompanhar cônjuge servidor público;

k) comunicar à Equipe de Preparo de Pagamento as modificações funcionais que impliquem alterações de vencimentos ou salários;

l) proceder a anotações em carteiras de trabalho e Previdência Social, confeccionar e controlar a emissão de carteiras funcionais, bem como elaborar atestados sobre assuntos de sua competência;

m) controlar e registrar férias dos servidores;

n) preparar a escala anual de férias da secretaria do Tribunal;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

o) confeccionar os boletins e controlar a publicação de atos administrativos (exoneração, nomeação, rescisão, admissão, etc.) relativos a servidores;

p) manter atualizados os dados funcionais junto ao banco de dados;

q) elaborar demonstrativos de tempo de serviço para confecção de certidões a servidores e ex-servidores;

r) informar expedientes relativos aos servidores da secretaria.

Art. 31 - À Equipe de Estudos e Informações compete:

a) informar pedidos de avaliação de tempo de serviço do pessoal das Secretarias e da Justiça de 1º Grau;

b) examinar certidões, fazer os lançamentos no Sistema de Recursos Humanos do Judiciário, encaminhando os casos duvidosos à Assessoria Especial da Presidência;

c) informar pedidos de vantagens pecuniárias como gratificações de permanência, adicional de insalubridade, incorporação de FG e conversões de licença-prêmio;

d) informar pedidos de gozo de licença-prêmio do pessoal das Secretarias;

e) conferir boletins de concessão automática de vantagens;

f) fornecer certidões de tempo de serviço para servidores e ex-servidores;

g) elaborar boletins referentes à concessão de vantagens, incorporações, remoções e gratificações dos Juizados Especiais, cedências, afastamentos, nomeações, revogação de nomeação de Juízes leigos, conciliadores e outros;

h) examinar pedido de aposentadoria quanto ao tempo de serviço, acerto dos assentamentos, concessão de vantagens e análise dos direitos a serem incorporados nos proventos dos servidores das Secretarias e da Justiça de 1º Grau;

i) emitir atos e boletins de aposentadoria;

j) informar ao INSS sobre o tempo de serviço de todos os servidores aposentados, conforme Regulamento da Previdência;

k) remeter processos ao Tribunal de Contas;

l) examinar pedidos de revisão de proventos, emitir atos e boletins;

m) informar pedidos de complementação de pensão e revisão de pensão dos dependentes dos servidores das Secretarias e da Justiça de 1º Grau;

n) solicitar e remeter processos à Secretaria da Justiça;

o) elaborar boletins de pensão e revisão de pensão;

p) fazer declarações para fins do IPE.

Art. 32 - À Equipe de Preparo do Pagamento através dos seus núcleos de Folha de Pagamento I, Folha de Pagamento II e Inativos e Pensionistas compete:

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a) preparar a folha de pagamento dos servidores do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau, Inativos e Pensionistas;

b) preparar os expedientes necessários ao pagamento de vantagens ou à efetivação de descontos devidos;

c) controlar a atualização dos vencimentos, salários, proventos e pensões determinados em lei;

d) controlar o registro da lotação dos servidores com vistas à correta aplicação da dotação orçamentária própria;

e) controlar o fornecimento e comprovantes de rendimentos necessários à declaração do imposto de renda;

f) receber e distribuir relatórios provenientes da execução das demais rotinas, bem como aqueles resultantes das folhas de pagamento;

g) emitir atestados de índices de reajustes nos vencimentos para ajustes financeiros, bem como atestados com vistas à comprovação de renda por parte dos servidores;

h) elaborar o demonstrativo mensal da despesa com folhas de pagamento do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau;

i) calcular repercussões financeiras envolvendo gastos com pessoal, com reflexo na folha de pagamento;

j) manter contatos com o órgão de processamento de dados visando à adequação de rotinas de trabalho.

§ 1º - Ao Núcleo da Folha de Pagamento I competem as seguintes atividades:

a) elaborar e encaminhar ao órgão de processamento de dados os registros necessários à confecção da folha de pagamento dos magistrados e servidores dos Tribunais;

b) manter atualizados vencimentos e salários, conforme determinação legal;

c) informar expedientes relativos a pagamentos de vencimentos e vantagens de magistrados e servidores dos Tribunais em exercício, bem como outros que importem pagamento de pessoal;

d) efetuar digitação envolvendo inclusão, exclusão e alteração de valores referentes a descontos autorizados;

e) prestar atendimento a magistrados, servidores e consignatários, pessoalmente ou por telefone;

f) separar, conferir e distribuir contracheques de vencimentos e/ou salários, comprovantes de rendimentos pagos e de retenção de imposto de renda na fonte;

g) calcular e preencher guias do recolhimento para a Previdência Social e FGTS.

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§ 2º - Ao Núcleo da Folha de Pagamento II competem as seguintes atividades:

a) elaborar e encaminhar ao órgão de processamento de dados os registros necessários à confecção da folha de pagamento dos servidores do 1º Grau;

b) manter atualizados vencimentos e salários, conforme determinação legal;

c) informar expedientes relativos a pagamentos de vencimentos e vantagens dos servidores do 1º Grau em exercício, bem como outros que importem pagamento de pessoal;

d) efetuar digitação envolvendo inclusão, exclusão e alteração de valores referentes a descontos autorizados;

e) prestar atendimento a servidores do 1º Grau, pessoalmente ou através de telefone;

f) separar e distribuir contracheques, mapas de freqüência, comprovantes de rendimentos pagos e de retenção de imposto de renda na fonte;

g) calcular e preencher guias de recolhimento para a Previdência Social e FGTS.

§ 3º - Ao Núcleo de Inativos e Pensionistas competem as seguintes atividades:

a) elaborar e encaminhar ao órgão de processamento de dados os registros necessários à confecção da folha de pagamento dos inativos e pensionistas do Poder Judiciário;

b) manter atualizados os proventos e pensões, conforme determinação legal;

c) separar, conferir e encaminhar contracheques dos inativos e pensionistas;

d) prestar atendimento aos inativos e pensionistas, pessoalmente ou por telefone.

Art. 33 - O Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento é o órgão de orientação, coordenação e controle das atividades relativas a recrutamento, seleção e aperfeiçoamento dos servidores do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau.

Art. 34 - O Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento compreende:

I - Seção de Concursos para Juízes

II - Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento

III - Seção de Recrutamento e Seleção

Art. 35 - À Seção de Concursos para Juízes compete:

a) executar atividades auxiliares relativas ao recrutamento e seleção de pessoal nos concursos para Juiz de Direito Substituto;

b) secretariar a Comissão de Concurso público para Juiz;

c) participar na elaboração dos editais relativos aos concursos, submetê-los à apreciação da respectiva comissão e promover a sua publicação;

d) receber as inscrições, conferir a documentação exigida e expedir cartões de identificação aos candidatos;

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e) divulgar as datas e locais de realização das provas, bem como as datas de identificação, os prazos de recurso e a homologação dos resultados;

f) fazer controle dos prazos fixados;

g) providenciar o local e o material para a realização das provas, assim como a convocação de fiscais quando necessário;

h) manter registro das fases de andamento das provas, organizar mapas de resultados parciais ou finais e preparar a sua divulgação;

i) auxiliar na fiscalização de concursos e efetuar a desidentificação e identificação das provas;

j) organizar e manter atualizados os registros e fichários necessários aos serviços dos órgãos;

k) promover a restituição dos documentos de candidatos, entregues no setor, após a verificação e registros indispensáveis;

l) fazer o controle dos prazos fixados.

Art. 36 - Ao Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento compete:

a) elaborar a programação anual de treinamento, com base em levantamento de necessidades por exigências legais e determinação superior;

b) programar as atividades de treinamento e elaborar os respectivos projetos;

c) providenciar material didático e/ou recursos audiovisuais próprios ao desenvolvimento das atividades de treinamento;

d) acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos programáticos dos treinamentos sugerindo reformulação, quando necessário, e analisar o resultado das avaliações de treinamentos, com vistas a futuras programações;

e) manter registro dos títulos, certificados, diplomas e comprovantes de grau de instrução dos servidores da Justiça;

f) receber, registrar e encaminhar certificados fornecidos por entidades de formação e aperfeiçoamento.

Art. 37 - À Seção de Recrutamento e Seleção compete:

a) estudar, planejar e controlar a programação anual de concursos;

b) executar as atividades relativas ao recrutamento e seleção de pessoal nos concursos do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau;

c) secretariar as comissões de concursos públicos para servidores;

d) elaborar os editais relativos aos concursos para submeter à apreciação da respectiva comissão e promover a sua publicação;

e) receber as inscrições, conferir a documentação exigida e expedir cartões de identificação aos candidatos;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

f) divulgar as datas e locais de realização das provas, bem como as datas de identificação, os prazos de recurso e a homologação dos resultados;

g) fazer o controle dos prazos fixados;

h) providenciar o local e o material para a realização das provas, assim como a convocação de fiscais necessários;

i) manter registro das fases de andamento das provas, organizar mapas de resultados parciais ou finais e preparar a sua divulgação;

j) auxiliar e fiscalizar a realização de concursos e efetuar a desidentificação e identificação das provas;

k) organizar e manter atualizados os registros e fichários necessários aos serviços do órgão;

l) promover a restituição dos documentos de candidatos, entregues no setor, após a verificação e registros indispensáveis;

m) providenciar a expedição de certificados de habilitação aos aprovados em concursos;

n) auxiliar nos estudos sobre índices de aprovação e dificuldades apresentadas nas questões de concursos;

o) efetuar o controle do provimento de cargos em comissão e funções gratificadas, tendo em vista os requisitos estabelecidos pela legislação pertinente;

p) exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas.

Art. 38 - À Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho compete:

a) acompanhar o desempenho funcional dos servidores, com vista a fornecer subsídios para a elaboração do Programa Anual de Treinamento;

b) promover a divulgação e dirimir dúvidas da sistemática do estágio probatório;

c) promover e opinar sobre a movimentação dos funcionários em estágio probatório;

d) encaminhar para acompanhamento preventivo, social ou psicológico, os funcionários em estágio probatório com desempenho insatisfatório;

e) providenciar no tratamento do desajuste funcional e particular do servidor;

f) expedir e receber o instrumento de avaliação do estágio probatório, fazendo cumprir os prazos de retorno;

g) manter controle nominal dos funcionários em estágio probatório, efetuando aferição da pontuação individual, bem como a confirmação no cargo;

h) indicar funcionários para participar de cursos de especialização, de treinamento, com base em pesquisas de avaliação efetuadas junto à Chefia;

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i) organizar e manter atualizada a relação dos servidores, registrando a escolaridade e cursos atinentes;

j) promover a avaliação do desempenho dos servidores do Tribunal de Justiça, objetivando a realimentação do sistema de pessoal;

k) reunir e classificar dados detectados na avaliação da eficiência, encaminhando-os aos órgãos competentes, visando a subsidiar os estudos do sistema de pessoal;

l) emitir parecer e prestar informações em expedientes que tratem de assuntos de sua competência.

SUBSEÇÃO V DO DEPARTAMENTO MÉDICO JUDICIÁRIO

Art. 39 - O Departamento Médico Judiciário tem por finalidade exercer a medicina legal no que respeita à atividade judiciária, realizar exames de saúde no sentido de atender às exigências da legislação referente a pessoal e executar serviços de ambulatório, devendo, para tanto, e primordialmente:

a) proceder a exames e elaborar pareceres médicos destinados a instruir processos judiciais;

b) realizar perícias técnico-legais que forem determinadas para esclarecimento ou solução de assuntos da competência do Poder Judiciário;

c) proceder a exames biomédicos e psicológicos nos candidatos a ingresso nos quadros de pessoal do Tribunal de Justiça, Juizado da Infância e da Juventude e Justiça de 1º Grau e expedir os respectivos laudos;

d) realizar exames de saúde nos magistrados e servidores da Justiça em exercício, para fins de licença, aposentadoria e outras exigências legais, e expedir laudos;

e) dar assistência médica e odontológica, na medida dos recursos disponíveis, aos magistrados e servidores do Tribunal e aos respectivos dependentes no recinto do Departamento Médico, ou em unidades setorizadas, e, em casos especiais ou de emergência, fora deles;

f) prestar assistência psicológica aos servidores do Tribunal de Justiça em seleção, acompanhamento e readaptação funcional;

g) prestar assistência social, aos servidores em dificuldades.

Art. 40 - O Departamento Médico Judiciário compreende:

I - Serviço Médico Pericial

II - Unidade Médica Assistencial

III - Unidade Odontológica

IV - Unidade de Bem-Estar

V - Laboratório de Genética e Biologia Molecular

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VI - Setor de Diagnóstico

Art. 41 - Ao Serviço Médico Pericial estará afeto o desenvolvimento de atividades periciais, competindo-lhe:

a) realizar perícia médica solicitada em processos, judiciais ou administrativos, para constituição de prova;

b) realizar perícia médica funcional para ingresso, aposentadoria e licenças dos magistrados e funcionários do Poder Judiciário;

c) realizar perícia médica funcional para readaptação de funcionários do Poder Judiciário;

d) exarar laudos ou pareceres, podendo, para tanto, solicitar exames ou diligências para melhor elucidação do diagnóstico;

e) expedir atestados periciais;

f) elaborar relatórios e sugestões para aprimoramento dos serviços.

Art. 42 - A Unidade Médica Assistencial desenvolverá serviços de assistência clínica, ambulatorial e de plantão, sem prejuízo para a área pericial e biométrica, competindo-lhe:

a) atendimento de consultas nos consultórios do Departamento, observada a especialidade médica, sem prejuízo para área pericial e biométrica;

b) excepcionalmente, visitas domiciliares aos magistrados e funcionários para atendimento de emergência, prestando os primeiros socorros nos casos em que esta for a melhor indicação;

c) solicitação de exames subsidiários no próprio Departamento ou fora dele;

d) fornecimento, à Direção do Departamento, de informações necessárias para fins de estatística e controle;

e) orientação de tratamento especializado ou hospitalar.

Art. 43 - A Unidade Odontológica prestará serviços odontológicos periciais e assistenciais, competindo-lhe:

a) examinar os processos judiciais ou administrativos, elaborando o laudo ou parecer técnico;

b) executar perícia odontológica, tanto em nível processual quanto em nível funcional;

c) prestar assistência odontológica aos magistrados e servidores do Tribunal de Justiça;

d) determinar datas para exames periciais e de assistência odontológica.

Art. 44 - À Unidade de Bem-Estar estarão afetas atividades que visem a oportunizar a adaptação do funcionário ao trabalho, objetivando o alcance de alto nível de satisfação, rendimento e eficiência funcional, competindo-lhe:

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a) prestar acompanhamento aos funcionários no tocante ao assessoramento às chefias no manejo da adaptação funcional e à reavaliação do processo seletivo;

b) auxiliar no ajustamento dos funcionários nos cargos e setores de lotação visando a maior produtividade, eficiência e bem-estar;

c) encaminhar o funcionário, quando necessário, à assistência médica ou social;

d) realizar entrevistas de desligamento;

e) prestar orientação à creche do Tribunal de Justiça;

f) elaborar laudos de avaliação social em casos de perícia processual e/ou funcional;

g) realizar o planejamento e o controle do fornecimento de alimentação com vistas ao seu balanceamento, de acordo com as necessidades do comensal ou do paciente.

Art. 45 - Ao Laboratório de Genética e Biologia Molecular compete:

a) realizar exames para investigação da paternidade nos processos judiciais, de DNA em processos criminais e diagnósticos de doenças e pesquisas genéticas;

b) responsabilizar-se pela execução de laudos referentes aos exames realizados e tecnicamente por todo o tipo de exame laboratorial utilizado na realização dos testes de investigação de paternidade.

Art. 46 - O Setor de Diagnóstico, cuja competência será disciplinada em regulamento interno, compreenderá, no mínimo, os seguintes serviços de apoio:

a) Radiologia Odontológica; b) Análises Clínicas; e c) Psicologia.

Art. 47 - Às Unidades Médicas Setoriais subordinadas, técnica e administrativamente ao Diretor do Departamento, compete:

a) proceder a exames médicos e odontológicos nos candidatos a ingresso nos Quadros de Pessoal da Justiça de 1º Grau, Foro Centralizado, e expedir os respectivos laudos;

b) realizar exames de saúde em servidores da Justiça, para fins de licença, aposentadoria e outras exigências legais, e expedir laudos e atestados;

c) prestar assistência médica e odontológica aos magistrados, funcionários e respectivos dependentes;

d) manter ambulatório para atendimento de emergência;

e) fiscalizar e orientar, através da Medicina do Trabalho, os setores de manutenção do Foro, visando à prevenção de acidentes.

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Art. 48 - As unidades médicas, setor e serviços integrantes do Departamento Médico Judiciário contarão com o apoio administrativo de uma equipe de assuntos gerais, cujas atribuições serão disciplinadas em regulamento interno.

SUBSEÇÃO VI DO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS 200

REVOGADA

Art. 49 - O Departamento de Orçamento e Finanças tem por finalidade preparar a proposta Orçamentária do Poder Judiciário, coordenar e fiscalizar a aplicação dos créditos e efetuar as operações necessárias ao controle e execução do orçamento. REVOGADO

Art. 50 - O Departamento de Orçamento e Finanças compreende: REVOGADO

I - Serviço de Elaboração e Execução Orçamentária 1. Seção de Execução e Acompanhamento Orçamentário 2. Seção de Pagadoria

II - Serviço de Estudos e Contratos

Art. 51 - Ao Serviço de Elaboração e Execução Orçamentária, compreendendo as Seções de Execução e Acompanhamento Orçamentário e de Pagadoria, incumbe a coordenação, a execução e o controle das atividades relativas aos assuntos orçamentário-financeiros, competindo-lhe, através: REVOGADO

I - da Seção de Execução e Acompanhamento Orçamentário:

a) levantar dados necessários à fixação de ações, objetivos e metas para a elaboração do Plano Plurianual, das Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual do Poder Judiciário;

c) acompanhar a realização dos créditos orçamentários;

d) organizar dados para a elaboração da prestação de contas anual;

e) analisar e avaliar os processos que envolvem gasto público, verificando os aspectos legais;

f) realizar a distribuição de numerário para a realização de pequenas despesas às comarcas do interior do Estado e acompanhar as prestações de contas;

g) proceder à comunicação aos bancos visando à movimentação de recursos financeiros;

h) examinar, informar, opinar e processar os expedientes de pagamentos em suas diversas fases;

i) preparar os dados para alimentar o fluxo de caixa.

II - da Seção de Pagadoria:

a) efetuar o pagamento, via rede bancária, das despesas do Poder Judiciário;

b) elaborar relatórios dos pagamentos efetuados e recebimento de recursos financeiros;

c) acompanhar as movimentações bancárias. elaborando boletins e conciliações;

d) informar aos credores sobre as formas e datas dos pagamentos;

e) realizar a previsão de desembolso com base no fluxo de caixa;

f) confeccionar as autorizações de empenho de diárias de viagem para magistrados e servidores;

200 Subseção e artigos revogados pelo AR nº 01/07, de 03/09/07.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

g) efetuar o pagamento de combustíveis e despesas com veículos do Tribunal quando em viagem, de pequenos consertos, aquisição de peças, gêneros, inclusive despesas com alimentação de jurados e funcionários quando em serviço de plantão;

h) solicitar adiantamento de numerário e fazer a prestação de contas.

Art. 52 - Ao Serviço de Estudos e Contratos compete: REVOGADO

i. examinar e revisar processos que tratam de acordos e contratos de locação de imóveis, máquinas, equipamentos e de prestadores de serviços, opinando sobre os mesmos;

ii. elaborar minutas, processar, acompanhar e controlar o pagamento de contratos;

iii. processar o empenho e a liquidação de contratos de locação de imóveis, máquinas, equipamentos e prestadores de serviços, encaminhando-os para pagamento;

iv. controlar os reajustes contratuais e manter atualizados os diversos índices utilizados;

v. acompanhar, controlar e encaminhar para pagamento processos relativos a bolsa-auxílio dos estagiários;

vi. processar para pagamento os expedientes que tratam de taxas, impostos e condomínios de imóveis próprios ou locados.

SUBSEÇÃO VII DO DEPARTAMENTO DE ARTES GRÁFICAS

Art. 53 - O Departamento de Artes Gráficas é o órgão responsável pelas atividades relativas às publicações oficiais, através do Diário da Justiça, e demais publicações e trabalhos gráficos de interesse do Poder Judiciário.

Parágrafo único - Compete, ainda, ao Departamento a execução e o controle das atividades relativas à “Central de Correspondências” do Poder Judiciário. REVOGADO201

Art. 54 - O Departamento de Artes Gráficas compreende:

I - Serviço Gráfico 1. Seção de Arte e Composição 2. Seção de Revisão 3. Seção de Paginação e Fotomecânica 4. Seção de Impressão

II - Seção de Expedição, Controle e Comercialização

III - Central de Malotes do Poder Judiciário202

Art. 55 - O Serviço Gráfico é o órgão responsável pelas atividades relativas à impressão das publicações e confecção de impressos em geral de interesse do Judiciário.

Art. 56 - À Seção de Arte e Composição compete:

a) digitar, compor textos, gráficos e tabelas necessárias aos trabalhos de impressão em geral;

201 REVOGADO pelo AR 02/13, de 03/09/13. 202 Inserido pelo AR 02/13, de 03/09/13.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

b) criar, compor, elaborar formulários, fichas e demais matéria

c) is de expediente a serem impressos;

d) elaborar “layouts” e artes-finais de capas, revistas, cartazes, “folders” e demais impressos que destes trabalhos necessitarem;

e) elaborar o projeto gráfico do relatório anual do Tribunal de Justiça e dos demais órgãos do Poder Judiciário;

f) elaborar projetos gráficos das revistas de doutrina e de jurisprudência, boletins informativos e demais veículos de comunicação interna;

g) formatar, diagramar, paginar e arte-finalizar trabalhos destinados a impressão final.

Art. 57 - À Seção de Revisão compete:

a) proceder à revisão dos originais datilografados ou digitados, relativos aos periódicos e outros impressos;

b) cotejar as informações digitadas com os originais destinados a impressão;

c) corrigir erros morfossintáticos (ortografia, pontuação, acentuação, etc.) dos trabalhos a serem impressos;

d) elaborar sumários e índices dos trabalhos gráficos produzidos que assim o exigirem;

e) padronizar os trabalhos de acordo com as Normas Técnicas da ABNT, ou adaptá-los na medida do possível.

Art. 58 - À Seção de Paginação e Fotomecânica compete:

a) organizar a disposição e seqüência das páginas da Revista, do Diário da Justiça e de outros impressos;

b) montar o “layout” dos trabalhos, com vistas a orientar a fotomecânica na impressão e na encadernação;

c) contar o número de páginas a serem editadas visando a determinar a melhor formatação e economia de papel;

d) fazer uso de toda “área útil” do papel, harmonizando eventuais espaços em branco;

e) fazer, montar ou retocar fotolitos, com ou sem separação de cores, para toda e qualquer publicação que assim o exigir;

f) transportar, revelar, retocar e gomar chapas para o processo de impressão;

g) proceder ao tratamento químico que se fizer necessário nas matrizes para impressão;

h) limpar e conservar o maquinário existente.

Art. 59 - À Seção de Impressão compete:

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

a) executar as atividades pertinentes à impressão das publicações do Judiciário e de impressos em geral;

b) exercer controle sobre a produção dos trabalhos a serem impressos;

c) proceder constantemente ao controle de qualidade dos trabalhos realizados;

d) classificar e propor o destino dos resíduos industriais e de outros materiais inservíveis;

e) operar, ajustar, montar, limpar e lubrificar os equipamentos e máquinas “off set” do parque gráfico;

f) executar operações de acabamento dos impressos produzidos, tais como: montagem e alceamento de cadernos destinados à finalização de livros e revistas; emparelhamento, colagem, separação e grampeamento de impressos em geral.

Art. 60 - À Seção de Expedição, Controle e Comercialização compete:

a) estocar, controlar, comercializar e distribuir as Revistas e publicações em geral produzidas, bem como os materiais inservíveis;

b) exercer o controle das assinaturas do Diário da Justiça, bem como responsabilizar-se pelas renovações de assinaturas, expedição e vendas;

c) efetuar o controle das publicações no Diário da Justiça, responsabilizando-se pelo recebimento, aferição e cobrança;

d) exercer as atividades de apoio administrativo do Departamento quanto a pessoal, expediente, material, orçamento e serviços gerais, como agente setorial de sistema;

e) elaborar o balancete mensal dos recursos das vendas efetuadas, prestando contas a quem de direito;

f) proceder aos depósitos bancários do numerário arrecadado diariamente;

g) expedir comprovantes de pagamentos, mediante orientação do órgão competente;

h) controlar a produção de cópias reprográficas;

i) exercer as atividades de recepção da clientela e telefonia.

Art. 60-A. À Central de Malotes do Poder Judiciário, que é órgão responsável pela interligação de todas as comarcas do estado, por meio do transporte de processos, documentos e correspondências e malotes, diariamente, compete: 203

a) receber os malotes provenientes do interior do estado, bem como abri-los e classificar seu conteúdo;

b) receber os processos provenientes do arquivo centralizado para encaminhamento às comarcas do interior;

203 Inserido pelo AR 02/13, de 03/09/13.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

c) assegurar a disponibilização dos malotes para fins de recolhimento, em tempo hábil, pela empresa brasileira de correios e telégrafos - ECT, por intermédio dos meios instituídos para esse serviço.

§ 1º - os documentos, os processos e as correspondências, encaminhados por intermédio da central de malotes do poder judiciário, devem ser acondicionados nos malotes correspondentes ao destinatário constante da respectiva guia de movimentação.

§ 2º - o funcionamento das atividades desempenhadas pela Central de Malotes do Poder Judiciário será disciplinado por ato da Presidência.

SUBSEÇÃO VIII DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÕES ADMINISTRATIVAS 204

SUPRIMIDA

Art. 61 - O Departamento de Comunicações Administrativas é o órgão de orientação, coordenação e controle das atividades pertinentes ao trato e arquivamento da documentação e disseminação da informação administrativa no âmbito do Poder Judiciário. SUPRIMIDO

Art. 62 - O Departamento de Comunicações Administrativas compreende: SUPRIMIDO

I - Unidade de Comunicações

II - Serviço de Microfilmagem e Arquivo

III - Serviço “Disque-Judiciário”

IV - Central de Correspondências

Art. 63 - À Unidade de Comunicações compete: SUPRIMIDO

a) receber e registrar todos os documentos e expedientes encaminhados à Unidade, dando-lhes o número correspondente e anotando a procedência, a data, o assunto, a entrada, os despachos, o andamento e outros dados que possam interessar;

b) conferir as peças dos processos e documentos recebidos para início de tramitação ou já em curso, numerando e rubricando as respectivas páginas ou complementando o cumprimento dessas formalidades, quando for o caso;

c) fornecer, às partes, informações sobre andamento de processos;

d) distribuir os processos entrados para os órgãos competentes, segundo a natureza dos assuntos ou de acordo com os respectivos despachos;

e) efetuar o controle da movimentação de processos, interna e externa, mediante as guias de andamento correspondentes;

f) manter os controles que se tornarem necessários para o desempenho de suas funções;

g) numerar a correspondência oficial a ser expedida, manter o arquivo das respectivas cópias e confeccionar o índice da expedição;

h) manter arquivo provisório para os processos ou expedientes dependentes de solução ou que aguardam determinadas providências;

i) fazer juntada de documentos nos processos em tramitação, registrando nas respectivas fichas as anotações correspondentes;

j) prestar informações aos órgãos do Tribunal e ao público interno e externo. 204 Subseção e artigos revogados pelo AR 01/08, de 16/01/08.

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Art. 64 - Ao Serviço de Microfilmagem e Arquivo compete: SUPRIMIDO

a) manter devidamente arquivados os processos solucionados, relatórios e outros documentos encaminhados para arquivamento; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 01/03)

a) manter devidamente arquivados e classificados os processos solucionados, cópias de acórdãos, relatórios e outros documentos encaminhados para arquivamento

b) fazer juntada, apensação ou desanexação de processos ou documentos, fazendo os necessários registros;

c) proceder à busca e fornecer certidões e cópias referentes a documentos arquivados, em face de determinação da autoridade competente;

d) fazer entrega, por determinação superior, de peças constantes de expedientes arquivados, mediante traslado e recibo;

e) organizar sistemas de controle documental apropriados;

f) proceder à reparação de processos e documentos a serem arquivados, zelando pela sua integridade;

g) promover as medidas necessárias à preservação e conservação do material arquivado;

h) desenvolver os serviços de microfilmagem no âmbito do Poder Judiciário, coordenando sua execução;

i) revisar e adaptar a documentação para microfilmagem;

j) controlar a qualidade dos microfilmes e manter arquivo de segurança dentro dos padrões recomendados.

Art. 65 - Ao Serviço “Disque Judiciário” compete: SUPRIMIDO

a) prestar informações sobre serviços a cargo dos órgãos do Poder Judiciário do Estado, enquanto permitida a publicidade dos atos;

b) atender às solicitações formuladas, através da caixa de mensagens - CRT, por magistrados, Promotores, servidores, advogados, partes e população em geral;

c) responder às solicitações referentes ao andamento ou tramitação dos processos, desde que não haja restrições ou proibições legais quanto à publicidade dos mesmos.

Art. 66 - À Central de Correspondências compete: SUPRIMIDO

a) receber, registrar e distribuir a correspondência em geral do Tribunal de Justiça;

b) receber, registrar e distribuir os processos e expedientes encaminhados, através de malotes, pela Central de Correspondências;

c) expedir a correspondência e demais expedientes do Tribunal que lhe forem encaminhados para este fim;

d) efetivar a entrega de documentos mediante recibo (protocolo manual ou outra forma de controle);

e) promover a selagem mecânica das correspondências a serem enviadas pelos correios.

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SUBSEÇÃO IX DO DEPARTAMENTO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO 205

Art. 67 - O Departamento de Material e Patrimônio tem por finalidade centralizar a execução das atividades relativas à administração material e patrimonial do Poder Judiciário Estadual.

Art. 68 - O Departamento de Material e Patrimônio compreende:

I - Serviço de Comercial

I - Serviço de Gestão de Materiais;

II - Serviço de Patrimônio

II - Serviço de Gestão de Patrimônio

III - Seção de Almoxarifado REVOGADO

Art. 69 - Ao Serviço Comercial compete:

Art. 69 - Ao Serviço de Gestão de Materiais compete:

a) fornecer elementos para o preparo da proposta orçamentária, quanto às despesas de material do Poder Judiciário;

b) fazer a previsão do material necessário aos trabalhos dos diversos órgãos do Tribunal de Justiça;

b) elaborar normas para previsão do consumo e organizar o calendário de compras, em função das previsões recebidas;

c) incumbir-se da aquisição de material, preparando os processos de licitação, a fim de serem submetidos à decisão e adjudicação.

c) receber, conferir, registrar, guardar e distribuir material adquirido;

d) fornecer o material solicitado, mediante requisição, pelos órgãos do Poder Judiciário;

d) recusar recebimento de materiais fora dos padrões especificados;

e) manter controle da entrada e saída do material e organizar o mapa do movimento mensal, discriminando custo, procedência, destino e saldo existente;

e) manter controle das quantidades de material distribuído;

f) manter registros financeiros relativos ao material;

f) manter controle do estoque mínimo do material de uso mais freqüente;

g) providenciar o conserto e a conservação do material em uso;

g) fazer a previsão do material necessários aos trabalhos dos diversos órgãos do Tribunal de Justiça;

h) examinar e informar expedientes relativos a matéria de competência do serviço;

h) fornecer o material solicitado, mediante requisição, pelos órgão do Poder Judiciário;

205 Alterações introduzidas nesta Subseção pelo AR 04/09, de 20/10/09.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

i) manter cadastro de fornecedores, de modo a informar com presteza o comportamento dos mesmos, bem como registro de firmas industriais e comerciais, inscritas ou não, nos diversos ramos de atividades;

i) conferir e empacotar o material relacionado nas guias de remessa;

j) elaborar normas para previsão do consumo e organizar o calendário de compras, em função das previsões recebidas;

j) pesar e anotar ó peso de cada volume;

k) emitir parecer em processos de venda de materiais inservíveis;

k) colocar rótulos e aplicar os selos correspondente em cada volume;

l) solicitar parecer das áreas correspondentes sempre que a discriminação dos materiais, constantes das propostas, ocasionarem dúvidas;

l) fazer a entrega dos volumes no correio ou em outros locais indicados;

m) elaborar os processos de importação de material, quando for o caso;

m) arquivar os comprovantes do material expedido;

n) manter registro dos pedidos de fornecimento, elaborando demonstrativos mensais por grupo de materiais;

o) articular-se direta e permanentemente com as diversas unidades administrativas do Tribunal de Justiça, fornecendo-lhes os elementos solicitados.

o) manter controle da entrada e saída do material e organizar o mapa do movimento mensal, discriminando custo, procedência, destino e saldo existente;

p) manter registros financeiros relativos ao material;

q) examinar e informar expedientes relativos à matéria de competência do serviço;

r) emitir parecer em processos de venda de materiais inservíveis;

s) articular-se direta e permanentemente com as diversas unidades administrativas do Tribunal de Justiça, fornecendo-lhes os elementos solicitados; e

t) manter relatórios atualizados com as informações relativas ao estoque atual, compras em andamento e materiais a receber.

Art. 70 - Ao Serviço de Patrimônio compete:

Art. 70 - Ao Serviço de Gestão Patrimonial compete:

a) coordenar e controlar o cumprimento dos programas, das normas de trabalho e outros instrumentos legais que versam sobre administração patrimonial;

b) acompanhar, controlar, avaliar e projetar a situação patrimonial do Tribunal, como subsídio à fixação e ao desenvolvimento da política de administração patrimonial;

c) preparar as normas para elaboração de inventários, transferências, baixas ou qualquer outra mutação no patrimônio do Tribunal;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

d) solucionar as possíveis dúvidas ou divergências surgidas entre os diversos órgãos integrantes do sistema;

e) orientar, promovendo aperfeiçoamento, e prestar assistência técnica aos órgãos setoriais em todas as fases do processo de administração patrimonial;

f) articular-se direta e permanentemente com as diversas unidades administrativas do Tribunal de Justiça, com vistas à manutenção atualizada do inventário dos bens do Judiciário Estadual;

g) realizar planejamento plurianual para realização de auditorias em todas as unidades do Tribunal de Justiça, visando à fidedignidade do inventário dos bens do Judiciário Estadual;

h) cumprir planejamento plurianual de auditorias;

i) autorizar as transferências, baixas ou qualquer outra mutação no patrimônio do Tribunal;

j) coordenar a elaboração de inventários; e

k) providenciar o conserto e a conservação do material em uso.

Art. 71 - À Seção de Almoxarifado compete: REVOGADO

a) receber, conferir, registrar, guardar e distribuir material adquirido;

b) recusar recebimento de materiais fora dos padrões especificados;

c) manter controle das quantidades de material distribuído;

d) manter controle do estoque mínimo do material de uso mais freqüente;

e) conferir e empacotar o material relacionado nas guias de remessa;

f) pesar e anotar o peso de cada volume;

g) colocar rótulos e aplicar o selo correspondente em cada volume;

h) fazer a entrega dos volumes no correio ou em outros locais indicados;

i) arquivar os comprovantes do material expedido.

SUBSEÇÃO X

DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E MANUTE NÇÃO

Art. 72 - O Departamento de Engenharia, Arquitetura e Manutenção é o órgão de execução, coordenação e controle das atividades relativas a edificação e recuperação de próprios para o Poder Judiciário e sua permanente manutenção.

Art. 73 - O Departamento de Engenharia, Arquitetura e Manutenção, compreende:

I - Serviço de Engenharia e Arquitetura

II - Unidade de Manutenção de Prédios

Art. 74 - Ao Serviço de Engenharia e Arquitetura compete:

a) realizar ou promover pesquisas, estudos e projetos de engenharia e arquitetura para prédios destinados ao uso do Poder Judiciário;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

b) coordenar os projetos e a execução de obras civis necessárias à ampliação da capacidade instalada do Poder Judiciário;

c) examinar e dar parecer técnico sobre projetos de engenharia e arquitetura que vierem a ser contratados com terceiros, bem como sobre os originários de órgãos públicos;

d) executar ou fiscalizar a construção de obras, reformas e serviços de engenharia, bem como executar ou acompanhar os trabalhos de conservação;

e) executar os trabalhos de desenho, de acordo com as necessidades dos serviços referidos nos itens anteriores.

Art. 75 - À Unidade de Manutenção de Prédios compete:

a) executar trabalhos relativos à manutenção dos prédios do Tribunal de Justiça e outros utilizados pelo Poder Judiciário;

b) supervisionar os serviços de zeladoria dos prédios de maior porte com vistas à correção de falhas, à eliminação de eventuais problemas e defeitos constatados, bem como a suas conservações.

c) executar ou fiscalizar a execução das reparações e das pequenas reformas nos prédios do Tribunal de Justiça;

d) opinar sobre projetos de construção de prédios ou de suas reformulações no tocante à redução de custos de manutenção.

SUBSEÇÃO XI DA UNIDADE DE APOIO E SERVIÇOS GERAIS

Art. 76 - A Unidade de Apoio e Serviços Gerais é o órgão central de coordenação, execução e controle das atividades relativas a segurança, transportes e reprografia no âmbito do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau, bem como de execução direta das atividades de portaria e zeladoria dos respectivos prédios.

Art. 77 - A Unidade de Apoio e Serviços Gerais compreende:

I - Equipe de Segurança

II - Equipe de Transporte

III - Equipe de Reprografia

IV - Núcleo de Portaria

V - Zeladoria de Prédios do Tribunal de Justiça

Art. 78 - À Equipe de Segurança compete:

a) estabelecer normas, procedimentos e orientação quanto ao sistema de segurança no âmbito do Judiciário Estadual;

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b) efetuar o policiamento ostensivo e de segurança nas dependências do Poder Judiciário, zelando pela manutenção da ordem durante os trabalhos em desenvolvimento;

c) fiscalizar todas as dependências do Tribunal de Justiça e de outros prédios do Poder Judiciário, a fim de assegurar a livre movimentação de seus ocupantes;

d) fiscalizar o acesso aos prédios, com vistas a impedir a retirada de móveis, máquinas e objetos sem prévia autorização de quem detém a competência para tal fim;

e) disciplinar o trânsito de veículos nas áreas do Poder Judiciário, controlando sua movimentação ou permanência;

f) coibir todo e qualquer tipo de comércio, não autorizado, nas dependências do Tribunal de Justiça e de outros prédios do Poder Judiciário;

g) vedar o ingresso, no Tribunal de Justiça e em outros prédios do Poder Judiciário, de pessoas que não estejam se trajando adequadamente ao ambiente;

h) aplicar e fiscalizar o sistema de identificação dos funcionários e do público em geral, de acordo com normas específicas;

i) responsabilizar-se pela abertura e fechamento dos locais de trabalho e de acesso do Tribunal.

Art. 79 - À Equipe de Transporte compete:

a) estabelecer normas, procedimentos e orientações quanto ao sistema de transporte no âmbito do Poder Judiciário;

b) atender às necessidades de transporte dos órgãos e serviços do Tribunal de Justiça, disciplinando seu uso;

c) responsabilizar-se pelos carros sob sua guarda e manter registro de todos, com dados completos;

d) providenciar no emplacamento dos veículos do Tribunal;

e) manter os veículos em perfeitas condições de conservação e funcionamento, providenciando revisões e lubrificações;

f) efetuar a limpeza dos carros do Tribunal;

g) prover os veículos de combustível, efetuando o respectivo controle;

h) controlar o gasto de combustível e lubrificantes, assim como de pneumáticos e câmaras-de-ar;

i) encarregar-se do recolhimento e guarda dos veículos nas horas em que não estejam em serviço;

j) organizar escalas de plantão dos motoristas;

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k) incumbir-se do transporte dos membros do Tribunal de Justiça, segundo orientação recebida, e atender às solicitações de transporte dos serviços da secretaria, quando autorizado;

l) auxiliar no transporte de processos e material, quando necessário.

Art. 80 - À Equipe de Reprografia compete:

a) executar as atividades relativas à produção de cópias fotostáticas e de encadernação manual, quando requisitado, no âmbito do Tribunal de Justiça;

b) exercer, no âmbito do Tribunal de Justiça e da Justiça de 1º Grau, o controle dos serviços produzidos, apropriando custos das cópias e dos diversos núcleos setoriais produtores;

c) apropriar, diariamente, no âmbito do Tribunal de Justiça, a receita auferida com os diversos serviços executados, prestando contas a quem de competência;

d) classificar e propor o destino dos resíduos e materiais inservíveis;

e) manter e controlar estoques de matérias-primas e outros materiais utilizados no processo de reprodução eletrostática.

Parágrafo único - Para melhor desempenho e controle, em razão do tipo de demanda, serão instituídos núcleos setoriais de reprografia, inicialmente junto aos Departamentos de Biblioteca e de Jurisprudência do Tribunal de Justiça e no Foro Central, sob coordenação e controle da Equipe de Reprografia.

Art. 81 - Ao Núcleo de Portaria compete:

a) recepcionar e identificar as pessoas que se dirigem ao Tribunal;

b) prestar informações ao público, orientar e encaminhar as pessoas aos diversos órgãos do Tribunal;

c) controlar e coordenar os serviços das ascensoristas, de forma a racionalizar o fluxo dos elevadores;

d) articular-se, permanentemente, com a Equipe de Segurança, com vistas ao sistema de controle de pessoas e mercadorias no interior dos prédios do Tribunal.

Art. 82 - À Zeladoria de Prédios do Tribunal de Justiça compete:

a) zelar e cuidar da conservação dos prédios do Tribunal;

b) supervisionar os serviços de limpeza, em geral;

c) supervisionar o funcionamento dos elevadores, solicitando serviços de manutenção, quando necessário;

d) solicitar e manter controle de gêneros e materiais de consumo e higiene necessários ao abastecimento do prédio sob sua responsabilidade;

e) comunicar qualquer irregularidade verificada.

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SUBSEÇÃO XII 206 DA UNIDADE DE PROTOCOLO E ARQUIVO

Art. 82-A – A Unidade de Protocolo e Arquivo é o órgão de orientação, coordenação e controle

das atividades pertinentes ao trato e arquivamento da documentação e disseminação da informação administrativa no âmbito do Poder Judiciário. REVOGADO

Art. 82-B – À Unidade de Protocolo e Arquivo compete: REVOGADO

a) receber e registrar todos os documentos e expedientes encaminhados à unidade, dando-lhes o número correspondente e anotando a procedência, a data, o assunto, a entrada, os despachos, o andamento e outros dados que possam interessar;

b) conferir as peças dos processos e documentos recebidos para início de tramitação ou já em curso, numerando e rubricando as respectivas páginas ou complementando o cumprimento dessas formalidades, quando for o caso;

c) fornecer, às partes, informações sobre andamento de processos;

d) distribuir os processos entrados para os órgãos competentes, segundo a natureza dos assuntos ou de acordo com os respectivos despachos;

e) efetuar o controle da movimentação de processos, interna e externa, mediante as guias de andamento correspondentes;

f) manter os controles que se tornarem necessários para o desempenho de suas funções;

g) numerar a correspondência oficial a ser expedida, manter o arquivo das respectivas cópias e confeccionar o índice da expedição;

h) manter arquivo provisório para os processos ou expedientes dependentes de solução ou que aguardam determinadas providências;

i) fazer juntada de documentos nos processos em tramitação, registrando nas respectivas fichas as anotações correspondentes;

j) prestar informações aos órgãos do tribunal e ao público interno e externo;

k) manter devidamente arquivados e classificados os processos solucionados, cópias de acórdãos, relatórios e outros documentos encaminhados para arquivamento;

l) fazer juntada, apensação ou desanexação de processos ou documentos, fazendo os necessários registros;

m) proceder à busca e fornecer certidões e cópias referentes a documentos arquivados, em face de determinação da autoridade competente;

n) fazer entrega, por determinação superior, de peças constantes de expedientes arquivados, mediante traslado e recibo;

o) organizar sistemas de controle documental apropriados;

p) proceder à reparação de processos e documentos a serem arquivados, zelando pela sua integridade;

q) promover as medidas necessárias à preservação e conservação do material arquivado;

r) desenvolver os serviços de microfilmagem no âmbito do poder judiciário, coordenando sua execução;

s) revisar e adaptar a documentação para microfilmagem;

t) controlar a qualidade dos microfilmes e manter arquivo de segurança dentro dos padrões recomendados.

206 Subseção e artigos acrescentados pelo AR 01/08, de 16/01/08. REVOGADO pelo AR 01/12-OE, de 26/6/12.

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SUBSEÇÃO XIII 207

DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS Art. 82-C. Ao Departamento de Compras incumbe a aquisição de materiais, bens

e serviços, elaboração de editais pertinentes às várias modalidades de licitações, formalização de convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres, confecção dos contratos e ordens de fornecimento em geral, bem como o gerenciamento dos dados relativos ao cadastro de itens, incluindo-se a descrição técnica e preços, e de fornecedores ao Poder Judiciário.

Art. 82-D. O Departamento de Compras compreende:

Serviço de Gestão de Dados;

I - Serviço de Compras; II - Serviço de Contratos e Convênios. Art. 82-E. Ao Serviço de Gestão de Dados compete:

a) manter o cadastro de itens atualizado, de modo a informar com presteza o comportamento dos mesmos;

b) solicitar parecer das áreas correspondentes sempre que a discriminação dos materiais, constantes das propostas de cadastramento, ocasionar dúvida;

c) realizar coleta de preço para os itens cadastrados conforme periodicidade definida por tipo de material, bens e serviços;

d) interagir com a área financeira a fim de manter atualizada a classificação orçamentária dos itens cadastrados;

e) interagir com as áreas solicitantes de materiais, bens e serviços a fim de definir o termo de referência, quando for o caso;

f) manter o cadastro de fornecedores atualizado, de modo a informar com presteza o comportamento dos mesmos, bem como o registro de firmas industriais e comerciais, inscritas ou não, nos diversos ramos de atividades;

g) recebimento e conferência da documentação de cadastramento prévio de fornecedores;

h) interagir com os fornecedores mantendo a documentação de certidões atualizadas;

i) inabilitar o fornecedor quando do não atendimento à solicitação de atualização de documentação e certidões;

j) realizar o controle do Cadastro dos Fornecedores Impedidos de Licitar – CFIL;

k) dar suporte ao Serviço de Compras com fornecedores aptos, pesquisando alternativas de fornecedores;

207 Subseção e artigos acrescentados pelo AR 04/09, de 20/10/09.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

l) expedir atestados de capacidade técnica dos fornecedores do Tribunal de Justiça;

m) expedir o Certificado de Registro de Fornecedor – CRF;

n) publicar editais de notificação;

o) intimar e notificar licitantes que tenham praticado atos ilícitos administrativos, visando a frustrar os objetivos de licitação no âmbito do Tribunal de Justiça;

p) instruir os processos de irregularidades praticadas por licitantes;

q) publicar a aplicação de penalidades;

r) realizar o controle e registro de inclusões exclusões do Cadastro dos Fornecedores Impedidos de Licitar – CFIL, no âmbito administrativo do Tribunal de Justiça; e

s) realizar outras atividades correlatas a sua área de competência. Art. 82-F. Ao Serviço de Compras Compete:

a) atender aos pedidos de compra de materiais, bens e serviços;

b) definir a forma da aquisição de materiais, bens e serviços;

c) incumbir-se da aquisição de materiais, bens e serviços, preparando os processos de compra, a fim de serem submetidos à decisão e adjudicação;

d) publicar os certames licitatórios;

e) divulgar as licitações do Poder Judiciário;

f) elaborar os atos convocatórios;

g) elaborar minutas de editais;

h) analisar os aspectos técnicos e jurídicos na fase interna dos processos licitatórios;

i) divulgar as empresas vencedoras nos procedimentos de dispensa de licitação;

j) da suporte aos atos cartoriais da CPL – Comissão Permanente de Licitações e dos pregões;

k) divulgar as atas de julgamento das licitações;

l) controlar os prazos de publicidade das licitações, dos prazos para interposição de recursos e contra-razões, dos prazos para impugnações e questionamentos aos atos convocatórios;

m) realizar as intimações dos licitantes quanto às decisões nos processos licitatórios;

n) atualizar o andamento das licitações e dispensas de licitações nos site do Tribunal de Justiça na Internet;

o) realizar a autuação dos processos licitatórios e de dispensa de licitações;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

p) instruir e avaliar, dando os encaminhamentos pertinentes, aos processos de dispensas de licitação sob sua competência;

q) manter, durante o período de validade, a divulgação das atas de Registro de Preço; e

r) realizar outras atividades correlatas a sua área de competência. Art. 82-G. Ao Serviço de Contratos e Convênios compete:

a) garantir o cumprimento dos preceitos legais para a concretização dos contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres, e ordens de fornecimento;

b) elaborar os processos de importação de material, quando for o caso;

c) efetivar a formalização, bem como a elaboração de minutas de todos os instrumentos contratuais celebrados pelo Poder Judiciário;

d) efetuar o cálculo da garantia dos contratos celebrados pelo Tribunal de Justiça;

e) elaborar e expedir ordens de fornecimento;

f) elaborar termos de aditamento, termos de ajuste de contas e de indenizações, bem como de rescisões de contratos;

g) elaborar ofícios convocatórios para a assinatura de contratos, termos aditivos, atas de registro de preços, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres;

h) viabilizar e instruir os processos de adesão às atas de registro de preços de outros órgãos da administração pública, requerendo a concordância daqueles órgãos, bem como dos respectivos fornecedores;

i) elaborar súmulas e avisos;

j) solicitar, controlar e analisar as garantias contratuais;

k) controlar os prazos de vigência dos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres; e

l) realizar outras atividades correlatas a sua área de competência.

SUBSEÇÃO XIV 208 DO SERVIÇO DE ARQUIVOS JUDICIAIS

Art. 82-H. O Serviço de Arquivos Judiciais é o setor responsável pelos procedimentos necessários para o tratamento dos documentos oriundos da atividade-fim da Instituição, ou seja, pelo gerenciamento da massa documental representada pelos autos judiciais que, uma vez baixados e arquivados, deverão ser corretamente avaliados, estabelecidos seus prazos de guarda e armazenados adequadamente. Também neste Serviço devem ser estruturados os procedimentos necessários ao atendimento das funções de 208 Subseção e artigos (Art. 82-H até Art. 82-M) acrescentados pelo AR 01/12-OE, de 26/06/12.

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desarquivamento e rearquivamento de processos e o atendimento direto ao público, sem intermédio das varas, atendendo às solicitações. Além disso, deve assessorar as unidades judiciais quanto à gestão dos arquivos correntes.

Art. 82-I. O Serviço de Arquivos Judiciais compreende:

I - Equipe de Processamento e Localização de Processos; II - Equipe de Avaliação; III - Equipe de Atendimento; IV - Núcleo de Arquivo Permanente.

§1º À Equipe de Processamento e Localização de Processos compete:

a) realizar o cadastro e arquivamento dos processos transferidos das varas e unidades judiciais ao Serviço de Arquivos Judiciais;

b) gerar relatórios de processos solicitados;

c) mapear e monitorar a localização de conjuntos de caixas e processos;

d) localizar e organizar os processos solicitados pelos usuários, varas e unidades judiciais;

e) fornecer informações acerca dos processos solicitados;

f) realizar pesquisas que permitam a localização dos processos;

g) preparar e expedir os processos solicitados pelas varas e unidades judiciais;

h) controlar o retorno ao serviço de arquivos judiciais dos processos enviados às diversas unidades;

i) controlar o espaço físico destinado à guarda ou realocação de caixas de processos;

j) pesquisar informações acerca de processos com volumes e/ou páginas faltantes;

k) propor adequações no sistema de controle de processos usado pelo Serviço de Arquivos Judiciais;

l) gerar relatórios e controlar todos os registros de manipulações realizadas no sistema;

m) prestar informações acerca de solicitações de processos, por meio de correio eletrônico e telefone;

n) orientar e acompanhar cartórios e varas judiciais, no sentido de padronizar a organização dos processos judiciais e o seu arquivamento;

o) sugerir novas diretrizes para o Programa de Gestão de Processos Judiciais;

p) elaborar instrumentos de gestão de documentos e, após aprovação, disponibilizá-los para as unidades judiciais;

q) promover treinamento de servidores quanto aos procedimentos e diretrizes da gestão documental no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

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§ 2º À Equipe de Avaliação compete:

a) recadastrar processos remanescentes da atuação da empresa recall, que possuem registros inadequados;

b) avaliar os processos recadastrados, mediante orientação e os dados inseridos no sistema;

c) cadastrar e avaliar conjuntos de processos;

d) gerar relatórios e controlar todos os registros relacionados à avaliação no sistema;

e) separar e arquivar processos definidos como de guarda permanente pela avaliação;

f) aplicar os planos de amostras sobre os conjuntos de processos destinados à eliminação;

g) gerar editais de eliminação para os processos a eliminar;

h) acompanhar a retirada dos processos a eliminar e a sua transformação em aparas;

i) propor atualizações no plano de classificação e tabela de temporalidade de documentos, assim como encaminhá-las à aprovação da Comissão Permanente de Avaliação e Gestão de Documentos.

§ 3º À Equipe de Atendimento compete:

a) receber e atender usuários solicitantes de processos arquivados;

b) promover e monitorar o acesso local a processos findos;

c) controlar a consulta às informações dos processos;

d) fornecer cópias de documentos/processos;

e) autenticar cópias de processos judiciais/documentos pertencentes a estes processos.

§ 4º Ao Núcleo de Arquivo Permanente compete:

a) identificar e reunir documentos judiciais e administrativos de guarda permanente;

b) registrar e descrever processos de guarda permanente;

c) higienizar e restaurar documentos e processos que apresentam problemas de conservação;

d) identificar situações de risco ao patrimônio documental, alertando para que sejam tomadas as providências necessárias para evitar danos futuros aos documentos;

e) coordenar atividades de pesquisas em conjuntos documentais de guarda permanente;

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f) levantar informações jurídicas e sociais a respeito de determinados períodos de funcionamento do Poder Judiciário;

g) desenvolver projetos de descrição e difusão de documentos.

SUBSEÇÃO XV DO SERVIÇO DE ARQUIVOS ADMINISTRATIVOS

Art. 82-J. O Serviço de Arquivos Administrativos, que compreende a Equipe de Protocolo, é o órgão de orientação, coordenação e controle das atividades pertinentes ao trato e arquivamento da documentação e disseminação da informação administrativa no âmbito do Poder Judiciário Estadual, competindo-lhe:

a) orientar e controlar as diretrizes estabelecidas no Programa de Gestão de Documentos Administrativos;

b) sugerir novas diretrizes para o Programa de Gestão de Documentos Administrativos;

c) elaborar instrumentos de gestão de documentos e, após aprovação, disponibilizá-los para as unidades administrativas;

d) elaborar e atualizar um manual de arquivos administrativos;

e) gerir o ciclo de vida e fluxo documental dos documentos administrativos;

f) controlar, dar apoio técnico e logístico para a transferência e o recolhimento dos documentos administrativos para o arquivo intermediário e permanente;

g) zelar pela preservação e conservação dos documentos administrativos produzidos no âmbito do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, além de orientar as unidades administrativas para que também o façam;

h) opinar na criação e alteração na produção dos documentos administrativos;

i) orientar, coordenar e supervisionar a execução das tarefas de controle de documentos e de arquivos correntes nas unidades administrativas, estabelecendo normas gerais de trabalho, de forma a manter uniformização de procedimentos;

j) atender aos usuários, de acordo com procedimentos estabelecidos, no que diz respeito ao acesso às informações administrativas, respeitando as orientações e regras de sigilo;

k) promover treinamento de servidores quanto aos procedimentos e diretrizes da gestão documental no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul;

l) propor atualizações no plano de classificação de documentos e na tabela de temporalidade, assim como encaminhá-las à aprovação da Comissão Permanente de Avaliação e Gestão de Documentos.

Parágrafo único. À Equipe de Protocolo compete:

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

a) receber e registrar todos os documentos e expedientes encaminhados à Equipe de Protocolo, dando-lhes o número correspondente e anotando a procedência, a data, o assunto, a entrada, os despachos, o andamento e outros dados que possam interessar;

b) conferir as peças dos processos e documentos recebidos para início de tramitação ou já em curso, numerando e rubricando as respectivas páginas ou complementando o cumprimento dessas formalidades, quando for o caso;

c) fornecer às partes informações sobre andamento de processos;

d) distribuir os processos aos órgãos competentes, segundo a natureza dos assuntos ou de acordo com os respectivos despachos;

e) efetuar o controle da movimentação de processos, interna e externa, mediante as guias de andamento correspondentes;

f) manter os controles que se tornarem necessários para o desempenho de suas funções;

g) manter arquivo provisório para os processos ou expedientes pendentes de solução ou que aguardam determinadas providências;

h) fazer juntada de documentos nos processos em tramitação, registrando no sistema as respectivas anotações;

i) manter devidamente arquivados e classificados os processos solucionados, cópias de acórdãos e outros documentos de matéria microfilmada ou digitalizada;

j) fazer juntada, apensação ou desanexação de processos ou documentos, fazendo os necessários registros;

k) proceder à busca e fornecer certidões e cópias referentes a documentos arquivados, mediante determinação da autoridade competente;

l) fazer entrega, por determinação superior, de peças constantes de expedientes arquivados, mediante traslado e recibo;

m) proceder à reparação de processos e documentos a serem arquivados, zelando pela sua integridade;

n) promover as medidas necessárias à preservação e conservação do material arquivado;

o) desenvolver os serviços de digitalização dos processos administrativos no âmbito do Poder Judiciário;

p) revisar e adaptar a documentação para digitalização;

q) controlar a qualidade dos microfilmes e manter arquivo de segurança dentro dos padrões recomendados;

r) orientar as unidades e servidores quanto ao cadastramento de processos no sistema de controle da tramitação, com vistas a melhor localização dos documentos;

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s) controlar e organizar os expedientes administrativos arquivados na Equipe de Protocolo;

t) manter contato com o Serviço de Arquivos Administrativos, no sentido de receber assistência técnica e orientação quanto aos procedimentos arquivísticos.

SUBSEÇÃO XVI DO SERVIÇO DE FORMAÇÃO DO PROCESSO DIGITAL

Art. 82-K. O Serviço de Formação do Processo Digital, que compreende a Equipe de Digitalização, é o setor responsável pelo tratamento e virtualização de todos os autos de competência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, seja para remessa aos Tribunais Superiores seja para movimentação dentro da estrutura deste Tribunal, competindo-lhe, também:

a) verificar a veracidade, qualidade, falta ou eventual impossibilidade de virtualização de documentos e possíveis problemas de numeração física dos autos;

b) indexar as principais peças do processo de acordo com tabelas previamente definidas nos programas digitalizadores;

c) certificar os processos digitais com base nos apontamentos da validação e indexação;

d) certificar ocorrências jurídicas ocorridas nos autos, diversas ao padrão processual;

e) avaliar o procedimento de indexação, bem como corrigir e orientar o trabalho dos indexadores;

f) manter comunicação com os Tribunais Superiores, bem como com as Vice-Presidências do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul para padronização e aprimoramento das rotinas deste Serviço de Formação do Processo Digital;

g) prestar informações acerca da localização dos processos, tanto físicos quanto digitais;

h) coordenar a integração entre todas as etapas do Serviço de Formação do Processo Digital;

i) promover o treinamento de validadores, indexadores e certificadores, quanto aos procedimentos e rotinas envolvidas em cada área;

j) propiciar atualização jurídica, com o apoio das Vice-Presidências do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, aos indexadores e certificadores;

k) manter contato constante com o Departamento Processual objetivando sanar dificuldades processuais que venham a ser identificadas no manuseio dos autos;

l) liberar a movimentação de processos aos Tribunais Superiores;

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m) elaborar relatórios e estatísticas.

Parágrafo único. À Equipe de Digitalização compete:

a) receber e conferir autos enviados ao serviço de formação do processo digital;

b) cadastrar processos nos sistemas de digitalização;

c) higienizar e preparar as páginas do processo para o trabalho do digitalizador;

d) digitalizar os processos (volumes e apensos), de capa a capa;

e) restituir o padrão físico original dos autos após findo o trabalho do serviço de formação do processo digital, evitando o extravio de peças;

f) gerar relatórios e preparar os processos para envio aos arquivos;

g) localizar, movimentar e enviar os processos solicitados pelos órgãos judiciais;

h) digitalizar, manter e organizar arquivo digital referente a guias de recebimento e remessa, formulários de qualidade e demais documentos remetidos por este ou a este Serviço de Formação do Processo Digital;

i) controlar e organizar o espaço físico para alocação dos autos em cada uma das etapas do procedimento de digitalização;

j) promover treinamento quanto aos sistemas informatizados e padronizar o trabalho da Equipe de Digitalização;

k) contatar com todos os setores envolvidos com os operadores, quais sejam, empresa terceirizada, setor de estágios ou Departamento de Recursos Humanos, que realizam o trabalho de digitalização;

l) manter comunicação constante com os Departamentos de Informática dos Tribunais Superiores, bem como com o do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, para o aprimoramento da virtualização de processos.

SUBSEÇÃO XVII DO NÚCLEO DE MOVIMENTAÇÃO

Art. 82-L. O Núcleo de Movimentação é o setor responsável pelo atendimento das necessidades do Serviço de Arquivos Judiciais, do Serviço de Arquivos Administrativos e do Serviço de Formação do Processo Digital, relativas às suas competências, que compreendem:

a) transferir caixas e maços de processos das varas e comarcas da capital e do interior do Estado para armazenamento em prédio designado, atendendo a cronograma previamente estabelecido;

b) transferir caixas e maços de processos das unidades do Tribunal de Justiça para armazenamento em prédio designado;

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c) controlar a numeração e a quantidade de caixas transferidas;

d) executar as movimentações internas de caixas, necessárias tanto para a remessa de documentos para eliminação quanto para a realocação de espaço físico nos prédios;

e) agendar a retirada de caixas e orientar quanto à forma e aos procedimentos para sua execução;

f) identificar locais para o armazenamento de caixas.

SUBSEÇÃO XVIII DA ZELADORIA

Art. 82-M. A Zeladoria é o setor responsável pelo atendimento das necessidades do Serviço de Arquivos Judiciais, do Serviço de Arquivos Administrativos e do Serviço de Formação do Processo Digital, relativas às suas competências, que compreendem:

a) controlar e solicitar o material de uso dos Serviços de Arquivos Judiciais, de Arquivos Administrativos e de Formação do Processo Digital;

b) controlar o patrimônio e a infraestrutura de todos os prédios e locais ocupados pelos Serviços de Arquivos Judiciais, de Arquivos Administrativos e de Formação do Processo Digital;

c) controlar e orientar os serviços de limpeza e segurança dos prédios referentes aos Serviços de Arquivos Judiciais, de Arquivos Administrativos e de Formação do Processo Digital.

SEÇÃO II DA SUBDIREÇÃO-GERAL JUDICIÁRIA

DA DIREÇÃO JUDICIÁRIA 209

Art. 83 - A Direção Judiciária é o órgão que tem por finalidade promover, dirigir, coordenar e supervisionar todas as funções de apoio judiciário do Tribunal de Justiça.

Art. 84 - A Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária compreende:

I - Subdiretor-Geral Judiciário Diretor Judiciário

II - Gabinete da Subdireção-Geral Judiciária Gabinete da Direção Judiciária

III - Unidade de Apoio Administrativo

IV - Departamento Processual

V - Departamento de Taquigrafia e Estenotipia

VI - Departamento de Biblioteca

209 Seção, artigos e incisos alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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VII - Departamento de Jurisprudência

VI - Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência 210

VII - Central de Correspondências 211

SUBSEÇÃO I DO SUBDIRETOR-GERAL JUDICIÁRIO

DIRETOR JUDICIÁRIO 212

Art. 85 - Ao Subdiretor-Geral Judiciário Diretor Judiciário compete:

a) dirigir, coordenar e supervisionar os serviços a cargo dos órgãos que compõem a Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

b) cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares e determinações das autoridades competentes;

c) levar a despacho os expedientes e os assuntos pertinentes à sua área de ação;

d) proferir despachos em assuntos cuja decisão final caiba à Subdireção-Geral

Judiciária Direção Judiciária, ou decisórios, quando a matéria for de sua alçada por competência ou delegação;

e) receber, mandar informar, despachar e encaminhar as petições que lhe forem apresentadas, bem como assinar termos, notas de expediente, editais, correspondência e atos, quando se tratar de matéria de sua competência;

f) despachar com os chefes dos órgãos subordinados à Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária, quando for o caso;

g) justificar faltas ao serviço e decidir sobre ocorrências relacionadas com o afastamento do serviço;

h) impor penas disciplinares, nos limites da sua competência;

i) apresentar anualmente, ou quando necessário, relatórios dos trabalhos da Direção Judiciária ou de algum de seus órgãos particularmente;

j) prestar contas, toda vez que isso lhe for solicitado pela Direção-Geral, das despesas realizadas;

l) encaminhar à Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária a escala anual de férias dos funcionários das áreas sob sua atribuição.

§ 1º - Compete ainda a Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária:

a) gerenciar as rotinas das Secretarias dos Grupos e das Câmaras, visando à padronização de procedimentos e documentos;

b) orientar, coordenar e fiscalizar o trabalho dos Oficiais de Justiça;

210 Alterado pelo AR 02/06, de 21/2/06, Art. 2º. 211 Acrescentado pelo AR 01/08, de 16/01/08. 212 Subseção, artigos, parágrafos e incisos alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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c) orientar, coordenar e fiscalizar o trabalho da Zeladoria, da Portaria, da Segurança e dos Serviços Auxiliares do prédio do Tribunal de Justiça situado na Av. Borges de Medeiros, em Porto Alegre;213

d) promover, periodicamente, reuniões com as chefias subordinadas.

§ 2º - Ficam vinculados administrativamente ao Subdiretor-Geral Judiciário Diretor Judiciário o pessoal das Secretarias dos Grupos e das Câmaras e os Oficiais de Justiça.

SUBSEÇÃO II DO GABINETE DA SUBDIREÇÃO-GERAL JUDICIÁRIA

DIREÇÃO JUDICIÁRIA 214

Art. 86 - O Gabinete da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária tem por finalidade auxiliar o Subdiretor-Geral Judiciário Diretor Judiciário e prestar-lhe assistência no estudo e no preparo de matéria de sua competência, ou que deva ser submetida à Direção-Geral ou, quando for o caso, às Vice-Presidências do Tribunal, devendo, para tanto:

a) examinar ou revisar processos e preparar despachos de acordo com a orientação recebida;

b) elaborar, por determinação superior, ordens de serviço, pareceres, informações e outros atos para decisões na órbita administrativa;

c) estudar os assuntos que lhe forem distribuídos e propor as soluções que lhe couberem;

d) Subdiretor-Geral Judiciário, às autoridades superiores;

d) preparar o expediente a ser submetido, pelo Subdiretor-Geral Judiciário Diretor Judiciário, às autoridades superiores;

e) estabelecer contatos com outros órgãos públicos, ou entidades privadas, por determinação da autoridade competente;

f) receber e preparar a correspondência oficial da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

g) organizar e manter em dia os documentos e registros que forem necessários às finalidades da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

h) executar outras atividades cometidas pelo Subdiretor-Geral Diretor.

Parágrafo único - O Gabinete contará com assessores, auxiliar de gabinete e servidores que se fizerem necessários para o bom desempenho das atividades do órgão.

213 Alterado pelo AR 01/08, de 16/01/08. 214 Seção, artigos e incisos alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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SUBSEÇÃO III DA UNIDADE DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 87 - A Unidade de Apoio Administrativo é o órgão responsável pela execução, no âmbito da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária, das atividades de pessoal, expediente, material, patrimônio e serviços gerais, como agente setorial dos referidos sistemas, competindo-lhe: 215

I - no tocante ao Expediente e ao Pessoal:

a) distribuir, pelas diversas unidades da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária, os expedientes recebidos, bem como registrar e controlar os processos e outros documentos administrativos, informando sobre o andamento dos mesmos;

b) redigir e preparar a correspondência do órgão, promovendo o seu encaminhamento, e executar serviços mecanográficos próprios ou que lhe forem incumbidos;

c) proceder à distribuição dos instrumentos normativos aos órgãos da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

d) manter atualizado o registro sintético do pessoal da Subdireção-Geral Judiciária, Direção Judiciária promovendo as comunicações funcionais;

e) elaborar, mensalmente, as folhas de efetividade dos servidores da Subdireção-

Geral Judiciária Direção Judiciária , comunicando ocorrências funcionais;

f) organizar o arquivo da correspondência da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária com numeração codificada e ordenada por espécie;

g) distribuir contracheques aos respectivos órgãos da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária.

II - no tocante ao Material e ao Patrimônio:

a) elaborar, em colaboração com as demais chefias da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária, a previsão do material necessário aos trabalhos das diversas unidades, bem como requisitá-los ao órgão competente, na forma da legislação em vigor;

b) distribuir, entre os órgãos da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária, o material requisitado, bem como responsabilizar-se pela guarda e conservação do material em estoque;

c) manter atualizado o registro patrimonial dos bens móveis da Subdireção-Geral

Judiciária Direção Judiciária, informando as modificações que ocorrerem ao órgão central de patrimônio;

d) providenciar a manutenção e conservação das máquinas e equipamentos em uso na Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

215 Artigos, incisos e alíneas alterados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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e) incumbir-se da aquisição de material, quando liberada pelo órgão competente.

III - no tocante aos Serviços Gerais:

a) executar cópias eletrostáticas, mediante requisições ou solicitações;

b) manter controle sobre os serviços executados, em termos quantitativos e qualitativos;

c) fazer a prestação de contas, ao final do expediente, da produção diária e do numerário recebido, quando for o caso;

d) executar os serviços de portaria e informações, bem como responsabilizar-se pelo hasteamento e recolhimento de bandeiras;

e) controlar e executar os serviços de elevadores e PABX, no edifício onde se situa a Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

f) controlar a entrada e saída de pessoas e materiais no edifício onde se situa a Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária;

g) efetuar os serviços de manutenção das redes hidráulicas e elétricas dos próprios ocupados por órgãos da Subdireção-Geral Judiciária Direção Judiciária, ou promover sua realização;

h) sugerir o estabelecimento de normas de segurança e de padrões de conservação e manutenção de instalações;

i) inspecionar permanentemente as instalações do Edifício, verificando o cumprimento das determinações legais e o estado de conservação dos equipamentos de proteção e dispositivos de segurança;

j) articular-se permanentemente com a Unidade de Manutenção do Departamento de Engenharia, Arquitetura e Manutenção, no sentido de aprimorar as atividades atinentes à manutenção;

l) responsabilizar-se pela execução de todo o serviço de limpeza interna e externa no edifício, bem como dos passeios que o circundam, providenciando a coleta de lixo de todas as suas dependências.

Parágrafo único - A Unidade de Apoio Administrativo da Subdireção-Geral

Judiciária Direção Judiciária deverá funcionar articulada com a Subdireção-Geral Administrativa Direção Administrativa e com a Direção Financeira, recebendo diretamente de seus setores competentes, nos respectivos campos de atividades, orientação sobre a forma de realizar os trabalhos que lhe são pertinentes, e contará com o pessoal auxiliar indispensável ao seu pleno funcionamento.216

216 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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SUBSEÇÃO IV DO DEPARTAMENTO PROCESSUAL

Art. 88 - Departamento Processual é o órgão que tem por finalidade realizar as atividades pertinentes à distribuição de processos cíveis e criminais; ao processamento de recursos extraordinários, especiais e agravos de instrumento para os Tribunais Superiores; e ao cálculo das custas judiciais e dos precatórios. 217

Art. 89 - Departamento Processual compreende: 218 I - Serviço de Protocolo e Informações Processuais II - Serviço Cível; III - Serviço Criminal; IV - Serviço de Processamento de Recursos Extraordinários e Especiais; e V - Serviço de Contadoria Processual. I - Serviço de Protocolo e Baixas Processuais; II - Serviço Cível; III - Serviço de Distribuição Cível; IV - Serviço Criminal; V - Serviço de Processamento de Recursos Extraordinários e Especiais; e VI - Serviço de Contadoria Processual.

Art. 90 - Ao Serviço de Protocolo e Informações Processuais compete:

Art. 90 - Ao Serviço de Protocolo e Baixas Processuais compete: 219

a) protocolar as petições e as iniciais dos processos originários, apresentadas pelos interessados;

a) receber e protocolar as petições apresentadas pelos interessados;

b) receber as correspondências e os processos do 1º Grau, encaminhando-os ao serviço competente;

c) cadastrar petições e incidentes;

c) cadastrar e encaminhar às secretarias dos órgãos julgadores petições e incidentes;

d) remeter processos e petições às secretarias dos órgãos julgadores;

d) baixar e expedir processos ao 1º Grau e aos Tribunais Superiores;

e) prestar informações sobre o andamento de processos.

e) controlar o arquivo dos processos originários; e

f) executar outras diligências de natureza administrativa.

Art. 91 - Aos Serviços Cível e Criminal compete:

217 Alterado pelo AR 02/10, de 08/02/10. 218 Alterado pelo AR 02/10, de 08/02/10. 219 Alterado pelo AR 02/10, de 08/02/10.

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Art. 91 - Ao Serviço Cível compete: 220

a) conferir as peças dos processos e documentos recebidos, procedendo à contagem de suas folhas e certificando as irregularidades acaso ocorrentes;

a) receber, protocolar e organizar os recursos e as ações originárias cíveis;

b) preparar os processos para a sua distribuição;

b) autuar e remeter os processos distribuídos às secretarias dos órgãos julgadores;

c) inserir no banco de dados as informações contidas na folha de individualização, obedecidas as regras regimentais;

c) processar cartas de ordem, precatórias e outros expedientes dos Tribunais Superiores;

d) informar sobre suspeições, impedimentos, incompatibilidades e vinculações;

d) prestar informações sobre o andamento de processos; e

e) arquivar os processos originários.

e) executar outras diligências de natureza administrativa.

Art. 91A. - Ao Serviço de Distribuição Cível compete: 221

a) analisar questões referentes à competência dos processos cíveis;

b) conferir as peças dos processos e documentos recebidos, procedendo à contagem de suas folhas e certificando as irregularidades acaso ocorrentes;

c) inserir no banco de dados as informações contidas na folha de individualização, executando a distribuição dos processos, obedecidas as regras regimentais;

d) informar sobre suspeições, impedimentos, incompatibilidades, vinculações e competências; e

e) executar outras diligências de natureza administrativa.

Art. 91B. - Ao Serviço Criminal compete:222

a) analisar questões referentes à competência dos processos criminais;

b) receber, protocolar e organizar os recursos e as ações originárias criminais;

c) conferir as peças dos processos e documentos recebidos, procedendo à contagem de suas folhas e certificando as irregularidades acaso ocorrentes;

d) inserir no banco de dados as informações contidas na folha de individualização, executando a distribuição dos processos, obedecidas as regras regimentais;

220 Alterado pelo AR 02/10, de 08/02/10. 221 Incluído pelo AR 02/10, de 08/02/10. 222 Incluído pelo AR 02/10, de 08/02/10.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

e) autuar e remeter os processos distribuídos às secretarias dos órgãos julgadores;

f) informar sobre suspeições, impedimentos, incompatibilidades, vinculações e competências;

g) processar cartas de ordem, precatórias e outros expedientes dos tribunais Superiores;

h) prestar informações sobre o andamento de processos; e

i) executar outras diligências de natureza administrativa.

Art. 92 - Ao Serviço de Processamento de Recursos Extraordinários e Especiais compete:223

a) protocolar e cadastrar as petições de interposição de recursos extraordinários, especiais e de agravos de instrumento;

a) distribuir as petições de interposição de recursos extraordinários, especiais e de agravo de instrumento;

b) processar os recursos extraordinários e especiais, interpostos ao STF e STJ, bem como agravos de instrumento das decisões que inadmitirem recurso extraordinário e especial;

c) receber os processos que retornarem do STF e STJ, dando-lhes o devido andamento;

d) extrair certidões, traslados, cartas de sentença, etc.; e

e) executar outras diligências de natureza administrativa.

Art. 93 - Ao Serviço de Contadoria Processual compete:224

a) proceder ao cálculo das custas e taxas de interposição de mandados de segurança, ações rescisórias, cautelares, etc., confeccionando as respectivas guias de recolhimento;

b) elaborar contas de custas e porte postal para remessa, em recursos especial, extraordinário e ordinário;

b) elaborar cálculo de custas e porte postal para remessa, em recursos especial, extraordinário e ordinário, emitindo as guias de pagamento;

c) certificar a assistência judiciária gratuita, nos autos do processo, quando a parte for detentora deste benefício;

d) prestar informações e atender partes sobre contas nos processos, orientando quanto ao preenchimento de guias específicas; e

e) executar outras diligências de natureza administrativa.

223 Alterações nas alíneas introduzidas pelo AR 02/10, de 08/02/10. 224 Alterações nas alíneas introduzidas pelo AR 02/10, de 08/02/10.

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SUBSEÇÃO V DO DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA E ESTENOTIPIA

Art. 94 - O Departamento de Taquigrafia e Estenotipia é o órgão técnico responsável pelas atividades de registro de notas e depoimentos nas sessões do Tribunal de Justiça, bem como de outros serviços, quando determinado pela Direção Judiciária225, competindo-lhe:

a) à taquigrafia, por seu Serviço de Apoio às Sessões e Serviço de Revisão, atender às sessões do Tribunal Pleno e dos órgãos fracionários do Tribunal de Justiça, bem como a outros serviços, quando a Direção Judiciária226 assim o determinar;

b) à estenotipia, por seu Setor de Estenotipia, atender às audiências de instrução dos órgãos do Tribunal de Justiça, da Corregedoria-Geral e da Direção Judiciária227, bem como a outros serviços, quando a Superintendência assim o determinar;

c) proceder ao levantamento das respectivas notas e depoimentos apanhados, obedecendo à padronização vigente e ao prazo estabelecido pelo Serviço;

d) manter em arquivo específico o registro das notas taquigráficas e/ou estenotipadas, efetuadas pelo Departamento.

Art. 95 - O Departamento de Taquigrafia e Estenotipia compreende:

I - Serviço de Apoio às Sessões II - Serviço de Revisão III - Serviço de Estenotipia IV - Setor de Sonorização

Art. 96 - Ao Serviço de Apoio às Sessões compete:

a) organizar as salas de sessões;

b) definir, junto aos Presidentes das sessões, as necessidades de apanhamento dos relatórios e votos em cada sessão;

c) proceder taquigraficamente ao apanhamento de depoimentos, votos e relatórios das sessões do Tribunal Pleno e dos órgãos fracionários do Tribunal de Justiça;

d) observar fidelidade absoluta na reprodução das notas taquigráficas;

e) organizar a escala de taquígrafos para atendimento às sessões e para atender a necessidade de plantões;

f) desenvolver as atividades com zelo e discrição;

g) exercer o controle sobre a produtividade individual e a qualidade dos serviços produzidos.

225 Alterada pelo AR 01/07, de 03/09/07. 226 Alterada pelo AR 01/07, de 03/09/07. 227 Alterada pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Art. 97 - Ao Serviço de Revisão compete:

a) ordenar as matérias taquigrafadas, por turnos, para revisão pelo taquígrafo-revisor;

b) revisar as notas taquigráficas, dando-lhes forma escrita compatível e mantendo o máximo de fidelidade ao prolatado na sessão, de acordo com uma padronização preestabelecida;

c) gerar os processos para revisão no terminal;

d) distribuir, entre os revisores, de forma equânime, as fitas gravadas;

e) exercer o controle sobre os tempos de revisão e de digitação, bem como sobre trabalhos determinados pela Presidência ou Direção-Geral, junto ao Serviço;

f) distribuir o trabalho de datilografia e digitação, seguindo os critérios de urgência e necessidade;

g) conferir e ordenar as notas taquigráficas para a entrega nas Secretarias dos órgãos julgadores, ou órgão competente.

Art. 98 - Ao Serviço de Estenotipia compete:

a) organizar a escala de estenotipistas para atendimento das audiências agendadas;

b) verificar o andamento das audiências, redistribuindo, quando necessário, os estenotipistas nas escalas;

c) fazer o levantamento da produtividade de cada estenotipista em cada audiência;

d) participar das escalas de atendimento às audiências, segundo o critério de necessidades;

e) conferir e ordenar as notas estenotipadas para entrega nas Secretarias dos órgãos julgadores;

f) revisar as notas estenotipadas, dando-lhes forma escrita compatível e mantendo o máximo de fidelidade ao prolatado na sessão, seguindo uma padronização estabelecida.

Art. 99 - Ao Setor de Sonorização compete:

a) manter, preventivamente, os equipamentos de sonorização do Tribunal de Justiça;

b) fazer pequenos reparos nos equipamentos de sonorização;

c) controlar, organizar e guardar os equipamentos de sonorização e demais acessórios;

d) instalar os equipamentos de sonorização em salas de sessão, ou onde for determinado pelo Diretor do Departamento;

e) realizar cópias de fitas de vídeo e de fitas magnéticas;

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f) monitorar gravações das sessões dos órgãos julgadores do Tribunal e, quando determinado, de eventos especiais;

g) distribuir equipamentos e acessórios entre estenotipistas e taquígrafos para realização das audiências e sessões.

SUBSEÇÃO VI DO DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECA

DO DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECA E DE JURISPRUDÊNCIA 228

Art. 100 - O Departamento de Biblioteca é o órgão incumbido de organizar, manter e conservar o acervo de livros e publicações e as coletâneas de legislação e jurisprudência de outros Tribunais de interesse do Tribunal de Justiça.

Art. 100 - O Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência é o órgão incumbido de organizar, manter e conservar o acervo de livros e publicações e as coletâneas de legislação e jurisprudência de outros Tribunais de interesse do Tribunal de Justiça, assim como a manutenção e permanente atualização da coletânea de jurisprudência e de acórdãos julgados pelas câmaras do Tribunal, bem como da elaboração de pesquisa e informações subsidiárias aos trabalhos jurisdicionais. 229

Art. 101 - O Departamento de Biblioteca compreende: I - Serviço de Doutrina II - Serviço de Legislação

Art. 101 - O Departamento de Biblioteca e Jurisprudência compreende:

I - Serviço de Doutrina II - Serviço de Legislação III - Serviço de Jurisprudência230 IV - Serviço de Pesquisa231

Art. 102 - Ao Serviço de Doutrina, que abrange livros e periódicos, compete:

a) realizar a aquisição e permuta de livros e publicações periódicas, nacionais e estrangeiras, de acordo com a orientação da Comissão de Informática, Jurisprudência e Biblioteca;

b) registrar, classificar, catalogar e indexar obras jurídicas;

c) fazer pesquisas sobre legislação e jurisprudência em obras de doutrina e auxiliar nessas tarefas;

d) organizar e facilitar os meios necessários à consulta e empréstimo de livros e outras publicações;

e) controlar o empréstimo do material;

228 Alterações: ver AR nº 02/01, de 14/05/01, que institui o Regulamento do Departamento de Biblioteca; alterado pelo AR 02/06, de

21/2/06, Art. 2º. 229 Alterado pelo AR 02/06, de 21/2/06, Art. 2º. 230 Alterações: alterado pelo AR 02/06, de 21/2/06, Art. 2º; ver Ato nº 005/06-P, de 16/3/06, que definiu as atribuições do Serviço de

Jurisprudência e do Serviço de Pesquisa, em anexo. 231 Alterações: alterado pelo AR 02/06, de 21/2/06, Art. 2º; ver Ato nº 005/06-P, de 16/3/06, que definiu as atribuições do Serviço de

Jurisprudência e do Serviço de Pesquisa, em anexo.

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f) auxiliar as consultas às obras da Biblioteca, orientando os usuários e prestando-lhes a necessária assistência;

g) realizar pesquisas em terminal e demais fontes de informação;

h) organizar e manter os fichários e catálogos de obras que se tornarem necessários;

i) zelar pela guarda e conservação do patrimônio da Biblioteca;

j) executar os trabalhos de expediente da Biblioteca;

k) revisar o acervo para verificação de eventual extravio de obras.

Art. 103 - Ao Serviço de Legislação compete:

a) fazer a leitura dos diários assinados;

b) catalogar e indexar atos legais selecionados dos diários;

c) organizar e atualizar fichários numéricos e alfabéticos;

d) auxiliar as consultas orientando os usuários no uso do acervo e prestando-lhes assistência nas pesquisas;

e) realizar pesquisas nos fichários e demais fontes de informação;

f) revisar o acervo para verificação de eventual extravio de diários e coleções de legislação;

g) atualizar as coleções;

h) zelar pela guarda e conservação da coleção de legislação.

SUBSEÇÃO VI-A232 DA CENTRAL DE CORRESPONDÊNCIAS

Art. 103-A – À Central de Correspondências compete:

a) receber, registrar e distribuir a correspondência em geral do tribunal de justiça;

b) receber, registrar e distribuir os processos e expedientes encaminhados, através de malotes, pela central de correspondências;

c) expedir a correspondência e demais expedientes do tribunal que lhe forem encaminhados para este fim;

d) efetivar a entrega de documentos mediante recibo (protocolo manual ou outra forma de controle);

e) promover a selagem mecânica das correspondências a serem enviadas pelos correios.

232 Alterações: Subseção e artigo acrescentados pelo AR 01/08, de 16/01/08; nova numeração da Subseção dada pelo AR nº 03/09, de

20/10/09, art. 3º.

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SUBSEÇÃO VII DO DEPARTAMENTO DE JURISPRUDÊNCIA 233

SUPRIMIDA

Art. 104 - O Departamento de Jurisprudência é o órgão incumbido da manutenção e permanente atualização da coletânea de jurisprudência e de acórdãos julgados pelas Câmaras do Tribunal, bem como da elaboração de pesquisas e informações subsidiárias aos trabalhos jurisdicionais. SUPRIMIDO

Art. 105 - O Departamento de Jurisprudência compreende: SUPRIMIDO I - Serviço de Jurisprudência II - Serviço de Pesquisa

Art. 106 - Ao Serviço de Jurisprudência compete: SUPRIMIDO

a) receber, cadastrar e organizar todos os acórdãos julgados pelas Câmaras do Tribunal de Justiça;

a) receber, cadastrar e organizar todos os acórdãos julgados pelas Câmaras do Tribunal de Justiça; (Redação dada pelo Ato Regimental nº 01/03)

b) analisar os acórdãos cadastrados, procedendo ao destaque das palavras-chave que venham a permitir a recuperação da informação;

c) organizar e manter arquivo de emendas, de palavras-chave dos acórdãos produzidos, confeccionando o catálogo de termos cível e criminal;

d) analisar, cadastrar e sistematizar para a busca da informação todos os recursos que retornam do STJ e STF, oriundos do Tribunal de Justiça;

e) manter sistema de atualização da coletânea de jurisprudência estadual e federal, nas áreas cível e criminal.

Art. 107 - Ao Serviço de Pesquisa compete: SUPRIMIDO

a) efetuar estudos, realizar pesquisas, reunir dados e colher informações sobre jurisprudência, acórdãos e outras matérias de interesse jurídico;

b) fornecer informações sobre pesquisas solicitadas pelos magistrados, assessores e secretários, bem como para a clientela externa, quando solicitado;

c) manter o fichário de jurisprudência cível e criminal;

d) remeter cópias de acórdãos para publicações em revistas e boletins de jurisprudência (deste e demais Estados), Diário da Justiça e jornais locais;

e) fornecer cópias de acórdãos às partes, advogados, magistrados e público em geral.

SEÇÃO II-A 234 DA DIREÇÃO FINANCEIRA

Art. 107-A - A Direção Financeira é o órgão que tem por finalidade promover, dirigir, coordenar e supervisionar todas as funções relativas a execução do orçamento e da arrecadação de receitas do Poder Judiciário e do FRPJ.

233 Subseção e respectivos artigos revogados pelo art. 3º do AR 02/06, de 21/02/06. 234 Alterações: Seção e artigos acrescentados pelo AR nº 01/07, de 03/09/07; numeração alterada pelo AR nº 03/09, 20/10/09, art. 1º;

alterações introduzidas pelo AR 04/09, de 20/10/09.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

Art. 107-A - A Direção Financeira é o órgão que tem por finalidade promover, dirigir, coordenar e supervisionar todas as funções relativas à elaboração da peça orçamentária anual, gerenciamento da execução do orçamento e gestão da arrecadação de receitas do orçamento geral do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE).

Art. 107-B - A Direção Financeira compreende:235

I - Diretor Financeiro e Secretário Executivo do FRPJ;

II - Gabinete da Direção Financeira;

III -Assessoria Técnica e Financeira do Poder Judiciário e do FRPJ; REVOGADO 236

IV -Departamento de Programação Orçamentária e Receita;

IV - Departamento de Receita;

V - Departamento de Programação e Execução de Despesa;

V - Departamento de Despesa;

VI - Departamento de Licitações e Contratos; REVOGADO

VII - Assessoria Técnica e Financeira;

VIII - Assessoria Técnica Orçamentária;

IX - Serviço de Processamento de Precatórios. 237

SUBSEÇÃO I 238

DO DIRETOR FINANCEIRO

Art. 107-C - Ao Diretor Financeiro compete:

a) as atribuições incumbidas ao Secretário Executivo do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário;

b) dirigir, coordenar e supervisionar os serviços a cargo dos órgãos que compõem a Direção Financeira;

c) cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares e determinações das autoridades competentes;

d) levar a despacho o expediente da Direção Financeira que dependa de decisão da Presidência ou da Direção-Geral;

e) receber, mandar informar, despachar e encaminhar as petições que lhe forem apresentadas, bem como assinar termos, notas de expediente, editais, correspondência e atos, quando se tratar de matéria de sua competência;

f) despachar com os chefes dos órgãos subordinados à Direção Financeira, quando for o caso;

235 Artigo e incisos acrescentados pelo AR nº 01/07, de 03/09/07. 236 Revogado pelo AR nº 04/11-OE, de 19/12/11. 237 Alterado pelo AR 04/11, de 19/12/11. 238 Subseção, artigo, e alíneas acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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g) apresentar anualmente, ou quando necessário, relatórios dos trabalhos da Direção Financeira ou de algum de seus órgãos;

h) propor antecipação ou prorrogação do expediente, de acordo com as necessidades do serviço, bem como a convocação de funcionários para a prestação de serviços extraordinários;

Parágrafo único - Vinculam-se à Direção Financeira os serviços do Serviço de Processamento de Precatórios239, a quem incumbe as atividades relativas ao processamento, registro e análise de precatórios e RPV’s e suas diligências, visando à liberação dos seus pagamentos dentro de rigorosa ordem cronológica de apresentação. REVOGADO

I - o cálculo de atualização dos serviços de pagamento, será realizado pela Seção de Contadoria.240

SUBSEÇÃO II 241 DO GABINETE DA DIREÇÃO FINANCEIRA

Art. 107-D - O Gabinete da Direção Financeira tem por finalidade auxiliar o Diretor Financeiro e prestar-lhe assistência no estudo e preparo de matéria da sua competência ou que deva ser submetida à Direção-Geral ou, quando for o caso, à Presidência do Tribunal, devendo, para tanto:

a) examinar ou revisar processos e preparar despachos de acordo com a orientação recebida;

b) elaborar, por determinação superior, ordens de serviço, pareceres, informações e outros atos para decisões na órbita administrativa;

c) estudar os assuntos que lhe forem distribuídos e propor as soluções que lhe couberem;

d) preparar o expediente a ser submetido, pelo Diretor Financeiro as autoridades superiores;

e) estabelecer contatos com outros órgãos, públicos ou entidades privadas, por determinação da autoridade competente;

f) receber e preparar a correspondência oficial da Direção Financeira;

g) organizar e manter em dia os documentos e registros que forem necessários às finalidades da Direção Financeira;

h) executar outras atividades cometidas pelo Diretor Financeiro.

Parágrafo único - O Gabinete contará com auxiliares de gabinete e servidores que se fizerem necessários para o bom desempenho das atividades do órgão.

239 Ver Portaria 33/06-P de 25/04/06. 240 Ver Portaria 33/06-P de 25/04/06. 241 Subseção, artigo, parágrafo e alíneas acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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SUBSEÇÃO III 242 DA ASSESSORIA TÉCNICA E FINANCEIRA DO

PODER JUDICIÁRIO E DO FRPJ

Art. 107-E - À Assessoria Técnica e Financeira compete: REVOGADO

a) as atribuições incumbidas ao Assessor Técnico Econômico e Financeiro do FRPJ;

b) acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária do Pode Judiciário;

c) estudar pedidos de recursos, seus planos de aplicação, projetos técnicos e estudos de viabilidade, que forem solicitados à Direção Financeira;

d) analisar relatórios de prestação de contas de recursos recebidos pelo Poder Judiciário por pessoas físicas ou jurídicas;

e) assessorar o Diretor Financeiro na preparação dos aspectos técnico-programáticos dos planos, relatórios e comunicações do Poder Judiciário;

f) preparar e propor contratos, convênios e demais atos indispensáveis à consecução dos recursos do Poder Judiciário;

g) colaborar na formulação da política econômico-financeira do Poder Judiciário, bem como controlar a arrecadação dos recursos;

h) coordenar, orientar e consolidar a proposta orçamentária do Poder Judiciário;

i) opinar sobre os aspectos econômicos e financeiros de pedidos de recursos à Direção Financeira.

SUBSEÇÃO IV 243 DO DEPARTAMENTO DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRI A E RECEITA

DEPARTAMENTO DE RECEITA

Art. 107-F - Ao Departamento de Programação Orçamentária e Receita incumbe a coordenação, a execução e o controle das atividades relativas aos assuntos orçamentário-financeiros do Poder Judiciário e do FRPJ.

Art. 107-F - Ao Departamento de Receita incumbe a coordenação, o controle e a fiscalização das atividades relativas ao ingresso de receitas e ao controle dos recursos financeiros do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE).

Art. 107-G - O Departamento de Programação Orçamentária e Receita compreende:

I - Serviço de Planejamento e Execução;

II - Serviço de Arrecadação de Receita. 1. Seção de Gerenciamento de Recursos.

I - Serviço de Controle e Aplicação de Recursos Financeiros;

II - Serviço de Arrecadação;

III - Unidade de Cobrança.

242 Subseção, artigo e alíneas acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07. 243 Subseção, artigos, incisos e alíneas acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

§ 1º. Ao Serviço de Controle e Aplicação de Recursos Financeiros compete:

a) efetuar a conciliação bancária, diariamente, das contas abertas em nome do Poder Judiciário;

b) efetuar o acompanhamento diário dos saldos para cobertura das despesas, aplicações e resgates;

c) efetuar o controle dos recursos financeiros e outras receitas do Poder Judiciário;

d) efetuar o gerenciamento dos repasses do duodécimo do Poder Judiciário e das liberações do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE);

e) promover o levantamento das pendências de repasses da Secretaria da Fazenda Estadual (SEFAZ), bem como o acompanhamento das previsões e dos recebimentos (financeiro e contábil);

f) elaborar os boletins financeiros referentes a todas as contas-correntes, efetuando a devida conferência antes da remessa para a Seccional da Contadoria e Auditoria Geral do Estado no Poder Judiciário;

g) gerar relatórios de encerramento de mês e conferi-los;

h) elaborar diversos relatórios para fins gerenciais sobre a situação financeira das contas-correntes;

i) efetuar o estudo comportamental da receita para fins de planejamento gerencial;

j) efetuar a transferência de numerário entre as contas do Poder Judiciário, visando a ajustes financeiros; e

k) efetuar a prestação de contas das atividades afins.

§ 2º. Ao Serviço de Arrecadação compete:

a) atuar no controle e na fiscalização das receitas do Tribunal de Justiça;

b) controlar os serviços bancários utilizados na arrecadação;

c) operacionalizar o controle das devoluções de créditos;

d) efetuar o acompanhamento dos contratos de concessão remunerada de uso que geram receitas ou não;

e) efetuar o acompanhamento dos contratos de fornecimento de cópias a outros órgãos;

f) controlar e efetuar o cálculo das taxas de concessão remunerada de uso;

g) operacionalizar e controlar as receitas oriundas do Selo Digital; e

h) efetuar a prestação de contas das atividades afins.

§ 3º. À Unidade de Cobrança compete:

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

a) operacionalizar a centralização e a execução da cobrança administrativa das custas e taxas, inclusive as pendentes de pagamento em processo baixados;

b) promover a cobrança dos créditos constituídos e não pagos;

c) promover a repercussão dos créditos pagos com cheques eventualmente não honrados;

d) efetuar a cobrança das multas moratórias aplicadas e não pagas; e

e) promover a instrução de processo específico visando à inscrição do débito em dívida ativa, junto à Fazenda Estadual.

Art. 107-H - Ao Serviço de Planejamento e Execução compete: REVOGADO

a) levantar dados necessários à fixação de ações, objetivos e metas para a elaboração do Plano Plurianual, das Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual do Poder Judiciário e do FRPJ;

b) acompanhar a realização dos créditos orçamentários, bem como a abertura de créditos adicionais;

c) organizar dados para a elaboração da prestação de contas anual;

d) preparar os dados para alimentar o fluxo de caixa;

e) estudar pedidos de recurso e seus planos de aplicação;

f) reservas de verba;

g) liberações de dotações orçamentárias do Tribunal de Justiça e do FRPJ;

Art. 107-I - Ao Serviço de Arrecadação de Receita compete: REVOGADO

a) controle e cálculo de Taxa de concessão remunerada de uso;

b) atuar na cobrança dos créditos constituídos;

c) controlar os serviços bancários utilizados na arrecadação;

d) atuar na fiscalização das receitas do Tribunal;

e) devoluções autorizadas e custas judiciais;

f) prestações de contas em geral;

g) controle da arrecadação de custas e recursos financeiros do FRPJ e outras receitas

h) gerenciamento dos repasses do duodécimo do Poder Judiciário e das liberações ao FRPJ.

SUBSEÇÃO V 244

DO DEPARTAMENTO DE PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DE DES PESA DO DEPARTAMENTO DE DESPESA

Art. 107-J. Ao Departamento de Programação e Execução de Despesa incumbe coordenar, executar e controlar os processos que envolvam as despesas, verificando os aspectos legais e administrativos.

244 Alterações: Subseção, artigos, incisos e alíneas acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07; alterações introduzidas pelo AR 04/09, de

20/10/09.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

Art. 107-J. Ao Departamento de Despesa incumbe a execução, o controle e o acompanhamento das atividades relativas às despesas do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE).

Art. 107-K . O Departamento de Programação e Execução de Despesa compreende:

I - Serviço de Execução de Investimento e Custeio 1. Seção de Investimento 2. Seção de Custeio

II - Serviço de Pagadoria

I - Serviço de Gestão de Despesas de Custeio: 1. Seção de Custeio.

II - Serviço de Gestão de Investimentos e Contratos: 1. Seção de Acompanhamento de Contratos. 2. Seção de Investimentos.

III - Serviço de Pagadoria: 1. Seção de Tributos e Encargos.

IV - Equipe de Pagamento a Pessoas.

§ 1º. Ao Serviço de Gestão de Despedes de Custeio compete coordenar as atividades executadas pela Seção de Custeio.

I - à Seção de Custeio compete:

a) controlar, acompanhar e preparar o pagamento das despesas de custeio, taxas e condomínios dos prédios ocupados pelo Poder Judiciário;

b) controlar, acompanhar e preparar o pagamento das despesas de aquisição de materiais de consumo, bem como de prestação de serviços eventuais;

c) apurar as irregularidades cometidas pelos contratados, relativamente às despesas constantes das alíneas “a” e “b” deste parágrafo, intimando e notificando os fornecedores quanto ao descumprimento de obrigações, bem como providenciando a publicação das penalidades aplicadas e notificando para pagamento de indenizações e multas;

d) elaborar apostilamentos contratuais;

e) preparar o pagamento de despesas de pessoal, relativos à provisão do 13º salário, IPERGS, INSS, FGTS, ajudas de custo e auxílio-funeral, bem como subvenções sociais às entidades de classe;

f) preparar o pagamento das devoluções de garantias contratuais, taxas e custas;

g) preparar e efetuar a disponibilização de numerário aos foros e acompanhar as prestações de contas;

h) controlar, preparar e informar dados para fluxo de caixa;

i) manter controle das despesas realizadas, para fins de informações gerais à Administração;

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j) preparar o pagamento de diárias por empenho; e

l) cumprir e controlar os arrestos judiciais.

§ 2º. Ao Serviço de Gestão de Investimentos e Contratos compete coordenar as atividades executadas pela Seção de Acompanhamento de Contratos e pela Seção de Investimentos.

I - À Seção de Acompanhamento de Contratos compete:

a) controlar, acompanhar e preparar o pagamento das despesas decorrentes de contratos de prestação de serviços continuados celebrados pelo Poder Judiciário;

b) controlar os prazos de vigência contratuais;

c) apurar as irregularidades cometidas pelos contratados, intimando e notificando os fornecedores quanto ao descumprimento de obrigações, bem como providenciando a publicação das penalidades aplicadas e notificando para pagamento de indenizações e multas;

d) avaliar e instruir, com os encaminhamentos pertinentes, os processos de novas contratações, aditamentos e prorrogações contratuais;

e) elaborar apostilamentos contratuais;

f) instruir processos de reclamatórias trabalhistas impetradas por funcionários das empresas terceirizadas, junto à Procuradoria-Geral do Estado;

g) manter controle das despesas realizadas, para fins de informações gerais à Administração; e

h) cumprir e controlar os arrestos judiciais.

II - À Seção de Investimentos compete:

a) controlar, acompanhar e preparar o pagamento das despesas decorrentes de contratos oriundos de investimentos celebrados pelo Poder Judiciário;

b) controlar os prazos de vigência contratuais;

c) apurar as irregularidades cometidas pelos contratados, intimando e notificando os fornecedores quanto ao descumprimento de obrigações, bem como providenciando a publicação das penalidades aplicadas e notificando para pagamento de indenizações e multas;

d) controlar, analisar e receber apólices de responsabilidade civil profissional;

e) avaliar e instruir, com os encaminhamentos pertinentes, os processos de aditamentos e prorrogações contratuais;

f) elaborar apostilamentos contratuais;

g) instruir processos de reclamatórias trabalhistas impetradas por funcionários das empresas terceirizadas, junto à Procuradoria-Geral do Estado;

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h) acompanhar e controlar a execução dos cronogramas físico-financeiros das despesas de investimento, para fins de aditamento, pagamento e complementação de garantias e apólices de seguro;

i) manter controle das despesas realizadas, para fins de informações gerais à Administração; e

j) cumprir e controlar os arrestos judiciais.

§ 3º. Ao Serviço de Pagadoria, que compreende a Seção de Tributos e Encargos, compete:

a) efetuar o pagamento, via rede bancária, das despesas do Tribunal de Justiça, do Tribunal Militar, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE), inclusive folhas de pagamento;

b) viabilizar o pagamento de despesas pequenas do 2º Grau, via adiantamento de numerário;

c) efetuar o pagamento, por antecipação ou ressarcimento, de diárias a magistrados e servidores do 2º Grau, mediante adiantamento de numerário; e

d) coordenar as atividades executas pela Seção de Tributos e Encargos.

I – À Seção de Tributos e Encargos compete:

a) processar as retenções de tributos e obrigações previdenciárias relativas à substituição tributária e outros; e

b) calcular encargos, preparar e efetuar o repasse aos órgãos públicos competentes.

§ 4º. À Equipe de Pagamento a Pessoas compete:

a) controlar, acompanhar e preparar o pagamento de juízes leigos, conciliadores, peritos, tradutores, defensores dativos e serventias (Fundo Notarial e Registral - FUNORE);

b) controlar, acompanhar e preparar o pagamento de passagens intermunicipais; e

c) recebimento e atendimento de pedidos de tradução.

Art. 107-L - Ao Serviço de Execução de Investimento e Custeio através das suas Seções de Investimento e Custeio compete: REVOGADO

a) coordenar, processar e fiscalizar o empenho e a liquidação de despesas do Tribunal de Justiça e do FRPJ;

b) preparar os dados para alimentar o fluxo de caixa;

c) controlar os reajustes contratuais e manter atualizados os diversos índices utilizados;

d) processar para pagamento os expedientes que tratam de taxas, impostos e condomínios de imóveis próprios ou locados;

e) registro de processo de aplicação de penalidades;

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f) solicitação de estorno de empenho;

g) prestações de contas de convênios e acordos celebrados pelo Poder Judiciário;

h) confeccionar as autorizações de empenho de diárias de viagem para magistrados e servidores;

i) solicitar adiantamento de numerário e fazer a prestação de contas;

j) propor alterações na programação financeira, durante a sua execução, de acordo com as prioridades estabelecidas;

k) cálculo de atualização de contrato, bem como da garantia contratual;

l) controle dos arrestos judiciais;

m) devolução de garantias contratuais;

n) processar solicitações de diárias;

o) controle do cronograma físico-financeiro;

p) análise de certidões expedidas pelas Varas para pagamento de honorários a defensores dativos;

q) análise das solicitações de pagamento a honorários periciais e traduções;

r) apreciação dos Mapas para pagamento dos Juízes Leigos e Conciliadores;

s) realização do Edital para pagamento de honorários;

t) redação de informações e ofícios;

Art. 107-M - Ao Serviço de Pagadoria compete: REVOGADO

a) gerenciar e controlar as disponibilidades de caixa e aplicações financeiras;

b) efetuar o pagamento via rede bancária, das despesas do Tribunal de Justiça e do FRPJ;

c) elaborar relatórios dos pagamentos efetuados e recebimento de recursos financeiros;

d) realizar a previsão de desembolso com base no fluxo de caixa;

e) efetuar o pagamento de combustíveis e despesas com veículos do Tribunal quando em viagem, de pequenos consertos, aquisição de peças, gêneros, inclusive despesas com alimentação de jurados e funcionários quando em serviço de plantão;

f) pagamento de peritos, juízes leigos e honorários de defensores dativos;

g) realizar a distribuição de numerário para a realização de pequenas despesas às comarcas do interior do Estado e acompanhar as prestações de contas;

h) solicitações de resgate das aplicações do SIAC para efetuar os pagamentos programados

i) acompanhar as movimentações bancárias elaborando boletins e conciliações;

j) controle das aplicações financeiras.

SUBSEÇÃO VI 245 DO DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

Art. 107-N - Ao Departamento de Licitações e Contratos incumbe a elaboração de Editais pertinentes às várias modalidades de licitações, confecção dos contratos em geral, bem como o gerenciamento dos dados relativos ao Cadastro de Fornecedores ao Poder Judiciário. É parte integrante deste departamento a CPL. REVOGADO 245 Subseção, artigos, e incisos e alíneas acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Art. 107-O - O Departamento de Licitações e Contratos compreende: REVOGADO

I - Serviço de Licitações;

II - Serviço de Contratos e Convênios; 1. Seção de Gestão

Art. 107-P - Ao Serviço de Licitações compete: REVOGADO

a) publicação dos certames licitatórios;

b) divulgação das licitações do Poder Judiciário;

c) elaboração dos atos convocatórios;

d) elaboração de minutas de editais;

e) análise dos aspectos técnicos e jurídicos na fase interna dos processos licitatórios;

f) divulgação das empresas vencedoras nos procedimentos de dispensa de licitação;

g) expedição do Certificado de Registro de Fornecedor – CRF;

h) publicação de Editais de Notificação;

i) recebimento e conferência da documentação de cadastramento prévio de fornecedores;

j) suporte aos atos cartoriais da CPL – Comissão Permanente de Licitações e dos Pregões;

k) divulgação das Atas de Julgamento das licitações;

l) controle dos prazos de publicidade das licitações, dos prazos para interposição de recursos e contra-razões, dos prazos para impugnações e questionamentos aos atos convocatórios;

m) realizar as intimações dos licitantes quanto às decisões nos processos licitatórios;

n) atualizar o andamento das licitações e dispensas de licitações no site do Tribunal de Justiça na Internet;

o) realizar a autuação dos processos licitatórios e de dispensa de licitações;

p) realizar o controle do Cadastro dos Fornecedores Impedidos de Licitar - CFIL;

q) instruir e avaliar, dando os encaminhamentos pertinentes, aos processos de dispensas de licitação sob sua competência;

r) realizar outras atividades correlatas a sua área de competência;

Art. 107-Q - Ao Serviço de Contratos e Convênios compete: REVOGADO

a) efetivação, formalização, bem como a elaboração de minutas de todos os instrumentos contratuais celebrados pelo Poder Judiciário;

b) elaboração e expedição de ordens de fornecimento;

c) elaboração de termos de aditamento e de rescisões de contratos;

d) elaboração de ofícios convocatórios para a assinatura de contratos;

e) elaboração de súmulas, avisos e apostilamentos;

f) controle dos prazos contratuais celebrados pelo Poder Judiciário;

g) intimação e notificação de prestadores de serviço por descumprimento de cláusulas contratuais;

h) publicação de aplicação de penalidades;

i) intimação de prestadores de serviços para pagamento de indenização e / ou multa contratual;

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j) análise de faturas em geral, bem como documentos necessários à realização de pagamento;

k) solicitação, controle e análise das garantias contratuais;

l) controle dos prazos de vigência dos convênios;

m) controle da apresentação das apólices de responsabilidade civil por parte das empresas contratadas;

n) realizar outras atividades correlatas a sua área de competência;

SUBSEÇÃO VII 246 DA ASSESSORIA TÉCNICA E FINANCEIRA

Art. 107-R. À Assessoria Técnica e Financeira compete:

a) as atribuições incumbidas ao Assessor Técnico Econômico e Financeiro do FRPJ;

b) acompanhar e fiscalizar os recursos financeiros do orçamento geral do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE);

c) estudar pedidos de recursos, seus planos de aplicação, projetos técnicos e estudos de viabilidade, que forem solicitados à Direção Financeira;

d) analisar relatórios de prestação de contas de recursos recebidos pelo Poder Judiciário por pessoas físicas ou jurídicas;

e) assessorar o Diretor Financeiro na preparação dos aspectos técnico-programáticos dos planos, relatórios e comunicações do Poder Judiciário;

f) preparar e propor contratos, convênios e demais atos indispensáveis à consecução dos recursos do Poder Judiciário;

g) colaborar na formação da política econômico-financeira do Poder Judiciário, bem como controlar a arrecadação dos recursos;

h) auxiliar na proposta orçamentária anual e no plano plurianual do Poder Judiciário;

i) opinar sobre os aspectos econômicos e financeiros de pedidos de recursos à Direção Financeira;

j) estudar os assuntos que lhe forem distribuídos e propor as soluções que lhe couberem; e

k) efetuar a gestão, junto à Secretaria da Fazenda do Estado, dos repasses do duodécimo do Poder Judiciário.

246 Subseção, artigos e alíneas acrescentados pelo AR 04/09, de 20/10/09.

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SUBSEÇÃO VIII 247 DA ASSESSORIA TÉCNICA ORÇAMENTÁRIA

Art. 107-S. À Assessoria Técnica Orçamentária, que compreende a Unidade de Programação Orçamentária, compete:

a) coordenar, orientar e consolidar a proposta orçamentária e plano plurianual do Poder Judiciário;

b) acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária do orçamento geral do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE);

c) acompanhar a realização dos créditos orçamentários, bem como a abertura de créditos adicionais;

d) avaliar a necessidade de converter o passivo potencial em dotação orçamentária para o exercício vigente do orçamento geral do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE);

e) estudar os assuntos que lhe forem distribuídos e propor as soluções que lhe couberem;

f) gerir a dotação orçamentária dos precatórios de responsabilidade do Estado do Rio Grande do sul; e

g)coordenar as atividades executadas pela Unidade de Programação Orçamentária.

Parágrafo único. À Unidade de Programação Orçamentária compete:

a) organizar e fornecer dados necessários com vistas à fixação de ações, objetivos e metas para a elaboração do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE);

b) levantar dados para a elaboração da prestação de contas anual;

c) preparar os dados para alimentar o fluxo de caixa;

d) efetuar reservas de verba; e

e) efetuar liberações de dotações orçamentárias do Poder Judiciário, do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ) e do Fundo Notarial e Registral (FUNORE), de acordo com o orçamento vigente.

247 Subseção, artigos e alíneas acrescentados pelo AR 04/09, de 20/10/09.

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SUBSEÇÃO IX 248 REVOGADO DO SERVIÇO DE PROCESSAMENTO DE PRECATÓRIOS REVOGADO

Art. 107-T. Ao Serviço de Processamento de Precatórios, que compreende a Seção de Contadoria, compete: REVOGADO

a) processar e gerenciar as requisições de pagamento das importâncias devidas pela Fazenda Estadual, Municipal ou Federal, em virtude de sentença judicial que serão dirigidas ao Presidente do Tribunal de Justiça pelo órgão julgador ou pelo juiz da execução;

b) atender às solicitações do Juiz da Central de Conciliação de Precatórios;

c) manter registro atualizado dos depósitos efetuados pelos devedores;

d) disponibilizar, após determinação da Presidência, os créditos às varas respectivas, observando rigoroso controle da ordem cronológica dos precatórios;

e) encaminhar cópia dos cálculos atualizados, efetuados pela Contadoria, aos devedores quando solicitado por escrito;

f) conferir o cadastro de credores, quando da liberação do crédito;

g) registrar no sistema eletrônico das requisições, de acordo com a ordem cronológica de apresentação no Tribunal de Justiça;

h) verificar a regularidade da requisição e, constatando ausência ou deficiência dos documentos exigidos, informar à Direção-Geral para que determine o oficiamento, solicitando a remessa dos documentos faltantes;

i) oficiar ao juiz ou órgão julgador, após o despacho deferitório, bem como ao devedor, comunicando a determinação do Presidente para inclusão no respectivo orçamento; e

j) coordenar as atividades pela Seção de Contadoria.

Parágrafo único. À Seção de Contadoria compete: REVOGADO

a) proceder à análise dos cálculos oriundos das contadorias das varas de execuções a fim de inseri-los no sistema eletrônico ou Sistema CALPRO;

b) efetuar a atualização dos cálculos dos precatórios, bem como confeccionar novos cálculos, quando houver determinação superior;

c) manter o cadastro atualizado dos índices de correção monetária e juros, utilizados na feitura dos cálculos; e

d) prestar informações acerca de questões relativas aos cálculos.

SEÇÃO III DO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

Art. 108 - O Departamento de Informática é o órgão central de sistema, incumbido dos estudos, coordenação, orientação e implementação das demandas de informática no âmbito do Poder Judiciário Estadual, competindo-lhe:

a) avaliar os sistemas de processamento existentes, a fim de sugerir alterações e aperfeiçoamentos, objetivando aumentar o grau de eficiência, bem como adquirir visão própria da sua importância, reflexos e prioridades;

248 Subseção, artigos e alíneas acrescentados pelo AR 04/09, de 20/10/09. Subseção, artigos e alíneas revogados pelo AR 04/11, de 19/12/11.

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b) recuperar, melhorar e expandir a infra-estrutura de redes de informática, objetivando a interligação de todas as unidades de trabalho de âmbito interno do judiciário, aplicando recursos necessários a sua permanente disponibilização aos usuários e à sua modernização tecnológica;

c) instituir, desenvolver e implantar sistemas corporativos de informática, cujas macroáreas de abrangência contemplem as comarcas de 1º Grau e o Tribunal de Justiça, adequando-os às necessidades específicas;

d) analisar, adequar ou desenvolver, e implantar os aplicativos setoriais e departamentais necessários, em âmbito jurisdicional e administrativo;

e) unificar os procedimentos de relacionamento com empresas terceirizadas de processamento, quando for o caso, objetivando tratativas uniformes enquanto perdurarem os contratos vigentes;

f) planejar, em conjunto com os usuários, programas de ações que visem ao contínuo aprimoramento dos sistemas;

g) gerenciar os recursos necessários ao desenvolvimento e à manutenção dos sistemas de informações, objetivando maximizar sua eficiência;

h) definir, aprovar, propor a aquisição e instalar todos os tipos de equipamentos de informática de todos os órgãos do Poder Judiciário.

Art. 109 - O Departamento de Informática compreende:

I - Serviço de Sistemas 1. Seção de Aplicativos 2. Seção de Apoio e Pesquisa

II - Serviço de Produção 1. Seção de “Software” Básico 2. Equipe de Manutenção 3. Equipe de Suporte Técnico

Art. 110 - O Serviço de Sistemas, compreendendo a Seção de Aplicativos e a Seção de Apoio e Pesquisa, é o órgão ao qual compete o atendimento de todas as necessidades de sistemas de informática do Poder Judiciário.

Art. 111 - À Seção de Aplicativos compete:

a) pesquisar as necessidades de sistemas de informática dos usuários finais, quer na área administrativa, quer na área jurisdicional;

b) elaborar projetos para atender às necessidades de sistemas específicas dos usuários;

c) pesquisar soluções sistêmicas específicas para aquisição no mercado;

d) elaborar sistemas aplicativos, departamentais e corporativos;

e) efetuar a manutenção de toda a espécie de sistemas existentes;

f) auxiliar a implantação de sistemas aplicativos nos usuários finais;

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g) elaborar a documentação de sistemas conforme normas específicas;

h) elaborar manuais de utilização dos sistemas;

i) elaborar a documentação de sistemas para os usuários e para treinamento dos mesmos;

j) elaborar análise, projeto, programação, testes e implantação de todos os aplicativos necessários ao Poder Judiciário;

k) prestar auxilio na pesquisa de equipamentos e/ou ferramentas de trabalho, como linguagens de programação, bancos de dados e outras tecnologias;

l) laborar, difundir e implantar normas e metodologias de levantamentos de requisitos, bem como análise, implantação e manutenção de sistemas;

m) implementar controles de atividades, metas de trabalho e sistemática de controle das atividades dos funcionários.

Art. 112 - À Seção de Apoio e Pesquisa compete:

a) levantar as necessidades, junto à Seção de Aplicativos;

b) elaborar pesquisas e/ou desenvolver ferramentas de trabalho que auxiliem a Seção de Aplicativos;

c) pesquisar, em conjunto com a Seção de Aplicativos e Serviço de Produção, equipamentos adequados ao bom fornecimento de serviços aos usuários finais;

d) pesquisar e disponibilizar aos desenvolvedores de aplicativos novas tecnologias, a fim de evitar que se tornem obsoletos os sistemas em utilização, quer em equipamentos, quer em programas;

e) efetuar administração de dados e de bancos de dados, mantendo dicionários de dados e repositório de informações;

f) efetuar a otimização de desempenho dos bancos de dados nos vários sistemas operacionais básicos;

g) criar, de forma e para uso genérico, tabelas, rotinas, validações, programas e outros módulos que possam ser utilizados por todos os desenvolvedores de aplicações;

h) elaborar protótipos necessários a testes de utilização ou de possibilidades de implantação de novas tecnologias;

i) implementar sistemas, utilizando aplicativos e “pacotes” de mercado.

Art. 113 - O Serviço de Produção, compreendendo a Seção de “Software” Básico, a Equipe de Manutenção e a Equipe de Suporte Técnico, é o órgão ao qual compete a disponibilização de todos os recursos de equipamentos e redes do Poder Judiciário, quer centralizados e de uso geral, quer as estações de trabalho dos usuários finais.

Art. 114 - À Seção de “Software” Básico compete:

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

a) pesquisar, implantar, efetuar a manutenção e suporte em todos os sistemas operacionais básicos (não aplicativos) da rede, em utilização no Poder Judiciário;

b) administrar as redes existentes, com a criação e manutenção de direitos dos usuários e outros inerentes à administração;

c) definir e adotar políticas de segurança nas redes;

d) estudar, pesquisar e adotar ferramentas de controle de tráfego de rede e de saturação de equipamentos;

e) disponibilizar, permanentemente, todos os serviços de rede necessários aos usuários;

f) definir, implementar e manter a comunicação entre todas as redes locais existentes, criando uma grande WAN (Wide Area Network) do Poder Judiciário;

g) definir e implementar, em conjunto com o Serviço de Sistemas, os sistemas operacionais para utilização de aplicativos departamentais e corporativos;

h) pesquisar, definir e adotar, em conjunto com o Serviço de Aplicativos, os equipamentos necessários ao processamento corporativo ou departamental de sistemas;

i) pesquisar, definir, adotar e manter toda a espécie de equipamentos e programas de conexão de redes e sua administração;

j) instalar, em equipamentos servidores e de clientes, os programas necessários aos usuários, criando formas padronizadas para essas atividades;

k) montar estrutura que propicie operação remota de computadores, distribuição e instalação de programas e novas versões, elaboração de cópias de segurança e outras atividades de administração e controle de forma local e remota;

l) instalar e manter equipamentos servidores e seus sistemas operacionais;

m) instalar e manter produtos de comunicação, pessoal e oficial, entre todos os usuários do Poder Judiciário (correio eletrônico), integrando sua utilização com ferramentas, programas e/ou redes de comunicação internas (Intranet) e externas (Internet).

Art. 115 - À Equipe de Manutenção compete:

a) deter registro de todo o parque de equipamentos instalados, obtendo as informações possíveis do sistema de patrimônio do Departamento de Material e Patrimônio;

b) efetuar controles sobre o parque existente de equipamentos, observando sua obsolescência ou saturação;

c) efetuar a manutenção preventiva e/ou corretiva do parque de equipamentos instalado, quando acionados para isso;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

d) controlar vencimentos de garantia e/ou contratos de manutenção;

e) controlar o fornecimento de serviços de empresas terceirizadas para manutenção, detendo controles e fiscalizando sua execução;

f) efetuar, em conjunto com o Serviço de Sistemas e o Departamento de Material e Patrimônio, controle sobre os locais de instalação de todo o parque de equipamentos;

g) prestar serviços de manutenção, elétrica e eletrônica, de todos os equipamentos de informática em utilização no Poder Judiciário;

h) atestar equipamentos de informática entregues por empresas participantes de procedimentos licitatórios.

Art. 116 - À Equipe de Suporte Técnico compete:

a) prestar assistência direta aos usuários finais, de todos os aplicativos de automação de escritório, como editores de textos, planilhas e outros similares;

b) prestar assistência aos usuários, referente a aplicativos específicos implantados, desenvolvidos internamente ou adquiridos no mercado, em conjunto com o Serviço de Sistemas;

c) recomendar treinamento aos usuários, seja diretamente ou por contratação desse tipo de serviço;

d) elaborar, em conjunto com o Serviço de Sistemas, ou através de documentação de módulos adquiridos, as cartilhas e/ou manuais de utilização de aplicativos;

e) detectar falhas de programas e/ou equipamentos instalados nos usuários, encaminhando-os para as áreas específicas de conserto e/ou manutenção;

f) manter registros de atendimentos com a criação de uma base de dados das soluções adotadas, disponibilizando as informações a todos os usuários;

g) criar e utilizar padrões de atendimento;

h) criar, implantar e difundir a estrutura de “central de atendimento”, do tipo “help desk”, de forma a unificar e padronizar o atendimento e as soluções adotadas.

SEÇÃO IV 249 DO DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES, CONTRATOS E

CADASTRO DE FORNECEDORES REVOGADA 250

Art. 116A – O Departamento de Licitações, Contratos e Cadastro de Fornecedores – DLC tem por finalidade atuar nas seguintes áreas de competência: REVOGADO

249 DLC – Seção e artigos introduzidos pelo AR 02/05, de 15/06/05. 250 DLC – Seção e artigos revogados pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

I – implementar e manter o cadastro de fornecedores;

II - emitir o certificado de registro de fornecedor - CRF;

III - elaborar os instrumentos convocatórios das licitações;

IV – elaborar minutas de contratos e convênios;

V – proceder à publicação das licitações, contratos, convênios e dos atos inerentes às atividades desenvolvidas pelo Departamento;

VI - promover estudos para aprimorar os procedimentos licitatórios e o cadastro de fornecedores;

VII – administrar o calendário de realização das sessões inaugurais dos certames licitatórios;

VIII - executar atividades pertinentes à importação de bens:

a) providenciar a documentação exigida pelas autoridades competentes para a importação;

b) proceder o desembaraço de mercadorias importadas.

Art.116B - o Departamento de Licitações, Contratos e Cadastro de Fornecedores – DLC compreende: REVOGADO

I - serviço de editais;

II - serviço de contratos e convênios;

III - serviço de cadastro de fornecedores.

Art. 116C - Ao Serviço de Elaboração de Editais compete: REVOGADO

a) elaborar os instrumentos convocatórios de licitações e as minutas dos termos de contratos;

b) elaborar os instrumentos convocatórios de licitações de registro de preços, minutas de termos de registro de preços e dos respectivos contratos;

c) providenciar à publicação dos atos afetos a sua área de competência.

d) promover a sistematização dos editais e contratos elaborados, bem como a pesquisa voltada à modernização e aperfeiçoamento dos procedimentos licitatórios, observadas as competências e dispositivos legais previstos;

e) estabelecer procedimentos sistemáticos para o controle e acompanhamento dos procedimentos licitatórios em andamento, bem como aqueles que estejam em análise e/ou estudos pela Administração;

f) proceder aos estudos, com vistas ao aperfeiçoamento das atividades e rotinas correlatas aos procedimentos licitatatórios, objetivando a sua dinamização e otimização.

Art. 116D – ao Serviço de Contratos e Convênios compete: REVOGADO

a) elaborar os termos de contratos, aditivos e de registros de preços;

b) convocar as licitantes para assinatura dos termos;

c) elaborar as rescisões contratuais;

d) elaborar minutas de convênios;

e) responder recurso administrativo de sua área de competência;

f) emitir as ordens de fornecimento;

g) proceder aos encaminhamentos relativos à dispensa ou declaração de inexigíbilidade a licitação;

h) redigir e encaminhar para publicação as súmulas de contratos, aditivos, inexigibilidades e ordens de fornecimento;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

i) proceder à convocação dos fornecedores para a assinatura de contratos, termos aditivos e dos termos de rescisões;

j) realizar os cálculos de garantias nos processos que forem necessários.

Art. 116E – Ao Serviço de Cadastro de Fornecedores, compete: REVOGADO

a) coordenar e administrar o cadastro de fornecedores;

b) emitir o certificado de registro de fornecedor - CRF;

c) promover estudos de padronização técnica e do sistema de cadastro de fornecedores;

d) receber, conferir e autuar a documentação relativa ao cadastro de fornecedores;

e) promover à publicação dos pareceres quanto ao deferimento ou indeferimento dos requerimentos de cadastro de fornecedores;

f) responder recurso administrativo relativo ao cadastramento de fornecedores;

g) responder recurso administrativo relativo aos editais, após a prévia manifestação da respectiva área técnica;

h) realizar diligências para o esclarecimento da documentação relativa ao cadastro de fornecedores;

i) emitir atestado de capacidade técnica aos fornecedores do Tribunal de Justiça, mediante prévia informação da área técnica gestora e/ou responsável pelo controle do adimplemento das obrigações do respectivo fornecedor;

j) manter a atualização do “link” licitações no site do Tribunal de Justiça na internet;

k) proceder ao registro de sanções e/ou penalidades aplicadas a licitantes ou fornecedores, na forma da legislação vigente, junto ao cadastro do Tribunal de Justiça.

CAPÍTULO VI DA SECRETARIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA

Art. 117 - A Secretaria do Conselho da Magistratura é o órgão incumbido de provê-lo dos meios administrativos necessários ao exercício das suas atividades legais.

Art. 118 - Compete à Secretaria do Conselho da Magistratura, além das atribuições próprias do Secretário:

a) preparar elementos e informações para as sessões e para os membros do Conselho;

b) dar informações em processos e outros expedientes;

c) providenciar na publicação da matéria a ser divulgada;

d) efetuar atividades referentes a comunicações e arquivo;

e) proceder ao registro da legislação e jurisprudência;

f) efetuar serviços de digitação e outros necessários aos trabalhos do órgão;

g) requisitar, guardar, distribuir e controlar o material.

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CAPÍTULO VII DAS SECRETARIAS DOS ÓRGÃOS JULGADORES

Art. 119 - Cada órgão julgador terá uma Secretaria, que contará com o respectivo Secretário, Secretário Substituto, Oficiais Superiores Judiciários, Servente e mais auxiliares lotados segundo a necessidade dos trabalhos.

§ 1º - Os Secretários e os Substitutos serão nomeados ou designados pelo Presidente do Tribunal de Justiça, ouvido o Presidente dos respectivos órgãos julgadores, cabendo aos primeiros, além das suas funções normais, supervisionar e dirigir as atividades da Secretaria.

§ 2º - O pessoal das Secretarias dos órgãos julgadores, vinculado administrativamente à Direção Judiciária251, nos termos do art. 85, § 2º, deste regulamento, é, para os demais fins, subordinado diretamente aos respectivos órgãos julgadores.

Art. 120 - Incumbe às Secretarias dos órgãos julgadores auxiliar os Desembargadores ou seus substitutos, no desempenho de suas atribuições, devendo, para tanto:

a) processar os autos, cumprindo todas as providências necessárias, desde seu primeiro recebimento até a devolução final ao Departamento Processual pelo trânsito em julgado do acórdão ou interposição de recurso a outro Tribunal ou órgão julgador deste Tribunal;

b) fazer os autos conclusos aos relatores e remetê-los aos revisores e aos Procuradores de Justiça;

c) controlar a circulação dos processos, anotando as movimentações no banco de dados;

d) lavrar termos e certidões, elaborar editais, pautas de julgamento e notas de expediente para intimação das partes, fiscalizando-lhes a publicação;

e) extrair certidões, traslados, cópias xerográficas, autenticando-as, e cartas de sentença enquanto os autos permanecerem nas secretarias;

f) secretariar as sessões, lavrando as atas respectivas, encaminhando as cópias à publicação;

g) digitar e registrar os acórdãos;

h) dar conhecimento das decisões proferidas à Corregedoria-Geral da Justiça e ao Departamento Processual.

CAPÍTULO VIII

DA SECRETARIA DAS COMISSÕES

Art. 121 - A Secretaria das Comissões é o órgão de assistência e assessoramento das Comissões de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Administrativos e

251 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Legislativos; de Informática, Jurisprudência e Biblioteca; de Promoções; e do Conselho de Racionalização, competindo-lhe:

a) processar os autos, fazendo-os conclusos aos relatores;

b) lavrar termos e certidões, elaborar pautas e tiras de julgamento;

c) efetuar serviços de digitação;

d) secretariar as sessões, lavrando as respectivas atas;

e) preparar e cumprir despachos ordenados pelos relatores;

f) pesquisar, organizar e manter coletânea de legislação específica;

g) elaborar minutas de projetos de lei, resoluções, assentos e emendas regimentais;

h) prestar assessoramento em trabalhos que visem à implantação de leis e regulamentos;

i) manter atualizados o Regimento Interno do Tribunal de Justiça e o Código de Organização Judiciária do Estado, para fornecimento a Desembargadores e por solicitação do Departamento de Biblioteca e Jurisprudência.

Parágrafo único - Integram a Secretaria das Comissões o Secretário, o Auxiliar, os Oficiais Superiores Judiciários e demais auxiliares lotados segundo as necessidades dos trabalhos.

TÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES DAS CHEFIAS E POSTOS DE ASSESSORAMENTO

Art. 122 - Às diferentes chefias, dentro do âmbito de sua atuação e competência, incumbe, especialmente:

a) planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades do órgão que dirige;

b) responsabilizar-se pelo desempenho eficiente e eficaz dos trabalhos que lhes são pertinentes;

c) promover reuniões periódicas entre seus subordinados, a fim de traçar diretrizes, dirimir dúvidas, ouvir sugestões e discutir assuntos de interesse do órgão;

d) promover, por todos os meios a seu alcance, o aperfeiçoamento dos serviços sob sua direção.

Parágrafo único - É inerente ao exercício dos cargos e funções de chefia o desempenho das atividades de treinamento em serviço, de manutenção do espírito de equipe e disciplina do pessoal, bem como da representação do órgão sob sua chefia.

Art. 123 - Além das atribuições estabelecidas em lei, e neste Título, incumbe às Chefias e Assessores as derivadas das competências da unidade onde atuam, no que couber.

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TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 124 - As atividades dos serviços auxiliares do Tribunal e, especialmente, a execução de planos e programas de trabalho serão objeto de permanente coordenação.

§ 1º - A coordenação será exercida em todos os níveis de administração, mediante a atuação das chefias individuais e a realização sistemática de reuniões com as chefias diretamente subordinadas.

§ 2º - No âmbito de direção superior, a coordenação será assegurada através de reuniões periódicas, de modo que os assuntos submetidos ao Presidente compreendam sempre soluções integradas que se harmonizem com a política geral do Tribunal de Justiça.

Art. 125 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 126 - Revogam-se as disposições em contrário.

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ATO REGIMENTAL N.º 01/01

Atribui siglas aos diversos órgãos do Tribunal de Justiça.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à deliberação do egrégio Órgão Especial, adotada em sessão de 26/03/ 2001, edita o presente Ato Regimental:

Art. 1º - Aos órgãos do Tribunal de Justiça e às diversas unidades integrantes dos Serviços Auxiliares são atribuídas siglas conforme o anexo que integra este Ato Regimental.

Parágrafo único - A utilização das siglas a que se refere o caput, destinadas a identificação e a endereçamentos tradicional e eletrônico, será efetuada pela justaposição das várias siglas individuais, observada a linha de subordinação hierárquica em nível Departamental e Secretarial.

Art. 2º - Quando da transformação, extinção ou criação de órgãos, a Assessoria de Organização e Métodos aporá, após a nomenclatura do órgão ou unidade administrativa, a sigla correspondente, observada a sistemática ora implantada.

Art. 3º - Este Ato Regimental entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 18 de abril de 2001.

Des. LUIZ FELIPE VASQUES DE MAGALHÃES, Presidente.

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Anexo ao Ato Regimental n.º 01/01 (art. 1º)

SIGLAS DOS ÓRGÃOS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVOS DO T RIBUNAL DE JUSTIÇA DO RGS

I - PRESIDÊNCIA, ÓRGÃOS PLENÁRIO E JUDICIAIS, CONSELHOS E COMISSÕES PRESIDÊNCIA Presidência do Tribunal de Justiça RS PRESIDENCIA

TRIBUNAL PLENO Tribunal Pleno PLENO Conselhos e Comissões CONSELHO DA MAGISTRATURA COMAG Secretaria do Conselho da Magistratura COMAG-SEC Seção Criminal SECRETARIA DO 1º E 2º GRUPOS CRIMINAIS Secretaria 1º e 2º Grupos Criminais 1o-2o-GR-CRIME-SEC PRIMEIRO GRUPO CRIMINAL 1ª CÂMARA CRIMINAL Primeira Câmara Criminal 1a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 1a-CRIME-SEC 2ª CÂMARA CRIMINAL Segunda Câmara Criminal 2a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 2a-CRIME-SEC SEGUNDO GRUPO CRIMINAL 3ª CÂMARA CRIMINAL Terceira Câmara Criminal 3a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 3a-CRIME-SEC 4ª CÂMARA CRIMINAL Quarta Câmara Criminal 4a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 4a-CRIME-SEC SECRETARIA DO 3º E 4º GRUPOS CRIMINAIS Secretaria 3º e 4º Grupos Criminais 3o-4o-GR-CRIME-SEC

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TERCEIRO GRUPO CRIMINAL 5ª CÂMARA CRIMINAL Quinta Câmara Criminal 5a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 5a-CRIME-SEC 6ª CÂMARA CRIMINAL Sexta Câmara Criminal 6a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 6a-CRIME-SEC QUARTO GRUPO CRIMINAL 7ª CÂMARA CRIMINAL Sétima Câmara Criminal 7a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 7a-CRIME-SEC 8ª CÂMARA CRIMINAL Oitava Câmara Criminal 8a-CRIME-PRES Secretaria da Câmara 8a-CRIME-SEC CÂMARAS ESPECIAIS - CRIME Câmaras Especiais - Crime ESPEC-CRIME-PRES Secretaria da Câmaras Especiais - Crime ESPEC-CRIME-SEC Seção Cível de Direito Público SECRETARIA DO 1º E 2º GRUPOS CÍVEIS Secretaria 1 e 2 Grupo Cível 1o-2o-GR-CIVEL-SEC PRIMEIRO GRUPO CÍVEL 1ª CÂMARA CÍVEL Primeira Câmara Cível 1a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 1a-CIVEL-SEC 2ª CÂMARA CÍVEL Segunda Câmara Cível 2a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 2a-CIVEL-SEC 21ª CÂMARA CÍVEL Vigésima-Primeira Câmara Cível 21a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 21a-CIVEL-SEC SEGUNDO GRUPO CÍVEL 3ª CÂMARA CÍVEL Terceira Câmara Cível 3a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 3a-CIVEL-SEC 4ª CÂMARA CÍVEL Quarta Câmara Cível 4a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 4a-CIVEL-SEC

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CÂMARA ESPECIAIS - CÍVEL PÚBLICO Câmaras Especiais - Cível Público ESPEC-CIV-PUBLICO-

PRES Secretaria de Câmaras Especiais - Cível Público ESPEC-CIV-PUBLICO-SEC Seção Cível de Direito Privado SECRETARIA DO 3º E 4º GRUPOS CÍVEIS Secretaria 3 e 4 Grupo Cível 3o-4o-GR-CIVEL-SEC TERCEIRO GRUPO CÍVEL 5ª CÂMARA CÍVEL Quinta Câmara Cível 5a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 5a-CIVEL-SEC 6ª CÂMARA CÍVEL Sexta Câmara Cível 6a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 6a-CIVEL-SEC QUARTO GRUPO CÍVEL 7ª CÂMARA CÍVEL Sétima Câmara Cível 7a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 7a-CIVEL-SEC 8ª CÂMARA CÍVEL Oitava Câmara Cível 8a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 8a-CIVEL-SEC SECRETARIA DO 5º E 6º GRUPOS CÍVEIS Secretaria 5 e 6 Grupo Cível 5o-6o-GR-CIVEL-SEC QUINTO GRUPO CÍVEL 9ª CÂMARA CÍVEL Nona Câmara Cível 9a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 9a-CIVEL-SEC 10ª CÂMARA CÍVEL Décima Câmara Cível 10a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 10a-CIVEL-SEC SEXTO GRUPO CÍVEL 11ª CÂMARA CÍVEL Décima-Primeira Câmara Cível 11a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 11a-CIVEL-SEC 12ª CÂMARA CÍVEL Décima-Segunda Câmara Cível 12a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 12a-CIVEL-SEC SECRETARIA DO 7º E 8º GRUPOS CÍVEIS Secretaria 7 e 8 Grupo Cível 7o-8o-GR-CIVEL-SEC

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SÉTIMO GRUPO CÍVEL 13ª CÂMARA CÍVEL Décima-Terceira Câmara Cível 13a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 13a-CIVEL-SEC 14ª CÂMARA CÍVEL Décima-Quarta Câmara Cível 14a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 14a-CIVEL-SEC OITAVO GRUPO CÍVEL 15ª CÂMARA CÍVEL Décima-Quinta Câmara Cível 15a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 15a-CIVEL-SEC 16ª CÂMARA CÍVEL Décima-Sexta Câmara Cível 16a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 16a-CIVEL-SEC SECRETARIA DO 9º E 10º GRUPOS CÍVEIS Secretaria 9 e 10 Grupo Cível 9o-10o-GR-CIVEL-SEC NONO GRUPO CÍVEL 17ª CÂMARA CÍVEL Décima-Sétima Câmara Cível 17a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 17a-CIVEL-SEC 18ª CÂMARA CÍVEL Décima-Oitava Câmara Cível 18a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 18a-CIVEL-SEC DÉCIMO GRUPO CÍVEL 19ª CÂMARA CÍVEL Décima-Nona Câmara Cível 19a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 19a-CIVEL-SEC 20ª CÂMARA CÍVEL Vigésima Câmara Cível 20a-CIVEL-PRES Secretaria da Câmara 20a-CIVEL-SEC CÂMARAS ESPECIAIS - CÍVEL PRIVADO Câmaras Especiais - Cível Privado ESPEC-CIV-PRIVADO-

PRES Secretaria das Câmaras Especiais- Cível Privado ESPEC-CIV-PRIVADO-SEC Conselhos e Comissões, ligados à Presidência Centro de Estudos do TJ CETJ Secretaria do Centro de Estudos CETJ-SEC Conselho de Administração e Planejamento CONAD Conselho de Racionalização CONRAC Conselho de Comunicação Social CONCS

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Conselho de Informática CONINF Conselho da Qualidade CONQUAL Comissão Permanente de Licitações - Geral (Turma 3) CPL Comissão Permanente de Licitações - Informática (Turma 1) CPL-INF Comissão Permanente de Licitações - Obras de Engenharia (Turma 2) CPL-OBR Comissão de Registro Cadastral CRECAD Comissão de Avaliação de Desempenho, Estágio Probat. e Promoção CADEP Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário FRPJ Assessoria Técnica e Financeira ASSTEF Conselhos e Comissões ligados à 2ª Vice-Presidência Comissão de Concurso CONCUR Comissão de Jurisprudência COMJUR Comissão de Biblioteca COMBIBLIOS Comissão de Promoções COPROM Comissão de Organização Judiciária, Regimento, Assuntos Adm. e Legisl. COJ Conselhos e Comissões ligados à 4ª Vice-Presidência Conselho de Política Salarial CONPOS Conselho de Recursos Administrativos CORAD II – ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS - SERVIÇOS AUXILIARES 1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA GP a) Assessoria Especial ASSESP b) Assessoria Militar ASSMIL c) Assessoria de Comunicação Social ASSCOM - Unidade de Imprensa UNIMP - Unidade de Relações Públicas URP d) Assessoria de Organização e Métodos ASSORMET e) Assessoria de Planejamento ASSPLAN - Escritório da Qualidade EQUALID f) Secretaria da Presidência SECPRES - Subsecretaria da Presidência SUBSPRES 2 – GABINETES DAS VICE-PRESIDÊNCIAS PRIMEIRA VICE-PRESIDÊNCIA Primeira Vice-Presidência 1a-VICE Gabinete da 1ª Vice-Presidência 1a-VICE-GABIN Assessoria Especial da 1ª Vice-Presidência 1a-VICE-ASSESP SEGUNDA VICE-PRESIDÊNCIA Segunda Vice-Presidência 2a-VICE Gabinete da 2ª Vice-Presidência 2a-VICE-GABIN

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Assessoria Especial da 2ª Vice-Presidência 2a-VICE-ASSESP Secretaria das Comissões 2a-VICE-SEC-COMISS TERCEIRA VICE-PRESIDÊNCIA Terceira Vice-Presidência 3a-VICE Gabinete da 3ª Vice-Presidência 3a-VICE-GABIN Assessoria Especial da 3ª Vice-Presidência 3a-VICE-ASSESP QUARTA VICE-PRESIDÊNCIA 252 Quarta Vice-Presidência 4a-VICE Gabinete da 4ª Vice-Presidência 4a-VICE-GABIN Assessoria Especial da 4ª Vice-Presidência 4a-VICE-ASSESP 3 – GABINETE DOS SENHORES DESEMBARGADORES Gabinetes dos Srs. Desembargadores DES-GABIN XXX O final (XXX) é substituído por duas ou três letras que são as iniciais do

Desembargador. 4 – CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA Corregedoria-Geral da Justiça CGJ Corregedor-Geral CG Gabinete do Corregedor-Geral da Justiça GABIN Secretaria da Corregedoria Geral da Justiça SEC Vice-Corregedor-Geral VICE-CG Gabinete do Vice-Corregedor-Geral da Justiça GABIN Juizes Corregedores Gabinetes dos Juízos Corregedores JC-GABIN XXX Serviço de Estatística e Registro da Atividade dos Juizes SERAJ Seção de Estatística ESTAT Seção de Registro da Atividade dos Juizes REAT Serviço de Cadastro de Servidores Judiciários SECASEJ Seção de Cadastro SECAD Seção de Controle e Informação CONTINF Serviço de Controle e Provimento de Cargos 253 SECON Seção de Cargos Judiciais CONCAJ Seção de Cargos Notariais e Registrais PROCNOR

252 Ver Lei nº 11.848, de 28/11/02, Art. 1º, que extinguiu as funções de 4º Vice-Presidente e Vice-Corregedor-Geral da Justiça. 253 Alterado pela Resolução 531/0-COMAG, de 27/01/06

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Serviço de Documentação e Divulgação SEDOC Serviço de Assessoria Especial SEASSESP Serviço Auxiliar de Correição SEACOR

Serviço de Administração SEADM Seção de Protocolo e Arquivo PROTOCOLO Seção de Expediente EXPEDIENTE Setor de Portaria PORTARIA 5 – DIREÇÃO-GERAL Direção-Geral DG Gabinete da Direção Geral GABIN Atividades de Apoio APOIO 5.1 – DIREÇÃO ADMINISTRATIVA 254 Direção Administrativa DIRAD Gabinete da Direção Administrativa GABIN Atividades de Apoio APOIO DEPARTAMENTO DE MAGISTRADOS E OUTROS JUÍZES Departamento de Magistrados e Outros Juízes DMOJ Atividades de Apoio APOIO Serviço de Registros SEREG Equipe de Controle de Férias CONFER255 Seção de Estudos e Informações ESINF DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS Departamento de Recursos Humanos DRH Atividades de Apoio APOIO Unidade de Direitos e Registros UDIR Equipe de Registro e Movimentação de Pessoal REGPESS Equipe de Estudos e Informações ESTINF Equipe de Preparo de Pagamento PREPAG Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento SELAP Seção de Concursos para Juízes CONJUIZ Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento CADES Seção de Recrutamento e Seleção RECSEL Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho AVDES DEPARTAMENTO MÉDICO JUDICIÁRIO Departamento Médico Judiciário DMJ Atividades de Apoio APOIO Unidade Médica Assistencial UMED Unidade Médica Odontológica ODONTO

254 Alterada pelo AR 01/07, de 03/09/07. 255 Acrescentada pelo AR 04/06, de 23/05/06, art. 2º.

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Serviço Médico Pericial PERICIA Unidade de Bem-Estar UBES Equipe de Assuntos Gerais ASGER Laboratório de Genética e Biologia Molecular LABGEN Setor de Diagnóstico DIAG Unidade Médica Setorial (Foro) UMED-FORO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS 256 DEPARTAMENTO DE ARTES GRÁFICAS Departamento de Artes Gráficas DAG Atividades de Apoio APOIO Serviço Gráfico SEGRAF Seção de Arte e Composição ARTE Seção de Revisão REVIS Seção de Paginação e Fotomecânica PAGIN Seção de Impressão PRESS Seção de Expedição, Controle e Comercialização EXPED DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÕES ADMINISTRATIVAS 134

DEPARTAMENTO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Departamento de Material e Patrimônio DMP Atividades de Apoio APOIO Serviço Comercial SECOM Serviço de Patrimônio SEPAT Seção de Almoxarifado ALMOX DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E MANUTENÇÃ O Departamento de Engenharia, Arquitetura e Manutenção DEAM Atividades de Apoio APOIO Serviço de Engenharia e Arquitetura SEARQ Unidade de Manutenção de Prédios UMAP UNIDADE DE APOIO E SERVIÇOS GERAIS Unidade de Apoio e Serviços Gerais UASG Atividades de Apoio APOIO Equipe de Segurança SEGUR Equipe de Transporte TRANSP Equipe de Reprografia REPROG Núcleo de Portaria PORTARIA Zeladoria de Prédios do TJ ZEPRED UNIDADE DE PROTOCOLO E ARQUIVO ADMINISTRATIVO Unidade de Protocolo e Arquivo Administrativo PROTOCOLO 257

256 Revogado pelo AR 01/07, de 03/09/07. 257 Revogado pelo AR 01/08, de 16/01/08.

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5.2 - DIREÇÃO JUDICIÁRIA 258 Direção Judiciária DIJUD Gabinete da Direção Judiciária GABIN Unidade de Apoio Administrativo UAPAD Atividades de Apoio APOIO DEPARTAMENTO PROCESSUAL Departamento Processual DP Atividades de Apoio APOIO Serviço de Protocolo e Baixas Processuais SEPBPROC Serviço Cível SECIV Serviço de Distribuição Cível SEDCIV Serviço Criminal SECRIM Serviço de Processamento de Recursos Especiais e Extraordinários SEPREX Serviço de Contadoria Processual SECONT DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA E ESTENOTIPIA Departamento de Taquigrafia e Estenotipia DTAQ Atividades de Apoio APOIO Serviço de Apoio às Sessões SEAS Serviço de Revisão SEREV Serviço de Estenotipia SESTENO Setor de Sonorização SONOR DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECA E DE JURISPRUDÊNCIA Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência DBIJUR Atividades de Apoio APOIO Serviço de Doutrina SEDOUT Serviço de Legislação SELEGIS Serviço de Pesquisa SEPESQ Serviço de Jurisprudência SEJUR CENTRAL DE CORRESPONDÊNCIAS259 Central de Correspondências CECOR 5.3 – DIREÇÃO FINANCEIRA 260 Direção Financeira DIFIN Gabinete da Direção Financeira GABIN Assessoria Técnica e Financeira ASSTEF Atividades de Apoio APOIO Serviço de Processamento de Precatórios261 SPP Seção de Contadoria CONT

258 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07. 259 Alterado pelo AR 01/08, de 16/01/08. 260 Direção e Departamentos acrescentados pelo AR 01/07, de 03/09/07. 261 Ver Portaria 33/06 de 25/04/06.

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DEPARTAMENTO DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E RECEITA Departamento de Programação Orçamentária e Receita DPROR Serviço de Planejamento e Execução SEPEX Serviço de Arrecadação de Receita SEAR Seção de Gerenciamento de Recursos GER DEPARTAMENTO DE PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DE DESPESA Departamento de Programação e Execução de Despesa DPRED Serviço de Execução de Investimento e Custeio SEDIC Seção de Investimento SIN Seção de Custeio SCUST Serviço de Pagadoria SEPAG DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS 262 Departamento de Licitações e Contratos DLC Serviço de Licitações SEL Serviço de Contratos e Convênios SECON Seção de Gestão SEG 5.4 - DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Departamento de Informática DI Atividades de Apoio APOIO Serviço de Sistemas SERSIS Seção de Aplicativos APLIC Seção de Apoio e Pesquisa APESQ Serviço de Produção SEPROD Seção de Software Básico REDES Equipe de Manutenção MANUT Equipe de Suporte Técnico SUPORTE

262 Alterado pelo AR 01/07, de 03/09/07.

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Centro de Estudos do Tribunal de Justiça

EMENDA REGIMENTAL N.º 08/98

Altera disposições do Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais e dando cumprimento à decisão do egrégio Órgão Especial, em sessão de 09/11/98, baixa a presente Emenda Regimental:

Art. 1º - Fica acrescentado ao art. 4º do Regimento Interno o inciso IX, com a seguinte redação:

"Art. 4º - ...

IX - o Centro de Estudos."

Art. 2º - É introduzido o Capítulo XIII, no Título II do Regimento Interno e o art. 61-A, com a seguinte redação:

"CAPÍTULO XIII

DO CENTRO DE ESTUDOS

Art. 61-A - O Centro de Estudos tem por objetivo o aprimoramento e a difusão cultural de todos os Desembargadores do Tribunal, quanto a temas pertinentes às finalidades e competências da Corte.

§ 1º - O Centro de Estudos será dirigido por um Órgão Executivo composto por um (1) Coordenador e quatro (4) Coordenadores Adjuntos, eleitos pelo Órgão Especial, das áreas de Direito Público, Privado, Família e Criminal.

§ 2º - Mediante Resolução do Órgão Especial serão regradas a organização, direção e funcionamento do Centro de Estudos."

Art. 3º - A presente Emenda Regimental entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 12 de novembro de 1998.

Des. CACILDO DE ANDRADE XAVIER, Presidente.

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RESOLUÇÃO N.º 3/98

Cria o Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais e dando cumprimento à decisão do egrégio Órgão Especial, em sessão de 09/11/98, baixa a presente Resolução:

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FINALIDADE

Art. 1º - O Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul é o órgão constituído por todos os seus Desembargadores, nos termos do art. 3º, primeira parte, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

Art. 2º - O Centro de Estudos tem por objetivo realizar estudos, seminários, painéis, encontros, palestras e pesquisas visando o aprimoramento e a difusão cultural de todos os Desembargadores do Tribunal, quanto a temas pertinentes às finalidades e competência da Corte.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 3º - O Centro de Estudos será dirigido por um Órgão Executivo composto por um (1) Coordenador e quatro (4) Coordenadores Adjuntos, eleitos pelo Órgão Especial, das áreas de Direito Público, Privado, Família e Criminal.

Parágrafo único - O Coordenador designará o Secretário-Executivo dentre os Adjuntos.

Art. 4º - O mandato dos membros do Órgão Executivo é pelo prazo de dois (2) anos, permitida uma reeleição.

Art. 5º - Compete ao Coordenador:

I - representar o Centro de Estudos e delegar atribuições;

II - convocar, dirigir e supervisionar o Centro de Estudos;

III - encaminhar e submeter ao Órgão Especial do Tribunal, trinta (30) dias após o término de seu mandato, o relatório das atividades do Centro de Estudos e respectiva prestação de contas.

Art. 6º - Compete aos Coordenadores Adjuntos:

I - substituir ou suceder o Coordenador nos impedimentos e vacância;

II - participar das reuniões e colaborar com as atividades do Centro de Estudos.

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Art. 7º - Compete ao Secretário-Executivo:

I - exercer todas as atividades inerentes à Secretaria;

II - proceder, com apoio administrativo, aos atos de divulgação sobre todas as atividades do Centro de Estudos.

CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 8º - A Presidência do Tribunal de Justiça prestará apoio no pertinente aos recursos humanos e materiais para funcionamento do Centro de Estudos.

Art. 9º - A primeira eleição dos membros do Órgão Executivo será realizada mediante convocação da Presidência do Tribunal de Justiça.

Art. 10 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Porto Alegre, 12 de novembro de 1998.

Des. CACILDO DE ANDRADE XAVIER,

Presidente.

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REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Dispõe sobre a estrutura orgânica, funcional e operativa do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, define regras de competência, proposições e procedimentos, e dá outras providências.

TÍTULO ÚNICO

DO CENTRO DE ESTUDOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

CAPÍTULO I

DO ÓRGÃO, SUA FINALIDADE E COMPOSIÇÃO

Art. 1º - O Centro de Estudos, instituído através da Emenda Regimental n.º 08/98-P/TJRS e Resolução n.º 03/98-OE/TJRS, é órgão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) e regula-se por este regimento interno, que dispõe sobre a sua estrutura orgânica, funcional e operativa, define regras de competência, proposições e procedimentos, e dá outras providências.

Art. 2º - O Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul tem por finalidade:

I - o planejamento e promoção sistemática de estudos e pesquisas voltados à modernização e aperfeiçoamento dos serviços judiciários e do respectivo apoio administrativo, observada a estrutura de competência e atribuições dos demais órgãos da administração, do Tribunal de Justiça do Estado;

II - o desenvolvimento científico e cultural dos Desembargadores e Juízes de Direito, enquanto convocados, mediante prévia resolução do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, dos seus servidores;

III - o planejamento, promoção e avaliação de eventos acadêmicos e culturais;

IV - o planejamento e coordenação de estudos e projetos para subsidiar o Tribunal de Justiça do Estado na formulação de políticas e planos de ação institucionais, mediante prévia resolução do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado;

V - a execução de programas, projetos e atividades que lhe forem cometidas ou solicitadas por órgãos da administração do Tribunal de Justiça do Estado.

Art. 3º - O Centro de Estudos é composto plenariamente pela totalidade dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, e pelos Juízes de Direito enquanto estiverem convocados, nos termos do art. 3º, primeira parte e do art. 92, do seu Regimento Interno.

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CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL

Art. 4º - O Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul é constituído pelos seguintes órgãos gestores:

I - Coordenadoria Geral;

II – Secretaria Executiva;

III – Coordenadoria Adjunta de Direito Público;

IV – Coordenadoria Adjunta de Direito Privado;

V - Coordenadoria Adjunta de Direito de Família;

VI – Coordenadoria Adjunta de Direito Criminal.

Art. 5º - A direção do Centro de Estudos é exercida pelo conjunto dos seus órgãos gestores, sendo composta por um Coordenador-Geral e quatro Coordenadores Adjuntos, todos eleitos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça para mandato de dois anos.

§ 1º - O Secretário Executivo do Centro de Estudos será designado pelo Coordenador Geral, dentre os Coordenadores Adjuntos eleitos pelo Órgão Especial.

§ 2º - Para as Coordenadorias Adjuntas de Direito Público, de Direito Privado, de Direito de Família e de Direito Criminal, os Coordenadores Adjuntos serão eleitos dentre os Desembargadores integrantes dos respectivos grupos cíveis e criminais do Tribunal de Justiça, observada a especialização de competência estabelecida nos artigos 3º a 7º, 11 e 12 da Resolução n.º 1/98-TJRS, e os Coordenadores Adjuntos substitutos serão indicados pela Direção do Centro de Estudos.

§ 3º - As reuniões ordinárias da Direção do Centro de Estudos serão realizadas em conformidade com plano anual de trabalho e as extraordinárias sempre que se fizer necessário, deliberando pelo voto da maioria simples da sua composição plena, assegurado o voto de qualidade ao Coordenador Geral, a quem incumbe a convocação das reuniões.

§ 4º - As atividades nas Coordenadorias Adjuntas serão desenvolvidas através da formação de grupos de estudos temáticos de livre acesso e assento a Desembargadores e a Juízes de Direito convocados, um dos quais exercerá a função de relator.

§ 5º - As reuniões nas Coordenadorias Adjuntas serão realizadas segundo os programas de trabalho e planos de estudo organizados pelo respectivo Coordenador Adjunto e os seus resultados ou proposições finais serão encaminhados à Direção do Centro de Estudos e divulgados para todos os Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado e Juízes de Direito convocados, e, quando conveniente, levados à apreciação do Órgão Plenário.

§ 6º - As atas de reunião do Centro de Estudos serão arquivadas na Secretaria Executiva.

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§ 7º - A divulgação oficial das atividades, trabalhos, estudos, comunicados e convocações do Centro de Estudos será realizada através de boletim informativo, mediante publicação periódica da Coordenadoria Geral e distribuição a todos os Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado e Juízes de Direito convocados.

§ 8º - O Coordenador Geral indicará ao Presidente do Tribunal de Justiça o nome do funcionário que exercerá as funções de Secretário Administrativo do Centro, a quem competirá assistir às coordenadorias e Secretaria Executiva do Centro, recebendo, organizando, preparando e redigindo correspondências, atas e atividades correlatas, levando e despachando expedientes, auxiliando na pesquisa de doutrina e jurisprudência, atendendo aos registros e anais do Centro, zelando pela guarda do mesmo e exercendo, enfim, os misteres de uma secretaria.

Art. 6º - O órgão máximo do Centro de Estudos é o Plenário, nos termos do art. 3º deste Regimento Interno, reunindo-se, em sessão ordinária, preferentemente na primeira quinzena dos meses de junho e dezembro de cada ano e, em sessão extraordinária, sempre que se fizer necessário.

§ 1º - A convocação de sessão do Órgão Plenário do Centro de Estudos compete ao Coordenador Geral, que presidirá os trabalhos, sendo secretariado por Desembargador eleito pela maioria presente.

§ 2º - Observado o disposto no parágrafo anterior, poderá ser convocada sessão extraordinária do Órgão Plenário, mediante requerimento de dois quintos de sua composição.

§ 3º - Tratando-se de proposição de conclusão, a mesma, formalmente recebida, será remetida à Coordenadoria Adjunta pertinente a sua área temática, que ficará incumbida de seu processamento, inclusive, providenciando, no início dos trabalhos, a realização de consulta escrita com prazo não inferior a dez (10) dias para resposta, aos Presidentes das Câmaras, com especialização de competência sobre a matéria.

§ 4º - As sessões do Órgão Plenário serão instaladas com a presença de, no mínimo, um terço da sua composição, deliberando mediante o voto da maioria dos presentes, vedada a representação. Na hipótese de proposição relativa à matéria de especialização dos Grupos, o "quorum" necessário à instalação e deliberação é de, no mínimo, a maioria dos integrantes dos Grupos, considerando-se aprovada a proposição de conclusão quando a tiverem acolhido, no mínimo, cinco (5) dos integrantes dos Grupos mencionados.

§ 5º - Verificada a ausência do quorum de instalação previsto no parágrafo anterior, o Órgão Plenário poderá funcionar com a presença de qualquer número, mas não poderá deliberar sobre matéria regimental, aprovação de proposição de conclusão, modificação ou revogação de conclusão já aprovada e recursos.

§ 6º - Incumbe ao Secretário da sessão a lavratura da respectiva ata, que será arquivada na Secretaria Executiva e divulgada a todos os Desembargadores do Tribunal de Justiça e Juízes de Direito convocados, sendo considerada aprovada quando não houver

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impugnação, no todo ou em parte, em até quinze dias após a sua publicação em boletim informativo do Centro de Estudos.

§ 7º - Compete ao Órgão Plenário, com exclusividade:

I – aprovar e alterar o Regimento Interno do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul;

II – aprovar, no todo ou em parte, com ou sem modificações, as propostas de conclusão encaminhadas ao Centro de Estudos, após processadas pelas Coordenadorias Adjuntas;

III – substituir, modificar ou revogar conclusão anteriormente aprovada;

IV – julgar os recursos em matéria da sua competência, nos termos deste Regimento.

CAPÍTULO III DA DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DE COMPETÊNCIA

Art. 7º - Compete ao Coordenador Geral do Centro de Estudos, além das atribuições que lhe forem conferidas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça:

I – representar o Centro de Estudos e zelar pela consecução das suas finalidades;

II – planejar e administrar as atividades do Centro de Estudos, coordenar a sua execução e avaliar os seus resultados, podendo delegar atribuições aos Coordenadores Adjuntos;

III – convocar e presidir as sessões do Órgão Plenário e as reuniões com as Coordenadorias Adjuntas;

IV – coordenar o processo de execução dos programas e planos de trabalho aprovados, bem assim o planejamento dos eventos acadêmicos e culturais;

V – receber as proposições de eventos, de publicações, de estudos e de conclusões apresentadas por membros do Centro de Estudos, fazendo processá-las nas Coordenadorias Adjuntas pertinentes e, quando houver previsão regimental, submetê-las à aprovação do Órgão Plenário;

VI – constituir comissões temporárias e designar os seus integrantes, mediante prévia deliberação com os Coordenadores Adjuntos;

VII – formar grupos de estudo e orientar as suas atividades, mediante prévia deliberação com os Coordenadores Adjuntos;

VIII – encaminhar as proposições aprovadas pelo Centro de Estudos à Presidência e demais órgãos competentes do Tribunal de Justiça do Estado;

IX – encaminhar ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, trinta (30) dias após o término do seu mandato, relatório das atividades do Centro de Estudos , com a respectiva prestação de contas, informações e dados estatísticos sobre as atividades desenvolvidas, inclusive para fins de inserção no relatório anual da Corte;

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X – firmar convênios com a AJURIS, Escola Superior da Magistratura e instituições científicas, de ensino ou culturais, e promover a cooperação com centros de estudos judiciários congêneres, nacionais e estrangeiros;

XI – decidir os casos omissos neste Regimento, ouvidos os Coordenadores Adjuntos e, quando ocorrentes em sessão do Órgão Plenário, submeter as decisões ao seu referendo, em qualquer matéria.

Art. 8º - Compete aos Coordenadores Adjuntos do Centro de Estudos:

I – planejar, coordenar a execução e avaliar os programas de trabalho e os planos de estudo aprovados na respectiva área de conhecimento, incentivar a formação e desenvolvimento de grupos de estudo e de pesquisa, e, quando for o caso, propor a constituição de comissões organizadoras de eventos acadêmicos e culturais;

II – processar as proposições de estudo e sugestões de atividades apresentadas ao Centro de Estudos e encaminhadas pelo Coordenador Geral;

III – convocar e presidir as reuniões nas unidades operacionais da sua respectiva área de conhecimento (comissões temporárias e grupos de estudos temáticos), podendo delegar atribuições;

IV – substituir o Coordenador Geral em caso de falta ou impedimento, ou sucedê-lo na hipótese de vacância do cargo, observada a ordem de antigüidade no Tribunal de Justiça.

Art. 9º - Compete ao Secretário Executivo do Centro de Estudos:

I – planejar e desenvolver as atividades de suporte administrativo e operacional dos órgãos gestores e Plenário;

II – administrar os serviços de secretaria e documentação do Centro e secretariar o Coordenador Geral nas reuniões com as Coordenadorias Adjuntas;

III – administrar os recursos funcionais e materiais colocados à disposição operacional do Centro;

IV – publicar o boletim informativo, divulgar as atividades e coordenar os setores de publicação técnica e de convênios do Centro.

CAPÍTULO IV

DAS PROPOSIÇÕES E DOS PROCEDIMENTOS

Art. 10 - Observado o art. 3º deste Regimento, os Desembargadores e Juízes de Direito convocados do Tribunal de Justiça do Estado estão individualmente legitimados para encaminhar proposições ao Centro de Estudos, independentemente da natureza da matéria e da especialização de competência da Câmara e Seção em que exercerem a jurisdição.

§ 1º - As proposições podem ser apresentadas individual ou coletivamente.

§ 2º - Classifica-se como Proposição de Conclusão à que objetiva a formação de grupo de estudos sobre tema especializado no Tribunal de Justiça ou sobre tema com abrangência intersetorial ou multidisciplinar diante da especialização de competência das suas

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Câmaras, com o fim exclusivo de submeter a sua conclusão à aprovação do Órgão Plenário do Centro de Estudos.

Art. 11 - As proposições serão dirigidas à Coordenação Geral do Centro de Estudos, sendo protocoladas na Secretária Executiva.

Art. 12 - Formalmente recebida, a proposição será submetida à Direção do Centro de Estudos e, uma vez admitida, será encaminhada à Coordenadoria Adjunta respectiva. Tratando-se de proposta de conclusão, observar-se-á o disposto no § 4º do art. 6º.

Art. 13 - Nas sessões do Órgão Plenário, as proposições de conclusão poderão ser objeto de destaques para votação em separado, através de emendas, vedada a que inverta o sentido da proposição.

§ 1º - quando o Órgão Plenário aprovar, no todo ou em parte, uma proposição de conclusão, poderá ser constituída comissão para a redação final de seu enunciado e respectiva fundamentação, dela devendo constar, obrigatoriamente, o veredito deliberado e o número de votos favoráveis, desfavoráveis e de abstenção.

§ 2º - as proposições de conclusão aprovadas pelo Órgão Plenário receberão numeração cardinal seqüencial, sendo incluídas em repertório específico do Centro de Estudos e publicadas no Diário da Justiça, Revista de Jurisprudência e demais veículos de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado.

Art. 14 - Sem prejuízo do disposto neste Regimento Interno, são aplicáveis às atividades, proposições e procedimentos do Centro de Estudos, as seguintes regras:

I – Todas as sessões, reuniões, encontros e atividades desenvolvidas no Centro de Estudos são abertas à participação de todos os seus membros, independentemente de inscrição prévia.

II – Todas as decisões dos órgãos gestores e Plenário do Centro de Estudos serão fundamentadas.

III – As convocações para as sessões do Órgão Plenário serão feitas com antecedência de quinze (15) dias, mediante publicidade da ordem do dia.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS

Art. 15 - Das decisões e deliberações dos órgãos gestores caberá pedido de reconsideração no prazo de cinco (5) dias, contado da ciência do ato.

Art. 16 - Mantida a decisão ou deliberação, será assegurado recurso, em igual prazo:

I – Para a Direção do Centro de Estudos se a decisão ou deliberação for do Coordenador Geral ou de Coordenador Adjunto ou seu substituto.

II – Para o Órgão Plenário, quando a decisão ou deliberação for da Direção do Centro de Estudos.

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Parágrafo único - As deliberações do Órgão Plenário são irrecorríveis.

CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17 - Este Regimento Interno entra em vigor na data da sua publicação no Diário da Justiça do Estado, tendo sido aprovado em sessão do Plenário do Centro de Estudos em data de quatro (04) de outubro de 1999.

Porto Alegre, 04 de outubro de 1999.

Des. SÉRGIO PILLA DA SILVA, Coordenador Geral.

Des. VASCO DELLA GIUSTINA,

Coordenador Adjunto e Secretário Executivo.

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Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul

PORTARIA N.º 03/98-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador ADROALDO FURTADO FABRÍCIO, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Art. 1º - Fica instituído, no âmbito do Poder Judiciário o “Projeto Memória”, inicialmente subordinado às seguintes diretrizes:

I – Objetivo geral: resgatar e conservar a história do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, o pensamento e atuação de seus integrantes desde sua criação e investigar as influências recíprocas entre a sua ação e o ambiente social de cada época;

II – Linhas de ação:

a) busca, recuperação e catalogação de documentos e outros objetos pertinentes, com vistas à formação do acervo;

b) Constituição de Grupo de Trabalho, coordenado por um Desembargador, em atividade ou inativo, designado pela Presidência, e integrado por representantes das áreas de Imprensa e Relações Públicas e Biblioteca, bem como outros membros indicados pela Coordenação;

c) mobilização e sensibilização dos magistrados, servidores e público em geral para os objetivos do projeto, com vistas à cooperação na busca de sua realização;

d) celebração de convênios com Universidades e outras instituições culturais aptas a contribuir para fins do Projeto, com ênfase especial na busca de assessoria e colaboração técnica de pessoal especializado;

e) intercâmbio com outras instituições e programas similares do País e do Exterior, particularmente àqueles ligados à atividade judiciária;

f) captação de apoios e patrocínios de entidades voltadas para o estímulo e financiamento das atividades culturais;

g) localização e arrecadação, quando possível, de material de interesse do projeto junto às comarcas.

Art. 2º - Fica designado Coordenador do Projeto Memória o Desembargador Nelson Oscar de Souza, que indicará os demais integrantes do Grupo de Trabalho, sugerirá as providências iniciais para a execução do programa e proporá as normas complementares e retificativas que se fizerem necessárias.

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Art. 3º - O Grupo de Trabalho, por intermédio de seu Coordenador, vincula-se diretamente ao Gabinete da Presidência.

PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 23 de janeiro de 1998.

Des. ADROALDO FURTADO FABRÍCIO,

Presidente.

Publicado no Diário da Justiça, em 28/01/98.

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PORTARIA N.º 35/2000-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Luiz Felipe Vasques de Magalhães, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, e

Considerando que já resultou ultrapassada a fase de implantação do Projeto Memória,

Considerando que a iniciativa está consolidada e transformou-se em atividade permanente do Poder Judiciário do Estado,

RESOLVE:

ALTERAR a denominação “Projeto Memória” para CENTRO DE MEMÓRIA DO JUDICIÁRIO GAÚCHO .

Publique-se. Cumpra-se.

Porto Alegre, 11 de outubro de 2000.

Des. LUIZ FELIPE VASQUES DE MAGALHÃES, Presidente.

Publicado no Diário da Justiça, em 19/10/00.

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PORTARIA N.º 01/2002-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Luiz Felipe Vasques de Magalhães, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Formalizar a implantação do Memorial do Judiciário, como meio de implementar a recuperação da memória e da história do Judiciário, alterando a denominação do “Centro de Memória do Judiciário Gaúcho” para “MEMORIAL DO JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL”.

Publique-se. Cumpra-se.

Porto Alegre, 09 de janeiro de 2002.

Des. LUIZ FELIPE VASQUES DE MAGALHÃES, Presidente.

Publicado no Diário da Justiça, em 15/01/02.

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ATO REGIMENTAL N.º 02/03

Institui o Regulamento Interno do “Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul”.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições legais, dando cumprimento à deliberação do órgão especial, em sessão de 12-05-2003, processo administrativo n. 2766-0300/02-0, edita o presente ato regimental:

Art. 1º - Fica aprovado o regulamento interno do “memorial do judiciário do rio grande do sul”, conforme documento anexo.

Art. 2º - O presente Ato Regimental e seu respectivo anexo entram em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Porto Alegre, 04 de agosto de 2003.

Des. JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO, Presidente.

Publicado no Diário da Justiça, em 08/08/03.

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REGULAMENTO INTERNO DO MEMORIAL DO JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL

TÍTULO I Da Organização e do Funcionamento do Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul

CAPÍTULO I

Da Natureza e da Finalidade

Art. 1º - O Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, instituído pela Portaria n.º 03/98-P, de 23/01/98, com denominação dada pela Portaria n.º 01/2002-P, de 9/01/02, integra o Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do RS, tendo por finalidade abrigar tipos diversos de suportes documentais, de uso pessoal ou institucional, de valor para a função de testemunho histórico coletivo do Judiciário do Rio Grande do Sul, dando-lhe o tratamento necessário para sua conservação e viabilizando sua disponibilização à comunidade.

CAPÍTULO II Da Organização

Art. 2º - Para o desempenho das funções que lhe incumbem o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul compreende: Direção, Assistência Administrativa, Assistência Técnica, Museu, Centro de Eventos e Centros de Memórias Regionais.

CAPÍTULO III Das Competências e Atribuições

Art. 3º - Compete à Direção do Memorial do Judiciário definir as políticas e estratégias de atuação dos diferentes setores do Memorial, em consonância com a orientação administrativa da Presidência.

Parágrafo único - A direção do Memorial é exercida por Desembargador designado pela Presidência do Tribunal de Justiça, cujas atribuições são:

- representar o memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul perante instituições de caráter técnico-científico e cultural;

- assessorar a Presidência do Tribunal de Justiça na área que lhe compete;

- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor no que se refere à ética profissional, à política de museus e à prática museológica;

- estabelecer políticas e estratégias de atuação do Memorial para disponibilização do acervo, pesquisa histórica, publicações e exposições;

- definir soluções de caráter técnico para suprimento das necessidades de pessoal e material para o desempenho das atividades do Memorial;

- manter contato com instituições de caráter técnico-científico, cultural e institucional, buscando parcerias;

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- manter intercâmbio com museus e memoriais nacionais e estrangeiros, propondo convênios, troca e empréstimos bilaterais de documentos e objetos;

- propor à Presidência do Tribunal de Justiça a aquisição de peças para o acervo;

- integrar a Editoria da Revista Justiça & História.

Art. 4º - Compete a Assistência Administrativa o planejamento, organização e avaliação da execução das políticas e diretrizes do Memorial do Judiciário.

Parágrafo único – As atribuições do responsável pela Assistência Administrativa, a ser exercida por servidor do Poder Judiciário designado pela Presidência do Tribunal de Justiça, são as seguintes:

- coordenar a execução das políticas e diretrizes estabelecidas pelo Memorial em cada área de atuação – Museu, Centro de Eventos, Centros de Memória Regionais – dentro da esfera administrativa;

- assistir a direção do Memorial sempre que necessário;

- propor e planejar estratégias didáticas para atingir o público infanto-juvenil, a fim de potencializar o retorno social e institucional do investimento;

- coordenar a viabilização da descentralização e interiorização das atividades do Memorial, abrangendo, dentro do possível, todas as regiões do Estado;

- equacionar econômica e administrativamente a guarda e conservação de documentação histórica do Poder Judiciário;

- viabilizar a infra-estrutura e recursos necessários para a sistematização e processamento do acervo histórico do Memorial;

- contribuir para a construção de estratégias didáticas explicativas do papel do Poder Judiciário;

- gerenciar os Recursos Humanos lotados no Memorial;

- viabilizar a impressão e publicação da Revista Justiça & História;

- integrar a Editoria da Revista Justiça e História.

Art. 5º - A Assistência Técnica tem por competência assistir à Direção na definição das políticas para o Memorial e cuidar de sua execução, competindo-lhe:

- propor à Direção estratégia de ação e diretrizes técnicas para a política cultural do Memorial nas áreas de pesquisa histórica, museologia, arquivística e programação de eventos;

- orientar/coordenar a execução dos planos de ação estabelecidos, em consonância com as estratégias e diretrizes técnicas, para a pesquisa histórica, política arquivística, prática museológica e programação de eventos;

- desenvolver pesquisas históricas;

- acompanhar, fiscalizar e coordenar a execução das diretrizes técnicas estabelecidas para os Centros de Memória Regionais, em relação a áreas de responsabilidade do Memorial;

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- propor à Direção convênios e intercâmbios com instituições que venham a reforçar as ações do Memorial;

- integrar a Editoria da Revista Justiça & História;

- propor estratégias didáticas para atingir o público infanto-juvenil, a fim de potencializar o retorno social e institucional do investimento.

Parágrafo único – A Assistência Técnica poderá ser exercida por servidor designado pela Presidência do Tribunal de Justiça ou por consultoria externa a ser contratada.

Art. 6º - O Museu do Memorial tem por competência a guarda, conservação e catalogação de acervo documental e objetal, cuja abrangência é: videoteca, fototeca, fonoteca, biblioteca e objetos.

Parágrafo único - A responsabilidade pelas atividades do Museu será de servidor designado pela Presidência do Tribunal de Justiça, com atribuição de:

- recolher, restaurar, conservar, organizar toda a produção documental, em diferentes suportes, de valor histórico para o Poder Judiciário;

- planejar, orientar e coordenar as atividades de identificação de espécies documentais históricas;

- orientar os pesquisadores, colaborando nos trabalhos de pesquisa;

- organizar a reserva técnica do Museu do Memorial;

- elaborar o controle do acervo em reserva;

- entregar – quando solicitado – o acervo em condições de exposição;

- propor a higienização e restauração do acervo, quando necessário;

- responsabilizar-se por todo material;

- encaminhar à restauração os documentos sob a guarda do Museu;

- propor à Direção a aquisição de objetos e documentos para composição do acervo do Museu do Memorial;

- receber documentos encaminhados por transferência, compra, doação ou permuta, procedendo ao seu tombamento;

- elaborar os controles técnicos para pesquisa interna e externa;

- elaborar relatórios sobre as atividades do Museu.

Art. 7º - Compete ao Centro de Eventos a disponibilização à comunidade do conhecimento adquirido e construído no âmbito do Memorial.

Parágrafo único - Será responsável pelo Centro de Eventos servidor do Poder Judiciário designado pela Presidência do Tribunal de Justiça, com a atribuição de:

- propor a realização de eventos – palestras, seminários, exposições, debates - em consonância com as diretrizes do Memorial;

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- montar e desmontar exposições permanentes, com renovação periódica, para maior interesse do público;

- etiquetar todo material exposto, a fim de cumprir a sua função pedagógica;

- propor, planejar e executar atividades para divulgação do Memorial;

- propor, planejar e executar atividades para disponibilização ao público infanto-juvenil de instrumentos para pesquisa histórica;

- propor, planejar e executar atividades que incentivem a comunidade a interagir com o Memorial em sua finalidade básica de divulgação da história do Poder Judiciário;

- executar as atividades atinentes ao Memorial para edição e lançamento das suas publicações.

Art. 8º - Compete ao Centro de Memória Regional as atividades de conservação, pesquisa e divulgação do acervo documental histórico do Poder Judiciário.

Parágrafo único - Será responsável pela coordenação das atividades dos Centros de Memória Regionais servidor do Poder Judiciário designado pela Presidência do Tribunal de Justiça, com atribuição de:

- propor alternativas para viabilização de celebração de convênios e parcerias do Tribunal de Justiça com instituições técnico-científicas e culturais;

- planejar e viabilizar a interação entre os Centros de Memória Regionais e entre estes e a comunidade, potencializando o retorno social e institucional do investimento;

- propor o equacionamento econômico e administrativo da guarda e conservação da documentação histórica do Poder Judiciário existente na localidade do Centro;

- assessorar a instituição convenente e a Direção do Foro da Comarca do Centro de Memória Regional no planejamento da guarda e tratamento do acervo histórico local;

- assessorar a instituição convenente e a Direção do Foro da Comarca do Centro de Memória Regional na realização de exposições, publicações, pesquisas;

- propor a geração de centros de pesquisa sobre o Poder Judiciário Estadual, viabilizando a produção historiográfica e o oferecimento de oportunidades profissionais para estudantes;

- participar do processo de democratização da informação, assessorando a disponibilização de dados e acervos à comunidade.

TÍTULO II

Das Disposições Finais

Art. 9º - As responsabilidades atribuídas aos servidores neste Regulamento Interno não se caracterizam como atribuições de chefia remunerada.

Art. 10 - O Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul terá como sede as dependências do andar térreo do Palácio da Justiça, situado na Praça Marechal Deodoro, em Porto Alegre.

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Art. 11 - As situações não previstas neste Regulamento Interno serão dirimidas pela Direção do Memorial, cuja decisão deverá ser submetida à apreciação da Presidência do Tribunal de Justiça.

MEMORIAL

DO

JUDICIÁRIO

CENTRO DE MEMÓRIA

REGIONAL – PORTO ALEGRE

CENTRO DE MEMÓRIA

REGIONAL - INTERIOR

CENTRO DE

EVENTOS

EVENTOS ACERVO

EXPOSIÇÕES PUBLICAÇÕES

EVENTOS ACERVO

EXPOSIÇÕES PUBLICAÇÕES

MUSEU DO

JUDICIÁRIO

PESQUISA HISTÓRICA

PESQUISA HISTÓRICA

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ATO REGIMENTAL Nº 02/2011-OE

Altera disposições do regulamento anexo ao Ato Regimental Nº 01/99.

O Desembargador Leo Lima, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e em cumprimento à deliberação do Órgão Especial, sessão do dia 28-03-2011, no expediente nº 0139-10/000241-4,

CONSIDERANDO que o Ato Regimental nº 02/2003, de 04 de agosto de 2003, aprovou e institui o Regulamento Interno do Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul;

CONSIDERANDO que o referido Ato Regimental em seu artigo 1º determinou que o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul integra o Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do RS;

CONSIDERANDO que o Ato Regimental nº 02/2003 não inseriu o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul na estrutura formal disciplinada pelo Ato Regimental nº 01/99, de 13 de janeiro de 1999;

RESOLVE:

Art. 1º O Anexo do Ato Regimental nº 01/99, de 13 de janeiro de 1999, e posteriores modificações, que dispõe sobre a Organização e Funcionamento das Unidades do Tribunal de Justiça do Estado e dá outras providências, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“ Art. 3º ........................................................................................................

I – Gabinete da Presidência. ..........................................................................................................................

Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul. (NR)”

“ Art. 4º ........................................................................................................

..........................................................................................................................

IX – Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul. (NR)”

“ Art. 10-C. O Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul é órgão incumbido de abrigar tipos diversos de suportes documentais, de uso pessoal ou institucional, de valor para a função de testemunho histórico coletivo do Judiciário do Rio Grande do Sul, dando-lhes o tratamento necessário para sua conservação e viabilizando sua disponibilização à comunidade.

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§ 1º O Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, com organização e funcionamento disciplinados em regulamento próprio, compreende: direção, assistência administrativa, assistência técnica, museu, centro de eventos e centros de memórias regionais.

§ 2º A Direção do Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul será exercida por Desembargador; e a Assistência Administrativa, por servidor do Poder Judiciário, ambos designados pela Presidência do Tribunal de Justiça. (NR)”

Art. 2º O presente Ato Regimental entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico.

Porto Alegre, 13 de maio de 2011.

Desembargador Leo Lima, Presidente.

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Efetividade dos Servidores do Poder Judiciário

ATO REGIMENTAL Nº 04/01

Dispõe sobre o controle da efetividade dos servidores dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado e dá outras providências.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à deliberação do egrégio Órgão Especial, adotada em sessão de 26/03/2001, edita o presente Ato Regimental:

Do registro da efetividade e da compensação

Art. 1º - O controle da efetividade dos Servidores do Tribunal de Justiça far-se-á por sistema eletrônico, que viabilize o registro de frequência diária, mediante cartão digital, dos horários de entrada e saída do servidor.

Parágrafo único - Estão excluídos do disposto neste artigo os titulares dos cargos ou funções de Diretor-Geral, Subdiretor-Geral Administrativo, Subdiretor-Geral Judiciário, Secretário da Presidência, Subsecretário da Presidência, Secretário do Conselho da Magistratura, Secretário de Vice-Presidência, Secretário das Comissões, Secretário da Corregedoria-Geral da Justiça, Diretor de Departamento, Assessor da Presidência – as, Assessor Superior, Assessor de Planejamento, Assessor Técnico, Assessor-Coordenador de Imprensa, Assessor-Coordenador de Relações Públicas, Assessor Militar, Assessor de Desembargador, Secretário de Câmara e Secretário de Desembargador.

Art. 2º - Enquanto não implantado o sistema de ponto eletrônico para todas as unidades setoriais do Tribunal de Justiça, os servidores atingidos pela medida registrarão sua efetividade através de "planilha de registro de freqüência” ou de "relógio-ponto" tradicional.

Art. 3º - O formulário "comunicação de efetividade”, para os casos previstos no §2º do artigo 5º, bem como para os eventuais esquecimentos de crachá de identificação e de registro de entrada e saída e datas de realização de provas, ficará aos cuidados das respectivas chefias imediatas, devendo ser encaminhado diretamente ao Departamento de Recursos Humanos todas as segundas-feiras, com as alterações ocorridas na semana anterior.

Art. 4º – A falta de registro de entrada e/ou de saída do expediente, que não for justificada no formulário "comunicação de efetividade” ou no relatório (do sistema digital) que identifique as ocorrências na apuração da efetividade, sujeitará o servidor a:

I – Perda de remuneração relativa aos dias que faltar ao serviço (LC n.º 10.098/94, art. 80, I);

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II – Perda da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos (LC n.º 10.098/94, art. 80, II).

Art. 5º – As entradas tardias e as saídas antecipadas, em período inferior a 60 (sessenta) minutos deverão ser justificadas pelas chefias imediatas e compensadas pelo servidor, sob pena de determinar a perda da parcela da remuneração diária proporcional.

§ 1º - As entradas tardias e as saídas antecipadas em período igual ou superior a 60 (sessenta) minutos não permitirão compensação e determinarão a perda da parcela da remuneração diária proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas (LC 10098/94, art. 80, II).

§ 2º - As entradas tardias, as ausências e as saídas antecipadas motivadas por consulta médica ou odontológica e/ou exames laboratoriais ou clínicos, relativamente ao próprio servidor ou para acompanhamento a familiar, nos termos do inciso III do art. 128 da LC n.º 10.098/94, poderão ser justificados pelo servidor através da entrega do respectivo comprovante à chefia imediata, que lhe aporá o visto. O servidor deverá encaminhar o comprovante respectivo ao Departamento Médico Judiciário nos 10 (dez) dias subsequentes ao da ocorrência.

§ 3º - Afastamentos excepcionais deverão ser submetidos à apreciação da Subdireção-Geral Administrativa.

Art. 6º – Na ocorrência de pane nos relógios, o servidor deverá, obrigatoriamente, registrar sua efetividade na "planilha de registro de frequência” que ficará aos cuidados da chefia imediata.

Art. 7º – nos casos de perda do crachá de identificação, o servidor deverá, de imediato, dirigir-se ao Departamento de Recursos Humanos para obter um "crachá provisório”, o qual será entregue mediante registro em livro próprio, e que deverá ser utilizado até a entrega do "crachá personalizado”.

§ 1º - Concomitantemente com o disposto no "caput", o servidor deverá requerer a 2ª via do crachá, recolhendo a taxa de 1 (uma) UPF – Unidade Padrão Fiscal ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário.

§ 2º - O “crachá provisório” igualmente será utilizado pelo servidor ingressante.

Do afastamento em dia(s) de prova(s)

Art. 8º - aos servidores efetivos matriculados em Instituições de Ensino Superior, 1º e 2º graus, somente será permitido o afastamento para a realização de provas finais (exames) do ano ou semestre letivo, nos termos do disposto no artigo 123 da Lei Complementar nº 10.098/94.

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Parágrafo único – É ainda assegurado o afastamento dos servidores efetivos durante os dias de prova em exames supletivos, de habilitação em curso superior e para prestar concurso público.

Art. 9º - Os atestados de prova, visando à concessão do benefício mencionado no artigo anterior, "caput" e parágrafo único, deverão ser apresentados nos 15 (quinze) dias subsequentes ao da realização da última prova do mês.

Do afastamento em decorrência de licença-saúde

Art. 10 – No que se refere às licenças-saúde, o Departamento Médico Judiciário, após o preenchimento da respectiva requisição, deverá encaminhar a 2ª via ao Departamento de Recursos Humanos para anotação da efetividade.

Art. 11 – O servidor, para justificar as faltas ao serviço por motivo de saúde, deverá apresentar, obrigatoriamente, atestado médico correspondente à ausência, quer seja através de consultas no Departamento Médico Judiciário, quer seja em atendimentos emergenciais ou com médicos particulares, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do 1º (primeiro) dia da licença.

Art. 11 - O servidor, para justificar as faltas ao serviço por motivo de saúde, deverá apresentar, obrigatoriamente, atestado médico correspondente à ausência, quer seja por meio de consultas no Departamento Médico Judiciário, quer seja em atendimentos emergenciais ou com médicos particulares, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis a contar do 1º (primeiro) dia da ocorrência.263

Parágrafo único – A ausência a que se refere o "caput" deverá ser comunicada até o final do expediente do mesmo dia à chefia imediata e ao Departamento Médico Judiciário.

Art. 12 – É facultada, para fins de perícia, a visita domiciliar pelos médicos ou odontólogos do Departamento Médico Judiciário.

Art. 13 – Quando liberado por profissionais do Departamento Médico Judiciário, por motivo de doença, o servidor deverá informar ao médico ou odontólogo se procedeu ao registro de entrada no relógio eletrônico. Caso afirmativo, o Departamento Médico Judiciário encaminhará a liberação à Subdireção-Geral Administrativa para autorizar a dispensa.

Parágrafo único – De posse do atestado fornecido, o servidor deverá comunicar a dispensa ao chefe imediato, estando liberado do registro eletrônico de saída.

Art. 14 – No caso de permanecer impossibilitado de comparecer ao trabalho por período superior ao concedido inicialmente, para fins de justificar a falta ao expediente como licença-saúde, deverá o servidor fazer nova comunicação, conforme prevista no parágrafo único do artigo 11 deste Ato Regimental, e encaminhar ao Departamento Médico Judiciário o

263 Nova redação AR 02/08, de 17/6/08.

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respectivo atestado particular, ou submeter-se à consulta com profissionais do departamento para fins de emissão de novo atestado, antes do término da licença.

Do afastamento em virtude de licença por motivo de doença em pessoa da família

Art. 15 – Em decorrência do que estabelece o art. 139 da Lei Complementar nº 10.098/94, o servidor que faltar ao expediente por motivo de doença em pessoa da família, ficará obrigado a fazer pronta comunicação até o final do expediente do mesmo dia à chefia imediata e ao Departamento Médico Judiciário.

Parágrafo único – Para os fins previstos no "caput", o servidor deverá preencher o formulário requisição exame médico/licença saúde, à disposição no Departamento Médico Judiciário, no momento da consulta ou da entrega do atestado de médico particular, observando o prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do 1º (primeiro) dia de licença.

Do servidor em férias

Art. 16 – Fica expressamente vedado o registro de frequência do servidor em férias, que retorne, por qualquer motivo, ao seu local de trabalho.

Da averbação de horas trabalhadas a maior

Art. 17 – Excetuados os ocupantes de cargo ou função de confiança, os servidores que, por necessidade de serviço, cumprirem horas além da carga horária a que estiverem sujeitos, as terão averbadas em seus assentos funcionais para fins de compensação.

§ 1º - Para os efeitos do disposto no "caput", a respectiva chefia deverá efetuar a solicitação, por escrito, e de forma antecipada, indicando a motivação e a(s) data(s).

§ 2º - De acordo com a excepcionalidade da situação e a critério da Direção-Geral, o registro nos assentamentos funcionais do servidor, das horas cumpridas nos termos do previsto no "caput", poderá ser autorizado posteriormente, devendo, neste caso, a respectiva chefia efetuar a solicitação por escrito, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis a contar de sua ocorrência, indicando a motivação e a(s) data(s).

§ 3º - Na ocorrência das hipóteses previstas nos parágrafos anteriores, não será registrado nos assentos funcionais do servidor período inferior a 30 (trinta) minutos consecutivos.

Das disposições finais e gerais

Art. 18 – Estas normas aplicam-se, no que couber, aos servidores celetistas.

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Art. 19 – Caberá ao Departamento Médico Judiciário informar ao Departamento de Recursos Humanos, até o 3º (terceiro) dia útil do mês subsequente, as comunicações de licenças médicas relativas ao mês anterior.

Art. 20 – O Departamento de Recursos Humanos, de posse de todos os elementos atinentes ao controle da efetividade, providenciará o encaminhamento do relatório das faltas não justificadas e demais ocorrências passíveis de desconto pecuniário à Subdireção-Geral Administrativa, assim como o relatório de impontualidade horária, à Comissão de Promoções, para os fins previstos no artigo 18 do Ato Regimental nº 2/99, de 7 de Abril de 1999, procedendo-se, após, aos devidos registros.

Art. 21 – Caberá aos Secretários da Presidência, do Conselho da Magistratura, das Vice-Presidências, da Secretaria das Comissões, da Corregedoria-Geral da Justiça; aos Assessores-Coordenadores de Imprensa e de Relações Públicas; aos Diretores de Departamento; e àqueles que detenham cargo de chefia de hierarquia semelhante, o controle, em seus setores respectivos, do cumprimento do disposto neste Ato Regimental, exceto quanto aos órgãos fracionários do Tribunal (Câmaras e Grupos), em que tal controle caberá ao respectivo Presidente.

Art. 22 – As situações não previstas por este Ato Regimental serão resolvidas pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

Art. 23 - Revogadas as disposições em contrário e especialmente o Capítulo V do Título II do Regulamento da Secretaria, datado de 25/04/1968, este Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação, surtindo seus efeitos a contar de 1º de Julho de 2001.

Porto Alegre, 26 de Junho de 2001.

Des. Luiz Felipe Vasques de Magalhães. Presidente.

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ORDEM DE SERVIÇO Nº 02/2001-P

Regulamenta o Ato Regimental nº 04, de 26/06/2001, que dispõe sobre o controle da efetividade dos servidores dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado e dá outras providências.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, no uso de suas atribuições, considerando a necessidade de maior detalhamento do Ato Regimental nº 04, de 26 de junho de 2001, para favorecer uma melhor interpretação e adequada aplicação do texto legal,

DETERMINA:

I - O controle da efetividade dos servidores dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça far-se-á por sistema eletrônico, que viabilize o registro de freqüência diária, mediante crachá de identificação digital, dos horários de entrada e saída do servidor.

II - É obrigatória a utilização do crachá de identificação, na lapela ou local de fácil visualização, para ingresso e circulação nas dependências do Poder Judiciário. o crachá de identificação é de propriedade do Tribunal de Justiça e deve ser devolvido ao Departamento de Recursos Humanos quando do desligamento do servidor.

a) No caso de perda do crachá de identificação, ou do crachá provisório, após o registro na planilha de freqüência junto a chefia imediata, o servidor deverá recolher a taxa de 1 (uma) UPF – Unidade Padrão Fiscal ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário, e dirigir-se, com o comprovante de depósito, a um dos locais destinados a obtenção do “crachá provisório”, o qual será entregue mediante registro em livro próprio, e deverá ser utilizado até a entrega do crachá de identificação personalizado.

b) Para efetuar o recolhimento da taxa, o servidor deverá preencher a guia “Depósitos – para conta de terceiros”, disponível em qualquer agência BANRISUL, com os seguintes dados: cód. agência/nc: 0835; número da conta: 03.152367.0-4; para crédito de: FRPJ Receitas Diversas e depositante: “nome do servidor”.

c) Na ocorrência do esquecimento do crachá, o servidor deverá registrar sua efetividade através da “planilha de registro de freqüência”, junto à respectiva chefia imediata.

III - Os registros de entrada e saída deverão ser apurados semanalmente. A partir da apuração, as chefias imediatas deverão realizar os acertos necessários. Os acertos poderão ser realizados através do relatório “comunicação de efetividade”, ou diretamente no sistema digital. A realização dos acertos terá como prazo a segunda-feira subseqüente ao dia da apuração.

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IV – As entradas tardias e saídas antecipadas, em período inferior a 60 minutos, deverão ser justificadas pelas chefias imediatas e compensadas pelo servidor, sob pena de determinar a perda da parcela da remuneração diária proporcional.

a) É admitida a ocorrência de até 05 (cinco) compensações ao mês, quando de acordo com o disposto no “caput”. Esgotada a tolerância, cada entrada tardia ou saída antecipada subseqüente determinará a perda da parcela da remuneração diária proporcional.

b) As entradas tardias e saídas antecipadas, em período igual ou inferior a 10 minutos, se compensadas integralmente no mesmo dia, estão liberadas da justificativa prevista no ”caput” e não integrarão o cálculo do limite mensal de compensações.

c) A realização da compensação prevista no “caput”, terá como prazo máximo a segunda-feira subseqüente ao dia da ocorrência.

d) As entradas tardias e saídas antecipadas em período igual ou superior a 60 (sessenta) minutos não permitirão compensação e determinarão a perda da parcela da remuneração diária proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas.

IV- As entradas tardias e saídas antecipadas poderão ser flexibilizadas, através de um sistema de compensação, mediante expresso consentimento da chefia imediata.264

a) O sistema de compensação compreende horários de entrada e saída variáveis, compatíveis com um horário núcleo, definido para o servidor, no qual deverá haver presença obrigatória dos servidores.

b) A flexibilidade na entrada e na saída, prevista no caput, não poderá exceder a 59min para cada registro de freqüência e deverá ser autorizada pela chefia imediata, sob pena de determinar a perda da parcela da remuneração diária proporcional.

b) a flexibilidade na entrada e na saída, prevista no caput, não poderá exceder a 10 minutos para cada registro de freqüência e deverá ser autorizada pela chefia imediata, sob pena de determinar a perda da parcela da remuneração diária proporcional. 265

b) a flexibilidade na entrada e na saída, prevista no caput, não poderá exceder a 30 minutos para cada registro de frequência e deverá ser autorizada pela chefia imediata, sob pena de determinar a perda da parcela da remuneração diária proporcional.266

c) As entradas tardias e saídas antecipadas, em período igual ou inferior a 10 minutos, se compensadas integralmente no mesmo dia, não necessitarão consentimento expresso de chefia.

d) A realização da compensação prevista no caput, terá como prazo máximo o último dia do mês vigente. A falta de compensação determinará a perda da parcela da remuneração diária proporcional ao saldo negativo.

V - As entradas tardias, as ausências e as saídas antecipadas motivadas por consulta médica ou odontológicas e/ou exames laboratoriais ou clínicos, relativos ao próprio servidor ou para acompanhamento a familiar, nos termos do inciso III do art. 128 da L.C. nº 10.098/94, poderão ser justificadas pelo servidor através da apresentação do respectivo comprovante à chefia imediata. após a apresentação, o referido comprovante deverá ser protocolado, no prazo de 48 horas a contar da ocorrência.

264 Nova redação pela OS 01/02-P, de 18/3/02. 265 Nova redação pela OS 11/08-P, de 19/6/08. 266 Nova redação pela OS 04/10-P, de 11/2/10.

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a) O não cumprimento do disposto no “caput” determinará o encaminhamento, obrigatório, do referido comprovante ao departamento médico judiciário no prazo máximo de 10 (dez) dias subseqüentes ao dia da ocorrência.

VI - Na ocorrência de pane nos relógios, o servidor deverá, obrigatoriamente, registrar sua efetividade na “planilha de registro de freqüência”, que ficará aos cuidados da chefia imediata. A referida planilha deverá ser anexada à “comunicação de efetividade” e encaminhada ao Departamento de Recursos Humanos no último movimento do mês, quando houver registros a relatar.

VII - Para os efeitos do disposto no artigo 8º do Ato Regimental nº 04/01, o servidor deverá efetuar a solicitação da licença-exame, por escrito, e de forma antecipada. os atestados de prova, visando à concessão do benefício mencionado, deverão ser apresentados nos 15 (quinze) dias subseqüentes ao da realização da última prova.

VIII - No que se refere às licenças-saúde, o Departamento Médico Judiciário, após o preenchimento da respectiva requisição, deverá encaminhar a 2ª via ao Departamento de Recursos Humanos para anotações da efetividade.

a) Os servidores vinculados ao regime geral da previdência deverão comunicar a data do início e término do auxílio doença, licença maternidade ou outros afastamentos concedidos pelo INSS, à chefia imediata e comprovar junto ao Departamento de Recursos Humanos, observando o prazo máximo de 10 dias a contar do primeiro dia da ocorrência.

IX - o servidor, para justificar as faltas ao serviço por motivo de saúde, deverá apresentar, obrigatoriamente, atestado médico correspondente à ausência, quer seja através de consultas no Departamento Médico Judiciário, quer seja em atendimento emergenciais ou com médicos particulares, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do 1º (primeiro) dia da ocorrência.

a) A ausência a que se refere o “caput” deverá ser comunicada até o final do expediente do mesmo dia à chefia imediata, cabendo à essa a comunicação da ocorrência ao Departamento Médico Judiciário.

IX - O servidor, para justificar as faltas ao serviço por motivo de saúde, deverá apresentar, obrigatoriamente, atestado médico correspondente à ausência, quer seja por meio de consultas no Departamento Médico Judiciário, quer seja em atendimento emergencial ou com médico particular, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis a contar do 1º (primeiro) dia da ocorrência.267

X - Quando liberado por profissionais do Departamento Médico Judiciário, por motivo de doença, o servidor deverá informar ao médico ou odontólogo se procedeu ao registro de entrada no relógio eletrônico. Caso afirmativo, o Departamento Médico Judiciário fornecerá ao servidor o atestado (PJ-574) que deverá ser apresentado à chefia imediata.

a) De posse do referido documento, o servidor deverá comunicar a dispensa ao chefe imediato, estando liberado do registro eletrônico de saída.

267 Nova redação pela OS 09/08-P, de 17/6/08.

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b) O atestado de que trata o “caput” será encaminhado pela chefia imediata ao DRH, anexado à “comunicação de efetividade”.

c) Em casos excepcionais, o Departamento Médico Judiciário encaminhará a liberação de que trata o “caput”, diretamente à Subdireção-Geral Administrativa.

XI - O servidor em férias somente poderá registrar a freqüência após autorização da interrupção pela Subdireção-Geral Administrativa.

XII - As horas averbadas poderão ser usufruídas na forma de redução de carga horária diária ou folga(s), mediante acordo entre servidor e respectiva chefia imediata.

a) O acerto do saldo das horas averbadas deverá ser realizado ao final de cada trimestre. Deverá o servidor usufruir as respectivas horas averbadas dentro do referido período.

b) Ao final do período de acerto, o saldo positivo remanescente será eliminado, iniciando um saldo zerado para o próximo período. A ocorrência de um saldo negativo, sujeitará o servidor a perda da remuneração diária, proporcional ao saldo apurado.

XII - Ao final de cada trimestre ser realizada a apuração das horas averbadas. em sendo apurado o saldo positivo, o servidor terá direito de usufruí-las no trimestre seguinte. este prazo poderá ser prorrogado por seis meses, em situações excepcionais, justificadas pelas chefias imediatas.268

a) as horas averbadas poderão ser usufruídas na forma de redução de carga horária diária ou folga(s), mediante acordo entre servidor e respectiva chefia imediata.

b) as ausências de servidores, durante toda a jornada de trabalho ou em parte dela, devem ser previamente combinadas e autorizadas pela chefia imediata, sob pena de determinar a perda da parcela da remuneração diária proporcional.

XIII - As dúvidas, proposições e postulações dos servidores do Tribunal de Justiça, relativas à implantação e execução do ponto eletrônico, deverão ser encaminhadas, através das respectivas chefias, e após protocoladas, à direção do Departamento de Recursos Humanos.

a) O Departamento de Recursos Humanos procederá à avaliação das solicitações, informando os requerentes sobre as soluções alcançadas. se necessário, submeterá as questões às respectivas Subdireções-Gerais Administrativa ou Judiciária (Anexo ao Ato Regimental nº 1/99, artigos 19 e 84), ou à Direção-Geral, conforme as vinculações administrativas.

XIV - Visando adequação às normas baixadas sobre o controle da efetividade dos servidores, fica estabelecido que todas as concessões de horários especiais terão eficácia prorrogada por até 30 (trinta) dias, quando não vencidas até a data da publicação desta Ordem de Serviço.

268 Nova redação pela OS 01/02-P, de 18/3/02.

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XV - As hipóteses de necessidade de jornadas especiais de trabalho, nos serviços que assim exigirem, deverão ser organizadas em planilha única pelas chefias a que se refere o art. 21 do Ato Regimental nº 04/01, e encaminhadas às Subdireções-Gerais ou, quando for o caso, à Direção-Geral para apreciação.

XVI - São aplicáveis, no que couber, as disposições estabelecidas na Ordem de Serviço nº 03/86-P, de 28 de fevereiro de 1986.

XVII - Estas normas aplicam-se, no que couber, também aos servidores celetistas e comissionados.

A presente Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, surtindo seus efeitos a contar de 1º de julho de 2001.

Cumpra-se.

Porto Alegre, 26 de junho de 2001.

Des. Luiz Felipe Vasques de Magalhães, Presidente.

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ORDEM DE SERVIÇO Nº 04/2001-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Tael João Selistre, 1º Vice-Presidente, no exercício da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado, no uso de suas atribuições que lhe conferem os arts. 32 do COJE e 42, inciso XXXVI, do RITJRS,

Considerando o interesse da Administração do Poder Judiciário em propiciar a elevação do nível de instrução e aprimoramento permanente de seu quadro funcional,

RESOLVE:

1. Autorizar, aos funcionários efetivos ou comissionados do Tribunal, matriculados em instituições de ensino superior ou de 1º e 2º graus, a possibilidade de adequação da jornada de trabalho, nos seguintes termos:

- das 12 horas e 30 minutos às 19 horas e 30 minutos - para os matriculados no turno da manhã;

- das 11 horas e 30 minutos às 18 horas e 30 minutos - para os matriculados no turno da noite.

2. As solicitações de jornadas especiais, desde que compatíveis com as atividades exercidas deverão ser encaminhadas pelos diretores de departamento ou chefes de setores, com a comprovação de matrícula, ao Departamento de Recursos Humanos, que as analisará e procederá os devidos registros para o controle eletrônico da efetividade.

3. Para o fim proposto, não serão admitidas jornadas diversas das estipuladas no item nº 1.

3. Para o fim proposto, poderão ser admitidas jornadas diversas das estipuladas no item nº 1, a critério da Administração, considerada a natureza das atribuições, a finalidade do horário especial e o consentimento expresso da chefia imediata. 269

4. O controle do efetivo cumprimento pelo funcionário do horário diferenciado fica sob a responsabilidade das respectivas chefias, na forma prevista no art. 21 do A.R. nº 04/01.

Publique-se.

Cumpra-se.

Porto Alegre, 03 de julho de 2001. DES. TAEL JOÃO SELISTRE 1º Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

269 Nova redação pela OS 01/02-P, de 18/3/02.

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ORDEM DE SERVIÇO N.º 010/2008-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa,

presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, na forma do artigo 42, inciso XXXVI, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,

Considerando a necessidade de melhor atender às demandas de natureza

administrativa dos Magistrados e servidores de primeiro grau; Considerando que o horário de expediente dos departamentos administrativos do

Tribunal de Justiça não coincide com aquele observado no primeiro grau, o que, em prejuízo à racionalização e eficiência dos serviços, provoca a necessidade da concentração dos contatos em apenas um turno, retardando o conhecimento e atendimento das providências solicitadas;

Considerando a necessidade de melhor aproveitamento e adequação da estrutura

funcional face às dificuldades de ampliação dos quadros de pessoal e às peculiaridades de cada setor;

Determina: 1 - Fica estabelecido, a partir de 02/01/2009, o horário de expediente das 9 às 19 horas, com o

intervalo de duas horas, sob revezamento, para o almoço, nos Serviços Auxiliares Administrativos do Tribunal de Justiça vinculados ao Gabinete da Presidência, às 1.ª, 2.ª e 3.ª Vice-Presidências, à Corregedoria-Geral da Justiça, às Direções Administrativa, Judiciária e Financeira, bem como no Gabinete da Direção-Geral, na Subsecretaria do Tribunal Pleno, no Conselho da Magistratura, na Secretaria das Comissões e no Departamento de Informática.

1 - Fica estabelecido o horário de expediente das 9 às 19 horas, com o intervalo de duas horas, sob revezamento, para o almoço, nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça vinculados ao Gabinete da Presidência, às 1ª, 2ª e 3ª Vice-Presidências, à Corregedoria-Geral da Justiça, às Direções Administrativa, Judiciária e Financeira, bem como no Gabinete da Direção-Geral, na Secretaria do Tribunal Pleno, no Conselho da Magistratura, na Secretaria das Comissões, no Departamento de Informática, nas Secretarias dos Grupos Cíveis e Criminais e nas Secretarias das Câmaras Cíveis, Criminais e Especiais. 270

2 - Fica instituído o regime de plantão nos setores dos Serviços Auxiliares do

Tribunal de Justiça, abaixo relacionados, com horários diferenciados de atendimento ao público e de acordo com a conveniência da administração:

2.1 - Das 7 às 9 horas - Departamento de Artes Gráficas; - Equipe de Transporte; - Equipe de Segurança; - Central de Malotes.

270 Nova redação pela OS 001/09-P, de 9/3/09.

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2.2 - Das 8 às 9 horas - Departamento Médico Judiciário; - Departamento de Material e Patrimônio. 2.3 - Das 6 às 9 horas e das 19 às 23 horas - Departamento de Informática. 2.4 - Poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser instituído plantão de 24

horas para as atividades da equipe operacional do Departamento de Informática. 3 - Excetuam-se do presente regramento, as situações de servidores que, pela

espécie de atividade exercida ou tarefa executada, devem atuar fora dos horários já estabelecidos.

4 - Fica autorizado aos funcionários efetivos ou comissionados do Tribunal de Justiça,

matriculados em instituições de ensino superior ou de 1.º e 2.º graus, no turno da noite, a possibilidade de adequação da jornada de trabalho para o horário das 8 horas e 30 minutos às 18 horas e 30 minutos.

4. Fica autorizada aos servidores efetivos, comissionados e celetistas do Tribunal

de Justiça, matriculados em instituições de ensino superior, médio ou fundamental, no turno da noite, a possibilidade de adequação da jornada de trabalho para o horário das 8 horas e 30 minutos às 18 horas e 30 minutos. 271

4.1 - As solicitações de jornadas especiais, desde que compatíveis com as

atividades exercidas, deverão ser encaminhadas pelos Diretores de Departamento ou Chefes de Setores, com a comprovação de matrícula, ao Departamento de Recursos Humanos, que as analisará e procederá aos devidos registros para o controle eletrônico da efetividade.

4.2 - Para o fim proposto, poderão ser admitidas jornadas diversas da estipulada

no item n.º 4, a critério da administração, considerada a natureza das atribuições, a finalidade do horário especial e o consentimento expresso da chefia imediata.

5 - O controle do efetivo cumprimento pelo funcionário do horário diferenciado

fica sob a responsabilidade das respectivas chefias, na forma prevista no artigo 21 do Ato Regimental n.º 04/01.

Publique-se. Cumpra-se. Secretaria da Presidência, 19 de Junho de 2008. Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente.

271 Nova redação pela OS 001/09-P, de 9/3/09.

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ORDEM DE SERVIÇO N.º 014/2008-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Arminio José Abreu Lima Da Rosa, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a necessidade de atender ao que consta no Processo n.º 0139-08/000437-9,

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o cumprimento da jornada de

trabalho dos servidores do Tribunal de Justiça, estabelecida pela Ordem de Serviço n.º 010/2008-P, e com vigência a partir de 02 de janeiro de 2009,

DETERMINA : Art. 1.º - Fica facultado ao servidor o cumprimento da jornada de trabalho com

intervalo de 1 (uma) hora para o almoço, flexibilizado o horário de entrada ou saída, consideradas as seguintes possibilidades:

I - das 9 às 18 horas;

II - das 10 às 19 horas.

§ 1.º - O intervalo destinado ao almoço não poderá ser utilizado para efeitos de compensação de entradas tardias ou saídas antecipadas.

§ 2.º - É obrigatório o registro no ponto eletrônico a cada entrada e saída do servidor, inclusive quando para o almoço.

§ 3.º - Os servidores celetistas deverão observar o cumprimento de no mínimo 1 (uma) hora de intervalo para o almoço.

Art. 2.º - Compete às chefias comunicar ao Departamento de Recursos Humanos,

ATÉ 28 de novembro do corrente ano, via Sistema de Ponto Eletrônico Ronda (menu “personalizadas” > submenu “preenchimento de escalas”), a marcação dos servidores optantes por uma das jornadas de trabalho previstas no artigo 1.º, assim como dos servidores optantes pelo intervalo de 2 (duas) horas de almoço.

Parágrafo Único - Quando da marcação do horário, as chefias deverão observar o

escalonamento necessário ao cumprimento do expediente ininterrupto, das 9 às 19 horas, bem como o regime legal de 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 3.º - Qualquer alteração na opção do horário de intervalo para almoço deverá

ser comunicada com a antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas pela chefia respectiva ao Departamento de Recursos Humanos, por meio eletrônico ([email protected]), que procederá aos devidos registros para o controle eletrônico da efetividade.

Parágrafo Único - Situações excepcionais, assim como aquelas relacionadas à alteração de horários de entrada e saída, deverão ser submetidas à apreciação da Direção Administrativa.

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Art. 4.º - Fica estendida aos servidores celetistas a autorização disposta no item n.º 4 da Ordem de Serviço n.º 010/2008-P.

Art. 5.º - Esta Ordem de Serviço entrará em vigor no primeiro dia útil seguinte à

data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico, revogando-se as disposições em contrário.

Secretaria da Presidência, 15 de outubro de 2008. DES. ARMINIO JOSÉ ABREU LIMA DA ROSA, PRESIDENTE.

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ORDEM DE SERVIÇO Nº 001/2009-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, na forma do artigo 42, inciso XXXVI, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,

Considerando a necessidade de uniformização dos horários de atendimento

externo; Considerando que o horário de expediente das Secretarias dos Grupos Cíveis e

Criminais e das Câmaras Cíveis, Criminais e Especiais do Tribunal de Justiça não coincide com aquele observado no primeiro grau, o que, em prejuízo à racionalização e eficiência dos serviços, provoca a necessidade da concentração dos contatos em apenas um turno, retardando o conhecimento e atendimento das providências solicitadas;

Considerando a necessidade de melhor aproveitamento e adequação da estrutura

funcional face às dificuldades de ampliação dos quadros de pessoal,

DETERMINA : Art. 1º - Ficam estendidas aos servidores lotados nas Secretarias dos Grupos

Cíveis e Criminais e nas Secretarias das Câmaras Cíveis, Criminais e Especiais, a partir de 03-08-2009, as disposições contidas nas Ordens de Serviço nº 10/2008-P, de 19 de junho de 2008, e nº 14/2008-P, de 15 de outubro de 2008.

Art. 2º - O item 1 da Ordem de Serviço nº 10/2008-P passa a vigorar com a

seguinte redação: “1 - Fica estabelecido o horário de expediente das 9 às 19 horas, com o

intervalo de duas horas, sob revezamento, para o almoço, nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça vinculados ao Gabinete da Presidência, às 1ª, 2ª e 3ª Vice-Presidências, à Corregedoria-Geral da Justiça, às Direções Administrativa, Judiciária e Financeira, bem como no gabinete da Direção-Geral, na Secretaria do Tribunal Pleno, no Conselho da Magistratura, na Secretaria das Comissões, no Departamento de Informática, nas Secretarias dos Grupos Cíveis e Criminais e nas Secretarias das Câmaras Cíveis, Criminais e Especiais.”

Art. 3º - O item 4 da Ordem de Serviço nº 10/2008-P passa a vigorar com a

seguinte redação: “4. Fica autorizada aos servidores efetivos, comissionados e celetistas do

Tribunal de Justiça, matriculados em instituições de ensino superior, médio ou fundamental, no turno da noite, a possibilidade de adequação da jornada de trabalho para o horário das 8 horas e 30 minutos às 18 horas e 30 minutos.”

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Art. 4º - Compete aos Secretários de Grupos e de Câmaras comunicar ao Departamento de Recursos Humanos, no período compreendido entre 30 março e 30 de junho do corrente ano, via sistema de ponto eletrônico ronda (menu “personalizadas” > submenu “preenchimento de escalas”), a marcação dos servidores optantes por uma das jornadas de trabalho previstas no artigo 1º da Ordem de Serviço nº 14/2008-P, assim como dos servidores optantes pelo intervalo de 2 (duas) horas de almoço.

Parágrafo Único - Quando da marcação do horário, os Secretários deverão

observar o escalonamento necessário ao cumprimento do expediente ininterrupto, das 9 às 19 horas, bem como o regime legal de 40 (quarenta) horas semanais.

Publique-se. Cumpra-se. Secretaria da Presidência, 9 de março de 2009. Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente. Des. Roque Miguel Fank, 1º Vice-Presidente. Des. Jorge Luís Dall’Agnol, 2º Vice-Presidente. Des. Luiz Ari Azambuja Ramos, 3º Vice-Presidente. Des. Luiz Felipe Brasil Santos, Corregedor-Geral da Justiça.

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ORDEM DE SERVIÇO Nº 01/2012-OE

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, em atendimento a decisão proferida pelo Órgão Especial no expediente Themisadmin nº 0139-08/000437-9, na sessão de 27 de junho de 2011,

CONSIDERANDO os princípios da igualdade e da isonomia entre os servidores

do 1º e 2º graus, bem como o da impessoalidade no serviço público, DETERMINA: Art. 1º - O horário do expediente no 1º e 2º Graus será das 9 horas às 18 horas, a

partir de 5 de março de 2012, de forma ininterrupta, com intervalo de 1 (uma) hora para almoço, mediante revezamento.

§ 1º O revezamento para almoço, no 2º grau, será definido pela chefia do

respectivo departamento ou setor e, no 1º Grau, pela Direção do Foro. § 2º As situações excepcionais relativas ao revezamento de servidores de 1º grau

serão definidas pela Corregedoria-Geral da Justiça e no 2º Grau pelo Diretor Administrativo. § 3º Não será admitida compensação do horário do almoço com os horários de

início e término da jornada de trabalho. Art. 2º - Excetuam-se do “caput” do artigo 1º os servidores celetistas do 2º Grau,

conforme decisão proferida nos autos da reclamatória trabalhista nº 02421-2008-0118-04-00-7.

Parágrafo Único - O expediente para os servidores celetistas do 2º Grau que não

cumprirem jornada especial inicia às 10 horas e encerra às 18 horas, com um intervalo intrajornada de 1 (uma) hora.

Art. 3º - As solicitações de jornadas especiais, desde que compatíveis com as

atividades exercidas, deverão ser encaminhadas à Corregedoria-Geral da Justiça para os servidores do 1º Grau e ao Diretor Administrativo para os servidores do 2º Grau.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário. Publique-se. Cumpra-se. Secretaria do Tribunal Pleno, 14 de fevereiro de 2012.

Des. Marcelo Bandeira Pereira,

Presidente.

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ATO Nº 026/2014-P

Dispõe sobre a aplicação da Lei Complementar nº 10.098/94 e da Lei nº 5.256/66 aos servidores do Poder Judiciário.

Excelentíssimo Senhor Desembargador José Aquino Flôres de Camargo, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a necessidade de atender ao que consta no expediente nº 0010-12/003730-8, e

Considerando a necessidade de unificar procedimentos administrativos referentes

aos servidores do 1º Grau com os aplicados aos servidores do Tribunal de Justiça, em observância ao princípio constitucional da isonomia;

Considerando as decisões proferidas pelo Conselho Nacional de Justiça nos

pedidos de providências números 0004085-73.2011.2.00.0000, 0004760-36.2011.2.00.0000 e 0002849-86.2011.2.00.0000; e

Considerando a necessidade de sistematizar os procedimentos empreendidos pelo

Departamento de Recursos Humanos e pelas Direções dos Foros, de forma a uniformizar os códigos e registros, concernentes ao Quadro de Pessoal do Poder Judiciário,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Estabelecer, através do presente Ato, os regramentos que deverão ser observados, no âmbito administrativo, pelos servidores da Justiça, Departamento de Recursos Humanos e Direções dos Foros, em vista das diversidades existentes entre a Lei nº 5.256/66 (Estatuto dos Servidores da Justiça) e a Lei Complementar nº 10.098/94 (Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul), que atualmente regram os Quadros de Pessoal do 1º e do 2º Grau, respectivamente.

CAPÍTULO II DO INGRESSO, DO EXERCÍCIO E DO TRÂNSITO

Art. 2° São requisitos para ingresso no Serviço Público:

I - Possuir a nacionalidade brasileira;

II - Estar quite com as obrigações militares e eleitorais;

III - Ter idade mínima de dezoito anos;

IV - Possuir aptidão física e mental;

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Estado do Rio Grande do Sul P O D E R J U D I C I Á R I O Tribunal de Justiça GP – Assessoria de Organização e Métodos

V - Estar em gozo dos direitos políticos;

VI - Ter atendido às condições prescritas para o cargo.

Art. 3º Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no

prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse. Art. 4º O servidor da Justiça terá 15 (quinze) dias de trânsito, com prorrogação

por mais 15 (quinze), a critério do Presidente do Tribunal de justiça, para assumir no novo serviço.

CAPÍTULO III DAS FÉRIAS

Art. 5º O servidor gozará, anualmente, 30 (trinta) dias de férias. Parágrafo único. É facultado o gozo de férias em 2 (dois) períodos, não inferiores

a 10 (dez) dias consecutivos. Art. 6º O servidor que tiver gozado mais de 30 (trinta) dias de licença para tratar

de interesses particulares ou para acompanhar o cônjuge, somente após um ano de efetivo exercício, contado da data da apresentação, fará jus a férias.

Art. 7º Perderá o direito às férias o servidor que, no ano antecedente àquele em

que deveria gozá-las, tiver mais de 30 (trinta) dias de faltas não justificadas ao serviço.

CAPÍTULO IV DAS LICENÇAS

Art. 8º Ao servidor detentor de cargo de provimento efetivo, estável, poderá ser

concedida licença para tratar de interesses particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 9º O presente ato não se aplica aos procedimentos em curso, apresentando

eficácia e efeitos exclusivamente prospectivos, não se aplicando, em absoluto, às situações pretéritas, tampouco ao regime disciplinar e ao procedimento administrativo disciplinar.

Art. 10 Nos casos omissos, aplicam-se as disposições da Lei Complementar

Estadual nº 10.098/94.

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Art. 11 Este ato entrará em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico, revogando-se as disposições em contrário.

Secretaria da Presidência, 13 de maio de 2014.

DESEMBARGADOR JOSÉ AQUINO FLÔRES DE CAMARGO, PRESIDENTE.

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ORDEM DE SERVIÇO Nº 007/2014-P

Dispõe sobre os procedimentos relativos ao controle da efetividade dos servidores estatutários do Poder Judiciário e regulamenta o Ato nº 026/2014-P.

O Excelentíssimo Senhor Desembargador José Aquino Flôres de Camargo, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a necessidade de atender ao que consta no expediente nº 0010-12/003730-8, e

Considerando a necessidade e conveniência de adoção de práticas administrativas

isonômicas referentes aos servidores do 1º e do 2º Graus; Considerando a necessidade de se orientar as Direções dos Foros a respeito de

procedimentos a serem tomados; e Considerando a necessidade de regulamentação do Ato nº 026/2014-P,

DETERMINA : Art. 1º A presente Ordem de Serviço aplica-se aos servidores estatutários do

Poder Judiciário e visa a regulamentar o Ato nº 026/2014-P.

CAPÍTULO I DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 2º O Juiz Diretor do Foro poderá conceder licença para tratamento de saúde: I - Aos servidores efetivos, no limite de 30 (trinta) dias por ano. Após esse

período, a licença somente poderá ser concedida pelo Departamento Médico Judiciário. II - Aos servidores ocupantes de cargos em comissão, vinculados ao Regime

Geral de Previdência Social, no limite de 15 (quinze) dias consecutivos. Após esse período, o servidor deverá ser encaminhado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Parágrafo único. Caso ocorra novo afastamento pela mesma moléstia em

intervalo de tempo inferior a 60 (sessenta) dias desde o término da licença anterior, não poderá ser concedida nova licença pela Direção do Foro e o servidor deverá ser encaminhado diretamente ao INSS.

Art. 3º O servidor, para justificar as faltas ao serviço por motivo de saúde, deverá

apresentar, obrigatoriamente, atestado médico correspondente à ausência, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, a contar do 1º dia da ocorrência.

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Art. 4º O atestado médico deverá conter, obrigatoriamente, a especificação da doença através do respectivo código (CID).

Art. 5º O Juiz Diretor do Foro poderá autorizar que o servidor se ausente para

consultas médicas por um turno ou por um dia, caso em que deverá ser registrada “falta justificada” ou “meia falta justificada”.

Art. 6º O servidor deverá apresentar, posteriormente, junto à Direção do Foro,

comprovação de comparecimento à consulta, fornecida pelo profissional de saúde, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, a contar do dia da ocorrência.

Art. 7º Caso o servidor necessite afastar-se por um turno ou por um dia, para

tratamento contínuo, poderá o Juiz Diretor do Foro encaminhá-lo para análise do Departamento Médico Judiciário.

CAPÍTULO II

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLI A

Art. 8º O Juiz Diretor do Foro poderá conceder licença por motivo de doença em pessoa da família aos servidores ocupantes de cargos efetivos e em comissão, observando o limite de 30 (trinta) dias por ano, devendo encaminhar ao Departamento Médico Judiciário as licenças que ultrapassarem esse período.

Art. 9º A duração da licença por motivo de doença em pessoa da família deverá

obedecer ao disposto nos artigos 139 e 140 da Lei Complementar 10.098/94. Art. 10 O servidor, para justificar as faltas ao serviço por motivo de doença em

pessoa da família, deverá apresentar, obrigatoriamente, atestado médico que comprove a necessidade de acompanhamento do familiar, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, a contar do 1º dia de afastamento.

Art. 11 O atestado médico deverá conter, obrigatoriamente, a especificação da

doença através do respectivo código (CID) e explicitar a necessidade de acompanhamento do familiar pelo servidor.

CAPÍTULO III

DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E À PATERNIDADE

Art. 12 As servidoras terão direito à licença gestante por 180 (cento e oitenta) dias, a contar do dia do nascimento da criança.

§1º Por necessidades médicas, pode a referida licença ter início a partir do 8º mês

de gestação, caso em que o requerimento deve ser acompanhado de atestado médico indicando a necessidade do afastamento da servidora.

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§2º A licença à gestante poderá ser concedida em sua totalidade pelo Juiz Diretor do Foro ou pelo Departamento Médico Judiciário, à vista da certidão de nascimento ou do atestado médico.

§3º O requerimento, acompanhado da certidão de nascimento ou do atestado

médico, deverá ser entregue à Direção do Foro ou ao Departamento Médico Judiciário no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do início do afastamento.

§4º Caso ocorra o nascimento da criança durante o gozo de férias ou de licença-

prêmio, essas serão interrompidas, ficando o saldo para posterior fruição. Art. 13 No caso de natimorto, a licença à gestante será de 30 (trinta) dias. Art. 14 As servidoras terão direito à licença por adoção, sendo a duração da

licença estabelecida consoante as disposições do artigo 143 da Lei Complementar nº 10.098/94.

§1º A licença à adotante terá início na data em que for concedida a guarda,

permanente ou provisória. §2º O Juiz Diretor do Foro poderá conceder a licença em sua totalidade, à vista do

termo de guarda ou de adoção. §3º O requerimento, acompanhado de cópia do termo de guarda ou de adoção,

deverá ser entregue à Direção do Foro no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do início do afastamento.

Art. 15 Os servidores terão direito a 15 (quinze) dias de licença à paternidade, a

contar da data do nascimento do filho. §1º O Juiz Diretor do Foro concederá a licença à paternidade à vista da certidão de

nascimento. §2º O requerimento, acompanhado da cópia da certidão de nascimento, deverá ser

encaminhado à Direção do Foro no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do início do afastamento.

CAPÍTULO IV

DA LICENÇA NOJO E DA LICENÇA-GALA

Art. 16 Os servidores terão direito a licença nojo, por até 8 (oito) dias, no caso de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, sogros, irmãos, companheiro ou companheira, madrasta ou padrasto, enteado e menor sob guarda ou tutela.

§1º O Juiz Diretor do Foro concederá a licença por falecimento de familiar à vista

da certidão de óbito e do comprovante da relação de parentesco.

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§2º A referida licença terá início na data do óbito, mesmo que este tenha ocorrido à noite ou em dias não úteis.

§3º O requerimento, acompanhado da cópia da certidão de óbito e do comprovante

da relação de parentesco, deverá ser entregue à Direção do Foro no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do início do afastamento.

Art. 17 Os servidores terão direito à licença-gala por até 8 (oito) dias, a contar da

data da celebração do casamento civil, do casamento religioso ou do marco comprobatório do início da união estável.

§1º A licença terá início na data da celebração do casamento ou do marco

comprobatório da união estável – mesmo que este tenha ocorrido à noite ou em dias não úteis. §2º O Juiz Diretor do Foro concederá licença gala à vista de documento

comprobatório do casamento ou da união estável, que deverá ser apresentado pelo servidor no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do início do afastamento.

CAPÍTULO V DO AFASTAMENTO POR DOAÇÃO DE SANGUE E DA FOLGA POR SERVIÇO

ELEITORAL

Art. 18 Os servidores têm direito a ausentar-se do trabalho por doação de sangue, uma vez por mês, no dia em que ocorrer a doação.

§1º O Juiz Diretor do Foro concederá a dispensa do trabalho, mediante a

apresentação do atestado de doação de sangue. §2º O comprovante de doação de sangue deverá ser entregue à Direção do Foro no

prazo máximo de 10 (dez) dias da ocorrência. Art. 19 O servidor terá direito a usufruir 2 (dois) dias de folga por cada dia em

que ficar à disposição da Justiça Eleitoral. §1º A comprovação do trabalho para a Justiça Eleitoral dar-se-á mediante

documento específico, expedido pela Justiça Eleitoral. §2º Somente poderá ser considerado, para efeito de folgas, o trabalho em eleições

ocorrido após o ingresso do servidor no Poder Judiciário Estadual. §3º As folgas por trabalho em eleições deverão ser requeridas pelo servidor, com

anuência da chefia imediata, ao Juiz Diretor do Foro, que as concederá conforme a conveniência administrativa.

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CAPÍTULO VI DO AFASTAMENTO EM DIAS DE PROVAS

Art. 20 O servidor estudante do ensino superior, médio e fundamental terá direito

a afastar-se, sem prejuízo da remuneração, no turno em que ocorrerem as provas finais do ano ou do semestre letivo, bem como durante os dias de provas em exames supletivos e de habilitação a curso superior.

Parágrafo único. O Juiz Diretor do Foro autorizará o afastamento, desde que

requerido antecipadamente à Direção do Foro, com anuência da chefia imediata, com posterior comprovação do comparecimento, no prazo de 10 (dez) dias, mediante atestado expedido pela instituição de ensino.

CAPÍTULO VII

DA LICENÇA ESPECIAL AGUARDANDO APOSENTADORIA

Art. 21 Aos servidores será concedida licença especial se o ato de aposentadoria não for publicado em 30 (trinta) dias a contar da data do protocolo do pedido de aposentadoria.

§1º A partir da concessão da licença, o servidor permanecerá licenciado até a

publicação do respectivo ato. §2º Somente terá direito à referida licença o servidor que, à data do protocolo do

pedido, tiver comprovado a implementação de todos os requisitos para aposentadoria. §3º O Juiz Diretor do Foro concederá a licença especial para fins de aposentadoria

após consulta ao Departamento de Recursos Humanos acerca da comprovação de que trata o artigo anterior.

CAPÍTULO VIII

DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

Art. 22 Os servidores detentores de cargo efetivo, estáveis, terão direito à licença para tratar de interesses particulares pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

Art. 23 A licença poderá ser negada quando o afastamento for inconveniente ao

interesse do serviço. Art. 24 O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença, salvo

hipótese de imperiosa necessidade, devidamente comprovada ao Juiz Diretor do Foro, considerando-se como faltas os dias de ausência ao serviço, caso a licença seja negada.

Art. 25 O requerimento para usufruir a licença deverá ser encaminhado à

Corregedoria-Geral da Justiça para apreciação, acompanhado de parecer do Juiz Diretor do Foro e da anuência da chefia imediata do servidor.

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Art. 26 A referida licença será concedida pelo Presidente do Tribunal de Justiça,

mediante publicação de boletim no Diário da Justiça Eletrônico. Art. 27 Em caso de urgência, o Juiz Diretor do Foro poderá conceder até 30

(trinta) dias de licença para tratar de interesses particulares, justificando a concessão perante o Presidente do Tribunal de Justiça, conforme o inciso XXVII do artigo 74 do Código de Organização Judiciária do Estado.

Art. 28 Não será concedida nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do

término da anterior, contados desde a data em que o servidor tenha reassumido o exercício do cargo.

Art. 29 O servidor poderá retornar da licença para tratar de interesses particulares

a qualquer tempo, comunicando ao Juiz Diretor do Foro. Caso ocorra o retorno do servidor antes do término da licença, o Departamento de Recursos Humanos deverá ser informado para que seja restabelecido o pagamento dos vencimentos do servidor.

CAPÍTULO IX DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE

Art. 30 Os servidores detentores de cargo de provimento efetivo, estáveis, terão

direito à licença, sem remuneração, para acompanhar o cônjuge, quando este for transferido, independentemente de solicitação própria, para outro ponto do estado ou do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo Federal, Estadual ou Municipal.

Art. 31 O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença,

considerando-se como faltas os dias de ausência ao serviço, caso a licença seja negada. Art. 32 O requerimento para usufruir da licença para acompanhar o cônjuge

deverá estar acompanhado de parecer do Juiz Diretor do Foro e encaminhado à Corregedoria-Geral da Justiça para apreciação.

Art. 33 A referida licença será concedida pelo Presidente do Tribunal de Justiça,

mediante publicação de boletim no Diário da Justiça Eletrônico.

CAPÍTULO X DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 34 É assegurado ao servidor ocupante de cargo efetivo o direito a licença para

o desempenho de mandato classista nas entidades representantes dos servidores do Poder Judiciário Estadual, com a remuneração do cargo efetivo.

Art. 35 O requerimento para usufruir a licença para exercer mandato classista

deverá ser encaminhado pelo representante máximo da entidade, eleito para aquele mandato,

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acompanhado de documentação comprobatória da posse dos servidores na diretoria da entidade, dirigido ao Juiz Diretor do Foro, que o remeterá à Direção Administrativa.

Art. 36 A referida licença será concedida pelo Presidente do Tribunal de Justiça,

mediante publicação de boletim no Diário da Justiça Eletrônico. Art. 37 O servidor poderá requerer, a qualquer tempo, revogação da licença,

devendo, para isso, encaminhar requerimento ao Presidente do Tribunal de Justiça.

CAPÍTULO XI DA LICENÇA PARA CONCORRER A MANDATO ELETIVO E EXERC Ê-LO

Art. 38 O servidor detentor de cargo efetivo que concorrer a mandato público

eletivo será licenciado na forma da legislação eleitoral, devendo afastar-se do cargo público até 3 (três) meses antes do pleito.

Art. 39 O servidor candidato a mandato público eletivo deverá encaminhar

requerimento ao Juiz Diretor do Foro, acompanhado da documentação comprobatória da inscrição junto à Justiça Eleitoral, que o remeterá à Direção Administrativa.

Art. 40 A licença para concorrer a mandato público eletivo será concedida pelo

Presidente do Tribunal de Justiça, mediante publicação de boletim no Diário da Justiça Eletrônico.

Art. 41 Após o registro da candidatura, o servidor deverá apresentar o respectivo

comprovante à Direção do Foro, para ser anexado à sua ficha funcional. Art. 42 Caso eleito, o servidor ficará afastado do exercício do cargo a partir da

posse, aplicando-se as disposições previstas no artigo 156 da Lei Complementar nº 10.098/94.

CAPÍTULO XII DAS FÉRIAS

Art. 43 Para o primeiro período de férias serão exigidos 12 (doze) meses de

efetivo exercício. Art. 44 É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. Art. 45 Para o gozo das férias, o servidor deverá encaminhar requerimento ao Juiz

Diretor do Foro com anuência da chefia imediata. Art. 46 O gozo de férias poderá ser fracionado em 2 (dois) períodos, nenhum

deles inferior a 10 (dez) dias consecutivos, sendo vedado que o intervalo entre os dois períodos de gozo recaia sobre final de semana ou feriado.

Art. 47 Perderá o direito às férias o servidor que, no ano antecedente em que

deveria gozá-las, tiver mais de 30 (trinta) faltas não justificadas ao serviço.

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Art. 48 O servidor poderá requerer, quando do gozo de férias, a antecipação dos

vencimentos, a qual será paga juntamente com o adicional de 1/3 (um terço), desde que encaminhado pedido à Direção do Foro em tempo hábil.

Art. 49 Cada comarca estabelecerá seu cronograma de marcação de férias, tendo

como data limite para a inserção no sistema de recursos humanos (Sistema RHE) o dia 10 do mês anterior ao gozo das férias, para que ocorra o pagamento da antecipação de vencimentos e/ou da antecipação da gratificação de 1/3 (um terço) no respectivo mês de fruição. os registros efetuados no sistema após essa data serão processados para a folha de pagamento seguinte.

Art. 50 Por absoluta necessidade de serviço, as férias poderão ser acumuladas até

o máximo de 2 (dois) períodos anuais. Art. 51 As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade

pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, por licença à gestante ou por superior interesse público.

Parágrafo único. No âmbito do 1º Grau, a interrupção de férias por superior

interesse público deverá ser justificada pelo Juiz Diretor do Foro. Art. 52 Se as férias forem canceladas ou interrompidas, será automaticamente

estornado o valor da gratificação de 1/3 (um terço), se já tiver sido paga. Art. 53 Sempre que houver saldo de férias será este obrigatoriamente o próximo a

ser usufruído e se o número de dias for insuficiente para atender ao postulado pelo servidor, deverá ser completado com dias do período aquisitivo subsequente, respeitada a parcela mínima de 10 (dez) dias por período aquisitivo.

Art. 54 O servidor não poderá cancelar, antecipar ou adiar o gozo de férias à

revelia da Direção do Foro e qualquer alteração na escala de férias deverá contar com a concordância do Juiz Diretor do Foro.

CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 55 Fica dispensada a expedição de Portaria pelas Direções dos Foros para as situações previstas na presente Ordem de Serviço.

Art. 56 As disposições dos Capítulos I e II da presente Ordem de Serviço, bem

como do artigo 12, §2º não se aplicam à Comarca de Porto Alegre, considerando que possui serviço médico próprio para recebimento de atestados médicos e posterior expedição de laudo, bem como juízes com atuação administrativa nas unidades cartorárias para fins de controle da efetividade no caso de consultas médicas.

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Art. 57 As disposições da presente Ordem de Serviço não se aplicam aos procedimentos em curso, apresentando eficácia e efeitos exclusivamente prospectivos, não se aplicando, em absoluto, a situações pretéritas.

Art. 58 Esta Ordem de Serviço entrará em vigor no primeiro dia útil seguinte à

data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico, revogando-se as disposições em contrário.

Secretaria da Presidência, 13 de maio de 2014.

DESEMBARGADOR JOSÉ AQUINO FLÔRES DE CAMARGO,

PRESIDENTE.

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Conciliação e Mediação no Poder Judiciário

RESOLUÇÃO Nº 04/2012-OE

Institui o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e as Coordenadorias de Conciliação e Mediação de 1º e 2º Graus.

O Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e em cumprimento à deliberação do Órgão Especial, sessão do dia 27/02/2012, no processo nº 0003-10/000017-1;

Considerando o disposto nos artigos 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, 5º, inciso LXXVIII, e 37, caput, da Constituição Federal;

Considerando os termos da Resolução nº 125, de 29 de novembro de 2010, do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a política judiciária nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário;

Considerando a necessidade de estabelecer diretrizes para criação e disseminação de meios alternativos de dissolução de conflitos, visando à celeridade e à efetividade na resolução da demanda;

Considerando a conveniência de que os procedimentos na busca de soluções alternativas de resolução de conflitos sejam implementados e uniformizados nas Comarcas do Estado;

Considerando ser objetivo estratégico do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul incrementar a resolução da demanda;

Resolve:

Art. 1º Fica criado, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, órgão deliberativo, vinculado diretamente à 1ª Vice-Presidência.

Art. 2º São atribuições do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos:

I - Desenvolver a política de tratamento adequado dos conflitos de interesses, estabelecida nesta Resolução;

II - Planejar, implementar, manter e aperfeiçoar as ações voltadas ao cumprimento da política e suas metas;

III - Propor a criação e a instalação de Centrais de Conciliação e Mediação;

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IV - Promover capacitação, treinamento e atualização permanente de magistrados, servidores, conciliadores e mediadores nos Métodos Consensuais de Solução de Conflitos;

V - Criar e manter cadastro de conciliadores e mediadores;

VI - Incentivar a realização de cursos e seminários sobre mediação e conciliação e outros métodos consensuais de solução de conflitos;

VII - Firmar, quando necessário, convênios e parcerias com entes públicos e privados para atender aos fins desta Resolução;

VIII - Deliberar sobre outras ações afins.

Art. 3º O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos será composto pelos seguintes membros:

I - 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;

II - Corregedor-Geral da Justiça;

III - Três Desembargadores;

IV - Um Juiz-Corregedor;

V - Um Juiz de Direito.

§ 1º O 1º Vice-Presidente exercerá a Presidência do Núcleo e, nos casos de impedimentos, será substituído pelo Corregedor-Geral da Justiça.

§ 2º O Presidente será assessorado pelo Juiz-Corregedor e pela Secretaria da Coordenação de Segundo Grau.

Art. 4º O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos reunir-se-á ordinariamente a cada trimestre e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação.

Art. 5º Ficam criadas as Coordenadorias de Conciliação e Mediação de 1º e 2º Graus.

Parágrafo Único. A Coordenadoria do 1º Grau, com sede na Capital do Estado, funcionará junto à Corregedoria-Geral da Justiça, e a Coordenadoria do 2º Grau funcionará no Tribunal de Justiça, junto à 1ª Vice-Presidência.

Art. 6º São atribuições das Coordenadorias de Conciliação e Mediação de 1º e 2º Graus:

I - Planejar, implementar, manter e aperfeiçoar as ações voltadas ao cumprimento da política judiciária de tratamento adequado dos conflitos de interesses e suas metas;

II - Elaborar estudos sobre ações relativas a projetos especiais de conciliação e mediação;

III - Organizar cursos de capacitação, treinamento e atualização permanente de magistrados, servidores, conciliadores e mediadores nos Métodos Consensuais de Solução de Conflitos;

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IV - Analisar outras ações afins.

§ 1º A Coordenadoria de Conciliação e Mediação do 1º Grau possui ainda atribuição de avaliar a necessidade de instalação de Centrais de Conciliação e Mediação nas Comarcas do Estado, com encaminhamento da sugestão de criação e instalação de central, em caso de necessidade, à deliberação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos.

§ 2º A criação e instalação de Centrais de Conciliação e Mediação em Comarcas do Estado, de que trata o parágrafo anterior, ocorrerão por meio de Resolução do Conselho da Magistratura.

Art. 7º Integram a Coordenadoria de Conciliação e Mediação do 1º Grau:

I - Corregedor-Geral da Justiça;

II - O Juiz-Corregedor com atribuição sobre a matéria da conciliação/mediação;

III - Cinco Juízes de Direito das Centrais de Conciliação e Mediação ou com atuação em projetos relativos à matéria, por indicação da Corregedoria-Geral da Justiça;

IV - Um Coordenador de Correição ou Assessor da Corregedoria-Geral da Justiça.

Parágrafo Único. O Corregedor-Geral da Justiça exercerá a Presidência da Coordenadoria e, nos casos de impedimentos, será substituído pelo Juiz-Corregedor.

Art. 8º A Coordenadoria da Central de Conciliação e Mediação do 2º Grau será composta pelo primeiro Vice-Presidente e por 3 (três) Desembargadores, nomeados pelo Presidente do Tribunal de Justiça, dentre os quais um será designado Coordenador da Central de Conciliação e Mediação do 2º Grau.

§ 1º A Coordenadoria de Conciliação e Mediação do 2º Grau será integrada por uma Central de Conciliação e Mediação do 2º Grau, que terá seu funcionamento disciplinado por ato da Presidência do Tribunal de Justiça.

§ 2º É atribuição da Central de Conciliação e Mediação do 2º Grau a realização de audiências de conciliação e mediação.

Art. 9º As deliberações do Núcleo e das Coordenadorias serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes.

Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Resoluções nº 01/2011-P e nº 869/2011-COMAG, o Ato nº 003/2011-P e a Ordem de Serviço n° 002/2011-P.

Art. 11. A presente Resolução entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico.

Porto Alegre, 09 de abril de 2012.

Des. Marcelo Bandeira Pereira, Presidente.

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RESOLUÇÃO Nº 05/2012-OE

Dispõe sobre os Conciliadores e Mediadores no âmbito das Centrais de Conciliação e Mediação do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

O Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e em cumprimento à deliberação do Órgão Especial, sessão do dia 27/02/2012, no processo nº 0003-10/000017-1;

Considerando o disposto nos artigos 5º, XXXV e LXXVIII, da Constituição Federal;

Considerando o disposto no artigo 8º da Resolução 125, de 29 de novembro de 2010, do Conselho Nacional de Justiça;

Considerando a viabilidade de designação de Conciliadores e Mediadores, como Auxiliares da Justiça, possibilitando o fomento de métodos alternativos de solução de conflitos;

Considerando a conveniência de estabelecer critérios para seleção dos Conciliadores e Mediadores, visando a concretizar banco de Auxiliares da Justiça;

Considerando a necessidade de dar publicidade e transparência aos critérios de seleção;

Considerando a importância de que tais Auxiliares tenham um perfil adequado ao propósito almejado pela Justiça Estadual;

RESOLVE:

Dos Conciliadores e Mediadores

Art. 1º Os Conciliadores e Mediadores das Centrais de Conciliação e Mediação são Auxiliares da Justiça e serão selecionados em número compatível com o movimento forense pelo Desembargador ou Juiz de Direito Coordenador de cada Unidade, preferencialmente, entre Magistrados, membros do Ministério Público, Procuradores do Estado e Defensores Públicos, aposentados, professores universitários e bacharéis em Direito, todos com reputação ilibada e que não estejam no exercício da advocacia, possibilitada a realização de convênios.

Art. 1º Os Conciliadores e Mediadores das Centrais de Conciliação e Mediação são Auxiliares da Justiça e serão selecionados em número compatível com o movimento forense pelo Desembargador ou Juiz de Direito Coordenador de cada Unidade, preferencialmente, entre Magistrados, membros do Ministério Público, Procuradores do Estado e Defensores Públicos, aposentados, professores universitários, advogados e bacharéis

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em Direito, todos com reputação ilibada e que não estejam no exercício da advocacia, possibilitada a realização de convênios. 272

§ 1º Os Mediadores poderão ser recrutados dentre profissionais de diversas áreas técnicas, desde que possuam formação específica para a função.

§ 2º A nomeação será por dois anos, admitida recondução a critério da respectiva Coordenação.

§ 3º Os Conciliadores e Mediadores serão supervisionados por Desembargador ou Juiz de Direito.

§ 4° Quando servidor público, o Conciliador ou Mediador somente poderá atuar fora do horário de seu expediente normal. Os Assessores e Secretários de Desembargador, Assistentes Sociais e Psicólogos, com formação em técnicas autocompositivas, poderão atuar em audiências de conciliação ou sessões de mediação durante o horário de expediente, de acordo com a conveniência e se o volume de trabalho permitir.

Da atividade voluntária ou remunerada do Conciliador e Mediador

Art. 2º A atividade de Conciliador ou Mediador será exercida sem qualquer vínculo funcional, empregatício ou afim, devendo ser prestada de forma voluntária.

Da seleção dos Conciliadores e dos Mediadores

Art. 3º A escolha de Conciliadores e Mediadores será realizada entre aqueles que efetivarem a inscrição na respectiva Central de Conciliação e Mediação, preenchendo Termo de Adesão e Compromisso, juntando currículo e certidões exigidas pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

§ 1º A seleção será feita mediante análise prévia de currículo e entrevista, pelo Desembargador ou Juiz de Direito Coordenador da Central de Conciliação e Mediação, podendo ser aplicada prova seletiva.

§ 2º Para atuação como Conciliador ou Mediador, faz-se necessária a comprovação de participação prévia em curso de capacitação, nos moldes delineados pelo Conselho Nacional de Justiça, com apresentação de Certidão de Conclusão.

§ 3º Os Magistrados jubilados deverão integrar necessariamente o quadro de voluntários, exigindo-se, para ingresso como Conciliador ou Mediador, o preenchimento de Termo de Adesão e Compromisso.

§ 4º O Conciliador ou Mediador deverá indicar pelo menos um turno preferencial por semana para realizar as solenidades.

§ 5º Em casos excepcionais, como no curso da Semana Nacional de Conciliação ou em projetos estabelecidos por prazo determinado, poderão ser indicados

272 Alterado pela Resolução 01/14-OE, de 19/02/14

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Conciliadores e Mediadores sem o cumprimento do disposto no § 2º do artigo 3º desta Resolução.

Art. 4º A lista de Conciliadores e Mediadores indicados será encaminhada à respectiva nomeação. Verificada a regularidade dos candidatos, a lista será submetida ao Presidente do Tribunal de Justiça, para fins de nomeação.

Art. 5º O desligamento do Conciliador ou do Mediador poderá ocorrer por sua iniciativa ou por proposição do Desembargador ou do Juiz de Direito Coordenador da Central de Conciliação e Mediação.

Dos cursos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento

Art. 6º É obrigatória a participação em curso de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento para atuação nas Centrais de Conciliação e Mediação.

§ 1º Caberá ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos implementar os cursos de capacitação ou validar cursos externos que estejam em conformidade com a Resolução nº 125, de 29 de novembro de 2010, do Conselho Nacional de Justiça.

§ 2º Todos os Conciliadores e Mediadores deverão submeter-se à reciclagem permanente e à avaliação do usuário, bem como atuar em conformidade com o Código de Ética elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça.

Art. 7º O efetivo desempenho da função de Conciliador ou Mediador, de forma ininterrupta, durante um ano, poderá ser computado como exercício de atividade jurídica para fins de contagem de tempo à habilitação em Concurso Público para a Magistratura, nos termos do artigo 59, IV e V, da Resolução nº 75, de 12 de maio de 2009, do Conselho Nacional de Justiça.

Art. 8º Os Conciliadores e Mediadores deverão reger suas atividades pautados pelos princípios da confidencialidade, competência, imparcialidade, neutralidade, independência e autonomia, respeito à Ordem Pública e às leis vigentes.

Parágrafo Único. Os Conciliadores deverão observar as seguintes normas de conduta:

I – Dever de informação, consistente no dever de esclarecer os envolvidos sobre o método de trabalho a ser empregado;

II – Respeito à autonomia de vontade, como dever de respeitar os diferentes pontos de vista dos envolvidos, assegurando-lhes o alcance de uma decisão voluntária e não coercitiva;

III – Ausência de obrigação de resultado, de modo a não forçar o acordo e não tomar decisões substituindo a vontade dos envolvidos;

IV – Dever de esclarecimento, no sentido de explicar aos envolvidos que atua desvinculado de sua profissão de origem, podendo inclusive, se o caso exigir e houver

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consentimento de todos, solicitar a colaboração de profissional que detenha conhecimento sobre determinada área específica de conhecimento;

V – Dever de assegurar que os envolvidos, ao chegarem a um acordo, compreendam perfeitamente suas disposições, as quais devem ser exequíveis, gerando o comprometimento com seu cumprimento.

Art. 9º Aplicam-se aos Conciliadores e Mediadores os mesmos motivos de impedimento e suspeição dos juízes, devendo, quando constatados, ser informados aos envolvidos, com a interrupção da sessão e a substituição do Conciliador ou Mediador.

Art. 10. O Conciliador ou Mediador fica impedido de prestar serviços profissionais, de qualquer natureza, pelo prazo de dois anos, aos envolvidos em processo de conciliação ou mediação sob sua condução.

Art. 11. O descumprimento dos princípios e regras estabelecidos pelo Código de Ética resultará na exclusão do Conciliador ou Mediador do respectivo cadastro e no impedimento para atuar nessa função em qualquer Órgão do Poder Judiciário.

Art. 12. Caberá ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos resolver eventuais questões omissas quanto aos Conciliadores e Mediadores.

Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução nº 870/COMAG, de 29 de março de 2011.

Art. 14. Esta Resolução entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico.

Porto Alegre, 09 de abril de 2012.

Des. Marcelo Bandeira Pereira, Presidente.

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ANEXOS

Demais atos importantes para o funcionamento do

Tribunal de Justiça

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ATO N.º 06/99-P

Fixa requisitos de provimento; estabelece e complementa atribuições das Funções Gratificadas/Cargos em Comissão dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, dando cumprimento ao disposto no artigo 12 “caput” da Lei n.º 11.291, de 23/12/98, edita o presente Ato:

Art. 1º - Às funções gratificadas de idêntica denominação aos cargos em comissão constantes do anexo IV da Lei n.º 11.291, de 23/12/98, são estabelecidas iguais atribuições.

Art. 2º - As demais funções gratificadas/cargos em comissão do Quadro de CCs e FGs não abrangidos no anexo citado passam a ter as seguintes atribuições e exigências de escolaridade:

Denominação Atribuições Escolaridade

Pesquisador Judiciário Efetuar pesquisas para fundamentar despachos e para reunir informações subsidiárias aos trabalhos jurisdicionais.

Nível Superior, Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

Chefe de Serviço Chefiar os trabalhos dos serviços estruturados, responsabilizando-se pelos resultados obtidos na execução dos planos e programas de trabalho.

Nível Superior, formação correlacionada com a área de atuação.

Coordenador de Unidade Coordenar unidades estruturadas, integrantes de sistemas, responsabilizando-se pelos resultados obtidos na execução dos planos e programas de trabalho.

Nível Superior, formação correlacionada com a área de atuação.

Assessor de Biblioteca Prestar assessoramento em assuntos técnicos relacionados com as atribuições do Departamento de Biblioteca.

Nível Superior. Curso de Biblioteconomia.

Chefe de Seção Chefiar seções de trabalho, orientando e coordenando ações, no sentido da execução dos planos e programas de trabalho.

Nível Médio, 2º grau completo ou por concluir.

Chefe da Central de Correspondências

Chefiar as atividades relativas ao recebimento, registro e distribuição de correspondências do Tribunal de Justiça.

Nível Médio, 2º grau completo ou por concluir.

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Dirigente de Processo Dirigir e executar determinadas atividades especiais, supervisionando a atuação de outros servidores que delas participem.

Nível Médio, 2º grau completo.

Chefe de Núcleo Chefiar núcleos estruturados, integrantes de sistemas, orientando e coordenando ações no sentido da execução dos planos e programas de trabalho.

Nível de 1º grau completo.

Chefe de Setor Chefiar setores de trabalho, orientando e coordenando ações, objetivando a execução dos planos e programas estabelecidos.

Nível de 1º grau completo.

Chefe de Grupo de Segurança

Coordenar e controlar os componentes dos Grupos de Segurança, favorecendo o necessário acompanhamento dos serviços executados.

Nível Médio, 1º Grau Completo suplementado por conhecimentos específicos.

Zelador de Prédio Zelar pela manutenção e conservação do prédio sob sua responsabilidade, mantendo permanente vigilância sobre as instalações existentes.

Nível Médio, 1º Grau Completo Suplementado por conhecimentos específicos.

Assessor Militar Assessorar a Presidência do Tribunal de Justiça no que diz respeito a assuntos militares.

Nível Superior. Oficial da Brigada Militar.

Auxiliar de Comissões Auxiliar o Secretário de Comissões nas tarefas que lhe são inerentes; digitar a correspondência e estudos da Secretaria; manter atualizados os arquivos e controles do setor.

Nível Médio, 2º grau completo ou por completar.

Secretário de Câmara Preparar e secretariar as sessões de julgamento; distribuir e supervisionar o trabalho dos funcionários lotados na Secretaria; expedir editais, pautas, cartas de ordem, mandados, notas de expediente, alvarás e atos analógicos; fazer intimações e prestar informações sobre processos.

Nível Superior. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

Secretário Substituto de Câmara

Auxiliar o Secretário de Câmara em todas as tarefas que lhe são inerentes, substituindo-o, quando necessário.

Nível Superior. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

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Coordenador do Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais

Coordenar a distribuição processual dos Juizados Especiais do Foro da Comarca da Capital e exercer atividades de apoio administrativo e, no que couber, secretarial no “Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais”.

Nível Superior. Curso de Ciências Jurídicas e Sociais.

Art. 3º - As atribuições analíticas dos cargos em comissão e das funções gratificadas são as derivadas das competências da unidade onde atuam, no que couber, e as especiais constantes do artigo 122 do Ato Regimental n.º 1/99, de 13 de janeiro de 1999.

Art. 4º - Os atuais ocupantes de funções gratificadas e/ou cargos em comissão, abrangidos pelas disposições deste Ato, serão mantidos em seu exercício, independentemente de qualquer ato, até que ocorra a dispensa ou a exoneração.

Art. 5º - Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 22 de novembro de 1999.

Des. CACILDO DE ANDRADE XAVIER, Presidente.

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ATO N.º 01/00-P

Estabelece procedimentos para substituição de servidores investidos em Cargo em Comissão ou Funções Gratificadas e dá outras providências.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, e

Considerando a necessidade de padronizar e normatizar o processo de substituição de titulares de Cargo em Comissão ou Funções Gratificadas a teor do que estabelece o artigo 61 e parágrafo único da Lei Complementar n.º 10.098, de 03 de fevereiro de 1994 – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do RS,

Considerando o advento da Lei n.º 11.291, de 23 de dezembro de 1998, que organiza os Quadros de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça,

Determina:

Art. 1º - Os servidores do Tribunal de Justiça do Estado investidos em Cargo em Comissão ou Funções Gratificadas serão substituídos na forma preconizada por este Ato administrativo.

Parágrafo único – O substituto fará jus ao vencimento do cargo ou função na proporção dos dias de efetiva substituição, iguais ou superiores a 10 (dez) dias consecutivos.

Art. 2 º - Os titulares de cargos e funções de confiança, passíveis de substituição durante seus afastamentos ou impedimentos eventuais, são os a seguir especificados: I – SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

TITULAR CÓDIGO Diretor-Geral 1.2.12 Diretor Administrativo 1.2.11 Diretor Judiciário 1.2.11 Diretor Financeiro273 1.2.11 Diretor de Departamento 1.2.11 Chefe do Serviço Gráfico 2.2.10 Chefe de Serviço 2.1.10 Coordenador de Unidade 2.1.10 Coordenador 2.2.10 Encarregado de Tesouraria 2.2.09 Oficial de Gabinete I 274 3.2.07

273 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10. 274 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10.

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TITULAR CÓDIGO Chefe de Equipe 2.1.08 Chefe de Equipe 2.2.08 Chefe de Seção 2.1.08 Chefe do Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento 2.2.08 Chefe da Central de Correspondências 2.1.08 Chefe de Núcleo 2.1.07 Chefe de Setor 2.1.07 Encarregado da Creche 2.2.06 Chefe de Grupo de Segurança 2.1.06 Zelador de Prédio 2.1.05 Encarregado de Copa275 2.2.04 Encarregado da Equipe de Oficiais de Justiça276 2.1.05

II - SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA

TITULAR CÓDIGO Secretário da Presidência 277 2.2.12 Subsecretário da Presidência 2.2.11 Assessor-Coordenador de Imprensa 3.2.11 Assessor-Coordenador de Relações Públicas 3.2.10 Coordenador 2.1.10 Chefe de Segurança Especial 2.2.06 Oficial de Gabinete II 278 3.2.08 Oficial de Gabinete I 279 3.2.07

III – SECRETARIAS DAS VICE-PRESIDÊNCIAS

TITULAR CÓDIGO Secretário das Comissões 2.2.11 Secretário da Vice-Presidência 280 2.2.11 Oficial de Gabinete II 281 3.2.08

IV – GABINETE DE DESEMBARGADOR

TITULAR CÓDIGO Secretário de Desembargador 3.2.10

275 Acrescentado pelo Ato nº 024/10-P, de 28/06/10. 276 Acrescentado pelo Ato nº 024/10-P, de 28/06/10. 277 Acrescentado pelo Ato nº 011/00-P, de 27/06/00. 278 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10. 279 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10. 280 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10. 281 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10.

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V - SECRETARIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA

TITULAR CÓDIGO Secretário do Conselho da Magistratura 2.2.11

VI - SECRETARIA DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

TITULAR CÓDIGO Secretário da Corregedoria-Geral da Justiça 2.2.11 Coordenador do Sistema de Juizados Esp. Cíveis e Criminais 2.1.10 Chefe de Serviço 2.1.10 Chefe de Seção 2.1.08 Oficial de Gabinete II 282 3.2.08 Oficial de Gabinete I 283 3.2.07

Art. 3º - Além dos critérios estabelecidos neste Ato, as substituições das funções de confiança deverão observar aos seguintes procedimentos:

I – O servidor efetivo que vier a substituir titular de função de confiança cujo cargo permite a nomeação ou designação para Cargo em Comissão ou Função Gratificada, respectivamente, somente a este último ser-lhe-á permitido perceber.

II - A designação para substituir titular de função gratificada é privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo.

III – O servidor efetivo que substituir um Cargo em Comissão que não possua provimento por Função Gratificada, deverá perceber a diferença de vencimentos, quando houver, entre o cargo que ocupe e o Cargo em Comissão substituído.

IV - O servidor provido em comissão somente poderá substituir outro Cargo em Comissão, percebendo a diferença de vencimentos, quando houver.

Art. 4º - As funções de Assessoramento – (AS) não serão passíveis de substituição.

Art. 5º - Os substitutos dos cargos em comissão e funções gratificadas transformados pelo artigo 27 da Lei n.º 11.291, de 23/12/1998, perceberão o padrão correspondente ao CC ou FG relacionados no anexo V da referida lei.

Art. 6º - Em qualquer hipótese de substituição prevista neste Ato, o substituto deverá preencher os requisitos de escolaridade estabelecidos para o cargo/função a ser substituído, nos termos do artigo 13 da Lei n.º 11.291, de 23/12/98; do artigo 123 do Ato Regimental n.º 1/99, de 13/01/99 e demais disposições sobre a matéria.

Art. 6º - Parta os cargos cuja escolaridade exigida seja nível superior com a formação correlacionada com a área de atuação, exigir-se-á do substituto o mesmo nível de formação do titular. Se no setor não houver servidor com a graduação no mesmo curso do titular, exigir-se-á do substituto apenas o nível superior.284 282 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10. 283 Acrescentado pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10. 284

Artigo e § único alterados pelo Ato nº 038/10-P, de 22/12/10.

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Parágrafo Único. Os demais substitutos deverão preencher os mesmos requisitos de escolaridade do substituído, nos termos do artigo 13 da Lei 11.291, de 23/12/1998, e demais disposições sobre a matéria

Art. 7º - A iniciativa do processo de substituição caberá a chefia imediata do servidor a ser substituído.

Art. 8º - Revogadas as disposições em contrário, este Ato entrará em vigor na data de sua publicação, ressalvadas as substituições já concedidas.

Porto Alegre, 12 de janeiro de 2000.

Des. CACILDO DE ANDRADE XAVIER, Presidente.

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ORDEM DE SERVIÇO N.º 01/00-P

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RI O GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, determina que, a partir da data da publicação desta O.S., ficarão dispensados de bater cartão-ponto, além do Diretor-Geral, do Secretário do Conselho da Magistratura e do Secretário da Presidência, os servidores detentores dos cargos ou funções abaixo relacionados:

I – SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Diretor Administrativo Diretor Judiciário Diretor de Departamento

II – SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA Subsecretário da Presidência Assessor da Presidência – AS Assessor de Planejamento Assessor Superior Assessor Técnico Assessor Militar Assessor-Coordenador de Imprensa Assessor-Coordenador de Relações Públicas

III – SECRETARIA DAS VICE-PRESIDÊNCIAS Secretário da Vice-Presidência Secretário das Comissões Assessor Superior Secretário de Desembargador

IV – GABINETE DE DESEMBARGADOR Assessor de Desembargador Secretário de Desembargador

V – SECRETARIAS DOS ÓRGÃOS JULGADORES Secretário de Câmara

VI – SECRETARIA DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA Secretário da Corregedoria-Geral da Justiça Assessor Superior Secretário de Desembargador

CUMPRA-SE. Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2000.

Des. LUIZ FELIPE VASQUES DE MAGALHÃES, Presidente.

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ATO Nº 14/2000-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Luiz Felipe Vasques de Magalhães, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, e

Considerando a necessidade de regulamentar de forma consolidada o art. 10 do anexo ao Ato Regimental nº 1/99, referente as atribuições da Secretaria da Presidência,

RESOLVE:

Art. 1º - A Secretaria da Presidência, dirigida pelo(a) Secretário(a) da Presidência, é o órgão incumbido de prestar assistência ao Presidente do Tribunal de Justiça, aos membros do Tribunal Pleno e Órgão Especial:

a) na elaboração de seu expediente;

b) no preparo dos atos de sua competência;

c) nas suas comunicações administrativas com os demais serviços auxiliares do Poder Judiciário e com outros órgãos e entidades;

d) na sua representação externa e nas audiências;

e) na organização de registros e arquivos.

Art. 2º - A Subsecretaria da Presidência, dirigida pelo(a) Subsecretário(a) da Presidência, incumbem as atividades pertinentes ao Tribunal Pleno e Órgão Especial e as atribuições constantes do artigo 120 do anexo ao Ato Regimental nº 1/99.

Publique-se. Cumpra-se.

Porto Alegre, 29 de setembro de 2000.

Des. LUIZ FELIPE VASQUES DE MAGALHÃES , Presidente.

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ATO REGIMENTAL Nº 03/02

Regulamenta a avaliação do estágio probatório nos cargos do Quadro de Provimento Efetivo dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça e dá outras providências.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à deliberação do egrégio Órgão Especial, adotada em sessão de 25/03/02, edita o presente Ato Regimental:

Art. 1º - Estágio Probatório é o período de 03 (três) anos de exercício do servidor nomeado em caráter efetivo, durante o qual é apurada a conveniência ou não de sua confirmação no Quadro de Cargos de Provimento Efetivo dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça, mediante a verificação dos seguintes requisitos estabelecidos em lei para a aquisição da estabilidade:

I - DISCIPLINA – verifica a integração às regras, normas e procedimentos estabelecidos para o bom andamento do serviço e a forma como se relaciona no ambiente de trabalho.

II - EFICIÊNCIA – avalia a correspondência entre o planejamento e a execução de sua rotina de trabalho; o planejamento do trabalho face aos objetivos propostos; o modo como executa suas atividades e o grau de iniciativa para solucionar problemas.

III - RESPONSABILIDADE – refere-se à maneira pela qual assume suas tarefas, respondendo pelas atitudes que toma, demonstrando zelo com a imagem da instituição, postura ética e cuidado com os equipamentos e instrumentos de trabalho.

IV - PRODUTIVIDADE- refere-se à obtenção de rendimentos compatível com as condições de trabalho, em termos de volume e qualidade, dentro dos prazos e condições estipulados.

V - ASSIDUIDADE – avalia a freqüência e pontualidade do servidor no cumprimento do horário de trabalho, inclusive no tocante à sua permanência no setor durante o horário de expediente.

§ 1º - Os requisitos de que trata este artigo são desdobrados nos seguintes fatores para efeito de avaliação:

I - DISCIPLINA: 1.1 - Interação 1.2 - Comunicação

II - EFICIÊNCIA: 2.1 - Inovação/Criatividade 2.2 - Método

III - RESPONSABILIDADE: 3.1 - Envolvimento/Comprometimento

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3.2 - Confiabilidade

IV - PRODUTIVIDADE: 4.1 - Qualidade 4.2 - Quantidade de Trabalho

V - ASSIDUIDADE: 5.1 - Presença no local de trabalho

§ 2º - Para efeito de fixação da pontuação dos fatores de que trata o § 1º deste artigo, será atribuído maior valor ao Envolvimento/Comprometimento e Confiabilidade e à Qualidade/Quantidade de Trabalho.

Art. 2º - Os fatores de que trata o artigo anterior serão avaliados por meio de “Boletim de Avaliação de Desempenho - Estágio Probatório”, que será distribuído por via informatizada aos diversos departamentos e secretarias do Tribunal, pela Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho do Departamento de Recursos Humanos, setor responsável pelo controle do estágio probatório.

§ 1º - O Boletim mencionado no “caput” faz parte integrante deste Ato Regimental, como anexo.

§ 2º - Para fins de avaliação do estágio probatório será instaurado processo administrativo específico que tramitará contendo, além do Boletim de Avaliação de Desempenho, todos os documentos e ocorrências relativas aos procedimentos de avaliação do servidor estagiário.

§ 3º - Terão acesso às avaliações apenas a chefia imediata, o próprio servidor, a Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho e a Comissão de Avaliação do Estágio Probatório.

Art. 3º - O Boletim será preenchido quadrimestralmente, a partir do dia seguinte ao encerramento do período, totalizando 08 (oito) avaliações; os últimos 04 (quatro) meses subseqüentes serão destinados à aferição final e à homologação dos resultados do estágio.

Parágrafo único - Os períodos de avaliação serão contados a partir da entrada do servidor em exercício.

Art. 4º - As avaliações do desempenho, durante o Estágio Probatório serão de competência dos chefes imediato e mediato do servidor, que deverão preencher e assinar o Boletim, em conjunto.

§ 1º - Caso o servidor estagiário tenha mais de uma subordinação no período de avaliação, esta será de competência da chefia a que esteve subordinado por maior número de dias, prevalecendo, em caso de igualdade de tempo, a última.

§ 2º - Nos impedimentos e afastamentos da chefia por mais de 30 dias, o avaliador será indicado pela chefia imediatamente superior.

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§ 3º - O Boletim deverá ser preenchido até o 10 º dia do mês subseqüente àquele em que se houver completado o período avaliativo.

Art. 5º - Os responsáveis pela avaliação entregarão o boletim, devidamente preenchido e assinado, ao avaliado para que tome ciência do resultado de seu desempenho, no respectivo período, e o devolva com sua assinatura e data até cinco dias depois do recebimento.

Parágrafo único - Na hipótese de o servidor estagiário não concordar com a avaliação realizada, poderá, observado o prazo do parágrafo anterior, expor suas razões no campo específico do próprio boletim, ou em documento anexo, que será entregue pela chefia à Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho. O processo administrativo instruído com o boletim será encaminhado à Comissão de Avaliação do Estágio Probatório, para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, julgar o recurso.

Art. 6º - Fica suspensa a contagem do período de estágio probatório do servidor que se afastar por 60 dias ou mais, sendo retomada a contagem no dia em que retornar ao exercício do cargo.

Art. 7º - O servidor estagiário que obtiver pontuação igual ou inferior a 125 pontos em qualquer de suas avaliações será encaminhado à Seção de Acompanhamento de Desempenho para acompanhamento preventivo, social ou psicológico ou ao Departamento Médico Judiciário.

§ 1º - Com base na análise dos dados levantados no acompanhamento de que trata este artigo, será recomendado, se for o caso, treinamento ou mudança de local de trabalho, visando ao melhor desenvolvimento funcional.

§ 2º - O profissional responsável encaminhará ao setor de controle, quando necessário ou solicitado, relatório do acompanhamento.

Art. 8º - O servidor em Estágio Probatório será submetido a treinamento em serviço, nas tarefas que lhe forem atribuídas dentre as previstas nas especificações do respectivo cargo, e sobre as atividades e finalidades do setor em que estiver em exercício, assim como em informática.

Art. 9º - O conceito a ser atribuído ao servidor estagiário na aferição final, para efeito de assentamento funcional, é composto pelo somatório dos pontos obtidos nas oito avaliações.

Art. 10 - As pontuações, mínima e máxima, em cada avaliação, correspondem a 50 e 200 pontos respectivamente.

Art. 11 - Concluído o período de verificação, a Comissão de Avaliação do Estágio Probatório emitirá parecer sobre a confirmação ou não do servidor, manifestação que será anexada ao processo administrativo de avaliação, juntamente com o boletim.

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Art. 12 - Se desfavorável o parecer, será dada vista do processo ao servidor para apresentar defesa no prazo de 15 dias a contar da ciência.

§ 1º - A defesa será examinada pela Comissão de Avaliação do Estágio Probatório, que, para esse fim, poderá, se entender necessário, solicitar diligências e ouvir os avaliadores ou testemunhas indicadas pelo servidor.

§ 2º - 15 dias após o recebimento da defesa, mantido ou modificado o entendimento expresso no parecer, o processo será remetido à Presidência do Tribunal de Justiça.

Art. 13 - O parecer favorável será encaminhado à Presidência sem necessidade de prévia ciência do servidor.

Art. 14 - Se a Presidência do Tribunal de Justiça determinar a exoneração do servidor, dessa decisão caberá recurso ao Conselho da Magistratura em 05 dias.

Art. 15 - A Comissão de Avaliação do Estágio Probatório será assim constituída:

I – Diretor-Geral, a quem caberá a presidência.

II – Diretor do Departamento de Recursos Humanos,

III – Chefe da Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho.

IV – quatro servidores do quadro dos cargos efetivos dos serviços auxiliares do Tribunal de Justiça com estágio probatório completo.

§ 1º - Os membros referidos no inciso IV e seus suplentes serão designados pelo Diretor-Geral pelo período de dois anos, permitida uma recondução.

§ 2º - Não participará da avaliação do estágio probatório membro da Comissão detentor de cargo inferior ao do servidor estagiário, nem o membro da Comissão que seja chefe imediato do servidor.

Art. 16 - A Comissão reunir-se-á sempre que convocada por seu Presidente e decidirá com a presença da maioria absoluta de seus membros, lavrando-se ata.

Art. 17 - Compete à Comissão de Avaliação do Estágio Probatório:

I – desempenhar as funções de orientação, coordenação e controle das avaliações probatórias.

II – emitir parecer conclusivo sobre o desempenho do servidor relativo ao período de estágio probatório, submetendo-o à decisão do Presidente do Tribunal de Justiça;

III – dirimir dúvidas dos avaliadores e avaliados acerca do estágio probatório;

IV – apreciar e decidir sobre os recursos interpostos por servidores, no que se referem ao § 3º do art. 5º e ao art. 15;

V – proceder às diligências que se fizerem necessárias para o processo de avaliação.

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VI – aprimorar o método de avaliação e adaptar os instrumentos a novas realidades e a novos objetivos.

VII – encaminhar à Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho servidor cujo estágio, segundo a última avaliação realizada, apresentar desempenho insuficiente, propondo plano de acompanhamento.

VIII - exercer outras tarefas correlatas que lhes forem cometidas pela Presidência do Tribunal ou que decorram de suas próprias atribuições.

Art. 18 - Compete à Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho:

I – Acompanhar o servidor em estágio probatório para que este recupere fatores cujo aproveitamento na última avaliação realizada foi considerado insatisfatório.

II – Encaminhar à Comissão o processo de vantagens devidamente instruído com os Boletins...e todos os dados funcionais do servidor.

III – Proceder à contagem dos pontos da avaliação remetendo o processo de vantagens à análise da Comissão.

IV – Criar condições de aperfeiçoamento aos novos servidores, a fim de auxiliá-los na superação das dificuldades.

Art. 19 - Compete à chefia imediata:

I – executar a avaliação de seus servidores estagiários e entregar à Seção de Acompanhamento e Avaliação de Desempenho os boletins devidamente preenchidos nos prazos aqui fixados;

II – dar ciência da avaliação ao servidor estagiário;

III – ao receber o servidor estagiário, informá-lo sobre este ato regimental e acerca dos padrões de desempenho funcional dele esperados;

III – dar condições de aperfeiçoamento aos servidores sob sua subordinação a fim de qualificá-los para as tarefas sob sua responsabilidade;

IV – prestar esclarecimentos acerca do servidor estagiário à comissão.

Art. 20 - Aos servidores com período de estágio probatório em andamento quando da publicação deste ato, aplicam-se, relativamente ao período restante, as regras aqui elencadas.

Art. 21 - O presente Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Porto Alegre, 10 de abril de 2002. Des. JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO, Presidente.

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ATO Nº 08/2003-P

Dispõe sobre a criação do Núcleo de Inteligência do Poder Judiciário.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Desembargador José Eugênio Tedesco, no uso de suas atribuições legais, na forma do art. 32 do COJE (Lei nº 7.356, de 1º de fevereiro de 1980) e do art. 42 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça, tendo em vista o contido no expediente nº 3516-0300/03-0,

DETERMINA :

Art. 1º Fica instituído, no Gabinete da Presidência, e vinculado à Assessoria Militar, o Núcleo de Inteligência do Poder Judiciário, composto pela Unidade Estratégica e pela Unidade Operacional.

Art. 1º Fica instituído, no Gabinete da Presidência, vinculado à Assessoria Militar, o Núcleo de Inteligência do Poder Judiciário – NIJ, cuja estrutura compreenderá um Coordenador, um Coordenador-Adjunto, uma Unidade Administrativa, uma Unidade de Inteligência e uma Unidade Operacional. 285

Art. 2º O Núcleo será coordenado pelo Assessor Militar da Presidência e as Unidades serão compostas por servidores públicos do Quadro, ou cedidos.

Art. 2º O NIJ será coordenado pelo Assessor Militar da Presidência, Oficial Superior da Brigada Militar. 286

Art. 3º A Unidade Estratégica deverá elaborar e atualizar as regras de segurança patrimonial do poder e regras para o atendimento excepcional de segurança pessoal de seus órgãos, bem como, organizar banco de dados de informações.

Art. 3º As unidades do NIJ terão as seguintes atribuições: 287

§ 1º À Unidade Administrativa compete:

I - elaborar e sugerir a atualização das regras de segurança patrimonial do Poder Judiciário;

II - propor regras para o atendimento excepcional de segurança pessoal dos Magistrados;

III - organizar e atualizar banco de dados de informações de interesse das missões do NIJ;

IV - confeccionar a documentação administrativa e controlar o material em carga;

V - encaminhar a documentação para aquisição de armas e munições controladas para os Magistrados, assim como providenciar o encaminhamento do pedido de registro do referido armamento;

285 Nova redação pelo Ato 46/09-P, de 20/11/09, art. 1º. 286 Nova redação pelo Ato 46/09-P, de 20/11/09, art. 2º. 287 Nova redação pelo Ato 46/09-P, de 20/11/09, art. 3º.

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VI - gerenciar a distribuição de vagas dos policiais militares do Corpo Voluntário de Militares Inativos – CVMI, que executam atividade de segurança nos Foros, conforme Convênio;

VII - gerenciar a entrega de material controlado aos policiais militares do CVMI.

§ 2º À Unidade de Inteligência compete:

I - produzir o conhecimento de inteligência;

II - elaborar medidas de contra-inteligência no âmbito do Poder Judiciário;

III - fortalecer a ligação entre o NIJ e os demais órgãos de inteligência do país, respeitando o canal técnico, visando à cooperação na troca de informações e de doutrina, bem como a atualização e difusão do conhecimento produzido;

IV - sugerir a realização de práticas pedagógicas na área da inteligência, com a finalidade de atualizar e qualificar os servidores do NIJ e do Poder Judiciário.

§ 3º À Unidade Operacional compete:

I - efetuar a investigação preliminar dos assuntos que digam respeito à integridade física dos Magistrados sob ameaça;

II - executar a segurança dos dignitários em visita ao Tribunal de Justiça, quando designada para esta atividade;

III - recolher e transportar em segurança o material controlado apreendido (armas, munições e assemelhados), em todas as Comarcas do Estado, encaminhando-o para destruição no Exército, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003);

IV - realizar a segurança do magistrado encarregado da fiscalização e correição nos estabelecimentos penais jurisdicionados pelas Varas de Execuções Criminais – VECS das Comarcas de Porto Alegre e Novo Hamburgo.

Ar t. 4º A Unidade Operacional será organizada em três serviços, o Serviço de Atendimento de Emergência para Magistrados sob ameaça, e outras situações análogas; o Serviço de Investigação Preliminar e de Acompanhamento e Reavaliação da Segurança Externa; e o Serviço de Controle da Implementação das Regras e Procedimentos de Segurança Patrimonial.

Art. 4º As atividades do NIJ serão exercidas, exclusivamente, por policiais militares.

Art. 4º As atividades do NIJ serão exercidas, preferencialmente, por policiais militares. 288

Art. 5º O Núcleo manterá plantão permanente de atendimento aos Magistrados de todo o Estado.

Art. 5º O NIJ manterá serviço de plantão, em regime de sobreaviso, fora do horário de expediente do Tribunal de Justiça, visando ao atendimento de emergência aos Magistrados. 289

288 Alterações: Art. 4º do Ato 46/09-P, de 20/11/09; Ato 48/09-P, de 03/12/09. 289 Nova redação pelo art. 4º do Ato 46/09-P, de 20/11/09.

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Art. 6º As regras de funcionamento interno e as de segurança estratégica patrimonial e pessoal, assim como toda e qualquer atividade do núcleo, deverão ser aprovadas pela Presidência do Tribunal de Justiça e poderão ter caráter sigiloso, sendo que as de interesse dos Magistrados lhes serão comunicadas por ofícios reservados.

Art. 6º As normas de funcionamento interno, de segurança patrimonial e de pessoal e as demais atividades de competência do NIJ, serão reguladas por meio de Regimento Interno, aprovado pela Presidência do Tribunal de Justiça.290

Art. 7º Todo o conhecimento produzido na área da inteligência, pelo NIJ, receberá a classificação sigilosa correspondente. 291

Art. 8º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.292

Publique-se. Cumpra-se.

Porto Alegre, 16 de abril de 2003.

Des. José Eugênio Tedesco, Presidente.

290 Nova redação pelo art. 6º do Ato 46/09-P, de 20/11/09. 291 Nova redação pelo art. 8º do Ato 46/09-P, de 20/11/09. 292 Renumerado pelo art. 7º do Ato 46/09-P, de 20/11/09.

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LEI Nº 12.320, DE 30 DE AGOSTO DE 2005.

Fixa referencial e converte valores em vantagem de caráter individual, em decorrência da Lei nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º - O cargo/função de Chefe de Gabinete de Imprensa e Relações Públicas, CCJA/FGA-11, extinto pela Lei nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998, passa a ter seu referencial ao Nível III da tabela a que se refere o parágrafo único do art. 20 da referida Lei, para fins de percepção da gratificação a que se refere o mesmo artigo.

Art. 2º - Ocasionais diferenças redutoras nos vencimentos dos servidores, decorrentes da aplicação da Lei nº 11.291/98, serão convertidas em vantagens de caráter individual, como parcela autônoma, mantida a mesma expressão financeira, sobre a qual também incidirão as vantagens temporais e pessoais.

Art. 3º - As disposições decorrentes da presente Lei aplicam-se, no que couber, aos aposentados e pensionistas.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos à data da Lei 11.291, de 23 de dezembro de 1998.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI , em Porto Alegre, 30 de agosto de 2005.

GERMANO ANTÔNIO RIGOTTO, Governador do Estado.

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ATO N.º 005/2006-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Marco Antônio Barbosa Leal, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, e em cumprimento às disposições do art. 4º do Ato Regimental nº 02/2006 que unificou os Departamentos de Biblioteca e de Jurisprudência, (ThemisAdmin nº 0011-06/000148-30),

DETERMINA:

Art. 1º - Ao Serviço de Jurisprudência compete:

a) receber, cadastrar, organizar, armazenar os acórdãos do Tribunal de Justiça e digitalizar aqueles com assinatura manual;

b) fornecer cópias de acórdãos, simples ou autenticados, a magistrados, servidores, partes, advogados e público em geral no balcão de atendimento e via correio, e-mail, fax e malote;

c) remeter acórdãos para publicação na RJTJRS e informações de acórdãos para outras revistas, boletins de jurisprudência e jornais locais.

Art. 2º - Ao Serviço de Pesquisa compete:

a) analisar os acórdãos, procedendo a padronização de termos e legislação permitindo a recuperação da informação;

b) organizar e manter o catálogo de termos cível e criminal;

c) realizar e auxiliar nas consultas ao acervo da jurisprudência a magistrados, servidores, partes, advogados e público em geral.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, este ato entrará em vigor na data

de sua publicação. Secretaria da Presidência, 16 de março de 2006.

DES. MARCO ANTÔNIO BARBOSA LEAL PRESIDENTE

BELª. ANA LIA VINHAS HERVÉ SECRETÁRIA

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LEI Nº 12.906, DE 14 DE JANEIRO DE 2008.

Altera dispositivos da Lei nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998 e dá outras providências.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º - À exceção dos cargos de Auxiliar de Encaminhamento e Registro,

Fotogravador, Operador de Máquina de Contabilidade, Operador Litográfico, Operador Litográfico Auxiliar, Paginador, Transportador e Transportador Auxiliar, ficam incorporados definitivamente aos quadros de cargos em comissão e funções gratificadas dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado os demais cargos constantes do Anexo III da Lei Estadual nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998, a serem extintos à medida que vagassem, ainda providos à data de publicação desta Lei.

Parágrafo único - Os cargos a que se refere o “caput”, a serem incorporados

definitivamente aos quadros de cargos em comissão e funções gratificadas dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado, ficam incluídos no quadro de cargos da Secretaria do Tribunal de Justiça constante do art. 9º da Lei Estadual nº 11.291/1998.

Art. 2º - Fica criado e incluído no Quadro de Cargos em Comissão e Funções

Gratificadas da Secretaria do Tribunal de Justiça, constante do art. 9º da Lei nº 11.291, um (1) cargo de Diretor Financeiro, código 1.2.11.

Art. 3º - Ficam transformados os cargos de Subdiretor-Geral Administrativo e

Subdiretor-Geral Judiciário, códigos 1.2.11, constantes do art. 9º da Lei nº 11.291/1998, respectivamente, em cargos de Diretor Administrativo, código 1.2.11, e Diretor Judiciário, código 1.2.11.

Art. 4º - Aos cargos a que se referem os artigos 2º e 3º desta Lei fica atribuída

gratificação de representação no percentual de 17% (dezessete por cento), calculada na forma do art. 20 da Lei nº 11.291/1998.

Art. 5º - Fica extinto um (1) cargo de Assessor de Planejamento, código 3.2.11,

constante do art. 9º da Lei 11.291/1998. Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 14 de janeiro de 2008. YEDA RORATO CRUSIUS Governadora do Estado

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ATO N.º 043/2008-P

Dispõe sobre a criação, composição e competência da Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a necessidade de atender ao que consta no processo n.º 0139-08/000463-8,

CONSIDERANDO a necessidade de criar um canal permanente de comunicação

entre o Poder Judiciário e a sociedade, visando a dar maior efetividade ao princípio da eficiência no serviço público, previsto no artigo 37 da Constituição Federal,

RESOLVE:

Art. 1.º - Criar a Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, vinculada á Presidência do Tribunal.

Art. 2.º - Instituir a função de Ouvidor, a ser exercida por Desembargador designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, para um período de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução.

Parágrafo Único - A Ouvidoria contará, ainda, com um Ouvidor Substituto, cuja função será exercida por Desembargador designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, para um período de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, e que atuará nos casos de ausência ou eventual impedimento do titular.

Art. 3.º - Compete á Ouvidoria:

I - Promover e facilitar a comunicação ágil e dinâmica entre o jurisdicionado e o Poder Judiciário;

II - Receber as reclamações, dúvidas, críticas, sugestões e elogios que lhe forem dirigidos e tomar as providências cabíveis;

III - Sugerir, sempre que possível, medidas de aprimoramento da prestação de serviços jurisdicionais, com base nas reclamações, críticas e sugestões recebidas, visando a garantir que os problemas detectados não se tornem objeto de reiteração;

IV - Garantir a todos, quantos a procurarem, o retorno das providências adotadas a partir de sua intervenção e dos resultados alcançados;

V - Garantir a todos os jurisdicionados um caráter de discrição e de fidedignidade ao que lhe for transmitido;

VI - receber e impulsionar a apuração das reclamações e críticas de jurisdicionados contra eventual mau atendimento dos serviços jurisdicionais, propondo soluções para superação dos problemas detectados;

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VII - Receber e encaminhar as manifestações de servidores e magistrados, relativas ao aprimoramento dos serviços;

VIII - Esclarecer dúvidas dos jurisdicionados acerca dos serviços prestados pelo Poder Judiciário;

IX - Sugerir à Presidência do Tribunal de Justiça e à Corregedoria-Geral da Justiça a avaliação sobre a pertinência e a viabilidade de implementar políticas administrativas tendentes à melhoria e ao aprimoramento das atividades prestadas pelas mais diversas áreas da instituição, com base nas reclamações, críticas e sugestões recebidas;

X - Elaborar, periodicamente, relatórios com informações quantitativas e qualitativas, disponibilizando, aos interessados, gráficos com análise de dados estatísticos quanto ao tipo de providências adotadas e áreas envolvidas;

XI - Sugerir ações que visem ao aprimoramento e à racionalização dos procedimentos, além de interagir administrativamente com as demais áreas do Poder Judiciário;

XII - Manter e garantir, conforme o caso, o sigilo da fonte das reclamações, críticas e demais sugestões registradas;

XIII - Elaborar pesquisas de satisfação dos jurisdicionados quanto aos serviços prestados pelo Poder Judiciário;

XIV - Criar um processo permanente de divulgação do seu serviço junto ao público, para conhecimento, utilização continuada e ciência dos resultados alcançados;

XV - Organizar e manter atualizado o arquivo da documentação relativa às reclamações, críticas e sugestões recebidas, bem como desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 4.º - Compete à Ouvidoria, ainda, expor aos diversos órgãos do Poder Judiciário as reclamações, informações e sugestões dos jurisdicionados e usuários acerca de atos praticados em seu âmbito, identificando as causas e buscando, sempre que possível, soluções que atendam às expectativas da sociedade por uma justiça mais efetiva, possibilitando o aprimoramento dos serviços jurisdicionais.

Art. 5.º - A Ouvidoria funcionará no horário de expediente administrativo, com uma estrutura voltada essencialmente para atender a recepção e o encaminhamento de todo e qualquer jurisdicionado que a procure.

§ 1.º - A estrutura de pessoal da Ouvidoria será definida pela Presidência do Tribunal de Justiça.

§ 2.º - O acesso à Ouvidoria poderá ser realizado pelos diversos meios de comunicação colocados à disposição dos interessados, tais como eletrônico, postal, telefônico, entre outros.

§ 3.º - Todas as áreas organizacionais da estrutura do Tribunal de Justiça e dos demais órgãos do Poder Judiciário deverão, sempre que necessário, prestar apoio e assessoramento técnico às atividades da Ouvidoria.

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§ 4.º - A sistemática de funcionamento e os procedimentos internos da Ouvidoria serão definidos em regulamento próprio.

Art. 6.º - Este Ato entrará em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico.

Secretaria da Presidência, 05 de dezembro de 2008. Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente.

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RESOLUÇÃO Nº 01/2008-P

Dispõe sobre a prorrogação da licença-maternidade no âmbito do Poder Judiciário Estadual.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, no uso de suas atribuições, e dando cumprimento à deliberação do Órgão Especial, em sessão de 24-11-2008, constante do processo Themisadmin nº 0146-08/000115-1, e

CONSIDERANDO o disposto no artigo 7º, XVIII, aplicável às servidoras públicas por força do artigo 39, § 3º, ambos da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008, instituiu programa de âmbito nacional que visa à Proteção e Defesa da Saúde e Proteção à Infância e à Juventude (artigo 24, XII e XV, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO a regra do artigo 2º da Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008, que autoriza a administração pública direta, indireta e fundacional a instituir programa que assegure a prorrogação da licença-maternidade para suas servidoras, nos termos previstos no artigo 1º da aludida Lei;

CONSIDERANDO que a regra do artigo 2º da Lei nº 11.770, de 09 de setembro de 2008, possui natureza de norma geral de observância imediata pelos Estados;

CONSIDERANDO a previsão dos artigos 141 e 143 da Lei Complementar nº 10.098, de 03 de Fevereiro de 1994;

RESOLVE:

Art. 1º A prorrogação da licença à gestante, por 60 (sessenta) dias, no âmbito do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, obedecerá ao disposto nesta Resolução.

Art. 2º A prorrogação da licença à gestante será aplicada a magistradas, a servidoras titulares de cargos efetivos e a servidoras investidas em cargos comissionados ou exercentes de função gratificada, inclusive sem vínculo efetivo.

Art. 3º Será garantida a prorrogação da licença também à magistrada ou à servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, proporcional à idade da criança:

I – Até dois anos, 60 (sessenta) dias;

II – Mais de dois até quatro anos, 45 (quarenta e cinco) dias;

III – Mais de quatro até seis anos, 30 (trinta) dias;

IV – Mais de seis anos, 15 (quinze) dias.

Parágrafo Único. Consoante o artigo 2º da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, considera-se criança a pessoa de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

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Art. 4º A magistrada ou a servidora que, em 10 de Setembro de 2008, estava no gozo da licença à gestante ou à adotante faz jus à respectiva prorrogação, contada a partir do primeiro dia subsequente ao término do período anteriormente concedido.

Parágrafo Único. No caso de coincidir o período de prorrogação da licença com o da fruição de férias, estas serão gozadas após o término da prorrogação, se outra data não houver sido requerida pela magistrada ou pela servidora.

Art. 5º Durante o período de prorrogação, a magistrada ou a servidora terá direito à sua remuneração integral, nos mesmos moldes devidos no período da licença à gestante e à adotante.

Art. 6º No período de prorrogação da licença-maternidade, fica vedado à magistrada, ou à servidora, o exercício de qualquer atividade remunerada e a criança não poderá ser mantida em creche ou organização similar.

Parágrafo Único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo acarretará a perda do direito à prorrogação.

Art. 7º A magistrada ou a servidora que tenha retomado suas atividades entre 10 de Setembro de 2008 e a data de publicação desta Resolução terá direito ao gozo dos dias referentes à prorrogação da licença dentro do período de 1 (um) ano, contado da data da sua entrada em vigor.

Art. 8º A presente Resolução entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico.

Secretaria da Presidência, 04 de dezembro de 2008.

Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente.

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ATO N.º 015/2009-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento ao disposto no parágrafo 2.º do artigo 1.º da Lei Estadual n.º 13.145, de 8 de abril de 2009,

RESOLVE: Art. 1.º - Estabelecer as atribuições sintéticas da função gratificada de

Encarregado da Equipe de Oficiais de Justiça:

Função Gratificada

Encarregado da Equipe de Oficiais de Justiça

Atribuições Sintéticas

Elaborar o escalonamento dos Oficiais de Justiça para atendimento das sessões, audiências, plantão semanal e demais atividades; supervisionar a distribuição de mandados; organizar a escala de férias; e responder a ofícios.

Escolaridade Ensino médio completo ou equivalente

Art. 2.º - Este Ato entrará em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua

disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico. Secretaria da Presidência, 14 de abril de 2009.

Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa, Presidente.

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LEI Nº 13.487, DE 19 DE JULHO DE 2010.

Cria função gratificada nos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL . Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição

do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte: Art. 1.º Ficam criadas, no Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas

dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado, para lotação junto à Secretaria do Tribunal de Justiça, 3 (três) funções gratificadas de Consultor de Qualidade, código 2.1.10.

Parágrafo único. As atribuições sintéticas da função gratificada de Consultor de

Qualidade, que passam a integrar o Anexo IV da Lei n.º 11.291, de 23 de dezembro de 1998, que dispõe sobre os Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça do Estado; extingue, cria, transforma e altera denominações de cargos e funções; fixa atribuições; estabelece critérios para a avaliação do merecimento e dá outras providências, são as seguintes:

FUNÇÃO

GRATIFICADA ATRIBUIÇÕES SINTÉTICAS ESCOLARIDADE

Consultor de Qualidade

Propor plano de implantação do Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário - PGQJ; propor e Implementar conscientização acerca do PGQJ; fornecer consultoria às áreas em adesão ao Plano; monitorar a implantação da metodologia do PGQJ; divulgar a Qualidade por toda a Instituição; dar apoio às áreas em adesão ao PGQJ, bem como às demais iniciativas de implantação da Qualidade; elaborar e executar projetos relativos ao PGQJ; elaborar relatórios sobre o andamento das adesões ao Plano; realizar treinamentos, estudos e pesquisas; disseminar e desenvolver técnicas de gestão instituídas pela Administração.

Nível Superior ou detentor de elevada experiência na área de atuação.

Art. 2.º A função gratificada criada no art. 1.º, para fins de consolidação, fica

adicionada àquelas estabelecidas na Lei n.º 11.291/1998.

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Art. 3.º As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, respeitados os limites estabelecidos pela Lei Complementar Federal n.° 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 4.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO PIRATINI , em Porto Alegre, 20 de julho de 2010.

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ATO REGIMENTAL Nº 05/2010

Dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas portadoras de deficiências físicas, mentais e sensoriais nos concursos públicos realizados para o provimento de cargos e empregos públicos no âmbito da Justiça de 1º e 2º Graus.

Dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais nos concursos públicos realizados para o provimento de cargos e empregos públicos no âmbito da Justiça de 1º e 2º Graus.293

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento à decisão do Colendo Órgão Especial, deliberada na sessão do dia 09-03-2009, constante do processo nº 5961-03.00/99-7, e

Considerando que, nos termos do disposto na Lei Estadual nº 10.228, de 06 de julho de 1994, as deficiências físicas, mentais e sensoriais não são consideradas causas impeditivas para admissão no serviço público estadual; e

Considerando que a referida Lei assegura o direito ao portador de deficiência de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a respectiva deficiência;

Considerando que a referida lei assegura o direito à pessoa com deficiência de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a respectiva deficiência;294

Edita o presente Ato Regimental:

Art. 1º Constará do edital de abertura dos concursos públicos observação de que serão reservadas, para as pessoas portadoras de deficiência, 10% (dez por cento) das vagas de cargos efetivos e de empregos públicos.

§ 1º O edital conterá o número de vagas existentes, o total de vagas correspondentes à reserva destinada à pessoa portadora de deficiência, bem como as atribuições do cargo ou emprego, consignando que a deficiência de que for portador o candidato deverá ser compatível com o desempenho de tais atribuições.

§ 2º Quando o número inicial de vagas oferecidas em concurso não permitir o cálculo de 10% (dez por cento), no mínimo uma das vagas oferecidas no edital será destinada aos portadores de deficiência, desde que o número de vagas para o cargo seja superior a um.

§ 3º São considerados portadores de deficiência os candidatos que se enquadrarem em uma das categorias estabelecidas no Decreto Estadual nº 44.300, de 20 de fevereiro de 2006.

§ 4º Os candidatos inscritos na condição de portadores de deficiência concorrerão às vagas reservadas na forma do caput deste artigo.

293 Alterado pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14. 294 Alterado pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14.

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Art. 1º Constará do edital de abertura dos concursos públicos observação de que serão reservadas, para as pessoas com deficiência, 10% (dez por cento) das vagas de cargos efetivos e de empregos públicos.295

§ 1º O edital conterá o número de vagas existentes, o total de vagas correspondentes à reserva destinada à pessoa com deficiência, bem como as atribuições do cargo ou emprego, consignando que a deficiência de que for portador o candidato deverá ser compatível com o desempenho de tais atribuições.

§ 2º Quando o número inicial de vagas oferecidas em concurso não permitir o cálculo de 10% (dez por cento), no mínimo uma das vagas oferecidas no edital será destinada às pessoas com deficiência, desde que o número de vagas para o cargo seja superior a um.

§ 3º São consideradas pessoas com deficiência os candidatos que se enquadrarem em uma das categorias estabelecidas no Decreto Estadual nº 44.300, de 20 de fevereiro de 2006.

§ 4º Os candidatos inscritos na condição de pessoas com deficiência concorrerão às vagas reservadas na forma do caput deste artigo.

§ 5º A cada dez vagas preenchidas, a décima será destinada a candidato deficiente, se o número de cargos a preencher for inferior a dez, a última será destinada a candidato deficiente, observado o percentual previsto em lei.

§ 6º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior se o candidato deficiente tiver obtido melhor classificação, que autorize sua chamada imediata.

Art. 2º O candidato portador de deficiência, além das exigências comuns a todos os candidatos para a inscrição no concurso público, no ato da inscrição, em campo próprio da ficha de inscrição, deverá:

I – declarar a opção por concorrer às vagas destinadas a pessoas portadoras de deficiência e às que vierem a surgir durante o prazo de validade do concurso;

II – declarar o grau ou nível da deficiência de que é portador, bem como juntar atestado médico que comprove a deficiência alegada, contendo o CID (Código Internacional de Doenças), em conformidade com os parâmetros estabelecidos no Decreto Estadual nº 44.300, de 20 de fevereiro de 2006, e a provável causa dessa deficiência;

Art. 2º o candidato com deficiência, além das exigências comuns a todos os candidatos para a inscrição no concurso público, no ato da inscrição, em campo próprio da ficha de inscrição, deverá:296

I – declarar a opção por concorrer às vagas destinadas a pessoas com deficiência e às que vierem a surgir durante o prazo de validade do concurso;

295 Art. 1º e §§ 1º, 2º, 3º e 4º alterados pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14. 296 Art. 2º, incisos I e II e § 2º alterados pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14.

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II – declarar o grau ou nível da deficiência que possui, bem como juntar atestado médico que comprove a deficiência alegada, contendo o CID (Código Internacional de Doenças), em conformidade com os parâmetros estabelecidos no Decreto Estadual nº 44.300, de 20 de fevereiro de 2006, e a provável causa dessa deficiência;

III – preencher outras exigências ou condições constantes do edital de abertura do concurso, definidas pela Comissão Especial de Avaliação – CEA (multidisciplinar); e

IV – apresentar carteira de habilitação específica para o cargo ou função a exercer, fornecida por entidade oficial reconhecida, em caso de deficiente mental.

§ 1º A data de emissão do atestado médico referido no inciso II deste artigo deverá ser de, no máximo, 90 (noventa) dias antes da data publicação do edital de abertura do concurso.

§ 2º A não apresentação, no ato de inscrição, de qualquer um dos documentos especificados no inciso II, bem como o não atendimento das exigências ou condições referidas nos incisos III e IV, ambos do caput, implicará o indeferimento do pedido de inscrição no sistema de reserva de vaga de que trata o presente Ato Regimental, passando o candidato automaticamente a concorrer às vagas com os demais inscritos e não portadores de deficiência, desde que preenchidos os outros requisitos previstos no edital.

§ 2º A não apresentação, no ato de inscrição, de qualquer um dos documentos especificados no inciso II, bem como o não atendimento das exigências ou condições referidas nos incisos III e IV, ambos do caput, implicará o indeferimento do pedido de inscrição no sistema de reserva de vaga de que trata o presente ato regimental, passando o candidato automaticamente a concorrer às vagas com os demais inscritos e não deficientes, desde que preenchidos os outros requisitos previstos no edital.

§ 3º O atestado médico referido no inciso II deste artigo poderá ser apresentado até 15 (quinze) dias após o encerramento da inscrição do concurso público.

Art. 3º Os candidatos portadores de deficiência participarão do concurso em igualdade de condições com os demais, no que se refere ao conteúdo, à elaboração, à avaliação, à duração, ao horário e ao local de aplicação de provas, sendo, porém, observadas as características próprias da deficiência portada, de forma a oportunizar a realização das provas.

§ 1º Os portadores de deficiência que necessitarem de alguma condição ou atendimento especial para a realização das provas deverão formalizar pedido, por escrito, até a data de encerramento das inscrições, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

§ 2º O candidato portador de deficiência que necessitar de tempo adicional para a realização das provas deverá requerê-lo com a justificativa, a qual deverá ser ratificada por médico do Departamento Médico Judiciário – DMJ, especialista na área da deficiência.

Art. 3º Os candidatos com deficiência participarão do concurso em igualdade de condições com os demais, no que se refere ao conteúdo, à elaboração, à avaliação, à duração, ao horário e ao local de aplicação de provas, sendo, porém, observadas as características próprias da deficiência portada, de forma a oportunizar a realização das provas.297

297 Art. 3º e §§ 1º e 2º alterados pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14.

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§ 1º As pessoas com deficiência que necessitarem de alguma condição ou atendimento especial para a realização das provas deverão formalizar pedido, por escrito, até a data de encerramento das inscrições, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

§ 2º O candidato com deficiência que necessitar de tempo adicional para a realização das provas deverá requerê-lo com a justificativa, a qual deverá ser ratificada por médico do Departamento Médico Judiciário – DMJ, especialista na área da deficiência.

§ 3º Em nenhuma hipótese, serão realizadas provas em local distinto daqueles indicados no edital de marcação das provas.

Art. 4º Os candidatos portadores de deficiência aprovados constarão da lista específica para portadores de deficiência, da lista de classificação geral, com todos os candidatos, e serão chamados na ordem das vagas reservadas a deficientes.

Art. 4º Os candidatos com deficiência aprovados constarão da lista específica para pessoas com deficiência, da lista de classificação geral, com todos os candidatos, e serão chamados na ordem das vagas reservadas a deficientes.298

Art. 5º Uma vez publicados os resultados das provas, os candidatos habilitados portadores de deficiência serão chamados para verificação da deficiência declarada por ocasião da inscrição no concurso público e de sua compatibilidade com o exercício das atribuições do cargo.

§ 1º Caso a perícia médica, para fins de ingresso, conclua pela inexistência de deficiência física, mental ou sensorial, o candidato permanecerá no concurso, concorrendo em igualdade de condições com os demais. Se concluir pela incompatibilidade da deficiência com as atribuições do cargo, o candidato será eliminado.

§ 2º Os candidatos que vierem a ser nomeados em número excedente ao previsto no caput deste artigo terão avaliadas a existência e a compatibilidade da deficiência somente na perícia médica para fins de ingresso.

§ 3º A perícia médica para fins de ingresso irá apurar a existência e a compatibilidade da deficiência com as atribuições do cargo e também se o candidato deficiente atende a outras condições de saúde exigidas de todos os candidatos para ingresso no serviço público, afastadas as que decorrem de sua deficiência. No caso de candidatos já submetidos à avaliação conforme o caput deste artigo, a existência e a compatibilidade da deficiência serão novamente avaliadas.

§ 4º O grau de deficiência física, mental e sensorial de que for portador o candidato, ao ingressar no Tribunal de Justiça, não poderá ser invocado como causa de aposentadoria por invalidez.

Art. 5º Uma vez publicados os resultados das provas, os primeiros candidatos com deficiência habilitados, em número correspondente a cinco vezes o número de vagas a eles reservadas no edital, serão chamados para verificação da deficiência declarada por ocasião da inscrição no concurso público.

§ 1º Caso a perícia médica conclua pela inexistência de deficiência física, mental ou sensorial, o candidato permanecerá no concurso, concorrendo em igualdade de condições com os demais.

298 Art. 4º, 5º e §§ 1º, 2º, 3º, 4º e 5º alterados pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14.

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§ 2º Os candidatos que vierem a ser nomeados em número excedente ao previsto no “caput” deste artigo terão avaliada a existência da deficiência somente na perícia médica para fins de ingresso.

§ 3º A perícia médica para fins de ingresso irá apurar a existência da deficiência e também se o candidato deficiente atende a outras condições de saúde exigidas de todos os candidatos para ingresso no serviço público, afastadas as que decorrem de sua deficiência. no caso de candidatos já submetidos à avaliação conforme o “caput” deste artigo, a existência da deficiência será novamente avaliada.

§ 4º O grau de deficiência física, mental e sensorial que o candidato possuir, ao ingressar no Poder Judiciário Estadual, não poderá ser invocado como causa de aposentadoria por invalidez.

§ 5º A compatibilidade da deficiência com as atribuições do cargo será avaliada durante o estágio probatório.

Art. 6º Da decisão da Comissão de Concurso que acolher o laudo médico que concluir pela inaptidão do candidato, caberá recurso ao Conselho de Recursos Administrativos do Tribunal de Justiça.

Art. 7º Fica instituída a Comissão Especial de Avaliação – CEA, com a finalidade de emitir pareceres técnicos relativos aos candidatos aprovados portadores de deficiência, considerando, para tanto, o seguinte:

Art. 6º Da decisão da Comissão de Concurso que acolher o laudo médico que concluir pela inexistência de deficiência incapacitante para o cargo do candidato, caberá recurso ao Conselho de Recursos Administrativos do Tribunal de Justiça.299

Art. 7º Fica instituída a Comissão Especial de Avaliação – CEA, com a finalidade de emitir pareceres técnicos relativos aos candidatos com deficiência aprovados, considerando, para tanto, o seguinte:

I – as informações prestadas pelo candidato no ato de sua inscrição contidas na respectiva ficha de inscrição e no atestado médico;

II – as condições individuais do candidato e a necessidade de intermediários permanentes para auxiliar na execução das funções;

III – a natureza das tarefas e atribuições próprias do cargo;

IV – a viabilidade quanto à introdução de adaptações no ambiente de trabalho, nas tarefas, métodos, técnicas e instrumentos empregados;

V – a possibilidade de utilização pelo candidato de equipamento ou outros meios ao seu alcance; e

VI – a classificação da Organização Mundial de Saúde e outros padrões reconhecidos nacional e internacionalmente.

Parágrafo único. A Comissão Especial de Avaliação (CEA) deverá encaminhar seus pareceres ao Departamento Médico Judiciário, a fim de subsidiar as perícias especificadas no artigo anterior.

299 Arts. 6º, 7º e § único alterados pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14.

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Art. 8º A Comissão Especial de Avaliação (CEA), designada pelo Presidente do Tribunal de Justiça, para um período de dois anos, com uma recondução, terá a seguinte constituição:

I – Diretor Administrativo ou seu substituto;

II – 3 (três) médicos, dos lotados no Departamento Médico Judiciário, sendo 1 (um) especialista em medicina do trabalho, 1 (um) assistente social e 1 (um) psicólogo;

III – Chefe do Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento ou seu substituto; e

IV – 1 (um) servidor representante da Corregedoria-Geral da Justiça.

§ 1º Será convidado a integrar a Comissão Especial de Avaliação, ainda, um representante dos portadores de deficiência, indicado por entidade que congregue os interesses da categoria.

§ 1º Será convidado a integrar a comissão especial de avalialção, ainda, um representante das pessoas com deficiência, indicado por entidade que congregue os interesses da categoria.300

§ 2º A Comissão Especial de Avaliação (CEA) reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Administrativo, que a presidirá, sendo necessária, para deliberação, a presença mínima de 5 (cinco) membros, devendo ser mantida a multidisciplinaridade prevista para a área médica.

§ 3º Sempre que necessário, serão convidados a atuarem junto à Comissão outros médicos especialistas nas áreas das deficiências em exame.

Art. 9º Além da finalidade prevista no artigo anterior, competirá à Comissão Especial de Avaliação (CEA):

I – avaliar, em cada cargo ou função proposta para concurso no Poder Judiciário Estadual, as possibilidades de provimento por pessoas portadoras de deficiência;

II – efetuar um mapeamento dos locais capazes de absorver portadores de deficiência com características bem definidas num ambiente planejado para promover-lhes adequada produtividade e adaptação;

III – indicar ao Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento quais os documentos a serem apresentados pelos candidatos portadores de deficiência quando da inscrição em concurso público;

IV – definir as deficiências compatíveis ou incompatíveis com as atribuições do cargo a ser provido, considerando, todavia, que a compatibilidade será examinada no caso concreto, quando da perícia a ser realizada no candidato;

V – opinar sobre recursos interpostos por candidatos portadores de deficiência quando da negativa de homologação de inscrição relativamente à documentação apresentada; e

I – Avaliar, em cada cargo ou função proposta para concurso no Poder Judiciário Estadual, as possibilidades de provimento por pessoas com deficiência;

II – Efetuar um mapeamento dos locais capazes de absorver pessoas com deficiência com características bem definidas num ambiente planejado para promover-lhes adequada produtividade e adaptação;

300 Parágrafo 1º do art. 8º e incisos I, II, III, IV e V do art. 9º alterados pelo AR 02/14-OE, de 15/5/14.

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III – Indicar ao Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento quais os documentos a serem apresentados pelos candidatos com deficiência quando da inscrição em concurso público;

IV – Definir as deficiências compatíveis ou incompatíveis com as atribuições do cargo a ser provido, considerando, todavia, que a compatibilidade será examinada durante o estágio probatório;

V – Opinar sobre recursos interpostos por candidatos com deficiência quando da negativa de homologação de inscrição relativamente à documentação apresentada; e

VI – desenvolver outras atividades correlatas determinadas pela Administração.

Art. 10. os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho da Magistratura, observada a legislação pertinente.

Art. 11. O presente Ato Regimental entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico, revogadas as disposições em contrário, em especial os Atos Regimentais nos 01/2002 e 03/2006.

Porto Alegre, 26 de agosto de 2010.

DESEMBARGADOR LEO LIMA, PRESIDENTE.

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ATO REGIMENTAL Nº 01/2011-OE

Cria, no âmbito do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, o Centro de Ensino a Distância e institui seu Regulamento Interno.

O Desembargador Leo Lima, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições e em cumprimento à deliberação do Órgão Especial, sessão do dia 14-03-2011, no expediente nº 5218-10/000002-1,

RESOLVE:

Art. 1º Fica criado o Centro de Ensino a Distância – CEAD -, que integrará o Gabinete da Presidência.

Art. 2º A organização e funcionamento do Centro de Ensino a Distância do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul reger-se-ão pelas disposições contidas no Regulamento em anexo.

Art. 3º O presente Ato Regimental entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua disponibilização no diário da justiça eletrônico.

Porto Alegre, 29 de abril de 2011.

DESEMBARGADOR LEO LIMA, PRESIDENTE.

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ANEXO ÚNICO

REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA

TÍTULO I DA NATUREZA E DA FINALIDADE

Art. 1º O Centro de Ensino a Distância, integrante do Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, será responsável pelo desenvolvimento e execução do Programa de Educação Continuada a Distância do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

Art. 2º O Centro de Ensino a Distância tem por finalidade estabelecer ações estruturadas e sistêmicas no tempo, de caráter orientador, coordenador, executor e avaliador, para implementação da ação estratégica “promover a disseminação do conhecimento – educação a distância”, constante do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

TÍTULO II

DA ESTRUTURA, DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I DA ESTRUTURA

Art. 3º Integram o Centro de Ensino a Distância: a coordenação, a equipe de apoio, o corpo docente e a equipe técnica.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º Compete ao Centro de Ensino a Distância coordenar as ações de educação continuada a distância desenvolvidas no âmbito do Poder Judiciário Estadual, bem como definir as diretrizes didático-pedagógicas e estratégias de ação para atendimento das necessidades de aprimoramento e aperfeiçoamento de magistrados e servidores, em consonância com a orientação administrativa da Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Parágrafo único. As ações desenvolvidas dentro do Programa de Educação Continuada a Distância do Poder Judiciário Estadual serão efetivadas por meio de parcerias com a Escola Superior da Magistratura - ESM -, que compartilhará o suporte ao aluno, pedagógico e técnico de utilização do sistema, e a execução dos cursos.

Art. 5º A coordenação das atividades será exercida, conjuntamente, pelo Desembargador Coordenador do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e por Juiz-Corregedor indicado pela Corregedoria-Geral da Justiça, auxiliados por magistrado ou servidor com competência e titulação na área da informática na educação, cujas atribuições, conjunta ou separadamente, são:

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a) representar o Poder Judiciário Estadual perante Instituições de caráter técnico-científico e acadêmico;

b) assessorar a Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul na área que lhe compete;

c) cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor no que se refere à ética profissional e docente e na abrangência do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário Estadual;

d) estabelecer políticas e estratégias de atuação do Centro de Ensino a Distância para disponibilização de acesso ao aprimoramento e desenvolvimento de competências a todos os quadros do Poder Judiciário Estadual;

e) definir soluções de caráter administrativo-pedagógico para suprimento das necessidades de pessoal e material para o desempenho das atividades;

f) manter contato com instituições de caráter técnico-científico, acadêmico e institucional, buscando parcerias;

g) manter intercâmbio com instituições públicas e privadas, propondo convênios para troca de experiências e acervo didático-pedagógico; e

h) propor às autoridades do Poder Judiciário Estadual a aquisição de equipamentos e tecnologia para desenvolvimento das atividades.

Art. 6º Compete à Equipe de Apoio o desenvolvimento de materiais didáticos relativos às atividades do Programa de Educação Continuada a Distância, a fim de estimular o autodesenvolvimento, a aprendizagem continuada e o compartilhamento do conhecimento.

Art. 7º A Equipe de Apoio será composta por servidores do Poder Judiciário designados pela Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, com as atribuições de:

a) assessorar a coordenação do Centro de Ensino a Distância, sempre que necessário;

b) propor e planejar estratégias didáticas para atingir o público-alvo do ensino a distância, a fim de potencializar o retorno pessoal e institucional do investimento;

c) assessorar o corpo docente nas suas atividades, sugerindo, orientando e executando ações do Programa de Educação Continuada a Distância;

d) sugerir e buscar a infra-estrutura e os recursos necessários para o desenvolvimento e aprimoramento do Programa de Educação Continuada a Distância; e

e) contribuir para a construção de estratégias didáticas para melhoria do ensino a distância, sistematizando a avaliação de resultados das ações de treinamento e desenvolvimento.

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Art. 8º O Corpo Docente tem por atribuição ministrar os cursos, em consonância com os objetivos estabelecidos pelo Centro de Ensino a Distância dentro do Programa de Educação Continuada a Distância do Poder Judiciário Estadual.

Parágrafo único. O Corpo Docente poderá ser composto por magistrados, servidores, profissionais indicados pela Administração do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e pela Escola Superior da Magistratura, na função de professores e tutores.

Art. 9º Os professores têm por atribuições:

a) selecionar e redigir o conteúdo teórico relativo ao curso, observando a lei de direitos autorais vigente, os padrões de formatação definidos pela coordenação do Centro de Ensino a Distância e os padrões de qualidade definidos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul;

b) organizar os conteúdos de acordo com a carga horária do curso;

c) apresentar as referências bibliográficas específicas;

d) estimular a reflexão sobre a aplicação prática dos conteúdos teóricos desenvolvidos;

e) gravar vídeos-aula, conforme a carga horária do curso, com duração de aproximadamente 30 minutos;

f) explorar as funcionalidades disponíveis na Plataforma NAVI/PJRS, de modo a disponibilizar subsídios teóricos e práticos ao aluno e possibilitar a interação entre alunos, alunos e tutores e professor;

g) participar de reunião online com os alunos, conforme estabelecido no plano de curso;

h) definir o sistema de avaliação dos alunos por intermédio de participação ativa, atividades individuais ou em equipe, ou provas; e

i) orientar os tutores para que seja oferecido aos alunos feedback, em no máximo 24 horas, a respeito de todos os questionamentos realizados no ambiente virtual do curso.

Art. 10. Os tutores têm por atribuições:

a) esclarecer dúvidas dos alunos quanto ao uso da plataforma e das ferramentas de softwares utilizadas no curso;

b) incentivar e favorecer a diversidade cultural do grupo, facilitando a troca de experiências e conhecimento do conteúdo estudado;

c) distribuir papéis e responsabilidades, orientando os grupos de alunos;

d) fornecer rapidamente feedback individual e para o grupo sobre tarefas e discussões de conteúdo;

e) encaminhar as questões problemáticas à coordenação, de acordo com as especificidades;

f) acompanhar a realização dos trabalhos e provas, corrigir e lançar, no campo

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apropriado do sistema, os resultados obtidos pelos alunos, se assim restar definido pelo professor;

g) informar o professor responsável pelo curso sobre eventuais dificuldades, tão logo delas tenha conhecimento; e

h) auxiliar o professor na elaboração e publicação dos conteúdos, verificando constantemente o material apresentado aos alunos para examinar sua adequação à proposta do curso.

Art. 11. A Equipe Técnica tem por atribuição dar suporte tecnológico ao Centro de Ensino a Distância, viabilizando a utilização do ambiente virtual de aprendizagem – Plataforma NAVI/PJRS – e desenvolvendo funcionalidades que aperfeiçoem as atividades do Programa de Educação Continuada a Distância.

Art. 12. A Equipe Técnica será composta por integrantes do Departamento de Informática do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, na forma estabelecida pela Administração do Poder Judiciário Estadual.

CAPÍTULO III

DO FUNCIONAMENTO, DA PARTICIPAÇÃO E DA AVALIAÇÃO

Art. 13. O Centro de Ensino a Distância desenvolverá o Programa de Educação Continuada a Distância segundo seus dois eixos:

a) eixo educação instrumental – visa a desenvolver as competências fundamentais e específicas para o melhor desempenho das funções, em carga horária máxima de 30 horas/aula;

b) eixo aperfeiçoamento e especialização – visa a aprofundar e aprimorar os conhecimentos do magistrado e do servidor em áreas específicas de atuação, visando à busca da excelência profissional e ao desenvolvimento pessoal, em carga horária mínima de 40 horas/aula.

Art . 14. Será aplicado instrumento de pesquisa anual para levantamento de necessidades de capacitação e treinamento, para o 1º e 2º graus, passíveis de serem atendidas pelo Centro de Ensino a Distância.

Art. 15. A Corregedoria-Geral da Justiça e o Departamento de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça proporão, até 30 de outubro de cada ano, o conjunto de cursos para magistrados e servidores a ser realizado no ano seguinte, no âmbito do Programa.

Art . 16. Poderão participar dos cursos do Programa de Educação Continuada a Distância, organizados pelo Centro de Ensino a Distância, todos os magistrados e servidores selecionados pelas unidades competentes da Corregedoria-Geral da Justiça e do Departamento de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça.

Art . 17. Os critérios de seleção para participação nos cursos serão definidos segundo a conveniência da Administração do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e a coerência entre o conteúdo programático e a atuação funcional do solicitante.

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Parágrafo único. O aluno que abandonar o curso sem justificativa aceita pelas unidades competentes e pela Coordenação do Centro de Ensino a Distância estará impedido de se candidatar a participar do Programa pelo período de um ano.

Art. 18. Serão atribuídos pontos, para fins de progressão funcional e de promoção nas carreiras do Quadro Único de Pessoal do Poder Judiciário Estadual, aos servidores que apresentarem frequência ou aproveitamento, na forma do presente regulamento, em cursos desenvolvidos no Centro de Ensino a Distância:

I - as ações de educação continuada desenvolvidas ou realizadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, até o limite de seis pontos;

II - as ações de capacitação realizadas por intermédio da Escola Superior da Magistratura – ESM -, dentro de Convênio firmado com o Poder Judiciário Estadual para implementação do Programa de Educação Continuada a Distância, até o limite de seis pontos.

Art. 19. Serão atribuídos pontos para progressão funcional e para promoção aos servidores que participarem de cursos oferecidos pelo Centro de Ensino a Distância, segundo disposições dos Atos Regimentais 03/2001 e 05/2006, desde que observados os seguintes critérios:

I - a existência de correspondência entre o conteúdo programático do curso e a atuação do participante, com evidência de relação entre a capacitação e o cargo ou a função desempenhada;

II – a remessa de informações ao Departamento de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça acerca dos objetivos e da programação do curso, apresentando:

a) conteúdo; b) carga horária; c) público-alvo.

III – encerrado o curso, serão divulgados, na página do Centro de Ensino a Distância do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, os resultados em listagem contendo nome e desempenho dos participantes, sendo observados:

a) a frequência mínima de 75% da carga horária comprovada em indicador disponível na Plataforma NAVI/PJRS;

b) o aproveitamento mínimo mensurado em atividades do curso no valor de 70 pontos em 100.

Parágrafo único. Não será prejudicado o cômputo de pontos para progressão funcional e para promoção ainda que sobrevenha, durante a realização do curso, mudança de unidade de lotação que interrompa a vinculação exigida no inciso I do caput deste artigo.

Art. 20. Os cursos de aperfeiçoamento de magistrados a distância realizar-se-ão na forma das Resoluções nº 672 e 695/2008 do Conselho da Magistratura.

Art. 21. O Centro de Ensino a Distância realizará avaliação do Programa de Educação Continuada a Distância para verificação de sua efetividade e eficácia em relação a aspectos educativos e administrativos, de forma reativa e de impacto, nos seguintes itens: ambiente virtual de aprendizagem, suporte tecnológico, estratégias pedagógicas, atuação de

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corpo docente e de equipe de apoio, conteúdo e aplicabilidade dos cursos ao trabalho, auto-avaliação da aprendizagem e atendimento de expectativas.

Art. 22. As situações não previstas neste regulamento serão submetidas à apreciação da Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Porto Alegre, 29 de abril de 2011.

Desembargador Leo Lima, Presidente.

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ATO Nº 003/2014-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento ao disposto no parágrafo 3º do artigo 1º da Lei Estadual nº 14.349, de 11 de novembro de 2013, e tendo em vista a necessidade de atender ao que consta no expediente nº 0010-08/002279-8,

RESOLVE: Art. 1º Estabelecer as atribuições sintéticas e a escolaridade das funções

gratificadas de Assessor-Coordenador de Qualidade e de Encarregado de Depósito:

FUNÇÃO GRATIFICADA

ATRIBUIÇÕES ESCOLARIDADE

ASSESSOR-COORDENADOR DE QUALIDADE

Desenvolver ações para a promoção, execução e gerenciamento dos programas de capacitação de gestão em processos e de pessoas (1º e 2º Graus) e do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho; efetuar planejamento anual para a gestão pela qualidade; implementar os meios de divulgação da qualidade; dar suporte/orientação ao cumprimento das ações/projetos do planejamento estratégico; sugerir ao Coordenador do Plano de Gestão pela Qualidade no Judiciário (PGQP) o nome dos consultores regionais do PGQP.

Nível Superior e detentor de elevada experiência na área de atuação.

ENCARREGADO DE DEPÓSITO

Receber, conferir, guardar, organizar, conservar, inventariar, separar e despachar os materiais em depósito; atualizar o sistema informatizado de gestão de materiais; encarregado de manter o depósito sob sua responsabilidade em constante vigilância sobre as instalações e equipamentos existentes.

Nível Médio, 2º Grau completo ou por concluir.

Art. 2º Este ato entrará em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua

disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico. Secretaria da Presidência, 27 de janeiro de 2014.

DESEMBARGADOR MARCELO BANDEIRA PEREIRA,

PRESIDENTE.

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ATO REGIMENTAL Nº 01/2014-OE

Aprova e institui o novo Regulamento da Equipe de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso

de suas atribuições legais e em cumprimento à deliberação do Órgão Especial, sessão do dia 17/03/2014, no expediente nº 0011-07/000262-8,

RESOLVE: Art. 1º Fica aprovado o novo Regulamento da Equipe de Segurança do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, nos termos do Anexo deste Ato Regimental.

Art. 2º Este Ato entra em vigor no primeiro dia útil seguinte à data de sua

disponibilização no Diário da Justiça Eletrônico, revogadas as disposições em contrário, em especial os Atos Regimentais nº 02/94, de 14 de dezembro de 1994, e nº 01/05, de 23 de março de 2005.

Porto Alegre, 15 de maio de 2014.

DESEMBARGADOR JOSÉ AQUINO FLÔRES DE CAMARGO, PRESIDENTE.

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ANEXO

REGULAMENTO DA EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRIBUNAL DE J USTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE DE SEGURANÇA

CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Art. 1º A Equipe de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul tem por finalidade:

I - Executar o policiamento interno dos prédios do Tribunal de Justiça e do Palácio da Justiça, dos Foros e dos demais Órgãos do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, garantindo a segurança dos magistrados, dos servidores e das pessoas que circulam nas dependências do Poder Judiciário Estadual;

II - Proteger o patrimônio do Poder Judiciário Estadual, inclusive, agindo preventivamente no combate a incêndios;

III - Disciplinar os sistemas de circulação de pessoas e de veículos nas áreas do Poder Judiciário Estadual;

IV - Manter a ordem nas dependências do Poder Judiciário Estadual;

V - Coletar informações, promover investigações de interesse do Poder Judiciário Estadual, bem como atuar em missões designadas sempre que necessário, atuando em audiências ou júris que acarretem riscos à segurança da instituição;

VI - Exercer as atividades de segurança determinadas pelo Poder Judiciário Estadual;

VII - Fiscalizar e orientar as atividades dos prestadores de serviços e seguranças terceirizados.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA

Art. 2º Para o desempenho de suas funções, a Equipe de Segurança fica assim estruturada:

I - Chefe de Equipe de Segurança;

II - Chefe de Grupo de Segurança;

III - Subchefe de Grupo de Segurança;

IV - Guarda de Segurança.

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CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS DAS CHEFIAS

Art. 3º Ao Chefe de Equipe de Segurança compete:

I - Planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades de segurança do Poder Judiciário Estadual;

II - Propor à Presidência e à Direção-Geral do Tribunal de Justiça do Estado medidas de apoio administrativo necessárias às atividades da segurança;

III - Coletar e transmitir à Presidência e à Direção-Geral informações de âmbito interno ou externo de interesse do Poder Judiciário Estadual;

IV - Coordenar todas as atividades pertinentes à organização, ao planejamento, à execução e ao controle de rotinas burocráticas da Equipe de Segurança;

V - Responsabilizar-se pelo desempenho eficiente dos trabalhos que lhe são pertinentes;

VI - Fiscalizar e orientar os seguranças terceirizados sob sua responsabilidade;

VII - Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas. Art. 4º Aos Chefes de Grupo e Subchefes de Grupo compete:

I - Auxiliar o Chefe de Equipe de Segurança e os Guardas de Segurança a garantir a operacionalidade, a execução e a manutenção das medidas e normas de trabalho;

II - Cumprir e fazer cumprir as determinações e as ordens do Chefe de Equipe de Segurança;

III - Observar o uso de uniformes pelos Guardas de Segurança, zelando para que estejam dentro das exigências estabelecidas pelo Chefe de Equipe quanto à designação e à apresentação;

IV - Manter o Chefe de Equipe de Segurança informado sobre tudo que seja relacionado com a segurança;

V - Manter sigilo absoluto de tudo aquilo que for tratado em nível de chefia e demais obrigações determinadas pelo chefe de equipe de segurança;

VI - Sugerir e propor mudanças para melhor desenvolvimento do serviço;

VII - Responsabilizar-se pelo desempenho eficiente dos trabalhos que lhe são pertinentes;

VIII - Exercer outras atividades pertinentes ou que lhe forem delegadas.

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TÍTULO II DO PESSOAL

CAPÍTULO I

ATRIBUIÇÕES E REGIME DE TRABALHO DA EQUIPE DE SEGUR ANÇA Art. 5º Aos Guardas de Segurança compete:

I - Efetuar o policiamento ostensivo e de segurança nas dependências do Poder Judiciário Estadual;

II - Monitorar, por meio da Central de Operações, o sistema de alarmes dos prédios do Poder Judiciário em todo o estado, tomando imediatamente, nos casos de intrusão ou ameaça, as medidas cabíveis, inclusive, acionando e interagindo com o plantonista da localidade afetada, bem como com a Brigada Militar e a Polícia Civil, caso necessário;

III - Zelar pela manutenção da ordem, prevenindo e eliminando a formação de qualquer foco de agitação, que possa perturbar o bom andamento dos trabalhos no Poder Judiciário Estadual;

IV - Executar medidas necessárias para garantir a segurança dos membros do Poder Judiciário Estadual;

V - Acompanhar e exercer vigilância, interna ou externa, bem como proteger a integridade física de magistrados que, em consequência de seu trabalho, sofram alguma ameaça ou estejam sujeitos a qualquer situação que possa atentar contra a sua integridade física;

VI - Fiscalizar as dependências do Poder Judiciário Estadual, a fim de garantir a segurança pessoal dos magistrados, dos funcionários e do público em geral, assim como do patrimônio existente;

VII - Manter a vigilância permanente nas entradas dos prédios do Tribunal de Justiça e do Palácio da Justiça, bem como de outros prédios do Poder Judiciário Estadual;

VIII - Realizar desarmamento dos visitantes e do público em geral, fazendo apreensões de armas quando for o caso;

IX - Vedar a pessoas estranhas o acesso às dependências de uso privativo de magistrados e de funcionários;

X - Fiscalizar o acesso aos prédios do Poder Judiciário Estadual, com vistas a impedir a retirada de móveis, de máquinas e de objetos sem prévia autorização do setor competente;

XI - Coibir todo e qualquer tipo de comércio não autorizado nas dependências dos prédios do Tribunal de Justiça e do Palácio da Justiça, assim como dos demais prédios do Poder Judiciário Estadual;

XII - Vedar, conforme as determinações da administração do Tribunal de Justiça, o ingresso de pessoas trajadas inadequadamente nos prédios do Poder Judiciário Estadual;

XIII - Realizar imediata investigação de qualquer anormalidade que venha a ocorrer durante seu horário de trabalho, registrando em livro de alterações diárias,

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especialmente destinado a este fim, bem como efetuar a imediata comunicação à chefia nos casos de ocorrência grave;

XIV - Controlar e fiscalizar a entrada e a saída de pessoas devidamente autorizadas, fora do expediente normal;

XV - Controlar e fiscalizar os estacionamentos existentes e, ainda, todos os veículos que ingressarem ou que saírem dos prédios do Poder Judiciário Estadual;

XVI - Aplicar e fiscalizar o sistema de identificação dos funcionários e do público em geral;

XVII - Comunicar ao colega, na troca de turno, as informações e a situação do posto;

XVIII - Abordar, com cautela e firmeza, qualquer pessoa em atitude suspeita, podendo proceder à identificação e à revista minuciosa;

XIX - Efetuar prisões, levando o indivíduo para local adequado, revistando-o completa e minuciosamente e ficando responsável pela sua integridade física até a entrega à autoridade competente;

XX - Impedir o ingresso nos prédios do Poder Judiciário Estadual de determinados volumes, sacolas, pastas, mochilas, e afins, quando representarem, de qualquer forma, risco ao bom andamento dos serviços de segurança, solicitando que tais objetos fiquem retidos na portaria;

XXI - Comunicar à chefia, imediatamente, ocorrências que envolvam direta ou indiretamente a segurança;

XXII - Isolar a área, em casos de acidentes, e imediatamente acionar o meio de socorro adequado;

XXIII - Manter em bom estado e fazer bom uso dos materiais fornecidos pelo Poder Judiciário Estadual para execução de suas obrigações;

XXIV - Entregar as chaves das salas a magistrados e a servidores autorizados, fora do expediente normal, mediante registro de controle;

XXV - Receber jornais, revistas e correspondências endereçadas ao prédio do Tribunal de Justiça e demais prédios do Poder Judiciário Estadual fora do expediente normal;

XXVI - observar e prevenir a criação de focos de fácil combustão nas dependências dos prédios do Poder Judiciário Estadual;

XXVII - Frequentar com assiduidade, para fins de aperfeiçoamento, atualização e conhecimentos profissionais, cursos promovidos pelo Poder Judiciário Estadual;

XXVIII - Manter em sigilo as informações da segurança do Poder Judiciário Estadual;

XXIX - Atender prontamente às convocações superiores para o desempenho de missões mesmo em período de descanso;

XXX - Sugerir e propor mudanças para melhor desenvolvimento do serviço;

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XXXI - Responsabilizar-se pelo desempenho eficiente dos trabalhos que lhe são pertinentes;

XXXII - Dirigir ou manusear veículos, agir com cautela e preventivamente observar a existência de orientação da chefia a respeito com o objetivo de não frustrar a missão, quando em missões externas, sempre que for necessário;

XXXIII - Exercer outras atividades pertinentes determinadas pela chefia.

Art. 6º Às Guardas de Segurança femininas compete, quando necessário, a revista de pessoas do sexo feminino, ficando ao encargo dos Guardas de Segurança masculinos a revista de pessoas do sexo masculino.

Art. 7º O regime de trabalho dos Guardas de Segurança é de 40 (quarenta) horas

semanais em regime de plantão. § 1° O exercício do cargo exige prestação de serviços à noite, em sábados, em

domingos e em feriados, bem como em casos de emergência. § 2° Durante o trabalho, será exigido o uso de uniforme fornecido pelo Poder

Judiciário Estadual.

CAPÍTULO II DAS NORMAS DE CONDUTA

Art. 8º As instruções que cada Guarda de Segurança deve observar durante o seu

horário de serviço, além das ordens particulares de cada posto de serviço, são:

I - Apresentar-se para o serviço bem uniformizado, barbeado, cabelo aparado e com sapatos limpos;

II - Usar o uniforme determinado ao posto de serviço que assumir, não podendo usar sobre esse qualquer adorno ou dispositivo não regulamentar, bem como retirar qualquer peça do uniforme sem autorização prévia da chefia de segurança;

III - Usar o uniforme da Equipe de Segurança somente nos locais de trabalho ou em trânsito;

IV - Receber a arma ao assumir o posto e saber de seu antecessor, previamente, quais as condições do local de trabalho com o objetivo de dar continuidade ao serviço;

V - Manter-se alerta, vigilante e com uma postura adequada, tratando a todos com educação;

VI - Observar as comunicações do sistema de rádios e celular de plantão, a fim de ter o conhecimento da situação geral do Serviço de Segurança;

VII - Atender, prontamente, dando prioridade aos chamados à sua estação de rádio-comunicação quando solicitado;

VIII - Circular, sempre que possível, pelo posto para ter maior controle dele;

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IX - Não abandonar o posto de serviço sem a prévia autorização de seu superior, salvo para atender ou auxiliar a alguma ocorrência que mereça seu apoio;

X - Conhecer perfeitamente o seu posto e o que está sob sua guarda e ainda evitar o confinamento a locais fechados ou que dificultem sua identificação;

XI - Permanecer no posto de trabalho além do horário normal sempre que se fizer necessário;

XII - Abster-se, quando em serviço, de manter longas conversas com funcionários, familiares, amigos ou colegas de trabalho, salvo se for a serviço;

XIII - Permanecer atento a tudo que ocorrer nas imediações de seu posto, tais como pessoas em atitude suspeita, princípios de incêndio, dentre outras situações;

XIV - Entender o manejo dos extintores de incêndio, da chave geral de luz e do registro geral da água;

XV - Comunicar à chefia caso seja acometido de qualquer indisposição durante o serviço e aguardar a substituição;

XVI - Comparecer pontualmente ao local de serviço nas horas de trabalho que lhe forem determinadas;

XVII - Portar sempre sua carteira de identidade civil, bem como a carteira funcional, fornecida pelo Poder Judiciário Estadual;

XVIII - Manter ao seu alcance a lista de telefones de emergência devidamente atualizada;

XIX - Comunicar ao chefe imediato as alterações ocorridas no seu plantão, anotando, no livro de ocorrências, dia, hora e local e as pessoas que se encontravam nas imediações;

XX - Cumprir e fazer cumprir as ordens superiores, salvo quando forem ilegais;

XXI - Observar e desenvolver o espírito de corporação.

CAPÍTULO III DAS TRANSGRESSÕES

Art. 9º Constituem transgressões disciplinares, além das contidas na Lei Estadual

nº 5.256, de 5 de agosto de 1966, e na Lei Complementar Estadual nº 10.098, de 3 de fevereiro de 1994:

I - Dar informações indevidas, alterar ou desfigurar a verdade;

II - Usar indevidamente os bens do Poder Judiciário Estadual, sob sua guarda ou não;

III - Veicular notícias sobre serviços ou tarefas em desenvolvimento ou realizadas pela Equipe de Segurança, contribuir para que sejam divulgadas ou, ainda, conceder entrevistas sobre tais fatos sem autorização de autoridade competente;

IV - Deixar de comunicar com antecedência à chefia a impossibilidade de comparecer ao serviço, salvo por motivo justificado;

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V - Valer-se do cargo com o fim ostensivo ou velado de obter proveito para si ou para outrem;

VI - Simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever;

VII - Agir, no exercício da função, com indisciplina ou negligência;

VIII - Intitular-se funcionário ou representante de outro serviço ou unidade de trabalho a que não pertença;

IX - Deixar de tratar superiores hierárquicos, colegas e público em geral com a deferência e a urbanidade devidas;

X - Portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público;

XI - Emitir conceitos desfavoráveis a superiores hierárquicos e colegas ou criticá-los com o intuito de ofender-lhes a dignidade e a reputação;

XII - Delegar à pessoa estranha à organização, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargos próprios;

XIII - Eximir-se, sem motivo justificado, do cumprimento do dever;

XIV - Permutar serviço ou fazer substituição, principalmente quando se tratar de plantões, sem prévia autorização expressa da chefia;

XV - Praticar insubordinação contra superior hierárquico;

XVI - Dormir durante o horário de trabalho;

XVII - Esquivar-se, sem motivo justificado, de exame pericial a que deva se submeter quando envolvido em alguma infração penal ou estatutária;

XVIII - Abandonar o posto sem autorização superior;

XIX - Ingerir bebidas alcoólicas em serviço, drogar-se, chegar para trabalhar alcoolizado ou drogado ou passar o serviço quando o substituído estiver alcoolizado ou drogado.

Art. 10. As transgressões disciplinares elencadas no artigo 9º estão classificadas

em: I - Leves; II - Médias; III - Graves. § 1° São de natureza leve as transgressões enumeradas nos incisos I a IV do artigo

9º deste Regulamento. § 2° São de natureza média as transgressões enumeradas nos incisos V a X do

artigo 9º deste Regulamento. § 3° São de natureza grave as transgressões enumeradas nos incisos XI a XIX do

artigo 9º deste Regulamento.

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CAPÍTULO IV DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 11. O processo administrativo, quando instaurado contra integrante da

equipe de segurança, será regido pelas disposições da Lei Estadual nº 5.256, de 5 de agosto de 1966, e da Lei Complementar Estadual nº 10.098, de 3 de fevereiro de 1994.

CAPITULO V

DO UNIFORME Art. 12. O detalhamento dos uniformes a serem adotados para execução dos

serviços de Segurança serão o seguinte:

I - O uniforme social de serviço será:

a) terno preto ou azul marinho, camisa branca lisa, mangas longas ou curtas, cinto, meias e gravatas de cor preta ou azul;

b) coldre preto, de cinto ou axilar, com trava de segurança.

II - Uniforme operacional:

a) calça cargo preta, macacão tático preto ou azul liso, mangas longas ou curtas com identificação do Poder Judiciário Estadual e da Equipe De Segurança;

b) botas tipo coturno na cor preta;

c) cinturão preto liso;

d) coldre preto, de cinto ou axilar, com trava de segurança;

e) colete balístico;

f) camiseta, pulôver e jaqueta de couro preta.

III - Uniforme social feminino:

a) terno social feminino em tonalidade escura;

b) camisa social branca ou em tonalidades sóbrias;

c) sapato de cor preta ou marrom escuro, lisos, com salto máximo de cinco centímetros;

d) coldre preto ou marrom escuro, de cinto ou axilar, com trava de segurança;

e) colete balístico.

TÍTULO III DOS EQUIPAMENTOS E DO PORTE DE ARMA

CAPÍTULO I

DOS EQUIPAMENTOS Art. 13. Os Agentes de Segurança, quando em serviço, podem utilizar os

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seguintes equipamentos:

I - Bastão policial;

II - Armamento de uso permitido;

III - Munições de uso permitido;

IV - Colete balístico;

V - Rádio transceptor VHF (HT);

VI - Algemas;

VII - Equipamentos e dispositivos de segurança, como lanternas e outros objetos úteis ao exercício das funções.

CAPÍTULO II

DO PORTE DE ARMA Art. 14. Nos termos do Ato nº 18/2006-P, de 2 de junho de 2006, fica autorizado

o porte de arma de fogo pela Guarda de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado para a execução dos Serviços de Segurança elencados no ANEXO II, da Lei Estadual nº 11.291, de 23 de dezembro de 1998.

Parágrafo único. A concessão para porte de arma é fornecida pelo Presidente do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, conforme o artigo 6º da Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e o Ato nº 18/2006-P, de 2 de junho de 2006.

Art. 15. O porte de arma funcional é o documento que autoriza a utilização,

exclusivamente em serviço, do armamento da instituição. sua manutenção está condicionada às disposições do Ato nº 18/06-P, de 2 de junho de 2006.

Parágrafo único. O porte de arma funcional será incluído na carteira de

identificação dos servidores que desempenham os Serviços de Segurança Judiciária. Art. 16. À Direção-Geral compete a expedição, o cancelamento e a extinção do

porte de arma funcional. Parágrafo único. Incumbe ao Chefe da Equipe de Segurança do Tribunal de

Justiça a indicação dos servidores habilitados, conforme a necessidade, para obtenção do porte de arma funcional, bem como o seu recolhimento a qualquer tempo, encaminhando-o, em tal hipótese, ao processamento de cancelamento ou de extinção.

Art. 17. Compete ao Chefe da Equipe de Segurança o controle, a seleção, a

identificação e a coordenação do treinamento periódico dos servidores sob sua supervisão, aptos a portarem armas, observando-se as exigências da legislação pertinente em vigor.

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Art. 18. O armamento e a munição serão fornecidos e fiscalizados pelo Chefe da Equipe de Segurança ou por seu substituto.

Art. 19. Ao servidor autorizado compete zelar pelas leis e normas concernentes

às responsabilidades pelo uso e porte de arma, bem como respeitá-las, respondendo por quaisquer abusos, exageros ou omissões, sem prejuízo das sanções legais administrativas, cíveis e penais cabíveis, devidamente apurada a culpa em processo administrativo disciplinar, assegurados o contraditório e a ampla defesa.

Art. 20. Os casos omissos deverão ser encaminhados à Presidência do Tribunal

de Justiça.

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